Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/364324380
CITATIONS READS
0 12
6 authors, including:
All content following this page was uploaded by Douglas Wurz on 13 October 2022.
ANAIS DO EVENTO
1
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
Organizadores:
Leandro Hahn
Gustavo Brunetto
Caçador-SC
2022
2
© dos editores
Direitos reservados desta edição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
Capa e fotos: J.Gilson Brasil
Editoração: Leandro Hahn e Gustavo Brunetto
Revisão de Texto: Leandro Hahn e Gustavo Brunetto
Revisão final: Leandro Hahn e Gustavo Brunetto
Revisão de provas: Leandro Hahn e Gustavo Brunetto
E-book
3
Comitê Científico
Leandro Hahn
(Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina)
Gustavo Brunetto
(Universidade Federal de Santa Maria)
Gilberto Nava
(Embrapa Clima Temperado)
William Natale
(Universidade Federal do Ceará)
4
Sumário
Apresentação ............................................................................................................. 9
ARAÇAZEIRO .......................................................................................................... 10
Fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de araçazeiro amarelo ..... 11
BANANEIRA............................................................................................................. 12
Desempenho da produtividade em bananais que fazem uso ou não das
ferramentas: análise química de solo; análise granulométrica e análise foliar ..... 13
Produtividade de bananais que fazem uso ou não das práticas de calagem,
gessagem, adubação orgânica, adubação mineral e adubação foliar .................. 14
CITROS .................................................................................................................... 15
Respostas fisiológicas de porta-enxertos de citros ao estresse nutricional .......... 16
LÚPULO ................................................................................................................... 17
Concentração de micronutrientes em folhas, caule, raízes e flores cultivares de
Lúpulo ................................................................................................................... 18
Concentração de N, P, K em folhas, caule, raízes e flores de cultivares de lúpulo
.............................................................................................................................. 19
KIWIZEIRO............................................................................................................... 20
Valores de referência de macronutrientes em folhas de kiwi ................................ 21
Valores de referência de micronutrientes em folhas de kiwi para a região Sul do
Brasil ..................................................................................................................... 22
MACIEIRA ................................................................................................................ 23
Valores de referência de macronutrientes em macieiras „Gala‟ pelo método CND
para a região de Fraiburgo (SC) ........................................................................... 24
Valores de referência de macronutrientes em macieiras „Fuji‟ pelo método CND
para a região de Fraiburgo (SC) ........................................................................... 25
Balanço nutricional dos frutos de maçã „Kinkas‟ sob irrigação e fertirrigação no
ciclo 2021/2022 ..................................................................................................... 26
Atributos qualitativos dos frutos de maçã „Kinkas‟ sob irrigação e fertirrigação no
ciclo produtivo 2021/2022 ..................................................................................... 27
Evolução sazonal de teores de macronutrientes em folhas e frutos de macieiras 28
Evolução sazonal de teores de micronutrientes em folhas de macieira ............... 29
Valores de referência de macronutrientes em macieiras „Gala‟ pelo método Dris
para a região de Fraiburgo (SC) ........................................................................... 30
Incidência de distúrbios fisiológicos em frutos de maçã „Kinkas‟ sob irrigação e
fertirrigação no ciclo 2021/2022 ............................................................................ 31
Impacto de variáveis climáticas na produtividade de maçãs ................................ 32
Níveis críticos e faixas de suficiência de micronutrientes em macieiras 'Gala' pelo
método CND ......................................................................................................... 33
5
Teores de macronutrientes em folhas de macieira „Kinkas‟ sob irrigação e
fertirrigação no ciclo 2020/2021 ............................................................................ 34
Composição foliar de micronutrientes em macieiras „Gala‟ pelo método DRIS .... 35
Nível crítico e faixa de suficiência de fósforo no solo em macieiras ..................... 36
Aplicações foliares de ácido bórico antecipam a colheita e aumentam a coloração
de maçãs „Imperial Gala‟ ...................................................................................... 37
Atributos químicos do solo em pomares no Alto Vale do Rio do Peixe, SC ......... 38
Teores de macronutrientes em folhas de macieiras „Fuji‟ pelo método DRIS ....... 39
Valores de referência de micronutrientes em macieiras „Fuji‟ pelo método CND
para a região de Fraiburgo (SC) ........................................................................... 40
Performance produtiva da macieira „Kinkas‟ sob irrigação e fertirrigação na safra
2021/2022 ............................................................................................................. 41
Evolução sazonal de teores de micronutrientes em folhas de macieira ............... 42
Teores de micronutrientes em folhas de macieira „Kinkas‟ sob irrigação e
fertirrigação no ciclo 2020/2021 ............................................................................ 43
Fertilização de Nitossolo com nitrogênio ou potássio para pomar de macieiras „Fuji
Suprema‟ .............................................................................................................. 44
Níveis críticos e faixas de suficiência de micronutrientes em folhas de macieiras
„Fuji‟ pelo método DRIS ........................................................................................ 45
Predição da produtividade de macieiras cultivadas na região Sul do Brasil ......... 46
OLIVEIRA ................................................................................................................. 47
Parâmetros morfológicos de raiz e absorção de nitrogênio em cultivares de oliveira
.............................................................................................................................. 48
Concentrações de calcio no desempenho produtivo de minijardins clonais de
oliveira .................................................................................................................. 49
Nutrição e produção de oliveiras „Koroneiki‟ submetidas à adubação potássica .. 50
PESSEGUEIRO ....................................................................................................... 52
Crescimento de pessegueiro „BRS Fascínio‟ submetido à aplicação de nitrogênio
em Santa Catarina ................................................................................................ 53
Teores de nitrato na solução do solo cultivado com pessegueiro e submetido a
adubação nitrogenada .......................................................................................... 54
Teores de nutrientes em folhas e frutos de pessegueiro submetido à doses de
nitrogênio .............................................................................................................. 55
Produção e rentabilidade de pessegueiro submetido à adubação nitrogenada.... 56
Parâmetros fotossintéticos de plantas de pessegueiro „BRS Fascínio‟ em função
de doses crescentes de N .................................................................................... 57
VIDEIRA ................................................................................................................... 58
Acidez do solo e teores de Ca e Mg em diferentes profundidades, nos solos
cultivados com videira no Planalto Norte Catarinense .......................................... 59
6
Níveis Críticos e Faixas de Suficiência de nutrientes em solo para videiras (Vitis
vinifera) ................................................................................................................. 60
Avaliação do teor de cobre em solos cultivados com videira no Planalto Norte
Catarinense .......................................................................................................... 61
Nitrogênio em folhas e bagas em videiras submetidas a épocas de aplicação do
fertilizante nitrogenado ......................................................................................... 62
Avaliação do teor de Boro nos solos cultivados com videira no Planalto Norte
Catarinense .......................................................................................................... 63
Parâmetros de qualidade da uva da cultivar „Isabel‟ submetidas a diferentes
épocas de adubação nitrogenada ......................................................................... 64
Como aumentar a disponibilidade de fósforo no perfil do solo em vinhedos? ...... 65
Produtividade de uva em vinhedos na Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul ....... 66
Impacto da aplicação de potássio sobre a produtividade de „Pinot Noir‟ .............. 67
Recuperação de nitrogênio por cultivares de oliveira em cultivo solteiro e
consorciadas com Paspalum notatum .................................................................. 51
Estratégias de aplicação de nitrogênio para adequado estado nutricional e
produtividade de videiras „Alicante Bouschet‟ ....................................................... 68
Teores de Zinco, Manganês, Ferro e Enxofre nos solos cultivados com videira no
Planalto Norte Catarinense ................................................................................... 69
Produtividade de uva em videiras da cultivar „Isabel‟ submetidas a diferentes
épocas de aplicação de nitrogênio ....................................................................... 70
Aplicação foliar de silício e seu efeito no desempenho agrônomico da uva Niágara
Branca .................................................................................................................. 71
Efeito da aplicação foliar de Silício no desempenho agronômico da videira 'Bordô'
.............................................................................................................................. 72
Impacto da adubação nitrogenada na produtividade da videira „Cabernet
Sauvignon‟ em solos de altitude ........................................................................... 73
Amostragem para avaliação da fertilidade do solo em videiras „Pilar Moscato‟ .... 74
Épocas de aplicação de adubação nitrogenada em videiras: avaliação do
nitrogênio mineral do solo ..................................................................................... 75
CONTAMINAÇÃO DO SOLO DE POMARES .......................................................... 76
Alterações fotossintéticas em videiras cultivadas em diferentes solos
contaminados com zinco ...................................................................................... 77
Limite crítico ambiental de fósforo em vinhedos da Serra Gaúcha do Rio Grande
do Sul ................................................................................................................... 78
Acúmulo de cobre e zinco em folhas e raízes de videiras jovens inoculadas com
fungos micorrízicos arbusculares, cultivadas em solo com altos teores de cobre 79
Limite crítico de transferência de cobre e zinco em solos de vinhedos da Serra
Gaúcha do Rio Grande do Sul .............................................................................. 80
7
Vermicomposto e calcário como alternativas na redução da toxicidade por cobre
em vinhedo contaminado com Cu ........................................................................ 81
Alterações fotossintéticas em videiras cultivadas em diferentes solos
contaminados com cobre ...................................................................................... 82
8
Apresentação
Comissão Organizadora
9
ARAÇAZEIRO
10
Fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de araçazeiro amarelo
Lucas de Oliveira Fischer1; Jorge Atílio Benati1; Amanda Radmann Bergmann1; Adriel da Silva Alves2;
Rodrigo Cezar Franzon3; Marcelo Barbosa Malgarim4
SisGen: ACB7B15.
