Teste de avaliação sumativa 6 · Matriz Versão A2

Escola

Pro essor(a)
Matriz do teste de avaliação sumativa 6 (versão A2)

Data do teste Disciplina: Português, 8.º ano Duração do teste

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Oralidade Texto expositivo: Itens de seleção:

4 12
(Compreensão) – sentido global do texto. – escolha múltipla.

Itens de seleção:
Texto biográfico:
– ordenação;
Leitura – sentido global do texto; 5 15
– escolha múltipla;
– coesão (conectores).
– completamento.

Itens de seleção:
Texto poético: – escolha múltipla.
– ideias principais; Itens de construção:
Educação
– relação tema/título; 6 – resposta curta; 26
Literária
– estrutura formal (estrofe, – completamento
rima, métrica). (transcrição de
excerto).

Funções sintáticas. Itens de seleção:

Formação de palavras. – associação;
Gramática Relações entre palavras. 5 – escolha múltipla. 17
Coordenação e Item de construção:
subordinação. – completamento.

Comentário de texto
(poema):
– extensão;
– tema;
– pertinência da
informação; – estrutura; Item de construção:
Escrita 1 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) Turma

Livro aberto, 8.º ano – Testes de avaliação sumativa

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Nome N.º Turma Data

Avaliação Professor(a)

GRUPO I

Segue estes passos:

a. Lê, com atenção, os itens abaixo.
b. Ouve a gravação áudio de um texto expositivo, tirando as notas que consideres importantes.
c. Responde aos itens que se seguem.
d. Ouve o texto pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

1. Seleciona, nos itens 1.1. a 1.3., a opção que completa cada afirmação, conforme o sentido do texto.

1.1. Este texto tem como principal objetivo

a. publicitar a 30.ª Conferência Geral da UNESCO.
b. divulgar obras de poetas portugueses.
c. apresentar informações sobre o Dia Mundial da Poesia.

1.2. A poesia é descrita como uma forma de expressão que

a. desenvolve a perceção e compreensão do mundo.
b. desvaloriza a identidade cultural e linguística da humanidade.
c. limita o desenvolvimento das capacidades criativas de cada pessoa.

1.3. No texto, referem-se poetas portugueses pelo facto de

a. serem muitos e reconhecidos internacionalmente.
b. a sua poesia se destacar pela originalidade.
c. terem contribuído, nos seus romances, para a livre criação de ideias.

2. Indica as opções que não correspondem a informações apresentadas no texto sobre o Dia
Mundial da Poesia.
a. Data de celebração
b. Objetivos
c. Origem (contexto de criação)
d. Concurso de comemoração
e. Espaços habituais de comemoração
f. Relação com o Dia Mundial da Língua Portuguesa

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GRUPO II
Texto A
Lê o texto seguinte.

António Gedeão / Rómulo de Carvalho

António Gedeão, de seu verdadeiro nome Rómulo de Carvalho (1906-1997), foi
u m professor e poeta português. […]
A data do seu nascimento foi adotada em Portugal, em 1996, como Dia Nacional
da Cultura Científica. A sua obra é u m dos exemplos maiores da lusofonia do sé-
5 culo XX. […]

A mãe, apesar de contar somente com a instrução primária, tinha como grande
paixão a literatura, sentimento que transmitiu ao filho Rómulo, assim batizado em
honra do protagonista de u m drama lido no folhetim de jornal. É ela que, através
dos livros comprados em fascículos, vendidos semanalmente pelas casas, ou mais
10 tarde, requisitados nas livrarias Portugália ou Morais, inicia o pequeno na arte das

palavras.
Assim, Rómulo toma contacto com grandes nomes literários como Camões, Eça
de Queirós e Cesário Verde.
Precoce, aos cinco anos, escreve os primeiros poemas e, aos 10, decide completar
15 Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.

A par da indiscutível ligação com as letras, ao entrar para o liceu Gil Vicente,
toma pela primeira vez contacto com as ciências, que despertam nele u m novo in-
teresse, que se vai intensificando com o passar dos anos.
Este fator é determinante para a escolha do caminho a tomar no ano seguinte,
20 aquando da entrada na universidade.

Rómulo sentia-se atraído pelo lado experimental das ciências. Apesar de não ter
sido uma decisão fácil, foi esse o caminho. Assim, estuda ciências físico-químicas
na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Em 1932, forma-se em ciências
pedagógicas na Faculdade de Letras da cidade do Porto.
25 Passou por diversos estabelecimentos como o liceu Pedro Nunes, liceu Camões,
liceu D. João III.
Exigente e comunicador por excelência, o ensino era, sem dúvida, a sua paixão.
Além da colaboração como codiretor da Gazeta de Física, a partir de 1946, a sua de-
dicação à ciência e à sua divulgação e história foi uma constante durante toda a sua
30 vida.

Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece o dom

das palavras e continuou sempre a escrever poesia. Mas nunca tenta publicá-la,
curiosamente, desvalorizando-a. Só em 1956, após ter participado n u m concurso
de poesia de que tomou conhecimento no jornal, é que publica, aos 50 anos, o pri-
35 meiro livro de poemas, Movimento perpétuo. Nasce, assim, António Gedeão.

