Cap. 5 - A Ativação Dos Limites Do Capital - Mészáros

DSt O
4 D I TEMA DE REPR D CI METAB”LICA TEM E LIMITE INTR N EC

AB L T Q E N P DEM ER TRAN CENDID EM Q E M D DE C NTR LE PRE
VALECENTE M DE PARA M M D Q ALITATIVAMENTE DIFERENTE 1 AND E E LIMITE
ALCAN AD N DE ENV LVIMENT HI T”RIC F R TRAN F RMAR PAR METR
E TR T RAI DA RDEM E TABELECIDA n EM TRA PALAVRA A hPREMI A v BJETIVA DE
A PR TICA n Q E N RMALMENTE CIRC N CREVEM A MAR EM L BAL DE AJ TE DA PR
ticas reprodutivas viáveis sob as circunstâncias existentes. Isto signi ca sujeitar a
M E CR T NI F NDAMENTAL NADA MEN D Q E PRINC PI RIENTAD RE MAI
E ENCIAI HI T RICAMENTE DAD DE MA CIEDADE E E C R L RI IN TR MEN
TAI IN TIT CI NAI P I B A CIRC N T NCIA DA M DAN A RADICAL INEVIT VEL
ELE DEIXAM DE ER PRE P T V LID E Q ADR E TR T RAL APARENTEMENTE
IN PER VEL DE T DA A VERDADEIRA CR TICA TE”RICA E PR TICA E TRAN F RMAM E EM
RE TRI E AB L TAMENTE PARALI ANTE
%M PRINC PI A CR TICA PR TICA TRAN F RMAD RA N DEVERIA C N TIT IR M
PR BLEMA IMPEDITIV NEM ME M EM N PER D HI T”RIC INDEPENDENTE D
alcance e da complexidade dos ajustes necessários. A nal de contas, para os seres
H MAN E ENCIAL A E RAR h D M NI DA CIEDADE BRE A RIQ EZAv N ENTID
P TENCIALMENTE NIVER ALIZ VEL E ABRAN ENTE DE A EC N MIA PRE C PADA C M
A EC N MIA DA VIDA E A RELA ADEQ ADA ENTRE E F R INVE TID E A REALIZA
%NTRETANT PR BLEMA Q E E A META N P DERIA ER MAI CLARAMENTE C NTRA
DIT”RIA EM RELA A hD M NI DA RIQ EZA BRE A CIEDADEv PREVALECENTE N
I TEMA D CAPITAL % TE IMP T BRE INDIV D CIAI EM N ME D ENTID
ALTAMENTE ELETIV EXCL IV E TENDENCI AMENTE PERVER DE MA hEC N MIAv
EXTREMAMENTE PR BLEM TICA V LTADA PARA BENEF CI DA MIN RIA D MINANTE
APE AR DE E RITANTE DE PERD CI ! IM AR MENT TANTA VEZE APRE ENTAD
DA hIN PER VEL C MPLEXIDADEv n DE -AX 7EBER A (AYEK E E AT AI E ID RE
– só é usado para emprestar uma aparência de justi cativa racional à permanência
absoluta de uma ordem socioeconômica insustentável. Assim, o signi cado dado à
hC MPLEXIDADEv P R T D Q E E C NDEM ATR DE A IDEIA A VERDADEIRA PRE
C PA E E INTERE E N RE LTA DE Q E A IN TIT I DA INDI PEN VEI M DAN A
A ativação dos limites absolutos do capital 217
Q ALITATIVA EJA DIF CIL E EXIJA DEDICAD E F R C MBINAD DE T D MA P RQ E

ENTRAR N M EMPREENDIMENT DE E NER N DEVERIA EQ ER ER C NTEMPLAD E
M IT MEN TENTAD NA PR TICA
!INDA A IM A VERDADE Q E A PR CLAMADA hC MPLEXIDADE IN PER VEI v
Q E H JE E T M DE ENFRENTAR N R EM A PARTIR DE EXI NCIA APRI R TICA DE
AL MA h RDEM EC N MICA AMPLIADAv MA DA PREMI A E TR T RAI PR BLEM TI
CA D PR”PRI I TEMA DE CAPITAL 0RECI AMENTE P RQ E E E I TEMA DE C NTR LE
CI METAB”LIC ESTRUTURADO DE MANEIRA MUTUAMENTE ANTAG NICA DA MEN RE
células ou “microcosmos” que o constituem às mais abrangentes unidades globais
DE INTERC MBI EC N MIC E P L TIC A VERDADEIRA PREMI A DE E M D DE
F NCI NAMENT C NT N DEVEM ER R ANIZADA DE M D Q E ARANTAM A
bordinação permanente do trabalho ao capital. Qualquer tentativa de modi car
E TA B RDINA E TR T RAL DEVE ER TRATADA C M TAB AB L T n DA A EVIDENTE
C MPR VA DE hC MPLEXIDADE IN PER VELv 1 ANT MAI M DAM A PR”PRIA
CIRC N T NCIA HI T”RICA AP NTAND NA DIRE DE MA M DAN A NECE RIA
DA C NTRADIT”RIA E CADA VEZ MAI DEVA TAD RA PREMI A E TR T RAI IRRACI NAI D
I TEMA D CAPITAL MAI CATE RICAMENTE IMPERATIV DE F NCI NAMENT DEVEM
ER REF R AD E MAI E TREITA DEVEM ER A MAR EN D AJ TE ACEIT VEI P R
I Q E NA LTIMA D CADA A M XIMA DE Q E N O H ALTERNATIVA A DITAME
MATERIAI PREVALECENTE E T RN AXI MA INDI C T VEL D I TEMA D CAPITAL PEL
M ND AF RA
! MAN TEN DA E TABILIDADE DE M I TEMA ERI ID BRE T DA MA RIE DE
ANTA NI M E TR T RAI EXPL IV AL AB L TAMENTE IMPEN VEL EM A PER
posição de camadas arti ciais de complexidade, cuja função essencial é a perpetuação
DA RDEM D MINANTE E RETARDAMENT D hM MENT DA VERDADEv . B TANTE C M
A ATIVA D LIMITE AB L T D CAPITAL ENQ ANT I TEMA DE REPR D PLA VEL
R I EM N H RIZ NTE HI T”RIC J N E P DER EVITAR P R M IT MAI TEMP
ENFRENTAMENT DA Q E T DE C M PERAR PRE P T E TR T RAI DE TR TIV
D M D E TABELECID DE C NTR LE CI METAB”LIC
%VIDENTEMENTE INTERE E PR F NDAMENTE ENRAIZAD D CAPITAL E DE
suas “personi cações” militam contra todas as ideias sérias sobre essa questão. O
capital não pode funcionar sem fazer respeitar com maior rmeza do que nunca
AT DE MANEIRA A T RIT RIA E PRECI F R A PREMI A E ANTA NI M E TR T RAI
DE A PR TICA . F E P R I A AVALIA RACI NAL D RI C HI T”RIC Q E
E APRE ENTAM PARA A C NDI E DA PR”PRIA BREVIV NCIA H MANA ERIA DE RANDE
AJ DA PARA FAZER A BALAN A PENDER EM FAV R DA M DAN A NECE RIA %NTRETAN
T Q AND A PREMI A F NDAMENTAI D PARTID MATERIALMENTE D MINANTE
E T EM J AR MENT RACI NAI IMP TENTE PARA PERAR A H TILIDADE
à mudança. As racionalizações de “complexidade insuperável” e seus corolários
REVELAD RE E C RAD PELA P T NCIA MATERIAL DA RDEM E TABELECIDA N P DEM
ER C NVINCENTEMENTE C NTRA ATACADA NEM ME M PEL MELH RE AR MENT
RACI NAI A MEN Q E E TE TAMB M E TEJAM PLENAMENTE AP IAD P R MA F R A
MATERIAL ALTERNATIVA C M VIABILIDADE NA PR TICA n MA F R A CAPAZ DE C L CAR E
N V PRINC PI RIENTAD RE E A IN TIT I E R ANIZAD RA E PR D TIVA N
L AR DA PREMI A PR TICA D MINANTE DA RDEM CIAL DADA Q E T D DIA
DEM N TRAM E ANACR NI M HI T”RIC P R MEI D REC R CADA VEZ MAI INT
218 A sombra da incontrolabilidade
LERANTE A hN H ALTERNativa” utilizado pelas personi cações do capital. Por isso

REVELAD R Q E EM N DIA AT LIMITAD ”R DEFEN IV D M VIMENT
PER RI n E INDICAT E PARTID PARLAMENTARI TA TRADICI NAI n T RNEM E
T TALMENTE IMP TENTE Q ER PELA INTE RA D ALT E CAL E DE A LIDERAN A
A Q ADR DE M C N EN PERVER Q ER PELA M BILIZA ABERTA D ARTIF CI
LE AI DE PRE E DA F R A MATERIAL REPRE IVA D h% TAD DEM CR TIC v C NTRA
A ATIVIDADE ANTERI RMENTE T LERADA D TRABALH R ANIZAD
! IM DADA A PRE IVA PREMI A E TR T RAI D I TEMA D CAPITAL PR JET
socialista marxista não poderia con nar-se a uma demonstração teórica da necessidade
DA B CA DE M R M RACI NALMENTE TENT VEL NA REPR D CI METAB”LICA .
P DE FAZ L APE AR DE EM TERM HI T”RIC A PECT MAI IMP RTANTE DA PR P TA
D CIALI M ER DE T RNAR P VEL n PELA ELIMINA D ANTA NI M DE CLA E
e a in uência decisiva dos interesses criados inseparáveis da estrutura antagônica
do sistema do capital – a periódica introdução racional, sem di culdades, de inevi
T VEI M DAN A E TR T RAI N DE ENV LVIMENT CIAL C M ERIA DE E PERAR P R
INDIV D C M C MPLETA A T RIDADE PARA EXERCER C NTR LE BRE A ATIVIDADE DE
A VIDA ! DEM N TRA TE”RICA D C R RACI NAL DA A C PERATIVA C MPLETA
EJA CIALI TA C M NIT RIA EXI IDA PARA A REALIZA DE TE BJETIV DEVERIA ER
C MPLEMENTADA PELA ARTIC LA MATERIAL DE A VERDADE 0 R I -ARX TEVE DE
IN I TIR EM Q E hA ARMA DA CR TICA N P DE B TIT IR A CR TICA PELA ARMA A F R A
MATERIAL DEVE ER DERR BADA PELA F R A MATERIAL N O BASTA O PENSAMENTO ESFOR AR SE
POR SUA REALI A O A PR”PRIA REALIDADE DEVE ESFOR AR SE PARA CHEGAR AO PENSAMENTOv
! ME M TEMP ELE TAMB M INDICAVA A A DA PARA DILEMA IMPL CIT DE A VI
RE ALTAND Q E hA TE RIA TAMB M E T RNA MA F R A MATERIAL Q AND A ARRA A
MA A ! TE RIA P DE ER REALIZADA N M P V APENAS NA MEDIDA EM QUE SE A A
REALI A O DAS NECESSIDADES DESSE POVOv
! APRE ENTA DE E CRIT RI T RN DI C R CIALI TA D PLAMENTE DIF CIL
EMB RA ELE EJA REALI TA NA AVALIA L BAL D Q E P DE ER FEIT P R M LAD DE
veria demonstrar com rigor cientí co a validade de sua “arma da crítica” racional,
LEVAND EM C NTA T DA A F R A DE E ADVER RI TANT EM TERM ERAI E TE”RIC
C M N HI T”RIC E PR TIC 0 R TR LAD A C NTR RI AT DA C NCEP E D
MAI N BRE CIALI TA T”PIC n PARA Q EM hA HI T”RIA F T RA H DE E RE LVER
NA PR PA ANDA E NA REALIZA DE E PLAN CIAI P I MA VEZ ENTENDID
E I TEMA C M A PE A DEIXARIAM DE VER NELE MELH R PLAN PARA MELH R
E TAD DA CIEDADE v n A P I DEPENDIA DA CAPACIDADE INCAPACIDADE DA
TE RIA CIALI TA RADICAL DE hA ARRAR A MA A v E DE REALIZ L E N DE TER INVENTAD
h MELH R PLAN PARA MELH R E TAD DA CIEDADEv -ARX ABIA M IT BEM Q E
I T N P DERIA AC NTECER P RQ E T DA A VERDADEIRA REALIZA E TRAZIAM C N I
A EMENTE DE A NECE RIA PERA F T RA % TAMB M ABIA Q E CE PER
MANENTE D PR JET CIALI TA ” P DERIA ER VI AD E A A PIRA E NELE EXPRE A
correspondessem às necessidades reais das pessoas.
-ARX h NTRIB TI N T THE RITIQ E F (E EL 0HIL PHY F ,AW )NTR D CTI Nv -% 7 V L

PP
)D IBID
-ARX E %N LE -ANIFEST OF THE OMMUNIST 0ART -ARX E %N EL 3ELECTED 7ORKS V L P
!PE AR D DEFEIT DA E Q ERDA HI T”RICA E MAI D Q E N NCA PRECI AMENTE

P R CA A DELE CRIT RI D CE HI T RICAMENTE TENT VEL Q E -ARX APRE
ENT N O BASTA O PENSAMENTO ESFOR AR SE POR SUA REALI A O A PR”PRIA REALIDADE DEVE
ESFOR AR SE PARA CHEGAR AO PENSAMENTO P RQ E A TEORIA PODE SER REALI ADA NUM POVO
APENAS NA MEDIDA EM QUE SE A A REALI A O DAS NECESSIDADES DESSE POVO C NTIN AM
válidos no que diz respeito à estratégia a seguir e também para uma boa avaliação
DA FALHA D PA AD
M RELA A E TE LTIM CRIT RI ”BVI Q E A M DAN A CIAI IMP TA EM
N ME D PR JET CIALI TA n E PECIALMENTE B SLOGAN D h CIALI M N M NIC
PA v n E TAVAM TRA ICAMENTE DI TANTE DA hREALIZA DA NECE IDADE D P V v
!T ME M PR JET CIALI TA MARXIAN TEVE DE FRER A RE TRI E DE A P CA !
CRI E D CAPITAL PERCEBIDA P R -ARX EM MEAD D C L 8)8 N hCANTINH E R PE
D M ND v P R M IT TEMP N F I MA CRI E ERAL ! C NTR RI A C NTIN A DA
A CEND NCIA HI T”RICA DA RDEM B R E A N hTERREN BEM MAI AMPL v D RE T
D M ND DI LVE D RANTE T D M PER D HI T”RIC AT ME M A RELATIVAMENTE
LIMITADA CRI E E R PEIA %M C N EQ NCIA PR”PRI M VIMENT CIALI TA INICIAL
MENTE ARTIC LAD P R -ARX E E CAMARADA INTELECT AI E P L TIC F I FATALMENTE
PREMAT R .O MOMENTO DE SUA CONCEP O A TEORIA MAR ISTA LUTOU COMO P DE PARA
SE REALI AR MAS A PR”PRIA REALIDADE SE RECUSOU A LUTAR AO SEU LADO DA MANEIRA ESPERADA E
ESTIPULADA POR SEU AUTOR
( JE A IT A RADICALMENTE DIFERENTE E CHE A A ER DIAMETRALMENTE P TA
A Q E F I ENQ ANT -ARX VIVIA %MB RA APR F NDAMENT DA CRI E E TR T RAL D
capital signi que que “a realidade está começando a se movimentar em direção
A PEN AMENT v PARECE Q E EM C N EQ NCIA DA DERR TA E FALHA D M VI
MENT CIALI TA EM E PECIAL N PA AD RECENTE PR”PRI PEN AMENT n E A
INDI PEN VEI F R A MATERIAI E R ANIZACI NAI EM A Q AI NEM MAI V LID
PEN AMENT TEM C NDI E DE hA ARRAR A MA A v E T RNAR E MA F R A MATERIAL
e caz – se recusa a caminhar na direção da realidade e “lutar por sua própria rea-
LIZA v .E E MEI TEMP A NECE IDADE DA PE A C NTIN AM FR TRADA E
NE ADA C M EMPRE
Apesar das grandes derrotas do passado, a questão decisiva é o fato de que o nal
DA A CEND NCIA HI T”RICA D CAPITAL EM N A P CA n E D M NI A RA E E TENDE
A B L E MAI DI TANTE E ANTERI RMENTE I LAD D PLANETA n ATIV LIMITE
AB L T DE TE I TEMA DE C NTR LE CI METAB”LIC M RELACI NAMENT D M D
de reprodução social do capital à CAUSALIDADE E A TEMP Q E F I DI C TID N
IN CI D CAP T L A MAR EM DE DE L CAMENT DA C NTRADI E D I TEMA E
T RNA CADA VEZ MAI E TREITA E A PRETEN E A INQ E TI N VEL STATUS DE CAUSA SUI
VI IVELMENTE AB RDA ) C RRE P R M A DE PEIT D P DER DE TR TIV TR RA
inimaginável, que ora se encontra à disposição de suas personi cações, poder este
CAPAZ DE ATIN IR A H MANIDADE INTEIRA % A Q E PARECE ER A A TEND NCIA C M
CERTEZA N ER ELETIVA N ENTID DE DE TR IR MENTE E ANTA NI TA HI T”RIC
MA INCL IVE E I TEMA DE C NTR LE
%MB RA TENHAM DE E TAR C N CIENTE DA ATIVA D LIMITE AB L T D
CAPITAL PARA PERMANECER ALERTA EM RELA A A IMPLICA E DE TR TIVA TAMB M
necessário introduzir aqui algumas ressalvas, a m de evitar possíveis mal-entendidos
E IL E DE FAL TIMI Mo com relação à saída da crise.
%M PRIMEIR L AR DEVE E ENFATIZAR Q E A EXPRE hLIMITE AB L T v N

IMPLICA AL AB L TAMENTE IMP VEL DE ER TRAN CENDID C M AP L I TA
DA h RDEM EC N MICA AMPLIADAv D MINANTE TENTAM N FAZER CRER PARA N B
meter à máxima do “não há alternativa”. Esses limites são absolutos apenas para
o sistema do capital, devido às determinações mais profundas de seu modo de
C NTR LE CI METAB”LIC
%M E ND L AR Q E BEM MEN TRANQ ILIZAD R PRECI FAZER A
RE ALVA DE Q E N DEVEM IMA INAR Q E INCAN VEL IMP L D CAPITAL DE
TRAN CENDER E LIMITE DETER E DE REPENTE C M A PERCEP RACI NAL DE Q E
A RA I TEMA ATIN I E LIMITE AB L T ! C NTR RI MAI PR V VEL
que se tente tudo para lidar com as contradições que se intensi cam, procurando
AMPLIAR A MAR EM DE MAN BRA D I TEMA D CAPITAL EM E PR”PRI LIMITE E
TR T RAI . ENTANT C M A F NDAMENTA E CA AI RE P N VEI PELA ATIVA
D LIMITE AB L T DE E M D DE C NTR LE N P DEM ER DI C TIDA E M IT
MEN ADEQ ADAMENTE RE LVIDA DENTR DE TAI LIMITE A C RRE DE AL N D
PR BLEMA MAI EXPL IV D E PINH PR CE CI METAB”LIC TENDE A ER
PR C RADA DE TRA F RMA % TA C RRE C RRER P R MEI DA MANIP LA D
B T C L ENC NTRAD E TENDEND E A EXTREM A F RMA E MECANI M
D INTERC MBI REPR D TIV N PLAN DE E EFEIT LIMITAD RE H JE DEPL RAD
AT PEL hCAPIT E DE IND TRIAv
IANTE D FAT DE Q E A MAI PR BLEM TICA DA C NTRADI E ERAI D I TE
MA D CAPITAL A EXI TENTE ENTRE A IMP IBILIDADE DE IMP R RE TRI E INTERNA A
E C N TIT INTE EC N MIC E A NECE IDADE AT ALMENTE INEVIT VEL DE INTR D ZIR
RANDE RE TRI E Q ALQ ER E PERAN A DE ENC NTRAR MA A DA DE E C RC L VICI
NA CIRC N T NCIA MARCADA PELA ATIVA D LIMITE AB L T D CAPITAL DEVE ER
INVE TIDA NA DIMEN P L TICA D I TEMA M A RECENTE MEDIDA LE I LATIVA Q E
J AP NTAM NE A DIRE N P DE HAVER D VIDA DE Q E PLEN P DER D % TAD
será ativado para atender à meta de encerrar esse círculo vicioso do capital, ainda
que isto signi que sujeitar quaisquer dissensões potenciais a restrições autoritárias
EXTREMA ) ALMENTE N P DE HAVER D VIDA DE Q E CE N DE TA A
C RRETIVA AJ TADA A LIMITE E TR T RAI D I TEMA L BAL D CAPITAL APE AR DE E
CAR TER EVIDENTEMENTE A T RIT RI E DE A DE TR TIVIDADE VAI DEPENDER DA CAPACIDADE
INCAPACIDADE DA CLA E TRABALHAD RA DE REARTIC LAR M VIMENT CIALI TA C M
EMPREENDIMENT VERDADEIRAMENTE INTERNACI NAL
E Q ALQ ER F RMA Q E T RNA PR BLEMA E PECIALMENTE RAVE FAT DE
Q E A Q E T E DE L N ALCANCE Q E A H MANIDADE ENFRENTA NA FA E AT AL D DE EN
V LVIMENT HI T”RIC N P DEM ER EVITADA PEL I TEMA D CAPITAL D MINANTE NEM
P R Q ALQ ER ALTERNATIVA A ELE !PE AR DI P R INCERTEZA D M MENT HI T”RIC E E
PR BLEMA R IRAM C M A ATIVA D LIMITE AB L T D CAPITAL E N P DEM ER
DEVIDAMENTE PERAD NEM E P DE E PERAR Q E A RAVIDADE DEIXE DE EXI TIR C M
P R ENCANT ! C NTR RI ELE PERMANECEM C M EXI NCIA INADI VEL DE A C R
RETIVA ABRAN ENTE D DIVER PR CE DE REPR D DA H MANIDADE ENQ ANT
círculo vicioso da presente contingência histórica do capital não for de nitivamente
consignado ao passado. A capacidade de enfrentar, de maneira sustentável, o desa o
HI T”RIC AB L T Q E RE LT DA PERVER A C NTIN NCIA E C NTRADI E D I TEMA
D CAPITAL C N TIT I PARAD XALMENTE A MEDIDA DA PLA IBILIDADE DE QUALQUER ALTERNA
tiva sociometabólica à ordem dominante. Consequentemente, a luta para superar os

AMEA AD RE LIMITE AB L T D I TEMA D CAPITAL TENDE A DETERMINAR PLAN
HI T”RIC N F T R PREVI VEL
! INTRAT VEL C NTRADI ENTRE A IRREFREABILIDADE D CAPITAL E A H JE HI T RICAMENTE
INEVIT VEL NECE IDADE DE RE TRI E B ICA E CLARECE M RANDE PR BLEMA F T R .
PA AD PEL DINAMI M DE A IRREFREABILIDADE CAPITAL A E R IMEN AVAN
PR D TIV E DE A F RMA DIRI I E PARA A ATI FA P TENCIAL DA NECE IDADE E
aspirações humanas. O fato de que, durante o desenvolvimento histórico, seu irrestrito
DINAMI M INICIAL TENHA E V LTAD C NTRA A C NDI E ELEMENTARE DA BREVIV NCIA
humana, com a ativação dos limites absolutos do capital, não signi ca que a causa posi
TIVA D AVAN PR D TIV C N TANTE n NECE RIA PREC NDI PARA REALIZAR A LE TIMA
A PIRA E H MANA n P A ER DELIBERADAMENTE ABAND NADA
%NTRETANT C MPREEN VEL Q E B A C NDI E CR TICA AT AI DEFEN RE
D I TEMA D CAPITAL APRE ENTEM T D TIP DE ALTERNATIVA FAL A 0ARA T MARM M
EXEMPL EVIDENTE Q E DEFENDEM A MEDIDA C RRETIVA RE NIDA B A BANDEIRA
D h,IMITE D RE CIMENT v AR MENTAM Q E A B CA D DE ENV LVIMENT DE
veria ser abandonada em prol de um ctício “equilíbrio global em que população e
CAPITAL E ENCIALMENTE E T VEI v .AT RALMENTE REC MENDAM E TA L EM
BMETER A MA CR TICA RIA PR”PRI I TEMA CI EC N MIC C LPAD DE PR D ZIR
INT MA Q IX TE CAMENTE CRITICAD P R ELE . ENTANT A C NTR RI DA
falsa dicotomia “crescer ou não crescer”, o desa o histórico de ter de lutar contra
as catastró cas implicações dos limites absolutos do capital consiste justamente
NA NECE IDADE DE ENC NTRAR L E VI VEI PARA CADA MA DA C NTRADI E NELE
manifestas, por meio de uma boa rede nição qualitativa do signi cado do avanço
PR D TIV EM VEZ DE P R INTERM DI DA FETICHI TA MANEIRA Q ANTITATIVA DE TRATAR
D PR BLEMA D DE ENV LVIMENT TILIZADA PEL I TEMA D CAPITAL n MA REDE
nição qualitativa Q E ABRAN E E T DA A H MANIDADE EM TERM DE SUBSTANTIVA
6ER A ATIVIDADE D h L BE DE 2 MAv PARTIC LARMENTE A FAM A P BLICA 4HE ,IMITS TO ROWTH
2EPORT FOR THE LUB OF 2OME 0RO ECT ON THE 0REDICAMENTS OF -ANKIND E CRIT P R NELLA ( -EAD W ENNI
, -EAD W R EN 2ANDER E 7ILLIAM 7 EHREN ))) C M PREF CI DE 7ILLIAM 7ATT PRE IDENTE DA
0 T MAC ! CIATE , NDRE ! 0 T MAC ! CIATE K %ARTH ) LAND ,IMITED
)D IBID P
Coerentemente, também neste livro evita-se a dimensão social das questões identi cadas em nome da
hC MPLEXIDADEv A IN I TIR EM Q E h PRINCIPAI PR BLEMA A EREM ENFRENTAD PELA H MANIDADE
DE TAL F RMA C MPLEX E T INTER RELACI NAD Q E A IN TIT I E E P L TICA TRADICI NAI J N T M
C NDI E DE ENFRENT L v PP !PE AR DI IR NICAMENTE RE LTAD DA AD DE TA AB RDA EM N
interesse da eternização da regra do sistema do capital (como já vimos, o objetivo do equilíbrio de nido
N RELAT”RI PARA A H MANIDADE hT RNAR P P LA E CAPITAL E ENCIALMENTE E T VEI v Q E M T D DE
M DELA EM EM C MP TAD R FERECID PARA D MINAR INTELECT ALMENTE A C MPLEXIDADE E A INTER RELA E
alegadas gera apenas a vacuidade que trai as intenções originais. É assim que camos sabendo, na conclusão
DE TE h2EP RT N THE 0REDICAMENT F -ANKINDv Q E RELAT”RI APRE ENTA DE F RMA DIRETA A ALTERNATIVA
DIANTE N DE MA NA DE M P V MA DE T DA A NA E E T D P V F R AND LEIT R A
ENCARAR A DIMEN DA PROBLEM TICA MUNDIAL %VIDENTEMENTE M D PR BLEMA DE TA AB RDA EM FAT
DE Q E n DADA A HETER ENEIDADE DA CIEDADE M NDIAL DA E TR T RA P L TICA NACI NAI E D N VEI DE
DE ENV LVIMENT n A C NCL E D E T D APE AR DE V LIDA PARA T D PLANETA N E APLICAM EM DETALHE A
Q ALQ ER PA RE I P
2EALMENTE MA C NCL VALI A E TRANQ ILIZAD RA
IGUALDADE EM VEZ DE C NTIN AR EXCL IND A AVA ALAD RA MAI RIA D ERE H MAN
D FR T D AVAN PR D TIV C M AC NTECE D RANTE L N PER D DE A
CEND NCIA HI T”RICA D CAPITAL NT D T DA A PRE C PA C M A I ALDADE TEM
ID CARACTERI TICAMENTE DE CARTADA C M hA PALAVRA VAZIA DA I ALDADEv PEL
inspirador dos modelos pseudocientí cos em computador que permeiam o tipo
DE LITERAT RA DE ,IMITES PARA O CRESCIMENTO %NTRETANT APE AR DA DILI NCIA C M
Q E E TE E P RIT APLICAD E DA FANFARRA C M Q E A DADA A C NCL E
CIRC LARE A PARTIR DE PREMI A ARBITR RIA APRE ENTADA B IM LACR DE MA
sólida quanti cação erudita, nenhum insulto e nenhuma demagogia desse gênero
pode desviar a atenção das graves questões trazidas à baila pela crise estrutural do
I TEMA D CAPITAL
! Q ATR Q E T E E C LHIDA PARA A DI C Q E VEM A E IR N REPRE ENTAM CARAC

TER TICA I LADA , N E DI CADA MA DELA CENTR DE M C NJ NT DE RANDE
C NTRADI E M TAI ELA DEM N TRAM ER IN PER VEI PRECI AMENTE P RQ E EM
conjunto, intensi cam imensamente a força desintegradora de cada uma e a in uência
L BAL DE E C NJ NT PARTIC LARE T MAD EM E T D
! IM ANTA NI M E TR T RAL INC NCILI VEL ENTRE CAPITAL L BAL n IRRE
TRITAMENTE TRAN NACI NAL EM A TEND NCIA BJETIVA n E % TAD NACI NAI NECE A
RIAMENTE REPRE RE IN EPAR VEL DE PEL MEN TR C NTRADI E F NDAMENTAI
A Q E EXI TEM ENTRE MONOP”LIO E COMPETI O A CRE CENTE SOCIALI A O D
PR CE DE TRABALH E A APROPRIA O DISCRIMINAT”RIA E PREFERENCIAL DE E PR D T
(por várias personi cações do capital – de capitalistas privados às autoeternizado
RA B R CRACIA C LETIVA E A DIVIS O INTERNACIONAL DO TRABALHO ININTERR PTA E
CRE CENTE E IMP L IRREPRIM VEL PARA DE ENV LVIMENT DE I AL Q E P RTANT
DE L CAM NECE ARIAMENTE A F R A PREP NDERANTE D I TEMA L BAL D CAPITAL N
período posterior à Segunda Guerra Mundial, basicamente os Estados Unidos) para
A DOMINA O HEGEM NICA
A ME MA F RMA PR BLEMA A ER DI C TID NA E N E RE TRIN
gem às questões ambientais apregoadas em altos brados, mas convenientemente
limitadas, como a hipócrita preocupação dos círculos o ciais com o “buraco do
Z NI v Q E TRARIA R PID NE ”CI E L CR MAXIMIZAD A AL MA C MPANHIA
TRAN NACI NAI DA Q MICA C M A ) ) IN LE A PELA PR M DA hALTERNATIVA AMI A
D Z NI A C NDENAD v M VEREM ELA ABRAN EM T D A PECT
VITAI DA C NDI E DA REPR D CI METAB”LICA n DE DE A AL CA PERD L RIA
DE REC R REN V VEI N REN V VEI A VENEN Q E E AC M LA EM T D
CAMP EM DETRIMENT DA M ITA ERA E F T RA E I N APENA B A F RMA
6ER A ENTREVI TA C M 0R FE R AY RRE TER D -A ACH ETT )N TIT TE F 4ECHN L Y N ,E -ONDE

DE A T DE 6ER TAMB M E LIVR 7ORLD $ NAMICS AMBRID E -A ACH ETT 7RI HT !LLEN
0RE
D IRRE P N VEL LE AD AT MIC PARA F T R TANT ARMAMENT C M INA DE

energia), mas também no que diz respeito à poluição química de todo tipo, inclusive
a da agricultura. Além do mais, com referência à produção agrícola, a condenação
literal à fome de incontáveis milhões de pessoas pelo mundo afora é acompanhada
DA AB RDA hP L TICA A R C LA C M N v PR TECI NI TA CRIADA PARA A E RAR L
CRATIV DE PERD CI IN TIT CI NALIZAD EM LEVAR EM C NTA A C N EQ NCIA IMEDIATA
E F T RA 1 ALQ ER TENTATIVA DE TRATAR D PR BLEMA REL TANTEMENTE ADMITID DEVE
ER EMPREENDIDA B PE PR IBITIV DE LEI F NDAMENTAI E ANTA NI M E TR T
RAI D I TEMA ! IM A hMEDIDA C RRETIVA v C NTEMPLADA EM RANDE ENC NTR
FE TIV n C M A RE NI DE N 2I DE ANEIR n ACABAM EM MAL R P I
estão subordinadas à perpetuação de relações de poder e interesses globais estabe
LECID A ALIDADE E TEMP DEVEM ER TRATAD C M BRINQ ED D INTERE E
capitalistas dominantes, não importando a gravidade dos riscos implícitos. O futuro
está implacável e irresponsavelmente con nado ao horizonte muito estreito das
EXPECTATIVA DE L CR IMEDIAT ! ME M TEMP A DIMEN CA AL DA C NDI E
mais essenciais da sobrevivência humana é perigosamente desconsiderada. Somente
A MANIP LA RETR PECTIVA DA REA A INT MA E EFEIT C MPAT VEL C M A
PERMAN NCIA D D M NI DA CAUSA SUI D CAPITAL
A ME MA F RMA RANDE Q E T E E F NDEM EM T RN DA EXI NCIA ELEMENTAR
e politicamente irrefreável da liberação das mulheres – à guisa de permanente lembrete
DE PR ME A N C MPRIDA E N C MPR VEI D I TEMA D CAPITAL n E TRAN F RMAM
a grandiosa causa de sua emancipação numa di culdade N O INTEGR VEL A D M NI
D CAPITAL . P DE HAVER NENH M M D DE ATI FAZER A EXI NCIA DA EMANCIPA
feminina – que veio à tona há muito tempo, mas adquiriu urgência num período da
HI T”RIA Q E C INCIDI C M A CRI E E TR T RAL D CAPITAL n EM MA M DAN A SUBSTANTIVA
NA RELA E DE DE I ALDADE CIAL E TABELECIDA .E TE ENTID M VIMENT FEMINI TA
Q E N IN CI PARECIA TER M CAMP LIMITAD CHE A A MA A D CIA Q E VAI M IT AL M
D LIMITE DE A NECE IDADE IMEDIATA ELE REALMENTE Q E TI NA MA D I TEMA
D MINANTE DE REPR D CI METAB”LICA EJAM Q AI F REM A ARTIMANHA ADA
PELA RDEM E TABELECIDA PARA TENTAR TIRAR D TRILH A A M LTIPLA MANIFE TA E
P I PELA PR”PRIA NAT REZA DE E BJETIV M VIMENT N P DE ER APAZI AD
P R hC NCE E v F RMAI LE AI TANT C M DIREIT DE V T PARLAMENTAR C M C M
R TE CAMENTE DIV L AD PRIVIL I DA ABERT RA DA L A DE 6AL RE A M LHERE
REPRE ENTATIVA DA B R E IA ! C NCENTRAR E NA signi cativa natureza não integrável
Até mesmo as ine cazes resoluções da Conferência do Rio de Janeiro de 1992 – diluídas quase a ponto de
perder toda a signi cância, sob a pressão das potências capitalistas dominantes, principalmente os Estados
Unidos, cuja delegação foi che ada pelo Presidente Bush – só são usadas como álibi para que tudo continue
como antes, sem que nada se faça para enfrentar o desa o, enquanto se nge “cumprir obrigações assumidas”.
Pode-se assim observar a hipocrisia desavergonhada com que o governo britânico tentou justi car, em 1994, o
IMP T DE VAL R A RE AD DE BRE C N M INTERN DE C MB T VEI n CA TI AND PRINCIPALMENTE
P BRE E AP ENTAD DE BAIXA RENDA n C M A DE C LPA DE PRE C PAR E C M MEI AMBIENTE REFERIND
-se à Conferência do Rio. Na verdade esta medida altamente impopular – que cinicamente transformou no
E C NTR RI A LENE PR ME A ELEIT RAL D C N ERVAD RE DE RED ZIR IMP T n F I IMP TA PARA TENTAR
reduzir um dé cit orçamentário anual de £50 bilhões, sem qualquer expectativa de que o aumento da carga
TRIB T RIA VIE E A F R AR MA RED D C N M DE ENER IA E A C N EQ NCIA NE ATIVA DE E C NTIN AR
A PR D ZIR ENER IA C M ME M M T D ALTAMENTE P L ID RE
DA Q E T EM PA TA A EXI NCIA DE EMANCIPA DA M LHERE TAMB M A MBRA A

ordem burguesa com seu próprio passado, trazendo à baila a traição da ética original,
BRE A Q AL E BA E A A CEND NCIA DE A RDEM ! IM A NECE IDADE DA EMANCIPA
FEMININA ERVE M IT BEM PARA LEMBRAR Q E hLIBERDADE I ALDADE E FRATERNIDADEv
EM TR TEMP N F RAM PALAVRA VAZIA AL MA E P CIE DE EMB TE C NIC
AD PARA DE VIAR A ATEN D ADVER RI REAL ! C NTR RI E A PALAVRA F RAM
BJETIV PER E ID C M A PAIX DE MA CLA E A B R E IA PR RE I TA Q E
ainda partilhava uma signi cativa causa comum com o trabalho, como componentes
D h4ERCEIR % TAD v Q E MAI TARDE TEVE DE E VAZIAR E MAI TARDE AINDA DE CARTAR
com desprezo (como “palavras vazias”) suas convicções e aspirações para justi car até
ME M A MAI RITANTE INIQ IDADE E DE MANIDADE D D M NI D CAPITAL NA RDEM
CIAL 0ARA A RDEM D MINANTE RANDE PR BLEMA DA EMANCIPA FEMININA N
APENA FAT DE Q E A M LHERE N E ATI FAZEM C M ARTIF CI F RMAI LE AI
vazios. O que a torna igualmente, ou até mais, indigesta é que esta emancipação não
pode ser descartada como simples “inveja” injusti cada da “posição duramente con
Q I TADA D CRIAD RE DA RIQ EZA P R PARTE D TRABALH EM M RIT v E TA F RMA
cai por terra a condenação misti cadora do interesse na verdadeira igualdade – que
A IDE L IA D MINANTE EQ IPARA A hINJ TA A PIRA E DE CLA Ev ! IM INEVIT VEL
que o desa o da emancipação das mulheres relembre as dolorosas perguntas sobre onde
se perderam as aspirações outrora sinceras de emancipação do ser humano e – à luz do
FAT DE Q E A EXI NCIA B TANTIVA DE I ALDADE N AVAN AM n E BRE P RQ DE
T D TER DAD ERRAD N DE ENV LVIMENT D I TEMA D CAPITAL !L M D MAI PARA
PI RAR A RA IMP VEL F IR DE E h Q v E hP R Q v PELA IMPLE EXCL DE TE
novo desa o histórico – que não podia nem pode ser resolvido no quadro estrutural
DE Q ALQ ER CIEDADE DE CLA E C NHECIDA IMA IN VEL n C M MAI MA hPALAVRA
vazia da igualdade”. Consequentemente, no momento exato em que as personi cações
D CAPITAL E A E RAVAM DE Q E HAVIAM C N E ID DERR BAR PARA EMPRE FANTA MA D
socialismo e, com isso, sossegar o espectro da emancipação das classes (a rmando ao
ME M TEMP C M T PICA A T C NTRADI Q E VIVEM N MA h CIEDADE EM CLA
ses” e noções a ns, e que a “palavra vazia da igualdade” é manifestação da “inveja e
DA AN NCIA DA CLA E v ELA ENTIRAM E F R AMENTE DE AP NTADA ! RA T M DE
ENFRENTAR N APENA A EXI NCIA DE EMANCIPA FEMININA MA TAMB M A A CIA
ções inerentes relativas à necessária emancipação dos seres humanos em geral – tanto
EM TERM E TRIT DE CLA E N PA E DE CAPITALI M AVAN AD C M NA PERVER A
RELA E DE TE C M A MA A LTRAEXPL RADA D CHAMAD h4ERCEIR - ND v n D
domínio do capital, que sempre se a rma como sistema incuravelmente hierárquico de
D MINA E B RDINA ! IM DE F RMA PARAD XAL E INE PERADA P I A CLA E DA
M LHERE ATRAVE A T D LIMITE DE CLA E CIAI A EMANCIPA FEMININA C M
PR VA ER hCALCANHAR DE !Q ILE v D CAPITAL A DEM N TRAR A T TAL INC MPATIBILIDADE
DE MA VERDADEIRA I ALDADE C M I TEMA D CAPITAL NA IT A E HI T”RICA EM Q E
E A Q E T N DE APARECE N P DE ER REPRIMIDA C M VI L NCIA A C NTR RI D
Q E AC NTECIA C M A MILIT NCIA DE CLA E N PA AD NEM E VAZIADA DE E C NTE D E
hREALIZADAv NA F RMA DE CRIT RI F RMAI VAZI
Por m, a questão do desemprego crônico traz à baila as contradições e os anta
NI M D I TEMA L BAL D CAPITAL NA F RMA P TENCIALMENTE MAI EXPL IVA 4 DA
A MEDIDA CRIADA PARA TRATAR D PR F ND DEFEIT E TR T RAL D CRE CENTE DE EMPRE
tendem a agravar a situação, em vez de aliviarem o problema. Seria um milagre se

F E DIFERENTE J Q E T DA A PREMI A E DETERMINANTE CA AI D I TEMA DEVEM
ER C N IDERADA RE LVIDA E INALTER VEI A MANEIRA CARACTER TICA DE LIDAR C M A
di culdades é reforçar de modo implacável a subordinação do trabalho ao capital
AT N PA E hDEM CR TIC LIBERAI v Q E N LTIM TEMP APR VARAM LEI MAI
abertamente antitrabalhistas) e ao mesmo tempo ngir que ela não existe neste melhor
DE T D M ND REALMENTE PLA VEI ! AMPLA INTERVEN EM T D N VEI E
todas as questões direta ou indiretamente pertinentes à permanência do domínio do
CAPITAL BRE TRABALH MAI D Q E N NCA NECE RIA P R CA A D APR F NDAMENT
da crise estrutural do sistema) se fazem acompanhar da mais cínica misti cação ideo-
L” ICA DA NICA F RMA VI VEL DE REPR D CI EC N MICA A IDEALIZADA h CIEDADE
DE MERCAD v E A h P RT NIDADE I AI v Q E P TAMENTE MA CIEDADE DE E TIP
FERECE A T D INDIV D
.A REALIDADE AT NA PARTE MAI PRIVILE IADA D I TEMA D CAPITAL DE EM
PRE EM MA A A MAI RAVE DA D EN A CIAI A MI PR P R E CR NICA
sem que a tendência a piorar tenha algum m à vista. Somente no capitalismo
avançado da Europa Ocidental existem bem mais do que vinte milhões de desem-
PRE AD H PEL MEN MAI N DEZE EI MILH E EM TR hPA E DE CAPITA
LI M AVAN AD v 4 D E E N MER AMEA AD RE E T RE I TRAD NA F RMA
de cifras o ciais imensamente subestimadas (ou cinicamente falsi cadas); na
)N LATERRA P R EXEMPL HORAS de trabalho por semana (em geral associadas à
MI ER VEL REM NERA DE LIBRA P R H RA A MILH E DE TRABALHAD RE n EJA
A PRINCIPE CA IMP RT NCIA DE D”LARE P R H RA N VAL RE DE C NTAM C M
hEMPRE EM TEMP INTE RALv E ARBITRARIAMENTE M ITA CATE RIA DE PE A Q E
NA VERDADE E T DE EMPRE ADA P R AL M PRETEXT E T EXCL DA DA E TAT TICA
do desemprego. O remédio para dar seguimento às de ciências e “disfunções”
DEVIDA A DE EMPRE CR NIC EM T D PA E B D M NI D CAPITAL
EM RI R A C NF RMIDADE A PAR METR CA AI D I TEMA D CAPITAL VI T EM
termos de “maior disciplina do trabalho” e “maior e ciência”, resultando de fato
NA RED D N VEI ALARIAI NA CRE CENTE PRECARIZA DA F R A DE TRABALH AT
N PA E CAPITALI TA AVAN AD E N A MENT ENERALIZAD D DE EMPRE !
E TRAT IA F RTEMENTE IDEALIZADA DA h L BALIZA v n Q E N PA A DE MAI M
N ME PARA REF R REITERAD DA RELA E IN Q A DE P DER CI EC N MIC ENTRE
PA E AVAN AD E BDE ENV LVID h4ERCEIR - ND v D I TEMA L BAL
D CAPITAL n A RAVA PR BLEMA D DE EMPRE TAMB M N PA E hMETR P LITAN v
ou “centrais”, acelerando a mencionada tendência à uniformização do índice dife
rencial da exploração. Subjugar ou reprimir a força de trabalho – com a cooperação
ATIVA DE A LIDERAN A P L TICA E INDICAI n EM N ME DA DI CIPLINA D TRABALH
do aumento da produtividade, da e ciência do mercado e da competitividade in
TERNACI NAL N MA L REALI TA APE AR DA VANTA EN PARCIAIS Q E P DEM
TEMPORARIAMENTE DI DERIVAR PARA MA TRA E D CAPITAL C MPETITIV
Em seu teor, essas medidas não combatem a tendência à recessão global – e, no
DEVID M MENT DEPRE n PELA IMPLE RAZ DE Q E IMP VEL E PREMER
hP DER DE C MPRA CRE CENTEv NECE RI PARA MA hEXPAN A D VELv DE AL
RI Q E ENC LHEM E D DETERI RAD PADR DE VIDA DA F R A DE TRABALH !PE AR DE
T D EF R E REC R DA INTERVEN D % TAD E DA TE RIA EC N MICA CAPI
TALI TA NIN M C N E I RE LVER E TA C NTRADI PARTIC LAR NEM BIT LAD

REPRE ENTANTE IMPLAC VEI DA hDIREITA RADICALv N VERN E NA EMPRE A NEM
jamais conseguirá. Graças a seu monopólio total dos meios e recursos da produção,
CAPITAL P DE JEITAR A F R A DE TRABALH A E IMPERATIV n MA MENTE DENTR
D LIMITE DE Q E AT ALMENTE N APR XIMAM C M TEND NCIA HI T”RICA P R
I Q E AB RD D PRE A PA AR PELA PERMAN NCIA DA C NDI E PREVALECENTE
não pode ser escondido para sempre debaixo das misti cações da “sociedade de
mercado” idealizada. O caso é que, para se desembaraçar das di culdades da acumu-
LA E EXPAN L CRATIVA CAPITAL L BALMENTE C MPETITIV TENDE A RED ZIR A
M M NIM L CRATIV hTEMP NECE RI DE TRABALH v hC T D TRABALH
NA PR D v E A IM INEVITAVELMENTE TENDE A TRAN F RMAR TRABALHAD RE EM
força de trabalho supér ua ! FAZER I T CAPITAL IM LTANEAMENTE BVERTE A
C NDI E VITAI DE A PR”PRIA REPR D AMPLIADA M VEREM NA E
5.4, nem a intensi cação da taxa de exploração nem os esforços para resolver o
PR BLEMA P R MEI DA h L BALIZA v E PELA CRIA DE M N P”LI CADA VEZ MAI
VA T AP NTAM MA A DA PARA E TE C RC L VICI ! C NDI E NECE RIA PARA
A E RAR E MANTER B M F NCI NAMENT D I TEMA n M I TEMA DE C NTR LE PAR
E CELLENCE NADA n NA A NCIA DA ALTERNATIVA CIALI TA ERALMENTE E CAPAM A
C NTR LE D CAPITAL LEVANTAND E PECTR DA INC NTR LABILIDADE DE TR TIVA !Q I
a contradição é realmente explosiva. É o que dá um signi cado real à preocupa
ção, em seu próprio interesse, das personi cações do capital com o problema da
“explosão populacional”. Assim sendo, esta preocupação tem duplo signi cado:
por um lado, indica a incontrolável multiplicação da “força de trabalho supér ua”
DA CIEDADE P R TR M TRA A AC M LA DA IN T VEL CAR A EXPL IVA Q E
INVARIAVELMENTE AC MPANHA TAI FAT
PRECI EXP R RAPIDAMENTE D I TR A PECT RELACI NAD A Q ATR C NJ NT DE

Q E T E DE Q E AT AQ I N C PAM %M PRIMEIR L AR E E LIMITE AB L T
D I TEMA D CAPITAL ATIVAD NA AT AI CIRC N T NCIA N E T EPARAD MA TENDEM
desde o início, a ser inerentes à lei do valor. Neste sentido, eles correspondem de fato
à “maturação” ou plena a rmação da lei do valor sob condições marcadas pelo encer
RAMENT DA FA E PR RE I TA DA A CEND NCIA HI T”RICA D CAPITAL % VICE VERSA P DE E
DIZER Q E A FA E PR RE I TA DA A CEND NCIA HI T”RICA D CAPITAL CHE A A ENCERRAMENT
PRECI AMENTE P RQ E I TEMA L BAL D CAPITAL ATIN E LIMITE AB L T AL M D Q AI
A LEI D VAL R N P DE ER AC M DADA A E LIMITE E TR T RAI
O segundo aspecto está intimamente relacionado a esta circunstância. Antigamen
TE NA VERDADE N M IT TEMP ATR T D Q ATR C NJ NT DE DETERMINANTE
F RAM C N TIT INTE P ITIV DA EXPAN DIN MICA E D AVAN HI T”RIC D CAPITAL
DE DE RELACI NAMENT IMBI”TIC D CAPITAL C M E % TAD NACI NAI AT
VI R AMENTE A T TENTAD A Q E I TEMA P DIA IMP R A MANEIRA CARACTER TICA
AINDA Q E EMPRE PR BLEM TICA DE TRATAR DA Q E T E DE I ALDADE E EMANCIPA E
DE DE D M NI DA F R A DA NAT REZA N INTERE E DE E PR”PRI DE ENV LVIMENT
PR D TIV T TALMENTE DE IMPEDID P R LIMITE EXTERN INTERN M DERAD RE

Q E ERIA C L CAR EM Q E T E D M NI DA NAT REZA AT A REPR D AMPLIADA
ANTERI RMENTE INIMA IN VEL N APENA DE E PR”PRI REC R MATERIAI E DE A
C NDI E DE INTERC MBI E C NTR LE D METAB LI M MA TAMB M D PR DI I
CRE CIMENT DA F R A DE TRABALH VERDADEIRAMENTE PR D TIVA E N PAR METR D
CAPITAL L CRATIVAMENTE TENT VEL
! C NTR RI PR BLEMA AMEA AD R PARA M F T R N M IT DI TANTE N
IMPLE MENTE FAT DE Q E TIP DIN MIC DE RELACI NAMENT EXPAN I NI TA
MANIFE T N PA AD B Q ATR C NJ NT DE DETERMINA AQ I TRATAD J
N P DEM MAI C NTIN AR END P ITIVAMENTE TENTAD AL BEM PI R .A
C NDI E D DE ENV LVIMENT HI T”RIC Q E H JE E DE D BRAM E E Q ATR C N
J NT DE F R A INTERATIVA J N REPRE ENTAM APENA MA AUS NCIA Q E P R I ” J
ERIA BA TANTE R IM MA M IMPEDIMENTO ATUANTE PARA A AC M LA TRANQ ILA D
CAPITAL E F NCI NAMENT F T R D I TEMA L BAL D CAPITAL 0 RTANT A AMEA A DA
INC NTR LABILIDADE LAN A MA MBRA M IT L N A BRE T D A PECT BJETIV
E BJETIV D M D HI T RICAMENTE IN LAR DE Q E CAPITAL DI P E PARA C NTR LAR A
ININTERR PTA REPR D CI METAB”LICA
p O8 8 8 8O 8 b 8 8O 8
0ARA PEN AD RE Q E AD TAM P NT DE VI TA D CAPITAL F I EMPRE M IT

DIF CIL RE LVER A C NTRADI ENTRE A TEND NCIA F NDAMENTAL DE DE ENV LVIMENT
EC N MIC TRAN NACI NAL EXPAN I NI TA E A RE TRI E A ELA IMP TA PEL % TAD
NACI NAI HI T RICAMENTE CRIAD - ITA VEZE n NA VELHA TRADI DE E IMP TAR
PR BLEMA A hN CLE INC NTR L VEL DA NAT REZA H MANAv MA E P CIE DE
F A C NVENIENTEMENTE ARQ ITETADA n ELE ATRIB AM A EXPL E MANIFE TADA
em con itos nacionais à “irracionalidade” de gente rebelde (muitas vezes também
R T LADA C M hINFERI Rv E A IM DE CARTADA PR C RAND REM DI NDE ELE N
P DERIAM ER ENC NTRAD ! L E NE E TERREN ERAM ENCARADA C M RE RA
F E NA F RMA DE D CE IL n N PA AD REM T CAPAZ DE A MIR F RMA N BRE
como a defesa da “paz perpétua” de Kant –, fosse por meio de apelos descarados à
NECE IDADE DE F R A REPRE RA INCL IVE RANDE ERRA % TA LTIMA IDEIA VARIAVA
DA TE RIZA D %stado-nação de Hegel e da de nição de Clausewitz da guerra como
“a continuação da política por outros meios” e chegava à formulação de mitologias
racistas de dominação e à mais desavergonhada apologia do imperialismo. O que
HAVIA DE C M M ENTRE TIP DE TIMI M KANTIAN E A MAI REALI TA DEFE A D
DA F R A N ERA A IMP IBILIDADE DE ENFRENTAR A NAT REZA ANTA NICA DE E
h MA DE PR VID DE C NTR LE DA NAT REZA H MANAv MA A PR”PRIA TEND NCIA
TRAN NACI NALMENTE EXPAN I NI TA D CAPITAL Q E ESTAVA DESTINADA E AINDA E T
a reproduzir os con itos em escala sempre maior e com gravidade cada vez pior. Essa
ENTE Q E H JE IN N A BA TANTE PARA ACREDITAR B A RIENTA DE F RMAD RE
DE PINI C M 4HE CONOMIST DE , NDRE Q E A N A ERA M TRA TRI NF DA
“livre escolha econômica” universalmente bené ca – além de generosas porções
DA hLIVRE E C LHA P L TICAv E A C NC MITANTE DIF DA hDEM CRACIAv C N I NAND
A PA AD N APENA IMPERIALI M MA T DA A TENTATIVA DE RE LVER PELA F R A
ANTA NI M EC N MIC E P L TIC F NDAMENTAI n C RRE RI C DE FRER M

DE PERTAR BA TANTE R DE
! PRINCIPAL RAZ P R TR DA MANEIRA IRREALI TA DE TRATAR DE E PR BLEMA
AT EM AB RDA EN MAI REALI TA Q E N E P DE ADMITIR A EXI T NCIA D DETER
minantes causais profundos dos interesses con itantes inseparáveis do modo de
C NTR LE CAPITALI TA EM C L CAR EM PERI A LE ITIMA TRADICI NAL D I TEMA
N EQ ENTEMENTE EMPRE Q E ANTA NI M E T RNAM RI DEMAI PARA ER
TRATAD P R MEI hC N EN AI v ABAND NAM E IM LACR DEM CR TIC N RMAI
PARA PRE ERVAR A RELA DE F R A E TABELECIDA N I TEMA L BAL D CAPITAL ARAN
TIND A PERMANENTE JEI E D MINA DE E P V hREBELDE v P R MEI NADA
democráticos. Signi cativamente, esse tipo de solução é adotado ou defendido não
APENA P R PER NALIDADE ABERTAMENTE A T RIT RIA MA TAMB M P R P L TIC
Q E EXPLICITAMENTE REIVINDICAM hCREDENCIAI DEM CR TICA v % TE N HE ITAM EM
AR MENTAR n DE F RMA AB L TAMENTE AB RDA n Q E A REC MENDA DE NE AR
Ah P DEM CR TICAv DE A T N MIA E A T DETERMINA A P V hREBELDE v
DEVE ER E IDA EM N ME DA N BRE CA A DA PRE ERVA DA REALIZA E E VAL RE
democráticos dos Estados Unidos e dos países da Europa ocidental. Assim, num
livro recente, o “distinto senador democrata” dos Estados Unidos Daniel Patrick
Moynihan insiste em que “será preciso que os Estados Unidos e as democracias
DA % R PA CIDENTAL REC N IDEREM A IDEIA DE Q E A DEM CRACIA EJA MA P
NIVER AL PARA T DA A NA E v E AC RD C M E TA AB RDA EM hREALI TAv A
h P DEM CR TICAv C M T D PRIVIL I EC N MIC E P L TIC A ELA ATRIB
dos por direito, deve estar reservada aos Estados Unidos e a seus associados mais
PR”XIM A CHAMADA hDEM CRACIA DE CAPITALI M AVAN AD v %M C MPEN A
os povos que se opõem à perpetuação das relações de força na ordem internacional
devem ser desquali cados – e mantidos sob rme controle pelos que têm o poder de
fazer respeitar esse controle, privando-os sem a menor cerimônia do direito à
A T DETERMINA n P R C NTA DE A ALE ADA PREDILE IRRACI NAL PELA CRIA
D hPANDEM NI TNIC v
. ME M E P RIT ARQ IC N ERVAD R RIEDRICH V N (AYEK A T PR CLAMAD
DEFEN R D VAL RE LIBERAI E BRAVEJA N APENA C NTRA LIBERAI E C N ERVAD RE
PRE C PAD C M A Q E T E CIAI Q E PARA ELE E J NTARAM A CIALI TA N PA E
capitalistas avançados na “Via da Servidão” %LE REPR VA I ALMENTE T D AQ ELE Q E
TEMERARIAMENTE LEVANTAM A V ZE EM FAV R D PRIMID D h4ERCEIR - ND v
PINTAND E PECTR DE Q E
A hTE L IA DA LIBERTA v P DE E F NDIR A NACIONALISMO PARA PR D ZIR MA NOVA E
PODEROSA RELIGI O C M DE A TR A C N EQ NCIA PARA A PE A Q E J E T EM P IMA
IT A EC N MICA
ANIEL 0 - YNIHAN 0ANDEMONIUM THNICIT IN NTERNATIONAL 2ELATIONS, Oxford University Press, 1993,
PP
. PREF CI DA EDI DE DE 4HE 2OAD TO 3ERFDOM (AYEK E DIZ h R LH DA IN PIRA Q E ME FEZ
DEDIC L A CIALI TA DE T D PARTID v ! (AYEK 4HE 2OAD TO 3ERFDOM , NDRE 2 TLED E !2
EDITI N P VIII
(AYEK 4HE ATAL ONCEIT P
CLAR Q E MA hN VA E P DER A RELI I v N TRAZ AB L TAMENTE EM E

rastro “desastrosas consequências”. A nal de contas, diz-se que a outrora “nova e
P DER A RELI I v D PR TE TANTI M ER PARI E MANT M N MA EXI T NCIA PER
FEITAMENTE VIT RI A MARAVILH M ND D CAPITALI M E ND NIN M MEN
Q E -AX 7EBER !PARENTEMENTE MENTE A RELI I E Q E FAZEM PRE EM PR L
DA LIBERTA E DA EMANCIPA D PRIMID DEVEM ER A PRIORI desquali cadas.
4AMB M DIF CIL VER Q E NA L TA PELA A T DETERMINA E PELA LIBERTA C MA
AJ DA DA RELI I DA C N CI NCIA CIAL T M A PERDER A PE A J hEM P IMA I
T A v A Q E (AYEK E REFERE 4ANT N DI C R DE (AYEK C NTRA A TE L IA DA
LIBERTA E NACI NALI M C M NA NE A DE - YNIHAN DA h P DEM CR TICA
DA A T DETERMINA v PARA PA E Q E ENAD R C N IDERA INDI N DELA E T
CLAR Q E N CR TIC D hNACI NALI M D 4ERCEIR - ND v T M DE REC RRER
à acusação automaticamente condenatória de incurável irracionalidade (num caso, a
hRELI I v N TR hPANDEM NI TNIC v PARA C M A ME MA CAJADADA I ENTAREM
D E CR T NI AB L TAMENTE NECE RI DA CR TICA A F NDAMENTA E CA AI DE E
sistema idealizado, por de nição racional e superior, mas na verdade um produtor
INC NTR L VEL DE ANTA NI M
E Q ALQ ER MANEIRA E A IDEALIZA D CAPITALI M E A IM LT NEA C NDENA
do nacionalismo são não apenas hipócritas, mas inteiramente contraditórias. Os países
CAPITALI TA D MINANTE EMPRE DEFENDERAM E C NTIN AM A DEFENDER E INTERE E
EC N MIC VITAI C M C MBATIVA ENTIDADE NACI NAI APE AR DE T DA A RET”RICA
e misti cação em contrário. Suas companhias mais poderosas estabeleceram-se e
C NTIN AM A F NCI NAR PEL M ND AF RA hM LTINACI NAI v APENA N N ME .A
VERDADE C RP RA E TRANSNACIONAIS Q E N E TENTARIAM P R I ME MA (ARRY
-A D FF C NVINCENTEMENTE ENFATIZ
h IMP RTANTE TER EM MENTE Q E PRATICAMENTE T DA A M LTINACI NAI DE FAT
R ANIZA E NACI NAI Q E F NCI NAM EM E CALA L BAL . E TAM NE AND Q E
CAPITALI M EJA E EMPRE F I DE DE IN CI M I TEMA M NDIAL NEM Q E TAL I TEMA
TENHA E T RNAD MAI INTE RAD P R A DA M LTINACI NAI NT D A IM C M
E ENCIAL C MPREENDER E ANALI AR CAPITALI M C M I TEMA M NDIAL I ALMENTE
NECE RI ADMITIR Q E CADA EMPRE A CAPITALI TA E RELACI NA A I TEMA M NDIAL P R
INTERM DI D % TAD NA E EM LTIMA AN LI E DELE DEPENDE
! EXPRE hM LTINACI NALv FREQ ENTEMENTE ADA DE M D C MPLETAMENTE
EQ IV CAD C LTAND A VERDADEIRA Q E T D D M NI DA EMPRE A CAPITALI TA DE
MA NA MAI P DER A BRE A EC N MIA L CAI n EM PERFEITA INT NIA C M A
DETERMINA E E ANTA NI M MAI PR F ND D I TEMA D CAPITAL L BAL E
M D ERAL A NA E CAPITALI TA D MINANTE DEFENDEM E INTERE E C M T D
os meios à sua disposição – pací cos enquanto possível, mas recorrendo à guerra
E N H VER TRA F RMA % E RELACI NAMENT ENTRE CAPITALI M D C L 88
E A NIDADE EC N MICA D MINAD RA TEM M ITA VEZE MA C NCEP MAL
F RM LADA AT PELA PER NALIDADE MAI IMP RTANTE DA E Q ERDA PARLAMENTARE
Q E CRITICAM EM TERM VA A F RMA EXTERNA MA N E C NTE D %M A
(ARRY -A D FF MPERIALISM ROM THE OLONIAL GE TO THE 0RESENT . VA 9 RK - NTHLY 2EVIEW 0RE
P
crítica às “multinacionais”, por exemplo, essas lideranças muitas vezes pensam

Q E A RE TRI E LE I LATIVA DEFENDIDA EM E PARLAMENT NACI NAI LIMITAD
podem resolver tudo. Entretanto, o dedo acusador deve apontar rmemente para
A C NTRADI E CADA VEZ MAI RE D I TEMA D CAPITAL E A IN Q A HIERARQ IA
E RELA E DE P DER INTERNACI NAI n E N PARA AL MA hM LTINACI NAI Q E
INTERFEREM NA P L TICAv P R MAI RE Q E EJAM E A C MPANHIA % I T T RNA A
P IBILIDADE DE MA L D RAD RA INC MPARAVELMENTE MAI DIF CIL D Q E
A PR M L A DE MEDIDA LE I LATIVA DE RE TRI PARA EMPRE A TRAN NACI NAI
especí cas. Porque o remédio deve ser aplicado a algum mecanismo crucial do
I TEMA C M M T D C M A RELA ERAL DE F R A E N E Q I ER Q E A
INDETERMINA E E TR T RAI DE TA LTIMA AN LEM A INTERVEN LE I LATIVA PREVI TA
ITAND -A D FF MAI MA VEZ
DE ENV LVIMENT DA C RP RA E M LTINACI NAI MERAMENTE A LTIMA EMANA
DA INFATI VEL AC M LA DE CAPITAL E D IMP L INAT EM DIRE A MA MAI R
C NCENTRA E CENTRALIZA D CAPITAL Q ALQ ER CE DA P L TICA D VERN
RE LTA DA MAN TEN RE TA RA DA A DE DA EC N MIA P R MEI DA PR M
D P DER DE EMPRE A I ANTE CA P I EM A PR PERIDADE DE A EMPRE A A EC N MIA
” P DE IR LADEIRA ABAIX ! RAZ E B ICA PARA A IMP T NCIA D VERN EM MANTER
suas economias num barco utuando com uniformidade serão encontradas nos
LIMITE E C NTRADI E D CAPITALI M M N P LI TA %M TRA PALAVRA PR BLEMA
N R EM D MALE DA M LTINACI NAI DA PRE MIDA RED DA BERANIA D
%stados-nações industrializados e avançados; os problemas são inerentes à natureza de
MA CIEDADE CAPITALI TA
Os representantes das seções mais poderosas do capital compreendem que não
E T EM P I DE DI PEN AR A PR TE FERECIDA P R E % TAD NACI NAI A
E INTERE E VITAI VEZE ELE AT E DI P EM A DEIXAR I CLAR EM A REC
MENDA E P L TICA PARA F T R M EXEMPL T PIC P DEM PEN AR N M
LIVR E CRIT P R 2 BERT 2EICH ECRET RI D 4RABALH D PRE IDENTE LINT N E
ex-professor da Universidade de Harvard M C NDIZ A M P L TIC IMP R
TANTE D PA IMPERIALI TA D MINANTE A T R N TEM IL E BRE A REN NCIA
ao centro nacional e à defesa do poder capitalista “multinacional” em nome de
ideias fantasiosas de uma globalização neutra e universalmente bené ca. Dado
CAR TER DA RELA E CI EC N MICA L BAI B D M NI D CAPITAL E DAD
ANTA NI M EXI TENTE N INTERI R DE A E TR T RA h0LAN PARA F T R v DE
2EICH M EC A T T L DE RIQUE A DAS NA ES de Adam Smith, mudando a ênfase
PARA A NECE IDADE DE INTE RAR TRABALHO DAS NA ES N MA E CALA PLANET RIA re ete
os elementos con itantes do sistema sem considerar suas contradições, pois não
C N E E ADMITIR Q E A TEND NCIA DE CRITA EJAM PR BLEM TICA E AT EXPL IVA
0REFERE APRE ENT LA LAD A LAD C M E C N TIT EM M T D HARM NI E
M LAD ELE IN I TE Q E N PR”XIM C L N HAVER PR D T C RP RA E
NACI NAI NEM IND TRIA E EC N MIA NACI NAI n E A IM DEFENDE A INEVITABILI
DADE DA h L BALIZA v 0 R TR LAD TAMB M REC MENDA Q E E PA AD TE
)D IBID PP
6ER 2 BERT 2EICH 4HE 7ORK OF .ATIONS LUEPRINT FOR THE UTURE, Hemel Hampstead, Simon & Schuster,
hNACIONALISMO ECON MICO POSITIVOv E PREV A PR TICA N MA F RMA Q E C NCILIARIA

A EXI NCIA E INTERE E D CENTR NACI NAL DEFENDID PEL DEM CRATA ECRET RI
do Trabalho dos Estados Unidos, com os do resto do mundo. Para começar, a forma
C M INICIALMENTE E PR D ZIRIA E MAI TARDE E ADMINI TRARIA C NTIN AMENTE E TA C N
CILIA IL ”RIA C NTIN A A ER M MI T RI C MPLET !INDA MAI E N LEMBRAM
DA DE I ALDADE EXI TENTE n Q E AINDA E T AUMENTANDO EM VEZ DE DIMIN IR n E DA
D MINA E TR T RAL DA EC N MIA MAI FRACA PEL PA E hD CAPITALI M AVAN AD v
N Q ADR DA RELA E DE P DER PREVALECENTE 2EICH P T LA A P IBILIDADE DE MA
solução com base na premissa da eliminação ctícia (mais uma vez, por alguma espé
CIE DE MILA RE D CHAMAD RELACI NAMENT ENTRE A RANDE EMPRE A E TRABALH Q E
gratuitamente se pressupõe ser a causa das di culdades existentes
!DMITIR C M FAZEM 2 BERT 2EICH E TR Q E A AT AI RELA E DE P DER
DE D MINA E DE DEPEND NCIA P AM E T RNAR PERMANENTE n PARA N DIZER
APERFEI ADA AT RA PR JETAD EM FAV R D PA IMPERIALI TA MAI IMP RTANTE
os Estados Unidos – é totalmente irreal, não importa quanta força seja mobilizada
pelos atuais bene ciários, pois os profundos antagonismos gerados pela dominação
E TR T RAL N P DEM ER DI LVID PELA TENTATIVA DE EX RCIZAR hNACI NALI M
irracional do Terceiro Mundo” como obra do diabo. O ilustre historiador lipino
2ENAT N TANTIN RE ALT N ,E -ONDE
O nacionalismo permanece hoje como prioridade para os povos do Sul. Ele é uma
PROTE O, no sentido de permitir a rmar os direitos de soberania e uma estrutura de
AUTODEFESA contra as práticas de dominação do Norte. Nacionalismo não signi ca a
RETRA PARA DENTR DE I ME M ELE TEM DE ER ABERT MA PARA I T DEVE PRE P R
MA N VA RDEM M NDIAL Q E n A C NTR RI D Q E E V H JE n N C N I TA NA
HE EM NIA DE MA PERP T NCIA E E ALIAD EM RE PEIT PELA NA E J VEN
)D IBID P
2 BERT 2EICH APRE ENTA A CATE RIA D hANALI TA IMB”LIC v C M PARTE IMP RTANTE DA L ANTECIPADA
. E I TEMA hANALI TA IMB”LIC v DEVER ER A N VA F R A D MINANTE NA EC N MIA 4 D I
familiar, pois a função do “analista simbólico” é muito semelhante à da tecnoestrutura de Galbraith. A
diferença é que Galbraith gostava de tecer fantasias a respeito de uma “convergência” universal, enquanto
2EICH TECE L A A hNACI NALI M EC N MIC P ITIV v N ERAD R DE PR BLEMA C M A ME MA PR BABILIDADE
DE M RE LTAD P ITIV
“Un entretien avec Renato Constantino”, ,E -ONDE DE FEVEREIR DE
! F RMA C NICA C M Q E A P T NCIA D MINANTE TRATAM A BERANIA DA NA E MEN RE A ME M TEMP
EM Q E DEFENDEM HIP CRITAMENTE hPRINC PI DA DEM CRACIA E DA LIBERDADEv IL TRADA CLARAMENTE PELA
recente controvérsia em torno da imposição de interesses militares dos Estados Unidos – sob a forma de “direitos
A T M TIC DE ACE PARA F R A MILITARE AMERICANA v DEP I DA AB LI DA BA E n NA ILIPINA %M
7A HIN T N A Q E T TRATADA B MANT D E RED C M AR MENT DE Q E h AC RD DE ACE
militar são geralmente secretos, pois poderiam ser politicamente delicados para o país an trião. No caso das
Filipinas, este acordo secreto entre o Pentágono e o presidente Ramos é claramente contrário à N TIT I
do “país an trião”, como foi repetidamente rea rmado pelo Senado daquele país. Como comenta um artigo
de um especialista em problemas lipinos:
Quando a escalada das forças (militares) dos Estados Unidos era feita por meio de bases, ela sempre foi
uma grande fonte de intervenção na política lipina, culminando no apoio dos Estados Unidos ao ditador
Marcos. Não seria possível que a adoção pelos Estados Unidos desta escalada sob a forma de acesso viesse
A FACILITAR ATIVIDADE EMELHANTE .A VERDADE C M ACE ERVE AT ALMENTE PARA LAPAR A N TIT I
lipina, torna-se evidente uma intervenção política de tipo subversivo.
Daniel B. Schirmer, “Military Access: The Pentagon versus the Philipine Constitution”, -ONTHL 2EVIEW
V L N J NH DE PP E
!L M D MAI I TEMA L BAL E TABELECID D CAPITAL DE HIERARQ IA E TR T RAI

