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Rua José Bonifácio, 109 - 5º, 6º e 7• Andar - Centro - São Paulo - SP Rua José Bonifácio, 109 - 5º, 6º e 7• Andar - Centro - São Paulo - SP
Tels.: (11) 3104-3635 / 3101-2714 Tels.: (11) 3104-3635 / 3101-2714
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Site: www.combatebombeiros.com / E-mail: combate.eunice@yahoo.com.br Site: www.combatebombeiros.com / E-mail: combate.eunice@yahoo.com.br
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO
SUMÁRIO SUMÁRIO
1 - Aeronaves..................................................................... 07 1 - Aeronaves..................................................................... 07
2 - Helicópteros.................................................................. 08 2 - Helicópteros.................................................................. 08
3.3.1 - Rotor Principal (Asas rotativas)............................. 13 3.3.1 - Rotor Principal (Asas rotativas)............................. 13
1 - AERONAVES 1 - AERONAVES
Aeronave é uma designação genérica dos apare- Aeronave é uma designação genérica dos apare-
lhos que fazem navegação aérea e tem necessidade ou, lhos que fazem navegação aérea e tem necessidade ou,
pelo menos, possibilidade de ocupação humana. pelo menos, possibilidade de ocupação humana.
Esta definição exclui certos aeróstatos (balões Esta definição exclui certos aeróstatos (balões
sonda, balões juninos, etc.) e certos aeródinos (aero- sonda, balões juninos, etc.) e certos aeródinos (aero-
modelos, pipas, etc.) que não possuem a possibilidade modelos, pipas, etc.) que não possuem a possibilidade
de ocupação humana. de ocupação humana.
Aeróstato – Aeronave mais leve que o ar, que se eleva e Aeróstato – Aeronave mais leve que o ar, que se eleva e
se mantém no ar por flutuação. se mantém no ar por flutuação.
Aeródino – Aeronave mais pesada que o ar, que se ele- Aeródino – Aeronave mais pesada que o ar, que se ele-
va e se mantém em vôo pela reação aerodinâmica com va e se mantém em vôo pela reação aerodinâmica com
o ar, denominada sustentação. o ar, denominada sustentação.
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
Sustentação – É a força produzida pelo efeito dinâmico Sustentação – É a força produzida pelo efeito dinâmico
do ar atuando sobre as asas. do ar atuando sobre as asas.
2 – HELICÓPTEROS 2 – HELICÓPTEROS
A sua sustentação é obtida a partir de dois roto- A sua sustentação é obtida a partir de dois roto-
res, acionados por motor a pistão ou a jato, que traba- res, acionados por motor a pistão ou a jato, que traba-
lham em conjunto, gerando assim, um vôo estável. lham em conjunto, gerando assim, um vôo estável.
Possuem tubo de pitot (destinado a captar infor- Possuem tubo de pitot (destinado a captar infor-
mações atmosféricas para os instrumentos) e compar- mações atmosféricas para os instrumentos) e compar-
timento de carga. Alguns helicópteros podem possuir timento de carga. Alguns helicópteros podem possuir
APU, guincho, caixa preta (dispositivos destinados a APU, guincho, caixa preta (dispositivos destinados a
registrar as informações de vôo), radar, etc. registrar as informações de vôo), radar, etc.
Os modernos helicópteros militares foram desen- Os modernos helicópteros militares foram desen-
volvidos com a utilização da tecnologia stealth, que lhes volvidos com a utilização da tecnologia stealth, que lhes
confere a característica de ficarem “invisíveis” ao radar. confere a característica de ficarem “invisíveis” ao radar.
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Eles utilizam materiais que absorvem e enfraquecem as Eles utilizam materiais que absorvem e enfraquecem as
ondas do radar. Possuem superfícies facetadas, rotor ondas do radar. Possuem superfícies facetadas, rotor
de cauda carenado e proteção na admissão das turbi- de cauda carenado e proteção na admissão das turbi-
nas, o que provoca o espalhamento das ondas do radar, nas, o que provoca o espalhamento das ondas do radar,
além de possuírem trem de pouso e cabide de arma- além de possuírem trem de pouso e cabide de arma-
mento retrátil. mento retrátil.
É a parte do helicóptero onde estão fixados os ro- É a parte do helicóptero onde estão fixados os ro-
tores, tanques de combustível, conjunto de aterragem e tores, tanques de combustível, conjunto de aterragem e
os estabilizadores. Nela ficam alojados os pilotos, pas- os estabilizadores. Nela ficam alojados os pilotos, pas-
sageiros e carga. Contém ainda os sistemas do helicóp- sageiros e carga. Contém ainda os sistemas do helicóp-
tero. tero.
A fuselagem está dividida em duas partes: Cabina e A fuselagem está dividida em duas partes: Cabina e
Cone de Cauda. Cone de Cauda.
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A) Cabina A) Cabina
Local onde ficam os pilotos, passageiros, carga, Local onde ficam os pilotos, passageiros, carga,
tanques de combustível e os principais sistemas do he- tanques de combustível e os principais sistemas do he-
licóptero. Nela se concentram quase todos os materiais licóptero. Nela se concentram quase todos os materiais
possíveis de combustão (poltronas, carpetes, revesti- possíveis de combustão (poltronas, carpetes, revesti-
mentos, fiação, equipamentos elétricos, etc.). mentos, fiação, equipamentos elétricos, etc.).
As portas podem abrir para frente, para trás, ou As portas podem abrir para frente, para trás, ou
deslizar para trás, e a maioria delas são removíveis. deslizar para trás, e a maioria delas são removíveis.
Nariz Nariz
Parte dianteira da cabi- Parte dianteira da cabi-
na, onde ficam alojados os na, onde ficam alojados os
equipamentos eletrônicos equipamentos eletrônicos
e, em alguns modelos, o e, em alguns modelos, o
radar. radar.
Mastro Mastro
Sustenta o rotor principal. Sustenta o rotor principal.
Aletas Aletas
São pequenas asas desti- São pequenas asas desti-
nadas ao transporte de ar- nadas ao transporte de ar-
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mamentos. Os helicópteros civis desenvolvidos a partir mamentos. Os helicópteros civis desenvolvidos a partir
de modelos militares conservaram-nas. de modelos militares conservaram-nas.
Os helicópteros civis podem transportar arma- Os helicópteros civis podem transportar arma-
mento, bastando para isto, o implante de suportes. mento, bastando para isto, o implante de suportes.
Podem estar localizados na parte de cima da ca- Podem estar localizados na parte de cima da ca-
bina, no assoalho e externamente. É possível a coloca- bina, no assoalho e externamente. É possível a coloca-
ção de tanques extras alijáveis, como nos aviões. ção de tanques extras alijáveis, como nos aviões.
É uma estrutura metálica fixada na parte trasei- É uma estrutura metálica fixada na parte trasei-
ra da cabina, que tem a finalidade de sustentar o rotor ra da cabina, que tem a finalidade de sustentar o rotor
de cauda, seu sistema de transmissão e os estabiliza- de cauda, seu sistema de transmissão e os estabiliza-
dosres. dosres.
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Pode se apresentar em apenas um dos lados do Pode se apresentar em apenas um dos lados do
cone de cauda, ou nos dois lados. cone de cauda, ou nos dois lados.
Pode estar localizado na extremidade superior Pode estar localizado na extremidade superior
do estabilizador vertical, formando um “T” ou em único do estabilizador vertical, formando um “T” ou em único
lado, ou no próprio cone de cauda. lado, ou no próprio cone de cauda.
Em alguns helicópteros fica na parte mediana do Em alguns helicópteros fica na parte mediana do
cone. cone.
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3.3.1 – ROTOR PRINCIPAL (ASAS ROTATIVAS) 3.3.1 – ROTOR PRINCIPAL (ASAS ROTATIVAS)
Localizado acima da fuselagem, fixado pelo mas- Localizado acima da fuselagem, fixado pelo mas-
tro, gira no plano horizontal a baixa rotação. É respon- tro, gira no plano horizontal a baixa rotação. É respon-
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sável pela sustentação vertical (subida e descida), des- sável pela sustentação vertical (subida e descida), des-
locamentos horizontais (esquerda e direita) e pelo giro locamentos horizontais (esquerda e direita) e pelo giro
em torno do eixo horizontal (inclinar para baixo e para em torno do eixo horizontal (inclinar para baixo e para
cima). cima).
Apesar de instalado na parte mais alta do heli- Apesar de instalado na parte mais alta do heli-
cóptero, as pontas de suas pás podem atingir 1,60 m do cóptero, as pontas de suas pás podem atingir 1,60 m do
solo. solo.
Localizado na parte traseira do cone de cauda, é Localizado na parte traseira do cone de cauda, é
o responsável pelo giro em torno do eixo vertical (girar o responsável pelo giro em torno do eixo vertical (girar
para esquerda e direita). Pode estar localizado no lado para esquerda e direita). Pode estar localizado no lado
esquerdo ou direito do cone da cauda; na parte supe- esquerdo ou direito do cone da cauda; na parte supe-
rior do estabilizador vertical ou no próprio cone. rior do estabilizador vertical ou no próprio cone.
Suas pás são pequenas mas podem chegar a 1 Suas pás são pequenas mas podem chegar a 1
metro do solo. Elas giram no plano vertical em alta ro- metro do solo. Elas giram no plano vertical em alta ro-
tação, tornando-se imperceptível ao menos avisados tação, tornando-se imperceptível ao menos avisados
que, por desconhecimento (ignorar) o perigo, poderão que, por desconhecimento (ignorar) o perigo, poderão
ser atingidos pelo rotor, provocando um acidente fatal. ser atingidos pelo rotor, provocando um acidente fatal.
Alguns helicópteros civis estão herdando a tecnologia Alguns helicópteros civis estão herdando a tecnologia
Stealth dos modelos militares, como podemos observar Stealth dos modelos militares, como podemos observar
em alguns modelos que utilizam rotores de cauda ca- em alguns modelos que utilizam rotores de cauda ca-
renados (Fantail e Fenestron) que, alem de conferir a renados (Fantail e Fenestron) que, alem de conferir a
característica anti-radar, melhora a performance e di- característica anti-radar, melhora a performance e di-
minui o número de acidentes provocados pelo impacto minui o número de acidentes provocados pelo impacto
com o rotor de cauda. com o rotor de cauda.
Alguns helicópteros possuem dois rotores princi- Alguns helicópteros possuem dois rotores princi-
pais, excluindo com isso, o rotor de cauda. pais, excluindo com isso, o rotor de cauda.
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O helicóptero MD 520 N surgiu com um novo O helicóptero MD 520 N surgiu com um novo
conceito tecnológico: o NOTAR (No Tail Rotor), onde foi conceito tecnológico: o NOTAR (No Tail Rotor), onde foi
mantido apenas o rotor principal, sendo o rotor de cau- mantido apenas o rotor principal, sendo o rotor de cau-
da substituído por um sistema de anti-torque por fluxo da substituído por um sistema de anti-torque por fluxo
de ar. de ar.
Esquis Esquis
Conjunto metálico fixado na parte inferior da ca- Conjunto metálico fixado na parte inferior da ca-
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Flutuadores Flutuadores
Classificação dos trens de pouso quanto à mobilida- Classificação dos trens de pouso quanto à mobilida-
de: de:
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Classificação do trem de pouso quanto à disposição Classificação do trem de pouso quanto à disposição
das rodas: das rodas:
A - Convencional A - Convencional
B - Triciclo B - Triciclo
C – Quadriciclo C – Quadriciclo
É uma espécie de sapata localizada no cone de É uma espécie de sapata localizada no cone de
cauda que impede que o rotor de cauda e o próprio cone cauda que impede que o rotor de cauda e o próprio cone
colidam com o solo por ocasião do pouso ou decolagem. colidam com o solo por ocasião do pouso ou decolagem.
Corta-Fios Corta-Fios
Lâminas colocadas à frente da cabina (uma cima Lâminas colocadas à frente da cabina (uma cima
e outra abaixo) destinadas a cortar fios elétricos. e outra abaixo) destinadas a cortar fios elétricos.
Os helicópteros possuem extintores em suas ca- Os helicópteros possuem extintores em suas ca-
binas para que a tripulação possa apagar princípios de binas para que a tripulação possa apagar princípios de
incêndio a bordo. incêndio a bordo.
São flutuadores que ficam acondicionados vazios São flutuadores que ficam acondicionados vazios
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• Transporte em geral (executivo, carga, aero médico); • Transporte em geral (executivo, carga, aero médico);
• Resgates (em locais elevados, aquáticos); • Resgates (em locais elevados, aquáticos);
• Policiamento; • Policiamento;
• Pulverização de lavouras; • Pulverização de lavouras;
• Manutenção de cabo aéreo de alta tensão; • Manutenção de cabo aéreo de alta tensão;
• Patrulhamentos; • Patrulhamentos;
• Guerra, etc. • Guerra, etc.
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RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO
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SUMÁRIO SUMÁRIO
1 - Definições................................................................................ 27 1 - Definições................................................................................ 27
7 -Determinação do nível de proteção existente no aeródormo (ca- 7 -Determinação do nível de proteção existente no aeródormo (ca-
8 - Defasagem............................................................................... 35 8 - Defasagem............................................................................... 35
9 - Responsabilidades dos Administradores de helipontos e heli- 9 - Responsabilidades dos Administradores de helipontos e heli-
portos........................................................................................... 36 portos........................................................................................... 36
11 - Segurança contra incêndio para heliponto e heliporto.......... 42 11 - Segurança contra incêndio para heliponto e heliporto.......... 42
12 - Aplicação............................................................................... 43 12 - Aplicação............................................................................... 43
14 - Difinições............................................................................... 43 14 - Difinições............................................................................... 43
15 - Procedimentos...................................................................... 44 15 - Procedimentos...................................................................... 44
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18 - Comunicações....................................................................... 49 18 - Comunicações....................................................................... 49
2) - Áreas de pousos e decolagens e áreas de toque.................... 64 2) - Áreas de pousos e decolagens e áreas de toque.................... 64
4) - Áreas de pousoe decolagem de emergência para helicópte- 4) - Áreas de pousoe decolagem de emergência para helicópte-
ros................................................................................................ 71 ros................................................................................................ 71
6.1) - Luzes de limites de área de pouso...................................... 74 6.1) - Luzes de limites de área de pouso...................................... 74
6.2) - Luzes indicadoras das áreas de toque quadradas............... 75 6.2) - Luzes indicadoras das áreas de toque quadradas............... 75
6.3) - Luzes indicadoras da direção de aproximação.................... 75 6.3) - Luzes indicadoras da direção de aproximação.................... 75
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 91-1 de 04 jan. 2000); Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 91-1 de 04 jan. 2000);
Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo (IT-31); Estado de São Paulo (IT-31);
1 - DEFINIÇÕES 1 - DEFINIÇÕES
Área definida sob terra ou água, destinada à chegada, Área definida sob terra ou água, destinada à chegada,
partida e movimentação de aeronaves. partida e movimentação de aeronaves.
Heliponto Heliponto
Heliponto localizado em uma estrutura fixa ou Heliponto localizado em uma estrutura fixa ou
flutuante e que esteja acima do nível de terra ou da flutuante e que esteja acima do nível de terra ou da
água (ICA 92-1) água (ICA 92-1)
Heliponto localizado sobre edificações (Portaria Heliponto localizado sobre edificações (Portaria
nº 18 GM5). nº 18 GM5).
Heliponto localizado em terra ou água (ICA 92-1) Heliponto localizado em terra ou água (ICA 92-1)
Heliporto Heliporto
Heliponto público, dotado de instalações e faci- Heliponto público, dotado de instalações e faci-
lidades para apoio de operações de helicópteros e de lidades para apoio de operações de helicópteros e de
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embarque de pessoas e cargas (ICA 92-1). embarque de pessoas e cargas (ICA 92-1).
