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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

Monografia para a obtenção do grau de Licenciatura em Arquitectura

“O IMPACTO DOS ESPAÇOS SUB-


URBANOS NO DESENVOLVIMENTO PRÉ-
INFANTIL-CASO DE ESTUDO O BAIRRO 17
DE SETEMBRO EM BENGUELA”

Ana Domingas Martins Lomanda

Trabalho orientado por:

Msc, Arqº Nelson da Conceição Pereira Verdades

Benguela, Março de 2023


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO JEAN PIAGET DE BENGUELA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

“O IMPACTO DOS ESPAÇOS SUB-


URBANOS NO DESENVOLVIMENTO PRÉ-
INFANTIL-CASO DE ESTUDO O BAIRRO 17
DE SETEMBRO EM BENGUELA”

Ana Domingas Martins Lomanda

Trabalho orientado por:

Msc, Arqº Nelson da Conceição Pereira Verdades

Benguela, de 2023

ii
Dedicatória

Primeiramente dedico este trabalho ao meu pai Valeriano Lomanda, in


memória, que durante toda sua caminhada dedicou a sua vida a mim, não só por ser
meu progenitor mas também por ter sido meu grande amigo, primeiro mentor e o
único que acreditava que algum dia eu conseguiria terminar a minha licenciatura, por
ser o motor que muitas vezes segurou-me e com suas palavras carinhosas
tranquilizou-me quando o que eu mais queria era desistir.
Às crianças do meu bairro 17 de Setembro em Benguela, que me inspiraram a
fazer este trabalho, que com a sua inocência e força em continuar a sorrir e divertirem-
se, apesar de muito pouco possuírem, apesar das grandes dificuldades da vida que
enfrentam, ensinarem-me a ver o muito no pouco e a ser sobretudo resiliente.
À grande instituição que é o PIAGET, obrigada por me terem permitido fazer
parte desta enorme família, à todos meus professores que incansavelmente se
dedicaram a transmitir o ensino e na busca de informação em particular, à professora
e mestre em design Sofia Mateus que com a sua elegância ao transmitir o ensino
encantou-me pela sua notável paciência, principalmente comigo, ao meu querido
professor arquitecto Alcides Fernandes que sempre tem me incentivado a continuar
com um sorriso no rosto e aconselhando que a felicidade deve ser sempre fazer parte
do cardápio diário.
Não menos importante, ao meu professor e tutor mestre em arquitectura
Nelson Verdades, que desde o início tem me acompanhado com a sua maneira de ser,
incentivando-me sempre a dar o meu melhor, sem esquecer os meus colegas que
muito contribuíram para o meu bem estar na instituição, ndapandula tchalua!

iii
Agradecimentos

Agradeço primeiro a Jeová Deus, o todo-poderoso, que me dá sempre forças


para levantar todos santos dias, à minha mãe Verónica Lomanda, o meu muito
obrigada por ter feito os dois papéis muito bem e por sempre me apoiar tanto
emocional como financeiramente e por se sacrificar, ficando exposta longas horas ao
sol para poder me dar uma vida condigna.
Ao meu querido primo, Marcial Catanha, por me ter dado a oportunidade de
continuar os meus estudos e que incansavelmente tem-me apoiado emocionalmente
mesmo à distância, dando-me sempre um alento.
Aos meus queridos irmãos, o meu muito obrigada, em especial à minha mana
Marinela Lomanda, que sempre esteve aí pra mim e tem sido o meu suporte ao lidar
com desafios e que não mede esforço em me apoiar, sem esquecer a família Vidal
que me acolheram em sua casa e cuidaram sempre de mim, por me mostrar o
verdadeiro conceito de uma família, principalmente ao meu tio Vidal que é como um
segundo pai pra mim.
Aos meus colegas pela força que sempre deram ao longo destes anos e que
nos momentos bons e maus apoiaram, obrigada pelo companheirismo.
À todos meus amigos e familiares, o meu muito obrigada por orarem sempre
por mim, pelo apoio incondicional.

iv
ÍNDICE

Resumo......................................................................................................................................vi
Abstract...................................................................................................................................vii
Índice de Figuras...................................................................................................................viii
Índice de Tabelas.....................................................................................................................ix
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10
CAP. I: A RUA COMO ELEMENTO DE APRENDIZAGEM INFANTIL....................12
1.1 Aprendizagem pela acção...............................................................................................13
1.2 Modelos de Actividade Autónoma.................................................................................15
1.3. Promover a inclusão infantil..........................................................................................16
CAP. II: A CRIANÇA E O ESPAÇO...................................................................................18
2.1 Análise dos Espaços de Lazer Infantis em Benguela......................................................19
2.2 O equipamento arquitectónico como elemento de interacção em espaços de
lazer infantis..........................................................................................................................20
2.3 O lúdico a arquitectura e a criatividade infantil..............................................................25
CAP. III: PROJECTO DE ARQUITECTURA...................................................................28
3.1.Fundamentação da Proposta...........................................................................................28
3.2.Estudo do Enquadramento do Terreno...........................................................................29
3.3.Organigrama Funcional com Áreas................................................................................30
3.4.Os Tipos de Brincadeiras e Áreas das Zonas propostas.................................................30
3.5.Conceito..........................................................................................................................31
CONCLUSÃO.........................................................................................................................39
RECOMENDAÇÕES.............................................................................................................40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................41
ANEXOS..................................................................................................................................43

v
Resumo

Na sua multiplicidade, a arquitectura pode assumir o papel de também resolver


problemáticas de carácter social, com foco para o desenvolvimento pré-infantil. A integração
dos espaços púbicos infantis nas zonas suburbanas pode impactar o desenvolvimento das
comunidades através da experimentação e da aprendizagem pela acção. Ladeira (2020). O
objectivo principal deste trabalho é promover a valorização dos espaços de lazer infantis nas
zonas periféricas, e estimulando o aprendizado em forma de brincadeira para os mais
pequenos e, respeitando os limites do desenvolvimento natural das suas habilidades físicas e
sociais, apresentando uma proposta de um modelo replicável para um espaço de recriação
infantil. O projecto pretende ainda questionar a importância destes ambientes no dia-a-dia, ao
respeitarem suas actividades tradicionais e explorando a combinação com espaços verdes para
a melhoria do ambiente projectado. Como metodologia, na primeira fase, há uma análise de
referências bibliográficas, onde o foco principal são as temáticas sobre a relação do espaço
com o aprendizado e as questões do aprendizado pela acção, bem como o impacto da
arquitectura nos ambientes projectados, seguida de um levantamento de campo sobre o bairro
17 de Setembro, optando por uma abordagem qualitativa através da execução de entrevistas,
recolha de imagens, estudo do local, estudo dos espaços públicos de lazer e de como as
crianças interagem com os espaços, realizando assim um diagnóstico dos tipos de brincadeiras
existentes no local. Espera-se assim, perceber as características das brincadeiras das crianças
de zonas suburbanas, com especial atenção para o uso da criatividade e autonomia como
elementos de grande importância para a execução de uma proposta de um centro recreativo de
modo a perceber a vivência das crianças da mesma zona e que potencialize a sua dinâmica.

