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MEDIDAS PREVENTIVAS DO SARS Cov-2 E

FLUXO PARA CASOS SUSPEITOS E


CONFIRMADOS EM TRABALHADORES DA
SECRETARIA DE SAÚDE DE LONDRINA

Atualização em 14/07/2020

LONDRINA
JULHO/2020
MARCELO BELINATI MARTINS
PREFEITO

CARLOS FELIPPE MARCONDES MACHADO


SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE

__________________________________________________________

Secretaria Municipal de Saúde de Londrina


Av. Theodoro Victorelli, 103 – CEP 86027-750 │Telefone: (43) 3372-9434
e-mail: gabinete@saude.londrina.pr.gov.br
Alterações: Em Medidas a serem tomadas com os trabalhadores da secretaria de Saúde quando houver
contato domiciliar positivo, onde o uso de máscara de barreira não acontece, ocorrerá a testagem PCR.
Revisão do conceito de surto.

1) SURTO:
1.1) segundo a nota orientativa técnica 40/2020 para ser considerado um surto dentro de
uma empresa são caracterizados quando são detectados 3 ou mais casos de indivíduos
positivos por RT-PCR.
ORGANIZAÇÃO

Diretoria de Vigilância em Saúde: Sônia Fernandes


Simone Garani Narciso
Fábio Guedes Crespo
Eliana Zaninela Marussi
Adriana H Ribeiro Menezes

COLABORAÇÃO

Diretoria Geral - Rosilene Aparecida Machado


Diretoria de Urgência e Emergência em Saúde -
Cleiton José Santana
Diretoria de Regulação da Atenção à Saúde –
Andressa Fiorio Zocoler Gozalez
Diretoria de Serviços Complementares em Saúde:
Cláudia Denise Garcia
Diretoria de Logística e Manutenção em Saúde -
Patrick Fernando da Silva
Diretoria de Atenção Primária à Saúde - Valéria
Cristina Almeida de Azevedo Barbosa

FORMATAÇÃO:
Márcia Sayuri Tanisawa
Documento elaborado com base em:

Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 07/2020


orientações para a prevenção da transmissão de
COVID-19 Dentro dos Serviços de Saúde 08.05.2020

Paper da 17º Regional de Saúde “Indicações de


isolamento para profissionais de Saúde Sintomáticos

Nota orientativa 38 e 40/2020 SESA /Pr.


Introdução

Embora alguns casos de COVID-19 tenham alta probabilidade de transmissão para


os profissionais de saúde a partir de pacientes, vários estudos realizados não permitem
estabelecer relação direta com atividades em áreas de alto risco de exposição, o que aponta
para a importância também dos contatos na comunidade ou domiciliar (transmissão na
comunidade) e entre funcionários (dentro das instituições) como fontes de contaminação
para os profissionais do serviço de saúde.
Por esta razão, várias ações devem ser adotadas pelos serviços de saúde para a
prevenção e o controle de surtos de COVID-19 dentro dos mesmos, ressaltando as medidas
específicas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos pacientes, dos
visitantes/acompanhantes e dos profissionais do serviço de saúde. (Profissionais dos serviços
de saúde, compreende todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de
assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios e outros locais,
compreende tanto os profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem,
nutricionistas etc.), quanto os profissionais de apoio (recepcionistas, seguranças, pessoal da
limpeza etc.) com potencial de exposição direta ou indireta a pacientes ou materiais
infecciosos, incluindo substâncias corporais, suprimentos, dispositivos e equipamentos
médicos, superfícies ambientais ou ar contaminados).