11
BANANEIRA
12
Desempenho da produtividade em bananais que fazem uso ou não das
ferramentas: análise química de solo; análise granulométrica e análise foliar
José Aridiano Lima de Deus1; Clandio Medeiros da Silva2; Eduardo Augustinho dos Santos3;
Fernando Teixeira de Oliveira4; Milton Ferreira Junior5; Gelton Geraldo Fernandes Guimarães6;
Juliano de Lima Souza7
A produtividade das culturas agricolas é uma das principais variáveis avaliadas nas
ciências agrárias, sendo resultado da interação de diversos fatores bióticos e
abióticos, controláveis e não controláveis em um sistema de produção. Objetivou-se
avaliar a diferença de produtividade de bananais paranaenses com variáveis
qualitativas como adoção ou não de ferramentas de análise de solo e folha que são
recomendáveis para sistemas produtivos. Foi realizado aplicação de 122
questionários no período de 25/05 a 13/10 de 2021, por técnicos do IDR-Paraná em
43 municípios paranaenses distribuídos em 14 regionais compreendendo a solos de
origem geológica: arenito, basalto e sedimento. Sendo as regiões e municípios
escolhidos considerando sua importância em termos de área colhida e VBP. No
levantamento foi questionado aos bananicultores se fazem uso ou não da análise
química de solo na implantação e/ou posteriomente, análise granulométrica, análise
foliar e histórico de produtividade (t/ha/ano) nos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020.
Dentre os resultados foi observado uma produtividade maior em pomares que
fizeram tanto a análise de solo na implantação, como análise de solo posteriormente
em comparação com áreas que não fizeram. Quando as análiseS foram realizadas
posteriomente, já que a banana é uma cultura perene as produtividades ficaram
acima de 20 t/ha/ano, enquanto áreas que não utilizam a análise de solo
apresentaram produtividades inferior a 14 t/ha/ano. O mesmo foi observado para as
áreas onde são realizadas análises granulométricas e análises foliares que possuem
produtividades maiores do que em áreas que não realizaram essas análises. Nas
áreas que fizeram a análise foliar a produtividade ficou acima de 25 t/ha/ano,
enquanto áreas que não fizeram as produtividades foram inferiores a 18 t/ha/ano.
Vale ressaltar, que esses resultados consideram apenas se as áreas realizam ou
não essas análises, não entrando no mérito se o manejo nutricional está sendo
realizado corretamente com base no uso das mesmas. Deste modo, é notavel que
as análises de solo e análise foliar são ferramentas imprescindíveis para melhorar o
manejo nutricional por meio da construção da fertilidade do solo e monitoramento do
estado nutricional que terá como resultado melhoria da qualidade e ganhos de
produtividade, para qualquer cultura agrícola, inclusive a bananicultura.
Palavras-chave: Musa sp., manejo nutricional, desempenho agrônomico, qualidade
13
Produtividade de bananais que fazem uso ou não das práticas de calagem,
gessagem, adubação orgânica, adubação mineral e adubação foliar
José Aridiano Lima de Deus1; Clandio Medeiros da Silva2; Eduardo Augustinho dos Santos3;
Fernando Teixeira de Oliveira4; Milton Ferreira Junior5; Gelton Geraldo Fernandes Guimarães6; Clovis
Roberto Hoffmann7
14
CITROS
15
Respostas fisiológicas de porta-enxertos de citros ao estresse nutricional
Daniéle Papalia1; Amanda Krug2; Ana Luiza Marques3, Jacson Hindersmann4, Allan Kokkonen5,
Gustavo Brunetto6
16
LÚPULO
17
Concentração de micronutrientes em folhas, caule, raízes e flores cultivares de
Lúpulo
O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma cultura rentável, podendo ser utilizada para
diversificação das propriedades rurais. As flores do lúpulo são usadas na indústria
para conferir amargor e aroma em cervejas. O cultivo do lúpulo vem crescendo nas
regiões subtropicais e tropicais de alguns países, como é o caso do Brasil. Os solos
ácidos com baixos teores de matéria orgânica, confere, baixa disponibilidade de
nutrientes para as plantas, sendo necessário o suprimento destes, a partir de
adubações. O objetivo do estudo foi avaliar o acúmulo de micronutrientes em três
cultivares de lúpulo. As cultivares ‘Cascade’ (CD), ‘Chinook’ (CH) e ‘Columbus’ (CL),
permanecerem 21 dias em solução de Hoagland a 50%, foram colocadas em
solução de CaSO4 (0,01 mol L-1) por 10 dias, para o esgotamento de suas reservas
internas. Os teores de cobre (Cu), zinco (Zn), ferro (Fe), manganês (Mn) e boro (B)
foram determinados nas folhas, caule, raízes e flores das plantas. Os teores de Cu,
Zn, Mn e B foram maiores nas folhas do que nos outros órgãos da planta. O teor de
Fe foi maior nas raízes do que nos demais órgãos da planta. Para o Cu nas folhas,
as cultivares CH e CL acumularam mais que a cultivar CD. Os teores de Zn e Mn
acumulado nos orgãos não diferiram nas entre as três cultivares, obdecendoa ordem
decrescente de acumulação de folha>caule>raízes>flor. A raiz apresentou maior
concentração de Fe do que os demais orgão para as três cultivares. Os teores de B
foram até 3 vezes maiores nas folhas do que nos outros orgãos, e as cultivares CH e
CL, acumularam mais que a cultivar CD. Conhecer os teores acumulados dos
nutrientes é importante para o estabelecimento dos valores de absorção e
translocação destes no interior da planta. Além disso, ajudam a estabelecer
parâmetros para uso nos programas de melhoramento genético. Além disso,
auxiliarm a definir níveis de adubação da cultura, selecionando as cultivaresmais
eficientes na absorção de nutrientes para cultivo em em solo de baixa fertilidade.
