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15/05/2023, 12:01 SEI/ABC - 0035389303 - Termo de Referência

f) Elaboração e execução das políticas de administração penitenciária;


g) Elaborar e implementar a política de formação, qualificação, capacitação dos servidores do Sistema Penitenciário;
h) Exercer outras competências afins.
5.2. A necessidade decorre, da verificação que os contratos emergenciais de Sanitização e Desinfecção nº 394/PGE-2020 ID. (0013384127) e nº 395/PGE-2020 (0013384850), irão vencer em 12/03/2021 e não poderão ser
prorrogados, e tratando-se de serviços essenciais.
5.3. Os serviços integrantes desta contratação serão executados nos 49 (quarenta e nove) estabelecimentos descritos na planilha abaixo, englobando unidade prisionais e setores administrativos pertencentes a Secretaria de
Estados de Justiça - SEJUS. Assim, a Secretaria optou por realizar a licitação em lotes. Os lotes foram formados de acordo com a proximidade das unidades e visa possibilitar a participação de ME/EPPs.
5.4. Para esta licitação estão incluídos na prestação dos serviços a mão de obra, o fornecimentos de todos os insumos, materiais e utensílios necessários a sua execução. Para a presente licitação será considerada a área
construída 123.764,32 m² e área do terreno 427.450,26 m².
5.5. As aplicações deverão ser realizadas nos escritórios, salas, nos forros, copa, depósitos, arquivos, auditórios, áreas de limpezas interna e externa das caixas de esgotos, gorduras, lixeiras, jardins, áreas de
banheiros/sanitários, ralos, áreas de circulação.
5.6. Considerando o período no qual ocorreu a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que gerou a situação de calamidade pública vivenciada no país e no estado, e diante do risco eminente de contaminação de
servidores e dos privados de liberdade, faz-se necessária a continuação das atividades de sanitização dos estabelecimentos penais, com a finalidade de minimizar os efeitos e conter a disseminação do vírus.
5.7. A sanitização é um trabalho que combate bactérias, ácaros e fungos. Ela existe porque artigos de limpeza comuns, como vassouras e detergentes, não eliminam totalmente as ameaças invisíveis. Desse modo, é preciso
recorrer a equipamentos especiais e substâncias de uso profissional, combatendo a disseminação de alergias e doenças respiratórias, como bronquite, asma, rinites e resfriados. Esses e outros desconfortos são provocados, justamente,
pelos agentes patógenos microscópicos.
5.8. O procedimento de sanitização funciona como um tratamento de choque, eliminando os patógenos existentes no perímetro naquele momento. No entanto, a verdade é que o efeito dura apenas algumas horas,
principalmente em lugares onde haja grande circulação de pessoas, desta forma demonstra que se trata de um serviço contínuo. Ainda, a sanitização contribui na conservação de alimentos e objetos. Sem mofo ou bactérias para
deteriorar os materiais, mantém-se a vida útil dos produtos por mais tempo.
5.9. A dedetização e a desratização são formas de controle de pragas, em que sua finalidade é eliminar os focos onde determinados insetos e ratos possam se desenvolver ou, em casos mais extremos, eliminar os próprios
agentes (moscas, baratas, escorpiões e outros seres).
6. DA QUANTIDADE ESTIMADA DOS SERVIÇOS
6.1. O quantitativo estimado baseia-se na quantidade de unidades prisionais, exposto no Despacho SEJUS-ASSPJ (0035195246), com a metragem atualizada de todos os estabelecimentos penais do Estado de Rondônia.
7. DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
7.1. Conforme planilha ID. 0035195246 disponibilizada a metragem por área construída e área do terreno de cada local, confeccionado pela Coordenação de Infraestrutura da SEJUS .
7.2. Segue no ANEXO I com as 49 (quarenta e nove) unidades/locais (nome, endereço, fone) que deverão ser aplicados os serviços e sua respectiva área construída.
7.3. A prestação dos serviços deverá ocorrer em data, horário e local definidos por servidor público designado pela CONTRATANTE, obedecendo aos limites territoriais de cada lote.
8. DAS ESPECIFICAÇÕES DO OBJETO

Item Especificação

Serviço de sanitização em áreas internas e externas) de ambientes nas unidades prisionais da capital e interior visando atender as
01
necessidades desta secretaria.