Este livro é bem recebido pela crítica e Gedeão continua a publicar poesia, aven-
turando-se anos mais tarde no teatro, no ensaio e na ficção.

Irene Mónica Leite, in revista A Casa do João, Ed. Trinta por uma linha,
janeiro de 2020 (págs. 6-7, com supressões)

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1. Ordena as frases de A a E, respeitando a sequência pela qual os dados seguintes sobre a

vida de António Gedeão são referidos no texto.
A. Participou num concurso de poesia.
B. Escreveu os primeiros poemas.
C. Estudou ciências físico-químicas.
D. Foi codiretor da revista Gazeta de Física.
E. Completou Os Lusíadas, de Luís de Camões.

2. Assinala, nos itens 2.1. a 2.3., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.

2.1. O Dia Nacional da Cultura Científica comemora-se no dia em que Rómulo de Carvalho
nasceu, pelo facto de ele
a. ter sido um professor de Ciências Físico-Químicas bastante apreciado pelos alunos.
b. ter promovido o ensino e a divulgação da ciência em Portugal.
c. ter estudado na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
d. ter sido codiretor da Gazeta de Física, a partir de 1946.

2.2. O interesse de Rómulo de Carvalho pela literatura

a. foi alimentado pelos progenitores.
b. revelou-se desde tenra idade.
c. atenuou-se com a entrada no ensino superior.
d. surgiu ao mesmo tempo que o gosto pelas ciências.

2.3. O conector “Assim” (linha 12) poderia ser substituído por

a. No entanto.
b. Ainda assim.
c. Consequentemente.
d. Além disso.

3. Completa a afirmação seguinte com uma das palavras abaixo apresentadas.

Rómulo de Carvalho “Passou por diversos estabelecimentos como o liceu Pedro

Nunes, liceu Camões, liceu D. João III.” (linhas 25-26) na qualidade de .... .

1 estudante 2 professor 3 cientista 4 poeta

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Texto B
Lê o poema.

Impressão digital
Os meus olhos são uns olhos,
E é com esses olhos uns
que eu vejo no m u n d o escolhos1
onde outros, com outros olhos,
5 não veem escolhos nenhuns.

Quem diz escolhos diz flores.

De tudo o mesmo se diz.
Onde uns veem luto e dores
uns outros descobrem cores
10 do mais formoso matiz.

Nas ruas ou nas estradas

onde passa tanta gente,
uns veem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
15 n u m halo 2 resplandecente.

Inútil seguir vizinhos,

querer ser depois ou ser antes.
Cada u m é seus caminhos.
Onde Sancho 3 vê moinhos
20 D. Quixote3 vê gigantes.

Vê moinhos? São moinhos.

Vê gigantes? São gigantes.

António Gedeão, Poemas escolhidos, Sá da Costa Ed.,

1997 (págs. 9-10)

1. escolhos: dificuldades, obstáculos. 2. halo: brilho, círculo luminoso. 3. Sancho e D. Quixote:

personagens da obra Dom Quixote de La Mancha, do escritor espanhol Miguel de Cervantes.

1. Transcreve do poema os versos em que se apresentam as seguintes ideias:

a. O sujeito poético interpreta o mundo de modo diferente dos outros.
b. A mesma realidade pode ser vista de forma positiva ou negativa por diferentes pessoas.
c. A realidade pode ser interpretada com objetividade ou subjetividade, recorrendo à imaginação.
d. Não vale a pena imitar os outros.

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2. Explica o significado dos últimos dois versos do texto.

3. Consideras que o título “Impressão digital” se adequa ao sentido do

poema? Justifica a tua resposta.

4. Assinala, nos itens 4.1. a 4.3., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.

4.1. Quanto à estrutura estrófica, o poema é constituído por

a. cinco versos.
b. vinte e dois versos, distribuídos por quatro estrofes.
c. quatro estrofes de cinco versos.
d. quatro quintilhas, seguidas de um dístico.

4.2. Os versos do poema são constituídos por

a. cinco sílabas métricas.
b. seis sílabas métricas.
c. sete sílabas métricas.
d. oito sílabas métricas.

4.3. Na segunda estrofe do poema, a existência de diferentes perspetivas é reforçada pelo re-
curso à
a. comparação.
b. antítese.
c. personificação.
d. hipérbole.

GRUPO III

1. Identifica a função sintática das expressões sublinhadas, associando os elementos das duas
colunas.

Coluna A
Coluna B

a. Sujeito
1. Cada um é seus caminhos. b. Predicado
2. Cada um é seus caminhos. c. Complemento direto
d. Complemento indireto
3. Cada um é seus caminhos.
e. Complemento oblíquo
4. Nas ruas, uns veem pedras pisadas.
f. Predicativo do sujeito
5. Nas ruas, uns veem pedras pisadas. g. Predicativo do complemento direto
h. Modificador do nome
i. Modificador do grupo verbal

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2. Completa as frases.
a. Quanto ao processo de formação, “inútil” classifica-se como uma palavra ....
b. Uma palavra derivada da família de “flor” é ....
c. Quanto à constituição (palavra simples/palavra complexa), “vizinho” é uma palavra ....

