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TOPOGRAFIA

+ 90 QUESTÕES COMENTADAS
PARA CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA

12 MAPAS DE ESTUDO E CADERNO DE QUESTÕES


Olá, tudo bem?

Eu sou Vanessa, arquiteta focada em Concursos Públicos, formada em


2015 pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Lighting e pós-
graduanda em Gestão de Obras pelo IPOG.

Iniciei os estudos para Concursos em 2016, mas só em 2018 foquei em


Concursos de Arquitetura. O foi pensado ao
longo de 2019 e idealizado em 2020. Decidi reunir todos os materiais que
Vanessa Araújo me ajudaram a obter duas aprovações em concursos públicos, tendo em
Arquiteta e Urbanista vista a escassez de material de arquitetura para este ramo, e sou pioneira
Especialista em Lighting e MBA em na Mentoria para Concursos Públicos de Arquitetura, ajudando arquitetos
Gestão de Obras concurseiros de todo o Brasil.
Analista de Obras – Prefeitura de Tobias
Barreto (SE) A minha função aqui é ajudar arquitetos concurseiros a conseguir o tão
sonhado cargo público.

Estão preparados? Vamos lá!


Analista de Obras – Prefeitura de
Alagoinhas (BA) Qualquer dúvida, não hesite! Conte comigo!

OBSERVAÇÕES

Nenhuma parte desse material pode ser reproduzida ou


transmitida por qualquer meio sem autorização prévia da autora;

Este caderno não é taxativo e não substitui outras fontes de


estudo, portanto, leiam outros materiais, revisem e resolvam
MUITAS questões.

@aprovadoarqconcursos
www.aprovadoarqconcursos.com,br
2
BIBLIOGRAFIA: ▪ 1- ALVAREZ, Adriana; BRASILEIRO, Alice; MORGADO, Claudio; RIBEIRO, Rosina. Topografia para Arquitetos. Rio de Janeiro: NÚMERO DE REVISÕES
Booklink, 2003.
▪ 2- NBR 13133 – Execução de Levantamento Topográfico.
GEODÉSIA @APROVADOARQCONCURSOS
Tem por objetivo o estudo da SUPERIOR
forma e dimensões da terra. Leva Definições dos tipos de Geodésia
em consideração a esfericidade da não foram encontradas no
GEODÉSIA terra e a refração do raio visual. GEODÉSIA mapeamento de questões de
ELEMENTAR concursos de Arquitetura.
CARTOGRAFIA Portanto, não serão citados aqui.
Parte da engenharia que trata da
representação gráfica da superfície
terrestre. Divide-se em geodésia e
topografia. TOPOLOGIA Estuda as formas exteriores da superfície
É a representação gráfica da terrestre e as leis que regem seu modelado.
superfície terrestre em um plano
horizontal (plano topográfico) de
PLANO projeção com dimensão máxima
TOPOGRAFIA Estuda e aplica os processos de medidas
TOPOGRÁFICO limitada a 80km. TOPOMETRIA com base na geometria aplicada, com
Plano horizontal onde são ângulos e distâncias obtidos por
projetados os pontos de um trecho instrumentos topográficos.
da superfície terrestre. OBJETIVO
- PLANIMETRIA: obtenção de ângulos e distâncias horizontais para
Representar o relevo do solo através de se determinar as projeções dos pontos do terreno sobre o plano
curvas de níveis, mostrando as elevações e topográfico. Atua no plano horizontal sem considerar o relevo da
depressões do terreno. terra.
Calcula a diferença de nível entre dois pontos
e o volume de terra de corte ou aterro, se - ALTIMETRIA: determina as alturas do relevo do solo, medidas
necessário. efetuadas em um plano vertical.
Plano topográfico B e as
verticais do plano V1 E V2

Fotografa pequenos trechos da


Em cidades, é superfície terrestre para a
PONTO representado por FOTOGRAMETRIA representação em um plano (carta
TOPOGRÁFICO marcações pintadas no topográfica). Pode ser aérea
calçamento. (aerofotogrametria) ou terrestre.

