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1. Introdução............................................................................................. 2
2. A Personalidade Do Espírito Santo......................................................3
2.1. Características Pessoais Atribuídas Ao Espírito Santo........3
2.2. Reações Próprias De Uma Pessoa......................................3
3. A Deidade Do Espírito Santo................................................................4
4. A Subordinação Do Espírito Santo Ao Pai E Ao Filho.......................5
4.1. O Espírito...................................................................................5
4.2. Co-Igual Com O Pai E O Filho...................................................5
5. Os Nomes Do Espírito Santo................................................................7
6. Símbolos Do Espírito Santo.................................................................8
7. O Espírito Santo No Velho Testamento...............................................10
7.1. Na Criação.................................................................................10
7.2. Na Manutenção E Renovação Do Universo..............................10
7.3. Na Promoção de Vida Moral......................................................10
7.4. No Preparo De Homens Para Tarefas Especiais.........10
7.5. No Provisionamento De Homens Para Certas missões.............11
7.6. Habitando No Meio Dos Filhos De Israel....................................11
8. O Espírito Santo no Novo Testamento................................................13
8.1. Preparando O Caminho Do Senhor.............................................13
8.2. Na Vida e no Ministério Do Senhor Jesus Cristo.........................14
8.3. O Tratamento Do Espírito Santo na vida dos Homens......17
9. Batismo No Espírito Santo......................................................................21
10. Dons Espirituais.....................................................................................27
11. Referências Bibliográficas...................................................................44
1. INTRODUÇÃO
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2. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
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3. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
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4. A SUBORDINAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO AO PAI E AO FILHO:
4.1 O ESPÍRITO
Esse termo significa basicamente: fôlego ou vento. Acompanhemos Torrey em
seu comentário (What The Bible Teaches, Pag. 238 e 239).
“O pleno significado do nome conferido ao Espírito Santo pode ficar além do
que nos é possível alcançar, mas o que segue esclarece muito:
1. Que o Espírito Santo é inspiração de Deus, sua vida exalando para vivificar.
Possivelmente deveríamos notar o fato de que o fôlego é, com efeito, o
princípio vital e alguém já pensou que o Espírito Santo é portanto a mais íntima
vida de Deus.
2. Que o Espírito como o vento é:
Soberano – “Sopra onde quer”, Jo 3.8; I Co 12:11;
Audível – “Ouves a sua voz”, Jo 3:8;
Impenetrável – “mas não sabes de onde vens nem para onde vai”, Jô 3:8;
Indispensável – “Se alguém não nascer da água e do Espírito não pode entrar
no Reino de Deus”.
Doador da vida – “Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles e
viveram e se puseram de pé, um exército sobremodo numeroso”. Ez. 37:10.
Irresistível – “...e não podiam sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito com que ele
falava”. At. 6:10.
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4.2 CO-IGUAL COM O PAI E COM O FILHO
"Costuma-se chamar o Espírito Santo de terceira pessoa da Triunidade, mas
isto não implica em qualquer inferioridade. Há diversidade de ofícios, mas não
há uma hierarquia na Triunidade divina. Deve-se isto ao fato de as Escrituras se
referirem ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, nesta ordem. Assim aparecem no
ensino de Jesus sobre o batismo (Mt. 28:19). Não se deve extrair disto a
perigosa interpretação de três dispensações. Os que assim pensam costumam
dividir a História em três períodos, dando preeminência a uma das pessoas da
Triunidade em cada um deles. A verdade bíblica demonstra a cooperação de
todas as pessoas da Triunidade santa em todos os períodos da revelação. É
anti-bíblico pretender arbitrariamente limitar a operação do Pai, do Filho e do
Espírito Santo a uma "dispensação", que a Bíblia ignora. As três pessoas da
Triunidade sempre agiram na natureza , na graça, na salvação ,no ensino, na
correção e na santidade; no indivíduo e na coletividade evangélica e
cosmicamente na consciência dos homens e no registro dos fatos da
revelação. Na plenitude dos tempos , o Pai enviou seu Filho à terra. Mais tarde,
o Pai e o Filho enviaram o Espírito Santo (Gl. 4:6). A missão especial do
Espírito Santo relaciona-se à obra do Filho, que ele continuaria no mundo. Mas
a Bíblia realça a verdade das atividades divinas que exerceram muito antes de
Deus dizer aos homens o que fazia neles e por eles... É o que revela o capítulo
11 da carta aos Hebreus". (Raphael Zambrotti, Idem).
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5. OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO
Parafraseando Paulo, poderíamos dizer que "os nomes ou títulos são diversos,
porem, o espírito é o mesmo”. E são altamente significativos, revelando a
natureza do trabalho que executa. Relacionemos alguns.
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6. SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO:
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ave da tristeza. "...pranteávamos de tristeza como as pombas". A pomba
simboliza, pois, o sacrifício, o amor e o pesar. O Espírito sempre apresentou a
Cristo e não a si mesmo. Cristo é o sacrifício cujo amor fê-lo descer do céu e
cuja compaixão pelos pecados dos homens, fê-lo um pranteador". (Samuel
Ridout - The Person and Work of the Holy Sprit, pag. 209).
Selo: Aparece em Ef. 1:13, como um sinal de propriedade; o Espírito Santo é
marca registrada do nosso Amo que é o Senhor. "E se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é d’Ele" Rm. 8:9b.