18
Concentração de N, P, K em folhas, caule, raízes e flores de cultivares de
lúpulo
Hazael Soranzo de Almeida¹, Jean Michel Moura-Bueno¹, Gabriel Alberto Sans², Paola Daiane
Welter¹, Carolina Fogliarini Parcianello¹, Gustavo Brunetto¹
O lúpulo (Humulus lupulus L.) vem ganhando espaço nas propriedades rurais, pois é
uma cultura rentável, podendo ser utilizada para diversificação das propriedades
rurais. As flores do lúpulo são usadas na indústria para conferir amargor e aroma em
cervejas. Porém, nas últimas décadas o lúpulo tem sido cultivado em países de
regiões subtropicais e tropicais, como o Brasil. Nessas regiões, os solos são ácidos
e possuem baixos teores de matéria orgânica do solo, o que conferem, baixa
disponibilidade de nutrientes para as plantas, devendo ser feitas adubação para
suprir a demanda de nutrientes como, por exemplo, nitrogênio (N), fósforo (P) e
potássio (K). O estudo objetivou-se em avaliar o acúmulo de N, P e K em três
cultivares de lúpulo. As cultivares ‘Cascade’, ‘Chinook’ e ‘Columbus’ após 21 dias
em solução de Hoagland a 50% foram colocadas em solução de CaSO4 (0,01 mol L-
1
) por 10 dias, para o esgotamento de suas reservas internas. Os teores de N, P e K
foram determinados nas folhas, caule, raízes e flores das plantas. Os teores de N, P
e K foram maiores nas folhas do que em relação aos outros órgãos para os três
nutrientes. Para o N as três cultivares tiveram a mesma tendência de acumulação,
sendo em ordem decrescente a folha>caule>raiz>flor. A cultivar „Cascade‟
apresentou maior teor de P nas folhas em comparação com as demais cultivares. A
cultivar „Chinook‟ não apresentou diferença significativa nos teores de P entre as
folhas, caule e raiz. A cultivar „Columbus‟ apresentou os mesmos valores de P para
folhas e caule. A cultivar „Columbus‟ apresentou maiores teores de K nas folhas e no
caule em comparação com as raízes e flores. Conhecer os teores acumulados dos
nutrientes é importante para estabelecimento dos valores de absorção e
translocação deles no interior da planta. Isso pode auxiliar a estabelecer parâmetros
para emprego nos programas de melhoramento vegetal.Mas também, estabelecer
níveis de adubação da cultura, em que cada cultivar de lúpulo podem ser indicadas
para cada faixa de fertilidade de solo com base na eficiência de absorção de
nutrientes.
19
KIWIZEIRO
20
Valores de referência de macronutrientes em folhas de kiwi
Thaynara Dutra Romão1; Lucas Dupont Giumbelli2; Talita Trapp3; Jean Michel Moura-Bueno4;
Leandro Hahn5; Gustavo Brunetto6
21
Valores de referência de micronutrientes em folhas de kiwi para a região Sul
do Brasil
Luciano dos Santos Cardoso Junior1; Talita Trapp2; Leonardo Khaoê Giovanetti3; Jean Michel Moura-
Bueno4; Leandro Hahn5; Gustavo Brunetto6
22
MACIEIRA
23
Valores de referência de macronutrientes em macieiras ‘Gala’ pelo método
CND para a região de Fraiburgo (SC)
Edenilson Meyer1; Douglas Zin Lanzendorf2; Leonardo Khaoê Giovanetti3; Talita Trapp4; Leandro
Hahn5; Gustavo Brunetto6
24
Valores de referência de macronutrientes em macieiras ‘Fuji’ pelo método CND
para a região de Fraiburgo (SC)
Anna Flávia Neri de Almeida¹; Maria Luíza dos Santos Zimermann2; Talita Trapp3; Leandro Hahn4;
Eduardo Ribeiro Nazarian5; Gustavo Brunetto6
25
Balanço nutricional dos frutos de maçã ‘Kinkas’ sob irrigação e fertirrigação
no ciclo 2021/2022
José Masanori Katsurayama1
26
Atributos qualitativos dos frutos de maçã ‘Kinkas’ sob irrigação e fertirrigação
no ciclo produtivo 2021/2022
27
Evolução sazonal de teores de macronutrientes em folhas e frutos de
macieiras
Victor Roberto da Silva1; Lucas Dupont Giumbelli2; Thaynara Dutra Romão3; Jean Michel Moura-
Bueno4; Leandro Hahn5; Luiz Carlos Argenta6
28
Evolução sazonal de teores de micronutrientes em folhas de macieira
Lucas Dupont Giumbelli1; Victor Roberto da Silva2; Luciano dos Santos Cardoso Junior3; Jean Michel
Moura-Bueno4; Leandro Hahn5; Gustavo Brunetto6
A análise dos teores minerais de folhas da macieira no Sul do Brasil é feita, entre 15
de janeiro a 15 de fevereiro. Desconhece-se os teores de micronutrientes em coletas
realizadas fora deste período. O estudo objetivou avaliar a evolução sazonal de
teores de micronutrientes em folhas de macieira. Folhas foram coletadas em 48
pomares na região Meio Oeste e 24 pomares do Planalto Serrano de Santa Catarina
(SC), nas safras de 2001/02 a 2005/06. Os pomares são de locais com diferentes
condições (solo, clima, idade de plantas, porta enxerto, cultivar e técnicas de
manejo). Foram realizadas coletas quinzenais de folhas nas fases: Fase 1: plena
floração até 30 dias após plena floração (DAPF); Fase 2: 30 a 65 DAPF; Fase 3: 65
a 100 DAPF; Fase 4: 100 a 130 DAPF; Fase 5: 130 DAPF até a colheita de frutos.
Os dados foram submetidos à análise de componentes de variância. O ajuste dos
modelos matemáticos dos micronutrientes avaliados não apresentaram significância
estatística. Foi observado leve aumento nos teores de B, Fe, Mn e Zn, ao longo do
período. O oposto ocorreu com o Cu, que diminuiu com o tempo. O Cu pode estar
diminuindo na folha devido à translocação na planta. Entre as duas regiões de
cultivo foi verificado diferença na evolução dos teores de Fe, Mn e Zn. O acúmulo de
B, Fe, Mn e Zn pode ser atribuído a menor demanda desses elementos na planta à
medida que o ciclo reprodutivo finaliza. É possível inferir que o B, Fe, Mn e Zn
tendem a acumular nas folhas ao longo do tempo.
