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Benguela, de 2023
ii
Dedicatória
iii
Agradecimentos
iv
ÍNDICE
Resumo......................................................................................................................................vi
Abstract...................................................................................................................................vii
Índice de Figuras...................................................................................................................viii
Índice de Tabelas.....................................................................................................................ix
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10
CAP. I: A RUA COMO ELEMENTO DE APRENDIZAGEM INFANTIL....................12
1.1 Aprendizagem pela acção...............................................................................................13
1.2 Modelos de Actividade Autónoma.................................................................................15
1.3. Promover a inclusão infantil..........................................................................................16
CAP. II: A CRIANÇA E O ESPAÇO...................................................................................18
2.1 Análise dos Espaços de Lazer Infantis em Benguela......................................................19
2.2 O equipamento arquitectónico como elemento de interacção em espaços de
lazer infantis..........................................................................................................................20
2.3 O lúdico a arquitectura e a criatividade infantil..............................................................25
CAP. III: PROJECTO DE ARQUITECTURA...................................................................28
3.1.Fundamentação da Proposta...........................................................................................28
3.2.Estudo do Enquadramento do Terreno...........................................................................29
3.3.Organigrama Funcional com Áreas................................................................................30
3.4.Os Tipos de Brincadeiras e Áreas das Zonas propostas.................................................30
3.5.Conceito..........................................................................................................................31
CONCLUSÃO.........................................................................................................................39
RECOMENDAÇÕES.............................................................................................................40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................41
ANEXOS..................................................................................................................................43
v
Resumo
vi
Abstract
In its multiplicity, architeture can also assume the role of solving social problemas, with a
focus on pre- childhood development. The integration of children’s public spaces in suburban
áreas ca impact the development of communities through experimentation and action
learning.Ladeira (2020). The main objecive of his work is to promote the appreciation of
children’s leisure spaces in peripheral áreas, and stimulating learning in the frm of play for
the little ones and, respecting the limits of the natural development of their physical anda
social skills, presenting a proposal for a replicable model for a children’s play space. The
Project also aims to question the importance of these environments in everyday life, by
respecting their traditional activities anda exploring the combination with green spaces to
improve the design enviroment. As a methodology, in the firsth phase, there is na analysis of
bibliographical references, where the main focus is on themes about the relatioshio between
space and learning and issues of lerning thorough action, as well as the impacto f architeture
on designed enviroments, followed by a field survey on the 17 de Setembro neighborhood,
opting for a qualitative approach through the execution of intervews, collection of
images,study of public leisure, spaces anda how interact with the spaces,carrying out a
diagnosis of types of games available on site. I tis expected, therefore, to undesand the
characteristics of the games of children from suburban áreas, with special attention to the use
of criativity and autonomy as elements of great importance for the execution of a recreation
center proposal in order to understand the experience of children in the same area zone and
enhances its dynamics.
vii
Índice de Figuras
Figura 20. Entrada do Centro com pergolas fazendo a união dos dois volumes......................33
Figura 24 e 25. Pátio externo com acesso livre e cores vivas nas janelas................................36
Figura 26. Alçado principal e posterior com paredes furadas nas janelas................................37
viii
Índice de Tabelas
ix
INTRODUÇÃO
10
Setembro a nível da vivência, os hábitos e costumes, feito com a metodologia
qualitativa, execução de entrevistas, estudo do local com registos de imagens.
Pretende-se propor um espaço de lazer infantil replicável preocupado com a
vivência das crianças nas comunidades periféricas, como pode influenciar
positivamente no seu dia-a-dia.
11
CAP. I: A RUA COMO ELEMENTO DE APRENDIZAGEM
INFANTIL
12
1.1 Aprendizagem pela acção
14
1.2 Modelos de Actividade Autónoma
Observando que maior parte tempo das crianças das comunidades periféricas
entre os 2 e os 10 anos é passado na rua, quisemos perceber que actividades
frequentes eram estas, como se executam, a sua interacção com o espaço.
Na obra “O jardim-escola” os autores Pierre Vayer, Andrée Migre e Marie
Coelho (2003), afirmam que, o grande interesse dos objectos da educação
psicomotora reside no facto de permitirem que a criança imagine tudo, construa tudo,
em particular as noções que servirão de base ao raciocínio matemático. Esta
abordagem suscita aqui intuitivamente a preocupação a se ter em conta a quando o
estudo da liberdade da criança no que se refere á busca de equipamentos que lhes
permitem estimular a sua criatividade.
