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MAGISTÉRIO DO SOYO
Introdução
Um dos principais objectivos da educação em qualquer sociedade ou país é o de preparar os cidadãos
para a vida profissional. Na verdade, ao terminar a formação, espera-se encontrar um emprego bem
remunerado. Isto coloca a questão de “quem” deve oferecer postos de trabalho/emprego: Governos? Empresas
privadas? ONGs? Governos em todo o mundo e em particular nos países em desenvolvimento, têm sido os
principais agentes empregadores.
Os sistemas de ensino (em muitos países, especialmente nos países em desenvolvimento) basearam-se
e por vezes ainda se baseiam na preparação de pessoas com capacidades básicas, por forma a tornarem-se
competentes perante futuros agentes empregadores. Muito poucos são os sistemas de ensino que preparam os
educandos (as) com competências suficientes que lhes permitam trabalhar por conta própria.
O auto-emprego muitas vezes nasce como estratégia de sobrevivência para gerar algum rendimento
para se subsistir. Facilmente se encontram jovens com formação académica superior que passam muitos anos
em vão à procura de emprego. O desemprego está na ordem do dia. Isto atira-os, muitas vezes, para as margens
da sociedade e aumenta a probabilidade de caírem na armadilha da pobreza.
O termo Empreendedorismo tem sua criação atribuída ao escritor e Economista Richard Cantilon
(Século XVII), no entanto, constata-se que desde os primeiros habitantes da humanidade já havia pessoas que
se destacavam, inovando suas atividades ou produtos. À essas práticas inovadoras dá-se o nome de
Empreendedorismo.
Entre 1271 e 1295, um mercador chamado Marco Polo tentou desenvolver uma rota comercial para o
oriente e, numa iniciativa empreendedora, firmou um contrato com um capitalista a fim de comercializar seus
produtos. Suas viagens e acçoes caracterizam a possoa que pratica Empreendedorismo, ou seja, uma pessoa
Empreendedora que assume riscos físicos e Emocionais afim de atingir seus objetivos.
O vocábulo é derivado da palavra `Empreendera´ do latim, tendo o seu correspondente:
``empreender´´, surgido na língua portuguesa no século XV. A expressão EMPREENDEDORISMO foi originada da
tradução da expressão ENTREPRENEURSHIP da língua Inglesa que, por sua vez, é composta da palavra francesa
ENTREPRENEUR e do sufixo inglês SHIP.
Em 1993, Regina Silvia Pacheco faz um dos primeiros usos da palavra "empreendedorismo" na língua
portuguesa, referindo-se às novas estratégias econômicas adotadas, até então, em cidades estrangeiras.
b) Evolução
O Conceito Empreendedorismo foi popularizado pelo Economista Joseph Schumpeter, em
1945/1950, como base da sua teoria da DESTRUIÇÃO CRIATIVA.
Mais tarde em 1967 com Kenneth E. Knight e em1970 com Peter Drunker foi introduzido o conceito
de risco, uma pessoa Empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchote foi
introduzido o conceito de intra-Empreendedora, uma pessoa Empreendedora mas dentro de uma organização.
Mario Manhães Mosso, porém, volta à definição original de empreendedor, do grego, "condutor",
mostrando que o empreendedorismo tem mais chances de sucesso por meio do empresarismo. Isso quer dizer:
não basta o gosto por assumir riscos, é importante um comportamento de empresário, que organiza, planeja e
estuda profundamente o assunto para ter uma atividade com sucesso consistente.
Na década 1990, o empreendedorismo passou a ser foco de políticas públicas e de estudos em
instituições de ensino médio e superior. Isso ocorreu devido ao intenso avanço tecnológico, que forçou as
pessoas da época a se prepararem para inovar, continuando ou tornando-se assim, competitivas no mercado.
Tudo isso, ainda hoje, é observado através dos incentivos governamentais a novos investimentos, integração da
disciplina aos currículos escolares e desburocratização de financiamentos para implementação de novos
negócios.
c) Definições de Empreendedorismo
Empreendedorismo Social
A sociedade onde estamos inseridos ainda apresenta muitos problemas. Esse tipo de
empreendedorismo visa promover mudanças no âmbito social. Ou seja, por meio de uma ideia ou inovação, o
empreendedor social gera desenvolvimento, qualidade de vida, acesso à cultura, melhorias ambientais e
aprimoramentos para as pessoas.
Empreededorismo Individual
Esse é, sem dúvida, o tipo mais conhecido de empreendedorismo. Quando mencionamos o termo, é
no mundo dos negócios que a maioria das pessoas pensa. O empreendedorismo individual trata da criação de
novas empresas. Os negócios em desenvolvimento, sejam inovadores ou não, contam com os empreendedores
individuais para garantir sua concretização e desenvolvimento.
Importância do Empreendedorismo
Qual o impacto do empreendedorismo em Angola e no mundo?
O empreendedorismo é o fator que possibilita o desenvolvimento social e econômico, em todos os
setores de uma comunidade. Seja no âmbito pessoal, local ou mundial, as pessoas empreendedoras são aquelas
que movimentam o mundo para frente.
Vamos tomar como exemplo o avanço científico. Hoje, sabemos muito mais sobre nosso universo e
contamos com tecnologias mais incríveis do que nossos avós poderiam sonhar. Isso é possível apenas através
do empreendedorismo. Seja nos negócios ou no âmbito social, a criatividade, iniciativa e vontade de
transformar o mundo ao seu redor dos empreendedores é o que nos permite ver o avanço do ser humano
como sociedade.
A base do empreendedorismo é a solução de problemas de maneira criativa, eficiente e simples. Sem
ele, não teríamos nenhum avanço: da roda ao smartphone. O empreendedorismo visa tornar nossas vidas
mais fáceis e melhores.
A importância do Empreendedorismo é crucial para a geração de riquezas do pais. Ele promove o
crescimento econômico, melhora a condição da qualidade de vida das pessoas, gera mais empregos e com
isso, vem o aumento de renda da população (familiar). Além do ganho das responsabilidades para com a
empresa que trabalha e, claro com você mesmo.
O empreendedorismo é muito importante para as pessoas, pois é através dele que elas inovam e
transformam o conhecimento em novos produtos.
Ser um empreendedor é muito mais que ser um inventor ou um sonhador. Um empreendedor cria valor
na sociedade e nas empresas, pois é capaz de idealizar seus produtos ou soluções inovadoras, que vão ao
encontro às necessidades das pessoas. Pode ser também, solucionador de problemas, pois tem a capacidade de
pensar fora de sua zona de conforto mental e encontrar soluções onde as outras pessoas vêm apenas o
problema. Além disso, é capaz de materializar suas ideias através do desenvolvimento de novos produtos ou
serviços, que por fim, irão gerar o lucro.
O empreendedor: é o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do
conhecimento humano. Também é utilizado no cenário econômico para designar o fundador de uma empresa
ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia. O Empreendedor é
aquele indivíduo que é criativo, inovador, arranjado, que estabelece estratégias que vão delinear seu futuro. É
aquele que sabe determinar quais e como seus produtos ou serviços serão colocados no mercado, é o que
estabelece metas, que inicia projetos, que controla resultados, que visualiza e busca o sucesso do seu
empreendimento.
Empreendedor nato
Os empreendedores natos (mitológicos), o quais são geralmente os mais conhecidos e reverenciados.
Normalmente são pessoas que começaram a trabalhar desde muito cedo, com poucas condições, e acabaram
criando grandes empresas. Como desde muito jovens esses empreendedores iniciaram a sua jornada de
trabalho, acabaram adquirindo a habilidade de negociação e venda. São visionários, otimistas, estão sempre à
frente de seu tempo e comprometem-se 100% para realizar os seus sonhos.
Empreendedor que aprende
O empreendedor que aprende pode ser caracterizado por ser aquele que, ao se deparar com uma
oportunidade de negócio, decide aprender a gerir seu próprio empreendimento. Normalmente são aquelas
pessoas que, quando menos esperava, se depararam com uma oportunidade de negócio e tomaram a decisão
de mudar o que faziam na vida para se dedicarem ao próprio negócio. Logo, eles caracterizam-se pelo
inesperado. Muitas vezes, esse tipo de empreendedor imaginava que seria sempre um empregado e não gostava
de assumir riscos; mas, quando surge a oportunidade, ele vê-se entusiasmado. E, então, vem a tomada de
decisão, que para esse tipo de empreendedor pode levar um pouco mais de tempo para que ele possa decidir,
mas ele acaba assumindo o risco e criando seu próprio negócio, ou fazendo algum tipo de parceria ou sociedade.
É o caso clássico de quando a oportunidade “bate na porta”. Um ponto importante a se levantar é que o
empreendedor que aprende necessita do surgimento de uma oportunidade. Sua característica é de ter uma
maior cautela que os demais empreendedores; e, por isso, quando ele se depara com a oportunidade, ele não
assume o risco imediatamente, mas, sim, depois de ver as possibilidades e a viabilidade do negócio ou da ideia.
Empreendedor serial
O empreendedor serial é aquele que cria um negócio para vendê-lo. Dessa forma, o capital ganho com
essa ideia inicial é utilizado para criar outro, vendê-lo novamente e produzir algo novo sempre, tornando-se uma
atividade cíclica. Assim, a venda é parte do fim de um empreendimento e o começo de um novo.
Empreendedor corporativo
O empreendedor corporativo tem ganhado importância nos últimos anos devido ao crescimento de
multinacionais e à necessidade de inovação e de continuarem evoluindo. São executivos que se destacam e que
buscam crescer dentro da empresa, trazendo bons frutos para a organização. Possuem grande conhecimento
em ferramentas administrativas e sabem gerenciar uma equipe com excelência. Também são considerados
ótimos vendedores e negociadores, pois sabem vender a sua ideia e trabalhar em situações limitadas, nas quais
a empresa não dá toda a liberdade para o empreendedor agir. Esse tipo de empreendedor possui o perfil que é
considerado ideal para ele [o empreendedor] trabalhar em grandes empresas, inclusive eles são muito
procurados por tais organizações. Ele sabe desenvolver seu networking dentro e fora da empresa para trazer
pessoas à equipe e também gerar novas oportunidades. Na maioria das vezes, são pessoas que sabem
autopromover-se e são muito confiantes, adorando trabalhar com grandes metas e com aquelas que geram
grandes recompensas.
Empreendedor social
O empreendedor social vem de qualquer setor que seja sem fins lucrativos, possuindo as
características dos empreendedores tradicionais de criatividade, visão e determinação. Ele busca a inovação
social no lugar do dinheiro por meio do emprego e da focalização na inovação, almejando o benefício social que
ela pode trazer, além de utilizarem de suas experiências organizacionais e empresariais para ajudar os outros.
Os empreendedores sociais podem trabalhar em negócios éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários
e comunitários.