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7. O ESPÍRITO SANTO NO VELHO TESTAMENTO
Conquanto não seja tão conhecido como no N.T, o Espírito Santo pode ser
encontrado, ora de forma explícita, ora de maneira implícita, atuando sozinho
ou em cooperação com o Pai e com o Filho. "O Velho Testamento fala
implicitamente mais sobre o Espírito Santo do que pode parecer a alguém que
lê a Bíblia despreocupadamente", afirma Raphael Zambrotti (Juerp, 1982).
Vejamos alguns aspectos de sua atuação no Velho Testamento.
7.1 Na criação:
A criação do universo material e do homem é executada pela agência do
Espírito Santo. Em Gn. 1:2, Ele paira, aquece, move-se, emanando vida; ele é
o princípio vital que conferiu vida ao homem formado do pó da terra, Gn. 2:7;
Salmos 33:6.
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• Vocacionando e enviando profetas, Jr. 31:33; Mq. 3:a; II Cr 20:13-17;
Jo. 32:18; Ez. 2:lr2.
• Inspirando homens para produzirem as Escrituras, II Sm. 23:2-3; Sl.
45:1; dando destaque particular às profecias concernentes à vinda do
Messias, Is. 7:14; 9:6; 11:1-10; Mq. 5:2; e a efusão do próprio Espírito
em larga escala, Jl. 2:28; Is. 32:15; 44:3: e da obra de regeneração;
Ez. 36:26; e como princípio dinâmico na ressurreição, Is. 26:19; Ez.
37.
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generalizado. Escolheu uns poucos indivíduos e agiu por intermédio deles,
durante o tempo que julgou necessário. À proporção que se vai chegando ao
final do Velho Testamento nota-se que é mais acentuada a operação do
Espírito Santo, acentuando-se também as qualidades espirituais de suas
manifestações. Foi o que vimos na mensagem dos profetas, que
compreenderam, com clareza, o plano de Deus para a redenção do mundo. Era
como que uma preparação para a atividade intensa do Espírito Santo, que
haveria de surgir no Novo Testamento" (Raphael Zambrotti - Juerp 1982).
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8. O ESPÍRITO SANTO E O NOVO TESTAMENTO
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Apresentando Jesus
Como "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". E se não bastasse
João Batista conhecer o que se comentava a respeito do seu primo, como um
homem de destino, o Senhor lhe assegurara as convicções, proporcionando-lhe
um sinal visível: aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o
que batiza com o Espírito Santo". Jo. 1:31-34. A humanidade encontrava-se na
iminência dos mais significativos fatos divinos e históricos. Chegava-se ao fim
do antigo concerto , as sombras dos bens vindouros cedia lugar à imagem real,
Hb. 10:1; o grande momento de remover primeiro e estabelecer o segundo
avizinhava-se, Hb. 10:9. Eis porque o Espírito Santo, desde o ventre materno, já
vinha influenciando a vida do precursor do Messias. O apagar das luzes da
antiga aliança e o alvorecer da nova era consubstanciada pelo ministério da
"voz que clamava no deserto". Sua vivência com a pessoa e obra do Espírito,
fê-lo declarar que "Deus não dá o seu Espírito por medida". Jo. 3:34.
Concebido
Esvaziado de sua glória e reduzido a uma semente ,o logos divino foi pelo
Espírito Santo, inseminado sobrenaturalmente no ventre de Maria. Lucas 1:35.
A visita a Isabel, resultou num culto carismático, em que o Espírito Santo
catalizando a disposição espiritual de ambas, levou a anfitriã a profetizar:
"Bendita- és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre", e levou a
visitante a proferir o "Magnificat". Lucas 1:42-55.
Ungido
Ao que tudo indica, a vida de Jesus até os trinta anos foi tão ordinária quanto a
de qualquer Israelita em que não havia dolo. Lucas 2:40,51. Tanto Messias no
hebraico como Cristo no grego,é traduzido por ungido em português. À
semelhança dos sacerdotes, profetas e reis de Israel que eram ungidos antes
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de desempenharem suas respectivas funções, Jesus também foi
poderosamente ungido. de tal modo que a Palavra ainda acrescenta: "como a
nenhum dos teus companheiros”, Hb. 1:9. Batizado nas águas, enquanto orava,
o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como de
pomba : e ouviu uma voz do céu Tu és o meu Filho amado, em Ti me
comprazo". Lucas 3:22. Ver Is. 11:2; 61:1; Atos 10:38.
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Pai. A propósito, doutrina Mayer Pearlman: "O Espírito manteve diante dEle as
exigências inflexíveis de Deus e o inflamou de amor para com o homem e zelo
para com Deus, para prosseguir, apesar dos impedimentos, de dor e das
dificuldades, para efetuar a redenção do mundo". (Conhecendo as Doutrinas da
Bíblia - 289).
Agente da Ressurreição
Alguns teólogos acham, que o Espírito assistiu o Senhor ao longo dos três dias
no túmulo e apontam para I Pe. 3:18, "... Morto sim na carne, mas vivificado em
espírito no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão”. "Assim o Espírito
esteve com ele mesmo no pior instante, quando abandonado pelo Pai, ele
penetrou sozinho nas trevas da ira, sorvendo as últimas gotas da ira que
merecíamos". (Ridout - The Person and Work of the Holy Spirit, p. 210).
Abandonado pelo Espírito ou não naquele intervalo, ao terceiro dia, cumprindo
o desígnio do Pai, este o ressuscitou mediante o poder do Espírito Santo. "Se
habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos..."
