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Assunto: [MB #1] Você é um ser racional?

Fala meu Mamba!

Tirando todos os problemas, tá tudo sob controle?

Nos últimos dias eu estive pensando bastante sobre como eu estava me


relacionando com você e toda minha lista de e-mails.

E eu cheguei a conclusão que poderia utilizar este espaço para te entregar


muito mais.

Entregar não apenas conteúdos sobre marketing, funis, copy e outras


coisas que vão colocar mais dinheiro no seu bolso...

Mas também conteúdos que podem te ajudar a viver uma vida melhor.

E foi assim que nasceu a Mamba Letters.

Essa vai ser a newsletter da Mamba, onde eu e minha equipe vamos


escrever sobre livros, filmes, estudos ou qualquer outra coisa que valha a
pena compartilhar com você.

Espero que você curta!

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Mamba Letters #1

Empreendedores tomam decisões importantes todos os dias...

Mas você já parou para pensar como essas decisões são


tomadas?

Desde que me entendo por gente, aprendi que os seres humanos são
animais racionais.

Inclusive, é bem provável que você já tenha ouvido falar que “a


racionalidade é o que nos torna humanos”.
Platão e Freud acreditavam que o lado racional do nosso cérebro sempre
deveria prevalecer em qualquer escolha que fazemos.

“Somos criaturas lógicas e quando tomamos decisões, analisamos


conscientemente as alternativas e pesamos cuidadosamente os prós e
contras…”

...iria dizer qualquer professor de filosofia do ensino médio.

Mas será mesmo que a racionalidade é o nosso grande guia quando


tomamos decisões?

Até alguns anos atrás, essa premissa era considerada inquestionável.

Porém, segundo as pesquisas mais recentes da neurociência, não.

Na verdade, se não fosse pela parte emocional do nosso cérebro, o lado


racional sequer existiria.

Nosso processo de tomada de decisão começa pela emoção, onde


fazemos assimilações sobre experiências passadas (guarde isso!), e
depois o lado racional entra em ação.

(É por esse motivo que os grandes copywriters sempre dizem que uma
boa copy é aquela que “alcança o coração do leitor”)

Mas nessa história de sermos “dominados pela emoção”, existe um


grande problema. Principalmente para nós, empresários, que estamos
sempre tomando decisões importantes.

O lado emocional do seu cérebro funciona, principalmente, com base em


experiências passadas da sua vida.

Quando você precisa tomar uma decisão importante, o seu cérebro


emocional faz uma espécie de "busca" por outras situações semelhantes
e, com base nisso, te direciona para um caminho.

O problema é que esse caminho é completamente enviesado, e o viés


pode ser bem perigoso....

Simplesmente porque pode te levar para decisões erradas.


(Nem preciso dizer que decisões erradas são fatais no mundo dos
negócios. )

Foi por uma decisão errada, por exemplo, que a Blockbuster despencou
da casa dos bilhões direto para o limbo.

A grande pergunta é:

Como você pode regular as suas emoções para tomar boas decisões?

A resposta é muito simples, meu Mamba…

Simplesmente pense a respeito delas.

Todo estado emocional que você atravessa, é ligado a uma parada


chamada autoconsciência. Isso permite que você descubra porque sente o
que está sentindo.

Se essa emoção específica não fizer sentido, ela simplesmente pode ser
desconsiderada pelo seu cérebro racional.

Essa era uma das grandes ideias de Aristóteles.

Diferente de Platão, ele acreditava que a racionalidade e a emoção não


estavam sempre em conflito, mas sim se complementavam.

Então, antes de tomar qualquer decisão na sua empresa…

Seja investir em um determinado produto…

Seja contratar e demitir colaboradores…

Se pergunte “por que”.

Repita essa pergunta até que você encontre uma conclusão inevitável.

Uma conclusão devidamente justificada pelo seu cérebro racional.

Esse é o caminho mais seguro para você tomar boas decisões.


E no mundo dos negócios, boas decisões significa mais dinheiro no bolso.

Um abraço.

José Junior.

PS: Pra quem não sabe, a Blockbuster teve a oportunidade de comprar a


Netflix por apenas 50 MM de dólares no ano 2000, mas decidiram não
fechar negócio porque o preço estava “alto demais”. Hoje o valor
estimado da Netflix é 154 bilhões de dólares. Será que foi uma boa
decisão?

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