Nas comunidades periféricas, os modelos de actividades autónomas é muito
característico por proporcionar à criança momentos de tranquilidade, liberdade e,
ajuda no desenvolvimento dos seus próprios brinquedos como vemos na figura 3, (é
importante a não intervenção do adulto neste momento, pois é a busca de si mesmo),
Vayer, Migre e Coelho (2003). Desta forma os espaços infantis dever ser criados de
modo a que as mesmas possam ser livres, sem precisarem da ajuda de um adulto.
Assim sendo, devemos entender que autonomia é o contrario de dependência, e que o
objectivo é o adulto deixar que aprendizagem ou experiencia não dirigida aconteça
na criança ajudando-a na sua autonomia.
15
Jogar a bola de trapo, atravessar cordas, construir um circuito para fazer rolar o pneu,
são alguns exemplos de actividades ou modelos autónomos de brincadeiras observadas no
bairro 17 de Setembro. Destaca-se assim o modo de como destas crianças obterem
conhecimento intuitivamente, enfrentando os problemas e procurando contornar com
soluções, salientando ainda a influência destas actividades para o desenvolvimento das
crianças e consequentemente a sentirem-se autónomas e seguras.
A aplicação destes modelos de actividades infantis autónomos nas comunidades
periféricas é real apesar de inconsciente, percebendo que as crianças estão muito envolvidas
com a questão da criatividade, e sustentabilidade surpreendendo a forma como exploram essas
habilidades e consequentemente os objectos criados.
17
CAP. II: A CRIANÇA E O ESPAÇO
18
Ao analisar a relação que a criança de uma zona periférica tem com o espaço,
é talvez importante realçar como as características do meio ambiente podem
influenciar o desenvolvimento psicomotor da mesma.
Segundo estudos, permitir que certas actividades façam parte do dia-a-dia das
crianças através de sectores dentro do equipamento que possam ter uma
produtividade de trabalhos criativos mas não forçados, bem como criando zonas de
cultivo ou fabrico dos seus próprios brinquedos, como por exemplo, os carrinhos de
lata, pode ajudar e incentivar a terem mais autonomia, a aprenderem a desenvolver
suas próprias habilidades e recorrer á imaginação para a resolução de obstáculos e
problemas, Germinet (1997).
As crianças benguelensses que vivem nas comunidades periféricas, com
particular destaque para o bairro 17 de Setembro, têm como ocupações diárias,
deslocações a grandes áreas comerciais, como o mercado informal “praça”, para
poderem comprar alimentos, participar em actividades domesticas e a ida á escola a
pé, contribuindo para o estimulo do seu desenvolvimento das suas habilidades
motoras, uma realidade muito diferente das crianças das zonas urbanas, parecendo
estar no entanto, apesar da precariedade das condições básicas, em vantagens na
exposição a um ambiente que facilita contacto com espaços ao ar livre, bem como
dos percursos e circuitos urbanos diários (fig. 4).
19
barro (argila), girar nguilili,1brincar Maria vulgarmente chamado de “cadistória”2,
jogar á garrafinha, brincar ao calomundo que é diminutivo de “olomundó3” (fig.5).
É possível notar nas imagens acima, que no bairro 17 de Setembro, a forma
de diversão é muitas vezes adaptada as circunstâncias, criando momentos sem custo
monetário adicional. É perceptível a capacidade criativa de reutilizar materiais,
podendo-se afirmar que muitas destras brincadeiras são “auto-sustentáveis”. Apesar
das crianças do bairro 17 de Setembro não terem acesso a brinquedos convencionais,
é nítida a felicidade no seu rosto ao brincarem e a importância que estas actividades
de rua têm na interacção saudável umas com as outras.
A criação de espaços em que as crianças se conseguem comunicar no seu
crescimento, sendo importante pensar em formas que suscitem a sua curiosidade,
independentemente da localização geográfica, a fim de formar crianças sociáveis.
(Smith, P., Cowie, H. e Blades, M. 1998).
