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ALBERTO VlElRA
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4aqdtis que bem miam, são cinquenta e sesente, dez, quinze,
*te, bink, quarenta, w. Quanto h ilha de S. M i g d destaca
i elevada feMlidade do do, de tal m d o que não necessita
& podo, pois as m a s &o abw&.&simo fruto, maior-
mente no princípio do seu descobrimento, m que M o
...
%%I vigor e força 3, referindo m& &i#&, um Mom
da vila da KMxa Grande, s em a & a ~imiha partes desta
t
E-'
ilha, r w n d i a a terra a sessenta apdys por moi0 de -o,
e o mema de cevada; e tão h&, e @a&wa o gão, que
&& ceifões segavam trezentos feixes ao dia. e cada feixe
dava iun alqueire de trigo .., ".
Estas observações são confir-
madas por fiei A. de Monte Alverne, que refere produzir,
m>s Fenais, uan m i o de tama 60 de trigo, tendese encwi-
m o aí *um pé de trigo que tinha 107 espigaa.
Deste modo temos que a média de produtividade do trigo
mcbva entre 15 a 5% mentes, &ra houvesse anos com
refehcias elevadissimas e exageradas. Este n k o B comi-
derado devado se tivermas em coata que na medievaiidade
Wdental este oscilava entre 3 e 4 m t e s , nunca excedendo
".
em anos de boa colheita as 10 sementes Identica situação
w m v a wn Portugal, onde a média rondava estes níimeros
rbpeibas se encontrando valor &s nas terras do mosteiro
&B Alcdaw ( c m 8 a 13 semenbs) e na m o de Bararam
lwm 8 sementes) ".
.I Ao darPi<rs crédito is o b w a ç b de Gaspar Frutumo
&manos nestas ilhas uma produção indgar, que e x d os
- h b s até então vigentes na ecaaicda agrária europeia.
'9 w..
L." m, g. m, co~roboradopor qw refeie
@Waaicada r grão de trigo 100 a 110 UM#&fu IirwdaM, p. 108).
,rr IMd.. L" IV, vol. 11, pp. 17 e 9.
P ~~da P m i f l c i a de S. João -vd. II, p. 16.
9: a Hidbrirr AgmtIo de oddwa -&oI -, 1974:
,
c
d a n a c e r c a d e 5 ~ ~kivemnwemcwitaque
~,
eire de terra na CandeMa (S. Migud) era feita por
da R. Gii. O Arqui-a i
h A w s &c, XVII,
137
tendo apenas a h q d i - i o a cultura rendosa do pastel, que
c m q t e h cam o cereal no sdo rnkaelense, a f ~ ~ como s e
mais r e n h *I. Deste modo a conjuntura cerealíferei defiaida
p m FMâéLic Mauro, &e 1570 e 1669 não põe em causa a
W, tão divulgada, de que ce Açores foram o celeiro de
Portugal e das praças de Africa, antes confirma e refarça
a ideia por 116s defendida de que o celeiro n5o se situava nos
Agores, am geral+ mas an S. Miguel, principal ilha produtora
de cered do arquwlago e, @ A m a t e , a que oferece rneihores
cmdições de extensão s solo para a Merida dtma A anA-
lise da conjuntura cereaiífera, pelo menos, o especifica
SeaBo vejamos, na ilha de S. m e l as situações & crise
cerealífera são rmaa e espaçadas, sendo na sua mai& curtas
e mwitanRs da actua&^ de ftl-ts masi& (temp&ades) ;
a d m wcdeu em lm, am que im f& temporal destruiu
M a s as -". Ainda no &do XVI tivemos outra
de & em ~ - U I que & obrigou h importação de
cmxtis*, Es4 sitw&e foi d d t a como sendo resulbnte
da cmmmhck do pastel, que tendia a substituir o trigo,
memb da tendência i am dedm Areas para a rnomxikura.
Mas a W m h m não o p e m i b , iama vez que o trigo, ennbora
41 G ~ ~ 0 ~ ( 1 , a p . c 2 t . , L . ~ T V . c a g . L M , p p . 5 1Dmiãode
55:
~ C h ~ d o ~ ~ f w ~ n , e d . 1 9 0 6 . e a p . ~ , p . % 5 .
41 W e o nossa estudo d comQ.cfo de cereais dos A - para a
Mdeha no séc. nVIL, aprembdo no W W o 0s Açores e o AbV1nüco
XV-XVII (m, 1983).
13 La Porbugu? eí l'tlblantiqw. pp. 3 1 M 7 : cf. Maria OIimpia da Rocha
Gii, d porto de Pmta hlgada ... no A.XWb. in Do Tmpo e da H i s t h .
VOI. m, m, p. 108.
4 Frei &&hho de Monte A I m e , op. &.. vol. m,p. IgB.
* O && governador dizia em 8 de Agosto de m: desta ihM
pwco piio este ano como o passado segundo dkm t d a a oei nakiraes:
se há alguma vantagem (que quanto a mym não hé pequena) h5 na bondade
de kiga o do pwmio foy a maior parte dele muih sujo. de modo
qae em muito quebmvs a quarta parte e outfo era ta5 h a d o das
hque não avya qiiem o c;- ... (AN.T.T., C- ,C
-
~I.mgo15.nP86,pihl.LQIQicioodos~~,II.p.~.
1, A QUESTAO C ~ E A L I ~ RN AM AQOREIB NOS SmIJMiB XV-XVII
139
gaüa, Ribiia Grande, Vila F'ranca h Campo, I o r ç a n d m a p8r
cobro ao ccaércio especuiatiw) e ao preço elevado do pão
A falta de cereais em S. Miguel, a partir de meados do
s&ulo XCrII, surge, acima de M o , coano c m s q u h c i a dos
maus ma agrícolas e da acção -uiativa da aristmracia
e classe mercantil micaelense, empenhados no d r c i o do
cessal e que deünhaan f& influência nas vereações das três
dildades, e nunca resultado de u m a quebra da prduçáo
cerealífera. Pais os poucos M o s que dispamos para o perido
de 1640 a 1880 comprovam essa teadhciaa.
Se tivemos em conta o trigo da redízima do conde dma-
M o de S. Miguel, a partir de 1685, notammos a tendkcia
ascadente, evidenciada em 1693 e 1698, surgindo bons anos
I
mmor infTuh&j
e do &culo X W Z G
am m q I, fol.m., citado
Terc&a, I, pp. 16ü e 178:
a cWxW&aL-
~~Onuauava e p r isso as câmaras -aram
os- e#mmd,&mb*-i- que rn não e&rahiasem
nse B ta2
para ~ ~ ~ ' W W H B W LY r M d a d e e f a h de p b ,
g u e s e d o W&lrqswmpa,- e sereceia que os powri
thmwmm a &mm&.rw;
~ ~ ~ a g . e f C . , 9 g p . B n e
de M a Ebbkm de Matm rePmMo os iuconveaiates para a agri-
culkirah-domna-
( m a de 3 000 hmens) momb&m-se 1585 numa
respondem com os
nessAnios para a sushkagih &&-adores da terra,
.KHlea%üB7@em9m
Sim&mwpiW&mw A*, hajo m,
debatese, mais uma vez, com maus mos agrícolas, sendo
atam geral a estrelidade que fora cauza de morrer muita gente
a fome, Valeu-Ibes O smomo das partes do Norte da Europa,
pois que os moios trazidos da Graciosa, Pico e Faial, não
foram suficimtes para suprir as n&xssIdades a-
A concluir, na década & 90,M referêmk a dois mwnmtus
de crise (1681 e 1694), mas de pouco gravidade, itma VEZ que
em 1641 se abria una excepção para o envio de trigo &
Madeira 6y.