29
Valores de referência de macronutrientes em macieiras ‘Gala’ pelo método Dris
para a região de Fraiburgo (SC)
Maria Luíza dos Santos Zimmermann1; Anna Flávia Néri de Almeida2; Talita Trapp3; Leandro Hahn4;
Letícia Dambroz Filipini5; Gustavo Brunetto6
Para que uma cultura possa manifestar todo o seu potencial produtivo é necessário
monitorar o estado nutricional das plantas, como cultivares de macieira. O estudo
objetivou definir os níveis críticos (NC) e as faixas de suficiência (FS) de
macronutrientes em folhas de macieiras da cultivar Gala, pelo método DRIS
(Diagnosis and Recommendation Integrated System). O estudo foi realizado na
região de Fraiburgo, em Santa Catarina (SC). Para isso foi utilizado um banco de
dados, contendo teores de nutrientes em folhas e produtividade. Os dados foram
obtidos nas safras de 2007 a 2021. Os NC para os teores foliares de
macronutrientes, gerados a partir de modelos matemáticos que relacionam os
índices DRIS com seus teores foliares, foram de 23,37; 1,67; 12,71; 12,60 e 3,57 g
kg-1 de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente. Para as FS os resultados foram de 21,12
a 25,62; 1,33 a 2,01; 9,54 a 15,88; 10,27 a 14,93 e 2,41 a 4,72 g kg-1 de N, P, K, Ca
e Mg, respectivamente. Os coeficientes de determinação (R²) variam de 0,37 a 0,92,
com uma média de 0,72. As faixas propostas de macronutrientes em macieiras da
cultivar Gala pelo método DRIS estão dentro ou próximas às faixas normais
propostas pelo Manual de Calagem e Adubação para os Estados do Rio Grande do
Sul e de SC, sendo assim aptas para uso dos produtores da região de Fraiburgo,
SC.
30
Incidência de distúrbios fisiológicos em frutos de maçã ‘Kinkas’ sob irrigação
e fertirrigação no ciclo 2021/2022
31
Impacto de variáveis climáticas na produtividade de maçãs
Talita Trapp1; Jean Michel Moura-Bueno2; Leandro Hahn3; Danilo Eduardo Rozane4; Bianca Goularte
Dias5; Gustavo Brunetto6
32
Níveis críticos e faixas de suficiência de micronutrientes em macieiras 'Gala'
pelo método CND
Heitor Flores Lizarelli1; Alan Carlos Batistão2; Samya Uchoa Bordallo3; Talita Trapp4; Leandro Hahn5;
Gustavo Brunetto6
33
Teores de macronutrientes em folhas de macieira ‘Kinkas’ sob irrigação e
fertirrigação no ciclo 2020/2021
34
Composição foliar de micronutrientes em macieiras ‘Gala’ pelo método DRIS
Bruna da Rosa Dutra1; Thiago Stacowski dos Santos2; Talita Trapp3; Juliano Silveira Machado4; Jean
Michel Moura Bueno5; Leandro Hahn6
35
Nível crítico e faixa de suficiência de fósforo no solo em macieiras
Daiane Suzin1; Jean Michel Moura-Bueno2; Talipa Trapp3; Danilo Eduardo Rozane4; Leandro Hahn5;
Gustavo Brunetto6
36
Aplicações foliares de ácido bórico antecipam a colheita e aumentam a
coloração de maçãs ‘Imperial Gala’
Milton Cesar Coldebella1; Paulo Roberto Ernani2; Cristiano André Steffens3, Cassandro Vidal Talamini
do Amarante4
37
Atributos químicos do solo em pomares no Alto Vale do Rio do Peixe, SC
Everlan Fagundes1; Filipe Schmidt Schuh1; Daniele Caroline Manenti-Schuh1; Leandro Hahn2; João
Peterson Pereira Gardin2
38
2
Pesquisador Epagri, Estação Experimental de Caçador. Rua Abílio Franco, N. 1500, Bairro Bom
Sucesso CEP 89501-032, Caçador, SC. E-mail: leandrohahn@epagri.sc.gov.br.
3
Pesquisador Epagri, Estação Experimental de Videira. R. João Zardo, 2016 - Campo Experimental,
89560-000, Videira, SC. E-mail: joaogardin@epagri.sc.gov.br.
Teores de macronutrientes em folhas de macieiras ‘Fuji’ pelo método DRIS
Thiago Stacowski dos Santos1; Bruna da Rosa Dutra2; Talita Trapp3; Leandro Hahn4; Jean Michel
Moura-Bueno5; Gustavo Brunetto6
Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS) são os maiores produtores de maçã
do Brasil. Porém, elevadas produtividades e frutas de qualidade somente serão
obtidos em plantas com adequado estado nutricional, que também pode ser
estimado pelo método DRIS (Diagnosis and Recommendation Integrated System). O
estudo objetivou definir os níveis críticos (NC) e as faixas de suficiência (FS) de
macronutrientes em folhas de macieiras Fuji pelo método DRIS. O estudo foi
realizado por meio de um banco de dados da região de Fraiburgo, SC, composto por
teores de nutrientes em folha e produtividade. Os dados foram obtidos nas safras de
2007 a 2021. Os NC dos macronutrientes, calculados por modelos matemáticos que
relacionam os índices DRIS com seus teores foliares (R² = 0,63), foram de: 24,81;
1,82; 11,78; 13,77 e 3,40 g kg-1 de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente. Já as FS
foram de: 22,60 a 27,02; 1,48 a 2,16; 8,71 a 14,85; 11,46 a 16,07 e 1,96 a 4,84 g kg-
1
de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente. O método DRIS foi adequado para
obtenção dos valores de referência de macronutrientes em macieiras Fuji, para as
condições da região de Fraiburgo, sendo similares aos atuais valores indicados
como normais pelo Manual de Calagem e Adubação para os estados do RS e de
SC.
39
Valores de referência de micronutrientes em macieiras ‘Fuji’ pelo método CND
para a região de Fraiburgo (SC)
Douglas Zin Lanzendorf1; Leonardo Khaoê Giovanetti²; Josué Klein Schmitt3; Talita Trapp4; Leandro
Hahn5; Gustavo Brunetto6
40
Performance produtiva da macieira ‘Kinkas’ sob irrigação e fertirrigação na
safra 2021/2022
41
Evolução sazonal de teores de micronutrientes em folhas de macieira
Lucas Dupont Giumbelli1; Victor Roberto da Silva2; Luciano dos Santos Cardoso Junior3; Jean Michel
Moura-Bueno4; Leandro Hahn5; Gustavo Brunetto6
A análise dos teores minerais de folhas da macieira no Sul do Brasil é feita, entre 15
de janeiro a 15 de fevereiro. Desconhece-se os teores de micronutrientes em coletas
realizadas fora deste período. O estudo objetivou avaliar a evolução sazonal de
teores de micronutrientes em folhas de macieira. Folhas foram coletadas em 48
pomares na região Meio Oeste e 24 pomares do Planalto Serrano de Santa Catarina
(SC), nas safras de 2001/02 a 2005/06. Os pomares são de locais com diferentes
condições (solo, clima, idade de plantas, porta enxerto, cultivar e técnicas de
manejo). Foram realizadas coletas quinzenais de folhas nas fases: Fase 1: plena
floração até 30 dias após plena floração (DAPF); Fase 2: 30 a 65 DAPF; Fase 3: 65
a 100 DAPF; Fase 4: 100 a 130 DAPF; Fase 5: 130 DAPF até a colheita de frutos.
