Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
E-mail: ces-manuals@ChurchofJesusChrist.org
Inclua seu nome completo, seu endereço, sua ala ou seu ramo e sua estaca ou seu distrito. Certifique-se de incluir o título e a versão
do material do S&I ao nos enviar seus comentários.
Este material pode ser impresso para uso pessoal sem fins comerciais (desde que relacionado ao chamado ou à designação em
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Favor pedir permissão por e-mail para qualquer outro uso em permissions.
ChuchofJesusChrist.org.
© 2020 Intellectual Reserve, Inc.
Versão: 5/19
Portuguese
PD60008956 059
Impresso no Brasil.
Sum á r io
Sumário
Lição 1: Prelúdio da Restauração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lição 2: A Primeira Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Lição 3: Adquirir conhecimento espiritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Lição 4: A doutrina da revelação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Lição 5: O surgimento do Livro de Mórmon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Lição 6: O Livro de Mórmon: A pedra angular de nossa religião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Lição 7: A restauração do sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Lição 8: A organização da Igreja de Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Lição 9: Jesus Cristo, nosso divino Redentor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Lição 10: Seguir os profetas vivos do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Lição 11: A coligação de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Lição 12: Estabelecer a causa de Sião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Lição 13: As leis de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Lição 14: O Senhor revela outras escrituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Lição 15: O plano do Pai Celestial e nosso potencial divino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Lição 16: O Templo de Kirtland e as chaves do sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Lição 17: Permanecer fiel em meio à oposição e às aflições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Lição18: As mulheres santos dos últimos e a Sociedade de Socorro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Lição 19: A redenção dos mortos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Lição 20: As ordenanças e a adoração no templo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Lição 21: A doutrina do casamento e da família eterna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Lição 22: O casamento plural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Lição 23: A missão profética e o martírio de Joseph Smith . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Lição 24: O profeta Joseph Smith, um vidente escolhido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Lição 25: Sucessão na presidência e a jornada rumo ao Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Lição 26: A Igreja no Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Lição 27: A revelação sobre o sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Lição 28: O Senhor está acelerando Sua obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
3
LIÇÃO 1: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
Prelúdio da Restauração
Bem-vindo ao curso Alicerces da Restauração. Nele, você estudará as revelações, a doutrina, as
pessoas e os acontecimentos históricos fundamentais para a Restauração da Igreja de Jesus
Cristo. Esse estudo, em espírito de oração, vai ajudá-lo a correlacionar tais conceitos e indiví-
duos a sua própria vida e suas circunstâncias. Você também estará mais capacitado a adquirir
conhecimento espiritual e a discernir a verdade do erro.
Este material de preparação fornece uma base para a experiência em sala de aula. Você vai
alcançar uma experiência mais significativa e profunda de aprendizado ao estudar o material
para preparação de cada aula.
Ao se dedicar a este curso, em espírito de oração, você verá a mão do Senhor na história da
Restauração e ouvirá Sua voz nas revelações da Restauração (ver Doutrina e Convênios 18:34–
36). No fim desta primeira lição, você deve ser capaz de explicar por que a Igreja precisava ser
restaurada. Você também será capaz de reconhecer como o Senhor preparou o caminho para
uma nova dispensação da verdade em nossos dias.
4
L iç ão 1: Pr elúd io da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
5
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
desligados da Grã-Bretanha, o que levou à Guerra tecida pelas mãos de Deus”, Serão no Memo-
de Secessão Americana. Um soldado que lutou rial de Joseph Smith, 13 de fevereiro de 2011,
do lado americano se chamava Asael Smith. Atri- Instituto de Religião de Logan, Universidade
bui-se a Asael, que foi o avô paterno do profeta do estado de Utah).
Joseph Smith, ter dito em certa ocasião: “Recebi Por desígnio divino, Joseph Smith nasceu na época
uma impressão em minha alma de que um de meus certa, no lugar certo e sob as circunstâncias certas
descendentes vai promulgar uma obra que revolu- para dar início aos eventos que estabeleceram a Res-
cionará o mundo da fé religiosa” ( Joseph Fielding tauração. O presidente Brigham Young testificou:
Smith, Church History and Modern Revelation, 2 vols.,
1953, vol. 1, p. 4). Asael testemunhou o estabeleci- [Joseph Smith] foi preordenado na eterni-
dade para presidir esta última dispensação
mento de uma nova nação, em cujo âmago estava a
(Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Bri-
liberdade religiosa.
gham Young, 1997, p. 343).
O élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze
Apóstolos, ensinou que o estabelecimento dos Esta-
dos Unidos da América foi um passo na preparação
do mundo para a Restauração do evangelho:
6
LIÇÃO 2: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
A Primeira Visão
O presidente Joseph F. Smith descreveu a Primeira Visão de Joseph Smith como “o maior
acontecimento (…) desde a ressurreição do Filho de Deus” (Ensinamentos dos Presidentes da
Igreja: Joseph F. Smith, 1998, p. 14). Ao estudar a Primeira Visão, pense no significado desse
acontecimento sagrado e no impacto que teve sobre sua vida e sobre o mundo.
Que verdades podemos aprender para esclarecer muitas verdades que esti-
veram ocultas durante séculos. Não nos
com a Primeira Visão de permitamos esquecer ou deixar passar
Joseph Smith? despercebidas as muitas verdades preciosas
que podemos aprender com a Primeira Visão
Falando a respeito da Primeira Visão de (Richard J. Maynes, “A Primeira Visão: Chave
Joseph Smith, o élder Richard J. Maynes, dos para a verdade”, A Liahona, junho de 2017,
setenta, ensinou: pp 30–31).
Analisar o que efetivamente aprendemos Joseph Smith cresceu numa época de grande con-
com essa experiência sagrada e inspiradora fusão religiosa. As diversas igrejas cristãs da região
(…) é uma atividade maravilhosa e esclarece- competiam por conversos e disputavam fortemente
dora (…) sobre a natureza eterna de nosso umas com as outras a respeito de doutrina e de
Pai Celestial e de Seu Filho, Jesus Cristo; da práticas religiosas. Ao estudar o seguinte relato da
realidade de Satanás; da luta entre o bem e o Primeira Visão, registrado em 1838 e hoje incluído
mal, assim como de outros aspectos impor- nas obras-padrão com o título de Joseph Smith—
tantes do grande plano de salvação. (…) História, anote as impressões que tiver e marque as
verdades do evangelho que forem mais significativas
para você.
7
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
SEÇÃO 2
Manuscrito feito por Joseph Smith em 1832, relatando sua Primeira Visão.
8
L iç ão 1: Pr elúd io da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
apesar das diferenças, existe uma consistên- Fiquei cheio do Espírito de Deus. E o Senhor
cia básica entre todos os relatos da Primeira abriu os céus para mim, e eu vi o Senhor.
Visão. Alguns erroneamente argumentaram Ele falou-me, dizendo: “Joseph, meu filho,
que qualquer variação ao se recontar essa teus pecados te são perdoados. Segue teu
história é prova de que foi inventada. Ao con- caminho, anda em meus estatutos e guarda
trário, esse rico registro histórico nos permite os meus mandamentos. Eis que sou o
aprender mais a respeito desse aconteci- Senhor da glória. Fui crucificado pelo mundo
mento extraordinário do que poderíamos a fim de que todos os que crerem em meu
aprender se estivesse menos documentado nome tenham vida eterna. Eis que o mundo
(“Relatos da Primeira Visão”, Tópicos do evan- se acha em pecado nesta época, e não há
gelho, topics.ChurchofJesusChrist.org). sequer um homem que faça o bem. Desvia-
Ao ler os seguintes trechos dos outros relatos da ram-se todos do evangelho e não guardam
Primeira Visão feitos por Joseph Smith, marque os meus mandamentos. Aproximam-se de mim
detalhes e as verdades que chamam sua atenção. com os lábios, mas seu coração está longe
Anote também as perguntas que tiver e as traga para de mim. E minha ira está acessa contra os
a aula. habitantes da Terra, para visitá-los segundo
sua iniquidade e cumprir o que foi anunciado
Nota: O texto completo de cada relato está disponí- pela boca dos profetas e apóstolos. Eis que
vel em “Joseph Smith’s Accounts of the First Vision”, depressa venho, como foi escrito a meu res-
em josephsmithpapers.org. peito, nas nuvens do céu, revestido da glória
de meu Pai”.
Relato de 1832 E minha alma se encheu de amor e por mui-
tos dias me regozijei com grande alegria. O
Este relato foi escrito no início do diário de Joseph
Senhor permaneceu comigo, mas não encon-
Smith e é o único feito, em parte, de próprio punho.
trei ninguém que acreditasse em minha visão
Alguns trechos foram escritos pelo escrevente
celestial. Não obstante, refleti sobre essas
de Joseph.
coisas em meu coração.
Por volta dos 12 anos de idade, minha mente
[ficou] profundamente impressionada com Relato de 1835
todas as importantes questões relativas ao
bem-estar de minha alma imortal. (…) Esse relato é um registro da Primeira Visão descrito
por Joseph a alguém que estava de visita em sua
Minha mente ficou extremamente pertur-
casa. Foi registrado no diário de Joseph por seu
bada, porque me tornei convicto de meus
escrevente.
pecados. (…) Senti-me movido a chorar por
meus próprios pecados e pelos pecados do Invoquei o Senhor em fervorosa oração.
mundo. (…) Um pilar de fogo apareceu acima de minha
cabeça. Na realidade pousou sobre mim
Clamei, portanto, ao Senhor por misericór-
e me encheu de alegria indescritível. Um
dia, pois não havia nenhum outro a quem eu
personagem apareceu no meio desse pilar
pudesse recorrer para obter misericórdia. E
de fogo, que se espalhou ao redor de tudo e
o Senhor ouviu meus clamores no deserto
mesmo assim nada consumiu. Outro perso-
e, ao invocá-Lo, no décimo sexto ano de
nagem logo apareceu, como o primeiro. Ele
minha vida, vi um pilar de luz acima de minha
me disse: “Teus pecados te são perdoados”.
cabeça, mais brilhante que o sol ao meio-dia,
Ele me testificou que Jesus Cristo é o Filho de
que desceu do céu e repousou sobre mim.
9
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
Deus. E vi muitos anjos nessa visão. Eu tinha verdades você pode acrescentar à lista que fez
cerca de 14 anos de idade quando recebi na seção 1 deste material? De que maneira seu
essa primeira comunicação. testemunho desse acontecimento sagrado afe-
tou sua vida?
Relato de 1842
Este relato se originou numa carta escrita em
resposta às perguntas feitas por John Wentworth, Quer saber mais? (Opcional)
editor de um jornal em Chicago.
10
LIÇÃO 3: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
É certo ter perguntas a respeito É algo que precede o crescimento (“O reflexo
na água”, Devocional do Sistema Educa-
da Igreja? cional da Igreja, 1º de novembro de 2009,
broadcasts.ChurchofJesusChrist.org).
As escrituras repetidamente nos incentivam a fazer
perguntas a Deus (ver Tiago 1:5; Doutrina e Convê- O Pai Celestial e Jesus Cristo Se deleitam ao nos dar
nios 88:63). Enquanto servia na Primeira Presidên- conhecimento e entendimento. Crescemos espiri-
cia, o presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou: tualmente ao fazer perguntas e buscar respostas
com sinceridade e fé. Lembre-se de que, para nos
Meus jovens queridos amigos, somos um ajudar a desenvolver fé Nele, talvez o Senhor não
povo que faz perguntas. Somos um povo que responda todas as perguntas que tivermos nesta
faz perguntas porque sabemos que per-
vida. Na verdade, para recebermos um testemunho e
guntar leva à verdade. Foi assim que a Igreja
nos tornarmos testemunhas da verdade, não preci-
começou: com um rapaz que tinha dúvidas.
samos encontrar respostas para todas as perguntas
Na verdade, não sei como podemos desco-
que tivermos. No entanto, fazer perguntas sinceras
brir a verdade sem fazer perguntas. (…) O
é algo que pode nos ajudar a continuar a aprender e
questionamento é a base do testemunho. (…)
a crescer.
11
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
12
L iç ão 3: A d quir ir co nhecimento e spir i t ua l — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
13
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
14
L iç ão 3: A d quir ir co nhecimento e spir i t ua l — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
15
LIÇÃO 4: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
A doutrina da revelação
Reflita sobre a seguinte declaração profética feita pelo presidente Russell M. Nelson: “Nos dias
que estão por vir, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, a direção, o
consolo e a influência constante do Espírito Santo. (…) Imploro para que aumentem sua
capacidade espiritual de receber revelações” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa
vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96).
Ao estudar esse material, identifique verdades que possam ajudá-lo a aumentar sua capacidade
espiritual de receber e reconhecer a revelação.
16
L iç ão 4: A d ou t r in a da r e v el aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
SEÇÃO 2
17
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
frustrado por ser incapaz de reconhecer a revelação Pai em você. Quando você vive dignamente,
necessária para traduzir as placas (ver Santos, vol. 1, quando suas escolhas são consistentes com
pp. 61–64). os ensinamentos do Salvador, e uma ação
se torna necessária, proceda com confiança.
