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Tipo de obra Livro

Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Capítulo I

Conteúdo e/ou “Certa vez, quando tinha seis anos, vi um desenho


citações impressionante, No livro histórias vividas sobre a
floresta virgem. [...]” (p.7)
“O livro dizia: “As jiboias engolem, sem mastigar, a
presa inteira. [...]” (p.7)
“Refleti muito sobre as aventuras da selva, e fiz, com
lápis de cor, o meu primeiro desenho. [...]” (p.7)
“Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e
perguntei se o meu desenho lhes dava medo.
Eles me responderam: ‘Por que um chapéu daria
medo?’.” (p.7)
“Meu desenho não representava um chapéu.
representava uma jiboia digerindo um elefante. [...]”
(p.8)
As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado
os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e a me
interessar de preferência pela geografia, pela história,
pelo cálculo e pela gramática. Foi assim que
abandonei, aos seus anos, uma magnífica carreira de
pintor. Eu fui desencorajado pelo insucesso do meu
desenho número 1 e do meu desenho número 2. [...].
(p.8)
“Tive então de escolher outra profissão e aprendi a
pilotar aviões. [...]” (p.8)
Observações e Primeiramente sabemos que o livro é destinado ao
comentários público infantil, entretanto ele traz uma síntese bastante
intensa para nós adultos. Já no primeiro capítulo a
gente pode observar que o piloto conta um relato de
sua infância, no qual ele desenhou uma jiboia
engolindo um elefante e mostrou o desenho para os
adultos, que o reprimiram e o aconselharam a focar nos
estudos, com isso mais tarde ele tomou a decisão de se
tornar um piloto de aviões.
Isso nos faz refletir enquanto adultos que não devemos
menosprezar os desejos e sonhos das crianças e ter um
olhar mais complacente com as mesmas. Devemos
entender que as crianças nos tem como modelo e
podemos futuramente ser responsáveis por torná-las
pessoas insensíveis e frustradas.

Tipo de obra Livro


Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Capítulo II, III e IV

Conteúdo e/ ou “Vivi, portanto, só, sem alguém com quem pudesse


citações realmente conversar, até o dia que tive uma pano no
deserto do Saara, acerca de seis anos. [...]” (p.9)
“Na primeira noite adormeci sobre a areia, a milhas e
milhas de qualquer terra habitada. [...] Imagine então a
minha surpresa quando, ao amanhecer, uma pequena
voz estranha me acordou.” (p.9)
A partir daí o piloto levantou-se, olhou bem e viu um
garoto. Obviamente ficou espantado, já que o garoto
não tinha aparência de estar perdido no meio do
deserto a mil milhas de qualquer região habitada.
Mesmo questionando o garoto o que ele fazia ali o
mesmo sempre pedia para que ele desenhasse um
carneiro, fazendo com que ele lembrasse que
abandonou a carreira de pintor justamente por ser
coibido por adultos a estudar geografia, história,
cálculo e gramática, então falou para o garoto que não
sabia desenhar. (p.10)
Com a insistência do garoto o piloto fez três desenhos,
sendo todos rejeitados, como tinha pressa para
desmontar o motor do avião, rabiscou o desenho de
uma caixa e falou que o carneiro estava dentro da
caixa, mas ficou surpreso quando o garoto disse que
era exatamente assim que ele queria. (p.12)
“E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe.”
(p.13)
O Pequeno Príncipe fazia muitas perguntas, e quando
perguntou de qual planeta era o piloto, o mesmo
questionou-lhe se vinha de outro planeta, O Pequeno
Príncipe sempre aparentando não ouvir as perguntas
voltou ao assunto do seu carneiro. (p.13)
“[...] - Não faz mal, é tão pequeno onde moro!
E, com um pouco de melancolia, acrescentou:
- Quando andamos sempre para a frente, não podemos
ir longe...” (p.16)
Dessa forma o piloto entendeu que o planeta do
Pequeno Príncipe era pouco maior que uma casa,
supondo então que o planeta de onde ele vinha era o
asteroide B 612 já que só foi visto uma vez ao
telescópio em 1909 por um astrônomo turco. E
descreveu sobre a demonstração da descoberta do
astrônomo num congresso internacional porém sem
sucesso por conta de estar usando roupas típicas, em
1920 o astrônomo repetiu a demonstração usando
roupas elegantes dessa vez todos acreditaram.
Acrescentou que deu detalhes sobre o asteroide B 612
e deu seu número por conta das pessoas grandes já que
elas adoram números, fazendo a analogia de que
quando falamos para os adultos sobre um novo amigo,
fazem perguntas numéricas como qual a idade ou
quantos irmãos têm, com essas respostas é que elas
ficam convencidas. (p.16, 17)
Ele menciona ainda que se tenta descrever O Pequeno
Príncipe é porque não quer esquecê-lo e tem medo
porque corre o risco de ficar como as pessoas grandes
que se interessam apenas por números. Por esta razão
comprou uma caixa de tintas e alguns lápis e tentou
fazer retratos parecidos com o garoto e sentiu-se
frustrado por se enganar com cores e tamanhos então
vai arriscando e alega que esquecerá detalhes
importantes, mas sabia que o amigo perdoaria, já que
ele o julgava semelhante e completou relatando que
infelizmente não sabia ver carneiro dentro de caixa,
comparando-se com os adultos, achando que
envelheceu. (p.18, 19)
Observações e Estes capítulos abordam um pouco sobre a chegada do
comentários Pequeno Príncipe e a descoberta do seu planeta,
ressaltando também a frustração do piloto em relação o
episódio da sua infância e por medo de esquecer o
pequeno amigo, resolveu voltar a desenhar, tentando
fazer retratos do Pequeno Príncipe.

