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Doenças mais comum

Glaucoma, Catarata, Osteoporose, câncer de reto, câncer de próstata, câncer


de mama, câncer de pele, doença de Parkinson, doença de Alzheimer.

Prof. ALLYSON NEVES


ENFERMEIRO
GLAUCOMA
 O glaucoma é uma condição capaz de afetar os
olhos, causando danos ao nervo ocular e
fazendo com que o paciente tenha seu campo
visual reduzido aos poucos. Se não for tratado,
pode levar à cegueira. Na maioria dos casos,
desenvolve-se de forma lenta, no decorrer de
meses ou anos, sem demonstrar nenhum sintoma.

 Para pacientes acima dos 40 anos de idade,


período em que o glaucoma se torna mais
comum, é recomendável uma visita anual ao
médico oftalmologista, com o objetivo de descartar
a presença do glaucoma e evitar que a doença se
torne intratável. Durante a consulta, os médicos
irão realizar um exame de fundo de olho, que
ajuda na hora do diagnóstico.
Quais são as causas do Glaucoma?
 O glaucoma pode ter diferentes causas.
 A primeira causa possível é o aumento da
pressão do olho. Anatomicamente, nosso olho é
preenchido por um líquido que permite que
enxerguemos. É o humor vítreo, que também
pode ser chamado de humor aquoso. Quando
há algum problema nele, a quantidade de
líquido pode ser elevada e fazer com que o olho
sofra um aumento de pressão e acabe
prejudicando o nervo ótico.
 A segunda causa do glaucoma é uma alteração
no fluxo sanguíneo que nutre o nervo ótico, o
grande responsável por transferir as imagens
captadas pelo olho até o cérebro, para que ele
possa analisá-las e possamos enxergar.
Quando esse nervo não é bem nutrido de
sangue por algum motivo, ele pode, aos
poucos, perder suas habilidades.
Sintomas do Glaucoma
 Perda gradual da visão lateral,
 Dor forte e súbita em um dos olhos,
 Visão embaçada ou com a impressão de ser pior do que
antes,
 Olhos vermelhos e inchados,
 Náuseas e vômitos,
 Dores na testa,
 Lacrimação,
 Sensibilidade à luz,
 Nebulosidade na parte frontal do olho,
 Aumento de um olho ou de ambos os olhos.
O Glaucoma tem cura?

 Independente do tipo, o glaucoma é uma doença crônica e progressiva que


não tem cura, mas que pode e deve ser tratada. Com o tratamento correto, é
possível preservar a visão do paciente e, principalmente, evitar que a doença
evolua para a cegueira.
tipos de Glaucoma
 Entre os tipos de glaucoma, podemos destacar:
 Glaucoma de ângulo fechado: Esse é o segundo
tipo de glaucoma mais comum, causado por uma
alteração anatômica que faz com que o formato do
olho mude e acabe por aumentar a pressão interna
do olho, e costuma afetar pacientes de idade mais
avançada. Esse aumento costuma ser súbito e de
evolução rápida, levando o paciente à diminuição
acelerada da visão. Ele também é chamado de
glaucoma agudo.
 Glaucoma de ângulo aberto: Também chamado de
glaucoma crônico, essa modalidade de glaucoma
também é causada pelo aumento da pressão ocular,
mas tem uma evolução mais lenta. É o tipo mais
comum de glaucoma, representando 80% dos casos.

 Glaucoma congênito: Esse é um tipo raro de glaucoma, que afeta
bebês e recém-nascidos. Ele apresenta sintomas como: um dos olhos
com aparência de ser maior do que o outro, nebulosidade em um dos
olhos e lacrimação.
 Glaucoma secundário: O glaucoma secundário é aquele que é
causado em consequência de alguma outra doença ou condição pela
qual o corpo do paciente está passando. É o caso da diabetes e da
catarata, que, se não forem controladas, podem levar o paciente a
desenvolver o glaucoma.
Diagnóstico de Glaucoma

 Um exame ocular pode ser usado para confirmar o


diagnóstico de glaucoma, observando através da pupila,
que geralmente é dilatada. O especialista normalmente
realiza um exame completo do olho.