REVELA E AB L TAMENTE INDEFEN VEL N APENA PELA D MINA D h4ERCEIR - ND v
F RTEMENTE C NTE TADA 4AMB M EXI TEM RAVE ANTA NI M ENTRE A P T NCIA CAPITALI TA
dominantes, que tendem a se intensi car no futuro próximo. Isto acontece não apenas
porque o imaginado “nacionalismo econômico positivo” dos Estados Unidos já esteja ge
RAND RE P TA NADA P ITIVA NA % R PA CIDENTAL N AP E N ANAD MA TAMB M
porque grandes diferenças de interesse produzem con itos cada vez mais incontroláveis
até entre os membros da Comunidade Europeia (hoje chamada otimistamente de “União
% R PEIAv H M IT E TABELECIDA ! IM PARA FAZER R IR MA L VI VEL NECE
RI M IT MAI D Q E A E PERAN A PR JE DE hREC NCILIA AMI VELv D INTERE E
EC N MIC EM C LI ME M A EXTEN DA CATE RIA D hPANDEM NI TNIC v D
ENAD R - YNIHAN A T DA A % R PA
O postulado da “conciliação” não é novidade na teoria burguesa. Em suas raízes

ENC NTRAM A INC NCILI VEI C NTRADI E DE SOBERANIA C NCEBIDA D P NT DE VI TA
do capital, re etindo a dissonância entre as estruturas de reprodução material do
CAPITAL E A F RMA DE % TAD DI C TIDA N CAP T L ) T TEM P C A VER C M
A E TAT RA INTELECT AL D Q E PR C RAM APRE ENTAR A PR METIDA hC NCILIA v .EM
ME M A MAI R TE RIZA P ITIVA D % TAD B R A Filoso a do direito DE (E EL
C N E E M TRAR MA A DA D LABIRINT DA C NTRADI E IMPL CITA 0 R TR LAD
(E EL RE ALTA A INDIVIDUALIDADE D % TAD IN I TIND EM Q E E A INDIVID ALIDADE
INTRAN CEND VEL hMANIFE TA E C M MA RELA C M TR % TAD CADA UM D
Q AI A T N M DIANTE D TR % A A T N MIA A LIBERDADE MAI F NDAMENTAL
Q E MP V P I E TAMB M A MAI ELEVADA DI NIDADEv 0 RTANT NA VI DE
(E EL h STADO NA O C N CI NCIA EM A RACI NALIDADE B TANTIVA E REALIDADE
IMEDIATA P RTANT PODER ABSOLUTO NA TERRA N EQ ENTEMENTE CADA % TAD
BERAN E A T N M C NTRA E VIZINH 4EM DIREIT EM PRIMEIR L AR E SEM
RESERVAS, à soberania do ponto de vista destes, ou seja, de ser reconhecido por eles
C M BERAN v -A F R AD A C MPLETAR IMEDIATAMENTE n PARA CRIAR A NECE RIA
CL LA DE F A PARA A PERPET A DA MAI CR I RELA E DE P DER ENTRE % TAD
NACI NAI n Q E hE A HABILITA P RAMENTE F RMAL E RECONHECIMENTO DEPENDE D
U O E DA VONTADE DOS STADOS VIZINH v ! IM Q E P TAMENTE ERIA hAB L T
(E EL 4HE 0HILOSOPH OF 2IGHT P

)D IBID P
)D IBID (E EL TEVE DE REC NHECER Q E F NDAMENT PRETEXT DE NDE E EXTRAI hREC NHECIMENT v
C MPLETAMENTE ARBITR RI APE AR DE ELE PREFERIR AR A EXPRE hINERENTEMENTE INDETERMIN VELv Q E
M IT MAI FACILMENTE ACEITA E AC RD C M ELE h0 R INTERM DI DE E DIT M % TAD TEM A CIA E
generalizadas e interesses multifacetados que podem sofrer agressões consideráveis; mas qual dessas agressões à
honra e à autonomia do %stado deve ser encarada como uma quebra especí ca de tratado é uma questão
inerentemente indeterminável”. E a sentença seguinte oferece a racionalização e a “justi cação” da aceitação
da arbitrariedade como a justi cativa da quebra de tratados internacionais – com um raciocínio que beira
CINI M C MPLET DA RANDE P T NCIA IMPERIALI TA h! RAZ PARA TAL Q E M % TAD P DE C N IDERAR
que cada um de seus interesses, por menor que seja, coloque em jogo sua in nidade e honra, estando assim
tanto mais inclinado a ser suscetível à agressão, quanto mais fortemente sua individualidade, em razão de
MA LONGA PA INTERNA F R LEVADA A B CAR E CRIAR MA ESFERA DE ATIVIDADE NO E TERIORv ID IBID P
E IRRE TRIT v T RNA E C NDICI NAL E CARACTERIZAD C M INTEIRAMENTE DEPENDENTE

DE ARBITR RI hJ Z E V NTADEv D h% TAD VIZINH v MAI P DER % TE DE M D
ERAL E REC A A T R AR A E VIZINH MAI FRAC hREC NHECIMENT DA A T N MIA
E DA BERANIA AB L TAv INICIALMENTE P T LAD E T MA PELA ARMA PELA AMEA A
D P DER T D Q E A F R A LHE PERMITA A ARRAR
.AT RALMENTE AT A LH DE (E EL I TEMA DE RELA E ENTRE % TAD
ERI ID NE A BA E EXTREMAMENTE IN T VEL EMB RA ELE N E PERT RBE MINIMAMENTE
C M RI C IMPL CIT (E EL A IM CARACTERIZA A IT A
! PR P I F NDAMENTAL DA LEI INTERNACI NAL Q E TRATAD C M BA E DA
BRI A ENTRE % TAD DEVEM ER MANTID . ENTANT C M A BERANIA DE M
% TAD PRINC PI DE A RELA E C M TR AT A % TAD E T EM ESTADO
DE NATURE A NA RELA O ENTRE ELES. Seus direitos são realizados apenas em suas vontades
PARTIC LARE E N EM MA V NTADE NIVER AL C M P DERE C N TIT CI NAI BRE ELE
% A CL LA NIVER AL DA LEI INTERNACI NAL P RTANT N VAI AL M DE M DEVER ER E
Q E REALMENTE AC NTECE Q E A RELA E INTERNACI NAI DE AC RD C M TRATAD E
ALTERNAM C M ROMPIMENTO DE A RELA E
O que aqui se revela extremamente problemático não é a descrição da situa-
EXI TENTE n E A C NC MITANTE INEVITABILIDADE DA ERRA n MA P T LAD
DA VIABILIDADE E NA VERDADE DA PERMAN NCIA AB L TA DE A PREC RIA IT A
BA TANTE ”BVI INTERE E DE CLA E P R TR DE E TIP DE C NCEIT A DA ETAPA
nal do desenvolvimento histórico, com sua “conciliação” das contradições sob
D M NI D h% TAD ERM NIC v IMPERIALI TA A ENCARNA D hPRINC PI D
N RTEv (E EL B T T L REINO GERM NICO n EJA PARA ELE A C LMINA
DA HI T”RIA n DIZ Q E A hC NCILIA DA LIBERDADE E DA VERDADE BJETIVA C M
VERDADE E LIBERDADE Q E APARECE NA C N CI NCIA E NA BJETIVIDADE ; MA C N
ciliação cuja realização foi con ada ao princípio do norte, o princípio dos povos
ERM NIC v O fato de o “princípio do norte” ser a dominação dos povos do
Sul pelos “países capitalistas avançados” dominantes do Norte não deve gerar a
MEN R PRE C PA NA TE RIZA E D % TAD D P NT DE VI TA PRIVILE IAD D
CAPITAL NA Q AI A hC NCILIA v VI TA C M A PERMAN NCIA AB L TA DA HIERAR
Q IA E TR T RAI E TABELECIDA ! C NTRADI E E ANTA NI M D I TEMA D
CAPITAL E T PRE ERVAD EM T DA E A C NCEP E FERECEND APENA VAZI
DA hC NCILIA v VERBAL
%NTRETANT P R MAI EN ENH Q E EJAM MAI CED MAI TARDE PLAN DE
hC NCILIA v PR P T E TAR ABALAD AT EM E PR”PRI TERM DE REFER NCIA
.E TE ENTID P T LAD HE ELIAN DA AB L TA PERMAN NCIA DA RELA E ENTRE
% TAD D I TEMA D CAPITAL Q E E ND ELE hPERMANECERAM C NTAMINADA PELA
C NTIN NCIAv E T BA EAD EM D A PREMI A FAL A ! PRIMEIRA RAPIDAMENTE MEN
cionada na seção 4.2.3) é a glori cação da guerra moderna, como o correspondente
direto do estágio nal do desenvolvimento da Ideia. Nesse aspecto, simplesmente não
ocorreu a Hegel, devido à sua categórica defesa da “racionalidade do real”, que o
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
glori cado princípio moderno do “pensamento e o universal” poderia (ou, o Q E

PI R FARIA PR D ZIR TIP DE ARMAMENT CAPAZE DE ELIMINAR A H MANIDADE EN
CERRAND A IM A h(I T”RIA D - ND v EM VEZ DE hREALIZAR A )DEIAv NA F RMA DE MA
PERFEITA REC NCILIA DA C NTRADI E ! TE RIZA D M ND A PARTIR D P NT DE
VI TA D CAPITAL IMP IBILITA N APENA PARA (E EL MA PARA T D Q E AD TAM
E E P NT DE VI TA VER LAD DESTRUTIVO IN EPAR VEL D AVAN O PR D TIV D I TEMA
EM E DE D BRAMENT DIN MIC % A FALHA PERVERTE AT ME M A DE CRI C RRETA
de situações historicamente especí cas, mas de forma alguma absolutizáveis, como
C NTRADIT”RI F NCI NAMENT DA BERANIA E DA A T N MIA B R E A ADMITID NA
Filoso a do direito
! SEGUNDA PREMI A FAL A I ALMENTE RAVE EM A IMPLICA E PARA A PERMA
nência da “conciliação” postulada. Ela a rma que
NA CIEDADE CIVIL INDIV D RECIPR CAMENTE INTERDEPENDENTES EM N MER
P NT A PA Q E % TAD A T N M PRINCIPALMENTE T TALIDADE C JA
NECE IDADE ATENDIDA DENTRO DE SUAS PR”PRIAS FRONTEIRAS s
.AT RALMENTE I T MA IL C MPLETA DIANTE DA IRREFRE VEL TEND NCIA EX
PAN I NI TA M TRADA DE DE IN CI PEL I TEMA D CAPITAL B T D E A PECT
MAI IMP RTANTE . ENTANT E TA N MA IL PE AL E EM PRINC PI C RRI VEL
MA NECESS RIA, inerente ao sistema. Ela surge da necessidade de justi car o sistema
DAD DE REPR D CI METAB”LICA EM Q E A RECIPR CIDADE E INTERDEPEND NCIA
C NTRADIT”RIA D hMICR C M v REVERBERAM C M INTEN IDADE CADA VEZ MAI R ATRA
V DE T D hMACR C M v D CAPITAL ! IM A F RMA D % TAD N I TEMA D
CAPITAL N MEN AFETADA P R RECIPR CIDADE E INTERDEPEND NCIA P TENCIALMENTE
EXPL IVA D Q E A A h CIEDADE CIVILv . M NIM AINDA MAIS AFETADA %M (E EL E
N PEN AMENT B R EM ERAL A FAL A P I ENTRE A h CIEDADE CIVILv E % TAD
ERVE A BJETIV DE IDEALIZAR A hC NCILIA v DA IMA IN RIA NA MELH R DA HIP”TE E
APENA TEMP R RIA h L v DA C NTRADI E E D ANTA NI M REC NHECID
.E A IT A %stado está destinado, por de nição, a superar as contradições da
CIEDADE CIVIL P R MAI INTEN A Q E EJAM P R MEI DE A IN TIT I E E I TEMA
LE AI DEIXAND A A ME M TEMP T TALMENTE INTACTA NA A hPR”PRIA E FERAv DE
PERA EJA NA PR”PRIA h CIEDADE CIVILv
ADA A DI N NCIA E TR T RAL ENTRE A E TR T RA DE REPR D MATERIAL D
CAPITAL E A F RMA DE % TAD ERIA PRECI M MILA RE Q E ABALA E M ND PARA
ATIN IR RE LTAD PREVI T 0 R I A TE RIA B R E A EM T DA A A F RMA DEVE
APENA PRE P R A EXI T NCIA D P DERE IDEALMENTE C RRETIV D % TAD AT ME M
Q AND DIANTE DELA AL N IDE”L D CAPITAL DEFENDEM A hRETIRADAv D % TAD DA
Q E T E EC N MICA 1 ER FA AM LOBB , em linhas keynesianas, pelo nanciamento
do dé cit expansionista, quer o façam a favor da “criação de condições favoráveis
PARA A EMPRE A v P R MEI DE RE TRI M NET RIA E C RTE D A T P BLIC E
DEN MINAD R C M M A ADMI EXPL CITA IMPL CITA DE Q E EM A INTERVEN
hADEQ ADAv D % TAD A E TR T RA DE REPR D MATERIAL D I TEMA E TABELECID
N PR D ZIRIAM RE LTAD E PERAD -E M A IDEIA DE hENC LHER A FR NTEIRA DA
ATIVIDADE D % TAD v PRE P E IL ”RIA E ARBITRARIAMENTE N M NIM A CAPACIDADE
DE % TAD FAZER I T
)D IBID P
! VERDADE DE A RAD VEL Q E ME M P R MEI DE MACI A INTERVEN E TATAL A

PR JETADA hC NCILIA v E h L v DA C NTRADI E N P DEM ER REALIZADA DEVID
às de ciências estruturais do sistema e à consequente ativação dos limites absolutos
D CAPITAL NA FA E AT AL D DE ENV LVIMENT HI T”RIC ( JE NIN M MAI P DE
ACREDITAR NA FAL A PREMI A DE (E EL BRE A Q AI F I ERI IDA A RACI NALIZA
LE ITIMAD RA D ANTA NI M DE TR TIV D I TEMA D CAPITAL . TEMP EM
Q E (E EL VIVIA A hC NCILIA v ” P DERIA ER C NTEMPLADA PRE P ND E Q E
A C NTR RI DA h CIEDADE CIVILv % TAD N FRE DE ANTA NI M E DIVI E
E TR T RAI E P RTANT EMINENTEMENTE ADEQ AD PARA RE LVER A C NTRADI E DA
“sociedade civil”; (2) a sanção nal, perfeitamente plausível e aceitável do sistema,
C JA PARTE E C MBINAM N M T D C ERENTE E ADQ IREM INDIVID ALIDADE INTRAN CEN
D VEL P R MEI D %stado, seja a solução dos con itos e derrota dos adversários pela
guerra, não importa em que escala. Essas ilusões do grande lósofo alemão, que fazem
AP L IA DE CLA E MA EM E PR”PRI TEMP ERAM NECE RIA PERDERAM H JE T DA
A APAR NCIA DE RACI NALIDADE 0 R MEI DE A PENETRA N MAI REM T CANT
do planeta, a consumação da ascendência histórica do capital trouxe a rede nição
Q ALITATIVA DA RELA E F NDAMENTAI DE INTERC MBI CI METAB”LIC ATIVAND
LIMITE AB L T D I TEMA DE MA F RMA A RAVADA PELA URG NCIA DO TEMPO M
I T T RNA E IMP VEL C NTIN AR E C NDEND LIMITE E C NTRADI E D CAPITAL
B MANT DE MA hC NCILIA v ATEMP RAL A ER REALIZADA PEL % TAD NACI NAL
MAI MEN IDEALIZAD
, N E DE h ATI FAZER A PR”PRIA NECE IDADE DENTR DE A FR NTEIRA v C M IMA IN

(E EL AT ME M MAI R D h% TAD A T N M v n CHIN C M MA P P LA
bem acima de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas – vê sua autonomia signi -
CATIVAMENTE RED ZIDA PELA C NDI BJETIVA DE N P DER ATI FAZER A NECE IDADE
EM MANTER IN MERA RELA E IMP RTANTE DE REPR D MATERIAL F RA DE A
FR NTEIRA C M INEVIT VEI C R L RI P L TIC BRE Q AI ” TEM C NTR LE
E TRITAMENTE LIMITAD N IMP RTAND A P T NCIA EM TERM MILITARE 0 RTANT
R EM PR BLEMA DE VARIADA RAVIDADE E INTEN IDADE Q E T M DE ER AC M DAD
N LIMITE E DETERMINA E E TR T RAI D I TEMA L BAL D CAPITAL n J Q E DADA
A A REIVINDICA E M T AMENTE EXCL IVA ELE N T M h L v 0ARA AR MA
EXPRE M DERADA ERIA C MPLETA IN EN IDADE ACREDITAR Q E A PR CLAMA DE
BLIME PRINC PI C N E IRIA PERAR N ENTID DA hC NCILIA v FREQ ENTEMEN
te postulada e jamais realizada) as tensões e os con itos sempre renovados deste
I TEMA !INDA MAI DEP I Q E C L 88 F I TE TEM NHA N ” DE ER P E D
ANTA NI M D TIP NAZI TA D I TEMA D CAPITAL MA TAMB M DA MAI RECENTE
TENTATIVA DE RETIRAR DA P T NCIA EC N MICA MAI FRACA AT DIREIT F RMAL DE
DEFENDER E INTERE E B IC B PRETEXT DE hPR TE ER A DEM CRACIAv D RI C
D hPANDEM NIO TNICOv
Para criar uma justi cativa cheia de “princípios” para as formas existentes de
DI CRIMINA PR PA ANDI TA P L TIC D CAPITAL INVENTAM T D NER DE TE RIA
usando como tijolos na construção dessas “teorias” a rmações gritantemente falsas e
autocontraditórias. Assim, num editorial intitulado “Sentimento tribal”, 4HE CONOMIST
ponti ca, em tom de indignação arti cial:
%XAMINEM M Ndo e, da Sérvia ao Canadá, da Turquia ao Sri Lanka, verificarão

Q E A TRIB E T E AFIRMAND -AI D Q E I T EM ERAL ELA FAZEM C M
A B N E N C M E T M L D Q E HABIT ALMENTE APRE AM VAL RE
NIVER AI ERALMENTE PARECE DE MA T DIZER P R EXEMPL A M QU B COIS
que ele também é canadense, a um tâmil que sua nacionalidade é o Sri Lanka ou
A M C RD Q E T RC p
A estranha a rmação de que as mágoas dos RENCH ANADIANS P DERIAM ER
RE LVIDA INCL IND B A DEN MINA hCANADEN E D 1 BECv ANADIAN 1UE
BECKERS E DE Q E C RD EJAM REALMENTE T RC MA DA PI RE PIADA CRIADA
NA LTIMA D CADA PEL PADR E DE 4HE CONOMIST ( MAI A LINHA ABAIX N
ME M ARTI PR BLEMA DA MIN RIA DI IDENTE FAL AMENTE ATRIB D A MALE
D C M NI M N PA AD h- ITA VEZE E A MIN RIA FRERAM AN DE DI CRIMINA
E MENTE A RA C M A DI EMINA DA DEM CRACIA T M A P RT NIDADE DE VENTILAR
seus ressentimentos”. Como essa a rmação poderia ser aplicada à lista de “tribalistas”
dada algumas linhas acima, com a aparente exceção da “Sérvia”, é um mistério com
pleto. Contudo, até o que diz respeito à “Sérvia” é totalmente contradito meia página
ABAIX N ME M EDIT RIAL Q AND 4HE CONOMIST M DA DE A NT ADMITIND Q E A
h) L VIA EXPL DI APESAR D DIREIT DA MIN RIA PR CLAMAD E VERDADEIRAMENTE
RESPEITADOS NA POCA DO COMUNISMOv
A construção desse tipo de “teorias”, a partir de a rmações falsas e contra
DI E RITANTE RE LTA DA PAT TICA E TR T RA EXPLICATIVA NECE ARIAMENTE AD TADA
PEL Q E FAZEM A AP L IA D I TEMA D CAPITAL % TE N P DEM EQ ER ERIR
as causas reais dos problemas identi cados e, portanto, são obrigados a conceber
todo tipo de pseudocausas para justi car a frustração de saber que os antagonismos
continuam a irromper pelo mundo afora, apesar da “Nova Ordem Mundial”, antes
AN NCIADA C M EM PR BLEMA E D FELIZ ENCERRAMENT DA HI T”RIA C M TRI NF
AB L T DA hDEM CRACIA LIBERALv 2AYM ND !R N IMP RTANTE IDE”L D CAPITA
LI M CIDENTAL PREVI MA CRE CENTE PR PERIDADE TRAZEND h M M D DE VIDA
MAI CLA E M DIAv que inevitavelmente resultaria na volta da União Soviética
A REDIL M E ABE NADA EMELHANTE AC NTECE . B TANTE N F I AFETAD
E Q EMATI M PRIMITIV TANTA VEZE REF TAD DE hDEM CRACIA E PR PERIDADE
crescente” – que a rma tornar inteligível não apenas os fatos passados, mas, o que é
MAI IMP RTANTE PARA A TRANQ ILIDADE D I TEMA TAMB M A P VEL E ADMI VEL
causalidade de mudanças futuras. Sempre que o exame mais super cial dos fatos
C NTRADIZ ERIAMENTE A hEXPLICA v P E D CA AL PREFERIDA A PALAVRA hEXCE v VEM
EM C RR TRAZEND A NECE RIA CL LA DE E CAPE %M TR ARTI DEDICAD A
perturbador problema dos con itos étnicos, 4HE CONOMIST N DIZ
M P CA EXCE E C M A )RLANDA D . RTE E 0A A C A VELHA TEN E
RELI I A E TNICA DA RE I E CIDENTAI DA % R PA H M IT C MBIRAM A EFEITOS
APA IGUADORES DA DEMOCRACIA E DA CRESCENTE PROSPERIDADE. O mesmo poderá acontecer
AL M DIA NA % R PA ENTRAL E NA D ,E TE
h4RIBAL FEELIN v 4HE CONOMIST DE DEZEMBR DE n DE JANEIR DE P

2AYM ND !R N 4HE NDUSTRIAL 3OCIET 4HREE SSA S ON DEOLOG AND $EVELOPMENT , NDRE 7EIDENFELD AND
.IC L N P
h4HAT THER % R PEv 4HE CONOMIST DE DEZEMBR DE n DE JANEIR DE P
-A TAMB M P DE ER Q E N AC NTE A Q E TRAN F RMARIA A hP CA

EXCE E v AL MA ENC NTRADA NA % R PA CIDENTAL DE DE A L ICA ETNICAMENTE
P LARIZADA AT RE I E DA )T LIA NA CATE RIA METAF ICA DA hLINHA DE TRAN RE v
FERECIDA PEL 0R FE R ( NTIN T N AN I P R REPETIR CE DE A IDEIA DA
hALDEIA E TRAT ICA v N 6IETN E Q ALQ ER MANEIRA N H VE TENTATIVA NEM
E E PERA Q E HAJA DE EXPLICAR A CA A P R TR DE A APARENTEMENTE IL MINADA
hEXCE E v n EJAM ELA P CA M ITA AMAI ABEREM NEM DEVEM INVE
TI AR DE Q ANT MAI hDEM CRACIA E CRE CENTE PR PERIDADEv E PRECI A PARA FAZER
TEIM hTRIBALI TA v CANADENSES FRANCESES ENXER AREM A L Z DA RAZ E ADMITIREM
que até mesmo em Ontário, no próprio Canadá, eles são realmente “canadenses
do Quebec”, assim como os curdos são turcos. O ponto que nos interessa em todo
EXERC CI E Q E EXI I A TR CA DE CAVAL NA METADE D ARTI DE 4HE CONOMIST
a necessidade de desquali car as pessoas que fazem pressão pelos DIREITOS DA MINORIA
INCL IND DEFEN RE DE DIREIT I AI PARA de cientes, CINTAMENTE REJEITAD
no artigo citado. Segundo esse editorial, “direitos são para INDIV DUOS N PARA GRU
POS”. Se for preciso fazer concessões a “minorias ressentidas”, que sejam feitas “sob
A C NDI TALVEZ N MA CL LA DE D RA v Q E N PERMITA A PERMAN NCIA
P R M IT TEMP
! hAB LI D DIREIT DE R P E MIN RIA v n INCL IVE A PR TE D INDICAT
E A ANTI A LEI Q E A E R SAL RIO M NIMO g PARA A E MAI DE PR TE IDA DA CLA E
TRABALHAD RA n A AB RDA EM RACI NAL ADEQ ADA A E A Q E T E E ND EDIT RE
DE 4HE CONOMIST Q E ENT IA TICAMENTE M DAM A META EMPRE Q E NECE RI PARA
se ajustar às condições alteradas da dominção continuada do capital, e para acentuá-las
MAI M P C .E E E P RIT C M FERIAD P BLIC TRADICI NAI hEC N MICA
! E TE RE PEIT PERVER C N EN ENTRE CAPITAL E LIDERAN A INDICAL INTE RADA M IT REVELAD R % TE FAT
bem ilustrado por uma entrevista característica dada por Paul Gallagher, o novo secretário-geral da Federação
dos Sindicatos de Engenharia e Eletricidade (AEEU) – até poucos anos atrás um dos sindicatos mais radicais
na Grã-Bretanha. Nessa entrevista, Gallagher rejeitou a ideia de que se devesse apoiar a reivindicação de um
AL RI M NIM ALIAND E A VERN C N ERVAD R NA REJEI DA ANTI A LE I LA D AL RI M NIM %LE
IN I TI EM Q E h! P L TICA D INDICAT A DE P I A M AL RI M NIM v Q E E ND ELE hTINHA
P TENCIAL DE ELIMINAR DIFERENCIAL D TRABALHAD RE MAI BEM REM NERAD v % C NTIN
“Não é correto acionar John Smith [líder do Partido Trabalhista à época da entrevista] nesta questão. Ela é
P LITICAMENTE PERI A E E PER Q E N EJAM EMPURRADOS CONTRA AS CORDAS E FOR ADOS A ASSUMIR UMA POSI Ov
(“Sindicatos instruídos a não encaminhar listas de reivindicações ao Partido Trabalhista”, 4HE NDEPENDENT
DE MAI DE
A ironia de tudo isso é que o político responsável pela proposição de uma lei sobre o salário mínimo na Grã-
-Bretanha, em 1909, foi ninguém mais que Sir Winston Churchill. Ele adotou esta medida no interesse dos capitais
C MPETITIV Q E PRE I NAVAM EM FAV R DA hEQ IDADEv C M RELA A hEMPRE AD RE INE CR P L v
Hoje todas as seções do capital são “inescrupulosas”, e “equidade” passou a ser de nida como a aceitação
PEL INDICAT D DITAME DA hEC N MIA DE MERCAD v E DE A hEXI NCIA RACI NAI v -AI REVELAD R
AINDA FAT DE Q E H JE AT ME M TRADICI NAI BJETIV P L TIC D INDICAT F RAM ARQ IVAD
C MPLETAMENTE ABAND NAD N INTERE E D P RT NI M P L TIC PARLAMENTAR C M BA E NA CREN A
ridícula de que a capitulação aos ditames do capital há de interromper a tendência atual de desquali cação
e de precarização da força de trabalho. Assim, Gallagher concluiu sua entrevista com a a rmação de que
“existe o perigo de que os patrões venham a tentar desquali car os empregos e distribuir quali cações
de forma generalizada, o que há de reduzir a exibilidade do empregado”. Como se a “atitude razoável” dos
INDICAT T RNA E P VEL NHAR Q IX TE CAMENTE C M DE APARECIMENT D IMPERATIV BJETIV D
DE ENV LVIMENT CAPITALI TA L BAL
MENTE PREJ DICIAI v PARA A PERA E TRAN NACI NAI D CAPITAL A T RE D EDIT RIAL
APRE ENTAM Q E CHAMAM N DE BRINCADEIRA MA A RI DE h L LIBERALv hOS
FERIADOS P BLICOS DEVERIAM SER ABOLIDOSv 0 R M IN TANTE CHE AM A M TRAR A C R D
DENTE ERIND Q E EM C N EQ NCIA DE A MEDIDA LIBERAL hDE APARECERIA FERIAD
bancário de maio que desagrada à Inglaterra” ENTERRAND DIA DA LIDARIEDADE
D M VIMENT TRABALHI TA INTERNACI NAL H M IT RE PEITAD PEL M ND AF RA
E N APENA NA )N LATERRA
! DEFE A DA AB LI D DIREIT DA MIN RIA E D R P BA EADA NA RACI NALIZA
DA C N CI NCIA DE CLA E DE Q E hDIREIT PARA INDIV D N PARA R P v n C M
E INDIV D Q E FREM E A DI CRIMINA E PERVER A N F EM MEMBR DE
R P HIERARQ ICAMENTE B RDINAD E EXPL RAD n C MBINADA A APEL HIP”CRITA
à “humanidade comum” dos indivíduos re etem a fase atual do desenvolvimento do
sistema global do capital transnacionalmente entrelaçado. Com isso, procura simpli car
E CAMINH DE D BRAND E C M A ELIMINA DE hRE TRI E LE AI DE NECE RIA v
DECRETADA EM ETAPA ANTERI R D DE ENV LVIMENT PELA ME MA hDEM CRACIA LIBERAI v DE
Q EM H JE E E PERA Q E P AM C RRI IR E ! ME M TEMP A C NVER A BRE hDIREIT
para indivíduos, não para grupos” tem a conveniência – cuidadosamente camu ada sob
A AMB A PRE C PA P E D H MANIT RIA DE 4HE CONOMIST n DE MANTER INTACTA A
RELA ES DE PODER E TABELECIDA Q E IMP EM A B RDINA E TR T RAL D TRABALH A
CAPITAL .ENH MA Q ANTIDADE DE DIREIT C NFERID A INDIV D PARTIC LARE FARIA A
mais ín ma diferença. E os autores nos contam que...
! L N PRAZ DIREIT DEVEM E BA EAR N Q E A PE A T M EM C M M n FAZER
PARTE DA H MANIDADE n E N EM ENE ACA DE NA CIMENT Q E TRIBALI TA
EMPRE AR PARA DIVIDI LA
.AT RALMENTE A BJE A hACA DE NA CIMENT v N E APLICA A PRIVILE IAD
. RTE PEL L B AF RA A VERDADEIR PR PRIET RI E C NTR LAD RE hTRIBALI TA v
dos meios de produção: as “personi cações do capital”. Além do mais, falar sobre o
hL N PRAZ v BA TANTE E R n NEM TANT P RQ E hA L N PRAZ E TAREM T D
M RT v NA CELEBRADA PALAVRA DE M VELH D L HN -AYNARD EYNE MA
porque o “longo prazo” está bloqueado com brutal e cácia pela realidade do domínio
D CAPITAL ! DIVI DA PE A EM R P E CLA E ANTA NIC N M MALFEIT
DE MIN RIA hTRIBALI TA v NACI NAI MA A C NDI NECE RIA PARA A MAN TEN D
C NTR LE DA REPR D CI METAB”LICA B I TEMA D CAPITAL 1 AND IMPE
RATIV DE PERA E TRAN NACI NAI EXI EM MEN R DIVI RE ALTAND A ATIVA D
LIMITE AB L T D CAPITAL NA F RMA DA C NTRADI RANDEMENTE A MENTADA ENTRE A
DIVI CADA VEZ MAI R E A NIDADE E TIP LADA MA IMP VEL ERIA PRECI BEM MAI
D Q E AB TRAT APEL DE 4HE CONOMIST à “participação comum na raça humana”
PARA ENC NTRAR MA L ADEQ ADA
M J F I MENCI NAD N C ME D CAP T L ANTA NI M E TR T RAL ENTRE

CAPITAL TRAN NACI NAL EM EXPAN E % TAD NACI NAI IN EPAR VEL DA PR F NDA
h N T BANK N ITv 4HE CONOMIST DE DEZEMBR DE n DE JANEIR DE P

)BID
h4RIBAL FEELIN v 4HE CONOMIST DE DEZEMBR n DE JANEIR DE P
C NTRADI E ENTRE M N P”LI E C MPETI A CRE CENTE CIALIZA DA PR D

E A DI CRIMINAD RA APR PRIA DE E PR D T E A DIVI INTERNACI NAL CADA
VEZ MAI R D TRABALH E IMP L DA MAI RE P T NCIA NACI NAI PELA D MIN NCIA
HE EM NICA D I TEMA L BAL 0 RTANT INEVIT VEL Q E A TENTATIVA DE PERAR
ANTA NI M E TR T RAI D CAPITAL ABRANJAM T DA E A DIMEN E EM EXCE
M RELA A MONOP”LIO E COMPETI O IMP L EM DIRE A E TABELECIMENT E
à consolidação das corporações monopolistas tem se pronunciado cada vez mais no
século XX. Baran e Sweezy o enfatizaram em sua importante obra:
O capitalismo monopolista é um sistema constituído de corporações gigantescas.
) T N Q ER DIZER Q E N EXI TAM TR ELEMENT N I TEMA Q E VALHA A PENA
E T DAR CAPITALI M M N P LI TA AB TRAIND E T D C M EXCE DA C RP RA E
I ANTE CA . ENTANT DEVE E TER C IDAD DE N CAIR NA ARMADILHA DE
pressupor que a Grande Empresa e os pequenos negócios sejam qualitativamente
I AI TENHAM I AL IMP RT NCIA PARA MODUS OPERANDI do sistema. O elemento
dominante, o motor primeiro, é a Grande Empresa organizada como corporações
I ANTE CA % A C RP RA E MA IMI ADORAS DO LUCRO E ACUMULADORAS DO CAPITAL
E M D ERAL CAPITALI M M N P LI TA T O DESPROVIDO DE PLANE AMENTO QUANTO SEU
PREDECESSOR COMPETITIVO ! RANDE C RP RA E E RELACI NAM BA ICAMENTE ATRAV D
MERCAD ENTRE I C M C N MID RE C M TRABALH C M A PEQ ENA EMPRE A
O funcionamento do sistema continua a ser o resultado não premeditado das ações
EM INTERE E PR”PRI DA IN MERA NIDADE Q E C MP EM
.E TE ENTID EMB RA DE ENV LVIMENT M N P LI TA N PA E CAPITALI TA
D MINANTE TENHA AJ DAD A NE TRALIZAR P R AL M TEMP E DENTR DE LIMITE BEM
DEMARCAD AL N A PECT DA LEI D VAL R ELE N P DERIA DE M D AL M PA AR
por cima da própria lei. O melhor que poderiam esperar foi, e continua a ser, o
hRETARDAMENT D M MENT DA VERDADEv APE AR D MACI D PAPEL FACILITAD R
D % TAD N C L 88 n P R MEI DE MA RIE DE IN TIT I E DE AP I MATERIAL
E A X LI LE AL P L TIC Q E hLAVAM MAI BRANC v DE C RP DE hC E DE ARDAv ENTRE
Q AI A CHAMADA h MI DE - N P”LI E E v NA )N LATERRA C JA F N
E ENCIAL A HIP”CRITA RACI NALIZA E LE ITIMA D N V M N P”LI A PRETEXT DA
RE LAMENTA ANTIM N P”LI E E EQ IVALENTE P R T DA PARTE %M EM E
“Esboço de uma crítica da economia política”, que exerceu grande in uência em Marx
Q AND E TE E ENV LVE C M A Q E T J VEM %N EL E CREVE
O oposto da competição é o monopólio. O monopólio foi o grito de guerra dos
MERCANTILI TA A C MPETI RIT DE BATALHA D EC N MI TA LIBERAI F CIL PERCEBER
Q E E TA ANT TE E BA TANTE VAZIA ! C MPETI E BA EIA N INTERE E PR”PRI E P R
A VEZ INTERE E PR”PRI CRIA M N P”LI 2E MIND A C MPETI E TRAN F RMA
EM M N P”LI 0 R TR LAD M N P”LI N C N E E DETER A MAR DA C MPETI n
NA VERDADE ELE ME M CRIA A C MPETI ! C NTRADI DA C MPETI Q E CADA
M DE E ELEMENT ” P DE DE EJAR M N P”LI A PA Q E C NJ NT TENDE
A PERDER C M M N P”LI E P RTANT DEVE ELIMIN L !L M D MAI A C MPETI
J PRE P E M N P”LI n EM TRA PALAVRA M N P”LI DA PR PRIEDADE E AQ I
a hipocrisia dos liberais volta à luz); ... Portanto, é lamentável a meia-medida de atacar
Baran e Sweezy, -ONOPOL APITAL PP

PEQ EN M N P”LI E DEIXAR INT CAD M N P”LI B IC ! LEI DA C MPETI

DIZ Q E DEMANDA E FERTA EMPRE L TAM PARA E C MPLEMENTAR E P RTANT JAMAI
conseguem. Os dois lados dilaceram-se mais uma vez e se transformam em pura
P I ! FERTA EMPRE E E A DEMANDA DE PERT EM JAMAI C RRE P NDER A ELA
ou é grande demais ou pequena demais e jamais corresponde à demanda, porque
NE TA C NDI INC N CIENTE DA H MANIDADE NIN M ABE TAMANH DA FERTA E DA
demanda. ... O que se deve pensar de uma lei que só pode se a rmar por meio de crises
PERI”DICA APENA MA LEI NAT RAL BA EADA NA INC N CI NCIA D PARTICIPANTE
! TE RIA AP L TICA Q E N C L 88 P T LARAM A REALIZA D hPLANEJA
mento” no sistema do capital, de uma forma ou de outra a rmaram haver resolvido
A C NTRADI E Q E R IAM DA hC NDI INC N CIENTE DA H MANIDADEv ENFATIZADA
P R %N EL .A REALIDADE E A C NTRADI E E A RAVARAM IMEN AMENTE D RANTE
C L 88 C M A EXPAN L BAL E A TRAN F RMA M N P LI TA D CAPITAL % TEN
DEND LIMITE EXTREM DA E CALA DA PERA E D CAPITAL A CANT MAI REM T
do planeta, foi possível eliminar algumas contradições especí cas que ameaçavam
provocar explosões dentro dos muros de seu con namento anterior, como, por exemplo,
h CANTINH D M ND A % R PAv DE CRITA A IM P R -ARX ANTE DA RANDE EXPAN
imperialista a partir do terço nal do século XIX. Contudo, paralelamente à grande
EXPAN IMPERIALI TA Q E TEMP RARIAMENTE DE L C A C NTRADI A C MPETI PEL
D M NI E A C LI ENTRE INTERE E ANTA NIC A MIRAM E CALA E INTEN IDADE M IT
MAI RE 2E LTARAM EM P CA D CADA NA DEVA TAD RA DE MANIDADE DE D A
ERRA M NDIAI EM INC NT VEI ERRA MEN RE E TAMB M N CL MAX T TALMENTE
hN PLANEJAD v MELH R PLANEJAD DA NICA MANEIRA PELA Q AL A RANDE C RP
RA E M N P LI TA CAPAZE DE hPLANEJARv C M NILATERALIDADE INTENCI NAL DE
toda essa expansão, decididamente imprevisto e potencialmente catastró co, levando
a humanidade à beira da autoaniquilação.
! IDEIA DE Q E A DIF HARM NI AMENTE C RDENADA DE M N P”LI E EMIM
nopólios “cienti camente planejados e administrados” pelo mundo inteiro, na
forma da “globalização” universalmente bené ca, poderia mostrar uma saída desse
C NJ NT DE ANTA NI M C RRI IND A IM A hC NDI INC N CIENTE DA H MANI
DADEv DEPL RADA PEL CIALI TA T AB RDA Q ANT A PR JE DE Q E AL N
M N P”LI DE M % TAD HE EM NICAMENTE D MINANTE P DERIAM C NTR LAR DE
M D PERMANENTE T D I TEMA D CAPITAL ! L TA PELA D MINA HE EM NICA
mencionada no começo do capítulo faz da primeira uma camu agem cínica do
VERDADEIR PR JET CRIAD PEL P DERE D MINANTE E A C N TIT I BJETIVA
D I TEMA L BAL D CAPITAL NA F RMA DE % TAD NACI NAI NECE ARIAMENTE RIEN
TAD PARA I ME M T RNA A E NDA PERFEITAMENTE IRREAL (E EL E TAVA CERT A
ENFATIZAR A INTRAN CEND VEL hINDIVIDUALIDADEv D % TAD NACI NAI MA F I IMPLE
MENTE IN N A IMA INAR Q E A L VI LENTA D ANTA NI M A DECI DE
Engels, “Outline of a Critique of Political Economy”, no Apêndice de Marx, CONOMIC AND 0HILOSOPHIC
-ANUSCRIPTS OF , NDRE ,AWRENCE AND 7I HART PP
TAMB M IMP RTANTE ACENT AR AQ I Q E A ADMIRA DE -ARX P R E TE TRABALH D J VEM %N EL N E
LIMITA A E PR”PRI PRIMEIR TRABALH .A VERDADE ELE CITA MA PA A EM EM Q E %N EL FALA DE MA
hLEI NAT RAL BA EADA NA INC N CI NCIA D INDIV D v N MA DA E E MAI IMP RTANTE D APITAL V L ME
“The Fetishism of Commodities and the Secret Thereof”.
con itos incompatíveis em guerras de “vida ou morte”), inseparável dessa condição,

poderia ser usada inde nidamente.
! IMP IBILIDADE DE FAZER A COMPETI O PREVALECER VENT R AMENTE P R
MEI DA IN TR MENTALIDADE D M TIC hMERCAD LIVREv DE CHE AR A D M NI
INDI C T VEL D MONOP”LIO AC AND PERMANENTEMENTE T D CAMP DA PR D
E DA DI TRIB I RE ALTA A IN L VEI C NTRADI E D I TEMA D CAPITAL N PLAN
DA E TR T RA DA REPR D MATERIAL E N CAMP DA P L TICA ! hINDIVID ALIDADEv
ENFATIZADA P R (E EL C M E HABIT AL hP ITIVI M ACR TIC v IMP E E LIMITE NE
gativos fundamentalmente insuperáveis até mesmo à maior das gigantescas corporações
M N P LI TA EMIM N P LI TA E TAMB M A % TAD NACI NAI MAI P DER
. H A DA P VEL DE A RE TRI E E TR T RALMENTE LIMITAD RA NA BA E MATERIAL
D CAPITAL hC NTAMINADA PELA C NTIN NCIAv E FREND DE IN TABILIDADE INC R VEL
! E TR T RA DE PR D MATERIAL D CAPITAL N P DEM ER REPR D ZIDA NA E CALA
EXPANDIDA NECE RIA EM A PERPET A D ANTA NI M ENTRE TRABALH E CAPITAL n
IN T VEL P R A PR”PRIA NAT REZA
! INEX R VEL TEND NCIA PARA A CIALIZA CADA VEZ MAI R DA PR D IN EPA
R VEL DA DIVI E DA C MBINA INTERNACI NAI D TRABALH I ALMENTE CRE CENTE
B D M NI DE I ANTE CA EMPRE A TRAN NACI NAI PARTE INTE RANTE DA
TENTATIVA DE PERAR E A RE TRI E E TR T RAI E A ME M TEMP DE L CAR A C N
TRADI E D I TEMA P R I Q E A RECALCITR NCIA REAL E P TENCIAL DA hMIN RIA
nacionais” deve ser condenada e subjugada com todos os meios à disposição dos poderes
D MINANTE ! PRE A P E D H MANIT RIA DE 4HE CONOMIST Q E DE EJA NE AR
“direitos de grupos” às chamadas “minorias nacionais”, pertence à ponta mais quixo
TE CA D E PECTR N ENTID DE Q E APRE ENTA hAR MENT RACI NAI v EM FAV R DE A
negação – por mais ideologicamente transparentes em relação às classes, e até auto
C NTRADIT”RI Q E EJAM TAI AR MENT 0 R TR LAD hREALI TA v FALAM DE E
hNACI NALI M EC N MIC P ITIV v AB L TAMENTE NECE RI ME M DA NE
CE IDADE DE TRATAR C M M T D A T RIT RI IMPLAC VEI PA E MARIAMENTE
desquali cados com o rótulo de “pandemônio étnico”. Ao mesmo tempo, proporcio
NAM ENER R AMENT PARA A hPE Q I A DE ARMAMENT N LETALv D 0ENT N
DE CARADAMENTE PR P T C NTRA A hPERT RBA E INTERNACI NAI v A EREM CA ADA
PELA MIN RIA TNICA E NACI NAI s
. ENTANT PR BLEMA Q E D P NT DE VI TA D CAPITAL TRAN NACI NAL
L BALMENTE EXPAN I NI TA AT O MAIOR PA S C M E P DERE P TENCIALMENTE
RE TRITIV UMA INTOLER VEL hMINORIA NACIONALv . PA AD M N P”LI ERAM
E TABELECID C M A RACI NALIDADE P VEL DENTR DA FR NTEIRA DE TERRIT”RI NACI NAI
e cazmente controláveis e nas colônias outrora mantidas com rmeza sob o domínio
DE M P NHAD DE P T NCIA IMPERIALI TA ( JE A C NTR RI A IDEIA DE M N P”LI
NIVErsalmente prevalecentes que poderiam a rmar seus interesses no quadro de uma
economia global plenamente integrada é desprovida de qualquer racionalidade. O
AB RD DE TA IDEIA R E H JE DA CIRC N T NCIA DE Q E N MA EC N MIA L BALMENTE
Para provar que o tratamento rme das pequenas nações problemáticas deve ser levada a sério, o senador
democrata americano Daniel Patrick Moynihan – “o homem mais poderoso do Senado”, como é geralmente
CHAMAD n AMEA B MBARDEAR A REIA D . RTE EM J NH DE
INTE RADA DE ENV LVIMENT M N P LI TA D RAD R TERIAM DE E TAR A E RAD

BRE MA BA E AT IMP VEL DE IMA INAR E M IT MEN DE REALIZAR P I PELA
PR”PRIA NAT REZA D EMPREENDIMENT n RIVAI E M T AMENTE EXCL IV n Q E
EMP RRAM NA DIRE D E TABELECIMENT D M N P”LI ABRAN ENTE Q ANT MAI R
A E CALA DA PERA E MAI R A INTEN IDADE DA L TA ! DIFEREN A HI T RICAMENTE
EXPERIMENTADA ENTRE A ERRA L CAI E A ERRA M NDIAI IL TRA M IT BEM A
NAT REZA DE A DETERMINA E CRE CENTE ! L” ICA F NDAMENTAL D DE ENV LVIMENT
D M N P”LI L BAI EXI IRIA A P IBILIDADE N DE MEIA D ZIA DE E M N
P”LI MA DE APENA UM C NTR LAND T D E P R T D CANT EM M Q ADR
IN TIT CI NAL HARM NI E PLA VEL DE M M N P LI M DIVIDID C N EN ALMENTE
Q EJ EM I M AB RD DIANTE DA IMP IBILIDADE DE TRAN F RM L EM
realidade, um poder compensador exercido pela força bruta – no nal das contas,
M T AMENTE DE TR TIVA n NA E CALA L BAL NECE RIA . E DEVE I N RAR FAT DE
Q E M M N P LI M L BAL BEM CEDID TAMB M TERIA DE INVENTAR MA F R A
DE TRABALH PERFEITAMENTE BEDIENTE ACEITAND C M ATI FA ER D MINADA PEL
P DER L BAL HE EM NIC ! IRREALIDADE DE MA INVEN DE E TIP TAMB M DEIXA
B M DE A RAD VEL P NT DE INTERR A A VIABILIDADE D IMA INAD hNACI NALI M
EC N MIC P ITIV v IMP T C M EM C N ENTIMENT D RE T D M ND
PELA h PERP T NCIAv INTERNACI NAL
Sob as condições que hoje se apresentam, torna-se imensamente problemática
A ANTI A PR TICA BEM CEDIDA DE EMP RRAR A C NTRADI E D I TEMA D CAPITAL
P R MEI D DE ENV LVIMENT EXPAN I NI TA MENCI NEI Q E N PA AD M IT
PR BLEMA RAVE P DIAM ER ADIAD E TENDEND E A E CALA DE INVA D I TEMA A
T D TERRIT”RI AINDA N C NTR LAD E A ME M TEMP A MENTAND CACIFE
ENTRE PRINCIPAI P DERE ENV LVID ! RA N H MAI L AR PARA ARANTIR NA E
CALA ADEQ ADA NECE RI DE L CAMENT EXPAN I NI TA !L M D MAI A h BERANIA
DECAPITADAv DE (E EL n Q E EM N TEMP PRIVA I TEMA DE A CAPACIDADE DE
IMP R INTERE E D MINANTE PELA ERRA n N FR TRA APENA A L E HE EM
NICA RI R AMENTE PA A EIRA MAI CED MAI TARDE INEVITAVELMENTE DERR BADA
PARA PI RAR A IT A ELA REATIVA ANTA NI M INTERN D PA E PARTIC LARE Q E
ANTI AMENTE P DIAM ER APLACAD PEL ENV LVIMENT NACI NAL NA ERRA C M (E EL
ADMITIA C M FRANC CINI M
%NQ ANT I PR E EM A C NCENTRA E A CENTRALIZA D CAPITAL hC M A
INEX RABILIDADE DE MA LEI NAT RAL BA EADA NA INC N CI NCIA D PARTICIPANTE v
NT D PR BLEMA PARECEM M LTIPLICAR E AT NE E A PECT C NTRADI
ZEND A E PERAN A A CIADA A L N PER D DA EXPAN TRAN NACI NAL E
“globalização” pací ca. Há pouco tempo, os propagandistas do capital, no lado
Q IX TE C D E PECTR C ME ARAM A LEVANTAR A V ZE EM ADVERT NCIA C NTRA
A hDESECONOMIA DE ESCALAv n DEP I DE D CADA PRE AND A VIRT DE AB L TA E A
IN PER VEI VANTA EN DA hECONOMIA DE ESCALAv n P RQ E E A TARAM C M DE
EMPENH DE A TR DE AL MA DA MAI RE C RP RA E TRAN NACI NAI ! IM ERA
seu novo sermão, a que davam um signi cado diametralmente oposto aos sermões
CELEBRATIV DE NTEM
! DE RADA DA RANDE EMPRE A E T APENA C ME AND NF RME E ACELERAREM
E A TEND NCIA A Q E T DECI IVA DIANTE D PERINTENDENTE DA RANDE C MPANHIA
N ER DE C BRIR C M A EMPRE A P DEM CRE CER AINDA MAI MA E C N E IR
sobreviver sem encolher. Em 1993, “grande” já não signi cava mais “bem-sucedida”,
como antes; daqui a não muito tempo, é provável que signi que “falência” p
Naturalmente, as personi cações do capital encarregadas das grandes empresas
N PRE TAM ATEN A ERM E Q E C NVIDAM A C RRI IR E R M . VEEM
NECE IDADE DE M DAN A ” P RQ E A C RP RA E I ANTE ANDARAM PERDEND M N
MENTAI V L ME DE DINHEIR 0 R ENQ ANT ELA C N E EM ANHAR DINHEIR AT N
A FALT DE VI L LE ALMENTE D F ND DE PEN DE E TRABALHAD RE C M FEZ A
General Motors. Preferem sair do problema das perdas maciças seguindo a “linha
DA MEN R RE I T NCIAv E ND A Q AL A TEND NCIA D CAPITAL Q E REALMENTE C RRE
DE ENV LVER E EM DIRE A MA C NCENTRA E A MA CENTRALIZA EMPRE MAI RE
Não causa espanto que um ano depois lêssemos em outro jornal in uente:
! PLENA L BALIZA E T END EXPERIMENTADA P R M LTINACI NAI EM TRA IND TRIA
como a Unilever e a Nestlé, em produtos para o consumidor, mas nenhuma ainda
realmente a conseguiu. “Isto é decididamente um lhote de Trotman” DI E MA
F NTE N RTE AMERICANA h%LE TEM MA VI D F T R EM Q E PARA VENCER N PLAN
L BAL A RD DEVE E T RNAR MA C RP RA VERDADEIRAMENTE L BAL v %M T BR DE
4R TMAN DECLAR A 3UNDA 4IMES h MEDIDA Q E A C MPETI DA IND TRIA
A T M TIVA E L BALIZA AINDA MAI A ENTRARM N PR”XIM C L A PRE PARA
ENC NTRAR ECONOMIAS DE ESCALA A MENTAR M IT MAI 1 AND E P DE FAZER M MILH
DE NIDADE DE M ” M T R EM VEZ DE D I M T RE C M NIDADE DE CADA
C T BEM MEN RE %M LTIMA AN LI E HAVER MA MEIA D ZIA DE J AD RE
L BAI E RE T N E TAR ALI E TAR L TAND PARA CHE ARv
4R TMAN E E C LE A C NCL RAM Q E A PLENA L BALIZA A NICA MANEIRA DE
derrotar os competidores, como os japoneses e a arquirrival General Motors, que
DET M NA % R PA MA VANTA EM DE C T BRE A RD ! RD TAMB M ACREDITA
que precisa da globalização para se capitalizar nos mercados emergentes do Oriente
E DA !M RICA ,ATINA
! IM A TEND NCIA D DE ENV LVIMENT DE MAI RE N DE MEN RE
C NCENTRA E CENTRALIZA C M PER PECTIVA INEVITAVELMENTE MAI A DA DE
L TA EMIM N P LI TA INTEIRAMENTE DE PRE C PADA C M A C N EQ NCIA PERI
A PARA F T R !INDA A IM n DADA A hLEI NAT RAL BA EADA NA INC N CI NCIA D
PARTICIPANTE v E ND A Q AL PERAM hPLANEJAD RE v DA C RP RA E E hCA
pitães de indústria” que, como Trotman, antecipam con antemente que “haverá
MA MEIA D ZIA DE J AD RE L BAI E RE T N E TAR ALI E TAR L TAND PARA
CHE ARv n A PER PECTIVA N C R DE R A NEM ME M PARA A hMEIA D ZIA
DE J AD RE L BAI v DE 4R TMAN BEM MAI REALI TA V L C M DIN A R
IMEN ENV LVID EM ETERNA L TA hDE VIDA M RTEv AT PERECEREM T D D
Q E IMA INAR Q E E ENTAR HARM NI AMENTE EM T RN DA ME A DE RE NI PARA
C MPARTILHAR C M E P RIT FRATERNAL PR D T DA PILHA EM Q E C N E IREM EX
TRAIR PELA ETERNIDADE DE MA F R A DE TRABALH C MPLACENTE P R T D M ND
!L M D MAI DIF CIL IMA INAR T D % TAD NACI NAI C M C LAB RAD RE
h4HE FALL F BI B INE v ARTI DE CAPA DE 4HE CONOMIST DE ABRIL P

!LEX 4R TMAN PRE IDENTE IN L DA TRAN NACI NAL AMERICANA RD RP RATI N
h RD PREPARE F R L BAL REV L TI Nv DE !NDREW , RENZ E EFF 2ANDALL 4HE 3UNDA 4IMES DE MAR DE
E P
ATI FEIT DA hMEIA D ZIA DE J AD RE L BAI v EXATAMENTE C M E % TAD

nacionais particulares hoje proporcionam serviços às gigantescas corporações
TRAN NACI NAI ACEITAND C M P CA NENH MA A ITA A DEVA TA DE A
PR”PRIA EC N MIA E INTERE E C MERCIAI D MINANTE E C MPELIND A ME M
TEMP A F R A DE TRABALH NACI NAL A ACEITAR A C N EQ NCIA DE E AC NTECI
MENT EM TR CA DA PER PECTIVA DE EMPRE CADA VEZ PI RE N INTERE E DA
orescente “meia dúzia de jogadores globais”. Só se pode acreditar em tudo isso
PRE P ND Q E AT A E TREITA MAR EM DE RACI NALIDADE C MPAT VEL C M A hLEI
NAT RAL BA EADA NA INC N CI NCIA D PARTICIPANTE v A RACI NALIDADE PARCIAL D
autointeresse, tenha desaparecido completamente – ou pelo tempo necessário às
TIMI TA PREVI E D PRE IDENTE DA RD n D PA E NA EXTREMIDADE RECEPT RA
DA L BALIZA TRAN NACI NAL DEFENDIDA
! DI N NCIA E TR T RAL ENTRE A E TR T RA DA REPR D MATERIAL D CAPITAL L BAL E

A E TR T RA T TALIZAD RA DE C MAND P L TIC n DIVER % TAD NACI NAI C M
A INDIVID ALIDADE hINTRAN CEND VELv n ” P DE ER M PREN NCI D A RAVAMENT
dos antagonismos e da necessidade de grandes batalhas, em completa oposição às
PREVI E IL ”RIA D ET RE D CAPITAL TEMP RARIAMENTE MAI FAV RECID M
VIM ACIMA h % TAD D I TEMA D CAPITAL EM Iv C NTIN A A ER AT H JE APENA
MA hIDEIA RE LAD RAv KANTIANA APE AR DE T D EF R DE PENDID N
período que se seguiu à Segunda Guerra, para torná-la real na forma de uma rede
INTERNACI NAL DE IN TIT I E EC N MICA E P L TICA n D ANC - NDIAL E D ND
Monetário Internacional à OCDE, ao GATT e à ONU – sob o domínio mais ou
menos velado dos Estados Unidos. Hoje, como antes, o capital global está desprovido
DE A ADEQ ADA F RMA DE % TAD P RQ E A NIDADE REPR D T RA MATERIAI
D MINANTE D I TEMA N C N E EM E LIVRAR DE A hINDIVID ALIDADEv E FAT N
P DEM E LIVRAR DE MA NECE ARIAMENTE hC MBATIVA INDIVID ALIDADEv C MBATIVA N
ME M ENTID EM Q E % TAD DEVE ER CAPAZ E E TAR PR NT PARA E ENV LVER
no combate; em outras palavras, o conceito de “individualidade” glori cado por
(E EL NA VERDADE EXA RI E NA A CAPACIDADE DE ENFRENTAR ADVER RI PARA
derrotá-lo), porque são obrigados a operar em situação inerentemente con itante em
T D CANT D M ND DAD ANTA NI M E TR T RAI INTRAN CEND VEI D
I TEMA D CAPITAL DE DE MEN R hMICR C M v DE A REPR D AT A EMPRE A
DE PR D E DI TRIB I MAI I ANTE CA
! IM A hINDIVID ALIDADEv EM Q E T MA DETERMINA NEGATIVA INAL
TER VEL Q E N P DE ER PREENCHIDA C M M C NTE D P ITIV .E TE ENTID
ENC NTRAM N PLAN DA REPR D MATERIAL IN MER CAPITAI Q E E P EM
N A TR E Q E MAI RI A R P DE TRABALH B E C NTR LE T D
L TAND n INEX RAVELMENTE E P R A PR”PRIA NAT REZA DE C NTR LADAMENTE n PARA
A D MINA T TAL EM E PR”PRI TERRIT”RI E AL M DE A FR NTEIRA NACI NAI
! ME M TEMP N PLAN P L TIC T TALIZAD R % TAD D I TEMA D CAPITAL
ARTIC LAD C M MA RIE DE % TAD NACI NAI P T ENTRE I E NAT RALMENTE
à força de trabalho nacional sob seu controle “constitucional”) como “% TAD
BERAN v PARTIC LARE ! DETERMINA NE ATIVA D CAPITAL n N IN LAR N
PL RAL n N P DE ER TRAN F RMADA EM P ITIVA P RQ E CAPITAL PARASIT RIO
do trabalho, que estruturalmente tem de dominar e explorar. Isto signi ca que o

CAPITAL NADA EM TRABALH NEM ME M P R M IN TANTE Q E T RNA ABSOLUTA
E PERMANENTE A DETERMINA NE ATIVA D CAPITAL n EM TERM DE A DEPEND NCIA
D TRABALH ) ALMENTE A F RMA D % TAD N I TEMA D CAPITAL IMPEN VEL
se este não reproduzir, à sua própria maneira, a mesma multiplicidade de determi-
NA E NE ATIVA INTRAN CEND VEI ARTIC LAND P R MEI DE A E TR T RA DE C MAND
político totalizador – numa forma hierárquica invertida, correspondente à hierarquia
E TR T RAL D PR CE DA REPR D MATERIAL n A AB L TA DEPEND NCIA D CAPITAL
A TRABALH
.E TE ENTID INTELECT ALMENTE C ERENTE FALAR DA h BERANIA D % TAD v
C M FR NTEIRA NE ATIVA Q E EPARA E P E T D % TAD N A TR P R MAI
PR BLEM TIC Q E EJA B TR A PECT N PLAN DA VERDADEIRA RELA E DE P DER
ENTRE ELE % PERAR Q E % TAD D I TEMA D CAPITAL E TRAN F RME N MA F RMA
P ITIVA PARA ADQ IRIR A CAPACIDADE DE RE NIR E hC NCILIARv DEBAIX DE I ME M A
C NTRADI E D % TAD NACI NAI N M h VERN M NDIALv N MA hLI A DA NA
ções” kantiana é pedir o impossível. O “% TAD v D I TEMA D CAPITAL Q E EXI TE NA
F RMA DE % TAD NACI NAI PARTIC LARE NADA EM A P I REAL P TENCIAL
A TR % TAD A IM C M CAPITAL NADA EM A P I A TRABALH E EM A
A T DETERMINA NE ATIVA EM RELA A ELE 0EN AR % TAD C M IN TR MENTA
lidade política de autodeterminações positivas (autossustentadas) signi ca esperar
A RE TIT I DE A F N E C NTR LAD RA ALIENADA EM RELA A C RP CIAL E
C MI NECE RI hE TI LARv D % TAD .A IT A EXI TENTE B D M NI
do capital, prevalece a negatividade que se a rma com implacável e cácia no plano
da reprodução e no político, internamente e por meio das relações con ituosas
ENTRE % TAD %NTRETANT LIMITE AB L T D I TEMA D CAPITAL ATIVAD
EMPRE Q E ANTA NI M CADA VEZ MAI RI D INTERC MBI L BAI MATERIAI E
P L TIC EXI EM L E VERDADEIRAMENTE P ITIVA MA M D PR F NDAMENTE
ARRAI AD DE C NTR LE CI METAB”LIC D CAPITAL E TR T RALMENTE INCAPAZ DE
oferecê-las. Ele tem de seguir em frente às cegas, em sua própria “linha de menor
RE I T NCIAv n B A LEI DA EMPRE MAI RE C NCENTRA E CENTRALIZA n E EM
direção à dominação interna e internacional da “meia dúzia de jogadores globais”,
REPELIND Q AI Q ER PRE C PA E C M RI C EXPL IV DE TAI CIRC N T NCIA
M EXCE D C NCEIT DE hREV L v DE h BERANIAv MAI MALTRA
TAD N DI C R P L TIC B R . M ND DA RELA E REALMENTE EXI TENTE
de poder, signi ca a justi cação impecável para que as grandes potências (nas
PALAVRA DE (E EL hA NA E HI T”RICA D M ND v E PEZINHEM A BERANIA n
teoricamente inviolável direito à autonomia e à autodeterminação – das nações
menores, utilizando qualquer pretexto adequado à conveniência dos poderosos,
DE DE hINCIDENTE D LF DE 4 NQ IMv T TALMENTE INVENTAD C NTRA 6IETN
D . RTE AT A PR P TA DE PRE D hPANDEM NI TNIC v ! IM A DEFE A DA
BERANIA DA NA E MEN RE DEVE ER PARTE INTE RANTE DA TENTATIVA DE EMANCIPA
D D M NI D CAPITAL N CAMP DA RELA E ENTRE % TAD M I TEMA
existente de dominação e subordinação, intensi cado pela pressão do capital trans
nacional para a rmar seus interesses acima de todas as aspirações à autonomia e
à autodeterminação nacionais, a luta dos oprimidos por uma soberania há muito
NE ADA M PA INEVIT VEL N PR CE DA TRAN I PARA MA RDEM CI ME
TAB”LICA Q ALITATIVAMENTE DIFERENTE M C RRETAMENTE RE ALT N TANTIN

ELA N P DE EVITAR ER NE ATIVA n A REJEI E A NE A DE MA INTERFER NCIA D
% TAD MAI F RTE n E DEFENSIVA, em sua oposição à atribuição de um STATUS INFERI R
NA RDEM HIER RQ ICA D I TEMA D CAPITAL
! ALTERNATIVA P ITIVA A D M NI D CAPITAL N P DE ER DEFEN IVA 4 DA A
P T RA DEFEN IVA FREM DE MA IN TABILIDADE F NDAMENTAL P I AT A MELH RE
DEFE A P DEM ER DERR BADA B F C NCENTRAD DADA MA M DAN A C NVENIENTE
NA RELA E DE P DER EM FAV R D ADVER RI ! IM A DEFE A DA BERANIA NACI NAL
e do direito à autodeterminação não pode ser a última palavra nessas questões, em
B RA C M CERTEZA EJA PRIMEIR PA INDI PEN VEL ! DEFE A C NTRA EXCE
D RANDE CAPITAL C NTIN A DEIXAND INT CAD CAR TER AB IV MANIFE T EM A
EXPL RA D TRABALH E NA INALTER VEL D MINA E TR T RAL D I TEMA D CAPITAL
Q E T RNA Q ALQ ER P IBILIDADE DE XIT RI R AMENTE TEMP R RIA E ARRI CADA
Depois da Segunda Guerra, o destino de grande parte das lutas de libertação contra
D M NI C L NIAL B A LIDERAN A DA B R E IA NACI NAL IL TRA CLARAMENTE E A
di culdades. Elas só conseguiram substituir o domínio do capital antes exercido sob
A ADMINI TRA DIRETA C L NIAL IMPERIALI TA P R AL MA DE A VER E hNE C L
NIAI v E hNE CAPITALI TA v DE DEPEND NCIA E TR T RAL APE AR D EN RME ACRIF CI
D P V ENV LVID NA ERRA ANTIC L NIALI TA
O antagonismo entre o capital transnacional globalmente expansionista e os

% TAD NACI NAI n Q E INDICA DE F RMA M IT ACENT ADA A ATIVA DE M LIMITE
AB L T D I TEMA D CAPITAL n N P DE ER DERR BAD C M A ATIT DE DEFEN IVA
e as formas de organização da esquerda histórica. O sucesso exige as forças do genuíno
INTERNACIONALISMO EM A Q AI A PERVER A DIN MICA L BAL D DE ENV LVIMENT
TRAN NACI NAL N P DE ER NEM TEMP RARIAMENTE C MBATIDA M IT MEN B TIT DA
P R MN V M D A T TENT VEL DE INTERC MBI CI METAB”LIC NA E CALA L BAL
NECE RIA E DE E IN CI MARXIAN M VIMENT CIALI TA TINHA A PIRA E
INTERNACI NAI C N CIENTE . ENTANT A F RMA C NCRETA PARTID E INDICAT
TRADICI NAI D M VIMENT PER RI n IN ERIDA NA E TR T RA E TABELECIDA DA
REPR D MATERIAL E DA P L TICA D I TEMA D CAPITAL E PERAND A REALIZA DE E
BJETIV IRREMEDIAVELMENTE DEFEN IV A PARTIR DE MA PARCELA DA EXPAN D CAPITAL n
M TRARAM E INADEQ ADA PARA A TAREFA
% E INTERNACI NALI M N P DE ER APENA MA A PIRA E MA DETERMINA
ORGANI ACIONAIS 0EN AR NELE NE E TERM Q E N PA AD DEM N TR ER A PRIN
cipal causa de muitos fracassos) ainda o manteria numa de nição negativa e defensiva
e, consequentemente, con nado à dependência e à oposição ao perverso globalismo
D CAPITAL %LE TEM DE ER ARTIC LAD C M MA ESTRAT GIA PARA E TABELECIMENT DE
MA RDEM INTERNACI NAL ALTERNATIVA DE REPR D CIAL IN TIT DA E ADMINI
trada com base na igualdade real entre seus múltiplos componentes. Uma igualdade
de nida em termos POSITIVOS SUBSTANTIVOS A C NTR RI DA INEVIT VEL NE ATIVIDADE E
defensividade da luta pela soberania nacional, até da mais evidentemente justi cada,
Q E ” P DER ER C NQ I TADA A PARTIR DA MAR EN DI P N VEI DA DETERMINA E
E RE TRI E HI T RICAMENTE PREVALECENTE D CAPITAL
O internacionalismo positivo não pode se acomodar nem mesmo dentro das

MAR EN MAI FAV R VEI DA EXPAN D CAPITAL L BAL MEN AINDA N M M MENT
EM Q E ANTA NI M CADA VEZ MAI R ENTRE CAPITAL TRAN NACI NAL E % TAD
NACI NAI EM RANDE PARTE E DEVE A E TREITAMENT DE A MAR EN . PA AD
todas as teorias da “conciliação” dos con itos entre os % TAD N Q ADR D I TEMA
D CAPITAL FRACA ARAM n ME M A MAI N BRE C M A VI DA hPAZ PERP T Av DE
Kant, baseada no idealizado “espírito comercial” de Adam Smith. Elas jamais questio-
naram (ao contrário, em geral glori cavam) o princípio estruturador profundamente
IN Q DA PR”PRIA E TR T RA DA REPR D MATERIAL Q E EM LTIMA AN LI E ERAM A
RE P N VEI PEL ANTA NI M EMPRE REPR D ZID % TE EMPRE F I E C NTIN A A ER
hoje, o xis da questão. Portanto, a estratégia do internacionalismo positivo signi ca
a substituição do princípio estruturador iníquo (insuperavelmente con itante) dos
hMICR C M v REPR D TIV D CAPITAL P R MA ALTERNATIVA PLENAMENTE C PERATIVA
O impulso destrutivo do capital transnacional não pode ser nem aliviado, muito
MEN ER C NCRETAMENTE PERAD APENA N N VEL INTERNACI NAL ! EXI T NCIA DE
hMICR C M v ANTA NIC INCL D EM E TR T RA CADA VEZ MAI AMPLA D ME M
tipo con itante, mais cedo ou mais tarde, leva necessariamente à reprodução dos
con itos temporariamente aplacados. Assim, o internacionalismo positivo se de ne
C M A E TRAT IA DE IR AL M D CAPITAL C M M M D DE C NTR LE CI METAB”LIC
AJ DAND A ARTIC LAR E C RDENAR DE MANEIRA ABRAN ENTE MA F RMA N HIER RQ ICA
DE T MADA DE DECI TANT N PLAN DA REPR D MATERIAL C M N C LT RAL E
político. Uma estratégia em que as funções controladoras essenciais da reprodu
CI METAB”LICA n EXPR PRIADA DE I ME MA NA RDEM EXI TENTE PEL Q E
C PAM ALT E CAL E NA E TR T RA DE C MAND D CAPITAL TANT N CAMP DA
RELA E EMPRE ARIAI C M N DA P L TICA n P DEM ER hDEV LVIDA v A MEMBR
D hMICR C M v E A ATIVIDADE DE TE P DEM ER DEVIDAMENTE C RDENADA AT
ABRAN EREM N VEI MAI AMPL P RQ E N E T DILACERADA P R ANTA NI M
INC NCILI VEI
6 LTAREM A E E PR BLEMA C M AL M DETALHAMENT NA 0ARTE ))) E PECIAL
mente nos capítulos 14, 19 e 20. O ponto a ressaltar aqui é que, como “a atividade
N DIVIDIDA DE F RMA DELIBERADAv g MA A C NTR RI RE LADA P R AL MA E P CIE
DE PR CE hNAT RALv N Q ADR L BAL DA C MPETI E DA L TA INTERNACI NAL DEVEM
EXI TIR E TR T RA CIAI CAPAZE DE IMP R A INDIV D MA DIVI D TRABALH
N MERAMENTE F NCI NAL MA E TR T RAL HIER RQ ICA ! E TR T RA F NDAMENTAI
DE A DIVI HIER RQ IC E TR T RAL REF R ADA D TRABALH NAT RALMENTE A
CLA E CIAI C MPETIND DE MANEIRA ANTA NICA )NVER AMENTE ANTA NI M
P TENCIALMENTE MAI DE TR TIV EMPRE REPR D ZID N PLAN INTERNACI NAL
MAI AMPL P RQ E CAPITAL N C N E E PERAR hMICR C M v VITAI DA RE
PR D CI METAB”LICA EM BMET L A E PRINC PI DE C NTR LE E TR T RAD R
RI R AMENTE VERTICAL E HIER RQ IC
.AT RALMENTE A ME MA C RRELA TAMB M VALE PARA A ALTERNATIVA P ITIVA
.E TE ENTID A C NDI NECE RIA PARA MA VERDADEIRA L E N MANI
pulações e postergações temporárias) dos con itos, por meio do internaciona
4HE ERMAN DEOLOG P