(…) Se você estiver vivendo dignamente e
agindo com confiança, Deus não deixará que
você vá muito longe, sem uma impressão de
advertência, se tiver tomado a decisão errada
Estude em preparação para a aula (Richard G. Scott, “O dom celestial da oração”,
A Liahona, maio de 2007, p. 10).
Leia o que o Senhor ensinou a Oliver conforme
registrado em Doutrina e Convênios 9:7–8.
18
L iç ão 4: A d ou t r in a da r e v el aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
19
LIÇÃO 5: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
20
L iç ão 5: O surg imento d o L i v ro de Mó r mo n — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
Emma Smith, esposa do profeta Joseph Smith, Emma descreveu o processo de tradução a seu filho,
explicou: “[Naquela época], Joseph Smith (…) não Joseph Smith III, pouco antes de falecer em 1879:
era capaz nem de escrever, nem de ditar uma carta Creio que a Igreja foi estabelecida por orientação
coerente e bem escrita, muito menos de ditar um divina. Tenho plena convicção nisso. (…)
21
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
[Joseph] não tinha nenhum manuscrito ou de Mórmon de “intérpretes” (Mosias 8:13), é mais
livro com ele [enquanto traduzia]. (…) conhecido dos santos dos últimos dias, hoje, como
Se ele tivesse algo assim, não poderia tê-lo o “Urim e Tumim” ( Joseph Smith—História 1:35).
escondido de mim. (…) Oliver Cowdery declarou que, olhando através do
Urim e Tumim, Joseph conseguia ler em inglês os
As placas sempre estavam sobre a mesa
caracteres do egípcio reformado gravados nas placas
sem qualquer tentativa de dissimulação,
(“A tradução do Livro de Mórmon”, Tópicos do
envolvidas em uma pequena toalha de mesa
evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org).
de linho que dei a ele para cobri-las. Certa
vez, apalpei as placas quando estavam sobre Alguns relatos posteriores indicam que Joseph às
a mesa, sentindo seu contorno e formato. vezes usava outro instrumento para traduzir o Livro
Pareciam maleáveis como papelão e farfa- de Mórmon. Esse objeto era uma pequena pedra
lhavam com um som metálico ao se passar oval, conhecida como pedra de vidente, que Joseph
o polegar pelas bordas, como se faz com as descobriu muitos anos antes de obter as placas de
páginas de um livro. (…)
ouro. Esses relatos indicam que Joseph usava ora
Estou convencida de que nenhum homem os intérpretes, ora a pedra de vidente dentro de
poderia ter ditado o conteúdo dos manus- um chapéu para bloquear a luz, permitindo assim
critos a não ser por inspiração, pois, quando que ele visse melhor as palavras que apareciam
lhe servi de escrevente, seu pai ditava para nesse objeto (ver “A tradução do Livro de Mór-
mim por horas a fio e, ao voltar das refeições mon”, topics.ChurchofJesusChrist.org; ver também
ou de outras interrupções, ele retomava o Richard E. Turley Jr., Robin S. Jensen e Mark
trabalho exatamente onde parara, sem nem Ashurst-McGee, “Joseph, o vidente”, A Liahona,
sequer olhar o manuscrito ou pedir que lhe outubro de 2015, p. 10).
lesse trecho algum. Era comum que fizesse
isso. Seria improvável que uma pessoa ins- Mais de um ano após a publicação do Livro de
truída conseguisse fazer isso e, para alguém Mórmon, pediram a Joseph em uma reunião que
tão ignorante e inculto como ele, seria sim- relatasse alguns detalhes sobre o surgimento do
plesmente impossível (Emma Smith, em “Last Livro de Mórmon. A ata da reunião afirma que
Testimony of Sister Emma”, Saints’ Herald, 1º Joseph respondeu que “não havia necessidade de
de outubro de 1879, pp. 289–290). contar ao mundo todas as particularidades de como
o Livro de Mórmon veio à luz” e que “não era con-
Joseph Smith recebeu instrumentos que o veniente que ele relatasse essas coisas” (“Minutes,
ajudaram a traduzir. Oct. 25–26, 1831”, em Minute Book 2, p. 13,
josephsmithpapers.org).
Joseph não traduziu o Livro de Mórmon da maneira
tradicional. Ele não conhecia a língua original das O élder Neal A. Maxwell, do Quórum dos Doze
placas para que pudesse traduzi-la para a língua Apóstolos, explicou:
inglesa. Em vez disso, ele verteu o texto de um
É compreensível que muitos que leem o Livro
idioma para o outro por meio de revelação — “pelo
de Mórmon tenham o desejo de saber mais
dom e poder de Deus” (Doutrina e Convênios sobre como ele veio à luz, inclusive como
135:3). realmente foi o processo de tradução. (…) O
Joseph e seus escreventes escreveram a partir de que realmente sabemos sobre o surgimento
dois instrumentos usados na tradução do Livro do Livro de Mórmon é adequado, porém não
de Mórmon. Um instrumento, chamado no Livro é abrangente. (…)
22
L iç ão 5: O surg imento d o L i v ro de Mó r mo n — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
Talvez (…) os detalhes da tradução estejam Em junho de 1829, as placas foram mostradas a
retidos porque nos é requerido que nos Oliver, David e Martin de forma milagrosa. Eles
aprofundemos na essência do livro em vez de testificaram que “um anjo de Deus desceu dos céus,
nos preocuparmos com o processo pelo qual trouxe-as e colocou-as diante dos nossos olhos, de
ele foi recebido (Neal A. Maxwell, “By the Gift maneira que vimos as placas e as gravações nelas
and Power of God”, Ensign, janeiro de 1997, feitas” (“Depoimento de três testemunhas”, Livro
pp. 39, 41). de Mórmon).
23
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
24
LIÇÃO 6: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
25
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
26
L iç ão 6: O L i v ro de Mó r mo n: A pedr a a ngul a r de noss a r el ig i ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
SEÇÃO 3
27
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
28
L iç ão 6: O L i v ro de Mó r mo n: A pedr a a ngul a r de noss a r el ig i ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
29
LIÇÃO 7: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
A restauração do sacerdócio
Pense na última ordenança do sacerdócio de que você participou, ou na última bênção do
sacerdócio que recebeu. O que você sentiu durante essa experiência? Durante seu estudo,
reflita sobre como a autoridade e as chaves do sacerdócio permitem que você tenha acesso às
bênçãos do evangelho restaurado de Jesus Cristo.
30
L iç ão 7: A r e s taur aç ão d o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
31
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
32
L iç ão 7: A r e s taur aç ão d o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
O presidente Dallin H. Oaks, da Primeira Presidên- O élder Dale G. Renlund, do Quórum dos Doze
cia, também ensinou: Apóstolos, explicou o poder a que temos acesso por
meio das ordenanças do sacerdócio:
“As chaves do sacerdócio são a autoridade
que Deus concedeu aos [portadores] do Para que os propósitos do Pai Celestial sejam
sacerdócio para dirigir, controlar e gover- cumpridos, o poder da Expiação de Cristo
nar a utilização de Seu sacerdócio na Terra” precisa estar disponível aos filhos de Deus
(Manual 2: Administração da Igreja, 2010, (ver 1 Néfi 11:31; 2 Néfi 2:8). O sacerdócio
2.1.1). Toda ação ou ordenança feita é rea- transporta essas oportunidades. (…) O sacer-
lizada com a autorização direta ou indireta dócio é essencial porque as ordenanças e os
de alguém que possui as chaves para essa convênios indispensáveis na Terra são admi-
função. Conforme explicou o élder M. Rus- nistrados somente por essa autoridade. Se o
sell Ballard: “Os detentores das chaves do sacerdócio falhar em dar a oportunidade de
sacerdócio (…) literalmente tornam possível nos beneficiarmos do poder da Expiação do
que todos os que servem fielmente sob sua Salvador, qual seria seu propósito? (…)
direção exerçam a autoridade do sacerdócio
Por meio do sacerdócio, o poder da divin-
e tenham acesso ao poder do sacerdócio. (…)
dade se manifesta na vida de todos os que
No final, é o Senhor Jesus Cristo quem possui fazem e cumprem convênios e recebem as
todas as chaves do sacerdócio, porque Dele ordenanças associadas (ver Doutrina e Con-
é o sacerdócio. Ele é quem determina quais vênios 84:19–21). É dessa maneira que cada
chaves são delegadas aos seres mortais e um de nós se achega a Cristo, é purificado e
como essas chaves devem ser usadas (Dallin se reconcilia com Deus. O poder da Expia-
H. Oaks, “As chaves e a autoridade do sacer- ção de Cristo se torna acessível por meio do
dócio”, A Liahona, maio de 2014, pp. 49–50). sacerdócio (Dale G. Renlund, “O sacerdócio e
o poder da Expiação do Salvador”, A Liahona,
novembro de 2017, pp. 64–65).
SEÇÃO 3
O presidente Oaks também deu a seguinte explica-
De que maneira as ordenanças ção a respeito de como o Sacerdócio Aarônico é um
do sacerdócio nos ajudam a canal que nos permite acessar o poder purificador
ter acesso ao poder expiatório do Senhor:
33
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
34
LIÇÃO 8: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
35
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Cerca de um ano e meio após a organização da Por termos o poder do sacerdócio, os líderes
Igreja, o Senhor declarou que havia concedido a e membros devidamente autorizados (…) têm
Joseph Smith e outros o poder “para estabelecer o o poder de realizar as ordenanças necessá-
rias do sacerdócio. (…)
alicerce desta igreja e tirá-la da obscuridade e das
trevas, a única igreja verdadeira e viva na face de O terceiro motivo pelo qual somos a única
toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito, Igreja verdadeira é o fato de termos a
falando à igreja coletiva e não individualmente” verdade revelada sobre a natureza de Deus
(Doutrina e Convênios 1:30). e sobre nosso relacionamento com Ele e
portanto termos um testemunho inigualá-
vel de Jesus Cristo. De modo significativo,
nossa crença na natureza de Deus é o que
nos distingue dos credos formais da maioria
das denominações cristãs (Dallin H. Oaks,
Pondere em preparação para a aula “A única Igreja verdadeira e viva”, A Liahona,
Que influência o fato de você ser membro da agosto de 2011, pp. 49–51).
Igreja de Jesus Cristo tem sobre sua vida?
36
L iç ão 8: A o rg a niz aç ão da Igr ej a de Je sus Cr is to — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
37
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
38
L iç ão 8: A o rg a niz aç ão da Igr ej a de Je sus Cr is to — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
39
LIÇÃO 9: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
SEÇÃO 1
40
L iç ão 9: Je sus Cr is to, nosso d i v ino R edento r — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
41
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
preeminente revelador de Jesus Cristo em O presidente Russell M. Nelson explicou o que faz
Seu verdadeiro caráter como divino Redentor com que a Expiação de Jesus Cristo seja infinita:
(D. Todd Christofferson, “Nascer de novo”, A
A Expiação Dele é infinita — não tem fim
Liahona, maio de 2008, p. 79).
(ver 2 Néfi 9:7; 25:16; Alma 34:10, 12, 14). Foi
também infinita no sentido de que toda a
humanidade seria salva da morte sem fim. Foi
infinita em termos de Seu imenso sofrimento.
Foi infinita no tempo, colocando um fim ao
Pondere em preparação para a aula protótipo anterior do sacrifício animal. Foi
Por causa das visões, revelações e escrituras infinita em escopo — era para ser realizada
dadas a Joseph Smith, temos uma compreensão de uma vez só por todos (ver Hebreus 10:10).
muito melhor do caráter do Salvador. E a misericórdia da Expiação se estende não
apenas a um número infinito de pessoas,
• Sem o profeta Joseph Smith, o que não sabe-
mas também a um número infinito de mun-
ríamos a respeito do Salvador? Que diferença
dos criados por Ele (ver Doutrina e Convênios
faria em sua vida se não tivesse esse conheci-
76:24; Moisés 1:33). Foi infinita além de toda
mento? (Tenha essas perguntas em mente ao
escala de medida humana ou de compreen-
continuar estudando.)
são mortal.
Jesus era o único que podia oferecer uma
Expiação infinita, uma vez que Ele nasceu de
SEÇÃO 2
mãe mortal e de Pai imortal. Devido a essa
Quais verdades restauradas a condição singular de Seu nascimento, Jesus
respeito da Expiação do Salvador era um Ser infinito (Russell M. Nelson, “A
Expiação”, A Liahona, janeiro de 1997, p. 37).
podem aumentar minha fé Nele?
Nota: Ao ler as escrituras e os ensinamentos profé-
ticos a seguir, marque as verdades relacionadas à
Expiação do Salvador que chamarem sua atenção.
Muitas verdades claras e preciosas sobre o evange- Estude em preparação para a aula
lho e a Expiação do Salvador foram restauradas por O profeta Alma também ensinou importantes
meio da tradução que Joseph Smith fez do Livro de verdades sobre a Expiação do Salvador ao povo
Mórmon (ver 1 Néfi 13:34, 40). de Gideão. Leia Alma 7:11–13.
42
L iç ão 9: Je sus Cr is to, nosso d i v ino R edento r — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
43
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
E se eu achar que não sou digno da explica por que algumas pessoas dizem que os
salvação? membros da Igreja não são cristãos, além de
fornecer informações que podem ser usadas para
O vídeo “O Salvador Quer Perdoar” mostra como responder a essa dúvida.
um ex-viciado aprendeu sobre o desejo e a disposi-
ção do Salvador em perdoar.