 Somente a averiguação da pressão intraocular (por meio


da tonometria) não é suficiente para diagnosticar o
glaucoma, pois a pressão ocular costuma mudar. Por conta
disso, poderão ser feitos outros exames para confirmação
do diagnóstico.
tratamento do glaucoma
 O glaucoma não tem cura, mas a pressão intraocular pode
regredir e fazer com que o ritmo da doença seja reduzido.

 Geralmente, o tratamento dessa condição envolve colírios


para glaucoma, além do tratamento das condições de
saúde individuais que podem estar causando esse
aumento de pressão, como o controle da diabetes, por
exemplo.

 Tratamentos a laser, cirurgias e uso de pílulas e remédios


também podem fazer parte do tratamento para o glaucoma.
CATARATA
Catarata
 Essa é uma questão que afeta o cristalino, a “lente” dos
nossos olhos. Por várias razões, ele pode ser tornar
opacificado, o que dificulta a visão. Quando não é tratada,
a catarata pode evoluir para quadros de cegueira parcial
ou até mesmo total.
Tipos de catarata

Senil
 Esse é o tipo mais conhecido de catarata, além de ser o mais comum.
 O termo senil está associado com a idade avançada e é justamente
essa a sua causa: o envelhecimento natural e alteração das
espessuras das fibras do cristalino.
 Ela pode se formar no centro do cristalino, nas extremidades ou até
mesmo por trás dele. Em todos os casos, os sintomas serão parecidos.
Secundária
 As cataratas secundárias são caracterizadas por lesões que acontecem no
cristalino a partir de outros problemas que acometem os olhos.
 Exemplos: Processos infecciosos ou inflamatórios, além de alterações na
pressão (causadoras do glaucoma). Esses problemas podem evoluir para
danos no cristalino, gerando a catarata.

Traumática
 Como o próprio nome já indica, a catarata do tipo traumática acontece após um
trauma, ou seja, uma pancada ou machucado que acontece nos olhos.
 Eles podem ser de vários tipos, desde perfurantes até lesões causadas por
produtos químicos.
Congênita
 Por fim, temos a forma congênita da catarata. Esse termo corresponde a um
problema que acontece logo que o bebê nasce ou quando ele ainda é bem
pequeno.
 As causas para esse tipo de questão são bem variadas, indo desde alterações
aleatórias (conhecidas como mutações, que acontecem enquanto o bebê está
sendo formado), ocorrência de sífilis e rubéola durante a gestação ou até
casos como consequência de hábitos nocivos da mãe (uso de drogas ou abuso
de bebidas alcoólicas, por exemplo).
Risco para o desenvolvimento da catarata
nos olhos
 O principal deles é a idade avançada, já que a catarata é um problema
que atinge predominantemente pessoas com mais de 60 ou 65 anos.
Alguns outros problemas que podem estar relacionados à catarata
são:
 doenças infecciosas — como a sífilis, toxoplasmose ou rubéola —
durante a gravidez;
 mutações genéticas;
 traumas nos olhos;
 presença de diabetes;
 doenças nos olhos;
 tabagismo;
 exposição exagerada à luz solar, por conta da radiação;
 uso crônico de medicamentos corticosteroides.
Sintomas da catarata