Em terra, é
representado por um
piquete de madeira
cravado no chão.
NÚMERO DE REVISÕES
MARCOS GEODÉSICOS LEITURA DE DISTÂNCIA

De concreto, com pino de bronze @APROVADOARQCONCURSOS


numerado, nos fornece as
coordenadas geográficas do ponto e MEDIÇÃO DIRETA
sua altitude. (DIASTÍMETROS)

PONTO COTADO
TRENAS TAQUEÔMETROS TRENA DISTANCIÔMETRO
Pontos no terreno levantados ELETRÔNICA
sempre que houver mudança
de inclinação, conforme sua MEDIÇÃO
Uso de aparelhos especiais
posição em relação ao Norte INDIRETA
ou a um outro referencial. A
cota do ponto vem escrita ao LINHAS NOTÁVEIS DE UM TERRENO
lado. Em planta, chama-se
plano cotado. VERTENTE LINHA DE CUMIADA

CURVA DE NÍVEL Superfícies laterais das Une os pontos mais altos de


elevações ou uma região (leito dos rios).
depressões (flancos ou Chamada de divisor de águas.
Lugar geométrico dos pontos de
encostas). As partes
mesma cota, são linhas que ligam
mais baixas das
pontos que possuem a mesma GARGANTA OU COLO
vertentes chamam-se
cota em relação a um plano
fraldas.
horizontal. Interseção da linha de
cumiada com a de talvegue.
Para o seu traçado, considera-se o LINHA DE TALVEGUE
intervalo de dois pontos cotados
com inclinação constante. Une os pontos mais
Liga-se os dois pontos por um baixos de uma região As águas das chuvas
segmento de reta e gradua esta (leito dos rios). descem pelas
LINHA DE MAIOR DECLIVE
reta de 1 em 1 metro, 2 em 2, 5 vertentes e se escoam
em 5 etc. pelos talvegues.
Menor distância entre duas curvas de
nível consecutivas
NÚMERO DE REVISÕES
TRAÇADO DE PERFIL NORTE VERDADEIRO NORTE MAGNÉTICO
Traça-se um plano vertical imaginário cortando uma @APROVADOARQCONCURSOS
superfície topográfica.
Essa interseção com o plano é o perfil longitudinal
(ao longo do terreno) ou seção transversal (perfil Centro da trajetória aparente É para onde
perpendicular ao perfil longitudinal). descrita pelo sol. Com base nele apontam as agulhas Todo azimute pode ser
que se faz a orientação dos das bússolas. transformado em rumo e todo
projetos de arquitetura. rumo pode ser transformado em
azimute.

AZIMUTE RUMO

Varia de 0◦ a 360◦, ângulo Varia de 0◦ a 90◦, menor ângulo


formado pelo alinhamento que um alinhamento orientado
orientado com o Norte forma com o eixo Norte/Sul + o
verdadeiro, medido no quadrante em que se encontra o
sentido horário. alinhamento. Na bibliografia destes mapas de
estudo, há conceitos de
Diagrama Solar, azimute e altura
solar. Esse assunto já foi
abordado no caderno de
DECLIVIDADE Conforto Ambiental para
Concursos. Dá uma olhada lá!

MAPEAMENTO FEITO PELA FOTOGRAMETRIA FOTOGRAMETRIA TERRESTRE


Apresenta informações relativas a: Retirar fotos com câmaras ficas
ao chão, com pouca distância do
▪ Aspectos físicos do terreno (hidrografia, vegetação e local. Possui uma precisão muito
relevo); grande e torna as
▪ Aspectos culturais (rodovias, ferrovias e aeroportos); reconstituições mais rápidas.
▪ Toponímia dos acidentes geográficos e pontos de controle
geodésicos; AEROFOTOGRAMETRIA

Ciência da elaboração de cartas


mediante fotografias aéreas tomadas
com câmaras aerotransportadas,
utilizando-se aparelho e métodos
estereoscópicos.
NÚMERO DE REVISÕES
POLIGONAÇÃO POLIGONAL FECHADA
Série de alinhamento consecutivos, dos quais a Parte e retorna ao mesmo ponto. Tem @APROVADOARQCONCURSOS
extensão e a direção são medidas no campo. a vantagem de verificar o erro de
É o ato de estabelecer no campo os vértices de fechamento angular e linear.
poligonais e realizar medidas necessárias. A partir
dos vértices da poligonal são levantados os pontos de
detalhes necessários para a completa descrição da
área.

POLIGONAL ENQUADRADA
Parte de dois pontos com
coordenadas conhecidas e chega em
dois pontos com coordenadas
conhecidas. Permite a verificação do
erro de fechamento angular e linear.

