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FERNANDO AUGUSTO DA S1I.

VA
Presbltero e Professor

MADEIRA

Legislação Portuguesa

MCMXLI
FUaCHAL
Trabalhos Históricos do Autor:

Elucldario Madeirense 2 gr. vol. (de culaboração com Carlos Azevedo

de Menezes)

Paróquia de Santo Antbnio na Ilha da Madeira.

A Lombada dos Esmeraldos na Ilha da Madeira.


Dlciondrio Corográfico da Madeira.

Camões e a Madeira.

A Se Catedral do Funchal. --
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A M a d e ~ r ana Legislação Portujuesa. - 1:-
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A sair do prelo: "_ /

A Diocese do Funchal (Subsidios para a sua história).

Igrejas e Capelas,

Em preparação:

A Antija Escola Médico-Cirúrlgica do funchal.

Antologia de Poetas Madelrenses.


A edição dêste livro foi mandada fazer pela
Câmara Municipal do Funchal
TIPOGRAFIA DE " O JORNAL"
FUNCHAL-MADEIRA
A administração da Justiça no Arquipélago
da Madeira
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R -Sob o governo dos ~ a ~ , i t ã e s - d o n a t 6 r i o $ . ~ ~ ~ ~

Está ainda por elaborar um estudo completo àcêrca do


sistema de administração pública, iniciado com o estabeleci-
mento das capitanias, ao proceder-se à colonização e povoa-
mento das novas terras, que os nossos marinheiros e solda-
dados iam heroicamente descobrindo e conquistando.
Sendo a Madeira a primeira estância dêsse movimento
de expansão colonial, é ocasião oportuna de relembrar que
Portugal principiou aqui a sua obra grandiosa de primeiro
colonizador de tí)dos o(; tempos e lugares, constituirido êste
facto um dos acontecimentos mais brilhantes e assinalados
da nossa história e que deve ficar indelevelmente gravado
em letras de ouro nas páginas dos anais madeirenses. E
aquêle novo sistema de administração teve seir começo ao ten-
tar-se o primitivo povc~arnento dêste arquipélago, estendcn-
do-se posteriormente às ilhas açorianas e às Ionginqiias ter-
ras brasileiras, embora com as modificações que as circtins-
tancias de ocasião aconselhavam.
Existem valiosos escritos dispersas, que especialmente
se referem a asçiintos de caracter civil, militar e económico,
mas escasseiam informações seguras com relaqão à forma
como se exercia a administração da justiça nas diversas mo-
dalidades que este importante serviço reveste na governação
das causas públicas. O mesmo se verifica com respeito ao
nosso arquipélago (a).
Afirma-se que ao iniciar-se o povoamento, nos princi-
pios d o segundo quartel do século XV, o infante D. Henri-
que, a quem estas ilhas foram doadas pelo monarca e ainda
como grão-mestre da ordem de Cristo, a que elas aperten-

( a ) Quem quiser formar uma ideia mais completa àcêrca do estabe-


leciriieiito das antigas capitanias nas nossas colónias ultramarinas, da ne.
cessidade da sua criação, do sistemade administração pública nelas adota-
do, dos privilegias e atribuições dos capitães-donatários etc., leia o nota-
vel estudo d o Dr. Paulo Merêa inserto na (Histeria da Colonização do
Brasil*, e subordiilado ao titiilo A Solução Tradicional da Colonização
do Brasil.
ciam no espiritual,, dera aos capitães-donatários do Icunchal,
Machico e Porto Santo as necessárias instrur;bes destinadas
a regular os diversos serviços de administração púb!ica, fi-
xando a esfera das suas atribuições. e compreendendo, por-
ventura, as faculdades de que poderiam usar no exercicio e
aplicação da justiça. A haverem existido, como supõe Gaspar
Frutuoso e como nos inclinamos a acreditar, não ficaram ar-
quivadas em qualquer documento conhecido ou perdeu-se a
notícia delas com a promulgayão de outras disposições le-
gais relativas a esta mesma matéria.
Sabe-se, porêm, que eram verdadeiramente discricioná-
rios os poderes dos donatáriss em todos o s ramos de admi-
nis tração, porque as cartas de doação das tres referidas capita-
nias datadas respectivamente de 1440,1446 e 1450, e canfirma-
das pelo monarca (Saudades da Terra, 451 ei ss.) consignam
algumas dessas latitudinárias atribuições, dizendo-se ali q u e
ele (capitão donatário) tenha em toda esta sobre dita terra a
jarisdiçom por mim e em meu nome do civel e do crime resal-
vando morte ou talharnento d~ membro.
Vê-se que além da pena de mgrle c de t~lhameniode
membro, a acção governativa dos capitães-donatários se es-
tendia sem reserva a todos os ramos da administração p ú -
blica, quer ainda aos que diziam respeito à arrecadação das di-
versas contribuições e imposto., à destribuicão das terras iti-
cultas pelos colonos que as solicitavam, à iiorneaçãc) dos vá-
rios cargcs públicos etc.
E quanto à restrição do ~talhamentode membro. é
sabido que par alvará régio do ano de 1505 (Ary. da Cama-
ra do Funchal, L." 1.'-3) foi concedido aos donatátias a facul-
dade de mandarem cortar as orelhas ac.s escravos eque o
merecessem por justiça.. E' conhecido a facto de tcrern sido
enforcados por esse tempo cinco escravos na vila da Calhe-
ta, por haverem assassinada um feitor de João Rrrdrigucs
Castelhano, dizendo se que essa pena foi executada por ar-
dem do capitão-donatário, sem preceder qualquer sentença
judicial. E' tambem conhecida a deshumana e vexatoria a r n u -
tilaçSEo., que sofreu Diogo Barradas, mandada aplicar pelo
donatário de Mstchico, sendo interessante ler-se a tal respei-
to o alvarCi regio de 1452, quz vem transcrito a ; ~ g 138
. da
segutida edição das Saudades da Terra (1925).
Além das ideias dominarifes na época, tinham essas
amplas faculdades na gerencia dos negocios públicos urria
certa iustificação nas circunstatscias de (Iaracter local que en-
ti50 se davam. Tratava-se dutna administração i~icipieritç:e
c e : ~leis ou modelos que a precedessen~e que deveria exer-
citar se a larga distancia do poder central e tio meio duma
populaçf o heterogénea de negros, escravos, foragidos e cri-
minosos, que por vezes exigia uma rcpneçsão imediata e vio-
lenta afim de manter-se inviolavel o principio de autoridade.
Muitos dos colonoc, vindos d o coiitinente português e do
estrangeiro, pertenciam a antigas e nobres familias, e insta-
lados nas suas terras drs sesmaria pretendiam usufruir excep-
ciovais ptivilegios e regalias e deste modo invadiam as atri-
bilições dos dcin~.tários,levantando-se lutas e conflitos por
vezes de m3o arinacia, em que as autoridades superiores das
capitanias tinham de interuir com todo o rigor de que então
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poderiam usar e abur;ar.


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Ignora-se hoje a maneira pormenoric:ada como era exe$-2:-
cicia essa acção govert~ativae de modç) especial se desconhe-
cem as formalidades usadas na aplitaç.ãu das penas e san-
~ õ e saos delinquentes. Os donatlirios, nas cédes das suas
capitanias, c fias pcrvoa~õesde maior irnportaticia o5 souvi-
dores. de sua nonieação desempenhavarri todas as funções
que hoje estáo adstrfias aos diversos tribunais civis e milita-
res, sendo de presumir que estranhas injustiças e arbitrarie-
dades não se praticariam por essas vilas e aldeias!

Nilo logrou uma extensa duração essa ampla latitude


dos poderes de que estavam investidos os antigos capitães-
donatários. Para isso teriam concorrido duas ordens de ra-
zões: a evoluç3o natural que o progresso ia imprimindo aos
diversos negocios da administração pública e a pouca efici-
encia resultante do novo sistema de governo, destacando-se
particularmente os inauditos erros e abusos que as autcri-
dades locais entáo praticavam como já ficou referido.
Um golpe profundo vibrado no poder dos chefes das
capitanias foi a carta regia de 27 de Abdl de 1497 (Saud. da
Terra, 478 e ss.), em que o rei D.Manuel avoca para si todo
o dominio sobre o arquipélagcl da Madeira, dizendo que
... por nos parerer cousa necessaria que a dita ilha com seu
senhorio, rendas e jurisdiçdo seja sómente da dita nossa ca.
roa para sempre c dos reis nossos herdeiros e sucessotes e ain-
da talvez mais terminantemente em outras cartas regias, que
veem transcritas ou citadas na 2.a ed. das Saud., de 1925, a
pag. 26 e seg.
E desta maneira os poderes verdadeiramente majestá-
ticos, que nas doações dos reis seus antecessores tinham si-
do conferidos aos donatíirios e ao grão-mestre da Ordem de
Cristo, passaram a ser exercidos parcialmente por entidades
delegadas do proprio monarca e portanto não usavam des-
ses poderes em virtude dum direito intrinsecamente ligado 4
natureza dos seus cargos. Com grande acerto, comenta o
ilustre anotador de Oaspar Frutuoso: . . o rei interpôs o
seu potente scetro como dique aos incriveis vexames de to-
da a especie que os donatários, a aristocracia local e o clero
se arrogavam. .. Das consequencias imediatas da citada
carta régia de 27 de Abril de 1497 e da natural e progressi-
va evolução da administração das cousas ptiblicas, que a ex-
periencia e os factos observados vieram confirmar, ficaram
aquelas latitudinárias faculdades reduzidas brevemente a
proporções bastante limitadas.
Para isso contribuiram tambem e duma maneira muito
notavel: o estabelecimento dos municípios com os privile-
g i o ~e isenções, que os alvarss de sua criaçiio e respectivos
forais Ihes conferiam em varios ramos de administração; a
larga concessão de terras por modo de sesmaria, que em
breve se converteram em feudos independentes; a promul-
gação de muitas leis respeitantes a aguas, madeiras e gadt s
e ainda à produqão e exportação dos açucares; as calçadas*
especiais enviadas pelo govêrno central e compostas de ma-
gistrados investidos de amplas faculdades na aplicação de se-
veras penalidades; ;a norneaqáo de funcionarios sup2riores de
justiça, ao principio fernporariamen8e e depois com caracter
permanente e definitivo; a instituição dti alguns tribunais co-
mo os dos Corregedores, dos Juizes de Fóra, dos Residuos
e Capelas; a instalação de varias repartições públicas com áu-
tonomia propria como a Provedoria, a Junta da Real Fazenda
e a Aifandega; e o despacho de diversos funcionários públi-
cos civis e militares, além de rnuitas outras providencias su-
cessivamente adoptadas pelos govêrnos .da metrópole.
A carta régia de 27 de Abril de 1497, que tornou a
Madeira realenga, a carta regia de 18 de Outubro de 1496,
que encorporou na corda todos os privilegias da Ordem de
Cristo e os outros diplomas régios acima citados determina
ram a adopção dessa notável série de medidas governativas,
que deixamos sumariamente apontadas e que foram em boa
parte provocadas pelas prepotências cometidas pelos dona-
tários, não acatando as leis e costumes estabelecidos e até
resistindo pela força às determitiações do poder real contra as
entidades que legalmente o repr~setitavam.Erarn ele'; próprios
os primeiros a dar os mais escandalosos exemplos, como
aconteceu com Bartolu meu Perestrelo, terceiro capitão-dona-
tário do Porto Santo, que matou sua mulher D. Aldonqa de
Mendonça *que bem mil lho met.eciap, seguildo diz Gaspar
Frutuoso, e o mesmo sucedeu com o filho deste Garcia
Perestrelo, quarto donatário, q u e tarnbern assassinclu sua
mulher. sendo por isso condenado à pena última e degolado,
além de outrcis casos semelhantes que poderiamos citar e
que por brevidade omitintos.
Posteriormente a essa época, pelos anos de 1578, o
cardial rei restringiu consideravelmente o poder e jurisdição
dos donatários, deterrnii~andoque os oficios e empregos
de justiça fossem de apresentação régig, O que antes era fa-
culdade privativa dos chefes das capitanias. No dominio cas-
telhano, coni a norncaqão dos governadores gerais e com a
auseitcia dos donatfiri~s,que passaram a residir em Lisboa
e com faculdades de governo meramente honoríficas, ainda
mais cerceadas ficaram aquelas tão latitudinárias atribuições.

Esses graves erros e abusos, que caracterisavam a ad-


ministração da justiça nos tempos primitivos da colonização
rnadeirense e ainda nos séculos XVI e XVII, eram em boa
parte atenuados e corrigidos com a presença dos corregedo-
dores e juizes de fóra e de modo especial das alçadas, como
abaixo varemos, sabendo-se que, Alem dêsses tribunais de in-
dole transitoria, vieram a este arquipélago varios magistrados
superiores da Casa da Suplicaçào sindicar de factos e ocor-
rencias, que particularmente interessavam à boa governação
do estado,
E até em Cpocas mais proxirnas de n6s, quando jáfun-
cionavam com toda a regularidade os tribunais de caracter
permanente, foi promulgado o alvará régio de 26 de Outu-
bro de 1803, aque criou uma junta de justiça na cidade d o
Funchal para conhecer dos crimes cometidos na comarca,
' I,r' +
. composta do governador, corregedor, juiz de f6ra e prove-
i~ 4 815 dor dos residuos e capelas*. Parece que essa .Junta* não
2 4 PYf. 2 correspondeu inteiramente ao fim da sua criação, porque pas-
I
sados vinte anos o governador geral do arquipélagn insistia
junto do governo da metropole pela nomeação duma acjui~ta
de Justiça Criminal* a exemplo do que se praticara rias ilhas
dos Açores, onde funcionava com proveitn e a cc-mfrtit~~
d(is
povos esse novo tribunal judicial.

E3 -- As Alçadas

Acontecimentos de extraordinária gravidade e impor-


tancia ocorridos em algumas terras ou os erros e excessos
praticados pelas autoridades locais no exercicis dos seus
cargos obrigavam o govêrno central à nomeaqão de aalqa-
das., compostas de magistrados judiciais investidos de
amplos poderes, que geralmente sentenciavam ((sem apela-
ção nem agravos nas causas crimes em . que directamente
tinham de intervir. Não é de estranhar que em virtude dos
grandes abusos cometidos, tivessem vindo à Madeira ala
guns dêsses tributiais, que, transitóriamente e rio proprio
local em que se praticavam êsses abusos, procediam à sin-
dicancia e investigação dos factos incriminados e aqui pro-
feriam as suas sentenças condenatorias.
XII A MADEIRANA Lears~~c;Ão
PORTU~UESA

Os diplomas governativos, que cerceatam as atribiii-


çõe3 dos donatários e consolidavam o poder real, não se-
riam duma acção tão eficaz e imediata sei não houvessem
sido muitas vezes postas em execução por it~terrtie.ln'cidêsses
tribunais.
O isolamento e a distância a que estas ilhas se en-
contravam do govêrno central, as grandes dificuldades de
comunicação com a metropole e os privilégios de que dis-
cricionáriamente vinhsm gosando os chefes da administra-
ção local, tornavam ineficazes quaisquer medidas de repres-
são se não revestissem essas extraordinCirias e aparatosas
formalidades. Como seria facil de conjecturar, os que exer-
ciam livremente a autoridade não receóeram sem protesto
e até sem uma manifesta resistencia essas providências,
que foram julgadas como uma verdadeira irsvasão do po-
der real aos privilégios inerentes aos seus elevad~s cargos.
Uma ocasião houve, informa-nos talvez híperbolicamente
um antigo cronista, que #cem ou trezentos homens solda-
d o s ~acompanhavam os magistrados d a s alçadas, a-fim-de
po-10s ao abrigo de possiveis e ate de provaveis agressões.
No primeiro quartel do século XVI, o terceiro dona-
A ADMINISTRAÇÃO
DA J U S T I ~ NA
A MADEIRA XIII

tário do Funchal Simão Gonçalves da Camara, chamado o


Magnifico, levou muito lotrge os protestos da sua indigna-
cão, quando o rei D. Marnuel enviou à Madeira o desem-
bargador Diogo Taveira a sindicar de varias irregularidades
cometidas no govêrno da capitania. Mandou preparar duas
caravelas e embarcando nelas # o melhor movelw de sua ca-
sa, saiu com sua familia para Espanha, no proposito de
abandonar para sernpre o seu país. Teiido os azares da
viagem levado Simão Gonçalves a fazer uma forçada arri-
bada a um porto do Algarve e sabendo ali que a nossa
praça africana de Arzila estava em perigo de cair em po-
der dos mouros, acudiu prontamente em socorro dela com
a gente que o acompanhava e com um troço de tropas que
em Lagos alistou à sua custa, o que o monarca não dei-
xou de louvar em extremo, esquecendo-se as passadas de-
savenças. Este episodio serviu de assunto a uma das inte-
ressantes narrativas d o apreciado livro de Inacio Vilhena
Barbosa intitulado: Exemplos de Virludes Civicas e Domés-
ticas, publicado no ano d e 1875.
Alem dos dois donatários do Porto Santo que tão
injusta e cruelmente mataram suas mulheres, como acima
XIV A MADEIRANA LEOISLAÇAO PORTUOULSA

ficou referido, foram os capitães da donataria de Machico


os que mais abusaram das suas amplas faculdades de ju-
risdição, forçando o governo da metrópole a enviar a esta
ilha varios magistrados revestidos de largas atribuições
para o julgamento de diversas causas, satisfazendo assim
as justificadas reclamações dos povos, que eram vitimas
das maiores prepotências. No tempo do segundo donatá-
rio vieram com poderes de aalçada* o dr. Alvaro Fernandes
e outro desembargador que aqui se dernotaram largo tempo,
no do terceiro os drs. Rui Pires e Diogo Taveira, no do
quarto os drs. Francisco Diniz e Afonso da Costa e no do
quinto os licenciados Antonio da Gama, Bernardino de Sam-
paio e Francisco Amaral. H a ainda noticia de outras ralçadasp,
que pelo govêrtio central foram mandadas a êste arquipéla-
go no século XVI e primeira metade do século XVII, mas
que por imperiosa brevidade devemos omitir. No entretanto
6 forçoso fazer uma particular referencia à missão que à Ma-
deira veiu desempenhar o corregedor dr. Francisco Rodri- 193
gues, a quem forãrn conferidos poderes extraordinários no
exercicio do seu cargo e que excediam os dos juizes das al-
çadas que o precederam, havendo sido o que hoje poderia-
mos chamar um comissário ou representante do governo,
investido das mais latas e discricionárias atribuições. Veiu
siridicar àcêrca de gravissimos crimes e dos maiores exces-
sos e abusos da autoridade, procedendo com uma notavel
isençáo e irrepreensivel austeridade de carácter, a-pesar-de
estar ligado por parentesco a algumas das mais distintas fa-
milías madeirenses.

Além desses tribunais de índole transitória, especial-


mente destinados a reprimir e castigar os crimes de caracter
comum, havia as .alçadas. que tinham por fim julgar o s
chamados crimes politicos, que em geral eram constituidos
por ocasião da mudança de sistema de govêrno e que sem-
pre revestiam uma feição acentuadamente despótica e vexa-
tória, deixando d e si a mais triste e odiosa memória. Mere-
cem especial referencia as aalçadass, que munidas de pode-
res arbitrários vieram à Madeira em 1641 logo após a qué-
da d o nosso pais sob o dominio filipino e as de 1823 e 1828,
quando entre n6s se estabeleceu o govêrno absoluto com a
derogação da chamada Constitui~ãode 1822 e com a pro-
clamação de D. Miguel como rei de Portugal.
Não foram poucas as .al~adasr, que revestidas d e
abusivas faculdades de iurisdiç3o foram enviadas à Madei-
ra durante o dorninio castelhano com o fim de punir, por
meio do terror e da violencia, os que se mostravam desafec-
tos à nova situação política criada com a perda da indepen-
dência. O desembargador João Leitão, primeiro governador
do arquipélago nomeado pelo govêrno de Castela, além das

.
atribuições inerentes ao seu elevado cargo, veiu investido de
extraordinários poderes de administração pública, que se es-
tendiam à repressão e castigo dos crimes comuns, tendo
tambem procedido a uma larga devassa política, em que fo-
ram envolvidas numerosas pessoas de todas as categorias
sociaiS.
Durante o govêrno de Jolo Leitão ou pouco depois,
deu-se nesta cidade a execução capital de Fr. João do Espi-
rito Santo, ardente partidario de D. António Prior do Crato,
que tanto nos Açores como na Madeira, pugnara denodada-
mente pelos direitos dêste pretendente à coroa de Portugal.
O estranho caso devera têr causado a maior sensação no
tempo e num meio tão limitado como o Funchal, vendo-se
balouçar nos braços duma forca o membro duma ordem
A -A o- ~ r ~- r- s-r ~- ~-DA
c--AJ Uo S T I C ~NA MADEIRA
--- - XVII
----

monástica por um crime daquela natureza.. Por motivos que


ignoramos, parece ter havido c. praposito de ocultar-se, ao
menos por algum tempo, a notícia dêsse facto, pois
que rios documentos da época guardados nos arquivos
públicos não se encoqtram quaisquer referencias a esse des-
humano atentado. Dão-nos, porém, conhecimento dêle, entre
outros, o escritor Rebelo da Silva, a pag. 616 do vol. 2 " da
sua *História de Portugal 110 século XVI e XVll*. Não sa-
bemos se êsse religioso era natural d a Madelra, rnas era cer-
tamente da rija tempera do in~deirensecapitão Manuel Ser-
radas, que nc, mês de junho de 1583 foi mandado executar
na ilha Terceira pelo comandante das forças espanholas .de-
clarando que morria pelo .;eu rei D.Antbnio e aclamando-o
até ser decapitados.
Pelos anos de 1600 e 1602 ocorreram no Funchal gra-
ves alterações da ordem pública, que obrigaram o gxd!rno
de Mgdrid a enviar a esta ilha uma aalçadas munida de am-
plas atribuiçGes, tendo-se essas desordens, com caracter de
sublevação popular, repetido com maior frequência em anos
subsequêtites, a ponto de se haverem cometido assassina-
tos em plena rua e à luz do dia, ficando alguns dêles impu-
nes. Tais excessos levaram Filipe 111, por carta régia de 29
de Novembro de 1614, a encarregar o desernbargador Gon-
çalo de Sousa de proceder a uma severa investigação dêsses
factos anormais e de aplicar-lhe o devido e energico correc-
tivo. A-pesar disso, diz um documento do tempo, parece que
o estado de ordem pública pouco melhorou, porque desde
então até o ario de 1627 houve38 mortes violentas no Fun-
chal e entre elas ns de algumas pessoas qualificadas nêste
meio social, cuja tiotícia pormenorisada se omite por brevi-
dade. A saida clandestina desta ilha, o homisio mais ou me-
nos disfarçado, a protecção que os criminosos encontravam
em algumas fortalezas e igrejas e até na propria residencia
i n s governadores e de outras autoridades locais, tornavam
muito embaraçosa e por vezes improficua a acçgo dos tribu-
nais ordinários e das alçadas, embora investidas das mais
amplas faculdades de jurisdição. Por motivo dêçsss inaudi-
tos abusos esteve no Funchal procedendo a uma larga inves-
tiga@~a desembargador Estevão Coelho Meireles com a
investidura do mais alto poder de julgar, devendo apenas as
suas sentenças sêr hornnlogadas pelo tribunal da Casa da
Suplicaqiio.
A ADMINISTHA~ÃO
DA JUSII(;A N A MADURA XIX
-- -- - ---.-- - - - -- - -- .- - - - - -

Merece ainda particular refcreiicia a calçada>, pela gran-


de retumbancia que teve tia eyoca, a que prcsidiu r) dr. José
de Menezes Coutinho, no ano de 1669, e ~>urt;iritcrjá n o
pcriodo da restauraç2o, àcêrca da sedição que sc deu no
Funchal no ano anteriu:, em que o govcrriador D fi'rar~cis-
co Mascatenhas foi deposto e abrigado violentamente a em-
barcar para Lisboa, depois de tclr e5tado preso e sofrido os
maiores vexames e afroiitas, como rnais desenvolvidamente
deixámos dito a pag. 170 e ss. d o voi. I1 do Elucid. Mad. da
nossa co-autoria.
Ternos encoritrado muitas refereaícias às grandes desin-
teligencias suscitadas entre o bispo diocesano D. Luiz Ro-
drigues de Vilares e o governador e capitão-general D, Jus6
Manuel da Camara, havendo este forçado o prelado a aban-
donar precipitadamente a cidade em direcção à freguesia d o
Santo da Serra, onde permaneceu alguns mêses, o que de-
terminou a vinda do desembargador Joaquim Aii t6nicr Arau -
jo no ano de 1803, que procedeu a uma rigorosa devassa
icêrca dessa gravissirna ocorrencia e de outros acontecimen-
tos, tendo o governador sido demitido d o seu cargo e o
prelado regressado ao exercicio do episcopado.
Ficaram memoraveis as ~ a l ç a d a svtrdcadeiramsrlte
~ in-
quisitoriais, que nos anos de 1823 e 1828 funcioiiárarn nesta
cidade após a aboliçCCo da Coilstituição de 1822 e d:3 procla-
maçáo do rei D. Miguel, sendo a primeira c~rnpostade cin-
co magistrados além do corregedor e juiz de fóra do Fun-
chal e a segunda por dois desembargadores da Casa da Supli-
cação. Foram demoradas as invrstigações e protiunciados
centenares de individuos, contando-se eritre êles muitas das
pessoas mais qualificadas de toda a ilha. Os derioimentcis
das testemunhas e as sentenças proferidas pelos juizes en-
cerram noticias que bastante interéssam à historia madeiren-
se, achando-se muitas delas publicadas no vol. 2.0 do aAr-
quivo da Marinha e Ultramar, c num opusculo intitulado
Gentença proferida contra os reus compreendidos na Devas-
sa da Alçada que foi servido mandar a Ilha da Madeira no
ano de 1823,. No Elucid, Mad. 1-28e ss. encontra-se uma de-
senvolvida noticia acerca destas duas .alçadas,.
A 26 de Agosto de 1826 chega ao Funclial um grupo de
seis funcionários superiores de justiça com atribuições de alça-
da, enviados pelo governo de D.Pedro, para investigar àcêrca
de diversos crimes politicos praticados entre n6s por essaépoca.
L)A JUSTI~;ANA MADEIRA
A ADMINISTRACAO XXI
--- - --- -- - - - --- .

C?-Juizes de Fóra e Corregedores

Já deixámo5 dit 4 que n i j s primeiroh tcrtipos da colo-

nizaqão er;i a adniiriistraqãu judícial exeicida pelos i~roprios


capitães-danatários r pelos seus *otividate.:, ou tepr e-eiilian-
tes por êles nofi~eados.Posteriormerite a esta epoca e esco-
lhidos pelos mesmos donãtários c?u eleitos pelas câu~;irãsUIU-
nicipais desempenhavain funçõi:s iudíciarias os c,hamados
juizes ordinários, a exeniplo do que então se praticava em
todas as terras d o crrrttinente pot tugués. Tornara se prover-
bial a falta de conipet6ncia tilêsses improvisados julgadores,
cujos desmandoç e abusos eram reprímidos pelos juizes de
fóra, pelos corregedores e pelos membros de alçadas, quan-
d o temporária e transitoriamente vinham em serviço oficial a
este arquipélago.
Os Juizes de Fóra, estranhos às localidades em que de-
sempenhavam as suas funções, haviam sido criados para su-
prir as deficiencias daqueles funckanarios locais c julgavam
directamente todas as a c ~ õ e s crimes, e os corregedores ti-
nham por missão espei-ia1 einendxr e ca':tigar os erros e
abusos dos juizes ordinarios e iriterferiain tambein em julga-
XXII A MADEIRA
NA LE(~ISLAÇAO
PORTUGUESA

mentos de causas importantes juntamcrite com os juizes de


fha, dando-se por v u e s conflitos tle jurisdil;ão entre e s t a
duas categorias de magistrados. Em virtude das c i11 unstan-
cias particulares do rneirr, gei alinente vinham investidos de fa-
culdades extraoidinárias, torriando-se a .Sua acqao rnais latitu-
dinária e exterisiva a todos os casos cfc: direitu comurti. Em um
interessante estudo àcêrca desta inateria lêmi,s &queos COF

regedor es, em algum tempo, eram os verdadeiros represen-


tantes do rei. Deviam apurar como era admiriistrada a justiça
e apurar como corriam certos serviç;as administrativos e corri-
gir os abusos e injustiças e convidar todos os que quizessem
a apresentar as reclamaç6es. . .especialmente contra os abusos
dos poderosos e detentores de cargos públicos~.Há vagas
noticias de que na Madeira se fez sentir a justa e beriéfica
interferência dos juizes de fóra e dos ,corregedores, a que os
povos recorriam com certa frequência, quando perseguidos e
vexados pelas prepotências das autoridades locais.
Sómente pc~rmeados do terceiro quartel d o seculo
XVIII é que a administração da justiça teve entre n6s urna
organisação regular e proveitosa com a nomeação d e carac-
ter difinitivo c permanente daquêles dois magistrados, sendo
no entretanto certo que anteriormente a êsse tempo não fo-
ram poucos ns juizes e corregedores que aqui exerceram fun-
ções judiciais a ci>rneçarnos fins dci século XV. Os primeiro;
que ocuparam o cargo de corregedor forani os licenceados Denis
Anes de Aragão em 1466 e o licenceado Rui Pires no ano de
1512. Mais ou menos seguidamente e até o atio de 1767 ser-
viram como juiz-s de fóra tririta e tantos magistradoç,segundo
uma relação pub!íc.iida no Elucidario M a d e i m e e extraída
de documentos existentes no Arquivo da Câmara Municipal
d o Funchal, acontecendo com frequencia que um s6 ftin-
cionario exercia cumulativamente os dois cargos,
0 alvará régio de 2 de Agosto de 1766 remodalou o s
serviços judícíários nas ilhas dos Açores, estabelecendo ali a
estada permanente de juizes de fóra e d e corregedores e no
ano seguinte tornou-se essa medida extensiva ao nosso ar-
quipélago com a nomeação do dr. Francisco de Matos CoC
reia para o cargo de corregedor e do dr. Tavares de Abreu
para o lugar de juiz de fóra, começando a desempenhar as
suas funções no dia 15 de Outubro de 1767, em que sem-
pre revelaram a maior icençãc-, e comprc>vada proficibncia.
Desde essa época até o ano de 1834, em que foi ex-
tinto o lugar de juiz de fóra, exerceram ~ucessivarnenteen-
tre n ó s êsse irnpo, tante cargo 0 s drs. Fratícisci) Aivares de
Andradc (1770), Berriardc. José de Oliveira Perdigão (1779),
Ant6nio Rodrigues Veloso de Oliveira (1784). J ~ ) s éMaria
Cardoso Soeiro (1790). AntSnio Filipe Ferreira Cabra1 (17981,
]os6 Julio Henriques Crordilho (1802). Manuel Caetano de
Almeida Albuquerque (1808), José-JoaquimNabuco de Atau-
jo (1812), Luis Ribeiro de Sousa Saraiva (1819), Joaquim de
Assis Saldanha (18211, Antóiiio Joaquim de Carvalho (1823),
Manuel Ferreira Seabra da Mota (1826), e Manuel Cirilo Es-
perança ,Freire (1828), Desde o ano de 1767 eram o s juizes
de f6ra que presidiam à câmara ou senado do Funchal, como
anteriormente era esse lugar desempenhado pelos antigos jui-
zes ordinários.

D- Julgados judiciais
A administraçiio judicial, que desde o ano de 1767 até
O ano de 1835 se manteve inalteravelmente nêste arquipéla-
go exercido pelos juizes de fóra e pelos corregedores, tor-
nou bastante regular e pruficuo êsse importante serviço pú.
blico comparado com o das épocas anteriores, mas deixava
ainda bastante a desejar, em virtude da deficiência das dispo-
sições legais que regulavam êste assunto e tambern por al-
guns conflitos de jurisdição suscitados entre aquélas duas
categorias de magistrados, como já acima ficou dito. Veiu me-
lhorar consideravelmente essa situação a reforma judíciaria de
16 de Maio de 1832, criando dois julgados judiciais com ju-
risdição em toda a ilha e ambos com séde no Funchal, sendo
então suprimidos os lugares de juiz de fóra e de corregedor.
Essa reforma, por motivos que ignoramos, sómente co-
meçou a vigorar entre n6s no ano de 1835, continuando o
dr. Manuel Grilo de Esperança Freire e o dr. Francisco An-
tiínio Rodrigues Nogueira, ultimos magistrados que exerce-
ram aquêles dois cargos, à testa da administração da justiça
até o mês de juriho de 1834, sendo interinamente substitui-
dos pelos bachareis Daniel de Ortielas e Vasconcelos e João
José Vitorino Duarte da Silva, que exerciam a advocacia n
auditórios d o Funchal.
Foi a 18 de Outubro de 1835 que terminou o antigo
regimen de administracão de justiça e entrou em vigor a
reforma de 16 de Maio de 1832, sendo nêsse dia instalados
os dois julgados judiciais, que tiveram como prímeiros e
únicos juizes os drs. Domingos Olavo Correia de Azevedo e
José Pereira Leite Pita Ortigueira Negrâo.
A lei de 16 de Maio de 1832, ao sêr posta em execu-
ção na Madeira, sofreu posteriormente algumas modificações
com a Carta de lei dê 28 de Fevereiro, Portaria de 25 de
Maio e Decreto de 7 de Agosto, todos do ano de 1835

E- As Comarcas

Os julgados judiciais não tiveram uma larga duração,


ao menos com a designação júridica que Ihes tinha sido da-
da, e passaram a sêr chamados ccomarcass, não se diferen-
çando estas essencialmente, na sua organisaçào e no seu
funcionamento, dos daquêles tribunais. A Carta de Lei de 10
de Abril de 1838 e o Decreto de 7 de Junho do mesmo ano
fixaram a divisão judicial da Madeira e estabeleceram novas
disposiç6es icêrca de certos serviços de justiça.
Ficou entiio a administraçáo judicial dêste arquipelago
exercida por meio de duas comarcas, com atribuições intei-
ramenfe independentes uma da outra e ambas com sua sede
na cidade do Funchal, achando-se à frente de cada uma de-
ias um juiz de camarca, que tinha adjunto um' magistrado
então denominado procurador régio ou representante do mí-
nistério pdoiico, além dos empregados que computiham os
chamados acar tórios* ou repartições do expediente dos as-
suntos que lhe estavam anexos. Tornaram-se conhecidas pe-
los nomes de acomarca ocidental* e acomarca oriental. e ti-
veram sua instalação no dia 7 de Maio de 1838, perdurando
iníntemrptamente o seu funcionamento attf o ano de 1875,
em que foi alterada a divisão judicial com a criação de qua-
tro comarcas em todo o arquipélago. A comarca ocidental
compreendia a freguesia de São Pedro e as outras que lhe
ficavam situadas a oeste, abrangendo na sua área as fregue-
sias dos concelhos de Camara de Lobos, Ponta do Sol, Ca-
Iheta, Porto do Moniz e São Vicente, e a comarca oriental
contava no seu ambito a freguesia da Sé e todas as que for-
mavam os concelhos de Santa Cruz, Machico, Santana e Por-
to Santo.
A-pesar-das duas comarcas ocidental e oriental terem
os juizes privativos que as leis lhes estabeleciam, é no en-
tretanto certo que em muitas ocasi6es e por espaço de tem-
po relativamente longo, um s6 magistrado exercia eumillati-
vamente os dois cargos, havendo nrticia de qttc desempe-
nharam essas funções os drs, Domingos Olãvo Correia de
Azevedo (1835), Joçé Pereira Leite Pita Ortigueira Negrão
(18351, Francisco f eronimo Coelho de Sousa ( 1 838), Francis-
co Leite Pereira da Costa Bernardeç 11846), D.Jugo Correia
Portugal da Silveira (1 847), José Afonso Bole1ho (1 8491,
Ant6nio Magalhães Mexia Baião de Lança Salema t1852),
jus6 Pereira Sanches de Castro f1855), Augustr! das Neves
Sousa Pimenta (1861), Caetano José Gomes Monteiro 18621,
António Bernardo de Amorim Guerra Quaresma (1863),
Francisco José Monteiro Tavares (18661, Cassiano Sepulve-
da (1869) e Francisco Ant6nio da Silva Seide.

A criaçgo das quatro comarcas, em substituição das


duas existentes, foi geralmente bem recebida pelos povos, em
áten@o à grsnde dificuldade de comunicaç6es que então F e
dava entre as diversas localidades e á capital do distrito, cs-
pecls1mente motivada pela notável falta de estradas e pelo
invérosimel acidentado dos terrenos. Durante muitos anos, 9

projecto da criação dessas comarcas era sempre agitado co-


m o bandeira de propaganda eleitoral, prometendo os diver-
sas cat:didatos a .pais da pátria*, com os mais inflamados
tropris, a imediata satisfaç2o dessa reconhecida necessidade.
Extintas as comarcas ociden taf e oriental, que tinham
sua séde no Funchal e que abrangiam todas as freguesias
do arquipélago divididas em dois grandes grupos, como aci-
ma ficou referido, o decreto de 12 de Novembro de 1875
criou uma comarca de primeira classe corn séde na cidade e
tres comarcas de terceira classe com séde nas vilas da Ponta
do Sol, Santa Cruz e S.Vicente.

O importante setvico pública desempenhado pelas con-


servatorias de registo predial teve sempre no nosso pais uma
orgariisação bastante deficiente, e facilmente se presume que
muito deixaria tambem a desejar a maneira como ele seria
exercido neste arquipélago, sem existir uma repartiçiio es-
pecial encarregada de tr~onara sua direcção. Os decretos de
26 de Ouiubro de 1836 e 3 de Janeiro de 1937 estabelece-
ram nas antigas administrações dos corrcelhos um serviço de
registo de yredias e hipotecas, mas sómente o decreto de 13
de Fevereiro de 1867 é que tornou esse serviço regular e
XXX A MADEIRAN A LEOISLAÇÃO PORTUOUESA
------

eficaz, sendo os administradores dos concelhos os funciunà-


rios que tinham o encargo de o desempenhar, Foram extin-
tas pelo decreto de 17 dt-, Dezembro de 1869, que então
criou uma conservatoria do registo predial privativa de cada
comarca, embora essa medida não tivesse execução imedia-
ta em muitas comarcas, como aconteceu na Madeira e em ou-
tras terras de Portugal.
No ano de 1870 estabeleceram-se no Funchal duas con-
servatorias de registo predial junto das sédes das duas comar-
cas ocidental e oriental, terminando o serviço dessa natureza
que até então se fazia nas repartições da administração dos
concelhos. A 30 de Setembro de 1880 instalou-se definitiva-
mente a actual conservatoria, abrangendo na sua área o i con-
celhos do Funchal, Camara de Lobos, Ponta d o Sol, Santa
Cruz, Machico, Porto Santo e Santana. No referido ano de
1880 foi criada a conservatoria do registo Judicial da Ponta da
Sol, compreendendo o concelho dêste nome e os da Calheta,
Porto do Moniz e S. Vicente. A conservatoria da comarca de
Santa Cruz estabeleceu-se no ano de 1910 e ficou abrangendo
o concelho de Santa Cruz e Machico, que foram desmembra-
dos da do Funchal. A de São Vicente, criada pela mesma
DA JUSTIÇAN A MADEIRA
A ADMINISTRAÇAO XXXI

época, formou-se com os concelhos d o Porto do Moniz,


Santana e S. Vicente, desanexados das conservatorias da Pun-
ta do Sol e da Funchal.

Como em outro lugar deixámos dito, a serviço do no-


tariado ou d o tabelionato neste arquipélago deveria certa-
mente ter seguida as fases do do continente do reino, à
parte quaisquer modificações que as circunstancias locais
aconselhassem. Não deixa nu entretanto de ser interessan-
te notar nêste logar que no Funchat havia em 1579 nada
menos de 21 tabeliães do judicial, 8 de notas e 6 inquirido-
res, o que era verdadeiramente extraordinário para uma po-
pulação que, em toda a ilha, orçava então por vinte e cinco
mil habitantes. Ouçamos Frutuoso: *E,porque no Funchal,
cidade que seus av6s (do 5.0 capitão-donatário) fundaram,
havia vinte e hum tabeliães do judicial e outro das notas e
seis enqueridores, houve El. Rey D.Henrique por bem, no
ano de 1579, por certos respeitos que a isso o moveram e
por mais serviço de Deos, reduzilos em dez escrivães do
judicial, e quatro notarios e tres enqueredores que agora
servem (em 1590). ..
Convém advertir que nas sedes das outras capitanias
e nas vilas já então criadas, de Machico, Santa Cruz, Pon-
ta do Sol, Calheta e Porto Santo, tarnbem existiam oficiais
de justiça com iguais atribuições aos do Funchal. Na juris-
diçgo do Funchal, reduziu o cardeal D. Henrique de 35 a
17 o numero de escrivães! Não pareqa extremamente exa-
gerado êste número de tabeliães, pois que o ilustre escritor
Ciama Barros na sua monumental HistovLa da Administra-
çifo Pllblica em Porfu.pal nos informa que no reinado de
D. J d o I havia setenta tabelizes na eid:~de de Lisboa e d 6 -
ze na então pequena vila de Guimarães!
Não temos noticia especiaI Acerca da matieira como
nesta ilha se desempenhava esse importatite ramo de
serviço público nos séculos XVII e XVIII, si-ibetido-se, po-
rém, que n o século XIX era Ole exercido pelos escrivães d o
judicial, tanto na &oca dos juizes de fóra e dos 'correge-
dores como posteriormente na vigenria dos julgados e d a s
comarcas, existindo outros funcionarios estranhos ao qua-
dro dos escrivães e cam iguais atribuições. que tambem e s -
tavam encarregados de desempenhar esse serviço e em
geral eram êstes que tinham uma mais larga e rica clientela.
DA IUSTIÇANA MADEIRAXXXIII
A ADMINISTRAÇKO
A -- - - - -- -- --- ----
L --
- - - - A

Actualmente existem quatro notãrios na cidade do


Furichal e um em cada séde dos dez restantes concelhos
do distrito.

O decreto de 29 de Setembro de 1923 criort as con-


servatórias de registo comercial nas comarcas de Lisboa, Bra-
ga e Funchal, ficando a seu cargo o serviço que era de-
semperlhado pelos secretários dos Tribunais cio ComCrcict e
com as atribuições que no mesmo decreto se estabelece.
O grande movimento comercial do Funchal justificava essa
criação, que obedeceu à satisfaçác, duma urgente necessi-
dade.

Comarca do Funchal--Esta somarca, na tiova divisáo


judicíal, instalou-se no di.3 16 dei Novembro de 1876, tendo
nove julgados, assim distribuidos: o de São Pedro compre-
endendo as freguesias de São Pedro e São Roque, o da Sé
com as freguesias da Sé, Santa Luzia e Monte, o de Santa
Maria Maior com as freguesias de Santa Maria Maior e São
Oançalo, o do Campanario com as freguesias do i-ampana-
rio e Quinta Grande e os de São Martinho, Santo António,
Camara de Lobos, Estreito de Carnara de Loboç e Porto
Santo.
Assumiram a direcção desta comarca, no dia da sua
instalação, o dr. Francisco Aoitóniu da Silva Seíde, que foi O
último juiz da Comarca oriental, Posteriormente tecm estado
à frente dos negccios de justiça da comarca d o Funchal os
seguintes magistrados: Manuel f'elestino Emidio (1878),
Tertuliano Ciríaco Alves de Araujo (1881), Manuel José da
Fonseca (1887), Joaquim Simões Cantante (1893), Fernando
Augusto Crisóstomo de Gouveia (18Q9), Manuel de Barros
Nobre (18991, Manuel Rufino da Graça (1905), Manuel Bor-
ges de Sousa Teles (191 11, Domingos José Vieira Ribtiro
(19181, Francisco Nunes da costa Torres (19191, Arnaldo
Pinto Branco i1922), Albino António de Almeida Matos
(1923), Felix ]os6 da Costa Soto$iaior (1924) e Joaquim Cri-
sóstamo da Silveira Junior (1925).
O Decreto de 22 de Junho de 1927, que extinguiu a
comarca de São Vicente, alterou a divisão dos julgados o u
juizes de paz da comarca do Funchál, que então ficaram
compostos pelas freguesias do Arco de São Jorge, Carnara
de Lobos, Campanario, Curral das Freiras, Estreito tle Ca-
mara de Lobos, Faial, Santa Luzia, Santa Maria Maicw, Sio
Pedro, Sáo Roque, Monte, Porto Santo, Quinta Grande, Saxl-
tana, Santo António, Sãr: Jorge, São Marlinho e S%I Grrnçaio
constituindo um julgado cada uma destas freguêsiss.
O extraordiniirio movimento desta comarca detertr~i-
nnu a criação de mais um juizo, passando a haver (I .Juizo
Civel e Comercial, e o e Juizo Criminal#. com um juiz à frente
de cada um dos dois tribunais, o que tudo f o i r.egufado peli)
Decreto de 22 de Junho de 1927 e prestando-se deste mo-
do um assinalado serviço ao regular e profícuo exercicio da
justiça. O Decreto de 29 de Junho de 1933 remodeiou as
disposições do decreto anterior, estabelecendo duas v a r a s *
de competencia mixta com a denominação de &Juizode Di-
reito da Primeira Vara da Comarca do Furrchal e de Juizo
de Direito da Segunda Vara., Por esse decreto foi criada a
Secretaria Judicíal, sendo cada Vara constituida por treo sec-
ções e cada secção por um chefe e um oficial, e havendo
ainda uma secção central comum às duas Varas com dois
chefes, que teern a denominação de chefes de secretaria,
sendo um adjunto.
Desde aicriação dum novo Juizo, no atlo de 1927, teem
servido de juizes nesta comarca os drs, Joaquim Criuóstr~rno
da Silveira Junior (19251,'Albano de Gusmão Tavares do
Canto Taveira (19291, Pedro de Melo Coutinho de Albu-
querque (19291, Luiz Afonso Vieira de Lemos (1932), Au-
gusto Simões Cantante (1 835),António de Magalhães Barros
Araujo Queiroz, visconde de Cortegaça (l935), Tomar Antb-
nio Bandeira da Gama Pessanha Faria Coutinho Vilhegas do
Casal (1938), José Ferreira Machado (1939) e José Pinto Ma-
galhães (19401.

Cmarca ata Ponta do Sol-A antiga vila da Ponta do


Sol foi criteriosarnente escolhida para servir de séde da no-
va comarca, que abrangeria na sua área o importante conce-
lho do mesmo nome e o vasto e populoso concelho da Ca-
Iheta, alargando por qaatorze paróquias a acção da sua ju-
risdição judicial,
Foi o Decreto de 12 de Novembro de 1875 que esta-
beleceu esta cornarca e iniciou-se o seu reguIar funciooa-
mento a 28 de Abrii de 1876, tendo como primeiros magis-
trados o juiz de direito Martinho Rocha Guimarães Camões
e representante do ministbio público o dr. António Augus-
A ADMINSTRAGAO
LIA JUSTII;A NA
- - - -- -
MADEIRA
--- -- - ---
XXXVII
- --

to Freire Ribeiro de Campos, que naquêle dia procederam à


sua definitiva instalação.
Foi primitivamente dividida nas julgados ou juizos dc
paz compostut das freguesias da Ponta do Sol, Canhas, Ma-
dalena do Mar, Arco da Calheta, Calheta, Estreito da Calhe-
ta e Jardim do Mar, Fajá daovelha e Prazeres, Paul do Mar,
Ponta do Pargo, Ribeira Brava e Tabua, e da Serra de Agua.
Com a extingão da comarca de São Vicente foram os
julgados do Porto do Moniz, Ribeira da Janela e Achadas da
Cruz, do Seixal, da Ponta Delgada c da Boaventura anexa-
dos à comarca da Ponta do Sol.
O movimento judicial sempre crescente désta comarca
determinou a sua elevaçgo à categoria de comarca de segun-
da classe, em epoca pouco posterior ao ano de 1919.

Comarca dc Santa Cruz-Foi tambern criada pelo De-


creto de 12 de Novembro de 1875. Com grandes manifesta-
ções de regosijo, realizou-se a sua instalaçlio a 17 do mês
de Junho do ano seguinte, tendo como séde a vila do mes-
mo nome. Para perpetuar a memoria desse facto, deu a res-
pectiva Câmara Municipal a uma das mais concorridas arté-
rias daquela povsaqão o norne de *Rua 17 de Junho de
1876..
Fizeram a instalação desta comarca como seus primei-
ros magistrados o dr. Matiuel Inacio Brun do Canto nas fun-
ções de juiz de direito e o dr. Bernardrl Vieira Pinto de An-
dradc no cargo de represetitante do ministeriit público.
Compunha-se primitivamente dos julgados de Santa
Cruz, Ciaula e parte das freguesias de Santo Antbnio da
Serra e Agua de Pena, d o Caniço e Camacha, do de Machi-
cho, Caniçal e parte das fraguesias do Santo da Serra e Agua
de Pena e do de Porto da Cruz.
Compreende actualmente os juizos de paz de Satita
Cruz, Oaula, Caniço, Camacha, Machico, Porto da Cruz e São
Roque do Faiai, pertencendo a freguesia do Caniçal e uma par-
te das freguesias do Santo da Serra e de Agua de Pena ao
julgado de Machico e a outra parte das mesmas freguesias
ao juizo de paz de Santa Cruz.
A secretaria judicial foi criada pelo Decreto de 1 de
Abril de 1928 e nêsse mesmo mês e ano principiou o seu re-
gular funcionamento.
Por despacho ministerial de 16 de Junho de 1910 es-
tabeleceu se a conservatoria do registo predial, que ficou ins-
talada a 1 de Setembro do mesmo ano.

Comarca de S8o V&ate-O já citado Decreto de 12


de Novembro de 1875 miau igualmente na costa setentrio.
na1 desta ilha urna comarca de terceira classe, realisando-se
a sua instalação e iniciando-se o seu funcionamento no dia
16 de Novembro de 1876, sob a direcção do juiz de direito
dr. João Pereira dos Ramos e do representante do rniniste-
rio público dr. Anibal Correia Taborda, seus p-imeiros ma-
gistrados.!
Abrangia na sua 5rea os c:oncelhos de São Vicente,
Porto do Moniz e Santana, dividindo-se nos julgados de
SQe Vicente, do Porto do Moniz, Ribeira da Janela e Seixal,
de Ponta Delgada e Boaventura, de São Jorge e Arco de
São Jorge e do de Santana, Faial e São Roque do Faial.
Esta comarca foi suprimida pelo Decreto de 9 de Ju-
lho de 1927 e com séde cla mesma vila de São Vicente criou-
se o Julgado Municipal dêste nome, que compreende as fre-
guesias de São Vicente, Ponta Delgada e Boa Ventura.
A conservatoria do registo predial, qtre foi instalada no
dia 24 de Novembro de 1909, tem continuado o seu regu-
lar funcionamento, a-pesar-da comarca haver sido extinta ha
treze anos.

P -Outros Tribunais e Repartições de Justip

Pto vedoria dos Residzios e Capelas-Era a mais anti-


ga rzpartiçgo judicial criada neste arquipélago, pois que a
sua existencia remonta ao dltimo quartel do século XV, ten-
do primitivamente o nome de Juizo dos Residuos e Prove.
dor de Capelas, Hospicios, Albergarias, Oafarias e Orfãos da
Ilha da Madeira. De modo especial se destinava à fiscaiisa-
çBo do cumprimento dos inúmeros legados pios, obras de
beneficencia c outros encargos que oneravam as proprieda-
des. Sabendo se que cêrca de dois terços dos predios rús-
ticos e urbanos estavam nesta ilha sobrecarregados com ês-
ses encargos, é facil de conjecturar a importancia que em ou-
tro tempo teria êste tribunal, onde tambem se procedia ao
registo das mesmas propriedades, afim de assegurar a vi-
gencia e a perpetuidade dos diversos legados. Quem quiser
ter c~nhecimentomais pormenorisado acêrca desta reparti-
ção judicial e da sua acção nêste arquipélago consulte o
Elucidáriu Madeiiense 11-32 e seg., Arquivo da Marinha e
Ultramar 11-33 e o Arquivo f/istúríko da Madeira 111-47.

Juizo dos 0rfdos-E tambem bastante antiga a criação


d o lugar de Juiz dos Orfãos, pois que já em 1579 funciona-
va no Funchal uma repartição de justiça encarregada dêste
serviço, tendo c, cardeal D. Henrique nomeado para ela dois
escrivães no ano que fica referido. Em 1599 foi provido
nesse cargo Fernão Perada, que estendia então a sua jurisdi-
ção a todo o arquipélago. Posteriormente criaram-se idênti-
cos lugares em algumas das localidades mais importantes co-
mo Machico, Ponta do Sol, Calheta e São Vicente, suceden-
do por vezes que um s6 funcionário desempenhava cumu-
lativamente dois dêsses cargos. Na primeira metade do sécu-
lo XVIII o dr. Manuel Carvalho de Valdevesso exerceu si-
multaneamente por largos anos os dois lugares de juiz no
Funchal e na Ponta do Sol e o mesmo aconteceu com o seu
sucessor o dr. Ant6nio Dionisio da Silva Conde.
No ano de 1835 passaram para o s juizes de paz as
atribuiçóes dos juizes dos orfgos, tendo sido no Funchal no-
meada uma comissão para inventariar os respectivos carto-
rios, que foram entregue guarda do juiz de f6ra. Com a
criaçáo das romarcas ocidental e oriental do Funchal, todos
os trabalhos inerentes a êsse importante ramo de serviço pú-
blico ficaram sob a direcção dos representantes do ministério
públíco.