 O principal sintoma da catarata é, sem dúvidas, a visão nebulosa. É


como se uma neblina estivesse sobre os olhos, dificultando a
visualização de objetos a longas e curtas distâncias. Esse problema se
torna pior à medida que o tempo passa.
 No entanto, outros problemas como ver brilhos e círculos ou objetos
duplicados também podem indicar lesões no cristalino. Outro
problema bem frequente é a sensibilidade à luz, fazendo com que a
pessoa fique desconfortável em ambientes muito iluminados.
Diagnóstico
 O diagnóstico é bem simples e não demanda procedimentos invasivos.
Ele é feito no próprio consultório do oftalmologista, com o uso de um
aparelho chamado lâmpada de fenda. O objetivo, aqui, é identificar se
há alterações no cristalino. É um teste rápido e completamente
indolor.
 Lembrando que, muitas vezes, a catarata também pode ser
diagnosticada em estágios mais iniciais, sem que necessariamente
apresente sintomas ou cause qualquer desconforto ao paciente.
tratamento da catarata
 O tratamento da catarata é exclusivamente cirúrgico. O procedimento
tem como objetivo trocar a lente dos olhos, removendo o cristalino
danificado e adicionando um novinho em folha, feito artificialmente
(mas completamente seguro!).
É um procedimento considerado bastante seguro, além de rápido. A
recuperação também é tranquila, desde que o paciente siga atentamente
às recomendações do médico responsável pela cirurgia. Normalmente,
elas incluem:
 o uso de colírios em horas exatas por algumas semanas;
 evitar pegar pesos;
 evitar abaixar a cabeça ou até mesmo incliná-la muito para cima, entre
outros.
Osteoporose
O que é a osteoporose?​
 A osteoporose é uma doença óssea decorrente de alterações na quantidade e na
qualidade do osso. Como consequência, ele se torna mais frágil e pode sofrer fratura
mesmo quando não há trauma.
 As fraturas osteoporóticas mais frequentes ocorrem nas vértebras (coluna) e no quadril.
As vertebrais estão associadas a dores crônicas, deformidade e perda de estatura. As
de quadril são, em geral, mais graves e podem resultar em imobilização, intervenção
cirúrgica ou até mesmo morte.
A mulher
 A osteoporose tem alto índice de ocorrência nas mulheres, sendo mais frequente após a
menopausa. Nesse período, a deficiência de estrogênio resulta na perda de massa
óssea.
No homem
 A doença também é frequente entre os homens e tem na deficiência de testosterona e
no envelhecimento seus principais fatores. Aproximadamente um em cada quatro
homens, após os 50 anos, sofre uma fratura decorrente da osteoporose. A falta de
conhecimento e interesse em realizar o diagnóstico faz com que a doença só seja
descoberta tardiamente.
Quais são as causas da osteoporose?
 Além do hipogonadismo (menopausa na mulher e andropausa no homem) e
envelhecimento, existem outras causas comuns para a osteoporose. São elas:
 Deficiência de vitamina D, frequente nos dias de hoje.
 Disfunções das glândulas paratireoides e tireoide.
 Quimioterapia.
 Terapia com glicocorticoides (cortisona).
 Cirurgia bariátrica.
 É importante citar a alta incidência de perda óssea em pessoas com câncer ou com
doenças reumatológicas. No caso do câncer, a perda óssea ocorre principalmente
entre pessoas com câncer de mama, próstata ou com neoplasias hematológicas,
como linfoma, leucemia e mieloma múltiplo.
 Portanto, a avaliação precoce da massa óssea desse grupo de pacientes é
importante para que medidas de prevenção ou tratamento sejam adotadas.
Como avaliar a massa óssea?

 A densitometria óssea é o exame de radiologia utilizado para o diagnóstico da


osteoporose. É simples, rápido, não invasivo, avalia a quantidade de osso na
coluna lombar e no quadril (colo e fêmur) e, em alguns casos, no antebraço ou
no corpo inteiro. Feita a avaliação, é possível definir se a pessoa tem uma
massa óssea normal, baixa ou osteoporose.
 Além da densitometria, é importante a avaliação médica para definir os fatores
de risco e exames complementares, laboratoriais e de imagem, que guiarão as
recomendações para prevenção ou tratamento da osteoporose.
Qual é o tratamento da osteoporose?

 A osteoporose deve ser tratada com suplementação de cálcio e vitamina D,


além do uso de medicações como bifosfonatos ou denosumabe. Além disso,
uma dieta com leite e derivados tem seu papel no tratamento. Prática de
atividades físicas, cessação de tabagismo e redução do consumo de álcool e
café também devem ser adotados pelos portadores de osteoporose.
Câncer de próstata
Câncer de próstata

O que é câncer de próstata?


 Câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo
da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do
pênis. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do
câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por
desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.
 A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar
alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, que somente
são prescritos a partir da suspeita de um caso por um médico especialista.
O que é a próstata?

 A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na


frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal
por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo
orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que
nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o
tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.

