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laboratório portátil

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CD

Manualparao professor
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CONTEÚDO

Apresentação 07
Cuidados no laboratório 08

Observação de células epidérmicas de bulbo de cebola 09


Observação de células da mucosa bucal 10
Observação de células sangüíneas 11
Observação de células da cortiça 12
Cloroplastos 13
Separação de pigmentos verdes e amarelos do cloroplasto 14
Vacúolo - variação do pH 15
Indicador natural de pH (antociana) 16
Movimento da água através das membranas celulares 17
Difusão através de uma membrana (modelo) 18
Medida de uma modificação biológica 19
Permeabilidade das células de lêvedo 20
Divisão celular 21
I. Mitose 22
ivieiose 26
A . Dissecação de gafanhoto e remoção dos testículos 26
B Preparação do material para exame microscópico 26
C. Exame de preparação 26
Fontes de microrganismos 28
Cultivando microrganismos da superfície da pele 30
Cultivando microrganismos do ar 30
Cultivando microrganismos do solo 31
Obtenção de seções para exame microscópico 32
A. Usando caules como suporte 32
B. Usando cilindros de batatinha como suporte 32
C. Usando um micr(stnnin mnrilln! 32
A estrutura da raiz 33
A estrutura do caule 35
A estrutura da folha 38
A estrutura da flor 39
A. Estudo dos verticilos florais 39
B. Observação de grãos de pólen 39
C. Observação de antera jovem e madura 39
D. Observação de óvulos 39
Crescimento e desenvolvimento de grãos de pólen (formação do tubo polínico) 40
Identificação de substâncias orgânicas dos alimentos 42
I. Identificação de carbohidratos 42
A. Glicose 42
B. Sacarose 43
C. Amido 44
Identificação de proteínas 45
III. Identificação de gorduras 46
Enzimas 46
I. Amilase salivar 46

3
A. Atividade preliminar 47
B. Atividade enzimática 48
C. Efeito da temperatura sobre a atividade enzimática 48
II. Renina 49
A. Influência da temperatura 49
B. Influência da quantidade de enzima 49
C. Influência da quantidade de substrato 49
D. Influência do pH 49
IIl. Catalase 51
Importância da clorofila na fotossíntese 52
Produção de oxigênio por plantas aquáticas 53
Respiração 55
I. Prova da água de barita (solução de hidróxido de bário) 55
Il. Prova do azul de bromotimol 56
Fermentação 57
Medindo o desprendimento de gás pelos lêvedos 59
Transpiração em vegetais 61
Reprodução vegetativa 63
Regeneração em planarias 65
Medidas e padrões de crescimento 66
A. Crescimento do caule de feijão 66
B. Crescimento do embrião da galinha 66
Modelo de cruzamento entre moscas de asas longas e vegetais (monoibridismo) 68
A. Obtenção da geração F1 69
B. Obtenção da geração F2 69
Determinação de grupos sangüíneos do sistema ABO 69
Distribuição de indivíduos sensíveis e insensíveis ao PTC numa população 70
Estudando tatuzinhos de jardim 71
I. Morfologia externa 71
Il. Locomoção e hábitos 72
III. Comportamento em câmara seca e úmida 73
A. Montagem das câmaras 73
B. Observação do comportamento 73
IV. Comportamento em câmara com gradiente de umidade 75
A. Montagem da câmara 75
B. Observação do comportamento 75
V. Comportamento em câmara clara e escura 78
VI. Influência da variação na intensidade luminosa e umidade sobre o comportamento 79
Apêndice 81
Ácido clorídrico, soluções 0,012M e 1M 81
Açúcar (sacarose), soluções a 10%, 20% e 40% 81
Açúcar (sacarose), solução 150g/L 82
Água de barita (hidróxido de bário), solução saturada 82
Albumina de ovo, suspenso a 1% 83
Amido, solução a 2% 83
Amido, suspensão 83
Bicarbonato de sódio, solução a 1% 84
Captura de gafanhotos 84
Cloreto de sódio, solução a 5% e 10% 85

4
Cultura de planarias 85
Glicose, soluções a 5% e 10% 85
Hidróxido de sódio, soluções 0.01M, 0.1M e 1M 86
Meio de cultura (gelatina - caldo de carne) 86
Melado diluído 87
Montagem do manômetro 87
Raizes de cebola, obtenção 88
Solução fisiológica, 7/1000 e 8,5/1000 88
Suspensão de lêvedo em solução de açúcar 89
Suspensão de solo, 1/1000 89
Viveiro para tatuzinhos 89