Das retantes ilhas do -0, a mais atingida foi a
de S. Jorge, d e desde inícios do últiano quartel do &c. XVi
se pressente umna situação de depauperamento provocada por
uma insuficiente produção. Esta ilha que a& meados do século
exportava os seus excedentes, passará a necessitar ile trigo
de fora e de proibir o exportação do pouco que m i a .
De& forma se tomava urgente a tmiada de medidas ade-
quadas, capazes de solucionaram o üdficit cereaiíiem, primeiro
m a proibição de saída (1576 e 15791, e, depois, coari a sua
importação do Faial e Graciosaa.
144
A QUlGgTXO CERB)AL!m% NOB NOS B-Ofl XV-XVU
Q solo e s W i e
e adaptações.
a,
uoso, op. ca., L." IY, p ' ~f .i se &em *que quarri
ue a terra dam. poique tiio barato o davam wi
p o r ~ a c t u a ~ ~ ~ ~ d e ~ @ a e n
dos s w s elementos. Aí k h h m a ~ -E- b
& pcwo e dos @& -&Moa -rim e
mprometidos com o c&rdo de cem&*.
Iagb --
marto l d , h@wx a obrigatwkdade da reserva de 1/4 do
trigú -do,
As p f i W k a s dificuldades no a b ~ e i m e r t blocal da popu-
emno csonsequhda a m e c d r c i o inconkrolfivel,
a@aw&ig pela situação das senhorios que, vivendo fora das
iE&, Weito a cerca de 5 m i m de cereal por moio
de tem&, ma oei circuih exteriores, deixando a ilha e a
sw$ ~ ~ h ç %de6trigo Contra esta situação reclama
falta
o $di&&Mo &idas régias, Assim sucedeu em 1507,
em iflte $e d e n a a avabçãão anual do trigo necessário para
o pmvkenko da Wa Fm 1m na ilha Terceira, em face 'de
&e& p&&íkw &ewa da proibição da saida do cereal orde-
nam* ,@e a/4 dtl prcuiuçãci ficasse na ilha para consumo
loezil*i76,'&Waw%vigmosammb em 1571, a vereação de
S. S&M&W flem&w] -Mine esta medida c m adequada
pa*& p b temno h falta de cereal n.
d o & X V i w i a n o ~ ~ t e ~ d e p m
d a ~ T ~ ~ a #~ 0 , ~ ~ e
t r i g o n ~ p s a t á u ~ d e h g r a
pela -çrro, -, de
camhhoa 'do comdho axn g u m b para isso
149.
nome&@". &mo fama &'ressalvar o fomecimento ao con-
celho - 4
- os toale- a deixarem a quarta
parte, a xmm dw m a p i o , Em momentos de e&-
ne@e~sWe esse &cio ahva inhdib, r6 se permitindo
o .trdpmte de algum para Angra, .&o sucedeu em I570 e
15T4 &. Nos mos de grande falta (a 1570, 1574, 1589 e 159l)
a*--se o siskna de c d m l e e vigilbcia de m d o a evitar
a saída de qualquer trigo, alargando-se- esta proibição ao trigo
das rendas, pois havia muitos senhorios de Angra e da Praia 85.
Ao infractor eaan impostas pesadas penas que implicavam a
perda do cereal, dos meios de transporte e o degredo para
Africa
Definida a proibição do cereal e a regulamentação da
e e a ç ã o mediante licença ccunarMa poderia pensar-se que
os problemas e s t a m resolvidos, sendo assegurado o normal
abasteci&, mas assim não sucede pois que a vereação
minada peIm itetesses dos memadores e senhorios contra-
riava as s w p ow rs e ordenanças, autorizando a saida de
i
trigo m. Quando esta influhcia n50 funcionava, o mercador
fugia A apertada vigilancia doa caniahos e porta, exportando
trigo s a autorização
A efideia das medidas proibitivas dependia da actuação
da vereziçãw, dos guardas da aifhdega e de vigiIincia da zona
costeira, das represhs ou cmçito exercidas sobre os infrac-
tores. Fd, tendo em conta esta situação que, a partir do
o, antes h m?s de M a i ~ o - ~ .
C h a m d e P o n t e i ~ & ~ ~ e ~ & l M ;
s, XIY, pp. idl-M,ptma
da dita -ara de 7 de
151
~ ~ da iaiefkhcia
~ deitas medidas
e proibitivas,
s as
autoridades locais hpelidas, muitas vezes, pela pressão do
gmpo mercantil viram-se forçadas a bmr medidas não tão
vexaWacr, mas capazes de resolwmn as dificuldades de pvi-
mento 1-1; da proibição passa-se ao coaitrole do c d r c i o e
qmrkçgo. As saidas smão c m t r o pia ~ vereação, rneüiante
passagem da n-shia licença para exportação. Esta medida
praumva coibir o co&rcio üemganizado do c m a i e o seu
mta'abaIido. Assim m~15% a &&Iade de Vila F'ranca do
k w (S.Miguei) ordenava que d a a saida de trigo fosse
feita mediante aubrizaç~osua, reccwimdmdo que se fizesse
uma porta para o guhdask c m duas chaves apara que não
carrqpsse o dito -o sem ordeamn. Entretarh em 1604,
em S. Wbeistãão - (Terceira), -te comércio seguia os mesmos
t r M k e s , existindo um emmegado de vigiar as saídas 93.
Todo o c d r d o de trigo passava para o controle da
v&eaçáu; era esta quem antorizava o mercador a comprar
o trigo aos senhorias e comedia a Licença para a sua expor-
".
tação Todo o mercador que desejasse exportar trigo deveria
solicitar a necashia autorimção ii vereação, de modo a que
esta pulesse- p a i - a sitwqão e acautelar o provimento
lm& amaí&&eb cmdta a mx&e'Wgraneis de trigo e&-
h t m rn e w e e k&noBJ, De mÓdo a poder-se controlar esta
pmdurk, 'a8 -as de Vifa Franca do Campo, Ribeira Grande
e Pmta D@gada definiram individualmente, mdidas de
guarda e puniçk pesadas aos irifrmtmes. Assim em Pmta
mgada temus reommdaçõea cmstantes aos guardas do porta,
a saida de trigo
153
ALBERTO VIEIRA
r-nsabilidade
NOS B-OS
I
a juiz do lugar encarregava-se
nigtraçga m. A arrecadaç
& de JUILhO DU Julho, por
das, cmfamne se deduz de r
fmta W a d a em 1669 m.
