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48554.

001039/2020-00

Ofício no 0157/2020-SRD/ANEEL

Brasília,23 de abril de 2020.

À Senhora
Gabriela Daibert do Val Feres Vieira
ABREU & DAIBERT SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Cascavel - PR

Assunto: Análise da aplicação da vedação de que trata o art. 4º, §3 da REN nº 482/2012.

Referência: Ofício nº 011-019, de 6 de abril de 2020 (Documento SIC nº 48513.010410/2020-00).

Prezada Senhora,

1. Reportamo-nos ao documento em referência, que trata da reprovação pela Copel da


conexão de duas microgerações distribuídas de 22,5 kW cada, localizadas em unidades consumidoras
vizinhas1 sob titularidade do Sr. Valdecir Piati, e o condicionamento da conexão ao agrupamento das
microgerações.

2. Ressalta-se que as orientações do presente ofício aplicam-se exclusivamente ao caso


concreto aqui tratado e não podem ser genericamente utilizadas em complemento à regulamentação
vigente, ainda que em casos de presumida insuficiência de clareza normativa.

3. Sobre a regulamentação vigente, o enquadramento no Sistema de Compensação não pode


ser realizado quando uma grande central geradora é dividida em lotes menores com o intuito de esquivar-
se do pagamento de demanda.

4. Assim, conforme estabelece o art. 4º, §3º da REN nº 482/2012, “é vedada a divisão de
central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar nos limites de potência para
microgeração ou minigeração distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a
readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia
Elétrica”.

5. No caso em tela, são duas unidades consumidoras, de mesma titularidade, localizadas em


áreas contíguas, conectadas em 2004 e 2014 e as solicitações de acesso para a conexão das microgerações
distribuídas foram realizadas em 2019.

1
Unidades Consumidoras nº 56608861 e 94522383.

48554.001039/2020-00
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48554.001039/2020-00

P. 2 do OFÍCIO Nº 0157/2020- SRD/ANEEL, de 23/04/2020.

6. Da análise da documentação apresentada, não foi possível identificar que a criação das
unidades consumidoras foi realizada com o intuito de fazer divisões para manter-se como microgerador,
uma vez que as unidades já eram independentes antes da solicitação de acesso para a conexão da
microgeração. Além disso, considerando-se as duas unidades, o valor total da potência instalada não
ultrapassa 75 kW (limite de microgeração). Assim, com a reserva para a Distribuidora apresentar
informações adicionais que possam modificar a análise ora apresentada, conclui-se que o caso concreto
não se enquadra na vedação de que trata o art. 4º, §3 da REN nº 482/2012.

Atenciosamente,

(Assinado digitalmente)
CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR
Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição

C/Cópia: Copel

DMSFM

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20/04/2020

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RUA CHAPECO. 36 SALA 204 CARIMBO UNlDADfc-OEÊNTREGA
PRADO ' BELO H O RIZO NTE MG Data: J á . / OS./
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REMETENTE'! JU472535045BR ^ A l 2 Q 2 q '


ANEEL-AGENCIA n a ò ío n a l d e e n e r g ia e l e t r ic a
SGAN'603 Módulos I/J;:--
Asa Norte Brasília - DF
70830-110
JU472535045BR
DE C LA R A Ç A O d e c o n t e ú d o (S U JE IT O A
TENTATIVAS D E ENTREGA 1-*8554.001039/2020-00 {V IA 001) OFÍCIO 157;

MOTIVO DE DEVOLUÇÃO RUBRICA E MATRfCUL&P&£ARTEÍRO


1» / / [11 MUDOU-SE |$) NAO PROCURADO
2° / / (2) ENDEREÇO INSUFICIENTE
(3) NAO EXISTE NÚMERO
[7] AUSENTE
[8] FALECIDO Leofran de Carninha
3 *____ I I I* ] DESCONHECIDO [9] OUTROS Mat: 8.41&C37-0
[5] RECUSADO

ASSINATURA DO OATA D E ENTREGA


ÍK lo f J f a p
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NOME LEGÍVEL para Thatiane Marleska Silva Gomes - 044.490.761-09
00 RECEBEDOR •C. DE IDENTIDADE
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Cascavel, dia 06 de abril de 2020.

Ao Ilmo. Senhor Carlos Alberto Calixto Mattar


Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição – SRD
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
SGAN – Quadra 603 / Módulos I e J
CEP 70.830-110
Brasília/DF – BR

Ofício n.º 011-019

Assunto: Usinas de microgeração distribuída – unidades consumidoras de mesma


titularidade – ausência de tentativa de divisão de centrais geradoras – antiguidade das
unidades – possibilidade de conexão.