Palavras chaves: Arquitectura, Áreas suburbanas, Espaço pré-infantil.

vi
Abstract

In its multiplicity, architeture can also assume the role of solving social problemas, with a
focus on pre- childhood development. The integration of children’s public spaces in suburban
áreas ca impact the development of communities through experimentation and action
learning.Ladeira (2020). The main objecive of his work is to promote the appreciation of
children’s leisure spaces in peripheral áreas, and stimulating learning in the frm of play for
the little ones and, respecting the limits of the natural development of their physical anda
social skills, presenting a proposal for a replicable model for a children’s play space. The
Project also aims to question the importance of these environments in everyday life, by
respecting their traditional activities anda exploring the combination with green spaces to
improve the design enviroment. As a methodology, in the firsth phase, there is na analysis of
bibliographical references, where the main focus is on themes about the relatioshio between
space and learning and issues of lerning thorough action, as well as the impacto f architeture
on designed enviroments, followed by a field survey on the 17 de Setembro neighborhood,
opting for a qualitative approach through the execution of intervews, collection of
images,study of public leisure, spaces anda how interact with the spaces,carrying out a
diagnosis of types of games available on site. I tis expected, therefore, to undesand the
characteristics of the games of children from suburban áreas, with special attention to the use
of criativity and autonomy as elements of great importance for the execution of a recreation
center proposal in order to understand the experience of children in the same area zone and
enhances its dynamics.

Keyswords: Architeture, Suburban áreas, Pre- school space.

vii
Índice de Figuras

Figura 1. Criança com boneca às costas...................................................................................13

Figura 2. Meninos a jogarem bola ..........................................................................................15

Figura 3. Meninas desenvolvendo seus próprios brinquedos...................................................16

Figura 4. Exemplo das ruas do Bairro 17 de Setembro............................................................19

Figura 5. Menino brincando com equipamento produzido por ele...........................................19

Figura 6. Interação entre adultos e crianças no espaço público................................................21

Figura 7. Espaço público inserido na zona urbana...................................................................21

Figura 8 e 9.Interior do viaduto com a integração de adultos e crianças no espaço.................22

Figura 10 e 11. Vistas do exterior do espaço e muros de vegetação iluminada.......................23

Figura 12 e 13. Vista do parque e a integração com a natureza................................................24

Figura 14 e 15. Espaço sectorizado com cores diferentes e equipamentos inclusivo...............24

Figura 16. Crianças a brincar na rua com pneu........................................................................26

Figura 17. Exemplos das salas de aula com pouca ventilação..................................................26

Figura 18. Ortofotomapa, estudo do terreno.............................................................................29

Figura 19. Organigrama funcionalnsa.......................................................................................30

Figura 20. Entrada do Centro com pergolas fazendo a união dos dois volumes......................33

Figura 21. Planta de distribuição..............................................................................................34

Figura 22 e 23. Vista geral do Centro demonstrando as pergolas e a arborização...................35

Figura 24 e 25. Pátio externo com acesso livre e cores vivas nas janelas................................36

Figura 26. Alçado principal e posterior com paredes furadas nas janelas................................37

Figura 27. Interior da sala de estar com bancos de mármores branco......................................38

viii
Índice de Tabelas

ix
INTRODUÇÃO

Tem-se constatado a inexistência de espaços de lazer infantis nas


comunidades periféricas, e como consequência, as actividades realizadas nestes
locais acabam sendo feitas de forma desorientadas. Acreditamos que, os espaços de
lazer infantis nestas comunidades, vai servir como trampolim para o
desenvolvimento pré-infantil.
O objecto de estudo, são os espaços públicos de lazer infantis para as
comunidades periféricas. A escolha do tema deve-se, por acreditar na importância do
impacto dos espaços de lazer infantis nas zonas periféricas para a melhoria de vida
das crianças a nível social. O objectivo é de criar espaços infantis que promovam a
valorização das comunidades periféricas das crianças e procurar maneiras de as
estimular de forma lúdica.
Justifica-se, pela carência de trabalhos de investigação relevantes que
conectem a arquitectura com as necessidades infantis em Angola, e estudos que
olhem para a relação do espaço público infantil e as comunidades periféricas, no caso
o bairro 17 de Setembro em Benguela. Pretende ser uma análise que vai explorar: os
conceitos, fragilidades e soluções param o desenvolvimento dos “bairros”.
A pesquisa foi dividida em três momentos, no primeiro capítulo o foco é a
abordagem da rua como elemento de aprendizagem, aonde há preocupação de
perceber a interacção das crianças com o espaço como elemento para exercerem as
suas actividades que normalmente começa de forma empírica no núcleo familiar.
No segundo capítulo, aprofundamos sobre análise dos espaços de lazer
infantis, e se há existência destes espaços em Benguela, e olhar para o lúdico na
arquitectura, por ser uma forma interessante da arquitectura interagir com a criança,
focalizando o estudo das comunidades periféricas.
No último capítulo, apresentamos a memória descritiva e justificativa de uma
proposta de um projecto de arquitectura.
Como metodologia, há uma análise de referências bibliográficas onde estão
indicados todos os autores e respectivas obras ou documentos que foram consultados,
lidos e analisados, seguido de um levantamento de campo sobre o bairro 17 de

10
Setembro a nível da vivência, os hábitos e costumes, feito com a metodologia
qualitativa, execução de entrevistas, estudo do local com registos de imagens.
Pretende-se propor um espaço de lazer infantil replicável preocupado com a
vivência das crianças nas comunidades periféricas, como pode influenciar
positivamente no seu dia-a-dia.

11
CAP. I: A RUA COMO ELEMENTO DE APRENDIZAGEM
INFANTIL

12
1.1 Aprendizagem pela acção

Através da observação das crianças nos bairros periféricos da cidade de


Benguela, podemos observar que existe um sistema de aprendizagem empírico
natural e orgânico, levando-nos a ter curiosidade em pesquisar mais sobre a temática
“aprendizagem pela acção”.
Na sua obra “Aprendizagem pela acção”, o autor Robert Germinet (1997),
afirma que a aprendizagem pela acção cultiva a interrogação, a curiosidade e a
criatividade. Esta abordagem prática da aprendizagem mostra-se particularmente
importante quando enquadrada na realidade dos bairros sub-urbanos de países em
desenvolvimento, suscitando a curiosidade e a capacidade de aprender e de
solucionar problemas, consequentemente influenciando na formação de indivíduos e
jovens criativos.
Neste contexto, a aprendizagem pela acção acaba por surgir de forma
empírica no núcleo familiar, estando associada à observação dos adultos pelas
crianças no dia-a-dia, recriando nas suas brincadeiras as actividades, hábitos e
costumes dos mais velhos. Como se diz no seio cultural, “a educação começa em
casa” pois é aí onde as crianças estabelecem a sua primeira relação de cooperação,
contribuindo para um equilíbrio psicológico e de auto-afirmação. É notável, por
exemplo, a agilidade intuitiva com que as meninas desde muito cedo identificam e
reproduzem o que são consideradas actividades femininas, colocando as bonecas às
costas ou imitando o acto de cozinhar (fig. 1). É portanto no seio familiar onde têm o
primeiro contacto com a aprendizagem pela acção, levando e partilhando esse
conhecimento com a sua comunidade.