Material que consta do "Kit" 90

5
O LABORATÓRIO PORTÁTIL DE BIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO tem as seguintes
características:

* baixo custo por aluno;


* pode ser utilizado em qualquer sala de aula;
* permite a realização de inúmeros experimentos;
* adapta-se a qualquer livro-texto;
* pode ser usado por grande número de alunos;
* permite a reposição do material de consumo.
* um Manual de Experimentos para o professor.
O "Kit" contém material para que um grupo de alunos possa realizar os experimentos que
constam do Manual. O número de "Kits" por escola deverá ser igual ao número de grupos da
turma mais numerosa.
Cada "Kit" contém material suficiente para a repetição do mesmo experimento cerca de dez
vezes, podendo, portanto, ser utilizado por dez classes.
O conjunto de Material Geral é suficiente para toda a escola, sendo utilizado de preferência
pelo professor, na preparação antecipada de soluções ou de outros materiais necessários à
realização de determinadas atividades.
O Manual se destina ao professor. Ele contém o roteiro dos experimentos e os respectivos
resultados.
Caberá ao professor providenciar cópias dos experimentos, para uso de seus alunos.

NOTA:

O material que será usado nos experimentos obedece ao seguinte código:


* Material a ser providenciado pelo aluno ou professor.
** Material não faz parte do kit.
Os materiais não assinalados por asterisco, fazem parte do Kit.
CUIDADOS NO LABORATÓRIO

1. Encarar o trabalho de Laboratório com seriedade e responsabilidade.

2. Realizar apenas experimentos aprovados pelo professor.

3 Antes de usar qualquer reagente, LER COM ATENÇÃO os rótulos dos frascos.

4. Em caso de acidente, MANTER-SE CALMO e avisar imediatamente o professor.

5. Se alguma substância química cair sobre a pele, lavar o local com bastante água corrente.
r -Int - o, /A o --- -----
O. INVINK.An i.i1U;.,,,4JGSOU ICCIUGIILVJ.

7. Não cheirar diretamente as substâncias voláteis; quando o professor sugerir, usar a mão
aberta, para trazer os vapores próximos ao nariz, movendo-a acima do frasco.

8. Ao aquecer uma substância em tubos, nunca dirigir abertura deste para si ou para a
direção dos colegas.

9. Depois de aquecer materiais de vidro ou porcelana, deixar esfriar durante bastante tempo
antes de tocá-lo.

10. Adicionar sempre ácidos à água e nunca água aos ácidos.

11. NÃO TOCAR COM OS DEDOS os produtos químicos.

12. Nunca devolver ao frasco de origem uma droga não utilizada.

13. Não pipetar líquidos cáusticos ou venenosos com a boca. Use o pipetador com 3
válvulas.

14. NUNCA FUMAR NO LABORATÓRIO.

8
Observa cão de Células Epidérmicas de Bulbo de Cebola
Material
* Água
* Cebola (bulbo) 1
Conta-gotas 1
*Faca 1
Lâmina de vidro para microscopia 1
Laminula de vidro para microscopia 1
Lugol
Microscópio 1
Papel toalha 1
Pinça de metal 1

Procedimento
1. Pingar uma gota de água sobre a lâmina.
2. Cortar longitudinalmente a cebola e separar uma de suas túnicas.
3. Retirar com a pinça um pedaço da membrana fina (epiderme) que reveste o lado interno
dessa túnica.
4. Colocar o fragmento, bem distendido, sobre a gota de água da lâmina e cobrir a com
laminula; se a água extravasar pelos bordos enxugar o excesso com papel toalha.
5. Observar a preparação ao microscópio, sob a objetiva de menor aumento.
6. Desenhar cuidadosamente um pequeno trecho do tecido, mostrando como se dispõem as
células.
7. Encostar um pedaço de papPl toalha num dos bordos da laminiiia para retirar a água da
preparação e, ao mesmo tempo, pingar uma gota de lugol junto ao bordo do lado oposto.
8. Observar novamente anotando qualquer modificação.
9. Passar para a objetiva de aumento médio e desenhar uma única célula, incluindo todos os
detalhes que puder observar.

núcleo

9
Obsenfacão de Células da Mucosa Bucal
Material
* Água
Azul de metileno
Conta-gotas 1
Lâmina de vidro para microscopia 2
Laminula de vidro para microscopia 1
Microscópio 1
Papel toalha 1