Helipontos públicos dotados de instalações e fa- Helipontos públicos dotados de instalações e fa-
cilidades para apoio de helicópteros e de embarque e cilidades para apoio de helicópteros e de embarque e
desembarque de pessoas, tais como: pátio de estacio- desembarque de pessoas, tais como: pátio de estacio-
namento, estação de passageiros, locais de abasteci- namento, estação de passageiros, locais de abasteci-
mento, equipamentos de manutenção, etc. (Portaria nº mento, equipamentos de manutenção, etc. (Portaria nº
18 GM5). 18 GM5).
Heliportos localizados sobre edificações (Portaria nº 18 Heliportos localizados sobre edificações (Portaria nº 18
GM5). GM5).
Área do heliponto ou heliporto, com dimensões defini- Área do heliponto ou heliporto, com dimensões defini-
das, onde o helicóptero pousa e decola (Portaria nº 18 das, onde o helicóptero pousa e decola (Portaria nº 18
GM5). GM5).
Área de Pouso e Decolagem de Emergência para He- Área de Pouso e Decolagem de Emergência para He-
licópteros licópteros
Área de pouso e decolagem construída sobre Área de pouso e decolagem construída sobre
edificações, cadastrada no Comando Aéreo Regional edificações, cadastrada no Comando Aéreo Regional
respectivo, que poderá ser utilizada para pouso e de- respectivo, que poderá ser utilizada para pouso e de-
colagens de helicópteros, exclusivamente em casos de colagens de helicópteros, exclusivamente em casos de
emergência ou de calamidade. emergência ou de calamidade.
Parte da área de pouso e decolagem, com dimen- Parte da área de pouso e decolagem, com dimen-
sões definidas, na qual é recomendado o toque de heli- sões definidas, na qual é recomendado o toque de heli-
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Movimento Movimento
É o termo genérico usado para caracterizar um É o termo genérico usado para caracterizar um
pouso ou uma decolagem, ou um toque arremetida de pouso ou uma decolagem, ou um toque arremetida de
aeronaves regulares, correspondentes às operações de aeronaves regulares, correspondentes às operações de
transporte aéreo de aviação regular, por fretamento e transporte aéreo de aviação regular, por fretamento e
militar (ICA 92-1). militar (ICA 92-1).
A categoria requerida de um aeródromo é uma clas- A categoria requerida de um aeródromo é uma clas-
sificação numérica (aeroportos), ou alfanumérica (he- sificação numérica (aeroportos), ou alfanumérica (he-
lipontos e heliportos), que se baseia no grau de risco lipontos e heliportos), que se baseia no grau de risco
peculiar ao aeródromo, e que corresponde a um deter- peculiar ao aeródromo, e que corresponde a um deter-
minado nível de proteção contra-incêndio requerido. minado nível de proteção contra-incêndio requerido.
O nível de proteção contra-incêndio requerido para heli- O nível de proteção contra-incêndio requerido para heli-
pontos e heliportos está relacionado com as dimensões pontos e heliportos está relacionado com as dimensões
dos helicópteros que o utilizam, independentemente da dos helicópteros que o utilizam, independentemente da
freqüência de operação dessas aeronaves e será expres- freqüência de operação dessas aeronaves e será expres-
so por uma classificação alfanumérica, obtida a partir so por uma classificação alfanumérica, obtida a partir
da avaliação da categoria dos helicópteros. da avaliação da categoria dos helicópteros.
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Tabela 01 Tabela 01
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A categoria requerida dos helipontos e heliportos A categoria requerida dos helipontos e heliportos
será igual a do maior helicóptero em operação. será igual a do maior helicóptero em operação.
Tabela 03 Tabela 03
Nos aeroportos onde existir, também, área defi- Nos aeroportos onde existir, também, área defi-
nida para operação de aeronaves de asas rotativas, a nida para operação de aeronaves de asas rotativas, a
determinação da categoria deste aeroporto será feita determinação da categoria deste aeroporto será feita
adotando-se a correspondência entre as categorias de adotando-se a correspondência entre as categorias de
helicópteros e aviões. Tabela 04 helicópteros e aviões. Tabela 04
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Neste caso, a categoria requerida do aeródromo Neste caso, a categoria requerida do aeródromo
será a maior classificação encontrada, após efetuada a será a maior classificação encontrada, após efetuada a
correspondência entre as categorias dos helicópteros e correspondência entre as categorias dos helicópteros e
dos aviões que operam no aeródromo, independente do dos aviões que operam no aeródromo, independente do
numero de movimentos dessas aeronaves. numero de movimentos dessas aeronaves.
Exemplo: Exemplo:
Os aeródromos devem ser dotados de agentes ex- Os aeródromos devem ser dotados de agentes ex-
tintores principal e complementar. tintores principal e complementar.
O agente extintor principal é a espuma de eficá- O agente extintor principal é a espuma de eficá-
cia nível B (EENB), solução a 6%, e o agente extintor cia nível B (EENB), solução a 6%, e o agente extintor
complementar é o pó químico (PQ) à base de bicarbona- complementar é o pó químico (PQ) à base de bicarbona-
to de sódio. to de sódio.
As quantidades mínimas de agentes extintores e As quantidades mínimas de agentes extintores e
o regime de descarga necessário para os aeródromos o regime de descarga necessário para os aeródromos
são as seguintes: são as seguintes:
Nos Aeroportos (inclui-se os helipontos e heliportos Nos Aeroportos (inclui-se os helipontos e heliportos
de superfície) de superfície)
32 32
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Os aeródromos deverão ser dotados de carros Os aeródromos deverão ser dotados de carros
contra-incêndio (CCI), de forma a atender ao nível de contra-incêndio (CCI), de forma a atender ao nível de
proteção requerido dos mesmos. proteção requerido dos mesmos.
Os CCI são viaturas especialmente projetadas Os CCI são viaturas especialmente projetadas
para as atividades de salvamento e combate a incêndio para as atividades de salvamento e combate a incêndio
em aeronaves, cuja as características operacionais são em aeronaves, cuja as características operacionais são
definidas pelo órgão Central do Sistema Contra-Incên- definidas pelo órgão Central do Sistema Contra-Incên-
dio (OCSISCON). Tabela 08 dio (OCSISCON). Tabela 08
Nos helipontos elevados deverá haver, pelo me- Nos helipontos elevados deverá haver, pelo me-
nos, uma linha de mangueira ou mangotinho em con- nos, uma linha de mangueira ou mangotinho em con-
dição de proporcionar a formação de neblina de vazão dição de proporcionar a formação de neblina de vazão
de 250 litros por minuto. de 250 litros por minuto.
Nos helipontos elevados de categorias H2 e H3 Nos helipontos elevados de categorias H2 e H3
deverá haver um sistema de lançamento fixo de agen- deverá haver um sistema de lançamento fixo de agen-
te extintor, com configuração mínima de dois canhões te extintor, com configuração mínima de dois canhões
que, alem de permitirem o regime de descarga exigido, que, alem de permitirem o regime de descarga exigido,
deverão possibilitar a aplicação do agente extintor em deverão possibilitar a aplicação do agente extintor em
qualquer parte da área de pouso, sob quaisquer condi- qualquer parte da área de pouso, sob quaisquer condi-
ções meteorológicas. ções meteorológicas.
As quantidades de água especificadas para os As quantidades de água especificadas para os
helipontos elevados são de utilização exclusiva; desta helipontos elevados são de utilização exclusiva; desta
forma, não levam em conta as necessidades de prote- forma, não levam em conta as necessidades de prote
33 33
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ção das edificações ou estruturas onde o heliponto está ção das edificações ou estruturas onde o heliponto está
construído. construído.
Onde se dispuser de tubulação vertical ou do ou- Onde se dispuser de tubulação vertical ou do ou-
tro suprimento contínuo de água, com pressão e volu- tro suprimento contínuo de água, com pressão e volu-
me suficientes, a mesma deverá ser usada para suprir me suficientes, a mesma deverá ser usada para suprir
o sistema de espuma. o sistema de espuma.
Quando se dispuser de sistema de água adequa- Quando se dispuser de sistema de água adequa-
do, porem com pressão de água insuficiente, dever-se- do, porem com pressão de água insuficiente, dever-se-
-á contar com uma bomba de reforço de acionamento -á contar com uma bomba de reforço de acionamento
automático. automático.
Os extintores de incêndio, os esguichos, os car- Os extintores de incêndio, os esguichos, os car-
retéis de mangueiras e mangotes, etc., localizados nos retéis de mangueiras e mangotes, etc., localizados nos
helipontos elevados, devem ficar dentro de comparti- helipontos elevados, devem ficar dentro de comparti-
mentos a prova de intempéries devidamente marcados mentos a prova de intempéries devidamente marcados
com referencia aos seus conteúdos e suas finalidades. com referencia aos seus conteúdos e suas finalidades.
Esses compartimentos devem estar localizados dentro Esses compartimentos devem estar localizados dentro
de, no mínimo, 1,50 m do limite da linha que define de, no mínimo, 1,50 m do limite da linha que define
a área de pouso, não podendo projetar-se para dentro a área de pouso, não podendo projetar-se para dentro
das trajetórias de aproximação e partida dos helicópte- das trajetórias de aproximação e partida dos helicópte-
ros. ros.
As linhas de mangotinho devem ser, preferencial- As linhas de mangotinho devem ser, preferencial-
mente, montadas em carretel, dispostas para operação mente, montadas em carretel, dispostas para operação
com a totalidade ou parte destes desenrolados. com a totalidade ou parte destes desenrolados.
O nível de proteção contra-incêndio existente nos O nível de proteção contra-incêndio existente nos
helipontos e heliportos de superfície, será representado helipontos e heliportos de superfície, será representado
34 34
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pelos valores da categoria requerida, após verificar se pelos valores da categoria requerida, após verificar se
o total de agenstes extintores transportados nos CCI, o total de agenstes extintores transportados nos CCI,
bem como o somatório do regime de descarga dessas bem como o somatório do regime de descarga dessas
viaturas, atendem, sem restrições, aos valores mínimos viaturas, atendem, sem restrições, aos valores mínimos
definidos nas respectivas colunas da tabela 05. definidos nas respectivas colunas da tabela 05.
O nível de proteção contra-incêndio existente nos O nível de proteção contra-incêndio existente nos
helipontos elevados, será representado pelos valores da helipontos elevados, será representado pelos valores da
categoria requerida, após verificar se o total de agentes categoria requerida, após verificar se o total de agentes
extintores existentes e disponíveis no heliponto, aten- extintores existentes e disponíveis no heliponto, aten-
dem, sem restrições, às quantidades mínimas definidas dem, sem restrições, às quantidades mínimas definidas
nas respectivas colunas da tabela 06. nas respectivas colunas da tabela 06.
Nos aeroportos Providos de Helipontos e Heliportos. Nos aeroportos Providos de Helipontos e Heliportos.
O nível de proteção contra-incêndio existente nos O nível de proteção contra-incêndio existente nos
aeroportos providos de helipontos e heliportos, será re- aeroportos providos de helipontos e heliportos, será re-
presentado pelos valores da categoria requerida, após presentado pelos valores da categoria requerida, após
realizar a correspondência prevista na tabela 04 e veri- realizar a correspondência prevista na tabela 04 e veri-
ficar se o total de agentes extintores transportados nos ficar se o total de agentes extintores transportados nos
CCI, bem como o somatório do regime de descarga des- CCI, bem como o somatório do regime de descarga des-
sas viaturas, atendem, sem restrições, aos valores mí- sas viaturas, atendem, sem restrições, aos valores mí-
nimos definidos nas respectivas colunas da tabela 07. nimos definidos nas respectivas colunas da tabela 07.
8) DEFASAGEM 8) DEFASAGEM
É a situação eventual e temporária que se carac- É a situação eventual e temporária que se carac-
teriza quando o nível de proteção contra-incêndio exis- teriza quando o nível de proteção contra-incêndio exis-
tente em um aeródromo (categoria disponível) é menor tente em um aeródromo (categoria disponível) é menor
que a categoria requerida para o mesmo, em face da in- que a categoria requerida para o mesmo, em face da in
35 35
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
disponibilidade de recursos materiais e/ou humanos. disponibilidade de recursos materiais e/ou humanos.
• Providenciar a ativação e a operação dos serviços de • Providenciar a ativação e a operação dos serviços de
salvamento e combate a incêndio nos aeródromos ho- salvamento e combate a incêndio nos aeródromos ho-
mologados; mologados;
•Realizar as ações necessárias para a manutenção do •Realizar as ações necessárias para a manutenção do
nível de proteção contra-incêndio requerido para os ae- nível de proteção contra-incêndio requerido para os ae-
ródromos, dentro dos padrões definidos ICA 92-01; ródromos, dentro dos padrões definidos ICA 92-01;
• Disponibilizar, sempre que solicitado pela Diretoria de • Disponibilizar, sempre que solicitado pela Diretoria de
Engenharia da Aeronáutica as seguintes informações: Engenharia da Aeronáutica as seguintes informações:
a) A situação operacional dos CCI e equipamentos; a) A situação operacional dos CCI e equipamentos;
b) O estoque de agentes extintores; b) O estoque de agentes extintores;
c) O efetivo e a qualificação do pessoal; c) O efetivo e a qualificação do pessoal;
d) Outros dados solicitados. d) Outros dados solicitados.
O não atendimento aos preceitos operacionais O não atendimento aos preceitos operacionais
definidos na ICA 92-10 resultará em comunicação ex- definidos na ICA 92-10 resultará em comunicação ex-
pressa aos órgãos de proteção ao vôo, homologação e de pressa aos órgãos de proteção ao vôo, homologação e de
fiscalização de aeródromos, propondo a adoção de res- fiscalização de aeródromos, propondo a adoção de res-
trições de utilização ou interdição do aeródromo para trições de utilização ou interdição do aeródromo para
operações aéreas, face ao descumprimento de normas operações aéreas, face ao descumprimento de normas
especificas de segurança contra-incêndio. especificas de segurança contra-incêndio.
36 36
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
Local ventilado, previamente delimitado, com Local ventilado, previamente delimitado, com
acesso a escada de emergência, separado desta por por- acesso a escada de emergência, separado desta por por-
ta corta-fogo e situado em helipontos elevados, próximo ta corta-fogo e situado em helipontos elevados, próximo
ao local de resgate de vitimas com uso de helicópteros ao local de resgate de vitimas com uso de helicópteros
para casos de impossibilidade de abandono da edifica- para casos de impossibilidade de abandono da edifica-
ção pelas rotas de fuga previamente dimensionadas. ção pelas rotas de fuga previamente dimensionadas.
Em todos os helipontos devem ser colocados Em todos os helipontos devem ser colocados
cartazes contendo avisos de segurança, com vistas a cartazes contendo avisos de segurança, com vistas a
evitar acidentes com pessoas que transitem pela área evitar acidentes com pessoas que transitem pela área
de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter
recomendações expressas principalmente para o caso recomendações expressas principalmente para o caso
de aproximação de pessoas, embarque de carga com de aproximação de pessoas, embarque de carga com
ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em
movimento. Ênfase deverá ser dado aos avisos visando movimento. Ênfase deverá ser dado aos avisos visando
evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos he- evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos he-
licópteros licópteros
Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da
área de pouso e decolagem, devendo serem afixados área de pouso e decolagem, devendo serem afixados
avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de aces- avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de aces-
so. so.
37 37
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
Para operações noturnas é necessária a existên- Para operações noturnas é necessária a existên-
cia de luzes indicativas dos limites da área de pouso e cia de luzes indicativas dos limites da área de pouso e
das obstruções existentes em torno da área de pouco e das obstruções existentes em torno da área de pouco e
decolagem. decolagem.
As sinalizações luminosas de balizamento para As sinalizações luminosas de balizamento para
as aeronaves devem possuir autonomia mínima de 120 as aeronaves devem possuir autonomia mínima de 120
minutos para funcionamento na ausência de forneci- minutos para funcionamento na ausência de forneci-
mento de energia elétrica pela concessionária local, de mento de energia elétrica pela concessionária local, de
forma análoga ao sistema de iluminação de emergên- forma análoga ao sistema de iluminação de emergên-
cia. cia.
