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Discipulado Cristão
A

Manual do Novo Convertido


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Editor Geral: Ev. Jair Alves


ECB – Escola de Capacitação Bíblica
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Disciplina: Discipulado Cristão
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Sumário 2
Introdução.......................................................................................................... 3
Capítulo 1 ........................................................................................................... 4
O JESUS DA BÍBLIA .............................................................................................. 4
Capítulo 2 ........................................................................................................... 8
A NOVA VIDA COM JESUS................................................................................... 8
Capítulo 3 ......................................................................................................... 11
A SALVAÇÃO ..................................................................................................... 11
Capítulo 4 ......................................................................................................... 14
CÉU E INFERNO ................................................................................................ 14
Capítulo 5 ......................................................................................................... 19
UMA REALIDADE CHAMADA PECADO .............................................................. 19
Capítulo 6 ......................................................................................................... 23
O BATISMO NAS ÁGUAS ................................................................................... 23
Capítulo 7 ......................................................................................................... 28
A CEIA DO SENHOR........................................................................................... 28
Capítulo 8 ......................................................................................................... 31
O CRENTE E A ORAÇÃO .................................................................................... 31
Capítulo 9 ......................................................................................................... 40
CONHECENDO A BÍBLIA .................................................................................... 40
Capítulo 10 ....................................................................................................... 48
O CRENTE E O DÍZIMO ...................................................................................... 48
Capítulo 11 ....................................................................................................... 59
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO...................................................................... 59
Capítulo 12 ....................................................................................................... 66
O CULTO CRISTÃO ............................................................................................ 66
Capítulo 13 ....................................................................................................... 69
A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL ...................................................... 69
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 76
Referências Bibliográficas................................................................................. 77
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Introdução 3

Assim como o recém-nascido necessita de cuidados para desenvolver-se de modo


saudável, o novo convertido precisa de cuidados espirituais para chegar à
maturidade na fé. Isso só é possível se cada crente assumir o compromisso de ser
um discipulador cristão.

O primeiro passo que damos na caminhada cristã é receber a Jesus Cristo como
nosso Senhor e Salvador pessoal. A pós isso, devemos então nos preparar para
darmos o segundo passo que é ser batizado nas águas. Despis de sermos batizados
nas águas podemos e devemos participar da Ceia do Senhor.

A nossa caminhada não para nesses passos! Ela deve continuar. Iremos
aprendendo aos poucos a darmos outros passos, tais como a viver uma vida nova
em Jesus, a ler a bíblia, a orar constantemente, a dizimar, entre outros passos.

Com o objetivo de sabermos sobre esses passos acima mencionados, iremos


estudar este breve curso que nos preparará para caminharmos com sabedoria a
nossa caminha da cristã.
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Capítulo 1 4

O JESUS DA BÍBLIA
Encontramos na Bíblia, Jesus dizendo: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6).
Quem é este Jesus que é o único caminho que pode nós levar a Deus?

Quem é sua mãe?


Ele teve irmãos ou irmãs?
O que a Bíblia pode nos dizer sobre este Jesus?

Bem, vamos buscar na Bíblia informações e respostas para nossas perguntas sobre
Jesus.

I. A FAMÍLIA DE JESUS
1. A MÃE DE JESUS.

O nome da mãe de Jesus se chamava MARIA (Mt 1.16).


Jesus foi gerado no ventre de Maria pelo Espírito Santo (Mt 1.18 a 20).

Sendo assim Jesus foi à única pessoa nascido que não teve pai biológico (Mt 1.20).
Eis os fatos relativos ao nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava
comprometida para casar-se com José. Mas enquanto ela ainda era virgem, ficou
grávida pelo Espírito Santo (Mt 1.18 – Bíblia Viva).
2. O PAI ADOTIVO DE JESUS
Maria se casou com José, depois de Jesus ter sido gerado pelo Espírito de Deus na
barriga de Maria, portanto José aceitou a gravidez de Maria (Mt 1.18 a 24), sendo
assim o pai de criação do menino Jesus foi José.
3. OS IRMÃOS DE JESUS POR PARTE DE MÃE
Marcos 6.3: Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de
Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
O termo para se referir aos irmãos de Jesus é “ADELPHÓS”.
O que deixa claro que Tiago, José, Judas e Simão, são de fato meios irmãos (filhos
da mesma mãe) de Jesus, e não primos. Para se referir a primos ou parentes, o
original grego usa o termo “SUGGENES”.
Eis aqui os irmãos de Jesus: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO.
4. PROVAS DE QUE MARIA TEVE OUTROS FILHOS.

1. A profecia do Antigo Testamento já dizia que Maria teria outros filhos, e que Jesus
teria outros irmãos.
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“Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para
com os filhos de minha mãe (Sl 69.8)”.

2. O Senhor é chamado de primogênito de Maria (Mt 1.25; Lc 2.7).


O termo primogênito vem do original grego “prototokos”. E este termo é usado para
se referir ao primeiro de muitos outros.
Se Maria não tivesse outros filhos além de Jesus, o termo usado seria “monogenes”.
Pois esta palavra se refere a único filho, única filha.

3. Existem muitas passagens que falam dos irmãos de Jesus.

1. Mateus 12.46,50
2. Marcos 3. 31 – 35
3. Marcos 6.3
4. Lucas 8. 19,20
5. Atos 1.14
6. Gálatas 1.19.

A bíblia diz que Jesus foi o primogênito de Maria. Ou seja, ele foi o primeiro filho, mais
não o único. Isto quer dizer que Maria teve outros filhos. Então Jesus teve irmãos.

II. O NASCIMENTO DE JESUS


1. ONDE JESUS NASCEU?
Ele nasceu em Belém da Judéia (Lc 2.1 a7).
Belém da Judéia era uma aldeia que ficava a uns 8 km. Ao sul de Jerusalém. Embora
Jesus tenha nascido em Belém, foi criado e passou toda a adolescência em Nazaré,
na Galiléia (Lc 1.26; 2.39,51; Mt 2.23).

Vemos em Mateus 2, versículos 1 e 23, que Jesus nasceu em Belém e foi criado em
Nazaré da Galileia (Veja Lucas 4.16). De acordo com Mateus 2.23, Jesus é chamado
de Nazareno porque habitava na cidade de Nazaré. Ele também foi chamado de
"profeta de Nazaré" (Mt 21.11 - ARC) e Jesus de Nazaré (Mc 10.47; At 10.38).

2. DATA APROXIMADA DO NASCIMENTO DE JESUS.

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final
do 7º mês do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário
deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário.

A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu
povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse
dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo
no meio de Seu povo (Lev 23.39-44; Ne 8.13-18).

Sobre o nascimento de Jesus, concluímos que Ele nasceu mais ou menos entre os
anos 5 e 6 antes da era Cristã. E o mês não foi dezembro, e sim, mais ou menos no
mês de Setembro.

Ele nasceu nos dias do Rei Herodes. Esse Herodes (Mt 2.1), morreu no 4 a. C.
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Portanto, Sobre o nascimento de Jesus sabemos muito pouco. Conforme estudos o
ano mais provável do nascimento de Jesus é 5 ou 6 antes da era cristã.

A data que Jesus nasceu é desconhecida, porém no século IV, começou


a ser usado o dia 25 de dezembro como a data do nascimento de
Jesus.

III. O NOME E TÍTULOS DE JESUS

Texto Bíblico:
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (João
1.17 – ACF).

O Senhor Jesus é chamado por várias vezes de Jesus Cristo. A primeira referência ao
nome “Jesus” juntamente como o título “Cristo”, aparece em Mateus capítulo 1.1 e
termina no último livro da Bíblia (Ap 22.21). De acordo com uma pesquisa, a
expressão Jesus Cristo ocorre 207 em 198 versículos do Novo Testamento.

Jesus é chamado de:


1. Jesus Cristo (Mt 1.1);
2. Messias (Jo 1.41);
3. Jesus de Nazaré (At 10.38);
4. Cristo Jesus (Rm 6.23).

TÍTULOS DE JESUS
Muitos são os títulos de Jesus. Vejamos outros exemplos:
1. Advogado - 1Jo 2.1
2. Bom Pastor – Jo 10.11
3. Salvador – Lc 2.11
4. Mediador – 1Tm 2.5
5. Criador – Jo 1.3

IV. A MISSÃO DE JESUS NESTA TERRA


† Morrer por nós. 1Co 15.3: Porque primeiramente vos entreguei o que também
recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.
Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).

Cristo tornou-Se um ser humano, e morou aqui na terra entre nós, e era cheio de
perdão amoroso e da verdade. E alguns de nós vimos à glória dEle - a glória do Filho
único do Pai celeste! (João 1.14 - Bíblia Viva).

† Nos levar a Deus. Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo
pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas
vivificado pelo Espírito (1Pe 3.18). Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas
agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas (1 Pe 2.20).
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† Nos Salvar. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
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unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna
(João 3.16).

† Nos dar vida. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para
que tenham vida, e a tenham com abundância (João 10.10).

A missão de Jesus pode ser resumida no seguinte texto. “Porque o Filho do homem
também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de
muitos” (Marcos 10.45).

1. ESTE JESUS DEVE SER ADORADO.

1. Os anjos adoram a Jesus. E outra vez, quando introduz no mundo o


primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem (Hebreus 1.6).

2. Assim com os discípulos adoraram a Jesus, nós também podemos adorá-lo.


E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante
para o outro lado, enquanto despedia a multidão (v.22). Então aproximaram-se os que
estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus
(v.33) {Mateus 14.22,33}.

3. Jesus começou a ser adorado já no inicio de sua vida aqui neste mundo. E,
entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o
adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra
(Mateus 2.11).

Anjos e Pessoas não podem ser adorados (At 10.24,25; Ap 22.8,9).

Jesus disse que Ele e o Pai (Deus) São um. Também disse “quem me vê a mim, vê
aquele que me enviou” (Jo 12.45; Jo 10.30). Ou seja, assim como o Pai pode ser tão
unido a Jesus, ao ponto de ser considerado um. Então podemos adorar a Jesus.
Adoramos a Jesus, pois ele é o Deus forte.
João 1.1-3: Antes de existir qualquer coisa, Cristo já existia, e estava com Deus. Ele
criou tudo o que há - não existe nada que ele não tenha feito. Nele está à vida eterna,
e esta vida traz luz a toda a humanidade.
Um dos próprios discípulos deixa clara que de fato Jesus é Deus. E Tomé
respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! (João 20.28).

O segredo da vitória do crente está em obedecer aos ensinamentos de Jesus (Mt 7.24
– 27). Todo compromisso do cristão pode ser resumido em duas palavras: Gratidão e
obediência.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

“... e sede agradecidos”. “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.15,17).
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Capítulo 2 8

A NOVA VIDA COM JESUS


Quando recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mediante o Espírito
Santo que nos convenceu (Jo 16.8) e a Palavra de Deus, somos novas pessoas em
Jesus, Ou seja, nascemos de novo. Leia: João 3.1 a 6.

Em Jesus temos nova vida e deixamos as coisas velhas para trás. “Assim que, se
alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo (2Co 5.17)”. Somos novas criações de Deus, pois recebemos Jesus e
passamos a crê Nele. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome (João 1.12).
Um bom filho é obediente e grato ao seu pai.

I. CINCO BONS MOTIVOS PELOS QUAIS RECEBEMOS A


JESUS
Nós recebemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor e temos cinco bons motivos
para isso.

1° Aceitamos a Jesus porque realmente ele é o único Salvador (Mt 1.21; At 4.12).
2° Jesus é o único caminho que nos leva a Deus (Jo 14.6);
3° Quem crê em Jesus não será condenado (Rm 8.1; Jo 3.17,18);
4° Jesus é a verdade que liberta o oprimido (Jo 8.32,36);
5° Foi Jesus quem morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).
Não devemos ficar tristes se alguém nos criticar dizendo que nós somos crentes
diferentes, que nós não nos misturamos com quem não tem a Jesus. Lembre-se você
é filho de DEUS (Jo 1.12) e, é verdadeiramente uma pessoa que vive a vida diferente
daquela que vivia antes de ter recebido a Jesus Cristo (2Co 5.17).

1. Lendo os Evangelhos para conhecer Jesus.

Para você conhecer sobre a vida e quem de fato é Jesus Cristo, você deverá ler os
seguintes livros do Novo Testamento:
1) Evangelho Mateus;
2) Evangelho de Marcos;
3) Evangelho de Lucas e
4) Evangelho de João.
Separe um tempo diário para ler esses evangelhos. Boa maneira de lê é você
começar pelo Evangelho de João.

2. Uma lista das coisas que não devem fazer parte mais de nossa nova vida

Em Efésios, em Gálatas, em 1Coríntios e Apocalipse encontramos uma lista das


coisas que não devem fazer parte mais de nossa nova vida em Cristo.
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Vejamos então alguns exemplos.


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1. Concupiscências do engano;
2. Mentira;
3. Palavra torpe;
4. Amargura;
5. Ira;
6. Gritaria;
7. Blasfêmia;
8. Malícia.

Textos bíblicos: Efésios 4.22 a 32; Gálatas 5.19 a 21; Apocalipse 21.8; 1Coríntios
6.9,10.

Já que recebemos uma nova vida em Jesus, recebemos também alguns deveres
cristãos.

3. É nosso dever:
➢ Não imitar a conduta e os costumes do Mundo.
Romanos 12.2: Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada
um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto
faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos de
Deus realmente satisfazem a vocês (Bíblia Viva).

A palavra mundo nem sempre se refere ao universo, mas também se refere a todas
as pessoas que agem sem a orientação de Deus. Vejamos o que a Bíblia nos diz a
esse respeito: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele (1João 2.15).

➢ Viver em santidade.
1 Pedro 1.15. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos
em toda a vossa maneira de viver.

O dicionário Bíblico define o termo santidade da seguinte forma. Qualidade do


membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus
costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele
(1 Ts 3.13).

➢ Leia em sua bíblia outros deveres nossos como cristãos.


1. Mateus 22.37 a 39
2. Mateus 5.44
3. Hebreus 10.27
4. 1 Pedro 5.8
5. 1 João 2.1
6. 1 Timóteo 4.12
7. Tiago 5.13
8. Hebreus 13.17;
9. 1 Tessalonicenses 5.12,13.
10. Colossenses 3.9; Ap 21.8
11. Mateus 26.41
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II. VOCÊ AGORA É SAL É LUZ NESTE MUNDO 10

1. Vós sois o sal da terra.

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens (Mt 5.13).

Na época de Jesus o sal era associado com três qualidades especiais:

➢ O sal se relacionava com a ideia de pureza.


Os romanos diziam que o sal era o mais puro do mundo porque procedia das duas
coisas mais puras que existem: o sol e o mar.
Portanto, para que o cristão seja o sal da Terra, deve ser um exemplo de pureza.

➢ No mundo antigo o sal era o mais comum de todos os preservadores.


Usava-se para impedir que os mantimentos, e outras coisas, apodrecessem ou se
corrompessem, para deter o processo de putrefação.
O cristão deve ser o elemento antisséptico e purificador em qualquer grupo em que
se encontre presente. Deve ser a pessoa que por sua simples presença derrota a
corrupção.

➢ Mas a qualidade mais evidente e principal do sal é que dá sabor.


A comida preparada sem sal é tristemente insípida e até pode chegar a ser repulsiva.
O cristianismo é para a vida o que o sal é para a comida.

2. Vós sois a luz do mundo (Leia: Mateus 5.14)

O mundo está em escuridão. Nessa escuridão as pessoas se batem, ferem-se no


corpo e na alma. Quem traz luz para dentro dessas trevas, que significam noite e
desesperança totais, é unicamente Jesus e sua turma de seguidores “iluminados” por
ele!
Você por está servido s sendo fiel a Jesus Cristo, é luz neste mundo.

Os crentes funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas,
porque eles possuem Cristo, que é a luz (Jo 8.12).
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Capítulo 3 11

A SALVAÇÃO

I. DEFINIÇÃO DE SALVAÇÃO
É o livramento da condenação do lago de fogo, o qual está destinado a todos que não
estiverem com seus nomes no livro da vida (Ap 20.15).

Existem pelo menos três atitudes que as pessoas que desejam a Salvação precisam
demonstrar.

✓ Crê com o coração;


✓ Confessar e
✓ Receber a Jesus.

Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação (Rm 10.10). Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome (João 1.12).

VOCÊ JÁ FEZ A SUA CONFISSÃO AO JESUS DA BÍBLIA?


Exemplo de uma confissão.
Jesus eu confesso que sou pecador. Confesso que tu és o único Salvador.
Eu confesso que vou obedecer aos teus mandamentos. Eu confesso que te recebo
como meu Senhor e quero crê de verdade em te para que, assim me tornes filho de
Deus. Amém.

ASSIM DISSE JESUS:

Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de


meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o
negarei também diante de meu Pai, que está nos céus (MT 10.32.33).

II. PERGUNTAS SOBRE A SALVAÇÃO


1. Todas as pessoas serão salvas?

Não. Deus deseja a salvação de todos, é o que está escrito na bíblia em 1 Timóteo
2.4, porém, para ser salva cada pessoa precisa aceitar a salvação de Deus na pessoa
de Jesus Cristo. Como muitos não aceitam a Jesus, consequentemente estão
negando a sua própria salvação.

A BÍBLIA DIZ: Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está
condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (João 3.18).

2. Se uma pessoa morrer sem Jesus, ela terá ainda alguma chance de salvação?
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Não. A salvação é oferecida gratuitamente a todos aqueles que em vida recebem


12
Jesus como seu Salvador e permanece fiel até o fim.

Em Hebreus 9.27 está escrito que aos homens está ordenado morrer apenas uma
vez, vindo em seguida o juízo. Em momento algum a bíblia diz que existe uma
segunda chance para aqueles que morreram sem Jesus, na História do Rico e Lázaro
(Lucas 16.19-31) fica claro a existência de apenas dois caminhos após a morte, céu
ou inferno!

3. Não quero compromisso com Jesus agora, mas no último momento vou me
entregar para ele e ganhar a minha salvação, será que serei salvo?

Esta é uma estratégia suicida, pois o homem penso que tem o controle de sua vida.
E se esta noite o Senhor pedir a sua alma?
Porventura a morte manda avisos?
Em Lucas 12.20 está escrito: Louco, esta noite te pedirão a tua alma. E o que tens
preparado para quem será?

4. A salvação depende de Deus ou de nós?


Veja o que diz em João 3.16-17:
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Veja que o plano da salvação veio de Deus e Jesus executou este plano dando a sua
vida por nós, porém, devemos aceitar o sacrifício de Jesus e submeter a nossa vida
aos pés do Senhor. Desta forma podemos afirmar que a salvação vem de Deus na
pessoa de Jesus e depende de nós aceitarmos ou não esta tão grande salvação.

5. Acho que eu já pequei muito, tem certeza de que posso ainda ter a salvação?

Jesus veio para salvar o mundo, não para condená-lo (ver pergunta anterior). Deus
odeia o pecado, seja ele qual for, mas ama o pecador e estará disposto a perdoar
quando este humilhar na presença de Deus e se arrepender de seus maus caminhos.

Veja o que a bíblia diz em Isaías 55:7. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem
maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele;
torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

6. Mas se uma pessoa não for salva o que vai acontecer com ela?

Infelizmente ela será condenada ao inferno.

7. Como a BÍBLIA descreve o inferno?


Mateus 13.42: E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de
dentes.
Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

8. E quanto tempo ficará no inferno quem para lá for?


Quem for para o céu ficará no céu eternamente e quem for para o inferno ficará no
inferno eternamente.
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➢ Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida
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eterna.

