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REGULAMENTO DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL TÍTULO III

LIVRO I DA ASSISTÊ NCIA SOCIAL


DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁ SICOS Art. 3º A assistência social é a política social
TÍTULO I que provê o atendimento das necessidades
DA SEGURIDADE SOCIAL bá sicas, traduzidas em proteçã o à família, à
Art. 1º A seguridade social compreende um maternidade, à infâ ncia, à adolescência, à velhice
conjunto integrado de açõ es de iniciativa dos e à pessoa portadora de deficiência,
poderes pú blicos e da sociedade, destinado a independentemente de contribuiçã o à seguridade
assegurar o direito relativo à saú de, à social.
previdência e à assistência social. Pará grafo ú nico. A organizaçã o da
Pará grafo ú nico. A seguridade social assistência social obedecerá à s seguintes
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: diretrizes:
I - universalidade da cobertura e do I - descentralizaçã o político-administrativa; e
atendimento; II - participaçã o da populaçã o na formulaçã o
II - uniformidade e equivalência dos e controle das açõ es em todos os níveis.
benefícios e serviços à s populaçõ es urbanas e TÍTULO IV
rurais; DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL
III - seletividade e distributividade na Art. 4º A previdência social rege-se pelos
prestaçã o dos benefícios e serviços; seguintes princípios e objetivos:
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios, I - universalidade de participaçã o nos planos
de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; previdenciá rios;
V - eqü idade na forma de participaçã o no II - uniformidade e equivalência dos
custeio; benefícios e serviços à s populaçõ es urbanas e
VI - diversidade da base de financiamento; e rurais;
VII - cará ter democrá tico e descentralizado III - seletividade e distributividade na
da administraçã o, mediante gestã o quadripartite, prestaçã o dos benefícios;
com participaçã o dos trabalhadores, dos IV - cá lculo dos benefícios considerando-se
empregadores, dos aposentados e do governo os salá rios-de-contribuiçã o corrigidos
nos ó rgã os colegiados. monetariamente;
TÍTULO II V - irredutibilidade do valor dos benefícios,
DA SAÚ DE de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
Art. 2º A saú de é direito de todos e dever do VI - valor da renda mensal dos benefícios
Estado, garantido mediante políticas sociais e substitutos do salá rio-de-contribuiçã o ou do
econô micas que visem à reduçã o do risco de rendimento do trabalho do segurado nã o inferior
doença e de outros agravos e ao acesso universal ao do salá rio mínimo; e
e igualitá rio à s açõ es e serviços para sua VII - cará ter democrá tico e descentralizado
promoçã o, proteçã o e recuperaçã o. da administraçã o, mediante gestã o quadripartite,
Pará grafo ú nico. As atividades de saú de sã o com participaçã o dos trabalhadores, dos
de relevâ ncia pú blica, e sua organizaçã o empregadores, dos aposentados e do governo
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: nos ó rgã os colegiados.
I - acesso universal e igualitá rio; Art. 5º A previdência social será organizada
II - provimento das açõ es e serviços sob a forma de regime geral, de cará ter
mediante rede regionalizada e hierarquizada, contributivo e de filiaçã o obrigató ria, observados
integrados em sistema ú nico; critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
III - descentralizaçã o, com direçã o ú nica em atuarial, e atenderá a:
cada esfera de governo; I - cobertura de eventos de doença, invalidez,
IV - atendimento integral, com prioridade morte e idade avançada;
para as atividades preventivas; II - proteçã o à maternidade, especialmente à
V - participaçã o da comunidade na gestã o, gestante;
fiscalizaçã o e acompanhamento das açõ es e III - proteçã o ao trabalhador em situaçã o de
serviços de saú de; e desemprego involuntá rio;
VI - participaçã o da iniciativa privada na IV - salá rio-família e auxílio-reclusã o para os
assistência à saú de, em obediência aos preceitos dependentes dos segurados de baixa renda; e
constitucionais.
V - pensã o por morte do segurado, homem ou tenha sede e administraçã o no País e cujo
mulher, ao cô njuge ou companheiro e controle efetivo esteja em cará ter permanente
dependentes. sob a titularidade direta ou indireta de pessoas
LIVRO II físicas domiciliadas e residentes no País ou de
DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL entidade de direito pú blico interno;
TÍTULO I e) aquele que presta serviço no Brasil a
DOS REGIMES DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL missã o diplomá tica ou a repartiçã o consular de
Art. 6º A previdência social compreende: carreira estrangeira e a ó rgã os a elas
I - o Regime Geral de Previdência Social; e subordinados, ou a membros dessas missõ es e
II - os regimes pró prios de previdêcia social repartiçõ es, excluídos o nã o-brasileiro sem
dos servidores pú blicos e dos militares. residência permanente no Brasil e o brasileiro
Pará grafo ú nico. O Regime Geral de Previdência Social amparado pela legislaçã o previdenciá ria do país
garante a cobertura de todas as situaçõ es expressas no art. da respectiva missã o diplomá tica ou repartiçã o
5o, exceto a de desemprego involuntá rio, observado o consular;
disposto no art. 199-A quanto ao direito à aposentadoria
por tempo de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
f) o brasileiro civil que trabalha para a Uniã o
6.042, de 2007). no exterior, em organismos oficiais
Art. 7º A administraçã o do Regime Geral de internacionais dos quais o Brasil seja membro
Previdência Social é atribuída ao Ministério da efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado,
Previdência e Assistência Social, sendo exercida salvo se amparado por regime pró prio de
pelos ó rgã os e entidades a ele vinculados. previdência social;
TÍTULO II g) o brasileiro civil que presta serviços à Uniã o no
exterior, em repartiçõ es governamentais brasileiras, lá
DO REGIME GERAL DE PREVIDÊ NCIA SOCIAL domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que
CAPÍTULO I tratam os arts. 56 e 57 da Lei n o 11.440, de 29 de dezembro
DOS BENEFICIÁ RIOS de 2006, este desde que, em razã o de proibiçã o legal, nã o
Art. 8º Sã o beneficiá rios do Regime Geral de possa filiar-se ao sistema previdenciá rio local; (Redaçã o
Previdência Social as pessoas físicas classificadas dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
h) o bolsista e o estagiá rio que prestam serviços a
como segurados e dependentes, nos termos das empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de
Seçõ es I e II deste Capítulo. setembro de 2008; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722,
Seçã o I de 2008).
Dos Segurados i) o servidor da Uniã o, Estado, Distrito
Art. 9º Sã o segurados obrigató rios da Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
previdência social as seguintes pessoas físicas: fundaçõ es, ocupante, exclusivamente, de cargo
I - como empregado: em comissã o declarado em lei de livre nomeaçã o
a) aquele que presta serviço de natureza e exoneraçã o;
urbana ou rural a empresa, em cará ter nã o j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou
eventual, sob sua subordinaçã o e mediante Município, bem como o das respectivas
remuneraçã o, inclusive como diretor empregado; autarquias e fundaçõ es, ocupante de cargo
b) aquele que, contratado por empresa de efetivo, desde que, nessa qualidade, nã o esteja
trabalho temporá rio, por prazo nã o superior a amparado por regime pró prio de previdência
três meses, prorrogá vel, presta serviço para social;
atender a necessidade transitó ria de substituiçã o l) o servidor contratado pela Uniã o, Estado,
de pessoal regular e permanente ou a acréscimo Distrito Federal ou Município, bem como pelas
extraordiná rio de serviço de outras empresas, na respectivas autarquias e fundaçõ es, por tempo
forma da legislaçã o pró pria; determinado, para atender a necessidade
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e temporá ria de excepcional interesse pú blico, nos
contratado no Brasil para trabalhar como termos do inciso IX do art. 37 da Constituiçã o
empregado no exterior, em sucursal ou agência Federal;
de empresa constituída sob as leis brasileiras e m) o servidor da Uniã o, Estado, Distrito
que tenha sede e administraçã o no País; Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e fundaçõ es, ocupante de emprego pú blico;
contratado no Brasil para trabalhar como n) (Revogada pelo Decreto nº 3.265, de
empregado em empresa domiciliada no exterior 1999)
com maioria do capital votante pertencente a o) o escrevente e o auxiliar contratados por
empresa constituída sob as leis brasileiras, que titular de serviços notariais e de registro a partir
de 21 de novembro de 1994, bem como aquele f) o diretor nã o empregado e o membro de
que optou pelo Regime Geral de Previdência conselho de administraçã o na sociedade
Social, em conformidade com a Lei nº8.935, de 18 anô nima; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
de novembro de 1994; e de 1999)
p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou g) todos os só cios, nas sociedades em nome
municipal, desde que nã o vinculado a regime pró prio de coletivo e de capital e indú stria; (Incluída pelo
previdência social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº Decreto nº 3.265, de 1999)
5.545, de 2005) h) o só cio gerente e o só cio cotista que recebam
q) o empregado de organismo oficial remuneraçã o decorrente de seu trabalho e o administrador
internacional ou estrangeiro em funcionamento nã o empregado na sociedade por cotas de responsabilidade
no Brasil, salvo quando coberto por regime limitada, urbana ou rural; (Redaçã o dada pelo Decreto nº
pró prio de previdência social; (Incluída pelo 4.729, de 2003)
Decreto nº 3.265, de 1999) i) o associado eleito para cargo de direçã o em
r) o trabalhador rural contratado por produtor rural cooperativa, associaçã o ou entidade de qualquer
pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei n o 5.889, de 8 de natureza ou finalidade, bem como o síndico ou
junho de 1973, para o exercício de atividades de natureza administrador eleito para exercer atividade de
temporá ria por prazo nã o superior a dois meses dentro do direçã o condominial, desde que recebam
período de um ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de remuneraçã o; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de
2008).
1999)
II - como empregado doméstico - aquele que
j) quem presta serviço de natureza urbana ou
presta serviço de natureza contínua, mediante
rural, em cará ter eventual, a uma ou mais
remuneraçã o, a pessoa ou família, no â mbito
empresas, sem relaçã o de emprego; (Incluída
residencial desta, em atividade sem fins
pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
lucrativos;
l) a pessoa física que exerce, por conta
III e IV - (Revogados pelo Decreto nº 3.265, pró pria, atividade econô mica de natureza urbana,
de 1999) com fins lucrativos ou nã o; (Incluída pelo Decreto
V - como contribuinte individual: (Redaçã o nº 3.265, de 1999)
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)) m) o aposentado de qualquer regime
a) a pessoa física, proprietá ria ou nã o, que explora previdenciá rio nomeado magistrado classista
atividade agropecuá ria, a qualquer título, em cará ter
temporá rio da Justiça do Trabalho, na forma
permanente ou temporá rio, em á rea, contínua ou
descontínua, superior a quatro mó dulos fiscais; ou, quando dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do art.
em á rea igual ou inferior a quatro mó dulos fiscais ou 115 ou do pará grafo ú nico do art. 116 da
atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de Constituiçã o Federal, ou nomeado magistrado da
empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art.
hipó teses dos §§ 8o e 23 deste artigo; (Redaçã o dada pelo
119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituiçã o
Decreto nº 6.722, de 2008).
b) a pessoa física, proprietá ria ou nã o, que Federal; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de
explora atividade de extraçã o mineral - garimpo 1999)
-, em cará ter permanente ou temporá rio, n) o cooperado de cooperativa de produçã o que,
nesta condiçã o, presta serviço à sociedade cooperativa
diretamente ou por intermédio de prepostos, mediante remuneraçã o ajustada ao trabalho executado;
com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a e (Incluída pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
qualquer título, ainda que de forma nã o o) (Revogado pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
contínua; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que
de 1999) tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de
c) o ministro de confissã o religiosa e o membro de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos
instituto de vida consagrada, de congregaçã o ou de ordem impostos e contribuiçõ es abrangidos pelo Simples Nacional
religiosa; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) em valores fixos mensais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
de 2008).
d) o brasileiro civil que trabalha no exterior
VI - como trabalhador avulso - aquele que,
para organismo oficial internacional do qual o
sindicalizado ou nã o, presta serviço de natureza
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado
urbana ou rural, a diversas empresas, sem
e contratado, salvo quando coberto por regime
vínculo empregatício, com a intermediaçã o
pró prio de previdência social; (Redaçã o dada
obrigató ria do ó rgã o gestor de mã o-de-obra, nos
pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de
e) o titular de firma individual urbana ou
1993, ou do sindicato da categoria, assim
rural; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
considerados:
1999)
a) o trabalhador que exerce atividade direçã o das sociedades anô nimas, nã o mantendo
portuá ria de capatazia, estiva, conferência e as características inerentes à relaçã o de emprego.
conserto de carga, vigilâ ncia de embarcaçã o e § 4º Entende-se por serviço prestado em
bloco; cará ter nã o eventual aquele relacionado direta ou
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de indiretamente com as atividades normais da
qualquer natureza, inclusive carvã o e minério; empresa.
c) o trabalhador em alvarenga (embarcaçã o § 5o Entende-se como regime de economia familiar a
para carga e descarga de navios); atividade em que o trabalho dos membros da família é
d) o amarrador de embarcaçã o; indispensá vel à pró pria subsistência e ao desenvolvimento
socioeconô mico do nú cleo familiar e é exercido em
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares; condiçõ es de mú tua dependência e colaboraçã o, sem a
f) o trabalhador na indú stria de extraçã o de utilizaçã o de empregados permanentes. (Redaçã o dada
sal; pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
g) o carregador de bagagem em porto; § 6º Entende-se como auxílio eventual de
h) o prá tico de barra em porto; terceiros o que é exercido ocasionalmente, em
i) o guindasteiro; e condiçõ es de mú tua colaboraçã o, nã o existindo
j) o classificador, o movimentador e o subordinaçã o nem remuneraçã o.
empacotador de mercadorias em portos; e § 7º Para efeito do disposto na alínea "a" do
VII - como segurado especial: a pessoa física residente inciso VI do caput, entende-se por:
no imó vel rural ou em aglomerado urbano ou rural I - capatazia - a atividade de movimentaçã o
pró ximo que, individualmente ou em regime de economia de mercadorias nas instalaçõ es de uso pú blico,
familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na
condiçã o de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de
compreendendo o recebimento, conferência,
2008). transporte interno, abertura de volumes para
a) produtor, seja ele proprietá rio, usufrutuá rio, conferência aduaneira, manipulaçã o, arrumaçã o
possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, e entrega, bem como o carregamento e descarga
comodatá rio ou arrendatá rio rurais, que explore de embarcaçõ es, quando efetuados por
atividade: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
1. agropecuá ria em á rea contínua ou nã o de até quatro
aparelhamento portuá rio;
mó dulos fiscais; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de II - estiva - a atividade de movimentaçã o de
2008). mercadorias nos conveses ou nos porõ es das
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e embarcaçõ es principais ou auxiliares, incluindo
extraçã o, de modo sustentá vel, de recursos naturais transbordo, arrumaçã o, peaçã o e despeaçã o, bem
renová veis, e faça dessas atividades o principal meio de
vida; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
como o carregamento e a descarga das mesmas,
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça quando realizados com equipamentos de bordo;
da pesca profissã o habitual ou principal meio de vida; III - conferência de carga - a contagem de
e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). volumes, anotaçã o de suas características,
c) cô njuge ou companheiro, bem como filho maior de procedência ou destino, verificaçã o do estado das
dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado
de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que,
mercadorias, assistência à pesagem, conferência
comprovadamente, tenham participaçã o ativa nas do manifesto e demais serviços correlatos, nas
atividades rurais ou pesqueiras artesanais, operaçõ es de carregamento e descarga de
respectivamente, do grupo familiar. (Redaçã o dada pelo embarcaçõ es;
Decreto nº 8.499, de 2015) IV - conserto de carga - o reparo e a
§ 1º O aposentado pelo Regime Geral de restauraçã o das embalagens de mercadoria, nas
Previdência Social que voltar a exercer atividade operaçõ es de carregamento e descarga de
abrangida por este regime é segurado obrigató rio embarcaçõ es, reembalagem, marcaçã o,
em relaçã o a essa atividade, ficando sujeito à s remarcaçã o, carimbagem, etiquetagem, abertura
contribuiçõ es de que trata este Regulamento. de volumes para vistoria e posterior
§ 2º Considera-se diretor empregado aquele recomposiçã o;
que, participando ou nã o do risco econô mico do V - vigilâ ncia de embarcaçõ es - a atividade de
empreendimento, seja contratado ou promovido fiscalizaçã o da entrada e saída de pessoas a
para cargo de direçã o das sociedades anô nimas, bordo das embarcaçõ es atracadas ou fundeadas
mantendo as características inerentes à relaçã o ao largo, bem como da movimentaçã o de
de emprego. mercadorias nos portaló s, rampas, porõ es,
§ 3º Considera-se diretor nã o empregado conveses, plataformas e em outros locais da
aquele que, participando ou nã o do risco embarcaçã o; e
econô mico do empreendimento, seja eleito, por
assembléia geral dos acionistas, para cargo de
VI - bloco - a atividade de limpeza e § 12. O exercício de atividade remunerada
conservaçã o de embarcaçõ es mercantes e de seus sujeita a filiaçã o obrigató ria ao Regime Geral de
tanques, incluindo batimento de ferrugem, Previdência Social.
pintura, reparo de pequena monta e serviços § 13. Aquele que exerce,
correlatos. concomitantemente, mais de uma atividade
§ 8o Nã o é segurado especial o membro de grupo remunerada sujeita ao Regime Geral de
familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente
decorrente de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de filiado em relaçã o a cada uma dessas atividades,
2008).
I - benefício de pensã o por morte, auxílio-acidente ou
observada, para os segurados inscritos até 29 de
auxílio-reclusã o, cujo valor nã o supere o do menor novembro de 1999 e sujeitos a salá rio-base, a
benefício de prestaçã o continuada da previdência tabela de transitoriedade de que trata o § 2º do
social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). art. 278-A e, para os segurados inscritos a partir
II - benefício previdenciá rio pela participaçã o em plano daquela data, o disposto no inciso III do caput do
de previdência complementar instituído nos termos do
inciso III do § 18 deste artigo; (Redaçã o dada pelo Decreto
art. 214. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452, de
nº 6.722, de 2008). 2000)
III - exercício de atividade remunerada em período de § 14. Considera-se pescador artesanal
entressafra ou do defeso, nã o superior a cento e vinte dias, aquele que, individualmente ou em regime de
corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto
economia familiar, faz da pesca sua profissã o
no § 22 deste artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
2008). habitual ou meio principal de vida, desde
IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical que: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.668, de
de organizaçã o da categoria de trabalhadores 2000)
rurais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - nã o utilize embarcaçã o; ou (Redaçã o dada pelo Decreto
V - exercício de mandato de vereador do município nº 8.424, de 2015)
onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de II - utilize embarcaçã o de pequeno porte, nos termos da Lei
cooperativa rural constituída exclusivamente por nº 11.959, de 29 de junho de 2009. (Redaçã o dada pelo
segurados especiais, observado o disposto no § 22 deste Decreto nº 8.424, de 2015)
artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - (Revogado pelo Decreto nº 8.424, de 2015)
VI - parceria ou meaçã o outorgada na forma e § 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador
condiçõ es estabelecidas no inciso I do § 18 deste artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca
artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). artesanal, exercendo trabalhos de confecçã o e de reparos
VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria- de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcaçõ es
prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo de pequeno porte ou atuando no processamento do
ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, produto da pesca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto
nesse caso, a renda mensal obtida na atividade nã o exceda nº 8.499, de 2015)
ao menor benefício de prestaçã o continuada da previdência
social; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 15. Enquadram-se nas situaçõ es previstas
VIII - atividade artística, desde que em valor mensal nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre
inferior ao menor benefício de prestaçã o continuada da outros: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 1999)
2008). I - o condutor autô nomo de veículo
§ 9º Para os fins previstos nas alíneas "a" e rodoviá rio, assim considerado aquele que exerce
"b" do inciso V do caput, entende-se que a pessoa atividade profissional sem vínculo empregatício,
física, proprietá ria ou nã o, explora atividade quando proprietá rio, co-proprietá rio ou
através de prepostos quando, na condiçã o de promitente comprador de um só veículo;
parceiro outorgante, desenvolve atividade II - aquele que exerce atividade de auxiliar de
agropecuá ria, pesqueira ou de extraçã o de condutor autô nomo de veículo rodoviá rio, em
minerais por intermédio de parceiros ou meeiros. automó vel cedido em regime de colaboraçã o, nos
§ 10. O dirigente sindical mantém, durante o termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;
exercício do mandato, o mesmo enquadramento III - aquele que, pessoalmente, por conta
no Regime Geral de Previdência Social de antes pró pria e a seu risco, exerce pequena atividade
da investidura no cargo. comercial em via pú blica ou de porta em porta,
§ 11. O magistrado da Justiça Eleitoral, nomeado na como comerciante ambulante, nos termos da Lei
forma do inciso II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da nº 6.586, de 6 de novembro de 1978;
Constituiçã o Federal, mantém o mesmo enquadramento no
Regime Geral de Previdência Social de antes da investidura IV - o trabalhador associado a cooperativa
no cargo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;
V - o membro de conselho fiscal de sociedade
por açõ es;
VI - aquele que presta serviço de natureza II - a exploraçã o da atividade turística da propriedade
nã o contínua, por conta pró pria, a pessoa ou rural, inclusive com hospedagem, por nã o mais de cento e
vinte dias ao ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
família, no â mbito residencial desta, sem fins 2008).
lucrativos; III - a participaçã o em plano de previdência
VII - o notá rio ou tabeliã o e o oficial de complementar instituído por entidade classista a que seja
registros ou registrador, titular de cartó rio, que associado, em razã o da condiçã o de trabalhador rural ou de
detêm a delegaçã o do exercício da atividade produtor rural em regime de economia familiar; (Incluído
pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
notarial e de registro, nã o remunerados pelos IV - a participaçã o como beneficiá rio ou integrante de
cofres pú blicos, admitidos a partir de 21 de grupo familiar que tem algum componente que seja
novembro de 1994; beneficiá rio de programa assistencial oficial de
VIII - aquele que, na condiçã o de pequeno governo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
feirante, compra para revenda produtos V - a utilizaçã o pelo pró prio grupo familiar de processo
de beneficiamento ou industrializaçã o artesanal, na
hortifrutigranjeiros ou assemelhados; exploraçã o da atividade, de acordo com o disposto no § 25;
IX - a pessoa física que edifica obra de e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
construçã o civil; VI - a associaçã o a cooperativa agropecuá ria. (Incluído
X - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
7 de julho de 1981. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, § 19. Os segurados de que trata o art. 199-A terã o
de 2003) identificaçã o específica nos registros da Previdência
Social. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
XI - o pescador que trabalha em regime de parceria,
§ 20. Para os fins deste artigo, considera-se que o
meaçã o ou arrendamento, em embarcaçã o de médio ou segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural
grande porte, nos termos da Lei nº 11.959, de pró ximo ao imó vel rural onde desenvolve a atividade
2009; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.424, de 2015) quando resida no mesmo município de situaçã o do imó vel
XII - o incorporador de que trata o art. 29 da onde desenvolve a atividade rural, ou em município
Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964. contíguo ao em que desenvolve a atividade rural. (Incluído
XIII - o bolsista da Fundaçã o Habitacional pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 21. O grupo familiar poderá utilizar-se de
do Exército contratado em conformidade com
empregado, inclusive daquele referido na alínea “r” do
a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de 1980 ; inciso I do caput deste artigo, ou de trabalhador de que
e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) trata a alínea “j” do inciso V, em épocas de safra, à razã o de
XIV - o á rbitro e seus auxiliares que atuam no má ximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil,
em conformidade com a Lei nº 9.615, de 24 de em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo
equivalente em horas de trabalho, à razã o de oito horas/dia
março de 1998.(Incluído pelo Decreto nº 3.265,
e quarenta e quatro horas/semana. (Incluído pelo Decreto
de 1999) nº 6.722, de 2008).
XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. § 22. O disposto nos incisos III e V do § 8 o deste artigo
132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 , quando nã o dispensa o recolhimento da contribuiçã o devida em
remunerado; (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) relaçã o ao exercício das atividades de que tratam os
XVI - o interventor, o liquidante, o administrador referidos incisos. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
especial e o diretor fiscal de instituiçã o financeira de que § 23. O segurado especial fica excluído dessa
trata o § 6º do art. 201. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de categoria: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
2001) I - a contar do primeiro dia do mês em que: (Incluído
§ 16. Aplica-se o disposto na alínea "i" do pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
a) deixar de satisfazer as condiçõ es estabelecidas no
inciso I do caput ao ocupante de cargo de
inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto
Ministro de Estado, de Secretá rio Estadual, no art. 13, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no
Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a inciso I do § 18 deste artigo; (Incluído pelo Decreto nº
Uniã o, Estados, Distrito Federal e Municípios, 6.722, de 2008).
suas autarquias, ainda que em regime especial, e b) se enquadrar em qualquer outra categoria de
segurado obrigató rio do Regime Geral de Previdência
fundaçõ es. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do
1999) § 8o deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 13;
§ 17. (Revogado pelo Decreto nº 8.424, de 2015) e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 18. Nã o descaracteriza a condiçã o de segurado c) se tornar segurado obrigató rio de outro regime
especial: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). previdenciá rio; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, II - a contar do primeiro dia do mês subseqü ente ao da
meaçã o ou comodato, de até cinqü enta por cento de imó vel ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder
rural cuja á rea total, contínua ou descontínua, nã o seja o limite de: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
superior a quatro mó dulos fiscais, desde que outorgante e a) utilizaçã o de trabalhadores nos termos do § 21 deste
outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
individualmente ou em regime de economia
familiar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no enquadre como segurado obrigató rio da
inciso III do § 8o deste artigo; e (Incluído pelo Decreto nº previdência social.
6.722, de 2008).
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do §
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre
18 deste artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). outros:
§ 24. Aplica-se o disposto na alínea “a” do inciso V I - a dona-de-casa;
do caput deste artigo ao cô njuge ou companheiro do II - o síndico de condomínio, quando nã o
produtor que participe da atividade rural por este remunerado;
explorada. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 25. Considera-se processo de beneficiamento ou
III - o estudante;
industrializaçã o artesanal aquele realizado diretamente IV - o brasileiro que acompanha cô njuge que
pelo pró prio produtor rural pessoa física, observado o presta serviço no exterior;
disposto no § 5o do art. 200, desde que nã o esteja sujeito à V - aquele que deixou de ser segurado
incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - obrigató rio da previdência social;
IPI.§ 26. É considerado MEI o empresá rio individual a que
se refere o art. 966 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de
VI - o membro de conselho tutelar de que
2002 - Có digo Civil, que tenha auferido receita bruta, no trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de
ano-calendá rio anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis 1990, quando nã o esteja vinculado a qualquer
mil reais), optante pelo Simples Nacional e que nã o esteja regime de previdência social;
impedido de optar pela sistemá tica de recolhimento VII - o bolsista e o estagiá rio que prestam
mencionada na alínea “p” do inciso V do caput. (Incluído
serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494,
pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
de 1977;
Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo
VIII - o bolsista que se dedique em tempo
efetivo ou o militar da Uniã o, Estado, Distrito
integral a pesquisa, curso de especializaçã o, pó s-
Federal ou Município, bem como o das
graduaçã o, mestrado ou doutorado, no Brasil ou
respectivas autarquias e fundaçõ es, sã o excluídos
no exterior, desde que nã o esteja vinculado a
do Regime Geral de Previdência Social
qualquer regime de previdência social;
consubstanciado neste Regulamento, desde que IX - o presidiá rio que nã o exerce atividade remunerada
amparados por regime pró prio de previdência nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência
social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
1999) X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se
§ 1º Caso o servidor ou o militar, amparados filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil
mantenha acordo internacional; e (Redação dada pelo Decreto
por regime pró prio de previdência social, sejam nº 7.054, de 2009)
requisitados para outro ó rgã o ou entidade cujo XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou
regime previdenciá rio nã o permita a filiaçã o semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora
nessa condiçã o, permanecerã o vinculados ao da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou
regime de origem, obedecidas à s regras que cada
que exerce atividade artesanal por conta própria. (Incluído pelo
ente estabeleça acerca de sua Decreto nº 7.054, de 2009)
contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 2º É vedada a filiaçã o ao Regime Geral de
3.265, de 1999) Previdência Social, na qualidade de segurado
§ 2º Caso o servidor ou o militar venham a facultativo, de pessoa participante de regime
exercer, concomitantemente, uma ou mais pró prio de previdência social, salvo na hipó tese
atividades abrangidas pelo Regime Geral de de afastamento sem vencimento e desde que nã o
Previdência Social, tornar-se-ã o segurados permitida, nesta condiçã o, contribuiçã o ao
obrigató rios em relaçã o a essas respectivo regime pró prio.
atividades. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, § 3º A filiaçã o na qualidade de segurado
de 1999) facultativo representa ato volitivo, gerando efeito
§ 3º Entende-se por regime pró prio de somente a partir da inscriçã o e do primeiro
previdência social o que assegura pelo menos as recolhimento, nã o podendo retroagir e nã o
aposentadorias e pensã o por morte previstas permitindo o pagamento de contribuiçõ es
no art. 40 da Constituiçã o Federal. (Redaçã o dada relativas a competências anteriores à data da
pelo Decreto nº 3.452, de 2000)) inscriçã o, ressalvado o § 3º do art. 28.
Art. 11. É segurado facultativo o maior de § 4º Apó s a inscriçã o, o segurado facultativo
dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime somente poderá recolher contribuiçõ es em
Geral de Previdência Social, mediante atraso quando nã o tiver ocorrido perda da
contribuiçã o, na forma do art. 199, desde que nã o qualidade de segurado, conforme o disposto no
esteja exercendo atividade remunerada que o inciso VI do art. 13.
Art. 12. Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a § 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será
sociedade que assume o risco de atividade acrescido de doze meses para o segurado
econô mica urbana ou rural, com fins lucrativos desempregado, desde que comprovada essa
ou nã o, bem como os ó rgã os e as entidades da situaçã o por registro no ó rgã o pró prio do
administraçã o pú blica direta, indireta e Ministério do Trabalho e Emprego.
fundacional; e § 3º Durante os prazos deste artigo, o
II - empregador doméstico - aquele que segurado conserva todos os seus direitos perante
admite a seu serviço, mediante remuneraçã o, a previdência social.
sem finalidade lucrativa, empregado doméstico. § 4º Aplica-se o disposto no inciso II
Pará grafo ú nico. Equiparam-se a empresa, do caput e no § 1º ao segurado que se
para os efeitos deste Regulamento: (Redaçã o desvincular de regime pró prio de previdência
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) social. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
I - o contribuinte individual, em relaçã o a § 5º A perda da qualidade de segurado nã o será
segurado que lhe presta serviço; (Redaçã o dada considerada para a concessã o das aposentadorias por
pelo Decreto nº 3.265, de 1999) tempo de contribuiçã o e especial. (Incluído pelo Decreto nº
II - a cooperativa, a associaçã o ou a entidade 4.729, de 2003)
§ 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por
de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o
missã o diplomá tica e a repartiçã o consular de nú mero de contribuiçõ es mensais exigido para efeito de
carreiras estrangeiras; carência na data do requerimento do benefício. (Incluído
III - o operador portuá rio e o ó rgã o gestor de pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
mã o-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, de 1993; Art. 14. O reconhecimento da perda da qualidade de
e segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13
ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuiçã o
IV - o proprietá rio ou dono de obra de
do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente
construçã o civil, quando pessoa física, em relaçã o posterior ao término daqueles prazos. (Redaçã o dada pelo
a segurado que lhe presta serviço. Decreto nº 4.032, de 2001)
Subseçã o Ú nica Art. 15. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de
Da Manutençã o e da Perda da Qualidade de 2001)
Segurado Seçã o II
Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, Dos Dependentes
independentemente de contribuiçõ es: Art. 16. Sã o beneficiá rios do Regime Geral de
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de Previdência Social, na condiçã o de dependentes
benefício; do segurado:
II - até doze meses apó s a cessaçã o de I - o cô njuge, a companheira, o companheiro
benefício por incapacidade ou apó s a cessaçã o e o filho nã o emancipado de qualquer condiçã o,
das contribuiçõ es, o segurado que deixar de menor de vinte e um anos ou invá lido;
exercer atividade remunerada abrangida pela II - os pais; ou
previdência social ou estiver suspenso ou III - o irmã o nã o emancipado, de qualquer
licenciado sem remuneraçã o; condiçã o, menor de vinte e um anos ou invá lido.
III - até doze meses apó s cessar a segregaçã o, § 1º Os dependentes de uma mesma classe
o segurado acometido de doença de segregaçã o concorrem em igualdade de condiçõ es.
compulsó ria; § 2º A existência de dependente de qualquer
IV - até doze meses apó s o livramento, o das classes deste artigo exclui do direito à s
segurado detido ou recluso; prestaçõ es os das classes seguintes.
V - até três meses apó s o licenciamento, o § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condiçõ es do
segurado incorporado à s Forças Armadas para inciso I, mediante declaraçã o escrita do segurado,
prestar serviço militar; e comprovada a dependência econô mica na forma
VI - até seis meses apó s a cessaçã o das estabelecida no § 3º do art. 22, o enteado e o menor que
contribuiçõ es, o segurado facultativo. esteja sob sua tutela e desde que nã o possua bens
suficientes para o pró prio sustento e educaçã o. (Redaçã o
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
para até vinte e quatro meses, se o segurado já § 4º O menor sob tutela somente poderá ser
tiver pago mais de cento e vinte contribuiçõ es equiparado aos filhos do segurado mediante
mensais sem interrupçã o que acarrete a perda da apresentaçã o de termo de tutela.
qualidade de segurado.
§ 5º Considera-se companheira ou ú nico, na seguinte forma: (Redaçã o dada pelo
companheiro a pessoa que mantenha uniã o Decreto nº 3.265, de 1999)
está vel com o segurado ou segurada. I - o empregado e trabalhador avulso - pelo
§ 6 Considera-se uniã o está vel aquela configurada na
o preenchimento dos documentos que os habilitem ao
convivência pú blica, contínua e duradoura entre o homem exercício da atividade, formalizado pelo contrato de
e a mulher, estabelecida com intençã o de constituiçã o de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no §
família, observado o § 1o do art. 1.723 do Có digo Civil, 2o do art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato
instituído pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra, no caso de trabalhador
2002. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.384, de 2008). avulso; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 7º A dependência econô mica das pessoas II - empregado doméstico - pela apresentaçã o
de que trata o inciso I é presumida e a das demais de documento que comprove a existência de
deve ser comprovada. contrato de trabalho;
Art. 17. A perda da qualidade de dependente III - contribuinte individual - pela
ocorre: apresentaçã o de documento que caracterize a sua
I - para o cô njuge, pela separaçã o judicial ou condiçã o ou o exercício de atividade profissional,
divó rcio, enquanto nã o lhe for assegurada a liberal ou nã o;(Redaçã o dada pelo Decreto nº
prestaçã o de alimentos, pela anulaçã o do 3.265, de 1999)
casamento, pelo ó bito ou por sentença judicial IV - segurado especial - pela apresentaçã o de
transitada em julgado; documento que comprove o exercício de
II - para a companheira ou companheiro, pela atividade rural; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº
cessaçã o da uniã o está vel com o segurado ou 3.265, de 1999)
segurada, enquanto nã o lhe for garantida a V - facultativo - pela apresentaçã o de
prestaçã o de alimentos; documento de identidade e declaraçã o expressa
III - para o filho e o irmã o, de qualquer condiçã o, ao de que nã o exerce atividade que o enquadre na
completarem vinte e um anos de idade, salvo se invá lidos, categoria de segurado obrigató rio. (Redaçã o dada
desde que a invalidez tenha ocorrido antes: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
pelo Decreto nº 6.939, de 2009) § 1º A inscriçã o do segurado de que trata o
a) de completarem vinte e um anos de idade; (Incluído
pelo Decreto nº 6.939, de 2009) inciso I será efetuada diretamente na empresa,
b) do casamento; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra e a dos
2009) demais no Instituto Nacional do Seguro
c) do início do exercício de emprego pú blico Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
efetivo; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) 1999)
d) da constituiçã o de estabelecimento civil ou
comercial ou da existência de relaçã o de emprego, desde § 2º A inscriçã o do segurado em qualquer
que, em funçã o deles, o menor com dezesseis anos categoria mencionada neste artigo exige a idade
completos tenha economia pró pria; ou (Incluído pelo mínima de dezesseis anos.
Decreto nº 6.939, de 2009) § 3º Todo aquele que exercer,
e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um concomitantemente, mais de uma atividade
deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença remunerada sujeita ao Regime Geral de
do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos Previdência Social será obrigatoriamente inscrito
completos; e (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) em relaçã o a cada uma delas.
IV - para os dependentes em geral: § 4º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de
a) pela cessaçã o da invalidez; ou 2008).
b) pelo falecimento. § 5º Presentes os pressupostos da filiaçã o,
Seçã o III admite-se a inscriçã o post mortem do segurado
Das Inscriçõ es especial.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
Subseçã o I 1999)
Do Segurado § 6o A comprovaçã o dos dados pessoais e de
Art. 18. Considera-se inscriçã o de segurado outros elementos necessá rios e ú teis à
para os efeitos da previdência social o ato pelo caracterizaçã o do segurado poderá ser exigida
qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de quando da concessã o do benefício. (Incluído pelo
Previdência Social, mediante comprovaçã o dos Decreto nº 3.265, de 1999)
dados pessoais e de outros elementos § 7o A inscriçã o do segurado especial será feita de
necessá rios e ú teis a sua caracterizaçã o, forma a vinculá -lo ao seu respectivo grupo familiar e
conterá , além das informaçõ es pessoais, a identificaçã o da
observado o disposto no art. 330 e seu pará grafo
forma do exercício da atividade, se individual ou em regime
de economia familiar; da condiçã o no grupo familiar, se
titular ou componente; do tipo de ocupaçã o do titular de I - o atraso na apresentaçã o do documento nã o tenha
acordo com tabela do Có digo Brasileiro de Ocupaçõ es; da excedido o prazo de que trata a alínea “a” do inciso II do §
forma de ocupaçã o do titular vinculando-o à propriedade 3o; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
ou embarcaçã o em que trabalha, da propriedade em que II - (Revogado pelo Decreto nº 7.223, de 2010)
desenvolve a atividade, se nela reside ou o município onde III - o segurado nã o tenha se valido da alteraçã o para
reside e, quando for o caso, a identificaçã o e inscriçã o da obter benefício cuja carência mínima seja de até doze
pessoa responsá vel pelo grupo familiar. (Incluído pelo contribuiçõ es mensais. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
Decreto nº 6.722, de 2008). 2008).
§ 8o O segurado especial integrante de grupo familiar § 5o Nã o constando do CNIS informaçõ es sobre
que nã o seja proprietá rio do imó vel rural ou da contribuiçõ es ou remuneraçõ es, ou havendo dú vida sobre a
embarcaçã o em que desenvolve sua atividade deve regularidade do vínculo, motivada por divergências ou
informar, no ato da inscriçã o, conforme o caso, o nome e o insuficiências de dados relativos ao empregador, ao
CPF do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, segurado, à natureza do vínculo, ou a procedência da
comodante ou assemelhado. (Incluído pelo Decreto nº informaçã o, esse período respectivo somente será
6.722, de 2008). confirmado mediante a apresentaçã o pelo segurado da
Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional documentaçã o comprobató ria solicitada pelo
de Informaçõ es Sociais - CNIS relativos a vínculos, INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
remuneraçõ es e contribuiçõ es valem como prova de § 6o O INSS poderá definir critérios para apuraçã o das
filiaçã o à previdência social, tempo de contribuiçã o e informaçõ es constantes da GFIP que ainda nã o tiver sido
salá rios-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº processada, bem como para aceitaçã o de informaçõ es
6.722, de 2008). relativas a situaçõ es cuja regularidade depende de
§ 1o O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, atendimento de critério estabelecido em lei. (Incluído pelo
a inclusã o, exclusã o ou retificaçã o das informaçõ es Decreto nº 6.722, de 2008).
constantes do CNIS, com a apresentaçã o de documentos § 7o Para os fins de que trata os §§ 2 o a 6o, o INSS e a
comprobató rios dos dados divergentes, conforme critérios DATAPREV adotarã o as providências necessá rias para que
definidos pelo INSS, independentemente de requerimento as informaçõ es constantes do CNIS sujeitas à comprovaçã o
de benefício, exceto na hipó tese do art. 142. (Redaçã o dada sejam identificadas e destacadas dos demais
pelo Decreto nº 6.722, de 2008). registros. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 2o Informaçõ es inseridas extemporaneamente no § 8o Constarã o no CNIS as informaçõ es do segurado
CNIS, independentemente de serem inéditas ou relativas aos períodos com deficiência leve, moderada e
retificadoras de dados anteriormente informados, somente grave, fixadas em decorrência da avaliaçã o médica e
serã o aceitas se corroboradas por documentos que funcional. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013).
comprovem a sua regularidade. (Redaçã o dada pelo Art. 19-A. Para fins de benefícios de que trata este
Decreto nº 6.722, de 2008). Regulamento, os períodos de vínculos que corresponderem
§ 3o Respeitadas as definiçõ es vigentes sobre a a serviços prestados na condiçã o de servidor estatutá rio
procedência e origem das informaçõ es, considera-se somente serã o considerados mediante apresentaçã o de
extemporâ nea a inserçã o de dados: (Redaçã o dada pelo Certidã o de Tempo de Contribuiçã o fornecida pelo ó rgã o
Decreto nº 6.722, de 2008). pú blico competente, salvo se o ó rgã o de vinculaçã o do
I - relativos à data de início de vínculo, sempre que servidor nã o tiver instituído regime pró prio de previdência
decorrentes de documento apresentado apó s o transcurso social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
de até cento e vinte dias do prazo estabelecido pela Art. 19-B. A comprovaçã o de vínculos e remuneraçõ es
legislaçã o, cabendo ao INSS dispor sobre a reduçã o desse de que trata o art. 62 poderá ser utilizada para suprir
prazo;(Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.223, de 2010) omissã o do empregador, para corroborar informaçã o
II - relativos a remuneraçõ es, sempre que decorrentes inserida ou retificada extemporaneamente ou para
de documento apresentado: (Incluído pelo Decreto nº subsidiar a avaliaçã o dos dados do CNIS. (Incluído pelo
6.722, de 2008). Decreto nº 6.722, de 2008).
a) apó s o ú ltimo dia do quinto mês subseqü ente ao mês Art. 20. Filiaçã o é o vínculo que se estabelece
da data de prestaçã o de serviço pelo segurado, quando se entre pessoas que contribuem para a previdência
tratar de dados informados por meio da Guia de social e esta, do qual decorrem direitos e
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e obrigaçõ es.
Informaçõ es à Previdência Social - GFIP; e (Incluído pelo
Decreto nº 6.722, de 2008). § 1o A filiaçã o à previdência social decorre
b) apó s o ú ltimo dia do exercício seguinte ao a que se automaticamente do exercício de atividade remunerada
referem as informaçõ es, quando se tratar de dados para os segurados obrigató rios, observado o disposto no §
informados por meio da Relaçã o Anual de Informaçõ es 2o, e da inscriçã o formalizada com o pagamento da
Sociais - RAIS; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). primeira contribuiçã o para o segurado
III - relativos a contribuiçõ es, sempre que o facultativo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
recolhimento tiver sido feito sem observâ ncia do § 2o A filiaçã o do trabalhador rural contratado por
estabelecido em lei. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses
2008). dentro do período de um ano, para o exercício de
§ 4o A extemporaneidade de que trata o inciso I do § atividades de natureza temporá ria, decorre
3 será relevada apó s um ano da data do documento que
o automaticamente de sua inclusã o na GFIP, mediante
tiver gerado a informaçã o, desde que, identificaçã o específica. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
cumulativamente: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
2008).
Art. 21. Para fins do disposto nesta Seçã o, a XI - registro em associaçã o de qualquer
anotaçã o de dado pessoal deve ser feita na natureza, onde conste o interessado como
Carteira Profissional e/ou na Carteira de dependente do segurado;
Trabalho e Previdência Social à vista do XII - anotaçã o constante de ficha ou livro de
documento comprobató rio do fato. registro de empregados;
Subseçã o II XIII - apó lice de seguro da qual conste o
Do Dependente segurado como instituidor do seguro e a pessoa
Art. 22. A inscriçã o do dependente do segurado será interessada como sua beneficiá ria;
promovida quando do requerimento do benefício a que XIV - ficha de tratamento em instituiçã o de
tiver direito, mediante a apresentaçã o dos seguintes assistência médica, da qual conste o segurado
documentos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de como responsá vel;
2002)
XV - escritura de compra e venda de imó vel
I - para os dependentes preferenciais:
pelo segurado em nome de dependente;
a) cô njuge e filhos - certidõ es de casamento e
XVI - declaraçã o de nã o emancipaçã o do
de nascimento;
dependente menor de vinte e um anos; ou
b) companheira ou
XVII - quaisquer outros que possam levar à
companheiro - documento de identidade e
convicçã o do fato a comprovar.
certidã o de casamento com averbaçã o da
§ 4º O fato superveniente que importe em
separaçã o judicial ou divó rcio, quando um dos
exclusã o ou inclusã o de dependente deve ser
companheiros ou ambos já tiverem sido casados,
comunicado ao Instituto Nacional do Seguro
ou de ó bito, se for o caso; e
Social, com as provas cabíveis.
c) equiparado a filho - certidã o judicial de
§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002)
tutela e, em se tratando de enteado, certidã o de
casamento do segurado e de nascimento do § 6º Somente será exigida a certidã o judicial
dependente, observado o disposto no § 3º do art. de adoçã o quando esta for anterior a 14 de
16; outubro de 1990, data da vigência da Lei
II - pais - certidã o de nascimento do segurado nº 8.069, de 1990.
e documentos de identidade dos mesmos; e §§ 7º e 8º (Revogados pelo Decreto nº
III - irmã o - certidã o de nascimento. 3.668, de 2000)
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) § 9º No caso de dependente invá lido, para
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) fins de inscriçã o e concessã o de benefício, a
§ 3º Para comprovaçã o do vínculo e da invalidez será comprovada mediante exame
dependência econô mica, conforme o caso, devem médico-pericial a cargo do Instituto Nacional do
ser apresentados no mínimo três dos seguintes Seguro Social.
documentos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 10. No ato de inscriçã o, o dependente menor de
3.668, de 2000) vinte e um anos deverá apresentar declaraçã o de nã o
emancipaçã o.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de
I - certidã o de nascimento de filho havido em 2002)
comum; § 11. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002)
II - certidã o de casamento religioso;
§ 12. Os dependentes excluídos de tal
III - declaraçã o do imposto de renda do
condiçã o em razã o de lei têm suas inscriçõ es
segurado, em que conste o interessado como seu
tornadas nulas de pleno direito.
dependente;
§ 13. No caso de equiparado a filho, a inscriçã o será
IV - disposiçõ es testamentá rias; feita mediante a comprovaçã o da equiparaçã o por
V - (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) documento escrito do segurado falecido manifestando essa
VI - declaraçã o especial feita perante intençã o, da dependência econô mica e da declaraçã o de
tabeliã o; que nã o tenha sido emancipado. (Incluído pelo Decreto nº
VII - prova de mesmo domicílio; 4.079, de 2002)
VIII - prova de encargos domésticos Art. 23. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002)
evidentes e existência de sociedade ou comunhã o Art. 24. Os pais ou irmã os deverã o, para fins
nos atos da vida civil; de concessã o de benefícios, comprovar a
IX - procuraçã o ou fiança reciprocamente inexistência de dependentes preferenciais,
outorgada; mediante declaraçã o firmada perante o Instituto
X - conta bancá ria conjunta; Nacional do Seguro Social.
CAPÍTULO II
DAS PRESTAÇÕ ES EM GERAL
Seçã o I Art. 27-A. Havendo perda da qualidade de segurado, as
Das Espécies de Prestaçã o contribuiçõ es anteriores a essa perda somente serã o
computadas para efeito de carência depois que o segurado
Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social contar, a partir da nova filiaçã o ao Regime Geral de
compreende as seguintes prestaçõ es, expressas Previdência Social, com, no mínimo, um terço do nú mero
em benefícios e serviços: de contribuiçõ es exigidas para o cumprimento da carência
I - quanto ao segurado: definida no art. 29. (Incluído pelo Decreto nº 5.545,
a) aposentadoria por invalidez; de 2005)
b) aposentadoria por idade; Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput ao
c) aposentadoria por tempo de contribuiçã o; segurado oriundo de regime pró prio de previdência social
que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social apó s os
d) aposentadoria especial; prazos a que se refere o inciso II do caput e o § 1º do art.
e) auxílio-doença; 13.(Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005)
f) salá rio-família; Art. 28. O período de carência é contado:
g) salá rio-maternidade; e I - para o segurado empregado e trabalhador
h) auxílio-acidente; avulso, da data de filiaçã o ao Regime Geral de
II - quanto ao dependente: Previdência Social; e
a) pensã o por morte; e
II - para o segurado empregado doméstico,
b) auxílio-reclusã o; e contribuinte individual, observado o disposto no § 4 o do
III - quanto ao segurado e dependente: art. 26, e facultativo, inclusive o segurado especial que
reabilitaçã o profissional. contribui na forma do § 2 o do art. 200, da data do efetivo
Seçã o II recolhimento da primeira contribuiçã o sem atraso, nã o
Da Carência sendo consideradas para esse fim as contribuiçõ es
recolhidas com atraso referentes a competências
Art. 26. Período de carência é o tempo anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o
correspondente ao nú mero mínimo de disposto nos §§ 3o e 4o do art. 11. (Redaçã o dada pelo
contribuiçõ es mensais indispensá veis para que o Decreto nº 6.042, de 2007).
beneficiá rio faça jus ao benefício, consideradas a § 1o Para o segurado especial que nã o contribui na
partir do transcurso do primeiro dia dos meses forma do § 2o do art. 200, o período de carência de que
trata o § 1o do art. 26 é contado a partir do efetivo exercício
de suas competências. da atividade rural, mediante comprovaçã o, na forma do
§ 1º Para o segurado especial, considera-se disposto no art. 62. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042,
período de carência o tempo mínimo de efetivo de 2007).
exercício de atividade rural, ainda que de forma § 2º O período a que se refere o inciso
descontínua, igual ao nú mero de meses XVIII do art. 60 será computado para fins de
necessá rio à concessã o do benefício requerido. carência.
§ 2º Será considerado, para efeito de § 3º Para os segurados a que se refere o
carência, o tempo de contribuiçã o para o Plano inciso II, optantes pelo recolhimento trimestral
de Seguridade Social do Servidor Pú blico anterior na forma prevista nos §§ 15 e 16 do art. 216, o
à Lei nº 8.647, de 13 de abril de 1993, efetuado período de carência é contado a partir do mês de
pelo servidor pú blico ocupante de cargo em inscriçã o do segurado, desde que efetuado o
comissã o sem vínculo efetivo com a Uniã o, recolhimento da primeira contribuiçã o no prazo
autarquias, ainda que em regime especial, e estipulado no referido § 15.
fundaçõ es pú blicas federais. Art. 29. A concessã o das prestaçõ es
§ 3º Nã o é computado para efeito de carência pecuniá rias do Regime Geral de Previdência
o tempo de atividade do trabalhador rural Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende
anterior à competência novembro de 1991. dos seguintes períodos de carência:
§ 4º Para efeito de carência, considera-se presumido I - doze contribuiçõ es mensais, nos casos de
o recolhimento das contribuiçõ es do segurado empregado, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; e
do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte II - cento e oitenta contribuiçõ es mensais,
individual, a partir da competência abril de 2003, as
nos casos de aposentadoria por idade, tempo de
contribuiçõ es dele descontadas pela empresa na forma do
art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) contribuiçã o e especial.
§ 5º Observado o disposto no § 4º do art. III - dez contribuiçõ es mensais, no caso de
13, as contribuiçõ es vertidas para regime pró prio salá rio-maternidade, para as seguradas
de previdência social serã o consideradas para contribuinte individual, especial e facultativa,
todos os efeitos, inclusive para os de carência. respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no
(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) inciso II do art. 101. (Redaçã o dada pelo Decreto
Art. 27. (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005) nº 3.452, de 2000)
Pará grafo ú nico. Em caso de parto informaçõ es constantes do CNIS sobre contribuiçõ es e
antecipado, o período de carência a que se refere remuneraçõ es utilizadas no cá lculo do salá rio-de-benefício.
(Incluído pelo Decreto nº 4.079, de 2002)
o inciso III será reduzido em nú mero de
contribuiçõ es equivalente ao nú mero de meses Art. 32. O salá rio-de-benefício
em que o parto foi antecipado. (Incluído pelo consiste: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
Decreto nº 3.265, de 1999) de 1999)
I - para as aposentadorias por idade e por tempo de
Art. 30. Independe de carência a concessã o contribuiçã o, na média aritmética simples dos maiores
das seguintes prestaçõ es: salá rios-de-contribuiçã o correspondentes a oitenta por
I - pensã o por morte, auxílio-reclusã o, cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo
salá rio-família e auxílio-acidente de qualquer fator previdenciá rio; (Incluído pelo Decreto nº 3.265,
natureza; de 1999)
II - salá rio-maternidade, para as seguradas II - para as aposentadorias por invalidez e especial,
auxílio-doença e auxílio-acidente na média aritmética
empregada, empregada doméstica e trabalhadora simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o
avulsa; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de correspondentes a oitenta por cento de todo o período
1999) contributivo; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545,
III - auxílio-doença e aposentadoria por de 2005)
invalidez nos casos de acidente de qualquer III - (Revogado pelo Decreto nº 5.545, de
natureza ou causa, bem como nos casos de 2005)
segurado que, apó s filiar-se ao Regime Geral de § 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
Previdência Social, for acometido de alguma das 1999)
doenças ou afecçõ es especificadas em lista § 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)
elaborada pelos Ministérios da Saú de e da § 3º O valor do salá rio-de-benefício nã o será
Previdência e Assistência Social a cada três anos, inferior ao de um salá rio mínimo, nem superior
de acordo com os critérios de estigma, ao limite má ximo do salá rio-de-contribuiçã o na
deformaçã o, mutilaçã o, deficiência ou outro fator data de início do benefício.
que lhe confira especificidade e gravidade que § 4º Serã o considerados para cá lculo do
mereçam tratamento particularizado; salá rio-de-benefício os ganhos habituais do
IV - aposentadoria por idade ou por segurado empregado, a qualquer título, sob
invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusã o ou forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre
pensã o por morte aos segurados especiais, desde os quais tenha incidido contribuiçã o
que comprovem o exercício de atividade rural no previdenciá ria.
período imediatamente anterior ao requerimento § 5º Nã o será considerado, no cá lculo do
do benefício, ainda que de forma descontínua, salá rio-de-benefício, o aumento dos salá rios-de-
igual ao nú mero de meses correspondente à contribuiçã o que exceder o limite legal, inclusive
carência do benefício requerido; e o voluntariamente concedido nos trinta e seis
V - reabilitaçã o profissional. meses imediatamente anteriores ao início do
Pará grafo ú nico. Entende-se como acidente benefício, salvo se homologado pela Justiça do
de qualquer natureza ou causa aquele de origem Trabalho, resultante de promoçã o regulada por
traumá tica e por exposiçã o a agentes exó genos normas gerais da empresa, admitida pela
(físicos, químicos e bioló gicos), que acarrete legislaçã o do trabalho, de sentença normativa ou
lesã o corporal ou perturbaçã o funcional que de reajustamento salarial obtido pela categoria
cause a morte, a perda, ou a reduçã o permanente respectiva.
ou temporá ria da capacidade laborativa. § 6º Se, no período bá sico de cá lculo, o
Seçã o III segurado tiver recebido benefício por
Do Salá rio-de-benefício incapacidade, considerar-se-á como salá rio-de-
Art. 31. Salá rio-de-benefício é o valor bá sico contribuiçã o, no período, o salá rio-de-benefício
utilizado para cá lculo da renda mensal dos que serviu de base para o cá lculo da renda
benefícios de prestaçã o continuada, inclusive os mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas
regidos por normas especiais, exceto o salá rio- mesmas bases dos benefícios em geral, nã o
família, a pensã o por morte, o salá rio- podendo ser inferior ao salá rio mínimo nem
maternidade e os demais benefícios de legislaçã o superior ao limite má ximo do salá rio-de-
especial. contribuiçã o.
