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000568/2023-00
OFÍCIO Nº 21/2023-SRD/ANEEL
Ao Senhor
Marcos Aurélio Madureira da Silva
Presidente
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADEE
Senhor Diretor,
Atenciosamente,
(Assinado digitalmente)
PEDRO MELLO LOMBARDI
Gerente de Regulação do Serviço de Distribuição
Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
DRVL
Conteúdo Documento
licenciado
Documento para
assinado
assinado ThatianeporMarleska
digitalmente.
digitalmente Silva
Pedro Mello Gomes
Lombardi, - 044.490.761-09
Gerente de Regulação do Serviço de Distribuição, em 19/05/2023 às 17:30
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48552.000568/2023-00-1 (ANEXO: 001)
1. Questão/Apontamento:
Com a publicação da REN 1.059/23, foi retirada a necessidade de aprovação prévia do projeto
elétrico das instalações de entrada de energia do consumidor. No entanto, o inciso X do art. 67
e o item 3.2 do formulário de solicitação do orçamento de conexão de microgeração ou
minigeração distribuída, anexo da REH 3.171/2023, não deixa claro se ainda é necessário que o
interessado apresente o projeto das instalações de entrada de energia ou a correta definição da
“indicação do local do padrão”, mencionado no texto em vigor, transcrito abaixo:
“Art. 67.....................................................
Posicionamento ABRADEE:
Em outros termos, se o cliente não apresentar o projeto das instalações de entrada de energia
(com ou sem aprovação prévia), ou quando houver a exigência da aprovação prévia do projeto
em norma técnica da distribuidora, haverá violação do inciso X do art. 67 ou do item 3.2 do
formulário de solicitação do orçamento de conexão de microgeração ou minigeração distribuída
anexo da REH 3.171/2023, e, portanto, a distribuidora deverá, nesse caso, indeferir a solicitação
de orçamento de conexão, em cumprimento ao art. 71 da REN 1.000/21.
Obs. O art. 67, X da REN1000 poderá ser retificado no futuro para deixar clara a necessidade das duas
condições serem satisfeitas.
Sobre a “norma técnica da distribuidora”, observamos que ela não pode contrariar a regulação
da ANEEL, conforme art. 29 da REN1000, e deve ser revisada caso seja necessário.
Esclarecemos ainda que a distribuidora deve observar o art. 50 da REN1000, ou seja, somente
pode exigir que o projeto seja aprovado até a vistoria, não se aplicando a possibilidade de
suspensão da execução da obra pela distribuidora se o projeto não estiver aprovado.
2. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
A ABRADEE entende que essa exigência contempla inclusive os pedidos de conexão de UFFs que
foram protocolados antes da publicação da REN 1.059/2023, uma vez que o documento de
comprovação de posse ou propriedade “comum” – uma certidão de inteiro do imóvel ou termo
de cessão de posse, por exemplo – não possui validade jurídica para demonstrar direito ao uso
do recurso hídrico. Portanto, a não apresentação da correta documentação inviabiliza a emissão
do orçamento de conexão pela distribuidora.
As razões para o indeferimento mencionado não se restringem ao âmbito jurídico, mas também
ao arcabouço regulatório do setor elétrico. Ao emitir um orçamento de conexão, a distribuidora
apresentará também um contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) ao interessado, o
qual poderá ser assinado. Uma vez firmado o CUSD, o interessado reserva parte da capacidade
do sistema elétrico para si, o que poderá significar uma inviabilidade técnica a outros acessantes
ou aumento de custo para acessar o sistema de distribuição a partir da garantia estabelecida.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro da distribuidora, não resta dúvidas que este não
será afetado, pois o regulamento dá garantias para a distribuidora iniciar a cobrança do CUSD
quando há atraso do acessante para se conectar ao sistema de distribuição (por exemplo, atrasar
para obter uma outorga de direito de uso do recurso hídrico). No entanto, a partir da emissão
do orçamento de conexão e da consequente celebração do CUSD, todos os pedidos de conexão
a serem realizados no subsistema elétrico a ser acessado pelas UFFs serão impactados a partir
de então.
Desse modo, o primeiro motivo para se indeferir solicitações realizadas com a documentação
incorreta, mesmo que protocoladas antes da publicação da REN 1.059/23, é garantir o uso do
sistema de distribuição apenas para os usuários que de fato farão o uso dele conforme acordado
com a distribuidora.
O segundo, é que além do possível atraso para se obter a outorga de direito do recurso hídrico,
o interessado poderá não a obter ou mesmo só conseguir obtê-la de modo parcial ou em local
distinto ao solicitado para conexão com a rede de distribuição. Se o acessante não conseguir tal
outorga, o CUSD será encerrado de forma antecipada, nos termos do art. 140 da REN 1.000/21,
e a garantia de reserva do sistema terá sido realizada em vão e nesse meio tempo poderá ter
inviabilizado o acesso de usuários que de fato tinham completas condições de se conectar ao
sistema elétrico, se o acessante obtiver a outorga para área parcial à necessária para instalar
suas usinas em totalidade ou mesmo obter a outorga em área distinta da que foi inicialmente
informada à distribuidora no pedido de conexão. Em ambos os casos, a distribuidora terá que
alterar o orçamento de conexão emitido se não tiver indeferido a solicitação ou mesmo
cancelado o orçamento indevidamente emitido.
A não obtenção da outorga ou obtenção parcial ou obtenção em local distinto poderá acontecer
por diversas razões, bem como, o uso do recurso hídrico sem a respectiva outorga de direito de
uso, constitui infração nos termos da Lei 9.433/1997.
Por todos os motivos apresentados, a ABRADEE solicita que a ANEEL ratifique o entendimento
que solicitações de conexão de UFF sem a devida apresentação da autorização, licença ou
documento equivalente emitido pelas autoridades competentes, mesmo que protocolada antes
da publicação da REN 1.059/2023 e da REH 3.171/2023, deverão ser indeferidas, e se por
ausência de regulamentação à época a distribuidora tenha emitido o orçamento de conexão, a
distribuidora deverá cancelar o orçamento e comunicar ao interessado as razões para o
cancelamento.
Resposta da pergunta 2: Sobre o assunto, importante esclarecer que o art. 67, VI da REN1.000,
embora defina um requisito para a solicitação do orçamento, apenas explicita que tal documento
é o “exigível” pela autoridade competente para a ocupação da lâmina d’água.
Nos casos de solicitações realizadas antes da publicação da REN 1059/2023 (ou antes da
implementação pela distribuidora conforme prazo do art. 13 da REN1059/2023), em que tal
documento não era regulatoriamente exigível, a solicitação ou o orçamento de conexão emitido
não devem ser cancelados. A distribuidora deve, nesses casos, adotar o procedimento disposto
no art. 89, notificando o consumidor da necessidade de apresentar a documentação e suspender
o prazo de execução da obra.
3. Questão/Apontamento:
A partir das novas regras de faturamento de demanda para as unidades consumidoras com
microgeração ou minigeração distribuída as distribuidoras passarão a avaliar regularmente as
demandas de geração medidas nas unidades consumidoras com microgeração ou minigeração
distribuída. Pelo regulamento vigente um registro de demanda de geração superior ao
informado pelo consumidor na potência instalada de geração de sua unidade consumidora
poderá configurar um aumento de geração à revelia. De acordo com o art. 353, a distribuidora
deve suspender imediatamente o fornecimento de energia elétrica caso identifique o aumento
de geração instalada sem consulta à distribuidora, em qualquer hipótese.
4. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 4: Como citado na pergunta 3, não cabe suspensão do fornecimento pela
constatação de ultrapassagem de demanda de geração. O faturamento de ultrapassagem de
demanda de geração se aplica somente aos consumidores do Grupo A, nos termos do Artigo 301
da Resolução Normativa nº 1.000/2021, pois a contratação de demanda de geração é
obrigatória, conforme o Artigo 655-J da mesma Resolução.
5. Questão/Apontamento:
Nas situações de conexão de unidades consumidoras do grupo B não existe outro documento a
ser celebrado pelo consumidor a não ser o próprio orçamento de conexão e o microgerador
distribuído também não possui responsabilidade sobre os custos de adequação da medição
bidirecional. Portanto, após a caracterização da aprovação do orçamento de conexão por
celebração ou não manifestação, a distribuidora fica obrigada a iniciar a execução da obra de
conexão.
Posicionamento ABRADEE:
Art. 33 [...]§ 1º No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não
manifestação do interessado no prazo estabelecido no inciso I caracteriza sua concordância com
relação ao cronograma informado pela distribuidora.
6. Questão/Apontamento:
Supondo que uma unidade consumidora do grupo B, em que houve necessidade de realização
de obras, não solicite a vistoria em 120 dias, nos termos do inciso I, § 3º, art. 94 da REN 1.000/21.
Após o cancelamento do orçamento de conexão, como a distribuidora poderá reaver o
investimento realizado que não entrará em serviço, uma vez que não foi necessário nesses casos
a celebração do orçamento de conexão por força do § 3º, art. 83 da REN 1.000/23?
7. Questão/Apontamento:
Figura 1 - Exemplo 1
Figura 2 - Exemplo 2
Solicita-se que a ANEEL avalie qual dos exemplos acima reflete o correto entendimento da
regra estabelecida no art. 655-I, ou que apresente exemplo numérico similar com a correta
interpretação.
Dessa forma, a depender do valor a ser pago pelo custo de transporte da energia compensada,
pode haver situações em que somente essa parcela de faturamento já represente montante (em
R$) superior ao custo de disponibilidade, sendo possível inclusive que a totalidade do consumo
seja compensado.
Acrescenta-se que devem ser considerados nos cálculos eventuais diferenças tarifárias ou
benefícios tarifários a que o consumidor tem direito, de forma que o valor do custo de
disponibilidade, utilizado como limite para a compensação, e a tarifa aplicável ao faturamento,
tanto da parcela de energia compensada quanto na parcela de energia não compensada podem
variar. Também é importante observar a ordem de prioridade no uso de excedentes e créditos
de energia quando houver compensação de energia oriunda de mais de uma central de MMGD.
Com base nessas premissas, dentre os casos apresentados, o Exemplo 1 é o que reflete mais
adequadamente o comando normativo disposto no art. 655-I da REN nº 1.000/2021, alterada
pela REN nº 1.059/2023, com fundamento no art. 16 da Lei nº 14.300/2022. Importante
destacar, porém, que, conforme previsto no art. 657 da REN nº 1.000/2021, a distribuidora não
pode truncar ou arredondar as grandezas elétricas e os valores monetários durante os processos
de leitura e realização de cálculos.
8. Questão/Apontamento:
Considerando que o exemplo 1 da questão anterior atenda à aplicação do art. 655-I da REN
1.000/21, a distribuidora deverá adicionar a bandeira tarifária (nesse exemplo, suponhamos
Bandeira Amarela) após a execução das etapas mencionadas sobre o montante de energia não
compensado 535 kWh, conforme exemplo abaixo?
A partir desses dispositivos e da resposta à questão anterior, avaliamos que as bandeiras devem
ser consideradas nos cálculos, influenciando nos seguintes valores:
9. Questão/Apontamento:
Sobre a regra de alocação automática dos créditos de energia, quando o consumidor não indica
em até 30 dias contados do encerramento contratual ou alteração da titularidade de sua unidade
consumidora, qual deverá ser considerada a unidade consumidora de mesma titularidade de
maior consumo? A unidade consumidora de maior consumo será a de maior consumo medido
no ciclo de faturamento avaliado, ou será a de maior consumo médio dos 12 últimos ciclos de
faturamento, observado o § 1º do art. 288?