9. Se eu for uma pessoa boa e caridosa também posso ganhar a salvação?


Ser bom e caridoso é algo desejável para todos aqueles que desejam ser salvos,
porém, em momento algum pode ser usado como mérito para a salvação.
Não podemos salvar a nós mesmos, ou seja, por melhores que sejam as nossas
ações ainda assim dependemos totalmente de Jesus para sermos salvos e
SOMENTE em Jesus poderemos chegar ao céu.

Atos 4.12: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Efésios 2. 8.9:
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

10. Quando eu morrer minha família poderá mandar rezar muitas missas para a
minha alma, isto não ajudará na minha salvação?
Não. Esta é uma prática totalmente errada e sem valor algum.
Em Romanos 14.12 está escrito: De maneira que cada um de nós dará conta de si
mesmo a Deus.

Conclusão
Fica claro que a salvação é individual e temos que obtê-la em vida por nossas
próprias escolhas e decisões. Depois de morto, nada poderá mudar o destino que nós
mesmos escolhemos em vida! Portanto, escolha Jesus, pois é tudo que você vai
precisar!
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Capítulo 4 14

CÉU E INFERNO

I. O CÉU
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20).

✓ Vejamos o que a bíblia diz sobre o céu.

Apocalipse 21.4: E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são
passadas.

Filipenses 3 20: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

João 14.1- 3: NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria
dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez,
e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

2 Coríntios 12.1 – 4: EM verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às


visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze
anos ( se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe ) foi arrebatado
ao terceiro céu. E sei que o tal homem ( se no corpo, se fora do corpo, não sei;
Deus o sabe ) Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao
homem não é lícito falar.

Romanos 14. 17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça,
e paz, e alegria no Espírito Santo.

1. Lugar de habitação de Deus


✓ “Céu” é o termo bíblico para designar o lugar de habitação de Deus (Sl
33.13-14; Mt 6.9), o lugar de sua presença para onde o Cristo glorificado
retornou (At 1.11).
✓ Um dia, o povo de Deus estará ali com Cristo para sempre (Jo 17.5,24; 1Ts
4.16-17).
✓ O céu é o lugar de descanso de Deus (Jo 14.2). É descrito como uma cidade
(Hb 11.10) e uma pátria (Hb 11.16).

2. Céu é uma realidade especial


As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que toca e
interpenetra o espaço criado.
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✓ Segundo a Carta aos Efésios, o trono de Cristo à direita do Pai (Ef 1.20) e a
15
vida dos cristãos em Cristo estão ambos nos “lugares celestiais” (Ef 1.3,20;
2.6).
✓ Paulo alude à sua experiência no “terceiro céu” ou “paraíso” (2Co 12.2,4).
✓ Um corpo ressurreto, adaptado à vida do céu, nos espera (2Co 5.1-8).
✓ Enquanto estamos em nosso corpo atual, as realidades do céu são invisíveis
para nós, e só as conhecemos pela fé (2Co 4.18; 5.7).
✓ A esperança fundada sobre o que a fé vê dá-nos coragem para perseverar
(Rm 8.25; conforme Gl 5.5; 1Jo 3.3).

Podemos formar uma ideia da perfeita vida do céu baseados naquilo que
conhecemos imperfeitamente agora (1Co 13.12).
Nossa comunhão com Deus e com outros cristãos jamais se quebrará (Sl 23.6).

3. Céu – livre de lágrimas, tristezas e mortes!


Segundo o Apocalipse, lá não haverá lágrimas, tristeza ou morte (Ap 21.4).

Segundo a Carta aos Romanos, a própria terra, com a vida sobre ela, “está sujeita
à vaidade” por causa do pecado (Rm 8.20). Através do Espírito, sabemos que esta
corrupção será destruída, e as possibilidades vagamente percebidas na criação
decaída serão realizadas na “liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.21).

Fomos criados “para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. As coroas, festas e
celebrações da vitória descritas nas Escrituras colocam um aspecto dessa alegria
diante dos nossos olhos. O triunfo do Cordeiro que foi morto e de seus santos com
ele (Ap 5.6; 14.1) é outro aspecto. No centro está a união de Deus com seu povo
(Ap 22.4). Esta era a promessa da aliança (Jr 30.22), e está destinada a ser
realizada de um modo que vai além da nossa imaginação (Ef 2.7; 3.9; conforme
1Co 2.9).

3. As Sete Coisas Que Não Haverá no Céu

Na eternidade tudo será maravilhoso, se acabarão as lutas as provações, daqui


apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as
promessas do Senhor (Ap 21.1-5).

1- No céu não haverá mar (Ap. 21.1)


O mar fala de inquietação, agitação tribulação, ventos e tempestades - se acabarão
no céu.

2- No céu não haverá choro (Ap. 21.4)


O Deus dos abatidos e tristes, ele mesmo enxugará pessoalmente as nossas
lágrimas, que serão transformadas em alegria (Sl 126.5), bem aventurados os que
choram, pois eles serão consolados.

3- No céu não haverá dor (Ap. 21.4)


O ser humano sofre com dores, cansaços, dor no coração, na alma, e é afligido lá
ele tirará todo fardo pesado toda opressão deste mundo de pecado que nos rodeia
e os enfados da carne.

4- No céu não haverá tristeza (Ap. 21.4)


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Tristeza é algo que destrói a alma e deixa abatido nosso coração, lá não seria
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possível ter a tristeza, pois na presença do Rei dos Reis até a tristeza salta de
alegria, pois será alegria no Espírito, a tristeza será transformada em uma alegria
eterna.

5- No céu não haverá noite (Ap. 22.5)


A noite é período de trevas, Jesus mencionou sobre a noite, noite lembra o juízo de
Deus sobre o rei Belsazar quando apareceu à mão misteriosa, noite lembra as
trevas do mundo onde não pode mais trabalhar, noite lembra o choro (Sl 30.5), mas
lá o Cordeiro de Deus iluminará a cidade para todo sempre.

6- No céu não haverá maldição (Ap. 22.3)


No Éden, o homem vivia em comunhão, após pecar a maldição entrou na terra e
ela começou a produzir espinhos e abrolhos, gerados pela desobediência do
homem quando pecou, mas no céu tudo será restaurado e a maldição do pecado,
da terra será aniquilada (Gl 3.10) A maldição já foi destruída.

7- No céu não haverá morte (Ap. 21.4)

Viveremos com ele estaremos com ele, pois somos vencedores e lá no céu tudo
será imortal, para toda eternidade.

II. O INFERNO
Jesus Cristo falou do inferno onze vezes. Por que JESUS faria menção de uma
palavra onze vezes? A resposta é simples: O inferno é real. É algo muito sério!

1. Definição
O termo inferno é a tradução da palavra grega “geenna”. Geenna é um lugar de
tormento eterno. Este lugar é conhecido no último livro da bíblia como o lago de fogo
(Ap 20.10).

2. Como é o inferno?
A bíblia diz que lá tem fogo. E o fogo nunca se apaga. Lá é o lugar de fogo e ranger
de dentes. Isso indica que lá é lugar de terrível sofrimento (Mateus 5.22; 13.42).

O inferno é o lugar de desprezo eterno (Daniel 12.2; Mateus 25.46).

✓ Mateus 13.42: E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de


dentes.
✓ Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida
eterna.
✓ Macros 9. 43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares
na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que
nunca se apaga, 44 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.

3. O inferno foi criado para quem?


O inferno foi criado para ser lugar de punição eterna para o Diabo e seus anjos
(demônios) [Mateus 25.41].
Porém se você não crer em Jesus como seu Salvador, então o seu lugar eteno será o
inferno (João 3.17,18; Apocalipse).
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O inferno é lugar preparado, originalmente, para Satanás e suas hostes. Talvez, o fato
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mais triste sobre o inferno é que o não salvo vai para lá como alguém que não foi
convidado, de certa forma (Mt 25.41). Como é trágico, portanto, que o pecador recuse
o céu, o lugar preparado para todos os homens arrependidos, apenas para finalmente
ir ao inferno, um lugar que não foi criado originalmente para ele (Jo 14.2).

4. Alguém queria que o inferno não existisse.


Mas se o inferno não existisse então Deus não seria justo. Se o pecado não é punido,
então o céu é completamente indiferente com os estupradores, assaltantes e
criminosos da sociedade. Se o inferno não existisse, então Deus teria fechado seus
olhos e não veria as vitimas do mal clamando por socorro. Afirmar que o inferno não
existe é dizer que Deus é mentiroso e que a Bíblia não diz a verdade.

Jesus nos alerta: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma;
temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mateus
10.28)”.

✓ É intenção e desejo de Deus que ninguém vá para o inferno (João 3.16; I


Timóteo 2.4).
✓ Deus não quer que você vá para o inferno, afinal de contas ele é amor e
misericórdia. Porém Deus não está comprometido em levar ao céu pessoas
que nem querem estar lá.
✓ Quem for para o inferno é por que rejeitou a salvação promovida por Deus
(João 3.17,18; Romanos 1.16).
Por ser miserável pecador consciente (Rm 3.23), você merece a pena (Rm 6.23) e
está a caminho do Inferno literal, de sofrimento terrível, consciente e eterno. Somente
se você biblicamente creu e aceitou a obra e a pessoa de Jesus Cristo é que você
será salvo desse curso terrível.

Bem, se de fato quisermos o céu, então não podemos se esquecer que somente
Jesus é o caminho do Céu. (João 14.6) - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Atos 4.12) - E em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

5. Outras expressões
O inferno ardente, como lugar de suplício eterno dos ímpios, está presente na Bíblia e
essa doutrina é ensinada nas Escrituras Sagradas, também com outras expressões.

➢ Abismo.
“Estes lhe suplicaram que não os mandasse ir para o abismo” (Lc 8.31). Os demônios
que estavam no gadareno rogaram a Jesus que não os expelisse para o abismo,
termo usado para substituir o inferno, o “poço do abismo” mencionado em Apocalipse
9.2-4. literalmente significa “lugar sem fundo, insondável, profundeza”.

➢ Fornalha de fogo.
Jesus disse que na consumação dos séculos os justos serão recompensados, e os
injustos punidos: “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão
os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali, haverá pranto e
ranger de dentes” (Mt 13.49, 50). Isso não é destruição e nem extinção, se fosse essa
a ideia, não poderia haver ali “pranto e ranger de dentes”, uma vez que a fornalha
consumiria imediatamente a pessoa.
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➢ Trevas exteriores.
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É outra expressão para designar o inferno como lugar de maldição eterna: “Amarrai-o
de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de
dentes” (Mt 22.13). As palavras “trevas exteriores” e “fornalha de fogo” são a mesma
coisa.

➢ Fogo eterno.
“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).

➢ Lago de fogo.
“E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com
que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes
dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20). E aquele
que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.14, 15).

III. PERGUNTAS E RESPOSTAS


1) Para onde vão as pessoas que morrem agora — após a morte e a
ressurreição de Cristo?
O estado dos mortos não salvos permanece imutável após a cruz. Eles continuam no
Hades, esperando o último julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15). Isso
significa que o homem rico (Leia Lucas 16.19-31) e perdido ainda está no Hades1,
sendo acompanhado por Judas, Herodes, Nero, Hitler etc., e continuará lá até depois
do milênio e da ressurreição dos injustos (Ap 20.5). Mas, uma mudança gloriosa
ocorreu acerca do estado dos que dormem em Jesus (At 7.55,59,60; 2 Co 5.8; Fp
1.21,23). Portanto, de acordo com esses versículos, juntamente com outros crentes
que se foram, Estêvão e Paulo estão no paraíso com Cristo agora. Nas Escrituras,
Paulo refere-se a esse lugar como terceiro céu (veja 2 Co 12.1- 4).

2) Como o inferno realmente será?


O inferno é:
✓ Um lugar de fogo que não se pode apagar (Mt 3.12; 13.41,42; Mc 9.43).
Um lugar de memória e remorso.
✓ Em Lucas 16.19-31, o rico não salvo tinha memória e remorso de sua perdida
condição no Hades.
✓ Um lugar de tormento e dor (Ap 14.10,11).
✓ Um lugar de frustração e ira (Mt 13.42; 24.51).

3) Os que estiverem no inferno possuirão corpos permanentes como os que


estarão no céu?

Note que o rico de Lucas 16.19-31 era capaz de ver, ouvir, falar e sentir dor física!
O corpo que Deus dará ao incrédulo será eterno, mas adequado à sua eterna relação
com o lago de fogo (Mt 25.46; Ap 14.10; 20.14), assim como o corpo do crente será
adequado ao seu estado eterno. O fogo que não se apagará não destrói o corpo. O
corpo é preparado por Deus para habitar no fogo eterno.

1
O Hades não é ainda o inferno propriamente dito, mas o estágio intermediário dos mortos. Trata-se de uma
prisão temporária até que venha o dia do juízo. Os condenados estão lá conscientes e em tormentos, sabendo
perfeitamente porque estão naquele lugar (Lc 16.23), aguardando o juízo final (Ap 20.13, 14).
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Capítulo 5 19

UMA REALIDADE CHAMADA PECADO

I. DEFINIÇÕES E ORIGEM DO PECADO


1. Definições
a) “Pecado é qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou a transgressão
dessa Lei”.

b) Pecado é tudo aquilo que falamos, pensamos ou praticamos e que vai de encontro
à vontade de Deus revelada em Sua Palavra.
c) Praticar o mal.
d) Rebeldia contra a vontade de Deus.
e) Incredulidade.

Pecado é um termo usado dentro de um contexto religioso para designar qualquer


desobediência à vontade de Deus.

2. Origem do Pecado

a) No Céu - O pecado teve origem no Céu, entre os anjos de Deus, quando Lúcifer, o
querubim ungido, rebelou-se contra o Criador, sendo expulso do Céu juntamente com
um terço dos anjos que o seguiram. (Is 14.12-17; Ez 28.11-19; Ap 12.3,4).

b) Na Terra - O pecado surgiu na terra quando os nossos primeiros pais, Adão e Eva,
desobedeceram à ordem dada por Deus e comeram, por instigação do Diabo, do fruto
da árvore do conhecimento do bem e do mal. (Gn 2.16,17; 3.1-6,17).
Como o Pecado entrou no mundo?

O pecado entrou no mundo por meio de Adão, daí para frentes todos os seres
humanos nascem pecadores (Rm 5.12; 3.23). Por isso Jesus veio a esta terra para
morrer em nosso lugar (Is 53.4 a 6; 1Pe 2.24).

3. Jesus em relação ao Pecado

✓ Ele pode perdoar pecado (Mt 9.6; Lc 7.47; Ef 4.32).


✓ Ele nunca pecou (2Co 5.21; Hb 4.15; 1Pe 2.22).
✓ Nem um pecado é grande de mais para que Jesus não tenha poder de
perdoar.
✓ Nem uma pessoal é oprimida demais para que o Senhor não possa libertar.
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II. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO
O pecado dos nossos primeiros pais trouxe para eles e seus descendentes a morte,
conforme Deus tinha dito. “... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. (Gn 2.16,17)

"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”. (Rm
5.12).

1. A morte, que é o salário do pecado (Rm 6.23), tem três dimensões:

a) Morte Física - É a separação da parte espiritual (alma e espírito) da parte material


(o corpo). “E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. (Ec
12.7). Veja ainda Gn 3.19.

b) Morte Espiritual - É a destituição no homem da glória de Deus. É a separação do


homem de Deus. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Rm
3.23). Veja ainda Ef 2.1; Cl 2.13; Jo 5.24.

c) Morte Eterna - É a eterna separação do homem de Deus.


Ela acontece quando a pessoa morre fisicamente, estando morto espiritualmente, isto
é, separado de Deus, sem o perdão de seus pecados e sem a salvação de sua alma,
que só pode ser proporcionada por nosso Senhor Jesus Cristo.

“... quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que
não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo,
padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,” (2 Ts 1.9).

Veja ainda Dn 12.2; Mt 10.28; 25.41; Lc 16.22; Ap 20.15.

2. Abrangência do Pecado

a) Corrupção Total da Natureza Humana.


O pecado atingiu o ser humano em sua totalidade - o seu corpo, a sua alma e o seu
espírito.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo”. (1 Ts 5.23).

Veja ainda Is 1.4-6; Rm 7.15-20; Mt 15.18-20; Sl 51.5; Ef 2.3.

b) Propagação Universal
O pecado propagou-se em todos os seres humanos, através de Adão e Eva.
Isso quer dizer que a raça humana é uma raça pecadora; pois trazemos, quando
nascemos, o germe do pecado em nosso coração.

“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” (Rm
5.12). Veja ainda Rm 3.9 -19,23; 5.17,18; Sl 51.5.
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3. A Hediondez do Pecado
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O pecado é hediondo porque provoca as seguintes coisas:

a) Fere a Santidade de Deus


Deus é um Ser Puro, Santo, Imaculado e exige de suas criaturas morais (o homem e
a mulher) santidade de vida.
Qualquer pecado do ser humano fere frontalmente a santidade divina.

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a
vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo”.(1
Pe 1.15,16).
Veja ainda Lv 19.2; 20.7; Is 6.3.

b) Escraviza o homem
O homem foi feito por Deus uma criatura livre, mas o pecado se assenhoreou dele e o
fez seu escravo. “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo
aquele que comete pecado é servo do pecado”. (Jo 8.34). Veja ainda Rm 6.16; 7.14;
Cl 1.13.

c) Destrói no Homem a Imagem de Deus


O pecado descaracteriza o homem, deformando a imagem de Deus, com a qual foi
criado. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Rm 3.23).
Veja ainda Gn 1.26,27; Ef 4.17-19,22.

d) Condena o Homem a Perdição Eterna


O pecado, por causa de suas consequências, leva o homem à perdição eterna, caso
ele não receba a salvação através de Jesus Cristo.

“O salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23).


“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o
juízo”. (Hb 9.27).

Veja ainda Rm 5.12; Ez 18.4,20; Tg 1.15; Jo 3.17,18.

Conclusão.
Podemos classificar os pecados em duas categorias. E podemos dividir o pecado em
três formas

Pegado de omissão – É você deixar de fazer tudo que a bíblia lhe manda fazer. Ex.
Amar a Deus e ao próximo.

Pecados de comissão – É você fazer tudo que a bíblia manda que não faça. Ex. Não
mentir, Não matar.

As três formas que alguém corre o risco de pecar.


➢ Pecado contra Deus.
➢ Pecado contra o Próximo e
➢ Pecado contra a igreja.

(1) Pecado contra Deus.


Quando alguém peca em secreto e ninguém sabe, este é um pecado contra Deus.
Portanto o pecador deve pedir perdão a Deus, e não a igreja.
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(2) Pecado contra o Próximo


22
Quando alguém ofende o seu próximo, deve ir ao seu próximo e pedir perdão.

(3) Pecado contra a igreja.


Quando alguém comente pecado público, deve então pedir perdão a igreja da qual faz
parte.

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca (quer dizer não
continua no pecado); mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o
maligno não lhe toca (1 João 5.18)”.

“MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 Jo 2.1)”.

“... mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13)”.


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Capítulo 6 23

O BATISMO NAS ÁGUAS


Antes de iniciarmos está lição, vamos lê alguns textos Bíblicos que nos falam sobre o
Batismo nas Águas.

→ Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do


Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19).

→ De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas (Atos 2.41).

Através desses textos acima citados, podemos concluir sem erros que o batismo nas
águas é uma ordenança de Jesus para sua igreja. E é através do batismo que o
cristão passa a fazer parte da igreja visível.

Jesus não só ordenou o batismo, mas também foi exemplo para nós ao ser batizado
(Mateus 3.13-17).

I. O SIGINIFICADO DA PALAVRA BATISMO E SEU


SIMBOLISMO
A palavra batizar vem do grego “Bapto”. Este termo é a origem das palavras batizar e
batismo e significa mergulhar, mergulhar em baixo e cobrir completamente com
líquido.