BARBARA FERREIRA VIEGAS RUBIM ME, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ 29.930.282/0001-08, com sede na Alameda Fernão Cardim, 98, cj 62,
Jardim Paulista, São Paulo, CEP 01403-020, e-mails: barbara@br-strategies.com e
regulatorio@br-strategies.com, representada pela sua representante legal, e

ABREU & DAIBERT SOCIEDADE DE ADVOGADOS, pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob o nº 32.258.487/0001-01, com sede na cidade de Belo
Horizonte/ MG, à Rua Chapecó n. 36 sala 204 - Prado BH/MG, representada por
Gabriela Daibert do Val Feres Vieira, portadora do CPF nº 097.775.856-75, do RG nº
MG 15.761.987 e registrada na OAB/MG sob o nº 146.690, (“REQUERENTES”) vem
expor e requerer o que se segue:

I. Exposição dos Fatos:

As Requerentes representam a empresa ILUMISOL ENERGIA SOLAR EIRELI


– EPP (“ILUMISOL”), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n°
05.592.812/0001-97, com sede na cidade de Cascavel, Paraná, à Rua Uruguai, 680,
Centro, CEP 85805-010, que atua no ramo de venda e instalação de sistemas de micro
e minigeração solar fotovoltaica a consumidores cativos interessados em participar do
Sistema de Compensação de Energia Elétrica (“SCEE”), criado pela Resolução
Normativa 482/2012 da ANEEL (“REN 482”).

A empresa ILUMISOL elaborou e executou os projetos do Sr. VALDECIR PIATI,


inscrito no CPF sob o n.º 577.425.709-63, (“Acessante”), conforme dados abaixo:

VALDECIR PIATI

PROJETO 1 - 22,5 KW
UC 56608861 – de titularidade do Acessante desde 02.12.2004
POV VILA NOVA UNIÃO - bc 748 - CEU AZUL - PR
PROTOCOLO 20197750391234 EM 30/05/2019
PROJETO APROVADO pela COPEL em 17/06/2019

PROJETO 2 - 22,5 KW
UC 94522383 – de titularidade do Acessante desde 13/02/2014
POV VILA NOVA UNIÃO - LADO DO NUMERO 323370 - CEU AZUL – PR

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PROTOCOLO 20197750396261 EM 30/05/2019


PROJETO APROVADO pela COPEL em 17/06/2019

Ocorre que a Companhia Paranaense de Energia (“COPEL”), em que pese emitir


Parecer de Acesso para os projetos descritos acima, reprovou a vistoria de ambos. Na
oportunidade, a COPEL solicitou que as unidades consumidoras fossem agrupadas,
uma vez que o Acessante possui outras entradas de energia no mesmo imóvel.
Contudo, os projetos, ao serem apresentados para apreciação da COPEL em maio de
2019 já possuíam a configuração em questão e foram assim aprovados pela
distribuidora, o que motivou o Acessante a prosseguir com a realização do investimento.
Tendo ficado ainda mais surpreso ao, após realizar a obra, deparar-se com a negativa
da COPEL.

No entanto, como se demonstrará adiante, a negativa da COPEL de conectar


os sistemas sem que haja a unificação das unidades consumidoras não se
justifica, haja vista que – como indicado acima - as unidades consumidoras da
Acessante em que se pretende instalar os sistemas são antigas, abertas bem
antes da aquisição dos referidos sistemas e, em que pese existirem outras UCs
em nome do Acessante, tal caracterização não traz nenhuma ofensa à regulação
vigente e nem representa o esquivo, pelo Acessante, de nenhuma das obrigações
que poderia vir a ter em função de se tornar um prosumidor, conforme se
demonstrará adiante.

Dessa forma, não deve prosperar a conduta da COPEL, como se demonstrará.

II. Das unidades consumidoras do Acessante

O Acessante possui cinco unidades consumidoras em seu nome, são elas: UCs
n.ºs 58734340, 56608861, 100153739, 94522383 e 25584979, e pretende instalar, em
apenas duas delas (UCs n.ºs 56608861 e 94522383), dois sistemas de energia solar
fotovoltaica de 22,5 kW cada, como já relatado.

Em que pese as unidades consumidoras serem vizinhas e serem de titularidade


do Sr. VALDECIR PIATI, elas foram abertas em datas distintas, a fim de atender à
necessidade do Acessante e as características da atividade que desenvolve no local.