Rm. 8:11; Paulo ainda insiste na importância da nossa união e identificação
com Cristo em seus sofrimentos e morte para conhecer o poder da· sua
ressurreição Fp. 3:9-11. O poder do Espírito para ressurreição já fôra
identificado pelos profetas da antiguidade. Is. 26:19; Ez. 37:12,13; pelo Espírito
Santo, Cristo tornou-se "as primícias dos que dormem". I Co.15:20. Ainda em
Rm. 6:4. O Espírito Santo é identificado como “a glória do Pai", em conexão
com a ressurreição de Jesus. "Fomos pois, sepultados com ele na morte pelo
batismo; para que como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do
Pai, assim andemos nós em novidade de vida". Amém.
Prerrogativa da exaltação
Vitorioso sobre os poderes do caos do pecado e do diabo; e depois de haver
dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que ele
acolhera, foi elevado às alturas. Atos 1:2. As palavras dos Sl. 24:7-10 e 45:3, 4,
talvez sejam as que melhor descrevem a grandeza e excelência da palavra de
vitória do nosso Herói celestial. "Levantai, ó portas, as vossas cabeças,
levantai-vos, ó portas eternas, para que entre o rei da glória"..."Cinge a espada
no teu flanco, herói, cinge a tua glória e a tua majestade". Chegara finalmente
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o instante da exaltação indescritivelmente gloriosa do Senhor Jesus Cristo e o
momento de assumir plenas prerrogativas para liberar a promessa do Pai.
“Exaltado, pois, a destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito
Santo derramou isto que vedes e ouvis". (Atos 2:33). A este respeito, o
derramar do Espírito, estudaremos em capítulos logo à frente. O que importa
aqui é notarmos a estreiteza do relacionamento do Senhor com o Espírito Santo
em toda essa escalada gloriosa.
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nova aliança. "Antes Ele era um visitante eventual, mas agora Ele é um
residente confortador". (2)
• Guiando-os. Tanto no que concerne às coisas divinas, Jo 16:13,
como em assuntos práticos do dia a dia. Ninguém melhor que o
Espírito Santo para fazer-nos saber a vontade de Deus para nossas
vidas. Ele pode valer-se de um sonho ou visão; usar alguém em
profecia ou lembrar-nos de alguma das Escrituras, com o fim de
conduzir-nos.
• Libertando-os. Da Lei do pecado e da morte, Rm. 8:2; e também
Paulo ensinou que "onde há o Espírito do Senhor, ai há liberdade”, II
Co. 3:17. No primeiro caso dispomos de condições para sobrepujar
as propensões naturais, porquanto não somos mais devedores à
carne, Rm. 8:12; no segundo, o Espírito rompe as barreiras e as
estreitezas de uma vida segundo as tradições religiosas e as bitolas
dos cultos formais. e (2) – J. S. Stewart – The heavenly Executive,
Pag. 14
• Fortalecendo-os. O curso natural da vida acarreta um desgaste do ser
humano como um todo. O Espírito Santo é o fator de fortaleza para
aqueles que esperam no Senhor, Is. 40:31; e vivifica os nossos
corpos...” Rm. 8:11. E com relação ao espírito humano, Paulo orava
para que os crentes fossem “fortalecidos com o poder mediante o seu
Espírito, no homem interior”. Ef. 3:16.
• Testificando. Não fosse o Espírito Santo, como poderíamos assegurar
que salvos e filhos Deus? Tal certeza advém do testemunho do
Espírito Santo junto ao nosso espírito. Rm. 8:16; Gl. 4:6;
• Fazendo-os Frutificar. Como na agricultura, o Espírito Santo, realiza o
que o calor, a humidade e os fertilizantes fazem para que as plantas
germinem, cresçam e produzam frutos abundantes. Gl. 5:22; Is.
32:15; Rm. 15:13; II Pe. 1:5-7.
• Intercedendo por Eles. O Espírito Santo atua como advogado em
favor dos crentes em pecado ou que atravessam problemas. Há
momentos em que orar ao Pai torna-se um tanto embaraçoso e às
vezes não sabemos orar como é necessário. Então podemos contar
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com este ministério do Espírito. Rm. 8:26; Jd. 20; é o Espírito que põe
em nós um peso de oração por determinado assunto. "Permitamos
pois, que Ele encha nossos corações e mentes com seus reclames
celestiais”.
• Consolando-os. É pela agência do Espírito que os crentes podem
suportar as injustiças, Hb. 10;32-35; as provações e os sofrimentos
diversos, I Pe. 4:14. Sabendo destas vicissitudes porque passaríamos
foi que o Senhor indicou este aspecto do ministério do Espírito. Jo.
14:26; 15:26. E Lucas dá testemunho de sua obra na vida da igreja
primitiva. Atos 9:31. A experiência da consolação habilita-nos
consolar outros que se encontram em apuros II Cor. 1:3-5.
• Santificando-os. Reiteradas vezes tanto o Pai como o Filho são
chamados Santos. O próprio Espírito é chamado Santo também
primeiro porque Ele é Santo; segundo porque Ele testifica os crentes
para se assemelharem com o Senhor, ocupa a maior parte do
conteúdo das Epístolas apostólicas. É pelo Espírito que: "somos
transformados de glória em glória" na imagem do Senhor, II Co. 3:18.
• Revestindo-os para testemunharem de Cristo. Visto que, no capítulo
relativo ao batismo no Espírito Santo, estudaremos este assunto mais
pormenorizadamente, por enquanto ficamos apenas com a citação de
Atos 1:8. "Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo
e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da Terra".
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NOTA: Cremos que foi levando em contas a multiforme e efetiva agência do
Espírito Santo no âmbito da Nova Aliança que Paulo a ela se refere como
“ministério do Espírito”. II Co. 3:8. Amém.
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9. BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Fundo bíblico-histórico:
"Para alcançarmos compreensão satisfatória do batismo no Espírito Santo
devemos buscar a doutrina conforme foi revelada nas Escrituras; partindo da
declaração capital de João Batista em Mt. 3:11, seguir o seu processo histórico,
seu final cumprimento no dia do Pentecostes (At. 2:4) e sua continuidade e
testemunho verbal apostólico (Atos 11:15-16), e teremos aprovado
textualmente nas Escrituras, a doutrina do Batismo no Espírito Santo.
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A promessa do Pai:
Durante todo o ministério público de Jesus, desde o Batismo na Água (Mt.
3:13-17; Mc. 1:9-11; Lc. 3:21,22; Jo. 1:32-34) até a sua ascensão (Atos 1:6-11),
o Senhor não faz qualquer referência ao ministério de “Batizar com o Espírito
Santo”, que lhe é atribuído por João Batista. Tal ocorreu após a ascensão, mas
antes de considerarmos o fato, atentemos para a declaração feita pelo Senhor,
no período entre a sua ressurreição e ascensão: "Eis que envio sobre vós a
promessa de meu Pai: Permanecei, pois na cidade até que do alto sejais re-
vestido de poder" (Lc. 24:49). Jesus faz referência à promessa do Pai feita por
intermédio dos profetas (Is. 32:14;15; 44:3; Jl. 2: 28,29, etc.), e que teria o seu
cumprimento na cidade de Jerusalém. Os discípulos deveriam se dirigir para
aquela cidade e lá permanecerem, até que se cumprisse a promessa. Eles
obedeceram à recomendação do Senhor e se congregaram na cidade,
passando a reunir no domicílio de Maria mãe de João Marcos, local onde o
Senhor, ressurreto, voltou visitá-los: "E comendo com eles, determinou-lhes
que não se ausentassem de Jerusalém, mas esperassem a promessa do Pai, a
qual disse Ele: de mim ouviste, porque João na verdade, batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.”
(Atos 1:4,5). Jesus confirma as palavras de João e anuncia o seu cumprimento
para breve e Identifica a promessa do Pai com o "batismo no Espírito Santo",
anunciado por João.
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O Batismo com o Espírito Santo e seu resultado:
Ao dar-lhes essas palavras, "foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma
nuvem o encobriu dos seus olhos" (Atos 1:9). Ainda sob o impacto do
emocionante fenômeno, retornaram à cidade, onde passaram a aguardar o
cumprimento da promessa, em ambiente de expectativa e oração (Atos 1:12-
14), assim permaneceram até o décimo dia coincidente com a festa de
pentecostes, quando "de repente veio do céu um som, como de um vento
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados e apareceram
distribuídas, entre eles, línguas, segundo o Espírito lhes concedia que
falassem" (Atos 2:2-4). Cumprira-se a promessa do Pai, o Batismo no Espírito
Santo profetizado por João. Tal seria prerrogativa de Cristo glorificado (Jo.
7:39; Atos 2:33) que dá assim início ao ministério de batizar com o Espírito
Santo e com fogo.
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Galiléia e Samaria" (Atos 9:31). Movido por Deus, Pedro é enviado à casa de
Cornélio, centurião romano sediado em Cesaréia e anuncia a ele e seus
familiares a mensagem do evangelho. Recebendo por fé a palavra "caiu o
Espírito sobre todos os que ouviam" e em línguas agradeciam a Deus (Atos
10:44,46). Informando à igreja de Jerusalém do decorrido, declara o apóstolo
que ao lhes entregar a palavra "caiu o Espírito Santo sobre nós no princípio,
então me lembrei da palavra do Senhor como disse: João, na verdade, batizou
com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo" (Atos 11:15,16).
Confirmam-se, pois, com esse testemunho do apóstolo quanto a lugar,
significação e natureza do batismo com o Espírito Santo.
A Terminologia Correta:
Batismo com, ou no Espírito Santo, é o termo bíblico para determinar a bênção
na palavra. Os exemplos acima o confirmam, tal é a lição das Escrituras,
devem ser consideradas por todo exegeta no dia e pregador responsável. Os
termos bíblicos não são patrimônio de grupos, antes são universais, pertencem
ao depósito da Igreja Universal. E a linguagem que as Escrituras sancionam
para a bênção é batismo com ou no Espírito Santo."
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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II. RESPONDER ÀS SEGUINTES QUESTÕES:
1. Considerando At. 2 e Ef. 5:18 e mais as necessidades atuais do mundo. O
batismo no Espírito Santo trata de uma experiência só para os tempos dos
apóstolos ou também é para nós agora?
2. Meditando em Gl. 3:2 e 5, o que precisamos ter para tomarmos posse do
batismo no Espírito Santo?
3. O que Jesus mandou fazer para que pudéssemos ser batizados no Espírito
Santo, conforme Lucas 11:9-13?
4. Será que Paulo estava dando sugestão “Seria bom que vocês se enchessem
do Espírito” ou dando uma ordem categórica de extrema necessidade?
IV) Faça algumas perguntas por escrito sobre este assunto se quiser.
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10. DONS ESPIRITUAIS
I Co. 2:1-6,11
Generalidades
a) São os meios divinos pelos quais a igreja manifesta os poderes
sobrenaturais do evangelho. Mc. 16:15-18.
b) São parte da herança dos santos na luz. Cl. 1:12.
c) São sinais de implantação do Reino de Deus. Hb. 2:4; Mt. 2:28.
d) São bênçãos características do evangelho nos tempos apostólicos.
Ver "Ministério do Espírito". II Co 3:8.
d) São manifestação da "tão grande salvação" Hb , 2:3,4; Jo. 16:14.
e) No entanto (os dons) são alcançados por pessoas que não podem ser
chamados mais perfeitas ou santas que as outras.
g) São manifestações do poder de Deus e não manifestações de santidade.
A PALAVRA DA SABEDORIA:
Introdução - É um dom sobrenatural, como o de curar ou de profetizar.
"Por ele somos capacitados a enfrentar situações e resolver dificuldades
auxiliados diretamente pela sabedoria e pelo entendimento que há em Deus ".
Atos 6:1-6.
Exemplos bíblicos:
Salomão:
• No julgamento de duas mulheres - I Rs. 3:16-28.
Jesus- Mateus 7:1-5.
• Quanto ao batismo de João - Lucas 20:4.
"Aquele que não tiver pecado ...
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Estevão:
• Quando enfrentava o Sinédrio - Atos 6:9-10.
"batismo não é vacina que se dá a criança".
*O sermão do monte está repleto de palavras de sabedoria.
• O que é a palavra de sabedoria?
É o conteúdo e a maneira prática de aplicar conhecimentos.
Torna sábio o coração de quem o exerce.
Promessas:
• O Senhor prometeu conceder este dom ao qual ninguém resistiria Lc. 12:12;
21:15.
A PALAVRA DO CONHECIMENTO:
• É como um microscópio que permite ver aquilo que a visão natural não
percebe, não enxerga.
• Capacita nosso entendimento nas cousas sobrenaturais.
• Foi por esse dom que Moisés expressou conhecimentos de detalhes da
criação e João declarou acontecimentos escatológicos. Gn e AP.
• Funciona como alerta quanto a problemas em nosso caminho – II RS. 6:8-
10; At. 27:10.
• É fundamental na revelação de mistérios. Dn. 2:28.
• Tem por finalidade penetrar nos mistérios do Reino de Deus, no caráter de
Deus. Ef. 3:16-19; II Co. 18:18-22.
• Possibilita conhecermos certas particularidades na vida das pessoas ou da
igreja. Jo. 1:47-48; 2:24; At. 5:5. *Nas Escrituras por exemplo; Cl. 1:9; Ef.
1:17-18.
• É a manifestação da onisciência de Deus.
• “Não vem através de preparo acadêmico; não transforma em catedrático
quem o possui, nem pode ser alcançado por sagacidade mental, educação,
estudo ou experiência”. (G. R. Carlson – Dinâmica Espiritual.) Por meio
deste dom Ananias tomou conhecimentos do que acontecera a Paulo no
caminho de Damasco, e desse modo pôde convencê-lo quanto ao que o
Senhor destinava para a vida de Paulo.
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OS DONS DE CURAR:
A referência no plural “dons”, indica várias modalidades no exercício destes
dons – “Por exemplo, um amigo nosso tem um forte ministério para com as
pessoas que sofrem com artrite, outros por pessoas que tem problemas
mentais”.
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Impedimento à Realização de Curas:
• Incredulidade. Mc. 6:3-6.
• Pecados, ódio, ressentimentos. Mt. 6:14-15; orgulho, soberba da vida,
confiança própria, desobediência.
O poder da Confissão:
Esta abre o caminho para o estabelecimento da fé e a fé viabiliza a cura. Tg.
5:16. “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos
outros, para serdes curados...”
É sempre bom antes de orarmos para alguma pessoa doente perguntar-lhe se
“sua consciência está perturbada com alguma coisa” e se estiver, ajudá-la a se
arrepender e confessar seu pecado, do modo que lhe é costumeiro” (1).
A importância da fé:
• Curar os enfermos, demanda fé de quem vai orar. Mt. 16, de quem vai
receber a oração e das pessoas presentes Mt. 14:36; At. 5:15-16; Lc. 6:19.
“A pessoa pode ser curada mediante a fé de outra quando estiver fraca e
doente demais para exercitar sua própria fé Mc. 2:3-5, mesmo que esteja
inconsciente ou estado de coma.
• A cura pode acontecer pela fé do enfermo (em Jesus) Mt. 9:22-29.
• “Ou pela combinação da fé do enfermo e da pessoa que ora” Mc. 5:25-34.
Objetivos da Cura:
• Demonstrar o amor de Deus. Lc. 22:50.
• Demonstrar o poder de Deus. Mt. 9:6.
• Desfazer as obras diabo. I Jo. 3:8; Lc. 13:16.
• Glorificar a Deus. Lc. 13:13; Jo. 7:18.
• Renovar a comunhão e a vida espiritual das pessoas.
• Estimular a fé para a salvação. Mc. 16:15-18; Lc. 5:25.
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O dom da Fé:
Nas Escrituras podemos encontrar pelo menos quatro tipos de fé, e além
dessas também existe a fé natural. Falemos um pouco sobre cada um desses
tipos de fé a fim de melhor destacarmos o dom espiritual da fé.
TIPOS DE FÉ:
FÉ NATURAL: “É a confiança em alguém ou alguma cousa que se pode ver,
ouvir ou tocar”. Esta fé baseia-se nas conclusões alcançadas pelos sentimentos
naturais. Ex.: Tomar um ônibus na certeza de que o motorista há de conduzi-lo
ao seu destino.