É no entanto na rua, que a aprendizagem


pela acção é ampliada ganhando novas
13
proporções na quantidade de informação partilhada, explorando o potencial
autodidacta, de domínio de técnicas, ofícios e da criatividade. Vale realçar que uma
das características comuns das actividades infantis nas zonas sub-urbanas em
Angola, baseando-nos na realidade do bairro 17 de Setembro como caso tipo, não é
apenas o recriar das actividades dos adultos, mas sim genuinamente produzir os seus
próprios objectos, por regra brinquedos, à sua escala.
Esta busca do conhecimento em forma de brincadeira e de imitação dos
adultos, acaba por permitir e explorar as habilidades de um aprendizado autónomo, e
consequentemente introduzindo em tenra idade a prática dos ofícios mais comuns e
de referência como a carpintaria, a construção ou a mecânica, introduzindo as
primeiras noções sobre o que são e a importância das profissões. Este aprendizado
autónomo de ofícios é caracterizado, e potencializa de forma única a criatividade.
Seja no fazer dos seus próprios carrinhos de lata, ou na preparação dos pneus para
corridas, as crianças têm de ser inventivas ao colocarem a “mão na massa”, ao
mesmo tempo que estimulam o desenvolvimento das suas habilidades motoras e
intelectuais, sendo obrigadas a usarem a imaginação para encontrar materiais ou na
forma de executar a peças.
Germinet, afirma ainda que, o método pela acção leva a criança a escolher
caminhos, obrigando-a a contornar todos os obstáculos e levando-a para lá daquilo
que seus conhecimentos lhe permitem vislumbrar à partida. Ao contextualizar o
método pela acção fora da sala de aulas, mais concretamente na rua, é ainda possível
interpretar o seu impacto como um elemento de sonho e motivação infantil, visível
nas brincadeiras e actividades desportivas. Por exemplo, a sensação que um jogo de
futebol recria na mente infantil, permitindo que se imagine estar, ou um dia vir a
estar, num campo profissional, acabando por ser muitas vezes o “grande sonho” a ser
seguido (fig. 2). Neste sentido, e numa realidade onde a pobreza e a miséria são os
conceitos de normalidade, acreditamos no papel da arquitectura como um
potencializador do sonho, proporcionando espaços que estimulem a crença na
capacidade de atingir os objectivos e até mesmo a colaborar na concretização dos
mesmos.

14
1.2 Modelos de Actividade Autónoma

Observando que maior parte tempo das crianças das comunidades periféricas
entre os 2 e os 10 anos é passado na rua, quisemos perceber que actividades
frequentes eram estas, como se executam, a sua interacção com o espaço.
Na obra “O jardim-escola” os autores Pierre Vayer, Andrée Migre e Marie
Coelho (2003), afirmam que, o grande interesse dos objectos da educação
psicomotora reside no facto de permitirem que a criança imagine tudo, construa tudo,
em particular as noções que servirão de base ao raciocínio matemático. Esta
abordagem suscita aqui intuitivamente a preocupação a se ter em conta a quando o
estudo da liberdade da criança no que se refere á busca de equipamentos que lhes
permitem estimular a sua criatividade.
Nas comunidades periféricas, os modelos de actividades autónomas é muito
característico por proporcionar à criança momentos de tranquilidade, liberdade e,
ajuda no desenvolvimento dos seus próprios brinquedos como vemos na figura 3, (é
importante a não intervenção do adulto neste momento, pois é a busca de si mesmo),
Vayer, Migre e Coelho (2003). Desta forma os espaços infantis dever ser criados de
modo a que as mesmas possam ser livres, sem precisarem da ajuda de um adulto.
Assim sendo, devemos entender que autonomia é o contrario de dependência, e que o
objectivo é o adulto deixar que aprendizagem ou experiencia não dirigida aconteça
na criança ajudando-a na sua autonomia.

15
Jogar a bola de trapo, atravessar cordas, construir um circuito para fazer rolar o pneu,
são alguns exemplos de actividades ou modelos autónomos de brincadeiras observadas no
bairro 17 de Setembro. Destaca-se assim o modo de como destas crianças obterem
conhecimento intuitivamente, enfrentando os problemas e procurando contornar com
soluções, salientando ainda a influência destas actividades para o desenvolvimento das
crianças e consequentemente a sentirem-se autónomas e seguras.
A aplicação destes modelos de actividades infantis autónomos nas comunidades
periféricas é real apesar de inconsciente, percebendo que as crianças estão muito envolvidas
com a questão da criatividade, e sustentabilidade surpreendendo a forma como exploram essas
habilidades e consequentemente os objectos criados.

1.3. Promover a inclusão infantil

Pela observação, foi suscitada a curiosidade de perceber como é que a inclusão


infantil na teoria deve acontecer por estudar os conceitos bem como as problemáticas
envolvidas. Olhar para a promoção da inclusão infantil será relevante pois através desta
entende-se que um espaço arquitectónico deve ser funcional e adaptável sendo capaz de
acolher qualquer criança de forma inclusiva.
Richard Rose (1998), assistente de educação especial, defende que à medida que as
escolas seguem na direcção de uma prática inclusiva aperfeiçoada, irão necessitar ter em
consideração as formas que permitem que os alunos com necessidades especiais de ensino
desempenhem um maior papel na avaliação e na planificação da aprendizagem.
Infelizmente a pessoa com necessidades especiais se isola em detrimento do
preconceito que vem sofrendo, e isso tem feito com que muitas delas não se sintam
confortáveis no programa de inserção social. Ao falar-se em prática inclusiva, a criança deve
estar envolvida na comunidade, sendo necessário criar formas de incutir abordagens que
impulsionem o aprendizado. Apesar de não ser o ponto principal deste trabalho, não deixou de
ser uma das preocupações abordar a inclusão no bairro de forma oral e informal através de
depoimentos de familiares que almejam muito ver seus entes queridos inseridos na sociedade.
16
A convivência com outras crianças afecta o seu desenvolvimento cognitivo, e é primordial
contextualizar à realidade Benguelense.
Não deve-se apenas pregar acerca da inclusão infantil e no aumento de espaços
públicos de lazer infantis especiais se quisermos que estudos do género sirvam como
trampolim para a resolução desta problemática, o essencial é trabalhar com as comunidades
para que essas pessoas façam parte do programa de inserção social, pois muitas acabam por se
sentirem excluídas ou deixadas a parte por não utilizarem estes espaços e não ter contacto no
meio ambiente com as outras crianças é de lamentar.
Daniel Read, professor de ciências comportamentais (1998), defende que, para que os
alunos com dificuldades de aprendizagem sejam plenamente integrados em escolas de ensino
regular é essencial uma melhor compreensão das diferenças estilos de aprendizagem dos
alunos e uma capacidade de adaptação das abordagens de ensino a essas diferenças. Read
sugere que qualquer análise das formas de aprendizagem dos alunos que conduza a um ensino
mais eficaz deve ser bem-vinda. Esta abordagem faz muito sentido, pois se não estudarmos ou
sermos capazes de adaptar as abordagens de ensino com as diferenças, e só falar da inclusão
estaríamos vaguear em pensamentos ínfimos, e nunca com resultados satisfatórios, o que se
pretende aqui é ajudar a direccionar estudos e analises que conduzam a um ensino eficaz e
menos moroso.
Será importante pensar na criação de condições, no envolvimento das comunidades
periféricas com a pessoa necessidades especiais e a inclusão infantil na sociedade, e que
através disso as famílias estejam mais envolvidas nas suas actividades livres.
Quando falamos de crianças com necessidades especiais remete-nos a importância de
as mesmas serem compreendidas, secções individuais vai ajudar elas a se expressarem e a
confiarem no ambiente á que estarão inseridas, primeiro elas precisaram se familiarizar com o
espaço, depois ganhar confiança de quem estará aos seus cuidados para posterior poder
socializar com as demais crianças, o que se pretende nas comunidades periféricas é a inclusão
e inserção de todas as crianças que queiram fazer o uso de qualquer espaço criado para elas,
que haja harmonia na convivência, Hammond (1992).

