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LISTA DE ATIVIDADES Nº 1 DE HISTÓRIA – 4ª ETAPA

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

ALUNO(A): Nº
TURMA: TURNO: DATA: / /
OSG 10522/23

1. Analise a tabela.

Quantidade de engenhos por província (séculos XVI-XVII)

1570 1583 1612 1629


Pará, Ceará, Maranhão e
– – 1 –
Rio de Grande
Paraíba – – 12 24
Itamaracá 1 – 10 18
Pernambuco 23 66 90 150
Sergipe – – 1 –
Bahia 18 36 50 80
Ilhéus 8 3 5 4
Porto Seguro 5 1 1 –
Espírito Santo 1 6 8 8
Rio de Janeiro – 3 14 60
São Vicente e
4 – – 2
Santo Amaro
Totais 60 115 192 346

SCHWARTZ, Stuart B. Sugar plantations in the formation of Brazilian society: Bahia, 1550-1835. In: STRUM, Daniel.
O comércio do açúcar: Brasil, Portugal e Países Baixos (1595-1630). Rio de Janeiro: Versal Editores, 2012.
Livro SAS, p. 8.

Tomando as informações da tabela por referência, marque V para verdadeiro e F para falso.
a) ( ) Pernambuco e Rio de Janeiro foram as capitanias que mais desenvolveram engenhos.
b) ( ) As capitanias situadas no Nordeste se destacaram por sua maior produção de açúcar.
c) ( ) A partir do século XVII, os engenhos se espalharam por mais capitanias.
d) ( ) Os engenhos se concentravam apenas na região Nordeste.
e) ( ) O número total de engenhos decaiu no século XVII em relação ao século passado.

2. “Foi um instrumento da política exterior holandesa para conquistar colônias portuguesas e espanholas nas Américas e na
África Ocidental, buscando afastar os outros países europeus do comércio com essas regiões.”
Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67891/70499/89322 (adaptada).

Acerca do que foi trabalhado no texto, tal empreendimento corresponde à


a) Companhia das Índias Orientais.
b) Companhia das Índias Setentrionais.
c) Companhia das Índias Ocidentais
d) Companhia das Índias Regionais.
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3. Observe a imagem.

Engenho de açúcar, 1660m Frans Post


Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra14452/engenho-de-acucar.

A partir de uma observação criteriosa da imagem, responda aos itens.


a) A comitiva da Nassau trouxe, no século XVII, artistas neerlandeses para solo brasileiro. A partir da leitura crítica da
imagem, qual a importância desses artistas para a historiografia brasileira?

b) Ainda tendo a imagem por referência, quais características sociais da colônia são evidenciadas pelos artistas em suas
obras?

4. Leia.

“Em outubro de 1637, 126 homens, comandados por George Gartsman desembarcaram no Mucuripe, dirigindo-se para
o forte do Siará em companhia de diversos índios, em plena animosidade com brancos portugueses. Os indígenas busca-
ram essa aliança com os holandeses como uma tática, para manterem suas terras, e se livrarem das opressões impostas
pelos lusitanos. O forte português ocupado por apenas 33 soldados sob as ordens de Bartolomeu Brito logo caiu, ante a
força do ataque dos holandeses. Estava desfeito o império luso no Ceará, ainda que temporariamente.”
Disponível em: http://cearaemfotos.blogspot.com/2011/05/ocupacao-holandesa-no-ceara.html.

Tomando as informações do texto por referência, marque V nas proposições verdadeiras e F para as falsas.
a) ( ) Os domínios holandeses se restringiram a Pernambuco, tendo em vista que era a capitania que sediava a Cidade
Maurícia.
b) ( ) O Ceará despertava interesse por parte dos neerlandeses, pois sua capacidade produtiva de açúcar era infini-
tamente maior que a produtividade de Pernambuco.
c) ( ) A invasão holandesa se irradiou para outras capitanias, gerando aproximações com grupos indígenas rivais dos
portugueses.
d) ( ) O domínio português dessa região é perdido após a invasão holandesas no Nordeste e sua chegada a outras
capitanias.
e) ( ) Os neerlandeses contaram com a ajuda irrestrita de todos os povos nativos que viviam no nordeste da colônia.

