Você está na página 1de 18

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS ARAPIRACA
UNIDADE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CICERA FRANCISCA DE OLIVEIRA SILVA FILHA


IASMYM JENNIFER SANTOS LIMA
JAMILLE ELEN FARIAS
MARIA TAINÁ LEITE DOS SANTOS

Otimização da Cognição e Exploração do Potencial em Idosos

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL


2024

CICERA FRANCISCA DE OLIVEIRA SILVA FILHA


IASMYM JENNIFER SANTOS LIMA
JAMILLE ELEN FARIAS
MARIA TAINÁ LEITE DOS SANTOS

Otimização da Cognição e Exploração do Potencial em Idosos


Trabalho da disciplina
Atividade Curricular de
Extensão 3 – ACE 3, do curso
de Graduação em Psicologia,
da Universidade Federal de
Alagoas, para fins avaliativos.
Docente: Prof. Dr. Antônio
César de Holanda Santos

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL


2024
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO……………………………………………....……………….04
2. FUNDAMENTAÇÃO ………………………….….……………………….…05
3. METODOLOGIA ....................................................................................06
4. DISCUSSÃO……………..………………………………..…………………10
5. ANEXOS………….....…………………………..………………………..….12
6. REFERÊNCIAS…………....…………………………....…………………..14
OTIMIZAÇÃO DA COGNIÇÃO E EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL EM
IDOSOS

INTRODUÇÃO

Dentre os desafios mais proeminentes enfrentados pela Fundação


Antônio Jorge, destaca-se o problema de memória. Para abordar essa
questão, foi-se pensado a implementação de atividades que visam o
fortalecimento das conexões neurais e promover a neuroplasticidade
cerebral, ajudando os idosos a manterem e melhorarem suas habilidades
cognitivas. Essas iniciativas demonstram o nosso comprometimento em
proporcionar um ambiente de cuidado e apoio abrangente aos residentes
idosos.
Dentre as intervenções, trazemos como exemplos do que foi
implementado, Treinamento Cognitivo: Realizamos programas e momentos
de treinamento cognitivo, tais como, jogos de memória, quebra-cabeças e
atividades que estimulam o raciocínio cognitivo e a memória dos idosos.
Essas atividades tiveram como objetivo manter suas mentes ativas,
exercitando e preservando suas habilidades cognitivas. Atividades
Recreativas e Sociais: Além das atividades puramente cognitivas, as
atividades recreativas e sociais que incentivam a interação entre os idosos.
Isso inclui grupos de discussão, eventos culturais e recreativos que não
apenas estimulam suas mentes, mas também promovem a saúde
emocional.
A ação desta referida extensão tem como objetivo geral compreender os
processos de ensinar e aprender por meio das etapas de desenvolvimento.
Propiciando a vivência com os idosos da Fundação Antônio Jorge, que
possibilitem a habilidades nos aspectos: físico, mental, social e emocional.
Além de estimular a memória, codificar e armazenar informações
vivenciadas. Além dos objetivos específicos ao proporcionar intervenções
que estimulem a memória dos idosos assistidos pela Fundação Antônio
Jorge, ainda praticar atividades que possibilitem e fortaleçam a
produtividade de aprendizagens dos participantes através de suas vivências
e gostos pessoais.
Após as sessões detalhadas de observação, constatamos uma
considerável dificuldade cognitiva entre os idosos, o que influencia
diretamente sua autoconfiança e habilidades. Assim, o objetivo da nossa
Ace era desenvolver a neuroplasticidade, memória e cognição, além de
promover saúde, bem-estar e explorar ao máximo suas potencialidades
individuais, visando um envelhecimento mais ativo e gratificante.
É fundamental enfatizar e justificar a importância desse trabalho, que
visa mostrar aos idosos suas habilidades subestimadas, explorar suas
memórias e fortalecê-las. Ao desafiar a visão comum na sociedade e até
mesmo entre os próprios idosos, de que são incapazes, dementes e
inativos, é crucial reconhecer o vasto potencial que possuem. Ao longo dos
anos, tem havido uma tendência em muitas culturas de associar a velhice à
fragilidade, dependência e declínio cognitivo.
No entanto, essa visão é redutora e muitas vezes injusta. Os idosos
possuem uma riqueza de experiências, conhecimentos e habilidades
acumuladas ao longo de suas vidas, que podem e devem ser valorizadas e
aproveitadas. Ao adotar essa abordagem, não apenas capacitamos os
idosos, mas também fomentamos uma visão mais inclusiva e enriquecedora
do processo de envelhecimento, promovendo sua participação ativa e
significativa na sociedade.

FUNDAMENTAÇÃO

A aprendizagem é um processo crucial no desenvolvimento do homem


(VYGOTSKY, 1989), como espécie e como ser que, ao longo de milhares de
anos, avançou de uma realidade primitiva para construir civilizações,
descobrir importantes conhecimentos científicos, viver novas formas de
interações sociais, tornando mais complexos a si mesmo e ao mundo ao seu
redor. O ser humano aprende de formas variadas, desde o início da vida é
aprendido a andar, falar, se expressar, e as vivências vão moldando as
formas de aprender e de ensinar.

Quando falamos em processo de aprendizagem, o que nos vem em


mente são as primeiras fases do desenvolvimento humano, a infância,
momento em que o cérebro está em fase de amadurecimento e
aprendizagem. Nesse período, a criança tem muita facilidade em aprender,
pois seus neurônios estão criando várias conexões que tornam esse
processo muito mais fácil, é o que chamamos de neuroplasticidade. Na fase
idosa, o cérebro já está amadurecido, e as conexões neurais são mais
lentas, é por isso que ocorre a falta de memória e o processo de
aprendizagem é mais lento. Para os idosos, isso significa que a
aprendizagem pode ser uma oportunidade de continuar a desenvolver suas
capacidades cognitivas e mentais, mesmo em idades avançadas. Ao
participar de atividades de aprendizagem que são desafiadoras, mas
alcançáveis com apoio, os idosos podem expandir suas habilidades e
manter um senso de realização e autoestima.

Segundo Buaes (2004), existia a ideia de envelhecimento associado


especialmente à diminuição das capacidades cognitivas, e isso dominou o
pensamento científico por muito tempo. E, segundo as visões clássicas, o
ápice do desenvolvimento intelectual está presente no início da vida adulta
e, depois disso, silencia a respeito de novas aquisições ou aperfeiçoamento.
Mas essa ideia foi se desfazendo no decorrer dos anos, isso porque na
verdade o ser humano aprende enquanto há vida, mesmo com as
limitações. Embora se tenha diminuições na cognição e no físico do idoso, o
que é óbvio, isso não o invalida de aprender. Todavia, esse processo vai
muito para além de perdas físicas e cognitivas. Oliveira (2005) confirma isso
dizendo que o processo dito como envelhecimento engloba muito mais do
que mudanças físicas no corpo. E que os aspectos emocionais, cognitivos e
sociais também trazem grande parcela de contribuição para que se tenha
um envelhecimento bem-sucedido. Nesse caso o contexto no qual o idoso
em aprendizado está inserido é intimamente correlacionado com o estímulo
que este recebe. Para cada estímulo que o idoso recebe, as chances de
aprendizagem são altas, e isso é nítido não só nessa fase da vida, mas em
todas. A própria aprendizagem advém dos estímulos recebidos de fora, do
ambiente, que, fisiologicamente falando, se transformam em sinapse e,
consequentemente, em conhecimento.

Ao trabalhar com idosos é importante adaptar as atividades de acordo com


as necessidades e capacidades individuais de cada pessoa, respeitando seus
limites e garantindo um ambiente seguro e acolhedor. Portanto, é necessário
estimular o sujeito para que haja aquisição de conhecimento e, para além
disso, a fixação desses conhecimentos e a evocação dos demais que foram
adsorvidos durante, sendo assim, quando se pensa em qualidade de vida na
velhice, isso requer observar o ser humano como um todo, a dizer, o ser
biopsicossocial, isto é, um ser holístico, que é biológico, psicológico e social.

E, embora muitas pesquisas tenham enfoque no processo ensino


aprendizagem na infância, isso não é uma verdade absoluta ou uma
desculpa para se negligenciar a vida do idoso, muito pelo contrário, a estes
é necessário dar autonomia e chances de aprender, a cada dia, algo novo.

Portanto, foram utilizados objetos cognoscíveis que foram fundamentais


na vida dos idosos, exercendo influência ao manter a mente ativa,
fortalecendo as relações sociais, evocando lembranças preciosas e
cultivando um senso de bem-estar emocional, autoestima e propósito.

Objetivo Geral:

Este trabalho visa compreender o processo de aprendizagem na fase


idosa, explorando as diversas formas de adquirir conhecimento ao longo da
vida e na atualidade dos idosos. Busca-se demonstrar eficiência nas
atividades, contribuindo significativamente para o desenvolvimento cognitivo
e o bem-estar do grupo envolvido. Além disso, pretende-se atuar com
magnitude e proficiência, visando o domínio do grupo e dos recursos
disponíveis para uma intervenção mais eficaz. Por fim, o objetivo é
proporcionar a melhoria do estado psíquico dos participantes do grupo,
promovendo seu bem-estar emocional e mental.

Objetivos Específicos:

 Analisar minuciosamente o processo de aprendizagem ao longo da vida


dos participantes, por meio de suas experiências vivenciais.
 Compreender a dinâmica da aprendizagem mesmo diante de desafios
cotidianos e da possível deterioração da memória.
 Desenvolver atividades que estimulem a cognição dos idosos,
reavivando interesse em práticas que possam ter sido relegadas ao
esquecimento.
 Promover a compreensão e o reconhecimento por parte dos idosos de
que ainda são capazes de aprender, direcionando esse aprendizado
para sua rotina diária.
 Implementar abordagens dinâmicas para facilitar a compreensão do
processo de intervenção, tornando a aprendizagem mais didática e
aplicável no dia a dia dos participantes.
 Promover a escuta de suas vivências, provocando as ações de suas
memórias e de sua cognição.

METODOLOGIA

Apresentação

Em 9 de outubro de 2023, realizamos uma visita à Fundação Antônio


Jorge para apresentar nosso projeto. Ficamos muito satisfeitos ao perceber
que o projeto foi bem recebido por todos os idosos que foram envolvidos.
Optamos por uma abordagem lúdica e cativante para conhecê-los melhor,
usando dos aparatos mais dinâmicos para a completude e participação de
todos.
Criamos um ambiente descontraído, para isso, usamos das perguntas, onde,
perguntamos o nome de cada um e suas músicas favoritas, entre eles, havia
quem tocasse, onde quis compartilhar do seu dom para todos. Em seguida,
tocamos essas músicas, dançamos e compartilhamos risadas animadas. O
encontro foi incrivelmente proveitoso e repleto de momentos agradáveis, e
assim, vimos uma abertura da parte dos idosos, onde podemos construir
relações e despertar a melhor forma de atraí-los para uma melhor
intervenção.

Encontro 1 - "Compartilhando Lembranças"

Começamos a sessão de partilha de memórias, onde os idosos puderam


contar histórias relacionadas às suas vidas.

Em seguida, a princípio cada um faria um desenho ou pintura sobre algo


relacionado a sua história como: a cidade que morava, os filhos, a casa ou
sobre algo que goste. Mas ao invés disso, usamos como instrumento a
música, onde cada um pode trazer o que vivia ao lembrar de músicas que
escutavam e gostavam durante os seus anos.

Posteriormente, finalizamos com o Sr. Cícero dando uma palhinha de


músicas de sua autoria e mostrando um pouco disso a todos, e com um
pandeiro junto a ele.

