Conteúdo e/ou “Certa vez, quando tinha seis anos, vi um desenho
citações impressionante, No livro histórias vividas sobre a floresta virgem. [...]” (p.7) “O livro dizia: “As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. [...]” (p.7) “Refleti muito sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. [...]” (p.7) “Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo. Eles me responderam: ‘Por que um chapéu daria medo?’.” (p.7) “Meu desenho não representava um chapéu. representava uma jiboia digerindo um elefante. [...]” (p.8) As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e a me interessar de preferência pela geografia, pela história, pelo cálculo e pela gramática. Foi assim que abandonei, aos seus anos, uma magnífica carreira de pintor. Eu fui desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. [...]. (p.8) “Tive então de escolher outra profissão e aprendi a pilotar aviões. [...]” (p.8) Observações e Primeiramente sabemos que o livro é destinado ao comentários público infantil, entretanto ele traz uma síntese bastante intensa para nós adultos. Já no primeiro capítulo a gente pode observar que o piloto conta um relato de sua infância, no qual ele desenhou uma jiboia engolindo um elefante e mostrou o desenho para os adultos, que o reprimiram e o aconselharam a focar nos estudos, com isso mais tarde ele tomou a decisão de se tornar um piloto de aviões. Isso nos faz refletir enquanto adultos que não devemos menosprezar os desejos e sonhos das crianças e ter um olhar mais complacente com as mesmas. Devemos entender que as crianças nos tem como modelo e podemos futuramente ser responsáveis por torná-las pessoas insensíveis e frustradas.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Capítulo II, III e IV
Conteúdo e/ ou “Vivi, portanto, só, sem alguém com quem pudesse
citações realmente conversar, até o dia que tive uma pano no deserto do Saara, acerca de seis anos. [...]” (p.9) “Na primeira noite adormeci sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. [...] Imagine então a minha surpresa quando, ao amanhecer, uma pequena voz estranha me acordou.” (p.9) A partir daí o piloto levantou-se, olhou bem e viu um garoto. Obviamente ficou espantado, já que o garoto não tinha aparência de estar perdido no meio do deserto a mil milhas de qualquer região habitada. Mesmo questionando o garoto o que ele fazia ali o mesmo sempre pedia para que ele desenhasse um carneiro, fazendo com que ele lembrasse que abandonou a carreira de pintor justamente por ser coibido por adultos a estudar geografia, história, cálculo e gramática, então falou para o garoto que não sabia desenhar. (p.10) Com a insistência do garoto o piloto fez três desenhos, sendo todos rejeitados, como tinha pressa para desmontar o motor do avião, rabiscou o desenho de uma caixa e falou que o carneiro estava dentro da caixa, mas ficou surpreso quando o garoto disse que era exatamente assim que ele queria. (p.12) “E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe.” (p.13) O Pequeno Príncipe fazia muitas perguntas, e quando perguntou de qual planeta era o piloto, o mesmo questionou-lhe se vinha de outro planeta, O Pequeno Príncipe sempre aparentando não ouvir as perguntas voltou ao assunto do seu carneiro. (p.13) “[...] - Não faz mal, é tão pequeno onde moro! E, com um pouco de melancolia, acrescentou: - Quando andamos sempre para a frente, não podemos ir longe...” (p.16) Dessa forma o piloto entendeu que o planeta do Pequeno Príncipe era pouco maior que uma casa, supondo então que o planeta de onde ele vinha era o asteroide B 612 já que só foi visto uma vez ao telescópio em 1909 por um astrônomo turco. E descreveu sobre a demonstração da descoberta do astrônomo num congresso internacional porém sem sucesso por conta de estar usando roupas típicas, em 1920 o astrônomo repetiu a demonstração usando roupas elegantes dessa vez todos acreditaram. Acrescentou que deu detalhes sobre o asteroide B 612 e deu seu número por conta das pessoas grandes já que elas adoram números, fazendo a analogia de que quando falamos para os adultos sobre um novo amigo, fazem perguntas numéricas como qual a idade ou quantos irmãos têm, com essas respostas é que elas ficam convencidas. (p.16, 17) Ele menciona ainda que se tenta descrever O Pequeno Príncipe é porque não quer esquecê-lo e tem medo porque corre o risco de ficar como as pessoas grandes que se interessam apenas por números. Por esta razão comprou uma caixa de tintas e alguns lápis e tentou fazer retratos parecidos com o garoto e sentiu-se frustrado por se enganar com cores e tamanhos então vai arriscando e alega que esquecerá detalhes importantes, mas sabia que o amigo perdoaria, já que ele o julgava semelhante e completou relatando que infelizmente não sabia ver carneiro dentro de caixa, comparando-se com os adultos, achando que envelheceu. (p.18, 19) Observações e Estes capítulos abordam um pouco sobre a chegada do comentários Pequeno Príncipe e a descoberta do seu planeta, ressaltando também a frustração do piloto em relação o episódio da sua infância e por medo de esquecer o pequeno amigo, resolveu voltar a desenhar, tentando fazer retratos do Pequeno Príncipe.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Título do Capítulo V, VI
Conteúdo e/ou Todos os dias o piloto aprendia mais sobre o planeta, a
citações partida e da viagem do Pequeno Príncipe, no terceiro dia foi que ele descobriu sobre os baobás, quando o pequeno príncipe lhe perguntou se carneiros comem arbustos, com a resposta positiva ele perguntou se também comiam baobás. (p.19) Então ele explicou ao Pequeno Príncipe que os baobás não são arbustos, e sim grandes árvores, e que mesmo levando uma manada de elefantes eles não conseguiriam comer um único baobá, ao ouvir a afirmação o Pequeno Príncipe acha engraçado e menciona que seria necessário colocar um elefante em cima do outro, mas fez a observação de que os baobás antes de crescerem eram pequenos. O piloto questionou o motivo do desejo que os carneiros comam os baobás pequenos, o Pequeno Príncipe o respondeu como se fosse algo evidente, o que o fez pensar bastante sobre como resolver o problema, chegando à conclusão de que se demorar para descobrir um baobá ele invade todo o planeta e o perfume com as raízes, e se o planeta for pequeno uma grande quantidade de baobás racharão o planeta. (p.20, 21) Na manhã do quarto dia o piloto compreendeu sobre a vida melancólica do Pequeno Príncipe, pois ficou sabendo sobre a única distração dele que era ver o pôr do sol. (p.24) [...] “- Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e quatro vezes! E um pouco mais tarde acrescentaste: - Quando estamos muito tristes, gostamos de olhar o pôr do sol... - Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e quatro? Mas o pequeno príncipe não respondeu.” (p.25) Observações e Vemos que o piloto descobriu o marasmo da pequena comentários vida do príncipe. Quando ouviu sobre os baobás entendeu o desejo pelo carneiro e percebeu a tristeza dele por tantas vezes ver o pôr do sol, já que era a única distração que ele tinha.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Título do Capítulo VII, VIII, IX
Conteúdo e/ou No quinto dia, ao perguntar se um carneiro come
citações arbustos e se come flores também, ficou um pouco espantado com a resposta positiva, e, com a afirmação de que os espinhos das flores não serviam para nada, ainda questionou com um certo rancor o piloto, que por sua vez respondeu-lhe com um pouco de grosseria que só se preocupa com coisas sérias, deixando o Pequeno Príncipe assombrado com a entonação da resposta, que acabou mencionando que ele falava com as pessoas grandes, o deixando envergonhado. (p.25,26) Indignado, o Pequeno Príncipe faz questionamentos sobre a serventia dos espinhos das flores. Fosse a chorar com o pensamento de que talvez a flor estivesse em perigo e ele a deixou em seu planeta. (p.27, 28) [...] “Tomei-o nos braços. Embalei-o. E lhe dizia: ‘A flor que tu amas não está em perigo... Vou desenhar uma pequena mordaça para o carneiro... Uma armadura para flor... Eu...’ eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como alcançá-lo, como me aproximar dele... É tão misterioso, o país das lágrimas!” (p.28) Rapidamente o piloto aprendeu a conhecer melhor a flor. Não se sabia de onde fora trazida a semente, mas ao aparecer o broto tão distinto dos demais, o Pequeno Príncipe resolveu vigiar e esperou por dias, até que em uma manhã na hora do sol nascer a rosa se mostrou. (p.28,29) A Rosa logo o atormentou com sua vaidade, mencionou