Desinfecção e controle de vetores e pragas urbanas (englobando desinsetização; desratização, descupinização e desalojamento de pombos e
02 morcegos, como também o combate a mosquitos e de larvas, em áreas internas e externas) de ambientes nas unidades prisionais da capital e
interior visando atender as necessidades desta secretaria.

9. DA SANITIZAÇÃO DE AMBIENTES
9.1. Os serviços de sanitização de ambientes poderá ser realizados quinzenalmente, no máximo 02 (duas) vezes ao mês, podendo totalizar 24 aplicações ao ano, nas dependências das unidades prisionais e demais setores
contemplado neste processo.
9.2. As aplicações deverão ser solicitadas conforme necessidade da unidade prisional, devendo ser solicitadas através de ordem de serviço e serão realizadas nas superfícies tais como: pisos, paredes, divisórias, tetos,
portas, visores, janelas, equipamentos, instalações, sanitárias, grades de ar condicionado e/ou exaustor, mobiliários e demais instalações.
9.3. A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos em número suficiente para aplicação dos produtos sem interrupção na sua aplicação, bem como contar com equipamento reserva para possíveis substituições em caso de
defeito.
9.4. Concluído o serviço a Contratada deverá entregar a área limpa e desimpedida de quaisquer entulhos, equipamentos e/ou restos de materiais.

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9.5. A Contratada deverá fornecer à Contratante comprovante de execução de serviço contendo, no mínimo, as seguintes informações: nome do cliente, endereço do imóvel, praga(s) alvo, grupo(s) químico(s) do(s) produto(s)
utilizado(s), nome e concentração de uso do princípio ativo e quantidade do produto aplicado na área, nome do responsável técnico com o número do seu registro no Conselho correspondente, número do telefone do Centro de
Informação Toxicológica mais próximo e endereço e telefone da Empresa Especializada;
9.6. Ressalto que o procedimento de sanitização combate bactérias, ácaros e fungos, é realizado com o uso equipamentos especiais e substâncias de uso profissional, após as aplicações nas unidades prisionais, foi possível
observar a redução dos casos de infecções dermatológicas e respiratórias ocasionadas por fungos e ácaros, doenças essas prevalentes do ambiente prisional, devido a situação de confinamento.
10. DA DESINFECÇÃO DE AMBIENTES E CONTROLE DE PRAGAS E VETORES
10.1. A contratação de empresa especializada na prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas, englobando: desinsetização; desratização, descupinização e desalojamento de pombos e morcegos, como
também o combate a mosquitos e de larvas, em áreas internas e externas das dependências das Unidades Prisionais da capital e interior, Unidade de Monitoramento Eletrônico - UMESP, Casa da Cidadania, Corregedoria, Almoxarifado e
Escola Penitenciária justifica-se em razão dos seguintes fatores:
10.2. A contratação dos serviços visa impedir que pragas e vetores urbanas, tais como roedores, aracnídeos, morcegos, pombos, cupins, insetos voadores e rasteiros, se instalem ou se reproduzam nos ambientes das unidades
prisionais ou demais setores desta SEJUS.
10.3. O Controle desses animais ou insetos se faz necessário, pois como é do conhecimento de todos a presença de pragas urbanas são responsáveis pela transmissão de várias doenças aos seres humanos. Essas
pragas invadem os espaços urbanos sempre em busca de abrigo e alimento, e quando encontram ambientes favoráveis eles se multiplicam com muito facilidade. Em se tratando de unidades prisionais, a presença desses animais ou
insetos podem causar sérios problemas de saúde na população carcerária, pois como os internos passam a maior parte do seu tempo dentro de celas e os ambientes possuem uma ventilação mais restrita, tornando-os ainda mais
propícios para infestação de pragas.
10.4. A ausência dos serviços pode tornar os ambientes das unidades insalubre, causar agravos à saúde, prejuízos econômicos ou mesmo propiciar a transmissão de infecções. Por isso é necessário que sejam
realizadas aplicações de forma periódica com uso de produtos químicos específicos (desinsetização, desratização e etc).
10.5. As aplicações deverão ser realizadas em datas e horários definidos pela CONTRATANTE.
10.6. Após assinatura do contrato a contratada deverá entrar em contato com as unidades prisionais/setores e agendar a primeira aplicação e encaminhar ao Núcleo de Gestão de Contratos - NGC via e-mail
sejus.ngc@gmail.com o cronograma das aplicações, para acompanhamento.