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Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Título do Capítulo V, VI

Conteúdo e/ou Todos os dias o piloto aprendia mais sobre o planeta, a


citações partida e da viagem do Pequeno Príncipe, no terceiro
dia foi que ele descobriu sobre os baobás, quando o
pequeno príncipe lhe perguntou se carneiros comem
arbustos, com a resposta positiva ele perguntou se
também comiam baobás. (p.19)
Então ele explicou ao Pequeno Príncipe que os baobás
não são arbustos, e sim grandes árvores, e que mesmo
levando uma manada de elefantes eles não
conseguiriam comer um único baobá, ao ouvir a
afirmação o Pequeno Príncipe acha engraçado e
menciona que seria necessário colocar um elefante em
cima do outro, mas fez a observação de que os baobás
antes de crescerem eram pequenos. O piloto questionou
o motivo do desejo que os carneiros comam os baobás
pequenos, o Pequeno Príncipe o respondeu como se
fosse algo evidente, o que o fez pensar bastante sobre
como resolver o problema, chegando à conclusão de
que se demorar para descobrir um baobá ele invade
todo o planeta e o perfume com as raízes, e se o planeta
for pequeno uma grande quantidade de baobás
racharão o planeta. (p.20, 21)
Na manhã do quarto dia o piloto compreendeu sobre a
vida melancólica do Pequeno Príncipe, pois ficou
sabendo sobre a única distração dele que era ver o pôr
do sol. (p.24)
[...] “- Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e quatro
vezes!
E um pouco mais tarde acrescentaste:
- Quando estamos muito tristes, gostamos de olhar o
pôr do sol...
- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e quatro?
Mas o pequeno príncipe não respondeu.” (p.25)
Observações e Vemos que o piloto descobriu o marasmo da pequena
comentários vida do príncipe. Quando ouviu sobre os baobás
entendeu o desejo pelo carneiro e percebeu a tristeza
dele por tantas vezes ver o pôr do sol, já que era a
única distração que ele tinha.

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Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição


Título O Pequeno Príncipe

Título do Capítulo VII, VIII, IX

Conteúdo e/ou No quinto dia, ao perguntar se um carneiro come


citações arbustos e se come flores também, ficou um pouco
espantado com a resposta positiva, e, com a afirmação
de que os espinhos das flores não serviam para nada,
ainda questionou com um certo rancor o piloto, que por
sua vez respondeu-lhe com um pouco de grosseria que
só se preocupa com coisas sérias, deixando o Pequeno
Príncipe assombrado com a entonação da resposta, que
acabou mencionando que ele falava com as pessoas
grandes, o deixando envergonhado. (p.25,26)
Indignado, o Pequeno Príncipe faz questionamentos
sobre a serventia dos espinhos das flores. Fosse a
chorar com o pensamento de que talvez a flor estivesse
em perigo e ele a deixou em seu planeta. (p.27, 28)
[...] “Tomei-o nos braços. Embalei-o. E lhe dizia: ‘A
flor que tu amas não está em perigo... Vou desenhar
uma pequena mordaça para o carneiro... Uma armadura
para flor... Eu...’ eu não sabia o que dizer. Sentia-me
desajeitado. Não sabia como alcançá-lo, como me
aproximar dele... É tão misterioso, o país das
lágrimas!” (p.28)
Rapidamente o piloto aprendeu a conhecer melhor a
flor. Não se sabia de onde fora trazida a semente, mas
ao aparecer o broto tão distinto dos demais, o Pequeno
Príncipe resolveu vigiar e esperou por dias, até que em
uma manhã na hora do sol nascer a rosa se mostrou.
(p.28,29)
A Rosa logo o atormentou com sua vaidade,
mencionou sobre temer correntes de ar e pediu-lhe um
para-vento. Ela pediu ao príncipe para colocá-la numa
redoma de vidro à noite, já que fazia muito frio no
planeta e não era nada aconchegante. Foi pega numa
pequena mentira então tossiu algumas vezes causar
remorso no príncipe, que apesar da boa vontade,
começou a duvidar da rosa e se tornou infeliz. (p.30,
31)
O príncipe confessou ao piloto que não deveria ter
escutado a rosa, que bastaria apenas sentir o perfume
admirá-la mas não se contentava com isso. Mas depois
falou que não soube compreender e que deveria tê-la
julgado pelos atos e não por palavras, reconheceu ainda
que não deveria ter fugido. (p.31)
“[...] São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem
demais para saber amá-la”. (p.31)
Na manhã em que o Pequeno Príncipe partiu de seu
planeta, o pôs em ordem. Posso ir dois vulcões em
atividade, os revolveu cuidadosamente, e também o
vulcão extinto, pois sempre dizia que nunca se sabe.
Arrancou os últimos rebentos de baobá, acreditava
nunca mais voltar. Foi se despedir da flor, que pediu
perdão e declarou que o amava, ressaltou ainda que não
precisava mais da redoma que a protegia do vento frio
e dos bichos. (p.34)
“- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se
quiser conhecer as borboletas. [...]” (p.34)
A flor falou não ter medo dos bichos grandes, já que
tinha suas garras e mostrou seus quatro espinhos,
finalizou pedindo para que o Pequeno Príncipe não
demorasse a partir, pois ele quem decidiu ir. (p.34)
Observações e A partir daí tomamos conhecimento sobre a Rosa e a
comentários razão que levou o Pequeno Príncipe a tomar a decisão
de sair do seu planeta, ele se irritava com a vaidade da
Rosa e com suas exigências, mas também percebemos
que sua partida não foi fácil, sendo dolorosa para
ambos.

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Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe


Capítulo X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI

Conteúdo e/ou Durante sua viagem, o Pequeno Príncipe começou a


citações visitar outros asteroides, procurando algo para fazer.
O primeiro era habitado por um rei, que alegrou-se ao
ver um súdito. Com isso o Pequeno Príncipe se
perguntou como ele poderia reconhecê-lo se nunca
havia o visto, ele não sabia que para os reis todos os
homens são súditos. O principezinho se sentiu
envergonhado, pois a cada ação ou fala era de certa
forma repreendido pelo rei que sempre fazia questão de
que sua autoridade fosse respeitada, e não tolerava
desobediência. (p.35)
Ao ser questionado sobre a quem reinava, o rei indicou
que sobre tudo, seu planeta, os outros planetas e as
estrelas também. Reforçando que obedecem e não
tolera indisciplina. (p.36)
O Pequeno Príncipe maravilhado com tanto poder
pediu ao rei que ordenasse ao sol para se pôr, contudo,
o rei explicou ao principe que seria necessário esperar
as condições favoráveis, condições essas que seriam
por volta de 7:40 da noite. O príncipe um pouco
aborrecido lamentava falta do seu pôr do sol e decidiu
continuar sua viagem, tentando ser impedido pelo rei
que lhe fez a proposta de o tornar ministro, recusando,
o Pequeno Príncipe pediu ao rei para lhe dar a ordem
razoável de partir em menos de um minuto. Não
obtendo resposta suspirou e partiu. Com um ar de
autoridade o rei ainda gritou que o faria embaixador,
ainda assim não conseguiu impedir a partida do
Pequeno Príncipe. (p.36,37,38,39)
O segundo planeta era habitado por um vaidoso que
mal avistara o Pequeno Príncipe já exclamava que um
admirador estava indo visitá-lo, falou que seu chapéu
era para agradecer e aconselhou o Príncipe a bater as
mãos uma na outra, o príncipe acatou e aplaudiu por 5
minutos, vaidoso para agradecer, tirava o seu chapéu.
O príncipe perguntou o que era necessário fazer para o
chapéu cair mas o vaidoso não ouviu pois os vaidosos
só ouvem os elogios. O vaidoso questionou o príncipe
se o admirava, o príncipe não sabia o que significava
admirar, o vaidoso explicou que significava reconhecer
que ele era o homem mais belo e mais bem vestido,
mais inteligente e mais rico de todo o planeta. O
príncipe exclamou que apenas ele morava no planeta,
mas dando de ombros disse que o admirava e foi
embora.(p.40,41, 42)
O terceiro planeta era habitado por um bêbado. Que
relatou ao Pequeno Príncipe que apenas bebia para
esquecer que tem vergonha de beber. Foi uma visita
muito curta e o Príncipe foi embora perplexo. (p.42,
43)
O quarto planeta era o do homem de negócios, como
sempre estava ocupado, a princípio não deu muita
importância ao príncipe, mas como nunca renunciava a
uma pergunta que fizesse conseguiu um pouco da
atenção do homem, o mesmo lhe disse que contava as
estrelas e que as possuía, elas serviam para ser rico e
complementou informando que as possuía porque
ninguém antes dele teve a ideia de as possuir. Ao ouvir
que o homem escrevia num papel o número das
estrelas e trancava o papel numa gaveta, disse-lhe por
fim que ele não era útil as estrelas deixando o homem
de negócios sem palavras, então o Pequeno Príncipe foi
embora. (p.43, 44, 45, 46, 47)
O quinto planeta era o menor de todos e o Pequeno
