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26 de Maio 2022
Salesianos de Évora
Também existem traços comuns entre os dois modelos de mulher, como por exemplo:
Durante os poemas nos quais este tema está presente o sujeito poético:
• Revela os sentimentos que decorrem da sua experiência amorosa, na qual o seu amor
costuma ser não correspondido, normalmente negativos (a sua experiência amorosa é
marcada pela insatisfação sofrimento desilusão, conflito e saudade);
• Escreve também sobre o amor sensual, que representa a beleza da mulher através da sua
sensualidade
• A única coisa que o anuvia dessa angústia é a ideia de Amor-Paixão, que consiste no facto do
sujeito poético amar a ideia de amor.
Este tipo de poesia é a autobiografia do autor, onde o sujeito poético se lamuria, fazendo o
papel de vítima a partir de 3 fatores: da sorte, pois teve má fortuna; do Amor, pois o seu amor
não foi correspondido; e das suas ações, pois foram erros cometidos.
Este conjunto de acontecimentos que lhe aconteceram, uns por influência do mesmo e outros
não, levaram a um destino considerado pelo sujeito poético injusto e inelutável, ou seja, a uma
predestinação para ser infeliz.
Por estas razões, no presente momento (e podemos ver descrito no poema) o sujeito poético
faz uma introspeção sobre os momentos da sua vida (onde sintetiza o seu percurso existencial
[exprimindo as suas experiências marcadas pelo sofrimento] e onde também sintetiza o seu
percurso amoroso [caracterizado pelo engano que levou a sucessivas desilusões amorosas]), e ao
reviver a sua vida, autoculpabiliza-se pelas suas ações e demonstra revolta. Conclui que o seu
desencanto em relação à vida não é só culpa dele nem das suas desilusões amorosas, mas do
destino que o persegue.
Este tema é marcado pela representação da natureza, como aliás, sugere o título. O sujeito
poético apresenta uma descrição de uma paisagem amena, verdejante e colorida (locus
amoenus). Após essa descrição personifica a Natureza, normalmente, na sua amada. Exalta assim
a graça, a pureza e a luz da sua amada.
Conseguimos perceber quando a sua amada não está consigo ou quando o seu amor não
é correspondido, pois, nesse caso, o sujeito poético enuncia distúrbios na natureza, que
significam sofrimento.
Podemos encarar assim a descrição da natureza como o estado de alma, e a sua amada
em termos de beleza do sujeito poético.
Por fim, e onde podemos ver as maiores ambiguidades ao longo dos poemas deste tema, é na
forma como ele passa de ver um amor belo, como construção de um caminho positivo, para uma
visão de amor sob forma de ilusão, submissão e destruição. Passa de ter esperança para não se
conseguir “contentar” pois não vê futuro, antes pelo contrário, vê um ponto sem retorno. Vê, por
vezes, ainda possível a construção de um ideal humano de heroísmo e perfeição e passa para
momentos onde só relata a completa desordem do mundo onde não é possível que esse ideal
exista.
Gramática
Funções sintáticas
• Sujeito: pode ser simples (quando se refere a uma pessoa/conjunto de pessoas); pode ser
composto (quando se refere a duas pessoas em separado [O José e a Maria…]); pode ser
subentendido (quando poderia lá estar um pronome mas só acontece não estar); ou, pode
ainda ser, indeterminado (quando não se refere a ninguém a particular e a inclusão de um
pronome torna a frase agramatical).
Orações