Pará grafo ú nico. O INSS terá até cento e oitenta dias, § 7º Exceto para o salá rio-família e o auxílio-
contados da data do pedido, para fornecer ao segurado as
acidente, será pago o valor mínimo de benefício
para as prestaçõ es referidas no art. 30, quando considerando-se a média nacional ú nica para
nã o houver salá rio-de-contribuiçã o no período ambos os sexos.(Incluído pelo Decreto nº 3.265,
bá sico de cá lculo. de 1999)
§ 8º Para fins de apuraçã o do salá rio-de- § 13. Publicada a tá bua de mortalidade, os
benefício de qualquer aposentadoria precedida benefícios previdenciá rios requeridos a partir
de auxílio-acidente, o valor mensal deste será dessa data considerarã o a nova expectativa de
somado ao salá rio-de-contribuiçã o antes da sobrevida. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
aplicaçã o da correçã o a que se refere o art. 33, 1999)
nã o podendo o total apurado ser superior ao § 14. Para efeito da aplicaçã o do fator
limite má ximo do salá rio-de-contribuiçã o. previdenciá rio ao tempo de contribuiçã o do
§ 9º No caso dos §§ 3º e 4º do art. 56, o segurado serã o adicionados: (Incluído pelo
valor inicial do benefício será calculado Decreto nº 3.265, de 1999)
considerando-se como período bá sico de cá lculo I - cinco anos, quando se tratar de mulher;
os meses de contribuiçã o imediatamente ou (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
anteriores ao mês em que o segurado completou II - cinco ou dez anos, quando se tratar,
o tempo de contribuiçã o, trinta anos para a respectivamente, de professor ou professora, que
mulher e trinta e cinco anos para o homem, comprovem exclusivamente tempo de efetivo
observado o disposto no § 2º do art. 35 e a exercício das funçõ es de magistério na educaçã o
legislaçã o de regência. (Redaçã o dada pelo infantil e no ensino fundamental e
Decreto nº 3.265, de 1999) médio. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
§ 10. Para os segurados contribuinte § 15. No cá lculo do salá rio-de-benefício
individual e facultativo optantes pelo serã o considerados os salá rio-de-contribuiçã o
recolhimento trimestral na forma prevista no vertidos para regime pró prio de previdência
§ 15 do art. 216, que tenham solicitado qualquer social de segurado oriundo desse regime, apó s a
benefício previdenciá rio, o salá rio-de-benefício sua filiaçã o ao Regime Geral de Previdência
consistirá na média aritmética simples de todos Social, de acordo com o disposto no art.
os salá rios-de-contribuiçã o integrantes da 214. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
contribuiçã o trimestral, desde que efetivamente § 16. Na hipó tese do § 23 do art. 216,
recolhidos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, enquanto as contribuiçõ es nã o forem
de 1999) complementadas, o salá rio-de-contribuiçã o será
§ 11. O fator previdenciá rio será calculado computado, para efeito de benefício,
considerando-se a idade, a expectativa de proporcionalmente à contribuiçã o efetivamente
sobrevida e o tempo de contribuiçã o do segurado recolhida. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
ao se aposentar, mediante a fó rmula: (Incluído 1999)
pelo Decreto nº 3.265, de 1999) § 17. No caso do pará grafo anterior, nã o
serã o considerados como tempo de contribuiçã o,
para o fim de concessã o de benefício
previdenciá rio, enquanto as contribuiçõ es nã o
forem complementadas, o período
onde: correspondente à s competências em que se
f = fator previdenciá rio; verificar recolhimento de contribuiçã o sobre
Es = expectativa de sobrevida no momento salá rio-de-contribuiçã o menor que um salá rio
da aposentadoria; mínimo. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
Tc = tempo de contribuiçã o até o momento 1999)
da aposentadoria; § 18. O salá rio-de-benefício, para fins de cá lculo da
Id = idade no momento da aposentadoria; e prestaçã o teó rica dos benefícios por totalizaçã o, no â mbito
dos acordos internacionais, do segurado com contribuiçã o
a = alíquota de contribuiçã o correspondente
para a previdência social brasileira, será apurado: (Incluído
a 0,31. pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 12. Para efeito do disposto no pará grafo I - quando houver contribuído, no Brasil, em nú mero
anterior, a expectativa de sobrevida do segurado igual ou superior a sessenta por cento do nú mero de meses
na idade da aposentadoria será obtida a partir da decorridos desde a competência julho de 1994, mediante a
aplicaçã o do disposto no art. 188-A e seus §§ 1º e
tá bua completa de mortalidade construída pela
2º; (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
Fundaçã o Instituto Brasileiro de Geografia e II - quando houver contribuído, no Brasil, em nú mero
Estatística, para toda a populaçã o brasileira, inferior ao indicado no inciso I, com base no valor da média
aritmética simples de todos os salá rios-de-contribuiçã o I - quando o segurado satisfizer, em relaçã o a
correspondentes a todo o período contributivo contado cada atividade, as condiçõ es para obtençã o do
desde julho de 1994, multiplicado pelo fator
previdenciá rio, observados o § 2º do art. 188-A, o § 19 e,
benefício requerido, o salá rio-de-benefício será
quando for o caso, o § 14, ambos deste artigo; e (Incluído calculado com base na soma dos respectivos
pelo Decreto nº 4.729, de 2003) salá rios-de-contribuiçã o;
III - sem contribuiçã o, no Brasil, a partir da II - quando nã o se verificar a hipó tese do
competência julho de 1994, com base na média aritmética inciso anterior, o salá rio-de-benefício
simples de todo o período contributivo, multiplicado pelo
fator previdenciá rio, observados o disposto no § 2º do art.
corresponderá à soma das seguintes parcelas:
188-A e, quando for o caso, no § 14 deste artigo. (Incluído a) o salá rio-de-benefício calculado com base
pelo Decreto nº 4.729, de 2003) nos salá rios-de-contribuiçã o das atividades em
§ 19. Para a hipó tese de que trata o § 18, o tempo de relaçã o à s quais sã o atendidas as condiçõ es do
contribuiçã o a ser considerado na aplicaçã o da fó rmula do benefício requerido; e
fator previdenciá rio é o somató rio do tempo de
contribuiçã o para a previdência social brasileira e o tempo
b) um percentual da média do salá rio-de-
de contribuiçã o para a previdência social do país contribuiçã o de cada uma das demais atividades,
acordante. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) equivalente à relaçã o entre o nú mero de meses
§ 20. (Revogado pelo Decreto nº 6.939, de 2009) completos de contribuiçã o e os do período da
§ 21. O salá rio-de-benefício do segurado especial carência do benefício requerido; e
consiste no valor equivalente ao salá rio-mínimo, III - quando se tratar de benefício por tempo
ressalvado o disposto no inciso II do § 2 o do art. 39 deste
de contribuiçã o, o percentual de que trata a
Regulamento. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 22. Considera-se período contributivo: (Incluído pelo alínea "b" do inciso anterior será o resultante da
Decreto nº 6.939, de 2009) relaçã o entre os anos completos de atividade e o
I - para o empregado, empregado doméstico e nú mero de anos de contribuiçã o considerado
trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou para a concessã o do benefício.
deveria ter havido contribuiçã o em razã o do exercício de
§ 1º O disposto neste artigo nã o se aplica ao
atividade remunerada sujeita a filiaçã o obrigató ria ao
regime de que trata este Regulamento; ou (Incluído pelo segurado que, em obediência ao limite má ximo
Decreto nº 6.939, de 2009) do salá rio-de-contribuiçã o, contribuiu apenas por
II - para os demais segurados, inclusive o facultativo: o uma das atividades concomitantes.
conjunto de meses de efetiva contribuição ao regime de que § 2º Quando o exercício de uma das
trata este Regulamento. (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de
2009)
atividades concomitantes se desdobrar por
§ 23. É garantida a aplicação do fator previdenciário no atividades sucessivas, o tempo a ser considerado
cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por para os efeitos deste artigo será a soma dos
idade devidas ao segurado com deficiência, se resultar em períodos de contribuiçã o correspondentes.
renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando § 3º Se o segurado se afastar de uma das
da concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda
mensal inicial com e sem a aplicação do fator atividades antes da data do requerimento ou do
previdenciário. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) ó bito, porém em data abrangida pelo período
§ 24. Para efeitos do disposto no § 23, na aplicação do fator bá sico de cá lculo do salá rio-de-benefício, o
previdenciário, será considerado o tempo de contribuição respectivo salá rio-de-contribuiçã o será
computado para fins de cálculo do salário-de-
computado, observadas, conforme o caso, as
benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
Art. 33. Todos os salá rios-de-contribuiçã o utilizados normas deste artigo.
no cá lculo do salá rio-de-benefício serã o corrigidos, mês a § 4º O percentual a que se referem a alínea
mês, de acordo com a variaçã o integral do Índice Nacional "b" do inciso II e o inciso III do caput nã o pode
de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período ser superior a cem por cento do limite má ximo do
decorrido a partir da primeira competência do salá rio-de-
salá rio-de-contribuiçã o.
contribuiçã o que compõ e o período bá sico de cá lculo até o
mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar § 5º No caso do § 3º do art. 73, o salá rio-de-
o seu valor real. (Redaçã o dada pelo Decreto nº benefício da aposentadoria por invalidez deve
5.545, de 2005) corresponder à soma das parcelas seguintes:
Art. 34. O salá rio-de-benefício do segurado I - o valor do salá rio-de-benefício do auxílio-
que contribui em razã o de atividades doença a ser transformado em aposentadoria por
concomitantes será calculado com base na soma invalidez, reajustado na forma do § 6º do art. 32;
dos salá rios-de-contribuiçã o das atividades e
exercidas até a data do requerimento ou do ó bito II - o valor correspondente ao percentual da
ou no período bá sico de cá lculo, observado o média dos salá rios-de-contribuiçã o de cada uma
disposto no art. 32 e nas normas seguintes: das demais atividades nã o consideradas no
cá lculo do auxílio-doença a ser transformado,
percentual este equivalente à relaçã o entre os referentes aos meses de contribuiçã o
meses completos de contribuiçã o, até o má ximo efetivamente recolhida.
de doze, e os estipulados como período de § 2º No caso de segurado empregado ou de
carência para a aposentadoria por invalidez. trabalhador avulso que tenham cumprido todas
§ 6º Nã o se aplica o disposto neste artigo ao as condiçõ es para a concessã o do benefício
segurado que tenha sofrido reduçã o dos salá rios- pleiteado, mas nã o possam comprovar o valor
de-contribuiçã o das atividades concomitantes em dos seus salá rios-de-contribuiçã o no período
respeito ao limite desse salá rio. bá sico de cá lculo, considerar-se-á para o cá lculo
Seçã o IV do benefício, no período sem comprovaçã o do
Da Renda Mensal do Benefício valor do salá rio-de-contribuiçã o, o valor do
Art. 35. A renda mensal do benefício de salá rio mínimo, devendo esta renda ser
prestaçã o continuada que substituir o salá rio-de- recalculada quando da apresentaçã o de prova
contribuiçã o ou o rendimento do trabalho do dos salá rios-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo
segurado nã o terá valor inferior ao do salá rio Decreto nº 3.265, de 1999)
mínimo nem superior ao limite má ximo do § 3º Para o segurado empregado doméstico
salá rio-de-contribuiçã o, exceto no caso previsto que, mesmo tendo satisfeito as condiçõ es
no art. 45. exigidas para a concessã o do benefício requerido,
§ 1º A renda mensal dos benefícios por nã o possa comprovar o efetivo recolhimento das
totalizaçã o, concedidos com base em acordos contribuiçõ es devidas, será concedido o benefício
internacionais de previdência social, pode ter de valor mínimo, devendo sua renda ser
valor inferior ao do salá rio mínimo. recalculada quando da apresentaçã o da prova do
§ 2º A renda mensal inicial, apurada na forma recolhimento das contribuiçõ es.
do § 9º do art. 32, será reajustada pelos índices § 4º Nos casos dos §§ 2º e 3º, apó s a
de reajustamento aplicados aos benefícios, até a concessã o do benefício, o ó rgã o concessor deverá
data da entrada do requerimento, nã o sendo notificar o setor de arrecadaçã o do Instituto
devido qualquer pagamento relativamente a Nacional do Seguro Social, para adoçã o das
período anterior a esta data. providências previstas nos arts. 238 a 246.
§ 3º Na hipó tese de a média apurada na § 5º Sem prejuízo do disposto nos §§ 2º e 3º,
forma do art. 32 resultar superior ao limite cabe à previdência social manter cadastro dos
má ximo do salá rio-de-contribuiçã o vigente no segurados com todos os informes necessá rios
mês de início do benefício, a diferença percentual para o cá lculo da renda mensal.
entre esta média e o referido limite será § 6º Para o segurado especial que nã o
incorporada ao valor do benefício juntamente contribui facultativamente, o disposto no inciso II
com o primeiro reajuste do mesmo apó s a será aplicado somando-se ao valor da
concessã o, observado que nenhum benefício aposentadoria a renda mensal do auxílio-
assim reajustado poderá superar o limite má ximo acidente vigente na data de início da referida
do salá rio-de-contribuiçã o vigente na aposentadoria, nã o sendo, neste caso, aplicada a
competência em que ocorrer o reajuste. limitaçã o contida no inciso I do § 2º do art. 39 e
Art. 36. No cá lculo do valor da renda mensal do art. 183.
do benefício serã o computados: § 7º A renda mensal inicial da aposentadoria
I - para o segurado empregado e o por invalidez concedida por transformaçã o de
trabalhador avulso, os salá rios-de-contribuiçã o auxílio-doença será de cem por cento do salá rio-
referentes aos meses de contribuiçõ es devidas, de-benefício que serviu de base para o cá lculo da
ainda que nã o recolhidas pela empresa, sem renda mensal inicial do auxílio doença,
prejuízo da respectiva cobrança e da aplicaçã o reajustado pelos mesmos índices de correçã o dos
das penalidades cabíveis; e benefícios em geral.
II - para o segurado empregado, o Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de
trabalhador avulso e o segurado especial, o valor acordo com o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 36,
do auxílio-acidente, considerado como salá rio- deve ser reajustada como a dos benefícios
de-contribuiçã o para fins de concessã o de correspondentes com igual data de início e
qualquer aposentadoria, nos termos do § 8º do substituirá , a partir da data do requerimento de
art. 32. revisã o do valor do benefício, a renda mensal que
§ 1º Para os demais segurados somente serã o prevalecia até entã o.
computados os salá rios-de-contribuiçã o
Pará grafo ú nico. Para fins da substituiçã o de I - de aposentadoria por idade ou por
que trata o caput, o requerimento de revisã o invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusã o
deve ser aceito pelo Instituto Nacional do Seguro ou de pensã o por morte, no valor de um salá rio
Social a partir da concessã o do benefício em valor mínimo, observado o disposto no inciso III do art.
provisó rio e processado quando da apresentaçã o 30; ou
de prova dos salá rios-de-contribuiçã o ou de II - dos benefícios especificados neste
recolhimento das contribuiçõ es. Regulamento, observados os critérios e a forma
Art. 38. Para o cá lculo da renda mensal do de cá lculo estabelecidos, desde que contribuam,
benefício referido no inciso III do caput do art. facultativamente, de acordo com o disposto no
39, deverá ser considerado o tempo de § 2º do art. 200.
contribuiçã o de que trata o art. 60. § 3º O valor mensal da pensã o por morte ou
Art. 39. A renda mensal do benefício de do auxílio-reclusã o será de cem por cento do
prestaçã o continuada será calculada aplicando-se valor da aposentadoria que o segurado recebia
sobre o salá rio-de-benefício os seguintes ou daquela a que teria direito se estivesse
percentuais: aposentado por invalidez na data de seu
I - auxílio-doença - noventa e um por cento falecimento, observado o disposto no § 8º do art.
do salá rio-de-benefício; 32.
II - aposentadoria por invalidez - cem por § 4º Se na data do ó bito o segurado estiver
cento do salá rio-de-benefício; recebendo aposentadoria e auxílio-acidente, o
III - aposentadoria por idade - setenta por valor mensal da pensã o por morte será calculado
cento do salá rio-de-benefício, mais um por cento conforme o disposto no pará grafo anterior, nã o
deste por grupo de doze contribuiçõ es mensais, incorporando o valor do auxílio-acidente.
até o má ximo de trinta por cento; § 5º Apó s a cessaçã o do auxílio-doença
IV - aposentadoria por tempo de decorrente de acidente de qualquer natureza ou
contribuiçã o: causa, tendo o segurado retornado ou nã o ao
a) para a mulher - cem por cento do salá rio- trabalho, se houver agravamento ou seqü ela que
de-benefício aos trinta anos de contribuiçã o; resulte na reabertura do benefício, a renda
b) para o homem - cem por cento do salá rio- mensal será igual a noventa e um por cento do
de-benefício aos trinta e cinco anos de salá rio-de-benefício do auxílio-doença cessado,
contribuiçã o; e corrigido até o mês anterior ao da reabertura do
c) cem por cento do salá rio-de-benefício, benefício, pelos mesmos índices de correçã o dos
para o professor aos trinta anos, e para a benefícios em geral.
professora aos vinte e cinco anos de contribuiçã o Seçã o V
e de efetivo exercício em funçã o de magistério na Do Reajustamento do Valor do Benefício
educaçã o infantil, no ensino fundamental ou no Art. 40. É assegurado o reajustamento dos
ensino médio; benefícios para preservar-lhes, em cará ter
d) cem por cento do salá rio-de-benefício, para o permanente, o valor real da data de sua
segurado que comprovar, na condiçã o de pessoa com concessã o.
deficiência, o tempo de contribuiçã o disposto no art. 70- § 1o Os valores dos benefícios em manutençã o serã o
B; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste do
V - aposentadoria especial - cem por cento do salá rio mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas
salá rio-de-benefício; e datas de início ou do ú ltimo reajustamento, com base no
VI - auxílio-acidente - cinqü enta por cento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado
pela Fundaçã o Instituto Brasileiro de Geografia e
salá rio-de-benefício. Estatística - IBGE. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de
§ 1º Para efeito do percentual de acréscimo 2007).
de que trata o inciso III do caput, assim § 2o Os benefícios com renda mensal superior a um
considerado o relativo a cada grupo de doze salá rio mínimo serã o pagos do primeiro ao quinto dia ú til
contribuiçõ es mensais, presumir-se-á efetivado o do mês subseqü ente ao de sua competência, observada a
distribuiçã o proporcional do nú mero de beneficiá rios por
recolhimento correspondente, quando se tratar dia de pagamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de
de segurado empregado ou trabalhador avulso. 2008).
§ 2o Para os segurados especiais, inclusive os com § 3º (Revogado pelo Decreto nº 6.042, de
deficiência, é garantida a concessã o, 2007).
alternativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145,
de 2013) § 4o Os benefícios com renda mensal no valor de até
um salá rio mínimo serã o pagos no período compreendido
entre o quinto dia ú til que anteceder o final do mês de sua
competência e o quinto dia ú til do mês subseqü ente, contar do dia imediato ao da cessaçã o do auxílio-
observada a distribuiçã o proporcional dos beneficiá rios doença, ressalvado o disposto no § 1º.
por dia de pagamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
6.722, de 2008).
§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela
§ 5o Para os efeitos dos §§ 2o e 4o, considera-se dia ú til existência de incapacidade total e definitiva para
aquele de expediente bancá rio com horá rio normal de o trabalho, a aposentadoria por invalidez será
atendimento. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). devida:
§ 6o Para os benefícios que tenham sido majorados
I - ao segurado empregado a contar do
devido à elevaçã o do salá rio mínimo, o referido aumento
deverá ser compensado no momento da aplicaçã o do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou
disposto no § 1o, de acordo com normas a serem baixadas a partir da data da entrada do requerimento, se
pelo Ministério da Previdência Social. (Incluído pelo entre o afastamento e a entrada do requerimento
Decreto nº 6.722, de 2008). decorrerem mais de trinta dias; e (Redaçã o dada
Art. 41. O valor mensal do abono de pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
permanência em serviço, do auxílio-suplementar II - ao segurado empregado doméstico,
e do auxílio-acidente será reajustado na forma do contribuinte individual, trabalhador avulso,
disposto no art. 40 e nã o varia de acordo com o especial ou facultativo, a contar da data do início
salá rio-de-contribuiçã o do segurado. da incapacidade ou da data da entrada do
Art. 42. Nenhum benefício reajustado poderá exceder requerimento, se entre essas datas decorrerem
o limite má ximo do salá rio-de-benefício na data do
mais de trinta dias. (Redaçã o dada pelo Decreto
reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem
inferior ao valor de um salá rio mínimo. (Redaçã o dada pelo nº 3.265, de 1999)
Decreto nº 6.722, de 2008). § 2º Durante os primeiros quinze dias de
Pará grafo ú nico. O auxílio-acidente, o abono afastamento consecutivos da atividade por
de permanência em serviço, o auxílio- motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao
suplementar, o salá rio-família e a parcela a cargo segurado empregado o salá rio. (Redaçã o dada
do Regime Geral de Previdência Social dos pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
benefícios por totalizaçã o, concedidos com base § 3º A concessã o de aposentadoria por
em acordos internacionais de previdência social, invalidez, inclusive mediante transformaçã o de
poderã o ter valor inferior ao do salá rio mínimo. auxílio-doença concedido na forma do art. 73,
Seçã o VI está condicionada ao afastamento de todas as
Dos Benefícios atividades.
Subseçã o I Art. 45. O valor da aposentadoria por
Da Aposentadoria por Invalidez invalidez do segurado que necessitar da
Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma assistência permanente de outra pessoa será
vez cumprida a carência exigida, quando for o acrescido de vinte e cinco por cento, observada a
caso, será devida ao segurado que, estando ou relaçã o constante do Anexo I, e:
nã o em gozo de auxílio-doença, for considerado I - devido ainda que o valor da aposentadoria
incapaz para o trabalho e insuscetível de atinja o limite má ximo legal; e
reabilitaçã o para o exercício de atividade que lhe II - recalculado quando o benefício que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto deu origem for reajustado.
permanecer nessa condiçã o. Pará grafo ú nico. O acréscimo de que trata
§ 1º A concessã o de aposentadoria por o caput cessará com a morte do aposentado, nã o
invalidez dependerá da verificaçã o da condiçã o sendo incorporado ao valor da pensã o por morte.
de incapacidade, mediante exame médico- Art. 46. O segurado aposentado por invalidez
pericial a cargo da previdência social, podendo o está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do
segurado, à s suas expensas, fazer-se acompanhar disposto no pará grafo ú nico e
de médico de sua confiança. independentemente de sua idade e sob pena de
§ 2º A doença ou lesã o de que o segurado já suspensã o do benefício, a submeter-se a exame
era portador ao filiar-se ao Regime Geral de médico a cargo da previdência social, processo de
Previdência Social nã o lhe conferirá direito à reabilitaçã o profissional por ela prescrito e
aposentadoria por invalidez, salvo quando a custeado e tratamento dispensado gratuitamente,
incapacidade sobrevier por motivo de progressã o exceto o cirú rgico e a transfusã o de sangue, que
ou agravamento dessa doença ou lesã o. sã o facultativos.
Art. 44. A aposentadoria por invalidez Pará grafo ú nico. Observado o disposto
consiste numa renda mensal calculada na forma no caput, o aposentado por invalidez fica
do inciso II do caput do art. 39 e será devida a obrigado, sob pena de sustaçã o do pagamento do
benefício, a submeter-se a exames médico- tratam as alíneas "b" do inciso I e "a" do inciso II
periciais, a realizarem-se bienalmente. do art. 49.
Art. 47. O aposentado por invalidez que se Subseçã o II
julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar Da Aposentadoria por Idade
a realizaçã o de nova avaliaçã o médico-pericial. Art. 51. A aposentadoria por idade, uma vez
Pará grafo ú nico. Se a perícia médica do cumprida a carência exigida, será devida ao
Instituto Nacional do Seguro Social concluir pela segurado que completar sessenta e cinco anos de
recuperaçã o da capacidade laborativa, a idade, se homem, ou sessenta, se mulher,
aposentadoria será cancelada, observado o reduzidos esses limites para sessenta e cinqü enta
disposto no art. 49. e cinco anos de idade para os trabalhadores
Art. 48. O aposentado por invalidez que rurais, respectivamente homens e mulheres,
retornar voluntariamente à atividade terá sua referidos na alínea "a" do inciso I, na alínea "j" do
aposentadoria automaticamente cessada, a partir inciso V e nos incisos VI e VII do caput do art. 9º,
da data do retorno. bem como para os segurados garimpeiros que
Art. 49. Verificada a recuperaçã o da trabalhem, comprovadamente, em regime de
capacidade de trabalho do aposentado por economia familiar, conforme definido no § 5º do
invalidez, excetuando-se a situaçã o prevista no art. 9º. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
art. 48, serã o observadas as normas seguintes: 1999)
I - quando a recuperaçã o for total e ocorrer § 1o Para os efeitos do disposto no caput, o
dentro de cinco anos contados da data do início trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de
da aposentadoria por invalidez ou do auxílio- atividade rural, ainda que de forma descontínua, no
doença que a antecedeu sem interrupçã o, o período imediatamente anterior ao requerimento do
benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o
beneficio cessará : requisito etá rio, por tempo igual ao nú mero de meses de
a) de imediato, para o segurado empregado contribuiçã o correspondente à carência do benefício
que tiver direito a retornar à funçã o que pretendido, computado o período a que se referem os
desempenhava na empresa ao se aposentar, na incisos III a VIII do § 8o do art. 9o. (Incluído pelo Decreto nº
forma da legislaçã o trabalhista, valendo como 6.722, de 2008).
§ 2o Os trabalhadores rurais de que trata o caput que
documento, para tal fim, o certificado de nã o atendam ao disposto no § 1o, mas que satisfaçam essa
capacidade fornecido pela previdência social; ou condiçã o, se forem considerados períodos de contribuiçã o
b) apó s tantos meses quantos forem os anos sob outras categorias do segurado, farã o jus ao benefício ao
de duraçã o do auxílio-doença e da aposentadoria completarem sessenta e cinco anos de idade, se homem, e
por invalidez, para os demais segurados; e sessenta anos, se mulher. (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
de 2008).
II - quando a recuperaçã o for parcial ou § 3o Para efeito do § 2o, o cá lculo da renda mensal do
ocorrer apó s o período previsto no inciso I, ou benefício será apurado na forma do disposto no inciso II
ainda quando o segurado for declarado apto para do caput do art. 32, considerando-se como salá rio-de-
o exercício de trabalho diverso do qual contribuiçã o mensal do período como segurado especial o
habitualmente exercia, a aposentadoria será limite mínimo do salá rio-de-contribuiçã o da previdência
social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
mantida, sem prejuízo da volta à atividade: § 4o Aplica-se o disposto nos §§ 2o e 3o ainda que na
a) pelo seu valor integral, durante seis meses oportunidade do requerimento da aposentadoria o
contados da data em que for verificada a segurado nã o se enquadre como trabalhador
recuperaçã o da capacidade; rural. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
b) com reduçã o de cinqü enta por cento, no Art. 52. A aposentadoria por idade será
período seguinte de seis meses; e devida:
c) com reduçã o de setenta e cinco por cento, I - ao segurado empregado, inclusive o
também por igual período de seis meses, ao doméstico:
término do qual cessará definitivamente. a) a partir da data do desligamento do
Art. 50. O segurado que retornar à atividade emprego, quando requerida até noventa dias
poderá requerer, a qualquer tempo, novo depois dela; ou
benefício, tendo este processamento normal. b) a partir da data do requerimento, quando
Pará grafo ú nico. Se o segurado requerer nã o houver desligamento do emprego ou quando
qualquer benefício durante o período citado no for requerida apó s o prazo da alínea "a"; e
artigo anterior, a aposentadoria por invalidez II - para os demais segurados, a partir da data
somente será cessada, para a concessã o do novo da entrada do requerimento.
benefício, apó s o cumprimento do período de que
Art. 53. A aposentadoria por idade consiste Subseçã o, nã o se lhe aplicando o disposto no art.
numa renda mensal calculada na forma do inciso 188.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
III do caput do art. 39. Art. 57. A aposentadoria por tempo de
Art. 54. A aposentadoria por idade pode ser contribuiçã o consiste numa renda mensal
requerida pela empresa, desde que o segurado calculada na forma do inciso IV do caput do art.
tenha cumprido a carência, quando este 39.
completar setenta anos de idade, se do sexo Art. 58. A data do início da aposentadoria por
masculino, ou sessenta e cinco, se do sexo tempo de contribuiçã o será fixada conforme o
feminino, sendo compulsó ria, caso em que será disposto nos incisos I e II do art. 52.
garantida ao empregado a indenizaçã o prevista Art. 59. Considera-se tempo de contribuiçã o
na legislaçã o trabalhista, considerada como data o tempo, contado de data a data, desde o início
da rescisã o do contrato de trabalho a até a data do requerimento ou do desligamento
imediatamente anterior à do início da de atividade abrangida pela previdência social,
aposentadoria. descontados os períodos legalmente
Art. 55. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de estabelecidos como de suspensã o de contrato de
2008). trabalho, de interrupçã o de exercício e de
Subseçã o III desligamento da atividade.
Da Aposentadoria por Tempo de Contribuiçã o § 1º Cabe ao contribuinte individual comprovar a
Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuiçã o interrupçã o ou o encerramento da atividade pela qual
será devida ao segurado apó s trinta e cinco anos de vinha contribuindo, sob pena de ser considerado em débito
contribuiçã o, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado no período sem contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto nº
o disposto no art. 199-A. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
6.042, de 2007). § 2º A comprovaçã o da interrupçã o ou encerramento
§ 1o A aposentadoria por tempo de contribuiçã o do da atividade do contribuinte individual será feita, no caso
professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo dos segurados enquadrados nas alíneas "j" e "l" do inciso V
exercício em funçã o de magistério na educaçã o infantil, no do art. 9º, mediante declaraçã o, ainda que extemporâ nea, e,
ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao para os demais, com base em distrato social, alteraçã o
professor aos trinta anos de contribuiçã o e à professora aos contratual ou documento equivalente emitido por junta
vinte e cinco anos de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo comercial, secretaria federal, estadual, distrital ou
Decreto nº 6.722, de 2008). municipal ou por outros ó rgã os oficiais, ou outra forma
§ 2o Para os fins do disposto no § 1o, considera-se admitida pelo INSS.(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de
funçã o de magistério a exercida por professor, quando 2003)
exercida em estabelecimento de educaçã o bá sica em seus Art. 60. Até que lei específica discipline a
diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício matéria, sã o contados como tempo de
da docência, as funçõ es de direçã o de unidade escolar e as contribuiçã o, entre outros:
de coordenaçã o e assessoramento pedagó gico. (Redaçã o
I - o período de exercício de atividade
dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 3º Se mais vantajoso, fica assegurado o remunerada abrangida pela previdência social
direito à aposentadoria, nas condiçõ es urbana e rural, ainda que anterior à sua
legalmente previstas na data do cumprimento de instituiçã o, respeitado o disposto no inciso XVII;
todos os requisitos previstos no caput, ao II - o período de contribuiçã o efetuada por
segurado que optou por permanecer em segurado depois de ter deixado de exercer
atividade. atividade remunerada que o enquadrava como
§ 4º Para efeito do disposto no pará grafo segurado obrigató rio da previdência social;
anterior, o valor inicial da aposentadoria, III - o período em que o segurado esteve
apurado conforme o § 9º do art. 32, será recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por
comparado com o valor da aposentadoria invalidez, entre períodos de atividade;
calculada na forma da regra geral deste IV - o tempo de serviço militar, salvo se já
Regulamento, mantendo-se o mais vantajoso, contado para inatividade remunerada nas Forças
considerando-se como data de inicio do benefício Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no
a data da entrada do requerimento. serviço pú blico federal, estadual, do Distrito
Federal ou municipal, ainda que anterior à
§ 5º O segurado oriundo de regime pró prio
filiaçã o ao Regime Geral de Previdência Social,
de previdência social que se filiar ao Regime
nas seguintes condiçõ es:
Geral de Previdência Social a partir de 16 de
a) obrigató rio ou voluntá rio; e
dezembro de 1998 fará jus à aposentadoria por
b) alternativo, assim considerado o atribuído
tempo de contribuiçã o nos termos desta
pelas Forças Armadas à queles que, apó s
alistamento, alegarem imperativo de consciência, XV - o tempo de serviço prestado à Justiça
entendendo-se como tal o decorrente de crença dos Estados, à s serventias extrajudiciais e à s
religiosa e de convicçã o filosó fica ou política, escrivanias judiciais, desde que nã o tenha havido
para se eximirem de atividades de cará ter remuneraçã o pelos cofres pú blicos e que a
militar; atividade nã o estivesse à época vinculada a
V - o período em que a segurada esteve regime pró prio de previdência social;
recebendo salá rio-maternidade; XVI - o tempo de atividade patronal ou
VI - o período de contribuiçã o efetuada como autô noma, exercida anteriormente à vigência
segurado facultativo; da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960 , desde
VII - o período de afastamento da atividade que indenizado conforme o disposto no art. 122;
do segurado anistiado que, em virtude de XVII - o período de atividade na condiçã o de
motivaçã o exclusivamente política, foi atingido empregador rural, desde que comprovado o
por atos de exceçã o, institucional ou recolhimento de contribuiçõ es na forma da Lei
complementar, ou abrangido pelo Decreto nº 6.260, de 6 de novembro de 1975 , com
Legislativo nº18, de 15 de dezembro de 1961, indenizaçã o do período anterior, conforme o
pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de disposto no art. 122;
1969, ou que, em virtude de pressõ es ostensivas XVIII - o período de atividade dos auxiliares
ou expedientes oficiais sigilosos, tenha sido locais de nacionalidade brasileira no exterior,
demitido ou compelido ao afastamento de amparados pela Lei nº 8.745, de 1993,
atividade remunerada no período de 18 de anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que
setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988; sua situaçã o previdenciá ria esteja regularizada
VIII - o tempo de serviço pú blico federal, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social;
estadual, do Distrito Federal ou municipal, XIX - o tempo de exercício de mandato
inclusive o prestado a autarquia ou a sociedade eletivo federal, estadual, distrital ou municipal,
de economia mista ou fundaçã o instituída pelo desde que tenha havido contribuiçã o em época
Poder Pú blico, regularmente certificado na forma pró pria e nã o tenha sido contado para efeito de
da Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, aposentadoria por outro regime de previdência
desde que a respectiva certidã o tenha sido social;
requerida na entidade para a qual o serviço foi XX - o tempo de trabalho em que o segurado
prestado até 30 de setembro de 1975, véspera do esteve exposto a agentes nocivos químicos,
início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho físicos, bioló gicos ou associaçã o de agentes
de 1975; prejudiciais à saú de ou à integridade física,
IX - o período em que o segurado esteve observado o disposto nos arts. 64 a 70; e
recebendo benefício por incapacidade por XXI - o tempo de contribuiçã o efetuado pelo
acidente do trabalho, intercalado ou nã o; servidor pú blico de que tratam as alíneas "i", "j" e
X - o tempo de serviço do segurado "l" do inciso I do caput do art. 9º e o § 2º do art.
trabalhador rural anterior à competência 26, com base nos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de
novembro de 1991; 8 de janeiro de 1991, e no art. 2ºda Lei nº 8.688,
XI - o tempo de exercício de mandato de 21 de julho de 1993.
classista junto a ó rgã o de deliberaçã o coletiva em XXII - o tempo exercido na condiçã o de aluno-aprendiz
que, nessa qualidade, tenha havido contribuiçã o referente ao período de aprendizado profissional realizado
para a previdência social; em escola técnica, desde que comprovada a remuneraçã o,
mesmo que indireta, à conta do orçamento pú blico e o
XII - o tempo de serviço pú blico prestado à vínculo empregatício. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
administraçã o federal direta e autarquias 2008).
federais, bem como à s estaduais, do Distrito § 1º Nã o será computado como tempo de
Federal e municipais, quando aplicada a contribuiçã o o já considerado para concessã o de
legislaçã o que autorizou a contagem recíproca de qualquer aposentadoria prevista neste
tempo de contribuiçã o; Regulamento ou por outro regime de previdência
XIII - o período de licença remunerada, desde social.
que tenha havido desconto de contribuiçõ es; § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
XIV - o período em que o segurado tenha sido 1999)
colocado pela empresa em disponibilidade § 3º O tempo de contribuiçã o de que trata
remunerada, desde que tenha havido desconto de este artigo será considerado para cá lculo do valor
contribuiçõ es; da renda mensal de qualquer benefício.
§ 4º O segurado especial que contribui na I - do respectivo diploma registrado nos
forma do § 2º do art. 200 somente fará jus à ó rgã os competentes federais e estaduais, ou de
aposentadoria por idade, tempo de contribuiçã o qualquer outro documento que comprove a
e especial apó s o cumprimento da carência habilitaçã o para o exercício do magistério, na
exigida para estes benefícios, nã o sendo forma de lei específica; e
considerado como período de carência o tempo II - dos registros em Carteira Profissional
de atividade rural nã o contributivo. e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social
§ 5º Nã o se aplica o disposto no inciso VII ao complementados, quando for o caso, por
segurado demitido ou exonerado em razã o de declaraçã o do estabelecimento de ensino onde foi
processos administrativos ou de aplicaçã o de exercida a atividade, sempre que necessá ria essa
política de pessoal do governo, da empresa ou da informaçã o, para efeito e caracterizaçã o do
entidade a que estavam vinculados, assim como efetivo exercício da funçã o de magistério, nos
ao segurado ex-dirigente ou ex-representante termos do § 2º do art. 56.
sindical que nã o comprove prévia existência do § 2º É vedada a conversã o de tempo de
vínculo empregatício mantido com a empresa ou serviço de magistério, exercido em qualquer
sindicato e o conseqü ente afastamento da época, em tempo de serviço comum.
atividade remunerada em razã o dos atos Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado
mencionados no referido inciso. tempo de contribuiçã o na forma do art. 60, observado o
§ 6º Caberá a cada interessado alcançado disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades do
pelas disposiçõ es do inciso VII comprovar a segurado de que tratam as alíneas "j" e "l" do inciso V
do caputdo art. 9º e do art. 11, é feita mediante
condiçã o de segurado obrigató rio da previdência documentos que comprovem o exercício de atividade nos
social, mediante apresentaçã o dos documentos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser
contemporâ neos dos fatos ensejadores da contemporâ neos dos fatos a comprovar e mencionar as
demissã o ou afastamento da atividade datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador
remunerada, assim como apresentar o ato avulso, a duraçã o do trabalho e a condiçã o em que foi
prestado.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002)
declarató rio da anistia, expedido pela autoridade
§ 1º As anotaçõ es em Carteira Profissional e/ou
competente, e a conseqü ente comprovaçã o da
Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias,
sua publicaçã o oficial. alteraçõ es de salá rios e outras que demonstrem a
§ 7º Para o cô mputo do período a que se seqü ência do exercício da atividade podem suprir possível
refere o inciso VII, o Instituto Nacional do Seguro falha de registro de admissã o ou dispensa. (Redaçã o dada
Social deverá observar se no ato declarató rio da pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 2o Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem
anistia consta o fundamento legal no qual se
para a prova do tempo de contribuiçã o que trata
fundou e o nome do ó rgã o, da empresa ou da o caput: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
entidade a que estava vinculado o segurado à I - para os trabalhadores em geral, os documentos
época dos atos que ensejaram a demissã o ou o seguintes: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
afastamento da atividade remunerada. a) o contrato individual de trabalho, a Carteira
Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a
§ 8º É indispensá vel para o cô mputo do
carteira de férias, a carteira sanitá ria, a caderneta de
período a que se refere o inciso VII a prova da matrícula e a caderneta de contribuiçõ es dos extintos
relaçã o de causa entre a demissã o ou institutos de aposentadoria e pensõ es, a caderneta de
afastamento da atividade remunerada e a inscriçã o pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela
motivaçã o referida no citado inciso. Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e
Art. 61. Observado o disposto no art. 19, sã o
declaraçõ es da Secretaria da Receita Federal do
contados como tempo de contribuiçã o, para efeito do
Brasil; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 56: (Redaçã o dada pelo
b) certidã o de inscriçã o em ó rgã o de fiscalizaçã o
Decreto nº 4.079, de 2002)
profissional, acompanhada do documento que prove o
I - o de serviço pú blico federal, estadual, do exercício da atividade; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
Distrito Federal ou municipal; 2008).
II - o de recebimento de benefício por c) contrato social e respectivo distrato, quando for o
incapacidade, entre períodos de atividade; e caso, ata de assembléia geral e registro de empresá rio;
ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
III - o de benefício por incapacidade d) certificado de sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-
decorrente de acidente do trabalho, intercalado obra que agrupa trabalhadores avulsos; (Incluído pelo
ou nã o. Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 1º A comprovaçã o da condiçã o de professor II - de exercício de atividade rural,
far-se-á mediante a apresentaçã o: alternativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de
2008).
a) contrato individual de trabalho ou Carteira de relativamente a segurado a seu serviço e previamente
Trabalho e Previdência Social; (Incluído pelo Decreto nº identificado, para fins de instruçã o ou revisã o de processo
6.722, de 2008). de reconhecimento de direitos e outorga de benefícios do
b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato Regime Geral de Previdência Social. (Incluído pelo Decreto
rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). nº 6496, de 2008)
c) declaraçã o fundamentada de sindicato que § 8o A declaraçã o mencionada na alínea “c” do inciso II
represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de do § 2o, além da identificaçã o da entidade e do emitente da
sindicato ou colô nia de pescadores, desde que homologada declaraçã o, com indicaçã o do respectivo
pelo INSS; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). mandato: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de I - deverá ser fornecida em duas vias, em papel
Colonizaçã o e Reforma Agrá ria - INCRA; (Incluído pelo timbrado da entidade, com numeraçã o seqü encial
Decreto nº 6.722, de 2008). controlada e ininterrupta; (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
e) bloco de notas do produtor rural; (Incluído pelo de 2008).
Decreto nº 6.722, de 2008). II - deverá conter a identificaçã o, a qualificaçã o pessoal
f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata do beneficiá rio e a categoria de produtor a que
o § 24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da pertença; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
produçã o, com indicaçã o do nome do segurado como III - deverá consignar os documentos e informaçõ es
vendedor; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). que serviram de base para a sua emissã o, bem como, se for
g) documentos fiscais relativos a entrega de produçã o o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes
rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou na pró pria entidade declarante ou em outro ó rgã o,
outros, com indicaçã o do segurado como vendedor ou entidade ou empresa, desde que idô neos e acessíveis à
consignante; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). previdência social; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
h) comprovantes de recolhimento de contribuiçã o à 2008).
Previdência Social decorrentes da comercializaçã o da IV - nã o poderá conter informaçã o referente a período
produçã o; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). anterior ao início da atividade da entidade declarante, salvo
i) có pia da declaraçã o de imposto de renda, com se baseada em documento que constitua prova material do
indicaçã o de renda proveniente da comercializaçã o de exercício da atividade; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
produçã o rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 2008).
j) licença de ocupaçã o ou permissã o outorgada pelo V - deverá consignar dados relativos ao período e
INCRA; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). forma de exercício da atividade rural na forma estabelecida
l) certidã o fornecida pela Fundaçã o Nacional do Índio - pelo INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
FUNAI, certificando a condiçã o do índio como trabalhador § 9o Sempre que a categoria de produtor informada na
rural, desde que homologada pelo INSS. (Incluído pelo declaraçã o de que trata a alínea “c” do inciso II do § 2o for
Decreto nº 6.722, de 2008). de parceiro, meeiro, arrendatá rio, comodatá rio, ou outra
III - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). modalidade de outorgado, o documento deverá identificar
IV - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). e qualificar o outorgante. (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
V - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). de 2008).
VI - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 10. A segunda via da declaraçã o prevista na alínea “c”
VII - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). do inciso II do § 2 o deverá ser mantida na pró pria entidade,
VIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). com numeraçã o seqü encial em ordem crescente, à
§ 3º Na falta de documento contemporâ neo podem ser disposiçã o do INSS e demais ó rgã os de fiscalizaçã o e
aceitos declaraçã o do empregador ou seu preposto, controle. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
atestado de empresa ainda existente, certificado ou § 11. Na hipó tese de inexistência de sindicato que
certidã o de entidade oficial dos quais constem os dados represente o trabalhador rural, a declaraçã o mencionada
previstos no caput deste artigo, desde que extraídos de na alínea “c” do inciso II do § 2 o poderá ser suprida pela
registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalizaçã o apresentaçã o de duas declaraçõ es firmadas por
do Instituto Nacional do Seguro Social. (Redaçã o dada pelo autoridades administrativas ou judiciá rias locais, desde que
Decreto nº 4.729, de 2003) exerçam cargos ou funçõ es de juízes federais ou estaduais
§ 4º Se o documento apresentado pelo segurado nã o ou do Distrito Federal, promotores de justiça, delegados de
atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigida pode polícia, comandantes de unidades militares do Exército,
ser complementada por outros documentos que levem à Marinha, Aeroná utica ou de forças auxiliares, titulares de
convicçã o do fato a comprovar, inclusive mediante representaçã o local do Ministério do Trabalho e Emprego e
justificaçã o administrativa, na forma do Capítulo VI deste de diretores titulares de estabelecimentos pú blicos de
Título. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) ensino fundamental e médio. (Incluído pelo Decreto nº
§ 5º A comprovaçã o realizada mediante justificaçã o 6.722, de 2008).
administrativa ou judicial só produz efeito perante a § 12. As autoridades mencionadas no § 11 somente
previdência social quando baseada em início de prova poderã o fornecer declaraçã o relativa a período anterior à
material. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) data do início das suas funçõ es na localidade se puderem
§ 6º A prova material somente terá validade para a fundamentá -la com documentos contemporâ neos do fato
pessoa referida no documento, nã o sendo permitida sua declarado, que evidenciem plena convicçã o de sua
utilizaçã o por outras pessoas. (Redaçã o dada pelo Decreto veracidade. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
nº 4.729, de 2003) § 13. A declaraçã o de que trata o § 11, sujeita à
§ 7o A empresa colocará à disposiçã o de servidor homologaçã o pelo INSS, e a certidã o a que se refere a alínea
designado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro “l” do inciso II do § 2 o deverã o obedecer, no que couber, ao
Social as informaçõ es ou registros de que dispuser, disposto no § 8o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Art. 63. Nã o será admitida prova § 1o Para fins do disposto no caput, nã o serã o
exclusivamente testemunhal para efeito de considerados os períodos em que a atividade exercida nã o
estava sujeita a condiçõ es especiais, observado, nesse caso,
comprovaçã o de tempo de serviço ou de o disposto no art. 70. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123,
contribuiçã o, salvo na ocorrência de motivo de de 2013)
força maior ou caso fortuito, observado o § 2o A conversã o de que trata o caput será feita segundo a
disposto no § 2º do art. 143. tabela abaixo: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de
§ 14. A homologaçã o a que se refere a alínea “l” do 2013)
inciso II do § 2o se restringe à s informaçõ es relativas à Multiplicadores
atividade rural, em especial o atendimento dos
Para 15 Para 20
incisos II, III e V do § 8o. (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de
2009) - 1,33
Subseçã o IV 0,75 -
Da Aposentadoria Especial 0,60 0,80
Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida
a carência exigida, será devida ao segurado empregado, Art. 67. A aposentadoria especial consiste
trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente numa renda mensal calculada na forma do inciso
quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de V do caput do art. 39.
produçã o, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou Art. 68. A relaçã o dos agentes nocivos
vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condiçõ es químicos, físicos, bioló gicos ou associaçã o de
especiais que prejudiquem a saú de ou a integridade
física. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
agentes prejudiciais à saú de ou à integridade
§ 1o A concessã o da aposentadoria especial prevista neste física, considerados para fins de concessã o de
artigo dependerá da comprovaçã o, durante o período aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
mínimo fixado no caput: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 1º As dú vidas sobre o enquadramento dos
8.123, de 2013) agentes de que trata o caput, para efeito do
I - do tempo de trabalho permanente, nã o ocasional nem
intermitente; e (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
disposto nesta Subseçã o, serã o resolvidas
II - da exposiçã o do segurado aos agentes nocivos químicos, pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo
físicos, bioló gicos ou a associaçã o de agentes prejudiciais à Ministério da Previdência e Assistência Social.
saú de ou à integridade física. (Incluído pelo Decreto nº § 2o A avaliaçã o qualitativa de riscos e agentes nocivos será
8.123, de 2013) comprovada mediante descriçã o: (Redaçã o dada pelo
§ 2o Consideram-se condiçõ es especiais que prejudiquem a Decreto nº 8.123, de 2013)
saú de e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao I - das circunstâ ncias de exposiçã o ocupacional a
agente nocivo ou associação de agentes presentes no determinado agente nocivo ou associaçã o de agentes
ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a
estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja jornada; (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa II - de todas as fontes e possibilidades de liberaçã o dos
dispostos no § 2º do art. 68. (Redaçã o dada pelo Decreto nº agentes mencionados no inciso I; e (Incluído pelo Decreto
8.123, de 2013) nº 8.123, de 2013)
Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente III - dos meios de contato ou exposiçã o dos trabalhadores,
aquele que é exercido de forma nã o ocasional nem as vias de absorçã o, a intensidade da exposiçã o, a
intermitente, no qual a exposiçã o do empregado, do frequência e a duraçã o do contato. (Incluído pelo Decreto
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja nº 8.123, de 2013)
indissociá vel da produçã o do bem ou da prestaçã o do § 3o A comprovaçã o da efetiva exposiçã o do segurado aos
serviço. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) agentes nocivos será feita mediante formulá rio emitido
Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput aos pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico
períodos de descanso determinados pela legislaçã o de condiçõ es ambientais do trabalho expedido por médico
trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento do trabalho ou engenheiro de segurança do
decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou trabalho. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
aposentadoria por invalidez acidentá rios, bem como aos de § 4o A presença no ambiente de trabalho, com
percepçã o de salá rio-maternidade, desde que, à data do possibilidade de exposiçã o a ser apurada na forma dos §§
afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de 2o e 3o, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos
risco de que trata o art. 68. (Redaçã o dada pelo Decreto nº em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e
8.123, de 2013) Emprego, será suficiente para a comprovaçã o de efetiva
Art. 66. Para o segurado que houver exercido duas ou mais exposiçã o do trabalhador. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
atividades sujeitas a condiçõ es especiais prejudiciais à 8.123, de 2013)
saú de ou à integridade física, sem completar em qualquer § 5o No laudo técnico referido no § 3 o, deverã o constar
delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria informaçõ es sobre a existência de tecnologia de proteçã o
especial, os respectivos períodos de exercício serã o coletiva ou individual, e de sua eficá cia, e deverá ser
somados apó s conversã o, devendo ser considerada a elaborado com observâ ncia das normas editadas pelo
atividade preponderante para efeito de Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos
enquadramento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de estabelecidos pelo INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
2013) 8.123, de 2013)
§ 6o A empresa que nã o mantiver laudo técnico atualizado requerida apó s o prazo estabelecido na alínea “a”;
com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente e (Incluída pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir II - para os demais segurados, a partir da data da entrada
documento de comprovaçã o de efetiva exposiçã o em do requerimento. (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à s Pará grafo ú nico. O segurado que retornar ao exercício de
penalidades previstas na legislaçã o. (Redaçã o dada pelo atividade ou operaçã o que o sujeite aos riscos e agentes
Decreto nº 8.123, de 2013) nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na
§ 7o O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
concessã o de aposentadoria especial, podendo, se prestaçã o do serviço ou categoria de segurado, será
necessá rio, confirmar as informaçõ es contidas nos imediatamente notificado da cessaçã o do pagamento de
documentos mencionados nos § 2o e 3o. sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias
§ 8o A empresa deverá elaborar e manter atualizado o contado da data de emissã o da notificaçã o, salvo
perfil profissiográ fico do trabalhador, contemplando as comprovaçã o, nesse prazo, de que o exercício dessa
atividades desenvolvidas durante o período laboral, atividade ou operaçã o foi encerrado.