FÉ SALVADORA: É a iluminação que vem de Deus ao coração do ímpio a
respeito da obra vicária do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ver João
3:16; 5:24; At. 16:31; Ef. 2:8; “e a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de
Deus.” Rm. 10:17.
O Espírito Santo e você.
FÉ FRUTO DO ESPÍRITO Gl. 5:22: “Como fruto, é resultante de um processo
que se obtém com o tempo. A pessoa não planta uma árvore hoje e amanhã
colhe o fruto. A árvore deve ser cultivada, alimentada e regada. Nosso
crescimento no fruto da fé depende do nosso andar consistente com Jesus,
depende do alimentar-nos diariamente das Escrituras, da comunhão com o
Espírito Santo”.
FÉ DOUTRINÁRIA Jd. 1:3: Trata-se do conjunto de conhecimentos e doutrinas
do cristianismo bíblico ou evangélica Fp. 1:27.
FÉ - DOM ESPIRITUAL: O dom da fé é uma capacidade sobrenatural de crer e
que abre de par em par, a porta para o mundo dos milagres “tudo é possível”.
Mt. 14:20; Mc. 7:23; Lc. 1:37; 18:27. A fé, dom espiritual, é um canal espaçoso
por onde flui o poder de Deus. É um impulso súbito de fé, geralmente durante
uma crise, para crer confiadamente, sem dúvida alguma, que ao atuarmos ou
falarmos em nome de Jesus, tal coisa acontecerá.
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• O mesmo aconteceu com o profeta Elias quando decretou uma seca de três
anos e meio. I Reis 17:1, e posteriormente, no Carmelo fez chover. I Reis
18:41-46; Tiago 5:17,18.
• O dom da fé estava em Eliseu para curar a lepra de Naamã. II RS. 5.
• Por meio deste dom espiritual Jesus acalmou a tempestade e censurou os
discípulos pela falta de fé. Lc. 8:22-25.
• O dom da fé ao lado de outros operavam na vida dos apóstolos em muitas
ocasiões. Atos 9:34; 14:9.
• Fato histórico do exercício deste dom verificou-se na vida de George Muller
ao aprovar as necessidades de mais de 3.000 órfãos na Inglaterra.
Desafio
Se o Senhor afirma ser possível realizarmos maiores obras, Jo. 14:12,
devemos clamar a Ele pelo dom espiritual da fé. Os desafios são imensos.
Comecemos da operação deste dom. Busquemo-lo e o Senhor será glorificado.
Operações de Milagres
Ao passo que os dons de curar se relacionam a caso de enfermidade das
pessoas, animais e plantas, as operações de milagres abrangem outras áreas
da vida.
Exemplos Bíblicos:
Velho Testamento
• A divisão do Mar Vermelho – Gn. 14:21-27;
• A parada do sol e da lua – Js. 10:12-14;
• A multiplicação do azeite e da farinha da viúva de Serepta. RS. 17:8-16.
• A mudança de horário – 10 graus no relógio de Ezequias. II RS. 20:8-11.
Novo Testamento
• A transformação da água em vinho. Jo.2:11;
• Andar sobre as águas. Mt. 14:25-33;
• A multiplicação dos pães. Mt. 16:8-10;
• A ressurreição de Lázaro. Jo. 11;
• A cura do coxo. Atos 3;
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• A pesca maravilhosa. Jo. 21:5-12;
• O transporte de Filipe. Atos 8:39,40.
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CONDIÇÕES PARA EFETIVAÇÃO EM MILAGRES
• O exercício da fé. Tanto da parte da que ora pedindo o milagre, como
daqueles que vão recebê-lo em suas vidas. Em todos os exemplos dados nesta
lição, a fé foi o fundamento. E o próprio Jesus afirmou que todos os crentes
poderiam valer-se da fé para realizar maiores obra Jo. 14:12.
• Num sentido mais particular os milagres acontecem com mais freqüência
através dos crentes que receberam este dom espiritual. No caso não depende
apenas da fé; depende também da posição espiritual; alcançado o dom, aí já é
operado em função de um ministério. Seu portador deve sempre consultar o
Senhor e atentar para os oráculos divinos. Muitas vezes os milagres são
precedidos de revelações, noutros casos, ante desafios de última hora.
O DOM DA PROFECIA:
Declarações sobre este dom:
“É um milagre de expressão divina não concebida pelo pensamento ou
raciocínio humano.”
“A mensagem profética é um recado especial que Deus, pelo seu Espírito
Santo, quer transmitir à igreja”.
“É um discurso sobrenatural numa língua conhecida”. (The Holy spirit and you,
Pag. 125).
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marcada por um toque sobrenatural, que lhe confere grande autoridade”.
(Rosivaldo. Estudando a Palavra de Deus. Janeiro – Junho. 197).
Profecias Bíblicas
“Podemos dizer que é uma alocução permeada de louvor, predição, exortação
e glorificação inspirada pelo Espírito de Deus” (Rosivaldo – Idem).
CAPTANDO MENSAGEM
“A mensagem de Deus” pode chegar ao cristão:
• Como uma visão (II Co. 18:16; Jr. 23:18).
• Como um peso interior (Jr. 21:1,11,13).
• Quando o instrumento de Deus ouve a sua mensagem diretamente. (Jr.
23.18; II Co. 18:18; I Sm. 3:10-18).
