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Atualização em 14/07/2020
LONDRINA
JULHO/2020
MARCELO BELINATI MARTINS
PREFEITO
__________________________________________________________
1) SURTO:
1.1) segundo a nota orientativa técnica 40/2020 para ser considerado um surto dentro de
uma empresa são caracterizados quando são detectados 3 ou mais casos de indivíduos
positivos por RT-PCR.
ORGANIZAÇÃO
COLABORAÇÃO
FORMATAÇÃO:
Márcia Sayuri Tanisawa
Documento elaborado com base em:
Transmissão do SARS-CoV-19
Informações atualmente disponíveis, sobre a transmissão do COVID-19, permitem
firmar que ela ocorre:
1) Pessoa a pessoa: ocorre por meio de gotículas respiratórias (expelidas durante a
fala, tosse ou espirro) de forma;
A.1) DIRETA, pelo contato direto com pessoas infectadas
A.2) INDIRETA, por meio das mãos, objetos ou superfícies contaminadas, de forma
semelhantes com que outros patógenos respiratórios se disseminam.
Nota: Tem-se estudado a possibilidade de transmissão do vírus por meio de
aerossóis (partículas menores e mais leves que as gotículas) gerados durante manipulação
direta da via aérea como na intubação ou em outros procedimentos potencialmente
geradores de aerossóis.
A transmissão pessoa a pessoa pode se dar em vários momentos da evolução do
SARS-CoV-19 no indivíduo, a saber:
A) Transmissão pré-sintomática
O período de incubação da COVID-19 (tempo entre a exposição ao vírus e o início
dos sintomas) é, em média, de 5 a 6 dias, no entanto, pode ser de 0 até 14 dias. Durante o
período “pré-sintomático”, algumas pessoas infectadas podem transmitir o vírus, portanto, a
transmissão pré-sintomática ocorre antes do início dos sintomas.
Existem evidências de que SARS-CoV-2 pode ser detectado de 1 a 3 dias antes do
início dos sintomas da COVID-19 e que, portanto, pode ser transmitido no período pré-
sintomático. Assim, é possível que pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 possam transmitir o
vírus antes que sintomas significativos se desenvolvam. É importante reconhecer que a
transmissão pré-sintomática ainda exige que o vírus se espalhe por meio de gotículas
infecciosas ou pelo contato com superfícies contaminadas por essas gotículas.
B) Transmissão sintomática
Por definição, um caso sintomático de COVID-19 é aquele que desenvolveu sinais
e sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Dessa forma, a transmissão
sintomática refere-se à transmissão de uma pessoa enquanto ela está apresentando sintomas.
O SARS-CoV-2 é transmitido principalmente por pessoas sintomáticas e sua presença é mais
alta no trato respiratório superior (nariz e garganta) no início do curso da doença,
principalmente a partir do terceiro dia após o início dos sintomas.
C) Transmissão assintomática
Um caso assintomático caracteriza-se pela confirmação laboratorial do SARS-CoV-
2 em um indivíduo que não desenvolve sintomas. O SARS-CoV-2 também pode ser transmitido
por pessoas assintomáticas, assim, a transmissão assintomática refere-se à transmissão do
vírus de uma pessoa infectada, mas sem manifestação clínica da COVID-19.
Nota 2) caso o trabalhador retorne as atividades ANTES do 14º dia, deverá utilizar máscara
cirúrgica em 100% de seu tempo no serviço e quando frequentar espaços coletivos (cozinha,
refeitório, vestiário) deverá fazê-lo sozinho. Se estiver na área assistencial EVITAR contato
com idosos, gestantes e neonatos.
1) SURTO:
1.1) segundo a nota orientativa técnica 40/2020 para ser considerado um surto
dentro de uma empresa/serviço/instituição/setor são caracterizados quando são detectados 3
ou mais casos de indivíduos positivos por RT-PCR, há que desencadear uma investigação
epidemiológica pois depende também do processo de trabalho dos setores, sua integração e
ou comunicação. Infelizmente é natural que apareçam casos secundários no serviço de saúde,
se as medidas de prevenção não estiverem em uso, ou se estiverem sendo adotadas somente
com relação aos pacientes e não colegas de trabalho.