Os dados foram submetidos à análise de componentes de variância. O ajuste dos
modelos matemáticos dos micronutrientes avaliados não apresentaram significância
estatística. Foi observado leve aumento nos teores de B, Fe, Mn e Zn, ao longo do
período. O oposto ocorreu com o Cu, que diminuiu com o tempo. O Cu pode estar
diminuindo na folha devido à translocação na planta. Entre as duas regiões de
cultivo foi verificado diferença na evolução dos teores de Fe, Mn e Zn. O acúmulo de
B, Fe, Mn e Zn pode ser atribuído a menor demanda desses elementos na planta à
medida que o ciclo reprodutivo finaliza. É possível inferir que o B, Fe, Mn e Zn
tendem a acumular nas folhas ao longo do tempo.
42
Teores de micronutrientes em folhas de macieira ‘Kinkas’ sob irrigação e
fertirrigação no ciclo 2020/2021
43
Fertilização de Nitossolo com nitrogênio ou potássio para pomar de macieiras
‘Fuji Suprema’
44
Níveis críticos e faixas de suficiência de micronutrientes em folhas de
macieiras ‘Fuji’ pelo método DRIS
Juliano Silveira Machado1; Alan Carlos Batistão2; Talita Trapp3; Edenilson Meyer4; Leandro Hahn5;
Jean Michel Moura-Bueno6
45
Predição da produtividade de macieiras cultivadas na região Sul do Brasil
Jean Michel Moura-Bueno1; Talipa Trapp2; Danilo Eduardo Rozane3; Leandro Hahn4; Gustavo Nogara
de Siqueira5; Gustavo Brunetto6
46
OLIVEIRA
47
Parâmetros morfológicos de raiz e absorção de nitrogênio em cultivares de
oliveira
Ana Luiza Lima Marques1; Daniéle Papalia2; Luana Paula Garlet3; Gabriel Alberto Sans4; Amanda
Veridiana Krug5; Gustavo Brunetto6
48
Concentrações de calcio no desempenho produtivo de minijardins clonais de
oliveira
Pedro Maranha Peche1; Mónica Obregón Barrios2; Gilvano Ebling Brondani3; Rafael Pio4.
49
Nutrição e produção de oliveiras ‘Koroneiki’ submetidas à adubação potássica
Jorge Atílio Benati1; Renan Navroski1; Cleiton Brandão1; Gilberto Nava2; Paulo Mello-Farias3
50
Recuperação de nitrogênio por cultivares de oliveira em cultivo solteiro e
consorciadas com Paspalum notatum
Jacson Hindersmann1; Adriele Tassinari1; Edicarla Trentin1; Gustavo Brunetto1; Fábio Joel Kochem
Mallmann1
51
PESSEGUEIRO
52
Crescimento de pessegueiro ‘BRS Fascínio’ submetido à aplicação de
nitrogênio em Santa Catarina
Camila Moreira1; Caroline Stanguerlin Bleidorn1; Maurício Marcondes1; Matheus Ferlin Graziotin1;
Leandro Hahn2; Ricardo Sachini2; Gustavo Nogara de Siqueira3; Lincon Oliveira Stefanello da Silva3;
Gustavo Brunetto3
53
Teores de nitrato na solução do solo cultivado com pessegueiro e submetido a
adubação nitrogenada
Camila Moreira1; Caroline Stanguerlin Bleidorn1; Maurício Marcondes1; Matheus Ferlin Graziotin1;
Leandro Hahn2; Ricardo Sachini2; Álvaro Luís Pasquetti Berghetti3; Douglas Luiz Grando3; Gustavo
Brunetto3
Quando o solo não fornece a quantidade de nitrogênio (N) necessária para suprir a
demanda de pessegueiros, torna-se necessário realizar adubações. Mas, em
regiões subtropicais do Mundo, com alta precipitação pluviométrica, parte do N pode
ser perdido por lixiviação na forma de nitrato (NO3-). O estudo objetivou avaliar o
efeito da aplicação de doses crescentes de N sobre os teores de nitrato na solução
de um solo cultivado com pessegueiro. O experimento foi conduzido em Fraiburgo
(SC), em um pomar de pessegueiro da cultivar „BRS Fascínio‟, com sete anos de
implantação. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com cinco
repetições. Cada repetição foi composta por cinco plantas. Quatro doses de N (50,
100, 150 e 200 kg N ha-1) e um tratamento testemunha, sem N foram aplicadas. O N
foi fracionado em dois momentos, 50% no início da brotação (agosto) e 50% após o
raleio dos frutos (setembro). Para a obtenção das amostras da solução do solo,
foram instalados dois extratores de cápsula porosa na camada de 20 cm, no centro
da área útil de cada parcela. Amostras foram coletadas mensalmente após períodos
de precipitação diária acima de 15 mm. Os teores de NO3- na solução foram
determinados por meio de medidores de íons seletivos, modelo LaquaTwin B-731.
No período de avaliação (agosto de 2020 à fevereiro de 2021) foram observadas
precipitações abaixo da média e, por isso, cinco coletas em todo o ciclo de produção
das plantas de pessegueiro foram realizadas. Os teores de NO3- na solução do solo
aumentaram com o aumento das doses de N. Os maiores teores de NO3- na solução
do solo foram observadas na segunda coleta (03/10/2020), média de 207,7 mg L-1,
seguido da terceira coleta (17/12/2020), com média 191,3 mg L-1. Nas coletas em
fevereiro (04 e 28/02/2021) observou-se os menores teores médios de NO3- na
solução, 90,3 e 18,8 mg L-1, respectivamente. As diferenças na disponibilidade de
NO3- na solução do solo podem ser explicadas pelas doses aplicadas, absorção das
plantas e perdas por lixiviação.
54
Teores de nutrientes em folhas e frutos de pessegueiro submetido à doses de
nitrogênio
Maurício Marcondes1; Leandro Hahn1-2; Caroline Stanguerlin Bleidorn1; Matheus Ferlin Graziotin1;
Ricardo Sachini2; Álvaro Luís Pasquetti Berghetti3; Lincon Stefanello3, Gustavo Brunetto3
55
Produção e rentabilidade de pessegueiro submetido à adubação nitrogenada
Caroline Stanguerlin Bleidorn1; Maurício Marcondes1; Leandro Hahn1- 2; Matheus Ferlin Graziotin1;
Everlan Fagundes3; Ricardo Sachini2; Álvaro Luís Pasquetti Berghetti4; Lincon Stefanello4, Gustavo
Brunetto4
56
Parâmetros fotossintéticos de plantas de pessegueiro ‘BRS Fascínio’ em
função de doses crescentes de N
Camila Moreira1; Caroline Stanguerlin Bleidorn1; Maurício Marcondes1; Anderson Fernando Wamser2;
Leandro Hahn2; Ricardo Sachini2; Álvaro Luís Pasquetti Berghetti3; Lincon Oliveira Stefanello da
Silva3; Gustavo Brunetto3
57
VIDEIRA
58
Acidez do solo e teores de Ca e Mg em diferentes profundidades, nos solos
cultivados com videira no Planalto Norte Catarinense
Jefferson Schick1; Douglas André Wurz1; Douglas Prust2; Marcos Nekeforuk2; Sabrina de Cassia
Senen2; Victor Almir Potelicki2
A calagem (aplicação de calcário ao solo), visando eliminar a acidez tóxica nos solos
e fornecer Ca e Mg às plantas, é indispensável para a obtenção de elevadas
produtividades no planalto norte catarinense. Entretanto, geralmente esta é realizada
apenas na camada superficial (0-20 cm). Este trabalho visou avaliar a acidez e os
teores de Ca e Mg no solo, nas camadas de 0-20 cm (superficial) e 20-40 cm de
profundidade (subsuperficial), em 20 pomares de videira, de municípios da região
(Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Mafra, Papanduva, Itaiópolis,
Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Irineópolis e Porto União). As amostras
foram analisadas no Laboratório da EPAGRI (CEPAF), o qual utilizou a metodologia
proposta por Tedesco et. al., 1995). Os teores foram classificados de acordo com
Manual... (2016). Valores de pH 6,0 (ideal para a videira), foram observados em
apenas 20% das amostras superficiais e em 5% das amostras subsuperficiais.