Encontro 2 - "Desafios Cognitivos"

Focar em exercícios de treinamento cerebral, como quebra-cabeças,


jogo da memória e palavras cruzadas. Promover jogos de tabuleiro que
estimulem o raciocínio e a memória. Repetir o jogo que exercite a memória
para reforçar a prática, para que eles entendam a necessidade e precisão do
fortalecimento da memória.

A base desse encontro de número 2, seria especificamente o tratar


com a memória e cognição através de instrumentos básicos para o
fortalecimento da mente.
Nesse encontro pudemos traçar e conquistar a atenção deles de forma
dinâmica, partindo do pressuposto de que estávamos para promover o bem-
estar e o alcance das melhorias da cognição. Então usamos jogos,
atividades e brincadeiras para trazer um ambiente favorável e para que
pudéssemos alcançar os objetivos primordiais, que eram sobre a memória e
a cognição dos idosos.
Esses instrumentos utilizados foram, quebra-cabeças, jogo da memória,
pintura e associação, dominó e atividades para coordenação motora.

Encontro 3 - "Explorando Novas Habilidades"

 Organizar uma aula de artesanato, permitindo que os idosos criem


projetos de arte simples, como colagens e dobraduras, como Origami.

A princípio, a base do encontro seria essa, e realmente foi, mas


consideramos um papel que ao ter um contato maior, necessitou de
alteração. Nesse sentido, vale tão somente ressaltar que eles exploraram
suas coordenações e suas memórias.
Esse encontro foi redigido para fazer o uso de materiais como o papel,
para fazer os origamis, mas nesse caso manipulamos e modificamos os
materiais, mas prosseguindo com a mesma base do que estava proposto no
3 encontro, fazendo apenas algumas alterações.
Assim, foi atrelado a ideia do que as idosas sempre nos pediam, quando
estávamos por lá. Então ao ver a necessidade, resolvemos levar miçangas e
linha para que elas mesmas pudessem produzir os seus colares e pulseiras,
nesse mesmo meio, pode se encontrar os idosos (sexo masculino), fazendo
pulseiras também.
No final eles ficaram muito felizes e nos agradeceram muito por termos
levado isso para eles. Foi notório a produção de cada um deles, mas nos
encheu de orgulho e de alegria, em vê-los trabalhando dessa maneira e
dando o melhor de si em cada bijuteria feita.

Encontro 4 (finalização) - "Exercício Físico e Mental"

 Realizar exercícios leves para promover a circulação e a saúde geral.


(Fazer um leve alongamento/aula de dança)

Encerramos a intervenção um pouco diferente do que se havia previsto,


pois usamos a isso significados e observações do que teria sido durante
todos os encontros que tivemos com eles. Usamos como instrumento, a
música e produtos de beleza, que nesse caso foi para as unhas, o esmalte.
Atrelado ao incentivo com os cuidados, pudemos entender e
compreender que o autocuidado está intimamente ligado e atrelado à
memória e a cognição, pois quando não se sente bem consigo mesmo a
uma facilidade do corpo/mente desandar. A partir disso, entendemos que
eles gostam de serem ouvidos e de que esteja alguém ao lado deles. (Isso
foi muito importante para nós).
Enquanto cada um era cuidado, foi também pedido sugestões de
músicas que eles gostavam, e assim abria um caminho para que eles
pudessem compartilhar o que viveram e acionar as suas memórias, e cada
um foi compartilhando do que viveu. As músicas foram sendo tocadas, e um
levantava e começava a dançar e outro, e começava-se a cantar e falar
coisas de suas histórias, e assim foi o nosso último encontro, abraçamos e
nos despedimos de cada um.