LI M CIALI TA A AD DE M PRINC PI E TR T RAD R REALMENTE DEM CR TIC

E C PERATIV N PR”PRI MICR C M DA REPR D CIAL F NDAMENTAND A
P IBILIDADE INICIAL DA A T ADMINI TRA P ITIVA E A hC RDENA LATERALv D
produtores associados em escala global (em oposição à, no momento, subordinação
VERTICAL PREVALECENTE A M P DER C NTR LAD R E TRAN EIR ) T Q E -ARX DEVE
TER PRETENDID DIZER Q AND PREVENI Q E A A T RREALIZA C N CIENTE D A ENTE
CIAL EXI TE hPARA I ME MAv
O leitor interessado vai encontrar uma análise detalhada desses problemas no meu ensaio “Contingent and
.ECE ARY LA N CI NE v EM 0HILOSOPH DEOLOG AND 3OCIAL 3CIENCES P !Q I P APENA
T CAR EM AL N P NT
.A DI C DE TE A NT -ARX DI TIN E ENTRE TRABALH C M MA hCLA E EM Iv EJA MA hCLA E
contra o capital”) e uma “classe para si”, que se de ne como uma “universalidade autoconstitutiva”,
EM P I N APENA A PARTIC LARI M B R MA A Q ALQ ER PARTIC LARI M 0 I INC NCEB VEL
TRABALH EMANCIPAR E PELA IMPLE REVER D TERM ANTERI RE DE D MINA E IN TALAR E C M N V
PARTIC LARI M T RNAD D MINANTE PELA EXPL RA D D MINAD RE DE NTEM ! REPR D CIAL N
P DERIA C RRER BRE MA BA E T E TREITA
% TA DI TIN CATE ”RICA TEVE RI EM EM (E EL Q E FAL A RE PEIT D ER hEM E PARA Iv C N TIT IR E P R
MEI DA hA T MEDIA v E END DE A F RMA hP T LAD PARA I C M NIVER ALv (E EL 4HE 3CIENCE OF
,OGIC, Londres, Allen & Unwin, 1929, vol. 2, p. 480). Por esses critérios, a burguesia não pode se transformar
numa “classe para si”. Ou seja, de um lado, porque ela se coloca como antagonista insuperável em relação
A PR LETARIAD E P RTANT FALTA A C NDI DE hA T MEDIA v E TIP LADA P R (E EL E TR LAD ELA N
P DE hP T LAR E C M NIVER ALv P RQ E C N TIT DA C M MA F R A CIAL NECE ARIAMENTE EXCL IVI TA
NA F RMA C NTRADIT”RIA DE hPARCIALIDADE NIVER ALIZADAv EJA A T INTERE E PARCIAL TRAN F RMAD N
PRINC PI ERAL R ANIZAD R DA CIEDADE E A F RMA A B R E IA PARTICULARISMO POR E CEL NCIA EJA A
E D MINANTE D ANTI h4ERCEIR % TAD v Q E E TRAN F RMA N hE TAMENT EM E PARA Iv n PRINC PI
dos Estados, “privilégio de nido e limitado”, universalizado como o princípio dominante da sociedade e
C M A EXPR PRIA DE T D PRIVIL I PARA I P R EXEMPL A C NVER DA PR PRIEDADE FE DAL DA TERRA
NA A RIC LT RA CAPITALI TA n MA APENA MA hCLA E EM Iv N MA CLA E PARA I ! B R E IA ADQ IRE A
CARACTER TICA DE CLA E PELA INC RP RA DE V RIA F RMA DE PRIVIL I A E PR”PRI M D DE EXI T NCIA
T RNAND E A IM MA CLA E D TIP E TAMENT MA CLA E DE T D E TAMENT Q E R E DELE E
leva seu princípio à conclusão lógica.
Isso signi ca que o capital nunca há de superar sua própria NEGATIVIDADE E DEPEND NCIA PERMANENTE D TRABALH
A Q E ELE TEM DE E P R ANTA NI TICAMENTE NE AR E A ME M TEMP D MINAR 4ANT NA E TR T RA
materiais do capital como sistema de controle sociometabólico, como formação historicamente especí ca
do estado dessa ordem reprodutiva, a categoria do “em si” (sua de nição “contra o outro”, ou seja, contra o
ANTA NI TA PREVALECE AB L TAMENTE ! BA E hP ITIVA E DE A T TENTA v DE A C N TIT I MA
PSEUDOPOSITIVIDADE MA E TR T RA Q E A E RA A D MINA E A EXPL RA D ANTA NI TA A REPR D ZIR
EMPRE ANTA NI M ! IM TANT NA E TR T RA REPR D TIVA MATERIAI D CAPITAL C M NA A
formação do Estado, as categorias de “em si” e “para si” coincidem misti cadoramente de tal forma que a
realidade do “em si” particularista se apresenta como o universalmente bené co e universalmente realizável
CF hI ALDADE DE P RT NIDADEv ETC Q E NA REALIDADE EM TERM B TANTIV M PARA I AB L TAMENTE
irrealizável. Esta coincidência e camu agem perversa cria uma aparência enganadora de positividade apesar
DE A B T NCIA INALTERAVELMENTE NE ATIVA ! ME M TEMP E C NDE A NAT REZA REAL P R MEI DA FAL A
APAR NCIA DE E TR T RA E IN TIT I E MATERIAI REPR D TIVA LIVRES e políticas soberanas. O resultado é que o
PARA ITA PRE R E EXPL RAD R D TRABALH PR D TIV P DE REIVINDICAR PARA I PRIVIL I P R ER hCRIAD R
DE RIQ EZA v E PARA E h% TAD DEM CR TIC v Q E DEFENDA E IMP NHA hINTERE E ERAL NIVER ALv
%NTRETANT T D I DEIXA DE ER VI VEL Q AND E ATIN EM LIMITE AB L T 0 I A NE ATIVIDADE
INERENTE AT A MAI RE M N P”LI n Q E L TAM C NTRA TR M N P”LI E C NTRA TRABALH TANT
N PR”PRI PA C M N EXTERI R n N TEM CAPACIDADE DE E TRAN F RMAR N MA P ITIVIDADE ABRAN ENTE
E C NCILIAD RA FELIZ .EM A DEFE A E A IMP I P L TICA D INTERE E DE EXPAN TRAN NACI NAL D
CAPITAL n % TAD NACI NAL n TEM C NDI E DE E TRAN F RMAR N MA F R A P ITIVA NIVER AL P R I
que a criação de um “Governo Mundial” deve continuar sendo um sonho irrealizável hoje e no futuro,
C M ERA H D ZENT AN
p b 8 E 8 O b b b E O b8 O8
.A E VIM Q E N DEC RRER DE E DE ENV LVIMENT HI T”RIC I TEMA

D CAPITAL TENT IR AL M DE A P IBILIDADE C M RELA A MA DE A MAI
IMP RTANTE DIMEN E Q E AFETA DIRETAMENTE RELACI NAMENT ENTRE A E TR T RA
DE C MAND DE REPR D MATERIAL E A P L TICA N N VEL MAI ABRAN ENTE !
IRREC NCILI VEL C NTRADI ENTRE % TAD NACI NAI RIVAI D I TEMA D CAPITAL
E PR BLEM TIC IMP L DE A MAI P DER A NIDADE EC N MICA n A
C RP RA E I ANTE CA n EM DIRE A M N P”LI TRAN NACI NAL A MANIFE TA
CLARA DE TA TENTATIVA
0ER E IR A PIRA E M N P LI TA ERA hNAT RALv PARA CAPITAL MERCANTIL 0 R
TANT C MPREEN VEL Q E DE E P NT DE VI TA % TAD E PERA E A E RAR A
vitória dessas aspirações utilizando todos os meios à sua disposição. Entretanto, fazê-lo
além de uma fase histórica muito limitada não signi cou apenas colocar obstáculos,
MA C NTRADIZER DIRETAMENTE A ARTIC LA DA DIN MICA INTERNA D I TEMA EM A
Q ALIDADE DE M D DE REPR D CI METAB”LICA L BALMENTE ENTRELA AD B
A D MINA D CAPITAL INDUSTRIAL ! IM A PRIMEIRA RE TRI E M N P LI TA D
CAPITAL MERCANTIL TIVERAM DE ER AFA TADA PARA MA FA E MAI AVAN ADA DE DE EN
volvimento socioeconômico. O monopolismo muito diferente que acompanhou o
DE D BRAMENT D IMPERIALI M N C L 8)8 E 88 N P DERIA FAZER REL” I
V LTAR ATR PARA RECRIAR M N P LI M RELATIVAMENTE EM PR BLEMA D CAPITAL
MERCANTILI TA APE AR D FAT DE CAPITAL nanceiro TER E IMP T VI R AMENTE B
A N VA CIRC N T NCIA .EM A D MINA D I TEMA L BAL P R MA MEIA D ZIA
DE M N P”LI NEM A RE TRI A DE D BRAMENT DA DIN MICA INTERNA D CAPITAL
P DERIAM ER C N IDERADA P E REALI TA ! C NTR RI A H MANIDADE TEVE DE
experimentar a intensi cação dos antagonismos do sistema e sua explosão em duas
ERRA L BAI n PARA N MENCI NAR A ANTECIPA EM (IR HIMA E .A A AKI
da total catástrofe de uma eventual Terceira Guerra – sem nem ao menos chegar a
ARRANHAR MA L TENT VEL
0 R M LAD IRREFRE VEL IMP L PARA ARTIC LAR E C N LIDAR A E TR T RA
DE REPR D MATERIAL NA F RMA DE M I TEMA L BAL PLENAMENTE INTE RAD E P R
outro, sua incapacidade de satisfazer a tendência à integração econômica por meio
DE M % TAD L BAL INTE RAD DE MANEIRA C RRE P NDENTE h VERN M NDIALv
IL TRAM M IT CLARAMENTE FAT DE Q E I TEMA TENT IR AL M DE A P IBI
LIDADE BEM C M A IN TENTABILIDADE DE TA IT A h. H MAI PARA NDE
IRv NE TE PLANETA AT N LIMITAD ENTID DA T MADA DE C NTR LE DA P E E
DE P T NCIA CAPITALI TA RIVAI A MANEIRA C M PELA LTIMA VEZ NA HI T”RIA DA
rivalidade imperialista, os Estados Unidos conseguiram assumir o controle dos
antigos impérios britânico e francês, depois da Segunda Guerra Mundial) e, ainda
A IM A FR NTEIRA D % TAD NACI NAI EXI TENTE N P DEM ER T LERADA %LA
T M DE ER DECLARADA INT LER VEI N P R Q ALQ ER % TAD EM PARTIC LAR MA
PEL IMPERATIV D M D E TABELECID DA REPR D CI METAB”LICA Q E
T RNAM PR BLEMA M IT MAI RAVE 0 I ENQ ANT E C NTIN AR PRE DENTR
DA E TR T RA IRREMEDIAVELMENTE DE INTE RAD RA DE PR D E DI TRIB I D
CAPITAL N H DEFE A C NTRA ANTA NI M EXPL IV D hMACR C M v DE A
REPR D CIAL
A completa articulação do sistema do capital trouxe di culdades que não

podem ser enfrentadas sem substituir os frequentes e abstratos apelos à ideia da
hH MANIDADE EM C M Mv D INDIV D P R A REALIZA N MA PR TICA VI VEL
DA REPR D CIAL . ENTANT C M hMACR C M v E hMICR C M v D
I TEMA n IN EPAR VEI DE E ANTA NI M ERAD RE DE D MINA n DEVEM ER
C N IDERAD AB L TAMENTE INQ E TI N VEI P R EREM MELH R DE T D M D
C NCEB VEI DE INTERC MBI CI METAB”LIC AP L I TA D CAPITAL ” N P DEM
FERECER A PRE A VAZIA DA hH MANIDADE C M Mv DE INDIV D I LAD C NTRA
MALE D hTRIBALI TA v C M VIM N AB RD ERM E DE 4HE CONOMIST !
ME M TEMP PLEN DE ENV LVIMENT E A INVA TRAN NACI NAL D hMACR C M v
E TABELECID DE REPR D ATIVARAM M D LIMITE AB L T D CAPITAL NA F RMA
DA TENTATIVA DE IR AL M DE A P IBILIDADE P I PARA A E RAR A PERMAN NCIA DE
E D M NI L BAL ELE A RA E V C MPELID A A MIR C NTR LE INDI C T VEL D
Q E N P DER BJ AR NEM ME M C M A F RMA DE D M NI MAI A T RIT RIA
INVENTADA N C L 88 ! IM INEVIT VEL Q E A MENCI NADA TENTATIVA DE IR AL M
DE A P IBILIDADE EJA MA C NTRADI IN L VEL PR D ZIND M VERDADEIR
BEC EM A DA 0 R I NA AT AI C NDI E HI T”RICA CAPITAL DEIXA DE ARTIC LAR
E RE LAR C RRETAMENTE A E TR T RA DE C MAND P L TIC T TALIZAD RA A ARANTIA
LTIMA DA VIABILIDADE DE A E TR T RA DE REPR D MATERIAL Q E EM I E P R I
PERI AMENTE CENTR F A
! TENTATIVA DE IR AL M DE A P IBILIDADE A MARCA DA RELA D CAPITAL TAMB M

C M A C NDI E ELEMENTARE DE REPR D CI METAB”LICA N INTERC MBI AB L
TAMENTE INEVIT VEL DA H MANIDADE C M A NAT REZA .EM A FANTA IA BRE A h CIEDADE
P” IND TRIALv n NA Q AL A hINF RM TICAv P TAMENTE T MA L AR DA hIND TRIA
DE CHAMIN v E E E PERA Q E hANALI TA IMB”LIC v E T RNEM C M A ME MA CLAREZA
M ICA N V P DER D MINANTE n NEM A VARIADA E TRAT IA C NCEBIDA E REC MEN
DADA DA PER PECTIVA D CAPITAL C M A MANEIRA ADEQ ADA DE hLIMITAR CRE CIMENT v
podem aliviar essa grave situação. Geralmente a autocomplacência caracteriza as diversas
FANTA IA hP” IND TRIAI v E N CA D A PIRANTE A hLIMITAD RE D CRE CIMENT v A
Q E T D LIMITE E T TENDENCI AMENTE MAL C NCEBIDA
%LA E T MAL C NCEBIDA PARA P DER ATRIB IR A RE P N ABILIDADE PEL PR BLEMA PER
cebidos e perigos crescentes aos indivíduos sem poder – de quem se a rma não estarem
DI P T A ACEITAR LIMITE RE TRITIV n E NAT RALMENTE DEIXAR INT CAD Q ADR ERAL
E A BA E CA AL D I TEMA D CAPITAL ! IM C M E PERAD A T RE PATR CINAD
pelo proeminente empreendimento capitalista, o “Clube de Roma”, de nem o “dilema
H MAN v E A TAREFA DE ENFRENT L C M A NECE IDADE DE E TABILIZAR E PRE ERVAR h ET
RE INTERLI AD D I TEMA CAPITAL P P LA vs identi cando com a perpetuação do
4HE ,IMITS TO ROWTH P 6ER TAMB M 4HINKING ABOUT THE UTURE RITIQUE OF 4HE ,IMITS TO ROWTH
editado por H. S. D. Cole, Christofer Freeman, Marie Jahoda e K. L. R. Pavitt, Chatto & Windus para
Sussex University Press, Londres, 1973.
D M NI D CAPITAL A NECE IDADE DE A E RAR A C NDI E CI METAB”LICA ELEMEN

TARE % TE TIP DE AB RDA EM PREV Q E LIMITE D I TEMA D CAPITAL C NTIN AR
A ER ETERNAMENTE INEVIT VEI LIMITE DE N H RIZ NTE DE REPR D CIAL N
EQ ENTEMENTE IN I TE E EM Q E REM DI E T NA ACEITA D LIMITE ENC NTRAD
E EM hAPRENDER A C NVIVER C M ELE vs EM VEZ DE hL TAR C NTRA LIMITE vs C M A
hC LT RAv N C NDICI N A FAZER N PA AD NVENIENTEMENTE T D DIA N” TIC
s
DE TE hDILEMA H MAN v esquecem que “lutar contra os limites” pertence à natureza
NTIMA D CAPITAL n EXATAMENTE Q E ELE DE EJAM PERPET AR
E A MANEIRA N APENA E ATRIB I FALACI AMENTE A RE P N ABILIDADE PEL
APR F NDAMENT DA CRI E A hINDIV D E TA v n APRE ENTAD C M INC RAVEL
MENTE E TA P R NAT REZA AINDA Q E E PERA E CAPAZE DE E ADAPTAR A E CLARE
CED R DI C R D P RTA V ZE D CAPITAL n MA REPRE ENTA E DE F RMA T TALMENTE
FAL A A Q E T F NDAMENTAL D LIMITE BJETIV DE Q E DEPENDEM TANT P NT
DECI IV ! DETERMINA E E IMPERATIV MATERIAI E MA AD RE Q E DIRI EM
CAPITAL MINIMI ADOS e substituídos por impulsos psicológicos super ciais dos indi
VD TRAN F RMAND MA RAV IMA Q E T M LTIFACETADA N M DI C R NE MAL
TH IAN AMPLAMENTE RET”RIC BRE A NECE IDADE DE hC NTR LE P P LACI NALv % A
M N”T NA E TRAT IA NIVARIADA DEFENDIDA PARA PRE ERVAR NA C NDI AT AL n AINDA
Q E F T RAMENTE N MA F RMA E TACI N RIA N REALI TA n h ET RE ENTRELA AD D
sistema capital-população”. Os defensores de soluções neomalthusianas não podem
ENTENDER E REC AM A ADMITIR Q E DE A TRE DIA N TICAD N APARECERAM
N H RIZ NTE P RQ E INDIV D E T AC T MAD hA L TAR C NTRA LIMITE v EM
VEZ DE hAPRENDER A C NVIVER C M ELE v n MA A C NTR RI P RQ E O CAPITAL EM SI
ABSOLUTAMENTE INCAPA DE SE IMPOR LIMITES N IMP RTAND A C N EQ NCIA NEM
ME M A ELIMINA T TAL DA H MANIDADE
O capital é o impulso in nito e ilimitado de ultrapassar as barreiras que o limitam.
1 ALQ ER LIMITE REN E E TEM DE ER MA BARREIRA 3CHRANKE PARA ELE A
contrário, ele deixaria de ser capital – dinheiro que se autorreproduz. Se tivesse
PERCEBID AL M LIMITE N C M MA BARREIRA MA E ENTI E BEM DENTR DE A
LIMITA ELE TERIA RENUNCIADO AO VALOR DE TROCA PELO VALOR DE USO PA AND DA F RMA
ERAL DE RIQ EZA PARA M M D tangível e especí co desta. O capital em si cria uma
mais-valia especí ca porque não tem como criar uma in nita; ele é o MOVIMENTO
CONSTANTE PARA CRIAR MAIS DA MESMA COISA 0ARA ELE A FRONTEIRA QUANTITATIVA DA MAI
VALIA MA IMPLE BARREIRA NAT RAL MA CAR NCIA Q E ELE TENTA C N TANTEMENTE
VI LAR AL M DA Q AL PR C RA CHE AR BARREIRA SE APRESENTA COMO UM ACIDENTE A SER
CONQUISTADO ss
O discurso de defesa da necessidade de “conviver com os limites” erra completa
MENTE ALV E M LAD INDIV D Q E ACEITAM C M E E PERA A E TR T RA D
I TEMA D CAPITAL C M E H RIZ NTE DE REPR D PEL ME M M TIV C NDENAM
-se à impotência total para consertar a situação. Ao mesmo tempo, o capital (sendo o
4HE ,IMITS TO ROWTH P CIT P

)BID
)BID P
-ARX RUNDRISSE PP
M D E TABELECID DE C NTR LE CI METAB”LIC N TERIA APENA DE ER DIFERENTE MA

DIAMETRALMENTE OPOSTO A Q E P DE E DEVE ER PARA ER CAPAZ DE AIR D E DE A TR
R M FATAL DE DE ENV LVIMENT E hRE TRIN IR Ev PARA F NCI NAR hDENTR DE LIMITE
RACI NAI v %LE TERIA DE hREN NCIAR A VAL R DE TR CA PEL VAL R DE E PA AR DA F RMA
geral da riqueza para uma forma especí ca e tangível desta”, o que não se concebe que
possa fazer sem deixar de ser capital – ou seja: modo alienado e rei cado do processo
DE C NTR LE CI METAB”LIC CAPAZ DE E IR R M INEX R VEL DE A PR”PRIA EXPAN
EM PRE C PA C M A C N EQ NCIA J TAMENTE P RQ E R MPE A RE TRI E
D VAL R DE E DA NECE IDADE H MANA
! IM N DE E PANTAR Q E ” E P A LEVANTAR A Q E T D LIMITE C M
RET”RICA EN ANAD RA D Q E DEFENDEM hCRE CIMENT ZER E EQ IL BRI L BALv %LE
não prestam a menor atenção à verdadeira “explosão populacional” sob o sistema
do capital, que examinaremos na última seção deste capítulo. É signi cativo que
se procure assustar os indivíduos, a rmando que, se não restringirem seus hábitos
PR CRIAD RE A P P LA M NDIAL E TAR C NDENADA P RQ E h S TIMO BILH O P
derá chegar antes do ano 2000, menos de trinta anos à nossa frente” sp O fato de
E TARM M IT L N E D N MER C M Q E N AMEA ARAM A MEN DE CINC AN
DA DATA FAT DICA MA B A MEDIDA DA EXCEL NCIA DE A A T PR CLAMADA PR JE E
“cientí cas”. A verdade é que os indivíduos não deveriam ser convidados a “aceitar
LIMITE DAD v J Q E DE Q ALQ ER MANEIRA OBRIGADOS A FAZER I B D M
NI D CAPITAL ! C NTR RI T M A NECE IDADE VITAL DE L TAR TANT Q ANT P VEL
C NTRA INC RRI VEI LIMITE DE TR TIV D CAPITAL ANTE Q E EJA TARDE DEMAI
E NECE RI DIZER Q E M TRATAMENT T DIFERENTE DA Q E T D LIMITE N TEM
M IT A VER C M DI C R D DEFEN RE D I TEMA D CAPITAL
! TEND NCIA NIVER ALIZAD RA D CAPITAL TEM ID IRRE I T VEL E TAMB M DE M ITA
maneiras, bené ca) há muito tempo na história. Por isso, alguns clássicos da loso a
B R E A P DIAM C NCEIT AR n C M CERTA J TIFICATIVA n hMAL RADICALv C M
IN TR MENT PARA REALIZAR BEM NT D PARA VER M ND D P NT DE VI TA
D CAPITAL ELE TERIAM NECE ARIAMENTE DE MITIR A LIMITA E HIST”RICAS %M I
CAPITAL N MA NEM B M MA hINDETERMINAD v EM RELA A VAL RE H MAN
. ENTANT E A hINDETERMINA v AB TRATA Q E T RNA C MPAT VEL C M PR RE
C NCRET B CIRC N T NCIA HI T”RICA FAV R VEI ADQ IRE MA DE TR TIVIDADE DEVA
tadora quando as condições objetivas associadas às aspirações humanas começam a
RE I TIR A E INEX R VEL IMP L EXPAN I NI TA
! TEND NCIA NIVER ALIZAD RA D CAPITAL Q E N TR XE A P NT EM Q E H JE
estamos, emanou de seu “impulso ilimitado e in nito para superar a barreira limi-
TAD RAv Q ALQ ER Q E TENHA ID E TA B T C L NAT RAI FR NTEIRA C LT RAI
E NACI NAI !L M D MAI A ME MA TEND NCIA NIVER ALIZAD RA ERA IN EPAR VEL DA
NECE IDADE DE DE L CAR ANTA NI M INTERN D I TEMA P R MEI DA C N TANTE
AMPLIA DA E CALA DE A PERA E
4HE ,IMITS TO ROWTH P CIT P

DA NAT REZA D CAPITAL N REC NHECER Q ALQ ER MEDIDA DE RE TRI N

IMP RTAND PE DA IMPLICA E MATERIAI D B T C L A ENFRENTAR NEM A
R NCIA RELATIVA CHE ando à emergência extrema) em relação a sua escala temporal.
! PR”PRIA IDEIA DE hRE TRI v IN NIM DE CRISE N Q ADR C NCEIT AL D I TEMA
D CAPITAL ! DE RADA DA NAT REZA A D R DA DEVA TA CIAL N T M Q ALQ ER
signi cado para seu sistema de controle CI METAB”LIC EM RELA A IMPERATIV
AB L T DE A A T RREPR D N MA E CALA CADA VEZ MAI R P R I T Q E D RANTE
E DE ENV LVIMENT HI T”RIC E EXCEDE CAPITAL EM T D PLAN n INCL D
E RELACI NAMENT C M A C NDI E B ICA DA REPR D CI METAB”LICA n MA
E TAVA DE TINAD A FAZ L CED TARDE
Os obstáculos externos jamais detiveram o impulso ilimitado do capital; a
NAT REZA E ERE H MAN ” P DERIAM ER C N IDERAD hFAT RE DE PR D v
EXTERN EM TERM DA L” ICA A T EXPAN I NI TA D CAPITAL 0ARA TER IMPACT
LIMITAD R P DER DE RE TRI D CAPITAL TERIA DE ER INTERNO à sua lógica. Além
DE CERT P NT A TEND NCIA UNIVERSALI ADORA DE AVAN PR D TIV D PR”PRI
CAPITAL TERIA DE E T RNAR MA INVAS O UNIVERSAL BA ICAMENTE IN TENT VEL C M
E TAMENT D D M NI A INVADIR E BJ AR 0 R I hMAI v C ME PA
radoxalmente a signi car “menos” e o “controle universal” (assumindo a forma da
h L BALIZA v ANTA NI TA A INDICAR RI C DE MA C MPLETA PERDA DE C NTR LE
) T F I PR D ZID PEL PR”PRI CAPITAL A CRIAR P R T D M ND MA IT A
T TALMENTE IN TENT VEL Q E EXI E MA C RDENA ABRAN ENTE E BVIAMENTE
M PLANEJAMENT C N EN AL PARA T RN LA P VEL n Q AND P R A PR”PRIA
NAT REZA I TEMA D CAPITAL E P E DIAMETRALMENTE A TAI EXI NCIA P RI
que o resultado negativo – razão pela qual o “mais” começa a signi car “menos” e
hC NTR LEv D M ND INTEIR B D M NI D CAPITAL TRAZ A PR F NDA CRI E D
C NTR LE n N AC NTECE IMPLE MENTE DEIXAND EM ABERT A P IBILIDADE DE
INVER DA IT A MA TEVE DE AC NTECER C M A IRREVER IBILIDADE DE MA TRA DIA
RE A I APENA MA Q E T DE TEMP PARA Q E CAPITAL n EM E IRREFRE VEL
IMP L PARA IR AL M D LIMITE ENC NTRAD n TIVE E DE E PERAR C NTRADIZEND
A L” ICA INTERNA E ENTRAND EM C LI C M LIMITE E TR T RAI IN PER VEI
DE E PR”PRI M D DE C NTR LE CI METAB”LIC
A IM Q E A ALINHA PR D ZIDA PEL DE L CAMENT DA C NTRADI E D
I TEMA C M A C N TANTE AMPLIA DA E CALA E ND M DEL D IMA IN RI
J AD R DE R LETA E E B L EM F ND J MENCI NAD C ME AM A V LTAR
ao poleiro, pois hoje é impossível pensar em qualquer coisa associada às condições
ELEMENTARE DA REPR D CI METAB”LICA Q E N E TEJA LETALMENTE AMEA ADA
PELA F RMA C M CAPITAL E RELACI NA C M ELA A NICA Q E ELE C NHECE ) T N
VALE APENA PARA A EXI NCIA DE ENER IA DA H MANIDADE PARA A ADMINI TRA
D REC R NAT RAI E D P TENCIAI Q MIC D PLANETA MA PARA T DA A
facetas da agricultura global, inclusive a devastação em grande escala das orestas
E A MANEIRA IRRE P N VEL DE TRATAR ELEMENT EM Q AL NENH M ER VIV P DE
BREVIVER A A . PER D VIT RIAN Q AND AL MA L CALIDADE ENTRARAM NA
M DA C M E T NCIA DE A DE AL N EMPRE RI C NIC EN ARRAFAVAM AR C M
N ME DE A E T NCIA PARA Q E RIC LTA EM EM E Q ART A RET R
NAREM PARA CA A ( JE E C N E IR A AMBARCAR A ATM FERA D PLANETA E PRIVAR
os indivíduos de seu modo espontâneo e pouco so sticado de respirar, com toda
CERTEZA CAPITAL CRIAR MA F BRICA DE EN ARRAFAMENT L BAL E A T RITARIAMENTE

racionalizará a produção a seu bel-prazer, prolongando inde nidamente sua pró
PRIA VIDA P VEL Q E AP L I TA D CAPITAL J TENHAM RE NID E PECIALI TA
EM F T R L IA C PAD EM AL M PR JET DE E TIP C M A RA PATR CINAM
ENER AMENTE A PE Q I A DE hARMA N LETAI v V LTADA C NTRA A NA E MEN RE
. B TANTE D VIDA E Q E E TA hFA E DE PR D EM E CALA T TALv DA IND TRIA
DE EN ARRAFAMENT D AR CHE E A TEMP DE ALVAR I TEMA E A H MANIDADE DA
EXPL DE E DEVA TAD RE ANTA NI M
Na ausência de soluções milagrosas, a postura arbitrária de autoa rmação do
CAPITAL EM RELA A A DETERMINA E BJETIVA DE CA ALIDADE E TEMP P DER
no nal resultar numa colheita amarga à custa da humanidade. Todos os que
continuam a postular que “ciência e tecnologia” resolverão as graves de ciências
J INE VEI E A TEND NCIA DE TR TIVA DA RDEM E TABELECIDA DE REPR D
hC M EMPRE AC NTECE N PA AD v E T E IL DIND ) N RAM A ESCALA PROIBITIVA
D PR BLEMA Q E E AC M LAM E TERIAM DE ER RE LVID DENTR DA RE TRI E D
recursos de produção disponíveis e ampliáveis de modo realista (em oposição às
ctícias projeções de recursos tirados do céu que se multiplicam in nitamente,
PARA T RNAR REAL A VIABILIDADE PERMANENTE D hCRE CER AL M D LIMITE v % DEVID
à grande urgência, ignoram os LIMITES DO TEMPO INEVITAVELMENTE IMP T A T D
P R CA A D CAR TER BJETIV D FAT PRE ENTE 0ARA MA C MPARA M DERADA
basta cotejar as absurdas projeções baseadas no vago sucesso das viagens à Lua na
época do presidente Kennedy (quando se usurpou gratuitamente uma in nidade de
recursos à disposição do “mundo livre”, do que se deduz que o céu era mesmo “o
limite”) com a realidade da NASA, hoje muito reduzida, e dos programas espaciais
DE TR PA E
. PER D DA A CEND NCIA HI T”RICA D CAPITAL A CAPACIDADE D I TEMA
DE I N RAR A CA ALIDADE E P NT NEA E RITM DA NAT REZA n Q E CIRC N CREVIAM
E hFECHAVAMv A F RMA DE ATI FA D ERE H MAN n TR XE M RANDE A
MENT EM E P DER DE PR D RA A A DE ENV LVIMENT D C NHECIMENT
social e à invenção das ferramentas e dos métodos exigidos para traduzi-lo em
P TENCIALIDADE EMANCIPAD RA . ENTANT C M E E PR RE TERIA DE C RRER DE
forma alienada, sob o domínio de uma objetividade rei cada – o capital – que
DETERMINA E R M A E IR E LIMITE A TRAN REDIR INTERC MBI REPR D TIV
entre a humanidade e a natureza teve de se transformar no oposto. O terreno da
CI NCIA E DA TECN L IA VI VEL teria de estar rigorosamente subordinado às exi-
NCIA AB L TA DA EXPAN E DA AC M LA D CAPITAL 0 R E A RAZ CI NCIA
E TECN L IA EMPRE TIVERAM DE ER TILIZADA C M EN RME ELETIVIDADE C NF RME
o único princípio de seletividade à disposição do capital, até nas formas histori
CAMENTE C NHECIDA D I TEMA P” CAPITALI TA ! IM ME M A F RMA EXI
tentes de conhecimento cientí co, que até poderiam combater a degradação do
AMBIENTE NAT RAL N P DEM E REALIZAR P RQ E INTERFERIRIAM C M IMPERATIV
DA EXPAN INC N CIENTE D CAPITAL PARA N MENCI NAR A REC A EM DAR ANDA
mento aos projetos cientí cos e tecnológicos que, se tivessem a necessária escala
M N MENTAL C MPEN ARIAM A PI RA DE T DA A IT A ! CI NCIA E A TECN L IA ”
P DER ER TILIZADA A ERVI D DE ENV LVIMENT PR D TIV E C NTRIB REM
DIRETAMENTE PARA A EXPAN D CAPITAL E AJ DAREM A EMP RRAR PARA MAI L N E
ANTA NI M INTERN D I TEMA 0 RTANT A NIN M DEVE RPREENDER Q E

B TAI DETERMINA E PAPEL DA CI NCIA E DA TECN L IA TENHA DE ER DE RADAD
PARA MELH RAR hP ITIVAMENTEv A P L I L BAL E A AC M LA DA DE TR TIVIDADE
NA E CALA PRE CRITA PELA L” ICA PERVER A D CAPITAL EM VEZ DE AT AR NA DIRE P TA
C M EM PRINC PI P DERIA n H JE ” ME M hEM PRINC PI v
! ME M TEMP E N TR PLAN PR RE DA F R A DA PR D A R C LA
N ERRADIC A F ME E A DE N TRI -AI MA VEZ I T E TARIA EM C NTRADI C M
IMPERATIV DA EXPAN hRACI NALv D CAPITAL . E DEVE PERMITIR Q E M TIVA E
“sentimentais” relativas à saúde – e até à simples sobrevivência – dos seres humanos
PERT RBEM INTERR MPAM hPR CE DE T MADA REALI TA DE DECI v RIENTAD
para os mercados. O ritmo e a recalcitrância espontâneos da natureza já não são
desculpas convincentes para justi car as condições de vida de milhões e milhões de
pessoas que sucumbiram à miséria nas últimas décadas e continuam a perecer ainda
H JE PELA ME MA CA A
! PRI RIDADE AD TADA N INTERE E DA EXPAN E DA AC M LA D CAPITAL
fatalmente distorcidas contra os condenados à fome e à desnutrição, principalmente
no “Terceiro Mundo”. O que não signi ca que o resto do mundo nada tenha a temer
C M RELA A I N F T R ! PR TICA DE PR D E DI TRIB I D I TEMA D
CAPITAL NA A RIC LT RA N PR METEM PARA Q EM Q ER Q E EJA M F T R M IT
B M P R CA A D IRRE P N VEL E M IT L CRATIV DE PR D T Q MIC Q E E
AC M LAM C M VENEN RE ID AI N L DA DETERI RA DA A BTERR NEA DA
TREMENDA INTERFER NCIA N CICL D CLIMA L BAL EM RE I E VITAI PARA PLANETA
da exploração e da destruição dos recursos das orestas tropicais etc. Graças à sub
serviência alienada da ciência e da tecnologia às estratégias do lucrativo MARKETING
L BAL H JE A FR TA EX”TICA E T DI P N VEI D RANTE AN INTEIR EM T DA A
RE I E n CLAR PARA Q EM TEM DINHEIR PARA C MPR LA N PARA Q EM A PR D Z
B D M NI DE MEIA D ZIA DE C RP RA E TRAN NACI NAI ) AC NTECE C NTRA
PAN DE F ND DE PR TICA IRRE P N VEI NA PR D Q E T D N” B ERVAM
impotentes. Os custos envolvidos não deixam de colocar em risco – unicamente pela
MAXIMIZA D L CR n A F T RA C LHEITA DE BATATA E A AFRA DE ARR Z ( JE
hAVAN D M T D DE PR D v J C L CA EM RI C E CA ALIMENT B IC D
Q E C MPELID A TRABALHAR PARA A h AFRA DE EXP RTA v E PA AM F ME PARA
MANTER A A DE DE MA EC N MIA h L BALIZADAv PARALI ANTE
( JE A INTERFER NCIA IRRE P N VEL NA CA ALIDADE DA NAT REZA A N RMA A
pesquisa de projetos de produção realmente emancipadores, a rara exceção. Os re
C R ENTRE E EM E CALA PR DI I A A PR JET MILITARE T TALMENTE PERD L RI
E INERENTEMENTE PERI AFA TAND IMPLACAVELMENTE A RECLAMA E Q E EMANAM
DA NECE IDADE FR TRADA D ERE H MAN .E TE A PECT NADA E ALTER C M
o m da G ERRA ria e a proclamação da “Nova Ordem Mundial”. Enquanto os
recursos renováveis e não renováveis estiverem à disposição do sistema, eles con
TIN AR A ER ENER AMENTE AL CAD PARA E E PR JET MILITARE EM ENTID E
C NVENIENTEMENTE PERD L RI ) T AC NTECE AT NA CIRC N T NCIA DA RECE Q AND
FEIT C RTE DR TIC N ERVI CIAI NA A DE E NA ED CA M RE RA
NADA PARECE RANDE BA TANTE PARA DETER APETITE D C MPLEX MILITAR E IND TRIAL
0ARA T MARM APENA M EXEMPL ENTRE INC NT VEI DE C BRIM Q E C T D
Euro ghter 2000 – o avião em projeto conjunto de quatro nações: Inglaterra, Alemanha,
)T LIA E % PANHA n J ATIN I A CIFRA D BILH E DE LIBRA BILH E DE D”LARE

VAL RE AT AI h1 AND A AER NAVE F I C NCEBIDA NA D CADA DE R AMENT
s
DE E C T T TAL E TAVA EM BILH E DE LIBRA v O número inicialmente “pla
nejado” – ou seja, o cálculo fraudulento criado pelas personi cações do capital para
FAZER PA AR E E TIP DE PR JET C M A AJ DA D hCHIC TE DE TR LINHA v EM E
respectivos parlamentos nacionais – aumentou em relação às estimativas “cientí cas”
D C T C M EMPRE AC NTECE P I ELE JAMAI E RED Z .E A BAR ANHA hN E
pode esperar que o Euro ghter entre em serviço antes de dezembro do ano 2000 – dois
AN AL M D PLANEJAD vs 1 AND E E M MENT CHE AR C M M P C DE RTE
C T PREVI T TALVEZ TENHAM D PLICAD MAI MA VEZ ! IM IM LACR DE
hPLANEJAMENT v N PA A DE MANIP LA C NICA E EN ANAD RA DA PINI P BLICA
C M A ALE A DA IMP I RI R A D INTERE E D hC N MID RE BERAN v
e dos “pagadores de impostos” – os produtores explorados e ignorados, que no nal
pagam a conta. Este é o signi cado que hoje resta do “cálculo racional” glori cado por
-AX 7EBER E TR AP L I TA DA P TAMENTE INALTER VEL E E RAMENTE ETERNIZ VEL
h CIEDADE DE MERCAD v CAPITALI TA C M A h AI LA DE FERR v Q E ELE ACEITAM
PERFEITAMENTE P R CA A DA P T LADA hHABILIDADE D C NHECED RE v DA hB A
burocracia” que, a seu ver, servem à ordem capitalista com muita dedicação, em
N ME D INTERE E DE T D
Com relação à forma como o sistema do capital espezinha o tempo (em perfeita
correspondência à desastrosa interferência nas determinações objetivas da causalidade)
NA V C NVIC DE Q E EMPRE C N E IR E AFAR BA TA Q E N LEMBREM D LE AD
AT MIC -E M Q E E Q EIRA C LTIVAR A IDEIA DE Q E DE A TRE N CLEARE JAMAI
acontecerão, apesar das dezenas de milhares de armas nucleares (e nada à vista para
C NTR L LA E ELIMIN LA C M A REM DA CA A DE A EXI T NCIA NEM ME M
a maior credulidade poderá minimizar o peso deste legado atômico, pois ele signi ca
Q E CAPITAL E T IMP ND CE AMENTE A INC NT VEI ERA E n Q E E E TENDEM
N TEMP P R MILHARES DE AN n A CAR A DE MAI CED MAI TARDE E C M CERTEZA
absoluta, ter de lidar com forças e complicações totalmente imprevisíveis. O futuro
DI TANTE DA H MANIDADE TER DE ER PERI AMENTE EMPENHAD P RQ E I TEMA D
CAPITAL DEVER EMPRE E IR E R M DE AT A DENTR DA MAI E TREITA E CALA
DE TEMP DE PREZAND A C N EQ NCIA ME M Q E E TA AP NTEM A DE TR I
C MPLETA DA C NDI E ELEMENTARE DA REPR D CI METAB”LICA
A consumação da ascendência histórica do capital intensi ca, até o ponto da ruptura,

MA DA C NTRADI E B ICA D I TEMA A Q E EXI TE ENTRE A EMPRE CRE CENTE
socialização da produção (em direção à plena globalização) e seu controle hierárquico
restritivo por diferentes tipos de personi cações do capital. A irrevogável extrapolação
D CAPITAL N PLAN DA C NDI E ELEMENTARE DA REPR D CI METAB”LICA A
C N EQ NCIA INEVIT VEL DE TA C NTRADI
Andrew Lorenz, “Britain vets U.S. rivals to Euro ghter”, 4HE 3UNDA 4IMES DE J LH DE E
P
)D IBID
. DEC RRER D DE ENV LVIMENT HI T”RIC A C N TANTE EXPAN DA E CALA DA

PERA E AJ DA A DE L CAR P R M IT TEMP E A C NTRADI E LIBERAND A PRE
D h AR AL v NA EXPAN D CAPITAL C M A ABERT RA DE N VA R TA DE PRIMENT DE
REC R H MAN E MATERIAI AL M DE CRIAR A NECE IDADE DE C N M DETERMINADA
PELA C NTIN IDADE DA A T TENTA EM E CALA CADA VEZ MAI R D I TEMA DE
REPR D NT D AL M DE CERT P NT DE NADA ADIANTA M A MENT MAI R
DE A E CALA E A RPA DA T TALIDADE D REC R REN V VEI E N REN V VEI
Q E AC MPANHA MA A C NTR RI ELE APR F NDA PR BLEMA IMPL CIT E E
T RNA C NTRAPR D CENTE Q E E DEVE ENTENDER P R ATIVA D LIMITE AB L T
do capital com relação à maneira como são tratadas as condições elementares de
REPR D CI METAB”LICA
0ARA C MPREENDER A RAVIDADE DE E PR BLEMA DEVEM TER EM MENTE Q E
PI R AQ I Q E TALVEZ TENHA ID A MAI R REALIZA D CAPITAL NA A FA E DE
ascensão histórica. Segundo Marx,
1 AND E FALA D TEMP NECE RI DE TRABALH RAM PARTIC LARE I LAD
D TRABALH APARECEM C M NECE RI 1 AND A BA E VAL R DE TR CA E A
NECE IDADE REC PR CA MEDIADA PELA TR CA % A NECE IDADE EM I JEITA A
M DAN A P RQ E AS NECESSIDADES S O PRODU IDAS A IM C M PR D T E
DIFERENTE TIP DE HABILIDADE D TRABALH ! MENT E RED E C RREM DENTR
D LIMITE IMP T P R E A NECE IDADE E E E TRABALH NECE RI 1 ANT
MAI R A EXTEN A Q E A NECESSIDADES HIST”RICAS NECE IDADE CRIADA PELA PR”PRIA
PR D NECESSIDADES SOCIAIS NECE IDADE Q E EM I lhas das relações e da
PRODU O SOCIAIS E TANT MAI P T LADA C M NECE IDADE QUANTO MAIOR O N VEL
A QUE CHEGOU O DESENVOLVIMENTO DA RIQUE A REAL P R I Q E ANTE APARECIA C M
LU O AGORA NECESS RIO % E AFA TAMENT D CH O NATURAL D F NDAMENT DE T DA
A IND TRIA E E A TRANSFER NCIA DE SUAS CONDI ES DE PRODU O SAINDO DE SI PARA M
C NTEXT ERAL n DA A TRAN F RMA D Q E ANTE ERA supér uo N Q E NECESS RIO
C M NECE IDADE HI T RICAMENTE CRIADA n A TEND NCIA D CAPITAL ! BA E DE T DA
A IND TRIA PA A A ER A TR CA ERAL EM I MERCAD M NDIAL E DA A T TALIDADE
de atividades, intercâmbios, necessidades etc. de que ele se compõe. O luxo é o
P T D NAT RALMENTE NECE RI ! NECE IDADE NECE RIA A D PR”PRI
indivíduo reduzido a um sujeito natural. O desenvolvimento da indústria suspende
E A NECE IDADE NAT RAL A IM C M E E L X ANTERI R n VERDADE Q E NA CIEDADE
B R E A I T FEIT APENA EM FORMA ANTIT TICA P I ELA PR”PRIA ” P T LA C M
necessário outro padrão social especí co, o oposto ao luxo. sg
%VIDENTEMENTE RANDE AVAN PR D TIV REALIZAD PEL I TEMA D
CAPITAL P R MEI DA CRIA HI T”RICA DE NECE IDADE CIAI E DA TRAN FER NCIA DE
C NDI E DA PR D EM T DA A IND TRIA PARA FORA DELE PARA C NTEXT ERAL
TRAN CENDEND A RE TRI E RI INAI n P I hA NECE IDADE NAT RAL PEN Av n
RA A A IMPACT PR D TIV DE M C RC L IMEN AMENTE MAI R DE NECE IDADE
E CAR NCIA RE NIDA NA TR CA ERAL P R INTERM DI D MERCAD M NDIAL I ALMENTE
”BVI Q E E E AVAN E FAZEM A M C T M IT ALT P TENCIALMENTE PR IBITIV
EM M IT A PECT
-ARX RUNDRISSE PP
• Em primeiro lugar, a transferência das condições de produção, SAINDO DE

MA IND TRIA Q ALQ ER PARA C NTEXT L BAL T RNA CONTROLE DA PR D
E REPR D CI METAB”LICA MAI AMPLA C M BA E N PRINC PI
PERATIV DAD E VI VEI D CAPITAL N APENA DIF CIL MA EM LTIMA
AN LI E Q A E IMP VEL DE E MANTER M A C NDI E BJETIVA E B
JETIVA DE PR D ET IT ADA hF RAv EXI IND Q E INTERC MBI DA
T TALIDADE DA ATIVIDADE NECE IDADE ETC E D N Q ADR DA TR CA L BAL
ELA NECE ARIAMENTE E T AL M DO ALCANCE DE Q ALQ ER EMPRE A I LADA N
IMP RTAND Q ANT EJA I ANTE CA TRAN NACI NALMENTE M N P LI TA
Neste aspecto, se em nossa imaginação multiplicássemos a General Motors
ou a Ford umas cem vezes, elas continuariam insigni cantes. Na realidade,
C NTR LE M PE ADEL P R T DA PARTE E EM PARTE AL MA ME M Q E
!LEX 4R TMAN D M ND C NTIN EM A FANTA IAR Q E A L D PR BLEMA
E T NA CERTEZA DE Q E A PR”PRIA C MPANHIA E T ENTRE A hMEIA D ZIA
de jogadores globais”, graças à sua capacidade de impor a outros o custo
correspondente às vantagens que tiram da ilimitada “economia de escala”
DEFENDIDA EM C N CI NCIA
! L” ICA INERENTE A I TEMA D CAPITAL PI RA PR RE IVAMENTE E A C NTRA
DI EM VEZ DE AJ DAR A RE LV LA 0ARA A EMPRE A Q E PERAM E ND A
L” ICA D CAPITAL A NICA F RMA DE MELH RAR A P RT NIDADE DE C NTR LE
A MENTAR C N TANTEMENTE A E CALA DE PERA n Q E T RNA A EXPAN D
CAPITAL MA EXI NCIA AB L TA n N IMP RTA Q ANT EJAM DE TR TIVA EM
TERM L BAI A C N EQ NCIA DA TILIZA V RAZ D REC R DI P N VEI
PARA Q AI A EMPRE A PRIVADA N T M MEDIDA NEM PRE C PA E
Sua vantagem relativa é viável e e caz (enquanto os limites absolutos não
E TIVEREM PLENAMENTE ATIVAD PEL APERFEI AMENT DA RACI NALIDADE
e da e cácia parciais de suas operações especí cas – pela produção em massa
DE TINADA A M MERCAD L BAL PEL C NTR LE DA MAI R FATIA D MERCAD
P VEL ETC n EM C NF RMIDADE C M IMPERATIV AB L T DA EXPAN D
CAPITAL Q E E APLICA A TODAS ELA Q E EMP RRA PARA A FRENTE N APENA
A EMPRE A I LADA MA TAMB M I TEMA D CAPITAL EM ERAL TRAZEND
EM PRIMEIR L AR DE L CAMENT DE A C NTRADI E E N DEVID TEM
po, a intensi cação inevitável e assustadora destas. Deve-se ressaltar que,
DEVID A E PRINC PI E TR T RAD R INTERN ANTA NI TA CAPITAL CAPAZ
APENA DE RACI NALIDADE PARCIAL PELA ME MA RAZ E Q E T RNARAM hP R
si mesmo” do capital uma camu agem desorientadora para o seu “em si
ME M v N ENTID DI C TID NA N TA DE TE CAP T L E A ME MA
F RMA A RACI NALIDADE PARCIAL D CAPITAL EJA IMP L EXPAN I NI TA
NECE RI DA EMPRE A I LADA E D I TEMA EM ERAL EM LEVAR EM C NTA
A C N EQ NCIA DEVA TAD RA C NTRADIZ DIRETAMENTE A P NDERA E ELE
MENTARE E LITERALMENTE VITAI DA RESTRI O RACIONAL E C RRE P NDENTE CONTROLE
RACIONAL D REC R H MAN E MATERIAI L BAI
! IM QUANTO MAIS BEM SUCEDIDAS F REM A EMPRE A PARTIC LARE C M
DEVEM ER PARA BREVIVER E PR PERAR EM E PR”PRI TERM DE REFE
R NCIA n DITAD PELA hRACI NALIDADEv E L” ICA INTERNA DE T D I TEMA
que lhes impõe demandas fetichistas de “e ciência econômica” –, TANTO

PIORES ER A PER PECTIVA DE BREVIV NCIA DA H MANIDADE NA C NDI E
H JE PREVALECENTE ! FALHA N E T NA EMPRE A hTRAN RE RA v PARTI
C LARE Q E EM PRINC PI ERIAM C NTR LADA PEL %stado, que a rma
PERVI I NAR E DEFENDER hINTERE E ERALv A FALHA EMANA DA NAT REZA
D I TEMA DE REPR D E TABELECID DE Q E A EMPRE A PARTE
INTE RANTE A A IRREALIDADE HIP”CRITA DA DECLARA E P L TICA DE F Q E
PR P EM P R EXEMPL REMEDIAR A C N EQ NCIA DELET RIA DA P L I
hFAZEND P L ID R PA ARv
O impulso expansionista cego do sistema do capital é incorrigível, porque
não pode renunciar à sua própria natureza e adotar práticas produtivas com
PAT VEI C M A NECE IDADE DE RE TRI RACI NAL EM E CALA L BAL 0RATICAND
MA RE TRI RACI NAL ABRAN ENTE CAPITAL DE FAT REPRIMIRIA A PECT
MAI DIN MIC DE E M D DE F NCI NAMENT C METEND IC DI C M
I TEMA DE C NTR LE CI METAB”LIC HI T RICAMENTE NIC % TA MA DA
PRINCIPAI RAZ E P R Q E A IDEIA DE M h VERN M NDIALv L BALMENTE
RACI NAL E C N EN ALMENTE LIMITAD R BA EAD N I TEMA D CAPITAL n
NECE ARIAMENTE PARCIAL EM A NICA F RMA VI VEL DE RACI NALIDADE n
MA C NTRADI RITANTE ! TRAN FER NCIA DA C NDI E DE PR D
E REPR D CIAL PARA EXTERI R DA EMPRE A E IND TRIA PARTIC LARE TEM
C M C N EQ NCIA Q E Q AND E E PR CE E C MPLETAR HI T RICAMENTE
CAPITAL C M I TEMA DE C NTR LE E EXTRALIMITAR DE MANEIRA IRREVER VEL
. P DE ER REVERTID PARA MA C NDI ANTERI R MEN INTE RADA E EX
PANDIDA L BALMENTE NEM P DE C NTIN AR EM E IMP L EXPAN I NI TA
L BAL NA E CALA REQ ERIDA
O bloqueio de novos territórios sobre os quais o capital poderia estender seu
D M NI E A Q AI P DERIA hEXP RTARv A C NTRADI E ATIVA LIMITE
AB L T E A IM LT NEA CRI E E TR T RAL D I TEMA N EQ ENTEMENTE
A NECE IDADE INEVIT VEL DE A E RAR A ADMINI TRA TENT VEL DA
C NDI E DE C NTR LE CI METAB”LIC E DA PR D N C NTEXT L BAL
ADEQ AD E REVELA C M AL IRREMEDIAVELMENTE AL M DO ALCANCE DO CAPI
TAL N IMP RTA AT NDE E Q PERI AMENTE E EXTRALIMITE I TEMA
A IM Q E DE DE IN CI A INC NTR LABILIDADE E TR T RAL INERENTE D
CAPITAL C M M D DE C NTR LE FECHA E C RC L 4AL C RC L VER
DADEIRAMENTE VICI E E C MPLETA T RNAND ABSOLUTAMENTE NECESS RIO
C NTR LE RACI NAL D I TEMA L BAL A M N VEL ADEQ ADAMENTE GLOBAL
EM Q E ” ELE ERIA TENTAVELMENTE C NTR LAD Q E ELE ME M HAVIA
HI T RICAMENTE CRIAD ) T RNA IMPOSS VEL E C NTR LE N M C NTEXT
MAI LIMITAD N PLAN D NECE ARIAMENTE hMA C MP RTAMENT TRAN
RE Rv DE EMPRE A I LADA NACI NAI E TRAN NACI NAI INC NCEB VEL
E CAPAR DE TAL C RC L VICI EM PERAR RADICALMENTE A DETERMINA E
F NDAMENTAI D PR”PRI I TEMA D CAPITAL
• O segundo aspecto mais importante desses acontecimentos, pelos quais se
PA AR M IT CAR DIZ RE PEIT A hAFA TAR TERREN NAT RAL DA F NDA E
de qualquer indústria” e à transformação do “luxo” em necessidade, tanto
PARA INDIV D C M PARA E I TEMA DE REPR D CI METAB”LICA

O lado positivo, potencialmente emancipador e universal desse processo,
C N TIT I A MAI R REALIZA HI T”RICA D I TEMA D CAPITAL NT D E TA
só ocorrerá não apenas com o m das restrições naturais originais, mas
com o abandono de quaisquer medidas e padrões humanamente signi ca
TIV TR CAD C M MEDIDA NICA PEL CE FRACA NA EXPAN
D CAPITAL !C NTECE Q E N APENA A NECE IDADE LE TIMA Q E
HI T RICAMENTE CRIADA n hVALE TUDOv AD TAD C M PRINC PI
RIENTAD R DA PR D E D J L AMENT DE VAL R EM ERAL LIMITAD PELA
NICA CL LA IMPL CITA DE Q E T D Q E F R PRATICAD DEVE C NTRIB IR
PARA A EXPAN D CAPITAL
MI ABRE E A P IBILIDADE n NA VERDADE A NECE IDADE n DA B CA
DE h L E v ARBITR RIA E MANIP LATIVA PARA N V PR BLEMA E C NTRA
DI E EMER ENTE NA VIDA EC N MICA E CIAL ! C N EQ NCIA NE ATIVA
VI VEI EM RELA A C N MID RE E A I TEMA PR D TIV M
RELA A INDIV D PREP NDERA A CRIA E MANIP LA DE hAPETITES
arti ciaisv J Q E A hADMINI TRA DA DEMANDAv DEVE E TAR B RDINADA
aos imperativos do valor de troca que se expande. Se as necessidades reais
D INDIV D C BEREM N LIMITE DE E VAL R DE TR CA DE MANEIRA VAN
TAJ A PARA I TEMA C M A NECE IDADE DE BEN PR D ZID EM MA A
para serem distribuídos com a e cácia máxima no mercado global), elas
P DEM ER C RRE P NDIDA PEL MEN C N IDERADA LE TIMA E A IM
N F R DEVER ER FR TRADA E B TIT DA P R Q ALQ ER C I A PR D ZIDA
EM C NF RMIDADE C M IMPERATIV DA EXPAN D CAPITAL
! TILIZA PREDAT”RIA D REC R REN V VEI E N REN V VEI E C R
RE P NDENTE DE PERD CI EM E CALA M N MENTAL C R L RI FATAL DE A
MANEIRA ALIENADA DE E RELACI NAR C M A NECE IDADE H MANA INDIVID AL
No que se refere à in uência desse mesmo fato no sistema produtivo em
I DE C BRIM Q E A RIE DE CAR NCIA HI T RICAMENTE CRIADA E D BEN
correspondentes, não importando sua arti cialidade) estão incorporadas
N M Q ADR REPR D TIV ALTAMENTE AMPLIADO, com di culdade cada vez maior
DE ARANTIR A EXI IDA CONTINUIDADE DA PR D E DA NECE RIA hREALIZA v
E hVAL RIZA v D CAPITAL EM E CALA EMPRE CRE CENTE
M DE ENV LVIMENT DA F R A PR D TIVA B RDINAD A CRIT RI
NIC DA EXPAN D CAPITAL A DETERMINA E RI R AMENTE NAT RAI RE
TR CEDEM E D L AR A M N V C NJ NT ! ELIMINA D N V hL X v
E TR T RALMENTE INC RP RAD DIF NDID ENERALIZAD D REFERENCIAL DA
PR D EXI TENTE LEVARIA A C LAP DE T D I TEMA DE PR D 0 I
ENQ ANT PR CE DE PR D DAD E E A PR”PRIA DETERMINA E
M LTIPLICAND A RIQ EZA DIV RCIADA D DE NI H MAN C N CIENTE
produtos desse processo rei cador e alienado devem ser impostos aos in
DIV D C M hAPETITE v DE TE n N INTERE E D PR CE DE REPR D
D MINANTE EM E LEVAR EM C NTA A C N EQ NCIA A M PRAZ MAI L N
! IM hAFA TAR TERREN NAT RAL DA F NDA E DE Q ALQ ER IND TRIAv N
N LIVRA DA NECE IDADE MA N IMP E CR ELMENTE E DIF NDE NIVER ALMEN
TE M N V TIP DE NECE IDADE NA E CALA MAI AMPLA P VEL C L CAND

EM RI C A PR”PRIA BREVIV NCIA DA H MANIDADE E N APENA ALTAMENTE
AMPLIAD I TEMA D CAPITAL
• O terceiro aspecto vital diz respeito à contradição entre o caráter emi
nentemente social das necessidades historicamente criadas (“ lhas das
RELA E E DA PR D CIAI v E C NTR LE HIER RQ IC E DI CRIMINAT”RI
DA PR D E DA DI TRIB I % TA C NTRADI RE LTA INEVITAVELMENTE
N MA DET RPA PARALI ANTE D Q E P DERIA ER M PR CE EMANCIPAD R
E M IT REALIZAD R E PRINC PI E TR T RAD R D I TEMA DE REPR D
E TABELECID N LHE F E ANTA NIC
! DET RPA INC RRI VEL MANIFE TA E N APENA NA IN Q A APR PRIA D
frutos do avanço produtivo pelas personi cações do capital. Necessidades
CIAI LE TIMA E M D CIAI DE ATI FA TAMB M N P DEM R IR
E P NTANEAMENTE MEN AINDA ER C N CIENTEMENTE CRIAD P RQ E A
E TRAT IA BRI AT”RIA DE MAXIMIZA DA P RT NIDADE DE AC M LA D
CAPITAL TEM DE PREVALECER BRE T D 0 R E TA RAZ A A DE C N M
D ERE H MAN DEVE ER FRA MENTADA AT A MEN R NIDADE P VEL n
INDIV D I LAD n P I E A NIDADE MAI FACILMENTE MANIP
LADA E D MINADA AL M DE TEREM MAI R PR BABILIDADE DE PR P RCI NAR
A M XIMA DEMANDA PARA ARTI PR D ZID PEL CAPITAL ! RELA E
da família “nuclear” devem ser adaptadas no mesmo sentido, reduzidas à
unidade básica de uma geração e à transformação dos lhos em “consu
MID RE BERAN v T CED Q ANT P VEL C NJ ADA C M NDICE
CRE CENTE DE DIV”RCI Q E A EM NA ME MA DIRE E PECIALMENTE N
PA E DE hCAPITALI M AVAN AD v ! hFAM LIA M N MICA C M NIDADE
EC N MICA DA CIEDADEvs C M A hINDI L BILIDADE D CA AMENT vp
A ELA IMP TA P R M IT TEMP N PA AD DE MA F RMA DE TRA J
não pode ser considerada su ciente em sua própria esfera para a boa saúde
DA EC N MIA CAPITALI TA ! REPR D AMPLIADA D CAPITAL DEVE ER ARAN
TIDA P R Q AI Q ER MEI E A Q AI Q ER C T hHARM NIZAND v NE TE
ENTID PERVER A META DE PR D E A NIDADE B ICA DE C N M
0ARA T MARM APENA M M IT IMP RTANTE EXEMPL DE E A PECT
P DEM PEN AR N A T M”VEL Q E REPRE ENTA E ND MAI R A T
PARA T D Q E P DEM TER A PR”PRIA CA A APARTAMENT E
MAI R A T PARA Q EM N P DE TER A CA A PR”PRIA !Q I M IT RE
velador que o chamado “carro da família” pertença à estrutura de demanDA
ANTEDIL VIANA D hCAPITALI M AVAN AD v M IT AMPLIAD 0ARA MANTER
A M LTIPLICA D A T M”VEI AL DE PR VID DE ENTID n E C RRE
P NDENTE ABAND N A ELIMINA DELIBERADA D ERVI DE TRAN P RTE
P BLIC n I TEMA TEVE DE CRIAR A AB RDA E TRAT IA DE MARKETING D
E ND AT D hTERCEIR CARR DA FAM LIAv ! C NTIN A DA h A D VEL
%N EL 4HE RIGIN OF THE AMIL 0RIVATE 0ROPERT AND THE 3TATE N THE ,IGHT OF 2ESEARCHES B ,EWIS -ORGAN
Londres, Lawrence & Wishart, 1972, p. 138.
)D IBID P
EXPAN v DA RDEM PR D TIVA D CAPITAL PRECI A DE E TIP DE PR TICA

APE AR DA IMEN A Q ANTIDADE DE REC R EM MAT RIA PRIMA E TRABALH
APLICAD PERD LARIAMENTE EM CADA M D A T M”VEI FABRICAD E APE AR
do impacto devastador dessa forma grotescamente ine caz de transporte
(promovida por um sistema que se orgulha de sua proclamada “e ciên
CIAv E TAND A ENER IA E E REC R Q MIC N REN V VEI E
ENVENENAND EM E CALA INIMA IN VEL AMBIENTE NAT RAL 4 M E CALAFRI
A PEN AR NA P IBILIDADE D M N MENTAI EN ARRAFAMENT DE TR N IT
Q E AC NTECERIAM NA HINA NA NDIA hPLENAMENTE M T RIZADA v Q E A
MIT L IA B RRA DA hM DERNIZA v CAPITALI TA C T MAVA PR JETAR C M
M C R DE DE ENV LVIMENT ADEQ AD PARA E E PA E .A REALIDADE
A MENT BEM MEN RE N N MER D CARR J APRE ENTAM PER PECTIVA
BA TANTE A TAD RA .A )N LATERRA PREV E Q E N MER J M IT
ELEVAD DE A T M”VEI n MAI DE MILH E N M PA C M MILH E
DE PE A n DOBRAR EM VINTE AN EMB RA A VEL CIDADE M DIA D CAR
R N CENTR DA RANDE CIDADE AT ALMENTE MAL CHE E A RITM DA
CAMINHADA DE M PEDE TRE PARA N FALARM NA C NC MITANTE EMI E
DE A E VENEN Q E J E C MPR V AMPLAMENTE EREM PREJ DICIAI
à saúde, especialmente das crianças.
! L VERNAMENTAL PR P TA C M EMPRE APENA ALTERAR M
P C E E EFEIT DEIXAND INT CADA A CA A n Q E EMANAM D
INTERE E CAPITALI TA D MINANTE 6AI E P RTANT IN TALAR EQ IPAMEN
T ELETR NIC DE MEDI E RE I TR EM T DA A E TRADA IMP RTANTE
PARA Q E E P A ENVIAR C NTA PE ADA A Q E ENTRAM N PER METR
RBAN DA METR”P LE n PARA IMPEDIR A ENTRADA D Q E N DI P EM DE
tanto dinheiro (a maioria dos motoristas). O “ideal” a seguir, já bastante
ALARDEAD PELA A T RIDADE ” E TE h E E CARR E TRITAMENTE N
PERC R INEVIT VEI v % E NER DE C N ELH E A MEDIDA RE TRITIVA A ELE
A CIADA DEVEM ER C MPARAD A NDICE RIDIC LAMENTE BAIX DA TILIZA
DE A T M”VEI N DIA DE H JE CHE AND A MENOS DE UM POR CENTO DE
E P TENCIAL ! L” ICA F NDAMENTAL DE E TIP DE h L v n DITADA
PELA MANEIRA C M CAPITAL MANIP LA A NECE IDADE CIAI ERADA EM
A E TR T RA n PER ADIR F R AR hC N MID R BERAN v A COMPRAR
ARTI EM FERTA A INTERVAL RE LARE DEIXAND T TALMENTE EM
AT Q E h E A T DE TR AMv P R I ”
. E P DE ATEN AR A C NTRADI ENTRE PR D E NECE IDADE CIAI
E C NTR LE HIER RQ IC E DI CRIMINAT”RI DA PR D ED C N M
ME M Q E N E LEVE A EXTREM A L” ICA MAL CA D hC LC L RACI NALv
D CAPITAL ! EXPAN Q ANTITATIVA CRIT RI PEL Q AL A A DE D I
TEMA MEDIDA E P RTANT T DA A P NDERA E BRE QUALIDADE n EM
RELA A Q ALQ ER E P CIE DE NECE IDADE CIAL INCL IVE A A DE INFANTIL
B RI C CADA VEZ MAI RE n DEVEM ER IMPLACAVELMENTE ABAND NADA
em subordinação à necessidade da autorreprodução ampliada do capital.
Se não houver nenhuma outra maneira (mais palatável e ideologicamente
MAI E RA A NECE IDADE CIAI N DEVEM ER APENA MANIP LADA
TILMENTE C M CR EZA TRAN PARENTE MA AT REPRIMIDA C M A AJ
DA DE IMP T E LE I LA A T RIT RIA . H NENH MA E PERAN A DE

mudar-se esta situação. Pois não será possível atender humanamente às
necessidades sociais e às condições para sua realização sem que se mude
RADICALMENTE PRINC PI E TR T RAD R ANTA N TIC E M D DE C NTR LE
HIER RQ IC E DI CRIMINAT”RI D I TEMA
! PALAVRA DE -ARX EM N A LTIMA CITA D RUNDRISSE ENFATIZAVAM A P
TENCIALIDADE P ITIVA D FAT EM ANDAMENT INDICAND LAD NE ATIV C M MA
brevíssima referência à sua “forma antitética”. Como já vimos, no decorrer desses
LTIM AN LAD NE ATIV ADQ IRI MA D MIN NCIA AVA ALAD RA A P NT DE
C L CAR DIANTE DA H MANIDADE A PER PECTIVA DE ER PRECIPITADA NA BARB RIE E PR
CE DE TR TIV D CAPITAL n Q E H JE AFETAM DIRETAMENTE A C NDI E ELEMENTARE
DA REPR D CI METAB”LICA n N E TIVEREM B C NTR LE C N CIENTE N M F T R
N M IT DI TANTE
O postulado ilusório de que mais cedo ou mais tarde acabaremos por descobrir
medidas remediadoras adequadas contra os processos destruidores identi cados
DENTR D PAR METR D PR”PRI I TEMA D CAPITAL NA MELH R DA HIP”TE E
IN N n M ITA VEZE AT PI R D Q E I T P I N P VEL INTR D ZIR E NE TE
I TEMA A RACI NALIDADE ABRAN ENTE EXI IDA E A AL CA C RRETA D REC R H MA
nos e materiais e ao mesmo tempo aderir a seus princípios de funcionamento e às
premissas necessárias de sua prática. O ponto de partida e o ponto nal na ordem
CI METAB”LICA dominante são as “personi cações do capital”, que devem traduzir
EM RDEN EXEQ VEI IMPERATIV BJETIV DE A T RREPR D AMPLIADA D
CAPITAL C M REFER NCIA A AVAN PR JETAD DE E EMPREENDIMENT LIMITADOS P R
MAI RE Q E EJAM ) T C NTIN AR A ER VERDADE ME M E A T T L DE AR MENT
PRE P ERM A VIABILIDADE DE F NCI NAMENT DE M M ND C N TIT D PELA
hMEIA D ZIA DE J AD RE L BAI v DE 4R TMAN 0 RTANT A PE A PRE C PADA
C M AMBIENTE PERDER A BATALHA PELA RACI NALIDADE ABRAN ENTE E RE TRI LE TI
MA DA EC N MIA ANTE ME M DE ELA C ME AR E A META N ENV LVER A M DAN A
RADICAL D PAR METR E TR T RAI D PR”PRI I TEMA D CAPITAL %M I FAT DE
Q E NA F RMA DA AMEA A DE DE TR IR A C NDI E F NDAMENTAI DA REPR D
CI METAB”LICA M D LIMITE AB L T D CAPITAL E TEJA END ATIVAD N
NADA E TIM LANTE 4 D DEPENDE D CE FRACA EM C MPLEMENTARM
N M F T R PREVI VEL A C NDI E CIAI INEVIT VEI DA REPR D L BAL H JE
ERIAMENTE DET RPADA C M M M D DE PR D E C NTR LE INERENTEMENTE CIAL
EM T D N VEI E T D CAMP D PR CE DA REPR D CIAL n EM TRA
PALAVRA M M D DE C PERA ABRAN ENTE E REALMENTE C M NIT RI EM A
C N TIT I INTERNA
.E TE C NTEXT DEVE E M TRAR M TR A PECT RELATIV A LE AD DA RDEM
D MINANTE - ITA VEZE N PA AD INCL IVE N PA AD RECENTE ADMITI E n
APE AR DE T DA A PR VA EM C NTR RI n Q E A ATIVIDADE DE PR D M IT
AVAN ADA D CAPITAL P DEM PR P RCI NAR A BA E MATERIAL PARA MA RDEM DE RE
PR D CIALI TA PR METEND FR T DA ABUND NCIA PARA T D E A IRREVER VEL
ELIMINA DA ESCASSE
%NQ ANT -ARX AINDA VIVIA ANTE P RTANT Q E E C MPLETA E A DE TR TIVIDADE
INC RRI VEL D AC NTECIMENT AT AI TALVEZ H VE E AL M F NDAMENT PARA E A
C NCL . ENTANT ME M NAQ ELA P CA ERA MA C NVIC DI C T VEL Q E
E DEVERIA LIMITAR ENER ICAMENTE C NCENTRAND E A ATEN NA F R A E TEND NCIA

