DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁ SICOS Art. 3º A assistência social é a política social TÍTULO I que provê o atendimento das necessidades DA SEGURIDADE SOCIAL bá sicas, traduzidas em proteçã o à família, à Art. 1º A seguridade social compreende um maternidade, à infâ ncia, à adolescência, à velhice conjunto integrado de açõ es de iniciativa dos e à pessoa portadora de deficiência, poderes pú blicos e da sociedade, destinado a independentemente de contribuiçã o à seguridade assegurar o direito relativo à saú de, à social. previdência e à assistência social. Pará grafo ú nico. A organizaçã o da Pará grafo ú nico. A seguridade social assistência social obedecerá à s seguintes obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: diretrizes: I - universalidade da cobertura e do I - descentralizaçã o político-administrativa; e atendimento; II - participaçã o da populaçã o na formulaçã o II - uniformidade e equivalência dos e controle das açõ es em todos os níveis. benefícios e serviços à s populaçõ es urbanas e TÍTULO IV rurais; DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL III - seletividade e distributividade na Art. 4º A previdência social rege-se pelos prestaçã o dos benefícios e serviços; seguintes princípios e objetivos: IV - irredutibilidade do valor dos benefícios, I - universalidade de participaçã o nos planos de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; previdenciá rios; V - eqü idade na forma de participaçã o no II - uniformidade e equivalência dos custeio; benefícios e serviços à s populaçõ es urbanas e VI - diversidade da base de financiamento; e rurais; VII - cará ter democrá tico e descentralizado III - seletividade e distributividade na da administraçã o, mediante gestã o quadripartite, prestaçã o dos benefícios; com participaçã o dos trabalhadores, dos IV - cá lculo dos benefícios considerando-se empregadores, dos aposentados e do governo os salá rios-de-contribuiçã o corrigidos nos ó rgã os colegiados. monetariamente; TÍTULO II V - irredutibilidade do valor dos benefícios, DA SAÚ DE de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; Art. 2º A saú de é direito de todos e dever do VI - valor da renda mensal dos benefícios Estado, garantido mediante políticas sociais e substitutos do salá rio-de-contribuiçã o ou do econô micas que visem à reduçã o do risco de rendimento do trabalho do segurado nã o inferior doença e de outros agravos e ao acesso universal ao do salá rio mínimo; e e igualitá rio à s açõ es e serviços para sua VII - cará ter democrá tico e descentralizado promoçã o, proteçã o e recuperaçã o. da administraçã o, mediante gestã o quadripartite, Pará grafo ú nico. As atividades de saú de sã o com participaçã o dos trabalhadores, dos de relevâ ncia pú blica, e sua organizaçã o empregadores, dos aposentados e do governo obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: nos ó rgã os colegiados. I - acesso universal e igualitá rio; Art. 5º A previdência social será organizada II - provimento das açõ es e serviços sob a forma de regime geral, de cará ter mediante rede regionalizada e hierarquizada, contributivo e de filiaçã o obrigató ria, observados integrados em sistema ú nico; critérios que preservem o equilíbrio financeiro e III - descentralizaçã o, com direçã o ú nica em atuarial, e atenderá a: cada esfera de governo; I - cobertura de eventos de doença, invalidez, IV - atendimento integral, com prioridade morte e idade avançada; para as atividades preventivas; II - proteçã o à maternidade, especialmente à V - participaçã o da comunidade na gestã o, gestante; fiscalizaçã o e acompanhamento das açõ es e III - proteçã o ao trabalhador em situaçã o de serviços de saú de; e desemprego involuntá rio; VI - participaçã o da iniciativa privada na IV - salá rio-família e auxílio-reclusã o para os assistência à saú de, em obediência aos preceitos dependentes dos segurados de baixa renda; e constitucionais. V - pensã o por morte do segurado, homem ou tenha sede e administraçã o no País e cujo mulher, ao cô njuge ou companheiro e controle efetivo esteja em cará ter permanente dependentes. sob a titularidade direta ou indireta de pessoas LIVRO II físicas domiciliadas e residentes no País ou de DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL entidade de direito pú blico interno; TÍTULO I e) aquele que presta serviço no Brasil a DOS REGIMES DA PREVIDÊ NCIA SOCIAL missã o diplomá tica ou a repartiçã o consular de Art. 6º A previdência social compreende: carreira estrangeira e a ó rgã os a elas I - o Regime Geral de Previdência Social; e subordinados, ou a membros dessas missõ es e II - os regimes pró prios de previdêcia social repartiçõ es, excluídos o nã o-brasileiro sem dos servidores pú blicos e dos militares. residência permanente no Brasil e o brasileiro Pará grafo ú nico. O Regime Geral de Previdência Social amparado pela legislaçã o previdenciá ria do país garante a cobertura de todas as situaçõ es expressas no art. da respectiva missã o diplomá tica ou repartiçã o 5o, exceto a de desemprego involuntá rio, observado o consular; disposto no art. 199-A quanto ao direito à aposentadoria por tempo de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº f) o brasileiro civil que trabalha para a Uniã o 6.042, de 2007). no exterior, em organismos oficiais Art. 7º A administraçã o do Regime Geral de internacionais dos quais o Brasil seja membro Previdência Social é atribuída ao Ministério da efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, Previdência e Assistência Social, sendo exercida salvo se amparado por regime pró prio de pelos ó rgã os e entidades a ele vinculados. previdência social; TÍTULO II g) o brasileiro civil que presta serviços à Uniã o no exterior, em repartiçõ es governamentais brasileiras, lá DO REGIME GERAL DE PREVIDÊ NCIA SOCIAL domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que CAPÍTULO I tratam os arts. 56 e 57 da Lei n o 11.440, de 29 de dezembro DOS BENEFICIÁ RIOS de 2006, este desde que, em razã o de proibiçã o legal, nã o Art. 8º Sã o beneficiá rios do Regime Geral de possa filiar-se ao sistema previdenciá rio local; (Redaçã o Previdência Social as pessoas físicas classificadas dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). h) o bolsista e o estagiá rio que prestam serviços a como segurados e dependentes, nos termos das empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de Seçõ es I e II deste Capítulo. setembro de 2008; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, Seçã o I de 2008). Dos Segurados i) o servidor da Uniã o, Estado, Distrito Art. 9º Sã o segurados obrigató rios da Federal ou Município, incluídas suas autarquias e previdência social as seguintes pessoas físicas: fundaçõ es, ocupante, exclusivamente, de cargo I - como empregado: em comissã o declarado em lei de livre nomeaçã o a) aquele que presta serviço de natureza e exoneraçã o; urbana ou rural a empresa, em cará ter nã o j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou eventual, sob sua subordinaçã o e mediante Município, bem como o das respectivas remuneraçã o, inclusive como diretor empregado; autarquias e fundaçõ es, ocupante de cargo b) aquele que, contratado por empresa de efetivo, desde que, nessa qualidade, nã o esteja trabalho temporá rio, por prazo nã o superior a amparado por regime pró prio de previdência três meses, prorrogá vel, presta serviço para social; atender a necessidade transitó ria de substituiçã o l) o servidor contratado pela Uniã o, Estado, de pessoal regular e permanente ou a acréscimo Distrito Federal ou Município, bem como pelas extraordiná rio de serviço de outras empresas, na respectivas autarquias e fundaçõ es, por tempo forma da legislaçã o pró pria; determinado, para atender a necessidade c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e temporá ria de excepcional interesse pú blico, nos contratado no Brasil para trabalhar como termos do inciso IX do art. 37 da Constituiçã o empregado no exterior, em sucursal ou agência Federal; de empresa constituída sob as leis brasileiras e m) o servidor da Uniã o, Estado, Distrito que tenha sede e administraçã o no País; Federal ou Município, incluídas suas autarquias e d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e fundaçõ es, ocupante de emprego pú blico; contratado no Brasil para trabalhar como n) (Revogada pelo Decreto nº 3.265, de empregado em empresa domiciliada no exterior 1999) com maioria do capital votante pertencente a o) o escrevente e o auxiliar contratados por empresa constituída sob as leis brasileiras, que titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele f) o diretor nã o empregado e o membro de que optou pelo Regime Geral de Previdência conselho de administraçã o na sociedade Social, em conformidade com a Lei nº8.935, de 18 anô nima; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de novembro de 1994; e de 1999) p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou g) todos os só cios, nas sociedades em nome municipal, desde que nã o vinculado a regime pró prio de coletivo e de capital e indú stria; (Incluída pelo previdência social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº Decreto nº 3.265, de 1999) 5.545, de 2005) h) o só cio gerente e o só cio cotista que recebam q) o empregado de organismo oficial remuneraçã o decorrente de seu trabalho e o administrador internacional ou estrangeiro em funcionamento nã o empregado na sociedade por cotas de responsabilidade no Brasil, salvo quando coberto por regime limitada, urbana ou rural; (Redaçã o dada pelo Decreto nº pró prio de previdência social; (Incluída pelo 4.729, de 2003) Decreto nº 3.265, de 1999) i) o associado eleito para cargo de direçã o em r) o trabalhador rural contratado por produtor rural cooperativa, associaçã o ou entidade de qualquer pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei n o 5.889, de 8 de natureza ou finalidade, bem como o síndico ou junho de 1973, para o exercício de atividades de natureza administrador eleito para exercer atividade de temporá ria por prazo nã o superior a dois meses dentro do direçã o condominial, desde que recebam período de um ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de remuneraçã o; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 2008). 1999) II - como empregado doméstico - aquele que j) quem presta serviço de natureza urbana ou presta serviço de natureza contínua, mediante rural, em cará ter eventual, a uma ou mais remuneraçã o, a pessoa ou família, no â mbito empresas, sem relaçã o de emprego; (Incluída residencial desta, em atividade sem fins pelo Decreto nº 3.265, de 1999) lucrativos; l) a pessoa física que exerce, por conta III e IV - (Revogados pelo Decreto nº 3.265, pró pria, atividade econô mica de natureza urbana, de 1999) com fins lucrativos ou nã o; (Incluída pelo Decreto V - como contribuinte individual: (Redaçã o nº 3.265, de 1999) dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)) m) o aposentado de qualquer regime a) a pessoa física, proprietá ria ou nã o, que explora previdenciá rio nomeado magistrado classista atividade agropecuá ria, a qualquer título, em cará ter temporá rio da Justiça do Trabalho, na forma permanente ou temporá rio, em á rea, contínua ou descontínua, superior a quatro mó dulos fiscais; ou, quando dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do art. em á rea igual ou inferior a quatro mó dulos fiscais ou 115 ou do pará grafo ú nico do art. 116 da atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de Constituiçã o Federal, ou nomeado magistrado da empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. hipó teses dos §§ 8o e 23 deste artigo; (Redaçã o dada pelo 119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituiçã o Decreto nº 6.722, de 2008). b) a pessoa física, proprietá ria ou nã o, que Federal; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de explora atividade de extraçã o mineral - garimpo 1999) -, em cará ter permanente ou temporá rio, n) o cooperado de cooperativa de produçã o que, nesta condiçã o, presta serviço à sociedade cooperativa diretamente ou por intermédio de prepostos, mediante remuneraçã o ajustada ao trabalho executado; com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a e (Incluída pelo Decreto nº 4.032, de 2001) qualquer título, ainda que de forma nã o o) (Revogado pelo Decreto nº 7.054, de 2009) contínua; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que de 1999) tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de c) o ministro de confissã o religiosa e o membro de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos instituto de vida consagrada, de congregaçã o ou de ordem impostos e contribuiçõ es abrangidos pelo Simples Nacional religiosa; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) em valores fixos mensais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). d) o brasileiro civil que trabalha no exterior VI - como trabalhador avulso - aquele que, para organismo oficial internacional do qual o sindicalizado ou nã o, presta serviço de natureza Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado urbana ou rural, a diversas empresas, sem e contratado, salvo quando coberto por regime vínculo empregatício, com a intermediaçã o pró prio de previdência social; (Redaçã o dada obrigató ria do ó rgã o gestor de mã o-de-obra, nos pelo Decreto nº 3.265, de 1999) termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de e) o titular de firma individual urbana ou 1993, ou do sindicato da categoria, assim rural; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de considerados: 1999) a) o trabalhador que exerce atividade direçã o das sociedades anô nimas, nã o mantendo portuá ria de capatazia, estiva, conferência e as características inerentes à relaçã o de emprego. conserto de carga, vigilâ ncia de embarcaçã o e § 4º Entende-se por serviço prestado em bloco; cará ter nã o eventual aquele relacionado direta ou b) o trabalhador de estiva de mercadorias de indiretamente com as atividades normais da qualquer natureza, inclusive carvã o e minério; empresa. c) o trabalhador em alvarenga (embarcaçã o § 5o Entende-se como regime de economia familiar a para carga e descarga de navios); atividade em que o trabalho dos membros da família é d) o amarrador de embarcaçã o; indispensá vel à pró pria subsistência e ao desenvolvimento socioeconô mico do nú cleo familiar e é exercido em e) o ensacador de café, cacau, sal e similares; condiçõ es de mú tua dependência e colaboraçã o, sem a f) o trabalhador na indú stria de extraçã o de utilizaçã o de empregados permanentes. (Redaçã o dada sal; pelo Decreto nº 6.722, de 2008). g) o carregador de bagagem em porto; § 6º Entende-se como auxílio eventual de h) o prá tico de barra em porto; terceiros o que é exercido ocasionalmente, em i) o guindasteiro; e condiçõ es de mú tua colaboraçã o, nã o existindo j) o classificador, o movimentador e o subordinaçã o nem remuneraçã o. empacotador de mercadorias em portos; e § 7º Para efeito do disposto na alínea "a" do VII - como segurado especial: a pessoa física residente inciso VI do caput, entende-se por: no imó vel rural ou em aglomerado urbano ou rural I - capatazia - a atividade de movimentaçã o pró ximo que, individualmente ou em regime de economia de mercadorias nas instalaçõ es de uso pú blico, familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condiçã o de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de compreendendo o recebimento, conferência, 2008). transporte interno, abertura de volumes para a) produtor, seja ele proprietá rio, usufrutuá rio, conferência aduaneira, manipulaçã o, arrumaçã o possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, e entrega, bem como o carregamento e descarga comodatá rio ou arrendatá rio rurais, que explore de embarcaçõ es, quando efetuados por atividade: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 1. agropecuá ria em á rea contínua ou nã o de até quatro aparelhamento portuá rio; mó dulos fiscais; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de II - estiva - a atividade de movimentaçã o de 2008). mercadorias nos conveses ou nos porõ es das 2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e embarcaçõ es principais ou auxiliares, incluindo extraçã o, de modo sustentá vel, de recursos naturais transbordo, arrumaçã o, peaçã o e despeaçã o, bem renová veis, e faça dessas atividades o principal meio de vida; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). como o carregamento e a descarga das mesmas, b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça quando realizados com equipamentos de bordo; da pesca profissã o habitual ou principal meio de vida; III - conferência de carga - a contagem de e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). volumes, anotaçã o de suas características, c) cô njuge ou companheiro, bem como filho maior de procedência ou destino, verificaçã o do estado das dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, mercadorias, assistência à pesagem, conferência comprovadamente, tenham participaçã o ativa nas do manifesto e demais serviços correlatos, nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais, operaçõ es de carregamento e descarga de respectivamente, do grupo familiar. (Redaçã o dada pelo embarcaçõ es; Decreto nº 8.499, de 2015) IV - conserto de carga - o reparo e a § 1º O aposentado pelo Regime Geral de restauraçã o das embalagens de mercadoria, nas Previdência Social que voltar a exercer atividade operaçõ es de carregamento e descarga de abrangida por este regime é segurado obrigató rio embarcaçõ es, reembalagem, marcaçã o, em relaçã o a essa atividade, ficando sujeito à s remarcaçã o, carimbagem, etiquetagem, abertura contribuiçõ es de que trata este Regulamento. de volumes para vistoria e posterior § 2º Considera-se diretor empregado aquele recomposiçã o; que, participando ou nã o do risco econô mico do V - vigilâ ncia de embarcaçõ es - a atividade de empreendimento, seja contratado ou promovido fiscalizaçã o da entrada e saída de pessoas a para cargo de direçã o das sociedades anô nimas, bordo das embarcaçõ es atracadas ou fundeadas mantendo as características inerentes à relaçã o ao largo, bem como da movimentaçã o de de emprego. mercadorias nos portaló s, rampas, porõ es, § 3º Considera-se diretor nã o empregado conveses, plataformas e em outros locais da aquele que, participando ou nã o do risco embarcaçã o; e econô mico do empreendimento, seja eleito, por assembléia geral dos acionistas, para cargo de VI - bloco - a atividade de limpeza e § 12. O exercício de atividade remunerada conservaçã o de embarcaçõ es mercantes e de seus sujeita a filiaçã o obrigató ria ao Regime Geral de tanques, incluindo batimento de ferrugem, Previdência Social. pintura, reparo de pequena monta e serviços § 13. Aquele que exerce, correlatos. concomitantemente, mais de uma atividade § 8o Nã o é segurado especial o membro de grupo remunerada sujeita ao Regime Geral de familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente decorrente de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de filiado em relaçã o a cada uma dessas atividades, 2008). I - benefício de pensã o por morte, auxílio-acidente ou observada, para os segurados inscritos até 29 de auxílio-reclusã o, cujo valor nã o supere o do menor novembro de 1999 e sujeitos a salá rio-base, a benefício de prestaçã o continuada da previdência tabela de transitoriedade de que trata o § 2º do social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). art. 278-A e, para os segurados inscritos a partir II - benefício previdenciá rio pela participaçã o em plano daquela data, o disposto no inciso III do caput do de previdência complementar instituído nos termos do inciso III do § 18 deste artigo; (Redaçã o dada pelo Decreto art. 214. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452, de nº 6.722, de 2008). 2000) III - exercício de atividade remunerada em período de § 14. Considera-se pescador artesanal entressafra ou do defeso, nã o superior a cento e vinte dias, aquele que, individualmente ou em regime de corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto economia familiar, faz da pesca sua profissã o no § 22 deste artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). habitual ou meio principal de vida, desde IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical que: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.668, de de organizaçã o da categoria de trabalhadores 2000) rurais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - nã o utilize embarcaçã o; ou (Redaçã o dada pelo Decreto V - exercício de mandato de vereador do município nº 8.424, de 2015) onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de II - utilize embarcaçã o de pequeno porte, nos termos da Lei cooperativa rural constituída exclusivamente por nº 11.959, de 29 de junho de 2009. (Redaçã o dada pelo segurados especiais, observado o disposto no § 22 deste Decreto nº 8.424, de 2015) artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - (Revogado pelo Decreto nº 8.424, de 2015) VI - parceria ou meaçã o outorgada na forma e § 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador condiçõ es estabelecidas no inciso I do § 18 deste artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). artesanal, exercendo trabalhos de confecçã o e de reparos VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria- de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcaçõ es prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo de pequeno porte ou atuando no processamento do ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, produto da pesca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto nesse caso, a renda mensal obtida na atividade nã o exceda nº 8.499, de 2015) ao menor benefício de prestaçã o continuada da previdência social; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 15. Enquadram-se nas situaçõ es previstas VIII - atividade artística, desde que em valor mensal nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre inferior ao menor benefício de prestaçã o continuada da outros: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 1999) 2008). I - o condutor autô nomo de veículo § 9º Para os fins previstos nas alíneas "a" e rodoviá rio, assim considerado aquele que exerce "b" do inciso V do caput, entende-se que a pessoa atividade profissional sem vínculo empregatício, física, proprietá ria ou nã o, explora atividade quando proprietá rio, co-proprietá rio ou através de prepostos quando, na condiçã o de promitente comprador de um só veículo; parceiro outorgante, desenvolve atividade II - aquele que exerce atividade de auxiliar de agropecuá ria, pesqueira ou de extraçã o de condutor autô nomo de veículo rodoviá rio, em minerais por intermédio de parceiros ou meeiros. automó vel cedido em regime de colaboraçã o, nos § 10. O dirigente sindical mantém, durante o termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974; exercício do mandato, o mesmo enquadramento III - aquele que, pessoalmente, por conta no Regime Geral de Previdência Social de antes pró pria e a seu risco, exerce pequena atividade da investidura no cargo. comercial em via pú blica ou de porta em porta, § 11. O magistrado da Justiça Eleitoral, nomeado na como comerciante ambulante, nos termos da Lei forma do inciso II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da nº 6.586, de 6 de novembro de 1978; Constituiçã o Federal, mantém o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social de antes da investidura IV - o trabalhador associado a cooperativa no cargo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros; V - o membro de conselho fiscal de sociedade por açõ es; VI - aquele que presta serviço de natureza II - a exploraçã o da atividade turística da propriedade nã o contínua, por conta pró pria, a pessoa ou rural, inclusive com hospedagem, por nã o mais de cento e vinte dias ao ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de família, no â mbito residencial desta, sem fins 2008). lucrativos; III - a participaçã o em plano de previdência VII - o notá rio ou tabeliã o e o oficial de complementar instituído por entidade classista a que seja registros ou registrador, titular de cartó rio, que associado, em razã o da condiçã o de trabalhador rural ou de detêm a delegaçã o do exercício da atividade produtor rural em regime de economia familiar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). notarial e de registro, nã o remunerados pelos IV - a participaçã o como beneficiá rio ou integrante de cofres pú blicos, admitidos a partir de 21 de grupo familiar que tem algum componente que seja novembro de 1994; beneficiá rio de programa assistencial oficial de VIII - aquele que, na condiçã o de pequeno governo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). feirante, compra para revenda produtos V - a utilizaçã o pelo pró prio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrializaçã o artesanal, na hortifrutigranjeiros ou assemelhados; exploraçã o da atividade, de acordo com o disposto no § 25; IX - a pessoa física que edifica obra de e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). construçã o civil; VI - a associaçã o a cooperativa agropecuá ria. (Incluído X - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 7 de julho de 1981. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, § 19. Os segurados de que trata o art. 199-A terã o de 2003) identificaçã o específica nos registros da Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, § 20. Para os fins deste artigo, considera-se que o meaçã o ou arrendamento, em embarcaçã o de médio ou segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural grande porte, nos termos da Lei nº 11.959, de pró ximo ao imó vel rural onde desenvolve a atividade 2009; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.424, de 2015) quando resida no mesmo município de situaçã o do imó vel XII - o incorporador de que trata o art. 29 da onde desenvolve a atividade rural, ou em município Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964. contíguo ao em que desenvolve a atividade rural. (Incluído XIII - o bolsista da Fundaçã o Habitacional pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 21. O grupo familiar poderá utilizar-se de do Exército contratado em conformidade com empregado, inclusive daquele referido na alínea “r” do a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de 1980 ; inciso I do caput deste artigo, ou de trabalhador de que e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) trata a alínea “j” do inciso V, em épocas de safra, à razã o de XIV - o á rbitro e seus auxiliares que atuam no má ximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em conformidade com a Lei nº 9.615, de 24 de em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razã o de oito horas/dia março de 1998.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, e quarenta e quatro horas/semana. (Incluído pelo Decreto de 1999) nº 6.722, de 2008). XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. § 22. O disposto nos incisos III e V do § 8 o deste artigo 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 , quando nã o dispensa o recolhimento da contribuiçã o devida em remunerado; (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) relaçã o ao exercício das atividades de que tratam os XVI - o interventor, o liquidante, o administrador referidos incisos. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). especial e o diretor fiscal de instituiçã o financeira de que § 23. O segurado especial fica excluído dessa trata o § 6º do art. 201. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de categoria: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 2001) I - a contar do primeiro dia do mês em que: (Incluído § 16. Aplica-se o disposto na alínea "i" do pelo Decreto nº 6.722, de 2008). a) deixar de satisfazer as condiçõ es estabelecidas no inciso I do caput ao ocupante de cargo de inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto Ministro de Estado, de Secretá rio Estadual, no art. 13, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a inciso I do § 18 deste artigo; (Incluído pelo Decreto nº Uniã o, Estados, Distrito Federal e Municípios, 6.722, de 2008). suas autarquias, ainda que em regime especial, e b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigató rio do Regime Geral de Previdência fundaçõ es. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 1999) § 8o deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 13; § 17. (Revogado pelo Decreto nº 8.424, de 2015) e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 18. Nã o descaracteriza a condiçã o de segurado c) se tornar segurado obrigató rio de outro regime especial: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). previdenciá rio; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, II - a contar do primeiro dia do mês subseqü ente ao da meaçã o ou comodato, de até cinqü enta por cento de imó vel ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder rural cuja á rea total, contínua ou descontínua, nã o seja o limite de: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). superior a quatro mó dulos fiscais, desde que outorgante e a) utilizaçã o de trabalhadores nos termos do § 21 deste outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, artigo; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). individualmente ou em regime de economia familiar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). b) dias em atividade remunerada estabelecidos no enquadre como segurado obrigató rio da inciso III do § 8o deste artigo; e (Incluído pelo Decreto nº previdência social. 6.722, de 2008). c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre 18 deste artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). outros: § 24. Aplica-se o disposto na alínea “a” do inciso V I - a dona-de-casa; do caput deste artigo ao cô njuge ou companheiro do II - o síndico de condomínio, quando nã o produtor que participe da atividade rural por este remunerado; explorada. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 25. Considera-se processo de beneficiamento ou III - o estudante; industrializaçã o artesanal aquele realizado diretamente IV - o brasileiro que acompanha cô njuge que pelo pró prio produtor rural pessoa física, observado o presta serviço no exterior; disposto no § 5o do art. 200, desde que nã o esteja sujeito à V - aquele que deixou de ser segurado incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - obrigató rio da previdência social; IPI.§ 26. É considerado MEI o empresá rio individual a que se refere o art. 966 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de VI - o membro de conselho tutelar de que 2002 - Có digo Civil, que tenha auferido receita bruta, no trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de ano-calendá rio anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis 1990, quando nã o esteja vinculado a qualquer mil reais), optante pelo Simples Nacional e que nã o esteja regime de previdência social; impedido de optar pela sistemá tica de recolhimento VII - o bolsista e o estagiá rio que prestam mencionada na alínea “p” do inciso V do caput. (Incluído serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, pelo Decreto nº 6.722, de 2008). de 1977; Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo VIII - o bolsista que se dedique em tempo efetivo ou o militar da Uniã o, Estado, Distrito integral a pesquisa, curso de especializaçã o, pó s- Federal ou Município, bem como o das graduaçã o, mestrado ou doutorado, no Brasil ou respectivas autarquias e fundaçõ es, sã o excluídos no exterior, desde que nã o esteja vinculado a do Regime Geral de Previdência Social qualquer regime de previdência social; consubstanciado neste Regulamento, desde que IX - o presidiá rio que nã o exerce atividade remunerada amparados por regime pró prio de previdência nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009) 1999) X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se § 1º Caso o servidor ou o militar, amparados filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e (Redação dada pelo Decreto por regime pró prio de previdência social, sejam nº 7.054, de 2009) requisitados para outro ó rgã o ou entidade cujo XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou regime previdenciá rio nã o permita a filiaçã o semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora nessa condiçã o, permanecerã o vinculados ao da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou regime de origem, obedecidas à s regras que cada que exerce atividade artesanal por conta própria. (Incluído pelo ente estabeleça acerca de sua Decreto nº 7.054, de 2009) contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 2º É vedada a filiaçã o ao Regime Geral de 3.265, de 1999) Previdência Social, na qualidade de segurado § 2º Caso o servidor ou o militar venham a facultativo, de pessoa participante de regime exercer, concomitantemente, uma ou mais pró prio de previdência social, salvo na hipó tese atividades abrangidas pelo Regime Geral de de afastamento sem vencimento e desde que nã o Previdência Social, tornar-se-ã o segurados permitida, nesta condiçã o, contribuiçã o ao obrigató rios em relaçã o a essas respectivo regime pró prio. atividades. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, § 3º A filiaçã o na qualidade de segurado de 1999) facultativo representa ato volitivo, gerando efeito § 3º Entende-se por regime pró prio de somente a partir da inscriçã o e do primeiro previdência social o que assegura pelo menos as recolhimento, nã o podendo retroagir e nã o aposentadorias e pensã o por morte previstas permitindo o pagamento de contribuiçõ es no art. 40 da Constituiçã o Federal. (Redaçã o dada relativas a competências anteriores à data da pelo Decreto nº 3.452, de 2000)) inscriçã o, ressalvado o § 3º do art. 28. Art. 11. É segurado facultativo o maior de § 4º Apó s a inscriçã o, o segurado facultativo dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime somente poderá recolher contribuiçõ es em Geral de Previdência Social, mediante atraso quando nã o tiver ocorrido perda da contribuiçã o, na forma do art. 199, desde que nã o qualidade de segurado, conforme o disposto no esteja exercendo atividade remunerada que o inciso VI do art. 13. Art. 12. Consideram-se: I - empresa - a firma individual ou a § 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será sociedade que assume o risco de atividade acrescido de doze meses para o segurado econô mica urbana ou rural, com fins lucrativos desempregado, desde que comprovada essa ou nã o, bem como os ó rgã os e as entidades da situaçã o por registro no ó rgã o pró prio do administraçã o pú blica direta, indireta e Ministério do Trabalho e Emprego. fundacional; e § 3º Durante os prazos deste artigo, o II - empregador doméstico - aquele que segurado conserva todos os seus direitos perante admite a seu serviço, mediante remuneraçã o, a previdência social. sem finalidade lucrativa, empregado doméstico. § 4º Aplica-se o disposto no inciso II Pará grafo ú nico. Equiparam-se a empresa, do caput e no § 1º ao segurado que se para os efeitos deste Regulamento: (Redaçã o desvincular de regime pró prio de previdência dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) social. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) I - o contribuinte individual, em relaçã o a § 5º A perda da qualidade de segurado nã o será segurado que lhe presta serviço; (Redaçã o dada considerada para a concessã o das aposentadorias por pelo Decreto nº 3.265, de 1999) tempo de contribuiçã o e especial. (Incluído pelo Decreto nº II - a cooperativa, a associaçã o ou a entidade 4.729, de 2003) § 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o missã o diplomá tica e a repartiçã o consular de nú mero de contribuiçõ es mensais exigido para efeito de carreiras estrangeiras; carência na data do requerimento do benefício. (Incluído III - o operador portuá rio e o ó rgã o gestor de pelo Decreto nº 4.729, de 2003) mã o-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, de 1993; Art. 14. O reconhecimento da perda da qualidade de e segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuiçã o IV - o proprietá rio ou dono de obra de do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente construçã o civil, quando pessoa física, em relaçã o posterior ao término daqueles prazos. (Redaçã o dada pelo a segurado que lhe presta serviço. Decreto nº 4.032, de 2001) Subseçã o Ú nica Art. 15. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de Da Manutençã o e da Perda da Qualidade de 2001) Segurado Seçã o II Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, Dos Dependentes independentemente de contribuiçõ es: Art. 16. Sã o beneficiá rios do Regime Geral de I - sem limite de prazo, quem está em gozo de Previdência Social, na condiçã o de dependentes benefício; do segurado: II - até doze meses apó s a cessaçã o de I - o cô njuge, a companheira, o companheiro benefício por incapacidade ou apó s a cessaçã o e o filho nã o emancipado de qualquer condiçã o, das contribuiçõ es, o segurado que deixar de menor de vinte e um anos ou invá lido; exercer atividade remunerada abrangida pela II - os pais; ou previdência social ou estiver suspenso ou III - o irmã o nã o emancipado, de qualquer licenciado sem remuneraçã o; condiçã o, menor de vinte e um anos ou invá lido. III - até doze meses apó s cessar a segregaçã o, § 1º Os dependentes de uma mesma classe o segurado acometido de doença de segregaçã o concorrem em igualdade de condiçõ es. compulsó ria; § 2º A existência de dependente de qualquer IV - até doze meses apó s o livramento, o das classes deste artigo exclui do direito à s segurado detido ou recluso; prestaçõ es os das classes seguintes. V - até três meses apó s o licenciamento, o § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condiçõ es do segurado incorporado à s Forças Armadas para inciso I, mediante declaraçã o escrita do segurado, prestar serviço militar; e comprovada a dependência econô mica na forma VI - até seis meses apó s a cessaçã o das estabelecida no § 3º do art. 22, o enteado e o menor que contribuiçõ es, o segurado facultativo. esteja sob sua tutela e desde que nã o possua bens suficientes para o pró prio sustento e educaçã o. (Redaçã o § 1º O prazo do inciso II será prorrogado dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) para até vinte e quatro meses, se o segurado já § 4º O menor sob tutela somente poderá ser tiver pago mais de cento e vinte contribuiçõ es equiparado aos filhos do segurado mediante mensais sem interrupçã o que acarrete a perda da apresentaçã o de termo de tutela. qualidade de segurado. § 5º Considera-se companheira ou ú nico, na seguinte forma: (Redaçã o dada pelo companheiro a pessoa que mantenha uniã o Decreto nº 3.265, de 1999) está vel com o segurado ou segurada. I - o empregado e trabalhador avulso - pelo § 6 Considera-se uniã o está vel aquela configurada na o preenchimento dos documentos que os habilitem ao convivência pú blica, contínua e duradoura entre o homem exercício da atividade, formalizado pelo contrato de e a mulher, estabelecida com intençã o de constituiçã o de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no § família, observado o § 1o do art. 1.723 do Có digo Civil, 2o do art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato instituído pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra, no caso de trabalhador 2002. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.384, de 2008). avulso; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 7º A dependência econô mica das pessoas II - empregado doméstico - pela apresentaçã o de que trata o inciso I é presumida e a das demais de documento que comprove a existência de deve ser comprovada. contrato de trabalho; Art. 17. A perda da qualidade de dependente III - contribuinte individual - pela ocorre: apresentaçã o de documento que caracterize a sua I - para o cô njuge, pela separaçã o judicial ou condiçã o ou o exercício de atividade profissional, divó rcio, enquanto nã o lhe for assegurada a liberal ou nã o;(Redaçã o dada pelo Decreto nº prestaçã o de alimentos, pela anulaçã o do 3.265, de 1999) casamento, pelo ó bito ou por sentença judicial IV - segurado especial - pela apresentaçã o de transitada em julgado; documento que comprove o exercício de II - para a companheira ou companheiro, pela atividade rural; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº cessaçã o da uniã o está vel com o segurado ou 3.265, de 1999) segurada, enquanto nã o lhe for garantida a V - facultativo - pela apresentaçã o de prestaçã o de alimentos; documento de identidade e declaraçã o expressa III - para o filho e o irmã o, de qualquer condiçã o, ao de que nã o exerce atividade que o enquadre na completarem vinte e um anos de idade, salvo se invá lidos, categoria de segurado obrigató rio. (Redaçã o dada desde que a invalidez tenha ocorrido antes: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) pelo Decreto nº 6.939, de 2009) § 1º A inscriçã o do segurado de que trata o a) de completarem vinte e um anos de idade; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) inciso I será efetuada diretamente na empresa, b) do casamento; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra e a dos 2009) demais no Instituto Nacional do Seguro c) do início do exercício de emprego pú blico Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de efetivo; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) 1999) d) da constituiçã o de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relaçã o de emprego, desde § 2º A inscriçã o do segurado em qualquer que, em funçã o deles, o menor com dezesseis anos categoria mencionada neste artigo exige a idade completos tenha economia pró pria; ou (Incluído pelo mínima de dezesseis anos. Decreto nº 6.939, de 2009) § 3º Todo aquele que exercer, e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um concomitantemente, mais de uma atividade deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença remunerada sujeita ao Regime Geral de do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos Previdência Social será obrigatoriamente inscrito completos; e (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) em relaçã o a cada uma delas. IV - para os dependentes em geral: § 4º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de a) pela cessaçã o da invalidez; ou 2008). b) pelo falecimento. § 5º Presentes os pressupostos da filiaçã o, Seçã o III admite-se a inscriçã o post mortem do segurado Das Inscriçõ es especial.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de Subseçã o I 1999) Do Segurado § 6o A comprovaçã o dos dados pessoais e de Art. 18. Considera-se inscriçã o de segurado outros elementos necessá rios e ú teis à para os efeitos da previdência social o ato pelo caracterizaçã o do segurado poderá ser exigida qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de quando da concessã o do benefício. (Incluído pelo Previdência Social, mediante comprovaçã o dos Decreto nº 3.265, de 1999) dados pessoais e de outros elementos § 7o A inscriçã o do segurado especial será feita de necessá rios e ú teis a sua caracterizaçã o, forma a vinculá -lo ao seu respectivo grupo familiar e conterá , além das informaçõ es pessoais, a identificaçã o da observado o disposto no art. 330 e seu pará grafo forma do exercício da atividade, se individual ou em regime de economia familiar; da condiçã o no grupo familiar, se titular ou componente; do tipo de ocupaçã o do titular de I - o atraso na apresentaçã o do documento nã o tenha acordo com tabela do Có digo Brasileiro de Ocupaçõ es; da excedido o prazo de que trata a alínea “a” do inciso II do § forma de ocupaçã o do titular vinculando-o à propriedade 3o; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). ou embarcaçã o em que trabalha, da propriedade em que II - (Revogado pelo Decreto nº 7.223, de 2010) desenvolve a atividade, se nela reside ou o município onde III - o segurado nã o tenha se valido da alteraçã o para reside e, quando for o caso, a identificaçã o e inscriçã o da obter benefício cuja carência mínima seja de até doze pessoa responsá vel pelo grupo familiar. (Incluído pelo contribuiçõ es mensais. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de Decreto nº 6.722, de 2008). 2008). § 8o O segurado especial integrante de grupo familiar § 5o Nã o constando do CNIS informaçõ es sobre que nã o seja proprietá rio do imó vel rural ou da contribuiçõ es ou remuneraçõ es, ou havendo dú vida sobre a embarcaçã o em que desenvolve sua atividade deve regularidade do vínculo, motivada por divergências ou informar, no ato da inscriçã o, conforme o caso, o nome e o insuficiências de dados relativos ao empregador, ao CPF do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, segurado, à natureza do vínculo, ou a procedência da comodante ou assemelhado. (Incluído pelo Decreto nº informaçã o, esse período respectivo somente será 6.722, de 2008). confirmado mediante a apresentaçã o pelo segurado da Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional documentaçã o comprobató ria solicitada pelo de Informaçõ es Sociais - CNIS relativos a vínculos, INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). remuneraçõ es e contribuiçõ es valem como prova de § 6o O INSS poderá definir critérios para apuraçã o das filiaçã o à previdência social, tempo de contribuiçã o e informaçõ es constantes da GFIP que ainda nã o tiver sido salá rios-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº processada, bem como para aceitaçã o de informaçõ es 6.722, de 2008). relativas a situaçõ es cuja regularidade depende de § 1o O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, atendimento de critério estabelecido em lei. (Incluído pelo a inclusã o, exclusã o ou retificaçã o das informaçõ es Decreto nº 6.722, de 2008). constantes do CNIS, com a apresentaçã o de documentos § 7o Para os fins de que trata os §§ 2 o a 6o, o INSS e a comprobató rios dos dados divergentes, conforme critérios DATAPREV adotarã o as providências necessá rias para que definidos pelo INSS, independentemente de requerimento as informaçõ es constantes do CNIS sujeitas à comprovaçã o de benefício, exceto na hipó tese do art. 142. (Redaçã o dada sejam identificadas e destacadas dos demais pelo Decreto nº 6.722, de 2008). registros. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 2o Informaçõ es inseridas extemporaneamente no § 8o Constarã o no CNIS as informaçõ es do segurado CNIS, independentemente de serem inéditas ou relativas aos períodos com deficiência leve, moderada e retificadoras de dados anteriormente informados, somente grave, fixadas em decorrência da avaliaçã o médica e serã o aceitas se corroboradas por documentos que funcional. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013). comprovem a sua regularidade. (Redaçã o dada pelo Art. 19-A. Para fins de benefícios de que trata este Decreto nº 6.722, de 2008). Regulamento, os períodos de vínculos que corresponderem § 3o Respeitadas as definiçõ es vigentes sobre a a serviços prestados na condiçã o de servidor estatutá rio procedência e origem das informaçõ es, considera-se somente serã o considerados mediante apresentaçã o de extemporâ nea a inserçã o de dados: (Redaçã o dada pelo Certidã o de Tempo de Contribuiçã o fornecida pelo ó rgã o Decreto nº 6.722, de 2008). pú blico competente, salvo se o ó rgã o de vinculaçã o do I - relativos à data de início de vínculo, sempre que servidor nã o tiver instituído regime pró prio de previdência decorrentes de documento apresentado apó s o transcurso social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). de até cento e vinte dias do prazo estabelecido pela Art. 19-B. A comprovaçã o de vínculos e remuneraçõ es legislaçã o, cabendo ao INSS dispor sobre a reduçã o desse de que trata o art. 62 poderá ser utilizada para suprir prazo;(Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.223, de 2010) omissã o do empregador, para corroborar informaçã o II - relativos a remuneraçõ es, sempre que decorrentes inserida ou retificada extemporaneamente ou para de documento apresentado: (Incluído pelo Decreto nº subsidiar a avaliaçã o dos dados do CNIS. (Incluído pelo 6.722, de 2008). Decreto nº 6.722, de 2008). a) apó s o ú ltimo dia do quinto mês subseqü ente ao mês Art. 20. Filiaçã o é o vínculo que se estabelece da data de prestaçã o de serviço pelo segurado, quando se entre pessoas que contribuem para a previdência tratar de dados informados por meio da Guia de social e esta, do qual decorrem direitos e Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e obrigaçõ es. Informaçõ es à Previdência Social - GFIP; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 1o A filiaçã o à previdência social decorre b) apó s o ú ltimo dia do exercício seguinte ao a que se automaticamente do exercício de atividade remunerada referem as informaçõ es, quando se tratar de dados para os segurados obrigató rios, observado o disposto no § informados por meio da Relaçã o Anual de Informaçõ es 2o, e da inscriçã o formalizada com o pagamento da Sociais - RAIS; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). primeira contribuiçã o para o segurado III - relativos a contribuiçõ es, sempre que o facultativo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). recolhimento tiver sido feito sem observâ ncia do § 2o A filiaçã o do trabalhador rural contratado por estabelecido em lei. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses 2008). dentro do período de um ano, para o exercício de § 4o A extemporaneidade de que trata o inciso I do § atividades de natureza temporá ria, decorre 3 será relevada apó s um ano da data do documento que o automaticamente de sua inclusã o na GFIP, mediante tiver gerado a informaçã o, desde que, identificaçã o específica. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de cumulativamente: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 2008). Art. 21. Para fins do disposto nesta Seçã o, a XI - registro em associaçã o de qualquer anotaçã o de dado pessoal deve ser feita na natureza, onde conste o interessado como Carteira Profissional e/ou na Carteira de dependente do segurado; Trabalho e Previdência Social à vista do XII - anotaçã o constante de ficha ou livro de documento comprobató rio do fato. registro de empregados; Subseçã o II XIII - apó lice de seguro da qual conste o Do Dependente segurado como instituidor do seguro e a pessoa Art. 22. A inscriçã o do dependente do segurado será interessada como sua beneficiá ria; promovida quando do requerimento do benefício a que XIV - ficha de tratamento em instituiçã o de tiver direito, mediante a apresentaçã o dos seguintes assistência médica, da qual conste o segurado documentos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de como responsá vel; 2002) XV - escritura de compra e venda de imó vel I - para os dependentes preferenciais: pelo segurado em nome de dependente; a) cô njuge e filhos - certidõ es de casamento e XVI - declaraçã o de nã o emancipaçã o do de nascimento; dependente menor de vinte e um anos; ou b) companheira ou XVII - quaisquer outros que possam levar à companheiro - documento de identidade e convicçã o do fato a comprovar. certidã o de casamento com averbaçã o da § 4º O fato superveniente que importe em separaçã o judicial ou divó rcio, quando um dos exclusã o ou inclusã o de dependente deve ser companheiros ou ambos já tiverem sido casados, comunicado ao Instituto Nacional do Seguro ou de ó bito, se for o caso; e Social, com as provas cabíveis. c) equiparado a filho - certidã o judicial de § 5º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) tutela e, em se tratando de enteado, certidã o de casamento do segurado e de nascimento do § 6º Somente será exigida a certidã o judicial dependente, observado o disposto no § 3º do art. de adoçã o quando esta for anterior a 14 de 16; outubro de 1990, data da vigência da Lei II - pais - certidã o de nascimento do segurado nº 8.069, de 1990. e documentos de identidade dos mesmos; e §§ 7º e 8º (Revogados pelo Decreto nº III - irmã o - certidã o de nascimento. 3.668, de 2000) § 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) § 9º No caso de dependente invá lido, para § 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) fins de inscriçã o e concessã o de benefício, a § 3º Para comprovaçã o do vínculo e da invalidez será comprovada mediante exame dependência econô mica, conforme o caso, devem médico-pericial a cargo do Instituto Nacional do ser apresentados no mínimo três dos seguintes Seguro Social. documentos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 10. No ato de inscriçã o, o dependente menor de 3.668, de 2000) vinte e um anos deverá apresentar declaraçã o de nã o emancipaçã o.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de I - certidã o de nascimento de filho havido em 2002) comum; § 11. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) II - certidã o de casamento religioso; § 12. Os dependentes excluídos de tal III - declaraçã o do imposto de renda do condiçã o em razã o de lei têm suas inscriçõ es segurado, em que conste o interessado como seu tornadas nulas de pleno direito. dependente; § 13. No caso de equiparado a filho, a inscriçã o será IV - disposiçõ es testamentá rias; feita mediante a comprovaçã o da equiparaçã o por V - (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) documento escrito do segurado falecido manifestando essa VI - declaraçã o especial feita perante intençã o, da dependência econô mica e da declaraçã o de tabeliã o; que nã o tenha sido emancipado. (Incluído pelo Decreto nº VII - prova de mesmo domicílio; 4.079, de 2002) VIII - prova de encargos domésticos Art. 23. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 2002) evidentes e existência de sociedade ou comunhã o Art. 24. Os pais ou irmã os deverã o, para fins nos atos da vida civil; de concessã o de benefícios, comprovar a IX - procuraçã o ou fiança reciprocamente inexistência de dependentes preferenciais, outorgada; mediante declaraçã o firmada perante o Instituto X - conta bancá ria conjunta; Nacional do Seguro Social. CAPÍTULO II DAS PRESTAÇÕ ES EM GERAL Seçã o I Art. 27-A. Havendo perda da qualidade de segurado, as Das Espécies de Prestaçã o contribuiçõ es anteriores a essa perda somente serã o computadas para efeito de carência depois que o segurado Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social contar, a partir da nova filiaçã o ao Regime Geral de compreende as seguintes prestaçõ es, expressas Previdência Social, com, no mínimo, um terço do nú mero em benefícios e serviços: de contribuiçõ es exigidas para o cumprimento da carência I - quanto ao segurado: definida no art. 29. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, a) aposentadoria por invalidez; de 2005) b) aposentadoria por idade; Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput ao c) aposentadoria por tempo de contribuiçã o; segurado oriundo de regime pró prio de previdência social que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social apó s os d) aposentadoria especial; prazos a que se refere o inciso II do caput e o § 1º do art. e) auxílio-doença; 13.(Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) f) salá rio-família; Art. 28. O período de carência é contado: g) salá rio-maternidade; e I - para o segurado empregado e trabalhador h) auxílio-acidente; avulso, da data de filiaçã o ao Regime Geral de II - quanto ao dependente: Previdência Social; e a) pensã o por morte; e II - para o segurado empregado doméstico, b) auxílio-reclusã o; e contribuinte individual, observado o disposto no § 4 o do III - quanto ao segurado e dependente: art. 26, e facultativo, inclusive o segurado especial que reabilitaçã o profissional. contribui na forma do § 2 o do art. 200, da data do efetivo Seçã o II recolhimento da primeira contribuiçã o sem atraso, nã o Da Carência sendo consideradas para esse fim as contribuiçõ es recolhidas com atraso referentes a competências Art. 26. Período de carência é o tempo anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o correspondente ao nú mero mínimo de disposto nos §§ 3o e 4o do art. 11. (Redaçã o dada pelo contribuiçõ es mensais indispensá veis para que o Decreto nº 6.042, de 2007). beneficiá rio faça jus ao benefício, consideradas a § 1o Para o segurado especial que nã o contribui na partir do transcurso do primeiro dia dos meses forma do § 2o do art. 200, o período de carência de que trata o § 1o do art. 26 é contado a partir do efetivo exercício de suas competências. da atividade rural, mediante comprovaçã o, na forma do § 1º Para o segurado especial, considera-se disposto no art. 62. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, período de carência o tempo mínimo de efetivo de 2007). exercício de atividade rural, ainda que de forma § 2º O período a que se refere o inciso descontínua, igual ao nú mero de meses XVIII do art. 60 será computado para fins de necessá rio à concessã o do benefício requerido. carência. § 2º Será considerado, para efeito de § 3º Para os segurados a que se refere o carência, o tempo de contribuiçã o para o Plano inciso II, optantes pelo recolhimento trimestral de Seguridade Social do Servidor Pú blico anterior na forma prevista nos §§ 15 e 16 do art. 216, o à Lei nº 8.647, de 13 de abril de 1993, efetuado período de carência é contado a partir do mês de pelo servidor pú blico ocupante de cargo em inscriçã o do segurado, desde que efetuado o comissã o sem vínculo efetivo com a Uniã o, recolhimento da primeira contribuiçã o no prazo autarquias, ainda que em regime especial, e estipulado no referido § 15. fundaçõ es pú blicas federais. Art. 29. A concessã o das prestaçõ es § 3º Nã o é computado para efeito de carência pecuniá rias do Regime Geral de Previdência o tempo de atividade do trabalhador rural Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende anterior à competência novembro de 1991. dos seguintes períodos de carência: § 4º Para efeito de carência, considera-se presumido I - doze contribuiçõ es mensais, nos casos de o recolhimento das contribuiçõ es do segurado empregado, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; e do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte II - cento e oitenta contribuiçõ es mensais, individual, a partir da competência abril de 2003, as nos casos de aposentadoria por idade, tempo de contribuiçõ es dele descontadas pela empresa na forma do art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) contribuiçã o e especial. § 5º Observado o disposto no § 4º do art. III - dez contribuiçõ es mensais, no caso de 13, as contribuiçõ es vertidas para regime pró prio salá rio-maternidade, para as seguradas de previdência social serã o consideradas para contribuinte individual, especial e facultativa, todos os efeitos, inclusive para os de carência. respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) inciso II do art. 101. (Redaçã o dada pelo Decreto Art. 27. (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005) nº 3.452, de 2000) Pará grafo ú nico. Em caso de parto informaçõ es constantes do CNIS sobre contribuiçõ es e antecipado, o período de carência a que se refere remuneraçõ es utilizadas no cá lculo do salá rio-de-benefício. (Incluído pelo Decreto nº 4.079, de 2002) o inciso III será reduzido em nú mero de contribuiçõ es equivalente ao nú mero de meses Art. 32. O salá rio-de-benefício em que o parto foi antecipado. (Incluído pelo consiste: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, Decreto nº 3.265, de 1999) de 1999) I - para as aposentadorias por idade e por tempo de Art. 30. Independe de carência a concessã o contribuiçã o, na média aritmética simples dos maiores das seguintes prestaçõ es: salá rios-de-contribuiçã o correspondentes a oitenta por I - pensã o por morte, auxílio-reclusã o, cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo salá rio-família e auxílio-acidente de qualquer fator previdenciá rio; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, natureza; de 1999) II - salá rio-maternidade, para as seguradas II - para as aposentadorias por invalidez e especial, auxílio-doença e auxílio-acidente na média aritmética empregada, empregada doméstica e trabalhadora simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o avulsa; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de correspondentes a oitenta por cento de todo o período 1999) contributivo; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, III - auxílio-doença e aposentadoria por de 2005) invalidez nos casos de acidente de qualquer III - (Revogado pelo Decreto nº 5.545, de natureza ou causa, bem como nos casos de 2005) segurado que, apó s filiar-se ao Regime Geral de § 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de Previdência Social, for acometido de alguma das 1999) doenças ou afecçõ es especificadas em lista § 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005) elaborada pelos Ministérios da Saú de e da § 3º O valor do salá rio-de-benefício nã o será Previdência e Assistência Social a cada três anos, inferior ao de um salá rio mínimo, nem superior de acordo com os critérios de estigma, ao limite má ximo do salá rio-de-contribuiçã o na deformaçã o, mutilaçã o, deficiência ou outro fator data de início do benefício. que lhe confira especificidade e gravidade que § 4º Serã o considerados para cá lculo do mereçam tratamento particularizado; salá rio-de-benefício os ganhos habituais do IV - aposentadoria por idade ou por segurado empregado, a qualquer título, sob invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusã o ou forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre pensã o por morte aos segurados especiais, desde os quais tenha incidido contribuiçã o que comprovem o exercício de atividade rural no previdenciá ria. período imediatamente anterior ao requerimento § 5º Nã o será considerado, no cá lculo do do benefício, ainda que de forma descontínua, salá rio-de-benefício, o aumento dos salá rios-de- igual ao nú mero de meses correspondente à contribuiçã o que exceder o limite legal, inclusive carência do benefício requerido; e o voluntariamente concedido nos trinta e seis V - reabilitaçã o profissional. meses imediatamente anteriores ao início do Pará grafo ú nico. Entende-se como acidente benefício, salvo se homologado pela Justiça do de qualquer natureza ou causa aquele de origem Trabalho, resultante de promoçã o regulada por traumá tica e por exposiçã o a agentes exó genos normas gerais da empresa, admitida pela (físicos, químicos e bioló gicos), que acarrete legislaçã o do trabalho, de sentença normativa ou lesã o corporal ou perturbaçã o funcional que de reajustamento salarial obtido pela categoria cause a morte, a perda, ou a reduçã o permanente respectiva. ou temporá ria da capacidade laborativa. § 6º Se, no período bá sico de cá lculo, o Seçã o III segurado tiver recebido benefício por Do Salá rio-de-benefício incapacidade, considerar-se-á como salá rio-de- Art. 31. Salá rio-de-benefício é o valor bá sico contribuiçã o, no período, o salá rio-de-benefício utilizado para cá lculo da renda mensal dos que serviu de base para o cá lculo da renda benefícios de prestaçã o continuada, inclusive os mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas regidos por normas especiais, exceto o salá rio- mesmas bases dos benefícios em geral, nã o família, a pensã o por morte, o salá rio- podendo ser inferior ao salá rio mínimo nem maternidade e os demais benefícios de legislaçã o superior ao limite má ximo do salá rio-de- especial. contribuiçã o. Pará grafo ú nico. O INSS terá até cento e oitenta dias, § 7º Exceto para o salá rio-família e o auxílio- contados da data do pedido, para fornecer ao segurado as acidente, será pago o valor mínimo de benefício para as prestaçõ es referidas no art. 30, quando considerando-se a média nacional ú nica para nã o houver salá rio-de-contribuiçã o no período ambos os sexos.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, bá sico de cá lculo. de 1999) § 8º Para fins de apuraçã o do salá rio-de- § 13. Publicada a tá bua de mortalidade, os benefício de qualquer aposentadoria precedida benefícios previdenciá rios requeridos a partir de auxílio-acidente, o valor mensal deste será dessa data considerarã o a nova expectativa de somado ao salá rio-de-contribuiçã o antes da sobrevida. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de aplicaçã o da correçã o a que se refere o art. 33, 1999) nã o podendo o total apurado ser superior ao § 14. Para efeito da aplicaçã o do fator limite má ximo do salá rio-de-contribuiçã o. previdenciá rio ao tempo de contribuiçã o do § 9º No caso dos §§ 3º e 4º do art. 56, o segurado serã o adicionados: (Incluído pelo valor inicial do benefício será calculado Decreto nº 3.265, de 1999) considerando-se como período bá sico de cá lculo I - cinco anos, quando se tratar de mulher; os meses de contribuiçã o imediatamente ou (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) anteriores ao mês em que o segurado completou II - cinco ou dez anos, quando se tratar, o tempo de contribuiçã o, trinta anos para a respectivamente, de professor ou professora, que mulher e trinta e cinco anos para o homem, comprovem exclusivamente tempo de efetivo observado o disposto no § 2º do art. 35 e a exercício das funçõ es de magistério na educaçã o legislaçã o de regência. (Redaçã o dada pelo infantil e no ensino fundamental e Decreto nº 3.265, de 1999) médio. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) § 10. Para os segurados contribuinte § 15. No cá lculo do salá rio-de-benefício individual e facultativo optantes pelo serã o considerados os salá rio-de-contribuiçã o recolhimento trimestral na forma prevista no vertidos para regime pró prio de previdência § 15 do art. 216, que tenham solicitado qualquer social de segurado oriundo desse regime, apó s a benefício previdenciá rio, o salá rio-de-benefício sua filiaçã o ao Regime Geral de Previdência consistirá na média aritmética simples de todos Social, de acordo com o disposto no art. os salá rios-de-contribuiçã o integrantes da 214. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) contribuiçã o trimestral, desde que efetivamente § 16. Na hipó tese do § 23 do art. 216, recolhidos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, enquanto as contribuiçõ es nã o forem de 1999) complementadas, o salá rio-de-contribuiçã o será § 11. O fator previdenciá rio será calculado computado, para efeito de benefício, considerando-se a idade, a expectativa de proporcionalmente à contribuiçã o efetivamente sobrevida e o tempo de contribuiçã o do segurado recolhida. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de ao se aposentar, mediante a fó rmula: (Incluído 1999) pelo Decreto nº 3.265, de 1999) § 17. No caso do pará grafo anterior, nã o serã o considerados como tempo de contribuiçã o, para o fim de concessã o de benefício previdenciá rio, enquanto as contribuiçõ es nã o forem complementadas, o período onde: correspondente à s competências em que se f = fator previdenciá rio; verificar recolhimento de contribuiçã o sobre Es = expectativa de sobrevida no momento salá rio-de-contribuiçã o menor que um salá rio da aposentadoria; mínimo. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de Tc = tempo de contribuiçã o até o momento 1999) da aposentadoria; § 18. O salá rio-de-benefício, para fins de cá lculo da Id = idade no momento da aposentadoria; e prestaçã o teó rica dos benefícios por totalizaçã o, no â mbito dos acordos internacionais, do segurado com contribuiçã o a = alíquota de contribuiçã o correspondente para a previdência social brasileira, será apurado: (Incluído a 0,31. pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 12. Para efeito do disposto no pará grafo I - quando houver contribuído, no Brasil, em nú mero anterior, a expectativa de sobrevida do segurado igual ou superior a sessenta por cento do nú mero de meses na idade da aposentadoria será obtida a partir da decorridos desde a competência julho de 1994, mediante a aplicaçã o do disposto no art. 188-A e seus §§ 1º e tá bua completa de mortalidade construída pela 2º; (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Fundaçã o Instituto Brasileiro de Geografia e II - quando houver contribuído, no Brasil, em nú mero Estatística, para toda a populaçã o brasileira, inferior ao indicado no inciso I, com base no valor da média aritmética simples de todos os salá rios-de-contribuiçã o I - quando o segurado satisfizer, em relaçã o a correspondentes a todo o período contributivo contado cada atividade, as condiçõ es para obtençã o do desde julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciá rio, observados o § 2º do art. 188-A, o § 19 e, benefício requerido, o salá rio-de-benefício será quando for o caso, o § 14, ambos deste artigo; e (Incluído calculado com base na soma dos respectivos pelo Decreto nº 4.729, de 2003) salá rios-de-contribuiçã o; III - sem contribuiçã o, no Brasil, a partir da II - quando nã o se verificar a hipó tese do competência julho de 1994, com base na média aritmética inciso anterior, o salá rio-de-benefício simples de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciá rio, observados o disposto no § 2º do art. corresponderá à soma das seguintes parcelas: 188-A e, quando for o caso, no § 14 deste artigo. (Incluído a) o salá rio-de-benefício calculado com base pelo Decreto nº 4.729, de 2003) nos salá rios-de-contribuiçã o das atividades em § 19. Para a hipó tese de que trata o § 18, o tempo de relaçã o à s quais sã o atendidas as condiçõ es do contribuiçã o a ser considerado na aplicaçã o da fó rmula do benefício requerido; e fator previdenciá rio é o somató rio do tempo de contribuiçã o para a previdência social brasileira e o tempo b) um percentual da média do salá rio-de- de contribuiçã o para a previdência social do país contribuiçã o de cada uma das demais atividades, acordante. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) equivalente à relaçã o entre o nú mero de meses § 20. (Revogado pelo Decreto nº 6.939, de 2009) completos de contribuiçã o e os do período da § 21. O salá rio-de-benefício do segurado especial carência do benefício requerido; e consiste no valor equivalente ao salá rio-mínimo, III - quando se tratar de benefício por tempo ressalvado o disposto no inciso II do § 2 o do art. 39 deste de contribuiçã o, o percentual de que trata a Regulamento. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 22. Considera-se período contributivo: (Incluído pelo alínea "b" do inciso anterior será o resultante da Decreto nº 6.939, de 2009) relaçã o entre os anos completos de atividade e o I - para o empregado, empregado doméstico e nú mero de anos de contribuiçã o considerado trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou para a concessã o do benefício. deveria ter havido contribuiçã o em razã o do exercício de § 1º O disposto neste artigo nã o se aplica ao atividade remunerada sujeita a filiaçã o obrigató ria ao regime de que trata este Regulamento; ou (Incluído pelo segurado que, em obediência ao limite má ximo Decreto nº 6.939, de 2009) do salá rio-de-contribuiçã o, contribuiu apenas por II - para os demais segurados, inclusive o facultativo: o uma das atividades concomitantes. conjunto de meses de efetiva contribuição ao regime de que § 2º Quando o exercício de uma das trata este Regulamento. (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) atividades concomitantes se desdobrar por § 23. É garantida a aplicação do fator previdenciário no atividades sucessivas, o tempo a ser considerado cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por para os efeitos deste artigo será a soma dos idade devidas ao segurado com deficiência, se resultar em períodos de contribuiçã o correspondentes. renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando § 3º Se o segurado se afastar de uma das da concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem a aplicação do fator atividades antes da data do requerimento ou do previdenciário. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) ó bito, porém em data abrangida pelo período § 24. Para efeitos do disposto no § 23, na aplicação do fator bá sico de cá lculo do salá rio-de-benefício, o previdenciário, será considerado o tempo de contribuição respectivo salá rio-de-contribuiçã o será computado para fins de cálculo do salário-de- computado, observadas, conforme o caso, as benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) Art. 33. Todos os salá rios-de-contribuiçã o utilizados normas deste artigo. no cá lculo do salá rio-de-benefício serã o corrigidos, mês a § 4º O percentual a que se referem a alínea mês, de acordo com a variaçã o integral do Índice Nacional "b" do inciso II e o inciso III do caput nã o pode de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período ser superior a cem por cento do limite má ximo do decorrido a partir da primeira competência do salá rio-de- salá rio-de-contribuiçã o. contribuiçã o que compõ e o período bá sico de cá lculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar § 5º No caso do § 3º do art. 73, o salá rio-de- o seu valor real. (Redaçã o dada pelo Decreto nº benefício da aposentadoria por invalidez deve 5.545, de 2005) corresponder à soma das parcelas seguintes: Art. 34. O salá rio-de-benefício do segurado I - o valor do salá rio-de-benefício do auxílio- que contribui em razã o de atividades doença a ser transformado em aposentadoria por concomitantes será calculado com base na soma invalidez, reajustado na forma do § 6º do art. 32; dos salá rios-de-contribuiçã o das atividades e exercidas até a data do requerimento ou do ó bito II - o valor correspondente ao percentual da ou no período bá sico de cá lculo, observado o média dos salá rios-de-contribuiçã o de cada uma disposto no art. 32 e nas normas seguintes: das demais atividades nã o consideradas no cá lculo do auxílio-doença a ser transformado, percentual este equivalente à relaçã o entre os referentes aos meses de contribuiçã o meses completos de contribuiçã o, até o má ximo efetivamente recolhida. de doze, e os estipulados como período de § 2º No caso de segurado empregado ou de carência para a aposentadoria por invalidez. trabalhador avulso que tenham cumprido todas § 6º Nã o se aplica o disposto neste artigo ao as condiçõ es para a concessã o do benefício segurado que tenha sofrido reduçã o dos salá rios- pleiteado, mas nã o possam comprovar o valor de-contribuiçã o das atividades concomitantes em dos seus salá rios-de-contribuiçã o no período respeito ao limite desse salá rio. bá sico de cá lculo, considerar-se-á para o cá lculo Seçã o IV do benefício, no período sem comprovaçã o do Da Renda Mensal do Benefício valor do salá rio-de-contribuiçã o, o valor do Art. 35. A renda mensal do benefício de salá rio mínimo, devendo esta renda ser prestaçã o continuada que substituir o salá rio-de- recalculada quando da apresentaçã o de prova contribuiçã o ou o rendimento do trabalho do dos salá rios-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo segurado nã o terá valor inferior ao do salá rio Decreto nº 3.265, de 1999) mínimo nem superior ao limite má ximo do § 3º Para o segurado empregado doméstico salá rio-de-contribuiçã o, exceto no caso previsto que, mesmo tendo satisfeito as condiçõ es no art. 45. exigidas para a concessã o do benefício requerido, § 1º A renda mensal dos benefícios por nã o possa comprovar o efetivo recolhimento das totalizaçã o, concedidos com base em acordos contribuiçõ es devidas, será concedido o benefício internacionais de previdência social, pode ter de valor mínimo, devendo sua renda ser valor inferior ao do salá rio mínimo. recalculada quando da apresentaçã o da prova do § 2º A renda mensal inicial, apurada na forma recolhimento das contribuiçõ es. do § 9º do art. 32, será reajustada pelos índices § 4º Nos casos dos §§ 2º e 3º, apó s a de reajustamento aplicados aos benefícios, até a concessã o do benefício, o ó rgã o concessor deverá data da entrada do requerimento, nã o sendo notificar o setor de arrecadaçã o do Instituto devido qualquer pagamento relativamente a Nacional do Seguro Social, para adoçã o das período anterior a esta data. providências previstas nos arts. 238 a 246. § 3º Na hipó tese de a média apurada na § 5º Sem prejuízo do disposto nos §§ 2º e 3º, forma do art. 32 resultar superior ao limite cabe à previdência social manter cadastro dos má ximo do salá rio-de-contribuiçã o vigente no segurados com todos os informes necessá rios mês de início do benefício, a diferença percentual para o cá lculo da renda mensal. entre esta média e o referido limite será § 6º Para o segurado especial que nã o incorporada ao valor do benefício juntamente contribui facultativamente, o disposto no inciso II com o primeiro reajuste do mesmo apó s a será aplicado somando-se ao valor da concessã o, observado que nenhum benefício aposentadoria a renda mensal do auxílio- assim reajustado poderá superar o limite má ximo acidente vigente na data de início da referida do salá rio-de-contribuiçã o vigente na aposentadoria, nã o sendo, neste caso, aplicada a competência em que ocorrer o reajuste. limitaçã o contida no inciso I do § 2º do art. 39 e Art. 36. No cá lculo do valor da renda mensal do art. 183. do benefício serã o computados: § 7º A renda mensal inicial da aposentadoria I - para o segurado empregado e o por invalidez concedida por transformaçã o de trabalhador avulso, os salá rios-de-contribuiçã o auxílio-doença será de cem por cento do salá rio- referentes aos meses de contribuiçõ es devidas, de-benefício que serviu de base para o cá lculo da ainda que nã o recolhidas pela empresa, sem renda mensal inicial do auxílio doença, prejuízo da respectiva cobrança e da aplicaçã o reajustado pelos mesmos índices de correçã o dos das penalidades cabíveis; e benefícios em geral. II - para o segurado empregado, o Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de trabalhador avulso e o segurado especial, o valor acordo com o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 36, do auxílio-acidente, considerado como salá rio- deve ser reajustada como a dos benefícios de-contribuiçã o para fins de concessã o de correspondentes com igual data de início e qualquer aposentadoria, nos termos do § 8º do substituirá , a partir da data do requerimento de art. 32. revisã o do valor do benefício, a renda mensal que § 1º Para os demais segurados somente serã o prevalecia até entã o. computados os salá rios-de-contribuiçã o Pará grafo ú nico. Para fins da substituiçã o de I - de aposentadoria por idade ou por que trata o caput, o requerimento de revisã o invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusã o deve ser aceito pelo Instituto Nacional do Seguro ou de pensã o por morte, no valor de um salá rio Social a partir da concessã o do benefício em valor mínimo, observado o disposto no inciso III do art. provisó rio e processado quando da apresentaçã o 30; ou de prova dos salá rios-de-contribuiçã o ou de II - dos benefícios especificados neste recolhimento das contribuiçõ es. Regulamento, observados os critérios e a forma Art. 38. Para o cá lculo da renda mensal do de cá lculo estabelecidos, desde que contribuam, benefício referido no inciso III do caput do art. facultativamente, de acordo com o disposto no 39, deverá ser considerado o tempo de § 2º do art. 200. contribuiçã o de que trata o art. 60. § 3º O valor mensal da pensã o por morte ou Art. 39. A renda mensal do benefício de do auxílio-reclusã o será de cem por cento do prestaçã o continuada será calculada aplicando-se valor da aposentadoria que o segurado recebia sobre o salá rio-de-benefício os seguintes ou daquela a que teria direito se estivesse percentuais: aposentado por invalidez na data de seu I - auxílio-doença - noventa e um por cento falecimento, observado o disposto no § 8º do art. do salá rio-de-benefício; 32. II - aposentadoria por invalidez - cem por § 4º Se na data do ó bito o segurado estiver cento do salá rio-de-benefício; recebendo aposentadoria e auxílio-acidente, o III - aposentadoria por idade - setenta por valor mensal da pensã o por morte será calculado cento do salá rio-de-benefício, mais um por cento conforme o disposto no pará grafo anterior, nã o deste por grupo de doze contribuiçõ es mensais, incorporando o valor do auxílio-acidente. até o má ximo de trinta por cento; § 5º Apó s a cessaçã o do auxílio-doença IV - aposentadoria por tempo de decorrente de acidente de qualquer natureza ou contribuiçã o: causa, tendo o segurado retornado ou nã o ao a) para a mulher - cem por cento do salá rio- trabalho, se houver agravamento ou seqü ela que de-benefício aos trinta anos de contribuiçã o; resulte na reabertura do benefício, a renda b) para o homem - cem por cento do salá rio- mensal será igual a noventa e um por cento do de-benefício aos trinta e cinco anos de salá rio-de-benefício do auxílio-doença cessado, contribuiçã o; e corrigido até o mês anterior ao da reabertura do c) cem por cento do salá rio-de-benefício, benefício, pelos mesmos índices de correçã o dos para o professor aos trinta anos, e para a benefícios em geral. professora aos vinte e cinco anos de contribuiçã o Seçã o V e de efetivo exercício em funçã o de magistério na Do Reajustamento do Valor do Benefício educaçã o infantil, no ensino fundamental ou no Art. 40. É assegurado o reajustamento dos ensino médio; benefícios para preservar-lhes, em cará ter d) cem por cento do salá rio-de-benefício, para o permanente, o valor real da data de sua segurado que comprovar, na condiçã o de pessoa com concessã o. deficiência, o tempo de contribuiçã o disposto no art. 70- § 1o Os valores dos benefícios em manutençã o serã o B; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste do V - aposentadoria especial - cem por cento do salá rio mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas salá rio-de-benefício; e datas de início ou do ú ltimo reajustamento, com base no VI - auxílio-acidente - cinqü enta por cento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundaçã o Instituto Brasileiro de Geografia e salá rio-de-benefício. Estatística - IBGE. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de § 1º Para efeito do percentual de acréscimo 2007). de que trata o inciso III do caput, assim § 2o Os benefícios com renda mensal superior a um considerado o relativo a cada grupo de doze salá rio mínimo serã o pagos do primeiro ao quinto dia ú til contribuiçõ es mensais, presumir-se-á efetivado o do mês subseqü ente ao de sua competência, observada a distribuiçã o proporcional do nú mero de beneficiá rios por recolhimento correspondente, quando se tratar dia de pagamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de de segurado empregado ou trabalhador avulso. 2008). § 2o Para os segurados especiais, inclusive os com § 3º (Revogado pelo Decreto nº 6.042, de deficiência, é garantida a concessã o, 2007). alternativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) § 4o Os benefícios com renda mensal no valor de até um salá rio mínimo serã o pagos no período compreendido entre o quinto dia ú til que anteceder o final do mês de sua competência e o quinto dia ú til do mês subseqü ente, contar do dia imediato ao da cessaçã o do auxílio- observada a distribuiçã o proporcional dos beneficiá rios doença, ressalvado o disposto no § 1º. por dia de pagamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 1º Concluindo a perícia médica inicial pela § 5o Para os efeitos dos §§ 2o e 4o, considera-se dia ú til existência de incapacidade total e definitiva para aquele de expediente bancá rio com horá rio normal de o trabalho, a aposentadoria por invalidez será atendimento. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). devida: § 6o Para os benefícios que tenham sido majorados I - ao segurado empregado a contar do devido à elevaçã o do salá rio mínimo, o referido aumento deverá ser compensado no momento da aplicaçã o do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou disposto no § 1o, de acordo com normas a serem baixadas a partir da data da entrada do requerimento, se pelo Ministério da Previdência Social. (Incluído pelo entre o afastamento e a entrada do requerimento Decreto nº 6.722, de 2008). decorrerem mais de trinta dias; e (Redaçã o dada Art. 41. O valor mensal do abono de pelo Decreto nº 3.265, de 1999) permanência em serviço, do auxílio-suplementar II - ao segurado empregado doméstico, e do auxílio-acidente será reajustado na forma do contribuinte individual, trabalhador avulso, disposto no art. 40 e nã o varia de acordo com o especial ou facultativo, a contar da data do início salá rio-de-contribuiçã o do segurado. da incapacidade ou da data da entrada do Art. 42. Nenhum benefício reajustado poderá exceder requerimento, se entre essas datas decorrerem o limite má ximo do salá rio-de-benefício na data do mais de trinta dias. (Redaçã o dada pelo Decreto reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem inferior ao valor de um salá rio mínimo. (Redaçã o dada pelo nº 3.265, de 1999) Decreto nº 6.722, de 2008). § 2º Durante os primeiros quinze dias de Pará grafo ú nico. O auxílio-acidente, o abono afastamento consecutivos da atividade por de permanência em serviço, o auxílio- motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao suplementar, o salá rio-família e a parcela a cargo segurado empregado o salá rio. (Redaçã o dada do Regime Geral de Previdência Social dos pelo Decreto nº 3.265, de 1999) benefícios por totalizaçã o, concedidos com base § 3º A concessã o de aposentadoria por em acordos internacionais de previdência social, invalidez, inclusive mediante transformaçã o de poderã o ter valor inferior ao do salá rio mínimo. auxílio-doença concedido na forma do art. 73, Seçã o VI está condicionada ao afastamento de todas as Dos Benefícios atividades. Subseçã o I Art. 45. O valor da aposentadoria por Da Aposentadoria por Invalidez invalidez do segurado que necessitar da Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma assistência permanente de outra pessoa será vez cumprida a carência exigida, quando for o acrescido de vinte e cinco por cento, observada a caso, será devida ao segurado que, estando ou relaçã o constante do Anexo I, e: nã o em gozo de auxílio-doença, for considerado I - devido ainda que o valor da aposentadoria incapaz para o trabalho e insuscetível de atinja o limite má ximo legal; e reabilitaçã o para o exercício de atividade que lhe II - recalculado quando o benefício que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto deu origem for reajustado. permanecer nessa condiçã o. Pará grafo ú nico. O acréscimo de que trata § 1º A concessã o de aposentadoria por o caput cessará com a morte do aposentado, nã o invalidez dependerá da verificaçã o da condiçã o sendo incorporado ao valor da pensã o por morte. de incapacidade, mediante exame médico- Art. 46. O segurado aposentado por invalidez pericial a cargo da previdência social, podendo o está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do segurado, à s suas expensas, fazer-se acompanhar disposto no pará grafo ú nico e de médico de sua confiança. independentemente de sua idade e sob pena de § 2º A doença ou lesã o de que o segurado já suspensã o do benefício, a submeter-se a exame era portador ao filiar-se ao Regime Geral de médico a cargo da previdência social, processo de Previdência Social nã o lhe conferirá direito à reabilitaçã o profissional por ela prescrito e aposentadoria por invalidez, salvo quando a custeado e tratamento dispensado gratuitamente, incapacidade sobrevier por motivo de progressã o exceto o cirú rgico e a transfusã o de sangue, que ou agravamento dessa doença ou lesã o. sã o facultativos. Art. 44. A aposentadoria por invalidez Pará grafo ú nico. Observado o disposto consiste numa renda mensal calculada na forma no caput, o aposentado por invalidez fica do inciso II do caput do art. 39 e será devida a obrigado, sob pena de sustaçã o do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico- tratam as alíneas "b" do inciso I e "a" do inciso II periciais, a realizarem-se bienalmente. do art. 49. Art. 47. O aposentado por invalidez que se Subseçã o II julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar Da Aposentadoria por Idade a realizaçã o de nova avaliaçã o médico-pericial. Art. 51. A aposentadoria por idade, uma vez Pará grafo ú nico. Se a perícia médica do cumprida a carência exigida, será devida ao Instituto Nacional do Seguro Social concluir pela segurado que completar sessenta e cinco anos de recuperaçã o da capacidade laborativa, a idade, se homem, ou sessenta, se mulher, aposentadoria será cancelada, observado o reduzidos esses limites para sessenta e cinqü enta disposto no art. 49. e cinco anos de idade para os trabalhadores Art. 48. O aposentado por invalidez que rurais, respectivamente homens e mulheres, retornar voluntariamente à atividade terá sua referidos na alínea "a" do inciso I, na alínea "j" do aposentadoria automaticamente cessada, a partir inciso V e nos incisos VI e VII do caput do art. 9º, da data do retorno. bem como para os segurados garimpeiros que Art. 49. Verificada a recuperaçã o da trabalhem, comprovadamente, em regime de capacidade de trabalho do aposentado por economia familiar, conforme definido no § 5º do invalidez, excetuando-se a situaçã o prevista no art. 9º. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de art. 48, serã o observadas as normas seguintes: 1999) I - quando a recuperaçã o for total e ocorrer § 1o Para os efeitos do disposto no caput, o dentro de cinco anos contados da data do início trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de da aposentadoria por invalidez ou do auxílio- atividade rural, ainda que de forma descontínua, no doença que a antecedeu sem interrupçã o, o período imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o beneficio cessará : requisito etá rio, por tempo igual ao nú mero de meses de a) de imediato, para o segurado empregado contribuiçã o correspondente à carência do benefício que tiver direito a retornar à funçã o que pretendido, computado o período a que se referem os desempenhava na empresa ao se aposentar, na incisos III a VIII do § 8o do art. 9o. (Incluído pelo Decreto nº forma da legislaçã o trabalhista, valendo como 6.722, de 2008). § 2o Os trabalhadores rurais de que trata o caput que documento, para tal fim, o certificado de nã o atendam ao disposto no § 1o, mas que satisfaçam essa capacidade fornecido pela previdência social; ou condiçã o, se forem considerados períodos de contribuiçã o b) apó s tantos meses quantos forem os anos sob outras categorias do segurado, farã o jus ao benefício ao de duraçã o do auxílio-doença e da aposentadoria completarem sessenta e cinco anos de idade, se homem, e por invalidez, para os demais segurados; e sessenta anos, se mulher. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). II - quando a recuperaçã o for parcial ou § 3o Para efeito do § 2o, o cá lculo da renda mensal do ocorrer apó s o período previsto no inciso I, ou benefício será apurado na forma do disposto no inciso II ainda quando o segurado for declarado apto para do caput do art. 32, considerando-se como salá rio-de- o exercício de trabalho diverso do qual contribuiçã o mensal do período como segurado especial o habitualmente exercia, a aposentadoria será limite mínimo do salá rio-de-contribuiçã o da previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). mantida, sem prejuízo da volta à atividade: § 4o Aplica-se o disposto nos §§ 2o e 3o ainda que na a) pelo seu valor integral, durante seis meses oportunidade do requerimento da aposentadoria o contados da data em que for verificada a segurado nã o se enquadre como trabalhador recuperaçã o da capacidade; rural. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). b) com reduçã o de cinqü enta por cento, no Art. 52. A aposentadoria por idade será período seguinte de seis meses; e devida: c) com reduçã o de setenta e cinco por cento, I - ao segurado empregado, inclusive o também por igual período de seis meses, ao doméstico: término do qual cessará definitivamente. a) a partir da data do desligamento do Art. 50. O segurado que retornar à atividade emprego, quando requerida até noventa dias poderá requerer, a qualquer tempo, novo depois dela; ou benefício, tendo este processamento normal. b) a partir da data do requerimento, quando Pará grafo ú nico. Se o segurado requerer nã o houver desligamento do emprego ou quando qualquer benefício durante o período citado no for requerida apó s o prazo da alínea "a"; e artigo anterior, a aposentadoria por invalidez II - para os demais segurados, a partir da data somente será cessada, para a concessã o do novo da entrada do requerimento. benefício, apó s o cumprimento do período de que Art. 53. A aposentadoria por idade consiste Subseçã o, nã o se lhe aplicando o disposto no art. numa renda mensal calculada na forma do inciso 188.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) III do caput do art. 39. Art. 57. A aposentadoria por tempo de Art. 54. A aposentadoria por idade pode ser contribuiçã o consiste numa renda mensal requerida pela empresa, desde que o segurado calculada na forma do inciso IV do caput do art. tenha cumprido a carência, quando este 39. completar setenta anos de idade, se do sexo Art. 58. A data do início da aposentadoria por masculino, ou sessenta e cinco, se do sexo tempo de contribuiçã o será fixada conforme o feminino, sendo compulsó ria, caso em que será disposto nos incisos I e II do art. 52. garantida ao empregado a indenizaçã o prevista Art. 59. Considera-se tempo de contribuiçã o na legislaçã o trabalhista, considerada como data o tempo, contado de data a data, desde o início da rescisã o do contrato de trabalho a até a data do requerimento ou do desligamento imediatamente anterior à do início da de atividade abrangida pela previdência social, aposentadoria. descontados os períodos legalmente Art. 55. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de estabelecidos como de suspensã o de contrato de 2008). trabalho, de interrupçã o de exercício e de Subseçã o III desligamento da atividade. Da Aposentadoria por Tempo de Contribuiçã o § 1º Cabe ao contribuinte individual comprovar a Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuiçã o interrupçã o ou o encerramento da atividade pela qual será devida ao segurado apó s trinta e cinco anos de vinha contribuindo, sob pena de ser considerado em débito contribuiçã o, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado no período sem contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto nº o disposto no art. 199-A. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) 6.042, de 2007). § 2º A comprovaçã o da interrupçã o ou encerramento § 1o A aposentadoria por tempo de contribuiçã o do da atividade do contribuinte individual será feita, no caso professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo dos segurados enquadrados nas alíneas "j" e "l" do inciso V exercício em funçã o de magistério na educaçã o infantil, no do art. 9º, mediante declaraçã o, ainda que extemporâ nea, e, ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao para os demais, com base em distrato social, alteraçã o professor aos trinta anos de contribuiçã o e à professora aos contratual ou documento equivalente emitido por junta vinte e cinco anos de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo comercial, secretaria federal, estadual, distrital ou Decreto nº 6.722, de 2008). municipal ou por outros ó rgã os oficiais, ou outra forma § 2o Para os fins do disposto no § 1o, considera-se admitida pelo INSS.(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de funçã o de magistério a exercida por professor, quando 2003) exercida em estabelecimento de educaçã o bá sica em seus Art. 60. Até que lei específica discipline a diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício matéria, sã o contados como tempo de da docência, as funçõ es de direçã o de unidade escolar e as contribuiçã o, entre outros: de coordenaçã o e assessoramento pedagó gico. (Redaçã o I - o período de exercício de atividade dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 3º Se mais vantajoso, fica assegurado o remunerada abrangida pela previdência social direito à aposentadoria, nas condiçõ es urbana e rural, ainda que anterior à sua legalmente previstas na data do cumprimento de instituiçã o, respeitado o disposto no inciso XVII; todos os requisitos previstos no caput, ao II - o período de contribuiçã o efetuada por segurado que optou por permanecer em segurado depois de ter deixado de exercer atividade. atividade remunerada que o enquadrava como § 4º Para efeito do disposto no pará grafo segurado obrigató rio da previdência social; anterior, o valor inicial da aposentadoria, III - o período em que o segurado esteve apurado conforme o § 9º do art. 32, será recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por comparado com o valor da aposentadoria invalidez, entre períodos de atividade; calculada na forma da regra geral deste IV - o tempo de serviço militar, salvo se já Regulamento, mantendo-se o mais vantajoso, contado para inatividade remunerada nas Forças considerando-se como data de inicio do benefício Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no a data da entrada do requerimento. serviço pú blico federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que anterior à § 5º O segurado oriundo de regime pró prio filiaçã o ao Regime Geral de Previdência Social, de previdência social que se filiar ao Regime nas seguintes condiçõ es: Geral de Previdência Social a partir de 16 de a) obrigató rio ou voluntá rio; e dezembro de 1998 fará jus à aposentadoria por b) alternativo, assim considerado o atribuído tempo de contribuiçã o nos termos desta pelas Forças Armadas à queles que, apó s alistamento, alegarem imperativo de consciência, XV - o tempo de serviço prestado à Justiça entendendo-se como tal o decorrente de crença dos Estados, à s serventias extrajudiciais e à s religiosa e de convicçã o filosó fica ou política, escrivanias judiciais, desde que nã o tenha havido para se eximirem de atividades de cará ter remuneraçã o pelos cofres pú blicos e que a militar; atividade nã o estivesse à época vinculada a V - o período em que a segurada esteve regime pró prio de previdência social; recebendo salá rio-maternidade; XVI - o tempo de atividade patronal ou VI - o período de contribuiçã o efetuada como autô noma, exercida anteriormente à vigência segurado facultativo; da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960 , desde VII - o período de afastamento da atividade que indenizado conforme o disposto no art. 122; do segurado anistiado que, em virtude de XVII - o período de atividade na condiçã o de motivaçã o exclusivamente política, foi atingido empregador rural, desde que comprovado o por atos de exceçã o, institucional ou recolhimento de contribuiçõ es na forma da Lei complementar, ou abrangido pelo Decreto nº 6.260, de 6 de novembro de 1975 , com Legislativo nº18, de 15 de dezembro de 1961, indenizaçã o do período anterior, conforme o pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de disposto no art. 122; 1969, ou que, em virtude de pressõ es ostensivas XVIII - o período de atividade dos auxiliares ou expedientes oficiais sigilosos, tenha sido locais de nacionalidade brasileira no exterior, demitido ou compelido ao afastamento de amparados pela Lei nº 8.745, de 1993, atividade remunerada no período de 18 de anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988; sua situaçã o previdenciá ria esteja regularizada VIII - o tempo de serviço pú blico federal, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social; estadual, do Distrito Federal ou municipal, XIX - o tempo de exercício de mandato inclusive o prestado a autarquia ou a sociedade eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, de economia mista ou fundaçã o instituída pelo desde que tenha havido contribuiçã o em época Poder Pú blico, regularmente certificado na forma pró pria e nã o tenha sido contado para efeito de da Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, aposentadoria por outro regime de previdência desde que a respectiva certidã o tenha sido social; requerida na entidade para a qual o serviço foi XX - o tempo de trabalho em que o segurado prestado até 30 de setembro de 1975, véspera do esteve exposto a agentes nocivos químicos, início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho físicos, bioló gicos ou associaçã o de agentes de 1975; prejudiciais à saú de ou à integridade física, IX - o período em que o segurado esteve observado o disposto nos arts. 64 a 70; e recebendo benefício por incapacidade por XXI - o tempo de contribuiçã o efetuado pelo acidente do trabalho, intercalado ou nã o; servidor pú blico de que tratam as alíneas "i", "j" e X - o tempo de serviço do segurado "l" do inciso I do caput do art. 9º e o § 2º do art. trabalhador rural anterior à competência 26, com base nos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de novembro de 1991; 8 de janeiro de 1991, e no art. 2ºda Lei nº 8.688, XI - o tempo de exercício de mandato de 21 de julho de 1993. classista junto a ó rgã o de deliberaçã o coletiva em XXII - o tempo exercido na condiçã o de aluno-aprendiz que, nessa qualidade, tenha havido contribuiçã o referente ao período de aprendizado profissional realizado para a previdência social; em escola técnica, desde que comprovada a remuneraçã o, mesmo que indireta, à conta do orçamento pú blico e o XII - o tempo de serviço pú blico prestado à vínculo empregatício. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de administraçã o federal direta e autarquias 2008). federais, bem como à s estaduais, do Distrito § 1º Nã o será computado como tempo de Federal e municipais, quando aplicada a contribuiçã o o já considerado para concessã o de legislaçã o que autorizou a contagem recíproca de qualquer aposentadoria prevista neste tempo de contribuiçã o; Regulamento ou por outro regime de previdência XIII - o período de licença remunerada, desde social. que tenha havido desconto de contribuiçõ es; § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de XIV - o período em que o segurado tenha sido 1999) colocado pela empresa em disponibilidade § 3º O tempo de contribuiçã o de que trata remunerada, desde que tenha havido desconto de este artigo será considerado para cá lculo do valor contribuiçõ es; da renda mensal de qualquer benefício. § 4º O segurado especial que contribui na I - do respectivo diploma registrado nos forma do § 2º do art. 200 somente fará jus à ó rgã os competentes federais e estaduais, ou de aposentadoria por idade, tempo de contribuiçã o qualquer outro documento que comprove a e especial apó s o cumprimento da carência habilitaçã o para o exercício do magistério, na exigida para estes benefícios, nã o sendo forma de lei específica; e considerado como período de carência o tempo II - dos registros em Carteira Profissional de atividade rural nã o contributivo. e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social § 5º Nã o se aplica o disposto no inciso VII ao complementados, quando for o caso, por segurado demitido ou exonerado em razã o de declaraçã o do estabelecimento de ensino onde foi processos administrativos ou de aplicaçã o de exercida a atividade, sempre que necessá ria essa política de pessoal do governo, da empresa ou da informaçã o, para efeito e caracterizaçã o do entidade a que estavam vinculados, assim como efetivo exercício da funçã o de magistério, nos ao segurado ex-dirigente ou ex-representante termos do § 2º do art. 56. sindical que nã o comprove prévia existência do § 2º É vedada a conversã o de tempo de vínculo empregatício mantido com a empresa ou serviço de magistério, exercido em qualquer sindicato e o conseqü ente afastamento da época, em tempo de serviço comum. atividade remunerada em razã o dos atos Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado mencionados no referido inciso. tempo de contribuiçã o na forma do art. 60, observado o § 6º Caberá a cada interessado alcançado disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades do pelas disposiçõ es do inciso VII comprovar a segurado de que tratam as alíneas "j" e "l" do inciso V do caputdo art. 9º e do art. 11, é feita mediante condiçã o de segurado obrigató rio da previdência documentos que comprovem o exercício de atividade nos social, mediante apresentaçã o dos documentos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâ neos dos fatos ensejadores da contemporâ neos dos fatos a comprovar e mencionar as demissã o ou afastamento da atividade datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador remunerada, assim como apresentar o ato avulso, a duraçã o do trabalho e a condiçã o em que foi prestado.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) declarató rio da anistia, expedido pela autoridade § 1º As anotaçõ es em Carteira Profissional e/ou competente, e a conseqü ente comprovaçã o da Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, sua publicaçã o oficial. alteraçõ es de salá rios e outras que demonstrem a § 7º Para o cô mputo do período a que se seqü ência do exercício da atividade podem suprir possível refere o inciso VII, o Instituto Nacional do Seguro falha de registro de admissã o ou dispensa. (Redaçã o dada Social deverá observar se no ato declarató rio da pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 2o Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem anistia consta o fundamento legal no qual se para a prova do tempo de contribuiçã o que trata fundou e o nome do ó rgã o, da empresa ou da o caput: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). entidade a que estava vinculado o segurado à I - para os trabalhadores em geral, os documentos época dos atos que ensejaram a demissã o ou o seguintes: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). afastamento da atividade remunerada. a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a § 8º É indispensá vel para o cô mputo do carteira de férias, a carteira sanitá ria, a caderneta de período a que se refere o inciso VII a prova da matrícula e a caderneta de contribuiçõ es dos extintos relaçã o de causa entre a demissã o ou institutos de aposentadoria e pensõ es, a caderneta de afastamento da atividade remunerada e a inscriçã o pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela motivaçã o referida no citado inciso. Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e Art. 61. Observado o disposto no art. 19, sã o declaraçõ es da Secretaria da Receita Federal do contados como tempo de contribuiçã o, para efeito do Brasil; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). disposto nos §§ 1º e 2º do art. 56: (Redaçã o dada pelo b) certidã o de inscriçã o em ó rgã o de fiscalizaçã o Decreto nº 4.079, de 2002) profissional, acompanhada do documento que prove o I - o de serviço pú blico federal, estadual, do exercício da atividade; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de Distrito Federal ou municipal; 2008). II - o de recebimento de benefício por c) contrato social e respectivo distrato, quando for o incapacidade, entre períodos de atividade; e caso, ata de assembléia geral e registro de empresá rio; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - o de benefício por incapacidade d) certificado de sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de- decorrente de acidente do trabalho, intercalado obra que agrupa trabalhadores avulsos; (Incluído pelo ou nã o. Decreto nº 6.722, de 2008). § 1º A comprovaçã o da condiçã o de professor II - de exercício de atividade rural, far-se-á mediante a apresentaçã o: alternativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). a) contrato individual de trabalho ou Carteira de relativamente a segurado a seu serviço e previamente Trabalho e Previdência Social; (Incluído pelo Decreto nº identificado, para fins de instruçã o ou revisã o de processo 6.722, de 2008). de reconhecimento de direitos e outorga de benefícios do b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato Regime Geral de Previdência Social. (Incluído pelo Decreto rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). nº 6496, de 2008) c) declaraçã o fundamentada de sindicato que § 8o A declaraçã o mencionada na alínea “c” do inciso II represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de do § 2o, além da identificaçã o da entidade e do emitente da sindicato ou colô nia de pescadores, desde que homologada declaraçã o, com indicaçã o do respectivo pelo INSS; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). mandato: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de I - deverá ser fornecida em duas vias, em papel Colonizaçã o e Reforma Agrá ria - INCRA; (Incluído pelo timbrado da entidade, com numeraçã o seqü encial Decreto nº 6.722, de 2008). controlada e ininterrupta; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, e) bloco de notas do produtor rural; (Incluído pelo de 2008). Decreto nº 6.722, de 2008). II - deverá conter a identificaçã o, a qualificaçã o pessoal f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata do beneficiá rio e a categoria de produtor a que o § 24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da pertença; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). produçã o, com indicaçã o do nome do segurado como III - deverá consignar os documentos e informaçõ es vendedor; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). que serviram de base para a sua emissã o, bem como, se for g) documentos fiscais relativos a entrega de produçã o o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou na pró pria entidade declarante ou em outro ó rgã o, outros, com indicaçã o do segurado como vendedor ou entidade ou empresa, desde que idô neos e acessíveis à consignante; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). previdência social; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de h) comprovantes de recolhimento de contribuiçã o à 2008). Previdência Social decorrentes da comercializaçã o da IV - nã o poderá conter informaçã o referente a período produçã o; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). anterior ao início da atividade da entidade declarante, salvo i) có pia da declaraçã o de imposto de renda, com se baseada em documento que constitua prova material do indicaçã o de renda proveniente da comercializaçã o de exercício da atividade; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de produçã o rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 2008). j) licença de ocupaçã o ou permissã o outorgada pelo V - deverá consignar dados relativos ao período e INCRA; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). forma de exercício da atividade rural na forma estabelecida l) certidã o fornecida pela Fundaçã o Nacional do Índio - pelo INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). FUNAI, certificando a condiçã o do índio como trabalhador § 9o Sempre que a categoria de produtor informada na rural, desde que homologada pelo INSS. (Incluído pelo declaraçã o de que trata a alínea “c” do inciso II do § 2o for Decreto nº 6.722, de 2008). de parceiro, meeiro, arrendatá rio, comodatá rio, ou outra III - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). modalidade de outorgado, o documento deverá identificar IV - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). e qualificar o outorgante. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, V - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). de 2008). VI - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 10. A segunda via da declaraçã o prevista na alínea “c” VII - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). do inciso II do § 2 o deverá ser mantida na pró pria entidade, VIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). com numeraçã o seqü encial em ordem crescente, à § 3º Na falta de documento contemporâ neo podem ser disposiçã o do INSS e demais ó rgã os de fiscalizaçã o e aceitos declaraçã o do empregador ou seu preposto, controle. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). atestado de empresa ainda existente, certificado ou § 11. Na hipó tese de inexistência de sindicato que certidã o de entidade oficial dos quais constem os dados represente o trabalhador rural, a declaraçã o mencionada previstos no caput deste artigo, desde que extraídos de na alínea “c” do inciso II do § 2 o poderá ser suprida pela registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalizaçã o apresentaçã o de duas declaraçõ es firmadas por do Instituto Nacional do Seguro Social. (Redaçã o dada pelo autoridades administrativas ou judiciá rias locais, desde que Decreto nº 4.729, de 2003) exerçam cargos ou funçõ es de juízes federais ou estaduais § 4º Se o documento apresentado pelo segurado nã o ou do Distrito Federal, promotores de justiça, delegados de atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigida pode polícia, comandantes de unidades militares do Exército, ser complementada por outros documentos que levem à Marinha, Aeroná utica ou de forças auxiliares, titulares de convicçã o do fato a comprovar, inclusive mediante representaçã o local do Ministério do Trabalho e Emprego e justificaçã o administrativa, na forma do Capítulo VI deste de diretores titulares de estabelecimentos pú blicos de Título. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) ensino fundamental e médio. (Incluído pelo Decreto nº § 5º A comprovaçã o realizada mediante justificaçã o 6.722, de 2008). administrativa ou judicial só produz efeito perante a § 12. As autoridades mencionadas no § 11 somente previdência social quando baseada em início de prova poderã o fornecer declaraçã o relativa a período anterior à material. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) data do início das suas funçõ es na localidade se puderem § 6º A prova material somente terá validade para a fundamentá -la com documentos contemporâ neos do fato pessoa referida no documento, nã o sendo permitida sua declarado, que evidenciem plena convicçã o de sua utilizaçã o por outras pessoas. (Redaçã o dada pelo Decreto veracidade. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). nº 4.729, de 2003) § 13. A declaraçã o de que trata o § 11, sujeita à § 7o A empresa colocará à disposiçã o de servidor homologaçã o pelo INSS, e a certidã o a que se refere a alínea designado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro “l” do inciso II do § 2 o deverã o obedecer, no que couber, ao Social as informaçõ es ou registros de que dispuser, disposto no § 8o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Art. 63. Nã o será admitida prova § 1o Para fins do disposto no caput, nã o serã o exclusivamente testemunhal para efeito de considerados os períodos em que a atividade exercida nã o estava sujeita a condiçõ es especiais, observado, nesse caso, comprovaçã o de tempo de serviço ou de o disposto no art. 70. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, contribuiçã o, salvo na ocorrência de motivo de de 2013) força maior ou caso fortuito, observado o § 2o A conversã o de que trata o caput será feita segundo a disposto no § 2º do art. 143. tabela abaixo: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de § 14. A homologaçã o a que se refere a alínea “l” do 2013) inciso II do § 2o se restringe à s informaçõ es relativas à Multiplicadores atividade rural, em especial o atendimento dos Para 15 Para 20 incisos II, III e V do § 8o. (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009) - 1,33 Subseçã o IV 0,75 - Da Aposentadoria Especial 0,60 0,80 Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, Art. 67. A aposentadoria especial consiste trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente numa renda mensal calculada na forma do inciso quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de V do caput do art. 39. produçã o, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou Art. 68. A relaçã o dos agentes nocivos vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condiçõ es químicos, físicos, bioló gicos ou associaçã o de especiais que prejudiquem a saú de ou a integridade física. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) agentes prejudiciais à saú de ou à integridade § 1o A concessã o da aposentadoria especial prevista neste física, considerados para fins de concessã o de artigo dependerá da comprovaçã o, durante o período aposentadoria especial, consta do Anexo IV. mínimo fixado no caput: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 1º As dú vidas sobre o enquadramento dos 8.123, de 2013) agentes de que trata o caput, para efeito do I - do tempo de trabalho permanente, nã o ocasional nem intermitente; e (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013) disposto nesta Subseçã o, serã o resolvidas II - da exposiçã o do segurado aos agentes nocivos químicos, pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo físicos, bioló gicos ou a associaçã o de agentes prejudiciais à Ministério da Previdência e Assistência Social. saú de ou à integridade física. (Incluído pelo Decreto nº § 2o A avaliaçã o qualitativa de riscos e agentes nocivos será 8.123, de 2013) comprovada mediante descriçã o: (Redaçã o dada pelo § 2o Consideram-se condiçõ es especiais que prejudiquem a Decreto nº 8.123, de 2013) saú de e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao I - das circunstâ ncias de exposiçã o ocupacional a agente nocivo ou associação de agentes presentes no determinado agente nocivo ou associaçã o de agentes ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja jornada; (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013) caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa II - de todas as fontes e possibilidades de liberaçã o dos dispostos no § 2º do art. 68. (Redaçã o dada pelo Decreto nº agentes mencionados no inciso I; e (Incluído pelo Decreto 8.123, de 2013) nº 8.123, de 2013) Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente III - dos meios de contato ou exposiçã o dos trabalhadores, aquele que é exercido de forma nã o ocasional nem as vias de absorçã o, a intensidade da exposiçã o, a intermitente, no qual a exposiçã o do empregado, do frequência e a duraçã o do contato. (Incluído pelo Decreto trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja nº 8.123, de 2013) indissociá vel da produçã o do bem ou da prestaçã o do § 3o A comprovaçã o da efetiva exposiçã o do segurado aos serviço. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) agentes nocivos será feita mediante formulá rio emitido Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput aos pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico períodos de descanso determinados pela legislaçã o de condiçõ es ambientais do trabalho expedido por médico trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento do trabalho ou engenheiro de segurança do decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou trabalho. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) aposentadoria por invalidez acidentá rios, bem como aos de § 4o A presença no ambiente de trabalho, com percepçã o de salá rio-maternidade, desde que, à data do possibilidade de exposiçã o a ser apurada na forma dos §§ afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de 2o e 3o, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos risco de que trata o art. 68. (Redaçã o dada pelo Decreto nº em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e 8.123, de 2013) Emprego, será suficiente para a comprovaçã o de efetiva Art. 66. Para o segurado que houver exercido duas ou mais exposiçã o do trabalhador. (Redaçã o dada pelo Decreto nº atividades sujeitas a condiçõ es especiais prejudiciais à 8.123, de 2013) saú de ou à integridade física, sem completar em qualquer § 5o No laudo técnico referido no § 3 o, deverã o constar delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria informaçõ es sobre a existência de tecnologia de proteçã o especial, os respectivos períodos de exercício serã o coletiva ou individual, e de sua eficá cia, e deverá ser somados apó s conversã o, devendo ser considerada a elaborado com observâ ncia das normas editadas pelo atividade preponderante para efeito de Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos enquadramento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de estabelecidos pelo INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 2013) 8.123, de 2013) § 6o A empresa que nã o mantiver laudo técnico atualizado requerida apó s o prazo estabelecido na alínea “a”; com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente e (Incluída pelo Decreto nº 8.123, de 2013) de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir II - para os demais segurados, a partir da data da entrada documento de comprovaçã o de efetiva exposiçã o em do requerimento. (Incluído pelo Decreto nº 8.123, de 2013) desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à s Pará grafo ú nico. O segurado que retornar ao exercício de penalidades previstas na legislaçã o. (Redaçã o dada pelo atividade ou operaçã o que o sujeite aos riscos e agentes Decreto nº 8.123, de 2013) nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na § 7o O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de concessã o de aposentadoria especial, podendo, se prestaçã o do serviço ou categoria de segurado, será necessá rio, confirmar as informaçõ es contidas nos imediatamente notificado da cessaçã o do pagamento de documentos mencionados nos § 2o e 3o. sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias § 8o A empresa deverá elaborar e manter atualizado o contado da data de emissã o da notificaçã o, salvo perfil profissiográ fico do trabalhador, contemplando as comprovaçã o, nesse prazo, de que o exercício dessa atividades desenvolvidas durante o período laboral, atividade ou operaçã o foi encerrado. documento que a ele deverá ser fornecido, por có pia Art. 70. A conversã o de tempo de atividade sob autêntica, no prazo de trinta dias da rescisã o do seu condiçõ es especiais em tempo de atividade comum dar-se- contrato de trabalho, sob pena de sujeiçã o à s sançõ es á de acordo com a seguinte tabela: (Redaçã o dada pelo previstas na legislaçã o aplicá vel. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.827, de 2003) Decreto nº 8.123, de 2013) MULTIPLICADORES § 9o Considera-se perfil profissiográ fico, para os efeitos do TEMPO A CONVERTER MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35) § 8o, o documento com o histó ricolaboral do trabalhador, DE 15 ANOS 2,00 2,33 segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras DE 20 ANOS 1,50 1,75 informaçõ es, deve conter o resultado das avaliaçõ es DE 25 ANOS 1,20 1,40 ambientais, o nome dos responsá veis pela monitoraçã o § 1o A caracterizaçã o e a comprovaçã o do tempo de bioló gica e das avaliaçõ es ambientais, os resultados de atividade sob condiçõ es especiais obedecerá ao disposto na monitoraçã o bioló gica e os dados administrativos legislaçã o em vigor na época da prestaçã o do correspondentes. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de serviço. (Incluído pelo Decreto nº 4.827, de 2003) 2013) § 2o As regras de conversã o de tempo de atividade sob § 10. O trabalhador ou seu preposto terá acesso à s condiçõ es especiais em tempo de atividade comum informaçõ es prestadas pela empresa sobre o seu perfil constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em profissiográ fico, podendo inclusive solicitar a retificaçã o de qualquer período. (Incluído pelo Decreto nº 4.827, de informaçõ es quando em desacordo com a realidade do 2003) ambiente de trabalho, conforme orientaçã o estabelecida Subseção IV-A em ato do Ministro de Estado da Previdência (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) Das Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por § 11. A cooperativa de trabalho e a empresa contratada Idade para prestar serviços mediante cessã o ou empreitada de do Segurado com Deficiência mã o de obra atenderã o ao disposto nos §§ 3o, 4o e 5o com Art. 70-A. A concessã o da aposentadoria por tempo de base nos laudos técnicos de condiçõ es ambientais de contribuiçã o ou por idade ao segurado que tenha trabalho emitidos pela empresa contratante, quando o reconhecido, em avaliaçã o médica e funcional realizada por serviço for prestado em estabelecimento da perícia pró pria do INSS, grau de deficiência leve, moderada contratante. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de ou grave, está condicionada à comprovaçã o da condiçã o de 2013) pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento § 12. Nas avaliaçõ es ambientais deverã o ser considerados, ou na data da implementaçã o dos requisitos para o além do disposto no Anexo IV, a metodologia e os benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) procedimentos de avaliaçã o estabelecidos pela Fundaçã o Art. 70-B. A aposentadoria por tempo de contribuiçã o do Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do segurado com deficiência, cumprida a carência, é devida ao Trabalho - FUNDACENTRO. (Incluído pelo Decreto nº segurado empregado, inclusive o doméstico, trabalhador 8.123, de 2013) avulso, contribuinte individual e facultativo, observado o § 13. Na hipó tese de nã o terem sido estabelecidos pela disposto no art. 199-A e os seguintes FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de requisitos: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) avaliaçã o, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuiçã o na definir outras instituiçõ es que os estabeleçam. (Incluído condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte pelo Decreto nº 8.123, de 2013) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência Art. 69. A data de início da aposentadoria especial grave; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) será fixada: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.123, de II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuiçã o na 2013) condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e I - para o segurado empregado: (Incluído pelo Decreto nº quatro anos, se mulher, no caso de segurado com 8.123, de 2013) deficiência moderada; e (Incluído pelo Decreto nº a) a partir da data do desligamento do emprego, quando 8.145, de 2013) requerida a aposentadoria especial, até noventa dias apó s III - aos trinta e três anos de tempo de contribuiçã o na essa data; ou (Incluída pelo Decreto nº 8.123, de 2013) condiçã o de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e b) a partir da data do requerimento, quando nã o houver oito anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência desligamento do emprego ou quando a aposentadoria for leve. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) Pará grafo ú nico. A aposentadoria de que trata o caput é conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de devida aos segurados especiais que contribuam deficiência preponderante, observado o disposto no art. 70- facultativamente, de acordo com o disposto no art. 199 e no A: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) § 2o do art. 200. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) MULTIPLICADORES Art. 70-C. A aposentadoria por idade da pessoa com Para 20 Para 24 deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado aos 1,00 1,20 sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos 0,83 1,00 de idade, se mulher. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 0,71 0,86 2013) § 1 Para efeitos de concessã o da aposentadoria de que o 0,67 0,80 trata o caput, o segurado deve contar com no mínimo quinze anos de tempo de contribuiçã o, cumpridos na MULTIPLICADORES condiçã o de pessoa com deficiência, independentemente do Para 25 Para 29 grau, observado o disposto no art. 70-D. (Incluído pelo 1,00 1,16 Decreto nº 8.145, de 2013) 0,86 1,00 § 2o Aplica-se ao segurado especial com deficiência o 0,76 0,88 disposto nos §§ 1o a 4o do art. 51, e na hipó tese do § 2o será 0,71 0,83 considerada a idade prevista no caput deste artigo, desde § 1o O grau de deficiência preponderante será aquele em que o tempo exigido para a carência da aposentadoria por que o segurado cumpriu maior tempo de contribuiçã o, idade seja cumprido na condiçã o de pessoa com antes da conversã o, e servirá como parâ metro para definir deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) o tempo mínimo necessá rio para a aposentadoria por Art. 70-D. Para efeito de concessã o da aposentadoria da tempo de contribuiçã o da pessoa com deficiência e para a pessoa com deficiência, compete à perícia pró pria do INSS, conversã o. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da § 2o Quando o segurado contribuiu alternadamente na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da condiçã o de pessoa sem deficiência e com deficiência, os Repú blica, dos Ministros de Estado da Previdência Social, respectivos períodos poderã o ser somados, apó s aplicaçã o da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestã o e do da conversã o de que trata o caput. (Incluído pelo Advogado-Geral da Uniã o: (Incluído pelo Decreto nº Decreto nº 8.145, de 2013) 8.145, de 2013) Art. 70-F. A reduçã o do tempo de contribuiçã o da pessoa I - avaliar o segurado e fixar a data prová vel do início da com deficiência nã o poderá ser acumulada, no mesmo deficiência e o seu grau; e (Incluído pelo Decreto nº período contributivo, com a reduçã o aplicada aos períodos 8.145, de 2013) de contribuiçã o relativos a atividades exercidas sob II - identificar a ocorrência de variaçã o no grau de condiçõ es especiais que prejudiquem a saú de ou a deficiência e indicar os respectivos períodos em cada integridade física. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de grau. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 2013) § 1o A comprovaçã o da deficiência anterior à data da § 1o É garantida a conversã o do tempo de contribuiçã o vigência da Lei Complementar no 142, de 8 de maio de cumprido em condiçõ es especiais que prejudiquem a saú de 2013, será instruída por documentos que subsidiem a ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa avaliaçã o médica e funcional, vedada a prova com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o exclusivamente testemunhal. (Incluído pelo Decreto nº art. 70-B, se resultar mais favorá vel ao segurado, conforme 8.145, de 2013) tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) § 2o A avaliaçã o da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa condiçã o exclusivamente para fins MULTIPLICADORES previdenciá rios. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de Para 15 Para 20 Para 24 2013) § 3 Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem o 1,00 1,33 1,60 impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 0,75 1,00 1,20 intelectual ou sensorial, os quais, em interaçã o com 0,63 0,83 1,00 diversas barreiras, podem obstruir sua participaçã o plena e0,60 0,80 0,96 efetiva na sociedade em igualdade de condiçõ es com0,54 as 0,71 0,86 demais pessoas. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) MULTIPLICADORES § 4o Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe Para da 15 Para 20 Para 25 Secretaria de Direitos Humanos da Presidência 1,00 da 1,33 1,67 Repú blica, dos Ministros de Estado da Previdência Social, 0,75 1,00 1,25 da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestã o e do 0,60 0,80 1,00 Advogado-Geral da Uniã o definirá impedimento de longo 0,52 0,69 0,86 prazo para os efeitos deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 0,45 0,61 0,76 Art. 70-E. Para o segurado que, apó s a filiaçã o ao RGPS, § 2 o É vedada a conversã o do tempo de contribuiçã o da tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau pessoa com deficiência para fins de concessã o da alterado, os parâ metros mencionados nos incisos I, II e III aposentadoria especial de que trata a Subseçã o IV da Seçã o do caput do art. 70-B serã o proporcionalmente ajustados e VI do Capítulo II. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de os respectivos períodos serã o somados apó s conversã o, 2013) § 3o Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com remuneraçã o integral sã o contados a partir da deficiência é assegurada a conversã o do período de data do afastamento. exercício de atividade sujeita a condiçõ es especiais que prejudiquem a saú de ou a integridade física, cumprido na § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, condiçã o de pessoa com deficiência, exclusivamente para de 2000) efeito de cá lculo do valor da renda mensal, vedado o § 3º O auxílio-doença será devido durante o cô mputo do tempo convertido para fins de curso de reclamaçã o trabalhista relacionada com carência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) a rescisã o do contrato de trabalho, ou apó s a Art.70-G. É facultado ao segurado com deficiência optar pela percepçã o de qualquer outra espécie de aposentadoria decisã o final, desde que implementadas as do RGPS que lhe seja mais vantajosa. (Incluído pelo condiçõ es mínimas para a concessã o do Decreto nº 8.145, de 2013) benefício, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do Art. 70-H. A critério do INSS, o segurado com deficiência art. 36. deverá , a qualquer tempo, submeter-se a perícia pró pria Art. 73. O auxílio-doença do segurado que para avaliaçã o ou reavaliaçã o do grau de deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) exercer mais de uma atividade abrangida pela Pará grafo ú nico. Apó s a concessã o das aposentadorias na previdência social será devido mesmo no caso de forma dos arts. 70-B e 70-C, será observado o disposto nos incapacidade apenas para o exercício de uma arts. 347 e 347-A. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de delas, devendo a perícia médica ser conhecedora 2013) de todas as atividades que o mesmo estiver Art. 70-I. Aplicam-se à pessoa com deficiência as demais normas relativas aos benefícios do RGPS. (Incluído pelo exercendo. Decreto nº 8.145, de 2013) § 1º Na hipó tese deste artigo, o auxílio- Subseçã o V doença será concedido em relaçã o à atividade Do Auxílio-doença para a qual o segurado estiver incapacitado, Art. 71. O auxílio-doença será devido ao considerando-se para efeito de carência somente segurado que, apó s cumprida, quando for o caso, as contribuiçõ es relativas a essa atividade. a carência exigida, ficar incapacitado para o seu § 2º Se nas vá rias atividades o segurado trabalho ou para a sua atividade habitual por exercer a mesma profissã o, será exigido de mais de quinze dias consecutivos. imediato o afastamento de todas. § 1º Nã o será devido auxílio-doença ao § 3º Constatada, durante o recebimento do segurado que se filiar ao Regime Geral de auxílio-doença concedido nos termos deste Previdência Social já portador de doença ou lesã o artigo, a incapacidade do segurado para cada invocada como causa para a concessã o do uma das demais atividades, o valor do benefício benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier deverá ser revisto com base nos respectivos por motivo de progressã o ou agravamento dessa salá rios-de-contribuiçã o, observado o disposto doença ou lesã o. nos incisos I a III do art. 72. § 2º Será devido auxílio-doença, § 4º Ocorrendo a hipó tese do § 1º, o valor do auxílio- independentemente de carência, aos segurados doença poderá ser inferior ao salá rio mínimo desde que obrigató rio e facultativo, quando sofrerem somado à s demais remuneraçõ es recebidas resultar valor superior a este. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de acidente de qualquer natureza. 2003) Art. 72. O auxílio-doença consiste numa Art. 74. Quando o segurado que exercer mais renda mensal calculada na forma do inciso I de uma atividade se incapacitar definitivamente do caput do art. 39 e será devido: para uma delas, deverá o auxílio-doença ser I - a contar do décimo sexto dia do mantido indefinidamente, nã o cabendo sua afastamento da atividade para o segurado transformaçã o em aposentadoria por invalidez, empregado, exceto o doméstico; (Redaçã o enquanto essa incapacidade nã o se estender à s dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) demais atividades. II - a contar da data do início da Pará grafo ú nico. Na situaçã o prevista incapacidade, para os demais segurados; ou no caput, o segurado somente poderá transferir- III - a contar da data de entrada do se das demais atividades que exerce apó s o requerimento, quando requerido apó s o conhecimento da reavaliaçã o médico-pericial. trigésimo dia do afastamento da atividade, para Art. 75. Durante os primeiros quinze dias todos os segurados. consecutivos de afastamento da atividade por § 1º Quando o acidentado nã o se afastar do motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao trabalho no dia do acidente, os quinze dias de segurado empregado o seu salá rio. (Redaçã o responsabilidade da empresa pela sua dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) § 1º Cabe à empresa que dispuser de serviço incapacidade laboral; e (Incluído pelo Decreto nº 8.691, médico pró prio ou em convênio o exame médico de 2016) II - as condiçõ es para o reconhecimento do período de e o abono das faltas correspondentes aos recuperaçã o indicado pelo médico assistente, com base em primeiros quinze dias de afastamento. critérios estabelecidos pela á rea técnica do § 2º Quando a incapacidade ultrapassar quinze dias INSS. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016) consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia § 3º Para monitoramento e controle do registro e do médica do INSS, que o submeterá à avaliaçã o pericial por processamento da documentaçã o médica recebida do profissional médico integrante de seus quadros ou, na segurado, o INSS deverá aplicar critérios internos de hipó tese do art. 75-B, de ó rgã os e entidades pú blicos que segurança operacional sobre os parâ metros utilizados na integrem o Sistema Ú nico de Saú de - SUS, ressalvados os concessã o inicial e na prorrogaçã o dos casos em que for admitido o reconhecimento da benefícios. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016) incapacidade pela recepçã o da documentaçã o médica do § 4º O disposto neste artigo nã o afasta a possibilidade de o segurado, conforme previsto no art. 75-A. (Redaçã o INSS convocar o segurado, em qualquer hipó tese e a dada pelo Decreto nº 8.691, de 2016) qualquer tempo, para avaliaçã o pericial. (Incluído pelo § 3º Se concedido novo benefício decorrente Decreto nº 8.691, de 2016) da mesma doença dentro de sessenta dias Art. 75-B. Nas hipó teses de que trata o § 5º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 , o INSS poderá contados da cessaçã o do benefício anterior, a celebrar, mediante sua coordenaçã o e supervisã o, empresa fica desobrigada do pagamento relativo convênios, termos de execuçã o descentralizada, termos de aos quinze primeiros dias de afastamento, fomento ou de colaboraçã o, contratos nã o onerosos ou prorrogando-se o benefício anterior e acordos de cooperaçã o técnica para a colaboraçã o no descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. processo de avaliaçã o pericial por profissional médico de § 4o Se o segurado empregado, por motivo de doença, ó rgã os e entidades pú blicos que integrem o Sistema Ú nico afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à de Saú de - SUS. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar 2016) dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da Pará grafo ú nico. A execuçã o do disposto neste artigo fica mesma doença, fará jus ao auxílio doença a partir da data condicionada à ediçã o de: (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016) do novo afastamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº I - ato do INSS para normatizar as hipó teses de que trata o § 5.545, de 2005) 5º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991; e (Incluído pelo § 5º Na hipó tese do § 4º, se o retorno à atividade Decreto nº 8.691, de 2016) tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o II - ato conjunto dos Ministérios do Trabalho e Previdência segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte Social e da Saú de para dispor sobre a cooperaçã o entre o ao que completar aquele período. (Incluído pelo Decreto nº INSS e os ó rgã os e as entidades que integram o SUS, 4.729, de 2003) observado o disposto no art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de § 6º A impossibilidade de atendimento pela setembro de 1990. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de Previdência Social ao segurado antes do término do 2016) período de recuperaçã o indicado pelo médico assistente na Art. 76. A previdência social deve processar documentaçã o autoriza o retorno do empregado ao de ofício o benefício, quando tiver ciência da trabalho no dia seguinte à data indicada pelo médico incapacidade do segurado sem que este tenha assistente. (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016) Art. 75-A. O reconhecimento da incapacidade para requerido auxílio-doença. concessã o ou prorrogaçã o do auxílio-doença decorre da Art. 76-A. É facultado à empresa protocolar realizaçã o de avaliaçã o pericial ou da recepçã o da requerimento de auxílio-doença ou documento dele documentaçã o médica do segurado, hipó tese em que o originá rio de seu empregado ou de contribuinte individual benefício será concedido com base no período de a ela vinculado ou a seu serviço, na forma estabelecida pelo recuperaçã o indicado pelo médico assistente. (Incluído INSS. (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006) pelo Decreto nº 8.691, de 2016) Pará grafo ú nico. A empresa que adotar o § 1º O reconhecimento da incapacidade pela recepçã o da procedimento previsto no caput terá acesso à s decisõ es documentaçã o médica do segurado poderá ser admitido, administrativas a ele relativas. (Incluído pelo Decreto nº conforme disposto em ato do INSS: (Incluído pelo 5.699, de 2006) Decreto nº 8.691, de 2016) Art. 77. O segurado em gozo de auxílio- I - nos pedidos de prorrogaçã o do benefício do segurado doença está obrigado, independentemente de sua empregado; ou (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de idade e sob pena de suspensã o do benefício, a 2016) submeter-se a exame médico a cargo da II - nas hipóteses de concessão inicial do benefício quando o segurado, independentemente de ser obrigatório ou facultativo, previdência social, processo de reabilitaçã o estiver internado em unidade de saúde. (Incluído pelo profissional por ela prescrito e custeado e Decreto nº 8.691, de 2016) tratamento dispensado gratuitamente, exceto o § 2º Observado o disposto no § 1º, o INSS cirú rgico e a transfusã o de sangue, que sã o definirá : (Incluído pelo Decreto nº 8.691, de 2016) I - o procedimento pelo qual irá receber, registrar e facultativos. reconhecer a documentaçã o médica do segurado, por meio Art. 78. O auxílio-doença cessa pela físico ou eletrô nico, para fins de reconhecimento da recuperaçã o da capacidade para o trabalho, pela transformaçã o em aposentadoria por invalidez II - ao empregado e trabalhador avulso ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio- caso se resultar seqü ela que implique reduçã o da doença, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, capacidade para o trabalho que habitualmente juntamente com o benefício; exercia. III - ao trabalhador rural aposentado por § 1º O INSS poderá estabelecer, mediante avaliaçã o idade aos sessenta anos, se do sexo masculino, ou pericial ou com base na documentaçã o médica do segurado, cinqü enta e cinco anos, se do sexo feminino, pelo nos termos do art. 75-A, o prazo que entender suficiente para a recuperaçã o da capacidade para o trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente segurado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.691, de com a aposentadoria; e 2016) IV - aos demais empregados e trabalhadores § 2º Caso o prazo concedido para a recuperação se revele avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de insuficiente, o segurado poderá solicitar a sua prorrogação, na idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos, se forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 8.691, de 2016) do sexo feminino, pelo Instituto Nacional do § 3º A comunicaçã o da concessã o do auxílio-doença Seguro Social, juntamente com a aposentadoria. conterá as informaçõ es necessá rias para o requerimento de § 1º No caso do inciso I, quando o salá rio do sua prorrogaçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.691, empregado nã o for mensal, o salá rio-família será de 2016) pago juntamente com o ú ltimo pagamento § 4º A recepçã o de novo atestado fornecido por médico assistente com declaraçã o de alta médica do relativo ao mês. segurado, antes do prazo estipulado na concessã o ou na § 2º O salá rio-família do trabalhador avulso prorrogaçã o do auxílio-doença, culminará na cessaçã o do independe do nú mero de dias trabalhados no benefício na nova data indicada. (Incluído pelo Decreto mês, devendo o seu pagamento corresponder ao nº 8.691, de 2016) valor integral da cota. Art. 79. O segurado em gozo de auxílio- § 3º Quando o pai e a mã e sã o segurados doença, insuscetível de recuperaçã o para sua empregados ou trabalhadores avulsos, ambos atividade habitual, deverá submeter-se a têm direito ao salá rio-família. processo de reabilitaçã o profissional para § 4º As cotas do salá rio-família, pagas pela exercício de outra atividade, nã o cessando o empresa, deverã o ser deduzidas quando do benefício até que seja dado como habilitado para recolhimento das contribuiçõ es sobre a folha de o desempenho de nova atividade que lhe garanta salá rio. a subsistência ou, quando considerado nã o Art. 83. A partir de 1o de maio de 2004, o valor da cota recuperá vel, seja aposentado por invalidez. do salá rio-família por filho ou equiparado de qualquer Art. 80. O segurado empregado em gozo de condiçã o, até quatorze anos de idade ou invá lido, é auxílio-doença é considerado pela empresa como de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de licenciado. 2005) Pará grafo ú nico. A empresa que garantir ao I - R$ 20,00 (vinte reais), para o segurado com remuneraçã o mensal nã o superior a R$ 390,00 (trezentos e segurado licença remunerada ficará obrigada a noventa reais); e (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a 2005) eventual diferença entre o valor deste e a II - R$ 14,09 (quatorze reais e nove centavos), para o importâ ncia garantida pela licença. segurado com remuneraçã o mensal superior a R$ 390,00 Subseçã o VI (trezentos e noventa reais) e igual ou inferior a R$ 586,19 Do Salá rio-família (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove Art. 81. O salá rio-família será devido, centavos). (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de mensalmente, ao segurado empregado, exceto o 2005) doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham Art. 84. O pagamento do salá rio-família salá rio-de-contribuiçã o inferior ou igual a R$ será devido a partir da data da apresentaçã o da 360,00 (trezentos e sessenta reais), na proporçã o certidã o de nascimento do filho ou da do respectivo nú mero de filhos ou equiparados, documentaçã o relativa ao equiparado, estando nos termos do art. 16, observado o disposto no condicionado à apresentaçã o anual de atestado art. 83. (Vide Lei nº 8.213, de 1991) de vacinaçã o obrigató ria, até seis anos de idade, e Art. 82. O salá rio-família será pago de comprovaçã o semestral de freqü ência à escola mensalmente: do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de I - ao empregado, pela empresa, com o idade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de respectivo salá rio, e ao trabalhador avulso, pelo 1999) sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de-obra, § 1º A empresa deverá conservar, durante mediante convênio; dez anos, os comprovantes dos pagamentos e as có pias das certidõ es correspondentes, para Art. 89. Para efeito de concessã o e exame pela fiscalizaçã o do Instituto Nacional do manutençã o do salá rio-família, o segurado deve Seguro Social, conforme o disposto no § 7º do art. firmar termo de responsabilidade, no qual se 225. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) comprometa a comunicar à empresa ou ao § 2º Se o segurado nã o apresentar o atestado Instituto Nacional do Seguro Social qualquer fato de vacinaçã o obrigató ria e a comprovaçã o de ou circunstâ ncia que determine a perda do freqü ência escolar do filho ou equiparado, nas direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do datas definidas pelo Instituto Nacional do Seguro nã o cumprimento, à s sançõ es penais e Social, o benefício do salá rio-família será trabalhistas. suspenso, até que a documentaçã o seja Art. 90. A falta de comunicaçã o oportuna de apresentada.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de fato que implique cessaçã o do salá rio-família, 1999) bem como a prá tica, pelo empregado, de fraude § 3º Nã o é devido salá rio-família no período de qualquer natureza para o seu recebimento, entre a suspensã o do benefício motivada pela autoriza a empresa, o Instituto Nacional do falta de comprovaçã o da freqü ência escolar e o Seguro Social, o sindicato ou ó rgã o gestor de seu reativamento, salvo se provada a freqü ência mã o-de-obra, conforme o caso, a descontar dos escolar regular no período.(Incluído pelo Decreto pagamentos de cotas devidas com relaçã o a nº 3.265, de 1999) outros filhos ou, na falta delas, do pró prio salá rio § 4º A comprovaçã o de freqü ência escolar do empregado ou da renda mensal do seu será feita mediante apresentaçã o de documento benefício, o valor das cotas indevidamente emitido pela escola, na forma de legislaçã o recebidas, sem prejuízo das sançõ es penais pró pria, em nome do aluno, onde consta o cabíveis, observado o disposto no § 2º do art. registro de freqü ência regular ou de atestado do 154. estabelecimento de ensino, comprovando a Art. 91. O empregado deve dar quitaçã o à regularidade da matrícula e freqü ência escolar do empresa, sindicato ou ó rgã o gestor de mã o-de- aluno.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) obra de cada recebimento mensal do salá rio- Art. 85. A invalidez do filho ou equiparado família, na pró pria folha de pagamento ou por maior de quatorze anos de idade deve ser outra forma admitida, de modo que a quitaçã o verificada em exame médico-pericial a cargo da fique plena e claramente caracterizada. previdência social. Art. 92. As cotas do salá rio-família nã o serã o Art. 86. O salá rio-família correspondente ao incorporadas, para qualquer efeito, ao salá rio ou mês de afastamento do trabalho será pago ao benefício. integralmente pela empresa, pelo sindicato ou Subseçã o VII ó rgã o gestor de mã o-de-obra, conforme o caso, e Do Salá rio-maternidade o do mês da cessaçã o de benefício pelo Instituto Art. 93. O salá rio-maternidade é devido à segurada Nacional do Seguro Social. da previdência social, durante cento e vinte dias, com início Art. 87. Tendo havido divó rcio, separaçã o vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois judicial ou de fato dos pais, ou em caso de do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no § 3o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) abandono legalmente caracterizado ou perda do § 1º Para a segurada empregada, inclusive a pá trio-poder, o salá rio-família passará a ser pago doméstica, observar-se-á , no que couber, as diretamente à quele a cujo cargo ficar o sustento situaçõ es e condiçõ es previstas na legislaçã o do menor, ou a outra pessoa, se houver trabalhista relativas à proteçã o à maternidade. determinaçã o judicial nesse sentido. § 2o Será devido o salá rio-maternidade à segurada Art. 88. O direito ao salá rio-família cessa especial, desde que comprove o exercício de atividade rural automaticamente: nos ú ltimos dez meses imediatamente anteriores à data do I - por morte do filho ou equiparado, a contar parto ou do requerimento do benefício, quando requerido do mês seguinte ao do ó bito; antes do parto, mesmo que de forma descontínua, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no pará grafo II - quando o filho ou equiparado completar ú nico do art. 29. (Redaçã o dada pelo Decreto nº quatorze anos de idade, salvo se invá lido, a 5.545, de 2005) contar do mês seguinte ao da data do aniversá rio; § 3º Em casos excepcionais, os períodos de III - pela recuperaçã o da capacidade do filho ou equiparado invá lido, a contar do mês seguinte repouso anterior e posterior ao parto podem ser ao da cessaçã o da incapacidade; ou aumentados de mais duas semanas, mediante IV - pelo desemprego do segurado. atestado médico específico. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000) § 4º Em caso de parto antecipado ou nã o, a folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo segurada tem direito aos cento e vinte dias que a quitaçã o fique plena e claramente caracterizada. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) previstos neste artigo. § 4o A empresa deve conservar, durante dez anos, os § 5º Em caso de aborto nã o criminoso, comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certidõ es comprovado mediante atestado médico, a correspondentes para exame pela fiscalizaçã o do INSS, segurada terá direito ao salá rio-maternidade conforme o disposto no § 7o do art. 225. (Incluído pelo correspondente a duas semanas. (Redaçã o dada Decreto nº 4.862, de 2003) pelo Decreto nº 3.668, de 2000) Art. 95. Compete à interessada instruir o § 6º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de requerimento do salá rio-maternidade com os 2001) atestados médicos necessá rios. (Redaçã o dada Art. 93-A. O salá rio-maternidade é devido à pelo Decreto nº 3.668, de 2000) segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver Pará grafo ú nico. Quando o benefício for guarda judicial para fins de adoçã o de criança com requerido apó s o parto, o documento idade: (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) comprobató rio é a Certidã o de Nascimento, I - até um ano completo, por cento e vinte podendo, no caso de dú vida, a segurada ser dias; (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) II - a partir de um ano até quatro anos completos, por submetida à avaliaçã o pericial junto ao Instituto sessenta dias; ou(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Nacional do Seguro Social. (Redaçã o dada pelo III - a partir de quatro anos até completar oito anos, Decreto nº 3.668, de 2000) por trinta dias. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Art. 96. O início do afastamento do trabalho da § 1º O salá rio-maternidade é devido à segurada segurada empregada será determinado com base em independentemente de a mã e bioló gica ter recebido o atestado médico ou certidã o de nascimento do mesmo benefício quando do nascimento da filho. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) criança. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 2º O salá rio-maternidade nã o é devido quando o §§ 1º e 2º. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, termo de guarda nã o contiver a observaçã o de que é para de 2003) fins de adoçã o ou só contiver o nome do cô njuge ou Art. 97. O salá rio-maternidade da segurada companheiro. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) empregada será devido pela previdência social enquanto § 3º Para a concessã o do salá rio-maternidade é existir relaçã o de emprego, observadas as regras quanto ao indispensá vel que conste da nova certidã o de nascimento pagamento desse benefício pela empresa. (Redaçã o dada da criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada pelo Decreto nº 6.122, de 2007) adotante ou guardiã , bem como, deste ú ltimo, tratar-se de Pará grafo ú nico. Durante o período de graça a que se guarda para fins de adoçã o. (Incluído pelo Decreto nº refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus ao 4.729, de 2003) recebimento do salá rio-maternidade nos casos de demissã o § 4º Quando houver adoçã o ou guarda judicial para antes da gravidez, ou, durante a gestaçã o, nas hipó teses de adoçã o de mais de uma criança, é devido um ú nico salá rio- dispensa por justa causa ou a pedido, situaçõ es em que o maternidade relativo à criança de menor idade, observado benefício será pago diretamente pela previdência o disposto no art. 98. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de social. (Incluído pelo Decreto nº 6.122, de 2007) 2003) Art. 98. No caso de empregos concomitantes, § 5º A renda mensal do salá rio-maternidade é a segurada fará jus ao salá rio-maternidade calculada na forma do disposto nos arts. 94, 100 ou 101, de acordo com a forma de contribuiçã o da segurada à relativo a cada emprego. Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 99. Nos meses de início e término do 2003) salá rio-maternidade da segurada empregada, o § 6o O salá rio-maternidade de que trata este artigo é salá rio-maternidade será proporcional aos dias pago diretamente pela previdência social. (Incluído pelo de afastamento do trabalho. Decreto nº 4.862, de 2003) Art. 100. O salá rio-maternidade da segurada Art. 94. O salá rio-maternidade para a segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela previdência empregada consiste numa renda mensal igual à sua social, consiste numa renda mensal igual à sua remuneraçã o integral e será pago pela empresa, remuneraçã o integral equivalente a um mês de trabalho, efetivando-se a compensaçã o, observado o disposto no art. devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto 248 da Constituiçã o, quando do recolhimento das no art. 198. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) contribuiçõ es incidentes sobre a folha de salá rios e demais Art. 101. O salá rio-maternidade, observado o rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à disposto nos arts. 35, 198, 199 ou 199-A, pago diretamente pessoa física que lhe preste serviço, devendo aplicar-se à pela previdência social, consistirá : (Redaçã o dada pelo renda mensal do benefício o disposto no art. 198. (Redaçã o Decreto nº 6.722, de 2008). dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) I - em valor correspondente ao do seu ú ltimo §§ 1º e 2º. (Revogados pelo Decreto nº salá rio-de-contribuiçã o, para a segurada 3.265, de 1999) empregada doméstica; (Incluído pelo Decreto nº § 3o A empregada deve dar quitaçã o à empresa dos 3.265, de 1999) recolhimentos mensais do salá rio-maternidade na pró pria II - em um salá rio mínimo, para a segurada de-benefício que deu origem ao auxílio-doença especial; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de do segurado, corrigido até o mês anterior ao do 1999) início do auxílio-acidente e será devido até a III - em um doze avos da soma dos doze ú ltimos véspera de início de qualquer aposentadoria ou salá rios-de-contribuiçã o, apurados em período nã o até a data do ó bito do segurado. superior a quinze meses, para as seguradas contribuinte § 2º O auxílio-acidente será devido a contar individual, facultativa e para as que mantenham a qualidade de segurada na forma do art. 13. (Redaçã o dada do dia seguinte ao da cessaçã o do auxílio-doença, pelo Decreto nº 6.122, de 2007) independentemente de qualquer remuneraçã o ou §§ 1º e 2º. (Revogados pelo Decreto nº rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua 3.265, de 1999) acumulaçã o com qualquer aposentadoria. § 3o O documento comprobató rio para requerimento § 3º O recebimento de salá rio ou concessã o do salá rio-maternidade da segurada que mantenha esta de outro benefício, exceto de aposentadoria, nã o qualidade é a certidã o de nascimento do filho, exceto nos prejudicará a continuidade do recebimento do casos de aborto espontâ neo, quando deverá ser auxílio-acidente. apresentado atestado médico, e no de adoçã o ou guarda § 4º Nã o dará ensejo ao benefício a que se para fins de adoçã o, casos em que serã o observadas as regras do art. 93-A, devendo o evento gerador do benefício refere este artigo o caso: ocorrer, em qualquer hipó tese, dentro do período previsto I - que apresente danos funcionais ou no art. 13.(Incluído pelo Decreto nº 6.122, de 2007) reduçã o da capacidade funcional sem Art. 102. O salá rio-maternidade nã o pode ser repercussã o na capacidade laborativa; e acumulado com benefício por incapacidade. II - de mudança de funçã o, mediante Pará grafo ú nico. Quando ocorrer readaptaçã o profissional promovida pela incapacidade em concomitâ ncia com o período de empresa, como medida preventiva, em pagamento do salá rio-maternidade, o benefício decorrência de inadequaçã o do local de trabalho. por incapacidade, conforme o caso, deverá ser § 5o A perda da audiçã o, em qualquer grau, somente suspenso enquanto perdurar o referido proporcionará a concessã o do auxílio-acidente quando, pagamento, ou terá sua data de início adiada para além do reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo, resultar, comprovadamente, na reduçã o ou perda o primeiro dia seguinte ao término do período de da capacidade para o trabalho que o segurado cento e vinte dias. habitualmente exercia. (Redaçã o dada pelo Decreto nº Art. 103. A segurada aposentada que 6.939, de 2009) retornar à atividade fará jus ao pagamento do § 6º No caso de reabertura de auxílio-doença salá rio-maternidade, de acordo com o disposto por acidente de qualquer natureza que tenha no art. 93. dado origem a auxílio-acidente, este será Subseçã o VIII suspenso até a cessaçã o do auxílio-doença Do Auxílio-acidente reaberto, quando será reativado. Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como § 7o Cabe a concessã o de auxílio-acidente oriundo de indenizaçã o, ao segurado empregado, exceto o doméstico, acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, apó s de manutençã o da qualidade de segurado, desde que a consolidaçã o das lesõ es decorrentes de acidente de atendidas à s condiçõ es inerentes à espécie. (Redaçã o dada qualquer natureza, resultar seqü ela definitiva, conforme as pelo Decreto nº 6.722, de 2008). situaçõ es discriminadas no anexo III, que § 8º Para fins do disposto no caput considerar-se-á implique: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) a atividade exercida na data do acidente.(Incluído pelo I - reduçã o da capacidade para o trabalho que Decreto nº 4.729, de 2003) habitualmente exerciam; (Redaçã o dada pelo Decreto nº Subseçã o IX 4.729, de 2003) Da Pensã o por Morte II - reduçã o da capacidade para o trabalho Art. 105. A pensã o por morte será devida ao que habitualmente exerciam e exija maior conjunto dos dependentes do segurado que esforço para o desempenho da mesma atividade falecer, aposentado ou nã o, a contar da data: que exerciam à época do acidente; ou I - do ó bito, quando requerido até trinta dias depois III - impossibilidade de desempenho da deste; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de atividade que exerciam à época do acidente, 2005) porém permita o desempenho de outra, apó s II - do requerimento, quando requerida apó s processo de reabilitaçã o profissional, nos casos o prazo previsto no inciso I; ou indicados pela perícia médica do Instituto III - da decisã o judicial, no caso de morte Nacional do Seguro Social. presumida. § 1º O auxílio-acidente mensal Pará grafo ú nico. No caso do disposto no inciso II, a data corresponderá a cinqü enta por cento do salá rio- de início do benefício será a data do ó bito, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, I - mediante sentença declarató ria de nã o sendo devida qualquer importâ ncia relativa a período ausência, expedida por autoridade judiciá ria, a anterior à data de entrada do requerimento. § 1o No caso do disposto no inciso II, a data de início do contar da data de sua emissã o; ou benefício será a data do ó bito, aplicados os devidos II - em caso de desaparecimento do segurado reajustamentos até a data de início do pagamento, nã o por motivo de catá strofe, acidente ou desastre, a sendo devida qualquer importâ ncia relativa ao período contar da data da ocorrência, mediante prova anterior à data de entrada do requerimento. (Redaçã o há bil. dada pelo Decreto nº 5.545, de 2005) Pará grafo ú nico. Verificado o § 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.545, de reaparecimento do segurado, o pagamento da 2005) pensã o cessa imediatamente, ficando os Art. 106. A pensã o por morte consiste numa dependentes desobrigados da reposiçã o dos renda mensal calculada na forma do § 3º do art. valores recebidos, salvo má -fé. 39. Art. 113. A pensã o por morte, havendo mais Pará grafo ú nico. O valor da pensã o por morte devida de um pensionista, será rateada entre todos, em aos dependentes do segurado recluso que, nessa condiçã o, partes iguais. exercia atividade remunerada será obtido mediante a Pará grafo ú nico. Reverterá em favor dos realizaçã o de cá lculo com base no novo tempo de contribuiçã o e salá rios-de-contribuiçã o correspondentes, demais dependentes a parte daquele cujo direito neles incluídas as contribuiçõ es recolhidas enquanto à pensã o cessar. recluso, facultada a opçã o pela pensã o com valor Art. 114. O pagamento da cota individual da correspondente ao do auxílio-reclusã o, na forma do pensã o por morte cessa: disposto no § 3º do art. 39. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, I - pela morte do pensionista; de 2003) Art. 107. A concessã o da pensã o por morte II - para o pensionista menor de idade, ao nã o será protelada pela falta de habilitaçã o de completar vinte e um anos, salvo se for invá lido, outro possível dependente, e qualquer ou pela emancipaçã o, ainda que invá lido, exceto, habilitaçã o posterior que importe em exclusã o ou neste caso, se a emancipaçã o for decorrente de inclusã o de dependente somente produzirá efeito colaçã o de grau científico em curso de ensino a contar da data da habilitaçã o. superior; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº Art. 108. A pensã o por morte somente será devida ao 3.265, de 1999) filho e ao irmã o cuja invalidez tenha ocorrido antes da III - para o pensionista invá lido, pela emancipaçã o ou de completar a idade de vinte e um anos, cessaçã o da invalidez, verificada em exame desde que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica médico-pericial a cargo da previdência social. do INSS, a continuidade da invalidez até a data do ó bito do IV - pela adoçã o, para o filho adotado que receba segurado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) pensã o por morte dos pais bioló gicos. (Incluído pelo Pará grafo ú nico. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, Decreto nº 5.545, de 2005) de 2008). § 1o Com a extinçã o da cota do ú ltimo pensionista, a Art. 109. O pensionista invá lido está pensã o por morte será encerrada. (Incluído pelo obrigado, independentemente de sua idade e sob Decreto nº 5.545, de 2005) pena de suspensã o do benefício, a submeter-se a § 2o Nã o se aplica o disposto no inciso IV exame médico a cargo da previdência social, do caput quando o cô njuge ou companheiro adota o filho processo de reabilitaçã o profissional por ela do outro. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) prescrito e custeado e tratamento dispensado Art. 115. O dependente menor de idade que gratuitamente, exceto o cirú rgico e a transfusã o se invalidar antes de completar vinte e um anos de sangue, que sã o facultativos. deverá ser submetido a exame médico-pericial, Art. 110. O cô njuge ausente somente fará jus nã o se extinguindo a respectiva cota se ao benefício a partir da data de sua habilitaçã o e confirmada a invalidez. mediante prova de dependência econô mica, nã o Subseçã o X excluindo do direito a companheira ou o Do Auxílio-reclusã o companheiro. Art. 116. O auxílio-reclusã o será devido, nas Art. 111. O cô njuge divorciado ou separado mesmas condiçõ es da pensã o por morte, aos judicialmente ou de fato, que recebia pensã o de dependentes do segurado recolhido à prisã o que alimentos, receberá a pensã o em igualdade de nã o receber remuneraçã o da empresa nem condiçõ es com os demais dependentes referidos estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria no inciso I do art. 16. ou abono de permanência em serviço, desde que Art. 112. A pensã o poderá ser concedida, em o seu ú ltimo salá rio-de-contribuiçã o seja inferior cará ter provisó rio, por morte presumida: ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). § 1º É devido auxílio-reclusã o aos ocorrido dentro do prazo previsto no inciso IV do dependentes do segurado quando nã o houver art. 13. salá rio-de-contribuiçã o na data do seu efetivo Art. 119. É vedada a concessã o do auxílio- recolhimento à prisã o, desde que mantida a reclusã o apó s a soltura do segurado. qualidade de segurado. Subseçã o XI § 2º O pedido de auxílio-reclusã o deve ser Do Abono Anual instruído com certidã o do efetivo recolhimento Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao do segurado à prisã o, firmada pela autoridade dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, competente. auxílio-acidente, aposentadoria, salá rio-maternidade, § 3º Aplicam-se ao auxílio-reclusã o as pensã o por morte ou auxílio-reclusã o.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) normas referentes à pensã o por morte, sendo § 1º O abono anual será calculado, no que couber, da necessá ria, no caso de qualificaçã o de mesma forma que a gratificaçã o natalina dos trabalhadores, dependentes apó s a reclusã o ou detençã o do tendo por base o valor da renda mensal do benefício do segurado, a preexistência da dependência mês de dezembro de cada ano. (Incluído pelo Decreto nº econô mica. 4.032, de 2001) § 2º O valor do abono anual correspondente ao § 4º A data de início do benefício será fixada na data período de duraçã o do salá rio-maternidade será pago, em do efetivo recolhimento do segurado à prisã o, se requerido cada exercício, juntamente com a ú ltima parcela do até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se benefício nele devida.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I 2001) do art. 105. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) CAPÍTULO III § 5º O auxílio-reclusã o é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisã o sob DO RECONHECIMENTO DA FILIAÇà O regime fechado ou semi-aberto. (Incluído pelo Decreto nº Seçã o Ú nica 4.729, de 2003) Do Reconhecimento do Tempo de Filiaçã o § 6º O exercício de atividade remunerada pelo Art. 121. Reconhecimento de filiaçã o é o segurado recluso em cumprimento de pena em regime direito do segurado de ter reconhecido, em fechado ou semi-aberto que contribuir na condiçã o de segurado de que trata a alínea "o" do inciso V do art. 9º ou qualquer época, o tempo de exercício de do inciso IX do § 1º do art. 11 nã o acarreta perda do direito atividade anteriormene abrangida pela ao recebimento do auxílio-reclusã o pelos seus previdência social. dependentes. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Subseçã o I Art. 117. O auxílio-reclusã o será mantido Da Indenizaçã o enquanto o segurado permanecer detento ou Art. 122. O reconhecimento de filiaçã o no recluso. período em que o exercício de atividade § 1º O beneficiá rio deverá apresentar remunerada nã o exigia filiaçã o obrigató ria à trimestralmente atestado de que o segurado previdência social somente será feito mediante continua detido ou recluso, firmado pela indenizaçã o das contribuiçõ es relativas ao autoridade competente. respectivo período, conforme o disposto nos § 2º No caso de fuga, o benefício será §§ 7º a 14 do art. 216 e § 8º do art. 239. suspenso e, se houver recaptura do segurado, § 1º O valor a ser indenizado poderá ser será restabelecido a contar da data em que esta objeto de parcelamento mediante solicitaçã o do ocorrer, desde que esteja ainda mantida a segurado, de acordo com o disposto no art. 244, qualidade de segurado. observado o § 1º do art. 128. § 3º Se houver exercício de atividade dentro § 2º Para fins de concessã o de benefício do período de fuga, o mesmo será considerado constante das alíneas "a" a "e" e "h" do inciso I do para a verificaçã o da perda ou nã o da qualidade art. 25, nã o se admite o parcelamento de débito. de segurado. Art. 123. Para fins de concessã o dos Art. 118. Falecendo o segurado detido ou benefícios deste Regulamento, o tempo de recluso, o auxílio-reclusã o que estiver sendo pago serviço prestado pelo trabalhador rural será automaticamente convertido em pensã o por anteriormente à competência novembro de 1991 morte. será reconhecido, desde que devidamente Pará grafo ú nico. Nã o havendo concessã o de comprovado. auxílio-reclusã o, em razã o de salá rio-de- Pará grafo ú nico. Para fins de contagem contribuiçã o superior a R$ 360,00 (trezentos e recíproca, o tempo de serviço a que se refere sessenta reais), será devida pensã o por morte aos o caput somente será reconhecido mediante a dependentes se o ó bito do segurado tiver indenizaçã o de que trata o § 13 do art. 216, § 4o Para efeito de contagem recíproca, o período em observado o disposto no § 8º do 239. que o segurado contribuinte individual e o facultativo tiverem contribuído na forma do art. 199-A só será Subseçã o II computado se forem complementadas as contribuiçõ es na Da Retroaçã o da Data do Início das Contribuiçõ es forma do § 1odo citado artigo. (Incluído pelo Decreto nº Art. 124. Caso o segurado contribuinte 6.042, de 2007). individual manifeste interesse em recolher § 5o A certidã o referente ao tempo de contribuiçã o com deficiência deverá identificar os períodos com contribuiçõ es relativas a período anterior à sua deficiência e seus graus. (Incluído pelo Decreto nº inscriçã o, a retroaçã o da data do início das 8.145, de 2013) contribuiçõ es será autorizada, desde que Art. 126. O segurado terá direito de comprovado o exercício de atividade remunerada computar, para fins de concessã o dos benefícios no respectivo período, observado o disposto nos do Regime Geral de Previdência Social, o tempo §§ 7º a 14 do art. 216 e no § 8º do art. de contribuiçã o na administraçã o pú blica federal 239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de direta, autá rquica e fundacional". (Redaçã o dada 1999) pelo Decreto nº 3.112, de 6.7.99) Pará grafo ú nico. O valor do débito poderá Pará grafo ú nico. Poderá ser contado o tempo ser objeto de parcelamento mediante solicitaçã o de contribuiçã o na administraçã o pú blica direta, do segurado junto ao setor de arrecadaçã o e autá rquica e fundacional dos Estados, do Distrito fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Federal e dos Municípios, desde que estes Social, observado o disposto no § 2º do art. 122, assegurem aos seus servidores, mediante no § 1º do art. 128 e no art. 244. legislaçã o pró pria, a contagem de tempo de CAPÍTULO IV contribuiçã o em atividade vinculada ao Regime DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE Geral de Previdência Social. CONTRIBUIÇà O Art. 127. O tempo de contribuiçã o de que Art. 125. Para efeito de contagem recíproca, trata este Capítulo será contado de acordo com a hipó tese em que os diferentes sistemas de legislaçã o pertinente, observadas as seguintes previdência social compensar-se-ã o normas: financeiramente, é assegurado: I - nã o será admitida a contagem em dobro I - o cô mputo do tempo de contribuiçã o na ou em outras condiçõ es especiais; administraçã o pú blica, para fins de concessã o de benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social, inclusive II - é vedada a contagem de tempo de de aposentadoria em decorrência de tratado, convençã o ou contribuiçã o no serviço pú blico com o de acordo internacional; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº contribuiçã o na atividade privada, quando 6.042, de 2007). concomitantes; II - para fins de emissã o de certidã o de tempo de III - nã o será contado por um regime o tempo contribuiçã o, pelo INSS, para utilizaçã o no serviço pú blico, o cô mputo do tempo de contribuiçã o na atividade privada, de contribuiçã o utilizado para concessã o de rural e urbana, observado o disposto no § 4 o deste artigo e aposentadoria por outro regime; no pará grafo ú nico do art. 123, § 13 do art. 216 e § 8 o do IV - o tempo de contribuiçã o anterior ou art. 239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). posterior à obrigatoriedade de filiaçã o à § 1o Para os fins deste artigo, é vedada: (Redaçã o dada previdência social somente será contado pelo Decreto nº 8.145, de 2013) I - conversã o do tempo de contribuiçã o exercido em mediante observâ ncia, quanto ao período atividade sujeita à condiçõ es especiais, nos termos dos arts. respectivo, do disposto nos arts. 122 e 124; e 66 e 70; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) V - o tempo de contribuiçã o do segurado II - conversã o do tempo cumprido pelo segurado com trabalhador rural anterior à competência deficiência, reconhecida na forma do art. 70-D, em tempo novembro de 1991 será computado, desde que de contribuiçã o comum; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) observado o disposto no pará grafo ú nico do art. III - a contagem de qualquer tempo de serviço 123, no § 13 do art. 216 e no § 8º do art. 239. fictício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 8.145, de 2013) Art. 128. A certidã o de tempo de contribuiçã o § 2o Admite-se a aplicaçã o da contagem recíproca de anterior ou posterior à filiaçã o obrigató ria à tempo de contribuiçã o no â mbito dos tratados, convençõ es previdência social somente será expedida ou acordos internacionais de previdência social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). mediante a observâ ncia do disposto nos arts. 122 § 3º É permitida a emissã o de certidã o de tempo de e 124. contribuiçã o para períodos de contribuiçã o posteriores à § 1º A certidã o de tempo de contribuiçã o, data da aposentadoria no Regime Geral de Previdência para fins de averbaçã o do tempo em outros Social. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) regimes de previdência, somente será expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social apó s a comprovaçã o da quitaçã o de todos os valores I - ó rgã o expedidor; devidos, inclusive de eventuais parcelamentos de II - nome do servidor, seu nú mero de matrícula, RG, débito. CPF, sexo, data de nascimento, filiaçã o, nú mero do PIS ou PASEP, e, quando for o caso, cargo efetivo, lotaçã o, data de § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de admissã o e data de exoneraçã o ou demissã o; (Redaçã o 1999) dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 3º Observado o disposto no § 6º do art. 62, III - período de contribuiçã o, de data a data, a certidã o de tempo de contribuiçã o referente a compreendido na certidã o; período de atividade rural anterior à IV - fonte de informaçã o; competência novembro de 1991 somente será V - discriminaçã o da freqü ência durante o emitida mediante comprovaçã o do recolhimento período abrangido pela certidã o, indicadas as das contribuiçõ es correspondentes ou vá rias alteraçõ es, tais como faltas, licenças, indenizaçã o nos termos dos §§ 13 e 14 do art. suspensõ es e outras ocorrências; 216, observado o disposto no § 8º do art. 239. VI - soma do tempo líquido; Art. 129. O segurado em gozo de auxílio-acidente, VII - declaraçã o expressa do servidor auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço responsá vel pela certidã o, indicando o tempo terá o benefício encerrado na data da emissã o da certidã o de tempo de contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº líquido de efetiva contribuiçã o em dias, ou anos, 4.729, de 2003) meses e dias; Art. 130. O tempo de contribuiçã o para regime VIII - assinatura do responsá vel pela certidã o e do pró prio de previdência social ou para Regime Geral de dirigente do ó rgã o expedidor e, no caso de ser emitida por Previdência Social deve ser provado com certidã o outro ó rgã o da administraçã o do ente federativo, fornecida: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). homologaçã o da unidade gestora do regime pró prio de I - pela unidade gestora do regime pró prio de previdência social; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, previdência social ou pelo setor competente da de 2008). administraçã o federal, estadual, do Distrito Federal e IX - indicaçã o da lei que assegure, aos municipal, suas autarquias e fundaçõ es, desde que servidores do Estado, do Distrito Federal ou do devidamente homologada pela unidade gestora do regime Município, aposentadorias por invalidez, idade, pró prio, relativamente ao tempo de contribuiçã o para o tempo de contribuiçã o e compulsó ria, e pensã o respectivo regime pró prio de previdência social; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). por morte, com aproveitamento de tempo de II - pelo setor competente do Instituto contribuiçã o prestado em atividade vinculada ao Nacional do Seguro Social, relativamente ao Regime Geral de Previdência Social. tempo de contribuiçã o para o Regime Geral de § 4º A certidã o de tempo de contribuiçã o Previdência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto deverá ser expedida em duas vias, das quais a nº 3.668, de 2000) primeira será fornecida ao interessado, mediante § 1º O setor competente do Instituto recibo passado na segunda via, implicando sua Nacional do Seguro Social deverá promover o concordâ ncia quanto ao tempo certificado. levantamento do tempo de filiaçã o ao Regime § 5º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Geral de Previdência Social à vista dos § 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). assentamentos internos ou das anotaçõ es na § 7º Quando solicitado pelo segurado que Carteira do Trabalho ou na Carteira de Trabalho exerce cargos constitucionalmente acumulá veis, e Previdência Social, ou de outros meios de prova é permitida a emissã o de certidã o ú nica com admitidos em direito. (Redaçã o dada pelo destinaçã o do tempo de contribuiçã o para, no Decreto nº 3.668, de 2000) má ximo, dois ó rgã os distintos. § 2º O setor competente do ó rgã o federal, § 8º Na situaçã o do pará grafo anterior, a estadual, do Distrito Federal ou municipal deverá certidã o de tempo de contribuiçã o deverá ser promover o levantamento do tempo de expedida em três vias, das quais a primeira e a contribuiçã o para o respectivo regime pró prio de segunda serã o fornecidas ao interessado, previdência social à vista dos assentamentos mediante recibo passado na terceira via, funcionais. implicando sua concordâ ncia quanto ao tempo certificado. § 3º Apó s as providências de que tratam os §§ 1º e 2º, e observado, quando for o caso, o § 9º A certidã o só poderá ser fornecida disposto no § 9º, os setores competentes deverã o para os períodos de efetiva contribuiçã o para o emitir certidã o de tempo de contribuiçã o, sem Regime Geral de Previdência Social, devendo ser rasuras, constando, obrigatoriamente: (Redaçã o excluídos aqueles para os quais nã o tenha havido dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000) contribuiçã o, salvo se recolhida na forma dos §§ 7º a 14 do art. 216. (Incluído pelo Decreto nº autarquias federais, estaduais, do Distrito Federal 3.668, de 2000) ou municipais, todos os efeitos previstos na § 10. Poderá ser emitida, por solicitaçã o do respectiva legislaçã o pertinente. segurado, certidã o de tempo de contribuiçã o para Art. 134. As aposentadorias e demais período fracionado. (Incluído pelo Decreto nº benefícios resultantes da contagem de tempo de 3.668, de 2000) contribuiçã o na forma deste Capítulo serã o § 11. Na hipó tese do pará grafo anterior, a concedidos e pagos pelo regime a que o certidã o conterá informaçã o de todo o tempo de interessado pertencer ao requerê-los e o seu contribuiçã o ao Regime Geral de Previdência valor será calculado na forma da legislaçã o Social e a indicaçã o dos períodos a serem pertinente. aproveitados no regime pró prio de previdência Art. 135. (Revogado pelo Decreto nº 5.545, social.(Incluído pelo Decreto nº 3.668, de 2000) de 2005) § 12. É vedada a contagem de tempo de contribuiçã o CAPÍTULO V de atividade privada com a do serviço pú blico ou de mais DA HABILITAÇà O E DA REABILITAÇà O de uma atividade no serviço pú blico, quando PROFISSIONAL concomitantes, ressalvados os casos de acumulaçã o de cargos ou empregos pú blicos admitidos pela Art. 136. A assistência (re)educativa e de Constituiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de (re)adaptaçã o profissional, instituída sob a 2008). denominaçã o genérica de habilitaçã o e § 13. Em hipó tese alguma será expedida reabilitaçã o profissional, visa proporcionar aos certidã o de tempo de contribuiçã o para período beneficiá rios, incapacitados parcial ou totalmente que já tiver sido utilizado para a concessã o de para o trabalho, em cará ter obrigató rio, aposentadoria, em qualquer regime de independentemente de carência, e à s pessoas previdência social. (Incluído pelo Decreto nº portadoras de deficiência, os meios indicados 3.668, de 2000) para proporcionar o reingresso no mercado de § 14. A certidã o de que trata o § 3 o deverá vir trabalho e no contexto em que vivem. acompanhada de relaçã o dos valores das remuneraçõ es, § 1º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro por competência, que serã o utilizados para fins de cá lculo Social promover a prestaçã o de que trata este dos proventos da aposentadoria. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de § 15. O tempo de serviço considerado para efeito de acordo com as possibilidades administrativas, aposentadoria e cumprido até 15 de dezembro de 1998 técnicas, financeiras e as condiçõ es locais do será contado como tempo de contribuiçã o. (Incluído pelo ó rgã o, aos seus dependentes, preferencialmente Decreto nº 6.722, de 2008). mediante a contrataçã o de serviços § 16. Caberá revisã o da certidã o de tempo de contribuiçã o, inclusive de ofício, quando constatado erro especializados. material, vedada à destinaçã o da certidã o a ó rgã o diverso § 2º As pessoas portadoras de deficiência daquele a que se destinava originariamente. (Incluído pelo serã o atendidas mediante celebraçã o de convênio Decreto nº 6.722, de 2008). de cooperaçã o técnico-financeira. Art. 131. Concedido o benefício, caberá : Art. 137. O processo de habilitaçã o e de I - ao Instituto Nacional do Seguro Social reabilitaçã o profissional do beneficiá rio será comunicar o fato ao ó rgã o pú blico emitente da desenvolvido por meio das funçõ es bá sicas de: certidã o, para as anotaçõ es nos registros I - avaliaçã o do potencial laborativo; funcionais e/ou na segunda via da certidã o de (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000) tempo de contribuiçã o; e II - orientaçã o e acompanhamento da II - ao ó rgã o pú blico comunicar o fato ao programaçã o profissional; Instituto Nacional do Seguro Social, para efetuar III - articulaçã o com a comunidade, inclusive os registros cabíveis. mediante a celebraçã o de convênio para reabilitaçã o física Art. 132. O tempo de contribuiçã o na restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de administraçã o pú blica federal, estadual, do elegibilidade ao programa de reabilitaçã o profissional, com Distrito Federal ou municipal de que trata este vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Capítulo será considerado para efeito do IV - acompanhamento e pesquisa da fixaçã o percentual de acréscimo previsto no inciso III no mercado de trabalho. do art. 39. § 1º A execuçã o das funçõ es de que trata Art. 133. O tempo de contribuiçã o certificado o caput dar-se-á , preferencialmente, mediante o na forma deste Capítulo produz, no Instituto trabalho de equipe multiprofissional Nacional do Seguro Social e nos ó rgã os ou especializada em medicina, serviço social, psicologia, sociologia, fisioterapia, terapia emprego ou a sua colocaçã o em outro para o qual ocupacional e outras afins ao processo, sempre foi reabilitado, cessando o processo de que possível na localidade do domicílio do reabilitaçã o profissional com a emissã o do beneficiá rio, ressalvadas as situaçõ es certificado a que se refere o caput. excepcionais em que este terá direito à § 2º Cabe à previdência social a articulaçã o reabilitaçã o profissional fora dela. com a comunidade, com vistas ao levantamento § 2º Quando indispensá veis ao da oferta do mercado de trabalho, ao desenvolvimento do processo de reabilitaçã o direcionamento da programaçã o profissional e à profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social possibilidade de reingresso do reabilitando no fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, mercado formal. em cará ter obrigató rio, pró tese e ó rtese, seu § 3º O acompanhamento e a pesquisa de que reparo ou substituiçã o, instrumentos de auxílio trata o inciso IV do art. 137 é obrigató rio e tem para locomoçã o, bem como equipamentos como finalidade a comprovaçã o da efetividade do necessá rios à habilitaçã o e à reabilitaçã o processo de reabilitaçã o profissional. profissional, transporte urbano e alimentaçã o e, Art. 141. A empresa com cem ou mais na medida das possibilidades do Instituto, aos empregados está obrigada a preencher de dois seus dependentes. por cento a cinco por cento de seus cargos com § 3º No caso das pessoas portadoras de beneficiá rios reabilitados ou pessoas portadoras deficiência, a concessã o dos recursos materiais de deficiência, habilitadas, na seguinte referidos no pará grafo anterior ficará proporçã o: condicionada à celebraçã o de convênio de I - até duzentos empregados, dois por cento; cooperaçã o técnico-financeira. II - de duzentos e um a quinhentos § 4º O Instituto Nacional do Seguro Social empregados, três por cento; nã o reembolsará as despesas realizadas com a III - de quinhentos e um a mil empregados, aquisiçã o de ó rtese ou pró tese e outros recursos quatro por cento; ou materiais nã o prescritos ou nã o autorizados por IV - mais de mil empregados, cinco por cento. suas unidades de reabilitaçã o profissional. § 1º A dispensa de empregado na condiçã o Art. 138. Cabe à unidade de reabilitaçã o estabelecida neste artigo, quando se tratar de profissional comunicar à perícia médica a contrato por tempo superior a noventa dias e a ocorrência de que trata o § 2º do art. 337. imotivada, no contrato por prazo indeterminado, Art. 139. A programaçã o profissional será somente poderá ocorrer apó s a contrataçã o de desenvolvida mediante cursos e/ou substituto em condiçõ es semelhantes. treinamentos, na comunidade, por meio de § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.298, de contratos, acordos e convênios com instituiçõ es e 1999) empresas pú blicas ou privadas, na forma do art. CAPÍTULO VI 317. DA JUSTIFICAÇà O ADMINISTRATIVA § 1º O treinamento do reabilitando, quando Art. 142. A justificaçã o administrativa realizado em empresa, nã o estabelece qualquer constitui recurso utilizado para suprir a falta ou vínculo empregatício ou funcional entre o insuficiência de documento ou produzir prova de reabilitando e a empresa, bem como entre estes e fato ou circunstâ ncia de interesse dos o Instituto Nacional do Seguro Social. beneficiá rios, perante a previdência social. § 2º Compete ao reabilitando, além de acatar § 1º Nã o será admitida a justificaçã o e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, administrativa quando o fato a comprovar exigir acordos ou convênios, pautar-se no regulamento registro pú blico de casamento, de idade ou de daquelas organizaçõ es. ó bito, ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei Art. 140. Concluído o processo de prescreva forma especial. reabilitaçã o profissional, o Instituto Nacional do § 2º O processo de justificaçã o administrativa Seguro Social emitirá certificado individual é parte de processo antecedente, vedada sua indicando a funçã o para a qual o reabilitando foi tramitaçã o na condiçã o de processo autô nomo. capacitado profissionalmente, sem prejuízo do Art. 143. A justificaçã o administrativa ou exercício de outra para a qual se julgue judicial, no caso de prova exigida pelo art. 62, capacitado. dependência econô mica, identidade e de relaçã o § 1º Nã o constitui obrigaçã o da previdência de parentesco, somente produzirá efeito quando social a manutençã o do segurado no mesmo baseada em início de prova material, nã o sendo IV - o ascendente, descendente ou colateral, admitida prova exclusivamente testemunhal. até o terceiro grau, por consangü inidade ou § 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 é afinidade. dispensado o início de prova material quando Art. 147. Nã o caberá recurso da decisã o da houver ocorrência de motivo de força maior ou autoridade competente do Instituto Nacional do caso fortuito. Seguro Social que considerar eficaz ou ineficaz a § 2º Caracteriza motivo de força maior ou justificaçã o administrativa. caso fortuito a verificaçã o de ocorrência notó ria, Art. 148. A justificaçã o administrativa será tais como incêndio, inundaçã o ou avaliada globalmente quanto à forma e ao mérito, desmoronamento, que tenha atingido a empresa valendo perante o Instituto Nacional do Seguro na qual o segurado alegue ter trabalhado, Social para os fins especificamente visados, caso devendo ser comprovada mediante registro da considerada eficaz. ocorrência policial feito em época pró pria ou Art. 149. A justificaçã o administrativa será apresentaçã o de documentos contemporâ neos processada sem ô nus para o interessado e nos dos fatos, e verificada a correlaçã o entre a termos das instruçõ es do Instituto Nacional do atividade da empresa e a profissã o do segurado. Seguro Social. § 3º Se a empresa nã o estiver mais em Art. 150. Aos autores de declaraçõ es falsas, atividade, deverá o interessado juntar prova prestadas em justificaçõ es processadas perante a oficial de sua existência no período que pretende previdência social, serã o aplicadas as penas comprovar. previstas no art. 299 do Có digo Penal. § 4º No caso dos segurados empregado Art. 151. Somente será admitido o doméstico e contribuinte individual, apó s a processamento de justificaçã o administrativa na homologaçã o do processo, este deverá ser hipó tese de ficar evidenciada a inexistência de encaminhado ao setor competente de outro meio capaz de configurar a verdade do fato arrecadaçã o para levantamento e cobrança do alegado, e o início de prova material apresentado crédito. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de levar à convicçã o do que se pretende comprovar. 1999) CAPÍTULO VII Art. 144. A homologaçã o da justificaçã o DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS À S judicial processada com base em prova PRESTAÇÕ ES DO REGIME GERAL DE exclusivamente testemunhal dispensa a PREVIDÊ NCIA SOCIAL justificaçã o administrativa, se complementada Art. 152. Nenhum benefício ou serviço da com início razoá vel de prova material. previdência social poderá ser criado, majorado Art. 145. Para o processamento de ou estendido, sem a correspondente fonte de justificaçã o administrativa, o interessado deverá custeio total. apresentar requerimento expondo, clara e Art. 153. O benefício concedido a segurado minuciosamente, os pontos que pretende ou dependente nã o pode ser objeto de penhora, justificar, indicando testemunhas idô neas, em arresto ou seqü estro, sendo nula de pleno direito nú mero nã o inferior a três nem superior a seis, a sua venda ou cessã o, ou a constituiçã o de cujos depoimentos possam levar à convicçã o da qualquer ô nus sobre ele, bem como a outorga de veracidade do que se pretende comprovar. poderes irrevogá veis ou em causa pró pria para Pará grafo ú nico. As testemunhas, no dia e seu recebimento, ressalvado o disposto no art. hora marcados, serã o inquiridas a respeito dos 154. pontos que forem objeto da justificaçã o, indo o Art. 154. O Instituto Nacional do Seguro processo concluso, a seguir, à autoridade que Social pode descontar da renda mensal do houver designado o processante, a quem benefício: competirá homologar ou nã o a justificaçã o I - contribuiçõ es devidas pelo segurado à realizada. previdência social; Art. 146. Nã o podem ser testemunhas: II - pagamentos de benefícios além do devido, I - os loucos de todo o gênero; observado o disposto nos §§ 2º ao 5º; II - os cegos e surdos, quando a ciência do III - imposto de renda na fonte; fato, que se quer provar, dependa dos sentidos, IV - alimentos decorrentes de sentença que lhes faltam; judicial; e III - os menores de dezesseis anos; e V - mensalidades de associaçõ es e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus I - a habilitaçã o das instituiçõ es consignatá rias deverá filiados, observado o disposto no § 1º. ser definida de maneira objetiva e transparente; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) VI - pagamento de empréstimos, financiamentos e II - o desconto somente poderá incidir sobre os operaçõ es de arrendamento mercantil concedidos por benefícios de aposentadoria, qualquer que seja sua espécie, instituiçõ es financeiras e sociedades de arrendamento ou de pensã o por morte, recebidos pelos seus respectivos mercantil, pú blicas ou privadas, quando expressamente titulares; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) autorizado pelo beneficiá rio, até o limite de trinta por cento III - a prestaçã o de informaçõ es aos titulares de do valor do benefício. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de benefícios em manutençã o e à s instituiçõ es consignatá rias 2003) necessá ria à realizaçã o do desconto deve constar de rotinas § 1º O desconto a que se refere o inciso V pró prias; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) do caput ficará na dependência da conveniência IV - os prazos para o início dos descontos autorizados e administrativa do setor de benefícios do Instituto para o repasse das prestaçõ es à s instituiçõ es consignatá rias devem ser definidos de forma justa e Nacional do Seguro Social. eficiente; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) § 2º A restituiçã o de importâ ncia recebida V - o valor dos encargos a serem cobrados pelo INSS indevidamente por beneficiá rio da previdência social, nos deverá corresponder, apenas, ao ressarcimento dos custos casos comprovados de dolo, fraude ou má -fé, deverá ser operacionais, que serã o absorvidos integralmente pelas atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só vez ou instituiçõ es consignatá rias; (Incluído pelo Decreto nº mediante acordo de parcelamento na forma do art. 244, 4.862, de 2003) independentemente de outras penalidades legais. (Redaçã o VI - o pró prio titular do benefício deverá firmar dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) autorizaçã o expressa para o desconto; (Incluído pelo § 3º Caso o débito seja originá rio de erro da Decreto nº 4.862, de 2003) previdência social, o segurado, usufruindo de VII - o valor do desconto nã o poderá exceder a trinta benefício regularmente concedido, poderá por cento do valor disponível do benefício, assim entendido o valor do benefício apó s a deduçã o das consignaçõ es de devolver o valor de forma parcelada, atualizado que tratam os incisos I a V do caput, correspondente a nos moldes do art. 175, devendo cada parcela ú ltima competência paga, excluída a que contenha o décimo corresponder, no má ximo, a trinta por cento do terceiro salá rio, estabelecido no momento da contrataçã o; valor do benefício em manutençã o, e ser (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) descontado em nú mero de meses necessá rios à VIII - o empréstimo poderá ser concedido por qualquer liquidaçã o do débito. instituiçã o consignatá ria, independentemente de ser ou nã o responsá vel pelo pagamento de benefício; (Redaçã o § 4º Se o débito for originá rio de erro da dada pelo Decreto nº 5.180, de 2004) previdência social e o segurado nã o usufruir de IX - os beneficiá rios somente poderã o realizar as benefício, o valor deverá ser devolvido, com a operaçõ es previstas no inciso VI do caput se receberem o correçã o de que trata o pará grafo anterior, da benefício no Brasil; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.180, seguinte forma: de 2004) X - a retençã o recairá somente sobre as parcelas I - no caso de empregado, com a observâ ncia mensais fixas integrais, vedada a administraçã o de eventual do disposto no art. 365; e saldo devedor; (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) II - no caso dos demais beneficiá rios, será XI - o titular de benefício poderá autorizar mais de um observado: desconto em favor da mesma instituiçã o consignatá ria, a) se superior a cinco vezes o valor do respeitados o limite consigná vel e a prevalência de retençã o em favor dos contratos mais antigos; (Incluído benefício suspenso ou cessado, no prazo de pelo Decreto nº 4.862, de 2003) sessenta dias, contados da notificaçã o para fazê- XII - a eventual modificaçã o no valor do benefício ou lo, sob pena de inscriçã o em Dívida Ativa; e das consignaçõ es de que tratam os incisos I a V b) se inferior a cinco vezes o valor do do caput que resulte margem consigná vel inferior ao valor benefício suspenso ou cessado, no prazo de trinta da parcela pactuada, poderá ensejar a reprogramaçã o da retençã o, alterando-se o valor e o prazo do desconto, desde dias, contados da notificaçã o para fazê-lo, sob que solicitado pela instituiçã o consignatá ria e sem pena de inscriçã o em Dívida Ativa. acréscimo de custos operacionais; e (Incluído pelo Decreto § 5º No caso de revisã o de benefícios em que nº 4.862, de 2003) resultar valor superior ao que vinha sendo pago, XIII - outras que se fizerem necessá rias.(Incluído pelo em razã o de erro da previdência social, o valor Decreto nº 4.862, de 2003) resultante da diferença verificada entre o pago e § 7o Na hipó tese de coexistência de descontos o devido será objeto de atualizaçã o nos mesmos relacionados nos incisos II e VI do caput, prevalecerá o desconto do inciso II. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de moldes do art. 175. 2003) § 6o O INSS disciplinará , em ato pró prio, o desconto § 8o É facultado ao titular do benefício solicitar a de valores de benefícios com fundamento no inciso VI substituiçã o da instituiçã o financeira pagadora do benefício do caput, observadas as seguintes condiçõ es: (Incluído por outra, para pagamento de benefício mediante crédito pelo Decreto nº 4.862, de 2003) em conta corrente, exceto se já tiver realizado operaçã o com a instituiçã o pagadora na forma do § 9o e enquanto houver saldo devedor em amortizaçã o. (Redaçã o dada pelo procuraçã o quando se manifestar indício de Decreto nº 5.699, de 2006) inidoneidade do documento ou do mandatá rio, § 9o O titular de benefício de aposentadoria, qualquer que seja a sua espécie, ou de pensã o por morte do regime sem prejuízo, no entanto, das providências que se deste Regulamento, poderá autorizar, de forma irrevogá vel fizerem necessá rias. e irretratá vel, que a instituiçã o financeira na qual receba Art. 158. Na constituiçã o de procuradores, seu benefício retenha valores referentes ao pagamento observar-se-á subsidiariamente o disposto no mensal de empréstimos, financiamentos e operaçõ es de Có digo Civil. arrendamento mercantil por ela concedidos, para fins de amortizaçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de Art. 159. Somente será aceita a constituiçã o 2006) de procurador com mais de uma procuraçã o, ou § 10. O INSS nã o responde, em nenhuma hipó tese, procuraçõ es coletivas, nos casos de pelos débitos contratados pelos segurados, restringindo-se representantes credenciados de leprosá rios, sua responsabilidade: (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de sanató rios, asilos e outros estabelecimentos 2006) I - à retençã o dos valores autorizados pelo beneficiá rio congêneres, nos casos de parentes de primeiro e seu repasse à instituiçã o consignatá ria, em relaçã o à s grau, ou, em outros casos, a critério do Instituto operaçõ es contratadas na forma do inciso VI do caput; Nacional do Seguro Social. e (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006) Art. 160. Nã o poderã o ser procuradores: II - à manutençã o dos pagamentos na mesma I - os servidores pú blicos civis ativos e os instituiçã o financeira enquanto houver saldo devedor, militares ativos, salvo se parentes até o segundo desde que seja por ela comunicado, na forma estabelecida pelo INSS, e enquanto nã o houver retençã o superior ao grau; e limite de trinta por cento do valor do benefício, em relaçã o II - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado à s operaçõ es contratadas na forma do § 9 o. (Incluído pelo o disposto no art. 666 do Có digo Civil. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) Decreto nº 4.729, de 2003) Art. 154-A. O INSS poderá arredondar, para a Pará grafo ú nico. Podem outorgar unidade de real imediatamente superior, os valores em procuraçã o as pessoas maiores ou emancipadas, centavos dos benefícios de prestaçã o continuada pagos no gozo dos direitos civis. mensalmente a seus beneficiá rios. (Incluído pelo Decreto Art. 161. O serviço social constitui atividade nº 4.032, de 2001) Pará grafo ú nico. Os valores recebidos a maior pelo auxiliar do seguro social e visa prestar ao beneficiá rio serã o descontados no pagamento do abono beneficiá rio orientaçã o e apoio no que concerne à anual ou do ú ltimo valor do pagamento do benefício, na soluçã o dos problemas pessoais e familiares e à hipó tese de sua cessaçã o.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, melhoria da sua inter-relaçã o com a previdência de 2001) social, para a soluçã o de questõ es referentes a Art. 155. Será fornecido ao beneficiá rio benefícios, bem como, quando necessá rio, à demonstrativo minucioso das importâ ncias obtençã o de outros recursos sociais da pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, comunidade. as diferenças eventualmente pagas, com o § 1o Será dada prioridade de atendimento a segurados período a que se referem, e os descontos em benefício por incapacidade temporá ria e atençã o efetuados. especial a aposentados e pensionistas. (Incluído pelo Art. 156. O benefício será pago diretamente Decreto nº 6.722, de 2008). ao beneficiá rio, salvo em caso de ausência, § 2o Para assegurar o efetivo atendimento aos beneficiá rios, poderã o ser utilizados mecanismos de moléstia contagiosa ou impossibilidade de intervençã o técnica, ajuda material, recursos sociais, locomoçã o, quando será pago a procurador, cujo intercâ mbio com empresas, inclusive mediante celebraçã o mandato nã o terá prazo superior a doze meses, de convênios, acordos ou contratos, ou pesquisa podendo ser renovado ou revalidado pelos social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). setores de benefícios do Instituto Nacional do § 3o O serviço social terá como diretriz a participaçã o do beneficiá rio na implementaçã o e fortalecimento da Seguro Social. política previdenciá ria, em articulaçã o com associaçõ es e Pará grafo ú nico. O procurador do entidades de classes. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de beneficiá rio deverá firmar, perante o Instituto 2008). Nacional do Seguro Social, termo de § 4o O serviço social prestará assessoramento técnico responsabilidade mediante o qual se aos estados, Distrito Federal e municípios na elaboraçã o de comprometa a comunicar ao Instituto qualquer suas respectivas propostas de trabalho relacionadas com a previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de evento que possa anular a procuraçã o, 2008). principalmente o ó bito do outorgante, sob pena § 5o O Ministro de Estado da Previdência Social editará de incorrer nas sançõ es criminais cabíveis. atos complementares para a aplicaçã o do disposto neste Art. 157. O Instituto Nacional do Seguro artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Social apenas poderá negar-se a aceitar Art. 162. O benefício devido ao segurado ou VII - mais de uma pensã o deixada por dependente civilmente incapaz será pago ao companheiro ou companheira; cô njuge, pai, mã e, tutor ou curador, admitindo-se, VIII - mais de uma pensã o deixada por na sua falta e por período nã o superior a seis cô njuge e companheiro ou companheira; e meses, o pagamento a herdeiro necessá rio, IX - auxílio-acidente com qualquer mediante termo de compromisso firmado no ato aposentadoria. do recebimento. § 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é § 1º (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)v facultado ao dependente optar pela pensã o mais § 2º (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) vantajosa. Parágrafo ú nico. O período a que se refere § 2º É vedado o recebimento conjunto do o caput poderá ser prorrogado por iguais períodos, desde que seguro-desemprego com qualquer benefício de comprovado o andamento regular do processo legal de tutela ou curatela. (Incluído pelo Decreto nº 6.214, de 2007) prestaçã o continuada da previdência social, Art. 163. O segurado e o dependente, apó s dezesseis exceto pensã o por morte, auxílio-reclusã o, anos de idade, poderã o firmar recibo de benefício, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono independentemente da presença dos pais ou do tutor. de permanência em serviço. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) § 3º É permitida a acumulaçã o dos benefícios Art. 164. A impressã o digital do beneficiá rio previstos neste Regulamento com o benefício de incapaz de assinar, aposta na presença de que trata a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de servidor da previdência social ou representante 1982, que nã o poderá ser reduzido em razã o de desta, vale como assinatura para quitaçã o de eventual aquisiçã o de capacidade laborativa ou pagamento de benefício. de reduçã o de incapacidade para o trabalho Art. 165. O valor nã o recebido em vida pelo ocorrida apó s a sua concessã o. segurado somente será pago aos seus § 4º O segurado recluso, ainda que contribua na dependentes habilitados à pensã o por morte ou, forma do § 6º do art. 116, nã o faz jus aos benefícios de na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei auxílio-doença e de aposentadoria durante a percepçã o, civil, independentemente de inventá rio ou pelos dependentes, do auxílio-reclusã o, permitida a opçã o, desde que manifestada, também, pelos dependentes, pelo arrolamento. benefício mais vantajoso. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, Art. 166. Os benefícios poderã o ser pagos mediante de 2003) depó sito em conta corrente bancá ria em nome do Art. 168. Salvo nos casos de aposentadoria por beneficiá rio. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de invalidez ou especial, observado quanto a esta o disposto 2003) no pará grafo ú nico do art. 69, o retorno do aposentado à § 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de atividade nã o prejudica o recebimento de sua 1999) aposentadoria, que será mantida no seu valor § 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de integral. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) 2003) Art. 169. Os pagamentos dos benefícios de § 3º Na hipó tese da falta de movimentaçã o relativo a prestaçã o continuada nã o poderã o ser saque em conta corrente cujos depó sitos sejam decorrentes antecipados. exclusivamente de pagamento de benefícios, por prazo § 1º Excepcionalmente, nas hipó teses de estado de superior a sessenta dias, os valores dos benefícios calamidade pú blica, reconhecidas por ato do Poder remanescentes serã o estornados e creditados à Conta Executivo federal, o INSS poderá , nos termos estabelecidos Ú nica do Tesouro Nacional, com a identificaçã o de sua em ato do Secretá rio Especial de Previdência e Trabalho do origem. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Ministério da Economia, antecipar aos beneficiá rios domiciliados nos respectivos Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, Municípios: (Redaçã o da pelo Decreto nº 9.700, de nã o é permitido o recebimento conjunto dos 2019) seguintes benefícios da previdência social, I - o cronograma de pagamento dos benefícios de inclusive quando decorrentes de acidente do prestaçã o continuada previdenciá ria e assistencial, trabalho: enquanto perdurar o estado de calamidade; e (Incluído pelo Decreto nº 7.223, de 2010) I - aposentadoria com auxílio-doença; II - o valor correspondente a uma renda mensal do II - mais de uma aposentadoria; benefício devido, excetuados os temporá rios, mediante III - aposentadoria com abono de opçã o dos beneficiá rios. (Incluído pelo Decreto nº 7.223, de permanência em serviço; 2010) IV - salá rio-maternidade com auxílio-doença; § 2o O valor antecipado de que trata o inciso II do § 1 será ressarcido de forma parcelada, mediante desconto o V - mais de um auxílio-acidente; da renda do benefício, para esse fim equiparado ao crédito VI - mais de uma pensã o deixada por de que trata o inciso II do caput do art. 154, nos termos do cô njuge; ato a que se refere o § 1o. (Incluído pelo Decreto nº 7.223, segurado, que demandem a sua dilataçã o, de 2010) iniciando-se essa contagem a partir da data da Art. 170. Compete privativamente aos servidores de conclusã o das mesmas. que trata o art. 2o da Lei no 10.876, de 2 de junho de 2004, Art. 175. O pagamento de parcelas relativas a a realizaçã o de exames médico-periciais para concessã o e benefícios efetuado com atraso, independentemente de manutençã o de benefícios e outras atividades médico- ocorrência de mora e de quem lhe deu causa, deve ser periciais inerentes ao regime de que trata este corrigido monetariamente desde o momento em que restou Regulamento, sem prejuízo do disposto no mencionado devido, pelo mesmo índice utilizado para os artigo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no Parágrafo único. Os servidores de que trata período compreendido entre o mês que deveria ter sido o caput poderão solicitar ao médico assistente do beneficiário pago e o mês do efetivo pagamento. (Redaçã o dada pelo que forneça informações sobre antecedentes médicos a este Decreto nº 6.722, de 2008). relativas, na forma a ser disciplinada pelo INSS, para fins do disposto nos § 2o do art. 43 e § 1o do art. 71 ou para subsidiar Art. 176. A apresentaçã o de documentaçã o emissão de laudo médico pericial conclusivo. (Incluído pelo incompleta nã o constitui motivo para recusa do Decreto nº 6.939, de 2009) requerimento de benefício. (Redaçã o dada pelo Art. 171. Quando o segurado ou dependente Decreto nº 3.668, de 2000) deslocar-se por determinaçã o do Instituto Art. 177. (Revogado pelo Decreto nº 3.668, Nacional do Seguro Social para submeter-se a de 2000) exame médico-pericial ou a processo de Art. 178. O pagamento mensal de benefícios de valor reabilitaçã o profissional em localidade diversa da superior a vinte vezes o limite má ximo de salá rio-de- de sua residência, deverá a instituiçã o custear o contribuiçã o deverá ser autorizado expressamente pelo seu transporte e pagar-lhe diá ria no valor de R$ Gerente-Executivo do Instituto Nacional do Seguro Social, observada a aná lise da Divisã o ou Serviço de 24,57 (vinte e quatro reais e cinqü enta e sete Benefícios. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, centavos), ou promover sua hospedagem de 2005) mediante contrataçã o de serviços de hotéis, Pará grafo ú nico. Os benefícios de valor inferior ao pensõ es ou similares. limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do § 1º Caso o beneficiá rio, a critério do direito da concessã o, revisã o e manutençã o de benefícios, Instituto Nacional do Seguro Social, necessite de serã o supervisionados pelas Agências da Previdência Social acompanhante, a viagem deste poderá ser e Divisõ es ou Serviços de Benefícios, sob critérios pré- autorizada, aplicando-se o disposto neste artigo. estabelecidos pela Direçã o Central. (Redaçã o dada pelo § 2º Quando o beneficiá rio ficar hospedado Decreto nº 5.545, de 2005) em hotéis, pensõ es ou similares contratados ou Art. 179. O Ministério da Previdência e conveniados pelo Instituto Nacional do Seguro Assistência Social e o Instituto Nacional do Social, nã o caberá pagamento de diá ria. Seguro Social manterã o programa permanente de Art. 172. Fica o Instituto Nacional do Seguro revisã o da concessã o e da manutençã o dos Social obrigado a emitir e a enviar aos benefícios da previdência social, a fim de apurar beneficiá rios aviso de concessã o de benefício, irregularidades e falhas existentes. além da memó ria de cá lculo do valor dos § 1o Havendo indício de irregularidade na concessã o ou na manutençã o do benefício ou, ainda, ocorrendo a benefícios concedidos. hipó tese prevista no § 4º, a previdência social notificará o Art. 173. O segurado em gozo de beneficiá rio para apresentar defesa, provas ou documentos aposentadoria por tempo de contribuiçã o, de que dispuser, no prazo de dez dias. (Redaçã o dada pelo especial ou por idade, que voltar a exercer Decreto nº 5.699, de 2006) atividade abrangida pelo Regime Geral de § 2º A notificaçã o a que se refere o § 1º far-se-á por via Previdência Social, somente terá direito ao postal com aviso de recebimento e, nã o comparecendo o beneficiá rio nem apresentando defesa, será suspenso o salá rio-família e à reabilitaçã o profissional, benefício, com notificaçã o ao beneficiá rio. (Redaçã o dada quando empregado ou trabalhador avulso, pelo Decreto nº 4.729, de 2003) observado o disposto no art. 168 e, nos casos de § 3º Decorrido o prazo concedido pela notificaçã o aposentadoria especial, a proibiçã o de que trata o postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja pará grafo ú nico do art. 69. considerada pela previdência social como insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o benefício será Art. 174. O primeiro pagamento do benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisã o ao efetuado até quarenta e cinco dias apó s a data da beneficiá rio. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de apresentaçã o, pelo segurado, da documentaçã o necessá ria 2003) à sua concessã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de § 4o O recenseamento previdenciá rio relativo ao 2008). pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Pará grafo ú nico. O prazo fixado no caput fica Social de que tratam o § 4o do art. 69 e o caput do art. 60 da prejudicado nos casos de justificaçã o Lei no 8.212, de 1991, deverá ser realizado pelo menos uma administrativa ou outras providências a cargo do vez a cada quatro anos. (Incluído pelo Decreto nº Pará grafo ú nico. O segurado pode desistir do seu 5.545, de 2005) pedido de aposentadoria desde que manifeste esta intençã o § 5o A coleta e transmissã o de dados cadastrais de e requeira o arquivamento definitivo do pedido antes da titulares de benefícios, com o objetivo de cumprir o ocorrência do primeiro de um dos seguintes atos:(Redaçã o disposto no § 4º, serã o realizados por meio da rede dada pelo Decreto nº 6.208, de 2007) bancá ria contratada para os fins do art. 60 da Lei no 8.212, I - recebimento do primeiro pagamento do benefício; de 1991. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) ou (Incluído pelo Decreto nº 6.208, de 2007) § 6o Na impossibilidade de notificaçã o do beneficiá rio II - saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo ou na falta de atendimento à convocaçã o por edital, o de Serviço ou do Programa de Integraçã o Social. (Incluído pagamento será suspenso até o comparecimento do pelo Decreto nº 6.208, de 2007) beneficiá rio e regularizaçã o dos dados cadastrais ou será Art. 181-C. Na hipó tese de o inventariante nã o tomar adotado procedimento previsto no § 1o. (Incluído pelo a iniciativa do pagamento das contribuiçõ es devidas pelo Decreto nº 5.699, de 2006) segurado falecido o Instituto Nacional do Seguro Social Art. 180. Ressalvado o disposto nos §§ 5º e 6º do art. deverá requerer, no inventá rio ou arrolamento de bens por 13, a perda da qualidade de segurado importa em ele deixado, o pagamento da dívida. (Incluído pelo Decreto caducidade dos direitos inerentes a essa nº 4.729, de 2003) qualidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Pará grafo ú nico. Na hipó tese de ter sido feita a partilha § 1º A perda da qualidade de segurado nã o da herança sem a liquidaçã o das contribuiçõ es devidas pelo segurado falecido, respondem os herdeiros, cada qual em prejudica o direito à aposentadoria para cuja proporçã o da parte que na herança lhe coube, aplicando-se, concessã o tenham sido preenchidos todos os em relaçã o aos herdeiros dependentes, o disposto no art. requisitos, segundo a legislaçã o em vigor à época 154, inciso I, combinado com o § 3º do mesmo em que estes requisitos foram atendidos. artigo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 2º Nã o será concedida pensã o por morte CAPÍTULO VIII aos dependentes do segurado que falecer apó s a DAS DISPOSIÇÕ ES TRANSITÓ RIAS RELATIVAS perda desta qualidade, nos termos dos arts. 13 a À S PRESTAÇÕ ES DO REGIME GERAL DE 15, salvo se preenchidos os requisitos para PREVIDÊ NCIA SOCIAL obtençã o de aposentadoria na forma do Art. 182. A carência das aposentadorias por pará grafo anterior, observado o disposto no art. idade, tempo de contribuiçã o e especial para os 105. segurados inscritos na previdência social urbana § 3º No cá lculo da aposentadoria de que trata até 24 de julho de 1991, bem como para os o § 1º, será observado o disposto no § 9º do art. trabalhadores e empregadores rurais amparados 32 e no art. 52. pela previdência social rural, obedecerá à Art. 181. Todo e qualquer benefício seguinte tabela, levando-se em conta o ano em concedido pelo Instituto Nacional do Seguro que o segurado implementou todas as condiçõ es Social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, necessá rias à obtençã o do benefício: ANO DE IMPLEMENTAÇà O DAS MESES DE CONTRIBUIÇà O EXIGIDOS submete-se ao limite a que se refere o § 5º do art. CONDIÇÕ ES 214. 1998 102 meses Pará grafo ú nico. Aos beneficiá rios de que 1999 108 meses trata o art. 150 da Lei nº 8.213, de 1991, aplicam- 2000 114 meses 2001 120 meses se as disposiçõ es previstas neste Regulamento, 2002 126 meses vedada a adoçã o de critérios diferenciados para a 2003 132 meses concessã o de benefícios. 2004 138 meses Art. 181-A. Fica garantido ao segurado com 2005 144 meses
direito à aposentadoria por idade a opçã o pela 2006 150 meses
2007 156 meses nã o aplicaçã o do fator previdenciá rio, devendo o 2008 162 meses Instituto Nacional do Seguro Social, quando da 2009 168 meses concessã o do benefício, proceder ao cá lculo da 2010 174 meses renda mensal inicial com e sem o fator 2011 180 meses previdenciá rio. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, Pará grafo ú nico. Nã o se aplica a tabela de que trata de 1999) o caput para os benefícios de aposentadoria por tempo de Art. 181-B. As aposentadorias por idade, contribuiçã o e por idade garantida aos segurados com deficiência, de que tratam os arts. 70-B e 70-C. (Incluído tempo de contribuiçã o e especial concedidas pela pelo Decreto nº 8.145, de 2013) previdência social, na forma deste Regulamento, Art. 183. O trabalhador rural enquadrado como sã o irreversíveis e irrenunciá veis.(Incluído pelo segurado obrigató rio do RGPS, na forma da alínea “a” do Decreto nº 3.265, de 1999) inciso I ou da alínea “j” do inciso V do caput do art. 9o, pode requerer a aposentadoria por idade, no valor de um salá rio mínimo, até 31 de dezembro de 2010, desde que comprove Art. 186. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de o exercício de atividade rural, ainda que de forma 2002) descontínua, no período imediatamente anterior ao Art. 187. É assegurada a concessã o de requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o requisito etá rio, em nú mero de meses aposentadoria, a qualquer tempo, nas condiçõ es idêntico à carência do referido benefício. (Redaçã o dada previstas na legislaçã o anterior à Emenda pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Constitucional nº 20, de 1998, ao segurado do Art. 183-A. Na concessã o de aposentadoria por idade Regime Geral de Previdência Social que, até 16 de do empregado rural, em valor equivalente ao salá rio dezembro de 1998, tenha cumprido os requisitos mínimo, serã o contados para efeito de carência: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). para obtê-la. I - até 31 de dezembro de 2010, o período de atividade Pará grafo ú nico. Quando da concessã o de comprovado na forma do inciso II, letra “a”, do § 2 o do art. aposentadoria nos termos do caput, o tempo de 62, observado o disposto no art. 183; (Incluído pelo serviço será considerado até 16 de dezembro de Decreto nº 6.722, de 2008). 1998, e a renda mensal inicial será calculada com II - de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego, multiplicado por três, limitado a base nos trinta e seis ú ltimos salá rios-de- doze meses dentro do respectivo ano civil; e (Incluído pelo contribuiçã o anteriores à quela data, reajustada Decreto nº 6.722, de 2008). pelos mesmos índices aplicados aos benefícios, III - de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, cada mês até a data da entrada do requerimento, nã o sendo comprovado de emprego, multiplicado por dois, limitado a devido qualquer pagamento relativamente a doze meses dentro do respectivo ano civil. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). período anterior a esta data, observado, quando Pará grafo ú nico. Aplica-se o disposto no caput e couber, o disposto no § 9º do art. 32 e nos §§ 3º e respectivo inciso I ao trabalhador rural enquadrado na 4º do art. 56. categoria de segurado contribuinte individual que Art. 188. O segurado filiado ao Regime Geral de comprovar a prestaçã o de serviço de natureza rural, em Previdência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida a cará ter eventual, a uma ou mais empresas, sem relaçã o de carência exigida, terá direito a aposentadoria, com valores emprego. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). proporcionais ao tempo de contribuiçã o, quando, Art. 184. O segurado que recebe cumulativamente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de aposentadoria por idade, tempo de contribuiçã o 2003) ou especial do Regime Geral de Previdência I - contar cinqü enta e três anos ou mais de Social que permaneceu ou retornou à atividade e idade, se homem, e quarenta e oito anos ou mais que vinha contribuindo até 14 de abril de 1994, de idade, se mulher; e véspera da vigência da Lei nº 8.870, de 15 de II - contar tempo de contribuiçã o igual, no abril de 1994, receberá o pecú lio, em pagamento mínimo, à soma de: ú nico, quando do desligamento da atividade que a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se vinha exercendo. mulher; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 1º O pecú lio de que trata este artigo b) um período adicional de contribuiçã o equivalente a, no mínimo, quarenta por cento do tempo que, em 16 de consistirá em pagamento ú nico de valor dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo correspondente à soma das importâ ncias constante da alínea "a". (Redaçã o dada pelo Decreto nº relativas à s contribuiçõ es do segurado, 4.729, de 2003) remuneradas de acordo com o índice de § 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de remuneraçã o bá sica dos depó sitos de poupança 2003) com data de aniversá rio no dia primeiro. § 2º O valor da renda mensal da aposentadoria § 2º O disposto no pará grafo anterior aplica- proporcional será equivalente a setenta por cento do valor se a contar de 25 de julho de 1991, data da da aposentadoria a que se referem as alíneas "a" e "b" do vigência da Lei nº 8.213, de 1991, observada, com inciso IV do art. 39, acrescido de cinco por cento por ano de relaçã o à s contribuiçõ es anteriores, a legislaçã o contribuiçã o que supere a soma a que se refere o inciso II até o limite de cem por cento. (Redaçã o dada pelo Decreto vigente à época do seu recolhimento. nº 4.729, de 2003) Art. 185. Serã o mantidos, de acordo com a § 3º O segurado que, até 16 de dezembro de 1998, respectiva legislaçã o específica, as prestaçõ es e o tenha cumprido os requisitos para obter a aposentadoria seu financiamento, referentes aos benefícios de proporcional somente fará jus ao acréscimo de cinco por ferroviá rio servidor pú blico ou autá rquico cento a que se refere o § 2º se cumprir o requisito previsto no inciso I, observado o disposto no art. 187 ou a opçã o por federal ou em regime especial que nã o optou pelo aposentar-se na forma dos arts. 56 a 63. (Redaçã o dada regime da Consolidaçã o das Leis do Trabalho, na pelo Decreto nº 4.729, de 2003) forma da Lei nº 6.184, de 11 de dezembro de § 4o O professor que, até 16 de dezembro de 1998, 1974, bem como de seus dependentes. tenha exercido atividade de magistério, em qualquer nível, e que opte por se aposentar na forma do disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso IV do art. 39, terá o tempo de serviço exercido até aquela data contado com o acréscimo cá lculo na forma do art. 188-A, se mais vantajoso. de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério, sem Arts. 188-C e 188-D. (Revogado pelo Decreto nº prejuízo do direito à aposentadoria na forma do § 1º do art. 4.729, de 2003) 56. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.545, de Art. 188-E. O cá lculo das aposentadorias concedidas 2005) mediante a utilizaçã o do critério estabelecido nos §§ 5º e Art. 188-A. Para o segurado filiado à 6º do art. 13 obedecerá ao disposto no art. 188-A e, quando inexistirem salá rios-de-contribuiçã o a partir de julho de previdência social até 28 de novembro de 1999, 1994, serã o concedidas no valor mínimo do salá rio-de- inclusive o oriundo de regime pró prio de benefício. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) previdência social, que vier a cumprir as Art. 188-F. Aplica-se o disposto no § 2o do art. 56 aos condiçõ es exigidas para a concessã o dos pedidos de benefícios requeridos a partir de 11 de maio de benefícios do Regime Geral de Previdência Social, 2006, levando-se em consideraçã o todo o período de exercício nas atividades citadas. (Incluído pelo Decreto nº no cá lculo do salá rio-de-benefício será 6.722, de 2008). considerada a média aritmética simples dos Art. 189. Os benefícios de legislaçã o especial maiores salá rios-de-contribuiçã o, pagos pela previdência social à conta do Tesouro correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento Nacional e de ex-combatentes, iniciados até 16 de de todo o período contributivo decorrido desde a dezembro de 1998, serã o reajustados com base competência julho de 1994, observado o disposto nos mesmos índices aplicá veis aos benefícios de nos incisos I e II do caput e § 14 do art. prestaçã o continuada da previdência social. 32. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Art. 190. A partir de 14 de outubro de 1996, § 1º No caso das aposentadorias por idade, nã o serã o mais devidos os benefícios de tempo de contribuiçã o e especial, o divisor legislaçã o específica do jornalista profissional, do considerado no cá lculo da média a que se refere jogador profissional de futebol e do telefonista. o caput nã o poderá ser inferior a sessenta por Pará grafo ú nico. A aposentadoria especial do cento do período decorrido da competência julho aeronauta nos moldes do Decreto-lei nº 158, de de 1994 até a data de início do benefício, limitado 10 de fevereiro de 1967, está extinta a partir de a cem por cento de todo o período contributivo. 16 de dezembro de 1998, passando a ser devida (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) ao aeronauta os benefícios deste Regulamento. § 2º Para a obtençã o do salá rio-de-benefício, Art. 191. É vedada a inclusã o em regime o fator previdenciá rio de que trata o art. 32 será pró prio de previdência social do servidor de que aplicado de forma progressiva, incidindo sobre tratam as alíneas "i", "l" e "m" do inciso I um sessenta avos da média aritmética de que do caput do art. 9º, sendo automá tica sua filiaçã o trata o caput, por competência que se seguir a 28 ao Regime Geral de Previdência Social a partir de de novembro de 1999, cumulativa e 16 de dezembro de 1998. sucessivamente, até completar sessenta sessenta Art. 192. Aos menores de dezesseis anos avos da referida média, na competência filiados ao Regime Geral de Previdência Social até novembro de 2004. (Incluído pelo Decreto nº 16 de dezembro de 1998 sã o assegurados todos 3.265, de 1999) os direitos previdenciá rios. § 3º (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005) Art. 193. O Instituto Nacional do Seguro § 4o Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria Social deverá rever: por invalidez, o salá rio-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o I - as aposentadorias concedidas no período correspondentes a oitenta por cento do período de 29 de abril de 1995 até a data da publicaçã o contributivo decorrido desde a competência julho de 1994 deste Regulamento, com conversã o de tempo de até a data do início do benefício. (Redaçã o dada pelo atividade sob condiçõ es especiais em tempo de Decreto nº 6.939, de 2009) atividade comum, considerando-se a legislaçã o Art. 188-B. Fica garantido ao segurado que, vigente quando do cumprimento dos requisitos até o dia 28 de novembro de 1999, tenha necessá rios à concessã o das referidas cumprido os requisitos para a concessã o de aposentadorias; e benefício, o cá lculo do valor inicial segundo as II - as aposentadorias por tempo de serviço e regras até entã o vigentes, considerando-se como especial e as certidõ es de tempo de serviço com período bá sico de cá lculo os trinta e seis meses cô mputo de tempo de serviço rural concedidas imediatamente anteriores à quela data, observado ou emitidas a partir de 24 de julho de 1991 até a o § 2º do art. 35, e assegurada a opçã o pelo data da publicaçã o deste Regulamento. LIVRO III pagamento de benefícios de prestaçã o DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL continuada da previdência social, na forma da Lei TÍTULO I Orçamentá ria anual. DO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 197. Para pagamento dos encargos CAPÍTULO I previdenciá rios da Uniã o poderã o contribuir os INTRODUÇà O recursos da seguridade social referidos no inciso Art. 194. A seguridade social é financiada por VI do pará grafo ú nico do art. 195, na forma da Lei toda a sociedade, de forma direta e indireta, Orçamentá ria anual, assegurada a destinaçã o de mediante recursos provenientes dos orçamentos recursos para as açõ es de saú de e assistência da Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal, dos social. Municípios e de contribuiçõ es sociais. CAPÍTULO III Art. 195. No â mbito federal, o orçamento da DA CONTRIBUIÇà O DO SEGURADO seguridade social é composto de receitas Seçã o I provenientes: Da Contribuiçã o do Segurado Empregado, I - da Uniã o; Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso II - das contribuiçõ es sociais; e Art. 198. A contribuiçã o do segurado III - de outras fontes. empregado, inclusive o doméstico, e do Pará grafo ú nico. Constituem contribuiçõ es trabalhador avulso é calculada mediante a sociais: aplicaçã o da correspondente alíquota, de forma I - as das empresas, incidentes sobre a nã o cumulativa, sobre o seu salá rio-de- remuneraçã o paga, devida ou creditada aos contribuiçã o mensal, observado o disposto no art. segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, 214, de acordo com a seguinte tabela: mesmo sem vínculo empregatício; SALÁ RIOS-DE-CONTRIBUIÇà O ALÍQUOTAS
II - as dos empregadores domésticos, até R$ 360,00 8,0 %