Empreendedor por necessidade
Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento autônomo por
não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir um negócio a fim de gerar renda para si e suas
famílias. O empreendedorismo por necessidade é evidentemente aquele que está visivelmente menos fadado
ao sucesso, embora existam, sim, alguns casos de sucesso. A maioria desses empreendedores entram no
mercado totalmente despreparados, sem conhecimento dos verdadeiros riscos e totalmente expostos ao
fracasso.
Empreendedor herdeiro
O empreendedor herdeiro é motivado desde cedo a empreender. Ele tem a missão de continuar o
legado da família, administrando a empresa e os recursos nela envolvidos a fim de que o empreendimento se
sustente por mais tempo. Atualmente é comum que executivos sejam contratados para gerir empresas
familiares, mas o empreendedor herdeiro sempre acompanha de perto as atividades a fim de dar suas
impressões e sugestões. O perfil de empreendedor herdeiro não é único. Existem os tipos mais inovadores, que
tendem a buscar medidas diferentes das que estão atuando na empresa e que são mais visionários. Por outro
lado, existem o tipo mais conservador, que tende a manter as coisas como estão e tem uma gestão muito mais
próxima da gestão anterior.
Empreendedor normal
O empreendedor normal (planejado) é aquele que busca capacitar-se, preocupando-se com os
próximos passos da organização, minimizando os riscos, que possui clara visão do futuro e de suas metas para a
organização. O planejamento aumenta a capacidade do negócio ser bem sucedido. Logo, o empreendedor normal
seria o mais completo e uma referência a ser seguida, mas que não representa uma quantidade expressiva de
empreendedores na prática.
Importância do Empreendedor
Os empreendedores são reconhecidos como componentes essenciais para mobilizar capital, agregar valor
aos recursos naturais, produzir bens ou serviços e administrar os meios para a administração do comércio.
O empreendedor é essencial ao processo do desenvolvimento econômico. Em outras palavras não haverá
desenvolvimento econômico sem que na sua base existam lideres Empreendedores.
O Empreendedor busca a mudança, responde e explora a mudança como uma oportunidade. Seu papel
no desenvolvimento econômico envolve mais do que apenas o aumento de produção e renda capital, envolve
iniciar e construir mudanças na estrutura do negócio e na sociedade.
1º INICIATIVA: o espirito Empreende dor começa, principalmente, com a capacidade de iniciativa, e essa
é a principal característica pessoal de um Empreendedor. Sempre procura novas oportunidades de negócio, tem
grande conhecimento do mercado. a pessoa empreendedora não espera que alguém lhe diga que um problema
deve ser solucionado. Ela está sempre procurando melhorias e novas formas de fazer as coisas.
2º CAPACIDADE DE LIDERANÇA: o empreendedor deve inspirar os seus colaboradores a darem o seu
melhor em tudo que fazem na empresa. Para tal, deve delegar tarefas e envolver toda equipa no projeto, cada
um deve sentir que o seu contributo gera valor na organização e o líder é quem lhes vai transmitir isso.
3º AMAR O QUE FAZ: deve aliar os seus gostos ao negócio que cria. A paixão pelo que faz é o que
desperta o brilho nos olhos de todo empreendedor de sucesso.
4º CAPACIDADE DE PLANEAMENTO: saber estabelecer metas e objetivos. É preciso ter um
conhecimento de onde está e de onde deseja chegar. Ademais deve criar planos de ações, implementá-
los, analisar e corrigir possíveis erros ou desvios.
5º DOMINIO DA COMUNICAÇÃO (VERBAL E NÃO VERBAL): deve saber expressar suas ideias de
forma clara e objetiva, pois terá contato com clientes, parceiros de negócios e colaboradores. Caso não ...
problemas graves poderão surgir.
6º CAPACIDADE DE AUTO-MOTIVAÇÃO: é o líder, por norma, cabe a ele motivar os colaboradores ou
funcionários, mesmo nos tempos de adversidade. Isso ajuda no desenvolvimento e nas relações e motivação
dos funcionários.
7º AUTO-CONFIANÇA: não deve ser confundida com a falta de confiança. É preciso confiar na sua
capacidade de tomar decisão e guiar a equipa com segurança pelos caminhos que define.
8º PERSISTÊNCIA: No mundo dos negócios existem muitos dias difíceis. Deve ser capaz de controlar as
emoções e ser persistente nos momentos mais complicados. Muitos têm uma boa história de superação nos
negócios.
9º TER UMA BOA REDE DE CONTACTO: deve conhecer pessoas importantes e que sejam
influenciadores dentro da sua área de atividades, isto é importante para desenvolvimento de novas parcerias,
2º Mantenha-se informado: leia livros, revistas, sites, blogs e frequente eventos e conferências dentro da
sua área de atividade. Conheça casos de sucesso de industrias e a motivação dos seus concorrentes.
3º Invista na sua formação: estuda bastante! Tire cursos, formações em workshops. Tal conhecimentos
básico e teórico, o ajudarão no desenvolvimento do seu negócio a médio ou longo prazo.
4º Dê vida as suas Ideias de negócios. Arrisque, afinal descobrirá se é boa ou não. Se fizer o lançamento no
mercado.
5º divulgue seu negócio: crie uma presença relevante nas redes sociais. Tenha um website profissional de
qualidade e não esqueça de divulgar seu negócio em off-line, produtos como os flyers e os cartazes.
géneros alimentícios à escola também não foram pagos e deixaram de os fornecer e os que continuaram a fazê-
lo, forneciam bens e serviços de baixa qualidade.
• Honestidade: ser honesto em termos de preço, qualidade e quantidade e na entrega dos produtos aos
clientes, atempadamente e de acordo com as especificações acordadas.
• Cortesia: ser educado, paciente e prestável para com os clientes.
• Responsabilidade: ser capaz de cumprir as suas obrigações conforme o combinado, por exemplo, o
cumprimento atempado dos seus contratos.
• Amabilidade: ser alegre, de bom humor, jovial e delicado quando lida com os clientes.
• Compreensão: ser capaz de compreender certas situações ao lidar com os clientes, por exemplo: se um
cliente perder mercadorias em trânsito, deve ser tratado com compreensão ao exigir o pagamento.
Educação os trabalhadores devem ser tratados com educação em todas as situações, mesmo
quando não têm razão.
Respeito pelos trabalhadores os trabalhadores devem ser respeitados pela contribuição que
prestam à empresa, por exemplo: não gritando com eles.
b) Ao tratar os trabalhadores com ética, uma empresa ganha a lealdade do trabalhador, dedicação,
serviço de qualidade, eficiência e menos desperdício, o que resulta em maior produtividade e rentabilidade.
PERANTE OS TRABALHADORES
V Ética empresarial para com a sociedade
A ética da empresa para com a sociedade inclui: o envolvimento nos eventos, necessidades sociais do
seguinte modo:
Ajudando ou trabalhando com a sociedade para preservar o ambiente. Também pode ajudar não
se envolvendo em actividades que prejudiquem o bem-estar social, por exemplo: acumular águas
paradas, danificar zonas de captação de água, bloquear estradas e caminhos, etc.
Tendo em consideração as normas, por exemplo: deve fazer negócio com aquilo que é aceitável
para a cultura ou para as crenças religiosas dessa sociedade.
Participando na sociedade, por exemplo, contribuindo para equipas de futebol, para os pobres,
pessoas doentes, deficientes, deslocadas, etc.
Oferecendo oportunidades de emprego aos membros da comunidade local antes de trazer pessoas
de outros lugares.
ÉTICA PERANTE A SOCIED
Va Ética empresarial para com o governo
Ética empresarial em relação ao governo
A ética empresarial das empresas em relação ao governo inclui:
. O cumprimento das leis que regem o registo e o funcionamento da empresa.
. O cumprimento total e atempado das suas obrigações fiscais.
. O evitar de práticas incorrectas como subornar, enganar os clientes, os financiadores, outras
empresas, etc.
. O cumprimento dos critérios de qualidade e peso.
. O bom relacionamento com os seus trabalhadores, com a sociedade e o respeito pelo ambiente.
Benefícios usufruídos pelas empresas que lidam com ética com o governo:
RESUMO DO SUBTEMA
Neste subtema você aprendeu que: A ética empresarial é a forma correcta de fazer e conduzir um negócio sem o
prejuízo de terceiros nem do ambiente. A empresa ou o empreendedor, deve praticar a ética empresarial para com os
clientes, os trabalhadores e a sociedade. As empresas que praticam a ética empresarial têm benefícios .
Significado de trabalho: é uma actividade direcionada para um fim envolvendo esforço mental
ou físico, isto implica que, trabalhar pode se usar o cerébro ou o poder da mente, ou mesmo usa-se o corpo,
isto é, o poder dos músculos.
Tipos de trabalhos:
Há dois tipos principais de trabalho: trabalho qualificado e o trabalho não qualificado.
Trabalho qualificado ou Trabalho profissional: implica o uso de conhecimentos adquiridos e aptidões para
realizar as tarefas ou actividades envolvidas. Para tal, é necessário uma formação numa área especifica. Ou seja
– é aquele que exige uma formação específica para desempenhar um determinada tarefa, com base nos
conhecimentos adquiridos. __ pode ser dada numa sala de aula ou em oficinas- por um formador qualificado e
experiente.
Também é conhecido como trabalho mental/intelectual. Por exemplo: trabalho com um computador,
engenharia, condução, docência ou professorado, secretariado, contabilidade, construção e outros.
É preciso pôr em prática os conhecimentos e as competências adquiridas. O trabalho qualificado envolve
o uso intensivo do cérebro para conduzir ou guiar o esforço que possa estar envolvida. Por exemplo: reparar um
computador, datilografar, escrever no quadro ou tocar piano.
OBS: as pessoas com conhecimentos e aptidões também podem realizar trabalho não Qualificado.
Trabalho não qualificado ou Trabalho Físico / trabalho não profissional: não exige necessariamente uma
educação formal para a obtenção de conhecimentos que permitem desempenhar as tarefas exigidas. Este tipo
de trabalho exige que se observa como é que uma determinada tarefa é feita para se poder realizá-la depois, ou
seja, este tipo de trabalho implica uso de capacidades corporais utilizando o cérebro e os músculos. Na execução
desta actividade, o indivíduo transpira, fica cansado, pode magoar-se e sujar-se. Não implica possuir
previamente conhecimentos ou competências para o fazer. Realizar o trabalho repetidamente permite que se
desenvolva experiência para realizar melhor a tarefa e mais depressa. Estes conhecimentos podem ser
adquiridos no dia-a-dia do indivíduo mediante experiências vividas.
Este tipo de trabalho envolve principalmente o uso de músculos. O exemplo destas actividades é: cavar,
lavrar, carregar ou transportar objectos ou mercadorias, construir, fabricar, acarretar água, apanhar lenha,
varrer com uma vassoura, cortar árvores, fazer comércio ambulante, entre outros.
NOTA: aqueles que não foram à escola e não possuem conhecimentos técnicos ou aptidões, não podem
realizar trabalho Qualificado.
Razões ou motivos de trabalhar.