Transmissão do SARS-CoV-19
Informações atualmente disponíveis, sobre a transmissão do COVID-19, permitem
firmar que ela ocorre:
1) Pessoa a pessoa: ocorre por meio de gotículas respiratórias (expelidas durante a
fala, tosse ou espirro) de forma;
A.1) DIRETA, pelo contato direto com pessoas infectadas
A.2) INDIRETA, por meio das mãos, objetos ou superfícies contaminadas, de forma
semelhantes com que outros patógenos respiratórios se disseminam.
Nota: Tem-se estudado a possibilidade de transmissão do vírus por meio de
aerossóis (partículas menores e mais leves que as gotículas) gerados durante manipulação
direta da via aérea como na intubação ou em outros procedimentos potencialmente
geradores de aerossóis.
A transmissão pessoa a pessoa pode se dar em vários momentos da evolução do
SARS-CoV-19 no indivíduo, a saber:

A) Transmissão pré-sintomática
O período de incubação da COVID-19 (tempo entre a exposição ao vírus e o início
dos sintomas) é, em média, de 5 a 6 dias, no entanto, pode ser de 0 até 14 dias. Durante o
período “pré-sintomático”, algumas pessoas infectadas podem transmitir o vírus, portanto, a
transmissão pré-sintomática ocorre antes do início dos sintomas.
Existem evidências de que SARS-CoV-2 pode ser detectado de 1 a 3 dias antes do
início dos sintomas da COVID-19 e que, portanto, pode ser transmitido no período pré-
sintomático. Assim, é possível que pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 possam transmitir o
vírus antes que sintomas significativos se desenvolvam. É importante reconhecer que a
transmissão pré-sintomática ainda exige que o vírus se espalhe por meio de gotículas
infecciosas ou pelo contato com superfícies contaminadas por essas gotículas.
B) Transmissão sintomática
Por definição, um caso sintomático de COVID-19 é aquele que desenvolveu sinais
e sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Dessa forma, a transmissão
sintomática refere-se à transmissão de uma pessoa enquanto ela está apresentando sintomas.
O SARS-CoV-2 é transmitido principalmente por pessoas sintomáticas e sua presença é mais
alta no trato respiratório superior (nariz e garganta) no início do curso da doença,
principalmente a partir do terceiro dia após o início dos sintomas.
C) Transmissão assintomática
Um caso assintomático caracteriza-se pela confirmação laboratorial do SARS-CoV-
2 em um indivíduo que não desenvolve sintomas. O SARS-CoV-2 também pode ser transmitido
por pessoas assintomáticas, assim, a transmissão assintomática refere-se à transmissão do
vírus de uma pessoa infectada, mas sem manifestação clínica da COVID-19.

SINAIS E SINTOMAS do COVID-19


Diferentemente do que tem sido divulgado, o COVI-19, em nada se assemelha
uma gripe. Não há presença de coriza, espirros que caracterizam as gripes e resfriados.
Os sinais e sintomas mais comuns da COVID-19 incluem: febre, tosse e falta de ar.
No entanto, outros sintomas não específicos ou atípicos podem incluir: Dor de
garganta; Diarreia; Anosmia (incapacidade de sentir odores) ou hiposmia (diminuição do
olfato); Mialgia (dores musculares, dores no corpo) e Cansaço ou fadiga.
Além disso, os idosos com COVID-19 podem apresentar um quadro diferente de
sinais e sintomas do apresentado pelas populações mais jovens, como por exemplo, não
apresentar febre.
Casos atípicos da doença podem ocorrer, ou mesmo, a ocorrência de uma
variedade muito grande de sinais e sintomas.
Desta forma, após a confirmação de um caso, todo comunicante, com qualquer
sinal e sintoma deve ser afastado, ainda que estes sinais e sintomas possam ser associados
pelo profissional a situações do cotidiano (por exp. cefaleia e dor de garganta causada por
pintura ocorrida na residência; tosse e dor de garganta por andar de moto no frio e que
ocorre todo ano nesta época) e coletado PCR.
Importante destacar que estes sinais e sintomas ainda que mínimos possam levar
a uma propagação maior da doença entre colegas de trabalho e pacientes, por isso, o
afastamento preventivo e a coleta de PCR, para os casos sintomáticos é uma opção segura.