Benguela, tem sofrido com o aumento considerável da cidade sem que haja
um plano director, levando a sobrelotação desorganizada e assim contribuído para a
desvalorização desses mesmos espaços, enaltecendo-se o seu uso de forma indevida,
Gigante (2021).
Infelizmente a cidade, não apresenta espaços públicos de lazer voltado apenas para as
crianças, e isso infelizmente tem feito com que muitas crianças das zonas periféricas exerçam
as suas actividades na rua e sem supervisão devida
.
2.2 O equipamento arquitectónico como elemento de interacção em
espaços de lazer infantis
1
Nguilili expressão em umbundo que em portugues significa “yoyo”, bola de girar.
2
Cadistória acto de contar estórias por arrumar uma casa minúscula com todo tipo de material encontrado na
vizinhança
3
Olomundó expressão em Umbundo que significa cozinhar em panelas pequenas, geralmente eram em pequenas
latas e cada um tinha a sua fogueira, normalmente era feito fora da localidade na mata onde tivesse um espaço
sem capim.
20
O equipamento arquitectónico serve como elo de ligação entre a pessoa e o espaço,
projectado assim uma comunicação fluida, sendo importante ter em atenção como o espaço
projectado vai comunicar ou criar a interacção com os mais pequenos para que o equipamento
seja útil e adequado para os mesmos.
A forma como o parque Tophane foi projectado, tem em atenção a forma como os
materiais escolhidos têm a ver com o local, cativando a criatividade e o senso de
sustentabilidade, bem como a capacidade de inovação, estando incorporada na urbe e assim
conectado com estruturas históricas.
É um espaço único com um design lúdico que integra todas as idades, o uso dos
materiais locais como a pedra, madeira e areia, valoriza o parque com a escultura tradicional
que conta a história do local, notando-se ainda a quebra do conceito playground 4 regular,
tornando o parque mais suave e leve, com formas lúdicas atractivas. Pode-se observar na
figura 6, como os adultos fazem o bom uso do parque utilizando os brinquedos e a interacção
que existe com os mais pequenos. Na figura 7 é possível notar como o parque está inserido na
zona urbana, criando caminhos livres de passagem sem interferir no espaço, bem como o
pavimento todo branco comunica com os equipamentos esculturais, esse conceito de espaço
aberto é importante porque da criança, liberdade de usufruir sem se sentir de certa forma presa
no espaço.5
Esta abordagem percepção sobre a utilização dos espaços públicos de lazer infantil,
acreditamos ser importante ter sensibilidade espacial quando pensamos na implantação de um
4
Playground expressão em inglês que significa área ao ar livre, com brinquedos ou outros tipos de
divertimentos para recriação infantil.
5
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21
espaço público de lazer, isto porque não estaremos só a criar espaços de lazer convencionais,
mas também transformar estes espaços em elementos onde as crianças absorvem informações
ou ensinamentos históricos, sociais e culturais.
Ao analisar as figuras 8 e 9 deste projecto social, percebe-se que apesar de não ser um
espaço pensado só para crianças, existem elementos lúdicos de interacção de todas as idades.
O conceito da criação de uma identidade faz-nos admirar a forma como foi pensado o
pavimento com pequenos desníveis de sobe e desce oferecendo a nível visual uma experiencia
e sensação espacial em 3 dimensões, onde as crianças aprendem de forma lúdica. Este detalhe
é muito interessante por ser característica do bairro 17 de Setembro a irregularidade do
terreno, fazendo com que as crianças utilizem plásticos para brincar de escorrega. As listras
azuis encontradas no pavimento do viaduto One Green Mile oferecem ainda uma experiencia
espacial urbana agradável, na simbologia cromática, em que as cores utilizadas no projecto
ajudam a nível sensorial, e transmitindo diferentes estímulos para além de ser propícias para a
preservação da saúde emocional.6
6
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22
A forma como foi implementado a vegetação entre os muros de contenção,
promovendo a biodiversidade e o resfriar do espaço, servindo ainda como
amortecedor da poluição sonora, pode ajudar as crianças a perceber a importância da
flora nos espaços urbanos pode-se notar na figura 10. O conceito de iluminação,
explorado no arco na entrada trabalhada com um conjunto de elementos que
possibilitam os recursos de mobiliários urbanos, tornando-se a imagem de marca do
local (fig. 11).
