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GRÉCIA

ROMA
Situa-se ao sul da
O MUNDO GREGO – GRÉCIA ANTIGA Península Balcânica
e possui relevo
montanhoso.
Surgiu a partir de
2.000 a.C. após a
migração de tribos
nômades como os
dórios, jônios eólios
e aqueus.

Para os gregos
(helenos), sua região
se chamava de
Hélade.
Princípios:
• A arte interpretativa centrada no ser humano como medida e fim de
todas as coisas, assim definiram a primeira civilização “humanista” do
mudo ocidental.
• Simetria e proporção foi a forma encontrada para expressar este
equilíbrio entre a forma interna e externa, sua visão unificada de
mundo. Isto foi transferido para a arte e para a arquitetura.
• Pensavam sempre nas relações proporcionais das partes de um todo –
aplicado das artes á filosofia e regras sociais.
• O bom funcionamento das cidades estados gregas (pólis) dependia do
“equilíbrio” das ações de seus cidadãos, que deveriam participar
ampla e proporcionalmente das atividades urbanas.
Antropomorfismo e Proporção Áurea:
• Antropomorfismo é o uso das medidas e
proporções do corpo humano como
referência universal e quando aplicado à
arquitetura constitui no que
denominamos de escala humana.
• O uso da Seção Áurea se justificava uma
vez que acreditavam, que tanto o homem
quanto suas realizações deveriam
pertencer a uma ordem universal
superior acima de tudo. Portanto não se
trata de uma relação inventada e
arbitrária já que encontraram os
números que representam padrões de
crescimento e proporcionalidade
existentes na natureza.
As edificações:
• As edificações gregas, como os templos, demonstravam este equilíbrio
de ideias e ações mantendo proporções matemáticas adequadas e seus
interiores lembravam os homens gregos de manter sua conduta moral e
ética. Os templos eram os grandes divulgadores dos valores comuns,
relembrando as conquistas e inspirando a cultura e tradição.
Cronologia da História Grega.
As ordens gregas – colunas.
• A palavra Ordem vem do latim “ordo”, é o ato de colocar, arrumar as coisas no
seu devido lugar. O termo também diz respeito à série ou sucessão das coisas e
ainda para fazer referência à correta disposição das coisas relativamente uma
às outras.
• Proporcionalidade, a modulação e a harmonia na composição das edificações.
• Se aplicou nas obras de arquitetura através do desenvolvimento de uma
gramática comum para que todos os arquitetos os utilizassem na composição
de suas edificações (de maneira muito semelhante como fazemos usos de
nossas palavras gramaticalmente.
• Assim, o sistema de ordens definiu principalmente as proporções ideias para
todos os elementos dos templos, baseadas no diâmetro de uma coluna.
Determinadas proporções matemáticas predefinidas serviam de medida e
parâmetro para todos os outros demais componentes da edificação.
Ordem dórica - A mais antiga das ordens grega apresenta formas geométricas, regras rígidas,
elegância formal e equilíbrio de proporções. Foi a precursora das demais, é austera e evidencia
seus elementos estruturais por meio de sua robustez, não tem base e sobre o fuste com
caneluras, são instalados capitéis muito simples que suportam uma arquitrave, larga e maciça,
sem rebuscamentos.