Iuiz do Povo -A Casa dos Vinte e Quatro, constituida


por representantes dos mesteres ou oficios mecânicos, desti-
nava-se a defender os interesses destas classes populares,
e para isso elegiam o Juiz do Povo, que tinha assento no se-
nado municipal e que no seio desta corporação, em alguns
tribunais e em diversas repartições públicas, advogava zelo-
samente êsses interesses, sustentando por vezes lutas acirra-
das em favor das classes de que eram Iegitimos mandatarios.
É certo que o Juiz do Povo nHo tinha atribuições para julgar
e impor castigo aos delinqiientes, mas a sua acção era geral-
mente bem aceita e de resultados eficazes, tanto nos assun-
tos de caracter municipal como ainda junto das outras enti-
dades oficiais em que ela tinha necessidade de intervir.
Desconhecemos a época em que foi estabelecida no
Funchal a Casa dos Vinte e Quatro e quando se procedeu i
eleiçao do primeiro Juiz do Povo, mas sabemos que já tinha
existencia legal por meados do século XVIII, setidu essa cor-
porasào extitjta com o advento do constitucionalisrno pelo
decreto de 7 de Maio de 1834.
E interessante saber-se que em 21 de Janeiro de 1812
foi dirigida ao juiz, vereadores e mais oficiais da Câmara da
cidade do Funchal uma carta rggia, ordenando .que emquan-
to se não procede iconstrução de um novo edificio que tenha
as necessarias acomodações, a Câmara facilite à corporação
da mesa dos Vinte e Quatro o uso da sala das vereações*.
Aldm dos Juizes do Povo existiam na Madeira os cha-
mados juizes dos oficios mecânicos, sendo eleito um para
cada classe de oficio, mas não se conhece bem a funcção
que exerciam nem a época em que foram criados.
No Campo da Barca e entestando com o Larguinho de
São Jogo, encontra-se um pequeno beco chamado Miguel
de Carvalho, que recorda o nome dum antigo c prestigioso
Juiz do Povo, que exerceu êsse cargo no primeiro quartel do
século XIX.
XLW N A LEOISLACAOPORTUOUESA
A MADEIRA

luizes Pedaneos -- Havia-os na Madeira, informa-lios o


Eluciddrio Madeirense (11-25),e tambem se chamavam juizes
de vintena e <exerciam funções nas aldeias afastadas cerca
de uma legua ou mais da séde do termo, e julgavam casos
de coimas, danos e a c ~ õ e ssobre bens moveis de pequeno
valor,. A comarca dividiamse em vintenas ou sejam grupos de
vinte fogos, Nos tempos primitivos da coIonizaçãcb havia
juizes pedâneos na Ribeira Brava, Câmara de Lobos r Ca-
niço, anteriormente à criação dos municipios a que êsses
lugares vieram a pertencer.

Tribunais de Trabalho-Os antigos Tribunais de Ar-


bitro~Avindouros foram substituidos pelos Tribunais de De-
sastres no Trabalho, sendo criado no Funchal um dêstes
tribunais pelo Decreto de 12 de Maio de 1930, que funcio-
nava com um presidente, tres representantes das classes pa-
tronais, tres das classes operárias, um da classe medica e
um das Companhias de Seguros.
Esses tribunais foram extintos pelo Decreto de 23 de
Setembro de 1933, que criori os actuais Tribunais de Traba-
lho, ficando o do Funchal constituido por um juil; um agen-
A ADMINISTRAI;ÃO
DA JUSTIÇA N A MADEIRA XLV
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te do Minist6rio Público ( o Delegado do I. N. T. P.), um


escrivão e um oficial de diiigências. Pelo disposto no De-
creto de 9 de Janeiro de 1935, abrange na sua área os quatro
distritos insulares, tendo a sua séde na capital do distrito
administrativo do Funchal.
PAGINA tMBRANC0
Alguns madeirenses cultores das
sciências jurídicas

R-No Magisterio Uníversitário

Daremos em seguida umas sucintas e fugidias notas


àcêrca de alguns distintos%nadeirenses, que no professora-
do universitário, no exercicio do foro e em diversos escritos
publicados pela imprensa cultivaram diferentes ramos das
sciencias júridicas, deixando arquivados nestas ligeiras pigi-
nas varios elementos dispersos de caracter histórico, que
possam, porventura, aproveitara um futuro e mais completo
estudo sobre esta interessante materia.

Antónw da Gama Pereira -Começando pelo ensino


superior em universidades estrangeiras, mencionaremos em
primeiro lugar e pela ordem cronólogica o dr. AnMnio da
Oama Pereira, que na sua época gosou a nomeada dum
abalisado jurisconsulto. Segundo nos refere um antigo no-
bilíario, nasceu na freguesia da Calheta pelos anos de 1520
e era filho do dr. Lourenço Vaz Pereira e de I). Brattca Ho-
mem de Ciouveia. Cursou a universidade de Coimbra e nela
tomou o grau de bacharel em 1543, sendo o mais destint~
discipulo do celebre professor G o n ~ a l oVaz Pinto e dizendo
Barbesa Machado na 4Bibliotheca Lusitana, que anão inve-
jan d o os seus eondiscipulos, era de todos invejado,.
Querendo alargar a esfera dos seus conhecimentos,
frequentou a universidade de Bolonha, que era então d a s
mais afamadas da Europa, e ali tomou os graus académicos
e exerceu o magisterio superior com grande brilho e aplau-
so de todos. Convidado pelo rei de Portugal D. João 3.",
veiu fazer parte d o corpo docente da nossa universidade e
desempenhou depois os mais altos cargos da magistratura
judicial, tendo sido desembargador da Casa da Suplicação,
chanceler e desembargador do Paço.
Deixou varias obras escritas na lingua latina, que vêm
mencionadas na *Bibliotheca Lusitana., tendo uma delas, inti-
tulada @De Juribus, quibus lusitanum imperium in Africa,
MADEIRENSES
CULTORES DA JURISRUDENCEA
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-.- --
-
XLIX

inctia as Ouinea. Decisiones suprimi %:*nati regni Leisitaniacr


sido sucessivnmente public;+da em I-isboq Francfrtrt, Cremo-
na, Veneza e Antuerpia e fazendo-se nesta cidade seis e&-
çZTes, a ultirrra em 1735, passados senta e quarenta anos
após a morte do seu autor.
Faleceu a 30 de Marco cie 1595,

Bekhior de Teive --Entre as mais antigas P nobres fa-


milias, que no século XVI floresceram na Madeira, destaca-
se s familía Teive pels numaro avuitardo &); seus membros,
que nas letra.;, no prítfesscrradrr, na magidz&t~irae nas a r .
mas notavelmente se distinguiram, dandtt grande lustre à
terra que Ihes serviu de berco, comn mais largmente se pn-
de v& oo Elucidario Mcdcit-eus~;11-508 e ss.l e ainda ein
w i o s l i w ~ ade lirrbgeas madeirenses, Entre ê l ~ ssubresai'
B e k k de Teive, nascido por meados $0 século XVI, qw
dew's de ter cursada com o maio^ brilho a universidade de
Salamanca e recebida ali a s insígnias doutorais, foi admitido
ao E-tssrroero dos seus professores, regendo com notavel pro-
ficisncia a cadeira de direito civil. D i q o Barbosa Machado
&~rnatar que Belchicir de Teive tiaha vinte e seis anos de
idade quando ascendeu an professrtrado universitário, o que
era bastante de estranhar nessa época e especialmente para
um- estrangeircr. Tambem foi tente na nossa universidade de
Coimbra e exerceu cs mais altos cargos na magistratura
judicial, havendGse tambem distinguido na carreira das ar-
mas, que seguiu durante bastantes anos.
Deixou algumas obras inçditas, versando varios ra-
mos das scienriás jiliridicas, e alguns estudos genealógicos.

Fm~cism
Justit'ao Oortgdves de Andrade -Este distinto
madeirense 6 1831-1 902) era considerado no seu tempo o
mais abalisado civilista brasileiro e o seu parecer nas mate-
rias que professava tinha a indiscutida autoridade dum mes-
tre ciinsumado. N5o deixou como muito seria para desejar
uma larga e valiosa obra, pais que a sua actividade mental
quasi se circunscrevera à regencia da sua cadeira universitá-
ria e a responder áç; inúmeras consultas que lhe dirigiam
de todos os pontos do Brasil e ainda de alguns países es-
trangcirr~s. Constituiarn eqcritos avulsos subordinados ás
circunstancias imperiosas d o momento em que foram redigi-
dos, mas sempre reveladores de uma alta inteligencia, duma
vasta cultura e dum aprofundado conhecimento do assunto,
Depois de haver frequentado o hceu do Funcbal, se.
guiu para o Brasil chamado por seu t r ~e tambern distintc.
madeirense D. Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, Bis
po de São Paulo, e ilessa cidade curiou a façuidade de direi- .
to, dando a s melhores provas d u m exriepeional talentr) e cia
maior aplicação ao estudo e ao trabalho, que foram as cara
cterísticas de toda a suei longa existencia.
De trato social pouco afavrl, severo no exercicio dc
magistério e inflexicel no cumprimento da disciplina escolarl
era no entretanto um homem da mais acolhedora bondade,
animado dum grande espirito de justiça e impondo-se a to*
dos por uma nunca desmentida austeridade de caracter.
Embora niío se tivesse envolvido activamente na políti*
ca partidária do país que adoptara como seu, conservara ar-
reigadamente as suas predilecções pela causa monárquica €

era amigo pessoal do imperador D. Pedro I1 havendo por


tal motivo sido forçado a abandonar a regencia da sua ca-
deira na universidade de São Paulo, quando se implantou
o sistema do governo républicano nas terras brasileiras.
Afastado do exercicio de quaisquer funções publicas,
recdheu-se inteiramente ao silencio e ao estudo, vindo a
falecer na cidade de São Paulo a 25 de Junho de 1902 na
idade ~rovectados oitenta e um anos.

Cónego leão jacinto Gonqalves de Andmde -Bem como


seu irmiio o dr. Francisco Justino Oon~âlvesde Andrade, de
quem nos acabamos de ocupar, nasceu o cónego At~dradena
freguesia do Campanario no ano de 1825Fe sendo já presbitea-
ro embarcou para o Brasil e durante algum tempo exerceu
fueções eclesiásticas na dincese de São Paulo, onde conquis-
-fou grande prestígio e geraisIsirnpatias pda sua irrepreensivel
conduta e notavds dotes de inteligencia, Homcm de traba-
lha e de amor ao estudo c estimulado pelo exemplo e pelo
csnselhc~de seu dedicado irmão, jti cntao distinto professor
da faculdade de direito, fez com a maior brilho o curso de
scientias júridicas e nele se =douto:w, s m d o em brwe pro-
*ido na cadeira de direito natural e depois na de direito
ecIesi6stic0, em que sempre r e & t ~ ua vastidClo-do seu saber
aliada a uma fbrrna aptimorada de diqiio, tcirnattdo extre-
mametite atraentes e apreciuddas as suas eruditas prelecç6es.
Deixou disperses e41 vatias revistas e públieações periódicas
alguns dos seus escritos, que tencionava dar à estampa, mas
que n3io chegaram a ver a luz da publicidade.
Faleceu na cidade de S h Paulo a 16 de Janeiro de
1898.

Nicolau Francisco Xavter dd Silva -Temos conheci-


mento de que alguns madeirenses exerceram o professora-
do na faculdade de direito da universidade de Coimbra, sen-
do o mais antigo o dr. Nicolau Francico Xavier da Silva,
que nasceu na freguesia de Santa Maria Maior do Funchal
nos últimos anos do seculo XVIII e era filha de José da
Silva Pimenta e de D. jwefa Maria da Silva Pereira.
Depois dum curso brilhante e em que obeteve altas
distin~fes, doutorou-se em direito c foi opositor a algumas das
cadeiras dessa faculdade *admirando os mestres e invejando
os discipulosw, segundo nos diz o erudito autor da Biblio-
k a Lusitana. Não se demorou largo tempo no exercicio
do magisterio e foi estabelecer-se em Lisboa, afim-de csnsa-
p r r s e mais livremente à carreira do foro e ao cultivo das
suas predilecçZíes literarias, mas uma cruel e demorada ea-
3fermidade não lhe permitiu entregar-se a aturados trabalhos
LIV DA ~USTI<;ANA MADEIRA
.A ADMINISTRAÇX(I
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e manifestar toda a prijança da seu incontestàvel talento.


No entanto dedicou-se a diversos estudos de jurispru-
dencia e cultiv~itcom brilho a poesia e especialmente a poe-
sia latina, tendo publicado um volume de versos e um dis-
curso pronunciado na Real Academia de Histeria, de que era
membro efectivo. Foi por esta sociedade scientifica encarre-
gado d e escrever a historia das Inquirições, que n2io ciieqou
a concluir e ficou inédita. Era considerado como um dos ho-
mens mais eruditos d o seu tempo e deixou uma selecta li-
qraria, que serviu de núcleo & formaçãio da importante biblio-
teca do Palacio da Ajuda.
Faleceu em Lisboa a 17 de Agosto de 1754.

José Manuel da Veiga-Nasceu no Funchal a 15 de


OU^ ~ b mde 1794 e era filho de João Paulo da Veiga e de
Jacinta Rosa Leça da Veiga. Matriculou-se na faculdade de
direito da universidade de Coimbra e obteve o primeiro pr6-
mio em todos os anos d o curso, que foi dos mais brilhantes
do seu tempo, recebendo o grau de doutor no ano de 1826.
Nas suas conclusões magnas defendeu uma tese contra o ce-
libato eclesiástico, que provocou uma grande celeuma em
todo o pais. Abandonou a carreira do rnagist6io universitá-
rio e abriu banca de advogado em Lisboa, alcançando logo
uma larga clientela e tornando-se um dos mair distintos cau-
sídicos da capital, sem contudo deixar o estudo teórico
das sciencias júridicas, dando à luz valiosos trabalhos, que
na época lhe grangearam uma grande nomeada, especialmen-
te o Ptojetlto do Codi'o Criminal publicado no ano de 1836,
Afóra algumas obras literarias, como a tragedia Medea
.
e os Elementos de fnsfruçdo Moral. . *, publicou a * Contro-
versia entre os advogados dr. Ant6nio Marciano de Azevedo
e o dr. Jose Manuel da Veiga sobre a inteligencia da aOrdee
nação - ..s, os 4 Apontamentos Júridicos sobre a celebre
questão da sucessão ab iatestato.. .* e ( 0 s aterros da Boa-
Vista e o dominio dos confinantess, além de outros traba-
lhos.
José Manuel da Veiga, que recebera ordens sacras e
chegara a celebrar missa durante o seu curso universitário,
atacou violentamente a lei eclesiiística do celibato e abando-
nou a carreira sacerdotal, tend:: o facto causado o maior es.
candalo entre os católicos e sendo mandada inutilisar toda
a ediçáo desse livro, de que se fez uma nova impressão no
ano de 1866 num volume de 196-XXVI páginas. Parecia uma
pungente ironia a dedicatória que se lia no frontespicio da
primeira edição dessa obra, pois combatia com violencia e
deslealdade uma lei da igreja católica c era dedicada ao bis-
po da Funchak D. Francisco José Rodrigues de Andrade
com os protestos da maior consideração pelas virtudes dês-
se cxemplarissimo prelado.
O dr. Jus6 Manuel da Veiga morreu em L i s b a 26
de Setembro de 1859.

/ustino António de Freitas-Foi um ilustre professor


da faculdade de direito na universidade de Coimbra o dr.
Justino António de Freitas, distinguindo-se especialmente
pela reforma que introduzi0 no ensino dum ramo até então
pouco cultivado entre n69 das sciencias juridicas, que era o
direito administrativo, organizando em bases seguras e com
uma verdadeira orietntaçáo scientifica o estudo dessa disci
plina, que até essa época se professava na Universidade por
uma maneira muito antiquada e que muito dcixava a de-
sejar. Para servir de texto na regencis desta cadeira. pu-
blicou um valioso trabalho intitulado htifaifões de Direito
Administrativo Po'ortrrguez, de que se fizeram duas ediqões
dentro de pc:ucos anos. Além da fua importante colaboracão
nas revistas da especialidade, cscreveu o Manual dos Juizes
Eleitos, que teve sete edições. e 11 Manual do Rendeiro. qtie
duas vetes foi reeditadrl.
Militou activamente na polític~e foi várias vezes depu*
tido a s corte%,distiilguindo-si: não :.&mente pelo aprofunda-
do conhecimento dos assuntoq que versava, corno aitrda pe-
la redacção dos notaveis pareceres das comissõt?~parlamen-
tares de que frequentemente fazia parte.
Se quizcss~, varias vezes teria sobraçado uma pasta
de ministro, a que séfnpreprocurou subtrair-se com o pretex
to dcrs seus trabalho;; forenses e da cooperaqãct a prestar em
diversas ccmissões de servico príhl;ço.
Foi o tlr. Justino de Freitas um dos mais habeis advo-
gados do seu tempo, sendo etn i:oirnbr;*, onde havia tantctr
distintos jurisconsultos que stbdedicavam izrreira do fhrn.
considerado entiit romt 1 r3 rnais ilustre c ~ u . F ~ ~datq
e / cuela
I ) (-i-
dade, tendo rontinuadi~em Lisboa eqr-a\ honrosai tradicões.
quando exerceu a adv.-+c;eciana capital, ar; fixar alE irsidencia
para desempenhar o cargo de vogal do Conselho Sulirrit,r
de Instrução Pública e tomar uma parte mais activa nas lu-
tas póliticas e, de modo especial, nos trabalhoç parlamenta-
res.
O dr. Justino de Freitas nasceu no Funchal a 13 de
Setembro de 1804 e faleceu em Lisboa a 28 de Novembro
de 1865. Era pai do conhecido político e distinto estadista
Augusto Barjona de Freitas.

B-No exercicio do foro

Ernbora sejam pouco abundantes as noticias que pos-


suimos Acerca dos madeirenses que se tenham distinguido
nas espinhosas lides do foro, não queremos deixar de fazer
riipida menção de vários trabalhos júridicos, que víram a luz
da publicidade e que chegaram ao nosso conhecimento, con-
tribuindo deste modo com alguns elementos dispersos para
um mais completo estudo sobre este assunto, que um dia
venha a elaborar-se e a que jb acima nos referimos. AICm
daqueles que ficam mencionados, acumulando as prelecçaes
nas ciitcdras universitirias com as questões activas dos tri.
MADEIRENSES
CULTORES DA JURISPRUDENCIA
- - - - --- -- - - -
LIX

bunais, tentaremos apresentar uma breve resenha dos que


exclusivamente se aplicaram ao exercieicr da advocacia e doi-
xaram, por meio da imprensa, a.;sinalados t ~ frutos
s dos seu:-
trabalhos forenses.

Dr. Anibal Alrares da Silva - Ku segundo e terceiro


quartel do seculo passado, gosou de grande nomeada nos
tribunais da capital o dr. Anibal Alvares da Silva, que tendo
nascido no Funchat no ano de 1819 e fixado residencia na
então vila de Setúbal, veiu finalmente a dedicar-se em Lis-
boa à vida d o faro e ali faleceu, em idade avançada, a 8 de
Dezembro:de 1908.
J4 na sua pdtria adoptiva, que f6ra tambem a patria do
grande poeta Bocage, alcançara os fóros dum nntavel causi-
dico, que posteriormente se confirmaram e estadearam em
trabalhos de maior folego, tendo então uma das mais largas
e escolhidas clientelas, e sendo a sua autorisada opinião aca'
tada como a dum mestre consumado nos assuntos da sua
especialidade. Publicou vários opúsculos reveladores do seu
raro talento e da sua comprovada proficiencia, mas a parte
mais consideravel dos seus trabalhos ficou sepultada nas es-
quecidas estantes de v4rios arquivos judiciais.
Não seri%uma descabida rcdut~dâncialembrar neste lu-
gar que, como presidente da cnmara rnunicipzi de Srtubal
prestou aquela vila e depois cidade os mais assinalados ser-
vicos, que várias vezes t i elegeram coma seu representante
em côrtes, tendo sido dada o seu pretigioso nome a uma
das ruas daquela localidade.

Dr. Daniel de Ornetas de Vascomelos-O dr. Daniel


dtx Qrnelas de Vascoi~cr.losgosou de grande crédito nos trí-
bunais da Funchal, no segirndo quartel do sectllo XIX e
posteriormente em Lisboa, como distinto advogado e no-

meadamente como um brilhante oradctr forense. Militando


activamente na politics, foi eleito senador por este arquipé-
lago e nomeado depois par da reino efectivo, fendo proferi-
do na camara alta no ano de 1849 um violenta discurso,
que se tornou célebre e em que defendia a abolição das ins-
tituições vinculares ainda existentes, o que Drovocou uma
grande celeuma na imprensa (Vid Mad 1508). Nasceu
no Funchal nos principius do século passado e morreu em
Lisboa em 1878, havendo sido poucos anos antes agraciado
MADEIRENSESCULTORES
DA JPJRISPRUDENCIA LXI
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com o titulo de barlo de S2o Pedro, freguesia desta cidade.

Dr. Francisco Vieira da Silva Barradas-Foi um vet-


dadeiro precursor dos modernos serviços do notariado por-
tuguês o dr. Francisco Vieira da Silva Barradas, que como
advogado e especialmente como tabelião de notas, conforme
então se dizia, conquistou em Lisboa um nome distinto na
segunda metade do século XIX. Depois dum largo tirócinio
t ~ oexercicio do notariado, empreendeu em 1867 a publica-
ção duma revista da sua especialidade, de que o Die. Bibt.
Por6 (XVIII-270) tios dá a seguinte noticia: *Revista dos Ta-
balises, contendo a legislação, artigos doutrinários, formulá-
rio e noticias concernentes ao exercicio da tabelionato redi-
gida pelo bacharel Francisco da Silva Barradas~.Foi a pri-
meira publicação desse genero que se fez em Portugal, sen-
do ao tempo considerada como um valioso rcpositorio, que
podia com toda a segurança e proveito ser consultada pelos
que tivessem de ozumr-se dos serviços notariais. Sairam a
lume alguns volumes e terminou a sua publicação no ano
de 1875.
Francisco da Silva Barradas nasceu no concelho de Ca-
LXII A MADEIRA NA LEQISLAÇAOPORTUOUESA
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mara de Lobos e era bacharel formado pela universidade de


Coimbra, tendo assentado banca de advogado em Lisboa e
ali exerceu com larga clientela o lugar de advogado e de ta-
belião de notas, vindo, a falecer naquela cidade no ultimo
quartel do século passado.

Advogados #ProvisioMriosn-Quando a falta de bacha-


reis formados em direito ou outras imperiosas :ircsnstancias
de ocasião permitiam que o exercicio da advo2ac:a fosse de-
sempenhado por individuos desporvidos das necessarias has
bilitaçóes legais, distinguiram-se nos tribunais do FunchaI
como advogados 'provisionarios~ ou ~provisionistas~, como
geralmente se chamavam, alguns madeireases, que pelos seus
predicados de inteligência, apPcaç3o ?o trabalho e especiais
aptidões puderam ornbrear com os respectivos profissionais,
adquirindo justificados crdditos nas árduas lides do foro.
O mais antigo de que temos noticia foi S~?W&JDru-
mond & Menezes (1802-1867), que especialmente cc mo ad
ministrador e advogado da grande casa dos Condes de Car-
valhal e ainda como secretario geral do governo deste ar-
quipélago evidenciou brilhantemente os seus conhecimentos
jurídicos, de que dão irrefragavel testemunho os opúsculos
que publicou e a laiga colaboração que teve nos volumes
da .Época Administrativai e outro; escritos elaborados du-
rmte a administração do benemerito e nunca esquecido go-
vernador civil Jose Silvestre Ribeirc,. Alcançou grande no-
meada como advogado e desrmpenhou no nosso meio im-
portantes comissões de serviço público, havendo sido 3 fun-
dador, conto presidente da camara deste concelho, da nossa
Biblioteca Municipal, onde deveria, com int~ira jusiiça, s g
colocado o seu retrato,

Bernardo Francisco Lobato Machado-(1 802-1878)' For


um hábil advogado e deixou alguns escritos, que ao tempo
gosaram de merecida reputação, espezialmente um bem ela-
borado formulirio ácêrca de varias questões forenses. Tor-
nou-se muito conhecido como jornalista pela violencia com
que atacava os seus adversarios e pela linguagem injuriosa
de que geralmente usava, vendo-se obrigado a homisiar-se
para escapar Bs ameaças de provavcis represAlias. Ainda ha
poucos anos se falava com frequência nos artigos de des-
composta verrina, que Lobato Machado publicara no jornal
semanal A Vergasta, de que foi o redactor principal.

Pedro Maria Oorzçal ves de Freitas -( 1835-1915), a gra-


ciado com o titido de visroride Oonçalves de Freitas, grnn-
de influente politico, deputado, par do reino electivo e direc-
tor geral das alfanclegas, exerceu durante muitos anos e com
larga clientela a advocacia nos tribunais desta ilha, em que
esgeciatmente se salientou como um brilhante orador foren-
se. Foi advogado de algumas causas que ficaram célebres,
revelando sempre a pujança de um extraordinário talento e
a etrgenhosa dialectica da sua argumentação de par com uma
lingiiagem facil, imaginosa e cheia de calor e entusiasmo,
que impressionava profundamente os auditorios.

Dr. Quirino Avelino de /esizs--Embota n dr. Quis


rino Avelino de Jesus não se houvesse dedicado aex-pro-
fessos à pratica das questões forenses, deixou na entanto
solidamente comprovada a sua aotavel aptidão e acentuada
tendencia para e cultivo das sciencias júridicas nos escritos
que ficaram dispersas em alguns opúsculns e em diversas
publicações periódicas. Um estudo sobre as Levadas da Ma-
NA LEGISL
A MADEIRA ACÃO FORTUGUESA LXV
- - --
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deira, várias representacoes dirigidas aos poderes do esta-


do, os trabalhos públicados acerca da 130 debatida questáo
Hinton e a larga colaboração no Economista Purtugutfs,cons-
tituem uma prova incontestavel dessa afirmativa. Mas sobre-
tudo na assídua e valiosa colaboracão que teve na confecção
de muitos diplomas legislativos e na redacção de inúmeros
pareceres destinados aos relatorios de diversas comissões par-
lamentares é que verdadeiramente se assinalaram as suas fa-
culdades de distinto júrIsconsulto, havendo-se de módo par-
ticular especiaiisado em dar a fórma júridica e definitiva a um
grande número desses diplomas, alguns dos quais são hoje
leis vigentes d o nosso pais,
O dr. Quirino de Jesus distinguiu-se notavelmente co-
mo jornalista e foi director de vários jornais diários que se
públicaram na capital, versando de preferência assuntos d e
carácter económico e financeiro e ainda particularmente as
questões coloniais, em q u e alcançou os fóros duma incon-
testada autoridade. Além da sua vasta obra jornalística e da
larga colaboração nas revistas ~Portugalem African e &Eco-
nomista Português*, de que foi director, publicou As ordem
Religiosas e as Missões UIframarinas,a Epopeia Lusa, o Nrr-
ciundismo Portugues e Os Direitos de W."Hintátt & Sms,
Nasceu no Funchal no ano de 1865 e f a l e m em Lis-
boa a 3 de Abril de 1935.

Contemporâneos-Por um escrupúloso melindre, que


julgamos inteiramente descutpável , não desejamos ocupar-
nos neste lugar dos distintos madeirenses contemporâneos
e ainda vivos, qrie no largo exercicio d o foro e na publica-
ç3o de importantes trabalhos jnridicos, que transitaram pelos
tribunais, teem afirmado os seus altos dotes de inteligencia
e os seus vastos conhecimentos eln diversos ramos da sci-
ência do direito. A-pesar-disso, não podemos subtrair-nos ao
dever de mencionar os nomes dos distintos advogados drs.
João Catanho de Menezcs, António Pereira Reis, Fre-
derico dos Santos Martins, Carlos Olavo Correia de Azeve-
do e Pedro Oois Pita, que na capital, e Nuno Ferreira Jardim,
Manuel Oregorio Pestana Junior, juvenal Henriques de Arari-
jo, Frederico Augusto de Freitas e Hetiodoro José de Sou-
sa, nos tribunais madeirenses, deixaram assinalada a sua pas-
sagem, dando à estampa valiosos trabalhos e estudos elabo-
rados no exercicio das suas fun~õesde distintos causídicos.
A MADEIRA
NA LEOISLAÇAO
PORTUGUESA LXVII

E tambem cos ctimpre especialiçar nestas páginas os


nomes já consagrados na bibliografia júridica portuguesa do
dr. Frederico dos Santos Martins, como autor do importante
trabalho que tem por titufo @DireitoComercial Maritimo,,
de que apenas saiu O primeiro volume (Lisboa, 1932, de 383
pag.) e do dr. Pedro Gois Pita, que, além de adros estudos,
publicou aPratica da Advocacias, *Estudos de Direitom, *Di-
reito na Pratican e {Contrato de Colonía na Madeirau, tendo
tambem apresentado algumas comunicações sobre assuntos
júridicos na Academia das Sciencias de Lisboa, de que è soo
cio efective.

PublicaçJes Periddicas -Viram a luz pública no Fun-


chal três revistas destinadas a versar assuntos júridicos, sen-
do a primeira a Revista Judicial, desde o ano de 1865 a 1870,
e voltando novamente a publicar-se nos anos de 1874 e 1875.
Da primeira serie sairam 283 numeros.
A ?+?vista juridica, de qne foram redactores GS drs.
Manuel José Vieira, José Aatónio de Almada e José Leite
Monteiro, apareceu a 19 de Outubro de 1870 e saiu o ulti-
mo numero (n? 421 a 28 de Novembro de 1871.
LXV111 CULTORES
MADEIRENSES D 4 JURISPRUDENCIA

Da Revista dk Direito, publicaram-se quinze números,


de 15 de Novembro d e 1920 a 15 de Maio de 1921, tendo
como redactores e proprietarios os drs. Frede:ico de Freitas,
juvenai de Araujo e Pedro Pita.

Estudantes em Coimbra, No período de tempo decor-


rido dc 1573 a 1730, ou selam 157 anos, frequent-aram a
Universidade de Coimbra 276 estudantes madeirenses, que
na sua grande maioria cursaram as faculdades de .leis* e de
wanoness. Relativamente àquela época, era esse numero mui-
to avultado e excedia bzstante, proporcionalmente á popula-
@o, o numero dos estudantes das ilhas açorianas. A rela-
@o completa desses 'estudantes foi por n6s públicada nos
vol. 1 e I1 do Arquivo Msfo'rico da Madeira,
A Madeira na Legislri~ãoPortuguesa
Refagãe sttfftArii5 dos diplomas
ptomutgadas hc@rcada admiteiatm-
fe&faitras
@ptibtiça
h no rtrquipelago f f i ~Niden'ra
desde B a n o de 1834

23 de fanhtt-Dweto, orde- 20 de Fer*erei:o-Carta de Lei


iirtndctque continue a haver: na ci- àcGrca dâ Alfàndeg~do Fuí:d~al,al-
dade do Funchal u m Alfâridega, ter~i:do as disposicijes d o decreto
âorrde ser230 adxitido; a. despacnu, de 23 de Jiinho de 1834.
para mnsumo, bzMm@o e expor- 21 de Feverkiru-Decreta, tio-
tagáo, M o s o s gznems c rner-rczdo- rr,ezi?3o uma Cotrti3Go para propor
rias, qtae pgttdwer G~stas.famâs as relorrtias ir:itisp=i~sa%~eis â fazer
e~w-~*@a rrá; &sffan;iegás de
aa Alfandega do Funchal.
Padcrgd*
2G de Ftivereim-Pai*ria, rnân-
S &&e-Da&@, ardeazri- d ~ i i dprover ~ de algumas ckdeiras
do que se & i a s a Js~ts& Fazenda ensino l i a Província rk &deira
da ifha kW&ra,eriamo e111se& de
f ugpr uma Ceks~issàocom as m: ;:li,J e f crio Sãnta.
&*i@= que tinha a dit i jtiritz. ZtI de F = r ~ ' e ut ~-
i ~l á r t a de Lei
7 dgJgfka-Dereta, ardeiaando aqae rsgillz a divisão do Reino para
adr-tttnistracác>&a Jusffp,iricluiu-
prob4s&&merite os orderizdus que do a Aladeirz.
devem perceber os Pref&ros dz Ilha
da Itbaira e- P u h Saisto; os Con- 25 de Abril-arta de Lei, per-
&h&sx da ~ p ~ t i Preieitu~a
v a e rriitirido a cultura de tabaco na Ma-
o Secrdiriu W dela. deira,
16 de Maio-Portaria, ordenando da escolha d e Administradores do
a repressão da emigração na Ma- Distrito do Funchal.
deira. 13 de Janeiro-Portaria, orde-
25 dc Maio-Portaria, àcêrca do nando qiie toque na Madeira o cor-
eiicariamento de águas na Madeira e reio maritimo para Cabo Verde.
Porto Santo. 3 de Março-Portaria, declaran-
25 de Maio-Portaria, adoptan- do ao Administrador da Alfândega
do algumas providcticias com rela- do Funch i1 não ter lugar o paga-
ção à divisão e administração judi- mento de tonelagem dos navios ali
cial da hiadeira. eritrados.
7 de Agosto-Decreto, àcêrca dx 29 de Março-Carta de Lei, au-
cfa cfivisão Judicial da Macleirs. torisando as Câmaras Municipais
28 de Agosto-Decreto, coiice- dos Açores, hiladeira e Porto Santo,
a I ,nçarem coritribuições directas,
dendo uma parte da cerco do estin- indirectas ou mixtas.
to coiivel~tode S. Francisco para a
coiistrução do teatro e isenção por 14 de Junho-Decreto, àcêrca d o
ui~ialio dos direitos dos inateriai.; nílmero e vencimento dos emprega-
destinadas ao irieslilo teatro. clos da Alfândega do Funchal.
10 de Seternbr o-Portaria, àcèr- 15 de Junho-Decreto, rionieaii-
c i do.; ben s n-icioilais situados lia d o uma comissão, para conhecer da
Madeira. nioralidade dos empregados da Al-
12 de Setembro--Decreto, à c k - fandega do Funchal.
ca da divisão teri-itorial da Madeira. 17 dc Junho-Port:iria, àcêrca da
7 de Outubro-l'ortaria, louvaii- repressão da emigração clandestiiia.
do o Vigário Capitular e Goverria- 18 de Agosto-Portaria, intro-
dor do Bispado d o Fuiichal por ter diizindo iiiodificaçõeç s6bre a co-
combatido a emigração. br.inça e fiscalisação da fazenda pú-
I0 dc Outiibro-Decreto, riian- blica, no distrito do Funchal.
dando circular na Madeira o çobe- 19 de Setembro-Decreto, hcêr-
rario inglês com o valor de 4.600 ca das recebedorias dos Açores e
Reis. Madeira.
22 de Outubro-Portaril, orde- 7 de Novembro-Portaria, apro-
n..irido que o governador civil do vando o imposto sdbre a pedra cal-
Fuiichal proponha os nieios mais cária saída do Porto Santo*
adequados para proteger a industria
agrícola. 5 de Dezembro-Portaria, àcêr-
ca do imposto de um arratel de car-
3 dc Novembro-Decreto, no- ne cortada nos talhos do Concelho
meando recebedor para os distritos do Funchal.
dos Açores e Madeira.
7 de Dezembro-Decreto, permi-
tindo na Madeira, a circulaçao de
12 de Janeiro-Portaria, àcêrca certas moedas estralijeiras.
1837 senal Militar e Naval da Ilha da
Madeira.
4 de Janeiro--Decreto, criando
uni iveiro de pialitas, na cerca do 18 de Maio-Portaria, hccrca dos
extiiito convento de S. Fraricisco, 110 ettlolu"erit0~ e direitos que os
Funchal. riavios ridcionai; pagnni n x AIfâii-
dega do Furiclial.
5 de Janeiro-Decreto, cie pro-
tesão à cultura da cana, nn Ilha da de Junho-Decreto, fixando
Madeira. o quadro do pessoal da AlfAridega
do Funchal.
5 de janeiro-Portaria, àcèrca 30 deJunho-Portaria, àcPrca do
das dívidas fiscais 11.i Illia da Ma- provinlento do Iiigrr de tesoureirt,
deira.
d r i Alfândega do Funclial.
13 de Jnnciro-Portaria, decla-
rando nào exteilsivo à Mndeira o 30 de J~inho- Decreto, hcèrca
decreto de de Daembro de 1836 dos eml>rega(los cla Alfândega do
que diz respeito apenas à Alfândega Funcl~al,não conteinplados iio qua-
do Porto. dro dos efectivos.
16 de Janeiro-Portaria, man- 30 de Jnnho-Decreto, norneari-
dando entregar uma caia à rua do d o LlmT comissão para coiilieccr
Campo da àSociedade da aptidão e mais circuitstâiicias
re ada de promover a &ucaCáo da dos ern~rega'losda A1fârlde$!a C"
infância desvalida. Funclial.
27 de Fei,greiro-Portaria, 25 para
susteIitaçáo e vestuirio dos dar execução h iiova liatita das Al-
presos pobres do Distrito do Fun- f â n d e g q pelo Administrador da d o
chal. Funchal.
20 de Novcmúro--Portaria, à-
3 de Marco - Portaria, àcêrca
dos capitaesde navios inglêscs, pro- cêrca dos meios para prover .to cs-
cedentes de Bristol coni destillo à pediente da secretaria r i a Adniiiii~;-
Madeira e Açores, que hão deixado tra@O do Funch'l*
cle pedir o Visto nas Cartas de 27 de Novembro-Portaria, re-
Saúde. solveiido unia díivida sobre a elei-
Abru-Decreto, nomean- ção CIOS administradores do conce-
do uma comissão especial no Fun- lho do Distrito do Funchal.
chal para prop6r à Cotiiissão per- 1838
manente das Pautts das Alfâtide-
gas, as alterações necessárias. 12 deJaneiro-Portaria, adoptaii-
do algunias providências hcêrc i c! i
26 de Abril -Portaria, acêrca Alfârtdega do Fuiiclial.
dos Avisos de Crédito Incerto envia- 20 de Jonciro-Portaria, tiiari-
dos ao Distrito d o Funchal. dando proceder à eleição da Jurita
2 de Maio-Portaria, àcêrca das de Paróqtiia da fregueziaidc Ala-
nomeaçõesidos-empregados,do~Ar- chico.
14 de Mrço-Portaria, àcêrca mistraçâo Geral do Distrito do
dos direitos a cobrar nas alfân- Ftiric21al.
clegas dos Açores e Madeira, pago 2 de Jtllfio-f'urrnria, AcCrca do
cm rrioeda ilisiilari .. orqárncntr, tlo reridi~iieiitoda Alfari-
14 dc Marco --porta ri^, àct-rca dcgi do I-'ur:cital ts dri; a1fâtit;eg;ts
clns ciespachiis (13s i-ncrcadorias vin- ntertoro'; do clitu ciistrito, ~>ertc.ii~eit-
das d'is ilhas uu5 Açores c da hts- te ao Tesouro.
iieira, que têm já pago os direitos 4 de JuIJto-I'ortaria, re!ativa
de consunio em nioecia in;ulana.
aos dejpaciios dos tabacos que são
10 de Abra -Carta de Lei, àcêr- reme:itios pira provimento cios ha-
ca da divisão judicial da Madeira e bitantes d i Ilhs d z Madeira.
Porto Santo. 10 de Julho--Portaria, sbbre a
18de Abrií-Decreto, hccrca dos venda de tabsco e rapé nas Ilhasda
correios dos Açores e Madeira. Madeir3 e Porto Santo, pelos pre-
24 de Abril-Portaria, Acerca ços marcados na coridiçAo do
dos correios dos Açores e Aladeira. dito contrato.
25 de Abril-Decreto àcêrca da 13 de Julho-Portaria, acêrca da
venda de bens nacionais na Madei- co~icluçãod s obra de tima levada
ra e Porto Santo. constriiida na freguesia do Faial,
sitio do Ribeiro Frio, no Distrito do
7 de Junho-Portaria, louvando Funchal.
a Câmara do Funchal pelo estabe- 17 de Julho-Portaria, contendo
lecimento dum asilo. varias instruçdes àcêrcv da disposi-
7 de Junho-Decreto, acêrca da ção dos fundos nas ilhas adjacentes
divisão judicial do territcírio das 26 de Julho-Portaria, àcSrca da
Ilhas da Madeira e Porto Santo. representação dos moradores da
31 de Agosto-Portaria, Acerca freguesia da Camacha, d o Conce-
dos passaportes para o rWioe ilhas lho de Sznta Cruz, pedindo seja
dos Açores passados na Adminis- desanexada da do Ca~iiço.
tração do Concelho do Funchal. 2 de Agosfo-Carta de Lei, àcêr-
1 de Oufubro-Portaria, àcêrca ca dos direitos que devem pagar os
dos escrivães e oficiais privativos do cereais estranjeiros importados na
Juiz Ordiriaxio do julgado, cabet;a Província da Madeira e Porto Santo
da Comarca Ocidental do Funchal. 6 de Agosto-Portaria, denegan-
24 deNovembfo-Portaria, àcêr- do a autorisação pedida pela Junta
de Paróquia da freguezia da Sé do
ca do despacho de fazendas ou gê- Fiiitci:ãl, para se :ipossar dos bens
neros estranjeiros conduzidos de tfoados para estabelecinientos de
Lisboa ou do Porto para o Funchal. piedade.
16 de Agosto-Portaria, acêrca
das cobranças do imposto d e produ-
22 de Maio-Podaria, Acêrca dos çáo estranjeira na Proviiicia da ,%a-
ernolumentos da secretaria da Ad- deira e Porto Santo.
19 da Agosto-120rtaria, autori- 1840
saritio que iirn d u ~uficiais de deli-
gêliçi:is do J ~ de & nirtliio
~ (11 (;o- 21 d ~ t Marco-T'ortaria, apro-
niarca '10 F u n c i d c.;tej i itor itlrlict ~ a a OS
d c~~ t : i t i i tia
~ ~Sricicd,i~ird L
5% orderis
:;e~il~lic~ reçpcctii-o Iri~liistriahladcirciise.
delegado. 21 de M~li~ct-I'ortari:i, a1jro-
21 dc Agostu--portaria, reille- varido o i estatutos d L Sucieil:i<ie i1:i r;- --,
r_
d I : c
teiido au direcloi- geral da Alfâiide- a I ao r j
- %

ga do Fttiicl-ia1 os exemplares tlo 1841


-
/ 22 ->
= 7r

decreto de 16 de Agosto tie f 839


-4
--
-

a L-!?----
- -
1 - _

recomertdando a s ~ i aobservância. 7 de Ianeiro--Portarix, criati- -=&


-
21 de Agosto-$ortaria, do 4 batalfiórs liacioriais i i n ~ i i d r i -
lecendo algiinla5 dbre ra: seudo iiiii de iiif~iitariae 1 de
a Cotliissào Liquidataria dos direi- artilharia no Fiirichal, iiiii de caç.i-
tos do Estado no Distrito do Fuo- dores na Calheia e uni de iiifniita-
cha!. ria erti Santa Cruz.
26 de Fevereiro-Portaria, in-
28 de Agosto-Portaria, sobre cunibindo a Admiii istrayáo Geral
fOrfiecitnentq cfe t a b ~ oPara do Furichal, a visitn. tle policia na
a Ilha da Madeira. saída de todos os iiavíos, na forilia
9 de Setembro- Podaria, relati- do Reginiento de 30 de Mdio de
va ao fornecitiiento de rapé ordirij- 1825*
rio e bom, ao estanco do flistrito do 30 de Junho-Portaria, ordeilaIl-
Funchal. do ao Administradúr Geral do Dis-
15 de Outubro-Portaria, &cerca datrito do Fur.rha1, c a n o presideiite
das provid?ncixs sÔ3re o Juizo da vestigar i:onii;são do Iiiqiiérito para in-
Coriservatoria na Ilia da Madeira. comercioas da caiiças da decadkncia c-lo
Ilha da Madeira, qiiè
20 de Outubro-Portaria, mari- convide a Asaociàção Comercial a
dando à Comissão da Fazeiida Pú- nomear o; dois ~iegociantes, que
blica da Ilha da Madeira, que envie igualri~eiltedevem fâzer parte da re-
uma relação de todos os emprega- ferida cotiiissão.
dos que recebem pela referida Co-
missão, 13 de Julho-Carta de Lei, irn-
pondo A Carnara Municipal do FLIII-
8 de Novembro-Portaria, pro- chal a obrigação de repartir o pro-
videriciando sobre as obras neces- duto do imposto, de qiie trat:i a
sárias no Distrito d o Funchal. Carta de Lei de 2 de Agosto de
1839, pelas outras câirraras da pro-
8 de Novembro-Decreto, auto- víncia das Ilhas da Madeira e Porto
risando a Junta Geral d o Distrito Sailto, para todas elas o aplicarem
do Fu~ichaipara se reunir extraor- à abertura de novas coiiiunifíicóes
dinariamente para aprovar os dois interiias e aos mais cargos e melho-
Regulante~itos sobre as águas de rameiitos da competência das mes-
regadio, mas Câmaras.
30 de Oufubro-Decreto, estabe- da Madeira, admitindo ali o curso
leccndo os distritos dos J~iizesde tfe várias m o a a i estranjeiras.
I'az rio Distrito Admi~iistrativodo dc admitindo
Fiinchal e nomeando escrivãrs dos Ilh i da nladcira o arroz da Asia,
mesmos Juizos. vinclo indirectxmente de aualauer
6 de Novembro-Portaria, orde- parte e debaixo de qtlalqÚer Gari-
nattflo se rtroeeda i eleicão estraor- deirl.
dinária do; juizes de ~ a iio
; Distrito de Mnio-Portaria, mandando
do F~titchal. cuiihar moéda de cobre cor11 a le-
12 de Novetnbro-Lei . estabe-
leceiido que não é por ela alterada
-genda: Pecunin Madeirensís.
24 de Maio-Decreto, isentando
a 'egisla@o es~eciLi'das águas da de direitos de exporraqão, lia Ilha
Madeira. da Madeira, os gêneros para refres-
26 de Novembro-Portaria, re- cos de riavios que ali tocarem.
solvelicto que se possam exportar li-
vrentente de Lisboa e Porto para a 30 de Junho-Portaria1
os gi.neros das possessóes do uma comissào de inquerito &c&-
portuguèsas . ca da crise económica da Madeira.
12 Dezemóro-Carta de Leil 6de Outubro-Decreto, ITIandan-
determiiiaiido que durxiite 15 ailoj proceder 'leição iialgiimasas-
fiauetii os lavradores e cololios das senibleias dos Açores e Madeira.
1lGas dos Açores, Madeira c Porto 14 deNovembro-Decreto, mari-
Sarito, iseiitos cle pagar o dízinio e datido receber dotiativos, a favor
quaisquer otitros impostos dou ca- cios habitantes da Ilha da Madeira.
mitihos que abrirem e terras que
arrotearem. 16 de Novembro-Decreto, no-
ineaiido uma comissão para indicar
1842 as provid6ncias a adoptar na Ma-
8de deira, por c ~ u s ados estragos da
Promoveli- aluvião de 24 de Outubro de 1842.
do o coniércio eventual lia Ilha da
Madeira com os navios que ali de- 1843
rem entrada.
8 de Abril-Decreto, criando na 12 de Maio-Po&ria,decIarando
)i]ia da Madeira tima Juiitd para co- que 0ç gover~iadorescivis da3 ilhas
nhecer provisori~meiitede qttaiç- ~ d e m receber 0 s títulos de doeu-
quer dÚvidaç, que occorram na AI- rnentos de dividas, na forma dode-
fândega do Funchal. creio de 24 de Maio de 1842.
9 de Abril--Portaria, àcêrca da 27 de Maio-Lei, àcêrca de va-
falta de Matiifesto regular dos na- rios direitos a cobrar lia Alfâiidega
vios aue derem entrada na Alfâri- d a Ilha da Madeira.
ga do Funchal.
9 de Agosfo-Portaria, facilitan-
4 de Maio-Decreto, providen- do a comuriicaç50 com as embarca-
ciando a bem-do comércio da Ilha ções surtos no Porto do Funchal.
7 de Setembro-Portaria, acêrca 4 de Agosto-Decreto, declaran-
da arremataçâo de produto das coi- do o quartel do regimerito de I~ifan-
inas feitas pela Câmara da vila de taria nO
. 11, na cidade do Filnchal.
Machico.
25 de Setembro-Portaria, de-
clarando a lei de 27 de Maio últi- 29 de Março-Portaria, coni o
ino, àcêrca dos direitos na Alfânde- Plaito das ~rg~tnisaçõesdo Batalhão
ga na Ilha da Madeira. Nacional do Príncipe, tia Cidade do
26 de Setembro-Portaria, revo- Fti tichal.
gando a de 9 de Agosto último, que t 848
facilita a comunicaçáo coni as eiri- 28 de Abril-Decreto, maridan-
barcaçBes surtas no Porto do Fuii- c10 eleger um deputado pela proví~i-
chal. cia central dos Açores, lugar que
1844
ficou vago por ter o conselheiro
23 de Abril-Lei, determinando José Silvestre Ribeiro, sido tmihkiii
a venda de hetis iiacionais dos dis- eleito deputado pela Madeira.
tritos dos Açores e Madeira. 28 de Maio-Anúncio da secre-
25 de Outubro-Portaria e Iiis- taria do Mii~istériodo Reino, abriri-
truções, àcêrca das veridas de bens do concurso, ern virtude de unia re-
nacionais, nos Açores e Medeira. solução da Câriiara dos Deputados,
para a cotistitliição de unia empresa
de ilavegaqão de barcos a vapor
destinada ao serviço eritre 'os portos
3 de Fevereiro-lnstruções para de Lisboa, Algarve, Madeira, Cana-
o lançamento de Déciiiias, tios dis- rias e Terceira.
tritos dos Açores e Madeira 24 de Julho-Carta Régis, criari-
26 de Março-Lei, dando desti- do as paróquias de Agua de Pciia,
no ao rendimento dos benefícios Achadas da Cruz, Qtiiiita Grancle e
vagos nas diferentes colegiadas do S. Roque do Faial.
Bispado do Funchal. 24 de julho-Carta Régia, àcêr-
26 de Maio-Decreto, suspen- ca do aumerito d ~ c611gruas
s ria dio-
dendo in terinarneiite a execução d o cese do Funchal.
decreto de 18 de Setembro de 1844, 22 de Agosto-Lei, aiitorisando
na ilha da Madeira. o govêrno a conceder à Companhia
21 de Junho-Portaria, Acerca representada por Luiz Vicelite dlA-
da admissão dos habitintes dos fo~lsecs e outros, o exclusivo da
Açores e Madeira, nos trabalhosdas navegação, em certas coitdiçães, p3-
obras públicas. ra os portos de Lisboa, Algarve,
Madeira, Caiiarias e Açores.
8 de Novembt-o-Decreto, coni
27 de Abril-Portaria, perinitin- o Regulatriento para a cobraliça dos
d o na Madeir'i a circulaçâo das pe- diziinos rias ilhas dos Açores e Ma-
setas espanholas. deira.
26 de Jturfto-Lei, beneficiando
os cereais de produção ~iaciurial,e
9 dct Julho-Lei, àcêrca das em- regiifaiido os cizcret i; rlc i1i;pcjria-
barcações de cabotagem, de Limas çâo r!clci;, c sti i aplicaqão Tias illias
para outras ilhas dos Açores e ea- íla Madeira e Porto Saiito.
tre as ilhas da hladeira e Porto
Satito. 26 de Junho - Carta Régia
para o Cabido da Sé do Fuii-
11 de Jul;z»-1-ci, aiitorisa~idoo çhal, s0:)i-e a esccucão da Carta de
~:ovSriiopara a cot:clusáo das obras 23 de htarcjo dC-xe ano.
da Levada do R~baç~tl.
23 de Jdho- LLi, autori;aiido
7 de Nov~rnbro-Decreto, supri- uma pensão coi;ccdida por cainpcii-
mindo c, C o ~ c e l i ~do
o I'orto Moiiiz s3çáo dtim einprêgu estitito tia
e distribi~iticto as suas freguesias Alfâiidega do E'ui~chal.
por oiitros coiicelhos.
20 de Dezctnbto-;'or,ari.t, man-
29 de Novt-mbro-Portària, re- d riido subsistir a dispo5içáo da
gtilartdo o cxpedie~iteda Alfâiide- Portaria dc 27 dc Junlio, a respeito
ga do Fuiichal. dos direiios pela irriportação de gu-
ta-percha fia Alfâ~idegado Fuiichal.
3 de Janeiro-Portaria e Itistru- 1861
çBes, coriterido o Regi~ileilto do
guarda-tilór da Alfândega d o Fun- 7 de Janeiro-Decreto, d i s ~ o n -
chal. do que as duas comarc:is d o Fun-
chal constitui.;se~i\urii só círciilo clc
11 de Mnrfo-Portariat alitori- Jurados, para 0s procesios sobre
sa!id0 a Z;:CX~@O da recebedoria abuso de liherdade de exppifrriro
de Saiita Cruz, h de Macilico. peilsameiito.
2ii de 1C.Icr;go-Carta Régia ao
Cabido da Sé do Funchdl, sobre rt
escolhri duni Vigário, sede vacante. 6' de julho-Lei, estabelecendo
23 de .+:brii-Lei, fazendo es- alg~iti-iasespccididacte~para os dois
teosivo a um sold-dd de Artilharia julgados das cabeçis dss duas Cü-
Auxiliar da Madeira, o bcl;i'ficio do marcas da Ilha da Madeira.
artigo 22,O do Reg~lamentod e 21 14 de Setembro-Decreto, criail-
de Fevcreiro de 1816. do uma coniisc20 para iiidicar algu-
24 dt! Abril-Lei, datido diuer- mas provic':ê!;cias, àcêrca da Madei-
sas providèiicias -para a Escola Mé- ra, por causa da destruição dos vi-
dica Cirúrgica do Fuachal. nliedos.
30 de Abrll-Prjrtaria, resolven- 19 de Outubro-"ecreto, eiicor-
do que o; gêneros eslranjeiros na- poraiido a freguesia d o Porto da
cionali3ados no Reino ou i:a Ilha da Cruz, no Coricelho de hlachico.
Madeir-, quando traiisportados pa- 12 d d PJovernbro-Decreto, con-
ra o ultramar, devem cdi pagar di- cedeltdo à Ilhz da Madeira, iscnç50
reitos como gêneros portuguêses. e diminuição de direitos de impor-
xo feminino nas freguesias do Por- 14 de Abril-Portaria, autori-
to da Cruz, Malhico, Sant'Ana, S. sando o estabelecimento de duas
Vicente, Porto do Moniz, Calheta, boticas. sendo uma na Ilha do Por-
Câmara de Lobos e Porto Santo. to Santo e outra na freguezia do
23 de junho-Lei, autorisandc Seixal.
a continuação por um ano do auxi- 13 de Agosto-Decreto, crian-
lio mensal de 1 00m ao Asilo de do urna comissão na Ilha rla Ma-
Mendicidade do Funchal. deira, para informar com que mo-
21 de julho-Lei, prorogando a dificafles se devia ali pôr em exe-
permissão de estarem reunidos os ciiqão a nova pauta das alfândegas.
cargos de governador civil e co- 14 de Agosto-Lei, prorogan-
mandante nùlitar do Distrito do
Funchal . po por mais tres anos no Distrito
do Funchal, a isencão de direitos
para as maquinas e utensilios de
18 de Novembro-Decreto, pro-
videnciando s6bre o abastecimento abricar os produtos da cana doce.
de cereais nas ilhas adjacentes. 14 de Agosto-Decreto, dispon-
do que por mais tres anos se pa as-
se na Alfãndega do Funchal, 4 $ a 0
reis eni cada cem arrateis, pela im-
13 de Janeiro-Portaria, man- portância de mel, melaço e melado
dando ajustar na Ilha da Madeira estranjeiro.
pedreiros, carpinteiros e ferreiros ou
serralheiros, bem como um homem 30 de Agosto-Lei, confirman-
inteligente na cultura de cochoni- mando uma pensão, concedida ao
lhas, todos para irem trabalhar e tenente-coronel JoséMaria kopoldi-
ensinar na Província de S. Tomé no de Sampaio, adido ao forte
e na do Principe. de S. Pedro na Ilha da Madeira,
31 de Agosto-Portaria, apro- por serviços relevantes para ser acu-
vatido as providêriuas do governa- mulado com os respectivos venci-
dor civil do Funchal para o adian- mentos.
tamento das obras da levada do 6 de Novembro-Decreto, trans-
Rabaçai . ferindo uma cadeira de ensino pri-
mário da freguesia da Tabua para
a Vila de Câmara de Lobos.
6 de Março-Lei, permitindo
que por mais um ano se acumulas-
sem em um só indivíduo os cargos
do governador civil e comandante 14 de Março-Decreto, críando
militar no distrito administrativo no Liceu do Funchal uma cadeira
do Funchal. de fisica, química e introdução à
12 de Abril-Lei, autorisando o
historia natural,
govêrnoacontrafr um empréstimo de 18 de Abril-Lei, autorisando o
40:000$000 reis para promover na govêrno a conceder um subsidio de
ilha da Madeira a fabricaçâo deaçu- 650$000 reis por viajem redonda
ar* e diversas isenções a qualquer em-
A MADEIRA NA LEOISLACAOPORTUOUESA 11