Resposta da pergunta 9: Deve ser considerada a unidade de maior consumo medido no ciclo.
10. Questão/Apontamento:
A TUSDg indicada no § 3º, art. 655-I continua sendo a TUSDg TIPO 01 do subgrupo tarifário B,
conforme indicado na Nota Técnica nº41/2022?
Resposta da pergunta 10: Devem-se aplicar as regras dispostas no item 8.1.1 do Submódulo 7.4
do PRORET.
11. Questão/Apontamento:
Mesmo que a unidade consumidora não possua carga associada na unidade consumidora,
apenas “carga própria da central geradora”, haverá ainda registro de demanda medida residual.
Qual será o limite de demanda medida da parcela de carga a ser ultrapassado pela unidade
consumidora para que a distribuidora inicie a aplicação do art. 144 conforme previsto no § 2º
do art. 655-J? Essa demanda da parcela de carga registrada durante o período de aplicação do
inciso I do art. 144 (90 dias ou 3 ciclos de faturamento) poderá ser cobrada pela distribuidora
nos termos da alínea b), inciso III do art. 144?
Resposta da pergunta 11: A condição do inciso I do §1º do art. 655-J é descumprida quando for
registrado consumo que não for para atendimento à carga própria da central geradora, nos
termos do §2º do art. 149.
A norma não traz limite para diferenciar carga própria, apenas a sua definição no §2º do art. 149.
O consumo registrado durante o período de testes deve ser faturado conforme os arts. 311 a
317.
12. Questão/Apontamento:
A notificação indicada no art. 671-B já deveria ter sido feita no prazo de 15 dias para unidades
consumidoras classificadas como GD I em que sua revisão tarifária periódica aconteça em
período posterior ao período de adequação de 60 dias, uma vez que o § 7º do art. 655-O indica
que as regras estabelecidas no art. 655-J são aplicáveis somente após a primeira revisão tarifária
da distribuidora subsequente a 7 de janeiro de 2022?
Resposta da pergunta 12: Inicialmente destaca-se que houve um erro na referência ao inciso III
do art. 655-J no caput do art. 671-B, a ser corrigido em futura retificação. Sobre o prazo para
adaptação dos contratos dos consumidores citados no art. 671-B e atendidos por distribuidoras
que ainda não passaram por revisão tarifária após a 7 de janeiro de 2022, prevalece o prazo
indicado no §7º do art. 655-O. Ou seja, nesses casos, os prazos do art. 671-B são contados a
partir da revisão tarifária da distribuidora subsequente a 7 de janeiro de 2022.
Para os consumidores citados no art. 671-B atendidos por distribuidora que já tiveram revisão
tarifária após 7 de janeiro de 2022, os prazos do art. 671-B são contados a partir da entrada em
vigor do artigo.
13. Questão/Apontamento:
Exemplo: Em um alimentador 13,8 kV com cabo 2 CAA (Capacidade de carrear 4,3 MW) entrou
uma GD de 2,0 MW. Para atender os critérios de tensão (em regime na faixa de 0,95 pu - 1,05 pu
da tensão nominal e variação de tensão menor ou igual a 5 %) foi realizada uma obra com a
substituição do condutor por um cabo 4/0 CAA (Capacidade de carrear 8,1 MW). A solução
relatada permite ao sistema operar dentro dos critérios de planejamento, ou seja, a tensão na
ordem de 1,044 pu e a variação de tensão no limite do regramento, ou seja 5 %. Nesse contexto,
apesar de haver disponibilidade de capacidade de carrear muito mais potência pelo condutor,
não haverá proporcionalização dos custos visto que a obra não permite transporte adicional por
violar os critérios de planejamento (no caso tensão).
Resposta da pergunta 13: A proporcionalização sempre deve ser realizada, conforme art. 108 da
REN1000/2021. Adicionalmente, o critério de mínimo custo global sempre deve observado,
conforme 79 da REN1000/2021. Caso a distribuidora opte por obras com dimensões maiores do
que as necessárias para a conexão, deve assumir os custos adicionais, conforme art. 100 da
REN1000/2021.
14. Questão/Apontamento:
O art. 108, cálculo da participação financeira, sofreu modificações com o intuito de simplificar
sua metodologia prevista no parágrafo 1º. Todavia, com as alterações propostas, questiona-se:
como deverá ser feita a proporcionalização da seguinte obra: “Extensão de 1km de média tensão
com ligação de consumidor em baixa tensão em que se empregou um transformador de 75kVA
e 50m de rede multiplexada de baixa tensão para realizar o atendimento de uma carga de
75kVA.”?
Posicionamento ABRADEE:
Ao interpretar a nova regra implantada no Art. 108, §1º, entendemos que a potência
disponibilizada pelo orçamento é de 75kVA, ou seja, deverá ser imputada para a Concessionária
a proporcionalidade de 0% do valor da obra total.
Resposta da pergunta 14: A proporcionalização sempre deve ser realizada, conforme art. 108 da
REN1000/2021. Adicionalmente, o critério de mínimo custo global sempre deve observado,
conforme 79 da REN1000/2021. Caso a distribuidora opte por obras com dimensões maiores do
que as necessárias para a conexão, deve assumir os custos adicionais, conforme art. 100 da
REN1000/2021. Nesse caso, deve ser estimada a demanda do consumidor, e realizada a
proporcionalização com essa demanda.
15. Questão/Apontamento:
Em resumo, qual a metodologia para definição desta “demanda disponibilizada pelo orçamento”
quando houver itens com características e demandas diferentes disponibilizadas no sistema
elétrico?
Resposta da pergunta 15: A proporcionalização sempre deve ser realizada, conforme art. 108
da REN1000/2021, considerando a relação entre a maior demanda de carga ou geração a ser
16. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Resposta da pergunta 16: A proporcionalização sempre deve ser realizada, conforme art. 108
da REN1000/2021, considerando a relação entre a maior demanda de carga ou geração a ser
atendida ou acrescida e a “demanda disponibilizada pelo orçamento”. Para a “demanda
disponibilizada pelo orçamento” deve ser considerada a máxima demanda disponibilizada pelo
orçamento no ponto de conexão, analisando os itens de forma conjunta.
Importante ressaltar que o critério de mínimo custo global sempre deve observado, conforme
79 da REN1000/2021. Adicionalmente, caso a distribuidora opte por obras com dimensões
maiores do que as necessárias para a conexão, deve assumir os custos adicionais, conforme art.
100 da REN1000/2021.
17. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 17: Sim, o período de teste se aplica somente à parcela de demanda
contratada de carga. A parcela de geração deve ser estabelecida e faturada conforme o
regramento vigente, sem previsão para concessão obrigatória de período de testes.
18. Questão/Apontamento:
Conforme previsto no Art. 655-H, da REN 1.000/2021, os excedentes de energia deverão ser
alocados conforme percentuais e ordem de prioridade estabelecida pelo consumidor. Todavia,
restam dúvidas acerca da alocação dos créditos nas unidades consumidoras que já tenham
finalizado o referido ciclo de faturamento. Desta forma, questiona-se:
a. Como deve ser feita a compensação dos créditos quando as primeiras beneficiárias
prioritárias estiverem no final do calendário de leituras?
b. Em casos em que uma beneficiária possua mais de uma geradora, como saber quanto
de crédito cada geradora deve alocar para cada beneficiária? Qual geradora possuirá prioridade
de alocação?
a) O faturamento inicia-se com a leitura dos excedentes injetados pela unidade consumidora
com microgeração ou minigeração distribuída. Esses excedentes serão alocados conforme
percentuais ou ordem de prioridade definidos pelo consumidor, segundo o Artigo 655-H da
Resolução Normativa nº 1.000/2021.
No entanto, devido à rota de leitura de cada região, pode acontecer que unidades consumidoras
sejam faturadas em momentos distintos do mês. Desta forma, é possível que, no momento de
atribuição dos excedentes de energia (kWh gerados pela microgeradora ou minigeradora) à
unidade consumidora beneficiária, sua fatura já tenha sido fechada aquele mês. Nesse caso, a
unidade consumidora beneficiária não deixará de receber a energia, mas sim esse excedente
será alocado para o mês seguinte.
19. Questão/Apontamento:
Conforme previsto nos arts. 655-O e 655-P, os tipos de GD I, II e III possuem diferentes regras de
faturamento. Dessa forma, quais são os prazos iniciais para a cobrança de TUSDg para GD II e GD
III?
Resposta da pergunta 19: Não há regra transitória para cobrança de demanda de geração para
GD II e GD III. Portanto, a cobrança pela TUSDg se inicia no primeiro ciclo de faturamento após
sua conexão.
20. Questão/Apontamento:
21. Questão/Apontamento:
A componente de TUSD fio B que deverá ser paga pelo consumidor que solicitar acesso após a
data de início da regra na Lei nº 14.300 (1º ano – 15%), deverá ser discriminada
separadamente na fatura do consumidor?
Resposta da pergunta 21: Neste caso, deve-se observar o item 37 do Módulo 11 do PRODIST.
22. Questão/Apontamento:
a. Quanto aos créditos alocados da permissionária para a distribuidora, quem arcará com
a energia compensada?
c. Como ficará o equilíbrio financeiro, visto que a distribuidora terá o ônus de alocar os
créditos, mas não terá o benefício de ter a energia gerada em sua rede?
d. O prazo de 5 dias úteis estipulado para a permissionária informar as UCs que receberão
os créditos alocados na concessionária, será contado a partir da leitura do sistema de medição
da concessionária para a permissionária ou quando a permissionária faz a leitura de suas UCs?
e. De que forma será validada a informação prestada pela permissionária quanto aos
créditos que deverão ser alocados, visto que a distribuidora não tem controle sobre o saldo de
créditos das UCs pertencentes à concessionária?
Resposta da pergunta 22: Para os itens “a” a “c”, deve-se observar o PRORET. Quanto ao item
“d”, deve-se observar o §2º do art. 655-N. Sobre o item “e”, não se trata de dúvida regulatória.
23. Questão/Apontamento:
Como deverá ser realizado o cálculo da “demanda disponibilizada pelo orçamento”, visto que
uma obra é composta por elementos que disponibilizam uma demanda diferente a cada parte
do sistema?
Posicionamento ABRADEE:
Poderá ser adotado, através de estudos de fluxo de potência ou limitados à menor potência
dentre os elementos utilizados na obra (cabo de média tensão, transformador, cabo de baixa
tensão). Entretanto vê-se problemas/distorções nessas metodologias:
Trará para o cálculo componentes que estão intrínsecos a programas de computador internos às
concessionárias que podem variar conforme regionalidades e sazonalidades. (exemplo:
definição do perfil de carga dos demais consumidores do circuito). Não se conseguirá “escrever”
no orçamento a origem/memória dos dados objetivamente, visto que são inúmeros cálculos
realizados empregando uma grande massa de dados nos programas. Estes dados serão
potencialmente discutidos judicialmente com as concessionárias.
Uso da menor potência nominal dentre os elementos utilizados na obra (cabo de média tensão,
transformador, cabo de baixa tensão):
Trará distorções, visto que se houver sobra de disponibilidade nos cabos de média e baixa tensão,
esses valores não serão atribuídos à concessionária, sendo esse “crédito” perdido pelo
solicitante.
Entende-se que o critério anterior era bastante claro quanto a operacionalização, uma
vez que se emprega o valor nominal do item de material e compara-se com a maior potência
entre geração e carga solicitada. Além disso, esse critério é facilmente apresentável em
memórias de cálculo e assegura o direito das unidades consumidoras saberem exatamente o
que estão pagando.
Religador: Possui potência nominal para proporcionalização, entretanto esta potência não está
correlacionada à sua função, que está ligada a continuidade do fornecimento. Possui diferentes
interpretações:
Banco Capacitor: Possui potência nominal para proporcionalização, entretanto essa potência não
está correlacionada diretamente ao valor da carga ou geração da unidade consumidora, mas sim
com a quantidade de potência reativa circulante na rede de distribuição.
Obras de SEs e Linhas: São projetadas especificamente e não possui a dinamicidade das obras
de redes de distribuição.
Resposta da pergunta 23: A proporcionalização sempre deve ser realizada, conforme art. 108
da REN1000/2021, considerando a relação entre a maior demanda de carga ou geração a ser
atendida ou acrescida e a “demanda disponibilizada pelo orçamento”. Para a “demanda
disponibilizada pelo orçamento” deve ser considerada a máxima demanda disponibilizada pelo
orçamento no ponto de conexão, analisando os itens de forma conjunta.
Importante ressaltar que o critério de mínimo custo global sempre deve observado, conforme
79 da REN1000/2021. Adicionalmente, caso a distribuidora opte por obras com dimensões
maiores do que as necessárias para a conexão, deve assumir os custos adicionais, conforme art.
100 da REN1000/2021.
24. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Resposta da pergunta 24: Caso seja verificado pela distribuidora que um consumidor
beneficiário do SCEE não deveria estar recebendo excedentes, a distribuidora deve suspender
imediatamente o recebimento de excedentes e emitir uma fatura com as diferenças a pagar,
conforme descrito no Artigo 325 da Resolução Normativa nº 1.000/2021. Se houver reclamação
do consumidor e for constatado que a suspensão do benefício foi indevida, deve-se emitir fatura
nos termos do §7º do art. 325, com devolução em dobro dos valores pagos a mais pelo
consumidor, nos termos do art. 323.
25. Questão/Apontamento:
Caso uma geração compartilhada com potência acima de 500 KW e com geração a partir de fonte
não despachável solicite conexão, necessariamente a destinação dos excedentes de energia
deverá ser definida a partir de percentuais? Questiona-se, pois, havendo a destinação dos
créditos conforme ordem de prioridade, seria necessário verificar, mensalmente, se um mesmo
titular possuir 25% ou mais dos excedentes para, então, classificar a usina como GDII ou GDIII e,
só então, realizar a compensação dos créditos. Desta forma, entende-se que estas unidades não
poderão definir o rateio por ordem de prioridade, e sim por percentual.
26. Questão/Apontamento:
No artigo 655-R, que trata da regra de faturamento quando houver aumento de potência
instalada de geração, os § 1°e 2°, inciso II, detalham a aplicação de descontos tarifários. Nesses
casos, os descontos referidos fazem referência aos percentuais de redução para aplicação da
regra de transição prevista no artigo 27 da Lei nº 14.300/22, publicados através da REH ANEEL
nº 3.169/22? Caso positivo, em exemplo hipotético, o faturamento deve ocorrer conforme a
seguir?
Sendo o caso, sugerimos adequação do texto, de forma a evitar que tais descontos sejam
confundidos com aqueles aplicados a determinadas atividades, como rural e irrigante, por
exemplo. Caso contrário, solicitamos que sejam apresentados exemplos numéricos da aplicação
do artigo.
Por exemplo: uma usina de 150 kW classificada como GD I aumenta sua potência instalada para
um total de 250 kW. Em um determinado mês, a usina injetou no sistema de distribuição 30 mil
kWh. Assim, fazendo a proporcionalização, 18 mil kWh serão classificados como GD I e 12 mil
kWh serão classificados como GD II.
Outro exemplo: uma usina solar de 200 kW classificada como GD II aumenta sua potência
instalada para um total de 700 kW. A usina agora é classificada como GD III. Em um determinado
mês, a usina injetou no sistema de distribuição 84 MWh. Toda a energia injetada por essa usina
será considerada como GD III.
27. Questão/Apontamento:
Quando houver opção de compensação por ordem de prioridade, cada unidade a receber os
excedentes de energia poderá ter ciclo de faturamento distinto, havendo a possibilidade da
primeira unidade da lista ter a leitura realizada posteriormente à segunda, conforme exemplo a
seguir:
Situação semelhante pode ocorrer quando a “Unidade 1” não for faturada no ciclo por algum
motivo como, por exemplo, alteração de rota de leitura. Nesses casos, qual o procedimento a
ser adotado para realizar a alocação dos excedentes uma vez que cada unidade participante do
SCEE possui ciclo de faturamento distinto e só é possível alocar os montantes em uma unidade
após a anterior já ter recebido os créditos?
Resposta da pergunta 27: O faturamento inicia-se com a leitura dos excedentes injetados pela
unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída. Esses excedentes serão
alocados conforme percentuais e ordem de prioridade definidos pelo consumidor, segundo o
Artigo 655-H da Resolução Normativa nº 1.000/2021.
28. Questão/Apontamento:
A validade dos créditos de energia é de 60 meses após a data do faturamento em que foram
gerados. No caso da aplicação do artigo 671-D, que define que as distribuidoras deverão
identificar eventuais créditos não atribuídos ao consumidor, o prazo de validade deve ser
considerado a partir da data em que os créditos deveriam ter sido gerados, ou a partir da data
em que foram identificados?
Posicionamento ABRADEE:
Considerando-se que a geração dos créditos propriamente dita ocorreu em uma determinada
data pretérita, entende-se que esta é a data a ser considerada para contabilização da validade.
Resposta da pergunta 28: O prazo de validade dos créditos é contado a partir da data em que
foram concedidos nos termos do art. 671-D, e não a partir de quando foram gerados.
29. Questão/Apontamento:
O §7º do Art. 655-C prevê que a obrigação de apresentação de garantia de fiel cumprimento fica
dispensada caso se trate de minigeração nas modalidades geração compartilhada por meio da
formação de consórcio ou cooperativa, ou múltiplas unidades consumidoras com minigeração
distribuída, desde que permaneçam pelo período mínimo de 12 meses após a conclusão da
conexão nas referidas modalidades. Caso o consumidor solicite a alteração de modalidade
antes do prazo mencionado, entende-se, então, que a distribuidora deve negar a solicitação?
Resposta da pergunta 29: Sim, nesse caso, nega-se a solicitação de alteração de modalidade.
30. Questão/Apontamento:
31. Questão/Apontamento:
Conforme disposto no artigo 109, §8º, da REN 1.000/21, se a unidade consumidora com MMGD
se enquadrar nos critérios de gratuidade dispostos nos artigos 104 e 105 e as obras necessárias
para conexão da geração forem maiores do que as obras necessárias para atendimento à carga,
a distribuidora deverá considerar como sua responsabilidade financeira o maior valor entre o
ERD calculado conforme caput do artigo 109 e o valor do orçamento para o atendimento gratuito
da carga. Por sua vez, o §3º do artigo 109 prevê que, para as unidades consumidoras do grupo
B, deve ser considerado, para fins de ERD, o maior valor entre a potência instalada de geração e
a demanda calculada com base na carga instalada declarada da unidade consumidora.
Assim, numa situação em que a potência instalada de geração represente o maior valor, o ERD
será calculado com base nesta potência e no fator K que, por sua vez, é calculado com base na
TUSD fio B da carga. Desta forma, entende-se que há certa incoerência nesta regra, que vai de
encontro, ao que é proposto para o grupo A, que tem o cálculo de ERD referente à parcela da
geração realizado com base num fator Kg.
Ademais, nota-se certa incongruência, tomando por base no art. 14 da Lei 10.438/2002 e no art.
8º da Lei 14.300/2022, uma vez que a obra necessária para atendimento da geração distribuída
supere o valor necessário para atendimento da unidade consumidora não caberia avaliar mais
alguma aplicação de gratuidade à parcela de carga da unidade consumidora. Tal regulamento,
na prática, servirá como instrumento para reduzir a participação financeira do consumidor por
meio de declaração falsa ou manipulação da carga instalada – veja, basta que o interessado
indique uma determinada carga total de até 50 kW e indicar a sua utilização de forma simultânea,
assim a distribuidora terá que avaliar um orçamento de conexão para atendimento da suposta
demanda com valor igual ao valor de carga declarado, que em última instancia pela definição
disposta no §8º do artigo 109 servirá para reduzir a participação financeira do consumidor no
orçamento de conexão. Em suma, o dispositivo traz incentivo à instalação de gerações remotas,
o que contraria medidas tomadas pela própria Agência na regulamentação da Lei 14.300/2022.
Sobre a possível identificação por parte da distribuidora se a carga instalada é condizente com a
declarada na solicitação de orçamento de conexão, vale destacar que o art. 34, em regra geral,
impede que a distribuidora vistorie as instalações internas do consumidor. Além do mais,
supondo que a equipe de vistoria da distribuidora identifique a declaração falsa da carga
instalada, qual será o instrumento regulatório para cobrar o “desconto” irregularmente recebido
pelo consumidor no orçamento de conexão? Do ponto de vista do equilíbrio econômico-
financeiro a distribuidora não será afetada pois essa diferença irá compor a base de remuneração
regulatória, no entanto, como a distribuidora poderá resguardar o direito dos demais
consumidores em prol da modicidade tarifária?
Nesse sentido, solicitamos avaliação desta agência acerca da necessidade de revisão do texto
do §8º do artigo 109 e da metodologia de cálculo de ERD para as unidades consumidoras do
grupo B.
Resposta da pergunta 31: A regra do cálculo do ERD do Grupo B não foi alterada pela
REN1.059/2023, não tendo sido demonstrada a impossibilidade da aplicação do regulamento,
de modo que a avaliação, nesse momento, é pela manutenção do texto da REN1.000/2021.
Adicionalmente, observamos que esse procedimento do consumidor declarar sua carga estava
regulado nas Condições Gerais de Fornecimento e foi mantido na consolidação promovida pelas
Regras de Distribuição, de modo que eventual aprimoramento deve passar necessariamente por
processo de aprimoramento regulatório.
32. Questão/Apontamento:
Para unidades consumidoras do grupo A com opção de faturamento do grupo B não adequados
aos critérios do artigo 292, §3º, para manutenção deste tipo de faturamento, as distribuidoras
deverão cumprir o disposto no artigo 671-A, enviando comunicado a esses consumidores e, caso
esses não se manifestem, aplicam-se os §§ 2° e 3° do art. 671-A. Ou seja, “implica interrupção
da aplicação da opção de faturamento pelo grupo B, devendo o faturamento passar a ser
realizado pelo grupo A, devendo a distribuidora aplicar o período de testes para permitir a
adequação da demanda contratada e a escolha da modalidade tarifária. Entretanto, até mesmo
para que sejam observados os limites de ultrapassem de demanda previstos no I do Art. 313, é
necessário que se tenha um valor de demanda contratada como referência. Assim, como não
houve indicação prévia do consumidor, entende-se que como demanda contratada deve ser
considerado o valor equivalente à potência instalada de geração. O entendimento está correto?