Quais os fatores de risco?
Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem
desenvolver câncer de próstata. São eles:
 Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens
diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
 Histórico de câncer na família: homens cujo o pai, avô ou irmão tiveram
câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
 Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de
próstata em homens com peso corporal mais elevado.
Como prevenir?
Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e
cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal,
ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-
transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são
recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física,
manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Entre os fatores que mais ajudam a prevenir o câncer de próstata estão:
 Ter uma alimentação saudável.
 Manter o peso corporal adequado.
 Praticar atividade física.
 Não fumar.
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Sinais e sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta,
os mais comuns são:
 dificuldade de urinar;
 demora em começar e terminar de urinar;
 sangue na urina;
 diminuição do jato de urina;
 necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Esses sinais e sintomas também ocorrem devido a doenças benignas da próstata. Por
exemplo:
 Hiperplasia benigna da próstata é o aumento benigno da próstata. Afeta mais da
metade dos homens com idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o
avançar da idade.
 Prostatite é uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias.
Quais exames são feitos para investigar o
câncer de próstata?
 Para investigar os sinais e sintomas de um câncer de próstata e descobrir se a
doença está presente ou não, são feitos basicamente dois exames iniciais.
 Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata,
introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame
permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.
 Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de uma
proteína produzida pela próstata - Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis
altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas
da próstata.
Qual exame confirma/diagnostica o câncer
de próstata?

 Para confirmar o câncer de próstata é preciso fazer uma


biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito
pequenos da próstata para serem analisados no
laboratório. A biópsia é indicada caso seja encontrada
alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal.
Qual o tratamento?
 O câncer de próstata é feito por meio de uma ou de várias
modalidades/técnicas de tratamento, que podem ser combinadas ou não. A
principal delas é a cirurgia, que pode ser aplicada junto com radioterapia e
tratamento hormonal, conforme cada caso.
 Quando localizado apenas na próstata, o câncer de próstata pode ser tratado
com cirurgia oncológica, radioterapia e até mesmo observação vigilante, em
alguns casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da
próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto
com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos.
 A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, por médico
especializado, caso a caso, após definir quais os riscos, benefícios e melhores
resultados para cada paciente, conforme estágio da doença e condições
clínicas do paciente. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas, de
forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Câncer de reto
câncer de reto
Como fazer a prevenção e a detecção precoce do câncer de reto?
 O tumor de reto geralmente ocorre após os 50 anos, pode se manifestar com
poucos sintomas mesmo em estádios avançados, por isso dependendo da idade e
histórico familiar e fatores de risco, recomenda-se avaliação de rotina a partir dos
45 anos. O sintomas que podem surgir são: sangramento pelo reto ou nas fezes;
 mudança de hábito intestinal como diarreia constipação ou fezes afiladas;
 dor abdominal;
 vontade de ir ao banheiro sem eliminação de fezes
 fraqueza e fadiga;
 perda de peso e anemia.
 Além disso, os fatores de risco são divididos em duas categorias. As que podemos
controlar e as que não controlamos. A detecção precoce deve acontecer a medida
que o primeiro sinal e sintomas for descoberto. Feito isso, é necessária a
investigação clínica para solicitação de exames de sangue, fezes e até mesmo a
colonoscopia.
Fatores de risco que possuímos controle