prêsa que se obrigasse a estabele- vando a cessão e trespasse da em-


cer cornuriicações regulares entre presa da navegação a vapor, entre
Lisboa e a Ilha da Madeira por bar- Lisboa e a Ilha da Madeira, eni fa-
cos a vapor, os quais cada ano fi- vor da companhia Anglo-Luso-Rrasi-
zessem pelo menos dezoito viajens leira.
de ida e volta. 31 de Março-Portaria, consi-
24 de Maio-Portaria, provi- gnando que o aumento do terço do
denciando contra o abuso que podia ordenado aos professores da Escola
fazer-se exportando açucar da Ilha Médico-Cirúrgica do Funchal, devia
da Madeira para o Reino e Açores. ser pago integraliliente pelo Estado.
28 de Maio-Decreto, aprovan- 30 de Jzcnho-Lei, aplicando à
do o contrato para a comuiiicação Alfândega d o Fuiichal as providên-
regular por meio de barcos a vapor cias do Decreto de 4 de Novembro,
entre Lisboa e a Ilha da Madeira. de 1852, sobre tecidos niixtos.
4 de Junho-Lei, estabelecendo 1 <e Aposto-Lei, aiitorisando
na Ilha da Madeira, em benefício o governo para, sem subvenção,
d o Município do Porto Santo, um contratar com a Companhia União
imposto na pedra calcárea importa- Mercantil que os navios a vapor
da da Ilha d o Porto Santo, que ela é obrigada a empregar na
14 de ulho-Portaria, exigindo nalregação para a Africa tocassem
d o ConseI'ho de Saúde o relatório no Porto do Funchal.
sobre o Lazareto d o Funchal, apre- 9 de Agosto-Lei, autorisando
sentado pelo dr. Marcelino Augusto o govêrno a alterar em certos arti-
Craveiro da Silva. gos a pauta geral das alfândegas e
2 de Agosto-Portaria, orde- dispondo que algumas dessas alte-
nando que o navio a vapor Viscon- rações fossem exteiisivas à Alfânde-
d e de Atouguia, que se empregava ga do Funchal.
nas comunicações entre Lisboa e a 18 de Setembro- Decreto, dis-
Ilha da Madeira, fosse despachado pondo que no Concelho doFunchal,
com a brevidade dos paquetes. revertesse para os juizes eleitos o
23 de Abril-Portaria, provi- julgamento das causas de coirnas,
denciando para que na Ilha da Ma- policia municipal e transgressâo de
deira não se promovesse o prmele- posturas.
tismo para a religião protestante. 19 de Outubro -Portaria, man-
dando pagar metade do vencimento
correspondente a um professor
9 de Fevereiro-Portaria, regu- interino do Liceu do Funchal, du-
lando os direitos que, segundo o rante o impedimento do proprieta-
novo sistema de medidas lineares, rio.
se devem cobrar na Alfândega do 14 de Novembro Portaria, de-
Funchal nos objectos que os pagam clarando de primeira classe o Liceu
conforme a sua extensão. do Funchal.
10 de Fevereiro-Decreto, apro- 31 de Dezembro --Portaria, pro-
videnciando si3bre a plantaqiio de 5 de Dezembro-Portaria, de-
bacelo na Ilha da Madeira. clarando ao Governador Civil do
Funchal que as Câniaras não po-
1861 dem distrair os rendimentos ~iluni-
cipais para sustentar pobres e des-
14 de Fevereiro -Lei e tabela, al- validos*
terando em muitos artigos a pauta 26 de Dczcmbro - Portaria,
das alf&ndegas e fazendo extensi- abrindo iiovo concurso para a iia-
Vas Alfandqa do Fullchal algu- vegacão a vapor rnt re Lisboa e a
mas dessas alteraç6es. Illia da Madeira, pela recissão do
28 de Fevereiro-Dsreto, anu- contracto entre O Govêrno e Tho-
lando o trespasse a favor da Com- ~ h i l ok m e x P h i l i ~ ~ o n -
panhia Anglo-luso-Brasileira da em-
presa de navega o regular a vapor 1882
entre Lisboa e $deira.
2 de Abril-Decreto, abrindo
20 de Agosto-Lei, fixdndo em um c r é d i t o s u p l e m e n t a r d e
@mreis por cada cem quilogra- 2.500$000 para completar o paga-
mas 0 direito pela importação do gamento das chngruas no Bispado
mel, melaço e melado no Funchal, do ~ ~ ~ ~ ~ h ~ l .
durante trks anos.
2 de Julho-Decreto, aprovan-
I* de Lei, do e publicando um contracto para
do Os créditos de 9:5m% reis a navegação a vapor entre Lisboa e
a licados ao pagamento da impor- a ]lha da Madeira.
Jncia cios generos que nos anos
económico's de. 1859-1861, deviam 4 de Julho-Lei, extinguindo o
fazer pade das cangruaç dos ecle- imposto anual de cinco dias de
sia9ticds na Ilha da Madeira. trabalho na Ilha da Aladeira.
18 de Setembro-Decreto, res- 30 de julho-Portaria, mandan-
cindindo o contrato com Theophilo do que as estradas das ilhas adja-
k r ~ e xmilippon, para a navega- centes sejam classificadas em reais
$20 a vapor entre Lisboa e Madei- e municipais e regulando o processo
ra. da classificação.
10 de Outubro-Portaria, de- 27 de Setembro-Portaria, a-
clarando nulo o imposta, de 2$000 provan'do a demarcação dos Coii-
-& p$ dk viilio ou bebida fer- celhos de Santa Cruz e Machico,
menta d tjreparhda has estufas, es-
tabelecido peia Junta Geral d o Fun- 1868
chal, por exceder as suas atribui-
ções 4 de Fevereiro-Lei, elevando a
560$000 o ordenado de cada um
28 de Novembro-Decreto. de- dos escrivaes da mesa grande da
um crédito
teminahdo que se
draordmariio de 8.m000 rs. para
Alfâiidega do Funchal.
pagamento das c8n ruas dos ecle- 23 de Junho-Lei, autorisando
oiPsticos da Ilha da L d e i r a . o govêrno a fixar contingentes da
coritribuição predial de 1863 nos partição de fazenda do Distrito do
districtos dos Açores e Madeira, Funchal,
13 dc Julflo-Lei, determinando 27 de Junho-Lei, eliminando
a contribuição pessoal nos 4 distri- a freguesia de São Martinho do
tos das ilhas adjacentes. círculo eleitoral da Poiita cio Sol e
15 de Julho-Lei, autorisando passando-a para o círculo do Fiin-
o pagamento das côngruas devidas chal.
aos eclesiásticos lia Madeira.

4 de M&O-portaria, aprovan-
2 2 de Fevereiro-Decreto, a- do o regulamento dos serviços d . 1 ~
brindo um crédito suplemeiitar de companhias de guarnição das Ilhas.
24:591$680 reis para o pagamento
das côngruas eclesiásticas no Dis- 4 de Marco-Portaria, declaran-
trito do Funchal. do que os exames feitos no Liceu
do Funchd devem ter-se como feitos
9 de Março-Portaria, infor- num liceu d e primeira classe.
mando a Câmara Municipal de Ma-
cfiico que o lugar de Escrivão não 14 de Maio-Decreto, autori-
ficara vago pela simples desistência saiido o pagamento integral das
do que o servia, sem que esta fosse côngruas aos eclesiásticos do Bis-
aprovada pelo govêrrio. pado do Funchal.
11 de Junho-Duas leis, deter- 8 de Agosto-Decreto, criando
minando o modo de se computarem uma escola do sexo masculino tia
as contribuições pessoal e predial freguesia de Saiit'Ana.
nos distritos das ilhas adjacentes. 12 de Outubro-Portaria, maii-
25 de Junho-Lei, determinan- dando converter ern inscrições de
do que nos Açores e Madeira fosse assentameiito, o dinheiro existente
em duas prestações iguais o paga- ria Alfândega do Furichal, no cofre
mento da coiitribuição industrial. da comparihia braçal da mesma al-
fândega.
25 de Junho-Lei, reduziriclo os
direitos de iniportação do Açucar
tia Ilha Madeira aos da pauta geral
das alfândegas. 7 de Maio-Decreto, abrindo
2 7 de Junho-Lei, prorogando um crédito suplementar a favor do
por 3 aiios o prazo de lei, de 20 de Ministério da Justiça para o inte-
Agosto de 1861 que fixou em 6$000 gral pagarneiito das côngruas dos
reis por cada 100 quilogramas do eclesiásticos da Díocese do Funchal.
direito de importação do mel e me- 24 de Maio-Decreto, autori-
laço estranjeiro na Alfândega do sando a Câmara Municipal do Fun-
Funchal. chal a levantar um empréstimo de
2 7 de Junho-Lei, criando um 40.000$000 rs. para construir um
lugar de arquivista com o velici- tribunal e os Paços do Coiicelho.
mento 240$000 reis anuais, tia re- 21 de Junho-Lei, autorisando
o Govêrno a criar um lugar de ta- denando que o seu arquivo fosse
beli%o no Concelho de Câmara de enviado para a secretaria do Minis-
Lobos. tério da Guerra.
17 de Agosto-Decreto, criando 24 de Março-Portaria, decla-
na Illia do Porto Santo uni1 dele- rando ao governador civil do Fun-
ação de segundas ordens da Al- chal, que lhe rião compete dissolver
8.
andega do Funchal. o Concelho do Distrito.
17 Agosfo-Decreto, mandando 27 de Julho-Decreto, sôbre os
cessar o ciesconto que fazia á com- recursos contra a Câmara Munici-
panhia de trabalhos bráçais da Al- pal de Fronteira, em que os facul-
fândega do Funchal, para refurma- tativos da Escola Médica do Fun-
dos e pensionistas. chal, não podem ser providos nos
27 de Novembro-Decreto, de- partidos dos concelhos.
satendendo o recurso dos cortado-
res do Funchal, que pretendiam 2 7 de Fevereiro-Portaria, de-
ser dispensados de pagar o aluguer clarando ao governador civil do
das mesas dos açougues. Funchal que foi indeferido o reque-
rimento da Confraria de Nossa Se-
nhora do Monte, que pedia a entre-
2 de Julho-Decreto, àcêrca da ga de alfaias, paramentos e bens
entrada da navegaçâo a vapor entre que lhe não pertenciam.
Lisboa e Madeira.
30 de Março-Portaria, decla-
2 de julho-Carta de Lei, isen- rando ao governador civil do Fun-
tando de direitos por dez anos sobre chal que não podia inserir verbas
os gados, máquiiias, carros, etc, dei- de despezas nos orçamentos das ir-
tinados ao arroteamento das terras mandades, nem mandar fiscalizá-las
dos Açores e Madeira. por empregados especiais.
4 de Setembro-Portaria, reco- 23 de Abril-Portaria, esclare-
mendando ao Governador Civil do cendo o governador civil do Fun-
Funchal, a criação dum asilo de chal que os mancebos de catdrze a
mendicidade ou alargando a acção vinte anos, que pretenderemsair pa-
do já existente. ra as províncias ultramarinas, não são
obrigados a prestar a fiança exigida
pela lei de 27 de Julho de 1855.
7 de janeiro-Portaria, escla- 29 de Sefembro-Portaria, de-
recendo o Governador Civil do clarando que na Escola Médica do
Funchal, sôbre o modo de fazer a Funchal não são admissíveis matrí-
divisão no activo e passivo dos con- culas aos alunos que não mostrarem
cclhos, suprimidos por aqueles aprovação no curso do Liceu da
por onde foram divididos. mesma cidade com excepção de ora-
3 de Fevereiro-Portaria, man- tória, poética e literatura.
dando licencear o corpo de arti- 15 de Dezembro-Decreto, de-
lheiros auxiliares da Madeira e or- clarando legal a contribuição pre-
dia1 lançada a iim explorador de gando a expropriação dumas casas
pedreiras no Ilheu do Porto Santo, e vários terrenos para as obras de
considerado logradouro comuili. construçáo do Lazareto Gonçalo
Aires.
16 de Agosto-Portaria, decla-
11 de Fevereiro-Portaria, a- rarido ao governador civil do Fun-
provando o procediriiento do go- chal qiie as coiiipras de bens feitas
vernador civil d o Funchal, que fi- pelas câiiiaras riiunicipais deviarii
zera desenterrar e remover para o ser autorizadas pelo Conselho d o
cemitério o cadaver dunia criança Distrito.
sepultada fora dêle.
6 de Outubro-Portaria, regu-
lando a marieira de processar os 1 de Novembro-Portaria, nian-
vencimeritos dos eclesiásticos do dando entregar ao pároco da fre-
Funchal, proibindo a acuiriulaçâo giiezid do Moiite a adiriinistração
de benefícios e dando providèiicias da capela de Nossa Senhora das
quanto ao seu provimento, Dores, da mesma freguezia.

18 de Janeiro-Decreto, autori- 15 de Abril-Lei, autorizando o


zando a expropriação duma parte govêrno a subsidiar urna einprèsa
do passa1 da freguezia do Estreito que realize viajens niensais, por
de Câmara de Lobos para ali se meio de embarcações a vapor entre
estabelecer um cemitério público. Lisboa e Madeira.
26 de Junho-Decreto, desane-
xaiido a freguezia da Ponta do Par-
goda do Concelho do Porto do Mo- 12 de Máio--Decreto, aiitilen-
nize agregando-a à do Concelho da tando o quadro da companhir: d e
Calheta. trabalho da Alfândega do Fiinchal.
10 de Outubro-Portaria, de-
clarando que as fábricas das igre-
jas do Distrito d o Funchal não po-
dem ser administradas pelas Jun- 4 de Fevereiro-Lei, admitindo
tas de Paróquia. no Continente, livre de direitos,
18 de Outubro-Portaria decla- por espaço de cinco anos, o açucar
rando que os professores da Esco- produzido na Madeira.
la Médico-Cirurgica d o Funchal, 2 de Abrii-Lei, aprovando o
são clitiicos do Hospital da Mi- contrato para a navegação a vapor
sericórdia, subordinados à Comis- entre Lisboa, Madeira e Açores.
são Administrativa da mesma Mi- 17 de Junho-Decreto, negando
sericórdia. provimento ao recurso de João Au-
1872
gusto Cunha sdbre corte de hrvores
29 de Março-Decreto autor,- no Funchal.
5 de Setembro-Portaria, inde- de segundos verificadores das Al-
ferindo o requeriineitto dos ernpre- fândegas de I.= classe, os 2.0ç veri-
gados da Misericórdia do Fuiichal, ficadores dos Açores e Fuiichal.
pedindo Ordenados superiores ao J de Setembro-Decreto,
( con-
que inarca o comprornlçso. vocando a Junta Geral do Funchal
1877
para reformar a proposta do Con-
selho do Distrito.
5 de Abril-Portaria, não to- 9 de Setembro-Portaria, resol-
mando conhecimento duma repre- vendo diferentes dúvidas do gover-
seiitação da Junta Geral do Fun- nador civil do Funchsl sôbre vários
clial, em que pede a co~iservação poritos do Codigo Administrativo.
do governador civil.
13 de Setembro-Portaria, de-
10 de Abra-Portaria, desaten- clarando ao Goverriador civil do
dendo o pedido da Câmara Muni- Funchal que não devera ter
cipal do Funchal para poder con- convocado a Junta Geral para lu-
trair o emprestirno de 62 contos de gar diferente do determiliado rio
reis. Código Administrativo.
6 de 0utubr~-Portaria, não 22 de Oufubro-Portaria, em
confirmando o alvará do governa- que se declara que é válida a elei-
dor civil do Fun@al, relativo à des- ção da Câmara do Porto do Moniz,
trib uição pelas câmaras municipais em que tôdas as listas eram
do distrito, da verba precisa para o brancas menos uma.
pagamento da policia civil.
28 de Outubro-Portaria, de-
clarando irregular a nomeação pe-
lo governador civil do Funchsl,
13 de Março-Decreto do Mi- dum administrador de concelho in-
nistério da Fazenda, estabelecendo terino, havendo substituto.
uma nova tabela de emolumentos 30 de Outubro-Portaria, re-
para as compaiihias de trabalhos solvendo duvidas d o governador
braçais das Alfândegas do Funchal, civil do Funchal, àcèrca dalguns
de Angra e IJolita Delgada. poutos do Código Administrativo.
6 de Maio-Lei, autorisando o
govêrno par8 modificar o contrato
feito com Bensailde e C.', de niodo 15 de Fevereiro-Portaria, in-
que em uma das carreiras mensais
de iiavegaçâo para os Açores, s e deferindo um requerimento da Câ-
compreenda uma carreira para a mara do Funchal pedindo autoriza-
çâo para serei11 assitiados de chan-
Madeira. cela, os documentos de cobrança
11 de Maio-Lei, elevando a da Câmara.
500$000 reis anuais o ordenado de 2 de Maio-Lei, regulando e
escrivão interprete do Funchal. mandaiido moceder à troca da iiioé-
3 de junho-Po~taria, admitiii- da iio ~ i s t 6 t odo Funchal.
do aos concursos para os lugases 19 de Maio-Portaria, mandan-
(10 que se requer.,sse a aiiiilação a cargo das juntac de paróquia.
(10; regiilatnentos feitos pela Junta
Geral (10 Fu~icli:~l,para a arrecada- 11 de Outubro- Portaria, declx-
çào dos iiiipostc>sinunicipais. raiitlo ao g~verriiidorcivil do Furi-
clial y ue coiivoque os eleitores tali-
25 de Oatubro-Orderii do e- L ~ vezes
S qriaiitas sejaiii precisas pa-
xercito, regulando o servic;o da ra que se efectueni as eleições das
deleg~qáo d:i adrniiiistração tla fa-juntas de paróquia.
zeiida tiiilitar, na M.ideira e Porto 18 de Outubro--Decreto, ane-
saiito.
saiido diversas freguesias lios Con-
. 26 de Nov~~nbro-Decreto, a- cellios de Câni:ira de I.obos, Ponta
iiexniido as freguesia; do Arco à do Sol, Calheta e Porto do Moniz.
de. S. Jorge e a de S. Roqite à do 25 de Outubro--Portsria, ne-
Faial. g.%iidoautorkação à Mlsericórdia
do Fuiichal pnra levantar dos se~is
fiiiidus qu3nti:i~alguni~ptra o 1)s-
18 de Maio-Lei, fixaii<ioo or- g.tiiiciito das despesas do processo
denado dos goveriiadores civis, 111- cle evicçiio.
cluiiido o do Funchal.
188 2
7 de Jul/zo - '>c.*i.eto, daiido
provitiierito no reciirso do seci'ciá- 17 de Maio-Lei, autori~~iiido o
rio geral do govêrno Civil do Fuii- govêrno a coiitrat'tr direct~iiieiite o
clial, àcêrca da eleição da Câtiiara lariçamento de quaisquer liiiiids te-
Miiriicipal da mesilili cidade. legráficas de Portiigal oii cia Mxlei-
ra para os Açores.
15 de de Junho-Lei, iiiaiiterido
10 de Fevereiro-Decreto, auto- a liberdade de cultiird, fabrico e
rizando o Governador civil do Fun- comercio de taixico lias illias ad-
chal para marcsr riovos prasos pa- jacentes.
ra as operaçõc; do rccriitarneiiio lias 15 de Jlrlho-Portaria, dando
freguesias de Agiia de P e n ~ e de in,;truções aos capitães dos portos
Santo ,411toiiioda Serra. d? Ponta Delgada, Angra, Horta e
Funchal para a execução dum novo
10 de Fevereiro-Decreto, sô- regulamento geral de contabilidade
bre o mesmo assui~toda data supra. públics.
18 ífc Março-Lei, prorogaiido 24 de Agosto-Decreto, apli-
por cinco aiios o praso para a ad- caiido 5 ; alfândegas do Funchal,
missão cio açucar da Ilha da Madei- Angra e Horta o decreto de 3 de
ra, sem pagariieiito de direitos. Agosto de 1881.
12 de Maio-Portarid, negdiido
a expropriação dutii direito de rega
pedida pela Câinara. 12 dc Julho-Port~ria, provi-
18 de Julho ---Portiri.i, declara1:- clenciando para que não tenham
do de iiovo que ?I; fáhric,is das coiiçicler,.rvel (Ieliiora eni Lisboa as
igrejas do Fuiichal iião podeiii estar eiicoirieiicla; po;t~is, v;iiiaç de paí-
ses estranjeiros coiíi destino às ilhas 14 de Agosto-Decreto, conce-
dos Açores e Madeira. derido à Camara Munici a1 da Pon-
17 de Novetnbro-Portaria, lou- ta do ~ o i unia
, casa na Freguesia da
Ribeira Brsva, para ali coiitiiiuar a
varido o Governador Geral de An- escola primária.
gola, o coniaiidaiite, oficiais e pr.1-
ças da corvet i Rainha de Portug(~1 20 de Novembro - Decreto,
e ocidadão João JoséRadrigues Lei- rnaiidando abrir conciirso para a
tão, pelo niodo digno e patriótico coiistrução por empreitada geral, do
com que realizaraili a ocupação du- p :rto artificial ou doca de abrigo.
nia facha de território de Kacongo
até ao Massabi.
14 de Março-Saíu no Diário
do Govèriio, de5L-i data, o ternio do
6 de Março-Lei, aprovando os contrato provisório para a coiistru-
contratos para o serviço de vapor ção do Porto artificial d o Funchal*.
entre Lisboa e as ilhas da Madeira 2 de Maio -Lei, coiicedendo
e Açores. certas vantagens e isenção aos
6 de Março--Lei, aiitorizando o navios de vela e a vapor que de-
gov6riio a reforinar tio posto de al- riiaiidsreni os portos da.; illias da
feres o antigo cadeledo batdlhão de Alarieira e Açores.
arti1h:tria de liiiha tla Ilha da 7 de Maio--Lei, perriiitindo a
Madeira, S.~biiioJosé d'0riielas e iiorii2ação defiiiitiva dos actiiais
V~sco~~celos. menil~rosprovisórios d o carpo do-
11 de Março-Lei, deterrniiiaildo ceii te da Escola Médico-Cir~irgica
que o excesso da receita qiie iio do Fuiiclial e aumeiitaiido os orde-
Districo tlo Fitiich.,l provier das 1110- ii idos dos professores da rnesrila
dificações cta Lei de 13 de Maio de Escola.
1864, sirva de anuidade para os eii-
cargos duin ciiipréstirno destinado CAmara 16 de Julho-Lei, aiiexando à
à coiitinuação das obras das leva- do Fuiichal o julgado do
das d e irrigação lia Ilha da Madeird Porto Saiito.
20 de Março-Lei, desaiiexaii- 16 de Julho-Lei, torri,tiido ex-
c10 da assembleia eleitoral d a Ponta tensiva à Cornarca do Fuiichal a
do Sol a freguesia da Tabiia, para disposição do 5 2.O do artigo 841
formar com outras um novo conce- do Código do Processo Civil.
lho lia Ribeira Brava. 30 de Julho-Lei, convertendo
16 dc Maio-Lei, autorizando eni definitivo o contrato provisório
o governo a coiiceder à Câmara de O de Maio ultimo para a coiiti-
riuação do pôrto artificial do Fun-
Municipal do Fuiichal o domíiiio chal.
directo da cêrc i do extinto conven-
to de S. Francisco, para ali coris- 25 de Julho-Lei, mantendo a
truir u m ieatro e isentando por iiin liberdade de cultura, fabrico e co-
rino, de direitos de entrada o niate- mércio de tabaco nos distritos dos
ria1 destiiiado àquela coiistrução. A~orese E'unclial.
30 de Julho-Termo do contra- Maio de 1872 na parte relativa .to
to definitivo para a construção do imposto do consutiio shbre o s;i1.
~ d r t artificial
o d o Funchal. 7 de Julho - Decreto, (1;iiido
20 de Agosto-Decrcto, traiis- ~~ro\,iniei~to
,to reciirsu do Sccret:irio
ferindo a estrada rnutiicipal dx Poii- Geral do Guvèrno Civil t l o Fiiil-
ta do Sol n S. Vicente tla Ilha da chal cotitra gratific içíe ; i.otada ; ~ i o
M~deira,para eilrnda ria1 coni a de- orçamciito (ia (-3m ii. i A~iitiicipai
sigiiação N.* 23 Poiita do Sol, Pntil daquela ciJade, ])ara certos scrviqos.
dn Serra, S. Vicente.
8 de Outubro-Decrelc), regii-
latido o iniposto sobre a cultiira, 28 de Março-Portaria, dccla-
fabrico e comércio de tainco iios rarido que aos ni igistra(lo< e eiii-
distritos do Funclial c Açores. preg~rios de Justiça d;is ilhas r+tl-
21 de Outubro-Decrcto, iie- jacentes é aplicarlu o pr iso clcter-
gando provirilento i10 recurso rio miriado iios 95 1.O e 4 . O cio artigo
Secretário Geral do Govêrrio Civil 30 (10 decreto de 29 de Jultio ti:.
do Funclial sôbre pagamento duma dt 18%.
certa quantia pela Camara Mutiici-
pal de Machico.
5 de Novembro-Portaria, de- 33 de Fevereiro-Decreto, de-
clarando geral o benefício de arma- terminando que fique pertericciitio
zenagem gratuita que devem ter nas ao círculo aduaiie ro do iiorte, o
alfândegas, as mercadorias traiispor-, Distrito tle Coimhra, e ao circulo
tadas pelos navios da eniprê.;a de aduaneiro do sul, a Alfiiiddga do
navegação a vapor eiitre Lisboa e as Fuilchal,
ilhas da Madeira e Açores.
5 Abril-Lei, equipararido o or-
cieiixdo do guarda-mór de saiíde
do Pôrto, aos do Fuiichal e Poiiia
Delgada.
22 de Março-Lei, prorogaiido
por nlais tres anos, s iseiiçâo de di- 5 de Abril-Lei, autoris~iido o
reitos de importsça,) sUbre o açucjr govêrno a aplicar à cultura c1 i ca-
prodiizido na I l h ~da Madeira. lia de açlicar do Distrito do Futi-
chal, o decreto de 9 de Dezembro
12 de Maio-Decreto, autori- de 1886.
sando a Misericórdia do Funchal a
vender certos apólices da divida 8 de Maio-Lei, periilitiiido o
pública do império do Brasil. pagameiito em prestações meiisais
das coiitribuiçóes de repart içâo e ciu
26 de Maio-Decrelo, negaiido lançnmento em divida no Distrito
p!ovimcnto no recurso do secreta- do Funchal até Dezenibro de 1887
rio Geral do Govèrno Civil do e o abono de 3 por ceiito aos de-
Funchal sobre a ilegalidade de al- vedores que iiâo se aproveitareni
umas disposiç6es do regulameiito desta faculdade.
feito pela Junta Geral do Distrito
para a execução da Lei de 13 de 26 de Julho-Lei, perriiiti~ido
às associações de Heréus das Leva- 13 dc Abril--Dc.crcto, prbverido
das da Ilha da Madeira oii de qual- no recurso do agente do niinistério
quer outra região do país, adquirir público, junto do tribuiial ;idrniiii~;-
bens imobiliários trdtivo cio DisLrito do Funchal sô-
de Sctemóro-Decreto, deter- bre a coiitribuição suiituária.
miriando a forma por que deve ser 25 de Outubro--Decreto, deter-
feilo o paganicnto das coritribuiçóej minando que seja 3l)erio ]:o miiiis-
de repartição e liiiçzniciilo eiii dí- tério da fnze.ida, a favor (1:4s obras
vida no Distrito do Funclial, er:: 31 píiblicas, iitii crétlito esl~ecial11.i~i
de Dezembro de 1887. despesas (10 pôrto artificial do Pun-
chal.
1889
1891
10 de Janeiro-Decreto, crixndo
umi Escola de Desenho Indrrstrinl 28 de janeif o-Decreto, riegali-
na Cidade do F ~ c h a le outri do provimento iio recurso do ageii-
Matosiiihos, Concelho de BUUÇ\ S . te do miiiijtério l)fiblico juIito do
14 de Junho-Decreto, regulali- tribuiial adniinistrativo do Distrito
do o s e h w das entregas do pro- do Funchal, s6bre coiitribuição de
duto da emissão de vales do correio renda de clsa-
nas ilhas dos Açores e Madeira. 29 de Janeiro- -Decreto, decl,i-
14 de SefembrodDwreto, ter- rarido urgeiite a expropriaqio duma
tiancto extensivo às bacias hidrogrd- parcela terreno Para alargdrnarl-
fims da ]lha dd Mideira, as dispo- to da travessa c0iitítlg~aaOS paços
sições da lei de 6 de Marçode 1884, do Concelho da Calheta*
relativas aos serviços das levadas. 12 de Feve~eiro-Decreto, de-
20 de Sefemóro-Decreto auto- clarando que passa a ser considera-
rizando a hQsericordia da' Vila da para todos 0 5 efeitos, estação de
da Calheta (Madeira), a alienar 03 pem1~taÇÓesde eiicomeiidas inter-
seu.; bens, convertendo-o; em fuii- IIacionai~,a direcção telégrafo-pos-
dos públicos, e averbando-os ao tal do F~nchal-
Asilo de Mendicidade OU ? Miseri-
i 2g de Maio-Decreto, malidana
kórdia do Funchal, Para serenl 0s dando incluir várias estradas 110
UrOS aplicados aos pobres ddqilele Ilúmero de ejtraddç muIlicipais de
concelho. 2.' clilsse do Distrito do Funclial.
1890
18 de Julho-Decreto, tleternii-
5 de Janeiro-Decreto, proveii- iiaiido que ,is notds cil! circulação,
do no recurso do agente do milli.;- no Distrito do Funch;-ll, só possarii
tério publico, juuto ao tribuiitl ad- coritinu ir a ser recebida; yiiaii-
ministrativo do Distrito do Funciial, do ni:ircadaç com um carimbo
sôbre contribuicão
- predial.
. especial e seladas coin o sê10 da
de jantiro-Decreto, co,?iple- :.$iicia do Ranco de Portugal na-
tando o quldro do Lazareto do quele distrito*
Funchal. 8 de Outubl o-Decreto, deter-
nii~iarii;~
conio no Distrito do Furi- tre Lisboa e as Ilhas da Madeira e
chal se deve executar o regiilamen- Açores e entre a Madeira e o Porto
to sdbrc comércio de trigo. Santo.

3 de Fevereiro--Decreto, to- 24de Janeiro-Portaria, aprovan-


inanilo diversas providências sobre c10 a tabela das viajens a vapor cn-
ti circulação das cédulas de rnoé- tre as Illias da Madeira e PortoS:iii-
da de brorize no Distrito do Fuii- to, e bem assim o regulanierito do
clial. serviço de bordo dos vapores da
Empresa Iiisulana de Navegação.
2 4 de Novembro-Decreto, regu-
lando a execução d o $ 1.O d o art.O 17 de Maio-Decreto, conce-
2.O do Decreto de 6 de Agosto de dendo provimeiito no recurso d o
1802, corn referência à escollia de ageiite d o ministério público na Co-
vogais d ~ scomissões distritais nas rnarca do Fiinchal, d:i Câmara hlu-
ilhls adjacentes nicipal d o mesmo coiicellio e de
Luiz Reteiicourt Miraiida icêrca d o
provimento d o lugar de secretário
da referida câmara.
4 de Maio-Decreto, iiegando 30 de Maio-Portaria, nonieali-
provinieiito no recurso da Câiilara do uma comissão para proceder ao
Municipal d o Coiicellio do Funclial, estudo do regimelito florestal e das
sôbrc substituição, por ausência àguas na Ilha da M~deira, e iiicii-
teiiiporaria, dum dos seus vogais car os meios de os ~nelhor~tr pcla
efectivos, eleitos pela i~iinoriados foriiia mais coiivenieiite.
eleitores.
23 de Agosto-Alvará, conce-
2 7 de Julho-Lei, autorizando deiido a Francisco José Lopes, li-
o govêriio a contratar por meio de cença para estabelecer um camiiiho
licitação, em hasta pública, o servi- tle ferro ainericaiio tio troqo d a es-
ço de iiivegzção a vapor eiiire 1.is- trada n.O 23, litoral da I l h i da Ma-
boa, Mndeira e Açores. deira.
11 de Outubro--Decreto, apro- 9 de Novembro-Decreto, de-
vando o regulamento do comércio terminando que seja aberto i10 mi-
de ceredis no Distrito do Funchal. nistério da fazerida uni crédito es-
30 de Novembro - Teriiio de pecial para pdgaiiieiito da subrogü-
contrato provisório celebrado com çáo da perisáo aiiual pelo terreno
a firma cornerciai Beiisaíide 8E Caa, do leito da levada do Furado, lia
para o serviço de navegação a va- Illia da Madeira.
por eiitre Lisboa e as ilhas da
Madeira e Acores, c entre a Illia d i
Madeir'i e a d o Porto Santo. 6 de Março-Acordão, apro-
19 de Dezembl o . Portaria, alte- vando a eleição da comissão de re-
rando o artigo 1.O d o coiitrato para censeamento político do Concelho
o serviço de navegação a vapor en- d o Funchal, a que se procedera.iio
dia 7 Janeiro do correiite :rilo. do nova divisão às comarcas das
ilhas adjacentes.
30 de Abril-Decreto, suspeii-
dendo, com respeito à Ilha da Ala- 18 de Deze~rzbro-Portaria, dan-
deira, a legislacão que reglilLi o cu- do colocLição ao 5 erilpregacios mu-
inércio entre portos iidcioriais e Ilro- iiicipai; e admiiiistrativo~jc10 extiii-
rogaiido por mais cinco aiios o to Coiicelho clo Pôrto d o Monís.
praa;o pnra a iiiseriçâo do clircito de 13 de Dezembi o--Decreto, de-
carga iio I'orto do Funclial. termiiiaiido a divisão dos bens,
2 de Junho-Decreto, coiiccderi- proventos e eiicargos que prcteii-
do provisóriaiilente à oficiiia de S. ciam ao suprimido Coiicelho d o
José do Fuiiclial, a cerca d o supri- Pôrto do Monís.
mido coiivelito d i E~icarilaçãoda- 30 de Dezembro--Decreto, es-
quela cidade, par* a explornr por tabelecendo iiovos direitos sobre o
sua conta, mediante certas cláusu- acuçar superior e melaço da cana
las. de açuceir, irnportxtlos para consu-
16 de tlgosto-Decreto, apro- 1110 no Distrito tio Fuiichal e isen-
vaiido o contrato feito pela câmara tando dc direitos a importação pa-
municipal da Cidade d o Furichal, ra coiisunio i ~ oContiiieiite e Aço-
para i lumiriação da mesma cidade res do açucar origiiiário da Ilha da
por meio d e luz elétrica. Madeira.
16 de Agosto-Decreto, dissol-
veiido a câmara municipal do Con-
celho .do Pijr~odo Moiiís, Distrito 3 de Janeiro -I'ortari:i, autori-
do Funchal, e substituiiido-a por zando a Saiita Casa da Misericórdia
tima comissão. do Funchal a transferir urna certa
5 de Outubro-Portaria, nome- quantia da caixa de fuiidos para a
aiido uma coniissáo para estudar as de rendimentos, a fim de seraplica-
causas da crise comercial e econó- da a obras de canalização de águas.
mica por que está passaiido a Ilha 2 7 de Fevereir o Decreto, alte-
da Madeira, e apresentar os resulta- rando algumas disposiçõei do de-
dos dos seus trabalhos. creto regulamentar de 31 de Janeiro
I8 dc Novembro-Decreto, dan- de 1889, relativamente a serviços de
do nova classifica.;ão aos concelhos excime e despacho de bagagem na
pertencentes aos distritos das ilhas Alfaiidega do Funchal.
adjacentes (suprimido o Concelho 4 de Março-Decreto, determi-'
do Pôrto cio Moriís). nando que as notas d o Banco de
18 do Novembro-Decreto, de- Portugal e as cédulas representati-
teri~iiiiaiido que a freguesia da3 vas da moéda bronze tenham livre
Achadas da Cruz do extiiito Cai:- curso no Distrito do Funchal.
celho do Porto do Moiiís, seja ane- 12 de Março-Decreto, conce-
xada à assembleia da Fajã da Ove- dendo à associação auxiliadora das
lha, Coricelho da Calheta. missões iiltramdriiias, o edifício e de-
18 de Novembro-Decreto, dan- pendências do suprimido convento
de Santa Clara d o Funchal, para Fiiriclial a aplicar iitiia certa quan-
fuiidação de certos iiistitutos de ins-tia ao pagarneiito dos niedicameii-
trução e caridade. tos foriiecidos à f,irniácia d o res-
1I de! Maio-Lei, autorizandopectivo liospital.
o govêriio a adjudicar a qualquer 23 Junho--Decreto, fixaiido o
eniprêsa nacional de iiavttgaçào a iiíiiiiero e veiiciriie~iíodos guardas
vapor, poi. concurso, o serviço de campestres d o Coiicelho do I'un-
navegação para as ilhas atljacentes. chal.
13 de Maio-Lei, autorizaiido o 16 de Setenzúro-Lei, prorogati-
govêriio a conceder isenção de di- doa autorização aogovêrrio paracon-
reitos ou de quaisquer iiiipostos lo- ceder iseiic;ão de direitos ao iiiate-
cais, durante uni ario, aos riiateriaisria1 de.;.iiiado à iluininacão píiblica
destinados à iluminação a gác, dn :i luz elétrica, na Cidade do Fuii-
cidade de Poritci Delgada, e à luz chnl, e i.iciitando de direitos por
elktrica da Cidade do Fuiichal, beni mais um ano, o tii~teriiiliieceisfirio
corno ao iiiatcrial circiilaiite e fixoà eniprcsd de carrís de ferro da
d o Caminho ue Feri-o do Moiite, na niesma cidade.
mesma cidade. 16 de Srtcrnbro Lei, extiiiguiri-
21 de Maio-Lei, autorizando o do o imposto de 150 reis sdbre ca-
govêrno a adjudicar, eiii concurso, da quilograrriacle cariies verdes qiie
público, a construção e exploração o Estado cobra no Distrito (10 Fiin-
das levadas d e água de irrigação ctial, e aiitorizaiiilo o govêriio r i fa-
no arquipélago da Madeira. zer diversas concessões h Caiiiara
18 de Junho-Decreto, iiiaiidaii- Miinicip~ld o Fu~ichal.
d o abrir concurso para a ailjudica- 20 de Scternbro-Lei, autori-
çâo das levadas d e água de irriga- zan(1o o govêrriu a disp;)r da per-
ção ria llii,~da Madeira. centageiii de 35 por cento qiie tem
24 dc' Março-Decreto,
a cobrar (10 concessioiiário t l ~ s le-
iiiaii-
vadas tla lllia da Madeiru.
( i ~ i i d oconcluir unia estradz d o
Concelho d a Calheta, no níiiiiero 18 de Novembro--Decreto, dis-
das estradas municipais de 2.' clas- solvendo a (3inara Miiiiici~~al (10
se d o Distrito d o Fuiickial. Coiicelho de Câiiiarn de Lobos e
norneatido u r i i ~cornissào para gerir
iiiteririamente os riegócios iiitinici-
14 de junho-Portaria, autori- pais.
zando a veneravel Ordem Terceira
d e Nossa Senhora d o Moiite Cariiio,
d a cidade do Furichal, a aplicãr d? 7 de Março-Portaria, eiicarre-
seu fundo uma certd qiiaritia, a gaiido o eiigenheiro chefe d e I.a
comprà e coricêrto de objectos d o classe, Adolfo Ferreira Loureiro, de
culto e à reparàção urgente na Igre- certos serviços píiblicos ris Cidade
ja d o Cariiio e casa do coniissário. do Funchal.
19 de junho-Portaria, autori- 10 de Março-Decreto. autori-
zando a Misericórdia da Cidade d o zando a Câiiiara Municipal d o Con-
celho de Sziitzria (Fuiichal) e Iiome- ca da regulamentação de trigo das
aiido uma comissão para gerir iiite- ilhas adjacciites.
riiiarnente os negócios rnunicip;~is. 30 de Novembro-Portaria, s6-
28 de Abril-Decreto, autori- bre o mesnio assu~ito.
zindo a Câmara Muiiicipal (10 Con- 23 de Dezembro-Decreto, s6-
celho da Calheta, a criar tres luga- bre o mesiiio assiiiito.
res de guardas campestres coin o
ordciiado aiiual de 80$000 reis.
5 de Maio-Portaria, autorizan-
do a Associação Protectora dos Po- 10 de Março-Decreto, aiitori-
bres do Funchal, a adquirir por zaiido a importação de 4.800.000
compra uni prédio para nela se ins- qiiilogramas de trigo exótico no Dis-
talar a mesnia associação. trito do Fiinclial e fixniido o direito
por quilogr ama.
22 de jilnho-Lei, coiisiderdndo
o Hospital de Rilhafoles, como iios- 2.0 de Março-Decreto, decla-
pitalízação de dlieiiados do Distrito rando urgetite a expropriação diiiii
do Funchal. terreno com duas nascentes de h-
gua, requerida pela Câiiiara Murii-
22 de Junho-Decreto, traiisfe- cipal de Câriiara de Loboj, para a-
feriiido par i o Juizo de Direito tlri blistecimento de Aguis potaveis lio
Comarca do Futichal o ju1g;imeiito concelho.
das cotitraveiições e transgressões
das posturas muiiicipais do coiice- 26 de Abril-Decreto, proro-
lho d o niesnio título. gando por mais cinco anos o praso
d e isenção do direito de carg:i rio
PBrto do Funchal.
26 d ~ Jíllho-Lei,
! declarando I0 de Maio-Decreto, neg,tndo
de utilidade pública a expropriação provimerito no recurso de João Ar-
do terreiio iiecessário para execução tur de Soares Henriques, contra a
de tadas a obras de abasteci~iierito sentença do auditor admiiiistrativo
de água potdvel lia Cidade do Fuil- que anulou a deliberaçâo da Câmd-
chal. ra de Câmara de Lobos, que o iio-
meara médico municipal.
17 de Agosto-Lei, a;ilpliando 21 de Junho-lei, autorizando
as atribuições dos juises de Pnz do o governo a converter em definitivo
Distrito do Funchal, naséde dos coii- o contrato provisórío para o lança-
celhos que não forem cabeças de mento e exploração dum cabo sub-
comarca. marino que partiiido da Oran-Rre-
9 de Setembro-Port.-tria, man- tanha, pêias -ilhas da htadeira e S.
dando a ~ l i c a aos
r distritos das illias Vicente, se dêstiile A Africa do Sul.
adjwentès as disposições da porta-
rir d e 16 de Jullio de 1859, relati- 25 de J'Lnho-Leip
valnelite as despesas coiil o sustento à nlài e fillio do professor Luiz da
Câiiiar~ Pestana, petição anual de
dos preso; da polícia das cadeias. 600$. Dara cds unia e deter-
25 de Novembro-Portaria,àcêr- miiiando quê o govêrno faça eiigir
iio rinl institiito bacteriológico, uni tlade de trigo exótico a importar pa-
ii~oiiiiiiiciito condigiio B ineni6ri:i ra cr.trisu~iiodiiraiite o correiite alio
(10 referitio ~~rofesior. cere.ilifero ria Ilha da h!adeira, coiii-
[.trceiideiitlo os 1.600.000 aiitoriza-
4 de Sctcrrzbro-! >ccreto, dis- dos por decreto dc 5 tle Seteiiibro
sol\~c.iiclo.i delegucio (10 iiiercatlo 19t,o.
ccaiitral tlc ~irod:itos agrícolas iio
»istrito (10 Ftinclial, c!eve~ido 92s 28 de Mn:.go Decreto, aprovali-
c~ii-~titiiíd;tpela foriiia deteririiiiada a delibcraçáo Câlllara Mliiii-
1'ar:L as restaritès delegações iii~illa- cilJal de (:%lii,ira <Ie I,obos hccrca
rc.; c regiiiaiiclo o f,:l,rico de f u i - da orgaIIisLiq,;\odo çervic;o clíllico
iilia tle trigo e:;ótico. tlo coiicellio, seiii aiiiiiciitc~tlc tlcs-
5 dc ~ ~ t ~ ~ ~ ~ úIwsa r e~ destribuido
- ~ ~ por ~ qiiatro
~ ~ par- t ~ ,
riz.iiitlo a iniportaçrio i i o Distrito do titios.
I'iiiichal de 1.600.000 quilograinas 28 de Março-- Decreto, alitori-
<i(. trigo ercítict), fixaliti0 0 rlircito zalit]o 3 (;âlllar;i Miljlicil,.;l de Sall-
cie 15 reis por qiiilogratiia. 1iria :i crisr iii:i g~inrd:~ c::iiipestre
14 dc Spt<.mbr-o~ ~ ,al,ro- ~ c0111
~ ~a (10t:i~ão
t ~ aiiiial
, tle60S000 rei5.
~:iiidoa tlciiher,içáo (1 i ( :âliiara (10 2,5 dp Abr.il--r)ccreto, inalidan-
f'iiiich~l acerca (10 colitrat0 para < ~ oincliiir 110 niíliiero <l;isestradas
:ibastccii~ieiito d e tígu'is e tlc C S ~ O - illu~iicipaiç 2." classe (10 Distrito
tos daqiiclri cidsdc. d o Fuiichitl, iini:i estra(la iio (3011-
29 de Novemljro - Decreto, celho tlc Saiita Criiz, da Iltia cl;i
aprovando a deliberação da Cáiii-i-
ra Muriicipal de Ssiits Cruz, àcêrca 4 dc Jlrnlzo-Decreto, abrilido
(Ia cri-tção dliiii partido veterin:íric) 11111 crédito aplicatlo ao paga,!iciito
coiIi a d o t a ~ à o dc 240$000 reis de venciiiieiitos dos eiiipregados
anuais. chamados à efccLividade d o serviço
do Lazareto do Fiiriclial.
1901
12 de [unho-Lei, iiiodificando
17 de Ianeiro-Decreto, a,)ro- 2 organiiação especial facultada
a<l~niiiistrativosdos
vaiido a deliberação da Cailiara aos distritos
Municipal de arriara de Lobos, clccl*etOde de
1895, e tornando-a extensiva ao
àcêrca da criação duni lugar de Distrito do Funchal.
guarda do ceriiitério, com o ordciia-
d o aniial de 123000 reis. 13 de Jullzo-Decreto, aprovaii-
de al,rov;ii,- d o z tabela definitiva para o r'iteio
do trigo exótico na ilha da Madeira.
vaiido a deliberacão da Ciiilarx Mii-
iiicipal cle S. ~ i c e n t e ,Distrito d o I de Agosto-Decreto, aprovan-
Furichal, àcêrca da criaçrio duni do a clclihera~r?~ da Ciiiiara Muiii-
partido clinico coni a dotação aitiia1 cipal de Sailia Cruz, ilha da hlri-
de 240$000 reis. deir,i, ic$rc,t tlci criação dum lugar
28 de Março-Decreto, fixatitlo tle zelador.
em 4.500.000 quilograiiias ;i quanti- 29 de Agosto-Decreto, elevan-
do a liceus nacionais centrais, os Senhora das Mercês da Cidade do
liceus nacionais de Ponta Delgada e Funchal.
Fiinchal.
10 de Setembro-Decreto, a-
provando o quadro dos eniprega- I2 de Fevereiro-Decreto, a-
dos de expedietite da Junta Geral brirido crédito para pagaiiieiito dos
do Distrito do Fuiiclial. professores dos Liceus de Ponta
19 de Outubro-Decreto, adian- Delgada c Puiichal, elevados a li-
do a eleição da Ji~iitaGeral e da ceus centrais.
Ciiiiara Muiiicipal do Distrito do 10 de Abril-Decreto, detertiii-
F~iiiclialpara o dia erii qiie oportii- naiido que o ria1 Iiistituto Bacterio-
iiaiiieiite scrA tiesigiiado. lógico de Lisboa passe a denomi-
14 de Novelrrbro--Decreto, iie- nar-se: Ria1 liistituto Bacteriológico
(raiiílo proviitieiito i10 reciirso de ~CâiiiaraPestana*.
Joaq~iiiri Carios i ~ cOliveira contra 23 de Julho--Decreto, fixando
a trarisCerêticia feita pelo goveriia- eiir 5.01K1.000 qiiilogranias a qusn-
dor ci\*ildo Furic*lial,do secretirio tidade de trigo excítico que pode
da adiiiiiiistraçáo tlo Concelho do
Porto Saiito, par'\ o lugar vago da ser iinportado para consuino na
secretaria da aílmiiiistrqáo do coii- Ilha da Madeira, no corrente ano ce-
celho claquela cidade. realifero.
3 dc Dczer~tbro-Por twia, de-
2 de Agosto-Decreto, apro-
iiegrrndo aiitorizaqão para o segiii- vando a deliberação da Cirnara
iiiciito i10 piaoceçsc)iiistaura(1o coii- Miinicipal do Funchal àcêrca das
tra o adiiiiiiislratior do Concelho de condições do coiic~irçoque preten-
de cobrir para a coiices~áodo esta-
Santa Cruz, 1)islrilo do Fiinchd. beleciniento e exploração de canii-
12 de Dezembro-Portaria sô- nlios de Ferro americanos naquela
bre o iliesiiio assunto. cidade.
14 de Dozernbro-Portaria, au- 30 de Agosto-Decreto, fixando
torizando ;i Confraria do S.S. Sacra- eni 5.500.000 quilogramas a quaii-
niento da freguesia de S. Pedro, da tidade de trigo exótico a importar
Cidade d o Fuiichal, a coiitrair uin para consuino, durante o corrente
empréstinio coni aplicação aocoiicêr- ano cerealifero na Ilha da Madeira,
to dum prédio que possui na rud pagando-se de direito 20,6 reis, por
da Queiiiiada de Ciiiia. quilogrania.
24 de Dezembro-Portaria, a- 30 de Setembro-Decreto, au-
provârido os estatutos da Associa- torizando a Jurita Geral d o Distrito
ção de Nossa Senhora das Victori- do Funchal a reunir-se extraordina-
as, da freguesia de Santa Cruz, riailiente, p r a tomar deliberação
Ilha da Madeira. àcêrca dos orçanientos da sua ge-
rência.
24 de Dexernbro-Portaria, a-
provaiido coiii certas cláusulas, os 27 de Dezembro-Decreto, de-
estatutos da Associação de Nossa negando autorização para o segui-
inento do processo instaurado cori- 20.00095000 reis p;ir;i ocorrer ao
tra o atlininistrador qiie foi, tlo p;ig;iiiiento tlas deliliesas coni a
Concelho da Ponta do Sol, Caridi- coiistrução de iiuv,is levati4içiia 1111s
d o Gomes. da Madeira.
34 dc L~czcmbro Dccrcto, a-
prov:iiido a c1eliber;içào tl;i !:ririi,ii,i
19 dc Janciro-- Portaria, deiic- Miiiiicipril d o I'6i Lo tio l\íloiiii, hc.i.r-
gando autorização para o scgi~i- c<i do eriipresti~l~o de 5. '3!I( J'k! ) O 0
mento do proce8;so iiist;i~ira<!oi i n reis pari1 acliiibi<,iodiiin prédio t ics-
Comarca d e S. Vicente coiilra o liiiado i iristal.tçào CIOS l I ' , i ? ~ (10 7

escrivão de fazenda iiiteriiio do ~:oiiccllio.


