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Universidade de Brasília - UnB

Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares - CEAM


Núcleo de estudos da Diversidade Sexual e de Gênero - NEDIG
Departamento de História
Disciplina: Pensamento LGBT brasileiro
Docente: Lucas Brito de Lima
Nome: Wanderson Rodrigues de Carvalho
Matrícula: 18/0078542

A sociabilidade LGBTQI+ em Brasília


(1978-1986)

Brasília, 11 de julho de 2023


Introdução

O trabalho que se segue propõe-se a analisar a sociabilidade LGBTQI+ em Brasília entre os


anos de 1978 e 1986, apresentando os principais locais onde essa interação acontecia no
período em que houve o afrouxamento da ditadura militar com o processo de abertura política
que se iniciou no governo do general Ernesto Geisel. E a partir do conceito de centralidade
criado por João Victor Sanches Patrício apresentar a principal centralidade do lazer e
sociabilidade LGBTQI+, que à época era o Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido
como CONIC.

Para tal empreitada o recurso metodológico utilizado foi a leitura e seleção de reportagens
jornalísticas do período. Destaco o uso de reportagens retiradas do Correio Braziliense, um
tradicional jornal de Brasília, em circulação desde abril de 1960 e representante da grande
mídia, o periódico no período analisado apresentava um discurso conservador. Outro jornal
utilizado foi o mensal O Lampião da Esquina, que foi publicado entre os anos de 1978 e
1981, tendo um total de 41 edições incluindo a número 0 e as edições extras. O Lampião foi
uma importante ferramenta de crítica à ditadura Militar e peça fundamental para a formação
do Movimento LGBTQI+ no Brasil. Em auxílio às fontes foi utilizado como material
bibliográfico os livros, Além do Carnaval: A homossexualidade masculina no Brasil do
século XX, do autor James N. Green, Ditadura e Homossexualidades: repressão, resistência
e a busca pela verdade, também de James N. Green e organizado por Renan Quinalha, entre
outros textos.

A socialização entre LGBTQI+ em seus primórdios

Primeiramente cabe uma breve contextualização acerca da sociabilidade LGBTQI+ num


plano geral e só posteriormente entrar na discussão acerca da sociabilidade e dos espaços de
sociabilidade em Brasília entre os anos de 1978 e 1896, período marcado pela abertura
política desde o Golpe Militar de 1964.

O autor norte-americano George Chauncey foi pioneiro nesse campo recuperando em seu
estudo os modos de sociabilidade e a apropriação dos espaços LGBTQI+ na cidade de Nova
York, entre fins do século XIX e o início da II Guerra Mundial. O autor destaca que marcados
pela desqualificação os homossexuais foram forçados a viver sua sexualidade de forma
clandestina, se apropriando de espaços públicos como esquinas, calçadas, parques e banheiros
públicos. Esses espaços vistos pela sociedade como antros de promiscuidade, violência e etc
para além da satisfação sexual possibilitaram o compartilhamento de experiências e a
consolidação de uma identidade comum à pessoa LGBTQI+. Para Chauncey (1994) a partir
dessas redes de sociabilidade que foram construídas a céu aberto se possibilitou a conquista
de espaços como bares, boates, saunas, restaurantes, cafés, etc, e a criação de instituições
próprias como bailes, concursos de beleza LGBTQI+, livrarias, jornais, revistas, dentre
outros.

Dentro desse debate ainda se pode destacar as contribuições de Isadora Lins França (2006)
discute a usabilidade do conceito “gueto gay” para se referir aos locais de sociabilidade
LGBTQI+ na segunda metade do século XX. O termo “gueto” é utilizado desde o século XVI
e era utilizado para indicar os locais onde residiam os judeus que viviam na Itália, com o
advento da II Guerra Mundial a expressão ganhou novos significados e uma carga ainda mais
pejorativa, sendo associado ao extermínio de populações. Existe no Brasil um intenso debate
acerca do uso do termo para se referir aos espaços de sociabilidade LGBTQI+, não entrarei
nesse mérito, o que cabe ressaltar é que essa palavra foi ressignificada pela população
LGBTQI+ e foi amplamente utilizado para se designar a locais de interesse deste público.

França (2006) destacam que o termo “gueto” deu lugar a um circuito mais expandido,
diversificado e comercial. Nos de 1960 com a criação de mercados específicos para a
população LGBTQI+, como bares exclusivos, boates, agências de turismo e etc, surge a
chamada “gay culture”, e que se consolida por meio da cidade, que opera na lógica liberal
capitalista. Desse modo a população homossexual, masculina, branca e de classe média foi
inserida na sociedade sem rótulos e sem preconceitos a moda capitalista, por meio do
consumo.