 Uma dieta rica em carne vermelha, carne processada ou carne


tostada/queimada pode interferir na saúde como um todo.
 Além disso, a falta de exercício físico e a obesidade também contribuem para o
desenvolvimento da doença.
 O consumo do cigarro também aumenta de 30 a 40% as chances de
desenvolvimentos do câncer colo retal.
 O consumo em excesso de álcool e por períodos prolongados, também podem
aumentar as chances do desenvolvimento do câncer.
Fatores de risco sem controle
Alguns fatores de risco nós não temos controle, entre eles nós temos:
Idade: acima de 50 anos;
 História familiar
 História de câncer prévio de reto;
 História de doença inflamatória intestinal como doença de Crohn e colite
ulcerativa;
 Histórico familiar de câncer de reto antes dos 50 anos, mais de um familiar
com histórico de câncer de reto;
 Certo padrão familiar de histórico de cânceres de endométrio, ovário, gástrico,
urinário, cerebral e pancreático.
 Ainda não existe associação comprovada de relação sexual anal sem proteção
e câncer no reto. Entretanto, existe a associação entre relação sexual anal sem
proteção com múltiplos parceiros, e o vírus do HPV e o HIV com o aumento na
incidência do câncer do canal anal.
Incidência
 Somente cinco a 10% dos cânceres de reto têm origem genética.
 Tudo do material genético do sangue, de um pólipo ou de um tumor ajuda a
detectar alterações no material genético, determinar se existe alguma doença
hereditária conhecida, e principalmente aconselhar o paciente a família de que
tipo é e qual a frequência de avaliação médica deve ser feita para detecção
precoce. Duas situações podem levar o seu médico indicar o teste genético: A
presença de múltiplos pólipos durante exame de colonoscopia pode ser um
sinal de uma síndrome hereditária;
 Síndrome de Linch é quando há histórico pessoal ou familiar de múltiplos tipos
de câncer como o de reto, endométrio, ovário, gástrico, do sistema urinário, do
cérebro e do pâncreas entre outros.
Estádios da doença
 O estádio da doença está diretamente relacionado a facilidade ou
complexidade do tratamento bem como a taxa de cura.
 No estadio zero, células de câncer são encontradas apenas na parte mais
interna da parede do reto.
 No estádio um o tumor já se espalhou por debaixo da camada interna da
parede do reto, mas ainda está contido pela parede.
 No estádio dois o tumor cresceu pra fora da parede do reto, invadindo a
gordura ao redor mas ainda não se espalhou pelo sistema linfático e os
linfonodos ao redor do reto, que é o que drena os líquidos dos tecidos do
corpo.
 No estádio três o câncer cresceu além das paredes do reto e já atingiu o
sistema linfático e os Linfonodos.
 No estádio quatro o câncer se espalhou para outras regiões do corpo.
Tratamento do Câncer de Reto por estágio
 A cirurgia é geralmente o principal tratamento para o câncer de reto não
disseminado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser realizadas
antes ou após a cirurgia.
Estágio 0
 Neste estágio, o tumor não se desenvolveu além do revestimento interno do
reto. Remover ou destruir o tumor é tudo o que é necessário. O paciente
também pode ser tratado apenas com uma polipectomia.
Estágio 1
 Neste estágio, o tumor se desenvolveu através das camadas do reto, mas não
se espalhou para fora da parede do próprio órgão.
 Se o pólipo é completamente retirado, sem vestígios de doença nas bordas,
não serão necessários tratamentos adicionais.
 Estágio 2
 Muitos destes tumores se desenvolveram através da parede do reto e podem
se estender até os tecidos adjacentes. Entretanto, ainda não se disseminaram
para os gânglios linfáticos.
 Os tumores em estágio 2 são normalmente tratados com quimioterapia,
radioterapia e cirurgia, embora a sequência desses tratamentos possa ser
diferente para alguns pacientes.
 Estágio 3
 Neste estágio, os tumores se espalharam para os linfonodos próximos, mas
não para outros órgãos.
 A maioria dos pacientes com câncer estágio 3 será tratada com quimioterapia,
radioterapia e cirurgia, embora a ordem desses tratamentos possa ser
diferente.
 Na maioria das vezes, a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia
(quimiorradiação) em primeiro lugar, para reduzir o tumor, muitas vezes
tornando a cirurgia mais eficaz para tumores maiores. Também reduz a chance
da recidiva na pelve. A administração de radioterapia antes da cirurgia também
tende a menos complicações do que após a cirurgia.
 Estágio 4
 Neste estágio, a doença se espalhou para outros órgãos e tecidos, como o
fígado ou pulmões. As opções de tratamento neste estágio dependem de
quanto a doença está disseminada.
 Se existe uma chance de que todo o tumor possa ser removido, e existem
apenas alguns tumores no fígado ou pulmões, as opções de tratamento
incluem:
 Cirurgia para remover a lesão do reto e tumores distantes, seguida por
quimioterapia e, em alguns casos, por radioterapia.
 Quimioterapia seguida por cirurgia para retirar a lesão do reto e os tumores
distantes, geralmente seguidos de quimioterapia e radioterapia
(quimiorradiação).
 Quimioterapia e radioterapia, seguidas por cirurgia para retirar a lesão do reto
e os tumores distantes, seguidos de quimioterapia.
 Quimioterapia, seguida de cirurgia para retirar a lesão do reto e os tumores
distantes, seguida por quimioterapia.
Câncer de mama
câncer de mama
 Embora seja um tema difícil de tratar, falar abertamente sobre o câncer pode
ajudar a esclarecer mitos e verdades e, com isso, aumentar o conhecimento e
diminuir o temor associado à doença.
 Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas
em suas fases iniciais. Detectá-los precocemente traz melhores resultados no
tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade.
Os Tipos Mais Comuns
 Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se
forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite
materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o
carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não
invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras
partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não
forem tratados corretamente;
 Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama.
Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo,
desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ,
tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do
câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma
invasivo.
 Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama
pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e
vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma,
tumor ou angiossarcoma.
Os Tipos Menos Comuns
 Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na
mama. Apresenta diferentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois,
na maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de forma tardia;
 Doença de Paget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer
pode se disseminar para a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é
rara.
 Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento
de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama;
 Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que
raramente ocorre na mama – o desenvolvimento acontece nas células que
revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos;
 Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o
desenvolvimento do câncer de mama em homens também é possível.
 Existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma
medular, mucinoso e tubular e o tumor filoide maligno. Assim como, cada
tipo de tumor possui particularidades e diferenças, o tratamento também não é
universal – por isso, o médico especialista poderá recomendar a realização de
diversos exames para entender cada caso e discutir com a paciente a melhor
abordagem e tratamento da doença.
Tratamento de câncer de mama
O tratamento de câncer de mama depende do tipo de tumor e também do estágio de desenvolvimento da
doença. Para cada tipo de câncer, haverá um tratamento específico e adequado que será definido por meio de
exames anatomopatológicos, que avaliam macro e microscopicamente as células e tecidos da mama.
Os tratamentos de câncer de mama podem ser:
 Quimioterapia - utiliza medicamentos potentes no combate ao câncer com o objetivo de destruir, controlar
ou inibir o crescimento das células doentes. Pode ser feita antes ou depois de cirurgias para retirada do
tumor.
 Radioterapia - é o mais utilizado para tumores que não podem ser ressecados totalmente, ou para os que
costumam retornar ao mesmo local após a cirurgia. Utiliza radiações que destroem ou inibem o crescimento
de células cancerígenas.
 Hormonioterapia - é indicado para casos em que o tumor tenha o crescimento ligado à atividade de
determinados hormônios femininos, como o estrogênio. Neste caso, o objetivo do tratamento é suprimir o
fornecimento de estrogênio às células tumorais, impedindo ou inibindo o crescimento e proliferação delas.
 Terapia alvo - é feita com o uso de medicamentos que atacam partes das células cancerígenas, como
proteínas específicas, que permitem o crescimento delas de forma anormal.
Quando o câncer de mama precisa de
cirurgia