A configuração dos projetos de geração distribuída que ora são discutidos não
foi feita para driblar a legislação da ANEEL, somente para preservar o interesse do
Acessante de manter a atual configuração de suas UCs, que, torna-se a ressaltar, já lhe
pertenciam há tempos. Ou seja, não houve dolo ou culpa para driblar a legislação da
ANEEL, somente o interesse em instalar duas usinas em duas de suas unidades
consumidoras que lhe pertencem há tempos.

Esta Agência já se manifestou a respeito da possibilidade de uma mesma


pessoa, seja jurídica ou física, ter mais de um sistema de micro ou minigeração
instalado, mesmo que ultrapasse os limites da REN 482/12, no material denominado
“Perguntas e Respostas sobre a aplicação da Resolução Normativa nº 482/2012 –
atualizado em 25/05/2017” divulgado em seu endereço eletrônico1, senão vejamos:

6.2 Posso ter mais de um sistema de micro ou minigeração, sob minha


titularidade e localizados em regiões distintas? Sim. A norma não veda

1
https://www.aneel.gov.br/geracao-distribuida

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situações em que um mesmo titular possua mais de um sistema de


micro ou minigeração, localizados em regiões distintas, dentro da
mesma área de concessão, mesmo que a soma das potências
instaladas desses sistemas ultrapasse os limites de micro ou
minigeração. (grifo nosso)

Ou seja, pela posição da ANEEL, não existe impedimento na REN 482/12 que
obste a conexão de mais de um sistema no nome de uma mesma pessoa, seja ela
jurídica ou natural.

Se isso não fosse o suficiente, a ANEEL destacou recentemente no Ofício n.º


0080/2019 que:

“A identificação das tentativas de divisão de central geradora deve ser


realizada pela distribuidora e não se limita à verificação da titularidade
das unidades ou da contiguidade das áreas nas quais as centrais de
geração se localizam.” (grifo nosso)

Logo, a verificação se há o desmembramento ou não, realizada, no caso, pela


COPEL, não deve se limitar à análise de titularidade ou contiguidade das áreas em que
a usina será instalada, devendo a distribuidora em questão ser mais criteriosa quando
classifica um projeto como sendo de divisão de usinas.

No caso em análise, em que pese as unidades do Acessante serem no mesmo


imóvel, são unidades separadas, constituídas há vários anos de formas
independentes entre si, em que apenas duas delas abrigarão os sistemas de energia
solar fotovoltaica e nos quais a soma das potências instaladas sequer ultrapassam o
limite da microgeração (75 kW). Ou seja, não há qualquer busca por burlar qualquer
disposição regulatória

Vale ressaltar ainda que, em caso semelhante, no Ofício n.º 0107/2020-


SRD/ANEEL, a ANEEL já se posicionou da seguinte forma:

[...]

6. Em relação à divisão, o enquadramento no Sistema de Compensação não


pode ser realizado quando uma grande central geradora é dividida em lotes
menores com o intuito de esquivar-se do pagamento de demanda.

7. Assim, conforme estabelece o art. 4o, §3o da REN no 482/2012, “é


vedada a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se
enquadrar nos limites de potência para microgeração ou minigeração
distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a
readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao
Sistema de Compensação de Energia Elétrica”.

8. No caso em tela, são cinco unidades consumidoras, de mesma


titularidade, localizadas em áreas contíguas, cuja data de conexão
ocorreu em 2010 e as solicitações de acesso para a conexão de
microgerações distribuídas de 22,5 kW foram realizadas em 2019.

9. Da análise da documentação apresentada, não foi possível identificar que


a criação das unidades consumidoras foi realizada com o intuito de fazer
divisões para manter-se como microgerador, uma vez que as unidades já

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eram independentes antes da solicitação de acesso para a conexão da


microgeração. (grifo nosso)

Tendo em vista os princípios norteadores acerca do tema, e em especial, o da


escolha da solução que traga menor onerosidade ao acessante (trazido pela REN 414
e pelo PRODIST), não existem justificativas palpáveis para a exigência feita pela
concessionária em questão, motivo pelo qual a postura da COPEL deve ser revista e
reformada.

Ademais, no caso em questão, há ainda um agravante, que é o fato de a COPEL


já ter aprovado os projetos do Acessante com a emissão do respectivo Parecer de
Acesso em junho de 2019, vindo a discordar da disposição dos sistemas somente após
a sua implantação, na fase de vistoria. Ou seja, um verdadeiro atentado à segurança
regulatória do procedimento, e, em especial, do próprio Parecer de Acesso.

Diante disso, as Requerentes buscam que esta Agência revise o posicionamento


da COPEL e determine a conexão dos sistemas de geração de energia solar fotovoltaica
do Acessante tal qual se encontram.

III. Pedido

Assim, tendo em vista todo o exposto, solicita-se à ANEEL que:

(a) se manifeste sobre a regularidade ou não do caso apresentado, confirmando,


se assim entender, não se tratar de caso de desmembramento passível de levar à
recusa da conexão à rede dos projetos após o respectivo parecer já ter sido emitido;

(b) determine à COPEL que conecte os sistemas de microgeração distribuída do


Acessante (UC 56608861 e UC 94522383), o mais rápido o possível.

As Requerentes permanecem à disposição para quaisquer esclarecimentos


julgados necessários e conta com a diligência e auxílio desta Agência para solucionar a
grave situação acima exposta.

Por fim, solicita-se, respeitosamente, que a resposta referente ao presente


documento seja enviada por meio eletrônico para os endereços informados no
preâmbulo.

Atenciosamente,

_____________________________________
BARBARA FERREIRA VIEGAS RUBIM ME
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ANEXOS

Anexo I – Procuração VALDECIR PIATI;


Anexo II – Procuração ILUMISOL;
Anexo III – Parecer de Acesso UC 56608861;
Anexo IV – Parecer de Acesso UC 94522383;
Anexo V – Vistoria reprovada pela COPEL.

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48513.010410/2020-00-2 (ANEXO: 002)

PARECER DE ACESSO DE MICROGERAÇÃO


AO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL

UC 56608861

05454/2019

VMEOES

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1. INTRODUÇÃO

O titular da Unidade Consumidora (UC) 56608861, VALDECIR PIATI, CPF/CNPJ 577.425.709-63 aqui
denominado acessante, manifestou interesse em aderir ao sistema de compensação de energia elétrica
estabelecido pela Resolução Normativa Aneel nº 482, de 17 de abril de 2012, mediante a implantação de
microgeração distribuída.

A solicitação de acesso para a central geradora foi apresentada à Copel em 30/05/2019 e registrada sob o
protocolo 20197750391234 , contendo todos os documentos necessários à emissão deste parecer.

O Parecer de Acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada (Copel), sem ônus para o
acessante, onde são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos
técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante.

Na elaboração deste documento foram considerados aspectos técnicos, comerciais e regulatórios tendo como
principais referências estudos realizados pela Copel, as Resolução 414/2010 e 482/2012 da Aneel e os
Procedimentos de Distribuição.

2. DADOS DA SOLICITAÇÃO DE ACESSO

2.1. DA UNIDADE CONSUMIDORA

Número da UC: 56608861


Endereço : POV VILA NOVA UNIÃÂãO - bc 748 - CEU AZUL - PR
Titular (Acessante): Responsável VALDECIR PIATI
CPF/CNPJ: 577.425.709-63

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2.2. DA CENTRAL GERADORA

Potência instalada: 22.5 kW


Fonte primaria : Solar
Área total : 168 m2
Placas fotovoltaicas : Modelo : RSM72-6-330P
Fabricante : RISEN
Quantidade : 84
Potência individual : 330 W
Potência total : 27.72 kW

Dados do inversor :

Qtde Tensão de Fabricante(s) / Modelo(s) Potência do Potência total (kW)


conexão individual (kW)

3 220 7.5KTLM - SHENZHEN SOFAR 7.5 22.5

3. PONTO DE CONEXÃO

O ponto de conexão do acessante com microgeração distribuída é o ponto de entrega da unidade consumidora,
conforme definido em regulamento específico.

Deve-se observar, entretanto, que a potência instalada da microgeração distribuída participante do sistema de
compensação de energia elétrica fica limitada à potência disponibilizada, no caso de unidade consumidora do
grupo B, ou à demanda contratada, no caso de unidade consumidora do grupo A.

3.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ACESSADO

As características técnicas do sistema elétrico de distribuição a Copel podem ser encontrados com detalhes na
NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da Copel, disponível no site www.
copel.com/normas.

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A central geradora estará sujeita às interrupções do sistema e também àquelas provocadas em virtude das
condições de proteção exigidas.

Recomenda-se que o acessante avalie todas as consequências em relação a prováveis interferências no sistema
de geração provenientes de ocorrências normais no sistema elétrico, em função dos dados de desempenho do
sistema na região e da filosofia de proteção do sistema adotada.

3.2. REQUISITOS DE CONEXÃO

O sistema de proteção deverá atender a NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema
da Copel, disponível no site www.copel.com/normas, e a seção 3.7 dos Procedimentos de Distribuição,
disponíveis em www.aneel.gov.br.

O sistema de proteção deverá possuir um elemento de desconexão visível e acessível pela distribuidora, um
elemento de interrupção automático acionado por proteção, proteção de sub e sobretensão, proteção de sub e
sobrefrequência, supervisão de sincronismo e função anti-ilhamento.

Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, as proteções necessárias podem estar inseridas nos
referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para microgeradores distribuídos.
Nestes casos (micro e minigeradores conectados através de inversores), também não será necessário o elemento
de desconexão visível e acessível pela distribuidora.

O inversor utilizado na instalação será conferido no momento da vistoria, devendo obedecer exatamente às
características informadas na etapa de Solicitação de Acesso, sob pena de recusa do equipamento substituto e
reprovação da central geradora na vistoria.

Em nenhuma hipótese a geração poderá operar ilhada alimentando cargas na região e para isso devem ser
tomadas todas as medidas técnicas necessárias para restringir esta possibilidade.

4. OBRAS

4.1. NO SISTEMA DE MEDIÇÃO

Os custos de adequação do sistema de medição para a conexão de minigeração distribuída e de geração


compartilhada são de responsabilidade do interessado e referem-se à diferença entre o custo dos componentes
do sistema de medição requerido para o sistema de compensação de energia elétrica, considerando a opção de
menor custo global, e o custo do medidor convencional utilizado em unidades consumidoras do mesmo nível

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Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

4.2. NAS INSTALAÇÕES DA UNIDADE CONSUMIDORA

Todas as obras necessárias nas instalações da unidade consumidora, sejam referentes à implantação da central
geradora ou às adequações necessárias nas instalações existentes, são de responsabilidade exclusiva do
acessante
.
A Copel recomenda fortemente a aquisição de materiais e equipamentos de qualidade e a contratação de
profissional habilitado para o projeto e a instalação dos sistemas de geração, sendo obrigatória a observância
das normas técnicas brasileiras ou, na ausência dessas, de normas internacionais.

A Copel recusará a liberação da central geradora, e poderá até mesmo suspender imediatamente o
fornecimento, quando for constatada deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que

5. CONTRATOS

Fica dispensada a assinatura de contratos de uso e conexão na qualidade de central geradora para a
microgeração distribuída que participe do sistema de compensação de energia elétrica da distribuidora, sendo
suficiente a emissão do Relacionamento Operacional que acompanha este Parecer de Acesso.

6. FATURAMENTO E TARIFAS APLICÁVEIS

Os procedimentos para o faturamento de unidades consumidoras integrantes do sistema de compensação de


energia elétrica observarão estritamente o disposto na Resolução Normativa Aneel nº 482/2012.

Das unidades consumidoras integrantes do sistema de compensação de energia elétrica será cobrado, no
mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade para o consumidor do grupo B, ou da demanda
contratada para o consumidor do grupo A, conforme o caso.

Pelas regras do sistema de compensação de energia, não há cobrança de tarifa pela injeção de potência no
sistema de distribuição, tampouco haverá qualquer espécie de remuneração pela Copel em função da energia
injetada em seu sistema elétrico. Ressalta-se que a energia injetada na rede de distribuição por essa central
geradora não será comprada pela Copel.

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7. RESPONSABILIDADES DO ACESSANTE

Solicitar vistoria à Copel após a implantação da central geradora conforme as condições de acesso descritas
neste Parecer.

Cumprir plenamente os seus termos do Relacionamento Operacional, entregue juntamente com este Parecer de
Acesso.

Possuir Licença Ambiental de Operação válida (ou dispensa), quando pertinente, emitida pelo órgão
competente, e manter cópia em seu poder, para apresenta-la sempre que for solicitado pela Copel.

Garantir a proteção adequada e eficiente de toda a sua instalação e equipamentos, de forma que faltas, falhas,
distúrbios e religamentos automáticos no sistema de distribuição não causem danos aos seus equipamentos. Os
ajustes das proteções devem desfazer imediatamente o paralelismo de sua geração caso ocorram desligamentos,
antes da subsequente tentativa de religamento do sistema elétrico, pois a Copel não se responsabiliza por danos
decorrentes de paralelismo fora de sincronismo.

Manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora e da central
geradora. No caso de dano ao sistema elétrico de distribuição comprovadamente ocasionado pela microgeração
distribuída, aplica-se o estabelecido no caput e no inciso II do art. 164 da Resolução Normativa nº 414 de 9 de
setembro de 2010.

Não colocar em operação a central geradora antes da aprovação do ponto de conexão pela distribuidora e
liberação para a efetiva conexão. No caso de o consumidor gerar energia elétrica na sua unidade consumidora
sem observar as normas e padrões da distribuidora local, aplica-se o estabelecido no art. 170 da Resolução
Normativa nº 414, de 2010.

Respeitar os valores de referência adotados para os indicadores: tensão em regime permanente, fator de
potência, distorção harmônica, desequilíbrio de tensão, flutuação de tensão e variação de frequência, que são os
estabelecidos na Seção 8.1 do Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição.

Notificar a Copel caso a UC inicie processo de migração para o Ambiente de Contratação Livre, pois a adesão
ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores livres ou especiais.

Contatar a distribuidora, caso deseje instalar microgeração ou minigeração distribuída com potência superior à
potência disponibilizada para a UC. Nessa situação, o acessante deverá solicitar aumento desta potência
disponibilizada, no caso de unidade consumidora do grupo B, ou aumento da demanda contratada, no caso de
unidade consumidora do grupo A, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

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8. CONCLUSÃO

O ponto de conexão apresentado atende a todos os critérios técnicos estabelecidos para o planejamento e
expansão do sistema elétrico da Copel, sendo válido pelo período de 120 dias a contar da data deste
documento.

Curitiba, 17 de Junho de 2019

Qualquer contato sobre este Parecer de Acesso deve ser tratado com a Agência de Atendimento mais próxima
ou através da Central de Atendimento Telefônico, mencionando o número da UC 56608861 ou o protocolo nº
20197750391234.

Elaborado por:

________________________________________________

Gerente da VMEOES

COPEL DISTRIBUIÇÃO
Superintendência Comercial da Distribuição
Departamento de Medição da Distribuição

Recebido em ____/____/_____, pelo titular da UC 56608861

Nome : VALDECIR PIATI

Assinatura : __________________________________________________

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PARECER DE ACESSO DE MICROGERAÇÃO


AO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL

UC 94522383

05457/2019

VMEOES

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1. INTRODUÇÃO

O titular da Unidade Consumidora (UC) 94522383, VALDECIR PIATI, CPF/CNPJ 577.425.709-63 aqui
denominado acessante, manifestou interesse em aderir ao sistema de compensação de energia elétrica
estabelecido pela Resolução Normativa Aneel nº 482, de 17 de abril de 2012, mediante a implantação de
microgeração distribuída.

A solicitação de acesso para a central geradora foi apresentada à Copel em 30/05/2019 e registrada sob o
protocolo 20197750396261 , contendo todos os documentos necessários à emissão deste parecer.

O Parecer de Acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada (Copel), sem ônus para o
acessante, onde são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos
técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante.

Na elaboração deste documento foram considerados aspectos técnicos, comerciais e regulatórios tendo como
principais referências estudos realizados pela Copel, as Resolução 414/2010 e 482/2012 da Aneel e os
Procedimentos de Distribuição.

2. DADOS DA SOLICITAÇÃO DE ACESSO

2.1. DA UNIDADE CONSUMIDORA

Número da UC: 94522383


Endereço : POV VILA NOVA UNIÃÂÃÂÃÂãO - LADO DO NUMERO 323370 - CEU AZUL - PR
Titular (Acessante): Responsável VALDECIR PIATI
CPF/CNPJ: 577.425.709-63

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2.2. DA CENTRAL GERADORA

Potência instalada: 22.5 kW


Fonte primaria : Solar
Área total : 168 m2
Placas fotovoltaicas : Modelo : RSM72-6-330P
Fabricante : RISEN
Quantidade : 84
Potência individual : 330 W
Potência total : 27.72 kW

Dados do inversor :

Qtde Tensão de Fabricante(s) / Modelo(s) Potência do Potência total (kW)


conexão individual (kW)

3 220 7.5KTLM - SHENZHEN SOFAR 7.5 22.5

3. PONTO DE CONEXÃO

O ponto de conexão do acessante com microgeração distribuída é o ponto de entrega da unidade consumidora,
conforme definido em regulamento específico.

Deve-se observar, entretanto, que a potência instalada da microgeração distribuída participante do sistema de
compensação de energia elétrica fica limitada à potência disponibilizada, no caso de unidade consumidora do
grupo B, ou à demanda contratada, no caso de unidade consumidora do grupo A.