Concelho d o Parto d o Moiiis. 24 dc Dezcrr~bro -I~ecrt.lo, a-
5 de Fevereiro-Decreto, apro- l~rovaiido o rcgiilaiiiciito parti vie-
vando a deliberação da Câmara ciiçao d o decreto clc 24 de Scjeiii-
Municipal d o Ftinchal àcêrca d:i bro íiltitno, qiie oiitor;!oii varias
criaçâo de doze lugares de canto- providências desliiiaclas ao foiiieiito
rieiro com o venciineiito de 450 reis industrial e agrícola tlu Distrito do
diários. Furichal.
14 de Fevereiro-Decreto, fi-
xando o qtiadro dos empregados
dos serviços a rícolas, a cargo rla
Junta Qeral d o bistrito do Fuiiclial. 13 de Jaízriro Decreto, ;ititori-
zaiido a Junta Geral cio Dit-trilo d o
11 de Abril-Portaria, tlenegan- Fiiiichal :i reiiriir-se cxtraordiii5ria-
d o autorização para o segtiimen- riieiite para delihcrnr bcêrca (10 sei1
to d o processo coiitra o adrniriistra- orçameilto e servicos de desiiifecção
dor do Concellio d e Machico, Aii- ptíblica.
tónio Ltiiz Nunes Vieira.
3 de Marco-Decreto, autori-
12 de Junho-Portaria, deiie- zando a Câmara Municipal rle Saii-
gando autorização para o segui- tana a criar, coni a dotaqáo de
merito do processo criniiiial coiitra 6.030 reis aiiuais cada iiin, dois lu-
o administrador d o Concelho de gares de guardas dos ceiiiit4rios das
Machico, António Luiz Nuiies Vi- ireguesias de S. Roque cio Faia1 e
eira. d o Arco d e S. Jorge.
10 de Agosto-Decreto, fixan- 15 de Março-Portaria, deile-
d o em dez o riúniero de zeladores gando autorizacão para o prosse-
municipais d o Coticelho do Porto guimento d o processo criminal coii-
d o Moiiís. tra o adniiiiistrador cio Coiicellio
24 de Setembro-Decreto, a- tle Santa Cruz, Luiz Ferreira cle
provando as providèncias destina- Menezes c Agrela.
das ao fomento industrial e agríco- 11 dè Maio-Decreto, crinritlo
la d o Distrito d o Funchal. e regulalido o serviço de policia
13 de Novernbro - Decreto, especial d e repressão de eiiiigraqào
abrindo um crédito especial d e clandestina iio Distrito d o Furichal.
16 de Maio-Decreto, coilvocaii-
do a Juiita Geral do Distrito do 3 ti I Jnllciro--Decreto, ;ibiiiitlo
Funclial parn exlraordiiiáriariieiite ~ i l i i credito c:spcci:il tle 16.051$000
deliberar àcerca do orqaineiito e de reis, por3 c1espes:is a efectii:ir corii
abisteciiiieiito de águas potaveis a coiistriiqio clc iiov;is Icv~iclasi i i i
iiaquela cid-tde, Illia (1s hlacieira.
17 de Maio-Decreto, aprovaii- 3 ílc Jnriciro -I jecrcto, coiicc-
do o quadro e veiicii~ientosdo pcs- deiido ~ i i i i prazo j)or ni:iis ciiico
so,il para o 13Ô;to de J3acteriologia :iiloç, l),ira a iseiiçno tfe dircitos de
e Higiene da Juiita Geral d o Distri- carga iio I'ôrto do Fuiiclial.
to do Fundial.
16 dc Mnrço---.Decreto,fisaiido
23 de Maio-Decreto, aprovaii- eiii 400$000 reis aiiuais a dotaçfio
do o quadro e veiici~nentos do do partido liiédico iiiiiiiicipal da Ri-
pessoal d o Pôsto de Desiiifecção beira IZr.iv:i, v:tgo no Coiicelllo d;r
cla Jurita Geral do Distrito do Fun- Ponta do Sol.
chal. 4 de Abril--I)ccreto, ni:iiidaii<lo
9 de Junho-Decreto, aplicaiido proceder à eleição cliiiii clepiitado
ao Distrito d o Furichal as disposi- da Nação pelo círculo 1i.O 23 (Fuii-
ções d o artigo 68 do regulamento c11al).
de 23 de Julho de 1889, relativo ao 10 de Abril---Decreto, tletertiii-
comércio de trigo i10 Contineiite iiando que a Secção Zoológica d o
do Reino. Museu Nacioria1 de Lisboa se dcno-
4 de Julho-Portaria, criando niiiie Museu José Viceiite Barbosa
um pasto fiscal no lugrir da Ajuda, de Rocage.
sec;ão do Funchal. 2 7 de Maio--Dc.creto, fixando
1 de Agosto-Portaria, apro- os veiicin~etitos d o coinissrírio do
varido a tabela de rateio dos trigos Corpo de Polícia d o Distrito d o
nacioiiais e exóticos pelas fábricas Funchal, cabos de secqão e guarclas
de nioágem matriculadas na Ilha da do inesmo corpo.
Madeira e Açores. 2 7 de Maio-Decreto, fixaiido
eni 270$000 reis a dotação aii~ialdo
15 de Dezembro-Decreto, re- partido iiiéclico, vago iio Coiicellio
jeitando o recurso dum vereador cta da Poilta d o Sol.
Câmara Municipal c10 Funchal con-
tra a nomeação feita pelo goveriia- 12 de Junho---Portaria, coiicc-
dor civil d o distrito, dum secretário cleiido a EduarJo Cerengiier c J:ii-
de administração daquele co~~celho.iiie Cristiiio de Scqueira e Brito, li-
ccriçz~ por ii111 alio, para a rocegri-
15 de Dezembro-Decreto, es- gclii cla F3:iía do Fuiichal, e a apa-
tabelecendo os termos e formalicla- ilha clc objectos coiisiderados percli-
des, que dever!i ser observadas lia dos iio iuiido do lixar.
importacão, com isenção de direitos,
de material e iiistrunieiitos para os 1!1 de Jirnho- -Decreto, aiitori-
sanatórios de tuberculosos na Illia zaiido :i iiiiportaçào tle 1 ,000.000
Madeir a. quilogranias de trigo exótico para
consumo rio Distrito do Funchal, cavel, às dos Distritos dos Açores,
tiiedialite o direito de 20 reis por as disposições d o decreto de 24 de
qiiilogr;i~nas. Dezenibro de 1903.
I I dc Jtlllzo--Decreto fixando
em 360SCWO reis anuais a dotaçfio
d o partido iiiédico muiiicipal d o
Co~icellio de Saiitaiia, Distrito do 18 de Jrrnc iro- Decreto, revo-
Fiiiiclinl. gando a seiiteiiça do itiitlitor adnii-
nistrativo do I'uiiclial que aniiloi~
11 dc Jrrlho-Decreto, coiicetleii- certa deliberação cla Juiita Geral
d o provistiriaiiieiitc ao I<evereiido do Distrito, com o fundairiciito de
Bispo do Fuiichal, o edifício d o su- ter sido tornada ilcgalnieiite.
prirnído coiivento da Incarriação,
daquela cidade, para estabelecirneii- 18 de Janeiro--! )ecreto, físan-
to diim seliiinário diocesario. do o quadro d o pessoal e venci-
mentos cios empregados no Maní-
28 de Jrlho-Portaria, conce- c h i o Câinara Pestana, a cargo da
deiido liceiiça por tres anos, a unia Juiita Geral d o Funchal.
eriipresa par;t a e:íploração d o f u i i -
d o da Baía d o Funchal. 21 de Janeiro-Decreto, autori-
zando a importação no Distrito d o
1 de Agosto~Portaria,aprovaii- Funchal de 250.000 quilogramas de
d o a tabela d o rateio do trigo na- trigo exótico mediante o direito de
ciorial e exótico, i10 Distrito d o 21 reis por quilograma.
Fuilchal, iio alio cerealífero de 1905
a 1906. 25 de Janeiro-Decreto, autori-
zando a Junta Geral do Ilistrito do
24 de Agosto-Decreto, abrindo Funchal, a criar uma delegação fis-
uni crédito especial de 20.000$000 cal para execução clos serviqos de
reis para as despesas de construção fiscalisação dos produtos agrícolas,
de iiovas levarias ila Ilha da Madei- e designando pessoal e veiicimeiltos
ra, no exercício de 1905 a 1906. da mesn:a deliberação.
9 de Setembro-Decreto, auto- 31 de Janeiro-Decreto, con-
rizando a Juiita Geral, do Distrito vocando a Junta Geral d o Distrito
d o Fiinchal, a reunir-se extraordi- do Functial a reunir extraordíiirí-
náriameiite para deliberar àcêrca riamente.
dum orçamento suplementar e on-
tros assuntos. 8 de Fevereiro-Portaria, dan-
do por findo o reginie provisório
27 de No~~elrzbí-o - Portaria, das comiss6es adiiliriictrativas da
tilandai~do iricluir o Posto de Ra- Santa Casa da M-isericórdiad o Fuii-
cteriologia e Higiene do Fuiichal, chal.
na tabela das repartiqões e fuiicio- 10 de Março-Portaria, iilâii-
iiários que podeni receber e expedir dando iiicluir i: Junta Geral d o Dis-
correspondGiici?. oficial. trito do Fui!clral, ila tnbela ~ 1 : icor-
~
26 de Dezembro-Decreto, tor- porações que podeiii expedir e re-
nando exclusivo às fábricas d o ceber correspoiid?ncia oficial pelo
Distrito do Funchal e na parte apli- correio.
9 de Abril-Decreto, dissolvcn- revisão da tabela de rateio do trigo
do a Juiita Geral do Distrito do iiacioiial e exótico lia Ill-ia da Ma-
Funchal e iiomeando ilnia cotiiissão deira.
administrativa. 31 de Agosto-Portaria, apro-
4 de julho Decreto, aiitorizan- vando a tabcla, revista i109 termos
do a iniportação tio Distrito do da portaria de 17 de Agosto do cor-
Fuiiclirtl de 750.000 q~iilogramas. rente alio, Il;irri o rateio do trigo
iiacioiial e exótico iio Distrito do
29 dc Agosto--Decreto, abriiido Funchal, i10 ano cerexlifero de 1007
uni credito especial de 20.000$000 a 1908.
reis para. a constru~ãode novas le-
vadas tia Ilha d ~ Madeira.
, 31 de Agosto-Decreto, fixando
a quantidade de trigo exótico a im-
31 de Agosto-Decreto, fisan- portar para corisiliilo no corrente
do a qtiaritidadc de trigo exótico a alio cerealifero iio Distrito do F~iri-
importar iio Ilistrito do Fuiichal, chal.
duraiite o correiite alio cercalífero,
niedi~tnte o direito de 26 reis por 9 dc Ontubro-Alvará, apro-
quilograma aiid ido os estatutos da Associação
de Socorros Míituos 4 de Setembro
6 de Sctenzbro-Decreto, auto- de 1862, do Fuiichal, os quais vão
rizando a Jurita Geral do Distrito anexos ao mesnio alvar8.
do Funclial a reunir-se extraordi-
iiàrianiente. 28 de Novembro-Decreto ne-
gaiido provimento no recurso do
8 de Novembro- Decreto, r,- secretário geral do Govèriio Civil
brindo um crédito especial para (10 Funchal, coiitra a seiitenqa do
despesas de coiistrução cle novas auditor admiriistrativo do distrito
levadas na Ilha da Madeira. que aprovou a nomeação provisória
de aferidor do coiicellio, feita pela
Câniara Municipal de Câmara de
Lobos.
7 de Fevereiro-Decreto, ~ i c -
ando proviiiiento iio recurso de 5 de Dczetnbro-Decreto, orde-
korge Luiz Aceioili sobre o provi- naiido a substituição da matriz do
niento d o lugar de secretário da ad- Concelho do Porto Saiito, no Dis-
ministração do Coilcellio de Câ- trito do Fu~iclial.
mara de Lobos.
26 de Julho-Decreto, autori-
zaiido a importação de trigo exóti-
co iio Distrito do Fu~ichal. 12 de Janeiro-Decreto, crian-
do lia Estação Telegrafo-Postal da
20' dc julho--! )ecrr.to, inaiidaii- Cidade do Fuiichal, unia classe de
do proceder à revisão das tabelas empregados estranhos aos quadros
de rateio do trigo nacioiiril e exíiti- e autorizaiido o Govêriio 3 proce-
co, ria Ilha da Madeira. der ao respectivo provimento.
17 de Agosto-Portaria, rnan- 20 de Janeiro-Portaria, auto-
dando adoptar as instruç6es para a rizando a Companhia de Seguros
Aliança Madeirense, coiii sede no obras do abastecirnento de 5guas
Funchal, a coiitiriiiar a stia iiidus- potaveis e de caiialização de esgo-
tria. tos daquela cidade.
30 de Janeiro-Portaria, aut ori- 13 de Agosto-Portaria, apro-
zando a Coiiipaiihia de Seguros vando a deliberação da Jiinta Ge-
Garantia Furichalense, coni sede 110 ral do Distrito do Fuiiclial, de to-
Fuiichal, a coiitiiiuar I I O exercício riiar para o seu cofre a rcsl~oiisabi-
da sua iiidustria. lidade da parte dos ciic;irgos do
21 de Março-Portaria, iioiiie- einpréstiiilo da Câtiiara Miiriicipal
ando unia coiiiissão para proceder do Fui~clialpara as obras c10 abas-
a uni inquérito sobre as coiitliçõcs tecinieiito de agitas e c;iiialização
das iiiclíistrias da fábrica de Açticar, de esgotos.
distilaçâo de aguardente de caiia 1 de Outubro-Decreto, regu-
sacariiia e alcool tle irielaço e d:i laiido as clisposições tla carta cle lei
cultura da riicsiiia caiia iio Ilistrito de 18 de Seteiiibro sobre veiidii, co-
do Fuiichal. iiiércio e esportaçáo (lc viiilios ge-
iierosos.
30 dc Maio-Dccrcto, rejeit:iii-
do por ilegaliiieiite iiiterposio o re- 21 de Novembro--Decreto, au-
curso da coniissâo distrital da Juii- torizando a Associac;ão Protectora
ta Geral do Dístrito do Fiiiiclial, dos Pobres, cla Citlade do Fiiiich:il,
coritra unia seritença do auditor a coritraír iriii eiiipréstiiiio e alieilar
adrniiiistrativo. dtias obrigações da Coi-iiparihia de
Crédito Predial Português para pa-
30 de Maio-Portaria, aittori- ganiento.
zaiido a Misericbrdia da Cidade do
Isuriclial a aplicar certas garantias à
canalizaçâo de igua para o seu 14 de Janeir o-Decreto, deter-
edifício. niiiiaiido que o direito de iiiiporta-
4 de Junlio-Decreto, autori- ção de trigo exótico lia Illia da Ma-
zando a Junta Geral do Distrito d o deira seja igual ao que vigorar
Funchal, a reunir-se extraordinaria- iio Coritinente do Reino.
mente para deliberar sôbre certos 21 de Janeiro-Decreto, nian-
assui~tos. dando incluir urna iiova estrada rio
9 de Julízo-Decreto, autorizan- iiuriiero das estradas muiiicipais do
do a iiiiportação de trigo exótico Distrito d o Fuiichal (concelho de
para consunio na Ilha da Madeira. Santa Critz).
I de Agosto-Portaria, aprovan- I 1 dc Março-Decreto, apro-
do a tabela de rateios dos trigos vando o reg~ilainento para o co-
nacional e exótico na Ilha da Ma- inercio de vinho da Madeira.
deira. 6 de hliclin-i)ecreto, orcleiian-
do a siibstitiii~ãodas liiatrizes pre-
13 de Agosto-Dezreto, autori- diais da freguesia da Serra cle Agua
zando a KCâiliara Municipal d o no concelho da Ponta do Sol.
Funchal a coittraír uni enipréstimo
de 400.000.000 reis destinados às 1 de Agosto-Portaria, apro-
vando a tabela para o rateio d o tri- 1910
go nacional e -crotico no Distritp
<lo Funchal, a qual vai anexa 2 25 de Jflncif-O-!'ort:irin, 1Ii:iii-
iiiesma portaria. daiido crixr uiii posto Íisc,d iio lo-
cal Ponta da Criiz, (;oiiccliio do
2 de Scternbro-rjecreto, fixaii- Fuilchal.
do a qiiantidatle e os tlireitos, do
trigo exótico L: iiiiportar iio Distrito 12 de Fevcrciro-Decrctot (li'-
do FLilic]lalno correlite cerca- terininando a abertura diiili cr6tiito
lifero, especial para pagaiiieiito d:i qi1~iiiti.1
a satisfazer pela rescisão da coiiccs-
14 de Scfe?nbro-Portariat no- são referente aos saiiatorios da illia
iiieando O jiiri que deve apreciar OS da Madeira.
tipos (le viiiho de pasto <Ia região
(]a Madeira, clesti~indosà exporta- 24 de Fcve1'eiro-l)ecreto1 ali-
cão. torisaiido o ahoiio dc reiiiitiierações
especiais por scrviços ex1r:iordiiia-
5 de Ollt~br~-I'~rtaria,elicar- rios prestatlos pelo ptis;onl 1i;i fisca-
re!Pildo ulii oficial da arliiada de lização iiiaritiiiia da Alf5ii~legado
fiscaliiar :i fornia porqiiee cuitiprido Fullchal.
ocontrato relativo h n.ivegação eiitre
Lisboa e as ilhas da Madeira e Aço- 1 d~ Abld-Portaria, Eixaiido a
res, e çlc coadjuvar o capitjo do Por- tarifa que deve ser aplicatlx ?irede
to do Funclial rio inquerito çô- telefoiiica d o Fiiiiclial.
o MA-
bre a pesca ti0 a r q ~ i p ~ i a gdn 21 de Aúril-Portaría, iliaiidaii-
deira. do coiisitlerar oficíais, deter~iiiiiatlas
18 de NovelllDt-0 - Portaria, corrc~poiidèiiciasque O presiderite da
conferiiido plclios poderes iiiii C:omi~São de Vitic~ltiirdti3 região
delegado d o tesouro para outorgar (1" Madeira haja d e exi~edirpelo
lia escritura de rescisão da conces- ~ ~ r r e i o -
são relativa a0 estabelccimeiito de 23 de A&~il-Dccrcto, suspen-
saiiatórios para tuberculoses lia ilha dendo a execuçáo do regulalitento
da Madeira. para o comércio d o Vinho da Ma-
23 de Novembro -Portaria, de- deira na parte relativa a0 regitiie
signaiido os funcionários que de- sicarino e d o alcool-
vem fazer parte da C O ~ ~ S Sinspe- ~ O 2s de Maio-Portaria, autori-
ctora da exportação de viiiho da zando a Associação de socorros
Madeira coniO delega$s da Admi- Miit uoç, MontepioMadeirense, a poç-
nistração Geral das Alfandegas e do suir um prédio para iilstalaCão dos
Concelho do Fomento Coiiiercial seus serviços.
dos Produtos Arrricolas.
21 de Junho-Portaria, rediizin-
25 de Novembro-Decreto, ?e- do a 22$000 reis a aiiiiidade fixada
temiilaiido a abertura duiil credito para 0s subçcritoreç da rede teleio-
especial Para ocorrer 2s d e s ~ e z a s ~iicado Estado, no Funclinl.
coiii a transfersncia nara o Estado
dos bens perteiicentês à eniprêsa 1I de Julho-Decreto, deternii-
dos Sanatórios da Madeira. narido a abertura de uiti crédito e+
pecial para as de5pesas de adriiinis- na sala nobre dos Paços do Murii-
tração das propríedades dos Sana- cipio de Lisboa e a Coilstituição do
torios da Ilha d~ Madeira. Govèriio Provisorio.
1 de gosto- Portaria, apr, ,- 10 de O~t~bro-Portaria,orde-
vaiido as t:~belas ,>.irao rateio de liati<lo <I"e 0s exames de segilllda
trigos Iiaciolla~ Q ~ o c iins
c exótico lia Illia <la ~ , escolas dependentes d o
hlaileira, para eseciicão iio actilal Miiiisterio do Iiiterior, COl1i~eilleni
alio cerealifero. todo o Contiiieiite e ilhas adjaceri-
tes, iio (lia 17 do corrente.
17 de Agosto-Portaria, criari-
do uiri posto fiscal rio local Ribeira 20 de Out~~bro-Decreto~*nm-
Brava, Coiicelho da Po:it,i do Sol, (lalldo que 0s governadores civis
Iltia <ja Madeira, que ficará fareildo dos distritos da Metropole e ilhas
parte da secção fiscal do Funchal. atljaceiites façam cumprir rigorosa-
mente por intermédio dos adminis-
l8 de Agosto---Dccreto, aba- tradores dos concelhos, as disposi-
iiaiido aos freis (10s 'irlllaZeliS dos ç ó e d o decreto de 21 de Setembro
distritos de Coiilibrii e Furichal, dp de 1~101,relativos à suçteritaçãodos
quadro telegrafo-po~tal, OS Veilcl- presos indigetlteç daç cadeias co-
melitos qiie lhes pertclicem por Se- ,,,,,.,3~ e concelhias em que ainda
rèlli equiparados h categoria h0110- não teilha sido feita a adjudicação
rifica de segundos oficiais, seiido O do ~orllecilllenro,devendo ficar ter-
referido aboiio efectivo desde O 1.' minado até o dia 1 de DezeIilhro
de Julho do ano econ6iliico cor- todo o serviço respeitsnte a este aç-
rente. sunto e que & arrematação assista
31 de ~gasto-Decreto, fixail- também o respectivo Juiz de Di-
d o eiii 7.000.000 de quilogramas a reito-
qiiariticlade de trigo exotiC0 a inl- 5 de ~ o ~ ~ ~ b r o -de- D ~ ~ ~ ~
portar Para coilsumo, dura~lje 0 terminando que seja paga a quan-
correiite ano ccretlifero, i10 Ilistri- ti, de 50900 como do~
to do Funchal e fixando em 14 reis prestados, julito da Comis:
por quilograma o direito de impor- são parlamelitar de iiiquérito a
t ação. questão Hinton, or Carlos Augus-
14 de Setenlbro-Portaria, ~011- to Elbling, 2.O o h a l do Miiiistério
cedendo autorização à Companhia do Fomento-
de Seguros *Aliança M*deire~ise*, 11 de mvembro-Portaria, es-
para explorar OS seguros: cristais, tabelecendo as formalidades a que
agricolas e transportes postais. deveni satisfazer os proprietários
24 de Setembro-Decreto, au- das fábricas de tabaco das ilhas dos
torirando a amara Muiiicipal do e quando Preteri-
d o Concelho d o Porto Saiito n criar dam fazer qualquer das
um partido médico dotado com coudições em que fui permitida a
146$000 reis anuais. sua laboração.
I 1 de Novembro-Decreto, ex-
5 de Outubro-Proclamação da tiiiguindo a Escola Médico-Cirurgica
Repiiblica, Bs 11 horas da manhã, do Funchal.
14 de Novembro-Portaria, con- dicação para a Fazenda Nacional se
cedendo provisórianiente o aprovei- não lhe f8r dado o destino para
tamento das aguas da Ribeira da qiie é concedido.
Janela, Illia da Madeira, que não 20 de Janeiro-Decreto, crian-
sejatn utilizadas pelos proprietários
niarginais. do na Ilha da Madeira, com sede
na Cidade do Funchal, uni labora-
20 de Dezembro-Decreto, es- tório quiniico, que se denomina-
tabelecendo a aposentação, por li- A-laboratórío Químico-Agrícola
mite de idade, para os magistrados do Funchal-para realizar aniilises
judiciais cio Contiiiente, provincias em Que se fundamentem a genuini-
ultraniariii~se ilhas adjaceiites. dade dos vinhos provenientes da
23 de Dezembro-Portaria, al- mesma cidade.
terando as disposiç6es da Portaria I 1 de Março-Decreto, regu-
de 26 Agosto de 181)0, lia parte res- lando o regime da industria sacari-
peitante ao praso para a posse dos na na Ilha da Madeira.
etnpregados da Fazeiida, 110 Conti- 20 de Março-Decreto, apro-
neiite e ilhas. vando as instruções provisórias para
29 de Dezembro-Decreto, corn a cobrança do imposto de produção
força de lei, estabelecendo os abo- cle aguardente no Distrito do Fun-
nos ri fazer aos oficiais e praças dos chal.
iiavios etii serviço nas águas do Ar- 30 de Março-Decreto, fixarido
quipélago da Madeira, por motivo a reniurieração a abonar ao 2.O te-
da epidemia do cólera. nente da Armada, Cesar Augusto
Gomes de Amaral, oficial que esteve
ás ordens do Con~isslirioda Repu-
5 de Janeiro-Decreto, coin fôr- blica na Madeira.
ça de lei, ~once~leiidouiii abatio 24 de Abril-Decreto, com fbr-
aos oficiais e praças do batalhão de ça de lei, autorizando a Junta de
caçadores 1i.O 6 a destacar para o Crédito Público a tornar extensivo
Funchal. a todas as sede$doç.&listritos do Con-
11 de Janeiro-Decreto, autori- tinente e ilhas, o pagamerito por
zaiido que seja permitida a expor- antecipação dos juros da divida
tação pelo Porto do Funchal, ilha interna.
da Madeira, nos termos legais, de 26 de Maio-Decreto, autori-
vinho de pasto dos tipos para os zando a Comissão Municipal do
quais o proprietário viticultor An- Coricelho do Parto d o Monís, a
tonio Izidro Goiisalves requereu aplicar certds quantias a diferentes
aprovação. despêsas.
18 de Fevereiro-Decreto, con- 26 de Maio-Decreto, com f8r-
cedendo à Câmara Municipal do ça lei, de organizando os serviços de
Funchaf, Madeira, o edifício do su- finanças nos distritos e concelhos
primido Coiivento das hlêrces, para do Continente e ilhas.
nele ser instalada a Cadeia Civil da
Comarca, com a clausula de reivia- 27 de Maio-Decreto, com for-
ça de lei, organizando os serviços 14 de Agosto-Decreto, aittori-
de n~edição de carga embarcada zando o abono de serviços extraor-
nos postos d o Continente e ilhas diiiários de tlifererites remadores
8 de Junho-Decreto, aprovan- em serviço activo em Lisboa e Fiin-
d o o quadro das tropas do exército chal.
metropolitano que devem coiistituir 31 de Agosto-rlecrsto, fi7:an-
cada unta das divisões, a hrigada do a quaiitidadc de trigo excítico i
de cavalaria, os comandos territori- irliportar tio Distrito do Fiiii(~ha1,
ais dos A~orese M;tdeird e a guar- para consumo diirante o corrente
nição perinaiietitr do Cantpo En- ano cerealifero, e fixaiido tantbCrn,
trincheirado de Lisboa e o das se- 18 reis por qui1ograrii.i o direito do
des dos quarteis generais das divi- trigo.
sões do governo do C. E. de IAS- 14 de Outubro-Decreto, elinii-
boa, dos comandos territoriais das iiando da respectiva riiatrícirla, por
ilhas adjacentes e das iinidades d o espaço duni ailo, sete fabricanles
exército activo e de reserva. de farinha, iio Distrito do Fuiichal.
L
29 de unho-Decreto, autori-
zando o a 6110 de 1$880 reis por
dia, por serviços extraordinários
3 de Novcrnbro-Portaria, no-
meando uma comissão para estudar
prestados em relação a 129 dias, as biises do coiicurso e coritráto
ao director interino da Alfândega para a navegação entre Lisboa, Ma-
d o Funchal, Antonio Augusto Cur- deira e Açores.
son. 6 de Novetnbro-Portaria, agre-
17 de Julho-Decreto, autori- gando uni vereador da Catiiâra Mu-
zando a iniportação de trigo exóti- nicipal de Lisboa, à Coniissáo en-
co para consumo na Ilha da Ma- carregada, por portaria de 3 do cor-
deira. rente, de apreseilter uni projecto
que sirva de base para o concurso
20 de Julho-Decreto, criando e contráto de iiavegaçáo etitre Lis-
um lugar de fiscal do Hospital de boa, Madeira e Açores.
isolamento no extinto Lazareto de 8 de Dezembro.-Portxria, no-
Gonsalo Aires, d o Funchal, coni o meando uma comissão para estirdar
vencimento anual de 360$000. os melliorameiitos de que carece
26 de Julho-Decreto, prorro- o pôrto artificial do Funchal.
gando até 15 de Agosto, o ano le-
ctivo para as escolas primárias d o
Funchal e fixa o dia 1 de Setembro
para o início dos exâmes de 2.O 24 de Fevereiro-Decreto, esta-
grau, alteração motivada por have- belecendo as instruções provisórias
rem estado as escolas encerradas que devem ser adoptndas para co-
devido à epidemia do cólera lia braiiça do iniposto de produção de
Madeira. agiiardeiite no Distrito do Fuiich~il
1 de Agosto-Portaria, aprovaii- durante o corrente alio sacariiio.
d o a tabela d o rateio dos tri os ria- 9 de Maio-Lei, estabelecendo
cionsl e exótico, na Ilha da &deira. novos preceitos para as avaliaçaes
das propriedades rústica e urbalia 17 de Julho- Portaria, mandan-
no Continente e ilhas adjacentes. do que os deiegaclos das Ginaras
h.luiiicipais, da Jiiiita Gcral do Dis-
11 de Maio---Decreto, sobre trito, da Associação (:urnercial e da
consulta do Supremo Tribulial A- Coniissão de Viticitlliira, que fazem
dministrativo, resolveiido um recur- parte dit Jurita Agricola tla Madei-
so sobre susperisão de paganieiito ra, devem 1 ertencer hs respectiv:is
dos ordenados ao secretário da po-
licia especial de repressão da eini- corporaqões, rião podendo ser eleí-
ração clandestina no Distrito do a elas estranhos. cargos iritlivíduos
tos par:-t aqueles
kunchaí.
15 de Maio-Decreto, aprovan- gando 20 de Jullzo-Decreto, prorro-
do o regulamento para a execução ções o praso fixado para as elei-
do decreto, com força de Lei, de 11 ue dos delegados das corporaçi3es
tPm representação ria Jurita
de Março de 1911 sobre o exercício
da indústria sacariiia na Ilha da 1grícola da Madeira.
Madeira. 24 de Julho-Portaria, regulan-
18 de Maio-Decreto, fixando do a f ornia por que deve ser assi-
uadro e vencimento do pessoal ilalacla a posição das armações fixas
a: h sericórdia do Funchal. para a pesca do atum rias costas de
Portugal e ilhas adjacentes.
I de Junho-Alvará, aprovai~do
os estatutos da Caixa Económica 1 de Agosto-Portaria, regulan-
Madeirense, do Funchal, anexos ao do o rateio do trigo nacional e exó-
mesmo alvará. tico nas ilhas dos Açores e Ma-
deira.
12 de Junho-Portaria, dissol-
vendo e louvando a conlissão que 29 de Agosto-Decreto, auto-
havia sido nomeada para apresen- rizando a importação de trigo exó-
tar um projecto de bases a um con- tico para consumo no Distrito do
curso e contrato para navegação Funchal, durante o corrente ano
entre Lisboa, Madeira e Açores. cerealifero sendo fixado o direito
em 15 reis por quilograma.
9 de Julho-Decreto, autorizan-
d o a importação de 1000.000 qui- 2 de Setembro-Portaria, auto-
logramas de trigo exótico para con- rizaiido o despacho de trigo pela
sumo na Ilha da Madeira, mediante Alfândega do Funchal.
o pagamento do direito de 13 reis
por quilograma. 12 de Outubro-Decreto, sô-
bre consulta do Supremo Tribunal
12 de Julho-Lei, autorizando a Administrativo, deilegando provi-
Junta Geral do Distrito do Funchal melito a um recurso em que eram
a coiltrairo emprestimo de 1,200$000 requerentes vários membros da co-
escudos destinados exclusivaniente missão de viticultura da Região da
a construçâo de estradas na Ilha da Madeira, sobre pagamento de fo-
Madeira, empréstimo que poderá ser lhas.
levantado em séries de 100$00 es-
cudos cada um e amortizavel den- 31 de Oufubro-Decreto, ce-
tro do prazo máximo de 60 anos. dendo para determinados fins à
(39mara Miiiiicipal, Alisericordia e camarários arrecadados pela Alfin-
Associaq,io de Beilef icêi~cia:Auxilio dega do Fiiilchal, seja deduzitlo
Materiial do Fu~ichal,os edificios e 1 O I o para o Hospital da Misericór-
terrerios do extiiito Conveiilo tIe dia daquela cit1:ide.
Santa Clara tlaquela cidade. 1 dc Fevcrciro-Dccreto, apro-
2 dc Novelrzbro-Decreto, abo- v:irido as iristruções para a propa-
liildo :i exig?iicia tlc pnssaporte para g:irida dos ~~rocl~itos do solo madei-
os indivídiios iiacioiiais que (Ia pro- reiise, aiiexos :to iiiesiiio decreto.
víiicia de S. Tonik c Príiicipe se di- 2 de Fcverciro-Porlaria, rnan-
rijam i Metropole ou illias adja- daiido retirar da circulaçáo, iio
centes. Contirieiite e illias adjaceiites as
12 de Dczenzbro--Portaria, es- fórmiilas de frariquia dos tipos
tabeleceiido o assiiialanieiito das anteriores aos da ricttial eiiiissão.
armações (10 atum nas costas de 8 de Fi)i)erciro-Decreto, dis-
Portiigal e lias Ilhas adjaceiites solveiido a comissão adniinistrativa
18 dc Dczctnbro--Lei, autori- da Juiita Geral do Distrito do Fun-
zaiido diversas Câniarat. Mutiicipais chal e iionleando outra.
iticiiiiiido as do Distrito do Fuii-
chai, a estabelecer posturas contra 1 de Março-Decreto, proíbin-
os votos. do o pároco do Monte, Pe. João
Vicente de Faria, do Distrito c Coti-
28 de Dezembro-Decreto, a- celho do Funchal, de residir ditran-
provando o regulaménto interno te iim ario na Ilha da Madeira.
da Junta Agrícola da Madeira, ane- I de Março-Decreto, coiice-
xo ao mcsino decreto. deiido à comissão admiriistrativa
28 de Deze~rzbro-Decreto, ã- da J ~ i i ~ Gerd
ta do Distrito do Furi-
provando o regularne~itopara ex- chal, a dispensa da verificação*pré-
propriação das fábricas de aguar- via dos projectos aprov:idos para
dente no Distrito do Funchal. a empreitada geral da construção
28 de Dezembro-Decreto, a- de estradas na ilha da Madeira.
provando o regu1;imento para a co- 8 de Março-Decreto, apro-
braiiça do imposto da fabricdção valido o regulaniento do serviço de
de aguardente iio Distrito do Fuil- polícia rural e florestal c10 arqui-
chal. pélago da Madeira.
22 de Margo-Decreto, dissol-
verido a Coinissão administrativa
4 de Janeiro-Portaria, nonie- da Jurita Geral do Funchal e iiorne-
aiido unia comissão para proceder ando outra para a substituir.
a escolha dos contadores clestiiia- 29 de Março-Decreto, elevan-
dos às fabricas de aguarderite do do os veiicimeritos dos chefes de
Distriio do Funclial, para o efeito esquzdra, cabos de secção e guar-
da cobraiiça do respectivo iiiiposto. das do corpo de polícia cívica do
16 de Janeiro-Lei, deteriiiinan- Fiinclial.
do que do produto dos inipostos 29 de Março-Decreto, abriiido
concurso para provimento dos 111- co de incêndio proveniente de gre-
gares de professores vagos lios li- ves ou tiiniultos.
ceus ceiitrais e nacioilais cio Coiiti- 29 de Junho-Lei, facultando
iiente e ilhas.
o importe em vrac ou preparação
29 de Abril -Decreto, proíbiii- no Continente ou ilhas, das especi-
do o pkroco da Ilha e Coiicellio do alidades farm;icêuticas e reniédios
Porto Saiilo, Distrito do Furiclial, estrangeiros.
Pe. Carlos Freitxs, de residir du- 29 dc junho-Lei, deterniinan-
raiite seis meses dintro dos liniites do que o iiiilho em grão, de produ-
do mesmo coiicellio. ção das províncias portuguesas d o
17 dc Maio-Decreto, aiitori- piigue ultramar, iinportado na Madeira,
zando a C. A. cla Jurita Geral do do paraiiietade d o direito estabeleci-
o niilho estrangeiro.
Distrito do Fu~ichala reiiiiir extra-
ordinariamente para deliberar hcèr- 5 de Jtrlho-Decreto, cedendo
ca da organização do priilieiro or- por arrendanleiito, à Direcção Ge-
çaiiieiito suplementar. ral de Iiistrucão Seciindária, o edi-
24 de ~nio-Decreto, cedelido ficio do ~ a ~ ~ e ~ ~ idos c~ uon~c haal
à Junta Gera) do Distrito do Fuii- e a respectiva cêrca, Para o estabe-
clial. a titulo de o lecinieiito do liceu daquela cidade.
edifkio do extinto semiiiário e Pá- 10 de Julho-Decreto n.O 34,
tios que o circuiidam, rio sitio cta a u t o r i z a i i d o a i m p o r t a ç ã o d e
Encariiação, para lá se estabelecer 1.000.000 quilogramas de trigo e-
a Escola de Utilidades e Belas Ar- xótico para coilsunio lia Ilha da
tes. Madeira, tio corrente ano cerealife-
24 de Maio-Decreto, autori- rol com $013 de direito por quilo-
zanao a importação de 1.000.000 grama.
de qiiilogranias de trigo exótico 12 de Julho-Lei n.O 44, auto-
para consunio iia Ilhri da Madeira, rizando o Govêrno a tornar defini-
mediante o pagamelito do direito tivo o cotitrato para o estabeleci-
de 13 reis por quilo. mento dum cabo telegráfico subma-
31 de Maio-Decreto, aprovan- rino, entre o Co~itinenteportiiguês,
do o regulamento sobre fabrico e e a República d.o Pdiiamá, tocando
comércio de alcool no Distrito do na Ilha do Porto Santo, arquipéla-
Funchal. go da Madeira.
7 de Junho - Decreto, Sobre 19 de Julho-Portaria i1.O 24,
consulta do Supremo Triburial maiidaiido que, quando for autori-
Adiiiiiiistrativo, resolveiido o recur- zada para o Continente ou ilhas
so eiii que era recorrente a Coope- adjacentes a iniportação de milho
rativa Construção Predial do Fun- exótico com redução do direito pau-
chal. tal, essa autorização seja transmiti-
da telegraficanieiite aos governado-
19 de Junho-Portaria, autori- res das Coloiiias de Africa.
zando a Companhia de Seguros
Aliança Madeire~ise a tomar o ris- 21 de Julho-Lei n.O 80, con-
cedendo, no Arquipélago da Ma- sões de posturas do concelho d o
deira, a isenção de direitos de mesmo nome.
importação e de impostos inunici- 25 de Agosto-Decreto ii.O 88,
pais ao algodão eiii pasta e à alha fixaiido a qiiailtidade de trigo ex6-
para o acondicionamento de E),uias tico (6.000.000 quilograiiias) a itii-
e aplicando o regime de iniportação portar para colisunio rio Distrito d o
temporaria As caixas e grades para Fuiichal, bem como o direito de
exportação de frutos. $01,5 por qiiilogrania.
23 de julho-Lei nI0 81 regu- 26 de Agosto-Tabela, indican-
lando o serviço de concessão de d o a distribuição de trigo exótico
liceiiças para pastagem de gado para coiisunio ria Ilha da Madeira,
suíno e c,iprino, na Ilha da Madeira. cuja importação foi autorizada pelo
6 de Agosto-Portaria, indican- decreto nO
. 88.
do o destho que deveni ter os ob-
jectos e inobiliirio encontrados no 28 de
determinandoAgosto-Portaria ,-,-,-
r1.O 46,
que o Conselho
Paço Episcopal d o Funchal.
perior Técnico seja oitvido sobre o
6 de Agosto-Portaria n.' 30, regiriie sacarino da Madeira.
aprovaiido a tabela do rateio do
trigo, lia Ilha da Madeira, no aiiõ 22 Setembro-Decret0 pres-
cerealífero 1913-1914. crevendo a maneira de aplicar os
edifícios e cêrca do extinto conven-
9 de Agosto-Terriio, firmando to de Santa Clara do Funchal.
o contrato entre o Govêriio Portu-
guês e a firma ~l~~~~ ~~~~h~~~ 18 de Outubro-Portaria, anun-
& C.0 do Funchal, para o =tabele- ciando qile h5 duas vagas de De-
cimento de depi,çito de carvão e111 putados pelo circulo Aligia do Ide-
S. Viceiite de Cabo Verde. roísmo e uma pelo do Funchal.
22 de Outubro-Decreto, trans-
13 de Agosto-Lei n.O 89, ins- ferindo para o Jiiiz de direito d e
tituindo a Junta Autóiionia das O- Ponta do Sol, Madeira, o julgainen-
bras do Pòrto d o Funchal e regu- to das contraveiiç6es e traiisgres-
lando a sua constituição e regula- sões de posturas do respectivo con-
mento. celho.
16 de Agosto-Decreto n.O 75, 8 de Novembro-Decreto n.O
determinando qiie tia séde de cada 218, aprovando o regulamento da
um dos distritos dos Açores e Fun- produção e d o comércio dos viiihos
chal seja organizada uma comissão da Macieira.
venatória que deseiiipenhe as mes-
mas atribuições que o art.0 25 da 13 de Dezembro-Decreto, au-
lei n.0 15, confere às comissões re-torizando a Junta Geral do Fun-
gionais. ctial a reuiiir extraordináriamerite
para deliberar si3bre viação elé-
20 de Agosto-Decreto, trans- trica.
feriiido para o juiz de direito da 1814
Ponta d o Sol, Madeira, o julgamen-
to das contraveiiç6es e transgres- 9 de janeiro-Decreto, rejeitan-
do o recurso n.O 13.273 do Stipremo Ponta do Sol e Câniara de Lobos,
Tribunal Adiniiiistrativo, em que é constitiiindo uiii iiovo coiicelho com
recorrente Cossart Gordon e outros, sede lia \']Ia da Ribeira Brava,
e recorridos urn antigo niinistro da 6 de Maio--Decreto, conside-
Fazenda e W. Hintoii 8r Sons. rando com existencia legal iio Fun-
27' de Janeiro--Decreto, regu- chal, o depcísito de carvão da A-
1aiiicnt:iiido tis atribuiçoes dos pre- gência Deiitsches Hohleti Dcpot, de
s ideii tes das coniissões execiitivas Hamburgo.
das juntas gerai.; de distritos e câ- 15 de Maio-Decreto, airtori-
iiiaras inunicipais do Coi~tiiientee zarido a iiliportacão de trigo exóti-
ilhas. co no Distrito do Fuiiclial.
9 de Abril-Decreto, deterini- 27 de Maio-Decreto, tr~nsfe-
iiando que iião teiilia execução o rindo
disposto iio parágrafo 6 d o art.O 87 reito opara o respectivo jiriz de di-
julganiento das C O ~traven-
I
da lei n . O 88 àcêrca da percei~ta- ções e trarisgressões de posturas d o
gein que os distritos do Furiclial, Coricelho da Calheta, Distrito d o
Angr: e Ponta Delgada, têni de Fuiiclial.
entregar ao Estado, coino compen-
sação pela cobrança das distribiii- 28 de Maio-Decreto, aprovan-
ções. d o o regulalilento dos serviços d e
9 de Abril-Decreto, autorizan- polícia rural e florestal no Arqui-
do a iinportação de niais 1.000.000 pélago da Madeira.
de quilogramas de trigo exótico 10 de Julho--Lei, permitindo
para consumo 110 Distríto c10 Fun- às câmaras inuiiicipais das ilhas
chal. adjacentes, lançar t ~ i r iimposto sô-
9 de Abril-Portaria, fixando bre o tabaco importado do estran-
o subsídio de marcha dos funcio- jeiro oii de proúuçâo iiisuiar, sen-
iiários da Direcção Geral de Agri- do o produto dêste iiiiposto, no
cultura ein serviço rio Distrito do arquipél igo da Madeira, destinado
FunchâI. a obras a cargo da Junta Autóno-
ma das Obras do Pôrto d o Funchal.
20 de Abril-Lei, mantendo às
autoridades jurídicas *Levadas na 10 de Julho-Lei, autorizando
Madeira, os direitos adquiridos s6- o govêrno a permitir nas ilhas dos
bre determinadas Lias de nascen- Açores e Madeira, a caça aos coe-
tes existeiites em prfdioç aiheios. lhos e outros roedores, durante o
6 de Maio Lei, autorizarido a tempo defèso, sem o einprêgo de
Câmara do Funchal a aplicar à armas de fogo.
construçáo duma cadeia comarcã o 16 de Julho-Decreto, autori-
prpduto da venda de prédios pró- zando as Juiita.; Gernis dos distri-
pnos. to do Continente e illias adjacentes,
6 de Maio-Lei, desagregando a votar em sessão extraordinária as
as freguesias da Ribeira Brava, Ta- suas percentagens adicionais sôbre
b h , Serra d1A'giia e Campanário, as coiitribuições gerais do Estado,
respectivamente dos concelhos da relativas a 1914
21 cit) Julho-Lei, reorg~nizan- adjacentes, colónias portugue;zs e
do o serviço (lc pilotagerii das bar- Brasil.
ris e portos d o Contiiiente e ilhas 30 de Outubro-Decreto, crian-
adjacentes. do na Cidade d o Funchal, tini Cori-
22 de Jlilho-Decreto, fixando sclho Regional, coni excliisiva cotii-
o disi pira eleiqão da Câmara Mil- petêiicia sôbre os negócios das as-
iiicipal da Rib\:ira Brava, Distrito sociaqões de socorros rníituos.
do Fiiiiclial, e do respectivo procu- 9 de Novembro-Portaria, dan-
rddor à Junta Geral. do:iiiova redacção ao art. 48 do re-
24 de Julho-Lei, antorizaiido giilariiento de produção c do co-
o Govêrno â adjudicar por coiicur- riiércio do vinho da Madeira.
so a coiistrução e exploração dunia
zona f r ~ n c ana Ilha da Madeira.
5 de Agosto-Decreto, adiando
plra o dia 16 de Agosto, ;i eleição 2 de Janeiro-Decreto, negando
cla Criinira ERuiiicipal tia Ribeira proviineiito no recurso n.O 13.991
nrava e do cornpeteiite procurador do Supreirio Tribuiial Acliniriistra-
A Ju1it.i Oeral, Distrito do Fuiichal, tivo, recorrente Tibúrcio Eduardo
Heiiriques, recorrido o Conselho
6 de Agosto-Portaria, estabe- da Direcção Geral das Coiitribui-
leceiido as perceiitagetis do rateio ções e Itripostos.
do trigo na Ilha da Madeira no
ano cercalifero 1014-1915 2 de Janeiro-Decreto, riegaii-
do provimento no recurso n . O
20 de Agosto-Decreto, apro- 13992 do Sup: I'rib: Adm:, recor-
varido park ser posto provisciria- rente Fraiicisco E d ~ i ~ r ddeo Barros
n~ciiteeiii e:~ec~içào,o regulariieiito Henriques, recorrido o Coriselho
geral do serviço de pilotagem das da Direcção Geral das Contribui-
barras e portos do Continente e ções e Iiilpostos.
ilhas adjacentes.
9 de Fevereiro-Lei, suspen-
21 de Agosto-Decreto, autori- dendo no Pai40 d o Fiinchal a co-
zando a importação livre de trigo brança de Imposto de Farolage111
exótico para consumo público no
Distrito do Funchal. 12 de Fevereiro-Decreto, rnail-
tendo a isenção de direitos de car-
I4 de Outulrro-Decreto, proí- ga concedida às en~barcaçõeseritra-
bilido a re-exportzçáo do Coiiti- das rio Pdrto d o Fiinchal.
nente, ilhas sdjacentes e províncias 23 de Fevereiro-Portaria, isen-
ultrariidrinas, para o estr~iijeiro,de tando de fraitquia postal a corres-
zrroz, açucar, bacalliau, ceredis, le- pondência expedida para o Conti-
guines e rnedicanlentos. nente e ilhas adjacentes e colonias
27 de Outubro-Decreto, auto- portuguesas pelos oficiais, praças
torizancio o governo a abrir con- de pré e iiidividuos da classe civil
curso, segundo determiiiadas bases, que constituani 3s expediçõrs lililita-
para adjudicação d o serviço de car- res às proviricias de Angola e Mo-
reiras de navegação p-ira as ilh ~s çnmbique.
24 de Fevereiro-Decreto, de- tindo a importação tempordria na
terminando que na proibição relzti- Alfândega d o Funchal de fios e te-
va h exportação e reexportação de cidos destiiiados a vestuário para
pneumáticos e outros pertences de os. feridos da actual guerra euro-
veículos automoveis, não seja a- pela.
brangida a exportação e reexporta- 31 de Março-Decreto, coiice-
cão que do Coiitinente ou ilhas dendo provimento no recurso n.O
adjacerites se destinar às províncias 15.058 d o Supremo Tribunal Admi-
ultramarinas ou vice-versa. nistrativo recorrente a C. E. da Câ-
27 de Fevereiro-Decreto, tor- mara Alluiiicipal da Ponta d o Sol,
nando extensivas aos nxvios de Distrito d o Funchal.
guerra nacionais, por ocãsião da 7 de Abril-Decreto, declaran-
sua ciitrada nos portos das co- do de utilidade piíblica e urgente
lónias, as forma1i:lades fiscais em a expropriação dum terreno na Ci-
vigor, para os mesmos navios nos dade do Funchal, para construção
portos do Loiitiiiente e das ilhas da carreira de tiro.
adjacentes.
16 de Abril-Portaria, mandan-
2 de Março-Portaria, isentan- do considerar oficiais as correspon-
do de franquia postal a correspoii- dencias, por intermédio d o correio,
dência expedida para o Continente,
ilhas adjacentes e colónias portu-
guesas, pelos oficiais, praças de pré
r'
entre o Juiz sindicante da unta
Agrícola d o Funchal e as di eren-
tes repartições, autoridades e fun-
e individuos da classe civil que cionários.
constituani as expedições militares
As províncias de Angola e Moçam- 22 de Abril-Decreto, substi-
biqiie. tuindo a Junta Agrícola da Ma-
deira por uma comissão com as
10 de Março-Decreto, deter- atribuições da mesriia Junta e da
minando que para os alunos já ma- sua comissão executiva.
triculados no Liceu do Funchal à 2 de unho-Decreto, autori-
data do decreto de 11 de Setembro zando a {unta do Crédito piiolico
de 1014, seja estabelecido um pe- a pagar no Continente e Ilhas adja-
ríodo transitório de conformidade centes os cupi3es da divida exter-
com a legislação anterior ao referi- na portuguesa que lhe forem apre-
do decreto. sentados para esse fim, quer ven-
13 de Março-Portaria, man- cidos, quer por antecipação, e
dando que os goveriiadores civis sempre a o câmbio do dia e isentos
dos distritos do Coiitiiieiite e ilhas de qualquer imposto.
adjacentes cumpram e façam curn- 9 de Junho-Decreto, providen-
prir as disposições vigeiites s6bre ciando, no sentido de debelar a
processos para requisição de fun- crise cerealifera na Ilha da Ma-
dos, modo de prestar as contas e deira.
pagamentos das despesas da polí-
cia preveiitiva. 19 de Junho - Decreto, n.O
1.526, que substituiu por uma co-
30 de Março-Decreto, permi- missão a Junta Agrícola da Madei-
ra, e ordena a reintegração da refe- tes: João Pestana dos Santos e uo-
rida Junta. tros, recorridos a Câmara hlunici-
23 de Jrrnho-Portaria, pal tlo Porto Saiito e João Viceiite
man- da
dando qiie o pagamerito dos emo- Silva.
lumeiltos e sê10 proporcional dos 30 de Agosto-Decreto, niitori-
processos de arreniatação de foros zando a importaqào tle 9:000.000
e beiis nacionais oii de corporaç3~; de qiiilograiiias :e trigo cx6t ico
admiiiistrativaç, no Coritirieiite e no para coiisiiriio piiblico do Fuilcli 1
Fiiiiclial, s:j i feito por rneio de es- e fixariclo eni $01 por q~iilograr~la,
O
tampilhas colocadas e iiiiitilizadas direito (10 trigo a iiiiportxr, em vir-
em guias para èsçe fim pasadas. tude do preceitii.tcio iio artigo I
9 de Julho l)ecreto, rejeitando d&te diplonia.
o recurso N . O 13.058 do Siip. Trib. 13 de Setenzbro--?ecreto, coil-
Ad., recorrerite a Juri~aGeral d o ce.ieiido o ~~rovirneiito iio recurso
Distrito do Funchal, recorrida a N.O 15.206 do Siip. Trib. Ad., re-
Câmara Municipal do Funciial. corrente Alexandre d t Cuiilia Te-
14 de Julho-Decreto, rejeitan- trito les, recorrida a Junta Geri1 do Dis-
do o recurso N . O 13.817 do Sup. do Funclinl.
Trib. Ad., recorrente o adtninistra- 15 de Setembro-Decreto, coii-
dor de Saiita Cruz, rworrida a vocaiido os colégios cleitordi; pnra
Câmara hiunicipal do mesmo Con- o preeiichimeiito de 3 vagas de se-
celho. nadores lios distritos de (=oitiibra,
15 de Julho-.Decreto, negaiido Fiiiichal e Pont:i Delgada.
o provimento no recurso N.0 11.750 20 de Setemúro-Lei, coiice-
do Sup. Trib. Ad., recorrente a (3- dendo à Câmara Mtinicipal da Ri-
mara Municipal de S. Viceiite (Ma- beira Brava, Distrito cio Funchal,
deira) e o Dr. hlaii~iclBrazão Ma- delcrmiriados terrenos e edificios
chado Júnior, rxorrido o govêrno para a construcão dos p ~ ç o s do
civil do Funchal. Concelho e de repsrticries públicas.
23 de Julho-Decreto, revogan- 28 de Setembro-Decreto, cons-
do o decreto de 18 de Janeiro de tituiiido um novo circulo escolar
1911 que concedeu à Câmara Mu- com sede lia Vila d a Ribeira Brava.
nicipal do Funchal o edifício d o su-
primido convento das Mèrces, con- 9 de Outubro-Portaria, auto-
cedendo-o ao Instituto de Benefi- rizando a Companhia de Seguros
cência Auxilio Maternal do Fun- Garantia Funchalense a explorar os
chal. ramos de seguros postais e o de
31 de Julho-Lei, isentando de risco de guerra iio ramo maritimo.
direitos o milho em trânsito, cuja 23 de Outubro-Lei, criaiido o
importação na Ilha da Madeira foi Sinatorio Colonial da Madeira.
autorisada pelo decreto N.O 1.628. 27 de Novernbro-Portaria, a-
12 de Agosto-Decreto, dene- provando o regularneiito cla Jiiritd
gando o provimento iio recurso N . O A~tó~ioiiiadas Obras do Porto do
15.127 do Sup. Trib. Ad., recorren- F uiichal.
2 de Dexenibro-Decreto, pro-
mulgando várias providências com
o fim de assegurar mais eficazmen- 27 de Janeiro-Portar; i , dcler-
te a aplicação do alcool, saído das min indo que sejatn entregues isen-
fábricas tnatriculadas no Funchal, tas cle franquia as correjpondên-
com destino, à beneficiaqão e pre- cias expedidas por iiiterniédio do
poração de Viiihos. correio para o Coiitinente e illias
adjacentes, pelos oficiais, praqss e
15 de Dczeinbro-Portaria, a- indivíduos d a classe civil que cons-
provaiido a tabela desigiiativa de titueni o corpo expedicioiiário à
adubos agrícolas que podem ser im- Fraiiça.
portados de países estrangeiros e
fabricados, preparados e vendidos I I de Maio-Portaria, autori-
no Continente e ilhas adjacciites. zaiido o Asilo de Meiidicidade do
Fuiichal a veiider uma propriedade
rústica e uns foros.
23 de Maio-Decreto, fixando
6 de Março-Decreto, requisi- os portos, taxas e sobretaxas a que
tando para serviço do Estado 4 na- ficatn sujeitas temporàriameiite as
vios crlemães surtos no Fuiichal. eiico!iienclas postais permutadas
13 de Março-Decreto, maii- eiitre o Co~itiiieiitee ilhas adjacen-
datido proceder 20 arrolamento do tes e entre estas.
viiiho e azeite existentes no Conti- 1 dc Agosto--Lei, perr?iitiiido
nente e ilhas. olide e conio as comissões vetiató-
5 de Abril-Lei, perniitiiido que rias o autorizem, e desde 15 de Ju-
parte do trigo que o Govêriio está lho, a caça às rolas e abetardas em
aulorizlndo a importar possa ser todos os distritos do Contiiierite e
despachado com destino à, Ilha da ilhas adjacentes.
Madeira. 24 de Agosto-Decreto, estabe-
17 de junho-Lei, aumeiitando lecendo o regime a que devern su-
com um maquinista e dois foguei- bordinar-se as transações sobre ce-
ros, o quadro do pessoal rn.irítitiio reais e outro; géneros de primeira
da AlMr~dega do Fuiichd, sendo riecessidade produzido; na ilhas
igilal número de empregados clas adjaceiites.
mesmas cate orins dirninuido no 29 de Agosto-Portaria, escla-
quadro da ~ J k i i d e ~dea Lisboa. receiido algumits duvidas suspeitas
23 de Julho--Decreto, declarait- hccrca da lei, i1.O 754, qiie permitiu
do livre a ex ortação do carvão tle a caç t Zis rolas e abetardas em todo
pedri para rgditecimento de vapo- o pbís e ilhas adjecentes.
res nacionais ou estraiijeiros, nas 4 de Setembro-Decreto, ele-
ilhas adjacentes.
vaiido a 60 dias, etnquanto subsis-
29 de Setembro-Decreto, aii- tir 3 escassez e irregularidade de
torizaiido a importação d e coriiunicaç6es para as ilhas adjaceii-
10.000.000 de quilogramas de tri- tes, o prazo fixdcio no decreto de 30
go exótico no Distrito do Funchal. de Setembro de 1912 para a entrega
dc;s re iierimeiitos dos escriturários Continerite, illias adjacentes e ar-
das a$iii~!egas, solicitando adiiiis- quipélago de Cabo Verde.
são ao cxri:lie para segiiridos aspi- 27 de Dcncrnbi o--Decreto, e j-
raiite; d o quadro geral aduaneiro. tabcleceiido n forma de eleiqão dos
5 de Sctcrnbro-Lei, autorizari- reitores ?os liceus do Coiitiiientc c
d o o Gov.:riio a conceder o direi- iliias íidj~ceiites.
to ao exciiisivo da iiistalaçào iio 28 de Dezembro-T lecreto, su*;-
Contineiitc ou rias illias adj~ceiites, pendendo até iilterior resolução a
de iiovos processos industriais qiie execiicão d o decreio n." 2640, que
iiáo sejam cxecutaclos no país. aprovou a orgariização geral do,;
22 dc Setembro-Decreto, desi- departanientos nlarítitnos, capit<i-
griaiido os dias para as eleiç6es das riias dos portos e respel:tiv:is dclc-
câmaras iiiunicipais, juntas gerais gações do Contiiieilte e ilhas adj L-
d o distrito e juntas de freguesia centes.
no Coiitiiicnte e ilhas adjacentes.
13 de Novembro - Decreto,
prorrogaiiclo o prazo fixado iio de- 20 de Janeiro-Decreto, cri<iii-
creto 32M para termo do curso le- d o i i a i Majoria Geral da Armada,
gal lio Coiitinente e iliias adjxcen- 1111ia secção especial denoitiinarla
tes, das mordas de prata de Luís I. Comando Ceiltral íle Defesa Rbrí-
tima, que terá a seu cargo a direc-
14 de Nov~mbro- --Decreto, cri- ção e fisca1izi;ão de todos os servi-
ando uma Escola Elenieiitar de Pi- ços de defe;n marítiiii~. iio Conti-
lotagem aiiexa à capitziiia do Porto neiite, ilhas i.;ljaceiitçs e drquipela-
d o Fuiichal. go de Cabo Verde.
16 de ivovembro-Decreto, fa- I de Março-Decreto, dissol-
cilitaiiuo o tratanieiito sai~itáriodas veiido a Juiita Agrícola Ya illadeirii,
embarcaçõtli, portuguesas que en- restabelecendo a Direcqiio da.;
trarem iio; portos d o Coiitineiite e Obras Píiblic l.s d o Funchal.
ilhas adjarerites, durarite o estado
de guerra. 33 de Março--D:creFo, cletermi-
iiaiido que o-,portes dc correspoii-
30 de Novernblo - Decreto, dêiicias origiiiárias do Coiitinenlc
aprovnncio i org~iiiizaçãogeral dos e ilhai e dostiiiadas a qiillq .icr cl9,s
serviços dos .departamerilos mariti- províiicias uitrarnariiiiç portiigut-
irios, capi:-iiiias dos portos e res- guesas sejnni igualados aos que se
pectivas d clegações d o Contineiite cobrem pelas coi~respon(1êiiciasper -
e ilhas ad! icentes. niutadas iio Contiiiente z eiitre êstc
L0 de ~Iezeu~bro-Decreto, cri- e as ilhls adj:~cectes.
ando 1i.i Majoria Geiieral da Ariiia- 6 de Abril-Decreto, deteri~ii-
da util i ~ecçãoe ;pecial denoiiiiiia- iiaildo que os goveriiadores civis d o
da Coniaiiclo Ceiitral de Defesa Coiiliiieiiie e ilhas adjacentes pos -
Marírirna, que terá a seu cargo a saiil, por alvará, alterar a actiial Ji-
dirwçao e iiscalizciçao de todos os visão eleitoral lios coriceliios do
serviços de defesa maritima, no respectivo distrito e críar novas as-
sembleas eleitorais ou seccões de ineiem ein cada uma das fregueiias
voto de harrnoiiia cqin o, reqiiiiitos do Coiitiriciite e ilha; adjncerites,
pirn isso fix itlos iio ;irt.O 47 da lei comissõe ciicarregadas de organi-
ri." 3 e e ~ t a b ~ l c coe fori~iatoc 1 ts z:ir o rcr:eiiseaiiiento de todos os
listas ])Ara a elt.ição que se realiza iiidivíduo; que iião trahallien~,in-
tio dia 28 dc Abril. vestigaiiclo ris c.iii;as que justili-
qlieni a .,i13 i;ituayão.
8 dc ADI il---Decreto, Loriiniido
:iplic.;ivcl i orgaiiiza<iio I~iiicioiia- 21 dc Scfc.rrzbro- De(-reto,
inc.1110 c f i ;calização tl,tr; i laixn, do subsi!!iii ,(lu a coinissão adniiiiistra-
Créclito Agricolx hliítiio e d 1s siias tiva ericar;egada de dcsetnpeiihar as
Fetleraqões que se iiistitiiirelii lias funçoes qiie à extiiita Junta Agrico-
illias adjacentes. Ia da Madeira foram coiiferid is pela
I I dc Abril-Decreto, isciit ,iido lei e reg~ilaineiitosem vigor.
de dircilos e clas reipcctivas sobre- 19 dc Outnbro-Jjecreto, fixaii-
1isab; os maiitiriieiito; p.irn coiisii- do o abono da ajucla de custo diá-
mo iio ;i110 mar foriiecitlos A y iiais- ria aos ciiefes clas divisões léciiicas
qiicr ii .vios ctc guerra r)c.iLeilceiitcs das diferci~lesdirecções d o hlinisté-
a iiaç(>:i ~lincl~is que eiitr.irciii iios rio da Agricultiira e o subsídio de
porlos cio Coiitiiieiite e ilhas adj i- iiiarcha dos fiiiicionários depciideri-
cclites tluraiite o estado de guerra. tes d o iiicsmo IVlinístério, ein servi-
27 de Abril-Decreto, torii,iii- ço lia Ilhs da Madeira.
do aplicavel i s ilhas adjdceiltc; o 22 de Outubro-Decreto, criaii-
disposto iio art.O 4 do decreto 4037
àcèrca da proc1ani::ção do Preiideii- do uiiia coiiiissão iricunibida de co-
ligír, e:;amiriar e coordenar todas as
te da Républica. ilifor:iiações relativas aos bens e iii-
14 de Mnio-i>ecreto, cleterrni- terèsses privados dos portugueses
iiando que as fábricas de distilação existeiites eni território ininiigo ou
rla Illix da Madeira fiquem obriga- por èle ocupado, e aos d o iiiimigo
das a dar por concluido o fabrico lios territorios do Continente, ilhas
de agiiard~rite,iio ario sacariiio, lo- adjacentes e colónias.
go que terminem a laboraç50 da 23 de Outubro-Decreto, proi-
caiia qde exista dentro da.; Iiiesmss bindo a exportação d e sabão para
fábricas e proibe o trâiisito da caiia
sacarina dos concelhos fabrís para o estraii jeiro, tornando dependente
qualquer dos concelhos d o Pôrta de autorização da Direcção Geral
do Moiiíz, S. Vicente e Saiitaiia. do Coiiiércio Externo a sua saída
pira o ultramar e ilhas adjacentes.
8 de Junho-Decreto, criando
na Escola Industrial, iio Funchal a tendo 26 de Outirbro-Decreto, man-
X1 disuipliiia, lii-igua iiiglèsa, pro- o iiúmero actual clas comar-
posta pelo vogal da Juiita Geral, cas de l.a, 2.a e 3.a classe e iiicum-
Sr. Cl:.los Bettencourt da Camara. biiido o Conselho Superior de Ma-
gistratura Judicial de propor a clas-
I 1 de Jrrnho--Decreto, deteriiii- sificação que tiver por iliais justa em
iiaiido que os governadores civis e relação a todas as coniarcas do
admiiiistradores do concelho no- Contiiiente e ilhas adjaceiites.
31 de Oufiibro-Decreio, abriri- 25 de Fevereiro-Decreto, dis-
d o uni crédito de 655.277368 ])ara solvendo a coiiiissão adiiiiriistrativa,
pagamento dos vencimentos e grati- iioiiieadii pelo decreto r1.O 4830,
ficaqões do pesso.il docelite, adiili- para deseinperiliar as fiirições que
iiistrativo e iiieiior dos eitaheleci- coinpeti.iiri à Ju1it.i Agrícola tia Ma-
iiientos liceais d o Contineiite e ilhas deira, e eiicarregd outra tlc gerir
;idjaceiites. o fuiido constituído pelo iriiposto
31 de Outubro-Decreio, titito- de fdbrii.ação de agu;irdeiitc no
rizaiido a C. M. do Fiiriclial a tics- Distrito do Fiiiichal.
pender a quaiitia de 50.000800 eiii 11 dc Abril-1 lecreto, fixando
iiecessiirias desiiifecqões e outras o dia para ;i rcaliza~iío(Ic eleiqfies
iiiediclas higi6iiicas que liie sejaiii de Scn;iclorc;, Deput'tdos, Jiintas
iiidicados pela Jiiiita Distrital tlc Clerais, Cririiaras Mu~iicipaise Juii-
Higiene e pelas autoritladcs sdiii- tas de Freguesia, no Contiiiente e
tárias. illias adjaceiites.
28 de Novembro-llccreto, e- 2 de Maio-Decreto, autorizaii-
quiparaiido os subsídios dc residên- d o a C. A. da C. hl. F. a levantar
cia dos oficiais das classes auxilia- d o furido especial de einpréstiriio
res em seíviço nos depart.iiiieiitos, para o saiieainento da cidade, a
capitanias e delegação niaritiiiia d o quaiitia indispensavel para o paga-
Continente e ilhas adjacentes, aos tiiento da dívida ? Madeira
i Electric
oficiais de niariiiha eni serviço Lighting C.O, pela iluiiiiriação da
activo. cidade.
29 de Dczetnbro-Decreto, a- 10 de Maio-Decreto, estabele-
provando a iiov:i classific @o das cendo o horario de trabalhadores
comarcas do Contiiiente e ilhas e empregados do E.itado, das cor-
adjacentes, de liarinonia coiii o dis- porações adiiii~iistrntivas e (10 co-
posto no decreto n.O 4020. mércio e indíistria, iio Continente e
ilhas adjacentes.