10.7. Critérios mínimos para execução dos serviços:
10.7.1. Desinsetização e outros
10.7.1.1. Esse processo de controle terá como alvo os insetos rasteiros ou voadores (baratas, formigas, traças, pulgas, mosquitos, moscas, pernilongos, larvas, etc.) e também para as aranhas e escorpiões, e deverá ser efetuado
tanto para extinção como para prevenção;
10.7.1.2. O controle deverá ser efetuado através de fumigação, pulverização, aplicação de gel e polvilhamento de pó, a ser definido conforme plano estratégico do local realizado previamente e aprovado pelo fiscal técnico do
contrato;
10.7.1.3. Deverão ser utilizados produtos com alto poder de choque (extermínio imediato) e poder residual (permanência no local tratado por um período de noventa dias). Porém tais produtos não poderão causar riscos às
pessoas e ao meio ambiente;
10.7.1.4. O inseticida gel deverá ser aplicado nos armários, eletrodomésticos e locais onde não são recomendados os processos de pulverização e polvilhamento.
10.7.2. Mosquitos
10.7.2.1. Deverão ser utilizados produtos químicos específicos para controle de mosquitos como Aedes aegypti (dengue, febre amarela e etc), Anopheles darlingi (malária) e Culex (pernilongo) e outros. Os produtos utilizados
deverão ser de primeira qualidade, devidamente registrados no Ministério da Saúde e apropriados para a eliminação dos mosquitos desde a fase de larvas até adultos.
10.7.2.2. Os produtos deverão ser aplicados em todos os locais onde existam focos dos mosquitos ou que sejam propícios ao seu desenvolvimento seja na fase de ovo, larva, as aplicações deverão ser realizadas na área interna ou
externa das unidades prisionais.
10.7.2.3. As aplicações deverão se realizadas a cada 3 (três) meses, com garantia de 90 (noventa) dias. A Contratada deverá aplicar os produtos dentro do período de garantia tantas corretivas/reforço forem necessárias para
corrigir as possíveis aparições dos mosquitos.
10.7.2.4. As chamadas para o pronto atendimento de correção (aplicação corretiva) ou de reforço não implicarão em qualquer ônus adicional ao contrato.
10.7.3. Descupinização
10.7.3.1. Deverão ser utilizados produtos em pó não nocivos a plantas, de contato e dispersáveis na água;
10.7.3.2. Quando da utilização desta metodologia, será necessária a análise da espécie, procedência e nível de infestação, de forma a se definir o método ideal de combate. O controle deverá ser feito:
a) Pelo sistema convencional, quando houver a necessidade de pulverização, pincelamento de produto cupinicida, utilização de inseticidas líquidos ou pó seco;
b) Pela barreira química, quando houver a necessidade de formação de barreira horizontal e/ou vertical, de forma a eliminar a população de cupins;
c) Com injeção diretamente em madeiras, com pistola dosadora de aplicação sob pressão de produto cupinicida, com solvente adequado ao material a ser tratado.
10.7.4. Controle de Pombos

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10.7.4.1. O serviço de Controle de Pombos terá o objetivo de espantar estes animais através da aplicação de gel repelente ou a instalação de dispositivos para espantar os pombos;
10.7.4.2. Toda atividade desenvolvida para o controle de pombos deve ser cuidadosamente planejada para evitar a morte das aves ou seu sofrimento. Apesar de serem considerados pragas urbanas pela Instrução Normativa n° 141
do IBAMA, os pombos não podem ser exterminados, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/98).
10.7.4.3. Desratização
10.7.4.4. As aplicações deverão ser efetuadas em todas as áreas do Edifício, em pontos necessários que constituam foco de roedores, não acessíveis ao contato humano;
10.7.4.5. Deverão ser utilizadas iscas peletizadas e parafinadas de pronto uso e pó de contato para combate aos ratos;
10.7.4.6. O material a ser utilizado na isca deverá ser eficaz, possuir um poder fulminante, com características de matar os roedores, não permitindo, assim, a circulação de ratos envenenados bem como não permitir que os ratos,
depois de mortos, vão à putrefação, exalando mau cheiro e causando entupimentos nas tubulações.
