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FACULDADE ANHANGUERA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA

CRECHE INFANTIL MONTESSORIANA:


Ambiente escolar com base no método montessori na cidade de
João Lisboa- MA

SÃO LUÍS-MA
2022
SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA

CRECHE INFANTIL MONTESSORIANA:


Ambiente escolar com base no método montessori na cidade de
João Lisboa- MA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso de Arquitetura e
Urbanismo da Faculdade Anhanguera
para obtenção total do título de bacharel
em Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora: Prof. Adriana Mendonça

SÃO LUÍS-MA
2022
FOLHA DE APROVAÇÃO

SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo


da Faculdade Anhaguera como requisito total para a obtenção do título de
Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. a Adriana
Silva Santana Mendonça

Aprovado em:______de________de

BANCA EXAMINADORA

_________________________________
Prof (a). Adriana Silva Santana Mendonça

_________________________________
Prof (a). Titulação Nome do Professor (a)

_________________________________
Prof (a). Titulação Nome do Professor (a)
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, por todas as vezes que pensei em


desistir e sua mão me sustentou. Agradeço a minha mãe Ruth de Jesus que
sempre foi mãe e pai pra mim, tudo que sou hoje devo a ela, sempre foi minha
fonte de inspiração diariamente, e que apesar da distância me incentivou a
continuar. Agradeço a minha avó Maria das Graças que é uma segunda mãe pra
mim. Gratidão a minha magnifica irmã Débora Souza, por todo apoio e ajuda nos
surtos diários durante este 5 anos. Também agradeço a minha família por todo
apoio e incentivo, aos meus pequenos sobrinhos Ícaro, Maria, Benicio, e os
demais por sempre me incentivar a ser uma tia melhor. Agradeço aos meus
poucos e bons amigos por todo apoio e compreensão da minha ausência no dia
a dia, agradeço aos meus colegas de classe por todos os momentos
compartilhados juntos até aqui, em especial Thalyta Oliveira pelo apoio,
amizade, incentivo e mentoria, á Jhenyfer Arle por todo apoio e amizade, Joel
Ricardo que sempre dizia “calma mulher que vai dar certo”, ao Caio Ubirajara
pela amizade, e pelas chamadas de apoio durante as madrugadas, e a minha
equipe de todos os trabalhos acadêmicos. Agradeço também as crianças pelas
qual sou responsável na minha igreja, que sempre me fizeram me sentir amada
e foram elas responsável por me animar e distrair minha mente quando tudo ia
mal. E não poderia deixar de me agradecer por segurar a barra e ser meu próprio
colo nos dias ruins. Por último e não menos importante agradeço a todo corpo
Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Anhanguera, por
todo os ensinamentos e contribuição para minha formação acadêmica, em
especial minha professora Nairama Barriga pela ajuda na primeira etapa deste
trabalho, e agradeço também a minha orientadora Adriana Mendonça pelos
ensinamentos e contribuição nesta segunda etapa, acrescento aqui também
meu agradecimento á Andreia Marques, minha co-orientadora e todos aqueles
que de forma direta ou indireta me ajudaram nessa árdua jornada, GRATIDÃO.
Á Deus que foi responsável por toda minha trajetória,
minha mãe Ruth de Jesus, e a minha querida avó Maria das
Graças.
“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus
planos serão bem-sucedidos. (Proverbios16:3)
RESUMO

O presente trabalho descreve sobre Arquitetura Escolar baseada no método


montessoriano, através das pesquisas realizada busca entender de que forma
planejar espaços físicos, de modo que estimule a interação entre as crianças e
incentivo a autonomia das mesmas. Foram analisados projetos arquitetônicos
que trazem características relevante para o trabalho em questão, desta maneira
servindo como referências para o desenvolvimento de uma creche infantil
montessoriana para crianças de 0 a 6 anos na cidade de João Lisboa- MA. A
pedagogia montessori foi idealizada através da necessidade de revolucionar o
ensino tradicional e melhorar a qualidade e experiência vividas pelas crianças no
ambiente escolar, compreendendo assim a relação entre educação infantil e
arquitetura escolar. A monografia resulta em diretrizes para o desenvolvimento
de um projeto arquitetônico escolar, com espaços mais amplos, humanizados,
seguro, permitindo a autonomia, interação e dinamismo aos usuários.
Palavras chaves: Arquitetura, Montessori, Educação .
ABSTRACT

The present work describes about School Architecture based on the Montessori
method, through the research carried out, it seeks to understand how to plan
physical spaces, so that it stimulates interaction between children and
encourages their autonomy. Architectural projects that bring relevant
characteristics to the work in question were analyzed, thus serving as references
for the development of a Montessori daycare center for children from o to 6 years
old in the city of João Lisboa-MA. Montessori pedagogy was conceived through
the need to revolutionize traditional teaching and improve the quality and
experience lived by children in the school environment, thus understanding the
relationship between early childhood education and school architecture. The
monograph results in guidelines for the development of a school architectural
project, with wider, humanized, safe spaces, allowing autonomy, interaction and
dynamism to users.
Keywords: Architecture, Montessor, Education.
LISTA DE ILUSTRAÇOES

Figura 1 - Escola M. São Gonçalves Dias -São Cristóvão ............................... 15


Figura 2 - Escola M. Tiradentes - Rio de Janeiro ............................................. 15
Figura 3 Escola Normal Capital - São Paulo .................................................... 16
Figura 4 - Planta Baixa- Escola Normal Capital ............................................... 16
Figura 5 - Escola Modelo de Luz - São Paulo .................................................. 18
Figura 6 Escola Modelo da Luz, 1- Sala de aula, 2- Circulação, 3-Entrada ..... 17
Figura 7 - infográfico elaborado pelo G1 em 11/11/2020 ................................. 22
Figura 8 - infográfico elaborado pelo G1 em 11/11/2020 ................................. 23
Figura 9 - Sala de aula tradicional .................................................................... 25
Figura 10 - Pátio externo casa Del bambini...................................................... 29
Figura 11 - Fachada externa casa Del bambini ................................................ 29
Figura 12 - Sala de Aula- Casa del bambini ..................................................... 30
Figura 13 - Sala de Aula Montessoriana 1 ....................................................... 35
Figura 14 - Sala de Aula Montessori 2 ............................................................. 35
Figura 15 - Ambiente Preparado ...................................................................... 36
Figura 16 - Organização do Mobiliário ............................................................. 37
Figura 17 - Banheiro infantil ............................................................................. 37
Figura 18 - Ambiente lúdico.............................................................................. 38
Figura 19 - Fachada externa da escola montessori ......................................... 39
Figura 20 - Jardim externo ............................................................................... 40
Figura 21 - Ambiente Interno ............................................................................ 40
Figura 22 - Ilustração da sala de aula .............................................................. 41
Figura 23 - Corte .............................................................................................. 41
Figura 24 - Demolir e Construir ........................................................................ 42
Figura 25 - Proposta de Layout-Térreo ............................................................ 42
Figura 26 - Proposta de layout- Piso 1 ............................................................. 43
Figura 27 - Demolir e Construir 1 ..................................................................... 43
Figura 28 - Vista externa da Escola ................................................................. 44
Figura 29 - Foto externa das duas unidades escolar ....................................... 44
Figura 30 - Ambiente Interno de Socialização .................................................. 45
Figura 31 - Atividades ao ar livre ...................................................................... 45
Figura 32 - Pátio Interno ................................................................................... 46
Figura 33 - Playground ao ar livre .................................................................... 46
Figura 34 - Corredor com cobertura de vidro ................................................... 46
Figura 35 - Fachada externa escola infantil Kai ............................................... 47
Figura 36 - Sala Interna para atividades de teatros e fantoches. ..................... 48
Figura 37 - Ambiente lúdico para promover atividades em grupos. ................. 48
Figura 38 - Planta baixa térreo ........................................................................ 49
Figura 39 - Mapa de localização de Joao Lisboa ............................................. 50
Figura 40 - Localização do terreno ................................................................... 50
Figura 41 - Fachada Frontal ............................................................................. 51
Figura 42 - Fachada Lateral Esquerda ............................................................. 51
Figura 43 - Vista aérea do terreno com identificação das ruas que circundam o
terreno. ............................................................................................................. 52
Figura 44 - Estudo Bioclimático ........................................................................ 53
Figura 45 - Mapa de uso e ocupação do solo .................................................. 54
Figura 46 - Mapa de vias e acessos................................................................. 55
Figura 47 - Fluxograma geral ........................................................................... 58
Figura 48 – Estudo de manchas....................................................................... 58
Figura 49- Volumetria ....................................................................................... 58
Figura 50- Perspectiva Fachada Frontal............................................................59
Figura 51- Perspectiva Aérea ............................................................................59
Figura 52- Perspectiva Quadra esportiva...........................................................60
Figura 53- Perspectiva do Estacionamento........................................................60
Figura 54- Perspectiva Playground....................................................................60
Figura 55- Perspectiva Pátio Descoberto...........................................................60
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 13
2. Arquitetura Escolar no Brasil...................................................................................... 15
2.1 Educação Infantil em Creche e Pré-Escolas........................................................ 20
2.2. Pedagogias alternativas de ensino ........................................................................ 24
2.2.1 Pedagogia Tradicional ..................................................................................... 25
2.2.2 Pedagogia Waldorf ........................................................................................... 26
2.2.3 Pedagogia Construtiva .................................................................................... 27
3. PEDAGOGIA MONTESSORIANA ................................................................................ 28
3.1. Fundamentos da Pedagogia Montessori .............................................................. 31
3.2. Arquitetura Escolar Montessoriana........................................................................ 34
3.3 O Mobiliário e suas Características/Ambiente Lúdico ........................................ 36
4. REFERENCIAL EMPÍRICO............................................................................................ 38
4.1 Escola Infantil Montessori ....................................................................................... 39
4.2 Centro de ensino infantil Kai ................................................................................... 43
5. ÁREA DE IMPLANTAÇÃO ............................................................................................ 49
5.1 Localização ................................................................................................................ 49
5.2 Levantamento Fotográfico ..................................................................................... 51
5.3 Condicionantes Legais. ........................................................................................... 52
5.4 Características Bioclimáticas .................................................................................. 53
5.5 Condicionantes Físicos............................................................................................ 54
6. PROPOSTA PROJETUAL ............................................................................................. 55
6.1 Conceito e Partido .................................................................................................... 55
6.2 Programa de necessidades .................................................................................... 56
6.3 Fluxograma ................................................................................................................ 57
6.4 Estudo de Manchas.................................................................................................. 58
6.5 Estudo de massas .................................................................................................... 59
6.6 Perspectivas do projeto ........................................................................................... 60
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 63
APÊNDICE ................................................................................................................................ 69
1. INTRODUÇÃO

Segundo Kowaltowski (2011), a arquitetura de um espaço escolar possui


grande influência na aprendizagem dos alunos, assim como dos professores, ela
ainda ressalta a importância da educação pública como prioridade nacional,
exigindo assim um esforço cuidadoso, sensível, e ao mesmo tempo técnico e
preciso das áreas envolvidas em sua constituição e desenvolvimento, a sua
relevância social e cultural acaba sendo um ponto central para a construção de
uma sociedade mais igualitária, que influência diretamente na formação de
indivíduos e cidadãos.
A estrutura escolar de um local é essencial para o bom aprendizado e
desenvolvimento humano, pois os espaços bem planejados e estruturados
desperta interesse nos seus usuários, o que faz com que o ambiente educativo
seja mais agradável, atrativo e seguro. Tendo em vista a melhoria do ambiente
educacional, o ensino hoje em todo mundo dispõe de algumas metodologias
alternativas que contribuem diretamente com a arquitetura, desta forma o estudo
terá fundamentos baseados no método Montessori.
A maior parte da nossa infância e adolescência nos encontramos no
ambiente escolar, é um local onde adquirimos conhecimentos e experiência que
moldam nossa personalidade no decorrer dos anos, é de suma importância que
compreendemos que a educação não se trata apenas dos usuários, o ambiente
físico é um complemento da educação, e por isso devem andar lado a lado.
Este trabalho tem como objetivo principal desenvolver um ante projeto
escolar para cidade de João Lisboa, no interior do maranhão onde disponha de
um local bem estruturado para atender crianças de 0 a 6 anos em um período
integral, pensando no conforto e necessidade dos seus usuários. Para que o
objetivo geral deste trabalho seja realizado com êxito temos como objetivos
específicos os seguintes critérios:
• Compreender como a arquitetura escolar influência no processo de
aprendizagem.
• Realizar pesquisas junto com a comunidade.