POLIGONAL ABERTA
POLIGONAIS CONFORME Parte de um ponto com coordenadas conhecidas e acaba em um
NBR 13.133/94 ponto cujas coordenadas deseja-se determinar. Não é possível
determinar erros de fechamento.
▪ Principal: determina os pontos de apoio
topográfico de primeira ordem;

Para o levantamento de uma poligonal, é


▪ Secundária: apoia-se na principal e
necessário ter, no mínimo, um ponto com
determina os pontos de segunda ordem;
coordenadas conhecidas e uma orientação. Se
forem utilizadas como apoio topográfico a rede
geodésica, é necessário, pelo menos, dois pontos
▪ Auxiliar: poligonal usada para coletar os
comuns.
pontos de detalhes julgados importantes.
Para definir uma poligonal, é necessário saber os ângulos
(internos e externos) formados por seus lados.
NÚMERO DE REVISÕES
MAPA TOPOGRÁFICO MÉTODOS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Fornece a elevação das características @APROVADOARQCONCURSOS
naturais do terreno através das curvas MÉTODOS DE LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
de nível, além de fornecer a posição
correta destas características.
▪ Reconhecimento: percorrer a região a ser trabalhada, selecionando-se o ponto de partida e os principais vértices
da poligonal básica do levantamento.
COMO OBTER?
Através de aparelhos ▪ Levantamento da Poligonal Básica: parte do campo do levantamento propriamente dito, sendo os trabalhos
chamados de iniciados no ponto de partida escolhido, utilizando-se o método do caminhamento. Os elementos que marcam os
estereoplotadores. limites (cercas, valas etc.) são definidos pela medição de ângulos e distâncias. Registram-se os dados em caderneta
apropriada (caderneta de campo) e faz-se um croqui do levantamento realizado, anotando todos os detalhes.
Depois, transporta-se os dados para a caderneta de cálculo da poligonal. Lançam-se as poligonais fechadas para
comprovar a precisão do levantamento.

▪ Levantamento dos Detalhes: realizado após o fechamento da poligonal básica. Consiste em lançar várias poligonais
abertas na área levantada, partindo de vértices escolhidos na poligonal para obter dados que esclareçam os
detalhes (casas, córregos, benfeitorias etc.).

MÉTODOS DE LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO (nivelamento) Determina diferença entre dois ou mais pontos.

▪ Nivelamento Geométrico: precisão em centímetros, utilizado para terrenos pouco movimentados ou distâncias
pequenas. Utiliza-se do nível e da mira.
PASSO A PASSO
1 – Coloca-se o nível no ponto A efetuando a leitura da mira no RN em
visada a ré;
▪ Visada ré: visada que se faz no RN ou num ponto
de cota ou altitude conhecida. 2 – Lê-se a mira nos demais pontos visíveis a partir do ponto A em visada a
vante;
▪ Visada vante: feita nos pontos de altitude ou
cota a determinar e pode ser intermediária ou de 3 – O último ponto visado a vante do ponto A é chamado de vante de
mudança. mudança;

▪ Visada vante intermediária: feita nos pontos 4 – Transfere-se o nível para o ponto B e repete-se todo o processo anterior.
visíveis do ponto em que estiver estacionado o
nível, exceto a última delas que é a visada vante
de mudança.

▪ Visada vante de mudança: efetuada no último


ponto visível de uma determinada estação.
Corresponderá à visada a ré na próxima estação.
Ao final do nivelamento geométrico de uma poligonal AINDA SOBRE... NÚMERO DE REVISÕES
aberta, não é possível garantir que a cota do último
ponto seja aceitável. Faz-se um contranivelamento, ou MÉTODOS DE LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO (nivelamento)
@APROVADOARQCONCURSOS
seja, um outro nivelamento voltando-se ao ponto de
partida, por um caminho distinto do primeiro. ▪ Nivelamento Taqueométrico: quando o terreno é íngreme, deve-se mudar o aparelho de estação várias
vezes e, por isso, não se utiliza o nível, mas sim o teodolito que mede os ângulos verticais para poder chegar
à diferença de nível entre dois ou mais pontos. A precisão é em decímetros e distância máxima 150m.