documento que a ele deverá ser fornecido, por có pia Art. 70. A conversã o de tempo de atividade sob
autêntica, no prazo de trinta dias da rescisã o do seu condiçõ es especiais em tempo de atividade comum dar-se-
contrato de trabalho, sob pena de sujeiçã o à s sançõ es á de acordo com a seguinte tabela: (Redaçã o dada pelo
previstas na legislaçã o aplicá vel. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.827, de 2003)
Decreto nº 8.123, de 2013) MULTIPLICADORES
§ 9o Considera-se perfil profissiográ fico, para os efeitos do TEMPO A CONVERTER
MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)
§ 8o, o documento com o histó ricolaboral do trabalhador, DE 15 ANOS 2,00 2,33
segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras DE 20 ANOS 1,50 1,75
informaçõ es, deve conter o resultado das avaliaçõ es DE 25 ANOS 1,20 1,40
ambientais, o nome dos responsá veis pela monitoraçã o
§ 1o A caracterizaçã o e a comprovaçã o do tempo de
bioló gica e das avaliaçõ es ambientais, os resultados de
atividade sob condiçõ es especiais obedecerá ao disposto na
monitoraçã o bioló gica e os dados administrativos
legislaçã o em vigor na época da prestaçã o do
correspondentes. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de
serviço. (Incluído pelo Decreto nº 4.827, de 2003)
2013)
§ 2o As regras de conversã o de tempo de atividade sob
§ 10. O trabalhador ou seu preposto terá acesso à s
condiçõ es especiais em tempo de atividade comum
informaçõ es prestadas pela empresa sobre o seu perfil
constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em
profissiográ fico, podendo inclusive solicitar a retificaçã o de
qualquer período. (Incluído pelo Decreto nº 4.827, de
informaçõ es quando em desacordo com a realidade do
2003)
ambiente de trabalho, conforme orientaçã o estabelecida
Subseção IV-A
em ato do Ministro de Estado da Previdência
(Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
Das Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por
§ 11. A cooperativa de trabalho e a empresa contratada
Idade
para prestar serviços mediante cessã o ou empreitada de
do Segurado com Deficiência
mã o de obra atenderã o ao disposto nos §§ 3o, 4o e 5o com
Art. 70-A. A concessã o da aposentadoria por tempo de
base nos laudos técnicos de condiçõ es ambientais de
contribuiçã o ou por idade ao segurado que tenha
trabalho emitidos pela empresa contratante, quando o
reconhecido, em avaliaçã o médica e funcional realizada por
serviço for prestado em estabelecimento da
perícia pró pria do INSS, grau de deficiência leve, moderada
contratante. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de
ou grave, está condicionada à comprovaçã o da condiçã o de
2013)
pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento
§ 12. Nas avaliaçõ es ambientais deverã o ser considerados,
ou na data da implementaçã o dos requisitos para o
além do disposto no Anexo IV, a metodologia e os
benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
procedimentos de avaliaçã o estabelecidos pela Fundaçã o
Art. 70-B. A aposentadoria por tempo de contribuiçã o do
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
segurado com deficiência, cumprida a carência, é devida ao
Trabalho - FUNDACENTRO. (Incluído pelo Decreto nº
segurado empregado, inclusive o doméstico, trabalhador
8.123, de 2013)
avulso, contribuinte individual e facultativo, observado o
§ 13. Na hipó tese de nã o terem sido estabelecidos pela
disposto no art. 199-A e os seguintes
FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de
requisitos: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
avaliaçã o, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego
I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuiçã o na
definir outras instituiçõ es que os estabeleçam. (Incluído
condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte
pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência
Art. 69. A data de início da aposentadoria especial grave; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
será fixada: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuiçã o na
2013) condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e
I - para o segurado empregado: (Incluído pelo Decreto nº quatro anos, se mulher, no caso de segurado com
8.123, de 2013) deficiência moderada; e (Incluído pelo Decreto nº
a) a partir da data do desligamento do emprego, quando 8.145, de 2013)
requerida a aposentadoria especial, até noventa dias apó s III - aos trinta e três anos de tempo de contribuiçã o na
essa data; ou (Incluída pelo Decreto nº 8.123, de 2013) condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e
b) a partir da data do requerimento, quando nã o houver oito anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência
desligamento do emprego ou quando a aposentadoria for leve. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
Pará grafo ú nico. A aposentadoria de que trata o caput é conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de
devida aos segurados especiais que contribuam deficiência preponderante, observado o disposto no art. 70-
facultativamente, de acordo com o disposto no art. 199 e no A: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
§ 2o do art. 200. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
2013) MULTIPLICADORES
Art. 70-C. A aposentadoria por idade da pessoa com Para 20 Para 24
deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado aos 1,00 1,20
sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos 0,83 1,00
de idade, se mulher. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
0,71 0,86
2013)
§ 1 Para efeitos de concessã o da aposentadoria de que
o 0,67 0,80
trata o caput, o segurado deve contar com no mínimo
quinze anos de tempo de contribuiçã o, cumpridos na MULTIPLICADORES
condiçã o de pessoa com deficiência, independentemente do Para 25 Para 29
grau, observado o disposto no art. 70-D. (Incluído pelo 1,00 1,16
Decreto nº 8.145, de 2013) 0,86 1,00
§ 2o Aplica-se ao segurado especial com deficiência o 0,76 0,88
disposto nos §§ 1o a 4o do art. 51, e na hipó tese do § 2o será 0,71 0,83
considerada a idade prevista no caput deste artigo, desde § 1o O grau de deficiência preponderante será aquele em
que o tempo exigido para a carência da aposentadoria por que o segurado cumpriu maior tempo de contribuiçã o,
idade seja cumprido na condiçã o de pessoa com antes da conversã o, e servirá como parâ metro para definir
deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) o tempo mínimo necessá rio para a aposentadoria por
Art. 70-D. Para efeito de concessã o da aposentadoria da tempo de contribuiçã o da pessoa com deficiência e para a
pessoa com deficiência, compete à perícia pró pria do INSS, conversã o. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da § 2o Quando o segurado contribuiu alternadamente na
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da condiçã o de pessoa sem deficiência e com deficiência, os
Repú blica, dos Ministros de Estado da Previdência Social, respectivos períodos poderã o ser somados, apó s aplicaçã o
da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestã o e do da conversã o de que trata o caput. (Incluído pelo
Advogado-Geral da Uniã o: (Incluído pelo Decreto nº Decreto nº 8.145, de 2013)
8.145, de 2013) Art. 70-F. A reduçã o do tempo de contribuiçã o da pessoa
I - avaliar o segurado e fixar a data prová vel do início da com deficiência nã o poderá ser acumulada, no mesmo
deficiência e o seu grau; e (Incluído pelo Decreto nº período contributivo, com a reduçã o aplicada aos períodos
8.145, de 2013) de contribuiçã o relativos a atividades exercidas sob
II - identificar a ocorrência de variaçã o no grau de condiçõ es especiais que prejudiquem a saú de ou a
deficiência e indicar os respectivos períodos em cada integridade física. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
grau. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 2013)
§ 1o A comprovaçã o da deficiência anterior à data da § 1o É garantida a conversã o do tempo de contribuiçã o
vigência da Lei Complementar no 142, de 8 de maio de cumprido em condiçõ es especiais que prejudiquem a saú de
2013, será instruída por documentos que subsidiem a ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa
avaliaçã o médica e funcional, vedada a prova com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o
exclusivamente testemunhal. (Incluído pelo Decreto nº art. 70-B, se resultar mais favorá vel ao segurado, conforme
8.145, de 2013) tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
§ 2o A avaliaçã o da pessoa com deficiência será realizada
para fazer prova dessa condiçã o exclusivamente para fins
MULTIPLICADORES
previdenciá rios. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
Para 15 Para 20 Para 24
2013)
§ 3 Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
o 1,00 1,33 1,60
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 0,75 1,00 1,20
intelectual ou sensorial, os quais, em interaçã o com 0,63 0,83 1,00
diversas barreiras, podem obstruir sua participaçã o plena e0,60 0,80 0,96
efetiva na sociedade em igualdade de condiçõ es com0,54 as 0,71 0,86
demais pessoas. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
2013) MULTIPLICADORES
§ 4o Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe Para da 15 Para 20 Para 25
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência 1,00 da 1,33 1,67
Repú blica, dos Ministros de Estado da Previdência Social, 0,75 1,00 1,25
da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestã o e do
0,60 0,80 1,00
Advogado-Geral da Uniã o definirá impedimento de longo
0,52 0,69 0,86
prazo para os efeitos deste Decreto. (Incluído pelo
Decreto nº 8.145, de 2013) 0,45 0,61 0,76
Art. 70-E. Para o segurado que, apó s a filiaçã o ao RGPS, § 2 o
É vedada a conversã o do tempo de contribuiçã o da
tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau pessoa com deficiência para fins de concessã o da
alterado, os parâ metros mencionados nos incisos I, II e III aposentadoria especial de que trata a Subseçã o IV da Seçã o
do caput do art. 70-B serã o proporcionalmente ajustados e VI do Capítulo II. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
os respectivos períodos serã o somados apó s conversã o, 2013)
§ 3o Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com remuneraçã o integral sã o contados a partir da
deficiência é assegurada a conversã o do período de data do afastamento.
exercício de atividade sujeita a condiçõ es especiais que
prejudiquem a saú de ou a integridade física, cumprido na § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668,
condiçã o de pessoa com deficiência, exclusivamente para de 2000)
efeito de cá lculo do valor da renda mensal, vedado o § 3º O auxílio-doença será devido durante o
cô mputo do tempo convertido para fins de curso de reclamaçã o trabalhista relacionada com
carência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
a rescisã o do contrato de trabalho, ou apó s a
Art.70-G. É facultado ao segurado com deficiência optar
pela percepçã o de qualquer outra espécie de aposentadoria decisã o final, desde que implementadas as
do RGPS que lhe seja mais vantajosa. (Incluído pelo condiçõ es mínimas para a concessã o do
Decreto nº 8.145, de 2013) benefício, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do
Art. 70-H. A critério do INSS, o segurado com deficiência art. 36.
deverá , a qualquer tempo, submeter-se a perícia pró pria
Art. 73. O auxílio-doença do segurado que
para avaliaçã o ou reavaliaçã o do grau de
deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) exercer mais de uma atividade abrangida pela
Pará grafo ú nico. Apó s a concessã o das aposentadorias na previdência social será devido mesmo no caso de
forma dos arts. 70-B e 70-C, será observado o disposto nos incapacidade apenas para o exercício de uma
arts. 347 e 347-A. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de delas, devendo a perícia médica ser conhecedora
2013) de todas as atividades que o mesmo estiver
Art. 70-I. Aplicam-se à pessoa com deficiência as demais
normas relativas aos benefícios do RGPS. (Incluído pelo exercendo.
Decreto nº 8.145, de 2013) § 1º Na hipó tese deste artigo, o auxílio-
Subseçã o V doença será concedido em relaçã o à atividade
Do Auxílio-doença para a qual o segurado estiver incapacitado,
Art. 71. O auxílio-doença será devido ao considerando-se para efeito de carência somente
segurado que, apó s cumprida, quando for o caso, as contribuiçõ es relativas a essa atividade.
a carência exigida, ficar incapacitado para o seu § 2º Se nas vá rias atividades o segurado
trabalho ou para a sua atividade habitual por exercer a mesma profissã o, será exigido de
mais de quinze dias consecutivos. imediato o afastamento de todas.
§ 1º Nã o será devido auxílio-doença ao § 3º Constatada, durante o recebimento do
segurado que se filiar ao Regime Geral de auxílio-doença concedido nos termos deste
Previdência Social já portador de doença ou lesã o artigo, a incapacidade do segurado para cada
invocada como causa para a concessã o do uma das demais atividades, o valor do benefício
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier deverá ser revisto com base nos respectivos
por motivo de progressã o ou agravamento dessa salá rios-de-contribuiçã o, observado o disposto
doença ou lesã o. nos incisos I a III do art. 72.
§ 2º Será devido auxílio-doença, § 4º Ocorrendo a hipó tese do § 1º, o valor do auxílio-
independentemente de carência, aos segurados doença poderá ser inferior ao salá rio mínimo desde que
obrigató rio e facultativo, quando sofrerem somado à s demais remuneraçõ es recebidas resultar valor
superior a este. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de
acidente de qualquer natureza. 2003)
Art. 72. O auxílio-doença consiste numa Art. 74. Quando o segurado que exercer mais
renda mensal calculada na forma do inciso I de uma atividade se incapacitar definitivamente
do caput do art. 39 e será devido: para uma delas, deverá o auxílio-doença ser
I - a contar do décimo sexto dia do mantido indefinidamente, nã o cabendo sua
afastamento da atividade para o segurado transformaçã o em aposentadoria por invalidez,
empregado, exceto o doméstico; (Redaçã o enquanto essa incapacidade nã o se estender à s
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) demais atividades.
II - a contar da data do início da Pará grafo ú nico. Na situaçã o prevista
incapacidade, para os demais segurados; ou no caput, o segurado somente poderá transferir-
III - a contar da data de entrada do se das demais atividades que exerce apó s o
requerimento, quando requerido apó s o conhecimento da reavaliaçã o médico-pericial.
trigésimo dia do afastamento da atividade, para Art. 75. Durante os primeiros quinze dias
todos os segurados. consecutivos de afastamento da atividade por
§ 1º Quando o acidentado nã o se afastar do motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao
trabalho no dia do acidente, os quinze dias de segurado empregado o seu salá rio. (Redaçã o
responsabilidade da empresa pela sua dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
§ 1º Cabe à empresa que dispuser de serviço incapacidade laboral; e (Incluído pelo Decreto nº 8.691,
médico pró prio ou em convênio o exame médico de 2016)
II - as condiçõ es para o reconhecimento do período de
e o abono das faltas correspondentes aos recuperaçã o indicado pelo médico assistente, com base em
primeiros quinze dias de afastamento. critérios estabelecidos pela á rea técnica do
§ 2º Quando a incapacidade ultrapassar quinze dias INSS. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016)
consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia § 3º Para monitoramento e controle do registro e do
médica do INSS, que o submeterá à avaliaçã o pericial por processamento da documentaçã o médica recebida do
profissional médico integrante de seus quadros ou, na segurado, o INSS deverá aplicar critérios internos de
hipó tese do art. 75-B, de ó rgã os e entidades pú blicos que segurança operacional sobre os parâ metros utilizados na
integrem o Sistema Ú nico de Saú de - SUS, ressalvados os concessã o inicial e na prorrogaçã o dos
casos em que for admitido o reconhecimento da benefícios. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016)
incapacidade pela recepçã o da documentaçã o médica do § 4º O disposto neste artigo nã o afasta a possibilidade de o
segurado, conforme previsto no art. 75-A. (Redaçã o INSS convocar o segurado, em qualquer hipó tese e a
dada pelo Decreto nº 8.691, de 2016) qualquer tempo, para avaliaçã o pericial. (Incluído pelo
§ 3º Se concedido novo benefício decorrente Decreto nº 8.691, de 2016)
da mesma doença dentro de sessenta dias Art. 75-B. Nas hipó teses de que trata o § 5º do art. 60 da
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 , o INSS poderá
contados da cessaçã o do benefício anterior, a celebrar, mediante sua coordenaçã o e supervisã o,
empresa fica desobrigada do pagamento relativo convênios, termos de execuçã o descentralizada, termos de
aos quinze primeiros dias de afastamento, fomento ou de colaboraçã o, contratos nã o onerosos ou
prorrogando-se o benefício anterior e acordos de cooperaçã o técnica para a colaboraçã o no
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. processo de avaliaçã o pericial por profissional médico de
§ 4o Se o segurado empregado, por motivo de doença, ó rgã os e entidades pú blicos que integrem o Sistema Ú nico
afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à de Saú de - SUS. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de
atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar 2016)
dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da Pará grafo ú nico. A execuçã o do disposto neste artigo fica
mesma doença, fará jus ao auxílio doença a partir da data condicionada à ediçã o de: (Incluído pelo Decreto nº
8.691, de 2016)
do novo afastamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
I - ato do INSS para normatizar as hipó teses de que trata o §
5.545, de 2005) 5º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991; e (Incluído pelo
§ 5º Na hipó tese do § 4º, se o retorno à atividade Decreto nº 8.691, de 2016)
tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o II - ato conjunto dos Ministérios do Trabalho e Previdência
segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte Social e da Saú de para dispor sobre a cooperaçã o entre o
ao que completar aquele período. (Incluído pelo Decreto nº INSS e os ó rgã os e as entidades que integram o SUS,
4.729, de 2003) observado o disposto no art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de
§ 6º A impossibilidade de atendimento pela setembro de 1990. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de
Previdência Social ao segurado antes do término do 2016)
período de recuperaçã o indicado pelo médico assistente na Art. 76. A previdência social deve processar
documentaçã o autoriza o retorno do empregado ao de ofício o benefício, quando tiver ciência da
trabalho no dia seguinte à data indicada pelo médico
incapacidade do segurado sem que este tenha
assistente. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016)
Art. 75-A. O reconhecimento da incapacidade para requerido auxílio-doença.
concessã o ou prorrogaçã o do auxílio-doença decorre da Art. 76-A. É facultado à empresa protocolar
realizaçã o de avaliaçã o pericial ou da recepçã o da requerimento de auxílio-doença ou documento dele
documentaçã o médica do segurado, hipó tese em que o originá rio de seu empregado ou de contribuinte individual
benefício será concedido com base no período de a ela vinculado ou a seu serviço, na forma estabelecida pelo
recuperaçã o indicado pelo médico assistente. (Incluído INSS. (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
pelo Decreto nº 8.691, de 2016) Pará grafo ú nico. A empresa que adotar o
§ 1º O reconhecimento da incapacidade pela recepçã o da procedimento previsto no caput terá acesso à s decisõ es
documentaçã o médica do segurado poderá ser admitido, administrativas a ele relativas. (Incluído pelo Decreto nº
conforme disposto em ato do INSS: (Incluído pelo 5.699, de 2006)
Decreto nº 8.691, de 2016) Art. 77. O segurado em gozo de auxílio-
I - nos pedidos de prorrogaçã o do benefício do segurado doença está obrigado, independentemente de sua
empregado; ou (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de idade e sob pena de suspensã o do benefício, a
2016)
submeter-se a exame médico a cargo da
II - nas hipóteses de concessão inicial do benefício quando o
segurado, independentemente de ser obrigatório ou facultativo, previdência social, processo de reabilitaçã o
estiver internado em unidade de saúde. (Incluído pelo profissional por ela prescrito e custeado e
Decreto nº 8.691, de 2016) tratamento dispensado gratuitamente, exceto o
§ 2º Observado o disposto no § 1º, o INSS cirú rgico e a transfusã o de sangue, que sã o
definirá : (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016)
I - o procedimento pelo qual irá receber, registrar e
facultativos.
reconhecer a documentaçã o médica do segurado, por meio Art. 78. O auxílio-doença cessa pela
físico ou eletrô nico, para fins de reconhecimento da recuperaçã o da capacidade para o trabalho, pela
transformaçã o em aposentadoria por invalidez II - ao empregado e trabalhador avulso
ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-
caso se resultar seqü ela que implique reduçã o da doença, pelo Instituto Nacional do Seguro Social,
capacidade para o trabalho que habitualmente juntamente com o benefício;
exercia. III - ao trabalhador rural aposentado por
§ 1º O INSS poderá estabelecer, mediante avaliaçã o idade aos sessenta anos, se do sexo masculino, ou
pericial ou com base na documentaçã o médica do segurado, cinqü enta e cinco anos, se do sexo feminino, pelo
nos termos do art. 75-A, o prazo que entender suficiente
para a recuperaçã o da capacidade para o trabalho do
Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente
segurado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.691, de com a aposentadoria; e
2016) IV - aos demais empregados e trabalhadores
§ 2º Caso o prazo concedido para a recuperação se revele avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de
insuficiente, o segurado poderá solicitar a sua prorrogação, na idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos, se
forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo
Decreto nº 8.691, de 2016) do sexo feminino, pelo Instituto Nacional do
§ 3º A comunicaçã o da concessã o do auxílio-doença Seguro Social, juntamente com a aposentadoria.
conterá as informaçõ es necessá rias para o requerimento de § 1º No caso do inciso I, quando o salá rio do
sua prorrogaçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.691, empregado nã o for mensal, o salá rio-família será
de 2016) pago juntamente com o ú ltimo pagamento
§ 4º A recepçã o de novo atestado fornecido por
médico assistente com declaraçã o de alta médica do relativo ao mês.
segurado, antes do prazo estipulado na concessã o ou na § 2º O salá rio-família do trabalhador avulso
prorrogaçã o do auxílio-doença, culminará na cessaçã o do independe do nú mero de dias trabalhados no
benefício na nova data indicada. (Incluído pelo Decreto mês, devendo o seu pagamento corresponder ao
nº 8.691, de 2016) valor integral da cota.
Art. 79. O segurado em gozo de auxílio- § 3º Quando o pai e a mã e sã o segurados
doença, insuscetível de recuperaçã o para sua empregados ou trabalhadores avulsos, ambos
atividade habitual, deverá submeter-se a têm direito ao salá rio-família.
processo de reabilitaçã o profissional para § 4º As cotas do salá rio-família, pagas pela
exercício de outra atividade, nã o cessando o empresa, deverã o ser deduzidas quando do
benefício até que seja dado como habilitado para recolhimento das contribuiçõ es sobre a folha de
o desempenho de nova atividade que lhe garanta salá rio.
a subsistência ou, quando considerado nã o Art. 83. A partir de 1o de maio de 2004, o valor da cota
recuperá vel, seja aposentado por invalidez. do salá rio-família por filho ou equiparado de qualquer
Art. 80. O segurado empregado em gozo de condiçã o, até quatorze anos de idade ou invá lido, é
auxílio-doença é considerado pela empresa como de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de
licenciado. 2005)
Pará grafo ú nico. A empresa que garantir ao I - R$ 20,00 (vinte reais), para o segurado com
remuneraçã o mensal nã o superior a R$ 390,00 (trezentos e
segurado licença remunerada ficará obrigada a
noventa reais); e (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de
pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a
2005)
eventual diferença entre o valor deste e a II - R$ 14,09 (quatorze reais e nove centavos), para o
importâ ncia garantida pela licença. segurado com remuneraçã o mensal superior a R$ 390,00
Subseçã o VI (trezentos e noventa reais) e igual ou inferior a R$ 586,19
Do Salá rio-família (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove
Art. 81. O salá rio-família será devido, centavos). (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de
mensalmente, ao segurado empregado, exceto o 2005)
doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham Art. 84. O pagamento do salá rio-família
salá rio-de-contribuiçã o inferior ou igual a R$ será devido a partir da data da apresentaçã o da
360,00 (trezentos e sessenta reais), na proporçã o certidã o de nascimento do filho ou da
do respectivo nú mero de filhos ou equiparados, documentaçã o relativa ao equiparado, estando
nos termos do art. 16, observado o disposto no condicionado à apresentaçã o anual de atestado
art. 83. (Vide Lei nº 8.213, de 1991) de vacinaçã o obrigató ria, até seis anos de idade, e
Art. 82. O salá rio-família será pago de comprovaçã o semestral de freqü ência à escola
mensalmente: do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de
I - ao empregado, pela empresa, com o idade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
respectivo salá rio, e ao trabalhador avulso, pelo 1999)
sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra, § 1º A empresa deverá conservar, durante
mediante convênio; dez anos, os comprovantes dos pagamentos e as
có pias das certidõ es correspondentes, para Art. 89. Para efeito de concessã o e
exame pela fiscalizaçã o do Instituto Nacional do manutençã o do salá rio-família, o segurado deve
Seguro Social, conforme o disposto no § 7º do art. firmar termo de responsabilidade, no qual se
225. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) comprometa a comunicar à empresa ou ao
§ 2º Se o segurado nã o apresentar o atestado Instituto Nacional do Seguro Social qualquer fato
de vacinaçã o obrigató ria e a comprovaçã o de ou circunstâ ncia que determine a perda do
freqü ência escolar do filho ou equiparado, nas direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do
datas definidas pelo Instituto Nacional do Seguro nã o cumprimento, à s sançõ es penais e
Social, o benefício do salá rio-família será trabalhistas.
suspenso, até que a documentaçã o seja Art. 90. A falta de comunicaçã o oportuna de
apresentada.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de fato que implique cessaçã o do salá rio-família,
1999) bem como a prá tica, pelo empregado, de fraude
§ 3º Nã o é devido salá rio-família no período de qualquer natureza para o seu recebimento,
entre a suspensã o do benefício motivada pela autoriza a empresa, o Instituto Nacional do
falta de comprovaçã o da freqü ência escolar e o Seguro Social, o sindicato ou ó rgã o gestor de
seu reativamento, salvo se provada a freqü ência mã o-de-obra, conforme o caso, a descontar dos
escolar regular no período.(Incluído pelo Decreto pagamentos de cotas devidas com relaçã o a
nº 3.265, de 1999) outros filhos ou, na falta delas, do pró prio salá rio
§ 4º A comprovaçã o de freqü ência escolar do empregado ou da renda mensal do seu
será feita mediante apresentaçã o de documento benefício, o valor das cotas indevidamente
emitido pela escola, na forma de legislaçã o recebidas, sem prejuízo das sançõ es penais
pró pria, em nome do aluno, onde consta o cabíveis, observado o disposto no § 2º do art.
registro de freqü ência regular ou de atestado do 154.
estabelecimento de ensino, comprovando a Art. 91. O empregado deve dar quitaçã o à
regularidade da matrícula e freqü ência escolar do empresa, sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-
aluno.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) obra de cada recebimento mensal do salá rio-
Art. 85. A invalidez do filho ou equiparado família, na pró pria folha de pagamento ou por
maior de quatorze anos de idade deve ser outra forma admitida, de modo que a quitaçã o
verificada em exame médico-pericial a cargo da fique plena e claramente caracterizada.
previdência social. Art. 92. As cotas do salá rio-família nã o serã o
Art. 86. O salá rio-família correspondente ao incorporadas, para qualquer efeito, ao salá rio ou
mês de afastamento do trabalho será pago ao benefício.
integralmente pela empresa, pelo sindicato ou Subseçã o VII
ó rgã o gestor de mã o-de-obra, conforme o caso, e Do Salá rio-maternidade
o do mês da cessaçã o de benefício pelo Instituto Art. 93. O salá rio-maternidade é devido à segurada
Nacional do Seguro Social. da previdência social, durante cento e vinte dias, com início
Art. 87. Tendo havido divó rcio, separaçã o vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois
judicial ou de fato dos pais, ou em caso de do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no §
3o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
abandono legalmente caracterizado ou perda do
§ 1º Para a segurada empregada, inclusive a
pá trio-poder, o salá rio-família passará a ser pago
doméstica, observar-se-á , no que couber, as
diretamente à quele a cujo cargo ficar o sustento
situaçõ es e condiçõ es previstas na legislaçã o
do menor, ou a outra pessoa, se houver
trabalhista relativas à proteçã o à maternidade.
determinaçã o judicial nesse sentido. § 2o Será devido o salá rio-maternidade à segurada
Art. 88. O direito ao salá rio-família cessa especial, desde que comprove o exercício de atividade rural
automaticamente: nos ú ltimos dez meses imediatamente anteriores à data do
I - por morte do filho ou equiparado, a contar parto ou do requerimento do benefício, quando requerido
do mês seguinte ao do ó bito; antes do parto, mesmo que de forma descontínua,
aplicando-se, quando for o caso, o disposto no pará grafo
II - quando o filho ou equiparado completar
ú nico do art. 29. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
quatorze anos de idade, salvo se invá lido, a
5.545, de 2005)
contar do mês seguinte ao da data do aniversá rio;
§ 3º Em casos excepcionais, os períodos de
III - pela recuperaçã o da capacidade do filho
ou equiparado invá lido, a contar do mês seguinte repouso anterior e posterior ao parto podem ser
ao da cessaçã o da incapacidade; ou aumentados de mais duas semanas, mediante
IV - pelo desemprego do segurado. atestado médico específico. (Redaçã o dada pelo
Decreto nº 3.668, de 2000)
§ 4º Em caso de parto antecipado ou nã o, a folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo
segurada tem direito aos cento e vinte dias que a quitaçã o fique plena e claramente caracterizada.
(Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
previstos neste artigo.
§ 4o A empresa deve conservar, durante dez anos, os
§ 5º Em caso de aborto nã o criminoso, comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certidõ es
comprovado mediante atestado médico, a correspondentes para exame pela fiscalizaçã o do INSS,
segurada terá direito ao salá rio-maternidade conforme o disposto no § 7o do art. 225. (Incluído pelo
correspondente a duas semanas. (Redaçã o dada Decreto nº 4.862, de 2003)
pelo Decreto nº 3.668, de 2000) Art. 95. Compete à interessada instruir o
§ 6º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de requerimento do salá rio-maternidade com os
2001) atestados médicos necessá rios. (Redaçã o dada
Art. 93-A. O salá rio-maternidade é devido à pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver Pará grafo ú nico. Quando o benefício for
guarda judicial para fins de adoçã o de criança com requerido apó s o parto, o documento
idade: (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) comprobató rio é a Certidã o de Nascimento,
I - até um ano completo, por cento e vinte
podendo, no caso de dú vida, a segurada ser
dias; (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
II - a partir de um ano até quatro anos completos, por submetida à avaliaçã o pericial junto ao Instituto
sessenta dias; ou(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Nacional do Seguro Social. (Redaçã o dada pelo
III - a partir de quatro anos até completar oito anos, Decreto nº 3.668, de 2000)
por trinta dias. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Art. 96. O início do afastamento do trabalho da
§ 1º O salá rio-maternidade é devido à segurada segurada empregada será determinado com base em
independentemente de a mã e bioló gica ter recebido o atestado médico ou certidã o de nascimento do
mesmo benefício quando do nascimento da filho. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
criança. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 2º O salá rio-maternidade nã o é devido quando o §§ 1º e 2º. (Revogado pelo Decreto nº 4.729,
termo de guarda nã o contiver a observaçã o de que é para de 2003)
fins de adoçã o ou só contiver o nome do cô njuge ou Art. 97. O salá rio-maternidade da segurada
companheiro. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) empregada será devido pela previdência social enquanto
§ 3º Para a concessã o do salá rio-maternidade é existir relaçã o de emprego, observadas as regras quanto ao
indispensá vel que conste da nova certidã o de nascimento pagamento desse benefício pela empresa. (Redaçã o dada
da criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada pelo Decreto nº 6.122, de 2007)
adotante ou guardiã , bem como, deste ú ltimo, tratar-se de Pará grafo ú nico. Durante o período de graça a que se
guarda para fins de adoçã o. (Incluído pelo Decreto nº refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus ao
4.729, de 2003) recebimento do salá rio-maternidade nos casos de demissã o
§ 4º Quando houver adoçã o ou guarda judicial para antes da gravidez, ou, durante a gestaçã o, nas hipó teses de
adoçã o de mais de uma criança, é devido um ú nico salá rio- dispensa por justa causa ou a pedido, situaçõ es em que o
maternidade relativo à criança de menor idade, observado benefício será pago diretamente pela previdência
o disposto no art. 98. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de social. (Incluído pelo Decreto nº 6.122, de 2007)
2003) Art. 98. No caso de empregos concomitantes,
§ 5º A renda mensal do salá rio-maternidade é
a segurada fará jus ao salá rio-maternidade
calculada na forma do disposto nos arts. 94, 100 ou 101, de
acordo com a forma de contribuiçã o da segurada à relativo a cada emprego.
Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 99. Nos meses de início e término do
2003) salá rio-maternidade da segurada empregada, o
§ 6o O salá rio-maternidade de que trata este artigo é salá rio-maternidade será proporcional aos dias
pago diretamente pela previdência social. (Incluído pelo de afastamento do trabalho.
Decreto nº 4.862, de 2003) Art. 100. O salá rio-maternidade da segurada
Art. 94. O salá rio-maternidade para a segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela previdência
empregada consiste numa renda mensal igual à sua social, consiste numa renda mensal igual à sua
remuneraçã o integral e será pago pela empresa, remuneraçã o integral equivalente a um mês de trabalho,
efetivando-se a compensaçã o, observado o disposto no art. devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto
248 da Constituiçã o, quando do recolhimento das no art. 198. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
contribuiçõ es incidentes sobre a folha de salá rios e demais Art. 101. O salá rio-maternidade, observado o
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à
disposto nos arts. 35, 198, 199 ou 199-A, pago diretamente
pessoa física que lhe preste serviço, devendo aplicar-se à
pela previdência social, consistirá : (Redaçã o dada pelo
renda mensal do benefício o disposto no art. 198. (Redaçã o
Decreto nº 6.722, de 2008).
dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
I - em valor correspondente ao do seu ú ltimo
§§ 1º e 2º. (Revogados pelo Decreto nº
salá rio-de-contribuiçã o, para a segurada
3.265, de 1999)
empregada doméstica; (Incluído pelo Decreto nº
§ 3o A empregada deve dar quitaçã o à empresa dos
3.265, de 1999)
recolhimentos mensais do salá rio-maternidade na pró pria
II - em um salá rio mínimo, para a segurada de-benefício que deu origem ao auxílio-doença
especial; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de do segurado, corrigido até o mês anterior ao do
1999) início do auxílio-acidente e será devido até a
III - em um doze avos da soma dos doze ú ltimos véspera de início de qualquer aposentadoria ou
salá rios-de-contribuiçã o, apurados em período nã o até a data do ó bito do segurado.
superior a quinze meses, para as seguradas contribuinte § 2º O auxílio-acidente será devido a contar
individual, facultativa e para as que mantenham a
qualidade de segurada na forma do art. 13. (Redaçã o dada
do dia seguinte ao da cessaçã o do auxílio-doença,
pelo Decreto nº 6.122, de 2007) independentemente de qualquer remuneraçã o ou
§§ 1º e 2º. (Revogados pelo Decreto nº rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
3.265, de 1999) acumulaçã o com qualquer aposentadoria.
§ 3o O documento comprobató rio para requerimento § 3º O recebimento de salá rio ou concessã o
do salá rio-maternidade da segurada que mantenha esta de outro benefício, exceto de aposentadoria, nã o
qualidade é a certidã o de nascimento do filho, exceto nos prejudicará a continuidade do recebimento do
casos de aborto espontâ neo, quando deverá ser auxílio-acidente.
apresentado atestado médico, e no de adoçã o ou guarda § 4º Nã o dará ensejo ao benefício a que se
para fins de adoçã o, casos em que serã o observadas as
regras do art. 93-A, devendo o evento gerador do benefício refere este artigo o caso:
ocorrer, em qualquer hipó tese, dentro do período previsto I - que apresente danos funcionais ou
no art. 13.(Incluído pelo Decreto nº 6.122, de 2007) reduçã o da capacidade funcional sem
Art. 102. O salá rio-maternidade nã o pode ser repercussã o na capacidade laborativa; e
acumulado com benefício por incapacidade. II - de mudança de funçã o, mediante
Pará grafo ú nico. Quando ocorrer readaptaçã o profissional promovida pela
incapacidade em concomitâ ncia com o período de empresa, como medida preventiva, em
pagamento do salá rio-maternidade, o benefício decorrência de inadequaçã o do local de trabalho.
por incapacidade, conforme o caso, deverá ser § 5o A perda da audiçã o, em qualquer grau, somente
suspenso enquanto perdurar o referido proporcionará a concessã o do auxílio-acidente quando,
pagamento, ou terá sua data de início adiada para além do reconhecimento do nexo entre o trabalho e o
agravo, resultar, comprovadamente, na reduçã o ou perda
o primeiro dia seguinte ao término do período de da capacidade para o trabalho que o segurado
cento e vinte dias. habitualmente exercia. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
Art. 103. A segurada aposentada que 6.939, de 2009)
retornar à atividade fará jus ao pagamento do § 6º No caso de reabertura de auxílio-doença
salá rio-maternidade, de acordo com o disposto por acidente de qualquer natureza que tenha
no art. 93. dado origem a auxílio-acidente, este será
Subseçã o VIII suspenso até a cessaçã o do auxílio-doença
Do Auxílio-acidente reaberto, quando será reativado.
Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como § 7o Cabe a concessã o de auxílio-acidente oriundo de
indenizaçã o, ao segurado empregado, exceto o doméstico, acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período
ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, apó s de manutençã o da qualidade de segurado, desde que
a consolidaçã o das lesõ es decorrentes de acidente de atendidas à s condiçõ es inerentes à espécie. (Redaçã o dada
qualquer natureza, resultar seqü ela definitiva, conforme as pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
situaçõ es discriminadas no anexo III, que § 8º Para fins do disposto no caput considerar-se-á
implique: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) a atividade exercida na data do acidente.(Incluído pelo
I - reduçã o da capacidade para o trabalho que Decreto nº 4.729, de 2003)
habitualmente exerciam; (Redaçã o dada pelo Decreto nº Subseçã o IX
4.729, de 2003)
Da Pensã o por Morte
II - reduçã o da capacidade para o trabalho
Art. 105. A pensã o por morte será devida ao
que habitualmente exerciam e exija maior
conjunto dos dependentes do segurado que
esforço para o desempenho da mesma atividade
falecer, aposentado ou nã o, a contar da data:
que exerciam à época do acidente; ou I - do ó bito, quando requerido até trinta dias depois
III - impossibilidade de desempenho da deste; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de
atividade que exerciam à época do acidente, 2005)
porém permita o desempenho de outra, apó s II - do requerimento, quando requerida apó s
processo de reabilitaçã o profissional, nos casos o prazo previsto no inciso I; ou
indicados pela perícia médica do Instituto III - da decisã o judicial, no caso de morte
Nacional do Seguro Social. presumida.
§ 1º O auxílio-acidente mensal Pará grafo ú nico. No caso do disposto no inciso II, a data
corresponderá a cinqü enta por cento do salá rio- de início do benefício será a data do ó bito, aplicados os
devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, I - mediante sentença declarató ria de
nã o sendo devida qualquer importâ ncia relativa a período ausência, expedida por autoridade judiciá ria, a
anterior à data de entrada do requerimento.
§ 1o No caso do disposto no inciso II, a data de início do
contar da data de sua emissã o; ou
benefício será a data do ó bito, aplicados os devidos II - em caso de desaparecimento do segurado
reajustamentos até a data de início do pagamento, nã o por motivo de catá strofe, acidente ou desastre, a
sendo devida qualquer importâ ncia relativa ao período contar da data da ocorrência, mediante prova
anterior à data de entrada do requerimento. (Redaçã o há bil.
dada pelo Decreto nº 5.545, de 2005) Pará grafo ú nico. Verificado o
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.545, de reaparecimento do segurado, o pagamento da
2005) pensã o cessa imediatamente, ficando os
Art. 106. A pensã o por morte consiste numa dependentes desobrigados da reposiçã o dos
renda mensal calculada na forma do § 3º do art. valores recebidos, salvo má -fé.
39. Art. 113. A pensã o por morte, havendo mais
Pará grafo ú nico. O valor da pensã o por morte devida de um pensionista, será rateada entre todos, em
aos dependentes do segurado recluso que, nessa condiçã o, partes iguais.
exercia atividade remunerada será obtido mediante a Pará grafo ú nico. Reverterá em favor dos
realizaçã o de cá lculo com base no novo tempo de
contribuiçã o e salá rios-de-contribuiçã o correspondentes, demais dependentes a parte daquele cujo direito
neles incluídas as contribuiçõ es recolhidas enquanto à pensã o cessar.
recluso, facultada a opçã o pela pensã o com valor Art. 114. O pagamento da cota individual da
correspondente ao do auxílio-reclusã o, na forma do pensã o por morte cessa:
disposto no § 3º do art. 39. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, I - pela morte do pensionista;
de 2003)
Art. 107. A concessã o da pensã o por morte II - para o pensionista menor de idade, ao
nã o será protelada pela falta de habilitaçã o de completar vinte e um anos, salvo se for invá lido,
outro possível dependente, e qualquer ou pela emancipaçã o, ainda que invá lido, exceto,
habilitaçã o posterior que importe em exclusã o ou neste caso, se a emancipaçã o for decorrente de
inclusã o de dependente somente produzirá efeito colaçã o de grau científico em curso de ensino
a contar da data da habilitaçã o. superior; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº
Art. 108. A pensã o por morte somente será devida ao
3.265, de 1999)
filho e ao irmã o cuja invalidez tenha ocorrido antes da III - para o pensionista invá lido, pela
emancipaçã o ou de completar a idade de vinte e um anos, cessaçã o da invalidez, verificada em exame
desde que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica médico-pericial a cargo da previdência social.
do INSS, a continuidade da invalidez até a data do ó bito do IV - pela adoçã o, para o filho adotado que receba
segurado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) pensã o por morte dos pais bioló gicos. (Incluído pelo
Pará grafo ú nico. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, Decreto nº 5.545, de 2005)
de 2008). § 1o Com a extinçã o da cota do ú ltimo pensionista, a
Art. 109. O pensionista invá lido está pensã o por morte será encerrada. (Incluído pelo
obrigado, independentemente de sua idade e sob Decreto nº 5.545, de 2005)
pena de suspensã o do benefício, a submeter-se a § 2o Nã o se aplica o disposto no inciso IV
exame médico a cargo da previdência social, do caput quando o cô njuge ou companheiro adota o filho
processo de reabilitaçã o profissional por ela do outro. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005)
prescrito e custeado e tratamento dispensado Art. 115. O dependente menor de idade que
gratuitamente, exceto o cirú rgico e a transfusã o se invalidar antes de completar vinte e um anos
de sangue, que sã o facultativos. deverá ser submetido a exame médico-pericial,
Art. 110. O cô njuge ausente somente fará jus nã o se extinguindo a respectiva cota se
ao benefício a partir da data de sua habilitaçã o e confirmada a invalidez.
mediante prova de dependência econô mica, nã o Subseçã o X
excluindo do direito a companheira ou o Do Auxílio-reclusã o
companheiro. Art. 116. O auxílio-reclusã o será devido, nas
Art. 111. O cô njuge divorciado ou separado mesmas condiçõ es da pensã o por morte, aos
judicialmente ou de fato, que recebia pensã o de dependentes do segurado recolhido à prisã o que
alimentos, receberá a pensã o em igualdade de nã o receber remuneraçã o da empresa nem
condiçõ es com os demais dependentes referidos estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria
no inciso I do art. 16. ou abono de permanência em serviço, desde que
Art. 112. A pensã o poderá ser concedida, em o seu ú ltimo salá rio-de-contribuiçã o seja inferior
cará ter provisó rio, por morte presumida: ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).
§ 1º É devido auxílio-reclusã o aos ocorrido dentro do prazo previsto no inciso IV do
dependentes do segurado quando nã o houver art. 13.
salá rio-de-contribuiçã o na data do seu efetivo Art. 119. É vedada a concessã o do auxílio-
recolhimento à prisã o, desde que mantida a reclusã o apó s a soltura do segurado.
qualidade de segurado. Subseçã o XI
§ 2º O pedido de auxílio-reclusã o deve ser Do Abono Anual
instruído com certidã o do efetivo recolhimento Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao
do segurado à prisã o, firmada pela autoridade dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença,
competente. auxílio-acidente, aposentadoria, salá rio-maternidade,
§ 3º Aplicam-se ao auxílio-reclusã o as pensã o por morte ou auxílio-reclusã o.(Redaçã o dada pelo
Decreto nº 4.032, de 2001)
normas referentes à pensã o por morte, sendo § 1º O abono anual será calculado, no que couber, da
necessá ria, no caso de qualificaçã o de mesma forma que a gratificaçã o natalina dos trabalhadores,
dependentes apó s a reclusã o ou detençã o do tendo por base o valor da renda mensal do benefício do
segurado, a preexistência da dependência mês de dezembro de cada ano. (Incluído pelo Decreto nº
econô mica. 4.032, de 2001)
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao
§ 4º A data de início do benefício será fixada na data período de duraçã o do salá rio-maternidade será pago, em
do efetivo recolhimento do segurado à prisã o, se requerido cada exercício, juntamente com a ú ltima parcela do
até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se benefício nele devida.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de
posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I 2001)
do art. 105. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) CAPÍTULO III
§ 5º O auxílio-reclusã o é devido, apenas, durante o
período em que o segurado estiver recolhido à prisã o sob DO RECONHECIMENTO DA FILIAÇÃ O
regime fechado ou semi-aberto. (Incluído pelo Decreto nº Seçã o Ú nica
4.729, de 2003) Do Reconhecimento do Tempo de Filiaçã o
§ 6º O exercício de atividade remunerada pelo Art. 121. Reconhecimento de filiaçã o é o
segurado recluso em cumprimento de pena em regime direito do segurado de ter reconhecido, em
fechado ou semi-aberto que contribuir na condiçã o de
segurado de que trata a alínea "o" do inciso V do art. 9º ou
qualquer época, o tempo de exercício de
do inciso IX do § 1º do art. 11 nã o acarreta perda do direito atividade anteriormene abrangida pela
ao recebimento do auxílio-reclusã o pelos seus previdência social.
dependentes. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Subseçã o I
Art. 117. O auxílio-reclusã o será mantido Da Indenizaçã o
enquanto o segurado permanecer detento ou Art. 122. O reconhecimento de filiaçã o no
recluso. período em que o exercício de atividade
§ 1º O beneficiá rio deverá apresentar remunerada nã o exigia filiaçã o obrigató ria à
trimestralmente atestado de que o segurado previdência social somente será feito mediante
continua detido ou recluso, firmado pela indenizaçã o das contribuiçõ es relativas ao
autoridade competente. respectivo período, conforme o disposto nos
§ 2º No caso de fuga, o benefício será §§ 7º a 14 do art. 216 e § 8º do art. 239.
suspenso e, se houver recaptura do segurado, § 1º O valor a ser indenizado poderá ser
será restabelecido a contar da data em que esta objeto de parcelamento mediante solicitaçã o do
ocorrer, desde que esteja ainda mantida a segurado, de acordo com o disposto no art. 244,
qualidade de segurado. observado o § 1º do art. 128.
§ 3º Se houver exercício de atividade dentro § 2º Para fins de concessã o de benefício
do período de fuga, o mesmo será considerado constante das alíneas "a" a "e" e "h" do inciso I do
para a verificaçã o da perda ou nã o da qualidade art. 25, nã o se admite o parcelamento de débito.
de segurado. Art. 123. Para fins de concessã o dos
Art. 118. Falecendo o segurado detido ou benefícios deste Regulamento, o tempo de
recluso, o auxílio-reclusã o que estiver sendo pago serviço prestado pelo trabalhador rural
será automaticamente convertido em pensã o por anteriormente à competência novembro de 1991
morte. será reconhecido, desde que devidamente
Pará grafo ú nico. Nã o havendo concessã o de comprovado.
auxílio-reclusã o, em razã o de salá rio-de- Pará grafo ú nico. Para fins de contagem
contribuiçã o superior a R$ 360,00 (trezentos e recíproca, o tempo de serviço a que se refere
sessenta reais), será devida pensã o por morte aos o caput somente será reconhecido mediante a
dependentes se o ó bito do segurado tiver
indenizaçã o de que trata o § 13 do art. 216, § 4o Para efeito de contagem recíproca, o período em
observado o disposto no § 8º do 239. que o segurado contribuinte individual e o facultativo
tiverem contribuído na forma do art. 199-A só será
Subseçã o II computado se forem complementadas as contribuiçõ es na
Da Retroaçã o da Data do Início das Contribuiçõ es forma do § 1odo citado artigo. (Incluído pelo Decreto nº
Art. 124. Caso o segurado contribuinte 6.042, de 2007).
individual manifeste interesse em recolher § 5o A certidã o referente ao tempo de contribuiçã o
com deficiência deverá identificar os períodos com
contribuiçõ es relativas a período anterior à sua
deficiência e seus graus. (Incluído pelo Decreto nº
inscriçã o, a retroaçã o da data do início das 8.145, de 2013)
contribuiçõ es será autorizada, desde que Art. 126. O segurado terá direito de
comprovado o exercício de atividade remunerada computar, para fins de concessã o dos benefícios
no respectivo período, observado o disposto nos do Regime Geral de Previdência Social, o tempo
§§ 7º a 14 do art. 216 e no § 8º do art. de contribuiçã o na administraçã o pú blica federal
239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de direta, autá rquica e fundacional". (Redaçã o dada
1999) pelo Decreto nº 3.112, de 6.7.99)
Pará grafo ú nico. O valor do débito poderá Pará grafo ú nico. Poderá ser contado o tempo
ser objeto de parcelamento mediante solicitaçã o de contribuiçã o na administraçã o pú blica direta,
do segurado junto ao setor de arrecadaçã o e autá rquica e fundacional dos Estados, do Distrito
fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Federal e dos Municípios, desde que estes
Social, observado o disposto no § 2º do art. 122, assegurem aos seus servidores, mediante
no § 1º do art. 128 e no art. 244. legislaçã o pró pria, a contagem de tempo de
CAPÍTULO IV contribuiçã o em atividade vinculada ao Regime
DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE Geral de Previdência Social.
CONTRIBUIÇÃ O Art. 127. O tempo de contribuiçã o de que
Art. 125. Para efeito de contagem recíproca, trata este Capítulo será contado de acordo com a
hipó tese em que os diferentes sistemas de legislaçã o pertinente, observadas as seguintes
previdência social compensar-se-ã o normas:
financeiramente, é assegurado: I - nã o será admitida a contagem em dobro
I - o cô mputo do tempo de contribuiçã o na
ou em outras condiçõ es especiais;
administraçã o pú blica, para fins de concessã o de benefícios
previstos no Regime Geral de Previdência Social, inclusive II - é vedada a contagem de tempo de
de aposentadoria em decorrência de tratado, convençã o ou contribuiçã o no serviço pú blico com o de
acordo internacional; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº contribuiçã o na atividade privada, quando
6.042, de 2007). concomitantes;
II - para fins de emissã o de certidã o de tempo de III - nã o será contado por um regime o tempo
contribuiçã o, pelo INSS, para utilizaçã o no serviço pú blico,
o cô mputo do tempo de contribuiçã o na atividade privada,
de contribuiçã o utilizado para concessã o de
rural e urbana, observado o disposto no § 4 o deste artigo e aposentadoria por outro regime;
no pará grafo ú nico do art. 123, § 13 do art. 216 e § 8 o do IV - o tempo de contribuiçã o anterior ou
art. 239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). posterior à obrigatoriedade de filiaçã o à
§ 1o Para os fins deste artigo, é vedada: (Redaçã o dada previdência social somente será contado
pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
I - conversã o do tempo de contribuiçã o exercido em
mediante observâ ncia, quanto ao período
atividade sujeita à condiçõ es especiais, nos termos dos arts. respectivo, do disposto nos arts. 122 e 124; e
66 e 70; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) V - o tempo de contribuiçã o do segurado
II - conversã o do tempo cumprido pelo segurado com trabalhador rural anterior à competência
deficiência, reconhecida na forma do art. 70-D, em tempo novembro de 1991 será computado, desde que
de contribuiçã o comum; e (Redaçã o dada pelo Decreto
nº 8.145, de 2013)
observado o disposto no pará grafo ú nico do art.
III - a contagem de qualquer tempo de serviço 123, no § 13 do art. 216 e no § 8º do art. 239.
fictício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) Art. 128. A certidã o de tempo de contribuiçã o
§ 2o Admite-se a aplicaçã o da contagem recíproca de anterior ou posterior à filiaçã o obrigató ria à
tempo de contribuiçã o no â mbito dos tratados, convençõ es previdência social somente será expedida
ou acordos internacionais de previdência
social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
mediante a observâ ncia do disposto nos arts. 122
§ 3º É permitida a emissã o de certidã o de tempo de e 124.
contribuiçã o para períodos de contribuiçã o posteriores à § 1º A certidã o de tempo de contribuiçã o,
data da aposentadoria no Regime Geral de Previdência para fins de averbaçã o do tempo em outros
Social. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) regimes de previdência, somente será expedida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social apó s a
comprovaçã o da quitaçã o de todos os valores I - ó rgã o expedidor;
devidos, inclusive de eventuais parcelamentos de II - nome do servidor, seu nú mero de matrícula, RG,
débito. CPF, sexo, data de nascimento, filiaçã o, nú mero do PIS ou
PASEP, e, quando for o caso, cargo efetivo, lotaçã o, data de
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
admissã o e data de exoneraçã o ou demissã o; (Redaçã o
1999) dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 3º Observado o disposto no § 6º do art. 62, III - período de contribuiçã o, de data a data,
a certidã o de tempo de contribuiçã o referente a compreendido na certidã o;
período de atividade rural anterior à IV - fonte de informaçã o;
competência novembro de 1991 somente será V - discriminaçã o da freqü ência durante o
emitida mediante comprovaçã o do recolhimento período abrangido pela certidã o, indicadas as
das contribuiçõ es correspondentes ou vá rias alteraçõ es, tais como faltas, licenças,
indenizaçã o nos termos dos §§ 13 e 14 do art. suspensõ es e outras ocorrências;
216, observado o disposto no § 8º do art. 239. VI - soma do tempo líquido;
Art. 129. O segurado em gozo de auxílio-acidente, VII - declaraçã o expressa do servidor
auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço responsá vel pela certidã o, indicando o tempo
terá o benefício encerrado na data da emissã o da certidã o
de tempo de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
líquido de efetiva contribuiçã o em dias, ou anos,
4.729, de 2003) meses e dias;
Art. 130. O tempo de contribuiçã o para regime VIII - assinatura do responsá vel pela certidã o e do
pró prio de previdência social ou para Regime Geral de dirigente do ó rgã o expedidor e, no caso de ser emitida por
Previdência Social deve ser provado com certidã o outro ó rgã o da administraçã o do ente federativo,
fornecida: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). homologaçã o da unidade gestora do regime pró prio de
I - pela unidade gestora do regime pró prio de previdência social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722,
previdência social ou pelo setor competente da de 2008).
administraçã o federal, estadual, do Distrito Federal e IX - indicaçã o da lei que assegure, aos
municipal, suas autarquias e fundaçõ es, desde que servidores do Estado, do Distrito Federal ou do
devidamente homologada pela unidade gestora do regime Município, aposentadorias por invalidez, idade,
pró prio, relativamente ao tempo de contribuiçã o para o
tempo de contribuiçã o e compulsó ria, e pensã o
respectivo regime pró prio de previdência social;
ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). por morte, com aproveitamento de tempo de
II - pelo setor competente do Instituto contribuiçã o prestado em atividade vinculada ao
Nacional do Seguro Social, relativamente ao Regime Geral de Previdência Social.
tempo de contribuiçã o para o Regime Geral de § 4º A certidã o de tempo de contribuiçã o
Previdência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto deverá ser expedida em duas vias, das quais a
nº 3.668, de 2000) primeira será fornecida ao interessado, mediante
§ 1º O setor competente do Instituto recibo passado na segunda via, implicando sua
Nacional do Seguro Social deverá promover o concordâ ncia quanto ao tempo certificado.
levantamento do tempo de filiaçã o ao Regime § 5º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Geral de Previdência Social à vista dos § 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
assentamentos internos ou das anotaçõ es na § 7º Quando solicitado pelo segurado que
Carteira do Trabalho ou na Carteira de Trabalho exerce cargos constitucionalmente acumulá veis,
e Previdência Social, ou de outros meios de prova é permitida a emissã o de certidã o ú nica com
admitidos em direito. (Redaçã o dada pelo destinaçã o do tempo de contribuiçã o para, no
Decreto nº 3.668, de 2000) má ximo, dois ó rgã os distintos.
