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48554.

000456/2021-00

Ofício no 0074/2021-SRD/ANEEL

Brasília, 2 de março de 2021.

À Senhora
Rafaela Santos Moreira
Gerente de Regulação e Mercado
Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia S.A.
São Luís - MA

Assunto: Atendimento a loteamento com unidades de minigeração distribuída.

Referência: CE-REG-EQTL MA Nº 008/2021, de 17/02/2021 (Documento SIC nº 48513.003884/2021-00).

Senhora Gerente,

1. Reportamo-nos ao documento em referência, que trata de caso concreto referente a 50


solicitações acesso de minigeração por um mesmo integrador, divididas entre 5 titularidades, com as
seguintes características:

a) 50 usinas fotovoltaicas com potência de geração de 100 kW, sem carga associada, e
demanda contratada de 100 kW e transformador de 112,5 kVA, ou seja, um ponto de
conexão junto a cada transformador, em cada usina fotovoltaica.;
b) as usinas estão divididas em 5 lotes de 1 MW cada, sendo cada lote de uma mesma
titularidade; e
c) todas as usinas estão localizadas em uma única propriedade, o empreendimento
loteamento/condomínio solar Pindaré-Mirim com unidades divididas.

2. A Equatorial Maranhão entende que se trata de empreendimento de múltiplas unidades


consumidoras, que de acordo com o Art. 48 da Resolução Normativa Nº 414/2010, deve ter sua rede
elétrica interna construída pelo responsável pelo empreendimento. Nesse contexto, apresenta as
seguintes conclusões:

i. A Construtora ATUA proceda com a solicitação de fornecimento para o


empreendimento, que terá como parâmetro para dimensionamento dos reforços a
serem efetuados no sistema elétrico a capacidade de geração total de 5MW;
ii. Após emissão dos Estudos e Orçamento contendo as obras necessárias para
atendimento, a Construtora ATUA deverá apresentar projeto da rede elétrica interna

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do loteamento/condomínio solar de acordo com as normas e padrões da Distribuidora


para aprovação pela mesma;
iii. Em seguida, a Construtora ATUA deverá proceder com a construção da rede elétrica do
empreendimento loteamento/condomínio solar Pindaré-Mirim conforme projeto
aprovado;
iv. Após conclusão da obra, haverá o comissionamento por parte da Distribuidora para
recebimento da obra de acordo com as suas normas e padrões e projeto aprovado;
v. Apenas após a interligação da rede elétrica do empreendimento Pindaré-Mirim ao
sistema elétrico da EQUATORIAL MARANHÃO que os titulares de cada uma das
unidades consumidoras componentes do mesmo poderão, individualmente, efetuar a
solicitação de fornecimento de energia elétrica para suas unidades consumidoras e a
solicitação de acesso para conexão de suas respectivas minigerações.

3. Ressalta-se que as orientações do presente ofício aplicam-se exclusivamente ao caso


concreto aqui tratado e não podem ser genericamente utilizadas em complemento à regulamentação
vigente, ainda que em casos de presumida insuficiência de clareza normativa.

4. Está correto o posicionamento da distribuidora de que se trata de um empreendimento


com múltiplas unidades consumidoras, que deverá seguir as instruções trazidas na Resolução Normativa
nº 414/2010. Para o modelo proposto, é possível a participação no Sistema de Compensação, previsto no
inciso VI art. 2º da REN nº 482/2012.

5. Com relação ao item (v), a construtora teria duas opções1. A primeira opção é apresentar
o projeto do condomínio (infraestrutura interna) nos moldes do art. 48 da REN nº 414/2010, e somente
depois de concluído solicitar a conexão de cada unidade consumidora com geração distribuída.

6. A segunda opção é considerar um tratamento conjunto, o que poderia abreviar o tempo


de conexão. Nesse contexto, os prazos previstos para a concepção da unidade consumidora e do sistema
de geração podem ser simultâneos e a distribuidora pode fazer a análise de forma concomitante. Nessa
linha, o consumidor pode apresentar o projeto do condomínio (infraestrutura interna), nos moldes do art.
48 da REN nº 414/2010, concomitantemente com o pedido de conexão de micro ou minigeração
distribuída de cada unidade consumidora que compõe o condomínio2.