De modo a poder-se cmtroleir;~&
tentes nos vários graneis d
a vereação d e n a r a que
m e r i a ser concedida após m s u h aas @an& w mediante
i n f m a ç ã o dos granelebos, de &o PL cque a terra não fique
Beqmovida~lW.O oficial do exame procedia h vistaria dos
Bmeis ila cidade e temno, ou enéáo solicitava aos grmelelros
a reIaçgo do trigo aí existente m. Muitctit vezes os oficiais da
m a , mediante pegáo, chamavam o pwo e graneleims A
I
,
v&vaqfio a fim de declararem o trigo existente nos graneis lMO.
A abertura do trigo do exame e a sua venda sob preço
Uxado era feita pela vereação, na altura em que o trigo
&Bata nas diversas halidades. Normalmente a sua abertura
M a - s e nos meses de Março/Abrii, altura em que feitas as
-eiras o Erigo era pouco na casa do rendeiro. Ocasiões
-,
'sW0 gmadih que merecesse a cmfiança da &mari e do fiador, tiwo
L A c W s da amara de Vila Frmca do Campo, 1B1888, vemafio de
I@ & Hovembm de 1W,fois. 4 9 ~ 4 2 .
ia W., n." 55, v-O k m;
de 17 de Agosto k nP 57, *o
&C27 fie Agosto de lW, fd. 91. k -.i...
Ibid., n." 56, pddiccado em mezb.-'i , ;:P
.' M .n." S. vereação de 2 de a de ImM. 'i&
W., n.' 49, v e r e a e de 16 de J d h de L= Id. 88: ibid., n." 49,
de 16 de Junho de lW, f d M.
. IbX, n.' 57, vereação de 19 deA-& IW,f&. 28v.-29v.:
W.,n.° 57, v m a & de 5 de Outubro dé lW?, ?A-v.: fiEd., n." 5?,
de 30 de Outubro de 1W,fd. #h.> W. n." 58, m ç ã a de
m* Janeiro de 1699, fol. 181.
' W M., n." 53, fols. 200-201, to nhoVn: em anexo.
f 55
ALEHIRTO VI-
feib m m M
i%- Terceira, a a ~ s t r a ç 8 0e
as pagas aos
smhwk fm da juridçáa e do mercador que emrtasse
trigoiM.&$a era arrecadada pela Câmara com a intenção
de prevenir o a h k i m e n b e sementeiras Ifi.
A arrmadação da quarta parte era feita na altura da
~Mta sendo os rendeiros obrigados a vir A a m a r a entregar
lrnrnl, fol
M..
ão de um dos
de W* a W, folri. 11-E&.:
mwn.
a,
3#W mmaFão de 6 de
157
cido em vepea@ol de wwda aglp M preços cmeaites. Destes
ae deduziam a- e quebras, quoti-
zadas em.6 p~ de um aiqueire de trigo
do higo h exames
ean Ponta Delgada,
(Terceira). A falta de
~ ~-k, das vereações
~ das restanh ~
e d i l i d a ~da arquiflago, no séc. XVII, impede-nos de f a m
dargado desta q u ~ t ã o .No entanto parmenus ter
side esta pr4tica c m e n t e ean todo o arquipéiago, assumindo,
é certo, uma estruturação perfeita nas áreas onde o cereal
se afirmava como a cultura dominante. Na ilha de S. Miguel
esta não se circunscrevia só i área definida por Ponta Delgada
e seu temo, pois tadGm se documenta em Vila Franca do
Cmpo (1W168ô) e Ribeira Grande (15551659).
et I
R-,
t m e d do seu r&z& e
%aWah serão votadas ao esqueciuraento B agamlw
darao na apoio As duas Carreiras h d h As
~ ilhasb&
S " ~ d @ h t a M d a t e T ã i o ~ ~ ~ z a Q
memado insular, meme das suas pssibilirlades de e9ploragb
agr€eda, com o trigo e pastel. Deste modo p d x u o s defhir
dum beas econbicas no arquip&lago, onde dm&am um e
mtm 'de actividade: uima hea central definida pela
.&a T m i r a , Flores e Cmvo que se afhmrh owimo centro
(de '$!paioe provimento de navegaçb a W c a e mBpcio e
9,ea
~ H S peri€&rica,restrita h ilha de S. Miguel ou b res-
43wbs ilha, onde a agricultura dominar&.
c RmonbcXa, no início, a v- do arquipélago ooa~o
pmWrica capaz de suppir as carências @colas do
o -u, numa segunda fase, e com O a h g a m d a das
oaninação da e c m d m m @ - a & k , d a
Ama se
E mercado prbprio, in
para se afirmar como
&a&ienteImnte
A ~ d a s ~ e ~ s d a e c m o m i
e dmid ser50 i m p m h t a para o conhecimento da
reaLidab h d a r , wna vez que o sw posicimamenta perif&ico
cmâhhmA as hfhhcias e o sw procwiso de wdução. Os
Açmes v - r e ã o wn heas de actividade g-afi-
cmmm& &&idas e adequadas h exjghcias dessa ambSncia.
Assim ae o riano da Terceira como centro de recepção
e agmh das amadas da fndia, B r M e fsidias, de S. Miguel
remi k agrícola, por emelhia, p r a i ~ o n e d i o
para manter um c d c i o p r w o ou subsidisrio dos circuitus
d a n h a n h no Atiântico e ignorem este apoio às armadas da
falia e
. a.
*
As restante3 &as, de a d o com as suas
p o h a a h h b , manter-se-ão numa pasicão perifhrica ean rela-
&o a estas recebendo as orkntaç7m do mercado atiântico e
c o h M & modo enviasdo. Todo um movimento de cabotagem
m a & r W z d esta dependhcia e activar& as parcas activi-
dMes dei tma, ao mesmo teai3po que, esse tr$feeto de£%&&a
d w trh no conte& insuiar e a t h t i c o '22.
dar4 o c!om&rcio
m a s , de acordo
Puindo amntico. A me-
mdmka insulares, o
trar2ado e aasidkrico das W s activarão
imi siateanii de &mas aam a fhddaãe de prover as wnas
-. A gm-eo d e s a cumiiçio do meio insular
açoriano a wtras áreas em c d ç õ e s idênticas c a n M
parte hqmta& do trigo açoriano para o trato Wathrio
de provimento das áreas cmteer do Marte de Africa e Madeira.
~ ~as ~olicitaçk
b da classe
, mercantil conduziam B
activação de f m s & troca, mais rentáveis e libem de
entraves, de fornecerem os libcros não amalhada
c a n o trato dwigat6rio-
A QUESTAO CEREALIDWU NOB MO% SdCVLOS XV-XVXI
A produção cereaiífera @
-a no início da Octipa-
gão da arquiflago tendi te, a prover as
m i d a d e s reduzidas do
quadd do k u l o XV, a atingk um
v a que dede enfio definir-se-&
mercantil, necesshia ao provime&$
carentes. Estava encontrado o celeiro s u b s m F & Wefr&,
capaz de fornecer o cereal necessária a-)- w.&+ pmwa do
N ~ & A f r i c a . ~ e x ~ d e p ~ ~ o
tim a, de tal modo, que desde o ifiicno o dm m w
m o ao primeiro e principai ramo de &mio ~ ~ o B P ~ .