Há uma série de trabalhos que se pode realizar dependendo da idade, força física ou habilidade,
conhecimentos e aptidões e requisitos legais. Como jovens e ainda estudantes, pode provavelmente não ser
capaz de se dedicar ao trabalho a tempo inteiro (a sua prioridade deve ser os estudos). Todavia, dedicar algumas
hora do seu tempo livre pode ser-lhe útil, uma vez que:
Pode ganhar algum dinheiro para propinas ou pequenas despesas.
Pode ajudá-lo a satisfazer necessidades financeiras
Talvez é o trabalho que gostas de fazer
Pode obter conhecimentos e competências de trabalho agora bem como para o futuro.
Aplicar ou experimentar o que aprendeu na escola.
Talvez é a sua oportunidade de assumir responsabilidades.
Para obter rendimento
Para ajudar outras pessoas
Por gostar de trabalhar
Alguns são obrigados a trabalhar
Pôr em prática conhecimentos e aptidões
Cultivar os próprios alimentos (para si)
Por tradição
Por sentir saudáveis quando trabalhamos
Melhorar o ambiente.
Observação: os motivos para trabalhar variam de pessoa para pessoa. Quando o trabalho que esta ser
feito Satisfaz as necessidades, aspirações ou interesses da pessoa, então este torna-se muito importante para
si. Portanto, isto significa que a importância do trabalho varia de pessoa para pessoa.
Um indivíduo pode iniciar uma carreira começando nos escalões mais baixos (por exemplo: como professor),
mas pode progredir para posições mais elevadas (por exemplo: director da escola) através dum desempenho
excelente e da realização de estudos superiores especializados relevantes.
São exemplos de uma carreira: docência, enfermagem, carpintaria, canalização, canto, política,
jornalismo, artes cénicas. As decisões sobre a carreira podem ser tomadas em qualquer altura da vida, mas
também se pode tomar esta decisão cedo. Isto permite à pessoa trabalhar para concretizar a carreira que
escolheu. A escolha de uma carreira influenciaria, por exemplo, as combinações das disciplinas no ensino
secundário, cursos na universidade e, finalmente, o emprego ou trabalho a procurar quando se terminam os
estudos. Por exemplo, se uma pessoa quiser ser engenheira (ou seja, seguir a carreira de engenharia), então
deve
optar por combinações de disciplinas que incluam Física e Matemática.
Hoje, carreira e´ definida como a soma de todas as cargas ou posições ocupadas por uma pessoa durante
sua vida profissional. Ou e´ um trabalho que se faz durante muito tempo e assim se vai adquirindo conhecimentos
e experiências nas tarefas relacionadas com este trabalho.
Exemplos de carreiras:
a) Educação/Ensino
A Educação é um sector com várias oportunidades de carreira. Por exemplo, ser professor é uma profissão
nobre e é a mãe de todas as profissões. Alguém pode optar por se tornar professor de qualquer nível do ensino,
a partir do Pré-escolar até ao universitário. Um professor é uma pessoa que transmite conhecimentos e
competências aos alunos ou estudantes sob a sua responsabilidade. Há vários tipos de professores, dependendo
do seu nível de formação, escolas e instituições em que trabalham. Por exemplo, há professores do Pré-escolar,
do Ensino Primário e do Secundário. Outros são professores de instituições do Ensino Superior. Para se tornar
professor é preciso terminar o 1.º Ciclo do Ensino Secundário e qualificar-se para ingressar em Escolas de
Formação de Professores para o Ensino Primário e para o 1.º Ciclo do Ensino Secundário ou outras instituições
de Formação de Professores. Concluído o 2.º Ciclo do Ensino Secundário, pode ingressar em instituições
superiores de Formação de Professores.
b) Saúde
É um sector com várias oportunidades de carreira como médicos, enfermeiros, parteiras, assistentes e
técnicos de saúde e de laboratório, farmacêuticos, dentistas, radiologistas, entre outros. Para seguir a carreira
de médico, é preciso primeiro fazer formação em faculdades de medicina e hospitais e depois passar a trabalhar
em hospitais, clínicas ou centros de saúde.
c) Jurídico
No sector jurídico, um indivíduo pode tornar-se advogado, magistrado, juiz, procurador, promotor
público, etc. Para se formar em direito e seguir uma destas carreiras é preciso fazer uma formação superior
numa universidade e depois obter um diploma que permite exercer a profissão.
d) Segurança
As várias oportunidades de carreira no sector da segurança incluem polícia, exército, guardas prisionais,
serviços secretos e serviços de segurança privada. Para uma pessoa fazer carreira nas forças de segurança tem
que ser disciplinada e ter um mínimo de formação. Às vezes, as pessoas com qualificações em várias áreas como
educação, medicina, direito, engenharia, etc. são recrutadas para os serviços de segurança.
e) Jornalismo
Estas são actividades relacionadas com a recolha e divulgação de informações através de vários meios como
jornais, televisão e rádio. As pessoas com os conhecimentos e as aptidões necessárias podem trabalhar neste
sector como locutores, jornalistas, repórteres, operadores de câmara de televisão, editores, tipógrafos e
engenheiros. Esta área exige normalmente boas capacidades e competências de comunicação.
Os programas de formação dependem da área de especialização em comunicação social. Por exemplo, é
necessário obter um certificado, diploma ou grau em comunicação, jornalismo, etc.
f) Hotelaria e Turismo
Hotelaria e turismo são oportunidades de carreira diferentes que incluem agentes de viagem, marketing,
guias turísticos, guardas florestais, caixas, chefes de cozinha, gerentes, despenseiros e outros. Para trabalhar
neste sector, uma pessoa deve receber formação relevante.
g) Comércio
As actividades realizadas neste sector incluem o comércio (compra e venda de produtos). Há muitas
oportunidades de carreira neste sector, tais como: gestores, contabilistas, economistas, auditores, funcionários
bancários, condutores, engenheiros e outros. É preciso apenas obter a formação adequada. Por exemplo, para
se tornar contabilista é preciso ter formação em contabilidade e finanças.
h) Construção
carreiras neste sector abrangem arquitectura, fiscalização, carpintaria, canalização, engenharia civil,
engenharia electrotécnica, etc. A formação para estas carreiras exige que se tenha estudado disciplinas de
ciências e técnicas em escolas técnicas e nas universidades.
• Aptidões pessoais.
• Política do governo.
• Influência da escola, professores, amigos, etc.
• O meio circundante.
Pode mudar as suas escolhas de carreira várias vezes, mas é importante tomar uma decisão e fazer um
plano. Se a sua decisão se tornar pouco realista ou indesejável, pode repetir o processo de tomada de decisão
para chegar à escolha de uma nova carreira.
Os negócios constituem a maioria das oportunidades de trabalho por conta própria. A dimensão das
actividades económicas ou sociais do trabalho por conta própria pode variar desde dar emprego a uma pessoa
até muitas pessoas. O trabalho por conta própria proporciona satisfação no emprego bem como ganhos
razoáveis para o dono do negócio ou da actividade.
Trabalho Remunerado o trabalho remunerado, também conhecido por emprego remunerado, verifica-se
quando alguém trabalha para outra pessoa, empresa, governo, organizações não-governamentais, etc. e é-lhe
pago um salário ou ordenado periodicamente. Em vez de trabalharem para si mesmas (nas suas próprias
actividades económicas ou sociais, como no caso das pessoas que trabalham por conta própria), algumas
pessoas preferem trabalhar para terceiros. Essas pessoas estão empregadas. Quem lhes dá trabalho são os seus
patrões. As pessoas trabalham por conta de outrem por um período determinado. Mediante um pagamento
periódico acordado (geralmente dinheiro ou equivalente) o empregado concorda em prestar serviços ao
empregador e isto geralmente está sujeito a um contrato escrito.
Trabalho Voluntário o trabalho voluntário é aquele em que se escolhe prestar serviços a outra pessoa,
instituição, comunidade ou organização gratuitamente. A pessoa pode fazer isto como forma de praticar o bem
ou ajudar outra pessoa (é comum as pessoas prestarem serviço voluntário a pessoas idosas, doentes ou a
crianças). Actualmente muitas pessoas fazem trabalho voluntário nas suas comunidades como forma de
proteger o ambiente. Contudo, cada vez mais, muitos jovens estão a realizar trabalho voluntário como uma
estratégia para obter a experiência profissional que é exigida pela maioria dos empregadores.
Em vez de ficarem em casa, muitos jovens procuram organizações ou comunidades para realizarem
trabalho voluntário. Gradualmente esses jovens obtêm mais conhecimentos e competências, bem como
experiência profissional. Isto aumenta o reconhecimento social e a confiança e, ao mesmo tempo, melhora as
possibilidades de conseguir emprego.
Um estilo de vida modesto devido ao trabalho árduo e a muitas horas de trabalho. Uma pessoa que trabalha
por conta própria normalmente passa a maior parte do seu tempo no trabalho e pode não ter tempo suficiente
para relaxar e descansar, principalmente no início do negócio.
Pode haver poucos ou nenhuns benefícios ou direitos como transporte, alojamento, cuidados de saúde,
principalmente no início do negócio.
Uma pessoa que trabalha por conta própria corre o risco de perder o seu dinheiro e o seu emprego se o
negócio falir.
O futuro duma pessoa que trabalha por conta própria é incerto. Por exemplo, no caso de o sócio principal
(por exemplo, numa empresa de contabilidade) falecer, a firma pode fechar.
Tem de aprender constantemente a garantir o sucesso das suas actividades, pois é o sócio principal.
Desemprego
Desemprego significa que uma pessoa não tem ocupação laboral de nenhum tipo. Há mais pessoas à
procura de emprego do que empregos disponíveis no mercado de trabalho. O indicador de desemprego é a taxa
de desemprego.
Actualmente muitos países são confrontados com o grande problema do desemprego, sobretudo entre os
jovens. As causas do desemprego incluem as seguintes:
O número periódico de pessoas que aspiram entrar no mercado de trabalho é muito superior ao número de
empregos existentes para as absorver.
A maior parte das pessoas que procura emprego não possui os conhecimentos nem as aptidões
exigidas pelos empregadores.
Há muito poucos empregadores para criar e dar emprego aos que procuram.
Introdução ao tema II
Em angola muitas pessoas estão a tentar conseguir trabalho que os ajude a ganhar a vida. Jovens,
velhos, homens e mulheres, todos passam muito tempo à procura de emprego em qualquer lugar, jornais,
internet, indo de um escritor para outro ou de um local de construção para outro. Pessoas que terminaram o
ensino superior, ensino secundário e ensino básico e outras de escolas técnicas, todas estão de olhos postos no
governo com a esperança que lhes dê emprego. Infelizmente a experiência tem demonstrado que o governo
não consegue arranjar emprego para cada cidadão Angolano em busca de trabalho. Mas felizmente, o governo
criou um ambiente propício que permite às pessoas criarem o seu próprio emprego, iniciando e administrando
o seu próprio negócio, seja ele micro, pequeno, médio ou grande.
