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Introdução
A imprensa direcionada ao público LGBT, desde seu surgimento com o
Snob em 1960 até as publicações contemporâneas, abarcam um leque de
assuntos que variavam de comportamento à militância. Nos anos 1990, o
segmento sofreu com alterações designadas pelo surgimento de um novo
conceito: o dinheiro rosa. Esse conceito surgiu por consequência dos
investimentos de empresários ambiciosos que buscavam nesse novo e
inexplorado mercado de consumo dos gays heteronormativos de classe média,
mais uma forma de aumentar sua lucratividade. A exploração desse mercado,
no entanto, não veio acompanhada de real intenção de aceitação do público
homossexual na sociedade. Eles buscavam a padronização do modelo
homossexual. Um modelo útil, criação de sujeitos economicamente viáveis.
Nesse contexto, a Imprensa Gay sofria com os custoso onerosos da produção
de revistas desse segmento e vislumbraram na internet um caminho mais fácil
e lucrativo de produção ancorada principalmente na pornografia.
Perét (2011) aponta que seria um erro acreditar que os sites voltados
para o publico gay, ao priorizar pornografia e ao erotismo perderia seu caráter
de militância. Para ela há ações de mobilizações em torno de assuntos de
interesse do grupo. Nesse ponto a autora parece estar correta.
Bibliografia