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5. “Com o fim de comunicar o bairro peninsular do Recife com a cidade Maurícia, o bairro oposto de Santo Antônio, resolveu
o Príncipe João Maurício, conde de Nassau, mandar construir uma ponte, cujas obras, iniciando-se em 1640, concluíram
sete anos depois. Nas duas entradas da ponte construíram-se dois arcos de cantaria, com as suas competentes portas que,
fechadas à noite, interceptavam completamente a comunicação dos dois bairros, uma vez que essa primitiva ponte ocu-
pava exatamente a extensão compreendida entre os dois arcos, que se erguiam sobre os seus muros de encosto.”
COSTA, F. A. P. D. Os Arcos da ponte do Recife. Almanach de Pernambuco, Recife, v. 1, n. 5, p. 17-22, 1903.

Tendo por norteamento o texto, responda aos itens.


a) Partindo do texto para uma análise mais detalhada, Maurício de Nassau ficou marcado por qual característica indicada
no texto?

b) Ainda sobre o texto, qual a importância da construção referida no texto para as pessoas que moravam em Recife?

6. “[...] após a expulsão dos holandeses em 1654, os fazendeiros de Olinda estavam com grandes dificuldades financeiras
para reconstruir seus engenhos, destruídos pela guerra que culminou na expulsão dos invasores. A solução foi recorrer aos
comerciantes de Recife e pedir empréstimos para voltar a investir na agricultura. Quem dominava o comércio recifense
eram portugueses, que eram pejorativamente chamados de ‘mascates’.”
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-dos-mascates.htm (adaptado).

Tomando a leitura do texto como base para a reflexão, o conflito entre Olinda e Recife, chamado de Guerra dos Mascates,
pôs em xeque as diferenças entre as duas cidades. Identifique o que desencadeou tal conflito.
a) A elevação de Recife à condição de vila.
b) A transferência da capital do Brasil para Recife.
c) A cobrança de impostos sobre o açúcar produzido.
d) O declínio da produção em Olinda.

7. Analise as fontes.
Fonte 1

Johan Nieuhof – Negros tocando cabaça e pandeiro

Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johan_Nieuhof_-_Negros_tocando_caba%C3%A7a_e_pandeiro.jpg.

Fonte 2
“A cultura afrodescendente mostra, por meio dos mais diversos segmentos, essa história, na história do Brasil. A reli-
gião, a dança, as artes plásticas, mais que cultura, ferramenta para a sobrevivência de um povo. Estas questões são mais
que identitárias, são políticas. O negro guerreiro não é só o capoeirista, o dominador das formas de luta. Mas também o
artista, o intelectual, o político.”
Disponível em: https: l1nq.com/L9z06.

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Considerando as informações contidas nas fontes 1 e 2, responda aos itens.


a) Após compararmos as duas fontes, que conclusões pode-se fazer sobre os relatos históricos?

b) Sobre a fonte 2, explique a afirmação: “O negro guerreiro não é só o capoeirista, o dominador das formas de luta. Mas
também o artista, o intelectual, o político”.

8. Leia o trecho do poema de Conceição Evaristo intitulado.

“É tempo de fazer os ouvidos moucos


para os vazios lero-leros,
e cuidar dos passos assuntando as vias
ir se vigiando atento, que o buraco é fundo
É tempo de formar novos quilombos,
em qualquer lugar que estejamos,
e que venham os dias futuros,
a mística quilombola persiste afirmando:
‘a liberdade é uma luta constante’.”
EVARISTO, C. Tempo de nos aquilombar.
Disponível em: http://culturadorn.blogspot.com/2021/07/tempo-de-nos-aquilombar-conceicao.html.