C MPEN AD RA INERENTE A M D DE F NCI NAMENT D CAPITAL ,AMENTAVELMENTE
antes do nal do século, tornou-se parte do credo social-democrata a a rmação,
M ITA VEZE REPETIDA MA T TALMENTE DE PR VIDA DE C NTE D HIPN TIZAND AT
A ALA E Q ERDA E ND A Q AL hA CIEDADEB R E A CARRE A EM T D CAMP
p
A EMENTE DA TRAN F RMA CIALI TA DA CIEDADEv ! NICA CR TICA ERA A DE Q E
FR T D PR CE DA REPR D E TABELECIDA ERAM PR P RCI NAD PELA B R E IA
C M CERTA RE TRI E hAPENA PARA E ELEIT vp ANTECIPAND A IM REM DI NA
F RMA DE M RANDE A MENT Q ANTITATIV NA E CALA DE PR D CAPITALI TA B
A N VA CIRC N T NCIA P L TICA C M ADMINI TRA CIAL DEM CRATA ! PARTIR DE A
PREMI A FAL A ERA P VEL P T LAR C M TIMI M Q E
! TRAN F RMA REV L CI N RIA Q E M DA F NDAMENTALMENTE T D A PECT DA
VIDA H MANA EM E PECIAL A IT A DA M LHERE E T AC NTECEND DIANTE
DE N LH APENA MA Q E T DE TEMPO AT A CIEDADE AMPLIAR E A
TRAN F RMA EM RANDE E CALA AT PR CE E ACELERAR E ER E TENDID A T D
TERREN DE M D Q E T D EM EXCE E P DER ZAR DE A VANTA EN
p
IN MERA E DIVER IFICADA
( JE n CEM AN DEP I Q E ! T EBEL M D CIAL DEM CRATA MAI
RADICAI DA E Q ERDA ALEM APRE ENT E E PR N” TIC BRE R M F T R D
acontecimentos –, à luz da situação prevalecente, seria uma perigosa ilusão acreditar
Q E ME M EM M NIC TERREN I TEMA D CAPITAL P DE E hCARRE AR A EMENTE DA
TRAN F RMA CIALI TA DA CIEDADEv PREPARAND A IM A BA E PARA A ELIMINA
DA E CA EZ E A CRIA DA AB ND NCIA PARA BENEF CI DE T D M IT MEN Q E
P DE E FAZ L EM T D TERREN ! MANEIRA C M F I ARTIC LAD I TEMA
de reprodução do capital e como chegou à perfeição “perversa” no decorrer do último
C L C M DE PERD CI INC RP RAD EM A E TR T RA E A DET RPA PARALI ANTE
AT DA NECE IDADE H MANA MAI ELEMENTARE T RNA A REALIZA E E E M D
DE F NCI NAMENT AMPLIAD EXTREMAMENTE PR BLEM TIC E N C NTRAPR D CENTE
EM IN MER A PECT
Sem uma reestruturação radical em todo domínio e toda dimensão da ordem
DE REPR D E TABELECIDA Q E DEVER ER HERDADA P R T DA A F RMA VI VEI D
CIALI M N E H DE PERAR N V TIP DE NECE IDADE PERVER A CRIADA
PELA EXI NCIA ALIENADA DA A T RREPR D AMPLIADA D CAPITAL INDICAD ACIMA
! C NTR RI NA IT A AT AL A PER PECTIVA BEM MEN PR MI RA D Q E NA
época de Marx, pois a tirania da necessidade arti cialmente produzida foi estendida
PEL CAPITAL A VA T TERREN ANTE INT CAD
! T EBEL 3OCIET OF THE UTURE - C 0R RE 0 BLI HER P

)D IBID P
)D IBID P IT LIC DE EBEL
MA PENA MA A IM C M IMPERIALI TA FABIAN CIAL DEM CRATA ALEM E ME M DA E Q ERDA
C M EBEL NADA VIAM DE ERRAD EM T D C NCEIT DE hC L NIZA CIVILIZAD RAv PR JETAD C M BA E N
determinismo tecnológico do sistema capitalista, aceito sem restrições. Só questionavam os meios adotados,
AR MENTAND Q E Q AND E E TABELECE E A hN VA CIEDADE A MI CIVILIZAD RA ER EXEC TADA APENA
P R MEI AMI VEI Q E FAR C M Q E CIVILIZAD RE N APARE AM C M INIMI E IM C M BENFEITORES
PERANTE B RBAR E ELVA EN IENTI TA E VIAJANTE INTELI ENTE J PERCEBERAM CE DE TA AB RDA EMv
ID IBID P IT LIC DE EBEL
! C NTR RI D Q E IMA INA M ITA ENTE DA E Q ERDA A TECN L IA E A CI NCIA

N P DEM ER C N IDERADA ANT D T PLA VEI 1 EM ACREDITA Q E EJAM C T MA
PR JETAR Q ADR IDEALIZAD DE MEI T CNIC P TAMENTE EXI TENTE E C NHECI
mento cientí co ainda não realizado como a base material de um futuro socialista de
AB ND NCIA 0 DE PARECER B A RET”RICA P L TICA A C NDENA INDI NADA DA FALHA
EXI TENTE MA E T M IT L N E DE ER MA TE RIA BEM F NDAMENTADA ! VERDADE
REALI TA Q E A CI NCIA E A TECN L IA EXI TENTE E T PR F NDAMENTE INCR TADA NA
DETERMINA E Q E H JE PREVALECEM NA PR D P R MEI DA Q AI CAPITAL IMP E
à sociedade as condições necessárias de sua existência instável. Em outras palavras,
A CI NCIA E A TECN L IA N J AD RE BEM TREINAD E EM B A F RMA Q E EN
tados nos bancos de reservas, cam à espera do chamado dos treinadores socialistas
E CLARECID PARA VIRAR J %M E M D REAL DE ARTIC LA E F NCI NAMENT
E T INTEIRAMENTE IMPLICADA N M TIP DE PR RE SIMULTANEAMENTE PR D TIV E
DE TR TIV % TA C NDI N P DE ER C N ERTADA EPARAND E LAD PR D TIV
D LAD DE TR TIV PARA E IR APENA PRIMEIR ! CI NCIA E A TECN L IA N AIR DE
A IT A EXTREMAMENTE PR BLEM TICA P R Q ALQ ER hEXPERI NCIA EM PEN AMENT v P R
MAI BEM INTENCI NADA Q E EJA n PELA Q AL ELA ” PARTICIPARIAM EM INVE TIMENT
PR D TIV E E REC ARIAM A TER Q ALQ ER C I A A VER C M A DIMEN DE TR TIVA DE
TAI INVE TIMENT n MA MENTE E F REM RADICALMENTE REC N TIT DA C M F RMA
DA PR TICA CIAL 4AMB M N E DEVE E Q ECER Q E IMEN REC R MATERIAI
(e humanos) exigidos para transformar em realidade as projeções cientí cas e tec
N L” ICA n NA E CALA VI ADA n N AL C M Q E E P A C NTAR NA F RMA DE
ILIMITADA AB ND NCIA C M E EMER I E DIRETAMENTE DA F R A CRIATIVA DA CI NCIA
E DA TECN L IA C M 0ALA !TENA TR RA R I C MPLETAMENTE ARMADA DA CABE A
DE :E AZ L ERIA EVITAR PR BLEMA ADMITIND EM Q E TI NAMENT Q E N
P DE ER ADMITID EM VI LAR A L” ICA ! C NTR RI E E REC R Q E H JE
N EXI TEM ” P DERIAM ER PR D ZID C M MA BA E CI EC N MICA RADICALMENTE
DIFERENTE PARA AL M D DE PERD CI INC RRI VEL D CAPITAL N N VEL DE DE ENV LVI
MENT H JE ATIN ID
!L M D MAI A TRAN F RMA D MEI PRETEN AMENTE T CNIC DE A
E CALA H JE TALVEZ ELETIVAMENTE VI VEL MENTE EM P C PA E PRIVILE IAD
PARA A ESCALA GLOBAL REQ ERID PARA A L P ITIVA TIMI TAMENTE HIP TA IADA
DE N PR BLEMA N APENA MA Q E T DE QUANTIDADE C M IMA INARAM
os social-democratas da Segunda Internacional (até os do tipo de Bebel) e outros
em seu rastro, quando projetaram os efeitos universalmente bené cos da produção
CAPITALI TA A IM Q E PRATICADA EM hGRANDE ESCALA”. Sob as condições regidas pelos
PRINC PI RIENTAD RE D CAPITAL M IT TENTAD R PR C RAR RE P TA PARA A IN
ciência material simplesmente postulando o aumento das quantidades produzidas,
DEFENDER P T EXAT Q AND A C N EQ NCIA NE ATIVA DA CE A EXPAN D
CAPITAL E T RNAM T ”BVIA Q E N P DEM MAI ER I N RADA % A RE P TA EM
ERAL E EXA REM EM FAL A DIC T MIA C M hCRE CIMENT VERSUS N CRE CIMENT v
E hEC N MIA DE E CALA VERSUS deseconomia de escala”. O verdadeiro erro no campo
CI EC N MIC N A DESECONOMIA DE ESCALA !Q I E TAM PRE C PAD C MA
UTILI A O DILAPIDADORA DOS RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS n EM TRA PALAVRA C M
A IMPERD VEL DESECONOMIA DOS RECURSOS DESPERDI ADOS Q E P DEM ER APLICAD E B
D M NI D CAPITAL REALMENTE E APLICAM A QUALQUER ESCALA, da menor à maior.
%VIDENTEMENTE NA E TR T RA D I TEMA D CAPITAL A E CALA EMPRE MAI R MA

C NDI A RAVANTE 0 RTANT INEVIT VEL Q E B D M NI D CAPITAL A CI NCIA
E A TECN L IA A ERVI DA PR D EM MA A EJAM RANDE PR D T RA DE M
DE PERD CI EM PRE . B TANTE A RANDE E CALA N EM I P R I A
CAUSA D PR BLEMA NEM A IMPLE INVER E I F E P VEL Q E N
P DERIA INDICAR MA A DA ) N RAR E TA VERDADE IMPLE ” P DE LEVAR A MIRA EN
D TIP h PEQ EN B NIT v SMALL IS BEAUTIFUL Q E E LEVADA A RI ERVIRIAM
apenas para levar a humanidade à miséria que acompanha a adesão a práticas
PR D TIVA Q IX TE CA
! C NTR RI A REALIZA D BJETIV CIALI TA L BALMENTE DIF NDID NA
DEVIDA E CALA INC NCEB VEL EM A DIAL TICA DA QUANTIDADE E DA QUALIDADE EM T D
C MPLEX DA RELA E DA REPR D CIAL EM Q E E T INTE RADA A CI NCIA E
A TECN L IA !T NA CI NCIA F ICA H MA BARREIRA QUANTITATIVA Q E DEVE ER
superada – aparentemente com di culdades proibitivas – antes que se passe da
FA E EXPERIMENTAL DA TECN L IA DA F N CLEAR J REALIZADA EM PEQ ENA E CALA
à produção da energia de fusão em escala total. Há di culdades quando ciência e
TECN L IA N FERECEM E P NTANEAMENTE SOLU O PARA A Q E T E E PINH A C M
que se deparam, mas as di culdades são muito maiores quando elas mesmas são
PARTE D PROBLEMA A SUPERAR %M A ARTIC LA AT AL AMBA E T E TR T RALMENTE
B RDINADA A IMPERATIV DA REPR D D I TEMA D CAPITAL Q E CERTAMENTE N
P DE IMP R E DE PERD CI E A DE TR TIVIDADE A T DA A H MANIDADE EM Q E ELA
TENHAM M PAPEL BA TANTE ATIV N PR CE NCEBER TRA F RMA DE CI NCIA E
TECN L IA H JE EM DIA B TIT LA NA IMA INA P R MA F RMA EXI TENTE Q E
NA VERDADE PRIMEIR TERIA DE ER E ” P DERIA ER CRIADA N Q ADR DE MA RDEM
CI METAB”LICA CIALI TA n E I T PARA P DER C NTIN AR TENTAND DE MANEIRA
AB L TAMENTE FALACI A Q E A F R A P ITIVA DE A CI NCIA E DE A TECN L IA J
E T AN DI P R E P DERIAM FELIZMENTE C N TIT IR AQ I E A RA A BA E PR D TIVA
DE MA RDEM CIALI TA DE REPR D
, N E DA PR JETADA FART RA ARANTIDA PELA TECN L IA F T R H JE N
P DE PR METER MAI D Q E D M NI PERMANENTE DE AL M TIP DE E CA EZ NA
H MANIDADE n CA E C N I A ROMPER EM TERMOS QUALITATIVOS C M A PR TICA D MI
NANTE DA REPR D E ENTRE ELA C M A Q E PREVALECEM NA CI NCIA E TECN L IA
Se nos esquecermos desta verdade desconcertante, não poderemos sequer dar início
à difícil tarefa de criar uma agenda socialista sintonizada com as necessidades de
N A DIF CIL IT A HI T”RICA
O círculo vicioso da escassez arti cialmente criada e imposta só poderá ser
Q EBRAD C M MA RE RIENTA QUALITATIVA DA PR TICA PR D TIVA EM DIRE A
MA RANDE MELH RIA D NDICE H JE DE A TR AMENTE BAIX DE TILIZA DE ERVI
DE BEN E DA CAPACIDADE PR D TIVA MATERIAL IN TR MENTAL E H MANA PARA A Q AL
tanto devem ser canalizados os recursos da humanidade como ocorrer rede nição
F NCI NAL DA CI NCIA E DA TECN L IA PARA E E BJETIV EMANCIPAD RE 4AMB M
é inconcebível realizar essa reorientação e essa rede nição necessárias dentro dos
LIMITE E TR T RAI D I TEMA D CAPITAL P I E A MA TAREFA Q E AL M DE M
PLANEJAMENT RACI NAL E ABRAN ENTE DE T D REC R MATERIAI E H MAN AL
DE Q E CAPITAL INCAPAZ PELA RAZ E MENCI NADA EXI E MA MANEIRA RADICAL
MENTE DIFERENTE DE RE LAR PEL PR”PRI INDIV D INTERC MBI CIAL ENTRE
INDIV D Q E PELA PRIMEIRA VEZ PERMITIR M PLANEJAMENT VERDADEIR

I Q E FERECE MA PER PECTIVA EM Q E A CI NCIA E A TECN L IA AINDA A SEREM
PRODU IDAS EJAM PARTE DE MA L EMANCIPAD RA VI VEL ADVERTIND N A N
C NF NDIR MA POTENCIALIDADE ABSTRATA n Q E P DE PERMANECER PARA EMPRE MA
P TENCIALIDADE N REALIZADA EM MA B A RE RIENTA Q ALITATIVA D E TIL DE VIDA
E DA PR TICA PR D TIVA DA CIEDADE n C M MA REALIDADE J DADA Q AND FALTAM
AT ME M A C NDI E DE TRAN F RMAR A P TENCIALIDADE ABSTRATA EM CONCRETA N
TERREN RELEVANTE .E TE C NTEXT DEVEM TAMB M LEMBRAR Q E N TEM M
CR N RAMA F L AD PARA A NECE RIA TRAN F RMA DA P TENCIALIDADE EM REALIDADE
) T DEVE AC NTECER C M A A RAVANTE DE MA EN RME R NCIA
Outrora os defensores do sistema do capital podiam louvar com certa justi
cativa seu poder de “DESTRUI O PRODUTIVAv IN EPAR VEL DA DIN MICA P ITIVA D
PR RE % TA VI E TAVA M IT BEM ALINHADA C M C N TANTE A MENT DA E CALA
DE PERA E D CAPITAL VERDADEIRAMENTE MA F RMA DE hDE TR I PR D TIVAv !
INVA PEL CAPITAL DE T D Q E P DERIA ER INVADID RPAD n EJA ANTE
Q E I TEMA TIVE E DE PERAR A I ME M DA MANEIRA Q E J EXAMINAM n DE
sustentação à ideia da “destruição produtiva”, ainda que sempre mais problemática
C NF RME A MENTAVA A E CALA ! DE TR I ENV LVIDA P DERIA ER ENER AMENTE
LAN ADA C M PARTE INEVIT VEL D hC T DA PR D v E DA REPR D AMPLIADA
E A C N TANTE AMPLIA DA E CALA DA PERA E D CAPITAL TR XE E BENEF CI
adicional do deslocamento das contradições do sistema. No entanto, as coisas ca
RAM M IT PI RE C M A C N MA DA A CEN HI T”RICA D CAPITAL E A ATIVA
dos limites absolutos do sistema. Sem outras possibilidades de invasão na escala
REQ ERIDA FAT R DESTRUTIVO D hC T T TAI DA PR D v n A ER ENFRENTAD DEN
TR DE LIMITE PR RE IVAMENTE RE TRITIV n T RNA E CADA VEZ MAI DESPROPORCIONAL
E EM LTIMA AN LI E PROIBITIVO (I T RICAMENTE PA AM DA PR TICA DE hDE TR I
PRODUTIVAv DA REPR D D CAPITAL PARA MA FA E EM Q E A PECT PRED MINANTE
DA PR D DESTRUTIVA CADA VEZ MAI R E MAI IRREMEDI VEL
Ainda que as personi cações do capital não o admitam, não é muito difícil
PERCEBER Q E NENH MA REPR D CI METAB”LICA pode subsistir assim inde ni
DAMENTE
p b8E 8 bb 8 b E 8 u 8 8 b 8 8
M J VIM NA E A RE LAMENTA EC N MICAMENTE TENT VEL DA

REPR D BI L” ICA D ERE H MAN MA F N MEDIAD RA PRIM RIA D PR CE
CI METAB”LIC 0 RTANT A ARTIC LA HI T RICAMENTE M T VEL D RELACI NAMENT
H MAN DA MAI R IMP RT NCIA NE A Q E T
Os processos reguladores que nos interessam aqui estão emaranhados em toda
MA REDE DE RELACI NAMENT DIAL TIC )NEVITAVELMENTE A EXPRE EM F RMA
historicamente especí cas e institucionalmente reforçadas de intercâmbio humano
PR F NDAMENTE AFETADA PELA CARACTER TICA E TR T RAI F NDAMENTAI DE T D
C MPLEX CIAL n E P R A VEZ TAMB M AFETAM PR F NDAMENTE A ARTIC LA
ININTERR PTA DE T D PR CE CI METAB”LIC 0 RTANT E IMPERATIV ALIE
NANTE D I TEMA E TABELECID DA REPR D EC N MICA EXI EM M C NTR LE CIAL
DI CRIMINAT”RI e hierárquico, a nado com o princípio antagonista estruturador da

CIEDADE E C RRE P NDENTE M D DE ADMINI TRAR PR CE D TRABALH hMA
CR C M v ABRAN ENTE DE E TIP ENC NTRAR E EQ IVALENTE EM T D N VEI D
INTERC MBI H MAN AT ME M NA MEN RE hMICR E TR T RA v hMICR C M v
DA REPR D E D C N M HABIT ALMENTE TE RIZAD B N ME DE hFAM LIAv
)NVER AMENTE ENQ ANT RELACI NAMENT VITAL ENTRE H MEN E M LHERE N E TIVER
LIVRE E E P NTANEAMENTE RE LAD PEL PR”PRI INDIV D EM E hMICR C M v
AUT NOMO MA DE MANEIRA AL MA INDEPENDENTE DA CIEDADE D NIVER HI T”RIC
INTERPE AL DAD C M BA E N MA igualdade signi cativa ENTRE A PE A ENV LVIDA
n EJA EM A IMP I D DITAME CI EC N MIC DA RDEM CI METAB”LICA
sobre eles – não se pode sequer pensar na emancipação da sociedade da in uência
PARALI ANTE Q E EVITA A A T RREALIZA D INDIV D C M ERE CIAI PARTIC LARE
Marx a rmou, em um de seus primeiros textos:
O relacionamento direto, natural e necessário de PESSOA A PESSOA A RELA D H MEM C M
A M LHER 0 RTANT DE E RELACI NAMENT E P DE AVALIAR N VEL DE DE ENV LVIMENT D
H MEM .E E RELACI NAMENT TAMB M E REVELA A EXTEN EM Q E A NECE IDADE
D H MEM E T RN MA NECE IDADE HUMANA P RTANT A OUTRA PESSOA T RN
E PARA ELE MA NECE IDADE n A EXTEN EM Q E EM A E IST NCIA INDIVIDUAL ELE
A ME M TEMP M SER SOCIAL ps
! J L AR PELA MANEIRA C M P DERIAM ER CARACTERIZADA A F RMA C NHECIDA
D RELACI NAMENT INTERPE AL CIALMENTE E TABELECID ENTRE M LHERE E H MEN n
TILIZAND CRIT RI DA LIVRE DETERMINA H MANAMENTE REALIZAD RA DE A VIDA P R
PE A A T N MA INTERA IND BRE A BA E DA VERDADEIRA I ALDADE n hT D N VEL
D DE ENV LVIMENT v REALIZAD N DEC RRER DA HI T”RIA N H JE M IT MAI ALT
D Q E F I AL N MILHARE DE AN ATR APE AR DE T D AVAN NA PR D TIVIDADE
Os ganhos obtidos no demorado período da ascensão do capital não ultrapassaram
N VEL DA I ALDADE FORMAL .A E VEREM Q E AL M DA P L MICA EN R ICA
C NTRA A EXI NCIA DE VERDADEIRA I ALDADE ELIMINADA PEREMPT RIAMENTE P R TEREM
P TAMENTE C METID MAI R PECAD DA L” ICA E VI LAD A EXI NCIA PEC LIARE
DA PR”PRIA RACIONALIDADE TAMB M A VIT”RIA RELATIVA NA AMPLIA D ALCANCE DA
I ALDADE F RMAL n Q E A PR TICA PR D TIVA DE EXTRA D EXCEDENTE D hTRABALH
LIVREv T RNARAM NECE RIA N Q ADR DE MA hI ALDADE C NTRAT ALv n E TAVAM
presentes já nas teorias de grandes lósofos como Kant e Hegel e não apenas nas dos
IN EN VEI AP L I TA D CAPITAL C M (AYEK E RE PECTIV E ID RE
Seria um milagre se o “microcosmo” do sistema do capital fosse ordenado segun
D PRINC PI DA I ALDADE REAL %M E C NJ NT E TE I TEMA N P DE E MANTER
EM REPR D ZIR C M CE E DE MANEIRA C N TANTE A RELA ES DE PODER HI T RICA
mente especí cas pelas quais a função de controle se encontra radicalmente separada
DA E DE MANEIRA A T RIT RIA IMPOSTA sobre a, força de trabalho pelas personi cações
do capital, mesmo nas variedades pós-capitalistas do sistema. Os complexos sociais
EMPRE F NCI NAM C M BA E EM RECIPR CIDADE DIAL TICA %NTRETANT T DA E A
RECIPR CIDADE T M E BERGREIFENDES -OMENT BJETIVAMENTE PRED MINANTE Q E
não se pode ignorar nem modi car de modo arti cial para agradar às conveniências
-ARX CONOMIC AND 0HILOSOPHIC -ANUSCRIPTS OF PP

DA AP L TICA CIAL .E TE IMP RTANTE ENTID DE M BERGREIFENDES -OMENT DIALETI

CAMENTE PRED MINANTE A ESTRUTURA DE COMANDO D CAPITAL EMPRE M IT HIER RQUICA
AINDA Q E HI T RICAMENTE M T VEL EM A F RMA A CONSEQU NCIA INEVIT VEL DA
DETERMINA INC RRI VEL D I TEMA D CAPITAL C M M I TEMA DE RELA ES DE PODER
ANTAG NICAS EM Q E P DER DE C NTR LE E T INTEIRAMENTE EPARAD D PR D T RE E
CR ELMENTE IMP T BRE ELE ! VARIEDADE EXI TENTE DE HIERARQ IA DI CRIMINAT”RIA
N A hCA A RI INALv D F NCI NAMENT D I TEMA D CAPITAL C M EXERC CI
DE RELA E ANTA NICA DE P DER NA F RMA DA B RDINA A T RIT RIA DA PR D
A M C NTR LE ALIENAD Q E C N TIT I A DETERMINA TRANS HI T”RICA DE T DA A
METAM RF E C NCEB VEI D C NTR LE CI METAB”LIC NA BA E MATERIAL D CAPITAL
apesar de toda a conversa sobre “democracia”). Se a iníqua estrutura de comando fosse
especi camente a causa dos antagonismos estruturais, eles poderiam, em princípio,
ER RE LVID C M MA ALTERA E CLARECIDA DE A ME MA E TR T RA MANTEND E
T D E Q ADR DE REPR D . P DERIA HAVER VI LA MAI AB RDA DA L” ICA
D Q E A INVER DA RELA E CA AI EXI TENTE PARA E VI ALIZAR A CAPACIDADE D
I TEMA DE INTR D ZIR T D APERFEI AMENT DE EJ VEI NE E hMACR C M v C M
A PREMI A INALTER VEL DA MAN TEN DA RELA E DE P DER MATERIAL DA SUBORDINA
O ESTRUTURAL D TRABALH A CAPITAL EMPRE REF R ADA PELA E TR T RA DE C MAND
INEVITAVELMENTE HIER RQ ICA E P RTANT IMP VEL DE ER REF RMADA EM Q ALQ ER
ENTID -A PRECI AMENTE I T Q E ENC NTRAM EM T DA A REIVINDICA E DE
I ALDADE TANT NA J E TABELECIDA C M NA Q E E T A P NT DE ER IN TIT DA n
inclusive o apelo ritual à ideia de “igualdade de oportunidades” – e postuladas pelos
DEFEN RE D I TEMA D CAPITAL EM A IDEALIZA E DA h CIEDADE IND TRIAL M
DERNAv E DA h CIEDADE DE MERCAD v C M PRE C PA E CIAI
0ELA ME MA RAZ E N MEN PR BLEM TIC PEN AR NA ARTIC LA EN
F NCI NAMENT INTERN TENT VEL D hMICR C M v D I TEMA D CAPITAL BA EAD
NA EXI T NCIA DE MA I ALDADE VERDADEIRA ) T EXI IRIA A EXI T NCIA DE M hMACR C
M v CI EC N MIC ABRAN ENTE T TALMENTE DIFERENTE n E HARM NI n P T LAR
A MI TERI A TRAN F RMA DA hMICROESTRUTURASv HIP TATIZADA VERDADEIRAMENTE
IGUALIT RIAS N M CON UNTO ANTAG NICO .A VERDADE I T IMPLICARIA A C MPLICA
ADICI NAL DE E TER DE EXPLICAR C M P VEL A E RAR A REPR D SIMULT NEA DE E
T D ANTA NIC E DA PARTE LIVRE DE ANTA NI M Q E C N TIT EM 0ARE I LAD
P DEM ER CAPAZE DE RDENAR Q E CERTAMENTE FAZEM E RELACI NAMENT PE AI
EM VERDADEIRA I ALDADE .A CIEDADE C NTEMP R NEA EXI TEM AT ME M ENCLAVE
utópicos de grupos de pessoas que interagem comunitariamente e podem se a rmar
EN AJAD EM RELA E INTERPE AI N HIER RQ ICA H MANAMENTE ATI FAT”RIA E EM
formas de criar os lhos muito diferentes da família nuclear e suas fragmentações. Não
B TANTE NENH M DE E D I TIP DE RELA PE AL P DE E T RNAR HI T RICAMENTE
dominante no quadro do controle sociometabólico capitalista. Sob as circunstâncias
PREVALECENTE BERGREIFENDES -OMENT DETERMINA Q E MICR C M DA REPR D
DEVEM ER CAPAZE DE E A L MERAR N M C NJ NT ABRAN ENTE Q E N P DE DE F RMA
alguma, funcionar numa base de verdadeira igualdade. O menor de todos os “mi
CR C M v DA REPR D DEVE EMPRE PR P RCI NAR A PARTICIPA N EXERC CI
L BAL DA F N E CI METAB”LICA Q E N INCL EM APENA A REPR D BI L” ICA
da espécie e a transmissão ordenada da propriedade de uma geração à outra. Nesse
A PECT N MEN IMP RTANTE E PAPEL E ENCIAL NA REPR D D SISTEMA DE

VALORES DA RDEM E TABELECIDA DA REPR D CIAL TOTALMENTE OPOSTO n C M N
P DERIA DEIXAR DE ER n A PRINC PI DA VERDADEIRA I ALDADE ! E C NCENTRAR DEMAI
N A PECT DA TRAN MI DA PR PRIEDADE NA FAM LIA E N I TEMA LE AL A CIAD A
ELE AT %N EL TENDE A PINTAR M Q ADR EXCE IVAMENTE IDEALIZAD D LAR PR LET RI
DE C BRIND NELE MA I ALDADE INEXI TENTE
O amor sexual no relacionamento com uma mulher torna-se, e só pode se tornar, uma
RE RA ENTRE A CLA E PRIMIDA EJA EM N DIA ENTRE O PROLETARIADO n EJA E TE
relacionamento o cialmente sancionado ou não. Mas, aqui, estão afastadas todas as
F NDA E DA M N AMIA T PICA !Q I N H PR PRIEDADE PARA C JA PRE ERVA E
HERAN A F RAM E TABELECIDA A M N AMIA E A PREMACIA MA C LINA P RTANT N H
incentivo para tornar e caz esta supremacia masculina. Além disso, também não
H MEI DE REALIZ L ! LEI B R E A Q E PR TE E E TA PREMACIA ” EXI TE PARA A
CLA E P ID RA E A RELA E C M PR LET RI ! LEI C TA DINHEIR E P R CA A
DA P BREZA ELA N TEM VALIDADE NA RELA D TRABALHAD R C M A M LHER !Q I
TRA C NDI E PE AI E CIAI M IT DIFERENTE Q E DECIDEM ! RA Q E A
RANDE IND TRIA TIR A E P A DE CA A LEVAND A PARA MERCAD DE TRABALH E PARA
A F BRICA M ITA VEZE FAZEND DELA ANHA P DA FAM LIA LAR PR LET RI N TEM
MAI NENH MA BA E PARA A PREMACIA MA C LINA n A N ER TALVEZ CERTA BR TALIDADE
C NTRA A M LHERE Q E E DI EMIN DEP I DA INTR D DA M N AMIA ! FAM LIA
PR LET RIA N MAI M N” AMA N ENTID RI R ME M NDE H AM R
apaixonado e a mais rme lealdade de parte a parte ou as bênçãos da autoridade civil
E DA RELI I A !Q I P RTANT ETERN PRATICANTE DA M N AMIA D C NC BINAT E
D AD LT RI T M M PAPEL Q A E N L ! E P A DE FAT REC NQ I T DIREIT
DE DI LVER CA AMENT E D A PE A N C N E EM VIVER J NTA PREFEREM
EPARAR E 2E MIND CA AMENT PR LET RI M N” AM N ENTID ETIM L” IC
DA PALAVRA MA AB L TAMENTE N EM E ENTID HI T”RIC pp
O problema é que muitas das inúmeras características aqui atribuídas por
Engels à família proletária poderiam ser estendidas aos tipos de família de outras
CLA E CIAI C M AC NTECE N DEC RRER D C L 88 E A IM I N ELIMI
NA A NAT REZA EXTREMAMENTE PR BLEM TICA DA PR”PRIA FAM LIA N CLEAR C N TIT DA
B A RE RA D CAPITAL !L M D MAI A FAM LIA PR LET RIA E T L N E DE ENCARNAR
o ideal de relações igualitárias entre os pais ou no que diz respeito à educação dos
lhos e sua orientação em relação a valores. Depois da Segunda Guerra Mundial,
intelectuais alemães expatriados para os Estados Unidos tentaram mostrar sua
gratidão ao país an trião explicando A PERSONALIDADE AUTORIT RIA E A A CEN
DE (ITLER EM TERM DA ATIT DE B ERVIENTE DA FAM LIA ALEM PARA C M A A T RI
dade política. O problema real do autoritarismo era bem mais complexo do que
I T E C N EQ ENTEMENTE A L N E TAVA NA AD D PADR E MAI
MEN IDEALIZAD DA FAM LIA AN L AX 4 DA A Q E T DEVERIA TER ID RELACI
nada à atitude pouco questionadora dos indivíduos educados nos tipos de família
E TABELECID PARA A A T RIDADE D CAPITAL, não apenas para uma das especí cas
F RMA DE C NTR LE P L TIC D CAPITAL
%N EL 4HE RIGIN OF AMIL P

O aspecto mais importante da família na manutenção do domínio do capital

BRE A CIEDADE A PERPET A n E A INTERNALI A O n D SISTEMA DE VALORES PR F N
DAMENTE IN Q Q E N PERMITE C NTE TAR A A T RIDADE D CAPITAL Q E DETERMINA
Q E P DE ER C N IDERAD M R M ACEIT VEL DE A D INDIV D Q E Q EREM
ER ACEIT C M NORMAIS, em vez de desquali cados por “comportamento não con
F RMI TAv P R I Q E ENC NTRAM P R T DA PARTE A NDR ME DA B ERVI NCIA
INTERNALIZADA D CONHE O MEU LUGAR NA SOCIEDADE N PA E AN L AX NIC NA
!LEMANHA NA ANTI A 2 IA VI TICA TANT EM FAM LIA PR LET RIA C M NA DA
B R E IA E DA PEQ ENA B R E IA ! EXI T NCIA DE M TIP DE FAM LIA Q E PERMITI E
à geração mais jovem pensar em seu papel futuro na vida em termos de um sistema
DE VAL RE ALTERNATIV n REALMENTE I ALIT RI n C LTIVAND E P RIT DE REBELDIA
potencial em relação às formas existentes de subordinação, seria uma completa
INF MIA D P NT DE VI TA D CAPITAL
! IM DADA A C NDI E E TABELECIDA DE HIERARQ IA E D MINA A CA A
histórica da emancipação das mulheres não pode ser atingida sem se a rmar a
DEMANDA PELA IGUALDADE VERDADEIRA que desa a diretamente a autoridade do capital,
PREVALECENTE N hMACR C M v ABRAN ENTE DA CIEDADE E I ALMENTE N hMICR C
M v DA FAM LIA N CLEAR . F ND E TA N DEIXA DE ER PR F NDAMENTE A T RIT RIA
devido às funções que lhe são atribuídas num sistema de controle metabólico
D MINAD PEL CAPITAL Q E DETERMINA A RIENTA DE INDIV D PARTIC LARE
P R MEI DE E I TEMA INC NTE T VEL DE VAL RE % TE A T RITARI M N MERA
Q E T DE RELACI NAMENT PE AI MAI MEN HIER RQ IC ENTRE MEMBR
de famílias especí cas. Mais do que isso, diz respeito ao imperativo absoluto de
PR P RCI NAR Q E E E PERA D TIP DE FAM LIA HI T RICAMENTE EV L D IMP T
pela indispensável subordinação do “microcosmo” especí co de reprodução às
EXI NCIA TIR NICA DE T D PR CE REPR D TIV ! VERDADEIRA I ALDADE DENTR
DA FAM LIA ” ERIA VI VEL E P DE E REVERBERAR P R T D hMACR C M v CIAL n
Q E EVIDENTEMENTE N P VEL % TA A RAZ F NDAMENTAL PELA Q AL TIP DE
FAM LIA D MINANTE DEVE E TAR E TR T RAD DE MANEIRA APR PRIADAMENTE A T RIT RIA
E HIER RQ ICA EIXAND DE E ADAPTAR A IMPERATIV E TR T RAI ERAI D M D
de controle estabelecido – conseguindo a rmar-se nos ubíquos “microcosmos”
DA CIEDADE NA VALIDADE E N P DER DE A T RREALIZA D INTERC MBI H MA
N BA EAD NA VERDADEIRA I ALDADE n A FAM LIA E TARIA EM DIRETA C NTRADI
A ETHOS E A EXI NCIA H MANA E MATERIAI NECE RIA PARA A E RAR A E TABILIDADE
D I TEMA HIER RQ IC DE PR D E DE REPR D CIAL D CAPITAL PREJ DICAND
A C NDI E DE A PR”PRIA BREVIV NCIA
.A CA A DA EMANCIPA DA M LHERE P DEM E AVALIAR A IMPLICA E DE
longo alcance do questionamento direto à autoridade do capital, quando se tem em
MENTE FAT DE N E C NCEBER Q E I TEMA DE VAL R E TABELECID PREVALECE E
NA C NDI E D PRE ENTE E MEN AINDA P DE E ER TRAN MITID E INTERNALIZAD
P R CE IVA ERA E DE INDIV D EM ENV LVIMENT ATIV DA FAM LIA N CLEAR
HIER RQ ICA ARTIC LADA EM PLENA INT NIA C M PRINC PI ANTA NIC Q E E TR T RA
o sistema do capital. A família está entrelaçada às outras instituições a serviço da
REPR D D I TEMA D MINANTE DE VAL RE C PAND MA P I E ENCIAL EM
RELA A ELA ENTRE A Q AI E T A I REJA E A IN TIT I E DE ED CA F RMAL DA
sociedade. Tanto isso é verdade que, quando há grandes di culdades e perturba

E N PR CE DE REPR D MANIFE TA DE MANEIRA DRAM TICA TAMB M N N VEL
D I TEMA ERAL DE VAL RE n C M A CRE CENTE NDA DE CRIME P R EXEMPL n
P RTA V ZE D CAPITAL NA P L TICA E N M ND EMPRE ARIAL PR C RAM LAN AR BRE
A FAM LIA PE DA RE P N ABILIDADE PELA FALHA E hDI F N E v CADA VEZ MAI FRE
Q ENTE PRE AND DE T D P LPIT DI P N VEI A NECE IDADE DE hRET RNAR A
VAL RE DA FAM LIA TRADICI NALv E A hVAL RE B IC v VEZE TENTAM ENCERRAR
E A NECE IDADE AT ME M NA F RMA DE LEI Q IX TE CA PR C RAND J AR N
ombros dos pais (na forma de sanções nanceiras punitivas) a responsabilidade
pelo “comportamento antissocial” dos lhos. (Mais um exemplo característico da
TENTATIVA DE E RE LVER PR BLEMA BRINCAND C M EFEIT E C N EQ NCIA P R
JAMAI C N E IR TRATAR DA CA A BJACENTE
4 D I INDICA MA PR F NDA CRI E Q E AFETA T D PR CE DE REPR D
ção do sistema de valores do capital, prenunciando con itos e batalhas, estando
ENTRE E TE A L TA PELA EMANCIPA DA M LHERE E A DEMANDA DE I ALDADE
signi cativa – um elemento de crucial importância. Como o modo de funciona
MENT D CAPITAL EM T D TERREN E T D N VEI D INTERC MBI CIET RI
é absolutamente incompatível com a necessária a rmação prática da igualdade
B TANTIVA A CA A DA EMANCIPA DA M LHERE TENDE A PERMANECER N O INTEGR VEL
E N F ND IRRE I T VEL N IMP RTA Q ANTA DERR TA TEMP R RIA AINDA TENHA DE
FRER Q EM L TA P R ELA
! ENTRADA EM MA A DA M LHERE NA F R A DE TRABALH D RANTE C L 88 EM EXTEN

tão signi cativa que hoje elas já chegam a constituir maioria nos países de capitalismo
AVAN AD N RE LT EM A EMANCIPA %M VEZ DI APARECE A TEND NCIA DE
ENERALIZAR PARA T DA A F R A DE TRABALH A IMP I D AL RI MAI BAIX A Q E A
M LHERE EMPRE TIVERAM DE E BMETER EXATAMENTE C M A hC NCE v LE I LATIVA
às mulheres, no caso da exigência de tratamento igual em relação à idade da
AP ENTAD RIA RE LT NA ELEVA DA A IDADE DE AP ENTAD RIA PARA AN EM
VEZ DA RED DA IDADE MA C LINA PARA AN C M AC NTECIA C M A M LHERE
I C TEM E A RECENTE TEND NCIA D DE ENV LVIMENT Q E
Em todos os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
%C N MIC TRABALH DE BAIX AL RI REALIZAD P R M LHERE MIN RIA
e imigrantes. Objetiva e intencionalmente, isso está REDU INDO O N VEL SALARIAL GERAL
em todas essas economias. O aumento do número de mulheres na força de trabalho
C RRE EM PARALEL C M A MENT D TRABALH N ET R DE ERVI DA EC N MIA
Entre 60 e 85 por cento das mulheres empregadas nos estados da OCDE estão ocupadas
em serviços. Conforme aumentava a in ação e os salários reais começavam a cair,
D A PE A PA ARAM A MANTER RENDIMENT FAMILIAR E A MENT D CR DIT
A TENTAR C N M EM Q A E M Q INT AL M D RENDIMENT . % TAD
Unidos, a porcentagem de mulheres na força de trabalho dominante saltou de 36,5
P R CENT EM PARA P R CENT EM PRINCIPAL A MENT C RRE NA
FAIXA DE M LHERE CA ADA ENTRE E AN C JA PARTICIPA PA DE P R
cento para 65 por cento. Em mais de 50 por cento das famílias com lhos, pai e
mãe trabalham, inclusive quase todas as mulheres com lhos abaixo dos 6 anos.
! DIFEREN A ENTRE AL RI DE H MEN E M LHERE DIMIN I MA A RI EM DE A
M DAN A F I A QUEDA NOS SAL RIOS DOS HOMENS . ENTANT APE AR DE MAI DE M
ANHA P O PODER DE COMPRA FAMILIAR CAIU NOS ANOS EM E TAVA ABAIX D
Q E HAVIA ID EM E C NTIN A CAIR EM .A % R PA A N VA IND TRIA
de tecnologia so sticada e de serviços passaram a utilizar mais trabalhadores em
MEI PER D M LHERE E IMI RANTE % A TEND NCIA E T RN E REC R PARA
p
REE TR T RAR A EC N MIA E A MENTAR EMPRE
! IM AT ME M A RELATIVA C NQ I TA D PA AD n P IBILITADA PELA EXPAN
DIN MICA D CAPITAL N M MENT DE A A CEN HI T”RICA n T M DE FRER M
recuo signi cativo quando o processo da acumulação encontra di culdades maiores.
0 RTANT INEVIT VEL Q E TAMB M A E PERADA MELH RIA NA C NDI DA M LHERE
DENTR DA MAR EN DA RDEM E TABELECIDA E T RNE IRREALIZ VEL C M ENC LHIMENT
DA MAR EM DE MAN BRA D CAPITAL .E A C NDI E T RNAM E MAI PR N NCIADA
A DI EN E N PR”PRI M VIMENT FEMINI TA EM RELA A AN E Q E
é muito compreensível, pois, devido à redução das margens, muita coisa depende
DE A E TRAT IA DEFENDIDA PARA A E RAR AVAN DA EMANCIPA DA M LHERE
E DI P EREM N A Q E TI NAR LIMITES ESTRUTURAIS IMP T PEL PAR METR
D PR”PRI I TEMA D CAPITAL %M TRA PALAVRA PRECI ENFRENTAR A Q E T D
TIPO DE IGUALDADE VI VEL PARA INDIV D EM ERAL E PARA A M LHERE EM PARTIC
LAR NA BA E MATERIAL DE MA RDEM DE REPR D CI METAB”LICA C NTR LADA PEL
CAPITAL EM VEZ DE E DI C TIR C M E P DERIAM REDI TRIB IR REC R DI P N VEI NA
presentes circunstâncias dentro das margens que se encolhem. Os limites estruturais
DE Q ALQ ER I TEMA DE REPR D ERALMENTE TAMB M DETERMINAM E PRINC PI
E E M D DE DI TRIB I
Baran e Sweezy enfatizaram esse aspecto: “O igualitarismo da ideologia
CAPITALI TA MA DE A F R A Q E N E DEVE DE CARTAR LEVIANAMENTE E DE
A MAI TENRA INF NCIA A PE A APRENDEM P R T D MEI C NCEB VEI Q E
T D T M OPORTUNIDADES IGUAIS E Q E A DE I ALDADE C M Q E E DEPARAM N
RE LTAD DE IN TIT I E INJ TA MA DE E D TE NAT RAI PERI RE
YCE LK 2ESTRUCTURING THE 7ORLD CONOM . VA 9 RK 0ANTHE N K P

Outro estudo recente mostrou que “ao longo dos últimos vinte anos, muitas empresas americanas transferiram
PARA EXTERI R EMPRE EM MAN FAT RA ! CRIA DE TA LINHA DE M NTA EM L BAL T RN E M
C MP NENTE CR CIAL DA E TRAT IA C RP RATIVA DE RED DE C T . N V L CAI E A EMPRE A
C NTRATARAM M LHERE P R AL RI M NIM TANT N 4ERCEIR - ND C M EM PA E C M A )RLANDA
!PE AR D BAIX AL RI E E EMPRE ATRA RAM MILHARE DE M LHERE Q E E TAVAM E M DAND DE ALDEIA
R RAI EMP BRECIDA PARA A CIDADE EM B CA DE MA VIDA MELH R PARA A FAM LIA -A N % TAD
Unidos milhões de trabalhadores perderam o emprego em resultado da fuga do capital ou do processo de
DOWNSI ING empresarial. O processo pelo qual os trabalhadores perdem o emprego, porque sua fábrica foi
FECHADA TRAN FERIDA E CAR T RN AB LID CHAMAD DE DESLOCAMENTO D EMPRE AD -AI DE
MILH E DE TRABALHAD RE F RAM DE L CAD ENTRE E E TR MILH E ENTRE E .
D I PER D A M LHERE TIVERAM MA PR BABILIDADE LI EIRAMENTE INFERI R DE PERDER EMPRE D Q E A
dos homens do mesmo grupo racial-étnico. ... O resultado global foi que as mulheres perderam emprego, em
RAZ DE DOWNSI ING ou deslocamento, a uma taxa inferior à dos homens. Na verdade, a participação feminina
N TRABALH MAN FAT REIR A MENT ENTRE E %M TRA PALAVRA A M LHERE A MIRAM MA
PARTICIPA CRESCENTE NUM BOLO QUE ESTAVA ENCOLHENDOv 4ERE A !M TT AUGHT IN THE RISIS 7OMEN AND THE
5 3 CONOM 4ODA . VA 9 RK - NTHLY 2EVIEW 0RE PP
INFERI RE vp 0 RTANT A E RAR A MAN TEN DA RITANTE DE I ALDADE E D

PRIVIL I NA ED CA P R EXEMPL AL Q E h E DEVE B CAR INDIRETAMENTE
ARANTIND AMPL REC R PARA A B I T NCIA DA PARTE D I TEMA Q E ATENDE
à oligarquia, deixando, ao mesmo tempo, faminta a parte que atende às classes
BAIXA E A TRABALHAD RE ) T ARANTE A DE I ALDADE NA ED CA T VITALMENTE
NECE RIA PARA AP IAR A DE I ALDADE ERAL Q E C RA E A E NCIA DE T D
pg
I TEMAv ! IM P VEL TENTAR A MIT L IA DA I ALDADE n PEL MEN
NA F RMA DA PR CLAMADA hI ALDADE DE P RT NIDADE v n E PERPET AR E P T
DIAMETRAL NA RDEM VI ENTE B D M NI D CAPITAL
%MB RA TENHA HAVID MA RANDE M DAN A NA RACI NALIZA IDE L” ICA E NA
LE ITIMA DA RDEM E TABELECIDA N DEC RRER DE A PLENA ARTIC LA E C N LIDA
ção, o que, no nal, resultou na prática de homenagens cínicas e falsas aos ideais de
hLIBERDADE E I ALDADEv INICIALMENTE AN NCIAD E NEM I PARA A hFRATERNIDADEv A
ATIT DE C NTRADIT”RIA EM RELA A PRINC PI DA I ALDADE VEM DE M TEMP M IT
distante no passado. Kant, um dos maiores lósofos do Iluminismo burguês, o admitiu
sem precisar de qualquer camu agem cínica:
! IGUALDADE GERAL D H MEN C M DIT DE M % TAD C EXI TE M IT DE PERT
C M A MAIOR DESIGUALDADE N RA DA P E D H MEN 0 R I A I ALDADE
ERAL D H MEN TAMB M C EXI TE C M A GRANDE DESIGUALDADE DE DIREITOS ESPEC FICOS
D Q AI TALVEZ EXI TAM M IT I DEC RRE Q E BEM E TAR DE M H MEM
P DER DEPENDER EM RANDE EXTEN DA V NTADE DE TR H MEM A IM C M
P BRE DEPENDEM D RIC E Q E DEPENDE DEVE OBEDECER A TR C M M
FILHO BEDECE A PAI A ESPOSA A MARID MAI MA VEZ C M M H MEM
TEM D M NI BRE TR C M M H MEM ERVE E TR PA A ETC . ENTANT
T D DIT I AI DIANTE DA LEI Q E C M PR N NCIAMENT DA V NTADE
geral, só pode ser uma. Essa lei diz respeito à FORMA e não à MAT RIA D BJET EM
RELA A Q AL E TALVEZ TENHA AL M DIREIT .ENH M H MEM P DE C A IR TR
; B VERN C N TIT CI NAL A N ER B A LEI P BLICAMENTE C NHECIDA E P R
MEI DE E EXEC T R CHEFE DE % TAD E P R E A ME MA LEI T D H MEM P DER
RE I TIR N ME M RA EM TRA PALAVRA NIN M P DE FAZER M AC RD
Q ALQ ER TRA TRAN A LE AL Q E N LHE D DIREIT MA APENA DEVERE 0 R
M C NTRAT DE E NER ELE E PRIVARIA D DIREITO DE FA ER UM CONTRATO E A IM
C NTRAT E AN LARIA p
% A PALAVRA F RAM E CRITA DEP I DA 2EV L RANCE A EM A
abordagem de Kant re ete a maneira como a burguesia fugia das implicações
revolucionárias de sua convicção inicial. Os direitos tinham de ser de nidos em
TERM RI R AMENTE FORMAIS hDIREIT DE FAZER M C NTRAT v T RN E AB L
T A ME M TEMP EM Q E I ALMENTE T RNAVA E AB L TA TRA C N IDERA
Baran e Sweezy, -ONOPOL APITAL P

)D IBID
Kant, “Theory and Practice Concerning the Common Saying: ‘This May Be True in Theory But Does Not
!PPLY T 0RACTICE v EM 4HE 0HILOSOPH OF ANT MMANUEL ANT -ORAL AND 0OLITICAL 7RITINGS ED P R ARL
RIEDRICH . VA 9 RK 4HE - DERN ,IBRARY 2AND M ( E PP
Q E NADA TINHA DE F RMAL A ACEITA DA RDEM E TABELECIDA D % TAD C M

argumento de que “qualquer instigação à rebeldia é o pior crime na comunidade,
e deve ser punida. A proibição à rebeldia é absoluta” A ME MA F RMA A IN Q A
RDEM DE D MINA E DEPEND NCIA TAMB M TINHA DE ER AB L TA EM B T NCIA
(ou “matéria”), apesar de toda a conversa de restringir o discurso à “igualdade
formal”. Os privilégios feudais tinham de ser rejeitados em nome da mesma “so
CIEDADE C NTRAT AL LIVREv DA B R E IA n ANTE Q E A INEX R VEL TEND NCIA PARA A
C NCENTRA E A CENTRALIZA D CAPITAL E T RNA E INE VEL PEL ENT I TIC
DEFEN RE D I TEMA n C M A ALE A DE Q E DE CENDENTE D RANDE PR
PRIET RI hPERMANECERIAM EMPRE RANDE PR PRIET RI B FE DALI M EM Q E
H VE E Q ALQ ER P IBILIDADE DE Q E A PR PRIEDADE F EM VENDIDAS OU DIVIDIDAS
POR HERAN A E A IM E T RNA EM TEI PARA MAI PE A v ! ME M TEMP
PRIVIL I REAI DA D MINA EXPL RAD RA Q E AC MPANHAVAM A PR PRIEDADE
PRIVADA hC NTRAT ALMENTEv ADQ IRIDA E AMPLIADA TINHAM DE ER DEFENDID EM
M ITA EXI NCIA END IDEALIZAD PELA TR CA DA AR MENTA Q E AAD
TERREN DA RELA ES DA ESS NCIA MATERIAL PARA DA POL TICA FORMAL, justi cando as
PERVER A RELA E DE P DER C M P T LAD DE Q E N TERREN DA P L TICA hARTE
E RANDE PEQ EN PR PRIET RI TODOS IGUAISv EM VIRT DE D FAT DE Q E
hCADA M TEM DIREIT A APENAS UM VOTOv
ENTR DE E Q ADR DE RACI NALIZA E LE ITIMA IDE L” ICA DA RDEM
B R E A n EM Q E A MULHERES A IM C M A CRIAN AS, não poderiam se quali car
PARA A CIDADANIA E DIREIT DE V TAR P RQ E hN ENH RA DE Iv n T D TI
nha de ser de nido tendenciosamente. O o que orienta as de nições devia caber
N REQ I IT DE M I TEMA Q E F NCI NA C M BA E NA hI ALDADEv n RED ZIDA
A DIREITO DE VENDER P R MEI DE M hC NTRAT LIVREv A A hPROPRIEDADE EM Q E
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
. I TEMA D CAPITAL REALMENTE EXI TENTE PAPEL D V T PARLAMENTAR M DA DE AC RD C M A M DAN A
DA CIRC N T NCIA HI T”RICA !PE AR DA IL E RI INAI D )L MINI M A CIADA A P DER P ITIV T D
P DER DE h MA PE A M V T v H VE E AINDA H M ITA F RMA DE ALIENAR A MA A TRABALHAD RA
EM LHE TIRAR DIREIT DE V T MA VEZ C NCEDID E Q ALQ ER F RMA TAMB M P VEL MANIP LAR
I TEMA F RMAL DE V TA Q AND A RE TRI E MATERIAI D M D E TABELECID DE REPR D CI METAB”LICA
assim o determinarem. O “princípio constitucional democrático” há muito estabelecido de uma pessoa um
V T E T END Q E TI NAD DE M ITA F RMA EM PA E DIFERENTE B PRE CRE CENTE DA BA E MATERIAL
D CAPITAL ! IM P R EXEMPL
Lee Kuan Yew, velho estadista de Singapura, está em campanha para alterar o princípio de uma pessoa, um
V T E DAR A PAI DE FAM LIA MAI R PE NA ELEI E E AC RD C M PLAN D EX PRIMEIR MINI TR
pessoas casadas e com lhos entre 35 e 60 anos teriam um voto adicional. Segundo ele, a proposta visa dar
mais peso nas eleições àqueles com responsabilidades maiores. ... Na sua opinião, esta mudança radical seria
necessária dentro de 15 ou 20 anos, porque a população de Singapura está envelhecendo e um enorme exército
DE ID P DERIA ER TENTAD A PRE I NAR P R SEGURO SOCIAL %M M Q ART DA P P LA DEVER TER
MAI DE AN DE IDADE C MPARAD C M MA PR P R DE H JE EM DIA ! RA IT TRABALHAD RE
TENTAM M ID E NAQ ELA P CA E TA RELA TER CHE AD A
ENNETH 7HITTIN h,EE WANT EXTRA V TE F R PARENT v 4HE 4IMES DE J LH P
ANT P CIT
P DEM INCL IR Q ALQ ER ARTE F CI CI NCIAv s ! IM C M 2 EA ANT

E TAVA C NVENCID DE Q E NA RDEM EC N MICA J TA hT D TERIAM AL MA C I A E
NIN M TERIA DEMAI v p E P R I APR VAVA A VENDA A DIVI P R HERAN A DA
grandes propriedades. Como essa “alguma coisa” à venda pela esmagadora maioria
DA PE A ERA APENA A F R A DE TRABALH Q E E C NTRAP NHA A P DER DE EXPL
RA E REPRE BTID DA IMEN A RIQ EZA P DA PEL P C E TA C NTRADI
TERIA DE ER ENFRENTADA DE AL MA F RMA %LA F I hE CLARECIDAv P R ANT E A ALMA
MEA IDE L” ICA P R MEI DA EPARA RADICAL DA hFORMA DA LEIv DE A hMAT RIAv
DE M D Q E EM N ME DA RACIONALIDADE APRIOR STICA P A TENTAR Q E hA I ALDADE
ERAL D H MEN v DE URE EJA C M Q E T DE DIREIT E J TI A INDI C T VEI
P DE hM IT BEM C EXI TIR A LAD DA MAI R DE I ALDADE N RA DA P E D
H MEN v ! IM E ND E A VI ALTAMENTE TENDENCI A Q EM Q ER Q E A E
levantar a questão da igualdade com referência às diferenças existentes na riqueza
MATERIAL E N P DER C RRE P NDENTE TERIA ELE PR”PRI ID A T MATICAMENTE BANID
PARA N DIZER ELA PR”PRIA) do campo do discurso racional. E não era só isso. Os
interesses ideológicos a rmados por Kant, e por outros depois dele, pela separação
D ALI TA EXPL CITA ENTRE F RMA DA LEI E A MAT RIA F RAM AINDA MAI REF R AD P R
TR D ALI M AN NCIAD EM N ME DA RACI NALIDADE APRI R TICA P ND A LEI C M
tal às aspirações do ser humano à felicidade, insistindo em que tudo isso é “assim
DETERMINAD PELA PURA RA O LEGISLATIVA APRIOR STICA Q E N TEM NENH MA RELA
C M BJETIV EMP RIC C M C MPREENDID B N ME ERAL DE FELICIDADEv
Sob ameaça de excomunhão do terreno da razão, a “igualdade” e a “justiça” tinham
P RTANT DE ER EPARADA DA B T NCIA hMAT RIAv E DA FELICIDADE EM C NF RMIDADE
às exigências da legalidade burguesa a serviço das relações de poder material do sistema
do capital, eliminando-se assim a possibilidade de pedir uma justi cativa racional para
A INJ TI A C NTRA A PE A NA P NTA RECEPT RA DA HIERARQ IA E TR T RAL EXI TENTE
(E EL Q E CRITIC ANT EM M IT A PECT TAMB M N HE IT EM RELE AR T D
Q E TENTARAM LEVANTAR A Q E T DA I ALDADE EM TERM B TANTIV A REIN INFERI R
D h IMPLE ENTENDIMENT v 6ERSTAND EXCL IND C M DE D M D CAMP DA RAZ
6ERNUNFT), como vimos acima. Em geral, a tradição losó ca burguesa somente poderia
VI AR TIP DE REF RMA E MELH RIA Q E E ADAPTA E A LIMITE D F RMALI M LE AL
PREC NCEBID EM FAV R DA RDEM D MINANTE
M CARACTER TIC A ME MA P NDERA E BRE A LE ALIDADE VAZIA Q E
regulava a “igualdade contratual” do trabalho foram também aplicadas às queixas das
M LHERE %N EL A ENFATIZ
)D IBID
2 EA 4HE 3OCIAL ONTRACT, Everyman Edition, p. 19. Mas na mesma frase Rousseau também a rmou –
EVIDENTEMENTE ANTE DA 2EV L RANCE A n C M RADICALI M A RE IV Q E B A RDEM EXI TENTE A
hIGUALDADE APENAS APARENTE E ILUS”RIA ERVE MENTE PARA MANTER NA P BREZA P BRE E RIC NA P I
Q E RP v ANT A C NTR RI T RNA h P BRE DEPENDENTE D RIC v EM E PER NTAR C M R I E A
dependência, e como ela poderia ser desfeita. O fato de, na realidade, os pobres produzirem a riqueza dos
RIC E A IM A DEPEND NCIA EM DI C E TAR REPRE ENTADA A C NTR RI N P DE ER ACEIT NEM ME M
na mais iluminada das justi cações losó cas do universo burguês.
ANT P CIT P
.AT RALMENTE N J RI TA ACREDITAM Q E PR RE NA LE I LA ET

deixando as mulheres sem mais nenhuma base para reclamações. Os modernos
I TEMA CIVILIZAD DA LEI CADA VEZ MAI ADMITEM EM PRIMEIR L AR Q E PARA M
casamento ser legal deve ser rmado um contrato em que as duas partes entram
E P NTANEAMENTE E E ND TAMB M Q E N E TAD DE CA AD D I PARCEIR
devem ter as mesmas condições de direitos e deveres iguais. Se essas duas exigências
F REM LIDAMENTE C MPRIDA DIZEM J RI TA A M LHERE T M T D Q E P AM
PEDIR % E M T D TIPICAMENTE LE ALI TA DE AR MENTA EXATAMENTE ME M
usado pelo burguês republicano radical para colocar o proletário em seu lugar. O
contrato de trabalho deve ser rmado espontaneamente entre os dois parceiros. Não
B TANTE C N IDERA E rmado espontaneamente ENQ ANT A LEI C N IDERA A D A
PARTE IGUAIS NO PAPEL. O poder conferido a uma das partes pela diferença de posição
DE CLA E A PRE Q E E TA PR D Z BRE A TRA PARTE A P I EC N MICA REAL DE
AMBA NADA T M A VER C M A LEI %NQ ANT PERD RA C NTRAT DE TRABALH A D A
PARTE TER DIREIT I AI DE DE Q E MA TRA N REN NCIE EXPRE AMENTE A
eles. O fato de que as relações econômicas obriguem o trabalhador a renunciar até
à mais ín ma semelhança do que sejam direitos iguais... – aqui, mais uma vez, nada
TEM A VER C M A LEI
% A DETERMINA E TIP LAD RA D TERM EM Q E REM DI P DERIAM ER
B CAD DENTR D LIMITE D I TEMA PR F NDAMENTE IN Q E TABELECID TERIA DE
FR TRAR A L TA PELA EMANCIPA EM T D CAMP 6ERDADE EJA DITA AINDA Q E
MANTID DENTR D LIMITE BEM DEMARCAD DA C NCE E P RAMENTE F RMAI LE AI
nos séculos XIX e XX zeram-se avanços na questão da emancipação das mulheres em
relação à época de Kant, como a celebrada vitória das sufragistas ou a eliminação de
PARTE DA LE I LA DI CRIMINAT”RIA C NTRA A M LHERE %NTRETANT E A M DAN A N
afetaram signi cativamente as relações de poder material da desigualdade estrutural,
A IM C M A ELEI DE VERN CIAL DEM CRATA E TRABALHI TA EM NADA EMANCIP
TRABALH D D M NI D CAPITAL
.A L DE ANT PARA PR BLEMA DE C M RE LAR A P I DA M LHERE NA

sociedade não havia apenas uma a rmação aberta (ainda assim honesta) do pa-
triarcado con ante, mas uma coerência perversa. Ele negava STATUS igual às mulheres
N DEVID A AL MA AVER PE AL M”RBIDA EM RELA A ELA . PLAN KANTIAN
DA C I A A M LHERE RECEBIAM MA P I B RDINADA P RQ E ERA IMP VEL
C NCEBER E A ATI FA DA EXI NCIA DE MA VERDADEIRA EMANCIPA DA M LHER P R
meio de concessões legalistas formais. Para terem algum signi cado, as concessões
AD TADA E A M DAN A C N EQ ENTE TERIAM DE ER B TANTIVA -A A E TR T RA DE
C MAND D CAPITAL EMPRE F I n E PARA EMPRE ER n T TALMENTE INC MPAT VEL C M
A IDEIA DE C NCEDER A Q ALQ ER PE A I ALDADE B TANTIVA NA T MADA DE DECI E
até mesmo às “personi cações do capital” que devem operar rigorosamente sob
E DITAME MATERIAI .E TE ENTID Q ER A M LHERE TENHAM Q ER DEIXEM DE
%N EL P CIT PP
TER DIREIT DE V TAR ELA DEVEM ER EXCL DA D VERDADEIR P DER DE DECI P R

CA A DE E PAPEL DECI IV NA REPR D DA FAM LIA Q E TER DE E ALINHAR C M
IMPERATIV AB L T E DITAME A T RIT RI D CAPITAL % I T DEVE AC NTECER
P RQ E A FAM LIA P R A VEZ C PA MA P I DE IMP RT NCIA E ENCIAL NA
REPR D D PR”PRI I TEMA D CAPITAL ELA E hMICR C M v IN B TIT VEL DE
REPR D EC N M A ME MA MANEIRA INC NCEB VEL A IDEIA DE Q E TRABALH
venha a adquirir igualdade signi cativa, nem mesmo se os membros trabalhistas e os
social-democratas do parlamento aprendessem a car sempre de ponta-cabeça (no
que zeram grandes progressos, pena que não tenham feito progresso em mais nada),
devido à absoluta necessidade de manter o trabalho em permanente subordinação
estrutural ao capital como “Senhor” (no sentido kantiano) da ordem sociometabólica
DADA ANT EXP E E A VI C M MA C N I T NCIA INTERE ADA MA N B TANTE
PERVER AMENTE TENT VEL
A PE A N P DEM J L AR EM TERM LE AI A MANEIRA C M E DEVE ADMINI TRAR A
C N TIT I 1 AND E PRE P E Q E ELA T M E E P DER DE J L AMENT E EXERCERAM
EM C NTRADI C M D VERDADEIR CHEFE DE % TAD Q EM DECIDIR Q AL DA PARTE
E T CERTA .IN M P DE FAZ L P I ER J IZ EM CA A PR”PRIA 0 RTANT DEVERIA
HAVER M CHEFE ACIMA D CHEFE DE % TAD PARA DECIDIR ENTRE A PE A E CHEFE DE
% TAD Q E EM I MA C NTRADI
0ARTILHAR MA P I DE I ALDADE C M CAPITAL E A ME M TEMP MANTER
A NECE RIA B RDINA D TRABALH N PR CE DA REPR D CI EC N MICA
MA EVIDENTE C NTRADI 0ARA RE LV LA REALMENTE E N APENA EM TERM LE AI
e políticos ctícios, seria preciso um controle e uma organização radicalmente diferentes
D PR CE CI METAB”LIC NT D CLAR Q E A IM T DA A Q E T DA hI ALDADE
C M CAPITALv n hPARCERIA I AL ENTRE VERN EMPRE A E TRABALH v NA PRETEN E
misti cadoras dos governos social-democratas e seus suspeitos parceiros – se tornaria
MA PRE C PA T TALMENTE RED NDANTE
.AT RALMENTE ANT N P DERIA IMA INAR MA RDEM CI EC N MICA AL
TERNATIVA R ANIZADA E C NTR LADA C M BA E N C MPARTILHAMENT C PERATIV DE
TAREFA EMB RA F E C NTEMP R NE DE RAN I ABE F M REV L CI N RI
decapitado em 1797 precisamente por defender essa causa. O axioma de Kant
tinha de ser este: “o Senhor comanda e os súditos obedecem” – coerente em
T DA A F RMA E T RNADA INEVIT VEI E P VEI PELA h CIABILIDADE A CIALv
DA H MANIDADE DE DE LAR DA FAM LIA AT % TAD P L TIC Q E T D ABRAN E
%M A VI D Q E P DERIA ER C N IDERADA MA T MADA DE DECI VI VEL T D
deveria adaptar-se a uma hierarquia rigorosa, com alguém claramente identi cável
em seu ápice. O poder de decisão na economia – onde “um homem manda no
TR v n TERIA DE E TAR NA M D P ID R DE MA PR PRIEDADE PRIVADA F E
esta grande ou pequena; na família, o Senhor seria a parte masculina; no % TAD
C N TIT CI NAL T TALMENTE INQ E TI N VEL CHEFE DE % TAD . IMP RTAND
Q ANT F E Q E TI N VEL EM TERM SUBSTANTIVOS E A MANEIRA DE TRATAR D PR
ANT P CIT PP
Kant, “Idea for a Universal History with Cosmopolitan Intent”, p. 120, no volume citado na nota 59.
BLEMA ERA M IT MAI C N I TENTE Q E E F R P TERI RE D h TILITARI TA v

Q E E EXA RIAM EM PR N NCIAMENT VAZI E M ITA VEZE AT FEN IV PARA C M
as massas do povo – como o pretensioso “princípio” da felicidade de John Stuart
Mill, segundo o qual era “melhor um Sócrates descontente do que um porco
satisfeito”, com o que ele procurou justi car (contradizendo diretamente a Kant)
a proposta alocação de votos múltiplos às pessoas intelectualmente superiores; ou
C M A hTE RIA v CHA VINI TA MACHI TA E ARI T CR TIC RACI TA DE %D EW RTH
A RE PEIT DA IN Q A DI TRIB I DE h TILIDADE E FELICIDADEv PARA ELE C RRETA E
ADEQ ADA C M VIM NA E
ANT PEN Q E PRINC PI DA hI ALDADE DIANTE DA LEIv n C M Q E Q ERIA
dizer abolição dos privilégios feudais xados politicamente, uma proposição verda
DEIRAMENTE RADICAL PARA A P CA n RE LVERIA PR BLEMA REMANE CENTE !L M
D MAI ELE F I H NE T BA TANTE PARA ADMITIR Q E A RE LAMENTA B R E A DA
RELA E DE PR PRIEDADE A Q E ADERIA hP DERIA CA AR MA ENORME DESIGUALDADE DE
RIQUE A ENTRE MEMBR DA C M NIDADEv Por um lado, Kant saiu dessa di culdade
graças à sua plena con ança na força benevolente do mercado (que ele compartilhava
com Adam Smith, de quem até tomou emprestada) e, por outro lado, transferindo
as re exões sobre felicidade a outro reino, mostrando que “as coisas materiais não
dizem respeito à PERSONALIDADE E P DEM ER ADQUIRIDAS C M A PR PRIEDADE E DESCAR
TADASv A C NTR RI DA PR PRIEDADE DE TERRA Q E E TAVAM T TALMENTE ATADA A
seus proprietários pelos privilégios feudais denunciados. Separando a forma da lei de
E C NTE D E DE AC RD C M E TA ME MA AB RDA EM ATRIB IND M REIN DIFE
rente à preocupação com a felicidade (para ele, justi cadamente fora do alcance da
RAZ LE I LATIVA ANT TAMB M PR P RCI NAVA M DEL PARA A F NDAMENTA
DA hI ALDADEv N MA hJ TI Av F RMAL LE AL AMPLAMENTE IMA IN RIA Q E P DERIA
ER MATERIALMENTE AN LADA
2ACI NALIZA E P TERI RE BRE A RDEM CI METAB”LICA D CAPITAL EM
especial, no século XX) perderam até a relativa justi cativa das ilusões kantianas,
Q EN C L 86))) E TENTAVAM DEVID A FAT DE Q E I TEMA D CAPITAL
E TAVA BEM L N E D PLEN DE ENV LVIMENT %NTRETANT C M PA AR D TEMP
mercado não correspondeu às expectativas a ele atribuídas por Adam Smith e Kant,
Q E VIAM C M IN TIT I BENEV LENTE Q E A L N PRAZ AT AVA NA DIRE DE
MA RDEM CIAL J TA E MAI EQ ITATIVA P R MEI DA TEND NCIA P TENCIALMENTE
EQ ALIZAD RA Q E C M E VI N AC NTECE DA hVENDABILIDADE NIVER ALv !
ME M TEMP AT A P T LADA hI ALDADE DIANTE DA LEIv M TR E FAL A RA A A
P DER DA RANDE RIQ EZA EXPL RAD RA DE NA PR TICA C MPRAR ERVI PREFERENCIAI
(inclusive os da lei). Acumulando riqueza, as “personi cações do capital” podiam
T MAR PARA I E DA MANEIRA MAI IN Q A IMA IN VEL h TILIDADEv E hFELICIDADEv .A
VERDADE C M FREQ NCIA AT EXA ERADA ELA C N E EM AT A A INAR C M LITERAL
impunidade, graças à sua posição protegida e institucionalmente privilegiada
ME M N END D TIP FE DAL ANACR NIC DEM N TRAND DE F RMA CABAL
ANT h4HE RY AND 0RACTICE v P CIT P

)D IBID
Q E Mente na cção legal se pode separar a forma da lei de seu conteúdo – a