O significado da palavra batizar deixa claro que o batismo deve ser por imersão (o ato
de mergulhar na água o corpo todo de quem está sendo batizado).
Encontramos outras passagens bíblicas que nos prova que o batismo não deve ser
aquele no qual são jogadas algumas gotas de águas na cabeça da pessoa, e sim
deve mergulhar todo o corpo do batizando.

Em Atos, Felipe e o batizando (o candidato) descem à água e saíram da água (At


8.38,39).

Em Mateus vemos Jesus saí da água (de dentro do Rio Jordão) após ter sido
batizado (Mt 3.16). Vemos nesses exemplos que o batismo é por imersão.

1. O que o batismo simboliza para nós

Para nós o batismo é uma ordem de Jesus que simboliza o sepultamento da velha
vida e a ressurreição para uma vida nova com Cristo.

O batismo é uma das maiores demonstrações públicas de que cremos no evangelho


e recebemos a Jesus Cristo com nosso Senhor e Salvador.
2. Quem está apto a ser batizado
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Para alguém está pronto para ser batizado é preciso 24


ter dado alguns passos.
Esses passos são:

(1°) Ter a capacidade de entender e aceitar a mensagem do evangelho.


Atos 2.37:
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? (Vemos neste texto que o povo
entendeu, então eles perguntam que deveria fazer para finalmente ser batizado).

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de


Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At
2.37,38).

De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas (At 2.41).

(2°) Ter se arrependido de seus pecados

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de


Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At
2.38).

(3°) Crê na mensagem do evangelho


Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome
de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres (At 8.12).

Observe que a pessoa está apta para se batizar logo depois dela ter crido (Mc 16.16).

Já que alguém para ser batizado precisa então ter a capacidade de entender, ter se
arrependido, e tiver crido no evangelho, então não podemos batizar crianças, pois
elas não podem fazer tais coisas!

➢ A Bíblia é contra o rebatismo

O batismo em águas deve ser ministrado uma só vez. É nesse sentido que Paulo
escreve aos Efésios: “[...] uma só fé; um só batismo” (Ef 4.5).

II. OS PROPÓSITOS DO BATISMO


O batismo, como ordenança tem os seguintes propósitos simbólicos:

1. Identificação com cristo.


"para os crentes, ... simboliza a identificação com Cristo. No batismo, o recém-
convertido testifica que estava em Cristo, quando Cristo foi condenado pelo pecado,
que foi sepultado com Ele e que ressuscitou para a nova vida nEle".
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2. Morte para a velha vida. 25


“O batismo indica que o crente morreu para o velho modo de viver e entrou na ‘
novidade da vida’, mediante a redenção em Cristo”.
O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com Cristo, mas a
pressupõe e a simboliza.

3. Identificação com a Igreja.


"O batismo nas águas também significa que os crentes se identificaram com o corpo
de Cristo, a Igreja. Os crentes batizados são admitidos na comunidade da fé e, com
sua atitude, testificam publicamente diante do mundo sua lealdade a Cristo,
juntamente com o povo de Deus".

Desse modo, o batismo não salva, mas confirma a fé. É sinal legítimo, exterior, da
obediência, da vida de quem já é salvo (Ver Gl 3.27; 1 Co 12.13). É um ato de fé
genuína, que precisa ser acompanhada de obras de salvo, indispensáveis ao bom
testemunho cristão (Ver Rm 2.6; Tg 2.14; Mt 5.16; Ef 2.10).

Deve ser um ato natural, em sequência à conversão. Entre os crentes, nos primórdios
da Igreja, dificilmente se encontrava alguém que não houvesse sido batizado em
águas, algumas vezes logo após a aceitação a Cristo (cf. At 8.37,38; 16.33; 18.8).
Aliás, é interessante que se busque a razão pela qual um crente, com muitos anos de
convertido, não seja batizado em águas. Nada justifica tal situação, a não ser que um
impedimento de ordem espiritual, moral ou legal subsista. Neste caso, a pessoa
precisa de orientação e ajuda na busca da solução de seu problema.

Em algumas igrejas, as pessoas só podem assumir cargos ou funções eclesiásticas


se não forem "membros do Corpo de Cristo", condição que se completa, na
comunidade cristã, após o batismo em águas.

III. A FÓRMULA DO BATISMO


1. Definição de fórmula.
O termo fórmula significa Preceito estabelecido para regular qualquer ato.

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e


do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19)”.

Foi o próprio Jesus quem disse que o batismo deveria ser feito em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Sendo assim não podemos inventar outra fórmula.

A fórmula. “[...] batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt


28.19). Há quem confunda a declaração de Pedro em Atos 2.38 com a fórmula citada
em Mateus 28.19. As palavras proferidas por Pedro não representam uma fórmula
batismal, e sim uma declaração de que as pessoas que reconheciam Jesus como
Senhor e Cristo recebiam batismo.

A Didaquê, um documento escrito aproximadamente no ano 100 d.C., fala do batismo


cristão celebrado em nome do Senhor Jesus Cristo. Mas o mesmo documento, ao
descrever o rito detalhadamente, usa a fórmula trinitária (em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo).
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Por ser essa a determinação de Jesus, os que nele creem e o recebem como Senhor
26
jamais deveria mudar a fórmula por Ele estabelecida.

2. Registros de batismos em “nome de Jesus”.

Os registros de batismos em “nome de Jesus” estão em Atos 8.16; 10.48; 19.5; 1 Co


6.11. Apesar disso, não se pode concluir que TODOS os batismos – milhares – na
igreja primitiva seguiram a mesma forma.

Esses batismos divergiram do recomendado pelo Senhor Jesus apenas na forma, não
na essência. Daí porque não houve necessidade de novo batismo. Não podemos
dizer que a igreja primitiva cometeu o pecado da desobediência. O Pai, o Filho e o
Espírito Santo são uma unidade composta.

“Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas
afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico
e teológico”.

Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A
menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2.28; 8.16; 10.48 e 19.5) encontra-se
em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos
em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus.

Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3.17: "E tudo quanto fizerdes por
palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a
Deus Pai".

O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com
cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança,
apresentamos em nome de Jesus; ... e quando realizamos um batismo, realizamos
em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai,
Filho e Espírito Santo" (Mt. 28.19).

3. Defensores históricos do batismo em nome do Pai e do Filho e do


Espírito Santos.

➢ No ano de 150 aproximadamente S. Justino, mártir afirma em sua apologia


que os candidatos do batismo recebem a lavagem da água no nome do Pai e
Senhor do Universo e no de nosso Salvador Jesus Cristo e no do Espírito
Santo.

➢ Tertuliano (155-220), afirma: A lei do batismo tem sido imposta e a forma


prescrita: Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo. S.

➢ Cipriano, mártir e bispo de Cartago (200-258) não aceita a fórmula usada só


em nome de Jesus Cristo, afirmando que a nomeação das três pessoas foi um
mandato do Senhor. S.

Os evangélicos em geral aceitam apenas dois ritos sagrados, ordenanças, por ser
uma ordenança especial deixados por Cristo, que são o batismo (cf. Mc 16.16) e a
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Ceia do Senhor (Lc 22.17-21; 1 Co 11. 24,25), Esses ritos são expressões
27
representativas da obediência dos cristãos à vontade de Deus.

Alguém pode perguntar se o batismo salva. A salvação não vem do batismo, e sim da
fé no sacrifício de Cristo, do crer em Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado” (Mc 16.16).
Se uma pessoa crer em Jesus e aceitá-lo pela fé, arrependendo-se de seus pecados,
receberá a salvação, independente do batismo. Entretanto, a pessoa deve buscar ser
batizada pelo fato de que o batismo é uma identificação com Cristo. Vejamos o
exemplo de Jesus: ele não pecou, mas foi batizado para que pudesse se identificar
com os pecadores que Ele ia salvar posteriormente.
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Capítulo 7 28

A CEIA DO SENHOR

A ceia é chamada na bíblia de Ceia do Senhor e Comunhão do sangue e do corpo de


Cristo (1Co 11.20: 1Co 10.16).
A Ceia é uma ordenança do próprio Jesus Cristo. Pouco antes de ele ser crucificado
ele ordenou a prática da ceia.

E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos


discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por
muitos, para remissão dos pecados (Mateus 26.26 A 28).

E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido
por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o
novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim (1Coríntios 11.24,25).

I. O QUE A CEIA DO SENHOR É PARA NOS?


1. A ceia do Senhor é uma cerimônia memorial, isto é, que serve de lembrança.
Fazei isto em memória de mim (1Co 11.24).

2. A ceia do Senhor é um momento de gratidão a Deus. Na ceia do Senhor todo


Crente deve ser agradecido. Neste momento agradecemos a Deus por ele ter nos
enviado seu filho para nos salvar (Jo 3.16). “E, tendo dado graças (1Co 11.24)”.

3. É um momento de reverente louvor. “E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte
das Oliveiras (Mt 26.30)”.

II. OS ELEMENTOS DA CEIA


1. Os elementos da ceia do Senhor.

a) O PÃO
O significado do Pão
O pão simboliza o corpo de Cisto, que pelos pecadores
foi dado na cruz.

b) VINHO
O significado do Vinho
O vinho simboliza o sangue de Jesus derramado para
remissão dos pecados da humanidade.
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“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
29
resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos
pais”, “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado (1Pedro 1.18,19)”.

O vinho que Jesus usou para a ceia não continha nenhuma contida de álcool. Trata-
se do suco fresco da uva, chamado de fruto da vide. (No original é guenematos tés
ampelou).

Veja: E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em
que o beba de novo convosco no reino de meu Pai (Mateus 26.29).

III. COMO O CRENTE DEVE PARTICIPAR DA CEIA DO


SENHOR?
Todo crente devidamente batizado deve participar da ceia do Senhor.

“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a
carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós
mesmos”.

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente
é bebida (João 6. 53 a 55)”.

1. Devemos participar da Ceia com discernimento.


Isto é, entendendo o que ela significa.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação,
não discernindo o corpo do SENHOR (1Co 11.29).

2. Devemos participar com exame de consciência.

É preciso que o crente se examine antes de participar da ceia, e sim estiver em falta,
si corrija e peça perdão ao Senhor e participe da ceia.

Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice
(1Co 11.28).

3. Devemos participar com total reverencia.


Pois a ceia representa a morte de nosso salvador.

IV. A IMPORTANCIA DA CEIA


A Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc
22.15-20; 1 Co 11.23-32. Sua importância relaciona-se com o passado, o presente e
o futuro.

1. Sua importância no passado.


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a) É um memorial (gr. anamnesis; 1 Co 11. 24-26; Lc 22.19) da morte de Cristo no


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Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação.

Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de
Cristo e seu significado redentor para nossa vida. A morte de Cristo é nossa
motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a
aparência do mal (1 Ts 5.22).

b) É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bênçãos e salvação da parte de


Deus, provenientes do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (v. 24; Mt 26.27,28;
Mc 14.23; Lc 22.19).

2. Sua importância no presente.

a) A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. koinonia) com Cristo e de


participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão
com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia com o Senhor
ressurreto, Ele, como o anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc
24.35).

b) É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. kaine diatheke)


mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de Cristo e nosso compromisso de
fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos
com a missão de Cristo (v. 25; Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20).

3. Sua importância no futuro.


a) A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete
messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor
(Mt 8.11; 22.1-14; Mc 14.25; Lc 13.29; 22.17,18,30).

b) Antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo (1Co 11. 26) e encena a
oração: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10; Ap 22.20). Na Ceia do Senhor, toda essa
importância acima mencionada, só passa a ter significado se chegarmos diante do
Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua
vontade.

A Ceia do Senhor nos lembra de que Cristo morreu por nós. A Ceia do Senhor (11.20)
é uma representação visível das boas novas da morte de Cristo pelos nossos
pecados. Ela nos lembra da morte de Cristo a da gloriosa esperança de seu retorno.
A nossa participação nela fortalece a nossa fé pela comunhão com Cristo e com
outros crentes.
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Capítulo 8 31

O CRENTE E A ORAÇÃO

I. A ORAÇÃO É O MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE O


CRISTÃO E DEUS
A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder (Tg 5.16b - NTLH).

Orar é mais do que apenas falar com Deus! Orar é dialogar com Deus em nome de
Jesus (Jo 14.13). É uma conversa que temos com o Senhor, onde lhes
apresentamos nossos agradecimentos e necessidades. Também intercedemos uns
pelos outros e buscamos a vontade de Deus para nossas vidas. Infelizmente, essa
oportunidade de contato com Deus é negligenciada por muitos cristãos, que não
entendem o valor e o poder da oração.

1. Orar é um dever de todo crente (1Ts 5.17).


Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos [A oração de uma pessoa
obediente a Deus tem muito poder – NTLH] (Tg 5.16.).

Orar é mais do que apenas falar com Deus! Orar é dialogar com Deus em nome de
Jesus (Jo 14.13).

A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder (Tg 5.16b - NTLH).
‘Quando oramos sempre acontece alguma coisa; ou as coisas mudam ou é nós quem
mudamos’.

II. POR QUEM DEVEMOS ORAR?


Em suma:
✓ Uns pelos outros (Tg 5.16; Rm 1.9).
✓ Pelos pastores (Ef 6.19,20; Cl 4.3).
✓ Pelos crentes doentes (Tg 5.14,15).
✓ Por nossos inimigos (Mt 5.44; At 7.59,60).
✓ Por Israel (SI 122.6; Is 62.6,7).

1. Devemos orar por quem nos maltrata.

“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam, e ORAI pelos que vos maltratam e vos perseguem; para
que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus (Mt 5.44)”.

2. Orar por nós mesmos.


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“Vigiai e ORAI, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto,
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mas a carne é fraca (Mt 6.41)”.

3. Orar uns pelos outros.


“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e ORAI uns pelos outros, para que
sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16)”.

4. Orar pelos nossos governantes.


ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade (1Tm 2.1,2).

➢ Os Judeus oravam três vezes ao dia (Dn 6.10; Sl 55.17). E nós quantas vezes
oramos ao dia?

a) Os três períodos de oração dos crentes do novo Testamento:

1) Eles oravam (terceira hora do dia) às nove da manhã (At 2.15).


2) Ao meio-dia ([hora sexta] – At 10.9).
3) E às três da tarde ([hora da oração, a nona] At 3.1).
Quanto mais orarmos mais nos aproximaremos do Senhor. CHEGAI-VOS A DEUS, e
ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os
corações (Tg 4.8)”.

b) Possíveis motivos pelos quais muitas das nossas orações não são respondidas

1) Pedimos duvidando – Tg 1.6,7.


2) Pedimos mail – Tg 4.3.
3) Não pedimos segundo a vontade de Deus – 1Jo 5.14.
4) Ou ainda não chegou o tempo de nossa oração ser respondida, uma vez que há
tempo para todas as coisas – Ec 3.1.

Caro leitor, o cristão que deseja vencer o pecado e agradar a Jesus Cristo, deverá
separar diariamente tempo para orar e ler a Bíblia.

III. A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ


O uso constante e perseverante da oração faz-se necessário pelas razões
apresentadas a seguir:

1. A necessidade da oração.

a) Por causa da tentação - O crente deve orar porque existe nele uma tendência
pecaminosa que é estimulada pelo diabo através da tentação. “Ninguém, sendo
tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a
ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência (Tg 1.13,14)”. Veja ainda: Mt 4.3; 1 Ts 3.5; Mt 6.13; 26.41.
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b) Por causa do inimigo do povo de Deus - A Bíblia diz que os crentes têm um
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terrível adversário na pessoa de Satanás, e que só em constante oração é que
podemos vencê-lo, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo.
“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar”. (1 Pe 5.8).

Veja ainda: Tg 4.7; Ef 6.10-18.

c) Para mantermos a comunhão com Deus - Nós, os salvos, fomos chamados para
termos comunhão com Deus e com o Seu Filho Jesus Cristo, isto pelo Espírito Santo.
A oração, com certeza, vai nos ajudar nesse propósito. “... e a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo”. (1 Jo 1.3). Veja ainda: At 2.42; 2 Co 13.13.

d) Para possibilitar a operação de Deus no meio da Igreja - Todas as poderosas


manifestações do poder de Deus, no seio da Igreja, tiveram como mola propulsora à
oração. Foi assim nos dias que antecederam ao Pentecostes e em outras ocasiões
após esse evento.
“E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram
cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. (At 4.31).

Veja ainda: At 1.14; 8.14-17; 12.5-17; 13.1-3.

2. As dificuldades na oração.

Quando começamos a viver uma vida de oração, encontramos diversas dificuldades


que se apresentam diante de nós, como obstáculos que precisamos vencer pelo
poder de nosso Senhor Jesus Cristo:

a) Falta de perseverança - A falta de perseverança causa dificuldade no atendimento


das nossas orações. Deus pode responder de imediato as nossas orações, mas, às
vezes, Ele demora em fazê-lo, havendo, nesses casos, necessidade de que se
persevere em oração. “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar
sempre e nunca desfalecer”. (Lc 18.1) Veja ainda: Cl 4.2; Rm 12.12; At 2.42; Sl 40.1.

b) Falta de fé - A falta de fé é o maior obstáculo as nossas orações, pois um coração


incrédulo não será atendido por Deus. “Peça-a, porém, com fé, não duvidando;
porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada
de uma para outra parte, Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma
coisa”. (Tg 1.6,7).
Veja ainda: Hb 11.6; Mt 17.19,20.

c) Pecado encoberto - Outra coisa que causa impedimento as nossas orações é


pecado cometido e não confessado ao Senhor. “O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará
misericórdia”. (Pv 28.13).
Veja ainda: Is 59.1,2; 2 Cr 7.14; 1 Jo 1.9.

3. O poder da oração.

a) Na vida espiritual - A oração produz crescimento e fortalecimento na vida


espiritual da pessoa. “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo,... para que, segundo as riquezas da sua glória vos conceda que
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sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;” (Ef 3.14-16).
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Veja ainda: (Gn 32.24-30; Ef 6.18; 2 Pe 3.18).

b) Na vida física - As enfermidades poderão ser curadas pelo poder da oração. “...
orai uns elos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus
efeitos.” (Tg 5.16). Veja ainda: 2 Re 20.1-7; Mc 1.30,31.

c) Na vida material - A oração afeta positivamente a vida material da pessoa,


considerando que tudo em nossa vida deve ser apresentado a Deus em oração. “E o
Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor
acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía”. (Jó 42.10).

Veja ainda: 1 Re 3.3-13; 2 Cr 26.5; Fp 4.6.

4. A resposta da oração

Deus responde as orações do Seu povo.


A resposta de Deus pode ser:

a) Positiva Imediata - Deus pode responder as nossas orações de forma positiva. “E


aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele,
lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão,
estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a
lepra desapareceu, e ficou limpo”. (Mc 1.40-42).

Veja ainda: At 4.23-31; Mc 10.46-52; Jn 2.1,10.

b) Positiva não imediata - Nem todas as orações são respondidas de imediato. Às


vezes demanda tempo para se ter uma resposta do Senhor. Por isso Ele manda que
perseveremos em oração, vigiando nela com ações de graça. “Esperei com paciência
no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. (Sl 40.1).

Veja ainda: 1 Tm 5.5; Cl 4.2; Rm 12.12; Lc 18.1.

c) Negativa - Às vezes, o Senhor também responde as orações de forma negativa.


“Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do
Jordão, esta boa montanha e o Líbano. Porém o Senhor indignou-se muito contra
mim, por causa de vós, e não me ouviu; antes, o Senhor me disse: Basta; não me
fales mais neste negócio.” (Dt 3.25,26).
Veja ainda: 2 Co 12.8,9; Dt 3.23-27; Gn 18.22-33.