Como me arrependo?
44
LIÇÃO 10: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
SEÇÃO 1
45
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
SEÇÃO 2
46
L iç ão 10 : Seguir os pro f e ta s v i vos d o Senho r — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
porque seus ensinamentos vão contra noções e socialmente inaceitável. Mas seguir o profeta
práticas comumente aceitas pela sociedade, ou vão é sempre certo. (…)
contra nossos pontos de vista pessoais e tradições Quando damos ouvidos às palavras dos pro-
familiares. fetas, edificamos nosso lar e nossa vida sobre
um alicerce eternamente seguro, “a rocha
O élder Neil L. Andersen, do Quórum dos Doze
de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de
Apóstolos, deu o seguinte conselho com promessa:
Deus” (Helamã 5:12) (Carol F. McConkie, “Viver
Não fiquem surpresos se, às vezes, alguns de de acordo com as palavras dos profetas”, A
seus pontos de vista pessoais inicialmente Liahona, novembro de 2014, pp. 78–79).
não estiverem em harmonia com os ensi-
namentos do profeta do Senhor. Esses são
momentos de aprendizado e de humildade,
quando nos colocamos de joelhos para orar.
Seguimos em frente com fé, confiando em
Deus, sabendo que, com o passar do tempo,
receberemos mais clareza espiritual de nosso
Pai Celestial. (…)
Descobri que, ao estudar as palavras do
profeta de Deus em espírito de oração e,
ao cuidadosamente, com paciência, alinhar
espiritualmente minha vontade a seus ensi- O seguinte exemplo da história da Igreja pode
namentos inspirados, minha fé no Senhor ilustrar o que significa receber com paciência e fé
Jesus Cristo sempre aumenta. Se escolher- as palavras dos profetas vivos do Senhor. Falando
mos deixar seus conselhos de lado e disser- sobre a visão dos reinos de glória, registrada em
mos que sabemos mais do que ele, nossa fé Doutrina e Convênios 76 (ver também “A visão,
se enfraquece e nossa perspectiva eterna é D&C 76”, ChurchofJesusChrist.org), o presidente
obscurecida. Prometo-lhes que, se perma- Brigham Young relatou:
necerem resolutos na decisão de seguir o
Quando Deus revelou a Joseph Smith e
profeta, sua fé no Salvador aumentará (Neil L.
Sidney Rigdon que havia um lugar prepa-
Andersen, “O profeta de Deus”, Liahona, maio
rado para todos, de acordo com a luz que
de 2018, pp. 26–27).
receberam e de acordo com a maneira como
A irmã Carol F. McConkie, que serviu como rejeitaram o mal e praticaram o bem, isso foi
primeira conselheira na presidência geral das uma grande provação para muitas pessoas, e
Moças, ensinou: alguns apostataram ao saber que Deus não
iria enviar os pagãos e as criancinhas para
Ao ouvirmos atentamente, apoiarmos e rati-
o castigo eterno, mas que no devido tempo
ficarmos a palavra profética, testemunhamos
providenciaria um lugar de salvação para
que temos fé para nos submeter humilde-
todos, abençoando os honestos, virtuosos e
mente à vontade, à sabedoria e ao tempo
verdadeiros, quer eles fossem membros de
do Senhor.
uma igreja ou não. Essa era uma doutrina
Damos ouvidos à palavra profética mesmo nova para esta geração, e muitos não conse-
quando talvez nos pareça irracional, incon- guiram aceitá-la (Ensinamentos dos Presidentes
veniente e incômodo. De acordo com os da Igreja: Brigham Young, 1997, p. 292).
padrões do mundo, seguir o profeta pode
ser impopular, politicamente incorreto ou
47
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
O próprio Brigham Young teve dificuldade em acei- Joseph sabia que estava enfrentando uma
tar essa doutrina a princípio. Ele afirmou: “Minhas crise. As revelações de Hiram imitavam a
tradições eram tais que, quando a visão me foi expli- linguagem das escrituras. Falavam do estabe-
cada pela primeira vez, era diretamente contrária e lecimento de Sião e da organização da Igreja,
oposta ao que eu havia aprendido anteriormente. Eu mas às vezes contradiziam o Novo Testa-
disse: Espere um pouco. Não a rejeitei, mas não con- mento e as verdades que o Senhor havia
segui entendê-la. (…) Eu [tive que] pensar e orar, ler revelado por meio de Joseph.
e pensar, até que soubesse e compreendesse plena- Sem saber muito bem o que fazer, Joseph
mente por mim mesmo” (em Journal of D iscourses, ficou acordado orando certa noite, rogando
vol. 6, p. 281). por orientação (Santos: A História da Igreja
de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 1,
O Estandarte da Verdade, 1815–1846, 2018,
p. 97).
48
L iç ão 10 : Seguir os pro f e ta s v i vos d o Senho r — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
49
LIÇÃO 11: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
A coligação de Israel
Ao falar aos jovens da Igreja, o presidente Russell M. Nelson perguntou: “Vocês desejam fazer
parte do maior desafio, da maior causa e do maior trabalho que está sendo realizado na Terra
hoje em dia? Gostariam de ajudar na coligação de Israel nestes preciosos últimos dias?”
(“Juventude da promessa” [devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, suplemento
das revistas New Era e Ensign, p. 8, ChurchofJesusChrist.org; grifo do autor).
Ao estudar esta lição, identifique por que o Senhor está reunindo Seu povo de todos os cantos
do mundo e pense em como você pode ajudá-Lo a realização esta grande obra.
50
L iç ão 11: A co l ig aç ão de Isr a el — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
51
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
prometem que o Senhor reuniria Seu povo Hoje em dia, o Senhor reúne fisicamente Seu povo
do convênio para protegê-los dos perigos nas estacas de Sião e nos templos construídos nas
dos últimos dias (Santos: A História da Igreja nações de toda a Terra.
de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 1,
O Estandarte da Verdade, 1815–1846, 2018, Ele também os reúne espiritualmente por meio
p. 109). do conhecimento de Seu evangelho (ver 1 Néfi
15:12–16).
52
L iç ão 11: A co l ig aç ão de Isr a el — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
O élder Kimball escreveu o seguinte no seu diário: compartilhar o Seu evangelho (Dallin H. Oaks,
“Compartilhar o evangelho”, A Liahona, janeiro
Sentindo minha própria fraqueza e inaptidão
de 2002, pp. 8–9).
para tal incumbência, fui levado a clamar fer-
vorosamente ao Senhor por sabedoria e pelo
consolo e apoio de que tanto precisava. (…)
Esforcei-me por depositar minha confiança
em Deus, acreditando que Ele me ajudaria
a divulgar a verdade, a me expressar, e que
Ele me ajudaria nos momentos de necessi-
dade (Diário de Heber C. Kimball, ed. por R. B.
Thompson, 1840, p. 15).
Heber C. Kimball lembrou mais tarde:
53
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
54
LIÇÃO 12: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
SEÇÃO 1
55
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
O profeta Joseph Smith declarou: Para obter mais informações sobre as características
de um povo semelhante ao de Sião, consulte 4 Néfi
A edificação de Sião é uma causa que foi
1:1–4, 15–18.
do interesse do povo de Deus em todas as
épocas; (…) eles aguardaram com grande e
alegre expectativa o dia em que vivemos; e
inflamados com esse alegre anseio celeste,
cantaram, escreveram e profetizaram a
respeito de nossos dias; (…) somos o povo Pondere em preparação para a aula
abençoado que Deus escolheu para trazer à
Como colocar o Salvador no centro da minha
luz a glória dos últimos dias; cabe a nós ver,
vida e seguir os líderes da Igreja me ajuda a ser
participar e ajudar a levar adiante a glória dos
últimos dias. como as pessoas descritas em Moisés 7:18 e
Doutrina e Convênios 97:21?
Qualquer lugar em que os santos se reu-
nirem é Sião, um lugar seguro que todo
homem justo [e mulher justa] edificará para
SEÇÃO 2
seus filhos. (…)
Em breve virá o tempo em que ninguém terá O que aconteceu com os santos
paz a não ser em Sião e suas estacas (Ensina- do Missouri que tentaram
mentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith,
2007, p. 194).
edificar Sião?
Numa revelação ao profeta Joseph Smith, o Senhor Um ano após a organização da Igreja, o Senhor
declarou que Sião também se refere aos “puros de designou Independence, condado de Jackson, Mis-
coração” (Doutrina e Convênios 97:21). souri, como “o lugar central” (Doutrina e Convênios
57:3) de Sião, onde os santos se reuniriam e edifica-
O élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos
riam a cidade sagrada de Sião, também chamada de
Doze Apóstolos, ensinou:
Nova Jerusalém (ver Doutrina e Convênios 45:64–
Sião é tanto um lugar quanto um povo. (…) 66; 57:1–3).
Sião é Sião por causa do caráter, dos atri-
butos e da fidelidade de seus cidadãos. (…)
Se quisermos estabelecer Sião em nossa
casa, nosso ramo, nossa ala e nossa estaca,
(…) será necessário (1) tornar-nos unos de
coração e vontade, (2) tornar-nos individual e
coletivamente um povo santo e (3) cuidar dos
pobres e necessitados com tamanha eficácia
que eliminemos a pobreza do nosso meio.
Não podemos esperar até que Sião venha
para que essas coisas aconteçam — Sião virá
apenas se elas acontecerem. (…)
Seremos unos de coração e vontade quando
individualmente colocarmos o Salvador no
A planta da cidade de Sião foi preparada sob a direção do profeta Joseph Smith e enviada para
centro de nossa vida e seguirmos aqueles os santos do Missouri em junho de 1833, juntamente com o projeto arquitetônico do primeiro
templo de Sião.
que Ele comissionou para nos liderar (D. Todd
Christofferson, “A Sião vem, pois, depressa”, Sob a direção do profeta, os primeiros membros
A Liahona, novembro de 2008, p. 38). da Igreja tentaram estabelecer a cidade de Sião no
56
L iç ão 12: E s ta b el ecer a c aus a de Si ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
condado de Jackson, mas tiveram dificuldades para As margens [do rio Missouri] começaram a
desenvolver um bom relacionamento com os cida- ficar repletas, em ambos os lados da balsa,
dãos do local. Discordâncias sobre questões relacio- de homens, mulheres e crianças; merca-
nadas à religião, escravidão e política e a crescente dorias, carroças, provisões, etc., enquanto
população de santos incitaram muitos dos outros a balsa seguia sendo utilizada. (…) Havia
cidadãos do condado de Jackson a pedir a expulsão centenas de pessoas em todas as direções,
dos santos. algumas em barracas e outras ao ar livre ao
redor de fogueiras, enquanto chovia torren-
Em 20 de julho de 1833, uma turba de cidadãos no cialmente. Maridos perguntavam pela esposa,
condado de Jackson confrontou os líderes locais esposas pelo marido, pais pelos filhos, e
da Igreja em uma reunião no tribunal do condado filhos pelos pais. Alguns tiveram a sorte de
e exigiram que os santos fechassem sua gráfica e escapar com a família, artigos de uso domés-
loja e deixassem o condado. Os líderes da Igreja se tico e algumas provisões; enquanto outros
recusaram, então a turba destruiu a gráfica da Igreja não sabiam nada sobre o paradeiro de seus
e cobriu de piche e penas o bispo Edward Partridge amigos e haviam perdido tudo. (…)
e Charles Allen, um membro da Igreja. Três dias Cada membro de [nossa] sociedade foi
depois, a turba ameaçou mais violência. Sob pres- expulso do condado, campos de milho foram
são, os líderes locais da Igreja concordaram em dei- saqueados e destruídos; pilhas de trigo
xar o condado na primavera seguinte. No entanto, queimadas, artigos domésticos roubados e
quando os líderes e membros da Igreja mais tarde melhorias e todo tipo de propriedade des-
decidiram ficar e lutar por seus direitos no outono truídas (Autobiography of Parley P. Pratt, ed.
de 1833, a violência da turba continuou. por Parley P. Pratt Jr., 1938, pp. 101–103).
alguns, amarrando e açoitando outros e per- Mais de mil santos foram expulsos do condado
seguindo outros por milhas e milhas. (…)
de Jackson e mais de 200 de suas casas foram
queimadas.
57
Onde p osso a pr ender m a is so b r e o e s ta b el ecimento da c aus a de Si ão?
SEÇÃO 3 SEÇÃO 4
Leia Doutrina e Convênios 101:2–3, 6–8 e Dou- Esta grandiosa e última dispensação está se
trina e Convênios 105:3–6. aproximando rapidamente de seu clímax —
Sião na Terra reunindo-se à Sião do alto no
glorioso retorno do Salvador. (…) Que nos
envolvamos com a edificação de Sião para
apressarmos esse dia (D. Todd Christoffer-
Anote suas impressões son, “Preparar-se para o retorno do Senhor”,
Liahona, maio de 2019, pp. 82–84).
Ao revisar essas escrituras, marque ou liste as
ações e atitudes que o Senhor exige daqueles
que desejam estabelecer Sião nos últimos dias.