de R$ 360,01 até R$ 600,00 9,0 % incidentes sobre o salá rio-de-contribuiçã o dos de R$ 600,01 até R$ 1.200,00 11,0 % empregados domésticos a seu serviço; Pará grafo ú nico. A contribuiçã o do segurado III - as dos trabalhadores, incidentes sobre trabalhador rural a que se refere à alínea “r” do inciso I do seu salá rio-de-contribuiçã o; art. 9o é de oito por cento sobre o respectivo salá rio-de- IV - as das associaçõ es desportivas que contribuiçã o definido no inciso I do art. 214. (Incluído pelo mantêm equipe de futebol profissional, Decreto nº 6.722, de 2008). incidentes sobre a receita bruta decorrente dos Seçã o II espetá culos desportivos de que participem em Da Contribuiçã o dos Segurados Contribuinte todo territó rio nacional em qualquer modalidade Individual e Facultativo desportiva, inclusive jogos internacionais, e de (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) qualquer forma de patrocínio, licenciamento de Art. 199. A alíquota de contribuiçã o dos uso de marcas e símbolos, publicidade, segurados contribuinte individual e facultativo é propaganda e transmissã o de espetá culos de vinte por cento aplicada sobre o respectivo desportivos; salá rio-de-contribuiçã o, observado os limites a V - as incidentes sobre a receita bruta que se referem os §§ 3º e 5º do art. 214.(Redaçã o proveniente da comercializaçã o da produçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) rural; Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado VI - as das empresas, incidentes sobre a fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, receita ou o faturamento e o lucro; e sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do VII - as incidentes sobre a receita de salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição: (Incluído concursos de prognó sticos. pelo Decreto nº 6.042, de 2007). CAPÍTULO II I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por DA CONTRIBUIÇà O DA UNIà O conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). Art. 196. A contribuiçã o da Uniã o é II - do segurado facultativo; e (Incluído pelo Decreto nº constituída de recursos adicionais do Orçamento 6.042, de 2007). Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art. Orçamentá ria anual. 9o, cuja contribuição deverá ser recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Pará grafo ú nico. A Uniã o é responsá vel pela Nacional. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). cobertura de eventuais insuficiências financeiras § 1o O segurado, inclusive aquele com deficiência, que da seguridade social, quando decorrentes do tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de contribuiçã o correspondente, para fins de IV - do valor de mercado da produçã o rural dada em obtençã o da aposentadoria por tempo de contribuiçã o ou pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer de contagem recíproca do tempo de contribuiçã o, deverá que seja o motivo ou finalidade; e (Incluído pelo Decreto nº complementar a contribuiçã o mensal. (Redação dada 6.722, de 2008). pelo Decreto nº 8.145, de 2013) V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do § § 2o A complementaçã o de que trata o § 1o dar-se-á 8o do art. 9o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). mediante o recolhimento sobre o valor correspondente ao § 5o Integram a produçã o, para os efeitos dos incisos I limite mínimo mensal do salá rio-de-contribuiçã o em vigor e II do caput, observado o disposto no § 25 do art. 9 o, os na competência a ser complementada da diferença entre o produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural percentual pago e o de vinte por cento, acrescido dos juros ou submetidos a processos de beneficiamento ou morató rios de que trata o § 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de industrializaçã o rudimentar, assim compreendidos, entre 27 de dezembro de 1996. (Redação dada pelo Decreto nº outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, 8.145, de 2013) pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurizaçã o, § 3o A contribuiçã o complementar a que se refere os §§ 1o e resfriamento, secagem, socagem, fermentaçã o, embalagem, 2o será exigida a qualquer tempo, sob pena do cristalizaçã o, fundiçã o, carvoejamento, cozimento, indeferimento ou cancelamento do benefício. (Incluído destilaçã o, moagem e torrefaçã o, bem como os pelo Decreto nº 8.145, de 2013) subprodutos e os resíduos obtidos por meio desses Seçã o III processos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Da Contribuiçã o do Produtor Rural Pessoa Física § 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). e do Segurado Especial I - o produto vegetal destinado ao plantio e Art. 200. A contribuiçã o do empregador rural pessoa reflorestamento; física, em substituiçã o à contribuiçã o de que tratam o inciso II - o produto vegetal vendido por pessoa ou I do art. 201 e o art.202, e a do segurado especial, incidente entidade que, registrada no Ministério da sobre a receita bruta da comercializaçã o da produçã o rural, Agricultura e do Abastecimento, se dedique ao é de: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) comércio de sementes e mudas no País; I - dois por cento para a seguridade social; e III - o produto animal destinado à II - zero vírgula um por cento para o reproduçã o ou criaçã o pecuá ria ou granjeira; e financiamento dos benefícios concedidos em IV - o produto animal utilizado como cobaia razã o do grau de incidência de incapacidade para fins de pesquisas científicas no País. laborativa decorrente dos riscos ambientais do § 7º A contribuiçã o de que trata este artigo trabalho. será recolhida: § 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de I - pela empresa adquirente, consumidora ou 2001) consignatá ria ou a cooperativa, que ficam sub- § 2o O segurado especial referido neste artigo, além da rogadas no cumprimento das obrigaçõ es do contribuiçã o obrigató ria de que tratam os incisos I e II do caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do produtor rural pessoa física de que trata a alínea art. 199.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). "a" do inciso V do caput do art. 9º e do segurado § 3º O produtor rural pessoa física de que especial, independentemente de as operaçõ es de trata a alínea "a" do inciso V do caput do art. venda ou consignaçã o terem sido realizadas 9º contribui, também, obrigatoriamente, na diretamente com estes ou com intermediá rio forma do art. 199, observando ainda o disposto pessoa física, exceto nos casos do inciso III; nas alíneas "a" e "b" do inciso I do art. 216. II - pela pessoa física nã o produtor rural, que § 4o Integra a receita bruta de que trata este artigo, fica sub-rogada no cumprimento das obrigaçõ es além dos valores decorrentes da comercializaçã o da do produtor rural pessoa física de que trata a produçã o relativa aos produtos a que se refere o § 5 o, a alínea "a" do inciso V do caput do art. 9º e do receita proveniente: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, segurado especial, quando adquire produçã o de 2008). I - da comercializaçã o da produçã o obtida em razã o de para venda, no varejo, a consumidor pessoa contrato de parceria ou meaçã o de parte do imó vel física; ou rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - pela pessoa física de que trata alínea "a" II - da comercializaçã o de artigos de artesanato de que do inciso V do caput do art. 9º e pelo segurado trata o inciso VII do § 8o do art. 9o; (Incluído pelo Decreto nº especial, caso comercializem sua produçã o com 6.722, de 2008). adquirente domiciliado no exterior, diretamente, III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imó vel rural, desde que no varejo, a consumidor pessoa física, a outro em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas produtor rural pessoa física ou a outro segurado no pró prio imó vel, inclusive hospedagem, alimentaçã o, especial. recepçã o, recreaçã o e atividades pedagó gicas, bem como § 8º O produtor rural pessoa física continua taxa de visitaçã o e serviços especiais; (Incluído pelo obrigado a arrecadar e recolher ao Instituto Decreto nº 6.722, de 2008). Nacional do Seguro Social a contribuiçã o do segurado empregado e do trabalhador avulso a Art. 201. A contribuiçã o a cargo da empresa, seu serviço, descontando-a da respectiva destinada à seguridade social, é de: remuneraçã o, nos mesmos prazos e segundo as I - vinte por cento sobre o total das mesmas normas aplicadas à s empresas em geral. remuneraçõ es pagas, devidas ou creditadas, a § 9o Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7 o, o qualquer título, no decorrer do mês, aos produtor rural pessoa física e o segurado especial sã o segurados empregado e trabalhador avulso, além obrigados a recolher, diretamente, a contribuiçã o incidente das contribuiçõ es previstas nos arts. 202 e sobre a receita bruta proveniente: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 204; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de I - da comercializaçã o de artigos de artesanato 1999) elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo II - vinte por cento sobre o total das grupo familiar; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). remuneraçõ es ou retribuiçõ es pagas ou II - de comercializaçã o de artesanato ou do exercício de creditadas no decorrer do mês ao segurado atividade artística, observado o disposto nos incisos VII e VIII do § 8o do art. 9o; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de contribuinte individual; (Redaçã o dada pelo 2008). Decreto nº 3.265, de 1999) III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados III - quinze por cento sobre o valor bruto da e de produtos comercializados no imó vel rural, desde que nota fiscal ou fatura de prestaçã o de serviços, em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas relativamente a serviços que lhes sã o prestados no pró prio imó vel, inclusive hospedagem, alimentaçã o, recepçã o, recreaçã o e atividades pedagó gicas, bem como por cooperados por intermédio de cooperativas taxa de visitaçã o e serviços especiais. (Incluído pelo de trabalho, observado, no que couber, as Decreto nº 6.722, de 2008). disposiçõ es dos §§ 7º e 8º do art. 219; (Redaçã o § 10. O segurado especial é obrigado a arrecadar a dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) contribuiçã o de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la IV - dois vírgula cinco por cento sobre o total da no prazo referido na alínea “b” do inciso I do art. 216. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). receita bruta proveniente da comercializaçã o da produçã o rural, em substituiçã o à s contribuiçõ es previstas no inciso I Art. 200-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa do caput e no art. 202, quando se tratar de pessoa jurídica física o consó rcio simplificado de produtores rurais, que tenha como fim apenas a atividade de produçã o rural. formado pela uniã o de produtores rurais pessoas físicas, (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e § 1º Sã o consideradas remuneraçã o as demitir trabalhadores rurais, na condiçã o de empregados, para prestaçã o de serviços, exclusivamente, aos seus importâ ncias auferidas em uma ou mais integrantes, mediante documento registrado em cartó rio empresas, assim entendida a totalidade dos de títulos e documentos. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, rendimentos pagos, devidos ou creditados a de 2001) qualquer título, durante o mês, destinados a § 1º O documento de que trata o caput deverá conter a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua identificaçã o de cada produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no forma, inclusive os ganhos habituais sob a forma Instituto Nacional de Colonizaçã o e Reforma Agrá ria ou de utilidades, ressalvado o disposto no § 9º do informaçõ es relativas à parceria, arrendamento ou art. 214 e excetuado o lucro distribuído ao equivalente e à matrícula no INSS de cada um dos segurado empresá rio, observados os termos do produtores rurais. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de inciso II do § 5º. 2001) § 2º O consó rcio deverá ser matriculado no INSS, na § 2º Integra a remuneraçã o para os fins do disposto forma por este estabelecida, em nome do empregador a nos incisos II e III do caput, a bolsa de estudos paga ou quem hajam sido outorgados os mencionados poderes. creditada ao médico-residente participante do programa (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de residência médica de que trata o art. 4º da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, na redaçã o dada pela Lei nº 10.405, Art. 200-B. As contribuiçõ es de que tratam o inciso I de 9 de janeiro de 2002. (Redaçã o dada pelo Decreto nº do art. 201 e o art. 202, bem como a devida ao Serviço 4.729, de 2003) Nacional Rural, sã o substituídas, em relaçã o à remuneraçã o paga, devida ou creditada ao trabalhador rural contratado § 3º Nã o havendo comprovaçã o dos valores pelo consó rcio simplificado de produtores rurais de que pagos ou creditados aos segurados de que tratam trata o art. 200-A, pela contribuiçã o dos respectivos as alíneas "e" a "i" do inciso V do art. 9 o, em face produtores rurais.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de de recusa ou sonegaçã o de qualquer documento 2001) ou informaçã o, ou sua apresentaçã o deficiente, a CAPÍTULO IV contribuiçã o da empresa referente a esses DAS CONTRIBUIÇÕ ES DA EMPRESA E DO segurados será de vinte por cento EMPREGADOR DOMÉ STICO sobre: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452, de Seçã o I 2000) Das Contribuiçõ es da Empresa I - o salá rio-de-contribuiçã o do segurado § 7º A pessoa jurídica enquadrada na condiçã o de nessa condiçã o; (Incluído pelo Decreto nº 3.452, microempresa ou de empresa de pequeno porte, na forma de 2000) do art. 2º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que II - a maior remuneraçã o paga a empregados optar pela inscriçã o no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuiçõ es das Microempresas e Empresas da empresa; ou (Incluído pelo Decreto nº 3.452, de Pequeno Porte, contribuirá na forma estabelecida no art. de 2000) 23 da referida Lei, em substituiçã o à s contribuiçõ es de que III - o salá rio mínimo, caso nã o ocorra tratam os incisos I a IV do caput e os arts. 201-A, 202 e nenhuma das hipó teses anteriores. (Incluído pelo 204. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Decreto nº 3.452, de 2000) § 8º A contribuiçã o será sempre calculada § 4º A remuneraçã o paga ou creditada a condutor na forma do inciso II do caput quando a autô nomo de veículo rodoviá rio, ou ao auxiliar de condutor remuneraçã o ou retribuiçã o for paga ou autô nomo de veículo rodoviá rio, em automó vel cedido em creditada a pessoa física, quando ausentes os regime de colaboraçã o, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 requisitos que caracterizem o segurado como de agosto de 1974, pelo frete, carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta pró pria, corresponde a empregado, mesmo que nã o esteja inscrita no vinte por cento do rendimento bruto.(Redaçã o dada pelo Regime Geral de Previdência Social. (Redaçã o Decreto nº 4.032, de 2001) dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) § 5º No caso de sociedade civil de prestaçã o §§ 9º a 14. (Revogados pelo Decreto nº de serviços profissionais relativos ao exercício de 3.265, de 1999) profissõ es legalmente regulamentadas, a § 15. Para os efeitos do inciso IV do caput e contribuiçã o da empresa referente aos segurados do § 8º do art. 202, considera-se receita bruta o a que se referem as alíneas "g" a "i" do inciso V do valor recebido ou creditado pela comercializaçã o art. 9º, observado o disposto no art. 225 e da produçã o, assim entendida a operaçã o de legislaçã o específica, será de vinte por cento venda ou consignaçã o, observadas as disposiçõ es sobre: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de do § 5º do art. 200. 1999) § 16. A partir de 14 de outubro de 1996, as I - a remuneraçã o paga ou creditada aos contribuiçõ es de que tratam o inciso IV só cios em decorrência de seu trabalho, de acordo do caput e o § 8º do art. 202 sã o de com a escrituraçã o contá bil da empresa; ou responsabilidade do produtor rural pessoa II - os valores totais pagos ou creditados aos só cios, jurídica, nã o sendo admitida a sub-rogaçã o ao ainda que a título de antecipaçã o de lucro da pessoa adquirente, consignatá rio ou cooperativa. jurídica, quando nã o houver discriminaçã o entre a § 17. O produtor rural pessoa jurídica remuneraçã o decorrente do trabalho e a proveniente do continua obrigado a arrecadar e recolher ao capital social ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda nã o apurado por meio de demonstraçã o de resultado Instituto Nacional do Seguro Social a contribuiçã o do exercício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de do segurado empregado e do trabalhador avulso 2003) a seu serviço, descontando-a da respectiva § 6º No caso de banco comercial, banco de remuneraçã o, nos mesmos prazos e segundo as investimento, banco de desenvolvimento, caixa mesmas normas aplicadas à s empresas em geral. econô mica, sociedade de crédito, financiamento e § 18. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de investimento, sociedade de crédito imobiliá rio, 2001) inclusive associaçã o de poupança e empréstimo, § 19. A cooperativa de trabalho nã o está sociedade corretora, distribuidora de títulos e sujeita à contribuiçã o de que trata o inciso II valores mobiliá rios, inclusive bolsa de do caput, em relaçã o à s importâ ncias por ela mercadorias e de valores, empresa de pagas, distribuídas ou creditadas aos respectivos arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, cooperados, a título de remuneraçã o ou empresa de seguros privados e de capitalizaçã o, retribuiçã o pelos serviços que, por seu agente autô nomo de seguros privados e de intermédio, tenham prestado a crédito e entidade de previdência privada, aberta empresas. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.452, e fechada, além das contribuiçõ es referidas nos de 2000)) incisos I e II do caput e nos arts. 202 e 204, é § 20. A contribuiçã o da empresa, relativamente aos devida a contribuiçã o adicional de dois vírgula serviços que lhe sã o prestados por cooperados por cinco por cento sobre a base de cá lculo definida intermédio de cooperativas de trabalho na atividade de nos incisos I e II do caput. (Redaçã o dada pelo transporte rodoviá rio de carga ou passageiro, é de quinze por cento sobre a parcela correspondente ao valor dos Decreto nº 3.265, de 1999) serviços prestados pelos cooperados, que nã o será inferior a vinte por cento do valor da nota fiscal ou fatura.(Incluído Art. 201-B. Aplica-se o disposto no artigo anterior, pelo Decreto nº 4.032, de 2001) ainda que a agroindú stria explore, também, outra atividade § 21. O disposto no inciso IV do caput nã o se aplica à s econô mica autô noma, no mesmo ou em estabelecimento operaçõ es relativas à prestaçã o de serviços a terceiros, distinto, hipó tese em que a contribuiçã o incidirá sobre o cujas contribuiçõ es previdenciá rias continuam sendo valor da receita bruta dela decorrente. (Incluído pelo devidas na forma deste artigo e do art. 202.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Decreto nº 4.032, de 2001) § 22. A pessoa jurídica, exceto a agroindú stria, que, Art. 201-C. Quando a cooperativa de produçã o rural além da atividade rural, explorar também outra atividade contratar empregados para realizarem, exclusivamente, a econô mica autô noma, quer seja comercial, industrial ou de colheita da produçã o de seus cooperados, as contribuiçõ es serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto, de que tratam o art. 201, I, e o art. 202, relativas à folha de independentemente de qual seja a atividade salá rio destes segurados, serã o substituídas pela preponderante, contribuirá de acordo com os incisos I, II e contribuiçã o devida pelos cooperados, cujas colheitas III do art. 201 e art. 202.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de sejam por eles realizadas, incidentes sobre a receita bruta 2001) da comercializaçã o da produçã o rural, na forma prevista no art. 200, se pessoa física, no inciso IV do caput do art. 201 e Art. 201-A. A contribuiçã o devida pela agroindú stria, no § 8º do art. 202, se pessoa jurídica. (Incluído pelo definida como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja Decreto nº 4.032, de 2001) atividade econô mica seja a industrializaçã o de produçã o § 1° A cooperativa deverá elaborar folha de salá rios pró pria ou de produçã o pró pria e adquirida de terceiros, distinta e apurar os encargos decorrentes da contrataçã o incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da de que trata o caput separadamente dos relativos aos seus comercializaçã o da produçã o, em substituiçã o à s previstas empregados regulares, discriminadamente por cooperado, no inciso I do art. 201 e art. 202, é de: (Incluído pelo na forma definida pelo INSS.(Incluído pelo Decreto nº Decreto nº 4.032, de 2001) 4.032, de 2001) I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade § 2° A cooperativa é diretamente responsá vel pela Social; e (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) arrecadaçã o e recolhimento da contribuiçã o previdenciá ria II - zero vírgula um por cento para o financiamento do dos segurados contratados na forma deste artigo.(Incluído benefício previsto nos arts. 64 a 70, e daqueles concedidos pelo Decreto nº 4.032, de 2001) em razã o do grau de incidência de incapacidade para o § 3º O disposto neste artigo aplica-se à contribuiçã o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade. devida ao Serviço Nacional Rural.(Incluído pelo Decreto nº (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 4.032, de 2001) § 1º Para os fins deste artigo, entende-se por receita Art. 201-D. As alíquotas de que tratam os incisos I e II do art. bruta o valor total da receita proveniente da 201, em relação às empresas que prestam serviços de tecnologia comercializaçã o da produçã o pró pria e da adquirida de da informação - TI e de tecnologia da informação e terceiros, industrializada ou nã o. (Incluído pelo Decreto nº comunicação - TIC, ficam reduzidas de acordo com a aplicação 4.032, de 2001) sucessiva das seguintes operações: (Incluído pelo Decreto nº § 2o O disposto neste artigo nã o se aplica à s operaçõ es 6.945, de 2009) (Produção de efeito) relativas à prestaçã o de serviços a terceiros, cujas I - subtrair do valor da receita bruta total de venda de bens e contribuiçõ es previdenciá rias continuam sendo devidas na serviços relativa aos doze meses imediatamente anteriores ao forma do art. 201 e 202, obrigando-se a empresa a elaborar trimestre-calendário o valor correspondente aos impostos e às folha de salá rios e registros contá beis distintos. (Incluído contribuições incidentes sobre venda; (Incluído pelo Decreto nº pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 6.945, de 2009) (Produção de efeito) § 3o Na hipó tese do § 2o, a receita bruta II - identificar, no valor da receita bruta total resultante da correspondente aos serviços prestados a terceiros nã o operação prevista no inciso I, a parte relativa aos serviços integram a base de cá lculo da contribuiçã o de que trata mencionados nos §§ 3o e 4o que foram exportados; (Incluído o caput. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) § 4o O disposto neste artigo nã o se aplica: (Redaçã o III - dividir a receita bruta de exportação resultante do inciso II dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) pela receita bruta total resultante do inciso I; (Incluído pelo I - à s sociedades cooperativas e à s agroindú strias de Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) piscicultura, carcinicultura, suinocultura e IV - multiplicar a razão decorrente do inciso III por um avicultura; e(Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) décimo; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de II - à pessoa jurídica que, relativamente à atividade efeito) rural, se dedique apenas ao florestamento e V - multiplicar o valor encontrado de acordo com a operação reflorestamento como fonte de matéria-prima para do inciso IV por cem, para que se chegue ao percentual de industrializaçã o pró pria mediante a utilizaçã o de processo redução; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) industrial que modifique a natureza química da madeira ou VI - subtrair de vinte por cento o percentual resultante do a transforme em pasta celuló sica. (Incluído pelo Decreto nº inciso V, de forma que se obtenha a nova alíquota percentual a 4.862, de 2003) ser aplicada sobre a base de cálculo da contribuição § 5o Aplica-se o disposto no inciso II do § 4 o ainda que previdenciária. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras 2009) (Produção de efeito) ou partes da produçã o, desde que a receita bruta § 1o A alíquota apurada na forma do inciso VI do caput será decorrente dessa comercializaçã o represente menos de um aplicada uniformemente nos meses que compõem o trimestre- por cento de sua receita bruta proveniente da calendário. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção comercializaçã o da produçã o. (Incluído pelo Decreto nº de efeito) 4.862, de 2003) § 2o No caso de empresa em início de atividades ou sem trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por receita de exportação até a data de publicação da Lei no 11.774, cento em relação ao ano anterior; (Redação dada pelo Decreto de 17 de setembro de 2008, a apuração de que trata nº 7.331, de 2010) o caput poderá ser realizada com base em período inferior a II - até 31 de dezembro de 2010, a empresa que comprovar doze meses, observado o mínimo de três meses estar executando o programa de prevenção de riscos anteriores. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção ambientais e de doenças ocupacionais implantado nos prazo e de efeito) forma estabelecidos no inciso I, terá presumido o atendimento § 3o Para efeito do caput, consideram-se serviços de TI e à exigência fixada no inciso I do § 9 o do art. 14 da Lei TIC: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de no 11.774, de 2008; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de efeito) 2009) (Produção de efeito) (Vide Decreto nº 6.945, de 2009) I - análise e desenvolvimento de sistemas; (Incluído pelo III - a partir de 1o de janeiro de 2011, a empresa deverá Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) comprovar a eficácia do respectivo programa de prevenção de II - programação; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de riscos ambientais e de doenças ocupacionais, por meio de 2009) (Produção de efeito) relatórios que atestem o atendimento da meta de redução de III - processamento de dados e congêneres; (Incluído pelo sinistralidade nele estabelecida; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) de 2009) (Produção de efeito) (Vide Decreto nº 6.945, de 2009) IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de IV - (Revogado pelo Decreto nº 7.331, de 2010) jogos eletrônicos; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de § 7o Sem prejuízo do disposto no § 6o, as empresas dos setores 2009) (Produção de efeito) de TI e de TIC só farão jus às reduções de que tratam o caput e V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de o § 5o se aplicarem montante igual ou superior a dez por cento computação; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de do benefício auferido, alternativa ou cumulativamente em 2009) (Produção de efeito) despesas: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção VI - assessoria e consultoria em informática; (Incluído pelo de efeito) Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) I - para capacitação de pessoal, relacionada a aspectos técnicos VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, associados aos serviços de TI e TIC, referidos no § 3 o, bem configuração e manutenção de programas de computação e como a serviços de call centers, aí incluída a capacitação em bancos de dados; e (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de temas diretamente relacionados com qualidade de produtos, 2009) (Produção de efeito) processos ou sistemas, bem como a proficiência em línguas VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de estrangeiras; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de páginas eletrônicas. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) 2009) (Produção de efeito) II - relacionadas ao desenvolvimento de atividades de § 4o O disposto neste artigo aplica-se também a empresas que avaliação de conformidade, incluindo certificação de produtos, prestam serviços de call center. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, serviços e sistemas, realizadas com entidades ou especialistas de 2009) (Produção de efeito) do País ou do exterior; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de § 5o No caso das empresas que prestam serviços referidos nos 2009) (Produção de efeito) §§ 3o e 4o, os valores das contribuições devidas a terceiros, III - realizadas com desenvolvimento tecnológico de produtos, denominados outras entidades ou fundos, com exceção do processos e serviços, sendo consideradas atividades de Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, pesquisa e desenvolvimento em TI aquelas dispostas nos arts. ficam reduzidos no percentual resultante das operações 24 e 25 do Decreto no 5.906, de 26 de setembro de 2006; referidas no caput e de acordo com a aplicação sucessiva das ou (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de seguintes operações: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de efeito) 2009) (Produção de efeito) IV - realizadas no apoio a projetos de desenvolvimento I - calcular a contribuição devida no mês a cada entidade ou científico ou tecnológico, por instituições de pesquisa e fundo, levando em consideração as regras aplicadas às desenvolvimento, conforme definidos nos arts. 27 e 28 do empresas em geral; (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de Decreto no 5.906, de 2006, devidamente credenciadas pelo 2009) (Produção de efeito) Comitê da Área de Tecnologia da Informação - CATI ou pelo II - aplicar o percentual de redução, resultante do inciso V Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da do caput, sobre o valor resultante do inciso I; (Incluído pelo Amazônia - CAPDA. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) 2009) (Produção de efeito) III - subtrair, do valor apurado na forma do inciso I, o valor § 8o O valor do benefício e a especificação das contrapartidas obtido no inciso II, o que resultará no valor a ser recolhido a referidos no § 7o deverão ser declarados formalmente pelas cada entidade ou fundo no mês. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, empresas beneficiárias, a cada exercício, ao Ministério da de 2009) (Produção de efeito) Ciência e Tecnologia, na forma a ser definida em ato daquele § 6o As reduções de que tratam o caput e o § 5o pressupõem o Ministério. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção atendimento ao seguinte: (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de de efeito) 2009) (Produção de efeito) § 9o Para fins do § 8o, as empresas beneficiadas pela Lei I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar no 8.248, de 23 de outubro de 1991, poderão deduzir do o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças montante previsto no § 7o as despesas efetivamente realizadas, Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena no atendimento às exigências da referida Lei, observado o execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - disposto no § 10. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde 2009) (Produção de efeito) Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas § 10. O disposto no § 9o aplica-se exclusivamente às despesas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, de mesma natureza das previstas no § 7o. (Incluído pelo Decreto devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência de § 11. A União compensará, mensalmente, o Fundo do Regime benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, no valor Preponderantes e correspondentes Graus de correspondente à renúncia previdenciária decorrente da Risco, prevista no Anexo V. desoneração de que trata este artigo, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de § 5o É de responsabilidade da empresa realizar o Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de enquadramento na atividade preponderante, cabendo à 2009) (Produção de efeito) Secretaria da Receita Previdenciá ria do Ministério da § 12. A renúncia de que trata o § 11 consistirá na diferença Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. (Redaçã o entre o valor da contribuição que seria devido, como se não dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). houvesse incentivo, e o valor da contribuição efetivamente § 6o Verificado erro no auto-enquadramento, a Secretaria recolhido. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção da Receita Previdenciária adotará as medidas necessárias à sua de efeito) correção, orientará o responsável pela empresa em caso de § 13. O valor estimado da renúncia será incluído na Lei recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores Orçamentária Anual, sem prejuízo do repasse enquanto não devidos. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). constar na mencionada Lei. (Incluído pelo Decreto nº 6.945, de § 7º O disposto neste artigo nã o se aplica à 2009) (Produção de efeito) pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V § 14. O não-cumprimento das exigências de que tratam os §§ do caput do art. 9º. 6o e 7o implica a perda do direito das reduções de que tratam o caput e o § 5o, ensejando o recolhimento da diferença de § 8º Quando se tratar de produtor rural contribuições com os acréscimos legais cabíveis. (Incluído pelo pessoa jurídica que se dedique à produçã o rural e Decreto nº 6.945, de 2009) (Produção de efeito) contribua nos moldes do inciso IV do caput do Art. 202. A contribuiçã o da empresa, art. 201, a contribuiçã o referida neste artigo destinada ao financiamento da aposentadoria corresponde a zero vírgula um por cento especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos incidente sobre a receita bruta proveniente da benefícios concedidos em razã o do grau de comercializaçã o de sua produçã o. incidência de incapacidade laborativa decorrente § 9º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de dos riscos ambientais do trabalho corresponde à 1999) aplicaçã o dos seguintes percentuais, incidentes § 10. Será devida contribuiçã o adicional de doze, sobre o total da remuneraçã o paga, devida ou nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de creditada a qualquer título, no decorrer do mês, produçã o, incidente sobre a remuneraçã o paga, devida ou ao segurado empregado e trabalhador avulso: creditada ao cooperado filiado, na hipó tese de exercício de atividade que autorize a concessã o de aposentadoria I - um por cento para a empresa em cuja especial apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de atividade preponderante o risco de acidente do contribuiçã o, respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº trabalho seja considerado leve; 4.729, de 2003) II - dois por cento para a empresa em cuja § 11. Será devida contribuiçã o adicional de nove, sete atividade preponderante o risco de acidente do ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho, trabalho seja considerado médio; ou incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de III - três por cento para a empresa em cuja prestaçã o de serviços, conforme a atividade exercida pelo atividade preponderante o risco de acidente do cooperado permita a concessã o de aposentadoria especial trabalho seja considerado grave. apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuiçã o, § 1º As alíquotas constantes do caput serã o respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 12. Para os fins do § 11, será emitida nota fiscal ou acrescidas de doze, nove ou seis pontos fatura de prestaçã o de serviços específica para a atividade percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo cooperado que permita a concessã o de exercida pelo segurado a serviço da empresa aposentadoria especial. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de ensejar a concessã o de aposentadoria especial 2003) apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de § 13. A empresa informará mensalmente, por meio da contribuiçã o. Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência Social - GFIP, a § 2º O acréscimo de que trata o pará grafo alíquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva anterior incide exclusivamente sobre a atividade preponderante e a atividade do estabelecimento, remuneraçã o do segurado sujeito à s condiçõ es apuradas de acordo com o disposto nos §§ 3 o e 5o. (Incluído especiais que prejudiquem a saú de ou a pelo Decreto nº 6.042, de 2007). integridade física. Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou § 3º Considera-se preponderante a atividade aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da que ocupa, na empresa, o maior nú mero de empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo segurados empregados e trabalhadores avulsos. Fator Acidentário de Prevenção - FAP. (Incluído pelo Decreto § 4º A atividade econô mica preponderante nº 6.042, de 2007). § 1o O FAP consiste num multiplicador variável num da empresa e os respectivos riscos de acidentes intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros do trabalho compõ em a Relaçã o de Atividades (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota. (Redação dada pelo Decreto nº serão substituídos pelos novos dados anuais 6.957, de 2009) incorporados. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) § 2o Para fins da reduçã o ou majoraçã o a que se refere § 8o Para a empresa constituída apó s janeiro de 2007, o o caput, proceder-se-á à discriminaçã o do desempenho da FAP será calculado a partir de 1 o de janeiro do ano ano empresa, dentro da respectiva atividade econô mica, a seguinte ao que completar dois anos de partir da criaçã o de um índice composto pelos índices de constituiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de gravidade, de frequência e de custo que pondera os 2009) respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento, de § 9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP trinta cinco por cento e de quinze por cento, serã o utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de respectivamente. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2008. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) 2009) § 10. A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de § 3o (Revogado pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Previdência Social indicará a sistemá tica de cá lculo e a § 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão forma de aplicaçã o de índices e critérios acessó rios à calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho composiçã o do índice composto do FAP. (Incluído pelo Nacional de Previdência Social, levando-se em Decreto nº 6.957, de 2009) conta: (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). Art. 202-B. O FAP atribuído à s empresas pelo Ministério da I - para o índice de freqü ência, os registros de acidentes Previdência Social poderá ser contestado perante o e doenças do trabalho informados ao INSS por meio de Departamento de Políticas de Saú de e Segurança Comunicaçã o de Acidente do Trabalho - CAT e de Ocupacional da Secretaria Políticas de Previdência Social benefícios acidentá rios estabelecidos por nexos técnicos do Ministério da Previdência Social, no prazo de trinta dias pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles da sua divulgaçã o oficial. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, vinculados; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) de 2010) II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio- § 1o A contestação de que trata o caput deverá versar, doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto pensã o por morte, todos de natureza acidentá ria, aos quais aos elementos previdenciários que compõem o cálculo do sã o atribuídos pesos diferentes em razã o da gravidade da FAP. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010) ocorrência, como segue: (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 2o Da decisão proferida pelo Departamento de Políticas de 6.957, de 2009) Saúde e Segurança Ocupacional, caberá recurso, no prazo de a) pensã o por morte: peso de cinquenta por trinta dias da intimação da decisão, para a Secretaria de cento; (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Políticas de Previdência Social, que examinará a matéria em b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; caráter terminativo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010) e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) § 3o O processo administrativo de que trata este artigo tem c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento efeito suspensivo. (Incluído pelo Decreto nº 7.126, de 2010) para cada um; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Art. 203. A fim de estimular investimentos III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de destinados a diminuir os riscos ambientais no natureza acidentá ria pagos ou devidos pela Previdência trabalho, o Ministério da Previdência e Social, apurados da seguinte forma: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) Assistência Social poderá alterar o a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de enquadramento de empresa que demonstre a afastamento do trabalhador, em meses e fraçã o de mês; melhoria das condiçõ es do trabalho, com reduçã o e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009) dos agravos à saú de do trabalhador, obtida b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, através de investimentos em prevençã o e em mediante projeçã o da expectativa de sobrevida do segurado, na data de início do benefício, a partir da tá bua sistemas gerenciais de risco. de mortalidade construída pela Fundaçã o Instituto § 1º A alteraçã o do enquadramento estará Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para toda a condicionada à inexistência de débitos em populaçã o brasileira, considerando-se a média nacional relaçã o à s contribuiçõ es devidas ao Instituto ú nica para ambos os sexos. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos de 2009) § 5o O Ministério da Previdência Social publicará estabelecidos pelo Ministério da Previdência e anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da Assistência Social. União, os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo § 2º O Instituto Nacional do Seguro Social, por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades com base principalmente na comunicaçã o Econômicas - CNAE e divulgará na rede mundial de prevista no art. 336, implementará sistema de computadores o FAP de cada empresa, com as respectivas ordens de freqüência, gravidade, custo e demais elementos que controle e acompanhamento de acidentes do possibilitem a esta verificar o respectivo desempenho dentro da trabalho. sua CNAE-Subclasse. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de § 3º Verificado o descumprimento por parte 2009) da empresa dos requisitos fixados pelo Ministério § 6o O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao de sua da Previdência e Assistência Social, para fins de divulgação. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). enquadramento de que trata o artigo anterior, o § 7o Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os Instituto Nacional do Seguro Social procederá à dados de janeiro a dezembro de cada ano, até completar o notificaçã o dos valores devidos. período de dois anos, a partir do qual os dados do ano inicial Art. 204. As contribuiçõ es a cargo da empresa, § 3º Cabe à empresa ou entidade que provenientes do faturamento e do lucro, destinadas à repassar recursos a associaçã o desportiva que seguridade social, sã o arrecadadas, normatizadas, mantém equipe de futebol profissional, a título de fiscalizadas e cobradas pela Secretaria da Receita patrocínio, licenciamento de uso de marcas e Federal. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) símbolos, publicidade, propaganda e transmissã o I - até 31 de março de 1992, dois por cento de espetá culos, a responsabilidade de reter e sobre sua receita bruta, estabelecida segundo o recolher, no prazo estabelecido na alínea "b" do disposto no § 1º do art. 1º do Decreto-lei inciso I do art. 216, o percentual de cinco por nº 1.940, de 25 de maio de 1982, com a redaçã o cento da receita bruta, inadmitida qualquer dada pelo art. 22 do Decreto-lei nº 2.397, de 21 deduçã o. de dezembro de 1987, e alteraçõ es posteriores; a § 4º O Conselho Deliberativo do Instituto partir de 1º de abril de 1992 até 31 de janeiro de Nacional de Desenvolvimento do Desporto 1999, dois por cento sobre o faturamento mensal, informará ao Instituto Nacional do Seguro Social, assim considerado a receita bruta das vendas de com a antecedência necessá ria, a realizaçã o de mercadorias, de mercadorias e serviços e de todo espetá culo esportivo de que a associaçã o serviços de qualquer natureza, nos termos da Lei desportiva referida no caput participe no Complementar nº 70, de 30 de dezembro de territó rio nacional. 1991; a partir de 1º de fevereiro de 1999, três § 5º O nã o-recolhimento das contribuiçõ es a por cento sobre o faturamento, nos termos da Lei que se referem os §§ 1º e 3º nos prazos nº 9.718, de 27 de novembro de 1998; e estabelecidos no § 1º deste artigo e na alínea "b" II - até 31 de dezembro de 1995, dez por do inciso I do art. 216, respectivamente, sujeitará cento sobre o lucro líquido do período-base, os responsá veis ao pagamento de atualizaçã o antes da provisã o para o Imposto de Renda, monetá ria, quando couber, juros morató rios e ajustado na forma do art. 2º da Lei nº 8.034, de multas, na forma do art. 239. 12 de abril de 1990; a partir de 1º de janeiro de § 6º O nã o-desconto ou a nã o-retençã o das 1996, oito por cento sobre o lucro líquido, nos contribuiçõ es a que se referem os §§ 1º e termos da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 3º sujeitará a entidade promotora do espetá culo, 1995. a empresa ou a entidade à s penalidades previstas §§ 1º a 3º. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, no art. 283. de 2003) § 7º O disposto neste artigo nã o se aplica à s Art. 205. A contribuiçã o empresarial da demais entidades desportivas, que continuam a associaçã o desportiva que mantém equipe de contribuir na forma dos arts. 201, 202 e 204, a futebol profissional, destinada à seguridade partir da competência novembro de 1991. social, em substituiçã o à s previstas no inciso I § 8º O disposto no caput e §§ 1º a 6º aplica- do caput do art. 201 e no art. 202, corresponde a se à associaçã o desportiva que mantém equipe de cinco por cento da receita bruta decorrente dos futebol profissional e que se organize na forma espetá culos desportivos de que participe em todo da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. territó rio nacional, em qualquer modalidade Seçã o II desportiva, inclusive jogos internacionais, e de Da Isençã o de Contribuiçõ es qualquer forma de patrocínio, licenciamento de Art. 206. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010). uso de marcas e símbolos, publicidade, Art. 207. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010). propaganda e transmissã o de espetá culos Art. 208. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010). desportivos. Art. 209. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010). § 1º Cabe à entidade promotora do Art. 210. (Revogado pelo Decreto nº 7.237, de 2010). espetá culo a responsabilidade de efetuar o Seçã o III desconto de cinco por cento da receita bruta Da Contribuiçã o do Empregador Doméstico decorrente dos espetá culos desportivos e o Art. 211. A contribuiçã o do empregador respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do doméstico é de doze por cento do salá rio-de- Seguro Social, no prazo de até dois dias ú teis apó s contribuiçã o do empregado doméstico a seu a realizaçã o do evento. serviço. § 2º Cabe à associaçã o desportiva que CAPÍTULO V mantém equipe de futebol profissional informar DA CONTRIBUIÇà O SOBRE A RECEITA DE à entidade promotora do espetá culo desportivo CONCURSOS DE PROGNÓ STICOS todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente. Art. 212. Constitui receita da seguridade VI - cinqü enta por cento da receita obtida na social a renda líquida dos concursos de forma do pará grafo ú nico do art. 243 da prognó sticos, excetuando-se os valores Constituiçã o Federal, repassados pelo Instituto destinados ao Programa de Crédito Educativo. Nacional do Seguro Social aos ó rgã os § 1º Consideram-se concurso de responsá veis pelas açõ es de proteçã o à saú de e a prognó sticos todo e qualquer concurso de sorteio ser aplicada no tratamento e recuperaçã o de de nú meros ou quaisquer outros símbolos, viciados em entorpecentes e drogas afins; loterias e apostas de qualquer natureza no VII - quarenta por cento do resultado dos â mbito federal, estadual, do Distrito Federal ou leilõ es dos bens apreendidos pela Secretaria da municipal, promovidos por ó rgã os do Poder Receita Federal; e Pú blico ou por sociedades comerciais ou civis. VIII - outras receitas previstas em legislaçã o § 2º A contribuiçã o de que trata este artigo específica. constitui-se de: Pará grafo ú nico. As companhias I - renda líquida dos concursos de seguradoras que mantém seguro obrigató rio de prognó sticos realizados pelos ó rgã os do Poder danos pessoais causados por veículos Pú blico destinada à seguridade social de sua automotores de vias terrestres, de que trata a Lei esfera de governo; nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverã o II - cinco por cento sobre o movimento global repassar à seguridade social cinqü enta por cento de apostas em prado de corridas; e do valor total do prêmio recolhido, destinados ao III - cinco por cento sobre o movimento Sistema Ú nico de Saú de, para custeio da global de sorteio de nú meros ou de quaisquer assistência médico-hospitalar dos segurados modalidades de símbolos. vitimados em acidentes de trâ nsito.(Redaçã o § 3º Para o efeito do disposto no pará grafo dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) anterior, entende-se como: CAPÍTULO VII I - renda líquida - o total da arrecadaçã o, DO SALÁ RIO-DE-CONTRIBUIÇà O deduzidos os valores destinados ao pagamento Art. 214. Entende-se por salá rio-de- de prêmios, de impostos e de despesas com contribuiçã o: administraçã o; I - para o empregado e o trabalhador avulso: II - movimento global das apostas - total das a remuneraçã o auferida em uma ou mais importâ ncias relativas à s vá rias modalidades de empresas, assim entendida a totalidade dos jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para rendimentos pagos, devidos ou creditados a o pú blico no prado de corrida, subsede ou outra qualquer título, durante o mês, destinados a dependência da entidade; e retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua III - movimento global de sorteio de forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais nú meros - o total da receita bruta, apurada com a sob a forma de utilidades e os adiantamentos venda de cartelas, cartõ es ou quaisquer outras decorrentes de reajuste salarial, quer pelos modalidades, para sorteio realizado em qualquer serviços efetivamente prestados, quer pelo condiçã o. tempo à disposiçã o do empregador ou tomador CAPÍTULO VI de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, DAS OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL ainda, de convençã o ou acordo coletivo de Art. 213. Constituem outras receitas da trabalho ou sentença normativa; seguridade social: II - para o empregado doméstico: a I - as multas, a atualizaçã o monetá ria e os remuneraçã o registrada na Carteira Profissional juros morató rios; e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência II - a remuneraçã o recebida pela prestaçã o de Social, observados os limites mínimo e má ximo serviços de arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança previstos nos §§ 3º e 5º; prestados a terceiros; III - para o contribuinte individual: a III - as receitas provenientes de prestaçã o de remuneraçã o auferida em uma ou mais empresas outros serviços e de fornecimento ou ou pelo exercício de sua atividade por conta arrendamento de bens; pró pria, durante o mês, observados os limites a IV - as demais receitas patrimoniais, que se referem os §§ 3º e 5º; (Redaçã o dada pelo industriais e financeiras; Decreto nº 3.265, de 1999) V- as doaçõ es, legados, subvençõ es e outras IV - para o dirigente sindical na qualidade de receitas eventuais; empregado: a remuneraçã o paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou mensal do empregado, integra o salá rio-de- por ambas; e contribuiçã o pelo seu valor total. V - para o dirigente sindical na qualidade de § 9º Nã o integram o salá rio-de-contribuiçã o, trabalhador avulso: a remuneraçã o paga, devida exclusivamente: ou creditada pela entidade sindical. I - os benefícios da previdência social, nos VI - para o segurado facultativo: o valor por termos e limites legais, ressalvado o disposto no ele declarado, observados os limites a que se § 2º; referem os §§ 3º e 5º; (Incluído pelo Decreto nº II - a ajuda de custo e o adicional mensal 3.265, de 1999) recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei § 1º Quando a admissã o, a dispensa, o nº 5.929, de 30 de outubro de 1973; afastamento ou a falta do empregado, inclusive o III - a parcela in natura recebida de acordo doméstico, ocorrer no curso do mês, o salá rio-de- com programa de alimentaçã o aprovado pelo contribuiçã o será proporcional ao nú mero de Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos dias efetivamente trabalhados, observadas as da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976; normas estabelecidas pelo Instituto Nacional do IV - as importâ ncias recebidas a título de Seguro Social. férias indenizadas e respectivo adicional § 2º O salá rio-maternidade é considerado constitucional, inclusive o valor correspondente à salá rio-de-contribuiçã o. dobra da remuneraçã o de férias de que trata § 3º O limite mínimo do salá rio-de- o art. 137 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho; contribuiçã o corresponde:(Redaçã o dada pelo V - as importâ ncias recebidas a título de: Decreto nº 3.265, de 1999) a) indenizaçã o compensató ria de quarenta I - para os segurados contribuinte individual por cento do montante depositado no Fundo de e facultativo, ao salá rio mínimo; e (Incluído pelo Garantia do Tempo de Serviço, como proteçã o à Decreto nº 3.265, de 1999) relaçã o de emprego contra despedida arbitrá ria II - para os segurados empregado, inclusive o ou sem justa causa, conforme disposto no inciso I doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial do art. 10 do Ato das Disposiçõ es Constitucionais legal ou normativo da categoria ou, inexistindo Transitó rias; este, ao salá rio mínimo, tomado no seu valor b) indenizaçã o por tempo de serviço, mensal, diá rio ou horá rio, conforme o ajustado e anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado o tempo de trabalho efetivo durante o nã o optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de mês. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Serviço; § 4º A remuneraçã o adicional de férias de c) indenizaçã o por despedida sem justa causa que trata o inciso XVII do art. 7 º da Constituiçã o do empregado nos contratos por prazo Federal integra o salá rio-de-contribuiçã o. determinado, conforme estabelecido no art. 479 § 5º O valor do limite má ximo do salá rio-de- da Consolidaçã o das Leis do Trabalho; contribuiçã o será publicado mediante portaria do d) indenizaçã o do tempo de serviço do Ministério da Previdência e Assistência Social, safrista, quando da expiraçã o normal do contrato, sempre que ocorrer alteraçã o do valor dos conforme disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 benefícios. de junho de 1973; § 6º A gratificaçã o natalina - décimo terceiro e) incentivo à demissã o; salá rio - integra o salá rio-de-contribuiçã o, exceto f) (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 2009) para o cá lculo do salá rio-de-benefício, sendo g) indenizaçã o por dispensa sem justa causa devida a contribuiçã o quando do pagamento ou no período de trinta dias que antecede a correçã o crédito da ú ltima parcela ou na rescisã o do salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, contrato de trabalho. de 29 de outubro de 1984; § 7º A contribuiçã o de que trata o h) indenizaçõ es previstas nos arts. 496 e 497 § 6º incidirá sobre o valor bruto da gratificaçã o, da Consolidaçã o das Leis do Trabalho; sem compensaçã o dos adiantamentos pagos, i) abono de férias na forma dos arts. mediante aplicaçã o, em separado, da tabela de 143 e 144 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho; que trata o art. 198 e observadas as normas j) ganhos eventuais e abonos estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro expressamente desvinculados do salá rio por Social. força de lei; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, § 8º O valor das diá rias para viagens, quando de 1999) excedente a cinqü enta por cento da remuneraçã o l) licença-prêmio indenizada; e m) outras indenizaçõ es, desde que XVII - o valor correspondente a vestuá rios, expressamente previstas em lei; equipamentos e outros acessó rios fornecidos ao VI - a parcela recebida a título de vale- empregado e utilizados no local do trabalho para transporte, na forma da legislaçã o pró pria; prestaçã o dos respectivos serviços; VII - a ajuda de custo, em parcela ú nica, XVIII - o ressarcimento de despesas pelo recebida exclusivamente em decorrência de uso de veículo do empregado, quando mudança de local de trabalho do empregado, na devidamente comprovadas; (Redaçã o dada pelo forma do art. 470 da Consolidaçã o das Leis do Decreto nº 3.265, de 1999) Trabalho; XIX - o valor relativo a plano educacional que VIII - as diá rias para viagens, desde que nã o vise à educaçã o bá sica, nos termos do art. 21 da excedam a cinqü enta por cento da remuneraçã o Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos de capacitaçã o e mensal do empregado; qualificaçã o profissionais vinculados às IX - a importâ ncia recebida a título de bolsa atividades desenvolvidas pela empresa, desde de complementaçã o educacional de estagiá rio, que nã o seja utilizado em substituiçã o de parcela quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de salarial e que todos os empregados e dirigentes 1977; tenham acesso ao mesmo; X - a participaçã o do empregado nos lucros XX - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de ou resultados da empresa, quando paga ou 1999) creditada de acordo com lei específica; XXI - os valores recebidos em decorrência da XI - o abono do Programa de Integraçã o cessã o de direitos autorais; e Social/Programa de Assistência ao Servidor XXII - o valor da multa paga ao empregado Pú blico; em decorrência da mora no pagamento das XII - os valores correspondentes a transporte, parcelas constantes do instrumento de rescisã o alimentaçã o e habitaçã o fornecidos pela empresa do contrato de trabalho, conforme previsto ao empregado contratado para trabalhar em no § 8º do art. 477 da Consolidaçã o das Leis do localidade distante da de sua residência, em Trabalho. canteiro de obras ou local que, por força da XXIII - o reembolso creche pago em atividade, exija deslocamento e estada, conformidade com a legislaçã o trabalhista, observadas as normas de proteçã o estabelecidas observado o limite má ximo de seis anos de idade pelo Ministério do Trabalho e Emprego; da criança, quando devidamente comprovadas as XIII - a importâ ncia paga ao empregado a despesas; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de título de complementaçã o ao valor do auxílio- 1999) doença desde que este direito seja extensivo à XXIV - o reembolso babá , limitado ao menor totalidade dos empregados da empresa; salá rio-de-contribuiçã o mensal e condicionado à XIV - as parcelas destinadas à assistência ao comprovaçã o do registro na Carteira de Trabalho trabalhador da agroindú stria canavieira de que e Previdência Social da empregada, do trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro pagamento da remuneraçã o e do recolhimento da de 1965; contribuiçã o previdenciá ria, pago em XV - o valor das contribuiçõ es efetivamente conformidade com a legislaçã o trabalhista, pago pela pessoa jurídica relativo a programa de observado o limite má ximo de seis anos de idade previdência complementar privada, aberta ou da criança; e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de fechada, desde que disponível à totalidade de 1999) seus empregados e dirigentes, observados, no XXV - o valor das contribuiçõ es efetivamente que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidaçã o das pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de Leis do Trabalho; seguro de vida em grupo, desde que previsto em XVI - o valor relativo à assistência prestada acordo ou convençã o coletiva de trabalho e por serviço médico ou odontoló gico, pró prio da disponível à totalidade de seus empregados e empresa ou com ela conveniado, inclusive o dirigentes, observados, no que couber, os arts. reembolso de despesas com medicamentos, 9o e 468 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho. ó culos, aparelhos ortopédicos, despesas médico- (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) hospitalares e outras similares, desde que a § 10. As parcelas referidas no pará grafo cobertura abranja a totalidade dos empregados e anterior, quando pagas ou creditadas em dirigentes da empresa; desacordo com a legislaçã o pertinente, integram o salá rio-de-contribuiçã o para todos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicaçã o das cominaçõ es e a Secretaria da Receita Federal, obedecem à s legais cabíveis. seguintes normas gerais: § 11. Para a identificaçã o dos ganhos I - a empresa é obrigada a: habituais recebidos sob a forma de utilidades, a) arrecadar a contribuiçã o do segurado empregado, deverã o ser observados: do trabalhador avulso e do contribuinte individual a seu I - os valores reais das utilidades recebidas; serviço, descontando-a da respectiva ou remuneraçã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) II - os valores resultantes da aplicaçã o dos b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea percentuais estabelecidos em lei em funçã o do “a” e as contribuiçõ es a seu cargo incidentes sobre as salá rio mínimo, aplicados sobre a remuneraçã o remuneraçõ es pagas, devidas ou creditadas, a qualquer paga caso nã o haja determinaçã o dos valores de título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste que trata o inciso I. salarial, acordo ou convençã o coletiva, aos segurados § 12. O valor pago à empregada gestante, empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a seu serviço, e sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de inclusive à doméstica, em funçã o do disposto serviço, relativo a serviços que lhe tenham sido prestados na alínea "b" do inciso II do art. 10 do Ato das por cooperados, por intermédio de cooperativas de Disposiçõ es Constitucionais Transitó rias da trabalho, até o dia vinte do mês seguinte à quele a que se Constituiçã o Federal, integra o salá rio-de- referirem as remuneraçõ es, bem como as importâ ncias contribuiçã o, excluídos os casos de conversã o em retidas na forma do art. 219, até o dia vinte do mês seguinte à quele da emissã o da nota fiscal ou fatura, antecipando-se o indenizaçã o previstos nos arts. 496 e 497 da vencimento para o dia ú til imediatamente anterior quando Consolidaçã o das Leis do Trabalho. nã o houver expediente bancá rio no dia vinte; (Redaçã o § 13. Para efeito de verificaçã o do limite de dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). que tratam o § 8º e o inciso VIII do § 9º, nã o será c) recolher as contribuiçõ es de que trata o art. 204, computado, no cá lculo da remuneraçã o, o valor na forma e prazos definidos pela legislaçã o tributá ria das diá rias. federal; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 14. A incidência da contribuiçã o sobre a II - os segurados contribuinte individual, quando exercer atividade econô mica por conta pró pria ou prestar remuneraçã o das férias ocorrerá no mês a que serviço a pessoa física ou a outro contribuinte individual, elas se referirem, mesmo quando pagas produtor rural pessoa física, missã o diplomá tica ou antecipadamente na forma da legislaçã o repartiçã o consular de carreira estrangeiras, ou quando trabalhista. tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para § 15. O valor mensal do auxílio-acidente organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, ou ainda, na hipó tese do § 28, e o integra o salá rio-de-contribuiçã o, para fins de facultativo estã o obrigados a recolher sua contribuiçã o, por cá lculo do salá rio-de-benefício de qualquer iniciativa pró pria, até o dia quinze do mês seguinte à quele a aposentadoria, observado, no que couber, o que as contribuiçõ es se referirem, prorrogando-se o disposto no art. 32. vencimento para o dia ú til subseqü ente quando nã o houver § 16. Nã o se considera remuneraçã o direta ou expediente bancá rio no dia quinze, facultada a opçã o indireta os valores despendidos pelas entidades religiosas prevista no § 15; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de e instituiçõ es de ensino vocacional com ministro de 2003) confissã o religiosa, membros de instituto de vida III - a empresa adquirente, consumidora ou consagrada, de congregaçã o ou de ordem religiosa em face consignatá ria ou a cooperativa sã o obrigadas a do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que recolher a contribuiçã o de que trata o art. 200 no fornecidos em condiçõ es que independam da natureza e da prazo referido na alínea "b" do inciso I, no mês quantidade do trabalho executado. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) subseqü ente ao da operaçã o de venda ou consignaçã o da produçã o rural, Art. 215. (Revogado pelo Decreto nº 3.265, independentemente de estas operaçõ es terem de 1999) sido realizadas diretamente com o produtor ou CAPÍTULO VIII com o intermediá rio pessoa física; DA ARRECADAÇà O E RECOLHIMENTO DAS IV - o produtor rural pessoa física e o CONTRIBUIÇÕ ES segurado especial sã o obrigados a recolher a Seçã o I contribuiçã o de que trata o art. 200 no prazo Das Normas Gerais de Arrecadaçã o referido na alínea "b" do inciso I, no mês Art. 216. A arrecadaçã o e o recolhimento das subseqü ente ao da operaçã o de venda, caso contribuiçõ es e de outras importâ ncias devidas à comercializem a sua produçã o com adquirente seguridade social, observado o que a respeito domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial; V- (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de nã o houver expediente bancá rio no dia vinte. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) 2000) § 1o-A. O empregador doméstico pode recolher a VI - a pessoa física nã o produtor rural que contribuiçã o do segurado empregado a seu serviço e a adquire produçã o para venda, no varejo, a parcela a seu cargo relativas à competência novembro até o consumidor pessoa física é obrigada a recolher a dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuiçã o contribuiçã o de que trata o art. 200 no prazo referente à gratificaçã o natalina - décimo terceiro salá rio - utilizando-se de um ú nico documento de referido na alínea "b" do inciso I, no mês arrecadaçã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). subseqü ente ao da operaçã o de venda; § 2º Se for o caso, a contribuiçã o de que trata VII - o produtor rural pessoa jurídica é o § 1º será atualizada monetariamente a partir da obrigado a recolher a contribuiçã o de que trata o data prevista para o seu recolhimento, utilizando- inciso IV do caput do art. 201 e o § 8º do art. 202 se o mesmo indexador definido para as demais no prazo referido na alínea "b" do inciso I, no mês contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto subseqü ente ao da operaçã o de venda; (Redaçã o Nacional do Seguro Social. dada pelo Decreto nº 3.452, de 2000)) § 3º No caso de rescisã o de contrato de VIII - o empregador doméstico é obrigado a trabalho, as contribuiçõ es devidas serã o arrecadar a contribuiçã o do segurado empregado recolhidas no mesmo prazo referido na alínea "b" doméstico a seu serviço e recolhê-la, assim como do inciso I, do mês subseqü ente à rescisã o, a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso computando-se em separado a parcela referente II, cabendo-lhe durante o período da licença- à gratificaçã o natalina - décimo terceiro salá rio. maternidade da empregada doméstica apenas o § 4º A pessoa jurídica de direito privado recolhimento da contribuiçã o a seu cargo, beneficiada pela isençã o de que tratam os arts. facultada a opçã o prevista no § 16; 206 ou 207 é obrigada a arrecadar a contribuiçã o IX - a empresa que remunera empregado do segurado empregado e do trabalhador avulso licenciado para exercer mandato de dirigente a seu serviço, descontando-a da respectiva sindical é obrigada a recolher a contribuiçã o remuneraçã o, e recolhê-la no prazo referido na deste, bem como as parcelas a seu cargo, na alínea "b" do inciso I. forma deste artigo; § 5º O desconto da contribuiçã o e da X - a entidade sindical que remunera consignaçã o legalmente determinado sempre se dirigente que mantém a qualidade de segurado presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empregado, licenciado da empresa, ou empresa, pelo empregador doméstico, pelo trabalhador avulso é obrigada a recolher a adquirente, consignatá rio e cooperativa a isso contribuiçã o destes, bem como as parcelas a seu obrigados, nã o lhes sendo lícito alegarem cargo, na forma deste artigo; e qualquer omissã o para se eximirem do XI - a entidade sindical que remunera dirigente que recolhimento, ficando os mesmos diretamente mantém a qualidade de segurado contribuinte individual é responsá veis pelas importâ ncias que deixarem obrigada a recolher a contribuiçã o prevista no inciso II do caput do art. 201 na forma deste artigo, observado o de descontar ou tiverem descontado em disposto no § 26; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de desacordo com este Regulamento. 2003) § 6º Sobre os valores das contribuiçõ es XII - a empresa que remunera contribuinte individual é arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro obrigada a fornecer a este comprovante do pagamento do Social e nã o recolhidas até a data de seu serviço prestado consignando, além dos valores da remuneraçã o e do desconto feito, o nú mero da inscriçã o do vencimento serã o aplicadas na data do segurado no Instituto Nacional do Seguro Social; (Redaçã o pagamento as disposiçõ es dos arts. 238 e 239. dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 7o Para apuraçã o e constituiçã o dos créditos a que XIII - cabe ao empregador, durante o se refere o § 1o do art. 348, a seguridade social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética período de licença-maternidade da empregada, simples dos maiores salá rios-de-contribuiçã o recolher apenas a parcela da contribuiçã o a seu correspondentes a oitenta por cento de todo o período cargo. (Incluído pelo Decreto nº 3.452, de 2000) contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, § 1º O desconto da contribuiçã o do segurado ainda que nã o recolhidas as contribuiçõ es incidente sobre o valor bruto da gratificaçã o correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos natalina - décimo terceiro salá rio - é devido quando do índices utilizados para a obtençã o do salá rio-de-benefício pagamento ou crédito da ú ltima parcela e deverá ser na forma deste Regulamento, observado o limite má ximo a calculado em separado, observado o § 7º do art. 214, e que se refere o § 5o do art. 214. (Redaçã o dada pelo Decreto recolhida, juntamente com a contribuiçã o a cargo da nº 6.042, de 2007). empresa, até o dia vinte do mês de dezembro, antecipando- § 8º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). se o vencimento para o dia ú til imediatamente anterior se § 9o No caso de o segurado manifestar interesse em dispensa ou fraçã o do salá rio em razã o de gozo indenizar contribuiçõ es relativas a período em que o de benefício. (Redaçã o dada pelo Decreto nº exercício de atividade remunerada nã o exigia filiaçã o 3.265, de 1999) obrigató ria à previdência social, aplica-se, desde que a atividade tenha se tornado de filiaçã o obrigató ria, o § 17. A inscriçã o do segurado no segundo ou disposto no § 7o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de terceiro mês do trimestre civil nã o altera a data 2008). de vencimento prevista no § 15, no caso de opçã o § 10. O disposto no § 7o nã o se aplica aos casos de pelo recolhimento trimestral. contribuiçõ es em atraso de segurado contribuinte § 18. Nã o é permitida a opçã o prevista no individual nã o alcançadas pela decadência do direito de a previdência social constituir o respectivo crédito, § 16 relativamente à contribuiçã o obedecendo-se, em relaçã o a elas, à s disposiçõ es do caput e correspondente à gratificaçã o natalina - décimo §§ 2o a 6o do art. 239. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, terceiro salá rio - do empregado doméstico, de 2008). observado o disposto no § 1º e as demais § 11. Para o segurado recolher contribuiçõ es disposiçõ es que regem a matéria. relativas a período anterior à sua inscriçã o, § 19. Fica autorizada, nos termos deste aplica-se o disposto nos §§ 7º a 10. Regulamento, a compensaçã o de contribuiçõ es § 12. Somente será feito o reconhecimento devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social, da filiaçã o nas situaçõ es referidas nos §§ 7º, 9º e pelos hospitais contratados ou conveniados com 11 apó s o efetivo recolhimento das contribuiçõ es o Sistema Ú nico de Saú de com parcela dos relativas ao período em que for comprovado o créditos correspondentes a faturas emitidas para exercício da atividade remunerada. (Redaçã o recebimento de internaçõ es hospitalares, cujo dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) valor correspondente será retido pelo ó rgã o § 13. No caso de indenizaçã o relativa ao pagador do Sistema Ú nico de Saú de para exercício de atividade remunerada para fins de amortizaçã o de parcela do débito, nos termos contagem recíproca correspondente a período de da Lei nº 8.870, de 1994. filiaçã o obrigató ria ou nã o, na forma do inciso IV § 20. Na hipó tese de o contribuinte individual do art. 127, a base de incidência será a prestar serviço a outro contribuinte individual equiparado remuneraçã o da data do requerimento sobre a a empresa ou a produtor rural pessoa física ou a missã o qual incidem as contribuiçõ es para o regime diplomá tica e repartiçã o consular de carreira estrangeiras, poderá deduzir, da sua contribuiçã o mensal, quarenta e pró prio de previdência social a que estiver filiado cinco por cento da contribuiçã o patronal do contratante, o interessado, observados os limites a que se efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a referem os §§ 3º e 5º do art. 214. (Redaçã o dada remuneraçã o que este lhe tenha pago ou creditado, no pelo Decreto nº 3.265, de 1999) respectivo mês, limitada a nove por cento do respectivo § 14. Sobre os salá rios-de-contribuiçã o salá rio-de-contribuiçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) apurados na forma dos §§ 7º a 11 e 13 será § 21. Para efeito de deduçã o, considera-se aplicada a alíquota de vinte por cento, e o contribuiçã o declarada a informaçã o prestada na resultado multiplicado pelo nú mero de meses do Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do período a ser indenizado, observado o disposto Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência no § 8º do art. 239. Social ou declaraçã o fornecida pela empresa ao § 15. É facultado aos segurados segurado, onde conste, além de sua identificaçã o contribuinte individual e facultativo, cujos completa, inclusive com o nú mero no Cadastro salá rios-de-contribuiçã o sejam iguais ao valor de Nacional de Pessoas Jurídicas, o nome e o nú mero um salá rio mínimo, optarem pelo recolhimento da inscriçã o do contribuinte individual, o valor da trimestral das contribuiçõ es previdenciá rias, com retribuiçã o paga e o compromisso de que esse vencimento no dia quinze do mês seguinte ao de valor será incluído na citada Guia de cada trimestre civil, prorrogando-se o Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de vencimento para o dia ú til subseqü ente quando Serviço e Informaçõ es à Previdência Social e nã o houver expediente bancá rio no dia efetuado o recolhimento da correspondente quinze. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 1999) § 22. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de § 16. Aplica-se o disposto no pará grafo 2003) anterior ao empregador doméstico relativamente § 23. O contribuinte individual que nã o comprovar a aos empregados a seu serviço, cujos salá rios-de- regularidade da deduçã o de que tratam os §§ 20 e 21 terá contribuiçã o sejam iguais ao valor de um salá rio glosado o valor indevidamente deduzido, devendo mínimo, ou inferiores nos casos de admissã o, complementar as contribuiçõ es com os acréscimos legais expediente bancá rio no dia vinte. (Redaçã o dada pelo devidos. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Decreto nº 6.722, de 2008). § 24. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 32. Sã o excluídos da obrigaçã o de arrecadar a § 25. Relativamente aos que recebem salá rio contribuiçã o do contribuinte individual que lhe preste serviço o produtor rural pessoa física, a missã o variá vel, o recolhimento da contribuiçã o diplomá tica, a repartiçã o consular e o contribuinte decorrente de eventual diferença da gratificaçã o individual. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) natalina (13º salá rio) deverá ser efetuado § 33. Na hipó tese prevista no § 32, cabe ao juntamente com a competência dezembro do contribuinte individual recolher a pró pria contribuiçã o, mesmo ano.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) sendo a alíquota, neste caso, de vinte por cento, observado o disposto nos §§ 20, 21 e 23. (Redaçã o dada pelo Decreto § 26. A alíquota de contribuiçã o a ser descontada nº 6.722, de 2008). pela empresa da remuneraçã o paga, devida ou creditada ao § 34. O recolhimento da contribuiçã o do produtor contribuinte individual a seu serviço, observado o limite rural pessoa física ou produtor rural pessoa jurídica, má ximo do salá rio-de-contribuiçã o, é de onze por cento no quando houver, será efetuado pela Companhia Nacional de caso das empresas em geral e de vinte por cento quando se Abastecimento - CONAB, à conta do Programa de Aquisiçã o tratar de entidade beneficente de assistência social isenta de Alimentos, instituído pelo art. 19 da Lei no 10.696, de 2 das contribuiçõ es sociais patronais. (Incluído pelo Decreto de julho de 2003, na aquisiçã o de produtos agropecuá rios nº 4.729, de 2003) no â mbito do referido Programa. (Incluído pelo Decreto nº § 27. O contribuinte individual contratado por pessoa 6.722, de 2008). jurídica obrigada a proceder à arrecadaçã o e ao Art. 216-A. Os ó rgã os da administraçã o pú blica recolhimento da contribuiçã o por ele devida, cuja remuneraçã o recebida ou creditada no mês, por serviços direta, indireta e fundaçõ es pú blicas da Uniã o, bem como as prestados a ela, for inferior ao limite mínimo do salá rio-de- demais entidades integrantes do Sistema Integrado de contribuiçã o, é obrigado a complementar sua contribuiçã o Administraçã o Financeira do Governo Federal ao mensal, diretamente, mediante a aplicaçã o da alíquota contratarem pessoa física para prestaçã o de serviços estabelecida no art. 199 sobre o valor resultante da eventuais, sem vínculo empregatício, inclusive como subtraçã o do valor das remuneraçõ es recebidas das integrante de grupo-tarefa, deverã o obter dela a respectiva pessoas jurídicas do valor mínimo do salá rio-de- inscriçã o no Instituto Nacional do Seguro Social, como contribuiçã o mensal. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de contribuinte individual, ou providenciá -la em nome dela, 2003) caso nã o seja inscrita, e proceder ao desconto e § 28. Cabe ao pró prio contribuinte individual que recolhimento da respectiva contribuiçã o, na forma do art. prestar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa, 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) cuja soma das remuneraçõ es superar o limite mensal do § 1º Aplica-se o disposto neste artigo mesmo que o salá rio-de-contribuiçã o, comprovar à s que sucederem à contratado exerça concomitantemente uma ou mais primeira o valor ou valores sobre os quais já tenha incidido atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência o desconto da contribuiçã o, de forma a se observar o limite Social ou por qualquer outro regime de previdência social má ximo do salá rio-de-contribuiçã o. (Incluído pelo Decreto ou seja aposentado por qualquer regime previdenciá rio. nº 4.729, de 2003) (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) § 29. Na hipó tese do § 28, o Instituto Nacional do § 2º O contratado que já estiver contribuindo para o Seguro Social poderá facultar ao contribuinte individual Regime Geral de Previdência Social na condiçã o de que prestar, regularmente, serviços a uma ou mais empregado ou trabalhador avulso sobre o limite má ximo empresas, cuja soma das remuneraçõ es seja igual ou do salá rio-de-contribuiçã o deverá comprovar esse fato e, se superior ao limite mensal do salá rio-de-contribuiçã o, a sua contribuiçã o nessa condiçã o for inferior ao limite indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor deverá má ximo, a contribuiçã o como contribuinte individual proceder o desconto da contribuiçã o, de forma a respeitar o deverá ser complementar, respeitando, no conjunto, aquele limite má ximo, e dispensar as demais dessa providência, limite, procedendo-se, no caso, de conformidade com o bem como atribuir ao pró prio contribuinte individual a disposto no § 28 do art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº responsabilidade de complementar a respectiva 4.729, de 2003) contribuiçã o até o limite má ximo, na hipó tese de, por § 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de qualquer razã o, deixar de receber remuneraçã o ou receber 2003) remuneraçã o inferior às indicadas para o § 4º Aplica-se o disposto neste artigo à s contrataçõ es desconto. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) feitas por organismos internacionais, em programas de § 30. Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber e cooperaçã o e operaçõ es de mú tua conveniência entre estes observado o § 31, à cooperativa de trabalho em relaçã o à e o governo brasileiro.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de contribuiçã o devida pelo seu cooperado. (Incluído pelo 2001) Decreto nº 4.729, de 2003) § 31. A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar Art. 217. Na requisiçã o de mã o-de-obra de onze por cento do valor da quota distribuída ao cooperado trabalhador avulso efetuada em conformidade por serviços por ele prestados, por seu intermédio, a com as Leis nºs 8.630, de 1993, e 9.719, de 27 de empresas e vinte por cento em relaçã o aos serviços novembro de 1998, o responsá vel pelas prestados a pessoas físicas e recolher o produto dessa arrecadaçã o no dia vinte do mês seguinte ao da obrigaçõ es previstas neste Regulamento, em competência a que se referir, antecipando-se o vencimento relaçã o aos segurados que lhe prestem serviços, é para o dia ú til imediatamente anterior quando nã o houver o operador portuá rio, o tomador de mã o-de-obra, inclusive o titular de instalaçã o portuá ria de uso observadas as normas fixadas pelo Instituto privativo, observadas as normas fixadas pelo Nacional do Seguro Social. Instituto Nacional do Seguro Social. § 1º O salá rio-família devido ao trabalhador § 1º O operador portuá rio ou titular de instalaçã o de avulso mencionado no caput será pago pelo uso privativo repassará ao ó rgã o gestor de mã o-de-obra, sindicato de classe respectivo, mediante até vinte e quatro horas apó s a realizaçã o dos serviços: convênio, que se incumbirá de elaborar as folhas (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) correspondentes. I - o valor da remuneraçã o devida aos trabalhadores portuá rios avulsos, inclusive a referente à s férias e à § 2º O tomador de serviços é responsá vel pelo gratificaçã o natalina; e (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de recolhimento das contribuiçõ es de que tratam o art. 198, o 2001) inciso I do caput do art. 201 e os arts. 202 e 274, incidentes II - o valor da contribuiçã o patronal previdenciá ria sobre a remuneraçã o paga, devida ou creditada ao correspondente e o valor daquela devida a terceiros trabalhador avulso, inclusive sobre férias e gratificaçã o conforme o art. 274.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de natalina, no prazo previsto na alínea "b" do inciso I do art. 2001) 216.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) § 2º O ó rgã o gestor de mã o-de-obra é responsá vel: Seçã o II (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Da Retençã o e da Responsabilidade Solidá ria I - pelo pagamento da remuneraçã o ao trabalhador Art. 219. A empresa contratante de serviços portuá rio avulso;(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) executados mediante cessã o ou empreitada de mã o-de- II - pela elaboraçã o da folha de pagamento;(Incluído obra, inclusive em regime de trabalho temporá rio, deverá pelo Decreto nº 4.032, de 2001) reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fatura ou III - pelo preenchimento e entrega da Guia de recibo de prestaçã o de serviços e recolher a importâ ncia Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e retida em nome da empresa contratada, observado o Informaçõ es à Previdência Social; e (Incluído pelo Decreto disposto no § 5º do art. 216. (Redaçã o dada pelo Decreto nº nº 4.032, de 2001) 4.729, de 2003) IV - pelo recolhimento das contribuiçõ es de que tratam o art. 198, o inciso I do caput do art. 201 e os arts. 202 e § 1º Exclusivamente para os fins deste 274, incidentes sobre a remuneraçã o paga, devida ou Regulamento, entende-se como cessã o de mã o- creditada aos trabalhadores portuá rios avulsos, inclusive de-obra a colocaçã o à disposiçã o do contratante, sobre férias e gratificaçã o natalina, no prazo previsto na em suas dependências ou nas de terceiros, de alínea "b" do inciso I do art. 216.(Incluído pelo Decreto nº segurados que realizem serviços contínuos, 4.032, de 2001) relacionados ou nã o com a atividade fim da § 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de empresa, independentemente da natureza e da 2001) § 4º O prazo previsto no § 1o pode ser alterado forma de contrataçã o, inclusive por meio de mediante convençã o coletiva firmada entre entidades trabalho temporá rio na forma da Lei nº 6.019, de sindicais representativas dos trabalhadores e operadores 3 de janeiro de 1974, entre outros. portuá rios, observado o prazo legal para recolhimento dos § 2º Enquadram-se na situaçã o prevista encargos previdenciá rios.(Redaçã o dada pelo Decreto nº no caput os seguintes serviços realizados 4.032, de 2001) mediante cessã o de mã o-de-obra: § 5º A contribuiçã o do trabalhador avulso, relativamente à gratificaçã o natalina, será calculada com I - limpeza, conservaçã o e zeladoria; base na alíquota correspondente ao seu salá rio-de- II - vigilâ ncia e segurança; contribuiçã o mensal.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, III - construçã o civil; de 2001) IV - serviços rurais; § 6º O salá rio-família devido ao trabalhador V - digitaçã o e preparaçã o de dados para portuá rio avulso será pago pelo ó rgã o gestor de processamento; mã o-de-obra, mediante convênio, que se VI - acabamento, embalagem e incumbirá de demonstrá -lo na folha de acondicionamento de produtos; pagamento correspondente. VII - cobrança; Art. 218. A empresa tomadora ou VIII - coleta e reciclagem de lixo e resíduos; requisitante dos serviços de trabalhador avulso, IX - copa e hotelaria; cuja contrataçã o de pessoal nã o for abrangida X - corte e ligaçã o de serviços pú blicos; pelas Leis nºs 8.630, de 1993, e 9.719, de 1998, é XI - distribuiçã o; responsá vel pelo cumprimento de todas as XII - treinamento e ensino; obrigaçõ es previstas neste Regulamento, bem XIII - entrega de contas e documentos; como pelo preenchimento e entrega da Guia de XIV - ligaçã o e leitura de medidores; Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de XV - manutençã o de instalaçõ es, de má quinas Serviço e Informaçõ es à Previdência Social em e de equipamentos; relaçã o aos segurados que lhe prestem serviços, XVI - montagem; XVII - operaçã o de má quinas, equipamentos e § 9º Na impossibilidade de haver compensaçã o veículos; integral na pró pria competência, o saldo remanescente XVIII - operaçã o de pedá gio e de terminais de poderá ser compensado nas competências subseqü entes, transporte; inclusive na relativa à gratificaçã o natalina, ou ser objeto de restituiçã o, nã o sujeitas ao disposto no § 3º do art. XIX - operaçã o de transporte de passageiros, 247. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) inclusive nos casos de concessã o ou sub- § 10. Para fins de recolhimento e de concessã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) compensaçã o da importâ ncia retida, será XX - portaria, recepçã o e ascensorista; considerada como competência aquela a que XXI - recepçã o, triagem e movimentaçã o de corresponder à data da emissã o da nota fiscal, materiais; fatura ou recibo. XXII - promoçã o de vendas e eventos; § 11. As importâ ncias retidas nã o podem ser XXIII - secretaria e expediente; compensadas com contribuiçõ es arrecadadas XXIV - saú de; e pelo Instituto Nacional do Seguro Social para XXV - telefonia, inclusive telemarketing. outras entidades. § 3º Os serviços relacionados nos incisos I a V § 12º O percentual previsto no caput será acrescido também estã o sujeitos à retençã o de que trata o de quatro, três ou dois pontos percentuais, relativamente caput quando contratados mediante empreitada aos serviços prestados pelos segurados empregado, cuja de mã o-de-obra. atividade permita a concessã o de aposentadoria especial, § 4º O valor retido de que trata este artigo apó s quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuiçã o, deverá ser destacado na nota fiscal, fatura ou respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) recibo de prestaçã o de serviços, sendo Art. 220. O proprietá rio, o incorporador compensado pelo respectivo estabelecimento da definido na Lei nº 4.591, de 1964, o dono da obra empresa contratada quando do recolhimento das ou condô mino da unidade imobiliá ria cuja contribuiçõ es destinadas à seguridade social contrataçã o da construçã o, reforma ou acréscimo devidas sobre a folha de pagamento dos nã o envolva cessã o de mã o-de-obra, sã o segurados. solidá rios com o construtor, e este e aqueles com § 5º O contratado deverá elaborar folha de a subempreiteira, pelo cumprimento das pagamento e Guia de Recolhimento do Fundo de obrigaçõ es para com a seguridade social, Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à ressalvado o seu direito regressivo contra o Previdência Social distintas para cada executor ou contratante da obra e admitida a estabelecimento ou obra de construçã o civil da retençã o de importâ ncia a este devida para empresa contratante do serviço. garantia do cumprimento dessas obrigaçõ es, nã o § 6º A empresa contratante do serviço se aplicando, em qualquer hipó tese, o benefício deverá manter em boa guarda, em ordem de ordem. cronoló gica e por contratada, as correspondentes § 1º Nã o se considera cessã o de mã o-de-obra, notas fiscais, faturas ou recibos de prestaçã o de para os fins deste artigo, a contrataçã o de serviços, Guias da Previdência Social e Guias de construçã o civil em que a empresa construtora Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de assuma a responsabilidade direta e total pela Serviço e Informaçõ es à Previdência Social com obra ou repasse o contrato integralmente. comprovante de entrega. § 2º O executor da obra deverá elaborar, § 7º Na contrataçã o de serviços em que a distintamente para cada estabelecimento ou obra contratada se obriga a fornecer material ou de construçã o civil da empresa contratante, folha dispor de equipamentos, fica facultada ao de pagamento, Guia de Recolhimento do Fundo contratado a discriminaçã o, na nota fiscal, fatura de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à ou recibo, do valor correspondente ao material Previdência Social e Guia da Previdência Social, ou equipamentos, que será excluído da retençã o, cujas có pias deverã o ser exigidas pela empresa desde que contratualmente previsto e contratante quando da quitaçã o da nota fiscal ou devidamente comprovado. fatura, juntamente com o comprovante de § 8º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro entrega daquela Guia. Social normatizar a forma de apuraçã o e o limite § 3º A responsabilidade solidá ria de que mínimo do valor do serviço contido no total da trata o caput será elidida: nota fiscal, fatura ou recibo, quando, na hipó tese I - pela comprovaçã o, na forma do pará grafo do pará grafo anterior, nã o houver previsã o anterior, do recolhimento das contribuiçõ es contratual dos valores correspondentes a incidentes sobre a remuneraçã o dos segurados, material ou a equipamentos. incluída em nota fiscal ou fatura correspondente aos serviços executados, quando corroborada por Seçã o III escrituraçã o contá bil; e Das Obrigaçõ es Acessó rias II - pela comprovaçã o do recolhimento das Art. 225. A empresa é também obrigada a: contribuiçõ es incidentes sobre a remuneraçã o I - preparar folha de pagamento da dos segurados, aferidas indiretamente nos remuneraçã o paga, devida ou creditada a todos termos, forma e percentuais previstos pelo os segurados a seu serviço, devendo manter, em Instituto Nacional do Seguro Social. cada estabelecimento, uma via da respectiva III - pela comprovaçã o do recolhimento da retençã o folha e recibos de pagamentos; permitida no caput deste artigo, efetivada nos termos do II - lançar mensalmente em títulos pró prios art. 219.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de sua contabilidade, de forma discriminada, os § 4º Considera-se construtor, para os efeitos fatos geradores de todas as contribuiçõ es, o deste Regulamento, a pessoa física ou jurídica montante das quantias descontadas, as que executa obra sob sua responsabilidade, no contribuiçõ es da empresa e os totais recolhidos; todo ou em parte. III - prestar ao Instituto Nacional do Seguro Art. 221. Exclui-se da responsabilidade Social e à Secretaria da Receita Federal todas as solidá ria perante a seguridade social o informaçõ es cadastrais, financeiras e contá beis adquirente de prédio ou unidade imobiliá ria que de interesse dos mesmos, na forma por eles realize a operaçã o com empresa de estabelecida, bem como os esclarecimentos comercializaçã o ou com incorporador de imó veis necessá rios à fiscalizaçã o; definido na Lei nº 4.591, de 1964, ficando estes IV - informar mensalmente ao Instituto solidariamente responsá veis com o construtor, Nacional do Seguro Social, por intermédio da na forma prevista no art. 220. Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Art. 222. As empresas que integram grupo Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência econô mico de qualquer natureza, bem como os produtores Social, na forma por ele estabelecida, dados rurais integrantes do consó rcio simplificado de que trata o cadastrais, todos os fatos geradores de art. 200-A, respondem entre si, solidariamente, pelas obrigaçõ es decorrentes do disposto neste Regulamento. contribuiçã o previdenciá ria e outras informaçõ es (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) de interesse daquele Instituto; Art. 223. O operador portuá rio e o ó rgã o V - encaminhar ao sindicato representativo gestor de mã o-de-obra sã o solidariamente da categoria profissional mais numerosa entre responsá veis pelo pagamento das contribuiçõ es seus empregados, até o dia dez de cada mês, previdenciá rias e demais obrigaçõ es, inclusive có pia da Guia da Previdência Social relativamente acessó rias, devidas à seguridade social, à competência anterior; e arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro VI - afixar có pia da Guia da Previdência Social, relativamente à requisiçã o de mã o-de- Social, relativamente à competência anterior, obra de trabalhador avulso, vedada a invocaçã o durante o período de um mês, no quadro de do benefício de ordem. horá rio de que trata o art. 74 da Consolidaçã o das Art. 224. Os administradores de autarquias e Leis do Trabalho. fundaçõ es pú blicas, criadas ou mantidas pelo VII - informar, anualmente, à Secretaria da Receita Poder Pú blico, de empresas pú blicas e de Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o nú mero de inscriçã o na previdência social e o endereço sociedades de economia mista sujeitas ao completo dos segurados de que trata o inciso III do § 15 do controle da Uniã o, dos Estados, do Distrito art. 9o, por ela utilizados no período, a qualquer título, para Federal ou dos Municípios, que se encontrarem distribuiçã o ou comercializaçã o de seus produtos, sejam em mora por mais de trinta dias, no recolhimento eles de fabricaçã o pró pria ou de terceiros, sempre que se das contribuiçõ es previstas neste Regulamento, tratar de empresa que realize vendas diretas. (Incluído pelo tornam-se solidariamente responsá veis pelo Decreto nº 6.722, de 2008). respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos à s § 1º As informaçõ es prestadas na Guia de proibiçõ es do art. 1º e à s sançõ es dos arts. Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de 4º e 7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro Serviço e Informaçõ es à Previdência Social de 1968. servirã o como base de cá lculo das contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Art. 224-A. O disposto nesta Seçã o nã o se Social, comporã o a base de dados para fins de aplica à contrataçã o de serviços por intermédio cá lculo e concessã o dos benefícios de cooperativa de trabalho. (Incluído pelo previdenciá rios, bem como constituir-se-ã o em Decreto nº 3.265, de 1999) termo de confissã o de dívida, na hipó tese do nã o- recolhimento. § 2º A entrega da Guia de Recolhimento do V - indicar o nú mero de quotas de salá rio- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e família atribuídas a cada segurado empregado ou Informaçõ es à Previdência Social deverá ser trabalhador avulso. efetuada na rede bancá ria, conforme estabelecido § 10. No que se refere ao trabalhador pelo Ministério da Previdência e Assistência portuá rio avulso, o ó rgã o gestor de mã o-de-obra Social, até o dia sete do mês seguinte à quele a que elaborará a folha de pagamento por navio, se referirem as informaçõ es. (Redaçã o dada pelo mantendo-a disponível para uso da fiscalizaçã o Decreto nº 3.265, de 1999) do Instituto Nacional do Seguro Social, indicando § 3º A Guia de Recolhimento do Fundo de o operador portuá rio e os trabalhadores que Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à participaram da operaçã o, detalhando, com Previdência Social é exigida relativamente a fatos relaçã o aos ú ltimos: geradores ocorridos a partir de janeiro de 1999. I - os correspondentes nú meros de registro § 4º O preenchimento, as informaçõ es ou cadastro no ó rgã o gestor de mã o-de-obra; prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento II - o cargo, funçã o ou serviço prestado; do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e III - os turnos em que trabalharam; e Informaçõ es à Previdência Social sã o de inteira IV - as remuneraçõ es pagas, devidas ou responsabilidade da empresa. creditadas a cada um dos trabalhadores e a § 5º A empresa deverá manter à disposiçã o da correspondente totalizaçã o. fiscalizaçã o, durante dez anos, os documentos § 11. No que se refere ao pará grafo anterior, comprobató rios do cumprimento das obrigaçõ es referidas o ó rgã o gestor de mã o-de-obra consolidará as neste artigo, observados o disposto no § 22 e as normas folhas de pagamento relativas à s operaçõ es estabelecidas pelos ó rgã os competentes. (Redaçã o dada concluídas no mês anterior por operador pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 6º O Instituto Nacional do Seguro Social e a portuá rio e por trabalhador portuá rio avulso, Caixa Econô mica Federal estabelecerã o normas indicando, com relaçã o a estes, os respectivos para disciplinar a entrega da Guia de nú meros de registro ou cadastro, as datas dos Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de turnos trabalhados, as importâ ncias pagas e os Serviço e Informaçõ es à Previdência Social, nos valores das contribuiçõ es previdenciá rias retidas. casos de rescisã o contratual. § 12. Para efeito de observâ ncia do limite § 7º A comprovaçã o dos pagamentos de má ximo da contribuiçã o do segurado trabalhador benefícios reembolsados à empresa também deve avulso, de que trata o art. 198, o ó rgã o gestor de ser mantida à disposiçã o da fiscalizaçã o durante mã o-de-obra manterá resumo mensal e dez anos. acumulado, por trabalhador portuá rio avulso, § 8º O disposto neste artigo aplica-se, no que dos valores totais das férias, do décimo terceiro couber, aos demais contribuintes e ao adquirente, salá rio e das contribuiçõ es previdenciá rias consignatá rio ou cooperativa, sub-rogados na retidas. forma deste Regulamento. § 13. Os lançamentos de que trata o inciso II § 9º A folha de pagamento de que trata o do caput, devidamente escriturados nos livros inciso I do caput, elaborada mensalmente, de Diá rio e Razã o, serã o exigidos pela fiscalizaçã o forma coletiva por estabelecimento da empresa, apó s noventa dias contados da ocorrência dos por obra de construçã o civil e por tomador de fatos geradores das contribuiçõ es, devendo, serviços, com a correspondente totalizaçã o, obrigatoriamente: deverá : I - atender ao princípio contá bil do regime de I - discriminar o nome dos segurados, competência; e indicando cargo, funçã o ou serviço prestado; II - registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuiçõ es II - agrupar os segurados por categoria, previdenciá rias de forma a identificar, clara e assim entendido: segurado empregado, precisamente, as rubricas integrantes e nã o trabalhador avulso, contribuinte integrantes do salá rio-de-contribuiçã o, bem individual; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, como as contribuiçõ es descontadas do segurado, de 1999) as da empresa e os totais recolhidos, por III - destacar o nome das seguradas em gozo estabelecimento da empresa, por obra de de salá rio-maternidade; construçã o civil e por tomador de serviços. IV - destacar as parcelas integrantes e nã o § 14. A empresa deverá manter à disposiçã o integrantes da remuneraçã o e os descontos da fiscalizaçã o os có digos ou abreviaturas que legais; e identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na durante dez anos, à disposiçã o da fiscalizaçã o. (Incluído elaboraçã o da folha de pagamento, bem como os pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 23. A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica sã o utilizados na escrituraçã o contá bil. obrigadas a efetuar a inscriçã o no Instituto Nacional do § 15. A exigência prevista no inciso II do caput nã o Seguro Social dos seus cooperados e contratados, desobriga a empresa do cumprimento das demais normas respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda legais e regulamentares referentes à escrituraçã o contá bil. nã o inscritos. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 16. Sã o desobrigadas de apresentaçã o de § 24. A empresa ou cooperativa adquirente, escrituraçã o contá bil: (Redaçã o dada pelo Decreto nº consumidora ou consignatá ria da produçã o fica obrigada a 3.265, de 1999) fornecer ao segurado especial có pia do documento fiscal de I - o pequeno comerciante, nas condiçõ es estabelecidas entrada da mercadoria, onde conste, além do registro da pelo Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, e operaçã o realizada, o valor da respectiva contribuiçã o seu Regulamento; previdenciá ria. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro Art. 226. O Município, por intermédio do ó rgã o presumido, de acordo com a legislaçã o tributá ria federal, competente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro desde que mantenha a escrituraçã o do Livro Caixa e Livro Social, para fins de fiscalizaçã o, mensalmente, relaçã o de de Registro de Inventá rio; e todos os alvará s para construçã o civil e documentos de III - a pessoa jurídica que optar pela inscriçã o no "habite-se" concedidos, de acordo com critérios Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e estabelecidos pelo referido Instituto. Contribuiçõ es das Microempresas e Empresas de Pequeno § 1º A relaçã o a que se refere o caput será Porte, desde que mantenha escrituraçã o do Livro Caixa e encaminhada ao INSS até o dia dez do mês seguinte à quele Livro de Registro de Inventá rio. a que se referirem os documentos.(Redaçã o dada pelo § 17. A empresa, agência ou sucursal estabelecida no Decreto nº 4.032, de 2001) exterior deverá apresentar os documentos comprobató rios § 2º O encaminhamento da relaçã o fora do prazo ou a do cumprimento das obrigaçõ es referidas neste artigo à sua falta e a apresentaçã o com incorreçõ es ou omissõ es sua congênere no Brasil, observada a solidariedade de que sujeitará o dirigente do ó rgã o municipal à penalidade trata o art. 222. prevista na alínea "f" do inciso I do art. 283. § 18. Para o cumprimento do disposto no inciso V do caput serã o observadas as seguintes situaçõ es: Art. 227. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) I - caso a empresa possua mais de um estabelecimento Art. 228. O titular de cartó rio de registro civil e de localizado em base geográ fica diversa, a có pia da Guia da pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia dez de Previdência Social será encaminhada ao sindicato cada mês, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do representativo da categoria profissional mais numerosa Seguro Social, o registro dos ó bitos ocorridos no mês entre os empregados de cada estabelecimento; imediatamente anterior, devendo da comunicaçã o constar II - a empresa que recolher suas contribuiçõ es em mais o nome, a filiaçã o, a data e o local de nascimento da pessoa de uma Guia da Previdência Social encaminhará có pia de falecida. todas as guias; Pará grafo ú nico. No caso de nã o haver sido registrado III - a remessa poderá ser efetuada por qualquer meio nenhum ó bito, deverá o titular do cartó rio comunicar esse que garanta a reproduçã o integral do documento, cabendo fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo à empresa manter, em seus arquivos, prova do recebimento estipulado no caput. pelo sindicato; e Seçã o IV IV - cabe à empresa a comprovaçã o, perante a Da Competência para Arrecadar, Fiscalizar e fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Social, do Cobrar cumprimento de sua obrigaçã o frente ao sindicato. § 19. O ó rgã o gestor de mã o-de-obra deverá , quando Art. 229. O Instituto Nacional do Seguro exigido pela fiscalizaçã o do Instituto Nacional do Seguro Social é o ó rgã o competente para: Social, exibir as listas de escalaçã o diá ria dos trabalhadores I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das portuá rios avulsos, por operador portuá rio e por navio. contribuiçõ es sociais previstas nos incisos I, II, III, IV e V do § 20. Caberá exclusivamente ao ó rgã o gestor de mã o- pará grafo ú nico do art. 195, bem como as contribuiçõ es de-obra a responsabilidade pela exatidã o dos dados incidentes a título de substituiçã o;(Redaçã o dada pelo lançados nas listas diá rias referidas no pará grafo anterior. Decreto nº 4.032, de 2001) § 21. Fica dispensado do cumprimento do II - constituir seus créditos por meio dos disposto nos incisos V e VI do caput o correspondentes lançamentos e promover a contribuinte individual, em relaçã o a segurado respectiva cobrança; que lhe presta serviço. (Redaçã o dada pelo III - aplicar sançõ es; e Decreto nº 3.265, de 1999) IV - normatizar procedimentos relativos à § 22 A empresa que utiliza sistema de arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança das processamento eletrô nico de dados para o registro de contribuiçõ es referidas no inciso I. negó cios e atividades econô micas, escrituraçã o de livros ou § 1º Os Auditores Fiscais da Previdência produçã o de documentos de natureza contá bil, fiscal, trabalhista e previdenciá ria é obrigada a arquivar e Social terã o livre acesso a todas as dependências conservar, devidamente certificados, os respectivos ou estabelecimentos da empresa, com vistas à sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, verificaçã o física dos segurados em serviço, para confronto com os registros e documentos da IV - normatizar procedimentos relativos à empresa, podendo requisitar e apreender livros, arrecadaçã o, fiscalizaçã o e cobrança das notas técnicas e demais documentos necessá rios contribuiçõ es de que trata o inciso I. ao perfeito desempenho de suas funçõ es, Seçã o V caracterizando-se como embaraço à fiscalizaçã o Do Exame da Contabilidade qualquer dificuldade oposta à consecuçã o do Art. 231. É prerrogativa do Ministério da objetivo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de Previdência e Assistência Social, do Instituto 1999) Nacional do Seguro Social e da Secretaria da § 2º Se o Auditor Fiscal da Previdência Social Receita Federal o exame da contabilidade da constatar que o segurado contratado como empresa, nã o prevalecendo para esse efeito o contribuinte individual, trabalhador avulso, ou disposto nos arts. 17 e 18 do Có digo Comercial, sob qualquer outra denominaçã o, preenche as ficando obrigados a empresa e o segurado a condiçõ es referidas no inciso I do caputdo art. 9º, prestarem todos os esclarecimentos e deverá desconsiderar o vínculo pactuado e informaçõ es solicitados. efetuar o enquadramento como segurado Art. 232. A empresa, o servidor de ó rgã o empregado. (Redaçã o dada pelo Decreto nº pú blico da administraçã o direta e indireta, o 3.265, de 1999) segurado da previdência social, o serventuá rio da § 3º A fiscalizaçã o das entidades fechadas de Justiça, o síndico ou seu representante legal, o previdência privada, estabelecida na Lei nº 6.435, comissá rio e o liquidante de empresa em de 15 de julho de 1977, será exercida pelos liquidaçã o judicial ou extrajudicial sã o obrigados Fiscais de Contribuiçõ es Previdenciá rias do a exibir todos os documentos e livros Instituto Nacional do Seguro Social, devidamente relacionados com as contribuiçõ es previstas credenciados pelo ó rgã o pró prio, sem prejuízo neste Regulamento. das atribuiçõ es e vantagens a que fazem jus, Art. 233. Ocorrendo recusa ou sonegaçã o de conforme disposto no Decreto nº 1.317, de 29 de qualquer documento ou informaçã o, ou sua novembro de 1994. apresentaçã o deficiente, o Instituto Nacional do § 4º A fiscalizaçã o dos regimes pró prios de Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal previdência social dos servidores pú blicos e dos podem, sem prejuízo da penalidade cabível nas militares da Uniã o, dos Estados, do Distrito esferas de sua competência, lançar de ofício Federal e dos Municípios, nos termos da Lei importâ ncia que reputarem devida, cabendo à nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, será empresa, ao empregador doméstico ou ao exercida pelos Fiscais de Contribuiçõ es segurado o ô nus da prova em contrá rio. Previdenciá rias do Instituto Nacional do Seguro Pará grafo ú nico. Considera-se deficiente o Social, devidamente credenciados pelo ó rgã o documento ou informaçã o apresentada que nã o pró prio, sem prejuízo das atribuiçõ es e vantagens preencha as formalidades legais, bem como a que fazem jus, conforme orientaçã o expedida aquele que contenha informaçã o diversa da pelo Ministério da Previdência e Assistência realidade, ou, ainda, que omita informaçã o Social. verdadeira. § 5º Aplica-se à fiscalizaçã o de que tratam os Art. 234. Na falta de prova regular e §§ 3º e 4º o disposto na Lei nº 8.212, de 1991, formalizada, o montante dos salá rios pagos pela neste Regulamento e demais dispositivos da execuçã o de obra de construçã o civil pode ser legislaçã o previdenciá ria, no que couber e nã o obtido mediante cá lculo da mã o-de-obra colidir com os preceitos das Leis nºs 6.435, de empregada, proporcional à á rea construída e ao 1977, e 9.717, de 1998. padrã o de execuçã o da obra, de acordo com Art. 230. A Secretaria da Receita Federal é o critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do ó rgã o competente para: Seguro Social, cabendo ao proprietá rio, dono da I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das obra, incorporador, condô mino da unidade contribuiçõ es sociais previstas nos incisos VI e imobiliá ria ou empresa co-responsá vel o ô nus da VII do pará grafo ú nico do art. 195; prova em contrá rio. II - constituir seus créditos por meio dos Art. 235. Se, no exame da escrituraçã o correspondentes lançamentos e promover a contá bil e de qualquer outro documento da respectiva cobrança; empresa, a fiscalizaçã o constatar que a III - aplicar sançõ es; e contabilidade nã o registra o movimento real da remuneraçã o dos segurados a seu serviço, da receita ou do faturamento e do lucro, esta será b) taxa referencial do Sistema Especial de desconsiderada, sendo apuradas e lançadas de Liquidaçã o e de Custó dia nos meses ofício as contribuiçõ es devidas, cabendo à intermediá rios; e empresa o ô nus da prova em contrá rio. c) um por cento no mês do pagamento; e Art. 236. Deverá ser dado tratamento III - multa variá vel, de cará ter irrelevá vel, especial ao exame da documentaçã o que envolva nos seguintes percentuais, para fatos geradores operaçõ es ou assuntos de cará ter sigiloso, ocorridos a partir de 28 de novembro de ficando o fiscal responsá vel obrigado à guarda da 1999: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de informaçã o e à sua utilizaçã o exclusivamente nos 1999) documentos elaborados em decorrência do a) para pagamento apó s o vencimento de exercício de suas atividades. obrigaçã o nã o incluída em notificaçã o fiscal de Art. 237. A autoridade policial prestará à lançamento: fiscalizaçã o, mediante solicitaçã o, o auxílio 1. oito por cento, dentro do mês de necessá rio ao regular desempenho dessa vencimento da obrigaçã o; (Redaçã o dada pelo atividade. Decreto nº 3.265, de 1999) Seçã o VI 2. quatorze por cento, no mês seguinte; Das Contribuiçõ es e Outras Importâ ncias nã o ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de Recolhidas até o Vencimento 1999) Art. 238. Os créditos de qualquer natureza da 3. vinte por cento, a partir do segundo mês seguridade social, constituídos ou nã o, vencidos seguinte ao do vencimento da até 31 de dezembro de 1991 e nã o pagos até 2 de obrigaçã o; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, janeiro de 1992, serã o atualizados de 1999) monetariamente com base na legislaçã o aplicá vel b) para pagamento de obrigaçã o incluída em e convertidos, nessa data, em quantidade de notificaçã o fiscal de lançamento: Unidade Fiscal de Referência diá ria. 1. vinte e quatro por cento, até quinze dias § 1º Os juros de mora calculados até 2 de do recebimento da notificaçã o; (Redaçã o dada janeiro de 1992 serã o, também, convertidos em pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Unidade Fiscal de Referência, na mesma data. 2. trinta por cento, apó s o décimo quinto dia § 2º Sobre a parcela correspondente à do recebimento da notificaçã o;(Redaçã o dada contribuiçã o, convertida em quantidade de pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Unidade Fiscal de Referência, incidirã o juros 3. quarenta por cento, apó s apresentaçã o de morató rios à razã o de um por cento, ao mês- recurso desde que antecedido de defesa, sendo calendá rio ou fraçã o, a partir de fevereiro de ambos tempestivos, até quinze dias da ciência da 1992, inclusive, além da multa variá vel decisã o do Conselho de Recursos da Previdência pertinente. Social; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, § 3º Os créditos calculados e expressos em de 1999) quantidade de Unidade Fiscal de Referência 4. cinqü enta por cento, apó s o décimo quinto conforme o disposto neste artigo serã o dia da ciência da decisã o do Conselho de reconvertidos para moeda corrente, com base no Recursos da Previdência Social, enquanto nã o valor da Unidade Fiscal de Referência na data do inscrita em Dívida Ativa; e (Redaçã o dada pelo pagamento. Decreto nº 3.265, de 1999) Art. 239. As contribuiçõ es sociais e outras c) para pagamento do crédito inscrito em importâ ncias arrecadadas pelo Instituto Nacional Dívida Ativa: do Seguro Social, incluídas ou nã o em notificaçã o 1. sessenta por cento, quando nã o tenha fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou sido objeto de parcelamento; (Redaçã o dada pelo nã o de parcelamento, ficam sujeitas a: Decreto nº 3.265, de 1999) I - atualizaçã o monetá ria, quando exigida 2. setenta por cento, se houve pela legislaçã o de regência; parcelamento; (Redaçã o dada pelo Decreto nº II - juros de mora, de cará ter irrelevá vel, 3.265, de 1999) incidentes sobre o valor atualizado, equivalentes 3. oitenta por cento, apó s o ajuizamento da a: execuçã o fiscal, mesmo que o devedor ainda nã o a) um por cento no mês do vencimento; tenha sido citado, se o crédito nã o foi objeto de parcelamento; ou (Redaçã o dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 4. cem por cento, apó s o ajuizamento da empresas em geral. (Incluído pelo Decreto nº execuçã o fiscal, mesmo que o devedor ainda nã o 3.265, de 1999) tenha sido citado, se o crédito foi objeto de § 11. Na hipó tese de as contribuiçõ es terem parcelamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº sido declaradas no documento a que se refere o 3.265, de 1999) inciso IV do art. 225, ou quando se tratar de § 1º (Revogado pelo Decreto nº 6.224, de 2007). empregador doméstico ou de empresa ou § 2º Nas hipó teses de parcelamento ou de segurado dispensados de apresentar o citado reparcelamento, incidirá um acréscimo de vinte documento, a multa de mora a que se refere por cento sobre a multa de mora a que se refere o o caput e seus incisos será reduzida em inciso III. cinqü enta por cento. (Incluído pelo Decreto nº § 3º Se houver pagamento antecipado à vista, 3.265, de 1999) no todo ou em parte, do saldo devedor, o Art. 240. Os créditos de qualquer natureza da acréscimo previsto no pará grafo anterior nã o seguridade social, constituídos ou nã o, que forem incidirá sobre a multa correspondente à parte do objeto de parcelamento serã o consolidados na pagamento que se efetuar. data da concessã o e expressos em moeda § 4º O valor do pagamento parcial, corrente. antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou § 1º Os valores referentes a competências do reparcelamento somente poderá ser utilizado anteriores a 1º de janeiro de 1995 e expressos para quitaçã o de parcelas na ordem inversa do em Unidade Fiscal de Referência serã o vencimento, sem prejuízo da que for devida no reconvertidos para moeda corrente, com base no mês de competência em curso e sobre a qual valor da Unidade Fiscal de Referência na data do incidirá sempre o acréscimo a que se refere o pagamento. § 2º. § 2º O valor do crédito consolidado será § 5º É facultada a realizaçã o de depó sito à dividido pela quantidade de parcelas mensais disposiçã o da seguridade social, sujeito ao concedidas na forma da legislaçã o pertinente. mesmo percentual do item 1 da alínea "b" do § 3º O valor de cada parcela mensal, por inciso III, desde que dentro do prazo legal para ocasiã o do pagamento, será acrescido de juros na apresentaçã o de defesa. forma da legislaçã o pertinente. § 6º À correçã o monetá ria e aos acréscimos § 4º A parcela mensal com valores relativos a legais de que trata este artigo aplicar-se-á a competências anteriores a janeiro de 1995 será legislaçã o vigente em cada competência a que se determinada de acordo com as disposiçõ es do referirem. § 1º, acrescida de juros conforme a legislaçã o § 7º À s contribuiçõ es de que trata o art. 204, pertinente. devidas e nã o recolhidas até as datas dos Art. 241. No caso de parcelamento concedido respectivos vencimentos, aplicam-se multas e administrativamente até o dia 31 de dezembro de juros morató rios na forma da legislaçã o 1991, cujo saldo devedor foi expresso em pertinente. quantidade de Unidade Fiscal de Referência § 8o Sobre as contribuiçõ es devidas e apuradas com diá ria a partir de 1º de janeiro de 1992, mediante base no § 1o do art. 348 incidirã o juros morató rios de cinco a divisã o do débito, atualizado monetariamente, décimos por cento ao mês, capitalizados anualmente, pelo valor da Unidade Fiscal de Referência diá ria limitados ao percentual má ximo de cinqü enta por cento, e no dia 1º de janeiro de 1992, terá o valor do multa de dez por cento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). débito ou da parcela expresso em Unidade Fiscal § 9o Não se aplicam as multas impostas e calculadas de Referência reconvertido para moeda corrente, como percentual do crédito por motivo de recolhimento fora do multiplicando-se a quantidade de Unidade Fiscal prazo das contribuições, nem quaisquer outras penas de Referência pelo valor desta na data do pecuniárias, às massas falidas de que trata o art. 192 da Lei pagamento. no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e às missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e aos membros dessas missões quando Art. 242. Os valores das contribuiçõ es assegurada a isenção em tratado, convenção ou outro acordo incluídos em notificaçã o fiscal de lançamento e os internacional de que o Estado estrangeiro ou organismo acréscimos legais, observada a legislaçã o de internacional e o Brasil sejam partes. (Redação dada pelo regência, serã o expressos em moeda corrente. Decreto nº 6.042, de 2007). § 1º Os valores das contribuiçõ es incluídos § 10. O disposto no § 8º nã o se aplica aos na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia casos de contribuiçõ es em atraso a partir da do Tempo de Serviço e Informaçõ es à Previdência competência abril de 1995, obedecendo-se, a Social, nã o recolhidos ou nã o parcelados, serã o partir de entã o, à s disposiçõ es aplicadas à s inscritos na Dívida Ativa do Instituto Nacional do inclusive o doméstico, trabalhador avulso e contribuinte Seguro Social, dispensando-se o processo individual, as decorrentes da sub-rogaçã o de que tratam os incisos I e II do § 7º do art. 200 e as importâ ncias retidas na administrativo de natureza contenciosa. forma do art. 219. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de § 2º Os juros e a multa serã o calculados com 2003) base no valor da contribuiçã o. § 2º A empresa ou segurado que tenha sido Art. 243. Constatada a falta de recolhimento condenado criminalmente por sentença de qualquer contribuiçã o ou outra importâ ncia transitada em julgado, por obter vantagem ilícita devida nos termos deste Regulamento, a em prejuízo da seguridade social ou de suas fiscalizaçã o lavrará , de imediato, notificaçã o fiscal entidades, nã o poderá obter parcelamento de de lançamento com discriminaçã o clara e precisa seus débitos, nos cinco anos seguintes ao trâ nsito dos fatos geradores, das contribuiçõ es devidas e em julgado da sentença. dos períodos a que se referem, de acordo com as § 3º As contribuiçõ es de que tratam os normas estabelecidas pelos ó rgã os competentes. incisos I e II do caput do art. 204 poderã o ser § 1º Aplica-se o disposto neste artigo em caso objeto de parcelamento, de acordo com a de falta de pagamento de benefício reembolsado legislaçã o específica vigente. ou em caso de pagamento desse benefício sem § 4º O disposto neste artigo aplica-se à s observâ ncia das normas pertinentes contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional do Seguro Social para outras entidades Social. e fundos, na forma prevista no art. 274, bem § 2o Recebida a notificaçã o, o empregador doméstico, como à s relativas à s cotas de previdência devidas a empresa ou o segurado terã o o prazo de trinta dias para na forma da legislaçã o anterior à Lei nº 8.212, de efetuar o pagamento ou apresentar impugnaçã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, de 2007) 1991. § 3º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 5º Sobre o valor de cada prestaçã o mensal § 4º Apó s o prazo referido no pará grafo decorrente de parcelamento serã o acrescidos, anterior, o crédito será inscrito em Dívida Ativa. por ocasiã o do pagamento, juros equivalentes à § 5º Apresentada a defesa, o processo taxa referencial do Sistema Especial de formado a partir da notificaçã o fiscal de Liquidaçã o e Custó dia, a que se refere o art. 13 da lançamento será submetido à autoridade Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995 , para títulos competente, que decidirá sobre a procedência ou federais, acumulada mensalmente, calculados a nã o do lançamento, cabendo recurso na forma da partir do primeiro dia do mês da concessã o do Subseçã o II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do parcelamento até o mês anterior ao do Título I do Livro V. pagamento e de um por cento relativamente ao § 6º Ao lançamento considerado procedente mês do pagamento. aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 245, salvo § 6º O deferimento do parcelamento pelo se houver recurso tempestivo na forma da Instituto Nacional do Seguro Social fica Subseçã o II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do condicionado ao pagamento da primeira parcela. Título I do Livro V. § 7º Na hipó tese do pará grafo anterior, nã o § 7º A liquidaçã o de crédito incluído em sendo paga a primeira parcela, proceder-se-á à notificaçã o deve ser feita em moeda corrente, inscriçã o da dívida confessada, salvo se já tiver mediante documento pró prio emitido sido inscrita, na Dívida Ativa do Instituto exclusivamente pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional do Seguro Social e à sua cobrança Social. judicial. Art. 244. As contribuiçõ es e demais § 8º O acordo de parcelamento será importâ ncias devidas à seguridade social e nã o imediatamente rescindido, aplicando-se o recolhidas até seu vencimento, incluídas ou nã o disposto no § 1º do art. 245, salvo se a dívida já em notificaçã o fiscal de lançamento, apó s tiver sido inscrita, procedendo-se a sua cobrança verificadas e confessadas, poderã o ser objeto de judicial, caso ocorra uma das seguintes situaçõ es: acordo, para pagamento parcelado em moeda I - falta de pagamento de qualquer parcela corrente, em até sessenta meses sucessivos, nos termos acordados; observado o nú mero de até quatro parcelas II - perecimento, deterioraçã o ou depreciaçã o mensais para cada competência a serem incluídas da garantia oferecida para obtençã o da Certidã o no parcelamento. Negativa de Débito, se o devedor, avisado, nã o a § 1º Nã o poderã o ser objeto de parcelamento as substituir ou reforçar, conforme o caso, no prazo contribuiçõ es descontadas dos segurados empregado, de trinta dias contados do recebimento do aviso; cobrança da Dívida Ativa, segundo o mesmo ou processo e com as mesmas prerrogativas e III - descumprimento de qualquer outra privilégios da Fazenda Nacional, nos termos clá usula do acordo de parcelamento. da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980. § 9º Será admitido o reparcelamento por § 3º Os ó rgã os competentes podem, antes de uma ú nica vez. ajuizar a cobrança da Dívida Ativa, promover o § 10. As dívidas inscritas, ajuizadas ou nã o, protesto de título dado em garantia de sua poderã o ser objeto de parcelamento, no qual se liquidaçã o, ficando, entretanto, ressalvado que o incluirã o, no caso das ajuizadas, honorá rios título será sempre recebido pró solvendo. advocatícios, desde que previamente quitadas as § 4º Considera-se Dívida Ativa o crédito custas judiciais. proveniente de fato jurídico gerador das § 11. A amortizaçã o da dívida parcelada deve obrigaçõ es legais ou contratuais, desde que ser contínua e uniforme em relaçã o ao nú mero inscrito no livro pró prio, de conformidade com os total das parcelas. dispositivos da Lei nº 6.830, de 1980. § 12. O acordo celebrado com o Estado, o § 5º As contribuiçõ es arrecadadas pelo Distrito Federal ou o Município conterá clá usula Instituto Nacional do Seguro Social poderã o, sem em que estes autorizem a retençã o do Fundo de prejuízo da respectiva liquidez e certeza, ser Participaçã o dos Estados ou do Fundo de inscritas em Dívida Ativa. Participaçã o dos Municípios e o repasse ao Art. 246. O crédito relativo a contribuiçõ es, Instituto Nacional do Seguro Social do valor atualizaçã o monetá ria, juros de mora, multas, correspondente a cada prestaçã o mensal, por bem como a outras importâ ncias, está sujeito, nos ocasiã o do vencimento desta. processos de falência, concordata ou concurso de § 13. O acordo celebrado com o Estado, o credores, à s disposiçõ es atinentes aos créditos da Distrito Federal ou o Município conterá , ainda, Uniã o, aos quais é equiparado. clá usula em que estes autorizem, quando houver Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do o atraso superior a sessenta dias no Seguro Social reivindicará os valores descontados cumprimento das obrigaçõ es previdenciá rias pela empresa do segurado empregado e correntes, a retençã o do Fundo de Participaçã o trabalhador avulso, as decorrentes da sub- dos Estados ou do Fundo de Participaçã o dos rogaçã o de que tratam os incisos I e II do § 7º do Municípios e o repasse ao Instituto Nacional do art. 200 e as importâ ncias retidas na forma do Seguro Social do valor correspondente à mora, art. 219 e nã o recolhidos, sendo que esses valores por ocasiã o da primeira transferência que nã o estã o sujeitos ao concurso de credores. ocorrer apó s a comunicaçã o da autarquia Seçã o VII previdenciá ria ao Ministério da Fazenda. Da Restituiçã o e da Compensaçã o de § 14. Nã o é permitido o parcelamento de Contribuiçõ es e Outras Importâ ncias dívidas de empresa com falência decretada. Art. 247. Somente poderá ser restituída ou Art. 245. O crédito da seguridade social é compensada contribuiçã o para a seguridade constituído por meio de notificaçã o fiscal de social, arrecadada pelo Instituto Nacional do lançamento, auto-de-infraçã o, confissã o ou Seguro Social, na hipó tese de pagamento ou documento declarató rio de valores devidos recolhimento indevido. apresentado pelo contribuinte ou outro § 1º Na hipó tese de pagamento ou instrumento previsto em legislaçã o pró pria. recolhimento indevido, a contribuiçã o será § 1º As contribuiçõ es, a atualizaçã o atualizada monetariamente, nos períodos em que monetá ria, os juros de mora, as multas, bem a legislaçã o assim determinar, a contar da data como outras importâ ncias devidas e nã o do pagamento ou recolhimento até a da efetiva recolhidas até o seu vencimento devem ser restituiçã o ou compensaçã o, utilizando-se os lançados em livro pró prio destinado à inscriçã o mesmos critérios aplicá veis à cobrança da em Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro pró pria contribuiçã o em atraso, na forma da Social e da Fazenda Nacional, apó s a constituiçã o legislaçã o de regência. do respectivo crédito. § 2º A partir de 1º de janeiro de 1996, a § 2º A certidã o textual do livro de que trata compensaçã o ou restituiçã o é acrescida de juros este artigo serve de título para que o ó rgã o equivalentes à taxa referencial do Sistema competente, por intermédio de seu procurador Especial de Liquidaçã o e de Custó dia, acumulada ou representante legal, promova em juízo a mensalmente, calculados a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o mês recolhimento de importâ ncias correspondentes a anterior ao da compensaçã o ou restituiçã o e de períodos subseqü entes. um por cento relativamente ao mês em que § 1º A compensaçã o, independentemente da estiver sendo efetuada. data do recolhimento, nã o pode ser superior a § 3º Somente será admitida a restituiçã o ou a trinta por cento do valor a ser recolhido em cada compensaçã o de contribuiçã o a cargo da competência, devendo o saldo remanescente em empresa, recolhida ao Instituto Nacional do favor do contribuinte ser compensado nas Seguro Social, que, por sua natureza, nã o tenha competências subseqü entes, aplicando-se as sido transferida ao preço de bem ou serviço normas previstas nos §§ 1º e 2º do art. 247. oferecido à sociedade. § 2º A compensaçã o somente poderá ser Art. 248. A restituiçã o de contribuiçã o ou de efetuada com parcelas de contribuiçã o da mesma outra importâ ncia recolhida indevidamente, que espécie. comporte, por sua natureza, a transferência de § 3º É facultado ao contribuinte optar pelo encargo financeiro, somente será feita à quele que pedido de restituiçã o. provar ter assumido esse encargo ou, no caso de § 4º Em caso de compensaçã o de valores nas tê-lo transferido a terceiro, estar por este situaçõ es a que se referem os arts. 248 e 249, os expressamente autorizado a recebê-la. documentos comprobató rios da responsabilidade Art. 249. Somente poderá ser restituído ou assumida pelo encargo financeiro, a autorizaçã o compensado, nas contribuiçõ es arrecadadas pelo expressa de terceiro para recebimento em seu Instituto Nacional do Seguro Social, valor nome, a procuraçã o ou o recibo de devoluçã o de decorrente das parcelas referidas nos incisos I, II, contribuiçã o descontada indevidamente de III, IV e V do pará grafo ú nico do art. 195. segurado, conforme o caso, devem ser mantidos à Pará grafo ú nico. A restituiçã o de disposiçã o da fiscalizaçã o, sob pena de glosa dos contribuiçã o indevidamente descontada do valores compensados. segurado somente poderá ser feita ao pró prio § 5º Os ó rgã os competentes expedirã o as segurado, ou ao seu procurador, salvo se instruçõ es necessá rias ao cumprimento do comprovado que o responsá vel pelo disposto neste artigo. recolhimento já lhe fez a devoluçã o. Art. 252. No caso de recolhimento a maior, Art. 250. O pedido de restituiçã o ou de originá rio de evidente erro de cá lculo, a compensaçã o de contribuiçã o ou de outra restituiçã o será feita por rito sumá rio importâ ncia recolhida à seguridade social e estabelecido pelo Instituto Nacional do Seguro recebida pelo Instituto Nacional do Seguro Social Social, reservando-se a este o direito de fiscalizar será encaminhado ao pró prio Instituto. posteriormente a regularidade das importâ ncias § 1º No caso de restituiçã o de contribuiçõ es restituídas. para terceiros, vinculada à restituiçã o de Art. 253. O direito de pleitear restituiçã o ou contribuiçõ es previdenciá rias, será o pedido de realizar compensaçã o de contribuiçõ es ou de recebido e decidido pelo Instituto Nacional do outras importâ ncias extingue-se em cinco anos, Seguro Social, que providenciará a restituiçã o, contados da data: descontando-a obrigatoriamente do valor do I - do pagamento ou recolhimento indevido; repasse financeiro seguinte ao da restituiçã o, ou comunicando o fato à respectiva entidade. II - em que se tornar definitiva a decisã o § 2º O pedido de restituiçã o de contribuiçõ es administrativa ou passar em julgado a sentença que envolver somente importâ ncias relativas a judicial que tenha reformado, anulado ou terceiros será formulado diretamente à entidade revogado a decisã o condenató ria. respectiva e por esta decidido, cabendo ao Art. 254. Da decisã o sobre pedido de Instituto Nacional do Seguro Social prestar as restituiçã o de contribuiçõ es ou de outras informaçõ es e realizar as diligências solicitadas. importâ ncias, cabe recurso na forma da Subseçã o Art. 251. A partir de 1º de janeiro de 1992, II da Seçã o II do Capítulo Ú nico do Título I do nos casos de pagamento indevido ou a maior de Livro V. contribuiçõ es, mesmo quando resultante de Seçã o VIII reforma, anulaçã o, revogaçã o ou rescisã o de Do Reembolso de Pagamento decisã o condenató ria, o contribuinte pode Art. 255. A empresa será reembolsada pelo efetuar a compensaçã o desse valor no pagamento do valor bruto do salá rio-maternidade, observado o disposto no art. 248 da Constituiçã o, incluída a gratificaçã o natalina proporcional ao período da correspondente licença e das cotas do salá rio-família pago e os cartó rios de registro civil de pessoas aos segurados a seu serviço, de acordo com este jurídicas cumprirã o o disposto no § 4º. Regulamento, mediante deduçã o do respectivo valor, no Art. 256-A. A matrícula atribuída pela Secretaria da ato do recolhimento das contribuiçõ es devidas, na forma estabelecida pelo INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº Receita Federal do Brasil ao produtor rural pessoa física ou 4.862, de 2003) segurado especial é o documento de inscriçã o do contribuinte, em substituiçã o à inscriçã o no Cadastro § 1º Se da deduçã o prevista no caput resultar Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, a ser apresentado em saldo favorá vel, a empresa receberá , no ato da suas relaçõ es: (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). quitaçã o, a importâ ncia correspondente. I - com o Poder Pú blico, inclusive para licenciamento § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de sanitá rio de produtos de origem animal ou vegetal submetidos a processos de beneficiamento ou 1999) industrializaçã o artesanal; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, § 3º O reembolso de pagamento obedecerá de 2008). aos mesmos critérios aplicá veis à restituiçã o II - com as instituiçõ es financeiras, para fins de prevista no art. 247. contrataçã o de operaçõ es de crédito; e (Incluído pelo CAPÍTULO IX Decreto nº 6.722, de 2008). DA MATRÍCULA DA EMPRESA, DO PRODUTOR RURAL III - com os adquirentes de sua produçã o ou PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL fornecedores de sementes, insumos, ferramentas e demais (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). implementos agrícolas. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de Art. 256. A matrícula da empresa será feita: 2008). § 1o Para fins de recolhimento das contribuiçõ es I - simultaneamente com a inscriçã o no previdenciá rias, a matrícula de que trata o caput será Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; ou atribuída ao grupo familiar no ato de sua II - perante o Instituto Nacional do Seguro inscriçã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Social, no prazo de trinta dias contados do início § 2o O disposto no caput nã o se aplica ao de suas atividades, quando nã o sujeita a inscriçã o licenciamento sanitá rio de produtos sujeitos à incidência do IPI ou ao contribuinte cuja inscriçã o no CNPJ seja no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. obrigató ria. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). § 1º Independentemente do disposto neste CAPÍTULO X artigo, o Instituto Nacional do Seguro Social DA PROVA DE INEXISTÊ NCIA DE DÉ BITO procederá à matrícula: Art. 257. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) I - de ofício, quando ocorrer omissã o; e Art. 258. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) II - de obra de construçã o civil, mediante Art. 259. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) comunicaçã o obrigató ria do responsá vel por sua Art. 260. Serã o aceitas as seguintes execuçã o, no prazo do inciso II do caput. modalidades de garantia: § 2º A unidade matriculada na forma do I - depó sito integral e atualizado do débito inciso II do caput e do § 1º receberá certificado em moeda corrente; de matrícula com nú mero cadastral bá sico, de II - hipoteca de bens imó veis com ou sem cará ter permanente. seus acessó rios; § 3º O nã o cumprimento do disposto no III - fiança bancá ria; inciso II do caput e no inciso II do § 1º sujeita o IV - vinculaçã o de parcelas do preço de bens responsá vel à multa prevista no art. 283. ou serviços a serem negociados a prazo pela § 4º O Departamento Nacional de Registro do empresa; Comércio, por intermédio das juntas comerciais, V - alienaçã o fiduciá ria de bens mó veis; ou bem como os cartó rios de registro civil de VI - penhora. pessoas jurídicas, prestarã o obrigatoriamente ao Pará grafo ú nico. A garantia deve ter valor Instituto Nacional do Seguro Social todas as mínimo de cento e vinte por cento do total da informaçõ es referentes aos atos constitutivos e dívida, observado, em qualquer caso, o valor de alteraçõ es posteriores relativos a empresas neles mercado dos bens indicados, em conformidade registradas, sem ô nus para o Instituto. com os critérios estabelecidos pelo Instituto § 5º Sã o vá lidos perante o Instituto Nacional Nacional do Seguro Social. do Seguro Social os atos de constituiçã o, Art. 261. A autorizaçã o do ó rgã o competente alteraçã o e extinçã o de empresa registrados nas para outorga de instrumento em que se estipule o juntas comerciais. pagamento do débito da empresa no ato, ou § 6º O Ministério da Previdência e apenas parte no ato e o restante em parcelas ou Assistência Social estabelecerá as condiçõ es em prestaçõ es do saldo do preço do bem a ser que o Departamento Nacional de Registro do negociado pela empresa, com vinculaçã o ao Comércio, por intermédio das juntas comerciais, cumprimento das obrigaçõ es assumidas na confissã o de dívida fiscal desta perante a II - nã o afixaçã o da Guia da Previdência Social seguridade social, na forma do inciso IV do no quadro de horá rio, na forma do inciso VI art. 260, será dada mediante interveniência no do caput do art. 225; instrumento. III - divergência entre os valores informados Pará grafo ú nico. A autorizaçã o para pela empresa e pelo Instituto Nacional do Seguro lavratura de instrumento de interesse da Social sobre as contribuiçõ es recolhidas na empresa em que a garantia oferecida pelo mesma competência; ou devedor nã o tem relaçã o com o bem IV - existência de evidentes indícios de transacionado será dada mediante alvará . recolhimento a menor das contribuiçõ es devidas, Art. 262. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) constatados pela comparaçã o com dados Art. 263. (Revogado pelo Decreto nº 8.302, de 2014) disponíveis sobre quantidade de empregados e Art. 264. A inexistência de débito em relaçã o de rescisõ es de contrato de trabalho à s contribuiçõ es devidas ao Instituto Nacional do homologadas pelo sindicato. Seguro Social é condiçã o necessá ria para que os § 1º As denú ncias formuladas pelos Estados, o Distrito Federal e os Municípios sindicatos deverã o identificar com precisã o a possam receber as transferências dos recursos empresa infratora e serã o encaminhadas por seu do Fundo de Participaçã o dos Estados e do representante legal, especificando nome, nú mero Distrito Federal e do Fundo de Participaçã o dos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica e Municípios, celebrar acordo, contrato, convênio endereço da empresa denunciada, o item ou ajuste, bem como receber empréstimo, infringido e outros elementos indispensá veis à financiamento, aval ou subvençã o em geral de aná lise dos fatos. ó rgã o ou entidade da administraçã o direta e § 2º A constataçã o da improcedência da indireta da Uniã o. denú ncia apresentada pelo sindicato implicará a Pará grafo ú nico. Para recebimento do Fundo cessaçã o do seu direito ao acesso à s informaçõ es de Participaçã o dos Estados e do Distrito Federal fornecidas pelas empresas e pelo Instituto e do Fundo de Participaçã o dos Municípios e para Nacional do Seguro Social, pelo prazo de: a consecuçã o dos demais instrumentos citados I - um ano, quando fundamentada nos incisos no caput, os Estados, o Distrito Federal e os I, II e III do caput; e Municípios deverã o apresentar aos ó rgã os ou II - quatro meses, quando fundamentada no entidades responsá veis pela liberaçã o dos inciso IV do caput. fundos, celebraçã o de acordos, contratos, § 3º Os prazos mencionados no pará grafo convênios ou ajustes, concessã o de empréstimos, anterior serã o duplicados a cada reincidência, financiamentos, avais ou subvençõ es em geral os considerando-se esta a ocorrência de nova comprovantes de recolhimento das suas denú ncia improcedente, dentro do período de contribuiçõ es ao Instituto Nacional do Seguro cinco anos contados da data da denú ncia nã o Social referentes aos três meses imediatamente confirmada. anteriores ao mês previsto para a efetivaçã o Art. 267. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, daqueles procedimentos. de 2001) Art. 265. Os Estados, o Distrito Federal e os Art. 268. O titular da firma individual e os Municípios serã o, igualmente, obrigados a só cios das empresas por cotas de apresentar, para os fins do disposto no art. 264, responsabilidade limitada respondem comprovaçã o de pagamento da parcela mensal solidariamente, com seus bens pessoais, pelos referente aos débitos com o Instituto Nacional do débitos junto à seguridade social. Seguro Social objeto do parcelamento. Pará grafo ú nico. Os acionistas controladores, TÍTULO II os administradores, os gerentes e os diretores DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS AO respondem solidariamente e subsidiariamente, CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL com seus bens pessoais, quanto ao Art. 266. Os sindicatos poderã o apresentar inadimplemento das obrigaçõ es para com a denú ncia contra a empresa, junto ao Instituto seguridade social, por dolo ou culpa. Nacional do Seguro Social, nas seguintes Art. 269. Os orçamentos das entidades da hipó teses: administraçã o pú blica direta e indireta devem I - falta de envio da Guia da Previdência consignar as dotaçõ es ao pagamento das Social para o sindicato, na forma do inciso V contribuiçõ es devidas à seguridade social, de do caput do art. 225; modo a assegurar a sua regular liquidaçã o dentro lei devida a terceiros, desde que provenha de do exercício. empresa, segurado, aposentado ou pensionista a Pará grafo ú nico. O pagamento das ele vinculado, aplicando-se a essa contribuiçã o, contribuiçõ es devidas ao Instituto Nacional do no que couber, o disposto neste Regulamento. Seguro Social terá prioridade absoluta nos § 1º O disposto neste artigo aplica-se à s cronogramas financeiros de desembolso dos contribuiçõ es que tenham a mesma base utilizada para o ó rgã os da administraçã o pú blica direta, das cá lculo das contribuiçõ es incidentes sobre a remuneraçã o entidades de administraçã o indireta e suas paga, devida ou creditada a segurados, bem como sobre as contribuiçõ es incidentes sobre outras bases a título de subsidiá rias e das demais entidades sob controle substituiçã o.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de acioná rio direto ou indireto da Uniã o, dos 2001) Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, § 2º As contribuiçõ es previstas neste artigo bem como de suas autarquias, e fundaçõ es ficam sujeitas aos mesmos prazos, condiçõ es, instituídas ou mantidas pelo Poder Pú blico. sançõ es e privilégios das contribuiçõ es da Art. 270. A existência de débitos junto ao seguridade social, inclusive no que se refere à Instituto Nacional do Seguro Social, nã o cobrança judicial. renegociados ou renegociados e nã o saldados, Art. 275. O Instituto Nacional do Seguro nas condiçõ es estabelecidas em lei, importará na Social divulgará , trimestralmente, lista atualizada indisponibilidade dos recursos existentes, ou que dos devedores com débitos inscritos na Dívida venham a ingressar nas contas dos ó rgã os ou Ativa relativos à s contribuiçõ es previstas nos entidades devedoras de que trata o artigo incisos I, II, III, IV e V do pará grafo ú nico do art. anterior, abertas em quaisquer instituiçõ es 195, acompanhada de relató rio circunstanciado financeiras, até o valor equivalente ao débito das medidas administrativas e judiciais adotadas apurado na data de expediçã o de solicitaçã o do para a cobrança e execuçã o da dívida. Instituto Nacional do Seguro Social ao Banco § 1º O relató rio a que se refere o caput será Central do Brasil, incluindo o principal, corrigido encaminhado aos ó rgã os da administraçã o monetariamente nos períodos em que a federal direta e indireta, à s entidades controladas legislaçã o assim dispuser, as multas e os juros. direta ou indiretamente pela Uniã o, aos registros Pará grafo ú nico. Os Ministros da Fazenda e pú blicos, cartó rios de registro de títulos e da Previdência e Assistência Social expedirã o as documentos, cartó rios de registro de imó veis e ao instruçõ es para aplicaçã o do disposto neste sistema financeiro oficial, para os fins do § 3º do artigo. art. 195 da Constituiçã o Federal e da Lei nº 7.711, Art. 271. As contribuiçõ es referentes ao de 22 de dezembro de 1988. período de que trata o § 2º do art. 26, vertidas § 2º O Ministério da Previdência e desde o início do vínculo do servidor com a Assistência Social fica autorizado a firmar administraçã o pú blica ao Plano de Seguridade convênio com os governos estaduais, do Distrito Social do Servidor Pú blico, nos termos dos arts. Federal e municipais para extensã o, à quelas 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 1991, serã o esferas de governo, das hipó teses previstas atualizadas monetariamente e repassadas de no art. 1ºda Lei nº 7.711, de 1988. imediato ao Instituto Nacional do Seguro Social. Art. 276. Nas açõ es trabalhistas de que Art. 272. As alíquotas a que se referem o inciso II do resultar o pagamento de direitos sujeitos à art. 200 e os incisos I, II, III e § 8º do art. 202 sã o reduzidas incidência de contribuiçã o previdenciá ria, o em cinqü enta por cento de seu valor, a partir de 22 de recolhimento das importâ ncias devidas à janeiro de 1998, por sessenta meses, nos contratos de trabalho por prazo determinado, nos termos da Lei seguridade social será feito no dia dois do mês nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998. (Redaçã o dada pelo seguinte ao da liquidaçã o da sentença. Decreto nº 4.032, de 2001) § 1º No caso do pagamento parcelado, as Art. 273. A empresa é obrigada a preparar contribuiçõ es devidas à seguridade social serã o folha de pagamento dos trabalhadores recolhidas na mesma data e proporcionalmente contratados com base na Lei nº 9.601, de 1998, ao valor de cada parcela. na forma do art. 225, agrupando-os § 2º Nos acordos homologados em que nã o separadamente. figurarem, discriminadamente, as parcelas legais Art. 274. O Instituto Nacional do Seguro de incidência da contribuiçã o previdenciá ria, esta Social poderá arrecadar e fiscalizar, mediante incidirá sobre o valor total do acordo remuneraçã o de três vírgula cinco por cento homologado. sobre o montante arrecadado, contribuiçã o por § 3º Nã o se considera como discriminaçã o de unifamiliar, com á rea total nã o superior a setenta parcelas legais de incidência de contribuiçã o metros quadrados, destinada a uso pró prio, do previdenciá ria a fixaçã o de percentual de verbas tipo econô mico e tiver sido executada sem a remunerató rias e indenizató rias constantes dos utilizaçã o de mã o-de-obra assalariada. acordos homologados, aplicando-se, nesta Pará grafo ú nico. Comprovado o hipó tese, o disposto no pará grafo anterior. descumprimento de qualquer das disposiçõ es § 4º A contribuiçã o do empregado no caso de do caput, tornam-se devidas as contribuiçõ es açõ es trabalhistas será calculada, mês a mês, previstas neste Regulamento, sem prejuízo das aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, cominaçõ es legais cabíveis. observado o limite má ximo do salá rio-de- TÍTULO III contribuiçã o. DAS DISPOSIÇÕ ES TRANSITÓ RIAS RELATIVAS § 5º Na sentença ou acordo homologado, cujo valor AO CUSTEIO DA da contribuiçã o previdenciá ria devida for inferior ao limite SEGURIDADE SOCIAL mínimo permitido para recolhimento na Guia da (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Previdência Social, é autorizado o recolhimento dos valores Art. 278-A. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, devidos cumulativamente com as contribuiçõ es normais de mesma competência. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de de 2003) 2001) LIVRO IV § 6º O recolhimento das contribuiçõ es do empregado DAS PENALIDADES EM GERAL reclamante deverá ser feito na mesma inscriçã o em que sã o TÍTULO I recolhidas as contribuiçõ es devidas pela empresa.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) DAS RESTRIÇÕ ES § 7º Se da decisã o resultar reconhecimento de vínculo Art. 279. A empresa que transgredir as empregatício, deverã o ser exigidas as contribuiçõ es, tanto normas deste Regulamento, além de outras do empregador como do reclamante, para todo o período sançõ es previstas, sujeitar-se-á à s seguintes reconhecido, ainda que o pagamento das remuneraçõ es a restriçõ es: ele correspondentes nã o tenham sido reclamadas na açã o, tomando-se por base de incidência, na ordem, o valor da I - suspensã o de empréstimos e remuneraçã o paga, quando conhecida, da remuneraçã o financiamentos, por instituiçõ es financeiras paga a outro empregado de categoria ou funçã o oficiais; equivalente ou semelhante, do salá rio normativo da II - revisã o de incentivo fiscal de tratamento categoria ou do salá rio mínimo mensal, permitida a tributá rio especial; compensaçã o das contribuiçõ es patronais eventualmente III - inabilitaçã o para licitar e contratar com recolhidas.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) § 8º Havendo reconhecimento de vínculo empregatício qualquer ó rgã o ou entidade da administraçã o para empregado doméstico, tanto as contribuiçõ es do pú blica direta ou indireta federal, estadual, do segurado empregado como as do empregador deverã o ser Distrito Federal ou municipal; recolhidas na inscriçã o do trabalhador.(Incluído pelo IV - interdiçã o para o exercício do comércio, Decreto nº 4.032, de 2001) se for sociedade mercantil ou comerciante § 9º É exigido o recolhimento da contribuiçã o previdenciá ria de que trata o inciso II do art. 201, incidente individual; sobre o valor resultante da decisã o que reconhecer a V - desqualificaçã o para impetrar concordata; ocorrência de prestaçã o de serviço à empresa, mas nã o o e vínculo empregatício, sobre o valor total da condenaçã o ou VI - cassaçã o de autorizaçã o para funcionar do acordo homologado, independentemente da natureza da no País, quando for o caso. parcela e forma de pagamento.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Art. 280. A empresa em débito para com a Art. 277. A autoridade judiciá ria deverá velar seguridade social nã o pode: pelo fiel cumprimento do disposto no artigo I - distribuir bonificaçã o ou dividendo a anterior, executando, de ofício, quando for o caso, acionista; e as contribuiçõ es devidas, fazendo expedir II - dar ou atribuir cota ou participaçã o nos notificaçã o ao Instituto Nacional do Seguro lucros a só cio cotista, diretor ou outro membro Social, para dar-lhe ciência dos termos da de ó rgã o dirigente, fiscal ou consultivo, ainda que sentença, do acordo celebrado ou da execuçã o. a título de adiantamento. Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do TÍTULO II Seguro Social fornecerá , quando solicitados, as DAS INFRAÇÕ ES E DAS PENALIDADES orientaçõ es e dados necessá rios ao cumprimento CAPÍTULO I do que dispõ e este artigo. DOS CRIMES Art. 278. Nenhuma contribuiçã o é devida à Art. 281. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, seguridade social se a construçã o residencial for de 2001) CAPÍTULO II seguridade social, relativa a benefícios pagos DA APREENSà O DE DOCUMENTOS indevidamente; Art. 282. A seguridade social, por meio de d) deixar a empresa de matricular no seus ó rgã os competentes, promoverá a Instituto Nacional do Seguro Social obra de apreensã o de comprovantes de arrecadaçã o e de construçã o civil de sua propriedade ou executada pagamento de benefícios, bem como de sob sua responsabilidade no prazo de trinta dias quaisquer documentos pertinentes, inclusive do início das respectivas atividades; contá beis, mediante lavratura do competente e) deixar o Titular de Cartó rio de Registro termo, com a finalidade de apurar Civil de Pessoas Naturais de comunicar ao administrativamente a ocorrência dos crimes Instituto Nacional do Seguro Social, até o dia dez previstos em lei. de cada mês, a ocorrência ou a nã o-ocorrência de Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do ó bitos, no mês imediatamente anterior, bem Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal como enviar informaçõ es inexatas, conforme o estabelecerã o normas específicas para: disposto no art. 228; I - apreensã o de comprovantes e demais f) deixar o dirigente dos ó rgã os municipais documentos; competentes de prestar ao Instituto Nacional do II - apuraçã o administrativa da ocorrência de Seguro Social as informaçõ es concernentes aos crimes; alvará s, "habite-se" ou documento equivalente, III - devoluçã o de comprovantes e demais relativos a construçã o civil, na forma do art. 226; documentos; e IV - instruçã o do processo administrativo de g) deixar a empresa de efetuar os descontos das apuraçã o; contribuiçõ es devidas pelos segurados a seu V - encaminhamento do resultado da serviço; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) apuraçã o referida no inciso IV à autoridade h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográ fico abrangendo as atividades competente; e desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, VI - acompanhamento de processo judicial. quando da rescisã o do contrato de trabalho, có pia autêntica CAPÍTULO III deste documento; e (Incluída pelo Decreto nº 4.862, de DAS INFRAÇÕ ES 2003) Art. 283. Por infraçã o a qualquer dispositivo das Leis II - a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos n 8.212 e 8.213, ambas de 1991, e 10.666, de 8 de maio de os e sessenta e um reais e setenta e três 2003, para a qual nã o haja penalidade expressamente centavos) nas seguintes infraçõ es: cominada neste Regulamento, fica o responsá vel sujeito a a) deixar a empresa de lançar mensalmente, multa variá vel de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais em títulos pró prios de sua contabilidade, de e dezessete centavos) a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil, seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco centavos), forma discriminada, os fatos geradores de todas conforme a gravidade da infraçã o, aplicando-se-lhe o as contribuiçõ es, o montante das quantias disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes descontadas, as contribuiçõ es da empresa e os valores: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.862, de 2003) totais recolhidos; I - a partir de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e b) deixar a empresa de apresentar ao seis reais e dezessete centavos) nas seguintes Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria infraçõ es: da Receita Federal os documentos que a) deixar a empresa de preparar folha de contenham as informaçõ es cadastrais, financeiras pagamento das remuneraçõ es pagas, devidas ou e contá beis de interesse dos mesmos, na forma creditadas a todos os segurados a seu serviço, de por eles estabelecida, ou os esclarecimentos acordo com este Regulamento e com os demais necessá rios à fiscalizaçã o; padrõ es e normas estabelecidos pelo Instituto c) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça Nacional do Seguro Social; ou o titular de serventia extrajudicial de exigir b) deixar a empresa de se matricular no documento comprobató rio de inexistência de Instituto Nacional do Seguro Social, dentro de débito, quando da contrataçã o com o poder trinta dias contados da data do início de suas pú blico ou no recebimento de benefício ou de atividades, quando nã o sujeita a inscriçã o no incentivo fiscal ou creditício; Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; d) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça c) deixar a empresa de descontar da ou o titular de serventia extrajudicial de exigir o remuneraçã o paga aos segurados a seu serviço documento comprobató rio de inexistência de importâ ncia proveniente de dívida ou débito, quando da alienaçã o ou oneraçã o, a responsabilidade por eles contraída junto à qualquer título, de bem imó vel ou direito a ele m) deixar a empresa ou entidade de reter e relativo; recolher a contribuiçã o prevista no § 3º do art. e) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça 205; ou o titular de serventia extrajudicial de exigir a n) deixar a empresa de manter laudo técnico apresentaçã o do documento comprobató rio de atualizado com referência aos agentes nocivos existentes inexistência de débito na alienaçã o ou oneraçã o, no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou emitir documento de comprovaçã o de efetiva exposiçã o em a qualquer título, de bem mó vel incorporado ao desacordo com o respectivo laudo; e (Redaçã o dada pelo ativo permanente da empresa, de valor superior Decreto nº 6.722, de 2008). a R$ 15.904,18 (quinze mil novecentos e quatro o) (Revogada pelo Decreto nº 4.882, de reais e dezoito centavos); 2003) f) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça § 1º Considera-se dirigente, para os fins do ou o titular de serventia extrajudicial de exigir disposto neste Capítulo, aquele que tem a documento comprobató rio de inexistência de competência funcional para decidir a prá tica ou débito no registro ou arquivamento, no ó rgã o nã o do ato que constitua infraçã o à legislaçã o da pró prio, de ato relativo a baixa ou reduçã o de seguridade social. capital de firma individual, reduçã o de capital § 2o A falta de inscriçã o do segurado sujeita o social, cisã o total ou parcial, transformaçã o ou responsá vel à multa de R$ 1.254,89 (mil, duzentos e extinçã o de entidade ou sociedade comercial ou cinqü enta e quatro reais e oitenta e nove centavos), por civil e transferência de controle de cotas de segurado nã o inscrito. (Redaçã o dada pelo Decreto nº sociedades de responsabilidade limitada; 6.722, de 2008). g) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça § 3º As demais infraçõ es a dispositivos da ou o titular de serventia extrajudicial de exigir legislaçã o, para as quais nã o haja penalidade documento comprobató rio de inexistência de expressamente cominada, sujeitam o infrator à débito do proprietá rio, pessoa física ou jurídica, multa de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis de obra de construçã o civil, quando da averbaçã o reais e dezessete centavos). de obra no Registro de Imó veis; Art. 284. A infraçã o ao disposto no inciso IV h) deixar o servidor, o serventuá rio da Justiça do caput do art. 225 sujeitará o responsá vel à s ou o titular de serventia extrajudicial de exigir seguintes penalidades administrativas: documento comprobató rio de inexistência de I - valor equivalente a um multiplicador débito do incorporador, quando da averbaçã o de sobre o valor mínimo previsto no caput do art. obra no Registro de Imó veis, independentemente 283, em funçã o do nú mero de segurados, pela do documento apresentado por ocasiã o da nã o apresentaçã o da Guia de Recolhimento do inscriçã o do memorial de incorporaçã o; Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e i) deixar o dirigente da entidade da Informaçõ es à Previdência Social, administraçã o pú blica direta ou indireta de independentemente do recolhimento da consignar as dotaçõ es necessá rias ao pagamento contribuiçã o, conforme quadro abaixo: das contribuiçõ es devidas à seguridade social, de 0 a 5 segurados ½ valor mínimo modo a assegurar a sua regular liquidaçã o dentro 6 a 15 segurados 1 x o valor mínimo do exercício; j) deixar a empresa, o servidor de ó rgã o 16 a 50 segurados 2 x o valor mínimo pú blico da administraçã o direta e indireta, o segurado da previdência social, o serventuá rio da 51 a 100 segurados 5 x o valor mínimo Justiça ou o titular de serventia extrajudicial, o síndico ou seu representante, o comissá rio ou o 101 a 500 segurados 10 x o valor mínimo
liquidante de empresa em liquidaçã o judicial ou
501 a 1000 segurados 20 x o valor mínimo extrajudicial, de exibir os documentos e livros relacionados com as contribuiçõ es previstas 1001 a 5000 segurados 35 x o valor mínimo neste Regulamento ou apresentá -los sem atender à s formalidades legais exigidas ou contendo acima de 5000 segurados 50 x o valor mínimo informaçã o diversa da realidade ou, ainda, com omissã o de informaçã o verdadeira; II - cem por cento do valor devido relativo à contribuiçã o nã o declarada, limitada aos valores previstos l) deixar a entidade promotora do espetá culo no inciso I, pela apresentaçã o da Guia de Recolhimento do desportivo de efetuar o desconto da contribuiçã o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à prevista no § 1º do art. 205; Previdência Social com dados nã o correspondentes aos fatos geradores, seja em relaçã o à s bases de cá lculo, seja I - R$ 22.165,20 (vinte e dois mil, cento e sessenta e em relaçã o à s informaçõ es que alterem o valor das cinco reais e vinte centavos), no caso do art. 227; contribuiçõ es, ou do valor que seria devido se nã o e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) houvesse isençã o ou substituiçã o, quando se tratar de II - R$ 110.826,01 (cento e dez mil, oitocentos e vinte e infraçã o cometida por pessoa jurídica de direito privado seis reais e um centavo), no caso dos incisos V e VI beneficente de assistência social em gozo de isençã o das do caput do art. 257.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, contribuiçõ es previdenciá rias ou por empresa cujas de 2001) contribuiçõ es incidentes sobre os respectivos fatos Art. 288. O descumprimento do disposto nos geradores tenham sido substituídas por outras; e (Redaçã o §§ 19 e 20 do art. 225 sujeitará o infrator à multa dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) de: III - cinco por cento do valor mínimo previsto I - R$ 173,00 (cento e setenta e três reais) a no caput do art. 283, por campo com R$ 1.730,00 (um mil setecentos e trinta reais), no informaçõ es inexatas, incompletas ou omissas, caso do § 19; e limitada aos valores previstos no inciso I, pela II - R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco apresentaçã o da Guia de Recolhimento do Fundo reais) a R$ 3.450,00 (três mil quatrocentos e de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõ es à cinqü enta reais), no caso do § 20. Previdência Social com erro de preenchimento Art. 289. O dirigente de ó rgã o ou entidade da nos dados nã o relacionados aos fatos geradores. administraçã o federal, estadual, do Distrito § 1º A multa de que trata o inciso I, a partir Federal ou municipal responde pessoalmente do mês seguinte à quele em que o documento pela multa aplicada por infraçã o a dispositivos deveria ter sido entregue, sofrerá acréscimo de deste Regulamento, sendo obrigató rio o cinco por cento por mês calendá rio ou fraçã o. respectivo desconto em folha de pagamento, § 2º O valor mínimo a que se refere o inciso I mediante requisiçã o dos ó rgã os competentes e a será o vigente na data da lavratura do auto-de- partir do primeiro pagamento que se seguir à infraçã o. requisiçã o. Art. 285. A infraçã o ao disposto no art. 280 Pará grafo ú nico. Ao disposto neste artigo sujeita o responsá vel à multa de cinqü enta por nã o se aplica a multa de que trata o inciso III do cento das quantias que tiverem sido pagas ou art. 239. creditadas, a partir da data do evento. CAPÍTULO IV Art. 286. A infraçã o ao disposto no art. 336 DAS CIRCUNST NCIAS AGRAVANTES DA sujeita o responsá vel à multa variá vel entre os PENALIDADE limites mínimo e má ximo do salá rio-de- Art. 290. Constituem circunstâ ncias contribuiçã o, por acidente que tenha deixado de agravantes da infraçã o, das quais dependerá a comunicar nesse prazo. gradaçã o da multa, ter o infrator: § 1º Em caso de morte, a comunicaçã o a que I - tentado subornar servidor dos ó rgã os se refere este artigo deverá ser efetuada de competentes; imediato à autoridade competente. II - agido com dolo, fraude ou má -fé; § 2º A multa será elevada em duas vezes o III - desacatado, no ato da açã o fiscal, o seu valor a cada reincidência. agente da fiscalizaçã o; § 3º A multa será aplicada no seu grau IV - obstado a açã o da fiscalizaçã o; ou mínimo na ocorrência da primeira comunicaçã o V - incorrido em reincidência. feita fora do prazo estabelecido neste artigo, ou Pará grafo ú nico. Caracteriza reincidência a prá tica de nã o comunicada, observado o disposto nos nova infraçã o a dispositivo da legislaçã o por uma mesma arts. 290 a 292. pessoa ou por seu sucessor, dentro de cinco anos da data Art. 287. Pelo descumprimento das obrigaçõ es em que se tornar irrecorrível administrativamente a contidas nos incisos V e VI do caput do art. 225, e decisã o condenató ria, da data do pagamento ou da data em verificado o disposto no inciso III do caput do art. 266, será que se configurou a revelia, referentes à autuaçã o aplicada multa de R$ 99,74 (noventa e nove reais e setenta anterior. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de 2007) e quatro centavos) a R$ 9.974,34 (nove mil, novecentos e CAPÍTULO V setenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), para cada DAS CIRCUNST NCIAS ATENUANTES DA competência em que tenha havido a PENALIDADE irregularidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Art. 291. (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de Pará grafo ú nico. O descumprimento das 2009) disposiçõ es constantes do art. 227 e dos incisos V CAPÍTULO VI e VI do caput do art. 257, sujeitará a instituiçã o DA GRADAÇà O DAS MULTAS financeira à multa de: Art. 292. As multas serã o aplicadas da o disposto no Capítulo II do Título VIII da seguinte forma: Constituiçã o Federal, serã o organizadas em I - na ausência de agravantes, serã o aplicadas Sistema Nacional de Seguridade Social. nos valores mínimos estabelecidos nos incisos I e Pará grafo ú nico. As á reas de que trata este II e no § 3º do art. 283 e nos arts. 286 e 288, artigo organizar-se-ã o em conselhos setoriais, conforme o caso; com representantes da Uniã o, dos Estados, do II - as agravantes dos incisos I e II do art. 290 Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade elevam a multa em três vezes; civil. III - as agravantes dos incisos III e IV do art. CAPÍTULO Ú NICO 290 elevam a multa em duas vezes; DOS Ó RGà OS COLEGIADOS IV - a agravante do inciso V do art. 290 eleva Seçã o I a multa em três vezes a cada reincidência no Do Conselho Nacional de Previdência Social mesmo tipo de infraçã o, e em duas vezes em caso Art. 295. O Conselho Nacional de Previdência de reincidência em infraçõ es diferentes, Social, ó rgã o superior de deliberaçã o colegiada, observados os valores má ximos estabelecidos terá como membros: no caput dos arts. 283 e 286, conforme o caso; e I - seis representantes do Governo Federal; e V - (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de II - nove representantes da sociedade civil, 2009) sendo: Pará grafo ú nico. Na aplicaçã o da multa a que a) três representantes dos aposentados e se refere o art. 288, aplicar-se-á apenas as pensionistas; agravantes referidas nos incisos III a V do art. b) três representantes dos trabalhadores em 290, as quais elevam a multa em duas vezes. atividade; e Art. 293. Constatada a ocorrência de infraçã o a c) três representantes dos empregadores. dispositivo deste Regulamento, será lavrado auto-de- § 1º Os membros do Conselho Nacional de infraçã o com discriminaçã o clara e precisa da infraçã o e Previdência Social e seus respectivos suplentes das circunstâ ncias em que foi praticada, contendo o dispositivo legal infringido, a penalidade aplicada e os serã o nomeados pelo Presidente da Repú blica, critérios de gradaçã o, e indicando local, dia e hora de sua tendo os representantes titulares da sociedade lavratura, observadas as normas fixadas pelos ó rgã os civil mandato de dois anos, podendo ser competentes. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, de reconduzidos, de imediato, uma ú nica vez. 2007) § 2º Os representantes dos trabalhadores em § 1o Recebido o auto-de-infração, o autuado terá o prazo de trinta dias, a contar da ciência, para efetuar o pagamento da atividade, dos aposentados, dos empregadores e multa de ofício com redução de cinqü enta por cento ou seus respectivos suplentes serã o indicados pelas impugnar a autuação. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, centrais sindicais e confederaçõ es nacionais. de 2007) § 3º O Conselho Nacional de Previdência § 2o Impugnada a autuaçã o, o autuado, apó s a ciência Social reunir-se-á , ordinariamente, uma vez por da decisã o de primeira instâ ncia, poderá efetuar o pagamento da multa de ofício com reduçã o de vinte e cinco mês, por convocaçã o de seu Presidente, nã o por cento, até a data limite para interposiçã o de recurso. podendo ser adiada a reuniã o por mais de quinze (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.103, de 2007) dias se houver requerimento nesse sentido da § 3º O recolhimento do valor da multa, com reduçã o, maioria dos conselheiros. implica renú ncia ao direito de impugnar ou de recorrer. § 4º Poderá ser convocada reuniã o (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) extraordiná ria por seu Presidente ou a § 4o Apresentada impugnaçã o, o processo será submetido à autoridade competente, que decidirá sobre a requerimento de um terço de seus membros, autuaçã o, cabendo recurso na forma da Subseçã o II da conforme dispuser o regimento interno do Seçã o II do Capítulo Ú nico do Título I do Livro V deste Conselho Nacional de Previdência Social. Regulamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de Art. 296. Compete ao Conselho Nacional de 2007) Previdência Social: § 5º (Revogado pelo Decreto nº 6.032, de 2007) I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as § 6º (Revogado pelo Decreto nº 6.032, de 2007) decisõ es de políticas aplicá veis à previdência LIVRO V social; DA ORGANIZAÇà O DA SEGURIDADE SOCIAL II - participar, acompanhar e avaliar, TÍTULO I sistematicamente, a gestã o previdenciá ria; DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURIDADE III - apreciar e aprovar os planos e SOCIAL programas da previdência social; Art. 294. As açõ es nas á reas de saú de, previdência social e assistência social, conforme IV - apreciar e aprovar as propostas junto ao INSS de Gerência-Executiva sediadas na cidade, ou orçamentá rias da previdência social, antes de sua de representante da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou de representante da DATAPREV; (Redaçã o dada pelo consolidaçã o na proposta orçamentá ria da Decreto nº 6.722, de 2008). seguridade social; d) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). V - acompanhar e apreciar, mediante II - nas cidades onde houver apenas uma Gerência- relató rios gerenciais por ele definidos, a execuçã o Executiva: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) dos planos, programas e orçamentos no â mbito a) pelo Gerente-Executivo; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) da previdência social; b) servidores da Divisã o ou do Serviço de Benefícios ou VI - acompanhar a aplicaçã o da legislaçã o de Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada pertinente à previdência social; junto ao INSS da Gerência-Executiva, ou de representante VII - apreciar a prestaçã o de contas anual a da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou de ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniã o, representante da DATAPREV. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). podendo, se for necessá rio, contratar auditoria c) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). externa; d) (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). VIII - estabelecer os valores mínimos em III - (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) litígio, acima dos quais será exigida a anuência a) (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do b) (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006) § 3o As reuniõ es serã o mensais ou bimensais, a critério Instituto Nacional do Seguro Social para do respectivo CPS, e abertas ao pú blico, cabendo a sua formalizaçã o de desistência ou transigência organizaçã o e funcionamento ao titular da Gerência- judiciais, conforme o disposto no art. 353; Executiva na qual for instalado o colegiado. (Redaçã o dada IX - elaborar e aprovar seu regimento pelo Decreto nº 5.699, de 2006) interno; § 4o Os representantes dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores serã o indicados pelas X - aprovar os critérios de arrecadaçã o e de respectivas entidades sindicais ou associaçõ es pagamento dos benefícios por intermédio da rede representativas. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de bancá ria ou por outras formas; e 2008). XI - acompanhar e avaliar os trabalhos de § 5º Os CPS terã o cará ter consultivo e de implantaçã o e manutençã o do Cadastro Nacional assessoramento, competindo ao CNPS disciplinar os procedimentos para o seu funcionamento, suas de Informaçõ es Sociais. competências, os critérios de seleçã o dos representantes da Art. 296-A. Ficam instituídos, como unidades sociedade e o prazo de duraçã o dos respectivos mandatos, descentralizadas do Conselho Nacional de Previdência além de estipular por resoluçã o o regimento dos Social - CNPS, Conselhos de Previdência Social - CPS, que CPS. (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de 2003) funcionarã o junto às Gerências-Executivas do § 6º As funçõ es dos conselheiros dos CPS nã o serã o INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) remuneradas e seu exercício será considerado serviço § 1o Os CPS serã o compostos por dez conselheiros e pú blico relevante. (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de respectivos suplentes, designados pelo titular da Gerência 2003) Executiva na qual for instalado, assim § 7º A Previdência Social nã o se responsabilizará por distribuídos: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de eventuais despesas com deslocamento ou estada dos 2006) conselheiros representantes da sociedade. (Incluído pelo I - quatro representantes do Governo Federal; Decreto nº 4.874, de 2003) e (Incluído pelo Decreto nº 4.874, de 2003) § 8o Nas cidades onde houver mais de uma Gerência- II - seis representantes da sociedade, sendo: (Incluído Executiva, o Conselho será instalado naquela indicada pelo pelo Decreto nº 4.874, de 2003) Gerente Regional do INSS cujas atribuiçõ es abranjam a a) dois dos empregadores; (Incluída pelo Decreto nº referida cidade. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 4.874, de 2003) 2008). b) dois dos empregados; e (Incluída pelo Decreto nº § 9o Cabe ao Gerente-Executivo a designaçã o dos 4.874, de 2003) conselheiros. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). c) dois dos aposentados e pensionistas. (Incluído pelo § 10. É facultado ao Gerente Regional do INSS Decreto nº 4.874, de 2003) participar das reuniõ es do CPS localizados em regiã o de § 2º O Governo Federal será representado:(Incluído suas atribuiçõ es e presidi-las. (Incluído pelo Decreto nº pelo Decreto nº 4.874, de 2003) 6.722, de 2008). I - nas cidades onde houver mais de uma Gerência- Art. 297. Compete aos ó rgã os Executiva: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) a) pelo Gerente-Executivo da Gerência-Executiva a que governamentais: se refere o § 1o; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de I - prestar toda e qualquer informaçã o 2008). necessá ria ao adequado cumprimento das b) outros Gerentes-Executivos; ou (Redaçã o dada pelo competências do Conselho Nacional de Decreto nº 6.722, de 2008). Previdência Social, fornecendo inclusive estudos c) servidores da Divisã o ou do Serviço Benefícios ou de Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada técnicos; e II - encaminhar ao Conselho Nacional de III - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de Previdência Social, com antecedência mínima de 2000) dois meses do seu envio ao Congresso Nacional, a IV - Conselho Pleno, com a competência para proposta orçamentá ria da previdência social, uniformizar a jurisprudência previdenciá ria mediante devidamente detalhada. enunciados, podendo ter outras competências definidas no Art. 298. As resoluçõ es tomadas pelo Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência Social.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.857, de Conselho Nacional de Previdência Social deverã o 2009). ser publicadas no Diá rio Oficial da Uniã o. § 2o O CRPS é presidido por representante do Art. 299. As reuniõ es do Conselho Nacional Governo, com notó rio conhecimento da legislaçã o de Previdência Social serã o iniciadas com a previdenciá ria, nomeado pelo Ministro de Estado da presença da maioria absoluta de seus membros, Previdência Social, cabendo-lhe dirigir os serviços sendo exigida para deliberaçã o a maioria simples administrativos do ó rgã o. (Redaçã o dada pelo Decreto nº de votos. 6.722, de 2008). Art. 300. As ausências ao trabalho dos § 3º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de representantes dos trabalhadores em atividade, 2000) decorrentes das atividades do Conselho Nacional § 4º As Juntas e as Câ maras, presididas por de Previdência Social, serã o abonadas, representante do Governo, sã o compostas por computando-se como jornada efetivamente quatro membros, denominados conselheiros, trabalhada para todos os fins e efeitos legais. nomeados pelo Ministro de Estado da Art. 301. Aos membros do Conselho Nacional Previdência e Assistência Social, sendo dois de Previdência Social, enquanto representantes representantes do Governo, um das empresas e dos trabalhadores em atividade, titulares e um dos trabalhadores. suplentes, é assegurada a estabilidade no § 5o O mandato dos membros do Conselho de emprego, da nomeaçã o até um ano apó s o Recursos da Previdência Social é de dois anos, permitida a reconduçã o, atendidas à s seguintes condiçõ es: (Redaçã o término do mandato de representaçã o, somente dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) podendo ser demitidos por motivo de falta grave, I - os representantes do Governo sã o escolhidos entre regularmente comprovada mediante processo servidores federais, preferencialmente do Ministério da judicial. Previdência Social ou do INSS, com curso superior em nível Art. 302. Compete ao Ministério da de graduaçã o concluído e notó rio conhecimento da legislaçã o previdenciá ria, que prestarã o serviços exclusivos Previdência e Assistência Social proporcionar ao ao Conselho de Recursos da Previdência Social, sem Conselho Nacional de Previdência Social os meios prejuízo dos direitos e vantagens do respectivo cargo de necessá rios ao exercício de suas competências, origem; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) para o que contará com uma Secretaria Executiva II - os representantes classistas, que deverã o ter do Conselho Nacional de Previdência Social. escolaridade de nível superior, exceto representantes dos Seçã o II trabalhadores rurais, que deverã o ter nível médio, sã o Do Conselho de Recursos da Previdência Social escolhidos dentre os indicados, em lista tríplice, pelas entidades de classe ou sindicais das respectivas jurisdiçõ es, Subseçã o I e manterã o a condiçã o de segurados do Regime Geral de Da Composiçã o Previdência Social; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, Art. 303. O Conselho de Recursos da Previdência de 2003) Social - CRPS, colegiado integrante da estrutura do III - o afastamento do representante dos Ministério da Previdência Social, é ó rgã o de controle trabalhadores da empresa empregadora nã o jurisdicional das decisõ es do INSS, nos processos referentes a benefícios a cargo desta Autarquia. (Redaçã o constitui motivo para alteraçã o ou rescisã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). contratual. § 1º O Conselho de Recursos da Previdência § 6º A gratificaçã o dos membros de Câ mara Social compreende os seguintes ó rgã os: de Julgamento e Junta de Recursos será definida I - vinte e nove Juntas de Recursos, com a competência pelo Ministro de Estado da Previdência e para julgar, em primeira instâ ncia, os recursos interpostos Assistência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº contra as decisõ es prolatadas pelos ó rgã os regionais do INSS, em matéria de interesse de seus beneficiá rios; 3.668, de 2000) (Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.126, de 2010) I - o Presidente do Conselho definirá o II - quatro Câ maras de Julgamento, com sede em nú mero de sessõ es mensais, que nã o poderá ser Brasília, com a competência para julgar, em segunda inferior a dez, de acordo com o volume de instâ ncia, os recursos interpostos contra as decisõ es processos em andamento; proferidas pelas Juntas de Recursos que infringirem lei, regulamento, enunciado ou ato normativo II - a gratificaçã o de relatoria por processo ministerial; (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). relatado com voto corresponderá a um cinqü enta avos do valor da retribuiçã o integral do cargo em Câ mara de Julgamento, o processo, acompanhado comissã o do grupo Direçã o e Assessoramento das razõ es do novo entendimento, será Superior prevista para o presidente da câ mara ou encaminhado: junta a que pertencer o conselheiro; e I - à Junta de Recursos, no caso de decisã o III - o valor total da gratificaçã o de relatoria dela emanada, para fins de reexame da questã o; do conselheiro nã o poderá ultrapassar o dobro ou da retribuiçã o integral do cargo em comissã o II - à Câ mara de Julgamento, se por ela previsto para o presidente da câ mara ou junta proferida a decisã o, para revisã o do acó rdã o, na que pertencer. forma que dispuser o seu Regimento Interno. § 7º Os servidores do Instituto Nacional do Seguro § 5o (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Social, mediante ato do Ministro de Estado da Previdência Art. 306. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Social, poderã o ser cedidos para terem exercício no Art. 307. A propositura pelo beneficiá rio de açã o Conselho de Recursos da Previdência Social, sem prejuízo judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual dos direitos e das vantagens do respectivo cargo de origem, versa o processo administrativo importa renú ncia ao inclusive os previstos no art. 61 da Lei no 8.112, de 11 de direito de recorrer na esfera administrativa e desistência dezembro de 1990. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, do recurso interposto. (Redaçã o dada pelo Decreto nº de 2003) 6.722, de 2008). § 8º (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de Art. 308. Os recursos tempestivos contra decisõ es das 2000) Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da § 9o O conselheiro afastado por qualquer das razõ es Previdência Social têm efeito suspensivo e elencadas no Regimento Interno do Conselho de Recursos devolutivo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 5.699, de 2006) da Previdência Social, exceto quando decorrente de § 1o Para fins do disposto neste artigo, nã o se renú ncia voluntá ria, nã o poderá ser novamente designado considera recurso o pedido de revisã o de acó rdã o para o exercício desta funçã o antes do transcurso de cinco endereçado à s Juntas de Recursos e Câ maras de anos, contados do efetivo afastamento. (Redaçã o dada pelo Julgamento. (Incluído pelo Decreto nº 5.699, de 2006) Decreto nº 5.699, de 2006) § 2o É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as § 10. O limite má ximo de composiçõ es por Câ mara de diligências solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de dar Julgamento ou Junta de Recursos, do Conselho de Recursos cumprimento à s decisõ es definitivas daquele colegiado, da Previdência Social, será definido em ato do Ministro de reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá -las de modo Estado da Previdência Social, por proposta fundamentada que contrarie ou prejudique seu evidente sentido. (Redaçã o do presidente do referido Conselho, em funçã o da dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). quantidade de processos em tramitaçã o em cada ó rgã o Art. 309. Havendo controvérsia na julgador. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6496, de 2008) § 11. (Revogado pelo Decreto nº 6.857, de 2009). aplicaçã o de lei ou de ato normativo, entre ó rgã os Art. 304. Compete ao Ministro de Estado da do Ministério da Previdência e Assistência Social Previdência Social aprovar o Regimento Interno do ou entidades vinculadas, ou ocorrência de CRPS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). questã o previdenciá ria ou de assistência social de Subseçã o II relevante interesse pú blico ou social, poderá o Dos Recursos ó rgã o interessado, por intermédio de seu Art. 305. Das decisõ es do INSS nos processos de dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da interesse dos beneficiá rios caberá recurso para o CRPS, Previdência e Assistência Social soluçã o para a conforme o disposto neste Regulamento e no regimento controvérsia ou questã o. (Redaçã o dada pelo interno do CRPS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 7.126, de 2010) Decreto nº 3.452, de 2000) § 1o A controvérsia na aplicaçã o de lei ou ato 1º É de trinta dias o prazo para interposiçã o de normativo será relatada in abstracto e encaminhada com recursos e para o oferecimento de contra-razõ es, contados manifestaçõ es fundamentadas dos ó rgã os interessados, da ciência da decisã o e da interposiçã o do recurso, podendo ser instruída com có pias dos documentos que respectivamente. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.729, de demonstrem sua ocorrência. (Incluído pelo Decreto nº 2003) 4.729, de 2003) § 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de § 2º A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS 1999) deverá pronunciar-se em todos os casos previstos neste § 3o O Instituto Nacional do Seguro Social e a artigo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) Secretaria da Receita Previdenciá ria podem reformar suas Art. 310. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008). decisõ es, deixando, no caso de reforma favorá vel ao TÍTULO II interessado, de encaminhar o recurso à instâ ncia DOS CONVÊ NIOS, CONTRATOS, competente.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.032, de 2007) CREDENCIAMENTOS E ACORDOS § 4º Se o reconhecimento do direito do Art. 311. A empresa, o sindicato ou entidade de interessado ocorrer na fase de instruçã o do aposentados devidamente legalizada poderá , mediante recurso por ele interposto contra decisã o de convênio, encarregar-se, relativamente a seu empregado ou Junta de Recursos, ainda que de alçada, ou de associado e respectivos dependentes, de processar requerimento de benefício, preparando-o e instruindo-o de unidades executivas de reabilitaçã o profissional maneira a ser despachado pela previdência poderã o solicitar a celebraçã o de convênios, social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Pará grafo ú nico. Somente poderá optar pelo encargo contratos ou acordos com entidades pú blicas ou de pagamento, as convenentes que fazem a privadas de comprovada idoneidade financeira e complementaçã o de benefícios, observada a conveniência técnica, ou seu credenciamento, para prestaçã o administrativa do INSS. (Redaçã o dada pelo Decreto nº de serviço, por delegaçã o ou simples cooperaçã o 6.939, de 2009) técnica, sob coordenaçã o e supervisã o dos ó rgã os Art. 312. A concessã o e manutençã o de competentes do Instituto Nacional do Seguro prestaçã o devida a beneficiá rio residente no Social. exterior devem ser efetuadas nos termos do TÍTULO III acordo entre o Brasil e o país de residência do DA DIVULGAÇà O DOS ATOS E DECISÕ ES DA beneficiá rio ou, na sua falta, nos termos de PREVIDÊ NCIA SOCIAL instruçõ es expedidas pelo Ministério da Art. 318. A divulgaçã o dos atos e decisõ es dos Previdência e Assistência Social. ó rgã os e autoridades da previdência social, sobre Art. 313. Os convênios, credenciamentos e benefícios, tem como objetivo: acordos da linha do seguro social deverã o ser I - dar inequívoco conhecimento deles aos feitos pelos setores de acordos e convênios do interessados, inclusive para efeito de recurso; Instituto Nacional do Seguro Social. II - possibilitar seu conhecimento pú blico; e Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do III - produzir efeitos legais quanto aos Seguro Social poderá ainda colaborar para a direitos e obrigaçõ es deles derivados. complementaçã o das instalaçõ es e equipamentos Art. 319. O conhecimento da decisã o do de entidades de habilitaçã o e reabilitaçã o Instituto Nacional do Seguro Social deve ser dado profissional, com as quais mantenha convênio, ou ao beneficiá rio por intermédio do ó rgã o local, fornecer outros recursos materiais para a mediante assinatura do mesmo no pró prio melhoria do padrã o de atendimento aos processo. beneficiá rios. Pará grafo ú nico. Quando a parte se recusar a Art. 314. A prestaçã o de serviços da entidade assinar ou quando a ciência pessoal é que mantém convênio, contrato, credenciamento impraticá vel, a decisã o, com informaçõ es ou acordo com o Instituto Nacional do Seguro precisas sobre o seu fundamento, deve ser Social nã o cria qualquer vínculo empregatício comunicada por correspondência sob registro, entre este e o prestador de serviço. com Aviso de Recebimento. Art. 315. Os ó rgã os da administraçã o pú blica Art. 320. O conhecimento das decisõ es e direta, autá rquica e fundacional dos Estados, do demais atos dos ó rgã os do Ministério da Distrito Federal e dos Municípios poderã o, Previdência e Assistência Social deve ser dado mediante convênio com a previdência social, mediante publicaçã o no Diá rio Oficial da Uniã o, encarregar-se, relativamente aos seus boletim de serviço ou outro ó rgã o de divulgaçã o funcioná rios, de formalizar processo de pedido oficialmente reconhecido, ou na forma do art. de certidã o de tempo de contribuiçã o para fins de 319. contagem recíproca, preparando-o e instruindo-o Art. 321. Devem ser publicados em boletim de forma a ser despachado pelo Instituto de serviço, em síntese, o contrato, o convênio, o Nacional do Seguro Social. credenciamento e o acordo celebrados, e a Art. 316. O Instituto Nacional do Seguro sentença judicial que implique pagamento de Social, de acordo com as possibilidades benefícios. administrativas e técnicas das unidades Art. 322. O ó rgã o do Instituto Nacional do executivas de reabilitaçã o profissional, poderá Seguro Social, especialmente o pagador, só pode estabelecer convênios e/ou acordos de cumprir ato ou decisã o de publicaçã o obrigató ria cooperaçã o técnico-financeira, para viabilizar o em boletim de serviço depois de atendida essa atendimento à s pessoas portadoras de formalidade. deficiência. Pará grafo ú nico. O administrador que Art. 317. Nos casos de impossibilidade de determina e o servidor que realiza pagamento instalaçã o de ó rgã o ou setor pró prio competente sem observar o disposto neste artigo sã o do Instituto Nacional do Seguro Social, assim civilmente responsá veis por ele, ficando sujeitos como de efetiva incapacidade física ou técnica de também à s penalidades administrativas cabíveis. implementaçã o das atividades e atendimento adequado à clientela da previdência social, as Art. 323. Os atos de que trata este Título Art. 329-A. O Ministério da Previdência Social serã o publicados também no Diá rio Oficial da desenvolverá e manterá programa de cadastramento dos Uniã o, quando houver obrigaçã o legal nesse segurados especiais, observado o disposto nos §§ 7 o e 8o do art. 18, podendo para tanto firmar convênio com ó rgã os sentido. federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos municípios, Art. 324. Os atos normativos ministeriais bem como com entidades de classe, em especial as obrigam a todos os ó rgã os e entidades respectivas confederaçõ es ou federaçõ es. (Incluído pelo integrantes do Ministério da Previdência e Decreto nº 6.722, de 2008). Assistência Social, inclusive da administraçã o § 1o O Ministério da Previdência Social disciplinará a forma de manutençã o e de atualizaçã o do cadastro, indireta a ele vinculados. observada a periodicidade anual a contar do ano seguinte Art. 325. Os atos e decisõ es normativas sobre ao do efetivo cadastramento dos segurados benefícios dos ó rgã os e entidades da previdência especiais. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). social devem ser publicados na íntegra em § 2o As informaçõ es contidas no cadastro de que trata boletim de serviço da entidade interessada, só o caput nã o dispensam a apresentaçã o dos documentos previstos no inciso II, letra “a”, do § 2 o do art. 62, exceto as tendo validade depois dessa publicaçã o. que forem obtidas e acolhidas pela previdência social Pará grafo ú nico. Os pareceres somente serã o diretamente de banco de dados disponibilizados por ó rgã os publicados quando aprovados pelas autoridades do poder pú blico. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de competentes e por determinaçã o destas. 2008). TÍTULO IV § 3o Da aplicaçã o do disposto neste artigo nã o poderá resultar nenhum ô nus para os segurados, sejam eles DAS DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS RELATIVAS À filiados ou nã o à s entidades conveniadas. (Incluído pelo ORGANIZAÇà O DA SEGURIDADE SOCIAL Decreto nº 6.722, de 2008). Art. 326. O Instituto Nacional do Seguro Art. 329-B. As informaçõ es obtidas e acolhidas pelo Social, na forma da legislaçã o específica, fica INSS diretamente de bancos de dados disponibilizados por autorizado a contratar auditoria externa, ó rgã os do poder pú blico serã o utilizadas para validar ou invalidar informaçã o para o cadastramento do segurado periodicamente, para analisar e emitir parecer especial, bem como, quando for o caso, para deixar de sobre demonstrativos econô mico-financeiros e reconhecer no segurado essa condiçã o. (Incluído pelo contá beis, arrecadaçã o, cobrança e fiscalizaçã o de Decreto nº 6.722, de 2008). contribuiçõ es, bem como pagamento de Art. 330. Com a implantaçã o do Cadastro benefícios, submetendo os resultados obtidos à Nacional de Informaçõ es Sociais, todos os apreciaçã o do Conselho Nacional de Previdência segurados serã o identificados pelo Nú mero de Social. Identificaçã o do Trabalhador, que será ú nico, Art. 327. A Auditoria e a Procuradoria do pessoal e intransferível, independentemente de Instituto Nacional do Seguro Social deverã o, a alteraçõ es de categoria profissional e formalizado cada trimestre, elaborar relaçã o das auditorias pelo Documento de Cadastramento do realizadas e dos trabalhos executados, bem como Trabalhador. dos resultados obtidos, enviando-a à apreciaçã o Pará grafo ú nico. Ao segurado já cadastrado do Conselho Nacional de Previdência Social. no Programa de Integraçã o Social/Programa de Art. 328. O Instituto Nacional do Seguro Assistência ao Servidor Pú blico nã o caberá novo Social deverá implantar programa de qualificaçã o cadastramento. e treinamento sistemá tico de pessoal, bem como Art. 331. O Instituto Nacional do Seguro promover reciclagem e redistribuiçã o de Social fica autorizado a efetuar permuta de funcioná rios conforme demandas dos ó rgã os informaçõ es, em cará ter geral ou específico, com regionais e locais, visando à melhoria da qualquer ó rgã o ou entidade da administraçã o qualidade do atendimento, ao controle e à direta ou indireta da Uniã o, Estados, Distrito eficiência dos sistemas de arrecadaçã o e Federal ou Municípios, com a prestaçã o, quando fiscalizaçã o de contribuiçõ es, bem como de for o caso, de assistência mú tua na fiscalizaçã o pagamento de benefícios. dos respectivos tributos. Art. 329. O Cadastro Nacional de Informaçõ es § 1º A permuta de informaçõ es sobre a Sociais é destinado a registrar informaçõ es de situaçã o econô mica ou financeira dos sujeitos interesse da Administraçã o Pú blica Federal e dos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o beneficiá rios da previdência social. estado dos seus negó cios ou atividades somente Pará grafo ú nico. As contribuiçõ es aportadas poderá ser efetivada com a Secretaria da Receita pelos segurados e empresas terã o o registro Federal ou com a Fazenda Pú blica dos Estados, contá bil individualizado, conforme dispuser o do Distrito Federal ou dos Municípios. Ministério da Previdência e Assistência Social. § 2º Até que seja totalmente implantado o § 3º Na falta de comunicaçã o por parte da empresa, Cadastro Nacional de Informaçõ es Sociais, as ou quando se tratar de segurado especial, podem instituiçõ es e ó rgã os federais, estaduais, do formalizá -la o pró prio acidentado, seus dependentes, a Distrito Federal e municipais, detentores de entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pú blica, nã o prevalecendo nestes cadastros de empresas e de contribuintes em casos o prazo previsto neste artigo. (Redaçã o dada pelo geral, deverã o colocar à disposiçã o do Instituto Decreto nº 4.032, de 2001) Nacional do Seguro Social, mediante convênio, § 4º A comunicaçã o a que se refere o § 3º nã o todos os dados necessá rios à permanente exime a empresa de responsabilidade pela falta atualizaçã o dos seus cadastros. do cumprimento do disposto neste artigo. § 3º O convênio de que trata o pará grafo § 5º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de anterior estabelecerá , entre outras condiçõ es, a 1999) forma e a periodicidade de acesso ao cadastro e § 6º Os sindicatos e entidades à s alteraçõ es posteriores. representativas de classe poderã o acompanhar a Art. 332. O setor de benefícios do Instituto cobrança, pela previdência social, das multas Nacional do Seguro Social deverá estabelecer previstas neste artigo. indicadores qualitativos e quantitativos para Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado acompanhamento e avaliaçã o das concessõ es de tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a benefícios realizadas pelos ó rgã os locais de identificaçã o do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redaçã o atendimento. dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007). Art. 333. Os postos de benefícios deverã o I - o acidente e a lesã o; adotar como prá tica o cruzamento das II - a doença e o trabalho; e informaçõ es declaradas pelos segurados com os III - a causa mortis e o acidente. dados das empresas e de contribuintes em geral § 1º O setor de benefícios do Instituto quando da concessã o de benefícios. Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito Art. 334. Haverá , no â mbito da previdência do segurado à habilitaçã o do benefício social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuiçõ es acidentá rio. serã o definidas em regulamento específico. § 2º Será considerado agravamento do Art. 335. Deverã o ser enviadas ao Congresso acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto Nacional, anualmente, acompanhando a proposta estiver sob a responsabilidade da reabilitaçã o orçamentá ria da seguridade social, projeçõ es profissional. atuariais relativas à seguridade social, § 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemioló gico abrangendo um horizonte temporal de, no entre a atividade da empresa e a entidade mó rbida mínimo, vinte anos, considerando hipó teses motivadora da incapacidade, elencada na Classificaçã o alternativas quanto à s variaçõ es demográ ficas, Internacional de Doenças - CID em conformidade com o econô micas e institucionais relevantes. disposto na Lista C do Anexo II deste LIVRO VI Regulamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009) DAS DISPOSIÇÕ ES GERAIS § 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, Art. 336. Para fins estatísticos e epidemioló gicos, a doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome empresa deverá comunicar à previdência social o acidente de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº 8.213, de subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de 1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia ú til § 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o à autoridade competente, sob pena da multa aplicada e agravo, na forma do § 3o, serão devidas as prestações cobrada na forma do art. 286.(Redaçã o dada pelo Decreto acidentárias a que o beneficiário tenha direito. (Incluído pelo nº 4.032, de 2001) Decreto nº 6.042, de 2007). § 1º Da comunicaçã o a que se refere este § 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o artigo receberã o có pia fiel o acidentado ou seus disposto no § 3o quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ dependentes, bem como o sindicato a que 7o e 12. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) corresponda a sua categoria. § 7o A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação § 2º Na falta do cumprimento do disposto do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a no caput, caberá ao setor de benefícios do demonstração de inexistência de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a 2009) ocorrência ao setor de fiscalizaçã o, para a § 8o O requerimento de que trata o § 7o poderá ser aplicaçã o e cobrança da multa devida. apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento cobrança da multa devida. (Incluído pelo Decreto nº da alegação em instância administrativa. (Incluído pelo 5.545, de 2005) Decreto nº 6.042, de 2007). § 9o Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao Art. 339. O Ministério do Trabalho e disposto no § 8o, motivada pelo não conhecimento tempestivo Emprego fiscalizará e os sindicatos e entidades do diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata o § representativas de classe acompanharã o o fiel 7o poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data em cumprimento do disposto nos arts. 338 e 343. que a empresa tomar ciência da decisão da perícia médica do Art. 340. Por intermédio dos INSS referida no § 5o. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). estabelecimentos de ensino, sindicatos, § 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os associaçõ es de classe, Fundaçã o Jorge Duprat §§ 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando ó rgã os pú blicos e outros meios, serã o a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) promovidas regularmente instruçã o e formaçã o § 11. A documentaçã o probató ria poderá trazer, entre com vistas a incrementar costumes e atitudes outros meios de prova, evidências técnicas prevencionistas em matéria de acidentes, circunstanciadas e tempestivas à exposiçã o do segurado, especialmente daquele referido no art. 336. podendo ser produzidas no â mbito de programas de gestã o Art. 341. Nos casos de negligência quanto à s de risco, a cargo da empresa, que possuam responsá vel técnico legalmente habilitado. (Incluído pelo Decreto nº normas de segurança e saú de do trabalho 6.042, de 2007). indicadas para a proteçã o individual e coletiva, a § 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação previdência social proporá açã o regressiva da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, contra os responsá veis. obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, Pará grafo ú nico. O Ministério do Trabalho e Emprego, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de com base em informaçõ es fornecidas trimestralmente, a reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o partir de 1o de março de 2011, pelo Ministério da agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009) Previdência Social relativas aos dados de acidentes e § 13. Da decisã o do requerimento de que trata o § doenças do trabalho constantes das comunicaçõ es de 7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da acidente de trabalho registradas no período, encaminhará à empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Previdência Social os respectivos relató rios de aná lise de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto 310. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007). à s normas de segurança e saú de do trabalho que possam Art. 338. A empresa é responsá vel pela adoçã o e uso contribuir para a proposiçã o de açõ es judiciais de medidas coletivas e individuais de proteçã o à segurança regressivas. (Incluído pelo Decreto nº 7.331, de e saú de do trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por 2010) ela gerados.(Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) § 1º É dever da empresa prestar informaçõ es Art. 342. O pagamento pela previdência pormenorizadas sobre os riscos da operaçã o a executar e social das prestaçõ es decorrentes do acidente a do produto a manipular.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de que se refere o art. 336 nã o exclui a 2001) responsabilidade civil da empresa ou de § 2º Os médicos peritos da previdência social terã o terceiros. acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se Art. 343. Constitui contravençã o penal, encontrem os documentos referentes ao controle médico de saú de ocupacional, e aqueles que digam respeito ao punível com multa, deixar a empresa de cumprir programa de prevençã o de riscos ocupacionais, para as normas de segurança e saú de do trabalho. verificar a eficá cia das medidas adotadas pela empresa Art. 344. Os litígios e medidas cautelares para a prevençã o e controle das doenças ocupacionais. relativos aos acidentes de que trata o art. 336 (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) serã o apreciados: § 3o O INSS auditará a regularidade e a I - na esfera administrativa, pelos ó rgã os da conformidade das demonstraçõ es ambientais, previdência social, segundo as regras e prazos incluindo-se as de monitoramento bioló gico, e aplicá veis à s demais prestaçõ es, com prioridade dos controles internos da empresa relativos ao para conclusã o; e gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo II - na via judicial, pela Justiça dos Estados e a assegurar a veracidade das informaçõ es do Distrito Federal, segundo o rito sumaríssimo, prestadas pela empresa e constantes do CNIS, inclusive durante as férias forenses, mediante bem como o cumprimento das obrigaçõ es petiçã o instruída pela prova de efetiva relativas ao acidente de trabalho. (Redaçã o dada notificaçã o do evento à previdência social, pelo Decreto nº 4.882, de 2003) através da Comunicaçã o de Acidente do § 4o Os médicos peritos da previdência social deverã o, sempre que constatarem o descumprimento do disposto Trabalho. neste artigo, comunicar formalmente aos demais ó rgã os Pará grafo ú nico. O procedimento judicial de interessados na providência, inclusive para aplicaçã o e que trata o inciso II é isento do pagamento de quaisquer custas e de verbas relativas à § 2o Considera-se exercício do direito de anular sucumbência. qualquer medida de autoridade administrativa que importe Art. 345. As açõ es referentes à s prestaçõ es impugnaçã o à validade do ato. (Incluído pelo Decreto decorrentes do acidente de que trata o art. 336 nº 5.545, de 2005) prescrevem em cinco anos, observado o disposto Art. 348. O direito da seguridade social de no art. 347, contados da data: apurar e constituir seus créditos extingue-se apó s I - do acidente, quando dele resultar a morte dez anos, contados: ou a incapacidade temporá ria, verificada esta em I - do primeiro dia do exercício seguinte perícia médica a cargo da previdência social; ou à quele em que o crédito poderia ter sido II - em que for reconhecida pela previdência constituído; ou social a incapacidade permanente ou o II - da data em que se tornar definitiva a agravamento das seqü elas do acidente. decisã o que houver anulado, por vício formal, a Art. 346. O segurado que sofreu o acidente a constituiçã o de crédito anteriormente efetuado. que se refere o art. 336 tem garantida, pelo prazo § 1º Para comprovar o exercício de mínimo de doze meses, a manutençã o do seu atividade remunerada, com vistas à concessã o de contrato de trabalho na empresa, apó s a cessaçã o benefícios, será exigido do contribuinte do auxílio-doença acidentá rio, individual, a qualquer tempo, o recolhimento das independentemente da percepçã o de auxílio- correspondentes contribuiçõ es, observado o acidente. disposto nos §§ 7º a 14 do art. 216.(Redaçã o Art. 347. É de dez anos o prazo de decadência de todo dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) e qualquer direito ou açã o do segurado ou beneficiá rio para § 2º Na hipó tese de ocorrência de dolo, a revisã o do ato de concessã o de benefício, a contar do dia fraude ou simulaçã o, a seguridade social pode, a primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira qualquer tempo, apurar e constituir seus prestaçã o ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisã o indeferitó ria definitiva no â mbito créditos. administrativo. (Redaçã o dada pelo Decreto nº § 3º O direito de pleitear judicialmente a 5.545, de 2005) desconstituiçã o de exigência fiscal fixada pelo § 1º Prescreve em cinco anos, a contar da data em Instituto Nacional do Seguro Social no que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer açã o para julgamento de litígio em processo administrativo haver prestaçõ es vencidas ou quaisquer restituiçõ es ou fiscal extingue-se com o decurso do prazo de diferenças devidas pela previdência social, salvo o direito cento e oitenta dias, contado da intimaçã o da dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Có digo referida decisã o. Civil. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003) § 2º Nã o é considerado pedido de revisã o de decisã o Art. 349. O direito da seguridade social de indeferitó ria definitiva, mas de novo pedido de benefício, o cobrar seus créditos, constituídos na forma do que vier acompanhado de outros documentos além dos já artigo anterior, prescreve em dez anos. existentes no processo. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 350. Será de responsabilidade da 2003) Procuradoria-Geral do Instituto Nacional do § 3º Nã o terá seqü ência eventual pedido de revisã o de decisã o indeferitó ria definitiva de benefício confirmada Seguro Social manter entendimentos com o pela ú ltima instâ ncia do Conselho de Recursos da Ministério Pú blico, objetivando a agilizaçã o das Previdência Social, aplicando-se, no caso de apresentaçã o causas judiciais necessá rias à concessã o e de outros documentos, além dos já existentes no processo, manutençã o de benefícios. o disposto no § 2º. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de Art. 351. O pagamento de benefícios 2003) decorrente de sentença judicial far-se-á com a § 4o No caso de revisã o de benefício em manutençã o com apresentaçã o de novos elementos observâ ncia da prioridade garantida aos créditos extemporaneamente ao ato concessó rio, os efeitos alimentícios. financeiros devem ser fixados na data do pedido de Art. 352. O Ministro da Previdência e revisã o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). Assistência Social poderá autorizar o Instituto Art. 347-A. O direito da Previdência Social de anular os Nacional do Seguro Social a formalizar a atos administrativos de que decorram efeitos favorá veis para os seus beneficiá rios decai em dez anos, contados da desistência ou abster-se de propor açõ es e data em que foram praticados, salvo comprovada má - recursos em processos judiciais sempre que a fé. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) açã o versar matéria sobre a qual haja declaraçã o § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo decadencial contar-se-á da percepçã o do primeiro Tribunal Federal, sú mula ou jurisprudência pagamento. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de consolidada do Supremo Tribunal Federal ou dos 2005) tribunais superiores. Pará grafo ú nico. O Ministro da Previdência e assim promover diligências para localizaçã o de Assistência Social disciplinará os procedimentos devedores e apuraçã o de bens penhorá veis, que a serem adotados nas hipó teses em que a serã o atendidas prioritariamente e sob regime de previdência social, relativamente aos créditos urgência. apurados com base em dispositivo declarado Art. 356. Nos casos de indenizaçã o na forma inconstitucional por decisã o definitiva do do art. 122 e da retroaçã o da data do início das Supremo Tribunal Federal, possa: contribuiçõ es, conforme o disposto no art. 124, I - abster-se de constituí-los; apó s a homologaçã o do processo pelo setor de II - retificar o seu valor ou declará -los benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, extintos, de ofício, quando houverem sido este deverá ser encaminhado ao setor de constituídos anteriormente, ainda que inscritos arrecadaçã o e fiscalizaçã o, para levantamento e em Dívida Ativa; e cobrança do débito. III - formular desistência de açõ es de Art. 357. Fica o Instituto Nacional do Seguro execuçã o fiscal já ajuizadas, bem como deixar de Social autorizado a designar servidores para a interpor recursos de decisõ es judiciais. realizaçã o de pesquisas externas necessá rias à Art. 353. A formalizaçã o de desistência ou concessã o, manutençã o e revisã o de benefícios, transigência judiciais, por parte de procurador da bem como ao desempenho das atividades de previdência social, será sempre precedida da serviço social, perícias médicas, habilitaçã o e anuência, por escrito, do Procurador-Geral do reabilitaçã o profissional e arrecadaçã o, junto a Instituto Nacional do Seguro Social ou do beneficiá rios, empresas, ó rgã os pú blicos, Presidente deste ó rgã o, quando os valores em entidades representativas de classe, cartó rios e litígio ultrapassarem os limites definidos pelo demais entidades e profissionais credenciados. Conselho Nacional de Previdência Social. Pará grafo ú nico. Para efeito do disposto Pará grafo ú nico. Os valores, a partir dos no caput, os servidores designados receberã o, a quais se exigirá a anuência do Procurador-Geral título de indenizaçã o, o valor correspondente a ou do Presidente do Instituto Nacional do Seguro um onze avos do valor mínimo do salá rio-de- Social, serã o definidos periodicamente pelo contribuiçã o do contribuinte individual, por Conselho Nacional de Previdência Social, deslocamento com pesquisa concluída. (Redaçã o mediante resoluçã o pró pria. dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) Art. 354. O Instituto Nacional do Seguro Art. 358. Na execuçã o judicial da Dívida Ativa Social, nas causas em que seja interessado na da Uniã o, suas autarquias e fundaçõ es pú blicas, condiçã o de autor, réu, assistente ou oponente, será facultado ao exeqü ente indicar bens à gozará das mesmas prerrogativas e privilégios penhora, a qual será efetivada assegurados à Fazenda Pú blica, inclusive quanto concomitantemente com a citaçã o inicial do à inalienabilidade e impenhorabilidade de seus devedor. bens. § 1º Os bens penhorados nos termos deste § 1º O Instituto Nacional do Seguro Social é artigo ficam desde logo indisponíveis. isento do pagamento de custas, traslados, § 2º Efetuado o pagamento integral da dívida preparos, certidõ es, registros, averbaçõ es e executada, com seus acréscimos legais, no prazo quaisquer outros emolumentos, nas causas em de dois dias ú teis contados da citaçã o, que seja interessado na condiçã o de autor, réu, independentemente da juntada aos autos do assistente ou oponente, inclusive nas açõ es de respectivo mandado, poderá ser liberada a natureza trabalhista, acidentá ria e de benefício. penhora, desde que nã o haja outra execuçã o § 2º O Instituto Nacional do Seguro Social pendente. antecipará os honorá rios periciais nas açõ es de § 3º O disposto neste artigo aplica-se acidentes do trabalho. também à s execuçõ es já processadas. Art. 355. O Instituto Nacional do Seguro § 4º Nã o sendo opostos embargos, no prazo Social poderá requisitar a qualquer ó rgã o ou legal, ou sendo eles julgados improcedentes, os entidade da administraçã o direta ou indireta da autos serã o conclusos ao juiz do feito, para Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal e dos determinar o prosseguimento da execuçã o. Municípios, bem como das demais entidades sob Art. 359. O Instituto Nacional do Seguro seu controle, elementos de fato e de direito Social poderá contratar leiloeiros oficiais para relativos à s alegaçõ es e ao pedido do autor de promover a venda administrativa dos bens, açã o proposta contra a previdência social, bem adjudicados judicialmente ou que receber em adjudicar o bem por cinqü enta por cento do valor daçã o de pagamento. da avaliaçã o. Pará grafo ú nico. O Instituto Nacional do § 8º Se o bem adjudicado nã o puder ser Seguro Social, no prazo de sessenta dias, utilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social providenciará alienaçã o do bem por intermédio e for de difícil venda, poderá ser negociado ou do leiloeiro oficial. doado a outro ó rgã o ou entidade pú blica que Art. 360. Nas execuçõ es fiscais da Dívida demonstre interesse na sua utilizaçã o. Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social, o § 9º Nã o havendo interesse na adjudicaçã o, leilã o judicial dos bens penhorados realizar-se-á poderá o juiz do feito, de ofício ou a por leiloeiro oficial, indicado pelo credor, que requerimento do credor, determinar sucessivas procederá à hasta pú blica: repetiçõ es da hasta pú blica. I - no primeiro leilã o, pelo valor do maior § 10. O leiloeiro oficial, a pedido do credor, lance, que nã o poderá ser inferior ao da poderá ficar como fiel depositá rio dos bens avaliaçã o; ou penhorados e realizar a respectiva remoçã o. II - no segundo leilã o, por qualquer valor, Art. 361. O Instituto Nacional do Seguro excetuado o vil. Social poderá concordar com valores divergentes, § 1º Poderá o juiz, a requerimento do credor, para pagamento da dívida objeto de execuçã o autorizar seja parcelado o pagamento do valor da fiscal, quando a diferença entre os cá lculos de arremataçã o, na forma prevista para os atualizaçã o da dívida por ele elaborados ou parcelamentos administrativos de débitos levados a efeito pela contadoria do Juízo e os previdenciá rios. cá lculos apresentados pelo executado for igual ou § 2º Todas as condiçõ es do parcelamento inferior a cinco por cento. deverã o constar do edital de leilã o. § 1º O disposto neste artigo aplica-se § 3º O débito do executado será quitado na somente a dívidas cuja petiçã o inicial da execuçã o proporçã o do valor de arremataçã o. tenha sido protocolada em Juízo até 31 de março § 4º O arrematante deverá depositar, no ato, de 1997. o valor da primeira parcela. § 2º A extinçã o de processos de execuçã o, em § 5º Realizado o depó sito, será expedida decorrência da aplicaçã o do disposto neste carta de arremataçã o, contendo as seguintes artigo, nã o implicará condenaçã o em honorá rios, disposiçõ es: custas e quaisquer outros ô nus de sucumbência I - valor da arremataçã o, valor e nú mero de contra o exeqü ente, oferecidos ou nã o embargos parcelas mensais em que será pago; à execuçã o, e acarretará a desistência de eventual II - constituiçã o de hipoteca do bem recurso que tenha por razã o a divergência de adquirido, ou de penhor, em favor do credor, valores de atualizaçã o nos limites do percentual servindo a carta de título há bil para registro da referido. garantia; Art. 362. O Instituto Nacional do Seguro III - indicaçã o do arrematante como fiel Social e a Secretaria da Receita Federal depositá rio do bem mó vel, quando constituído estabelecerã o critérios para a dispensa de penhor; e constituiçã o ou exigência de crédito de valor IV - especificaçã o dos critérios de inferior ao custo dessas medidas. reajustamento do saldo e das parcelas, que será Art. 363. A arrecadaçã o das receitas prevista nos sempre o mesmo vigente para os parcelamentos incisos I, II, III, IV e V do pará grafo ú nico do art. 195, bem de créditos previdenciá rios. como as contribuiçõ es incidentes a título de substituiçã o, e § 6º Se o arrematante nã o pagar no o pagamento dos benefícios da seguridade social serã o realizados pela rede bancá ria ou por outras formas, nos vencimento qualquer das parcelas mensais, o termos e condiçõ es aprovados pelo Conselho Nacional de saldo devedor remanescente vencerá Previdência Social. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 4.032, antecipadamente e será acrescido em cinqü enta de 2001) por cento de seu valor a título de multa, devendo, Art. 364. As receitas provenientes da de imediato, ser inscrito em Dívida Ativa e cobrança de débitos dos Estados, do Distrito executado. Federal e dos Municípios e da alienaçã o, § 7º Se no primeiro ou no segundo leilõ es a arrendamento ou locaçã o de bens mó veis ou que se refere o caput nã o houver licitante, o imó veis pertencentes ao patrimô nio do Instituto Instituto Nacional do Seguro Social poderá Nacional do Seguro Social deverã o constituir reserva técnica, de longo prazo, que garantirá o seguro social instituído no Plano de Benefícios da V - divulgar, com a devida antecedência, Previdência Social. pelos meios de comunicaçã o, alteraçõ es das Pará grafo ú nico. É vedada a utilizaçã o dos contribuiçõ es das empresas e dos segurados em recursos de que trata este artigo para cobrir geral; despesas de custeio em geral, inclusive as VI - descentralizar, progressivamente, o decorrentes de criaçã o, majoraçã o ou extensã o processamento eletrô nico das informaçõ es, dos benefícios ou serviços da previdência social, mediante extensã o dos programas de admitindo-se sua utilizaçã o, excepcionalmente, informatizaçã o aos Postos de Atendimento e à s em despesas de capital, conforme definido na lei Gerências Regionais de Arrecadaçã o e orçamentá ria. Fiscalizaçã o; e Art. 365. Mediante requisiçã o do Instituto VII - garantir a integraçã o dos sistemas de Nacional do Seguro Social, a empresa é obrigada processamento eletrô nico de informaçõ es e sua a descontar, da remuneraçã o paga aos segurados compatibilidade com o Cadastro Nacional de a seu serviço, a importâ ncia proveniente de Informaçõ es Sociais. dívida ou responsabilidade por eles contraída VIII - tornar disponível ao pú blico, inclusive por meio junto à seguridade social, relativa a benefícios de rede pú blica de transmissã o de dados, informaçõ es atualizadas sobre as despesas do Regime Geral de pagos indevidamente, observado o disposto no Previdência Social, bem como os critérios e parâ metros art. 154. adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e Art. 366. O Presidente de Turma de Julgamento da atuarial. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 2005) Delegacia da Receita Federal do Brasil recorrerá de ofício Art. 369. Os depó sitos judiciais e sempre que a decisã o: (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.224, de 2007). extrajudiciais referentes a contribuiçõ es sociais e I - declarar indevida contribuiçã o ou outra importâ ncia outras importâ ncias arrecadadas pelo Instituto apurada pela fiscalizaçã o; e (Redaçã o dada pelo Decreto nº Nacional do Seguro Social serã o efetuados na 6.224, de 2007). Caixa Econô mica Federal mediante guia de II - relevar ou atenuar multa aplicada por infraçã o a recolhimento específica para essa finalidade, dispositivos deste Regulamento. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.224, de 2007). conforme modelo a ser aprovado pelo Instituto § 1o (Revogado pelo Decreto nº 6.224, de 2007). Nacional do Seguro Social e confeccionado e § 2o O recurso de que trata o caput será interposto ao distribuído pela Caixa Econô mica Federal. Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da § 1º Quando houver mais de um interessado Fazenda. (Redaçã o dada pelo Decreto nº 6.224, de 2007). na açã o, o depó sito será efetuado, à ordem e § 3o O Ministro de Estado da Fazenda poderá estabelecer limite abaixo do qual será dispensada a disposiçã o do Juízo, em nome de cada interposiçã o do recurso de ofício previsto neste contribuinte, individualizadamente. artigo. (Incluído pelo Decreto nº 6.224, de 2007). § 2º A guia de recolhimento conterá , além de Art. 367. O Instituto Nacional do Seguro outros elementos fixados em ato normativo da Social e a Empresa de Processamento de Dados autoridade competente, os dados necessá rios à da Previdência Social confrontarã o a relaçã o dos identificaçã o do ó rgã o judicial em que tramita a ó bitos com os cadastros da previdência social, açã o. determinando o cancelamento dos pagamentos, a § 3º No caso de recebimento de depó sito partir da data do falecimento dos beneficiá rios judicial, a Caixa Econô mica Federal remeterá uma identificados na comunicaçã o a que se refere o via da guia de recolhimento ao ó rgã o judicial em art. 228. que tramita a açã o. Art. 368. Fica o Instituto Nacional do Seguro § 4º A Caixa Econô mica Federal tornará Social obrigado a: disponível para o Instituto Nacional do Seguro I - enviar à s empresas e aos contribuintes Social, por meio magnético, os dados referentes individuais, quando por eles solicitado, extrato de aos depó sitos. recolhimento das suas contribuiçõ es; Art. 370. O valor dos depó sitos recebidos II - emitir automaticamente e enviar à s será creditado pela Caixa Econô mica Federal à empresas avisos de cobrança de débitos; Subconta da Previdência Social da Conta Ú nica do III - emitir e enviar aos beneficiá rios carta de Tesouro Nacional junto ao Banco Central do concessã o de benefícios, além da memó ria de Brasil, no mesmo prazo fixado para recolhimento cá lculo do valor dos benefícios concedidos; das contribuiçõ es arrecadadas pelo Instituto IV - reeditar versã o atualizada da Carta dos Nacional do Seguro Social. Direitos dos Segurados; Art. 371. Mediante ordem da autoridade judicial ou, no caso de depó sito extrajudicial, da autoridade administrativa competente, o valor do § 7º Os extratos referidos neste artigo depó sito, apó s o encerramento da lide ou do conterã o dados que permitam identificar o processo litigioso, será : depositante, o processo administrativo ou I - devolvido ao depositante pela Caixa judicial, a movimentaçã o dos depó sitos durante o Econô mica Federal, no prazo má ximo de vinte e mês, além de outros elementos considerados quatro horas, quando a sentença ou decisã o lhe indispensá veis. for favorá vel ou na proporçã o em que o for, Art. 372. Pelo recebimento dos depó sitos e acrescido de juros equivalentes à taxa referencial pela prestaçã o dos demais serviços previstos nos do Sistema Especial de Liquidaçã o e de Custó dia, arts. 369 a 371, a Caixa Econô mica Federal será para títulos federais, acumulada mensalmente, remunerada pela tarifa fixada pelo Ministro de calculados a partir do mês subseqü ente ao da Estado da Fazenda, na forma do disposto efetivaçã o do depó sito até o mês anterior ao de no Decreto nº 2.850, de 27 de novembro de 1998. seu levantamento, e de juros de um por cento Art. 373. Os valores expressos em moeda relativamente ao mês em que estiver sendo corrente referidos neste Regulamento, exceto efetivada a devoluçã o; ou aqueles referidos no art. 288, sã o reajustados nas II - transformado em pagamento definitivo, mesmas épocas e com os mesmos índices proporcionalmente à exigência do utilizados para o reajustamento dos benefícios de correspondente crédito, quando se tratar de prestaçã o continuada da previdência social. sentença ou decisã o favorá vel ao Instituto Art. 374. Serã o aceitos os nú meros de Nacional do Seguro Social. inscriçã o no Cadastro Geral de Contribuintes, até § 1o O documento contendo os dados que seja concluída, pela Secretaria da Receita relativos aos depó sitos devolvidos ou Federal, a implantaçã o do Cadastro Nacional da transformados em pagamento definitivo, a ser Pessoa Jurídica. confeccionado e preenchido pela Caixa Art. 375. Ficam anistiados, por força do art. Econô mica Federal, deverá ser aprovado pelo 3º da Lei nº 9.476, de 23 de julho de 1997 , os Instituto Nacional do Seguro Social. agentes políticos e os dirigentes de ó rgã os § 2º O valor dos depó sitos devolvidos pela pú blicos estaduais, do Distrito Federal ou Caixa Econô mica Federal será debitado à municipais, a quem foram impostas penalidades Subconta da Previdência Social da Conta Ú nica do pecuniá rias pessoais até 24 de julho de 1997, em Tesouro Nacional junto ao Banco Central do decorrência do disposto no art. 289. Brasil, a título de restituiçã o, no mesmo dia em Art. 376. A multa de que trata a alínea "e" do que ocorrer a devoluçã o. inciso I do art. 283 retroagirá a 16 de abril de § 3º O Banco Central do Brasil creditará , na 1994, na que for mais favorá vel. conta de reserva bancá ria da Caixa Econô mica Art. 377. Os recursos a que se refere Federal, no mesmo dia, os valores devolvidos. o Decreto nº 2.536, de 6 de abril de 1998 , nã o § 4º Os valores das devoluçõ es, inclusive dos têm efeito suspensivo. juros acrescidos, serã o contabilizados como Art. 378. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de estorno da respectiva espécie de receita em que 2003) tiver sido contabilizado o depó sito. Art. 379. A pessoa jurídica de direito privado § 5º No caso de transformaçã o do depó sito já beneficiá ria da isençã o ou que já a tenha em pagamento definitivo, a Caixa Econô mica requerido e que atenda ao disposto nos arts. 206 Federal efetuará a baixa em seus controles e ou 207 está dispensada do requerimento previsto comunicará a ocorrência ao Instituto Nacional do no art. 208, devendo, até 30 de maio de 1999: Seguro Social. I - comunicar ao Instituto Nacional do Seguro § 6º A Caixa Econô mica Federal manterá Social que está enquadrada nos arts. 206 ou 207; controle dos valores depositados, devolvidos e e transformados em pagamento definitivo, por II - apresentar ao Instituto Nacional do contribuinte e por processo, devendo, Seguro Social o plano de açã o de atividades a relativamente aos valores depositados e serem desenvolvidas durante o ano em curso. respectivos acréscimos de juros, tornar Pará grafo ú nico. O Conselho Nacional de disponível o acesso aos registros, emitir extratos Assistência Social, mediante resoluçã o que mensais e remetê-los ao Instituto Nacional do observe a natureza dos serviços assistenciais, Seguro Social. poderá , por proposiçã o da Secretaria de Estado de Assistência Social, considerar atendido o requisito de gratuidade, à vista de doaçõ es ou contribuiçõ es voluntá rias feitas por terceiros, pelos responsá veis ou pelos pró prios beneficiá rios dos serviços, desde que garantido o livre acesso a esses serviços, independentemente dessas doaçõ es e contribuiçõ es, nã o se lhes aplicando o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 206. Art. 380. Fica cancelada, a partir de 1º de abril de 1999, toda e qualquer isençã o de contribuiçã o para a seguridade social concedida, em cará ter geral ou especial, em desacordo com os arts. 206 ou 207. Art. 381. As normas deste Regulamento de natureza procedimental aplicam-se imediatamente a todos os processos pendentes no Ministério da Previdência e Assistência Social e no Instituto Nacional do Seguro Social. Art. 382. Os tratados, convençõ es e outros acordos internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes, e que versem sobre matéria previdenciá ria, serã o interpretados como lei especial.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)