Tema: Este poema é centrado no amor e nas suas contradições e
estranhezas. Assunto: O sujeito poético tenta definir o o amor (recorrendo ao uso de metáforas e antíteses). Estado de espírito do sujeito poético: O sujeito poético apresenta estar confuso e indeciso com a forma como tenta explicar o amor. E demonstra- se admirado interrogando-se sobre como o amor é contraditório. Estrutura interna: O poema está dividido em duas partes. A primeira parte são as primeiras três estrofes, que definem o amor. A segunda parte é constituída pela última estrofe, que apresenta a dúvida sobre a capacidade do amor em unir. Os recursos mais utilizados são as metáforas (“Amor é um fogo que arde sem se ver”), antíteses () e anáfora(“É…”); (“é...”). (“É ferida que dói e não se sente”) E apresenta uma interrogação retórica (“Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”). Estrutura externa: Esquema rimático abba / abba / cdc / dcd – interpolada, emparelhada e cruzada. Divisão em silabas métricas: A / mor / é um / fo / go / que ar / de / sem / se / ver / – decassilábico. Classificação: Amor é fogo que arde sem se ver é um soneto de Camões, constituído por duas quadras e dois tercetos.
Olha os montes adorando o vasto azul, olha as vagas uma a outra se osculando todas abraçando as fragas... Vivos, rútilos desejos, no sol ardente os verás -Que me fazem tantos beijos, se tu a mim mos não dás