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Arquitetura

A arquitetura greco-romana é uma fusão das influências arquitetônicas gregas e


romanas. Ela combina elementos como colunas, frontões e proporções harmônicas da
Grécia antiga, com a abóbada, arcos e cúpulas arredondadas do Império Romano. Isso
resultou em edifícios grandiosos, como templos, anfiteatros e edifícios públicos,
que ainda influenciam a arquitetura moderna.

• Ordens Arquitetônicas: Os três principais estilos de


colunas arquitetônicas gregas - dórico, jônico e coríntio - foram incorporados à
arquitetura romana. Cada ordem tinha características distintas, como o dórico sendo
mais sóbrio e o coríntio mais ornamentado.

Coríntios:

• Estilo Ornamentado: A ordem coríntia é conhecida por ser a


mais ornamentada e decorativa entre as três ordens clássicas. Suas colunas e
elementos são ricamente adornados com folhas de acanto, volutas e detalhes florais.
• Colunas Coríntias: As colunas coríntias têm um capitel
distintivo em forma de sino, que é decorado com folhas de acanto estilizadas e
volutas (rolamentos em espiral). Esses elementos tornam as colunas coríntias
visualmente distintas.



• Origem Mítica: Diz-se que o estilo coríntio foi
desenvolvido em Atenas por volta do século V a.C. Segundo a lenda, o arquiteto
grego Callimachus se inspirou na visão de uma cesta coberta por um teto plano e
cercada por folhas de acanto.
• Aplicações: As colunas coríntias eram frequentemente usadas
em edifícios luxuosos, como templos, onde a ornamentação detalhada era valorizada.
A ordem coríntia também foi empregada em monumentos e edifícios cívicos.
• Exemplos Famosos: O Templo de Zeus Olímpico em Atenas é um
exemplo clássico do uso da ordem coríntia. O Panteão de Roma também incorpora
elementos coríntios, mostrando como essa ordem foi usada ao longo da história.

Dorica:

• Simplicidade e Solidez: A ordem dórica é conhecida por sua


aparência sólida e robusta. É considerada a mais simples e austera das três ordens
clássicas.

• Colunas Dóricas: As colunas dóricas têm um capitel


característico, composto por um equino (parte superior plana) e um aba (parte
inclinada). Não possuem a base ornamental que é encontrada nas colunas jônicas e
coríntias.

• Fuste Estriado: O fuste (parte alongada da coluna) das


colunas dóricas é frequentemente estriado (com sulcos verticais). Isso acrescenta
uma sensação de solidez à coluna.

• Entablamento Simples: O entablamento da ordem dórica


consiste em uma arquitrave (parte inferior), um friso (parte do meio) com metopas e
triglifos, e uma cornija (parte superior).

• Origens Arcaicas: A ordem dórica tem suas raízes no período


arcaico da Grécia Antiga e é frequentemente associada à região da Dóris, embora
tenha sido usada em toda a Grécia.

• Aplicações: A ordem dórica era frequentemente usada em


edifícios de caráter mais sóbrio e monumental, como templos dedicados aos deuses.
Sua simplicidade evocava um senso de força e estabilidade.

• Exemplos Famosos: O Partenon, no topo da Acrópole de


Atenas, é um dos exemplos mais conhecidos do uso da ordem dórica. O Templo de
Hefesto, também em Atenas, é outro exemplo notável.




• Influência Contínua: A ordem dórica teve um impacto


duradouro na arquitetura ocidental. Elementos dessa ordem foram incorporados em
diversos períodos arquitetônicos subsequentes, incluindo o Renascimento

Jonico

A ordem jônica é uma das três ordens arquitetônicas clássicas da Grécia Antiga,
juntamente com as ordens dórica e coríntia. Aqui estão alguns detalhes sobre a
ordem jônica:
• Elegância e Graciosidade: A ordem jônica é conhecida por
sua elegância e proporções delicadas. É considerada mais ornamentada do que a ordem
dórica, mas menos decorativa do que a ordem coríntia.

• Colunas Jônicas: As colunas jônicas têm um capitel


distinto, que consiste em duas volutas (rolamentos em espiral) que se projetam em
direção ao centro. Isso dá às colunas jônicas uma aparência graciosamente curvada.


• Fuste Estriado: Similar à ordem dórica, o fuste (parte
alongada da coluna) das colunas jônicas é frequentemente estriado, adicionando
textura à superfície.