17
CAP. II: A CRIANÇA E O ESPAÇO

2.1 Análise dos Espaços de Lazer Infantis em Benguela

18
Ao analisar a relação que a criança de uma zona periférica tem com o espaço,
é talvez importante realçar como as características do meio ambiente podem
influenciar o desenvolvimento psicomotor da mesma.
Segundo estudos, permitir que certas actividades façam parte do dia-a-dia das
crianças através de sectores dentro do equipamento que possam ter uma
produtividade de trabalhos criativos mas não forçados, bem como criando zonas de
cultivo ou fabrico dos seus próprios brinquedos, como por exemplo, os carrinhos de
lata, pode ajudar e incentivar a terem mais autonomia, a aprenderem a desenvolver
suas próprias habilidades e recorrer á imaginação para a resolução de obstáculos e
problemas, Germinet (1997).
As crianças benguelensses que vivem nas comunidades periféricas, com
particular destaque para o bairro 17 de Setembro, têm como ocupações diárias,
deslocações a grandes áreas comerciais, como o mercado informal “praça”, para
poderem comprar alimentos, participar em actividades domesticas e a ida á escola a
pé, contribuindo para o estimulo do seu desenvolvimento das suas habilidades
motoras, uma realidade muito diferente das crianças das zonas urbanas, parecendo
estar no entanto, apesar da precariedade das condições básicas, em vantagens na
exposição a um ambiente que facilita contacto com espaços ao ar livre, bem como
dos percursos e circuitos urbanos diários (fig. 4).

A forma como esta crianças se divertem ou brincam é diferente em relação ás


crianças das zonas urbanas. Ao constatar a falta de materiais ou equipamentos
infantis, é possível perceber como se reinventam ao reciclar objectos ou materiais
para a criação de brinquedos, sendo algumas dessas brincadeiras mais comuns, outras
mais características, como por exemplo: jogar a macaca, jogar futebol com bola de
saco, correr com pneu ou jante, jogar ao buraquinho, saltar a corda, brincar com

19
barro (argila), girar nguilili,1brincar Maria vulgarmente chamado de “cadistória”2,
jogar á garrafinha, brincar ao calomundo que é diminutivo de “olomundó3” (fig.5).
É possível notar nas imagens acima, que no bairro 17 de Setembro, a forma
de diversão é muitas vezes adaptada as circunstâncias, criando momentos sem custo
monetário adicional. É perceptível a capacidade criativa de reutilizar materiais,
podendo-se afirmar que muitas destras brincadeiras são “auto-sustentáveis”. Apesar
das crianças do bairro 17 de Setembro não terem acesso a brinquedos convencionais,
é nítida a felicidade no seu rosto ao brincarem e a importância que estas actividades
de rua têm na interacção saudável umas com as outras.
A criação de espaços em que as crianças se conseguem comunicar no seu
crescimento, sendo importante pensar em formas que suscitem a sua curiosidade,
independentemente da localização geográfica, a fim de formar crianças sociáveis.
(Smith, P., Cowie, H. e Blades, M. 1998).
Benguela, tem sofrido com o aumento considerável da cidade sem que haja
um plano director, levando a sobrelotação desorganizada e assim contribuído para a
desvalorização desses mesmos espaços, enaltecendo-se o seu uso de forma indevida,
Gigante (2021).
Infelizmente a cidade, não apresenta espaços públicos de lazer voltado apenas para as
crianças, e isso infelizmente tem feito com que muitas crianças das zonas periféricas exerçam
as suas actividades na rua e sem supervisão devida
.
2.2 O equipamento arquitectónico como elemento de interacção em
espaços de lazer infantis

O estudo consiste na pesquisa de espaços de lazer infantis e seus equipamentos


arquitectónicos, e como são dirigidos. Seleccionou-se projectos já existentes e implantados
em áreas urbanas com acesso público, de modo a perceber como se abordam os estudos dos
conceitos: de infância, do lúdico, do interactivo, do espaço público urbano, de linguagens
visuais, das capacidades sensórias, complexidade e de inovação.

1
Nguilili expressão em umbundo que em portugues significa “yoyo”, bola de girar.
2
Cadistória acto de contar estórias por arrumar uma casa minúscula com todo tipo de material encontrado na
vizinhança
3
Olomundó expressão em Umbundo que significa cozinhar em panelas pequenas, geralmente eram em pequenas
latas e cada um tinha a sua fogueira, normalmente era feito fora da localidade na mata onde tivesse um espaço
sem capim.

20
O equipamento arquitectónico serve como elo de ligação entre a pessoa e o espaço,
projectado assim uma comunicação fluida, sendo importante ter em atenção como o espaço
projectado vai comunicar ou criar a interacção com os mais pequenos para que o equipamento
seja útil e adequado para os mesmos.

Parque infantil Tophane

A forma como o parque Tophane foi projectado, tem em atenção a forma como os
materiais escolhidos têm a ver com o local, cativando a criatividade e o senso de
sustentabilidade, bem como a capacidade de inovação, estando incorporada na urbe e assim
conectado com estruturas históricas.
É um espaço único com um design lúdico que integra todas as idades, o uso dos
materiais locais como a pedra, madeira e areia, valoriza o parque com a escultura tradicional
que conta a história do local, notando-se ainda a quebra do conceito playground 4 regular,
tornando o parque mais suave e leve, com formas lúdicas atractivas. Pode-se observar na
figura 6, como os adultos fazem o bom uso do parque utilizando os brinquedos e a interacção
que existe com os mais pequenos. Na figura 7 é possível notar como o parque está inserido na
zona urbana, criando caminhos livres de passagem sem interferir no espaço, bem como o
pavimento todo branco comunica com os equipamentos esculturais, esse conceito de espaço
aberto é importante porque da criança, liberdade de usufruir sem se sentir de certa forma presa
no espaço.5

Esta abordagem percepção sobre a utilização dos espaços públicos de lazer infantil,
acreditamos ser importante ter sensibilidade espacial quando pensamos na implantação de um

4
Playground expressão em inglês que significa área ao ar livre, com brinquedos ou outros tipos de
divertimentos para recriação infantil.
5
www.archidaily.com
21
espaço público de lazer, isto porque não estaremos só a criar espaços de lazer convencionais,
mas também transformar estes espaços em elementos onde as crianças absorvem informações
ou ensinamentos históricos, sociais e culturais.