10.7.5. Remoção de abelhas, vespas e marimbondos
10.7.5.1. Devido ao risco que as abelhas e vespas apresentam aos seres humanos e pela importância ecológica das abelhas as quais são protegidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) pela Lei nº 5197 de 03/01/1967 ”Dispõe sobre a proteção da fauna e dá outras providências” e pela Lei nº 9.605 de 12/02/1998 “Lei de Crimes Ambientais”, se faz necessário a retirada, o manuseio adequado e a destinação
correta das colmeias de abelhas e do vespeiros;
10.7.5.2. Os serviços de remoção de abelhas, vespas e marimbondos deverão ser feitos através da captura manual ou outro método que não as exterminem, com roupas e equipamentos apropriados;
10.7.5.3. As abelhas deverão ser acondicionadas em caixas específicas e levadas para áreas apropriadas.
10.8. A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos em número suficiente para aplicação dos produtos sem interrupção na sua aplicação, bem como contar com equipamento reserva para possíveis substituições em caso de
defeito.
10.9. Concluído o serviço a Contratada deverá entregar a área limpa e desimpedida de quaisquer entulhos, equipamentos e/ou restos de materiais.
10.10. A Contratada deverá fornecer à Contratante comprovante de execução de serviço contendo, no mínimo, as seguintes informações: nome do cliente, endereço do imóvel, praga(s) alvo, grupo(s) químico(s) do(s) produto(s)
utilizado(s), nome e concentração de uso do princípio ativo e quantidade do produto aplicado na área, nome do responsável técnico com o número do seu registro no Conselho correspondente, número do telefone do Centro de
Informação Toxicológica mais próximo e endereço e telefone da Empresa Especializada;
10.11. A qualquer tempo a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA a apresentação de relação com as marcas e fabricantes dos produtos e materiais utilizados, podendo vir a solicitar a substituição de quaisquer itens por
outros, com a mesma finalidade.
11. DA METODOLOGIA DA APLICAÇÃO DOS SERVIÇOS
11.1. A Contratada deverá, após todo o procedimento e protocolo de saúde e segurança, tais como o uso de EPI's, lavagem de mãos, e organização das instalações prisionais, deverá, ainda, utilizar-se da seguinte metodologia:
a) recolher os lixos comuns em saco plástico preto, a ser coletado;
b) substituir os sacos plásticas das lixeiras;
c) recolher o lixo infectante da enfermaria de cada estabelecimento penal, separando-os e enviando-os para coleta seletiva;
d) realizar limpeza, por meio de pano úmido com sabão, nas pias, nos recipientes de álcool, algodão, saboneteiras, suporte de toalhas, armários, maçanetas das portas, geladeiras, fechaduras, janelas, balcões, mesas,
cadeiras e qualquer outro utensílio presente no estabelecimento penal; retirar todo o sabão aplicado, aplicar álcool 70%, com pano limpo ou em método de pulverização.
e) passar pano de chão úmido com sabão em piso liso; após retirá-lo e aplicar hipoclorito de sódio diluída a 25 ml em 100 ml de água.
f) realizar a limpeza dos vasos sanitários, dando-lhe descarga, com limpeza de água e sabão na área externa e interna e aplicação de água sanitária pura;
g) a proibição de método de limpeza por varrição, a fim de evitar dispersão de poeira;
h) aplicação de água e sabão em superfícies não lisas; após retirá-los deixar descansar por período mínimo de 10 minutos, momento em que será aplicado o hipoclorito de sódio em 1000 ml de água com pano limpo, ou
em método de pulverização.
i) limpar as paredes, portas, grades, corredores dos pavilhões/Alas com pano úmido e sabão; após retirar o referido sabão, deve aplicar 25 ml hipoclorito de sódio diluído em 1000 ml de água, com pulverizador mecânico
ou manual, com bico de neblina.