IV. ONDE ORAR E COMO ORAR


1. Como fazer oração.
Não há uma posição padronizada para o crente orar. Ele pode orar:

a) De joelhos - O crente pode orar de joelhos, pois, na Bíblia encontramos muitos


exemplos de pessoas que se ajoelharam para orar. “Por causa disso, me ponho de
joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 3.14)”.
Veja ainda: 1 Re 8.54; Lc 22.41; Dn 6.10,11; Gn 24.11-14; At 20.36.
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b) Sentados - O crente também pode orar assentado. “Porém as mãos de Moisés


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eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para
assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o
outro, do outro; e assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.” (Ex
17.12,13).
Veja ainda: At 2.1,2.

c) Em pé - Orar em pé também é uma maneira de orar ao Senhor, pois, na realidade,


o que importa é que a oração parta de um coração sincero e contrito diante de Deus.
(Ex 17.8-11; 2 Re 20.1-3).

d) Deitado - Se a situação o exigir, principalmente por causa de enfermidade, o crente


pode orar ao Senhor deitado. No ventre do grande peixe Jonas estava deitado. (Jn
2.1).

2. Onde fazer oração.

Não há nas Escrituras uma determinação sobre um lugar único aonde o crente deva
fazer as suas orações a Deus. Pelo contrário, temos instruções de que o crente deve
orar ao Senhor em lugares diversos:

a) Na Igreja - A oração pode ser feita no templo. “Pedro e João subiam juntos ao
templo à hora da oração, a nona (At 3.1)”. Veja ainda: At 1.13,14; 12.5; 4.23-31.

b) Em casa - Podemos e devemos orar ao Senhor em nossas casas. “Mas tu, quando
orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que
está oculto; e teu pai, que vê o que está oculto, te recompensará (Mt 6.6)”.

Veja ainda: Dn 6.10,11; 9.1-4.

c) Em qualquer lugar - O crente deve e pode orar ao Senhor em qualquer lugar, se


assim se oferecer a oportunidade. “Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar,
levantando mãos santas, sem ira nem contenda (1 Tm 2.8)”.

Veja ainda: Gn 24.63; 24.11-14; Jn 2.1.

V. DEDICADOS A MUITA ORAÇÃO


O Espírito Santo, o autor das Escrituras, revela através delas que os cristãos do Novo
Testamento eram dedicados a muita oração.
Estavam convictos de que o reino de Deus não poderia manifestar-se em todo o seu
poder mediante uns poucos minutos de oração por dia (At 1. 14; 2.42; 3.1; 6.4; Ef
6.18; Cl 4.2).

1. Os judeus e a oração.
O judeu piedoso orava duas ou três vezes por dia (Sl 55.17; Dn 6.10). Era prática dos
seguidores de Cristo, especialmente dos apóstolos (At 6.4), orar com a mesma
devoção.

2. Os discípulos e a prática da oração.


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Pedro e João subiram ao templo para a hora da oração (At 3.1), e Lucas e Paulo
36
fizeram o mesmo (At 16. 16).
Pedro orava regularmente ao meio-dia, ou seja, à hora sexta (At 10. 9); Deus
recompensou Cornélio pela sua fidelidade na observância das suas horas de oração
(10.30).

3. O cristão e o dever de orar sempre.


As Escrituras exortam os crentes a continuarem perseverantes na oração (Rm 12.12),
a orarem sempre (Lc 18.1), a orarem sem cessar (1 Ts 5.17), a orarem em todos os
lugares (1 Tm 2.8), a orarem em todo o tempo com toda a oração (Ef 6.18), a
perseverarem na oração (Cl 4.2), e a orarem com eficácia (Tg 5.16).
Estas exortações indicam que não poderá haver nenhum poder celestial em nossa
batalha contra o pecado, Satanás e o mundo, nem vitória em nossa tentativa de
ganhar os perdidos, sem muita oração diariamente.

4. Orando pelo menos uma hora.


Não seria do agrado de Deus, tendo em vista a exortação do Senhor, que seus
discípulos vigiem e orem pelo menos uma hora (Mt 26.38-41); e à luz da urgência dos
tempos do fim, nos quais vivemos, se todo crente dedicasse pelo menos uma hora
por dia à oração e ao estudo da Palavra de Deus, visando ao crescimento do seu
reino na terra e tudo quanto isso significa para nós (Mt 6.10,33)?

5. Como orar uma hora inteira?


Uma hora de oração pode incluir o seguinte:
(a) louvor,
(b) cantar ao Senhor,
(c) ações de graças,
(d) esperar em Deus,
(e) ler a Palavra,
(f) ficar atento ao Espírito Santo,
(g) orar com as próprias palavras das Escrituras,
(h) confissão das faltas,
(i) intercessão pelos outros,
(j) petição pelas nossas próprias necessidades, e
(l) oração em línguas

Orar não se trata de uma opção e sim um dever cristão. “Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt
26.410)”.

VI. PAULO E A ORAÇÃO


No último capítulo de 2 Tessalonicenses, o apóstolo Paulo tem duas grandes
preocupações para os crentes ali. Uma é relacionada à oração e a outra, ao trabalho.
A primeira preocupação é expressa nos versículos de 1 a 5. A segunda, nos
versículos de 6 a 13.
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Nos versículos sobre oração, Paulo está dirigindo-nos para o preparo dos líderes
37
cristãos, os pastores. Ele está pedindo oração por si mesmo, por exemplo. Também
está relatando o poder da oração entre os próprios crentes tessalonicenses.
Ao folhearmos as 13 cartas de Paulo, impressiona o fato de ele não ter pedido oração
por ele muitas vezes. De fato, em todas as suas epístolas, há apenas oito ocasiões
onde ele pede que orem por ele e, usualmente, pede simplesmente uma vez só. Mas,
com os tessalonicenses, ele quebra a regra.
Em 1 Tessalonicenses 5.25, ele diz: "Irmãos, orai por nós". Então, em 2 Tessaloni-
censes 3, ele repete-lhes o pedido para orarem por ele. Sendo que aqui ele pede por
uma causa específica.
É fascinante descobrir que 1 Tessalonicenses foi provavelmente a primeira carta de
Paulo. Nela, quando ele pede para orarem por ele, simplesmente diz: "Irmãos, orai
por nós". Mas nunca mais em suas epístolas ele fez um pedido assim. A partir daí,
quando pedia a alguém para orar por ele, especificava sobre o que deveria orar.
Paulo pede oração aos romanos (Rm 15) e aos coríntios (2 Co 1). Quando ele está
preso em Roma, durante sua primeira prisão, ele escreve aos efésios, aos filipenses,
aos colossenses e a Filemon. Em todas as quatro cartas ele pede oração. Mas ele
nunca pede oração na carta aos crentes da Galácia. Interessante que ele nunca pediu
oração por ele em suas epístolas pastorais a Timóteo ou Tito. Por quê?
Lembremo-nos que, no caso delas, Paulo estava no seu último aprisionamento. 2
Timóteo particularmente reflete isso. Seu trabalho está terminado. Intuitiva e
espiritualmente, ele sabia disso. Não há mais pontos pelos quais pedir oração por ele
mesmo, pois seu curso já havia sido concluído. Então, em vez de pedir às pessoas
para compadecerem-se dele em suas dificuldades, ele volta à atenção delas para
outras coisas.
Ele volta à atenção de Timóteo e Tito para suas responsabilidades e ora pelas
pessoas que ainda trabalhariam depois deles. É fascinante o estudo sobre a
maturidade espiritual que temos só olhando para a vida de oração do apóstolo Paulo
em suas epístolas, atentando para o que ele pedia para que as pessoas pedissem em
oração.
Em seus pedidos de oração, Paulo nunca procura pessoas perfeitas para orarem por
ele.
As cartas de Paulo eram voltadas, na maioria das vezes, para igrejas em situação
emergencial ou, no caso de Filemon, a uma pessoa que não queria tratar o seu servo
direito. Todas essas pessoas tinham claras deficiências. Alguns tinham deficiências
doutrinárias. Mas, em todas essas situações, Paulo nunca foi capaz de dizer a eles:
"Não preciso de vocês. Sou o apóstolo Paulo!" Nunca ele teve essa atitude de que
não precisava das outras pessoas. Ao contrário, ele pediu a essas pessoas para que
se unissem a ele em oração.

VII. RAZÕES PARA ORAR


Constataremos que a oração é uma ordem divina para os servos de Deus e
notaremos Jesus e a igreja primitiva nos dando exemplos de oração.
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1) É uma ordem repetidamente dada por Deus ( 1 Sm 12.23; Rm 12.12; Cl 4.2; 1 Ts


38
5.17; 1 Tm 2.8).
2) O exemplo de Cristo (Mateus 14.23; Hb 5.1-7)
3) O exemplo da Igreja Primitiva (At 1.14; 2.42; 42; 6.4; 12.5)
4) O exemplo de Paulo (At 9.10,11; 16.25; 20.36; 21.5; Rm 10.1).

Ações por meio da oração:


1. A oração derrota o Diabo (Lc 22.32; 1 Pe 4.7)
2. A oração salva o pecador (Lc 18.13)
3. A oração restaura o apóstata (Tg 5.16)
4. A oração fortalece o santo (Jd 20)
5. A oração envia obreiros (Mt 9.38; At 13.2,3)
6. A oração cura o doente (Tg 5.13-15)
7. A oração glorifica o nome de Deus (Ap 5.8; 8.2-4)
8. A oração realiza o impossível (Mt 21.22; Mc 9.29; At 12.5 7; Tg 5. 17,18)
9. A oração traz boas dádivas (SI 102.17; Mt 7.7-11)
10. A oração dá sabedoria (Tg 1-5)
11. A oração outorga paz (Fp 4.5-7)
12. A oração impede que a pessoa peque (Mt 26.41)
13. A oração revela a vontade de Deus (Lc 11.9,10)

Qualificações para a Oração


1. A oração deve ser humilde (SI 10.17; Lc 18.13,14)
2. A oração deve ser apresentada a Deus de modo confiante (1 Jo 5.13 -15)
3. A oração deve ser apresentada a Deus com fé (Hb 11.6)
4. A oração deve ser sincera (SI 145.18)
5. A oração deve ser simples (Mt 6.7)
6. A oração deve ser persistente (Lc 18.7; Cl 4.2)
7. A oração deve ser clara (SI 27.4; At 12.5)
8. A oração deve estar de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5.14)

Impedimentos para a Oração


1. Pecados não confessados (SI 66.18)
2. Falta de sinceridade (Mt 6.5)
3. Motivos carnais (Tg 4.3)
4. Incredulidade (Tg 1.5,6)
5. Atividade satânica (Dn 10.10-13)
6. Problemas domésticos (1 Pe 3.7)
7. Orgulho (Lc 18.10-14)
8. Recusar submeter-se ao ensinamento bíblico (Pv 1.24-28; 28.9; Zc 7.11-14)
9. Recusar-se a perdoar ou a ser perdoado (Mt 5.23,24; 6.12,14)
10. Recusar-se a ajudar ao necessitado (Pv 21.3; 1 Jo 3.16,17)
Jesus, em seu ministério terreno, teve uma constante atitude
de oração.
✓ Ele orou para escolher seus discípulos, aqueles que iriam dar prosseguimento
à propagação do Evangelho após a sua ascensão aos céus.
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✓ Orou por crianças que vinham estar com Ele (Mt 19.13 -15).
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✓ Orou no monte da Transfiguração, e orou por Pedro, para que o Diabo não
destruísse o então discípulo.
✓ Jesus Cristo não deixou de orar nem negligenciou a oração. Devemos seguir o
seu exemplo.
Na parábola da viúva (Lucas 18), aprendemos algumas lições relativas à oração:
➢ Os crentes devem perseverar em oração em todo tempo, até a volta de Jesus
(Lc 18. 7,8; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18; 1 Ts 5.17).
➢ Nesta vida, temos um adversário (Lc18. 3), que é Satanás (1 Pe 5.8). A oração
pode nos proteger do Maligno (Mt 6.13).
➢ Através da oração, os filhos de Deus devem clamar-lhe contra o pecado e por
justiça (v. 7).
➢ A oração perseverante é considerada como fé (Lc 18. 8).
➢ Nos últimos dias antes da volta de Cristo haverá um aumento de oposição
diabólica às orações dos fiéis (1 Tm 4.1). Por causa de Satanás e dos prazeres
do mundo, muitos deixarão de ter uma vida de perseverante oração (Lc 8.14;
Mt 13.22; Mc 4.19).
Quanto mais orarmos mais nos aproximaremos do Senhor. CHEGAI-VOS A DEUS, e
ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os
corações (Tg 4.8).
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Capítulo 9 40

CONHECENDO A BÍBLIA

I. DEFININDO A BÍBLIA
O termo Bíblia é de origem grega e quer dizer ― livrinhos. A Bíblia tem 66 livros e se
divide em duas partes: ANTIGO TESTAMENTO (39 livros) e NOVO TESTAMENTO
(27 livros). O AT foi escrito em HEBRAICO, com exceção de alguns trechos escritos
em ARAMAICO. O NT foi escrito em GREGO.
A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso, na Europa, em
A Bíblia não é um só
1456, no começo da era Gutenberg. É o livro mais
livro, mas uma
traduzido, mais distribuído ou vendido e mais lido em todo
o mundo. coleção de 66 livros.
No entanto, como
a) Ela é a palavra de Deus para nós esses livros estão
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa todos num só
para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em volume, dizemos que
justiça; é um livro.

Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente


instruído para toda a boa obra (2Tm 3.16,17).
a) A bíblia como palavra de deus, é para nós alimento espiritual (Mt 4.4)
Já que a bíblia é o nosso alimento espiritual então deveu ler a palavra de Deus
diariamente para que o nosso espírito esteja diariamente alimentado com a bíblia.
c) a bíblia também é a luz que ilumina nossos passos no caminho da vida (Sl
119.105)
d) É dever de cada cristão obedecer à palavra de Deus (Mt 7.24 A 27; Tg 1.22)
Quando obedecemos à bíblia não pecamos contra o Senhor. Escondi a tua palavra no
meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11).

1. A bíblia é dividida em duas partes.


• O Antigo Testamento e
• O Novo Testamento.
✓ A Bíblia contém 1.189 capítulos e 66 livros
✓ O capítulo mais comprido é o Salmo 119
✓ O mais curto, Salmo 117
✓ O meio exato da Bíblia é o versículo 8 do Salmo 118
✓ O versículo mais longo está em Ester 8.9
✓ O versículo mais curto é: "Não matarás", Êxodo 20.13 (10 letras).
➢ O Antigo Testamento nos fala sobre a obra de Deus com o Seu povo antes do
nascimento de Jesus.
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➢ O Novo Testamento nos fala sobre o nascimento de Jesus, a Sua vida, o Seu
41
grande ministério de curas e perdão para os enfermos e pecadores, a Sua
morte numa cruz, a Sua ressurreição dos mortos, e a Sua ascensão (retorno
ao Céu).
Ele também nos fala sobre a continuação do Seu ministério de cura e perdão através
dos que O viram após a Sua ressurreição.
Os que seguem os ensinos de Jesus executam muitas obras milagrosas, exatamente
como Ele disse que fariam (veja João 14.12).

Para ajudá-lo a encontrar trechos específicos da Bíblia, os tradutores


organizaram o texto em:
• Livros,
• Capítulos dentro dos Livros, e
• Versículos dentro dos Capítulos.

Por exemplo, se você encontrar uma referência do tipo “Gênesis 3.15 (Ou 3.15)”,
isso significa:
• O LIVRO de Gênesis,
• CAPÍTULO três, e
• VERSÍCULO quinze.

A bíblia é a palavra de Deus (Leia 2 Pe 1.21). Inspirada por Deus (2 Tm 3. 16).

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Tm 3.16,17 - NAA)”.

2. Testamento (Ou concerto).


“Em Jeremias 31.31, foi profetizado um novo concerto que iria substituir aquele que
Deus fez com Israel no deserto (Êx 24.7,8)”. ‘Dizendo novo concerto, envelheceu o
primeiro’(Hb 8.13).
Os escritores do Novo Testamento veem o cumprimento da profecia do novo concerto
na nova ordem inaugurada pela obra de Cristo.
Suas próprias palavras ao instituir esse concerto (1 Co 11.25) dão autoridade a esta
interpretação.
Portanto, os livros do Antigo Testamento são assim chamados por causa de sua
estreita associação com a história do ‘antigo concerto’.
E os livros do Novo Testamento são desse modo designados porque se tratam dos
documentos do estabelecimento do ‘novo concerto.

3. A bíblia - evangélica protestante.


➢ ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento está organizado da seguinte forma.
a) Pentateuco:
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Cinco livros de Moisés, o legislador de Israel. Tais livros falam da formação do


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mundo, do ser humano, das nações, do povo de Israel e da Lei de Deus: Gênesis
(Gn), Êxodo (Êx), Levítico (Lv), Números (Nm) e Deuteronômio (Dt).
b) Livros Históricos:
De diversas autorias, os livros narram o desenvolvimento político, econômico e de
nação na história de Israel, bem como a sua ruína imediata: Josué (Js), Juízes (Jz),
Rute (Rt), 1 Samuel (1 Sm), 2 Samuel (2 Sm), 1 Reis (1 Rs), 2 Reis (2 Rs), 1 Crônicas
(1 Cr), 2 Crônicas (2 Cr), Esdras (Ed), Neemias (Ne) e Ester (Et).
c) Livros Poéticos:
De diversas autorias, são cânticos e poesias hebraicas que retratam o sentimento
humano no relacionamento com Deus: Jó (Jó), Salmos (SI), Provérbios (Pv),
Eclesiastes (Ec), Cantares de Salomão (Ct).
d) Livros Proféticos:
São livros onde constam as mensagens dos grandes profetas de Israel. Eles são
classificados em Profetas Maiores e Profetas Menores. Tai classificação nada tem
com a importância do livro em si, mas com a quantidade de textos.
- Maiores: Isaias (Is); Jeremias (Jr); Lamentações (Lm); Ezequiel (Ez); Daniel (Dn).
- Menores: Oseias (Os); Joel (Jl); Amós (Am); Obadias (Ob); Miqueias (Mq); Naum
(Na); Habacuque (Hc); Sofonias (Sf); Ageu (Ag); Zacarias (Zc); Malaquias (Ml).

➢ NOVO TESTAMENTO
a) Os Quatro Evangelhos: Mateus (Mt); Marcos (Mc); Lucas (Lc); João (Jo).
b) Livro Histórico: Atos dos Apóstolos (At).
c) Epístolas Paulinas: Romanos (Rm); 1 Coríntios (1 Co); 2 Coríntios (2 Co); Gálatas
(Gl); Efésios (Ef); Filipenses (Fp); Colossenses (Cl); 1 Tessalonicenses (1 Ts); 2
Tessalonicenses (2 Ts); 1 Timóteo (1 Tm); 2 Timóteo (2 Tm); Tito (Tt); Filemon (Fm).
d) Epístolas Gerais: Hebreus — autor desconhecido — (Hb), Tiago (Tg), 1 Pedro (1
Pe), 2 Pedro (2 Pe), 1 João (1 Jo), 2 João (2 Jo), 3 João (3 Jo) e Judas (Jd).
e) Livro profético: Apocalipse (Ap).

4. A bíblia Hebraica.
- Lei / Torá. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
- Profetas (Nebiim).
➢ Profetas anteriores:
Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis e 2 Reis.

➢ Profetas posteriores:
Isaias, Jeremias, Ezequiel. Os doze: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Miqueias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

- Escritos (Ketubim). Salmos, Provérbios e Jó.


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- Cinco rolos (Hamesh Megiliot). Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Ester,


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Daniel, Esdras-Neemias e 1-2 Crônicas.