§ 2º O setor competente do ó rgã o federal, § 8º Na situaçã o do pará grafo anterior, a
estadual, do Distrito Federal ou municipal deverá certidã o de tempo de contribuiçã o deverá ser
promover o levantamento do tempo de expedida em três vias, das quais a primeira e a
contribuiçã o para o respectivo regime pró prio de segunda serã o fornecidas ao interessado,
previdência social à vista dos assentamentos mediante recibo passado na terceira via,
funcionais. implicando sua concordâ ncia quanto ao tempo
certificado.
§ 3º Apó s as providências de que tratam os
§§ 1º e 2º, e observado, quando for o caso, o § 9º A certidã o só poderá ser fornecida
disposto no § 9º, os setores competentes deverã o para os períodos de efetiva contribuiçã o para o
emitir certidã o de tempo de contribuiçã o, sem Regime Geral de Previdência Social, devendo ser
rasuras, constando, obrigatoriamente: (Redaçã o excluídos aqueles para os quais nã o tenha havido
dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000) contribuiçã o, salvo se recolhida na forma dos
§§ 7º a 14 do art. 216. (Incluído pelo Decreto nº autarquias federais, estaduais, do Distrito Federal
3.668, de 2000) ou municipais, todos os efeitos previstos na
§ 10. Poderá ser emitida, por solicitaçã o do respectiva legislaçã o pertinente.
segurado, certidã o de tempo de contribuiçã o para Art. 134. As aposentadorias e demais
período fracionado. (Incluído pelo Decreto nº benefícios resultantes da contagem de tempo de
3.668, de 2000) contribuiçã o na forma deste Capítulo serã o
§ 11. Na hipó tese do pará grafo anterior, a concedidos e pagos pelo regime a que o
certidã o conterá informaçã o de todo o tempo de interessado pertencer ao requerê-los e o seu
contribuiçã o ao Regime Geral de Previdência valor será calculado na forma da legislaçã o
Social e a indicaçã o dos períodos a serem pertinente.
aproveitados no regime pró prio de previdência Art. 135. (Revogado pelo Decreto nº 5.545,
social.(Incluído pelo Decreto nº 3.668, de 2000) de 2005)
§ 12. É vedada a contagem de tempo de contribuiçã o CAPÍTULO V
de atividade privada com a do serviço pú blico ou de mais DA HABILITAÇÃ O E DA REABILITAÇÃ O
de uma atividade no serviço pú blico, quando PROFISSIONAL
concomitantes, ressalvados os casos de acumulaçã o de
cargos ou empregos pú blicos admitidos pela
Art. 136. A assistência (re)educativa e de
Constituiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de (re)adaptaçã o profissional, instituída sob a
2008). denominaçã o genérica de habilitaçã o e
§ 13. Em hipó tese alguma será expedida reabilitaçã o profissional, visa proporcionar aos
certidã o de tempo de contribuiçã o para período beneficiá rios, incapacitados parcial ou totalmente
que já tiver sido utilizado para a concessã o de para o trabalho, em cará ter obrigató rio,
aposentadoria, em qualquer regime de independentemente de carência, e à s pessoas
previdência social. (Incluído pelo Decreto nº portadoras de deficiência, os meios indicados
3.668, de 2000) para proporcionar o reingresso no mercado de
§ 14. A certidã o de que trata o § 3 o deverá vir trabalho e no contexto em que vivem.
acompanhada de relaçã o dos valores das remuneraçõ es, § 1º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro
por competência, que serã o utilizados para fins de cá lculo Social promover a prestaçã o de que trata este
dos proventos da aposentadoria. (Incluído pelo Decreto nº
6.722, de 2008).
artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de
§ 15. O tempo de serviço considerado para efeito de acordo com as possibilidades administrativas,
aposentadoria e cumprido até 15 de dezembro de 1998 técnicas, financeiras e as condiçõ es locais do
será contado como tempo de contribuiçã o. (Incluído pelo ó rgã o, aos seus dependentes, preferencialmente
Decreto nº 6.722, de 2008). mediante a contrataçã o de serviços
§ 16. Caberá revisã o da certidã o de tempo de
contribuiçã o, inclusive de ofício, quando constatado erro
especializados.
material, vedada à destinaçã o da certidã o a ó rgã o diverso § 2º As pessoas portadoras de deficiência
daquele a que se destinava originariamente. (Incluído pelo serã o atendidas mediante celebraçã o de convênio
Decreto nº 6.722, de 2008). de cooperaçã o técnico-financeira.
Art. 131. Concedido o benefício, caberá : Art. 137. O processo de habilitaçã o e de
I - ao Instituto Nacional do Seguro Social reabilitaçã o profissional do beneficiá rio será
comunicar o fato ao ó rgã o pú blico emitente da desenvolvido por meio das funçõ es bá sicas de:
certidã o, para as anotaçõ es nos registros I - avaliaçã o do potencial laborativo;
funcionais e/ou na segunda via da certidã o de (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
tempo de contribuiçã o; e II - orientaçã o e acompanhamento da
II - ao ó rgã o pú blico comunicar o fato ao programaçã o profissional;
Instituto Nacional do Seguro Social, para efetuar III - articulaçã o com a comunidade, inclusive
os registros cabíveis. mediante a celebraçã o de convênio para reabilitaçã o física
Art. 132. O tempo de contribuiçã o na restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de
administraçã o pú blica federal, estadual, do elegibilidade ao programa de reabilitaçã o profissional, com
Distrito Federal ou municipal de que trata este vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e (Redaçã o
dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
Capítulo será considerado para efeito do
IV - acompanhamento e pesquisa da fixaçã o
percentual de acréscimo previsto no inciso III
no mercado de trabalho.
do art. 39.
§ 1º A execuçã o das funçõ es de que trata
Art. 133. O tempo de contribuiçã o certificado
o caput dar-se-á , preferencialmente, mediante o
na forma deste Capítulo produz, no Instituto
trabalho de equipe multiprofissional
Nacional do Seguro Social e nos ó rgã os ou
especializada em medicina, serviço social,
psicologia, sociologia, fisioterapia, terapia emprego ou a sua colocaçã o em outro para o qual
ocupacional e outras afins ao processo, sempre foi reabilitado, cessando o processo de
que possível na localidade do domicílio do reabilitaçã o profissional com a emissã o do
beneficiá rio, ressalvadas as situaçõ es certificado a que se refere o caput.
excepcionais em que este terá direito à § 2º Cabe à previdência social a articulaçã o
reabilitaçã o profissional fora dela. com a comunidade, com vistas ao levantamento
§ 2º Quando indispensá veis ao da oferta do mercado de trabalho, ao
desenvolvimento do processo de reabilitaçã o direcionamento da programaçã o profissional e à
profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social possibilidade de reingresso do reabilitando no
fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, mercado formal.
em cará ter obrigató rio, pró tese e ó rtese, seu § 3º O acompanhamento e a pesquisa de que
reparo ou substituiçã o, instrumentos de auxílio trata o inciso IV do art. 137 é obrigató rio e tem
para locomoçã o, bem como equipamentos como finalidade a comprovaçã o da efetividade do
necessá rios à habilitaçã o e à reabilitaçã o processo de reabilitaçã o profissional.
profissional, transporte urbano e alimentaçã o e, Art. 141. A empresa com cem ou mais
na medida das possibilidades do Instituto, aos empregados está obrigada a preencher de dois
seus dependentes. por cento a cinco por cento de seus cargos com
§ 3º No caso das pessoas portadoras de beneficiá rios reabilitados ou pessoas portadoras
deficiência, a concessã o dos recursos materiais de deficiência, habilitadas, na seguinte
referidos no pará grafo anterior ficará proporçã o:
condicionada à celebraçã o de convênio de I - até duzentos empregados, dois por cento;
cooperaçã o técnico-financeira. II - de duzentos e um a quinhentos
§ 4º O Instituto Nacional do Seguro Social empregados, três por cento;
nã o reembolsará as despesas realizadas com a III - de quinhentos e um a mil empregados,
aquisiçã o de ó rtese ou pró tese e outros recursos quatro por cento; ou
materiais nã o prescritos ou nã o autorizados por IV - mais de mil empregados, cinco por cento.
suas unidades de reabilitaçã o profissional. § 1º A dispensa de empregado na condiçã o
Art. 138. Cabe à unidade de reabilitaçã o estabelecida neste artigo, quando se tratar de
profissional comunicar à perícia médica a contrato por tempo superior a noventa dias e a
ocorrência de que trata o § 2º do art. 337. imotivada, no contrato por prazo indeterminado,
Art. 139. A programaçã o profissional será somente poderá ocorrer apó s a contrataçã o de
desenvolvida mediante cursos e/ou substituto em condiçõ es semelhantes.
treinamentos, na comunidade, por meio de § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.298, de
contratos, acordos e convênios com instituiçõ es e 1999)
empresas pú blicas ou privadas, na forma do art. CAPÍTULO VI
317. DA JUSTIFICAÇÃ O ADMINISTRATIVA
§ 1º O treinamento do reabilitando, quando Art. 142. A justificaçã o administrativa
realizado em empresa, nã o estabelece qualquer constitui recurso utilizado para suprir a falta ou
vínculo empregatício ou funcional entre o insuficiência de documento ou produzir prova de
reabilitando e a empresa, bem como entre estes e fato ou circunstâ ncia de interesse dos
o Instituto Nacional do Seguro Social. beneficiá rios, perante a previdência social.
§ 2º Compete ao reabilitando, além de acatar § 1º Nã o será admitida a justificaçã o
e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, administrativa quando o fato a comprovar exigir
acordos ou convênios, pautar-se no regulamento registro pú blico de casamento, de idade ou de
daquelas organizaçõ es. ó bito, ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei
Art. 140. Concluído o processo de prescreva forma especial.
reabilitaçã o profissional, o Instituto Nacional do § 2º O processo de justificaçã o administrativa
Seguro Social emitirá certificado individual é parte de processo antecedente, vedada sua
indicando a funçã o para a qual o reabilitando foi tramitaçã o na condiçã o de processo autô nomo.
capacitado profissionalmente, sem prejuízo do Art. 143. A justificaçã o administrativa ou
exercício de outra para a qual se julgue judicial, no caso de prova exigida pelo art. 62,
capacitado. dependência econô mica, identidade e de relaçã o
§ 1º Nã o constitui obrigaçã o da previdência de parentesco, somente produzirá efeito quando
social a manutençã o do segurado no mesmo
baseada em início de prova material, nã o sendo IV - o ascendente, descendente ou colateral,
admitida prova exclusivamente testemunhal. até o terceiro grau, por consangü inidade ou
§ 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 é afinidade.
dispensado o início de prova material quando Art. 147. Nã o caberá recurso da decisã o da
houver ocorrência de motivo de força maior ou autoridade competente do Instituto Nacional do
caso fortuito. Seguro Social que considerar eficaz ou ineficaz a
§ 2º Caracteriza motivo de força maior ou justificaçã o administrativa.
caso fortuito a verificaçã o de ocorrência notó ria, Art. 148. A justificaçã o administrativa será
tais como incêndio, inundaçã o ou avaliada globalmente quanto à forma e ao mérito,
desmoronamento, que tenha atingido a empresa valendo perante o Instituto Nacional do Seguro
na qual o segurado alegue ter trabalhado, Social para os fins especificamente visados, caso
devendo ser comprovada mediante registro da considerada eficaz.
ocorrência policial feito em época pró pria ou Art. 149. A justificaçã o administrativa será
apresentaçã o de documentos contemporâ neos processada sem ô nus para o interessado e nos
dos fatos, e verificada a correlaçã o entre a termos das instruçõ es do Instituto Nacional do
atividade da empresa e a profissã o do segurado. Seguro Social.
§ 3º Se a empresa nã o estiver mais em Art. 150. Aos autores de declaraçõ es falsas,
atividade, deverá o interessado juntar prova prestadas em justificaçõ es processadas perante a
oficial de sua existência no período que pretende previdência social, serã o aplicadas as penas
comprovar. previstas no art. 299 do Có digo Penal.
§ 4º No caso dos segurados empregado Art. 151. Somente será admitido o
doméstico e contribuinte individual, apó s a processamento de justificaçã o administrativa na
homologaçã o do processo, este deverá ser hipó tese de ficar evidenciada a inexistência de
encaminhado ao setor competente de outro meio capaz de configurar a verdade do fato
arrecadaçã o para levantamento e cobrança do alegado, e o início de prova material apresentado
crédito. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de levar à convicçã o do que se pretende comprovar.
1999) CAPÍTULO VII
Art. 144. A homologaçã o da justificaçã o DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS À S
judicial processada com base em prova PRESTAÇÕ ES DO REGIME GERAL DE
exclusivamente testemunhal dispensa a PREVIDÊ NCIA SOCIAL
justificaçã o administrativa, se complementada Art. 152. Nenhum benefício ou serviço da
com início razoá vel de prova material. previdência social poderá ser criado, majorado
Art. 145. Para o processamento de ou estendido, sem a correspondente fonte de
justificaçã o administrativa, o interessado deverá custeio total.
apresentar requerimento expondo, clara e Art. 153. O benefício concedido a segurado
minuciosamente, os pontos que pretende ou dependente nã o pode ser objeto de penhora,
justificar, indicando testemunhas idô neas, em arresto ou seqü estro, sendo nula de pleno direito
nú mero nã o inferior a três nem superior a seis, a sua venda ou cessã o, ou a constituiçã o de
cujos depoimentos possam levar à convicçã o da qualquer ô nus sobre ele, bem como a outorga de
veracidade do que se pretende comprovar. poderes irrevogá veis ou em causa pró pria para
Pará grafo ú nico. As testemunhas, no dia e seu recebimento, ressalvado o disposto no art.
hora marcados, serã o inquiridas a respeito dos 154.
pontos que forem objeto da justificaçã o, indo o Art. 154. O Instituto Nacional do Seguro
processo concluso, a seguir, à autoridade que Social pode descontar da renda mensal do
houver designado o processante, a quem benefício:
competirá homologar ou nã o a justificaçã o I - contribuiçõ es devidas pelo segurado à
realizada. previdência social;
Art. 146. Nã o podem ser testemunhas: II - pagamentos de benefícios além do devido,
I - os loucos de todo o gênero; observado o disposto nos §§ 2º ao 5º;
II - os cegos e surdos, quando a ciência do III - imposto de renda na fonte;
fato, que se quer provar, dependa dos sentidos, IV - alimentos decorrentes de sentença
que lhes faltam; judicial; e
III - os menores de dezesseis anos; e V - mensalidades de associaçõ es e demais
entidades de aposentados legalmente
reconhecidas, desde que autorizadas por seus I - a habilitaçã o das instituiçõ es consignatá rias deverá
filiados, observado o disposto no § 1º. ser definida de maneira objetiva e transparente; (Incluído
pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
VI - pagamento de empréstimos, financiamentos e II - o desconto somente poderá incidir sobre os
operaçõ es de arrendamento mercantil concedidos por benefícios de aposentadoria, qualquer que seja sua espécie,
instituiçõ es financeiras e sociedades de arrendamento ou de pensã o por morte, recebidos pelos seus respectivos
mercantil, pú blicas ou privadas, quando expressamente titulares; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
autorizado pelo beneficiá rio, até o limite de trinta por cento III - a prestaçã o de informaçõ es aos titulares de
do valor do benefício. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de benefícios em manutençã o e à s instituiçõ es consignatá rias
2003) necessá ria à realizaçã o do desconto deve constar de rotinas
§ 1º O desconto a que se refere o inciso V pró prias; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
do caput ficará na dependência da conveniência IV - os prazos para o início dos descontos autorizados e
administrativa do setor de benefícios do Instituto para o repasse das prestaçõ es à s instituiçõ es
consignatá rias devem ser definidos de forma justa e
Nacional do Seguro Social.
eficiente; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
§ 2º A restituiçã o de importâ ncia recebida V - o valor dos encargos a serem cobrados pelo INSS
indevidamente por beneficiá rio da previdência social, nos deverá corresponder, apenas, ao ressarcimento dos custos
casos comprovados de dolo, fraude ou má -fé, deverá ser operacionais, que serã o absorvidos integralmente pelas
atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só vez ou instituiçõ es consignatá rias; (Incluído pelo Decreto nº
mediante acordo de parcelamento na forma do art. 244, 4.862, de 2003)
independentemente de outras penalidades legais. (Redaçã o VI - o pró prio titular do benefício deverá firmar
dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) autorizaçã o expressa para o desconto; (Incluído pelo
§ 3º Caso o débito seja originá rio de erro da Decreto nº 4.862, de 2003)
previdência social, o segurado, usufruindo de VII - o valor do desconto nã o poderá exceder a trinta
benefício regularmente concedido, poderá por cento do valor disponível do benefício, assim entendido
o valor do benefício apó s a deduçã o das consignaçõ es de
devolver o valor de forma parcelada, atualizado
que tratam os incisos I a V do caput, correspondente a
nos moldes do art. 175, devendo cada parcela ú ltima competência paga, excluída a que contenha o décimo
corresponder, no má ximo, a trinta por cento do terceiro salá rio, estabelecido no momento da contrataçã o;
valor do benefício em manutençã o, e ser (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
descontado em nú mero de meses necessá rios à VIII - o empréstimo poderá ser concedido por qualquer
liquidaçã o do débito. instituiçã o consignatá ria, independentemente de ser ou
nã o responsá vel pelo pagamento de benefício; (Redaçã o
§ 4º Se o débito for originá rio de erro da dada pelo Decreto nº 5.180, de 2004)
previdência social e o segurado nã o usufruir de IX - os beneficiá rios somente poderã o realizar as
benefício, o valor deverá ser devolvido, com a operaçõ es previstas no inciso VI do caput se receberem o
correçã o de que trata o pará grafo anterior, da benefício no Brasil; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.180,
seguinte forma: de 2004)
X - a retençã o recairá somente sobre as parcelas
I - no caso de empregado, com a observâ ncia mensais fixas integrais, vedada a administraçã o de eventual
do disposto no art. 365; e saldo devedor; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
II - no caso dos demais beneficiá rios, será XI - o titular de benefício poderá autorizar mais de um
observado: desconto em favor da mesma instituiçã o consignatá ria,
a) se superior a cinco vezes o valor do respeitados o limite consigná vel e a prevalência de
retençã o em favor dos contratos mais antigos; (Incluído
benefício suspenso ou cessado, no prazo de pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
sessenta dias, contados da notificaçã o para fazê- XII - a eventual modificaçã o no valor do benefício ou
lo, sob pena de inscriçã o em Dívida Ativa; e das consignaçõ es de que tratam os incisos I a V
b) se inferior a cinco vezes o valor do do caput que resulte margem consigná vel inferior ao valor
benefício suspenso ou cessado, no prazo de trinta da parcela pactuada, poderá ensejar a reprogramaçã o da
retençã o, alterando-se o valor e o prazo do desconto, desde
dias, contados da notificaçã o para fazê-lo, sob que solicitado pela instituiçã o consignatá ria e sem
pena de inscriçã o em Dívida Ativa. acréscimo de custos operacionais; e (Incluído pelo Decreto
§ 5º No caso de revisã o de benefícios em que nº 4.862, de 2003)
resultar valor superior ao que vinha sendo pago, XIII - outras que se fizerem necessá rias.(Incluído pelo
em razã o de erro da previdência social, o valor Decreto nº 4.862, de 2003)
resultante da diferença verificada entre o pago e § 7o Na hipó tese de coexistência de descontos
o devido será objeto de atualizaçã o nos mesmos relacionados nos incisos II e VI do caput, prevalecerá o
desconto do inciso II. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de
moldes do art. 175. 2003)
§ 6o O INSS disciplinará , em ato pró prio, o desconto § 8o É facultado ao titular do benefício solicitar a
de valores de benefícios com fundamento no inciso VI substituiçã o da instituiçã o financeira pagadora do benefício
do caput, observadas as seguintes condiçõ es: (Incluído por outra, para pagamento de benefício mediante crédito
pelo Decreto nº 4.862, de 2003) em conta corrente, exceto se já tiver realizado operaçã o
com a instituiçã o pagadora na forma do § 9o e enquanto
houver saldo devedor em amortizaçã o. (Redaçã o dada pelo procuraçã o quando se manifestar indício de
Decreto nº 5.699, de 2006) inidoneidade do documento ou do mandatá rio,
§ 9o O titular de benefício de aposentadoria, qualquer
que seja a sua espécie, ou de pensã o por morte do regime
sem prejuízo, no entanto, das providências que se
deste Regulamento, poderá autorizar, de forma irrevogá vel fizerem necessá rias.
e irretratá vel, que a instituiçã o financeira na qual receba Art. 158. Na constituiçã o de procuradores,
seu benefício retenha valores referentes ao pagamento observar-se-á subsidiariamente o disposto no
mensal de empréstimos, financiamentos e operaçõ es de Có digo Civil.
arrendamento mercantil por ela concedidos, para fins de
amortizaçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de
Art. 159. Somente será aceita a constituiçã o
2006) de procurador com mais de uma procuraçã o, ou
§ 10. O INSS nã o responde, em nenhuma hipó tese, procuraçõ es coletivas, nos casos de
pelos débitos contratados pelos segurados, restringindo-se representantes credenciados de leprosá rios,
sua responsabilidade: (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de sanató rios, asilos e outros estabelecimentos
2006)
I - à retençã o dos valores autorizados pelo beneficiá rio
congêneres, nos casos de parentes de primeiro
e seu repasse à instituiçã o consignatá ria, em relaçã o à s grau, ou, em outros casos, a critério do Instituto
operaçõ es contratadas na forma do inciso VI do caput; Nacional do Seguro Social.
e (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006) Art. 160. Nã o poderã o ser procuradores:
II - à manutençã o dos pagamentos na mesma I - os servidores pú blicos civis ativos e os
instituiçã o financeira enquanto houver saldo devedor,
militares ativos, salvo se parentes até o segundo
desde que seja por ela comunicado, na forma estabelecida
pelo INSS, e enquanto nã o houver retençã o superior ao grau; e
limite de trinta por cento do valor do benefício, em relaçã o II - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado
à s operaçõ es contratadas na forma do § 9 o. (Incluído pelo o disposto no art. 666 do Có digo Civil. (Redaçã o dada pelo
Decreto nº 5.699, de 2006) Decreto nº 4.729, de 2003)
Art. 154-A. O INSS poderá arredondar, para a Pará grafo ú nico. Podem outorgar
unidade de real imediatamente superior, os valores em procuraçã o as pessoas maiores ou emancipadas,
centavos dos benefícios de prestaçã o continuada pagos no gozo dos direitos civis.
mensalmente a seus beneficiá rios. (Incluído pelo Decreto
Art. 161. O serviço social constitui atividade
nº 4.032, de 2001)
Pará grafo ú nico. Os valores recebidos a maior pelo auxiliar do seguro social e visa prestar ao
beneficiá rio serã o descontados no pagamento do abono beneficiá rio orientaçã o e apoio no que concerne à
anual ou do ú ltimo valor do pagamento do benefício, na soluçã o dos problemas pessoais e familiares e à
hipó tese de sua cessaçã o.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, melhoria da sua inter-relaçã o com a previdência
de 2001)
social, para a soluçã o de questõ es referentes a
Art. 155. Será fornecido ao beneficiá rio benefícios, bem como, quando necessá rio, à
demonstrativo minucioso das importâ ncias obtençã o de outros recursos sociais da
pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, comunidade.
as diferenças eventualmente pagas, com o § 1o Será dada prioridade de atendimento a segurados
período a que se referem, e os descontos em benefício por incapacidade temporá ria e atençã o
efetuados. especial a aposentados e pensionistas. (Incluído pelo
Art. 156. O benefício será pago diretamente Decreto nº 6.722, de 2008).
ao beneficiá rio, salvo em caso de ausência, § 2o Para assegurar o efetivo atendimento aos
beneficiá rios, poderã o ser utilizados mecanismos de
moléstia contagiosa ou impossibilidade de
intervençã o técnica, ajuda material, recursos sociais,
locomoçã o, quando será pago a procurador, cujo intercâ mbio com empresas, inclusive mediante celebraçã o
mandato nã o terá prazo superior a doze meses, de convênios, acordos ou contratos, ou pesquisa
podendo ser renovado ou revalidado pelos social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
setores de benefícios do Instituto Nacional do § 3o O serviço social terá como diretriz a participaçã o
do beneficiá rio na implementaçã o e fortalecimento da
Seguro Social.
política previdenciá ria, em articulaçã o com associaçõ es e
Pará grafo ú nico. O procurador do entidades de classes. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
beneficiá rio deverá firmar, perante o Instituto 2008).
Nacional do Seguro Social, termo de § 4o O serviço social prestará assessoramento técnico
responsabilidade mediante o qual se aos estados, Distrito Federal e municípios na elaboraçã o de
comprometa a comunicar ao Instituto qualquer suas respectivas propostas de trabalho relacionadas com a
previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
evento que possa anular a procuraçã o, 2008).
principalmente o ó bito do outorgante, sob pena § 5o O Ministro de Estado da Previdência Social editará
de incorrer nas sançõ es criminais cabíveis. atos complementares para a aplicaçã o do disposto neste
Art. 157. O Instituto Nacional do Seguro artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Social apenas poderá negar-se a aceitar
Art. 162. O benefício devido ao segurado ou VII - mais de uma pensã o deixada por
dependente civilmente incapaz será pago ao companheiro ou companheira;
cô njuge, pai, mã e, tutor ou curador, admitindo-se, VIII - mais de uma pensã o deixada por
na sua falta e por período nã o superior a seis cô njuge e companheiro ou companheira; e
meses, o pagamento a herdeiro necessá rio, IX - auxílio-acidente com qualquer
mediante termo de compromisso firmado no ato aposentadoria.
do recebimento. § 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)v facultado ao dependente optar pela pensã o mais
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) vantajosa.
Parágrafo ú nico. O período a que se refere § 2º É vedado o recebimento conjunto do
o caput poderá ser prorrogado por iguais períodos, desde que seguro-desemprego com qualquer benefício de
comprovado o andamento regular do processo legal de tutela
ou curatela. (Incluído pelo Decreto nº 6.214, de 2007) prestaçã o continuada da previdência social,
Art. 163. O segurado e o dependente, apó s dezesseis
exceto pensã o por morte, auxílio-reclusã o,
anos de idade, poderã o firmar recibo de benefício, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono
independentemente da presença dos pais ou do tutor. de permanência em serviço.
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) § 3º É permitida a acumulaçã o dos benefícios
Art. 164. A impressã o digital do beneficiá rio previstos neste Regulamento com o benefício de
incapaz de assinar, aposta na presença de que trata a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de
servidor da previdência social ou representante 1982, que nã o poderá ser reduzido em razã o de
desta, vale como assinatura para quitaçã o de eventual aquisiçã o de capacidade laborativa ou
pagamento de benefício. de reduçã o de incapacidade para o trabalho
Art. 165. O valor nã o recebido em vida pelo ocorrida apó s a sua concessã o.
segurado somente será pago aos seus § 4º O segurado recluso, ainda que contribua na
dependentes habilitados à pensã o por morte ou, forma do § 6º do art. 116, nã o faz jus aos benefícios de
na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei auxílio-doença e de aposentadoria durante a percepçã o,
civil, independentemente de inventá rio ou pelos dependentes, do auxílio-reclusã o, permitida a opçã o,
desde que manifestada, também, pelos dependentes, pelo
arrolamento. benefício mais vantajoso. (Incluído pelo Decreto nº 4.729,
Art. 166. Os benefícios poderã o ser pagos mediante de 2003)
depó sito em conta corrente bancá ria em nome do Art. 168. Salvo nos casos de aposentadoria por
beneficiá rio. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
invalidez ou especial, observado quanto a esta o disposto
2003)
no pará grafo ú nico do art. 69, o retorno do aposentado à
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de atividade nã o prejudica o recebimento de sua
1999) aposentadoria, que será mantida no seu valor
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de integral. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
2003) Art. 169. Os pagamentos dos benefícios de
§ 3º Na hipó tese da falta de movimentaçã o relativo a
prestaçã o continuada nã o poderã o ser
saque em conta corrente cujos depó sitos sejam decorrentes antecipados.
exclusivamente de pagamento de benefícios, por prazo § 1º Excepcionalmente, nas hipó teses de estado de
superior a sessenta dias, os valores dos benefícios calamidade pú blica, reconhecidas por ato do Poder
remanescentes serã o estornados e creditados à Conta Executivo federal, o INSS poderá , nos termos estabelecidos
Ú nica do Tesouro Nacional, com a identificaçã o de sua em ato do Secretá rio Especial de Previdência e Trabalho do
origem. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Ministério da Economia, antecipar aos beneficiá rios
domiciliados nos respectivos
Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido,
Municípios: (Redaçã o da pelo Decreto nº 9.700, de
nã o é permitido o recebimento conjunto dos 2019)
seguintes benefícios da previdência social, I - o cronograma de pagamento dos benefícios de
inclusive quando decorrentes de acidente do prestaçã o continuada previdenciá ria e assistencial,
trabalho: enquanto perdurar o estado de calamidade; e (Incluído
pelo Decreto nº 7.223, de 2010)
I - aposentadoria com auxílio-doença;
II - o valor correspondente a uma renda mensal do
II - mais de uma aposentadoria; benefício devido, excetuados os temporá rios, mediante
III - aposentadoria com abono de opçã o dos beneficiá rios. (Incluído pelo Decreto nº 7.223, de
permanência em serviço; 2010)
IV - salá rio-maternidade com auxílio-doença; § 2o O valor antecipado de que trata o inciso II do §
1 será ressarcido de forma parcelada, mediante desconto
o
V - mais de um auxílio-acidente;
da renda do benefício, para esse fim equiparado ao crédito
VI - mais de uma pensã o deixada por de que trata o inciso II do caput do art. 154, nos termos do
cô njuge;
ato a que se refere o § 1o. (Incluído pelo Decreto nº 7.223, segurado, que demandem a sua dilataçã o,
de 2010) iniciando-se essa contagem a partir da data da
Art. 170. Compete privativamente aos servidores de conclusã o das mesmas.
que trata o art. 2o da Lei no 10.876, de 2 de junho de 2004, Art. 175. O pagamento de parcelas relativas a
a realizaçã o de exames médico-periciais para concessã o e benefícios efetuado com atraso, independentemente de
manutençã o de benefícios e outras atividades médico- ocorrência de mora e de quem lhe deu causa, deve ser
periciais inerentes ao regime de que trata este corrigido monetariamente desde o momento em que restou
Regulamento, sem prejuízo do disposto no mencionado devido, pelo mesmo índice utilizado para os
artigo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no
Parágrafo único. Os servidores de que trata período compreendido entre o mês que deveria ter sido
o caput poderão solicitar ao médico assistente do beneficiário pago e o mês do efetivo pagamento. (Redaçã o dada pelo
que forneça informações sobre antecedentes médicos a este
Decreto nº 6.722, de 2008).
relativas, na forma a ser disciplinada pelo INSS, para fins do
disposto nos § 2o do art. 43 e § 1o do art. 71 ou para subsidiar Art. 176. A apresentaçã o de documentaçã o
emissão de laudo médico pericial conclusivo. (Incluído pelo incompleta nã o constitui motivo para recusa do
Decreto nº 6.939, de 2009) requerimento de benefício. (Redaçã o dada pelo
Art. 171. Quando o segurado ou dependente Decreto nº 3.668, de 2000)
deslocar-se por determinaçã o do Instituto Art. 177. (Revogado pelo Decreto nº 3.668,
Nacional do Seguro Social para submeter-se a de 2000)
exame médico-pericial ou a processo de Art. 178. O pagamento mensal de benefícios de valor
reabilitaçã o profissional em localidade diversa da superior a vinte vezes o limite má ximo de salá rio-de-
de sua residência, deverá a instituiçã o custear o contribuiçã o deverá ser autorizado expressamente pelo
seu transporte e pagar-lhe diá ria no valor de R$ Gerente-Executivo do Instituto Nacional do Seguro Social,
observada a aná lise da Divisã o ou Serviço de
24,57 (vinte e quatro reais e cinqü enta e sete
Benefícios. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545,
centavos), ou promover sua hospedagem
de 2005)
mediante contrataçã o de serviços de hotéis, Pará grafo ú nico. Os benefícios de valor inferior ao
pensõ es ou similares. limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do
§ 1º Caso o beneficiá rio, a critério do direito da concessã o, revisã o e manutençã o de benefícios,
Instituto Nacional do Seguro Social, necessite de serã o supervisionados pelas Agências da Previdência Social
acompanhante, a viagem deste poderá ser e Divisõ es ou Serviços de Benefícios, sob critérios pré-
autorizada, aplicando-se o disposto neste artigo. estabelecidos pela Direçã o Central. (Redaçã o dada pelo
§ 2º Quando o beneficiá rio ficar hospedado Decreto nº 5.545, de 2005)
em hotéis, pensõ es ou similares contratados ou Art. 179. O Ministério da Previdência e
conveniados pelo Instituto Nacional do Seguro Assistência Social e o Instituto Nacional do
Social, nã o caberá pagamento de diá ria. Seguro Social manterã o programa permanente de
Art. 172. Fica o Instituto Nacional do Seguro revisã o da concessã o e da manutençã o dos
Social obrigado a emitir e a enviar aos benefícios da previdência social, a fim de apurar
beneficiá rios aviso de concessã o de benefício, irregularidades e falhas existentes.
além da memó ria de cá lculo do valor dos § 1o Havendo indício de irregularidade na concessã o
ou na manutençã o do benefício ou, ainda, ocorrendo a
benefícios concedidos.
hipó tese prevista no § 4º, a previdência social notificará o
Art. 173. O segurado em gozo de beneficiá rio para apresentar defesa, provas ou documentos
aposentadoria por tempo de contribuiçã o, de que dispuser, no prazo de dez dias. (Redaçã o dada pelo
especial ou por idade, que voltar a exercer Decreto nº 5.699, de 2006)
atividade abrangida pelo Regime Geral de § 2º A notificaçã o a que se refere o § 1º far-se-á por via
Previdência Social, somente terá direito ao postal com aviso de recebimento e, nã o comparecendo o
beneficiá rio nem apresentando defesa, será suspenso o
salá rio-família e à reabilitaçã o profissional, benefício, com notificaçã o ao beneficiá rio. (Redaçã o dada
quando empregado ou trabalhador avulso, pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
observado o disposto no art. 168 e, nos casos de § 3º Decorrido o prazo concedido pela notificaçã o
aposentadoria especial, a proibiçã o de que trata o postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja
pará grafo ú nico do art. 69. considerada pela previdência social como insuficiente ou
improcedente a defesa apresentada, o benefício será
Art. 174. O primeiro pagamento do benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisã o ao
efetuado até quarenta e cinco dias apó s a data da beneficiá rio. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
apresentaçã o, pelo segurado, da documentaçã o necessá ria 2003)
à sua concessã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de § 4o O recenseamento previdenciá rio relativo ao
2008). pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Pará grafo ú nico. O prazo fixado no caput fica Social de que tratam o § 4o do art. 69 e o caput do art. 60 da
prejudicado nos casos de justificaçã o Lei no 8.212, de 1991, deverá ser realizado pelo menos uma
administrativa ou outras providências a cargo do
vez a cada quatro anos. (Incluído pelo Decreto nº Pará grafo ú nico. O segurado pode desistir do seu
5.545, de 2005) pedido de aposentadoria desde que manifeste esta intençã o
§ 5o A coleta e transmissã o de dados cadastrais de e requeira o arquivamento definitivo do pedido antes da
titulares de benefícios, com o objetivo de cumprir o ocorrência do primeiro de um dos seguintes atos:(Redaçã o
disposto no § 4º, serã o realizados por meio da rede dada pelo Decreto nº 6.208, de 2007)
bancá ria contratada para os fins do art. 60 da Lei no 8.212, I - recebimento do primeiro pagamento do benefício;
de 1991. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) ou (Incluído pelo Decreto nº 6.208, de 2007)
§ 6o Na impossibilidade de notificaçã o do beneficiá rio II - saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo
ou na falta de atendimento à convocaçã o por edital, o de Serviço ou do Programa de Integraçã o Social. (Incluído
pagamento será suspenso até o comparecimento do pelo Decreto nº 6.208, de 2007)
beneficiá rio e regularizaçã o dos dados cadastrais ou será Art. 181-C. Na hipó tese de o inventariante nã o tomar
adotado procedimento previsto no § 1o. (Incluído pelo a iniciativa do pagamento das contribuiçõ es devidas pelo
Decreto nº 5.699, de 2006) segurado falecido o Instituto Nacional do Seguro Social
Art. 180. Ressalvado o disposto nos §§ 5º e 6º do art. deverá requerer, no inventá rio ou arrolamento de bens por
13, a perda da qualidade de segurado importa em ele deixado, o pagamento da dívida. (Incluído pelo Decreto
caducidade dos direitos inerentes a essa nº 4.729, de 2003)
qualidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Pará grafo ú nico. Na hipó tese de ter sido feita a partilha
§ 1º A perda da qualidade de segurado nã o da herança sem a liquidaçã o das contribuiçõ es devidas pelo
segurado falecido, respondem os herdeiros, cada qual em
prejudica o direito à aposentadoria para cuja proporçã o da parte que na herança lhe coube, aplicando-se,
concessã o tenham sido preenchidos todos os em relaçã o aos herdeiros dependentes, o disposto no art.
requisitos, segundo a legislaçã o em vigor à época 154, inciso I, combinado com o § 3º do mesmo
em que estes requisitos foram atendidos. artigo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 2º Nã o será concedida pensã o por morte CAPÍTULO VIII
aos dependentes do segurado que falecer apó s a DAS DISPOSIÇÕ ES TRANSITÓ RIAS RELATIVAS
perda desta qualidade, nos termos dos arts. 13 a À S PRESTAÇÕ ES DO REGIME GERAL DE
15, salvo se preenchidos os requisitos para PREVIDÊ NCIA SOCIAL
obtençã o de aposentadoria na forma do Art. 182. A carência das aposentadorias por
pará grafo anterior, observado o disposto no art. idade, tempo de contribuiçã o e especial para os
105. segurados inscritos na previdência social urbana
§ 3º No cá lculo da aposentadoria de que trata até 24 de julho de 1991, bem como para os
o § 1º, será observado o disposto no § 9º do art. trabalhadores e empregadores rurais amparados
32 e no art. 52. pela previdência social rural, obedecerá à
Art. 181. Todo e qualquer benefício seguinte tabela, levando-se em conta o ano em
concedido pelo Instituto Nacional do Seguro que o segurado implementou todas as condiçõ es
Social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, necessá rias à obtençã o do benefício:
ANO DE IMPLEMENTAÇÃ O DAS MESES DE CONTRIBUIÇÃ O EXIGIDOS
submete-se ao limite a que se refere o § 5º do art. CONDIÇÕ ES
214. 1998 102 meses
Pará grafo ú nico. Aos beneficiá rios de que 1999 108 meses
trata o art. 150 da Lei nº 8.213, de 1991, aplicam- 2000 114 meses
2001 120 meses
se as disposiçõ es previstas neste Regulamento,
2002 126 meses
vedada a adoçã o de critérios diferenciados para a 2003 132 meses
concessã o de benefícios. 2004 138 meses
Art. 181-A. Fica garantido ao segurado com 2005 144 meses

direito à aposentadoria por idade a opçã o pela 2006 150 meses


2007 156 meses
nã o aplicaçã o do fator previdenciá rio, devendo o
2008 162 meses
Instituto Nacional do Seguro Social, quando da 2009 168 meses
concessã o do benefício, proceder ao cá lculo da 2010 174 meses
renda mensal inicial com e sem o fator 2011 180 meses
previdenciá rio. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, Pará grafo ú nico. Nã o se aplica a tabela de que trata
de 1999) o caput para os benefícios de aposentadoria por tempo de
Art. 181-B. As aposentadorias por idade, contribuiçã o e por idade garantida aos segurados com
deficiência, de que tratam os arts. 70-B e 70-C. (Incluído
tempo de contribuiçã o e especial concedidas pela
pelo Decreto nº 8.145, de 2013)
previdência social, na forma deste Regulamento,
Art. 183. O trabalhador rural enquadrado como
sã o irreversíveis e irrenunciá veis.(Incluído pelo segurado obrigató rio do RGPS, na forma da alínea “a” do
Decreto nº 3.265, de 1999) inciso I ou da alínea “j” do inciso V do caput do art. 9o, pode
requerer a aposentadoria por idade, no valor de um salá rio
mínimo, até 31 de dezembro de 2010, desde que comprove Art. 186. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de
o exercício de atividade rural, ainda que de forma 2002)
descontínua, no período imediatamente anterior ao
Art. 187. É assegurada a concessã o de
requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em
que cumpriu o requisito etá rio, em nú mero de meses aposentadoria, a qualquer tempo, nas condiçõ es
idêntico à carência do referido benefício. (Redaçã o dada previstas na legislaçã o anterior à Emenda
pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Constitucional nº 20, de 1998, ao segurado do
Art. 183-A. Na concessã o de aposentadoria por idade Regime Geral de Previdência Social que, até 16 de
do empregado rural, em valor equivalente ao salá rio
dezembro de 1998, tenha cumprido os requisitos
mínimo, serã o contados para efeito de carência: (Incluído
pelo Decreto nº 6.722, de 2008). para obtê-la.
I - até 31 de dezembro de 2010, o período de atividade Pará grafo ú nico. Quando da concessã o de
comprovado na forma do inciso II, letra “a”, do § 2 o do art. aposentadoria nos termos do caput, o tempo de
62, observado o disposto no art. 183; (Incluído pelo serviço será considerado até 16 de dezembro de
Decreto nº 6.722, de 2008).
1998, e a renda mensal inicial será calculada com
II - de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, cada mês
comprovado de emprego, multiplicado por três, limitado a base nos trinta e seis ú ltimos salá rios-de-
doze meses dentro do respectivo ano civil; e (Incluído pelo contribuiçã o anteriores à quela data, reajustada
Decreto nº 6.722, de 2008). pelos mesmos índices aplicados aos benefícios,
III - de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, cada mês até a data da entrada do requerimento, nã o sendo
comprovado de emprego, multiplicado por dois, limitado a devido qualquer pagamento relativamente a
doze meses dentro do respectivo ano civil. (Incluído pelo
Decreto nº 6.722, de 2008). período anterior a esta data, observado, quando
Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput e couber, o disposto no § 9º do art. 32 e nos §§ 3º e
respectivo inciso I ao trabalhador rural enquadrado na 4º do art. 56.
categoria de segurado contribuinte individual que Art. 188. O segurado filiado ao Regime Geral de
comprovar a prestaçã o de serviço de natureza rural, em Previdência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida a
cará ter eventual, a uma ou mais empresas, sem relaçã o de carência exigida, terá direito a aposentadoria, com valores
emprego. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). proporcionais ao tempo de contribuiçã o, quando,
Art. 184. O segurado que recebe cumulativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
aposentadoria por idade, tempo de contribuiçã o 2003)
ou especial do Regime Geral de Previdência I - contar cinqü enta e três anos ou mais de
Social que permaneceu ou retornou à atividade e idade, se homem, e quarenta e oito anos ou mais
que vinha contribuindo até 14 de abril de 1994, de idade, se mulher; e
véspera da vigência da Lei nº 8.870, de 15 de II - contar tempo de contribuiçã o igual, no
abril de 1994, receberá o pecú lio, em pagamento mínimo, à soma de:
ú nico, quando do desligamento da atividade que a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se
vinha exercendo. mulher; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 1º O pecú lio de que trata este artigo b) um período adicional de contribuiçã o equivalente a,
no mínimo, quarenta por cento do tempo que, em 16 de
consistirá em pagamento ú nico de valor
dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo
correspondente à soma das importâ ncias constante da alínea "a". (Redaçã o dada pelo Decreto nº
relativas à s contribuiçõ es do segurado, 4.729, de 2003)
remuneradas de acordo com o índice de § 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de
remuneraçã o bá sica dos depó sitos de poupança 2003)
com data de aniversá rio no dia primeiro. § 2º O valor da renda mensal da aposentadoria
§ 2º O disposto no pará grafo anterior aplica- proporcional será equivalente a setenta por cento do valor
se a contar de 25 de julho de 1991, data da da aposentadoria a que se referem as alíneas "a" e "b" do
vigência da Lei nº 8.213, de 1991, observada, com inciso IV do art. 39, acrescido de cinco por cento por ano de
relaçã o à s contribuiçõ es anteriores, a legislaçã o contribuiçã o que supere a soma a que se refere o inciso II
até o limite de cem por cento. (Redaçã o dada pelo Decreto
vigente à época do seu recolhimento. nº 4.729, de 2003)
Art. 185. Serã o mantidos, de acordo com a § 3º O segurado que, até 16 de dezembro de 1998,
respectiva legislaçã o específica, as prestaçõ es e o tenha cumprido os requisitos para obter a aposentadoria
seu financiamento, referentes aos benefícios de proporcional somente fará jus ao acréscimo de cinco por
ferroviá rio servidor pú blico ou autá rquico cento a que se refere o § 2º se cumprir o requisito previsto
no inciso I, observado o disposto no art. 187 ou a opçã o por
federal ou em regime especial que nã o optou pelo aposentar-se na forma dos arts. 56 a 63. (Redaçã o dada
regime da Consolidaçã o das Leis do Trabalho, na pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
forma da Lei nº 6.184, de 11 de dezembro de § 4o O professor que, até 16 de dezembro de 1998,
1974, bem como de seus dependentes. tenha exercido atividade de magistério, em qualquer nível,
e que opte por se aposentar na forma do disposto nas
alíneas "a" e "b" do inciso IV do art. 39, terá o tempo de
serviço exercido até aquela data contado com o acréscimo cá lculo na forma do art. 188-A, se mais vantajoso.
de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo
de efetivo exercício de atividade de magistério, sem Arts. 188-C e 188-D. (Revogado pelo Decreto nº
prejuízo do direito à aposentadoria na forma do § 1º do art. 4.729, de 2003)
56. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de Art. 188-E. O cá lculo das aposentadorias concedidas
2005) mediante a utilizaçã o do critério estabelecido nos §§ 5º e
Art. 188-A. Para o segurado filiado à 6º do art. 13 obedecerá ao disposto no art. 188-A e, quando
inexistirem salá rios-de-contribuiçã o a partir de julho de
previdência social até 28 de novembro de 1999, 1994, serã o concedidas no valor mínimo do salá rio-de-
inclusive o oriundo de regime pró prio de benefício. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
previdência social, que vier a cumprir as Art. 188-F. Aplica-se o disposto no § 2o do art. 56 aos
condiçõ es exigidas para a concessã o dos pedidos de benefícios requeridos a partir de 11 de maio de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, 2006, levando-se em consideraçã o todo o período de
exercício nas atividades citadas. (Incluído pelo Decreto nº
no cá lculo do salá rio-de-benefício será 6.722, de 2008).
considerada a média aritmética simples dos Art. 189. Os benefícios de legislaçã o especial
maiores salá rios-de-contribuiçã o, pagos pela previdência social à conta do Tesouro
correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento Nacional e de ex-combatentes, iniciados até 16 de
de todo o período contributivo decorrido desde a dezembro de 1998, serã o reajustados com base
competência julho de 1994, observado o disposto nos mesmos índices aplicá veis aos benefícios de
nos incisos I e II do caput e § 14 do art. prestaçã o continuada da previdência social.
32. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Art. 190. A partir de 14 de outubro de 1996,
§ 1º No caso das aposentadorias por idade, nã o serã o mais devidos os benefícios de
tempo de contribuiçã o e especial, o divisor legislaçã o específica do jornalista profissional, do
considerado no cá lculo da média a que se refere jogador profissional de futebol e do telefonista.
o caput nã o poderá ser inferior a sessenta por Pará grafo ú nico. A aposentadoria especial do
cento do período decorrido da competência julho aeronauta nos moldes do Decreto-lei nº 158, de
de 1994 até a data de início do benefício, limitado 10 de fevereiro de 1967, está extinta a partir de
a cem por cento de todo o período contributivo. 16 de dezembro de 1998, passando a ser devida
(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) ao aeronauta os benefícios deste Regulamento.
§ 2º Para a obtençã o do salá rio-de-benefício, Art. 191. É vedada a inclusã o em regime
o fator previdenciá rio de que trata o art. 32 será pró prio de previdência social do servidor de que
aplicado de forma progressiva, incidindo sobre tratam as alíneas "i", "l" e "m" do inciso I
um sessenta avos da média aritmética de que do caput do art. 9º, sendo automá tica sua filiaçã o
trata o caput, por competência que se seguir a 28 ao Regime Geral de Previdência Social a partir de
de novembro de 1999, cumulativa e 16 de dezembro de 1998.
sucessivamente, até completar sessenta sessenta Art. 192. Aos menores de dezesseis anos
avos da referida média, na competência filiados ao Regime Geral de Previdência Social até
novembro de 2004. (Incluído pelo Decreto nº 16 de dezembro de 1998 sã o assegurados todos
3.265, de 1999) os direitos previdenciá rios.
§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005) Art. 193. O Instituto Nacional do Seguro
§ 4o Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria Social deverá rever:
por invalidez, o salá rio-de-benefício consiste na média
aritmética simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o
I - as aposentadorias concedidas no período
correspondentes a oitenta por cento do período de 29 de abril de 1995 até a data da publicaçã o
contributivo decorrido desde a competência julho de 1994 deste Regulamento, com conversã o de tempo de
até a data do início do benefício. (Redaçã o dada pelo atividade sob condiçõ es especiais em tempo de
Decreto nº 6.939, de 2009) atividade comum, considerando-se a legislaçã o
Art. 188-B. Fica garantido ao segurado que, vigente quando do cumprimento dos requisitos
até o dia 28 de novembro de 1999, tenha necessá rios à concessã o das referidas
cumprido os requisitos para a concessã o de aposentadorias; e
benefício, o cá lculo do valor inicial segundo as II - as aposentadorias por tempo de serviço e
regras até entã o vigentes, considerando-se como especial e as certidõ es de tempo de serviço com
período bá sico de cá lculo os trinta e seis meses cô mputo de tempo de serviço rural concedidas
imediatamente anteriores à quela data, observado ou emitidas a partir de 24 de julho de 1991 até a
o § 2º do art. 35, e assegurada a opçã o pelo data da publicaçã o deste Regulamento.
LIVRO III pagamento de benefícios de prestaçã o
DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL continuada da previdência social, na forma da Lei
TÍTULO I Orçamentá ria anual.
DO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 197. Para pagamento dos encargos
CAPÍTULO I previdenciá rios da Uniã o poderã o contribuir os
INTRODUÇÃ O recursos da seguridade social referidos no inciso
Art. 194. A seguridade social é financiada por VI do pará grafo ú nico do art. 195, na forma da Lei
toda a sociedade, de forma direta e indireta, Orçamentá ria anual, assegurada a destinaçã o de
mediante recursos provenientes dos orçamentos recursos para as açõ es de saú de e assistência
da Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal, dos social.
Municípios e de contribuiçõ es sociais. CAPÍTULO III
Art. 195. No â mbito federal, o orçamento da DA CONTRIBUIÇÃ O DO SEGURADO
seguridade social é composto de receitas Seçã o I
provenientes: Da Contribuiçã o do Segurado Empregado,
I - da Uniã o; Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
II - das contribuiçõ es sociais; e Art. 198. A contribuiçã o do segurado
III - de outras fontes. empregado, inclusive o doméstico, e do
Pará grafo ú nico. Constituem contribuiçõ es trabalhador avulso é calculada mediante a
sociais: aplicaçã o da correspondente alíquota, de forma
I - as das empresas, incidentes sobre a nã o cumulativa, sobre o seu salá rio-de-
remuneraçã o paga, devida ou creditada aos contribuiçã o mensal, observado o disposto no art.
segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, 214, de acordo com a seguinte tabela:
mesmo sem vínculo empregatício; SALÁ RIOS-DE-CONTRIBUIÇÃ O ALÍQUOTAS

II - as dos empregadores domésticos, até R$ 360,00 8,0 %


de R$ 360,01 até R$ 600,00 9,0 %
incidentes sobre o salá rio-de-contribuiçã o dos de R$ 600,01 até R$ 1.200,00 11,0 %
empregados domésticos a seu serviço;
Pará grafo ú nico. A contribuiçã o do segurado
III - as dos trabalhadores, incidentes sobre
trabalhador rural a que se refere à alínea “r” do inciso I do
seu salá rio-de-contribuiçã o; art. 9o é de oito por cento sobre o respectivo salá rio-de-
IV - as das associaçõ es desportivas que contribuiçã o definido no inciso I do art. 214. (Incluído pelo
mantêm equipe de futebol profissional, Decreto nº 6.722, de 2008).
incidentes sobre a receita bruta decorrente dos Seçã o II
espetá culos desportivos de que participem em Da Contribuiçã o dos Segurados Contribuinte
todo territó rio nacional em qualquer modalidade Individual e Facultativo
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de Art. 199. A alíquota de contribuiçã o dos
uso de marcas e símbolos, publicidade, segurados contribuinte individual e facultativo é
propaganda e transmissã o de espetá culos de vinte por cento aplicada sobre o respectivo
desportivos; salá rio-de-contribuiçã o, observado os limites a
V - as incidentes sobre a receita bruta que se referem os §§ 3º e 5º do art. 214.(Redaçã o
proveniente da comercializaçã o da produçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
rural; Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado
VI - as das empresas, incidentes sobre a fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento,
receita ou o faturamento e o lucro; e sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do
VII - as incidentes sobre a receita de salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição: (Incluído
concursos de prognó sticos. pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
CAPÍTULO II I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por
DA CONTRIBUIÇÃ O DA UNIÃ O conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou
equiparado; (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
Art. 196. A contribuiçã o da Uniã o é II - do segurado facultativo; e (Incluído pelo Decreto nº
constituída de recursos adicionais do Orçamento 6.042, de 2007).
Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art.