VIGILÂNCIA DOS PROFISSIONAIS EXPOSTOS

Orientar os profissionais a se auto avaliarem quanto à presença de febre, tosse,


falta de ar ou outros sintomas não específicos indicativos de COVID-19. Na presença de algum
desses sinais ou sintomas, eles devem conforme o fluxo:
• Relatar essas informações a sua chefia no serviço de saúde;
• Receber avaliação médica imediata e ações de acompanhamento;
• Ser afastado de suas atividades preventivamente, até o resultado do exame.
 Coletar exame para identificação do SARS-CoV-2
Esta atitude de auto avaliação deve ser estimulada pela chefia imediata do
profissional e pode ser feita através de recados nos murais especificas, mensagens de texto
em aplicativos, entre outros.
Podem ser adotados também formulários de auto declaração que devem ser
preenchidos diariamente, com questões relacionadas aos sinais e sintomas do COVID-19,
antes do início de cada turno de trabalho.

RASTREAMENTO DE CONTATOS DENTRO DO SERVIÇO DE SAÚDE

Para interromper a cadeia de transmissão do SARS-CoV-2 dentro do serviço de


saúde é necessária a rápida identificação de contatos de um caso suspeito ou confirmado de
COVID-19; adoção das medidas de prevenção e controle de infecção necessária; o
fornecimento de informações para os contatos sobre a necessidade de reforçar as medidas de
higiene das mãos e higiene respiratória/etiqueta da tosse e orientações sobre o que fazer se
eles desenvolverem sintomas da doença.
Sempre que ocorre um caso dentro de um serviço de saúde, com um profissional
de saúde, todas as pessoas, que tiveram contato com o caso suspeito sejam outros
profissionais ou pacientes devem ser rastreados e monitorados.
Importante lembrar de investigar os contatos fora do local de trabalho do
profissional, como por exemplo, familiares, outro trabalho. Sempre que o profissional
suspeito e/ou confirmado possuir duplo (ou mais) vínculo, a vigilância epidemiológica deve ser
avisada imediatamente para a busca de contatos no outro serviço.
- Definição de trabalhador da Saúde: compreende todos aqueles que atuam em espaços e
estabelecimentos de administração da AMS de assistência e vigilância à saúde,
compreendendo tanto os profissionais de saúde quanto os de apoio.

Condutas a Serem Tomadas Frente a Caso Suspeito/trabalhador em saúde

1) no aparecimento de um ou mais trabalhador sintomático (febre, tosse seca,


desconforto respiratório, mialgia, fadiga, sintomas gastrointestinais, ou qualquer outro
sintoma fora do habitual). Cabe ao Coordenador/Supervisor do serviço providenciar o
imediato afastamento do suspeito e realizar a comunicação para a sua gerência/diretoria,
providenciar seu afastamento imediato de trabalho;
2) providenciar consulta médica: pode ser pela tele consulta, (fazer contato pelo
08004001234 e solicitar tele-consulta), ou o trabalhador pode procurar o médico e sua
preferência;
3) Confirmada a ¨suspeita¨ o trabalhador deve:
3.1) permanecer isolado em sua residência junto com as demais pessoas que
residam no mesmo imóvel, a princípio por 14 dias;
3.2) Para o profissional de saúde é obrigatório Realizar coleta de RT-PCR, após o
terceiro dia de início de sintoma e ou conforme orientação vigente;
4) Caso o RT-PCR seja positivo:
4.1) O trabalhador receberá monitoramento, conforme protocolo da vigilância,
por telefone, até alta.
4.2) o trabalhador deverá agendar nova consulta médica, no sétimo dia de
sintomas, para reavaliação, preferencialmente pelo 0800400123 (tele-consulta) ou com o
médico de preferência do trabalhador que deverão realizar NOTIFICAÇÃO. Caso ocorra alta
(somente após o 8º dia de sintomas e 72 horas sem sintomas) deverá ser fornecido ¨laudo¨ de
alta.
4.3) Caso a alta não ocorra no 8º dia, o trabalhador deverá continuar a ser
avaliado pelo médico assistente, até que esteja sem sintoma e possa retornar ao trabalho com
laudo de alta e ou atestado médico;
5) Caso o RT-PCR seja negativo:
5.1) O trabalhador estará em monitoramento ambulatorial, conforme protocolo
da vigilância, até a alta.
5.2) o trabalhador deverá agendar nova consulta médica, no sétimo dia de
sintomas, para reavaliação, preferencialmente pelo 0800400123 (tele-consulta) ou com o
médico de preferência do trabalhador. Caso ocorra alta (somente após o 8º dia de sintomas e
72 horas sem sintomas) deverá ser fornecido ¨laudo¨ de alta.
5.3) Caso a alta não ocorra no 8º dia, o trabalhador deverá continuar a ser
avaliado pelo médico assistente, até que esteja sem sintoma e possa retornar ao trabalho.
Para que isso ocorra o médico assiduamente deverá fornecer um laudo de alta para o
trabalhador, assim como o atestado médico.