7. Ao receber a Solicitação de Acesso de nova unidade consumidora com micro ou


minigeração distribuída, a distribuidora deve observar os prazos estabelecidos na Seção 3.7 do Módulo 3
do PRODIST para emitir o Parecer de Acesso, conforme preceitua o §5º do art. 4º da REN nº 482/2012,
não podendo negar-se a recebê-la pelo fato de a unidade consumidora ainda não existir no local. Na

1
A opção deve ser da construtora e não da distribuidora.
2
Nesse caso, sem o projeto do condomínio não é possível a análise da conexão de cada unidade com geração distribuída.

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análise das solicitações de conexão de cada unidade consumidora com geração distribuída, a distribuidora
pode condicionar a realização da conexão a construção das obras de infraestrutura interna do
condomínio.

8. Nos estudos e eventuais obras que se façam necessárias, a distribuidora deve considerar
as características de injeção do novo acessante, não dissociando a geração da carga, haja vista que a
conexão de ambos será simultânea. Além disso, na ausência de carga (centrais de geração remotas), os
estudos de conexão devem levar em conta que haverá apenas injeção de energia na rede, de modo que
as obras de acesso sejam dimensionadas para o efetivo uso da rede pela unidade.

9. Adicionalmente, é válido esclarecer que a distribuidora deverá cobrar participação


financeira para obra de conexão do condomínio, conforme o art. 48 da REN 414/2010, e não cabe
cobrança da distribuidora pelo uso do sistema antes da liberação do sistema para injeção da energia
quando o interessado tiver efetuado Solicitação de Acesso para conexão de nova unidade consumidora
com micro ou minigeração distribuída, exceto caso o próprio acessante seja responsável pelo atraso
quando exercer a opção de que trata o art. 37 da REN nº 414/2010.

10. Por fim, conforme estabelecido na REN nº 482/2012, é importante destacar que somente
podem ser enquadradas no Sistema de Compensação como minigeradores3 as unidades consumidoras do
Grupo A que sejam cobradas, no mínimo, pela demanda contratada:

“Art. 7º No faturamento de unidade consumidora integrante do sistema de compensação


de energia elétrica devem ser observados os seguintes procedimentos:
I - deve ser cobrado, no mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade para o
consumidor do grupo B, ou da demanda contratada para o consumidor do grupo A,
conforme o caso; (...)”

11. Dessa forma, a divisão da central geradora não deve ser permitida para viabilizar a opção
de faturamento com aplicação da tarifa do Grupo B, prevista no art. 100 da REN nº 414/2010. Inclusive,
recomenda-se avisar os interessados dessa vedação e da necessidade de exclusão do Sistema de
Compensação caso a opção seja realizada no futuro.

Atenciosamente,

(Assinado digitalmente)
CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR
Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição

3
“minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a
5MW” (inciso II do Art. 2º da REN nº 482/2012).
RCS

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CE-REG-EQTL MA Nº 008/2021
São Luís, 17 de Fevereiro de 2021.

Ilmo. Senhor
CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR
Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição - SRD
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
SGAN 603, Módulos “I” e “J”
CEP 70830-110 – Brasília-DF

Assunto: Atendimento a loteamento de geração distribuída.

Prezado Superintendente,

1. A EQUATORIAL MARANHÃO vem, por meio desta, efetuar


questionamentos relacionados ao atendimento a empreendimentos no formato de
loteamento/condomínio solar, destinados exclusivamente à instalação de usinas de
geração distribuída do tipo “minigeração”, para fins de participação no Sistema de
Compensação de Energia Elétrica.

2. A Construtora ATUA, por meio do site dessa Distribuidora, efetuou


solicitações de acesso em seu nome, para usinas de minigeração pertencentes ao
empreendimento loteamento/condomínio solar Pindaré-Mirim. O empreendimento
possui as seguintes características:

• Potência Total do Empreendimento: 5MW


• Divisão: 5 grupos de 1MW (Titulares diferentes)
• Cada grupo de 1MW será subdivido em 10 lotes menores, cada um com
uma minigeração de 100kWp (todos da mesma titularidade)

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• Cada minigeração de 100kWp terá um transformador de 112,5 kVA para


sua “alimentação”. Devido à potência de geração ser superior a 75kW,
obrigatoriamente, cada minigeração terá que contratar demanda de
100kW.

CARACTÉRISTICA DO EMPREENDIMENTO LOTEAMENTO/CONDOMÍNIO SOLAR


PINDARÉ MIRIM
POTÊNCIA POTÊNCIA
DE DE
TERRENO ÁREA GERAÇÃO GERAÇÃO EMPRESA
DE CADA DE CADA
ÁREA EMPRESA
Alexandrita 1 Área 1 100KW
Alexandrita 2 Área 2 100KW
Alexandrita 3 Área 3 100KW
Alexandrita 4 Área 4 100KW
Alexandrita 5 Área 5 100KW ALEXANDRITA -
1MW
Alexandrita 6 Área 6 100KW CNPJ: 36.544.130/0001-32
Alexandrita 7 Área 7 100KW
Alexandrita 8 Área 8 100KW
Alexandrita 9 Área 9 100KW
Alexandrita 10 Área 10 100KW

Ematita 1 Área 11 100KW


Ematita 2 Área 12 100KW
Ematita 3 Área 13 100KW
Ematita 4 Área 14 100KW
Ematita 5 Área 15 100KW EMATITA -
1MW
Ematita 6 Área 16 CNPJ: 36.783.675/0001-00
100KW
Ematita 7 Área 17 100KW
Ematita 8 Área 18 100KW
Ematita 9 Área 19 100KW
Ematita 10 Área 20 100KW

Jade 1 Área 21 100KW


Jade 2 Área 22 100KW
Jade 3 Área 23 100KW
Jade 4 Área 24 100KW
Jade 5 Área 25 100KW JADE -
1MW
Jade 6 Área 26 CNPJ:36.340.189/0001-09
100KW
Jade 7 Área 27 100KW
Jade 8 Área 28 100KW
Jade 9 Área 29 100KW
Jade 10 Área 30 100KW

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Opalas 1 Área 31 100KW


Opalas 2 Área 32 100KW
Opalas 3 Área 33 100KW
Opalas 4 Área 34 100KW
Opalas 5 Área 35 100KW OPALA -
1MW
Opalas 6 Área 36 CNPJ:36.275.728/0001-73
100KW
Opalas 7 Área 37 100KW
Opalas 8 Área 38 100KW
Opalas 9 Área 39 100KW
Opalas 10 Área 40 100KW

Tanzanite 1 Área 41 100KW


Tanzanite 2 Área 42 100KW
Tanzanite 3 Área 43 100KW
Tanzanite 4 Área 44 100KW
Tanzanite 5 Área 45 100KW TAZANITE -
1MW
Tanzanite 6 Área 46 CNPJ: 36.366.666/0001-05
100KW
Tanzanite 7 Área 47 100KW
Tanzanite 8 Área 48 100KW
Tanzanite 9 Área 49 100KW
Tanzanite 10 Área 50 100KW

Figura 1-Planta do Empreendimento Pindaré-Mirim

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3. Considerando que:

i. Não há previsão na Resolução Normativa Nº 482/2012,


regulamentação especifica do Sistema de Compensação de Energia
Elétrica, para atendimento a usinas de micro/minigeração quando estas
compõem empreendimentos do tipo loteamento/condomínio solar;

ii. A Resolução Normativa Nº 482/2012 é bem clara em disciplinar o


procedimento para a conexão de uma única unidade consumidora com
geração distribuída (micro ou mini) associada, estabelecendo as
responsabilidades da Distribuidora e do cliente neste processo;

Resolução Normativa Nº 482/2012


Art. 5º Quando da conexão de nova unidade consumidora com
microgeração ou minigeração distribuída, ou no caso do §2º do
art. 4º, aplicam-se as regras de participação financeira do
consumidor definidas em regulamento específico. (Redação dada
pela REN ANEEL 517, de 11.12.2012.)
§1º Os custos de eventuais melhorias ou reforços no sistema de
distribuição em função exclusivamente da conexão de
microgeração distribuída não devem fazer parte do cálculo da
participação financeira do consumidor, sendo integralmente
arcados pela distribuidora, exceto para o caso de geração
compartilhada. (Incluído pela REN ANEEL 687, de 24.11.2015.)
§2º Os custos de eventuais melhorias ou reforços no sistema de
distribuição em função exclusivamente da conexão de
minigeração distribuída devem fazer parte do cálculo da
participação financeira do consumidor. (Incluído pela REN ANEEL
687, de 24.11.2015.)