10.1) Nos Aeroportos Providos de Helipontos 10.1) Nos Aeroportos Providos de Helipontos
Quando o heliponto esta localizado em um aero- Quando o heliponto esta localizado em um aero-
porto, os sistemas de proteção contra o fogo e o de sal- porto, os sistemas de proteção contra o fogo e o de sal-
vamento devem ser dimentsionados com base na Ins- vamento devem ser dimentsionados com base na Ins-
trução do Comando da Aeronautica (ICA) 92-1 de 24 de trução do Comando da Aeronautica (ICA) 92-1 de 24 de
janeiro de 2000 ou outra que venha susbstitui-la. janeiro de 2000 ou outra que venha susbstitui-la.
10.2) Nos Helipontos Fora de um Aeroporto 10.2) Nos Helipontos Fora de um Aeroporto
Para Helipontos situados fora da jurisdição de um aero- Para Helipontos situados fora da jurisdição de um aero-
porto, a proteção contra-incêndio deve ser considerada porto, a proteção contra-incêndio deve ser considerada
sob três aspectos: sob três aspectos:
dos; e dos; e
c) Medidas para extinção de incêndio e de salva- c) Medidas para extinção de incêndio e de salva-
mento em acidentes ocorridos em helipontos elevados. mento em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
39 39
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
item, além daquelas previstas nos itens anteriores, no item, além daquelas previstas nos itens anteriores, no
que couberem. que couberem.
Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se
situa a área de pouso deve ser de material incombustí- situa a área de pouso deve ser de material incombustí-
vel. vel.
Não é permitido o armazenamento do combustí- Não é permitido o armazenamento do combustí-
vel em helipontos elevados. vel em helipontos elevados.
Prevendo a eventualidade de um acidente em he- Prevendo a eventualidade de um acidente em he-
liponto, com a conseqüente possibilidade de propaga- liponto, com a conseqüente possibilidade de propaga-
ção de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendi- ção de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendi-
dos: dos:
a) Existência de fácil acesso ao heliponto elevado, a) Existência de fácil acesso ao heliponto elevado,
para possibilitar o transporte de equipamentos neces- para possibilitar o transporte de equipamentos neces-
sários ao combate à incêndio de grandes proporções. sários ao combate à incêndio de grandes proporções.
b) As portas que dão para a área de pouso deve- b) As portas que dão para a área de pouso deve-
rão ter PCF-P90; rão ter PCF-P90;
c) Possibilidade rápida de evacuação dos usuá- c) Possibilidade rápida de evacuação dos usuá-
rios do heliponto e dos demais andares do prédio; rios do heliponto e dos demais andares do prédio;
d) Adequada sinalização das saídas de emergên- d) Adequada sinalização das saídas de emergên-
cia. cia.
40 40
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
emergência. emergência.
Os extintores de pó especial deverão ser compatí- Os extintores de pó especial deverão ser compatí-
veis com a utilização conjunta com espuma. veis com a utilização conjunta com espuma.
Os aparelhos extintores de incêndio devem ser Os aparelhos extintores de incêndio devem ser
distribuídos uniformemente nas proximidades da área distribuídos uniformemente nas proximidades da área
de pouso/decolagem, de forma a atender as especifica- de pouso/decolagem, de forma a atender as especifica-
ções à IT-21 (Sistema de Proteção por Extintores). ções à IT-21 (Sistema de Proteção por Extintores).
Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado, de- Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado, de-
vera haver pessoal habilitado para sua operação. vera haver pessoal habilitado para sua operação.
Pelo menos dois dos homens encarregados da Pelo menos dois dos homens encarregados da
41 41
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
proteção contra-incêndios e das operações de salva- proteção contra-incêndios e das operações de salva-
mento devem dispor de EPI especifico para fogo e salva- mento devem dispor de EPI especifico para fogo e salva-
mento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas). mento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas).
Deve haver, em local protegido e devidamente si- Deve haver, em local protegido e devidamente si-
nalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, ser- nalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, ser-
ra manual para metais e escada articulada ou de apoio, ra manual para metais e escada articulada ou de apoio,
com altura compatível com a dimensão dos helicópte- com altura compatível com a dimensão dos helicópte-
ros. ros.
Helipontos elevados localizados em edificações Helipontos elevados localizados em edificações
que possuam sistema de proteção por hidrantes devem que possuam sistema de proteção por hidrantes devem
ser cobertos por este tipo de proteção visando a área de ser cobertos por este tipo de proteção visando a área de
pouso considerando uma vazão mínima de 300 litros pouso considerando uma vazão mínima de 300 litros
por minuto. por minuto.
Devem ser observados ainda os demais requisi- Devem ser observados ainda os demais requisi-
tos para Homologação ou registro de Helipontos junto tos para Homologação ou registro de Helipontos junto
aos órgãos regionais competentes do Comando da Ae- aos órgãos regionais competentes do Comando da Ae-
ronáutica. ronáutica.
1 OBJETIVO 1 OBJETIVO
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
12 - APLICAÇÃO 12 - APLICAÇÃO
12.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as 12.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
edificações e áreas de risco que possuam helipontos ou edificações e áreas de risco que possuam helipontos ou
heliportos, adotando, com as adequações necessárias, heliportos, adotando, com as adequações necessárias,
as exigências da Portaria nº 18/GM5, de 14 de fevereiro as exigências da Portaria nº 18/GM5, de 14 de fevereiro
de 1974 e regulamentação afim, do Ministério da Aero- de 1974 e regulamentação afim, do Ministério da Aero-
náutica. náutica.
12.2 Recomenda-se que sejam observados os demais 12.2 Recomenda-se que sejam observados os demais
requisitos para homologação ou registro de helipontos requisitos para homologação ou registro de helipontos
e heliportos, junto aos órgãos regionais competentes do e heliportos, junto aos órgãos regionais competentes do
Comando da Aeronáutica. Comando da Aeronáutica.
14 - DEFINIÇÕES 14 - DEFINIÇÕES
Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se
as definiçõesconstantes da IT 03/11 - Terminologia de as definiçõesconstantes da IT 03/11 - Terminologia de
segurança contra incêndio. segurança contra incêndio.
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
15 - PROCEDIMENTOS 15 - PROCEDIMENTOS
Tendo em vista que um heliporto é um heliponto Tendo em vista que um heliporto é um heliponto
dotado de facilidades de apoio, abastecimento embar- dotado de facilidades de apoio, abastecimento embar-
que e desembarque de pessoas e cargas, somente a pa- que e desembarque de pessoas e cargas, somente a pa-
lavra “heliponto” será utilizada na presente IT. lavra “heliponto” será utilizada na presente IT.
15.2.1 Em todos helipontos devem ser colocados car- 15.2.1 Em todos helipontos devem ser colocados car-
tazes contendo avisos de segurança, com vistas a evitar tazes contendo avisos de segurança, com vistas a evitar
acidentescom pessoas que transitem pela área de pou- acidentescom pessoas que transitem pela área de pou-
so e suas imediações. Tais avisos devem conter reco- so e suas imediações. Tais avisos devem conter reco-
mendações expressas, principalmente para o caso de mendações expressas, principalmente para o caso de
aproximação de pessoas, embarque de carga com ou aproximação de pessoas, embarque de carga com ou
sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em mo- sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em mo-
vimento. vimento.
15.2.1.1 Ênfase deve ser dada aos avisos visando evi- 15.2.1.1 Ênfase deve ser dada aos avisos visando evi-
tar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos heli- tar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos heli-
cópteros. cópteros.
15.2.2 Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m 15.2.2 Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m
da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados avi- da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados avi-
sos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso. sos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso.
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
min para funcionamento na ausência de fornecimento min para funcionamento na ausência de fornecimento
de energia elétrica pela concessionária local, de forma de energia elétrica pela concessionária local, de forma
análoga ao sistema de iluminação de emergência. análoga ao sistema de iluminação de emergência.
15.4.1 As prescrições estabelecidas neste item são as 15.4.1 As prescrições estabelecidas neste item são as
mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao
fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de
helicópteros. helicópteros.
15.4.2 Quando o heliponto está localizado em um ae- 15.4.2 Quando o heliponto está localizado em um ae-
roporto, os sistemas de proteção contra incêndio e o de roporto, os sistemas de proteção contra incêndio e o de
salvamento devem ser dimensionados com base na Ins- salvamento devem ser dimensionados com base na Ins-
trução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24/ trução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24/
jan/2000, ou outra que venha substituí-la. jan/2000, ou outra que venha substituí-la.
15.4.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de 15.4.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de
um aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser con- um aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser con-
siderada sob 3 aspectos: siderada sob 3 aspectos:
a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao
nível de solo; nível de solo;
b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados; b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento
em acidentes ocorridos em helipontos elevados. em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
15.4.4 A prevenção contra incêndio em helipontos ao 15.4.4 A prevenção contra incêndio em helipontos ao
nível do solo deve obedecer às exigências previstas nes- nível do solo deve obedecer às exigências previstas nes-
te item, além de outras estabelecidas pelo Serviço con- te item, além de outras estabelecidas pelo Serviço con-
tra Incêndio do Comando da Aeronáutica. tra Incêndio do Comando da Aeronáutica.
45 45
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
15.4.4.2 Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem 15.4.4.2 Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem
ser guardados em locais ou caixas, devidamente pro- ser guardados em locais ou caixas, devidamente pro-
tegidos contra as intempéries, sendo adequadamente tegidos contra as intempéries, sendo adequadamente
sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade. sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade.
15.4.4.3 O armazenamento de combustível deve estar 15.4.4.3 O armazenamento de combustível deve estar
a uma distância de segurança da área de pouso, nunca a uma distância de segurança da área de pouso, nunca
inferior a 30 m. inferior a 30 m.
15.4.5 A segurança contra incêndio em helipontos ele- 15.4.5 A segurança contra incêndio em helipontos ele-
vados deve obedecer às exigências previstas neste item, vados deve obedecer às exigências previstas neste item,
além daquelas previstas nos itens anteriores, e demais além daquelas previstas nos itens anteriores, e demais
ITs pertinentes no que couberem. ITs pertinentes no que couberem.
15.4.5.1 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual 15.4.5.1 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual
se situa a área de pouso deve ser de material incom- se situa a área de pouso deve ser de material incom-
bustível. bustível.
15.4.5.2 Não é permitido o armazenamento de com- 15.4.5.2 Não é permitido o armazenamento de com-
bustível em helipontos elevados. bustível em helipontos elevados.
a. existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para a. existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
15.4.6.1 Em helipontos não localizados em aeroportos, 15.4.6.1 Em helipontos não localizados em aeroportos,
devem-se exigir as quantidades mínimas de extintores, devem-se exigir as quantidades mínimas de extintores,
conforme Anexo A, de acordo com o peso (tonelagem) conforme Anexo A, de acordo com o peso (tonelagem)
total do helicóptero atendido. total do helicóptero atendido.
15.4.6.2 Os extintores de pó químico especial devem 15.4.6.2 Os extintores de pó químico especial devem
ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma. ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma.
15.4.6.3 Os extintores de incêndio devem ser distri- 15.4.6.3 Os extintores de incêndio devem ser distri-
buídos uniformemente nas proximidades da área de buídos uniformemente nas proximidades da área de
pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento
especificado na IT 21/11 – Sistema de proteção por ex- especificado na IT 21/11 – Sistema de proteção por ex-
tintores de incêndio. tintores de incêndio.
15.4.6.4 Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado 15.4.6.4 Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado
deve haver pessoal habilitado para sua operação, con- deve haver pessoal habilitado para sua operação, con-
forme previsto na IT 17/11 – Brigada de incêndio. forme previsto na IT 17/11 – Brigada de incêndio.
15.4.6.5 Pelo menos 2 dos homens encarregados da 15.4.6.5 Pelo menos 2 dos homens encarregados da
proteção contra incêndios e das operações de salva- proteção contra incêndios e das operações de salva-
mento devem dispor de EPI específico para fogo e salva- mento devem dispor de EPI específico para fogo e salva-
mento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas). mento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas).
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
15.4.6.6 Deve haver, em local protegido e devidamen- 15.4.6.6 Deve haver, em local protegido e devidamen-
te sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, te sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento,
serra manual para metais e escada articulada ou de serra manual para metais e escada articulada ou de
apoio, com altura compatível com as dimensões do he- apoio, com altura compatível com as dimensões do he-
licóptero. licóptero.
16.1 De acordo com as normas da Aeronáutica, na 16.1 De acordo com as normas da Aeronáutica, na
construção ou instalação de um heliponto elevado, es- construção ou instalação de um heliponto elevado, es-
pecial atenção deve ser dada ao sistema de drenagem pecial atenção deve ser dada ao sistema de drenagem
das áreas de pouso, decolagem e de estacionamento, das áreas de pouso, decolagem e de estacionamento,
que deve ser independente do sistema de drenagem ge- que deve ser independente do sistema de drenagem ge-
ral do prédio, porém esse sistema pode ser ligado ao de ral do prédio, porém esse sistema pode ser ligado ao de
água pluvial, depois da separação do óleo ou combustí- água pluvial, depois da separação do óleo ou combustí-
vel da água por um separador sifonado com capacidade vel da água por um separador sifonado com capacidade
suficiente para reter a carga total de combustível para suficiente para reter a carga total de combustível para
capacidade da maior aeronave prevista para o helipon- capacidade da maior aeronave prevista para o helipon-
to considerado. to considerado.
16.2 Recomenda-se a existência de confiáveis meios de 16.2 Recomenda-se a existência de confiáveis meios de
comunicação entre o heliponto e o Quartel do Corpo de comunicação entre o heliponto e o Quartel do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
com jurisdição na área, de modo que seja assegurada com jurisdição na área, de modo que seja assegurada
uma rápida assistência em casos de acidentes e/ou de uma rápida assistência em casos de acidentes e/ou de
fogo, podendo ser por telefone. fogo, podendo ser por telefone.
16.3 Recomenda-se que os responsáveis por helipon- 16.3 Recomenda-se que os responsáveis por helipon-
tos elevados solicitem e facilitem visitas periódicas dos tos elevados solicitem e facilitem visitas periódicas dos
integrantes do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar integrantes do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado de São Paulo com jurisdição na área, com do Estado de São Paulo com jurisdição na área, com
48 48
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
a finalidade de se familiarizarem com o local e com os a finalidade de se familiarizarem com o local e com os
caminhos mais rápidos para chegarem, em casos de caminhos mais rápidos para chegarem, em casos de
emergência. emergência.
16.4 Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser 16.4 Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser
equipado com esguicho regulável. equipado com esguicho regulável.
Em todos os locais onde haja a operação de heli- Em todos os locais onde haja a operação de heli-
cópteros, deve existir um Plano de Ações de Emergên- cópteros, deve existir um Plano de Ações de Emergên-
cias, onde serão estabelecidas todas as possibilidades cias, onde serão estabelecidas todas as possibilidades
de situações de emergência e procedimentos, Neste pla- de situações de emergência e procedimentos, Neste pla-
no deve constar: no deve constar:
• Os Setores de Alerta que devem ser acionados, suas • Os Setores de Alerta que devem ser acionados, suas
atribuições e responsabilidades; atribuições e responsabilidades;
• Os recursos necessários (pessoal, material, agentes • Os recursos necessários (pessoal, material, agentes
extintores). extintores).
18 – COMUNICAÇÕES 18 – COMUNICAÇÕES
Todos os órgãos e setores que fazem parte do sis- Todos os órgãos e setores que fazem parte do sis
49 49
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
tema de segurança do aeródromo, deversao possuir um tema de segurança do aeródromo, deversao possuir um
sistemas de comunicação eficiente, bilateral entre si, sistemas de comunicação eficiente, bilateral entre si,
além dos sinais de alarme que se fizerem necessário. além dos sinais de alarme que se fizerem necessário.
