Você está na página 1de 8

LÓGICA MATEMÁTICA

Metodologia necessária para se deduzir conclusões


verdadeiras à partir de premissas.
A LÓGICA NA
ERA CLÁSSICA

ARISTÓTELES
384-322 a.C.
FILÓSOFO GREGO

Aristóteles tratou a lógica no livro Organon.


Ele e outros antigos l sofos gregos
passaram a usar a lógica em suas discuss es,
senten as enunciadas nas formas a rmativa
e negativa, resultando, assim, numa grande
simpli ca o e clareza, com efeito de
grande valia em toda matem tica.
fi



fi


fi

A LÓGICA 1952

Matemático que
descreveu um
1953

Físico que
re nou o
O diagrama
Veitch-Karnaugh
permite a

NA ERA procedimento
grá co para
otimizar circuitos
Veitch, E. W.

Estado-Unidense
Karnaugh, M. procedimento
de Veitch num
Estado-Unidense artigo: Mapa de
simpli ca o de
express es
matem ticas

MODERNA lógicos.
1924 - 2013 1924
Karnaugh. complexas.

Leibniz, G. Wilhelm Euler, Leonhard Venn, John DeMorgan, Augustus Boole, George Shannon, Claude

Alemão Suíço Inglês Indiano Inglês Estado-Unidense

1646 - 1716 1707 - 1783 1834 - 1923 1806 - 1871 1815 - 1864 1916 - 2001

1666 Por volta de 1750 1847 1938

Publicou seu Introduziu a Ampliou a Escreveu o De niu as principais Provou a análise


principal representação representação trabalho relações entre os de circuitos de
trabalho grá ca das grá ca das 'Formal Logic' operadores lógicos. relés via Álgebra
relacionado à relações entre relações entre e estabeleceu Sem uso prático por de Boole. Base
lógica. proposições. proposições. uma lei com mais de cem anos para teoria de
seu nome. (até 1937). interruptores.
fi
fi
fi
fi
fi
fi




LÓGICA MATEMÁTICA NA COMPUTAÇÃO

“…estudantes da área da Ciência da Computação estudam Lógica Matemática


com o objetivo de aumentar sua capacidade de veri cação formal de programas,
1
provas automáticas de teoremas e Inteligência Arti cial .”

1
Coelho, Rogério Miguel. Introdução à Lógica Matemática. Edição do Autor. Kindle, 2014.
fi
fi
NO DICIONÁRIO…
argument

1. Prova que serve para a rmar ou negar um fato


2. Razão, raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo

axiom

1. Premissa considerada necessariamente evidente e verdadeira, fundamento de uma demonstração, porém ela mesma
indemonstrável, originada, segundo a tradição racionalista, de princípios inatos da consciência ou, segundo os empiristas, de
generalizações da observação empírica
2. O princípio aristotélico da contradição (“nada pode ser e não ser simultaneamente”) foi considerado desde a Antiguidade um axioma
fundamental da loso a

postulad

1. O que se considera como fato reconhecido e ponto de partida, implícito ou explícito, de uma argumentação; premissa
2. A rmação ou fato admitido sem necessidade de demonstração

premiss

1. Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a conclusão
2. Ponto de partida para organização de um raciocínio ou de uma argumentação

proposiçã

1. Ato ou efeito de propor; Frase; Ação de pôr diante dos olhos.


2. Sinônimos: hipótese, ideia enunciação, conceito, juízo, premissa

sentenç

1. Qualquer sentença declarativa, independentemente da consideração de veracidade ou falsidade


2. Proposição.
fi
a

fi
fi
fi
.

ARGUMENTO
Conjunto de fatos (premissas) e uma única conclusão (Verdadeira ou Falsa).

Argumento Dedutivo

Todo servidor possui memória. (premissa 1)


Deep Blue é um servidor. (premissa 2)

Logo, Deep Blue possui memória. (conclusão)

Explicação: Se todo servidor tem memória e Deep Blue é um servidor, logo Deep Blue tem memória.

Nesse caso, as premissas verdadeiras são su cientes para saber que a conclusão é verdadeira.

Argumento Indutivo

É comum o sistema não funcionar após a atualização da versão. (premissa 1)

O sistema foi atualizado. (premissa 2)

Logo, o sistema não funcionará. (conclusão)

Explicação: A palavra comum não nos dá garantia total do sistema não funcionar após o mesmo ser atualizado. Assim, não
podemos a rmar com 100% de certeza que o Argumento é válido.

Nesse caso, as premissas verdadeiras não são su cientes para saber que a conclusão é verdadeira ou falsa.
fi
fi
fi
POSTULADOS CLÁSSICOS
Princípio da Identidade:
Um ser é sempre igual a si mesmo.

Princípio da Não-Contradição:
Garante ser impossível uma a rmação ser tanto verdadeira quanto falsa.

Paradoxo (‘para’= contrário, oposto e ‘doxa' = opnião): declaração aparentemente


verdadeira que leva a uma contradição lógica.
Ex.: Já estou cheio de me sentir vazio.
Ex.: Quanto mais comiam, mais sentiam fome.
Ex.: “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento
descontente; É dor que desatina sem doer; …” (Luiz de Camões)

Princípio do Terceiro Excluído:


Toda proposição ou é falsa ou verdadeira, ou seja, não existe dúvidas e nem outra opção.

Ex.: Dada uma moeda, seja o valor lógico V = cara e o valor lógico F = coroa.
Ao se lançar essa moeda os únicos resultados possíveis serão V ou F.
fi
PROPOSIÇÃO
Uma Proposição (ou uma premissa) é uma sentença (a rmativa) simples que temos como deduzir com
certeza se ela é falsa ou verdadeira. As sentenças exclamativas ou interrogativas não são proposições.

Proposição Representação proposicional Valor lógico Representação Matemática

Zero é um número par. p V p=V

Todo retângulo é quadrado. q F q=F


fi

Você também pode gostar