Sobre a arquitrave existia um conjunto de


elementos chamado de friso, nele eram
esculpidos em pedra três sulcos (triglifo) que
eram desenhos de imitações das estruturas de
madeira. Entre os triglifos peças decoradas
preenchiam os vãos (métopas). Finalmente, o
arremate era composto pelo beiral do teto
(cornija), decorado com peças de cerâmica ao
longo das extremidades (acrotério). Ao
conjunto dos elementos que compõe o friso e
da cornija se dá o nome de entablamento.
Ordem Jônica - A elegância das colunas jônicas é atribuída ao fato de que sua altura é nove
vezes maior que seu diâmetro (enquanto a dórica não passava de cinco vezes e meia) e apoiada
numa base simples, o plinto (o fato de estar apoiado num “pedestal” faz com que todo o
conjunto ganhe maior leveza). Acrescente-se que as caneluras jônicas não possuem arestas
vivas (como é o caso da dórica), mas são biseladas, entre uma e outra há um pequeno risco,
ajudando a coluna a parecer visualmente mais alongada.
Ordem Coríntia - A Ordem Coríntia surgiu a partir do séc. IV a. C. e se notabilizou,
sobretudo pela forma do capitel. Se caracteriza por um capitel típico decorado por
folhas de acanto.
A arquitrave também é dividida em três partes (como na jônica) assim como o
entablamento e o frontão apresentam motivos decorativos.
As Culturas Egeias – povos navegadores situados nas ilhas do Mar Egeu.
• Exploravam recursos
naturais: madeira, pedra,
minérios e argila para
cerâmica.
• Viviam da agricultura e
comercializavam com
Mesopotâmia e Egito.
• Cultuavam entidades
relacionadas às
montanhas, animais,
árvores e flores como a
papoula e o lírio.
• Existem duas principais
culturas Egeias: Minoicos e
Micênicos.
Os Minóicos viviam na ilha de Creta.
• A civilização recebeu o nome de Minos, por conta do rei da região.
• Edificações mais conhecidas são o Palácio do Rei Minos e seu labirinto de
Cnossos, pelas lendas criadas a respeito do Minotauro, guardião do labirinto.

Escultura de Minotauro. Ruinas do Palácio de Cnossos.


Palácio de Cnossos.
• Era formado com uma série de
edificações independentes localizadas
na volta de um pátio retangular.
• Depois de um terremoto em 1700 a.C.
o palácio foi destruído e reconstruído
de forma mais unificada, com múltiplos
pavimentos e salões de rituais,
cerimônias, depósitos e aposentos
conectados por longos corredores e
escadarias construídas ao redor de
poços de luz. Apenas o pátio central
permaneceu.
• As bases do palácio eram feitas em
cantaria (pedras cortadas em formato
geométrico para construção) e as
paredes eram feitas de estruturas de
pedregulhos apoiados no interior de
tábuas, colunas e vigas de madeira.
Palácio de Cnossos.
• O palácio é caracterizado também pela presença de colunas minoicas.
• As salas cerimoniais eram ainda repletas de estátuas de divindades.
• Os padrões de abastecimento de água e tubulação de esgoto eram
impressionantes para a época. Eram utilizadas tubulações de terracota que
distribuíam água limpa por uma série de tanques de decantação e sifões que
abasteciam as áreas de banho, enquanto tubulações de esgoto levavam os
resíduos dos lavatórios e bacias sanitárias para longe.

COLUNAS
Os Micênicos viviam na Grécia continental
• Seus povos datam de aproximadamente 1600 a.C. e viviam na cidade-estado de
Micenas, umas das maiores e mais significativas. Era governada por reis guerreiros,
pois seus túmulos descobertos continham armas e peças de ouro.
• Eram conhecidos pela produção de óleos aromáticos.
• Alcançou seu apogeu em 1450 a.C., talvez pelo seu contato com a cultura Minóica,
mais sofisticada.
A cidade de Micenas.
• Foi construída com ênfase na proteção. Fica em terreno
alto e é protegida por montanhas ao norte e ao sul.
• A entrada da cidade era chamada do Portal
dos Leões e foi adicionada na ampliação
dos seus limites. Ele foi posicionado para
que o visitante tivesse que caminhar por
corredores cada vez mais estreitos paralelo
à muralha, dando a chance de defesa aos
guerreiros.