3.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ACESSADO

As características técnicas do sistema elétrico de distribuição a Copel podem ser encontrados com detalhes na
NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da Copel, disponível no site www.
copel.com/normas.

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A central geradora estará sujeita às interrupções do sistema e também àquelas provocadas em virtude das
condições de proteção exigidas.

Recomenda-se que o acessante avalie todas as consequências em relação a prováveis interferências no sistema
de geração provenientes de ocorrências normais no sistema elétrico, em função dos dados de desempenho do
sistema na região e da filosofia de proteção do sistema adotada.

3.2. REQUISITOS DE CONEXÃO

O sistema de proteção deverá atender a NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema
da Copel, disponível no site www.copel.com/normas, e a seção 3.7 dos Procedimentos de Distribuição,
disponíveis em www.aneel.gov.br.

O sistema de proteção deverá possuir um elemento de desconexão visível e acessível pela distribuidora, um
elemento de interrupção automático acionado por proteção, proteção de sub e sobretensão, proteção de sub e
sobrefrequência, supervisão de sincronismo e função anti-ilhamento.

Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, as proteções necessárias podem estar inseridas nos
referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para microgeradores distribuídos.
Nestes casos (micro e minigeradores conectados através de inversores), também não será necessário o elemento
de desconexão visível e acessível pela distribuidora.

O inversor utilizado na instalação será conferido no momento da vistoria, devendo obedecer exatamente às
características informadas na etapa de Solicitação de Acesso, sob pena de recusa do equipamento substituto e
reprovação da central geradora na vistoria.

Em nenhuma hipótese a geração poderá operar ilhada alimentando cargas na região e para isso devem ser
tomadas todas as medidas técnicas necessárias para restringir esta possibilidade.

4. OBRAS

4.1. NO SISTEMA DE MEDIÇÃO

Os custos de adequação do sistema de medição para a conexão de minigeração distribuída e de geração


compartilhada são de responsabilidade do interessado e referem-se à diferença entre o custo dos componentes
do sistema de medição requerido para o sistema de compensação de energia elétrica, considerando a opção de
menor custo global, e o custo do medidor convencional utilizado em unidades consumidoras do mesmo nível

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Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

4.2. NAS INSTALAÇÕES DA UNIDADE CONSUMIDORA

Todas as obras necessárias nas instalações da unidade consumidora, sejam referentes à implantação da central
geradora ou às adequações necessárias nas instalações existentes, são de responsabilidade exclusiva do
acessante
.
A Copel recomenda fortemente a aquisição de materiais e equipamentos de qualidade e a contratação de
profissional habilitado para o projeto e a instalação dos sistemas de geração, sendo obrigatória a observância
das normas técnicas brasileiras ou, na ausência dessas, de normas internacionais.

A Copel recusará a liberação da central geradora, e poderá até mesmo suspender imediatamente o
fornecimento, quando for constatada deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que

5. CONTRATOS

Fica dispensada a assinatura de contratos de uso e conexão na qualidade de central geradora para a
microgeração distribuída que participe do sistema de compensação de energia elétrica da distribuidora, sendo
suficiente a emissão do Relacionamento Operacional que acompanha este Parecer de Acesso.

6. FATURAMENTO E TARIFAS APLICÁVEIS

Os procedimentos para o faturamento de unidades consumidoras integrantes do sistema de compensação de


energia elétrica observarão estritamente o disposto na Resolução Normativa Aneel nº 482/2012.

Das unidades consumidoras integrantes do sistema de compensação de energia elétrica será cobrado, no
mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade para o consumidor do grupo B, ou da demanda
contratada para o consumidor do grupo A, conforme o caso.

Pelas regras do sistema de compensação de energia, não há cobrança de tarifa pela injeção de potência no
sistema de distribuição, tampouco haverá qualquer espécie de remuneração pela Copel em função da energia
injetada em seu sistema elétrico. Ressalta-se que a energia injetada na rede de distribuição por essa central
geradora não será comprada pela Copel.

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7. RESPONSABILIDADES DO ACESSANTE

Solicitar vistoria à Copel após a implantação da central geradora conforme as condições de acesso descritas
neste Parecer.

Cumprir plenamente os seus termos do Relacionamento Operacional, entregue juntamente com este Parecer de
Acesso.

Possuir Licença Ambiental de Operação válida (ou dispensa), quando pertinente, emitida pelo órgão
competente, e manter cópia em seu poder, para apresenta-la sempre que for solicitado pela Copel.