Procedimento
1. Pingar uma gota de água sobre uma das lâminas.
2. Limpar cuidadosamente a outra e passar um de seus bordos sobre o revestimento interno
de uma das bochechas.
3. Colocar o material assim obtido sobre a água da lâmina e cobrir com a laminula; se água
extravasar pelos bordos, enxugar o excesso com papel toalha
4. Examinar a preparação ao microscópio, sob a objetiva de menor aumento, procurando
observar a forma tridimensional das células.
5. Desenhar cuidadosamente algumas delas.
6. Encostar um pedaço de papel toalha num dos bordos da laminula para retirar a água da
preparação e, ao mesmo tempo, pingar uma gota de azul metileno junto ao bordo do lado
oposto.
7. Observar e desenhar quaisquer modificações.

10
Observacão de Células Sanaillneas

Preparação Prévia
Solução fisiológica, 7:1000

Material
* Água
* Agulha fina (ou alfinete)
* Álcool
Algodão
Azul de metileno
Conta-gotas 1
* Fósforos
Lâmina de vidro para microscopia 1
Laminula de vidro para microscopia 1
Lamparina a álcool 1
Papel toalha 1
Solução fisiológica, 7:1000 1

Procedimento
1. Deixar o braço esquerdo pender ao longo do corpo e agitar vigorosamente a mão durante
alguns segundos.
2. Esterilizar a agulha na chama da lamparina.
3. Esfregar um chumaço de algodão embebido em álcool na polpa do dedo médio e, em
seguida, dar uma picada com a agulha.
4. Colocar uma gotinha de sangue sobre uma lâmina limpa e acrescentar uma gota de
solução fisiológica e uma gota de azul de metileno.
5. Cobrir com a laminula e observar a preparação ao microscópio, sob a objetiva de maior
aumento.
6. Desenhar algumas células, identificando todas as estruturas que puder.

9bUi0 vermei

11
Observacão de Células da Cortica
Material
* Água
Conta-gotas
* Cortiça (rolha)
* Detergente líquido
Lâmina de vidro para microscopia 2
Lamínula de vidro para microscopia 2
Microscópio 1
Papel toalha 1

Procedimento
1. Pingar uma gota de água em cada lâmina e acrescentar uma gota de detergente à água
de uma delas.
2. Cortar algumas fatias, tão finas quanto possível, da rolha de cortiça.
3. Colocar o material obtido sobre a água das lâminas e cobrir com lamínulas.
4. Observar as preparações ao microscópio e desenhar algumas células de cada uma delas.

12
Cloronlastos
Material
* Água
Conta-gotas 1
* Elodea (Anacharis)
Lâmina de vidro para microscopia
Lamínula de vidro para microscopia
Lugol
Microscópio 1
Papel toalha 1
Pinça de metal 1

Procedimento
1. Colocar uma gota de água sobre a Lâmina.
2. Retirar uma folha de Elodea, colocando-a sobre a gota de água da lâmina.
3. Cobrir com laminula, tomando o cuidado de não aprisionar bolhas de ar entre ela e a
lâmina
4. Observar a preparação ao microscópio, identificando os cloroplastos, sua forma e posição
e, eventualmente, sua divisão.
5. Observar se os cloroplastos se deslocam. Explicar como isso acontece.
6. Encostar um pedaço de papel toalha num dos bordos da laminula e pingar uma gota de
lugol junto ao bordo do lado oposto; observar se há amido nas células.
7. Fazer um esquema das estruturas observadas.

13
Separacão de Pigmentos Verdes e Amarelos do
r!firrIn!Petn
Material
* Água
* Álcool
Algodão
Béquer de 100mL 1
Béquer de 400mL 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Folhas verdes (espinafre, de preferência)
* Fósforos
Funil de plástico 1
Lamparina a álcool 1
Papel filtro, folha de 40cm X 40cm 1
Rolha de borracha, n.° 16 1
Tela metálica com disco refratário 1
Tesoura 1
Tripé para lamparina
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm
Éter de petróleo