Pondere em preparação para a aula
O que vocês estão fazendo para ajudar a edificar
Sião em preparação para a Segunda Vinda do
Senhor? O que mais podem fazer?
58
L iç ão 12: E s ta b el ecer a c aus a de Si ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
59
LIÇÃO 13: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
As leis de Deus
Pense nas atitudes em relação às leis e aos mandamentos de Deus que você observa no mundo
ao seu redor. Essas atitudes são positivas, negativas ou indiferentes? Ao estudar as leis e os
mandamentos restaurados por intermédio do profeta Joseph Smith, identifique maneiras pelas
quais eles podem trazer paz e proteção e ajudá-lo a se tornar mais semelhante ao Salvador.
60
L iç ão 13: A s l eis de Deus — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
os recursos abaixo ao estudar a lei ou leis que você 1. Estude Doutrina e Convênios 42:22–25 e
escolheu. Você também pode procurar recursos identifique a doutrina e os princípios que o
adicionais em ChurchofJesusChrist.org. Venha para Senhor ensina sobre pureza sexual.
a aula pronto para debater as seguintes perguntas:
2. Considere o que o élder Jeffrey R. Holland, do
1. Que verdade ou verdades vocês aprenderam com Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou sobre a
seu estudo? seriedade da violação da lei da castidade dada
por Deus e o caráter sagrado da intimidade
2. Que desafios estão associados à obediência a essa sexual. Estude os parágrafos 9–16 de seu
lei hoje e como eles podem ser superados? discurso “Pureza pessoal” (Ensign, novembro de
1998, pp. 75–79), e identifique os motivos pelos
3. Que bênçãos você já experimentou ao cumprir quais devemos proteger cuidadosamente nossa
essa lei? pureza sexual.
4. De que maneira obedecer a essa lei pode ajudá-lo 3. Assista ao vídeo “A Lei da Castidade” (2:03)
a se tornar mais semelhante ao Pai Celestial e a em ChurchofJesusChrist.org e identifique a
Seu Filho, Jesus Cristo? importância e as bênçãos de se guardar a lei da
castidade.
SEÇÃO 2
A lei da castidade
Estude a seção “Pureza sexual” encontrada em Para
o Vigor da Juventude (2011) para obter os ensina-
mentos atuais da Igreja sobre a lei da castidade.
Assista ao vídeo “Cremos em Ser Castos” (1:17).
Nesse vídeo, o élder David A. Bednar, do Quórum
dos Doze Apóstolos, descreve o padrão do Senhor
para a moralidade sexual.
Assista ao vídeo “Eu Escolhi Ser Puro” (4:19). Nesse
vídeo, seis jovens adultos de diferentes denomina-
ções religiosas falam abertamente sobre por que
escolheram ser puros.
61
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
SEÇÃO 4
O Dia do Senhor
Saiba mais sobre a lei da consagração fazendo o
seguinte:
62
L iç ão 13: A s l eis de Deus — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
63
LIÇÃO 14: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
64
L iç ão 14: O Senho r r e v el a ou t r a s e scr i t ur a s — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
do Senhor sobre todos os assuntos que, de alguma as revelações foram publicadas numa coletânea
forma, diziam respeito à nossa salvação” (History, chamada Livro de Mandamentos. Mais tarde, essas e
1838–1856, Manuscript History of the Church, vol. outras revelações foram publicadas como Doutrina
A-1, p. 146, josephsmithpapers.org). O Senhor, em e Convênios.
Sua bondade, respondeu inúmeras vezes a esses
A introdução de Doutrina e Convênios esclarece por
anseios por meio de revelação.
que a compilação das revelações era tão importante:
“As mensagens, advertências e exortações são para
benefício de toda a humanidade e convidam todas
as pessoas de todos os lugares para ouvirem a voz
do Senhor Jesus Cristo, falando-lhes para o seu
bem-estar terreno e sua salvação eterna” (Introdu-
ção a Doutrina e Convênios; ver também Doutrina e
Convênios 18:34–36).
65
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
66
L iç ão 14: O Senho r r e v el a ou t r a s e scr i t ur a s — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
SEÇÃO 4
67
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
humanos como descrito no livro de Abraão (ver que foram recuperados datam de alguns séculos
Abraão 1:8–15; “Fac-símile do Livro de Abraão”, nº antes de Cristo, muito depois da época de Abraão.
1). Descobertas históricas recentes agora atestam
Críticos tentaram usar a data dos fragmentos de
que sim, eles faziam isso, especialmente com pes-
papiros para levantar dúvidas sobre a autenticidade
soas que eram contra as práticas religiosas egípcias,
do livro de Abraão. Contudo, os fragmentos não
como as filhas de Onita, de acordo com Abraão 1:11.
têm que ser da época de Abraão para que o livro de
Os estudiosos também descobriram que esses sacri- Abraão seja autêntico. Textos antigos muitas vezes
fícios eram feitos não somente no Egito, mas em eram passados de uma geração para outra como
áreas sob influência egípcia (ver Abraão 1:1, 5–11). cópias ou cópias de cópias. Por exemplo, os manus-
O livro de Abraão se refere à “planície de Olisem” critos mais antigos dos livros da Bíblia ainda exis-
perto da terra de Ur e Harã (ver Abraão 1:10). Esse tentes datam de séculos depois de originais terem
lugar era desconhecido na época de Joseph Smith. sido escritos (ver John Gee, A Guide to the Joseph
No entanto, textos antigos descobertos posterior- Smith Papyri, 2000, pp. 23–25, scholarsarchive.byu.
mente se referem a um lugar chamado Olisem perto edu; Kerry Muhlestein, “Egyptian Papyri and the
de Harã que pode estar associado à cidade men- Book of Abraham: Some Questions and Answers”,
cionada no livro de Abraão. Vários textos antigos Religious Educator, vol. 11, nº 1, 2010, pp. 91–108).
também se referem a Abraão ensinando os egípcios
Algumas pessoas também criticam o livro de Abraão
usando astronomia (ver Abraão 3:1–15; “Fac-símile”,
porque traduções modernas de fragmentos de papi-
nº 3). Outros documentos antigos falam a respeito
ros, que contêm textos de antigas cerimônias fúne-
da visão de Abraão sobre a Criação e descrevem um
bres egípcias, não batem com o texto do livro de
conselho no céu onde a criação da humanidade foi
Abraão. Existem algumas razões possíveis para isso.
debatida e planejada (ver Abraão 3:23–25; 4:26–27).
A consistência dessas informações indica a autentici- Um dos fragmentos de papiros inclui uma parte
dade do livro de Abraão. da imagem que hoje é o fac-símile nº 1 no livro de
Abraão. Alguns entenderam que o texto adjacente
Para mais informações, ver também “Tradução e
a essa imagem deve ter sido a fonte usada por
autenticidade histórica do livro de Abraão”, Tópi-
Joseph Smith para traduzir o livro de Abraão. No
cos do evangelho, topics.ChurchofJesusChrist
entanto, é comum encontrar imagens em papiros
.org; Daniel C. Peterson, “News from Antiquity”,
egípcios colocadas um pouco distantes do texto que
Ensign, janeiro de 1994, pp. 16–21; e Kerry Muhles-
as descrevem. Testemunhas oculares descreveram
tein, “Egyptian Papyri and the Book of Abraham:
“alguns registros, escritos em papiros”, inclusive um
A Faithful, Egyptological Point of View”, em
“rolo comprido” ou “vários rolos” de papiros (ver
Robert L. Millet, ed., No Weapon Shall Prosper:
John Gee, An Introduction to the Book of Abra-
New Light on Sensitive Issues, 2011, rsc.byu.edu.
ham, 2017, p. 5). Durante a tradução, é possível que
o profeta Joseph Smith tenha utilizado partes dos
O papiro egípcio papiros que, mais tarde, foram destruídos. Assim
Após a morte de Joseph Smith, sua família acabou sendo, não sabemos quais foram as partes dos papi-
vendendo as múmias e os papiros. Presume-se ros que Joseph usou em seu processo de tradução.
que a maioria dos papiros foi destruída no grande Outras pessoas sugeriram a ideia de que talvez o
incêndio de Chicago de 1871. No entanto, em 1967, livro de Abraão, ou parte dele, não seja uma tradu-
o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, pre- ção literal de papiros. De acordo com esse ponto
senteou a Igreja com fragmentos de papiros que per- de vista, o estudo que Joseph fez dos hieróglifos
tenceram ao profeta Joseph Smith. Esses fragmentos
68
L iç ão 14: O Senho r r e v el a ou t r a s e scr i t ur a s — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
egípcios pode ter levado a uma revelação sobre os divino de seus ensinamentos obtido por meio de um
principais acontecimentos e ensinamentos da vida estudo feito em espírito de oração, acompanhado
de Abraão, como aconteceu quando o profeta rece- de revelação do Espírito Santo, é a maior evidên-
beu o livro de Moisés, enquanto estudava a Bíblia. cia de que ele é verdadeiro. O presidente Dieter
Nem o Senhor, nem Joseph Smith deram explica- F. Uchtdorf, quando servia na Primeira Presidên-
ções sobre processo de tradução do livro de Abraão. cia, testificou: “Existe uma fonte de verdade que
é completa, correta e incorruptível. Essa fonte é
Uma testemunha de Deus nosso infinitamente sábio e onisciente Pai Celestial”
(“O que é a verdade?”, Devocional da Universi-
O livro de Abraão é uma dádiva de Deus. Como dade Brigham Young, 13 de março de 2013, p. 5,
acontece com todas as outras escrituras, a crença speeches.byu.edu).
na veracidade do conteúdo do livro de Abraão é
basicamente uma questão de fé. O testemunho
69
LIÇÃO 15: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
70
L iç ão 15: O pl a no d o Pa i Cel e s t i a l e nosso p ot enci a l d i v ino — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
como o primeiro capítulo do livro de Moisés na Observe que o élder Hales definiu vida eterna como
Pérola de Grande Valor. O Senhor disse a Moisés “a vida que Deus tem”. Pense no que significa para
que ele era filho de Deus. Deus também lhe ensinou você saber que a obra do Pai Celestial é trazê-lo de
uma importante verdade que se encontra em Moisés volta à Sua presença para que você possa ter imorta-
1 sobre os propósitos de Sua obra. lidade e vida eterna.
71
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
da Igreja? Como esse conhecimento afeta discurso, que viria a ser conhecido como o discurso
sua maneira de pensar, suas decisões e seus King Follett, Joseph declarou:
atos hoje?
Há muito poucos seres no mundo que com-
preendem corretamente o caráter de Deus.
(…) Se o homem não compreende o caráter
SEÇÃO 2 de Deus, não compreende a si mesmo. (…)
Que ensinamentos sobre O próprio Deus foi como somos agora, e
o caráter de Deus foram é um homem exaltado e está entronizado
nos céus! (…) Se vocês pudessem vê-lo hoje,
restaurados por intermédio do veriam que é semelhante ao homem na
profeta Joseph Smith? forma — como vocês. (…)
Quando compreendemos o caráter de Deus
e sabemos como achegar-nos a Ele, Ele
começa a revelar-nos o céu e a contar-nos
tudo a esse respeito. (…)
O próprio Deus, vendo que estava em meio
a espíritos e glória, porque era mais inteli-
gente, considerou adequado instituir leis por
meio das quais eles poderiam ter o privilégio
de progredir como Ele próprio. O relaciona-
mento que temos com Deus nos coloca em
condições de avançar em conhecimento. (…)
Esta é, portanto, a vida eterna: Conhecer o
único Deus sábio e verdadeiro; e vocês terão
que aprender como se tornar deuses, vocês
mesmos, e serem reis e sacerdotes [e rainhas
e sacerdotisas] (…) passando de um pequeno
degrau para outro, de uma capacidade
menor para outra maior; de graça em graça,
de exaltação em exaltação. (Ensinamentos:
Joseph Smith, 43–44, 219, 231)
72
L iç ão 15: O pl a no d o Pa i Cel e s t i a l e nosso p ot enci a l d i v ino — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
73
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
74
LIÇÃO 16: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
SEÇÃO 1
75
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
76
L iç ão 16: O T emplo de K ir tl a nd e a s ch av e s d o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
Uma das pessoas que se sacrificou muito para demais para receber essas bênçãos. (Thomas
construir o Templo de Kirtland foi um converso S. Monson, “O templo sagrado — Um farol
chamado John Tanner: para o mundo”, A Liahona, maio de 2011,
p. 92)
[John] “recebeu uma mensagem em sonho
ou visão, à noite, de (…) que deveria ir ime-
diatamente à Igreja” em Kirtland. Ele ven-
deu suas propriedades — várias fazendas
prósperas, um hotel e pomares —, colocou
sua numerosa família e vários amigos em car- Pondere em preparação para a aula
roções na manhã de Natal e percorreu uma O que você pode aprender com o exemplo e os
distância de 800 quilômetros para chegar a sacrifícios feitos pelos membros da Igreja para
Kirtland em um domingo, em janeiro de 1835. construir o Templo de Kirtland?
Com certeza, sua vinda era necessária. A
hipoteca do templo estava para vencer e, de
acordo com alguns relatos, o profeta Joseph SEÇÃO 2
e alguns irmãos estavam orando para rece-
ber ajuda porque não tinham como pagá-la.