Revitalização do viaduto One Green Mile

Segundo nossa abordagem sobre a relação da criança com os espaços, o projecto de


revitalização do viaduto One Green Mile na Índia trás uma nova reinterpretação do
desenvolvimento sustentável, onde um elemento de betão é transformado em um espaço de
lazer e convívio agregando vegetação, melhorando a mobilidade urbana, para além do espaço
envolvido criar uma identidade visual bem característica da zona.

Ao analisar as figuras 8 e 9 deste projecto social, percebe-se que apesar de não ser um
espaço pensado só para crianças, existem elementos lúdicos de interacção de todas as idades.
O conceito da criação de uma identidade faz-nos admirar a forma como foi pensado o
pavimento com pequenos desníveis de sobe e desce oferecendo a nível visual uma experiencia
e sensação espacial em 3 dimensões, onde as crianças aprendem de forma lúdica. Este detalhe
é muito interessante por ser característica do bairro 17 de Setembro a irregularidade do
terreno, fazendo com que as crianças utilizem plásticos para brincar de escorrega. As listras
azuis encontradas no pavimento do viaduto One Green Mile oferecem ainda uma experiencia
espacial urbana agradável, na simbologia cromática, em que as cores utilizadas no projecto
ajudam a nível sensorial, e transmitindo diferentes estímulos para além de ser propícias para a
preservação da saúde emocional.6

6
www.archidaily.com
22
A forma como foi implementado a vegetação entre os muros de contenção,
promovendo a biodiversidade e o resfriar do espaço, servindo ainda como
amortecedor da poluição sonora, pode ajudar as crianças a perceber a importância da
flora nos espaços urbanos pode-se notar na figura 10. O conceito de iluminação,
explorado no arco na entrada trabalhada com um conjunto de elementos que
possibilitam os recursos de mobiliários urbanos, tornando-se a imagem de marca do
local (fig. 11).

Playgruond Barigui/ parque recreação e treinamento

Ao analisar o parque Marigui no Brasil, podemos perceber que a maior preocupação


foi proporcionar a liberdade as crianças de escolher com o que brincar e de serem autónomas.
À medida que o espaço se vai incorporando no meio da natureza, faz com que o seu
desenvolvimento seja o mais natural possível, ajudando e estimulando a sua percepção do
mundo e a ter um pensamento critico com o ambiente a sua volta. O espaço valoriza muito o
que é tão precioso para a criança: brincar, que faz parte da personalidade delas como as
incentiva a se distanciar das novas tecnologias por se conectar com a natureza buscando
autonomia, liberdade, especialmente o convívio nos espaços públicos ajudando a promover a
confiança no próximo e ter o senso de comunidade.
É possível observar na figura 12, a preocupação que o arquitecto teve em integrar o
espaço público com a natureza criando um ambiente totalmente livre e menos caótico. Já, na
figura 13, observa-se a bela vista do parque para o bosque nativo com o lago, fugindo assim a
rotina e stress da zona urbana, bem como a separação da cidade, influenciando as crianças a
experienciarem e compreender a forma como se relacionam com a sociedade e a natureza. 7

7
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23
Ao projectar um espaço público infantil parece ser primordial ter em conta como
estarão dispostos os equipamentos urbanos. Na figura 14, é possível notar que o arquitecto
teve a preocupação da separação com cores devidamente estruturadas para guiar dentro do
espaço sectorizando as varias opções de brincar, bem como oferecer um espaço visualmente
estimulante na busca de incentivo como na interacção, e os circuitos que servem como
instrumento do bem-estar físico e mental das crianças, por exemplo, a cor laranja destaca a
localização dos principais brinquedos.

Na figura 15 acima, exalta a promoção e valorização da inclusão infantil nos espaços


públicos, ao ver a menina com mobilidade reduzida fazer o bom uso do parque com outras
crianças, leva-nos a reflectir sobre como esta actividade pode a fortalecer a sua confiança no
próximo, bem como no senso de comunidade, maior autonomia e desenvolvimento das suas
habilidades motoras. 8

Observa-se como os brinquedos inclusivos incentivam a autonomia da criança, pois


foram criados para a interacção de forma igual, tornando o espaço agradável pois oferece uma
vasta variedade de actividades para todas as idades. Estes equipamentos estimulam as crianças
a nível sensorial, explorando o equilíbrio, o lúdico, o movimento, o desafio, a interacção bem
Figura 14 e 15. Espaço sectorizado com cores diferent
como a aventura, isto sem descorar do conforto e segurança, apresentando por exemplo, um
piso de borracha com cores agradáveis que lhes ajudam a ter bom estímulo visual.
8
www.archidaily.com
24
2.3 O lúdico a arquitectura e a criatividade infantil

Projectos que tem como objectivo principal a arquitectura lúdica transformam a


experienciam de qualquer pessoa que interage com o ambiente projectado. Apesar de
projectos serem pensados apenas para crianças, vemos cada vez mais a preocupação na
integração de adultos nestes ambientes, sendo o objectivo analisar até que ponto o lúdico
quebra certas barreiras formatadas, e o que pode trazer de novo, acrescentar ou inovar a
arquitectura.
A concepção do lúdico neste projecto traz valências como espaços abertos e fechados,
circuitos sinuosos, iluminação, pavimento e textura.
Victor Papanek (1995), design e educador, afirma que, de todos os sentidos, o olfacto
dá-nos a ligação mais directa com o ambiente. (...) Os cheiros estão directamente ligados as
nossas emoções e 32 recordações”. Os odores podem definir um ambiente por meio da
escolha dos materiais ou usos, além de provocar mudanças de comportamentos físicos e
psicológicos. Esta afirmação é muito pertinente quando pensamos que os espaços projectados
têm uma grande influência no comportamento de cada utente, é importante frisar como
Papanek já afirmou, que odores podem sim definir um ambiente, porque a escolha de cada
material não só vai ajudar na criatividade de cada espaço mas também na relação que os
constrói, a forma como é estruturado um espaço projectado vai influenciar na vivencia das
crianças como provocar sensações ou mudanças de comportamento.
A utilização da iluminação natural diminui o consumo excessivo de energia eléctrica,
pra além da entrada de sol nos ambientes ser um benefício ao ajudar a tornar o espaço
habitável eliminando algumas bactérias, principalmente em zonas húmidas, Cardoso (2017).
Tudo que acabamos de referir são alguns aspectos que ajudam a transformar simples espaços
de lazer em espaços lúdicos que sirvam de ponte para o aprendizado infantil.
Antes de pensar em criar um ambiente lúdico é necessário propiciar espaços que
ajudem as crianças a se expressarem. Os espaços bem projectados, bem como ambientes
aconchegantes que ajudam na criatividade dos pequenos a aprenderem a não condicionarem o
ar em ambientes fechados por suavizar o ambiente com a ventilação natural sempre que
possível, a realidade da maior parte das crianças do bairro 17 de Setembro vivem em casas
com pouca iluminação e ventilação natural o que as dificulta muito na percepção espacial
como vemos abaixo figura 16 representando a vivencia destas crianças e a tipologia das casas
onde habitam.
25
Fig.
Estas crianças têm a oportunidade de brincar na escola como
figura 17, algumas delas estudam em salas de aulas adaptadas com pouca ventilação
e iluminação natural, o que muitas vezes pode dificultar o processo de aprendizagem.
Este estudo foca-se na criança, no tipo de relação que estas têm com o espaço,
Figura 17. Exemplos das salas de aula com pouca ventilação
e, a forma como o lúdico pode ajudar a estimular sua criatividade. Parece relevante
ser selectiva no tipo de equipamento escolhido para o espaço de lazer infantil. A
capacidade de sentir diferentes odores torna o ser humano susceptível a critica
quando esta diante de um espaço menos prazeroso, é importante fazer a separação
adequada de ambientes que tenham predominância de odores fortes, a busca de
espaços saudáveis ajudam na percepção de ambientes e estimulam a criatividade,
espaços lúdicos aumentam a capacidade sensorial, a percepção e interpretação bem
como a interactividade de cada utente.
É possível trabalhar a acústica nos ambientes de maneiras diferenciadas
através dos materiais escolhidos, bem como a escolha do local de intervenção a
forma do espaço projectado, seguindo um ritmo e por intervalo de espaços. O
objectivo é evitar que o ruído exterior penetre no centro infantil, ou vice-versa,
utilizando árvores como cortina de vento, Papanek (1995).
Os espaços de lazer das crianças do bairro 17 de Setembro em Benguela têm
sido maioritariamente na rua no meio da vizinhança onde elas experienciam e tem a
capacidade de se auto inventar na criação de equipamentos infantis e brincadeiras,
sendo este o maior factor que motivou-nos a aprofundar sobre este estudo,
explorando o lúdico para poder reinventar espaços de lazer propícios para os mais
pequenos. Apesar da redução de espaços para brincar na zona urbana, as crianças do
bairro 17 de Setembro têm nos ensinado de forma orgânica através das suas
actividades diárias, que apesar de poucos recursos podemo-nos reinventar e divertir.