Príncipe não entendi para que serviria um planeta sem
casa e sem gente, nele habitava apenas um lampião e
um acendedor de lampiões. O Pequeno Príncipe jogou
a ocupação do homem bonita e útil. No decorrer do
diálogo o homem explica que segue o regulamento, por
esta razão acende e apaga o lampião, mas exclamou
que é uma tarefa terrível, já que, não pode descansar
pois a cada ano o planeta gira mais depressa e o
regulamento não muda, apagar o lampião de manhã e
acender a noite, Pequeno Príncipe respeitou e amor o
acendedor de lampião, pois era o único que se ocupava
de outra coisa que não fosse ele próprio. (p. 47, 48, 49,
50)
O sexto planeta era bem maior que os anteriores e era
habitado por um velho que escrevia livros, ele era um
geógrafo e explicou ao Pequeno Príncipe que um
geógrafo é um estudioso que sabe onde se localizam
rios, montanhas, cidades, desertos e mares. O
principezinho ficou muito interessado pois era uma
profissão verdadeira, contudo, decepcionou-se quando
ao fazer perguntas sobre o que poderia haver no
planeta, o geógrafo disse que não poderia saber, pois
era geógrafo e não explorador já que os exploradores é
quem contam as cidades, os rios, e os geógrafos
recebem essas informações de exploradores, fazem
anotações e investigam a descoberta. Após as
explicações o geógrafo se entusiasmou, pois o Pequeno
Príncipe por vir de longe era um explorador, e pediu-
lhe para descrever o planeta de onde viera. O Pequeno
Príncipe relatou então sobre seus vulcões e sobre sua
flor, mas o geógrafo lhe contou que não fazem
anotações sobre as flores pois elas são ameaçadas de
desaparecer e na geografia escrevem sobre coisas
eternas, como as montanhas já que elas não mudam de
lugar. Pensativo sobre sua flor, perguntou o que o
geógrafo o aconselharia a visitar, este respondeu, o
planeta Terra. Então o Pequeno Príncipe partiu. (p.51,
52, 53, 54)
“O sétimo planeta foi, portanto, a Terra.
A terra não é um planeta qualquer! Contam-se lá cento
e onze reis (não esquecendo, é claro, os reis negros),
sete mil geógrafos, novecentos mil homens de
negócios, sete milhões de beberrões, trezentos e onze
milhões de vaidosos, isto é, cerca de dois bilhões de
pessoas grandes.” [...]. (p. 56)
Observações e Nesse momento do livro percebemos que Saint-
comentários Exupéry nos mostrou pontos que colidem com nossa
sociedade de hoje. Vemos pessoas como o rei e o
homem de negócios que querem sempre estar no poder
e dar ordens. O acendedor de lampiões representa as
pessoas que trabalham muito, com ele aprendemos que
é necessário dar um tempo a si, desconectar-se um
pouco do trabalho e descansar, nos mostra ainda a falta
de pensamento crítico, por vezes pessoas realizam
tarefas sem sentido, ou não sabendo a razão de fazê-
las. Com o geógrafo percebemos que tendemos a ficar
na nossa zona de conforto, já que por ele nunca ter
saído da sua mesa, não conhece o próprio planeta, nos
mostra ainda o medo de se arriscar. O vaidoso se refere
a pessoas que não aceitam críticas, querendo a todo
momento serem aplaudidas. O bêbado relata que bebe
para esquecer que tem vergonha de beber, caracteriza a
busca incessante por algo que nos faça fugir de nossa
realidade, muitas vezes optando pelo álcool.