As cirurgias de câncer de mama são feitas para retirar do tumor e podem ser
classificadas em dois tipos:
 Quadrantectomia (conservadora) - é retirada apenas uma parte da mama;
 Mastectomia (radical) - a mama é retirada por completo.
 A cirurgia adequada varia de acordo com o tipo e estágio do câncer. Hoje em
dia, é cada vez mais frequente a reconstrução mamária imediatamente após a
retirada do tumor. Porém, as mulheres que não fizeram a reconstrução no
momento da cirurgia, podem realizá-la mais tarde.
Câncer de pele
É um tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no
mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em
crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao
sol.
 O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e
pode ser classificado de duas formas:
 Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina,
substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos
brancos;
 Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por
30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.
 MELANOMA  NÃO MELANOMA
 O câncer de pele melanoma pode aparecer em O câncer de pele não melanoma, mais comum no
qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na Brasil, tem alta chance de cura, desde que seja
forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de
pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como pele, o não melanoma é o mais frequente e de menor
palmas das mãos e plantas dos pés. Embora o câncer mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante
de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a expressivas se não for tratado adequadamente.
cerca de 30% de todos os tumores malignos Estimativa de novos casos no Brasil: 176.930, sendo
registrados no país, o melanoma representa apenas 83.770 homens e 93.160 mulheres (2020 - INCA)
3% das neoplasias malignas do órgão. Número de mortes no Brasil: 2.616, sendo 1.488
homens e 1.128 mulheres (2019 - Atlas de Mortalidade
 É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de
por Câncer - SIM).
provocar metástase. O prognóstico desse tipo de câncer
pode ser considerado bom se detectado em sua fase
O câncer de pele não melanoma apresenta tumores
inicial.
de diferentes tipos. Os mais frequentes são:
 Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida
 Carcinoma basocelular: o mais comum e também o
dos pacientes com melanoma, principalmente devido à
menos agressivo. Se caracteriza por uma lesão (ferida
detecção precoce do tumor e à introdução dos novos
ou nódulo), e apresenta evolução lenta;
medicamentos imunoterápicos.
 Carcinoma epidermoide: também surge por meio de
 Estimativa de novos casos no Brasil: 8.450, sendo
uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente
4.200 homens e 4.250 mulheres.
aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade
Número de mortes no Brasil: 1.978, sendo 1.159
do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de
homens e 819 mulheres.
apresentar metástase (espalhar-se para outros órgãos).
FATORES DE RISCO
 Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele, mas aquelas com pele muito
clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores, são mais
sensíveis ao sol. O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40
anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras, exceto pessoas com essas
características que tenham algum outro tipo de problema cutâneo. Apesar desse
índice, a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos, tendo em vista que
pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios solares.
 Os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma são:
 Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
 Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;
 Pessoas com doenças cutâneas prévias;
 Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;
 Exposição prolongada e repetida ao sol;
 Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
Importante: O sol é bom para a saúde, mas em excesso pode provocar envelhecimento
precoce, lesões nos olhos e câncer de pele.
IDENTIFICAÇÃO
Os principais sintomas do câncer de pele são:

 Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;


 Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
 Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
 O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais
expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado
adequadamente, pode destruir essas estruturas. Assim que perceber qualquer
sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente o profissional de saúde
especialista para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Diagnóstico
 O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de
exame clínico. Em determinadas situações, é possível que o profissional de
saúde utilize o exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar
um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em
situações mais específicas ainda é necessário fazer a biópsia.
 A biópsia é o exame indicado para a confirmação diagnóstica do câncer de
pele. O material coletado deve ser encaminhado para o laboratório de
anatomia patológica que emitirá o laudo. Outros exames podem
ser necessários para determinar o estadiamento da doença e decidir o
tratamento mais adequado.
 Por esses exames é possível identificar se o câncer de pele é melanoma ou
não melanoma e seus tipos.
Como usar teste ABCDE para detecção do
câncer de pele?

 Como usar teste ABCDE para detecção do câncer de pele?


 Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra;
 Bordas irregulares: contorno mal definido;
 Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta,
castanha, branca, avermelhada ou azul);
 Diâmetro: maior que 6 milímetros;
 Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou
cor).
Tratamento e prevenção
 A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele
para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em
nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados e para o
câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e
estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia
e a quimioterapia, conforme cada caso.
 Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o
melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas
taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença
avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo
chance de sobrevida mais longa aos pacientes.
 A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a
exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são
mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção
UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e
guarda-sol.
 A Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e
fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória,
comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade
de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
 A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema
nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas
mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre
eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de
neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a
memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio,
memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
 A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente
determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência
neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da
metade dos casos de demência nessa população.
ESTÁGIOS (FASES)
A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta ou
seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do
diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila
entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
 Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas
habilidades visuais e espaciais;
 Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e
coordenar movimentos. Agitação e insônia;
 Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias.
Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora
progressiva;
 Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções
intercorrentes.
Importante: Nos casos mais graves do Alzheimer, a perda da capacidade das
tarefas cotidianas também aparece, resultando em completa dependência da
pessoa. A doença pode vir ainda acompanhada de depressão, ansiedade e apatia.
SINTOMAS DO ALZHEIMER
O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de
memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais
graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem
como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no
espaço e no tempo.
 Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
 Falta de memória para acontecimentos recentes;
 Repetição da mesma pergunta várias vezes;
 Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
 Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
 Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
 Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos
pessoais;
 Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade,
interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao
isolamento.
FATORES DE RISCO
 A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem
algum familiar que já sofreu do problema;
 Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade
geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem
uma maior quantidade de estímulos cerebrais.

PREVENÇÃO
 Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
 Fazer exercícios de aritmética;
 Jogos inteligentes;
 Atividades em grupo;
 Não fumar;
 Não consumir bebida alcoólica;
 Ter alimentação saudável e regrada;
 Fazer prática de atividades físicas regulares.
DIAGNÓSTICO
 O Alzheimer pode ser tratada pelo psiquiatra geriatra ou por um neurologista
especializado no tratamento da Doença de Alzheimer.
 Como saber se uma pessoa está com Alzheimer? O diagnóstico do Alzheimer no
paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das
modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos
acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de
memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção de espaço.