O Golpe Civil-Militar que solapou a democracia no Brasil em 1964 impediu que o movimento
LGBTQI+ se desenvolvesse como ocorreu em outros locais pelo mundo na mesma época.
Conforme argumentam os autores Green e Quinalha (2014), o controle dos corpos e das
sexualidades dissidentes, eram um dos principais objetivos do regime militar, pois estes
representavam uma real ameaça ao regime. Dessa forma, a censura e a perseguição
sistemática a tudo que o regime considerava subversivo, a moral pública e os bons costumes,
largamente praticada. Com a chegada dos anos 1970 o regime militar começou a mostrar seus
primeiros sinais de fragilidade, como o avanço do Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
nas eleições estaduais e federais de 1974, o que forçou Ernesto Beckmann Geisel a mudar sua
estratégia de controle político e posteriormente anunciar a abertura política que seria
conduzida pelo regime militar, tal projeto acabaria por reconduzir o país a um governo civil.
(GREEN, James, 2019. p. 403).

O fim da década de 1970 é um momento quase mágico e de muita euforia, após o


“afrouxamento” do regime que solapou a democracia brasileira com o golpe Civil-Militar de
março de 1964, o movimento homossexual começou a dar os seus primeiros passos, se
posicionando contra o regime militar, que até então tinha impedido o seu florescimento no
Brasil. Dentre esses grupos que se formaram estão o jornal carioca O Lampião da Esquina,
que teve a sua edição experimental número zero, lançada em abril de 1978 e o grupo paulista
SOMOS de Afirmação Homossexual, formado em maio do mesmo ano e representam o ponto
inicial do movimento homossexual organizado no Brasil. Com a abertura política tais
iniciativas inspiraram a criação de outros grupos em defesa dos direitos civis dos
homossexuais no Brasil, inclusive em Brasília, com a criação por Alexandre Ribondi e mais 7
amigos do coletivo Beijo Livre, no final de 1979.

A sociabilidade LGBTQ+ em Brasília: a emergência de uma centralidade

Diante do que foi exposto pode-se concluir que a sociabilidade LGBTQI+ sempre se deu de
forma marginal. Em seu princípio estas interações aconteciam em locais a céu aberto de pouca
iluminação e em horários de pouco movimento. Ao deslocarem os espaços de sociabilidade
para locais privados como bares, saunas, boates, a marginalização continuou, porém, houve
uma segmentação do perfil do público conforme a renda e a classe social.

Faz-se necessário utilizar alguns conceitos para se discutir os espaços de sociabilidade


LGBTQI+. Para tal será utilizado o conceito de centralidade apresentado por João Victor
Sanches Patrício em seu trabalho sobre a sociabilidade gay no Rio de Janeiro do século XX.
Patricio (2022) fórmula esse conceito a partir do conceito de “microterritórios” cunhado pelo
autor Benhur Pinós da Costa, que defende que os espaços de sociabilidade LGBTQI+ são
territórios, em escala maior, delimitado por simbologias e discursos, facilmente distinguíveis
como esquinas, ruas, calçadas, bares e etc. Patricio (2022) afirma que o uso do conceito de
centralidade para se referir aos espaços de sociabilidade LGBTQI+ manifesta:
o caráter aglutinador e concentrados de determinados espaços para a
sociabilidade gay. Revelando a ocorrência de um amplo alcance espacial na
escala da cidade e a movimentação de variados fluxos que têm esses locais
por destino, não refletindo uma dominação exclusiva da população gay
masculina sobre esses espaços, porém, uma permanência conflituosa e
múltipla em relação a outros tipos sociais. (PATRÍCIO, João Victor Sanches,
2022. p. 59)

Em Brasília a principal centralidade de lazer e sociabilidade LGBTQI+ entre os anos de 1978


e 1986 foi o Setor de Diversões Sul (SD-S), popularmente conhecido como CONIC. Os
primeiros edifícios do SD-S foram inaugurados no final dos anos 1960, e logo passou a
abrigar órgãos administrativos que se mudaram para a nova capital, como as embaixadas da
Argentina, Costa do Marfim, Canadá e Índia, além de outras representações governamentais.
(NUNES, 2011, p. 27). Além disso, se instalou no térreo do SD-S um requintado comércio,
com cafés, livrarias, cinemas, teatros, boutiques e restaurantes, para atender a demanda gerada
tanto pela alta burocracia governamental instalada nos edifícios do próprio Setor de Diversões
quanto de outros setores como o hoteleiro e comercial.

Todavia, o setor de embaixadas foi construído e outros edifícios administrativos foram


erguidos e a “alta burocracia governamental” deixou o local, também foram construídos em
Brasília outros centros de atividades, o Centro Comercial Gilberto Salomão, inaugurado em
1967, a inauguração do Setor de Diversões Norte (Conjunto Nacional de Brasília – CNB ) em
1977, e o desenvolvimento da W3 sul como um eixo comercial, provocaram um considerável
esvaziamento do local ao longo dos anos de 1970. (NUNES, 2011, p. 7). O comércio
requintado deixou o SD-S com a saída burocracia governamental e a queda no preço dos
aluguéis possibilitou a instalação de bares, boates e prostíbulos no local. A presença de tais
estabelecimentos passaram a atrair grupos de pessoas tidas pela sociedade como libertinos, o
SD-S passou ser um importante reduto boêmio e sexual. É nessa época que o local passa a ser
uma importante centralidade de lazer e sociabilidade para a população LGBTQI+ brasiliense.