E&& tráfim alicerçou-se primeiro no prwimentu da reino e
depois na Madeira e praças africanas. A rota com d-o
ao reino surgia coono uma necessidade decomnte da pr*
-€LO da sua cultura em ~ I insular,
O aquruito o s e g d o
miano foi traçado pela goiítica desenvolvimentista insultir.
O terceiro surgiu apenas como resultado da intervenção da
c-.
O trigo açoriano tinha apenas um destino, o reino, pela
menos assim o definia a poliulaçfio de Lisboa quando em 1473
reclama junta do monarca para que este apenas se exportasse
para Lisboa E, em 1490, os mesmos pruteshvam igual-
mmte junto do monarca contra o envio üe trigo açoriana para
Africa. No entanto as primeiras refer&ricfas ao embarque de
cereais para o reino são muito lac6icas7 Assim em 1477 temos
ndícia da ~indade uma caravela de &@o a b a r &&o
Aa ilhas, o -mo sucedendo em navias de I S m a e
Pmh m. Aiiás estas informaçfh &d '~~ par Diogo
Çmnm (c. 1482) que refere haw?! $+ quantl-
daiie de trigo que tdaa os anos ali*&kof'&dix e tra- kigo
=i<I ..r
, fi.747.
:
&em no & d o XV*,
-*--
dag Cereais do h g e r i m g o dos &nw, a,* 1,
Citado por O l i h Matgueb, w. c& pil36%
Regddm
para Porhgab Ia. E, em 1488, o monarca recomendava ao
alnoxarife que &aio O dita paan que assim hi ouver de meos
rendimeaitos me enriai a Lisboa a mieoei f d b r e s ~'27. O trato
desse cereal dw- ser de tal modo elevado que justificava
a envio de Luh Gago, sobruiho de Rui Vaz do Trato, a Lisboa,
qmra acertar as contas 'hneghios de a o com o contadar
João Rcdrigueg~m.
O movimento do cereal açoriano para o reino assume
maior jmp&cia nos prhdpios do &. XVI, favorecido wias
ordmaç6es maaiueiinas que o isentaram de sisa m, mercado
lisboeta 129. O movimento de cereais para o reino aumenta,
quer como resultado de um &cio activo, quer como come-
quhcia da t r a n s f e r e das rendas dos senhorios e direitos
reais. No caso das rendas reais temos na ilha de Santa W i a
o envio de 368 moios e 3l alweires de trigo dos rendimentus
de 1490-1M e 1WlW E h finais do século XVI os dizimos
~ituvwne 2 10Q e 2 309 mdw ui. No &c. XVIi (1634-
-1667) o trigo da receita ãa fazenda da feitoria da ilha Terceira
mmva 12% mias e 12,5 ~ & e s h m o podemos cons-
tatar um devada quantitativo da praiuç50 era canalizado
IW,; pp. M .
Vitorino Magaihães Godinho, 9.d.,
'16 Citado por Jcd Semão, ap. cit.. p. 5.
xJ Citado por na* Lima,op. &., p. 172.
128 Citado por Marh %pia da Rocha Gil, *i#., p. 76.
" AN.T.T., L 1m 11. D. Mamel, fol. 130v., Lisboa, 11 de Setembro
de El5, carta *ia isentando de d í z i r ~o higo importado das ilhas,
publicado in Arquiva dos Açores, V, p iik
A.N.T.T., Liaro da9 h, fd. I,Lisboa, 3 de Janeiro de 1506,
carta de quitação a João bhvno, piblicado in AW~PIOãos Awm~,I,
pp. 49.50.
l3' 0s ãízimus de l585 f m m avalidos em 700 a 800 moios para a
Terceira, 200 para a Graciosa, 1.BM a 1.Nl para S. Miguel. % Rco e F a d
temos os dados de 1513,que são M v a m e n t e , N6 moiw e 23 a l q u w
e %05 maios e 25~~. No mo de 1514 b m na~Graciosa, 141 m m i ~e ~
40 aiqueires; em E75, 174 moias e 23 alqueires ein S. Jorge e 1.451 n - d ~
e 35 alqueires em S. WgueL
'2 Héider Lima, op. d., pp. 1191-198.
A QUESTAO CEREBLIFERA NOS x-8 NOS M C u L O s XV-xvII
&m na znmutenç
aan&&@ do trigo. Esh morime& na 4%ipaL-da
emmm& wwntica, atingindo o seu ponto mImifíhnt.e, no mui-
*do nas M a d a s de 60-70 m.
S e d o cmta a e ~ da cereal
ç aqmhno ~ no M t h o
q1
- do E&. XV para o reino e Madeira, o deda é que s6
M mdcia, m~ 1M, do envio de 12M m a h para Africam.
Bg&$a petptlr de i516 szirge refer&& ao núanero de m i m
en&w para esta d l h a zona, ~~
rn 1500 molm
para a Terceira e 1 500 para S. m e l , passando em 1520 para
1W d& Terceira e 1700 de S. Migud. m ente ean 1562 h& a
meir& infmnaçh global da m e a o , MB da Viia da
Wah, c m 5 000 moios m. Segundo T:B.Dmcm a Terceira
exgwhdo neste s k d o e seg&&'--etibb 2 W i4 80g0
moias ". - - . -
em .Bpocas
,
' . .
*
M W c
boas 'colR6w-%
. ,
, . I L . * '
~ ~ i lfi9
i t &SIJ: :ITJ . x ~ : r- i
i.! rnth#uO c& k i I . 2:. ,
2: W-MarhtUiapiadaRoena&& &mrm&sh. IEVZI,
p#. FMi,M 'e 419.
i ; Frm#~oFmrdm
a 5 000, rakindo-se na primeira situação a safda em 1821.
de 33íM moia de S. Miguel, 2500 da Terceira, 100 da Gra-
cima, M O do Faia1 e 400 de Santa Maria w.
A pmLk de 1620 coan as registas de saída do porto de
Ponta Wgada pode-se deduzir a exqxirtação cerealffera desta
ilha Ai ae constata que a média de exporiaçiío se situava
2,t.W ri 8 000 moios, destacandese o ano de 1676 com
valor m h i h o (4 7N,5 moios). Saliente-se que estes valores
não se afastavam da realidade, pois que segundo informaçao
de 167l e 1674 sabemos que o quantitativo de moios emm-
tadm @atavaestipulado em 3 000, não correspondendo, mesmo
assim =ta sana h verdade, uma vez que o contrabando,
avalia40 eaii 300 3POiOS a fazia aumentar ".
Outras indicações
confirmam a osdafio deste nz'iapero, não se fazendo aplicar
a med* W&idora da e~~porta&o d s 4 000 moios de trigo '38.
h finais do W e (a partir de 1695j pressente-se uma quebra
a ~ t na We x p o ~ g bde cereal, sendo certamente o cmeço
da viragem ou subskituição dos produtos do trhfico comercial
rrhel- '99. 0 -o dar& lugar ao m f b .
a W i p a l via d e
dU#sa, @ia ~~~ dgp
do reino. mh
o ~~~~ r&$,
&. ãV. AWm a arota de f
m e w~p~%lmgmenItodata,
-0 do circuito de escciaxnmko,.