26
O lúdico surge com arquitectura para quebrar ou acabar com as ideias
padronizadas no que se refere a forma como as crianças se divertem, por dar uma
nova versão de diversão em formas de aprendizagem no qual vai impulsionar no seu
desenvolvimento cognitivo. Para aprendizagem de forma lúdica, a arquitectura vem
para dar resposta as necessidades das crianças deste bairro por criar com alguns
materiais locais, formas com esculturas por usar a argila focalizando na textura dos
pavimentos, paredes por criar contraste de sombra e luz diferenciadas, bem como
criar algo que comunique com elas para estimular imaginação, favorecer experiência
e torna-las autónomas.
Hoje em dia, é possível presenciar cada vez como algumas crianças se
divertem ou brincam com equipamentos padronizados, pretendendo-se aqui que a
autonomia da criança possa aumentar a confiança em si mesma. O primordial é criar
espaços onde estas se sentam livres de criar o seu próprio eu, por ter domínio do
ambiente que estará inserida.
Contextualizando com a realidade do caso de estudo deste projecto, Benguela
tem um clima tropical, por ser a província que esta localizada na orla costeira ajuda
na organização dos espaços.

27
CAP. III: PROJECTO DE ARQUITECTURA

3.1.Fundamentação da Proposta

Programa Base

A proposta para o espaço público infantil de lazer “Centro infantil” está


localizado no município de Benguela concretamente no bairro 17 de Setembro Zona-
B, com área aproximada de 4800.00 m2, a sul tem a Escola Primaria BG-1046, e a
norte o Colégio Calisesa. A proposta para o lote é a implementação de um espaço
público de lazer infantil que ajude na resolução da problemática que visa evitar que
as crianças desta zona periférica passem o seu dia na rua, surge no âmbito de uma
acção social que terá como ajuda de patrocinadores, foi necessário elaborar um
estudo do terreno como vemos na figura 18. A área delimitada oferece as crianças

28
protecção e segurança por ser cercada de pequenos arbustos, onde as árvores vão
formar uma cortina de vento que impedira a entrada de pó no local.9

3.2.Estudo do Enquadramento do Terreno

ESCOLA PRIMÁRIA COLÉGIO CALISESA/ ENSINO


GERAL

VALA DE HABITAÇÕES
DRENAGEM/
ÁGUA PLUVIAL

VIA MERCADO INFORMAL


/PRAÇA

ZONA PROPOSTA

9
www.googleearth.com
29
3.3.Organigrama Funcional com Áreas

HALL
PRINCIPAL

ZONA TÉCNICA ZONA BALNEARIA ZONA PÚBLICA/

Oficina 1 Oficina 2 I.Sanitárias M/F I. Sanitária Área de Estar Escritório


M.R A:212.22m2
A:78.44m2 A:78.44m2 A:63.90m2

Lavabo Cozinha Lavabo

Despensa
A:3.42m2

Figura 19. Organigrama funcional

3.4.Os Tipos de Brincadeiras e Áreas das Zonas propostas

1- Gira gira inclusivo


2- Escorrega
3- Baloiço inclusivo
4- Trampolim circular
5- Mini campo de futsal
6- Jogo macaca
7- Gira gira
8- Buraquinho
9- Jogo zera

30
10- Jogo nguilili
11- Pista de corrida de pneu
12- Jogo balize
13- Semalha
14- Jogo de cordas
15- Escalada
16- Sobe e desce, cangorra
17- Trampolim linear

Zona de arborização: área total 782.35m2, 16%


Zona de brincadeiras tradicionais: área total 503.86m2, 10%
Zona de brincadeiras convencionais 457.83m2, 9%
Caixas de areias: área total 250.88m2, 5%
Zona edificada: área total 833.46m2, 11%
Zona dos circuitos: área total 1261.43m2, 26%
Zona de horticultura: área total 245.00m2, 5%10

3.5.Conceito

Hoje em dia é primordial pensar nas crianças como vislumbre do futuro, a


educação infantil deve sempre estar em primeiro lugar se quisermos melhorar os
espaços projectados, para isso é necessário pensar na forma e nos tamanhos de modo
lúdico.
Lúdico é indispensável quando falamos de crianças, pois esse método
transforma os ambientes frequentados pelas mesmas em locais onde é possível ter
uma interacção divertida, que estimula a criatividade e incentiva o desenvolvimento
da personalidade e podemos dizer também que aumenta consideravelmente o
interesse da criança pelo aprendizado, porque muitas das vezes podemos cair no erro
de criar espaços tediosos para crianças, o que não se pretende no nosso caso.