Tabela 11 Tabela 11
Com exceção dos milhares redondos, todos os Com exceção dos milhares redondos, todos os
números serão transmitidos enunciando-se cada alga- números serão transmitidos enunciando-se cada alga-
rismo separadamente. rismo separadamente.
50 50
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
Os milhares redondos serão enunciados transmi- Os milhares redondos serão enunciados transmi-
tindo-se cada algarismo correspondente ao número de tindo-se cada algarismo correspondente ao número de
milhares, seguindo da palavra MIL. milhares, seguindo da palavra MIL.
Exemplos Exemplos
10 - UNO ZERO 5.000 - CINCO MIL 10 - UNO ZERO 5.000 - CINCO MIL
75 - SETE CINCO 11.000 - UNO UNO MIL 75 - SETE CINCO 11.000 - UNO UNO MIL
100 - UNO ZERO ZERO 25.000 - DOIS CINCO MIL 100 - UNO ZERO ZERO 25.000 - DOIS CINCO MIL
587 - CINCO OITO SETE 38.146 - TRÊS OITO UNO QUATRO MEIA 587 - CINCO OITO SETE 38.146 - TRÊS OITO UNO QUATRO MEIA
Os números que contenham fração decimal serão Os números que contenham fração decimal serão
pronunciados conforme prescrito acima, enunciando- pronunciados conforme prescrito acima, enunciando-
-se a palavra DECIMAL em lugar da virgula. -se a palavra DECIMAL em lugar da virgula.
Exemplos: Exemplos:
181,1 - UNO OITO UNO DECIMAL UNO 181,1 - UNO OITO UNO DECIMAL UNO
171,9 - UNO UNO SETE DECIMAL NOVE 171,9 - UNO UNO SETE DECIMAL NOVE
260,6 - DOIS MEIA ZERO DECIMAL MEIA 260,6 - DOIS MEIA ZERO DECIMAL MEIA
Fraseologia Fraseologia
As mensagens rádio devem ser rápidas, precisas As mensagens rádio devem ser rápidas, precisas
e concisas, ou seja, devemos ocupar o mínimo do canal, e concisas, ou seja, devemos ocupar o mínimo do canal,
devemos falar com precisão, fazendo com que os outros devemos falar com precisão, fazendo com que os outros
entendam o que é falado, e devemos falar muito mas entendam o que é falado, e devemos falar muito mas
com poucas palavras. com poucas palavras.
Primeiro chamamos com quem desejamos falar, Primeiro chamamos com quem desejamos falar,
nos identificando em seguida, aguardando a resposta. nos identificando em seguida, aguardando a resposta.
Depois prosseguiremos com a mensagem. No primeiro Depois prosseguiremos com a mensagem. No primeiro
contato é falado o designativo completo do heliponto e a contato é falado o designativo completo do heliponto e a
matricula total da aeronave. Uma vez iniciada a comu- matricula total da aeronave. Uma vez iniciada a comu-
nicação, utiliza-se a ultima letra de cada designativo ou nicação, utiliza-se a ultima letra de cada designativo ou
51 51
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matricula. matricula.
Exemplo de fraseologia usada entre o helicóptero e Exemplo de fraseologia usada entre o helicóptero e
o heliponto: o heliponto:
Aeronave = Golf Romeu Uniform, é o Papa Tango Bravo Aeronave = Golf Romeu Uniform, é o Papa Tango Bravo
Romeu Alfa, câmbio. Romeu Alfa, câmbio.
Heliponto = Bravo Romeu Alfa, é Golf Romeu Uniform Heliponto = Bravo Romeu Alfa, é Golf Romeu Uniform
na escuta, prossiga. na escuta, prossiga.
Aeronave = Alfa oito minutos para o pouso, desembar- Aeronave = Alfa oito minutos para o pouso, desembar-
que e embarque de passageiros. que e embarque de passageiros.
Heliponto = Uniforme ciente, observe vento, livre pou- Heliponto = Uniforme ciente, observe vento, livre pou-
so. so.
Aeronave = Alfa ciente. Aeronave = Alfa ciente.
Exemplo 02 Exemplo 02
Aeronave = Golfe Romeu Uniform, é o Papa Tango Bra- Aeronave = Golfe Romeu Uniform, é o Papa Tango Bra-
vo Romeu Alfa, câmbio vo Romeu Alfa, câmbio
Heliponto = Bravo Romeu Alfa, é Golf Romeu Uniform Heliponto = Bravo Romeu Alfa, é Golf Romeu Uniform
na escuta, prossiga. na escuta, prossiga.
Aeronave = Cheque rádio. Aeronave = Cheque rádio.
Heliponto = Clareza cinco, intensidade cinco. Heliponto = Clareza cinco, intensidade cinco.
Clareza Clareza
É a NÃO existência de estática (chiados) na mensagem. É a NÃO existência de estática (chiados) na mensagem.
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Intensidade Intensidade
Quando se faz um cheque radio e a resposta é Quando se faz um cheque radio e a resposta é
cinco barra cinco, quer dizer: cinco barra cinco, quer dizer:
Ao ser acionada uma emergência, todos os ór- Ao ser acionada uma emergência, todos os ór-
gãos operantes na freqüência dos bombeiros deverão gãos operantes na freqüência dos bombeiros deverão
manter o Silêncio Rádio, com a finalidade de deixar o manter o Silêncio Rádio, com a finalidade de deixar o
canal livre para a comunicação com os setores envolvi- canal livre para a comunicação com os setores envolvi-
dos diretamente com a emergência. dos diretamente com a emergência.
2) Sinais Luminosos Emitidos Pela Torre de Contro- 2) Sinais Luminosos Emitidos Pela Torre de Contro-
le (TWR) le (TWR)
A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de
sinais luminosos que emitem feixes luminosos na cor sinais luminosos que emitem feixes luminosos na cor
selecionada pelo controlador de vôo (verde, vermelha ou selecionada pelo controlador de vôo (verde, vermelha ou
branca) como meio de comunicar-se com aeronaves ou branca) como meio de comunicar-se com aeronaves ou
viaturas com equipamento de rádio em pane. viaturas com equipamento de rádio em pane.
O alcance normal das pistolas de sinais lumino- O alcance normal das pistolas de sinais lumino-
sos é de 05 quilômetros durante o dia e de (15) quin- sos é de 05 quilômetros durante o dia e de (15) quin-
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ze quilômetros durante a noite, considerando-se boas ze quilômetros durante a noite, considerando-se boas
condições de tempo e visibilidade. condições de tempo e visibilidade.
Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer
pane de rádio, o motorista deve posicionar a sua viatu- pane de rádio, o motorista deve posicionar a sua viatu-
ra de frente para a Torre de Controle e piscar alternada- ra de frente para a Torre de Controle e piscar alternada-
mente farol alto e baixo, até obter a resposta luminosa mente farol alto e baixo, até obter a resposta luminosa
da Torre. A partir daí, todo o deslocamento deve ser fei- da Torre. A partir daí, todo o deslocamento deve ser fei-
to com constante observância para a TWR. Tabela 12 to com constante observância para a TWR. Tabela 12
O serviço de salvamento e combate a incêndio deve dis- O serviço de salvamento e combate a incêndio deve dis-
por de dispositivos sonoros (alarmes) para um rápido por de dispositivos sonoros (alarmes) para um rápido
acionamento dos bombeiros nos casos de emergência. acionamento dos bombeiros nos casos de emergência.
5) Telefones 5) Telefones
A comunicação por gestos [e de grande impor- A comunicação por gestos [e de grande impor-
tância nas situações em que exista muito barulho e tância nas situações em que exista muito barulho e
grandes distancias, que é o caso das operações de sal- grandes distancias, que é o caso das operações de sal-
vamento e combate a incêndio em emergências que en- vamento e combate a incêndio em emergências que en-
volvem aeronaves. volvem aeronaves.
As figuras abaixo apresentam a comunicação por As figuras abaixo apresentam a comunicação por
gestos definida pela Divisão de Contra-Incêndio da Ae- gestos definida pela Divisão de Contra-Incêndio da Ae-
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ronáutica. ronáutica.
haja espaço seguro para o Balizador. haja espaço seguro para o Balizador.
As informações transmitidas pelo Balizador não As informações transmitidas pelo Balizador não
tem o caráter determinativo, mas sim de orientação e tem o caráter determinativo, mas sim de orientação e
advertência. Cabe ao piloto a decisão na execução de advertência. Cabe ao piloto a decisão na execução de
manobras que garantam maior segurança ao helicópte- manobras que garantam maior segurança ao helicópte-
ro e seus ocupantes. ro e seus ocupantes.
O Balizador deverá estar equipado, utilizando co- O Balizador deverá estar equipado, utilizando co-
letes luminescentes a qualquer hora do dia (dia e noite), letes luminescentes a qualquer hora do dia (dia e noite),
óculos de proteção e abafadores. É obrigatório portar óculos de proteção e abafadores. É obrigatório portar
lanternas de sinalização nas operações noturnas. Pode lanternas de sinalização nas operações noturnas. Pode
ser utilizado luvas de sinalização ou raquetes. ser utilizado luvas de sinalização ou raquetes.
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e) À Direita e) À Direita
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f) À Esquerda f) À Esquerda
g) À Frente g) À Frente
h) Atrás h) Atrás
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j) Baixar j) Baixar
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l) Subir l) Subir
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Basicamente, um Basicamente, um
heliponto será constituído heliponto será constituído
de uma área de pouso e de uma área de pouso e
decolagem, com uma área decolagem, com uma área
de toque dfinida em seu de toque dfinida em seu
interior. interior.
A área de toque deverá ficar situada no centro da A área de toque deverá ficar situada no centro da
área de pouso. Se a área de pouso for circular, a área de área de pouso. Se a área de pouso for circular, a área de
toque será também circular, se a área de pouso for qua- toque será também circular, se a área de pouso for qua-
drada ou retangular, a área de toque será quadrada. drada ou retangular, a área de toque será quadrada.
As dimensões da As dimensões da
área de toque são função área de toque são função
da dimensão “B” (compri- da dimensão “B” (compri-
mento do maior helicópte- mento do maior helicópte-
ro), que irá operar no heli- ro), que irá operar no heli-
ponto. Conforme o formato ponto. Conforme o formato
da área de toque, teremos da área de toque, teremos
as seguintes exigências: as seguintes exigências:
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OBS: As dimensões indicadas servem para helipontos OBS: As dimensões indicadas servem para helipontos
localizados até trezentos metros acima do nível do mar. localizados até trezentos metros acima do nível do mar.
Para altitudes maiores, as dimensões devem ser au- Para altitudes maiores, as dimensões devem ser au-
mentadas de 15% de seu valor básico, para cada 300 mentadas de 15% de seu valor básico, para cada 300
metros, ou fração além da quota de 300 metros. metros, ou fração além da quota de 300 metros.
O sinal de Identificação da área de pouso será O sinal de Identificação da área de pouso será
uma letra indicadora do tipo heliponto, colocado no uma letra indicadora do tipo heliponto, colocado no
centro da área de toque, dentro de um triangulo eqüi- centro da área de toque, dentro de um triangulo eqüi-
látero com o vértice pintado apontando para o Norte látero com o vértice pintado apontando para o Norte
Magnético (NM). Magnético (NM).
H - Público H - Público
P - Privado P - Privado
M - Militar M - Militar
Os helipontos, além do sinal de identificação, de- Os helipontos, além do sinal de identificação, de-
verão apresentar um número indicador do máximo de verão apresentar um número indicador do máximo de
toneladas correspondente à resistência do seu piso, co- toneladas correspondente à resistência do seu piso, co-
locado à direita do vértice pintado do triangulo e com a locado à direita do vértice pintado do triangulo e com a
mesma orientação da letra. As frações de tonelada de- mesma orientação da letra. As frações de tonelada de
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verão ser arredondadas para o número inteiro inferior verão ser arredondadas para o número inteiro inferior
mais próximo. A cor utilizada deverá ser a branca ou mais próximo. A cor utilizada deverá ser a branca ou
a amarela, de preferências fosforescentes. Para maior a amarela, de preferências fosforescentes. Para maior
contraste, os contornos das figuras poderão ser pinta- contraste, os contornos das figuras poderão ser pinta-
dos em preto. Deverá haver indicador visual de direção dos em preto. Deverá haver indicador visual de direção
dos eixos das Superfícies de Aproximação e de Saída. dos eixos das Superfícies de Aproximação e de Saída.
As direções destas superfícies serão indicadas com se- As direções destas superfícies serão indicadas com se-
tas da seguinte maneira: tas da seguinte maneira:
a) em área de pouso retangular – pelo maior lado do a) em área de pouso retangular – pelo maior lado do
retângulo. retângulo.
b) em área de pouso quadrada – por setas colocadas à b) em área de pouso quadrada – por setas colocadas à
direita de quem está na aproximação. direita de quem está na aproximação.
c) em área de pouso circular – não haverá indicação, c) em área de pouso circular – não haverá indicação,
pois as Superfícies de Aproximação e de Saída contor- pois as Superfícies de Aproximação e de Saída contor-
nam toda a área de pouso. nam toda a área de pouso.
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Nos helipontos em Hospitais, usa-se a mesma Nos helipontos em Hospitais, usa-se a mesma
forma de marcação prevista para os helipontos em ge- forma de marcação prevista para os helipontos em ge-
ral, devendo o triangulo ser substituído por uma cruz ral, devendo o triangulo ser substituído por uma cruz
pintada em vermelho fosforescente. A letra H será sem- pintada em vermelho fosforescente. A letra H será sem-
pre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos, pre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos,
privados ou militares. O número indicativo da tonega- privados ou militares. O número indicativo da tonega-
lem deverá estar orientado para o Norte Magnético. lem deverá estar orientado para o Norte Magnético.
Nos helipontos ao nível do solo, recomenda-se Nos helipontos ao nível do solo, recomenda-se
considerar “B” como sendo a dimensão do maior heli- considerar “B” como sendo a dimensão do maior heli-
cóptero em uso no país. Nos helipontos elevados, como cóptero em uso no país. Nos helipontos elevados, como
sendo a dimensão do maior helicóptero para o qual o sendo a dimensão do maior helicóptero para o qual o
heliponto esteja homologado. heliponto esteja homologado.
70 70
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mais próximo, exceto quando a resistência for inferior mais próximo, exceto quando a resistência for inferior
a uma tonelada. Neste caso, o algarismo indicativo da a uma tonelada. Neste caso, o algarismo indicativo da
resistência deverá ser precedido do número ”0” (zero). resistência deverá ser precedido do número ”0” (zero).
Tais áreas de pouso não poderão ser utilizadas a Tais áreas de pouso não poderão ser utilizadas a
não ser em casos de calamidade comprovada. não ser em casos de calamidade comprovada.
O Comandante do helicóptero que utilizar uma O Comandante do helicóptero que utilizar uma
área de pouso de emergência deverá comunicar tal ope- área de pouso de emergência deverá comunicar tal ope-
ração ao órgão de Aviação Civil mais próximo, dentro do ração ao órgão de Aviação Civil mais próximo, dentro do
prazo de 24 horas, informando os motivos que a deter- prazo de 24 horas, informando os motivos que a deter-
minaram. minaram.
A utilização indevida das áreas de pouso de emer- A utilização indevida das áreas de pouso de emer-
gência, implicará nas sanções previstas no Código Bra- gência, implicará nas sanções previstas no Código Bra-
sileiro do Ar. sileiro do Ar.
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Para operações noturnas é necessária a existên- Para operações noturnas é necessária a existên-
cia de luzes indicadoras dos limites da área de pouso e cia de luzes indicadoras dos limites da área de pouso e
das obstruções existentes em torno da área de pouso e das obstruções existentes em torno da área de pouso e
decolagem. Os requisitos referentes à iluminação que decolagem. Os requisitos referentes à iluminação que
se instalará nos helipontos somente podem ser especifi- se instalará nos helipontos somente podem ser especifi
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cados em termos gerais. As instalações, cujos detalhes cados em termos gerais. As instalações, cujos detalhes
são apresentados a seguir, são consideradas importan- são apresentados a seguir, são consideradas importan-
tes e devem ser previstas nos helipontos destinados a tes e devem ser previstas nos helipontos destinados a
utilização noturna ou em condições de má visibilidade. utilização noturna ou em condições de má visibilidade.