-i por &rica, C a d -
e Lisboa.
Fm documento de 1693 emtramm definido de modo cm-
meto o mercado consmdm do trigo a m o . Aí se refere que
a& 19 de Outubro tinham saído de Ponta Bigada 2 892 moios
de trigo, sendo 648 e 18 alqueires para Mazagão, 1289 para a
Madeira e 955 e 48 alqueires paar as Canárias, faitando ainda
sair 952 moios para Mazagão e ôM maios para o Conde dona-
tário '&.Estes dados, a b r a situados ean finais do &. XVII,
espelkaim a realidade do mercado cmmmidm de trigo a cargo
dos Açores. E b prheiro lugar destacan-se as praças portu-
g u w s do NO* de Africa e, no caso de Mazagão, seguindese
a Madeira. As Çainárias e o reino situam-se m posição infe-
rior, sendo de referir na 6 1 h situação que o trigo exportado
era na sua maimia das rendas dos senhorh, uma vez que
as rendas reais haviam sido desviadas para o fomecimento
d a duas primeiras. Os poucos dadm que pmsuianw sobre a
exportação do trigo dm Açores confirmam a s a situação, wi-
deaiciando a daaninaiicia das d w primeiras áreas, ao mesmo
tenrupo que revelam a hportância sawnai do mercado do reino.
F&e destino ter-se-á destacado em meadas do s k . XV man-
tendo-se em posição cheira até meados do A.XVI, &de
então perde importância devido ii actuação de mojltiplos f a c b
res. Será que ficou resolvido o probleana do fornecimento dos
forna do reino, ou ser& que e& trigo não se apresentava
cmno suficiente para manter esse mercado sendo mais urgente
a sua cmalização para áreas de grande carência? Por urna
ou outra razão o certo é que o cereal com destino ao reino
perde assiduidade nos registos e &er&ncf s documentais e,
muitas vezes, quando surgia era resulteido do trato dos cereais
das rendm. Assim temos a saída mn 1524 de 2 000 moios de
trigo caan e w destino, passando em 1535 pam 1859 e epn
1601 para 1546. Mo século seguinte notar-se-& um ligeiro
aumento em 1631 e 16-40, raantendwe cerca de 50 a n a m
nível inferiar. Só a partir de 1680 se denota uma recuperação,
expressa enn 1685. De modo geral m momentos de eievada
A QUEISTAO CEREALfFERB NOS AGORES NOB SBCULOB XV-XVII
t 175
!
i França, que a% juaWbm apmaa coaw, read-
%aí&d& .mh &ma de prdutas d o cano um disfarce
para o cmtrabapdo w ,
Wumda -ante ri evidência &a posturas e ordenaçáes
~ . ~ ~ a s a f d a d o ~ p a r a f m a d o r
eua. c&a admiração que deparamam ooan áreas de destino
dai d exkricms ao reiao e pmmss&s, mantendo muitas
vezes, como sucede com as h n á r h . un movimmto Imgar-
hte. r- ou s m Q i w M o usaQ os mercadores
para recebmean as autmhações de exportação? Com que a u b
ridade p e m h a vermç50 de Pmta Delgada a saida de W a
V as C a n h h s , hghierra e F'rrinça se em 1611 a mesana
~ o ~ ~ a l g m s ~ w a o e ~ 1 v i o d e ~ a l p
-dai n5ta chta&e o devado W h e de produç5o e a faita
& ?que&.-,a rn m t a ç ã o a% Maio? '68.
4[kA*, .r
&,tj. .r - ',,
l
F!
1" Ant6aio Cordeiro, op. cil.. p. I;wja-w 0- da Rocha
Gil, O hqu-o dos A p s no s h b XViI, pp. WM.
" W~adaRodiaGIi,tbià,p.~T.B.Duocan.op.cib..
p. w.
irm movhemerrto activo cmi os prhdp& centros mandactu-
m h wcpws ".
A- hbWh da área insw e auntica evidencia a impm-
t h i a do mercados eshangeiro e, naneadamenie, inglês e
f- cano mmhhdores do sector mercanüi, mantendo
todo o mwisnento de troca grossa c a n o exterior, de açúcar,
pastel, vinho sob O seu controle. A burguesia nacional e insular
lutou cem grandes dificuMades para lhe fazer frente, valendo-
-lhes apenaa os prkü&ios r e c d h s e as intervenções com-
t a n h da coroa, mas mesmo assim via-ãe muitas vezes colo-
cada an situação marginal ou,-s ou enao orientada
m a as h- de cm&cio menos rdosas, coarw, o trigo. Ao
memadar @-.ir0 paaioo inkmmva o comércio de cereal,
wqm ~#itam.m&&o ra permmtm~x&triçõm e regulama-
tag&s.a@i$as Q lw&+emw a%& rderhms. Apenas lhe i n b
roai @r&zbw.& W H ~ I ~ Ie Dnecessários ao mer-
~ ~ ~ ~ ; . ~ . o ~ ~ r p ~ t
.dM ?aWíwh$oaci&suu acções iqmtantm deste
e pwhk de memima do s é d o XVII e, mais propriamente, ri
-de lm'n. e e r b q l e eni f&2D1630 intemh algtans,
cano h a x k h ã o Chilli e Roclrigo Hans, no circuh
BBadeimCmMas, mas somente, a partir de 1669, se destaca
a sua iatervenção e M d n c i a por meio de Pedro GaaBdim,
Guilhmne Chmbrlin, João ChadmHn. Richmk H U C ~ U I ~ S ~ ,
João Ai&&, João Eston, Guilhmme Fixe e AS,= & ln.
Seria esta uma fmna de o m e r d r eskangeiro minorar os
ef* da crise do comércio do paste& antes que desse por
encerrado o seu &a&, au mqcmsuanta aguardava o apareci-
mento de n w a pr- dvadcires do sistema de troca.
Muitas vezes &es eshblecfam m v h i o s com as locais que
WMariaIknpia&R&Gfl,O~QBP&Delgccdaeocd
~ f m r n ~ X V I T , ~ , I e 1 ( 1 5 .
" IMd., pp. um.
ln M .pp. ll&liaOs do& úKms conionne refex&ndada vereaçh
de Ponta Delgada de 19 de Janeiro de IBsl. B.PA.P.D., CPD, n." 53. fol. 44v.
se niantinham como seus s outraii vezes pro-
cu1:rivam me&arcam maior k i t i w rao d o local,
recebedo para o efeito procura*& qkercadores nacionais.
Mim terh sucedido com G u i l h ~ i 4 h @ d i neari 1679, refe
reaiciado m o procurador de Pedm &wW Caldas. collbahior
d o f ~ m t o d e ~ ã o S F I 1,.. , .