O governo também elaborou e Introduziu o programa de Empreendedorismo no ensino secundário para
que os alunos obtenham competências empresarias (conhecimentos, aptidões e atitudes) que os ajudem a
começar e administrar os próprios negócios.
Oportunidade: uma possibilidade que pode ser aproveitado em proveito próprio. A bem dizer,
temos oportunidade de negócio quando existe uma procura real ou potencial por um bem ou serviço que ainda
não está satisfeita, isto é, quando existe uma lacuna, um vazio no mercado.
Significado de Negócios: é qualquer actividade econômica legal, realizada por um indivíduo ou por um
grupo de indivíduos, motivada por desejo de satisfazer as necessidades dos clientes e obter lucro. Por exemplo,
explorar uma loja, um restaurante, cultivar legumes para vender e prestar serviços como: cabelereiro, de saúde.
Ainda são exemplos de negócios orientados para a satisfação das necessidades dos clientes e também para
obtenção de lucros.
Os negócios são actividades que envolvem a produção ou venda de produtos (bens ou serviços) para
satisfazer as necessidades dos clientes e obter lucros.
No mundo moderno de hoje, os negócios envolvem a troca de bens ou serviços por dinheiro afim de obter
lucros. Antigamente, os negócios envolviam a troca de bens ou serviços por outros bens ou serviços. Por
exemplo, uma pessoa pode trocar um saco de feijão por uma ou duas cabras. Por outro lado, também se podia
trabalhar para outra pessoa e ser paga em espécie, ou seja, recebia um cacho de bananas ou uma vaca como
pagamento.
FORÇAS FRAQUEZAS
INTERNAS INTERNAS
(strengths)
(weakness )
ANÁLISE DE
CONTEXTO
OPORTUNI-
DADES (SWOT AMEAÇAS
EXTERNAS
EXTERNAS
(opportunities
) (threats)
ANÁLISE SWOT – FOFA Permite sistematizar informações disponíveis e obter uma leitura transparente do”
campo de batalha”, de modo a poder tomar uma decisão balanceada.
Forças: Fraquezas:
Algo que você faz direito. Pode ser Algo que você não tem ou que faz
uma habilidade, uma capacidade mal em relação aos rivais. Uma
ou uma vantagem competitiva condição que o deixa em
sobre o concorrente. desvantagens.
Oportunidades: Ameaças:
Uma via realista para o Um fator sobre o qual você pode
crescimento de seu negócio no levar a uma queda seus negócios.
futuro. Algo a ser usado para
desenvolver vantagem
competitiva.
FACTORES INTERNOS
Forças: Fraquezas:
Quais são suas vantagens? O que pode ser melhorado?
O que você faz bem? O que é mal feito?
O que deve ser evitado?
FACTORES EXTERNOS
Oportunidades: Ameaças:
Quais são as tendências de mercado? Que obstáculos você encara?
Como podem ser exploradas? O que a concorrência está
Que chances há para mim? fazendo?
Que efeito terá o avanço da
tecnologia?
Forças: (aspectos favoráveis internos) - Recursos ou capacitações que, se adequadamente aproveitados,
podem ajudar a Instituição de forma decisiva no cumprimento efetivo de sua missão.
- Quadros capacitados
- Tecnologias de gestão e de operação
- Recursos financeiros
Oportunidades (aspectos favoráveis externas) - factores ou situações identificadas no ambiente externo
que poderão contribuir para o desempenho da Instituição.
- Incentivo externo à modernização da gestão
- Tecnologia disponível para virtualização e modernização de processos de trabalho
Fraquezas (aspectos desfavoráveis internos) constituem deficiências associadas a recursos ou capacitações
que, se ignoradas ou não enfrentadas, poderão dificultar a Instituição no desempenho efetivo de sua Missão.
- Ausência de padrões de procedimentos
- Falta de capacitação dos quadros da Instituição
- Falta de recursos financeiros
Ameaças externas (aspectos desfavoraveis) -factores ou situações identificadas no ambiente externo que,
se ignoradas ou não enfrentadas, poderão dificultar a Instituição no desempenho efectivo de sua Missão.
- Meios alternativos para atendimento às políticas públicas vinculadas à Instituição
- Legislação
- Fatores econômico-financeiros
Conclusão de analise SWOT
Logo, após ter realizado uma Análise SWOT você será capaz de observar as vantagens e os pontos fracos
de seu empreendimento de maneira mais transparente, bem como sua situação perante o mercado. O Uso
desta ferramenta irá lhe ajudar a estruturar a informação disponível da sua instituição ou um produto no
mercado, bem como ter uma boa visão de sua situação atual e do desenvolvimento de seus prospectos.
O passo seguinte será escolher o melhor caminho para o desenvolvimento, evitar danos e fazer uso dos
recursos disponíveis de forma eficiente e eficaz, utilizando as oportunidades apresentadas pelo mercado.
A comparação entre pontos fortes e fracos junto com as oportunidades de mercado e ameaças lhe
permitirá responder as seguintes questões:
1. Como posso tirar vantagem das novas oportunidades, utilizando meus pontos fortes?
2. Quais pontos Fracos posso melhorar?
3. Com quais pontos fortes é possível neutralizar as ameaças?
4. Quais ameaças, aliadas às fraquezas, preciso temer mais?
Respostas a estas ideias, bem como novas idéias e planos que apareçam durante o seu trabalho
podem ser incluídas nos sub tópicos. Então, qualquer detalhe importante, idéia ou perspectiva não escapará à
sua atenção.
1) COMÉRCIO: são actividades econômicas ou negócios que se dedicam à compra e venda de produtos.
Sabem onde se encontram os produtos de que os seus clientes necessitam. Então, compram-nos e
colocam-nos à disposição dos clientes. Normalmente não alteram a forma dos produtos que
compram e vendem. Podem talvez dividi-los em quantidades ou tamanhos, solicitados pelos clientes
(por exemplo: comprar um saco de açúcar de 50 kg, abri-lo e vender o açúcar aos clientes em
quantidades diferentes, consoante as suas necessidades).
O comercio inclui grossistas (que vendem em grandes quantidades e geralmente a outros comerciantes
que vão revender o que compraram) e retalhistas (grandes ou pequenos) que vendem em pequenas
quantidades ou unidades aos seus clientes, a Mercearias, a vendedores dos mercados (que vendem seus
produtos nos mercados), quiosques e vendedores ambulantes.
Importa realçar que o comercio, como qualquer outro tipo de negócio, difere em dimensão. Embora os
retalhistas sejam normalmente mais pequenos que os grossistas, existem grandes retalhistas com várias lojas,
supermercados, grandes armazéns ou cadeias de lojas. Seguem-se por ordem descendente de tamanho as
mercearias, os vendedores dos mercados, os quiosques e os vendedores ambulantes.
O comercio normalmente está situado perto dos seus clientes.
da terra com produtos, de modo a torná-los férteis), petróleo (transformação em gasolina, gasóleo, gás,
alcatrão, etc).
O negócio de manufacturação baseia-se na produção e venda de produtos manufacturados. A
manufacturação processa matérias-primas para criar produtos acabados ou bens de que os clientes precisam.
Estes clientes podem ser pessoas, instituições como escolas, hospitais, serviços do governo ou outros negócios.
A manufacturação transforma matérias-primas e produz outros produtos, por exemplo: moer milho para
fabricar farinha de milho, usar farinha de trigo para fazer pão, misturar ingredientes diferentes e submetê-los a
vários processos para produzir bebidas diferentes, etc.
Em alguns processos de manufacturação, os materiais mafacturados usados são os mesmos, mas podem
ter o seu valor ou a sua duração aumentados ou a duração de armazenamento aumentada (por ex: leite
pasteurizado ou processado). Noutros casos, os materiais usados podem ser reduzidos a pequenas dimensões
e podem ser embalados para melhorar o seu aspecto, a sua apresentação ou manuseamento.
Outros Exemplos:
- uma empresa de manufacturação pode abater arvores e processá-las para ter madeira para vender.
- outra empresa de manufacturação pode comprar a madeira e transformá-la em móveis.
- outra empresa ainda de manufacturação pode processar a madeira numa variedade diferentes.
3- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: este tipo de Negócio presta serviços aos clientes. Os produtos
invisíveis e inatingíveis que fornecem benefícios usufruídos pelos clientes são conhecidos por
serviços. São exemplos de serviços: um corte de cabelo, um exame médico, educação, lavar
carros, lavar roupas, engraxar sapatos, e transportes. São ainda serviços: agências de turismos,
restaurantes, bares e hotéis, escritórios, escolas de condução, bancos, seguros, publicidades,
pintura e decoração, serviços de limpeza.
Nota:
. Além do dinheiro necessário para iniciar o negócio, é necessário que os proprietários, empregados e os
parceiros tenham conhecimentos especializados e competências para prestar esses serviços aos clientes. Podem
utilizar apenas as mãos ou trabalhar com o auxílio de várias ferramentas e equipamentos para prestar os serviços
necessários aos seus clientes.
. Os conhecimentos e competências para a prestação dos serviços necessários podem ser obtidos através do
ensino formal ou através da formação em exercício(experiência).
4- AGRONEGÓCIOS: são actividades econômicas que produzem produtos agrícolas ou apoiam a
produção agrícola fornecendo os produtos resultantes da produção, prestando serviços de apoio,
comprando ou processando produtos agrícolas.
Obs.: alguns agronegócios precisam de terra para serem realizados, enquanto outros podem ser realizados
sem-terra ou com parcelas de terra muito pequena. São exemplos destes negócios a produção de culturas como
tomate, arroz, árvores de frutas, mandioca, flores, etc. Também existem outras formas de exploração, como a
criação de animais: gado, porcos, aves domésticas (galinhas, avestruzes, etc.). Outros exemplos de agronegócios
são a aquacultura (cultura em água, viveiros aquáticos, criação de peixes e crustáceos) e a apicultura (arte de
criar abelhas, aproveitando os seus produtos: mel e cera). No entanto, os exemplos aqui apresentados não são
comuns a todas as regiões, variam de acordo com as características do terreno, clima, hábitos e costumes da
população.
5- NEGÓCIOS DE EXTRAÇÃO: Alguns negócios assentam simplesmente na natureza para obter
ou colher materiais que mais tarde são processados e vendidos como produtos. Por exemplo, o
negócio de extracção de pedras parte as rochas existentes para produzir pedras diferentes
necessárias para a construção. Os negócios de extracção de areia também extraem areia para
vender. Os negócios de exploração de petróleo extraem o petróleo (ou refinam-no) ou vendem-
no a refinarias. Os negócios de exploração de minas extraem vários minerais (ouro, diamantes,
cobre, etc.) para vender.
75
Os empresários perguntam muitas vezes se existe uma forma que seja a melhor de constituição de uma
empresa. A resposta é NÃO. A melhor forma de constituição de empresa depende da preferência do empresário,
da sua capacidade técnica e financeira, das políticas fiscais em vigor no país, das necessidades e dos objectivos
da empresa, etc.