O levantamento topográfico, em
qualquer de suas finalidades, deve ter, no
ERRO ADMISSÍVEL
mínimo, as seguintes fases:

Segundo a NBR 13.133, o erro que se admite para um a) planejamento, seleção de métodos e
nivelamento geométrico é: aparelhagem;

b) apoio topográfico;

c) levantamento de detalhes;

d) cálculos e ajustes;
Ainda segundo esta norma, 13.133, temos o erro de
graficismo como definido sendo o erro máximo admissível e) original topográfico;
na elaboração de desenho topográfico para lançamento
de pontos e traçados de linhas, com o valor de 0,2mm, f) desenho topográfico final;
que equivale a duas vezes a acuidade visual.
g) relatório técnico
NÚMERO DE REVISÕES
MÉTODOS DE CÁLCULO DE ÁREA TALUDES
▪ Figuras Geométricas: subdivide-se a área a ser Superfícies inclinadas resultantes de um corte ou aterro
@APROVADOARQCONCURSOS
calculada em figuras geométricas conhecidas. que servem de ligação entre a plataforma que se vai
Deve ser feita um aproximação dos cantos executar e a superfície original do terreno. Têm por
arredondados da figura, buscando um equilíbrio finalidade servir como sustentação natural para os
de condições. A área será a somatória das áreas movimentos de terra.
das diversas figuras. O triângulo é o elemento
mais utilizado neste método. PONTO DE OFF-SET: ponto de encontro do
talude com a superfície original do terreno.
LINHA DE OFF-SET: lugar geométrico dos
▪ Pontos: desenha-se a figura em um papel pontos de off-set.
milimetrado e um quadrado na mesma escala.
Conta-se quantas quadrículas cabem dentro ▪ TALUDE DE CORTE: quando a construção tem cota MENOR que a superfície natural
deste quadrado e depois quantas cabem dentro do terreno, faz-se uma escavação (corte ou rampa).
da figura. Os declives variam conforme a
natureza do terreno:

▪ Desenho Eletrônico: através de softwares.

▪ Planímetro: processo mecânico realizado por


um planímetro com dois braços articulados, em ▪ TALUDE DE ATERRO: quando a construção tem cota MAIOR que a superfície natural
que um fixa o instrumento e o outro se articular do terreno, faz-se um enchimento (aterro). Devem ser menos inclinados do que os
livremente percorrendo o perímetro da figura. de corte, pois possuem menos estabilidade.
Ele avalia a quantidade de unidades de área que
a figura possui. Os declives desse tipo de
talude variam conforme a
altura. Os mais adotados são
▪ Gauss: totalmente numérico, dispensando a ¼, 1/3, ½, 2/3. Se a inclinação
necessidade de se trabalhar graficamente sobre for superior a 1/3, aconselha-
a figura. A analisa fazendo o cálculo da área se o endentamento do terreno
pelas coordenadas da própria figura. para melhor aderência,
impedindo o escorregamento.
NÚMERO DE REVISÕES
▪ TALUDE DE SEÇÃO MISTA: quando o movimento CAMADA ORGÂNICA
de terra conjuga corte e aterro.
▪ Faixa superficial formada de folhas mortas, micro-organismos
@APROVADOARQCONCURSOS
e insetos.

▪ Espessura média de 30cm para terrenos comuns e 50cm para


vales e baixadas.

▪ Sua retirada é necessária antes de fazer aterro no local para


evitar riscos de desabamentos, trincas etc.

EMPOLAMENTO: ATENÇÃO NESTE TÓPICO!


Aumento de volume que o solo sofre ao ser retirado de seu estado
natural. Varia de acordo com o tipo de solo.
Para saber a quantidade de caminhões necessária para carregar o solo
que sairá de uma certa área, acrescenta-se o percentual relativo ao
empolamento do material. BASE MAIOR + BASE MENOR
XH
2

H = diferença de nível entre as


duas curvas (40-30)

VAMOS PRATICAR?

