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2. Classe social
Povo / grupo dos criminosos
3. Caracterização da personagem
Ingénuo (v. 796); (vv. 797-809); (vv. 766-769);
Confiante na palavra dos outros: (vv. 776-779); (v.
796);
Facilmente influenciável (vv. 776-779); (v. 796);
Bem-aventurado pelo facto de ter morrido enforcado
(vv. 758-759).
4. Argumentos de acusação
O Enforcado não é acusado pelo Diabo. A condenação
assenta no facto de ser um criminoso anteriormente
condenado. Não é diretamente acusado, mas a corda ao
pescoço prova que cometeu crimes que o levaram à prisão,
mas... será que se suicidou? Ou foi enforcado como pena?
5. Argumentos de defesa
O tempo que passou no Limoeiro que servira para
redimir os seus pecados, visto ser este o Purgatório;
Ele havia sido perdoado por Deus ao morrer
enforcado (assim lho dissera Garcia Moniz);
Acreditava que o baraço era santo (“E era santo o
meu baraço...”).
7. Tipos de cómico
De carácter: O Enforcado mostra-se contrariado, no
sentido em que, ao contrário de si, Garcia Moniz
continuará vivo e a apreciar a vida. (vv. 788-793);
De linguagem: O Diabo influencia o Enforcado a
entrar na barca e este fica indignado e usa uma
fórmula de juramento com a figura de Barrabás. (vv.
765-766);
De situação: O Diabo coloca todos a fazer
manobras, de forma a colocar outra vez o barco na
água (deduz-se que estaria com tanta ocupação que
atolara). (vv. 822-825)
8. Intenção Crítica
Gil Vicente critica aqueles que utilizavam a sua posição
social e o seu poder para manipular os mais ingénuos e os
que tinham uma posição social mais baixa.