Todas as ajudas luminosas devem ser de tal natureza, Todas as ajudas luminosas devem ser de tal natureza,
que não ofusquem os pilotos durante as operações de que não ofusquem os pilotos durante as operações de
pouso e decolagem. pouso e decolagem.
6.1) Luzes de Limites de Área de Pouso 6.1) Luzes de Limites de Área de Pouso
As áreas de pouso serão claramente sinalizadas, As áreas de pouso serão claramente sinalizadas,
com o objetivo de distingui-las de outras onde não são com o objetivo de distingui-las de outras onde não são
permitidas as operações de helicópteros. Isto tem espe- permitidas as operações de helicópteros. Isto tem espe-
cial importância nos helipontos situados em aeropor- cial importância nos helipontos situados em aeropor-
tos. tos.
As luzes deverão ser amarelas, distribuídas em As luzes deverão ser amarelas, distribuídas em
torno da área de pouso configurando seus limites, co- torno da área de pouso configurando seus limites, co-
locadas o mais próximo possível do solo, de forma tal, locadas o mais próximo possível do solo, de forma tal,
que fique visível pelos pilotos e não haja risco de da- que fique visível pelos pilotos e não haja risco de da-
nos aos helicópteros ou às lâmpadas, nas manobras de nos aos helicópteros ou às lâmpadas, nas manobras de
pouso e decolagem dessas aeronaves. pouso e decolagem dessas aeronaves.
Cada lado das áreas de pouso retangulares ou Cada lado das áreas de pouso retangulares ou
quadra das será sinalizado por um número impar, nun- quadra das será sinalizado por um número impar, nun-
ca inferior a 5, de lâmpadas e distanciadas umas das ca inferior a 5, de lâmpadas e distanciadas umas das
outras de, no máximo, 05 metros. outras de, no máximo, 05 metros.
Nas áreas de pouso circulares, as lâmpadas se- Nas áreas de pouso circulares, as lâmpadas se-
rão distribuídas ao longo da circunferência com espa- rão distribuídas ao longo da circunferência com espa-
çamento Maximo de 5 metros entre elas. çamento Maximo de 5 metros entre elas.
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6.2) Luzes Indicadoras das Áreas de Toque Quadra- 6.2) Luzes Indicadoras das Áreas de Toque Quadra-
das das
As áreas de toque quadradas poderão ser sinali- As áreas de toque quadradas poderão ser sinali-
zadas com quatro luzes amarelas, embutidas no piso e zadas com quatro luzes amarelas, embutidas no piso e
colocadas uma em cada vértice do quadro correspon- colocadas uma em cada vértice do quadro correspon-
dente a área de toque. dente a área de toque.
6.3) Luzes Indicadoras da Direção de Aproximação 6.3) Luzes Indicadoras da Direção de Aproximação
Esse auxilio consiste em seis luzes amarelas, se- Esse auxilio consiste em seis luzes amarelas, se
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melhantes às luzes delimitadoras da área de pouso, es- melhantes às luzes delimitadoras da área de pouso, es-
paçadas 5 metros uma das outras, indicando a direção paçadas 5 metros uma das outras, indicando a direção
desejada para pouso e decolagem. Poderá ser instala- desejada para pouso e decolagem. Poderá ser instala-
do mais de um conjunto de luzes deste tipo, indicando do mais de um conjunto de luzes deste tipo, indicando
mais de uma direção de pouso e decolagem, nesse caso mais de uma direção de pouso e decolagem, nesse caso
as luzes indicadores da direção de aproximação em uso as luzes indicadores da direção de aproximação em uso
deverão ser acesas, e as indicadoras das demais dire- deverão ser acesas, e as indicadoras das demais dire-
ções de aproximação apagadas. ções de aproximação apagadas.
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RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO RESPONSÁVEL: JOÃO HENRIQUE DE SANTA ROSA FIGUEIREDO
SUMÁRIO SUMÁRIO
7.1) - Resgate de vítima em helicópteros sem incêndio.............. 103 7.1) - Resgate de vítima em helicópteros sem incêndio.............. 103
7.2) - Resgate de vítima em helicópteros com incêndio.............. 103 7.2) - Resgate de vítima em helicópteros com incêndio.............. 103
8) - Acidente na área externa..................................................... 103 8) - Acidente na área externa..................................................... 103
9) - Procedimentos após o acidente........................................... 104 9) - Procedimentos após o acidente........................................... 104
10) - Evacuação do edifício pelo heliponto................................ 105 10) - Evacuação do edifício pelo heliponto................................ 105
6 - Situações de Emergência para Treinamento......................... 106 6 - Situações de Emergência para Treinamento......................... 106
1) - Abertura dos esquis ou quebra dos trens de pouso.............. 106 1) - Abertura dos esquis ou quebra dos trens de pouso.............. 106
2) - Recolhimento de trens de pouso......................................... 106 2) - Recolhimento de trens de pouso......................................... 106
3) - Quebra ou afundamento de um dos esquis ou de um dos trens 3) - Quebra ou afundamento de um dos esquis ou de um dos trens
de pouso.................................................................................... 107 de pouso.................................................................................... 107
4) - Pouso em terrenos inclinados.............................................. 107 4) - Pouso em terrenos inclinados.............................................. 107
5) - Pouso em terrenos que não suportam o peso do helicóptero.... 107 5) - Pouso em terrenos que não suportam o peso do helicóptero.... 107
6) - Perda de controle próximo do solo...................................... 107 6) - Perda de controle próximo do solo...................................... 107
7) - Disparo de rotação das turbinas........................................... 107 7) - Disparo de rotação das turbinas........................................... 107
8) - Colisão de rotores................................................................ 108 8) - Colisão de rotores................................................................ 108
9) - Incêndios.............................................................................. 108 9) - Incêndios.............................................................................. 108
9.1) - Fogo no motor................................................................... 109 9.1) - Fogo no motor................................................................... 109
9.1.1) - Fogo no motor durante o acionamento dos motores.... 109 9.1.1) - Fogo no motor durante o acionamento dos motores.... 109
9.1.2) - Pouso de helicóptero com fogo no motor...................... 109 9.1.2) - Pouso de helicóptero com fogo no motor...................... 109
9.2) - Fogo no compatimento de carga...................................... 110 9.2) - Fogo no compatimento de carga...................................... 110
9.3) - Fogo no interior da cabina................................................ 110 9.3) - Fogo no interior da cabina................................................ 110
9.3.1) - Cabina com fogo e/ou fumaça e evacuação sendo realizada 9.3.1) - Cabina com fogo e/ou fumaça e evacuação sendo realizada
por completo.............................................................................. 110 por completo.............................................................................. 110
9.3.2) - Cabina com fogo e/ou fumaça e as pessoas incapacitadas 9.3.2) - Cabina com fogo e/ou fumaça e as pessoas incapacitadas
de realizarem a evacuação......................................................... 111 de realizarem a evacuação......................................................... 111
9.4) - Incêndio Generalizado...................................................... 111 9.4) - Incêndio Generalizado...................................................... 111
8 - Situações de emergências para treinamento e recursos disponíveis. 112 8 - Situações de emergências para treinamento e recursos disponíveis. 112
1) - Fogo no motor na parte de baixo durante partida.................113 1) - Fogo no motor na parte de baixo durante partida.................113
2) - Fogo no motor na parte de cima durante partida................ 113 2) - Fogo no motor na parte de cima durante partida................ 113
3) - Acidente sem fogo no pouso................................................ 114 3) - Acidente sem fogo no pouso................................................ 114
4) - Acidente com fogo generalizado no pouso.......................... 114 4) - Acidente com fogo generalizado no pouso.......................... 114
5) - Pouso com fogo a bordo...................................................... 115 5) - Pouso com fogo a bordo...................................................... 115
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A equipe operacional para atendimento das ope- A equipe operacional para atendimento das ope-
rações normais de helicópteros, deverá ser constituída rações normais de helicópteros, deverá ser constituída
por 02 (duas) pessoas (quando o efetivo permitir): por 02 (duas) pessoas (quando o efetivo permitir):
Se houver apenas 01 (uma) pessoa disponível Se houver apenas 01 (uma) pessoa disponível
para a operação, ela deverá estar treinada para fazer para a operação, ela deverá estar treinada para fazer
o balizamento, o apoio ao embarque e desembarque e o balizamento, o apoio ao embarque e desembarque e
ainda a operação dos equipamentos de emergência. ainda a operação dos equipamentos de emergência.
A Equipe Operacional deve posicionar-se sem ul- A Equipe Operacional deve posicionar-se sem ul-
trapassar o limite de segurança, enquanto é aguardada trapassar o limite de segurança, enquanto é aguardada
a parada total dos rotores. Caso ocorra algum princí- a parada total dos rotores. Caso ocorra algum princí-
pio de incêndio, mesmo com os rotores em movimento, pio de incêndio, mesmo com os rotores em movimento,
desta posição é possível atingir a cabina do helicóptero desta posição é possível atingir a cabina do helicóptero
com o canhão monitor e com as linhas de mangueiras. com o canhão monitor e com as linhas de mangueiras.
Todos os materiais existentes no heliponto devem Todos os materiais existentes no heliponto devem
estar fixados adequadamente para que não sejam des- estar fixados adequadamente para que não sejam des-
locados pelo sopro dos rotores. locados pelo sopro dos rotores.
O heliporto deve ser inspecionado antes da ope- O heliporto deve ser inspecionado antes da ope-
ração do helicóptero, para que seja constatada a ine- ração do helicóptero, para que seja constatada a ine-
83 83
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
xistência de objetos soltos, derramamento de combus- xistência de objetos soltos, derramamento de combus-
tíveis, etc. tíveis, etc.
Somente a equipe operacional deverá ficar no Somente a equipe operacional deverá ficar no
heliponto durante as aproximações para pousos, de- heliponto durante as aproximações para pousos, de-
colagens e manobras do helicóptero. Os passageiros colagens e manobras do helicóptero. Os passageiros
e outras pessoas devem permanecer na área segura e outras pessoas devem permanecer na área segura
apropriada. apropriada.
É recomendável que durante qualquer operação É recomendável que durante qualquer operação
de helicópteros num heliponto, a Equipe Operacional de helicópteros num heliponto, a Equipe Operacional
deva providenciar uma linha de mangueira armada deva providenciar uma linha de mangueira armada
com LGE e demais equipamentos de extinção, prontos com LGE e demais equipamentos de extinção, prontos
para uso imediato. para uso imediato.
3) Balizamento 3) Balizamento
O Balizador deverá estar utilizando coletes lumi- O Balizador deverá estar utilizando coletes lumi-
nescentes a qualquer hora (de dia ou à noite), abafa- nescentes a qualquer hora (de dia ou à noite), abafa-
dores e óculos de proteção. Nas operações noturnas é dores e óculos de proteção. Nas operações noturnas é
necessário a utilização de lanternas de sinalização. necessário a utilização de lanternas de sinalização.
O balizamento é um meio de comunicação visual, O balizamento é um meio de comunicação visual,
utilizado pela Equipe Operacional, destinado a orien- utilizado pela Equipe Operacional, destinado a orien-
tar o piloto nas operações de aproximação para pousos, tar o piloto nas operações de aproximação para pousos,
deslocamentos e decolagens. deslocamentos e decolagens.
As informações transmitidas pelo balizador não As informações transmitidas pelo balizador não
possuem caráter determinativo, mas sim de orientação possuem caráter determinativo, mas sim de orientação
ou advertência. O piloto é o responsável pelas decisões ou advertência. O piloto é o responsável pelas decisões
de executar as manobras que garantam a segurança da de executar as manobras que garantam a segurança da
aeronave e seus ocupantes. Porém, isso não significa aeronave e seus ocupantes. Porém, isso não significa
que o serviço de balizamento deva ser invalidado, pois que o serviço de balizamento deva ser invalidado, pois
84 84
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de uma maneira geral, as orientações do Balizador são de uma maneira geral, as orientações do Balizador são
atendidas na íntegra pelos pilotos. atendidas na íntegra pelos pilotos.
ATENÇÃO ATENÇÃO
O Balizador deve se colocar a uma distância mínima O Balizador deve se colocar a uma distância mínima
de 15 metros da Área de Toque. Caso não seja possí- de 15 metros da Área de Toque. Caso não seja possí-
vel, o serviço de balizamento não deve ser realizado. vel, o serviço de balizamento não deve ser realizado.
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ro deva ser feita após a parada total dos rotores. ro deva ser feita após a parada total dos rotores.
Caso seja necessária realizar a aproximação com Caso seja necessária realizar a aproximação com
os rotores girando, deve-se atentar que, em virtude da os rotores girando, deve-se atentar que, em virtude da
alta velocidade de rotação, os rotores tornam-se difíceis alta velocidade de rotação, os rotores tornam-se difíceis
de serem visualizados, ficando quase “invisíveis”, o que de serem visualizados, ficando quase “invisíveis”, o que
ocasiona alguns acidentes com pessoas que se deslo- ocasiona alguns acidentes com pessoas que se deslo-
cam por baixo do rotor principal ou passam próximas cam por baixo do rotor principal ou passam próximas
ao rotor de cauda, contrariando as regras de seguran- ao rotor de cauda, contrariando as regras de seguran-
ça. ça.
A área de aproximação ideal varia de acordo com A área de aproximação ideal varia de acordo com
a característica do rotor principal de cada helicóptero. a característica do rotor principal de cada helicóptero.
Desta maneira, é essencial para a equipe operacional, Desta maneira, é essencial para a equipe operacional,
conhecer os principais helicópteros que operam o heli- conhecer os principais helicópteros que operam o heli-
ponto, e manter uma coletânea das principais informa- ponto, e manter uma coletânea das principais informa-
ções técnicas disponíveis no local de trabalho. ções técnicas disponíveis no local de trabalho.
Podemos distinguir dois tipos de rotor principal: Podemos distinguir dois tipos de rotor principal:
Esquilo Esquilo
Biturbinado Biturbinado
EC 155 EC 155
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Desta forma, teremos as seguintes áreas de aproxima- Desta forma, teremos as seguintes áreas de aproxima-
ção: ção:
1 - Área de aproximação ideal (embarque e desembar- 1 - Área de aproximação ideal (embarque e desembar-
que de passageiros) que de passageiros)
2 - Área de aproximação aceitável (equipe de emergên- 2 - Área de aproximação aceitável (equipe de emergên-
cia) cia)
3 - Perigo NÃO se aproxime por esta área. 3 - Perigo NÃO se aproxime por esta área.
lizar materiais soltos junto ao vestuário (crachás, cane- lizar materiais soltos junto ao vestuário (crachás, cane-
tas, bonés, pranchetas, papéis, etc.); tas, bonés, pranchetas, papéis, etc.);
Aproximar ou abandonar o helicóptero com o Aproximar ou abandonar o helicóptero com o
corpo ligeiramente curvado para frente, pois apesar do corpo ligeiramente curvado para frente, pois apesar do
rotor principal ficar instalado na parte mais elevada da rotor principal ficar instalado na parte mais elevada da
aeronave, as pontas das pás de alguns helicópteros po- aeronave, as pontas das pás de alguns helicópteros po-
dem atingir a altura 1,60 metros acima do solo em situ- dem atingir a altura 1,60 metros acima do solo em situ-
ações normais. ações normais.
Estar atento ao fato de que a distancia das pás Estar atento ao fato de que a distancia das pás
do rotor principal e o solo não é fixa, podendo variar em do rotor principal e o solo não é fixa, podendo variar em
função da inclinação do terreno (ou do helicóptero, em função da inclinação do terreno (ou do helicóptero, em
caso de acidente), comando do piloto ou ação do vento. caso de acidente), comando do piloto ou ação do vento.