Calcule a quantidade de terras vegetais acima da curva de nível 30,


segundo os dados: ÁREA DA BASE X ALTURA

Área da base maior (30): 300m² 3


Área da base menor (40): 80m²
Cota do cume = 45,4m
NÚMERO DE REVISÕES
ALGUMAS DEFINIÇÕES DA NBR 13.133

@APROVADOARQCONCURSOS
▪ APOIO GEODÉSICO ALTIMÉTRICO: ▪ DESENHO TOPOGRÁFICO FINAL (OU DESENHO FINAL):
Conjunto de referências de nível, materializadas no Peça gráfica realizada, a partir do original topográfico, sobre base transparente,
terreno, que proporciona o controle altimétrico dimensionamento estável (poliéster ou similar), quadriculada previamente, em formato
dos levantamentos topográficos e o seu definido nas NBR 8196, NBR 8402, NBR 8403, NBR 10068,NBR 10126, NBR 10582 e NBR
referenciamento ao datum (origem) altimétrico 10647, com área útil adequada à representação do levantamento topográfico, comportando,
do país. ainda, moldura e identificadores segundo modelo definido pela destinação do
levantamento

▪ APOIO GEODÉSICO PLANIMÉTRICO: ▪ CARTA OU MAPA:


Conjunto de pontos, materializados no terreno, Representação gráfica sobre uma superfície plana, dos detalhes físicos, naturais e
que proporciona aos levantamentos topográficos artificiais, de parte ou de toda a superfície terrestre - mediante símbolos ou convenções e
o controle de posição em relação à superfície meios de orientação indicados, que permitem a avaliação das distâncias, a orientação das
terrestre determinada pelas fronteiras do país, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes -, podendo ser
referenciando-os ao datum planimétrico do país. subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou
internacional.

▪ APOIO TOPOGRÁFICO ALTIMÉTRICO:


APOIO Conjunto de pontos, materializados no terreno, com suas alturas referidas a uma superfície de nível arbitrária
TOPOGRÁFICO (cotas) ou ao nível médio do mar (altitudes), que serve de suporte altimétrico ao levantamento topográfico.

Conjunto de pontos
planimétrico, altimétrico, ou
planialtimétrico, que dão ▪ APOIO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO:
suporte ao levantamento Conjunto de pontos, materializados no terreno, com coordenadas cartesianas (x e y) obtidas a partir de uma
topográfico. origem no plano topográfico, que serve de base planimétrica ao levantamento topográfico. Estes pontos
formam uma figura complexa de lados orientados, hierarquizados, onde os de ordem superior podem estar
espaçados em até10 km, e os de ordem inferior, em até 500 m, ou menos, conforme a extensão da área a ser
levantada e o fim a que se destinam.
ALGUMAS DEFINIÇÕES DA NBR 13.133 NÚMERO DE REVISÕES

▪ LEVANTAMENTO DE DETALHES: ▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO EXPEDITO: @APROVADOARQCONCURSOS


Levantamento exploratório do terreno com a finalidade
Conjunto de operações topográficas clássicas específica de seu reconhecimento, sem prevalecerem os
(poligonais, irradiações, interseções, ou por critérios de exatidão
ordenadas sobre uma linha-base), destinado à
determinação das posições planimétrica e/ou
altimétrica dos pontos, que vão permitir a ▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO OU PERIMÉTRICO:
representação do terreno a ser levantado Levantamento dos limites e confrontações de uma propriedade, pela determinação do
topograficamente a partir do apoio topográfico. seu perímetro, incluindo, quando houver, o alinhamento da via ou logradouro como qual
faça frente, bem como a sua orientação e a sua amarração a pontos materializados no
terreno de uma rede de referência cadastral, ou, no caso de sua inexistência, a pontos
notáveis e estáveis nas suas imediações.

Quando este levantamento se destinar à identificação dominial do imóvel, são necessários


outros elementos complementares, tais como: perícia técnico-judicial, memorial
descritivo, etc.

▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO:

Conjunto de métodos e processos que, através de ▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ALTIMÉTRICO ▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
medições de ângulos horizontais e verticais, de OU NIVELAMENTO: PLANIALTIMÉTRICO:
distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com
instrumental adequado à exatidão pretendida, Levantamento que objetiva, exclusivamente, a Levantamento topográfico planimétrico
primordialmente, implanta e materializa pontos determinação das alturas relativas a uma superfície acrescido da determinação altimétrica
de apoio no terreno, determinando suas de referência, dos pontos de apoio e/ou dos pontos do relevo do terreno e da drenagem
coordenadas topográficas. A estes pontos se de detalhes, pressupondo-se o conhecimento de natural.
relacionam os pontos de detalhes visando à sua suas posições planimétricas, visando à
exata representação planimétrica numa escala representação altimétrica da superfície levantada.
predeterminada e à sua representação
altimétrica por intermédio de curvas de nível,
com equidistância também predeterminada e/ou
pontos cotados
NÚMERO DE REVISÕES
ALGUMAS DEFINIÇÕES DA NBR 13.133
@APROVADOARQCONCURSOS