Tipo de obra Livro


Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Título do Capítulo XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII

Conteúdo e/ou Chegando ao planeta Terra o Pequeno Príncipe ficou


citações surpreso porque não viu ninguém e pensou ter se
enganado de planeta, até que apareceu uma serpente
que falou ao principezinho que ele estaria no deserto e
lá não havia ninguém. (p.57, 58)
Atravessando o deserto o pequenino encontrou uma
única flor, a qual lhe disse que os homens não eram
vistos há anos e nunca se sabia onde encontrá-los, já
que não possuem raízes, então o vento os levava. (p.60)
O Pequeno Príncipe escalou uma grande montanha e
achou o planeta engraçado, por que quando falava era o
eco quem o respondia, ele pensou ser os homens que
não tinham imaginação e repetiam o que ele dizia. (p.
61, 62)
Após andar por muito tempo ele encontrou uma estrada
e chegou em um jardim de rosas. Sentiu-se muito
infeliz pois a sua flor havia lhe dito ser a única em todo
o universo. O pequeno garoto chorou por não se achar
um grande príncipe. (p.62, 64)
Então apareceu a raposa, o Pequeno Príncipe a chamou
para brincar pois estava triste, a raposa por sua vez,
disse que não poderia brincar com ele já que ele ainda
não a cativou. O pequenino indagou o significado de
cativar, a raposa disse que era uma coisa muito
esquecida, significa criar laços. (p. 64,65)
“[...] - Tu não és para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não
tenho necessidade de ti. E tu também não tens
necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma
raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me
cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás
para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no
mundo...” (p.66)
A raposa fala sobre sua vida, que caça galinhas e os
homens a caçam. Ela mostra ao Pequeno Príncipe
campos de trigo, e explica-lhe que não come pão,
sendo assim, o trigo inútil para ela, mas faria lembrar
do príncipe quando ele a cativar, já que o trigo é
dourado como os cabelos dele. E o pediu para cativá-
la. Explicou o que ele deveria fazer. Então o Pequeno
Príncipe cativou a raposa. (p.66, 67, 68)
Quando chegou a hora do principezinho ir embora a
raposa o pediu para rever as rosas, para que ele
entendesse que a dele era a única no mundo, daí
voltaria para dizer adeus e a raposa lhe diria um
segredo. (p.68)
Chegando até as rosas ele compreendeu que as demais
não eram semelhantes a sua, pois ninguém ainda as
cativou, a rosa dele era agora a única no mundo, pois
fez dela um amigo. Ele voltou até a raposa e disse-lhe
adeus. (p. 70)
“[...] - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê
bem com o coração. O essencial é invisível para os
olhos.” (p.70)
“[...] – Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez
tua rosa tão importante.” (p.70”
“[...] – Os homens esqueceram essa verdade - disse a
raposa. – Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas
eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és
responsável pela rosa...” (p.70, 72)
O Pequeno Príncipe encontrou um guarda Chaves e
perguntou o que ele fazia, explicou-lhe que separava os
passageiros e despachava nos trens. O principezinho
curioso perguntou o que eles estavam procurando, o
guarda-chaves respondeu que nem o homem da
locomotiva sabia. Quando passou o terceiro trem o
Príncipe perguntou se estavam perseguindo os
primeiros viajantes, o guarda-chaves disse-lhe que eles
não perseguem nada, estão apenas dormindo lá dentro,
e que vez ou outra as crianças colocavam o nariz na
vidraça dos trens. (p.72, 73)
“ - Só as crianças sabem o que procuram - disse o
pequeno príncipe. – Perdem tempo com uma boneca de
pano, e a boneca se torna muito importante, e choram
quando ela lhes é tirada...
- Elas têm sorte, são felizes... – disse o guarda-chaves.”
(p.73)
Após o guarda-chaves, o pequeno príncipe encontrou
um vendedor de pílulas que foram desenvolvidas para
saciar a sede, tomando uma por semana não era mais
preciso beber água. Eles explicou ao principezinho que
vendia por ser uma economia de tempo, e com isso
ganhavam cinquenta e três minutos por semana.
Questionado sobre o que se fazia com esse tempo, ele
disse que o que quisesse. (p.73,74)
“ ‘Eu’, pensou o pequeno príncipe, ‘se tivesse
cinquenta e três minutos para gastar, iria caminhando
lentamente em direção a uma fonte...’” (p.74)
Observações e Nesse ponto do livro vemos as relações entre as
comentários pessoas. Deixa evidente que queremos amigos, mas
não procuramos fazer amizades. Aprendemos com a
raposa a criar laços e a importância de ser paciente, ela
nos ensina ainda que essa construção de relações entre
as pessoas leva tempo, e é nesse momento e o Pequeno
Príncipe percebe que o que tornou sua Rosa especial
foi o tempo que ele dedicou a ela. Isso nos mostra o
fato de que as pessoas muitas vezes não conseguem ver
o quão única podem ser suas relações de amizade,
tornando-as frágeis e curtas. E aprendemos também
com a raposa que as relações demandam coragem, já
que no final sempre existe a possibilidade de derramar
lágrimas.

Tipo de obra Livro


Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Título do Capítulo XXIV, XXV, XXVI