13
• Projetar espaços que contribuam positivamente no
desenvolvimento das crianças, seja no aspecto social, motor e
cultural.
• Desenvolver um projeto escolar baseado nos conceitos de Maria
Montessori.
A educação infantil é uma das etapas mais desiguais da educação, e
mostra que a injustiça social começa, nos primeiros meses de vida” (DANIEL
CARA, 2018).O estudo justifica-se porque percebemos o quanto os espaços
utilizados pelas instituições brasileiras ainda possuem grandes deficiências,
tanto no ensino, estrutura, e falta de profissionais capacitados, desta maneira se
faz necessário trabalhar com a melhora dos ambientes com intuitos de minimizar
essas falhas (CONCEIÇÃO E ZAMORA, 2015).
João Lisboa é uma cidade que fica apenas 650km de São Luís e possui
cerca de 20.381 habitantes, segundo o censo do IBGE em 2010. De acordo com
os dados da fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, no ano de 2019 cerca de
43,98% de crianças de 0 a 3 anos se encaixa nos critérios de índices de
necessidade por creches, a cidade conta uma população estimada de 2.017 mil
crianças na idade de 0 a 6 anos. Depreende-se que existe um déficit de creches
na região, então a proposta arquitetônica ganha mais embasamento para que
seja realizado.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho,
apresenta como base teórica, pesquisas bibliográficas, sobre o contexto
referente a arquitetura escolar no brasil, educação infantil, pedagogias
alternativas, e os espaços escolares, através de teses, artigos, livros, e estudos
de casos, com o objetivo de compreender a importância da arquitetura no
ambiente escolar e de que forma ela contribui para o processo de aprendizagem,
desta maneira identificar e caracterizar os espaços escolares seus usos e
atividades, servindo de base para o tema escolhido.
Os resultados esperados com os estudos realizados é fornecer um o
espaço escolar, que seja funcional, acessível, humanizado e lúdico, etc...
Contribuirá diretamente na qualidade de ensino nas escolas, principalmente nas
etapas iniciais da vida escolar de uma criança, dessa forma unindo a arquitetura
com a pedagogia, adotando elementos arquitetônico do método alternativo
Montessori, para a transformação do ambiente físico.

14
2. Arquitetura Escolar no Brasil

No final do século XIX até o início do século XX, as edificações escolares


desse período destacam-se pela arquitetura neoclássica. Os prédios
imponentes, possuía eixos simétricos, um pé-direito alto e no andar térreo
apresenta um nível acima da rua, e grandes escadarias para causar um maior
impacto no entorno urbano (BUFFA E PINTO, 2002).
O plano arquitetônico era disposto de salas de aula, e um número menor
de ambientes destinado ao setor de administrativo. Destacava-se pela simetria
da planta, e com uma rígida divisão entre o setor feminino e masculino, e toda
essa criação do espaço era mantida conforme descrito no Código Sanitário de
1894.
Castanheira (2000), cita alguns exemplos dessa arquitetura, a primeira
(figura 1) fica localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, construída em
1905, temos a Escola M. Tiradentes. A figura 2, apresenta a Escola M. São
Gonçalves Dias, localizada na cidade do Rio de Janeiro, foi construída no ano
de 1972. A Escola Normal da capital (figura 3), inaugurada em 1894 no centro
de São Paulo. Atualmente, abriga a Secretaria Estadual de Educação de São
Paulo.

Figura 1 - Escola M. Tiradentes - Rio de Figura 2 - Escola M. São Gonçalves Dias -


Janeiro São Cristóvão

Fonte:http://www2.gae.fau.ufrj.br/wp- Fonte:http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/r
content/uploads/2019/03/apo- eportagens-artigos/reportagens/838-arquitetura-
e.m.tiradentes.pdf e-ensino-nas-escolas-do-imperio-e-da-republica-
velha-2014.

15

Fonte:http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/r
Figura 3 Escola Normal Capital - São Paulo

Fonte;http://www.caetanodecampos.com.br/historia-da-
escola/arquitetura/223/reformas-arquitetonicas-no-iecc

A figura 4 a seguir, mostra a planta baixa da Escola Normal Capital, descrevendo


Figura 2 - Planta Baixa- Escola Normal Capital- 12 salas de aula,
os compartimentos das salas pavimento
6 no primeiro de aula, ao (3
todoem
sendo 12, contando
cada ala) e com
6 nodois
pavimentos,segundo. Fonte;http://www.caetanodecampos.com.br/historia-da-
com 6 salas em cada um, dividindo 3 por cada ala.
escola/arquitetura/223/reformas-arquitetonicas-no-iecc

Figura 4 - Planta Baixa- Escola Normal Capital

Fonte:http://www.caetanodecampos.com.br/historia-da-escola/arquitetura/223/reformas-
arquitetonicas-no-iecc

Figura 3 - Escola Modelo de Luz - 16


São
PauloFonte:http://www.caetanodecampos.com.br/historia-da-escola/arquitetura/223/reformas-
arquitetonicas-no-iecc
O código sanitário foi um dos primeiros parâmetros normativos que a
arquitetura escolar brasileira precisou seguir, pois na época tinha muitas
ocorrências de doenças que se alastravam e havia uma preocupação efetiva
com a vida das pessoas daquela sociedade. Preocupação essa referente a
questão da ventilação, iluminação e higiene dos espaços. Nos últimos trinta anos
as edificações destinadas para escolas apresentam ainda uma arquitetura
bastante padronizadas pois era executadas apenas por escritórios, e seguia a
mesma proposta de projeto arquitetônico, mudavam apenas as fachadas.
(KOWALTOWSKI, 2011).

“Alguns arquitetos apenas elaboravam fachadas diferentes para


plantas previamente executadas por outros profissionais; a
autoria do projeto, nesses casos, diz respeito ao autor das
fachadas” (CORREA et al, 1991).

Conforme fosse executados os projetos escolares, o que destacavam


um projeto de outro era a forma que cada arquiteto desenvolvia as fachadas,
visto que os mesmos deveriam seguir a padronização que era disponibilizada
pelos escritórios, e nesse caso apenas mudar as fachadas.
Segundo Buffa e Pinto (2002), os prédios escolares possuía diversas
salas de aulas, várias classes de aluno e cada uma possuía um professor. Um
exemplo de arquitetura eclética dessa época é um projeto escolar projetado por
Ramos de Azevedo, que tem por nome Escola modelo de luz (figura 5), dispõem
de 12 salas, com formatos retangular, utilizava-se grandes janelas altas, voltadas
para fachadas, o prédio era dividido em 3 pavimentos, contendo um porão, térreo
e superior (figura 6), com dimensões de 9,5m x7m (KOWALTOWSKI, 2011).
Como podemos observar na figura 5 e figura 6 a seguir, com a apresentação da
foto externa da escola e a planta baixa da escola modelo.

17
Figura 5 - Escola Modelo de Luz - São Paulo

Fonte: KOWALTOWSKI, 2011.

Figura 6 - Escola Modelo da Luz, 1- Sala de aula, 2- Circulação, 3-Entrada


Fonte: KOWALTOWSKI, 2011.

Fonte: (BUFFA E PINTO, 2002).

Ao passar dos anos a arquitetura foi se modificando, mas seu marco


Fonte: (BUFFA E PINTO, 2002).
principal ocorreu no ano de 1922, quando aconteceu a manifestação da semana
de arte moderna e posteriormente o movimento da revolução de 1930, que
ocasionou uma grande influência no setor de educação e teve reflexos na

18
arquitetura escolar. O ambiente aos poucos deixou de ser pequeno, e acabou-
se com a separação entre sexos (FDE,1998).
Conforme Kowaltowski (2011), a arquitetura escolar sempre utiliza de
símbolos e reflexos cultural. Progressivamente o enredo da educação no brasil
se baseava na forma de educar do ensino da Europa e posteriormente da
América do norte, porém no período da revolução industrial o ensino passou a
ser visto de outro maneira e consequentemente passou a evoluir a história da
educação.
Dórea (2000), afirma que a partir de 1930, surge as escolas novas, que
tendo à frente Anísio Teixeira que defendia que o prédio era a base para
qualquer programa escolar, e que sem ambientes preparados e o nível de
aprendizagem de um aluno não seria satisfatório e atrapalhava no processo de
aprendizagem. Ele lutava pela função social da escola, e ainda veio para
revolucionar os métodos de organizar o sistema educacional.
De acordo com Ferreira, Peirão, Correia, et al (1998), existia uma nova
perspectiva de inovação para a educação, pois o ambiente não se resumiu
apenas na higiene do local, mas a inclusão de novos programas no espaço
escolar, o mesmo autor ainda cita que o objetivo era garantir a participação de
aluno nas escolas, dispor de salas para leituras e demais ambientes para
atividade extracurriculares.

“O mundo da educação está em constante mudança, os


espaços escolares apresentam dificuldades em acompanhar tal
processo, e sabe-se que no Brasil poucos são os ambientes que
tiveram sua natureza física influenciada por novos métodos de
ensino. Muitas das avaliações pós-ocupação (APO) indicam
diversos tipos de problemas no ambiente escolar, desde
questões relacionadas ao conforto até aquelas relativas à
adequação dos espaços às atividades realizadas”
(KOWALTOWSKI, 2005).

Observando-se o cenário que vivemos, a mudança é constante em


relação a educação, em contra partida ainda encontramos muita dificuldade em
acompanhar os processos, no brasil ainda existe um grande déficit em relação
as escolas, podemos citar a questão da estrutura que é um dos grandes
problemas que enfrentamos nos dias atuais, apesar das constantes mudanças
no ambiente escolar, ainda é palco de muitas objeções.

19
Nas palavras de Carvalho (2009), toda história do Brasil, houve uma
busca por uma direção em projetos escolares, visando uma qualidade pelas
construções de prédios. Esforços para uma mudança na estrutura física, que se
reflete através da arquitetura uma manifestação, cultural, artística, com recursos
disponíveis, e estéticas daquela época, para se chegar em um projeto nacional.
O ensino público brasileiro tem grandes índices insatisfatórios de
desempenho obtidos pelos alunos, afirma Wertheim (2010), e isso tem sido um
fator de inúmeras discussões. Sabemos que ainda existe um processo de
padronização tradicional de projetos escolar (Kowaltowski, 2011). Em virtude
disto, houve uma crítica de que os programas de necessidades desenvolvidos
para um projeto arquitetônico escolar possuíam, pois os mesmos precisam
seguir os modelos disponibilizado pela secretaria de educação de cada local. E
neste contexto observamos que existe um grande déficit de detalhamentos e
especificações em um projeto escolar, e que devido a isto os projetos são
executados com deficiências espaciais (KOWALTOWSKI, 2011).

2.1 Educação Infantil em Creche e Pré-Escolas

De maneira histórica, as creches eram vistas como um amparo


assistencial para a população infantil isenta de cuidados familiares. Até metade
do século XIX, o atendimento de crianças pequenas não era comum em nosso
país, mas o ambiente escolar destinado para educação infantil começa a ser
modificado (OLIVEIRA, 2016).
As primeiras creches infantis surgem no século XIX, na Europa e
posteriormente no início do século XX no brasil, pela estruturação do capitalismo.
Conforme Kuhlmann (2001), apesar das creches naquela época serem taxada
com assistencialista, as instituições se preocupavam com questões ligadas aos
cuidados físicos, e valorizavam também a educação e pedagogia. As creches no
brasil serviam não apenas para filhos de mulheres operaria que não possuía
alternativas para com quem deixar as crianças, como também para os filhos das
empregadas domésticas.
Para Rosemberg, (2003), os espaços físicos destinado para educação
infantil, ainda é visto num cenário desagradável, possui espaços inadequados, a

20
organização é precária, o entorno nas salas de aula possui uma rigidez, falta de
brinquedos como incentivos na aprendizagem, dispõem apenas de papeis e lápis
pondo em vista a antecipação da educação da criança muito pequena.
Na década de 80, o cenário muda, quando o número de mulheres que
trabalhavam fora e que em decorrência desta situação, aumentaram a procura
de creche e pré-escolas. Segundo Haddad (1991), a questão da educação em
creche teve outros resultados e avançou muito no Brasil no decorrer dos últimos
anos, ele frisa ainda que os resultados foram em diversos setores que passaram
a reivindicar esse ambiente como um direito a educação de crianças em todas
as camadas sociais.
Conforme Rizo (2003), com esse aumento significativo do atendimento
em creches, acabou refletindo na educação infantil, portanto surgiu a conquista
e um direito não só para os filhos das mães que trabalhavam, mais para todas
as crianças, uma educação potencializada.
Nesta circunstancias houve um grande marco na história da educação
infantil em creches, a educação básica passa a ser direito de toda criança entre
0 a 6 anos, conforme diz o Art. 208 da Constituição Brasileira:

“É dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a


garantia de: atendimento em creche e pré-escolas às crianças
de zero a seis anos de idade... “ (BRASIL, 1988).