ERVI DE A h NIVER ALIZA v P TAMENTE EQ ALIZAD RA M E E HI T”RIC
D L R AMENTE IRREF T VEL ” MAI DE CARAD DEFEN RE D CAPITAL P DERIAM
DEFENDER A RDEM E TABELECIDA EM N ME D IDEALIZAD h M NI DA ,EIv TILI
zando as ilusões sinceras do Iluminismo sobre igualdade formal para justi car as
MAI RITANTE DE I ALDADE D PRE ENTE C M E N TIVE E HAVID P I
e caz a essas ilusões durante os últimos duzentos anos. Portanto, é compreensível
Q E NDE A PRE C PA E VERDADEIRAMENTE H MANIT RIA DERAM T M N C L
86))) AINDA Q E MI T RADA C M A IL E DA P CA H JE ENC NTREM A HIP CRI IA
descarada, à beira do cinismo.
! E E RE PEIT M EXEMPL PARTIC LARMENTE N T VEL D CAVALEIR DE H NRA DE
Margaret Thatcher, Friedrich von Hayek. Sua argumentação se caracteriza por decla-
RA E E PREMI A ARBITR RIA C M A DEFE A DA hIMPARCIALIDADE D % TAD v A
LAD DE TA T L IA Q E MERECERAM PR MI . BEL %M E CE EDIT RIAL 2OAD
TO 3ERFDOM ;! E TRADA PARA A ERVID ELE N C NTA Q E hF I A BMI D H
mens às forças impessoais do mercado que TORNOU POSS VEL N PA AD R IMENT
DE MA CIVILIZA Q E SEM ISTO N O PODERIA TER SE DESENVOLVIDOv % (AYEK TAMB M
DECLARA Q E h M NI DA ,EI N ENTID DE D M NI DA LEI F RMALv A NICA
ALVA ARDA C NTRA h VERN ARBITR RI v EP I DE PRESSUPOR C M ARBITRARIEDADE
AP L TICA CLA I TA RELACI NAMENT INEVIT VEL ENTRE h D M NI DA LEI FORMAL v
E h VERN N ARBITR RI v EXCL IND A IM P R ANTECIPA A VERDADEIRA J TI A
D TERREN DA RAZ LE I LAD RA AL MA LINHA ABAIX (AYEK C NCL I C M MA
DECLARA I ALMENTE ARBITR RIA n E INTEIRAMENTE TA T L” ICA n Q E h M VERDADEIR
ideal de justiça distributiva deve levar ao m do Domínio da Lei” A ME MA
MANEIRA A C NCEP IDE L” ICA APRI R TICA DE (AYEK APRE ENTA AXI MA IN
sustentáveis de que “o planejamento leva à ditadura” E hQ ANT MAI % TAD
PLANEJA MAI DIF CIL PLANEJAMENT E T RNA PARA INDIV D v -AI ADIANTE
no livro, ele contradiz seu próprio lamento sobre as di culdades do planejamento
INDIVID AL AD TAND ATI FEIT A IDEIA DE Q E h MA CIVILIZA C MPLEXA C M
a nossa inevitavelmente se baseia na adaptação do indivíduo às mudanças cuja
CA A E NAT REZA ELE N P DE C MPREENDERv Assim, não apenas camos com
MA RITANTE C NTRADI ENTRE A IDEALIZA D hPLANEJAMENT INDIVID ALv B
CAPITALI M E A NE A PEL MERCAD MA TAMB M C M MA R TE CA N
D Q E P TAMENTE DEVE ACEITAR INDIV D BMI C M A LTIMA C NQ I TA DE
N A hCIVILIZA C MPLEXAv RI AMENTE EM N ME DA LIBERDADE ELE TAMB M
N DIZ Q E A MAI R VIRT DE A BMI INQ E TI NADA DE T D INDIV D
à tirania do mercado:
(AYEK 4HE 2OAD TO 3ERFDOM P

)D IBID PP
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
A MEN Q E E Q EIRA ELIMINAR E A C MPLEXA CIEDADE A NICA ALTERNATIVA PARA A

submissão às forças impessoais e aparentemente irracionais do mercado é a submissão
A M P DER I ALMENTE INC NTR L VEL E P RTANT ARBITR RI DE TR H MEN
% T ”BVI Q E (AYEK N C N E E ADMITIR A P IBILIDADE E A LE ITIMIDADE
DE E C NTEMPLAR MA ALTERNATIVA PARA D M NI D CAPITAL A Q E EM A VI
todos devem se submeter; menos ainda se isto signi car que os indivíduos assumirão
C NTR LE BRE A ATIVIDADE DE A PR”PRIA VIDA P R MEI DE F RMA C N
CIENTEMENTE R ANIZADA n EJA REALMENTE PLANEJADA n DE INTERC MBI CIAL
PR D TIV ADMINI TRAD A PARTIR DE A PR”PRIA DECI E EM VEZ D DITAME
MATERIAI PREEXI TENTE PARA ELE INC MPREEN VEI .E A AB RDA EM (AYEK N
DE FAZ M RANDE MI T RI P R Q E AL M PREFERIRIA TIP DE INCONTROLABILIDADE E
SUBMISS O DE (AYEK A Q E E TE DEMA ICAMENTE PR JETA C M NICA ALTERNATIVA
Só porque o que ele recomenda é “impessoal” e “aparentemente irracional”? A nal
DE C NTA A CARACTERIZAR I TEMA NE TE TERM T D APRE ENTAD DE CABE A
para baixo. O sistema do capital não é apenas “aparentemente irracional”, mas
C MPLETA E IRREMEDIAVELMENTE IRRACIONAL AL M DI N hIMPE ALv EM A
NAT REZA REAL MA APENA APARENTEMENTE impessoal. Ou seja, ele é impessoal apenas
DEVID A FETICHISMO DA MERCADORIA HI T RICAMENTE PREVALECENTE Q E FAZ C M Q E
M TIP DE RELA ENTRE H MEN n B M D DE C NTR LE CI METAB”LIC
D CAPITAL n A MA A E LH hA F RMA FANT TICA DE M RELACI NAMENT ENTRE
C I A v PARA Q E h A PR”PRIA A CIAL A MA A F RMA DE A DE BJET Q E
D MINAM PR D T RE EM VEZ DE EREM P R ELE D MINAD v ! Q E T Q EA
F R A RE TRITIVA DE A hF RMA FANT TICAv A Q E E P E Q E E TAREM BMETID
para sempre, na prática, pode ser desa ada expondo-se, e combatendo-se as rela
E E TABELECIDA DE D MINA DE CLA E E DE B RDINA E TR T RAL BA EADA
na impessoalidade misti cadora do fetichismo da mercadoria, que Hayek está
AN I P R C NF NDIR EM E E CRIT FALACI EM DEFE A D CAPITAL -AI MA
vez, aqui o contraste com Kant não poderia ser maior. O grande lósofo alemão
C NFE A IMPATIA PELA hutopia losó ca Q E TEM A E PERAN A DE M % TAD
DE PAZ PERP T A BA EADA N MA LI A DE P V C M MA REP BLICA M NDIAL E ;PELA
UTOPIA TEOL”GICA C M A EXPECTATIVA DE MA C MPLETA RE ENERA M RAL DE T DA A
RA A H MANAv O próprio Kant deu sua contribuição a ambas, em suas re exões
BRE h! PAZ PERP T Av E BRE h! RELI I APENA N LIMITE DA 2AZ v PARA Q E
N F EM h NIVER ALMENTE RIDIC LARIZADA C M FANTA IA v 4 DAVIA PARA
(AYEK E E E F R DEVEM ER REALMENTE C NDENAD C M DEVANEI CI
E N C I A BEM PI R .” J VIVEM N MELH R D M ND ! IM A Q E T
DE MELH RAR A RDEM EXI TENTE C JA hNAT REZA N C N E IM ENTENDERv N
pode surgir com legitimidade. O dever de homens e mulheres, segundo ele, é
h BMETER Ev ALE REMENTE A DITAME DE N A hC MPLEXA CIVILIZA v E L TAR C M
NHA E DENTE C NTRA Q E E REC AM A ACEITAR A NECE IDADE DA BMI C M
hC NDI H MANAv PERMANENTE
)D IBID P
-ARX APITAL V L PP E
ANT h2ELI I N WITHIN THE ,IMIT F 2EA N !L NEv P N V L ME CITAD NA N TA
)D IBID
% A IM TE TEM NHAM A C MPLETA DE RADA DE MA INTERPRETA Q E ERA

BA TANTE PR BLEM TICA n E J Q E TI NADA n AT NA P CA DA IL E PARCIALMENTE
PERD VEI D )L MINI M %LA N F I Q E TI NADA APENA P R ABE F
Q E ACREDITAVA T APAIX NADAMENTE N MA IDEIA RADICALMENTE DIFERENTE DE
I ALDADE E J TI A Q E E TAVA PREPARAD PARA M RRER P R ELA MA TAMB M
ANTE DELE P R IDER T Q E J VIM NA E IN I TIA h E TRABALHAD R
MI ER VEL A NA MI ER VELv 0 R MAI PR BLEM TICA Q E F EM A IDEIA
DE ANT BRE RELACI NAMENT ENTRE I ALDADE FELICIDADE E hPER NALIDADEv
ele jamais tentou ngir que os bene ciários da desigualdade material não fossem
C N IDERAD PRIVILE IAD ME M Q E C M CERTEZA N TIVE EM VANTA EN MORAIS
! NE A VER NH A AT DA LI A MAI PALPAVELMENTE INE VEL ENTRE PRIVIL I
E A DE I ALDADE MATERIAL ” ANH PR EMIN NCIA N M Q ADR C NCEIT AL EM Q E
A RELA E VERDADEIRA TINHAM DE ER APRE ENTADA DE PERNA PARA AR ALTERAND
DELIBERADAMENTE A BA E D AR MENT EM N ME DA MAI R EIRA F RMA DE
PR PA ANDA ANTI CIALI TA FANTA IADA DE TE RIA
0ARA T MARM M EXEMPL T PIC (AYEK EXCL I CATE RICAMENTE T DA A
P NDERA E DE hVERDADEIRA I ALDADEv E hVERDADEIRA J TI Av D CAMP DA DI
C LE TIMA FERECEND C M NIC TIP ADEQ AD DE LEI A BRI A ERAL DE
hDIRI IR D LAD E Q ERD D DIREIT DA E TRADA DE DE Q E T D FA AM A ME MA
C I Av n ME M h E ENTIRM Q E INJ T v 0 R Q E DIAB AL M ENTIRIA
Q E E E TIP DE LEI ADMINI TRATIVA F RMAL P DE E ER INJ TA Q AND ELA E APLICA
A T D N M TERREN RACI NALMENTE INC NTE TAD E INC NTE T VEL % E TR
grande mistério... Mas está bem clara a intenção apologética que há por trás. O
objetivo de Hayek é camu ar a LEI SUBSTANTIVA REPRESSORA n DECRETADA E IMP TA EM
A MEN R CERIM NIA C M DIMEN P L TICA D D M NI TIR NIC D CAPITAL n C M
se ela pertencesse à mesma categoria das regras administrativas formais aplicadas
P R C ER MA DE FAT RACI NALMENTE INC NTE TADA ME M Q AND NA PR TICA
VI LADA P R AL N INDIV D !L MA LINHA ABAIX NA ME MA P INA E
EM P I A Q E (AYEK C N IDERARIA MA hINA v T TALMENTE CEN R VEL D
% TAD EXEMPL DAD PARA IL TRAR A A LE TIMA A C ERCITIVA A INTERVEN
C NTRA hPIQUETES DE GREVEv n MA A Q E NEM A IMA INA MAI P BRE
P DERIA INCL IR NA CATE RIA DA RE RA ADMINI TRATIVA F RMAI N C NTE TADA E
LE ITIMAMENTE INC NTE T VEI E A MANEIRA A REVELAR A INTEN IDE L” ICA
AP L TICA CLA I TA C LTA P R TR DE E NER DE TE RIZA Q E NE TE CA AFETA
diretamente o trabalho organizado, a quali cação que entra em jogo, graças a um
TR Q E D A T R Q E A C ER D % TAD C RRETA E ADEQ ADA ME M Q AND
A PE A h ENTEM Q E ELA INJ TAv
O principal argumento de Hayek sobre privilégio e desigualdade não é menos
PR BLEM TIC
O con ito entre a USTI A FORMAL E A IGUALDADE FORMAL DIANTE DA LEI P R M LAD E
P R TR A TENTATIVA DE REALIZAR DIVER IDEAI DA VERDADEIRA USTI A E IGUALDADE
TAMB M RE P N VEI PELA C NF ENERALIZADA BRE C NCEIT D hPRIVIL I v
E E C N EQ ENTE AB 0ARA MENCI NAR APENA MAI R EXEMPL DE TE AB A
(AYEK 4HE 2OAD TO 3ERFDOM P

aplicação da palavra privilégio à propriedade. Seria realmente um privilégio se, por

EXEMPL C M AC NTECIA N PA AD A PR PRIEDADE DA TERRA E TIVE E RE ERVADA A
MEMBR DA N BREZA . ENTANT CHAMAR DE PRIVIL I A PR PRIEDADE PRIVADA Q E
T D PODEM ADQ IRIR B A MESMAS REGRAS P RQ E ” AL N CONSEGUEM ADQ IRI LA
TIRAR DA PALAVRA PRIVIL GIO o seu signi cado.
.E TE M ND EM Q E VIVEM PRIVIL GIO N EXI TE EXI TE APENA hPRIVIL I v
entre aspas. Os que sustentam o contrário participam da “confusão generalizada”,
VI LAND C NCEIT DE PRIVIL I Q E PERTENCE A PA AD FE DAL PI R Q E E TE
TAMB M ABUSAM DA RAZ ACIMA DE T D P RQ E AM Q E TI NAR P DER DI CRI
MINAT”RI D PRIVIL I B TANTIV MATERIAL Q E EMANA DA D MIN NCIA E TR T RAL DA
PR PRIEDADE CAPITALI TA PRIVADA ! RAZ E TIP LADA PARA Q E E EXCL AM D DI C R
RACI NAL A INC NT VEI PE A hC NF A v Q E hAB AMv DA RAZ Q E EXCL D DA
PR PRIEDADE PRIVADA n MA Q E T DA RELA E MATERIAI EXI TENTE n PODEM ADQ IRI LA
h B A ME MA RE RA v AINDA Q E N C N I AM
.AT RALMENTE MAI MA VEZ ENC NTRAM C LTA EMBAIX DE E hAR MENT
racional”, a habitual tautologia apologética classista de Hayek. Ele a rma arbitra
RIAMENTE Q E LEVANTAR A Q E T DE J TI A E I ALDADE SUBSTANTIVAS MANIFE TA
DE hC NF ENERALIZADAv E DEVE ER C NDENADA P RQ E A C N IDERA E ACERCA DE
I ALDADE E J TI A DEVEM ser con nadas rigorosamente às regras FORMAIS E A IM
A T R hC NCL I L ICAMENTEv Q E EM VIRT DE DA MESMAS REGRAS FORMAIS B A Q AI A
PR PRIEDADE PRIVADA PODE ER ADQ IRIDA P R T D EM PRINC PI T D E T C RRET
E ADEQ AD NE TE N M ND EM Q E N H L AR PARA PRIVIL I RA A A
F NCI NAMENT IDEAL DA RE RA F RMAI D % TAD Q E ALI TAMB M MA C M
pleta cção, mesmo que no presente contexto isso tenha importância secundária).
! Q E T VITAL n ABER E B I TEMA VI ENTE D CAPITAL hP DEv INV CAD P R
(AYEK REAL OU INTEIRAMENTE OCO n DEVE PERMANECER A E LH M TAB AB L T
)D IBID
Uma medida do total vazio do “pode” constantemente proclamado e nunca realizado, mesmo que em mínima
escala, é a ampliação da lacuna entre ricos e pobres, que se a rma apesar de todas as promessas do liberalismo
E DA CIAL DEM CRACIA TRADICI NAL 0 DE E ENC NTRAR MA BREVE HI T”RIA E CR TICA DE E DE ENV LVIMENT
desde Bernstein até as idealizações do Estado de bem-estar social posteriores à Segunda Guerra Mundial,
N CAP T L DE 4HE 0OWER OF DEOLOG
Dados recentes rea rmam o absurdo de se esperar soluções por meio de “melhoramentos graduais” da estrutura
do sistema do capital, quando, na verdade, tudo aponta na direção da intensi cação da desigualdade. Nem
mesmo a falsi cação usual de números politicamente indesejáveis pelos governos consegue ocultar esta
VERDADE DE C NCERTANTE
A lacuna entre ricos e pobres aumentou [na Grã-Bretanha] sob o governo conservador, quando, de acordo
com números o ciais, foi atingido o pico de uma pessoa em três abaixo da linha de pobreza de nida em
R XELA ! RENDA D MAI P BRE DA P P LA CAI ENTRE E ENQ ANT A RENDA
D MAI RIC A MENT % TE N MER APRE ENTAD N LTIM RELAT”RI OUSEHOLDS ELOW
VERAGE NCOME M TRAM Q E N MER DE PE A Q E VIVEM ABAIX DA LINHA E R PEIA DA P BREZA EJA
com renda inferior à metade da média, aumentou de 5 milhões em 1979 para 13,9 milhões em 1991-92.
Outras 400.000 pessoas passaram para baixo da linha de pobreza desde o relatório anterior, 200.000 das
Q AI ERAM CRIAN A %M MILH DE CRIAN A VIVIAM ABAIX DA LINHA DE P BREZA PA AND A
MILH E EM E MILH E M AN DEP I %M DINHEIR A RENDA M DIA D MAI P BRE
caiu de £74 para £61 (ou seja, $91) por semana. ... Estes números se baseiam em dados da Pesquisa sobre
E PE A AMILIAR D VERN
Jill Sherman, “Child poverty trebles in 12 years while rich get richer”, 4HE 4IMES DE J LH P
Os temerários que ousassem levantar essa questão seriam banidos do reino do dis
C R RACI NAL PEL A T R DE ESTRADA PARA A SERVID O C M A PEREMPT”RIA DECI
DA ME MA TA T L IA Q E ELE TILIZA AQ I C NTRA Q E P TAMENTE hAB AMv DA
razão, culpados de “tirar o signi cado da palavra PRIVIL GIOv
4 PIC DE A DEFE A D I TEMA D CAPITAL A F A EM CA A PR”PRIA DA
Q E T DA RELA ES DE PODER MATERIAL 0 R MEI DE A EVA AT A F RMA MAI
B TANTIVA DE D M NI E B RDINA EXPL RAD RA P DEM ER EQ IV CADAMENTE
APRE ENTADA C M E TAND PLENAMENTE DE AC RD C M A EXI NCIA D h M NI
DA ,EIv E A A NCIA DE ARBITRARIEDADE IZEM N Q E hN A F NTE D P DER MA
gp
A LIMITA Q E EVITA Q E ELE EJA ARBITR RI v .E E P T LAD TANT A FONTE C M
A LIMITA O do poder legislador do Estado estão cticiamente isoladas da base material
E D INTERE E A Q E ERVEM C M E IDEALIZAD P DER P L TIC hN ARBITR RI v
EA T TENTA E E A T LIMITA E %VIDENTEMENTE P DER P L TIC DA F RMA E
E TATAI D CAPITAL N ARBITR RI MA RI R AMENTE D MINAD PELA DETERMINA
E E TR T RAI MATERIAI D I TEMA E TABELECID DE C NTR LE CI METAB”LIC %M
parte essa arbitrariedade diz respeito à irracionalidade do “processo de realização”
basicamente incontrolável, que afeta até as mais privilegiadas “personi cações do
capital”, e em parte à sujeição implacável de grandes massas de pessoas aos impera
TIV DE M M D FETICHI TA E TIR NIC DE REPR D CI EC N MICA PARA Q AL
hN H ALTERNATIVAv %M TRA PALAVRA ARBITR RI EM RELA A INDIV D
A CATE ”RICA EXCL DE ALTERNATIVA A DITAME MATERIAI AB L T D I TEMA
do capital e não a tradução desses ditames em regras xas de legislação historica
mente especí ca do Estado. A rmar que o Domínio da Lei é a “encarnação legal
DA LIBERDADEv sobre a base ctícia de que ele se restringe adequadamente “ao tipo
DE RE RA GERAIS C NHECIDA C M RE RA FORMAISv MA DET RPA C MPLETA N
APENA D RELACI NAMENT ENTRE A LE I LA D % TAD E A BA E MATERIAL D CAPITAL n
A F R A LIMITAD RA N F RMAL MA M IT REAL DA PR TICA LE I LAD RA P L TICA E
EXEC TIVA n MA TAMB M DA NAT REZA DA PR”PRIA LEI E RE RA DA P L TICA !
AP L ETICAMENTE IDEALIZADA hRE RA C NHECIDA D J v Q E E DIZ ARANTIREM A
LIBERDADE D INDIV D N APENA h ERAI E F RMAI v E APLICADA E ND
APR VAD PRINC PI F RMAL DE I ALDADE PARA Q ALQ ER PE A PARTIC LAR N E P RIT
D EXEMPL IL TRATIV PREFERID DE (AYEK T MAD D ”DI DE 4R N IT E DA
AD ERAL DE hPE E MEDIDA v %LA TAMB M SUBSTANTIVAS E DISCRIMINADORAS
.E TA LTIMA Q ALIDADE N DIRI IDA MERAMENTE C NTRA INTERE E DE M
N MER LIMITAD DE INDIV D especí cos E ND A REFER NCIA RIT ALI TA DE (AYEK
à natureza ideal do “credo liberal” N M C NTRA TE VAZI C M A RIENTA EXPL CITA
D hCRED C LETIVI TAv MA C NTRA A CLASSES DA PE A EM DE VANTA EM E TR T RAL
C M P R EXEMPL A B TANTIVA E REPRE IVA LE I LA ANTI INDICALI TA CLARAMENTE
C NTRA PIQ ETE REVI TA
(AYEK P CIT P
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
% E TIP DE RACI C NI n T PIC DA DEFE A EMPEDERNIDA DA DE I ALDADE MA

TERIAL B A PRETEN DE FAZ L EM N ME D M NI DA ,EI n F NCI NA C M A
a rmação arbitrária de uma série de equações falsas. Diz-se que o Domínio da Lei
é igual à regra da lei FORMAL; ambos equivalem à ausência de PRIVIL GIOS n E TR
J NT I AI E PROTEGEM hA IGUALDADE DIANTE DA LEI Q E P T D VERN
ARBITR RI v M ACABAM DE VER NENH M ELEMENT DE TA RIE DE EQ A E
EXPLICATIVA TENT VEL M IT MEN E P DERIA C N IDERAR Q E IMP RTEM NA
única posição racionalmente justi cável. Na verdade, o objetivo de todo o exercício
é fazer as pessoas aceitarem duas proposições – totalmente injusti cáveis. Primei
ro, toda a preocupação com a igualdade deveria estar rigorosamente con nada à
Q E T DA hI ALDADE DIANTE DA LEIv %M E ND L AR DIANTE D FAT DE Q E N
E P DE AVAN AR PARA A VERDADEIRA I ALDADE N Q ADR DA RE TRI E D M TICA
DA PRIMEIRA PR P I TAMB M E DEVE ACEITAR Q E ELA VERDADEIRA E ADEQ ADA
(ou seja: racional e plenamente justi cável) – e que realmente deveria permanecer
A IM PARA EMPRE EM N A VI A MEN Q E DE EJEM ER RE P N VEI PELA
vergonha de favorecer um “governo arbitrário” e o m da “encarnação legal da
LIBERDADEv n E Q E AB L TAMENTE NIN M DEVERIA A IR PARA M DAR A RELA E
prevalecentes de desigualdade substantiva. Segundo Hayek, “a igualdade formal
diante da lei está em con ito e é de fato INCOMPAT VEL COM QUALQUER ATIVIDADE DO
GOVERNO QUE VISE DELIBERADAMENTE A IGUALDADE MATERIAL OU VERDADEIRA DE PESSOAS
DIFERENTESv
.A VERDADE A Q E T H M IT DI C TIDA DA I ALDADE E DA EMANCIPA N
P DE ER ERIAMENTE TRATADA EM RE LVERM A A D A DIMEN E B TANTIVA !
PRIMEIRA E T LI ADA A PR BLEMA DA LEI B TANTIVA E A B T C L LE I LATIV DIRET
INDIRET ERI ID N C R DA HI T”RIA C NTRA A P TENCIAL REALIZA DA I ALDADE
B TANTIVA A E NDA DIZ RE PEIT A Q E DEVE IR M IT AL M D P DERE DA C M
PEN A LE AL DIRETA
! TE RIA F RMALI TA D DEFEN RE D CAPITAL F RM LADA PARA NE AR
INE VEL EJA Q E EXI TEM n E C NCEBERIA Q E EXI TI EM n E E B T C L
LE I LATIV B TANTIV N Q ADR D % TAD LIBERAL NT D E TA N AF N
mais importante. Sua interpretação diz respeito primordialmente à INCAPACIDADE
A IOM TICA DAQ IL Q E N E ADAPTE A LIMITE DE A RDEM MATERIAL E LE AL
preferencial. O ponto principal de sua defesa do Domínio da Lei e do planejado
con namento deste a “regras formais” é circunscrever o campo da ação legítima a m
DE T RN LA T TALMENTE IRREALIZ VEL APLICAND E CRIT RI F RMAI E TIP LAD TANT
à emancipação das mulheres como à verdadeira igualdade material dos trabalhadores
EM TERM DE E P DERE P TENCIAI DE T MADA DE DECI %M PRIMEIR L AR ELE
RE TRIN EM A P IBILIDADE DE PR RE N AT DE V TAR E A IM AT I ELIMINAM
AN LAND C NVENIENTEMENTE RE LTAD EMANCIPAD R P TENCIAL D PR”PRI V T
-E M Q E T DA A PE A INTERE ADA DE EM PEL V T P DER A M VERN
C J MANDAT IN TIT E A VERDADEIRA I ALDADE E A EMANCIPA REAL N A F RMAL
)D IBID P
)D IBID
LE AL MATERIALMENTE IMP TENTE TAL VERN N TERIA PERMI PARA VI LAR TAB
DA VERDADEIRA DE I ALDADE C M VIM N PEN LTIM PAR RAF
%NTRETANT B T C L DIANTE DA I ALDADE E DA EMANCIPA N TER
MINAM AQ I ( MA PRE C PA AINDA MAI R PRECI AMENTE C M Q E E T NA
base material de todas as práticas legislativas relativas a isso. As forças contrárias à
exigência de igualdade substantiva conseguiram se rea rmar – apesar de todos os
progressos no domínio legal, no que tange à causa da emancipação das mulheres –
B T DA A F RMA E C NHECIDA D % TAD M DERN INCL IVE A VARIEDADE
P” CAPITALI TA
Na história, a demanda pela verdadeira igualdade vinha à tona com especial intensi
DADE EM PER D DE CRI E E TR T RAL Q AND P R M LAD A RDEM E TABELECIDA E
R MPIA B A PRE DE A C NTRADI E INTERNA E DEIXAVA DE C RRE P NDER A A
F N E CI METAB”LICA E ENCIAI E P R TR A N VA RDEM D D M NI DA CLA E
DE TINADA A T MAR L AR DA ANTI A AINDA E TAVA L N E DE PLENAMENTE ARTIC LADA
.EM VELH I TEMA NEM A ALTERNATIVA EMER ENTE TINHAM P DER PARA ELIMINAR C M A
AUTORIDADE INTERNALI ADA DE AXI MA PRE R A P IBILIDADE DE REALIZAR A ANTI A
A PIRA DE LIVRAR INTERC MBI H MAN DA TIRANIA DA B Q A HIERARQ IA E TR
tural. Signi cativamente, surgiram incontáveis sistemas de convicções igualitárias
B A C NDI E DE E V C CIAL RELATIV hENTRE D I M ND v n Q E CHE AVAM A
A MIR A F RMA DE L TA R ANIZADA ENTRE A Q AI E T A REV LTA DE E CRAV
LEVANTE CAMP NE E A M ITA REBELI E E P R DICA D ANABATI TA A C N PIRA DA
h CIEDADE D I AI v DE ABE F A MILIT NCIA EXTREMI TA E ACRIF CI D M VIMENT
INICIAL DA CLA E TRABALHAD RA EM C NDI E DE EXTERNA INFERI RIDADE NA PRIMEIRA
metade do século XIX. Geralmente, no curso da história, os movimentos igualitários
MILITANTE ERAM F CAD EM AN E PELA F R A DA EXPL RA E DA PRE Q E
EMPRE E TAVAM PR NTA PARA ATACAR n Q E N DIMIN I A IMP RT NCIA ! CADA
ATAQ E E E M VIMENT M TRAVAM A IMP IBILIDADE DE E ERRADICAR MA IDEIA
Q AI Q ER Q E F EM A F R A C NTR RIA C J M MENT A HI T”RIA M ITA VEZE
PRE A I ME M Q E AINDA N TENHA CHE AD
! EXI NCIA DA EMANCIPA DA M LHERE C NFERI MA N VA DIMEN A E E AN
TI ENFRENTAMENT HI T”RIC Q E FAZIAM PRE EM PR L DA VERDADEIRA I ALDADE !
M LHERE TIVERAM DE C MPARTILHAR MA P I B RDINADA EM T DA A CLA E CIAI
EM EXCE Q E T RNAVA INE VEL AT PELA F R A C N ERVAD RA MAI EXTREMADA
Q E A DEMANDA PELA I ALDADE N P DERIA ER ATRIB DA A MA hPARTIC LAR INVEJA
DE CLA Ev E A IM DE CARTADA % TA CIRC N T NCIA TAMB M DEIX ”BVI Q E hP DER
NA M DA M LHERE v EM Q ALQ ER ENTID DE A EXPRE ERIA INC NCEB VEL E
Q ADR E TR T RAL DE D MINA E HIERARQ IA DE CLA E E MANTIVE E C M PRINC PI
R ANIZAD R DA RDEM CI METAB”LICA -E M Q E T DA A P I E DE C MAND
NA EMPRE A E NA P L TICA D CAPITALI M F EM RE ERVADA P R LEI PARA A M LHERE n
NAT RALMENTE I T N P DERIA AC NTECER P R MA RIE DE RAZ E INCL IND E EM
L AR PR EMINENTE A E TR T RA EXI TENTE DA FAM LIA DE NDE A HIP CRITAMENTE EXA ERADA
ADMI DE MIN RIA n M N MER INC MPARAVELMENTE MAI R DE IRM C NTIN ARIA
EM ABJETA B RDINA E IMP T NCIA . E P DERIA ENC NTRAR NENH M hE PA E
PECIALv PARA A EMANCIPA DA M LHERE N REFERENCIAL DE A RDEM CI EC N MICA

Por isso, o “poder nas mãos das mulheres” teria de signi car poder nas mãos de todos
ERE H MAN NADA EXI IND E TABELECIMENT DE MA RDEM DE PR D E
REPR D CI METAB”LICA ALTERNATIVA RADICALMENTE DIFERENTE Q E ABRAN E E T D
Q ADR DE REFER NCIA E A hMICR E TR T RA v Q E C N TIT EM A CIEDADE
MI ERA INEVIT VEL Q E A IRREFRE VEL EXI NCIA DE EMANCIPA DA M LHERE
também concentrasse a atenção na promessa inicial e na de nição do movimento
CIALI TA E MAI TARDE EM E TR IC DE CARRILAR % E DE CARRILAMENT A MI
A F RMA DE MA M DAN A FATAL n PELA ADMINI TRA P” CAPITALI TA D % TAD E
REF RMI M CIAL DEM CRATA NA CIEDADE DE h CIALI M REALMENTE EXI TENTEv n
DA E TRAT IA DE IN TIT IR E MA ALTERNATIVA PARA A RDEM CIAL D CAPITAL PARA A
ACEITA DE MELH RIA PARCIAI DE VIDA C RTA Q E P DERIAM ER C NCILIADA PEL
PR”PRI I TEMA D CAPITAL
Nesse aspecto, o contraste em relação à visão marxista se torna claro quando nos
LEMBRAM DE Q E REFERIND E A PR LETARIAD -ARX FALAVA DE hF RMA DE MA
CLA E C M CADEIA RADICAI MA CLA E NA CIEDADE CIVIL Q E N MA CLA E DA
CIEDADE CIVIL M E TAMENT Q E A DI L DE T D E TAMENT MA E FERA
Q E TEM MA NAT REZA NIVER AL P R E FRIMENT NIVER AL E Q E N REIVINDICA
NENH M DIREIT PARTICULAR P RQ E NENH M A RAV EM PARTIC LAR MA A RAV ENE
RALIZAD PERPETRAD C NTRA ELA ELA N PERMANECE EM NENH MA ANT TE E NILATERAL
em relação às CONSEQU NCIAS mas às PREMISSAS D E TAMENT n MA E FERA Q E N P DE
E EMANCIPAR EM EMANCIPAR T DA A TRA E FERA DA CIEDADEv -ARX N VIA A
CLA E TRABALHAD RA C M CLA E N ENTID TRADICI NAL 0ARA ELE A CLA E TRADICI NAI
Q E VI AVAM AL MA F RMA DE D M NI DE CLA E ERAM hCLA E DA CIEDADE CIVILv
P I P DIAM ATI FAZER E PR”PRI BJETIV E TA NA CIEDADE CIVIL HIER RQ ICA
VI ENTE %M C MPEN A A CLA E D TRABALH N C N E IA REALIZAR A META NA
F RMA DE INTERE E PARTICULARISTAS AL M DE ER INC NCEB VEL Q E E T RNA E MA CLA E
PRIVILE IADA ACIMA E C NTRA MA CLA E PR D T RA EJA ELA PR”PRIA
. B TANTE N E P DERIA EXCL IR A P IBILIDADE DE Q E A R ANIZA E
EC N MICA E P L TICA TRABALHI TA HI T RICAMENTE E TABELECIDA E EMARANHA EM NA
PER E I A INTERE E PARTIC LARI TA E DE CARRILA EM A EMANCIPA D TRABALH
%M PRIMEIR L AR P RQ E A CLA E D TRABALH n A C NTR RI DA M LHERE
Q E INTE RAM T DA A CLA E n C PAVA M DETERMINAD E PA N E PECTR CIAL
oposto à classe adversária: o capital e suas “personi cações” mutantes. Neste sentido,
C M hCLA E C NTRA CLA Ev TRABALH TINHA A PIRA E E Q EIXA HI T RICAMENTE
especí cas, que poderiam ser tratadas, em termos relativos, em cima do modelo da
AQ I I DE M PEDA O Q ANTITATIVAMENTE MAI R D B L P R MEI D A MENT NA
PR D TIVIDADE AINDA Q E DE M D AL M MA FATIA PR P RCI NALMENTE MAI R D
bolo disponível em relação à parcela apropriada pelo capital. As ilusões e misti cações
D REF RMI M P DERIAM M IT BEM BA EAR E NE A AMBI IDADE F NDAMENTAL n
Q E MAI MA VEZ N TERIA NENH M EQ IVALENTE N TERREN DA EMANCIPA DA
M LHERE A Q AL P R A PR”PRIA NAT REZA EXI E MA RDEM CIAL QUALITATIVAMENTE
DIFERENTE !D TAND E A AMBI IDADE C M E TRAT IA REF RMI M CIAL DEM
MECW, vol. 3, p. 186. Tradução modi cada.

CRATA P DIA FAL AMENTE PR METER A REALIZA D BJETIV CIALI TA P R MEI DA

RAD AL AMPLIA DE MELH RIA Q ANTITATIVA N PADR DE VIDA D TRABALHAD RE
P R MEI D A T EN AN E JAMAI ME M B VERN TRABALHI TA CIAL
DEM CRATA TENTAND C N I TENTEMENTE A hTAXA PR RE IVAv Q AND NA REALI
DADE CAPITAL EMPRE PERMANECE C M C NTR LE T TAL D PR CE DA REPR D
CIAL E DA DI TRIB I DA hRIQ EZA DA NA v PR D ZIDA PEL TRABALH
%M E ND L AR P R M PER D HI T”RIC RELATIVAMENTE L N A CIRC N
tâncias socioeconômicas não foram muito favoráveis à realização das perspectivas
DEFENDIDA E ANTECIPADA P R -ARX %NQ ANT A A CEN HI T”RICA D CAPITAL P
DE E C NTIN AR EM PERT RBA E N TERREN L BAL TAMB M HAVERIA E PA EM
TERM MATERIAI EFETIV PARA A B CA DE INTERE E PARTIC LARI TA N M VIMENT
TRABALHI TA D PA E RELATIVAMENTE PRIVILE IAD !INDA Q E BJETIV E TRAT
IC RI INAI D CIALI TA F EM P T DE LAD ENQ ANT E TIVE EM ATR DE E
INTERE E LIMITAD A L N PRAZ IN TENT VEI AT EM A E CALA LIMITADA ERIA
P VEL BTER DA MAR EM DE L CR EM EXPAN D CAPITAL AL N ANH MEN R
VEI PARA A E E DE LIDERAN A DA CLA E TRABALHAD RA N PA E EC N MICAMENTE
mais dinâmicos (os imperialistas), modi cando assim a máxima anteriormente válida do
-ANIFESTO COMUNISTA PR LET RI ” TINHAM A PERDER A A C RRENTE
O momento histórico da social-democracia reformista surgira a partir desses
FAT NA P CA DA R TICA AO PROGRAMA DE OTHA de Marx e bem mais, pelo nal
D C L 8)8 B SLOGAN D 3OCIALISMO EVOLUCIONISTA DE ERN TEIN M VIMENT
CIAL DEM CRATA AD T A E TRAT IA DE L TAR P R PRIVIL I N Q ADR DA REPR
D D CAPITAL E A MANEIRA ELE C NTRIB A ATIVAMENTE PARA A REVITALIZA D
ADVER RI CAPITALI TA EM VEZ DE DEFENDER A PR”PRIA CA A EM FAV R DE MA RDEM
CIAL ALTERNATIVA )NEVITAVELMENTE A ACEITA DE MELH RIA PARCIAI C NCEDIDA
PEL ADVER RI RETIRADA DE A MAR EN DE PERA NA EXPAN L CRATIVA D
capital, impunha um altíssimo preço ao trabalho. Signi cava a aceitação dócil
DA A T RIDADE D CAPITAL NA DETERMINA DA REIVINDICA E Q E ERIAM N
C N IDERADA LE TIMA E NA PARTICIPA ADEQ ADA D TRABALH NA RIQ EZA CIAL
DI P N VEL ! IM N E PANTAVA Q E N DI C R CIAL DEM CRATA A Q E T DA
VERDADEIRA I ALDADE H MANA E DIL E A P NT DE PERDER ENTID RIT ALMENTE
REITERADA NA C NVEN E PARTID RIA NA F RMA DA RET”RICA VAZIA E A T C NTRADI
T”RIA DE hJ TI Av DE T DA A C I A DIANTE D CAPITAL PEDIND N N V JAR
D L DERE TRABALHI TA AT SAL RIO M NIMO N MA hMEDIDA SENSATAv A M hRITM
SENSATOv E hI ALDADE DE P RT NIDADE v DEVIDA E B ERVIENTEMENTE C NTRAP TA
à “igualdade de resultados”.
% A F RMA DE TRATAR A DEMANDA P R VERDADEIRA I ALDADE Q E V LTAVA TEIM A
mente à tona, era vazia e contraditória, porque nem como projeto afetava o edifício
E TR T RAL DA CIEDADE DE CLA E EXPL RAD RA PARA N MENCI NAR A EFETIVA REALI
zação. Uma vez considerado inquestionável o sistema socioeconômico estabelecido
C M Q ADR INDI PEN VEL DE REIVINDICA E E A PIRA E LE TIMA T D TERIA DE ER
hREALI TICAMENTEv AVALIAD C M BA E NA PREMI A DA PERMAN NCIA DA VIABILIDADE
E DA hREF RMABILIDADEv D CAPITAL RAT ITAMENTE ACEITA D RANTE Q A E M C L DE
DEVANEI CIAL DEM CRATA E E M D A IDEIA DE I ALDADE PA A E TAR RI R
AMENTE B RDINADA A C N IDERA E DE hIMPARCIALIDADEv E hJ TI Av AD TAND C M
DEVIDA MEDIDA DE hIMPARCIALIDADEv E hJ TI Av Q E Q ER Q E CAPITAL P DE E E

desejasse conceder de suas margens utuantes de lucratividade.
! RACI NALIDADE DE TE TIP DE DI C R P T LAND A REALIZA DE hI ALDADEv
E hIMPARCIALIDADEv PARA N MENCI NAR CIALI M C M A PREMI A INDI C T VEL DA
INALTERABILIDADE DA RDEM CIAL HIER RQ ICA E EXPL RAD RA D CAPITAL ” P DERIA ER
CARACTERIZADA C M A FRA E C NDENAT”RIA DE ANT E PUMICE ACQUAM n EJA hFAZER
água da pedra-pomes”. O fato de, com a consumação global da ascendência histórica
D CAPITAL EM N DIA M VIMENT CIAL DEM CRATA TER ABAND NAD AT A
META REF RMI TA LIMITADA E AD TAD EM RE ERVA A hEC N MIA DIN MICA DE MERCAD v
D CAPITAL TRAN F RMAND E MAI MEN ABERTAMENTE N MA VER D LIBERALI M
burguês, aponta o m de uma estrada que constituía, desde o início, um beco sem
A DA PARA A A PIRA E EMANCIPAT”RIA
.E E A PECT A RAD VEL E TRANQ ILIZAD R PARA F T R Q E A DE CARRILADA
retórica da “imparcialidade” – que no passado invariavelmente signi cava bater em
P RTA Q E N P DERIAM ER ABERTA n N TENHA Q ALQ ER PAPEL E PECIAL N DI C R
BRE A EMANCIPA DA M LHERE M VEREM MAI ADIANTE AQ I A Q E T D
Q E DEVE ER FEIT C M A RELA ES DE PODER EXI TENTE N P DE ER EVITADA Q AND E
LEVANTA A Q E T DA I ALDADE NEM P DE ER DIL DA NA VA A N DE hI ALDADE DE
P RT NIDADE v DADA A A EVIDENTE NE A PELA RDEM CIAL E TABELECIDA )MPL RAR
A M I TEMA DE REPR D CI METAB”LICA PR F NDAMENTE PERVER n BA EAD NA
PERNICI A DIVI HIER RQ ICA D TRABALH n A C NCE DE h P RT NIDADE I AI v
PARA A M LHERE PARA TRABALHAD R Q AND ELE ESTRUTURALMENTE INCAPA DE
FAZER I TRAN F RMAR EM Z MBARIA A PR”PRIA IDEIA DA EMANCIPA ! C NDI
PR VIA E ENCIAL DA VERDADEIRA I ALDADE ENFRENTAR C M MA CR TICA RADICAL A Q E T
D M D INEVIT VEL DE F NCI NAMENT D I TEMA E TABELECID E A C RRE P NDENTE
E TR T RA DE C MAND Q E A PRIORI EXCL I Q AI Q ER EXPECTATIVA DE MA VERDADEIRA
igualdade. Deve-se excluir categoricamente a igualdade substantiva devido à forma
C M J H M IT TEMP A DIVI CIAL D TRABALH E T C N TIT DA NA RDEM
EXI TENTE I T Q E DEVE ER INVERTID -ARX APRE ENTA A IM E A IDEIA
! DIVI D TRABALH EM Q E T DA E A C NTRADI E E T IMPL CITA E Q E P R A
VEZ E BA EIA NA DIVI NAT RAL D TRABALH NA FAM LIA E NA EPARA DA CIEDADE
EM FAM LIA INDIVID AI P TA ENTRE I IMPLICA IM LTANEAMENTE A DI TRIB I MA
DI TRIB I Q ALITATIVA E Q ANTITATIVAMENTE DESIGUAL D TRABALH E E PR D T
E DA A PR PRIEDADE E N CLE C JA PRIMEIRA F RMA E T NA FAM LIA NDE E P A E
lhos são escravos do marido. Essa escravidão latente na família, embora ainda
BA TANTE R EIRA A PRIMEIRA F RMA DA PR PRIEDADE MA AT ME M NE TA ETAPA
ela corresponde perfeitamente à de nição dos economistas modernos, que a chamam
DE P DER DE DI P R DA F R A DE TRABALH D TR
!Q I PR BLEMA APARENTEMENTE INTRAT VEL Q E T DA A TRAN F RMA E INTER
NA DA FAM LIA NA HI T”RIA C RRERAM NA AMPLA E TR T RA DA DIVI HIER RQ IC CIAL
INEVITAVELMENTE IN Q A D TRABALH E TEVE DE INC RP RAR A A EXI NCIA ERAI
EM Q ALQ ER N VEL DE CIVILIZA ! RELA E PREVALECENTE DE P DER TINHAM DE ER
)BID V L P
REC N TIT DA C N TANTEMENTE EM T DA PARTE n INCL IVE N hN CLE v B A F RMA DA

hDI TRIB I Q ANTITATIVA E Q ALITATIVAMENTE DE I ALv DA F R A PR D TIVA CIAI
HI T RICAMENTE E TABELECIDA E E PR D T n E DE MANEIRA TAL Q E A MEN RE C L LA
C N TIT INTE E A LI A E MAI ABRAN ENTE DEVERIAM PERMANECER EMPRE E TR T
RALMENTE EMARANHADA E INEXTRICAVELMENTE ENTRELA ADA ENTRE I C M E TR T RA DE
produção e reprodução reciprocamente condicionantes. Somente dessa maneira foi
P VEL MANTER A D MIN NCIA E A C NTIN IDADE DA RDEM EXI TENTE A E RAND N
APENA A REPR D DE CADA MEMBR DA CIEDADE MA DE T DA A PR”PRIA E TR T RA
EM Q E C RREM T DA A F N E REPR D TIVA EJA N I TEMA E TABELECID DE
DIVI D TRABALH .E TE C NTEXT DEVEM N LEMBRAR D PAPEL DECI IV ATRIB D
à família na perpetuação das relações discriminatórias da propriedade e o correspon
DENTE I TEMA DE VAL RE DA RDEM CIAL D MINANTE DE M LAD D DIVI R CIAL
R LH AMENTE D MINANTE E D TR DEVIDAMENTE BMI .EM ME M A
formas historicamente mais recentes e “so sticadas” do “núcleo” de reprodução
E DI TRIB I DA CIEDADE L CALIZADA NA FAM LIA P DERIAM EVITAR n N IMP RTA
Q E CLARECIDA E I ALIT RIA EJA A INTEN DA ATIT DE PE AL DE E MEMBR
INDIVID AI ENTRE I n A IMPERI A NECE IDADE DE MANIZAD RA DA B ERVI NCIA
C N CIENTE INC N CIENTE EM RELA A VAL RE Q E EMANAM DA DIVI E TR T
RAL HIER RQ ICA D TRABALH ARANTIND E TRANQ IL F NCI NAMENT 0 R I
PRINC PI F NDAMENTAI C N TIT TIV E A RELA E EFETIVA DE P DER MATERIAL DE TA
LTIMA TERIAM DE ER DIRETAMENTE ENFRENTAD PARA Q E A CA A HI T”RICA DA EMAN
CIPA DA M LHERE P DE E CHE AR AL M DA FR TRANTE MENTIRA DA hI ALDADE DE
P RT NIDADE v Q E N LEVA A AB L TAMENTE L AR AL M
! CR TICA DA RELA E E TABELECIDA DE P DER MATERIAL N P DERIA E C NTENTAR C M

A DEN NCIA DA RITANTE INIQ IDADE DA EXPL RA E DA D MINA D CAPITALI M
privado. Os anais das sociedades pós-capitalistas estão longe de ser promissores nesse
A PECT -AR ARET 2ANDALL ENFATIZ N M LIVR IMPRE I NANTE
.A VERDADE NEM A CIEDADE CAPITALI TA Q E T FAL AMENTE PR METEM I ALDADE
NEM A CIEDADE CIALI TA Q E PR METERAM I ALDADE E AT MAI AD TARAM A
bandeira do feminismo. Sabemos como o capitalismo coopta qualquer conceito
LIBERTAD R TRAN F RMAND EM SLOGAN TILIZAD PARA N VENDER Q E N
CARECEM NDE A IL E DE LIBERDADE B TIT EM A REALIDADE ! RA ME PER NT
E A INCAPACIDADE D CIALI M DE ABRIR E PA PARA A A ENDA FEMINI TA n PARA
realmente adotar esta agenda à medida que emerge naturalmente em cada história
E CADA C LT RA n ERIA MA DA RAZ E PELA Q AI CIALI M N P DERIA BREVIVER
C M I TEMA
O mesmo refrão soou por todo o mundo socialista: uma vez obtida a igualdade
EC N MICA RE T VIRIA % TE RESTO RARAMENTE F I DE I NAD E Q E CHE A RECEBER
AL M N ME 1 AND E EXI IA E PA PARA MA DI C D FEMINI M E
E TIM LAVA MA AN LI E BA EADA NA REC PERA DA HI T”RIA DA C LT RA E DA EXPERI NCIA
-AR ARET 2ANDALL ATHERING 2AGE 4HE AILURE OF 4WENTIETH ENTUR 2EVOLUTION TO $EVELOP A EMINIST GENDA
. VA 9 RK - NTHLY 2EVIEW 0RE P
DA M LHERE ERA M IT PR V VEL Q E E RECEBE E APELID DE hFEMINI TA B R E Av n

DIVI I NI TA PI R C NTRARREV L CI N RIA
A falha das sociedades pós-capitalistas com relação à emancipação das mulheres é
AINDA MAI N T VEL Q AND E ABE Q E EM AL M P NT DE A HI T”RIA ELA PR METIAM
consertar as sérias iniquidades admitidas. No nal, as relações de poder existentes que
AFETAM DIRETAMENTE A M LHERE N F RAM M IT ALTERADA n EM VEZ DI TENTARAM
EM V MA CARAR A FALHA C M VER E P” CAPITALI TA DA FAL A ADMI DA MIN RIA
! ME MA A T RA DIZ E INTE
O poder continua sendo um grande problema. Quando, ano após ano, apenas
uma insigni cante meia dúzia de mulheres consegue ser eleita para postos de poder
P L TIC CIALI M PARECE AN LAR E BJETIV DE CRIAR MA CIEDADE MAI J TA
para todos. O processo de chegada das mulheres ao poder político na União Soviética
E EM B A PARTE D ,E TE E R PE F I E PECIALMENTE LENT E LENT A P NT D AB RD
F I MAI BEM CEDID N 6IETN NA .ICAR A E EM BA NT D NENH M L AR
D M ND CIALI TA TEM M LHERE N P T REPRE ENTATIV MAI ELEVAD AL M D
IMPLE DIREIT ADQ IRID PELA FAL A ADMI MAI PRECI AMENTE A P I E DE
P DER I TEMATICAMENTE NE ADA A M LHERE C M VI FEMINI TA
O registro de promoção de mulheres a postos importantes de tomada de
DECI P L TICA NA CIEDADE P” CAPITALI TA LAMENT VEL ME M EM RELA A
PA E CAPITALI TA .E TE H M N MER N DE PREZ VEL DE M LHERE A T RIZADA
a ocupar o mais alto posto político – o de primeiro-ministro: Indhira Gandhi, Mar
ARET 4HATCHER E A RA ANDARANAIK E PARA MENCI NAR APENA AL MA ! C NTR RI
PA E P” CAPITALI TA N TIVERAM NENH MA AT N 0 LITB R D PARTID N
P DER A M LHERE ERAM T RARA Q ANT C RV BRANC NA NAT REZA n APE AR
da o cialmente anunciada política da “plena igualdade”. Naturalmente, isto não
signi cou que nos países capitalistas a conquista do posto mais elevado por algumas
M LHERE IMP RTA E EM AL MAI D Q E MA FAL A ADMI % NI A DIFEREN A
ERAM APENA MANIFE TA DE TIP E DIFERENTE DE A FAL A ADMI !L M D
MAI AINDA Q E P R AL M MILA RE T DA A P I E MAI ALTA D P DER P L TIC
F EM C PADA P R M LHERE NA CIEDADE P” CAPITALI TA I T N T RNARIA E A
CIEDADE MAI CIALI TA NEM A PE A n INCL IVE A M LHERE n E TARIAM NELA
MAI EMANCIPADA
! IMPRE I NANTE DIFEREN A NA C PA DE M ALT P T P L TIC Q E TE
TEM NHAM N C L 88 P DEM ER EXPLICADA EM TERM DA DIFEREN A BA TANTE
signi cativa com que o trabalho excedente é extraído nos dois sistemas. No capita
LI M PRIVAD EJA ELE hAVAN AD v h BDE ENV LVID v ENQ ANT PREVALECER A
BEM CEDIDA EXTRA ECON MICA D TRABALH EXCEDENTE NA F RMA CAPITALI TA DE
apropriação e acumulação da mais-valia) atribuirá aos políticos e à tomada de decisão
P L TICA DIRETA F N E M IT DIFERENTE DA EXI TENTE NA VARIEDADE P” CAPITALI TA
D I TEMA D CAPITAL .E TA C NTR LE DA EXTRA D TRABALH EXCEDENTE E T N
terreno da política (para o bem ou para o mal) e o tipo soviético das “personi cações
D CAPITALv N C MPRE A F N E EM ENV LVER E DIRETAMENTE NA F RMA ALTAMENTE
)D IBID P
)D IBID PP
CENTRALIZADA DE T MADA DE DECI P L TICA EM Q E EMPRE H M IT EM J E C JA

C N EQ NCIA T M L N ALCANCE IFERENTEMENTE DI N I TEMA DE CAPITALI M
PRIVAD PAPEL E ENCIAL DA P L TICA DE FACILITADORA E EM E DEVID M MENT
também o de codi cadora legal) de mudanças que se DESDOBRAM ESPONTANEAMENTE n E
N DE A INICIADORA ! PE A ENCARRE ADA D DIVER ”R P L TIC CAPITA
LI TA C NVENIENTEMENTE E REC AM A A MIR A RE P N ABILIDADE PELA M DAN A Q E
C RREM E P R AQ ELA DEFENDIDA PEL ADVER RI TILIZAND A ENTEN A C M MENTE
VIDA DE Q E h PAPEL D VERN APENA CRIAR M CLIMA FAV R VEL PARA NE ”CI v
DE Q E h VERN N P DEM FAZER I AQ IL v
M A EXTRA D TRABALH EXCEDENTE EC N MICAMENTE ARANTIDA E C R
RE P NDENTE M D DE T MADA DE DECI P L TICA B A RDEM CI METAB”LICA DE
REPR D D CAPITALI M PRIVAD E TE N DEIXA E PA PARA A A ENDA FEMINI TA
DE VERDADEIRA I ALDADE Q E EXI IRIA MA REE TR T RA RADICAL TANT DA C L LA
C N TIT INTE C M D Q ADR E TR T RAL DE T D I TEMA E TABELECID .IN M
EM PERFEIT E TAD MENTAL P DERIA EQ ER NHAR EM IN TIT IR E A M DAN A P R
MEI DA M Q INA P L TICA DA RDEM CAPITALI TA Q ALQ ER Q E EJA A IMP RT NCIA
D P T C PAD EM E EXP R A RI C DE ER CHAMAD DE M 1 IX TE FEMI
NI TA . H RI C DE INTR D ZIR A A ENDA FEMINI TA NEM DE RPRE A N I TEMA
CAPITALI TA J Q E N P DE HAVER AB L TAMENTE NENH M E PA PARA ELA NA
E TR T RA RI R AMENTE CIRC N CRITA DA T MADA DE DECI P L TICA DE TINADA A
PAPEL DE FACILITAR a extração mais e ciente possível do trabalho excedente. Não é
por acaso que as Indhira Gandhis, as Margaret Thatchers, e as madames Banda
RANAIKE DE E M ND n E E TA LTIMA APE AR DE A CREDENCIAI RI IN RIA DA
E Q ERDA RADICAL n N AVAN ARAM EM NADA A CA A DA EMANCIPA DA M LHERE
N M NIM AC NTECE C NTR RI
! IT A M IT DIFERENTE N I TEMA P” CAPITALI TA DE REPR D CI
METAB”LICA E DE T MADA DE DECI E P L TICA %M VIRT DE DE A P I E ENCIAL NA
ARANTIA DA NECE RIA C NTIN IDADE DA EXTRA D TRABALH EXCEDENTE ELE P DEM
INICIAR RANDE M DAN A N PR CE DA REPR D EM ANDAMENT P R MEI DA IN
TERVEN P L TICA DIRETA ! IM A DETERMINA E D PE AL P L TIC AQ I DE MA
RDEM BA TANTE DIFERENTE N ENTID DE Q E A RIENTA P TENCIAL EM PRINC PIO
BEM MAI ABERTA D Q E B CAPITALI M 0 I APE AR DA MIT L IA DA h CIEDADE
ABERTAv PR PA ANDEADA P R E INIMI A T RIT RI C M (AYEK E 0 PPER
BJETIV E MECANI M DA h CIEDADE DE MERCAD v PERMANECEM TAB INT C VEI B
CAPITALI M DELINEAND RI R AMENTE MANDAT E A INC NTE T VEL RIENTA D
PE AL P L TIC Q E N P DE NEM Q ER C N IDERAR ERIAMENTE A INTERFER NCIA C M A
EXTRA EC N MICA E TABELECIDA D TRABALH EXCEDENTE n NEM ME M NA A MANI
FE TA CIAL DEM CRATA % A DIFEREN A NA ABERT RA P TENCIAL N D I I TEMA EM
PRINC PIO TAMB M CRIA E PA PARA A INTR D DE ELEMENT D PR JET FEMINI TA
C M ATE TAM A C RTA TENTATIVA P” REV L CI N RIA NA 2 IA
%NTRETANT E A ABERT RA P TENCIAL N P DE ER REALIZADA EM BA E D RAD
RA B D M NI D CAPITAL P” CAPITALI TA P I A ADMINI TRA HIERARQ IZADA
da extração do trabalho excedente rea rma-se como característica determinante
DECI IVA D CI METAB LI M TAMB M B A CIRC N T NCIA ALTERADA ! IM T DA
a questão do mandato político deve ser muito bem rede nida, eliminando a possi
BILIDADE DE REPRESENTA O CARACTER TICA DA E TR T RA PARLAMENTAR CAPITALI TA C M

MANDAT C MPLETAMENTE INDI C T VEL D REPRE ENTANTE V LTAD PARA M D EC
N MIC E TABELECID DE EXTRA D TRABALH EXCEDENTE E AC M LA D CAPITAL E
DELEGA O, que caracterizou boa parte da literatura socialista sobre o assunto. Uma
A T RIDADE P L TICA AB L TAMENTE INC NTE T VEL E DE PER NALIZADA n 0ARTID
D % TAD PARTID n DEVE ER PERP TA INDIVID ALMENTE A PE AL P L TIC B
D M NI D CAPITAL P” CAPITALI TA ARTIC LAD NA F RMA DA E TR T RA DE C MAND
HIER RQ ICA MAI RI R A RIENTADA PARA A EXTRA M XIMA D TRABALH EXCEDENTE
P LITICAMENTE RE LAMENTADA
I Q E EXCL I A PRIORI Q ALQ ER P IBILIDADE DE E hDAR E PA PARA A
agenda feminista”. O papel da política é bastante diferente nos dois sistemas; sob
CAPITALI M A M LHERE S VE ES P DEM C PAR C M E RAN A AT MAI ALT
P T P L TIC A PA Q E NA C NDI E P” CAPITALI TA ELA EXCL DA EM A
menor cerimônia. Sob o sistema pós-capitalista, devem-se eliminar até as limitadas
TENTATIVA DA M LHERE DE E TABELECER M N V TIP DE RELA FAMILIAR EM AP I A
suas antigas aspirações, que vieram espontaneamente à tona logo nos primeiros
AN P” REV L CI N RI %NQ ANT A M XIMA EXTRA D TRABALH EXCEDENTE
P LITICAMENTE ARANTIDA E PR TE IDA C NTIN A A ER PRINC PI RIENTAD R E ENCIAL
D CI METAB LI M C M A E TR T RA DE C MAND NECE ARIAMENTE HIER RQ ICA A
Q E T DA EMANCIPA DA M LHERE Q E EXI E I ALDADE B TANTIVA n E P R IM
PLICA MA REE TR T RA RADICAL DA RDEM CIAL E TABELECIDA DE DE A MEN RE
C L LA AT E ”R C RDENAD RE MAI ABRAN ENTE n N P DE ER C N IDERADA
NEM P R M M MENT 1 ALQ ER TENTATIVA DE EXAMINAR CRITICAMENTE A RELA E DE
P DER E TABELECIDA D P NT DE VI TA DA EMANCIPA DA M LHERE E VI AND RE
MEDIAR A VELHA PERVER E L DEVE ER DE CARTADA ! Q E T DA I ALDADE DEVE
ser con nada ao que é compatível com a divisão hierárquica do trabalho social
PREVALECENTE REF R AND E PERPET AND A B RDINA D TRABALH C M T D
recursos políticos à disposição do sistema.
. TERM DE E CRIT RI A M LHERE P DEM E T RNAR MEMBR PLENAMENTE
I AI DA F R A DE TRABALH C N CIENTEMENTE AMPLIADA ENTRAND P R E TA RAZ EM
AL N TERRIT”RI ANTE PR IBID . ENTANT B NENH MA CIRC N T NCIA ELA P
DER Q E TI NAR A DIVI D TRABALH E TABELECIDA E E PR”PRI PAPEL NA E TR T RA
FAMILIAR HERDADA .A CIEDADE P” CAPITALI TA A M LHERE EM ERAL REALMENTE
podem se emancipar a ponto de entrar em qualquer pro ssão. Elas realmente o fazem,
e geralmente sob as mesmas condições de remuneração nanceira de seus colegas
D EX MA C LIN !L M D MAI A IT A DE M E TRABALHAD RA P DE AT ER
BA TANTE MELH RADA C M A IN TALA DE CRECHE E JARDIN DE INF NCIA DE M D Q E
possam retornar mais fácil e rapidamente à força de trabalho em tempo integral. O
CHAMAD C M RAZ h E ND T RN v DA M LHERE Q E E INICIA A CHE AREM EM
CA A DEP I D TRABALH ERVI APENA PARA ENFATIZAR A NAT REZA PR BLEM TICA DE T DA
E A REALIZA E INCL IVE A E TRANHA hFAL A ADMI P L TICAv PRATICADA NE E TIP
DE CIEDADE Q E NADA P DIA FAZER PARA ALTERAR A RELA E DE F R A E TABELECIDA E
PAPEL B RDINAD DA M LHERE NA F R A DE TRABALH E TR T RALMENTE B RDINADA
%LE ” ENFATIZ FAT DE Q E A CA A HI T”RICA DA EMANCIPA DA M LHERE N
P DERIA PR REDIR EM Q E TI NAR T DA A F RMA DE D M NI D CAPITAL
M IT REVELAD R Q E INTELECT AI D PA E DE CAPITALI M AVAN AD Q E E

C N IDERAVAM CIALI TA DEM CR TIC CANTA EM EM N N C M A T RITARI M
soviético precisamente na questão da igualdade. O socialista fabiano Bernard Shaw,
P R EXEMPL FALAVA C M ENT IA M BRE A DEN NCIA P BLICA D L DER D PARTID
soviético dos “políticos com quem Stalin perdeu a paciência quando os ridicularizou
C M MERCADORES DA IGUALDADEv Shaw não se deteve aí, mas continuou a justi car
A IDE L IA TALINI TA E A PR TICA DA B RDINA DA F R A DE TRABALH A MA DIVI
HIER RQ ICA D TRABALH IMPLACAVELMENTE PRE RA EV CAND A IMA EM DE MA
“ordem natural” ctícia na produção e na distribuição. Ele queria que esta fosse
C NTR LADA PELA CHAMADA hPE A PI NEIRA PERI RE v Q E N P DERIAM NEM
DEVERIAM ER Q E TI NADA PELA hPE A C N ERVAD RA MEDIANA v E PELA hPE A
inferiores relativamente atrasadas” da sociedade. Shaw assim projetava uma ordem
CIAL P TAMENTE EM PERFEITA INT NIA C M A hNAT REZA H MANAv E IDEAI D
h CIALI M DEM CR TIC v %M A PALAVRA
Na URSS, descobriu-se que era impossível aumentar a produção ou sequer
MANT LA AT Q E F EM E TABELECID PA AMENT P R RE LTAD E P R TAREFA
APE AR D -ERCAD RE DA ) ALDADE 1 AND CIALI M DEM CR TIC TIVER
ATIN ID A A T FICI NCIA DE REC R A I ALDADE DE P RT NIDADE E A
INTERMATRIM NIALIDADE PARA T D C M A PRODU O MANTIDA EM SUA ORDEM NATURAL
C BRIND DE DE ARTI DE NECE IDADE AT DE L X E TRIB NAI N TIVEREM
A DI T R DE ADV AD MERCEN RI A TAREFA E TAR TERMINADA ELE C NTIN AR
END A NATURE A HUMANA C M T D E EMPREENDIMENT AMBI E E
EM LA E EM PLENA ATIVIDADE C M A PESSOAS PIONEIRAS SUPERIORES PESSOAS MEDIANAS
CONSERVADORAS E INFERIORES RELATIVAMENTE ATRASADAS EM SEUS LUGARES NATURAIS M IT BEM
ALIMENTADA ED CADA EM A M XIMA CAPACIDADE E hINTERCA VEI v ! I ALDADE
N P DE IR MAI L N E
À primeira vista é difícil acreditar que um homem com a inteligência de George
Bernard Shaw pudesse mergulhar a esse nível de preconceito burro, fantasiado com
A VE TE P E D DEM CR TICA D AB RD DA E ENIA M E A HIERARQ IA E TR
T RALMENTE IMP TA D I TEMA D CAPITAL NADA TIVE E A VER C M A AN NCIADA BA E
BI L” ICA D hATRA DA PE A INFERI RE v Q E P DERIA E DEVERIA ER REMEDIAD n
mesmo que só para justi car e codi car a hierarquia “socialista democrática” e sua
h RDEM NAT RALv EM N ME D P T LAD hC N ERVAD RI M v ETERN E hATRA RELA
TIV v IRREMEDI VEL DA MA A n P R MEI DA R TE CA RECEITA FABIANA DA E ENIA PELA
P IBILIDADE NACI NAL DE hINTERCASAMENTOv 0 R MAI TRI TE Q E P A PARECER Q E
D CERTA CREDIBILIDADE A E E TIP DE IDEIA F RM LADA P R INTELECT AI RELATIVAMENTE
progressistas, como Bernard Shaw, é o fato de sua aversão à verdadeira igualdade ser
PARTILHADA C M T D Q E N P DEM IMA INAR MA ALTERNATIVA PARA I TEMA
D CAPITAL E A DE MANIZANTE DIVI CIAL D TRABALH % C M NA PR TICA A
PREMI A D F NCI NAMENT DA RDEM VI ENTE C N IDERADA INQ E TI N VEI E AT
George Bernard Shaw, VER BOD S 0OLITICAL 7HAT S 7HAT , NDRE N TABLE AND MPANY P
)D IBID P
declaradas “naturais”, na falaciosa igualdade entre os limites históricos especí cos do

CAPITAL E A INALTERABILIDADE ETERNA E AB L TA NADA RE TA A ER MILA R AMENTE E PRE
MID DA IM T VEL HIERARQ IA DE FACTO E DE URE D I TEMA AL M D M ND FANTA I
DA CHAMADA hI ALDADE DE P RT NIDADE v %M VEZ DA AT A A T EMANCIPAD RA DE
uma intervenção social realista, Bernard Shaw nos oferece em sua visão do “socia
LI M DEM CR TIC v APENA hEMPREENDIMENT AMBI E E EM LA E v DE MA
“natureza humana” genérica, ridiculamente personi cada e esquizofrenicamente
dividida em personalidades “superiores” e “inferiores”. Sua atitude subserviente em
relação ao ataque, longe de apenas verbal, de Stalin aos “mercadores da igualdades”,
severamente castigados, demonstra que as mais variadas personi cações do capital –
N APENA A D TIP DE CARADA E C N CIENTEMENTE B R MA TAMB M A
MANIFE TA E DE TIP VI TIC E A hDEM CR TIC CIALI TA v FABIANA n ENC NTRAM
E DEN MINAD R C M M J TAMENTE NA REJEI CATE ”RICA DA VERDADEIRA I ALDADE
A defesa insincera da “igualdade de oportunidades” associada à “imparcialida
de” e à “justiça” serve a um objetivo apologético, pois, ao se eliminar a verdadeira
I ALDADE D R L DA A PIRA E LE TIMA A HIERARQ IA E TR T RAI D I TEMA D
CAPITAL REF R ADA E E T RNAM PR VED RA INDI PEN VEI DA VAZIA h P RT NI
DADE v PR METIDA E A ME M TEMP ACLAMADA P R A hIMPARCIALIDADEv E
por sua “justiça”, que tornam possível a “igualdade de oportunidades”. O fato de o
PR DI I AVAN NA PR D TIVIDADE C RRID NE E LTIM D ZENT TREZENT
AN N TER C N E ID TRAN F RMAR EM REALIDADE Q ALQ ER DE A PR ME A N
PRE C PA AP L I TA P I ELE P DER EMPRE RET RQ IR Q E A PE A Q E
C LPADA P R N ABEREM APR VEITAR A h P RT NIDADE v ! M LHERE N T M
nada do que se queixar, dada a fartura de “oportunidades iguais” à sua disposição,
E PECIALMENTE N C L PA AD
O obscurecimento do que realmente está em jogo é a arma proeminente no
arsenal dos apologistas da desigualdade. Um dos estratagemas prediletos é utilizar
as diferenças nos talentos artísticos como justi cativa hipócrita (e, com relação à
NAT REZA TAMB M A PERPET A DA HIERARQ IA CIAL DE EXPL RA HI T RICAMENTE
E TABELECIDA M E F E IMP VEL IMA INAR NI M ICAL DE - ZART EM
A HIERARQ IA CIAI PARALI ANTE E H MILHANTE A Q E ELE E TAVA JEIT E B C J
FRIMENT ACAB PERECEND J VEM E N A E DE A CRIATIVIDADE ART TICA APESAR
de sua genialidade. Outra tática apologética muito bem ensaiada é a rmar que a
meta da verdadeira igualdade socialista signi ca “nivelar por baixo” – o que nesta
VI IMP IBILITARIA R IMENT E A LIBERDADE DE A D - ZART M E
A HI T”RIA D VIT RI I TEMA D CAPITAL NE E LTIM C L C RRE P NDE E
AINDA Q E M IT REM TAMENTE A M hNIVELAMENT P R CIMAv PARA N MENCI NAR
A CAPACIDADE DE DEM N TRAR M PERFEIT NON SEQUITUR RELACI NAMENT CA AL
inevitável entre o orescimento da superioridade artística e o sistema em que as
personi cações do capital impõem por toda parte os imperativos materiais de sua
ordem sociometabólica e, para este m, devem dominar de uma ou outra maneira
T DA A ATIVIDADE INTELECT AL E ART TICA
ERIA LAMENT VEL PRE AR A VIRT DE DE MA CIEDADE EM Q E A hI ALDADE
DE P RT NIDADE v F E C N IDERADA MAI D Q E HIP CRI IA ME M Q E RE I TR
DA REALIZA E EFETIVA N AVAN A E EM VEZ DE CAminhar em direção à verdadeira
I ALDADE NIC ENTID P VEL DE T DA E A INICIATIVA PARA N DIZER Q E E

M VE E NA DIRE P TA %NTRETANT A E TAT TICA AT DE PA E D CAPITALI M
mais avançado revelam um quadro muito deprimente. Um relatório oficial do
VERN NA )N LATERRA n Q E BE TIMAVA IMEN AMENTE A RAVIDADE DA IT A
C M A MANIP LA DE N MER EXCL IND ARBITRARIAMENTE D LEVANTAMENT
AL MA CATE RIA E CALC LAND N MER RELATIV A DE EMPRE DE
MANEIRA hREFINADA v E hAPERFEI ADA v EJA TENDENCI AMENTE FAL IFICADA n
TEVE DE ADMITIR Q E
! LAC NA ENTRE RIC E P BRE E AMPLI ! RENDA D DEZ P R CENT MAI
P BRE DA P P LA CAI P R CENT ENTRE E A PA Q E A D DEZ
por cento mais ricos subiu 62 por cento. ... Os números constantes do último
RELAT”RI BRE AM LIAS ABAI O DA RENDA M DIA M TRAM Q E N MER DE PE A
Q E VIVEM ABAIX DA LINHA DE P BREZA E R PEIA EJA C M M RENDIMENT
ABAIX DA METADE DA M DIA PA DE MILH E EM PARA MILH E
em 1991-92. Outras 400.000 pessoas passaram para baixo da linha da pobreza
DE DE RELAT”RI ANTERI R CRIAN A %M MILH DE CRIAN A
VIVIA ABAIX DA LINHA DA P BREZA PA AND PARA MILH E EM E
MILH E M AN DEP I %M TERM DE DINHEIR VIV RENDIMENT M DI D
P R CENT DA P P LA MAI P BRE PA DE D”LARE PARA D”LARE P R
EMANA % E N MER E BA EIAM EM DAD DA 0ESQUISA DOS GASTOS FAMILIARES D
VERN IN L
Ao mesmo tempo, o Instituto Adam Smith de Londres (da “direita radical”)
publica um pan eto atrás do outro, preocupado com a maneira mais rápida de banir
para o passado as medidas de segurança social do “Welfare State”, outrora anun
CIADA EM ALT BRAD Q E N INCL AM APENA BENEF CI PARA DE EMPRE E A
invalidez, mas até pensões para os velhos e o direito universal à assistência à saúde.
M ERA E PERAD MANIP LAD RE DA PINI P BLICA DA IMPREN A B R E A
C M PR EMIN NCIA 4IMES DE , NDRE RAPIDAMENTE E J NTARAM A C LE A DA
hEXTREMA DIREITAv E C ME ARAM A PA AR ERM E n EM EDIT RIAI DE T T L N R
como “O racionamento racional” n BRE A NECE IDADE DA REC MENDA M RAL
E INTELECT AL D hRACI NAMENT v N C IDAD C M A A DE AT NA IT A E DE RI C
DE VIDA EJA A ELIMINA DI CRIMINAD RA D Q E N P DEM PA AR M
E R PRIVAD .AT RALMENTE E A RACI NALIZA E E A LE ITIMA DA BR
TAI RE TRI E Q E EMER EM DA CRI E E TR T RAL D CAPITAL APRE ENTADA N M
PAC TE CARACTER TIC DE NT A HIP CRI IA AD RNAD C M EXPRE E D TIP
E CEL NCIA exibilidade E LIBERDADE C M BEM IL TRA E TA CITA D EDIT RIAL
MENCI NAD
4RATAMENT C MPLEX C M A DI LI E RENAL CIR R IA DE EMER NCIA P DER
ER NE AD A PE A MAI ID A ! REF RMA DE E LTIM TR AN N I TEMA
DA A DE T RNARAM MAI TRAN PARENTE A C LT RA DA PR TICA CL NICA .EM T D PACIENTE
P DE RECEBER TRATAMENT Q E DE EJA n E TE M FAT Q E A RA DEVEM ENFRENTAR
h HILD P VERTY TREBLE IN YEAR WHILE RICH ET RICHERv 4HE 4IMES DE J LH

h2ATI NAL 2ATI NIN v 4HE 4IMES DE J LH
PR V VEL Q E APARE AM RIENTA E INTERNACI NAI E L CAI A PARTIR DE A DIF CIL

DI C . ENTANT A E NCIA D RACI NAMENT DEVE C NTIN AR END A EXCEL NCIA
pro ssional e a delegação da responsabilidade aos médicos. Deveria haver maior
investimento nanceiro; os clínicos gerais que já dispõem de nanciamento deveriam
ter maior exibilidade. Não se obterá um bom racionamento por meio da burocracia
D EXCE DE LE I LA MA C NCEDEND E A M DIC A LIBERDADE DE T MAREM
DECI E DIF CEI EM MED VER NHA
O cúmulo da hipocrisia típica do sistema é o fato de que as escolhas a serem
FEITA n E I J AC NTECE DA MANEIRA MAI A T RIT RIA Q E E P A IMA INAR n
ocultas da scalização cobrindo-se a comida amarga com o molho doce e enjoativo
D ENERALTUNKEN da “transparência” democrática inexistente e da ctícia “dele
gação de responsabilidade” (sem poder) à pretensa “liberdade individual” – sendo
E TA DELE A IMP TA PEL B R CRATA hADMINI TRAD RE DE REAv INDICAD PEL
P DER CENTRAL E M IT BEM PA E P R E AMI L TAD N .ATI NAL (EALTH
Service (Serviço Nacional de Saúde), em franca deterioração e cuja “excelência
pro ssional” tem sido duramente negada –, no interesse dos transparentes objetivos
AP L TIC D CAPITAL ! Q E T N A hDELE A DA RE P N ABILIDADEv A
médicos para condenar à morte os velhos, os de meia-idade e até mesmo os jovens,
NE AND LHE TRATAMENT EXI TENTE Q E ALVARIA A VIDA NEM A hLIBERDADEv
de fazê-lo. É a decisão tomada pelas personi cações do capital na política e nas
empresas (em nome da expansão ininterrupta do capital) relativa à alocação dos
recursos materiais e intelectuais da sociedade, negando legitimidade à necessidade
LITERALMENTE VITAL Q E ALVA MELH RA A VIDA EM BENEF CI D D M NI DE
TR TIV E PERD L RI EM Q E C RRE A A T RREPR D D CAPITAL n CLARAMENTE
exempli cados pelas somas astronômicas investidas nos armamentos. Em outras
PALAVRA A Q E T INAB RD VEL A C MPLETA A NCIA DE MA CONTABILIDADE SOCIAL
B D M NI D CAPITAL Q E PR V CA A INCONTROLABILIDADE D I TEMA E DE VI
MI TERI DA RE P N ABILIDADE D ET R ADEQ AD PARA MBR DE PE A DE
AMPARADA n NE TE CA M DIC Q E REALMENTE N P DEM A MIR E PE
A AVA ALAD RA MAI RIA PR TE TA EM V . PRECI RANDE C NHECIMENT DE
MATEM TICA PARA CALC LAR Q ANT MILHARE DE VIDA P DERIAM ER ALVA TILIZAND
PARA C MPRA DE M Q INA DE DI LI E RENAL PARTE D BILH E DE LIBRA DE TINAD A
M NIC ITEM T TALMENTE DE TR TIV D R AMENT MILITAR PR JET D BMARIN
nuclear Trident. Exemplos desse tipo se multiplicam facilmente. O sábio editorial
explicativo sobre “O racionamento racional” do 4IMES L NDRIN F I APENA MAI
M ARTIF CI PARA DE VIAR A ATEN DA ESCOLHAS REAIS VERDADEIRAMENTE RACI NAI
mas sistematicamente frustradas e anuladas. O objetivo é poder isentar as perso
ni cações do capital de sua evidente responsabilidade nessas questões e ordenar
A M DIC Q E A MAM hA LIBERDADE DE FAZER A E C LHA DIF CEI v % C LHA Q E
JAMAI DEVERIAM EXI TIR M IT MEN ER IMP TA P R MA CIEDADE hAVAN ADAv
A M IT MILHARE DE MEMBR Q E M RREM DE NECE ARIAMENTE C JA hI ALDADE
DE P RT NIDADE v N CHE A T L N E
O “molho universal” da cozinha sem gosto.