Conteúdo e/ou No oitavo dia a água acaba e o piloto menciona ao


citações príncipe que vou morrer de sede, então principezinho
sugere que procure um poço. Andaram por horas,
sentaram um pouco e o principezinho adormeceu, o
piloto pegou nos braços e continuou a caminhada.
Encontrando o poço no final da noite. (p.74, 75, 76)
O poço que haviam encontrado não se pareciam com
os poços do Saara, parecia com poço de aldeia mas não
havia nenhuma e o piloto pensou estar sonhando. O
Pequeno Príncipe mencionou que os homens da terra
não encontram o que procuram já te cultivam cinco mil
rosas no mesmo jardim, sendo que poderiam encontrar
o que procura em uma só rosa ou em apenas um pouco
de água. (p.78, 79)
“E o pequeno príncipe acrescentou:
- Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o
coração...” (p.79)
Após saciarem a sede, o príncipe cobrou ao piloto a
promessa da mordaça para o carneiro. O piloto então
desenhou a mordaça e entregou com um aperto no
coração. É nesse momento que ele descobre que no dia
seguinte será o aniversário da queda do Pequeno
Príncipe na terra. O principezinho então lhe orienta a
voltar a trabalhar em seu avião, que ele o esperaria lá
na noite seguinte. (p.79, 80, 81)
Na noite seguinte ele voltou e viu o Pequeno Príncipe
sentado no alto de umas ruínas balançando as pernas.
Ele escutou o principezinho falando, e obtendo
resposta já que ele respondeu novamente. O piloto
continuava não vendo ninguém mas o príncipe
continuou falando. Então o piloto olhou para baixo das
ruínas do muro e avistou uma serpente, procura o seu
revólver no bolso mas quando a serpente percebeu ela
se afundou na areia. Chegando ao muro o piloto deu-
lhe água. O principezinho lhe disse estar contente por
ele ter encontrado o defeito do avião e poderia voltar
para casa, e disse-lhe que também voltaria para casa.
(p.81, 82)
O principezinho lhe disse que naquela noite estaria
fazendo um ano de sua chegada, o que queria dizer que
a estrela dele estaria bem em cima do lugar onde ele
caiu. O piloto disse-lhe que ainda queria escutar o seu
riso, então Pequeno Príncipe disse que queria lhe fazer
um presente, e riu novamente, o piloto mencionou
como gostava de ouvir o riso dele e ele lhe disse que
este era o presente. (p.84, 85)
[...] “ – Quando olhares o céu, à noite, porque eu
habitarei uma delas, porque estarei rindo numa delas,
então será para você como se todas as estrelas riem! E
tu terás estrelas que sabem rir!” (p.85, 86)
O príncipe disse ao piloto para nessa noite não ir com
ele, o piloto sempre dizendo que não abandonaria. O
principezinho saiu sem fazer ruído mas o piloto
conseguiu alcançá-lo, o príncipe disse que ele fez mal
já que iria sofrer, pois ele pareceria estar morto e não
será a verdade. O Pequeno Príncipe foi igual ao piloto
para deixar de dar um passo sozinho, mas sentou-se
porque tinha medo. Hesitou mais um pouco depois
levantou-se e deu mais um passo. (p.86, 87, 88, 89)
[...] “Houve apenas um clarão amarelo perto da sua
perna. Ele permaneceu, por um instante, imóvel. Não
gritou. Tombou bem devagar como tomba uma árvore.
Nem fez se quer barulho, por causa da areia.” (p.89)
Observações e Nesse trecho o poço nos faz referência a ter esperança,
comentários pois no meio do deserto havia uma luz.
A serpente nos reflete a morte, o Pequeno Príncipe
permite que ela o pique, o fazendo morrer, ele
acreditava que dessa forma voltaria para o seu planeta.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry

Ano de publicação 2015

Editora, edição Editora Escala, 1ª edição

Título O Pequeno Príncipe

Título do Capítulo XXVII

Conteúdo e/ou Passaram seis anos e o piloto jamais havia contado a


citações história do Pequeno Príncipe. Agora um pouco com seu
lado sabe que ele voltou para o planeta dele, pois com
o raiar do dia ele não encontrou o seu corpo. (p.89)
Do nada lembra-se que na mordaça que desenhou para
o Pequeno Príncipe esqueceu de juntar a correia então
ele não poderia prendê-la ao carneiro, o que fez você
perguntar a possibilidade de o carneiro ter comido a
flor, mas também pensa que não, já que o Pequeno
Príncipe todas as noites guarda a flor e vigia bem o
carneiro. Com este pensamento se sente bem e todas as
estrelas riram. Ao mesmo tempo pensa também que
vez ou outra nos distraímos, e com isso talvez o
principezinho tenha esquecido de pôr a redoma na flor
e o carneiro saiu de mansinho durante a noite, então os
guizos das estrelas se transformam em lágrimas. (p.91)
Ele menciona que fica um grande mistério pois para ele
e para todos nunca saberiam se o carneiro comeu ou
não a rosa. E que as pessoas grandes jamais iriam
entender que isso tem tanta importância. (p.91)
Observações e O piloto conseguiu consertar o seu avião e voltar para
comentários casa, Mas deixou claro que nunca esqueceu do
Pequeno Príncipe

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