sobre temer correntes de ar e pediu-lhe um para-vento. Ela pediu ao príncipe para colocá-la numa redoma de vidro à noite, já que fazia muito frio no planeta e não era nada aconchegante. Foi pega numa pequena mentira então tossiu algumas vezes causar remorso no príncipe, que apesar da boa vontade, começou a duvidar da rosa e se tornou infeliz. (p.30, 31) O príncipe confessou ao piloto que não deveria ter escutado a rosa, que bastaria apenas sentir o perfume admirá-la mas não se contentava com isso. Mas depois falou que não soube compreender e que deveria tê-la julgado pelos atos e não por palavras, reconheceu ainda que não deveria ter fugido. (p.31) “[...] São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amá-la”. (p.31) Na manhã em que o Pequeno Príncipe partiu de seu planeta, o pôs em ordem. Posso ir dois vulcões em atividade, os revolveu cuidadosamente, e também o vulcão extinto, pois sempre dizia que nunca se sabe. Arrancou os últimos rebentos de baobá, acreditava nunca mais voltar. Foi se despedir da flor, que pediu perdão e declarou que o amava, ressaltou ainda que não precisava mais da redoma que a protegia do vento frio e dos bichos. (p.34) “- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. [...]” (p.34) A flor falou não ter medo dos bichos grandes, já que tinha suas garras e mostrou seus quatro espinhos, finalizou pedindo para que o Pequeno Príncipe não demorasse a partir, pois ele quem decidiu ir. (p.34) Observações e A partir daí tomamos conhecimento sobre a Rosa e a comentários razão que levou o Pequeno Príncipe a tomar a decisão de sair do seu planeta, ele se irritava com a vaidade da Rosa e com suas exigências, mas também percebemos que sua partida não foi fácil, sendo dolorosa para ambos.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Capítulo X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI
Conteúdo e/ou Durante sua viagem, o Pequeno Príncipe começou a
citações visitar outros asteroides, procurando algo para fazer. O primeiro era habitado por um rei, que alegrou-se ao ver um súdito. Com isso o Pequeno Príncipe se perguntou como ele poderia reconhecê-lo se nunca havia o visto, ele não sabia que para os reis todos os homens são súditos. O principezinho se sentiu envergonhado, pois a cada ação ou fala era de certa forma repreendido pelo rei que sempre fazia questão de que sua autoridade fosse respeitada, e não tolerava desobediência. (p.35) Ao ser questionado sobre a quem reinava, o rei indicou que sobre tudo, seu planeta, os outros planetas e as estrelas também. Reforçando que obedecem e não tolera indisciplina. (p.36) O Pequeno Príncipe maravilhado com tanto poder pediu ao rei que ordenasse ao sol para se pôr, contudo, o rei explicou ao principe que seria necessário esperar as condições favoráveis, condições essas que seriam por volta de 7:40 da noite. O príncipe um pouco aborrecido lamentava falta do seu pôr do sol e decidiu continuar sua viagem, tentando ser impedido pelo rei que lhe fez a proposta de o tornar ministro, recusando, o Pequeno Príncipe pediu ao rei para lhe dar a ordem razoável de partir em menos de um minuto. Não obtendo resposta suspirou e partiu. Com um ar de autoridade o rei ainda gritou que o faria embaixador, ainda assim não conseguiu impedir a partida do Pequeno Príncipe. (p.36,37,38,39) O segundo planeta era habitado por um vaidoso que mal avistara o Pequeno Príncipe já exclamava que um admirador estava indo visitá-lo, falou que seu chapéu era para agradecer e aconselhou o Príncipe a bater as mãos uma na outra, o príncipe acatou e aplaudiu por 5 minutos, vaidoso para agradecer, tirava o seu chapéu. O príncipe perguntou o que era necessário fazer para o chapéu cair mas o vaidoso não ouviu pois os vaidosos só ouvem os elogios. O vaidoso questionou o príncipe se o admirava, o príncipe não sabia o que significava admirar, o vaidoso explicou que significava reconhecer que ele era o homem mais belo e mais bem vestido, mais inteligente e mais rico de todo o planeta. O príncipe exclamou que apenas ele morava no planeta, mas dando de ombros disse que o admirava e foi embora.