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LISTA DE ATIVIDADES 1 – GRAMÁTICA – 8º ANO – 1ª ETAPA

Aluno(a):

TEXTO I
A ETIQUETA NAS REDES SOCIAIS
Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social cibernético do que no convívio social pessoal. Aqui adivinhamos
emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o
“mouse”, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser, acima de tudo,
RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se expõe demais. Para ela, pode não
ser exagero, mas para os outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem
as estatísticas. Não tem essa de mulher trai menos, homem é mais cafajeste. Aqui é todo mundo igual. Junta a quantidade de
gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer, sempre.
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o
ciclano tá reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão reclamando, e uns começam a
reclamar dos outros, e daí já aparecem outros “status” reclamando... e eu estou reclamando dessa gente que como eu só
reclama e não faz nada.
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira
mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não posta algo
produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta colaborar, parece
que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no Facebook não significa que
concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar legal, simplesmente), curtir não significa
“dar em cima” e assim por diante. Temos que entender que assim como temos nossas preferências quanto à comida, e
manias quanto as nossas coisas, também há pessoas com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar
sua intimidade para o mundo. Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a boa educação, o
respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente a frente e sair para dar uma pedalada num
dia de Sol para entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
Ryana Gonçalves.
Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/.
1. A palavra “RESPEITADOS” foi escrita em caixa alta porque
a) é um neologismo e por isso sempre deve ser escrito em caixa alta.
b) os estrangeirismos precisam ser destacados das demais palavras.
c) trata-se de uma palavra típica da fala e da linguagem coloquial.
d) a autora quis destacar o tema principal de seu texto.

2. O problema apresentado pela autora no texto I é


a) a crítica às pessoas que reclamam e julgam as manifestações de outras pessoas nas redes sociais.
b) a exposição das pessoas nas redes sociais, que acabam despertando a atenção de pessoas más.
c) o excesso de informação sobre a vida de crianças nas redes sociais, pondo-as em risco.
d) a forma de interação em que as pessoas se conhecem mais pelas informações contidas nas postagens.

3. A autora propõe como forma de amenizar esse problema


a) a indiferença às críticas feitas ao comportamento de usuários das redes sociais.
b) o respeito às diferentes manifestações nas redes sociais e uma menor exposição.
c) o controle mais rigoroso dos pais ao uso das redes sociais por parte das crianças.
d) o controle das redes sociais quanto ao conteúdo postado por seus usuários.

4. Apesar de a argumentação se desenvolver acerca das redes sociais, a autora revela sua opinião sobre a importância de
nos desprendermos do mundo virtual, sugerindo alternativas como em:
a) “Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados.”
b) “...reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o ciclano tá reclamando, e aí um monte de gente
começa a reclamar dos dois que estão reclamando...”
c) “Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente...”
d) “Sair para dar uma pedalada num dia de Sol para entorpecer o corpo de vitamina D.”
1ª AVALIAÇÃO PARCIAL 2 – COMPREENSÃO DE TEXTO E GRAMÁTICA – 1ª ETAPA
8º ANO OLÍMPICO – ENSINO FUNDAMENTAL

5. Competência comunicativa é a capacidade que as pessoas têm de usar adequadamente a língua – oral ou escrita – nas
diversas situações de comunicação em que estiverem envolvidas. Pode-se inferir que a linguagem utilizada no texto
a) é totalmente inadequada, já que se trata de um texto escrito, por isso, devendo obedecer à linguagem mais formal.
b) está adequada por ser um texto destinado ao público em geral, aproximando-se principalmente do público jovem,
usuários das redes sociais, exigindo-se, assim, uma linguagem mais informal, próxima da fala.
c) pertence à variedade linguística histórica por apresentar termos e expressões de vocabulário já fora de uso, como
“dar em cima”.
d) é predominantemente formal por pertencer à variedade linguística sociocultural típica dos autores de textos
científicos.

6. Neologismo é o emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não, ou
a atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua. Partindo dessa definição, assinale o fragmento retirado
do texto que apresenta um exemplo de neologismo.
a) “Quanto mais a gente tenta colaborar, parece que mais piora.”
b) “...e eu estou reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada.”
c) “...a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.”
d) “Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair
para o mundo.”

7. Assinale o fragmento do texto I que apresenta um exemplo de estrangeirismo.


a) “Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social.”
b) “Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar.”
c) “Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender.”
d) “Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais reclamação,
chateação e falta do que fazer.”
TEXTO II

Padre, eu
pequei...
Já estou
sabendo.

8. A crítica inserida na ilustração é de que


a) o ser humano está perdendo sua fé.
b) as pessoas estão se expondo demais na internet.
c) a Igreja já não exerce mais tanta influência na sociedade.
d) as pessoas já não mais confessam seus pecados como antigamente.

OSG 0169/21
2
Nº de REGISTRO ACADÊMICO – RA

9. Comparando os textos I e II, pode-se inferir, quanto ao uso das redes sociais, que
a) os autores apresentam opiniões semelhantes.
b) os autores apresentam opiniões contrárias.
c) o autor da ilustração do texto II não vê nenhum problema.
d) o autor do artigo de opinião no texto I não vê nenhum problema.

10. Na tira temos um exemplo de


a) gíria.
b) neologismo.
c) estrangeirismo.
d) regionalismo.

Gabarito
Questão 1 D
Questão 2 A
Questão 3 B
Questão 4 D
Questão 5 B
Questão 6 C
Questão 7 B
Questão 8 B
Questão 9 A
Questão 10 C

OAO.8.1.21/Rev.: DAPH

OSG 0169/21
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