Orçamentá ria anual. 9o, cuja contribuição deverá ser recolhida na forma
regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples
Pará grafo ú nico. A Uniã o é responsá vel pela Nacional. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
cobertura de eventuais insuficiências financeiras § 1o O segurado, inclusive aquele com deficiência, que
da seguridade social, quando decorrentes do tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o
tempo de contribuiçã o correspondente, para fins de IV - do valor de mercado da produçã o rural dada em
obtençã o da aposentadoria por tempo de contribuiçã o ou pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer
de contagem recíproca do tempo de contribuiçã o, deverá que seja o motivo ou finalidade; e (Incluído pelo Decreto nº
complementar a contribuiçã o mensal. (Redação dada 6.722, de 2008).
pelo Decreto nº 8.145, de 2013) V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do §
§ 2o A complementaçã o de que trata o § 1o dar-se-á 8o do art. 9o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
mediante o recolhimento sobre o valor correspondente ao § 5o Integram a produçã o, para os efeitos dos incisos I
limite mínimo mensal do salá rio-de-contribuiçã o em vigor e II do caput, observado o disposto no § 25 do art. 9 o, os
na competência a ser complementada da diferença entre o produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural
percentual pago e o de vinte por cento, acrescido dos juros ou submetidos a processos de beneficiamento ou
morató rios de que trata o § 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de industrializaçã o rudimentar, assim compreendidos, entre
27 de dezembro de 1996. (Redação dada pelo Decreto nº outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento,
8.145, de 2013) pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurizaçã o,
§ 3o A contribuiçã o complementar a que se refere os §§ 1o e resfriamento, secagem, socagem, fermentaçã o, embalagem,
2o será exigida a qualquer tempo, sob pena do cristalizaçã o, fundiçã o, carvoejamento, cozimento,
indeferimento ou cancelamento do benefício. (Incluído destilaçã o, moagem e torrefaçã o, bem como os
pelo Decreto nº 8.145, de 2013) subprodutos e os resíduos obtidos por meio desses
Seçã o III processos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Da Contribuiçã o do Produtor Rural Pessoa Física § 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
e do Segurado Especial I - o produto vegetal destinado ao plantio e
Art. 200. A contribuiçã o do empregador rural pessoa reflorestamento;
física, em substituiçã o à contribuiçã o de que tratam o inciso II - o produto vegetal vendido por pessoa ou
I do art. 201 e o art.202, e a do segurado especial, incidente entidade que, registrada no Ministério da
sobre a receita bruta da comercializaçã o da produçã o rural, Agricultura e do Abastecimento, se dedique ao
é de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
comércio de sementes e mudas no País;
I - dois por cento para a seguridade social; e III - o produto animal destinado à
II - zero vírgula um por cento para o reproduçã o ou criaçã o pecuá ria ou granjeira; e
financiamento dos benefícios concedidos em IV - o produto animal utilizado como cobaia
razã o do grau de incidência de incapacidade para fins de pesquisas científicas no País.
laborativa decorrente dos riscos ambientais do § 7º A contribuiçã o de que trata este artigo
trabalho. será recolhida:
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de I - pela empresa adquirente, consumidora ou
2001) consignatá ria ou a cooperativa, que ficam sub-
§ 2o O segurado especial referido neste artigo, além da rogadas no cumprimento das obrigaçõ es do
contribuiçã o obrigató ria de que tratam os incisos I e II
do caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do
produtor rural pessoa física de que trata a alínea
art. 199.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). "a" do inciso V do caput do art. 9º e do segurado
§ 3º O produtor rural pessoa física de que especial, independentemente de as operaçõ es de
trata a alínea "a" do inciso V do caput do art. venda ou consignaçã o terem sido realizadas
9º contribui, também, obrigatoriamente, na diretamente com estes ou com intermediá rio
forma do art. 199, observando ainda o disposto pessoa física, exceto nos casos do inciso III;
nas alíneas "a" e "b" do inciso I do art. 216. II - pela pessoa física nã o produtor rural, que
§ 4o Integra a receita bruta de que trata este artigo, fica sub-rogada no cumprimento das obrigaçõ es
além dos valores decorrentes da comercializaçã o da do produtor rural pessoa física de que trata a
produçã o relativa aos produtos a que se refere o § 5 o, a alínea "a" do inciso V do caput do art. 9º e do
receita proveniente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, segurado especial, quando adquire produçã o
de 2008).
I - da comercializaçã o da produçã o obtida em razã o de
para venda, no varejo, a consumidor pessoa
contrato de parceria ou meaçã o de parte do imó vel física; ou
rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - pela pessoa física de que trata alínea "a"
II - da comercializaçã o de artigos de artesanato de que do inciso V do caput do art. 9º e pelo segurado
trata o inciso VII do § 8o do art. 9o; (Incluído pelo Decreto nº especial, caso comercializem sua produçã o com
6.722, de 2008).
adquirente domiciliado no exterior, diretamente,
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados
e de produtos comercializados no imó vel rural, desde que no varejo, a consumidor pessoa física, a outro
em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas produtor rural pessoa física ou a outro segurado
no pró prio imó vel, inclusive hospedagem, alimentaçã o, especial.
recepçã o, recreaçã o e atividades pedagó gicas, bem como § 8º O produtor rural pessoa física continua
taxa de visitaçã o e serviços especiais; (Incluído pelo
obrigado a arrecadar e recolher ao Instituto
Decreto nº 6.722, de 2008).
Nacional do Seguro Social a contribuiçã o do
segurado empregado e do trabalhador avulso a Art. 201. A contribuiçã o a cargo da empresa,
seu serviço, descontando-a da respectiva destinada à seguridade social, é de:
remuneraçã o, nos mesmos prazos e segundo as I - vinte por cento sobre o total das
mesmas normas aplicadas à s empresas em geral. remuneraçõ es pagas, devidas ou creditadas, a
§ 9o Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7 o, o qualquer título, no decorrer do mês, aos
produtor rural pessoa física e o segurado especial sã o segurados empregado e trabalhador avulso, além
obrigados a recolher, diretamente, a contribuiçã o incidente
das contribuiçõ es previstas nos arts. 202 e
sobre a receita bruta proveniente: (Incluído pelo Decreto
nº 6.722, de 2008). 204; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
I - da comercializaçã o de artigos de artesanato 1999)
elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo II - vinte por cento sobre o total das
grupo familiar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). remuneraçõ es ou retribuiçõ es pagas ou
II - de comercializaçã o de artesanato ou do exercício de
creditadas no decorrer do mês ao segurado
atividade artística, observado o disposto nos incisos VII e
VIII do § 8o do art. 9o; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de contribuinte individual; (Redaçã o dada pelo
2008). Decreto nº 3.265, de 1999)
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados III - quinze por cento sobre o valor bruto da
e de produtos comercializados no imó vel rural, desde que nota fiscal ou fatura de prestaçã o de serviços,
em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas
relativamente a serviços que lhes sã o prestados
no pró prio imó vel, inclusive hospedagem, alimentaçã o,
recepçã o, recreaçã o e atividades pedagó gicas, bem como por cooperados por intermédio de cooperativas
taxa de visitaçã o e serviços especiais. (Incluído pelo de trabalho, observado, no que couber, as
Decreto nº 6.722, de 2008). disposiçõ es dos §§ 7º e 8º do art. 219; (Redaçã o
§ 10. O segurado especial é obrigado a arrecadar a dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
contribuiçã o de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la
IV - dois vírgula cinco por cento sobre o total da
no prazo referido na alínea “b” do inciso I do art.
216. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). receita bruta proveniente da comercializaçã o da produçã o
rural, em substituiçã o à s contribuiçõ es previstas no inciso I
Art. 200-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa do caput e no art. 202, quando se tratar de pessoa jurídica
física o consó rcio simplificado de produtores rurais, que tenha como fim apenas a atividade de produçã o rural.
formado pela uniã o de produtores rurais pessoas físicas, (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e § 1º Sã o consideradas remuneraçã o as
demitir trabalhadores rurais, na condiçã o de empregados,
para prestaçã o de serviços, exclusivamente, aos seus importâ ncias auferidas em uma ou mais
integrantes, mediante documento registrado em cartó rio empresas, assim entendida a totalidade dos
de títulos e documentos. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, rendimentos pagos, devidos ou creditados a
de 2001) qualquer título, durante o mês, destinados a
§ 1º O documento de que trata o caput deverá conter a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
identificaçã o de cada produtor, seu endereço pessoal e o de
sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no forma, inclusive os ganhos habituais sob a forma
Instituto Nacional de Colonizaçã o e Reforma Agrá ria ou de utilidades, ressalvado o disposto no § 9º do
informaçõ es relativas à parceria, arrendamento ou art. 214 e excetuado o lucro distribuído ao
equivalente e à matrícula no INSS de cada um dos segurado empresá rio, observados os termos do
produtores rurais. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de inciso II do § 5º.
2001)
§ 2º O consó rcio deverá ser matriculado no INSS, na § 2º Integra a remuneraçã o para os fins do disposto
forma por este estabelecida, em nome do empregador a nos incisos II e III do caput, a bolsa de estudos paga ou
quem hajam sido outorgados os mencionados poderes. creditada ao médico-residente participante do programa
(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de residência médica de que trata o art. 4º da Lei nº 6.932,
de 7 de julho de 1981, na redaçã o dada pela Lei nº 10.405,
Art. 200-B. As contribuiçõ es de que tratam o inciso I
de 9 de janeiro de 2002. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
do art. 201 e o art. 202, bem como a devida ao Serviço 4.729, de 2003)
Nacional Rural, sã o substituídas, em relaçã o à remuneraçã o
paga, devida ou creditada ao trabalhador rural contratado § 3º Nã o havendo comprovaçã o dos valores
pelo consó rcio simplificado de produtores rurais de que pagos ou creditados aos segurados de que tratam
trata o art. 200-A, pela contribuiçã o dos respectivos as alíneas "e" a "i" do inciso V do art. 9 o, em face
produtores rurais.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de de recusa ou sonegaçã o de qualquer documento
2001)
ou informaçã o, ou sua apresentaçã o deficiente, a
CAPÍTULO IV
contribuiçã o da empresa referente a esses
DAS CONTRIBUIÇÕ ES DA EMPRESA E DO
segurados será de vinte por cento
EMPREGADOR DOMÉ STICO
sobre: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452, de
Seçã o I
2000)
Das Contribuiçõ es da Empresa
I - o salá rio-de-contribuiçã o do segurado § 7º A pessoa jurídica enquadrada na condiçã o de
nessa condiçã o; (Incluído pelo Decreto nº 3.452, microempresa ou de empresa de pequeno porte, na forma
de 2000) do art. 2º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que
II - a maior remuneraçã o paga a empregados optar pela inscriçã o no Sistema Integrado de Pagamento de
Impostos e Contribuiçõ es das Microempresas e Empresas
da empresa; ou (Incluído pelo Decreto nº 3.452, de Pequeno Porte, contribuirá na forma estabelecida no art.
de 2000) 23 da referida Lei, em substituiçã o à s contribuiçõ es de que
III - o salá rio mínimo, caso nã o ocorra tratam os incisos I a IV do caput e os arts. 201-A, 202 e
nenhuma das hipó teses anteriores. (Incluído pelo 204. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
Decreto nº 3.452, de 2000) § 8º A contribuiçã o será sempre calculada
§ 4º A remuneraçã o paga ou creditada a condutor na forma do inciso II do caput quando a
autô nomo de veículo rodoviá rio, ou ao auxiliar de condutor remuneraçã o ou retribuiçã o for paga ou
autô nomo de veículo rodoviá rio, em automó vel cedido em creditada a pessoa física, quando ausentes os
regime de colaboraçã o, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 requisitos que caracterizem o segurado como
de agosto de 1974, pelo frete, carreto ou transporte de
passageiros, realizado por conta pró pria, corresponde a
empregado, mesmo que nã o esteja inscrita no
vinte por cento do rendimento bruto.(Redaçã o dada pelo Regime Geral de Previdência Social. (Redaçã o
Decreto nº 4.032, de 2001) dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
§ 5º No caso de sociedade civil de prestaçã o §§ 9º a 14. (Revogados pelo Decreto nº
de serviços profissionais relativos ao exercício de 3.265, de 1999)
profissõ es legalmente regulamentadas, a § 15. Para os efeitos do inciso IV do caput e
contribuiçã o da empresa referente aos segurados do § 8º do art. 202, considera-se receita bruta o
a que se referem as alíneas "g" a "i" do inciso V do valor recebido ou creditado pela comercializaçã o
art. 9º, observado o disposto no art. 225 e da produçã o, assim entendida a operaçã o de
legislaçã o específica, será de vinte por cento venda ou consignaçã o, observadas as disposiçõ es
sobre: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de do § 5º do art. 200.
1999) § 16. A partir de 14 de outubro de 1996, as
I - a remuneraçã o paga ou creditada aos contribuiçõ es de que tratam o inciso IV
só cios em decorrência de seu trabalho, de acordo do caput e o § 8º do art. 202 sã o de
com a escrituraçã o contá bil da empresa; ou responsabilidade do produtor rural pessoa
II - os valores totais pagos ou creditados aos só cios, jurídica, nã o sendo admitida a sub-rogaçã o ao
ainda que a título de antecipaçã o de lucro da pessoa adquirente, consignatá rio ou cooperativa.
jurídica, quando nã o houver discriminaçã o entre a § 17. O produtor rural pessoa jurídica
remuneraçã o decorrente do trabalho e a proveniente do continua obrigado a arrecadar e recolher ao
capital social ou tratar-se de adiantamento de resultado
ainda nã o apurado por meio de demonstraçã o de resultado
Instituto Nacional do Seguro Social a contribuiçã o
do exercício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de do segurado empregado e do trabalhador avulso
2003) a seu serviço, descontando-a da respectiva
§ 6º No caso de banco comercial, banco de remuneraçã o, nos mesmos prazos e segundo as
investimento, banco de desenvolvimento, caixa mesmas normas aplicadas à s empresas em geral.
econô mica, sociedade de crédito, financiamento e § 18. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de
investimento, sociedade de crédito imobiliá rio, 2001)
inclusive associaçã o de poupança e empréstimo, § 19. A cooperativa de trabalho nã o está
sociedade corretora, distribuidora de títulos e sujeita à contribuiçã o de que trata o inciso II
valores mobiliá rios, inclusive bolsa de do caput, em relaçã o à s importâ ncias por ela
mercadorias e de valores, empresa de pagas, distribuídas ou creditadas aos respectivos
arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, cooperados, a título de remuneraçã o ou
empresa de seguros privados e de capitalizaçã o, retribuiçã o pelos serviços que, por seu
agente autô nomo de seguros privados e de intermédio, tenham prestado a
crédito e entidade de previdência privada, aberta empresas. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452,
e fechada, além das contribuiçõ es referidas nos de 2000))
incisos I e II do caput e nos arts. 202 e 204, é § 20. A contribuiçã o da empresa, relativamente aos
devida a contribuiçã o adicional de dois vírgula serviços que lhe sã o prestados por cooperados por
cinco por cento sobre a base de cá lculo definida intermédio de cooperativas de trabalho na atividade de
nos incisos I e II do caput. (Redaçã o dada pelo transporte rodoviá rio de carga ou passageiro, é de quinze
por cento sobre a parcela correspondente ao valor dos
Decreto nº 3.265, de 1999) serviços prestados pelos cooperados, que nã o será inferior
a vinte por cento do valor da nota fiscal ou fatura.(Incluído Art. 201-B. Aplica-se o disposto no artigo anterior,
pelo Decreto nº 4.032, de 2001) ainda que a agroindú stria explore, também, outra atividade
§ 21. O disposto no inciso IV do caput nã o se aplica à s econô mica autô noma, no mesmo ou em estabelecimento
operaçõ es relativas à prestaçã o de serviços a terceiros, distinto, hipó tese em que a contribuiçã o incidirá sobre o
cujas contribuiçõ es previdenciá rias continuam sendo valor da receita bruta dela decorrente. (Incluído pelo
devidas na forma deste artigo e do art. 202.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 22. A pessoa jurídica, exceto a agroindú stria, que, Art. 201-C. Quando a cooperativa de produçã o rural
além da atividade rural, explorar também outra atividade contratar empregados para realizarem, exclusivamente, a
econô mica autô noma, quer seja comercial, industrial ou de colheita da produçã o de seus cooperados, as contribuiçõ es
serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto, de que tratam o art. 201, I, e o art. 202, relativas à folha de
independentemente de qual seja a atividade salá rio destes segurados, serã o substituídas pela
preponderante, contribuirá de acordo com os incisos I, II e contribuiçã o devida pelos cooperados, cujas colheitas
III do art. 201 e art. 202.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de sejam por eles realizadas, incidentes sobre a receita bruta
2001) da comercializaçã o da produçã o rural, na forma prevista no
art. 200, se pessoa física, no inciso IV do caput do art. 201 e
Art. 201-A. A contribuiçã o devida pela agroindú stria, no § 8º do art. 202, se pessoa jurídica. (Incluído pelo
definida como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja Decreto nº 4.032, de 2001)
atividade econô mica seja a industrializaçã o de produçã o § 1° A cooperativa deverá elaborar folha de salá rios
pró pria ou de produçã o pró pria e adquirida de terceiros, distinta e apurar os encargos decorrentes da contrataçã o
incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da de que trata o caput separadamente dos relativos aos seus
comercializaçã o da produçã o, em substituiçã o à s previstas empregados regulares, discriminadamente por cooperado,
no inciso I do art. 201 e art. 202, é de: (Incluído pelo na forma definida pelo INSS.(Incluído pelo Decreto nº
Decreto nº 4.032, de 2001) 4.032, de 2001)
I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade § 2° A cooperativa é diretamente responsá vel pela
Social; e (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) arrecadaçã o e recolhimento da contribuiçã o previdenciá ria
II - zero vírgula um por cento para o financiamento do dos segurados contratados na forma deste artigo.(Incluído
benefício previsto nos arts. 64 a 70, e daqueles concedidos pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
em razã o do grau de incidência de incapacidade para o § 3º O disposto neste artigo aplica-se à contribuiçã o
trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade. devida ao Serviço Nacional Rural.(Incluído pelo Decreto nº
(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 4.032, de 2001)
§ 1º Para os fins deste artigo, entende-se por receita Art. 201-D. As alíquotas de que tratam os incisos I e II do art.
bruta o valor total da receita proveniente da 201, em relação às empresas que prestam serviços de tecnologia
comercializaçã o da produçã o pró pria e da adquirida de da informação - TI e de tecnologia da informação e
terceiros, industrializada ou nã o. (Incluído pelo Decreto nº comunicação - TIC, ficam reduzidas de acordo com a aplicação
4.032, de 2001) sucessiva das seguintes operações: (Incluído pelo Decreto nº
§ 2o O disposto neste artigo nã o se aplica à s operaçõ es 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
relativas à prestaçã o de serviços a terceiros, cujas I - subtrair do valor da receita bruta total de venda de bens e
contribuiçõ es previdenciá rias continuam sendo devidas na serviços relativa aos doze meses imediatamente anteriores ao
forma do art. 201 e 202, obrigando-se a empresa a elaborar trimestre-calendário o valor correspondente aos impostos e às
folha de salá rios e registros contá beis distintos. (Incluído contribuições incidentes sobre venda; (Incluído pelo Decreto nº
pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
§ 3o Na hipó tese do § 2o, a receita bruta II - identificar, no valor da receita bruta total resultante da
correspondente aos serviços prestados a terceiros nã o operação prevista no inciso I, a parte relativa aos serviços
integram a base de cá lculo da contribuiçã o de que trata mencionados nos §§ 3o e 4o que foram exportados; (Incluído
o caput. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
§ 4o O disposto neste artigo nã o se aplica: (Redaçã o III - dividir a receita bruta de exportação resultante do inciso II
dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) pela receita bruta total resultante do inciso I; (Incluído pelo
I - à s sociedades cooperativas e à s agroindú strias de Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
piscicultura, carcinicultura, suinocultura e IV - multiplicar a razão decorrente do inciso III por um
avicultura; e(Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) décimo; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de
II - à pessoa jurídica que, relativamente à atividade efeito)
rural, se dedique apenas ao florestamento e V - multiplicar o valor encontrado de acordo com a operação
reflorestamento como fonte de matéria-prima para do inciso IV por cem, para que se chegue ao percentual de
industrializaçã o pró pria mediante a utilizaçã o de processo redução; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de
efeito)
industrial que modifique a natureza química da madeira ou
VI - subtrair de vinte por cento o percentual resultante do
a transforme em pasta celuló sica. (Incluído pelo Decreto nº
inciso V, de forma que se obtenha a nova alíquota percentual a
4.862, de 2003)
ser aplicada sobre a base de cálculo da contribuição
§ 5o Aplica-se o disposto no inciso II do § 4 o ainda que
previdenciária. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras
2009) (Produção de efeito)
ou partes da produçã o, desde que a receita bruta
§ 1o A alíquota apurada na forma do inciso VI do caput será
decorrente dessa comercializaçã o represente menos de um
aplicada uniformemente nos meses que compõem o trimestre-
por cento de sua receita bruta proveniente da
calendário. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção
comercializaçã o da produçã o. (Incluído pelo Decreto nº de efeito)
4.862, de 2003)
§ 2o No caso de empresa em início de atividades ou sem trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por
receita de exportação até a data de publicação da Lei no 11.774, cento em relação ao ano anterior; (Redação dada pelo Decreto
de 17 de setembro de 2008, a apuração de que trata nº 7.331, de 2010)
o caput poderá ser realizada com base em período inferior a II - até 31 de dezembro de 2010, a empresa que comprovar
doze meses, observado o mínimo de três meses estar executando o programa de prevenção de riscos
anteriores. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção ambientais e de doenças ocupacionais implantado nos prazo e
de efeito) forma estabelecidos no inciso I, terá presumido o atendimento
§ 3o Para efeito do caput, consideram-se serviços de TI e à exigência fixada no inciso I do § 9 o do art. 14 da Lei
TIC: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de no 11.774, de 2008; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
efeito) 2009) (Produção de efeito) (Vide Decreto nº 6.945, de 2009)
I - análise e desenvolvimento de sistemas; (Incluído pelo III - a partir de 1o de janeiro de 2011, a empresa deverá
Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) comprovar a eficácia do respectivo programa de prevenção de
II - programação; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de riscos ambientais e de doenças ocupacionais, por meio de
2009) (Produção de efeito) relatórios que atestem o atendimento da meta de redução de
III - processamento de dados e congêneres; (Incluído pelo sinistralidade nele estabelecida; (Incluído pelo Decreto nº 6.945,
Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) de 2009) (Produção de efeito) (Vide Decreto nº 6.945, de 2009)
IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de IV - (Revogado pelo Decreto nº 7.331, de 2010)
jogos eletrônicos; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de § 7o Sem prejuízo do disposto no § 6o, as empresas dos setores
2009) (Produção de efeito) de TI e de TIC só farão jus às reduções de que tratam o caput e
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de o § 5o se aplicarem montante igual ou superior a dez por cento
computação; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de do benefício auferido, alternativa ou cumulativamente em
2009) (Produção de efeito) despesas: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção
VI - assessoria e consultoria em informática; (Incluído pelo de efeito)
Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) I - para capacitação de pessoal, relacionada a aspectos técnicos
VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, associados aos serviços de TI e TIC, referidos no § 3 o, bem
configuração e manutenção de programas de computação e como a serviços de call centers, aí incluída a capacitação em
bancos de dados; e (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de temas diretamente relacionados com qualidade de produtos,
2009) (Produção de efeito) processos ou sistemas, bem como a proficiência em línguas
VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de estrangeiras; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
páginas eletrônicas. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
2009) (Produção de efeito) II - relacionadas ao desenvolvimento de atividades de
§ 4o O disposto neste artigo aplica-se também a empresas que avaliação de conformidade, incluindo certificação de produtos,
prestam serviços de call center. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, serviços e sistemas, realizadas com entidades ou especialistas
de 2009) (Produção de efeito) do País ou do exterior; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
§ 5o No caso das empresas que prestam serviços referidos nos 2009) (Produção de efeito)
§§ 3o e 4o, os valores das contribuições devidas a terceiros, III - realizadas com desenvolvimento tecnológico de produtos,
denominados outras entidades ou fundos, com exceção do processos e serviços, sendo consideradas atividades de
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, pesquisa e desenvolvimento em TI aquelas dispostas nos arts.
ficam reduzidos no percentual resultante das operações 24 e 25 do Decreto no 5.906, de 26 de setembro de 2006;
referidas no caput e de acordo com a aplicação sucessiva das ou (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de
seguintes operações: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de efeito)
2009) (Produção de efeito) IV - realizadas no apoio a projetos de desenvolvimento
I - calcular a contribuição devida no mês a cada entidade ou científico ou tecnológico, por instituições de pesquisa e
fundo, levando em consideração as regras aplicadas às desenvolvimento, conforme definidos nos arts. 27 e 28 do
empresas em geral; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de Decreto no 5.906, de 2006, devidamente credenciadas pelo
2009) (Produção de efeito) Comitê da Área de Tecnologia da Informação - CATI ou pelo
II - aplicar o percentual de redução, resultante do inciso V Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da
do caput, sobre o valor resultante do inciso I; (Incluído pelo Amazônia - CAPDA. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) 2009) (Produção de efeito)
III - subtrair, do valor apurado na forma do inciso I, o valor § 8o O valor do benefício e a especificação das contrapartidas
obtido no inciso II, o que resultará no valor a ser recolhido a referidos no § 7o deverão ser declarados formalmente pelas
cada entidade ou fundo no mês. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, empresas beneficiárias, a cada exercício, ao Ministério da
de 2009) (Produção de efeito) Ciência e Tecnologia, na forma a ser definida em ato daquele
§ 6o As reduções de que tratam o caput e o § 5o pressupõem o Ministério. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção
atendimento ao seguinte: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de de efeito)
2009) (Produção de efeito) § 9o Para fins do § 8o, as empresas beneficiadas pela Lei
I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar no 8.248, de 23 de outubro de 1991, poderão deduzir do
o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças montante previsto no § 7o as despesas efetivamente realizadas,
Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena no atendimento às exigências da referida Lei, observado o
execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - disposto no § 10. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de
PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde 2009) (Produção de efeito)
Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas § 10. O disposto no § 9o aplica-se exclusivamente às despesas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, de mesma natureza das previstas no § 7o. (Incluído pelo Decreto
devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito)
do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência de § 11. A União compensará, mensalmente, o Fundo do Regime
benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei
Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, no valor Preponderantes e correspondentes Graus de
correspondente à renúncia previdenciária decorrente da Risco, prevista no Anexo V.
desoneração de que trata este artigo, de forma a não afetar a
apuração do resultado financeiro do Regime Geral de § 5o É de responsabilidade da empresa realizar o
Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de enquadramento na atividade preponderante, cabendo à
2009) (Produção de efeito) Secretaria da Receita Previdenciá ria do Ministério da
§ 12. A renúncia de que trata o § 11 consistirá na diferença Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. (Redaçã o
entre o valor da contribuição que seria devido, como se não dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
houvesse incentivo, e o valor da contribuição efetivamente § 6o Verificado erro no auto-enquadramento, a Secretaria
recolhido. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção da Receita Previdenciária adotará as medidas necessárias à sua
de efeito) correção, orientará o responsável pela empresa em caso de
§ 13. O valor estimado da renúncia será incluído na Lei recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores
Orçamentária Anual, sem prejuízo do repasse enquanto não devidos. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
constar na mencionada Lei. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de § 7º O disposto neste artigo nã o se aplica à
2009) (Produção de efeito) pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V
§ 14. O não-cumprimento das exigências de que tratam os §§ do caput do art. 9º.
6o e 7o implica a perda do direito das reduções de que tratam
o caput e o § 5o, ensejando o recolhimento da diferença de
§ 8º Quando se tratar de produtor rural
contribuições com os acréscimos legais cabíveis. (Incluído pelo pessoa jurídica que se dedique à produçã o rural e
Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) contribua nos moldes do inciso IV do caput do
Art. 202. A contribuiçã o da empresa, art. 201, a contribuiçã o referida neste artigo
destinada ao financiamento da aposentadoria corresponde a zero vírgula um por cento
especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos incidente sobre a receita bruta proveniente da
benefícios concedidos em razã o do grau de comercializaçã o de sua produçã o.
incidência de incapacidade laborativa decorrente § 9º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
dos riscos ambientais do trabalho corresponde à 1999)
aplicaçã o dos seguintes percentuais, incidentes § 10. Será devida contribuiçã o adicional de doze,
sobre o total da remuneraçã o paga, devida ou nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de
creditada a qualquer título, no decorrer do mês, produçã o, incidente sobre a remuneraçã o paga, devida ou
ao segurado empregado e trabalhador avulso: creditada ao cooperado filiado, na hipó tese de exercício de
atividade que autorize a concessã o de aposentadoria
I - um por cento para a empresa em cuja
especial apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
atividade preponderante o risco de acidente do contribuiçã o, respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº
trabalho seja considerado leve; 4.729, de 2003)
II - dois por cento para a empresa em cuja § 11. Será devida contribuiçã o adicional de nove, sete
atividade preponderante o risco de acidente do ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora
de serviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho,
trabalho seja considerado médio; ou
incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
III - três por cento para a empresa em cuja prestaçã o de serviços, conforme a atividade exercida pelo
atividade preponderante o risco de acidente do cooperado permita a concessã o de aposentadoria especial
trabalho seja considerado grave. apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuiçã o,
§ 1º As alíquotas constantes do caput serã o respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 12. Para os fins do § 11, será emitida nota fiscal ou
acrescidas de doze, nove ou seis pontos
fatura de prestaçã o de serviços específica para a atividade
percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo cooperado que permita a concessã o de
exercida pelo segurado a serviço da empresa aposentadoria especial. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de
ensejar a concessã o de aposentadoria especial 2003)
apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de § 13. A empresa informará mensalmente, por meio da
contribuiçã o. Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informaçõ es à Previdência Social - GFIP, a
§ 2º O acréscimo de que trata o pará grafo alíquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva
anterior incide exclusivamente sobre a atividade preponderante e a atividade do estabelecimento,
remuneraçã o do segurado sujeito à s condiçõ es apuradas de acordo com o disposto nos §§ 3 o e 5o. (Incluído
especiais que prejudiquem a saú de ou a pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
integridade física. Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do
art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou
§ 3º Considera-se preponderante a atividade aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da
que ocupa, na empresa, o maior nú mero de empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo
segurados empregados e trabalhadores avulsos. Fator Acidentário de Prevenção - FAP. (Incluído pelo Decreto
§ 4º A atividade econô mica preponderante nº 6.042, de 2007).
§ 1o O FAP consiste num multiplicador variável num
da empresa e os respectivos riscos de acidentes intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros
do trabalho compõ em a Relaçã o de Atividades (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o
critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser
aplicado à respectiva alíquota. (Redação dada pelo Decreto nº serão substituídos pelos novos dados anuais
6.957, de 2009) incorporados. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
§ 2o Para fins da reduçã o ou majoraçã o a que se refere § 8o Para a empresa constituída apó s janeiro de 2007, o
o caput, proceder-se-á à discriminaçã o do desempenho da FAP será calculado a partir de 1 o de janeiro do ano ano
empresa, dentro da respectiva atividade econô mica, a seguinte ao que completar dois anos de
partir da criaçã o de um índice composto pelos índices de constituiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de
gravidade, de frequência e de custo que pondera os 2009)
respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento, de § 9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP
trinta cinco por cento e de quinze por cento, serã o utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de
respectivamente. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2008. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
2009) § 10. A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
§ 3o (Revogado pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Previdência Social indicará a sistemá tica de cá lculo e a
§ 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão forma de aplicaçã o de índices e critérios acessó rios à
calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho composiçã o do índice composto do FAP. (Incluído pelo
Nacional de Previdência Social, levando-se em Decreto nº 6.957, de 2009)
conta: (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). Art. 202-B. O FAP atribuído à s empresas pelo Ministério da
I - para o índice de freqü ência, os registros de acidentes Previdência Social poderá ser contestado perante o
e doenças do trabalho informados ao INSS por meio de Departamento de Políticas de Saú de e Segurança
Comunicaçã o de Acidente do Trabalho - CAT e de Ocupacional da Secretaria Políticas de Previdência Social
benefícios acidentá rios estabelecidos por nexos técnicos do Ministério da Previdência Social, no prazo de trinta dias
pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles da sua divulgaçã o oficial. (Incluído pelo Decreto nº 7.126,
vinculados; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) de 2010)
II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio- § 1o A contestação de que trata o caput deverá versar,
doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto
pensã o por morte, todos de natureza acidentá ria, aos quais aos elementos previdenciários que compõem o cálculo do
sã o atribuídos pesos diferentes em razã o da gravidade da FAP. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)
ocorrência, como segue: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 2o Da decisão proferida pelo Departamento de Políticas de
6.957, de 2009) Saúde e Segurança Ocupacional, caberá recurso, no prazo de
a) pensã o por morte: peso de cinquenta por trinta dias da intimação da decisão, para a Secretaria de
cento; (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Políticas de Previdência Social, que examinará a matéria em
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; caráter terminativo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)
e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) § 3o O processo administrativo de que trata este artigo tem
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento efeito suspensivo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010)
para cada um; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Art. 203. A fim de estimular investimentos
III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de destinados a diminuir os riscos ambientais no
natureza acidentá ria pagos ou devidos pela Previdência
trabalho, o Ministério da Previdência e
Social, apurados da seguinte forma: (Redaçã o dada pelo
Decreto nº 6.957, de 2009) Assistência Social poderá alterar o
a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de enquadramento de empresa que demonstre a
afastamento do trabalhador, em meses e fraçã o de mês; melhoria das condiçõ es do trabalho, com reduçã o
e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) dos agravos à saú de do trabalhador, obtida
b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, através de investimentos em prevençã o e em
mediante projeçã o da expectativa de sobrevida do
segurado, na data de início do benefício, a partir da tá bua sistemas gerenciais de risco.
de mortalidade construída pela Fundaçã o Instituto § 1º A alteraçã o do enquadramento estará
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para toda a condicionada à inexistência de débitos em
populaçã o brasileira, considerando-se a média nacional relaçã o à s contribuiçõ es devidas ao Instituto
ú nica para ambos os sexos. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos
de 2009)
§ 5o O Ministério da Previdência Social publicará estabelecidos pelo Ministério da Previdência e
anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da Assistência Social.
União, os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo § 2º O Instituto Nacional do Seguro Social,
por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades com base principalmente na comunicaçã o
Econômicas - CNAE e divulgará na rede mundial de
prevista no art. 336, implementará sistema de
computadores o FAP de cada empresa, com as respectivas
ordens de freqüência, gravidade, custo e demais elementos que controle e acompanhamento de acidentes do
possibilitem a esta verificar o respectivo desempenho dentro da trabalho.
sua CNAE-Subclasse. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de § 3º Verificado o descumprimento por parte
2009) da empresa dos requisitos fixados pelo Ministério
§ 6o O FAP produzirá efeitos tributários a partir do
primeiro dia do quarto mês subseqüente ao de sua
da Previdência e Assistência Social, para fins de
divulgação. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). enquadramento de que trata o artigo anterior, o
§ 7o Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os Instituto Nacional do Seguro Social procederá à
dados de janeiro a dezembro de cada ano, até completar o notificaçã o dos valores devidos.
período de dois anos, a partir do qual os dados do ano inicial
Art. 204. As contribuiçõ es a cargo da empresa, § 3º Cabe à empresa ou entidade que
provenientes do faturamento e do lucro, destinadas à repassar recursos a associaçã o desportiva que
seguridade social, sã o arrecadadas, normatizadas, mantém equipe de futebol profissional, a título de
fiscalizadas e cobradas pela Secretaria da Receita patrocínio, licenciamento de uso de marcas e
Federal. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
símbolos, publicidade, propaganda e transmissã o
I - até 31 de março de 1992, dois por cento
de espetá culos, a responsabilidade de reter e
sobre sua receita bruta, estabelecida segundo o
recolher, no prazo estabelecido na alínea "b" do
disposto no § 1º do art. 1º do Decreto-lei
inciso I do art. 216, o percentual de cinco por
nº 1.940, de 25 de maio de 1982, com a redaçã o
cento da receita bruta, inadmitida qualquer
dada pelo art. 22 do Decreto-lei nº 2.397, de 21
deduçã o.
de dezembro de 1987, e alteraçõ es posteriores; a
§ 4º O Conselho Deliberativo do Instituto
partir de 1º de abril de 1992 até 31 de janeiro de
Nacional de Desenvolvimento do Desporto
1999, dois por cento sobre o faturamento mensal,
informará ao Instituto Nacional do Seguro Social,
assim considerado a receita bruta das vendas de
com a antecedência necessá ria, a realizaçã o de
mercadorias, de mercadorias e serviços e de
todo espetá culo esportivo de que a associaçã o
serviços de qualquer natureza, nos termos da Lei
desportiva referida no caput participe no
Complementar nº 70, de 30 de dezembro de
territó rio nacional.
1991; a partir de 1º de fevereiro de 1999, três
§ 5º O nã o-recolhimento das contribuiçõ es a
por cento sobre o faturamento, nos termos da Lei
que se referem os §§ 1º e 3º nos prazos
nº 9.718, de 27 de novembro de 1998; e
estabelecidos no § 1º deste artigo e na alínea "b"
II - até 31 de dezembro de 1995, dez por
do inciso I do art. 216, respectivamente, sujeitará
cento sobre o lucro líquido do período-base,
os responsá veis ao pagamento de atualizaçã o
antes da provisã o para o Imposto de Renda,
monetá ria, quando couber, juros morató rios e
ajustado na forma do art. 2º da Lei nº 8.034, de
multas, na forma do art. 239.
12 de abril de 1990; a partir de 1º de janeiro de
§ 6º O nã o-desconto ou a nã o-retençã o das
1996, oito por cento sobre o lucro líquido, nos
contribuiçõ es a que se referem os §§ 1º e
termos da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
3º sujeitará a entidade promotora do espetá culo,
1995.
a empresa ou a entidade à s penalidades previstas
§§ 1º a 3º. (Revogado pelo Decreto nº 4.729,
no art. 283.
de 2003)
§ 7º O disposto neste artigo nã o se aplica à s
Art. 205. A contribuiçã o empresarial da
demais entidades desportivas, que continuam a
associaçã o desportiva que mantém equipe de
contribuir na forma dos arts. 201, 202 e 204, a
futebol profissional, destinada à seguridade
partir da competência novembro de 1991.
social, em substituiçã o à s previstas no inciso I
§ 8º O disposto no caput e §§ 1º a 6º aplica-
do caput do art. 201 e no art. 202, corresponde a
se à associaçã o desportiva que mantém equipe de
cinco por cento da receita bruta decorrente dos
futebol profissional e que se organize na forma
espetá culos desportivos de que participe em todo
da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.
territó rio nacional, em qualquer modalidade
Seçã o II
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de
Da Isençã o de Contribuiçõ es
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de
Art. 206. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010).
uso de marcas e símbolos, publicidade,
Art. 207. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010).
propaganda e transmissã o de espetá culos
Art. 208. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010).
desportivos.
Art. 209. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010).
§ 1º Cabe à entidade promotora do
Art. 210. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010).
espetá culo a responsabilidade de efetuar o
Seçã o III
desconto de cinco por cento da receita bruta
Da Contribuiçã o do Empregador Doméstico
decorrente dos espetá culos desportivos e o
Art. 211. A contribuiçã o do empregador
respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do
doméstico é de doze por cento do salá rio-de-
Seguro Social, no prazo de até dois dias ú teis apó s
contribuiçã o do empregado doméstico a seu
a realizaçã o do evento.
serviço.
§ 2º Cabe à associaçã o desportiva que
CAPÍTULO V
mantém equipe de futebol profissional informar
DA CONTRIBUIÇÃ O SOBRE A RECEITA DE
à entidade promotora do espetá culo desportivo
CONCURSOS DE PROGNÓ STICOS
todas as receitas auferidas no evento,
discriminando-as detalhadamente.
Art. 212. Constitui receita da seguridade VI - cinqü enta por cento da receita obtida na
social a renda líquida dos concursos de forma do pará grafo ú nico do art. 243 da
prognó sticos, excetuando-se os valores Constituiçã o Federal, repassados pelo Instituto
destinados ao Programa de Crédito Educativo. Nacional do Seguro Social aos ó rgã os
§ 1º Consideram-se concurso de responsá veis pelas açõ es de proteçã o à saú de e a
prognó sticos todo e qualquer concurso de sorteio ser aplicada no tratamento e recuperaçã o de
de nú meros ou quaisquer outros símbolos, viciados em entorpecentes e drogas afins;
loterias e apostas de qualquer natureza no VII - quarenta por cento do resultado dos
â mbito federal, estadual, do Distrito Federal ou leilõ es dos bens apreendidos pela Secretaria da
municipal, promovidos por ó rgã os do Poder Receita Federal; e
Pú blico ou por sociedades comerciais ou civis. VIII - outras receitas previstas em legislaçã o
§ 2º A contribuiçã o de que trata este artigo específica.
constitui-se de: Pará grafo ú nico. As companhias
I - renda líquida dos concursos de seguradoras que mantém seguro obrigató rio de
prognó sticos realizados pelos ó rgã os do Poder danos pessoais causados por veículos
Pú blico destinada à seguridade social de sua automotores de vias terrestres, de que trata a Lei
esfera de governo; nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverã o
II - cinco por cento sobre o movimento global repassar à seguridade social cinqü enta por cento
de apostas em prado de corridas; e do valor total do prêmio recolhido, destinados ao
III - cinco por cento sobre o movimento Sistema Ú nico de Saú de, para custeio da
global de sorteio de nú meros ou de quaisquer assistência médico-hospitalar dos segurados
modalidades de símbolos. vitimados em acidentes de trâ nsito.(Redaçã o
§ 3º Para o efeito do disposto no pará grafo dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
anterior, entende-se como: CAPÍTULO VII
I - renda líquida - o total da arrecadaçã o, DO SALÁ RIO-DE-CONTRIBUIÇÃ O
deduzidos os valores destinados ao pagamento Art. 214. Entende-se por salá rio-de-
de prêmios, de impostos e de despesas com contribuiçã o:
administraçã o; I - para o empregado e o trabalhador avulso:
II - movimento global das apostas - total das a remuneraçã o auferida em uma ou mais
importâ ncias relativas à s vá rias modalidades de empresas, assim entendida a totalidade dos
jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para rendimentos pagos, devidos ou creditados a
o pú blico no prado de corrida, subsede ou outra qualquer título, durante o mês, destinados a
dependência da entidade; e retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
III - movimento global de sorteio de forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais
nú meros - o total da receita bruta, apurada com a sob a forma de utilidades e os adiantamentos
venda de cartelas, cartõ es ou quaisquer outras decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
modalidades, para sorteio realizado em qualquer serviços efetivamente prestados, quer pelo
condiçã o. tempo à disposiçã o do empregador ou tomador
CAPÍTULO VI de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou,
DAS OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL ainda, de convençã o ou acordo coletivo de
Art. 213. Constituem outras receitas da trabalho ou sentença normativa;
seguridade social: II - para o empregado doméstico: a
I - as multas, a atualizaçã o monetá ria e os remuneraçã o registrada na Carteira Profissional
juros morató rios; e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência
II - a remuneraçã o recebida pela prestaçã o de Social, observados os limites mínimo e má ximo
serviços de arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança previstos nos §§ 3º e 5º;
prestados a terceiros; III - para o contribuinte individual: a
III - as receitas provenientes de prestaçã o de remuneraçã o auferida em uma ou mais empresas
outros serviços e de fornecimento ou ou pelo exercício de sua atividade por conta
arrendamento de bens; pró pria, durante o mês, observados os limites a
IV - as demais receitas patrimoniais, que se referem os §§ 3º e 5º; (Redaçã o dada pelo
industriais e financeiras; Decreto nº 3.265, de 1999)
V- as doaçõ es, legados, subvençõ es e outras IV - para o dirigente sindical na qualidade de
receitas eventuais; empregado: a remuneraçã o paga, devida ou
creditada pela entidade sindical, pela empresa ou mensal do empregado, integra o salá rio-de-
por ambas; e contribuiçã o pelo seu valor total.
V - para o dirigente sindical na qualidade de § 9º Nã o integram o salá rio-de-contribuiçã o,
trabalhador avulso: a remuneraçã o paga, devida exclusivamente:
ou creditada pela entidade sindical. I - os benefícios da previdência social, nos
VI - para o segurado facultativo: o valor por termos e limites legais, ressalvado o disposto no
ele declarado, observados os limites a que se § 2º;
referem os §§ 3º e 5º; (Incluído pelo Decreto nº II - a ajuda de custo e o adicional mensal
3.265, de 1999) recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei
§ 1º Quando a admissã o, a dispensa, o nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;
afastamento ou a falta do empregado, inclusive o III - a parcela in natura recebida de acordo
doméstico, ocorrer no curso do mês, o salá rio-de- com programa de alimentaçã o aprovado pelo
contribuiçã o será proporcional ao nú mero de Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos
dias efetivamente trabalhados, observadas as da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;
normas estabelecidas pelo Instituto Nacional do IV - as importâ ncias recebidas a título de
Seguro Social. férias indenizadas e respectivo adicional
§ 2º O salá rio-maternidade é considerado constitucional, inclusive o valor correspondente à
salá rio-de-contribuiçã o. dobra da remuneraçã o de férias de que trata
§ 3º O limite mínimo do salá rio-de- o art. 137 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho;
contribuiçã o corresponde:(Redaçã o dada pelo V - as importâ ncias recebidas a título de:
Decreto nº 3.265, de 1999) a) indenizaçã o compensató ria de quarenta
I - para os segurados contribuinte individual por cento do montante depositado no Fundo de
e facultativo, ao salá rio mínimo; e (Incluído pelo Garantia do Tempo de Serviço, como proteçã o à
Decreto nº 3.265, de 1999) relaçã o de emprego contra despedida arbitrá ria
II - para os segurados empregado, inclusive o ou sem justa causa, conforme disposto no inciso I
doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial do art. 10 do Ato das Disposiçõ es Constitucionais
legal ou normativo da categoria ou, inexistindo Transitó rias;
este, ao salá rio mínimo, tomado no seu valor b) indenizaçã o por tempo de serviço,
mensal, diá rio ou horá rio, conforme o ajustado e anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado
o tempo de trabalho efetivo durante o nã o optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de
mês. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Serviço;
§ 4º A remuneraçã o adicional de férias de c) indenizaçã o por despedida sem justa causa
que trata o inciso XVII do art. 7 º da Constituiçã o do empregado nos contratos por prazo
Federal integra o salá rio-de-contribuiçã o. determinado, conforme estabelecido no art. 479
§ 5º O valor do limite má ximo do salá rio-de- da Consolidaçã o das Leis do Trabalho;
contribuiçã o será publicado mediante portaria do d) indenizaçã o do tempo de serviço do
Ministério da Previdência e Assistência Social, safrista, quando da expiraçã o normal do contrato,
sempre que ocorrer alteraçã o do valor dos conforme disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8
benefícios. de junho de 1973;
§ 6º A gratificaçã o natalina - décimo terceiro e) incentivo à demissã o;
salá rio - integra o salá rio-de-contribuiçã o, exceto f) (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 2009)
para o cá lculo do salá rio-de-benefício, sendo g) indenizaçã o por dispensa sem justa causa
devida a contribuiçã o quando do pagamento ou no período de trinta dias que antecede a correçã o
crédito da ú ltima parcela ou na rescisã o do salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238,
contrato de trabalho. de 29 de outubro de 1984;
§ 7º A contribuiçã o de que trata o h) indenizaçõ es previstas nos arts. 496 e 497
§ 6º incidirá sobre o valor bruto da gratificaçã o, da Consolidaçã o das Leis do Trabalho;
sem compensaçã o dos adiantamentos pagos, i) abono de férias na forma dos arts.
mediante aplicaçã o, em separado, da tabela de 143 e 144 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho;
que trata o art. 198 e observadas as normas j) ganhos eventuais e abonos
estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro expressamente desvinculados do salá rio por
Social. força de lei; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
§ 8º O valor das diá rias para viagens, quando de 1999)
excedente a cinqü enta por cento da remuneraçã o l) licença-prêmio indenizada; e
m) outras indenizaçõ es, desde que XVII - o valor correspondente a vestuá rios,
expressamente previstas em lei; equipamentos e outros acessó rios fornecidos ao
VI - a parcela recebida a título de vale- empregado e utilizados no local do trabalho para
transporte, na forma da legislaçã o pró pria; prestaçã o dos respectivos serviços;
VII - a ajuda de custo, em parcela ú nica, XVIII - o ressarcimento de despesas pelo
recebida exclusivamente em decorrência de uso de veículo do empregado, quando
mudança de local de trabalho do empregado, na devidamente comprovadas; (Redaçã o dada pelo
forma do art. 470 da Consolidaçã o das Leis do Decreto nº 3.265, de 1999)
Trabalho; XIX - o valor relativo a plano educacional que
VIII - as diá rias para viagens, desde que nã o vise à educaçã o bá sica, nos termos do art. 21 da
excedam a cinqü enta por cento da remuneraçã o Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos de capacitaçã o e
mensal do empregado; qualificaçã o profissionais vinculados às
IX - a importâ ncia recebida a título de bolsa atividades desenvolvidas pela empresa, desde
de complementaçã o educacional de estagiá rio, que nã o seja utilizado em substituiçã o de parcela
quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de salarial e que todos os empregados e dirigentes
1977; tenham acesso ao mesmo;
X - a participaçã o do empregado nos lucros XX - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
ou resultados da empresa, quando paga ou 1999)
creditada de acordo com lei específica; XXI - os valores recebidos em decorrência da
XI - o abono do Programa de Integraçã o cessã o de direitos autorais; e
Social/Programa de Assistência ao Servidor XXII - o valor da multa paga ao empregado
Pú blico; em decorrência da mora no pagamento das
XII - os valores correspondentes a transporte, parcelas constantes do instrumento de rescisã o
alimentaçã o e habitaçã o fornecidos pela empresa do contrato de trabalho, conforme previsto
ao empregado contratado para trabalhar em no § 8º do art. 477 da Consolidaçã o das Leis do
localidade distante da de sua residência, em Trabalho.
canteiro de obras ou local que, por força da XXIII - o reembolso creche pago em
atividade, exija deslocamento e estada, conformidade com a legislaçã o trabalhista,
observadas as normas de proteçã o estabelecidas observado o limite má ximo de seis anos de idade
pelo Ministério do Trabalho e Emprego; da criança, quando devidamente comprovadas as
XIII - a importâ ncia paga ao empregado a despesas; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
título de complementaçã o ao valor do auxílio- 1999)
doença desde que este direito seja extensivo à XXIV - o reembolso babá , limitado ao menor
totalidade dos empregados da empresa; salá rio-de-contribuiçã o mensal e condicionado à
XIV - as parcelas destinadas à assistência ao comprovaçã o do registro na Carteira de Trabalho
trabalhador da agroindú stria canavieira de que e Previdência Social da empregada, do
trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro pagamento da remuneraçã o e do recolhimento da
de 1965; contribuiçã o previdenciá ria, pago em
XV - o valor das contribuiçõ es efetivamente conformidade com a legislaçã o trabalhista,
pago pela pessoa jurídica relativo a programa de observado o limite má ximo de seis anos de idade
previdência complementar privada, aberta ou da criança; e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
fechada, desde que disponível à totalidade de 1999)
seus empregados e dirigentes, observados, no XXV - o valor das contribuiçõ es efetivamente
que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidaçã o das pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de
Leis do Trabalho; seguro de vida em grupo, desde que previsto em
XVI - o valor relativo à assistência prestada acordo ou convençã o coletiva de trabalho e
por serviço médico ou odontoló gico, pró prio da disponível à totalidade de seus empregados e
empresa ou com ela conveniado, inclusive o dirigentes, observados, no que couber, os arts.
reembolso de despesas com medicamentos, 9o e 468 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho.