O transporte de objetos longos (macas, alavancas, etc.) O transporte de objetos longos (macas, alavancas, etc.)
deverá ser feito na posição horizontal, a fim de se evitar deverá ser feito na posição horizontal, a fim de se evitar
o contato com as pás do rotor principal. o contato com as pás do rotor principal.
É estritamente necessário que as pessoas que É estritamente necessário que as pessoas que
irão embarcar sejam orientadas sobre os procedimen- irão embarcar sejam orientadas sobre os procedimen-
tos básicos de segurança: tos básicos de segurança:
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É recomendado que a aproximação para o embar- É recomendado que a aproximação para o embar-
que só deva ser realizada quando o helicóptero estiver que só deva ser realizada quando o helicóptero estiver
completamente parado (turbinas desligadas e rotores completamente parado (turbinas desligadas e rotores
parados). parados).
O Orientador de embarque deve sempre estar à O Orientador de embarque deve sempre estar à
frente dos passageiros que irão embarcar, posicionan- frente dos passageiros que irão embarcar, posicionan-
do-se, em seguida, com as costas voltadas para o rotor do-se, em seguida, com as costas voltadas para o rotor
de cauda, orientando os passageiros a embarcarem. de cauda, orientando os passageiros a embarcarem.
A aproximação para o embarque deve ser realizada A aproximação para o embarque deve ser realizada
de acordo com o tipo de helicóptero. de acordo com o tipo de helicóptero.
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Quando o helicóptero estiver posicionado com a Quando o helicóptero estiver posicionado com a
cauda voltadas para a área de embarque, o deslocamen- cauda voltadas para a área de embarque, o deslocamen-
to para o embarque deverá ser realizado contornando- to para o embarque deverá ser realizado contornando-
-se o heliponto pela sua extremidade até, no mínimo a -se o heliponto pela sua extremidade até, no mínimo a
posição lateral, de onde será realizada a aproximação posição lateral, de onde será realizada a aproximação
em direção ao helicóptero. em direção ao helicóptero.
Quando o embarque for realizado com os rotores Quando o embarque for realizado com os rotores
em movimento, o Orientador deve redobrar a atenção e em movimento, o Orientador deve redobrar a atenção e
enfatizar os avisos sobre os procedimentos básicos de enfatizar os avisos sobre os procedimentos básicos de
segurança. segurança.
É recomendado que o embarque deva ser realizado É recomendado que o embarque deva ser realizado
pelo lado oposto ao rotor da cauda. pelo lado oposto ao rotor da cauda.
Após o embarque dos passageiros, o Orientador Após o embarque dos passageiros, o Orientador
deve certificar-se de que todos tenham colocado o cinto deve certificar-se de que todos tenham colocado o cinto
de segurança, ajudando-os, se necessário. de segurança, ajudando-os, se necessário.
O Orientador deve certificar-s do fechamento e O Orientador deve certificar-s do fechamento e
travamento das portas após efetuar o embarque, e in- travamento das portas após efetuar o embarque, e in-
formar ao piloto, com um sinal de positivo, que a ope- formar ao piloto, com um sinal de positivo, que a ope-
ração de embarque foi completada e o helicóptero esta ração de embarque foi completada e o helicóptero esta
liberado para decolagem. liberado para decolagem.
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realizado pela lateral do helicóptero até a extremidade realizado pela lateral do helicóptero até a extremidade
do heliponto. Então o heliponto será contornado pela do heliponto. Então o heliponto será contornado pela
sua extremidade até a saída, atentando para NUNCA sua extremidade até a saída, atentando para NUNCA
se aproximar do rotor de cauda. Após o desembarque, se aproximar do rotor de cauda. Após o desembarque,
o Orientador deve certificar-se do fechamento e trava- o Orientador deve certificar-se do fechamento e trava-
mento das portas e informar ao piloto, com um sinal de mento das portas e informar ao piloto, com um sinal de
positivo, que a operação de desembarque foi completa- positivo, que a operação de desembarque foi completa-
da e o helicóptero está liberado para decolagem. da e o helicóptero está liberado para decolagem.
Quando for ocorrer desembarque e embarque de Quando for ocorrer desembarque e embarque de
passageiros no mesmo vôo, deve ser realizado primei- passageiros no mesmo vôo, deve ser realizado primei-
ramente o desembarque e a condução dos passageiros ramente o desembarque e a condução dos passageiros
até a área apropriada fora do heliponto, para só então até a área apropriada fora do heliponto, para só então
ser iniciado o deslocamento dos novos passageiros para ser iniciado o deslocamento dos novos passageiros para
o embarque. o embarque.
ATENÇÃO ATENÇÃO
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Como medida preventiva, a operação de abaste- Como medida preventiva, a operação de abaste-
cimento deve ser acompanhada por um Bombeiro de- cimento deve ser acompanhada por um Bombeiro de-
vidamente equipado e com rádio comunicação. O Bom- vidamente equipado e com rádio comunicação. O Bom-
beiro deve posicionar o equipamento de extinção para beiro deve posicionar o equipamento de extinção para
imediata intervenção em caso de incêndio. imediata intervenção em caso de incêndio.
É necessário que os passageiros sejam desem- É necessário que os passageiros sejam desem-
barcados e que o helicóptero seja aterrado antes do ini- barcados e que o helicóptero seja aterrado antes do ini-
cio do abastecimento. cio do abastecimento.
O abastecimento deve ser realizado trinta minu- O abastecimento deve ser realizado trinta minu-
tos após os motores e turbina serem desligados ou após tos após os motores e turbina serem desligados ou após
dez minutos, se o motor for convencional. dez minutos, se o motor for convencional.
O registro de ocorrências de incêndio durante as ope- O registro de ocorrências de incêndio durante as ope-
rações de abastecimento evidencia que eles são em de- rações de abastecimento evidencia que eles são em de-
corrência de: corrência de:
Solicite ao piloto para só iniciar a partida quando Solicite ao piloto para só iniciar a partida quando
todos os passageiros tiverem embarcado e o heliponto todos os passageiros tiverem embarcado e o heliponto
livre de qualquer obstáculo (material ou pessoal). livre de qualquer obstáculo (material ou pessoal).
Durante o acionamento dos motores, o Bombeiro Durante o acionamento dos motores, o Bombeiro
deverá estar a postos, observando as janelas de inspe- deverá estar a postos, observando as janelas de inspe
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ções do compartimento do motor e informar ao piloto ções do compartimento do motor e informar ao piloto
qualquer vazamento ou indício de fumaça ou fogo. qualquer vazamento ou indício de fumaça ou fogo.
Nos motores a reação é necessário que primeira- Nos motores a reação é necessário que primeira-
mente os compressores sejam acionados. Eles irão ge- mente os compressores sejam acionados. Eles irão ge-
rar um fluxo contínuo de ar dentro do motor. Só então rar um fluxo contínuo de ar dentro do motor. Só então
o combustível deverá ser injetado e o “start” realizado. o combustível deverá ser injetado e o “start” realizado.
Caso o “start” seja realizado antes que a porcentagem Caso o “start” seja realizado antes que a porcentagem
de fluxo de ar do compressor seja alcançada, ocorrerá a de fluxo de ar do compressor seja alcançada, ocorrerá a
queima do motor por superaquecimento, causando um queima do motor por superaquecimento, causando um
principio de incêndio. principio de incêndio.
1) Generalidades 1) Generalidades
Como toda aeronave, o helicóptero tem como Como toda aeronave, o helicóptero tem como
momentos críticos os procedimentos de acionamento e momentos críticos os procedimentos de acionamento e
corte do motor, e as operações de pouso e decolagem. corte do motor, e as operações de pouso e decolagem.
Em pousos e decolagens, os aviões geralmente Em pousos e decolagens, os aviões geralmente
utilizam de pistas preparadas, livres de obstáculos e utilizam de pistas preparadas, livres de obstáculos e
onde o vento predominante corre paralelo ao solo. O onde o vento predominante corre paralelo ao solo. O
mesmo não acontece com os helicópteros. Estes são mesmo não acontece com os helicópteros. Estes são
chamados, por exemplo, a operar em helipontos ele- chamados, por exemplo, a operar em helipontos ele-
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vados, como no alto de um edifício ou no topo de uma vados, como no alto de um edifício ou no topo de uma
montanha. Sempre que operam nestes locais, estão su- montanha. Sempre que operam nestes locais, estão su-
jeitos à correntes de ar irregulares e turbulentas, que jeitos à correntes de ar irregulares e turbulentas, que
podem afetar o controle da aeronave. podem afetar o controle da aeronave.
O helicóptero não deseja voar. Ele se mantém e O helicóptero não deseja voar. Ele se mantém e
se desloca no ar por uma variedade de forças e contro- se desloca no ar por uma variedade de forças e contro-
les que trabalham em oposição uns aos outros, gerando les que trabalham em oposição uns aos outros, gerando
assim a sustentação. Se houver algum distúrbio nesta assim a sustentação. Se houver algum distúrbio nesta
delicada balança, o helicóptero para de voar, imediata e delicada balança, o helicóptero para de voar, imediata e
desastrosamente. Os helicópteros não planam. desastrosamente. Os helicópteros não planam.
Eles normalmente decolam, pousam e mano- Eles normalmente decolam, pousam e mano-
bram próximos a obstáculos; qualquer colisão dos ro- bram próximos a obstáculos; qualquer colisão dos ro-
tores, por menor que seja, poderá ter efeito desastroso. tores, por menor que seja, poderá ter efeito desastroso.
O toque dos rotores em algum obstáculo ocasionará de- O toque dos rotores em algum obstáculo ocasionará de-
sequilíbrio na aplicação das forças, provocando desde sequilíbrio na aplicação das forças, provocando desde
pequenos danos à destruição total, conforme a intensi- pequenos danos à destruição total, conforme a intensi-
dade e a forma do impacto dele com o solo ou obstácu- dade e a forma do impacto dele com o solo ou obstácu-
lo. lo.
O acidente pode causar a destruição parcial ou O acidente pode causar a destruição parcial ou
total do helicóptero, provocando lesões OUA morte de total do helicóptero, provocando lesões OUA morte de
seus ocupantes, podendo atingir pessoas, equipamen- seus ocupantes, podendo atingir pessoas, equipamen-
tos, aeronaves ou edificações que estiverem nas proxi- tos, aeronaves ou edificações que estiverem nas proxi-
midades. midades.
Geralmente o quadro final de um helicóptero aci- Geralmente o quadro final de um helicóptero aci-
dentado é uma massa disforme com destroços espalha- dentado é uma massa disforme com destroços espalha-
dos num ângulo de 360° a partir do centro do aciden- dos num ângulo de 360° a partir do centro do aciden-
te. Em função dessa característica, foi delimitada uma te. Em função dessa característica, foi delimitada uma
área de segurança, cujo diâmetro deve ser igual a duas área de segurança, cujo diâmetro deve ser igual a duas
vezes (no mínimo) ao comprimento total do helicóptero vezes (no mínimo) ao comprimento total do helicóptero
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(incluindo os rotores). Esta área deve estar livre de obs- (incluindo os rotores). Esta área deve estar livre de obs-
táculos para permitir o giro livre (intencionalmente ou táculos para permitir o giro livre (intencionalmente ou
acidentalmente) do helicóptero em torno do seu eixo, acidentalmente) do helicóptero em torno do seu eixo,
evitando colisões com pessoas e objetos. evitando colisões com pessoas e objetos.
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Ao receber uma informação que um helicóptero Ao receber uma informação que um helicóptero
em emergência irá realizar um pouso num heliponto, o em emergência irá realizar um pouso num heliponto, o
Plano de Ações de Emergência deve ser ativado. Plano de Ações de Emergência deve ser ativado.
Os Bombeiros, Médicos e Enfermeiros da edifica- Os Bombeiros, Médicos e Enfermeiros da edifica-
ção devem se deslocar ao heliponto para reforçarem a ção devem se deslocar ao heliponto para reforçarem a
Equipe Operacional. Equipe Operacional.
Todos os recursos materiais necessários devem Todos os recursos materiais necessários devem
ser disponibilizados para a emergência. ser disponibilizados para a emergência.
O pouso sendo normal, a Equipe Operacional de- O pouso sendo normal, a Equipe Operacional de-
verá auxiliar na evacuação do helicóptero. verá auxiliar na evacuação do helicóptero.
Nos helipontos desprovidos de CCI, enquanto Nos helipontos desprovidos de CCI, enquanto
durar a operação de evacuação de emergência, deve-se durar a operação de evacuação de emergência, deve-se
manter um Bombeiro a postos com pelo menos uma manter um Bombeiro a postos com pelo menos uma
linha de mangueira (com LGE0 e esguicho de vazão re- linha de mangueira (com LGE0 e esguicho de vazão re-
gulável, se houver hidrante ou extintor. gulável, se houver hidrante ou extintor.
2.1) – Posicionamento dos CCI para Aguardar o Pou- 2.1) – Posicionamento dos CCI para Aguardar o Pou-
so so
Nos heliportos, o CCI deverá ser posicionado pró- Nos heliportos, o CCI deverá ser posicionado pró-
ximo à área de pouso. ximo à área de pouso.
Nos helipontos situados em aeroportos, os he- Nos helipontos situados em aeroportos, os he-
licópteros podem realizar um procedimento de pouso licópteros podem realizar um procedimento de pouso
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igual ao dos aviões (aproximação pelo eixo da pista, igual ao dos aviões (aproximação pelo eixo da pista,
deslocamento pela pista de pouso e táxi, ou pairando deslocamento pela pista de pouso e táxi, ou pairando
sobre elas, e estacionando no heliponto), ou podem ir sobre elas, e estacionando no heliponto), ou podem ir
diretamente para o heliponto (utilizando corredor pró- diretamente para o heliponto (utilizando corredor pró-
prio ou improvisado). prio ou improvisado).
Dependendo da situação, os CCI poderão ficar Dependendo da situação, os CCI poderão ficar
posicionados nas interseções da pista, como se fosse posicionados nas interseções da pista, como se fosse
atender um pouso de um avião em emergência, ou po- atender um pouso de um avião em emergência, ou po-
derão ficar posicionados nas proximidades do local de derão ficar posicionados nas proximidades do local de
pouso e estacionamento do helicóptero. pouso e estacionamento do helicóptero.
Se um helicóptero em emergência fizer um proce- Se um helicóptero em emergência fizer um proce-
dimento de pouso e táxi igual ao dos aviões (helicópte- dimento de pouso e táxi igual ao dos aviões (helicópte-
ros com esquis taxiam pairando no ar), ele deverá ser ros com esquis taxiam pairando no ar), ele deverá ser
acompanhado com quantos CCI o Chefe de Equipe dos acompanhado com quantos CCI o Chefe de Equipe dos
Bombeiros achar necessário, porém a uma distância Bombeiros achar necessário, porém a uma distância
maior do que a de acompanhamento de aviões. maior do que a de acompanhamento de aviões.
2-2) Posicionamento dos CCI Para Intervenção em 2-2) Posicionamento dos CCI Para Intervenção em
Helicóptero Helicóptero
Os mesmos critérios utilizados para aviões tam- Os mesmos critérios utilizados para aviões tam-
bém serão utilizados para os helicópteros: em terreno bém serão utilizados para os helicópteros: em terreno
firme, a favor do vento, em locais de fácil manobra para firme, a favor do vento, em locais de fácil manobra para
fuga, na parte mais alta do terreno, evitando a linha de fuga, na parte mais alta do terreno, evitando a linha de
tiro, além de ter o cuidado com a área de atuação dos tiro, além de ter o cuidado com a área de atuação dos
rotores. rotores.