Ao mercador nacianal c0 cmlérdo
de cereal. O tr& afric o h dlhcia
pelo mercador do reino, apenas
como pmwadm ou -adElr *
rd!e& ~~1htraE0. Este,
multas v- surgia caano um pdubwhqmhmte, comer-
c i a d o o trigo das suas colheitas e r e m k O Conde de Vila
~~ do Campo cam renda de 8QB m&m de trigo entrava
-e trato por meio do seu procurador Mamei de Andrade,
ou do mercador Manuel f i e s Paiva, a qum o Conde entre-
gara ~ u r a ç á oem 16n para poder coanercitil: oer produtos
das suas &s e, -
-, o trigom. Ao mesmo nível
w ~ituavaManuel Alvara Senra, refermciado como um dos
principais mercadores da ilha e que e ~ r i1634 vendera 45 moios
para o d a t o de Mazag%om. Ao mesmo nível se situavam
Belchior Munes Cardm, Balttisar -10 de -a e Jacinto
Vaz Carne10 lm. Fm Vila manca do Campo surge o capitão
D h o Correia Tinoco, que s6 eni 1ô84 teria exportacio 400 moios
de trigo, sendo 310 para Mazagãom. A estes podeartos ainda
jmtar alguns mercadores com c m h M u h c i a no trato de
trigo, cano os capitães Sebastião de h t m Quen.tal e Manuel
de ãe Gaes, Mohior Lapes de Camdhai Manuel da Fonseca
- 1632/Julha/Zl
- B.P.A.P.D., CPD, na049, fols. 40.40~
Sobre wrreguar trigo
- 167VAbnV22
- B.PAFD.. CPD, n~ 53, fols. 162-163
Em os vinte dois dias do m& de Abril de mil se seiscentos
e setenta s seis amos foram juntos em camara desta cidade de
Ponta Delgada, ;iHpt de Sam Miguel, o governador e cappitam geral
desta iiha de Siqueira Perdigon e os vereadores, o cappitam
João Borges &r#- e O procurador do conselho tenente Mano4
PirW-a de Silveira, e o mesteres Pedro Franco, Antonio S e m ,
André Mar-üns, com alguma parte da nobreza desta ddade, E logo
pelos ditos mdom e procurador do conselho foi perposto e
representado rio dito governador o seguinte que esta ilha se achava
ao presente com grande condidade de trigo e com mui poucas
esperamas de se navegar pera fora dela de que d t a v a a este
povo notavel prejuizo, porquanto h& o único genero que susten-
tava o cumersio e d o m e n t e este perjuizo cahia sobre os mora-
dores mas ainda sob& a Fazenda keai // E porquanto no porto
desta cidade esta ancorada h€m nao pera conduzir trigo desta iüm
pera os estados d'Olanda a troco do qual deixava nesta ilha alguns
genems de que muito '&h%&' a &e meadores Ihe não impedise
a lisensa por verem a umdade que delia rezuita e somente se não
posa aslm escusar peUo .imt>idlin&to que Sua Senhoria repre
senta ter por hma aW6 d& h Aitem r d t a d a no livro do
tombo desta carrfm a f@W' outeata e huma pela qual Iha
ordena o dito Senhm r& -d&df- trigo pera fora do reino
sobre o quBi ponto &e g o v k k d m dnba escrito a Sua Alteza e
porquanto a dita carta' Se nXo ' k e t h estender mais que ao trigo
do Condt de Ribeira G h d e a a j o favor fora imputada a dita
carta. Requeriam a Sua S w i h d a &84 permitisse se empidise a
dita carregasom ouvindo m p m r e s das pesoas da governansa
que estavam prezentes pois todos uniformemente notavam e con-
cordavam que a carta // de Sua Alteza restrengia ao trigo do Conde
de Ribeira Grande somente e msidmado N o mesmo governador
o sobredito requerimento e aos ditos os votos dos vreadores e
nobreza deferi0 e se resolveo que a dita nao caregase por ora visto
a esta cidade que r d t a v a asim a Fazenda Real como aos mora-
dores desta iltia, com declarasom que sem reguIação de Sua Alteza
se não concedera ou- M s m pem fora do reino de que mau-
fazer este amrdom que o dito governador e vreadores e
pesoas de nobreza que prezentes SE achamm nesta camara e se
!
! A QUESTAO CBlREALfB'ERA N W &- NOS B1COLOB XV-XVII
- 1677/Mal0/16
-,B.P.A.P.D., CPD, nP 53, fols. 209~-210
-
ainda os moi- bem exprimentados que no n i b de Junho vindouro
e Julho averia fome com que paresse parte de pobre= e por ser
pouco o trigo que apareseo ao dito emnw por p u b h ã e s do
povo e clamores da carestia do p~ieso nm pmeseo o zello
de nos& obri- nam conseder ilsmsk
E hora instados da p i h do e d & i s desejado
acertar e mm fdtar ao prwimeatn de nmn a publica
mteniasam do povo nem ao pG&dm pcrcenserm do agrsl-
-te e vendo // o estado da t m a h m i d a t ~estammos j6 mais
chegadoa a futura novidade h f a w e tse~wtm& nesta cidade
trigo & Saata Maria t dm temw e-vil= +que se poupou pella
abumh& de favas e por se dar coisz si umtelia devida reaoremos
a fazer novo exame em que apareseram e m ser trezentos e setenta
moi05 pouco mais ou menos de que apareseo no primeiro exame
o que devia suseder asim ou por os senhomis negarem a verda-
deira quantia ou peiios entrados de m o e poupamento am rezam
da abaindancia de favas.
O que tudo visto asentamos que seja apontdo o p m o r
do provimento da prasa de Mazagam se quer este trigo em parti-
cular do aggravante pera o dito provimento por os pmos que
com elle se ajustar, damos ao aggravante franca liçenm por
navegar o seu trigo que tem em ser ao prezente nesta cidade de
suas rendas, -tanto que não seja m a i s que trinta moios em
de que outros senhorios tem a mesma pertensam e talves
defrindo a todos em todo se esgotam todo pera o tempo de maior
nesesidade no prinsipio dos feitos e pera o que eles tem em a
villa da Alagoa decorrera aos officiais d W
h n que nos parese não temos feito aggravo ao aggravante
Y o m AItera ordenarsi o que for servido. Luis da Motta e Meiio
o €wmi.m 110.PaviQ (as.).
,TA 1
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v ~ ~ A ~ ~ n?