“À medida que você tem comunhão com o Senhor e com os irmãos no Senhor,
pode descobrir pensamentos e palavras de inspiração vindos à sua mente, os
quais você não ouviu e não compôs. Se estiverem de acordo com as
Escrituras, então partilhe-os com a igreja... Você pode receber simplesmente
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algumas palavras e à medida que começar a falar, mais palavras seguirão.
Você pode ver um quadro com os “olhos da mente” e quando começar a falar a
respeito, as palavras virão... Algumas pessoas viram as palavras como se
estivessem escritas e simplesmente as leram (The Holy Spirit and You).
DONS E MINISTÉRIOS
Examinando bem, verificamos que Paulo faz uma distinção clara quanto ao
dom de profetizar e quanto ao ministério de profeta.
Ver I Co. 14:1,5,24. “Porque todos podereis profetizar, um após outro... At.
21:8. Cumprindo Joel 2:28-31; ver ainda Números 11:28,29. No Novo
Testamento o dom de profetizar ficou ao alcance de todos. Mas tanto o V.T.
como o N. T. apresentam o ofício ou ministério de profeta. “No V.T houve
homens que foram movidos por Deus para profetizar. Estes profetas foram
escolhidos por Deus para falar Sua Palavra ao povo e geralmente ministravam
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os dons de profecia e conhecimento combinados e muitas e muitas vezes
operavam outros “Atos poderosos” pelo poder de Deus. Aquelas profecias
eram condicionais ou incondicionais. Is. 1:19; Jn. 3:4 e Is. 9:6; Dt. 18:15.
“Os profetas desse tipo duraram até João... apontavam o futuro ao povo, a
plenitude dos tempos e preparavam a nação para receber o Messias que
haveriam de trazer a plenitude da revelação”. (2).
“No N.T. observando citações como as de Atos 13:1-2. Ágabo At. 2 1:10,11;
15:32 e Paulo ensina e doutrina que os profetas estão em 2º lugar. I Co. 12:28;
Ef. 4:11; 2:20.
A diferença entre o dom e o ministério aparece em I Co. 14:29. “Tratando-se de
profetas, falem apenas dois...”
(1) The Holy Spirit and you... 127. (2) Rosivaldo Idem.
DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS:
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; “Provai os espíritos se procedem
de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo a fora” I Jo. 4:1-
3.
“Pelo dom do discernimento de espíritos o crente é capacitado a saber
imediatamente o que está motivando uma pessoa ou situação.” (O Espírito
Santo e Você, pag. 181).
Mediante este dom podemos discernimos se algo vem das trevas (Mt. 16:22,
23) se vem do próprio homem (II Sm. 7:1-3) ou de Deus. Ver II Rs. 22:13-28; II
Sm. 7:4-17. Enfim a procedência da obra.
“Não há mente humana que não esteja sujeita a insinuações malignas, por
mais bem intencionadas que seja.”
O sentimento da presença do Espírito Santo traz alegria, amor e paz. O
discernimento do espírito de erro traz um sentimento de peso e inquietação.
É como um radar espiritual.
É como olfato ou paladar espiritual.
A Importância do Discernimento:
“Imaginemos que o Senhor nos concedesse tantos dons, principalmente os
dons de revelação e não capacitasse a julgá-los, deixando-nos à mercê dos
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ardis do inimigo, como acontece no espiritismo. Há muito que a obra do Senhor
teria falido”. (Rosivaldo).
OBRAS DE SATANÁS
Anjo de luz – As inúmeras aparições de pessoas “beatificadas”.
Agentes dissimulados – Pessoas não regeneradas, usadas para influenciar
negativamente e levar o povo à rebelião e ao pecado. Ex. Balaão AP. 2:14;
Tobias; Ne. 6:1-14.
Falsos Líderes – AP. 2:20-24.
VARIEDADES DE LÍNGUAS
Introdução – Este dom aparece sob diversas indicações:
• Novas línguas – Mc 16;
• Outras línguas – At. 2:4;
• Em línguas – At. 10:46;
• Em línguas – At. 19:6;
• Variedades de Língua – Co. 12:10;
• Variedades de língua – Co. 12:28;
• Línguas dos homens e dos anjos – Co. 13:1;
• Em outras línguas – Co. 14:2.
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Referência Profética:
“Pelo que por lábios gaguejantes e por línguas estranhas falará o Senhor a
este povo...” Is.28:11. Embora a referência de I Co. 12:10, mencione este dom
em penúltimo lugar, a verdade é que ele foi o grande sinal de todo fenômeno
no dia de pentecoste, At. 2:1-4. “E passaram a falar em outras línguas...”
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Objetivos Práticos:
O dom de línguas não é um sinal de maturidade nem é concedido para
exibição pessoal. Este dom tem importância bem prática.
Edificação Pessoal I Co. 14:24 – “O que falar em outra língua a si mesmo
edifica... Ampliar, embelezar Mt. 23:20; melhorar a condição espiritual, I Co.
8:1; Ef. 3:16.
Em Conversas com Deus:
“Quem fala em língua fala a Deus” – A língua estranha é um instrumento
particular usado em audiências privativas com o Senhor. Cremos que ninguém
O entende nem quem está falando, nem mesmo satanás, só Deus (Pr.
Rosivaldo).
“As línguas são o idioma do Espírito Santo e quando falo em línguas não posso
deixar de experimentar sua presença em minha conscientização. Em minha
vida de oração oro em línguas mais de 60% do tempo.
“... Quando a pessoa fala em língua todo tempo não pode deixar de sentir a
consciência da presença do Espírito Santo” (Grupos Familiares – Paul Yonggi
Cho, 14, 145).