Um empresário pode constituir uma empresa de acordo com qualquer tipo de propriedade aceitável.
Existem várias formas legais de constituição de empresas que o empresário pode escolher em função da sua
conveniência.
empresas no país. Uma pessoa dorme e sonha iniciar um negócio. Analisa o seu sonho, prepara um plano de
negócios simples para determinar a sua viabilidade e necessidades e confirma se conseguirá lucros.
Mais tarde mobiliza o capital e outros recursos necessários. Depois já é possível iniciar o seu negócio!
Perante a lei, o negócio tem a identidade do seu proprietário e, uma vez que o negócio e proprietário são o
mesmo, a morte do proprietário pode marcar o fim da sociedade singular.
Juntar as capacidades: As sociedades em nome colectivo podem ser mais bem geridas do que as sociedades
singulares. Contrariamente às sociedades singulares, o número de sócios vai de dois a vinte. Isto permite juntar
recursos, competências e discernimento de várias pessoas. Recursos, competências e discernimento
combinados resultam numa gestão mais eficiente do negócio.
Fácil constituição: Tal como acontece nas sociedades singulares, as sociedades em nome colectivo são
geralmente fáceis de organizar, com poucos requisitos legais. É necessária uma escritura de constituição de
sociedade ou um acordo e o processo de registo é muito simples. De igual modo, uma sociedade em nome
colectivo pode ser dissolvida facilmente, em qualquer altura, sem passar por formalidades legais. O registo duma
sociedade não é essencial e o acordo de sociedade pode não ser por escrito.
Mais recursos financeiros: Como várias pessoas ou sócios contribuem para o capital da empresa, é possível
mobilizar mais recursos financeiros do que no caso da sociedade singular. A solvabilidade da empresa também
é maior, porque cada sócio é pessoal e conjuntamente responsável pelas dívidas da empresa. Portanto, há um
maior âmbito para expansão e crescimento do negócio.
Flexibilidade das operações: Embora não tanto como na sociedade singular, uma sociedade em nome
colectivo tem flexibilidade suficiente nas suas operações quotidianas. A natureza e o local dos negócios podem
mudar sempre que os sócios assim o desejarem. O acordo pode ser alterado e podem ser admitidos novos sócios
sempre que necessário. Uma sociedade em nome colectivo está livre da maioria dos controlos do governo, com
excepção de leis fundiárias gerais e de alguns requisitos para a obtenção da licença de funcionamento.
Incentivo pessoal e supervisão directa: Não há separação entre a posse e a gestão. Os sócios são os
proprietários e gestores do negócio. Partilham (de acordo com a sua escritura de constituição de sociedade) os
lucros e as perdas do negócio. O controlo pessoal pelos sócios aumenta a possibilidade de sucesso. A
responsabilidade ilimitada incentiva a precaução e o cuidado por parte dos parceiros. O receio de
responsabilidade ilimitada desencoraja acções imprudentes e precipitadas. Também motiva os parceiros a fazer
o seu melhor.
Continuidade ou sobrevivência: As possibilidades de continuidade ou sobrevivência da sociedade em nome
colectivo são maiores do que as da sociedade singular. Uma sociedade em nome colectivo pode continuar a
existir após a morte ou insolvência de um sócio se os restantes sócios assim o desejarem. O risco de prejuízo é
diminuído por ser partilhado por duas ou mais pessoas. No caso de uma linha de negócios não ter êxito, a
sociedade pode seguir outra linha de negócios para compensar os prejuízos.
79
Desafios associados à constituição de uma sociedade em nome colectivo
Responsabilidade ilimitada: Cada sócio é conjunta e igualmente responsável pela totalidade das dívidas da
sociedade. A propriedade privada dos sócios não está isenta do risco de prejuízo devido à sociedade.
Culpa comum Um sócio sofre não só com os seus próprios erros, mas também com os erros, lapsos ou
desonestidade dos outros sócios. Este facto pode afectar negativamente o espírito empresarial, pois os sócios
podem hesitar em aventurar-se em novos negócios com o receio de sofrerem prejuízos.
Recursos limitados O montante de recursos financeiros numa sociedade em nome colectivo limita-se às
contribuições feitas pelos sócios. Portanto a constituição duma sociedade em nome colectivo pode não ser
muito adequada para negócios que envolvem grandes investimentos em capital, superiores aos que podem ser
mobilizados pelos seus proprietários.
Risco de agência implicada: Os actos de um sócio são vinculativos, tanto para a empresa como para os
outros sócios. Um sócio incompetente ou desonesto causará problemas aos restantes sócios devido aos seus
actos, omissões ou comissões. Portanto, a escolha de um parceiro nos negócios torna-se tão importante como
a escolha de um parceiro para a vida!
Conflitos ou falta de harmonia: O sucesso duma sociedade em nome colectivo depende da compreensão
mútua e da cooperação entre os parceiros. O desacordo contínuo e as brigas entre sócios podem paralisar o
negócio e a tomada de decisões urgentes.
Falta de continuidade: Uma sociedade em nome colectivo pode chegar ao fim devido à reforma,
incapacidade, insolvência e morte de um sócio. Isto torna incerta a duração duma sociedade em nome colectivo,
embora esta tenha possibilidades de durar mais do que a sociedade singular.
Interesses intransferíveis: Nenhum sócio pode transferir as suas acções ou os seus interesses no negócio
para uma pessoa de fora (à sua escolha) sem o consentimento de todos os outros sócios. Isto torna o
investimento num negócio fixo, uma vez que a transferência de capital é interdita.
80 Desconfiança pública Uma sociedade em nome colectivo não tem a confiança do público, porque é mais ou
menos como um espectáculo de uma só pessoa. Por exemplo, a falta de publicidade dos seus negócios prejudica
a confiança na empresa.
Como consequência dos desafios e das limitações supracitados das sociedades em nome colectivo,
estas não são comuns. Como forma de constituição duma empresa, está em declínio e não é popular. A maior
parte dos empresários prefere constituir companhias e outras pessoas formam cooperativas.
Companhia
Um negócio pode assumir a forma de uma companhia devidamente registada na Conservatória de Registo
Comercial. Uma companhia registada pode ser formada por duas ou mais pessoas que se tornam suas
proprietárias ou accionistas (isto é, pessoas que contribuíram ou investiram o seu dinheiro para formar uma
companhia).
Os accionistas elegem entre si os directores para gerirem a companhia em seu nome e actuar como
representantes da companhia. A eleição dos directores é realizada de acordo com as acções que cada accionista
detém.
A Companhia de Responsabilidade Limitada é uma entidade legal distinta dos seus proprietários ou
accionistas. Isto significa que, perante a lei, a companhia é considerada uma pessoa jurídica, com direitos e
responsabilidades legais. Pode mover ou ser-lhe movida uma acção judicial, possuir e dispor de bens e
administrar um negócio conforme especificado nos seus estatutos.
Devido às necessidades crescentes dos negócios modernos, pode ser necessária a mobilização
de amplos recursos financeiros e de gestão. A sociedade singular e a sociedade em nome colectivo
não conseguiram satisfazer estas necessidades devido às suas limitações como, por exemplo, a
responsabilidade ilimitada, a falta de continuidade e os recursos limitados. As companhias evoluíram como uma
forma diferente de organização dos negócios para superar estas limitações. As companhias tornaram-se a forma
predominante de constituição de empresas para uma série de negócios, quer sejam pequenas, médias ou
grandes empresas, pois possibilita reunir ou mobilizar vastos recursos financeiros e de gestão, com a vantagem
de responsabilidade limitada e de continuidade das operações.
Transferência das acções As acções de uma sociedade anónima são transferíveis livremente (as duma
sociedade anónima de responsabilidade limitada não são). Podem ser compradas e vendidas através da bolsa
de valores. Cada membro é livre para transferir as suas acções sem o consentimento dos outros membros
(excepto no casos duma sociedade anónima de responsabilidade limitada em que é preciso primeiro o
consentimento dos outros accionistas).
Separação da propriedade e gestão O número de accionistas numa sociedade anónima é geralmente
muito grande e todos eles ou a maioria não podem participar activamente na gestão quotidiana da companhia.
Assim, elegem os seus representantes, conhecidos por directores, para gerirem a companhia em seu
nome. O controlo representativo é pois uma característica importante da companhia.
Sociedade anónima de pessoas Uma companhia é uma sociedade anónima de pessoas ou uma associação
registada de pessoas. Uma pessoa pode constituir uma companhia nos termos da lei. Numa sociedade anónima,
são necessárias pelo menos sete pessoas (e numa sociedade anónima de responsabilidade limitada pelo menos
duas).
Uma Sociedade Anónima Uma sociedade anónima é uma associação de accionistas ou proprietários que
está registada oficialmente. Está organizada de modo a atribuir aos seus proprietários responsabilidade limitada.
É mais fácil mobilizar grandes somas de capital com uma companhia de responsabilidade limitada e esta
proporciona oportunidades de trazer mais competências, tanto para os proprietários como para a sua gestão.
Uma sociedade anónima pode ser de responsabilidade limitada.
82 Uma sociedade anónima de responsabilidade limitada é quando a companhia pertence a um
mínimo de duas (2) e a um máximo de cinquenta (50) pessoas. As acções numa sociedade anónima de
responsabilidade limitada só podem ser vendidas a título privado (ou seja, a um dos donos existentes ou aos
que eles aprovarem). Esta forma de constituição de sociedade não é muito flexível no caso de ser necessário
expandir e não consegue trazer facilmente novos accionistas. Os donos têm responsabilidade limitada e
beneficiam de acesso mais fácil ao crédito.
Sociedade Anónima Este é um tipo de companhia de responsabilidade limitada que pode oferecer ou
vender acções ao público. Uma sociedade anónima deve incluir as palavras “sociedade anónima” ou a sua
abreviatura SA no fim, como parte do nome legal da companhia.
Cooperativas
Uma cooperativa é uma forma democrática de organização dos negócios, é utilizada e controlada
exclusivamente pelos seus membros. Todos os membros têm igual autoridade sobre a forma como a cooperativa
é gerida, visando a promoção dos seus interesses económicos e sociais.
objectivo principal que leva as pessoas à criação de uma cooperativa é melhorar as suas condições
económicas e sociais.
Características de uma cooperativa
As cooperativas em todo o mundo têm características comuns:
Os membros estão unidos através de interesses comuns.
Os membros procuram atingir o objectivo de melhorar o seu bem-estar económico e social através de
acções conjuntas (ou realizando algumas actividades conjuntamente).
Os membros usam a cooperativa conjuntamente para terem facilmente acesso a bens ou serviços a um
preço acessível (motivo pelo qual a cooperativa foi criada). Independentemente da dimensão das suas
actividades, o propósito da cooperativa é utilizar recursos comuns (contribuições dos seus membros)
para produzir ou obter bens ou serviços de que os seus membros necessitam.
As cooperativas baseiam-se nos valores da auto ajuda, auto responsabilidade, democracia,
igualdade, equidade e solidariedade (ou necessidade de trabalhar em conjunto).