DISCUSSÃO

Ao educador cabe compreender “que não existe ensinar sem


aprender” (FREIRE, 1997, p. 19) e, por conseguinte, não pode ignorar “que
o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende”
(FREIRE, 1997, p. 19). Nessas citações abordadas por Freire, refletimos
sobre o ensinar e aprender, de maneira que os dois envolvidos nesse
processo aprendem um com o outro. Dessa maneira, podemos dizer que é
uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo que ensino aprendo com
quem ensino.
Quando falamos de processo de aprendizagem com idosos, muitas
pessoas podem questionar acerca de como ensinar um público que tem uma
dificuldade de aprendizagem, principalmente, pela perda de memória - que
foi um dos pontos que mais pudemos observar nos idosos que
acompanhamos. No entanto, a limitação das funções executivas advindas
dessa fase de desenvolvimento humano, não quer dizer que os mesmos
sejam incapazes de aprender e de principalmente ensinar algo.
A ação foi de extrema importância para que pudéssemos conhecer
melhor a realidade de cada indivíduo, e como eles se sentem naquele
espaço. Além de ampliar nossa compreensão acerca do que é
aprendizagem e como esse processo ultrapassa aquilo que sabemos sobre
o que é aprender e como aprendemos.
Freire fundamenta seu discurso crítico e consciencioso sobre a teoria
e a prática da pedagogia comprometida com a libertação, a formação e a
plena valorização de homens e mulheres, sobretudo, em razão de se
efetivar a autonomia. Tomando base o pensamento de Freire, nas
intervenções realizadas, buscou-se a liberdade e autonomia dos idosos em
cada atividade, de maneira que os mesmos pudessem se expressar, contar
suas histórias de vidas, angústias, alegrias, sonhos.
Todas as atividades realizadas foram ajustadas dentro da realidade
do público a qual estávamos trabalhando, que eram pessoas idosas. E
assim, foram sendo construídas novas formas de aprender e ensinar,
respeitando a liberdade e autonomia de cada indivíduo que estava
participando desses momentos.
O pensamento freiriano se manifesta na preocupação com a
existencialidade humana implicada nas questões políticas, pedagógicas,
epistemológicas, estéticas, éticas, etc. Nessa percepção, pode-se garantir
que a pedagogia da autonomia inexiste sem o comprometimento ético e a
prática pedagógica reflexiva que, por sua vez, deve culminar em ação uma
respeitosa pelo saber do outro. Em consequência disso, também se refuta a
discriminação, o preconceito e o cerceamento da diversidade cultural ou
ideológica, práticas estas não raramente reafirmadas através das
convenções pedagógicas autoritárias (DUARTE & SÁ, p. 78, 2020).
Para Vigotski (1926/2001), o desenvolvimento do ser humano se dá a
partir de sua relação com contextos sociais, mediada por outros e por signos
sociais - pela produção realizada pelo ser humano em sua história, que é
compartilhada por meio de processos de aprendizagem (Baquero, 1998;
Pino, 2013). Para o autor, a relação do homem com o mundo não é direta,
de estímulo-resposta linear, mas mediada por elementos dirigidos tanto
externa quanto internamente, que alteram a relação do sujeito com o
espaço. Os elementos orientados a ações externas correspondem aos
instrumentos ou ferramentas, e proporcionam uma forma de atuação no
mundo que supera o puramente biologicamente dado.
Dentro dessa perspectiva, buscamos, em cada encontro, proporcionar
um espaço de apropriação da realidade de forma mútua, de maneira que os
mesmo se sentissem pertencentes àquilo que estavam fazendo e
trouxessem à memória suas histórias, suas realidades de vida. Nós também,
como integrantes de cada processo, pudemos levar nossas ideias e juntos
construímos a cada momento.
O sujeito e o social são mutuamente constituídos e reciprocamente
constituintes, e o processo de significação envolve e condensa todas as
suas manifestações, expressões, sentimentos e emoções, afecções;
portanto, seu corpo, sua atividade, sua consciência, sua vivência e sua
experiência são atravessados e realizados pelos processos de produção da
significação (Molon, 2011, p. 619).

Anexos

Encontro 1
Encontro 2
Encontro 3
Encontro 4

Você também pode gostar