• Entablamento Elegante: O entablamento da ordem jônica é


caracterizado por uma arquitrave com três faixas horizontais, um friso decorativo e
uma cornija com modilhões (projeções em forma de suportes) que podem ser esculpidos
com detalhes ornamentais.

• Aplicações: A ordem jônica era frequentemente usada em


edifícios de natureza mais elegante e cerimoniosa, como templos e edifícios
públicos.

• Exemplos Famosos: O Erecteion na Acrópole de Atenas é um


dos exemplos mais icônicos do uso da ordem jônica. O Templo de Artemis em Éfeso
também é notável por sua colunata jônica.



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• Elementos Decorativos: As colunas gregas geralmente


sustentavam um entablamento composto por arquitrave, friso e cornija. A arquitetura
romana adicionou detalhes como arcos, abóbadas e cúpulas para criar estruturas mais
complexas.

• Arquitrave: A arquitrave é a parte inferior do


entablamento, que é a estrutura horizontal que repousa sobre as colunas em um
edifício clássico. A arquitrave é composta por uma série de faixas horizontais que
correm paralelas umas às outras. Ela fica diretamente acima das colunas e serve
como o elemento de suporte direto para o friso e a cornija.

• Friso: O friso é a parte intermediária do entablamento,


localizada entre a arquitrave e a cornija. Geralmente, é uma faixa decorativa que
pode ser lisa ou esculpida com relevos ornamentais, históricos ou mitológicos. No
friso, os gregos costumavam dispor metopas (painéis retangulares) alternando com
triglifos (estruturas retangulares que apresentam três sulcos verticais), sendo
esta uma característica típica da ordem dórica.


• Cornija: A cornija é a parte superior do entablamento,
situada acima do friso. Ela se projeta para fora do edifício e serve para proteger
a estrutura subjacente da chuva e direcionar a água para longe da construção. A
cornija pode ter diferentes perfis e elementos decorativos, como modilhões ou
outras ornamentações.

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• Templos: Tanto os gregos quanto os romanos construíram


templos, que eram locais de adoração religiosa. Templos gregos geralmente
apresentavam uma planta retangular com colunas nas laterais. Templos romanos
frequentemente tinham uma planta mais diversificada e eram decorados com relevos e
estátuas



• Anfiteatros e Teatros: Ambas as culturas desenvolveram


espaços de entretenimento. Os anfiteatros romanos, como o Coliseu, eram grandes
arenas onde ocorriam lutas de gladiadores e outras competições. Os teatros gregos e
romanos eram usados para apresentações de peças teatrais e tinham uma estrutura
semicircular.

• Arquitetura Cívica: Tanto na Grécia quanto em Roma,


edifícios públicos como fóruns, basílicas e termas eram construídos para fins
administrativos e sociais. O Fórum Romano é um exemplo notável de um centro cívico.

A arquitetura cívica refere-se aos edifícios e espaços públicos que desempenham um


papel fundamental na vida de uma comunidade ou sociedade. Essas estruturas têm
funções administrativas, governamentais e sociais, servindo como locais para
interações cívicas, tomada de decisões e expressão cultural.

Fóruns, prefeituras e câmaras municipais, bibliotecas públicas, museus, casas de


óperas, palácio de justiça, monumentos e praças públicas, edifícios governamentais,
centros de convenções e eventos, mercados e praças de comércio.

Carcteristicas: Colunas e Entablamentos, Arco e Abóbada, Cúpulas, materiais e


ornamentos, Fachadas Impressionantes, simetria e proporção, Arcadas e Pórticos,
Utilização Pública, Influência Geométrica, espaços abertos.

• Aquedutos e Pontes: Os romanos eram engenheiros habilidosos


e construíram impressionantes aquedutos para transportar água para as cidades. Eles
também projetaram pontes duradouras e eficientes, como a Ponte de Alcântara.

• Arco do Triunfo: Um elemento distintivo da arquitetura


romana, o arco do triunfo era um monumento usado para celebrar vitórias militares.
O Arco de Constantino em Roma é um exemplo bem preservado.

• Domus e Villas: Na arquitetura doméstica, os romanos


desenvolveram diferentes tipos de moradias, desde as simples domus urbanas até as
luxuosas villas suburbanas.