Ao iniciarem uma cooperativa, as pessoas devem primeiro identificar uma necessidade comum (bens ou
serviços) que gostariam de satisfazer trabalhando conjuntamente. Depois de a identificarem, começam a
convencer os seus colegas a juntarem-se para começar uma cooperativa que os ajude a ter acesso fácil e a um
bom preço aos bens e serviços identificados.
Depois de terem mobilizado um número razoável de pessoas interessadas (por exemplo, dez, vinte ou
trinta, quanto mais melhor, pois ajudará a mobilizar mais fundos) devem reunir-se, discutir e chegar a um acordo
sobre o negócio ou as actividades da cooperativa a ser constituída, o nome da cooperativa, onde vai funcionar,
quanto é que cada pessoa deve pagar para se tornar membro e a contribuição mínima de cada pessoa para o
capital social. Devem também eleger entre si os líderes que serão responsáveis pela gestão dos assuntos da
cooperativa, inclusive o seu registo.
O Departamento de Desenvolvimento de Cooperativas no Ministério da Indústria normalmente publica
directivas sobre como constituir uma cooperativa, processos e procedimentos a seguir. Os dirigentes eleitos
devem procurar essas directivas para serem devidamente orientados durante a formação da cooperativa e a
gestão das suas operações.
Qualquer excedente ou lucro que uma cooperativa faça com as suas operações é normalmente partilhado
entre os seus membros com base no volume de negócios que cada membro realizou com a cooperativa
(clientela) ou no número de quotas ou da sua contribuição para o capital da cooperativa.
Para as comunidades que não são muito ricas, será mais fácil iniciar negócios utilizando o modelo de
cooperativa, pois este permite-lhes juntar os seus parcos recursos e mobilizar um montante significativo para
iniciar. É muito fácil constituir cooperativas. Aqueles que desejarem criar uma cooperativa juntam-se, juntam os
seus recursos (fazendo pequenas contribuições), preenchem os documentos necessários e depois registam-se
no serviço do governo responsável. As pessoas podem utilizar uma cooperativa para iniciar e gerir negócios que
as ajudem a satisfazer várias das suas necessidades como, por exemplo, artigos de mercearia, transportes,
serviços financeiros, gestão do ambiente, educação para os filhos, etc.
O ideal seria que as respostas a todas estas perguntas fossem um SIM para que a entidade seja descrita
como uma boa cooperativa. Se a resposta a qualquer das perguntas for um NÃO, significa que a organização ou
instituição não é uma cooperativa.
Actividade 2.11
Pense na sua comunidade e:
Identifique e enumere as necessidades (bens e serviços) que as pessoas podem satisfazer melhor
se iniciarem uma cooperativa.
Identifique uma cooperativa existente e os bens ou serviços que fornece aos seus membros.
Tente iniciar uma cooperativa com os seus colegas de turma para terem acesso a alguns bens e
serviços de que precisam.
Porque estaria um empresário interessado nas formas legais de constituição de uma empresa? É importante
que um empresário verifique as formas legais de constituição de empresas no processo inicial de montagem do
seu negócio, porque cada forma legal tem implicações diferentes quanto ao seguinte:
1. Os requisitos ou procedimentos para iniciar as operações do negócio;
Actividade 2.13
Compare a sua escola com outra do bairro.
- Qual delas é maior?
- Que factores utilizou para determinar que escola é maior do que a outra?
Micro empresas
Micro empresas são empresas muito pequenas, normalmente criadas por muitas pessoas nas aldeias bem
como nos centros urbanos. Geralmente são criadas por pessoas de baixos rendimentos. As suas características
principais são:
Funcionam com muito pouco capital (até ao máximo de três mil dólares (US$ 3,000) e esta é uma das
razões pelas quais são geralmente criadas por pessoas de baixos rendimentos.
Utilizam tecnologia muito simples ou nenhuma tecnologia nas suas operações.
Cada uma pertence a uma pessoa que a gere sozinha ou, no máximo, com a ajuda de membros da sua
família.
Não empregam pessoas qualificadas. Dependem das aptidões dos seus proprietários ou membros da
família, mas geralmente podem ter uma a quatro pessoas a trabalhar.
Geralmente não estão registadas.
As vendas são fracas em quantidade e valor, porque o seu capital é pequeno. O seu alvo é o mercado
local ou a comunidade que se movimenta nessa zona.
A maior parte não funciona a partir das suas próprias instalações permanentes, utilizando estruturas
temporárias (quiosques) e outras são ambulantes.
Serve um pequeno número de clientes. Normalmente atende clientes na sua vizinhança.
88
Pequenas empresas
As pequenas empresas são maiores do que as micro empresas e as suas características são:
As pequenas empresas funcionam com capital (dinheiro ou valores de recursos investidos na empresa
pelo seu proprietário) que vai de três mil a cinco mil dólares (US$ 3,000 a 5,000).
As pequenas empresas têm entre cinco a cinquenta empregados.
Funcionam a partir de instalações fixas que pertencem ao proprietário ou são arrendadas.
Utilizam tecnologia simples e produzem bens principalmente para o mercado local.
A maior parte é iniciada como sociedade unipessoal (pertencente a uma única pessoa), enquanto outras
podem ser sociedades em nome colectivo.
As suas vendas são fracas, mas superiores às das micro empresas em quantidade e valor.
Médias empresas
As médias empresas são maiores do que as pequenas. As suas principais características são as seguintes:
As médias empresas precisam de mais capital em comparação com as pequenas empresas. O seu capital
pode ir de cinquenta mil a cinco milhões de dólares (US$50,000 a 5,000,000).
Empregam directamente entre cinquenta a duzentas pessoas, algumas das quais são qualificadas em
áreas específicas do negócio. Essas pessoas podem ser directores, contabilistas, operadores de
máquinas e outros.
Operam a partir de grandes instalações fixas geralmente pertencentes à empresa e dotadas de
electricidade, água e telefone.
São companhias registadas de responsabilidade limitada ou funcionam como sociedades em nome
colectivo.
Utilizam máquinas e equipamento sofisticados, manuseados por trabalhadores qualificados.
A sua produção é grande e conseguem produzir tanto para o mercado local como para mercados
externos.
89
Grandes empresas
Grandes empresas são as que possuem as seguintes características:
Têm um capital relativamente elevado, superior ao utilizado pelas médias empresas.
Empregam directamente mais de duzentas pessoas, algumas das quais são pessoal altamente
qualificado, tais como directores, contabilistas, engenheiros, técnicos e vendedores.
Estão registadas como sociedades anónimas. Algumas estão registadas como “joint ventures” entre o
governo e privados.
Utilizam equipamento e máquinas sofisticados e alguns dos métodos de produção mais modernos.
Produzem bens e prestam serviços em grande escala aos mercados locais e estrangeiros. Vendem
dentro e fora do país.
** Este número pode variar dependendo de a empresa utilizar mais mão-de-obra ou mais máquinas. Uma
empresa que use muitas máquinas automáticas utilizará menos mão-de-obra, enquanto uma que tenha sistemas
manuais utilizará mais mão-de-obra.
Atenção
A dimensão de uma empresa varia de país para país e esses dados só deve ser utilizado para ter uma ideia
rápida das possíveis dimensões das empresas. Também mostra como podem ser usados os diferentes factores
para determinar as dimensões de uma empresa. Por exemplo, a que pode ser uma grande empresa em Angola
pode ser uma média empresa na África do Sul (que está economicamente mais desenvolvida do que Angola) e
uma pequena empresa nos Estados Unidos (que estão economicamente mais desenvolvidos do que a África do
Sul e Angola).
Contudo, o que nós temos que notar nesta fase é que os empresários podem iniciar empresas de qualquer
tamanho, dependendo da sua habilidade, nomeadamente das suas competências empresariais, do seu capital,
dos conhecimentos técnicos e da dimensão do mercado que pretendem servir. Os empresários com mais
sucesso começam com micro ou pequenas empresas, mas empregam as suas capacidades empresariais para as
gerir muito bem. Como resultado, a empresa cresce, expande-se e torna-se uma grande empresa. Portanto não
se deve sentir receio de começar com os meios de que se dispõe. O que é preciso é dedicar-se à empresa e
utilizar as aptidões e competências empresariais para a gerir bem.
91 Além disso, nos negócios quando se começa um pequeno empreendimento e se cai consegue-se erguer e
começar tudo de novo. Mas quando se começa em grande e se cai, a queda é igualmente grande e fica-se
desfeito. Portanto, não se consegue erguer e começar de novo.
Actividade 2.1.
Faça o levantamento, nos arredores onde se localiza a escola, de cinco negócios (farmácia, estação de
serviço, mini ou supermercados, e outros) com os seus respectivos nomes, conforme foram registados.
prateleiras onde colocaria os produtos a comercializar, um pintor para pintar as paredes e um electricista para
rever o sistema de iluminação que durante muito tempo não funcionara. Enquanto o carpinteiro, o pintor e o
electricista faziam os trabalhos encomendados pelo Senhor Ngunza, este adquiria, em diversos armazéns de
venda a grosso, os produtos que comercializaria no seu futuro estabelecimento comercial ao mesmo que
estabelecia um contrato verbal com os armazenistas para regulares aquisições de produtos.
Concluídos os trabalhos encomendados, pagou ao carpinteiro Kz. 60.000,00 ao pintor Kz.40.000,00 e ao
electricista, Kz. 50.000.00, perfazendo Kz. 150.000,00. Pela primeira remessa de compras que efectuou nos
armazéns, teve uma despesa de Kz. 400.000,00. O Senhor Ngunza, auxiliando-se de dois sobrinhos, divulgou na
vizinhança a abertura do seu estabelecimento comercial. No dia acordado abriram-se as portas, verificando-se
um razoável número de clientes que para ali se dirigiram a comprar alguns produtos.
Aos 52 dias, após iniciada a comercialização de produtos no estabelecimento comercial do Senhor Ngunza,
apresentaram-se no local funcionários da Polícia Económica que solicitaram ao proprietário a documentação
que autoriza a actividade comercial. Não sendo apresentada a documentação exigida, os funcionários da Polícia
Económica selaram o estabelecimento, accionando um processo judicial contra o Senhor Ngunza.
Enquanto decorria o processo judicial, o estabelecimento mantevese fechado durante três meses. Muitos
produtos deterioram-se e ao Senhor Ngunza foi-lhe aplicada uma multa de KZ. 350.000.00
3) Solicitar o Cartão de Contribuinte no Bairro Fiscal, mediante a apresentação de uma declaração para
constituição de empresa e cópia do Bilhete de Identidade.
4) Pagar o Imposto para início de actividade na Repartição do Bairro Fiscal, mediante a apresentação de uma
cópia do cartão de contribuinte e o preenchimento do documento de Arrecadação de Receitas.
5) Registar o início da actividade comercial na Conservatória do Registo Comercial, sendo necessário a
entrega de uma cópia do Bilhete de Identidade, o número do contribuinte e declaração para constituição da
empresa.
6) Fazer o registo Estatístico da Empresa no Instituto Nacional de Estatística, tendo como requisitos uma
cópia do Bilhete de Identidade, o número do contribuinte, declaração de constituição da empresa, da liquidação
de imposto e preenchimento de um requerimento.
7) Fazer a publicação da Empresa no Diário da República, na Imprensa Nacional, sendo exigido cópia da
Certidão de Registo Comercial.
8) Obter o parecer de Enquadramento Urbanístico e Interesse na Administração Municipal, exigindo-se cópia
do Bilhete de Identidade, liquidação de imposto, fazer o requerimento, contrato de arrendamento ou título de
propriedade, o croqui de localização e declaração de renúncia.
9) Obter o licenciamento para o exercício de actividade no Ministério do Comércio, sendo necessário o
preenchimento de quatro formulários, cópia do cartão de contribuinte, parecer do enquadramento urbanístico,
cópia da certidão comercial e registo criminal.
10) Fazer a inscrição dos Trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social, mediante o
preenchimento de formulário e cópia do cartão do contribuinte.
11) Obter a proposta de investimento nacional na Agência Nacional de Investimento Privado, sendo exigido
a certidão de denominação social, cópia do registo autenticada ou cópia do Bilhete de Identidade (em caso de
pessoa singular), certidão do Bairro Fiscal e certidão da Segurança Social.
12) Efectuar o registo comercial definitivo da empresa.
30
RESUMO DO SUBTEMA 2.1.
Neste subtema você aprendeu que: Os negócios são registados na Conservatória do Registo Comercial ou
nas suas delegações provinciais com um nome. Pode ser registado pelo próprio dono ou por intermédio de um
advogado.
A licença comercial permite que o negócio funcione nos termos da lei, tendo que obedecer ao
cumprimento, por parte do proprietário do negócio, de certos requisitos.
A legalização de um negócio passa pela entrega de uma série de documentos, onde se incluem
principalmente, o atestado de residência, a cópia do Bilhete de Identidade e do cartão de contribuinte, o registo
do negócio na Conservatória do Registo Comercial e no Instituto Nacional de Estatística, exigindo-se também o
parecer da Administração Municipal, além do licenciamento da actividade de negócio no Ministério do Comércio
e a inscrição dos trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social, entre outros.
selecciona aquela que lhe permita alcançar os objectivos pretendidos. O negócio escolhido deve ser possível e
viável.
Pesquisa de mercado
O sucesso de qualquer empresa é a sua capacidade de servir e satisfazer os seus clientes com preços
lucrativos durante um longo período. Como parte do processo de criação de uma empresa, o empresário deve
fazer uma pesquisa de mercado relativamente à oportunidade do negócio que pretende iniciar. A pesquisa de
mercado permite ao empresário:
A. Determinar o mercado alvo e suas exigências, assim como a capacidade da empresa em satisfazer as
necessidades do cliente.
B. Analisar as vantagens da empresa em relação a outras empresas que já funcionam ou outras que se
pretendem criar. A pesquisa de mercado inclui também o conhecimento dos futuros clientes em relação
ao que compram, onde compram, quando compram, como compram e quanto compram ou “o que,
onde, quando, como e que quantidade compram”.
32
Preparação do plano empresarial
Um plano empresarial é um resumo escrito do negócio proposto. É, portanto, um passo necessário no
processo de arranque de uma empresa porque: Ajuda o empresário a escolher a melhor oportunidade de
negócio entre outras alternativas possíveis; Guia o empresário nas suas operações empresariais diárias; Obriga
o empresário a reflectir sobre as operações da empresa, assim como definir estratégias que permitam
ultrapassar alguns dos desafios antes que estes se concretizem ou prejudiquem as suas operações.
Os futuros financiadores do empreendimento estabelecem normas antes de concretizar o
financiamento. O plano empresarial ajuda o empresário a responder a perguntas como as seguintes:
Posso fazê-lo? Posso vendê-lo? Posso ganhar com isso?
Significado de Gestão
O termo gestão é empregue em geral por muitas pessoas em várias situações e para vários fins. Portanto,
o termo é definido de forma diferente por diferentes académicos. É entendimento comum que gestão é o
processo de realizar actividades de forma eficiente e eficaz com e através de outras pessoas com a ajuda dos
recursos necessários. Portanto, para os nossos fins, podemos considerar que gestão é o acto de reunir pessoas
e outros recursos e de os orientar para que alcancem os fins e objectivos pretendidos.
Os indivíduos que lideram os esforços dos outros a fim de alcançarem os fins e objectivos do negócio são
conhecidos como gestores. Como devem ter notado, para conseguir organizar com sucesso uma festa de
aniversário, alguém teve que gerir os esforços dos restantes membros do grupo e outros recursos necessários
para a festa. Como é que os bons gestores ajudam um negócio a atingir os seus fins e objectivos? Os gestores
desempenham quatro funções principais de gestão, ao reunirem pessoas e recursos, guiando-os para alcançar
os fins e objectivos pretendidos do negócio ou da organização. Estas funções de gestão incluem planificar,
organizar, liderar e controlar. Estas funções são analisadas em seguida.
PLANEAR :
Implica definir fins, objectivos e estratégias a longo e curto prazo para os realizar. Planear é uma função
de gestão que envolve a definição dos fins e objectivos do negócio e a determinação das formas como podem
ser realizados. O bom planeamento implica fixar fins realistas que devem ser escritos. O plano para atingir os
fins traça os passos básicos a seguir. Ao mesmo tempo, o plano é flexível e permite mudanças ao longo da
implementação das actividades planificadas. O plano contém estratégias a curto e longo prazo para utilizar os
recursos do negócio de modo a alcançarem-se os fins e objectivos previstos.
Ao planificar deve-se:
Fixar os fins e objectivos do negócio;
Determinar acções alternativas para alcançar os fins e objectivos;
Seleccionar a melhor alternativa que permita alcançar os fins e objectivos;
Formular estratégias para transformar as alternativas escolhidas em acções que levarão à
realização dos fins e objectivos fixados. A finalidade do planeamento é tentar reduzir a incerteza do futuro. Um
empresário estabelece uma direcção e uma atitude que lhe permitem fixar e alcançar fins e objectivos, avaliar
alternativas e escolher a melhor alternativa para beneficiar o negócio, atribuir tempo para actividades e fazer a
máxima utilização dos recursos.
129 Geralmente a planificação está intimamente ligado ao orçamento. Um plano precisa de recursos para poder
ser implementado com êxito. E organizar Obter, atribuir e coordenar recursos para que as actividades do
negócio possam ser implementadas e os seus fins e objectivos alcançados.
Organizar implica determinar o trabalho ou as actividades que devem ser realizadas, obter e atribuir
recursos (pessoas, capital, máquinas, instalações, inputs, etc.) e coordenar a implementação das actividades
para que o negócio possa funcionar e realizar os seus fins e objectivos. Para que isto aconteça, um gestor divide
os planos de negócios em tarefas ou actividades simples a realizar. Então o gestor decide quem as vai realizar e
que recursos são necessários e distribui-os em conformidade.
Se os recursos estiverem disponíveis na empresa, o gestor certifica-se de que são aplicados às tarefas ou
actividades sempre que for necessário. Se os recursos não estiverem disponíveis, o gestor procura-os e coloca-
os à disposição das pessoas a quem confiou as tarefas ou actividades que conduzirão à realização dos fins e
objectivos previstos.
Quando um gestor ou líder tiver dirigido a sua equipa no desenvolvimento do plano e do orçamento para
o período determinado (a melhor forma de utilizar os recursos limitados da empresa), então tem que organizar
os recursos no plano. Por exemplo, as pessoas precisam de saber:
• Onde é que são necessários.
• Para que é que são necessários.
• De que outros recursos precisarão para realizar o trabalho.
Todas as pessoas devem ser informadas para que conheçam e compreendam o plano e como vão ser
organizadas. Tudo isto faz parte de organizar um negócio/empresa. As organizações empresariais assumem
muitas formas; é feita a seguir uma descrição.
14 Organigramas
Um organigrama é um desenho que mostra os papéis de vários indivíduos numa organização e a relação
entre os mesmos.
Âmbito do controlo
O âmbito do controlo de um indivíduo é o número de pessoas que dirige ou supervisiona directamente.
Organizar dá uma estrutura às actividades de uma empresa.
LIDERAR Influenciar, guiar e dirigir pessoas sob a sua responsabilidade para que realizem as tarefas que
lhes foram confiadas e atinjam as metas fixadas. O total destas metas levará a atingir os fins e objectivos do
negócio.
Liderar implica influenciar, ensinar, guiar e orientar as pessoas na realização das suas tarefas a fim de
atingirem os fins e objectivos fixados. Sempre que as pessoas pensam em gestão, pensam em orientar os
empregados. Os bons gestores compreendem e gostam das pessoas. No mundo laboral de hoje, os gestores têm
que lidar de forma criativa com uma mão-de-obra muito diversificada. Os bons gestores não consideram os
empregados apenas em termos do que podem produzir ou dos problemas que podem causar; eles reconhecem
o potencial da pessoa para o negócio e actuam em conformidade.
Liderança
Os negócios, tal como as organizações, instituições ou actividades (como a festa de aniversário), também
precisam de líderes. Sem liderança, os empregados podem tornar-se improdutivos e os recursos podem ser
desperdiçados. Sem liderança, podem surgir muitos problemas, outros podem ficar por resolver e pode-se
desperdiçar muito dinheiro.
Os negócios, tal como as organizações ou instituições, precisam de bons líderes para organizar, motivar e
dar orientação aos restantes empregados.
Os líderes de qualquer tipo de organização ou instituição são necessários para que a instituição utilize os
seus recursos e alcance os seus fins e objectivos. Em particular, os líderes são importantes para guiar e motivar
os trabalhadores de modo que estes alcancem o seu potencial máximo. Os bons líderes dão a motivação extra
que é necessária para se alcançar o máximo de eficiência e excelência. Os bons líderes guiam e ajudam as
pessoas a tomar decisões e a seguir um plano de acção. Você pode vir a ser um desses líderes.
Autoridade
Muitas pessoas acreditam que a autoridade faz o líder. Em todas as organizações, quer seja empresa,
governo, escola ou organização social, existe um sistema de autoridade. Sobretudo no passado, os líderes
utilizavam a sua posição de autoridade para controlar os seus subalternos. Todas as ordens vinham “de cima”.
Estes líderes não se importavam se os trabalhadores aprovavam ou desaprovavam as ordens dadas.
Hoje a autoridade é muito menos eficaz do que costumava ser como mecanismo de liderança. A ideia de
trabalho de equipa a todos os níveis das operações está a tornar-se uma prática mais comum. A chave para o
sucesso com esta abordagem é a maior participação do trabalhador na tomada de decisão. Grupos de
trabalhadores assumem maior responsabilidade de liderança. O bom líder guia e apoia os trabalhadores em vez
de lhes dar ordens incontestáveis.