Resposta da pergunta 32: Não. O consumidor deve ser notificado, até 27/02/2023, sobre a
necessidade de adequação, em até 60 dias (até 28/04/2023), aos critérios do § 3º do art. 292
para manter sua opção pelo faturamento no grupo B). A não manifestação do consumidor até
28/04/2023 enseja no seguinte rito:
1) Início do período de testes a partir do ciclo de faturamento subsequente ao dia
28/04/2023 (parágrafo 2º do Art. 671-A);
2) Faturamento pela demanda medida (Art. 313), faturando o valor mínimo disposto no
caput do art. 148 em ao menos um dos postos tarifários (parágrafo 1º do Art. 313);
3) Não se aplica cobrança pela ultrapassagem durante o período de testes, por inexistência
de enquadramento no parágrafo 2º do Art. 313;
4) Inicia-se a aplicação do artigo 144 por recusa injustificada do consumidor em celebrar
os contratos e aditivos pertinentes;
a. Aplicam-se as tarifas da modalidade tarifária horária azul;
b. Envio comprovado de pelo menos duas notificações específicas ao consumidor,
durante o prazo de 90 dias, sobre a necessidade de celebração dos contratos e
aditivos pertinentes;
c. Suspender os percentuais de descontos aplicados na TUSD e na TE para
estabelecimento da tarifa de aplicação utilizada no faturamento da energia
compensada associada ao SCEE (conforme tabela na resolução homologatória
de tarifas da distribuidora) a partir do ciclo de faturamento subsequente à
primeira notificação (alínea a do inciso III)
d. Após 90 dias, suspender o fornecimento de energia elétrica (inciso II)
5) Encerramento do contrato após 2 ciclos de faturamento depois da suspensão regular,
precedida de notificação (parágrafo 1º do Art. 140)
33. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
O §3° do art. 292 e o art. 671-A tratam das adequações relacionadas às unidades consumidoras
do grupo A participantes do SCEE que optam por faturamento com aplicação da tarifa do grupo
B. Vejamos:
“Art. 292. O consumidor pode optar por faturamento com aplicação da tarifa do
grupo B para sua unidade consumidora do grupo A, desde que atendido um dos
seguintes critérios:
(...)
(...)
(...)”
Sendo assim, após o prazo de 60 dias contados a partir da entrada em vigor do artigo, as unidades
consumidoras do grupo A participantes do SCEE só poderão ser B-optante se possuírem geração
local, além de não poder ocorrer alocação ou recebimento de excedentes de energia em UC
distinta de onde ocorreu a geração. Logo, as UCs B-optante não podem participar do SCEE na
modalidade de autoconsumo remoto.
Resposta da pergunta 33: Nesses casos, deve-se observar o inciso I do §3º do art. 292.
34. Questão/Apontamento:
Sobre a aplicação do Art. 671-A, caso a unidade consumidora não possua medidor capaz de
registrar a demanda consumida ou não possua padrão de entrada compatível com a instalação
de medição indireta, a distribuidora poderá notificar o consumidor para realizar a adequação do
padrão de entrada para o grupo A? Caso contrário, o custo de adequação será assumido por
quem?
Resposta da pergunta 34: Devem ser observadas as disposições do art. 42 da REN nº 1.000/2021,
com a verificação e notificação pela distribuidora e a responsabilização do consumidor.
35. Questão/Apontamento:
a) As duas chamadas somente devem ser feitas depois que o Plano de Investimento estiver
aprovado pelo MME?
b) Como o Plano de investimento é anual - e será aprovado pelo MME - isso significa que
o prazo para as chamadas (também anuais) somente começará sua contagem a partir
dessa aprovação?
c) O caput do Art. 9º-B da REN 920/2021 indica que a distribuidora pode ou não destinar
recursos do Programa de Eficiência Energética para o PERS, isso significa ser opcional
executar o PERS?
d) Sendo opcional isso significa ser dispensável enviar o plano de investimento para o MME
caso a distribuidora decida não executar o PERS?
e) Sendo obrigatório, qual é a data limite para a distribuidora enviar o primeiro plano de
investimento ao MME?
Resposta da pergunta 35: Sobre a questão “a”, o plano não requer aprovação pelo MME e tem
caráter informativo para acompanhamento.
Sobre a questão “b”, o regulamento do PERS não prevê a necessidade de aprovação do plano
pelo MME. Portanto, a distribuidora pode definir o calendário para realização das chamadas.
Sobre a questão “c”, como não há uma determinação expressa na legislação ou regulamento da
ANEEL, a distribuidora tem autonomia para destinar o recurso entre as tipologias de projetos,
porém observando as demais diretrizes do PROPEE no que se refere à aplicação do recurso nas
duas maiores classes de consumo.
Sobre a questão “d”, caso a distribuidora não inclua o PERS no rol de projetos daquele ano, fica
dispensável o envio do plano de investimento ao MME com as informações relacionadas ao
PERS.
Sobre a questão “e”, caso haja previsão de investimentos no âmbito do PERS, a data limite é o
fim do ano civil para o planejamento do ano subsequente.
36. Questão/Apontamento:
Com a entrada em vigor da Lei 14.300/22 foram alteradas as regras do Sistema de Compensação
de Energia Elétrica aplicado aos consumidores com Geração Distribuída. Dentre estas mudanças,
destaca-se a necessidade de pagamento da TUSD Fio B, sobre a energia compensada, em
percentuais que vão crescendo anualmente.
Assim, visando adequar a regulação a esta nova realidade, a ANEEL aprovou a Resolução
Homologatória nº 3.169, de 29 de Dezembro de 2022 na qual foram estabelecidos percentuais
de desconto na TUSD que, em tese, deveriam gerar resultados equivalentes àqueles que seriam
obtidos caso se aplicasse os descontos previstos na Lei 14.300/22 sobre o faturamento da TUSD
Fio B. Matematicamente, tem se que:
Onde:
DR = Desconto da Resolução;
DL = Desconto da Lei 14.300/22;
TUSD = Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição;
TUSD Fio B = Parcela da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição referente ao Fio B.
Todavia, este não foi o procedimento adotado pela ANEEL, que usou para a TUSD os valores
considerando a devolução do PIS/COFINS, e para a TUSD Fio B, os valores utilizados não
consideram este desconto. Para ilustrar esta inconsistência, considere o caso da CEMIG que
apresenta os valores abaixo para a TUSD e a TUSD Fio B (Tarifa B1 – Convencional).
DR1 = 91,46%
DR2 = 92,60%
Resposta da pergunta 36: A ANEEL irá avaliar se houve erro de cálculo e, sendo o caso, corrigir.
37. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 37: Sugestão poderá ser contemplada em uma futura retificação, sem
prejuízo para aplicação do regulamento na forma em que foi publicado.
38. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Sim, a distribuidora tem liberdade para implementar os formulários da forma que entender mais
adequada, desde que respeite as orientações e informações contidas no modelo aprovado pela
regulamentação vigente.
39. Questão/Apontamento:
Como deve ser calculado o EUSD considerado para o cálculo de compensações por violação de
prazos de serviços comerciais e indicadores de continuidade?
Resposta da pergunta 39: O VRC constitui o valor monetário base correspondente ao uso do
sistema de distribuição pelo acessante (considerada a parcela Fio B da TUSD e TUSDg), incluindo
todos os montantes de uso ou energia, que estejam relacionados ao faturamento, devendo-se
considerar inclusive o eventual faturamento mínimo de qualquer dos componentes.
40. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
O §1° do artigo 73 apresenta exemplos de estratégias para que seja possível eliminar a inversão
do fluxo de potência. Vejamos:
(...)
Da leitura do §2° do inciso II do referido artigo, depreende-se que devem ser realizadas análises
das alternativas que trata o §1°. Vejamos:
“Art. 73
(...)
(...)
Aliando esse entendimento com o disposto no §4° do art. 69, conclui-se que no orçamento de
conexão, a distribuidora deve apresentar apenas as alternativas viáveis para seleção do
consumidor. Vejamos:
(...)
Resposta da pergunta 40: Conforme §4º do art. 69, §4º, nos casos de conexão de microgeração
ou minigeração distribuída enquadrados no §1º do art. 73, a distribuidora “deve incluir no
orçamento de conexão as informações contidas nos §§ 2º a 5º do art. 73” e as alternativas para
seleção do consumidor.
No §2º do art. 73 existe o conteúdo mínimo do estudo da distribuidora:
41. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
“Art. 655-O. Até 31 de dezembro de 2045, deve-se considerar as regras dispostas nesse artigo
no faturamento da energia elétrica ativa compensada que seja oriunda de unidade consumidora
com microgeração ou minigeração:
(...)
Assim, nos casos em que a injeção de energia ocorrer após os prazos estipulados no §4° do
referido artigo, o correto enquadramento será em GD II ou GD III.
42. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Somente poderão participar do SCEE, IP’s que possuam circuito exclusivo com medição instalada.
É vedada a participação no SCEE de unidades consumidoras com medição estimada.
Resposta da pergunta 42: Todas as unidades consumidoras da classe iluminação pública podem
participar do SCEE, independentemente se é a UC agregada de iluminação pública ou uma
unidade consumidora de um circuito exclusivo de iluminação pública. O art. 655-D, §1º da
REN1000, fundamentado no art. 20 da Lei 14.300/2022, não restringe a participação da
iluminação pública ao faturamento ser por estimativa ou medição, de modo que a distribuidora
não pode restringir a aplicação da regulação/legislação.
43. Questão/Apontamento:
Em caso de encerramento contratual, deve ser calculado o CUSD para as duas demandas?
o produto da demanda contratada (ou medida, caso maior que a contratada) e a TUSDc. A
parcela geração é o produto da TUSDg e a diferença entre a demanda contratada e a
efetivamente medida.
44. Questão/Apontamento:
45. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Não. O art. 26 da Lei 14.300/22 é claro ao definir que se deve “considerar a tarifa correspondente
à forma de uso do sistema de distribuição realizada pela unidade com microgeração ou
minigeração distribuída, se para injetar ou consumir energia, na forma do art. 18 desta Lei, após
a revisão tarifária da distribuidora subsequente à publicação desta Lei”.
Resposta da pergunta 45: Não. Conforme o inciso II do §7º do art. 655-O, “as regras
estabelecidas no art. 655-J após a primeira revisão tarifária da distribuidora subsequente a 7 de
janeiro de 2022.”
46. Questão/Apontamento:
Uma GD compartilhada com potência maior que 500 kW com compensação por ordem de
prioridade que não possua beneficiária recebendo mais de 25% dos excedentes poderá ser
classificada como GD II durante o faturamento?
47. Questão/Apontamento:
O §7°, inciso I, do Art. 138 prevê que a alteração do titular indicado no orçamento de conexão
somente pode ser realizada após a solicitação ou aprovação da vistoria, nos termos do art. 91.
• Considerando que o §7°, inciso I, do Art. 138 limita a realização da troca somente após
a solicitação ou aprovação da vistoria, para clientes do Grupo A onde os contratos são
disponibilizados para o consumidor no momento da solicitação da vistoria, é possível
condicionar a realização da troca de titularidade à devolução dos contratos assinados
pelo primeiro titular? No nosso entendimento, essa medida visa impedir que a unidade
fature sem um contrato atribuído, caso o novo titular não entregue os contratos
assinados antes da vistoria.
Resposta da pergunta 47: A REN1000/2021 estabelece em seu artigo 83, §5º que o orçamento
de conexão deve ser cumprido, e somente pode ser alterado mediante acordo entre as partes,
conforme prevê o art. 40, §2º do Código de Defesa do Consumidor. Trata-se de disposição de
com aplicação excepcional, voltada a eventual necessidade de alteração da obra que irá ser
realizada e dos respectivos valores.