Domus:

A "domus" era uma casa urbana típica na Roma Antiga, usada por famílias da classe
alta e média. Ela era geralmente localizada nas cidades e possuía características
distintas:

• Layout: A domus tinha um layout centralizado com um átrio,
que era um pátio interior cercado por corredores e quartos. O átrio frequentemente
continha um implúvio, um espaço aberto no teto que coletava água da chuva.
• Compartimentos: Além do átrio, a domus tinha outros
cômodos, como tablina (escritório), triclinium (sala de jantar), culina (cozinha) e
quartos privados.
• Decoração: A domus era frequentemente decorada com
afrescos, mosaicos e esculturas, refletindo o gosto e a riqueza dos proprietários.
• Acesso Público e Privado: Algumas domus tinham lojas ou
escritórios voltados para a rua, permitindo atividades comerciais, enquanto outras
eram mais voltadas para a privacidade da família.
• Materiais de Construção: Tanto gregos quanto romanos usavam
materiais como mármore, pedra, tijolo e concreto para construir suas estruturas. Os
romanos desenvolveram técnicas de construção de concreto que permitiram a criação
de edifícios mais complexos.

Villas:
As "villas" eram residências rurais maiores e mais luxuosas, geralmente situadas
fora das cidades, no campo. Elas eram frequentemente propriedade de indivíduos
ricos, aristocratas e proprietários de terras, e serviam como centros de produção
agrícola e de lazer.

• Espaço Expansivo: As villas eram maiores e mais espaçosas


que as domus urbanas, com espaço para atividades agrícolas e lazer.
• Elementos Arquitetônicos: As villas muitas vezes tinham
salas de estar grandes, jardins, pátios internos, terraços e, às vezes, até
piscinas.
• Produção Agrícola: Algumas villas eram autossuficientes,
produzindo sua própria comida por meio de atividades agrícolas. Elas poderiam
incluir celeiros, prensas de azeite, vinhas e pomares.
• Lazer e Recreação: As villas eram frequentemente usadas
como locais de lazer, onde os proprietários poderiam relaxar, receber convidados e
desfrutar da vida no campo.
• Decoração: Como as domus, as villas também eram decoradas
com arte, afrescos e mosaicos, refletindo o gosto sofisticado dos proprietários.

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• Arcos: Um arco é uma estrutura curva que suporta o peso de uma parede,
telhado ou outra carga acima dela. Os arcos são formados por uma série de pedras ou
blocos de construção dispostos em forma de arco. Eles distribuem o peso de maneira
uniforme ao longo da curva, transferindo a carga para os pilares ou colunas que os
sustentam nas extremidades.



• Abóbadas: Uma abóbada é uma estrutura arquitetônica curva
que cobre um espaço, como um teto ou uma passagem. Ela é formada por uma série de
arcos que se intersectam, criando uma superfície contínua. As abóbadas podem ser de
diferentes tipos, como abóbadas de berço, de aresta ou de ogiva. Elas distribuem o
peso de forma eficiente e podem ser usadas para criar espaços interiores amplos e
impressionantes.



• Cúpulas: Uma cúpula é uma estrutura hemisférica ou
semiesférica que cobre um espaço circular ou poligonal. Ela é formada por uma série
de arcos que se elevam gradualmente até o ponto mais alto da cúpula. As cúpulas são
usadas para cobrir edifícios de grande altura, como igrejas, mesquitas e edifícios
públicos. Elas podem oferecer um interior espaçoso e uma sensação de grandeza.



Villas:
As "villas" eram residências rurais maiores e mais luxuosas, geralmente situadas
fora das cidades, no campo. Elas eram frequentemente propriedade de indivíduos
ricos, aristocratas e proprietários de terras, e serviam como centros de produção
agrícola e de lazer.

• Espaço Expansivo: As villas eram maiores e mais espaçosas


que as domus urbanas, com espaço para atividades agrícolas e lazer.
• Elementos Arquitetônicos: As villas muitas vezes tinham
salas de estar grandes, jardins, pátios internos, terraços e, às vezes, até
piscinas.
• Produção Agrícola: Algumas villas eram autossuficientes,
produzindo sua própria comida por meio de atividades agrícolas. Elas poderiam
incluir celeiros, prensas de azeite, vinhas e pomares.
• Lazer e Recreação: As villas eram frequentemente usadas
como locais de lazer, onde os proprietários poderiam relaxar, receber convidados e
desfrutar da vida no campo.
• Decoração: Como as domus, as villas também eram decoradas
com arte, afrescos e mosaicos, refletindo o gosto sofisticado dos proprietários

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