TRATAMENTO
 O tratamento do Alzheimer é medicamentoso e os pacientes têm à disposição a
oferta de medicamentos capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem
ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do tratamento medicamentoso é,
também, propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento
e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da
doença), com um mínimo de efeitos adversos.
Doença de Parkinson
O que é Mal de Parkinson?
 Denominada oficialmente doença de Parkinson, essa condição é caracterizada
por uma diminuição na produção de um neurotransmissor chamado
dopamina. A dopamina permite que o corpo funcione bem, transportando os
impulsos nervosos de um ponto a outro e facilitando os comandos emitidos
pelo cérebro para que cheguem até outras partes do corpo.
 Quando a dopamina não está presente no corpo, há um grande
comprometimento no sistema nervoso central, que aumenta conforme os anos
passam e afeta todas as áreas do corpo.
 Essa doença é cada vez mais comum em idosos e pessoas de idade mais
avançada. Conforme a expectativa de vida no país aumenta, os índices de
doença de Parkinson também podem acabar crescendo.
 O mal de Parkinson pode tornar a pessoa incapaz, pois conforme avança e
compromete o sistema nervoso, ela pode afetar as habilidades do indivíduo de
viver sozinho, tornando-o dependente de outros. No entanto, conforme a
medicina avança, é possível que medicamentos impeçam a rápida progressão
da doença.
Quais são as causas do Mal de Parkinson?
 Todos os indivíduos saudáveis, conforme envelhecem, apresentam morte das
células nervosas que produzem dopamina de forma progressiva. No entanto,
alguns seres humanos perdem essas células em ritmo muito mais acelerado
que o normal, manifestando os sintomas da doença. Ou seja, a principal causa
da doença é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida
como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um
neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
Quais são os sintomas do Mal de Parkinson?
 Entre os principais sintomas de naturalmente;
doença de parkinson podemos
 Depressão;
destacar:
 Confusão mental;
 Tremedeiras, em especial nos membros
superiores, como os braços;  Dores musculares;

 Lentidão e diminuição na rapidez dos Alterações na fala;


reflexos musculares;  Visão embaçada;
 Rigidez nas articulações;
 Incontinência urinária;
 Alterações que acontecem em um único Ansiedade;
lado do corpo;
 Constipação;
 Passos mais curtos;
 Distúrbios do sono;
 Redução dos movimentos dos braços;
 Dificuldade para escrever e fazer
 Pessoa que não consegue controlar a movimentos que exigem uma maior
saliva e acaba babando; precisão.
 Pessoa que deixa de piscar
Mal de Parkinson tem cura?
 O mal de Parkinson é uma condição crônica, embora existam tratamentos para
evitar a progressão da doença.

Como é o tratamento do Mal de Parkinson?


 O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico, adjuvante e até cirúrgico
em alguns casos, visando retardar o progresso da doença e seus sintomas, já
que ao contrário do restante do organismo, as células cerebrais não se
renovam.
 O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que
visam evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor
responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
 O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória
e do aparecimento de demências, e pode incluir a prescrição de medicamentos
antidepressivos e de outros psicotrópicos.
 Outro tratamento que ajuda o paciente com a doença é o ocupacional, que tem
como objetivo reabilitar o indivíduo, favorecendo sua independência nas
atividades de vida diária, bem como o seu retorno às atividades laborais e, com
isso, sua reintegração à sociedade, permitindo que a pessoa tenha uma vida
independente, com qualidade, por muitos anos.
Como é feito o diagnóstico de Mal de Parkinson?
 O diagnóstico de mal de Parkinson é feito com base na história clínica do
paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu
diagnóstico ou para a sua prevenção.

Se tenho sintomas de Mal de Parkinson, que médico devo


procurar?
 Caso apresente sintomas da doença, é necessário procurar um médico
neurologista. No entanto, o médico ideal para diagnosticar o problema e definir
um tratamento é o neurologista especialista em distúrbios do movimento.
Referencias
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 https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Cancer-de-prostata
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 https://mulherconsciente.com.br/cancer-de-mama/tudo-sobre-o-cancer-de-
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 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
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C3%A1tricos%20e%20de%20altera%C3%A7%C3%B5es%20comportamentais.

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