Assim, no Capítulo II do Título I da REN1000/2021, que trata “Da Conexão”, não há previsão para
alteração do “titular indicado no orçamento de conexão” ou mesmo para reemissão do
orçamento de conexão em situações em que não há alteração da obra/valores e o respectivo
acordo entre as partes. Existindo acordo entre as partes em função de alteração de obra/valores,
o orçamento de conexão deve ser reemitido para o mesmo consumidor indicado no orçamento
original.
Nesse sentido, esclarecemos que a expressão “titular indicado no orçamento de conexão” do art.
138, §7º, I deve ser compreendida como o titular do contrato celebrado a partir do orçamento
de conexão emitido, ou seja, o art. 138 trata exclusivamente de alteração de titularidade
contratual.
Sobre a segunda parte do questionamento, esclarecemos que, conforme art. 91, II, “b”, na
situação relatada, Grupo A com contratos a serem assinados, o prazo de vistoria somente
começa a ser contado da devolução dos contratos e demais documentos assinados. Ademais,
conforme art. 83, §7º, o orçamento de conexão perde a validade se os contratos não forem
devolvidos assinados no prazo do art. 85.
Então, para o Grupo A não é possível entregar ao consumidor os contratos na vistoria, bem como
não há que se falar em troca de titularidade (contratual) se os contratos sequer foram assinados
ou mesmo na realização da vistoria e instalação dos equipamentos de medição se os contratos
não foram devolvidos assinados.
48. Questão/Apontamento:
REN 1.059/2023
49. Questão/Apontamento:
Sugestão de revogação dos itens 14 e 15 do módulo 3 do PRODIST, que ficaram duplicados com
a inclusão dos itens 12.2, 12.5 e 12.6:
MÓDULO 3 DO PRODIST
12.5. Nos sistemas que se conectam à rede por meio de conversores eletrônicos
de potência, as funções de proteção relacionadas na Tabela 1-A podem estar
inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções
desnecessária para microgeração distribuída.
Resposta da pergunta 49: Na aplicação do regulamento devem prevalecer os novos itens 12.2,
12.5 e 12.6. A revogação dos itens 14 e 15 do Módulo 3 do PRODIST poderá ser contemplada em
uma futura retificação.
50. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 50: A alteração de titularidade prevista no art. 138, §§7º, I somente pode
ser realizada pela distribuidora “após a solicitação ou aprovação da vistoria”, de modo que não
se trata de “perda de validade do orçamento”, mas de indeferimento pela distribuidora caso a
alteração seja solicitada em desacordo com a regra.
51. Questão/Apontamento:
Art. 671-D. A regra disposta no §2º do art. 655-I deve ser aplicada nos ciclos de
faturamento que se iniciaram a partir de 7 de janeiro de 2022.
§1º A distribuidora deve identificar os créditos que não foram atribuídos aos
consumidores em decorrência da não aplicação da regra do caput nos ciclos de
faturamento iniciados antes da vigência deste artigo. até o prazo de
implementação deste artigo.
Art. 671-E A distribuidora deve implementar a regra disposta no §2º do art. 655-
I até 1º de julho de 2023.
52. Questão/Apontamento:
Inclusão no art. 598 do recebimento irregular de benefício associado ao SCEE disposto no art.
655-F, quando o defeito na medição for decorrente de aumento de geração à revelia:
I -ocorrência constatada;
VIII -custos de frete e da perícia metrológica, quando esta tiver sido solicitada
pelo consumidor e for comprovada a irregularidade;
XV -tarifas utilizadas.
53. Questão/Apontamento:
IV-A - central geradora de fonte despachável: central geradora que pode ser
despachada por meio de um controlador local ou remoto, com as seguintes
características: (Incluído pela REN ANEEL 1.059, de 07.02.2023)
Resposta da pergunta 53: O texto “diário” está incorreto e será objeto de futura retificação.
54. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 54: A “demanda disponibilizada pelo orçamento” deve ser considerada
como a máxima demanda disponibilizada pelo orçamento no ponto de conexão, considerando
exclusivamente os parâmetros regulados pela ANEEL, a exemplo do nível de tensão.
55. Questão/Apontamento:
Resposta da pergunta 55: As normas da ANEEL não tratam de aspectos fora do setor elétrico,
tais como a aplicação de tributos.
56. Questão/Apontamento:
E s te e m a i l d e R e c ib o R e g is t r a d o é p r o v a in e q u í v o c a e v e r if ic á v e l d e s u a t r a n s a ç ã o d e E m a il R e g is t r a d o
0 d e t e n t o r d e s t e r e c ib o p o s s u i p ro v a d e e n t r e g a , d o c o n t e ú d o d a m e n s a g e m e s e u s a n e x o s , d a h o ra o fic ia l d o e n v io , da
re c e p ç ã o e d a a b e rtu ra d a m e s m a . D e p e n d e n d o d o s s e rv iç o s s e le c io n a d o s , o d e te n to r p o d e t a m b é m t e r p ro v a d e tr a n s m is s ã o
e n c rip ta d a e /o u a s s in a tu r a e le trô n ic a .
S itu a ç ã o d e E n tre g a
E n d e re ç o S itu a ç ã o D e ta lh e s E n t r e g u e e m (U T C *) E n tre g u e em A b e r t o e m ( H o r á r io
( H o r á r io d e B r a s í lia ) d e B r a s í lia )
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M U A -H T T P - 1 9 / 0 5 / 2 0 2 3 0 8 :3 4 :3 1 1 9 / 0 5 / 2 0 2 3 0 5 :3 4 :3 1 1 9 /0 5 /2 0 2 3 0 5 :5 5 :2 2
a b r a d e e @ a b r a d e e . o r g . Dr E n tre g u e e A b e r to
IP :2 0 9 .8 S .2 1 6 .4 2 PM (U T C ) PM (U T C - 0 3 :0 0 ) PM (U T C - 0 3 :0 0 )
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E n v e lo p e d a M e n s a g e m
- 1.
A s s u n to : O F ÍC IO - 21 - S T D /A N E E L - 4 8 5 5 2 .0 0 0 5 6 8 /2 0 2 3 - 0 0 [7 4 6 7 1 2 7 c - 9 a 3 1 - 4 a 6 e - a 1 4 8 - 9 9 b c c a 4 7 e 6 9 4 j
P a ra : < a b ra d e e @ a b ra d e e .o rg .b r>
Cc:
Cco:
ID d e R e d e :
R e c e b i d o p e l o S i s t e m a R M a il : 1 9 /0 5 /2 0 2 3 0 8 :3 4 :2 8 PM (U T C )
C ó d ig o d e C lie n te : 7 4 6 7 1 2 7 c -9 a 3 1 -4 a 6 e -a 1 4 8 -9 9 b cc a 4 7 e 6 9 4
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
E s ta tís tic a s d a M e n s a g e m :
N ú m e ro d e R a s tre a m e n to : 9AB779364A35C4F58D677DC4F272FA99363EDF8C
F u n c io n a lid a d e s U s a d a s :
T a m a n h o d o A rq u iv o : N o m e d o A rq u iv o :
1 7 2 .1 K B 4 8 5 5 2 .0 0 0 5 6 8 /2 0 2 3 -0 0 .p d f
0 .8 MB 4 8 5 5 2 . 0 0 0 5 6 8 /2 0 2 3 - 0 0 - 1 (A N E X O : 0 0 1 ) .p d f
[IP A d d r e s s : 1 7 7 . 2 3 5 . 1 7 4 . 1 3 6 ] [ T i m e O p e n e d : 5 / 1 9 / 2 0 2 3 8 : 5 5 : 4 9 P M ] [ R E M O T E . H O S T : 1 9 2 . 1 6 8 . 1 0 . 2 5 1 ] [ H T T P _ H O S T : o p e n . r l . r p o s t . n
e t] [S C R IP T _ N A M E : /o p e n /im a g e s _ v 2 /u X V a U 0 F L F y Y r G 4 jB w u X u K s L b 2 d 0 D Z X 7 H S r g a w D 0 T M T A y .g if] H T T P _ H O S T :o p e n .r 1 .r p o s t.n e t H T
T P _ U S E R _ A G E N T :Mozi11a/4.0 ( c o m p a t i b l e : m s - o f f i c e : M S O f f ic e r m j ) H T T P _ X _ F O R W A R D E D _ F O R : 1 7 7 . 2 3 5 . 1 7 4 . 1 3 6 H T T P _ X _ F O R W A
R D E D _ P R O T O :h ttp s H T T P _ X _ F O R W A R D E D _ P O R T :4 4 3 H T T P _ X _ A M Z N _ T R A C E _ ID :R o o t= 1 -6 4 6 7 e 2 5 5 -1 5 6 9 1 3 d f1 b 1 a e d 2 6 0 d f3 e b 8 d
H o s t : o p e n . r 1 . r p o s t . n e t U s e r - A g e n t : M o z i l la / 4 . 0 ( c o m p a t i b l e : m s - o f f i c e : M S O f f ic e r m j ) X - F o i w a r d e d - F o r : 1 7 7 . 2 3 5 . 1 7 4 . 1 3 6 X - F o r w a r d e d -
P ro to : h ttp s X -F o n v a rd e d -P o rt: 4 4 3 X -A m z n -T ra c e -ld : R o o t= 1 - 6 4 6 7 e 2 5 5 - 1 5 6 9 1 3 d f 1 b 1 a e d 2 6 0 d f 3 e b 8 d / L M / W 3 S V C / 1 3 / R O O T 2 5 6 2 0 4 8
C N = S M 2 2 . r 1 . r p o s t . n e t C N = S M 2 2 . r 1 . r p o s t . n e t 0 C G I /1 .1 o n 2 5 6 2 0 4 8 C N = S M 2 2 . r 1 . r p o s t . n e t C N = S M 2 2 . r 1 . r p o s t . n e t 1 3 / L M / W 3 S V C / 1 3 1
9 2 .1 6 8 .2 0 .2 0 9 /o p e n /im a g e s _ v 2 /u X V a U 0 F L F y Y rG 4 jB w u X u K s L b 2 d 0 D Z X 7 H S rg a w D 0 T M T A y .g if 1 9 2 .1 6 8 .1 0 .2 5 1 1 9 2 .1 6 8 .1 0 .2 5 1 5 3 3 9 6
G E T / o p e n / i m a g e s _ v 2 / u X V a U O F L F y Y r G 4 j B w u X u K s L b 2 d O D Z X 7 H S r g a w D O T M T A y . g i f o p e n . r l . r p o s t . n e t 4 4 3 1 H T T P / 1 .1 M i c r o s o f t - I I S / 1 0.
0 / o p e n / i m a g e s _ v 2 / u X V a U 0 F L F y Y r G 4 j B w u X u K s L b 2 d 0 D Z X 7 H S r g a w D 0 T M T A y . g i f o p e n . r 1 . r p o s t . n e t M o z i l la / 4 . 0 ( c o m p a t i b l e ; m s - o f f i c e ;
M S O f f ic e r m j ) 1 7 7 . 2 3 5 . 1 7 4 . 1 3 6 h t t p s 4 4 3 R o o t = 1 - 6 4 6 7 e 2 5 5 - 1 5 6 9 1 3 d f 1 b 1 a e d 2 6 0 d f 3 e b 8 d
E s t e e m a i l d e R e c i b o R e g i s t r a d o é p r o v a v e r i f i c á v e l d e s u a t r a n s a ç ã o d e E m a i l R e g i s t r a d o M- E l e c o n t é m :
1. U m s e l o c r o n o ló g ic o o fic ia l.
2. P r o v a d e q u e s u a m e n s a g e m fo i e n v ia d a e p a ra q u e m fo i e n v ia d a
3. P ro v a d e q u e s u a m e n s a g e m fo i e n v ia d a p a ra s e u s d e s tin a tá rio s ou s e u s a g e n te s e le trô n ic o s a u to riz a d o s .