j) em substituição ao hipoclorito de sódio, poderão ser utilizados os produtos: alvejantes contendo hipoclorito de sódio ou de cálcio; peróxido de hidrogênio 0,5%; ácido peracético 0,5%; quaternários de amônio, tal como
cloreto de benzalcônio 0,05% e desinfetantes com ação virucida
k) a proibição de misturar os produtos, devendo, portanto, ser utilizado somente um produto para cada procedimento de desinfecção;
l) utilizar como base somente os produtos aprovados pela ANVISA para o combate de microorganismos semelhantes ao novo coronavírus, que estão disponibilizados no site eletrônico da Agência:
http://portal.anvisa.gov.br/noticias/- /asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/saneantes-populacao-deve-usar-produtosregularizados/219201
m) obedecer, criteriosamente, as instruções contidas no rótulo do produto quanto à forma de uso, cuidados e equipamentos necessários para sua aplicação
12. DAS CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

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12.1. As características dos produtos elencados no item 8.0 deverão ser de acordo com Nota Técnica nº 34/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sendo as seguintes:
12.2. O hipoclorito de sódio ou cálcio na concentração de 0.5% é um produto corrosivo, à semelhança da água sanitária cuja concentração de hipoclorito é maior (2,0% e 2,5%), podendo causar lesões severas dérmicas e
oculares. Portanto, devem ser tomadas as precauções necessárias para a proteção dos trabalhadores envolvidos nos procedimentos de desinfecção, bem como para à população em geral, com a emissão de alertas de como devem se
proteger durante os procedimentos de desinfecção externa, em especial se afastando do local, enquanto durar o procedimento. A aplicação de hipoclorito de sódio sobre superfícies metálicas pode levar à oxidação, de forma que,
podem ser usados outros produtos como aqueles a base de quaternários de amônio e os desinfetantes para uso geral com ação virucida para os lugares nos quais há predominância de metal. É instável após diluição e pode ser
desativado pela luz, pelo que se recomenda a utilização imediata após a diluição. Não deve ser misturado com outros produtos, pois o hipoclorito de sódio reage violentamente com muitas substâncias quimicas.
12.3. O peróxido de hidrogênio possui ação rápida e é pouco tóxico. A inalação aguda pode causar irritação no nariz, garganta e trato respiratório. Em altas concentrações do produto, pode ocorrer bronquite ou edema
pulmonar. Não é afetado por fatores ambientais ou na presença de material orgânico. É seguro para o meio ambiente. É contra-indicado para uso em cobre, latão, zinco, alumínio. Maior custo.
12.4. O ácido peracético é efetivo na presença de matéria orgânica. É instável principalmente quando diluído e corrosivo para metais (cobre, latão, bronze, ferro galvanizado). Sua atividade é reduzida pela modificação do pH.
Causa irritação dos olhos e do trato respiratório.
12.5. Os quaternários de amônio são amplamente empregados nas indústrias de cosméticos, farmacêutica e domissanitária, tanto em produtos domésticos com propriedades desinfetantes e cosméticas, quanto em
medicamentos. Pode causar irritação de pele e das vias respiratórias e sensibilização dérmica, mas não é corrosivo
12.6. Os trabalhadores que se expõem constantemente aos produtos devem ser apropriadamente protegidos. Tem a vantagem de não corroer os metais. Em geral, tem menos ação contra micobactérias, vírus envelopados e
esporos. É inativado na presença de matéria orgânica, por sabões e tensoativos aniônicos. De baixo custo. Para os outros produtos é necessário observar as informações constantes do rótulo, bula e/ou Ficha de Segurança (FISPQ).
12.7. Portanto, com base na Nota Técnica da ANVISA, a empresa sanitizadora deve observar as seguintes medida
a) Hipoclorito de sódio ou cálcio, na concentração de 0.5%;
b) Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio); 3. Peróxido de hidrogênio 0.5%;
c) Ácido peracético 0,5%;
d) Quaternários de amônio, por exemplo, o Cloreto de Benzalcônio 0.05%;
e) Desinfetantes com ação virucida.
13. DO PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
13.1. O prazo para início da prestação dos serviços deverá ser iniciada de imediato a partir do recebimento da ordem de serviço.
13.2. Os serviços de desinfecção e controle de vetores e pragas urbanas (englobando desinsetização; desratização, descupinização e desalojamento de pombos e morcegos, como também o combate a mosquitos e de
larvas, em áreas internas e externas) deverão ser realizados trimestralmente, portanto serão 04 (quatro) aplicações ao ano. A empresa deverá fornecer garantia de no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias após a aplicações, caso o
produto não surta o efeito desejado deverá ser reaplicado e todos os custos serão por conta da contratada.
13.3. Os serviços de sanitização de ambientes poderão ser realizados quinzenalmente, no máximo 02 (duas) vezes ao mês, podendo totalizar 24 aplicações ao ano, nas dependências das unidades prisionais e demais
setores contemplado neste processo. As aplicações deverão ser solicitadas através de ordem de serviço e serão realizadas nas superfícies tais como: pisos, paredes, divisórias, tetos, portas, visores, janelas, equipamentos,
instalações, sanitárias, grades de ar condicionado e/ou exaustor, mobiliários e demais instalações.