• Pedras verticais sustentam um lintel de


14ton sobre o qual há um falso arco. O
espaço do arco foi preenchido por uma
pedra triangular no qual foram esculpidos
dois leões com a pata dianteira sobre um
altar, no qual há uma coluna de culto à
árvore. Uma coluna deste mesmo tipo
podia ser encontrada em Cnossos.
Planta baixa da cidade de Micenas
• Ao norte há um portal menor,
mas sem esculturas.
• Mantinha em Micenas a
cultura dos Mégarons, áreas ou
salas de cerimônia.
PERÍODO ARCAICO (700 – 500 a.C.).
• Após a invasão de povos nômades do leste, os dóricos e os jônicos, que tomaram
as regiões minóicas e micênicas e obrigaram esses povos a fugir para regiões mais
ao sul, iniciaram na Grécia um período de declínio cultural no qual estas tribos
dominaram a escrita, se estabeleceram e assimilaram a cultura dos dominados,
dando inicio à chamada “Idade das Trevas”

• Tendo exaurido as suas possibilidade agrícolas, e em busca de comércio e minérios,


foram estabelecidas novas colônias gregas na Ásia Menor, Sicília e Norte da África.

• Essas novas colônias foram implantadas com configuração urbana em formato de


grelha, com quadras retangulares ordenadas em volta de mercados e templos,
localizados no centro da cidade. Havia equipamentos públicos de recreação e
entretenimento, além da muralha de proteção.

• Durante o período Arcaico os Persas invadem e dominam a Mesopotâmia e se


estabelece uma guerra pelas cidades gregas.
Templos:
• Os templos em homenagem aos deuses surgiram neste período, e esta foi a
maior contribuição dos arquitetos e construtores gregos desta época.
• A base da planta destes templos era o MEGARON MICÊNICO.

• Eram subdividos em:


✓ entablamento (parte superior
composta por: frontão, cornija,
frisos entre outros);
✓ coluna (dividida em: base, fuste e
capitel)
✓ estilóbata (composta por uma base
ou pedestal sobre o qual o edifício
se assentava).
Templos:
• Inicialmente eram construídos com materiais pouco duráveis como o adobe
para os fechamentos e as paredes e madeira para a estrutura e a cobertura.
Posteriormente a partir do período arcaico (séc. VII a. C.) foram
paulatinamente sendo substituídos pela pedra e pelo mármore. Com essa
inovação foi necessário o acréscimo de uma nova fileira de colunas na parte
exterior da edificação (peristilo) propiciando uma monumentalidade ao
templo.
Templo de Artemis em Éfeso.
Templo de Hera (Olímpia) 600 a.C
• Possui colunas de pedra cercando a câmara
(colunas perípteras) deixando-o com forte
característica escultórica.
• Telhas de argila cozida.
• Colunas com fustes com caneluras verticais típicas.
(talhadas com sulcos côncavos).
Período Clássico (479-323 a.C.).
• Após as guerras do período arcaico, o período Clássico surge com relativa paz
e Atenas surge como a principal cidade.

• As riquezas da Grécia foram transferidas de Delos para Atenas para a


reconstrução da Acrópole, destruída após uma tentativa de invasão persa. A
Acrópole era o centro militar, político, religioso e santuário da cidade desde o
período Micênico.

• A acrópole Ateniense se localiza em um platô que se eleva abruptamente na


planície da cidade e as suas construção foram feitas para se adequar ao
terreno, embora pareçam construídas de forma aleatória.
A Acrópole de Atenas.
Acrópole de Atena.
Templo de Atena Niké.
Santuário simples que
continha uma imagem
de madeira da deusa
segurando o escudo e
uma romã, símbolo da
fertilidade.

Quatro colunas jônicas


criam o pórtico frontal
e se repetem no
pórtico posterior.
O Propileo – portal de entrada da Acrópole - planta baixa.
• Representava a
Transição do espaço
profano da cidade ao
sagrado da Acrópole.

• É um pórtico dórico
ladeado por alas
projetadas.

• O Mégaron a esquerda
seria uma sala de
imagens ou um salão
de banquetes.
• As colunas cariátides visualizam o Partenon.