4. P ro va do c o n te ú d o d e s u a m e n s a g e m o rig in a le to d o s s e u s a n e x o s .
N o t a : P o r p a d r ã o , a R P o s t n ã o r e t é m u m a c ó p ia d e s e u e m a il o u d e s t e r e c ib o , e v o c ê n ã o d e v e c o n f ia r n a in f o r m a ç ã o a c im a a té
q u e o r e c ib o s e ja v e rific a d o p e lo s is t e m a R M a il. G u a rd e e s te e m a il e s e u s a n e x o s p a ra s e u s r e g is tr o s . T e r m o s g e ra is e
c o n d iç õ e s d is p o n ív e is e m N o tific a ç ã o le o a l O s s e rv iç o s R M a il s ã o p a te n te a d o s , u s a n d o te c n o lo g ia s p a te n te a d a s R P o s t.
in c lu in d o a s p a te n te s U S 8 2 0 9 3 8 9 , 8 2 2 4 9 1 3 . 8 4 6 8 1 9 9 . 8 1 6 1 1 0 4 . 8 4 6 8 1 9 8 . 8 5 0 4 6 2 8 . 7 9 6 6 3 7 2 . 6 1 8 2 2 1 9 . 6 5 7 1 3 3 4 e o u tra s
p a te n te s lis ta d a s e m C o m u n ic a ç õ e s R P o s t
P Conteúdo
a r a m a io r licenciado
e s i n f o r m apara
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s o b r e oMarleska
s s e v i ç oSilva
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te w w w . R M a il. c o m U m a T e c n o lo g ia R P o s t®
48513.006028/2023-00
Ilustríssimo,
Carlos Alberto Calixto Mattar
Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição - SRD/ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
SGAN 603, módulo I - 70830-030 - Brasília – DF
Respeitosamente,
MARCOS AURELIO Assinado de forma digital por
MARCOS AURELIO MADUREIRA DA
MADUREIRA DA SILVA:15469581691
SILVA:15469581691 Dados: 2023.03.15 16:20:41 -03'00'
Conteúdo Documento
licenciado
Documento para
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assinado ThatianeporMarleska
digitalmente.
digitalmente SilvaMadureira
Marcos Aurelio Gomesda- Silva,
044.490.761-09
em 15/03/2023 às 13:20
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48513.006028/2023-00-1 (ANEXO: 001)
1. Questão/Apontamento:
Com a publicação da REN 1.059/23, foi re rada a necessidade de aprovação prévia do projeto
elétrico das instalações de entrada de energia do consumidor. No entanto, o inciso X do art. 67
e o item 3.2 do formulário de solicitação do orçamento de conexão de microgeração ou
minigeração distribuída, anexo da REH 3.171/2023, não deixa claro se ainda é necessário que o
interessado apresente o projeto das instalações de entrada de energia ou a correta definição da
“indicação do local do padrão”, mencionado no texto em vigor, transcrito abaixo:
“Art. 67.....................................................
Posicionamento ABRADEE:
Em outros termos, se o cliente não apresentar o projeto das instalações de entrada de energia
(com ou sem aprovação prévia), ou quando houver a exigência da aprovação prévia do projeto
em norma técnica da distribuidora, haverá violação do inciso X do art. 67 ou do item 3.2 do
formulário de solicitação do orçamento de conexão de microgeração ou minigeração distribuída
anexo da REH 3.171/2023, e, portanto, a distribuidora deverá, nesse caso, indeferir a solicitação
de orçamento de conexão, em cumprimento ao art. 71 da REN 1.000/21.
2. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
A ABRADEE entende que essa exigência contempla inclusive os pedidos de conexão de UFFs que
foram protocolados antes da publicação da REN 1.059/2023, uma vez que o documento de
comprovação de posse ou propriedade “comum” – uma cer dão de inteiro do imóvel ou termo
de cessão de posse, por exemplo – não possui validade jurídica para demonstrar direito ao uso
do recurso hídrico. Portanto, a não apresentação da correta documentação inviabiliza a emissão
do orçamento de conexão pela distribuidora.
As razões para o indeferimento mencionado não se restringem ao âmbito jurídico, mas também
ao arcabouço regulatório do setor elétrico. Ao emi r um orçamento de conexão, a distribuidora
apresentará também um contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) ao interessado, o
qual poderá ser assinado. Uma vez firmado o CUSD, o interessado reserva parte da capacidade
do sistema elétrico para si, o que poderá significar uma inviabilidade técnica a outros acessantes
ou aumento de custo para acessar o sistema de distribuição a par r da garan a estabelecida.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro da distribuidora, não resta dúvidas que este não
será afetado, pois o regulamento dá garan as para a distribuidora iniciar a cobrança do CUSD
quando há atraso do acessante para se conectar ao sistema de distribuição (por exemplo, atrasar
para obter uma outorga de direito de uso do recurso hídrico). No entanto, a par r da emissão
do orçamento de conexão e da consequente celebração do CUSD, todos os pedidos de conexão
a serem realizados no subsistema elétrico a ser acessado pelas UFFs serão impactados a par r
de então.
O segundo, é que além do possível atraso para se obter a outorga de direito do recurso hídrico,
o interessado poderá não a obter ou mesmo só conseguir obtê-la de modo parcial ou em local
dis nto ao solicitado para conexão com a rede de distribuição. Se o acessante não conseguir tal
outorga, o CUSD será encerrado de forma antecipada, nos termos do art. 140 da REN 1.000/21,
e a garan a de reserva do sistema terá sido realizada em vão e nesse meio tempo poderá ter
inviabilizado o acesso de usuários que de fato nham completas condições de se conectar ao
sistema elétrico, se o acessante ob ver a outorga para área parcial à necessária para instalar
suas usinas em totalidade ou mesmo obter a outorga em área dis nta da que foi inicialmente
informada à distribuidora no pedido de conexão. Em ambos os casos, a distribuidora terá que
alterar o orçamento de conexão emi do se não ver indeferido a solicitação ou mesmo
cancelado o orçamento indevidamente emi do.
A não obtenção da outorga ou obtenção parcial ou obtenção em local dis nto poderá acontecer
por diversas razões, bem como, o uso do recurso hídrico sem a respec va outorga de direito de
uso, cons tui infração nos termos da Lei 9.433/1997.
Por todos os mo vos apresentados, a ABRADEE solicita que a ANEEL ra fique o entendimento
que solicitações de conexão de UFF sem a devida apresentação da autorização, licença ou
documento equivalente emi do pelas autoridades competentes, mesmo que protocolada antes
da publicação da REN 1.059/2023 e da REH 3.171/2023, deverão ser indeferidas, e se por
ausência de regulamentação à época a distribuidora tenha emi do o orçamento de conexão, a
distribuidora deverá cancelar o orçamento e comunicar ao interessado as razões para o
cancelamento.
3. Questão/Apontamento:
A par r das novas regras de faturamento de demanda para as unidades consumidoras com
microgeração ou minigeração distribuída as distribuidoras passarão a avaliar regularmente as
demandas de geração medidas nas unidades consumidoras com microgeração ou minigeração
distribuída. Pelo regulamento vigente um registro de demanda de geração superior ao
informado pelo consumidor na potência instalada de geração de sua unidade consumidora
poderá configurar um aumento de geração à revelia. De acordo com o art. 353, a distribuidora
deve suspender imediatamente o fornecimento de energia elétrica caso iden fique o aumento
de geração instalada sem consulta à distribuidora, em qualquer hipótese.
4. Questão/Apontamento:
cobrança de ultrapassagem nos termos do art. 301 da REN 1.000/21, tanto para a regra de
faturamento de demanda de unidades consumidoras faturadas no grupo B com microgeração
ou minigeração distribuída prevista no § 3º art. 655-I quanto para a regra de faturamento de
demanda de unidades consumidoras faturadas no grupo A com microgeração ou minigeração
distribuída prevista no art. 655-J?
5. Questão/Apontamento:
Nas situações de conexão de unidades consumidoras do grupo B não existe outro documento a
ser celebrado pelo consumidor a não ser o próprio orçamento de conexão e o microgerador
distribuído também não possui responsabilidade sobre os custos de adequação da medição
bidirecional. Portanto, após a caracterização da aprovação do orçamento de conexão por
celebração ou não manifestação, a distribuidora fica obrigada a iniciar a execução da obra de
conexão.
Posicionamento ABRADEE:
A ABRADEE iden fica que não há mecanismo regulatório que responsabilize o consumidor na
situação mencionada, portanto, solicita-se a supressão do § 3º, art. 83 da REN 1.000/23, ficando
assim obrigatória a celebração do orçamento de conexão mesmo nas hipóteses em que não há
par cipação financeira do consumidor na obra de conexão. A celebração do orçamento de
conexão é um vínculo contratual que impõe responsabilidade às partes envolvidas (consumidor
e distribuidora), portanto, eventuais repercussões nega vas da desistência do consumidor após
a celebração do orçamento de conexão poderão ser cobradas em âmbito administra vo e
judicial. A ausência de um documento celebrado entre as partes fragiliza a distribuidora quando
uma situação dessa ocorrer.
6. Questão/Apontamento:
Supondo que uma unidade consumidora do grupo B, em que houve necessidade de realização
de obras, não solicite a vistoria em 120 dias, nos termos do inciso I, § 3º, art. 94 da REN 1.000/21.
Após o cancelamento do orçamento de conexão, como a distribuidora poderá reaver o
inves mento realizado que não entrará em serviço, uma vez que não foi necessário nesses casos
a celebração do orçamento de conexão por força do § 3º, art. 83 da REN 1.000/23?
7. Questão/Apontamento:
Figura 1 - Exemplo 1
Figura 2 - Exemplo 2
Solicita-se que a ANEEL avalie qual dos exemplos acima reflete o correto entendimento da
regra estabelecida no art. 655-I, ou que apresente exemplo numérico similar com a correta
interpretação.
8. Questão/Apontamento:
Considerando que o exemplo 1 da questão anterior atenda à aplicação do art. 655-I da REN
1.000/21, a distribuidora deverá adicionar a bandeira tarifária (nesse exemplo, suponhamos
Bandeira Amarela) após a execução das etapas mencionadas sobre o montante de energia não
compensado 535 kWh, conforme exemplo abaixo?
9. Questão/Apontamento:
Sobre a regra de alocação automá ca dos créditos de energia, quando o consumidor não indica
em até 30 dias contados do encerramento contratual ou alteração da tularidade de sua unidade
consumidora, qual deverá ser considerada a unidade consumidora de mesma tularidade de
maior consumo? A unidade consumidora de maior consumo será a de maior consumo medido
no ciclo de faturamento avaliado, ou será a de maior consumo médio dos 12 úl mos ciclos de
faturamento, observado o § 1º do art. 288?
10. Questão/Apontamento:
A TUSDg indicada no § 3º, art. 655-I con nua sendo a TUSDg TIPO 01 do subgrupo tarifário B,
conforme indicado na Nota Técnica nº41/2022?
11. Questão/Apontamento:
Mesmo que a unidade consumidora não possua carga associada na unidade consumidora,
apenas “carga própria da central geradora”, haverá ainda registro de demanda medida residual.