10
Para ressaltar que o piso das zonas de brincadeiras será feito de areia, e que a única percentagem
que não foi mencionada é a dos bancos e da entrada do centro.
31
O conceito surge a partir da história do local, ao fazer um estudo profundo,
observou-se que nas zonas periféricas a forma como muitas crianças brincam ou se
divertem, é diferente comparado com as crianças das zonas urbanas, essas crianças
têm um tipo de brincadeira mais característico ou tradicional que leva-nos a nostalgia
e remete-nos a sensação de liberdade, o conceito vem com o intuito de perseverar as
brincadeiras tradicionais nessas zonas, o lúdico vem para melhorar os ambientes
como também não só ter sensibilidade do local.
O importante com esse conceito é tornar as crianças mais criativas,
autónomas, curiosas e diminuir o stresse. O objectivo é criar espaços com base no
tipo de brincadeira característico das zonas periféricas, assim ser possível interagir
com a arquitectura do local para obter experiencias num enquadramento que se
encaixe na definição de lúdico.
Sabendo disso tendo em vista o melhoramento das capacidades infantis, será
primordial trabalhar principalmente o tato, por criar revestimentos que estimulem o
aprendizado nas crianças por revigorar o seu desempenho cognitivo. O facto de as
crianças brincarem acaba por ser um acto de comunicação umas às outras de formas
a reproduzir o seu dia-a-dia e assim estimular o seu desenvolvimento psicomotor.
O ponto fulcral do projecto, é pensar na inclusão social das crianças no centro
como base para um desenvolvimento cognitivo, projectando um espaço que permita
a interacção com o espaço, estimulando raciocínio, lógica por valorizar o
aprendizado de forma lúdica.
Pretende-se assim criar um espaço lúdico que explore a criatividade,
liberdade infantil, por potencializar o que elas tem de melhor e estimular o
desenvolvimento cognitivo dos mais novos nas áreas suburbanas.

Forma: o edifício estende-se num formato mais regular com dois volumes
rectangulares que fazem uma ligação que é unido com pergolados de madeira que
forma num único volume como podemos observar na figura 20.

32
O centro de lazer infantil busca respeitar o que é mais precioso para as
crianças, que é o tempo de brincadeira onde elas podem ser autónomas e ter a
liberdade de se expressarem e poder partilhar experiencias, as cores diferenciadas vai
oferecer as crianças um espaço visualmente estimulante que acaba por ajudar a
incentivar a interacção uns com os outros servindo de instrumento para o bem-estar
mental e físico das mesmas, estes brinquedos e brincadeiras, vai agregar as crianças
ensinamentos de forma lúdica ajudando na capacidade cognitiva.
Para melhor aproveitamento do espaço, foi necessário pensar na diversidade
de equipamentos infantis, alguns deles inclusivos para lhes ajudar a interagir de
forma igualitária, como por exemplo: o baloiço e gira gira inclusivo onde haverá
interacção entre elas de forma igual, os tipos de brincadeiras vai oferecer uma gama
de diversidades onde terá uma área de pequenos espaços repartidos para brincadeiras
tradicionais mais característicos da zona, e outra área com espaços reservados para
brincadeiras convencionais que são mais característico nas zonas urbanas, foi
pensado com o objectivo de ter equipamentos que estimulem as crianças de forma
lúdica, o movimento bem como o equilíbrio. Todas elas terão cores que vai trazer
conforto pensados a de modos guiar os usuários dentro espaço, será disposto á
variadas opções de brinquedos e brincadeiras.
A proposta para a planta, será composta em dois sectores, na entrada principal
a esquerda estará as oficinas e as instalações sanitárias, a direita a zona de estar e
cozinha, depois nasce a zona de lazer com os respectivos brinquedos e zona de
descanso que será disposto com banquinhos.

33
Legenda
OFICINAS

RESERVATÓRIO DE ÁGUA

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ZONA DE ESTAR

ÁREA DE HORTICULTURA

COZINHA

ESCRITÓRIO

ARRUMO

Por causa do clima tropical da cidade de Benguela, foi pensado de formas a


ter cobertura nas zonas de brincadeira, o ensoleiramento característico na zona
infelizmente tem dificultado as crianças do bairro 17 de Setembro a poder exercer as
suas actividades de lazer. Para a cobertura destas zonas de brincadeiras foi pensado
no tipo de material que ajudara a melhorar o ambiente, o material será feito em
pergolados de madeiras que estará envolvido por plantas trepadeiras como o
maracujazeiro e a trepadeira de espinafre, que vai facilitar na troca dos mesmos, se

adequam com a clima da zona proposta, quando for para replicar para outras zonas,
será pensado no tipo de cobertura adequada para a zona proposta como vemos na
figura 22 e 23.
O espaço será dotado de duas oficinas que fara a separação de idades, onde a
primeira será da faixa dos 2 aos 6 anos de idade e a oura oficina dos 7 aos 10 anos de
idade respectivamente onde as crianças poderão aprender os ofícios de carpintaria e,
ao analisar a zona e perceber a importância da agricultura de subsistência, terá dois
pequenos canteiros reservados para horta onde as crianças desde tenra idade

34
aprenderão de forma lúdica a plantar o que comem como no cuidado que devem ter
com as plantas.
Será importante estudar e analisar cada material e cor que se aplicara no
espaço pensado particularmente no comportamento cognitivo da criança, que ajude
na concentração quando estiver com dificuldades. Para o exterior do espaço foi
pensado na cor pêssego que é acolhedora e cativante e o seu tom reflecte o desejo de
proximidade, conexão, elegância e modernidade.
A cor para o piso do espaço publico será cinza que servira para ressaltar
outras cores, a cor rosa significa pureza, delicadeza que são características
encontradas na natureza, representa a fantasia e o encantamento das crianças e
inocência, vai ser usada para destacar os brinquedos tradicionais que estão
subdivididos em pequenos espaços cercados, já a cor laranja que significa alegria,
vitalidade, prosperidade e sucesso ela estimula a criatividade, vai representar os
brinquedos ou brincadeiras convencionais, para a zona de descanso será representada
coma cor castanha cor da terra que significa maturidade, consciência e
responsabilidade e esta associado ao conforto que é o que se pretende para o espaço,
terá os bancos feitos de betão armado com curvas representando a fisionomia da
cobra, que normalmente é um réptil encontrado na zona principalmente no tempo de
chuvas com alguns deles feitos com arquitectura para crianças, como vemos nas
figuras 24 e 25 o fluxo do centro totalmente livre e espaçoso.

O centro público de lazer infantil foi pensado com intuito de ser replicável e
prático, para a forma do espaço foi necessário analisar no local uma característica
que fosse adequada com o pretendido, um dos pontos fracos é a carência ou falta de
arborização, por ser uma zona poeirenta, será implementado o plantio de arvoredos,
35
porque a falta da flora infelizmente por causa dos ventos há dificuldade no lazer ao ar
livre.
É importante ter em atenção como a arquitectura de certa forma, vem para
resolver o problema dos odores em ambientes mal projectados e no uso indevido de
certos materiais. Para que se possa abordar esta problemática, é necessário ter em
conta a ventilação e o posicionamento dos espaços projectados, como será feita a sua
distribuição referindo aqui a ventilação cruzada que vai permitir que haja
comunicação entre o ar que entra e o que sai deixando o ambiente renovado, suave e
menos abafado.
Os alçados crescem com uma forma mais regular focalizando apenas nos seus
detalhes que fazem o casamento perfeito, por causa por causa do clima, os vãos de
portas e janelas são na verdade pequenas paredes furadas que permitem a entrada de
iluminação e ventilação natural controlada (figura 26), o objectivo é procurar fazer
um projecto com menos custos, que esteja ao alcance dos possíveis patrocinadores
visto que é um projecto de acção social, por causa do índice de criminalidade da zona
procurou-se diminuir ao máximo objectos ou mobiliários que sejam desmontáveis
para evitar futuros infortúnios, por isso pensou-se em bancos de betão armado
devidamente revestidos tanto na zona de lazer como na zona de estar e nas oficinas

Para o interior da sala de lazer foi necessário propor, bancos de mármore


branco de formas a ajudar o espaço a ser leve e espaçoso e dar a sensação de

36
amplitude do ambiente e reflectir a luz, as paredes furadas na sala ajudam neste
sentido como vemos na figura 27.