13.4. O pagamento da prestação de serviços de sanitização ocorrerá sob demanda, por meio de Ordem de Serviço, e poderão ser solicitados à CONTRATADA, via e-mail, telefone ou outro meio, a critério da CONTRATANTE.
13.5. O dia e horário é a combinar com o diretor responsável pela unidade.
14. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS
14.1. A entrega dos serviços se dará da seguinte forma:
14.2. O Recebimento Definitivo(art. 73, II, “b”, da Lei 8.666/93), que consiste na verificação da qualidade, quantidade e de sua aceitação, será firmado por uma comissão de servidores, composta de no mínimo 3 (três)
membros, que expedirá recibo próprio (termo de recebimento definitivo), em prazo não superior a 05 (cinco) dias corridos.
14.3. O recebimento provisório NÃO liquida a despesa e NÃO se presta para autorizar o pagamento dos serviços.
14.4. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil do CONTRATADO em face da eventual existência de vícios redibitórios.
14.5. O serviço será rejeitado, no todo ou em parte, quando em desacordo com as especificações constantes neste Termo de Referência e na proposta, devendo ser reparado, corrigido ou substituído no prazo de até 03 (três)
dias úteis, a contar da notificação à CONTRATADA, às suas custas, sem prejuízo da aplicação das penalidades. Nesse caso, será suspenso o prazo de recebimento definitivo, até que seja sanada a situação.
14.6. Se a Contratada realizar a substituição, adequação e/ou reparos necessários dentro do prazo estipulado, adequando o objeto aos termos pactuados, será recebido provisoriamente e, após constatar a conformidade em
face dos termos pactuados, em definitivo, no prazo de até 05 (cinco) dias, pelos agentes acima mencionados.
14.7. Caso se verifique que não se mostra possível a adequação do objeto deste Termo de Referência ou que, mesmo depois de concedido prazo para reparações, não foi alcançado o resultado esperado, será cabível a rescisão
unilateral do Contrato, com base no que dispõe o art. 77 c/c art. 78, inc. II, da Lei nº. 8.666/93, bem como a aplicação de penalidades, conforme o disposto no art. 87 da referida Lei, com abertura de processo administrativo em que se
garantirá o contraditório e a ampla defesa.
15. DA GARANTIA MATERIAL

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15.1. Os serviços ofertado deverá atender aos dispositivos da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) e às demais legislações pertinentes.
15.2. No caso de vícios ou de quaisquer outras irregularidades constatadas, a Administração fornecerá à CONTRATADA relatório concernente a essas ocorrências, expondo seus motivos, a fim de que as mesmas sejam
corrigidas.
16. DA ESTIMATIVA DA DESPESA.
16.1. A pesquisa de mercado visando estimativa de preços será feita pelo Setor de Cotação de preços da Superintendência de Licitações - SUPEL/RO.
17. DA PROPOSTA DE PREÇOS
17.1. No julgamento das propostas serão considerados os critérios de MENOR PREÇO POR LOTE, considerando o valor por metros quadrados, no presente certame licitatório é justificada pela necessidade de ampliar a a
competição e favorecendo a obtenção da proposta mais vantajosa para administração, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado.
17.2. A proposta deve ser impressa em papel timbrado da empresa, em uma via, sendo assinada pelo representante legal da empresa, sem emendas, acréscimos, borrões, rasuras, ressalvas, entrelinhas ou omissões, que
acarretem lesão ao direito das demais contratadas, prejuízo à administração pública ou impeçam exata compreensão de seu conteúdo, nela deverá conter:
a) Valor unitário de cada serviço(m²), que será a base de contratação;
b) Valor global/lote para a execução dos serviços por 04 (quatro) aplicações durante o ano para serviços de controle de vetores e pragas urbanas, englobando: desinsetização; desratização, descupinização e
desalojamento de pombos e morcegos, como também o combate a mosquitos e de larvas, em áreas internas e externas; com base no seguinte cálculo: Quantidade de m²/Lote X Preço Unitário do m² X Número de Aplicação = Valor
Global do Lote;
c) Valor global/lote para a execução dos serviços por 24 (vinte e quatro) aplicações durante o ano para serviços de serviços de sanitização de ambientes nas dependências das unidades prisionais e demais setores
contemplado neste processo, com base no seguinte cálculo: Quantidade de m²/Lote X Preço Unitário do m² X Número de Aplicação = Valor Global do Lote;
17.3. Nos preços propostos deverão estar inclusos todas as despesas, seguros, encargos sociais, impostos e taxas, transportes, reserva técnica, despesas administrativas, os custos mensais, eventuais despesas com viagem e
alimentação, inerentes à mão de obra, bem como materiais, equipamentos e demais insumos necessários à sua composição.