Em relação a distancia do posicionamento, en- Em relação a distancia do posicionamento, en-
quanto ele estiver com os motores ligados, devemos quanto ele estiver com os motores ligados, devemos
fazê-lo a uma distancia relativamente grande (obede- fazê-lo a uma distancia relativamente grande (obede-
cendo a área de segurança), pois existe o risco deles cendo a área de segurança), pois existe o risco deles
se desgovernarem indo para direções imprevisíveis, po- se desgovernarem indo para direções imprevisíveis, po-
dendo abalroar um CCI. Desta distância é possível atin- dendo abalroar um CCI. Desta distância é possível atin-
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gir a cabina lançando agente extintor com o canhão do gir a cabina lançando agente extintor com o canhão do
CCI. CCI.
Quando o helicóptero efetivamente tocar o solo Quando o helicóptero efetivamente tocar o solo
e reduzir a rotação dos rotores, os CCI e a Equipe de e reduzir a rotação dos rotores, os CCI e a Equipe de
Bombeiros poderão se aproximar dele para executar os Bombeiros poderão se aproximar dele para executar os
serviços operacionais, devendo ser mantida a constante serviços operacionais, devendo ser mantida a constante
observação da situação. observação da situação.
O pouso sendo normal, a Equipe Operacional de- O pouso sendo normal, a Equipe Operacional de-
verá auxiliar na evacuação do helicóptero. verá auxiliar na evacuação do helicóptero.
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Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI, Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI,
enquanto durar a operação de evacuação de emergên- enquanto durar a operação de evacuação de emergên-
cia, deve-se manter um Bombeiro a postos com pelo cia, deve-se manter um Bombeiro a postos com pelo
menos uma linha de mangueira (com LGE) e esguicho menos uma linha de mangueira (com LGE) e esguicho
vazão regulável, se houver hidrante, ou extintor. vazão regulável, se houver hidrante, ou extintor.
Providenciar para que o combustível não escoa Providenciar para que o combustível não escoa
para os ralos de águas pluviais e para a área onde se para os ralos de águas pluviais e para a área onde se
encontram os passageiros. Nos helipontos, principal- encontram os passageiros. Nos helipontos, principal-
mente nos elevados, é necessário que exista um sistema mente nos elevados, é necessário que exista um sistema
adequado para escoamento do combustível derramado, adequado para escoamento do combustível derramado,
e recipientes para coleta de combustível em vazamento. e recipientes para coleta de combustível em vazamento.
Em seguida, devem ser utilizados materiais absorven- Em seguida, devem ser utilizados materiais absorven-
tes para retirada do combustível do solo, os quais de- tes para retirada do combustível do solo, os quais de-
verão ser depositados em recipiente apropriado para verão ser depositados em recipiente apropriado para
posterior descarte, evitando assim, riscos de incêndio, posterior descarte, evitando assim, riscos de incêndio,
explosões e contaminação ambiental. explosões e contaminação ambiental.
Em situações de emergência, é recomendado que Em situações de emergência, é recomendado que
os Bombeiros cubram com espuma todo o combustível os Bombeiros cubram com espuma todo o combustível
vazado ou derramado, a partir da cabina do helicóp- vazado ou derramado, a partir da cabina do helicóp-
tero. Deve-se atentar também, que a alta temperatura tero. Deve-se atentar também, que a alta temperatura
dos gases de escapamento da turbina poderão provocar dos gases de escapamento da turbina poderão provocar
a ignição do combustível. a ignição do combustível.
Evitar aplicar o jato de espuma com alta pressão Evitar aplicar o jato de espuma com alta pressão
diretamente sob o combustível, pois poderemos espa- diretamente sob o combustível, pois poderemos espa-
lhá-lo mais. Utilizar jato em forma de chuveiro e à baixa lhá-lo mais. Utilizar jato em forma de chuveiro e à baixa
pressão. Não dispondo de espuma, é aconselhável ape- pressão. Não dispondo de espuma, é aconselhável ape-
nas absorver o combustível com material absorvente. nas absorver o combustível com material absorvente.
Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI, Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI,
enquanto durar a operação de absorção e/ou até que enquanto durar a operação de absorção e/ou até que
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seja consertado o vazamento, deve-se manter um Bom- seja consertado o vazamento, deve-se manter um Bom-
beiro a postos com pelo menos uma linha de mangueira beiro a postos com pelo menos uma linha de manguei-
(com LGE) e esguicho de vazão regulável, se houver hi- ra (com LGE) e esguicho de vazão regulável, se houver
drante, ou extintor. hidrante, ou extintor.
ATENÇÃO ATENÇÃO
• Se o helicóptero puder ser retirado de cima do com- • Se o helicóptero puder ser retirado de cima do com-
bustível derramado sem provocar riscos de ignição, o bustível derramado sem provocar riscos de ignição, o
perigo para o helicóptero será eliminado. perigo para o helicóptero será eliminado.
NUNCA permitir que os motores sejam acionados NUNCA permitir que os motores sejam acionados
com o helicóptero em cima do combustível derramado. com o helicóptero em cima do combustível derramado.
Os Bombeiros devem efetuar a proteção imedia- Os Bombeiros devem efetuar a proteção imedia-
ta da cabina, aplicando espuma nas partes quentes do ta da cabina, aplicando espuma nas partes quentes do
helicóptero para realizar o resfriamento e, em seguida, helicóptero para realizar o resfriamento e, em seguida,
cobrir com espuma todo o combustível vazado, a partir cobrir com espuma todo o combustível vazado, a partir
da cabina do helicóptero. Deve-se atentar também, que da cabina do helicóptero. Deve-se atentar também, que
a alta temperatura dos gases de escapamento da turbi- a alta temperatura dos gases de escapamento da turbi-
na poderão provocar ignição do combustível. na poderão provocar ignição do combustível.
Evitar aplicar o jato de espuma com alta pressão Evitar aplicar o jato de espuma com alta pressão
diretamente sob o combustível, pois corre-se o risco de diretamente sob o combustível, pois corre-se o risco de
espalhá-lo mais. Utilizar jato em forma de chuveiro e à espalhá-lo mais. Utilizar jato em forma de chuveiro e à
baixa pressão. baixa pressão.
Tomar cuidado para não deslocar o combustível Tomar cuidado para não deslocar o combustível
para as áreas ocupadas da cabina. para as áreas ocupadas da cabina.
Não dispondo de espuma, é aconselhável a utili- Não dispondo de espuma, é aconselhável a utili-
zação de água sob a forma de chuveiro. zação de água sob a forma de chuveiro.
Paralelamente, o resgate das vitimas de dentro Paralelamente, o resgate das vitimas de dentro
do helicóptero deve ser efetuado. do helicóptero deve ser efetuado.
100 100
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Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI, Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI,
enquanto durar a operação de evacuação e resgate, de- enquanto durar a operação de evacuação e resgate, de-
ve-se manter um Bombeiro a postos com pelo menos ve-se manter um Bombeiro a postos com pelo menos
uma linha de mangueira (com LGE) e esguicho de vazão uma linha de mangueira (com LGE) e esguicho de vazão
regulável, se houver hidrante, ou extintor. regulável, se houver hidrante, ou extintor.
Os Bombeiros, assim que possível, devem desli- Os Bombeiros, assim que possível, devem desli-
gar a bateria, sistema de combustível e hidráulico, caso gar a bateria, sistema de combustível e hidráulico, caso
não tenha sido desligado pelo piloto. não tenha sido desligado pelo piloto.
Os Bombeiros devem atacar rapidamente o fogo Os Bombeiros devem atacar rapidamente o fogo
na área da cabina, procurando obter o controle e, se na área da cabina, procurando obter o controle e, se
possível, a extinção. O resfriamento da cabina deve ser possível, a extinção. O resfriamento da cabina deve ser
mantido mesmo após a extinção do incêndio. mantido mesmo após a extinção do incêndio.
O fogo nos combustíveis derramados no solo pró- O fogo nos combustíveis derramados no solo pró-
ximo da cabina, deve ser controlado rapidamente e, se ximo da cabina, deve ser controlado rapidamente e, se
possível, apagado, para permitir a aproximação dos possível, apagado, para permitir a aproximação dos
Bombeiros que irão realizar o resgate. Bombeiros que irão realizar o resgate.
A localização dos ocupantes e das chamas do in- A localização dos ocupantes e das chamas do in-
cêndio determinarão o ponto de aplicação dos agentes cêndio determinarão o ponto de aplicação dos agentes
extintores. extintores.
A temperatura liberada num incêndio em uma A temperatura liberada num incêndio em uma
aeronave é 105 (cento e cinco) vezes superior a liberada aeronave é 105 (cento e cinco) vezes superior a liberada
num incêndio em edificação. num incêndio em edificação.
Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI, Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI,
mesmo após a extinção do incêndio, deve ser mantido mesmo após a extinção do incêndio, deve ser mantido
um Bombeiro em posição, com uma linha de manguei- um Bombeiro em posição, com uma linha de manguei-
ra armada (com LGE) e esquicho regulável, se houver ra armada (com LGE) e esquicho regulável, se houver
hidrante, ou extinto, até o final da evacuação de emer- hidrante, ou extinto, até o final da evacuação de emer-
gência ou resgate. gência ou resgate.
Lembrar que a aplicação de água em local onde Lembrar que a aplicação de água em local onde
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tenha sido aplicado espuma, acarretara na diluição e tenha sido aplicado espuma, acarretara na diluição e
remoção da camada de espuma. remoção da camada de espuma.
Resgatar vitimas significa retirar pessoas que Resgatar vitimas significa retirar pessoas que
não possuem condições de sair por meios próprios de não possuem condições de sair por meios próprios de
um determinado local. um determinado local.
Os Bombeiros devem se aproximar da aeronave Os Bombeiros devem se aproximar da aeronave
quando tiverem a certeza de que o helicóptero esta es- quando tiverem a certeza de que o helicóptero esta es-
tabilizado no solo e que nenhuma parte dele, ainda em tabilizado no solo e que nenhuma parte dele, ainda em
movimento, os atingirá. movimento, os atingirá.
A melhor forma de se retirar os ocupantes é pela A melhor forma de se retirar os ocupantes é pela
porta. Algumas portas possuem um sistema de alija porta. Algumas portas possuem um sistema de alija
mento que soltam os pinos das dobradiças, permitindo mento que soltam os pinos das dobradiças, permitindo
sua rápida remoção. Isso facilitará o acesso a vitima. sua rápida remoção. Isso facilitará o acesso a vitima.
Caso as portas estejam emperradas, o arromba- Caso as portas estejam emperradas, o arromba-
mento deve ser realizado. mento deve ser realizado.
Os cintos de segurança das vitimas devem ser Os cintos de segurança das vitimas devem ser
retirados ou cortados. Se a vitima estiver inconsciente, retirados ou cortados. Se a vitima estiver inconsciente,
antes de retirar o cinto, ela deve ser apoiada. antes de retirar o cinto, ela deve ser apoiada.
As manobras de retirada da vítima irão depender As manobras de retirada da vítima irão depender
de uma série de fatores, tais como: de uma série de fatores, tais como:
Durante e após a remoção das vitimas, elas de- Durante e após a remoção das vitimas, elas de-
vem receber os primeiros socorros. Depois de estabili- vem receber os primeiros socorros. Depois de estabili-
zadas, o transporte ao hospital deve ser providenciado. zadas, o transporte ao hospital deve ser providenciado.
102 102
MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
OBS: Somente os feridos podem ser removidos dos des- OBS: Somente os feridos podem ser removidos dos des-
troços pela equipe de resgate. Os mortos só podem ser troços pela equipe de resgate. Os mortos só podem ser
removidos após a liberação do pessoal da investigação. removidos após a liberação do pessoal da investigação.
7.1) Resgate de Vítima em Helicópteros – Sem In- 7.1) Resgate de Vítima em Helicópteros – Sem In-
cêndio cêndio
Os bombeiros devem efetuar a proteção imediata Os bombeiros devem efetuar a proteção imediata
da cabina, resfriando as partes aquecidas e cobrindo o da cabina, resfriando as partes aquecidas e cobrindo o
combustível derramado com espuma. combustível derramado com espuma.
Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI, Nos helipontos e heliportos desprovidos de CCI,
deve ser mantido um Bombeiro em posição, com uma deve ser mantido um Bombeiro em posição, com uma
linha de mangueira armada (com LGE) e esguicho re- linha de mangueira armada (com LGE) e esguicho re-
gulável, se houver hidrante, ou extintor, até o final do gulável, se houver hidrante, ou extintor, até o final do
resgate. A cobertura de espuma sobre o combustível resgate. A cobertura de espuma sobre o combustível
derramado deve ser renovadas quantas vezes forem ne- derramado deve ser renovadas quantas vezes forem ne-
cessárias, até que termine o resgate. cessárias, até que termine o resgate.
7.2) Resgate de Vítima em Helicópteros – Com In- 7.2) Resgate de Vítima em Helicópteros – Com In-
cêndio cêndio
Os Bombeiros devem aplicar os agentes extinto- Os Bombeiros devem aplicar os agentes extinto-
res de modo que o fogo seja mantido longe da cabina, res de modo que o fogo seja mantido longe da cabina,
ou extinto. Uma ventilação na cabina deve ser provi- ou extinto. Uma ventilação na cabina deve ser provi-
denciada rapidamente, a fim de evitar asfixia e into- denciada rapidamente, a fim de evitar asfixia e into-
xicação de seus ocupantes. O resfriamento da cabina xicação de seus ocupantes. O resfriamento da cabina
deve ser continuo até a remoção da ultima vitima. deve ser continuo até a remoção da ultima vitima.
A área de atuação da equipe operacional deve ser A área de atuação da equipe operacional deve ser
estabelecida no Plano de Ações de Emergência. Segun- estabelecida no Plano de Ações de Emergência. Segun-
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
do a IMA 92-05 do Comando da Aeronáutica, a área de do a IMA 92-05 do Comando da Aeronáutica, a área de
ação para acidentes aeronáuticos deverá ser um raio de ação para acidentes aeronáuticos deverá ser um raio de
ação de 8 km a partir do centro do aeródromo. ação de 8 km a partir do centro do aeródromo.
Nos helipontos desprovidos de CCI, o Plano de Nos helipontos desprovidos de CCI, o Plano de
Ações de Emergências pode estabelecer que, por oca- Ações de Emergências pode estabelecer que, por oca-
sião de acidentes na área circunvizinha do heliponto, sião de acidentes na área circunvizinha do heliponto,
o pessoal e recursos disponíveis (Bombeiros, Médicos e o pessoal e recursos disponíveis (Bombeiros, Médicos e
Enfermeiros) podem se dirigir ao local do acidente para Enfermeiros) podem se dirigir ao local do acidente para
realizarem as atividades operacionais. realizarem as atividades operacionais.
Nos heliportos guarnecidos por CCI, a área de Nos heliportos guarnecidos por CCI, a área de
ação para acidentes aeronáuticos deve ser estabelecida ação para acidentes aeronáuticos deve ser estabelecida
no Plano de Ações de Emergência levando-se em consi- no Plano de Ações de Emergência levando-se em consi-
deração alguns fatores como: sobreposição de áreas de deração alguns fatores como: sobreposição de áreas de
ação com helipontos dos arredores; existência de pos- ação com helipontos dos arredores; existência de pos-
tos do Corpo de Bombeiros Urbano; congestionamento tos do Corpo de Bombeiros Urbano; congestionamento
do transito e poucas pessoas a bordo (comparado com do transito e poucas pessoas a bordo (comparado com
os aviões). Assim, os responsáveis pela elaboração do os aviões). Assim, os responsáveis pela elaboração do
Plano de Ações de Emergências devem estabelecer com Plano de Ações de Emergências devem estabelecer com
critério a área de ação onde deverá atuar. critério a área de ação onde deverá atuar.
No atendimento a um acidente externo, deve-se No atendimento a um acidente externo, deve-se
lembrar que o heliponto/heliporto pode ter condições lembrar que o heliponto/heliporto pode ter condições
de continuar aberto para pousos e decolagens, se o de continuar aberto para pousos e decolagens, se o
acidente em si não oferecer riscos às operações. Então acidente em si não oferecer riscos às operações. Então
necessário se faz manter uma Equipe Operacional no necessário se faz manter uma Equipe Operacional no
heliponto/heliporto além daquelas deslocadas para o heliponto/heliporto além daquelas deslocadas para o
local do acidente. local do acidente.