3. Assinala, nos itens 3.1. a 3.3., a opção que completa adequadamente cada afirmação.

3.1. As palavras “gnomos” e “fadas”

a. fazem parte do mesmo campo lexical.
b. fazem parte do mesmo campo semântico.
c. são merónimos de um mesmo holónimo.
d. são antónimas.

3.2. A frase “Sempre que vê gigantes, Dom Quixote luta com eles.” é constituída por
a. duas orações coordenadas.
b. uma oração subordinante e uma oração subordinada adjetiva.
c. uma oração subordinada adverbial e uma oração subordinante.
d. uma oração subordinante e uma oração subordinada substantiva.

3.3. A frase “Dom Quixote vê gigantes, mas não são reais.” inclui uma oração coordenada
a. assindética.
b. adversativa.
c. explicativa.
d. conclusiva.

GRUPO IV

Redige um comentário do poema “Impressão digital”, com um mínimo de 100 e um máximo de

200 palavras.
No teu comentário deves:
• identificar o poema;
• referir as ideias principais do poema e indicar os recursos que lhe conferem musicalidade;
• apresentar a tua opinião sobre o poema.

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 Teste de avaliação sumativa 6 · Soluções

Transcrição do texto gravado

Dia Mundial da Poesia

O Dia Mundial da Poesia celebra-se todos os anos a 21 de março, n u m a data criada na 30.ª
Conferência Geral da UNESCO, que teve lugar em Paris a 16 de novembro de 1999.
Este dia celebra uma das formas mais preciosas de expressão e identidade cultural e linguística
da humanidade, praticada ao longo da história. Comemora também a livre criação de ideias
através das palavras e da criatividade. Esta data destaca o poder da linguagem e do
desenvolvimento das capacidades criativas de cada pessoa. A poesia contribui para a diversidade
criativa e desenvolve a nossa perceção e compreensão do mundo.
A História portuguesa apresenta muitos poetas cuja obra literária é mundialmente conhecida.
Luís de Camões, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, José Régio, Natália
Correia, Eugénio de Andrade, Cesário Verde, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen
são alguns dos poetas portugueses mais conhecidos.
Neste dia, realizam-se várias atividades pelo país, sobretudo nas escolas, bibliotecas e
espaços culturais. A poesia é a base da tradição oral e, ao longo dos séculos, tem tido a
capacidade de comunicar os valores mais íntimos das diversas culturas.
Um dos principais objetivos do dia é apoiar a diversidade linguística por meio da expressão
poética e oferecer aos idiomas ameaçados a oportunidade de serem ouvidos nas suas comunidades.
in www.turismodeportugal.pt (consult. em 08-11-2021)

Teste de avaliação 6 Versão A2 3. Por exemplo: O título é adequado ao sentido do

poema, pois, sendo cada um de nós único (à
Grupo I semelhança de uma impressão digital),
1.1. c.; 1.2. a.; 1.3. a. percecionamos a realidade de formas diferentes.
2. d., f.
4.1. d.; 4.2. c.; 4.3. b.

Grupo II Grupo III

Texto A 1. 1. a.; 2. f.; 3. b.; 4. i.; 5. h.

1. B, E, C, D, A. 2. a. derivada por prefixação; b. Por exemplo: florista,
floreira; c. simples.
2.1. b.; 2.2. b.; 2.3. c.
3.1. a.; 3.2. c.; 3.3. b.
3. 2

Texto B Cotações Versão A2

1. Por exemplo: a. “eu vejo no mundo escolhos / onde

outros […] não veem escolhos nenhuns.” (vv. 3-5);
b. “Onde uns veem luto e dores / uns outros
descobrem cores / do mais formoso matiz.” (vv. 8-
10); c. “uns veem pedras pisadas, / mas outros,
gnomos e fadas” (vv. 13-14); d. “Inútil seguir vizinhos”
(v. 16).
2. Nos últimos dois versos, o sujeito poético retoma
uma associação que fez na penúltima estrofe:
perante a mesma realidade – moinhos –, Sancho vê
moinhos e D. Quixote vê (imagina) gigantes. A partir
daí, o sujeito poético conclui que a forma como cada
um vê a realidade condiciona a sua vida.
GRUPO Item

Livro aberto, 8.º ano – Testes de avaliação sumativa

 Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.
I 12
3 3 3 3
1. 2.1. 2.2. 2.3. 3.
15
3 3 3 3 3
II
1. 2. 3. 4.1. 4.2. 4.3.
26
4 5 5 4 4 4
1. 2. 3.1. 3.2. 3.3.
III 17
5 3 3 3 3
IV Item único 30
Total 100

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 Grupo I Grupo II A Grupo II B Grupo III

Subtotal

Subtotal

Subtotal

Subtotal
Teste 6 Versão A2 Grupo

Total
IV
1. 2. 1. 2. 3. 1. 2. 3. 4.1. 4.2. 4.3. 1. 2. 3.1. 3.2. 3.3.
Data 8.º
9 3 12 3 9 3 15 4 5 5 4 4 4 26 5 3 3 3 3 17 30 100
1

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30