3 de Janeiro-Decreto, determi- 10 de Maio-Decreto, aprovan-


nando que a todo o pessoal da ar- d o a organização geral dos serviços
mada que serviu lia extinta Divisão dos departamentos rnarítinios, capi-
Naval de Defesa e Instrução, Co- tanias de ~iortose respectivas deIe-
inando Central de Defesa Marítima, gações cio Continelite e ilhas adja-
serviços de vigilância e defesa da centes.
cdsta de Portugal e ilhas adjacentes 10 de Maio-Decreto, aprovan-
e eni Cabo Verde, e na coniissão de do o regulaiiiento d o serviço de fa-
aprovisioriameiito de tropas, seja róis do Continente e ilhas adjacen-
concedida uma medalha comeriiora- tes e as respectivas iiistriições ane-
tiva. xas.
7 de Janeiro-Decreto, indican- 27 de Maio-Plecreto, coiiside-
as designações que passaiil a ter os raiido sem efeito o tlccreto de 24
liceus do Continerite e ilhas adja- de Maio de 1013, que fez a cedên-
centes. cia à J. G. d o Distrito do Furichal,
(10 Edifício do extiiitq seminário e do, com destiiio á Câm ira Munici-
:;CUS anexos. pal d o PGrlo Santo, i i i r i iiiiposto
31 de Maio-Decreto, alterando sobre a cal preparada, iinportacla
portes e taxas da.; (liversas clas- pela f1lfândeg.1 d o Fiiiic!~rl.
ies de corres;,o~ideiicia postal i 4 de Scfcnzbo-Deci.\,to, traiis-
;>~i-iiiiitlrdeiitro cte cad-, colbiiia, feriiido a sccle d o círciilo escolar
o i i tlc iinii colóiiia para o l i t r ~ e
, da Ribeira Rrdvd para n cid:.ide do
eiitrc as colónias c i iiietrtipole Fiirichal.
c. illias ac1j;iceiites.
12 dc Novcrnbro-9ecrd0, de-
31 de Maio -Decreto, perniitiii- terininarido que a esport8is:áodever-
(10etii 1019 aoi culti~~adores de ca- gs ein bruto da Ilha (1i Madeira
ri,i cl i freguesia (10 l'aizl, Ilha da para o estrdiijeiro e beiii assiin a
Madeira, disi'ilar de conta pról1ri.i respectiva rcc:<portação I 10s portos
a cd11a que iião possa ser adqiiirida do Contiiieiite para qiialquer desti-
pelas ftíbricas de agiisrdeiite da no fiquerii dcpcndeiites de liceiiqa
niesiiia freguesia e proíbe o tr3iisito especial do Ministério tlo Coriiércio
dc cifl~asacariiiii de cju.ilqtier polito e coniiiiiicaçõcs e siijeitas ao paga-
da II!ix tla Madeira pira a freglicsiri rnento da sobretaxa dc $20 por
(10 F:iicil. cada quilogratiia, aléip clos direilos
12 de Junho-Decreto, regulari- jb estabelecidos na l~gislaçáoeizi
zando, a sitiiação dos fiiiicionários vigor.
que serviaiii lia antiga Juiita Agri- 27 de Novembro---Dccrcto, rno-
cola da Madeira. dificando os portes e préiiiios das
12 de Junho-Decreto, proibiii- correspondencias permutad.is entre
do ciii 1919 no Distrito d o Funchal o Coritiiioiite e as illias adj.iceiitcs e
o fabrico de iiielado ou mel de en- possessões ultrailiarinas porliigiie-
geii tio. sas .
27 de Novembro --Portariai, al-
8 de julho-Lei, deterininando terando os preços rnáxirnos estabe-
que a fregiiesia de Nossa Senhora lecidos para a riiaiiteiga naciori~tl
do Monte, CoricelIio tio Funchal, ou importada, vendida iio Colititieii-
p.~ssc a coiistitiiir tinia asse~iiblea te, e fixando o preço miniriio por
eleitoral, com osta com os eleito- que deverá ser paga, sos fabrican-
res da niesma gegiiesi.i. tes, a mariteira que for requisitada
12 de Agosto-Decreto, cedeii- para corisunio lias ilhas (10s Açores
do defi~iitivameiiteI? J. G. Distrito e da Madeira.
do Funchal, o edifício do extiiito
seniinário da iiiesnia cidade.
20 de Agosto-Decr~to, regu- 20 de Janciro--Lei, dispeiisari-
larido a cobrança do direito d e car- do nos distritos adininislrativos das
ga liquidado aos iiavios vindos aos illias acijacentes, a reg~ilainentação
portos do Contiiiciite e ilhas adja- da lei, n . O 234, que autoriza as res-
centes. pectivas câinaras niiiiiicipais a laii-
25 de Agosto-Decreto, crian- çar uni iinposto de $50 por qui-
lograma sobre o tabaco iinportndo tabelecida pelo art.0 n.O 6521, que
do c ,tr;trigeiro ou prodii:lido lias rcglilarizou o reziinc sncariilo na
mesrnls ilhas. ilhx da Madeira.
2 dt) Mnrp--Decreto, 111 i~irtaii- 7 de Jrrnho-Portaria, mandxn-
tlo proci.der :i11 1;)20 rio rcc?ii.iel- (10 iiianif,?siir na IJirecçrio Geral d o
i!ienio grrdl r l s !,oi~ktlaçàudo Ou!i- c :omércio Agricola, tod is as quwi-
iiiiente e illia; adjlceiitrs. t idades da rnaiiteig* exportada das
18 de Março-Portaril, autori- i l h ~ sdos Açores e d~ Madeira.
zaiido a Misericórdia do Furichal a 1 de Julho-Decreto, regulaiido
allquirir tima por;ão di. terreiio e o sorteia de vogais efectivos e su-
pequeii.ts casa; 1)róxirnis do s ~ uplentes dos Tribunais Arbitriis de
,j

hospital. 13resid6iicia ~ocial, cuji 6.a e 7.a


9 de Jbril-Decreto, regulando Circuiiscrição em Asigrn do Herois-
o coiisumo do açucir das colóiii-ts mo e Funchal.
c da Ilha da íi'ladeira. 6 de Agosto-Decreto, orgàni-
14 de 14bril-Dt.c;et~l, co.iceden- zaiido os servicos da secretaria d o
tio o beiiefício rio tra!aiiieiito esta- Governo Civil do Futichal.
belecido no 4rt.O 4 d i l e i i1.O 146,
à cascadura nacio,i.ii ou nícionali- 21 de Agosto-Decreto, orga-
zada que tenha s:rv;do ao acondi- iiizando em tocl.4~as capitanias de
cioiiaiii~iitode UVL;,mosto, viiihos distritos do Coiitiiientc e ilhas adji-
ou s r ~ derivaclos,
s exportado; para centes, juiitas médicas c delegddos
as proviiinias ultr~mariiias portu- da junta de Sariid ide Escolar.
guesas, q~iaiidoreg;esse ao Coiiti- 22 de Agosto ---Decreto,fixdii-
nente ou illi .s adjaceiite;, uma vez do o prizo para despaclio de géiie-
que seji arm ida sob fiscalizição e ro; al;meiiticios desigi1a:ius iio arti-
a su-, idzillificação se po-- COIISI- go 7.0 do decreto n.* 6456, que de-
guir plenarnoiitz. rem entrada nas alfândegas do Con-
27 de Abril-Pecreto, permitin- tinente e i l h ~ s adjiceiites e nos
d o aos culiivddores de cai13 sdcarr- entrepostos do Parto de Lisboa.
na d~ freguesia d o Fa.al, da Ilh t da 3 de, Setembro-Decrzto, auto-
Madeira, a destilar por coilli pró- rizando o Banco d i .Madeira, do
pria, a quantidide de ciiict e.ice- Funclial, a emitir guias-ouro.
dente à que pelo respzctivo riteio
cornpzte adquirir no fabrico de 2 de Novembro-Decreto, pro-
,ig,~ardenteuessa fr-gu:;.a, videnciirido para que se coiicluim
a j operaçaes de lançamento, das
14 de Maio-Decreto, regiilaildo contribuiçõe; d o Est~do,as qulis
o processo das fó1h.i~do ve.icilnzn- t?!n de ser adicioiiad is as percen-
to dos juizes e delegldo; clcti Pro- tagens do imposto especidl muriici-
curadores da Repúblici d ts comar- pat, com ciplicação ao pagmiento
c3s do; 12çores e Madeira. dss despesa; com o; vetiçiineiltos e
5 de junho-Decreto, iiicluiiido gratificafão, cio essoal do ensino
a freguesia do Porto do Moiiiz, na primário lios digrentei concelhos
zona norte da Ilha c ! ~!\tadeira, e5- d o Continciite e ilhas adjiceiites, a
fim de que nos prazos le ais se tugal e ilhas adjacentes, quer de dia,
proceda a cobrança das referidas quer de noite.
contribuições. 4 de Maio-Decreto, reforçan-
9 de Dezembro-Lei, regulaii- do a dotação destinada ern 1920-
tlo a veiida, rias cidades do Coriti- -1021 às levadas da Ilha da Madeira.
nente e ilhas adjacentes, de artefac- 4 de Maio- Decreto, regula-
tos de ouro e de prata, reltjgios de mentando as condiçaes de trabalho
algibeira, pulseiras e siiiiilares. das fábricas de distilação de aguar-
deiite iio Distrito do Funchal.
24 de junho Portaria, indican-
4 de Fevereiro-Lei, aiitorizaii- do a constituição do tribunal de ar-
do o govêrno, a coiiceder o bronze bitramento de valores para os casos
necessário para o rnonumeiito que em ue, quando haja contestação
a Juiita Geral do Distrito do Fun- de v8orcs para base de importação
chal pretende erigir iiuiiia das pra- de mercadorias tributaveis a d valo-
ças publicas daquelc?cidade, zni tio- rem, nas alfândegas insulanas, o
menageiii ao glorioso iiavegador respectivo director seja parte no
loão Goiicalves Zarco. processo.
4 de Março-Lei, concedendo 9 de Julho-Edita1 d o Comissa-
aos iiiilitares que prestarim serviço riado Geral dos abastecimentos, de-
durante o estado de guerra na de- terminando que o comérciode nian-
fesa do Cainpo Entricheirado de teiga de produção nacional, tanto
Lisboa L cidades do Funchal e Pon- das ilhas adjacentes como d o Con-
ta Delgada, idênticas vaiitagens ás tinelite, seja livre para os irnporta-
que forain coiiccdidas pelo decreto dores que a solicitem.
i1.O 5799, ao pesso.il da armada, en- 23 de Agosto-Decreto, ceden-
carregado da defesa iii~ritirna,de- do 2i Junta Ger;tl do Distrito do
signando a legenda da ~iiedalhaco- Fuiichal, o edifício deriominado das
inemorativa das campaiilias do exér- Irmãzinhas dos Pobres.
cito português, a que se refere o de- 6 de Setembro-Decreto, deter-
creto nO . 5086. * minando que as mercadorias proce-
31 de Março-Publicação, tor- dentes ou originhrias da Noruega
nando piiblicas as tabelas de por- paguem nas alfândegas do Conti-
tes de correspondêricia postais a ex- nente e ilhas adjacentes, ciiico ve-
pedir do Contiiieiite e ilhas adja- zes os direitos e sobretaxas de im-
centes desde 1 de Abril para os co- portação que lhes coiiipetirem, e
lónias portuguesas e países estranjei- que os navios da mesma nacionali-
ros, excepto Espanha. dade paguem eni quintuplo as ta-
28 de Abril-Decreto, prescre- xds do iiiiposto de coniércio mariti-
vendo as petialidades a aplicar aos nio quando entrem nos portos por-
contraventores do estabelecido na t ugueses.
Portaria de 12 de Dez. 1012, que 10 de Setembro-Portaria, mo-
detern~iiiouo assinala~ileiitodas ar- dificando o artigo do regulamento
niações de atum lias costas de Por- sobre a circulação de automoveis,
de 27 de Maio de 1911, na parte arido as mercadorias iio mesmo
relativa às comissões técnicas das decreto merícionadas.
circunscrições Açores e Madeira 30 de Novembro-rlecrcto, coti-
para inspecção e exânic de auto- cedendo nas alfândegas das illiaj
moveis e condutores. adj .tentes, arniazeii ibcni às iiierca-
27 de Sefernbro-Portaria, niaii- dorias iiacionais ou iiacioiializliclas
dando corisirlerar pelo miiiistério de procedência coiitiiieiital ou irisii-
do Comércio e Coniuiiicaçõ~s,com lar, coni excepção das ii~encioiiada;
as classificações, categori~s,horá- nos !].Oe 1.O, 4.0 e 3.O do art.O 377.O
rios e dotação do pessoal coiistari- do decreto 1i.O 4560 de 8 Jiilho cle
tes da respectiv~ lista, as ei:ações 1018.
centrais telegráficas, radiotelegráf i- 33 de Novembro-Decreto, re-
cas, etc, compreeiididos na mcsina gulameritaiido o coniércio dos tri-
lista, do Coiitiiietite e ilhos adja- gos produzidos na Ilhi da Madeira
centes. e iios Açores.
12 de Outubro-Decreto, pu- 7 de Dezembro-Decreto, abrin-
blicando as tabelas de portes de do um crédito especial de 12.000$00
correspondèiicias postais a expedir para paglirneilto da despesa coiii a
do Continerite e ilhas adjaceiites, recepçào do general fraiicê Maiigiii
desde 1 de Novembro, pdrà as CO- e sua comitiva, na missão i~icumbi-
lónias portuguesas e paises estran- da de trasladar do Fuiichal para
geíros, excepto Espanha. França os restos mortais dos tripu-
16 de Novembro - Decreto, lantes da Surprise.
transferindo unia verba de um para 21 de Dezembro-Decreto, au-
outro artigo do cap. 15.O da pro- torizando tio Distrito do Funchal,
posta orçamental de 1021 - 1922 a importação de 8.000.001) quilo-
[ara pagamento de salários aos tra- gramas de trigo exótico, selido o
alhadores adventícios das alfâii- rateio de $001 por quilogi-ama, para
degas de Lisboa, Pôrto e Furichal o ano cerealifero 1021-1922.
admitidos extraordinàriameiite.
17 de Novembro-Decreto, fi-
xando os direitos de importação a 24 de Janciro-Decreto, fixan-
pagar por determinadas mercado- du o aumeiito nieiisal de ajuda de
rias e artigos que rio prazo de cin- custo de vida pard os faroleiros e
co anos, a partir -de 1 de Janeiro mecâriicos faroleiros do Contirle~ile
de 1922, forem importados pelas e ilhas adjacente;.
alfândegas do Coiitiriente e ilhas 25 de Janeiro-Portaria, auto-
adjaceiites. rizaiido a Coniissão Adrniiiístrntiva
24 de Novembro-Decreto, de- do Asilo de Mendicidade do Fun-
terminando que os direitos de im- chal a veiider unia propriedade rus-
portação sejam pagos em ouro na tica e urbarix que possui iio sítio
sua totalidade no Continente e do Pilar, freguesia de S. Martinho.
ilhas adjacentes, à paridade de 4$50 1 de Fevereiro - Docu~nent~,
por caiia- libra esterlina, exceptu- em que os Governbs Portuguê
Franc$s acordaiii àcêrca da impor- da referida Estacão ilgrícola, h qual
tação eiii Fr:nça de iim conlingerite fica, tambeii~, provisoriairieiite su-
melisal de 5.009 hectolitros dr vi- bordinado o serviço da policia riiral
nhos d o Parto e dx Madeira, achr- e florestal.
do válido por 6 meses.
21 de Abril-Decreto, fixando
4 de Feveiro--Decreto, prorro- o dia 4 de Julilio de 1022 para re-
gando até 31 de Alarço de 1922, petiç2o da eleição de Seiiadores
nas comarcal; d ~ Ilhas
s das Flores e pelo Dis-rito do Fuiichal, na As-
de S. Viceiite, !lha da htzdeira, o semb1e;i. prili!:íri i (Ie Câinarn de
prazo a quc se refere o artigo 58 Lobos, sòii~eiit? ai-a os candidntos
d o Código do Processo Cori~ercixl, César 13rocol)io tle Freitas, Vasco
contando-se a partir daqiiel i d ita Crispiriialio Urt Silva e Ma~iuelde
todos -o; demais prazos reldt ivo; ao S U LI~ RSIZAO.
S
recense?~eritoe eleiqão de jurados
CotnerciaIs. 24 de i13ril - l'ort iria, autori-
z ~ r i d oa Coinp;iiiliia clc Seguros
17 de Fcverciro-Decref o, divi- *G lraiitia F~iiiclialeiise~coiii sede
dindo o Coiitiiiriite e illias adjaceii- iio F:iiichal, a reforiiiar os seus es-
tes em quatro circuiiscrições para a tatiitos.
execiiçâo do inquérito sdbre o esta-
do, coildição e iiecessidades da in- 5 dc Mnio--Portaria, mai~dan-
di1stri.i. da pesca. d o que os juizes de direito e dele-
9 de Março-Decreto, cedeiido gados do Procurador da Repiiblica
lias cciii~arcasdo Coiltiiieiite e ilhas
à Caixa Geral de Depósitos o titu- adjacente;, iio niês tle Outubro de
lo definitivo para iiistalação durna cada alio, enviem
Filial lia Cidade d o Furichal, a ald Conselho Superior tiirectameiite
judiciário,
ao
iii-
oriental do edifício d o aiitigo Paço
Episcopal da mesma cidade, me- forn~açõe; sôbre a compêtencia pro-
Eissio~ial e idoiieidüde moral dos
diante a iiiiportâiicia ou iiideiiiza- oficiais de Justiça, seus subordiria-
ção total de 12.000$00. dos.
22 de Março-Decreto, autori-
zando a firma bancaria Teixeira, 16 de Aiaio-Portaria, autori-
Machado 8r C.0, do Funchal, a emi- zando a Confraria d o Saiitis~inio
tir guias-ouro. Sacrarneiito da freguesia de S. De-
dro, da Cidade d o Funchal, a acei-
I de Abril-Decreto, exting~iin- tar o legado de met-:ide duns pe-
d o o lugdr de guarda-mor chefe da quenos tratos de terreiio, situados
Estação de Saude d o Firnchal, que a S. João cla 'Ribeira, da mesma
ficou vago por óbito de João de freguejix, que lhe foi deíxaclo em
Freitas da Silva. testaineiito por Aiitoiiio da Silva
3 de Abril-Decreto,. cleterriii- Santos.
nando que a eitação Agricola da (4 3 do Jullzo-Decreto, autori-
Região da Aladeira seja imediata- zando 'i firiiia baiicàris Rodrigues
mente subordiiiada à Direcçâo Ge- Irn~ãos 8r C:.", d o Fuiichal, a enli-
ral dos Servicos Agrícolas. O nies- tir guias ouro iios terinos do de-
mo decreto regula o fuiicionaniento creto n.0 4.133, de 18-4-1918.
O de Julho - I?ecreto, dando 6 de Oufu bro--Decreto, regu-
unia iiova composição ao quadro laiido a me lho ri^ de veiicirnenlos a
(ia. 2." Rep~rtiçãoda Direcqão Cre- conceder aos f u iicioilários das al-
rxl clos Serviços adii~iiiistrativos d o fâiiciegas do Coiitiiieiite e ilhas
Exército, e deteri~iiiisnclo que xs adjaceiites e a demais pessoil :io
delegaqões da referida Repartição serviço das rcferid~saifâiiclegas.
eni cada unia d ~ cidades
s do Fun- 7 de Oufrrbro-Decreto, rectifi-
cftal, Aiigra c Poiit I Delgada vol- cando
tcni a ter a coiiipo:;ição e i'uiiçoej Outubroo de decreto supra, de 6 de
1922.
deterininadas iio artigo 172.O e seus
paragrafos c i i organiz.,cão c10 exer- 10 dc Orrtzlbro--Lei, redilziii-
cito rnetropolitctilo de 23-5-911. do de 4.500$00 a verba (!e 22.000$
22 de Jlillro-- Decrelo, deternii- inscrita iio czp. O, arLO76.0 da td-
riando que 8s mercadorias coiis1:iii- bela orçdt~ieiital cio Miiiisrériu de
tes tla tabela ariexa a sste decreto I. P. autorizada pdra o ano ecoiió-
fiquem sujeitltç, na exportaqão o ~ i mico de 192?-023, com aplicação
re-exportaçiio (le Port~ig.11,Madrirír ao pagdniento cle reiidas e111 dívida
e A~ores, pari o estraiigeiro, :io pelo Liceti Central de Jaiiiie Moniz,
yagariieiito ciar sobre t ~ x a scspeci- no . Fli!!clial, e inscreveildo rio c tp.
r\is lia niesilia Íabeld indicadas e 32.O, art. 96, da tabela de despesa
y tie scjdi~lcobr~dasiiidepeiideiite- extraordiiiária do Miiiistério para o
niente das que nesta &ta vigoram citado ano ecoiiótnico a verba de
4 de Agosto-Lci, coiicedeiido 17.500$00 p ira pngainciito da ce-
2 viuv,i e filhos do rriadeirense Dr. ciêiicia do corpo do edifício do aii-
Antoiiio Aiirélio tia Costa Ferreira, tigo Paqo Episcopal do Fui.ich,--1,a
ex-director til Casa Pia de Lisboa, fiiii de se iiistalar defiiiitivanieiite o
com sobi-evivèiicici de uni para oii- referido liceu e para custearnento
tro, a peiisão anual de 3.600$00, de diferentes obras de apropriaçâo
paga eni d~iocléciniose autorizaii- do iliesrno edifício e aquisi~ãode
c10 o gclvêriio a fazcr ri traiislada- iiiaterial didáctico.
$30 para a melrópole e por conta 20 de Outubro-Portaria, auto-
do Estado, do cadavcr do malogra- rizaiido a Saiita Casa da Misericór-
do madeireiise. dia do Futichal a veiicler virite obri-
24 de Agosto-Decreto, cedeii- gações da Compaiihia Geral do
do defiiiitivamei~te, ao coiiselho Crédiro Predial Portuguss e apli-
adniiiiistrativo do Liceu de Jaime car o produto de verida h conipra
Aloiiiz, da Ciddde d o Fiiiichal, para de iiiscrições de asseiitamento da
iiislalrrção do mesiiio estabelecimeii- d ívicia pública portuguesa.
t6 de eiisino, o ediiício do aiitigo 24 de 0ut:lbro --Portaria, per-
Paço Episco~~al. mitindo que o transporte de pas-
2Ci dc Setcrnbro-Decreto, cle- sageiros e ttiercddorias coni destirio
sigri iiiclo os c1ias para as cleições às ilhas adjaceiites seja feito por
das câmaras niuiiicipirs, jui-it,is gc- iiavios cstraiigciros até deterriiiiia-
rais clc ciistrilo e jiiilt,iç de fregue- çâo eiil coiitrário, e inseririílo và-
sia 110 Coiitiiieiite e lias illias acljri- rias outras providcricias respeitaiites
entes. ao niesnio assunto.
29 de Novembro-Decreto, in- Coricelho da Calheta e comarca da
Ponta do Sol, Distrito do Fuiichal.
serii~doa composição e distribuição
do pessoal d-i guarda fiscal nos 8 de Janeiro-Decreto, ceden-
batalhões e comp :iihizs rias ilhas,
do a Juuta Escolar do Coiicelho do
cuja tabela IV sc refere à Com- Fuiichal, o terreiio do aiitigo pas-
panhia i1.O 1, no Funchal com 1 sal d o pároco da freguesia de Saii-
subalteriio, 1 prinieiro sargento, 2
ta Luzia, no mejmo Coiicelho.
seguiidos snrgentos, 2 priineiros
cabos, 3 segiiiidos cabos, 45 solda- 13 de Janeiro-Lei, declaraiido
livre a importação de farinhas e tri-
dos, 1 soldsdo moiitado; lia secção
Machico: 1 priiileiro cabo, 2 seguii-
gos iio Distrito do Funchal e proí-
bindo a exportaçào e reexportação
dos cabos, 6 soldados; e na secção
do Porto S~iiio:1 primeiro cabo ede farinha e reexportação de trigos
6 soldados. do iiiesmo distrito.
2 9 de Novembro - Portuia, 2 6 de Janeiro-Portaria, deter-
cedendo, a titulo precário e grdtui-
niiiiarido qiie qualquer resolução
to, para o exercício do culto cató-
toniada pelo goverriador civil de
lico píiblico à confraria da Ordem
qualquer distrito do Coiitiiiente e
Terceira de S. Francisco de Assis,
, ilhas adjacentes sobre a aplicação
da freguesia de Câmara de Lobos, de penas disciplinares, coiisignadas
concelho da mesma deiiominação no decreto de 4 de Outubro de
Distrito do Fuiichal, a capela do 1860, aos actores. empresarios e di-
Espirito Santo, da referida fregue-
rectores de teatros e mais especta-
sia, coiistruida pelo descobridor da
culos públicos que contr~vieremas
1lh.i da i,!a&ira, João Gonsalvesdisposiçõss legais, tenha execução
Zarco, em 1430. devidamente comuiiicada, eni todos
2 9 de Noventbro-Rectificaçãoos distritos da metrópole.
ao decreto n.O 8409, que regula a 3 de Fevereiro-Decreto, coii-
cedendo a todos os cidadãos que
nielhoria dos venciiilentos aos f u n-
cionários e demais pessoal das al-
tomaram parte nas operações de
fândegas d o Continente e illias defesa da costa de Po~tugale ilhas
adjacentes adjacentes em Cabo Verde uma
16 de Dezembro---Decreto, au-medalha comemorat iva com a legen-
da *Cabo Verde 1917-1918..
torizando, sob determinadas condi-
ções, a Câmara Municipal do Con- 19 de Fevereiro-Decreto, mo-
celho de Saiita Cruz, Distrito dodificando as cotas valorizaveis e
Funchal, a demolir a cosiiiha do percentagens fixadas iias tabelas
edifício da residência paroquial da
anexas ao decreto 8409 e no art.O 2
freguesia de Gaula, do mesmo Con- do mesmo decreto, que regula a
celho. rnelhoria de vencimentos a conceder
aos funcionários das alfandegas do
Continente e ilhss adjacentes e ao
demais pessoal das referidas alfân-
8 de Janeiro-Decreto, criando degas.
um lugar de notário coni sede na
freguesia da Fajã da Ovelha; do 22 de Fevereiro-Decreto, de!-
terminando que com residêiicia ofi- 19 de Abril-Decreto, determi-
cial em Angra d o Heroismo e junto nando que em todas as capitais de
d o Comando Militar dos Açores distrito, alem de caniarote e frisa,
haja uni tenente-coroneI ou niajor destinada à autoridade que preside
do serviço de admiiiistraçio militar, ao espectáculo, sej:i pelas respec-
o qual terá a seu cargo nâo só as tivas eiiiprêsas destinado outro ca-
inspec~ões administrativas às uni- riiarote ou frisa ao governador ci-
dades aquarteladas nos Açores, vil.
como também às que teiihnin a sua 27 de Abril-Del,reto, autori-
sede na Ilha da Madeira. zaiido que a Filial do Banco Colo-
27 de Fevereiro-Lei, criando nial Português a abrir na Cidade
o adicional de 2 por cento sobre do Funch~il possa einitir guias-
todos os impostos cobrados pela ouro.
Alfândega do Funchal, destinado 2 de Maio-Decreto, fixando o
ao Hospital da Saiita (àsa d n Mi- dia 17 de Junho de 1923 para a rea-
sericórdia do Funchal. lização da eleição da Câmara Mu-
2 de Março-Decreto, toriiando iiicipal do Concelho de Macliico,
extensivas às filiaís eni Lisboa d o Distrito do Funchal, que Iiavia sido
Banco da Madeira, do Fiirichal, a aiiulada.
permissão para emitir guias-ouro. 12 de Maio-Lei autorizaiido o
27 de Março-Decreto, deter- Govêrno a modificar as tabelas 1i.O
minando que as pautas de impor- 8 e 0 à lei n.0 1039, de 28 de Agosto
tação e as respectivas instruções de 1925, elevaudo a 1$25 o quan-
preliminares, anexas a êste decreto, titativo da4abela n.0 8 igualando a
entrem em vigor no Contiiiente e gratificação de serviço do Parto e
ilhas adjacentes, no dia 20 de Abril Serra do Pilar à de Lisboa e redu-
de 1923. zindo a $03 a actual diferença entre
31 de Março-Portaria, deter- as mesmas gratificações eni Lisboa
niinando que a faculdade concedida e ~ioutraslocalidades do Continen-
pela portaria 3452, ao governador te e illias adjaceiites, da tabela
civil de Lisboa, como inspector ge- n.O 9.
ral dos teatros, dentro do seu dis- 14 de Maio-Decreto, fixando
trito, seja também dada a todos os o dia 24 d e Junho de 1923 para a
demais goveriiadores civis do Con- realização das eleições de vereado-
tinente e ilhas, em referência aos res da Cimara Mutiicipal da Ponta
trabalhadores d e teatro, quaiido d o Sol e d e procuradores à Juiita
como tal emigrem. Geral do Distrito do Furichal, no
3 de Abril-Decreto, coiiside- niesnio concelho.
rando de 3O. classe os concellios da 28 de Maio-Decreto, regulan-
Ponta do Sol e Ribeira Brava, no do os vencimentos liquidos mensais
Distrito do Funchal. dos faroleiros e niecânicos farolei-
12 de Abril-Edital, inserindo ros CIO Conti~ientee ilhas
várias disposições relativas h expor-
tação de manteiga do Distrito d o
tes.
Funchal. 2 de Junho-Decreto,
dia 15 de Julho de 1023, para a re- 29 de Setembro -- Publicação,
petição das eleições de vereadores rectificaiido o decreto 1i.O 0143 que
da Câmara Municipal da Poi~tad e deterniiiia qiie lias coiriarcas de
Sol e tle procuradores a Junta Ge- Coímbra, Rrag,i e Func-hal, os ser-
r11 d o Distrito do Fiiiichil, no mes- viços dos actos dt regisio coiiiercial
tiro conceli~oe aiiiilaiido o decreio sejam desaiiexados tlas secretarias
1i.O 8820, que fixava outro dia para dos respeciivos tribui~di-; de co-
a realizaçao das meiicioiiadas elei- mércio.
çi3es. 4 de Outnbro-Lei, declarando
5 dl! Junho-Decreto autorizan- que a elegibilidade a que se rei'cre
do a coiistituir-se definitivamente o o art.O 6 da lei eleitoral ]ião diz res-
Banco Português do Continente e peito a f uncioiiàrios que exerçam
ilh~is,coiii séde ein Lisboa. cargos cuja acção se esteridx a todo
5 de Junho-Decreto, aprovan- o território da Repúblicx ou simples-
meiite da ~i~etrópolee ilhas adja-
do o regulamanto d o Pôrto artifici- ceiltes.
al d o Funchal.
18 de Outubro-Decreto, dcter-
26 fie julho-Despacho minis- miiiando que possaili ser requisitados
terial, tornando extensiva aos can- ein comissão, para o Miilistério
toiieiros das levadas da Madeira, a das fiiianças e para a Direcção ge-
i~iellioriade vencimentos coiicedida rdl de Coiitribuição e Iinpostos, os
aos caiitoneiros dos serviços hidrárr- fuiicionários civis e militares, jul-
licos. gados suficientetnelite idóneos, dos
25 de Agosfo-Decreto, deter- diversos miiiistérios, que desejem
mi~iaiido que o concurso para pro- prestar serviço, nesta i?. G. e nas
vitiieiito de aspirantes existentes no Repartições que dela dependeni no
quadro da Direcção Geral das Con- Contiiiente e ilhas adjacentes.
tribuições e Iinpostos se efectue pe- 3 de Novenlb~w---Decreto, iiise-
rante as Direcções de Finanças dos riiido a tdbeía dos vencimentos nie-
distritos cie Lisboa, Coinibra, Por- Ihorados líquidos do pessoal dos
to, Funcilal !e Poiita Delgada no dia governos civis do Loiitinente e ilhas
que fôr fixado pela D. Ci. das Con- adjacentes.
tribuições e Impostos.
6 de Novembro-Decreto, fixan-
25 de Setembro-Decreto, ex- d o as datas do pagamento cla in-
tingui~idodiversas sub-regiões agrí- demnização pecuniária e do coiiiê-
colas, incluindo a do Funchal, e ço e conclusão das obras de coris-
promulgando várias disposições re- trução dos edifícios das escolas pri-
lativas aos serviços agronóinicos. márias do eilsino geral da freguesia
29 de Setembro-Decret o, de- de Saiita Luzid, Coiicelho d o Fuii-
teriniiiaiiclo que nas comarcas de chal, no terreno cedido pelo decreto
Coímbra, Eraga e Funchal, os ser- 8370 à Junta Escolar d o referido
viços referentes aos actos do registo concelho.
coiiiercial sejai~i de;anexados das 13 nove ri^ bro-Decreto, esclare-
secretarias dos respectivos tribunais cendo dúvidas sobre ii apliciqão do
d o comércio. deteriiiiri-,do no art.0 4 do decreto
8868, que regulou os vencimentos tores da circunstrição da Madeira o
líquidos merisais dos faroleiros e paragrafo úníco do Art.0 12 do re-
mecânicos faroleiros do Continente gulamento sobre a circulação dos
e ilhas adjacentes. autornoveis, aprovado por decreto
13 de Novembro-Decreto, fi- de 27 de Maio de 1911.
xando o irliposto a pagar pelos tri- 10 de Dezembro-Decreto, re-
gos e fariiihas exóticos importados duzindo o quadro do pessoal da
na Ilha da Madeira. secção hidráulica do Funchal.
15 de Novembro-Decreto, ele- 10 de Dezembro-Nova Publi-
vando ao triplo as taxas do impos- cação, rectificada do decreto 0283,
to do comércio marítinio para os que reduz o quadro pessoal da sec-
navios de nacionalidade f rancêsa que ção hidráulica do Funchal.
entrarem nos portos do Continente 11 de Dezembro-Dois decretos
e ilhas adjacentes e determinando n . O S 9287 e 9288, autorizando res-
que as mercadorias procedentes ou pectivameute o Banco da Madeira,
originárias de Frdnça paguem nas com séde no Funchal e o Banco Co-
alfândegas do Contiiiente e ilhas niercial de Lisboa, com séde em
adjacentes o triplo das taxas da Lisboa, a modificar os seus esta-
pauta maxima que actuamente Ihes tutos.
competem.
11 de Dezembro-Decreto, in-
26 de Novembro-Decreto, de- serindo várias disposições sôbre
terminando que fique revogado e eniissão de guias-ouro para paga-
serii nenhum efeito o decreto n O mento dos direitos aduaneiros em
9236 que fixava o imposto a pagar ouro e sôbre a exportação e re-ex-
pelos trigos e farinhas exóticos im- portação de mercadorias produzi-
portados na Ilha da Madeira. das em Portugal continental, Aço-
30 de Novembro-Decreto, de- res, Madeira e nas Colónias.
terminando que a regència da dis-
ciplina de principias de física e quí-
rnica e noções de técnologia da Es- 7 de Janeiro-Decreto, extin-
cola Augusto de Aguiar, do Fun- guindo, com o arecer favoravel da
chal, continue a ser confiada a um Procuradoria &era1 da Republica,
professor privativo, que fará parte todos as auditorias administrativas
do corpo docente. do Continente e ilhas adjacentes e
5 de Dezembro-Rectificação ao o Supremo Tribunal Administra-
1i.O 55 do art.O 5703 (Orgaiiização
tivo.
geral dos serviços dos departanien- 7 Janeiro-Nova publicação d o
tos marítimos, capitanias dos por- decreto n.0 9340, que extingue as
tos e respectivas delegações d o auditorias administrativas do Con-
Continente e ilhas adjacentes). tinente e ilhas adjacentes e o Supre-
6 de Dezembro-Portaria, tor- mo Tribunal Administrativo.
nando, a título provisório, extensi- 8 de Janeiro-Decreto, supri-
va à coniissão técnica de inspecção mindo os cargos de administrador
e exames de automoveis e condu- do coiicelho no Continente e ilhas
adjacentes, e determinando a forma direito no ano matricular de 1924.
de prover êsses lugares. 10 de Abril-Portaria, homolo-
8 de Jaueiro-Decreto, extin- gando a fusão de duas associaç6es
guindo 50 coinarcas do Continente de socorros mútuos com sede no
e ilhas adjacentes. Fuiichal.
15deJaneiro-Decreto, promul- 14 de Abril-Lei, fixando em
gando as iiistruções para execução 60:003 decalitros, anualmente, a
do decreto 5402, que regulou as in- quantia de aguardente que em con-
dústrias de fabricação de açucar e junto podem produzir as fábricas
alcool de cana sacarina no arquipé- existentes no Distrito d o Funchal.
lago da Madeira. 16 de Abril Decreto, rnadifi-
23 de Janeiro-Portaria, fixan- cando as taxas da retribuição dos
do as lotaçaes dos postos radiotele- servi.;os extraordinários que forem
gráficos de Faro, Parto e Funchal. prest.idos pelo pessoal do quadro
interno aduaneiro em serviço ria Al-
7 de Fevereiro-Decreto, dis- fândega do Funchal.
crirninaildo os lugares de guardas
que ficam extintos em váríos liceus 19 do Abril-Decreto, modifi-
do Continente e ilhas. cando as taxas da retribuição dos
serviços extraordinários que forem
22 de Fevereiro-Rectificação prestados pelo pessoal do quadro
ao artigo 4.O do decreto noO9310 interno aduaneiro em serviço ria
que extingue as auditorias adrniiiis- Alfândega do Funchal.
trativas do Continente e ilhas ad-
gaceiites. 19 de Abril-Decreto, elevando
ao dobro, na parte aplicavel à Al-
8 de Março-Decreto, anulando fândega do Funchal, as baixas do
os decretos n.OS 8370 e 9218 emque tráfego constantes da tabela que faz
cedia à Junta escolar do Concelho parte do decreto n.O 9483.
do Funchal, terreno do passa1 do
paroco da freguesia de Santa Luzia* 30 de Abril-Portaria, modifi-
cando a equivalência d o fraaco-ou-
10 de Março-Lei, criaiido sô- ro para a fixação das taxas a aplicar
bre todos os impostos niunicipais aos livros nacionais impressos em
cobrados dela Alfândega do Fuii- português, procedentesdo Continen-
chal o adicional de 5*/,, destinado te ou ilhas adjacentes, com destino
â reorganização de incêndios. a proviiicias ultrarnarínas portugue-
27 de Março-Decreto, proibin- sas e expedidos por paquetes por-
do, provisòriamente, a entrada na tugueses.
região vinícola da Madeira aos vi- 2 de Maio-Decreto, fixando as
nhos de pasto do Continente com taxas postais a aplicar aos livros e
graduação superior a 1 2 O ceritesi- fascículos de obras literárias ou
malS. científicas, impressos em língua
27 de Março-Decreto, determi- portuguesa e editados em Portugal,
nando a forma do rateio do alcool permutados no Continente e ilhas
para tratamento dos vinhos da Ma- adjacentes por intermédio do cor-
deira pelas fabricas que a êle têm reio.
7 de Maio-Decreto, determi- ficando o decreto n.O 9870, que
nando que careçam de prévia con- proíbe a saída do Coiitineiite e
firmação do Govèrno, para que ilhas adjacentes de toda a moeda
posssiii ter execução, os coi:tratos nacioiial e estrangeira (iiletálica e
de artistas de nacioiialiclade estran- em riotas).
geira para qualquer género de es- 1 de Jzrlho--Decreto, iilaiiteii<!o
pectáculo público a exibir rio Coii- eni pleiio vigor o art. 20 e seus pa-
tiriente e ilhas adjacentes. ragrafos do decretn ri.* 5403, que
11 de Junho-Decreto, deternii- regula o exercício das iridústrias de
nando qiie a entrada de vinhos de fabricação de açucar e de alcool de
pasto de qualquer procedêiicid na caiia sacarina do arq~iipélncro da
região vinícola da Madeira sórnerite Madeira.
seja permitida quando engarrafados 3 de Julho-Decreto, pertnitii~do
e destinadas ao consunio local. a itnportação, inediarite fiança ido-
1 4 de Junho-Decreto, declaran-
iiea, de materiais metálicos destii~a-
dos à moiitagern de embarcações de
d o nulas e sem efeito a cedência dos tráfego local dos portos do Coiiti-
terrenos e edifícios do suprimido nente e ilhas adjacentes, liquidaii-
Convento de Sta. Clara do Funchal do-se os respectivos direitos depois
feitas à Câmara Muriicipal, à Asso- de concluídos
ciação Auxilio Maternal e à Miseri-
córdia da mesma cidade. 4 de lulho-Decreto, alterando
as multai impostas pelo regulameto
19 de Junho-Decreto, proibiii- aprovado pelo decreto n.O 7502, sô-
do a expartação do casulo do Con- bre a fiscalização das fábricas de
tinente para o estrangeiro, ilhas aguardente da Ilha da Macieira.
adjacentes e colónias.
7 de Julho-Nova publicação,
19 de Junho-Decreto, permi- rectificando o arLO4 do decreto i1.O
tindo no Distrito do Funchal a ex- 9900 que regula a situação dos ma-
portação de farinhas produzidas gistrados judiciais e do Ministério
pelas fábricas de trigo exótico. Piiblico, a aue se referem os arti-
26 de J u n h o - h e t o , esclzre- gos 2.O e 3.; do decreto n.O 9340,
'