Após um acidente, e a realização de todas as ati- Após um acidente, e a realização de todas as ati-
vidades operacionais, a área deve ser preservadas para vidades operacionais, a área deve ser preservadas para
que a equipe do Centro Nacional de Investigação e Pre- que a equipe do Centro Nacional de Investigação e Pre-
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
venção de Acidentes (CENIPA) realize os trabalhos de venção de Acidentes (CENIPA) realize os trabalhos de
investigação. investigação.
Sendo o acidente fora do heliponto, deve ser soli- Sendo o acidente fora do heliponto, deve ser soli-
citado o apoio da Polícia (da Aeronáutica, Federal, Es- citado o apoio da Polícia (da Aeronáutica, Federal, Es-
tadual, Municipal ou Civil) para que seja mantido o iso- tadual, Municipal ou Civil) para que seja mantido o iso-
lamento e preservação do local do acidente. lamento e preservação do local do acidente.
Caso o acidente ocorra dentro do heliponto ou Caso o acidente ocorra dentro do heliponto ou
heliporto, e os destroços fiquem atrapalhando a movi- heliporto, e os destroços fiquem atrapalhando a movi-
mentação de aeronaves, ele permanecerá fechado para mentação de aeronaves, ele permanecerá fechado para
pousos e decolagens até que os destroços tenham sido pousos e decolagens até que os destroços tenham sido
completamente removidos. completamente removidos.
Pode ser necessário manter um Bombeiro com Pode ser necessário manter um Bombeiro com
uma linha de mangueira, provida de esguicho regulável uma linha de mangueira, provida de esguicho regulável
(CCI ou hidrante) e/ou extintor, além de outros ma- (CCI ou hidrante) e/ou extintor, além de outros ma-
teriais e equipamentos, para dar apoio às equipes de teriais e equipamentos, para dar apoio às equipes de
Investigação e de Desinterdição do heliponto. Investigação e de Desinterdição do heliponto.
10) Evacuação do Edifício pelo Heliponto 10) Evacuação do Edifício pelo Heliponto
Se ocorrer uma situação de perigo num edifício Se ocorrer uma situação de perigo num edifício
que obriguem as pessoas a se deslocarem para o he- que obriguem as pessoas a se deslocarem para o he-
liponto para serem resgatadas, a Equipe Operacional, liponto para serem resgatadas, a Equipe Operacional,
além dos cuidados especificados nos procedimentos de além dos cuidados especificados nos procedimentos de
embarque de passageiros, deve realizar os seguintes embarque de passageiros, deve realizar os seguintes
procedimentos: procedimentos:
• As pessoas devem ser posicionadas na área de em- • As pessoas devem ser posicionadas na área de em-
barque, separadas em grupos de 4 (quatro) a 5 (cinco) barque, separadas em grupos de 4 (quatro) a 5 (cinco)
pessoas, para um melhor controle; pessoas, para um melhor controle;
• Deve ser providenciado para que a área de pouso e • Deve ser providenciado para que a área de pouso e
decolagem seja mantida livre; decolagem seja mantida livre;
• Os idosos, mulheres e crianças devem ter preferência • Os idosos, mulheres e crianças devem ter preferência
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de embarque; de embarque;
• Verificar o vento. Se o resgate for sem fogo no edifício, • Verificar o vento. Se o resgate for sem fogo no edifício,
os helicópteros farão a aproximação para pouso e deco- os helicópteros farão a aproximação para pouso e deco-
lagem contra o vento; lagem contra o vento;
• Caso o resgate seja com fogo no edifício, os helicóp- • Caso o resgate seja com fogo no edifício, os helicóp-
teros farão a aproximação a favor do vento, ou com o teros farão a aproximação a favor do vento, ou com o
vento pela sua lateral, e as decolagens contra o vento. vento pela sua lateral, e as decolagens contra o vento.
Neste caso, ficar atento, pois os helicópteros farão um Neste caso, ficar atento, pois os helicópteros farão um
giro de 180°, podendo atingir as pessoas com sua cau- giro de 180°, podendo atingir as pessoas com sua cau-
da; da;
• Quando a situação pedir rapidez nas operações, não • Quando a situação pedir rapidez nas operações, não
há necessidade de fechar o cinto de segurança, mas o há necessidade de fechar o cinto de segurança, mas o
fechamento das portas é prioridade, e deve ser muito fechamento das portas é prioridade, e deve ser muito
bem observada. bem observada.
Situações que, alem de dificultar a aproximação Situações que, alem de dificultar a aproximação
das Equipes de Salvamento e Apoio, podem ocasionar das Equipes de Salvamento e Apoio, podem ocasionar
a colisão das extremidades das pás dos rotores com o a colisão das extremidades das pás dos rotores com o
solo, pessoas e equipamentos, vindo a provocar sérios solo, pessoas e equipamentos, vindo a provocar sérios
acidentes. acidentes.
1) Abertura dos Esquis ou Quebra dos Trens de Pou- 1) Abertura dos Esquis ou Quebra dos Trens de Pou-
so so
Ocasionado por pane hidráulica. Diminui a dis- Ocasionado por pane hidráulica. Diminui a dis-
tancia (altura) entre o solo e o rotor principal. tancia (altura) entre o solo e o rotor principal.
Ocasionado por pane hidráulica. Diminui a dis- Ocasionado por pane hidráulica. Diminui a dis-
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tancia (altura) entre o solo e rotor principal. tancia (altura) entre o solo e rotor principal.
Ocasionado pelo pouso brusco. Diminui a distân- Ocasionado pelo pouso brusco. Diminui a distân-
cia (altura) entre o solo e rotor principal no respectivo cia (altura) entre o solo e rotor principal no respectivo
lado. lado.
5) Pouso em Terrenos que não Suportam o Peso do 5) Pouso em Terrenos que não Suportam o Peso do
Helicóptero. Helicóptero.
Pode implicar em colisão dos rotores com o solo e Pode implicar em colisão dos rotores com o solo e
conseqüente acidente. conseqüente acidente.
Se ocorrer o disparo da rotação da turbina du- Se ocorrer o disparo da rotação da turbina du-
rante a partida, a intensa vibração e ressonância pro- rante a partida, a intensa vibração e ressonância pro-
vocada em todo o corpo do helicóptero poderá fazer com vocada em todo o corpo do helicóptero poderá fazer com
que o piloto perca o controle do aparelho. que o piloto perca o controle do aparelho.
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Ocorrendo a colisão dos rotores com obstácu- Ocorrendo a colisão dos rotores com obstácu-
los, com o solo ou equipamentos, o helicóptero perderá los, com o solo ou equipamentos, o helicóptero perderá
a sustentação e o controle, vindo a se acidentar. Os a sustentação e o controle, vindo a se acidentar. Os
componentes da Equipe Operacional devem se proteger componentes da Equipe Operacional devem se proteger
contra estilhaços resultantes deste tipo de acidente. contra estilhaços resultantes deste tipo de acidente.
9) Incêndios 9) Incêndios
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9.1.1) Fogo no Motor Durante o Acionamento dos 9.1.1) Fogo no Motor Durante o Acionamento dos
Motores Motores
Ocorrendo fogo no motor, os Bombeiros deverão Ocorrendo fogo no motor, os Bombeiros deverão
aguardar a parada dos rotores, e aplicar Pó Químico aguardar a parada dos rotores, e aplicar Pó Químico
ou Gás Carbônico através da janela de inspeção. Nos ou Gás Carbônico através da janela de inspeção. Nos
helicópteros com motores instalados na parte superior, helicópteros com motores instalados na parte superior,
será necessário a utilização de escadas para alcançar será necessário a utilização de escadas para alcançar
as janelas de inspeção. as janelas de inspeção.
Após a aplicação de agente extintor na nacela do Após a aplicação de agente extintor na nacela do
motor, não se deve abrir de imediato a carenagem do motor, não se deve abrir de imediato a carenagem do
mesmo, pois existe o risco de reignição devido a entra- mesmo, pois existe o risco de reignição devido a entra-
da de ar. da de ar.
9.1.2) Pouso de Helicóptero com Fogo no Motor 9.1.2) Pouso de Helicóptero com Fogo no Motor
Ocorrendo fogo no motor durante o vôo, após o pouso, Ocorrendo fogo no motor durante o vôo, após o pouso,
os Bombeiros deverão: os Bombeiros deverão:
a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30° a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30°
entre a cabina e o motor para proteger a evacuação de entre a cabina e o motor para proteger a evacuação de
emergência (linha de hidratante ou canhão do CCI); emergência (linha de hidratante ou canhão do CCI);
b) Realizar a aproximação protegidos pelo jato em for- b) Realizar a aproximação protegidos pelo jato em for-
ma de chuveiro 30°; ma de chuveiro 30°;
c) Aguardar a parada dos rotores, abrir a carenagem e c) Aguardar a parada dos rotores, abrir a carenagem e
aplicar espuma. Para abrir a carenagem dos motores aplicar espuma. Para abrir a carenagem dos motores
localizados na parte superior será necessário a utiliza- localizados na parte superior será necessário a utiliza-
ção de escadas. ção de escadas.
OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda operação OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda operação
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deve ser executada com extintores. deve ser executada com extintores.
9.3.1) Cabina com Fogo e/ou Fumaça e Evacuação 9.3.1) Cabina com Fogo e/ou Fumaça e Evacuação
Sendo Realizada por Completo Sendo Realizada por Completo
a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30° a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30°
sobre a cabina para resfriá-la e proteger a evacuação de sobre a cabina para resfriá-la e proteger a evacuação de
emergência (linha de hidrante ou canhão do CCI); emergência (linha de hidrante ou canhão do CCI);
b) Se aproximar do helicóptero protegidos por um jato b) Se aproximar do helicóptero protegidos por um jato
em forma de chuveiro (linha de hidrante ou canhão do em forma de chuveiro (linha de hidrante ou canhão do
CCI) e orientar a evacuação de emergência; CCI) e orientar a evacuação de emergência;
c) Providenciar as aberturas necessárias para acesso c) Providenciar as aberturas necessárias para acesso
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ao fogo; ao fogo;
d) Combater o fogo. d) Combater o fogo.
OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda a opera- OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda a opera-
ção deve ser executada com extintores. ção deve ser executada com extintores.
9.3.2) Cabina com Fogo e/ou Fumaça e as Pessoas 9.3.2) Cabina com Fogo e/ou Fumaça e as Pessoas
Incapacitadas de Realizarem a Evacuação Incapacitadas de Realizarem a Evacuação
a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30° a) Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30°
sobre a cabina para protege - lá e resfriá-la (linha de sobre a cabina para protege - lá e resfriá-la (linha de
hidrante ou canhão do CCI); hidrante ou canhão do CCI);
b) Se aproximar do helicóptero protegidos por um jato b) Se aproximar do helicóptero protegidos por um jato
em forma de chuveiro (linha de hidrante ou canhão do em forma de chuveiro (linha de hidrante ou canhão do
CCI); CCI);
c) Providenciar a abertura das portas protegido pelo c) Providenciar a abertura das portas protegido pelo
jato em forma de chuveiro. Isso permitirá a proteção jato em forma de chuveiro. Isso permitirá a proteção
contra o fogo, a saída da fumaça e o acesso a vítima; contra o fogo, a saída da fumaça e o acesso a vítima;
d) Ainda protegido pelo jato em forma de chuveiro, efe- d) Ainda protegido pelo jato em forma de chuveiro, efe-
tuar o resgate das vitimas (não esquecer do cinto de tuar o resgate das vitimas (não esquecer do cinto de
segurança); segurança);
e) Transportar as vítimas para um local seguro e minis- e) Transportar as vítimas para um local seguro e minis-
trar os primeiros socorros; trar os primeiros socorros;
f) Após o resgate da última vítima, combater e extinguir f) Após o resgate da última vítima, combater e extinguir
o incêndio por completo. o incêndio por completo.
OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda operação OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda operação
deve ser executada com extintores. deve ser executada com extintores.
O ideal é ter 02 (dois) dispositivos para combate O ideal é ter 02 (dois) dispositivos para combate
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MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS MANUAL DE APOIO EM HELIPONTOS E HELIPORTOS
OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda a opera- OBS: Não dispondo de CCI ou hidrante, toda a opera-
ção deve ser executada com extintores. ção deve ser executada com extintores.
1) Fogo no Motor (localizado na parte de baixo) Durante 1) Fogo no Motor (localizado na parte de baixo) Durante
Partida Partida
2) Fogo no Motor (localizado na parte de cima) Durante 2) Fogo no Motor (localizado na parte de cima) Durante
a Partida a Partida
3º - Bombeiro - Leva extintor até as proximidades; 3º - Bombeiro - Leva extintor até as proximidades;
- Leva a escada, arma e a posiciona; - Leva a escada, arma e a posiciona;
4º - Balizador termina a evacuação e vai apoiar o Bom- 4º - Balizador termina a evacuação e vai apoiar o Bom-
beiro, segurando a escada. beiro, segurando a escada.
5º - Bombeiro: - Caso o fogo não apague com o corte do 5º - Bombeiro: - Caso o fogo não apague com o corte do
motor, sobre na escada e abre o compartimento; motor, sobre na escada e abre o compartimento;
6º - Balizador entrega o extintor ao bombeiro e segura 6º - Balizador entrega o extintor ao bombeiro e segura
a escada. a escada.
7º - Bombeiro combate o fogo. 7º - Bombeiro combate o fogo.
1º - Helicóptero vem para pouso normal, perde potên- 1º - Helicóptero vem para pouso normal, perde potên-
cia, cai no heliponto (sem fogo); cia, cai no heliponto (sem fogo);
2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio 2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio
(HT); (HT);
3º - Bombeiro executa a proteção imediata: 3º - Bombeiro executa a proteção imediata:
- Resfria as partes aquecidas; - Resfria as partes aquecidas;
- Cobre combustível derramado com espuma; - Cobre combustível derramado com espuma;
- Protege o Balizador. - Protege o Balizador.
4º - Balizador resgata vítimas com Chave de Rauteck. 4º - Balizador resgata vítimas com Chave de Rauteck.
4) Acidente Com Fogo Generalizado no Pouso 4) Acidente Com Fogo Generalizado no Pouso
1º - Helicóptero vem para pouso normal, perde potên- 1º - Helicóptero vem para pouso normal, perde potên-
cia, cai no heliponto (com fogo); cia, cai no heliponto (com fogo);
2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio 2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio
(HT); (HT);
- Auxilia o bombeiro na operação da mangueira; - Auxilia o bombeiro na operação da mangueira;
3º - Bombeiro e balizador combatem o fogo a partir da 3º - Bombeiro e balizador combatem o fogo a partir da
cabina; cabina;
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1º - Piloto informa que irá pousar em emergência; 1º - Piloto informa que irá pousar em emergência;
2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio 2º - Balizador aciona plano de emergência via rádio
(HT); (HT);
3º - Equipe reforçada: - 2 linhas de mangueiras a pos- 3º - Equipe reforçada: - 2 linhas de mangueiras a pos-
tos (04 Bombeiros); tos (04 Bombeiros);
4º - Helicóptero se acidenta com fogo generalizado; 4º - Helicóptero se acidenta com fogo generalizado;
5º - Equipe Reforçada: 5º - Equipe Reforçada:
- Linha 01 resfria cabina e partes aquecidas (jato 30°); - Linha 01 resfria cabina e partes aquecidas (jato 30°);
- Linha 02 Apaga o fogo ao redor e estabelece corre- - Linha 02 Apaga o fogo ao redor e estabelece corre-
dores (jato 30°); dores (jato 30°);
- Linha 02 avança (Jato 70°); - Linha 02 avança (Jato 70°);
- Linha 01 Intercala resfriamento da cabina e prote- - Linha 01 Intercala resfriamento da cabina e prote-
ção da linha 02; ção da linha 02;
- Linha 02 se posiciona junto a porta e auxiliar abre - Linha 02 se posiciona junto a porta e auxiliar abre
resgatando a vítima; resgatando a vítima;
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