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EXPLIQUE A MORALIDADE DO CAPITALISMO DE ACORDO COM AYN RAND?

Ayn Rand era uma forte defensora do capitalismo e do individualismo. Acreditava que os
direitos do indivíduo deviam ser defendidos por um governo e cunhou o termo "estatismo" para
descrever a intervenção do Estado nas actividades económicas e individuais. A filosofia de
Rand enfatizava a busca irrestrita do interesse próprio e via o altruísmo como destrutivo.
Defendia que os controlos religiosos e políticos que impedem os indivíduos de perseguir o
interesse próprio deviam ser eliminados.

A filosofia de Rand, conhecida como Objetivismo, promoveu a ideia do homem como um ser
heróico, tendo a sua própria felicidade como objectivo moral da sua vida, a realização
produtiva como a sua actividade mais nobre e a razão como o seu único absoluto. Opunha-se a
todas as formas de controlo e defendia uma economia laissez-faire, livre e não regulamentada,
bem como a separação entre o Estado e a economia, à semelhança da separação entre o Estado
e a Igreja.

Ayn Rand defende o capitalismo como um sistema baseado na liberdade individual, na


propriedade privada e na busca do interesse próprio. Ela argumenta que o capitalismo não pode
sobreviver em uma cultura dominada por misticismo e altruísmo, e que nenhum sistema social
pode sobreviver sem uma base moral. Sob uma moralidade altruísta, o capitalismo estaria
condenado desde o início. Rand também rejeita a ideia de que o capitalismo possa ser
moralmente justificado em uma premissa coletivista e defendido com base no bem geral,
considerando essa ideia fútil e ridícula. Ela enfatiza a importância da liberdade individual, da
busca do interesse próprio e da moralidade objetiva para sustentar o capitalismo. Essas visões
são apresentadas em suas obras, como "Capitalism: The Unknown Ideal" e "The Virtue of
Selfishness".

Com isso percebe-se que ele se ocupa a outros sistemas de mercado, criticava outros sistemas
como o socialismo, o comunismo, o fascismo e o estatismo. Considerava-os como variações do
mesmo tema monstruoso do colectivismo. Na sua opinião, estes sistemas representavam a
subjugação dos direitos individuais e a imposição do controlo estatal sobre as vidas dos
indivíduos.

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