tendo as dispmi@es da lei n.0 que extinguiu as auditorias do C0n-


1368. aue remodelou o repime tri- tinelite e ilhas=
buti;io; na parte e'n quese trata 26 de Julho-[)eclaraFão de qiie
da contribuição industrial devida a doutrina d o despacho de 2l de
pelas sociedades ou emprêsas que,
tendo a sua sede no Continente 011 Janeiro de a que a de-
ilhas, exerceu a sua actividade nas 'la'a~ão de 25 de Jiiiilio de
colónias portuguesas. é aplicavel às juntas gerais dos dis-
tritos de regime ' autoliórnico de
27 de Junho-Decreto, prolbili- Ponta Delgada, Angra e Funchal.
d o a saida do Continente e ilhas 3l Julho-Portaria n.O 4153,
adjacentes de tôda a moéda nncio- pernlitlsdo a eiitrada região vi-
na1 e estrangeira. n icola da Madeira. e conseaiierite-
27 da Lunho-Publicação, recti- mente o respectivo'despachÔ, tanto
do vinho que se encontra alfande- 15 de Setembro-Décreto, de-
gado no Funchal como de 150 pi- terminando que a fiscalização das
pas da Adega Regional de Torres fábricas de aquardeiite na Madeira,
Vedras aue deverão ser ainda des- fique provisorianiente a cdrgo da
pachadas. Direcção da Alfândega do Funch~l.
4 de Agosto-Lei, autorizaiido 25 de Setembro-Decreto de-
as juntas gerais dos distritos do terminando que os exames autoriza-
Continente e ilhas adjacentes a co- dos nos ternios artigos 200.O e 201.0
brar, durante o número de anos do regulamento aprovado pelo de-
que f6r julgado necessário, uril inl- creto n.O 7558, possam realizar-se
posto adicional à contribuição in- nos liceus do Funchal ou Ponta
dustrial paga para o Estado pelos Delgada, quaiido os requerentes re-
contribuintes dêsses distritos. sidam na Madeira ou Açores.
28 de Agosto-Decreto, deter- 9 de Outubro-Decreto, deter-
minando que todos os navios que minando que as disposições do de-
entrem em qualquer dos portos do creto n.0 10.046 não sejim aplica-
Continente e dos arquipélagos da veis aos navios que entram nos por-
Madeira e Açores com excepção dos tos da Ilhz da Madeira, que conti-
de Ponta Delgada e Hortx, paguem nuarão a reger-se pela legisllição
umi taxa de navegação. anterior no que diz respeito às ta-
29 de Agosto-Portaria, proi- xas de navegação.
bindo a entrada no Arquipélago da 8 de Novembro--Decreto, es-
Madeira, de aguardente e alcool tabelecendo as normas a seguir
simples procedente de território para determinação de capacidade
português ou do estrangeiro. de laboração das fábricas de desti-
29 de Agosto-Decreto, revo- lação na Madeira.
gando o decreto n.O 9283 que cons- 17 de Dezembro-Portaria, re-
titui o quadro do pessoal da secção vogando pelo que respeita às bebi-
dos serviços hidráulicos d o Distrito das alcoolicas estrangeiras, não es-
do Funchal. pecificadas, a portaria n.a 4.102,
3 de Setembro Lei, autorizan- que torna extensiva às bebidas al-
do a Junta Autónoma das Obras do coolicas não especificadas a proibi-
P8rto d o Funchal a contratar a ção de entrada no Arquipélago da
construção dum parto artificial na- Madeira, consignada na portaria
quela cidade. n.O 4180
8 de Setembro-Portaria, tor-
nando extensiva às bebidas alcoóli-
cas, não especificadas, a proibição 7 de Fevereiro-Decreto, mo-
de entrada no Arquipélago da Ma- dificando os artigos 1 1 , ~91 e 93 do
deira. regulamento geral das capitanias,
10 de Setembro-Portaria, au- serviço e policia dos portos d o Con-
mentando de duas telefonistas o tinente e ilhas adjacentes, de 1 de
niímero de telefonistas da estação Dezembro de 1022.
do Funchal. -
18 de Fevereiro Rectificação h
portaria n.O 4350 que revoga a por- rios dos liceus d o Contii~ente e
taria n.O 4192, sobre a eiitrada de ilhas, que por qualquer motivo se-
bebidas alcoólicas não especificadas, jam exo~ierados náo possairi ser
no Arquipélago da Aladeira, na admitidos a liovo coiicurso seiião
parte ainda não revogada pe1.i por- passados dois anos, pelo meiios, da
raria 1i.O 4.315. data d i publicaqâo do respecti\*o
4 de Março-Portaria, estabe- diploma de esoiieração.
lecendo quais as eiitidades oficiais 24 de Jnnfzo-Decreto, iiitrodu-
que de\.em passar os certificados ziiido várias alteraçíjes ii;i pauta
referidos iio art.O 18 do decreto 1i.O dos direitos da importação e sujei-
10.340, corno delegados do Labo- tando os assíicares, importados no
ratório de Patologia Vegetal de Vi- Arquipélago da Madeira aos direi-
ríssimo de Almeida, para as inipor- tos estabelecidos para o Contineiite
tações ue se façdm pelas alfânde- pelo presente decreto.
gas da Ilha da Madeira e Arquipk- 26 de Junho-Rectificação d o
lago dos Açores. decreto n.O 10.864, que introduz
24 de Março-Decreto, revo- várias alterações na pauta dos di-
garido o n.O 2 da portaria 11.0 3.332, reitos de iriiportação e sujeitos os
que permitia o transporte de mer- assúcares importados rio arqiiipéla-
dorias com destiiio à Ilha da Ma- go da Madeira aos direitos estabele-
deira, à navegação estranjeira. cidos piira o Continente, pelo mes-
mo decreto.
18 de Maio-Portaria, criando
iim posto fiscal na freguesia de 30 de Julho-Decreto, abrindo
Ponta Delgada, Concelho S. Vicen- urii crédito de 7.200.000$, a inscre-
te, Distrito d o Fuiichal. ver ila despesa extraordinária da
proposta orçamental do Miiiistério
23 de Maio-Portaria, promul- para 1023-1926, em iiovo capitulo
gando várias disposições relativas à e artigo, sob a rubrica de: despe-
eiitrada de aguardente, alcool e be- sas inerentes à aquisição, importa-
bidas alcoólicas, não especificadas, cão e veiida d e fósforos no Conti-
110 Arquipélago da Madeira. tinente e ilhas*, devendo igual ini-
25 de Maio-Circular aos rei- portância ser descrita lia- receita
tores dos liceus d o Contineiite e extraordinária.
ilhas, declarando terem sido, por 11 de Setembro-Decreto, con-
despacho ministerial de 22 de Ma10 vertendo em escola industrial e co-
de 1925 feitas várias determiiiações mercial, a Escola Industrial de An-
sôbre admisão a provas de alunos a tónio Augusto de Aguiar, d a Cida-
exame. de do Fnnchal.
9 de Junho-Decreto, regula- 22 de Setembro-Decreto, de-
rneritarido a lei, 1i.O 1770, que esta- signando dia pzra as eleições ge-
belece o regime da indústria d o fa- rais de deputados no Continente e
brico de fósforos no Continente e ilhas adjacentes, para os de Sena-
ilhas adjacentes. dores dos distritos que foram opor-.
9 de Junho-Decreto, determi- tuiiaiiieiite sorteados e para os das
nando que as professores provisó- juntas gerais de distrito, câmaras
municipais e juiitas de fregijesia. c i d caiy<i!iha
~ de quareiit~ fósforo;
19 dc Seti mbro-Decreto, apro- de procliição iiacioiial.
vando o regul~inentogeral do ser- 8 d~ Dezembro-Decreto, de-
viqo de pilotagem das barras c por- iermiriando qiie poisaiii ser reco-
tos d o Contiriente e i l h a adjaceri- iihecidos lia região viiiícola da Ma-
te;. deira quaisquer tipos de vinhos es-
30 de S Lfcrnbrc;- Rectificacão pumosos, e perrnitiiido a esporta-
ção dêstes ~itilios pelo Porto do
da data do decreto 1i.O 11.103. Fuiichal desde que às garrafa5 seja
2 de Outubro-Decreto, fixa];- aposta nos rótulos a desigriâção de:
do os cursos <iprofessar na Escol.4 aViilho esy unioso*.
Iiiduslrial e Comercial de Antóiiio 16 de Dezenzbr o--Decreto, de-
Augiisto de Aguiar, do Fuiichal. termiriâiido que a i iiiassas aliinen-
10 de Outubro-Decreto, fixdn- tícias que do Arqnipttlago da Ma-
do o preço legdl de venda ao pa- deira seguiram sobre regime de ca-
blico, lias ilhas adjacentes, de cada botagem para o Coiitiiieiite ou Ar-
caixiiiha de fósforos belgas. quipélxgo dos Açdres fiquem ali
sujeitas à taxa consigiiada ila
29 de Outubro-Decreto, de- pauta ri?íiiirna de iinportação para
terniinando que todas as mercado- esse; productos.
rias originários dos portos tlds ilhas
adjaceiites e que teiihani de ser
transportadas para os d o Contiiien- 9 de Março-Circular aos reito-
te ou qiie tenham de ser, tiestes, res dos liceus do Continente e ilhas
baldeadas por S? destinarem a por- àcêrca d o intervalo entre o 3 . O e 4.O
tos estranjeiros, so posslm ser
transportadas em navios riacioiiais. tempo
alunos.
de aulas, para refeição dos
Fixa, também, este decreto, a taxa
de cais para os produtos da agricul- 10 de Março-Decreto, promul-
tura das ilhas adjacentes que forem u~iiido as instruções para a execu-
carregados em navios de nacionali- Eão do regulameiito constante d o
dade eslranjeira. decreto 11.300 (coiidições em que
poderão ser concedidas as licenças
19 de Novembro-Decreto, re- para sair d o Continente, ilhas adja-
vo,qsndo o decreto n.O 9340, que centes e colónias para o estranjeiro,
extinguiu o Supremo Tribunal a individuos sujeitos ao serviço rni-
Admiiiistrativo e todas L s auditorias litar ou aos que, por dêle haverem
administrativas do Contii~ente e sido isentos, tetiliam obrigações tri-
illiaj adjacentes. Reduz, tambéni, butárias a cumpri r e regularização
êste decreto, o liúmero das audito- da situação militar dos maricebos
rias administrativas. residentes no estranjeiro).
7 de Dezembro-Uecreto, fi- 10 de Março-Nova publicação,
xando, dum modo geral, em mais rectificada, do decreto n.O 11.496
$05 sôbre o preço de veiida iio que promulga as instruções para a
Conti~iente,o preço legal de venda execução do regulairiento constaiite
ao pfilico nas ilhas adjacentes, de do decreta na011.300, sobre licen-
ças para a saída do Contiiierite, Central de Jaime Monís, no Fun-
ilhas adjacentes e colóriias, para o chal.
estranjeiro, a individuos sujeitos ao
serviço militar oii aos que, por dele 28 DE MAIO
haverem sido isentos, tenham obri-
gações tributárias a cumprir e regu-
1arização das situação militar dos ECLOSÃO DA IIEYULIIÇÀO
niaricebos residentes i10 estranjeiro.
16 de Abril-Decreto. n.O 11.584,
NACIIONAIi
mandando proceder ao arrolamento
de gados das diferentes espécies 29 de Junho-Despacho re13tivo
nos distritos administrativos d o à substituiçâo do vo al Sr. Dr. josé
Funchal, Ponta Delgada, Aliora d o Pinheiro Mourisca IjUnior, da co-
Heroismo e Horta. missão nomeada para proceder a
17 de Abril-Rectificação ao de- U l l l illqUerit0 à Junta Authnoma das
creto supra i1.O 11.584, de 16 Abril. Obras 40 F~~nchal*
22 de Abril-Decreto, determi- 30 de Junho-Decreto~ deter-
nando que seja feita uma emissão minando a forma do laiiçaiiiento
especial de selos da Madeira para da taxa compkmefltar da contribui-
a criação dum museu público de Ç ~ Oindustrial nos distritos autóno-
História Natural no Arquipélago da "0s de Angra, Funchal e Pciiita
Madeira. Delgada, aos estabelecimentos cuja
sede não esteja situada em qual-
28 de Abril-Portaria, ampliali- quer dos referidos distritos.
d o as disposiç6es da portaria n.O
3.093,sÔbreotransportedernobi- *d~Ju~ho-AcordãodoSu~re-
lia d o pessoal transferido para ser- Tribunal Administrativo Acerca
viço em terra quer no Continente, recurso rio0 18.1591 em que é
quer nas ilhas adjacentes. recorrente o Ministério Público e
recorridos: a Junta Geral do Distrito
19 de Abril-Decreto, autorizall- d o Fuilchal e josé Rufiliofiolisal-
d o aos exportadores inscritos no re- ves.
gisto, a que se refere o art.O 27.O
d o regulameiito da produção dos 2 de Julho-Decreto~ organi-
vinhos da Madeira, a dozando a Junta Autónon~adasObras
alcool suplementar necessário para d o Porto d o Fullchal, criada pela
poder ser elevada a graduação ai- lei n-" 89-
CdliCa dos mesmos vinhos destina- 7 de J,q[ho-Estatistica compara-
dos ?+ exportação até 21 graus cen- tiva dos rendimentos cobrados em
tessimais. várias circunscrições aduaneiras,
25 de Maio-Portaria, fixando incluíndo o Funchal.
as taxas e as cores dos selos postais 12 de Julho-Acordão do S. T.
Para
deira e Açores. no COtitinentei Ma- Administrativo, em que é recorrente
Egídio Torcato Rodrigues e recor-
. 27 de Maio-Decreto, reduzin- rido o auditor administrativo d o
d o ?+ categoria de nacional o Liceu Funchal.
13 de Julho-Decreto, dissol- do as audítorias administrativas do
vendo todos os corpos admiiiistra- Continente e ilhas adjacentes.
tivos do Continente da Reptiblica e 9 de Seternbro-Decretos 12286
ilh:is adjacentes. e 12287, periilitiiido a irriportação
20 de Julho-Decreto, deteriiii- do regime drnwback, de tecidos de
nando, que o engenheiro chefe da sêda e de liriho importaclos iia Ai-
7.a circii tiscrição iridtistrial exerça fândega do Funchal coni destino a
as fuiições de presideiite da cornis- serem exportados depois de borda-
são técnica da fiscalizãção do regi- dos, na Ilha da Madeira.
me sacarino da Madeira. I 1 de Setembro-Decreto n.O
27 de Julho-Portaria, deternii- 12305, autorizando a ~xportaçãopa-
iiando que a comissão nomeada ra a Madeira e ilhas dos Açores,
para inquerir dos actos e contratos dos sub-produtos do trigo prove-
relativos à J. A. O. Parto do Fun- nientes do regime estabelecido pelo
chal, circunscreva o seu trabalho ao decreto i1.O 11432.
exâme dos actos e coiitratos relati- 2 0 de Setembro-Decreto, au-
vos à concessão do exclusivo das mentando a verba orçamental para
obras e exploraqão do referido pôr- despesas de representação do go-
to, substituindo um. membro da vernador civil do Funchal.
referida comissão.
8 de Outubro-Decreto, criando
27 dc Jrflho-Estatistica compa- no Coiitiilente eilhas adjacentes uma
rativa dos rendimentos cobrados taxa dc soberania colonial.
em virias circunscrições aduaneiras, 8 de Outubro-Portaria, adian-
incluindo a do Funchal. do nara 25 de Outubro de 1926 a
2 de A osto Decreto, fixando data de abertura dos liceus no Coii-
o dia 6 de 8utubro de 1926 para o tinente e ilhas.
primeiro dia de afixação obrigató- 12 de Outubro-Decreto, deter-
ria do sêloespecialda Madeira, cria- minando que, para cumprimento do
d o pelo decreto n . O 11.603, em disposto no 5 1O . do art.O 6 do de-
substitulção do dia 1 de Agosto ci- creto nO. 11852, seja cobrado nas
tado iio artigo 1.0 do mesmo de- Alfândegas do Continente e ilhas
creto. adjacentes, um imposto de 112 por
3 de Agosto-Despacho, con- cento sôbre o valor, calculado nos
cedendo licença ao oficial d o regis- termos d o art.0 3 dos preliminares
to civil de Machico, Sr. Jiilio Fer- da pauta dos combustiveis sólidos
reira Cabral, da Ilha da Madeira. ou liquidos, importados para con-
sumo e isentando do iniposto os re-
19 de Agosto-Portaria, fixan- feridos combustiveis quando a sua
do as taxas a aplicar às conversa- entrada seja livre de direitos de im-
ções telefónicas entre Câmara de portação.
Lobos, Ribeira Brava, Ponta d o Sol
e Calheta, dá Ilhada Madeira. 12 de Outubro-Portaria, pror-
rogando até 20 de Outubro de 1926,
4 de Setembro-Decreto, pondo o prazo paraa matrícula dos aluiios
em vigor o decreto 9340, extinguin- nos liceus d o Continente e ilhas.
12 de 'Outubro-Decreto, isen- co, permitindo na Ilha da Madeira,
taiido tle direitos o iiiiterial de iii- pelo Porto d o Furichal, a iinporta-
cêiidios, de coiiclução de feridos c ção de vinhos tintos do Continente.
doentes c -le liiiipeza e regas,iriipor- li3 de Noc)ernbro-Decrelo, de-
tado pelas ciiii,iras iiiiiiiicipais d o teriiiiiiatido que perteriç~ à Adrni-
Contiiientc c iliins, e de direito; de nistraqào Geral dos Correios e Te-
iiiiportaçào e d o iiiiposto siipleiiieii- légrafos, a eriii.;são de sêlos e ou-
tar de lu/,, criado pela lei li.<' 1368, tras foriiiiilas de frdnqiiia destina-
o iiiaterial de iric21idios e coiiduçao das ao Contiiierite e às ilhas adja-
de teridos e doentes, iiiiportado pe- cente<, a fiscalização dêste serviço
la associ.ição de bonibtiros vo:uii- e as despesas a Gle inerentes.
tarios legalirieiite constituíila.
22 de Novembro-Decreto, ele-
12 de Outubro-llecreto nao vdrido OS preços de renda dss
12477, proiiiulgando a re0rganiz.i- àguas das levadas qiie o Estado
çã? geral dos Serviços de Saiidc possui ria ilha da Madeira.
I'ublica, incluindo o Funchal.
12 de Outubro - Rectificaçbes
30 de Novembro-Decreto au-
torizando a Junta Geral do Distrito
d o decreto supra, r1.O 12477. d o Fuiichal a estabelecer um irii-
15 de Outubro-Portaria, esta- posto sobre cada lítro de aguarden-
belecendo as taxas para conversa- te fabricada rio mesmo distrito e
ções telefónicas das cabines públicas permitindo na Ilha dd Madeira, pelo
de Santa Cruz e Saiitana, no Dis- 13Ôrto do Furiclial, a importação
trito do Funchal, eiitre si ou com merisal de 23.000 litros de viiiho
os postos telefónicos da sale d o tiiilo do Continente e proibindo a
Furiclial. alcoolização dos vinlios importados
OLI a sua lotaçáo com vinlios pro-
18 de Outubro-Portaria, dè- duzidos ria Ilha da Madeira, beni
teriniiiaiido que rias ilhas adjaceii- conio a sua destilação. Proíbe tani- Ii

:-
7 i. I

tes a apresentação do bilhete de béiii êste decreto o desdobramento;


I .

ídeiitidade nos casos em que é exi- ' .* .


-:
;a*,

de aicool em aguardente. , J'V fl


gido pelo decreto n." 12202, só seja f

obrigatória a partir d o dia 1 cle Ja- 11 dc Dezembro-Decreto, nian- ' . -.


P >

neiro de 1927. dando proceder a uni arrolameiito


1 de Novembro -Decreto, apro- d o gado leiteiro iiacional rio Cori-
vando e mandando pôr em vigor a tinente e ilhas adjacentes.
tabela geral das verbas a satisfazer 15 de Dezembro-Decreto, iseii-
pelos diversos serviços e documen- taiido de direitos de importação as
tos passados pelas capitaníds dos embarcações, máquinas e aparelhos
portos e delegações marítimas d o adquiridos nos termos do arLo 2.O
Coritinente e ilnas adjaceiites. d o decreto n.O 11.054, para serviço
das alfâiidegas d o Continente e
12 de Novenzbro-Decreto, au- ilhas adjacentes, ficando as mesmas
toriz~ndoa Junta Gtfrdi do Distrito isentas de emolumentos consulares.
d o Fuiichal a estabelecer o itiiposto
de 2$50 sobre ciid i litro de aguar- 23 de Dezembro-Decreto, au-
dente destinada ao corisuiiio públi- torizando o presidelite da comissão
::dministrativa (Ia Jiiiita Aiitóiionia (lei iiulo e seni efeito o decreto n.O
tio Fiirichal a iiiaii(lar reparar os 6020 yiie cedeii ciefiiiitivariieiite à
estr..igos caiisailos iio iiic~lhedo por- Jiiiita Geral do Distrito d o Fiiiichal,
to (li: abrigo da 130iitiiilia c seus o edifício do cxtiiito seiiiiiihrio da-
cais. quela cidade e sciis aiiexos sejam
entregues i corporaçáo diocesana
do Funchal.
7 dc Junciro-Decreto, ahriiiílo 2 7 de Maio-Ilecreto, determi-
iiiiicredito a fiin de socorrer os si- n~ncloque os conservaciores priva-
iiiçtractos (10 teiiipor.il ocorrido em tivos do registo prctlial d o Distrito
Dczenibro dc 1926. do Fuiichal e de outros distritos,
16 dc fi vereiro --Decreto, esta- çej.liiri, durante os seiis iiiipedinieii-
helccciitlo o regime (le iinportayão tos siibstitiií(los pclos conservado-
dos tccitlos de linho iia 111i,i da Ma- res do rcgi.;tc) civil tiri respectiva
cieira e fixaii(10 os (lireitos qiic coiiiarci rios Tribunais d o Conten-
aqueles tecidos, as respectivas obras cioso Fiscal de I.= Iiistiiicia, junto
c os bordados coin fles f ibricxclos, das alfândegas dos respectivos dis-
pagniri rio Contineiite c !io Arqiii- tritos.
pélago (la ivladcira. 17 de Jirnho-Decreto, fixando
17 de Fevereiro - necreto, a- os inipostos a que ficaiii sujeitas
brindo um crédito para despesas tlc toda a cal preparatia c tôtla a pedra
represeiitação do Croveriiador Civil calcárea exportada d o Coiicelho do
do Distrito d o Funchal. Porto Santo, Distrito d o Fiirichal.
4 de Março-Decreto, regu1:iil- 29 de Junho-Decreto, prescre-
tln a rissistência rnédica e protecção vendo a organização das diferentes
.ios etriigrantes portugueses que, em arnias e serviços d o exército, in-
portos iiacioliais, incluindo o Fun- cliiíndo o coiiiaildo da Madeira,
cliiil, eilibarquern para o estranjeiro. dentro da doutrina gera1das bases de
4 de Março-Decreto, deterini- reorganização do exército, constan-
naiido que eni diversas coniircas, tes d o decreto 11.0 11.856, de Julho
incliiindo a d o Funcl-ial, as percen- de 1926, substituindo para o efeito
tagens a qtie se refere o art.O 3 d o o decreto n.O 12.161 de 21 de Agos-
decreto n." 12.581, sejam de 5 por to de 1926, cujas prescrições sôbre
cento iios processos e incidentes as armas e serviços aperfeiçoa, de-
orfai~ológicose de 10 por cento nos seiivolvetido e corrigindo.
deniais processos e papeis avulsos 23 de Julho-Decreto, determi-
ou de rasa. nando a forma como devem ser
16 de Abril-Decreto, fixando feitos os manifestos a que se refere
os direitos para os tecidos de liiiho o artigo 21.O do decreto 2 18,de 8 de
adamascado, não especificados, crús Novembro de 1913, que regulanieiits
e branqiieados, quando Forem im- a produção e coniércio d o vinho da
portacios na Ilha da Madeira ou iio Madeira, promulgando outras dis-
Arqiiil~élagodo Açores. posições tendentes a sustentar o
crédito e garantir a geiiuinidade d o
25 de Abril-Decreto, declaran- mesmo vinho.
16 de Agosto-Decreto, redu- iioma das Obras do Parto d o Fiiii-
ziiitlo as taxas a aplicar aos passa- clial negociou, iião está nos ternios
jeiros qire destinando-se ao PÔrto qiie a lei 1i.O 1657 pr~ceitii~i e auto-
das Canirias preteiidrini deseiiibar- rizaiido a referida Jiiiita a negociar
cxr no I'brto d o Fuiiciial. corii a Funiasil Coiiil~aiipI,iiiiitetl,
25 dc Agosto-Decreto, pro- de Loiitlres, uni contrato plra ;i
tiiuigaiido dis osições rclati\.as aos coiistruçào do PÔrto do F~i:icli;il.
processos de {brico dos ~inliosge- 19 dc Setcrnbro--l)ecreto, (ie-
nerosos da Ilha da Aladeira. terixiiiiaiido que diiraiitLso prxzo de
25 de Agosto-Decreio, deter- uin ;LHO figo6 aiitoriza(1a i restitoi-
o ericerranieiitodas fábri- de ção, por eiicoutro, aos iiidus:ri ii
de aguardente da zoila sul bordados da Illia (I? Madeira, da
Ilha da Madeira e q u e sejarll des- clifereiiqa entre os direitos de iin-
n,oiita~los e todos os ~ ~ o r t a ç ãfixadoi
o i10 decreto 12.048
e OS estabelecidos iio decreto 13.1 44,
e modific:4ii- quanto
do, tanlbéni, o de prodilq.o aos tecidos de liiilio qiii'
do açhcar, alcool e agiiar<ieilte ii~iportarai:i pela Alfâiidega d o Fuii-
Arqiiipélago da Madeira. chal, coiii expressa declaraçáo de se
destiii irei11 a drnwback, t.iriqiiarito
25 de Agosto-Decreto, dando vigorou o deceto 12.287
liova redaçãõao artaO22 das irlstrii- - 2 2 dc SLt i.rrr bro--Porlíiria,
ções para a execução do regula-
meiito constante d o decreto n.O
giilaiido a forina dc coi1stitiiic;ão
3M1, niandados por execu- dds coinissões adniiiiistrativas dc
pelo decreto .4,,6 concessão varias alfândegas, iiicliiiiido ;i (10
de licencas oara saída do Conti- Fu"chal*
riente, iihas 'e colónias para o es- 24 de Setembro-Decreto, rc-
traiijeiro).
- , vogando no art.0 O do decreto re-
de A ~ ~ exoile-~ gurameiitar
~ ~ r1.O 218,
- a disposiçiio
~ ~ ~ ~
rando entre outros, o cidadão José relativa à eleição do presirleiite cla
Vicelite de F~~~~~~(niadeirense) de comissão de viticult i ~ cla r ~ região
ministro do interior. da Madeira e nomeando pnra exer-
cer êsse cargo o director d.i Estaqáo
2 de Setembro-Decreto, escia- Agrária d o Punchal, suspeiide~clo
recendo o disposto na alínea c d o provisòriameiite a disposição da
1.0 e no art.0 5 do decreto alíllea a do artigo n.O 1.' do dfXret0
13.990. aue determina a forma co- 13-390-
mo de;ei ser feitos os manifestos 26 de Outubro-Decreto, auto-
a que se refere o art.o 21 do decre-
to 218, que regulamelita a produ- torizando abrir pela o Secção
Govêriio, a iiiaiiclar
Hidráiilica do
e colnércio do vinho da ,ia- Fuiiclial da Administ raçzo Geral
deira. dos serviços Iiiclráulicos concurso
17 de Seteinbro-Decreto, ariu- de provas práticas para o preeiiclii-
lando a portaria de 27 de Novern- rnento de tres vagas existeiites iio
bro de 1925, por se reconhecer que quatlro dos escritiiririos de 2.O
a entidade com quem a Junta Autó- classe.
12 de Novembro-Decreto, pro- 8 de Dezembro-Decreto, trans-
mulgando várias disposições relati-ferindo, dentro c10 cap.O 4 d o orça-
vas ao pessoal em serviço na Inten-rneiito do hlinistério, uma quantia
dência da Pecuária do Funchal e destinada ao pagariieiito da diferen-
no pôsto zootécnico a estabelecr naça do subsidio coricetiido à Emprê-
Ilha da Madeira. sa Fiinchalense de Cabotagem.
23 de Novembro-Decreto, de- 9 de Dezembro-Decreto, regu-
terminando que a restituição esta- lando a montage~iidos serviços de
belecida pela lei de 23 de Abril defiscalização a cargo da Estação
1880 com as modificações constaii-Agrária da Madeira, e a que se re-
tes das de 2 de Maio de 1885 e 21 fere o art.O 6 do decreto 14.167,
de Maio de 1896 e d o decreto 252 1 , 15 de Dezembro-Decreto, apro-
de 20 de Julho de 1916, seja toriia-
vando a nova tabela de tarifas de
da exteiisiva a todas as imposiçóes,
carga e descarga no caes do Pôrto
com excepção do imposto do sêlo, de abrigo da f'oiitiiilia, rio Furichal.
tráfego e emolunientos, cobrados
nos bilhetes de despacho de inipor- 16 de Dezembro-Decreto, proi-
tação de carvão de pedra que fdr bindo a exportação d o Arquipélago
fornecido para consuino de vaporesd o Açores para o Loiitineiite e Ar-
nacionais e estranjeiros que se abss-
quipélago da Madeira, da fibra de
teçam nos portos do Continente da madeira destinada ao acondiciona-
Repiiblica e ilhas adjacentes. mento de frutas.
28 de Novembro-Decreto, au- 26 de Dezelrtbro-Decreto, de-
mentando a percentagem do adicio- clarando de iitilidade pública e ur-
nal criado pelo artgo 1.O da lei 1404
gente a expropriacáo, pelo Govêrno
sobre todos os impostos cobrados Português, de tiriias propriedades
pela Alfândega d o Funchal, que sitas na freguesia e concelho da
continuará a pôr à ordem da Adrni- Ponta do Sol, Distrito do Fuiichal,
nistração da Santa Casa da Miseri-pertencentes à firma A. Giorgi 8r
córdia desta cidade, a importância Cea,com todos os direitos que Ihes
da receita arrecadada d o mesmo são inerentes.
adicional. 27 de Dezembro-Decreto, obri-
28 de Novembro-Decreto, de- gando todos os detentores d e aguar-
terminando que o disposto na alí- dente produzida na Ilha da Madei-
nea a d o nO ra a manifestar na Estação Agrária
. 2 do art.O 64 das ins-
d a niesma ilha, durante o mês de
truções preliminares das pautas, não
Janeiro de 1928, as quantidades
seja aplicável aos funcionários civis
e militares que, em comissão de que tiverem em existê~icia.
serviço público, hajam permanecido 31 de Dezembro-Decreto, ex-
fora do Continente oii ilhas adja- tinguiiido as adininistrações do
centes por espaço de tempo supe- concelho d o Contiiiente e ilhas
rior a iim ano. adjacentes.
3 de Dezembro-Decreto, deter- 31 de Dezembro - Nova publica-
minando que seja feita uma emissão ção, rectificada, d o decreto 14812,
especial de selos da Madeira. que extingue as administrações de
concelho d o Continente e ilhas ad- e do Lugar de Baixo, no Concelho
jaceri tes. da Ponta d o Sol.
16 de Março-Portaria nO . 5252,
elevando o nttmero de telefonistas
do quadro da Estação telefónica do
17 de Janeiro --Rectificação ao Funchal.
decreto nO . 14.812, que extingue as 22 de Março-Portaria nO . 5284,
administrações de concelho no Con- fazendo um aditamento à classifica-
tinente e ilhas adjacentes. ção geral de mercadorias eni vigor
24 de Janeiro-Decreto, apro- relativo ao t rarisporte de madeiras
vando os quadros do pessoal d o provenientes das ilhas adjacentes e
Hospital da Santa Casa da Miseri- de ultramar.
córdia do Funchal. 26 de Março - Decreto, n.0
8 de Fevereiro-Decreto, 1r.O 15.270, elevarido à cate oria de vila
1 5.028, estabelecetido as condições a povoação da Ribeira brava, con-
em qiie será concedido o despacho celho do niesmo nome, Distrito do
d o material cénico e de trabalho ar- Funchal.
tístico que trouxerem as companhias
e artistas que vierem exercer o seu 29 de Março-Decreto, 15.402,
mester no Coiitiiiente e ilhas. cedendo à Irmandade da Santa Ca-
sa da Misericórdia do Funchal o
I 1 de Fevereiro--Rectificação edifício denominado Sanatório dos
ao decreto supra, n.O 15.028. Marmeleiros, situado na freguesia
16 de Fevereiro-Decreto n.O do Morite, Ilha da Madeira.
15.035, determinando que em cada 31 de Março - Decreto nO .
um dos distritos administrativos d o 15.300, abrindo um crédito para
Funclial, além de outros, continuem fazer face ao encargo, por força do
existindo juntas gerais de distrito,
regidas pelas disposições dêste de- disposto no art.O n.O 28 do decreto
15.035, relativo ao pessoal e servi-
creto. ços da pnlicia cívica dos distritos
16 de Fevereiro-Nova publica- de Ponta Delgada, Angra e Fun-
ção rectificada, ao decreto supra, chal.
n.O 15.035. 4 de Maio-Decreto, n.0 15429,
17 de Fevereiro - Decreto, n . O determinando que as atribuiç6es
15.039, promulgando várias dispo- conferidas à Junta Geral do Distri-
sições atinentes a evitar demora no to do Funchal, pelo decreto 14.168,
pagamento dos vencimentos dos passeni à estação Agrária da Ilha
funcionários do Estado em serviço da Madeira, com excepção daquelas
nos distritos dos Açores e ~ a d e i r a l a que se refere o artigo 8.0 do
14 de Março - Decreto n.0 mesmo decreto alterando várias dis-
15.174, aprovando o regulamento gime posiqões d o decreto, 14.168 (Re-
para a administração, venda e cori- Sacarino na Madeira).
servação dos prédios do Estado ria 9 de Maio-Rectificações, ao de-
região da Lombada dos Esmeraldas creto supra n.0 15.429, por faltar a
assinatura do Ministro das Fiiian- mandando que seja cobrada uma
Ças- taxa especial denoniinada de salvu-
çdo nacional, sobre o .içiicar, g,iso-
23 de Maio --Decreto lia0 15501, lina e 0s bleos niiiier;ii leves que
estdbelecendo 0s vencimentos a foreni irtiportadoç do países eçtrail-
abonar aos militares c0111 reiidêii- jeiros ou colóilias portuguesas
cia fixada nas ilhas adjaceiites ou pelas alfândegas do Contiileiitee
nas ~0lániaspor niotivo~políticos. illias adjacelltes.
6 de Junho-Decreto 15 553, 31 de julho-Nova publicação,
dando nova redacção ao parágrafo rectificada, do decreto 15814.
único do arLo 139 do regulameiito 7 de Agosto-Decreto, 15826,
geral do serviço de pilotagem das mandarido que os réus incursos lias
barras e portos do Continente e disposições dos artos 13, 44 e 5 uiii-
illias adj iceiites aprovado pelo de- co, 101 e 103 do decreto 13740, qiie
creto 11.111. forem residentes ou tivereiii resi-
26 de Junho-Decreto 15.637, dèiicia acidental rias ilhas adjacen-
abrindo uin crédito a inscrever sob tes, sejam ali julgados lios tribunais
a rubrica: * A 1 Junta Geral do Dis- colectivos criminais.
trito do Funchal,, no c a ~ .5 . O~: 10 de Agosto-Decreto, 15831,
.Subsídios e compensaç6esw, art.O estabelecendo o iiovo reginic do
27.0 *Subsídios variáveis, do or- açucar, do alcool e da ag~iardciitc
çamento do Ministério para 1927-
- 1928. na Madeira.
13 de Agosto-Decreto 15838,
29 de Junho-Decreto 15.638,
promulgando várias disposições re- determinando que os tletèiitores de
lativas ao desembaraço dos navíos aguardente no Distrito do Funchal,
mercantes estranjeiros que toquem sejam obrigados a i~ianifestá-lii à
em qualquer porto do Continente e direcção da respectiva alfândega.
ilhas adjacentes. 21 de Agosto-Decreto 15877,
30 de Junho-Decreto 15.890, nomeando uma comissão de enge-
abrindo um crédito especial de nheiros para, em especial, estudar a
800 000$00 a reforçar a verba de forma conveniente de melhorar as
2.401.65)4$00 inscrita no cap.0 5.0 condi;ões do Pôrto do Funchal,
do orçamento do Ministério das examinar o estado e valor das obras
Finanças para o ano económico de ali realizadas e verificar das vanta-
1927-1928 sob a epígrdfe: a A junta gens d o estabelecimento de um pôr-
Autonóma das Obras do Parto do to na costa norte da Ilha da Madei-
Funchal. ra para serviço de passageiros, e
ainda para estudar das nossibilida-
31 de julho-Decreto 15.805, des t&ni~ase económicâs dos pro-
ampliado a descentralização da blemas relativos ? irrigação
i e utili-
administração nas ilhas ad- dade da energia hidro-eléctrica,
jacentes, e mandando vender as le- além de outros assuntos que lhe
vadas da Madeira. venham a ser atribuídos.
31 de filho-Decreto 15.814, 24 de Agosto-Decreto; 15893,
simplificando o serviço de cobrança Continente e ilhas, e bem assim os
c10 iiiiposto de pescado iins :ilfâride- quadros dos professores efectivos
gas do Coritinerite e ilhas adjacen- dos referidos liceus e os do ~x~essoal
tes. de secretaria.
24 de Agosto-Decreto 15914, 29 de Setembro Portaria 5604,
fixando o preço d o trigo iiacional a dotarido o quadro da secretaria da
vigorar tlurarite o próximo alio ce- Câmara Municipal do Concelho de
realífero eiii todo o Coiitinente e Machico, coni mais uma secqão des-
i liias, fazerido \.Arias rnocfificações tinada exclusivamente a assuiitos
ao actual regiriie cei.ealifero da Ma- que eram versados na extinta ad-
deira e proibindo a exportação de niinistração do concelho.
trigos e sêtlieas dos Açores e Ma- 20 de Outubro-Decreto 16059,
deira para o Continerite. determinando que nos projectos de
31) de Agosto-l'ortaria 5580, estradas a construir na Ilha da Ma-
fixando as taxas a aplicar às con- deira se possa adoptar o limite niá-
versaçõcs origiiiíiria.; (10 pôsto tele- xi~iio de Om,12 por metro, nas in-
fónico píiblico dc Saiito Aritónio da clinaçaes e o limite máxiliio de 12
Serra, Co~icelho de Saiita Cruz, metros para os raios das curvas de
Ilha da Madeira. coiicordância.
I 1 de Seteri~hro--Decreto 15944, 29 de Outubro-Decreto 16083,
fixando as prol>iiiasa cobrar pela proii~ulgandonovas disposições sd-
frequência dos licèiis do Cotitinen- bre o regime d o açúcar, cio alcool
te e ilhas. e da aguardente na Madeira, revo-
12de Setctnbro-Decreto 15944, gando os decretos n.OS 14167,14168,
substituíndo o 5 3.0 do artigo 5.O 15429, 15831 e 15044.
d o decreto 19831, que estabelece o 29 de Outubro-Decreto 16084,
novo regirne do açúcar,. do alcool e regulanlei,tarido o novo reginie do
da aguarderite na Madeira. açucar, do alcool e da aguardente
na Madeira, promulgado pelo de-
12 de Setembro-Documentos creto 16083.
sôbre um Acôrdo entre o govêrno
Português e o Govêriio Britânico, 22 de Novembro - Decreto
no sentido de ser concedido a Por- 16159, aprovando o contrato de ad-
tugal o tratamento de nação mais judicação da venda de aguardente
favorecida às mercadorias produzi- na ilha da Madeira,
das ou manufacturadas no Canadá, 6 de Dezembro-Decreto 16195,
sob coiidição que nesta colóiiia te- cedendo à Mesa Administrativa da
nham igual tratamento as mercado- Santa Casa da Misericórdia do Fun-
rias produzidas ou rnaiiufacturadas chal, os edifícios do Estado, em rui-
em Portugal, incluindo nesta desi- lias, conhecidos por Casa Amélia e
giiação as ilhas dos Açores, Madei- Casa das Maquinas, na freguesia do
e Porto Santo Monte, Ilha da Madeira,
21 de Setembro- Decreto 15971, 14 de Dezembro - D e c r e t o
fixando o niíiiiero de turmas e a lo- 16232, determinando que os exames
tação de alunos para os liceus do de guias-intérpretes, intérpretes e
guias possam realizar-se em todas as fios e tecidos destinados à iridús-
capitiis de distrito do Continente e tria de bordados,
ilhas adjacelites. 21 de Março-Decreto 16646,
27 de Dezembro - D e c r e t o fixando o prazo diirante o qual os
16207, alterando os preços indica- iiidividuos nãofdbricarites de aguar-
dos na alínea a) do art.O 8.O tio dente que preteiidarii fabricar niel
coritrato realizado entre o Estado e de cana da Madeira, deveiii apre-
a Coliipanhia da Agu.irderite da sentar os seli.; requerinleritos pard
Madeira, aprovado pelo Decreto n.O o fabrico dêste produto.
16159. 8 de Abril-Decreto 16713, au-
28 de Dezembro - D e c r e t o torizando a Câniara Muiiicipal do
16305, estabelecendo o novo reginie Funchal a vender 2 iiioinhos em
de importa ao para os fios etecidos ruinas e utii terreno circutiij:~cente
destinados L-! itidustria de bordados que possui no sitio da Funcloa, São
no arquipélago da Madeira e Aço- Roque, Ilha da Madeira.
res e revognndo o decreto 13144. 10 de Abril-Decreto 16703, fi-
xando os vencimentos do pessoal
servindo nos postos radiotelegráfi-
cos da Horta e do Funchal e na es-
15 de Janeiro - Decreto 16368, tação metereológica de rnarinlia do
determinando que a Junta doCrédi- Atlântico.
to Público proceda B eriiissão das 12 de Abril Portaria 6078, do-
obrigaçaes representativas d o capi- tando coni uma secção a Câiriara
tal de 9.9510U0900 para satisfação Mlinicipal de S. Vicente, distrito do
das indemnizações devidas pelo eri- Funchal, ria qual serão tratados to-
cerrameiito das fiibricas de aguar- dos os assuntos que à extiiita Ad-
dente da Madeira. ministração pertenciam.
28 de Janeiro-Decreto 16433, 27 de Abril - Portaria 6122,
determinando que a orgaiiização de aprovando o regulamento geral do
turistas no Continente e ilhas ad- trabalho pelo qual deverão reger-se
jacentes s6 seja permitida às socie- os serviços da Junta Autónoma das
dades, emprêsas ou agências regis- Obras do Pôrto do Funchal.
tadas no Tribunal do Comércio e
que tenham alvará de licençd, para 15 de Maio-Portaria 6143, fi'
tal fim passado pelo respectivo Go- xando as taxas para coriversações nos
vernador Civil. postos telefónicos úblicos d o Paul
28 de Fevereiro-Decreto n.O do Mar e Fajã da 8veiha. Concelho
16548, considerando livre o comér- da Calheta.
cio de trigos e farinhas no arquipé- 17 de Maio - Decreto 16843,
lago da Madeira, nas condiçaes es- aprovando o regulamento para os
tabelecidas no presente diploma. serviços de fiscalização prapria da
15 de Março-Decreto 16606, Companhia da Aguardente da Ma-
isentando de direitos nos arquipé- deira.
lagos da Madeira e Açores, certos 22 de Maio -Decreto 19869,
promulgando várias disposições re- a Câmara Munícipal do Funchal a
lativas ao ensino liceal noi distritos realizar um empréstimo.
de Angra, Ponta gelgada e Fun- 17 de Julho-Portaria 6290, fi-
chal- xando as taxas a aplicar às conver-
27 de Maio-Decreto 16904, re- saçi3es nos póstos telefónicos pCibli-
forçaiido com aquantia de 12.602$64 cos do Faial, S. Jorge e Arco de
a verba de 200.(0O$0O1 inscrita sob S. Jorge, Concelho de SantAna,
a rubrica * A Junta Geral do Dis- Distrito do Funchal.
tríto do Funchal, no cap. 5 . O , arLo 19 de Junho - Decreto 16991,
27.O, do orçamento do Ministério pronlulgando várias disposições a
das Finanças para 1927-1928. observar s6bre o regime sacarino
27 de Maio -Decreto 19641, no arquipélago da Madeira, desde
reforçando verbas orçaliieritais des- o ano industrial 1930-1931.
tinadas à fiscalização do alcool eda 1 de Agosto-Portaria 6299, de-
aguardente da Madeira. signando os ofícíos dos Juizes de
27 de Maio-llecreto 16905, Direito da Coiiiarca do Ftiiichal, que
concedendo subsídios a diversas ficam extiiitos.
Jiintas Gerais, incltiindo a do Fun- 8 de Agosto -Decreto 17240,
clial, Madeira, em hariiionia com o determinando que ao pessoal dos
disposto no decreto 15805. postos radiotelegráficos e radiogo-
31 de Maio- Decreto 16924, niometros que se estão montando
permitindo à Companhia da Aguar- o11 vlerem a montar nas ilhas dos
dente da Madeira ter um armazem arquipéla os dos Açores e Madeira,
especial onde dê entrada, mediari- seja aplicfvel o disposto no decreto
te fiscalização da Alfândega, a 16703.
aguardente destinada a ser beiiefi-
ciada para exportação ou venda pa- 22 de Agosto -Decreto 17258,
ra consumo, como agtiardei~tevelha romulgando várias disposições sil-
tipo rum ou de bebidas similares, I r e o fabrico e consumo de cerveja
no Continente e nas ilhas adjacen-
3 de junho-portaria 6189, fi- tes.
xando as taxas para conversaçãodo
posto telefónico do Estreito de Câ- 30 de Agosto -Decreto 17281,
mara de Lobos. cedendo h Câmara Munici a1 do
3 \de Junho-Rectificação à por- Concelho da Ponta do Sol, gistrito
taria 6180, supra, de 31 de mio. do Funchal, a antiga capela das
Almas, contígua h igreja paroquial
12 de Junho - Rectificação ao da freguesia da Ponta do Sol.
decreto 16842, que aprova o regu- 13 de Setembro-Decreto 17334,
larnentu do fabrico da aguardente considerando iiicluídos na rubrica
na Madeira. do art.0 36.0 da tabela anexa ao de-
14 de Junho -Decreto 16956, creto 9483, que remodela a tabela
concedendo um subsidio anual de para cobrança das taxas de tráfego
1.000.000$00 à Junta Autónoma do nas Alfâiidegas, os servips presta-
Distrito do Funchal e autqlizando dos em dias Úteis depois das horas
de expediente normal e regulaa dis- 5 de Dezembro-Decreto nO .
tribuição das taxas a que se refere 17700, concedendo :i Junta Geral
o mencionado artigo, cobradas na do distrito do Fuiichal para a cons-
Alfândega do Fuiichal. trução da estrada entre a Víla da
Ribeira Brava e a da Ponta do Sol,
25 de Setembro-Decreto 17371 a área necessária dos terrenos da
8

proibindo o uso da fisga nas águas Lombada da Poiita do Sol.