▪ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ▪ NIVELAMENTO GEOMÉTRICO OU DIRETO: ▪ NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:


PLANIMÉTRICO CADASTRAL:
Nivelamento que realiza a medida da diferença Nivelamento que realiza a medição da diferença de
Levantamento planimétrico acrescido da de nível entre pontos do terreno por intermédio nível entre pontos do terreno, indiretamente, a
determinação planimétrica da posição de certos de leituras correspondentes a visadas horizontais, partir da determinação do ângulo vertical da
detalhes visíveis ao nível e acima do solo e de obtidas com um nível, em miras colocadas direção que os une e da distância entre estes,
interesse à sua finalidade, tais como: limites de verticalmente nos referidos pontos. fundamentando-se na relação trigonométrica entre
vegetação ou de culturas, cercas internas, o ângulo e a distância medidos, levando em
edificações, benfeitorias, barrancos, árvores consideração a altura do centro do limbo vertical
isoladas, valos, valas, drenagem natural e artificial, do teodolito ao terreno e a altura sobre o terreno
etc. Estes detalhes devem ser discriminados e do sinal visado
relacionados nos editais de licitação, propostas e
instrumentos legais entre as partes interessadas
na sua execução.

▪ REDE DE REFERÊNCIA CADASTRAL:

Rede de apoio básico de âmbito municipal para


todos os levantamentos que se destinem a projetos, ▪ NIVELAMENTO TAQUEOMÉTRICO:
cadastros ou implantação de obras, sendo
constituída por pontos de coordenadas Nivelamento trigonométrico em que as
planialtimétricas materializados no terreno, distâncias são obtidas taqueometricamente e a
referenciados a uma única origem (Sistema altura do sinal visado é obtida pela visada do fio
Geodésico Brasileiro - SGB) e a um mesmo sistema médio do retículo da luneta do teodolito sobre
de representação cartográfica, permitindo a uma mira colocada verticalmente no ponto cuja
amarração e consequente incorporação de todos diferença de nível em relação à estação do
os trabalhos de topografia num mapeamento de teodolito é objeto de determinação.
referência cadastral.
▪ PRINCÍPIO DA VIZINHANÇA:

Regra básica da geodésia, que deve ser também aplicada à topografia. Esta regra estabelece que
cada ponto novo determinado deve ser amarrado ou relacionado a todos os pontos já
determinados, para que haja uma otimização da distribuição dos erros. É importante a
hierarquização, em termos de exatidão dos pontos nos levantamentos topográficos, pois cada ponto
novo determinado tem exatidão sempre inferior à dos que serviram de base a sua determinação, não
importando o grau de precisão desta determinação.
NÚMERO DE REVISÕES
ALGUMAS DEFINIÇÕES DA NBR 13.133 INSTRUMENTOS BÁSICOS

▪ SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO (SGB): @APROVADOARQCONCURSOS

Conjunto de pontos geodésicos descritores da TEODOLITOS


superfície física da Terra, implantados e
materializados na porção da superfície terrestre
delimitada pelas fronteiras do país, com vistas às MEDIDORES
finalidades de sua utilização, que vão desde o ELETRÔNICOS
atendimento a projetos internacionais de cunho DE DISTÂNCIAS
científico, passando pelas amarrações e controles
de trabalhos geodésicos e cartográficos, até o
apoio aos levantamentos no horizonte NÍVEIS
topográfico, onde prevalecem os critérios de
exatidão sobre as simplificações para a figura da
Terra.

INSTRUMENTOS AUXILIARES
▪ SISTEMA DE PROJEÇÃO TOPOGRÁFICA:

Sistema de projeção utilizado nos levantamentos


BALIZAS PRISMAS DINAMÔMETRO
topográficos pelo método direto clássico para a
representação das posições relativas dos
acidentes levantados, através de medições
angulares e lineares, horizontais e verticais.
PRUMOS
TERMÔMETRO
ESFÉRICOS
▪ SISTEMA DE PROJEÇÃO UNIVERSAL
TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM): SAPATAS

Sistema de representação cartográfica adotado


pelo Sistema Cartográfico Brasileiro, recomendado TRENAS
em convenções internacionais das quais o Brasil BARÔMETRO
foi representado como entidade participante.

PARASOL

MIRAS
PSICÔMETRO

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