37
CONCLUSÃO

Durante a nossa investigação foi possível perceber as problemáticas


relevantes sobre a carência dos espaços de lazer infantis nas comunidades periféricas
e como estes espaços são importantes para a interacção e inclusão infantil.
Concluiu-se que não existem programas que olhem para o desenvolvimento
humano e de lazer pré-infantil nas zonas periféricas em Benguela e como
consequência, tem se constatado o maior índice de criminalidade nos adolescentes,
fruto da inexistência do mesmos, além de aumentarem cada vez mais práticas de
diversão não saudáveis a que as crianças são muitas vezes submetidas.
Vimos que, a implementação dos espaços suburbanos de lazer pré-infantil,
colmatariam a carência de aprendizagem pré-infantil, que à posterior ajudariam no
desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
Foi possível fazer a recolha de dados fotográficos que nos ajudaram a ter
uma melhor compreensão do modo como as crianças brincam e aprendem, contudo,
não foi possível fazermos as entrevistas aos encarregados de educação para recolha
de dados sobre a inclusão infantil, mas foi possível fazer um inquérito a escola local
que nos ajudou a te noção sobre a necessidade da existência de métodos
diversificados de aprendizagem que podem ser adoptados na proposta apresentada.
Através da temática escolhida, foi possível concluir que através de certos
espaços construídos, podem-se criar equipamentos arquitectónicos, melhorando a
problemática da inclusão infantil com grande importância na sociedade. E servirá
como umas das inspirações para a nossa proposta do centro público de lazer infantil.

38
RECOMENDAÇÕES

Que se façam mais investimentos no que concerne ao lazer infantil para que
se possam diminuir os perigos que atentam contra as crianças, de forma a que seja
possível contribuir para o desenvolvimento e protecção das comunidades;
Que haja mais cooperação entre o estado e as comunidades periféricas para
acções de desenvolvimento humano pré-infantil, e que possam acima de tudo, servir
como trampolim para a expansão de programa dos O.D.S 11 nas zonas periféricas,
visto serem zonas de maior densidade populacional.
Recomenda-se que se façam mais trabalhos de investigação relacionados com
as necessidades infantis nas comunidades periféricas.

11
Objectivo de Desenvolvimento Sustentável
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARDOSO, A. M, (2017). Espaços interactivos infantis, aproximação entre o lúdico


e a inovação. Dissertação para obtenção do grau de mestrado em ciências. Faculdade de
arquitectura e o urbanismo. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 123 pp.
CARREIRA, N. (2016). A criança e a cidade, Influencia dos espaços verdes áreas de
jogo no desenvolvimento da criança. Dissertação para obtenção do grau de mestrado em
arquitectura paisagista. Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. 108 pp
DIAS, F, R, E. (2008), Pedagogia do imaginário infantil, Horizontes
pedagógicos, Lisboa, PT
DOLE, J,M., BELLANO, D. (1900), As crianças que não aprendem, Horizontes
pedagógicos, Lisboa, PT.
EGAN, K. (1999), Mente da criança, Horizontes pedagógicos, Lisboa, PT.
FERREIRA, A. M. F. (2015) interacção criança-espaço exterior em jardim-de-
infância. Tese apresentado a universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos
necessários a obtenção do grau de Doutor em psicologia, Aveiro, PT. 285 pp.
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GIGANTE, C.M.S, (2021). Importância dos jardins e parques no bem-estar das
populações. Dissertação para obtenção de grau de mestre em arquitectura paisagista.
Universidade de Lisboa, Lisboa, PT. 109 pp.
HENRIQUES, C, A. (2001), Jogar e compreender, Horizontes pedagógicos, Lisboa,
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LADEIRA. C. M. M, (2020) “Percepções sobre o desenvolvimento psicomotor da
Criança Moçambicana em Idade Pré-escolar em Contexto Rural, com Enfoque no Chibuto”,
Cadernos de Estudos Africanos, Chibuto, Centro de Estudos Internacionais, Lisboa, PT. 20
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MONTEIRO, R, A. (2017), Uma teoria da educação, Horizontes pedagógicos,
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PERRAUDEAU, M. (1996), Os métodos cognitivos em educação, Horizontes
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40
ROGRIGUES, P., REBOLO, A., VIEIRA, F., DIAS, A., SILVA, L. (2018), Estudos
em desenvolvimento motor da criança, Horizontes pedagógicos, Lisboa, PT.
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VAYER, P., MAIGRE, A. e COELHO. M, (2003), O jardim-escola, Horizontes
pedagógicos, Lisboa, PT. 193 pp.

41
ANEXOS
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO

Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO

Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Actividades lúdicas e zera

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Exercícios físicos

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Exercícios físicos

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Brincar zera, jogar a bola e dançar

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Algumas adaptam-se as brincadeiras normais, e outras ficam na sala de


aula

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Algumas adaptam-se nas brincadeiras e outros nem por isso

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

São adaptáveis

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Jogo terra mar, Anão gigante, jogo da cadeira, canções e macaca

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Jogo das pedrinhas e zera

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046

Necessidades Especiais Masculino Feminino


Mobilidade reduzida

Défice de atenção
Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Lazer/recreio

Que tipo de brincadeiras/actividades são exploradas pelas


crianças com necessidades especiais?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?

O pátio da escola tem condições para receber


crianças com necessidades especiais?

No intervalo, existe alguma limitação na


inclusão de crianças com necessidades
especiais nas brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que


promova a inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim


ou não?

Quanto à acessibilidade, existem rampas para os


alunos com mobilidade reduzida?

Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS OBITIDOS NO INQUÉRITO AOS
PROFESSORES DA ESCOLA PRIMÁRIA BG 1046, BAIRRO 17 DE
SETEMBRO

Na tabela abaixo faz-se a caracterização das necessidades especiais dos alunos


quanto ao genero.

Frequência quanto ao gênero Percentagem


Necessidade Especiais M F
Mobilidade reduzida 4 1
Défice de atenção

Dislexia

Hiperactividade

Visão reduzida

Audição reduzida

Tabela nº 1: Caracterização das necessidades especiais do alunos quanto ao gênero.

Na tabela abaixo apresentam-se as respostas do professores inquiridos.

Perguntas Frequência Percentagem


Acha que a escola está capacitada para receber alunos
com necessidades educativas especiais?
O pátio da escola tem condições para receber crianças
com necessidades especiais?
No intervalo, existe alguma limitação na inclusão de
crianças com necessidades especiais nas
brincadeiras?

É disponibilizado material didáctico que promova a


inclusão infantil?

Como é a interacção entre alunos, inclusiva sim ou


não?
Quanto à acessibilidade, existem rampas para os
alunos com mobilidade reduzida?

Tabela nº 2: Apresentação da frequência e percentagem das respostas às questões do


inquérito
Internet
www.achdaily.com
www.curitiba.pr.gov.br
www.archdaily.com.br
www.archidiaries.com

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