Outra Lei que descreve este direito para as crianças é a Lei de Diretrizes
e Base Nacional (LDB), na qual descreve o seguinte:

“art 29. Estabelece a educação infantil, como primeira etapa


básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança de até 6 anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade;
art. 30. Certifica que a educação infantil é oferecida em creches
e entidades equivalentes, para crianças de até 3 anos de idade,
e em pré-escolas, para crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos
de idade” (BRASIL, 1996).

Para ratificar este direto, a Lei nº 8.069, de 1990, estatuto da criança e


adolescente declara que toda criança e adolescente tem direito a educação

21
visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho (ECA, 1990).
Ao analisar os dados das pesquisas do censo demográfico de 2019,
7.972.230 alunos matriculados foram registrados em 2015, observa-se que o
aumento de crianças na rede de educação infantil vem crescendo
significantemente, e ainda neste mesmo ano, o número de crianças em creches
chegou a vinte e três por cento, sendo na rede municipal a maior concentração
de crianças na educação infantil com 71,4 % (MEC, 2019).
De acordo com plano nacional de educação entre 2016 e 2019, a taxa
de matricula escolar de crianças de 0 a 3 anos aumentou de 30,4 para 35,6% .
O objetivo do plano nacional de educação é atingir 50 até 2024, apesar dos
índices serem bastante positivo em relação ao crescimento, ainda se encontra
muito longe do objetivo da universalização (IBGE, 2019). Observa-se a seguir na
figura 7 e 8, o infográfico dos dados referentes:

Figura 7 - infográfico elaborado pelo G1 em 11/11/2020

Fonte: IBGE, 2019.

Figura 4 - infográfico elaborado


pelo G1 em 11/11/2020Fonte:
IBGE, 2019.

22
Figura 8 - infográfico elaborado pelo G1 em 11/11/2020

Fonte: IBGE, 2019.

Figura 5 - Sala de aula


Como define Fonte:
tradicional Kowaltowski (2011), a educação é vista como um processo
IBGE, 2019.
de transmissão de valores e de associação de conhecimentos de uma
sociedade, constituindo, além dos saberes formais, uma vertente relacionada ao
convívio em sociedade, ao desenvolvimento e à adaptação, isto é, possui um
grande vínculo e importância nas questões relacionadas à formação social
humana.
A escola é um local de vida cotidiana, construída de espaços, materiais
e objetos ao alcance das crianças, com uma proposta educativa e concreta, onde
ocorre uma distribuição do tempo e uma forma de educar, na qual acontece a
relação do ensinar e aprender, é um processo de aprendizado constante para
adultos como para as crianças (BONDIOLI, 2004).

No Brasil, grande número de ambientes destinados à educação


de crianças com menos de 6 anos funciona em condições
precárias. Serviços básicos como água, esgoto, sanitário e
energia elétrica não estão disponíveis para muitas creches e pré-
escolas. Além da precariedade ou mesmo da ausência de
serviços básicos, outros elementos referentes à estrutura
atingem tanto a saúde física quanto o desenvolvimento integral
das crianças (BRASIL, 2006, p.10).

23
É necessário que o ambiente destinado para uso de crianças seja
preparado para recebê-las, de modo que elas se sintam cuidada no espaço
escolar, o que implicam em suprir suas necessidades e que as façam se sentir
bem naquele local, despertando o desejo de retornar.

2.2. Pedagogias alternativas de ensino

O aprendizado de um indivíduo acontece em diversos espaços, exemplo


praça, parque, igreja e em nossas casas principalmente, onde obtemos as
primeiras lições de vida. Antes do contato efetivo com a escola, o ambiente
escolar de certa forma possibilita o aluno vivenciar diversas experiências, em um
ambiente desenvolvido propriamente para isto (BEYER, 2015). A arquitetura e a
pedagogia, combinam-se para promover a aprendizagem o desenvolvimento
social e pessoal de todos de forma positiva. As abordagens desenvolvidas fora
dos modelos tradicionais foca mais na individualidade da criança, no treinamento
divertido e na criatividade.

“Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na


escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da
vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar.
Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias
misturamos a vida com a educação” (Brandão, 1985).

Diante deste cenário, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional


(Lei n°.9394) afirma que a escola brasileira é responsável por elaborar uma
proposta pedagógica dentro das escolas, e com isso vamos abordar alguns dos
métodos pedagógicos aplicado nas escolas brasileiras (MINATO, ET AL., 2009,
P.06). Segundo Pinheiros (2004), para o educador e o aluno, a questão da
valorização das pedagogias alternativas refere-se ao impacto que as mesmas
causam diretamente na educação moral de cada um. Dificilmente os métodos
tradicionais que são abordados pelas escolas, atendem a todas as
necessidades.
Os ambientes são utilizados para promover a atenção plena dos alunos,
neste aspecto é recomendado associá-lo de acordo com o método de ensino. A
metodologia exerce um papel muito importante na aprendizagem pois o principal

24
objetivo é contribuir com o aluno (KOWALTOWSKI, 2011). Para chegar na
metodologia Montessori que será o objetivo discutido nesta pesquisa,
primeiramente vou citar três métodos que são utilizados nas escolas brasileiras
e suas características: Pedagogia Tradicional, Pedagogia Waldorf e Pedagogia
Construtivista.

2.2.1 Pedagogia Tradicional

Este modelo tradicional surge com as escolas francesas no século XVIII


tendo como intuito alfabetizar os cidadãos. Kowaltowski (2011), afirma que nesta
metodologia tradicional, o ensino é concentrado na instrução e formação
intelectual do ser humano, e o aluno é receptor.

Figura 9 - Sala de aula tradicional

Fonte: Canal de Ensino 2012-2019.

De acordo com Figura


Alvares6 (2016), o processo
- Pátio externo casadeDel
ensino é desenvolvido
bambini.Fonte: Canal de Ensino
pelo professor de uma forma sistematizada, com intuito de se basear no método
2012-2019.
com aulas explicativas, onde o aluno aprende de memorizações e diversas
repetições (figura 9), o professor é a prioridade na sala de aula e se mantem à
frente da turma nesta pedagogia tradicional, o aluno é avaliado através de provas
e medem a capacidade de cada um através das informações obtidas por ele, o
ambiente escolar tradicional tem seus conceitos comparados com os princípios
de propagação ao indivíduo e ao conhecimento.
Ainda segundo o autor, na pedagogia tradicional podemos citar
algumas das metodologias adotadas em sala de aula (ALVARES, 2016):

25
• Os professores utilizam apenas do quadro para escrever e para que os
alunos possam copiar as atividades.
• Todas as lições desenvolvidas dependem muito dos livros didáticos
• Os alunos costumam trabalhar sozinho, sem muita ajuda.
•É centrada no professor
•A organização dos espaços segue uma padronização de carteiras
enfileiradas.
• Os alunos obtêm informações que são fornecidas pelo professor como
certa, dentre outras metodologias.
É de conhecimento geral que apesar dos avanços constante, o método
de ensino tradicional continua sendo o mais utilizados pelos sistemas nas
escolas em todo mundo. O objetivo é o preparo intelectual dos alunos para uma
sociedade que na qual irão viver, a grande maioria das escolas aplicam o
conteúdo através de livros e apostilas, o que instrui o que cada aluno vá aprender
de acordo com sua série.
Nessas escolas, o ambiente deve favorecer a concentração da criança,
e principalmente realizar exercícios para fixação melhor do conteúdo e utiliza de
avaliação, as salas de aula devem ser organizadas ao longo de corredores,
favorecendo o acompanhamento dos alunos (ALVARES, 2016).

2.2.2 Pedagogia Waldorf

A pedagogia Waldorf surge no ano de 1919, desenvolvido pelo educador


Rudolf Steiner (1861-1925), aqui adota-se a arquitetura antroposófica
(OLIVEIRA, 2016). Esse método se divide em ciclos de 7 anos, e cada um com
uma prioridade, para Stenier a fase de maturação de cada indivíduo acontece
durante este período de 7 anos, ou seja, o primeiro ciclo ocorreria na idade de 0
a 7 anos, no segundo entre 7 a 14 anos e por último dos 14 aos 21 (ALVARO,
2016).
Segundo Lanz (1986, p.39), na idade dos 7 aos 14 anos, a pessoa torna-
se mais assertiva, não limitada a imitar, deixar-se impregnar, agora quer
idealizar, respeitar, venerar. Autoridade baseada no carinho no amor é o melhor
ensinamento nesta idade, e o professor deve respeitar o de seus alunos, que

26
afirma cada vez mais, ao mesmo tempo tentando igualar ao seu idealismo semi-
inconsciente.
Conforme Delboni (2015), a pedagogia waldorf não é algo confuso,
embora seja uma realidade diferente daquela que a maioria das pessoas tem
como referência de escolar. A educação e a forma podem parecer estranho no
começo, porém a pedagogia tem muito a nos ensinar. De acordo com o conceito
humano ou pedagógico. Existe uma condição no ensino que é instruir seres
humanos. Antes de tentar treinar os alunos para tirar notas boas, é isso que
esclarece o conceito de educação e liberdade.
Na pedagogia Waldorf podemos citar algumas das metodologias
adotadas em sala de aula:
• Buscam utilizar sempre a ludicidade na hora de ensinar
• Presam pelas atividades manuais, incentiva a música, jardinagem e artes.
• Cada classe possui um tutor responsável pelas atividades.
• A avaliação é continua e sempre diversificada.
• O ensino é divido de acordo com os ciclos e não possui repetência.

2.2.3 Pedagogia Construtiva

Álvares (2016), a proposta pedagógica de educação construtivista


descrita por Jean Piaget se baseia nos princípios do próprio conhecimento do
aluno, em uma escola construtivista a ideia inicial é que o aluno consiga alcançar
autonomia, sendo algo descoberto por ela mesma, através de estímulos,
experimentos e dúvidas. A escola torna-se mediadora em acompanhar a
curiosidade da criança permitindo-lhe aprender o que lhe interessa naquele
momento. A postura construtivista proposta por Piaget, para o desenvolvimento
metodológicos da pedagogia em prática no mundo ocidental a aprendizagem
não resulta da ação das estruturas internas dos indivíduos nem da ação
exclusiva de estímulos externos.
Para Willcox (2017), o construtivismo parte de uma crítica de que o
conhecimento não é algo concluído ou acabado, mas sim que está em constante
mudança. Desta maneira, considera-se que é uma obra elevada pela ação, é a
geração de um aprendizado que surge uma conexão com o contexto material no

27
qual ele existe, com símbolos produzidos por um universo de interações
construídas na sociedade.
Somando a isso, Matui (1995) declara que o construtivismo é
caracterizado pelo ser dialético e por apresentar uma visão de integração total.
No construtivismo, nada é uma simples soma de saberes e o sujeito, por
exemplo, constitui um processo de movimento, totalidade, transformações e
saltos de qualidade.
A seguir temos alguns pontos importantes para caracterizar a
metodologia construtivista (MATUI,1995):

• Os alunos trabalham principalmente em equipe e grupos


•O educador usa de diferentes tipos de recursos para apresentar os
materiais:
• As perguntas que são feitas pelos alunos são valorizadas.
• Os professores procuram entender o ponto de vista dos alunos para
promover em aula subsequentes
•A avaliação da aprendizagem do aluno está intimamente ligada e ocorre
por meio da observação do professor nas aulas, trabalhos e exposições.