6) se descartada a suspeita inicial de COVID-19, e confirmada outra patologia:


6.1) Retorno com laudo médico e atestado.

Nota 1) Nenhum dos procedimentos recomendados acima substitui as orientações da


DGTES/DSO com relação aos procedimentos aos Atestados Médicos.

Nota 2) caso o trabalhador retorne as atividades ANTES do 14º dia, deverá utilizar máscara
cirúrgica em 100% de seu tempo no serviço e quando frequentar espaços coletivos (cozinha,
refeitório, vestiário) deverá fazê-lo sozinho. Se estiver na área assistencial EVITAR contato
com idosos, gestantes e neonatos.

Medidas a Serem Tomadas com os demais trabalhadores do serviço que


tiveram contato com caso suspeito

As medidas abaixo também devem ser realizadas/acompanhadas pelo responsável


pelo serviço:
1) identificar os colegas de trabalho que tiveram contato com a caso suspeito nos
últimos 7 dias, por mais de 15 minutos com ou sem EPI e preencher a planilha
modelo. Enviar cópia para sua gerência/diretoria e outra para a vigilância
epidemiológica.
Para os que tiveram contato com e sem EPI e assintomáticos deverão ser adotadas os
seguintes procedimentos:

Quando teve contato sem EPI:


2) permanece no trabalho
2.1) adotar o uso de máscara cirúrgica em 100% do tempo, até completar 14 dias
do contato;
2.2) Automonitoramento com relação a febre e outros sintomas, preenchendo a
planilha;
2.3) Ser for da área assistencial preferencialmente, não atender a grupos de risco
(neonatos, gestantes, idosos e imunocomprometidos);
2.4) frequentar áreas de convívio comum (refeitório, áreas de descanso,
vestiários) sozinho;
2.5) Praticar todas as medidas profiláticas do serviço (ambiente, procedimentos);
2.5) Se iniciar com sintomas deve ser conduzido como suspeito.

Quando teve contato com EPI


2) permanece no trabalho
2.1) manter a prática de todas as medidas profiláticas do serviço (ambiente,
procedimentos, EPI conforme local);
2.2) Automonitoramento com relação a febre e outros sintomas;
2.3) Se iniciar com sintomas deve ser conduzido como suspeito.

