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Módulo
Módulo ou valor absoluto de um número estão associados a sua distância do ponto de origem,
observe:
Percebemos que a distância entre os números é a mesma, dessa forma dizemos que o valor
absoluto dos números – 4 e + 4, indicados por |– 4| e |+ 4|, será 4.
O módulo ou valor absoluto de um número x pode ser indicado pelo próprio x, se x é positivo
ou nulo, e o simétrico de x, se x é negativo. Observe a conclusão geral:
Exemplos
|x| = 7
|x + 6| = x + 6
|x – 3| + 4x = 7
|x + 2| = 4
Propriedades
𝑥| ≥ 0 ∀𝑥 ∈ ℝ 𝑥 + 𝑦| ≤ |𝑥| + |𝑦|
Exemplos
Vamos resolver a seguinte equação |3𝑥 + 1| = 2: • Pela definição de módulo, podemos dizer
que:
O que nos dá como solução, o valor de 𝑥 nas duas hipóteses, que são equações do primeiro
grau:
Logo a solução pode ser escrita como:
Exemplos
|𝑥² − 8𝑥 + 13| = 1
Perceba que neste caso, como tínhamos duas equações do segundo grau como as hipóteses
dos dois valores dos módulos, obtemos assim 4 soluções distintas, logo, podemos dizer que a
solução geral é a junção de todos os valores de 𝑥:
Há também equações modulares que possuem mais de uma expressão que estão dentro de
um módulo, por exemplo:
|3𝑥 + 2| = |6 − 𝑥|
Neste caso, a definição dos módulos continua valendo, mas é necessário escolher um dos
extremos da equação para tomar como o módulo principal, ou seja:
Resolvendo qualquer uma das duas possíveis representações do valor do módulo, o resultado
final será o mesmo, basta resolver as equações do primeiro grau para obter os valores:
Inequação modular
Exemplos:
|x| > 6
|x| ≤ 4
|x + 3| > 7
|4x + 1| ≥ 3
Propriedades
|x| ≤ a → – a ≤ x ≤ a.
|x| ≥ a → x ≤ – a ou x ≥ a.
|x – a| ≤ b → – b ≤ x – a ≤ b → a – b ≤ x ≤ a + b
Exemplos
|x| > 6
x < – 6 ou x > 6
S = {x ∈ R | x < – 6 ou x > 6}
|x| ≤ 4
–4≤x≤4
S = {x ∈ R | – 4 ≤ x ≤ 4}
x + 3| > 7
x + 3 < – 7 ou x + 3 > 7
S = {x ∈ R | x < – 10 ou x > 4}
sucessão
Na matemática, a sequência numérica ou
sucessão numérica corresponde a uma função dentro de um
agrupamento de números. De tal modo, os elementos
agrupados numa sequência numérica seguem uma sucessão,
ou seja, uma ordem no conjunto.
1. Sucessões Numéricas
Definição 1: Seja dada uma lei que faz corresponder a cada número natural 1,2,3,…,n,...
cada número real a1,a2 ,a3 ,…,an ,…. Diz-se que está definida uma sucessão de números
reais, ou seja, sucessão numérica que se designa por {an}ou {an}n ∞=1 , sendo a1 - o
primeiro termo, a2- o segundo termo, a3-o seu terceiro termo, etc, an- o n-ésimo termo.
Geralmente an=f (n ) é o termo geral da sucessão: an: N → R
n→ an=f (n)
Exemplos:
Ex1: Sucessão de números primos positivos (2,3,5,7,11,13,…)
Ex2: Sucessão de algarismos do sistema decimal de numeração (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9)
Ex3: Sucessão de números pares an=2n
Ex6: an=√n-2,n≥2
Mostre que é verdadeira a proposição 2<an≤ 3 ,∀ n∈N ¿. O que se pode concluir com a
veracidade da proposição anterior?
Resolução:
n+3
Exemplo: Estude a monotonia da sucessão an=
2!
, a sucessão ee crescente.
Definição 6: Chama-se subsucessão de uma sucessão {an}a qualquer sucessão que dela
se possa obter supressão de termos.
Exemplo: Considere a sucessão vn=(-2)n.
Os primeiros termos são -2, 4, -8,16, -32, 64,…
É evidente que em qualquer sucessão se pode extrair uma infinidade de subsucessões,
como por exemplo a subsucessão de termos de ordem impar: -2,-8,-32,… ou de ordem
par:4, 16, 64,…
Definição 7: Duas sucessões {an}e{bn} dizem-se iguais se e somente se, apresentam
mesmos termos na mesma ordem.
Definição 8: Chama-se soma das sucessões {an}e{bn} à sucessão {cn} tal que cn=an+bn
para todo n∈N.
Chama-se produto das sucessões {an}e {bn} à sucessão {cn} tal que cn=an∗bn para todo
n∈N.
Analogamente, chama-se quociente das sucessões {an}e {bn} à sucessão {cn} tal que
cn= a bn n, bn ≠0 para todo n∈N.
SUCESS’ES LIMITADAS
Uma sucessao crescente È limitada inferiormente, isto È, minorada. Pode ser, ou nao, limitada
superiormente (majorada). Analogamente, qualquer sucessao decrescente È majorada,
podendo ser, ou nao, minorada.