Procedimento
1. Cortar em pedaços pequenos cerca de 20g de folhas bem verdes.
2. Colocar as folhas no béquer maior, com água, e ferver durante alguns minutos.
3. Retirar as folhas da água e colocá-las no béquer menor, acrescentando álcool a 96% em
quantidade suficiente para cobri-las.
4. Aquecer em banho-maria até que o álcool tome coloração francamente verde.
5. Filtrar o extrato no funil contendo uma mecha de algodão no fundo.
6. Observar a fluorescência da solução de clorofila em luz direta e refletida.
7. Colocar uma parte da solução em um tubo de ensaio.
8. Cortar uma tira de papel filtro, uni pouco mais estreita que o diâmetro do tubo, e
mergulhar sua base na solução.
9. Dobrar a parte superior do papel para fora e fechar o tubo com a rolha. Observar durante
algum tempo.
10. Colocar, em outro tubo de ensaio, partes iguais de solução cic, clorofila e éter r 44' petróleo.
Agitar e deixar em repouso.
11. Observar e anotar o resultado.

Resultado
À medida que o solvente sobe pelo papel filtro os pigmentos verdes e amarelos da
folha vão se separando, por caminharem em velocidades diferentes. De cima para baixo,
pode-se observar uma faixa amarela (carotenódes e xantofiias) e uma faixa verde
(clorofilas).
Quando se acrescenta éter de petróleo à solução alcoólica de clorofila observa-se a
separação de duas camadas: inferior (álcool) contém os pigmentos amarelos e a superior
(éter de petróleo) contém os pigmentos verdes.

14
Vacilo/o - Variacão do oki
Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 1M
Hidróxido de sódio, solução 1M

Material
Ácido clorídrico, solução 1M
*Agua
Conta-gotas 3
* Flores de quaresmeira, lpomoea, Zebrina, etc.
Hidróxido de sódio, solução 1M
Lâmina de vidro para microscopia 1
Lamínula de vidro para microscopia 1
Microscópio 1
Papel toalha 1
Pinça de metal 1

Procedimento
1. Pingar uma gota de água sobre a lâmina de vidro.
2. Destacar uma porção da epiderme da flor de quaresmeira e colocar o tecido sobre a gota
de água da lâmina.
3. Cobrir com a lamínula, evitando aprisionar bolhas de ar entre ela e a lâmina; se a água
extravasar pelos bordos da lamínula enxugar o excesso com papel toalha
4. Observar ao microscópio os grandes vacúolos que parecem ocupar toda a célula.
5. Desenhar um trecho do campo óptico indicando todas as estruturas que puder observar.
6. Substituir a água da preparação pela solução de hidróxido de sódio. Para isso, encostar
um pedaço de papel toalha num dos bordos da lamínula e, ao mesmo tempo, pingar uma ou
duas gotas da solução no bordo do lado oposto. (Usar uma conta-gotas para cada solução).
7. Observar as modificações ocorridas com os vacúolos.
8. Substituir a solução de hidróxido de sódio por água, usando a mesma técnica anterior, e
nhgoniar n que acontece com os VaCú0i0S.
9. Substituir a água da preparação pela sol, de ácido clorídrico e observar as modificações.
10. Substituir a solução de ácido por água e observar as modificações.
11. Explicar as modificações ocorridas com os vacúolos no decorrer das várias etapas.
12. Colocar flores de quaresmeira em soluções de hidróxido de sódio e de ácido clorídrico
até observar variações na coloração. Anotar.
13. Comparar os resultados obtidos nesta investigação com os de investigação seguinte.

Resultado Células de flor de Quaresmeira Roxa


Em água Em solução Em solução
de NaOH de HCI
Coloração dos Arroxeada Amarelo- Vermelho-marron
Vacúolos alaranjada arroxeada (solfenna)
Antociana é um pigmento muito freqüente entre as plantas, localizado nos vacúolos
das células. É um indicador de pH, sendo o responsável pela variedade de colocarão de
muitas flores.

15
Indicador Natural de 121-1(Antociana)
Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 1M
Hidróxido de sódio, solução 1M

Material
Ácido clorídrico, solução 1M
* Água
Almofariz e pistilo 1
Conta-gotas 3
Estante para tubos de ensaio 1
* Flores de quaresmeira, Ipomoea. Zebrina, etc.
Funil de plástico 1
Hidróxido de sódio, solução 1M
Lápis vitrngráfiro
Papel filtro, folha 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 4

Procedimento
1. Colocar algumas pétalas de flores no almofariz e acrescentar cerca de 2mL de água.
2. Macerar o material até obter uma pasta e acrescentar mais 4mL de água,
aproximadamente.
3. Dobrar uma folha de papel filtro para adaptá-la ao funil e introduzi-lo em um tubo de
ensaio.
4. Filtrar o macerado de pétalas. Se a coloração do filtrado for muito fraca, usar uma parte do
mesmo para macerar mais pétalas e filtrar novamente.
5. Numerar os 3 tubos restantes de 1 a 3 e repartir o filtrado entre eles.
J. Pingar 1 -gota de água no tUk.50 1, 1 gota cie hidróxido de sódio tubo 2
TN,
11G G
1
Iácido
,f -t+,

clorídrico no tubo 3.
7. Anotar as modificações ocorridas.
8. Repetir o procedimento para as demais flores.