I 53,
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e quando n h pudese ser se d o dese iisensa por se n%o porem
no r i m de aver fome cmm que o povo geresa e tomado o pareser
de DoBos d h r a m se n h p d i a mmgm aigum trigo visto a limi-
tasãa dele a Mta~ d s de mtm m- e meio ate // pera paga-
mento de t r a e m b h dquefm que d w e e os tem apolvi-
nados peUb que mpondeo o &to semdo ter j A feito deligencioi
por tada a ddade em Be mmth mtem catorze do corrente
m h M o ~ v m gmd h algum nem c- partimiar onde jãl na0
fizesse exame do t~@ que a* se &&aram sobmente dozeutos
e doze moios e &ta .errm as p w que deviam aos direitos o
nao t h b m para pgk e do que avia na cidade e a coneia
dss dkitos em- a W e n t e r . moios e trinta aiqueires
que ti& se dos htwtm moi- que se achavam não
ficavam mih qine mmeíite ~hkumtaeoatro moios que não vem
á set múb p m &tWnt:~ ttis t* povo atd o m&s de SuIho,
tmnpo das cbheitm e L t2iWi feito prezente aos vreadores
do a f m -do d m h n &I dar -tu issensas e tam carga que o
pnsefrte - ' e pihums saio erm Janeim do presente m o //
A QUESTHO CEREAL- NOS A w m 8~CUL08XV-XVIX
e não deu liseusa alguma até o presente por ri& poder ser nem
menos agora se podia canseder pellaõ r&mins referidas nem Sua
Alteza permite que os seus povos peremp,w que e dito fiz o
capittam Amaro Pais por parte do JI& responde0 que
avia o dito trigo porem trigo ao dito dnos novos devedores
visto ihe não deixarem m g a r e pomtam que toda a perda que
se fisesse o dito trigo ou demenuissmaw&,pr+q@s dwelb Sua Alteza
porque porque direito o fossa a qm, o &to senado que
devia fazer a dito t h u r e h o td saw 8 senão que
tivesse o trigo ou as devedores pais w.8- pagar a nos tinham
e coabiam comprar dos d m t ruoia ~ &na &to8 e os ditos
devedores acima nomeados d i s e m m a = nada Ibes peju-
dicar. Luis da Motta e Mello d v & da &amam por Sua Aiteza
O escrevi.
- 1680/0utubro/5
- B.P.A.P.D., CPD, n? 53, fols. 77-77v
se ajuntar certo computo que se ande pau m lisenssas
db Mgw que se ade embarqw este p m e anrw mandou o
>dtW'senhor governador chamar a esta mmam algurig homens
nobres da guvemamsa e lavradores e tomando &Iles notícia
m dw cam os vreadares e mais offi* da camm se pudiãa
m*
-
mbh+a~ tres mil moios de trigo d~ // a destes ~ 6 h e
hoN - 4 peiio rol que deu J o r p da %ata MWs, n d e y m
W~tsahidas,dúusmiledmwnWe?eWkntae
MO& hos sais se emcluiho nas ikmam* &a amara
~ B ~ ~
w&#llb P
' .n n d rif-
~ ~. -.
-- B.P.A.P.D.,
16WtJ-22
55, hls.
CPD, nmO 5~-6
- 1684/0uhibf~)/16
- B J M D . , CPD, n.0 55, M.131v-133
I
e qw pera se semearem as teras a aviam m i s t e r os
kw- haom dois mil e qubbmgus que hüa e outra
couza vem a fazer quinze mil e quirhmh, pouco mais ou menos,
não vindo a mibijar pera o m p i m dm &%#$&e mil moios que
a ilha podia dar mais que mii e q-tw moios e que quando
os sobejos c b g s e m até os dois mii & hera mais esceso de
mbeijos que se @a oonciderar e que & jh embarcados mais
de mil moios com lisensas desta que ae embarcou
L sonegado c // enculxtmwxte
poderiam ser d s de trezentos mwos
-OU que o
ficava já avendo
áe falta de trigo pera suistento desta 3 b a.td a mvidade futura de
de 4 e quinhentos moios o qpe ficou mais
p w t e porque sendo o preso comum & t d g ~nesta ilha o u a t a
r& hum alqueire e o mais caro sem reis ou&, sendo ainda pren-
*ia do m o , daaseis de Outubro n& whava a pwo quem
vendese hum algueire de trigo por menos ck awto e sesenta reis
4 a h m s particulares que se acham com sigo hindo a sua poda a
gente do povo pera comprar aos alqueha davam em resposta se
@o levavam duzentos reis por cada hum alqueire o n h queriom
vender e hum granel de trigo que se mandou apregoar a sento e
-ta *ia aiqueire hera muinto sujo e tanto que o povo clamava
c&% era podre, comesando ante todoe rtvm hum gerai alvomo
q@ motim pelia falta e carestia de trigo que j i ouje expri-
mmtou por todas os quais couzas porpostas nesta amara em
prerim do dita governador e nmhtas peoas da goveniansa e
& povo que a heiio forom c h r d o s w fea p d o juis de fora,
e grocorador do conselho e misteres presentes a s a t o
de que máo caregase mais trigo &um nem se dese mais
~swZI, S&Q peU0 deSCur~0h ann0 // f# @e S U ~ ~ W
algum trim pellos pobres o nam -,g&am9pM prshco
porque j4 &e esta corendo. E
reimo que ilha tem
mwn wem parte do
aum tanto aa tera tamb
e wabs & fdta publica
b t i v m dado lisensa m
p r t h h r e s de que tudo o
& conselho e misteres
rtsi$nacom. Luis da Moita
O gmamdor. Silus, Bitancurt. M g . 4a$e& Cahral. Matbias
ALBERTO VIETRB
- 1695/Ailarç0/21
- B.P.A.P.D., CPD, e 56, fols. 168-170
Amo do nascimento de Noso Senhor Jesus Cristo de mil e
seissentos novemta e sincoam vinte e hum dias do mes de Margo
do dito anno estando juntos o doutro Juseph Botelho de Siqueira,
juls de fora desta cidade e os -dores da camara mais velho
o m&tsm M a n d Rapam C o m e Joam Borges da Silva e o
3oam üe Souza R d w a l h o s o proanador do conseiho
Maw&%.M&$za &WES s o mism M a n d Cabd por todos foi
lirlmtg fazer este auto. Que sendo
no m&mo &h,1314s &'&mo&sima &ddo peiaa manham sedo se
levantaram o pum do lugar üe Rasto de h, termo desta cidade,
em fmmi cte ma- W~Q &me
U B&s que tocavam e com
armsrs ofensivas, como espadas, dados, fouces, roçadoura e aspias
s p h s e nesta forma vieram #doa juntos a esta cidade aonde
se juntaram com o povo de& obrigandoos por forsa alguns e
outros que em cumbarkmente os sighm; com que se juntou
numeroso povo asim desta cidade como de suas aldeas e vilias
desta ilha de que avia muinta gente naquelle dia nesta cidade
de todas as partes da ilha por ser dia e m que o doutor juiz de
fazia audinensia aonde astuma vir munta gente // por neih aver
negosim de toda a parte da ilha; o que o povo w m impito furiozo
avansaram h caza do dito procurador do conselho ManoeI Pireira
