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A elaboração de um diário para registro dos pensamentos disfuncionais é uma das técnicas
usadas em terapia cognitiva comportamental.
Para realizar o exercício, você pode criar uma planilha, dividida em colunas, na qual devem
constar os seguintes campos a preencher:
1. Dia e hora.
2. Situação: descreva onde você estava, com quem estava, o que fazia na ocasião, quais
eram as conversas que aconteciam — e outros detalhes do ambiente que você puder
lembrar.
Ou seja, uma vez que você tem condições de enxergar o quadro geral — onde fica nítida a
relação entre seus pensamentos e reações — o próximo passo é buscar possibilidades que
não te ocorreram na hora.
Para te ajudar nessa etapa, será útil se você aprender a questionar os pensamentos
negativos e crenças arraigadas.
Precisando descobrir como organizar os pensamentos e pensar com mais clareza? Então este
texto é para você!
Preocupações.
Vontades.
Necessidades.
Outras, te desgastam.
Ou te leva a querer resolver tudo de uma vez. Começando, interrompendo e não concluindo
coisa alguma.
Um problema bem típico de quem acumula tarefas, recebe uma enxurrada de informações
novas a toda hora…
A situação te descreve?
Sem mistérios. O método que estamos chamando de “era uma vez…” consiste, simplesmente,
em contar uma história.
Aquele pensamento negativo, que sempre volta, mas que você adia resolver?
Por quê?
Ao elaborar uma história, você descobre como mudar o foco do pensamento, já que não
pode se prender na primeira frase.
E nesse exercício, você enxerga os possíveis caminhos para encontrar um “final feliz”.
Para te inspirar a experimentar esse método, veja o que diz Mark Turner — um dos maiores
especialistas em ciência cognitiva da atualidade:
Você pode usar papel e caneta para aplicar a estratégia do “era uma vez…”.
1. O que te incomoda?
Mas esse não é o único uso de papel e caneta que vou te sugerir.
Na verdade, há uma coisa muito mais básica que você deve fazer sempre que tiver muitos
pensamentos te perturbando:
Coloque todas as ideias numa lista!
Porém, bastam alguns dias de prática para você mudar (radicalmente) de opinião.
O que você precisa saber é que o cérebro consome mais energia que qualquer outro órgão do
corpo.
Assim, da mesma forma como você se cansa — e não tem fôlego para mais nada — depois de
uma corrida, o cansaço mental também aparece, quando você sobrecarrega seu cérebro.
Para pensar melhor, com mais clareza e agilidade, tire da cabeça tudo o que o papel pode
assumir a responsabilidade de guardar.
Faça o teste.
Se você precisa de um método de organização de listas, leia: Bullet journal: um guia para você
começar o seu
Qualquer tipo de pendência parece ter uma habilidade ímpar de roubar seu foco.
Por outro lado, você é capaz de esquecer rapidamente de detalhes de trabalhos finalizados há
pouco!
Ou seja, o cérebro armazena seus compromissos e envia sinais de alerta para garantir que você
não os ignore.
Depois de realizá-los, sua memória fica livre para dar atenção a outros desafios.
No entanto, você opta pela procrastinação — justamente porque tais tarefas não pedem
maiores esforços.
Acontece que essas “miudezas”, ao ficarem pipocando em sua mente, causam grande
dificuldade para organizar o pensamento.
Pense nisso.
“Depois de priorizar e começar a trabalhar, saber que o que você está fazendo é a coisa mais
importante para você naquele momento é surpreendentemente poderoso.”
— Daniel J. Levitin, em A mente organizada: como pensar com clareza na era da sobrecarga
de informação.
Você sabe dizer, com precisão, quantas horas passa nas redes sociais todo dia, por exemplo?
Suas roupas?
Seus projetos?
Tudo isso deixa o cérebro com mais noção de foco, pois elimina estímulos desnecessários.
Além disso, quando você arruma coisas e ambientes, seu corpo produz endorfinas — aqueles
hormônios que trazem sensação de bem-estar.
Experimente.