Qual será o limite de demanda medida da parcela de carga a ser ultrapassado pela unidade
consumidora para que a distribuidora inicie a aplicação do art. 144 conforme previsto no § 2º
do art. 655-J? Essa demanda da parcela de carga registrada durante o período de aplicação do
inciso I do art. 144 (90 dias ou 3 ciclos de faturamento) poderá ser cobrada pela distribuidora
nos termos da alínea b), inciso III do art. 144?
12. Questão/Apontamento:
A no ficação indicada no art. 671-B já deveria ter sido feita no prazo de 15 dias para unidades
consumidoras classificadas como GD I em que sua revisão tarifária periódica aconteça em
período posterior ao período de adequação de 60 dias, uma vez que o § 7º do art. 655-O indica
que as regras estabelecidas no art. 655-J são aplicáveis somente após a primeira revisão tarifária
da distribuidora subsequente a 7 de janeiro de 2022?
13. Questão/Apontamento:
Exemplo: Em um alimentador 13,8 kV com cabo 2 CAA (Capacidade de carrear 4,3 MW) entrou
uma GD de 2,0 MW. Para atender os critérios de tensão (em regime na faixa de 0,95 pu - 1,05 pu
da tensão nominal e variação de tensão menor ou igual a 5 %) foi realizada uma obra com a
subs tuição do condutor por um cabo 4/0 CAA (Capacidade de carrear 8,1 MW). A solução
relatada permite ao sistema operar dentro dos critérios de planejamento, ou seja, a tensão na
ordem de 1,044 pu e a variação de tensão no limite do regramento, ou seja 5 %. Nesse contexto,
apesar de haver disponibilidade de capacidade de carrear muito mais potência pelo condutor,
não haverá proporcionalização dos custos visto que a obra não permite transporte adicional por
violar os critérios de planejamento (no caso tensão).
14. Questão/Apontamento:
O art. 108, cálculo da par cipação financeira, sofreu modificações com o intuito de simplificar
sua metodologia prevista no parágrafo 1º. Todavia, com as alterações propostas, ques ona-se:
como deverá ser feita a proporcionalização da seguinte obra: “Extensão de 1km de média tensão
com ligação de consumidor em baixa tensão em que se empregou um transformador de 75kVA
e 50m de rede mul plexada de baixa tensão para realizar o atendimento de uma carga de
75kVA.”?
Posicionamento ABRADEE:
Ao interpretar a nova regra implantada no Art. 108, §1º, entendemos que a potência
disponibilizada pelo orçamento é de 75kVA, ou seja, deverá ser imputada para a Concessionária
a proporcionalidade de 0% do valor da obra total.
15. Questão/Apontamento:
Iden ficamos grande dificuldade em operacionalizar esse novo procedimento, tendo em vista
que anteriormente restava mais claro pelo fato de definir exatamente os itens sobre os quais
dever-se-ia aplicar, individualmente, o cálculo de proporcionalidade. Como a nova redação ficou
bem genérica, a questão principal está relacionada ao fato da dificuldade em definir qual o valor
dessa “demanda disponibilizada pelo orçamento”, conforme exemplo a seguir:
Em resumo, qual a metodologia para definição desta “demanda disponibilizada pelo orçamento”
quando houver itens com caracterís cas e demandas diferentes disponibilizadas no sistema
elétrico?
16. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
17. Questão/Apontamento:
Para as unidades consumidoras do grupo A, par cipantes do SCEE, que realizam opção de
faturamento conforme aplicação de tarifa do grupo B, no ficadas a se adequarem por força do
art. 671-A e do § 3º, art. 292, estas deverão passar por período de testes nas hipóteses em que
o consumidor não buscar ou não conseguir se adequar aos critérios dispostos no § 3º, art. 292.
18. Questão/Apontamento:
Conforme previsto no Art. 655-H, da REN 1.000/2021, os excedentes de energia deverão ser
alocados conforme percentuais e ordem de prioridade estabelecida pelo consumidor. Todavia,
restam dúvidas acerca da alocação dos créditos nas unidades consumidoras que já tenham
finalizado o referido ciclo de faturamento. Desta forma, ques ona-se:
a. Como deve ser feita a compensação dos créditos quando as primeiras beneficiárias
prioritárias es verem no final do calendário de leituras?
b. Em casos em que uma beneficiária possua mais de uma geradora, como saber quanto
de crédito cada geradora deve alocar para cada beneficiária? Qual geradora possuirá prioridade
de alocação?
19. Questão/Apontamento:
Conforme previsto nos arts. 655-O e 655-P, os pos de GD I, II e III possuem diferentes regras de
faturamento. Dessa forma, quais são os prazos iniciais para a cobrança de TUSDg para GD II e GD
III?
20. Questão/Apontamento:
21. Questão/Apontamento:
A componente de TUSD fio B que deverá ser paga pelo consumidor que solicitar acesso após a
data de início da regra na Lei nº 14.300 (1º ano – 15%), deverá ser discriminada separadamente
na fatura do consumidor?
22. Questão/Apontamento:
a. Quanto aos créditos alocados da permissionária para a distribuidora, quem arcará com
a energia compensada?
c. Como ficará o equilíbrio financeiro, visto que a distribuidora terá o ônus de alocar os
créditos, mas não terá o bene cio de ter a energia gerada em sua rede?
d. O prazo de 5 dias úteis es pulado para a permissionária informar as UCs que receberão
os créditos alocados na concessionária, será contado a par r da leitura do sistema de medição
da concessionária para a permissionária ou quando a permissionária faz a leitura de suas UCs?
e. De que forma será validada a informação prestada pela permissionária quanto aos
créditos que deverão ser alocados, visto que a distribuidora não tem controle sobre o saldo de
créditos das UCs pertencentes à concessionária?
23. Questão/Apontamento:
Como deverá ser realizado o cálculo da “demanda disponibilizada pelo orçamento”, visto que
uma obra é composta por elementos que disponibilizam uma demanda diferente a cada parte
do sistema?
Posicionamento ABRADEE:
Poderá ser adotado, através de estudos de fluxo de potência ou limitados à menor potência
dentre os elementos u lizados na obra (cabo de média tensão, transformador, cabo de baixa
tensão). Entretanto vê-se problemas/distorções nessas metodologias:
Trará para o cálculo componentes que estão intrínsecos a programas de computador internos às
concessionárias que podem variar conforme regionalidades e sazonalidades. (exemplo:
definição do perfil de carga dos demais consumidores do circuito). Não se conseguirá “escrever”
no orçamento a origem/memória dos dados obje vamente, visto que são inúmeros cálculos
realizados empregando uma grande massa de dados nos programas. Estes dados serão
potencialmente discu dos judicialmente com as concessionárias.
Uso da menor potência nominal dentre os elementos u lizados na obra (cabo de média tensão,
transformador, cabo de baixa tensão):
Trará distorções, visto que se houver sobra de disponibilidade nos cabos de média e baixa tensão,
esses valores não serão atribuídos à concessionária, sendo esse “crédito” perdido pelo
solicitante.
potência ou um mais próximo à potência a ser atendida pode afetar significa vamente o cálculo
da proporção da obra como um todo (cabos e postes) atribuída à concessionária/consumidor,
dado que o fator limitante de “demanda disponibilizada pelo orçamento” será na maioria das
vezes o transformador.
Entende-se que o critério anterior era bastante claro quanto a operacionalização, uma
vez que se emprega o valor nominal do item de material e compara-se com a maior potência
entre geração e carga solicitada. Além disso, esse critério é facilmente apresentável em
memórias de cálculo e assegura o direito das unidades consumidoras saberem exatamente o
que estão pagando.
Religador: Possui potência nominal para proporcionalização, entretanto esta potência não está
correlacionada à sua função, que está ligada a con nuidade do fornecimento. Possui diferentes
interpretações:
Banco Capacitor: Possui potência nominal para proporcionalização, entretanto essa potência não
está correlacionada diretamente ao valor da carga ou geração da unidade consumidora, mas sim
com a quan dade de potência rea va circulante na rede de distribuição.
Obras de SEs e Linhas: São projetadas especificamente e não possui a dinamicidade das obras
de redes de distribuição.
24. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
25. Questão/Apontamento:
Caso uma geração compar lhada com potência acima de 500 KW e com geração a par r de fonte
não despachável solicite conexão, necessariamente a des nação dos excedentes de energia
deverá ser definida a par r de percentuais? Ques ona-se, pois, havendo a des nação dos
créditos conforme ordem de prioridade, seria necessário verificar, mensalmente, se um mesmo
tular possuir 25% ou mais dos excedentes para, então, classificar a usina como GDII ou GDIII e,
só então, realizar a compensação dos créditos. Desta forma, entende-se que estas unidades não
poderão definir o rateio por ordem de prioridade, e sim por percentual.
26. Questão/Apontamento:
Sendo o caso, sugerimos adequação do texto, de forma a evitar que tais descontos sejam
confundidos com aqueles aplicados a determinadas a vidades, como rural e irrigante, por
exemplo. Caso contrário, solicitamos que sejam apresentados exemplos numéricos da aplicação
do ar go.
27. Questão/Apontamento:
Quando houver opção de compensação por ordem de prioridade, cada unidade a receber os
excedentes de energia poderá ter ciclo de faturamento dis nto, havendo a possibilidade da
primeira unidade da lista ter a leitura realizada posteriormente à segunda, conforme exemplo a
seguir:
Situação semelhante pode ocorrer quando a “Unidade 1” não for faturada no ciclo por algum
mo vo como, por exemplo, alteração de rota de leitura. Nesses casos, qual o procedimento a
ser adotado para realizar a alocação dos excedentes uma vez que cada unidade par cipante do
SCEE possui ciclo de faturamento dis nto e só é possível alocar os montantes em uma unidade
após a anterior já ter recebido os créditos?
28. Questão/Apontamento:
A validade dos créditos de energia é de 60 meses após a data do faturamento em que foram
gerados. No caso da aplicação do ar go 671-D, que define que as distribuidoras deverão
iden ficar eventuais créditos não atribuídos ao consumidor, o prazo de validade deve ser
considerado a par r da data em que os créditos deveriam ter sido gerados, ou a par r da data
em que foram iden ficados?
Posicionamento ABRADEE:
Considerando-se que a geração dos créditos propriamente dita ocorreu em uma determinada
data pretérita, entende-se que esta é a data a ser considerada para contabilização da validade.
29. Questão/Apontamento:
O §7º do Art. 655-C prevê que a obrigação de apresentação de garan a de fiel cumprimento fica
dispensada caso se trate de minigeração nas modalidades geração compar lhada por meio da
formação de consórcio ou coopera va, ou múl plas unidades consumidoras com minigeração
distribuída, desde que permaneçam pelo período mínimo de 12 meses após a conclusão da
conexão nas referidas modalidades. Caso o consumidor solicite a alteração de modalidade
antes do prazo mencionado, entende-se, então, que a distribuidora deve negar a solicitação?
30. Questão/Apontamento:
31. Questão/Apontamento:
Conforme disposto no ar go 109, §8º, da REN 1.000/21, se a unidade consumidora com MMGD
se enquadrar nos critérios de gratuidade dispostos nos ar gos 104 e 105 e as obras necessárias
para conexão da geração forem maiores do que as obras necessárias para atendimento à carga,
a distribuidora deverá considerar como sua responsabilidade financeira o maior valor entre o
ERD calculado conforme caput do ar go 109 e o valor do orçamento para o atendimento gratuito
da carga. Por sua vez, o §3º do ar go 109 prevê que, para as unidades consumidoras do grupo
B, deve ser considerado, para fins de ERD, o maior valor entre a potência instalada de geração e
a demanda calculada com base na carga instalada declarada da unidade consumidora.