(p.40,41, 42) O terceiro planeta era habitado por um bêbado. Que relatou ao Pequeno Príncipe que apenas bebia para esquecer que tem vergonha de beber. Foi uma visita muito curta e o Príncipe foi embora perplexo. (p.42, 43) O quarto planeta era o do homem de negócios, como sempre estava ocupado, a princípio não deu muita importância ao príncipe, mas como nunca renunciava a uma pergunta que fizesse conseguiu um pouco da atenção do homem, o mesmo lhe disse que contava as estrelas e que as possuía, elas serviam para ser rico e complementou informando que as possuía porque ninguém antes dele teve a ideia de as possuir. Ao ouvir que o homem escrevia num papel o número das estrelas e trancava o papel numa gaveta, disse-lhe por fim que ele não era útil as estrelas deixando o homem de negócios sem palavras, então o Pequeno Príncipe foi embora. (p.43, 44, 45, 46, 47) O quinto planeta era o menor de todos e o Pequeno Príncipe não entendi para que serviria um planeta sem casa e sem gente, nele habitava apenas um lampião e um acendedor de lampiões. O Pequeno Príncipe jogou a ocupação do homem bonita e útil. No decorrer do diálogo o homem explica que segue o regulamento, por esta razão acende e apaga o lampião, mas exclamou que é uma tarefa terrível, já que, não pode descansar pois a cada ano o planeta gira mais depressa e o regulamento não muda, apagar o lampião de manhã e acender a noite, Pequeno Príncipe respeitou e amor o acendedor de lampião, pois era o único que se ocupava de outra coisa que não fosse ele próprio. (p. 47, 48, 49, 50) O sexto planeta era bem maior que os anteriores e era habitado por um velho que escrevia livros, ele era um geógrafo e explicou ao Pequeno Príncipe que um geógrafo é um estudioso que sabe onde se localizam rios, montanhas, cidades, desertos e mares. O principezinho ficou muito interessado pois era uma profissão verdadeira, contudo, decepcionou-se quando ao fazer perguntas sobre o que poderia haver no planeta, o geógrafo disse que não poderia saber, pois era geógrafo e não explorador já que os exploradores é quem contam as cidades, os rios, e os geógrafos recebem essas informações de exploradores, fazem anotações e investigam a descoberta. Após as explicações o geógrafo se entusiasmou, pois o Pequeno Príncipe por vir de longe era um explorador, e pediu- lhe para descrever o planeta de onde viera. O Pequeno Príncipe relatou então sobre seus vulcões e sobre sua flor, mas o geógrafo lhe contou que não fazem anotações sobre as flores pois elas são ameaçadas de desaparecer e na geografia escrevem sobre coisas eternas, como as montanhas já que elas não mudam de lugar. Pensativo sobre sua flor, perguntou o que o geógrafo o aconselharia a visitar, este respondeu, o planeta Terra. Então o Pequeno Príncipe partiu. (p.51, 52, 53, 54) “O sétimo planeta foi, portanto, a Terra. A terra não é um planeta qualquer! Contam-se lá cento e onze reis (não esquecendo, é claro, os reis negros), sete mil geógrafos, novecentos mil homens de negócios, sete milhões de beberrões, trezentos e onze milhões de vaidosos, isto é, cerca de dois bilhões de pessoas grandes.” [...]. (p. 56) Observações e Nesse momento do livro percebemos que Saint- comentários Exupéry nos mostrou pontos que colidem com nossa sociedade de hoje. Vemos pessoas como o rei e o homem de negócios que querem sempre estar no poder e dar ordens. O acendedor de lampiões representa as pessoas que trabalham muito, com ele aprendemos que é necessário dar um tempo a si, desconectar-se um pouco do trabalho e descansar, nos mostra ainda a falta de pensamento crítico, por vezes pessoas realizam tarefas sem sentido, ou não sabendo a razão de fazê- las. Com o geógrafo percebemos que tendemos a ficar na nossa zona de conforto, já que por ele nunca ter saído da sua mesa, não conhece o próprio planeta, nos mostra ainda o medo de se arriscar. O vaidoso se refere a pessoas que não aceitam críticas, querendo a todo momento serem aplaudidas. O bêbado relata que bebe para esquecer que tem vergonha de beber, caracteriza a busca incessante por algo que nos faça fugir de nossa realidade, muitas vezes optando pelo álcool.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Título do Capítulo XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII
Conteúdo e/ou Chegando ao planeta Terra o Pequeno Príncipe ficou