marítimas interiores do Continente
e ilhas adjacentes. 5 de Dezetr~úro- Decreto n.O
17711, autorizando a permuta de
14 de Novelnbro-Portaria n.O iiriia parte do terreno anexo à pro-
6170, deterininando qiie a lotaqão priedade d o Estado, do terreno de-
clas cnrihoiieiras tipo Beira, eni es-
noniinado Sanatorios dos Marme-
tado tle coinpleto ariiianiento e eiii
leiros do Funchal, por igual área
serviço tias ilhas adjaceiites ou rias
de terreno de unia propriedadepar-
coloiiias, seja a qiie está estabeleci-
ticular confinante, e ceílendo à Mise-
da pela portaria 1i.O 4230, cotii ex-ricórdia d o Fiinchal, para os fins
clusão do oficial da adininistração consigiiados tio decreto 11 . 15402,
riiilitar e coni a alteração estabele-
o terreno que o Estado adquire por
cida pela portaria 1i.O 5280, deven- efeito desta permuta.
do o coniando das referidas canho-
neiras ser exercido por prinieiros 19 de Dezembro-Decreto 1i.O
tenentes. 17790, regulando o exercicio do co-
rilércio de veridas de géiieros e ob-
17 de Novernhro-Decreto n.O jectos a bordo dos navios surtos
17656, dcfiiiindo a capacidade pro- nos portos do Continente da Repú-
dutora de cada fábrica de açúcar e blica e ilhas adjacentes.
alcool na Madeira.
25 de Novetnbro-Decreto n.O
17664, mandando cessar as autori- 3 de Fevereiro-Decreto 17912,
zações dadas, quer para a emissão promulgando várias disposições s6-
de sêlos comemorativos, especiais e bre fabrico e consumo de aguar-
de assistència, quer para a aplicz- dente na Ilha da Madeira.
ção dos exístentes nas correspon- 4 de Fevereiro-Portaria 6682,
dências e sua venda nas estações determinando que a fiscalização da
postais do Continente e ilhas adja- indústria d c jogos de fortuna ou
centes,e determinando que a Admi- azar seja exercida em' Êada uma das
nistração Geral dos Correios e Telé- duas actuais zonas permanentes,~&-
grafos concorra anualmente com a toril e Madeira, por um fiscal per-
verba de 27.000$00 para a conclu- manente assistido por outro tempo-
são do monumerito ao Marquês de rário.
Pombal.
12 de Fevereiro-Portaria 6671,
3 de Dezembro- Nova publica- determinando a entrega de vários
ção, rectificada, do decreto 17656, bens às corporações encarregadas
que define a capacidade produtora do culto católico na freguesia do
de cada fábrica de açúcar e alcool Monte, concelho e distrito d o Fun-
na Madeira. chal.
15 de Fevereiro-Decreto 17968, aprovado pelo Decreto 16159, a
considerando centrais vários liceus, aguardente velha, tipo rum, ou de
entre os quais o de Jaime Moriis, bebidas similares, vendidas aos re-
do Funchal, e fíxando tambéni as talhistas pela Coiiipariliia da Aguar-
zonas pedagógicas para os referidos dente da Madeira, depois de devida-
liceus. tnente beneficiada ou quaiido pelos
retalhistas seja revendida a particu-
24 de Fevereiro-- Declaração de lares etn auai~tidadesuperiora 5 li-
ter o avisto* do Coiiselho Superior tros.
de Finançds a portaria 6682, de 4
de Fevereiro, ii~sertado Diário do 14 de Maio1 - Decreto 18320
Govêrno n.0 43 de 18 de Fevereiro elevarido de 5 litros a 20 litros de
de 1930, que detertnina sobre a fis- aguardeiite o liniite a que se refere
calização da indústria de jogos d e o art.O 4.O do Decreto 16083,9ue
azar no Estoril e Madeira. promulga várias disposições sobre
o regime de açúcar, do alcool e da
28 de Fevereiro-Deereto 18041, sguardente
proibindo na Ilha da Madeira a im- na Madeira.
portação de vinhos de pasto coniuns 16 de Maio -Decreto 13338,
engarrafados, só podendo iinportar- mandaiido proceder no ano de 1930
tar-se os vinhos de pasto regionais ao recenseamento geral da popula-
quando a sua remessa seja acompa- ção do Continente a Ilhas adjacen-
nhada decertificado de origem. Ele- tes.
va &te decreto a 30.000 litros a
importação pelo Parto do Funchal, 21 de Maio-Rectificaçao 2 ta-
de vinho tinto de pasto, permitida bela anexa d o Dccreto 18338, que
pelos art.OS 2.O e 3.0 do Decreto n.O manda proceder, no ano de 1030,
12782. ao recenseamento gera: da popula-
ção do Continente e Ilhas adjacen-
I de Março- Decreto 18022, tes.
estabelecendo os subsidíos de ali-
mentação para os oficiais, praças e 5 de Junho-Declaração de te-
civis com residência fixada nas ilhas rem sido assinadas portarias que
adjacentes e colónias por motivos mandam entregar vários bens As
políticos. corporaçbes encarregadas d o culto
6 de Março-Portarias 6739 e catolico em várias freguesias, i~iclu-
6740, criando e mandando abrir à irido a de Santo António, Concellio
exploração os postos telefónicos pú- do Funchal.
blicos de Boaventura, Concelho de 7 de Junho-Idêntica declaração
S. Vicente e de Cani~o,Concelho em relação à freguesia da Sé, Con-
de Santa Cruz, Distrito do Funchal, celho do Funchal, e à capela e resi-
e fixam as taxas das respectivlq dência episcopal de Nossa Senhora
conversações. da Penha, cotn horta, jardim e mi-
2 de Abril - Decreto 18155, rante.
isentando das guias de trânsito, a 13 de Junho- Portaria 6847,
que se referem os artigos 44.- do syprjmindo o lugar de oficial de dili-
Decreto ,16083 e 16,O do contrato genaas ac quarto ofício do Juizo
culto católico, ern várias freguesias, instituindo o cargo de delegado es-
iiicluirido a de Santa Luzía, Coiice- peciaI do Govêriio nas ilhas adja-
lho e Distrito do Funclial, com sua centes.
igreja paroquia:, deperidèiicias e 6 de Fevereiro--Decreto 19316,
objectos de culto, a residência paro- iiomeando o coroiiel Feliciatio An-
quial e respectívo quintal. tóriio cla Silva Lial, delegado espé-
cial do Govêrrio rias Ilhas adjaceii-
tes.
22 dc Janeiro-Decreto 10273, 9 de Fevereir o-Decreto 19339,
cleclarando livre a iniportação de suspenderido a execução do Decre-
trigo iio Distrito do Furichal. to 19273, que declara livre 3 impor-
24 de Janeiro-Decreto 10268, tação de trigo no Distrito do Fuii-
aprovando o regiilamento que esta- chal.
belece as condições em que deve 11 de Fevereiro-Decreto 193831
ser feita a administração e venda determiriando que sejam de caracter
das propriedades do Estado, sitas permanenteas disposiç6esdo Decreto
nos Concelhos de Ponta do Sol e 18704, que regula o pagamento de
h n c h a l (Madeira). vencimentos dos professores agre-
24deJaneiro-Nova publicação gados ou efectivos dos liceus do
rectificada, do decreto 19268, que Contiiiente, nomeados efectivos pa-
estabelece as condições em que de- ra os liceus de Angra, Ponta Del-
ve ser feita a administração e ven- gada e Funchal.
da de propriedades, do Estado, si- 14 de Fever.eiro-Decreto r1.O
tas nos Concelhos de Ponta do Sol 19357, mantendo às levadas da Ilha
e Funchal (Madeira). da Madeira os direitos por elas ad-
quiridos à data da publicação do
26 de janciro-Decreto 19277, Código Civil, e ressalvados no arLo
determinando que os aspirantes de 1O
. da lei de 30 de Abril de 1014,
finanças, colocados nas ilhas adja- sobre as águas de que se abaste-
centes, candidatos aos concursos cem, provenientes de nascentes em
para o provímento de lugares de se- prédios alheios.
cretario~ de finanças de 3.a classe
e oficiais do quadro da Direcção 20 de Fevereiro-Decreto n.0
Geral das Contribuições e Impos- 19363, mandando abonar a ajuda
tos, possam prestar as provas dos de custo a que se refere o Decreto
referidos concursos nos Distritos de 9799, acrescida de 50 por cento, aos
Ponta Delgada e Funchal. oficiais e sargentos e seus equipa-
rados que fazem parte dos contín-
30 de Janeiro-Decreto 10306, gentes do batalhão de rnetralhado-
mandando que fiquem sujeitos ao ras nO . 5 e do batalhão de metra-
pagamento das niesmas imposições lhadoras n.O 1 que vão reforçar a
marítimas e portuárias, nos portos guarnição militar da Ilha da ida-
do Continente e Ilhas adjacentes, deira, e bem assim o subsídio dia-
os navios de comércio nacionais e rio de $50 aos cabos, soldados e
estrangeiros. seus equiparados e 1$00 aos que ti-
6 de Fevereiro-Decroto I9315, vereni encargos de familia.
28de Fevereiro Decreto 19441, fiando, até nova resolução do Go-
uniformizando as condições de co- vêrno, as fuiições de delegado es-
brança dosimpostos municipais, dos pecial do Govêriio nas ilhasadjacen-
impostos especiais e dos direitos tes a um coronel de infantaria, e
aduaneiros que nas ilhas adjncentes declarando o estado de sitio no ar-
incidem sobre tabacos. quipélago da Madeira. coni suspen-
28 de Frverciro-Nova publica- são total de garantias individuais.
ção rectificada, do Decreto 19441, 7 de Abrfl-Decreto 195671 de-
que uiiiforniiza as condições de co- mitindo dos postos e lugares que
brança dos inlposioç municipais, ocupam 110 exército e na marinha
dos impostos especiais e dos direi- OU iiidividuos que se tiverem, tive-
tos aduaneiros que nas ilhas adja- rem sido OU vierenl a ser investidos
cerites iticidem sobre tabacos. no exercício de funç6ea militares ou
civis na Ilha da Madeira, seni 110-
l9 de Março-Decreto 19486, meação d o Govêrno da República.
garantindo no ano industrial 1030- 7 de Abril-Decreto
1031 a compra da cana da Madeira
aos r e s p ~ i v o sprodutores, nas res- guiando as ajudas de custo1 subsí-
pdivas condic6es õestabeleádaspe- dios e outros vencimentos suple-
Ias leis em vigor, com as mo<lifica- mentares as tropas expedicionárias
ções feitas por êste decreto. que vão operar no Arquipélago da
Madeira.
--
l9 de ublica~ãol 7 de Abril-Decreto 19569, en-
rectificada, do Decreto r9486 sdbre cerrando a toda a navegasão e
a 'Ornpra da cana da Ivíadeira* mércio os portos do Arquipélagoda
21 de Março-Decreto 19490, Madeira.
criando um novÓ tipo de crédito, Ó
extracto da factura, obrigatóriamen- 11 de Abril-Decreto 7073, de-
te emítido, sempre que o preço não terminando que os livros, revistas
seja representado por letras, nas e jornais com destino As ilhas ad-
vendas a prazo entre comerciantes jacentes e colónias ou delas entre si
domiciliados no Continente e Ilhas. ou para a metrópole, possam ser
transportados em navios estrangei-
23 de Março-Decreto 19497, ros.
fixando num ano o prazo máximo
dentro do qual todos os estabeleci- 14 de Abril-Decreto 19585,
mentos de lacticinios do Distrito do mandando inscrever como despesa
Funchal se devem encontrar monta- extraordinária no orçamento do Mi-
dos nas condições prescritas pelo nistério do Interior. decretado para
artigo 7.0 do Decreto 16130. o corrente ano económico a quan-
tio 10.000.000$00, onde constitui-
27 de Março-Decreto 19538, rá o cap. 9.O com a designação de
modificando as fórmulas mandadas a Despesas extraordinárias resul-
adoptar pelo Decreto 17656 para a tantes da situação anormal dos dis-
determinação da capacidade produ- tritos do Funchal, Angra e Ponta
tora das fAbricas de açúcar e alcool Delgada, derivada dos aconteci-
da Madeira. mentos revolucionários acorridos
6 de Abril-Decreto 19559, con- no mês de Abril de 1931,.
28 de Abri2 - Decreio 19657, distritos de Angra, Ponta Delgada
dissolvendo os regimentos de infan- e Funchal.
taria n.OS 4, 13 e 22, com sedes res- 15 de Maio-Decreto 19746, de-
pectivameute eni Ponta Delgada, terminando que os distritos de re-
Funchal t Angra do Heroísmo, e crutamento e reserva 11.0 13 e n.0 4
as batarias de defesa móvel da cos- passem a designar-se provisòria-
ta n.O 1 e 2, com sede respectiva- mente distritos de recrutamento e
mente em Angra e Funchal. reserva do Funchal e Ponta Delga-
29 de Abril - Decreto 19662, da.
reduzindo de 50 por cento o im- 16 de Maio-Portaria71 10, mari-
posto de caniionetes criado pelo ar- dando
tigo 121.O do Decreto n.0 18406, de- vios da abater ao efectivo dos na-
marinha de gu-lrra o contra-
vido pelo transporte colectivo de torpedeiro Vouga, por este navio se
pessoas, bagagens ou mercadorias haver afundado
nos veíciilos autonióveis einprega- rente eni virtudeemdo1 de Maio cor-
dos nas carreiras das arquipélagos niento com o paqueteseu abarloa-
Pedro Go-
dos Açores e Madeira. mes, durante as operações militares
I de Maios-Decreto 19677,isen- na Ilha da Madeira.
ando de fran uia a correspondên- 20 de Maio-Decreto 19758, fi-
cia postal que?& expedida de bor-
do dos navios em operações para o xando o prazo para as Juntas Ge-
Continente e ilhas adjacentes, por rais e Camâras Municipais do areni Con-
todos os compo~ieiitesdas forçasem tinente e ilhas adjacentes ent i r

operações contra os revoltosos da à Direcção Geral de Contabilidade


Ilha da Madeira. Pública os elementos necessários
para a organização dos mapas sin-
2 de Maio-Mecreto 19692, re- téticos que devem figurar no Orça-
vogando o art.O 2.0 do Decreto mento Geral do Estado.
19559, que declara o estado de sí- 29 de Maio-Decreto 19785, re-
tio no Arquipélago da Madeira, vogando os Decretos 19315 e 19316
com a suspensão total de garantias (criação do cargo de delegado espe-
individuais. cial do Govêrno nos Açores e Ma-
8 de Maio-Decreto 19717, con- deira) e restabelece os decretos
firmando as requisicóes de quais- 18355 e 18356 (existência dum de-
quer barcos mercantes, nacionais legado especial do Govêrno nos
ou de emprêsas estrangeiras, fazen- Açores e nomeação do coronel Fe-
d o serviço nos portos do Conti- liciano António da Silva Leal para
nente e ilhas adjacentes, para utili- êsse cargo)-e revogando o art.O 1.O
zação do serviço do Estado, que os do Decreto 19559 (nomeação d o co-
mobilizará. ronel Fernando Augusto Borges
9 de Maio-Decreto 19722, re- Junior para delegado especial d o
forçando a verba inserta no orça- Govêrno nas ilhas adjacentes.
mento por decreto 19585, com des- 30 de Maio Portari a 7120, indi-
tino a despesas extraordinárias re- cando como deve ser organizado o
sultantes da situação anormal dos cadastro dos eleitores das Juntas de
freguesia no Distrito do Funchal. imposições marítimas e portuárias.
30 de Maio -Decreto 19861, 10 de Julho-Rectificações ao
instituíndo o corpo de delegados Decreto 10980, que regulamenta a
especial d o Govêrno rio arqiiipélsgo execução do Decreto 19306, sobre
da Madeira s partir de 10 do cor- o pagarnenlo de imposições mariti-
rente, an qual, na área d o respecti- mas e portuárias, no Continente e
vo arquipélago, são conferidas as ilhas adjacentes.
atribuições mencionadas no Decre-
to 15118. 23 de Junho-Nova pu blicacão,
rectificada, do § 5.9 do artigo 14
1 de Junho-Decreto 10810, al- do regulamento aprovado pelo De-
teraiitlo a orgaiiização militar das creto 19989, para execiição do De-
ilhas adjacentes, creto 19306, sôbre o pagamenio de
I 1 de Junho-Decreto 19894, re- itnposições tiiarítiinas eportuárias no
gulando u abono do subsidio men- Continente e Ilhas adjacentes.
sal de alinientação aos fuiicio~iários 27 de Julho-Nova publicação,
civis e iililitares, com residêticia tias reciificada, do artigo 4.O do Decre-
ilhas adjacentes ou colónias por to 20028, que cria delegações da
motivos políticos ou de ordem pú- Inspecção Técnica das Iiitlítstrias e
blica. Cotnércio Agrícolas nas ilhas adja-
17 de -It~nho -Decreto 10897, centes.
criando u n i novo regime para deter:
rniiiados tecidos de algodão e sêda, 5 de Setembro-Decreto 20283,
íiiportados no arquipelago da Ma- autorizando que as e~iibarcações
deira coni destino aos bordados. coni ou sei11 motor etn serviço de
de fiscalização aduaneira no Conti-
18 de Junho-Decreto 19902,es- nente e ilhas adjacentes possarii ter
tabeleceiido uni novo regiiiie para o a bordo, para uso das suas tripula-
milho iniportado no Arquipélzgo da ções, as armas e muiiições que fo-
Madeira. rem necessárias.
24 de Junho-Decreto 19937, 14 de Setembro-Decreto20317,
organizando duas batarias destina- fixando os portes e taxas dos cor-
nadas ao tiro de asalvass, uma em respondCncias portuguesas para o
Ponta Delgada e oiltra no Funchal. Continente, arquipélagos dos Aço-
res e da Madeira e uaisquer coló-
30 de Junho-Decreto 20026, nias portuguesas diqerentes das de
criando dele aç6es da Inspecçao
Técnica das fndustrias e Comércio
Agrícolas nas ilhas adjacentes. 16 deSeteurbro-Decreto 20316,
I de juU20-Decreto 19989, re- determinando que a liquidação da
Casa Heiirique Figuerra da Silva,
gulamentando a do De- do Fnnchal, seja feita no prazo de
creto 19306, que determiriou que Os dois anos, a contar da data da pos-
navios de comércio nzcionaii e es- se da comissáo liquidatária.
trangeiros fiquem, nos portos do
Continente e ilhas adjacentes, su- 8 de Outubro- Decreto 20368,
jeitos ao pagamento das mesmas concedendo moratória pelo prazo de
seis meses a todos os débitos e res- celho de Santa Cruz, Distrito d o
ponsabilidades do Baiico Sardinha, Funchal,
da Madeira, em relação' a iridivi- 30 de Dezembro-Decreto n . O
duos ou sociedades de nacionalida- 20690, regulando as condições de
de portuguesa e exigíveís em terri- funcionamento do Arquivo Distri-
tório iiacional. tal do Funchal.
10 de Outubro-Decreto 20373,
tornando extensivas as disposiç6es
do decreto 20149, na parte aplicá-
vel aos navios que tenham recebido I I de Janeiro-Decreto 20736,
carga nos portos do Continente e autorizando a casa bancária H. Fi-
ilhas adjacentes até o dia 10 de Ju- gueira da Silva, do Funchal, a con-
lho inclusive. correr por intermédio da sua comis-
22 de Outubro-Portaria 7209, são liquidatária, às arremataçõesju-
dotando o quadro da secretaria da diciais, em execuções promovidas
Câmara Municipal do Concelho do ainda que por terceiros, contra de-
Porto Monis, com uma secção, na vedores da casa.
qual serão tratados todos os assun- 16 de Janeiro-Decret o 20785,
tos que pertenciam à extiiita Admi- autorizando a cedência, a titulopre-
nistração do Concelho. cário, à Comissão Administrativada
30 de Outubro-Decreto 20449, Câmara Municipal de Machico, Dis-
determinando uma nova organiza- trito do Funchal, de uma parcela
ção militar nas ilhas dos Açores e de terreno perteiicente B Fazenda
Madeira. Nacional, destinada à construção de
um edifício escolar na freguesia de
17 de Novembro - Decreto n.O Agua de Pena.
20542, regulando o provimento das 23 de Janeiro - No Didrio do
Alfândegas do Continente e ilhas Govêrno, desta data, vem inserto o
adjacentes. Ilecreto 20806 de 15 de Novembro
25 de Novembro-Decreto n.O de 1931, que extingue o cargo de
20597, aprovando para os liceus do delegado especial do Govèrno no
Continente e iliias adjacentes a fo- arqui élago da Madeira, instituido
lha de informações para efeitos do pelo gecreto 10861.
registo biográfico. 28 de Janeiro-Decreto 20829,
I 1 de Dezembro - Decreto n.0 reforçando a verba orçamental de%-
20644, revogando o Decreto 19569, tinada a despesas de exercidos fin-
que encerra a t8da a navegação e dos, afim de satisfazer B Gimara
comércio os portos do arquipéla- Municipal d o Funchal a quantia
go da Madeira. quk lhe pertence receber como per-
16 de Dezembro-Portarias nO .S centagem nas receitas do jogo co-
7254, 7255 e 7256, criando e man- bradas no ano econ6mico de 1928-
dando abrir B exploração os postos 1929.
telefónicos pftblicos de Tabíia, I de Fevereiro-Decreto 20846,
Concelho da Ribeira; Brava; sitio mandando inscrever uma verba no
da Igreja e S. João de Latrão, Con- orçamento d o Ministério das Finan-
tCncia do Ministro do Comércio, In- da Adrninistração'~era1dos Servi-
dústria e Agricultura a concessão ços Hidrbulicos e Eléctricos, transi-
ou negação dos alvarás de licença tetn para as respectivas Juntas Ge-
dos estabelecimentos situados nos rais aiitóiionias, que os integrarão
arquipélagos dos Açores e Madeira nas suas Direcções de Obras Públi-
e abrangidos pela tabela anexa ao cas e Serviços Hidráulicos e Indus-
regulamento das indústrias insalu- t riais.
bres, incomodas, perigosas ou tóxi-
cas.
aprovando os quadros e vencirnen-
27 de Agosto-Decreto 21675, tos do pessoal de várias Misericór-
determinando que seja fixada por dias illcluindo a do Fullchal.
despacho ministerial a importância
a abonar como gratificação ao pes- 6 de Outubro--Decreto 21703,
soa1 da Alfhdega do Funchal e da prorrogando até 2 de Janeiro de
guarda fiscal encarregada da fisca- 1933 o prazo fixado pelo artigo 1.O
lização do alcool e aguarderite na do Decreto 20368, que concede mo-
Madeira. ratória a todos os débitos e resnon-
3 de Setembro-Decreto 21637, çabilidades do Ranco Sardinha Eorn
dando nova redacçao ao 5 3.O d o sede na Cidade d o Funchal.
artigo 1 do Decreto 20449, que de- 24 de Oufubro-Decreto 21761'
termina uma nova organização mi- permitilido o regresso às fábricas
litar nas ilhas dos Açores e Madei- de tabaco existentes nos arquipéla-
ra. gos dos Açores e Madeira, de qual-
12 de Setembro-Decreto21726, quer porçâo de tabaco que deles
cedendo ghtuitamente à Câmara tenha saído para exposição ? venda
i
Municipal da Ponta d o Sol uma tanto na ilha, onde essas fábricas
pe uena nascente de água potavel funcionam, como nas outras ilhas
e l% metros quadrados de terreno, dos referidos arquipélagos, quando
a fim de serem construidos tres êste, sem estar deteriorado, careça
fontenários nos sitios d o Salão e da no entanto de ser beneficiado.
Pereirinha, na Lombada dos Esme- 25 de 0;tubro-~ecreto 21770,
raldos, freguesia da Ponta do Sol, autorizando a Misericórdia do Fun-
Distrito do Funchal. chal a veiider à Junta Geral do Dis-
19 de Setembro-Decteto21674, trito, a sua antiga propriedade si-
permitindo em casos excepcionais tuada na Avenida Dr. Manuel Ar-
ou quando destinador; ao Jardim riaga, da mesma cidade, e a aplicar
Zoolagice a importação de papa- o produto da venda nas obras com-
gaios e outros psitacideos no Conti- plementares do novo hospital e no
nente e ilhas adjacentes. pavilhão destinado a tuberculoses,
19 dd Setdttlbto-Decreto21711, 29 de Outubro-Decreto 21804,
determinando que 09 serviços de determinando que a concessão d o
lkenceamento das instalações eléc- exclusívo do jogo de fortuna ou de
tricas nos distritos de Ponta Delga- azar na zona permanente da Ilha
a,Angra e Funchal, dependentes da Madeira, durante o periodo que
da DirecfOo drn Stzrviçwr Eiktricos decorre entre 1 de Dezembro de
1932 e 30 de Junho de 1933, se- Agua de Pena, Distrito do Funchal.
ja feito em concurso público.
1983
1 de Novembro-Decreto21821,
considerando em regime de reserva
de caça, a favor dos respectivos de Janeiro-Decreto 22056t
prOpriet~rios,as Ilhas Desedas e as ~~~~~~g~~~~~ até de do 'Or-
lhas selvaeni do Distrito adminis- rente ano os prazos das moratórias
trativo do Funchal, coricedidas pelos decretos 20368 e
21462 ao Banco Sardinha e Banco
10 de Novembro-Portatias n.Os da Madeira, ambos com sede no'
7462 a,7466, mandando abrir à ex- i%nchal-
l0raçã0 0s postos telefhnicos pfi- 19 de Janeiro-Decreto 22142
glicos do Jardim do Mar, Concelho determinando que a Administraqão
da Calheta; Agua de I'ena e Caril- Geral dos Correios e Telégrafos fi-
Concelho de Machico; Cruzinhas xe, semestralmeute, dentro de cada
e S* Roque, Concelho de Santana, ano económico, as franquias decor-
do Distrito do Funchal, e fixando respondência a expedir do Conti-
as taxas das respectivas conversa- nente e ilhas adjacentes para os
*S. países estrangeiros, com excepção
6 de Dezembro -Decreto 21945, da Espanha-
inscrevendo uma verba no orçamen- 30 de janeiro-portarias n.OS
to do Ministério para Ocorrer a des- 7521 e 7523, mandando abrir à ex-
esas com <Portes de correio e te- ploração os postos telefónicos p6-
k r a f o w da fiscallza~ãodo a d a r blicos de Achadas da Cruz, Ribeira
e do tabaco n. arquipélagos dos da Janela e Santa Maria Madalena
Açores e Madeira. Concelho do Porto do Monís, e fi-
7 de Dezembro-Decreto 2 1949, xando as respectivas taxas*
autorizando 0 Ministro a adjudicar g de Fevereiro-Decreto 22176,
a indivíduos ou empresa a contes: revogando o disposto na parte final
são do exciusivo do j8go de azar do artigo 1.0 do Decreto 0610, que
na zona da Ilha da Madeira duran- detemina seja aposta a sobrecarga
te 0 ~ e r i o d oque decorre entre 1 de de 20 por cento nas estampilhas
r k ~ a n b r ode 1932 e 30 de Junho empregadas na selagem dos envol-
de 1933. t6rios de tabaco estrangeiro despa-
7 de Dezembro -Decreto 21950, chado nas ilhas adjacentes*
estabelecendo a forma de colectar 16 de Fevereiro-Decreto22204,
as pessoas singulares OU colectivas definindo quaiç 0s vencimentos a
que no Continente Ou ilhas adja- que têm direito 0s comandantes
tentes importem aeos, petróleos, distritais de policia dos distritos de
gasolinas e seus derivados. Angra, Ponta Delgada e Funchal.
29 de Dezembro-Portarias n.OS 21 de Março- D eclaração de
7495 a 7499, mandando abrir Il. ex- ter sido, com a aprovação ministe-
loraçilo os ostos telefónicos píi- rial, fixada em 6$40 a equivalência
glicos de S. koque do Paial e Cru- do franco-ouro, a partir do dia 1 de
zinhas, Jardim do Mar, Caniça1 e Junho próximo futuro, para as fran-
quias da correspondência a expedir com sede no Funchal, pelo Decre-
do Continente e ilhasadjacentes pa- to 19212, 20316 e 20736.
ra os países estrangeiros, com ex-
cepção de Espanha. 21 de Julho-Circular aos reito-
res dos liceus do Continente eilhas,
22 de Março-Portaria 7550, esclarecendo algumas disposições
esclarecendo que as licenças gra- sobre reciirsos liceais.
ciosas respeitantes aos funcionários
ou empregados, civis e mililares, ao 24 de Jrrlho - Decreto-Leí n.O
serviço das colónias, naturais do 22858, aprovarido os quadros e res-
Continente e ilhas adjacentes e aos pectivos vencimentos do pessoal da
referidos no arti o 82.O do Decreto Santa Casa da Misericórdia da Vila .
12209, de 27 de i g o s t o de 1926, só de Santa Cruz, Ilha da Madeira.
podem ser gozados no Continente 23 de Agosto--Portaria 7663,
ou nas ditas ilhas. aprovando o programa do concur-
so para admissão de aspirantes das
28 de Marco-Decreto 22383, alfândegas do Continente e iihas.
fixando o quadro e vencinienlos do
pessoal docente, da secretaria e me- 12 de Seternbro - Decreto-Lei
nor, do Liceu Jaime Monis, do Fun- 23026, autorizando a construção de
chal. um estabelecimento de crédito, coni
sede na Cidade do Funchal, deno-
31 de Março-Decreto 22373, minado Banco da Madeira, pela fu-
prorrogando o prazo das niorato- são do Banco da Madeira, do Ban-
rias concedidas pelo Decreto 20368 co Sardinha e da casa bancária Ro-
e 21462 aos Bancos Sardinha e da drigues, Irmãos & Caa.
Madeira, aníbos com sede no Fun-
chal. 14 de Outubro-Decreto-Lei n.O
23134, autorizando a Direcção Ge-
13 de Junho - Decreto-Lei ral das Alfândegas a admitir como
22667, abrindo um crédito para sa- assalariado, à medida que forem
tisfazer no Banco de Portugal a necessários para serviços de fiscali-
despesa que realizou com a aquisi- zação das alfândegas do Continente
ção da Quinta do Pavão, no Fun- e ilhas adjacentes, trinta motoristas
chal. maritimos, e regulando a sua ad-
21 de Junho - Decreto-Lei n.0 missão.
22710, re ulando a venda no Dis- 17 de Outubro-Decreto 23142,
trito de Wn ra, d o tabaco manipu- promulgando o regulamento para o
lado nas fábricas existentes nos tráfego de passageiros entre a Ilha
distritos de Ponta Delgada e Fun- da Madeira e Porto Santo.
chal e a venda nestes distritos, d o 18 de Outubro-Decreto-Lei n.O
do tabaco fabricado em Angra. 23145, determiiiando que a Junta
17 de Julho - Decreto-Lei 11.0 Geral do Distrito do Funchal satis-
22836, determinando que passem a faça à corporação diocesana do cul-
ser atribuição exclusiva do presi- to católico da mesma cidade as ren-
dente os poderes coriferidos h co- das do edificio do antigo seminário
missão liquidatária da casa comer- e seus anexos pelo tempo ern que
cial Henrique Figueira da Silva, aquela corporacão, depois de yubli-
cado o Decreto 13514, os manteve e da Pontinha para os armazens da
na sua posse. Alfândega do Funchal e d o alcool
de 7710, das fábrlcas matriculadas para o ar-
criando e mandando abrir à exnlo- maze"' do
ração o pbsto telefónico públic8 do
Curral das Freiras, Distrito do Fun-
chal, e fixando as .taxas das respec- 12 dc jone iro-Decreto 23455,
tivas conversações. introduzindovárias alteracoes no de-
18 de Novembro- Decreto-Lei creto 20317, que fixa o's portes e
23234, dispensaiido o voto afirma- taxas das correspondências a eXpe-
tivo da assembleia geral do Banco dir das colónias portuguesas Para 0
da Madeira para aemissao das obri- Continerlte e arquipélagos dos A V -
ações a ue se refere O artigo 6 do res e da Madeira e quaisquer co16-
%meto 2%26. nias portuguesas diferentes das de
origem e para países estrangeíroç.
20 de Novctnbro-Decreto n.O
23238, autorizando o exercício da 6 de Fevereiro -- Decreto-Lei
indíistria bancária ao Banco da Ma- 23552, restabelecendo a Junta Autó-
deira ao Banco Sardinha e da casa noma das Obras do P6rto d o Fun-
bandria Rodrigues 8r C.a. chal,
27 de Novembro-Decreto n.0 24 de Fevereiro - Decreto-Lei
23256, declarando sem efeito o De- 23595, determinando que aoTribuna1
creto 8052, em virtude do qual foi do Funchal seja dada im ediatamen-
cedida â Caixa Geral de De ósitos, te a constituição prevista pelo De
para instalação de uma sua [lia1 na creto-Lei 23053, ficando as despe-
Cidade do Funchal, a ala oriental sas a cargo da respectiva Junta Oe-
do antigo paço episcopal daquela ral do Distrito.
cidade, e cede-a definitivamente à 24 de Fevereiro-Portaria 7781,
comissão administrativa da Junta declarando que William Ertward
Geral d o Distrito do Funchal, para Clode, casado, médico, residente no
ampliação dos serviços escolares do Funchal, é, para todos os efeitos
Liceu Jaime Monis. legais, cidadão português origind-
30 de Novembro-Decreto n . O rio, por força do disposto no artigo
23278, determinando que as tabelas 18.0 e 3 2.0 d o Código Civil Portu-
de fretes publicadas em anexo ao guês.
Decreto 23142, para serem adopta- 9 de Março-Decreto-Lei, dis-
das pela navegação entre Funchal e solvendo a corporação de policiade
Porto Santo, possam ser diminuídas segurança pública do Funchal.
pela Capitania do Porto do Fun-
chal quando as circunstâncias do 16 de Março-Decreto-Lei n,O
tráfego assim aconselhem. 23673, tornando extensiva a isen-
ção de sisa concedida pelo Decreto
12 de Dezembro-Decreto-Lei 20736 à dação de bens em paga-
23343, regulando o fornecimentode mento de dívidas à casa bancária
transportes destinados à condução H. Figueira da Sliva, da Cidade d o
de carga do recinto do Cabrestante F unchal.
17 de Março-Circular aos pro- blica a mandar satisfazer as impor-
fessores de ensino primário, secun- tancias da reparação de um cofre
dario e téciiico elementar e niédio antigo existente na tesouraria do
do Continente e ilhas Acêrca de Concelho de Santa Cruz e dacons-
correspondência inter-escolar. trução de uma peanha para uiii co-
4 de Maio-Decreto 23821, de- fre novo da mesma tesouraria.
terminando que as provas escritas 29 deJunho Decreto-Lei 241 19,
dos concursos de aspirantes estagiá- reforçarido as dotações',orçamentais
rios da I>irecção Geral das Cofitri- atribuidas i10 corrente ano econó-
buições e Impostos, para os candi- mico a diversas Juntas Autónomas
datos residentes nas ilhas adjacen- de portos, incluindo a do Funchal.
tes, sejam prestadas nas sedes dos 14 de julho-Declaração relati-
respectivos distritos. va à alteração da equivalência do
7 de Maio -Decreto-Lei 23827, franco-ouro a partir de 1 de Agos-
autorizando as câmaras municipais to próximo futuro e ais consequetites
d o Distrito de Angra a lançar um modificações na tabela dos portes
imposto camarário de 5$00 por ca- e taxas paraas corres ondências exr
da quilograma de tabaco manipula- pedidas do ~ontinenfe e ilhas ad-
do nas fábricas existentes nos distri- jacentes para os países estrangeiros,
tos administrativos de Ponta Delga- excepto Espanha.
da e do Funchal, de quais uermar- 7 de Agosto-Decreto-Lei n . O
cas expostas veiida em Angra cio 24313, permitindo excepcionalmen-
Heroismo. te, quando o respectivo Ministro o
14 de Maio-Decreto-Lei 23847, auterize a montagem nas ilhas ad-
modificando o regime de açúcar, jacentes de novas fábricas para o
alcool e aguardente na Ilha da Ma- exercicio da industria de conservas
deira. de espécies ictiológicas expressa-
25 de Maio-Decreto-Lei 23010, mente determinadas.
promulgando diversas disposições 9 de Agosto-Decreto-Lei 24328
acerca dos vinhos da Madeira. autorizando a Administração Geral
dos Servíços Hidráulicos e Eléctri-
29 de Maio-Decreto-Lei 23024, cos e a Junta Autónoma das Obras
promulgando o regulameuto para do Pôrto d o Funchal, conjuntamen-
a apanha e explorlção de plantas te a celebrar com a Sociedade de
marinhas nas costas, praias e mar- Empreitadas e Trabalhos Hidráuli-
gens do Continente e ilhas adja- cos, Limitada, o contrato para a
centes. execução da empreitada das obras
12 deJunho-Decreto-Lei 23998, de melhoramentos do Pbrto d o
fixando em 7900 por litro o preço Funci-tal (molhe da Pontinha).
da aguardente actualmente existen- 18 de Agosto-Decreto-Lei d.O
te nos depbsitos de destilarias da 24380, anulando a nota I à tabela
Ilha da Madeira. aiiexa ao Decreto 12822, que a ro-
28 de Junho Decreto-Lei 27074, va e manda 6r em vigor a tagela
autarizando a 2.a Repartição da Di- geral dai verpas a satisfazer pelos
recção Cieral da Coiitabilidade Pú- diversos serviços e docunientos pas-
sados pelas capitanias dos portos e des d o Estado sitas nos coricelhos
delegações marítimas do Continen- de Ponta do Sol e Funchal.
te e ilhas adjacentes.
22 de Outubro - Decreto-Lei
20 de Agosto-Decreto 24389, 24584, determinando que fiquem a
exonerando o dr. Leovigíldo Quie- cdrgo d o Estado as despesas com a
mado Frarico de Sousa, Ministro da aliriientação e hospedagem das pra-
Agricultura, da gerència dos negó- ças da guarda Fiscal que tenham de
cios do Miriistirio do Comércio e deslocar-se para localidade diferen-
Indústria, para a qual havía sido te da d o seu aquartelamento no de-
nomeado durante a ausência, nas sempenho de serviços inerentes à
ilhas dos Açores e Madeira, do ti- fiscalização do regirne sacarino na
tular da respectiva pasta, engenhei- Madeira.
ro Sebastiâo Garcia Rarnires.
24 de Outubro - Decreto-Leis
21 de Agosto-Portaria 7874, 24605, autorizando a Junta Gera 1
mandando publicar nos Boletins do Distrito do Funchal a vender,
Oficiais de todas as colónias as re- independentemente de hasta públi-
gras de balizagem já adoptadas no ca, à Junta Autónoma d o Porto do
Continente e ilhas adjdcentes, apro- Funchal, dois armazens e terrenos
vados pela portaria 4244, anexos situados na estrada da Ponti-
28 de Setembro - Decreto-Lei nha,. para armazenagem d o material
24513, determinando que não seja destinado às obras a seu cargo.
aplicável aos arquipélagos dos Aço- 2 de hovembro-Portaria 7914,
res e Madeira o Decreto-Lei 24462, fixando a dotação da rêde telefóni-
que eleva a taxa de salvação nacio- ca do Funchal em umlchefe e cator-
nal para a gasolina. zo telefonistas.
17 de Outubro - Decreto-Leí 9 de Novembro - Decreto-Lei
24556, determinando, a partir do 21640, criando um curso de serra-
dia 2 de Janeiro de 1935, o resgate, lheiro mecânico na Escola I~idus-
ao par, de todos os títulos repre- trial e Comercial de António Au-
sentativos da dívida especial da Ma- gusto de Aguiar, do Funchal.
deira, do juro de 6,5 por cento, e
do dia 1 de Março de 1036 a amor- 7 de Dezembro-Decreto 24749,
tização, ao par, de todos os titulos aprovando, de harmonia com o ar-
representativos, do em restimo Por- tigo 438 d o Código Administrativo
tos, 1930, do juro de 613/4 por cen- de 1896, o quadro do pessoal da
to. Associa;ão Protectora de Estudan-
18 de Outubro-Decreto 24566, tes Pobres do Funchal, e beni as-
tornando aplicável durante um ano sim os respectivos vencimentos anu-
a redução a metade da sisa a pagar ais.
sbbre as transmiss6es de imobiliá- 10 de Dezembro - Decreto-Lei
rios por título oneroso relativas às 24763, abrindo um crédito destina-
propriedades a que respeita, estabe- do ao pagamento de salários a dois
lecida#noartigo 18.O do regulamento trabalhadores, um para o serviço de
aprovado pelo Decreto 19268 (ad- conservação e limpeza das Quintas
ministração e venda das proprieda- Vigia, Pavão e Bianchi e outro para
a Quinta SantAria e terreiios adja- eni execução o regulamento geral
ceiites, situados iio Fiiiichal. do serviço de pilotagem das barras
12 de Dezcmbr o-- ;:ecreto-Lei e portos do Continente e ilhas ad-
24760, aiitorizando o Aliiiistro do jaceiites.
Iriterior a adjii(lic.ir, até 30 de Jii- 15 de Janeiro-Rectificação ao
iilio de 1935, a corices.;áo tlo es- Decreto-Lei 24931, que aprova e
clusivo do jogo cle azar na zoiia da iiiaiida pôr erii execução o regula-
111ia da Madeira (Fiiiicliai). rnerito geral do serviço de pilota-
gem das barras e portos do Conti-
iieiite e ilhas adjacentes.
9 de Janeiro-Decreto-Lti 11.0
2 de Fevereiro-Decreto 24995,
24872, estabelecendo que a jiirisdi- daiido iiova redxcção ao artigo 15
ção do Tribunal do Trnbalho do do Decreto 20317, para o efeito de
Fuiiclial, abr~iigeos restaiites dis- as correspondêiicras expedidas da
tritos iiisulares ernquanto iião esti- colónia de Moçambique pela via do
vereiii constituídos iieles tribuiiais Cabo de Boa Esperança e da coló-
do trabalho, e indicaiido, tdmbérn, iiía de Macau pela via Sibéria e
oiide deveni ser pdgds as taxas, pe:- Rrindisi, para o Continente, coló-
centageris, preparos c triiiltas do nias portuguesas e ilhas adjacentes,
iiiesmo Tribiirial. ficarem pagaiido as mesmas taxas
que as corres~~ondêiicias expedidas
9 de Janeiro Portari i 7972, de- dessas colóriias para países estran-
terminando que seja pago iio prazo geiros.
de '30 dias no Coiitiiie~itce de60 lias 25 de Fever eiro-Decreto25074,
illias o imposto a que se refere o ai'riiido uni crédito a fim de se en-
artigo 164 da tabela geral do ini- tregar i Junta de Crédito Público
posto tlo sèlo, aprovada pelo 1)e- a iniportâiicia correspuiideiite ao
creto 21916, devido por filiicioiiá- resgate de títulos da divida iiiteriia
rios do Mitiislério por traiisferêiicia aniortizável de6,5 por ceiilo de 1028
ou perniuta qiie Iiouvereiii rcque- (dívida especial da Madeira).
rido.
4 de Março - Decreto 25095,
9 de Janeiro-Decreio-Lei 1i.O
aprovando o quadro clíiiico e dos
24883, regulaiido os concursos para eiiipregados d o Hospital da Miseri-
lugares de auxiliares, fíeis cte ba- córdia d o Funchal, bem como os
laiiça e fieis de armazém dos qua- respectivos veiicimentos.
dros do tráfego das alfândegas do
Continente e ilhas adjacentes. 23 de Abril-Decreto-Lei 25281,
9 de Janeiro - Portaria 7973, reduzindo a metade o imposto de
comércio marítimo que onera as
aprovando o programa dos concur- mercadorias em trânsito prweden-
sos para lugares de auxiliares, fièis tes de deterniiiiado país, seus terri-
de Ualdnça e fiéis de armazém dos tórios ou colóiiias, com destino ao
quatlros do tráfego das alfâiidegas rnzsnio país, seus territórios e colo-
do Continelite e iIhas adjace11te.i. iiias, e iseiita de imposto de passa-
I0 de Janeiro Decreto-Lei 1i.O gens e de con~érciomarítimo, pelo
2,1031, aprovaiido e maiidaiido pôr seu eiiibarque e desembarque, querii
tome parte em excursões por via 5 de unho - Decreto 25461,
h
marítima iniciadas nos portos do criaiido a elegaçâo da Junta Na-
Coiitiiiente e das illias adjacentes e cioiial de Exportação de Friitas da
terminadas nos niesrilos portos. Ilha da Madeira.
16 de Maio-Decreto 25342, fi- 6 de Junho-Decreto-Lei 25460,
xaiidovárias taxns das corresporidên- deterininarido qiie a receita prove-
cias a expedir das colóiiias portu- niente do registo de matrícula oii-
giiesas para o Contiiiciite, arquipé- cial de qiialqiier curso ou graii d e
lagos dos A~orese Madeira e quais- ensino, com exclusão do priineiro,
quer colhias portuguesas diferen- paga por meio de estainpilhas fis-
tes clas de origem. cais nos distritos autórionios tle
Ponta Delgada, Angra e Filnchal,
18 de Maio-Decreto-Lei 25370, passe a ser cobrada por iiieio de
reforçaiido a dota ão prevista no guia, devendo o produto das co-
orçaiiiento para a junta Autónoma branças ser entregue oportunaiiieri-
íl.is Obras tlo Parto do Funclial. te às respectivas Juntas Gerais.
29 de Maio - Decreto-Lei 11.0 25 de Junho-Decreto-Lei n.O
25418, isciitando de autorização pré- 25534, autorizaiido o Govêriio a
via da Iiispecção do Comércio Ban- orgariizar e enviar ao Arquipélago
cario a iriiportação de riiercadorias da Madeira uma niissão técnica a
aleniãs eiii Portugdl e ilhas adjaceii- firn de proceder ao estudo d o pro-
tes emquanto vigorar o acardo re- blema da rede de estradas dêsse
ferente ao pagamento das dívidas distrito irisiilar.
comerciais entre Portu~al - e a Ale-
manha. 29 de Junho-Decreto-Lei n.O
31 de Maio Decreto-Lei 25437, 25557, autorizando O híinistro do
prorroyaiido para o corrente ano Interior a adjudicar em concurso
induçtri,&lo regime trailçitório esta- público a ConcessPo do exclusivo
belecido para o de 1934-35 pelo ar- do jogo de fortuna OU azar na ZO-
tigo 16 do Decreto-Lei 23847, que na da Ilha da Afiadeira (Fuilchal),
niodifica o regiine do açúcar, alcool desde 1 de Agosto do correiite ano
e aguardente na Ilha da Madeira e atk 31 de Março de 1936, a cidadão
regulando a substituição ou rerio- ~ ~ r t ~ OU g ~ein~rêsa
ê s que satisfaP
vação dos canaviais actualmente as condições da legislação em vigor.
existentes. 1 de Julho-Rectificação ao De-
5 de Junho - Decreto 25462, creto-Lei 25557, que autoriza o Mi-
abrindo um crédito para remunera- nistro do Interior a adjudicar em
ções a três professores dos liceus concurso público a concessão do
dos distritos autónomos das ilhas exclusivo do jogo de fortuna ou
adjacentes. azar na zona da Ilha da Madeira
5 de junho - Decreto 25463, (Funchal).
criando, com sede no Furichal, o 2 de Julho-Portaria 8150, sini-
Grémio dos Exportadores de Frutas plificaiido a carta de saúde adop-
e Produtos Hortíeolas da Ilha da tada nos portos do Continente e
Madeíra. ilhas adjacentes.
10 de Julho - Decreto-Lei n.0
25508, determinando que a farinha
de maridioca, também designada 7 de Janeiro - Rectificaçào ao
por farinha de pau oit de Agiia, iião Decreto 1i.O 35342, qiie fixd virias
possa ser levantada das alfândegas taxas d i s correspoiidCncias a expc-
do Continente e das ilhas serii ser dir das zolórii,is port~igtiesaspara o
desnaturada. Lontiiierite, arquipélagos dos Aço-
20 de Julho - Decreto-Lei n.O res e Madeira e quaisquer colóriias
23613, criarido, com sede iio Furi- difereiites das de orígeni.
clial o Gréinio dos indiistriais de
Bordados da Madeira. 11 de Janeiro - Portari.t 8337,
19 de Agosto -Decreto-1-eí 1i.O fixarido as taxas sobre o valor dos
25768, determinando que o produ- bordados exportado? e sobre a iiii-
to das inultas aplicadas por trans- portância das veiidas no mercado
gressões do Código da Estrada e local que constituem receita do Gré-
mais le islação s6bre trânsito a car- mio dos Iridustrias de Bordados da
go das yuntas Gerais de Ponta Del- Ivladeira.
gada, Angra e Funchal, constituam 28 de Janeiro - Decreto 26277,
receita das mesmas Juntas. abrindo um crédito destinado ao pa-
5 de Setembro-Decreto 25820, gamento de salários a dois trabalha-
aprovando os quadros e vencinien- dores c111serviço nas quintas Vi-
tos da Associação das Enfermeiras ia, Pavão, Riarichi e Saiitana dos
da Casa de Saúde Camâra Pestana, ariatorios da Madeira.
freguesia de S. Goriçalo, Coricelho 12 de Fevereiro - Decreto-Lei
do Funchal. 26350, modifícaiido as condições de
1 de ~utribro-Decreto 25880, venda das propriedades riísticas e
autorizando o Ministro do liiterior urbanas na posse do Estado, situa-
a adjudicar em concurso público a das na Lombada dos F:snieraldos e
concessão do exclusívo do jogo de Lugar de Baixo, do Coiicelho da
fortuiia ou azar na zona da Ilha da Ponta do Sol (Madeira).
Madeira (Funchal) desde a assina- 7 de Março - Rectificação d o
tura do respectivocontrato até 31 de Decreto-Lei 26350, que modifica as
Março de 1937, a cidadão português condições de verida das proprieda-
ou emprêsa ue satisfaça as condi- des riísticas e urbanas na posse do
~ õ e sda legijacão em vigor. Estado situadas na Lonibada dos
1 de hovembro-Declaração de Esmeraldos e Lugar de Baixo, d o
terem sido, por despacho ministe- Concelho de Ponta do Sol.
rial, fixadas as taxas a cobrar, na
exportação, pelo Grémio dos Ex- 9 de Março - Cecreto 26407,
ortadores de Frutas e Produtos aprovando o quadro clínico e dos
h ortícolas da Ilha da Madeira. empregados do Hospital da Miseri-
córdia do Funchal, e bem assim os
13 de Novembro - Decreto n.O respectivos vencimentos anuais.
26045, regulando a fiscalização da
exportação dos vinhos regionais, 17 cic Março-Decreto-Lei 1i.O
com excepção dos do POrto e da 36424, determinando que os trigos
Madeira. iiecesskrios para o abastecimento do
arquipélago da Madeira só podem satisfazer as despêsas efectuadas, e
ser importados do Continente oii airida não pagas, pela coniissão téc-
das colóriias portuguesas de Africa, nica noiileada para proceder ao es-
regula a sua importação, o fabrico tudo cia rêde de estradas iio Arqui-
das farinhas e o fabrico e venda do pélago da Madeira.
pão.
5 de Maio--Decreto 26571, pro-
24 de Março - Portaria 8032, niulgaiido o regillairierito das verifi-
designando a constituiçáo heráldica cações das friitas e produtos hortí-
das armas, bandeiras e selo da Câ- colas de exportacão a realizar pelos
mara Municipal do Funchal (Ma- servíços esecutivos da delegaqâo da
deira). Junta Nacional de exportação de
1 de Abril- Decreto-Lei 26488, Frutas da Ilha da Madeira.
autorizando a Juilta Gerd do Dis- 14 de Maio-Despacho rniniste-
trito Administrativo do Funchal a ria1 de concoi-dância coni o parecer
subsidiar as Câmaras Municipais da Procuradoria Geral da Hepiiblica
dos Concelhos do Funchal e Cârna- sôbre as díividas suscitatlas pelo
ra de Lobos, a fim de que estas, reitor do Líceii Jaime Monís, do
em comparticipação com o Estado, Furichal, Acerca do provirneiito de
construam moradias para as classes lugares da secretaria e de contíriiios
menos favorecidas. do mesmo liceu.
4 de A-bril-Decreto 26499, clas- 20 de Maio-Decreto-Lei 26613,
sificando de monumento r~acional, determinaiido que os aspirantes e
o edíficio que serviu de Paços do escriturários das alfândegas d o Con-
Concelho na vila de Santa Cruz, da tinente e ilhas adjacentes iiotiieados
Ilha da Madeira. depois da publicação dêste Decre-
16 de Abril-Decreto-Lei 26521, to-Lei só possam ser transferidos,
emitindo aos tesoureiros das al- a seu pedido, quando contem, pelo
P ândegas d o Continente e ilhas ad- menos, dois anos de serviço efecti-
jacentes o poder propor, para seus vo na Direcção Geral das Alfiride-
fiéis, funcionários dos quadros das gas ou na alfândega oiide se encon-
alfâiidegas, qualquer que seja o trem colocados.
tempo de serviço que esses funcio- 20 de Maio-Decreto-Lei n.O
nários contem. 26616, autorizando a Administração
17 de Abril-Decreto-Lei 26527. Geral dos Correios e Telégrafos a
esclarecendo que determinadas re- arrendar um prédio para instalação
ceitas pertencem 9s Juntas Gerais dos serviços dos correios, telégrafos
dos distritos autónomos insulares. e telefo~iesda Cidade do Furichal.
17 de Abril-Rectificação ao De- 25 de Maio-Aviso, procedendo
creto-Lei 26424, que deterniiiia sÔ- autorização de S. Exea o Ministro
bre o abastecimento de trigos lia das Obras Públicas e Conlunicaçóes,
Madeira, e regula o fabrico de fari- fíxarido eni 3$50 a taxa dos avisos
nhas e venda de pão. de recepçâo das correspoiidêiicias
expedidas do Continente e ilhasad-
I de Maio - Decreto-Lei 26565, jacentes para os países estrangeiros
autorizando o Govêrno a mandar (exceptuando Espariha) quando pe-
didos posteriormente ao depósito 26984, determinando que a regalia
das corresporidências a que se refi- diini aiitoniovel de 2." categoríacori-
rani. cedido ao goverria(ior civil d o Piiri-
4 dç Junho-Decreto-Lei 26555, clial se cfcctive poriiieio durii aborio
criando a Jurita Nacional dos Lac- nicrisal para desl~csascoiii autonio-
ticínios da Airideira (J. N. i.. M.), vel ern serviço oii representação ofi-
corri sede ria Cidade do Fiinclial. cial.
15 de Junho- - Decreto-1-ei 26685, 5 de Setembro Decreto-Lei r1.O
-

abriiido uni crkdito para paganieiito 26085, deterrniitarido que .a Jurita


dos trabalhos de classificação, nie- Autótioiria dds Obras do PGrto do
dição e avaliação dos terrelios do Fiiiiclial, criada pela lei 11.0 89,l)as-
Estado situados na Lornbadados 1:s- sa a desígriar-se Junta Autdnomn
meraldos e Lugar de Raixo do Con- dos Portos do Arquipklago dn Mn-
celho da Ponta do Sol (Ilha da Ma- deira, e regiilandu as suas atribiii-
deira). ç6es.
28 de Agosto - Decreto 26952, 7 de Outubro - Decreto 27070,
determiiiarido que todos os produ- abrindo iim crédito para refdrço tia
tos resiiltantes da fariiiaçáo do tri- dotação coiisignada a direitos alfari-
go qiie do arquipéligo da Madeira degarios, liceiiças, taxas de embar-
seguirem, para o Coritinente ou pq- qiie e quaisquer outras imposições
ra os Açores fiquem sujeitos, quan- legais a pagar ao Estado e aos cor-
do despachados para consumo, à pos administrativos pelo transporte
taxa consignada na pauta minima de material movimentadopara trans-
de importação que Ihes f6r aplica- formação, repnração, distribuir ou
vel. depósito entre o Contineiite e as
ilhas ou vice-versa.
5 de Setembro-Decreto-Lei n.0
26980, classificando como estância 10 de Outubro-Decreto 27078,
de turismo o arquipélago da Madei- autorizando o Banco da Madeira a
ra e cria ria Cidade do Funchal contratar com a Caixa Geral deDe-
com jurísdição em todo o arquipé- paitos, Crédito e Previdencia, a
lago uma comissão de iniciativa que abertura de um crédito que poderá
se denominará: Delegaçáo de Turis- ser concedfdo em forma de conta
mo da Madeira. cwrente, pela importância precisa
ao resgdte da totalidade das obri-
5 de Setembro-Decreto-Lei n.0 gaç6es que o mesmo Banco foí au-
+ 26983, determinando que seja feita torizado a emitir.
à Junta Geral Autónoma do Distri-
to do Funchal, para a construção 23 de Novembro- Decreto n.»
d o novo liceu a cedêricia gratuita 27234, fixando o rendiniento tribu-
do eciificio e terrenos ocupados pe- tdvel das pessoas siiigulares ou co-
lo hospital militar naquela cidade, lectivas que iio Continente ou ilhas
e autoriza a expropriação dos ou- adjaceiites importarem oleos, petró-
tros terrenos adjacentes até comple- leos, gasolinas e seus derivados.
ment0 da área i;rdispensavel a ô re- 23 de Novembro -- Parecer da
ferido estabelecimento de ensino. Procuracloria Geral da República,
5 de Setembro-Decreto-Lei n.O hoiriologado por despaclio miltiste-
rial, no sentido de que só o Minis- te a despesas efectuadas no mês de
tério tem competência para a coii- Dezembro de 1936 com os cadas-
cessão de carreiras de camioiiagern trados e vadios presos à ordem do
na Ilha da Madeira. Comando Geral da Policia de Se-
31 de Dezembro--Decreto nO
. gurança Píiblica e as des esas feitas
27430, abriritio uni crédito de Esc. pelo Govèr,io Civil do biotrito do
100.000$00, destinado ao paga- Fiinclial nos mêses de Julho e Agos-
merito de iiitlemnização a Jose Ar- to c!e 1936 por motivo dos motins
tur Dâmaso, rios termos do acórdão popularej havídos na Ilha da fila-
do S.T. A. de 13 de Março de 1036. deira.
7 de Julho-Decreto-Lei 27826,
permitindo no ano industrial 1937-
l(J38, a importação tio Continente,
13 de Março - Decreto-Lei n.O nos termos do Decreto 23847, do
27566, substituindo o iiavio hiclro- açíicar da cana que exceder o con-
gráfico Cinco de Outubro, julgado sumo da Madeira, até ao limite má-
incapaz do serviço da armada, pelo ximo de 400 to~ieladas.
aviso de 2.' classe Carvalho Araú- 13 de Julho-Decreto-Lei 27853,
jo, que passará a denomínar-se iia- isentando de direito de importacão
vio hidrográfíco Carvalho Araú Q e de todas as iniposições de carac-
nos serviços da Missão Hidrográ!i- ter local, no arquipélago da Madei-
ca das ilhas adjacentes. ra, vários artigos destinados h in-
3 de Abrl-Decreto-Lei 27625, dustria de bordados.
isentando de direitos de importação 14 de Julho-Portaria 8748, re-
os materiais móveis e utensílios iie- gulaiido o manifesto de semetitei-
cessários à instalação e primeiro ras, plaiitaçaes e colheitas nas ilhas
guarnecimento do Hotel Nova Ave- adjacentes.
nida, da Cidade do Funchal.
31 de Julho-Decreto-Lei 2791 1
22 de Abril-Decreto 27660, au- estabelecendo certos preceitos do
torizando a Administração Geral sentido de tornar mais eficiente a
dos Correios e Telégrafos acelebrar fiscalização do regime sacanno no
contratos dos projectos de constru- arquipélago da Madeira, reduzi~ido
ção das rêdes telefónicas subterrâ- ao mínimo as possibilidades de
neas de várias cidades, incluíndo a fraudes.
do Funchal.
31 de Julho-Decreto-Lei 27912,
15 de Maio - Decreto 27699, introduzindo várias alterações no
autorizando a 2.a Repartição da Di- regime sacarino da Madeira.
recção Geral da Contabilidade Píi-
blica a mandar satisfazer a impor- 5 de Agosto-Decreto 27928, re-
tância da limpeza no lustre do ga- gulamentando o imposto de carce-
binete da direcção da Alfândega do ragem nas cadeias civis do Contí-
Funchal. . ne~itee ilhas.
18 de Maio-Decreto 37707, au- 13 de Seteínbro-Decreto 28028;
torizando o pagamento das impor- abrindo um crédito a fim de ser
tâncias respeitantes,. respectivarnen- inscrito no orçamento sob a rubrica
*Restituiçdo d Junfa Authnoma
dos Portos do Arquípelugo da Mn-
dtJiru, du importância de v~nd(rde I 1 dc Junriro --- Hcctificriqão a o
C-unrbiuiscntregucs nos rofrt s do I)iacrt.to-Lei 27012, qiic iiitrotliiz vá-
Il'rsonro corrto reccifn do Estcfdo~. ri:i.; :iltc.raqõt~srio rcgi~rie s.icariiio
(Ia Nat1eir;t.
15 de Outnbro-De-;p:iciio iiii-
iiisteri.il pelo qiial fica clt~terniiiiatlo 18 dtl I31i)crciro-í')ccrclo 2847S,
yii:. 0s peqiieiios for?.atos t l v eiii- cri,iii(lo o serviço tie prtasviçoi rio
wrviqo teicfOiiico iiaciorial, iiitlican-
balagens para figos e aiiiGiitlo.i.;, (10 as taxas e sobretaxas ibiitrr o
ate ao liriiite riiáxiirio tle 15 qiiilo- (:oritiiieritc c as illias ridj icciites.
grariias, já strt ridardizados e 1tlg:ll-
iiieiitr aiitorizados, destinatlos .ias 1 0 de Fcverciro - Decreto-Lei
iiiercatlos das ilhas adjacciites, Afri- 28485, iriorlificn!ido a classificaçào
ca e Aniérica do Siil, po,iciii ser clas coiiiiinicaçUes j~íiblicaspor \.ia
agrupadas em taras clc protecção tcrri>stretio Distrito do Fiiiich:il.
(caixas, sacos, fardos), sem deternii- 1.9 de Fcvcruiro - Decreto-Lei
iiação do peso liqiiicio pira estas. 18486, estabelecendo as caracteristi-
O'de Novembro-Dccrvto-l.ei 1i.O c.is ti~iiicasa adoptar nas estratlas
28145, autorizando a Jiirita Autó- nacioiinis da Ilha da Madeira.
rioiiia dos Portos doArqiiipéiago d:i I de Abril-l>ort,iriri 8%3, per-
Madeira a pagar à Conipaiihia dks rriitiiido a aposiqão, nau correspon-
Obras do Pôrto do Furichai unia dêiicins postais, das virihetas eniiti-
iiideninização pela rescisão do con- clas pela Delegação d o Turismo da
tr2to celebrado para a construção Madeira.
das obras do seu porto e concessão
(10 exclusivo da sua exploração. 14 de Abrd-Decreto-Lei 28591,
fixando certas disposições legais pa-
h' de Novembro -- Decreta-Lei rLia construção e reparação das es-
28146, autorizando a Juiita .r\utóno- tradas n~uriicipais e dos carriinlios
ma dos Portos d o Arquipélago d a vicinais da Ilha da Madeira.
Madeira a contrair na Caixa Geral 14 de Abril-Decreto-Lei 28592,
de Depósitos, Crédito e Previdêii- aprovando o plano de traballios pa-
cía, um etnpréstimo, a fim de ser ra a execução da rède complemen-
a1Jicado na realização de diversos tar das estradas da Ilha da Madeira.
iiielhorametitos d o Porto do Fuiiehal
e rio pagamento da indemnização à 25 de Abril-Portaria 8987, de-
Fumasil Campany e à Companhia signando a constituição heráldica
das Obras do Pôrto do Funchal. das ariiias, bandeira e sê10 da Câ-
mara Municipal d o Concellio d o
2 4 de Novembro-Decreto-Lei Pôrto Monís (Madeira).
28235, dividindo em seis prestações 17 de Maio-Decreto-Lei 28655,
anuais o adicional sobre as contri- autorizando a Junta Geral Antório-
buições e impostos mandados co- ma d o í?istrito d o Furichal a ceder
brar no Concelho da Ribeira Brava gratuitamente à Associação Protec-
por motivo dos motins havidos ria tora dos Pobres d o Funchal o pré-
Ilha da Madeira eni Agosto de 1036. dio urbario oride eni tenipos esteve
instalado o frigorífico da extinta Aniénca do Sul 'eni taras de pro-
Junta Agrícola da Madeira, para tecção, seni limitação do pêso liqui-
iiele ser feita a distribiiição da sopa do para estas.
diária aos pobres d o Funchal. 2 4 de Agosto-Despaclio riiiriis-
26 de Maio-Decreto-Lei 28714, terial, declaraiido terem sido subs-
ailtorizaiido a Admiiiistr.~çâoGeral tituidos os dois tipos de caixas
dos Correios, Telégrafos e Telefo- adoptadas para o acoiidicionariiento
iies e o Ranco de Portugdl a efec- de vagiiiha da Illia ds Madeira, por
tuarem entre si a troca de duas par- um tipo único.
celas de prédios contíguos que pos-
sueiii lia Cidade do Fu~ichal. 2 2 de Setembro - Decreto-Lei
20014, estabelecendo que só não
2 6 de Maio -- Tlespacho do Sub- estão sujeitas ao raleio do leite e
Secretário do Estádo das Finanças das natas atribuido por Decreto 1i.O
pelo qual se determina que o pro- 26655 à Jurita Naciorial dos Lactici-
duto das multas aplicadas pelos tri- iiios da Madeira as cooporativas
buiiais do trabalho lios distritos de agrícolas ço~istituídaselil harmonia
Ponta Delgada, Aiigra e Fuiichal, cotn a legislação ein vigor sôbre as-
pe.rteriçam as respectivas juntas ge- sociaçõos agrícolas.
rais.
9 de Junho-Decreto 28753, fi- 31 de Outubro-Decreto-Lei n . O
xando a sobretaxa para a eiitrega 29096, iseiitaiido de direitos de im-
de um telegrama iiiterriacioiial coiii portação os iriateriais, inóveis e
proprio pago destinado a qualquer utensilios iiecessários i s obras de
estação do Contiiiente, ou dos Aço- ampliaçãoe guarneeiiileiito do Reid's
res OU da Madeira. Palace Hotel , da Cidade do Fun-
chal.
13 de Junho - Decreto 28760, 24 de Novembro - Decreto-Lei
autorizando a 2.' Repartição da Di- 20182, prorrogando por iin-i ano u
recqão Geral da Contabilidade Pú- prazo a que se refere o art.O 53 do
bilca a satisfazer a importâiicia ue
despesas com telefones efectuadas Decreto-Lei 26654 (nomeação da Di-
nos meses de Setembro a Dezembro recção da Junta Nacíorial dos Lacti-
de 1035 pelo serviço de fiscalização cinios da Madeira).
do alcool e aguardente da Ilha da 6 de Dezembro -Decreto 29219,
Madeira. autorizando o Ministro a alterar em
10 de Agosto-Despachos minis- determinadas bases o contrato ela-
teriais pelos quais é autorizado o borado em 1893 entre o Govêriio
acoiidicioiiamento de miolode ainêii- Português e a companhia inglesa de
doa em caixas forradas com folha cabos submarinos Telegraph Cons-
de Flandres quando os lotes se dis- truction and Mairiteiiance Compa-
tinem à Colômbia e toriiando exten- ny, devendo ficar estabelecido uni
sivo aos mercados do norte da Eu- serviço telegráfico, a taxas reduzi-
ropa o agrupame~itodos pequenos das, no triângulo Contiiieiite-Aço-
formatos de embalagem para figos res-Madeira.
e amêndoas destinadas aos merca- 8 de Dezembro - Decreto-Lei
dos das ilhas adjacentes, Africa e 20236, regulaiido os direitos sobre
--A MADEIRA NA
-
LEOISLAÇA~
r PORTUO~~FSA 97
---e-