ó culos, aparelhos ortopédicos, despesas médico- (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
hospitalares e outras similares, desde que a § 10. As parcelas referidas no pará grafo
cobertura abranja a totalidade dos empregados e anterior, quando pagas ou creditadas em
dirigentes da empresa; desacordo com a legislaçã o pertinente, integram
o salá rio-de-contribuiçã o para todos os fins e
efeitos, sem prejuízo da aplicaçã o das cominaçõ es e a Secretaria da Receita Federal, obedecem à s
legais cabíveis. seguintes normas gerais:
§ 11. Para a identificaçã o dos ganhos I - a empresa é obrigada a:
habituais recebidos sob a forma de utilidades, a) arrecadar a contribuiçã o do segurado empregado,
deverã o ser observados: do trabalhador avulso e do contribuinte individual a seu
I - os valores reais das utilidades recebidas; serviço, descontando-a da respectiva
ou remuneraçã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
2003)
II - os valores resultantes da aplicaçã o dos
b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea
percentuais estabelecidos em lei em funçã o do “a” e as contribuiçõ es a seu cargo incidentes sobre as
salá rio mínimo, aplicados sobre a remuneraçã o remuneraçõ es pagas, devidas ou creditadas, a qualquer
paga caso nã o haja determinaçã o dos valores de título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste
que trata o inciso I. salarial, acordo ou convençã o coletiva, aos segurados
§ 12. O valor pago à empregada gestante, empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a
seu serviço, e sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
inclusive à doméstica, em funçã o do disposto
serviço, relativo a serviços que lhe tenham sido prestados
na alínea "b" do inciso II do art. 10 do Ato das por cooperados, por intermédio de cooperativas de
Disposiçõ es Constitucionais Transitó rias da trabalho, até o dia vinte do mês seguinte à quele a que se
Constituiçã o Federal, integra o salá rio-de- referirem as remuneraçõ es, bem como as importâ ncias
contribuiçã o, excluídos os casos de conversã o em retidas na forma do art. 219, até o dia vinte do mês seguinte
à quele da emissã o da nota fiscal ou fatura, antecipando-se o
indenizaçã o previstos nos arts. 496 e 497 da
vencimento para o dia ú til imediatamente anterior quando
Consolidaçã o das Leis do Trabalho. nã o houver expediente bancá rio no dia vinte; (Redaçã o
§ 13. Para efeito de verificaçã o do limite de dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
que tratam o § 8º e o inciso VIII do § 9º, nã o será c) recolher as contribuiçõ es de que trata o art. 204,
computado, no cá lculo da remuneraçã o, o valor na forma e prazos definidos pela legislaçã o tributá ria
das diá rias. federal; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 14. A incidência da contribuiçã o sobre a II - os segurados contribuinte individual, quando
exercer atividade econô mica por conta pró pria ou prestar
remuneraçã o das férias ocorrerá no mês a que serviço a pessoa física ou a outro contribuinte individual,
elas se referirem, mesmo quando pagas produtor rural pessoa física, missã o diplomá tica ou
antecipadamente na forma da legislaçã o repartiçã o consular de carreira estrangeiras, ou quando
trabalhista. tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para
§ 15. O valor mensal do auxílio-acidente organismo oficial internacional do qual o Brasil seja
membro efetivo, ou ainda, na hipó tese do § 28, e o
integra o salá rio-de-contribuiçã o, para fins de
facultativo estã o obrigados a recolher sua contribuiçã o, por
cá lculo do salá rio-de-benefício de qualquer iniciativa pró pria, até o dia quinze do mês seguinte à quele a
aposentadoria, observado, no que couber, o que as contribuiçõ es se referirem, prorrogando-se o
disposto no art. 32. vencimento para o dia ú til subseqü ente quando nã o houver
§ 16. Nã o se considera remuneraçã o direta ou expediente bancá rio no dia quinze, facultada a opçã o
indireta os valores despendidos pelas entidades religiosas prevista no § 15; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
e instituiçõ es de ensino vocacional com ministro de 2003)
confissã o religiosa, membros de instituto de vida III - a empresa adquirente, consumidora ou
consagrada, de congregaçã o ou de ordem religiosa em face consignatá ria ou a cooperativa sã o obrigadas a
do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que recolher a contribuiçã o de que trata o art. 200 no
fornecidos em condiçõ es que independam da natureza e da prazo referido na alínea "b" do inciso I, no mês
quantidade do trabalho executado. (Incluído pelo Decreto
nº 4.032, de 2001)
subseqü ente ao da operaçã o de venda ou
consignaçã o da produçã o rural,
Art. 215. (Revogado pelo Decreto nº 3.265,
independentemente de estas operaçõ es terem
de 1999)
sido realizadas diretamente com o produtor ou
CAPÍTULO VIII
com o intermediá rio pessoa física;
DA ARRECADAÇÃ O E RECOLHIMENTO DAS
IV - o produtor rural pessoa física e o
CONTRIBUIÇÕ ES
segurado especial sã o obrigados a recolher a
Seçã o I
contribuiçã o de que trata o art. 200 no prazo
Das Normas Gerais de Arrecadaçã o
referido na alínea "b" do inciso I, no mês
Art. 216. A arrecadaçã o e o recolhimento das
subseqü ente ao da operaçã o de venda, caso
contribuiçõ es e de outras importâ ncias devidas à
comercializem a sua produçã o com adquirente
seguridade social, observado o que a respeito
domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a
dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social
consumidor pessoa física, a outro produtor rural
pessoa física ou a outro segurado especial;
V- (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de nã o houver expediente bancá rio no dia vinte. (Redaçã o
dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
2000)
§ 1o-A. O empregador doméstico pode recolher a
VI - a pessoa física nã o produtor rural que contribuiçã o do segurado empregado a seu serviço e a
adquire produçã o para venda, no varejo, a parcela a seu cargo relativas à competência novembro até o
consumidor pessoa física é obrigada a recolher a dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuiçã o
contribuiçã o de que trata o art. 200 no prazo referente à gratificaçã o natalina - décimo terceiro salá rio -
utilizando-se de um ú nico documento de
referido na alínea "b" do inciso I, no mês
arrecadaçã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
subseqü ente ao da operaçã o de venda; § 2º Se for o caso, a contribuiçã o de que trata
VII - o produtor rural pessoa jurídica é o § 1º será atualizada monetariamente a partir da
obrigado a recolher a contribuiçã o de que trata o data prevista para o seu recolhimento, utilizando-
inciso IV do caput do art. 201 e o § 8º do art. 202 se o mesmo indexador definido para as demais
no prazo referido na alínea "b" do inciso I, no mês contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto
subseqü ente ao da operaçã o de venda; (Redaçã o Nacional do Seguro Social.
dada pelo Decreto nº 3.452, de 2000)) § 3º No caso de rescisã o de contrato de
VIII - o empregador doméstico é obrigado a trabalho, as contribuiçõ es devidas serã o
arrecadar a contribuiçã o do segurado empregado recolhidas no mesmo prazo referido na alínea "b"
doméstico a seu serviço e recolhê-la, assim como do inciso I, do mês subseqü ente à rescisã o,
a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso computando-se em separado a parcela referente
II, cabendo-lhe durante o período da licença- à gratificaçã o natalina - décimo terceiro salá rio.
maternidade da empregada doméstica apenas o § 4º A pessoa jurídica de direito privado
recolhimento da contribuiçã o a seu cargo, beneficiada pela isençã o de que tratam os arts.
facultada a opçã o prevista no § 16; 206 ou 207 é obrigada a arrecadar a contribuiçã o
IX - a empresa que remunera empregado do segurado empregado e do trabalhador avulso
licenciado para exercer mandato de dirigente a seu serviço, descontando-a da respectiva
sindical é obrigada a recolher a contribuiçã o remuneraçã o, e recolhê-la no prazo referido na
deste, bem como as parcelas a seu cargo, na alínea "b" do inciso I.
forma deste artigo; § 5º O desconto da contribuiçã o e da
X - a entidade sindical que remunera consignaçã o legalmente determinado sempre se
dirigente que mantém a qualidade de segurado presumirá feito, oportuna e regularmente, pela
empregado, licenciado da empresa, ou empresa, pelo empregador doméstico, pelo
trabalhador avulso é obrigada a recolher a adquirente, consignatá rio e cooperativa a isso
contribuiçã o destes, bem como as parcelas a seu obrigados, nã o lhes sendo lícito alegarem
cargo, na forma deste artigo; e qualquer omissã o para se eximirem do
XI - a entidade sindical que remunera dirigente que recolhimento, ficando os mesmos diretamente
mantém a qualidade de segurado contribuinte individual é responsá veis pelas importâ ncias que deixarem
obrigada a recolher a contribuiçã o prevista no inciso II
do caput do art. 201 na forma deste artigo, observado o de descontar ou tiverem descontado em
disposto no § 26; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de desacordo com este Regulamento.
2003) § 6º Sobre os valores das contribuiçõ es
XII - a empresa que remunera contribuinte individual é arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro
obrigada a fornecer a este comprovante do pagamento do Social e nã o recolhidas até a data de seu
serviço prestado consignando, além dos valores da
remuneraçã o e do desconto feito, o nú mero da inscriçã o do vencimento serã o aplicadas na data do
segurado no Instituto Nacional do Seguro Social; (Redaçã o pagamento as disposiçõ es dos arts. 238 e 239.
dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 7o Para apuraçã o e constituiçã o dos créditos a que
XIII - cabe ao empregador, durante o se refere o § 1o do art. 348, a seguridade social utilizará
como base de incidência o valor da média aritmética
período de licença-maternidade da empregada,
simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o
recolher apenas a parcela da contribuiçã o a seu correspondentes a oitenta por cento de todo o período
cargo. (Incluído pelo Decreto nº 3.452, de 2000) contributivo decorrido desde a competência julho de 1994,
§ 1º O desconto da contribuiçã o do segurado ainda que nã o recolhidas as contribuiçõ es
incidente sobre o valor bruto da gratificaçã o correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos
natalina - décimo terceiro salá rio - é devido quando do índices utilizados para a obtençã o do salá rio-de-benefício
pagamento ou crédito da ú ltima parcela e deverá ser na forma deste Regulamento, observado o limite má ximo a
calculado em separado, observado o § 7º do art. 214, e que se refere o § 5o do art. 214. (Redaçã o dada pelo Decreto
recolhida, juntamente com a contribuiçã o a cargo da nº 6.042, de 2007).
empresa, até o dia vinte do mês de dezembro, antecipando- § 8º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
se o vencimento para o dia ú til imediatamente anterior se
§ 9o No caso de o segurado manifestar interesse em dispensa ou fraçã o do salá rio em razã o de gozo
indenizar contribuiçõ es relativas a período em que o de benefício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
exercício de atividade remunerada nã o exigia filiaçã o 3.265, de 1999)
obrigató ria à previdência social, aplica-se, desde que a
atividade tenha se tornado de filiaçã o obrigató ria, o
§ 17. A inscriçã o do segurado no segundo ou
disposto no § 7o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de terceiro mês do trimestre civil nã o altera a data
2008). de vencimento prevista no § 15, no caso de opçã o
§ 10. O disposto no § 7o nã o se aplica aos casos de pelo recolhimento trimestral.
contribuiçõ es em atraso de segurado contribuinte § 18. Nã o é permitida a opçã o prevista no
individual nã o alcançadas pela decadência do direito de a
previdência social constituir o respectivo crédito,
§ 16 relativamente à contribuiçã o
obedecendo-se, em relaçã o a elas, à s disposiçõ es do caput e correspondente à gratificaçã o natalina - décimo
§§ 2o a 6o do art. 239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, terceiro salá rio - do empregado doméstico,
de 2008). observado o disposto no § 1º e as demais
§ 11. Para o segurado recolher contribuiçõ es disposiçõ es que regem a matéria.
relativas a período anterior à sua inscriçã o, § 19. Fica autorizada, nos termos deste
aplica-se o disposto nos §§ 7º a 10. Regulamento, a compensaçã o de contribuiçõ es
§ 12. Somente será feito o reconhecimento devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social,
da filiaçã o nas situaçõ es referidas nos §§ 7º, 9º e pelos hospitais contratados ou conveniados com
11 apó s o efetivo recolhimento das contribuiçõ es o Sistema Ú nico de Saú de com parcela dos
relativas ao período em que for comprovado o créditos correspondentes a faturas emitidas para
exercício da atividade remunerada. (Redaçã o recebimento de internaçõ es hospitalares, cujo
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) valor correspondente será retido pelo ó rgã o
§ 13. No caso de indenizaçã o relativa ao pagador do Sistema Ú nico de Saú de para
exercício de atividade remunerada para fins de amortizaçã o de parcela do débito, nos termos
contagem recíproca correspondente a período de da Lei nº 8.870, de 1994.
filiaçã o obrigató ria ou nã o, na forma do inciso IV § 20. Na hipó tese de o contribuinte individual
do art. 127, a base de incidência será a prestar serviço a outro contribuinte individual equiparado
remuneraçã o da data do requerimento sobre a a empresa ou a produtor rural pessoa física ou a missã o
qual incidem as contribuiçõ es para o regime diplomá tica e repartiçã o consular de carreira estrangeiras,
poderá deduzir, da sua contribuiçã o mensal, quarenta e
pró prio de previdência social a que estiver filiado cinco por cento da contribuiçã o patronal do contratante,
o interessado, observados os limites a que se efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a
referem os §§ 3º e 5º do art. 214. (Redaçã o dada remuneraçã o que este lhe tenha pago ou creditado, no
pelo Decreto nº 3.265, de 1999) respectivo mês, limitada a nove por cento do respectivo
§ 14. Sobre os salá rios-de-contribuiçã o salá rio-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
4.729, de 2003)
apurados na forma dos §§ 7º a 11 e 13 será
§ 21. Para efeito de deduçã o, considera-se
aplicada a alíquota de vinte por cento, e o
contribuiçã o declarada a informaçã o prestada na
resultado multiplicado pelo nú mero de meses do
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
período a ser indenizado, observado o disposto
Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência
no § 8º do art. 239.
Social ou declaraçã o fornecida pela empresa ao
§ 15. É facultado aos segurados segurado, onde conste, além de sua identificaçã o
contribuinte individual e facultativo, cujos completa, inclusive com o nú mero no Cadastro
salá rios-de-contribuiçã o sejam iguais ao valor de Nacional de Pessoas Jurídicas, o nome e o nú mero
um salá rio mínimo, optarem pelo recolhimento da inscriçã o do contribuinte individual, o valor da
trimestral das contribuiçõ es previdenciá rias, com retribuiçã o paga e o compromisso de que esse
vencimento no dia quinze do mês seguinte ao de valor será incluído na citada Guia de
cada trimestre civil, prorrogando-se o Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
vencimento para o dia ú til subseqü ente quando Serviço e Informaçõ es à Previdência Social e
nã o houver expediente bancá rio no dia efetuado o recolhimento da correspondente
quinze. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
1999)
§ 22. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de
§ 16. Aplica-se o disposto no pará grafo
2003)
anterior ao empregador doméstico relativamente
§ 23. O contribuinte individual que nã o comprovar a
aos empregados a seu serviço, cujos salá rios-de-
regularidade da deduçã o de que tratam os §§ 20 e 21 terá
contribuiçã o sejam iguais ao valor de um salá rio glosado o valor indevidamente deduzido, devendo
mínimo, ou inferiores nos casos de admissã o,
complementar as contribuiçõ es com os acréscimos legais expediente bancá rio no dia vinte. (Redaçã o dada pelo
devidos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 24. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 32. Sã o excluídos da obrigaçã o de arrecadar a
§ 25. Relativamente aos que recebem salá rio contribuiçã o do contribuinte individual que lhe preste
serviço o produtor rural pessoa física, a missã o
variá vel, o recolhimento da contribuiçã o diplomá tica, a repartiçã o consular e o contribuinte
decorrente de eventual diferença da gratificaçã o individual. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
natalina (13º salá rio) deverá ser efetuado § 33. Na hipó tese prevista no § 32, cabe ao
juntamente com a competência dezembro do contribuinte individual recolher a pró pria contribuiçã o,
mesmo ano.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) sendo a alíquota, neste caso, de vinte por cento, observado
o disposto nos §§ 20, 21 e 23. (Redaçã o dada pelo Decreto
§ 26. A alíquota de contribuiçã o a ser descontada nº 6.722, de 2008).
pela empresa da remuneraçã o paga, devida ou creditada ao § 34. O recolhimento da contribuiçã o do produtor
contribuinte individual a seu serviço, observado o limite rural pessoa física ou produtor rural pessoa jurídica,
má ximo do salá rio-de-contribuiçã o, é de onze por cento no quando houver, será efetuado pela Companhia Nacional de
caso das empresas em geral e de vinte por cento quando se Abastecimento - CONAB, à conta do Programa de Aquisiçã o
tratar de entidade beneficente de assistência social isenta de Alimentos, instituído pelo art. 19 da Lei no 10.696, de 2
das contribuiçõ es sociais patronais. (Incluído pelo Decreto de julho de 2003, na aquisiçã o de produtos agropecuá rios
nº 4.729, de 2003) no â mbito do referido Programa. (Incluído pelo Decreto nº
§ 27. O contribuinte individual contratado por pessoa 6.722, de 2008).
jurídica obrigada a proceder à arrecadaçã o e ao
Art. 216-A. Os ó rgã os da administraçã o pú blica
recolhimento da contribuiçã o por ele devida, cuja
remuneraçã o recebida ou creditada no mês, por serviços direta, indireta e fundaçõ es pú blicas da Uniã o, bem como as
prestados a ela, for inferior ao limite mínimo do salá rio-de- demais entidades integrantes do Sistema Integrado de
contribuiçã o, é obrigado a complementar sua contribuiçã o Administraçã o Financeira do Governo Federal ao
mensal, diretamente, mediante a aplicaçã o da alíquota contratarem pessoa física para prestaçã o de serviços
estabelecida no art. 199 sobre o valor resultante da eventuais, sem vínculo empregatício, inclusive como
subtraçã o do valor das remuneraçõ es recebidas das integrante de grupo-tarefa, deverã o obter dela a respectiva
pessoas jurídicas do valor mínimo do salá rio-de- inscriçã o no Instituto Nacional do Seguro Social, como
contribuiçã o mensal. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de contribuinte individual, ou providenciá -la em nome dela,
2003) caso nã o seja inscrita, e proceder ao desconto e
§ 28. Cabe ao pró prio contribuinte individual que recolhimento da respectiva contribuiçã o, na forma do art.
prestar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa, 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
cuja soma das remuneraçõ es superar o limite mensal do § 1º Aplica-se o disposto neste artigo mesmo que o
salá rio-de-contribuiçã o, comprovar à s que sucederem à contratado exerça concomitantemente uma ou mais
primeira o valor ou valores sobre os quais já tenha incidido atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência
o desconto da contribuiçã o, de forma a se observar o limite Social ou por qualquer outro regime de previdência social
má ximo do salá rio-de-contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto ou seja aposentado por qualquer regime previdenciá rio.
nº 4.729, de 2003) (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 29. Na hipó tese do § 28, o Instituto Nacional do § 2º O contratado que já estiver contribuindo para o
Seguro Social poderá facultar ao contribuinte individual Regime Geral de Previdência Social na condiçã o de
que prestar, regularmente, serviços a uma ou mais empregado ou trabalhador avulso sobre o limite má ximo
empresas, cuja soma das remuneraçõ es seja igual ou do salá rio-de-contribuiçã o deverá comprovar esse fato e, se
superior ao limite mensal do salá rio-de-contribuiçã o, a sua contribuiçã o nessa condiçã o for inferior ao limite
indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor deverá má ximo, a contribuiçã o como contribuinte individual
proceder o desconto da contribuiçã o, de forma a respeitar o deverá ser complementar, respeitando, no conjunto, aquele
limite má ximo, e dispensar as demais dessa providência, limite, procedendo-se, no caso, de conformidade com o
bem como atribuir ao pró prio contribuinte individual a disposto no § 28 do art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
responsabilidade de complementar a respectiva 4.729, de 2003)
contribuiçã o até o limite má ximo, na hipó tese de, por § 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de
qualquer razã o, deixar de receber remuneraçã o ou receber
2003)
remuneraçã o inferior às indicadas para o
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo à s contrataçõ es
desconto. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
feitas por organismos internacionais, em programas de
§ 30. Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber e
cooperaçã o e operaçõ es de mú tua conveniência entre estes
observado o § 31, à cooperativa de trabalho em relaçã o à
e o governo brasileiro.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de
contribuiçã o devida pelo seu cooperado. (Incluído pelo
2001)
Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 31. A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar Art. 217. Na requisiçã o de mã o-de-obra de
onze por cento do valor da quota distribuída ao cooperado trabalhador avulso efetuada em conformidade
por serviços por ele prestados, por seu intermédio, a com as Leis nºs 8.630, de 1993, e 9.719, de 27 de
empresas e vinte por cento em relaçã o aos serviços novembro de 1998, o responsá vel pelas
prestados a pessoas físicas e recolher o produto dessa
arrecadaçã o no dia vinte do mês seguinte ao da
obrigaçõ es previstas neste Regulamento, em
competência a que se referir, antecipando-se o vencimento relaçã o aos segurados que lhe prestem serviços, é
para o dia ú til imediatamente anterior quando nã o houver o operador portuá rio, o tomador de mã o-de-obra,
inclusive o titular de instalaçã o portuá ria de uso observadas as normas fixadas pelo Instituto
privativo, observadas as normas fixadas pelo Nacional do Seguro Social.
Instituto Nacional do Seguro Social. § 1º O salá rio-família devido ao trabalhador
§ 1º O operador portuá rio ou titular de instalaçã o de avulso mencionado no caput será pago pelo
uso privativo repassará ao ó rgã o gestor de mã o-de-obra, sindicato de classe respectivo, mediante
até vinte e quatro horas apó s a realizaçã o dos serviços: convênio, que se incumbirá de elaborar as folhas
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) correspondentes.
I - o valor da remuneraçã o devida aos trabalhadores
portuá rios avulsos, inclusive a referente à s férias e à § 2º O tomador de serviços é responsá vel pelo
gratificaçã o natalina; e (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de recolhimento das contribuiçõ es de que tratam o art. 198, o
2001) inciso I do caput do art. 201 e os arts. 202 e 274, incidentes
II - o valor da contribuiçã o patronal previdenciá ria sobre a remuneraçã o paga, devida ou creditada ao
correspondente e o valor daquela devida a terceiros trabalhador avulso, inclusive sobre férias e gratificaçã o
conforme o art. 274.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de natalina, no prazo previsto na alínea "b" do inciso I do art.
2001) 216.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 2º O ó rgã o gestor de mã o-de-obra é responsá vel: Seçã o II
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Da Retençã o e da Responsabilidade Solidá ria
I - pelo pagamento da remuneraçã o ao trabalhador
Art. 219. A empresa contratante de serviços
portuá rio avulso;(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
executados mediante cessã o ou empreitada de mã o-de-
II - pela elaboraçã o da folha de pagamento;(Incluído
obra, inclusive em regime de trabalho temporá rio, deverá
pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fatura ou
III - pelo preenchimento e entrega da Guia de
recibo de prestaçã o de serviços e recolher a importâ ncia
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
retida em nome da empresa contratada, observado o
Informaçõ es à Previdência Social; e (Incluído pelo Decreto
disposto no § 5º do art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
nº 4.032, de 2001)
4.729, de 2003)
IV - pelo recolhimento das contribuiçõ es de que tratam
o art. 198, o inciso I do caput do art. 201 e os arts. 202 e § 1º Exclusivamente para os fins deste
274, incidentes sobre a remuneraçã o paga, devida ou Regulamento, entende-se como cessã o de mã o-
creditada aos trabalhadores portuá rios avulsos, inclusive de-obra a colocaçã o à disposiçã o do contratante,
sobre férias e gratificaçã o natalina, no prazo previsto na em suas dependências ou nas de terceiros, de
alínea "b" do inciso I do art. 216.(Incluído pelo Decreto nº
segurados que realizem serviços contínuos,
4.032, de 2001)
relacionados ou nã o com a atividade fim da
§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de
empresa, independentemente da natureza e da
2001)
§ 4º O prazo previsto no § 1o pode ser alterado
forma de contrataçã o, inclusive por meio de
mediante convençã o coletiva firmada entre entidades trabalho temporá rio na forma da Lei nº 6.019, de
sindicais representativas dos trabalhadores e operadores 3 de janeiro de 1974, entre outros.
portuá rios, observado o prazo legal para recolhimento dos § 2º Enquadram-se na situaçã o prevista
encargos previdenciá rios.(Redaçã o dada pelo Decreto nº no caput os seguintes serviços realizados
4.032, de 2001)
mediante cessã o de mã o-de-obra:
§ 5º A contribuiçã o do trabalhador avulso,
relativamente à gratificaçã o natalina, será calculada com I - limpeza, conservaçã o e zeladoria;
base na alíquota correspondente ao seu salá rio-de- II - vigilâ ncia e segurança;
contribuiçã o mensal.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, III - construçã o civil;
de 2001) IV - serviços rurais;
§ 6º O salá rio-família devido ao trabalhador V - digitaçã o e preparaçã o de dados para
portuá rio avulso será pago pelo ó rgã o gestor de processamento;
mã o-de-obra, mediante convênio, que se VI - acabamento, embalagem e
incumbirá de demonstrá -lo na folha de acondicionamento de produtos;
pagamento correspondente. VII - cobrança;
Art. 218. A empresa tomadora ou VIII - coleta e reciclagem de lixo e resíduos;
requisitante dos serviços de trabalhador avulso, IX - copa e hotelaria;
cuja contrataçã o de pessoal nã o for abrangida X - corte e ligaçã o de serviços pú blicos;
pelas Leis nºs 8.630, de 1993, e 9.719, de 1998, é XI - distribuiçã o;
responsá vel pelo cumprimento de todas as XII - treinamento e ensino;
obrigaçõ es previstas neste Regulamento, bem XIII - entrega de contas e documentos;
como pelo preenchimento e entrega da Guia de XIV - ligaçã o e leitura de medidores;
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de XV - manutençã o de instalaçõ es, de má quinas
Serviço e Informaçõ es à Previdência Social em e de equipamentos;
relaçã o aos segurados que lhe prestem serviços, XVI - montagem;
XVII - operaçã o de má quinas, equipamentos e § 9º Na impossibilidade de haver compensaçã o
veículos; integral na pró pria competência, o saldo remanescente
XVIII - operaçã o de pedá gio e de terminais de poderá ser compensado nas competências subseqü entes,
transporte; inclusive na relativa à gratificaçã o natalina, ou ser objeto de
restituiçã o, nã o sujeitas ao disposto no § 3º do art.
XIX - operaçã o de transporte de passageiros, 247. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
inclusive nos casos de concessã o ou sub- § 10. Para fins de recolhimento e de
concessã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
compensaçã o da importâ ncia retida, será
XX - portaria, recepçã o e ascensorista;
considerada como competência aquela a que
XXI - recepçã o, triagem e movimentaçã o de
corresponder à data da emissã o da nota fiscal,
materiais;
fatura ou recibo.
XXII - promoçã o de vendas e eventos;
§ 11. As importâ ncias retidas nã o podem ser
XXIII - secretaria e expediente;
compensadas com contribuiçõ es arrecadadas
XXIV - saú de; e
pelo Instituto Nacional do Seguro Social para
XXV - telefonia, inclusive telemarketing.
outras entidades.
§ 3º Os serviços relacionados nos incisos I a V
§ 12º O percentual previsto no caput será acrescido
também estã o sujeitos à retençã o de que trata o
de quatro, três ou dois pontos percentuais, relativamente
caput quando contratados mediante empreitada aos serviços prestados pelos segurados empregado, cuja
de mã o-de-obra. atividade permita a concessã o de aposentadoria especial,
§ 4º O valor retido de que trata este artigo apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuiçã o,
deverá ser destacado na nota fiscal, fatura ou respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
recibo de prestaçã o de serviços, sendo Art. 220. O proprietá rio, o incorporador
compensado pelo respectivo estabelecimento da definido na Lei nº 4.591, de 1964, o dono da obra
empresa contratada quando do recolhimento das ou condô mino da unidade imobiliá ria cuja
contribuiçõ es destinadas à seguridade social contrataçã o da construçã o, reforma ou acréscimo
devidas sobre a folha de pagamento dos nã o envolva cessã o de mã o-de-obra, sã o
segurados. solidá rios com o construtor, e este e aqueles com
§ 5º O contratado deverá elaborar folha de a subempreiteira, pelo cumprimento das
pagamento e Guia de Recolhimento do Fundo de obrigaçõ es para com a seguridade social,
Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à ressalvado o seu direito regressivo contra o
Previdência Social distintas para cada executor ou contratante da obra e admitida a
estabelecimento ou obra de construçã o civil da retençã o de importâ ncia a este devida para
empresa contratante do serviço. garantia do cumprimento dessas obrigaçõ es, nã o
§ 6º A empresa contratante do serviço se aplicando, em qualquer hipó tese, o benefício
deverá manter em boa guarda, em ordem de ordem.
cronoló gica e por contratada, as correspondentes § 1º Nã o se considera cessã o de mã o-de-obra,
notas fiscais, faturas ou recibos de prestaçã o de para os fins deste artigo, a contrataçã o de
serviços, Guias da Previdência Social e Guias de construçã o civil em que a empresa construtora
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de assuma a responsabilidade direta e total pela
Serviço e Informaçõ es à Previdência Social com obra ou repasse o contrato integralmente.
comprovante de entrega. § 2º O executor da obra deverá elaborar,
§ 7º Na contrataçã o de serviços em que a distintamente para cada estabelecimento ou obra
contratada se obriga a fornecer material ou de construçã o civil da empresa contratante, folha
dispor de equipamentos, fica facultada ao de pagamento, Guia de Recolhimento do Fundo
contratado a discriminaçã o, na nota fiscal, fatura de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à
ou recibo, do valor correspondente ao material Previdência Social e Guia da Previdência Social,
ou equipamentos, que será excluído da retençã o, cujas có pias deverã o ser exigidas pela empresa
desde que contratualmente previsto e contratante quando da quitaçã o da nota fiscal ou
devidamente comprovado. fatura, juntamente com o comprovante de
§ 8º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro entrega daquela Guia.
Social normatizar a forma de apuraçã o e o limite § 3º A responsabilidade solidá ria de que
mínimo do valor do serviço contido no total da trata o caput será elidida:
nota fiscal, fatura ou recibo, quando, na hipó tese I - pela comprovaçã o, na forma do pará grafo
do pará grafo anterior, nã o houver previsã o anterior, do recolhimento das contribuiçõ es
contratual dos valores correspondentes a incidentes sobre a remuneraçã o dos segurados,
material ou a equipamentos. incluída em nota fiscal ou fatura correspondente
aos serviços executados, quando corroborada por Seçã o III
escrituraçã o contá bil; e Das Obrigaçõ es Acessó rias
II - pela comprovaçã o do recolhimento das Art. 225. A empresa é também obrigada a:
contribuiçõ es incidentes sobre a remuneraçã o I - preparar folha de pagamento da
dos segurados, aferidas indiretamente nos remuneraçã o paga, devida ou creditada a todos
termos, forma e percentuais previstos pelo os segurados a seu serviço, devendo manter, em
Instituto Nacional do Seguro Social. cada estabelecimento, uma via da respectiva
III - pela comprovaçã o do recolhimento da retençã o folha e recibos de pagamentos;
permitida no caput deste artigo, efetivada nos termos do II - lançar mensalmente em títulos pró prios
art. 219.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de sua contabilidade, de forma discriminada, os
§ 4º Considera-se construtor, para os efeitos fatos geradores de todas as contribuiçõ es, o
deste Regulamento, a pessoa física ou jurídica montante das quantias descontadas, as
que executa obra sob sua responsabilidade, no contribuiçõ es da empresa e os totais recolhidos;
todo ou em parte. III - prestar ao Instituto Nacional do Seguro
Art. 221. Exclui-se da responsabilidade Social e à Secretaria da Receita Federal todas as
solidá ria perante a seguridade social o informaçõ es cadastrais, financeiras e contá beis
adquirente de prédio ou unidade imobiliá ria que de interesse dos mesmos, na forma por eles
realize a operaçã o com empresa de estabelecida, bem como os esclarecimentos
comercializaçã o ou com incorporador de imó veis necessá rios à fiscalizaçã o;
definido na Lei nº 4.591, de 1964, ficando estes IV - informar mensalmente ao Instituto
solidariamente responsá veis com o construtor, Nacional do Seguro Social, por intermédio da
na forma prevista no art. 220. Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Art. 222. As empresas que integram grupo Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência
econô mico de qualquer natureza, bem como os produtores Social, na forma por ele estabelecida, dados
rurais integrantes do consó rcio simplificado de que trata o
cadastrais, todos os fatos geradores de
art. 200-A, respondem entre si, solidariamente, pelas
obrigaçõ es decorrentes do disposto neste Regulamento. contribuiçã o previdenciá ria e outras informaçõ es
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de interesse daquele Instituto;
Art. 223. O operador portuá rio e o ó rgã o V - encaminhar ao sindicato representativo
gestor de mã o-de-obra sã o solidariamente da categoria profissional mais numerosa entre
responsá veis pelo pagamento das contribuiçõ es seus empregados, até o dia dez de cada mês,
previdenciá rias e demais obrigaçõ es, inclusive có pia da Guia da Previdência Social relativamente
acessó rias, devidas à seguridade social, à competência anterior; e
arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro VI - afixar có pia da Guia da Previdência
Social, relativamente à requisiçã o de mã o-de- Social, relativamente à competência anterior,
obra de trabalhador avulso, vedada a invocaçã o durante o período de um mês, no quadro de
do benefício de ordem. horá rio de que trata o art. 74 da Consolidaçã o das
Art. 224. Os administradores de autarquias e Leis do Trabalho.
fundaçõ es pú blicas, criadas ou mantidas pelo VII - informar, anualmente, à Secretaria da Receita
Poder Pú blico, de empresas pú blicas e de Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o
nú mero de inscriçã o na previdência social e o endereço
sociedades de economia mista sujeitas ao
completo dos segurados de que trata o inciso III do § 15 do
controle da Uniã o, dos Estados, do Distrito art. 9o, por ela utilizados no período, a qualquer título, para
Federal ou dos Municípios, que se encontrarem distribuiçã o ou comercializaçã o de seus produtos, sejam
em mora por mais de trinta dias, no recolhimento eles de fabricaçã o pró pria ou de terceiros, sempre que se
das contribuiçõ es previstas neste Regulamento, tratar de empresa que realize vendas diretas. (Incluído pelo
tornam-se solidariamente responsá veis pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos à s § 1º As informaçõ es prestadas na Guia de
proibiçõ es do art. 1º e à s sançõ es dos arts. Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
4º e 7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro Serviço e Informaçõ es à Previdência Social
de 1968. servirã o como base de cá lculo das contribuiçõ es
arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro
Art. 224-A. O disposto nesta Seçã o nã o se
Social, comporã o a base de dados para fins de
aplica à contrataçã o de serviços por intermédio
cá lculo e concessã o dos benefícios
de cooperativa de trabalho. (Incluído pelo
previdenciá rios, bem como constituir-se-ã o em
Decreto nº 3.265, de 1999)
termo de confissã o de dívida, na hipó tese do nã o-
recolhimento.
§ 2º A entrega da Guia de Recolhimento do V - indicar o nú mero de quotas de salá rio-
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e família atribuídas a cada segurado empregado ou
Informaçõ es à Previdência Social deverá ser trabalhador avulso.
efetuada na rede bancá ria, conforme estabelecido § 10. No que se refere ao trabalhador
pelo Ministério da Previdência e Assistência portuá rio avulso, o ó rgã o gestor de mã o-de-obra
Social, até o dia sete do mês seguinte à quele a que elaborará a folha de pagamento por navio,
se referirem as informaçõ es. (Redaçã o dada pelo mantendo-a disponível para uso da fiscalizaçã o
Decreto nº 3.265, de 1999) do Instituto Nacional do Seguro Social, indicando
§ 3º A Guia de Recolhimento do Fundo de o operador portuá rio e os trabalhadores que
Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à participaram da operaçã o, detalhando, com
Previdência Social é exigida relativamente a fatos relaçã o aos ú ltimos:
geradores ocorridos a partir de janeiro de 1999. I - os correspondentes nú meros de registro
§ 4º O preenchimento, as informaçõ es ou cadastro no ó rgã o gestor de mã o-de-obra;
prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento II - o cargo, funçã o ou serviço prestado;
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e III - os turnos em que trabalharam; e
Informaçõ es à Previdência Social sã o de inteira IV - as remuneraçõ es pagas, devidas ou
responsabilidade da empresa. creditadas a cada um dos trabalhadores e a
§ 5º A empresa deverá manter à disposiçã o da correspondente totalizaçã o.
fiscalizaçã o, durante dez anos, os documentos § 11. No que se refere ao pará grafo anterior,
comprobató rios do cumprimento das obrigaçõ es referidas o ó rgã o gestor de mã o-de-obra consolidará as
neste artigo, observados o disposto no § 22 e as normas folhas de pagamento relativas à s operaçõ es
estabelecidas pelos ó rgã os competentes. (Redaçã o dada
concluídas no mês anterior por operador
pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 6º O Instituto Nacional do Seguro Social e a portuá rio e por trabalhador portuá rio avulso,
Caixa Econô mica Federal estabelecerã o normas indicando, com relaçã o a estes, os respectivos
para disciplinar a entrega da Guia de nú meros de registro ou cadastro, as datas dos
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de turnos trabalhados, as importâ ncias pagas e os
Serviço e Informaçõ es à Previdência Social, nos valores das contribuiçõ es previdenciá rias retidas.
casos de rescisã o contratual. § 12. Para efeito de observâ ncia do limite
§ 7º A comprovaçã o dos pagamentos de má ximo da contribuiçã o do segurado trabalhador
benefícios reembolsados à empresa também deve avulso, de que trata o art. 198, o ó rgã o gestor de
ser mantida à disposiçã o da fiscalizaçã o durante mã o-de-obra manterá resumo mensal e
dez anos. acumulado, por trabalhador portuá rio avulso,
§ 8º O disposto neste artigo aplica-se, no que dos valores totais das férias, do décimo terceiro
couber, aos demais contribuintes e ao adquirente, salá rio e das contribuiçõ es previdenciá rias
consignatá rio ou cooperativa, sub-rogados na retidas.
forma deste Regulamento. § 13. Os lançamentos de que trata o inciso II
§ 9º A folha de pagamento de que trata o do caput, devidamente escriturados nos livros
inciso I do caput, elaborada mensalmente, de Diá rio e Razã o, serã o exigidos pela fiscalizaçã o
forma coletiva por estabelecimento da empresa, apó s noventa dias contados da ocorrência dos
por obra de construçã o civil e por tomador de fatos geradores das contribuiçõ es, devendo,
serviços, com a correspondente totalizaçã o, obrigatoriamente:
deverá : I - atender ao princípio contá bil do regime de
I - discriminar o nome dos segurados, competência; e
indicando cargo, funçã o ou serviço prestado; II - registrar, em contas individualizadas,
todos os fatos geradores de contribuiçõ es
II - agrupar os segurados por categoria,
previdenciá rias de forma a identificar, clara e
assim entendido: segurado empregado,
precisamente, as rubricas integrantes e nã o
trabalhador avulso, contribuinte
integrantes do salá rio-de-contribuiçã o, bem
individual; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
como as contribuiçõ es descontadas do segurado,
de 1999)
as da empresa e os totais recolhidos, por
III - destacar o nome das seguradas em gozo
estabelecimento da empresa, por obra de
de salá rio-maternidade;
construçã o civil e por tomador de serviços.
IV - destacar as parcelas integrantes e nã o
§ 14. A empresa deverá manter à disposiçã o
integrantes da remuneraçã o e os descontos
da fiscalizaçã o os có digos ou abreviaturas que
legais; e
identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na durante dez anos, à disposiçã o da fiscalizaçã o. (Incluído
elaboraçã o da folha de pagamento, bem como os pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 23. A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica sã o
utilizados na escrituraçã o contá bil. obrigadas a efetuar a inscriçã o no Instituto Nacional do
§ 15. A exigência prevista no inciso II do caput nã o Seguro Social dos seus cooperados e contratados,
desobriga a empresa do cumprimento das demais normas respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda
legais e regulamentares referentes à escrituraçã o contá bil. nã o inscritos. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 16. Sã o desobrigadas de apresentaçã o de § 24. A empresa ou cooperativa adquirente,
escrituraçã o contá bil: (Redaçã o dada pelo Decreto nº consumidora ou consignatá ria da produçã o fica obrigada a
3.265, de 1999) fornecer ao segurado especial có pia do documento fiscal de
I - o pequeno comerciante, nas condiçõ es estabelecidas entrada da mercadoria, onde conste, além do registro da
pelo Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, e operaçã o realizada, o valor da respectiva contribuiçã o
seu Regulamento; previdenciá ria. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro Art. 226. O Município, por intermédio do ó rgã o
presumido, de acordo com a legislaçã o tributá ria federal, competente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro
desde que mantenha a escrituraçã o do Livro Caixa e Livro Social, para fins de fiscalizaçã o, mensalmente, relaçã o de
de Registro de Inventá rio; e todos os alvará s para construçã o civil e documentos de
III - a pessoa jurídica que optar pela inscriçã o no "habite-se" concedidos, de acordo com critérios
Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e estabelecidos pelo referido Instituto.
Contribuiçõ es das Microempresas e Empresas de Pequeno § 1º A relaçã o a que se refere o caput será
Porte, desde que mantenha escrituraçã o do Livro Caixa e encaminhada ao INSS até o dia dez do mês seguinte à quele
Livro de Registro de Inventá rio. a que se referirem os documentos.(Redaçã o dada pelo
§ 17. A empresa, agência ou sucursal estabelecida no Decreto nº 4.032, de 2001)
exterior deverá apresentar os documentos comprobató rios § 2º O encaminhamento da relaçã o fora do prazo ou a
do cumprimento das obrigaçõ es referidas neste artigo à sua falta e a apresentaçã o com incorreçõ es ou omissõ es
sua congênere no Brasil, observada a solidariedade de que sujeitará o dirigente do ó rgã o municipal à penalidade
trata o art. 222. prevista na alínea "f" do inciso I do art. 283.
§ 18. Para o cumprimento do disposto no inciso V
do caput serã o observadas as seguintes situaçõ es: Art. 227. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014)
I - caso a empresa possua mais de um estabelecimento Art. 228. O titular de cartó rio de registro civil e de
localizado em base geográ fica diversa, a có pia da Guia da pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia dez de
Previdência Social será encaminhada ao sindicato cada mês, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do
representativo da categoria profissional mais numerosa Seguro Social, o registro dos ó bitos ocorridos no mês
entre os empregados de cada estabelecimento; imediatamente anterior, devendo da comunicaçã o constar
II - a empresa que recolher suas contribuiçõ es em mais o nome, a filiaçã o, a data e o local de nascimento da pessoa
de uma Guia da Previdência Social encaminhará có pia de falecida.
todas as guias; Pará grafo ú nico. No caso de nã o haver sido registrado
III - a remessa poderá ser efetuada por qualquer meio nenhum ó bito, deverá o titular do cartó rio comunicar esse
que garanta a reproduçã o integral do documento, cabendo fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo
à empresa manter, em seus arquivos, prova do recebimento estipulado no caput.
pelo sindicato; e Seçã o IV
IV - cabe à empresa a comprovaçã o, perante a Da Competência para Arrecadar, Fiscalizar e
fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Social, do Cobrar
cumprimento de sua obrigaçã o frente ao sindicato.
§ 19. O ó rgã o gestor de mã o-de-obra deverá , quando
Art. 229. O Instituto Nacional do Seguro
exigido pela fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Social é o ó rgã o competente para:
Social, exibir as listas de escalaçã o diá ria dos trabalhadores I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das
portuá rios avulsos, por operador portuá rio e por navio. contribuiçõ es sociais previstas nos incisos I, II, III, IV e V do
§ 20. Caberá exclusivamente ao ó rgã o gestor de mã o- pará grafo ú nico do art. 195, bem como as contribuiçõ es
de-obra a responsabilidade pela exatidã o dos dados incidentes a título de substituiçã o;(Redaçã o dada pelo
lançados nas listas diá rias referidas no pará grafo anterior. Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 21. Fica dispensado do cumprimento do II - constituir seus créditos por meio dos
disposto nos incisos V e VI do caput o correspondentes lançamentos e promover a
contribuinte individual, em relaçã o a segurado respectiva cobrança;
que lhe presta serviço. (Redaçã o dada pelo III - aplicar sançõ es; e
Decreto nº 3.265, de 1999) IV - normatizar procedimentos relativos à
§ 22 A empresa que utiliza sistema de arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança das
processamento eletrô nico de dados para o registro de contribuiçõ es referidas no inciso I.
negó cios e atividades econô micas, escrituraçã o de livros ou § 1º Os Auditores Fiscais da Previdência
produçã o de documentos de natureza contá bil, fiscal,
trabalhista e previdenciá ria é obrigada a arquivar e
Social terã o livre acesso a todas as dependências
conservar, devidamente certificados, os respectivos ou estabelecimentos da empresa, com vistas à
sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, verificaçã o física dos segurados em serviço, para
confronto com os registros e documentos da IV - normatizar procedimentos relativos à
empresa, podendo requisitar e apreender livros, arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança das
notas técnicas e demais documentos necessá rios contribuiçõ es de que trata o inciso I.
ao perfeito desempenho de suas funçõ es, Seçã o V
caracterizando-se como embaraço à fiscalizaçã o Do Exame da Contabilidade
qualquer dificuldade oposta à consecuçã o do Art. 231. É prerrogativa do Ministério da
objetivo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de Previdência e Assistência Social, do Instituto
1999) Nacional do Seguro Social e da Secretaria da
§ 2º Se o Auditor Fiscal da Previdência Social Receita Federal o exame da contabilidade da
constatar que o segurado contratado como empresa, nã o prevalecendo para esse efeito o
contribuinte individual, trabalhador avulso, ou disposto nos arts. 17 e 18 do Có digo Comercial,
sob qualquer outra denominaçã o, preenche as ficando obrigados a empresa e o segurado a
condiçõ es referidas no inciso I do caputdo art. 9º, prestarem todos os esclarecimentos e
deverá desconsiderar o vínculo pactuado e informaçõ es solicitados.
efetuar o enquadramento como segurado Art. 232. A empresa, o servidor de ó rgã o
empregado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº pú blico da administraçã o direta e indireta, o
3.265, de 1999) segurado da previdência social, o serventuá rio da
§ 3º A fiscalizaçã o das entidades fechadas de Justiça, o síndico ou seu representante legal, o
previdência privada, estabelecida na Lei nº 6.435, comissá rio e o liquidante de empresa em
de 15 de julho de 1977, será exercida pelos liquidaçã o judicial ou extrajudicial sã o obrigados
Fiscais de Contribuiçõ es Previdenciá rias do a exibir todos os documentos e livros
Instituto Nacional do Seguro Social, devidamente relacionados com as contribuiçõ es previstas
credenciados pelo ó rgã o pró prio, sem prejuízo neste Regulamento.
das atribuiçõ es e vantagens a que fazem jus, Art. 233. Ocorrendo recusa ou sonegaçã o de
conforme disposto no Decreto nº 1.317, de 29 de qualquer documento ou informaçã o, ou sua
novembro de 1994. apresentaçã o deficiente, o Instituto Nacional do
§ 4º A fiscalizaçã o dos regimes pró prios de Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal
previdência social dos servidores pú blicos e dos podem, sem prejuízo da penalidade cabível nas
militares da Uniã o, dos Estados, do Distrito esferas de sua competência, lançar de ofício
Federal e dos Municípios, nos termos da Lei importâ ncia que reputarem devida, cabendo à
nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, será empresa, ao empregador doméstico ou ao
exercida pelos Fiscais de Contribuiçõ es segurado o ô nus da prova em contrá rio.
Previdenciá rias do Instituto Nacional do Seguro Pará grafo ú nico. Considera-se deficiente o
Social, devidamente credenciados pelo ó rgã o documento ou informaçã o apresentada que nã o
pró prio, sem prejuízo das atribuiçõ es e vantagens preencha as formalidades legais, bem como
a que fazem jus, conforme orientaçã o expedida aquele que contenha informaçã o diversa da
pelo Ministério da Previdência e Assistência realidade, ou, ainda, que omita informaçã o
Social. verdadeira.
§ 5º Aplica-se à fiscalizaçã o de que tratam os Art. 234. Na falta de prova regular e
§§ 3º e 4º o disposto na Lei nº 8.212, de 1991, formalizada, o montante dos salá rios pagos pela
neste Regulamento e demais dispositivos da execuçã o de obra de construçã o civil pode ser
legislaçã o previdenciá ria, no que couber e nã o obtido mediante cá lculo da mã o-de-obra
colidir com os preceitos das Leis nºs 6.435, de empregada, proporcional à á rea construída e ao
1977, e 9.717, de 1998. padrã o de execuçã o da obra, de acordo com
Art. 230. A Secretaria da Receita Federal é o critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do
ó rgã o competente para: Seguro Social, cabendo ao proprietá rio, dono da
I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das obra, incorporador, condô mino da unidade
contribuiçõ es sociais previstas nos incisos VI e imobiliá ria ou empresa co-responsá vel o ô nus da
VII do pará grafo ú nico do art. 195; prova em contrá rio.
II - constituir seus créditos por meio dos Art. 235. Se, no exame da escrituraçã o
correspondentes lançamentos e promover a contá bil e de qualquer outro documento da
respectiva cobrança; empresa, a fiscalizaçã o constatar que a
III - aplicar sançõ es; e contabilidade nã o registra o movimento real da
remuneraçã o dos segurados a seu serviço, da
receita ou do faturamento e do lucro, esta será b) taxa referencial do Sistema Especial de
desconsiderada, sendo apuradas e lançadas de Liquidaçã o e de Custó dia nos meses
ofício as contribuiçõ es devidas, cabendo à intermediá rios; e
empresa o ô nus da prova em contrá rio. c) um por cento no mês do pagamento; e
Art. 236. Deverá ser dado tratamento III - multa variá vel, de cará ter irrelevá vel,
especial ao exame da documentaçã o que envolva nos seguintes percentuais, para fatos geradores
operaçõ es ou assuntos de cará ter sigiloso, ocorridos a partir de 28 de novembro de
ficando o fiscal responsá vel obrigado à guarda da 1999: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
informaçã o e à sua utilizaçã o exclusivamente nos 1999)
documentos elaborados em decorrência do a) para pagamento apó s o vencimento de
exercício de suas atividades. obrigaçã o nã o incluída em notificaçã o fiscal de
Art. 237. A autoridade policial prestará à lançamento:
fiscalizaçã o, mediante solicitaçã o, o auxílio 1. oito por cento, dentro do mês de
necessá rio ao regular desempenho dessa vencimento da obrigaçã o; (Redaçã o dada pelo
atividade. Decreto nº 3.265, de 1999)
Seçã o VI 2. quatorze por cento, no mês seguinte;
Das Contribuiçõ es e Outras Importâ ncias nã o ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de
Recolhidas até o Vencimento 1999)
Art. 238. Os créditos de qualquer natureza da 3. vinte por cento, a partir do segundo mês
seguridade social, constituídos ou nã o, vencidos seguinte ao do vencimento da
até 31 de dezembro de 1991 e nã o pagos até 2 de obrigaçã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
janeiro de 1992, serã o atualizados de 1999)
monetariamente com base na legislaçã o aplicá vel b) para pagamento de obrigaçã o incluída em
e convertidos, nessa data, em quantidade de notificaçã o fiscal de lançamento:
Unidade Fiscal de Referência diá ria. 1. vinte e quatro por cento, até quinze dias
§ 1º Os juros de mora calculados até 2 de do recebimento da notificaçã o; (Redaçã o dada
janeiro de 1992 serã o, também, convertidos em pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
Unidade Fiscal de Referência, na mesma data. 2. trinta por cento, apó s o décimo quinto dia
§ 2º Sobre a parcela correspondente à do recebimento da notificaçã o;(Redaçã o dada
contribuiçã o, convertida em quantidade de pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
Unidade Fiscal de Referência, incidirã o juros 3. quarenta por cento, apó s apresentaçã o de
morató rios à razã o de um por cento, ao mês- recurso desde que antecedido de defesa, sendo
calendá rio ou fraçã o, a partir de fevereiro de ambos tempestivos, até quinze dias da ciência da
1992, inclusive, além da multa variá vel decisã o do Conselho de Recursos da Previdência
pertinente. Social; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265,
§ 3º Os créditos calculados e expressos em de 1999)
quantidade de Unidade Fiscal de Referência 4. cinqü enta por cento, apó s o décimo quinto
conforme o disposto neste artigo serã o dia da ciência da decisã o do Conselho de
reconvertidos para moeda corrente, com base no Recursos da Previdência Social, enquanto nã o
valor da Unidade Fiscal de Referência na data do inscrita em Dívida Ativa; e (Redaçã o dada pelo
pagamento. Decreto nº 3.265, de 1999)
Art. 239. As contribuiçõ es sociais e outras c) para pagamento do crédito inscrito em
importâ ncias arrecadadas pelo Instituto Nacional Dívida Ativa:
do Seguro Social, incluídas ou nã o em notificaçã o 1. sessenta por cento, quando nã o tenha
fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou sido objeto de parcelamento; (Redaçã o dada pelo
nã o de parcelamento, ficam sujeitas a: Decreto nº 3.265, de 1999)
I - atualizaçã o monetá ria, quando exigida 2. setenta por cento, se houve
pela legislaçã o de regência; parcelamento; (Redaçã o dada pelo Decreto nº
II - juros de mora, de cará ter irrelevá vel, 3.265, de 1999)
incidentes sobre o valor atualizado, equivalentes 3. oitenta por cento, apó s o ajuizamento da
a: execuçã o fiscal, mesmo que o devedor ainda nã o
a) um por cento no mês do vencimento; tenha sido citado, se o crédito nã o foi objeto de
parcelamento; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº
3.265, de 1999)
4. cem por cento, apó s o ajuizamento da empresas em geral. (Incluído pelo Decreto nº
execuçã o fiscal, mesmo que o devedor ainda nã o 3.265, de 1999)
tenha sido citado, se o crédito foi objeto de § 11. Na hipó tese de as contribuiçõ es terem
parcelamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº sido declaradas no documento a que se refere o
3.265, de 1999) inciso IV do art. 225, ou quando se tratar de
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 6.224, de 2007). empregador doméstico ou de empresa ou
§ 2º Nas hipó teses de parcelamento ou de segurado dispensados de apresentar o citado
reparcelamento, incidirá um acréscimo de vinte documento, a multa de mora a que se refere
por cento sobre a multa de mora a que se refere o o caput e seus incisos será reduzida em
inciso III. cinqü enta por cento. (Incluído pelo Decreto nº
§ 3º Se houver pagamento antecipado à vista, 3.265, de 1999)
no todo ou em parte, do saldo devedor, o Art. 240. Os créditos de qualquer natureza da
acréscimo previsto no pará grafo anterior nã o seguridade social, constituídos ou nã o, que forem
incidirá sobre a multa correspondente à parte do objeto de parcelamento serã o consolidados na
pagamento que se efetuar. data da concessã o e expressos em moeda
§ 4º O valor do pagamento parcial, corrente.
antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou § 1º Os valores referentes a competências
do reparcelamento somente poderá ser utilizado anteriores a 1º de janeiro de 1995 e expressos
para quitaçã o de parcelas na ordem inversa do em Unidade Fiscal de Referência serã o
vencimento, sem prejuízo da que for devida no reconvertidos para moeda corrente, com base no
mês de competência em curso e sobre a qual valor da Unidade Fiscal de Referência na data do
incidirá sempre o acréscimo a que se refere o pagamento.
§ 2º. § 2º O valor do crédito consolidado será
§ 5º É facultada a realizaçã o de depó sito à dividido pela quantidade de parcelas mensais
disposiçã o da seguridade social, sujeito ao concedidas na forma da legislaçã o pertinente.
mesmo percentual do item 1 da alínea "b" do § 3º O valor de cada parcela mensal, por
inciso III, desde que dentro do prazo legal para ocasiã o do pagamento, será acrescido de juros na
apresentaçã o de defesa. forma da legislaçã o pertinente.
§ 6º À correçã o monetá ria e aos acréscimos § 4º A parcela mensal com valores relativos a
legais de que trata este artigo aplicar-se-á a competências anteriores a janeiro de 1995 será
legislaçã o vigente em cada competência a que se determinada de acordo com as disposiçõ es do
referirem. § 1º, acrescida de juros conforme a legislaçã o
§ 7º À s contribuiçõ es de que trata o art. 204, pertinente.
devidas e nã o recolhidas até as datas dos Art. 241. No caso de parcelamento concedido
respectivos vencimentos, aplicam-se multas e administrativamente até o dia 31 de dezembro de
juros morató rios na forma da legislaçã o 1991, cujo saldo devedor foi expresso em
pertinente. quantidade de Unidade Fiscal de Referência
§ 8o Sobre as contribuiçõ es devidas e apuradas com diá ria a partir de 1º de janeiro de 1992, mediante
base no § 1o do art. 348 incidirã o juros morató rios de cinco a divisã o do débito, atualizado monetariamente,
décimos por cento ao mês, capitalizados anualmente, pelo valor da Unidade Fiscal de Referência diá ria
limitados ao percentual má ximo de cinqü enta por cento, e no dia 1º de janeiro de 1992, terá o valor do
multa de dez por cento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
6.042, de 2007). débito ou da parcela expresso em Unidade Fiscal
§ 9o Não se aplicam as multas impostas e calculadas de Referência reconvertido para moeda corrente,
como percentual do crédito por motivo de recolhimento fora do multiplicando-se a quantidade de Unidade Fiscal
prazo das contribuições, nem quaisquer outras penas de Referência pelo valor desta na data do
pecuniárias, às massas falidas de que trata o art. 192 da Lei
pagamento.
no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e às missões diplomáticas
estrangeiras no Brasil e aos membros dessas missões quando Art. 242. Os valores das contribuiçõ es
assegurada a isenção em tratado, convenção ou outro acordo incluídos em notificaçã o fiscal de lançamento e os
internacional de que o Estado estrangeiro ou organismo acréscimos legais, observada a legislaçã o de
internacional e o Brasil sejam partes. (Redação dada pelo regência, serã o expressos em moeda corrente.