.1 Uma sucess„o Un diz-se limitada se o conjunto dos seus termos for um conjunto limitado.
Isto È, se existirem numeros reais A e B tais que:
Sucessões monótonas
Monótona decrescente
Uma sucessão é monótona se for crescente ou
decrescente
Uma sucessão diz-se monótona em sentido lato se for
crescente em sentido lato ou decrescente em sentido lato.
limx→+∞f(x)=L
Para quando 𝑥 tende a “mais” infinito, ou:
limx→−∞f(x)=L
Quando 𝑥 tende a “menos” infinito.
limx→+∞f(x)=L
Há também uma definição para os limites tendendo a menos
infinito:
Seja 𝑓 uma função e 𝑎 um ponto que pertence ao intervalo ]
−∞ ,𝑎[, contido no domínio de 𝑓. Para qualquer 𝜀>0 existe
𝛿>0, com −𝛿<𝑎 tal que
limx→−∞f(x)=L
1) Vamos calcular um limite fundamental usando a definição
formal de limites tendendo a mais infinito:
limx→+∞1x=L
Primeiramente, analise o gráfico desta função:
x>δ⇒0−ϵ<1x<0+ϵ
Concluindo então que:
limx→+∞1x=0
2) Agora, calculemos o limite:
limx→±∞sen xx
Construindo o seu gráfico temos:
limx→∞xex
Observe o gráfico
Analisando, percebemos que para −∞ o gráfico é uma
assíntota do eixo 𝑥, o que remete a um limite igual a zero
quanto maior for o valor de 𝑥. Mas, para +∞ o limite diverge
para valores de 𝑥 cada vez maiores, o que nos dá um limite
infinito, conclusão:
limx→+∞xex=+∞
limx→−∞xex=0
indeterminações
Indeterminações do tipo
"Progressão arimética é uma sequência numérica em que a diferença entre um termo e seu
antecessor resulta sempre em um mesmo valor, chamado de razão. Por exemplo, considere a
sequência a seguir:
Vamos observar o que acontece com a subtração de qualquer termo pelos seus antecessores:
20 – 18 = 2
18 – 16 = 2
16 – 14 = 2
14 – 12 = 2
4–2=2
Podemos então dizer que a razão (r) dessa sequência numérica é 2. Considere a seguinte
sequência numérica:
Essa sequência numérica pode ser classificada como uma Progressão Aritmética (PA) se para
qualquer elemento da sequência valer:
an = an-1 + r, sendo que r é a razão da PA
PA Crescente
Uma PA é dita crescente se cada termo da sequência for maior que o termo anterior. Isso
acontece sempre quando a razão é maior do que zero. Exemplos:
(1, 2, 3, 4, 5, 6, …) → r = 1
PA Constante
Uma PA é considerada constante se cada termo da sequência for igual ao termo anterior ou
posterior. Isso acontece sempre quando a razão é igual a zero. Exemplos:
(1, 1, 1, 1, 1, 1, …) → r = 0
PA Decrescente
Dizemos que uma PA é decrescente se cada termo da sequência for menor que o termo
anterior. Isso acontece sempre quando a razão é menor do que zero. Exemplos:
a2 – a1 = r
a3 – a2 = r
a4 – a3 = r
a5 – a4 = r
an – an-1 = r
an – a1 = (n – 1).r
an = a1 + (n – 1).r
Essa fórmula é chamada de Termo Geral de uma PA e, através dela, conseguimos identificar
qualquer termo de uma progressão aritmética.
Se desejarmos identificar a Soma dos termos de uma PA Finita, podemos observar que, em
qualquer progressão aritmética finita, a soma do primeiro e do último termo é igual à soma do
segundo termo com o penúltimo termo e assim por diante. Vejamos um esquema a seguir
para exemplificar esse fato. Sn representa a soma dos termos.
a1 + an = a2 + an-1 = a3 + an-2
Ao somar cada dupla de termos, encontramos sempre o mesmo valor. Podemos concluir que o
valor de Sn será o produto dessa soma pela quantidade de elementos que a PA possui, dividido
por dois, pois estamos somando os elementos “dois a dois”. Ficamos então com a seguinte
fórmula:
Sn = (a1 + an).n
Exemplo:
a1 = 2
a2 = 2.3 = 6
a3 = 6.3 = 18
a4 = 18.3 = 54
a5 = 54.3 = 162.
Exemplo:
Propriedades da PG
→ 1ª propriedade
Exemplo:
2∙ 2048= 4096
8∙512 = 4096
32 ∙128 = 4096
Exemplo:
2∙32 = 64
4∙16 = 64
8∙8 = 64
→ 2ª propriedade
Classificação de uma PG
Termos de uma PG
Demonstração da fórmula:
Exemplo:
Resolução:
Exemplo:
Resolução:
Resolução:
Diferença entre PA e PG
A sequência será (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, …).
BRASIL ESCOLA: Matemática: Equação modular. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-modular.htm Acesso em: 23 set. 2020.
Referências Bibliográficas: