Função do estudante/professor de uma área filosófica da
moral/logica/ciência, é facilitar o entendimento do assunto para
com os "leigos" e/ou alunos. Nesse sentido, restringir um conhecimento ou conversa, para uma 'elite estudantil acadêmica fechada', sem dá respingo em 'resumo' e 'acessibilidade' aos outros. Toda obra, tem por seu intuito a priori, repassar através da razão, uma captação de uma ideia ou postulação de uma condição a ser buscada/evitada/percebida, nesse sentido, ao invés de estudar todo o utilitarismo para entender ou poder "falar" (com falácia do lugar de fala ou ad hominem circunstancial), poderíamos simplesmente, debater se uma moral baseada no que é "preferível" em quesito prazer e felicidade, seria viável. Ou se existiria uma concepção objetiva a priori das coisas, ou até se as leis que nos regem enquanto moral, fosse melhor elaborada se fossem pelo "dever" ou "consequência.", viu como tudo pode ser acessível e debati para com a gente? O estudo é de muito importante, para demonstrar pontos de vistas em uma conversa monologo sem direito a uma dúvida objetiva com o filosofo em si, mas, novamente, isso seria a visão dele em relação a algo objetivo postulado, ainda com o "sustento" do filosofo, precisamos sair do sustento e começa a caminhar com a próprias pernas e ideias a partir da visão dele, a função do filosofo não é restringir um pensamento/ideia/estudo, e sim, trazer a mesa novas reflexões possibilitadas pela vivencia do filosofo, para a mesa de debate e entendimento, ou seja, conhecimento sem postulação pratica para com nossos semelhantes, é apenas uma ideia morta.
Nesse sentido, temos que ver qual a função de uma conversa a
respeito de um filosofo, vejo que há 3, o que o filosofo falou em si, a coisa em si citada, a conexão do filosofo com a fala e a coisa em si, nessa tese, de exemplo, o que kardec falou do espirito, o espirito em si, a relação da noção de espirito com a de kardec, são 3 coisas diferentes e de diferente na natureza, SE e APENAS SE, aquilo citado, foi algo postulado unicamente e criado pelo filosofo, a segunda opção se desvai, pois existe apenas nele para com fora, pois ele deu a noção e postulou, mas, debates como moral, mundo a priori, deus, e afins, são todos entes de razão a priori, logo, podem ser debatidos por qualquer indivíduo, pois, é do indivíduo que formaliza a ideia, e não a ideia que formaliza o indivíduo. A academia filosófica está responsável em estudar o primeiro tipo de "conversa/leitura" citada, o terceiro, seria por aulas com debate, o segundo é praticado por qualquer um, famoso, "dialogo", afinal, filosofia nasce da linguagem, e linguagem nasce do diálogo, sem ele, não há filosofia.