7
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23
Ao projectar um espaço público infantil parece ser primordial ter em conta como
estarão dispostos os equipamentos urbanos. Na figura 14, é possível notar que o arquitecto
teve a preocupação da separação com cores devidamente estruturadas para guiar dentro do
espaço sectorizando as varias opções de brincar, bem como oferecer um espaço visualmente
estimulante na busca de incentivo como na interacção, e os circuitos que servem como
instrumento do bem-estar físico e mental das crianças, por exemplo, a cor laranja destaca a
localização dos principais brinquedos.
26
O lúdico surge com arquitectura para quebrar ou acabar com as ideias
padronizadas no que se refere a forma como as crianças se divertem, por dar uma
nova versão de diversão em formas de aprendizagem no qual vai impulsionar no seu
desenvolvimento cognitivo. Para aprendizagem de forma lúdica, a arquitectura vem
para dar resposta as necessidades das crianças deste bairro por criar com alguns
materiais locais, formas com esculturas por usar a argila focalizando na textura dos
pavimentos, paredes por criar contraste de sombra e luz diferenciadas, bem como
criar algo que comunique com elas para estimular imaginação, favorecer experiência
e torna-las autónomas.
Hoje em dia, é possível presenciar cada vez como algumas crianças se
divertem ou brincam com equipamentos padronizados, pretendendo-se aqui que a
autonomia da criança possa aumentar a confiança em si mesma. O primordial é criar
espaços onde estas se sentam livres de criar o seu próprio eu, por ter domínio do
ambiente que estará inserida.
Contextualizando com a realidade do caso de estudo deste projecto, Benguela
tem um clima tropical, por ser a província que esta localizada na orla costeira ajuda
na organização dos espaços.
27
CAP. III: PROJECTO DE ARQUITECTURA
3.1.Fundamentação da Proposta
Programa Base
28
protecção e segurança por ser cercada de pequenos arbustos, onde as árvores vão
formar uma cortina de vento que impedira a entrada de pó no local.9
VALA DE HABITAÇÕES
DRENAGEM/
ÁGUA PLUVIAL
ZONA PROPOSTA
9
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29
3.3.Organigrama Funcional com Áreas
HALL
PRINCIPAL
Despensa
A:3.42m2
30
10- Jogo nguilili
11- Pista de corrida de pneu
12- Jogo balize
13- Semalha
14- Jogo de cordas
15- Escalada
16- Sobe e desce, cangorra
17- Trampolim linear
3.5.Conceito
10
Para ressaltar que o piso das zonas de brincadeiras será feito de areia, e que a única percentagem
que não foi mencionada é a dos bancos e da entrada do centro.
31
O conceito surge a partir da história do local, ao fazer um estudo profundo,
observou-se que nas zonas periféricas a forma como muitas crianças brincam ou se
divertem, é diferente comparado com as crianças das zonas urbanas, essas crianças
têm um tipo de brincadeira mais característico ou tradicional que leva-nos a nostalgia
e remete-nos a sensação de liberdade, o conceito vem com o intuito de perseverar as
brincadeiras tradicionais nessas zonas, o lúdico vem para melhorar os ambientes
como também não só ter sensibilidade do local.
O importante com esse conceito é tornar as crianças mais criativas,
autónomas, curiosas e diminuir o stresse. O objectivo é criar espaços com base no
tipo de brincadeira característico das zonas periféricas, assim ser possível interagir
com a arquitectura do local para obter experiencias num enquadramento que se
encaixe na definição de lúdico.
Sabendo disso tendo em vista o melhoramento das capacidades infantis, será
primordial trabalhar principalmente o tato, por criar revestimentos que estimulem o
aprendizado nas crianças por revigorar o seu desempenho cognitivo. O facto de as
crianças brincarem acaba por ser um acto de comunicação umas às outras de formas
a reproduzir o seu dia-a-dia e assim estimular o seu desenvolvimento psicomotor.
O ponto fulcral do projecto, é pensar na inclusão social das crianças no centro
como base para um desenvolvimento cognitivo, projectando um espaço que permita
a interacção com o espaço, estimulando raciocínio, lógica por valorizar o
aprendizado de forma lúdica.
Pretende-se assim criar um espaço lúdico que explore a criatividade,
liberdade infantil, por potencializar o que elas tem de melhor e estimular o
desenvolvimento cognitivo dos mais novos nas áreas suburbanas.