3. PEDAGOGIA MONTESSORIANA

O método montessoriano foi criado pela educadora Maria Montessori,


italiana formada em medicina e pedagogia. Montessori no ano de 1987,
trabalhava como médica assistente em uma clínica psiquiátrica de uma
universidade, foi então a partir deste contato com as crianças que passou a
demostrar interesse pela área da educação (BARROS, PEREIRA, 2005).
A primeira escola montessoriana foi fundada no dia 6 de janeiro de 1907
(figura 10), em San Lourenço na Roma em um bairro de baixa renda. Maria teve
um cargo de diretora e educadora nesta creche conhecida com casa das
crianças ou casa Del bambini (figura 11), ela acreditava muito que a escola
transforma a vida das crianças (BARROS, PEREIRA, 2005).

28
Figura 10 - Pátio externo casa Del bambini, 1907.

Fonte: https://larmontessori.com/maria-montessori/

Via dei Marsi, 58, San Lorenzo, Roma, Itália.


Figura 11 - Fachada externa casa Del bambini

Figura 7 - Fachada externa casa Del bambiniFonte:


https://larmontessori.com/maria-montessori/

Via dei Marsi, 58, San Lorenzo, Roma, Itália.

Fonte: Lar Montessori, 2022.

Figura 8 - Sala de Aula-


Casa del bambiniFonte:
https://larmontessori.com/mari
a-montessori/

29
Para Faria et al. (2012), a experiência que Maria Montessori observou
na escola casa Del bambini foi possível obter alguns resultados positivos em
relação ao seu método de ensino, ocasionando uma nova visão da criança e
consequentemente da educação, onde está se desenvolve de acordo com a
evolução individual de cada um (figura 12). Desde então, o método passou a ser
aplicado em outras instituições e, portanto, difundido pelo mundo. Ainda que a
metodologia tenha se espalhado por várias partes do mundo, existe escolas que
apresentam grande dificuldade em sua aplicação, principalmente nas escolas
públicas.
Figura 12 - Sala de Aula- Casa del bambini

Fonte: Educar Si, 2017.

Conforme Álvaro (2016), a missão desta pedagogia é, despertar a


atividade infantil pela estimulação e acolhimento da criança, colocando à sua
disposição e meio adequados de trabalho. Rohs (2010), afirma que desta forma,
o professor se torna apenas o observador quando possui uma formação
especifica da abordagem Montessori.
Para Montessori (1990), durante o desenvolvimento na infância, o
método presume que todas as crianças têm habilidade para aprender
universalmente, diante de um exercício que deve ser pela espontaneidade das
experiencias realizadas na escola, que devem ser organizados para fornecer a

30
manifestações de interesse natural, encorajando o aluno a aprender, e sempre
respeitando fatores como tempo e ritmo.

“A pedagogia montessoriana, pela sua estrutura, leva o


educando a situação em que a socialização é estimulada,
vigorosamente, através de jogos, brinquedos, ações conjuntas,
no plano didático, condução de experiência com a participação
de grupos etários e sociais diferentes, tudo dentro da visão de
valorização social da pessoa humana. A valorização do social
no contexto de sua pedagogia levaria Montessori a uma
preparação das crianças ao exercício social da cidadania.”
(PEREGRINO. 2005, apud LIMA 2010).

Esta metodologia de ensino, por sua vez descreve uma situação onde
as crianças são vigorosamente estimuladas através de atividades, brinquedos,
ações comuns, a didática, pela realização de uma experiencia com a
participação de grupos sociais, todos na visão social da pessoa humana, o marco
de sua pedagogia Montessori é para prepara-las ao exercício da cidadania
social.
Para Kowaltowski (2011), a livre escolha das atividades, que desenvolve
a concentração e imaginação, é essencial neste método, assim como a
educação, a metodologia montessoriana proporciona para os alunos a liberdade
da dominação do professor, fazendo com que desfrutem da livre escolha de suas
atividades, aspecto que desperta o interesse e a concentração nos momentos
de aprendizagem.

3.1. Fundamentos da Pedagogia Montessori

Segundo Montessori (1936), a sua metodologia é tachada por seis


pilares pedagógicos, são eles: autoeducação, educação cósmica, educação
como ciência, ambiente preparado, adulto preparado e criança equilibrada.
Moraes (2009), destaca que a autoeducação é uma maneira de
estimular a criançada na liberdade e autoconfiança, pois acredita que todo
indivíduo é capaz de se desenvolver de uma forma independente.
Somando a isto, Lilliard (2017), cita que para Montessori antes de pensar
em uma metodologia de ensino, passou a observar a liberdade de cada uma, e

31
partir desta observação, concluiu que as todas tem a capacidade de aprender
em suas individualidades. Evidenciando o potencial particular, consentia que
elas eram capazes de aprender as coisas sozinhas, dando como exemplos:
comer, falar, andar, pegar objetos, entre tantas e outras coisas, no entanto nós
não percebemos isso.
Montessori expressava que a educação cósmica deveria estar
presente em todos as fases da vida de uma criança, com proposito de despertar
nela o conhecimento de que seus atos geram consequências (MORAES, 2009).
No ponto de vista de Montessori, o indivíduo iniciado na educação cósmica tem
um mais claro do mundo material e suas histórias, o que gera nela um sentimento
de independência, ou seja, compreendem que precisam de outro indivíduo e
suas particularidades para sobreviver.
Em outro momento, Montessori (1936) argumenta sobre a educação
com ciência que o educador é responsável pelas observações e analises de
cada criança para melhor compreende-las, definindo assim a melhor maneira de
ensinar e assim, aprimorar cada vez mais o método dia após dia.
Já Pombo (2014), aponta outro pilar que fundamenta a teoria
montessoriana, o ambiente preparado. Esse processo visa encorajar a
autonomia e é desenvolvido mediante organização do ambiente físico para
conquistar a atenção infantil, permite a livre atividade articulada aos interesses
que são únicos e naturais de cada indivíduo. “Montessori considerava que a
criança, tem condições de desenvolver suas potencialidades sem ajuda de
adultos, desde que seja incentivada, e não cobradas”.
Sobre este ambiente preparado Montessori descreve:

As mesas, as cadeiras, as pequenas poltronas, leves e


transportáveis, permitirão a criança, escolher a posição que lhe
agrada; ela poderá, por conseguinte, instalar-se comodamente,
sentar-se em seu lugar: isto lhe constituirá, simultaneamente,
um sinal de liberdade e um meio de educação (MONTESSORI,
1965, p. 44).

De acordo com este pensamento, é necessário ter um ambiente onde o


aluno possa ter esta liberdade de fazer suas escolhas, e poder explorar melhor
o ambiente de aprendizado, sendo está uma ferramenta que estimula a vida
pratica, psicomotora e vida sensorial.

32
O pilar Adulto preparado, é um dos 6 pilares que norteiam o método
Montessori, tendo como alvo o preparo do adulto para prover as condições
necessárias e contribuir para o pleno desenvolvimento das crianças. Como relata
Montessori (1940): “É necessário que o professor conduza-as sem que está sinta
muito a sua presença, de tal modo que possa estar sempre pronto para oferecer
a assistência necessária, mas em tempo nenhum ser um obstáculo entre a
prática delas”.
Segundo Kowaltowski (2011), o método Montessori concede aos alunos
liberdade da denominação do professor, direcionando-as a usufruir da livre
escolha de suas atividades, aspecto que acarretam o interesse, a concentração
e momentos de aprendizagem.

“A professora não pode só ensinar. Ela deve ver dentro da


alma, para ajudar a criança na sua cura. Ela deve formar a
personalidade, não pelo ensino, mas falando á sua alma,
ao seu espirito, a sua inteligência, com compreensão,
humildade e respeito” (Maria Montessori, 1936).

Já Criança Equilibrada, aborda o aspecto dela como conclusão do uso


correto do ambiente, e da ajuda do professor preparado, permitindo um
desenvolvimento mais natural e autorizando uma espontaneidade no trabalho
(MONTESSORI, 1936).
Maria Montessori discursou sobre este pilar da seguinte forma:

Elas foram deixadas em paz e pouco a pouco começaram a


trabalhar com concentração, e a transformação pela qual
passaram foi notável. De tímidas e selvagens como eram antes,
se tornaram sociáveis e comunicativas. Elas mostravam uma
relação diferente umas com as outras […]. As suas
personalidades cresceram e, estranho como possa parecer, elas
mostravam uma compreensão, atividade, vivacidade e
autoconfiança extraordinárias. Elas estavam alegres e felizes”
(MONTESSORI, 1942).

Neste último pilar, ocorre a observação do pleno desenvolvimento de


cada uma delas através dos aspectos físicos, emocionais, intelectual e socias,
trabalhando frequentemente através do auxílio do adulto preparado, todas
nascem com características inatas e essa são desenvolvidas até os 6 anos de

33
idade, desta maneira o ambiente preparado contribuem positivamente para este
desenvolvimento.

3.2. Arquitetura Escolar Montessoriana

A arquitetura Montessori é centrada nas ideias de Maria Montessori,


onde os espaços utilizados, deve ser um ambiente personalizado e preparado
para o ensino, que considere a autonomia do usuário e a ergonomia, deve ser
cuidadosamente analisado como toda escola Montessori exige.
Para Alvares (2016), os espaços devem ser pensados e planejados para
incentivar a concentração e comunicação entre as crianças. Para que isto, seja
alcançado, uma escola montessoriana deve ser preparada com ambientes
específicos, tendo como exemplo, laboratórios e bibliotecas que contribuem
diretamente nos estudos individuais e convivências, os jardins e áreas externas,
necessitam remeter a presença da natureza.
Costa (2001), descreve que há uma certa liberdade na forma e tamanho
dos ambientes, com a intenção de permitir uma movimentação independente dos
alunos. Portanto, no mínimo uma porta da sala de aula deve levar para o
ambiente externo, ou um cenário de paisagem natural, permitindo o contato com
a natureza, quando necessário.
Conforme afirma Scherer e Masutti (2018), neste sistema educacional a
arquitetura se conecta de uma forma para proporcionar a fácil interação dos
alunos, através dos ambientes conforme a ergonomia. Montessori (1990)
descreve que é importante que os objetos no espaço sejam dispostos de acordo
com a necessidades de cada uma.
O controle que possui nas escolas tradicionais normalmente se dá ao
professor, diferente da escola Montessori, que deve possuir equipamentos,
mobiliários e materiais para estimular a criança no agir e no desenvolvimento
sem precisar de um adulto constantemente auxiliando.

Segundo Nascimento, (2015, p132):

“Se compreendemos os espaços como mediador das nossas


relações, eles podem significar acolhimento, diálogo, confiança

34
ou controle e isolamento. Somos nós, adultos envolvidos no
cotidiano da escola, que atribuímos através de nossa prática
sentidos aos espaços, que irão influenciar as crianças por toda
a vida”.

Faz se necessário compreendermos os espaços para basearmos em


nossas relações, o ambiente tem que remeter um acolhimento, um diálogo,
confiança ou para ter um controle, é um ambiente que a partir de suas práticas
influência as crianças pelo longo da vida. Como pode ser observado nas figuras
13,14 a seguir, a interação de cada criança neste ambiente de espaço.

Figura 13 - Sala de Aula Montessori 1 Figura 14 - Sala de Aula Montessoriana 2

Fonte: Portal das escolas, 2017. Fonte: Portal das escolas, 2017.

Para Santos (2011), o projeto arquitetônico deve incluir ambientes fora


da sala de aula que também participemFonte: http://portaldasescolas.com.br/entenda-
do processo cognitivo, estimulem os
como-funciona-uma-escola-montessoriana/ ,2014.
sentidos através de espaços como brinquedotecas, salas de músicas, artes e
.
espaço para recreação.
O espaço segundo o método Montessori:

“Deve ser um local espaçoso, silencioso e em contato com a


natureza (árvores, flores, gramados). Os móveis devem ser
acessíveis ao tamanho da criança: pequenas cadeiras, mesas,
armários e utensílios de cozinha, ferramentas diversas etc., e
leves para serem mudadas de local pela criança com facilidade.
A sala de aula não é aquela tradicional: carteiras enfileiradas,
crianças quietas, sentadas imóveis, professora em posição de
destaque na frente da classe, vigiando os alunos. Ao contrário,
as crianças têm liberdade para comunicarem e se
movimentarem na sala, geralmente sentam-se em tapetes no

35
local que acharem mais adequado” (LAMORÉA, 1996 apud
CIRIACO, 2016, p. 21).