5. Bíblia católica - Antigo Testamento.


- Pentateuco.
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
- Livros Históricos.
Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas,
Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com 6 acréscimos gregos), 1 Macabeus e 2
Macabeus.

- Livros Sapienciais.
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Sabedoria de Salomão e
Eclesiástico.

- Proféticos.
Isaias, Jeremias, Lamentações, Baruc + Epístola de Jeremias, Ezequiel e Daniel (+ 3
acréscimos gregos: Oração de Azarias, Cânticos dos três jovens, Susana e Bel e o
Dragão), Oseias, Joel, Amós, Obadias, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias.
Obs.: O Novo Testamento da Bíblia Católica é igual ao da Bíblia Evangélica
Protestante.

6. Quatros funções básicas da bíblia.


Vejamos então (2 Tm 3.16,17).
✓ Ensinar a Verdade
✓ Condenar o erro
✓ Corrigir as faltas
✓ Ensinar a maneira certa de viver (Instruir em justiça).
É através da bíblia que Deus comunica ao homem sua vontade e seu amor em Cristo.

A BÍBLIA É UM LIVRO PARA SER:


➢ Examinado (Jo 5.39);
➢ Crido (Jo 2.22);
➢ Lido (1 Tm 4.13);
➢ Recebido (1 Ts 2.13);
➢ Confirmado e aceito (At 17.11).

II. A BÍBLIA ALIMENTA, ILUMINA E DEVE SER OBEDECIDA
1. A bíblia como palavra de deus, é para nós alimento espiritual (Mt
4.4).
Já que a bíblia é o nosso alimento espiritual, então devemos ler a palavra de Deus
diariamente para que o nosso espírito esteja diariamente alimentado com a bíblia. A
palavra de Deus produz em nossa vida crescimento. Leia: 1 Co 3.1, 2; 1 Pe 2.2.

2. A bíblia também é a luz que ilumina nossos passos no caminho


da vida (Sl 119.105).
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3. É dever de cada cristão obedecer a Palavra de Deus (Mt 7.24 a 27; 44


Tg 1.22).
Quando obedecemos à bíblia não pecamos contra o Senhor. Escondi a tua palavra no
meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11). Leia: 2 Pe 1.19.

III. A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA


A Bíblia é inspirada (“assoprada para dentro do homem”).
ESTA INSPIRAÇÃO É:
a) Por Deus: At 1.16; 2 Tm 3.16-17; Hb 10.15-17; 2 Pe 1.20-21.

b) Verbal (= palavra por palavra, e não apenas os pensamentos principais): Sl 138.2;


Mt 4:4-5; 5.17-18; 2232; 1 Co 2.13; Gl 3.16.

c) Plenária (= toda ela, de capa a capa, sobre todo e qualquer assunto): 2 Tm 3.16-17.

c) Infalível e inerrável (Isto é, não contém nenhum erro, é incapaz de errar e de


falhar): Mt 5.18; Jo 10.35b.

1. Os objetivos da bíblia.
Vejamos pelo menos sete objetivos da bíblia:
✓ Avisar aos crentes (1 Co 10.11);
✓ Manifestar o cuidado de Deus (1 Co 9.9, 10);
✓ Ensinar e instruir (Rm 15.4);
✓ Aperfeiçoar o cristão para toda boa obra (2 Tm 3.16-17);
✓ Fazer o homem sábio para a salvação (2 Tm 3.15);
✓ Produzir fé na divindade de Cristo (Jo 20.31);
✓ Produzir vida eterna (Jo 5.24).

2. As ações realizadas pela palavra de Deus.


Podemos resumir as ações realizadas pela a Palavra de Deus nos seguintes pontos.
1) Cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3). “Pois ele falou, e tudo se fez; ele
ordenou e tudo passou a existir” (SI 33.9).

2) Controla: “Ele envia as suas ordens a terra, e sua palavra corre velozmente; dá a
neve como lã e espalha a geada como cinza”. Ele arroja o seu gelo em migalhas...
Manda sua palavra e o derrete (SI 147.15-18).

3) Persuade: “...mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com
verdade... diz o Senhor. Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que
esmiúça a penha?” (Jr 23.28,29).

4) Cumpre seus propósitos: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos
céus e para lá não tornam, sem que reguem a terra... assim será a palavra que sair
da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a designei” (Is 55.10,11).
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5) Anula os motivos humanos: Na prisão, o apóstolo Paulo se regozijava, porque


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quando outros pregavam a Palavra, “quer por pretexto, quer por verdade”, a obra de
Deus seguia adiante (Fp 1.18).
6) Penetra no interior humano: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e
do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração” (Hb 4.12).
Quando anunciamos a Palavra, trazemos com ela a obra do Espírito Santo para
produzir frutos na vida de outras pessoas.

IV. COMO USAR A BÍBLIA NO DIA A DIA


Você não deve usar a Bíblia só quando vai aos cultos promovidos por sua igreja. Se
limitar o uso dela somente a estes momentos, o seu crescimento espiritual acontecerá
lentamente.
O desejo de Deus é que você seja um adulto espiritual e não uma criança. Leia l
Coríntios 13.11; 14.20 e Efésios 4.15.

1. A leitura.
É claro que você também deseja crescer espiritualmente, através da Bíblia. Para que
isto aconteça, o primeiro passo a ser dado é ler a Bíblia.
Conscientize-se de que precisa ler a Bíblia. Todo o dia, você tem de comer algum
alimento, para não morrer de fome. Assim também precisa se alimentar da Palavra de
Deus. Ninguém permanecerá vivo espiritualmente, se não se alimentar lendo a Bíblia
Sagrada.
Veja Jeremias 15.16 e Mateus 4.4.
Manuseie a Bíblia todos os dias. Não basta lê-la uma vez ou outra ou só aqueles
textos soltos mais conhecidos, como Salmos 23 e 91, João 3.16 e 1 Coríntios 13.
A Bíblia não se resume neles; se você não a examinar diariamente, só vai saber os
textos mais falados entre os crentes e jamais provará alimentos mais saborosos!
Além de ler diariamente, você deve tomar a decisão de estudar a Bíblia toda.
Já falamos que é na Bíblia onde Deus se revela ao homem. Mas a revelação não está
completa em um livro só; você conhece um pouco em Génesis, em outra passagem e
assim vai até o último livro da Bíblia, o Apocalipse, que significa revelação.

2. A memorização de versículos.
O segundo passo que você deve dar, para crescer espiritualmente, é memorizar os
textos bíblicos. Quando você memoriza os textos da Bíblia, está guardando,
escondendo e fazendo habitar em si a Palavra de Deus.
O que está escrito na Bíblia, definitivamente, não foi para ficar só registrado em um
livro. A leitura apenas lhe dá condições de se lembrar de 15% do que leu, depois de
24 horas. Mas a memorização lhe permite lembrar 100%.

3. O estudo.
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Outro passo que você deve dar, para crescer espiritualmente, é estudar a Palavra de
46
Deus. Estudar é mais do que ler cuidadosamente. Ler é mais rápido que estudar,
mas estudar ajuda a pensar e a lembrar.

V. COMO ESTUDAR A BÍBLIA


1. Estude pelos tópicos.

Essa é a maneira mais simples para se estudar a Bíblia, é o método que mostra os
resultados mais rapidamente.

Procure estudar tópicos na Bíblia. Não isole o seu estudo em uma única parte. Veja o
assunto por inteiro! Dessa maneira saberá tudo o que Deus diz sobre o assunto.
Compre ferramentas para te ajudar no estudo, tais como: uma concordância,
comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para
ter um estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que
menciona o seu tópico; seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, Palestina, etc.), de
assuntos (oração, amor, arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus,
Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e logo ficará sabendo tanto mais sobre a matéria.

Definição
O método por tópicos implica escolher um assunto bíblico e seguir o seu curso por um
único livro, pelo Antigo ou Novo Testamento, ou ainda, pela Bíblia inteira, a fim de
descobrir o que Deus diz sobre o tópico.

Mas lembre-se:
Um estudo por tópicos é desenvolvido em torno de seis etapas, cada uma das quais
podendo ser resumida com uma palavra:

• Compile uma lista de todas as palavras relacionadas com o tópico.


• Reúna todas as referências bíblicas.
• Considere cada versículo separadamente.
• Compare todas as referências bíblicas, umas com as outras.
• Sintetize em um esboço aquilo que descobriu.
• Conclua resumindo e aplicando o tópico.

2. Sugestões para um bom estudo por tópicos.

Três sugestões úteis para estudar a Bíblia pelo método por


tópicos. São estas:
➢ Seja sistemático.
Não estude a Bíblia de qualquer maneira, ou seja, de maneira indisciplinada. Faça
uma lista de todos os fatos relacionados com o tópico, e faça-a tão abrangente e
completa quanto possível. Depois, considere e estude cada um destes itens em
ordem sistemática e lógica.

➢ Seja completo.
Até onde for possível, ache e estude todos os versículos relacionados ao tópico. O
único modo de saber tudo o que Deus disse sobre determinado tópico é passar pela
Bíblia inteira e encontrar passagens afins. Use a concordância para esse fim.
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➢ Seja cuidadoso.
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Procure extrair o significado correto de cada versículo que estudar. Certifique-se de
examinar o contexto de cada versículo para evitar erros de interpretação. O erro mais
importante que você deve evitar é considerar um versículo fora do seu contexto.
3. Preparação para o estudo dinâmico da bíblia.
✓ Fixe um horário para o estudo da Bíblia.
Separe uma quantidade específica de tempo para fazer o estudo da Bíblia a cada
semana.

✓ Mantenha um caderno. Você não pode estudar a Bíblia sem escrever as


coisas que observou.

✓ Adquira as ferramentas certas.


Considere fazer um investimento nestas ferramentas de referência e montar uma
pequena biblioteca. Será um investimento que você usará pelo resto da vida.

✓ Faça uma curta oração antes de cada estudo.


Primeiramente, peça ao Senhor que limpe sua vida de todo o pecado conhecido e o
encha com o Espírito Santo, assim você estará em comunhão com ele durante o
estudo.

Dado a importância da bíblia, acertadamente aconselhamos a todos os servos de


Deus:
“Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro, e pratique o que nela está escrito
para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para sustê-lo, e consolo para
animá-lo”.
Caro irmão decida-se hoje a viver pela fé e a confiar em Deus em todas as áreas de
sua vida. E jamais se esqueça de que sem fé não podemos agradar a Deus.

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se


aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam
(Hebreus 11.6)”.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mt 11.29).
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Capítulo 10 48

O CRENTE E O DÍZIMO

I. NO ANTIGO TESTAMENTO (Ml 3.7 – 11)


1. O que é o dízimo?
Referências ao dízimo são encontradas tanto no Antigo Testamento quanto no Novo
Testamento, mas as principais porções estão incorporadas na legislação mosaica.
Elas estão em:
(1) Levítico 27.30 – 33;
(2) Números 18.21 – 32; e
(3) Deuteronômio 12.5 –18; 14.22-29.

A palavra “dízimo” vem do termo hebraico “maasser” com o mesmo significado. Em


sua raiz temos o termo “issaron” que significa “décima parte”; também o termo
“eser” que significa “dez” e o termo “asar” que significa “dar o dízimo, dar a décima
parte”. Em suma, Dízimo é a décima (10%) parte da nossa renda. Já em Hebreus
7.6,9, a palavra dízimo vem do original grego “dekatóo”, que é traduzido como ‘dar a
décima parte de toda a renda’. 2

Na raiz anterior temos desta palavra um termo muito interessante que é “´asa” e que
significa “fazer, fabricar, realizar” e também “ma´aseh” que significa “feito, obra”.
No Antigo Testamento era oferecido a DEUS, pelos Israelitas, a décima parte, tanto
das ovelhas como dos animais e de todas as colheitas (Lv 27.30 – 32; Hb 7.1 – 10).

O dízimo é um bom começo; mas à medida que Deus abençoa, devemos aumentar
essa porcentagem, se desejamos colocar em prática aquilo que é descrito em 2
Coríntios 8-9.

O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Veja o trabalho dos Levitas 2Cr 8.14;
Nm 3.5-13), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14.28,29).

2. Dízimos Na Bíblia.
Historicamente, dizimar é encontrado na Escritura em vários períodos, isto é, do
período pré-mosaico aos dias da Igreja Primitiva.

a) Pré-mosaico
A primeira menção do dízimo foi quando Abraão, retomando de sua vitória sobre a
invasão dos reis mesopotâmicos, entregou a Melquizedeque, rei-sacerdote de Salém,
a décima parte de tudo (Gn 14.18-20). Dessa forma, o dízimo dado é explicado em
Hebreus 7.1, como indicador de que o sacerdócio de Melquizedeque era superior ao
arônico. Jacó, fugindo de Esaú, prometeu esta quantia a Deus, caso Deus o fizesse
prosperar (Gn 28.22).
2
Jornal Mensageiro da Paz, Agosto de 2009, P. 27.
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b) Mosaico
49
Certamente, foi no período mosaico que dizimar teve sua ênfase maior. Sob a lei de
Moisés, era obrigatório o dízimo da produção do solo e do gado (Lv 27.30.32).

O dízimo do fruto e do grão poderia ser redimido pelo dono por intermédio da compra
deste por um quinto acima do valor de mercado (27.31). Porém, este acordo não era
permitido para o gado ou rebanho. Em tais casos, o dízimo era arrecadado pela
passagem do gado sob a vara, retirando cada décimo animal, fosse perfeito ou
defeituoso. Não poderia existir a troca (vs. 32,33). Até que o dízimo fosse oferecido a
Deus, a colheita não seria usada pelos homens (23.14). Aparte dada a Deus, numa
ocasião, poderia ser consumida sobre o altar; em outra ocasião, somente uma porção
do dízimo era consumida (vs. 9, 15.); o restante era concedido aos sacerdotes e suas
famílias (Nm 18.11).

Moisés prescreveu que todos os sacrifícios requeridos, as ofertas voluntárias e os


dízimos deviam ser levados ao santuário em Jerusalém (Dt 12.5,6, 11). Tudo devia
ser comido na presença do Senhor (vv. 17, 18). Se a distância até o santuário fosse
grande, a oferta poderia ser trocada por dinheiro, depois levada ao santuário, onde o
dinheiro poderia ser usado para comprar o que fosse necessário para a refeição (Dt
14.23-27). A aquisição era comida pelo ofertante, sua família e os levitas em
Jerusalém. Todo terceiro ano, o dízimo de todos devia ser guardado em sua própria
cidade, onde o levita, o estrangeiro, a viúva e o órfão poderiam ir buscar uma provisão
(vv. 28, 29). O objetivo de todo dízimo era reconhecer que todo homem pertencia a
Deus.

c) Período da monarquia
Tomou-se uma prerrogativa real exigir um dízimo das colheitas, das vinhas e dos
rebanhos. Samuel avisou Israel de que eles teriam de dar a décima parte ao rei (1 Sm
8.15,17). Foi sugerido que o dízimo pago ao rei era para o sustento dos santuários
reais. Mesmo na idolatria Israel pagou dízimos, nestes casos no templo dos ídolos
(Am 4.4). A ordem do rei Ezequias sobre o dízimo, aparentemente para os levitas, foi
bem executada, pois o rei teve câmaras especiais no Templo feitas para seu depósito
(2Cr 31.4 -12). Um arranjo semelhante foi ordenado por Neemias (Ne 10.39; 13.12).

II. NO NOVO TESTAMENTO


Vejamos alguns versículos no Novo Testamento que falam sobre o dízimo. No Novo
Testamento o dízimo aparece no original grego em duas formas verbais e uma
nominal, a saber:
➢ Dekatóo, dar uma décima parte, dizimar, que aparece somente por duas
vezes: Hb 7.6,9.
➢ Apodekatóo, dar uma décima parte, dizimar, e que no grego é uma forma
composta da primeira, e aparece por três vezes no Novo Testamento: Mt.
23.23; Lc. 11.42 e Hb. 7.5.
➢ Dekáte, “décimo” (Hb. 7.2,4, 8,9).

1. O dízimo na carta aos Hebreus.


O Novo Testamento menciona que Abraão pagou o dízimo de tudo a Melquisedeque
(Hb 7.1,2).
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A gora lembre-se que este mesmo Novo Testamento, diz que CRISTO é sumo
50
sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10). Isto significa que se a
ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos.
Resumindo, assim como Abraão dizimava, nos também devemos dizimar. Os filhos
de Abraão na fé devem caminhar nos seus passos (Rm 4.12; Hb 7).

2. Jesus e o dízimo.
Você sabia que o próprio JESUS era a favor do dízimo no Novo Testamento?
Lc 11. 42, Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a
hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não
deixar as outras.

Claramente Jesus estava ratificando a prática do dízimo!

JESUS ESTAVA DIZENDO que os fariseus não deveriam desprezar o juízo nem o
amor a Deus, e jamais deixar de serem dizimistas.

Se ignorarmos essa doutrina sancionada por Cristo somente por que ela era parte da
Lei, então sobre a mesma base devemos ignorar outros ensinamentos que também
eram parte da velha aliança.

3. O uso do dízimo em nossos dias.


Quando damos o dízimo, reconhecemos que tudo pertence a Deus e que somos
despenseiros agradecidos de sua riqueza.

Hoje em dia o nosso dízimo é usado, quando se dar em uma Igreja séria, para
sustentar os que vivem trabalhando integralmente na Igreja, é usado para pagar
Água, Luz, Construção e manutenção de templos, Alugueis de templos e sustentar
missionários no campo, etc.

O dízimo deve ser visto como uma contribuição voluntária, regular, periódica e
proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como
obrigação pessoal em relação à manutenção de sua Igreja local, onde congrega.
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III. JESUS SANCIONOU A PRÁTICA DO DÍZIMO 51

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis,
porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas (Mt 23.23 - ACF)”.

Não podemos fugir da responsabilidade de dizimar com o falso argumento de que


Jesus, quando falou sobre o dizimo, estava falando apenas para os fariseus e não
para os seus seguidores.

Observe que os fariseus eram fiéis no dízimo (Lc 18.12).

Agora note que a fidelidade dos seguidores de Cristo (dos cristãos) deve ser maior do
que a dos fariseus. “Por isso eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se
forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus
(Mt 5.20. NTLH)”.

Se você dá o dízimo, mas não é justo, não é misericordioso e não tem fé; então você
é igual a um fariseu.

Já se você não dá o dízimo, porém é justo para com as pessoas, é misericordioso e


tem fé, então você não é muito diferente do que um fariseu.

Para você ser mais fiel do que os fariseus (exceder a justiça deles), então você
precisa obedecer as duas ordens de Jesus em Mateus 23.23:

1) Fazer estas coisas!


2) Não omitir aquelas!

“Isto significa que Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a prática
dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos. Cristo
confirmou explicitamente que o dízimo, sem dúvida, deveria ser praticado, juntamente
com a lealdade sincera aos “mais importantes” assuntos espirituais, que os escribas e
fariseus estavam, obviamente, negligenciando”.

“Ora, aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por estarmos
debaixo da graça, estamos isentos de observá-lo; da mesma forma, estariam também
isentos da justiça, da misericórdia e da fé, porque essas virtudes cardeais, também,
são da lei. Só o pensar assim, já seria uma tragédia!” ·.

Pergunta: “O que demonstra as disputas sobre o dízimo”?

O fato de que há crentes disputando sobre se devem


contribuir ou não com uma miserável parcela de dez por
cento mostra o baixo nível de espiritualidade em que se
encontram.
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1. O crente espiritual contribui com mais de dez por cento. 52


Quanto maior for à espiritualidade de um crente, maior será a sua liberdade para com
o dinheiro com que contribui para a causa do evangelho, ou com que alivia as
necessidades das pessoas ou seu redor.