Decreto nº 6.042, de 2007).
§ 1º Os valores das contribuiçõ es incluídos
§ 10. O disposto no § 8º nã o se aplica aos na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia
casos de contribuiçõ es em atraso a partir da do Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência
competência abril de 1995, obedecendo-se, a Social, nã o recolhidos ou nã o parcelados, serã o
partir de entã o, à s disposiçõ es aplicadas à s
inscritos na Dívida Ativa do Instituto Nacional do inclusive o doméstico, trabalhador avulso e contribuinte
Seguro Social, dispensando-se o processo individual, as decorrentes da sub-rogaçã o de que tratam os
incisos I e II do § 7º do art. 200 e as importâ ncias retidas na
administrativo de natureza contenciosa. forma do art. 219. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
§ 2º Os juros e a multa serã o calculados com 2003)
base no valor da contribuiçã o. § 2º A empresa ou segurado que tenha sido
Art. 243. Constatada a falta de recolhimento condenado criminalmente por sentença
de qualquer contribuiçã o ou outra importâ ncia transitada em julgado, por obter vantagem ilícita
devida nos termos deste Regulamento, a em prejuízo da seguridade social ou de suas
fiscalizaçã o lavrará , de imediato, notificaçã o fiscal entidades, nã o poderá obter parcelamento de
de lançamento com discriminaçã o clara e precisa seus débitos, nos cinco anos seguintes ao trâ nsito
dos fatos geradores, das contribuiçõ es devidas e em julgado da sentença.
dos períodos a que se referem, de acordo com as § 3º As contribuiçõ es de que tratam os
normas estabelecidas pelos ó rgã os competentes. incisos I e II do caput do art. 204 poderã o ser
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo em caso objeto de parcelamento, de acordo com a
de falta de pagamento de benefício reembolsado legislaçã o específica vigente.
ou em caso de pagamento desse benefício sem § 4º O disposto neste artigo aplica-se à s
observâ ncia das normas pertinentes contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto
estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional do Seguro Social para outras entidades
Social. e fundos, na forma prevista no art. 274, bem
§ 2o Recebida a notificaçã o, o empregador doméstico, como à s relativas à s cotas de previdência devidas
a empresa ou o segurado terã o o prazo de trinta dias para na forma da legislaçã o anterior à Lei nº 8.212, de
efetuar o pagamento ou apresentar impugnaçã o. (Redaçã o
dada pelo Decreto nº 6.103, de 2007)
1991.
§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 5º Sobre o valor de cada prestaçã o mensal
§ 4º Apó s o prazo referido no pará grafo decorrente de parcelamento serã o acrescidos,
anterior, o crédito será inscrito em Dívida Ativa. por ocasiã o do pagamento, juros equivalentes à
§ 5º Apresentada a defesa, o processo taxa referencial do Sistema Especial de
formado a partir da notificaçã o fiscal de Liquidaçã o e Custó dia, a que se refere o art. 13 da
lançamento será submetido à autoridade Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995 , para títulos
competente, que decidirá sobre a procedência ou federais, acumulada mensalmente, calculados a
nã o do lançamento, cabendo recurso na forma da partir do primeiro dia do mês da concessã o do
Subseçã o II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do parcelamento até o mês anterior ao do
Título I do Livro V. pagamento e de um por cento relativamente ao
§ 6º Ao lançamento considerado procedente mês do pagamento.
aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 245, salvo § 6º O deferimento do parcelamento pelo
se houver recurso tempestivo na forma da Instituto Nacional do Seguro Social fica
Subseçã o II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do condicionado ao pagamento da primeira parcela.
Título I do Livro V. § 7º Na hipó tese do pará grafo anterior, nã o
§ 7º A liquidaçã o de crédito incluído em sendo paga a primeira parcela, proceder-se-á à
notificaçã o deve ser feita em moeda corrente, inscriçã o da dívida confessada, salvo se já tiver
mediante documento pró prio emitido sido inscrita, na Dívida Ativa do Instituto
exclusivamente pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional do Seguro Social e à sua cobrança
Social. judicial.
Art. 244. As contribuiçõ es e demais § 8º O acordo de parcelamento será
importâ ncias devidas à seguridade social e nã o imediatamente rescindido, aplicando-se o
recolhidas até seu vencimento, incluídas ou nã o disposto no § 1º do art. 245, salvo se a dívida já
em notificaçã o fiscal de lançamento, apó s tiver sido inscrita, procedendo-se a sua cobrança
verificadas e confessadas, poderã o ser objeto de judicial, caso ocorra uma das seguintes situaçõ es:
acordo, para pagamento parcelado em moeda I - falta de pagamento de qualquer parcela
corrente, em até sessenta meses sucessivos, nos termos acordados;
observado o nú mero de até quatro parcelas II - perecimento, deterioraçã o ou depreciaçã o
mensais para cada competência a serem incluídas da garantia oferecida para obtençã o da Certidã o
no parcelamento. Negativa de Débito, se o devedor, avisado, nã o a
§ 1º Nã o poderã o ser objeto de parcelamento as
substituir ou reforçar, conforme o caso, no prazo
contribuiçõ es descontadas dos segurados empregado,
de trinta dias contados do recebimento do aviso; cobrança da Dívida Ativa, segundo o mesmo
ou processo e com as mesmas prerrogativas e
III - descumprimento de qualquer outra privilégios da Fazenda Nacional, nos termos
clá usula do acordo de parcelamento. da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.
§ 9º Será admitido o reparcelamento por § 3º Os ó rgã os competentes podem, antes de
uma ú nica vez. ajuizar a cobrança da Dívida Ativa, promover o
§ 10. As dívidas inscritas, ajuizadas ou nã o, protesto de título dado em garantia de sua
poderã o ser objeto de parcelamento, no qual se liquidaçã o, ficando, entretanto, ressalvado que o
incluirã o, no caso das ajuizadas, honorá rios título será sempre recebido pró solvendo.
advocatícios, desde que previamente quitadas as § 4º Considera-se Dívida Ativa o crédito
custas judiciais. proveniente de fato jurídico gerador das
§ 11. A amortizaçã o da dívida parcelada deve obrigaçõ es legais ou contratuais, desde que
ser contínua e uniforme em relaçã o ao nú mero inscrito no livro pró prio, de conformidade com os
total das parcelas. dispositivos da Lei nº 6.830, de 1980.
§ 12. O acordo celebrado com o Estado, o § 5º As contribuiçõ es arrecadadas pelo
Distrito Federal ou o Município conterá clá usula Instituto Nacional do Seguro Social poderã o, sem
em que estes autorizem a retençã o do Fundo de prejuízo da respectiva liquidez e certeza, ser
Participaçã o dos Estados ou do Fundo de inscritas em Dívida Ativa.
Participaçã o dos Municípios e o repasse ao Art. 246. O crédito relativo a contribuiçõ es,
Instituto Nacional do Seguro Social do valor atualizaçã o monetá ria, juros de mora, multas,
correspondente a cada prestaçã o mensal, por bem como a outras importâ ncias, está sujeito, nos
ocasiã o do vencimento desta. processos de falência, concordata ou concurso de
§ 13. O acordo celebrado com o Estado, o credores, à s disposiçõ es atinentes aos créditos da
Distrito Federal ou o Município conterá , ainda, Uniã o, aos quais é equiparado.
clá usula em que estes autorizem, quando houver Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do
o atraso superior a sessenta dias no Seguro Social reivindicará os valores descontados
cumprimento das obrigaçõ es previdenciá rias pela empresa do segurado empregado e
correntes, a retençã o do Fundo de Participaçã o trabalhador avulso, as decorrentes da sub-
dos Estados ou do Fundo de Participaçã o dos rogaçã o de que tratam os incisos I e II do § 7º do
Municípios e o repasse ao Instituto Nacional do art. 200 e as importâ ncias retidas na forma do
Seguro Social do valor correspondente à mora, art. 219 e nã o recolhidos, sendo que esses valores
por ocasiã o da primeira transferência que nã o estã o sujeitos ao concurso de credores.
ocorrer apó s a comunicaçã o da autarquia Seçã o VII
previdenciá ria ao Ministério da Fazenda. Da Restituiçã o e da Compensaçã o de
§ 14. Nã o é permitido o parcelamento de Contribuiçõ es e Outras Importâ ncias
dívidas de empresa com falência decretada. Art. 247. Somente poderá ser restituída ou
Art. 245. O crédito da seguridade social é compensada contribuiçã o para a seguridade
constituído por meio de notificaçã o fiscal de social, arrecadada pelo Instituto Nacional do
lançamento, auto-de-infraçã o, confissã o ou Seguro Social, na hipó tese de pagamento ou
documento declarató rio de valores devidos recolhimento indevido.
apresentado pelo contribuinte ou outro § 1º Na hipó tese de pagamento ou
instrumento previsto em legislaçã o pró pria. recolhimento indevido, a contribuiçã o será
§ 1º As contribuiçõ es, a atualizaçã o atualizada monetariamente, nos períodos em que
monetá ria, os juros de mora, as multas, bem a legislaçã o assim determinar, a contar da data
como outras importâ ncias devidas e nã o do pagamento ou recolhimento até a da efetiva
recolhidas até o seu vencimento devem ser restituiçã o ou compensaçã o, utilizando-se os
lançados em livro pró prio destinado à inscriçã o mesmos critérios aplicá veis à cobrança da
em Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro pró pria contribuiçã o em atraso, na forma da
Social e da Fazenda Nacional, apó s a constituiçã o legislaçã o de regência.
do respectivo crédito. § 2º A partir de 1º de janeiro de 1996, a
§ 2º A certidã o textual do livro de que trata compensaçã o ou restituiçã o é acrescida de juros
este artigo serve de título para que o ó rgã o equivalentes à taxa referencial do Sistema
competente, por intermédio de seu procurador Especial de Liquidaçã o e de Custó dia, acumulada
ou representante legal, promova em juízo a mensalmente, calculados a partir da data do
pagamento indevido ou a maior até o mês recolhimento de importâ ncias correspondentes a
anterior ao da compensaçã o ou restituiçã o e de períodos subseqü entes.
um por cento relativamente ao mês em que § 1º A compensaçã o, independentemente da
estiver sendo efetuada. data do recolhimento, nã o pode ser superior a
§ 3º Somente será admitida a restituiçã o ou a trinta por cento do valor a ser recolhido em cada
compensaçã o de contribuiçã o a cargo da competência, devendo o saldo remanescente em
empresa, recolhida ao Instituto Nacional do favor do contribuinte ser compensado nas
Seguro Social, que, por sua natureza, nã o tenha competências subseqü entes, aplicando-se as
sido transferida ao preço de bem ou serviço normas previstas nos §§ 1º e 2º do art. 247.
oferecido à sociedade. § 2º A compensaçã o somente poderá ser
Art. 248. A restituiçã o de contribuiçã o ou de efetuada com parcelas de contribuiçã o da mesma
outra importâ ncia recolhida indevidamente, que espécie.
comporte, por sua natureza, a transferência de § 3º É facultado ao contribuinte optar pelo
encargo financeiro, somente será feita à quele que pedido de restituiçã o.
provar ter assumido esse encargo ou, no caso de § 4º Em caso de compensaçã o de valores nas
tê-lo transferido a terceiro, estar por este situaçõ es a que se referem os arts. 248 e 249, os
expressamente autorizado a recebê-la. documentos comprobató rios da responsabilidade
Art. 249. Somente poderá ser restituído ou assumida pelo encargo financeiro, a autorizaçã o
compensado, nas contribuiçõ es arrecadadas pelo expressa de terceiro para recebimento em seu
Instituto Nacional do Seguro Social, valor nome, a procuraçã o ou o recibo de devoluçã o de
decorrente das parcelas referidas nos incisos I, II, contribuiçã o descontada indevidamente de
III, IV e V do pará grafo ú nico do art. 195. segurado, conforme o caso, devem ser mantidos à
Pará grafo ú nico. A restituiçã o de disposiçã o da fiscalizaçã o, sob pena de glosa dos
contribuiçã o indevidamente descontada do valores compensados.
segurado somente poderá ser feita ao pró prio § 5º Os ó rgã os competentes expedirã o as
segurado, ou ao seu procurador, salvo se instruçõ es necessá rias ao cumprimento do
comprovado que o responsá vel pelo disposto neste artigo.
recolhimento já lhe fez a devoluçã o. Art. 252. No caso de recolhimento a maior,
Art. 250. O pedido de restituiçã o ou de originá rio de evidente erro de cá lculo, a
compensaçã o de contribuiçã o ou de outra restituiçã o será feita por rito sumá rio
importâ ncia recolhida à seguridade social e estabelecido pelo Instituto Nacional do Seguro
recebida pelo Instituto Nacional do Seguro Social Social, reservando-se a este o direito de fiscalizar
será encaminhado ao pró prio Instituto. posteriormente a regularidade das importâ ncias
§ 1º No caso de restituiçã o de contribuiçõ es restituídas.
para terceiros, vinculada à restituiçã o de Art. 253. O direito de pleitear restituiçã o ou
contribuiçõ es previdenciá rias, será o pedido de realizar compensaçã o de contribuiçõ es ou de
recebido e decidido pelo Instituto Nacional do outras importâ ncias extingue-se em cinco anos,
Seguro Social, que providenciará a restituiçã o, contados da data:
descontando-a obrigatoriamente do valor do I - do pagamento ou recolhimento indevido;
repasse financeiro seguinte ao da restituiçã o, ou
comunicando o fato à respectiva entidade. II - em que se tornar definitiva a decisã o
§ 2º O pedido de restituiçã o de contribuiçõ es administrativa ou passar em julgado a sentença
que envolver somente importâ ncias relativas a judicial que tenha reformado, anulado ou
terceiros será formulado diretamente à entidade revogado a decisã o condenató ria.
respectiva e por esta decidido, cabendo ao Art. 254. Da decisã o sobre pedido de
Instituto Nacional do Seguro Social prestar as restituiçã o de contribuiçõ es ou de outras
informaçõ es e realizar as diligências solicitadas. importâ ncias, cabe recurso na forma da Subseçã o
Art. 251. A partir de 1º de janeiro de 1992, II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do Título I do
nos casos de pagamento indevido ou a maior de Livro V.
contribuiçõ es, mesmo quando resultante de Seçã o VIII
reforma, anulaçã o, revogaçã o ou rescisã o de Do Reembolso de Pagamento
decisã o condenató ria, o contribuinte pode Art. 255. A empresa será reembolsada pelo
efetuar a compensaçã o desse valor no pagamento do valor bruto do salá rio-maternidade,
observado o disposto no art. 248 da Constituiçã o, incluída a
gratificaçã o natalina proporcional ao período da
correspondente licença e das cotas do salá rio-família pago e os cartó rios de registro civil de pessoas
aos segurados a seu serviço, de acordo com este jurídicas cumprirã o o disposto no § 4º.
Regulamento, mediante deduçã o do respectivo valor, no
Art. 256-A. A matrícula atribuída pela Secretaria da
ato do recolhimento das contribuiçõ es devidas, na forma
estabelecida pelo INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº Receita Federal do Brasil ao produtor rural pessoa física ou
4.862, de 2003) segurado especial é o documento de inscriçã o do
contribuinte, em substituiçã o à inscriçã o no Cadastro
§ 1º Se da deduçã o prevista no caput resultar Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, a ser apresentado em
saldo favorá vel, a empresa receberá , no ato da suas relaçõ es: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
quitaçã o, a importâ ncia correspondente. I - com o Poder Pú blico, inclusive para licenciamento
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de sanitá rio de produtos de origem animal ou vegetal
submetidos a processos de beneficiamento ou
1999)
industrializaçã o artesanal; (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
§ 3º O reembolso de pagamento obedecerá de 2008).
aos mesmos critérios aplicá veis à restituiçã o II - com as instituiçõ es financeiras, para fins de
prevista no art. 247. contrataçã o de operaçõ es de crédito; e (Incluído pelo
CAPÍTULO IX Decreto nº 6.722, de 2008).
DA MATRÍCULA DA EMPRESA, DO PRODUTOR RURAL III - com os adquirentes de sua produçã o ou
PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL fornecedores de sementes, insumos, ferramentas e demais
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). implementos agrícolas. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
Art. 256. A matrícula da empresa será feita: 2008).
§ 1o Para fins de recolhimento das contribuiçõ es
I - simultaneamente com a inscriçã o no
previdenciá rias, a matrícula de que trata o caput será
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; ou atribuída ao grupo familiar no ato de sua
II - perante o Instituto Nacional do Seguro inscriçã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Social, no prazo de trinta dias contados do início § 2o O disposto no caput nã o se aplica ao
de suas atividades, quando nã o sujeita a inscriçã o licenciamento sanitá rio de produtos sujeitos à incidência
do IPI ou ao contribuinte cuja inscriçã o no CNPJ seja
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
obrigató ria. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 1º Independentemente do disposto neste
CAPÍTULO X
artigo, o Instituto Nacional do Seguro Social
DA PROVA DE INEXISTÊ NCIA DE DÉ BITO
procederá à matrícula:
Art. 257. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014)
I - de ofício, quando ocorrer omissã o; e
Art. 258. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014)
II - de obra de construçã o civil, mediante
Art. 259. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014)
comunicaçã o obrigató ria do responsá vel por sua
Art. 260. Serã o aceitas as seguintes
execuçã o, no prazo do inciso II do caput.
modalidades de garantia:
§ 2º A unidade matriculada na forma do
I - depó sito integral e atualizado do débito
inciso II do caput e do § 1º receberá certificado
em moeda corrente;
de matrícula com nú mero cadastral bá sico, de
II - hipoteca de bens imó veis com ou sem
cará ter permanente.
seus acessó rios;
§ 3º O nã o cumprimento do disposto no
III - fiança bancá ria;
inciso II do caput e no inciso II do § 1º sujeita o
IV - vinculaçã o de parcelas do preço de bens
responsá vel à multa prevista no art. 283.
ou serviços a serem negociados a prazo pela
§ 4º O Departamento Nacional de Registro do
empresa;
Comércio, por intermédio das juntas comerciais,
V - alienaçã o fiduciá ria de bens mó veis; ou
bem como os cartó rios de registro civil de
VI - penhora.
pessoas jurídicas, prestarã o obrigatoriamente ao
Pará grafo ú nico. A garantia deve ter valor
Instituto Nacional do Seguro Social todas as
mínimo de cento e vinte por cento do total da
informaçõ es referentes aos atos constitutivos e
dívida, observado, em qualquer caso, o valor de
alteraçõ es posteriores relativos a empresas neles
mercado dos bens indicados, em conformidade
registradas, sem ô nus para o Instituto.
com os critérios estabelecidos pelo Instituto
§ 5º Sã o vá lidos perante o Instituto Nacional
Nacional do Seguro Social.
do Seguro Social os atos de constituiçã o,
Art. 261. A autorizaçã o do ó rgã o competente
alteraçã o e extinçã o de empresa registrados nas
para outorga de instrumento em que se estipule o
juntas comerciais.
pagamento do débito da empresa no ato, ou
§ 6º O Ministério da Previdência e
apenas parte no ato e o restante em parcelas ou
Assistência Social estabelecerá as condiçõ es em
prestaçõ es do saldo do preço do bem a ser
que o Departamento Nacional de Registro do
negociado pela empresa, com vinculaçã o ao
Comércio, por intermédio das juntas comerciais,
cumprimento das obrigaçõ es assumidas na
confissã o de dívida fiscal desta perante a II - nã o afixaçã o da Guia da Previdência Social
seguridade social, na forma do inciso IV do no quadro de horá rio, na forma do inciso VI
art. 260, será dada mediante interveniência no do caput do art. 225;
instrumento. III - divergência entre os valores informados
Pará grafo ú nico. A autorizaçã o para pela empresa e pelo Instituto Nacional do Seguro
lavratura de instrumento de interesse da Social sobre as contribuiçõ es recolhidas na
empresa em que a garantia oferecida pelo mesma competência; ou
devedor nã o tem relaçã o com o bem IV - existência de evidentes indícios de
transacionado será dada mediante alvará . recolhimento a menor das contribuiçõ es devidas,
Art. 262. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) constatados pela comparaçã o com dados
Art. 263. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) disponíveis sobre quantidade de empregados e
Art. 264. A inexistência de débito em relaçã o de rescisõ es de contrato de trabalho
à s contribuiçõ es devidas ao Instituto Nacional do homologadas pelo sindicato.
Seguro Social é condiçã o necessá ria para que os § 1º As denú ncias formuladas pelos
Estados, o Distrito Federal e os Municípios sindicatos deverã o identificar com precisã o a
possam receber as transferências dos recursos empresa infratora e serã o encaminhadas por seu
do Fundo de Participaçã o dos Estados e do representante legal, especificando nome, nú mero
Distrito Federal e do Fundo de Participaçã o dos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica e
Municípios, celebrar acordo, contrato, convênio endereço da empresa denunciada, o item
ou ajuste, bem como receber empréstimo, infringido e outros elementos indispensá veis à
financiamento, aval ou subvençã o em geral de aná lise dos fatos.
ó rgã o ou entidade da administraçã o direta e § 2º A constataçã o da improcedência da
indireta da Uniã o. denú ncia apresentada pelo sindicato implicará a
Pará grafo ú nico. Para recebimento do Fundo cessaçã o do seu direito ao acesso à s informaçõ es
de Participaçã o dos Estados e do Distrito Federal fornecidas pelas empresas e pelo Instituto
e do Fundo de Participaçã o dos Municípios e para Nacional do Seguro Social, pelo prazo de:
a consecuçã o dos demais instrumentos citados I - um ano, quando fundamentada nos incisos
no caput, os Estados, o Distrito Federal e os I, II e III do caput; e
Municípios deverã o apresentar aos ó rgã os ou II - quatro meses, quando fundamentada no
entidades responsá veis pela liberaçã o dos inciso IV do caput.
fundos, celebraçã o de acordos, contratos, § 3º Os prazos mencionados no pará grafo
convênios ou ajustes, concessã o de empréstimos, anterior serã o duplicados a cada reincidência,
financiamentos, avais ou subvençõ es em geral os considerando-se esta a ocorrência de nova
comprovantes de recolhimento das suas denú ncia improcedente, dentro do período de
contribuiçõ es ao Instituto Nacional do Seguro cinco anos contados da data da denú ncia nã o
Social referentes aos três meses imediatamente confirmada.
anteriores ao mês previsto para a efetivaçã o Art. 267. (Revogado pelo Decreto nº 4.032,
daqueles procedimentos. de 2001)
Art. 265. Os Estados, o Distrito Federal e os Art. 268. O titular da firma individual e os
Municípios serã o, igualmente, obrigados a só cios das empresas por cotas de
apresentar, para os fins do disposto no art. 264, responsabilidade limitada respondem
comprovaçã o de pagamento da parcela mensal solidariamente, com seus bens pessoais, pelos
referente aos débitos com o Instituto Nacional do débitos junto à seguridade social.
Seguro Social objeto do parcelamento. Pará grafo ú nico. Os acionistas controladores,
TÍTULO II os administradores, os gerentes e os diretores
DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS AO respondem solidariamente e subsidiariamente,
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL com seus bens pessoais, quanto ao
Art. 266. Os sindicatos poderã o apresentar inadimplemento das obrigaçõ es para com a
denú ncia contra a empresa, junto ao Instituto seguridade social, por dolo ou culpa.
Nacional do Seguro Social, nas seguintes Art. 269. Os orçamentos das entidades da
hipó teses: administraçã o pú blica direta e indireta devem
I - falta de envio da Guia da Previdência consignar as dotaçõ es ao pagamento das
Social para o sindicato, na forma do inciso V contribuiçõ es devidas à seguridade social, de
do caput do art. 225;
modo a assegurar a sua regular liquidaçã o dentro lei devida a terceiros, desde que provenha de
do exercício. empresa, segurado, aposentado ou pensionista a
Pará grafo ú nico. O pagamento das ele vinculado, aplicando-se a essa contribuiçã o,
contribuiçõ es devidas ao Instituto Nacional do no que couber, o disposto neste Regulamento.
Seguro Social terá prioridade absoluta nos § 1º O disposto neste artigo aplica-se à s
cronogramas financeiros de desembolso dos contribuiçõ es que tenham a mesma base utilizada para o
ó rgã os da administraçã o pú blica direta, das cá lculo das contribuiçõ es incidentes sobre a remuneraçã o
entidades de administraçã o indireta e suas paga, devida ou creditada a segurados, bem como sobre as
contribuiçõ es incidentes sobre outras bases a título de
subsidiá rias e das demais entidades sob controle substituiçã o.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de
acioná rio direto ou indireto da Uniã o, dos 2001)
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, § 2º As contribuiçõ es previstas neste artigo
bem como de suas autarquias, e fundaçõ es ficam sujeitas aos mesmos prazos, condiçõ es,
instituídas ou mantidas pelo Poder Pú blico. sançõ es e privilégios das contribuiçõ es da
Art. 270. A existência de débitos junto ao seguridade social, inclusive no que se refere à
Instituto Nacional do Seguro Social, nã o cobrança judicial.
renegociados ou renegociados e nã o saldados, Art. 275. O Instituto Nacional do Seguro
nas condiçõ es estabelecidas em lei, importará na Social divulgará , trimestralmente, lista atualizada
indisponibilidade dos recursos existentes, ou que dos devedores com débitos inscritos na Dívida
venham a ingressar nas contas dos ó rgã os ou Ativa relativos à s contribuiçõ es previstas nos
entidades devedoras de que trata o artigo incisos I, II, III, IV e V do pará grafo ú nico do art.
anterior, abertas em quaisquer instituiçõ es 195, acompanhada de relató rio circunstanciado
financeiras, até o valor equivalente ao débito das medidas administrativas e judiciais adotadas
apurado na data de expediçã o de solicitaçã o do para a cobrança e execuçã o da dívida.
Instituto Nacional do Seguro Social ao Banco § 1º O relató rio a que se refere o caput será
Central do Brasil, incluindo o principal, corrigido encaminhado aos ó rgã os da administraçã o
monetariamente nos períodos em que a federal direta e indireta, à s entidades controladas
legislaçã o assim dispuser, as multas e os juros. direta ou indiretamente pela Uniã o, aos registros
Pará grafo ú nico. Os Ministros da Fazenda e pú blicos, cartó rios de registro de títulos e
da Previdência e Assistência Social expedirã o as documentos, cartó rios de registro de imó veis e ao
instruçõ es para aplicaçã o do disposto neste sistema financeiro oficial, para os fins do § 3º do
artigo. art. 195 da Constituiçã o Federal e da Lei nº 7.711,
Art. 271. As contribuiçõ es referentes ao de 22 de dezembro de 1988.
período de que trata o § 2º do art. 26, vertidas § 2º O Ministério da Previdência e
desde o início do vínculo do servidor com a Assistência Social fica autorizado a firmar
administraçã o pú blica ao Plano de Seguridade convênio com os governos estaduais, do Distrito
Social do Servidor Pú blico, nos termos dos arts. Federal e municipais para extensã o, à quelas
8º e 9º da Lei nº 8.162, de 1991, serã o esferas de governo, das hipó teses previstas
atualizadas monetariamente e repassadas de no art. 1ºda Lei nº 7.711, de 1988.
imediato ao Instituto Nacional do Seguro Social. Art. 276. Nas açõ es trabalhistas de que
Art. 272. As alíquotas a que se referem o inciso II do resultar o pagamento de direitos sujeitos à
art. 200 e os incisos I, II, III e § 8º do art. 202 sã o reduzidas incidência de contribuiçã o previdenciá ria, o
em cinqü enta por cento de seu valor, a partir de 22 de recolhimento das importâ ncias devidas à
janeiro de 1998, por sessenta meses, nos contratos de
trabalho por prazo determinado, nos termos da Lei
seguridade social será feito no dia dois do mês
nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998. (Redaçã o dada pelo seguinte ao da liquidaçã o da sentença.
Decreto nº 4.032, de 2001) § 1º No caso do pagamento parcelado, as
Art. 273. A empresa é obrigada a preparar contribuiçõ es devidas à seguridade social serã o
folha de pagamento dos trabalhadores recolhidas na mesma data e proporcionalmente
contratados com base na Lei nº 9.601, de 1998, ao valor de cada parcela.
na forma do art. 225, agrupando-os § 2º Nos acordos homologados em que nã o
separadamente. figurarem, discriminadamente, as parcelas legais
Art. 274. O Instituto Nacional do Seguro de incidência da contribuiçã o previdenciá ria, esta
Social poderá arrecadar e fiscalizar, mediante incidirá sobre o valor total do acordo
remuneraçã o de três vírgula cinco por cento homologado.
sobre o montante arrecadado, contribuiçã o por
§ 3º Nã o se considera como discriminaçã o de unifamiliar, com á rea total nã o superior a setenta
parcelas legais de incidência de contribuiçã o metros quadrados, destinada a uso pró prio, do
previdenciá ria a fixaçã o de percentual de verbas tipo econô mico e tiver sido executada sem a
remunerató rias e indenizató rias constantes dos utilizaçã o de mã o-de-obra assalariada.
acordos homologados, aplicando-se, nesta Pará grafo ú nico. Comprovado o
hipó tese, o disposto no pará grafo anterior. descumprimento de qualquer das disposiçõ es
§ 4º A contribuiçã o do empregado no caso de do caput, tornam-se devidas as contribuiçõ es
açõ es trabalhistas será calculada, mês a mês, previstas neste Regulamento, sem prejuízo das
aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, cominaçõ es legais cabíveis.
observado o limite má ximo do salá rio-de- TÍTULO III
contribuiçã o. DAS DISPOSIÇÕ ES TRANSITÓ RIAS RELATIVAS
§ 5º Na sentença ou acordo homologado, cujo valor AO CUSTEIO DA
da contribuiçã o previdenciá ria devida for inferior ao limite SEGURIDADE SOCIAL
mínimo permitido para recolhimento na Guia da (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
Previdência Social, é autorizado o recolhimento dos valores
Art. 278-A. (Revogado pelo Decreto nº 4.729,
devidos cumulativamente com as contribuiçõ es normais de
mesma competência. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de de 2003)
2001) LIVRO IV
§ 6º O recolhimento das contribuiçõ es do empregado DAS PENALIDADES EM GERAL
reclamante deverá ser feito na mesma inscriçã o em que sã o TÍTULO I
recolhidas as contribuiçõ es devidas pela empresa.(Incluído
pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
DAS RESTRIÇÕ ES
§ 7º Se da decisã o resultar reconhecimento de vínculo Art. 279. A empresa que transgredir as
empregatício, deverã o ser exigidas as contribuiçõ es, tanto normas deste Regulamento, além de outras
do empregador como do reclamante, para todo o período sançõ es previstas, sujeitar-se-á à s seguintes
reconhecido, ainda que o pagamento das remuneraçõ es a restriçõ es:
ele correspondentes nã o tenham sido reclamadas na açã o,
tomando-se por base de incidência, na ordem, o valor da
I - suspensã o de empréstimos e
remuneraçã o paga, quando conhecida, da remuneraçã o financiamentos, por instituiçõ es financeiras
paga a outro empregado de categoria ou funçã o oficiais;
equivalente ou semelhante, do salá rio normativo da II - revisã o de incentivo fiscal de tratamento
categoria ou do salá rio mínimo mensal, permitida a tributá rio especial;
compensaçã o das contribuiçõ es patronais eventualmente
III - inabilitaçã o para licitar e contratar com
recolhidas.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 8º Havendo reconhecimento de vínculo empregatício qualquer ó rgã o ou entidade da administraçã o
para empregado doméstico, tanto as contribuiçõ es do pú blica direta ou indireta federal, estadual, do
segurado empregado como as do empregador deverã o ser Distrito Federal ou municipal;
recolhidas na inscriçã o do trabalhador.(Incluído pelo IV - interdiçã o para o exercício do comércio,
Decreto nº 4.032, de 2001)
se for sociedade mercantil ou comerciante
§ 9º É exigido o recolhimento da contribuiçã o
previdenciá ria de que trata o inciso II do art. 201, incidente individual;
sobre o valor resultante da decisã o que reconhecer a V - desqualificaçã o para impetrar concordata;
ocorrência de prestaçã o de serviço à empresa, mas nã o o e
vínculo empregatício, sobre o valor total da condenaçã o ou VI - cassaçã o de autorizaçã o para funcionar
do acordo homologado, independentemente da natureza da
no País, quando for o caso.
parcela e forma de pagamento.(Incluído pelo Decreto nº
4.032, de 2001) Art. 280. A empresa em débito para com a
Art. 277. A autoridade judiciá ria deverá velar seguridade social nã o pode:
pelo fiel cumprimento do disposto no artigo I - distribuir bonificaçã o ou dividendo a
anterior, executando, de ofício, quando for o caso, acionista; e
as contribuiçõ es devidas, fazendo expedir II - dar ou atribuir cota ou participaçã o nos
notificaçã o ao Instituto Nacional do Seguro lucros a só cio cotista, diretor ou outro membro
Social, para dar-lhe ciência dos termos da de ó rgã o dirigente, fiscal ou consultivo, ainda que
sentença, do acordo celebrado ou da execuçã o. a título de adiantamento.
Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do TÍTULO II
Seguro Social fornecerá , quando solicitados, as DAS INFRAÇÕ ES E DAS PENALIDADES
orientaçõ es e dados necessá rios ao cumprimento CAPÍTULO I
do que dispõ e este artigo. DOS CRIMES
Art. 278. Nenhuma contribuiçã o é devida à Art. 281. (Revogado pelo Decreto nº 4.032,
seguridade social se a construçã o residencial for de 2001)
CAPÍTULO II seguridade social, relativa a benefícios pagos
DA APREENSÃ O DE DOCUMENTOS indevidamente;
Art. 282. A seguridade social, por meio de d) deixar a empresa de matricular no
seus ó rgã os competentes, promoverá a Instituto Nacional do Seguro Social obra de
apreensã o de comprovantes de arrecadaçã o e de construçã o civil de sua propriedade ou executada
pagamento de benefícios, bem como de sob sua responsabilidade no prazo de trinta dias
quaisquer documentos pertinentes, inclusive do início das respectivas atividades;
contá beis, mediante lavratura do competente e) deixar o Titular de Cartó rio de Registro
termo, com a finalidade de apurar Civil de Pessoas Naturais de comunicar ao
administrativamente a ocorrência dos crimes Instituto Nacional do Seguro Social, até o dia dez
previstos em lei. de cada mês, a ocorrência ou a nã o-ocorrência de
Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do ó bitos, no mês imediatamente anterior, bem
Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal como enviar informaçõ es inexatas, conforme o
estabelecerã o normas específicas para: disposto no art. 228;
I - apreensã o de comprovantes e demais f) deixar o dirigente dos ó rgã os municipais
documentos; competentes de prestar ao Instituto Nacional do
II - apuraçã o administrativa da ocorrência de Seguro Social as informaçõ es concernentes aos
crimes; alvará s, "habite-se" ou documento equivalente,
III - devoluçã o de comprovantes e demais relativos a construçã o civil, na forma do art. 226;
documentos; e
IV - instruçã o do processo administrativo de g) deixar a empresa de efetuar os descontos das
apuraçã o; contribuiçõ es devidas pelos segurados a seu
V - encaminhamento do resultado da serviço; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003)
apuraçã o referida no inciso IV à autoridade h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado
perfil profissiográ fico abrangendo as atividades
competente; e desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este,
VI - acompanhamento de processo judicial. quando da rescisã o do contrato de trabalho, có pia autêntica
CAPÍTULO III deste documento; e (Incluída pelo Decreto nº 4.862, de
DAS INFRAÇÕ ES 2003)
Art. 283. Por infraçã o a qualquer dispositivo das Leis II - a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos
n 8.212 e 8.213, ambas de 1991, e 10.666, de 8 de maio de
os e sessenta e um reais e setenta e três
2003, para a qual nã o haja penalidade expressamente centavos) nas seguintes infraçõ es:
cominada neste Regulamento, fica o responsá vel sujeito a a) deixar a empresa de lançar mensalmente,
multa variá vel de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais em títulos pró prios de sua contabilidade, de
e dezessete centavos) a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil,
seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco centavos),
forma discriminada, os fatos geradores de todas
conforme a gravidade da infraçã o, aplicando-se-lhe o as contribuiçõ es, o montante das quantias
disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes descontadas, as contribuiçõ es da empresa e os
valores: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) totais recolhidos;
I - a partir de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e b) deixar a empresa de apresentar ao
seis reais e dezessete centavos) nas seguintes Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria
infraçõ es: da Receita Federal os documentos que
a) deixar a empresa de preparar folha de contenham as informaçõ es cadastrais, financeiras
pagamento das remuneraçõ es pagas, devidas ou e contá beis de interesse dos mesmos, na forma
creditadas a todos os segurados a seu serviço, de por eles estabelecida, ou os esclarecimentos
acordo com este Regulamento e com os demais necessá rios à fiscalizaçã o;
padrõ es e normas estabelecidos pelo Instituto c) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça
Nacional do Seguro Social; ou o titular de serventia extrajudicial de exigir
b) deixar a empresa de se matricular no documento comprobató rio de inexistência de
Instituto Nacional do Seguro Social, dentro de débito, quando da contrataçã o com o poder
trinta dias contados da data do início de suas pú blico ou no recebimento de benefício ou de
atividades, quando nã o sujeita a inscriçã o no incentivo fiscal ou creditício;
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; d) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça
c) deixar a empresa de descontar da ou o titular de serventia extrajudicial de exigir o
remuneraçã o paga aos segurados a seu serviço documento comprobató rio de inexistência de
importâ ncia proveniente de dívida ou débito, quando da alienaçã o ou oneraçã o, a
responsabilidade por eles contraída junto à
qualquer título, de bem imó vel ou direito a ele m) deixar a empresa ou entidade de reter e
relativo; recolher a contribuiçã o prevista no § 3º do art.
e) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça 205;
ou o titular de serventia extrajudicial de exigir a n) deixar a empresa de manter laudo técnico
apresentaçã o do documento comprobató rio de atualizado com referência aos agentes nocivos existentes
inexistência de débito na alienaçã o ou oneraçã o, no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou emitir
documento de comprovaçã o de efetiva exposiçã o em
a qualquer título, de bem mó vel incorporado ao desacordo com o respectivo laudo; e (Redaçã o dada pelo
ativo permanente da empresa, de valor superior Decreto nº 6.722, de 2008).
a R$ 15.904,18 (quinze mil novecentos e quatro o) (Revogada pelo Decreto nº 4.882, de
reais e dezoito centavos); 2003)
f) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça § 1º Considera-se dirigente, para os fins do
ou o titular de serventia extrajudicial de exigir disposto neste Capítulo, aquele que tem a
documento comprobató rio de inexistência de competência funcional para decidir a prá tica ou
débito no registro ou arquivamento, no ó rgã o nã o do ato que constitua infraçã o à legislaçã o da
pró prio, de ato relativo a baixa ou reduçã o de seguridade social.
capital de firma individual, reduçã o de capital § 2o A falta de inscriçã o do segurado sujeita o
social, cisã o total ou parcial, transformaçã o ou responsá vel à multa de R$ 1.254,89 (mil, duzentos e
extinçã o de entidade ou sociedade comercial ou cinqü enta e quatro reais e oitenta e nove centavos), por
civil e transferência de controle de cotas de segurado nã o inscrito. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
sociedades de responsabilidade limitada; 6.722, de 2008).
g) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça § 3º As demais infraçõ es a dispositivos da
ou o titular de serventia extrajudicial de exigir legislaçã o, para as quais nã o haja penalidade
documento comprobató rio de inexistência de expressamente cominada, sujeitam o infrator à
débito do proprietá rio, pessoa física ou jurídica, multa de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis
de obra de construçã o civil, quando da averbaçã o reais e dezessete centavos).
de obra no Registro de Imó veis; Art. 284. A infraçã o ao disposto no inciso IV
h) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça do caput do art. 225 sujeitará o responsá vel à s
ou o titular de serventia extrajudicial de exigir seguintes penalidades administrativas:
documento comprobató rio de inexistência de I - valor equivalente a um multiplicador
débito do incorporador, quando da averbaçã o de sobre o valor mínimo previsto no caput do art.
obra no Registro de Imó veis, independentemente 283, em funçã o do nú mero de segurados, pela
do documento apresentado por ocasiã o da nã o apresentaçã o da Guia de Recolhimento do
inscriçã o do memorial de incorporaçã o; Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
i) deixar o dirigente da entidade da Informaçõ es à Previdência Social,
administraçã o pú blica direta ou indireta de independentemente do recolhimento da
consignar as dotaçõ es necessá rias ao pagamento contribuiçã o, conforme quadro abaixo:
das contribuiçõ es devidas à seguridade social, de 0 a 5 segurados ½ valor mínimo
modo a assegurar a sua regular liquidaçã o dentro
6 a 15 segurados 1 x o valor mínimo
do exercício;
j) deixar a empresa, o servidor de ó rgã o 16 a 50 segurados 2 x o valor mínimo
pú blico da administraçã o direta e indireta, o
segurado da previdência social, o serventuá rio da 51 a 100 segurados 5 x o valor mínimo
Justiça ou o titular de serventia extrajudicial, o
síndico ou seu representante, o comissá rio ou o 101 a 500 segurados 10 x o valor mínimo

liquidante de empresa em liquidaçã o judicial ou


501 a 1000 segurados 20 x o valor mínimo
extrajudicial, de exibir os documentos e livros
relacionados com as contribuiçõ es previstas 1001 a 5000 segurados 35 x o valor mínimo
neste Regulamento ou apresentá -los sem atender
à s formalidades legais exigidas ou contendo acima de 5000 segurados 50 x o valor mínimo
informaçã o diversa da realidade ou, ainda, com
omissã o de informaçã o verdadeira; II - cem por cento do valor devido relativo à
contribuiçã o nã o declarada, limitada aos valores previstos
l) deixar a entidade promotora do espetá culo no inciso I, pela apresentaçã o da Guia de Recolhimento do
desportivo de efetuar o desconto da contribuiçã o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à
prevista no § 1º do art. 205; Previdência Social com dados nã o correspondentes aos
fatos geradores, seja em relaçã o à s bases de cá lculo, seja I - R$ 22.165,20 (vinte e dois mil, cento e sessenta e
em relaçã o à s informaçõ es que alterem o valor das cinco reais e vinte centavos), no caso do art. 227;
contribuiçõ es, ou do valor que seria devido se nã o e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
houvesse isençã o ou substituiçã o, quando se tratar de II - R$ 110.826,01 (cento e dez mil, oitocentos e vinte e
infraçã o cometida por pessoa jurídica de direito privado seis reais e um centavo), no caso dos incisos V e VI
beneficente de assistência social em gozo de isençã o das do caput do art. 257.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032,
contribuiçõ es previdenciá rias ou por empresa cujas de 2001)
contribuiçõ es incidentes sobre os respectivos fatos Art. 288. O descumprimento do disposto nos
geradores tenham sido substituídas por outras; e (Redaçã o §§ 19 e 20 do art. 225 sujeitará o infrator à multa
dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
de:
III - cinco por cento do valor mínimo previsto
I - R$ 173,00 (cento e setenta e três reais) a
no caput do art. 283, por campo com
R$ 1.730,00 (um mil setecentos e trinta reais), no
informaçõ es inexatas, incompletas ou omissas,
caso do § 19; e
limitada aos valores previstos no inciso I, pela
II - R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco
apresentaçã o da Guia de Recolhimento do Fundo
reais) a R$ 3.450,00 (três mil quatrocentos e
de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à
cinqü enta reais), no caso do § 20.
Previdência Social com erro de preenchimento
Art. 289. O dirigente de ó rgã o ou entidade da
nos dados nã o relacionados aos fatos geradores.
administraçã o federal, estadual, do Distrito
§ 1º A multa de que trata o inciso I, a partir
Federal ou municipal responde pessoalmente
do mês seguinte à quele em que o documento
pela multa aplicada por infraçã o a dispositivos
deveria ter sido entregue, sofrerá acréscimo de
deste Regulamento, sendo obrigató rio o
cinco por cento por mês calendá rio ou fraçã o.
respectivo desconto em folha de pagamento,
§ 2º O valor mínimo a que se refere o inciso I
mediante requisiçã o dos ó rgã os competentes e a
será o vigente na data da lavratura do auto-de-
partir do primeiro pagamento que se seguir à
infraçã o.
requisiçã o.
Art. 285. A infraçã o ao disposto no art. 280
Pará grafo ú nico. Ao disposto neste artigo
sujeita o responsá vel à multa de cinqü enta por
nã o se aplica a multa de que trata o inciso III do
cento das quantias que tiverem sido pagas ou
art. 239.
creditadas, a partir da data do evento.
CAPÍTULO IV
Art. 286. A infraçã o ao disposto no art. 336
DAS CIRCUNSTÂ NCIAS AGRAVANTES DA
sujeita o responsá vel à multa variá vel entre os
PENALIDADE
limites mínimo e má ximo do salá rio-de-
Art. 290. Constituem circunstâ ncias
contribuiçã o, por acidente que tenha deixado de
agravantes da infraçã o, das quais dependerá a
comunicar nesse prazo.
gradaçã o da multa, ter o infrator:
§ 1º Em caso de morte, a comunicaçã o a que
I - tentado subornar servidor dos ó rgã os
se refere este artigo deverá ser efetuada de
competentes;
imediato à autoridade competente.
II - agido com dolo, fraude ou má -fé;
§ 2º A multa será elevada em duas vezes o
III - desacatado, no ato da açã o fiscal, o
seu valor a cada reincidência.
agente da fiscalizaçã o;
§ 3º A multa será aplicada no seu grau
IV - obstado a açã o da fiscalizaçã o; ou
mínimo na ocorrência da primeira comunicaçã o
V - incorrido em reincidência.
feita fora do prazo estabelecido neste artigo, ou
Pará grafo ú nico. Caracteriza reincidência a prá tica de
nã o comunicada, observado o disposto nos nova infraçã o a dispositivo da legislaçã o por uma mesma
arts. 290 a 292. pessoa ou por seu sucessor, dentro de cinco anos da data
Art. 287. Pelo descumprimento das obrigaçõ es em que se tornar irrecorrível administrativamente a
contidas nos incisos V e VI do caput do art. 225, e decisã o condenató ria, da data do pagamento ou da data em
verificado o disposto no inciso III do caput do art. 266, será que se configurou a revelia, referentes à autuaçã o
aplicada multa de R$ 99,74 (noventa e nove reais e setenta anterior. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de 2007)
e quatro centavos) a R$ 9.974,34 (nove mil, novecentos e CAPÍTULO V
setenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), para cada DAS CIRCUNSTÂ NCIAS ATENUANTES DA
competência em que tenha havido a PENALIDADE
irregularidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de
2001) Art. 291. (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de
Pará grafo ú nico. O descumprimento das 2009)
disposiçõ es constantes do art. 227 e dos incisos V CAPÍTULO VI
e VI do caput do art. 257, sujeitará a instituiçã o DA GRADAÇÃ O DAS MULTAS
financeira à multa de:
Art. 292. As multas serã o aplicadas da o disposto no Capítulo II do Título VIII da
seguinte forma: Constituiçã o Federal, serã o organizadas em
I - na ausência de agravantes, serã o aplicadas Sistema Nacional de Seguridade Social.
nos valores mínimos estabelecidos nos incisos I e Pará grafo ú nico. As á reas de que trata este
II e no § 3º do art. 283 e nos arts. 286 e 288, artigo organizar-se-ã o em conselhos setoriais,
conforme o caso; com representantes da Uniã o, dos Estados, do
II - as agravantes dos incisos I e II do art. 290 Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade
elevam a multa em três vezes; civil.
III - as agravantes dos incisos III e IV do art. CAPÍTULO Ú NICO
290 elevam a multa em duas vezes; DOS Ó RGÃ OS COLEGIADOS
IV - a agravante do inciso V do art. 290 eleva Seçã o I
a multa em três vezes a cada reincidência no Do Conselho Nacional de Previdência Social
mesmo tipo de infraçã o, e em duas vezes em caso Art. 295. O Conselho Nacional de Previdência
de reincidência em infraçõ es diferentes, Social, ó rgã o superior de deliberaçã o colegiada,
observados os valores má ximos estabelecidos terá como membros:
no caput dos arts. 283 e 286, conforme o caso; e I - seis representantes do Governo Federal; e
V - (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de II - nove representantes da sociedade civil,
2009) sendo:
Pará grafo ú nico. Na aplicaçã o da multa a que a) três representantes dos aposentados e
se refere o art. 288, aplicar-se-á apenas as pensionistas;
agravantes referidas nos incisos III a V do art. b) três representantes dos trabalhadores em
290, as quais elevam a multa em duas vezes. atividade; e
Art. 293. Constatada a ocorrência de infraçã o a c) três representantes dos empregadores.
dispositivo deste Regulamento, será lavrado auto-de- § 1º Os membros do Conselho Nacional de
infraçã o com discriminaçã o clara e precisa da infraçã o e Previdência Social e seus respectivos suplentes
das circunstâ ncias em que foi praticada, contendo o
dispositivo legal infringido, a penalidade aplicada e os
serã o nomeados pelo Presidente da Repú blica,
critérios de gradaçã o, e indicando local, dia e hora de sua tendo os representantes titulares da sociedade
lavratura, observadas as normas fixadas pelos ó rgã os civil mandato de dois anos, podendo ser
competentes. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, de reconduzidos, de imediato, uma ú nica vez.
2007) § 2º Os representantes dos trabalhadores em
§ 1o Recebido o auto-de-infração, o autuado terá o prazo
de trinta dias, a contar da ciência, para efetuar o pagamento da
atividade, dos aposentados, dos empregadores e
multa de ofício com redução de cinqü enta por cento ou seus respectivos suplentes serã o indicados pelas
impugnar a autuação. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, centrais sindicais e confederaçõ es nacionais.
de 2007) § 3º O Conselho Nacional de Previdência
§ 2o Impugnada a autuaçã o, o autuado, apó s a ciência Social reunir-se-á , ordinariamente, uma vez por
da decisã o de primeira instâ ncia, poderá efetuar o
pagamento da multa de ofício com reduçã o de vinte e cinco
mês, por convocaçã o de seu Presidente, nã o
por cento, até a data limite para interposiçã o de recurso. podendo ser adiada a reuniã o por mais de quinze
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, de 2007) dias se houver requerimento nesse sentido da
§ 3º O recolhimento do valor da multa, com reduçã o, maioria dos conselheiros.
implica renú ncia ao direito de impugnar ou de recorrer. § 4º Poderá ser convocada reuniã o
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
extraordiná ria por seu Presidente ou a
§ 4o Apresentada impugnaçã o, o processo será
submetido à autoridade competente, que decidirá sobre a requerimento de um terço de seus membros,
autuaçã o, cabendo recurso na forma da Subseçã o II da conforme dispuser o regimento interno do
Seçã o II do Capítulo Ú nico do Título I do Livro V deste Conselho Nacional de Previdência Social.
Regulamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de Art. 296. Compete ao Conselho Nacional de
2007)
Previdência Social:
§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 6.032, de 2007) I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as
§ 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.032, de 2007) decisõ es de políticas aplicá veis à previdência
LIVRO V social;
DA ORGANIZAÇÃ O DA SEGURIDADE SOCIAL II - participar, acompanhar e avaliar,
TÍTULO I sistematicamente, a gestã o previdenciá ria;
DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURIDADE III - apreciar e aprovar os planos e
SOCIAL programas da previdência social;
Art. 294. As açõ es nas á reas de saú de,
previdência social e assistência social, conforme
IV - apreciar e aprovar as propostas junto ao INSS de Gerência-Executiva sediadas na cidade, ou
orçamentá rias da previdência social, antes de sua de representante da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
ou de representante da DATAPREV; (Redaçã o dada pelo
consolidaçã o na proposta orçamentá ria da Decreto nº 6.722, de 2008).
seguridade social; d) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
V - acompanhar e apreciar, mediante II - nas cidades onde houver apenas uma Gerência-
relató rios gerenciais por ele definidos, a execuçã o Executiva: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
dos planos, programas e orçamentos no â mbito a) pelo Gerente-Executivo; (Redaçã o dada pelo Decreto
nº 5.699, de 2006)
da previdência social; b) servidores da Divisã o ou do Serviço de Benefícios ou
VI - acompanhar a aplicaçã o da legislaçã o de Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada
pertinente à previdência social; junto ao INSS da Gerência-Executiva, ou de representante
VII - apreciar a prestaçã o de contas anual a da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou de
ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniã o, representante da DATAPREV. (Redaçã o dada pelo Decreto
nº 6.722, de 2008).
podendo, se for necessá rio, contratar auditoria c) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
externa; d) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
VIII - estabelecer os valores mínimos em III - (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
litígio, acima dos quais será exigida a anuência a) (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do b) (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
§ 3o As reuniõ es serã o mensais ou bimensais, a critério
Instituto Nacional do Seguro Social para
do respectivo CPS, e abertas ao pú blico, cabendo a sua
formalizaçã o de desistência ou transigência organizaçã o e funcionamento ao titular da Gerência-
judiciais, conforme o disposto no art. 353; Executiva na qual for instalado o colegiado. (Redaçã o dada
IX - elaborar e aprovar seu regimento pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
interno; § 4o Os representantes dos trabalhadores, dos
aposentados e dos empregadores serã o indicados pelas
X - aprovar os critérios de arrecadaçã o e de
respectivas entidades sindicais ou associaçõ es
pagamento dos benefícios por intermédio da rede representativas. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de
bancá ria ou por outras formas; e 2008).