As cariátides de • As vestes longas, os cabelos soltos e a perna


curvada servem para distribuir o peso.
Erecteion
• O Erecteion é a construção com maior
variedade construtiva da Acrópole.
Partenon de Atenas (448-432 a.C.)
• Templo dórico dedicado à Atena Polias, deusa protetora da
cidade.
• Construído em Mármore.
• Possui esculturas tanto do lado de dentro e quanto de fora.
• Os dois frontões representam o nascimento de Atena e sua
luta com Poseidon pelo controle da cidade.
• As métopas possuem esculturas em alto relevo
representando os triunfos gregos nas guerras.
• Fachada frontal do Partenon de Atena – oito colunas dóricas com fuste mais
esbelto e frisos (atributo jônico) e intercolúnio com pequena variação. O
intercolúnio central é um pouco maior que os demais.

MÉTOPA

INTERCOLÚNIO
• Foi construído para que o observador chegasse de baixo visse duas
das fachadas. Neste caso, o Propileo (portal de entrada da Acrópole)
está em nível mais baixo que o Partenon.
Edifícios de destaque:
Ágora de Atenas - Centro cívico e comercial
(3) – magitrado religioso,
responsável pelos sacrifícios
e pelos festivais locais.

(12) – edificações urbanas


com acesso para comércio e
estímulo a participação dos
cidadãos na vida comum.

(7) – templo de Hefesto e


Atena.

(13) Forum principal

(6) – servia refeições para os


senadores.
Stoa de Átalo em Atenas (17)
O Teatro Grego em Epidauro (350 a.C.)
Período Helenístico:
• O período de glória da cidade estado de Atenas
acabou com a guerra do Peloponeso no final do
período Arcaico.
• Em 338 a.C. o conquistador Felipe da Macedônia se
apoderou de toda a Grécia e seu filho, Alexandre, o
Grande, continuou com o domínio pela Mesopotâmia,
Egito, Ásia Menor e até a Pérsia.
• Com suas conquistas, Alexandre levou a cultura grega
muito além da península do Peloponeso e do mar
Egeo.
• Durante este período, houve uma predominância
da utilização de colunas jônicas por serem mais
leves e ornamentadas que as dóricas.
Templo de Apolo em Bassae.
• O período Helenístico permite uma interpretação mais livre e menos rígida da
simetria grega dos períodos anteriores. Neste templo, as três ordens de colunas
são encontradas e é a primeira utilização da ordem coríntia.
As cidades Helenísticas – Paestum século VII a.C.
• Planta urbana ortogonal e
regular – quadras retangulares e
alongadas.
• Eram planejadas de acordo com
as teorias de Hipódamo de
Mileto, discípulo de Pitágoras e
considerado o pai do
planejamento urbano, pois
conseguiu a consolidação e
articulação dos elementos
religiosos, comerciais e sociais
do centro urbano com quadras
residenciais regulares, ajustadas
segundo a topografia do terreno.
O Mundo Romano:

GRÉCIA
Os Romanos se desenvolveram juntamente com
as civilizações egípcias tardias, gregas,
mesopotâmias e etruscas, mas ao contrário das
Os Romanos:
outras, dominadas nos últimos séculos a.C., os
romanos tiveram seu apogeu nos primeiros anos
d.C.

Ao longo dos anos, todas essas civilizações foram


dominadas pelos romanos, formando um império
com características arquitetônicas bastante
homogêneas.

Os romanos eram práticos e materialistas, o


tornavam normais as graves punições da época,
bem como os grandes espetáculos no Coliseu.
Porém, valorizavam a família, as regras e
organização e eram construtores inovadores.
• A República de Roma era governada por um senado formado por membros de
famílias de prestígio e magistrados eleitos. Com a ampliação do Estado Romano
com as aquisições de novas regiões da Itália, tornou-se cada vez mais difícil para
o senado atender os interesse da população civil em geral (plebeus) e da
aristocracia rural (patrícios) iniciando-se uma crise que culminou na tomada do
poder pelo líder Júlio Cesar, assassinado logo depois, iniciando o Império
Romano com o governo do imperador Augusto Cesar. A arquitetura do Império é
a mais relevante.