Assim, numa situação em que a potência instalada de geração represente o maior valor, o ERD
será calculado com base nesta potência e no fator K que, por sua vez, é calculado com base na
TUSD fio B da carga. Desta forma, entende-se que há certa incoerência nesta regra, que vai de
encontro, ao que é proposto para o grupo A, que tem o cálculo de ERD referente à parcela da
geração realizado com base num fator Kg.
Ademais, nota-se certa incongruência, tomando por base no art. 14 da Lei 10.438/2002 e no art.
8º da Lei 14.300/2022, uma vez que a obra necessária para atendimento da geração distribuída
supere o valor necessário para atendimento da unidade consumidora não caberia avaliar mais
alguma aplicação de gratuidade à parcela de carga da unidade consumidora. Tal regulamento,
na prá ca, servirá como instrumento para reduzir a par cipação financeira do consumidor por
meio de declaração falsa ou manipulação da carga instalada – veja, basta que o interessado
indique uma determinada carga total de até 50 kW e indicar a sua u lização de forma
simultânea, assim a distribuidora terá que avaliar um orçamento de conexão para atendimento
da suposta demanda com valor igual ao valor de carga declarado, que em úl ma instancia pela
definição disposta no §8º do ar go 109 servirá para reduzir a par cipação financeira do
consumidor no orçamento de conexão. Em suma, o disposi vo traz incen vo à instalação de
gerações remotas, o que contraria medidas tomadas pela própria Agência na regulamentação
da Lei 14.300/2022.
Sobre a possível iden ficação por parte da distribuidora se a carga instalada é condizente com a
declarada na solicitação de orçamento de conexão, vale destacar que o art. 34, em regra geral,
impede que a distribuidora vistorie as instalações internas do consumidor. Além do mais,
supondo que a equipe de vistoria da distribuidora iden fique a declaração falsa da carga
instalada, qual será o instrumento regulatório para cobrar o “desconto” irregularmente recebido
pelo consumidor no orçamento de conexão? Do ponto de vista do equilíbrio econômico-
financeiro a distribuidora não será afetada pois essa diferença irá compor a base de remuneração
regulatória, no entanto, como a distribuidora poderá resguardar o direito dos demais
consumidores em prol da modicidade tarifária?
Nesse sen do, solicitamos avaliação desta agência acerca da necessidade de revisão do texto
do §8º do ar go 109 e da metodologia de cálculo de ERD para as unidades consumidoras do
grupo B.
32. Questão/Apontamento:
Para unidades consumidoras do grupo A com opção de faturamento do grupo B não adequados
aos critérios do ar go 292, §3º, para manutenção deste po de faturamento, as distribuidoras
33. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
O §3° do art. 292 e o art. 671-A tratam das adequações relacionadas às unidades consumidoras
do grupo A par cipantes do SCEE que optam por faturamento com aplicação da tarifa do grupo
B. Vejamos:
“Art. 292. O consumidor pode optar por faturamento com aplicação da tarifa do
grupo B para sua unidade consumidora do grupo A, desde que atendido um dos
seguintes critérios:
(...)
“Art. 671-A. A unidade consumidora do grupo A par cipante do SCEE em que foi
exercida a opção pelo faturamento no grupo B de que trata a Seção III do
Capítulo X do Título I em data anterior à 7 de janeiro de 2022 deve ser adequada
aos critérios do § 3º do art. 292, no prazo de até 60 dias contados da entrada em
vigor deste ar go.
(...)
(...)”
Sendo assim, após o prazo de 60 dias contados a par r da entrada em vigor do ar go, as unidades
consumidoras do grupo A par cipantes do SCEE só poderão ser B-optante se possuírem geração
local, além de não poder ocorrer alocação ou recebimento de excedentes de energia em UC
dis nta de onde ocorreu a geração. Logo, as UCs B-optante não podem par cipar do SCEE na
modalidade de autoconsumo remoto.
34. Questão/Apontamento:
Sobre a aplicação do Art. 671-A, caso a unidade consumidora não possua medidor capaz de
registrar a demanda consumida ou não possua padrão de entrada compa vel com a instalação
de medição indireta, a distribuidora poderá no ficar o consumidor para realizar a adequação do
padrão de entrada para o grupo A? Caso contrário, o custo de adequação será assumido por
quem?
35. Questão/Apontamento:
As duas chamadas somente devem ser feitas depois que o Plano de Inves mento es ver
aprovado pelo MME?
Como o Plano de inves mento é anual - e será aprovado pelo MME - isso significa que
o prazo para as chamadas (também anuais) somente começará sua contagem a par r
dessa aprovação?
O caput do Art. 9º-B da REN 920/2021 indica que a distribuidora pode ou não des nar
recursos do Programa de Eficiência Energé ca para o PERS, isso significa ser opcional
executar o PERS?
Sendo opcional isso significa ser dispensável enviar o plano de inves mento para o MME
caso a distribuidora decida não executar o PERS?
Sendo obrigatório, qual é a data limite para a distribuidora enviar o primeiro plano de
inves mento ao MME?
36. Questão/Apontamento:
Com a entrada em vigor da Lei 14.300/22 foram alteradas as regras do Sistema de Compensação
de Energia Elétrica aplicado aos consumidores com Geração Distribuída. Dentre estas mudanças,
destaca-se a necessidade de pagamento da TUSD Fio B, sobre a energia compensada, em
percentuais que vão crescendo anualmente.
Assim, visando adequar a regulação a esta nova realidade, a ANEEL aprovou a Resolução
Homologatória nº 3.169, de 29 de Dezembro de 2022 na qual foram estabelecidos percentuais
de desconto na TUSD que, em tese, deveriam gerar resultados equivalentes àqueles que seriam
ob dos caso se aplicasse os descontos previstos na Lei 14.300/22 sobre o faturamento da TUSD
Fio B. Matema camente, tem se que:
Onde:
DR = Desconto da Resolução;
DL = Desconto da Lei 14.300/22;
TUSD = Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição;
TUSD Fio B = Parcela da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição referente ao Fio B.
Todavia, este não foi o procedimento adotado pela ANEEL, que usou para a TUSD os valores
considerando a devolução do PIS/COFINS, e para a TUSD Fio B, os valores u lizados não
consideram este desconto. Para ilustrar esta inconsistência, considere o caso da CEMIG que
apresenta os valores abaixo para a TUSD e a TUSD Fio B (Tarifa B1 – Convencional).
DR1 = 91,46%
DR2 = 92,60%
37. Questão/Apontamento:
38. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Sim, a distribuidora tem liberdade para implementar os formulários da forma que entender mais
adequada, desde que respeite as orientações e informações con das no modelo aprovado pela
regulamentação vigente.
39. Questão/Apontamento:
Como deve ser calculado o EUSD considerado para o cálculo de compensações por violação de
prazos de serviços comerciais e indicadores de con nuidade?
40. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
O §1° do ar go 73 apresenta exemplos de estratégias para que seja possível eliminar a inversão
do fluxo de potência. Vejamos:
(...)
Da leitura do §2° do inciso II do referido ar go, depreende-se que devem ser realizadas análises
das alterna vas que trata o §1°. Vejamos:
“Art. 73
(...)
(...)
Aliando esse entendimento com o disposto no §4° do art. 69, conclui-se que no orçamento de
conexão, a distribuidora deve apresentar apenas as alterna vas viáveis para seleção do
consumidor. Vejamos:
(...)
41. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
“Art. 655-O. Até 31 de dezembro de 2045, deve-se considerar as regras dispostas nesse ar go
no faturamento da energia elétrica a va compensada que seja oriunda de unidade consumidora
com microgeração ou minigeração:
(...)
Assim, nos casos em que a injeção de energia ocorrer após os prazos es pulados no §4° do
referido ar go, o correto enquadramento será em GD II ou GD III.
42. Questão/Apontamento:
As instalações de Iluminação Pública sem circuitos exclusivos poderão par cipar do SCEE?
Posicionamento ABRADEE:
Somente poderão par cipar do SCEE, IP’s que possuam circuito exclusivo com medição instalada.
É vedada a par cipação no SCEE de unidades consumidoras com medição es mada.
43. Questão/Apontamento:
Em caso de encerramento contratual, deve ser calculado o CUSD para as duas demandas?
44. Questão/Apontamento:
45. Questão/Apontamento:
Posicionamento ABRADEE:
Não. O art. 26 da Lei 14.300/22 é claro ao definir que se deve “considerar a tarifa correspondente
à forma de uso do sistema de distribuição realizada pela unidade com microgeração ou
minigeração distribuída, se para injetar ou consumir energia, na forma do art. 18 desta Lei, após
a revisão tarifária da distribuidora subsequente à publicação desta Lei”.
46. Questão/Apontamento:
Uma GD compar lhada com potência maior que 500 kW com compensação por ordem de
prioridade que não possua beneficiária recebendo mais de 25% dos excedentes poderá ser
classificada como GD II durante o faturamento?
47. Questão/Apontamento:
O §7°, inciso I, do Art. 138 prevê que a alteração do tular indicado no orçamento de conexão
somente pode ser realizada após a solicitação ou aprovação da vistoria, nos termos do art. 91.
Considerando que o §7°, inciso I, do Art. 138 limita a realização da troca somente após
a solicitação ou aprovação da vistoria, para clientes do Grupo A onde os contratos são
disponibilizados para o consumidor no momento da solicitação da vistoria, é possível
condicionar a realização da troca de tularidade à devolução dos contratos assinados
pelo primeiro tular? No nosso entendimento, essa medida visa impedir que a unidade
fature sem um contrato atribuído, caso o novo tular não entregue os contratos
assinados antes da vistoria.
48. Questão/Apontamento:
REN 1.059/2023
49. Questão/Apontamento:
Sugestão de revogação dos itens 14 e 15 do módulo 3 do PRODIST, que ficaram duplicados com
a inclusão dos itens 12.2, 12.5 e 12.6:
MÓDULO 3 DO PRODIST
12.5. Nos sistemas que se conectam à rede por meio de conversores eletrônicos
de potência, as funções de proteção relacionadas na Tabela 1-A podem estar
inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções
desnecessária para microgeração distribuída.
50. Questão/Apontamento:
51. Questão/Apontamento:
Art. 671-D. A regra disposta no §2º do art. 655-I deve ser aplicada nos ciclos de
faturamento que se iniciaram a par r de 7 de janeiro de 2022.
§1º A distribuidora deve iden ficar os créditos que não foram atribuídos aos
consumidores em decorrência da não aplicação da regra do caput nos ciclos de
faturamento iniciados antes da vigência deste ar go. até o prazo de
implementação deste ar go.
§2ºOs créditos iden ficados de que trata o § 1º devem ser atribuídos aos
consumidores em até 120 dias, contados da vigência deste ar go.
Art. 671-E A distribuidora deve implementar a regra disposta no §2º do art. 655-
I até 1º de julho de 2023.
52. Questão/Apontamento:
Inclusão no art. 598 do recebimento irregular de bene cio associado ao SCEE disposto no art.
655-F, quando o defeito na medição for decorrente de aumento de geração à revelia:
I -ocorrência constatada;
VIII -custos de frete e da perícia metrológica, quando esta ver sido solicitada
pelo consumidor e for comprovada a irregularidade;
XV -tarifas u lizadas.