Resultado
Extrato de Pétalas de Quaresmeira
Roxa
Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3
(água) (ácido) (álcali)
Coloração Arroxeada Arroxeada Arroxeada
inicial (lilás pálido) (lilás pálido) (lilás pálido)
Coloração Arroxeada Solferido Alaranjada
final (lilás pálido)

16
Movimento da Áaua Através das Membranas
Celulares
Preparação Prévia
Cloreto de sódio, solução a 5%

Material
* Água
Cloreto de sódio (sal de cozinha), solução a 5%
Conta-gotas 2
* Elodea
Lâmina de vidro para microscopia 1
Larninula de vidro para microscopia 1
Microscópio 1
Papel toalha 1

Procedimento
1. Colocar uma folha de Elodea sobre a lâmina contendo uma gota de água.
2. Cobrir com a iamínuia, evitando aprisionar bolhas de ar entre eia e a lâmina.
3. Observar a preparação ao microscópio, primeiro com a objetiva de menor aumento e,
depois, com a objetiva de maior aumento.
4. Observar um trecho da folha, próximo à nervura central, e desenhar uma célula.
5. Encostar um pedaço de papel toalha num dos bordos da laminula para retirar a água da
preparação e, ao mesmo tempo, pingar uma gota da solução de cloreto de sódio junto ao
bordo do lado oposto.
6. Observar o que acontece com as células durante 5 minutos.
7. Substituir a solução de cloreto de sódio por água, usando a mesma técnica do item 4.
Repetir três vezes o procedimento para ter certeza de que a solução salina foi retirada.
8. Observar ao microscópio durante 5 a 10 minutos.

Resultado
Ao serem colocadas em solução de cloreto de sódio, as células ficam plasmolisadas.
Ocorre a deplasmólise quando se substitui a solução salina novamente por água.
As células morrerão se permanecerem muito tempo na solução salina.

17
Difusão Através de Uma Membrana (Modelo)
Preparação Prévia
Amido, solução a 2%
Glicose, solução a 10%

Material
* Água
Amido, solução a 2%
Cordoné
Béquer de 400 mL 2
Glicofita (tira de glicose) 1
Glicose, solução a 2%
Lápis vitroaráfieo 1
Lugol
Papel celofane, pedaço aproximadamente 23cm X 23cm 2
Proveta de 100 mL 1

Procedimento
1. Colocar água nos béqueres marcando-os com as letras A e B.
2. Adicionar lugol à água do béquer A. em quantidade suficiente para torná-la amarelada:
verificar se há qualquer alteração de cor que indique a presença de amido.
3. Mergulhar um pedaço de papel glicofita na água do béquer b e retirá-lo em seguida:
verificar se há qualquer alteração de cor que indique a presença de glicose.
4. Juntar as pontas do papel celofane para fazer dois saquinhos.
5. Colocar, em um deles, 30mL da solução de amido e, no outro, 30mL da solução de
glicose, amarrando as extremidades com cordoné. (Lavar a proveta antes de usá-la com
soluções diferentes).
6. Pousar varetas de madeira ou lápis sobre as bocas dos béqueres e amarrar o saquinho
que contém a solução de amido na vareta do béquer A e o que contém a solução de glicose
na vareta do béquer R, de tal modo que ambos fiquem mergulhados na água.
7. Anotar qualquer mudança de coloração que ocorra na solução dos béqueres ou dos
saquinhos com o decorrer do tempo.
8. Testar novamente com papel de glicofita a água do béquer B após 20 minutos. Comparar
a coloração do papel com a da escala existente na embalagem do mesmo para avaliar o teor
de glicose do béquer.
Q. ApéN, 94 horas, observar os recipientes e anotar quaisquer modificações.