O ambiente bem planejado, amplo, que tenha um contato diretamente


com a natureza contribui de maneira positiva no aprendizado de uma criança. É
de suma importância que o espaço preparado possibilite ter uma liberdade para
manusear os objetos, que incentive a sua autonomia. No espaço escolar
montessoriano as salas de aulas fogem totalmente do modelo tradicional de
ensino.

3.3 O Mobiliário e suas Características/Ambiente Lúdico

Montessori (1965, p 42), mandou produzir mesinhas de diversas formas,


que não balançassem, e que fossem tão leves que as crianças na idade de
quatro anos pudessem carrega-las, cadeiras de madeira, iguais e bem leves e
bonitas, e que fosse uma cópia idêntica de uma miniatura, de uma cadeira de
adulto. Na figura 15, é possível observar como foram postas as ideias dos
mobiliários.

Figura 15 - Ambiente Preparado

Fonte: Escola Infantil Montessori, 2018.

Para compor
Figura o9 mobiliário
- Banheiroutilizado nestaEscola
infantilFonte: metodologia, a figura 16 e 17
Infantil Montessori, 2018.
demonstra como a pia tem que ser mais baixa, compatível com a menor
estaturas delas, pequenos armários fechados por cortinas ou pequenas portas,
cada um com sua própria fechadura, que esteja ao alcance delas, para que

36
possam ter esta liberdade no abrir e fechar dos moveis e ter autonomia de
guardar seus objetos (MONTESSORI, 1965, p 42).

Figura 16 - Organização do Mobiliário

Fonte: Audrey Migliani, 2019.

Figura 17 - Banheiro infantil

Figura 10 - Ambiente lúdicoFonte:


Audrey Migliani, 2019.

Fonte: Audrey Migliani, 2019.

Para Beyer, et al (2015), a relação do moveis nas salas de aula é um


dos princípios daFonte:
arquitetura Montessori,
Audrey Migliani, 2019. pois organizados em proporção aos
tamanhos dos pequenos alunos, com cadeiras e mesas de dimensões reduzidas
e acessíveis a todos, a aprendizagem é estimulada e o processo educativo torna-
se espontâneo.
Somando a isto, Costa (2001) afirma que o mobiliário deve ser variado,
frisando formas simples e diversas, possibilitando que todo tipo de atividades
seja desenvolvido, paralelo, e que possa gerar maior interação entre as crianças.
O método Montessori é baseado nos princípios da ludicidade como
gerador de conhecimentos, fazer com que os pequenos sejam o regente e

37
formador de seu próprio aprendizado, através de experiência prática, seja no
brincar, na observação, e propiciando o seu desenvolvimento de maneira lúdica
(PESSOA, 2017).
Duarte (2014), traz que método lúdico de Maria Montessori é uma
ferramenta de aprendizagem que facilita uma maior atenção dentro da maneira
didática, sendo algo que torna prazeroso o aprender de cada uma. Na figura 18,
notamos como pode ser este espaço lúdico.

Figura 18 - Ambiente lúdico

Figura 11 - Fachada externa da escola montessori

Fonte: Google imagens, 2022.

O brincar firma grande parte da aprendizagem do aluno, desta maneira


o adulto tem que ser informado para o desempenhar o método com clareza; já
na infância cada uma aprende no brincar, e isso facilita a socialização dela em
meio a um grupo, não só na escola, mas também na vida.

4. REFERENCIAL EMPÍRICO

Buscando a melhor compreensão dos ambientes escolar foram


analisados dois projetos de referências, que tem por nome Escola Infantil
Montessori e Centro de ensino infantil Kai. Para a elaboração de um projeto
escolar, faz-se necessário essa análise para o melhor desenvolvimento do
projeto proposto, buscando analisar os aspectos projetuais, como a

38
funcionalidade, soluções de conforto, acessibilidade, entre outros, desta forma
atingir com êxito a qualidade do método de ensino exigido pela instituição.

4.1 Escola Infantil Montessori

A escola infantil montessori fica localizado na cidade de Belo Horizonte


MG, Brasil, os arquitetos responsáveis são Guilianno Camatta, Guilherme José
Rocha e Raquel Chei, é um projeto do ano de 2018 e possui uma área de 700m²
(ANANIAS, 2018).
O cliente precisava ser atendido de forma especifica, pensando como
crianças. A princípio foi necessário a escolha de cores que pudessem atender
positivamente o público infantil, levando em consideração a importância das
cores primárias (figura 19). Contudo, coloração saturada em ambientes internos
não era o objetivo, desta maneira optaram por adaptar os mobiliários, a
marcenaria e os revestimentos com tons mais neutros (ANANIAS, 2018).

Figura 19 - Fachada externa da escola montessori

Fonte: ANANIAS, 2018.

É um edifício que já existia, foi projetada nos anos 50, onde o projeto
Figura 12 - Jardim
aprovado naexternoFonte:
época já continha alterações
ANANIAS , pertinentes para o uso residencial.
Após os anos2018.
2000, se tornou uma escola que disponha de cursos preparatórios
para vestibular. Em decorrência desta mudança, ganhou mais uma vez grandes
alterações em sua estrutura, tanto funcional como estética. Os acessos,

39
paredes, portas e janelas também sofreram modificações, o espaço interno foi
substituído por um grande galpão para acomodar enfileiradas mesas do
aprendizado moderno, como pode ser observado na figura 20 e 21 (ANANIAS,
2018).

Figura 20 - Jardim externo Figura 21 - Ambiente Interno

Figura 13 - Ilustração da sala de


aula

Fonte: Ananias, 2018. Fonte: Ananias, 2018.

Fonte: Ananias
Para, que
2018. Fonte:
um espaço montessori seja bem Ananias , 2018.
planejado, necessita de um
adequado aproveitamento dos condicionantes físicos, assim utilizando para seu
favor. Podendo amparar o máximo da iluminação natural e consequentemente
da ventilação (figura 22). A fachada antiga precisou ser repintada e as portas da
garagem cobertas com novos cobogós, para que tenha uma identidade integrada
(ANANIAS, 2018).

40
Figura 22 - Ilustração da sala de aula

Fonte: ArchDaily, 2018.

Figura 14 - CorteFonte:
ArchDaily, 2018.
Figura 23 - Corte

Fonte: ArchDaily, 2018.

O resultado de toda reforma deste espaço representado na figura 23,


Figura 15 - Demolir e
apresenta ambientes com cores leves, onde os brinquedos para crianças são
ConstruirFonte:
ferramentasArchDaily, 2018.
de uso cotidiano, com uma ênfase visual, tendo como objetivo dos
alunos, conseguirem obter mais concentração em suas atividades, para que
interagissem com os verdes, exemplos: jardins, hortas e áreas que fossem
tocados pela luz natural (ANANIAS, 2018).

41
As plantas baixas a seguir, trazem melhor compreensão desta
proposta:
Figura 24 - Demolir e Construir

Fonte:
Figura 25- ArchDaily,
Proposta 2018.
de Layout-Térreo

Fonte:
Figura 16 ArchDaily,
- Proposta de 2018.
Layout-Térreo

Fonte: ArchDaily, 2018.

Figura 17 - Proposta de 42
layout- Piso 1Fonte:
ArchDaily, 2018.
Figura 26 - Demolir e Construir 1 Figura 27 - Proposta de layout- Piso 1

Fonte: ArchDaily, 2018. Fonte: ArchDaily, 2018.

Fonte: ArchDaily, 2018. Figura 18 - Vista externa


4.2 Centro de ensino infantil Kai
da EscolaFonte: ArchDaily,
2018.

O centro de ensino infantil Kai fica localizado em Whitefield, um bairro


urbano de Bengaluru, Karnataka na Índia. O arquiteto responsável pelo projeto
é Mugdha Thakurdesai, e possui uma área de 5202m², é um projeto executado
no ano de 2019 (FANTHOME, 2019).

43
Figura 28 - Vista externa da Escola

Fonte: Fanthome, 2019.

Este jardim Figura


de infância em Begaluru
19 - Foto na índia (figura 28), apresenta um
externa das
duas unidades
ambiente de aprendizado escolarFonte
que atende :
as demandas de crianças de 2 a 6 anos,
Andre Fanthome, 2019.
através de um ambiente envolvente com espaços para brincadeiras em grupos.
Kai atualmente é considerado o maior campus de jardim de infância da índia.
Consiste em duas unidades operacionais separadas: o Centro de Aprendizagem
e o Centro comunitário, possui um enorme playground sombreado, e entre essas
duas unidades forma o aspecto funcional e social da escola, conforme pode ser
visto na figura 29, a seguir (FANTHOME, 2019).

Figura 29 - Foto externa das duas unidades escolar

Fonte: Fanthome, 2019.

Figura 20 - Ambiente Interno de


SocializaçãoFonte: Andre Fanthome, 2019.

44
O centro infantil KAI conta com módulos educativos, atividades e
ambientes administrativos. As salas e os espaços destinados para aprendizado
e atividades, respectivamente, integram o bloco escolar, divididos em uma
grande extensão separados por atividades e usos distintos, totalmente da divisão
feito por idades (figura 30). Nesses locais (figura 31) promovem o
desenvolvimento cognitivo das crianças, contendo espaços de leituras e artes,
nas laterais ficam as salas de música, teatro e dança. E no bloco comunitário
acomoda creches, espaços de pesquisas e métodos para a educação infantil
(FANTHOME, 2019).

Figura 30 - Atividades ao ar livre Figura 31 - Ambiente Interno de Socialização

Fonte: Fanthome, 2019 Fonte: Fanthome, 2019

Figura 21 - Pátio InternoFonte: Fonte: Andre Fanthome, 2019


Andre Fanthome,
Observa-se2019na figura 32, que o edifício conta com dois andares, e possui
uma cobertura ondulada na fachada, desta forma permitindo que tenha uma
sensação de movimento na parte interna da escola (FANTHOME, 2019).

45
Figura 32 - Pátio Interno

Fonte: Fanthome, 2019

O projeto é baseado na interação, que promove uma dinâmica entre o


Fonte: Andre Fanthome, 2019
interior e exterior da edificação, criando ambiente de aprendizagem holística: as
cápsulas se distribuem nos decks e nos espaços destinado para atividades que
são realizadas ao ar livre, por toda a extensão das bordas da edificação. Como
podemos visualizar em ambas imagens mais adiante, nota-se que toda as
estruturas possuem limites baixos e propõe umas interconexões visuais
consistentes, assim como os corredores com teto de vidros sobre espaços
externos para garantir que os alunos consigam se aventurar ao ar livre o tempo
inteiro (FANTHOME, 2019).

Figura 33 - Corredor com cobertura de Figura 22


Figura 34 -- Playground
Playground ao
ao ar
ar livre
livre
vidro

Fonte: Fanthome, 2019 Fonte: Fanthome, 2019

Figura 23 - Fachada externa Fonte: Andre Fanthome, 2019


escola infantil KaiFonte: Andre 46
Fanthome, 2019
Esse convívio é reforçado pela forma estratégica de plantas nativas de
flores e arvores frutíferas, compondo as circulações das áreas utilizadas para
recreação ao ar livre, com materiais educativos para as crianças, bem como para
o controle visual e ambiental do espaço (FANTHOME, 2019).
Os materiais compostos por madeira e gesso branco dá continuidade
nos espaços internos, gerando uma experiência espacial (figura 35), acolhedora,
conta com o mínimo de barreiras físicas e visuais, possuem divisórias acústicas
e padrões de forro distintos, e as paredes delimitam cada área, propagando
habilidades de reconhecimento visual entre as crianças, sem criar locais
fechados como observado nas imagens a seguir (FANTHOME, 2019).

Figura 35 - Fachada externa escola infantil Kai

Fonte: Fanthome, 2019

O desenho proposto também é delicado, pois se preocupam com a


Figura 24 - Sala Interna para
demanda emocional das
atividades decrianças.
teatros e A figura 36 mostra a disponibilidade de um
fantoches.Fonte
local acolhedor : Andre de cada criança e que podem também ser
para uso individual
Fanthome, 2019
utilizado para fazer leituras tranquilas, brincadeiras ou simplesmente se recolher.
O outro espaço de atividades, sejam internas ou externas, foi preparada com
uma variedade estrutural lúdicas, pois promovem o aumento da inteligência
cinestésica (figura 37). Uma experiência espacial altamente combinada com um
formato do layout aberto, para incentivar as crianças a criar estruturas lúdicas
com sua própria imaginação (FANTHOME, 2019).