Na Igreja:
Para o louvor e Adoração At. 10:16; Sl. 45:1 – “Pois os ouvimos falando em
línguas e engrandecendo a Deus... De fato nossa linguagem idiomática é muito
pobre para expressar nossa gratidão ou para magnificar o nome do Senhor
como Ele merece. Este dom suplementa tal carência. I Co. 14:13-16.
Nota: A insistência apostólica é que sempre que puder haja interpretação para
a edificação de todos.
Como arma em tempos de tentação ou perseguição Ef. 6:18; “... Orando em
todo o tempo no Espírito...” “...Porque se eu orar em outras línguas o meu
espírito ora de fato...” I Co. 11:14; Rm. 8:26. Lembro-me que certa feita (1970)
sendo impelido a orar não conseguia expressar nada em português... então o
Espírito me disse: fale em línguas. Ali estive longo tempo intercedendo em
outras línguas.
Para Ligar na Terra o que foi Ligado no céu – Deus espera que sejamos um
povo que ore, porque é mediante nossas orações que Deus escolhe operar no
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mundo hoje. Orações poderosas e inspiradas pelo Espírito realizam milagres.
Idem – Grupos Familiares 144-145.
Como Iniciar:
Observemos que uma mãe não começa a ensinar palavras logo início ao seu
filhinho. Como ela faz? Assim acontece com o Espírito Santo e nós. Outra
coisa: o filhinho não sabe quase nada sobre aqueles sons, mas com o tempo
ele sabe que produz resultado. Ex. Mã-mã, ágapa-pa, etc. Que tal? O mesmo
se dá com as novas línguas: umas poucas palavras produzem efeitos enormes
na esfera espiritual. É uma espécie de senha espiritual.
Também podemos lembrar da pessoa que está aprendendo um novo idioma.
Ela começa com poucos vocábulos e com o tempo vai aumentando seu
vocábulo, e através dele, penetra na cultura daquele país.
Alguém usou a figura da bomba de água, na qual temos que usar um pouco ali
em cima para facilitar a sucção. Podemos num gesto de boa vontade
pronunciar algum som vocábulo e o Espírito conceder outro.
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS:
“... é explicar o significado do que foi (ou está sendo) dito mediante o dom de
línguas numa reunião pública”. (The Holy Spirit and you).
“O dom de interpretação é tão sobrenatural quanto o dom de línguas. Recebe-
se a interpretação direta do Espírito de Deus. Cremos que quando alguém está
falando em línguas e o espírito de outra pessoa entre em sintonia com aquele
que fala, então capta o sentido da mensagem e a transmite”.
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Erudção X Dom Espiritual
Como dissemos, que não é o caso de alguém que havendo estudado certo
idioma interprete-o para o auditório. A capacidade para dar a versão do dom de
lpingua procede do Espírito Santo e implica basicamente no exercício da fé. Se
tratasse de algo que dependesse da intelectualidade dos nossos irmãos de
pouca cultura não receberiam este dom. Além disso o apóstolo doutrina: “Paulo
que, o que fale em outra língua, ore para que possa interpretá-la”. I Co. 14:13.
Não havendo interpretação, cale-se. 14:28.
Algumas considerações:
• Em alguns casos a Língua estranha pode ser falada ou em forma de cântico
expressada. Isto não é problema para quem exerce o dom de interpretação.
• A interpretação pode ser feita pela própria pessoa que fala ou por outra que
se encontre na reunião.
• “Não é uma tradução, mas a interpretação do significado da elocução em
línguas. Isto é, o interprete não diferencia a que classe pertencem as
palavras proferidas em línguas”.
• Uma língua estranha interpretada produz o mesmo resultado da profecia:
edificação, exortação, consolação ou predição.
• O exercício deste dom tem mais a ver com reuniões e a edificação de
todos. I Co. 14:5.
• Às vezes a mensagem em Línguas é curta e a interpretação longa, ou a
mensagem, isto é, a elocução é longa e a interpretação curta. “Pode ser
que a língua que o Espírito Santo deu seja mais concreta que a Língua mais
elaborada do intérprete”.
• “O dom de interpretação pode vir direto à mente da pessoa, introduzido (de
uma vez) ou simplesmente algumas palavras para começar é à medida que
o intérprete confia no Senhor e começava a falar e vem o resto da
mensagem... A interpretação também pode vir em quadros ou símbolos, ou
por um pensamento inspirado ou o intérprete pode ouvir o falar em
línguas... como se a pessoa estivesse falando diretamente em sua própria
língua (vernácula).
• O dom de língua, quando devidamente interpretado constitui um sinal para
os incrédulos. I Co. 14:22.
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Atitudes corretas para com o dom de interpretação de línguas:
• A igreja deve ficar atenta para a possível manifestação de elocução
(profecia, línguas e interpretação). E no instante em que algum começar a ser
usado pelo Espírito Santo, as demais pessoa devem baixar o volume de suas
vozes a fim de que todos possam ouvir o que o Senhor quer falar.
• “Quando (alguém) apresentar qualquer dos dons orais do Espírito Santo...
certifique-se de falar alto o suficiente para ser ouvido por todos, mas não
desnecessariamente barulhento não use um tom de voz afetado. “Qualquer
uma dessas coisas espantará algumas pessoas fazendo-as duvidar da
validade do dom ou impedi-los de ouvir o que Deus deseja lhes dizer”. (The
Holy Spirit and you, 114).
CONCLUSÃO
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11. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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