Como as chaves do sacerdócio
John Tanner não hesitou. Ele emprestou 2 mil entregues por mensageiros
dólares ao profeta, 13 mil dólares ao comitê celestiais no Templo de Kirtland
do templo e mais 30 mil dólares ao profeta e
a outras pessoas para compra de mercado-
abençoam minha vida hoje?
rias em Nova York, empréstimos estes feitos
Deus abençoou os membros da Igreja por seus
com o compromisso por escrito de que a
sacrifícios em construir o Templo de Kirtland dando
dívida seria paga, e ainda fez “doações gene-
a eles uma torrente de manifestações espirituais
rosas” para a construção do templo. (Leo-
alguns dias antes e depois da dedicação (ver Santos:
nard J. Arrington, “The John Tanner Family”,
A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias,
Ensign, março de 1979, p. 46)
Vol. 1, O Estandarte da Verdade, 1815–1846, 2018, pp.
O presidente Thomas S. Monson explicou por que 232–235, 237–239).
os membros da Igreja sempre estiveram dispostos a
fazer sacrifícios para construir templos e adorar ao Muitos membros da Igreja testificaram que seres
Senhor nesses edifícios sagrados: celestiais estavam presentes durante as cerimônias
de dedicação.
Algum grau de sacrifício sempre esteve asso-
ciado à construção de templos e à frequência Eliza R. Snow contou: “As cerimônias daquela
ao templo. Incontáveis são os que trabalha- dedicação podem ter sido ensaiadas, mas nenhuma
ram e lutaram para obter para si mesmos e língua mortal pode descrever as manifestações celes-
para sua própria família as bênçãos que são tes daquele dia memorável. Anjos apareceram para
encontradas nos templos de Deus. alguns, e um sentimento da presença divina foi per-
Por que há tantos que estão dispostos a dar
cebido por todos os presentes, e todo coração estava
tanto de si para receber as bênçãos do tem- cheio de ‘gozo inefável e glorioso’” (ver 1 Pedro 1:8).
plo? Aqueles que compreendem as bênçãos Naquela noite, quando o profeta se reuniu com
eternas que advêm do templo sabem que cerca de 400 portadores do sacerdócio no templo,
nenhum sacrifício é grande demais, nenhum “ouviu-se um som como o de um vento pode-
preço é alto demais, nenhuma luta é difícil
roso, que encheu o templo, e toda a congregação
77
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
A manifestação espiritual mais importante ocorreu O presidente Joseph Fielding Smith explicou:
no domingo de Páscoa, 3 de abril de 1836, uma
Moisés tinha as chaves da coligação de Israel.
semana depois da dedicação do templo. Enquanto
Ele conduziu Israel do Egito para a terra de
estavam orando no templo, Joseph Smith e Oliver
Canaã. Nesta dispensação, ele ficou encarre-
Cowdery tiveram uma visão, e o Senhor Jesus Cristo
gado de vir e restaurar as chaves da coliga-
apareceu a eles. O Senhor declarou que aceitava o
ção moderna. (Joseph Fielding Smith, Church
templo e prometeu derramar bênçãos sobre os san-
History and Modern Revelation, 1953, vol. 2,
tos (ver Doutrina e Convênios 110:1–10).
p. 48)
78
L iç ão 16: O T emplo de K ir tl a nd e a s ch av e s d o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
79
LIÇÃO 17: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
80
L iç ão 17: Per m a necer f iel em meio à o p osiç ão e à s a fl içõ e s — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
VIRGINIA
KENTUCKY
No entanto, devido à depressão econômica genera- feta havia chamado dois membros do quórum para
lizada no início de 1837, muitos bancos faliram nos servir em missões na Inglaterra. Thomas acreditava
Estados Unidos. Um pânico econômico em todo o que, como presidente do quórum, era seu dever con-
país, juntamente com uma forte oposição de alguns
Wurzeln
vocá-los para missões. Quando chegou a Kirtland,
cidadãos não membros, contribuiu para o fracasso Thomas compartilhou suas preocupações com
da Kirtland Safety Society cerca de sete meses Joseph Smith, e o profeta recebeu uma revelação
após sua abertura. Duzentos investidores do banco com conselhos para ele (ver Revelações em Con-
perderam quase todo o dinheiro que tinham, sendo texto, 2016, pp. 55–57).
Joseph Smith quem arcou com a maior perda.
Ao ler as palavras do Senhor para Thomas, consi-
Embora a maioria dos santos tenha respondido dere que conselhos e verdades dessa passagem pode-
com fé, mantendo-se fiel ao testemunho durante riam ajudar alguém com problemas relacionados à
esse período de provação, muitos outros, incluindo sua fé. Se desejar, marque o que encontrar.
alguns líderes da Igreja, culparam Joseph Smith por
seus problemas financeiros. Alguns alegaram que ele
era um profeta decaído e queriam designar um novo
presidente da Igreja em seu lugar.
81
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
82
L iç ão 17: Per m a necer f iel em meio à o p osiç ão e à s a fl içõ e s — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
83
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
O vídeo “The Refiner’s Fire” (5:02) ilustra a fé demos- Você pode ler o texto inteiro das cartas que Joseph
trada por uma mulher que permitiu que suas pro- enviou da Cadeia de Liberty em março de 1839 no
vações a ajudassem a se tornar mais semelhante site Joseph Smith Papers: Carta à Igreja e a Edward
ao Salvador. Partridge, 20 de março de 1839; Carta a Edward
Partridge e à Igreja, por volta de 22 de março
Onde posso obter mais detalhes sobre de 1839.
os eventos em Kirtland e na Cadeia
de Liberty?
Alguns dos detalhes que envolvem os eventos em
Kirtland e na Cadeia de Liberty que provaram a fé
dos santos podem ser encontrados em Santos,
volume 1, capítulos 23–25 e capítulos 31–33.
84
LIÇÃO 18: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
85
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
o Senhor Se referiu a Emma como “uma mulher Emma serviu por um tempo como escrevente para
eleita” (Doutrina e Convênios 25:3). Ao ler algumas Joseph, ajudando na tradução do Livro de Mór-
dessas revelações, marque as responsabilidades e os mon. Ao longo de sua vida, ela testemunhou com
conselhos que o Senhor deu a Emma. Observe que firmeza do Livro de Mórmon. Pouco antes de sua
no versículo 16 o Senhor declara que Seu conselho morte, ela disse ao filho: “Minha crença é a de que
dado a Emma também se aplica a todos nós. o Livro de Mórmon possui autenticidade divina
— não tenho a menor dúvida disso” (Emma Smith,
“Last Testimony of Sister Emma”, Saints’ Herald, 1º
de out. de 1879, p. 290). Obediente ao mandamento
do Senhor, Emma também compilou o primeiro
hinário da Igreja.
Estude em preparação para a aula
Emma ensinou pelo exemplo: “Em Nova York, ela
Leia Doutrina e Convênios 25:5–7, 10–11, 13, costurou roupas para (…) missionários chamados
15–16. para pregar o evangelho. Em Kirtland, ela traba-
lhou com outras mulheres para juntar cobertores,
Emma e Joseph passaram por grandes provações alimentos e roupas para que os integrantes do
durante o tempo que viveram juntos. Eles também Acampamento de Sião levassem para os santos
proporcionaram um ao outro muito consolo e aflitos no Missouri. Ela ajudou a preparar refeições
alegria. Fiel ao seu chamado, Emma proveu grande e fazer [roupas] para os trabalhadores que estavam
refrigério a Joseph, encorajando e consolando-o em construindo o Templo de Kirtland. Hospedou tan-
meio a perseguições e provações. Refletindo sobre tos trabalhadores do templo em sua casa, que ela e
o momento em que Emma o visitou enquanto ele se Joseph tiveram que dormir no chão. Nos primeiros
escondia do perigo, o profeta escreveu: “Ela estava dias de Nauvoo, ela dedicou grande parte de seu
ali, até nos momentos mais terríveis — impassível, tempo e atenção ao cuidado das muitas vítimas de
firme e inabalável — imutável e afetuosa Emma!” malária que estavam acampadas, na margem do rio
(“Diário, dezembro de 1841– dezembro de 1842”, p. Mississipi. Dessa forma e de várias outras, ela foi
135, josephsmithpapers.org). um exemplo do serviço prestado por muitas irmãs
de sua época” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:
Joseph Smith, p. 473).
86
L iç ão18: A s mulher e s s a ntos d os últ imos e a So cieda de de So co r ro — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
87
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Qualquer pessoa que atue em um ofício ou Zina D. H. Young, ex-presidente geral da Sociedade
chamado recebido de alguém que possui as de Socorro, lembrou:
chaves do sacerdócio exerce a autoridade do
A Sociedade de Socorro (…) foi organizada (…)
sacerdócio ao cumprir seus deveres designa-
para ministrar bênçãos temporais aos pobres
dos (Dallin H. Oaks, “As chaves e a autoridade
e necessitados, para dar incentivo aos fracos,
do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2014, pp.
para reprimir os enganos, para o melhor
50–51).
desenvolvimento e para exercitar a simpatia
e a caridade da mulher, para que ela tenha
SEÇÃO 3 a oportunidade de conquistar força espiri-
Como as mulheres e a Sociedade tual e poder para realizar um bem maior na
obra de redenção da família (“First General
de Socorro ajudam a realizar Conference of the Relief Society”, Woman’s
os propósitos de Deus e de Exponent, 15 de abril de 1889, p. 172).
88
L iç ão18: A s mulher e s s a ntos d os últ imos e a So cieda de de So co r ro — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
89
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
90
LIÇÃO 19: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
91
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
92
L iç ão 19: A r edenç ão d os mo r tos — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
O presidente M. Russell Ballard, do Quórum dos Salvador e lia a descrição do apóstolo Pedro do
Doze Apóstolos, explicou como o presidente Joseph ministério de Jesus no mundo espiritual após Sua
F. Smith estava preparado para receber essa notá- Crucificação (ver Doutrina e Convênios 138:1–11).
vel visão:
93
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
O presidente Gordon B. Hinckley disse: “Creio Como posso ajudar meus antepassados por meio do
que o trabalho vicário pelos mortos se asse- trabalho de redenção dos mortos?
melha mais ao sacrifício vicário do próprio
Salvador do que qualquer outro trabalho que No vídeo “Sacrificar Nosso Tempo” (2:54), o pre-
conheço” (“Trechos de discursos recentes sidente Russell M. e a irmã Wendy Nelson dão
do presidente Gordon B. Hinckley”, Ensign, instruções sobre como podemos ajudar nossos
janeiro de 1998, p. 73). antepassados e o Senhor de maneira mais eficaz
em Sua obra de redenção dos mortos.
Nosso anseio em redimir os mortos e o
tempo e os meios que utilizamos para cum-
Onde posso começar a pesquisar a
prir esse compromisso são, acima de tudo,
uma demonstração de nosso testemunho história da família?
de Jesus Cristo. Trata-se de uma declaração Confira os recursos e materiais de treinamento dis-
tão veemente quanto aquela que fazemos poníveis em FamilySearch.org. Examine sua árvore
concernente a Sua missão e Seu caráter genealógica e experimente alguns dos recursos de
divinos. (…) pesquisa.
Ao identificarmos nossos antepassados
e realizarmos por eles as ordenanças de Em que aspectos a história da família
salvação que não podem fazer por si mes- e o trabalho do templo proporcionam
mos, estamos testificando da infinita abran- alegria em minha vida?
gência da Expiação de Jesus Cristo (D. Todd
Christofferson, “A redenção dos mortos e o No artigo do élder Quentin L. Cook, “A
testemunho de Jesus”, A Liahona, janeiro de alegria do trabalho de história da família”
2001, pp. 10–11). (A Liahona, fevereiro de 2016, pp. 23–27),
ele falou da missão de Elias e de como
podemos ser abençoados ao fazer o trabalho de
história da família.
94
LIÇÃO 20: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
95
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
O tabernáculo (Êxodo 26–28) O rei Benjamim prega aos nefitas (2 Néfi 5:16; Mosias 2:1; 3 Néfi 11)
96
L iç ão 20 : A s o r den a nç a s e a a d o r aç ão no t emplo — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
SEÇÃO 2
97
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
98
L iç ão 20 : A s o r den a nç a s e a a d o r aç ão no t emplo — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
SEÇÃO 3
99
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
100
LIÇÃO 21: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
101
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
102
L iç ão 21: A d ou t r in a d o c a s a mento e da fa mí l i a e t er n a — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
103
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
104
L iç ão 21: A d ou t r in a d o c a s a mento e da fa mí l i a e t er n a — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
105
LIÇÃO 22: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
Casamento plural
O Senhor ensinou a Abraão que um dos propósitos da mortalidade é “[provar]” os filhos de
Deus “para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes ordenar” (Abraão 3:25).
Alguns dos mandamentos de Deus podem parecer muito difíceis, especialmente quando são
contrários às normas culturais ou às nossas expectativas. Ao estudar, pondere sobre o que se
pode aprender a partir da extraordinária fé e obediência do profeta Joseph Smith e dos primei-
ros santos em relação ao mandamento do Senhor de se praticar o casamento plural.
SEÇÃO 1
106
L iç ão 2 2: C a s a mento plur a l — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
ensinasse a outras pessoas. Embora não entenda- quanto à introdução do casamento plural.
mos todos os propósitos de Deus para introduzir o Ele conhecia a voz de Deus — ele sabia que
casamento plural nos primeiros dias da Igreja, isso o mandamento do Todo-Poderoso era que
fazia parte da restauração de “todas as coisas” nos ele prosseguisse. (…) Ele sabia que não teria
últimos dias (Doutrina e Convênios 132:40, 45; ver de vencer e superar apenas seus próprios
também Atos 3:19–21). preconceitos e predisposições, mas os de
todo o mundo cristão que o condenaria;
mas Deus, que está acima de tudo, dera um
SEÇÃO 2 mandamento e ele deveria obedecer (Eliza R.
O que sabemos sobre a Snow, Biography and Family Record of Lorenzo
Snow, 1884, p. 69).
experiência do profeta Joseph
Smith com o casamento plural?
Pessoas próximas a Joseph Smith relataram que
ele as havia informado que, entre 1834 e 1842, um
Pondere em preparação para a aula
anjo de Deus o havia visitado três vezes, ordenando
que vivesse o princípio do casamento plural. “Uma O que a disposição do profeta Joseph Smith em
evidência fragmentada sugere que, ao receber a obedecer a um mandamento tão difícil revela
primeira visita do anjo, Joseph Smith obedeceu à sobre sua fé e seu caráter?
instrução recebida e se casou com mais uma mulher,
Fanny Alger, em Kirtland, Ohio, em meados de Uma das razões que limita a nossa compreensão da
1830. (…) Sabe-se pouco sobre esse casamento, e prática do casamento plural por parte de Joseph
nada existe sobre as conversas entre Joseph e Emma Smith é que ele e outras pessoas que praticaram
a respeito de Alger. Após o casamento com Alger ter o casamento plural em Nauvoo raramente o men-
terminado em separação, parece que Joseph deixou cionavam em registros escritos. Muitos detalhes da
o assunto do casamento plural de lado até que a prática do casamento plural foram mantidos confi-
Igreja se mudou para Nauvoo, Illinois” (“O casa- denciais, e os registros históricos simplesmente não
mento plural em Kirtland e Nauvoo”, Tópicos do respondem a todas as nossas perguntas.
Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org). Em um texto sobre o casamento plural em Tópicos
A partir de 1841, o profeta Joseph Smith se casou do Evangelho, aprendemos:
com outras mulheres, em obediência ao manda- Durante o período no qual o casamento
mento do Senhor, e introduziu o princípio do casa- plural foi praticado, os santos dos últimos
mento plural para um número limitado de outros dias diferenciavam o selamento para esta
membros da Igreja. vida e para toda a eternidade dos selamentos
apenas para a eternidade. Selamentos para
Eliza R. Snow, que foi selada ao profeta Joseph
esta vida e para toda a eternidade incluíam
Smith e depois serviu como a segunda presidente
compromissos e relacionamentos durante
geral da Sociedade de Socorro, recordou:
essa vida, incluindo a possibilidade de rela-
ções sexuais. Selamentos apenas para a eter-
nidade indicavam relacionamentos apenas na
O profeta Joseph (…) descreveu o calvário próxima vida. (…)
mental que ele sofreu para sobrepujar
a repugnância de seus sentimentos (…)
107
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Algumas mulheres que foram seladas a sacerdócio. Muitas dessas mulheres eram
Joseph Smith testificaram mais tarde que casadas com não membros ou ex-membros,
seus casamentos foram para esta vida e para e mais de uma das mulheres expressou mais
toda a eternidade, enquanto outras indica- tarde infelicidade no seu casamento. Por
ram que seus relacionamentos foram apenas viverem numa época em que era difícil obter
para a eternidade. o divórcio, essas mulheres podem ter acre-
ditado que o selamento a Joseph Smith lhes
A maioria das mulheres que foram seladas
daria bênçãos que, de outra maneira, elas
a Joseph Smith tinha entre 20 e 40 anos de
não teriam na próxima vida. (…)
idade na época de seu selamento a ele. A
mais velha, Fanny Young, tinha 56 anos de Depois da morte de Joseph, a maioria dessas
idade. A mais jovem foi Helen Mar Kimball mulheres seladas a ele se mudou para Utah
(…), que foi selada a Joseph vários meses com os santos, permanecendo membros fiéis
antes de completar 15 anos. O casamento da Igreja e defendendo o casamento plural
nessa idade, inapropriado para os padrões e Joseph. (“O casamento plural em Kirtland e
de hoje, era legal naquela época e algumas Nauvoo”, topics.ChurchofJesusChrist.org).
mulheres se casavam na adolescência. Helen
Mar Kimball comentou que seu selamento
SEÇÃO 3
com Joseph Smith havia sido “apenas para a
eternidade”, sugerindo que o casamento não Como os membros da Igreja
envolvia relações sexuais. (…)
reagiram ao princípio do
Joseph Smith foi selado a várias mulheres
que já eram casadas. Nem essas mulheres,
casamento plural?
nem Joseph deram muitas explicações sobre
esses selamentos embora muitas mulheres
tenham dito que os selamentos foram ape-
nas para a eternidade.
Há muitas possíveis explicações para essa
prática. Esses selamentos talvez tenham pro-
videnciado um meio de criar uma ligação ou
um vínculo eterno entre a família de Joseph e
outras famílias da Igreja. (…)
Esses selamentos podem também ser expli-
cados pela relutância de Joseph em participar
do casamento plural devido à tristeza que
causaria em sua esposa Emma. Ele pode ter
acreditado que o selamento a mulheres casa-
das cumpriria o mandamento do Senhor sem A prática do casamento plural era tão estranha e
exigir dele um relacionamento matrimonial difícil para a maioria dos primeiros santos quanto
normal. (…)
seria para os membros da Igreja de hoje. “Em mui-
Outra possibilidade é que, em uma época tas partes do mundo, a poligamia era socialmente
em que a expectativa de vida era menor aceita e permitida legalmente. Mas nos Estados
do que hoje, mulheres fiéis sentiam urgên- Unidos, a maioria das pessoas acreditava que a prá-
cia em serem seladas pela autoridade do tica era moralmente errada” (“O manifesto e o fim
108
L iç ão 2 2: C a s a mento plur a l — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
do casamento plural”, Tópicos do Evangelho, topics e paz. Experiências sagradas permitiram aos
.ChurchofJesusChrist.org). O mandamento da prá- santos seguirem em frente com fé. (“O casa-
tica do casamento plural “foi um dos aspectos mais mento plural em Kirtland e Nauvoo”, topics
desafiadores da Restauração — pessoalmente para .ChurchofJesusChrist.org).
Joseph e para outros membros da Igreja. (…) Para a
esposa de Joseph, Emma, era uma provação excru-
ciante. (…) Ela oscilou em sua visão do casamento
plural, algumas vezes apoiando e outras vezes
condenando” (“O casamento plural em Kirtland e Pondere em preparação para a aula
Nauvoo”, topics.ChurchofJesusChrist.org).
Como essas experiências dos primeiros mem-
Não se esperava que todos os santos dos últimos bros da Igreja podem ajudar alguém que tenha
dias vivessem um casamento plural. E alguns mem- dúvidas se Joseph Smith agiu como um profeta
bros da Igreja que se debateram com o princípio inspirado por Deus ao implementar a prática do
do casamento plural foram abençoados com um casamento plural?
testemunho espiritual que lhes deu coragem para
seguir em frente com a prática. As experiências de
dois desses membros estão resumidas aqui: SEÇÃO 4
109
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
“Algumas pessoas (…) erroneamente leem [as Onde posso encontrar recursos confiáveis para
escrituras], achando que isso significa que o aprender mais sobre a prática do casamento plural
casamento plural é necessário para a exalta- pelos primeiros santos?
ção. (…) Isso, porém, não encontra apoio nas
revelações. (…) A vida eterna é prometida ao Ao estudar mais sobre o casamento plural na
casal monogâmico que for selado pela auto- história da Igreja, lembre-se de que existem muitas
ridade do sacerdócio e que vive de acordo informações não confiáveis sobre esse tópico na
com o convênio — sem nenhuma condição internet e em muitas fontes impressas. Alguns
ou exigência adicional (ver Doutrina e Convê- autores que escrevem sobre a Igreja e sua histó-
nios 132:19). [A Igreja afirma que] a monoga- ria apresentam informações fora do contexto ou
mia é o padrão de Deus para o casamento, a incluem meias verdades que podem ser enganosas.
menos que Ele declare e autorize o contrário A intenção de alguns escritos é destruir a fé.
por meio de Seu representante devidamente Os seguintes recursos são exemplos de fontes que
autorizado, ou seja, o presidente e profeta da podem ajudar a fornecer uma visão sincera e fiel da
Igreja. A Igreja não ensina que a participação prática do casamento plural na história da Igreja:
no casamento plural seja necessária para
• “O casamento plural em Kirtland e Nauvoo”, Tópi-
a exaltação. (“O novo e eterno convênio”, A
cos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist
Liahona, dezembro de 2015, pp. 28–30)
.org
Novamente, não entendemos todos os propósitos
• “O casamento plural e as famílias polígamas
de Deus para a introdução do casamento plural nos
nos primórdios de Utah”, Tópicos do Evangelho,
primeiros dias da Igreja. Hoje, porém, os santos dos
topics.ChurchofJesusChrist.org
últimos dias respeitam os sacrifícios e os esforços
dedicados feitos por aqueles que praticaram o • “O Manifesto e o fim do casamento plural”, Tópi-
casamento plural em obediência ao mandamento cos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist
de Deus. .org
• “Why Was It Necessary for Joseph Smith and
Others to Practice Plural Marriage?” (10:07).
Nesse vídeo, o élder Quentin L. Cook, do
Quórum dos Doze Apóstolos, juntamente com
110
L iç ão 2 2: C a s a mento plur a l — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
historiadores da Igreja, respondem a uma • Site Joseph Smith’s Polygamy. Embora não seja
pergunta sobre o casamento plural durante um produzido pela Igreja, esse recurso online for-
devocional mundial. nece informações abrangentes e honestas sobre
as práticas e os ensinamentos de Joseph Smith
• “Mormon Polygamy Q and A” (7:40). Nesse vídeo,
relacionados ao casamento plural a partir de
historiadores da Igreja debatem o casamento
uma perspectiva de fé.
plural nos primórdios da Igreja — como a prática
teve início, como mudou com o tempo e por que
foi descontinuada.
• Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos
Últimos Dias, Volume 1, O Estandarte da Verdade,
1815–1846, Capítulos 36, 40–41. Esses capítulos
fornecem uma narrativa dos esforços de Joseph
Smith em obedecer às ordens do Senhor e esta-
belecer a prática do casamento plural.
111
LIÇÃO 23: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
112
L iç ão 2 3: A miss ão pro fét ic a e o m a r t í r io de Joseph Smi th — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
113
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
114
L iç ão 2 3: A miss ão pro fét ic a e o m a r t í r io de Joseph Smi th — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
115
LIÇÃO 24: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
O que posso aprender com com [meu] trabalho diário. (Joseph Smith—
História 1:22–23)
Joseph Smith sobre minha própria
capacidade de servir ao Senhor?
Quando ainda era rapaz, Joseph Smith se sentiu
sobrecarregado com a responsabilidade do chamado
do Senhor. Ele disse sobre si mesmo:
116
L iç ão 24: O pro f e ta Joseph Smi th: Um v ident e e sco lhid o — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
Joseph Smith achou “estranho” que “homens fortalecidos por Ele, que tem todo o poder no
influentes [se preocupassem] o bastante para incitar céu e na Terra (ver Mateus 28:18; Mosias 4:9).
a opinião pública contra [ele] e provocar uma Desde a sua juventude, Joseph Smith se apro-
perseguição implacável” ( Joseph Smith—História ximou do Senhor nesses termos. (…)
1:22–23).
Joseph descreveu-se como “um obscuro
Imagine os sentimentos que Joseph deve ter tido menino (…) condenado à necessidade de
ao traduzir 2 Néfi 3 no Livro de Mórmon, quando obter um sustento escasso com seu trabalho
ficou sabendo por intermédio de Leí que José do diário” (Joseph Smith—História 1:23). Nasceu
Egito profetizou sobre um “vidente escolhido” nos numa classe social baixa, com pouca instru-
últimos dias. ção formal. (…)
Joseph sentia tanto sua falta de instrução
que, certa vez, lamentou estar preso “num
estreito e apertado cárcere, quase em total
escuridão [sic] de papel, pena e tinta, com
uma linguagem torta, fragmentada, dis-
Estude em preparação para a aula persa e imperfeita”. Apesar disso, o Senhor
o chamou para traduzir o Livro de Mórmon
Leia 2 Néfi 3:7, 11, 13.
— todas as suas 588 páginas conforme foi
originalmente publicado —, o que ele fez em
Numa revelação posterior, o Senhor explicou uma
menos de 90 dias. (…)
razão por que Ele tinha escolhido e chamado Joseph
para ser o profeta da Restauração: Sim, um tema do Livro de Mórmon — e da
vida do profeta Joseph — é que os fracos que
Em verdade, assim te diz o Senhor, meu buscam humildemente o Senhor com fé são
servo Joseph Smith: Estou satisfeito com fortalecidos, sim, tornando-se até poderosos
tua oferta (…); pois para esse fim te levantei, na obra do Senhor. Esse fortalecimento ocor-
para mostrar minha sabedoria por meio das rerá até em coisas aparentemente pequenas.
coisas fracas da Terra. (Doutrina e Convênios (…)
124:1)
Há outra lição, mais pessoal: se nós, tal como
Ao comentar sobre a passagem de escritura Joseph Smith, reconhecermos nossa fra-
em 2 Néfi 3, o élder Marcus B. Nash, dos queza e nos voltarmos com fé para o Senhor
setenta, ensinou: de todo o coração, decididos a cumprir Sua
vontade, também seremos fortalecidos. Isso
Pode parecer contraditório que o Senhor
não significa necessariamente que a fra-
chamasse alguém fraco para realizar uma
queza será eliminada na mortalidade — mas,
grande obra. Mas aqueles que reconhecem
sim, que essa pessoa será fortalecida por
sua fraqueza podem ser impelidos por essa
Deus. (“Joseph Smith: Força nos momentos
mesma fraqueza a buscar a força do Senhor.
de fraqueza”, Liahona, dezembro de 2017, pp.
Aqueles que se humilham com fé serão
21–22, 24)
117
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
O que as pessoas que conheciam Edwin Holden contou que o profeta era um homem
cheio do amor de Deus, que sempre desejava elevar
bem Joseph Smith disseram sobre e abençoar os outros:
ele e seu caráter? Em 1838, Joseph e alguns rapazes estavam
O Senhor declarou a José do Egito que seus descen- jogando vários jogos ao ar livre, entre eles,
um jogo com bola. Aos poucos, eles come-
dentes teriam grande estima pelo profeta da Restau-
çaram a ficar cansados daquilo. Ao perceber
ração (ver 2 Néfi 3:7). O presidente Dallin H. Oaks,
isso, Joseph os chamou e disse: “Vamos
da Primeira Presidência, disse:
construir uma cabana de troncos”. E lá foram
Os homens que conheceram melhor Joseph eles, Joseph e os rapazes, construir uma
Smith e ficaram a seu lado na liderança da cabana de troncos para uma viúva. Assim
Igreja o amavam e o apoiavam como pro- era Joseph, sempre ajudando em tudo que
feta. Seu irmão Hyrum decidiu morrer com podia. (The Juvenile Instructor, 1º de março de
ele. John Taylor, que também estava com 1892, p. 153)
ele quando foi assassinado, disse: “Testifico
Eliza R. Snow escreveu sobre a humildade e integri-
diante de Deus, dos anjos e dos homens
dade do profeta:
que ele era um homem bom, honrado e
virtuoso (…) — que esse caráter em público Residi com a família de Joseph Smith, fui
e em privado era exemplar — e que ele viveu professora de sua família e tive inúmeras
e morreu como um homem de Deus” (The oportunidades de observar seu “modo de
Gospel Kingdom, 1987, p. 355; ver também vida cotidiano e suas conversas” como pro-
D&C 135:3). Brigham Young declarou: “Não feta de Deus; e, quanto mais o conhecia, mais
acredito que homem algum na Terra tenha o admirava como tal. (…) Em sua devoção, ele
conhecido [Joseph Smith] tão bem quanto era humilde como uma criancinha. (Eliza R.
eu; atrevo-me a dizer que, com exceção de Snow, “Sketch of My Life”, Relief Society Maga-
Jesus Cristo, nunca houve nem há no mundo zine, março de 1944, p. 136)
homem melhor do que ele” (em Journal of Dis-
Mary Frost Adams relembrou um dos gestos bondo-
courses, vol. 9, p. 332). (Dallin H. Oaks, “Joseph,
sos de Joseph, dizendo:
o homem e o profeta”, A Liahona, julho de
1996, p. 76) Durante o período em que Joseph foi prefeito
de Nauvoo, um membro da Igreja negro cha-
Jane Snyder Richards disse o seguinte sobre a perso-
mado Anthony foi preso por vender bebida
nalidade e caráter de Joseph:
no domingo, o que era contra a lei. Anthony
118
L iç ão 24: O pro f e ta Joseph Smi th: Um v ident e e sco lhid o — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
119
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
Todo aquele que crê precisa de uma con- Smith e sua missão profética? Por que você
firmação espiritual da missão e do caráter acha que as dúvidas sobre Joseph Smith e sua
divino do profeta Joseph Smith. Isso é válido missão profética merecem respostas espirituais
para todas as gerações. Perguntas espirituais de Deus?
merecem respostas espirituais de Deus. (…)
O testemunho acerca do profeta Joseph Onde posso aprender mais sobre a missão profética
Smith poderá vir de maneira diversa para de Joseph Smith?
cada um. Poderá vir ao nos ajoelharmos em
oração para pedir a Deus que nos confirme O vídeo Joseph Smith: O Profeta da Restauração
se ele foi mesmo um profeta. Poderá vir ao (1:09:25) fala sobre a vida de Joseph Smith.
lermos o relato do profeta sobre a Primeira
Em seu discurso “Joseph Smith: Força
Visão. O testemunho poderá se destilar
nos momentos de fraqueza” (Liahona,
sobre nossa alma ao lermos o Livro de
dezembro de 2017, p. 20), o élder
Mórmon repetidamente. (…) Com fé e real
Marcus B. Nash, dos setenta, usou as
intenção, nosso testemunho do profeta
experiências do profeta Joseph Smith para ensinar
Joseph Smith se fortalecerá. (Neil L. Ander-
princípios relativos a fazer com que fraquezas se
sen, “Joseph Smith”, A Liahona, novembro de
tornem pontos fortes.
2014, pp. 28–30)
Você também pode aprender mais sobre o profeta
Joseph Smith e detalhes sobre sua vida, pesqui-
sando os seguintes recursos:
• Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos
Últimos Dias, Vol. 1, O Estandarte da Verdade,
Pondere em preparação para a aula
1815–1846, 2018
Por que você acha que é importante estudar fon-
tes confiáveis, além de orar ao buscar respostas • Vídeo: Joseph Smith: O Profeta da Restauração
para as dúvidas que tiver a respeito de Joseph
120
BRIGHAM YOUNG OBSERVA OS SANTOS PARTINDO DE NAUVOO.LIÇÃO 25: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO
DA AUL A
121
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Joseph havia conferido as chaves do sacerdó- Joseph ao púlpito. Nos anos seguintes, deze-
cio para os Doze Apóstolos. Batendo a mão nas de santos acrescentariam o testemunho
com força no joelho, ele exclamou: “As chaves ao dela, descrevendo como viram o manto
do reino estão bem aqui, com a Igreja”(Santos: profético de Joseph repousar sobre Brigham
A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos naquele dia. Santos, vol. 1, pp.563–564)
Dias, Volume 1, O Estandarte da Verdade,
Wilford Woodruff escreveu: “Se não o tivesse visto
1815–1846, 2018, p. 557).
[Brigham] com meus próprios olhos, ninguém pode-
Em 7 de agosto de 1844, os Doze e outros líderes ria me convencer de que não era Joseph Smith” (em
da Igreja se reuniram em conselho. Durante essa History of the Church, vol. 7, p. 236).
reunião, Sidney Rigdon, que estava insatisfeito com
Com a declaração de Brigham Young sobre o fato
a liderança da Igreja, alegou que, como tinha sido
de que as chaves e os poderes do apostolado tinham
anteriormente chamado como porta-voz de Joseph
sido conferidos aos Doze e a confirmação do Espí-
Smith (ver Doutrina e Convênios 100:9), era sua
rito Santo, os membros da Igreja entenderam qual
responsabilidade “cuidar para que a igreja fosse
era a vontade do Senhor e apoiaram o Quórum
governada do devido modo” (em History, 1838–
dos Doze como os líderes da Igreja restaurada de
1856, Manuscript History of the Church, vol. F-1, p.
Jesus Cristo.
295, josephsmithpapers.org).
122
L iç ão 25: M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a : Suce ss ão n a pr e sidênci a e a jo r n a da rumo ao O e s t e
123
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Com esse peso sobre os ombros, Brigham Young quando os santos já tinham percorrido cerca
implorou ao Senhor por orientação e recebeu de um terço do caminho para os vales das
a revelação contendo “a Palavra e a Vontade do montanhas. (Dallin H. Oaks, “Em Seu pró-
Senhor quanto ao Acampamento de Israel em suas prio tempo, a Seu próprio modo”, A Liahona,
viagens para o oeste” (Doutrina e Convênios 136:1). agosto de 2013, pp. 24–26)
Ao estudar as partes dessa revelação a seguir, talvez Pense por um minuto como esse comentário do
seja interessante marcar as instruções e as promessas presidente Oaks pode se aplicar às suas próprias
do Senhor aos santos. dúvidas e decisões que afetam seu futuro.
124
L iç ão 25: M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a : Suce ss ão n a pr e sidênci a e a jo r n a da rumo ao O e s t e
membros da Igreja. Eles se reuniram numa pequena vida? No que você poderia se concentrar para
casa feita de troncos e lá conversaram sobre a reor- receber mais orientação do Senhor?
ganização da Primeira Presidência. “Uma grande
manifestação do Espírito Santo foi derramada sobre Que conselhos e promessas o Senhor deu aos mem-
os que estavam presentes”, e os Doze apoiaram por bros da Igreja em preparação para a migração deles
unanimidade Brigham Young, o apóstolo sênior, ao Oeste?
como presidente da Igreja (Autobiography of
Bathsheba W. Smith, 12, Biblioteca de História da Leia Doutrina e Convênios 136 para saber mais
Igreja, Salt Lake City; ortografia padronizada; ver sobre como o Senhor organizou e orientou os san-
também Santos, vol. 2, pp. 87–89, 92–95). tos em sua migração para o Vale do Lago Salgado.
125
GR AVUR A EM METAL DE SALT L AKE CIT Y EM 1853, DE FREDERICK PIERC YLIÇÃO 26: MATERIAL PAR A
PREPAR AÇÃO DA AUL A
A Igreja no Oeste
Os santos que se reuniram no vale do Grande Lago Salgado e nas regiões circunvizinhas
enfrentaram várias dificuldades depois de sua chegada. Algumas dessas dificuldades foram mau
tempo, infestação de grilos nas plantações, seca e fome. No entanto, Brigham Young estava
“menos preocupado com a colheita e as riquezas do que em ajudar seu povo a tornar-se uma
nação santa.
Sabia, por experiência própria, que os santos cresceriam por meio de trabalho árduo e das
responsabilidades que assumissem. ‘Este é um bom lugar para formar santos’, disse ele a uma
congregação de membros em Salt Lake City em 1856 (DNW, Deseret News Weekly, 10 de
setembro de 1856, p. 5)” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, 1997, p. 9).
A maioria dos santos demonstrou grande fé no Senhor durante esses primeiros anos apesar
dessas provações. Infelizmente, esse período da história da Igreja também inclui a tragédia do
Massacre de Mountain Meadows, que pode nos ensinar lições importantes que podemos apli-
car em nossos dias.
126
L iç ão 26: A Igr ej a no O e s t e — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
127
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
de citar o diário de Joseph Millett…” e vá até o o restante dos santos estava preparado para sair de
parágrafo que começa com “O Senhor conhecia suas casas e terra, e destruí-las se necessário.
Joseph Millett”.
Durante essa época, um comboio de carroções com
Ou assista ao vídeo “A História de Joseph Millet” imigrantes que viajava para o Oeste, de Arkansas à
(6:14). Califórnia, entrou em Utah. Alguns dos integrantes
do comboio ficaram irritados porque tiveram difi-
Charles Walker e Charles Rich culdades em comprar dos santos os cereais de que
tanto necessitavam.
Leia sobre a fé de dois homens e suas respectivas
famílias que atenderam ao chamado de fazer um
assentamento para reunir os santos em Nosso Ocorreram contendas em Cedar City, o último
Legado: Resumo da História de A Igreja de Jesus acampamento em Utah na rota para a Califórnia.
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1996, pp. Houve brigas, e alguns membros do comboio amea-
88–89. Leia a partir da página 88, começando com çaram se unir às tropas do governo que se aproxima-
o parágrafo que diz “Em reuniões da conferência vam para lutar contra os membros da Igreja. Depois
geral, o presidente Young…” até o parágrafo na que o comboio partiu da cidade, alguns dos colonos
página 89 que começa com “Temos enfrentado mui- e líderes de Cedar City quiseram perseguir e punir
tas dificuldades…” os homens que os haviam ofendido.