• A publicação “Os Dez livros da Arquitetura”, escrito por Vitrúvio, tem um


capítulo dedicado à arquitetura do império romano e é, até hoje, uma das mais
importantes fontes de informação sobre essa arquitetura.
Técnicas construtivas e materiais:
• Os romanos compartimentavam suas atividades... E sua arquitetura.
• Construíram grandes espaços internos, bem como exteriores para contê-los.
• A grandeza das obras refletia a aplicação dos conhecimentos da engenharia
na resolução dos problemas do dia-a-dia.
• CARACTERÍSTICA: exploravam elementos estruturais que trabalham a
compressão. Ex: ARCOS, ABÓBADAS E CÚPULAS
Pozolana:
• Técnicas de construção romana com cimento hidráulico (pozolana) – são mais
rápidas e práticas que as técnicas com pedra talhadas como a cantaria.
• O pó da pozolana (encontrado em depósitos vulcânicos) era misturado com
cal, pedregulhos e água para adquirir uma consistência rígida semelhante à da
pedra.
Planejamento Urbano:
• As práticas de planejamento urbano são bem parecidas na Grécia Antiga e na Roma
Antiga.
• As cidades de Atenas e Roma, centros culturais, crescem sem planejamento,
enquanto as cidades colonizadas são projetadas com planta ortogonal.
• Algumas ruinas gregas
foram posteriormente
transformadas em cidades
romanas como Pompeia,
que sofreu com um
terremoto em 62 d.C. e em
79d.C. foi soterrada com a
erupção do vulcão Vesúvio.
• Planta com grelha irregular,
ajustada conforme a
topografia. Muralha oval. Cidade de Pompéia – Planta Baixa
Fórum de Pompéia
Ruínas de Pompéia VESÚVIO

FORUM
POMPÉIA.
Fórum
• Edifício público com multifuncional, onde se praticava atividades ligadas ao comércio e
à justiça. Comumente foram construídos com planta retangular e possuíam uma nave
central mais alta e duas laterais mais baixas que, pela diferença de altura, permitiam a
entrada de luz na parte central. Neste caso a colunata ficava dentro da edificação,
diferentemente dos templos gregos causando uma melhor qualidade espacial interna.

• Segundo Vitrúvio, o fórum ideal deveria ser grande o bastante para acomodar uma
grande multidão, porém não tão grande a ponto de fazer uma pequena multidão
parecer pequena. O fórum, quase sempre, era pavimentado e, embora em ocasiões
festivas carroças circulassem por ele, não era uma via pública e era fechado por
portões em suas extremidades .
Forum Imperialis – Roma – centro cívico da cidade
Fórum de Trajano – Centro Cívico de Roma.
Coluna de Trajano - Roma
O monumento escultórico Coluna de Trajano demonstra o espírito
histórico e triunfalista que, de um modo original, os romanos
glorificavam seus imperadores. Trata-se de uma arquitetura
comemorativa e possivelmente inspirada nos obeliscos egípcios. Estilo
Narrativo.
MERCADOS DE TRAJANO
Arco de Constantino – Roma – 315 d.C.
• A estrutura de arco estava
presente em diversas cidades
romanas para exaltar as vitórias
militares.
• Se na Grécia o entablamento era
um elemento estrutural que
descarregava sua carga em
colunas, agora neste caso, as
colunas se tornaram elementos
puramente decorativos, enquanto
que o entablamento, não mais
usado como estrutura tornou-se
um painel para mensagens
militares, cívicas ou religiosas que
os seus idealizadores ou
imperadores queriam transmitir.
Os Templos Romanos:

• Os templos romanos eram construídos com rota de chegada axial


em meio a um contexto urbano como os templos etruscos e
helenísticos.