Forma: o edifício estende-se num formato mais regular com dois volumes
rectangulares que fazem uma ligação que é unido com pergolados de madeira que
forma num único volume como podemos observar na figura 20.
32
O centro de lazer infantil busca respeitar o que é mais precioso para as
crianças, que é o tempo de brincadeira onde elas podem ser autónomas e ter a
liberdade de se expressarem e poder partilhar experiencias, as cores diferenciadas vai
oferecer as crianças um espaço visualmente estimulante que acaba por ajudar a
incentivar a interacção uns com os outros servindo de instrumento para o bem-estar
mental e físico das mesmas, estes brinquedos e brincadeiras, vai agregar as crianças
ensinamentos de forma lúdica ajudando na capacidade cognitiva.
Para melhor aproveitamento do espaço, foi necessário pensar na diversidade
de equipamentos infantis, alguns deles inclusivos para lhes ajudar a interagir de
forma igualitária, como por exemplo: o baloiço e gira gira inclusivo onde haverá
interacção entre elas de forma igual, os tipos de brincadeiras vai oferecer uma gama
de diversidades onde terá uma área de pequenos espaços repartidos para brincadeiras
tradicionais mais característicos da zona, e outra área com espaços reservados para
brincadeiras convencionais que são mais característico nas zonas urbanas, foi
pensado com o objectivo de ter equipamentos que estimulem as crianças de forma
lúdica, o movimento bem como o equilíbrio. Todas elas terão cores que vai trazer
conforto pensados a de modos guiar os usuários dentro espaço, será disposto á
variadas opções de brinquedos e brincadeiras.
A proposta para a planta, será composta em dois sectores, na entrada principal
a esquerda estará as oficinas e as instalações sanitárias, a direita a zona de estar e
cozinha, depois nasce a zona de lazer com os respectivos brinquedos e zona de
descanso que será disposto com banquinhos.
33
Legenda
OFICINAS
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ZONA DE ESTAR
ÁREA DE HORTICULTURA
COZINHA
ESCRITÓRIO
ARRUMO
adequam com a clima da zona proposta, quando for para replicar para outras zonas,
será pensado no tipo de cobertura adequada para a zona proposta como vemos na
figura 22 e 23.
O espaço será dotado de duas oficinas que fara a separação de idades, onde a
primeira será da faixa dos 2 aos 6 anos de idade e a oura oficina dos 7 aos 10 anos de
idade respectivamente onde as crianças poderão aprender os ofícios de carpintaria e,
ao analisar a zona e perceber a importância da agricultura de subsistência, terá dois
pequenos canteiros reservados para horta onde as crianças desde tenra idade
34
aprenderão de forma lúdica a plantar o que comem como no cuidado que devem ter
com as plantas.
Será importante estudar e analisar cada material e cor que se aplicara no
espaço pensado particularmente no comportamento cognitivo da criança, que ajude
na concentração quando estiver com dificuldades. Para o exterior do espaço foi
pensado na cor pêssego que é acolhedora e cativante e o seu tom reflecte o desejo de
proximidade, conexão, elegância e modernidade.
A cor para o piso do espaço publico será cinza que servira para ressaltar
outras cores, a cor rosa significa pureza, delicadeza que são características
encontradas na natureza, representa a fantasia e o encantamento das crianças e
inocência, vai ser usada para destacar os brinquedos tradicionais que estão
subdivididos em pequenos espaços cercados, já a cor laranja que significa alegria,
vitalidade, prosperidade e sucesso ela estimula a criatividade, vai representar os
brinquedos ou brincadeiras convencionais, para a zona de descanso será representada
coma cor castanha cor da terra que significa maturidade, consciência e
responsabilidade e esta associado ao conforto que é o que se pretende para o espaço,
terá os bancos feitos de betão armado com curvas representando a fisionomia da
cobra, que normalmente é um réptil encontrado na zona principalmente no tempo de
chuvas com alguns deles feitos com arquitectura para crianças, como vemos nas
figuras 24 e 25 o fluxo do centro totalmente livre e espaçoso.