47
Figura 36 - Sala Interna para atividades de
teatros e fantoches.

Fonte: Fanthome, 2019


Figura 37- Ambiente lúdico para promover
atividades em grupos.
Figura 25 - Ambiente lúdico para
promover atividades em
grupos.Fonte: Andre Fanthome,
2019

Fonte: Fanthome, 2019

Figura 26 - Planta baixa


térreoFonte: Andre Fanthome,
2019

48
Figura 38 - Planta baixa térreo

Fonte: ArchDaily, 2018.

5. ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
Figura 27 - Mapa de
localização de Joao
5.1 Localização
LisboaFonte:
ArchDaily, 2018.

O terreno escolhido para a implantação do projeto escolar, fica localizado


na cidade de João Lisboa, interior do maranhão, a cerca de 13km de Imperatriz
e 650 km de distância da capital do estado. O município conta com uma área
territorial de 1.137,104km² e possui cerca de 23.677 habitantes (IBGE, 2021).
As coordenadas geográficas de João Lisboa são de Latitude 5.2287237
e Longitude:-47.155087.

49
Figura 39 - Mapa de localização de Joao Lisboa

Fonte: Wikipédia, 2021.

O terreno está situado no Bairro Patrocínio, sua testada principal fica


Figura 28 -
localizada na Rua do Campo onde possui pouca movimentação, a fachada
Localização do
terreno
lateral esquerda voltada para Rua
Fonte: das Margaridas, é um terreno de esquina, e
Wikipédia,
2021.
possui uma área de 4.057.47m².

Figura 40 - Localização do terreno

Fonte: Google Earth. (2022) adaptado pela autora.

Fonte: Google Earth. (2022) adaptado pela autora. 50


5.2 Levantamento Fotográfico

Figura 41 - Fachada Frontal

Figura 29 - Fachada Frontal

Fonte: Autora, 2022.

Como identificado no levantamento fotográfico, as vias que circundam o


terreno Fonte: Autora, 2022.
são pavimentadas, ambas de mão dupla, no entorno possui algumas
residências, o fluxo de veículos durante todo o dia é moderado, possui algumas
rampas de acessos que serão aproveitadas para acessibilidades das pessoas,
conforme a NBR 9050.
Figura 42- Fachada Lateral Esquerda

Fonte: Autora, 2022.

Fonte: Autora, 2022.

Figura 30 - Vista aérea do terreno com identificação das ruas que


circundam o terreno. 51
Figura 43 - Vista aérea do terreno com identificação das ruas que
circundam o terreno.

Fonte: Google Earth, 2022. Adaptado pela autora.

Após análises do terreno foram identificadas algumas vegetações de


Fonte: Google Earth, 2022. Modificado pela autora.
médio porte e não possui nenhuma edificação existente no local, portanto sem
necessidade alguma de uma possível demolição.

5.3 Condicionantes Legais.

O zoneamento adotado para servir de base para o desenvolvimento da


proposta arquitetônica foi da cidade de Imperatriz- MA. Desta maneira foi
constatada que é uma ZRPA-zona residencial, onde foi feita uma análise e
considerado que o bairro Parque Alvorada possui características similares a do
bairro Patrocínio no município de João Lisboa- MA.
Sobre as informações obtidas nos índices urbanísticos dispõe que a área
mínima do lote deve ser 300m² (trezentos metros quadrado), de testada mínima
10m (dez metros), ATME de 160% (cento e sessenta porcento), ALML de 30%
(trinta porcento), afastamento frontal 02m (dois metros), e o total de gabarito
máximo 3 pavimentos.
O mesmo documento no seu Art.T119 cita:

Art.119. Ficam instituídos incentivos de acréscimo na Área Total


Máxima da Edificação (ATME) de terrenos particulares e públicos no
município de Imperatriz, a ser previsto em decreto regulamentador,
para a instalação de atividades turísticas, de comércio, serviços de
educação e saúde, representação comercial, manutenção de veículos,
retífica de motores, empresas de transporte de natureza estritamente

52
municipal, empresas produtoras de alimentos e empresas que utilizem
matéria prima natural da região.

5.4 Características Bioclimáticas

O estudo bioclimático realizado teve como objetivo analisar as variáveis


como posição do sol, direção dos ventos, considerando a melhor forma para a
implantação do projeto, desta forma garantindo conforto térmico. No município
de João Lisboa o clima que predomina é tropical quente e úmido. O sol nasce ao
Leste e se põe à Oeste. Os ventos principais vêm do Nordeste para o Sudoeste.

Figura 44 - Estudo Bioclimático

Fonte: Google Earth. Adaptado pela autora (2022).

Figura 31 - Mapa de uso e ocupação do


soloFonte: Google Earth. adaptado pela autora
(2022).

53
5.5 Condicionantes Físicos

Figura 45 - Mapa de uso e ocupação do solo

Fonte: Google Earth. Adaptado pela autora (2022).

Figura
O uso residencial 32 - Mapa de no
é predominante vias e acessos
entorno, comFonte:
habitações de apenas
Google Earth. adaptado pela autora (2022).
um pavimento em sua maioria, além disso podem ser encontrado edificações de
uso comercial de caráter local, como mercearias e conveniências.
Os principais acessos para chegar ao terreno, pode ser pela Rua do
Campo, Rua das Margaridas, Rua sete de setembro, Rua Tiradentes e Rua
Francisca Felinto, como podemos observar na figura (46).

54
Figura 46 - Mapa de vias e acessos

Fonte: Google Earth. adaptado pela autora (2022).

Fonte: Google Earth. adaptado pela autora (2022).


6. PROPOSTA PROJETUAL

O último capitulo deste trabalho apresentará os processos de


desenvolvimento até a concepção final da proposta arquitetônica da creche
infantil montessoriana na cidade de João Lisboa -MA, onde o projeto tem como
objetivo atender crianças de 0 a 6 anos de idade em um período integral,
dispondo de ambientes acolhedores e agradáveis.

6.1 Conceito e Partido

O Estudo presente nesse projeto arquitetônico busca como conceito a


utilização das cores para melhor desempenho dos espaços e comportamento
humano no que se refere a ambiente escolar, pois conforme apresentado neste
trabalho, percebe-se que elas podem sim influenciar de forma positiva tanto em
espaços comuns, quanto em ambientes de ensino. A utilização de áreas verdes

55
também é uma proposta a ser pensada pois os espaços verdes dão estímulos e
são essenciais para o desenvolvimento.
A aplicação desses conceitos vem a partir do estudo de psicologia das
cores e implantação de áreas verdes na edificação, para que os ambientes e
cores possam conversar podendo assim atender de forma positiva as crianças
que convivem diariamente naquele ambiente, dando cor e vida para espaços
infantis.

6.2 Programa de necessidades

No programa de necessidades é definido os ambientes necessários para


o desenvolvimento das atividades escolares. Além da estrutura básica
fundamental para uma escola, foram considerados os princípios do método
Montessori que consideram o desenvolvimento emocional, físico, social e criativo
das crianças, sendo assim essencial outros ambientes para o programa. O
programa foi dividido em 4 setores, sendo eles administrativo, vivência, apoio
pedagógico e serviço.

56
Tabela 1 - Programa de necessidades

Figura 33 - Fluxograma geralTabela 1 -


Programa de necessidades

Fonte: Elaborado pela autora, 2022.

6.3 Fluxograma

Após o programa de necessidade definido, o fluxograma é idealizado de


uma forma que facilite os acessos dos usuários, promovendo a circulação livre
por todos os ambientes, seja eles internos ou externos, e desta maneira
compreender como serão as conexões entre os ambientes de uma forma
funcional.

57
Figura 47 - Fluxograma

Fonte: Autora (2022).

Fonte: Autora, 2022.

6.4 Estudo de Manchas

Figura 48 – Estudo de manchas

Fonte: Autora, 2022.

58
Feita a análise bioclimática do terreno, é possível identificar os pontos
de melhores aproveitamentos de iluminação e ventilação natural. Para os locais
que não são privilegiados pelos condicionantes ambientais, será adotado
soluções técnicas e construtivas para o melhor aproveitamento do terreno e
conforto dos usuários.

6.5 Estudo de massas


Baseado no estudo de manchas, a volumetria possibilita uma melhor
compreensão das distribuições dos setores e seus volumes conforme a mostra
a (figura 49).

Figura 49- Volumetria

Figura 34 – Estudo de
manchas

Fonte: Autora (2022).

Fonte: Autora, 2022.

59
6.6 Perspectivas do projeto
Na fachada frontal foram utilizadas cores em tons pasteis, formas em
círculos com cores alternadas, meia parede com gradil para que as crianças não
se sintam totalmente presa com muros altos, e tenham a visão para a rua.

Figura 50- Fachada Frontal

Fonte: Autora, 2022.

Figura 51- Perspectiva Aérea

Fonte: Autora, 2022.

O projeto foi pautado nos conceitos de ludicidade conforme os princípios


do método montessori, dispondo de ambientes mais amplos, flexíveis,
priorizando o conforto no geral, nos ambientes internos a presença de cores, nos
pilares, quadra, cercadinho do playground, conforme as figuras (52,53,54 e 55).

60
Figura 52- Perspectiva Quadra Esportiva

Fonte: Autora, 2022.

Figura 53- Perspectiva do Estacionamento

Fonte: Autora, 2022.


Figura 54- Perspectiva Playground

Fonte: Autora, 2022.

Figura 55- Perspectiva Pátio Descoberto

Fonte: Autora, 2022.

61
CONCLUSÃO

A educação é vista como um papel de extrema importância no


desenvolvimento do caráter humano, visto que segue sendo fundamental e
formador da base de uma sociedade, além de promover valores e conhecimento
da coletividade, é responsável por formar cidadãos para que vivam em
sociedade. Após a análise dos estudos realizados, foi possível compreender o
método alternativo de Maria Montessori e como a arquitetura é uma ferramenta
que a auxilia, desta maneira desenvolver um projeto pautado nos conceitos de
ludicidade, integração, dispondo de ambientes mais amplos, flexíveis,
priorizando o conforto no geral.
Conclui-se que os espaços escolares, principalmente o infantil é
caracterizado por um conjunto de elementos que são responsáveis por
influenciar na aprendizagem dos alunos, é importante ressaltar que os espaços
devem remeter a um ambiente familiar, que seja acolhedor e seguro, onde as
crianças possam aprender, brincar e socializar. Desta forma as diretrizes
tomadas para o desenvolvimento desta creche na cidade João-Lisboa- MA surge
da necessidade de transformar a percepção sobre a educação tradicional, e
compreender que a educação vai muito além do espaço físico, levando em
consideração seus usuários, as experiencias, necessidades e limitações.

62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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https://educaretcbr.wordpress.com/2017/10/11/o-que-e-afinal-construtivismo/11
de outubro de 2017.Acesso em 08 de junho de 2022.
APÊNDICE
2.66 2.36
DEPÓSITO DE LIXO GÁS
A= 4,72 m²

2.00
A= 4.99m²
0,00 -0,10

.15 2.60 .15 4.12 .15 1.50 .15 4.12 .15 4.41 .15 2.46 .15 3.98 .15 .15 1.50 9.00 1.50 .15

.15

.15

.15

.15

.15
J3 J2 J2 J2 J2 J2
WC. PCD.
A=3,00 m²

2.00
+0,15

2.46
VESTIÁRIO INFANTIL.MASC.

3.82
SALA DE SEGURANÇA VESTIÁRIOS A=28,11 m²
VESTIÁRIOS
A=9,54 m² +0,10 (P.A.)

4.26
FUNC.MAS. FUNC.FEM.
+0,15 (P.A.)
A= 15,12 m² A= 15,12 m²
+0,13 (P.A.)

.15
+0,13(P.A.)

VESTIÁRIO INFANTIL.FEM.

.15

.15
A=28,11 m²
DML +0,13 (P.A.)