• Eram edificados sobre pódios com uma pequena escadaria levando


ao pórtico de entrada.
Templo de Fortuna Virilis.
O templo de Fortuna Virilis (sec II
a.C. em Roma) está bem
conservado e lembra um templo
jônico grego. Entretanto, as
colunas laterais adoçam as
paredes laterais da cela (estão
“grudadas” nas paredes).
Panteão Romano. (118 d.C.)
• Pórtico de entrada com
20 colunas coríntias e
conectado à cela
principal por uma
estrutura retangular.
Panteão Romano. (118 d.C.)
• Construído durante o império de Adriano.
• Cela circular com 43,4m de diâmetro e 43m
de altura.
• A metade inferior da cela é um cilindro que
apoia a cúpula hemisférica com óculo
superior com 8m de diâmetro.
• Paredes divididas em dois níveis – com
colunas coríntias térreas e ático com
aberturas retangulares lembrando janelas.
• A distribuição das cargas é feita por arcos
embutidos nas camadas inferiores da cúpula.
Os Edifícios Públicos: As Basílicas
• Abrigava atividades judiciais, reuniões sociais e comerciais como as stoas gregas.
• A colunata define o salão principal longitudinal.
• Construídas com materiais nobres.
• Exemplos: Basílica de Pompeia; Basílica Ulpia, no Forum de Trajano e Basílica Nova
com suas abóbadas de aresta.
As Termas: banhos públicos
• Eram dedicados à higiene,
esporte, relaxamento e
convivência social
• Os corpos eram limpos sendo
besuntados em óleos, que
eram raspados com
instrumentos semelhantes à
colheres.
• A transpiração era induzida
através das saunas e o
relaxamento em uma
sequencia de banhos de
imersão quentes e frios.
• As termas de Diocleciano
tinham capacidade para
3.000 pessoas e foi feita com
acabamentos nobres como
mármore e mosaicos.
Os teatros e anfiteatros.

• Eram palco de competições esportivas, apresentações teatrais e lutas


de gladiadores, com influencias gregas e etruscas, respectivamente.
• Os teatros romanos eram construídos independente das declividades
do terreno, ao contrário dos teatros gregos. Assim, foram feitas
grandes estruturas abobadadas para criar a inclinação necessária para
a visibilidade dos espectadores.

• Os anfiteatros foram construídos com base nos teatros iniciais, pois


eram teatros de “dois lados”
Teatro de Marcelo (Roma – 13 a.C.)
Anfiteatro Flaviano – Coliseu – Roma – 80 d.C.
• Estrutura externa medindo 155x187m com assentos para 30 mil pessoas com
arquibancada contínuas.
• Construção feita em alvenaria, concreto e pedras.
• Sob a arena oval estão um série de passagens e fundações para organização
e apoio aos eventos.
Residências Romanas
• Domus tradicional
• Domus de famílias ricas
• Vila – patrícios
• Casas comunitárias – pebleus
Tipologia arquitetônica
• Não se tratava mais de simplesmente obedecer ao uso correto de determinados elementos na
composição arquitetônica ou numa relação de proporcionalidade, como eram projetas e
construídas as obras gregas. A partir desse momento um determinado tipo de arquitetura não
representava mais uma imagem, mas foi substituído por uma ideia geral, ou seja, a essência do
objeto arquitetônico.
• A tipologia é a essência formal das obras arquitetônicas, a partir da qual podemos criar as
diversas composições.

O Caso do teatro grego e o teatro romano:


Uma mudança no programa de necessidades UTILITAS
(atender mais pessoas num terreno plano), resultou na
alteração da FIRMITAS (fazer uma nova edificação do chão
para cima) causando por sua vez um impacto na VENUSTAS
(precisou-se pensar numa nova composição estilística).
TRÍADE VITRUVIANA
PESQUISA
• Quem foi Vitrúvio e quais foram as suas contribuições???

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