O centro público de lazer infantil foi pensado com intuito de ser replicável e
prático, para a forma do espaço foi necessário analisar no local uma característica
que fosse adequada com o pretendido, um dos pontos fracos é a carência ou falta de
arborização, por ser uma zona poeirenta, será implementado o plantio de arvoredos,
35
porque a falta da flora infelizmente por causa dos ventos há dificuldade no lazer ao ar
livre.
É importante ter em atenção como a arquitectura de certa forma, vem para
resolver o problema dos odores em ambientes mal projectados e no uso indevido de
certos materiais. Para que se possa abordar esta problemática, é necessário ter em
conta a ventilação e o posicionamento dos espaços projectados, como será feita a sua
distribuição referindo aqui a ventilação cruzada que vai permitir que haja
comunicação entre o ar que entra e o que sai deixando o ambiente renovado, suave e
menos abafado.
Os alçados crescem com uma forma mais regular focalizando apenas nos seus
detalhes que fazem o casamento perfeito, por causa por causa do clima, os vãos de
portas e janelas são na verdade pequenas paredes furadas que permitem a entrada de
iluminação e ventilação natural controlada (figura 26), o objectivo é procurar fazer
um projecto com menos custos, que esteja ao alcance dos possíveis patrocinadores
visto que é um projecto de acção social, por causa do índice de criminalidade da zona
procurou-se diminuir ao máximo objectos ou mobiliários que sejam desmontáveis
para evitar futuros infortúnios, por isso pensou-se em bancos de betão armado
devidamente revestidos tanto na zona de lazer como na zona de estar e nas oficinas
36
amplitude do ambiente e reflectir a luz, as paredes furadas na sala ajudam neste
sentido como vemos na figura 27.
37
CONCLUSÃO
38
RECOMENDAÇÕES
Que se façam mais investimentos no que concerne ao lazer infantil para que
se possam diminuir os perigos que atentam contra as crianças, de forma a que seja
possível contribuir para o desenvolvimento e protecção das comunidades;
Que haja mais cooperação entre o estado e as comunidades periféricas para
acções de desenvolvimento humano pré-infantil, e que possam acima de tudo, servir
como trampolim para a expansão de programa dos O.D.S 11 nas zonas periféricas,
visto serem zonas de maior densidade populacional.
Recomenda-se que se façam mais trabalhos de investigação relacionados com
as necessidades infantis nas comunidades periféricas.
11
Objectivo de Desenvolvimento Sustentável
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
40
ROGRIGUES, P., REBOLO, A., VIEIRA, F., DIAS, A., SILVA, L. (2018), Estudos
em desenvolvimento motor da criança, Horizontes pedagógicos, Lisboa, PT.
ROSSI, J., P. (2014), Os mecanismos da aprendizagem, Horizontes pedagógicos,
Lisboa, PT.
SIL, V. (2004), Alunos em situação desinsucesso escolar, Horizontes pedagógicos,
Lisboa, PT.
SMITH, P., COWIE, H. e BLADES, M. (1998), Compreender o Desenvolvimento da
Criança, Horizontes pedagógicos, Lisboa, PT. 631 pp.
TILSTONE, C., FLORIAN, L. e ROSE. R, (1998), Promover a educação inclusiva,
Horizontes pedagógicos, Lisboa, PT. 361 pp.
VAYER, P., MAIGRE, A. e COELHO. M, (2003), O jardim-escola, Horizontes
pedagógicos, Lisboa, PT. 193 pp.
41
ANEXOS
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
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Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
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INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
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Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
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Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
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Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
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Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
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alunos com necessidades educativas especiais?
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INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Exercícios físicos
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Exercícios físicos
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
São adaptáveis
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
INQUÉRITO DE DIAGNÓSTICO
Educação inclusiva: caso de estudo Escola Primária BG-1046
Défice de atenção
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida
Lazer/recreio
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
Sim Não
Acha que a escola está capacitada para receber
alunos com necessidades educativas especiais?
Escola de Arquitectura
Aluna: Ana Lomanda Projecto X 5º ano – 2º Semestre – 2024 Msc. aRq.º Nelson Verdades
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS OBITIDOS NO INQUÉRITO AOS
PROFESSORES DA ESCOLA PRIMÁRIA BG 1046, BAIRRO 17 DE
SETEMBRO
Dislexia
Hiperactividade
Visão reduzida
Audição reduzida