.15
CIRCULAÇÃO PRIVADA A= 4,31 J4

3.98
ACESSO

2.00

2.00
A= 26,52 m² +0,15 (P.A.)
FUNCIONÁRIOS +0,15 (P.A.) CIRCULAÇÃO
A=17,53
+0,15 (P.A.)
.15

.15
QUADRA POLIESPORTIVA

O
A= 228 m²

.15
0,00 (P.A.)

Ã
.15 4.26

.15

.15

Ç
CARGA E DESCARGA CIRCULAÇÃO 01 FUNCIONÁRIOS/ COPA ALMOXARIFADO
4.04

4.05
A=15,13 m² A=6,31 m² A= 19,67 m² A= 16,77 m²
+0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.)

A
+0,15 (P.A.) VESTIÁRIO PCD SALA DE MATERIAS DE
+0,15 (P.A.)
A=10,40 m²

2.85

2.85
EDUCAÇÃO FISÍCA
J2 +0,15 (P.A.) A=7,92 m²

L
+0,15 (P.A.)

15.00
U
J4 J3 J4 J2
.15

.15

.15

.15

C
3.73 .15 1.50 .15 5.77 .15 4.27 .15 .15 3.65 .15 2.79 .15

R
I
C

2.00
.15
ÁREA PARA
ESTACIONAMENTO
A=534,52 m²

PLAYGROUD
A=104,70m²
+0,10 (P.A.)

.15 2.49 .15 1.20 .15

.15

.15
J5

1.65
GUARITA
A=6.09 m²
2.60
+0,15 (P.A.)
W.C GUARITA

.15
A=1.80 m²
+0,15 (P.A.)
.15

.15 2.49 .15 1.20 .15

8.84 .30 8.84 .30 2.00 4.84 2.00 .15 11.05 .15 4.00 .15
.30 .30 2.99 .15 1.50 4.19 .30 8.86 .30

.15

.15

.30

.30
.30

.30

QUADRO DE ESQUADRIA
1.50

PORTAS
CIRCULAÇÃO
13.00 A=64,90 m² DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES QUANTIDADE
+3,27(P.A.)

4.50
P1 3,00 x 2,10 m PORTA DE CORRER 01
J4 EM VIDRO 4 FOLHAS
3.00

P2 0,90 x 2,10 m PORTA DE ABRIR EM


15

7.35
7.35

MADEIRA COM VISOR

COZINHA PORTA DE ABRIR EM


0,90 x 2,10 m

.15
A= 43,52 m² P3 16
MADEIRA LISA
+0,10 (P.A.)

10.83
CIRCULAÇÃO
A=64,90 m²
+3,27 (P.A.) CIRCULAÇÃO 0,80 x 2,10 m PORTA DE ABRIR EM
A=64,90 m² P4 10
2.85

MADEIRA LISA

2.70
+3,27 (P.A.)
13.63

PORTA DUPLA DE ABRIR


REFEITÓRIO 1,20 x 2,10 m
.15 4.16 .15 5.95 .15 3.71 2.16 .15 2.00 10.08 .15 3.74 2.06 .15 2.10 P5 EM MADEIRA 01
A=148,99 m²
+0,15 (P.A.)
PÁTIO DESCOBERTO

.15

.15
.15

.15

WC PCD A=73,16 m² J4 WC PCD 0,90 x 2,10 m PORTA DE ALUMINÍO


J3 A=4,96,0 m² A=4,96,0 m² P6 03
+0,15 (P.A.) +3,27(P.A.)
J1 J4 PORTA DE CORRER EM VIDRO

2.48
2.48

J4 2,00 x 2,10 m
P7 2 FOLHAS 01
LACTÁRIO
A=26,69m²
4.29

+0,15 (P.A.)
J4
P8 0,90 x 2,10 m PORTA VAI E VEM 1 FOLHA 01

.15
.15

.15
WC INFANTIL FEM. WC INFANTIL FEM. 1,00 x 2,10 m
A=17,20 m² A=17,20 m² P9 PORTÃO DE ALAMBRADO 03
CIRCULAÇÃO -0,10 (P.A.)
J1 +3,27
BERÇARIO A=80,50 m² J2
J2

3.20
3.20

DESPENSA
.15

A=53,28 m² +0,15 (P.A.) BIBLIOTECA


A=10.01m² CIRCULAÇÃO

2.50
+0,15 (P.A.) A=92,57 m² 0,60 x 1,80 m PORTA DE ABRIR EM

9.33
+0,10 (P.A.) +3,27 (P.A.)
A=69,17 m² P10 50
+3,27 (P.A.) MADEIRA
J1
J4

.15
.15

.15

.15
.15 11.05 .15 4.15 .15 JANELAS
FRALDÁRIO
4.89

J4 A=26,69m²
+0,15 (P.A.) DIMENSÕES
ESPECIFICAÇÕES QUANTIDADE
WC INFANTIL MAS. PEITORIL

3.20
3.20

WC INFANTIL MAS. J2 A=17,20 m²


A=17,20 m² +3,27 J2
+0,15 (P.A.) 2,00 x 1,20 m JANELA DE MADEIRA COM
J1 24
J1 VENEZIANA ARTICULADA 4
8.84 .15 9.00 .15 FOLHAS
1,10m
2.50 0,50 x 0,35 m

.15

.15
.15

.15

.15

.15

2.50
.15 4.16 J3 J3 .15 4.13 J2 JANELA MAXIM AR 13
1,60 m
J1 J1
0,90 x 1,20 m
2.42

J3 JANELA MAXIM AR 12
J1 J1
SALA DE DANÇA
SALA DE AULA 03 SALA DE AULA 04 3.29 .15 1.70 .15 3.44 .15 A=26,63 m² 1,00 m
SALA DE REUNIÕES DE PAIS E

4.59
A=27,36 m² A=25,33 m² J2 J2 J2
4.71

4.71

MESTRES
+3,30( P.A.) 0,70 x 0.35 m
+0,15 (P.A.)

.15
+0,15 (P.A.) JANELA MAXIM AR
A:51,01 m² 09
5.82

J4
+0,15 (P.A.)
1.60 m
WC PCD
A=3,40m²
+0,15 (P.A.) J1 J1
J1 J1 2,00 x 1,20 m JANELA DE CORRER EM
J5 01

3.10
VIDRO 2 FOLHAS
WC FUNC.MAS
A=10,20 m²
WC FUNC.FEM 1.00 m
A=10,20 m²
5.37 +0,13 (P.A.)

.15
+0,13 (P.A.)

9.58
0,70 x 0.35 m
.15

.15

COZINHA EXPERIMENTAL
CIRCULAÇÃO
A=50,14 m² JANELA MAXIM AR 01
A=80,50 m² PÁTIO COBERTO J6
+0,15 (P.A.) A=87,28 m² +3,27( P.A.) J1 1.80 m
J1 +0,15 (P.A.) J1
.15

.15
CIRCULAÇÃO
A=69,17 m²
SALA DE ARTES +3,27 (P.A.)
J1 CIRCULAÇÃO PRIVADA
A=26,63 m²
A=23,87 m² DML
A=3,00 m²
J4 +3,27( P.A.)
2.00

2.00
+0,15 (P.A.)
SALA DE AULA 02 +0,10 (P.A.)
SALA DE AULA 01

4.84
J6
4.71

4.71

A=27,36 m² A=23,33 m²
+0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.) ENFERMÁRIA 5.80 5.37 QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES
3.76

A=10,80 m² 2.00
.15

+0,15 (P.A.) PISO DIMENSÕES


6.64 J1 1
J1 J1 J1 PORCELANATO 0.60 X 0.60
2 PISO PLAY 50 INFANTIL 0.50 X 0.50
FINANCEIRO ARQUIVOS J2 3 PISO VINÍLICO COLA INOVA BELMONTE DURAFLOOR 0.60 X 0.60

.15

.15
SALA DOS PROFESSORES
.15

.15

.15

CIRCULAÇÃO
A=11,23 m² A=7,50 m²
3.91

A=15,42 m² A=21,86 m²
.15 5.37 .15 +0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.) 4 PISO CERÂMICO ANTIDERRAPANTE 0.50 X 0.50
PAREDE
2.00

2.00

1 PINTURA ACRÍLICA ESPINHA DE ROSA


J3 J1 J1
J3 2 PINTURA ACRÍLICA AZUL BEBÊ
.15

3.29 .15 3.00 .15 2.00 .15 3 PINTURA ACRÍLICA VELA VERDE
SALA DE AULA 05

5.75
5.75
5.75

A=39,92 m² SALA DE AULA 06 4 PINTURA ACRÍLICA JASMIM AMARELO


BRINQUEDOTECA A=37,34m²
+3,27( P.A.)
A=42,93 m²
SALA DE APOIO PSICOLÓGICO +3,27( P.A.) 5 PINTURA ACRÍLICA CHUVA DE PETALÁS
+0,15 (P.A.) DIRETORIA E SECRETÁRIA SALA DE REUNIÕES
INFANTIL RECEPÇÃO
A:17,16 m² 6 PINTURA ACRÍLICA CAPIM SANTO
3.60

A=12,95 m² A=47,09 m² A=11,16 m²


+0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.)
+0,15 (P.A.) +0,15 (P.A.)
J1 7 PISO CERÂMICO 0.50 X 0.50
J1
8 PINTURA ACRÍLICA BRANCO NEVE
09 PINTURA ACRÍLICA CHÁ REFRESCANTE
J3 J3 J3 J3 J3
10 PINTURA ACRILICA FOLCLORE

.15

.15
.15

.15

3.50 .15 5.35 .15 .15 7.13 .15 6.70 .15


.15 3.93 .60 3.60 1.36 4.49 FORRO
1.43

1.43

1 FORRO PVC
.15

.15

.15 8.84 .15

PLANTA BAIXA FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA

ESC: 1/200
PLANTA BAIXA 2° PAV. CONTEÚDO: PLANTA BAIXA

DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II


01/06
DATA:
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:

ESC: 1/200 ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10° 1/200


DEPÓSITO DE LIXO GÁS
A= 4.99m² A= 4,72 m²

WC. PNE.
A=3,00 m²

VESTIÁRIO INFANTIL.MASC.
SALA DE SEGURANÇA VESTIÁRIOS A=28,11 m²
VESTIÁRIOS
A=9,54 m² FUNC.FEM.
FUNC.MAS.
A= 15,12 m²
A= 15,12 m²

VESTIÁRIO INFANTIL.FEM.
A=28,11 m²
DML
A= 4,31
ACESSO +0,15 (P.A.)
FUNCIONÁRIOS CIRCULAÇÃO PRIVADA
A= 26,52 m²
+0,15 (P.A.)

QUADRA POLIESPORTIVA

O
A= 228 m²

Ã
FUNCIONÁRIOS/ COPA
A= 19,67 m² ALMOXARIFADO

Ç
CARGA E DESCARGA CIRCULAÇÃO 01 A= 16,77 m²
A=15,13 m² A=6,31 m²

A
VESTIÁRIO PCD SALA DE MATERIAS DE
A=10,40 m² EDUCAÇÃO FISÍCA
A=7,92 m²

L
U
C
R
I
C
ÁREA PARA
ESTACIONAMENTO
A=534,52 m²

ACESSO PEDESTRES
PLAYGROUD
A=104,70m²

WC GUARITA

GUARITA
A=6.09 m²

WC PCD
COZINHA A=4,96,0 m²
A= 43,52 m² J1
REFEITÓRIO
A=148,99 m²

WC INFANTIL FEM.
J1 A=17,20 m²
WC PCD
J3 A=4,96,0 m²

BIBLIOTECA
A=92,57 m²
J4 LACTÁRIO J1
A=26,69m² PÁTIO DESCOBERTO
A=73,16 m²

CIRCULAÇÃO
A=80,50 m²

WC INFANTIL FEM.
BERÇARIO A=17,20 m²
A=53,28 m² WC INFANTIL MAS.
A=17,20 m²
DESPENSA J1
A=10.01m²

J4

FRALDÁRIO
A=26,69m²

SALA DE DANÇA
WC INFANTIL MAS. A=26,63 m²
A=17,20 m²
+0,15 (P.A.) +3,27
.21

SALA DE AULA 03
A=27,36 m² COZINHA EXPERIMENTAL
A=50,14 m²

SALA DE AULA 04
A=25,33 m² SALA DE REUNIÕES DE PAIS E
MESTRES SALA DE ARTES
A:51,01 m² A=26,63 m²

WC PCD
A=3,40m²
WC FUNC.MAS WC FUNC.FEM
A=10,20 m² A=10,20 m²

CIRCULAÇÃO PÁTIO COBERTO


A=80,50 m²
A=87,28 m²

SALA DE AULA 02 J1
A=27,36 m²
CIRCULAÇÃO PRIVADA
A=23,87 m² DML
A=3,00 m²
SALA DE AULA 05
SALA DE AULA 01
A=39,92 m²
A=23,33 m²
ENFERMÁRIA
A=10,80 m²

SALA DE AULA 06
J1 A=37,34m²
FINANCEIRO
A=11,23 m²
ARQUIVOS
CIRCULAÇÃO SALA DOS PROFESSORES A=7,50 m²
A=15,42 m² A=21,86 m²

BRINQUEDOTECA
A=42,93 m² DIRETORIA E SECRETÁRIA

PLANTA DE LAYOUT 2° PAV.