.A VERDADE NA CIRC N T NCIA AT AI Q ALQ ER C NVER A BRE h P RT NIDADE

I AI v Z MBARIA M J VIM EDIT RIAL D 4IMES PR JETAVA N F T R MA hDI
C DIF CILv DA Q AL PR V VEL Q E APARE AM h RIENTA E L CAI E INTERNACI NAI v
! TAI h RIENTA E F T RA v AT J HAVIAM ID IMP TA PEL VERN A T RIT RI
C N ERVAD R DA )N LATERRA BEM ANTE DA P BLICA DE E EDIT RIAL Q E F I C MPLICE
DEP I D FAT AC NTECID APE AR DE E APRE ENTAR C M ABED R P R ANTECIPA
M E REVEL RECENTEMENTE B IN TR E D VERN J N INVERN PA AD
M DIC DECIDIRAM N VACINAR C NTRA A RIPE M IT ID EM A IL M RANDE
N MER DE A PE A M RRE Q AND V R ATAC
As mortes enfureceram o conselho de saúde da comunidade de Southampton.
EN 7 D DIRET R DECLAR h1 AND E LE ITIMA A IDEIA DE Q E P VEL
PENDER TRATAMENT P RQ E A Q ALIDADE DE VIDA DE MA PE A N VALE A
libras de uma vacina, entramos num caminho perigoso. São os médicos brincando
DE E v
! RE P N ABILIDADE P R hBRINCAR DE E v D VERN M DIC APENA
obedecem às suas orientações. No dia seguinte à revelação, “os críticos atacaram a
P L TICA DA E TAN IA INTR D ZIDA EM NENH MA DI C P BLICA 4E A WELL
MEMBR D C MIT DE A DE D 0ARTID 4RABALHI TA NA MARA D M N A CHA
M DE FAT INI TR 0E Y . RRI M DICA DE CL NICA ERAL AP ENTADA E PRE IDENTE
D !LERT R P C NTRA A E TAN IA DI E Q E PENDER TRATAMENT C M A VACINA DA
RIPE ERA MA DI CRIMINA E CANDAL A %NQ ANT E PECIALI TA EM C IDAD DE
ID E PREPARAVAM PARA ELECI NAR CANDIDAT A RECEBER LPE E TA EMANA
o Departamento de Saúde emitia orientações que deixavam nas mãos dos médicos a
DECI DE Q EM DEVERIA RECEB LA E E PARENTE DEVERIAM ER C N LTAD A IM
Q E A hLIBERDADE DE FAZER E C LHA D L R A v DEVE ER EXERCIDA E ND RIENTA E
P L TICA H M IT EXI TENTE %M RELA A AN E INTE
O programa de vacinação de 33,5 milhões de libras proporciona doses su cientes
PARA MILH E DE CRIAN A PEQ ENA E AD LT V LNER VEI EMB RA AINDA EXI TAM
PEL MEN MILH E DE ID C RREND RI C DE M ATAQ E FATAL DA D EN A ) T
CRIA M PR BLEMA M RAL INTEN AMENTE ENTID PEL P IQ IATRA E PEL M DIC Q E
TRATAM D ID
) T Q ER DIZER Q E J N AN C RRENTE BEM MAI DE METADE D ID A MAI RIA
DELE P BRE E TAR PRIVAD DA VACINA C NTRA A RIPE A IM M IT E T EXP T
A RI C DE VIDA 0ARECE Q E APENA MA Q E T DE TEMP N M IT DI TANTE
ANTE Q E N E P RIT D DEFENDID hRACI NAMENT RACI NALv M DIC EJAM
sobrecarregados com a chamada “delegação de responsabilidade” com “ exibilidade
AINDA MAI Rv E MA hLIBERDADEv Q E DE M D M IT C NVENIENTE VI A ADMINI TRAR
a eutanásia compulsória aos “inocentes pobres”. No interesse de maior e ciência
EC N MICA ELE ER IN TR D A N C N LTAR EQ ER PARENTE MAI PR”XIM
“Doctors let elderly die by denying u vaccine”, 4HE 3UNDA 4IMES DE T BR

)BID
)BID
APRE ENTAND A P BLIC E A P L TICA C M A HIP CRI IA E CINI M HABIT AI C M

reconhecimento democrático da “excelência pro ssional”. É assim que um lado da
EQ A DA h P RT NIDADE I AI v E T PREPARAND F T R DA AVA ALAD RA MAI RIA
DA PE A VELH E DEIXAND DE ER MEMBR DIRETAMENTE EXPL RAD DA F R A
DE TRABALH A VIDA PA AM A VALER M IT MEN C NF RME RECEI D DIRET R
do conselho de saúde de Southampton) do que a vacina de 5 libras por unidade que
TERIA DE ER DE PERDI ADA C M ELE
O outro lado da equação das “oportunidades iguais” aparece no jornal num
2ELAT”RI )N I HT P BLICAD NA ME MA P INA D ARTI MENCI NAD ACIMA h-
dicos deixam idosos morrer negando a vacina contra a gripe”. O relatório se refere
A M H MEM Q E E ND J RNAL FRACA TR VEZE N EXAME PARA T RNAR
E C NTAD R MA ME M A IM T RN E MI TERI AMENTE M LTIMILI N RI % E
homem é Mark Thatcher, lho da Companion of Honors de Hayek, a baronesa
Margaret Thatcher. O Relatório Insight tem o título: “Revelado: o lucro secreto
DE -ARK 4HATCHER C M NE ”CI DE ARMA DE BILH E DE LIBRA v E FERECE MA
LEIT RA M IT DE A RAD VEL N APENA PARA A FAM LIA 4HATCHER MA PARA T D
os membros do Partido Conservador no governo. O artigo faz com que eles se
LEMBREM DE Q E H MA N RMA RI R A E ND A Q AL h MINI TR T MAR
medidas para que não surja, nem haja a aparência de que venha a surgir, con ito
AL M ENTRE E INTERE E PRIVAD E E DEVERE P BLIC .ENH M MINI TR
ERVID R P BLIC DEVE ACEITAR PRE ENTE H PITALIDADE ERVI Q E P DERIAM
DAR A APAR NCIA DE colocá-los sob alguma obrigação. O mesmo princípio se
APLICA A PRE ENTE FERECID A M MEMBR DE A FAM LIAv p . ENTANT APE
sar do chamado “aviso da bruxa” – oferecido por Sir Clive Whitmore, na época
ECRET RI 0ERMANENTE D -INI T RI DA EFE A E EX ECRET RI PARTIC LAR DE -AR ARET
4HATCHER n BRE A hC N EQ NCIA P TENCIALMENTE DE A TR A D ENV LVIMENT
de seu lho” como bene ciário nos lucrativos negócios das armas, um aviso ig
N RAD PELA PRIMEIRA MINI TRA Q E E VAN L RI DE hBATER E PELA )N LATERRAv
Mark Thatcher cou £12 milhões (US$18 milhões) mais rico como recompensa
por duvidosos serviços prestados... O Relatório Insight diz o seguinte:
! TRAN CRI E ;DE RAVA E DE C NVER A E EVID NCIA C MPR VAD RA DE F NTE
PR”XIMA A NE ”CI RE LVEM MI T RI DE C M 4HATCHER C ME A F RT NA
AMAI E EXPLIC DE M D ATI FAT”RI C M EX AL N DE MA E C LA PARTIC LAR
TR VEZE REPR VAD N EXAME PARA E T RNAR C NTAD R E PRATICANTE DE C RRIDA DE
A T M”VEI C N E I PA AR RAPIDAMENTE DE E M DE T REC R N M MENT
em que sua mãe se tornou primeira-ministra em 1979, à condição de multimilionário,
P C AN DEP I
0ARA AL N F NCI N RI IN LE E ENV LVIMENT DE 4HATCHER F I ETICAMENTE
INC RRET h4HATCHER F I M P RT NI TA Q E ENTR N TREM DA ALE RIA A ARRAND
T D DINHEIR P VEL DE E NE ”CI v DI E M ANTI EXEC TIV D PR RAMA
Marie Colvil e Adrian Levy, “Revealed: Mark Thatcher’s secret pro t from £20 bilhões arms deal”, 4HE
3UNDA 4IMES DE T BR
AER E PACIAL BRIT NIC Q E DE EMPENH M PAPEL IMP RTANTE h%LE E VALE DE E
N ME E DE A P I EM RELA A -AR ARET 4HATCHERv
% TE Q INH DE M -ARK 4HATCHER N E T Q E DI P N VEL DA h P RT NI
DADE I AI v !PE AR DE AB RD E DE NA VI Q E ACABAM DE CITAR hETICAMENTE
INC RRET v TALVEZ N DEV EM ER T D R C M M P BRE M LTIMILI N RI TR
VEZE REPR VAD C M C NTAD R %LE C MPARTILHA A DE A RAD VEL IT A DE BTER
M IT P R NADA C M T D AQ ELE Q E EM VIRT DE DE A P I ME M DA
P I DE E PAI A M E NA E TR T RA DE C MAND D CAPITAL N RECE
BEM APENA MA PA A EM VITAL CIA MA EM PA E CAPITALI TA AT MA PA A EM
hereditária para viagens grátis no trem da alegria. O fato de que Margaret Thatcher
NA ,I TA DE ( NRA DE A REN NCIA TENHA DAD A E MARID M T T L HEREDIT RI
DE N BREZA RE ERVAND PARA I M IMPLE T T L VITAL CI DEVE ER EXAMINAD B
A L Z DEVIDA E N LIVRE DE PEN AR Q E TAL FEIT E DEVE E A AL MAI D Q E A
PRE C PA ALTR TA DE MA AV” C M M DE A E RAR APENA MA h P RT NIDADE
I ALv PARA F T R DE E NET -A E TRANH Q E N MA PE Q I A DE PINI
P BLICA DE T BR DE P R CENT D IN LE E INCL IVE B A PARTE D
ELEIT RE C N ERVAD RE E TIVE EM C NVENCID DE Q E 0ARTID N ERVAD R N
P DER E CARACTERIZA P R h JEIRA E C RR P v
0ARA N” ENTID D EXEMPL ACIMA ”BVI %LE BA TANTE C NTRA TANTE
!PARECEM NA ME MA P INA D ME M J RNAL N M ME M DIA EM Q E TR J RNAI
DA )N LATERRA APRE ENTAM M IT TR EXEMPL n PARA N MENCI NAR N MER
incontável de casos dignos de nota não registrados ou apenas “justi cados” com
ELE NCIA %M Q AI Q ER DE E CA N EXEMPL TAMB M M TRAM C M
E TREITA A MAR EN DE NDE E DEVE TIRAR E PA PARA A EMANCIPA DA M LHERE
LIMITAND A A E F R DE MA L TA M RR ACIMA C NTRA AZARE DA hI ALDADE
Id., ibid. O jornal também lembrou aos leitores que “em 15 de janeiro de 1984, enquanto os funcionários
faziam os últimos acertos no contrato [de venda de armas no valor de £20 bilhões para a Arábia Saudita] o
J RNAL BSERVER P BLIC A HI T”RIA DE C M -ARK 4HATCHER TR AN ANTE TINHA C N E ID M C NTRAT
em Oman para a Cementation International, durante uma visita de sua mãe”. Esta foi outra ocasião em que
a Companion of Honor de Hayek “bateu-se pela Grã-Bretanha”.
4HE CONOMIST também se juntou à controvérsia recente. Citando:
! T TICA ADA PEL R 4HATCHER PARA RE NIR A F RT NA T M CA AD ALARME EM 7HITEHALL P R MAI DE
MA D CADA %M PEL MEN D A CA I E D RANTE AN F NCI N RI RAD AD PR TE TARAM J NT
à sra. Thatcher, avisando-a de que as atividades de seu lho poderiam causar grandes embaraços ao seu
VERN %M PR”PRI R 4HATCHER F I CEN RAD PEL ME M F NCI N RI P R CA A D
perigos de transacionar em nome de sua mãe. Pouco depois o sr. Thatcher se mudou para os Estados Unidos
E E TABELECE ALI A BA E DE PERA E !PE AR D EX LI E TIL DE VIDA EXTRAVA ANTE D R 4HATCHER Q E
P I CA A EM ALLA E EM , NDRE E M M RD M Q E AC MPANHA EM VIA EN C NTIN A ATRAIR
ATEN E -EMBR D PARTID TENDEM A ARRANCAR CABEL DE E PERAD ANTE Q E C N IDERAM CE EIRA DE
mãe. Em 1991, o falecido Sir Y. K. Pao, um armador magnata de Hong Kong, cou assustado ao receber
do lho da ex-primeira-ministra um pedido de fundos em nome da recém-fundada Fundação Thatcher,
CRIADA PELA M E N TA Q E MA NATA AT RD AD TERIA ID INF RMAD DE Q E h H RA DE AJ DAR A -AM Ev
h- M IE B Yv 4HE CONOMIST DE T BR P
,EMBRAR A M ARMAD R MA NATA DE ( N N ELEVAD A CAVALEIR VAL R EM DINHEIR D AP I P L TIC DE M
MEMBR PR EMINENTE DA FAM LIA 4HATCHER D RANTE PER D DA RA 4HATCHER N P DER F I EVIDENTEMENTE A
forma que Mark Thatcher encontrou de “se bater pela Grã-Bretanha”, mostrando mais uma vez a verdade
D ANTI PR V RBI IN L E ND Q AL A hCARIDADE C ME A EM CA Av
de oportunidades” – sempre anulada. Um outro relatório, este das Nações Unidas,

REVEL N DIA DE T BR DE DIA EM Q E E DEVERIA ABRIR AN hDA ERRA
DICA DA P BREZA N M ND v REALMENTE MA PER PECTIVA M IT PR V VEL
Q E A M LHERE REPRE ENTAM NADA MEN D Q E POR CENTO D P BRE D M ND
Seria milagre se fosse diferente, diante da “igualdade de oportunidades” que preva
lece na prática. Sob o domínio do capital em qualquer de suas variedades – e não
APENA H JE MA ENQ ANT IMPERATIV DE E I TEMA C NTIN AREM A DETERMINAR A
F RMA E LIMITE DA REPR D CI METAB”LICA n A hI ALDADE DA M LHERE v N
PA A DE IMPLE FAL A ADMI
Como a promessa de “oportunidades iguais” é utilizada como desvio misti cador

PELA IDE L IA D MINANTE PERMANECEND PARA Q E A PIRAM A MA P RT NIDADE
T IMPALP VEL C M M NH IMP VEL RANDE A TENTA DE VIRAR A C TA PARA
T DA E A Q E T DA I ALDADE E PR C RAR VANTA EN RELATIVA PARA P R E MAI
MEN LIMITADA DE H MEN M LHERE EM P I E TR T RALMENTE B RDINADA
J TAMENTE I Q E ARTIF CI IDE L” IC C DA hI ALDADE DE P RT NIDADE v TEN
CI NA BTER PR METEND M AVAN EM DIRE A MA C NDI C JA REALIZA ET
NE AND E A ME M TEMP EXCL IND A P IBILIDADE DE MA RDEM CIAL EQ ITATIVA
No entanto, com todas essas misti cações, não é absolutamente por indiferença
P R ATRIB IR LHE MA IMP RT NCIA MEN R Q E A RDEM D MINANTE N C N E
gue rmar seu domínio sobre as massas hierarquicamente submissas sem recorrer
constantemente à falsa promessa de todo tipo de igualdade, ainda que na forma
ABASTARDADA E E VAZIADA DA hI ALDADE DE P RT NIDADE v INC NCEB VEL Q E E
MANTIVE E A A T LE ITIMA D I TEMA D CAPITAL n BA EADA NA IDEIA DE C NTRAT
livremente rmados entre partes iguais, sem o que a própria ideia de contrato seria
nula e vazia – se as personi cações do capital declarassem abertamente que têm de
negar, e que realmente negam, igualdade às massas estruturalmente subordinadas
de mulheres e homens, em qualquer sentido signi cativo do termo.
!L M D MAI A A T EXPAN D CAPITAL T RNA NECE RI TRAZER PR RE IVA
MENTE A PR CE DE TRABALH R P ANTE MAR INALIZAD N PARTICIPANTE E
P TENCIALMENTE T DA A P P LA n INCL IVE CLAR VIRT ALMENTE T DA A M LHERE
% E TIP DE M DAN A N PR CE D TRABALH IMP RTA DE AL M M D EXTEN
signi cativa do círculo consumidor (ainda que por uma série de razões inegavelmente
IN Q A ALTERAND TAMB M N ENTID C RRE P NDENTE A E TR T RA FAMILIAR A IM
C M PAPEL E RELATIVA IMP RT NCIA DA ERA E MAI J VEN E DA MAI VELHA N
PR CE ERAL DA REPR D CI EC N MICA E NA REALIZA D CAPITAL ! IM A
IL ANTE MENCI NADA D hNIVELAMENT P R CIMAv P LITICAMENTE E TIM LADA PE
L PARTID LIBERAI E CIAL DEM CRATA n P T LADA C M BA E N hB L CRE CENTEv
IL E A C LTIVADA ENQ ANT B L CRE CE E AT ME M DEP I APE AR DA CLARA
EVID NCIA PERMANENTE DE Q E A FATIA PR P RCI NAL D B L C NCEDIDA A TRABALH
não está crescendo, mas encolhendo – ca ainda mais complicada com as mudanças
no processo do trabalho diretamente associado à extensão do círculo consumidor.
!INDA Q E A CA A DA EQ ALIZA E TR T RAL N TENHA AVAN AD EQ ER M CENT
METR C M A RELATIVA AMPLIA D C RC L C N MID R E AINDA Q E EXI TAM RANDE
DE I ALDADE N BENEF CI A RA FERECID A TRABALHAD R EM DIFERENTE PA E

C NF RME A P I NA E TR T RA L BAL E NA RDEM HIER RQ ICA D CAPITAL C M
VEREM N CAP T L E APE AR DE T D PR CE BJACENTE TRAZ C N I
A MELH RIA D PADR DE VIDA PARA IMP RTANTE E E DA F R A DE TRABALH NA FA E
EXPAN I NI TA D DE ENV LVIMENT HI T”RIC D CAPITAL
.AT RALMENTE E TE M PR CE CHEI DE C NTRADI E C M AC NTECE EM
T D L ARE N Q AI IMPERATIV D I TEMA D CAPITAL IMP EM E D M NI
% A C NTRADI E N E MANIFE TAM APENA NA EN RME DIFEREN A ENTRE R P
DE TRABALHAD RE DE Q ALQ ER PA EM PARTIC LAR L BALMENTE TAMB M IMP RTANTE
Q E PR”PRI I TEMA D CAPITAL DEPENDA DA EXPAN D C RC L C N MID R Q E
não pode ser inde nidamente sustentado e assim, no devido momento, ativará uma
C NTRADI P TENCIALMENTE MAI EXPL IVA ENTRE CAPITAL E TRABALH !INDA Q E N EJA
P VEL NIVELAMENTO POR CIMA o que modi caria a estrutura do sistema do capital,
DECIDIDAMENTE H M NIVELAMENTO POR BAI O Q E AFETA DIRETAMENTE A F R A DE TRABALH
AT N PA E EM Q E CAPITALI M MAI AVAN AD % E FAT INDI C TIVELMENTE
C NC MITANTE C M APARECIMENT DE RANDE PERT RBA E N PR CE DE EXPAN
E AC M LA D CAPITAL DA LTIMA D A D CADA Q E A MI A F RMA DE MA PERI A
TEND NCIA AO NIVELAMENTO DO NDICE DIFERENCIAL DA E PLORA O J MENCI NAD
Outra dimensão de importância essencial do problema que nos preocupa é a
PI RA DA P I DA M LHERE C M RE LTAD DA M DAN A NA E TR T RA FAMILIAR
resultantes dos imperativos do capital e diretamente associadas à indispensável am
PLIA D C RC L C N MID R ! C NTRADI E TAMB M E T CLARA NE E TERREN
P R M LAD PR CE ININTERR PT DE REPR D D CAPITAL PRECI A ERIAMENTE DA
M DAN A C RRIDA N C N M Q E PARECEM C NTIN AR C M A ME MA INTEN IDADE
MA P R TR LAD I TEMA E T A ME M TEMP EXP T A RI C E PERT RBA E
Q E R EM DA CRE CENTE IN TABILIDADE DA hFAM LIA N CLEARv %M TRA PALAVRA
CAPITAL DEPENDE DA C NTIN IDADE DE A M DAN A E TENDE A ER P R ELA ENFRAQ ECI
do. Neste aspecto, é signi cativo que, segundo um relatório – intitulado “Variados
ARRANJ DE VIDA DA CRIAN A v n D DEPARTAMENT D CEN N RTE AMERICAN EM
1991, uma pequena fração a mais do que a metade das crianças nos Estados Unidos
VIVIA EM hFAM LIA N CLEARE v P R CENT PARA ERM PRECI % E N MER
H JE DEVE E TAR BEM ABAIX DA METADE E A TEND NCIA CITADA N RELAT”RI E MANTEVE
ENTRE E %M Q A E A METADE DA CRIAN A N RTE AMERICANA F RA
DA hFAM LIA N CLEARv VIVIA
EM AL MA E P CIE DE ARRANJ FAMILIAR PAI LTEIR PAI AD TIV MEI IRM
e assim por diante. É uma grande mudança. Há não muito tempo, um censo o cial
ENC NTR EM E T D EPARAD Q E N MER DE CRIAN A EM FAM LIA hN CLEARE v
ERA DE P R CENT EM %M J HAVIA ID DE P R CENT
.AT RALMENTE A PARTE D LE N PR BLEMA E C MPLICA E ERAD P R E A
M DAN A C L CADA EM CIMA D MBR DA M LHERE ! CAR A IMP TA PEL
I TEMA D CAPITAL BRE A M LHERE PARA MANTER A FAM LIA N CLEAR E T E T RNAND
CADA VEZ MAI PE ADA E A IT A DELA N E PECTR DA P BREZA E T EMPRE M DAN
“Nuclear ssion”, 4HE CONOMIST DE ETEMBR P

D PARA PI R EM VEZ DE ER ALIVIADA C M PRETENDERIA A RET”RICA DA h P RT NIDADE

I AL PARA A M LHERE v E DA hELIMINA DE Q ALQ ER DI CRIMINA DE NER v
O fato preocupante apontado pelas Nações Unidas de que em 1994 as mulheres
C N TIT AM P R CENT D P BRE D M ND N EM AB L T RPREENDENTE
Devido às determinações causais por trás desses números, a situação das mulheres
TENDE A PI RAR N F T R PREVI VEL M BA E NA TEND NCIA AT AI N MER E
pantoso enfatizado pelas Nações Unidas tem a probabilidade de atingir os POR
CENTO dentro de uma década, o que signi ca uma PROPOR O DE POR EM RELA
A H MEN Q E E T ENTRE P BRE D M ND
4 D I BLINHA CLARAMENTE Q E N DEVERIA MA PRECI A ER ENFATIZAD
devido aos artifícios da ideologia dominante e às amplamente difundidas misti cações de
h P RT NIDADE I AI v EJA EM MUDAN AS FUNDAMENTAIS N M D DE REPR D
social, não se poderão dar sequer os primeiros passos em direção à verdadeira eman
CIPA DA M LHERE M IT AL M DA RET”RICA DA IDE L IA D MINANTE E DE E T
DA LE I LA Q E PERMANECEM EM A TENTA DE PR CE E REM DI MATERIAI
adequados. Sem o estabelecimento e a consolidação de um modo de reprodução
CI METAB”LICA BA EAD NA VERDADEIRA IGUALDADE AT E F R LE AI MAI INCER
voltados para a “emancipação das mulheres” cam desprovidos das mais elementares ga
RANTIA MATERIAI P RTANT NA MELH R DA HIP”TE E N PA AM DE IMPLE DECLARA
DE F AMAI E ENFATIZAR BA TANTE Q E MENTE MA F RMA C M NIT RIA DE PR D
E TR CA CIAL P DE ARRANCAR A M LHERE DE A P I B RDINADA E PR P RCI NAR A
BA E MATERIAL DA VERDADEIRA I ALDADE
Pode-se avaliar a magnitude das di culdades a serem superadas ao nos lembrarmos
DA MANEIRA C M PR CE DE PR D F I END C N TIT D D RANTE M PER D
M IT L N BEM ANTE DA EMER NCIA E D TRI NF D CAPITALI M ! TRAN F RMA
RADICAL NECE RIA PARA B M F NCI NAMENT DE M PR CE CI METAB”LIC BA EA
D N MA VERDADEIRA I ALDADE ENV LVE A PERA DA F R A NE ATIVA DA E TR T RA
HIER RQ ICA DI CRIMINAT”RIA E DA C RRE P NDENTE RELA E INTERPE AI DA hEC N MIA
INDIVID ALv INICIADA H MILHARE DE AN
O sistema do capital se constituiu sobre os alicerces de estruturas discrimina
T”RIA ALIENANTE E MEDIA E DE E NDA RDEM DA hEC N MIA INDIVID ALv H M IT
E TABELECIDA E NAT RALMENTE F R AMENTE A ADAPT A E PR”PRI BJETIV E A
A EXI NCIA DE REPR D 0ARALELAMENTE A E E FAT EM PARTE ANTE E EM PAR
TE D RANTE AVAN D I TEMA D CAPITAL LEVANT E REPETIDAMENTE A Q E T DE
C M PERAR DE MANEIRA RADICAL A DIVI D TRABALH ALIENANTE E DE MANIZAD RA
IN EPAR VEL D PR CE DE REPR D DA hEC N MIA INDIVID ALv E TAMB M DA PR
PRIEDADE PRIVADA ! F RM LA DE VI E ALTERNATIVA DE R ANIZA D INTERC MBI
REPR D TIV D INDIV D NA CIEDADE VEM DE M PA AD M IT DI TANTE C M
TE TEM NHAM INC NT VEI PR JET T”PIC %NTRETANT BJETIV DE A NE A E
CR TICA EXTREMADA DA EC N MIA INDIVID AL CA ADA C M A PR PRIEDADE PRIVADA N
P DERIAM ER BEM CEDID ANTE Q E PR”PRI I TEMA D CAPITAL E DE ENV LVE E
completamente, devido às condições materiais precárias a que estava associada sua
CR TICA DA RDEM E TABELECIDA -ARX A IM EXP A Q E T
%M T D PER D ANTERI RE A AB LI ; UFHEBUNG DA EC N MIA INDIVID AL
Q E IN EPAR VEL DA AB LI DA PR PRIEDADE PRIVADA ERA IMP VEL PELA IMPLE
RAZ DE Q E A C NDI E MATERIAI NECE RIA N EXI TIAM ! IMPLANTA DE MA

EC N MIA C M NIT RIA NACI NAL PRE P NHA DE ENV LVIMENT DE MAQ IN RI
DE F R A NAT RAI E DE M ITA TRA F R A PR D TIVA n C M P R EXEMPL
PRIMENT DE A A IL MINA A AQ ECIMENT A VAP R ETC A PRE
; UFHEBUNG] da cidade e do campo. Sem essas condições, uma economia comunitária
EM I N F RMARIA MA N VA F R A PR D TIVA ELA N TERIA A BA E MATERIAL E E TARIA
F NDAMENTADA APENA EM TE RIA n EM TRA PALAVRA ERIA MERA EXCENTRICIDADE E
N PA ARIA DE MA EC N MIA M N TICA ”BVI Q E A PERA DA EC N MIA
INDIVID AL IN EPAR VEL DA PERA DA FAM LIA
A maneira como essas questões – relativas à “economia individual” e às uni
DADE B ICA D C N M DA CIEDADE A hFAM LIA N CLEARv C NTEMP R NEA n E T
ENTRELA ADA B A C NDI E EXI TENTE C N TIT I M C RC L VICI M EMPRE
o sistema do capital aqui também se a rma na forma de contradições insolúveis. Por
M LAD PR CE EC N MIC DA IND TRIALIZA CAPITALI TA TRAZEM AO ALCANCE
DA VISTA (mas devido à própria natureza do capital completamente FORA DO ALCANCE A
C NDI E MATERIAI DE MA EC N MIA C M NIT RIA TENT VEL E C M I PEL ME
N EM PRINC PI ANTECIPAM M A PECT DA C RRELA ENTRE A EC N MIA INDIVID AL E
A FAM LIA n P R MEI D DE ENV LVIMENT DE M M D DE PR D C NCENTRAD
E BA TANTE CENTRALIZAD . ENTANT CAPITAL N C N E E EQ ER ARRANHAR A PERF CIE
DA TRA C NDI PR VIA E ENCIAL PARA M CI METAB LI M VERDADEIRAMENTE PLA
sível: o aspecto relacionado à necessária reestruturação das unidades de consumo da
CIEDADE N MA DIRE C M NIT RIA Q E T RNARIA VI VEL A PR RE IVA ELIMINA D
IMEN DE PERD CI CARACTER TIC D I TEMA AT AL . E P DE DAR EQ ER M PA
experimental para este m dentro dos limites do modo estabelecido de produção e
reprodução sociometabólicas. O capital tem interesses especiais exatamente opostos
A Q E ERIA NECE RI %LE TEM DE FRA MENTAR A EXTREM A NIDADE DE C N M E
modi car de maneira correspondente a estrutura da família, em nome da manuten
A Q ALQ ER C T DE E PR CE DE hREALIZA v CADA VEZ MAI PERD L RI AINDA
Q E E TE C T TENDA A T RNAR E AB L TAMENTE PR IBITIV A L N PRAZ RANTE
DE ENV LVIMENT HI T”RIC D CAPITAL TAMB M ATIVADA AL MA P TENCIALIDADE
P ITIVA PARA A EMANCIPA DA M LHERE n APENA PARA EREM MAI MA VEZ AN LADA
B PE DA C NTRADI E D I TEMA
DA MAI R IMP RT NCIA Q E RELACI NAMENT D CAPITAL C M A M LHERE TAMB M
se caracterize pela extralimitação no que se refere à mulher. É o mesmo que já vimos
NA E E E BRE A C NTRADI ENTRE CAPITAL TRAN NACI NAL EM DE ENV LVI
MENT L BAL E % TAD NACI NAI P R M LAD E P R TR IMPERATIV Q E
emanam da lógica objetiva do capital e levam à destruição das condições básicas da
REPR D CI METAB”LICA
Esta extralimitação do capital por si mesmo em relação às mulheres traz para a
F R A DE TRABALH M N MER CADA VEZ MAI R DELA B INEX R VEL IMP L EXPAN
I NI TA D I TEMA MA ALTERA Q E N P DE E C MPLETAR EM Q E E LEVANTE A
Q E T DA I ALDADE DA M LHERE ELIMINAND N PR CE AL N TAB E BARREIRA
-% 7 V L PP
ANTERI RMENTE EXI TENTE % TE M VIMENT n Q E R E D INDI PEN VEL IMP L

D CAPITAL PARA A EXPAN L CRATIVA E N DA MAI LEVE INCLINA A MA E CLARECIDA
preocupação emancipadora em relação às mulheres – erra o tiro no momento opor
T N . APENA P RQ E A M LHERE T M DE ACEITAR MA PARCELA DE PR P RCI NAL
DA C PA E MAI IN E RA E MAI MAL PA A N MERCAD DE TRABALH E E TEJAM
na péssima situação de representar 70 por cento dos pobres do mundo. O movimento
TAMB M ERRA TIR P RQ E EM VIRT DE DE E PAPEL DECI IV NA FAM LIA N CLEAR
A EXI NCIA Q E E C NTIN AR A ER J ADA EM CIMA DA M LHERE CADA
VEZ MAI DIF CEI DE ATI FAZER N CEN RI CIAL MAI AMPL C NTRIB IND PARA Q E
qualquer “disfunção social” seja associada à crescente instabilidade da família, como
A PRE C PA E D RELAT”RI D DEPARTAMENT D CEN N RTE AMERICAN BRE
a “ ssão nuclear” da sociedade, a difusão aparentemente incontrolável de uma
C LT RA DE DR A A TAXA DE CRIMINALIDADE J VENIL Q E E ACENT A ETC P NT
DE VI TA DA E TABILIDADE CIAL D I TEMA D CAPITAL PI R E TARM DIANTE DE
M C RC L VICI 1 ANT MAI RE A hDI F N E CIAI v MAI RE A CAR A E A
exigências impostas às mulheres como eixo da família nuclear; quanto maiores esses
PE MEN RE A A C NDI E DE LIDAR C M ELE AL M DE E PAPEL DE ANHA
-pão, do “segundo turno” depois do trabalho e a ns... Outro aspecto importante da
EXTRALIMITA D CAPITAL RELACI NAD C M A M LHERE A FRA MENTA E A RED
DA FAM LIA N CLEAR A E MA MAI INTERI R C MPR VADA PEL NDICE CRE CENTE
D DIV”RCI Q E NA Q ALIDADE DE hMICR C M v E NIDADE C N MID RA B ICA DA
CIEDADE TENDE A C NTRIB IR PARA A MAI R IN TABILIDADE DA PR”PRIA FAM LIA B
EN RME PRE E N M M MENT DE CRI E E TR T RAL CADA VEZ MAI PR F NDA E P R
A VEZ TEM RIA REPERC E NE ATIVA PARA T D I TEMA
4 DA A C NVER A BRE hIMPARCIALIDADEv E hJ TI Av C M BA E DA hI ALDADEv C

loca o carro na frente dos bois mesmo quando seja sincera, e não uma camu agem
cínica para a negação das mais elementares condições de igualdade. A de nição das
Q E T E EM J EM TERM DE hI ALDADE DE P RT NIDADE v E T NA M D Q E
AN EIAM P R EVITAR Q ALQ ER M DAN A NA RELA E DE P DER PREVALECENTE E NA C R
RE P NDENTE HIERARQ IA E TR T RALMENTE IMP TA FERECEND A PR ME A IRREALIZ VEL
DE h P RT NIDADE I ALv DIANTE D CR TIC DA DE I ALDADE CIAL C M A CEN RA
INALCAN VEL NA FRENTE D B RR ! PR ME A DE hIMPARCIALIDADEv E hJ TI Av EM M
mundo dominado pelo capital só pode ser o álibi misti cador para a permanência
DA DESIGUALDADE SUBSTANTIVA
! C NDI PRELIMINAR D M VIMENT NA DIRE DE MA RDEM CIAL J
ti cável é mudar a ordem invertida que hoje predomina entre justiça e igualdade.
A única maneira possível de realmente dar uma base à própria justiça, retirando-a
do reino da misti cação ideológica e da manipulação cínica, é fazer com que
a igualdade substantiva se torne o princípio e caz de regulamentação de todas as
RELA E H MANA . H TRA MANEIRA AINDA Q E hLE I LAD RE IDEAI v n Q E
TENTARIAM IN TIT IR A hIMPARCIALIDADEv DA h P RT NIDADE I ALv n ENR BE CE EM
DIANTE DA PRE DE A B A INTEN E AC M LADA %M TRA PALAVRA MENTE
a igualdade substantiva pode ser a base de uma justiça signi cativa, mas nenhuma
J TI A LE ALMENTE DECRETADA CRIARIA MA I ALDADE LE TIMA n AINDA Q E I P DE E

AC NTECER E E TE NAT RALMENTE N CA
0 R A PR”PRIA NAT REZA RELACI NAMENT ENTRE CAPITAL E TRABALH A MANI
FE TA TAN VEL DA HIERARQ IA E TR T RAL IN PER VEL E DA DE I ALDADE B TANTIVA
! IM EM A PR”PRIA C N TIT I I TEMA D CAPITAL INDI C TIVELMENTE N
P DE ER MAI D Q E A PERPET A DA IN USTI A FUNDAMENTAL 0 RTANT Q AI Q ER
TENTATIVA DE C NCILIAR E TE I TEMA C M PRINC PI DA J TI A E DA I ALDADE
INEVITAVELMENTE AB RDA n ELA ” P DEM IMP RTAR N Q E MA EXPRE H N ARA
CHAMA DE hF RJAR R DA DE FERR DA MADEIRA DE LENHAv 0ARA CRIAR A VI DE A
R DA DE FERR F RJAD PRATICANTE DE A ARTE DEVEM AT AR P R DECRET E TIP
LAND Q E MENTE CRIT RI P RAMENTE FORMAIS RELEVANTE ELIMINAND A IM
A PRIORI T DA A C N IDERA E B TANTIVA INCL IVE A DIFEREN A MATERIAI ENTRE A
madeira e o ferro), de modo que possam a rmar, no nal, que uma “igualdade de
resultado” (ou seja, uma igualdade signi cativa) não tem importância alguma sob
Q ALQ ER A PECT %LE DE EJAM MANTER A IGUALDADE FORMAL P R D A RAZ E %M PRI
MEIR L AR P RQ E ELA E ENCIAL PARA A MI TERI A MELH R C NVENIENTEMENTE
misti cadora) arte de forjar rodas de ferro da madeira de lenha, ao mesmo tempo
EM Q E EXCL I P R DECRET A P IBILIDADE DE E Q E TI NAR n B PENA DE E EXP R
A AC A E DE hIRRACI NALIDADEv E hERR CATE ”RIC v n A INC R VEL INIQ IDADE D
próprio relacionamento entre capital e trabalho, que se admite pertencer à “cate
RIAv DA hC NTIN NCIA MATERIALv ME M E N MA F RMA PRATICAMENTE ETERNIZADA
%M E ND L AR P RQ E A I ALDADE F RMAL LE ALMENTE V LIDA TEM E NA
RE LAMENTA DE AL N A PECT D RELACI NAMENT ENTRE NIDADE PARTIC LARE
do capital, sem entrar em con ito com os processos substantivos de concentração e
centralização do capital. Em sua e cácia ideológica, a “igualdade de oportunidades”
irrealizável, contraposta à “igualdade de resultados”, é certamente o produto mais
IMP RTANTE DA VENER VEL ARTE DE EXTRAIR R DA DE FERR F RJAD DA LENHA RED ZIND
a substância à “forma pura” e transformando a hierarquia discriminatória estrutu
RALMENTE IMP TA C M T DA A A ”BVIA DE I ALDADE EM hIMPARCIALIDADEv E
hJ TI Av ! h MI DE TI Av D 0ARTID 4RABALHI TA IN L TILIZA E A ME MA
ARTE M ICA PARA PR D ZIR DA LENHA CAPITALI TA INFE TADA DE VERME A R DA DE FERR
F RJAD DA hIMPARCIALIDADE E J TI A CIALI TA M DERNIZADAv BA EADA NE TA HIP”TE E
E R CIAL P DE ER INTEIRAMENTE ESVA IADO P R M F T R VERN TRABALHI TA
EM N ME DA hMETA J TA E REALI TAv D hP BRE MERECED RE v
NT D CIALI TA HAVIA M IT ABIAM Q E EM T D RELACI NAMENT
Q E ENV LVEM A Q E T DA DE I ALDADE INCL IVE DA M LHERE VERDADEIR
cacifes sempre são de nidos em termos das necessidades e dos recursos existentes.
Babeuf – no meio do turbilhão que se seguiu à Revolução Francesa – havia formu-
LAD CRIT RI PEL Q AI E A Q E T E DEVERIAM ER AVALIADA REF TAND A
mesmo tempo o elitismo utilitarista e a quanti cação mecanicista com os termos
DA AVALIA Q E AD T
! I ALDADE DEVE ER MEDIDA PELA CAPACIDADE D TRABALHAD R E A NECESSIDADE D
C N MID R N PELA INTEN IDADE D TRABALH E A Q ANTIDADE DA MERCAD RIA C N
MIDA ! LEVANTAR M PE DE DEZ Q IL M H MEM D TAD DE CERT RA DE
F R A TRABALHA TANT Q ANT M H MEM C M F R A CINC VEZE MAI R Q E LEVANTA M
PE DE CINQ ENTA Q IL 1 EM ATI FAZ MA EDE ARDENTE EN LIND MA JARRA DE

AN ZA PRAZER MAI R D Q E E CAMARADA Q E E TAND C M MA LEVE EDE
EN LE APENA M C P ! META D C M NI M EM Q E T A IGUALDADE NAS DORES E
NOS PRA ERES N N CONSUMO DAS COISAS E NA TAREFAS D TRABALHAD R
.IN M Q E E TEJA ERIAMENTE PRE C PAD C M A Q E T DA I ALDADE P DERIA
FAZER BJE E A E E CRIT RI Q E TAMB M C L CAM EM PER PECTIVA A C NEX ENTRE
imparcialidade e justiça, insistindo na rede nição e na refundamentação destas por
MEI DA ADMI DA PRI RIDADE DA VERDADEIRA I ALDADE Q E EMANA DIRETAMENTE
da real necessidade humana. Neste aspecto, é signi cativo que, estando a liberação das
M LHERE CENTRADA NA Q E T DA I ALDADE B TANTIVA MA RANDE CA A HI T”RICA
ENTRA EM M VIMENT EM ENC NTRAR A DA PARA A REALIZA DENTR D LIMITE D
I TEMA D CAPITAL ! CA A DA EMANCIPA E DA I ALDADE DA M LHERE ENV LVE
PR CE E IN TIT I E MAI IMP RTANTE DE T DA A RDEM CI METAB”LICA
Também é signi cativo que, desde o momento em que apareceram as formas
MAI MILITANTE D M VIMENT PELA I ALDADE DA M LHERE A RE P TA AT D INTE
LECT AI B R E E MAI PR RE I TA EM PERFEITA INT NIA C M A ATIT DE D DEFEN RE
D I TEMA F I PR C RAR RE TRIN IR A REIVINDICA E E AVALIAR A REALIZA E VI VEI
EM TERM D CRIT RI FORMAIS NA B A TRADI DE FAZER R DA DE FERR F RJAD DE
madeira. Foi assim que o socialista fabiano H. G. Wells – que até se fantasiava como
DEFEN R DA LIBERA DA M LHERE n E INTE AR MENT N MA BRA FAM A
. ANIMAD DIA DA EMANCIPA FEMININA PR”XIM A ENCERRAMENT D C L
PA AD FALAVA E M IT DA M DAN A E MARAVILHA Q E AC NTECERIAM Q AND E TE
DEIXA E DE ER M M ND hFEIT PEL H MEN v ! M LHERE ERIAM INDEPENDENTE
E T D E TARIA MELH R .A REALIDADE A ALFORRIA DAS MULHERES A ABERT RA A ELA DE Q ALQ ER
pro ssão imaginável, uma legislação como a Lei da Desquali cação (eliminação) do
Sexo, de 1919, signi cou que as mulheres não estavam assumindo a posse do próprio
NARIZ MA Q E E TAVAM APENA REN NCIAND A I ME MA n E PREFER VEL F IND
DE I ME MA
O nível da realização feminina em geral é elevado, mais elevado do que o de homens
de segunda classe, mas em nenhum dos campos abertos, a não ser na cção doméstica,
P DE E DIZER Q E AL MA DELA J TENHA APRE ENTAD Q ALIDADE E INICIATIVA Q E A
C L CA EM N ME M N VEL D MELH RE H MEN .A LITERAT RA NA ARTE N
laboratório cientí co, elas tiveram um bom campo e foram bastante favorecidas. Elas
não sofrem de de ciência alguma. No entanto, até agora nenhuma apresentou força ou
fôlego estrutural, profundidade e rmeza de concepção comparáveis às melhores obras
dos homens. Elas não produziram nenhuma generalização cientí ca esclarecedora.
7ELL N E C NTENTA EM MINIMIZAR A REALIZA E DA M LHERE EM RELA
A T DA A C NDI E DI CRIMINAT”RIA REAI AND C M BA E DE E J L AMENT
CRIT RI F RMAI DE Q E A M LHERE F RAM hALF RRIADA v E C M A ELIMINA DA
“Incapacitação do Sexo” por uma Lei do Parlamento de 1919, “qualquer pro ssão
6ER 0HILIPPE NARR TI ONSPIRATION POUR L GALIT DITE DE ABEUF P

H. G. Wells, 4HE 7ORK 7EALTH AND APPINESS OF -ANKIND , NDRE (EINEMANN P
)D IBID P
IMA IN VELv E TAVA ABERTA PARA ELA EP I DE DEM N TRAR C M E A IND L NCIA
CE A A T TAL INC MPREEN D Q E NECE RI PARA T RNAR P VEL A VERDADEIRA
I ALDADE RE ERVAND PRE N AMENTE PARA H MEN D M NI DA hREALIZA E
DE PRIMEIRA RANDEZAv E AND A hMELH R BRAv I LADA EM ARTE NA CI NCIA C M
CRIT RI LE ITIMAD R PARA NE AR A I ALDADE EM RELA A H MEN A MAI DA METADE
da humanidade, Wells oferece a perspectiva de eterna condição “ancilar” às mulhe
RE ENFEITADA C M A RET”RICA D h ERVI v PRE TAD hH NRADA E E P NTANEAMENTEv n
REPETIND M DEL ANTI E APARENTEMENTE IN PER VEL DA FALA DE -ENENI
Agripa às massas rebeldes nas colinas em torno de Roma. O sermão de Wells
PR CLAMAVA E INTE
! M LHERE T M DE EMPENHAD PAPEL DE ARGAMASSA SOCIAL %LA PARECEM CAPAZE
DE ACEITAR MAI PR NTAMENTE C M MAI R IMPLICIDADE E DE MANTEREM MAI R
LEALDADE .A CIEDADE M NDIAL D F T R M RALIZADA C M MAI R TILEZA C M
ED CA PERI R E VERN CIENT FIC E TA CIEDADE M NDIAL Q E ER A NICA
ALTERNATIVA PARA DE A TRE DA H MANIDADE MA F N MATRICIAL C M E A ER
AINDA MAI VITALMENTE NECE RIA % TE MAI D Q E PAPEL DE ESTRELAS TALVEZ EJA
O DESTINO GERAL DAS MULHERES N F T R %LA C NTIN AR A ER M E ENFERMEIRA
C NTIN AR A PRE TAR A I T NCIA A PR TE ER C NF RTAR REC MPEN AR E MANTER A
H MANIDADE NIDA !T AQ I PAPEL DA M LHER F I DEC RATIV ANCILAR ( JE
parece continuar decorativo e ancilar. Suas recentes conquistas em liberdade
AMPLIARAM A P E EM RELA A Q E ELA P DER AR C M AD RN PARA
ERVIR MA N LIBERTARAM NENH MA N VA INICIATIVA NA Q E T E H MANA 4ALVEZ
I N EJA A RAD VEL PARA A FEMINI TA ENT IA TA DA N VA E C LA FIN DE SI CLE MA
E TE FAT . M M ND EM Q E A CA A D ERVI PARECE DE TINAD A
E T RNAR A CA A CIAL D MINANTE NADA H DE DEPL R VEL A Q ALQ ER M LHER N
Q E APRE ENTAM AQ I
O que foi curiosa e convenientemente esquecido nessa idealização da “arga
MA A CIALv C M hDE TIN ERAL DA M LHERE v Q E P R A PR”PRIA NAT REZA
EF N hANCILARv A AR AMA A E DE TINA A ER E PREMIDA ENTRE PEDRA E TIJ L
%LA C NTIN AR EMPRE I N RADA E E Q ECIDA A N ER Q E A CH VA Q ALQ ER
PR BLEMA CA E MA ER Q AND R E AL MA EMER NCIA %NT A ATEN
N VAMENTE C NCENTRADA NA AR AMA A MA MENTE ENQ ANT D RAR A EMER NCIA
quando os blocos de construção – que, para H. G. Wells, mesmo não sendo mais
L MIN D Q E PEDRA TIJ L DE EMPENHAM C M T D DIREIT hPAPEL DE
E TRELA v n REC PERAD E DEVIDAMENTE REPINTAD PELA BRI ADA ANCILAR
( MA LINDA E C M VENTE BALADA F LCL”RICA H N ARA D IN CI D C L 86)))
Q E N DIZ Q E ENTENDER DA hAR AMA A CIALv C M PERMANENTE hDE TIN DA
mulheres”. Seu título é M VES ELEMENN A NARRATIVA DA TR ICA HI T”RIA
DA ENH RA ELEMEN A E P A D ME TRE PEDREIR ELEMEN
Seu marido e outros onze pedreiros, encantados pelo “rico pagamento em
ALQ EIRE DE PRATA E R v C NTRATAD PARA ERI IR A RANDE F RTALEZA DE VA
MA N C N E EM P RQ E
)D IBID PP
h M VES ELEMENN v EM T VS AD MAG AR VERSEI, Budapeste, Szépirodalmi Könyvkiadó, 1954, pp. 26-8.
Q E ELE C N TR EM AT MEI DIA DE M R NA N FIM DA TARDE

Q E ELE C N TR EM AT FINAL DA TARDE CAI PELA MANH
0ARA RE LVER PR BLEMA ELE FAZEM MA LEI A Q E LENEMENTE T D DECIDEM
se submeter: a primeira esposa a chegar será queimada e suas cinzas serão misturadas à
CAL PARA BTEN DE MA AR AMA A INDE TR T VEL C M A Q AL ER ER A RANDE F RTALEZA
Acontece que a senhora Kelemen é a primeira a partir para Déva em sua níssima
CARR A EM P XADA P R Q ATR LIND CAVAL BAI ! MEI CAMINH C CHEIR LHE
IMPL RA PARA DEIX L V LTAR DIZEND Q E EM NH TIVERA MA PREM NI E VIRA
lhinho dela cair e morrer no fundo do poço que havia no meio do pátio de sua casa.
! ENH RA FAZ CALAR C M PALAVRA A Q E ELE N P DERIA REPLICAR
E E C CHEIR A CARR A EM N T A
CAVAL N TE APRE A
! APR XIMAREM E DE VA ME TRE PEDREIR REC NHECE DE L N E PEDIND
A E PARA DET L C M M RAI NA E TRADA BEM DIANTE DA CARR A EM PARA Q E
CAVAL E A TEM E DEEM A V LTA E I T N F NCI NAR PARA Q EBRAR A PERNA
D Q ATR CAVAL DE M D Q E N C N E I EM CHE AR 4 D EM V ! ENH RA
ELEMEN CHE A E D ZE PEDREIR LHE C NTAM C M PALAVRA M IT AVE DE TIN
CR EL A Q E N P DERIA E CAPAR %LA CHAMA DE hD ZE A A IN v INCL IVE E PR”PRI
MARID E PEDE Q E E PEREM Q E V AT A CA A E V LTE PARA DE PEDIR E DE hMINHA
amigas e do meu lindo lhinho”...
! V LTAR H MEN A Q EIMAM E TILIZAM A CINZA PARA FAZER A AR AMA A
F RTE E C N E EM ER ER A ALT IMA F RTALEZA DE VA RECEBEND PR METID hRIC
pagamento em alqueires de prata e ouro”. Quando a fortaleza ca pronta e o mestre-
-pedreiro Kelemen volta para casa, o lho não para de perguntar pela mãe ausente.
Depois de usar muitas evasivas, no nal o pai tem de contar ao menino que sua mãe
está enterrada entre as pedras da fortaleza de Déva. Em desespero, o lho vai até a
F RTALEZA N ALT DA M NTANHA E RITA TR VEZE
- E D CE M E FALA C MI TRA VEZ
! M E RE P NDE E A BALADA TERMINA A IM
“Não posso falar contigo! O peso das pedras me cala!
% T EMPAREDADA E ENTERRADA NE A PEDRA T PE ADA v
O coração dela então se partiu e com isso a terra se abriu,
MENIN CAI N F ND E ALI F I ENTERRAD
! BALADA F LCL”RICA BRE A TRI TE HI T”RIA DA hM LHER AR AMA Av TEM AL MA
lições a ensinar, de forma muito diferente, mas in nitamente mais realista do que a
do indulgente conto de fadas romântico de H. G. Wells, escrito no espírito comum
AT D Q E AM A DE C LPA DA I ALDADE FORMAL PARA NE AR A IGUALDADE SUBSTAN
TIVA ! LI E E T IMPL CITA TANT N FRIMENT DA ENH RA ELEMEN CR ELMENTE
IMP T A ELA C M A PARTICIPA C M C LE I LAD R DE E MARID C M N TR IC
destino de mãe e lho – que não nos fala apenas do “destino geral das mulheres”, mas
D DE TIN L N E DE TRANQ ILIZAD R DE T DA A H MANIDADE E E A LI E N F REM
aprendidas. No entanto, não há a menor esperança de que as personi cações do capital
EJAM H MEN M LHERE DEEM A ELA A M NIMA ATEN C M DEM N TRA PAPEL
DE EMPENHAD B D M NI D CAPITAL AT PEL ME TRE PEDREIR ELEMEN Q E
APE AR DE AMAR A M LHER DEVE BEDECER A F NDAMENT DE Q ALQ ER LEI F RMAL
EXPL CITA DECRETADA PEL I TEMA EJA A LEI LTIMA DE ER DIRI ID PELA NECE IDADE
DE hALQ EIRE DE R E PRATAv
5.4 O desemprego crônico: o signi cado real da “explosão populacional”
! D VID A DI TIN DE CRIAR P NIC EM relação à “explosão populacional” per

TENCE A REVEREND 4 2 -ALTH APE AR DE ELE ME M N TER AD E TE TERM
%NTRETANT N E NSAIO SOBRE O PRINC PIO DA POPULA O E COMO ELE AFETA OS DESENVOL
VIMENTOS FUTUROS DA HUMANIDADE COM OBSERVA ES SOBRE ESPECULA ES DE -R OODWIN
- ONDORCET E OUTROS AUTORES P BLICAD AN NIMAMENTE PELA PRIMEIRA VEZ EM
E P TERI RMENTE EM EDI E RANDEMENTE AMPLIADA ELE LAN ALICERCE DE MA
F RMA EXTREMAMENTE C N ERVAD RA E ALARMI TA DE AB RDAR PR BLEMA D A MENT
DA P P LA . INTERE E DA AP L TICA CLA I TA ELE EPAR A TEND NCIA C RRENTE
DE DE ENV LVIMENT DE A DETERMINANTE CIAI NA TENTATIVA DE TRATAR Q E T E
INERENTEMENTE HIST”RICAS BRE P R Q E E C M A P P LA E M DAM B h MA
LEI NAT RALv MEC NICA PR FETIZAD RA DE CAT TR FE ! IM N P DERIA ER MAI R
C NTRA TE C M A AVALIA CIALI TA DA Q E T E PERTINENTE -ARX CARACTERIZ
A IM A AB RDA EM MALTH IANA
;-ALTH V A PERP P LA C M E F E EMPRE D ME M TIP EM T DA A
FA E HI T”RICA D DE ENV LVIMENT C M N ENTENDE A DIFEREN A ESPEC FICAS
ENTRE ELA ELE RED Z E A RELA E C MPLICADA E VARI VEI A MA NICA RELA
D A EQ A E EM Q E A REPR D NATURAL DA H MANIDADE APARECE DE M LAD
E A REPR D NATURAL DA PLANTA C ME T VEI MEI DE B I T NCIA D
TR C M D A S RIES NATURAIS END A PRIMEIRA MA PR RE E M TRICA E
A E NDA ARITM TICA E TA F RMA ELE TRAN F RMA A RELA HI T RICAMENTE DI TINTA
N MA RELA NUM RICA ABSTRATA Q E ELE PE C D NADA E Q E N E AP IA EM
leis naturais nem históricas. Supostamente, existe uma diferença natural entre a
REPR D DA H MANIDADE E A D R P R EXEMPL ! IM E E BAB N INDICA
Q E CRE CIMENT DA H MANIDADE M PR CE P RAMENTE NAT RAL Q E EXI E
RE TRI E EXTERNA PARA N CRE CER E METRICAMENTE %LE TRAN F RMA EM BARREIRAS
E TERNAS LIMITE IMANENTES E HISTORICAMENTE VARI VEIS D PR CE DE REPR D
humana, e as barreiras externas à reprodução natural em limites imanentes ou LEIS
NATURAIS DA REPR D
A transubstanciação malthusiana do historicamente especí co numa deter
MINA ATEMP RAL E P E D NAT RAL ACAB P R INVERTER C MPLETAMENTE A RELA
ENTRE LIMITE IMANENTE E BARREIRA EXTERNA ) T ATENDE A BJETIV IDE L” IC
DE EXIMIR I TEMA CI EC N MIC HI T RICAMENTE E TABELECID E P RTANT EM
PRINC PI HI T RICAMENTE VARI VEL DE Q ALQ ER C LPA IMA IN VEL NA Q E T Q E
LEV PR”PRI REVEREND AN NIM A AR ALARME ! ME M TEMP ELE PR
P h L E C RRETIVA v n EM N ME DE MA FAL A LEI NAT RAL n Q E N MENTE
atenderiam à conveniência da ordem existente de reprodução sociometabólica, mas
-ARX RUNDRISSE PP
também reforçariam suas alegações justi cadoras de permanência absoluta. Essa

RDEM MERECIA A PERMAN NCIA AB L TA P R CA A DE A CAPACIDADE DE ADMINI TRAR
A hLEI NAT RALv EM E ALTERAR C M I TEMA CIAL ARTIC LAD P R MEI DE PAR ME
TR E TR T RAI DE DI TRIB I IN Q A DA PR PRIEDADE PRIVADA E DA C RRE P NDENTE
D MINA DE CLA E ! IM DE AC RD C M A INTEN IDE L” ICA IMPL CITA A
lei pseudonatural malthusiana do aumento da população – proposta para se a r
MAR hN MA RAZ E M TRICAv E TAMB M DE CRITA PEL A T R D NSAIO SOBRE O
PRINC PIO DA POPULA O C M hEFEIT DE MA RANDE CA A INTIMAMENTE LI ADA
à NATURE A DO PR”PRIO HOMEM” cuja especi cidade foi curiosamente classi cada de
M D ERAL C M hA TEND NCIA C N TANTE DE TODA VIDA ANIMADA DE CRE CER AL M D
alimento à sua disposição” n P DERIA ER C MPLEMENTADA P R -ALTH C M A
RDEM P E D NAT RAL DA CIEDADE CAPITALI TA E TR T RALMENTE IM T VEL .E TE
espírito, ele poderia ponti car que
! ESTRUTURA DA SOCIEDADE NA A CARACTER TICA PRINCIPAI PR VAVELMENTE E MANTER
EMPRE INALTERADA 4EM T DA A RAZ PARA CRER Q E ELA ER EMPRE F RMADA P R MA
CLASSE DE PROPRIET RIOS E UMA CLASSE DE TRABALHADORES
M PR”PRI -ALTH REC NHECE E NSAIO F I C NCEBID C M MA REA
ção contra a projeção socialista, libertária e utópica de William Godwin de uma ordem
CIAL ALTERNATIVA RIENTADA PARA E TABELECIMENT DA VERDADEIRA I ALDADE E PARA
A RELA E C RRE P NDENTE DE RE LA D INTERC MBI CIAI M A hLEI
NAT RALv P R TR D E hPRINC PI DA P P LA v -ALTH DEVERIA FERECER A
refutação de todas essas ideias. O sistema estabelecido de dominação estrutural,
C M A IN Q A RELA E DE PR PRIEDADE REPRE ENTAVAM PARA -ALTH MELH R DE
todos os mundos possíveis. O objetivo apologético de sua teoria era o de oferecer
uma justi cação racional – que, em sua opinião deveria ser visível e convincente
TAMB M PARA A CLA E D TRABALHAD RE E PARA P BRE n DA LE ITIMIDADE E DA
VALIDADE DA RDEM E TABELECIDA 4 D MELH RAMENT DEVERIAM ER ENCARAD
E TRITAMENTE DENTRO D PAR METR E TR T RAI P TAMENTE ETERN DE A RDEM
NTRA CEN RI HI T”RIC DA 2EV L RANCE A E MED DA ALTERA E IM
P RTANTE Q E ELA PR V C EM T DA A CLA E D MINANTE DE T DA A % R PA -ALTH
PINT h M Q ADR AINDA MAI A TAD R PARA A IMA INA v D Q E hA E TAN IA
PREVI TA P R ( MEv NE TE TERM
Se as RECLAMA ES POL TICAS E MI T RA EM A RIT DE FOME E C RRE E MA REVOLU O
PELA IN TR MENTALIDADE DE MA M LTID CLAMAND C NTRA A FALTA DE C MIDA A
consequências seriam a mudança e a carni cina incessantes.
Então Malthus postulou que se a “estrutura da sociedade” correspondente à
A VI DA h RDEM NAT RALv F E ENTENDIDA ADEQ ADAMENTE P R T D INTERE
4 2 -ALTH N SSA ON THE 0RINCIPLE OF 0OPULATION, Londres, Everyman’s Library, J. M. Dent & Sons,
ND V L P
)D IBID P
)D IBID V L P
)D IBID P
)D IBID
AD RIC P BRE N HAVERIA PERI DE IN ATI FA P L TICA E REV L E