128
L iç ão 26: A Igr ej a no O e s t e — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
Lake City, com uma carta explicando a situação e Quando os emigrantes estavam caminhando em
perguntando o que deveria ser feito. Levaria uma direção a Cedar City, os milicianos se viraram e ati-
semana para que o mensageiro chegasse a Salt Lake raram neles. Alguns índios recrutados pelos colonos
City e retornasse a Cedar City com as instruções do saíram rapidamente de seus esconderijos para se
presidente Young. juntar ao ataque. Dos aproximadamente 140 emi-
grantes que faziam parte do comboio de carroções,
Porém, pouco antes de Isaac Haight enviar sua
somente 17 criancinhas foram poupadas.
carta com o mensageiro, John D. Lee e um grupo
de índios atacaram prematuramente o acampa- Dois dias depois do massacre, a resposta do presi-
mento de emigrantes num lugar chamado Mountain dente Young chegou, instruindo os líderes locais a
Meadows. Lee tentou fazer com que parecesse que permitir que o comboio seguisse em paz. “Quando
apenas os paiutes locais estavam envolvidos. Alguns Haight leu o que fora escrito por Young, soluçou
emigrantes foram mortos ou feridos, e o restante como uma criança e só conseguiu proferir as pala-
rechaçou os atacantes, forçando Lee e os índios a vras: ‘Tarde demais, tarde demais’” (Richard E. Tur-
recuar. Os emigrantes rapidamente formaram um ley Jr., “The Mountain Meadows Massacre”, Ensign,
círculo com seus carroções para sua proteção. setembro de 2007, p. 20).
A certa altura, milicianos de Cedar City viram dois As escolhas de alguns líderes e colonos da Igreja, no
emigrantes. Os milicianos atiraram neles, matando sul do território de Utah, levaram ao trágico Mas-
um. O outro escapou. sacre de Mountain Meadows. Em 1858, por outro
lado, líderes da Igreja e do território em Salt Lake
Numa tentativa de impedir que fosse divulgada a
City resolveram o conflito com o governo dos Esta-
notícia de que havia membros da Igreja envolvidos
dos Unidos por meio de conversas e negociações
nos ataques, Isaac Haight, John D. Lee e outros líde-
que promoviam a paz. Durante esse conflito, que
res locais da Igreja e da milícia planejaram matar
mais tarde ficou conhecido como a Guerra de Utah,
todos os emigrantes restantes, exceto as criancinhas.
os soldados dos Estados Unidos e os milicianos de
“Mais uma vez, pediram permissão a Dame para
Utah se envolveram em atos de agressão, mas nunca
convocar a milícia, e novamente Dame realizou
em batalhas.
um conselho (…), que decidiu que seriam enviados
milicianos para ajudar os emigrantes sitiados a pros-
seguir sua viagem em paz. Haight lamentou mais
tarde: ‘Daria o mundo, se pudesse, para ter me con-
formado com a decisão do conselho’” (Richard E.
Turley Jr., “The Mountain Meadows Massacre”,
Ensign, setembro de 2007, p. 18).
129
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
130
LIÇÃO 27: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
131
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Elijah Able foi um dos poucos homens a serem ordenados ao santo sacerdócio no início da
história da Igreja. SEÇÃO 2
132
L iç ão 27: A r e v el aç ão so b r e o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
compartilhado o evangelho. O presidente McKay apenas agir conforme Tua vontade e que-
respondeu que os missionários seriam enviados remos aplicá-la quando o desejares e não
“quando o Senhor achasse que era a hora”, mas, antes”. (…) O Senhor mostrou-me com muita
até lá, o irmão Johnson deveria continuar a estu- nitidez o que deveria ser feito. (Ensinamen-
dar o evangelho e ajudar seus companheiros de fé tos dos Presidentes da Igreja: Spencer W.
(em E. Dale LeBaron, “Steadfast African Pioneer”, Kimball, 2006, pp. 263–264).
Ensign, dezembro de 1999, p. 45). Como registrado em Doutrina e Convênios, “a
revelação veio ao presidente da Igreja, Spencer W.
Embora não houvesse nenhuma oportunidade de
Kimball, e foi confirmada a outros líderes da Igreja
o irmão Johnson ser batizado naquela época, ele e
no Templo de Salt Lake, em 1º de junho de 1978.
outras pessoas divulgaram diligentemente a men-
(Introdução à Declaração Oficial 2).
sagem do evangelho em Gana por muitos anos. O
irmão Johnson organizou algumas congregações Em um comunicado para o público sobre a revela-
de pessoas que acreditavam no evangelho e pro- ção, a Primeira Presidência declarou:
punha jejuns frequentes, nos quais eles implora-
vam para que missionários fossem à sua terra e
estabelecessem a Igreja entre eles (ver Elizabeth
Maki, “‘A People Prepared’: West African Pioneer
Preached the Gospel before Missionaries”, history
.ChurchofJesusChrist.org).
133
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
Ele ouviu nossas orações e, por revelação, cumprir sua missão? Se possível, leia ou veja
confirmou que era chegado o dia, há muito o anúncio sobre a revelação de 1978 sobre
prometido, em que todo homem da Igreja fiel o sacerdócio na conferência geral e anote o
e digno poderia receber o santo sacerdócio, que sentiu.
com o poder para exercer sua autoridade
divina e usufruir, com seus entes queridos,
todas as bênçãos que dele provêm, incluin-
do-se as bênçãos do templo. (Declaração
Oficial 2)
134
L iç ão 27: A r e v el aç ão so b r e o s acer d ó cio — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
135
LIÇÃO 28: MATERIAL PAR A PREPAR AÇÃO DA AUL A
SEÇÃO 1
136
L iç ão 28: O Senho r e s tá acel er a nd o Sua o b r a — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
2:45). Essa pedra cresceu em tamanho até que “se Assista ao vídeo “O Evangelho Rolará” (2:47) e
fez um grande monte, e encheu toda a terra” (Daniel reflita sobre como o crescimento da Igreja restau-
2:35). Nessa interpretação do sonho do rei, o profeta rada é uma evidência do desejo do Pai Celestial de
Daniel profetizou que Deus faria um reino que não abençoar o mundo inteiro.
seria destruído, mas permaneceria para sempre (ver
Mais de 160 anos depois, após a Igreja ter crescido
Daniel 2:28, 44).
e atingido mais de 11 milhões de membros e se
O Senhor reiterou a profecia de Daniel ao profeta espalhado pela maior parte do mundo, o presidente
Joseph Smith 18 meses depois da organização da Gordon B. Hinckley ensinou:
Igreja, numa época em que havia apenas cerca de
“Meus irmãos e irmãs, vocês percebem o que
600 membros da Igreja na Terra. Em Doutrina e
temos? Reconhecem nossa situação invejável
Convênios 65:2, lemos: “As chaves do reino de Deus
na grande saga da humanidade? Estamos
foram confiadas ao homem na Terra, e dali rolará
em um ponto crucial, assistindo ao cumpri-
o evangelho até os confins da Terra, como a pedra mento de tudo o que foi predito no passado.
cortada da montanha, sem mãos, rolará até encher Vivemos a época da restituição de todas
toda a Terra”. as coisas, da restauração. (…) Estamos no
Dois anos e meio depois, em abril de 1834, o profeta ponto culminante de todos os séculos desde
Joseph Smith fez uma extraordinária profecia sobre o nascimento de Cristo até o maravilhoso
momento atual. (Gordon B. Hinckley, “Na
o destino da Igreja para um grupo de portadores do
mais gloriosa das épocas”, A Liahona, janeiro
sacerdócio em Kirtland, Ohio.
de 2000, p. 89)
O presidente Wilford Woodruff, que estava na reu-
E, menos de uma década depois, o presidente
nião, relembrou:
Hinckley proclamou:
O profeta convocou todos os portadores
Um grande milagre está acontecendo bem
do sacerdócio a se reunirem na pequena
diante de nossos olhos. (…)
escola de madeira que havia ali. Era uma casa
pequena, com uns quatro metros quadrados. E isso é apenas o começo. Esta obra conti-
Mas ela comportava todo o sacerdócio de A nuará a crescer e a prosperar, e cobrirá toda
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos a Terra. (Gordon B. Hinckley, “A pedra cortada
Dias que estava na cidade de Kirtland. (…) O da montanha”, A Liahona, novembro de 2007,
profeta disse: “Irmãos, (…) quero dizer-lhes pp. 83–84)
perante o Senhor que vocês sabem tanto a
respeito dos destinos desta Igreja e reino
quanto um bebê no colo da mãe. Vocês não
compreendem”. Fiquei surpreso. Ele disse:
Vocês veem apenas um pequeno grupo de Pondere em preparação para a aula
portadores do sacerdócio aqui reunidos
Por que você acha que é importante entender o
nesta noite, mas esta Igreja encherá a Amé-
destino da Igreja do Senhor e ter um testemu-
rica do Norte e do Sul, ela encherá o mundo”.
(Wilford Woodruff, em Ensinamentos dos Presi- nho disso?
dentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 144)
137
Al icerce s da R e s taur aç ão — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a ( R el ig i ão 2 25)
A coligação de Israel
Pense no ensinamento desse versículo ao refletir a
respeito do convite feito pelo élder David A. Bed-
nar, do Quórum dos Doze Apóstolos, incentivando
todos nós a ajudar no trabalho de salvação de novas
maneiras:
Estude em preparação para a aula
O Senhor está acelerando Seu trabalho, e
Leia Doutrina e Convênios 29:4, 7, que são não é coincidência que (…) tremendas ino-
partes de uma antiga revelação do Senhor aos vações de comunicação estejam ocorrendo
élderes da Igreja. na dispensação da plenitude dos tempos.
Os canais de mídia social são ferramentas
Ao falar dessa coligação, o presidente Russell M. globais que podem influenciar individual
Nelson ensinou: e positivamente um grande número de
pessoas e famílias. Creio que é chegado o
Meus queridos jovens, esses certamente tempo para nós, como discípulos de Cristo,
são os últimos dias e o Senhor está apres- usarmos essas ferramentas inspiradas
sando Sua obra para coligar Israel. Essa adequadamente e com mais eficiência para
coligação é a coisa mais importante que está prestar testemunho de Deus, o Pai Eterno,
acontecendo na Terra hoje em dia. Nada se de Seu plano de felicidade para Seus filhos e
138
L iç ão 28: O Senho r e s tá acel er a nd o Sua o b r a — M at er i a l pa r a pr epa r aç ão da aul a
de Seu Filho, Jesus Cristo, como o Salvador “Estar com [eles] e fortalecê-los”, Liahona,
do mundo; para proclamar a realidade da maio de 2018, pp. 101, 103)
Restauração do evangelho nos últimos dias;
Irmã Linda K. Burton, ex-presidente geral da Socie-
e para realizar a obra do Senhor. (David A.
dade de Socorro
Bednar, “To Sweep the Earth as with a Flood”,
Devocional proferido na Semana de Educa- Imaginem comigo alguns dos possíveis car-
ção da Universidade Brigham Young, 19 de tazes espirituais de “precisa-se” relacionados
agosto de 2014, ChurchofJesusChrist.org) ao trabalho de salvação:
• Precisa-se de: pais que criem os filhos em
Ministrar luz e verdade
Durante Seu ministério mortal, o Salvador ensinou • Precisa-se de: filhas e filhos, irmãs e
a Seus discípulos que Ele “não veio para ser ser- irmãos, tias e tios, primas e primos, avós e
vido, mas para servir” (Mateus 20:28). Ele minis- amigos verdadeiros para servir como men-
trou à medida que “[andava] fazendo o bem” (Atos tores e para oferecer as mãos que ajudam
10:38). Em uma revelação a Joseph Smith, o Senhor ao longo do caminho do convênio
pediu a Frederick G. Williams que ministrasse a • Precisa-se de: pessoas que ouçam os sus-
outras pessoas. surros do Espírito Santo e ajam conforme
as inspirações recebidas
• Precisa-se de: pessoas que vivam o evan-
gelho diariamente de maneira simples
• Precisa-se de: oficiantes do templo e de
história da família para unir as famílias
Estude em preparação para a aula
para sempre
Leia Doutrina e Convênios 81:5.
• Precisa-se de: missionárias e membros
para pregar as “boas-novas” — o evangelho
Fomos chamados a ministrar de maneira seme-
de Jesus Cristo
lhante. O élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos
Doze Apóstolos, ensinou: • Precisa-se de: resgatadoras para encontrar
os que se perderam
Presto meu próprio testemunho que esses
• Precisa-se de: pessoas que cumpram o
ajustes [sobre a mudança de mestres fami-
convênio de defender firmemente a ver-
liares e professoras visitantes para irmãos
dade e o certo
e irmãs ministradores] são (…) mais uma
evidência de que o Senhor está apressando • Precisa-se de: verdadeiras discípulas do
Sua obra nestes dias. (…) Senhor Jesus Cristo. (…)
Que trabalhemos lado a lado com o Senhor Não importa se ainda não somos perfeitas
da vinha (ver Jacó 5:70–72), dando ao Deus e e completas. (…) Podemos ser unidas como
Pai de todos nós um auxílio em Sua exaustiva discípulas e andar como servas com um cora-
tarefa de responder a orações, prover con- ção solícito e mãos que ajudam para acelerar
solo, secar lágrimas e fortalecer os joelhos o trabalho de salvação. Ao fazermos isso,
enfraquecidos (ver Doutrina e Convênios vamos nos tornar mais semelhantes ao Salva-
81:5). Se fizermos isso, estaremos mais próxi- dor. (Linda K. Burton, “Precisa-se de: Mãos e
mos de sermos os verdadeiros discípulos de corações para acelerar o trabalho”, A Liahona,
Cristo que devemos ser. (Jeffrey R. Holland, maio de 2014, p. 124)
139
A L ICERCES DA RES TAURAÇÃO — M AT ERIA L PARA PREPARAÇÃO DA AUL A ( REL IGIÃO 2 25)
140