Após a análise do poema, responda aos itens.


a) Tomando a leitura do texto como base para a reflexão, em que consistia a estratégia dos quilombos no Brasil colônia?

b) De que forma a afirmação “a liberdade é uma luta constante” pode ser relacionada com o passado e o presente na
sociedade brasileira?

9. “Tanto os senhores de engenho luso-brasileiros quanto os holandeses desejavam ordem e paz para se dedicar à ativi-
dade açucareira. Nassau chegou a Pernambuco em 1637, pretendendo pacificar a região e governar com a colaboração
dos luso-brasileiros. Concedeu créditos aos senhores de engenho para o reaparelhamento das propriedades, a recupera-
ção dos canaviais e a compra de escravos e diversas religiões (catolicismo, judaísmo, protestantismo etc.) foram, em certa
medida, toleradas pelo governo de Nassau.”
Disponível em: historiapt.info.

Analisando o texto, que marcas da gestão do Conde Mauricio de Nassau ficam evidenciadas?
a) Crédito aos senhores de engenho e obrigatoriedade de seguir uma religião.
b) Expansão da fé católica e redução dos empréstimos para portugueses.
c) Redução dos conflitos entre escravizados e oferta maior de título da coroa holandesa.
d) Expansão do crédito para senhores de engenho e liberdade religiosa para a população.

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10. Observe a imagem.

Livro SAS, p. 27.

Analise a imagem e responda aos itens.


a) Como o quilombo era visto pelas pessoas que buscavam abrigo nesses locais?

b) Ainda sobre a imagem, seria correto afirmarmos que o quilombo era apenas um esconderijo para abrigar escravos que
haviam fugido? Justifique a sua resposta.

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GABARITO

1. (F), (V), (V), (F), (F)

2. Letra C

3.
a) Para a historiografia brasileira teve grande importância a documentação da fauna e da flora dos locais por onde pas-
saram, bem como a reprodução do cotidiano (dia a dia) da vida das pessoas que viviam na colônia.

b) Com base na imagem, entre as características sociais da colônia destaca-se um Brasil marcadamente agrário, que tinha
a cana-de-açúcar como seu principal produto e que contava com a utilização da mão de obra escravizada.

4. (F), (F), (V), (V), (F)

5.
a) O conde Maurício de Nassau ficou marcado por promover reformas urbanísticas, bem como a construção de pontes e
outras obras públicas.

b) A construção da ponte que liga o bairro do Recife Antigo ao Santo Antônio permitiu interligar mais áreas do Recife,
gerando uma maior mobilidade.

6. Letra A

7.
a) Por meio da comparação entre as duas fontes é possível afirmar que a população negra buscou resistir aos processos
de escravidão de inúmeras formas, por meio de danças, lutas, comidas, religião, buscando preservar seus valores cul-
turais e suas tradições. Por vezes esse processo ultrapassou o campo da formação da identidade negra e se traduziu
em luta política.

b) Para além da questão física e corporal, o que estava sendo colocado era uma ferramenta de luta política, de preservação
cultural e identitária, traço que também pode ser visto pelo lado artístico e intelectual.

8.
a) A estratégia da criação dos quilombos foi uma das formas de resistência das populações negras frente ao processo de
escravidão, uma estratégia que abriu espaço para outras possibilidades de resistência na colônia.

b) A liberdade pode ser atacada em várias situações e por isso deve ser objeto de luta por parte daqueles que se sentirem
ameaçados. Vários grupos sociais ao longo da história de formação e consolidação do Brasil tiveram que lutar por
direitos, ou ainda lutam, dessa forma: “a liberdade é sempre uma luta constante”.

9. Letra D

10.
a) O quilombo era visto como uma forma de recomeçar a vida distante das obrigações do trabalho nas lavouras e de uma
vida precária, marcada pela violência e pela vigilância. Era visto como um espaço onde seria possível ter uma certa
autonomia e uma vida menos sofrida.

b) Não, pois na imagem observamos diversas construções feitas para organização de vida baseada na produção de ali-
mentos, demonstrando ser um ritmo de vida mais complexo que apenas um esconderijo.

JOSY/REV.: DAPH

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