%LE DE PREZ BR CAMENTE A IDEIA DE 4H MA 0AINE BRE DIREIT D H MEM
C M h RANDE MALDADEv RE LTAD D FAT DE E PR P NENTE ER M hC MPLET
DE C NHECED R DA E TR T RA DA CIEDADEv ! ME M TEMP ELE IN I TI EM
que os seres humanos “não têm nem podem ter o direito à subsistência quando
E TRABALH N P DER C MPR LAv EXIMIND DE A C N IDERA E h ENH RE
D CAMP E H MEN C M PR PRIEDADE v C MPLETAND CINICAMENTE Q E
hQ EM DEIXA E DE DETER PODER DEIXARIA DE TER DIREITOv ! IM DE AC RD
com o reverendo Malthus, “a inferência que zeram o sr. Paine e outros contra os
VERN EM RAZ DA INFELICIDADE DA PE A CLARAMENTE INJ TAv 0 I Q E
PARECEM ER INJ TI A P L TICA E CIAI APENA RE LTAD D hPRINC PI DA
população”, ou seja, do aumento catastró co do número de pessoas que precisam
B TIT IR
Ao se opor às “visões” maldosas “do sr. Paine e outros”, Malthus enunciou sua
mensagem “racional” com a con ança parcialmente recuperada dos que acreditavam
Q E PI R DA AMEA A REV L CI N RIA J TINHA PA AD APE AR DE C NTIN AR END AC N E
LH VEL A AD DE REF RMA RAD AI AC M DADA DENTR D PAR METR E TR T RAI DA
RDEM E TABELECIDA !R MENTAND N E E TIL INIMIT VEL F NDIND PER NA EN
do conservador fanático e do pastor pegajoso, Malthus a rmou oferecer a base sobre
A Q AL n EM C MPLET AC RD C M h CRE CIMENT DI RI DA CI NCIAv n TAMB M E TARIA
garantido o avanço da “ciência da loso a moral e política” . O autor do NSAIO SOBRE
O PRINC PIO DA POPULA O RE MI A IM A PECT MAI IMP RTANTE DE A PR”PRIA
realizações cientí cas:
1 E A CA A PRINCIPAL E PERMANENTE DA P BREZA TEM P CA NENH MA RELA C M
A F RMA DE VERN C M A DIVI DE I AL DA PR PRIEDADE E Q E A IM C M
RIC N T M NA REALIDADE P DER DE ENC NTRAR EMPRE E B I T NCIA PARA P BRE
P BRE DADA A NAT REZA DA C I A N T M DIREIT DE EXI I L VERDADE
importantes que uem do princípio da população, que, quando adequadamente
EXPLICAD N E TARIA ACIMA DA C MPREEN MAI C M M % EVIDENTE Q E T D
H MEM DA CLA E INFERI RE DA CIEDADE Q E TIVE E C NHECIMENT DE A VERDADE
E TARIA DI P T A ACEITAR C M MAI PACI NCIA A INFELICIDADE Q E LHE C BE E TERIA
MEN RAZ E DE IN ATI FA E IRRITA C M VERN E C M A CLA E MAI ALTA
DA CIEDADE P R CA A DE A P BREZA E TARIA EM Q ALQ ER CA I MEN DI P T
à insubordinação e à turbulência; e se recebesse ajuda, de alguma instituição pública
DA M DA CARIDADE PRIVADA ELE A RECEBERIA C M MAI RATID E ABERIA LHE DAR
J T VAL R
Se essas verdades se tornassem gradualmente mais conhecidas (o que não parece
IMPR V VEL N C RRER D TEMP DEVID A EFEIT NAT RAI DA INTERA M T A DE
opiniões), as classes inferiores do povo, como um corpo, se tornariam mais pací cas
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID P
)D IBID
E RDEIRA E TARIAM MEN PR PEN A A C MP RTAMENT T M LT EM P CA DE

escassez, e seriam sempre menos in uenciadas por publicações sediciosas e in amadas,
P R ABEREM C M PEQ ENA A RELA ENTRE A REV L PRE D TRABALH E
meios de manter a família. O simples conhecimento dessas verdades, mesmo se
não produzisse in uência su ciente para operar qualquer alteração signi cativa nos
H BIT PR DENTE D P BRE C M RELA A CA AMENT TERIAM AINDA A IM M
efeito muito bené co sobre sua conduta política; e sem dúvida um dos mais valiosos
ENTRE E E EFEIT ERIA P DER RE LTANTE PARA A CLA E ALTA E M DIA DA CIEDADE
DE APRIM RAR E VERN EM A APREEN DE E EXCE REV L CI N RI Q E H JE
AMEA AM PRIVAR A % R PA AT ME M D RA DE LIBERDADE Q E ELA J BE EREM
P VEI E C J EFEIT AL TARE ELA J DE FR T
Dessa forma, as vitórias cientí cas anunciadas em seu NSAIO SOBRE O PRINC PIO
DA POPULA O REPRE ENTARAM NA VERDADE M CLAR EXERC CI AP L TIC E PARA A
mentar a con ança, pelo qual, desde então, os porta-vozes intelectuais e políticos
D hH MEN DE PR PRIEDADEv N NCA DEIXARAM DE H NRAR E EM LAR E A T R !L M
DI AT ME M A EVID NCIA ALE ADA P R -ALTH DA Q ALIDADE P L TICA DE A PR”PRIA
TE RIA DADA A A ACEITA CLARA P R hT D H MEM DA CLA E INFERI RE DA CIEDADEv
F I hPE CADA D NADAv n VAZI D TIMI M C N ERVAD R n A IM C M E PILAR
“cientí co”: a postulada “lei natural” de crescimento em progressão geométrica da
P P LA A Q E E P NHA A LIMITADA hPR RE ARITM TICAv DA PR D VI VEL
D MEI NECE RI DE B I T NCIA %LE ACREDITAVA Q E A ENFRENTAR E A TAR
P V C M A IMPLICA E DE A F”RM LA M ICA APE AR DE AB RDA AT ME M
hENTENDIMENT MAI C M N v ERIAM C NQ I TAD E E E Q ECERIAM DE E
PR BLEMA PEL MEN DEIXARIAM DE DIRI IR A Q EIXA C NTRA ARDI E
DA RDEM EXI TENTE %LE PREFERI E Q ECER A DIFEREN A REALMENTE EVIDENTE ENTRE A
C NDI E REAI DE VIDA E INTERE E MATERIAI E P L TIC D h ENH RE DA TERRA E
dos homens de propriedade” – que responderam com entusiasmo evidente às suas
PINI E n E hDA CLA E INFERI RE DA CIEDADEv PARA P DER TER C NDI E DE
a rmar, como principal mérito político de sua empresa, que a aceitação universal,
P R T DA A CLA E DE A VERDADE EVIDENTE EM I ERA IRRE I T VEL
O absurdo das fórmulas de Malthus deve ter cado su cientemente claro, mesmo
à época da primeira publicação de seu NSAIO P I ELE PR JET Q E
no nal do primeiro século, a população [somente da Inglaterra] seria de cento e
ETENTA E EI MILH E E MEI DE B I T NCIA ERIAM I AI APENA A NECE RI
PARA ATENDER A CINQ ENTA E CINC MILH E DEIXAND MA P P LA DE CENT E VINTE
E M MILH E T TALMENTE EM REC R
Com relação ao crescimento da população mundial, Malthus previu que ao nal
D C L 88 ELA ERIA DE N M NIM BILH E E A IM A RELA ENTRE A P P LA
e os meios de subsistência seria de 256 para 9; e ao m de três séculos [no nal do
C L 88) ELA ERIA DE PARA %LE PR C RAVA REM DI n FERECEND M
)D IBID PP
)D IBID V L P
)D IBID P
DEL E ID P R E IMITAD RE AT AI DA hDIREITA RADICALv n NA A DEFE A C N TANTE

das restrições e na eliminação nal de toda a assistência social para os necessitados,
C M AR MENT DE Q E
ao criar, por subscrições ou acordos públicos, uma demanda arti cial sobre o governo,
nós evidentemente evitamos que a população do país se ajuste gradualmente à redução
DE REC R
.A VERDADE NA B A TRADI D E CRIT RE B C RANTI TA Q E N P DIAM FE
RECER PR VA CLARA DE A TE RIA -ALTH ERALMENTE NADA AVA EM A DI C E
DE Q E T E M IT IMP RTANTE AL M DE C NDICI NAI C NTRAFACT AI C M J L AMEN
to nal que ninguém teria condições de contestar. Nem ele esperava que as pessoas
C NTE TA EM E J L AMENT 0 I EXATAMENTE A A IM NIDADE ERAL A Q ALQ ER
C NTE TA ERA RANDE VAL R AP L TIC DA MET D L IA C NTRAFACT AL PREFERIDA
por Malthus, como, por exemplo, na a rmação segundo a qual
E A LEI DE BENEF CI A P BRE N TIVE EM JAMAI EXI TID NE TE PA APE AR DE
P DER TER HAVID AL N CA DE RANDE INFELICIDADE A MA A A RE ADA DE FELICIDADE
ENTRE P V C M M TERIA ID M IT MAI R D Q E H JE
Seus adversários, que apontaram os avanços sociais implantados depois da Re
V L RANCE A Q E NEM -ALTH P DERIA NE AR F RAM I N RAD DA ME MA F RMA
PEL A T R D NSAIO SOBRE O PRINC PIO DA POPULA O. Sua resposta foi uma a rmação
PEREMPT”RIA DE Q E N TIVE EM A MA A TRABALHAD RA DA RAN A DEP I DA REV
L AD TAD A PR P TA RE LTANTE DE E hPRINC PI v n C M P R EXEMPL MA
“redução signi cativa do número de nascimentos” (que só existiu na imaginação do
PA T R n hA REV L NADA TERIA FEIT P R ELA v
Exatamente como seus imitadores de hoje, os que se opõem à garantia de
M h AL RI M NIM v A TRABALHAD RE MINIMAMENTE REM NERAD -ALTH
C NDENAVA T D EF R N ENTID DE A MENT D N VEI DE AL RI C M
“irracionais e ine cazes” por “terem o efeito de lançar muitos no desemprego”
0 R MAI HIP”CRITA Q E F E A IM C M E E ID RE DE H JE -ALTH APRE
ENTAVA A C NDENA DA LE I LA CIAL C M E TIVE E C RA AN RAND
PEL P V TRABALHAD R 4ENTAVA LEVAR E CR TIC A ACREDITAR Q E E TIVE E APENA
hAN I PELA FELICIDADE DA RANDE MA A DA C M NIDADEv P I A LEI APR VADA
EM PR L DA A I T NCIA CIAL
RED ZIRAM DECIDIDAMENTE AL RI DA CLA E TRABALHAD RA E T RNARAM A C NDI
ERAL E ENCIALMENTE PI R D Q E TERIA ID E E A LEI N NCA TIVE EM EXI TID
A ME MA F RMA -ALTH CLAMAVA C N TANTEMENTE C NTRA Q E H JE CHAMA
M DE hCULTURA DA DEPEND NCIAv ADV AND C M NICA L RACI NAL E H MANA
A C NDENA MAI EVERA DE T D Q E ACEITA EM A hP BREZA DEPENDENTEv APE AR
DE MAI MA VEZ A MIR A P E DE FRIMENT
)D IBID V L P
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)D IBID P
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0 R MAI D R Q E P A PARECER EM IT A E INDIVID AI A hPOBRE A DEPENDENTEv

DEVERIA ER C N IDERADA VERGONHOSA. Um estímulo como este deve ser absolutamente
NECE RI PARA PR M VER A FELICIDADE DA RANDE MA A DA H MANIDADE E T DA TENTATIVA
ERAL DE ENFRAQ ECER E TE E T M L P R MAI BEN V LA Q E EJA A INTEN H EMPRE DE
derrotar seu objetivo. Se os homens forem induzidos a se casar pela simples perspectiva
DE RECEBER PR VI E DA PAR”Q IA ELE ER N APENA INJ TAMENTE TENTAD A TRAZER
a infelicidade e a dependência sobre si mesmos e seus lhos, mas também tentados,
EM ABER A PREJ DICAR A T D NA ME MA CLA E IN TIT I E P ITIVA ;DE A I T NCIA
CIAL Q E ENERALIZAM A P BREZA DEPENDENTE ENFRAQ ECEM A VER NHA Q E PELA
MELH RE RAZ E E A MAI H MANA DEVERIA E TAR LI ADA A ELA
0EDIR hEST MULOv DE R T LAR A PE A DE hVERGONHOSASv P R E BMETEREM
à condição desumanizadora de “POBRE A DEPENDENTEv IMP TA A ELA PEL I TEMA
D CAPITAL ERA MA F RMA T PICA DE APRE ENTAR T D A C NTR RI DA MANEIRA MAI
D RA BEM DE AC RD C M A DEFE A H JE EM DIA DA hV LTA A VAL RE B IC v E A
hVAL RE VIT RIAN APR PRIAD v -ALTH C MPLET A AB RDA EM C M A PR”
PRIA VER D hATAQ E A % TAD DE BEM E TARv A C NDENAR CLARAMENTE hA X LI
certo e sistemático com que os pobres podem contar con antemente” e defender
A IDEIA DE Q E A X LI ENERALIZAD DEVERIA ER B TIT D P R MA hA I T NCIA
DI CRIMINADA E CA I NALv
. ME M E P RIT Q E DEVE ENC NTRAR PR F NDA RE N NCIA J NT A T D
P L TIC Q E E MANIFE TAM C M RANDE INDI NA C NTRA hM E LTEIRA Q E
engravidam para passar à frente nas las para a casa própria”), Malthus expressou
A APR VA A E T Q E PREC RI DE M RADIA DA )N LATERRA DE E TEMP A
ACRE CENTAR n EM D VIDA P R E TAR APENA hAN I PELA FELICIDADE DA RANDE MA A
DA C M NIDADEv n Q E h MA DA LIMITA E MAI AL TARE E MEN PERNICI A
ao casamento precoce neste país é a di culdade de conseguir uma casa” %
nalizou pedindo uma forma de educação por meio da qual “um homem adquira
AQ ELE TIPO DECENTE DE ORGULHO E AQ ELE H BITOS MAIS USTOS DE PENSAR Q E EVITAR
que ele sobrecarregue a sociedade com uma família de lhos que não tem condi
E DE MANTERv
De acordo com o “princípio da população”, os lhos adequadamente edu
CAD DA CLA E TRABALHAD RA DEVERIAM hADIAR CA AMENT AT Q E TENHAM MA
B A PER PECTIVA DE TER C NDI E DE MANTER MA FAM LIAv EVERIAM TAMB M
REC NHECER Q E n C NF RME hH BIT DE PR D NCIA E PR VID NCIAv E A hC PERA
NECE RIA C M A LI E DA .AT REZA E DA 0R VID NCIAv n DEVERIAM ADQ IRIR
hH BIT DE P PARv E APLICAR E DINHEIR N hBANC DE P PAN Av E TABELECI
D Q E hPERMITIRIAM A P BRE PRECAVER E C NTRA A PR”PRIA C NTIN NCIA v
)D IBID PP
! D A CITA E DE ID IBID P
)D IBID P
)D IBID
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)D IBID P
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Os trabalhadores pobres têm de aprender a impor “restrições às suas inclinações”,

A hC LTIVAR H BIT DE EC N MIA E A FAZER D MEI FERECID PEL BANC
DE P PAN A PARA ARDAR E ANH ENQ ANT AINDA LTEIR PARA M BILIAR MA
CA A Q AND E CA AREM E P DER INICIAR MA N VA VIDA C M C NF RT E DEC NCIAv !L M
DI -ALTH E PERAVA Q E MEMBR DA CLA E TRABALHAD RA EC N MIZA EM
DINHEIR NECE RI PARA I PR”PRI E A FAM LIA N APENA PARA PER D DE
doença e velhice, mas até mesmo, depois da morte, para a viúva e os lhos n ” E
ABE C M J Q E EM TR C NTEXT ELE ADMITI Q E AL RI D TRABALHAD RE ERAM
M IT BAIX Q AND ATAC A LEI EXI TENTE DE A I T NCIA CIAL P R TEREM PRE I NAD
os níveis de salários. Os que hoje advogam a abolição progressiva das pensões oferecidas
PEL % TAD E A B TIT I P R AL M TIP DE I TEMA PRIVAD DE PEN E PARA ALIVIAR
a profunda crise scal do Estado capitalista, não têm probabilidade maior de encontrar
A A DA D LABIRINT DA C NTRADI E MALTH IANA D Q E E TIMI TA ANCE TRAL
O conjunto do constructo teórico malthusiano concentrou-se em torno de uma
NICA PR P TA 1 ALQ ER PR BLEMA LEVANTAD P R ELE A Q E REVEREND -ALTH
respondesse, era resolvido imediatamente pelo apelo direto à “lei natural da popula
ção”. Se as pessoas ouvissem os ensinamentos enunciados no NSAIO SOBRE PRINC PIO DA
POPULA O T D PERI DE APARECERIAM EM NECE IDADE DE ALTERAR A RDEM CIAL
EXI TENTE h MA CIEDADE DIVIDIDA ENTRE MA CLA E DE PR PRIET RI E MA CLA E DE
TRABALHAD RE EM Q E A RANDE M Q INA TEM C M M LA PRINCIPAL AM R DE Iv EM
C MPLET AC RD C M A hLEI INEVIT VEI DA NAT REZAv 4 D Q E ERA NECE RI
C NTRA A M LTIPLA TEND NCIA NE ATIVA ERA FAZER AJ TE C RRETIV DE AC RD C M
hPRINC PI v NIC E ABRAN ENTE D R -ALTH M A T R IN I TIA EM Q E A R
DEM E TABELECIDA TINHA R ID DA hINEVIT VEI LEI DA NAT REZAv E DEVIA ER PRE ERVADA
como tal, o corretivo ajustado e e caz para os problemas reconhecidos só poderia ser
TRA hLEI INEVIT VEL DA NAT REZAv %NTRETANT E TA LTIMA C RI AMENTE ” P DERIA
ser uma “lei da natureza” para o m obviamente apologético de aterrorizar as pessoas,
de forma que elas se acomodassem às restrições estruturais da ordem capitalista. Esta
F RMA DE TRATAR PR BLEMA F NDAMENTALMENTE A ME MA Q E H JE N FERECIDA
N ERM E Q E PRE AM hLIMITE D CRE CIMENT v PR D ZID P R NIN M MAI
Q E IDE”L D h L BE DE 2 MAv AMEA AND N C M A C N EQ NCIA FATAI
da “explosão populacional” que se aproxima, com o m precípuo de nos forçar a
hAPRENDER A VIVER DENTR D LIMITE EXI TENTE v
.A REALIDADE D I C NJ NT DA A IM CHAMADA hLEI INEVIT VEI DA NAT RE
ZAv n A C N TIT I E A TRAN F RMA DA CIEDADE E CRE CIMENT DA P P LA n
INERENTEMENTE CIAI APE AR D FAT DE AP L I TA C M -ALTH N P DEREM
REC NHECER E CAR TER CIAL ME M Q AND FACE A FACE C M ELE E NEM ME M EM E
PR”PRI TERM DE REFER NCIA ! nal, o que torna viável a esperança de enfrenta
)D IBID P
)D IBID P
! D A CITA E DE ID IBID P
%NC NTRAM M EXEMPL IMPRE I NANTE DE A CE EIRA NA P D V L ME . M CAP T L ACRE CENTAD
A SSA Malthus, esperando con antemente o impacto corretivo de sua “lei natural” durante os anos de
RECE E CREVE Q E
MENT BEM CEDID DA TEND NCIA DE TR TIVA D I TEMA E TABELECID DE REPR D

CI METAB”LICA EXATAMENTE A CIRC N T NCIA DE Q E A H MANIDADE TEM DE ENFRENTAR E
C L CAR B C NTR LE RACI NAL N A hLEI INEVIT VEI DA NAT REZAv MA A TEND NCIA
CIAI DE DE ENV LVIMENT Q E P DEM ER C RRI IDA E FAT A IDEIA PR P TA P R
Malthus e adaptada às suas circunstâncias e aos seus instrumentos de “demonstração”
P R E E ID RE C N ERVAD RE D C L 88 n EJA A PR JE DE Q E IMPACT
DEVA TAD R DA hLEI INEVIT VEI DA NAT REZAv P DE ER ENFRENTAD P ITIVAMENTE PELA
F R A DA PRE A M RALI TA n N MEN AB RDA Q E A PR P TA MALTH IANA
PR VAVELMENTE H DE E VER Q AND E EXAMINAREM RE LTAD D PR”XIM CEN P P LACI NAL Q E

DIMIN I N MER DE CA AMENT E DE NA CIMENT E Q E DE M RTE A MENT A MA TAXA AINDA
MAI R Q E A DE E E A C NTIN IDADE PARCIAL DE TE EFEIT AINDA P R AL N AN H DE RETARDAR
CRE CIMENT DA P P LA E C MBINADA C M A NECE IDADE CRE CENTE DA % R PA E DA !M RICA RE LTANTE
de sua riqueza crescente, e a adaptação da oferta de produtos no país à nova distribuição de riquezas ocasionada
PELA ALTERA D MEI CIRC LANTE MAI MA VEZ H DE DAR VIDA E ENER IA A N A TRAN A E MERCANTI E
devolver à classe trabalhadora o pleno emprego e os bons salários.
%NTRETANT N MA N TA DE R DAP INCL DA NE TA PREVI EM -ALTH TEVE DE ADMITIR Q E EFEIT
Q E ELE E PERAVA EM RAZ DE E PRINC PI DA P P LA N E MATERIALIZ
O Censo de 1821 mostrou que os anos de escassez de 1817 e 1818 tiveram um efeito muito pequeno na
RED D N MER DE CA AMENT E NA CIMENT C MPARAD A EFEIT DE RANDE PR P R D AN DE
FART RA N A MENT DE E N MER DE F RMA Q E A P P LA CRE CE C M RANDE RAPIDEZ D RANTE DEZ
anos ndos em 1820. Mas, o grande aumento da população evitou que a classe trabalhadora chegasse tão
PR”XIM D PLEN EMPRE Q ANT P DERIA INDICAR A PR PERIDADE D C M RCI E DA A RIC LT RA D RANTE
D I TR LTIM AN
! IM APE AR DA F RMA C NF A E REMENDADA DE TE RELAT TRAN PARECE FAT DE Q E VAL R PR N TICAD R
DA hLEI NAT RALv DE -ALTH N L -A EVIDENTE Q E A T R DE MA TE RIA NIVARIADA N P DERIA TER
levado em consideração os vários fatores sociais, implícitos até mesmo em sua justi cativa, que acentuavam
A NECE IDADE DE TIP M IT DIFERENTE DE EXPLICA PARA Q E E TAVA AC NTECEND E PARA A RAZ E PELA
Q AI A PREVI E DE -ALTH FRACA ARAM E NA VERDADE TINHAM DE FRACA AR 4 D Q E ELE P DERIA FAZER MAI
MA VEZ ERA REITERAR A VALIDADE DE E hPRINC PI v EM C NJ NT C M A PR P I C NDICI NAL C NTRAFACT AL
DE Q E CA A PREVI E E TIVE EM REALIZAD Q E N AC NTECE ENT A CLA E TRABALHAD RA TERIAM
tido mais empregos e melhor remuneração (que não tiveram). O erro de Malthus não consistiu apenas na
LEIT RA ERRADA DE MA C NTIN NCIA HI T”RICA MA EM T DA A A E TR T RA TE”RICA P I A IDEIA F NDAMENTAL
para o sistema malthusiano) – a ideia de que um crescimento menor da população fosse su ciente para
RE LVER PR BLEMA B ERVAD TRAZEND hPLEN EMPRE E B N AL RI v PARA A CLA E TRABALHAD RA E E
I N C RRER P R CA A DE M CRE CIMENT P P LACI NAL MAI R Q E E PERAD B A C NDI E D
I TEMA D CAPITAL Q E IMP EM A MAXIMIZA D L CR NA B CA DE EXPAN E AC M LA nN FAL A
APENA C M RELA A AL MA CIRC N T NCIA HI T”RICA PA A EIRA AB L TAMENTE R TE CA EM TERM DA
necessária determinação estrutural da ordem estabelecida (às vezes percebida pelo próprio Malthus, como
DEM N TRA TRECH ACIMA APE AR DA PR P I E C NTRAFACT AI DI T RCIDA DE E AP L I TA PA AD E
PRE ENTE
ITAND -ALTH
% TA C N IDERA E M TRAM Q E A VIRT DE DA CASTIDADE N C M P ERAM AL N M PR D T F R AD
de uma sociedade arti cial, mas que ela é a fundação mais sólida e real da natureza e da razão; por ser a única
F RMA VIRT A DE EVITAR V CI E A MI RIA Q E RE LTAM C M TANTA FREQ NCIA D PRINC PI DA P P LA
)D IBID P
A di culdade da REPRESS O MORAL ER TALVEZ APRE ENTADA C M BJE A E TA D TRINA 0ARA AQ ELE Q E N
REC NHECE A A T RIDADE DA RELI I CRI T ” TENH A DIZER Q E DEP I DE INVE TI A MAI C IDAD A E TA
VIRT DE PARECE SER ABSOLUTAMENTE NECESS RIA PARA EVITAR CERT MALE Q E DE TRA F RMA RE LTARIAM DA LEI
ERAI DA NAT REZA DEVER DELE DE AC RD C M E PR”PRI PRINC PI A B CA D BEM MAI R C N I TENTE
C M E A LEI IBID P
0 RTANT PARECE Q E CADA INDIV D TEM DENTR DE I A CAPACIDADE DE EVITAR A M C N EQ NCIA PARA I E
PARA A CIEDADE Q E RE LTAM D PRINC PI DA P P LA PELA PR TICA DA VIRT DE CLARAMENTE DETERMINADA A
ELE PELA L Z DA NAT REZA E PRE CRITA PELA RELI I REVELADA IBID P
RI INAL E ND A Q AL CRE CIMENT DA P P LA H MANA DETERMINAD P R MA

LEI DA NAT REZA C RRE P NDENTE A MA hPR RE E M TRICAv
M ABEM T D A P P LA M NDIAL N CHE D RANTE E TE D I LTIM

C L A N MER PR JETAD DE BILH E .A VERDADE ERR F I DE MAI DE
BILH E E CERTAMENTE N P R CA A D C RRETIV MALTH IAN PR P T
Naturalmente, isto não signi ca que os problemas que acompanham o cres
CIMENT DA P P LA P AM ER I N RAD DELIBERADAMENTE B I TEMA EXI
tente de reprodução sociometabólica ou sob qualquer sistema alternativo. Signi ca
APENA Q E EM VEZ DE PR JETAR DETERMINA E CA AI P E D NAT RAI E REM DI
ctícios correspondentes – com o m de preservar, como “natural” e racionalmente
inquestionável, o sistema socioeconômico inviável existente –, deve-se identi car
as causas sociais historicamente especí cas e fazê-las acompanhar-se por práticas
políticas e sociometabólicas viáveis. Qualquer alternativa metabólica viável à ordem
E TABELECIDA EXI E A HARM NIZA DA NECE IDADE H MANA C M REC R MATERIAI
E H MAN C N CIENTEMENTE ERID ) T IMPLICA A AD DE MEDIDA ADEQ ADA
TAMB M N PLAN D CRE CIMENT DA P P LA P IBILITADA P R TRAN F RMA E
radicais da estrutura geral e das microestruturas da reprodução sociometabólica. Sem
E A M DAN A E TR T RAI F NDAMENTAI Q ALQ ER C NVER A BRE CHE AR E A
hEQ IL BRI L BAL EM Q E P P LA E CAPITAL ER E ENCIALMENTE E T VEI v ER
APENA M NH
A de nição falsa de problemas e a projeção otimista de soluções superpostas a
ELE n EJA NA F RMA DA CA TIDADE MALTH IANA DE E EQ IVALENTE MAI RECENTE E
I ALMENTE R TE C DE AB TIN NCIA A EREM IMP T EM PREJ Z D P BRE
T D PR P T DEP I DE AMEA AR A H MANIDADE EM ERAL C M MA F RMA
TRA DE C LAP DIRET IMPOSTO PELA NATURE A n DEVEM E A FAT DE N E P DER
C NTE TAR A DIN MICA INTERNA PERVER A D I TEMA ! IM A h L E v T M EMPRE
% PERAR Q E A L D ANTA NI M EXPL IV D I TEMA D CAPITAL CHE E P R MEI DA hREPRE

M RALv E DA hPR TICA DA VIRT DEv n E EM PARTIC LAR DA CA TIDADE P R A RELA DIRETA C M hPRINC PI
DA P P LA v n REVELA VAZI T TAL DA AP L TICA MALTH IANA A ME MA F RMA Q E E CRIT D
DE CENDENTE AT AI DE -ALTH CAR TER INERENTEMENTE SOCIAL dos problemas negativos identi cados,
NA A especi cidade histórica I N RAD E B TIT D P R DETERMINA E P E D NAT RAI C MPLETADA
cticiamente pelo bom trabalho da virtude “absolutamente necessária”. Até mesmo a sanção última do
capital – a guerra, quando falham as outras formas de a rmação antagonista dos interesses dominantes –
é atribuída diretamente, neste discurso mecânico primitivo, à causa “natural” do crescimento da
população, que é considerado diretamente responsável pela “insu ciência de espaço e alimento”
IBID , p. 165), como nos lamentos de Hitler em torno da insu ciência de ,EBENSRAUM E Q E DEVE ER
C MBATID C M A ACEITA DA hVERDADEv DE -ALTH E C M A hVIRT DE AB L TAMENTE NECE RIAv PARA
IMP R RE TRI E EXTERNA A CRE CIMENT P P LACI NAL DE AC RD C M hA VERDADEv E ND A Q AL h E
P DERIA RAZ AVELMENTE E PERAR Q E A ERRA A RANDE PE TE DA H MANIDADE B TAI CIRC N T NCIA
DEIXE EM BREVE DE E PALHAR A DE TR I v IBID P M RACI C NI M IT PEC LIAR Q E LEVA A
RI A IDEIA DE Q E APENA P RQ E A ERRA P DEM E REALMENTE DE TR RAM M IT P V E E P V
DEVAM ER CARACTERIZAD C M hPOPULA O REDUNDANTEv IBID P E C NDENADA A ER A CA A DA
ERRA Q E DEVEM ER C MBATIDA PELA VIRT DE DA CA TIDADE
DE E IR A LINHA DA Q ADRAT RA D C RC L 2EC NHECE E Q E PR BLEMA Q E

N AMEA AM GLOBALMENTE ABRANGENTES MA E TE REC NHECIMENT AN LAD PELA
RE TRI INEVIT VEL DE I TEMA D CAPITAL ER E TR T RALMENTE INC MPAT VEL C M
o planejamento abrangente. O resultado é que o círculo tem de virar um quadra
D DE F RMA C NTRADIT”RIA MEDIANTE A E TIP LA DE Q E A h L L BALMENTE
ABRAN ENTEv PARA A AMEA A L BALMENTE ABRAN ENTE C L CADA EM RELEV C N I TE NA
ACOMODA O DA H MANIDADE N P R TEMP LIMITAD MA PARA EMPRE A LIMITE
D Q AI R I A AMEA A MANTEND A E TR T RA CI EC N MICA DE DETERMINA E
CAUSAIS ENQ ANT E T RCE PARA Q E A C N EQ NCIA NECE RIA DA CA A BJA
CENTE DE APARE AM A E PR JETAR A C NQ I TA D hEQ IL BRI L BALv ! C MPLICA
h EM IMP RT NCIAv DE ER CAPITAL AB L TAMENTE REFRAT RI A hEQ IL BRI v n Q E
DA ME MA F RMA Q E hC MPETI PERFEITAv EXI TE MENTE NA TE RIA CAPITALI TA
mais apologéticas – evidentemente não pode ser incorporada às abordagens estraté
ICA EM Q E A INCAPACIDADE D I TEMA DE LIDAR C M A EXI NCIA D PLANEJAMENT
ABRANGENTE possa ser camu ada como já resolvida sob a projeção totalmente gratuita
D hEQ IL BRI L BALv
!MEA AR A H MANIDADE C M LIMITE D ABSOLUTOS NATURAIS T AB RD
Q ANT E PERAR A ELIMINA DA ESCASSE pelo aumento absoluto da produção. Os
D I C NJ NT DE PR BLEMA ” P DEM ER TRATAD RACI NALMENTE N MBIT DE A
E TR T RA C LT RAL E CI EC N MICA . (AITI A RENDA M DIA E T NA CA A INCR VEL
DE 53 POR ANO (valor de 1994); nos Estados Unidos, os operários da indústria
A T M BIL TICA RECEBEM INCL D BENEF CI CERCA DE 53 POR HORA -A
Q EM P DERIA AR MENTAR C M BA E NE E VAL RE T DIFERENTE Q E CAPITALI M
AMERICAN J RE LVE PR BLEMA DA E CA EZ Q E PER RI DA IND TRIA A
T M BIL TICA AMERICANA N NCA TENHAM TID PR BLEMA EC N MIC AD M D
DE C NTR LE CAPITALI TA DA REPR D CI METAB”LICA CRIAM E C N TANTEMENTE
N VA F RMA DE DE PERD CI E E CA EZ E F RMA ANTI A RECRIADA ME M N
PA E EC N MICAMENTE MAI PRIVILE IAD PARA FAZER I TEMA AVAN AR PARA AL M
DE Q ALQ ER hEQ IL BRI v VI VEL EMB RA EM C MPARA C M (AITI PR BLEMA DE
E CA EZ P DE EM E C N IDERAR RE LVID C M MA NICA EMANA DE E F R
produtivos dos Estados Unidos. Assim, a corrida de verdade é a que se disputa com
a escassez criada e reproduzida socialmente; e – devido às regras que a comandam –
E A C RRIDA ER PERDIDA EMPRE ANTE ME M DE E INICIAR
Operar com valores absolutos projetados fetichisticamente poderia ser considera
D AB L TAMENTE EM ENTID E N F E A A AP L TICA F N IDE L” ICA 0 I
MAI MA VEZ PRECI AMENTE A APARENTE F R A NAT RAL DA MA NIT DE AB L TA Q E
AJ DA A LE ITIMAR A RDEM EXI TENTE C M E LIMITADA APENA P R FR NTEIRA NATURAIS
E P RTANT I ENTA DE T DA A CEN RA EMENDA SOCIAIS P VEI
! C LI PR JETADA C M LIMITE NAT RAI C MP E E ERALMENTE C M A M
TICA AMEA A D DE P TI M AB L T N CA DE A RECEITA DE AC M DA T TAL A
LIMITE DAD n EJA A RE RA INALTER VEL DE M DE P TI M J EXI TENTE n N ER
PR NTAMENTE ACEITA -ALTH P R EXEMPL AVI Q E A MEN Q E A L E
F EM E IDA RE LTAD ERIA A hM DAN A INTERMIN VEL A CHACINA INTERMIN VEL
A C RRIDA AN RENTA DA Q AL MENTE E TABELECIMENT DE M DESPOTISMO ABSOLUTO

P DERIA N LIVRARv s
% ELE N HE ITA EM APRE ENTAR C NTE D A T RIT RI DE A MEN A EM DI FAR AD
C M A HIP CRI IA C T MEIRA EM AM R PELA LIBERDADE A DIZER Q E
M AMI DA LIBERDADE E NAT RALMENTE INIMI DE RANDE EX RCIT PERMANENTE
C M EN RME REL T NCIA Q E F R AD A REC NHECER Q E N F E PELA RANDE
F R A R ANIZADA D PA A INFELICIDADE D P V D RANTE A LTIMA E CA EZ ;
E INCENTIVADA PELA L C RA EXTREMA DE M IT ENTRE A CLA E PERI RE
poderia ter levado as multidões a cometer os piores ultrajes e a nal envolver o país
N H RR RE DA F ME
! AMEA A DE C LAP DEVIDA A P TA LEI NAT RAI E A CA A E TRITAMENTE
NAT RAI A IM AD TADA C M A RACI NALIZA D A T RITARI M EXTREM P R MEI
D Q AL A RDEM E TABELECIDA P DE E PRE ERVAR RA A A B N F CI DE h RANDE
EX RCIT PERMANENTE v E DA h RANDE F R A R ANIZADAv T D EM PERFEITA HARM NIA
C M VAL RE PR CLAMAD DE VIDA E LIBERDADE INDIVID AL N MELH R D M ND
P VEI ! REFER NCIA CATACL MICA E T M DE E DI C R EM T DA A A VARIANTE
ANTI A RECENTE F RAM NECE RI EXATAMENTE P RQ E NENH M DE E D MA
ou a rmações poderia ser substanciado. Era impossível que não fosse um discurso
hDE CABE A PARA BAIX v BEM C M hD AVE v %RA hD AVE v P RQ E A Q E T
REAL ERA A DEFE A DA RDEM E TABELECIDA C J DEFEIT DEVERIAM ER TRAN F RMAD
EM LIMITE NAT RAI % ERA M DI C R DE hCABE A PARA BAIX v P RQ E REM DI DA
PRE A IDEALI TA F I APRE ENTAD C M A F R A CAPAZ DE ENFRENTAR P DER DA LEI
NAT RAI 1 AND PR JE E E PREVI E E T RNAM PR BLEM TICA P DE E E DEVE E
PRE ERVAR A B T NCIA IDE L” ICA D DI C R CATACL MIC C M E NADA TIVE E AC N
TECID IMPLE MENTE hMUDANDO AS REGRASv ! IM C M A PR JE E CATACL MICA
feitas nos anos 60 e 70, para o nal do século XX obviamente não se realizarão, a
N VA DATA DA CAT TR FE NAT RAL B A F RMA DA hEXPL P P LACI NALv IMINENTE
foi xada para perto de 2020. E sem dúvida, no devido tempo, datas mais distantes
ER FERECIDA E A C NDI E CIAI N PERMITIREM CHE AR A AN Q E
DE F RMA AL MA E T ARANTID
O problema é que, ao mesmo tempo em que se projetam (e se adiam) pseu
D EMER NCIA E CAT TR FE DETERMINADA PELA NAT REZA A hEXPL P P LACI NALv
REALMENTE AMEA AD RA n A TEND NCIA IRRE I T VEL DE DE EMPRE CR NIC EM T D
PA E n I N RADA E C MPLETAMENTE DET RPADA DET RPADA C M E F E
devida apenas a desenvolvimentos tecnológicos e às descobertas cientí cas básicas,
e portanto como se fosse devida à “aparência de leis naturais”. Assim, uma vez que
E I N RAM PAR METR E TR T RAI DAD E A LIMITA E D I TEMA B Q AL
PERAM A F R A PR D TIVA H MANA E MATERIAI INCL IVE EVIDENTEMENTE A F R A
produtivas cientí cas e tecnológicas), os únicos remédios aceitáveis – no caso de se
REC NHECEREM PERI DA IN TABILIDADE n MAI MA VEZ Q E P DEREM ER
C N IDERAD E TERNOS à dinâmica social real, com o que se tenta prender a tampa na
panela enquanto se atiça o fogo responsável pelo aumento da pressão. Os remédios
)D IBID P
)D IBID
EXTERN A MEM A F RMA DE MA PRE A VAZIA n P R EXEMPL h TRABALHA

D RE T M DE ENTENDER Q E J PA TEMP D PLEN EMPRE v E hNIN M P DE
TER M EMPRE VITAL CI v ETC n DE MANEIRA MAI REALI TA E CR EL DE IMP I
DE MEDIDA A T RIT RIA EM N ME DA hA T N MIA D INDIV D v PARA Q E E C N
tentem com empregos em tempo parcial) e do amor à liberdade individual (para ser
DIRI ID C NTRA ”R C LETIV TRADICI NAI DE DEFE A D INTERE E DA P P LA
TRABALHAD RA %M TRA PALAVRA PILARE D PL DA ABED RIA D REALI TA
TORNE A FOR A DE TRABALHO PRECARI ADA E TRANSFORME EM CRIMINOSOS OS QUE PRO
TESTAREM CONTRA Pois, se o sistema não tem condições de enfrentar a intensi cação
DA C NTRADI E NIN M DEVE NEM PEN AR EM L TAR P R TRA ALTERNATIVA M
CAPITAL E TR T RALMENTE INCAPAZ DE PLANEJAMENT ABRAN ENTE C M F RMA DE AIR
D LABIRINT DE IRRACI NALIDADE DE TR TIVA NIN M DEVERIA PR C RAR RE P TA NA
DIRE DA C RDENA RACI NAL D P DERE DE PR D C M A NECE IDADE H
manas. O planejamento por meio da ação democrática dos produtores, ao contrário
das determinações impostas de cima pelas personi cações do capital, é absolutamente
inadmissível e deve ser desquali cado como “absolutismo completo” e “despotismo”.
O que parece ser a violação real da liberdade individual e do direito, antes aceito, a
MA A T DEFE A C LETIVA LIMITADA DA P P LA TRABALHAD RA EXEC TAD REALMENTE
PEL hVERDADEIR AMI DA LIBERDADEv N INTERE E DE PRE ERVAR A NICA RDEM
natural e racionalmente justi cável. A alternativa é uma catástrofe determinada
PELA NAT REZA Q E DEVE ER EVITADA A T D C T INCL IVE C M A REPRE n E
NECE RI PEL h RANDE EX RCIT PERMANENTE v E PELA h RANDE F R A R ANIZADAv n
D INIMI D I TEMA
)MA INAVA E Q E hEXCE DE P P LA v A hP P LA RED NDANTEv D LIVR

DE Q EM RITA ERM E BRE PERI DA hEXPL P P LACI NALv ERIA IMPLE MENTE
a quali cação numérica de “gente demais”, em relação à disponibilidade de meios
de subsistência, quanti cada essencialmente em termos de alimentos. A realidade
claramente identi cável de nossos dias se mostrou radicalmente diferente. Primeiro,
ELA N E CARACTERIZ PELA INCAPACIDADE DA CIEDADE DE FERECER A Q ANTIDADE
NECE RIA DE PR D T A R C LA PARA ALIMENTAR A P P LA B C NDI E EM
Q E E DE PERDI AM RANDE Q ANTIDADE DE ALIMENT n E E DI PERD CI AT
DEN NCIAD EM C RC L CAPITALI TA C MPETID RE n N INTERE E DA MAXIMIZA DE
L CR P R EXEMPL N Q ADR DA hP L TICA A R C LA C M Mv E R PEIA % E ND
hEXPL DA P P LA v N MA CATE RIA EN RICA DE h ENTE DEMAI v MA
é de nida por determinações sociais muito precisas – e muito perigosas em suas
implicações. Pois o que hoje se chama de “excesso de população” signi ca, cada vez
mais, “trabalho supér uo”. Pior que isso, esse “excesso de população” não pode ser
IMPLE MENTE DED ZID DE M N MER T TAL AB TRAT C M FAZIAM TRADICI NAI
C NT DE FADA BRE CRE CIMENT DA P P LA E DE E C NTR LE MALTH IAN
ou neomalthusiano. O atual “excesso” ou “população redundante” se refere ao
“excesso em relação às necessidades”, num sentido muito limitado. Como acontece
C MT D Q E BMETID A D M NI D CAPITAL TAMB M AQ I TE TEM NHAM
IMPACT DE M PR CE C NTRADIT”RI 0 I A RANDE MA A DE PE A n EM
PRATICAMENTE T D CAMP DE ATIVIDADE n Q E C NTIN AM A ER IMPIED AMENTE

EXP L A D PR CE DE TRABALH E C N IDERADA hRED NDANTE v PEL IMPERATIV
da expansão lucrativa do capital estão longe de poder ser consideradas supér uas
C M CONSUMIDORAS Q E A E RAM A C NTIN IDADE DA REPR D AMPLIADA E DA
A T VAL RIZA D CAPITAL
.AT RALMENTE AP L I TA D I TEMA E REC ARAM P R M IT AN A N TAR A
intensi cação das contradições e continuaram a tecer fantasias sobre o “pleno emprego
numa sociedade livre”, a rmando cegamente que só se poderia mencionar “pequenos
bolsões de desemprego”, e mesmo isso não por muito tempo, graças à “sensibilidade
P L TICAv DA h CIEDADE DEM CR TICAv E CLARECIDA .A VERDADE AL N D PRINCIPAI
TE”RIC EC N MIC C NCL RAM DE A PREMI A C NTRAFACT AI Q E
A noção tradicional de desemprego passa a cada ano a ter um signi cado diferente. Mais
E MAI N MER RELATIV A DE EMPRE RELACI NAM Q E E T DE EMPRE AD
EM TERM DA EXI NCIA M DERNA D I TEMA IND TRIAL % A INCAPACIDADE P DE
coexistir com a escassez aguda de talentos mais quali cados.
% A F RMA DE VER A TEND NCIA CIAI EMER ENTE ATRAV D LAD ERRAD D
TELE C”PI F I E PANT A C N IDERAND A P CA T RB LENTA EM Q E LIVR CITAD F I
P BLICAD .A VERDADE A C N EQ NCIA DEVA TAD RA DA TEND NCIA C NTRADIT”RIA DE
EXP L AR M RANDE N MER DE TRABALHAD RE D PR CE DE TRABALH AT ME M N
PA E CAPITALI TA MAI AVAN AD J VI VEI H M IT TEMP ( VINTE E CINC
AN AR MENTEI Q E
O problema já não é apenas o sofrimento dos trabalhadores sem quali cação, mas
TAMB M DE M RANDE N MER DE trabalhadores quali cados Q E J NT C M
EX RCIT DE DE EMPRE AD DI P TAM N MER DE E PERADAMENTE PEQ EN
DE EMPRE DI P N VEI ! TEND NCIA DA AMP TA hRACI NALIZAD RAv J N E
LIMITA A hRAM PERIF RIC DE MA IND TRIA ENVELHECIDAv MA INCL I AL N
D ET RE MAI DE ENV LVID E M DERN DA PR D n DA C N TR NAVAL E
aeronáutica à eletrônica, e da engenharia à tecnologia espacial. Assim, já não es-
TAM PRE C PAD C M BPR D T hN RMAI v E BEM ACEIT D hCRE CIMENT
E DE ENV LVIMENT v MA C M A A PARALI A NEM C M PR BLEMA PERIF RIC DE
hB L E DE BDE ENV LVIMENT v MA C M MA C NTRADI F NDAMENTAL D M D
CAPITALI TA DE PR D EM E C NJ NT Q E TRAN F RMA AT A MAI RE C NQ I TA D
hDE ENV LVIMENT v DA hRACI NALIZA v E DA hM DERNIZA v EM PE PARALI ANTE
DE BDE ENV LVIMENT CR NIC % MAI IMP RTANTE DE T D A A H MANA Q E E
ENC NTRA N LAD D Q E FREM A C N EQ NCIA J N C N TIT DA PELA M LTID
No mesmo espírito, Walter Rostow decretou que “temos todas as razões para acreditar, depois de veri car
A EN IBILIDADE D PR CE P L TIC AT PARA PEQ EN B L E DE DE EMPRE NA CIEDADE DEM CR TICA
M DERNA Q E A P L TICA LENTA E T MIDA D AN E C M RELA A N VEL DE EMPRE N ER
mais toleradas nas sociedades ocidentais. Principalmente agora que os segredos dessas medidas – devido à
REV L KEYNE IANA n AMPLAMENTE C NHECID . E DEVE E Q ECER Q E EYNE E PR P A TAREFA DE
DERR TAR PR N” TIC DE -ARX ACERCA D CRE CIMENT D DE EMPRE B CAPITALI M E EM RANDE PARTE
ELE F I VIT RI v 7 7 2 T W 4HE 3TAGES OF CONOMIC ROWTH .ON OMMUNIST -ANIFESTO AMBRID E
University Press, 1960, p. 155).
Galbraith, 4HE .EW NDUSTRIAL 3TATE P
CIALMENTE IMP TENTE AP TICA E FRA MENTADA DE PE A hDE PRIVILE IADA v MA

P R T DA A CATE RIA de trabalhadores, quali cados ou sem quali cação: ou seja,
BJETIVAMENTE TOTAL DA FOR A DE TRABALHO DA CIEDADE p
1 AND DEFEN RE D I TEMA C ME ARAM A ADMITIR Q E A E CALA D DE EMPRE
ERA M P C MAI R D Q E A Q E P DERIA E TAR C NTIDA N hPEQ EN B L E v n
e que tinham de admiti-lo porque precisavam cortar o dé cit nanceiro do % TAD
que havia sido enganosamente atribuído ao “excesso de auxílio desemprego” e não à
A CA A BJACENTE n C NTIN ARAM A P T LAR Q E A N VA FA E D hDE ENV LVIMENT
IND TRIALv E DA hREV L TECN L” ICAv C N ERTARIA T D N DEVID TEMP MA VEZ
Q E A N VA P L TICA DA hDIREITA RADICALv F EM hIMPLANTADA v E Q E hAMBIENTE
P L TIC v A IM C M hCLIMA EC N MIC v FAV RECE EM REALMENTE A DIN MICA EXPAN
EMPRE ARIAL I PRECI MAI AL M TEMP AT Q E A PREVI TIMI TA DE RELE AR
A PA AD A TEND NCIA NE ATIVA TIVE E DE ER C MPLEMENTADA P R E C R L RI N
TRANQ ILIZAD R E ND Q AL AT ME M Q AND R E A hN VA PR PERIDADEv N E
pode garantir a volta às condições de “tempo bom para o trabalho”, sobre o “colchão
D PLEN EMPRE v
-A AT ME M E TE N V TIMI M M IT LIMITAD DA hDIREITA RADICALv AT H
pouco ilimitadamente arrogante, subestima enormemente as di culdades e os pro
blemas à frente, pois
Por toda a Europa Ocidental já estamos nos encaminhando para a confrontação
P L TICA C M PR BLEMA D EMPRE MELH R D DE EMPRE N C RA D
C NFLIT C MPREEN VEL . INTERI R DA M NIDADE %C N MICA % R PEIA
N VEL DE DE EMPRE E APR XIMA DA M DIA DE P R CENT E Q A E D BR
DE TE N MER N CA P R EXEMPL DA % PANHA % DAD FICIAI Q E
BE TIMAM A C NDI REAL Q E CHE PARA FICAR P R M IT AN CICL
DE PR RE N PR V CAM MA REC PERA CLARA D N VEL DE EMPRE APENA
RED ZEM M MENTANEAMENTE A MENT INCAN VEL DA FILA DE DE EMPRE AD
O fenômeno já não é mais limitado aos jovens, às mulheres, aos operários. Afeta
T DA A P P LA INCL IVE A CLA E M DIA ) T TALVEZ EXPLIQ E P R Q E E TEJA
chegando agora às páginas dos jornais europeus.
Com frequência crescente, os con itos já não surgem nas regiões mais pobres
D M ND MA NA PARTE MAI PRIVILE IADA D hCAPITALI M AVAN AD v E AC RD
C M 3UNDA 4IMES hN C RC L VERNAMENTAI CRE CE A AN IEDADE DE Q E AVAN
INCAN VEL D DE EMPRE EM MA A E TEJA CRIAND Q E M RELAT”RI P LICIAL DE CREVE
C M M E P RIT DE IN RREI v !N IEDADE A RA M L AR C M M ME M
N ”R DA IMPREN A ALEM Q E N PA AD N NCA E CAN DE EL IAR hMILA RE
ALEM v -A Q E E T AC NTECEND A RA C M hMILA RE ALEM v ! IT A AT AL
E A PER PECTIVA PARA F T R PR”XIM A IM DE CRITA
- Z R 4HE .ECESSIT OF 3OCIAL ONTROL PP 6ER P NE TE V L ME

Daniel Singer, “Europe’s crises”, -ONTHL 2EVIEW V L N J LH A T P
4 NY !LLEN -ILL h RENCH J B CHA PR V KE PIRIT F REV LTv 4HE 3UNDA 4IMES, 6 de março de 1994. O
ME M ARTI INF RM Q E h M C MI RI DA P L CIA E PECIALIZADA EM A ITA CIAL B ERV h M
ENFRENTAD P R MANIFE TANTE Q E E ENTEM PERDID ! C NTR RI DAQ ELE DE AN DA REV LTA
D E T DANTE EM 0ARI ELE N T M E PERAN A EJAM ELE FAZENDEIR PER RI PE CAD RE v
Os sindicatos de policiais já avisaram que seus membros não têm condições de controlar explosões
politicamente motivadas. O pessimismo foi aumentado por outro relatório, emitido pelo Centro de
M DEMI E ENERALIZADA IN TAL E M PR F ND ENTIMENT DE IN E RAN A

na mente da maioria dos empregados. Sob a manchete “Quem é o próximo? – O
MED PEL EMPRE v A CAPA DA EDI DA EMANA PA ADA DE $ER 3PIEGEL M TRAVA
TRABALHAD RE CAIND DE MA C RREIA TRAN P RTAD RA .A VERDADE F T R PARECE
negro. Todas as grandes empresas estão demitindo: 13.000 na Siemens, 20.000 na
4HY EN NA -ERCEDE !T ME M A FERR VIA E RREI PRETENDEM DEMITIR
TRABALHAD RE . MA PE Q I A D )N TIT T !LEM DA %C N MIA DE CADA
41 companhias a rmaram estar planejando cortar empregos em 1994.
No início do ano, o número o cial de desempregados na Alemanha estava em 3,7
milhões, apesar de se acreditar que o número real seja bem maior. “O que vai acontecer
a uma sociedade em que mais pessoas entram na la de desempregados?”, perguntava
$ER 3PIEGEL “Será que o próprio tecido social vai se alterar se muitos de seus cidadãos
passarem a viver da caridade? Será que as pessoas vão mudar?”
ERTAMENTE N H MEN DA RD :EHLEND RF !PE AR DE E TEREM PERDID
EMPRE NA REA DE EN ENHARIA DE DE E DE MAI DA METADE DA PRINCIPAI
C MPANHIA E TAREM N VERMELH PER RI D FABRICANTE ALEM DE A T M”VEI
AINDA TEM PER PECTIVA C R DE R A DE E VAL R DE MERCAD p
! IM A MAI R PRE C PA A DE Q E A F R A DE TRABALH N D INDICA E
de estar disposta a absorver os golpes, preferindo, ao contrário, desa ar a “racio-
nalidade” de entrar nas las de desempregados, como aconselharia o seu “valor de
MERCAD v EM Q EDA
Agora camos sabendo que os números o ciais de desempregados estão errados.
A falsi cação sistemática ou “maquiagem” das estatísticas é o meio preferido de mini
MIZAR PR BLEMA MA F RMA DE hA VIAR N E C R v PARA E ACALMAR PRATICADA
não apenas em relação às estatísticas do desemprego mas também para minimizar
as graves consequências resultantes do desemprego catastro camente crescente. Em
ETEMBR DE VERN IN L P BLIC Q E A TAXA DE CRIMINALIDADE TINHA CA D
P R CENT hA MAI R Q EDA EM MAI DE AN v ) T ERA MA MENTIRA C NICA
P I T D M ND ABIA n E M N MER CADA VEZ MAI R PA A ABER P R MEI DE
MA EXPERI NCIA AMAR A n Q E A TAXA DE CRIMINALIDADE NA VERDADE TINHA A MENTAD
e continua a subir a cada ano. O segredo da impressionante vitória contra o crime foi
REVELAD MAI TARDE PARA RPRE A DE NIN M EM RELAT”RI DA IMPREN A C NF RME
Q AI h REDU O NO CRIME ANUNCIADA PELO GOVERNO UM MITO ENTENA DE MILHARE
de crimes graves foram silenciosamente retirados dos registros policiais, pois os o
ciais superiores maquiam as suas estatísticas para atender às metas de e ciência do
Home Of ce (Ministério do Interior). APENAS POR CENTO DOS CERCA DE MILH ES
de crimes denunciados à polícia na Inglaterra e no País de Gales foram registrados
[3.440.000 não vão para os registros] nas estatísticas o ciais. Um porta-voz informou
% T D DE 2ENDA E T %2 Q E DE C BRI Q E MILH E DE MA F R A DE TRABALH DE MILH E

E TAVA EM h IT A DE FRA ILIDADE EC N MICA E CIALv E TE E ND %2 MILH E DE PE A
tinham emprego, mas ou estavam tendo di culdades para se manter, ou tinham pouca integração com a
CIEDADE FRANCE A ! VIAJAR PARA ,Y N NA EXTA FEIRA ALLAD R IN I TI EM Q E A RAN A TINHA DE hINVENTAR
AL MA C I A DIFERENTE D M DEL EC N MIC CIAL P L TIC E ADMINI TRATIV EM Q E E TINHA BA EAD A
L N D LTIM CINQ ENTA AN v
Michael Kallenbach, “Streik, rule rises in jobless Germany”, 4HE 3UNDA 4IMES DE FEVEREIR DE
Q E VERN N ABIA INF RMAR P R Q E A PR P R DE CRIME RE I TRAD E TAVA

CAIND %NTRETANT CHEFE DE P L CIA E TR PERIT DI ERAM Q E A PR TICA
RE LTAD INEVIT VEL DA PRESS O RECENTE IMP TA P R 7HITEHALL EJA VERN
ps
SOBRE A POL CIA PARA MELHORAR AS ESTAT STICAS CRIMINAISv . O “melhoramento das esta
T TICA v DE DE EMPRE E DE A NT C RRELAT A PRE C PA AT AL D VERN
DA h CIEDADE DEM CR TICA v Q E A IM ADMITEM E FRACA N TRATAMENT DA
causas básicas. O que é difícil de entender é a quem eles acham que estão enganando
C M FR T D M T D PREFERID PEL CHEFE DE PR PA ANDA DE (ITLER
Os ideólogos do sistema defendem o retorno ao capitalismo selvagem, enquanto
FALAM C M HIP CRI IA MENTIR A D hDE EMPRE VER NH AMENTE ALT v ! IM LEM
N M EDIT RIAL DE 4HE CONOMIST Q E
A L N A HI T”RIA E R PEIA DE DE EMPRE VER NH AMENTE ALT M TRA Q E E MERCADOS
DE TRABALHO EST O DESTRU DOS E PRECISAM SER RECUPERADOS Uma das causas principais –
E PECIALMENTE DA TRA DIA CRE CENTE D DE EMPRE DE L N PRAZ n AU LIO
DESEMPREGO Q E MUITO GENEROSO E DURADOURO Q E REPRE ENTA M E T M L PEQ EN
PARA Q E Q EM RECEBE PR C RE M EMPRE . H D VIDA P R EXEMPL DE Q E
DE EMPRE AN RMALMENTE ALT NA RAN A E PECIALMENTE ENTRE J VEN E DEVE EM
PARTE A SAL RIO M NIMO NACIONAL n DE CERCA DE P R CENT D AL RI M DI Q E
INCL I CERCA DE P R CENT DA F R A DE TRABALH M VAL R M IT ALT PEL PADR E
internacionais, que deve afastar muitos jovens do mercado de trabalho. Os governos
DEVEM EVITAR TAMB M DE TRA F RMA A MENT D C T DA C NTRATA DE M DE
BRA Q E H JE DE E TIM LAM RECR TAMENT P R FERECEREM E CESSIVA PROTE O DO
EMPREGO PARA OS EMPREGADOS QUE S O CONTRATADOS pp
! L E PR P TA NE TE EDIT RIAL PARA A MELH RIA D PR BLEMA D DE EMPRE
AB RDA AT ME M N E PR”PRI TERM DE REFER NCIA P I N E FERECE
A MEN R MBRA DE EVID NCIA PARA C MPR VAR E AR MENT ! ALE A E D
EDIT RIAL N E AP IAM EM C I A AL MA AL M DA E PERAN A DE Q E A V LTA A PR TICA
IND TRIAI MAI INT NIZADA C M REPRE IV hVAL RE VIT RIAN v E A LIQ IDA
D hA X LI EXCE IVAMENTE ENER v P AM FERECER RE P TA PARA PR BLEMA
Q E E A RAVAM ! BIQ IDADE D DE EMPRE CRE CENTE n EM T D PA E E EM
T D CAMP E N VEI DE EMPRE n N PARECE LEVAR A T RE D EDIT RIAL A
AVALIAR A L E C M BA E N E PR”PRI DAD Q E EXP EM C M R TE CA
AN DE INVENTAR EMPRE PARA Q E REJEITAD PEL PR CE PR D TIV
N AT AL E T I DE DE ENV LVIMENT D hCAPITAL AVAN AD v P R MEI DA RED
dos salários a níveis abaixo mesmo do miserável salário mínimo. Os dados de outro
ARTI DE 4HE CONOMIST n C NF RME Q AL hEM A HRY LER EMPRE AVA
TRABALHAD RE H RI TA ME M Q E A EMPRE A C NTIN E CRE CEND P C PR V VEL
Q E ELA EMPRE E MAI Q E EM ! M DE BRA DA RD CAI DE Q A E
200.000 no nal dos anos 70 para 99.000 no início deste ano. É pouco provável
Q E E TE N MER A MENTE M IT D Q E ADMITID V M PREENCHER A VA A
Ian Burrell e David Leppard, “Fall in crime a myth as police chiefs massage the gures”, 4HE 3UNDA 4IMES
16 de outubro 1994. Com relação à manipulação dos indicadores de desemprego, ver também Phil Murphy,
h2EAL NEMPL YMENT v EM ,IVING -AR ISM A T DE PP
h BLE % R PEv 4HE CONOMIST DE J LH DE P
DEIXADA P R AL M Q E E AP ENT v n BVIAMENTE N TIVERAM Q ALQ ER EFEIT

BRE V DA E PERAN A D PEN AMENT ANTITRABALHI TA . ME M ARTI EM
Q E RELACI NAM EMPRE PERDID EDIT RE DE 4HE CONOMIST ALE AM Q E h
operários daquela indústria são os mais bem pagos dos Estados Unidos ($50 por
H RA INCL IVE TR BENEF CI E MAI E R ENTRE TRABALHAD RE MAN AI v
0 DE E AVALIAR Q ANT ELE h E R v PEL N MER DE EMPRE AD Q E A RD
e Chrysler tornaram redundantes nos Estados Unidos – quase a metade no caso da
HRY LER E MAI DA METADE N DA RD n CITAD NA ME MA P INA PEL CONOMIST
NTIN A A ER M MI T RI C MPLET A F RMA DE RED ZIR IMPACT DE TR TIV
DE TE C RTE ELVA EN ELIMINAND BENEF CI DE DE EMPRE E A IM F R AND
METADE D TRABALHAD RE MAN AI MAI BEM PA DA IND TRIA A T M BIL TICA A
“aumentarem sua autonomia individual” entrando na la cada vez mais longa da
PA D DE EMPRE AD
! IT A NA VERDADE PARTIC LARMENTE RIA P RQ E A hEXPL P P LACI NALv
REPRE ENTADA PEL TRABALHAD RE T RNAD RED NDANTE E T CRIAND PR BLEMA CIAI
e econômicos graves nos países capitalistas mais poderosos, como os Estados Unidos:
EMPRE CITAD P R T D AP L I TA D CAPITAL C M EXEMPL MAI BRILHANTE DE
solução de di culdades. Na verdade, nada existe que possa justi car os elogios aos Estados
Unidos como modelo de soluções viáveis. Longe disso. A total incapacidade de enfrentar
a tragédia do desemprego nos Estados Unidos é bem resumida por Straughton Lynd:
% T P E C M A HIP CRI IA DA RET”RICA DA ADMINI TRA LINT N C M RELA A
EMPRE 0ARECE Q E E TAM N AN 4EM M PRE IDENTE Q E PR D Z R D
IDEALI TA E ENER % E CARA F I ELEIT PARA CRIAR EMPRE -A NA VERDADE E
PR RAMA AJ DAR A EMPRE A A C RTAR EMPRE ! C MPANHIA Q E B CAM A
MAXIMIZA D L CR E T H JE RED ZIND E TAMANH % A ADMINI TRA LINT N
FERECE hTREINAMENT v EJA V C E E APRENDEM TRABALH M D TR E
assim no ano que vem um de nós se vai. O “conjunto” a que se refere o secretário
do Trabalho, Robert Reich, signi ca que o patrão diz: “Vamos demitir 30 por cento de
vocês e o sindicato é quem vai decidir quem sai”. ... O capitalismo americano já
não precisa de, digamos, 40 por cento da população. São as pessoas que, de uma
F RMA DE TRA F RAM ATRA DA PARA AQ I D RANTE A FA E DE AC M LA D CAPITAL
Agora são seres humanos supér uos. Não passam de problemas para as pessoas que
C MANDAM A CIEDADE . PER D ELEIT RAI P L TIC PR METEM PLEN
EMPRE MA N Q EREM PLEN EMPRE . NCA Q I ERAM PLEN EMPRE n NEM
ME M N PER D DA AC M LA PRIMITIVA NA )N LATERRA ENQ ANT -ARX E CREVIA
nem no mesmo período os Estados Unidos, setenta e cinco anos mais tarde. O E NO
PER ODO DA DECAD NCIA DO IMPERIALISMO CAPITALISTA COMO SE O E RCITO DE TRABALHADORES
DE RESERVA FOSSE O MUNDO TODO p
Há algum tempo, os principais apologistas do capital, aquecendo-se à luz da glória,
a rmavam que “Keynes se tinha atribuído a tarefa de derrotar o prognóstico de Marx
BRE C R D DE EMPRE B CAPITALI M E TINHA VENCID C M F L ADA MAR
h6IRT AL J B IN - T WNv 4HE CONOMIST DE MAR DE P

Straughton Lynd, “Our kind of Marxist: From an interview with Straughton Lynd”, -ONTHL 2EVIEW V L
N ABRIL DE PP
EMv M AC NTECE EM M IT TR A NT ENTERR DE -ARX P R CA A DE

E PR N” TIC RELATIV A DE EMPRE B I TEMA D CAPITAL F I PREMAT R .A
verdade, não Marx, mas a fonte da luz da glória re etida foi muito efêmera. Pois os
E ID RE ENT I TIC DE EYNE DE NTEM H JE E CREVEM EDIT RIAI C M T T L
h H RA DE ENTERRAR EYNE v E RE P NDEM C M M N R IM p
( N M IT TEMP F I N PR METID Q E EMPRE Q E DE APARECE EM NA

IND TRIA ERIAM RANDEMENTE C MPEN AD PELA hIND TRIA DE ERVI v E PEL
IMPACT EC N MIC P ITIV DE T D TIP DE hEMPRE Q E ADICI NAM VAL Rv C M Q E
PA E D 4ERCEIR - ND Q E RECEBE EM N A hIND TRIA C M CHAMIN v n
felizes bene ciários da nossa transferência de tecnologia – não poderiam competir.
.A VERDADE NADA E TAVA MAI L N E DA VERDADE 0 I A L N D D I LTIM AN
A MANCHETE D J RNAI DERAM ALARME DE Q E hA RED ND NCIA A RA AMEA AM
TRABALHAD R DE C LARINH BRANC v E h AI MACHAD BRE EMPRE
P BLIC v
C RI MA Q AND E FERECEM N VA h L E v EM VEZ DE AL TAN VEL
RECEBEM PLATIT DE VAZIA C M E TA h6 C TAMB M PRECI A DE M MERCAD DE
trabalho que funcione, que trans ra os empregados das indústrias que se encolhem
PARA A Q E E EXPANDEMv . Era uma vez um lósofo, chamado Stirling, que es
CREVE M LIVR EN RME EM D I V L ME BRE 3EGREDO DE EGEL CARACTERIZAD
C M M ITA PR PRIEDADE N MA RE ENHA Q E DIZIA Q E A T R DEP I DE T DA AQ ELA
páginas, tinha conseguido guardar o segredo. O mesmo se aplica aos textos de nossos
REDAT RE DE EDIT RIAI 0 I EM A INC NT VEI E LENE DECLARA E E REC MENDA
E ELE C N E IRAM ARDAR E RED Q E EXATAMENTE Q AI A IND TRIA EM
EXPAN Q E H JE FERECEM NECE RI Q ARENTA MILH E DE hN V EMPRE PARA
TRABALHAD RE J DEMITID DE A IND TRIA v N PA E CAPITALI TA MAI AVAN AD
EM MENCI NAR TR MILH E Q E DEVEM E I L
O padrão real da expansão visível parece, na verdade, estar cando claro e
N PR MI R E AC RD C M REP RTA EM D PR”PRI 4HE CONOMIST n I N RADA
P R E PR”PRI EDIT RIALI TA Q AND LAN AM N PAPEL E ERM E EDIT RIAI n
EXATAMENTE NA EMPRE A MAI DIN MICA E C M MAI REC R Q E h N V
TRABALHAD RE ENTRAM PARA C PAR A VA A DEIXADA PEL Q E E AP ENTAMv
O mesmo parece ser verdade em todos os países capitalistas avançados, grandes
PEQ EN ! IM PARA AR M EXEMPL E CANDINAV h$AGENS . HETER
PRINCIPAL J RNAL EC INF RM Q E PRE IDENTE DA CINQ ENTA MAI RE EM
presas suecas não estão prevendo qualquer aumento signi cativo do recrutamen
T DE PE AL APE AR DE E PERAREM L CR B TANCIAI E CRE CENTE A L N DA
7 7 2 T W CITAD NA N TA
h4IME T B RY EYNE v 4HE CONOMIST DE J LH DE PP
-ATTHEW ,YN h2ED NDANCIE F C N THE WHITE C LLAR W RKERv 4HE 3UNDA 4IMES DE MAR DE
Andrew Grice e Liz Lightfoot, “Axe falls on 50.000 civil service jobs”, 4HE 3UNDA 4IMES DE J LH DE
h BLE % R PEv 4HE CONOMIST DE J NH DE P

D CADA DE v !INDA A IM MA DA L E PR P TA PARA PR BLEMA D

DE EMPRE AINDA MAI Q IX TE CA D Q E A TRA
! L E VARIAM DE DE C MPARTILHAMENT D TRABALH C M AL RI RED ZID
AT PR RAMA NEB L E EM ENTID DE INVE TIMENT EM PEQ ENA EMPRE A E
PR RAMA ED CACI NAI .IN M EXPLIC EXATAMENTE C M A PEQ ENA EMPRE A
hão de gerar os milhões de empregos eliminados pelas transnacionais, mas o SAP
(Partido Trabalhista Social-democrata da Suécia) está repetindo três vezes por
p
EMANA E TE MANTRA BRE PEQ ENA EMPRE A E ED CA
Como bem acentuou Straughton Lynd, o SLOGAN M IT AN NCIAD DE hED CA v
E hRETREINAMENT v n EM A C RRE P NDENTE BA E IND TRIAL EM EXPAN DIN MICA E
ainda mais sob as circunstâncias da “racionalização” capitalista contracionista – signi ca
Q E hN AN Q E VEM M DE N” E VAIv
Naturalmente, o Partido Social-democrata sueco não está sozinho ao
PR METER L E INVENTADA A PARTIR DE TAI MIRA EN C M A hPREMI A B ICA
DE Q E BEM E TAR DA CLA E TRABALHAD RA DEPENDE D L CR EMPRE ARIAI v
EP I DE ABAND NAR AT ME M A PR P TA DE AVAN RAD ALI TA NA
DIRE DA TRAN F RMA CIALI TA T D PARTID CIAL DEM CRATA A
RA FERECEM APENA A MAN TEN DA ATIVIDADE CAPITALI TA TANT P R MEI
de doações econômicas como graças à estrutura legislativa “adequada” – ou
seja, legislação antissindical e caz – para proteger os empregadores das ações
da classe trabalhadora. Um bom exemplo da dupla subserviência da social-
-democracia à empresa capitalista é o próprio 4HE CONOMIST Q E N P DE ER AC AD
DE TENDENCI IDADE ANTICAPITALI TA . M ARTI IMP RTANTE DEDICAD A PR BLEMA DA
IND TRIA A T M BIL TICA LEM Q E
No início de março a Nissan pediu ao governo espanhol e à autoridade regional de
-ADRI E DE A TILLA Y ,E N B DI DE BILH E DE PE ETA PARA AJ DAR A MANTER
abertas duas de cinco fábricas na Espanha. [Enquanto isto] a Suzuki exige 38 bilhões
de pesetas do governo espanhol para manter aberta a fábrica de Santana em Linares,
Andaluzia. Mesmo se receber o dinheiro, a Suzuki vai demitir mais da metade dos
2.400 empregados da Santana. [Estas empresas japonesas, em suas discussões com o
VERN E PANH L AMEA AM C M FAT DE Q E C T TRABALHI TA NA 2EP BLICA
Tcheca são inferiores à metade dos espanhóis.
! RA C M A RECE D MERCAD DE A T M”VEI PRINCIPAL PR BLEMA D
proprietários estrangeiros passou a ser a rigidez da legislação trabalhista. Segundo Daniel
NE ANALI TA DA IND TRIA A T M BIL TICA DA % C LA DE !DMINI TRA DE ARDIFF
h. E C N E E DEMITIR PE AL C M A RAPIDEZ NECE RIA PARA EVITAR E PALHAMENT
DA TINTA VERMELHAv %M DEZEMBR MINI T RI E PANH L PR P REF RMA Q E VI AM
A MENTAR C NTRAT EM TEMP PARCIAL E T RNAR MAI F CIL A C NTRATA E DEMI
PELA EMPRE A !PE AR DE EMPRE AD RE TEREM APLA DID E TA MEDIDA M IT J
DIZEM Q E ELA CHE ARAM TARDE
Peter Cohen, “Sweden: the model that never was”, -ONTHL 2EVIEW V L N J LH A T DE P
)D IBID P
)D IBID P
O fato de Felipe Gonzalez ter concordado está de acordo com o que vem
acontecendo em todos os partidos social-democratas no governo ou próximo dele. O
0ARTID 4RABALHI TA RIT NIC AJ TA E PERFEITAMENTE A PADR C M M TRA DI
C R PR RAM TIC PR N NCIAD P R E L DER P BLICAD C M DE TAQ E NA IMPREN A
burguesa. O discurso – lido perante uma plateia de empresários e especuladores no
mercado nanceiro da City de Londres – foi recebido com saudável aprovação. O
Q EN RPRE A 0 I
.A N ITE PA ADA 0ARTID 4RABALHI TA C RTEJ EMPRE ARIAD IN L A PR METER
MANTER A E TR T RA DA LEIS SINDICAIS DO 0ARTIDO ONSERVADOR E AVALIAR CA TEL AMENTE A
PR P TA DE M N V SAL RIO M NIMO. Tony Blair garantiu à City que os trabalhistas
HAVIAM R MPID C M A TRADI E DE h VERN RANDEv DA D CADA DE EN
recuariam em relação à legislação trabalhista e sindical conservadora dos anos 80.
h!CEITA E H JE Q E ELEMENT B IC DAQ ELA LE I LA n V T ANTE DE REVE
para as eleições sindicais, e restrições à formação em massa de piquetes – vieram
para car”, informou aos membros do 0ER ENT LUB. “O SAL RIO M NIMO DEVE ER
de nido com cautela, e publicado a m de evitar qualquer impacto negativo sobre
EMPRE EVE E B CAR EQ IL BRI ENTRE A PR TE D EMPRE AD C NTRA
AB E O PESO DA CARGA IMPOSTA AOS EMPREGADORES.” Negou uma volta às altas taxas
MAR INAI DE J R D LTIM VERN TRABALHI TA 4AMB M DI E h TEMP DE IR
AL M DA IT A EM Q E A RELA E D 0ARTID 4RABALHI TA C M MEI EMPRE ARIAL E
D EM TERM DE ARANTIA TRANQ ILIZAD RA v EMPRE RI DEVEM VER N 0ARTID
4RABALHI TA O SEU LAR NATURAL % T C NVIDAD A FOR AR UMA NOVA ORDEM INDUSTRIAL
DISSE ELEv
.A VERDADE EDIT RE D 4HE CONOMIST N P DERIAM TER E CRIT MELH R
DI C R D L DER TRABALHI TA ADA A ACEITA DA PREMI A PR TICA D I TEMA D
CAPITAL N MA IT A DE CRI E T DA C NVER A ACERCA DA L D RAVE PR BLEMA
social do desemprego só pode se resumir à retórica vazia da estratégia social-democrata.
-E M INDICAT ITALIAN TR RA RADICAI LIDERAD PEL C M NI TA A RA T
TALMENTE CIAL DEM CRATIZAD E REBATIZAD DE h0ARTID DA % Q ERDA EM CR TICAv
hREC NHECEM Q E AL N D PRIVIL I C NQ I TAD A L N D AN TER DE ER
perdidos. É signi cativo que os trabalhadores em engenharia quebraram sua tradição
DE C NFR NTA E C NC RDARAM EM REN VAR E C NTRAT NACI NAL EM J LH EM NEM
ME M M IM LACR DE REVE E DE AL RI E RED ZIRAM EM TERM REAI
E A Q EDA D N VEI REAI DE RENDA DEVE C NTIN ARv -A CLAR Q E NENH MA C N
CE EXTRA DA D TRABALH P R E PR”PRI PARTID L DERE INDICAI VERN
su cientemente grande ou chegou a tempo de satisfazer o apetite do capital – como
descobriu o obsequioso Felipe Gonzalez na Espanha. Da mesma forma, na Itália, as
C NCE E FEITA PEL M VIMENT TRABALHI TA ” ACEITA C M M PRIMEIR PA
A ER E ID P R M IT TR 4AMB M NE TE CA A META ALTERADA C N TAN
TEMENTE C NF RME DETERMINA A CRI E Q E E APR F NDA
O governo Berlusconi deu em julho os primeiros passos, ainda tímidos, para LIBERALI AR
O MERCADO DE TRABALHO ! MEDIDA INTR D ZEM PRINC PI D EMPREGO TEMPOR RIO ) T
!LICE 4H MP N h LAIR WILL KEEP NI N LAW INTACTv 4HE 4IMES DE N VEMBR DE