Soares e Ihe arombaram e quebraram as portas das suas =as
mm estromentos de que pem ese efeito vinham previnidos e as
geneUas Ihe tiram com muntas pedras das que milagrozamente
escapou com vida, pertendendo muntos dos que emvadiram as
portas subir a escada pem o matarem e arobarem o qual subido
elie defende0 atb que ult' te lhe d i s e r - que os acompa
nhase sqena de o m t m e que por ivitiar algum d o r dano
que lhe ameaçava a q u d e tumulto M o z o e amotinado se espuzma
pmumdor com iviâente prigo de sua vi& a sair de sua casa;
AQmT90 -#OcQ-mmXT-ãVfI
mad3daB-m
~rpiotgswWeme~n&
~ w o n a m ~ a q w e & ~ ~ ~ d e
#%quem achava e fazendo ou-
me@enda mr esta forma dar e por l&
I mm m W e, tudb
~ m p m s d o e m s a i p o d e r a o d i ~ ~ d o ~
m . ~ m r ~ w i a ~ o m e s a i r d a q d k g r i g o , ~
~ ~ d k d i t o j ~ d e ~ e ~ q u e s u ~ r i
~ 6 a w ~ p e U o ~ q u s ~ ~ v i d a s
-
m * ~srm@toi a n w a saude e do dito povo
oi~desuaspmsaarivieramatndoo~destacamam
---
"
~ ~ ~ t o B ~ t a r m l o q u e m E h-para
**~i.a motim e jutnmgte do poro. o cpa~com
d e = - ~ e ~ p i d i a m o d i t u ~ & h a e ~ ,
~ ~ c o a n s e l l w e m i s t e r q u e ~ ~ m q u e d o u t m
mwm ammdar o povo^^ d & i & a b que
perri I130 se h e O prigo que estava idente a sua$ pessoas ecrmo
i t d a mta cidade e -tas demdens que puditlm swedm
~ q u e d e p m x n t e ~ I h e ~ t P d o o q u e ~
~ B o q u e c k o u t r a m t c ~ ~ ~ ~ e c t a r m o c
ao dita Jacinto de Siqueira que lwamtaw vam ddjjuW&
povo, o qual dise aseitava N o p-
~ s e r ~ ~ q u i ~
%&cktateawm
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convenemente v h estes géneros; porquanto o trigo gerahente
estava v a l d a dois tostoins e o milho a sento e sesenta reis
alqueire, os quais presos pidio emjusiamente como per nom aver
falta porquanto d e juis de fora e vreadores e procudor fizeram
resenha dos trigos que avia nesta cidade e o do que seria nesesario
pera o sustento do povo della e o esse respeito fizeram e i z m e
ajustando que quem quizesse carregar pera o reino sem moios
de trigo daria primeiro coarenta de eizame postto em hum granel
a ordem dos vreadores e offisiais da camara e com ifeito se tinha
postto em exzecusam pera que se tomou hum granel na Madagoa
desta cidade e se tinhõ emcomenddo a repartisam deste trigo
ao cappitam Manoel Rapozo Correa, vreador mais velho em o qual
garnei estava já trigo do eizame das lisensas que se aviam dado;
e dele se estava repartindo ao povo do prensipio deste prezente
m&s e tanto que no tempo que o mutim chegou a esta cidade
o dito vreador estava repartindo trigo no dito garnel esto povo e
declaram que da resenha que fizeram dos trigos desta cidade
achararri que avia // mil dozentos moios ou menos dos quais
abatiam o trigo que era nesesario pera a praça de Mazagarn por
informaram do comtratador da pmsa e do restante tirando o
ei- a r-m de comta por sento ficava pera esta cidade
par -ta de duzentos moios de trigo de cuja contia era bastante
pem sustento do p m desta cidade daqui atk o novo conforme
a abri- (?) que se h com pssrias que neste negocio podiam
votar de que de tudo mandaram fazer este auto que asinaram.
Luis da Motta e Mello escriv&oda camara o escrevi.
as.Joseph Botelho de Sequeira. Manoel Rapozo Correia. J&
Boxges da Silva. João de Sousa Redwalho. Mand Pereira Soares.
- lWMai0/9
- B.P.A.P.D., CPD,nn057, fols. 2 8 ~ 2 %
-
M e o graneleiro do lugar dos F & tem sem seu outo
,,mQia3de b5go do eizame.
O juis do lugar das Capelias dise que o graneleiru do &W
sLrW tem em seu do trigo $o &ame m& e h a mister
,$#m O PQYO do dito I- ma- moios a u o nwo, //
O Juis do lugar de Santo Antonio que estan em seu nwe
moios de trigo do eizame e dise havia pera wistento &que&
pWo s b moios aié o novo.
~~
O do Iugar de Bertanha dke tem em seu seis moias
de trigo do eizame e se avia mister RS ditos seis moios para
sustmto daquelle povo até o novo.
E tomada esta conta como se ve, OU- esta vreasam por
acabada e asigmm Luis da Motta e Mello o escrevi. Bicudo. Maia,
;timbrwn, carneiro.
'AO
QUADRO 11.
Ri* Grande
Mosteiros Fdteira
Bretanha
A&& a Fenais
bw
Nordeste
Agua de Pau
P 0 m q . h ao Faia1
Total
QUADRO 111
EXPORTAÇÃO DE TRIGO -Destino
Ano Africa ICzdrhsMadeira Lisboa Outros Total.
I
1688 1200 - - - - -
1520 1500 - - - -
1522 2000 - - - -
1523 2222 - - - - -
1524 - - 2m - -
153@31 3 337 - - -
1533 - - - - -
1535 2 790 - 1859 - 40M)
- -
1536
1538
1546
2000
1119
-
-
-
-
- 150
1 601
-
-
-
(Praia)
-
-
1557 -- A
-
-
- -
M -
-
-
156.2
1573 - - 80 -- 5 600
-
1M11 - - - 20
-
+..,.
-
1602 - 125 -
1603 - - 526 - - -
1M)5 - 79 - - -
1606 - - 314 - - -
1607 - - 71 - -
1609 - - 44 - - -
1616 - - 53 120 - -
1617 - - 282 - - -
- - - - -
1618
1619 -
-
-
379
408 - - -
1620 559 369
1623 - - 280 - - -
- - 2M - - -
1624
1625 - -
-
469 -- -
- -
1626 933
1627 - 407 - -
1631 1210 - 518 1781 103 -
1634 1652 49 n2 141 - -
1635 - - 200 - - -
1636 1127 - 207 - - -
1637 - - 115 - -
1638 - - 623 - - -
1639 361 316 163 829 213 2 505
1640 792 305 1 756 518 3 3555
1641 - - 54 20 - -
--
1 Ano I Africa c m h i a s ' Maddl 'Liaboa i Outros 1 Total
Foanir: A.ILMi6.,C.M.F.,n.e13141W. -- -
B,PA.P.D.,CPD, n." 4957. .- L
- - - - -
h
1646 24155
1648 2290.5 -
-
-
- --- - - - -
h
-
-
1651 414
1652
1653
-
- 312
309
-
- -
-
-
-
-
- - -
4
1654 361 - ,
- - -
d
If
- -
1658 400
166Q 1000 -
-
-
-
-
-
-
-
-
-- --50
1661 600
- - - - -
1662
1663 -
80
-
100 -
- - - -
-
-
30
1669 18615
1671 - - - - - 20
1674 1298 - - - - - -
1676 47475 - - - - - -
1677 - 450 - - - -
- - - -
1678
140
915
300 -
-
-
-
-
-
+
-
-
-- -
d
-
1681 200
1684 SOM1 - - - - - -
- - - - - -
1685
1686
3473
1342 -
-
-
- -
-
- -
- --
1688 837
1688 430 - - - - - -
1689 2220 - - - - - -
- - - -
1690
1692
650
3 340 -
-
-
-
-
- - - h
-
-
1693
1694
4 44S
2 6875
-
- -
-
-
- -- -
-
- *
-
-
1695 6
- -
1896
1697
1788
778
100
- -
h
-.
- -- -- -
d
-
1698
1699
568
80 - - .- - - d