iii. Quando há a concentração de unidades consumidoras com geração


distribuída associada em um empreendimento, como é o caso em
questão, nos deparamos com um loteamento/condomínio solar. Ainda
que este empreendimento não possua carga, e consequentemente não
haja consumo, trata-se de empreendimento de múltiplas unidades
consumidoras, que de acordo com o Art. 48 da Resolução Normativa

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Nº 414/2010, deve ter sua rede elétrica interna construída pelo


responsável pelo empreendimento;

Resolução Normativa Nº 414/2010


Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos
necessários para a construção das obras de infraestrutura básica
das redes de distribuição de energia elétrica destinados ao
atendimento dos empreendimentos de múltiplas unidades
consumidoras, observadas as exceções e condições específicas
previstas nos arts. 48-A e 48-B para a regularização fundiária
urbana de interesse social e para os empreendimentos do
Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV. (Redação dada
pela REN ANEEL 889, de 30.06.2020)
§ 1º A responsabilidade financeira pela implantação das obras de
que trata o caput é do responsável pela implantação do
empreendimento ou da regularização fundiária e inclui os custos:
(Redação dada pela REN ANEEL 479, de 03.04.2012)
I – das obras do sistema de iluminação pública ou de iluminação
das vias internas, conforme o caso, observando-se a legislação
específica. (Incluído pela REN ANEEL 479, de 03.04.2012)
II – das obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para a
conexão à rede de propriedade da distribuidora, observadas as
condições estabelecidas nos §§ 3o a 5o deste artigo; e (Incluído
pela REN ANEEL 479, de 03.04.2012)
III – dos postos de transformação necessários para o atendimento,
ainda que em via pública, abrangendo todos os materiais
necessários e a mão de obra, observados os critérios
estabelecidos no §§ 1o e 2o do art. 43. (Redação dada pela REN
ANEEL 670, de 14.07.2015)

iv. Os demais consumidores da área de concessão da EQUATORIAL


MARANHÃO não devem ter sua tarifa onerada em razão de
investimentos para atendimento de empreendimentos de múltiplas
unidades consumidoras, de interesse restrito, cabendo estes
investimentos ao responsável pelo empreendimento, conforme
regulamentação vigente, sendo a Distribuidora responsável pela
operação e manutenção da rede do mesmo, após incorporação da

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mesma, o que ocorre após comissionamento e energização do


empreendimento.

4. Isto posto, o entendimento da EQUATORIAL MARANHÃO é que:

i. A Construtora ATUA proceda com a solicitação de fornecimento para o


empreendimento, que terá como parâmetro para dimensionamento dos
reforços a serem efetuados no sistema elétrico a capacidade de
geração total de 5MW;

ii. Após emissão dos Estudos e Orçamento contendo as obras


necessárias para atendimento, a Construtora ATUA deverá apresentar
projeto da rede elétrica interna do loteamento/condomínio solar de
acordo com as normas e padrões da Distribuidora para aprovação pela
mesma;

iii. Em seguida, a Construtora ATUA deverá proceder com a construção


da rede elétrica do empreendimento loteamento/condomínio solar
Pindaré-Mirim conforme projeto aprovado;

iv. Após conclusão da obra, haverá o comissionamento por parte da


Distribuidora para recebimento da obra de acordo com as suas normas
e padrões e projeto aprovado;

v. Apenas após a interligação da rede elétrica do empreendimento


Pindaré-Mirim ao sistema elétrico da EQUATORIAL MARANHÃO que
os titulares de cada uma das unidades consumidoras componentes do
mesmo poderão, individualmente, efetuar a solicitação de fornecimento
de energia elétrica para suas unidades consumidoras e a solicitação de
acesso para conexão de suas respectivas minigerações.

5. Questiona-se a essa SRD/ANEEL se as considerações e o entendimento


expostos pela EQUATORIAL MARANHÃO, bem como a proposta de condução do
caso, estão conforme o entendimento desta Superintendência. Caso não estejam,

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aguardamos orientações de como conduzir o caso, baseado na regulamentação


vigente, sob a ótica da SRD/ANEEL.

6. Finalizando, aguardamos retorno quanto aos questionamentos ora


efetuados, bem como colocamo-nos à disposição de V.S.a para prestar
esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

RAFAELA SANTOS MOREIRA


Gerente de Regulação e Mercado
Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia S.A.

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