Garantir a proteção adequada e eficiente de toda a sua instalação e equipamentos, de forma que faltas, falhas,
distúrbios e religamentos automáticos no sistema de distribuição não causem danos aos seus equipamentos. Os
ajustes das proteções devem desfazer imediatamente o paralelismo de sua geração caso ocorram desligamentos,
antes da subsequente tentativa de religamento do sistema elétrico, pois a Copel não se responsabiliza por danos
decorrentes de paralelismo fora de sincronismo.

Manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora e da central
geradora. No caso de dano ao sistema elétrico de distribuição comprovadamente ocasionado pela microgeração
distribuída, aplica-se o estabelecido no caput e no inciso II do art. 164 da Resolução Normativa nº 414 de 9 de
setembro de 2010.

Não colocar em operação a central geradora antes da aprovação do ponto de conexão pela distribuidora e
liberação para a efetiva conexão. No caso de o consumidor gerar energia elétrica na sua unidade consumidora
sem observar as normas e padrões da distribuidora local, aplica-se o estabelecido no art. 170 da Resolução
Normativa nº 414, de 2010.

Respeitar os valores de referência adotados para os indicadores: tensão em regime permanente, fator de
potência, distorção harmônica, desequilíbrio de tensão, flutuação de tensão e variação de frequência, que são os
estabelecidos na Seção 8.1 do Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição.

Notificar a Copel caso a UC inicie processo de migração para o Ambiente de Contratação Livre, pois a adesão
ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores livres ou especiais.

Contatar a distribuidora, caso deseje instalar microgeração ou minigeração distribuída com potência superior à
potência disponibilizada para a UC. Nessa situação, o acessante deverá solicitar aumento desta potência
disponibilizada, no caso de unidade consumidora do grupo B, ou aumento da demanda contratada, no caso de
unidade consumidora do grupo A, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

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8. CONCLUSÃO

O ponto de conexão apresentado atende a todos os critérios técnicos estabelecidos para o planejamento e
expansão do sistema elétrico da Copel, sendo válido pelo período de 120 dias a contar da data deste
documento.

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ou através da Central de Atendimento Telefônico, mencionando o número da UC 94522383 ou o protocolo nº
20197750396261.

Elaborado por:

________________________________________________

Gerente da VMEOES

COPEL DISTRIBUIÇÃO
Superintendência Comercial da Distribuição
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Recebido em ____/____/_____, pelo titular da UC 94522383

Nome : VALDECIR PIATI

Assinatura : __________________________________________________

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48513.010410/2020-00-3 (ANEXO: 003)

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48513.010410/2020-00-3 (ANEXO: 003)

r ^ DOS DA v is t o r ia No SISTEMa
t o r io

C O N E X Ã O D E M IC R O e M I M g e r a ç ã O

qe g e r a ç à q
d e v is t o r ia

(|n v e r s q r )
FOTOVOLTA1CA V tA C LIEN TE

P o nto d e C onexào d o In versor esta a ^


T este d e r w ™ - A cordo com a NTC 9 0 5 2 0 0 ? ( ) SIM ( ) NÂO
D esconexão d o In versor O K? (proteçâo ant, ilham enlo) ( ) SIM ( )NÀO

M fid iC ô e s_ d e Jle n sâ Q jia Ê H I B A D A J 3E_SEBVlCQL:


T en sã o M ed.da co m o In ve rso r D esconectado AB AN
----------------------
9era' lnve™ ' « ""» ■ * BC BN
e fe tu a r a m edrçâo d e tensão na Entrada d e Serviço --------------------- .
CA CN

M ^!C ^s_ de jre nsã G .n a_ E N IB A D A _ D E _S E R V L Q Q _

T e n s ã o M e d id a com o In v e rs o r C onectado AB AN
OBS R e iigar a p ro te çã o g e ra l do^s) lnversor\es> apenas, e BC BN
e fe tu a r a m e d iç ã o d e te n são n a Entrada d e S erviço com o
in v e rs o r e m o p e ração
CA CN

A
nayM oria.
- M a r * . . . - , — ,

ÜC S fta Z W C ffi ( Z 6C Q % < ò 6 l / 3<x> i s -3 33 t 223>^ \


3 5 5 ÔV3 7 3 , -> *
VISTORIA APR O VADA ( ) SIM ( * ) NÃO

Em caso de alguma pendência verificada, ocasionando a reprova da vistoria, nova solicitação deverá ser
assim que estas pendências forem sanadas

RESPONSÁVEL VISTORIA

Nome ________ R e g istro :.

I t k f r V h . x J a M m x ? ______________________

por 800225

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