MEDIDAS A SEREM EXECUTADAS FRENTE AO AMBIENTE QUE TEVE UM CASO POSITIVO


Providenciar uma desinfecção terminal de todo o serviço, se for em área
assistencial. Se for de área administrativa, providenciar a desinfecção terminal somente do
espaço de trabalho do suspeito. Porém se ocorreu o uso coletivo de ambiente se possível
também realizar a desinfecção.
Assegurar as rotinas diárias de limpeza, conforme protocolo adotado pela
pandemia.
MEDIDAS A SEREM TOMADAS QUANDO HOUVER CONTATO DOMICILIAR

3) Definição de contato domiciliar: pessoa que resida na mesma casa ou ambiente


(dormitório, alojamento) onde o uso de máscara de barreira não ocorre.
Contato Domiciliar com indivíduo sintomático e positivo (RT-PCR ou teste rápido), estando
o trabalhador assintomático:
3.1) Afastar do trabalho, colher PCR se contato ocorreu até 10 dias da data do
contato, manter isolamento domiciliar conforme orientações dependendo do resultado;
3.2) se apresentar sintoma, tratar como suspeito.
Contato Domiciliar com indivíduo sintomático e negativo (RT-PCR), estando o trabalhador
assintomático:
3.3) não afastar do trabalho, se já ocorreu o afastamento, convocar o trabalhador
passar por atendimento para retorno ao trabalho.
Contato Domiciliar com indivíduo sintomático não testado estando o trabalhador
assintomático:
3.4) Afastamento do trabalho e Isolamento domiciliar por 7 dias, a partir da data
dos primeiros sintomas do contactante domiciliar;
3.5) Se permanecer assintomático após o sétimo dia retornar ao trabalho;
3.6) Uso de máscara cirúrgica obrigatória até completar 14 dias da data de início
dos sintomas do contactante e ser for da área assistencial preferencialmente EVITAR atender
a grupos de risco (neonatos, gestantes, idosos e imunocomprometidos);
3.7) se iniciar com sintomas deve ser conduzido como suspeito.
Contato próximo com paciente positivo para covid
4) permanece no trabalho
4.1) adotar o uso de máscara cirúrgica em 100% do tempo, até completar 14 dias
do contato;
4.2) Automonitoramento com relação a febre e outros sintomas, preenchendo a
planilha;
4.3) Ser for da área assistencial preferencialmente, não atender a grupos de risco
(neonatos, gestantes, idosos e imunocomprometidos);
Contato com paciente positivo para covid 19 sem EPI a menos de 2 metros
5) permanece no trabalho
5.1) adotar o uso de máscara cirúrgica em 100% do tempo, até completar 14 dias
do contato;
5.2) Automonitoramento com relação a febre e outros sintomas, preenchendo a
planilha;
5.3) Ser for da área assistencial preferencialmente, não atender a grupos de risco
(neonatos, gestantes, idosos e imunocomprometidos);

Contato com paciente positivo para covid 19 com EPI


6) permanece no trabalho

Reforçar junto aos trabalhadores as demais medidas de prevenção ao SARS-


CoV-2, visto que no cenário da transmissão comunitária, todos os trabalhadores de saúde
correm algum risco de exposição à COVID-19, seja no local de trabalho ou na comunidade,
razão pela qual não se pode afirmar categoricamente que a fonte de contaminação foi um
paciente, mas para se evitar a transmissão de um trabalhador para outros muitos cuidados
devem ser adotados dentro do serviço de saúde como:

MEDIDAS PROFILÁTICAS A SEREM ADOTADAS NO SERVIÇO DE SAÚDE

 Uso de máscaras durante toda a sua permanência no serviço de saúde para


controle da fonte: - máscara cirúrgica sempre que tiver contato com pacientes (a menos de 1
metro);
 Os serviços assistenciais deverão seguir a regulamentação NR 32 (vestimentas,
EPI, procedimentos de segurança) e normativas municipais frente a pandemia;
 Ambientes de convívio (salas de café, cantinas, vestiários, salas de repouso,
etc.) devem ser frequentados por apenas um profissional por vez. Lembrar que sempre que é
necessário retirar a máscara haverá possibilidade de transmissão. Se o espaço permitir o
distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas pode ser utilizado por mais de um
profissional por vez, evitar diálogos.
 Evitar compartilhamento de material de bolso/utensílios (caneta, lápis, celular
entre outros);
 Realizar desinfecção de periféricos de computadores (teclados e mouse-
computadores, telefone);
 Equipamentos de uso comum devem ser desinfetados como termômetro,
oxímetros;
 Realizar a lavagem mais frequente das mãos, evitando o uso de adornos que
dificultem a lavagem correta das mãos;
 Desestimular o hábito do fumo. Não permitir que dois trabalhadores
permaneçam fumando e conversando no mesmo local;
 Não aceitar “doação” de gêneros alimentícios de pacientes para os
trabalhadores;
 Em contato com maçanetas, corrimões o profissional deve higienizar as mãos
após tocá-las;
 Instalação de marcações e sinalizadores para o controle do distanciamento entre
trabalhadores, pacientes dentro dos serviços de saúde;
 Remoção de qualquer objeto não imprescindível de cima dos móveis do serviço
para facilitar a frequente limpeza que deve ser adotada;
 Remoção de qualquer objeto não imprescindível das paredes do serviço para
facilitar a frequente limpeza/desinfecção que deve ser adotada;
 Realizar a demarcação e a colocação de barreiras que impeçam os
pacientes/usuários de chegar a menos de 1,5 metro do trabalhador;
 Não permitir entrada de terceiros que não estejam diretamente ligados ao
serviço de saúde ou funcionários fora do seu horário de trabalho sem justificativa;
 Não permitir presença de revistas de exposição de produtos fora do contexto
do serviço de saúde, podem servir de fontes de contaminação;
 Fora do local de trabalho o profissional também deve adotar medidas de
precaução, como o uso de máscaras de pano, uso e álcool gel e demais recomendações feitas
para a população em geral.
Medidas a serem adotadas em outras situações

1) SURTO:
1.1) segundo a nota orientativa técnica 40/2020 para ser considerado um surto
dentro de uma empresa/serviço/instituição/setor são caracterizados quando são detectados 3
ou mais casos de indivíduos positivos por RT-PCR, há que desencadear uma investigação
epidemiológica pois depende também do processo de trabalho dos setores, sua integração e
ou comunicação. Infelizmente é natural que apareçam casos secundários no serviço de saúde,
se as medidas de prevenção não estiverem em uso, ou se estiverem sendo adotadas somente
com relação aos pacientes e não colegas de trabalho.
1.2) A realização de teste rápido ou o disponível para a detecção de casos
assintomáticos será adotada somente depois de estabelecido o surto no local. A testagem
após um único caso, em pessoas/trabalhadores assintomáticos pode propiciar uma falsa
sensação de segurança, pois o teste rápido tem muito falso-negativo, levando a não
valorização de sintomas iniciais não característicos, bem como ao relaxamento das medidas
de prevenção.
1.2.3) O acompanhamento da evolução dos casos deverá ocorrer entre o serviço
de saúde/gerencia/diretoria. Caso seja necessária a diretoria do serviço com casos, solicitará
apoio para as demais diretorias.
CONDUTA A SER ADOTADA NO SERVIÇO FRENTE À CASO SUSPEITO E/OU CONFIRMADO DE
COVID-19 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

SINTOMÁTICO

Comunicar supervisor do serviço/



coordenador/ responsável

AFASTAR IMEDIATAMENTE
Seguir fluxo de suspeito

Comunicar ao gerente e/ou


diretor do serviço

Identificar colegas de trabalho que tinham


contato com caso suspeito nos últimos 7 dias
por mais de 15min com ou sem o uso de EPI
(Preencher planilha de monitoramento
encaminhar também ¨cópia¨ para vigilância
epidemiológica por e-mail)

ORIENTAÇÕES ADICIONAIS AOS PROFISSIONAIS QUANDO OCORREU CONTATO


SEM O USO DE EPI

 Uso obrigatório de máscara em 100% do tempo em que estiver no serviço;