citações surpreso porque não viu ninguém e pensou ter se enganado de planeta, até que apareceu uma serpente que falou ao principezinho que ele estaria no deserto e lá não havia ninguém. (p.57, 58) Atravessando o deserto o pequenino encontrou uma única flor, a qual lhe disse que os homens não eram vistos há anos e nunca se sabia onde encontrá-los, já que não possuem raízes, então o vento os levava. (p.60) O Pequeno Príncipe escalou uma grande montanha e achou o planeta engraçado, por que quando falava era o eco quem o respondia, ele pensou ser os homens que não tinham imaginação e repetiam o que ele dizia. (p. 61, 62) Após andar por muito tempo ele encontrou uma estrada e chegou em um jardim de rosas. Sentiu-se muito infeliz pois a sua flor havia lhe dito ser a única em todo o universo. O pequeno garoto chorou por não se achar um grande príncipe. (p.62, 64) Então apareceu a raposa, o Pequeno Príncipe a chamou para brincar pois estava triste, a raposa por sua vez, disse que não poderia brincar com ele já que ele ainda não a cativou. O pequenino indagou o significado de cativar, a raposa disse que era uma coisa muito esquecida, significa criar laços. (p. 64,65) “[...] - Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...” (p.66) A raposa fala sobre sua vida, que caça galinhas e os homens a caçam. Ela mostra ao Pequeno Príncipe campos de trigo, e explica-lhe que não come pão, sendo assim, o trigo inútil para ela, mas faria lembrar do príncipe quando ele a cativar, já que o trigo é dourado como os cabelos dele. E o pediu para cativá- la. Explicou o que ele deveria fazer. Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa. (p.66, 67, 68) Quando chegou a hora do principezinho ir embora a raposa o pediu para rever as rosas, para que ele entendesse que a dele era a única no mundo, daí voltaria para dizer adeus e a raposa lhe diria um segredo. (p.68) Chegando até as rosas ele compreendeu que as demais não eram semelhantes a sua, pois ninguém ainda as cativou, a rosa dele era agora a única no mundo, pois fez dela um amigo. Ele voltou até a raposa e disse-lhe adeus. (p. 70) “[...] - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.” (p.70) “[...] – Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.” (p.70” “[...] – Os homens esqueceram essa verdade - disse a raposa. – Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...” (p.70, 72) O Pequeno Príncipe encontrou um guarda Chaves e perguntou o que ele fazia, explicou-lhe que separava os passageiros e despachava nos trens. O principezinho curioso perguntou o que eles estavam procurando, o guarda-chaves respondeu que nem o homem da locomotiva sabia. Quando passou o terceiro trem o Príncipe perguntou se estavam perseguindo os primeiros viajantes, o guarda-chaves disse-lhe que eles não perseguem nada, estão apenas dormindo lá dentro, e que vez ou outra as crianças colocavam o nariz na vidraça dos trens. (p.72, 73) “ - Só as crianças sabem o que procuram - disse o pequeno príncipe. – Perdem tempo com uma boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando ela lhes é tirada... - Elas têm sorte, são felizes... – disse o guarda-chaves.” (p.73) Após o guarda-chaves, o pequeno príncipe encontrou um vendedor de pílulas que foram desenvolvidas para saciar a sede, tomando uma por semana não era mais preciso beber água. Eles explicou ao principezinho que vendia por ser uma economia de tempo, e com isso ganhavam cinquenta e três minutos por semana. Questionado sobre o que se fazia com esse tempo, ele disse que o que quisesse. (p.73,74) “ ‘Eu’, pensou o pequeno príncipe, ‘se tivesse cinquenta e três minutos para gastar, iria caminhando lentamente em direção a uma fonte...’” (p.74) Observações e Nesse ponto do livro vemos as relações entre as comentários pessoas. Deixa evidente que queremos amigos, mas não procuramos fazer amizades. Aprendemos com a raposa a criar laços e a importância de ser paciente, ela nos ensina ainda que essa construção de relações entre as pessoas leva tempo, e é nesse momento e o Pequeno Príncipe percebe que o que tornou sua Rosa especial foi o tempo que ele dedicou a ela. Isso nos mostra o fato de que as pessoas muitas vezes não conseguem ver o quão única podem ser suas relações de amizade, tornando-as frágeis e curtas. E aprendemos também com a raposa que as relações demandam coragem, já que no final sempre existe a possibilidade de derramar lágrimas.