A=11,16 m²
SALA DE APOIO PISCILÓGICO
SALA DE REUNIÕES
INFANTIL RECPÇÃO
A:17,16 m²
A=12,95 m² A=47,09 m²

ESC: 1/200
PLANTA DE LAYOUT CONTEÚDO: LAYOUT
FACULDADE ANHANGUERA

DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II


PRANCHA

02/06
DATA:
02/12/2022

ESC: 1/200 ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA


ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA
TURNO: MATUTINO

PERÍODO: 10°
ESCALA:

1/200
FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA

CONTEÚDO: IMPLANTAÇÃO HUMANIZADA 03/06


DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DATA:
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:
1/200
ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10°
2,00
ÁREA CONSTRUÍDA
A=17,69m²
06 07 2,64

5,82
2,00
BLOCO DE SERVIÇO
ÁREA CONSTRUÍDA ÁREA CONSTRUÍDA
A=153,00m² A=117,63m²

QUADRA ESPORTIVA
+0,13

2,01
+0,08
2,12 2,84

5,00
GESTANTE IDOSO

1,20

1,92
2,00
ACES
05
02
6,53
+0,04

SO VE

4,00
2,27
+0,06 PLAYGROUD
2,50 +0,05

CULOÍ
ÁREA CONSTRUÍDA

5,00
A=8,29 m²

08
CAIXA D'ÁGUA
PASSEIO ÁREA VERDE

S
+0,08 +0,06

4,36
1,98
2,00 4,84 2,00

1,
96
ÁREA CONSTRUÍDA
A=202 m²

1,
98
BLOCO EDUCACIONAL
ÁREA CONSTRUÍDA
A=1.370,88 m²

3,20
ÁREA VERDE

5,77
+0,06

BLOCO EDUCACIONAL
ÁREA CONSTRUÍDA
A=1.370,88 m²

4,53
ZRPA-ZONA RESIDENCIAL
03
ÁREA DO TERRENO 4,057 m²

TESTADA MINÍMA 48,57

ÁREA TOTAL MÁXIMA EDIFICADA 1.886 m²

2,00
1,00 ÁREA LIVRE 927.54 m²

5,28

0,30
Área Verde
LEGENDA IMPLANTAÇÃO
+0,06 0,25
04 01 ACESSO DE PEDESTRE 05 ESTACIONAMENTO
02 ACESSO DE VEÍCULO 06 DEPOSÍTO DE LIXO
Área Verde
03 BLOCO EDUCACIONAL 07 ABRIGO DE GÁS
+0,10
04 BICICLETÁRIO 08 GUARITA
PASSEIO
01

2,50
+0,15

TABELA DE PISO
GRAMA
RUA

5,00
+0,00 ESTACIONAMENTO/INTERTRAVADO
PISO CIMENTÍCIO/PASSEIO EXTERNO

PISO PLAY

ACESSO PEDESTRES ACESSO DE MOTOS

FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA

CONTEÚDO: IMPLANTAÇÃO TÉCNICA 03/06


DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DATA:
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:
1/200
ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10°
TELHA 0,21 5,53 8,23 0,27
FIBROCIMENTO

0,30
i=10%
Pingadeira 13,56
Projeção da Parede Calha Inoxidavél 30 cm

3,82
4,94 Projeção da parede
Calha Inoxodavél
i=10%
0,30 2,55

FIBROCIMENTO

7,68
FIBROCIMENTO
Pingadeira
TELHA FIBROCIMENTO

10,81
TELHA

i=10%
TELHA
i=10%
TELHA FIBROCIMENTO
4,31

7,54
0,21
i=10%
8,18 9,09

0,21 0,27

IDOSO GESTANTE
ACES

ESTACIONAMENTO
SO VE

PLAYGROUD
0,21
Calha Inoxidavél Pingadeira
30cm 4,84
ÍCULO

FRIBOCIMENTO

2,84
TELHA
Projeção da

i=10%
i=10%
Parede

1,43

1,17
4,32 CAIXA D' ÁGUA
S

0,21 17,29 0,21

Calha Inoxidavél 30 cm Projeção da Parede


19,81

Pingadeira
i=10%
Projeção da Parede

TELHA FIBROCIMENTO

15,24
TELHA FIBROCIMENTO

Pingadeira i=10 %
RUA D

i=10%
Calha Inoxidavél 30cm
AS MA

TELHA FIBROCIMENTO
0,21

0,21
8,83
R

0,21
GARID

Projeção da parede
TELHA FIBROCIMENTO
Projeção da Parede

Calha Inoxidavél 30 cm
A

i=10%

TELHA FIBROCIMENTO
TELHA FIBROCIMENTO
S

TELHA FIBROCIMENTO

TELHA FIBROCIMENTO

i=10%

i=10%
11,40
17,56
Í=10%

Í=10%

0,21
Pingadeira
8,79
Calha Inoxidavél 30 cm

3,89
9,27
Pingadeira
0,15

Calha Inoxidavél 30 cm

9,85

4,32
2,60

RUA DO CAMPO

ACESSO PEDESTRES ACESSO DE MOTOS

FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA

CONTEÚDO: PLANTA DE COBERTURA 04/06


DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DATA:
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:
1/200
ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10°
0,37
LAJE 15cm
FORRO PVC 3cm

2,60
COZINHA EXPERIMENTAL
COZINHA DANÇA CIRCULAÇÃO

0,34 1,50
+3,27 +3,27 +3,27

1,80

0,500,15

0,15
0,34

0,94 1,10
0,60 2,60

0,60 2,60

2,60

2,60

2,60

2,60

2,60
SALA DE REUNIÕES DE PAIS

2,10

2,10

2,10
WC FUNC.FEM VESTIÁRIO PCD WC FUNC.MASC. E MESTRES SALA DE AULA 03 CIRCULAÇÃO SALA DE AULA 04
+0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,07
RECEPÇÃO

1 CORTE A _
ESCALA 1 : 200 TELHA FIBROCIMENTO
i=10%
2,30

0,37 1,68
2,60

2,60
+3,27 +3,27 SALA+3,27 +3,27

1,00
+3,12 +3,10

1,82
SALA DE AULA 05 SALA DE ARTES DE DANÇA BIBLIOTECA

0,15
LAJE 15cm
0,34

0,34

0,64
FORRO PVC 3cm

1,61 0,40

1,45 0,41
1,00 1,20
+1,04
2,60

2,60

2,50

2,50
BERÇÁRIO CIRCULAÇÃO

2,00
ALMOXARIFADO CIRC. VESTIÁRIO FUNC. FEM
+0,06 +0,07 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15

1,00
BRINQUEDOTECA SALA DE AULA 01 SALA DE AULA 02

2 CORTE B _
ESCALA 1 : 200

0,91 1,12

3,30
LAJE15 cm
FORRO PVC 3 cm
1,20 1,20

2,60

2,60

CIRCULAÇÃO
+3,27

0,28 2,00
1,46

0,32
1,93 0,15

1,20

1,60 0,40
2,97

2,71
2,60
0,15

REFEITÓRIO COZINHA
1,50

1,35
+0,15 +0,15 +0,08 +0,15 +0,10
0,89

3 CORTE C _
ESCALA 1 : 200
3,30
0,30

1,80

1,80
2,00

0,82
1,200,35 LAJE 15 cm
5,09

1,00 1,11 0,64


2,00

2,00

FORRO PVC 3cm


1,20

2,70

1,10 2,60

2,60

2,60
2,71

SALA DE REUNIÕES PAIS SALA DOS

2,20
REFEITÓRIO E MESTRES CIRCULAÇÃO PROFESSORES SALA DE REUNIÕES
1,35

1,35

+0,06 +0,10 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15


JARDIM PLAYGROUD

4 CORTE D _ FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA


ESCALA 1 : 200

CONTEÚDO: CORTES 05/06


DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DATA:
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:

ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10° 1/200


PINTURA NA COR MAIZE,
CORES EM TONS PASTEIS
COM DETALHE EM FORMATO
DE CIRCULO

PAREDE DE
ALVENARIA, PILAR EM CONCRETO
PINTURA BRANCO
PROCELANO
COBERTA EM LAJE
IMPERMEABILIZADA PINTURA NA COR BRANCO Pingadeira em granito 3cm
NA COR PERSIAN RED PORCELANO COM DETALHE
NA JANELAS

Platibanda

PORTA DE CORRER EM VIDRO 4 FOLHAS


BANCO DE
MADEIRA JANELA MAXIM-AR EM ALUMÍNIO PRETO
LETREIRO EM MDF
NA COR MARROM
CLARO

Fachada Sul
1 1 : 200

CAIXA D'ÁGUA

JANELA
VEZEZIANA EM
MADEIRA

Pingadeira em
Letreiro em mdf Platibanda granito 3cm
TELHA FIBROCIMENTO
MARQUIZE EM LAJE
IMPERMEABILIZADA
COM PINTURA
Janela Maxim Ar
PERSIAN RED
GRADIL SOBRE
MURETA DE 1.50 DE Janela Maxim- Ar
ALTURO DO PISO
Alambrado sobre mureta de 1.50
PILAR DE
CONCRETO
CERCA COLORIDA
NA ALTURA DE 1.00m
PAREDE DE ALVENARIA COM
PINTURA BRANCO PORCELANO,
COM DETALHE NA COR BAND

Fachada Leste
2 1 : 200

PINTURA NA COR BRANCA


PORCELANO, COM DETALHES NAS
JANELAS EM TONS PASTEIS
PLATIBANDA NA COR
AMARELO MAIZE

PINTURA NA COR AZUL BEBÊ


PORTA DE MADEIRA PLATIBANDA COM
DE ABRIR DUAS PINTURA NA COR MAIZE
PORTA DE ABRIR EM
FOLHAS
MADEIRA LISA

PINTURA NA COR PERSIAN


COBOGÓ RED

PORTA DE ABRIR
METÁLICA
VENEZIANA

PINTURA NA COR
CINZA CLARO PINTURA NA
COR VERDE

Fachada Oeste
PASTEL

3 1 : 200

PLATIBANDA COM
PINTURA AMARELO
MAIZE

PLATIBANDA COM
PINTURA NA COR
AMARELO MAIZE ALAMBRADO SOBRE PAREDE DE ALVENARIA COM PINTURA
PINGADEIRA
MURETA DE 1.50 DA NA COR CINZA CLARO
ALTURA DO PISO
GUARDA CORPO COM PERFIS
MURO COM ALTURA CIRCULARES ALTURA 1.50
DE 2.25 COM GRADIL
DE FERRO
PAREDE DE ALVENARIA
PORTA DE ABRIR COM PINTURA ACRÍLICA
EM MADEIRA NA COR BRANCO
PROCELANA
JANELA MAXIM-AR
ALUMINÍO PRETO

PILAR DE CONCRETO CIRCULAR 300mm JANELA MAXIM-AR PAREDE DE ALVENARIA JANELA MAXIM-AR
COM PINTURA CINZA EM ALUMÍNIO
PAREDE DE ALVENARIA COM
CLARO
PINTURA AZUL FORTE FACULDADE ANHANGUERA PRANCHA
Fachada Norte 06/06
4 1 : 200
CONTEÚDO: FACHADAS
DATA:
DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II
02/12/2022
ALUNA: SÂMELLA KELLEM DE SOUSA LIMA TURNO: MATUTINO ESCALA:

ORIENTADOR (A): ADRIANA MENDONÇA PERÍODO: 10° 1/200

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