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000558/2017-00
Ofício n° 0090/2017-SRD/ANEEL
Ao Senhor
Paulo Henrique Silvestri Lopes
Diretor Adjunto de Assuntos Regulatórios
CPFL Paulista
Campinas – SP
Senhor Diretor,
3. Nesse caso, cumpre-nos esclarecer que o titular da unidade consumidora localizada sobre
o telhado de uma outra unidade deverá comprovar a propriedade ou posse do imóvel, nos termos da alínea
‘h’ do inciso II do art. 27 da REN nº 414/2010, sendo vedado o aluguel ou o arrendamento do imóvel em
reais por unidade de energia, conforme determina o art. 6º-A da REN nº 482/2012.
4. No caso apresentado por V.Sa., a contrapartida a ser paga pela EBES Sistemas de Energia
S.A. pelo aluguel do imóvel (de propriedade da Daltez Comércio e Logística de Alimentos Ltda.) se daria
pelo recebimento, pela Daltez, de parte dos créditos gerados pelo sistema de titularidade da EBES e não
pelo pagamento em R$/kWh. Assim sendo, o caso não se enquadra na vedação constante no art. 6º-A.
5. Todavia, para operacionalização do caso de modo que uma unidade consumidora sob
titularidade diferente da EBES recebesse parte dos créditos, o sistema deveria se enquadrar como “geração
compartilhada”. Nesse caso, o titular da unidade consumidora onde se encontra a microgeração (telhado da
unidade existente) deveria ser um consórcio ou uma cooperativa (e não a EBES Sistemas de Energia S.A.)
e a unidade indicada para recebimento dos créditos como forma de pagamento do aluguel deveria pertencer
a esse mesmo consórcio ou cooperativa. Portanto, da forma como proposto (microgeração instalada em
uma unidade consumidora da EBES e parte dos créditos sendo destinada a uma unidade consumidora de
titularidade diferente), o caso não se enquadra nas regras estabelecidas pela REN nº 482/2012.
Atenciosamente,
2Disponível em
http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/503073/RESPOSTA_PEDIDO_Parecer%200433_20
16.pdf
DV