XI - acompanhar e avaliar os trabalhos de § 5º Os CPS terã o cará ter consultivo e de
implantaçã o e manutençã o do Cadastro Nacional assessoramento, competindo ao CNPS disciplinar os
procedimentos para o seu funcionamento, suas
de Informaçõ es Sociais.
competências, os critérios de seleçã o dos representantes da
Art. 296-A. Ficam instituídos, como unidades sociedade e o prazo de duraçã o dos respectivos mandatos,
descentralizadas do Conselho Nacional de Previdência além de estipular por resoluçã o o regimento dos
Social - CNPS, Conselhos de Previdência Social - CPS, que CPS. (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de 2003)
funcionarã o junto às Gerências-Executivas do § 6º As funçõ es dos conselheiros dos CPS nã o serã o
INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) remuneradas e seu exercício será considerado serviço
§ 1o Os CPS serã o compostos por dez conselheiros e pú blico relevante. (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de
respectivos suplentes, designados pelo titular da Gerência 2003)
Executiva na qual for instalado, assim § 7º A Previdência Social nã o se responsabilizará por
distribuídos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de eventuais despesas com deslocamento ou estada dos
2006) conselheiros representantes da sociedade. (Incluído pelo
I - quatro representantes do Governo Federal; Decreto nº 4.874, de 2003)
e (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de 2003) § 8o Nas cidades onde houver mais de uma Gerência-
II - seis representantes da sociedade, sendo: (Incluído Executiva, o Conselho será instalado naquela indicada pelo
pelo Decreto nº 4.874, de 2003) Gerente Regional do INSS cujas atribuiçõ es abranjam a
a) dois dos empregadores; (Incluída pelo Decreto nº referida cidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de
4.874, de 2003) 2008).
b) dois dos empregados; e (Incluída pelo Decreto nº § 9o Cabe ao Gerente-Executivo a designaçã o dos
4.874, de 2003) conselheiros. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
c) dois dos aposentados e pensionistas. (Incluído pelo § 10. É facultado ao Gerente Regional do INSS
Decreto nº 4.874, de 2003) participar das reuniõ es do CPS localizados em regiã o de
§ 2º O Governo Federal será representado:(Incluído suas atribuiçõ es e presidi-las. (Incluído pelo Decreto nº
pelo Decreto nº 4.874, de 2003) 6.722, de 2008).
I - nas cidades onde houver mais de uma Gerência- Art. 297. Compete aos ó rgã os
Executiva: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
a) pelo Gerente-Executivo da Gerência-Executiva a que
governamentais:
se refere o § 1o; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de I - prestar toda e qualquer informaçã o
2008). necessá ria ao adequado cumprimento das
b) outros Gerentes-Executivos; ou (Redaçã o dada pelo competências do Conselho Nacional de
Decreto nº 6.722, de 2008). Previdência Social, fornecendo inclusive estudos
c) servidores da Divisã o ou do Serviço Benefícios ou de
Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada
técnicos; e
II - encaminhar ao Conselho Nacional de III - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de
Previdência Social, com antecedência mínima de 2000)
dois meses do seu envio ao Congresso Nacional, a IV - Conselho Pleno, com a competência para
proposta orçamentá ria da previdência social, uniformizar a jurisprudência previdenciá ria mediante
devidamente detalhada. enunciados, podendo ter outras competências definidas no
Art. 298. As resoluçõ es tomadas pelo Regimento Interno do Conselho de Recursos da
Previdência Social.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.857, de
Conselho Nacional de Previdência Social deverã o 2009).
ser publicadas no Diá rio Oficial da Uniã o.
§ 2o O CRPS é presidido por representante do
Art. 299. As reuniõ es do Conselho Nacional Governo, com notó rio conhecimento da legislaçã o
de Previdência Social serã o iniciadas com a previdenciá ria, nomeado pelo Ministro de Estado da
presença da maioria absoluta de seus membros, Previdência Social, cabendo-lhe dirigir os serviços
sendo exigida para deliberaçã o a maioria simples administrativos do ó rgã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
de votos. 6.722, de 2008).
Art. 300. As ausências ao trabalho dos § 3º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de
representantes dos trabalhadores em atividade, 2000)
decorrentes das atividades do Conselho Nacional § 4º As Juntas e as Câ maras, presididas por
de Previdência Social, serã o abonadas, representante do Governo, sã o compostas por
computando-se como jornada efetivamente quatro membros, denominados conselheiros,
trabalhada para todos os fins e efeitos legais. nomeados pelo Ministro de Estado da
Art. 301. Aos membros do Conselho Nacional Previdência e Assistência Social, sendo dois
de Previdência Social, enquanto representantes representantes do Governo, um das empresas e
dos trabalhadores em atividade, titulares e um dos trabalhadores.
suplentes, é assegurada a estabilidade no § 5o O mandato dos membros do Conselho de
emprego, da nomeaçã o até um ano apó s o Recursos da Previdência Social é de dois anos, permitida a
reconduçã o, atendidas à s seguintes condiçõ es: (Redaçã o
término do mandato de representaçã o, somente
dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
podendo ser demitidos por motivo de falta grave, I - os representantes do Governo sã o escolhidos entre
regularmente comprovada mediante processo servidores federais, preferencialmente do Ministério da
judicial. Previdência Social ou do INSS, com curso superior em nível
Art. 302. Compete ao Ministério da de graduaçã o concluído e notó rio conhecimento da
legislaçã o previdenciá ria, que prestarã o serviços exclusivos
Previdência e Assistência Social proporcionar ao
ao Conselho de Recursos da Previdência Social, sem
Conselho Nacional de Previdência Social os meios prejuízo dos direitos e vantagens do respectivo cargo de
necessá rios ao exercício de suas competências, origem; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
para o que contará com uma Secretaria Executiva II - os representantes classistas, que deverã o ter
do Conselho Nacional de Previdência Social. escolaridade de nível superior, exceto representantes dos
Seçã o II trabalhadores rurais, que deverã o ter nível médio, sã o
Do Conselho de Recursos da Previdência Social escolhidos dentre os indicados, em lista tríplice, pelas
entidades de classe ou sindicais das respectivas jurisdiçõ es,
Subseçã o I e manterã o a condiçã o de segurados do Regime Geral de
Da Composiçã o Previdência Social; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729,
Art. 303. O Conselho de Recursos da Previdência de 2003)
Social - CRPS, colegiado integrante da estrutura do III - o afastamento do representante dos
Ministério da Previdência Social, é ó rgã o de controle trabalhadores da empresa empregadora nã o
jurisdicional das decisõ es do INSS, nos processos
referentes a benefícios a cargo desta Autarquia. (Redaçã o constitui motivo para alteraçã o ou rescisã o
dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). contratual.
§ 1º O Conselho de Recursos da Previdência § 6º A gratificaçã o dos membros de Câ mara
Social compreende os seguintes ó rgã os: de Julgamento e Junta de Recursos será definida
I - vinte e nove Juntas de Recursos, com a competência pelo Ministro de Estado da Previdência e
para julgar, em primeira instâ ncia, os recursos interpostos Assistência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
contra as decisõ es prolatadas pelos ó rgã os regionais do
INSS, em matéria de interesse de seus beneficiá rios;
3.668, de 2000)
(Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.126, de 2010) I - o Presidente do Conselho definirá o
II - quatro Câ maras de Julgamento, com sede em nú mero de sessõ es mensais, que nã o poderá ser
Brasília, com a competência para julgar, em segunda inferior a dez, de acordo com o volume de
instâ ncia, os recursos interpostos contra as decisõ es processos em andamento;
proferidas pelas Juntas de Recursos que infringirem lei,
regulamento, enunciado ou ato normativo
II - a gratificaçã o de relatoria por processo
ministerial; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). relatado com voto corresponderá a um cinqü enta
avos do valor da retribuiçã o integral do cargo em Câ mara de Julgamento, o processo, acompanhado
comissã o do grupo Direçã o e Assessoramento das razõ es do novo entendimento, será
Superior prevista para o presidente da câ mara ou encaminhado:
junta a que pertencer o conselheiro; e I - à Junta de Recursos, no caso de decisã o
III - o valor total da gratificaçã o de relatoria dela emanada, para fins de reexame da questã o;
do conselheiro nã o poderá ultrapassar o dobro ou
da retribuiçã o integral do cargo em comissã o II - à Câ mara de Julgamento, se por ela
previsto para o presidente da câ mara ou junta proferida a decisã o, para revisã o do acó rdã o, na
que pertencer. forma que dispuser o seu Regimento Interno.
§ 7º Os servidores do Instituto Nacional do Seguro § 5o (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Social, mediante ato do Ministro de Estado da Previdência Art. 306. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Social, poderã o ser cedidos para terem exercício no Art. 307. A propositura pelo beneficiá rio de açã o
Conselho de Recursos da Previdência Social, sem prejuízo judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual
dos direitos e das vantagens do respectivo cargo de origem, versa o processo administrativo importa renú ncia ao
inclusive os previstos no art. 61 da Lei no 8.112, de 11 de direito de recorrer na esfera administrativa e desistência
dezembro de 1990. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, do recurso interposto. (Redaçã o dada pelo Decreto nº
de 2003) 6.722, de 2008).
§ 8º (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de Art. 308. Os recursos tempestivos contra decisõ es das
2000) Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da
§ 9o O conselheiro afastado por qualquer das razõ es Previdência Social têm efeito suspensivo e
elencadas no Regimento Interno do Conselho de Recursos devolutivo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
da Previdência Social, exceto quando decorrente de § 1o Para fins do disposto neste artigo, nã o se
renú ncia voluntá ria, nã o poderá ser novamente designado considera recurso o pedido de revisã o de acó rdã o
para o exercício desta funçã o antes do transcurso de cinco endereçado à s Juntas de Recursos e Câ maras de
anos, contados do efetivo afastamento. (Redaçã o dada pelo Julgamento. (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
Decreto nº 5.699, de 2006) § 2o É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as
§ 10. O limite má ximo de composiçõ es por Câ mara de diligências solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de dar
Julgamento ou Junta de Recursos, do Conselho de Recursos cumprimento à s decisõ es definitivas daquele colegiado,
da Previdência Social, será definido em ato do Ministro de reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá -las de modo
Estado da Previdência Social, por proposta fundamentada que contrarie ou prejudique seu evidente sentido. (Redaçã o
do presidente do referido Conselho, em funçã o da dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
quantidade de processos em tramitaçã o em cada ó rgã o Art. 309. Havendo controvérsia na
julgador. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6496, de 2008)
§ 11. (Revogado pelo Decreto nº 6.857, de 2009).
aplicaçã o de lei ou de ato normativo, entre ó rgã os
Art. 304. Compete ao Ministro de Estado da do Ministério da Previdência e Assistência Social
Previdência Social aprovar o Regimento Interno do ou entidades vinculadas, ou ocorrência de
CRPS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). questã o previdenciá ria ou de assistência social de
Subseçã o II relevante interesse pú blico ou social, poderá o
Dos Recursos ó rgã o interessado, por intermédio de seu
Art. 305. Das decisõ es do INSS nos processos de dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da
interesse dos beneficiá rios caberá recurso para o CRPS, Previdência e Assistência Social soluçã o para a
conforme o disposto neste Regulamento e no regimento controvérsia ou questã o. (Redaçã o dada pelo
interno do CRPS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.126, de
2010)
Decreto nº 3.452, de 2000)
§ 1o A controvérsia na aplicaçã o de lei ou ato
1º É de trinta dias o prazo para interposiçã o de
normativo será relatada in abstracto e encaminhada com
recursos e para o oferecimento de contra-razõ es, contados
manifestaçõ es fundamentadas dos ó rgã os interessados,
da ciência da decisã o e da interposiçã o do recurso,
podendo ser instruída com có pias dos documentos que
respectivamente. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de
demonstrem sua ocorrência. (Incluído pelo Decreto nº
2003)
4.729, de 2003)
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de § 2º A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS
1999) deverá pronunciar-se em todos os casos previstos neste
§ 3o O Instituto Nacional do Seguro Social e a artigo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
Secretaria da Receita Previdenciá ria podem reformar suas Art. 310. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
decisõ es, deixando, no caso de reforma favorá vel ao TÍTULO II
interessado, de encaminhar o recurso à instâ ncia DOS CONVÊ NIOS, CONTRATOS,
competente.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de 2007)
CREDENCIAMENTOS E ACORDOS
§ 4º Se o reconhecimento do direito do
Art. 311. A empresa, o sindicato ou entidade de
interessado ocorrer na fase de instruçã o do aposentados devidamente legalizada poderá , mediante
recurso por ele interposto contra decisã o de convênio, encarregar-se, relativamente a seu empregado ou
Junta de Recursos, ainda que de alçada, ou de associado e respectivos dependentes, de processar
requerimento de benefício, preparando-o e instruindo-o de unidades executivas de reabilitaçã o profissional
maneira a ser despachado pela previdência poderã o solicitar a celebraçã o de convênios,
social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
Pará grafo ú nico. Somente poderá optar pelo encargo
contratos ou acordos com entidades pú blicas ou
de pagamento, as convenentes que fazem a privadas de comprovada idoneidade financeira e
complementaçã o de benefícios, observada a conveniência técnica, ou seu credenciamento, para prestaçã o
administrativa do INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº de serviço, por delegaçã o ou simples cooperaçã o
6.939, de 2009) técnica, sob coordenaçã o e supervisã o dos ó rgã os
Art. 312. A concessã o e manutençã o de competentes do Instituto Nacional do Seguro
prestaçã o devida a beneficiá rio residente no Social.
exterior devem ser efetuadas nos termos do TÍTULO III
acordo entre o Brasil e o país de residência do DA DIVULGAÇÃ O DOS ATOS E DECISÕ ES DA
beneficiá rio ou, na sua falta, nos termos de PREVIDÊ NCIA SOCIAL
instruçõ es expedidas pelo Ministério da Art. 318. A divulgaçã o dos atos e decisõ es dos
Previdência e Assistência Social. ó rgã os e autoridades da previdência social, sobre
Art. 313. Os convênios, credenciamentos e benefícios, tem como objetivo:
acordos da linha do seguro social deverã o ser I - dar inequívoco conhecimento deles aos
feitos pelos setores de acordos e convênios do interessados, inclusive para efeito de recurso;
Instituto Nacional do Seguro Social. II - possibilitar seu conhecimento pú blico; e
Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do III - produzir efeitos legais quanto aos
Seguro Social poderá ainda colaborar para a direitos e obrigaçõ es deles derivados.
complementaçã o das instalaçõ es e equipamentos Art. 319. O conhecimento da decisã o do
de entidades de habilitaçã o e reabilitaçã o Instituto Nacional do Seguro Social deve ser dado
profissional, com as quais mantenha convênio, ou ao beneficiá rio por intermédio do ó rgã o local,
fornecer outros recursos materiais para a mediante assinatura do mesmo no pró prio
melhoria do padrã o de atendimento aos processo.
beneficiá rios. Pará grafo ú nico. Quando a parte se recusar a
Art. 314. A prestaçã o de serviços da entidade assinar ou quando a ciência pessoal é
que mantém convênio, contrato, credenciamento impraticá vel, a decisã o, com informaçõ es
ou acordo com o Instituto Nacional do Seguro precisas sobre o seu fundamento, deve ser
Social nã o cria qualquer vínculo empregatício comunicada por correspondência sob registro,
entre este e o prestador de serviço. com Aviso de Recebimento.
Art. 315. Os ó rgã os da administraçã o pú blica Art. 320. O conhecimento das decisõ es e
direta, autá rquica e fundacional dos Estados, do demais atos dos ó rgã os do Ministério da
Distrito Federal e dos Municípios poderã o, Previdência e Assistência Social deve ser dado
mediante convênio com a previdência social, mediante publicaçã o no Diá rio Oficial da Uniã o,
encarregar-se, relativamente aos seus boletim de serviço ou outro ó rgã o de divulgaçã o
funcioná rios, de formalizar processo de pedido oficialmente reconhecido, ou na forma do art.
de certidã o de tempo de contribuiçã o para fins de 319.
contagem recíproca, preparando-o e instruindo-o Art. 321. Devem ser publicados em boletim
de forma a ser despachado pelo Instituto de serviço, em síntese, o contrato, o convênio, o
Nacional do Seguro Social. credenciamento e o acordo celebrados, e a
Art. 316. O Instituto Nacional do Seguro sentença judicial que implique pagamento de
Social, de acordo com as possibilidades benefícios.
administrativas e técnicas das unidades Art. 322. O ó rgã o do Instituto Nacional do
executivas de reabilitaçã o profissional, poderá Seguro Social, especialmente o pagador, só pode
estabelecer convênios e/ou acordos de cumprir ato ou decisã o de publicaçã o obrigató ria
cooperaçã o técnico-financeira, para viabilizar o em boletim de serviço depois de atendida essa
atendimento à s pessoas portadoras de formalidade.
deficiência. Pará grafo ú nico. O administrador que
Art. 317. Nos casos de impossibilidade de determina e o servidor que realiza pagamento
instalaçã o de ó rgã o ou setor pró prio competente sem observar o disposto neste artigo sã o
do Instituto Nacional do Seguro Social, assim civilmente responsá veis por ele, ficando sujeitos
como de efetiva incapacidade física ou técnica de também à s penalidades administrativas cabíveis.
implementaçã o das atividades e atendimento
adequado à clientela da previdência social, as
Art. 323. Os atos de que trata este Título Art. 329-A. O Ministério da Previdência Social
serã o publicados também no Diá rio Oficial da desenvolverá e manterá programa de cadastramento dos
Uniã o, quando houver obrigaçã o legal nesse segurados especiais, observado o disposto nos §§ 7 o e 8o do
art. 18, podendo para tanto firmar convênio com ó rgã os
sentido. federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos municípios,
Art. 324. Os atos normativos ministeriais bem como com entidades de classe, em especial as
obrigam a todos os ó rgã os e entidades respectivas confederaçõ es ou federaçõ es. (Incluído pelo
integrantes do Ministério da Previdência e Decreto nº 6.722, de 2008).
Assistência Social, inclusive da administraçã o § 1o O Ministério da Previdência Social disciplinará a
forma de manutençã o e de atualizaçã o do cadastro,
indireta a ele vinculados. observada a periodicidade anual a contar do ano seguinte
Art. 325. Os atos e decisõ es normativas sobre ao do efetivo cadastramento dos segurados
benefícios dos ó rgã os e entidades da previdência especiais. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
social devem ser publicados na íntegra em § 2o As informaçõ es contidas no cadastro de que trata
boletim de serviço da entidade interessada, só o caput nã o dispensam a apresentaçã o dos documentos
previstos no inciso II, letra “a”, do § 2 o do art. 62, exceto as
tendo validade depois dessa publicaçã o. que forem obtidas e acolhidas pela previdência social
Pará grafo ú nico. Os pareceres somente serã o diretamente de banco de dados disponibilizados por ó rgã os
publicados quando aprovados pelas autoridades do poder pú blico. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
competentes e por determinaçã o destas. 2008).
TÍTULO IV § 3o Da aplicaçã o do disposto neste artigo nã o poderá
resultar nenhum ô nus para os segurados, sejam eles
DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS À
filiados ou nã o à s entidades conveniadas. (Incluído pelo
ORGANIZAÇÃ O DA SEGURIDADE SOCIAL Decreto nº 6.722, de 2008).
Art. 326. O Instituto Nacional do Seguro Art. 329-B. As informaçõ es obtidas e acolhidas pelo
Social, na forma da legislaçã o específica, fica INSS diretamente de bancos de dados disponibilizados por
autorizado a contratar auditoria externa, ó rgã os do poder pú blico serã o utilizadas para validar ou
invalidar informaçã o para o cadastramento do segurado
periodicamente, para analisar e emitir parecer
especial, bem como, quando for o caso, para deixar de
sobre demonstrativos econô mico-financeiros e reconhecer no segurado essa condiçã o. (Incluído pelo
contá beis, arrecadaçã o, cobrança e fiscalizaçã o de Decreto nº 6.722, de 2008).
contribuiçõ es, bem como pagamento de Art. 330. Com a implantaçã o do Cadastro
benefícios, submetendo os resultados obtidos à Nacional de Informaçõ es Sociais, todos os
apreciaçã o do Conselho Nacional de Previdência segurados serã o identificados pelo Nú mero de
Social. Identificaçã o do Trabalhador, que será ú nico,
Art. 327. A Auditoria e a Procuradoria do pessoal e intransferível, independentemente de
Instituto Nacional do Seguro Social deverã o, a alteraçõ es de categoria profissional e formalizado
cada trimestre, elaborar relaçã o das auditorias pelo Documento de Cadastramento do
realizadas e dos trabalhos executados, bem como Trabalhador.
dos resultados obtidos, enviando-a à apreciaçã o Pará grafo ú nico. Ao segurado já cadastrado
do Conselho Nacional de Previdência Social. no Programa de Integraçã o Social/Programa de
Art. 328. O Instituto Nacional do Seguro Assistência ao Servidor Pú blico nã o caberá novo
Social deverá implantar programa de qualificaçã o cadastramento.
e treinamento sistemá tico de pessoal, bem como Art. 331. O Instituto Nacional do Seguro
promover reciclagem e redistribuiçã o de Social fica autorizado a efetuar permuta de
funcioná rios conforme demandas dos ó rgã os informaçõ es, em cará ter geral ou específico, com
regionais e locais, visando à melhoria da qualquer ó rgã o ou entidade da administraçã o
qualidade do atendimento, ao controle e à direta ou indireta da Uniã o, Estados, Distrito
eficiência dos sistemas de arrecadaçã o e Federal ou Municípios, com a prestaçã o, quando
fiscalizaçã o de contribuiçõ es, bem como de for o caso, de assistência mú tua na fiscalizaçã o
pagamento de benefícios. dos respectivos tributos.
Art. 329. O Cadastro Nacional de Informaçõ es § 1º A permuta de informaçõ es sobre a
Sociais é destinado a registrar informaçõ es de situaçã o econô mica ou financeira dos sujeitos
interesse da Administraçã o Pú blica Federal e dos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o
beneficiá rios da previdência social. estado dos seus negó cios ou atividades somente
Pará grafo ú nico. As contribuiçõ es aportadas poderá ser efetivada com a Secretaria da Receita
pelos segurados e empresas terã o o registro Federal ou com a Fazenda Pú blica dos Estados,
contá bil individualizado, conforme dispuser o do Distrito Federal ou dos Municípios.
Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2º Até que seja totalmente implantado o § 3º Na falta de comunicaçã o por parte da empresa,
Cadastro Nacional de Informaçõ es Sociais, as ou quando se tratar de segurado especial, podem
instituiçõ es e ó rgã os federais, estaduais, do formalizá -la o pró prio acidentado, seus dependentes, a
Distrito Federal e municipais, detentores de entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou
qualquer autoridade pú blica, nã o prevalecendo nestes
cadastros de empresas e de contribuintes em casos o prazo previsto neste artigo. (Redaçã o dada pelo
geral, deverã o colocar à disposiçã o do Instituto Decreto nº 4.032, de 2001)
Nacional do Seguro Social, mediante convênio, § 4º A comunicaçã o a que se refere o § 3º nã o
todos os dados necessá rios à permanente exime a empresa de responsabilidade pela falta
atualizaçã o dos seus cadastros. do cumprimento do disposto neste artigo.
§ 3º O convênio de que trata o pará grafo § 5º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de
anterior estabelecerá , entre outras condiçõ es, a 1999)
forma e a periodicidade de acesso ao cadastro e § 6º Os sindicatos e entidades
à s alteraçõ es posteriores. representativas de classe poderã o acompanhar a
Art. 332. O setor de benefícios do Instituto cobrança, pela previdência social, das multas
Nacional do Seguro Social deverá estabelecer previstas neste artigo.
indicadores qualitativos e quantitativos para Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado
acompanhamento e avaliaçã o das concessõ es de tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a
benefícios realizadas pelos ó rgã os locais de identificaçã o do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redaçã o
atendimento. dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
Art. 333. Os postos de benefícios deverã o I - o acidente e a lesã o;
adotar como prá tica o cruzamento das II - a doença e o trabalho; e
informaçõ es declaradas pelos segurados com os III - a causa mortis e o acidente.
dados das empresas e de contribuintes em geral § 1º O setor de benefícios do Instituto
quando da concessã o de benefícios. Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito
Art. 334. Haverá , no â mbito da previdência do segurado à habilitaçã o do benefício
social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuiçõ es acidentá rio.
serã o definidas em regulamento específico. § 2º Será considerado agravamento do
Art. 335. Deverã o ser enviadas ao Congresso acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto
Nacional, anualmente, acompanhando a proposta estiver sob a responsabilidade da reabilitaçã o
orçamentá ria da seguridade social, projeçõ es profissional.
atuariais relativas à seguridade social, § 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho
e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemioló gico
abrangendo um horizonte temporal de, no
entre a atividade da empresa e a entidade mó rbida
mínimo, vinte anos, considerando hipó teses motivadora da incapacidade, elencada na Classificaçã o
alternativas quanto à s variaçõ es demográ ficas, Internacional de Doenças - CID em conformidade com o
econô micas e institucionais relevantes. disposto na Lista C do Anexo II deste
LIVRO VI Regulamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de
2009)
DAS DISPOSIÇÕ ES GERAIS
§ 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão,
Art. 336. Para fins estatísticos e epidemioló gicos, a doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome
empresa deverá comunicar à previdência social o acidente de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou
de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº 8.213, de subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de
1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia ú til § 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o
à autoridade competente, sob pena da multa aplicada e agravo, na forma do § 3o, serão devidas as prestações
cobrada na forma do art. 286.(Redaçã o dada pelo Decreto acidentárias a que o beneficiário tenha direito. (Incluído pelo
nº 4.032, de 2001) Decreto nº 6.042, de 2007).
§ 1º Da comunicaçã o a que se refere este § 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o
artigo receberã o có pia fiel o acidentado ou seus disposto no § 3o quando demonstrada a inexistência de nexo
entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§
dependentes, bem como o sindicato a que 7o e 12. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
corresponda a sua categoria. § 7o A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação
§ 2º Na falta do cumprimento do disposto do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a
no caput, caberá ao setor de benefícios do demonstração de inexistência de correspondente nexo entre o
trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de
Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a
2009)
ocorrência ao setor de fiscalizaçã o, para a § 8o O requerimento de que trata o § 7o poderá ser
aplicaçã o e cobrança da multa devida. apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na
forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a
movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento cobrança da multa devida. (Incluído pelo Decreto nº
da alegação em instância administrativa. (Incluído pelo 5.545, de 2005)
Decreto nº 6.042, de 2007).
§ 9o Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao Art. 339. O Ministério do Trabalho e
disposto no § 8o, motivada pelo não conhecimento tempestivo Emprego fiscalizará e os sindicatos e entidades
do diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata o § representativas de classe acompanharã o o fiel
7o poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data em cumprimento do disposto nos arts. 338 e 343.
que a empresa tomar ciência da decisão da perícia médica do
Art. 340. Por intermédio dos
INSS referida no § 5o. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de
2007). estabelecimentos de ensino, sindicatos,
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os associaçõ es de classe, Fundaçã o Jorge Duprat
§§ 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho,
necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando ó rgã os pú blicos e outros meios, serã o
a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação
dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
promovidas regularmente instruçã o e formaçã o
§ 11. A documentaçã o probató ria poderá trazer, entre com vistas a incrementar costumes e atitudes
outros meios de prova, evidências técnicas prevencionistas em matéria de acidentes,
circunstanciadas e tempestivas à exposiçã o do segurado, especialmente daquele referido no art. 336.
podendo ser produzidas no â mbito de programas de gestã o Art. 341. Nos casos de negligência quanto à s
de risco, a cargo da empresa, que possuam responsá vel
técnico legalmente habilitado. (Incluído pelo Decreto nº
normas de segurança e saú de do trabalho
6.042, de 2007). indicadas para a proteçã o individual e coletiva, a
§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação previdência social proporá açã o regressiva
da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, contra os responsá veis.
obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, Pará grafo ú nico. O Ministério do Trabalho e Emprego,
sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de com base em informaçõ es fornecidas trimestralmente, a
reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o partir de 1o de março de 2011, pelo Ministério da
agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) Previdência Social relativas aos dados de acidentes e
§ 13. Da decisã o do requerimento de que trata o § doenças do trabalho constantes das comunicaçõ es de
7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da acidente de trabalho registradas no período, encaminhará à
empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Previdência Social os respectivos relató rios de aná lise de
Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto
310. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). à s normas de segurança e saú de do trabalho que possam
Art. 338. A empresa é responsá vel pela adoçã o e uso contribuir para a proposiçã o de açõ es judiciais
de medidas coletivas e individuais de proteçã o à segurança regressivas. (Incluído pelo Decreto nº 7.331, de
e saú de do trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por 2010)
ela gerados.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
§ 1º É dever da empresa prestar informaçõ es
Art. 342. O pagamento pela previdência
pormenorizadas sobre os riscos da operaçã o a executar e social das prestaçõ es decorrentes do acidente a
do produto a manipular.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de que se refere o art. 336 nã o exclui a
2001) responsabilidade civil da empresa ou de
§ 2º Os médicos peritos da previdência social terã o terceiros.
acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se
Art. 343. Constitui contravençã o penal,
encontrem os documentos referentes ao controle médico
de saú de ocupacional, e aqueles que digam respeito ao punível com multa, deixar a empresa de cumprir
programa de prevençã o de riscos ocupacionais, para as normas de segurança e saú de do trabalho.
verificar a eficá cia das medidas adotadas pela empresa Art. 344. Os litígios e medidas cautelares
para a prevençã o e controle das doenças ocupacionais. relativos aos acidentes de que trata o art. 336
(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
serã o apreciados:
§ 3o O INSS auditará a regularidade e a I - na esfera administrativa, pelos ó rgã os da
conformidade das demonstraçõ es ambientais, previdência social, segundo as regras e prazos
incluindo-se as de monitoramento bioló gico, e aplicá veis à s demais prestaçõ es, com prioridade
dos controles internos da empresa relativos ao para conclusã o; e
gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo II - na via judicial, pela Justiça dos Estados e
a assegurar a veracidade das informaçõ es do Distrito Federal, segundo o rito sumaríssimo,
prestadas pela empresa e constantes do CNIS, inclusive durante as férias forenses, mediante
bem como o cumprimento das obrigaçõ es petiçã o instruída pela prova de efetiva
relativas ao acidente de trabalho. (Redaçã o dada notificaçã o do evento à previdência social,
pelo Decreto nº 4.882, de 2003) através da Comunicaçã o de Acidente do
§ 4o Os médicos peritos da previdência social deverã o,
sempre que constatarem o descumprimento do disposto
Trabalho.
neste artigo, comunicar formalmente aos demais ó rgã os Pará grafo ú nico. O procedimento judicial de
interessados na providência, inclusive para aplicaçã o e que trata o inciso II é isento do pagamento de
quaisquer custas e de verbas relativas à § 2o Considera-se exercício do direito de anular
sucumbência. qualquer medida de autoridade administrativa que importe
Art. 345. As açõ es referentes à s prestaçõ es impugnaçã o à validade do ato. (Incluído pelo Decreto
decorrentes do acidente de que trata o art. 336 nº 5.545, de 2005)
prescrevem em cinco anos, observado o disposto Art. 348. O direito da seguridade social de
no art. 347, contados da data: apurar e constituir seus créditos extingue-se apó s
I - do acidente, quando dele resultar a morte dez anos, contados:
ou a incapacidade temporá ria, verificada esta em I - do primeiro dia do exercício seguinte
perícia médica a cargo da previdência social; ou à quele em que o crédito poderia ter sido
II - em que for reconhecida pela previdência constituído; ou
social a incapacidade permanente ou o II - da data em que se tornar definitiva a
agravamento das seqü elas do acidente. decisã o que houver anulado, por vício formal, a
Art. 346. O segurado que sofreu o acidente a constituiçã o de crédito anteriormente efetuado.
que se refere o art. 336 tem garantida, pelo prazo § 1º Para comprovar o exercício de
mínimo de doze meses, a manutençã o do seu atividade remunerada, com vistas à concessã o de
contrato de trabalho na empresa, apó s a cessaçã o benefícios, será exigido do contribuinte
do auxílio-doença acidentá rio, individual, a qualquer tempo, o recolhimento das
independentemente da percepçã o de auxílio- correspondentes contribuiçõ es, observado o
acidente. disposto nos §§ 7º a 14 do art. 216.(Redaçã o
Art. 347. É de dez anos o prazo de decadência de todo dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
e qualquer direito ou açã o do segurado ou beneficiá rio para § 2º Na hipó tese de ocorrência de dolo,
a revisã o do ato de concessã o de benefício, a contar do dia fraude ou simulaçã o, a seguridade social pode, a
primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira
qualquer tempo, apurar e constituir seus
prestaçã o ou, quando for o caso, do dia em que tomar
conhecimento da decisã o indeferitó ria definitiva no â mbito créditos.
administrativo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 3º O direito de pleitear judicialmente a
5.545, de 2005) desconstituiçã o de exigência fiscal fixada pelo
§ 1º Prescreve em cinco anos, a contar da data em Instituto Nacional do Seguro Social no
que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer açã o para julgamento de litígio em processo administrativo
haver prestaçõ es vencidas ou quaisquer restituiçõ es ou fiscal extingue-se com o decurso do prazo de
diferenças devidas pela previdência social, salvo o direito cento e oitenta dias, contado da intimaçã o da
dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Có digo referida decisã o.
Civil. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
§ 2º Nã o é considerado pedido de revisã o de decisã o
Art. 349. O direito da seguridade social de
indeferitó ria definitiva, mas de novo pedido de benefício, o cobrar seus créditos, constituídos na forma do
que vier acompanhado de outros documentos além dos já artigo anterior, prescreve em dez anos.
existentes no processo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 350. Será de responsabilidade da
2003) Procuradoria-Geral do Instituto Nacional do
§ 3º Nã o terá seqü ência eventual pedido de revisã o de
decisã o indeferitó ria definitiva de benefício confirmada
Seguro Social manter entendimentos com o
pela ú ltima instâ ncia do Conselho de Recursos da Ministério Pú blico, objetivando a agilizaçã o das
Previdência Social, aplicando-se, no caso de apresentaçã o causas judiciais necessá rias à concessã o e
de outros documentos, além dos já existentes no processo, manutençã o de benefícios.
o disposto no § 2º. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 351. O pagamento de benefícios
2003)
decorrente de sentença judicial far-se-á com a
§ 4o No caso de revisã o de benefício em manutençã o
com apresentaçã o de novos elementos observâ ncia da prioridade garantida aos créditos
extemporaneamente ao ato concessó rio, os efeitos alimentícios.
financeiros devem ser fixados na data do pedido de Art. 352. O Ministro da Previdência e
revisã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Assistência Social poderá autorizar o Instituto
Art. 347-A. O direito da Previdência Social de anular os
Nacional do Seguro Social a formalizar a
atos administrativos de que decorram efeitos favorá veis
para os seus beneficiá rios decai em dez anos, contados da desistência ou abster-se de propor açõ es e
data em que foram praticados, salvo comprovada má - recursos em processos judiciais sempre que a
fé. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) açã o versar matéria sobre a qual haja declaraçã o
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo
decadencial contar-se-á da percepçã o do primeiro Tribunal Federal, sú mula ou jurisprudência
pagamento. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de consolidada do Supremo Tribunal Federal ou dos
2005) tribunais superiores.
Pará grafo ú nico. O Ministro da Previdência e assim promover diligências para localizaçã o de
Assistência Social disciplinará os procedimentos devedores e apuraçã o de bens penhorá veis, que
a serem adotados nas hipó teses em que a serã o atendidas prioritariamente e sob regime de
previdência social, relativamente aos créditos urgência.
apurados com base em dispositivo declarado Art. 356. Nos casos de indenizaçã o na forma
inconstitucional por decisã o definitiva do do art. 122 e da retroaçã o da data do início das
Supremo Tribunal Federal, possa: contribuiçõ es, conforme o disposto no art. 124,
I - abster-se de constituí-los; apó s a homologaçã o do processo pelo setor de
II - retificar o seu valor ou declará -los benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social,
extintos, de ofício, quando houverem sido este deverá ser encaminhado ao setor de
constituídos anteriormente, ainda que inscritos arrecadaçã o e fiscalizaçã o, para levantamento e
em Dívida Ativa; e cobrança do débito.
III - formular desistência de açõ es de Art. 357. Fica o Instituto Nacional do Seguro
execuçã o fiscal já ajuizadas, bem como deixar de Social autorizado a designar servidores para a
interpor recursos de decisõ es judiciais. realizaçã o de pesquisas externas necessá rias à
Art. 353. A formalizaçã o de desistência ou concessã o, manutençã o e revisã o de benefícios,
transigência judiciais, por parte de procurador da bem como ao desempenho das atividades de
previdência social, será sempre precedida da serviço social, perícias médicas, habilitaçã o e
anuência, por escrito, do Procurador-Geral do reabilitaçã o profissional e arrecadaçã o, junto a
Instituto Nacional do Seguro Social ou do beneficiá rios, empresas, ó rgã os pú blicos,
Presidente deste ó rgã o, quando os valores em entidades representativas de classe, cartó rios e
litígio ultrapassarem os limites definidos pelo demais entidades e profissionais credenciados.
Conselho Nacional de Previdência Social. Pará grafo ú nico. Para efeito do disposto
Pará grafo ú nico. Os valores, a partir dos no caput, os servidores designados receberã o, a
quais se exigirá a anuência do Procurador-Geral título de indenizaçã o, o valor correspondente a
ou do Presidente do Instituto Nacional do Seguro um onze avos do valor mínimo do salá rio-de-
Social, serã o definidos periodicamente pelo contribuiçã o do contribuinte individual, por
Conselho Nacional de Previdência Social, deslocamento com pesquisa concluída. (Redaçã o
mediante resoluçã o pró pria. dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
Art. 354. O Instituto Nacional do Seguro Art. 358. Na execuçã o judicial da Dívida Ativa
Social, nas causas em que seja interessado na da Uniã o, suas autarquias e fundaçõ es pú blicas,
condiçã o de autor, réu, assistente ou oponente, será facultado ao exeqü ente indicar bens à
gozará das mesmas prerrogativas e privilégios penhora, a qual será efetivada
assegurados à Fazenda Pú blica, inclusive quanto concomitantemente com a citaçã o inicial do
à inalienabilidade e impenhorabilidade de seus devedor.
bens. § 1º Os bens penhorados nos termos deste
§ 1º O Instituto Nacional do Seguro Social é artigo ficam desde logo indisponíveis.
isento do pagamento de custas, traslados, § 2º Efetuado o pagamento integral da dívida
preparos, certidõ es, registros, averbaçõ es e executada, com seus acréscimos legais, no prazo
quaisquer outros emolumentos, nas causas em de dois dias ú teis contados da citaçã o,
que seja interessado na condiçã o de autor, réu, independentemente da juntada aos autos do
assistente ou oponente, inclusive nas açõ es de respectivo mandado, poderá ser liberada a
natureza trabalhista, acidentá ria e de benefício. penhora, desde que nã o haja outra execuçã o
§ 2º O Instituto Nacional do Seguro Social pendente.
antecipará os honorá rios periciais nas açõ es de § 3º O disposto neste artigo aplica-se
acidentes do trabalho. também à s execuçõ es já processadas.
Art. 355. O Instituto Nacional do Seguro § 4º Nã o sendo opostos embargos, no prazo
Social poderá requisitar a qualquer ó rgã o ou legal, ou sendo eles julgados improcedentes, os
entidade da administraçã o direta ou indireta da autos serã o conclusos ao juiz do feito, para
Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal e dos determinar o prosseguimento da execuçã o.
Municípios, bem como das demais entidades sob Art. 359. O Instituto Nacional do Seguro
seu controle, elementos de fato e de direito Social poderá contratar leiloeiros oficiais para
relativos à s alegaçõ es e ao pedido do autor de promover a venda administrativa dos bens,
açã o proposta contra a previdência social, bem
adjudicados judicialmente ou que receber em adjudicar o bem por cinqü enta por cento do valor
daçã o de pagamento. da avaliaçã o.
Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do § 8º Se o bem adjudicado nã o puder ser
Seguro Social, no prazo de sessenta dias, utilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social
providenciará alienaçã o do bem por intermédio e for de difícil venda, poderá ser negociado ou
do leiloeiro oficial. doado a outro ó rgã o ou entidade pú blica que
Art. 360. Nas execuçõ es fiscais da Dívida demonstre interesse na sua utilizaçã o.
Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social, o § 9º Nã o havendo interesse na adjudicaçã o,
leilã o judicial dos bens penhorados realizar-se-á poderá o juiz do feito, de ofício ou a
por leiloeiro oficial, indicado pelo credor, que requerimento do credor, determinar sucessivas
procederá à hasta pú blica: repetiçõ es da hasta pú blica.
I - no primeiro leilã o, pelo valor do maior § 10. O leiloeiro oficial, a pedido do credor,
lance, que nã o poderá ser inferior ao da poderá ficar como fiel depositá rio dos bens
avaliaçã o; ou penhorados e realizar a respectiva remoçã o.
II - no segundo leilã o, por qualquer valor, Art. 361. O Instituto Nacional do Seguro
excetuado o vil. Social poderá concordar com valores divergentes,
§ 1º Poderá o juiz, a requerimento do credor, para pagamento da dívida objeto de execuçã o
autorizar seja parcelado o pagamento do valor da fiscal, quando a diferença entre os cá lculos de
arremataçã o, na forma prevista para os atualizaçã o da dívida por ele elaborados ou
parcelamentos administrativos de débitos levados a efeito pela contadoria do Juízo e os
previdenciá rios. cá lculos apresentados pelo executado for igual ou
§ 2º Todas as condiçõ es do parcelamento inferior a cinco por cento.
deverã o constar do edital de leilã o. § 1º O disposto neste artigo aplica-se
§ 3º O débito do executado será quitado na somente a dívidas cuja petiçã o inicial da execuçã o
proporçã o do valor de arremataçã o. tenha sido protocolada em Juízo até 31 de março
§ 4º O arrematante deverá depositar, no ato, de 1997.
o valor da primeira parcela. § 2º A extinçã o de processos de execuçã o, em
§ 5º Realizado o depó sito, será expedida decorrência da aplicaçã o do disposto neste
carta de arremataçã o, contendo as seguintes artigo, nã o implicará condenaçã o em honorá rios,
disposiçõ es: custas e quaisquer outros ô nus de sucumbência
I - valor da arremataçã o, valor e nú mero de contra o exeqü ente, oferecidos ou nã o embargos
parcelas mensais em que será pago; à execuçã o, e acarretará a desistência de eventual
II - constituiçã o de hipoteca do bem recurso que tenha por razã o a divergência de
adquirido, ou de penhor, em favor do credor, valores de atualizaçã o nos limites do percentual
servindo a carta de título há bil para registro da referido.
garantia; Art. 362. O Instituto Nacional do Seguro
III - indicaçã o do arrematante como fiel Social e a Secretaria da Receita Federal
depositá rio do bem mó vel, quando constituído estabelecerã o critérios para a dispensa de
penhor; e constituiçã o ou exigência de crédito de valor
IV - especificaçã o dos critérios de inferior ao custo dessas medidas.
reajustamento do saldo e das parcelas, que será Art. 363. A arrecadaçã o das receitas prevista nos
sempre o mesmo vigente para os parcelamentos incisos I, II, III, IV e V do pará grafo ú nico do art. 195, bem
de créditos previdenciá rios. como as contribuiçõ es incidentes a título de substituiçã o, e
§ 6º Se o arrematante nã o pagar no o pagamento dos benefícios da seguridade social serã o
realizados pela rede bancá ria ou por outras formas, nos
vencimento qualquer das parcelas mensais, o termos e condiçõ es aprovados pelo Conselho Nacional de
saldo devedor remanescente vencerá Previdência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032,
antecipadamente e será acrescido em cinqü enta de 2001)
por cento de seu valor a título de multa, devendo, Art. 364. As receitas provenientes da
de imediato, ser inscrito em Dívida Ativa e cobrança de débitos dos Estados, do Distrito
executado. Federal e dos Municípios e da alienaçã o,
§ 7º Se no primeiro ou no segundo leilõ es a arrendamento ou locaçã o de bens mó veis ou
que se refere o caput nã o houver licitante, o imó veis pertencentes ao patrimô nio do Instituto
Instituto Nacional do Seguro Social poderá Nacional do Seguro Social deverã o constituir
reserva técnica, de longo prazo, que garantirá o
seguro social instituído no Plano de Benefícios da V - divulgar, com a devida antecedência,
Previdência Social. pelos meios de comunicaçã o, alteraçõ es das
Pará grafo ú nico. É vedada a utilizaçã o dos contribuiçõ es das empresas e dos segurados em
recursos de que trata este artigo para cobrir geral;
despesas de custeio em geral, inclusive as VI - descentralizar, progressivamente, o
decorrentes de criaçã o, majoraçã o ou extensã o processamento eletrô nico das informaçõ es,
dos benefícios ou serviços da previdência social, mediante extensã o dos programas de
admitindo-se sua utilizaçã o, excepcionalmente, informatizaçã o aos Postos de Atendimento e à s
em despesas de capital, conforme definido na lei Gerências Regionais de Arrecadaçã o e
orçamentá ria. Fiscalizaçã o; e
Art. 365. Mediante requisiçã o do Instituto VII - garantir a integraçã o dos sistemas de
Nacional do Seguro Social, a empresa é obrigada processamento eletrô nico de informaçõ es e sua
a descontar, da remuneraçã o paga aos segurados compatibilidade com o Cadastro Nacional de
a seu serviço, a importâ ncia proveniente de Informaçõ es Sociais.
dívida ou responsabilidade por eles contraída VIII - tornar disponível ao pú blico, inclusive por meio
junto à seguridade social, relativa a benefícios de rede pú blica de transmissã o de dados, informaçõ es
atualizadas sobre as despesas do Regime Geral de
pagos indevidamente, observado o disposto no Previdência Social, bem como os critérios e parâ metros
art. 154. adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e
Art. 366. O Presidente de Turma de Julgamento da atuarial. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005)
Delegacia da Receita Federal do Brasil recorrerá de ofício Art. 369. Os depó sitos judiciais e
sempre que a decisã o: (Redaçã o dada pelo Decreto nº
6.224, de 2007).
extrajudiciais referentes a contribuiçõ es sociais e
I - declarar indevida contribuiçã o ou outra importâ ncia outras importâ ncias arrecadadas pelo Instituto
apurada pela fiscalizaçã o; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº Nacional do Seguro Social serã o efetuados na
6.224, de 2007). Caixa Econô mica Federal mediante guia de
II - relevar ou atenuar multa aplicada por infraçã o a recolhimento específica para essa finalidade,
dispositivos deste Regulamento. (Redaçã o dada pelo
Decreto nº 6.224, de 2007).
conforme modelo a ser aprovado pelo Instituto
§ 1o (Revogado pelo Decreto nº 6.224, de 2007). Nacional do Seguro Social e confeccionado e
§ 2o O recurso de que trata o caput será interposto ao distribuído pela Caixa Econô mica Federal.
Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da § 1º Quando houver mais de um interessado
Fazenda. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.224, de 2007). na açã o, o depó sito será efetuado, à ordem e
§ 3o O Ministro de Estado da Fazenda poderá
estabelecer limite abaixo do qual será dispensada a
disposiçã o do Juízo, em nome de cada
interposiçã o do recurso de ofício previsto neste contribuinte, individualizadamente.
artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.224, de 2007). § 2º A guia de recolhimento conterá , além de
Art. 367. O Instituto Nacional do Seguro outros elementos fixados em ato normativo da
Social e a Empresa de Processamento de Dados autoridade competente, os dados necessá rios à
da Previdência Social confrontarã o a relaçã o dos identificaçã o do ó rgã o judicial em que tramita a
ó bitos com os cadastros da previdência social, açã o.
determinando o cancelamento dos pagamentos, a § 3º No caso de recebimento de depó sito
partir da data do falecimento dos beneficiá rios judicial, a Caixa Econô mica Federal remeterá uma
identificados na comunicaçã o a que se refere o via da guia de recolhimento ao ó rgã o judicial em
art. 228. que tramita a açã o.
Art. 368. Fica o Instituto Nacional do Seguro § 4º A Caixa Econô mica Federal tornará
Social obrigado a: disponível para o Instituto Nacional do Seguro
I - enviar à s empresas e aos contribuintes Social, por meio magnético, os dados referentes
individuais, quando por eles solicitado, extrato de aos depó sitos.
recolhimento das suas contribuiçõ es; Art. 370. O valor dos depó sitos recebidos
II - emitir automaticamente e enviar à s será creditado pela Caixa Econô mica Federal à
empresas avisos de cobrança de débitos; Subconta da Previdência Social da Conta Ú nica do
III - emitir e enviar aos beneficiá rios carta de Tesouro Nacional junto ao Banco Central do
concessã o de benefícios, além da memó ria de Brasil, no mesmo prazo fixado para recolhimento
cá lculo do valor dos benefícios concedidos; das contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto
IV - reeditar versã o atualizada da Carta dos Nacional do Seguro Social.
Direitos dos Segurados; Art. 371. Mediante ordem da autoridade
judicial ou, no caso de depó sito extrajudicial, da
autoridade administrativa competente, o valor do § 7º Os extratos referidos neste artigo
depó sito, apó s o encerramento da lide ou do conterã o dados que permitam identificar o
processo litigioso, será : depositante, o processo administrativo ou
I - devolvido ao depositante pela Caixa judicial, a movimentaçã o dos depó sitos durante o
Econô mica Federal, no prazo má ximo de vinte e mês, além de outros elementos considerados
quatro horas, quando a sentença ou decisã o lhe indispensá veis.
for favorá vel ou na proporçã o em que o for, Art. 372. Pelo recebimento dos depó sitos e
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial pela prestaçã o dos demais serviços previstos nos
do Sistema Especial de Liquidaçã o e de Custó dia, arts. 369 a 371, a Caixa Econô mica Federal será
para títulos federais, acumulada mensalmente, remunerada pela tarifa fixada pelo Ministro de
calculados a partir do mês subseqü ente ao da Estado da Fazenda, na forma do disposto
efetivaçã o do depó sito até o mês anterior ao de no Decreto nº 2.850, de 27 de novembro de 1998.
seu levantamento, e de juros de um por cento Art. 373. Os valores expressos em moeda
relativamente ao mês em que estiver sendo corrente referidos neste Regulamento, exceto
efetivada a devoluçã o; ou aqueles referidos no art. 288, sã o reajustados nas
II - transformado em pagamento definitivo, mesmas épocas e com os mesmos índices
proporcionalmente à exigência do utilizados para o reajustamento dos benefícios de
correspondente crédito, quando se tratar de prestaçã o continuada da previdência social.
sentença ou decisã o favorá vel ao Instituto Art. 374. Serã o aceitos os nú meros de
Nacional do Seguro Social. inscriçã o no Cadastro Geral de Contribuintes, até
§ 1o O documento contendo os dados que seja concluída, pela Secretaria da Receita
relativos aos depó sitos devolvidos ou Federal, a implantaçã o do Cadastro Nacional da
transformados em pagamento definitivo, a ser Pessoa Jurídica.
confeccionado e preenchido pela Caixa Art. 375. Ficam anistiados, por força do art.
Econô mica Federal, deverá ser aprovado pelo 3º da Lei nº 9.476, de 23 de julho de 1997 , os
Instituto Nacional do Seguro Social. agentes políticos e os dirigentes de ó rgã os
§ 2º O valor dos depó sitos devolvidos pela pú blicos estaduais, do Distrito Federal ou
Caixa Econô mica Federal será debitado à municipais, a quem foram impostas penalidades
Subconta da Previdência Social da Conta Ú nica do pecuniá rias pessoais até 24 de julho de 1997, em
Tesouro Nacional junto ao Banco Central do decorrência do disposto no art. 289.
Brasil, a título de restituiçã o, no mesmo dia em Art. 376. A multa de que trata a alínea "e" do
que ocorrer a devoluçã o. inciso I do art. 283 retroagirá a 16 de abril de
§ 3º O Banco Central do Brasil creditará , na 1994, na que for mais favorá vel.
conta de reserva bancá ria da Caixa Econô mica Art. 377. Os recursos a que se refere
Federal, no mesmo dia, os valores devolvidos. o Decreto nº 2.536, de 6 de abril de 1998 , nã o
§ 4º Os valores das devoluçõ es, inclusive dos têm efeito suspensivo.
juros acrescidos, serã o contabilizados como Art. 378. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de
estorno da respectiva espécie de receita em que 2003)
tiver sido contabilizado o depó sito. Art. 379. A pessoa jurídica de direito privado
§ 5º No caso de transformaçã o do depó sito já beneficiá ria da isençã o ou que já a tenha
em pagamento definitivo, a Caixa Econô mica requerido e que atenda ao disposto nos arts. 206
Federal efetuará a baixa em seus controles e ou 207 está dispensada do requerimento previsto
comunicará a ocorrência ao Instituto Nacional do no art. 208, devendo, até 30 de maio de 1999:
Seguro Social. I - comunicar ao Instituto Nacional do Seguro
§ 6º A Caixa Econô mica Federal manterá Social que está enquadrada nos arts. 206 ou 207;
controle dos valores depositados, devolvidos e e
transformados em pagamento definitivo, por II - apresentar ao Instituto Nacional do
contribuinte e por processo, devendo, Seguro Social o plano de açã o de atividades a
relativamente aos valores depositados e serem desenvolvidas durante o ano em curso.
respectivos acréscimos de juros, tornar Pará grafo ú nico. O Conselho Nacional de
disponível o acesso aos registros, emitir extratos Assistência Social, mediante resoluçã o que
mensais e remetê-los ao Instituto Nacional do observe a natureza dos serviços assistenciais,
Seguro Social. poderá , por proposiçã o da Secretaria de Estado
de Assistência Social, considerar atendido o
requisito de gratuidade, à vista de doaçõ es ou
contribuiçõ es voluntá rias feitas por terceiros,
pelos responsá veis ou pelos pró prios
beneficiá rios dos serviços, desde que garantido o
livre acesso a esses serviços, independentemente
dessas doaçõ es e contribuiçõ es, nã o se lhes
aplicando o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 206.
Art. 380. Fica cancelada, a partir de 1º de
abril de 1999, toda e qualquer isençã o de
contribuiçã o para a seguridade social concedida,
em cará ter geral ou especial, em desacordo com
os arts. 206 ou 207.
Art. 381. As normas deste Regulamento de
natureza procedimental aplicam-se
imediatamente a todos os processos pendentes
no Ministério da Previdência e Assistência Social
e no Instituto Nacional do Seguro Social.
Art. 382. Os tratados, convençõ es e outros
acordos internacionais de que Estado estrangeiro
ou organismo internacional e o Brasil sejam
partes, e que versem sobre matéria
previdenciá ria, serã o interpretados como lei
especial.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de
1999)

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