17.4. A apresentação da proposta implica obrigatoriedade do cumprimento das disposições nela contida, assumindo o proponente o compromisso de fornecer o objeto contratado;
17.5. No preço proposto deverá ser considerado e avaliado os seguintes critérios: Área Construída; Área Externa; Complexidade do trabalho realizado no local.
17.6. Apresentar junto com a proposta, metodologia dos serviços contendo informações sobre o produto a ser utilizado assinado por técnico responsável.
18. DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO
18.1. O critério de julgamento adotado será o de MENOR PREÇO POR LOTE, observado as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas neste Projeto Básico,
estabelecido no ato convocatório designada para a prática do ato.
18.2. Justifica-se a escolha considerando que são 49 (quarenta e nove)unidades/locais a serem contempladas com os serviços, a contratação pelo menor preço por lote por terem a mesma natureza e serem do mesmo
segmento do mercado, não restringindo a competitividade do certame, pelo contrário, ampliando a competição e buscando a proposta mais vantajosa. Considerando-se ainda o fato de que tecnicamente não é viável uma empresa
mobilizar estrutura para atender pequena demanda de serviços, inclusive em aumento de custo que certame.
18.3. Os serviços integrantes desta contratação serão executados nos 49 (quarenta e nove) estabelecimentos descritos na planilha abaixo, englobando unidade prisionais e setores administrativos pertencentes a Secretaria de
Estados de Justiça - SEJUS. Assim, a Secretaria optou por realizar a licitação em lotes. Os lotes foram formados de acordo com a proximidade das unidades e visa possibilitar a participação de ME/EPPs, conforme justificativa no item 5.3
deste Termo de Referência.
18.4. Assim, a licitação distribuída por lotes como solicitado, tem maior eficiência técnica, por manter a qualidade do objeto. Existe ainda o aspecto de maior nível de controle pela Administração na execução dos serviço, maior
interação durante as fases da prestação dos serviços, maior facilidade no cumprimento do objeto, concentração da responsabilidade pela execução dos serviços em uma só empresa por lote e assim maior garantia dos resultados.
18.5. Considerando também que, o critério de julgamento adotado será o de menor preço por Lote, dá-se em virtude de que os serviços serão realizados em todas as Unidades Prisionais do Estado, não sendo viável a circulação
de um grande número de prestadores de serviço, objetivando garantir a segurança de todos.
19. DA APLICAÇÃO DO ART. 8º DO DECRETO ESTADUAL Nº 21.675/2017 – COTA ME/EPP
19.1. Nas licitações para a aquisição de bens de natureza divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo do objeto, a SUPEL deverá reservar até 25% (vinte e cinto por cento) por item ou lote para a
contratação de pequenas empresas.
20. DO PAGAMENTO
20.1. Deverão ser apresentadas de imediato, logo após o recebimento definitivo, na sede administrativa desta SEJUS (endereço rodapé), as notas Fiscais/Faturas, emitidas em 2 (duas) vias, devendo conter no corpo destas, a
descrição do objeto, o número do Contrato e/ou nota de empenho e o número da Conta Bancária da CONTRATADA, para depósito do pagamento, o qual deverá ser efetuado no prazo máximo de 30 (trinta) dias da apresentação,
devidamente autorizado pelo órgão fiscalizador do Estado;
20.2. Na hipótese das Notas Fiscais/Faturas apresentarem erros ou dúvidas quanto à exatidão ou documentação, a CONTRATANTE poderá pagar apenas a parcela não controvertida no prazo fixado para pagamento, ressalvado o
direito da futura CONTRATADA de reapresentar, para cobrança as partes controvertidas com as devidas justificativas (nestes casos a CONTRATANTE terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis, a partir do recebimento e análise da despesa pelos
órgãos controladores do Estado e pagamento).
20.3. Caso se constate erro ou irregularidade de parcela pequena na Nota Fiscal, a ADMINISTRAÇÃO, a seu critério, poderá devolvê-la, para as devidas correções, ou aceitá-las, com a glosa da parte que considerar indevida.

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