Tipo de obra Livro
Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Título do Capítulo XXIV, XXV, XXVI
Conteúdo e/ou No oitavo dia a água acaba e o piloto menciona ao
citações príncipe que vou morrer de sede, então principezinho sugere que procure um poço. Andaram por horas, sentaram um pouco e o principezinho adormeceu, o piloto pegou nos braços e continuou a caminhada. Encontrando o poço no final da noite. (p.74, 75, 76) O poço que haviam encontrado não se pareciam com os poços do Saara, parecia com poço de aldeia mas não havia nenhuma e o piloto pensou estar sonhando. O Pequeno Príncipe mencionou que os homens da terra não encontram o que procuram já te cultivam cinco mil rosas no mesmo jardim, sendo que poderiam encontrar o que procura em uma só rosa ou em apenas um pouco de água. (p.78, 79) “E o pequeno príncipe acrescentou: - Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração...” (p.79) Após saciarem a sede, o príncipe cobrou ao piloto a promessa da mordaça para o carneiro. O piloto então desenhou a mordaça e entregou com um aperto no coração. É nesse momento que ele descobre que no dia seguinte será o aniversário da queda do Pequeno Príncipe na terra. O principezinho então lhe orienta a voltar a trabalhar em seu avião, que ele o esperaria lá na noite seguinte. (p.79, 80, 81) Na noite seguinte ele voltou e viu o Pequeno Príncipe sentado no alto de umas ruínas balançando as pernas. Ele escutou o principezinho falando, e obtendo resposta já que ele respondeu novamente. O piloto continuava não vendo ninguém mas o príncipe continuou falando. Então o piloto olhou para baixo das ruínas do muro e avistou uma serpente, procura o seu revólver no bolso mas quando a serpente percebeu ela se afundou na areia. Chegando ao muro o piloto deu- lhe água. O principezinho lhe disse estar contente por ele ter encontrado o defeito do avião e poderia voltar para casa, e disse-lhe que também voltaria para casa. (p.81, 82) O principezinho lhe disse que naquela noite estaria fazendo um ano de sua chegada, o que queria dizer que a estrela dele estaria bem em cima do lugar onde ele caiu. O piloto disse-lhe que ainda queria escutar o seu riso, então Pequeno Príncipe disse que queria lhe fazer um presente, e riu novamente, o piloto mencionou como gostava de ouvir o riso dele e ele lhe disse que este era o presente. (p.84, 85) [...] “ – Quando olhares o céu, à noite, porque eu habitarei uma delas, porque estarei rindo numa delas, então será para você como se todas as estrelas riem! E tu terás estrelas que sabem rir!” (p.85, 86) O príncipe disse ao piloto para nessa noite não ir com ele, o piloto sempre dizendo que não abandonaria. O principezinho saiu sem fazer ruído mas o piloto conseguiu alcançá-lo, o príncipe disse que ele fez mal já que iria sofrer, pois ele pareceria estar morto e não será a verdade. O Pequeno Príncipe foi igual ao piloto para deixar de dar um passo sozinho, mas sentou-se porque tinha medo. Hesitou mais um pouco depois levantou-se e deu mais um passo. (p.86, 87, 88, 89) [...] “Houve apenas um clarão amarelo perto da sua perna. Ele permaneceu, por um instante, imóvel. Não gritou. Tombou bem devagar como tomba uma árvore. Nem fez se quer barulho, por causa da areia.” (p.89) Observações e Nesse trecho o poço nos faz referência a ter esperança, comentários pois no meio do deserto havia uma luz. A serpente nos reflete a morte, o Pequeno Príncipe permite que ela o pique, o fazendo morrer, ele acreditava que dessa forma voltaria para o seu planeta. Tipo de obra Livro Autor Antoine de Saint-Exupéry
Ano de publicação 2015
Editora, edição Editora Escala, 1ª edição
Título O Pequeno Príncipe
Título do Capítulo XXVII
Conteúdo e/ou Passaram seis anos e o piloto jamais havia contado a
citações história do Pequeno Príncipe. Agora um pouco com seu lado sabe que ele voltou para o planeta dele, pois com o raiar do dia ele não encontrou o seu corpo. (p.89) Do nada lembra-se que na mordaça que desenhou para o Pequeno Príncipe esqueceu de juntar a correia então ele não poderia prendê-la ao carneiro, o que fez você perguntar a possibilidade de o carneiro ter comido a flor, mas também pensa que não, já que o Pequeno Príncipe todas as noites guarda a flor e vigia bem o carneiro. Com este pensamento se sente bem e todas as estrelas riram. Ao mesmo tempo pensa também que vez ou outra nos distraímos, e com isso talvez o principezinho tenha esquecido de pôr a redoma na flor e o carneiro saiu de mansinho durante a noite, então os guizos das estrelas se transformam em lágrimas. (p.91) Ele menciona que fica um grande mistério pois para ele e para todos nunca saberiam se o carneiro comeu ou não a rosa. E que as pessoas grandes jamais iriam entender que isso tem tanta importância. (p.91) Observações e O piloto conseguiu consertar o seu avião e voltar para comentários casa, Mas deixou claro que nunca esqueceu do Pequeno Príncipe