as iariniias exÓ:icas importadas no


Arquipélago da Aladeira.
18 de F e ~ ~ r e i r--o Decreto-Lei
8 de Dezembro - Decreto-Lei 29455, prorroqarido o prazo a que
24.3 r , defiriiiido a acção e compe- se refere a a1irie.i c do artigo a d o
têricia discipliiiar d o Grérriio dos Decreto-Lei 23936 (isetição de con-
Inci ,<tri~is de Bordados da Aiadeira tribuição iridiii;it~iLil:i13 Rancu d:i Ala-
na parte eni qite se refere aos seus deira).
agieiniados que exerçdni aquela in-
dfi-;.ria e comércio fora da área do 9 dc hinrço---Decreto 20177, re-
rnesi;io Grémio. ,
duzindo de 500 os direitos da ba-
tata de serrielite it1iportad:i iio Ar-
8 de Dezembro - Decreto-Lei quipélago da ijkxieird e proíbea en-
29349, modificatido a atribuiçao de trada no Coritinerite e rio Arqui-
votos sos sócios d o Grémio dos In- pélago dos Açores da batata de se-
dustriais de Bordados da Aladeira. mente procedeiite dlqiitrle arquipk-
8 de Dezembro - Decreto-Lei lago.
2924 1, determir1ar;do que os borda- 28 de Abril - Decreto 29559,
dos da Aladeira so poisam ser ven- trarisferindo várias verbas d o orça-
dido;, expe~stosà veriíla ou condu- nieiito para reflirço da dotaçãc.) coii-
zidos para venda rio Arquipélago signada a grdtific~ç6es ao pessoal
em terra ou mzr, desde que tenham da fiscalizaqão do alcool eda agtiar-
aposto irm sê10 de garatitia. dente da Madeira.
8 de Dezembro-Poriana O1 18.
16 de Maio-Aviso
designando a forma como passa a
ser repartido o produto das taxas se toriia piiblico ter sido :::;1
:
co5r:-idas s6bre o valor dos borda- $02 a taxa a cobrar pelo Grémio
dos-que constitiiem receita do G. I. dos Exportadores de Frutas e Pro-
B. \i.+ Madeira. dutos Hortícolas da Ilha da h!adei-
ra, por cada quilogrania de banana
22 de Dezembro-Decreto-Lei exportada para Inglaterra.
29263, subistituindo o Decreto n.O
29219, que estabelece uin serviço 30 de Maio-Decreto-Lei 29642,
telegráfico, a taras reduzidas, no prorrogando até 30 de Setembro d o
tnangulo Continente-Açores-Ma- .corrente alio o prazo a que se rtfe-
deira. re o artigo 2 d o Decreto-Lei 28863;
tornando essa prorrogaqão extensi-
31 de Dezembro - Decreto-Lei va a todas as concessões de carrei-
2933g, estabelecendo que as autori- ras regulares d o Continerite e illias
zações gerais d e importação a que cujo prazo d e validade termine en-
se refere a Lei 1947, poderão, quan- tre I de Janeiro do corrente ano e
d o se refiram a alcatraes, breus, as- aquela data.
faltos, ou gases derivados d o pe-
tróleo, ou sejam passados a favor I de junho-Portaria 922:), ex
d e entidades que:exerçam a sua ac- tinguindo a 5.a secção da secreta-
tividade nas ilhas adjacentes, ser da- ria judicial da I .a vard da Comarca
das para quantidades a fixar em de- d o Funchal e determinalido que a
bito. antiga 4.' secção passe a denorni-
A MADEIRA NA LEGISLA(;AF) RTUOUESAO

nar-se 3.a, conservando as outras as @o i10 seu ho;pitnl e riludaiiça das


mesmas denomineções. sal is de nperl~3es.
5 de junho-Decreto-Lei 2 1657, 14 rie Julho - Decreto-Lei n.O
considerando Lot ria Nacional Por- 29750, minciando proceder iio .,no
tuguesa a lotaria da Misericórdia de 1440 ao 8.0 recenseatneiito geral
de Lisboa, única aiitorizada no da popula~ão,não só i10 Contiilen-
Continente, ilhas adjacentes e co16- te e nas ilhas adjacentes, liias tam-
nias africanas. bém no Império Coloiiial e para
15 de Junho -Decreto 29688. além dele, em todos os iiúcleos im-
autorizando a Junta Autónoma dos portantes de portugueses iio estran-
portos do arquipélago da Madeiraa geiro.
celebrar contrato para a construção, 15 de Julho - 3ecreto-Lei i1.O
fornecimento e montagem tle dois 29733, determinando que as iiierca-
guindastes eléctricos de pórtico in- dorias do Protectorado da Rcériiia e
teiro e 280 metros de via completa Morávia, importados a partir de 15
para rolamento dos mesmos, desti- de Julho de 1939, em Portiigal e
nados à citada J. A. ilhas adjacentes. oii destiiiadas às
22 de Junho - Portaria 9249, colónias, mas pagáveis em Portu-
aprovai~doo regulamento do servi- gal ou ilhas adj~cerites, sejam pa-
ço de abastecimento de águas à Ci- gas nos prazos coiitratuais, exclu-
sivamente por entrega cio seu con-
dade do Fitnchal, tra valor em escudos da metrópole
26 de Junho - Decreto-Lei n.O no Banco de Portitgal, quer direc-
29718, autorizando o Crovêrno a mente, quer por intermédio de um
enviar à Ilha da Madeira uma mis- Banco oii banqueiro.
são técnica para proceder ao reco- 18 de J~rlho- Decreto-Lei 20761,
nhecimento das possibilidades tèc- permitindo no ano industrial 1039-
nicas e econhniicas da ilha nos as- 1940, a importação iio Coritiiiente,
pectos hidro-eléctrico e hidro-agri- nos termos do Decreto-Lei 23847,
cola em conjunto. do açúcar de cana Que exceder o
6 de Julho-Despacho do Sub- consumo da Madeira, *até ao limite
Secretário de Estado de Corporzções máximo de 400 toneladas.
e Previdência Social, publícando a 19 de Julho- 7ecreto-Lei 29762,
tabela dos salários e preços míni- tornando aplicavel aos arquipéla Os
-mos aprovados, para o pessoal da dos Açores e Madeira o Decreto-h
industria de bordados nos Açores 22827, que estabelece o condiciona-
e Madeira. mento d o irabalho de estrangeiros
13 de Julho-Decreto-Lei n.O no território continental.
29742, concedendo à Junta Geral 20 de Julho - Decreto 20767,
Autónoma d o Funchal um subsídlo abrindo um crédito para refôrço da
destinado obras de reparação e dotação ,consignada no orçamen-
de adaptação d o Palácio de S. Lou- to do Ministério o levantamento hi-
renço, e concedendoigualmente ou- drográfico das ilhas da Madeira,
tro subsídio à Misericórdia d o Fun- Porto Santo, Selvagens e Desertas,
chal destinado às obras de amplia- e do Arquipélago dos Açores.
24 de Julho - Decreto-Lei 1i.O que por disposições estatutárias es-
2'4'777, dando nova redacção ao 5 tejaiii sujeitos os sócios dos Siiidi-
úiiico do 2rt.O 84 do Decreto-Leí catos 'Jacionais dos Empregados
256 13, que cria, rio Funchal, o Gré- de Escritdrio dos Serviços de Nave-
niio d o i Industriais de Bordados d a gação, todos os ~~~~~~egados de es-
Madeira. criiório que trabalhem ou veiiham
a trabalhar lias companhias oii agên-
2 5 de Julho - Decreto 2Y780, cias de iiavegação em Portugal; {os
coordenarido e uniforniizarido al- Einpregados de Escritório do 31s-
gumas disposições sobre tasas tele- trito do Pôrto todos os enipregados
gráficas e altera alguns artigos do de escritorio que trabalheili oii ve-
regitlameiito telegráfico iiacional, riham a trabalhar no serviço de ein-
incliiiiido Açores e Madeira. presas comerciais e iiidustriais, e
27 de Julfzo-Portaria 0274, es- dos Farmacêuticos, todos os f ~rma-
tili uiiido o pôsto fiscal da Praça de cêuticos que exerçam a sua activi-
S. bedro, secção fiscal do Furichal, dade profíssional no Coiitineiite e
da companhia n.O 1 d a Criiarda Fis- ilhas.
cal, e habilita à cobraiiç~ do nies- 30 de Outubro-Despacho do
mo imposto d o pescado o posto Sub-Secretário de Estado das Corpo-
fiscal dv Cais da Alfâiidega, da re- rações e Previdêllcia Social, pelo
ferida secção fiscal. qual se determina que fiquem obri-
2 de Agosto - Decreto 29801, gados ao pagamento das cotas a
estabeleceiido novas iioriilas regula- que por disposição estatutária este-
doras da instalação, classificação e jam sujeitos os sócíos do Sindicato
exploração das esti ções telégrafo- Nacioiial dos Profissiotiais de Cine-
postais do Coiitinente e ilhas adja- ma todos os profissioliais qiie tra-
centes. balheni ou venhani a trabalhar nos
serviços das empresas prodiitoras,
17 de Agosto-Decreto-Lei 11.0 distribuidoras e exibidores de fil-
29833, prorrogaiido o prazo estabe- mes estabelecidos rio Continerite e
lecido no art.O 3.0 do Decreto-Lei ilhas adjacentes.
27853, que isenta de direitos de im- 8 de Novenzbro-Despachos do
portação e de todas as imposições Sub-Secretário de Estado das Cor-
de caracter local, no Arquipélago porações ,e Previdência Social pelos
da Madeira, vários artigos destina- quais se determina que fiquem obri-
dos à indústria dos bordados. gados ao pagamento das cotas a
25 de Setembro - Decreto-Lei que, por dispoçiçbes estatutárias es-
29040, integrando no quadro geral tejam sujeitos os sócios de vários
da polícia de segurança p~lblica,os silidicatos incluindo o dos Empre-
policias de S. P. de vários distritos gados do Comércio do 9istrito do
autónomos incluindo o do Funchal. Funchal, e todos os empregados do
27 de Outubro - Despachos d o
comercio que trabalhem ou venham
Sub-SecretArio de Estado das Cor- a trabalhar rio Distrito do Fuxhal,
poraç6es e Previdência Social pelos 23 de Novembro --Decreto-Lei
quais se determina que fiquemobri- 30078, exceptuando da selagem a
gados ao pagamento das cotas a qiie se referem os artigos 1.O e 2.0
do Decreto-Lei 2426'2, os titulos es- que, por disposição estatutária, es-
trangeiros possuidos por estrangei- tejam sujeitos os sócios do Siiidica-
ros não domiciliados no Continente to Nacional dos Trabalhadores de
e ilhas adjacentes, quando tais titu- Armazens de Vinhos e Oficios Cor-
10s constituíreni objecto de simples relativos do Distrito do Fuiichal to-
depósito em Portugal e aqui não dos os trabalhadores de armazéns
sejam transacionados. de vinhos e ofícios correlativos que
23 de Novembro - Despachos trabalhem ou veiiharn a trabalhar
do Sub-Secretário de Estado de na área abrangida pelo inesrno Sin-
Corporações e Previdêncía Social dicato.
pelos uais se determina que fi- 14 de Dezembro - Decreto-Lei
queni 08rigados ao pagamento das 30132, coiicedeiido à Ju~ita Geral
cotas a que por disposições estatu- Autónoma do Funchal uin subsidio
tárias, estejam sujeitos os sociosdos extraordinário destinado às obras
Sindicatos Nacionais dos Emprega- de reparação e adaptação do Palá-
dos e Operários da Indústria de cio de S. Lourenço, e abrindo um
Panificação do Distrito de Castelo crédito para as referidas obras.
Branco e dos Odontologistas Portu-
gueses, respectivamente todos os 20 de Dezembro - Decreto nO .
empregados e operários da índús- 30167, abrindo um crédito para re-
tria de panificação que trabalhem forço de várias verbas iiiscritas no
na área abrangida pelo mesmo Sin- orçamento do Ministério destinados
dicato a todos os odontologistas que aos serviços de segurança pública
exerçam a actividade profissional de vários distritos íncluíndo o do
tio Continente e ilhas adjacentes. Funchal.
24 de Novembro-Decreto-Lei 22 de Dezembro - Decreto-Lei
80090, prorrogando por um ano os 30214, aprovando o Estatuto dos
prazos a que se referem o artigo 6.O distritos autóiiomos e a lei orgâni-
do Decreto 29070 e o arto, único do ca cios serviços das Juntas Gerais
Decreto 29182 (nomeação da J. N . dos distritos autónomos, das ilhas
des Lacticinios da Madeira). adjacentes.
25 de Setembro-Despacho do 28 de Dezembro - Decreto n . O
$b-Secretário de Estado das Cor- 30223, abrindo um crédito destinado
poraçbes e Previdência Social pelo a despesas com a polícia de segu-
qual se determina que fiquem obri- rança piblica dos distritos autóno-
gados ao pagamento das cotas a mos das ilhas adjacentes.
Indice remissivo e anotado da legislaçlio

Abaatacimento de A'guaa. Pag. Adminiatraçlo Judicial. Pag. I,


24, 25, 28, 31, e 98. A Camara do 2, 4, 6, 8 e 19.
Funchai é autorisada a contrair um Vid. El. Mad. 1-15 e 11-22 e 24 e
emprestimo para abastecimento de A Madeira .na Legislaçdo Pottrr-
aguas pótaveis e canalização de es- guesa.
gotos, etc.
Vid. Snneamento da cidade do Agricnltnra. Pag. 3, 8, 14, 46 e
Funchal. pelo engenheiro Adria- 47. Diversas medidas de protecção à
no Trigo, estudo inserto na Revis- agricultura madeirense.
ta de Obras Públicas e Minas* do Vid. J u n t a Agricola
ano de 1899; Saneamento da Ci-
dade do Funchol, projecto de es-
gotos pelo mesmo Funchal , 1900; A m a de Pena. Pag. 81. Constru-
e Elucidario Madeirense 1-1. ç&odum edifício escoIar.

Achadas da Cirr. Psg. 22.- É A luirdente. Pag. 34 -37,44, 46,


desanexada esta freguesia. 48-50, 58 64, 65, 67-75 82, 83 86,
Vii. Porto Monis e El. Mad. 87, 90, 96 e 97. Fabrico de aguar-
1- 13 e 11-317. dente, seu consumo. expropriaçlo
das respectivas fabricas etc.
bçocar.Pag. 10, 15, 17, 19, 22, 1-2Vid. Açucar, Alcool e El. Ma&
31, 49, 58, 61, 67, 70, 71 74, 75 76. r.
78,87,90 91 e 08. Fabrico, fiscalisa-
ção e exportação do açucar madci- Agoa., Pag. 2, 5. 6 e 21.
rense etc. Vid. Levada..
Vid. Alcool, Agu rdente, Regi-
9

me Sacarino e Ef. Mad. 1 13. .


Alcool. Pag 31, 38, 44, 58, 70,
82 e 87. Seu fabrico, fiscalisação, AsiociaçHo de Socorros Mu-
consumo etc. tuos 4 de Setembro de 1862. Pag,
Vid. Aguardente. El. Mad, 1-30 30. Aprovação de novos estatutos.
Vid E l . Mad 1-85.
Alfandega. Pag. 1-8, 12, 19, 33,
44 58 73, 83 e 94. Amsociações de Socorros M a -
Vid. El. Mad. 1-32 e os opúscu- tuos. Pag. 30, 41 e 58.
los ali citados.
Assuntos Militares.. Pag 1, 3,
Alienados. Pag. 24. 5, 7, 13, 14, 17, 35, 53 77, 81-83.
'Alrvilo de 1842. Pag. 6. Provi- ~ ~ Pag 57, t ~
dencias adoptadas.
Vid. El. Mad. 1-50. Auxilio Maternal Pag. 43. Ê
concedido o txtinto convento das
Arco de SaOJ p r p Pago 17. E Mercês para a sua inotalafão.
extinta esta paroquia e anexada a Vid ~ 1 Mnd.
. 1-95
de São Jorge.
Vi d El. Mad. 1-72.
Arquivo Històrico Distrital.
Pag. 81. Condições do seu funcio- Banco Figueira. Pag. 80 81,
namento. 81 e 86. Diversas niedidac, estabele-
cendo-se a forma de liquidar os Iie-
Arma. do Munfcipio do Fun- gocios da massa falida de Heiirique
chal. Pag. 92 e 95. Fixa-se a cons- Figueira da Silva.
tituição herdldica das armas, ban-
deira e selo da Ciimara do Funchal. Banco dr. Madeira. Pag. 49, 55,
Vid. El. Mcd. 1-77. t 7.82, 84-86, Y 3 e 97. Concedem-se
certas faculdades para uma mais
.
Asiles. Pa 4, 9, 10, 14. 44 e 51. proveitosa gerencia desta casa ban-
Vid. El. dad. 1-79. caria.

A s ~ o c i a ç I oProtectora dos Es- .


Banco Sardinha. Pag 80 e 85.
tndantea Pobres. Pag, 24, 31 e O mesmo que o anterior.
88. Aquisição dum prédio e nomea-
ção de pessoal. Bsnco Rodrigues B Irmla..
Vid. El. Mad. 1-84. Pag. 52. Autorisado a emitir guias-
ouro.
AmaociaçPo Protectora dos Po-
bres. Pag 24, 31 e 95. Aquisi~ãoe Banco Teixeira, Machado &
alienaçiio rie bens. Ca. Pag. 52. O mesmo que o ante-
Vid. El. Mad. 1-85. rior
INDICE REMISSIVO ANOTADO 103

B a k o s Económicas. Pag.' 92. Caça. Pag. 39, 40 e 84.


Concede as Câtilaras Municipais d o
Furichal e Cainara de Lobos certas Cacongo. Paga18. E' 10~vadoJ.J.
facílidades para a construção de ca- Roiz Leitão pela ocupação do terri-
sas baratas destinadas às classes torio de Cacongo em Africa.
menos favorecidas .
Cadeia do Funchal. Pag. 3, 34 e
Barbosa du Bocage. Pag. 28 40. A Câiriara 4Iunicipal do Fuii-
íJosé Vicente). Ao Museu N:icional chtl é zutoricada a construir uma
de Zoologia de Lisboa é dado o no- cadeia cornarcã.
me deste ilustre madeirense. Vid El. Mnd. 1-161.
Vid. EI. Mad. 1.109.
Caixa Economicr Pag. 36
.
Batata. (Seiliilha Pag. 77. Re- Aprovação dos estatutos da Caixa
duzindo o imposto alfandegario pe- Econoniica Madeit ense
la sua importação.
Caixa Geral doa Depositoa. Pag.
Bebidna alcoolicau. Pag. 60 e do 52. Cedencia dumas deperidencias
61. Sua importação. antigo Paç:, Episcopal para a ins-
talação d~ Agencia da Caixa Geral.

Beni N'cíonai'* 2p 4, e Calhota: Pag. 17, 20 t? 24. Alito-


7. Sua venda e outras disposições. risan<lo a Miiericórdia
a alienar os seus bens, desariexação
B-ordadoa. Pag. 64. 66, 67, 72 algtimas freguesias do concelho,
76, 80, 91, 94, 07 e 99. Provitle11- nomeações de empregados etc.
cias beneficiantlo a industria cios
cem a redução do impos- Ciniichi, Pag- 4 0 s habitante
to que recai sobre Os te- pedem a desanexação desta fregue-
cidos destinados a esta industria e sia do CaniFo.
outras medidas.
Vid. El. Mad. 1-142
Camara Municipal doFunchal.
pag. 13 16, 23,26 27 31,34,40, 4g,
BOHcam* Pag- 1°* Estabelecimeno 47.58 e '72 Autorisando.a a contrair
to de farmacias na Madeira. alguns empréstimos, concedendo
isenção de direitos para o material
Cabo Telegráfico- Pag, 17, 24, destinado 31 luz electrica, conctrução
38 e r)õ. duma cadeia etc.
Vid. El. Mad. 1-158,
Cnmara Pestana (Dr. Luis da).
Pag. 24 e 26. Pensão à mãi e filho,
eiii iioineiiage tn à inemoria desteilus-
trc madeirense.
Cabotagem. (Serviço de) Pag. 68. Vid EI. 112ad. 1-1'32 r: SS.
Caminho de Ferro Americana. Cireunseriçiio Industrial Pag.
Pag. 21, 23 e 26. Concedendo faci- 64.
Iídades para a sua exploração.
Vid. E l . Mad. 1.178. Colegíadas. Pag. 7.
Vid. E1 Mad. 1-254.
Caminho de Ferro do Monte
Pag. 23. Colera Pag. 34. A epidemia em
Vid. Et. Mad. 1.198. 1916.
Vjd. E1 Mad. 1-254 e ss. e Epl-
Cana Sacarina- Pago 3. 9, 10 e demia Cdlerica na Madeira, pelo
19. Diversas medidas ácêrCi3 do fa- dr. Carlos de França, 191f
brico do açucar. alcool e aguarden-
te.
Vid. R.p$re Saciríno. El. Mad. Colonia*(Contrato de)- O antigo
1-201 e ss. e conhecido Contrcito de Colonia,
que reguia as relações entre os pro-
prietarios das terras e os parceiros
Canarias 67* agricolas que as cultivam, isto é,
entre os .senhorios- e ecolonos*
Capitania do Porto do Fanchal. ou ecaseiros,, não é ordenado por
Pag. 17 qualquer lei positiva existente na
nossa legislação, mas apenas por
Carreira de Tiro. Pag. 42 Auto- um direito consuetudinário, que
risando a expropriação de terrenos se vem mantendo intacto através
para a w a i~istalação. de muitas gerações, ao meiios nas
Vid. E l . Mad 1-225. suas caracteristicas futidamentais.
Pelos tribunais teem trans tado inú-
Caiti Hidrogrinsa. pag gs meros litipios iicêrca deste assun-
Levantamento da carta hidrogrhfica to, que tanto interessa à econo-
dos mares da Madeira. mia do nosso arquipélago, e por
Vid. Anais do Club Militar Na- isso deixaremos aqui indicados as
vai, de Janeiro a Fevereiro de 1940. principais escritos que dele se ocu-
param estatido ainda por elabo-
Csrviim de Pedra. Pag. 39 e 44. ra' Um estudo que o
Declarando livre a exportac.o do abranja em todos 0s seus múltipu-
carvao de pedra. 10s aspectos, segundo nos infor-
Vid. EI Mtzd 1 230 rnam alguns distintos advogados,
Ei-10s: Observacões sobre o con-
trato de colonii na Madeira, por
Cjrc~laçãomonetiria* Paga 2. 6 , José Pereira Sanclies e Castro juiz
16, 2 e 22. de direito cla comarca ocidental do
Vid- Moeda e Ela Mad- 11-148 Funchal, 1850 de ,2 pag.. a que o
anotador das Saudades da Terra
Ci..culo Escol*r d a Ribeira Bra- chama c mais aiitorizado escrito so-
va. Pag. 43 e 48. Sua criação e ex- bre o assunto; O contrato de cole
tinqao. nia por João de Sant'Ana e Vas-
INDICE REMISSIVO ANOTADO
- - - ..
105
- - ---
-. - - --

concelos, 18%; O Contrato de Co- Companhia d e Aguardente. Pag.


lonia na Ilha d a hladrira, por 27, 72, 73 e 75.
João Agostinho Perry cla Cailiara
Lomelino, Funchal. lSS9, de 40 Companhia d e Seguro. Aíliança
pag.; Projecto de lei rcgl! lamen- Madeirense. Pag 30, 31, 33 e 38.
tar do contrato de colonia ou pcrr-
ceria ngrlcola na ilha da Ma- Companhia d e Seguros Gsran-
deira, por J. It.Trindade e Vascon- tia Funchnlenre. Pag. 31, 43 e 52.
celos e Jobé A~itóriio de Almada,
F u ~ ~ c h a1867,
l, d e 40 pag.;Obseri~a-
ções sobre a situação econoniica Comunicatõea entre a Madeira
d a Ilha da Madeira, por António e Porto Santo Pag. 8 21, 85 e 80.
Correia Heredia Lisboa, 18S8, de
96 pag; A questdo da proprieda- Comunicaçães maritimrs c o m
de n a Madeira. Discurso pronun- Lisboa. Pãg 2. 7. 10-16, 18, 1 r 2 ' .
ciado na carnara dos depntcdos ... 23, 32, 35, 36, 4 1 e 97. Subsidios e
por Manuel José Vieira Funchal, privilrgios concedidos a companhias
1888, de 20 pag.; A imprensa e os
tres projectos sobre colonia, venda
de navegação para facilitar as co- +
municações maritimas entre a Ma. =+
=5*Fe<c
:
de aguas do estado e nufononzicr deira e a metrópole. ,
..
* _+ _= a

da Jilntn Agricola . Furichal, 1916, Vid. El. Mad. 1-263. -i


-

-. i
de 107 pag.; O contrato de colonia %*

na Maderra, por Pedro Pita, Lis- Confraria do Carmo. Pap. 23.


boa. 1920, de 84 pag. Tambern se Autorisação para realisar certos rtie-
ocuparam desta importante materia Ihorameiitos Ira respectivci igreja.
as anotações das Saudades da Ter-
ra e os tres \rolurnes da Epoca Ad- Confraria de AI. S. das Vitoriai.
ministrativa. Pag. 26, Aprovandc os setis eçta-
t:itos.
Comarca do Funchal. Pag. 73
e 93. Confraria do Santiraimo Sa-
cramento (São Pedro). Pag. 26.
Comercio. Pag. 5 e 6. Providen- Autorisação para coriitrair urn em*
cias para acudir à decadencia do prestirno.
coxilercio.
Coneruas a o clero. Pag. 12-1 4
Comissão Diocesana do Culto.
IJag. 15 e $5. Eiitrega d e alguiis Cooperativa de Construçào
bens a essa Co~nisâo. Predial. Pdg. 38. Resolução d u m
recurso.
Comissão Venatoria. Pag. 39. Conaervatbrin d o registo co-
mercial. Sua criação rio Furiclial.
ComissPo d e Vinicultura. Pag Pag. 56.
67.
Vid. El. Mad 1-202. Convento da Incarnàção. Pag.
22'29 e 85. E' cedido para a insta- Pagamento duma indenisação.
Iaçiio das oficinas de São José
Delegação de Turismo. Pag. 93.
Vid. Seminario da IncarnaçZo . Sua criação na .Madeira.

Convento das Mercê*. Pag. 34 Delegados do Governo Central.


e 43. E' concedido à Camara do Pag. 77-82.
Funchal para a construção da ca-
deia comarcã, sendo depois revoga- Desemprego, Pag. 82.
da essa concessão.
Deserta.. (Ilhas). Pag. 84. E' re-
Convento de Santa Clara. Pag. servado aos seus proprietarios o di-
22, 26,39 e 59. O antigo convento reito de caça nessas ilhas.
é cedido a diversas associaçlles e
entidades oficiais.
Distrito Autonomo. Pag. 100.
Aprovando o estatuto do distrito
Corporacões do Culto. Pag. 75 autonomo d r ~Funchal.
76, e 85, Ordenando que lhes se-
jam entregues diversos bens e ob-
jectos destinados ao culto catolico. Dívida da Madeira. Pag. 88 e
Vid. C O ~ ~ SdoS Culto.
~O 89. Pagamento das dividas feitas
com a sufocaçào revolta da Ma-
Correio. (Serviços do). Pag. 4, 17, deira no ano de 1931.
20 e 92.
Vid. El. Mad. 1.285. Vid Revoluç~ona Madeira.

Cosoart Gordon & Ca. Pag. 40. Emígração. Pag. 2, 9 e 10. Di-
Um recurso judicial. versas medidas para a sua repres-
são.
Crim cerealifara. Pag. 42. Di- Vid. El. Mad. 1-345.
versas medidas para a debelar.
Emprenadoa do Comercio. Pag.
Crisa Economica. Pag. 6 e 22. 9 e 100. Estão sujeitos a o pagamen-
Adoptam-se algumas providencias. to das cotas como membros dos
sindicatos.
Corta Ferreira. r Dr, A~itóriío
Aurelio da). Pag. 6B. Pensão A viu- Esco'in Industrial. Pag. 20, 46,
va e filho deste distinto ,madeiret~- 57, 61, 62 e 81. Sua criação e au-
se. merlto do numero de aulas e ofici-
Vid. EI. Mad. 1-290. nas.
Vid. El. Mad. 1351.

Escola Medica. P u ~ 8,
. 11, 14,
Damaso. (Josb Artur). Pag. 94. 15, 18 e 33. Diversas providencias
Acerca desta Escola e sua extinção. 17. Não dependem das Juntas d e
Vid. El. Mad. 1-354. Paroquias.

Eicola de Pilotagem. Pag: 45. Faial. Pag. 48 e 49. Fabrico de


Sua criação junto cla capitania do aguardente nesta freguesia.
Porto do Funchal.
Fajã da Oveiha. Pag. 34. Cria-
Espirito Santo. (Capela do) Pag. ção dum lugar de notario.
54. Cedencia desta antiga capela, na
freguesia .$de Camara de Lobos, a Faría e Soosa. (Padre João Vicen .
uma irmandade. te de) Pag. 37. Por motivos politi-
Et. Mad. 1-363. ticos, é-lhe imposta a proibição de
residir na Madeira durante um ano.
Estação Agraria. Pag. 62 e 69.
Funcionamento desta estação. Farinhas. Pag. 54, 57, 59 e 95.
Regulando a sua importação.
Vid. A gricnltora, JuntaAgricu-
Ia e El. Mad. 11-25. Florestas. Pag. 21,37 e 40.

Estação de Saude. Pag. 9 e 16. Fomento Industrial e Agricolr,


Vid. Guarda-mor de Sauda. Pag. 27.

Estado de Sitio. Pag 78. De- Freguesias. Vid. Paroquias.


clarando a Madeira em estado de
sitio. Freitas. (Padre Carloç de) Pzg.
Vid. Wevoluç~ona Madeira. 38. Por motivos politicos, foi proi-
bido de residir pelo ternpo de seis
Estradas. Pag. 12, 19, 20, 36, méses, na ilha do Porto Santo, onde
71, 74, 90, 92 e 95. Diversas mcdi- era paroco.
das àcêrca da sua construção, co-
missão especial de estudos etc. Frutas. Pag. 38, 96 e 97. Prote-
ção iexportaçâo de frutas.
Estreito de Camara de Lobo.,
Pag. 15 e 73. Posto te1efón;co e Gados. Pag. 39. Regulando a
construção do cemiterio. pastagem de gados.

.Exercito. Vid. Assuntos Milita-


res.

Fabricas de Aguardente. Pag , Oovetnadares Civisda Distrj-


37 e 72. Sua expropriação. to. Pag. 1, 9, 10, 17, 64. 66 e 93.
Seus vencimentos e verbas de repre-
Fabricam Paroquiais. Pag. 15 e sentação.
Governo Civil. Pag. 3, 4, 16, Hotel Nova Avenída. Pag. 94.
19 e 49. Isenção de direitos sobre os mate-
riais destinados h sua construção.
Grande Guerra. Pag. 44. Na-
vios apreendidos no porto do Fun- !luminação Pública. Pag. 22 e
chal. 23. Aprovação do contrato para a
ilumiriação do Funchal e isenção de
Gremio de Exportadores de direitos.
Frutaa. Pag. 90, 91, 92, 97 e 99. Vid El. Mad. 1-492.
Criando esse gremio e regulando o
seu funcionamento. Imposto de Farolagem. Pag. 41.
Vicl. Frutas. Sua extinção.

Gremio dor Induirtriafs de Bor- Importos Municipais. Pag. 5e7.


dados. Pag. 91, 97 e 99. Os cobrados na Alfandega do Fun-
Vid. Bordados. chal devem ser distribuidos por to-
das as camâras do distrito.
Guarda. Fiacal. Pag. 28, 54,61 e
99. A sua organisação na Madeira. Incendios. (Serviço de). Pag. 58.
Criando um imposto cobrado nt
GPrda-nór de saudo. Paga 19 e Alfandega do Furichal destinado ao
52. Seu vencin~erito e sua extilição. serviço de i~cendios*

Inetrução Pública. Pag. 1, 3, 9,


10, 1 1, 13 18,25, 26 e 34. Criação
Hereus. Pag. 10. Associação de de varias escolas e outras providen-
Hereus. cias.
Vid . Levadas. Vid. El. Mad. 1-357, 509 e 520.
Hinton & C.g. Um recurso judi- Irmãeinhas doa Pobres. Pag. 50.
cial. Cedencia à Junta Geral d o edificio
Via. Regime Sacarino. que pertencia a essas religiosas.
Vid. El. Mad.
Hospício da Princesa D. Maria
Amalia. Pag. 9. E' autorisada a Isenção temporaria de direitos
sua criação. alfandegarios. Pag. 6, 8, 10, 24
Viti. El. Mnd. 1-484. e 27.

Hospital. Jôgo. Pag. 7, 75,51,83, 84, 89-91.


.
Vid. filisericor-dias Perrnititido o jogo c!e azar e regu-
lando a sua fiscalisação.
Honpital Militar. Pag. 93. E' cc-
dido para a edificação do liceu. Juizes de Paz. Pag. 6. Criação de
Vid. El. Mad. 1-488. Julgados depaz e seu funcinomento.
Junta Agricola. Pag. 36, 37. 40, Dicionário Corogrdfico da Madei-
42, 45-48, 68 e 69. Sua criaçHo, fun- ra, pelo Padre Fernando A. Silva,
cionimento, sindícância, extinçáo 1934.
etc.
Vid E i t a ~ s oAgr Ar ia e E[- Mad* ~ a n t da
a ~ u e n d a ~. a gI.. Sua a-
11-23. tinção.

Junta Aotbnoma dar Obras do Junta Geral. Pag. 26-31, 36, 37,
Porto. Pag. 39. 40, 43, 60, 63-65, 50, 63 65, 70. 73 e 85. Varias me-
67, 70, 73, 82,86-88, 90,93, 95 e 93. didas referentes ao funcionamento
Criação da Junta, sua organisação,
construção do porto de abrigo, con- desta corporação administrativa.
trato com a Fumasil e indenisação
a esta com ~nhia,diversas medidas Junta doa Lacticinios. Pag. 93.
gcêrca do Puncionamento da inesrna Sua criaqáo.
Junta, etc. Vid. Lacticinios.
Vid. Porto do Funchal e os se-
guintes op~sculos:Breves conside- Laboratorio Qaimico-Agricolr
raçdes sobre os melhoramentos de Pag. 34. A sua criaçso na Estacão
que carece o porto do Funchal pe- Agrária.
lo engenheiro Adnano Trigo, 1912;
Lei Organrca d a Junto, 1014; Me- Lacticinios. Pag. 78, S2, % e
moria descrifr'va e justificativa das 100. Algumas providências Acêrm
obras projectada3 ... pelo enge- desta industria
nheiro Furtado de Mendonça, 1915;
Lei Organica e Regulamento da Vid. Junta dos Lacticinios.
[unta Autonoma, 1Y 17: Novo Pro-
jeeio das obras do portu artificial 20 qua-
15, seu
Pag. 11, do 25,
do Funchal por Francisco Antonio 34 e 35. OrganisaCão
Obras do do dro de empregados, instala<ãu dum
Funchol,publi=do pela Companhia hospital de isolamento etc.
das Obras do Porto 1926; Obras do Vido
Porto do Funchal, pareceride tres
professores da universidade, 1926;
A Questao do Porto do Funchal, b v a d a ~P* ~ L4. 5. 7-10. 18-231
reprrsrntaqáo ao governo, 1927; 27-30. 50* 56, 65 77 7Y e
Documentos relativos d quesfdodo g8* Diversas medidas acCrca da
porto do Funchal, 928; consini-sua construção e distribuição das
ç ~ doo prolongamento do cais da a g ~ a sde regadio, o projecto da sua
Entrada da Cidade, pelo engenhei- venda,etc*
r0 Rodrip.o Anibnío Machado Gui- Vid. El. Mad. 1-53e 9s. e 0 9 br-
marães, 1933; protecçd0 do que- nais e diversos opii~c~losque ali
brn-mdr da Pontinha, pelo iiiesmo, veern
1031; Os kortos ~ a r i t i m u s de
Portugal e Ilhas Adjacentes, vol. Liceu. Pag. 10-13 25, 26, 42, 53,
5.O, por Adolfo Loureiro, 1910, e 63,73, 85, 86,91 e 93 Vhriasprovi-
dencias àcêrca da sua organisação e as despesas com a sua recepção.
fiincionamento, cedencia do Paço Vid. El. Mad. 11-107.
Episcopal para 9 sua instalação, ce-
deiicia do Hospital Militar para a ~ ~ camara ~Pestana, i ~
construção do novo edificio Paga 29 e 91. Aprovaxdo o quadro
etc. do seu pessoal.
Vid. El. Mad. 11.64 e SS., OS di- Vid. ~ 1 Mad.
. 11.10s e ss.
versos relatórios dos reitores Mar-
celiano Ribeiro de Mendon~a,dr.
Nuno Silvest:e Teixeira e d r . Ange. Manteiga* Rg* 48, 491 55 e 82*
Silva e o opúsculo Anos Instru~õesAcerca da suaexportaçáo.
de Vida Escolarv do dr. Basto Ma- , Lacticinios e El. Mad -11-
,,Vid.
-113.
..
chado.
Medidas SanitArias. Pag. 47.
Lombada dos Esmcraldos. Pag.
68,69, 76, 77 88, 91 e 93. E X ~ G -
priação feita pelo estado, sua ad- e 12t 13,
ministracão nelainsneccão de f nan- 48 e 72* sua
ças diçthal; vendi das terras aos
agricul~oresdelas etc. Milho. Pag. 38,.42 e 80. Regiriie
Vjd. El. Mad. 11-71 e o opúsculo da sua importação
A Lom badu dt s Esrnernldos pelo Vtd El. Mad. 11-136.
Padre Fertiando Augusto da Silva.
Misericòtdiar. Pag. 15-20, 22
Loureiro (Adolfo) Pag. 23. Este 23, 29.31, 36, 37, 40 55 68-7i,74,
engenheiro veiu A Madeira estudar 76, S3, 85, 91 e 98. Autorisação pa-
o regimen hidraulico e outros assun- ra alienar alguiis bens e virias me-
tos, dos quais se acupa no livro didas de protecçiI(>,cedencia do Sa-
*Breves Noticia5 sobre os arquipéla- natorio dos Marriieleiros, veiida do
gos da Madeira. Açores, Cabo Ver- an igo edificio do Hospital à Junta
de e Canarias.. Geral, subsidio para o alacgamenta
do actual eaiiicio da Misericórdia

ra do Funchal e concedendo isen-


cão de direitos para o material jm. Vid. El. hfad. 11-138 e ss., os
portado etc. opúsculos ali citados e os relatorios
Vid. Camara do Funchal. e Ef, das Mesas Gereiites nos ultimas
Mad. 1-492 e ss. anos.

Machieo. Pag. 7, 12, 19, 27. 55. 2, 71 16@20-22*


6j

7i e .gl. ~i~~~~~~medidas acerca Mandando cunhar moeda com a le-


deste oncelho. genda Fecunia Mad~irensis.
Vid. El. Mad. 11-248 e uivloedas...
e Medalhas. por Alberto Artur Sar-
Msngin. Pag. 51. Autorisando niento.
Monte. Pag. 15, 71 e 74. Entrega e 100. ConcedirVosstibsidios à Jun-
de alguns bens existentts nesta fre- ta Geral para realisar varios meIho-
guesia h corporacão dioceshna d o rzrnentos no Palacio deS. 1.ourenço.
culto. Vid. Et. Mad. 11 260.

Monte Pio Madeirenme. Pag. 32. Paròqtiins. Pag. 7. Criação de


Autorisado a comprar um edificio algumas freguesias.
para a sua instalsçáo.
Vid. El. Mad. 11.164. Pamtsgena. Pag 39. Coricessão
de licenças para a pastagem de ga -
Motins Popularem. Pag. 94 e 95. do suino e caprino.
Pagamento das despezas que esses Vid. Gados.
motins provocaram.
PecuBria. Pag. 68, Disposições
Museu de Sciencias Naturais. hnêrca dos serviços de pecuiiria.
Pag. 63 e 63. Emissão dum selo
postal para a criacão duni museu Peaca. Pag. 32. Inquérito sobre
de nistoria natural. esta industria.
Vid. El. Mad. 11-181 e ss.
Pessoal maritimo da ASQande-
ga. Pag. 44.
Vid. Alfandegas.
Naturalizmção. Pag. 86.
Polícia. Pzg. 16, 28 37, 84 F6,
Navios apreendidos. Pag. 44. 99 e 100. Fixando os venciinentos
Navios alemães apreendidos rio por- da corpctraçâo da policia etc.
to do Funchal. Vid. El. Mad 11-299.
Vld. El. Mad. 11-470.
Policia de EmigraqBo. P H ~ . 7,
36 e 37. Crízção e organisação dos
Obras Publicam. Pag. 5. serviços da policia repressiva de
emigraçso.
Obras do Porto.
Vid. Junta Autònoma daaObtas Policia Rural e Fzoreatal. P3g.
do Parto. 27 e 40. Aprovando r.s regulamen-
tos dest 2s serviços.

PaçoEpircopal.Pag 38,39 52'53, Porto d a Cruz. Pag, 31. Posto


e 66. Cedencia deste edificio para a Fiscal.
instalação do liceu, destino a darao
seu mobiliario etc., Ponta Delgada. Pag. 61. Criar-
Vid. EI. Mad. 11-255. do um posto fiscal nesta freguesia.
Palacio de S. Lourenso. Pag. 98 Ponta do Prrgo. Pag. 15. E' de-
t a orgão dos revoltosos, de que se Santa Luzia. Pdg, 58 c 76. Ce-
piíblicararn vinte e cinco níimeros dencia do passhl destri frrgiiesi:i.
no ntês de abril e principio de
maio de 1931; Boletim Oficial (do Santada Serra. rao, 71 ]-)clstr,
governo revoltoso), tendo apenas Telefonico,
saido quatro numeros; A Revolrr-
José na Ilha dae A Mornaça.
Lavrador; pelo
A Re-
S3o Psdrn. Pag. i? Aiituri~aiido
.
a Coiifraria do S:tntissiIiiosacra-
volta nos Açores e Madeíta em
1931 por Ferro Alves; e Infantaria a aceitar legado*
13 no Movimento Politico da Mn-
deira de 4 de Abril de 1931 (Pa- S l o Roque do Fai.1. 71.
lavras dum por Antonio E' anexada h freguesia i10 Faia1
Fernandes Varão, 19'2.
Siio Vicente. Pag 25, 43 e 72.
Ribeira Brava, Pag. 18, 28, 33, Criando uma repartição adniiiiistra-
40 41, 43 48, 55 e 69. Criacão deç- tiva e um partido medico etc.
te concelho partido médico. círcu-
lo escolar, criação da vila etc. Secretaria do governo civil.Sua
reorga~i~ação.
Ribeira da Janela.Pag. 34. Con-
cessão das águas da ribeira desse Selos P o s t o i ~ Pag.
. 63, 64 e 68.
nome. Autorisando uma emissão de selos
postais destinada á criação diitii
no porto do Funchal. museu de historia riatiirai.
Pag. 28 e 20.
Selvagens. Pag. S4. Regime de
reserva de caça nestas ilhas a favor
Sanat&tios, Pag. 28 e 32. Içen- dos respectivos proprietario~.
çãodedireitos e indenisação Com. Vid. El. Mad. 11-570 e ,<elvagens
panhia dos Sanatorios. por Alberto Artur Ssrmelito.
Vid. El, Mad. 11-412.
Seminario da Incrrrnagáo. Pag.
Sanatòrio Colonial. Pag. 43. E' 29 38, 47, 48, 66 e 8;- Ceclencia d o
criado na Madeira um co- convento para a C O ~ S ~ ~ UCIO Ç ~ Se-
O
lonial. minario diocesano, cedencia deste à
Junta Geral, anulacão desta ceden
Santini. Pag. 13, 27 e 29. Cria-
ção duma escola nesta freguêsia.
Serra de Agun. Pag. 93. Serviços
SantaCruz. Pag 8, 25-27, 43, de matrizes nesta fregiiesia*
54, 75, 85, 87 e 02. Aprovando o
quadro do pessoal da Misericbrdia S e r v i ~ o s~ecuarioo* Paga 68.
e classificando os paços do concelho
como monumento nacional etc. Scrviçor de maude. Pag. 65.
Serviços Iiidraulicoí Pag. 7 e Tribunais do Trabal!ro. Pag, 89
60. Diversas providências àcêrca e 06. Sei1 estabelecimento no Fiin-
destes serviços. chal.
Servisoa hidro?r&ficor. Pag. gS Trigo. Pag. 29-41, 43, 44, 51, 54,
Levaritaiiiento hidrográfico dasilhas 57, 72, 77, 91 e 92. Sua importaçâo,
deste arquipélago. pagamento de direitos, rateio pelas
fabricas etc.
Setviçou , hidt a-electricoa e hi-
dro igricolni. Pag. 98. Mandando Turiamo Vide deTu.
proceder a diversos estudos. Y iom o.

Serviços telegráficos c radio-


telugtàficos. Pag. 17 30 e 55. Fi-
xando a5 lotações do respectivopos-
to. Vaginhsi. Pag. 96. Sua exporta-
cão.
Sinistrados. Pag 66 Socorro
aos sinistrados do temporal de 1926. Vigario Capitular. Pag 8. Insi-
nuação régia ao cabido do Furichal
Surprise. Pag. 5 1. para a ilomeação do Vigario Capi-
Vid. Mangin. tular.
Vimes. Pag. 48. Sua exportação.
Tabaco. Pag. 1, 4. 5 17-19, 33,
40, e 49. Livre ciiltura e fabrico de pag. 31 3 4 , 39, , 44,
tabaco e i r i ~ ~ o s tsobre
o
to importzdo d o estrangeiro. produ- 91. 51, 58, 59, 62, 63, 66, 67, 75, 8, e
Regulalido o comercio d e vi-
Vid. E1 Alad. 11 496. nlios, suz exportação, processos de
Teatro. Pag, 2 e 8. Concessâo fabrico e Outras medidas*
'
Vid. El. Mad. 11-552 e seg. e Vi-
do terreno para a sua cotistruç5o e r,.hos da ,vodelrn pelo conde de
isenção de direitf s,,para os materiais Canavial.
e:np,regados nessa constr~içio.
Vld. El. Mad. 11-500 e ss.
Vinhos de Pasto. Pag. 34, 58,
32, 60, 74, b5, 59 e 75. Sua importaçfio e fabrico.
Pag
69-76, 81 53, 84, 80, 88, 94 e 93.
Diversas medidas àcêrca da criação
e fui:ciorianiento dos respectivos Viveiro de plantas. Pag. 3. Sua
serviços, rede' telefónica subterranea criaqão.
etc. Vid. El. Mad. 11-560.
Vid. El. inad. 11-510.
Votega. Pag. 79. Esse vaso de
Tribunal Adminirtrativc. Pag. guerra aturida-se nos mares do Por-
20. to Santo.
INDICE REMISSIVO ANOTADO 115
.. - -- - -----

Zargo. Pag. 50. Concederido 0 Zona Franca. I'ag. 41. 4utari.


bronze pura a sua estatua a erigir sando a criação duma zona lrniica
iio Furichal. no porto c10 Fti:iclial.
Vid. El. Mad. 11-566 e ss .

Advertencia - Ern601-a por* motivo estranho a vo~ztade


do autor deste livro, deu-se um lapso digno de nota no Su-
mario da Legislação, gue se eslendr das a inus I B zoo, in-
cluindo-se ~iêleos ,-esutnos de varios LPfrnos legisl~tivos,
ue náo di ~ i a n irespsi to exclusiv~nzen~e ao a?-quipélago da
fMadeit-a c que porlnnto náo deveriam a l i 3 g u r a r . Essa a?--
cunsiancia /o?-nou mais longo O referrdo Sumário, mas n i o o
yre judicou na sua pat-ie esseizcial, porqzdanlo o largo desen -
volvime?rto que se tnzprimiu ao indice remissivo e anotado
corrigiu vatztajosumeiite os irrco?ivetzientes d'iqnèle lapso.
Indice Geral

I-Administração da Justiça:

............
A-Sob o governo dos donatários.. 1

B-As Alçadas ..................... Xi


C - Juizes de Fóra e Corregedores .... . ... ... XXI
...................
D- Julgados Judiciais XXIV
E-As Comarcas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVI
F-Outros Tribunais ... ............... XL

11- Madeirenses cultores das sciencias J urídicar;

A-No Magistério Universitário ............... XLVI I


B-No Exercicio do Fôro ................ LVIII
Sumario da Legislação ................. 1
Índice remissivo anotado ................ 101
Erratas

Pag. XXXIII, lin. 5, em vez de cornarcas de Lisboa, Braga -,


leia-se. comarcas de Coimbra, Braga.
Pag. XLVII, lin. 7, em vez de aproveitara um-leia-se: aproveitar
-

a um.

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