Valores de pH abaixo de 5,5 (associados a acidez excessiva) foram identificados em
40% das amostras superficiais e em 85% das amostras subsuperficiais. Em relação
ao Al, elemento tóxico às plantas, teores médios a elevados foram observados em
25% das amostras superficiais e em 60% das amostras subsuperficiais. Quanto ao
Ca, os teores considerados adequados foram observados em 90% e 40% das
amostras superficiais e subsuperficiais, respectivamente. Teores de Mg
considerados adequados estiveram presentes em 85% das amostras superficiais e
em 80% das amostras subsuperficiais. Os resultados obtidos demonstram a
necessidade de maior atenção nos pomares em relação à acidez do solo,
preferencialmente também considerando as camadas subsuperficiais, de forma a
ampliar a capacidade de aproveitamento das plantas por água e nutrientes do solo.
59
Níveis Críticos e Faixas de Suficiência de nutrientes em solo para videiras
(Vitis vinifera)
Caio Bustani Andrade1; Jucinei Comin2; Gustavo Brunetto3; Jean Michel Moura-Bueno4
60
Avaliação do teor de cobre em solos cultivados com videira no Planalto Norte
Catarinense
Douglas André Wurz1; Jefferson Schick1; Alcemir Nabir Kowal2; Thuany Levandoski Jansen2; Eduarda
Schmidt2; Kelly Eduarda Demetrio2
61
Nitrogênio em folhas e bagas em videiras submetidas a épocas de aplicação
do fertilizante nitrogenado
Jorge Gustavo Pinheiro Barbosa1; Talita Andreolli2; Edicarla Trentin2; Adriele Tassinari2; Ana Luiza
Luiza Marques2; Gustavo Brunetto2
O estado do Rio Grande do Sul (RS) é responsável por cerca de 80% de todo o
vinho produzido no Brasil. Na viticultura, o nitrogênio (N) é um dos nutrientes que
mais impacta o estado nutricional, produção e composição da uva e dos seus
subprodutos. Mas isso é dependente da dose aplicada e, especialmente, época de
aplicação. Ainda, em cultivares com elevadas produtividades cultivadas em solo com
maiores teores de matéria orgânica não é suficientemente conhecido as melhores
épocas de aplicação de N. O estudo objetivou avaliar a concentração de N nas
folhas e nas bagas de videiras cultivadas na Serra Gaúcha e submetidas a épocas
de aplicação de N. O experimento foi instalado em 2020 em um vinhedo da cultivar
„Isabel‟. A dose de N aplicada foi 50 kg N ha-1. Os tratamentos foram controle (0%);
aplicações de N realizadas 50% da dose na brotação e 50% da dose no
florescimento (BF); 50% da dose na brotação e 50% da dose na mudança de cor
das bagas (BM); 50% da dose no florescimento e 50% a dose na mudança de cor
das bagas (FM); 33,3% da dose na brotação, 33,3% da dose no florescimento e
33,3% na mudança de cor das bagas (BFM); 25% da dose na brotação, 25% da
dose no florescimento, 25% da dose na mudança de cor das bagas e 25% da dose
depois da colheita da uva (BFMC). A concentração de N nas folhas no florescimento
(FLOR) e mudança de cor das bagas (MCB) e a concentração de N nas bagas foram
avaliadas. As videiras submetidas a aplicação de N no modo BM apresentaram as
maiores concentrações de N nas folhas coletadas no FLOR. As concentração de N
nas folhas coletadas na MCB não diferiram entre os tratamentos, o que também foi
observado na concentração de N nas bagas. Os modos de aplicação impactam as
concentrações de N em folhas no FLOR e não interferem o N em bagas, que possuir
relação com a fermentação do mosto.
62
Avaliação do teor de Boro nos solos cultivados com videira no Planalto Norte
Catarinense
Douglas André Wurz1; Jefferson Schick1; Alcemir Nabir Kowal2; Thuany Lenvadoski Jansen2; Otávio
Frederico Steidel2; Rodrigo Palinguer2
63
Parâmetros de qualidade da uva da cultivar ‘Isabel’ submetidas a diferentes
épocas de adubação nitrogenada
Luana Paula Garlet1; Talita Andreolli1; Jorge Gustavo Pinheiro Barbosa1; Gustavo Nogara de
Siqueira1; Edicarla Trentin1; Gustavo Brunetto1
64
Como aumentar a disponibilidade de fósforo no perfil do solo em vinhedos?
Adriele Tassinari1; Jean Moura-Bueno1; Gustavo Nogara1; Guilherme Peripolli1; Bianca Goularte1;
Gustavo Brunetto1
65
Produtividade de uva em vinhedos na Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul
Douglas Luiz Grando1; Letícia Morsch2; Cauan Guerra Martins1; Marcos de Lima Rodrigues1; Daniéle
Papalia1; Gustavo Brunetto1
66
Impacto da aplicação de potássio sobre a produtividade de ‘Pinot Noir’
Gustavo Nogara1; Adriele Tassinari1; Lincon Stefanello1; Guilherme Peripolli1; Tadeu Tiecher2;
Gustavo Brunetto1
67
Estratégias de aplicação de nitrogênio para adequado estado nutricional e
produtividade de videiras ‘Alicante Bouschet’
Bianca Goularte1; Matheus Severo de Souza Kulmann2; Gustavo Nogara¹; Adriele Tassinari1; Wagner
Squizani Arruda1; Tadeu Tiecher3; Gustavo Brunetto1
Solos da Campanha Gaúcha são arenosos, naturalmente ácidos e com baixo teor de
matéria orgânica, consequentemente, possuem baixa disponibilidade de N nativo
nos vinhedos. Assim, torna-se necessário a suplementação com fertilizantes
nitrogenados. No entanto, pouco se sabe sobre qual a melhor dose e modo de
aplicação de N para o maior aproveitamento de N pela cultura. Neste contexto, o
objetivo deste estudo foi avaliar diferentes estratégias de aplicação de N em
vinhedos visando o adequado estado nutricional e produtividade de videiras. O
experimento foi realizado em um vinhedo com a cultivar 'Alicante Bouschet', em
Santana do Livramento (RS). O experimento foi conduzido com dois modos de
aplicação: N em superfície (NS) e via fertirrigação (NF); e três doses de N: 0, 40 e 80
kg N ha-1 ano-1 (ureia 45% de N). As avaliações foram realizadas nas safras de 2016
a 2019. Para isso, no florescimento foram coletadas folhas, que foram preparadas e
submetidas à análise de N total. Na colheita, todos os cachos foram contados,
coletados e pesados para determinação da produtividade (Mg ha-1). Nas safras
2016/2017 e 2017/2018, a dose de 40 kg N ha-1 ano-1, em NS, proporcionou os
maiores valores de N foliar. Enquanto, as videiras submetidas à NF apresentaram os
maiores valores de N foliar apenas em 2016/17. Por outro lado, o maior número de
cachos por plantas foi obtido com a aplicação de 80 kg N ha-1 ano-1 em NS, nas
safras 2017/2018 e 2018/2019. Os maiores valores de produtividade foram obtidos
nas doses de 40 e 80 kg N ha-1 ano-1 em NS, na safra 2017/2018. O NS pode ter
contribuído para uma maior absorção pelas raízes, o que pode ter contribuído para o
maior acúmulo nas folhas e, mesmo na sua resposta em produção. O melhor estado
nutricional e produtividade de videiras cultivadas em solos arenosos foi alcançado
com a aplicação de 40 e 80 kg N ha-1 ano-1.