 Se for da área assistencial, preferencialmente evitar contato/atendimento com
gestante, idosos e neonato;
 Frequentar sozinho áreas coletivas (cantina; cozinha; Vestiário);
 Não compartilhar objetos pessoais;
 Assinar auto declaração diária de ausência de sintomas.
FLUXO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SUSPEITAS DE COVID

SINTOMÁTICO/ Deve ser afastado no 1º dia de sintoma


SUSPEITO*

OU OU
* Buscar serviço de *Ligar para o *Se tiver convênio,
referência para síndrome 0800 400-1234 e solicitar buscar consulta com
respiratória a tele-consulta outro médico

*o serviço e ou médico deve fazer notificação


Seguir orientações de cuidados/isolamento em residência com familiares até liberação médica.
Obrigatório a coleta de exame RT PCR conforme orientação de coleta de
exames.

CONFIRMADA DESCARTADA
SUSPEITA SUSPEITA
ATESTADO MÉDICO por Retorno com laudo
14 dias para o profissional médico e/ou atestado por
e contato domiciliar outra causa, se
necessário

PCR POSITIVO PCR NEGATIVO

Avaliação para alta que deverá ocorrer: após o 8º dia do


início de sintomas e 72 horas sem sintomas
0800 400-1234 solicitando tele-consulta ou serviço de
saúde
Emissão de laudo para retorno e atestado

Alteração em 14 de julho
*Suspeito considerar também o contato domiciliar positivo ver 3.1
PLANILHA DE MONITORAMENTO FRENTE A CASO SUSPEITO DE COVID-19
Serviço:___________________________________________ Data:_______________
Nome Completo:_______________________________________________________________________________________
Data Nasc._____________________
Data início sintomas:______________________ Profissão:______________________________________________
Tem outro vínculo?( ) não ( ) sim Onde?______________________________________________
Teve contato com caso (+) de COVID? ( ) não ( ) sim
Onde?__________________________________Nome:_______________________________________________

Colegas de Trabalho com contato com EPI, por mais de 15min nos últimos 7dias
Nome:__________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________

Colegas de Trabalho com contato *sem uso de EPI, por mais de 15min nos últimos 7dias

Data Apresentou sintomas (S/N)


Nome último Local
contato 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

* Frequentar áreas coletivas com mais profissionais sem uso de epi (cantina; cozinha; Vestiário) ou por descuido em algum
momento no ambiente de trabalho;
Educação e monitoramento
O uso inadequado ou excessivo de EPI gera um impacto adicional na escassez de
suprimentos e no risco de contaminação do profissional no momento da desparamentação.
Dessa forma, todo profissional de saúde deve receber capacitação e demonstrar capacidade
de uso seguro desses equipamentos, a partir, minimamente, dos seguintes treinamentos em
serviço:
• quando usar e qual EPI é necessário;
• como vestir, usar e retirar adequadamente o EPI de maneira a evitar a auto
contaminação;
• como descartar ou desinfetar (óculos de proteção e protetores faciais) e
armazenar adequadamente os EPI após o uso;
• as limitações do EPI. Outras ações educativas podem envolver:
• Realizar a divulgação efetiva de protocolos implantados sobre utilização de EPIs
para garantir efetividade do entendimento pelos profissionais.
• Oferecer aos profissionais de saúde capacitação específicas para o exercício de
suas atividades e para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos, incluindo
capacitação em serviço de forma continuada;
 Considerar utilização de ferramentas on-line para educar grandes grupos e
manter a consciência situacional;
 Garantir que os profissionais de saúde sejam capacitados e pratiquem o uso
apropriado de EPI, antes de prestar assistência a qualquer paciente;
 Utilizar estratégias de simulação, se possível.

Outros materiais disponíveis - CONSULTE SEMPRE


http://interacao.londrina.pr.gov.br/index.php/orientacoes-sobre-coronavirus
https://saude.londrina.pr.gov.br

LINHA DO TEMPO POR FISIOPATOLOGIAS

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