No ano de 1972 é inaugurado no SD-S o primeiro bar destinado ao público LGBTQI+ de


Brasília, por Oswaldo Gessner, que à época era servidor do Banco Central. Anos depois esse
bar se transformou na Aquarius — renomeada posteriormente como New Aquarius — que foi
a primeira boate LGBTQI+ da cidade. A boate rapidamente se tornou um importante espaço
de sociabilização entre os homossexuais, nela se viam os populares concursos como o Miss
Boneca que teve sua primeira edição em 1978, Garoto Boy e shows de travestis que à época
passou a ser espetacularizadas, o multiartista Francis Taylor marcou presença nas noites da
New Aquarius.

Nas buscas feitas no site da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, foram encontradas
um total de 157 menções a New Aquarius no jornal Correio Braziliense, entre meados da
década de 70 e 1986. A primeira menção a boate aconteceu em 1976, ainda sob o nome
Aquarius, em um anúncio de um musical que estava sendo apresentado no local. Os musicais
inspirados na Broadway e marcos da cultura pop como o filme Guerra nas Estrelas, que foi
adaptado pela boate e se tornou um grande sucesso na época, eram importantes atrações do
local. Além dos espetáculos, concursos e festas, a boate também foi palco de intervenções
propostas pelo grupo Beijo Livre. A New Aquarius marcou gerações, funcionando até 1998
quando fechou as portas.

Outra boate que era ponto de encontro de LGBTQI+ na capital federal era a discoteca The
Fox, que foi inaugurada em 1978. Assim como a concorrente New Aquarius, a The Fox
apresentava ao público espetáculos com travestis. Por ausência de fontes não pode afirmar
muitas coisas sobre a boate. Ao realizar uma busca na Hemeroteca Digital foram encontradas
70 menções ao local, no Correio Braziliense entre os anos de 1978 e 1981. Ao refazer essa
busca no jornal O Lampião da Esquina, a boate é mencionada apenas na edição de setembro
de 1979 no caderno designado Roteiro, onde apresentava locais para a sociedade LGBTQI+
em várias cidades do Brasil. A boate é descrita por Alexandre Ribondi como sendo “pequena,
sem grandes pretensões, mas tem uma clientela agradável, que gosta muito de dançar e se
mostrar bonita”. A ausência de menções à boate nos periódicos citados faz crer que ela fechou
suas portas ainda em 1981.

Para além das boates a socialização entre LGBTQI+ também aconteciam em salas escuras de
cinemas pornográficos, que se popularizaram na década de 1980. O Cine Ritz abriu suas
portas no Conic em 1986, e foi a primeira sala do Distrito Federal a atender exclusivamente o
público adulto. Além da exibição de filmes pornográficos, o cinema apresentava
performances de sexo explicito e apresentações de striptease. O local recebia um público
diverso, mas o gênero masculino era quase dominante entre os frequentadores. A
sociabilidade no Cine Ritz era compartilhada entre homens heterossexuais, homens
homossexuais, travestis e prostitutas.

Outros espaços de centralidade de encontros homoeróticos que existiam no SD-S eram os


bares que existiam nos arredores das boates, a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, que foi
criada em março de 1982, as saunas Thermas, Batan Kara e Calígula, também existia um
espaço denominado “Buraco do Mijo”, uma galeria subterrânea que nas palavras de Francisco
Bittencourt “aconteciam as coisas mais quentes do planeta”.(ESQUINA, o Lampião, p. 11.
1980)

Considerações Finais

Este artigo tinha por objetivo apresentar os principais locais onde essa interação acontecia no
período em que houve o afrouxamento da ditadura militar com o processo de abertura política
que se iniciou no governo do general Ernesto Geisel. E a partir do conceito de centralidade
criado por João Victor Sanches Patrício apresentar a principal centralidade do lazer e
sociabilidade LGBTQI+. O Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como CONIC
acabou se tornando o foco deste trabalho por se tratar do mais importante centro de boêmia da
Capital Federal, no recorte temporal demarcado (1978-1986). A utilização do conceito de
centralidade, cunhado pelo autor João Victor Sanches Patrício, foi especialmente decisivo
para o enfoque dado ao SD-S, visto que segundo o autor, um espaço de centralidade é
caracterizado pela “movimentação de variados fluxos que têm esses locais por destino, não
refletindo uma dominação exclusiva da população gay masculina sobre esses espaços”. O SD-
S é por excelência uma centralidade de lazer e sociabilidade LGBTQI+, com seus bares,
boates, discotecas, saunas, cinemas e etc. Esse outras palavras o SD-S é um espaço de
permanência conflituosa e múltipla em relação a outros tipos sociais.

Fontes

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Disponível em: <https://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2019/04/20-
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