68
Teores de Zinco, Manganês, Ferro e Enxofre nos solos cultivados com videira
no Planalto Norte Catarinense
Douglas André Wurz1; Jefferson Schick1; Alcemir Nabir Kowal2; Eduarda Schmidt2; Eduardo Virmond
Souza Farias2; Rabechlt Stange Almeida2; Thalia Aparecida Silva Maciel2
69
Produtividade de uva em videiras da cultivar ‘Isabel’ submetidas a diferentes
épocas de aplicação de nitrogênio
Talita Andreolli1; Jorge Barbosa1; Edicarla Trentin1; Allan Augusto Kokkonen da Silva1; Guilherme
Zanon Peripolli1; Gustavo Brunetto1
O solo nem sempre possui a quantidade suficiente de nitrogênio (N) para suprir a
demanda das videiras. Quando isso acontece, torna-se necessário realizar a
aplicação de N em vinhedos. Porém, o N deve ser aplicado, preferencialmente, em
períodos que as videiras possam absorver as maiores quantidades, aumentando a
produtividade, o que também pode diminuir as perdas no ambiente. O estudo
objetivou avaliar quais são as melhores épocas de aplicação de N, em vinhedo com
elevada produtividade de uva. O experimento foi instalado em 2020, em um vinhedo
em produção da cultivar Isabel, no município de Farroupilha (RS). A dose de N
aplicada foi 50 kg N ha-1. O fertilizante foi aplicado sobre a superfície do solo, sem
incorporação. Os tratamentos foram controle (sem aplicação de N); as aplicações de
N foram realizadas 50% da dose na brotação e 50% da dose no florescimento (BF);
50% da dose na brotação e 50% da dose na mudança de cor das bagas (BM); 50%
da dose no florescimento e 50% a dose na mudança de cor das bagas (FM); 33,3%
da dose na brotação, 33,3% da dose no florescimento e 33,3% na mudança de cor
das bagas (BFM); 33,3% da dose na brotação, 33,3% da dose no florescimento,
33,3% da dose na mudança de cor das bagas e 33,3% da dose depois da colheita
da uva (BFMC). O número e peso de cachos por videira, peso de 100 bagas e a
produtividade foram avaliados. Os dados apresentados são referentes a safra de
2021/22. As videiras submetidas a aplicação de N na época BF apresentaram o
maior número de cachos por planta, seguido pelas épocas BM e BFM. As videiras
submetidas a aplicação de BF, BM e FM apresentaram o maior peso de cachos. A
maior produtividade foi observada nas videiras submetidas a aplicação de N nas
épocas BF e BM, seguido pelas épocas FM e BFM. Isso pode ter acontecido porque,
por exemplo, na brotação e florescimento, acontece intensa emissão de raízes,
associado ao incremento da massa seca da parte aérea. Na mudança da cor das
bagas, os cachos são dreno de N. A dose de N deve ser parcelada,
preferencialmente, na brotação e florescimento ou brotação e mudança da cor da
baga, para incrementar a produtividade de uva. Porém, convém monitorar o impacto
da época de aplicação do N sobre a composição do mosto e do vinho.
70
Aplicação foliar de silício e seu efeito no desempenho agrônomico da uva
Niágara Branca
Douglas André Wurz1; Luís Carlos Vieira1; Magali Regina1; Rabechlt Stange Almeida2; Naira Marina
Krauss2; Kelly Eduarda Demetrio2
71
Efeito da aplicação foliar de Silício no desempenho agronômico da videira
'Bordô'
Douglas André Wurz1; Luís Carlos Vieira1; Magali Regina1; Alcemir Nabir Kowal2; Thalia Aparecida
Silva Maciel2; Henry Matheus Altmann2
72
Impacto da adubação nitrogenada na produtividade da videira ‘Cabernet
Sauvignon’ em solos de altitude
73
Amostragem para avaliação da fertilidade do solo em videiras ‘Pilar Moscato’
Fabiana Campos Medeiros1; Vitor Proença Bom2; Sérgio Ituo Masunaga3; Danilo Eduardo Rozane4
74
Épocas de aplicação de adubação nitrogenada em videiras: avaliação do
nitrogênio mineral do solo
Allan Kokkonen da Silva1; Talita Andreolli2; Jorge G. P. Barbosa³; Bianca G. Dias4; Edicarla
Trentin5; Gustavo Brunetto6
75
CONTAMINAÇÃO DO SOLO DE POMARES
76
Alterações fotossintéticas em videiras cultivadas em diferentes solos
contaminados com zinco
Zayne Valéria Santos Duarte1; Samya Uchoa Bordallo2; Guilherme Wilbert Ferreira2; Talita Trapp2;
George Wellington Bastos de Melo3; Cledimar Rogério Lourenzi4
77
Limite crítico ambiental de fósforo em vinhedos da Serra Gaúcha do Rio
Grande do Sul
Filipe Nunes de Oliveira1; Talita Andreolli1; Marcos de Lima Rodrigues1; Jorge Gustavo Pinheiro
Barbosa1; Douglas Luiz Grando1; Gustavo Brunetto1
O estado do Rio Grande do Sul (RS) possui a maior área cultivada com videiras do
Brasil, tendo a Serra Gaúcha como a maior região vitivinícola do país. Os solos
naturalmente possuem baixa disponibilidade de fósforo (P) e, por isso, torna-se
necessário realizar a adubação fosfatada no pré-plantio ou durante a produção das
videiras. Mas, muitas vezes, as doses de P aplicadas são acima da demanda da
videira e capacidade de adsorção dos solos. Isso pode potencializar a contaminação
do solo e de cursos hídricos adjacentes aos vinhedos. Por isso, surge a necessidade
da estimativa de variáveis ambientais, como o limite crítico ambiental de P (LCA-P).
O estudo objetivou avaliar o LCA-P em solos de vinhedos da Serra Gaúcha.
Amostras de solo foram coletadas na safra 2021/22, na camada de 0-10 cm, em 105
vinhedos localizados em seis municípios da Serra Gaúcha (Bento Gonçalves, Pinto
Bandeira, Cotiporã, Veranópolis, Monte Belo do Sul e São Valentin do Sul). O solo
foi seco, moído, peneirado e submetido a extração de P pelo método de Mehlich 1.
Os teores de argila foram determinados pelo método da pipeta. O LCA-P foi
calculado pela equação: LCA-P = 20 + Argila % (Gatiboni et al., 2020), determinada
para solos do RS. Os teores de argila da região variaram de 11 à 57%. Do total de
vinhedos avaliados, 72% enquadraram-se acima do LCA-P, com média de 181,72
mg P dm-3. Os teores de P nos solos que permaneceram abaixo do LCA-P foram
cinco vezes menores, em relação a média dos solos acima do LCA-P. Os solos de
vinhedos da Serra Gaúcha apresentam alto potencial de contaminação, o que
evidencia a importância do diagnóstico da fertilidade do solo e o uso racional dos
fertilizantes.