1.2) A realização de teste rápido ou o disponível para a detecção de casos
assintomáticos será adotada somente depois de estabelecido o surto no local. A testagem
após um único caso, em pessoas/trabalhadores assintomáticos pode propiciar uma falsa
sensação de segurança, pois o teste rápido tem muito falso-negativo, levando a não
valorização de sintomas iniciais não característicos, bem como ao relaxamento das medidas
de prevenção.
1.2.3) O acompanhamento da evolução dos casos deverá ocorrer entre o serviço
de saúde/gerencia/diretoria. Caso seja necessária a diretoria do serviço com casos, solicitará
apoio para as demais diretorias.
CONDUTA A SER ADOTADA NO SERVIÇO FRENTE À CASO SUSPEITO E/OU CONFIRMADO DE
COVID-19 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SINTOMÁTICO
AFASTAR IMEDIATAMENTE
Seguir fluxo de suspeito
OU OU
* Buscar serviço de *Ligar para o *Se tiver convênio,
referência para síndrome 0800 400-1234 e solicitar buscar consulta com
respiratória a tele-consulta outro médico
CONFIRMADA DESCARTADA
SUSPEITA SUSPEITA
ATESTADO MÉDICO por Retorno com laudo
14 dias para o profissional médico e/ou atestado por
e contato domiciliar outra causa, se
necessário
Alteração em 14 de julho
*Suspeito considerar também o contato domiciliar positivo ver 3.1
PLANILHA DE MONITORAMENTO FRENTE A CASO SUSPEITO DE COVID-19
Serviço:___________________________________________ Data:_______________
Nome Completo:_______________________________________________________________________________________
Data Nasc._____________________
Data início sintomas:______________________ Profissão:______________________________________________
Tem outro vínculo?( ) não ( ) sim Onde?______________________________________________
Teve contato com caso (+) de COVID? ( ) não ( ) sim
Onde?__________________________________Nome:_______________________________________________
Colegas de Trabalho com contato com EPI, por mais de 15min nos últimos 7dias
Nome:__________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Nome:___________________________________________ data do último contato:_________________________
Colegas de Trabalho com contato *sem uso de EPI, por mais de 15min nos últimos 7dias
* Frequentar áreas coletivas com mais profissionais sem uso de epi (cantina; cozinha; Vestiário) ou por descuido em algum
momento no ambiente de trabalho;
Educação e monitoramento
O uso inadequado ou excessivo de EPI gera um impacto adicional na escassez de
suprimentos e no risco de contaminação do profissional no momento da desparamentação.
Dessa forma, todo profissional de saúde deve receber capacitação e demonstrar capacidade
de uso seguro desses equipamentos, a partir, minimamente, dos seguintes treinamentos em
serviço:
• quando usar e qual EPI é necessário;
• como vestir, usar e retirar adequadamente o EPI de maneira a evitar a auto
contaminação;
• como descartar ou desinfetar (óculos de proteção e protetores faciais) e
armazenar adequadamente os EPI após o uso;
• as limitações do EPI. Outras ações educativas podem envolver:
• Realizar a divulgação efetiva de protocolos implantados sobre utilização de EPIs
para garantir efetividade do entendimento pelos profissionais.
• Oferecer aos profissionais de saúde capacitação específicas para o exercício de
suas atividades e para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos, incluindo
capacitação em serviço de forma continuada;
Considerar utilização de ferramentas on-line para educar grandes grupos e
manter a consciência situacional;
Garantir que os profissionais de saúde sejam capacitados e pratiquem o uso
apropriado de EPI, antes de prestar assistência a qualquer paciente;
Utilizar estratégias de simulação, se possível.