Robert Graham, “Pragmatism may prevail”, INANCIAL 4IMES DE T BR DE
AINDA E T AQ M DE MA POL TICA DE FACILIDADE DE CONTRATA O E DEMISS O E N ATENDE

A M ITA DA Q EIXA D EMPRE AD RE RELATIVA A ALTO CUSTO N O SALARIAL DO EMPREGO
%NTRETANT E T R IND M N V AMBIENTE EM Q E E P AM APLICAR RE RA MAIS
exíveis A EMPRE
Regras exíveis querem dizer, também na Itália, a PRECARI A O DA F R A DE TRABALH
N MAI ALT RA PRATIC VEL NA E PERAN A DE MELH RAR A PER PECTIVA DE AC M LA
lucrativa do capital, enquanto se nge uma preocupação com a garantia dos empregos
E C M A RED D DE EMPRE
M VEREM N CAP T L E E E DE ENV LVIMENT Q E AFETAM DE
F RMA T PR F NDA M VIMENT TRABALHI TA E DEM N TRAM FRACA HI T”RIC
DA E Q ERDA TRADICI NAL F RAM C R L RI NECE RI DA RANDE RED DA MAR EM DE
MAN BRA D I TEMA D CAPITAL A ENTRAR NA CRI E E TR T RAL D AN ! F RMA
R ANIZACI NAI E A E TRAT IA C RRE P NDENTE PARA BTER GANHOS DEFENSIVOS PARA
TRABALH F RAM E TRITAMENTE TEMP R RIA E A L N PRAZ E T RNARAM T TALMENTE
INVI VEI AMAI H VE A P RT NIDADE DE IN TIT IR CIALI M P R MEI DE REF RMA
RAD AI DENTR DA E TR T RA D M D E TABELECID DE REPR D CI METAB”LICA
O que criou a ilusão de se estar movendo naquela direção foi precisamente a viabi
LIDADE n E P R AL MA D CADA TAMB M A PRATICABILIDADE n DE ANH DEFEN IV
T RNAD P VEI PELA FA E RELATIVAMENTE P C PR BLEM TICA DE EXPAN L BAL
D CAPITAL %NTRETANT B EFEIT DA CRI E E TR T RAL AT ME M ELEMENT
PARCIALMENTE FAV R VEI DA EQ A HI T”RICA ENTRE CAPITAL E TRABALH T M DE ER
DERR BAD EM FAV R D CAPITAL ! IM N MENTE DEIX DE HAVER E PA PARA
A E RAR ANH B TANTIV PARA TRABALH n M IT MEN PARA MA EXPAN
PR RE IVA DA MAR EM DE AVAN E TRAT IC J PR JETADA DE F RMA T LA E E F”RICA
C M A AD ENERALIZADA D hM DEL EC v C M A hC NQ I TA DA ALT RA
E TRAT ICA DA EC N MIA MI TAv ETC n MA TAMB M M ITA DA C NCE E ANTERI
RE TIVERAM DE ER ARRANCADA TANT EM TERM EC N MIC C M N D M NI DA
LE I LA P R I Q E h% TAD DE BEM E TARv E T H JE N ” EM IT A T
PR BLEM TICA MA PARA T D EFEIT M RT
Os limites desse movimentode recuo, com graves implicações para a permanência do
desemprego crônico, não são de nidos pela “sensibilidade política das sociedades
DEM CR TICA v C M P T LARAM N PA AD AP L I TA D I TEMA A PREVER
con antemente a eliminação até mesmo de “pequenos bolsões de desemprego”. Ao
C NTR RI E T LIMITAD PEL N VEL DE IN TABILIDADE T LER VEL Q E AC MPANHA A PRE
E EC N MICA E P L TICA CRIADA PEL PR CE INEVIT VEL DE AJ TAMENT E TR T RAL
D CAPITAL Q E E DE ENR LA PERI AMENTE DIANTE DE N LH n E Q E INCL EM EM
L AR DE DE TAQ E A T MADA DE M IT D ANH PA AD D TRABALH E CRE CIMENT
INEX R VEL D DE EMPRE n AMEA AND C M A IMPL D I TEMA N A PERIFERIA
MA A RE I MAI AVAN ADA
Uma das mais manchetes mais assustadoras acerca do desemprego nos últimos anos
VEI DA HINA h MILH E DE CHINE E PERDER EMPRE EM MA D CADAv
)D IBID
4RATAVA DE DE ENV LVIMENT EC N MIC E CIAI C M Q E VERN CHIN E TAVA

ERIAMENTE PRE C PAD
O relatório do -INI T RI D 4RABALH CHIN P BLICAD NA EMANA PA ADA F I
NADA MEN Q E IMPRE I NANTE E AC RD C M ELE PEL AN HAVERIA
MILH E DE PE A DE EMPRE ADA NA HINA n N MER VEZE MAI R Q E AT AL
[O relatório] também trazia um aviso com relação aos riscos de agitação à medida
Q E A MENTA DE EMPRE NA CIDADE N PR”XIM AN M IT TRABALHAD RE
já foram demitidos, apesar de ainda não gurarem nas estatísticas o ciais. Um
relatório classi cado chinês citou mais de 1.000 casos de agitação no ano passado,
M IT D Q AI DET NAD P R DEMI E E DE EMPRE
O mesmo artigo também mencionou que o governo chinês está tentando
AM RTECER IMPACT DE A PR”PRIA P L TICA EC N MICA MANTEND AINDA P R
AL M TEMP M IT TRABALHAD RE NA F LHA DE PA AMENT FERECEND A X LI
DE EMPRE MA CHAMADA hINDENIZA PARAQ EDA v E PERMITIND Q E TRA
balhadores demitidos mantenham a casa e o acesso à assistência médica oferecidos
PEL EMPRE AD R
“Atirá-los na rua seria muito capitalista para um país como o nosso”, informou Shen,
;M DIC A ALARIAD MA DEMITID ENTREVI TAD N ARTI ACENT AND A IR NIA DE
M RE IME C M NI TA Q E E T I TEMATICAMENTE DEMITIND E REPRE ENTAD -A
P R Q ANT TEMP VERN TER C NDI E DE MANTER E E BENEF CI E N MER
DE DE EMPRE AD C NTIN A A A MENTAR
! LTIMA PER NTA EM D VIDA PERTINENTE %NTRETANT E C R L RI Q E
PRE C PA VERN CHIN n EJA P R Q ANT TEMP A CENTENA DE MILH E DE
TRABALHAD RE REM VID E MAR INALIZAD C NTIN AR A ACEITAR A C NDI CADA
VEZ MAI PREC RIA E A TEND NCIA AT AL DE hCRE CIMENT INEX R VEL D N MER DE
DE EMPRE AD v N F R INTERR MPIDA E REVERTIDA n AINDA MAI PERTINENTE
!Q I TEM DE LEMBRAR Q E D I TR AN ANTE DE CRE CIMENT BR TAL D
DE EMPRE NA HINA TER E T RNAD AMEA AD R DEMAI PARA ER I N RAD J RNAI
LIBERAI CIDENTAI E TAVAM CHEI DE ARTI ENT IA MAD BRE hMILA RE CHIN v
NA VELHA TRADI DE EL IAR TR hMILA RE v n DE DE ALEM E ITALIAN AT
JAP N E BRA ILEIR n Q E N DEVID TEMP E E VAZIARAM T D ! ME M TEMP
PRECI LEMBRAR Q E DE ENV LVIMENT EMELHANTE F I PREVI T PARA C NJ NT DA
% R PA RIENTAL Q AND E PECIALI TA E C N ELHEIR EC N MIC hDEM CR TIC v
DA 2 IA P R EXEMPL ADV ARAM C M T DA A ERIEDADE P R MAI INACREDIT VEL
Q E H JE P A PARECER Q E VERN TERIA DE E LIVRAR DE NADA MEN Q E MI
LH ES de “trabalhadores supér uos”. Para garantir a “nova prosperidade” prometida,
VERN R F I PRE I NAD A IMP R TAL E TRAT IA C M hF RREA DETERMINA v
desconhecendo totalmente as explosões potenciais. O remédio mágico para todos
PR BLEMA NA CIEDADE P” CAPITALI TA Q E TENTAVAM V LTAR A APRI C F I MA
hTERAPIA DE CHOQUEv N IMP RTAND Q ANTA DEZENA DE MILH E DE TRABALHAD RE n
E N CA DA HINA AT ME M CENTENA DE MILH E n TIVE EM DE ER DECLARAD
hEXCEDENTE EM RELA A NECessário”. O fato de a “terapia de choque” ter se cons
!NTH NY HN h MILLI N HINE E WILL BE T F J B IN A DECADEv 4HE 3UNDA 4IMES DE A T DE

TIT D DE M IT CH Q E E P CA TERAPIA FAV RECEND APENA M PEQ EN R P

ERALMENTE MAI CR EL E C RR PT DA P P LA ENQ ANT EXP NHA A EN RME
MAI RIA A PRIVA E EXTREMA M TRA Q E PR BLEMA D I TEMA D CAPITAL H JE
EM T DA A A VARIEDADE T DIF CEI Q E A PR P TA DE REMEDI L P R MEI
DA hRACI NALIDADE EC N MICAv D DE EMPRE EM MA A N C N E E NEM ME M
ARRANHAR A PERF CIE
! AMEA A D DE EMPRE ERA APENA LATENTE N M D DE RE LA DA RE
PR D CI METAB”LICA D CAPITAL A L N DE C L DE DE ENV LVIMENT
histórico. O “exército de reserva” do trabalho não só não representava uma ameaça
F NDAMENTAL PARA I TEMA ENQ ANT E MANTIVE E A DIN MICA DA EXPAN E DA
AC M LA L CRATIVA D CAPITAL MA A C NTR RI ERA M ELEMENT BEM VIND E
NECE RI PARA A B A A DE %NQ ANT A C NTRADI E E ANTA NI M INTERN
D I TEMA P DERAM ER ERID P R hDESLOCAMENTOS E PANSIONISTASv N VEI DE PI RA
PERI”DICA D DE EMPRE P DIAM ER C N IDERAD E TRITAMENTE TEMP R RI A EREM
superados no devido tempo, com tanta certeza quanto à noite se seguir o dia, ge
RAND A IL DE Q E I TEMA hNAT RALv DE REPR D CI EC N MICA NADA TERIA
A TEMER P RQ E E AJ TE MAI CED MAI TARDE ERIAM EMPRE EXEC TAD C M
sucesso pelas “leis naturais”. A nal, um dos maiores economistas da história, Adam
Smith, não a rmou a existência de um período problemático na história, em que a
“propensão ao comércio e às trocas foi implantada no homem pela natureza”? E,
no mesmo espírito, um dos maiores lósofos de todos os tempos, Immanuel Kant,
não a rmou com toda a certeza – exatamente durante a agitação inimaginável da
2EV L RANCE A E DA ERRA NAP LE NICA n Q E h% P RIT D M RCI v N
devido tempo iria consertar tudo, trazendo à humanidade em geral nada menos que
a bênção absoluta da “paz perpétua”? Se essas proposições puderem ser consideradas
verdadeiras, quaisquer di culdades que surgirem das condições atuais ou no futuro
” P DER PER I TIR P R TEMP LIMITAD 0 I ME M A MA A TEMP RARIAMENTE
AFETADA E DE C NTENTE HAVERIAM DE REC NHECER MAI CED MAI TARDE n T L
E ABRI EM A N VA AVENIDA D DE L CAMENT EXPAN I NI TA D ANTA NI M
CI EC N MIC C M CERTAMENTE E ABRIR n Q E E INTERE E REAI H DE E TAR
no mercado, de nido pela relação entre capital e trabalho: a única E TR T RA ADEQ ADA
EM Q E A MA A DE TRABALHAD RE P DER VIVER DE AC RD C M A hPR PEN
natural ao comércio e às trocas”.
%NTRETANT A IT A M DA RADICALMENTE Q AND A DIN MICA D DE L CAMENT
EXPAN I NI TA E A AC M LA TRANQ ILA D CAPITAL FREM MA INTERR P IMP R
TANTE Q E TRAZ C N I C M PA AR D TEMP MA CRI E E TR T RAL P TENCIALMENTE
devastadora. O realinhamento violento das relações de forças por duas guerras
M NDIAI ENTRE A P T NCIA CAPITALI TA MAI IMP RTANTE D RANTE C L 88 DE
M N TR CLARAMENTE NE TE A PECT N VEL D CACIFE EM J ! IM Q AND A
C NTRADI E CRE CENTE D I TEMA N P DEREM MAI ER EXP RTADA P R MEI DE
MA C NFR NTA MILITAR MACI A C M A EXPERIMENTADA EM D A ERRA M NDIAI
NEM P DEREM ER DI IPADA INTERNAMENTE PELA M BILIZA DE REC R H MAN
E MATERIAI DA CIEDADE PARA E PREPARAR PARA MA ERRA PR”XIMA n C M VIM
acontecer, não somente nos anos 30, mas também no período que se seguiu à Se
gunda Guerra Mundial, de “crescimento e desenvolvimento pací cos”, até que a
CAR A EMPRE CRE CENTE D REARMAMENT C NT N RACI NALIZADA C M h ERRA FRIAv

C ME A E A E T RNAR PR IBITIVA AT ME M PARA PA E EC N MICAMENTE MAI
P DER n ENT DE EMPRE EM MA A C ME A A LAN AR MA MBRA REALMENTE
AMEA AD RA N MENTE BRE A VIDA CI EC N MICA DE M TR PA MA
BRE T D I TEMA D CAPITAL 0 I MA C I A IMA INAR AL VI A REM
D IMPACT NE ATIV D DE EMPRE EM MA A DE M ME M MAI DE M
PA PARTIC LAR n MEDIANTE A TRAN FER NCIA DE A CAR A PARA AL MA TRA PARTE D
M ND A hMELH RAR A P I C MPETITIVAv D PA D PA E EM Q E T
M REM DI TRADICI NAL N TEXT DE Q E AT H JE E VE FALAR %NTRETANT TRA
C I A C MPLETAMENTE DIFERENTE NHAR C M E A L Q AND A D EN A AFETA
T D I TEMA E TABELECEND M LIMITE ”BVI A Q E M PA P DE FAZER PARA hMEN
DI AR A VIZINH v ME M RE T D M ND CA E TRATE D PA HE EM NIC
mais poderoso, caso dos Estados Unidos no período posterior à Segunda Guerra
Mundial. Sob essas circunstâncias, ativa-se a “explosão populacional”, sob a forma
DE DESEMPREGO CR NICO C M M LIMITE AB L T D CAPITAL
A guerra – ou a disputa de con itos por meio do choque de interesses anta
NIC n N PA AD N F I APENA M ELEMENT NECE RI MA TAMB M MA
V LV LA DE E RAN A D I TEMA D CAPITAL P I AJ D A REALINHAR A RELA DE
F R A E CRIAR A C NDI E B A Q AI A DIN MICA EXPAN I NI TA D I TEMA P
DERIA ER REN VADA P R M PER D DETERMINAD AINDA Q E LIMITAD %NTRETANT
A Q E T D LIMITE N P DERIA ER DELIBERADAMENTE I N RADA ! IM N E
DEVE E Q ECER Q E A ERRA DEVA TAD RA D C L 88 F RAM RE P N VEI PELA
hQ EBRA D EL MAI FRAC v PRIMEIR NA 2 IA EM E DEP I NA HINA N
últimos anos da Segunda Guerra Mundial, ao criar as condições sob as quais as
forças lideradas por Mao puderam nalmente vencer o Kuomintang e seus aliados
IMPERIALI TA CIDENTAI EM
.E TE A PECT Q E TRAZ RAVE IMPLICA E PARA A VIABILIDADE D I TEMA D
CAPITAL N APENA A IMP IBILIDADE D C NTIN AD DA V LV LA DE E RAN A DA
C LI E MILITARE T TAI DADA A AMEA A Q E REPRE ENTAM PARA A PR”PRIA BREVIV NCIA
DA H MANIDADE I ALMENTE IMP RTANTE TER EM MENTE FAT DE Q E A D A ERRA
L BAI D C L 88 APE AR DE E IMEN IMPACT DE TR TIV N C N E IRAM
FERECER E PA VITAL NECE RI PARA A EXPAN EC N MICA TRANQ ILA BA EADA N
desenvolvimento pací co. A ameaça do revanchismo na Europa, junto com a perspec
TIVA DE C LI E MILITARE Q E AFETEM T D M ND APARECE N H RIZ NTE HI T”RIC
imediatamente após a Primeira Guerra Mundial; e os Estados Unidos, apesar de suas
enormes vantagens econômicas ao m da guerra, não conseguiram garantir para si
PR”PRI MA BA E ”LIDA DE EXPAN D RANTE AN E , N E DI C M
DEM N TR E PAPEL NA h RANDE CRI E EC N MICAv 1 ANT A PER D Q E E E I
à Segunda Guerra Mundial, o período de expansão capitalista ocidental era inseparável
D DE TIN D C MPLEX MILITAR IND TRIAL C M E DINAMI M TEMP RARIAMENTE
IRRE I T VEL MA EM E NCIA A T DE TR TIV .A VERDADE A PRIMEIRA TENTATIVA
DE T RNAR ACEIT VEI A PER PECTIVA DE MA N VA ERRA A ER TRAVADA C NTRA RE IME
VI TIC J F RAM FEITA D RANTE LTIM AN DA PR”PRIA ERRA E E F R NE TE
sentido se tornaram uma orientação política quase o cial em 1946, com o discurso
em Fulton de Sir Winston Churchill sobre a “cortina de ferro”.
! IM A PR P I MALTH IANA DE Q E A ERRA TRAVADA P RQ E N

H hE PA v PARA A hP P LA E EXCEDENTE v n A IM C M A RE P TA DE (ITLER
DE Q E N HAVIA ,EBENSRAUM PARA A PERI R P P LA ALEM n DEM N TR E
C MPLET AB RD TAMB M P R MEI D IMPACT DA ERRA D C L 88 .A
VERDADE hMILA RE ALEM v E DE ENV LVE N M ,EBENSRAUM M IT MAI E TREIT
D Q E A !LEMANHA DE (ITLER EM C N EQ NCIA DA ALTERA E DE FR NTEIRA DEP I
da Segunda Guerra Mundial. No que se refere à proposição malthusiana geral,
APE AR DE A ERRA D C L 88 n N APENA DA M NDIAI MA DE INC N
T VEI TRA n TEREM DE TR D MILH E DE PE A A P P LA M NDIAL N
E RED ZI A C NTR RI CRE CE V RIA VEZE N MER DE PE A DE TR DA
P R T DA A ERRA D C L RE NIDA ! ERRA F RAM TRAVADA n E AINDA
C M A EXCE DA L BAI n N P RQ E hN HAJA E PA E ALIMENT v
PARA A P P LA ! ERRA END MICA PARA I TEMA D CAPITAL P RQ E
ELE ESTRUTURADO ANTAGONISTICAMENTE DE DE A MEN RE C L LA C N TR TIVA AT A
E TR T RA MAI ABRAN ENTE
! A CEN E A Q EDA D KEYNE IANI M ALTAMENTE RELEVANTE NE TE C N
texto. Os pontos principais da teoria de Keynes foram concebidos nos anos 20 e
início dos 30, sob as condições de uma persistente crise econômica e nanceira
capitalista. Outros fatores importantes da orientação de Keynes foram a existência
E A EXPAN NAQ ELA P CA D I TEMA VI TIC A NICA PARTE D M ND Q E
parecia imune – graças à intervenção e nanciamento maciços pelo Estado – ao
tipo de problemas recessivos experimentados pelo Ocidente capitalista. Embora
EYNE F E EXTREMAMENTE CR TIC EM RELA A DE ENV LVIMENT VI TIC
ELE AD T PRINC PI DA INTERVEN D % TAD C M C RRETIV NECE RI DA
TEND NCIA NE ATIVA D CAPITAL 4ANT MAI Q E .EW EAL DE 2 EVELT PARECIA
AP NTAR NA ME MA DIRE
!INDA A IM A REC MENDA E KEYNE IANA F RAM C MPLETAMENTE I N RADA AT
LTIM AN DA ERRA EJA M IT DEP I DE A EC N MIA DE ERRA TER T RNAD
P R T DA PARTE A INTERVEN D % TAD NA EC N MIA M FAT DA VIDA .A VERDADE
a in uência de Keynes só foi sentida nos anos de expansão e acumulação do capital
DEP I DA ERRA % TAVA LI ADA A PAPEL A ER DE EMPENHAD PEL % TAD CAPITALI TA
com relação à sorte do complexo industrial-militar, que, por vários anos, oferecia
espaço para as políticas signi cativas de um Estado de bem-estar, e para a defesa, pelos
LIBERAI E CIAL DEM CRATA D hPLEN EMPRE v %NTRETANT PELA ME MA RAZ E
uma vez que chegou ao m a dinâmica expansionista, construída em grande parte
BRE A BA E DA IND TRIA ARMAMENTI TA T RNAND NECE RI Q E PARTID N
parlamentos ocidentais começassem a procurar novas respostas para a crise scal cres
CENTE D % TAD EYNE E T RN M PR BLEMA EMBARA EN MA VANTA EM
! M DAN A DE PER PECTIVA D PARTID CIAL DEM CRATA TEVE M IT A VER C M I
assim como a crise que se desenrolava foi responsável pela conversão às soluções da
“direita radical” por parte dos partidos liberais e conservadores, sinalizando o m
D hB T KELI M v EJA C N EN ENTRE P L TIC E INTELECT AL C N ERVAD R 2AB
Butler e o líder trabalhista Hugh Gaitskell) e a entrada de Margaret Thatcher na
CENA P L TICA IN LE A . DEVID TEMP A ME MA CRI E TR XE C M ELA A ELIMINA
sistemática, em todos os partidos social-democratas europeus, da Alemanha à Itália e

da França à Inglaterra, de todos os compromissos programáticos de realizar o socialismo
P R MEI DE REF RMA RAD AI 0 I Q AND AT ME M M DE T C MPR MI
C M BEM E TAR C MPAT VEI C M A IDEIA DE EYNE TIVERAM DE ER B TIT D
P R C RTE ELVA EN EM T D ERVI CIAI DE DE A A DE E E R CIAL AT
A ED CA A IDEIA DE MA REDI TRIB I RADICAL DA RIQ EZA EM FAV R D TRABALH
PERDE T DA A CREDIBILIDADE
! IM A HI T”RIA DE CE C NF RME A LINHA KEYNE IANA C BRI M INTERVAL
M IT BREVE NA HI T”RIA D I TEMA D CAPITAL D RANTE C L 88 ! LI A ENTRE
hPLEN EMPRE v E PR D MILITARI TA MA RE RA I N RADA DET RPADA N
somente em relação à Europa, mas também em relação aos Estados Unidos. Ainda
assim, como acentuaram Baran e Sweezy:
O .EW EAL C N E I A MENTAR AT D VERN EM MAI DE P R CENT
MA I N ERA NEM REM TAMENTE FICIENTE PARA TRAZER A EC N MIA A M N VEL EM
Q E REC R H MAN E MATERIAI F EM T TALMENTE EMPRE AD ! RE I T NCIA
da oligarquia à expansão adicional das despesas civis se endureceu quando o
DE EMPRE AINDA E TAVA BEM ACIMA D P R CENT DA F R A DE TRABALH %M
E TAVA E T RNAND CADA VEZ MAI CLAR Q E A REF RMA LIBERAL TINHA FRACA AD
NA TENTATIVA DE RE ATAR CAPITALI M M N P LI TA AMERICAN DE A PR”PRIA
TEND NCIA A T DE TR ID RA 1 AND E APR XIMAVA FIM D E ND MANDAT
DE 2 EVELT PAIRAVA MA EN A DE DE C NF RT E FR TRA P RT D PA
Chegou então a guerra, e com ela a salvação. Os gastos do governo aumentaram
EN RMEMENTE E DE EMPRE E RED ZI . FINAL DA ERRA C M CERTEZA C RT E
A DE PE A MILITAR MA ATENDIMENT DA DEMANDA CIVIL REPRIMIDA D RANTE A ERRA
C MP TA C M RACI NAMENT E MA AC M LA MACI A DE P PAN A RED ZI A
RECE E PERADA Q E F I AVE E BREVE E L DE L AR A M BOOM DE REC NVER
INFLACI N RIA % E TE BOOM ainda estava em pleno vigor quando se iniciou a Guerra
Fria. O gasto militar atingiu o mínimo no pós-guerra em 1947, voltou a subir
em 1948, recebeu um tremendo incentivo da Guerra da Coreia (1950-1953),
CAIND M P C D RANTE D I AN E INTE E ENT EM C ME M
CRE CIMENT LENT Q E C NTIN C M PEQ ENA INTERR P EM D RANTE
AN M PERCENTA EM D 0. A VARIA E DE A T MILITARE E IRAM
M PADR EMELHANTE EXCET Q E H VE P CA ALTERA ENTRE E
A DIFEREN A ENTRE A PR F NDA E TA NA D AN E A RELATIVA PR PERIDADE
D AN C MPLETAMENTE EXPLICADA PEL EN RME DE EMB L MILITARE D
AN 0 R EXEMPL EM P R CENT DA F R A DE TRABALH E TAVAM
DE EMPRE AD E ACREDITA E Q E CERCA DE P R CENT D RE T E TAVA EMPRE AD
na produção de bens e serviços para os militares. Ou seja, cerca de 18 por cento da
F R A DE TRABALH E TAVAM DE EMPRE AD DEPENDIAM D A T MILITARE
PARA TER EMPRE %M A IM C M M AN DE REC PERA DE MA
RECE C CLICA N MER C MPAR VEI F RAM DE P R CENT DE DE EMPRE AD
E P R CENT DE DEPENDENTE DE A T MILITARE M T TAL DE CERCA DE P R
cento. Seria possível elaborar e refinar estes cálculos, mas não há razão para pensar
Q E I T IRIA AFETAR A C NCL ERAL PERCENT AL DA F R A DE TRABALH Q E E TAVA
DE EMPRE AD Q E DEPENDIA D A T MILITARE ERA M IT EMELHANTE EM
e 1939. Segue-se daí que, se o orçamento militar fosse reduzido às proporções de

TAMB M DE EMPRE ATIN IRIA A PR P R E DE
.AT RALMENTE TINHA DE HAVER M PRE A ER PA P R E TER ERID A EC
N MIA BRE MA BA E T PREC RIA P R TR DA FAL A APAR NCIA DE LIDEZ E A DE
APRE ENTAD C M M DEL A ER E ID P R T D PRETENDENTE A hM DERNIZA
D RE v .A VERDADE ALD NE ATIV n Q E N CHE A A BILH E MA A TRILH ES
DE D”LARE n AINDA N F I APRE ENTAD A Q EM TER DE PA L !T H JE APE AR DE
T D PR BLEMA Q E E AC M LAM A IND TRIA DA ERA D FAL TIMI M E T
TRABALHAND A PLENA CAPACIDADE TENTAND C NVENCER A PE A DE Q E Q E ELA
estão sentindo na verdade não está acontecendo. Seria importante ouvir as vozes
DA C NTE TA hE TAM CAN AD DE VIR C M A EC N MIA E T BEM . E
P DE ABRIR J RNAL LI AR A 46 EM ER ATACAD P R MA M NTANHA DE HI T”RIA
DE CE 0 DE E Q ECER % TAM N CICL MAI FRAC DE REC PERA DE DE
nal da Segunda Guerra Mundial. ... Os salários reais continuam a queda das duas
LTIMA D CADA E A Q ALIDADE D EMPRE Q E E CRIAM NE TA REC PERA N NCA
F I PI R .A A EDI DE DE T BR USINESS 7EEK APRE ENT M C MENT RI
franco de seu editor de questões trabalhistas sob o título ‘Os Estados Unidos estão
PR D ZIND P IM EMPRE M RELA A F T R A REC PERA AT AL DEVE E
E TAR N PR”XIM AN E IDA DE TRA RECE .ADA T PARECID C M A I
T A Q E E APRE ENTAVA EM Q AND HAVIA M IT TIMI M A P C ME E
D C LAP D VER DAQ ELE AN ! HI T”RIA N E REPETE NECE ARIAMENTE MA EM
D VIDA P DE FAZ L
! Q E T D Q AND E DE Q E F RMA ER APRE ENTADA A C NTA D TRILH E DE
dólares não pagos não é a nossa preocupação no momento. O que interessa aqui é a
TEND NCIA DE A MENT INEX R VEL D DE EMPRE D RANTE PEL MEN ETE D CADA
D C L 88 E A INVIABILIDADE DE T D E F R PARA RE LVER DE M D TEN
tável as contradições que a geraram. Os “truques” antes celebrados como a grande
C NQ I TA DA hREV L KEYNE IANAv E M TRARAM T RELEVANTE PARA PR BLEMA
DA CIEDADE REAL Q ANT TR Q E DE M M IC DE CIRC % Q E T RNA T D PI R
é que, no caso dos Estados Unidos e de um punhado de outros países ocidentais,
não estamos falando de di culdades temporárias e absolutamente compreensíveis do
h BDE ENV LVIMENT v E D M VIMENT NA DIRE DE M M DEL CIDENTAL INC N
TE T VEL MA DA PARTE MAI PRIVILE IADA D hCAPITALI M AVAN AD v Q E DEVERIAM
ter deixado para sempre todas essas di culdades no passado distante.
O crescimento do desemprego na Europa Oriental, na antiga União Soviética
e na China é signi cativo e extremamente desconcertante para os apologistas do
CAPITAL PRECI AMENTE P R I T 0 I A AD D IDEAI DA hPR PERIDADE DE MERCA
D v N TR XE PARA A P P LA DE E PA E A hN VA PR PERIDADEv PR METIDA
! C NTR RI ELA EXP A PERI D CAPITALI M ELVA EM E D DE EMPRE EM
MA A ENERALIZAND A IM P R T D M ND A C NDI D DE EMPRE CR NIC
C M A TEND NCIA MAI EXPL IVA D I TEMA D CAPITAL
%NTRETANT ERIA C MPLETAMENTE ERRAD LHAR E A CIEDADE ATRAV DE LENTE
C R DE R A P R N TEREM REC NHECID ABERTAMENTE DE EMPRE RE LTANTE DE A
Baran e Sweezy, -ONOPOL APITAL PP

Magdoff e Sweezy, “Notes from the editors”, -ONTHL 2EVIEW V L N N VEMBR DE
F RMA DE ERIR A C NTRADI E E ANTA NI M INEVIT VEI D I TEMA P” CAPITALI TA

. H D VIDA DE Q E H VE MA P CA NA HI T”RIA EM Q E A hQ EBRA D EL MAI
FRAC DA C RRENTEv n DEP I DA REV L E R A E CHINE A n ABRI P IBILIDADE
PARA M TIP M IT DIFERENTE DE DE ENV LVIMENT C M MA PER PECTIVA VI VEL DE
DE EMBARA AR A CIEDADE P” CAPITALI TA INTERE ADA n P R MEI DE M PR CE
TENTAD DE REE TR T RA RADICAL n DA C NTRADI E D I TEMA D CAPITAL HERDAD
A mobilização potencial da força de trabalho para esse m também foi inicialmente
FAV RECIDA PELA C NFR NTA C M A F R A CAPITALI TA DE INTERVEN E PELA TAREFA
IMEN A DE REC N TR DEP I DE TEREM VENCID A F R A DA INTERVEN CAPITALI TA
E TRAN EIRA ! VA TA EXPAN DA P RT NIDADE DE EMPRE F I M C R L RI ”BVI
desses acontecimentos. Entretanto, com o passar do tempo, e com a rea rmação,
B N VA F RMA D ELEMENT A T RIT RI D I TEMA D CAPITAL HERDAD A F R A
DE TRABALH E T RN PR RE IVAMENTE MAI ALIENADA DA RDEM P L TICA E CIAL
E TABELECIDA EM VEZ DE TER ID M BILIZADA C M CE PARA A REALIZA DE M
M D M IT DIFERENTE DE REPR D CI METAB”LICA ! IM A PER PECTIVA DE
DE EMPRE EM MA A V LT A H RIZ NTE CIAL T L TERMINARAM A TAREFA
B ICA DA REC N TR EJA BJETIV DE M PR CE DE TRABALH hEXTEN IV v
Q E P DE E ER C NTR LAD P R MEI D M T D MAI A T RIT RI INCL IVE
CAMP DE TRABALH EM MA A ! ARANTIA C N TIT CI NAL EMPRE L VADA DE PLEN
emprego – introduzida por Stalin e imitada por todos – foi uma forma de acalmar
A F R A DE TRABALH ERIDA IMPIED AMENTE MA N TERIA C NDI E DE ARANTIR M
F T R EC N MICAMENTE VI VEL ! IM DESEMPREGO OCULTO E LATENTE T RN E MA
CARACTER TICA DE A CIEDADE C M RAVE IMPLICA E PARA A PER PECTIVA DE
DE ENV LVIMENT !INDA A IM E A FALHA E APRE ENT C M M IDEAL C M E A
CIEDADE TIVE EM TID CE C MPLET E PERMANENTE NA L D PR BLEMA D
DE EMPRE CR NIC .A VERDADE H VE MA P CA NA HI T”RIA D P” ERRA n A
D CADA DE PARA ER PRECI n EM Q E hM DEL CHIN v F I A DAD P R AL N
TE”RIC D DE ENV LVIMENT DA E Q ERDA C M IDEAL A ER E ID P R T DA
A CIEDADE P” C L NIAI INCL IVE E PRINCIPALMENTE PELA DA NDIA I Q E
AJ DA A C L CAR EM PER PECTIVA N MER A TAD R DE h MILH E DE CHINE E
DE EMPRE AD N AN v AINDA Q E A PER PECTIVA E TEJA M IT DI TANTE DE ER
tranquilizadora. Signi ca que na nossa “economia globalizada” o círculo vicioso do
DE EMPRE A RA E T C MPLET RELE AND A PA AD T DA CELEBRAD M DE
L DE DE ENV LVIMENT D C L 88 n D hM DEL EC v DE DEM CRACIA CIAL AT
hCAPITALI M AVAN AD v BEM C M M DEL RIVAI R E CHIN DE ARANTIA DA
hM DERNIZA v E DE L DA C NTRADI E D BDE ENV LVIMENT E D DE EM
prego crônicos. Somente resta hoje o modelo exempli cado pelos “cinco pequenos
tigres” do Extremo Oriente, para quem for inocente a ponto de acreditar que a
emulação seja a panaceia nalmente descoberta.
As políticas impiedosas da “direita radical”, que ganharam proeminência no nal

dos anos 70, como uma resposta à crise estrutural emergente do capital e ao fracasso das
soluções keynesianas do pós-guerra, não estiveram à altura das expectativas de seus
E ID RE 0 RTANT C MPREEN VEL Q E ANTI E ID RE ENT IA MAD E
PR PA ANDI TA DA hDIREITA RADICALv MANIFE TEM M DE AP NTAMENT AMAR PARA

N DIZER DEPRE %LE E PER NTAM Q E CA AQ IL Q E E C N IDERA M
E TAD DE C I A DEPRE IV E RE P NDEM A IM
%M PARTE E TAM A I TIND A EFEIT MAI PR F ND DA REF RMA DE MERCAD D
AN Q E E DE ENV LVEM DE F RMA INE PERADA ! REF RMA DE 4HATCHER Q E
C M M IT TR AP IEI C M M VIMENT IMPRE CIND VEL C NTRA VERN T D
P DER E A EC N MIA E TA NANTE D AN PR METERAM P RT NIDADE E E C LHA
PARA M IT Q E N NCA A TIVERAM -A RE LTAD A L N PRAZ DE A REF RMA
aprofundado ainda mais pelo ataque do governo Major às pro ssões, foi apressar a
DESINTEGRA O DA VIDA DA CLASSE M DIA A Q E A PIRAVAM E ID RE MAI ARDENTE DE
4HATCHER ! REF RMA TAMB M T RNARAM A N VA INCERTEZA DA VIDA MAI DIF CEI
DE P RTAR P RQ E F RAM PRIMID AM RTECED RE D % TAD DE BEM E TAR CIAL
CLASSE M DIA EST HO E DIANTE DO ABISMO s
O fato de essas preocupações chegarem agora às manchetes dos jornais europeus
tem muito a ver, como sugeriu Singer, com o fato de que o desemprego crescente e o
padrão de vida em queda afetam profundamente também a classe média. Como a rma
ARTI Q E ACABAM DE CITAR
0ARA M N MER M IT RANDE DE PE A NA )N LATERRA M D DE VIDA DE CLA E
M DIA J DEIX DE EXI TIR ( MA D CADA ADMITIA E Q E A CLASSE TRABALHADORA IRIA
DESAPARECER LENTAMENTE à medida que realizasse suas aspirações e fosse ABSORVIDA NUMA
CLASSE M DIA AUMENTADA ! C NTR RI ACONTECEU O OPOSTO C M A CLA E M DIA END
T MADA PELA INCERTEZA E PELA PRE C PA CR NICA Q E EMPRE AC MPANHARAM A
VIDA DA CLA E PER RIA p
O que se a rma aqui ter sido “aceito há uma década” – ou seja, a absorção
feliz da classe operária na classe média – na verdade foi postulado por Max Scheler
como um axioma da propaganda antimarxista, antes da Primeira Guerra Mundial,
E P P LARIZADA P R ARL -ANNHEIM EM DEOLOG AND 5TOPIA H ETENTA AN !
IM A N REALIZA DE TA PER PECTIVA E M VIMENT NA DIRE P TA EJA
a tendência inexorável à “equalização por baixo” já mencionada), pode ser uma
RPRE A APENA PARA Q E PR FE AM ME M TIMI M Q E E PREDECE RE
DE MA D CADA
O que torna a pílula mais amarga é que alguns dos antigos dogmas ideológicos
E PRINC PI LE ITIMAD RE DA RDEM B R E A TENHAM A RA DE ER CRITICAD C M
a a rmação de que as políticas adotadas de acordo com eles levou à “desintegração
DA VIDA DA CLA E M DIAv !R MENTA E A IM Q E
Somente agora se torna claro que A IDEOLOGIA DO LIVRE COM RCIO E C NDE A NOVAS
REALIDADES dentro das quais vivemos. O que agora está cando claro é que a
TRAN F RMA D M ND N M VA T MERCAD NIC VAI RED ZIR AL RI D
PA E CIDENTAI A N VEI D D 4ERCEIR - ND . APENA PER RI
DA IND TRIA CIDENTAL Q E TER E AL RI RED ZID A N VEI DE C NHECID H
gerações. O que agora está surgindo é que quem trabalha na indústria de serviços
P DE E PERAR A EXP RTA DE E TRABALH PARA PA E C M AL RI MAI BAIX ;!
John Gray, “Into the abyss?”, 4HE 3UNDA 4IMES DE T BR DE

)D IBID
ALTERNATIVA M N V PR TECI NI M 4 DA A CIRC N T NCIA EM Q E E ENC NTRAM

as pessoas comuns do Ocidente indicam que a ideia do novo protecionismo veio
para car. ... O novo protecionismo, por si só, não há de remover a ameaça à vida da
CLA E M DIA C L CADA PELA N VA TECN L IA E PELA ABERT RA DE MERCAD DA D CADA
de 80. Entretanto, sem ele as classes médias da Inglaterra e por todo o Ocidente
verão seu modo de vida desmoronar diante de seus olhos, à medida que mergulham
NA IN E RAN A CR NICA E NA P BREZA N VA E PERMANENTE
%VIDENTEMENTE A N VA hREALIDADE v N A IM E REM DI Q IX TE C
REC MENDAD DE M hN V PR TECI NI M v T N V Q ANT E IRM DE CEN
T E CINQ ENTA ME M D ZENT AN ATR % Q AND A RICA F NTE DE ABED RIA
protecionista da “direita radical”, o bilionário Sir James Goldsmith – que compreen-
IVELMENTE F I FEIT CAVALEIR P R M VERN TRABALHI TA h CIALI TAv n FAZ AR
ALARME DE Q E h MERCAD LIVRE L BAL ENRIQUECE MACI AMENTE PA E C M FOR A
DE TRABALHO BARATA E CRIA NA SOCIEDADE DIVIS ES MUITO MAIORES QUE AS PREVISTAS POR
-AR v ELE DEM N TRA N APENA A I N R NCIA DA hER DI ANTIMARXI TAv MA
TAMB M MA T TAL INC MPREEN DA TEND NCIA C NTEMP R NEA DE DE ENV L
VIMENT DA RDEM CI EC N MICA DE Q E ELE E E ALIAD IDE L” IC T D
EMITIND N P P LI TA N E P RIT AL D C RA PARTID MALTH IAN
os bene ciários óbvios.
A diferença agora, comparada à época de Malthus, é que o “babuíno do
CLER v n C M -ARX CHAM n E DE FEZ DA IND MENT RIA DE PA T R . Q E
A LEVA E M IT A RI D RANTE T DA A VIDA ELE PREFERI EMPRE DE D TRINAD R
C L NIAL DA %A T )NDIA MPANY A ERVI NA PAR”Q IA EM Q E F I C N A RAD
PA T R -E M A IM C M EM INAL EXTERN D C LARINH CLERICAL A B T NCIA
DA TE RIA BAB NICA C NTIN A A ME MA 0 I EXATAMENTE C M N DIA D CELEBRAD
ANCE TRAL INTELECT AL E PERA E VENCER A TEND NCIA H JE DEPL RADA DE DE ENV L
VIMENT n INTR NSECAS A I TEMA D CAPITAL REAL n PEL LEVANTAMENT DE BARREIRA
E TERNAS arti ciais contra elas.
LPAR M hMERCAD LIVRE L BALv PRATICAMENTE INEXI TENTE PEL CRE CIMENT
D DE EMPRE E PELA Q EDA D PADR DE VIDA N PA E IND TRIAI D C RA D
sistema do capital – quando até mesmo o modesto acordo do GATT, ainda longe
DE C MPLETAMENTE IMPLEMENTAD C MBATID C M NHA E DENTE PELA hDIREITA
radical”, política e economicamente bem protegida – é muito grotesco. Signi ca
MA REVI C MPLETA DA RDEM CR N L” ICA DE F RMA A INVENTAR MA LI A CA
AL DIRETA ENTRE h TRABALH BARAT D 4ERCEIR - ND v Q E DE REPENTE PARA
ns cínicos da propaganda, se descobre que é barato) e os problemas das sociedades
CAPITALI TA CIDENTAI .A VERDADE CRE CIMENT INEX R VEL D DE EMPRE E A RED
IM LT NEA D PADR DE VIDA DA F R A DE TRABALH PRECEDERAM EM UM QUARTO
DE S CULO A JEREMIADA AT AI % TA ADA ERALMENTE APENA PARA RACI NALIZAR E
justi car os cortes selvagens impostos rotineiramente à população trabalhadora pelas
personi cações do capital até mesmo no punhado de países privilegiados. Além
)D IBID Ver também o livro de John Gray, E OND THE .EW 2IGHT , NDRE 2 TLED E
ITAD EM h4HE NEW PR TECTI NI T )N DEFENCE F V TER J B v 4HE 3UNDA 4IMES DE T BR DE
Ver também Sir James Goldsmith, 4HE 4RAP , NDRE -ACMILLAN
disso, também se oculta convenientemente o fato de serem os principais bene ciá-

RI D TRABALH BARAT N PA E D 4ERCEIR - ND n Q E DE AC RD C M A
MIT L IA D hN V PR TECI NI M v DEVERIAM E TAR hMACI AMENTE ENRIQ ECID v
H JE n MA A RANDE EMPRE A TRAN NACI NAI Q E D MINAM A EC N MIA
Os enormes lucros gerados por meio da exploração obscena do trabalho barato
L CAL M IN REDIENTE E ENCIAL DA A DE ERAL DA TRAN NACI NAI D MINANTE
C M EDE N C RA D CAPITAL CIDENTAL E N P DEM ER AFA TADA PELA DEFE A
Q IX TE CA D PROTECIONISMO REGIONAL sem consequências catastró cas, não somente
PARA A PR”PRIA C MPANHIA MA TAMB M PARA E PA E
! hN VA REALIDADE v DE Q E FALA C NT MELANC”LIC E T C N C J P R
muito tempo. Dadas as características fundamentais de nidoras do atual modo
DE REPR D CI METAB”LICA C M E IMPRE CIND VEL IMP L EXPAN I NI TA
a tendência à EQUALI A O DA TA A DIFERENCIAL DE E PLORA O DEVER AFETAR T D
RAM DA IND TRIA EM T D PA E INCL IVE Q E E T N T P DA HIERARQ IA
INTERNACI NAL D CAPITAL ! D MINA NE C L NIAL DA MAI R PARTE D M ND P R
M P NHAD DE PA E P DE ADIAR DE ENV LVIMENT C MPLET DE A TEND NCIA
BJETIVA D I TEMA N PA E PRIVILE IAD E ME M A IM DE F RMA DE I AL
mas não pode amortecer inde nidamente, e muito menos anular completamente,
o seu impacto. Quando a Ford das Filipinas paga 30 centavos por hora à força de
TRABALH L CAL C N E IND DE TA F RMA M RET RN DE P R CENT BRE
CAPITAL PR”PRI EM C NTRA TE C M MA M DIA M NDIAL DE P R CENT VAL R Q E
INCL I EVIDENTEMENTE L CR IMEN DE F BRICA N 4ERCEIR - ND ”BVI
Q E I T AJ D A RD RP RATI N A PA AR AL RI DE D”LARE N ME M AN
(1971) pelo mesmo tipo de trabalho à sua força de trabalho de Detroit, ou seja, 25
VEZE MAI Q E AL RI DA ILIPINA %NTRETANT IMA INAR Q E E A PR TICA P AM
C NTIN AR PARA EMPRE VAI C NTRA T DA A EVID NCIA C M DEM N TRAM CLARAMENTE
RAVE PR BLEMA DA M NTAD RA AMERICANA EM AN RECENTE n RE LTAND EM
EN RME PREJ Z E NA EN RME Q ANTIDADE DE M DE BRA EXCEDENTE J CITAD
nos próprios Estados Unidos. Assim, sugerir que essas contradições, com todas as
rami cações “metropolitanas” e globais, possam ser resolvidas ou aliviadas por alguma
forma de “protecionismo regional” desa a a racionalidade.
O problema é que as contradições – que se manifestam mesmo nos países
CAPITALI TA MAI PRIVILE IAD DE F RMA T DE TR TIVA Q E AT ME M DEFEN RE
C N ERVAD RE MAI EXTREMAD DA RDEM E TABELECIDA J E ALARMAM C M A hIN E
RAN A CR NICAv n IN EPAR VEI DA DIN MICA INTERNA D CAPITAL ! IM N EXI TE
E PERAN A REAL DE MANT LA FECHADA EM FRONTEIRAS E TERNAS, arti cialmente criadas,
APENA P RQ E FAZ L IRIA ATENDER A INTERE E ECCI NAI P R MAI P DER Q E EJAM
1 ALQ ER C NVER A BRE hC E E HARM NIA RE I NAI v DEVE E MANTER NA C NDI
ção de otimismo injusti cado, mesmo que as partes interessadas consigam montar,
D RANTE AL M TEMP AL M TIP DE E TR T RA IN TIT CI NAL AJ TADA A E A IT A
M LIMITE AB L T D I TEMA D CAPITAL A C NTRADI ENTRE CAPITAL TRAN NACI NAL
E % TAD NACI NAI n E AT ME M ENTRE CAPITAL TRAN NACI NAL EM EXPAN L BAL E
a composição arti cial “regionalizada” desses Estados – não pode ser afastada, inde
PENDENTEMENTE D Q ANT EJA F RTE DE EJ D R P MAI P DER DE CAPITALI TA
DE MA hC PERA HARM NI A DA RE I E Q E DEFENDEM PR”PRI INTERE Ev MA
noção absolutamente ctícia), principalmente quando se considera que as contradi

E D I TEMA E C MBINAM Q AND E LIMITE AB L T ATIVAD 0 I EM
conjunto com os problemas insolúveis que surgem dos con itos de interesse entre o
CAPITAL TRAN NACI NAL E % TAD NACI NAI A TEND NCIA A DE EMPRE CR NIC Q E
E DE ENV LVE B IMPERATIV E TR T RAI BJETIV E C NTR LE NECE ARIAMENTE
impiedoso do capital sobre o mundo – ou seja, a a rmação de um antagonismo fun
damental que ativa outro limite absoluto do sistema do capital – só pode intensi car
A TEN E INTERNA DI R PTIVA D M D D MINANTE DE REPR D CI METAB”LICA
EM TODOS PLAN E EM TODOS PA E EVE ER E TE CA ME M Q E E EXPL RE
A D R AMPLAMENTE ENTIDA D DE EMPRE CRE CENTE N PA E DE CAPITALI M AVAN AD
para colocar trabalhador contra trabalhador e inventar uma comunidade ctícia de
INTERE E ENTRE CAPITAL Q E E DIZ hRE I NALMENTE AMEA AD v PEL hPA E D 4ERCEIR
- ND Q E E T E ENRIQ ECEND MACI AMENTEv E TRABALH
! IM A AT AL hEXPL P P LACI NALv B A F RMA D A MENT D DE EMPRE
CR NIC N PA E CAPITALI TA MAI AVAN AD REPRE ENTA M PERI RI PARA A
T TALIDADE D I TEMA P I ACREDITAVA E N PA AD Q E DE EMPRE MACI F E
AL Q E ” AFETA E A REA MAI hATRA ADA v E h BDE ENV LVIDA v D PLANETA .A
VERDADE A IDE L IA A CIADA A E TE E TAD DE C I A P DERIA ER n E C M M T Q E
DE CINI M AINDA n ADA PARA ACALMAR PERARIAD D PA E hAVAN AD v C M
relação à sua suposta superioridade concedida por deus. Entretanto, como uma
RANDE IR NIA DA HI T”RIA A DIN MICA INTERNA ANTA NI TA D I TEMA D CAPITAL A RA
se a rma – no seu impulso inexorável para reduzir globalmente O TEMPO DE TRABALHO
NECESS RIO A M VAL R M NIM Q E TIMIZE L CR n C M MA TEND NCIA DEVA TAD RA
DA H MANIDADE Q E TRAN F RMA P R T DA PARTE A P P LA TRABALHAD RA N MA FOR A DE
trabalho crescentemente supér ua
!CREDITAVA E Q E E TE PR CE F E DE EJ VEL E NAT RAL NA hPERIFERIA D
4ERCEIR - ND v E DEVE E ER IMP T N INTERE E D F T R BENEF CI Q E
viriam no devido tempo, com a mesma certeza de que à noite se segue o dia, como
RE LTAD D hDE ENV LVIMENT v CAPITALI TA E DA hM DERNIZA v TAMB M NA hPE
RIFERIAv %NTRETANT Q AND A ME MA DEVA TA C ME A A ER A RE RA TAMB M NA
partes idealmente “avançadas” do universo social, ninguém mais pode ngir que
T D E T BEM NE TE MELH R DE T D M ND P VEI .E E P NT A PE A
são submetidas à experiência absolutamente desorientadora da inversão da ordem
do uxo histórico, como se tivessem de viver a realidade como um lme que fosse
projetado do m para o começo. Pois o que está sendo trazido para as suas condições
atuais de vida é o que já deveria ter cado para trás, num passado de pesadelo, para
N NCA MAI V LTAR .E A C NDI E AT ME M AP L I TA CE D I TEMA
como Hayek, teriam di culdade em cantar – mesmo diante de uma plateia ansiosa
P R ER TRANQ ILIZADA n A A VELHA CAN C M F I C MP TA RI INALMENTE 0 I A
experiência inacreditável não é cinematográ ca nem imaginária, mas dolorosamente
REAL E FAT A VER A F RMA C M E REALIZAM A TEND NCIA INTR N ECA DA C NCENTRA
E DA CENTRALIZA D CAPITAL n B IMPERATIV DA REPR D A T AMPLIADA n
N M IT DIF CIL PERCEBER Q E A M LTIPLICA INC NTR L VEL DA hF R A DE TRABALH
supér ua” representa não apenas uma drenagem enorme de recursos do sistema, mas
TAMB M MA CAR A P TENCIALMENTE EXPL IVA EXTREMAMENTE IN T VEL
Hoje estamos testemunhando um ataque em duas frentes à classe operária,

N APENA NA PARTE h BDE ENV LVIDA v D M ND MA TAMB M C M IMPLICA
E PERI A PARA A VIABILIDADE C NTIN ADA D M D E TABELECID DE REPR D
CI METAB”LICA N PA E CAPITALI TA AVAN AD % TAM TE TEM NHAND M
DE EMPRE Q E CRE CE CR NICAMENTE EM T D CAMP DE ATIVIDADE ME M
quando é disfarçado como “práticas trabalhistas exíveis” – um eufemismo cínico
PARA A P L TICA DELIBERADA DE FRA MENTA E PRECARIZA DA F R A DE TRABALH E PARA A
M XIMA EXPL RA ADMINI TR VEL D TRABALH EM TEMP PARCIAL E MA RED
signi cativa do padrão de vida até mesmo daquela parte da população trabalhadora
Q E NECE RIA A REQ I IT PERACI NAI D I TEMA PR D TIV EM C PA E DE
TEMP INTE RAL
! ME M TEMP C M C R L RI EM T D PA E CAPITALI TA AVAN AD
M C NFR NTAD P R N MER EXEMPL DE LE I LA A T RIT RIA APE AR DA
tradições do passado e das constantemente reiteradas, atualmente, pretensões à “de
mocracia”. As medidas autoritárias se tornam necessárias pelas di culdades crescentes
DE ADMINI TRA DA C NDI E CADA VEZ MAI DETERI RADA DA VIDA CI EC N MICA
que não foram geradas por intervenção legislativa direta do Estado. São criadas para
AP IAR C M A AMEA A DA LEI E EMPRE Q E NECE RI C M DA F R A A P T RA
mais agressivas do capital com relação à sua força de trabalho. De fato, como mostra
A CR NICA DA Q E T E TRABALHI TA D RANTE A LTIMA D A D CADA n DE DE FECHA
mento autoritário da organização dos controladores de voo, nos Estados Unidos,
AT A MACI A INTERVEN D % TAD N VERN DE -AR ARET 4HATCHER NA REVE
DE M AN D MINEIR n E A MEDIDA N APENA LE ALMENTE ANCI NADA
C M hRE ERVA DE P DERv D % TAD PARA EM IT A E DE EMER NCIA P L TICA
importante. São impiedosa e quase rotineiramente aplicadas contra os órgãos de defesa
do movimento operário em disputas econômicas, às vezes com o pretexto de lutar
C NTRA A h BVER D % TAD v C M VIM NA DEN NCIA D MINEIR P R -AR ARET
4HATCHER C M h INIMI INTERN v
%NTRETANT APE AR DE T D EF R DE MANIP LA P L TICA E EC N MI
CA PR BLEMA E T E T RNAND CLARAMENTE MAI RAVE EM Q ALQ ER L
N H RIZ NTE AD CAR TER ALTAMENTE EXPANDID D PR CE DE REPR D B
A C NDI E D hCAPITALI M AVAN AD v E A EXP I C RRE P NDENTEMENTE MAI R
D TRABALH VIV A REQ I IT E TR T RAL DE ARANTIR MA PR D E M PR CE DE
REALIZA RELATIVAMENTE TRANQ IL A V LNERABILIDADE BJETIVA D I TEMA A MA
queda signi cativa do poder de compra, devido a um colapso dramático do pleno
EMPRE INC MPARAVELMENTE MAI R D Q E NA CIEDADE h BDE ENV LVIDA v
NDE ALT N VEI DE DE EMPRE REPRE ENTAM A hN RMAv A ER APRIM RADA PELA
hM DERNIZA v % TA V LNERABILIDADE TAMB M I NIFICA Q E A F R A DE TRABALH
deverá considerar absolutamente intolerável sujeitar-se inde nidamente à sensação de
estar à mercê das circunstâncias; não por causa de uma incapacidade de atender a algumas
“aspirações ctícias da classe média”, mas em termos dos compromissos e obrigações míni
M EM Q AI A PE A N C N E EM LEVAR A VIDA DI RIA ADICI NAND A IM PAVI
A EXPL IV Q E E AC M LAM % DADA A P I D MINANTE D hCAPITALI M AVAN AD v
N C NJ NT D I TEMA ERIA AB L TAMENTE IMP VEL IMA INAR E F NCI NAMENT
TENTAD N CA D C LAP DE E N CLE INTERN P R Q ALQ ER RAZ IMA IN VEL
IMP RTANTE B ERVAR AQ I CAR TER DE D I ME DA C NTRADI D DE

EMPRE CR NIC 0 I ELE TENDE A PR D ZIR DINAMITE SOCIAL DENTR DA E TR T RA
D I TEMA D CAPITAL INDEPENDENTEMENTE DA F RMA DE L PR C RADA
.E TE ENTID C N IDERAD EM I ME M DE EMPRE EMPRE CRE CENTE MINA A
estabilidade social, trazendo consigo o que até os círculos o ciais reconhecem ser
hC N EQ NCIA INDE EJ VEI v DEP I DE M IT AN DE NE AR Q E A TEND NCIA
NE ATIVA DE DE ENV LVIMENT DEN NCIADA TIVE EM AL A VER C M C NCER CIAL
Q E DE EMPRE CR NIC %LA V DE DE MA TAXA DE CRIMINALIDADE CRE CENTE
E PECIALMENTE ENTRE J VEN AT DEN NCIA VI LENTA DE A RAV EC N MIC
E F RMA DE A DIRETA P R EXEMPL A REV LTA DE MA A C NTRA M hIMP T DE
PED I v Q E F I A CA A DA Q EDA DA PRIMEIRA MINI TRA -AR ARET 4HATCHER NA
)N LATERRA TRAZEND PERI DE RAVE A ITA E CIAI 0 R TR LAD Q E P DERIA
ser uma alternativa óbvia à deterioração do emprego – que às vezes é defendida por
REF RMAD RE BEM INTENCI NAD n N TEM A MEN R CHANCE DE APR VA
M CERTEZA T D MAI PERMANECEND I AL A ALTERNATIVA RACI NAL A INEVI
T VEL IMPACT DE E TABILIZAD R D DE EMPRE ERIA MA RANDE RED N N MER
DE H RA PA ADA N L CAL DE TRABALH DI AM A METADE DE F RMA A E FAZER ENTIR E
E AJ TAR A P RTE D PR BLEMA DAND P RT NIDADE DE EMPRE A M IT MILH E
-A CLAR T D MAI N I AL 0 I A AD DE TA L B A C NDI E
AT AI DE PR D ERARIA IPSO FACTO o “lazer” (ou seja, tempo livre à disposição
D INDIV D E A IN TABILIDADE Q E AC MPANHA EM E CALA INIMA IN VEL ! IM
ME M E MA L C M E TA F E EC N MICAMENTE VI VEL DENTR DA E TR T RA
DE M I TEMA RIENTAD PARA A MAXIMIZA DE L CR E AC M LA n Q E ELA
N C M DEM N TRA A REJEI I TEM TICA AT ME M DA DEMANDA M DE TA
D INDICAT DE RED DA CAR A H R RIA EMANAL n A AD DE TE C R DE A
AINDA IRIA PR D ZIR DINAMITE CIAL NA RDEM CIAL DADA T TALMENTE EM R M
0 I B A C NDI E DE VIDA AT AI NIC BJETIV PRATIC VEL Q E P DERIA A PIRAR
A RECEBER LE ITIMIDADE CIAL Q E E TREITA E NECE ARIAMENTE DETERMINAD PEL
CAPITAL C M A F R A C NTR LAD RA E PRINC PI RIENTAD R AB L T DA REPR D
CI METAB”LICA
! MBRA DA INC NTR LABILIDADE PELA RAZ E DI C TIDA ACIMA EM RELA A
T D Q ATR C NJ NT DE PR BLEMA A CIAD A LIMITE AB L T D I TEMA
do capital, está cada vez mais escura. Sob as condições de sua ascendência histórica, o
CAPITAL TEVE C NDI E DE ADMINI TRAR ANTA NI M INTERN DE E M D DE C N
TR LE P R MEI DA DIN MICA D DESLOCAMENTO E PANSIONISTA ! RA E TAM DIANTE N
APENA D ANTI ANTA NI M D I TEMA MA TAMB M DA C NDI A RAVANTE
DE Q E A DIN MICA EXPAN I NI TA D DE L CAMENT TRADICI NAL TAMB M E T RN
PR BLEM TICA E EM LTIMA AN LI E INVI VEL
Isto é verdade não apenas no que se refere à contradição entre o capital transna
CI NAL E % TAD NACI NAI A IM C M A INVA D AMBIENTE NAT RAL DEVID A
IMPERATIV DA REPR D A T RREPR D T RA MA TAMB M C M RELA A LIMITE
E TR T RAI AB L T ENC NTRAD PELA TRAN F RMA D TRADICI NAL hEX RCIT DE RE ERVA D
trabalho” numa explosiva “força de trabalho supér ua” – ainda assim e ao mesmo tempo
MAI NECE RIA D Q E N NCA PARA P IBILITAR A REPR D AMPLIADA D CAPITAL n
C M IMPLICA E PARTIC LARMENTE AMEA AD RA PARA T D I TEMA RE LTANTE DA
desestabilização de seu núcleo. Com relação à demanda de igualdade substantiva, a

Q E CAPITAL AB L TAMENTE AVE ELA REPRE ENTA M PR BLEMA DIFERENTE MA N
menos sério. Pois a demanda a rmou-se nas últimas décadas de forma irreprimível,
TRAZEND C N I C MPLICA E IN L VEI PARA A hFAM LIA N CLEARv n MICR C M
da ordem estabelecida – e, dessa forma, di culdades proibitivas para a garantia da
REPR D C NTIN ADA D I TEMA DE VAL RE D CAPITAL
M TENTATIVA DE T MAR C NTR LE DA INC NTR LABILIDADE D I TEMA E TAM
JEIT A MA TEND NCIA DE DETERMINA E CRESCENTEMENTE POL TICAS N DE ENV LVI
mentos econômicos do século XX. Isso signi ca uma reversão do longo período de
A CEN HI T”RICA D CAPITAL EM Q E A DETERMINA E EC N MICA PRED MINAVAM
N PR CE DE REPR D CI METAB”LICA ! TRAN F RMA E P” CAPITALI TA D
I TEMA D CAPITAL Q E C NHECEM F RAM PARTE INTE RANTE DE TA REVER DA TEND N
CIA ANTERI R -A N F RAM DE M D AL M A NICA F RMA DE INTERVEN D
%stado a mostrar pouco ou nenhum sucesso. O New Deal de Roosevelt esteve longe
de resolver o problema do desemprego nos Estados Unidos, como vimos acima, e as
E TRAT IA KEYNE IANA DE INTERVEN E TATAL EM LAR A E CALA NA EC N MIA D RANTE
pós-guerra chegaram todas a um nal melancólico. Além disso, a tentativa contradi
T”RIA DA DIREITA RADICAL DE hRED ZIR A FR NTEIRA D % TAD v P R MEI DE A MENT DA
ATIVIDADE D % TAD NA RE LA D DE ENV LVIMENT EC N MICA ME M N END
DE TIP KEYNE IAN n AINDA EL IADA EM J RNAI EC N MIC g n N PR D ZIRAM
MELH R RE LTAD %NTRETANT ME M E A PER PECTIVA DE CE F R M IT PREC RIA
C M BA E EM T DA A EVID NCIA HI T”RICA A TEND NCIA DE INTERFER NCIA IMP RTANTE D
% TAD N C NTR LE DE PR CE CI EC N MIC PR VAVELMENTE H DE C NTIN AR
e até mesmo intensi car-se – talvez até pela imposição de estratégias propostas de
hPR TECI NI M RE I NALv E FAT Q E T RNA E A TEND NCIA DE ENV LVIMENT P
L TIC DIRET PARTIC LARMENTE CLARA FAT DE Q E ELA TEM DE ER MANTIDA E AMPLIADA
APE AR DE E RE LTAD P C TRANQ ILIZAD RE
! IM A NECE IDADE DE MA TRAN I PARA MA RDEM CIAL C NTR L VEL E
C N CIENTEMENTE C NTR LADA PEL INDIV D C M DEFENDE PR JET CIALI TA
C NTIN A NA A ENDA HI T”RICA APE AR DE T D FRACA E DECEP E .AT RALMENTE
E TA TRAN I EXI E M M DAN A DE ERA n M E F R TENTAD DE IR AL M DE T DA
A F RMA DE D MINA E TR T RALMENTE ARRAI ADA n Q E N P DE ER IMA INADA EM
MA REE TR T RA RADICAL DA F RMA E D IN TR MENT EXI TENTE DE REPR D
CI METAB”LICA EM C NTRA TE C M A TENTATIVA DE AC M DAR BJETIV CIALI TA
às restrições paralisantes das condições herdadas, como aconteceu no passado. Pois a
RAISON D TRE D PR JET CIALI TA RETER A C N CI NCIA D BJETIV E TRAT IC DE
TRAN F RMA ME M B A C NDI E MAI ADVER A Q AND P DER DA IN RCIA
puxa na direção oposta: a da “linha de menor resistência”, que leva à revitalização
DA INC NTR L VEL F R A C NTR LAD RA D CAPITAL
6ER P R EXEMPL AVID ,ANE h2 LLIN BACK THE B NDARIE F THE TATEv INANCIAL 4IMES DE T BR
DE

Cap. 5 - A Ativação Dos Limites Do Capital - Mészáros

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DSt O

4 D I TEMA DE REPR D CI METAB”LICA TEM E LIMITE INTR N EC

Q ALITATIVA EJA DIF CIL E EXIJA DEDICAD E F R C MBINAD DE T D MA P RQ E

LERANTE A hN H ALTERNativa” utilizado pelas personi cações do capital. Por isso

-ARX h NTRIB TI N T THE RITIQ E F (E EL 0HIL PHY F ,AW )NTR D CTI Nv -% 7 V L

!PE AR D DEFEIT DA E Q ERDA HI T”RICA E MAI D Q E N NCA PRECI AMENTE

%M PRIMEIR L AR DEVE E ENFATIZAR Q E A EXPRE hLIMITE AB L T v N

tiva sociometabólica à ordem dominante. Consequentemente, a luta para superar os

! Q ATR Q E T E E C LHIDA PARA A DI C Q E VEM A E IR N REPRE ENTAM CARAC

6ER A ENTREVI TA C M 0R FE R AY RRE TER D -A ACH ETT )N TIT TE F 4ECHN L Y N ,E -ONDE

D IRRE P N VEL LE AD AT MIC PARA F T R TANT ARMAMENT C M INA DE

DA Q E T EM PA TA A EXI NCIA DE EMANCIPA DA M LHERE TAMB M A MBRA A

tendem a agravar a situação, em vez de aliviarem o problema. Seria um milagre se

TALI TA NIN M C N E I RE LVER E TA C NTRADI PARTIC LAR NEM BIT LAD

PRECI EXP R RAPIDAMENTE D I TR A PECT RELACI NAD A Q ATR C NJ NT DE

PR D TIV T TALMENTE DE IMPEDID P R LIMITE EXTERN INTERN M DERAD RE

0ARA PEN AD RE Q E AD TAM P NT DE VI TA D CAPITAL F I EMPRE M IT

ANTA NI M EC N MIC E P L TIC F NDAMENTAI n C RRE RI C DE FRER M

CLAR Q E MA hN VA E P DER A RELI I v N TRAZ AB L TAMENTE EM E

crítica às “multinacionais”, por exemplo, essas lideranças muitas vezes pensam

hNACIONALISMO ECON MICO POSITIVOv E PREV A PR TICA N MA F RMA Q E C NCILIARIA

!L M D MAI I TEMA L BAL E TABELECID D CAPITAL DE HIERARQ IA E TR T RAI

O postulado da “conciliação” não é novidade na teoria burguesa. Em suas raízes

(E EL 4HE 0HILOSOPH OF 2IGHT P

E IRRE TRIT v T RNA E C NDICI NAL E CARACTERIZAD C M INTEIRAMENTE DEPENDENTE

glori cado princípio moderno do “pensamento e o universal” poderia (ou, o Q E

! VERDADE DE A RAD VEL Q E ME M P R MEI DE MACI A INTERVEN E TATAL A

, N E DE h ATI FAZER A PR”PRIA NECE IDADE DENTR DE A FR NTEIRA v C M IMA IN

%XAMINEM M Ndo e, da Sérvia ao Canadá, da Turquia ao Sri Lanka, verificarão

h4RIBAL FEELIN v 4HE CONOMIST DE DEZEMBR DE n DE JANEIR DE P

-A TAMB M P DE ER Q E N AC NTE A Q E TRAN F RMARIA A hP CA

M J F I MENCI NAD N C ME D CAP T L ANTA NI M E TR T RAL ENTRE

h N T BANK N ITv 4HE CONOMIST DE DEZEMBR DE n DE JANEIR DE P

C NTRADI E ENTRE M N P”LI E C MPETI A CRE CENTE CIALIZA DA PR D

Baran e Sweezy, -ONOPOL APITAL PP

PEQ EN M N P”LI E DEIXAR INT CAD M N P”LI B IC ! LEI DA C MPETI

con itos incompatíveis em guerras de “vida ou morte”), inseparável dessa condição,

INTE RADA DE ENV LVIMENT M N P LI TA D RAD R TERIAM DE E TAR A E RAD

h4HE FALL F BI B INE v ARTI DE CAPA DE 4HE CONOMIST DE ABRIL P

ATI FEIT DA hMEIA D ZIA DE J AD RE L BAI v EXATAMENTE C M E % TAD

! DI N NCIA E TR T RAL ENTRE A E TR T RA DA REPR D MATERIAL D CAPITAL L BAL E

do trabalho, que estruturalmente tem de dominar e explorar. Isto signi ca que o

TAB”LICA Q ALITATIVAMENTE DIFERENTE M C RRETAMENTE RE ALT N TANTIN

O antagonismo entre o capital transnacional globalmente expansionista e os

O internacionalismo positivo não pode se acomodar nem mesmo dentro das

4HE ERMAN DEOLOG P

LI M CIALI TA A AD DE M PRINC PI E TR T RAD R REALMENTE DEM CR TIC

.A E VIM Q E N DEC RRER DE E DE ENV LVIMENT HI T”RIC I TEMA

A completa articulação do sistema do capital trouxe di culdades que não

! TENTATIVA DE IR AL M DE A P IBILIDADE A MARCA DA RELA D CAPITAL TAMB M

D M NI D CAPITAL A NECE IDADE DE A E RAR A C NDI E CI METAB”LICA ELEMEN

4HE ,IMITS TO ROWTH P CIT P

M D E TABELECID DE C NTR LE CI METAB”LIC N TERIA APENA DE ER DIFERENTE MA

4HE ,IMITS TO ROWTH P CIT P

DA NAT REZA D CAPITAL N REC NHECER Q ALQ ER MEDIDA DE RE TRI N

CERTEZA CAPITAL CRIAR MA F BRICA DE EN ARRAFAMENT L BAL E A T RITARIAMENTE

ANTA NI M INTERN D I TEMA 0 RTANT A NIN M DEVE RPREENDER Q E

)T LIA E % PANHA n J ATIN I A CIFRA D BILH E DE LIBRA BILH E DE D”LARE

A consumação da ascendência histórica do capital intensi ca, até o ponto da ruptura,

. DEC RRER D DE ENV LVIMENT HI T”RIC A C N TANTE EXPAN DA E CALA DA

• Em primeiro lugar, a transferência das condições de produção, SAINDO DE

que lhes impõe demandas fetichistas de “e ciência econômica” –, TANTO