Qualidades pessoais
Se não for a autoridade, então o que têm os bons líderes que faz com que os outros os sigam? A maioria é
mentalmente alerta, vigorosa e enérgica. São muito entusiastas e têm atitudes positivas. Os estudos também
mostram que os líderes são capazes de tomar decisões rápidas e exactas. Outras características de liderança
são: inteligência, imaginação, honestidade, integridade, conhecimentos e boa saúde.
135
Estilo de liderança
Não existe uma forma melhor de liderar. Diferentes líderes têm estilos diferentes e o que serve para um
não serve para outro. Alguns lideram silenciosamente, preferindo liderar dando o exemplo. Outros são mais
faladores, conversando sempre com as pessoas e encorajando-as. Alguns líderes envolvem-se em cada parte do
trabalho. Outros preferem delegar a autoridade e ficar nos bastidores até serem necessários.
Provavelmente já reparou que algumas pessoas que não se encontram em posições de liderança parecem
ter mais capacidades de liderança do que outras que são líderes. Como é que isto acontece?
Imagem
Como é que as pessoas se tornam líderes? Porque é que algumas são escolhidas para papéis de liderança
e outras não? As imagens que os indivíduos projectam e as imagens que têm de si mesmos têm muito a ver com
isto. A sua imagem é como os outros o vêem. Se a maior parte das pessoas tiver uma impressão favorável a seu
respeito, tem uma boa imagem. Se parece ser inteligente, honesto, bem organizado, respeitado pelos outros e
conseguir que as coisas se façam, as pessoas vê-lo ão como um potencial líder. Terão confiança em si e irão
conceder-lhe oportunidades de liderança. Por exemplo, muitos estudantes são reconhecidos muito cedo pelo
seu desempenho desportivo. Outros são identificados pela sua excelência artística ou académica. Outros ainda
sobressaem pela sua personalidade notável, que os torna automaticamente populares onde quer que se
encontrem. Devido às suas realizações superiores, estes estudantes muitas vezes tornam-se famosos e podem
vir a assumir papéis de liderança. Contudo, para manter uma imagem de liderança estes estudantes precisam
de qualidades pessoais de liderança (já vistas acima), para além destes talentos que lhes granjearam o
reconhecimento em primeiro lugar. Os líderes têm ideias positivas, são motivados; não precisam que alguém os
motive. Também conhecem bem as organizações que lideram.
Capacidades de comunicação
As capacidades de comunicação, de escutar e de ler são importantes, porque são instrumentos de
aprendizagem. Os líderes devem saber muitas coisas e não podem parar de aprender. Escrever também é uma
aptidão importante para a maioria dos líderes. No mundo dos negócios, os líderes redigem mensagens e
relatórios descrevendo as suas ideias e os seus planos aos trabalhadores e investidores. O sucesso dum negócio
pode depender da forma clara e persuasiva como o líder redige estas mensagens.
A capacidade de falar com fluência é essencial para a liderança. Os líderes devem ser capazes de falar de
modo a passarem a mensagem clara e persuasivamente e convencer as suas audiências a verem o seu lado da
questão ou compreenderem o seu pensamento. Os discursos do líder podem também mobilizar os seus
subordinados para uma causa comum.
136
CONTROLAR Fixar critérios ou metas para o trabalho, avaliar o desempenho e resolver problemas que
impedem a conclusão de certas tarefas ou de atingir os alvos definidos.
12 Os gestores atribuem responsabilidades e recursos no quadro das suas funções de organização, com base
numa ideia daquilo que podem realizar com os seus recursos. O controlo implica definir critérios ou metas para
o trabalho e resolver problemas que impeçam a conclusão das tarefas necessárias segundo estes critérios. Por
exemplo, as vendas podem incluir percentagens sobre as vendas. Controlar envolve também monitorizar e
avaliar as actividades que os trabalhadores executam e os procedimentos que utilizam para alcançar os
objectivos do negócio.
Os gestores devem avaliar a forma como os trabalhadores trabalham. Ao avaliarem o trabalho que está a
ser feito, os gestores podem dar sugestões de melhoria ou podem trabalhar com os empregados para fixar novos
objectivos. Muitas vezes os aumentos de salário baseiam-se nestas avaliações.
ORÇAMENTAÇÃO
O dinheiro é um recurso limitado e, contudo, as pessoas querem sempre mais bens e serviços do que o
que podem pagar com o dinheiro que têm. Isto obriga-as a pensar (planificar) no que devem fazer com o dinheiro
de que dispõem antes de comprar. Depois, devem atribuir o dinheiro ao que precisam de comprar e verificar se
é suficiente ou não.
Tal como deve ter compreendido ao organizar a festa de aniversário, não se consegue fazer tudo o que se
quer quando os recursos são limitados. Por exemplo, pode precisar de comprar uma camisa, umas calças, um
par de sapatos, uma gravata e um relógio para uma festa, mas o dinheiro de que dispõe chega apenas para uma
ou duas coisas. Então quais dessas coisas são mais importantes para si? Terá que ver quais são as necessidades
e definir prioridades, ou seja, o que é mais necessário e o que é menos necessário. Quando se definem
prioridades e objectivos na forma de utilizar os recursos, diz-se que se está a planificar. Portanto, uma tarefa
importante que deve realizar é a orçamentação. Quando tiver elaborado o seu plano, tem que o traduzir em
termos financeiros atribuindo os recursos necessários para a sua implementação. Um orçamento é, pois, um
plano expresso em termos financeiros. Reflecte as suas intenções, fins e objectivos, técnicas de gestão,
investimento nos negócios e como é que a sua empresa pretende produzir e vender os seus produtos e
estratégias de comercialização, que conduziriam à realização das metas de desempenho propostas, em
particular à obtenção de lucros.
O orçamento mostra a distribuição do dinheiro (ou de outros recursos de que se dispõe) pelos vários itens
do seu plano de modo a satisfazer as necessidades do negócio e, ao mesmo tempo, rentabiliza os meios e max
imiza os lucros ou os seus benefícios. Um orçamento é como um roteiro ou um guia que se elabora e depois se
tenta seguir ao realizar uma acção planificada.
131
Passos na orçamentação
Orçamentar torna-se mais fácil se o processo for dividido em vários passos. Por exemplo, pode adoptarn os
seguintes passos no seu exercício de orçamentação:
Definir os seus objectivos ou o que gostaria de realizar. Faça a si mesmo as seguintes perguntas ao
preparar-se para definir os seus fins e objectivos:
- O que pretendo realizar no próximo período (semana, mês, ano, cinco anos, etc.)?
- Qual é mais importante para mim?
Os meus fins e objectivos são SMART (sigla em inglês) ou seja, específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas
e com prazos definidos?
Não vale a pena fixar um objectivo que esteja fora do seu alcance no tempo que tem disponível. Por
exemplo, como aluno da 10ª classe estaria fora do seu alcance fixar como objectivo a construção duma casa
antes do fim do ano! Um orçamento deve ajudar a determinar que objectivos consegue realizar com o dinheiro
de que dispõe.
Calcular o montante que tem ou consegue obter durante o período do plano Saber quanto dinheiro tem
disponível ou pode obter durante o período do plano é um passo importante no processo de orçamentação.
Este é constituído pelo dinheiro que mobilizou para iniciar o seu negócio mais o dinheiro (rendimento) que
conseguirá ao vender os seus produtos (bens ou serviços) aos seus clientes durante o período do plano. Outras
formas de rendimentos podem ser o dinheiro que recebe semanalmente de casa, salários que recebe por fazer
qualquer trabalho ou juros das suas poupanças numa conta num banco ou em qualquer outra instituição
financeira.
mudar, muda muito pouco. Contudo, são despesas que têm que ser feitas. Para um negócio, as despesas fixas
podem incluir as licenças anuais, a renda, o salário do gerente, etc. e não consegue reduzir nem evitar essas
despesas fixas sem criar problemas.
As despesas variáveis são aquelas sobre cujo montante não tem controlo. Incluem despesas como
telefonemas, custos dos produtos a vender, água, transportes, etc. O montante destas despesas geralmente
varia de mês para mês. Uma boa forma de começar a calcular as suas despesas é ver quanto pagou por produtos
semelhantes no passado e o volume ou nível a que os seus negócios funcionaram.
Quanto mais despesas estiverem documentadas, mais fácil será calculá-las.
Em algumas famílias as despesas fixas representam a maior parte do seu orçamento. Em alguns casos, as
despesas fixas estimadas são quase iguais aos seus rendimentos. Quando isto acontece, devem encontrar
formas e meios de aumentarem as suas receitas ou encontrar formas de reduzirem as despesas fixas (por
exemplo: arrendando uma casa mais pequena ou mudando para outro lugar onde o custo de vida seja mais
baixo) de modo a combinarem com os seus rendimentos.
132 Se um orçamento não cobrir todas as despesas estimadas, haverá um problema real durante a
implementação do plano!
Poupanças Um orçamento não está realmente completo sem um plano regular de poupanças. As
poupanças são valiosas, não só para necessidades futuras, mas também protegem o plano de despesas que não
foi orçamentado e que podem ser superiores ao orçamento.
153
Glossário:
Controlar Fixar metas e critérios para o trabalho e avaliar o desempenho real em comparação com os mesmos
e resolver os problemas que impeçam a sua realização.
Funções de Gestão: Estas referem-se aos objectivos de gestão como planear, organizar, liderar e controlar.
Gestão: A arte de planear, organizar, liderar e controlar os recursos de um negócio para realizar os objectivos
desse negócio.
Orçamentar: Este é o processo de atribuição do seu dinheiro (ou outros recursos que tiver) aos vários itens no
seu plano, de modo a poder implementá-lo e alcançar os fins e objectivos fixados.
Orçamento: Este é o produto do exercício de orçamentação. Pode-se dizer que um orçamento é um plano
expresso em termos financeiros.
Organizar: Organizar implica determinar o trabalho ou as actividades que devem ser realizadas, obter e atribuir
recursos (pessoas, capital, máquinas, instalações, inputs, etc.) e coordenar a implementação das actividades
para que a empresa ou organização possa funcionar muito bem e alcançar os seus objectivos.
Planificar: Processo de definir fins e objectivos e como serão realizados.
PLANO EMPREENDEDOR: é um documento que descreve todod o conjunto de informação sobre as necessidades
financeiras da empresa e praticas de onde se pretendo chegar. Documento com o objectivo de estruturar as
principais ideias; Opções para que o empreendedor possa analisar e decidir quanto à viabilidade do negócio;
Orienta-o para onde os propósitos da empresa irão; Muito utilizado para a obtenção de financiamento para o
início do empreendimento.
Como elaborar: Identificação de oportunidades: qual é a oportunidade? O que falta no mercado? O que ja
existe e precisa ser melhorado?
Operacionalização da ideia: o que fazer para atingir o alvo (preço, promoção, produto, praça)? Como
produzir?
Quantos custos?
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