Palavras-chave: Adubação fosfatada, excesso de P no solo, eutrofização, LCA-P.
Apoio Financeiro: Cooperativa Vinícola Aurora e CNPq
1
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Centro de Ciências Rurais, Av. Roraima nº 1000,
Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900. Email:
filipenunes_10@hotmail.com
78
Acúmulo de cobre e zinco em folhas e raízes de videiras jovens inoculadas
com fungos micorrízicos arbusculares, cultivadas em solo com altos teores
de cobre
Vanessa Marques Soares1; Natália Palermo1; Gustavo Scopel1; Carina Marchesan1; Gustavo
Brunetto1; Paulo Ademar Avelar Ferreira2
Fungicidas a base de Cobre (Cu) e Zinco (Zn) são muito utilizados nos manejos
fitossanitários em vinhedos. As sucessivas aplicações desses fungicidas geram um
acúmulo de Cu e Zn no solo, causando toxidez na microbiota do solo e também às
plantas, e no caso de videiras jovens pode inibir seu desenvolvimento. Uma
estrategia para reduzir o efeito fitotoxico as plantas é através da associação de
Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA‟s) às raízes das plantas, que trazem
inúmeros benefícios incluindo melhor assimilação de nutrientes pelas plantas e
atenuação de estresse oxidativo. Diante da necessidade do desenvolvimento de
estratégias que auxiliem na atenuação dos efeitos da toxidez por Cu e Zn em
vinhedos, esse estudo teve como objetivo verificar o acúmulo de Cu e Zn em folhas
e raízes de videiras jovens inoculadas com FMA‟s e cultivadas em solo com alto teor
de Cu. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do departamento de
solos da Universidade Federal de Santa Maria. Os tratamentos utilizados foram
inoculação com Rhizophagus clarus, Gigaspora albida e controle (sem inoculação),
com cinco repetições dispostos em DIC. Mudas de videiras do porta enxerto Palsen
1103 com seis meses foram cultivadas em colunas de PVC (20 cm de diâmetro e
60cm de altura), contendo um Argissolo vermelho oriundo de um vinhedo no
município de Santana do Livramento (RS), com longo histórico de aplicação de
fungicidas cúpricos. As avaliações realizadas foram acúmulo de Cu e Zn nas folhas
e raízes. Quanto ao acúmulo de Cu nas folhas, houve um menor teor nas plantas
inoculadas quando comaparadas ao tratamento controle. Já nas raízes as plantas
inoculadas tiveram maior acúmulo de cobre comparadas ao controle. As plantas
inoculadas reteram mais o Cu em suas raízes minimizando o transporte do elemento
para a parte aérea. Nas avaliações de acúmulo de Zn, observou-se que em todos os
tratamentos, 95% do Zn acumulou-se na raiz. Analisando os dados é possível
observar que mesmo o Zn sendo um elemento de fácil translocação para a parte
aérea das plantas, nesse caso o comportamento não se repetiu. A eficiência das
plantas inoculadas na retenção de Cu e Zn no sistema radicular pode indicar que
essa seja uma estratégia para proteger a planta dos danos causados pela toxidez
desses elementos.
Palavras-chave: fungos micorrízicos arbusculares, toxidez por Cu e Zn, vinhedos,
acúmulo de Cu e Zn
Apoio Financeiro: Agrisus, CNPq, Fapergs e PIB-FEPAF
1
Estudante de Agronomia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Av. Roraima nº 1000,
Camobi CEP 97105-900, Santa Maria, RS. E-mail: vanessa_marquessoares@outlook.com
1
Estudante de Agronomia. E-mail: natimpalermo@gmail.com
1
Estudante de Agronomia. E-mail: gustavoscopel.sc@hotmail.com
1
Doutoranda em Ciência do Solo. E-mail: marchesancarina@gmail.com
1
Professor Doutor. E-mail: brunetto.gustavo@gmail.com
2
Professor Doutor, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Rod. Taufik Germano, N. 3013,
Bairro Passo D‟Areia CEP 96503-205, Cachoeira do Sul, RS. E-mail: ferreira.aap@gmail.com
79
Limite crítico de transferência de cobre e zinco em solos de vinhedos da Serra
Gaúcha do Rio Grande do Sul
Cauan Guerra Martins1; Filipe Nunes de Oliveira1; Lucas Peranzoni Deponti1; Letícia Morsch2;
Douglas Luiz Grando1; Gustavo Brunetto1
A região da Serra Gaúcha no estado do Rio Grande do Sul (RS) é responsável por
cerca de 85% da produção total de vinhos do Brasil. Devido às condições
edafoclimáticas da região existe a necessidade de aplicações de fungicidas para
controle de doenças. Esses fungicidas possuem na composição metais pesados
como o cobre (Cu) e o zinco (Zn). Após um longo histórico de aplicações, pode
ocorrer acúmulo destes metais no solo, que em excesso, podem ser transferidos
para cursos hídricos, além de causar toxicidez às plantas. Por isso, torna-se
necessário estabelecer os limites críticos de transferência (LCT) de Cu e Zn em
vinhedos. O estudo objetivou estimar o limite crítico de transferência de Cu e Zn
(LCT-Cu e LCT-Zn) em solos de vinhedos da Serra Gaúcha e comparar com os
valores obtidos em solos de mata nativa. Amostras de solo foram coletadas na
camada de 0-20 cm em 105 vinhedos (safra 2021/22) e de 35 áreas de mata nativa,
em seis municípios da Serra Gaúcha (Bento Gonçalves, Pinto Bandeira, Cotiporã,
Veranópolis, Monte Belo do Sul e São Valentim do Sul). O solos foram secos,
preparados e submetidos a extração de Cu e Zn pelo método de Mehlich-1. Os LCT-
Cu e LCT-Zn foram calculados pelas equações: LCT-Cu (mg dm-3) = 75 [A0,34]
[MOS0,39] e LCT-Zn (mg dm-3) = 2,7 A + 126 (Morais et al., 2021). Os solos de
vinhedos apresentaram teores médios de 116,15 mg Cu dm-3, que foi 31,9 vezes
maior que o observado em solos de mata nativa. Os teores médios de Zn
observados nos solos de vinhedos foram de 34,65 mg Zn dm-3, cerca de 2,2 vezes
maior que o verificado em solos de mata nativa. Também, entre os 105 vinhedos
avaliados, 3,8% apresentaram valores acima do LCT-Cu e 1,9% ultrapassaram os
valores do LCT-Zn. Apesar do baixo percentual de solos que foram classificados
acima dos LCT‟s, observou-se altos teores de Cu e Zn em solos de vinhedos,
comparado aos solos de mata nativa, que possuiam teores naturais de Cu e Zn
disponíveis às plantas na classe alta de disponibilidade. Com isso, destaca-se a
importância do monitoramento e da racionalização na aplicação de fungicidas que
contenham Cu e Zn em sua composição, buscando evitar futuros problemas
ambientais e toxidez às plantas.
80
Vermicomposto e calcário como alternativas na redução da toxicidade por
cobre em vinhedo contaminado com Cu
81
Alterações fotossintéticas em videiras cultivadas em diferentes solos
contaminados com cobre
Samya Uchoa Bordallo1; Zayne Valéria Santos Duarte2; Lucas Dupont Giumbelli1; Thiago Stacowski
dos Santos1; Cledimar Rogério Lourenzi3
82