Se gastarmos alguns minutos lendo os capítulos oitavo e nono de 2 Coríntios,


veremos ali a promoção do princípio cristão de generosidade. Isso é encorajado
mediante a certeza de que Deus vê quem dá com generosidade, mostrando-se ainda
mais generoso para com aqueles que agem dessa maneira.

O resultado será que os crentes que assim fazem de nada terão necessidade, pois o
banco celestial tem imensas fortunas ali entesouradas. Esses fundos são postos à
disposição dos generosos, e não à disposição dos que só dão com parcimônia. Se
alguém semear com parcimônia, colherá parcimoniosamente; e se alguém semear
com abundância, colherá abundantemente (ver 2 Co 9.6). Deus ama o homem que dá
com generosidade (2 Co 9.7).

O crente deve dar mais do que o dízimo. Pois “... o que semeia pouco, pouco também
ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (2 Co 9.6).

Um diácono muito devotado me disse: "Se o judeu do Antigo Testamento, que vivia
sob a lei, podia dar seu dízimo, nós, cristãos do Novo Testamento vivendo sob a
graça, deveríamos dar muito mais!".

Em 2 Coríntios 8 e 9, Paulo ensina a "contribuição pela graça", que certamente vai


além dos 10%. Muitos cristãos acreditam que, se os fiéis sob a antiga aliança davam
o dízimo, então como os cristãos sob a nova aliança podem começar com qualquer
quantia abaixo disso?

2. Abraão e o dízimo.
Abraão deu porque amava ao Senhor e desejava reconhecer sua grandeza e
bondade.

Não podemos sonegar o dízimo com o falso argumento de que o dízimo foi uma
pratica instituída pela a lei de Moisés. Pois antes mesmo da lei existir, os servos de
DEUS tais com Abraão e Jacó dizimavam (Gn 14.20; 28.22). Portanto não se poder
sonegar o dízimo com o tal argumento.

O dízimo, portanto, foi estabelecido por ordem divina, como sendo uma espécie de
tributo que uma nação santa (como Israel), no Antigo Testamento, e um povo santo
(como a Igreja), no Novo Testamento, deviam contribuir para Deus e para sua obra. E
Ele ainda restituirá tudo, devidamente corrigido, e ainda acrescentará “cem vezes
tanto” ao valor daquilo que a Ele dedicamos (Ml 3.10; 2 Co 9.7,8).

O Novo Testamento menciona que Abraão pagou o dízimo de tudo a Melquisedeque


(Hb 7.1,2). A gora lembre-se que este mesmo Novo Testamento, diz que CRISTO é
sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10). Isto significa que se a
ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos.
Resumindo, assim como Abraão dizimava, nos também devemos dizimar. Os filhos
de Abraão na fé devem caminhar nos seus passos (Rm 4.12; Hb 7).

O nosso dízimo e ofertas devem ser uma expressão de nossa fé, amor e gratidão.
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53
São com os dízimos e outras contribuições voluntárias do povo de Deus, que
pagamos as despesas do templo onde nos reunimos. São com os dízimos e outras
contribuições voluntárias que pagamos literaturas para evangelizar, ajudamos as
viúvas e os órfãos (Tiago 1.17) e outros necessitados no meio do povo de Deus.
3. Dar, Doar ou Pagar o Dízimo?

No tocante as expressões usadas para o ato de dizimar, o pastor Severino Pedro, de


saudosa memória, escreveu:

Os termos “dar, pagar, devolver, trazer, oferecer ou entregar são usados por todos os
cristãos em todo lugar em referência ao ato de dizimar. A primeira menção sobre o
dízimo na Bíblia diz que deve ser “doado” (Gn 14.20), mas em Hebreus 7.9, a palavra
“doar” foi substituída por “pagou dízimos”.

O importante no ato de dizimar não se prende tanto as palavras ou expressões


idiomáticas usadas para descrevê-lo, mas ao sentimento de gratidão que deve existir
no coração daquele que se predispõe a pagar fielmente seu dízimo, de acordo com os
ensinamentos das Escrituras (2 Co 9.7,8)”.

Não damos nossos dízimos e ofertas para a igreja, para o pastor ou para os
tesoureiros. Se nossa contribuição é um gesto sincero de adoração, nós a
entregamos ao Senhor e, por esse motivo, desejamos dar o que temos de melhor.

IV. OBJETIVOS DOS DÍZIMOS E OFERTAS DO CRENTE


A nossa motivação ao devolver o dízimo é expressar gratidão e adoração pelas
dádivas recebidas e colaborar para o sustento da obra.

1. Objetivos do dízimo do crente.


a) Agradecer e adorar a Deus.
O nosso sustento vem de Deus e não devemos ficar presos pelo amor ao dinheiro
(Mateus 6.24)
O dízimo é uma forma de adoração e demonstração de respeito a Deus: “honra ao
senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se
encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Provérbios 3.9-
10, ACF).
b) Cobrir as despesas da igreja.
O bom senso dita que quem quer usufruir da igreja deve ajudar com as despesas.
“Por exemplo, se não existissem os dizimistas e os ofertantes, quem é que iria pagar
as contas de água e de luz que usamos nos nossos cultos; quem pagaria as revistas
de ensino da escola bíblica dominical das crianças; quem pagaria o material de
construção para construir esta linda igreja que você participa; quem compraria o vinho
e o ceia; o material de limpeza que é usado na alimentação dos necessitados; e os
missionários enviados pela igreja, quem cuidaria deles?” (Pr. Albertino R. Pereira).
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c) Sustentar os obreiros.
54
Quem trabalha servindo a igreja merece ser sustentado pela igreja. Jesus deixou
claro que todo trabalhador é digno de seu salário (Lc 10.7).
"Os presbíteros que lideram bem a igreja merecem salário em dobro, especialmente
aqueles que se dedicam a pregar e a ensinar. Pois as Escrituras dizem: “Não amarre
a boca do boi quando ele estiver debulhando o trigo”. E dizem ainda: “O trabalhador
tem o direito de receber o seu salário” (Versão: Bíblia Fácil de Ler).
"Vocês não sabem que os que prestam serviços sagrados se alimentam do próprio
templo e que os que servem ao altar participam do que é oferecido sobre o altar?
Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do
evangelho (1Coríntios 9.13-14 - NAA)".
d) Ajudar os mais necessitados (1Co 16.1,2).
O cristão deve ajudar seus irmãos mais pobres.
Os primeiros cristãos não se limitavam ao dízimo; davam muito mais, de acordo com
as necessidades da igreja (Atos 4.34-35).

2. O crente e o ato de ofertar.


O Novo Testamento dá algumas recomendações sobre como ofertar:
1) De acordo com suas possibilidades – Deus não quer que você dê mais do que
consegue (2Coríntios 8.12-13
2) Regularmente – é bom criar o hábito de ofertar com regularidade – 1 Coríntios
16.1-2
3) Com alegria – ofertar não é uma obrigação, é uma bênção, porque significa que
Deus providenciou! (2 Coríntios 9.7). [3]
"Infelizmente, há muitos cristãos que não dão o dízimo e não ofertam, porque ficam
esperando ganhar mais e ter muito dinheiro sobrando na conta. Mas devem tomar
muito cuidado, pois esse apego ao dinheiro demonstra um materialismo exagerado e
avareza, que é considerado um pecado de idolatria (Colossenses 3.5). Jesus disse
que não podemos servir a Deus e ao dinheiro (Lucas 16.13), ou seja, o dinheiro é
considerado um deus que quer reinar em nosso coração e nos impedir de entrar no
Reino dos Céus (Mateus 19.23,24)" [PR. Antônio Junior].

V. ALEGAÇÕES DOS CONTRÁRIOS AO DÍZIMO

OBJEÇÃO 1 – SOBRE O DÍZIMO NÃO SER DADO EM DINHEIRO.


“Dízimo nunca está relacionado a dinheiro. Nunca e Nunca. Dízimo sempre está
relacionado à comida, alimentos, produção agropecuária”. Dízimo na Bíblia é
sinônimo de alimento, e isto é um fato! Ofertas podiam ser trazidas em forma de
dinheiro (2 Reis 22.4-7) Mas, quando o assunto era dízimo, somente ovelhas, bois,

3
https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-dizimo/
(Acesso em 11/07/2018)
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grãos, comida, Dinheiro nunca! Por este motivo, em nos nossos dias, dízimo não é
55
dízimo. Seu dinheiro entregue naquele envelope não é, e nunca será um dízimo à luz
da Bíblia. Foi Deus quem soberanamente estabeleceu o que é dízimo e o homem não
pode mudar.
RESPOSTA APOLOGÉTICA:
Se dízimo é somente “alimento” então Deus deu um mandamento para Israel que
nem todos poderiam cumprir! Ele estaria sendo então seletivo em sua “escolha”?
Somente os fazendeiros e pecuaristas poderiam então dizimar? Teria o SENHOR
excluído do cumprimento desta mitsvá – mandamento – os demais israelitas?
A primeira ocorrência da palavra “dízimo” nas Escrituras está num evento que
“desmancha” esta teoria.
Vejamos o que nos diz o texto: “E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo” Gn 14.20. Se todos
nos lembramos da história, Abraão vai em busca de seu sobrinho Ló e de sua família
além de trazer junto com eles os “espólios” da guerra. Parte destes espólios foi
entregue como dízimo por Abraão.
Mas o que eram estes espólios? A Torah nos explica que compunham de: “E
tomaram todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e
foram-se” Gn 14.11. Então os espólios eram os “bens de Sodoma e Gomorra” e todo
o mantimento. Pelo texto a Torah diz que o dízimo foi dado de TUDO e não somente
dos “alimentos” que estavam disponíveis ali como espólios de guerra.
Outra ocorrência diz algo semelhante: “E esta pedra que tenho posto por coluna será
casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” Gn 28.22.
Neste caso, Jacó estava indo para a casa de Labão e quando tece um encontro com
o Eterno ele lhe faz uma oração e lhe diz que daria o dízimo “e de tudo quanto me
deres”. Ora, para mim “tudo” é tudo, incluindo dinheiro! [4]
OBJEÇÃO 2 – SOBRE O USO DOS DÍZMIOS PELOS PASTORES.
Há quem diga que não dar o dízimo, pôquer não deseja enricar pastor; não dar o
dízimo para o pastor não comprar carro novo.
RESPOSTA APOLOGÉTICA:
Se você não der o dízimo porque sabe que o pastor da sua igreja não usa para o seu
devido fim e de modo transparente, então vá para a igreja onde o pastor é um homem
de DEUS e usa o dízimo para a obra do SENHOR.

Pessoas que se dizem contra a prática do dízimo e estão congregando em igrejas


sustentadas pelos dízimos, tem causado certa confusão na cabeça daqueles que
dizimam. Os obreiros dirigentes devem ficar muito atentos que esses que são
contrários ao Dízimo!

“Os princípios da oferta cristã no contexto da graça são apresentados em 2 Coríntios


8 e 9. Não nos contentamos em dar apenas o dízimo (10%), mas também desejamos
trazer ofertas ao Senhor com nosso coração cheio de amor”.5

4
http://shemaysrael.com/maaser-dizimo/ (Acesso em 12/07/2018)
5
Warren W. Wiersbe
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VI. REFLEXÕES PARA OS DIZIMISTAS 56


✓ As pessoas que amorosamente dão o dízimo e ofertas a Deus
descobrem que aquilo que resta sempre rende muito mais e traz bênçãos
muito maiores.

✓ Sempre que roubamos de Deus, também roubamos de nós mesmos. Em


primeiro lugar, privamo-nos das bênçãos espirituais que sempre acompanham
a obediência e a contribuição fiel (2 Co 9.6-15). Porém, mais do que isso, o
dinheiro que pertence a Deus por direito e que tomamos para nós nunca fica
conosco. Acaba indo para o médico, para o mecânico ou para o pagamento de
impostos. "Tendes semeado muito e recolhido pouco [...] e o que recebe
salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado" (Ag 1.6).

✓ O Diabo gosta muito que o crente não seja dizimista e se pudesse faria
com que todos os crentes não dizimassem, pois, uma igreja sem recursos
financeiros, é uma igreja que não envia missionário, não socorre as viúvas e os
órfãos, é uma igreja que não pode chegar a outros Estados e Até as outras
nações para anunciar o evangelho de Jesus. O crente que é avarento e não
dizima é um cooperador do inimigo de Deus – o Diabo.

✓ Contribuímos porque amamos a Deus, porque lhe obedecemos e por sua


generosidade para conosco. Quando guardamos tesouros no céu, eles dão um
retorno abundante por toda a eternidade.

✓ A promessa de Malaquias 3.10 estava associada à aliança que os


israelitas haviam feito com o Senhor (Dt 28.1-14), de modo que, se eles
obedecessem fielmente, Deus seria fiel em cumprir suas promessas. Porém, o
princípio espiritual por trás dessa promessa se repete em Lucas 6.38 e em 2
Coríntios 9.6-8, de modo que os cristãos de hoje podem se apropriar dela.

✓ "Provai-me" (Malaquias 3.10-12). Não se deixe enganar pelo marketing


dos ministros que distorcem este versículo com vistas à promoção de
campanha de levantamento de fundos. Por outro lado, não se esqueça de que
não há quem possa roubar a Deus. Não se demore em responder ao estímulo
do Espírito também na hora de contribuir. Deus continua pronto a "derramar
sobre vós bênção sem medida". 6

✓ A prática do Dízimo e de outras contribuições para a liderança da


denominação que congregamos são maneiras que temos para cumprir certas
passagens das Escrituras.
Vejamos:
“[...] porque digno é o operário do seu alimento (Mt 10.10)”.
“E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o
obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa (Lc 10.7)”.
“Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão.
Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós?
Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e
o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante (1Co 9.9,10)”.

6
Guia do Leitor da Bíblia - CPAD
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VII. DIZIMAR É UM PRIVILÉGIO PARA O VERDADEIRO 57


CRISTÃO
Sabemos que muitos povos ofereciam dádivas aos seus deuses. Entre eles se
destacavam os gregos, os romanos, os cartagineses e os árabes. O dízimo bíblico era
praticado pelos hebreus antes da Lei (Gn 14,20; Hb 7,2a, 6) e continua sendo uma
prática também na Nova Aliança. Os hebreus davam o dízimo das colheitas, frutas e
animais (Lv 27.30-32).
Tudo o que temos e somos vem de Deus (Tg 1.17), a não ser o pecado que é carnal e
diabólico. Aliás, as próprias pessoas são propriedade de Deus, pois ele as criou. A
Bíblia diz que “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele
habitam” (SI 24.1). O texto fala ” de plenitude” e não de “uma parte”. Da totalidade
daquilo que o Senhor nos dá Ele pede apenas dez por cento, como prova de amor e
gratidão. Quando entregamos o dízimo do Senhor, estamos reconhecendo seu
senhorio sobre nós e devolvendo o que não é nosso.
Ensinar sobre a Mordomia Cristã das Finanças, e especificamente sobre o dízimo,
tem sido um grande desafio para muitos pastores de igrejas que até equivocadamente
relutam em fazê-lo em virtude de abordagens especulativas, mercantilistas e às vezes
até pejorativas que se fazem em alguns púlpitos e arraiais, assustando os crentes,
revoltando os incrédulos e colocando em questão a reputação de homens de Deus e
de igrejas comprometidas com o ensino ortodoxo. Todavia, o ensino sobre o dízimo é
uma doutrina bíblica.
Pregamos sobre Salvação, Santificação, Vinda de Jesus e sobre tantos outros temas
que são necessários. Então, por que desprezar ou temer pregar sobre o dízimo? Há
quem defenda que de dez sermões de um pastor, pelo menos um seja sobre a
Mordomia Cristã das Finanças. Devemos levar esse assunto a sério e não nos
importarmos com os queixumes dos avarentos. Se lá no mundo aplica-se o ditado
popular que “dinheiro é para gastar e passar troco”, na Igreja, porém, os recursos
devem ser recebidos e administrados com fidelidade. Para que possamos receber as
bênçãos espirituais e materiais, precisamos honrar a Deus e promover o Seu Reino,
fiel e generosamente, com as nossas finanças (Pv 3.9,10). O dízimo deve constituir-
se uma prática constante na vida de todo aquele que é salvo, não importa se membro
ou congregado.
Muitos irmãos não se importam em dar o dízimo, não porque não trabalham, mas
porque não creem na Bíblia e nas suas promessas; são avarentos (amam o dinheiro e
não querem compartilhá-lo com ninguém); acham que vai lhes fazer falta; acham que
é legalismo (determinação restrita à Lei); porque sofrem má influencia dos ímpios (SI
1.1); porque o conjugue não lhe “permite” entregar; porque os pais ou filhos criam
dificuldade; porque acham que o dízimo é para o pastor; porque dizem não ter renda
fixa.
Quanto ao dízimo, há três classes de pessoas: o dizimista desviado (E aquele que só
o dízimo vem para a Igreja, ele não; ainda tem um pouco de temor no coração), o
dizimista não crente (Ele acredita nas bênçãos materiais de Deus, por isso “investe”
na obra, independente de ser salvo ou não) e o dizimista fiel (Aquele crente
consciente e que se sente responsável pela manutenção da obra de Deus. Ele não
contribui só quando “faz sol”, mas também “quando chove”, quando a situação lhe
parece favorável).
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A quem vencemos quando entregamos o dízimo? 58

1) Vencemos a avareza (Ef 5.5; Cl 3.5);


2) Vencemos o materialismo (1Co 2.14,15);
3) Vencemos o egoísmo (Gl 6.10).

Quando pagamos os nossos impostos, não estamos dando dinheiro ao governo.


Estamos cumprindo um dever constitucional. Quando devolvemos o dízimo ao
Senhor, não estamos dando dinheiro a Ele: estamos obedecendo a Sua Palavra.
Todo o nosso lucro deve ser consagrado ao Senhor de forma que o dízimo seja
utilizado para a promoção do Reino de Deus. A liberalidade cristã é uma lei
acompanhada de bênçãos.
Quanto maior for a nossa espiritualidade, maior será a nossa liberalidade. Todos
devem dar o dízimo. Essa prática nos abençoa! Queremos concluir com uma frase do
teólogo

Russel Norman Champlim: “A carteira do homem justo nunca ficará


vazia, porque Deus sabe como enchê-la e o faz abundantemente.
Mas, o homem ganancioso e mesquinho encontrará sua carteira
vazia”.7

7
Jornal Mensageiro da Paz, Agosto de 2009 – Artigo: Pr. Carlos Alberto dos Santos
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Capítulo 11 59

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


Em Atos 1 lemos que os discípulos aguardaram em oração até o Espírito ser
derramado sobre eles. Em outra ocasião os apóstolos Pedro e João oraram pelos
convertidos samaritanos e, logo, eles receberam o Espírito Santo (At 8.15,17).
Estimular os novos convertidos a buscarem o batismo com o Espírito Santo é o
propósito maior da presente lição. Não podemos ignorar a grandeza e a urgência
dessa bênção que o Senhor nosso Deus disponibilizou para a sua Igreja.
Cremos no Batismo com o Espírito Santo como uma segunda bênção espiritual tendo
como evidência inicial, segundo a Bíblia, as línguas estranhas — a primeira trata-se
da nossa salvação. São muitas as experiências vividas pelos crentes com o Espírito
Santo ao longo da história da Igreja Cristã. Não são um, dois, vinte ou centenas de
casos, mas milhões de acontecimentos no mundo inteiro que corroboram a narrativa
bíblica dos Atos dos Apóstolos, onde o Espírito Santo agiu de modo especial na vida
de pessoas, enchendo a Igreja, dando-lhe poder do alto. Eis o assunto que vamos
estudar!

I. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO É BÍBLICO


1. O que é?
Com a expressão “batismo com o Espírito Santo", referimo-nos a bênção espiritual de
Deus para a Igreja, onde pessoas são imersas no Espírito Santo e recebem poder por
intermédio desse mesmo Espírito. É o revestimento do poder do alto para o crente
evangelizar e ganhar pessoas para o Reino de Deus.
Tais pessoas vivem uma experiência espiritual extraordinária com o nunca antes
vivenciaram. Referimo-nos a acontecimentos de ordem sobrenatural como
consequência da vontade graciosa de Deus e a sua soberania em nossa vida.
Geralmente, o Batismo com o Espírito Santo vem acompanhado de línguas não
aprendidas, como evidência inicial dessa experiência, onde a pessoa pronuncia
palavras que não entende. Ou seja, palavras ininteligíveis ao intelecto, mas
maravilhosamente edificantes ao espírito (1 Co 14.14). Tal fenômeno é popularmente
conhecido como “falar em línguas estranhas”.
a) Terminologia Bíblica do Batismo
O batismo no Espírito Santo também é conhecido por outros termos. Devemos nos
lembrar que o Espírito Santo é uma pessoa. O batismo descreve apenas um aspecto
da experiência com essa Pessoa da deidade.
É também chamado de ‘enchimento’: ‘E todos foram cheios do Espírito Santo’ (At
2.4). Conforme Joel profetizara (Jl 2.28-29), o Espírito foi ‘derramado’ sobre eles (At
2.33; 10.45). Eles ‘receberam’ (tomaram ativamente) o dom (At 2.38; 8.17).
O Espírito ‘desceu sobre’ eles (At 10.44; 11.15; 19.16). Alguns escritores modernos
supõem que o batismo no Espírito refere-se a algo diferente do enchimento, ou que a
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experiência pentecostal limitou-se ao dia de Pentecoste. Mas, com o uso de todos


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esses termos na Bíblia, é claro que o acontecimento do Pentecostes teve repetições”
(MENZIES, William M.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da
Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.104-05).

2. Jesus Cristo prometeu.


O Evangelho de Lucas destaca que Jesus Cristo prometeu aos discípulos o Espírito
Santo:“ Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto
mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (11.13). Ainda
lemos em Lucas: “ E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na
cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (24.49).
É importante ressaltar que no texto de Lucas 11 o nosso Senhor exercia o seu
ministério terreno normal, porém, em Lucas 24, Jesus havia ressuscitado e estava
prestes a ascender aos céus. É salutar que o evangelista Lucas ressalte esses dois
momentos e encerre o seu evangelho com a promessa de enviar o Consolador. Jesus
Cristo é quem nos batiza com o Espírito Santo.

3. Cumpriu-se na igreja em Jerusalém.


Se Lucas encerra o seu Evangelho com a promessa do Espírito Santo, em Atos dos
Apóstolos, o evangelista abre o livro reafirmando a promessa literal de Jesus,
narrando o acontecimento extraordinário do derramamento do Espírito Santo sobre a
igreja de Jerusalém (At 1.5; 2.1-4).
Após o acontecimento em Jerusalém, o livro dos Atos registra outros acontecimentos
semelhantes, de menor intensidade, por exemplo, com os discípulos de João Batista
em Samaria (8.14-17), com o apóstolo Paulo (9.17) e na casa de Cornélio (10.44-48).
Esses registros demonstram que, após orarem e ouvirem a Palavra, os discípulos de
Jesus foram cheios do Espírito Santo e, imediatamente depois, começaram a falar em
outras línguas. Jesus Cristo prometeu essa segunda bênção em seu ministério
terreno e ela cumpriu-se na vida da Igreja.

II. A BENÇÃO DO BATISMO COM ESPÍRITO SANTO


1. É uma bênção disponível para nós.
O Batismo com o Espírito Santo está disponível hoje? Alguns estudiosos afirmam que
tal acontecimento não está disponível para os crentes de hoje. Dizem que só ocorreu
naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Entretanto, milhares de
experiências ao longo da história da Igreja desmentem tal posição. Na Bíblia, não há
nenhum versículo que embase a ideia de que o Batismo com o Espírito Santo cessou,
pois as Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa maravilhosa
promessa do Pai: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a
todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).
Sim, o Batismo no Espírito Santo está disponível para você e a qualquer pessoa que
o Senhor nosso Deus chamar.

2. É fruto da graça e da soberania de Deus.


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O batismo com o Espírito Santo é uma bênção de Deus e fruto da sua graça, isto é,
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um favor imerecido. Não é por mérito, mas por graça e soberania de Deus que somos
batizados com o Espírito Santo! Isto quer dizer que não depende de nós, mas de
Deus somente.
Além disso, essa bênção não quer dizer que um crente seja mais espiritual que o
outro. O que mede o nosso caráter como cristãos e pessoas verdadeiras é o fruto do
Espírito (Gl 5.22-26; Mt 7.15-23).

3. Como recebemos o batismo com o Espírito Santo?


➢ É preciso ter um coração puro.
a) O Espírito é santo (Ef 4.30). Para receber a plenitude do Espírito é preciso estar em
harmonia com Ele. “Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16). O pecado
entristece o Espírito Santo (Ef 4.30).
b) Precisamos ser totalmente purificados do pecado. Foi o que aconteceu na casa de
Cornélio. Os que ouviram a Palavra tiveram seus corações purificados pela fé (At
15.9), receberam o batismo com o Espírito Santo exatamente como aconteceu no dia
de Pentecostes (At 15.8). Tenha certeza de que seu pecado está perdoado, porque a
Palavra o garante (1Jo 1.7,9). Devemos ter a nossa vida livre de desobediência diante
de Deus, porque o Espírito Santo é dado aos que lhe obedecem (At 5.32).
c) A Bíblia mostra que pureza e recebimento do Espírito Santo estão vinculados (Ez
36.25-27). Fala primeiro da purificação, depois do Espírito Santo. O texto de
Eclesiastes 9.8 fala primeiro das vestes que em todo tempo devem estar alvas para,
em seguida, falar do óleo que não deve faltar sobre as nossas cabeças. Quando o
texto de Levítico 14.17 relata a cerimônia de purificação, vemos que o azeite era
colocado em cima do sangue da expiação da culpa. Primeiro a purificação, depois a
unção!
➢ Concentre seus pensamentos em Jesus.
a) Jesus é aquele que batiza com o Espírito Santo. Mais importante que a dádiva é o
doador. Muitos ficam tão empolgados com a perspectiva da dádiva que é o batismo
com o Espírito Santo, que se esquecem de Jesus, o doador. Devemos concentrar os
nossos pensamentos em Jesus. “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo” (Mt
3.11). Clame por Jesus!
b) Jesus conquistou na cruz esta bênção para nós. Ele se fez maldição por nós (Gl
3.13) para que pela fé recebêssemos a promessa do Espírito (Gl 3.14). Importa
observar isto. Paulo leva os gálatas a lembrarem-se de que receberam o Espírito pela
fé (Gl 3.2), a qual brotou em seus corações quando Jesus Cristo foi representado
como crucificado perante seus olhos (Gl 3.1).
c) Chegue-se a Jesus, e Ele se chegará a você (Tg 4.8). O Senhor está perto
daqueles que o invocam (Sl 145.18). Há orações que não aproximam a pessoa de
Deus (Is 29.13). Pense em Jesus, pois nele estão as bênçãos (Ef 1.3). Os olhos do
Senhor passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração
é perfeito para com ele (2Cr 16.9). Ele trabalha a favor daqueles que nele esperam (Is
64.4). Quando Eliseu viu Elias sendo arrebatado, clamou e recebeu a porção dobrada
do Espírito conforme havia pedido (2Rs 2.10-15). Olhe para Jesus, clame por Jesus e
receberá a bênção.
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➢ Devemos pedir em oração que Jesus nos batize.


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a) Foi assim que Jesus ensinou. Ele disse que o Pai daria o Espírito Santo àqueles
que lhe pedissem (Lc 11.13). Ele ordenou a seus discípulos que em Jerusalém
aguardassem a bênção.
b) Devemos orar considerando que a promessa é para nós (At 2.39). Desta maneira o
batismo com o Espírito Santo é uma bênção que já nos pertence (Ef 1.3). Importa
buscá-la em oração. Jesus quer que você seja batizado (1Jo 5.14,15).
c) Na atmosfera da oração o Espírito Santo se manifesta. Viva em oração. Concentre-
se em torno de seu pedido. Jesus pediu três vezes a mesma coisa (Mt 26.44). Elias
orou sete vezes até vir a chuva (1Rs 18.42-44). Paulo orou três vezes para ser liberto
de um espinho na carne (2Co 12.8). Peça você também até receber a resposta. Ore
com alegria. Deleite-se no Senhor, e Ele concederá o que deseja o seu coração (Sl
37.4). Ore em nome de Jesus, que é o nome daquele que batiza com o Espírito Santo
(Jo 14.26).
➢ O batismo com o Espírito Santo é recebido pela fé.
a) Os crentes da Galácia receberam o Espírito Santo pela fé. Haviam ouvido a
pregação da palavra da fé (Gl 3.2). A Palavra pregada produziu fé em seus corações,
pois a fé é pelo ouvir a palavra de Deus (Rm 10.17). Puderam então pela fé receber a
promessa do Espírito (Gl 3.14).
b) A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se
não veem (Hb 11.1). Você que está esperando o batismo com o Espírito Santo, ainda
não o viu, não é mesmo? Mas pela fé você tem a prova, a evidência, a certeza, de
que o batismo com o Espírito Santo já é seu. É promessa de Deus, e não podemos
fazê-lo mentiroso com a nossa dúvida, com a nossa incredulidade (1Jo 5.10). Fé
significa convicção de que Deus é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Creia
que Deus o recompensará quando você pedir segundo a Sua palavra (1Jo 5.14-15).
Se você crer, verá a glória de Deus (Jo 11.40).
c) A fé se firma nas promessas de Deus. Abraão foi fortificado na fé dando glória a
Deus, certíssimo de que aquilo que Deus havia prometido também era poderoso para
realizar (Rm 4.20,21). Se o inimigo falar em seu ouvido que você não será batizado,
não creia, porque Jesus disse exatamente o contrário. Satanás é mentiroso, e pai da
mentira (Jo 8.44). Jesus é a verdade (Jo 14.6). Dê glória a Jesus porque o dom é seu.
➢ O que crer deve agir pela fé.
a) A fé se mostra pelas obras (Tg 2.18). Quando a mulher que estava enferma queria
obter a cura de Jesus, disse para si mesma: “Se tão somente tocar” (Mc 5.28). E ao
fazer isto, sentiu o poder de Jesus e ficou sã, e por acréscimo, salva (Mc 5.29-34). A
fé se expressou em uma ação.
Certo irmão disse ao seu pastor: — Vinte anos tenho orado, pedindo o batismo com o
Espírito Santo e ainda não recebi! O pastor respondeu: — Vinte anos Jesus tem
estado ao seu lado dizendo: Receba o batismo com o Espírito Santo! Aquela palavra
despertou a fé do irmão que voltou a orar, e no mesmo dia Jesus o batizou.
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b) Pela fé recebemos a promessa do Espírito. No batismo nas águas, o candidato


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entra no batistério e sabe que em seguida será batizado. Faça o mesmo. Jesus,
aquele que batiza com o Espírito Santo, o espera. Entregue-se nos braços de Jesus e
espere. Ele te batizará com Espírito Santo e com fogo.

III. O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


Em adição ao poder para servir, através do qual o indivíduo se torna um canal de
testemunho para o mundo, o batismo no Espírito transforma-se na entrada para um
tipo de adoração que abençoa os santos reunidos de Deus. O batismo é a porta de
entrada de vários ministérios espirituais, chamados dons do Espírito.
Os que se converteram foram batizados em águas e no Espírito Santo, no dia de
Pentecoste. Mostraram novas evidências da obra do Espírito em suas vidas,
conforme Atos 2.42,46,47: ‘E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E, perseverando unânimes todos os
dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar’. Temos aqui a
descrição de uma obra contínua do Espírito, que aprofundou a experiência dos
crentes e seu amor a Deus e à sua Palavra, uns pelos outros e pelos perdidos
(MENZIES, William M.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da
Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.105-06).
Dois missionários pregaram em grande escala as verdades do batismo com o Espírito
Santo e a atualidade dos dons espirituais, em terras brasileiras. Eles chamavam- se
Gunnar Vingren e Daniel Berg. Eram suecos e vieram dos EUA. Em 1911, juntamente
com outros irmãos, fundaram a Primeira Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em
Belém do Pará, no Brasil.
A bênção do batismo com o Espírito Santo precisa ser buscada. Jesus orientou os
discípulos a permanecerem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder
(Lc 24.49). Busquemos com fé, sabendo que esta oração, que é segundo a vontade
de Deus, tem a garantia, pela Palavra, de que será atendida: “E esta é confiança que
temos nele que se pedirmos alguma coisa segundo sua vontade ele nos ouve. E, se
sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as
petições que lhe fizemos” (1Jo 5.14,15).

IV. A EVIDÊNCIA INICIAL E FÍSICA DO BATISMO NO


ESPÍRITO SANTO
1. Línguas estranhas.
Antes do Pentecostes, o Espírito Santo já havia descido sobre várias pessoas, como
João Batista (Lc 1.47), Isabel (Lc 1.41), Zacarias (1.67) e Simeão (Lc 2.52). No
entanto, não há nenhum registro de que algum desses personagens haja falado
línguas estranhas.
No dia de Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo foi acompanhado por um
sinal externo bem evidente e audível: “E todos foram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito Santo concedia que
falassem” (At 2.4). A evidência de que os discípulos haviam, de fato, recebido o
batismo no Espírito Santo foi o falar em línguas.
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Esta é a evidência indubitável e clara do batismo no Espírito Santo. Cada um dos que
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se encontravam no cenáculo teve a sua própria experiência (At 2.2, 3); todos falaram
línguas que jamais tinham aprendido.

2. A evidência como padrão.


Como já dissemos no tópico anterior, a evidência inicial e física do batismo no Espírito
Santo, no dia de Pentecostes, foi o falar em línguas estranhas.
Esta evidência deixou bem claro que os discípulos haviam recebido a promessa do
Pai (At 2.17, 18, 38, 39). O falar em línguas, pois, serve como padrão para se aferir se
alguém foi ou não batizado no Espírito Santo (At 11.15-17). O que se deu no dia de
Pentecostes, repetiu-se na casa de Cornélio (At 10.46); em Éfeso (At 19.6); na vida
de Paulo (At 9.17, 18; 1 Co 14.18). Em Samaria (At 8.20, 21), embora a Bíblia não o
declare, também deve ter havido línguas estranhas por ocasião do avivamento que lá
houve nos dias dos apóstolos.

V. DIFERENÇAS ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL E COMO


DOM ESPIRITUAL
1. Diferença no recebimento.
Enquanto as línguas como sinal são concedidas a todos os que são batizados com o
Espírito Santo (At 2.4; 10.46; 19.6), o dom de variedade de línguas não é dado a
todos os que são batizados; tudo depende da soberania, do propósito e da vontade
do Espírito Santo (1Co 12.11) e em resposta à busca zelosa do crente (1Co 12.31;
14.1). A Bíblia pergunta: “falam todos diversas línguas?” (1Co 12.30). Ora, sabendo
nós que a vontade de Deus é que todos os crentes sejam batizados com o Espírito
Santo, esta pergunta só pode referir-se ao dom de variedade de línguas.

2. Diferença na finalidade.
As línguas estranhas como sinal não são dirigidas aos homens, isto é, não são
dirigidas à Igreja, mas tão somente a Deus (1Co 14.2). A manifestação do dom de
variedades de línguas é direcionada à Igreja. Por este motivo deve este dom sempre
ser acompanhado de interpretação, quer seja esta dada pela própria pessoa que
entregou a mensagem em línguas estranhas, quer seja dada por uma outra pessoa,
para que a igreja receba edificação. “Mas, se não houver intérprete, esteja calado na
Igreja e fale consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.28).
As línguas estranhas como sinal podem ser usadas de modo ilimitado quando o
crente estiver dirigindo-se a Deus, seja em seus momentos a sós com Deus, seja
quando estiver com outros crentes para culto e adoração. Já o uso do dom de
variedade de línguas deve ser disciplinado. A Bíblia diz: “E, se alguém falar língua
estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja
intérprete” (1Co 14.27). Aqui se trata do dom de variedade de línguas. Há crentes que
não se submetem a esta ordem da Palavra, pois dizem que o poder de Deus opera
neles tão poderosamente que não têm condições de se conter, de modo que muitos
deles falam línguas ao mesmo tempo e sem que haja intérprete. Mas não é isto o que
a Bíblia ensina. “E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas” (1Co 14.32).
É, portanto, um sinal de meninice, de falta de maturidade espiritual quando durante o
culto ouvem-se línguas estranhas em alta voz, sem que haja interpretação, seja a
partir do púlpito, seja entre a congregação. Esses que ignoram o ensino da Bíblia,
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inclusive obreiros, logo colherão os resultados negativos disso. Geralmente os crentes


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que assim fazem têm também desgoverno noutras áreas da vida.
Também não é sinal de grande espiritualidade gritar em línguas estranhas durante um
culto. A Bíblia diz: “fale consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.28). Como foi dito
acima, a Palavra de Deus não endossa o argumento de alguns, de que o poder é tão
grande que não é possível controlar-se.
As línguas estranhas não são resultado de um êxtase, mas da operação do Espírito
de Deus em conjunto com o espírito do homem. E, acima de tudo, deve-se obedecer
a Palavra de Deus. Portanto, se não houver intérprete, deve o crente estar calado na
igreja, falando apenas consigo e com Deus (1Co 14.28). “Doutra maneira, se tu
bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto o Amém sobre
a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?” (1Co 14.16). A única exceção
dá-se quando Deus quer usar um crente para entregar uma mensagem em língua
estranha para alguém que esteja presente no culto e que entenda aquela língua sem
necessidade de intérprete, como aconteceu no dia de Pentecostes; neste caso, Deus
orientará o crente para que o seu propósito se cumpra.

3. Diferença das línguas estranhas na sua finalidade.


Vimos na lição anterior as bênçãos de falar em línguas estranhas no batismo com o
Espírito Santo. Essas línguas estranhas como sinal são para a edificação do crente o
qual se dirige a Deus em mistérios (1Co 14.2). O dom de variedade de línguas é
sempre para proveito da congregação e para a edificação da igreja. Por isso, Paulo
dizia que falava mais línguas que todos os demais (1Co 14.18), mas preferia falar na
igreja cinco palavras em sua própria inteligência e assim poder instruir os outros, do
que dez mil palavras em língua desconhecida (1Co 14.19). Paulo queria sempre a
edificação da igreja e sabia que ela não seria edificada se não houvesse
interpretação.
O dom de variedade de línguas acompanhado do dom de interpretação de línguas é
equivalente a uma profecia (1Co 14.5), transmitindo para a igreja edificação,
exortação e consolação. O que fala em línguas estranhas deve orar para que possa
interpretá-la (1Co 14.13). O dom de variedade de línguas é um sinal para os infiéis
(1Co 14.22). Quando um descrente ouve uma mensagem em uma língua que é
estranha para quem está entregando a mensagem, mas conhecida para aquela
pessoa, e a seguir ouve a correta interpretação dada por uma pessoa que não
conhece a língua que está interpretando, glorifica a Deus reconhecendo tratar-se de
um grande milagre.
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Capítulo 12 66

O CULTO CRISTÃO
I. DEFINIÇÕES
O culto cristão é uma reunião, de caráter espiritual, onde os membros e congregados
da Igreja se juntam para adorar o Deus Todo-Poderoso, fazer oração ao Senhor e
ouvir a pregação de Sua santa Palavra. “... Está escrito: Ao Senhor teu Deus,
adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt 4.10).
Cultuar a Deus significa adorá-lo, exaltá-lo, prestar-lhe a devida reverência (Sl 96.9).
Infelizmente, muitos vão ao culto, cantam e até oram, mas não adoram ao Senhor,
pois o seu coração acha-se distante de sua presença (Is 29.13). O culto para os tais é
apenas um ponto de encontro, um momento de interatividade social.
O próprio significado da palavra “culto”, ou “serviço”, já sugere, em si mesmo, o ato de
adoração que, por sua vez, implica na reverência que todos devemos prestar ao
Todo-Poderoso (Sl 29.2).
Deus se compraz naqueles que o buscam com um coração puro e sincero, e alegra-
se naqueles que o adoram “em espírito e em verdade” (Sl 15.1-5; Jo 4.23,24).
Não devemos prestar-lhe culto como se estivéssemos a barganhar-lhe as bênçãos e
os favores.
Há muitos que, desprezando a soberania divina, passam a determinar seus “direitos”
e a decretar suas “posses” como se o Senhor lhes fosse um mero empregado. Isso é
falta de reverência e temor diante dAquele a quem devemos adorar pelo que é e pelo
que já fez por nós (Jo 3.16; Ef 2.8,9; 1 Jo 4.19; Ap 4.10).

II. COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL


1. Liturgia do culto pentecostal.
Apesar de suas características, o culto pentecostal também possui a sua liturgia. Mas
o que significa liturgia? Não devemos assustar-nos diante dessa palavra, nem tê-la
como sinônimo de formalismo. Liturgia, de acordo com o grego, significa serviço
público. Nesse sentido, o culto cristão pode ser definido como um serviço que, em
espírito e em verdade, prestamos a Deus (Sl 100.2).
Paulo apresenta a liturgia ideal para o culto cristão: “Que fareis, pois, irmãos? Quando
vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 12.26). Embora a igreja em Corinto
fosse autenticamente pentecostal, o seu culto deveria primar pela boa condução:
“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). O culto deve ser
racional e consciente, conforme exige a Palavra de Deus (Rm 12.1). Caso contrário,
ou cairá no formalismo, ou em algo desordenado e sem forma.
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Queremos deixar bem claro que a liturgia realmente bíblica jamais impedirá a
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manifestação do poder de Deus, batismos com o Espírito Santo, curas divinas,
milagres e, principalmente, salvação de almas.

2. Elementos do genuíno culto pentecostal.


Vejamos, a seguirmos elementos que, de acordo com Paulo, devem compor o
verdadeiro culto cristão:
a) Leitura da Palavra
No Antigo Testamento, a leitura e a dissertação das Sagradas Escrituras tinham um
sentido especial no serviço de adoração a Deus (Ed 8.1-12). Na Igreja Primitiva,
quando o Novo Testamento ainda não havia sido escrito, os crentes utilizavam as
Escrituras do Antigo Testamento em suas reuniões (At 2.42; 17.11).
Por conseguinte, o verdadeiro culto de adoração a Deus não pode ficar sem o ensino
ou a pregação bíblica. A sua igreja ouve regularmente a leitura da Palavra de Deus?
O culto sem a leitura e a explanação das Sagradas Escrituras é incompleto.
b) Cânticos na adoração
Uma das formas mais expressivas da adoração cristã é manifestada através de hinos
e cânticos (Ef 5.18-21). Infelizmente, essa área da liturgia cristã muito tem sofrido com
a proliferação de músicas que, sublimando o homem, minimizam o Senhor. Por outro
lado, glorificamos a Deus porque nosso hinário oficial, a Harpa Cristã, tem como o seu
primeiro compromisso exaltar o Senhor além de cantar as doutrinas da Bíblia
Sagrada.
c) As orações e as ofertas voluntárias
Os crentes na Igreja Primitiva, por não disporem de templos, oravam nas casas. Os
de Jerusalém oravam também no Santo Templo (At 3.1; 4.23,24; 12.12). Além da
oração, eles adoravam a Deus com a entrega voluntária de dízimos e ofertas (1 Co
16.2; 2 Co 9.7; Fp 4.18). A oração e a intercessão jamais devem ausentar-se do culto
pentecostal.

Em suma:
O culto, geralmente, tem as seguintes partes constitutivas:
✓ Uma oração introdutória,
✓ Um período de louvor, composto de cântico de hinos pela congregação ou
pelos conjuntos da Igreja,
✓ Um período para a leitura e exposição da Palavra de Deus,
✓ Um período para as pastorais (avisos), oração e bênção final.

III. OS TIPOS DE CULTO


São os seguintes os tipos de cultos realizados pela Igreja Congregacional:
a) Culto de oração;
b) Culto Doutrinário;
c) Culto Público de Pregação do Evangelho.
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a) No Culto de Oração - a Igreja se reúne para fazer as suas preces ao Deus Todo-
68
Poderoso.
b) No Culto Doutrinário - a Igreja se reúne especificamente para estudar as
Sagradas Escrituras.
c) No Culto Público de Pregação do Evangelho - a Igreja se reúne para proclamar
a mensagem salvadora do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, no templo ou
fora dele.

1. A necessidade do culto.
O culto foi instituído para atender uma necessidade humana de adorar ao Criador na
beleza de Sua Santidade. “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o
Senhor na beleza de sua santidade”. (Sl 29.2). “Vinde, adoremos e prostremo-nos;
ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”(Sl 95.6). “Deus é espírito; e importa que
os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4.24).

2. O dever da realização do culto.


Sendo Deus o que é, santo, sublime e excelso e outros qualificativos igualmente
gloriosos, impõe-se ao ser humano o dever de prestar ao Todo-Poderoso o culto que
lhe é devido. “... Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto (Mt 4.10)”.
“Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força. Tributai ao
Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade (Sl
29.1,2).

3. As bênçãos do culto.
O culto sendo oferecido a Deus com sinceridade de coração traz bênçãos incontáveis
para a vida do cristão, como por exemplo: despertamento, renovação, santificação,
exortação, edificação, consolação, etc. (At 2.42-47; 1 Co 14.26-31; Sl 16.11).
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Capítulo 13

A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO


BRASIL
Jesus era de um nível social muito simples. Nós iríamos ensinar-lhes os primeiros
rudimentos do Senhor. Também escutamos pelo Espírito santo a linguagem daquele
povo, o idioma português (...). Nenhum dos presentes conhecia tal lugar. Após a
oração, fomos a uma livraria a fim de consultar um mapa que nos mostrasse onde
estava localizado o Pará. Descobrimos então que se tratava de um Estado no Norte
do Brasil.

Além dessa profecia, o Espírito Santo falou diversas vezes com os missionários, de
modo que, seguros da direção divina, puderam atender ao chamado de vir para o
Brasil. Ressalte-se que, nessa época, a Amazônia - devido aos mistérios e perigos da
floresta:- era considerada o "Inferno Verde" dos colonizadores, conforme romance
publicado com esse título em 1908 por Alberto Rangel. Por isso, poucas igrejas
queriam investir em missões aqui.

No dia 5 de novembro desse mesmo ano, Daniel Berg e Gunnar Vingren embarcaram
em Nova Iorque no navio "Clement" II, vapor misto pertencente à Booth Line
Company.

I. INÍCIO DA MISSÃO

1. A chegada dos missionários: os fundadores da Igreja Assembleia


de Deus no Brasil.

Daniel Berg Gunnar Vingren


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Daniel Berg e Gunnar Vingren apartaram em Belém na tarde de 19 de novembro de


70
1910, Dia da Bandeira.

Descendo do navio, subiram à antiga 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas,


sentando-se num dos bancos da Praça da República, onde a Prefeitura de Belém
ergueu um pequeno monumento em homenagem a esses dois valentes do Senhor.

Como não sabiam o endereço da Igreja Batista, denominação a que pertenciam nos
Estados Unidos da América, passaram a primeira noite num Hotel simples.
No dia seguinte, encontraram o pastor presbiteriano Justus Nelson, que os conduziu
até aquela igreja, na Rua João Balbi, n. 406, em cujo porão ficaram hospedados por
algum tempo.

2. Os primeiros meses.

Como não foram enviados por nenhuma junta missionária, mas por exclusiva direção
divina, pobres como eram, o primeiro desafio dos missionários era com seus
sustentos e com a aprendizagem do novo idioma. Por isso, Daniel Berg empregou-se
como caldeireiro e fundidor na Companhia "Port of Pará", hoje, Companhia das Docas
do Pará (CDP), enquanto Vingren dedicava-se ao estudo da língua portuguesa,
repassando a Berg às lições.

Devido às dificuldades com o idioma, a participação dos missionários nos cultos


nessa primeira fase restringia-se a cânticos em dupla, tendo Daniel Berg à frente com
seu violão.

3. A mensagem pentecostal.
Como não podia ser diferente, inflamados como estavam pela chama do Espírito
Santo, à medida que iam dominando o idioma, Daniel Berg e Gunnar Vingren
passaram a fazer menção da promessa pentecostal conforme haviam recebido. Isso
causou desconforto na igreja local, o que culminou com o desligamento de dezenove
irmãos, fato ocorrido em 13 de junho de 1911.

II. NASCE A ASSEMBLEIA DE DEUS


1. O começo da obra.
Por necessidade de congregar-se, o grupo dos dezenove irmãos passou a reunir-se
na residência da irmã Celina Albuquerque (a primeira pessoa a receber o batismo
com o Espírito Santo no Brasil), na Rua Siqueira Mendes, n. 79, Cidade Velha. Ali,
fundaram a Assembleia de Deus no dia 18 de junho de 1911, sob o nome de "Missão
da Fé Apostólica".

Cerca de três meses depois, mudaram-se para um prédio na atual Governador José
Malcher, antigo n. 224. E, por fim, em 8 de novembro de 1914, para a Tv. 9 de
Janeiro, antigo n. 75, onde foi erguido o primeiro templo.

Em 4 de janeiro de 1918, a igreja foi oficialmente registrada, com o nome de


"Sociedade Evangélica Assembleia de Deus", conforme certidão recente do cartório
responsável em Belém.
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III. A PARTIDA DOS FUNDADORES PARA O CÉU 71

1. Gunnar Vingren.
Nasceu em Ostra Husby, Ostergotland, na região agrícola do
sudeste da Suécia, a 8 de agosto de 1879.

Seu pai era batista e exercia a função de jardineiro. Diz o


próprio Vingren que pelo fato de seus pais serem crentes,
procuraram desde tenra idade a ensinar-lhe os preceitos do
Senhor.

No dia 15 de agosto de 1932, Vingren retornou à Suécia. No Rio


de Janeiro, deixou a igreja sob a responsabilidade do pastor Samuel Nyström.
Durante os nove anos que pastoreou a igreja no Rio, esta cresceu muito mais do que
qualquer outra no Brasil durante aqueles anos.

Na Suécia, enquanto não partia para o Céu, participava dos cultos da igreja de
Estocolmo, onde celebrou sua última vigília de ano-novo.

Em junho de 1933, foi com a família para uma colônia de descanso em Tallang, onde
terminou seus dias. Gunnar Vingren faleceu às 14:45 hs, do dia 29 de junho de 1933.

Em 15 de agosto de 1932, retomou a seu país, a Suécia, deixando sua filha Gunvor
sepultada em terras brasileiras.

Gunnar Vingren faleceu às 14:45 hs, do dia 29 de junho de 1933.

Aos 53 anos, deixando a seguinte mensagem ao povo brasileiro: "Diga-Ihes que eu


vou feliz com Jesus e, como um pai em Cristo, exorto a todos a receber a graça de
Deus que quer operar mais santidade e humildade, para que possa receber os dons
do Espírito Santo. Somente desta maneira a Igreja de Deus poderá estar preparada
para a vinda de Jesus".
Gunnar Vingren foi sepultado na Suécia, onde também vivem os seus filhos e netos.

2. Daniel Berg.

Daniel Hogberg, mais conhecido como Daniel Berg.


Missionário, evangelista, pastor e fundador das
Assembleias de Deus no Brasil. Nasceu em 19 de
abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na
Suécia, às margens do lago de Vernern.

Daniel Berg sempre foi muito humilde e simples. Em


suas pregações e diálogos, sempre demonstrou
essas virtudes. Ninguém o via irritado ou
desanimado.

Sempre que surgia algum problema, estas eram suas


palavras: “Jesus é bom. Glória a Jesus! Aleluia! Jesus é muito bom. Ele salva, batiza
no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele faz tudo por nós. Glória a Jesus! Aleluia!”.
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Em 1963, foi hospitalizado na Suécia. Mesmo assim, ainda trabalhava para o Senhor.
72
Ele saía da enfermaria para distribuir folhetos e orar pelos que se decidiam. A
disciplina interna do hospital não lhe permitia fazer esse trabalho, por isso uma
enfermeira foi designada para impor-lhe a proibição. Porém, ao deparar-se com o
homem de Deus alquebrado pelo peso dos anos, mas vigoroso em sua tarefa
espiritual, não teve coragem e desistiu da tarefa. Berg, então, continuou a oferecer
literaturas.

Finalmente, em 27 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg morreu. Sua esposa,
Sara, faleceu em 11 de abril de 1981. [ 8 ]

IV. OS COSTUMES DA ASSEMBLEIA DE DEUS


1. Definindo costumes.

Costume, no nosso caso eclesiástico, trata-se do comportamento do crente na sua


postura diante do mundo. Não precisamos copiar ou imitar costumes e métodos...

“Se nossos pastores permitirem que certos costumes sejam liberados, para cada
crente fazer o que bem entender, sem a devida orientação Bíblica, fatalmente
ocorrerá uma mornidão espiritual, tal qual se detectou na igreja de Laodicéia, e não
mais se poderá corrigir os excessos que certamente ocorrerão” (José Welington
Bezerra - Curso de formação de obreiros – fonte: Jornal mensageiro da paz).

“Uma igreja misturada com o mundo, com costumes mundanos em seu meio, tem um
prejuízo espiritual muito grande (JMP-1.451)”.

2. Nossos costumes.

As assembleias de Deus, de forma geral, desde o seu princípio, procuram manter um


perfil conservador quanto aos usos e costumes...

De 23 a 27 de agosto de 1999, foi realizado no Rio de Janeiro, na sede administrativa


da CGADB, O 5° encontro de líderes das assembleias de deus (Elad).

Durante este encontro, foi elaborada também a resolução da Convenção Geral das
Assembleias de Deus no Brasil acerca de doutrinas e costumes.

Na 40ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), da Convenção Geral das Assembleias de


Deus no Brasil (CGADB), em 2011, em Cuiabá, a questão sobre a resolução de 1999
voltou ao debate. Entretanto, apesar de opiniões contrárias, a igreja manteve os
padrões doutrinários com relação às vestimentas, beleza, uso de bebidas e dos meios
de comunicação.

8
Fontes: BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição
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OS SEIS PRINCÍPIOS DA RESOLUÇÃO:


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As igrejas Assembleias de Deus se abstêm do seguinte:

RESOLUÇÃO 1. Ter os homens cabelos crescidos (1Co 11.14), bem como fazer
cortes extravagantes;

RESOLUÇÃO 2. As mulheres usarem roupas que são peculiares aos homens e


vestimentas indecentes e indecorosas, ou sem modéstia (1Tm 2.9 – 10);

RESOLUÇÃO 3. Uso de pinturas e maquiagem – unhas, tatuagens e cabelos (Lv


19.28 e 2Rs 9.30);

RESOLUÇÃO 4. Uso de cabelos curtos em detrimento da recomendação bíblica (1Co


11.6,15);

RESOLUÇÃO 5. Mau uso dos meios de comunicação: televisão, Internet, rádio,


telefone (1Co 6.12 e Fp 4.8);

RESOLUÇÃO 6. Uso de bebidas alcoólicas e embriagantes (Pv 20.1; 26.31; 1Co 6.10
e Ef 5.18).

Hoje esta Assembleia está presente em todos os Estados brasileiros e em muitos


países do mundo. E é distinguida das muitas Assembleias pelo seguinte nome
“Assembleia de Deus Ministério do Belém”.

O Jesus da Assembleia de Deus Salva, Cura, Batiza com Espírito Santo e em Breve
Voltará!

V. O CREDO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS


1. O que é credo?
A expressão “credo” vem da palavra latina, que apresenta a mesma grafia e cujo
significado é “eu creio”. É a exposição resumida dos princípios de fé de uma religião.
O “credo” pertence a toda a igreja cristã e inclui nada mais, nada menos do que uma
declaração de crenças, as quais todo cristão deveria ser capaz de aceitar e observar.

O CREDO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS


Este credo está organizado na forma que transcrevo a seguir.
1 – SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS
Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e
prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2 – SOBRE DEUS
Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora
distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
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invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e


74
imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7;
Hb 11.3 e Ap 4.11);
3 – SOBRE O SENHOR JESUS
No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente
Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e
expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão
vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23;
Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4 – SOBRE O ESPÍRITO SANTO
No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o
Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do
juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o
seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
5 – O PECADO NO SER HUMANO
Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o
arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-
lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);
6 – O NOVO NASCIMENTO
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em
Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar
o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
7 – SOBRE O PERDÃO DOS PECADOS
No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício
efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8 – SOBRE A IGREJA
Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, uma, santa e
universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares,
chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co
12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9 – O BATISMO EM ÁGUAS
No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19;
Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10 – SOBRE A VIDA SANTA
Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do
Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb
12. 4; 1 Pe 1.15);
11 – SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
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No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus
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Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, coniforme a sua
vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12 – SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
13 – SOBRE A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO
Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao
mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível
e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos
(1 Ts 4.16, 17; 1 C0 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);
14 – SOBRE O JULGAMENTO DOS CRENTES
No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para
receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2
Co 5.10);
15 – SOBRE O JUIZO FINAL E ETERNIDADE
No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do
Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época,
estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de
gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15;
21.1-4).
16 – SOBRE O CASAMENTO
Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso
Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e
fêmea, respectiva- mente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação
geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
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CONCLUSÃO 76

Alguém em certo lugar afirmou que a igreja é um hospital. Mas perguntamos: “Será
que e uma geriatria?” — uma vez que não há renovação de seus membros. “Será
que é uma ortopedia?” — uma vez que o corpo está atrofiado. “Será que é uma
pediatria?” — pois todos os que nascem recebem os cuidados espirituais
necessários. Façamos de nossas igrejas um hospital geral, que trate do ser humano
em todas as suas necessidades.

Após termos estudado este curso e lido cada texto bíblico, agora temos como desafio
colocar em prática tudo que aprendemos. Não podemos para de estudar a bíblia, por
isso, devemos ir para a escola dominical de nossa igreja e participar também dos
cultos de ensinamentos.

A nossa caminhada cristã está apenas no começo, temos ainda muito que aprender.
Jesus nos deixou um convite neste sentido. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as
vossas almas (Mt 11.29)”.
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Referências Bibliográficas 77

* BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição


* Bíblia de Estudo Dake, CPAD/ATOS
* Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD
* Comentário bíblico Barclay
* COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998,
pp.15-16).
* cpadnews.com.br
* Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB,
* estudosgospel.com.br
* Jornal Mensageiro da Paz, ano 77,número 1.468, pág. 27
* NAA – (Bíblia) Nova Almeida Atualizada
* O Cajado do Pastor- Ralph Mahoney
* Rev. Discipulado N° 2 CPAD
* Rev. Lições bíblias, 1° Tri. De 2004 – CPAD
* Rev. Lições bíblias, 2° Tri. De 2009 – CPAD
* Rev. Lições Bíblias, N°10 Ed. Central Gospe
* Soares, Esequias. Respostas Bíblicas às Testemunhas de Jeová. 2009, Editora
Candeia.
* Willmington, Harold L. Guia de Willmington para a Bíblia. Vol. II. 1ª edição de 2015
– Central Gospel
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