Resultado

O amido não passa através do celofane; caso contrário, a água do béquer A se


tornaria azul. Essa água apresenta-se clara porque o lugol nela contido atravessa a parede
do saquinho, ligando-se às moléculas de amido aí existentes. A solução interna toma a
coloração azulada característica.
A glicose passa através do celofane, como se pode demonstrar pelo teste com a tira
de glicose (glicofita)

18
Medida de Uma Modifica cão Biolócsica
Preparação Prévia
Cloreto de sódio, soluções a 5% e 10%

Material
* Água
* Batata grande
Béquer de 100mL 3
Cloreto de sódio, soluções a 5% e 10%
Estilete de dissociação 1
Lápis vitrográfico 1
Papel alumínio, pedaço de aproximadamente 25cm X 20 cm 3
Proveta de 1OmL 1
Régua 1

Procedimento
1. Cortar três cilindros de batata de cerca de 4cm de altura. Calcular o volume do cilindro,
em cm3, aplicando a fórmula: V=? r2h.
3. Colocar 5mL de água na proveta. (Ler o nível da água na parte inferior do menisco e na
altura dos olhos).
4. Mergulhar um dos cilindros de batata, que chamaremos (A), na água e anotar o novo nível
da mesma. (O cilindro deverá ficar submerso. Se isso não acontecer, usar o estilete para
mantê-lo sob a água ao fazer a leitura do nível da mesma).
5. Calcular o volume do cilindro, dado pela diferença entre o nível inicial e final da água na
proveta.
6. Repetir o procedimento dos itens 3, 4, 5 para os outros cilindros, que chamaremos de (B)
e (C).
7. Colocar, em seguida, o cilindro (A) em um béquer com água, o (B) em um béquer com
solução de cloreto de sódio a 5% e o (C) em um béquer com solução de cloreto de sódio a
10% .
8. Marcar os béqueres e envolvê-los em papel alumínio.
9. Após 24 horas retirar os cilindros dos respectivos béqueres e calcular novamente os
volumes correspondentes usando os métodos anteriores (cálculo matemático e
deslocamento da água na proveta) .
10. Colocar os resultados numa tabela como a seguinte:

A B C
Antes da Depois da Antes da Depois da Antes da Depois da
imersão imersão imersão imersão imersão imersão
Altura
Diâmetro
Volume
calculado
Volume medido

19
Resultado
Foram usados dois métodos para determinar o volume dos cilindros de batata:
cálculo matemático e deslocamento de água.
Os valores são mais ou menos os mesmos para ambos, mas as unidades são cm3 no
primeiro caso e mL no segundo.
Após 24 horas, o cilindro (A), imerso em água, aumenta de volume.
Os cilindros (B) e (C) diminuem de volume, ficando o (C) menor do que o (B). É
possível que (B) não se altere, o que acontecerá se a solução externa e a do suco celular
r4(-1 fomm iQntêmicos.
Quanto mais concentradas as soluções, menores serão os volumes finais dos
cilindros.

Permeabilidade das Células de Lêvedo


Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 0.012M
Bicarbonato de sódio, solução a 1%
Hidróxido de sódio, solução 0.01M

Material
Ácido clorídrico, solução 0.012M
* Álcool
Bastão de vidro 1
Bicarbonato de sódio, solução a 1%
Conta-gotas 2
Estante para tubos de ensaio
* Lêvedo (fermento de padaria), tablete
* Fósforos
Funil de plástico 1
Hidróxido de amônio, solução 0.01M
Hidróxido de potássio, solução 0.01M
Hidróxido de sódio, solução 0.01M
Lamparina a álcool 1
Papel filtro, folha 1
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pipeta 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6
Tubo de ensaio, 20mm X 200mm 1
Vermelho neutro, solução a 0.02%

Procedimento
(A) 1. Colocar 1mL de solução de vermelho neutro num dos tubos de ensaio menores.
2. Acrescentar a solução de bicarbonato de sódio, gota a gota, até observar mudança de
coloração. (Usar um conta-gotas diferente para cada solução).
3. Acrescentar a solução de ácido clorídrico, gota a gota, até que a coloração novamente se
modifique. Anotar os resultados.
(B) 1. Colocar um pouco de fermento no tubo de ensaio maior.
2. Acrescentar a solução de bicarbonato de sódio até a metade do tubo.

20
3. Adicionar, lentamente, 1mL de vermelho neutro.
4. Mexer a mistura com o bastão de vidro e anotar a coloração.
5. Dividir a mistura entre cinco tubos de ensaio.
6. Filtrar o conteúdo do primeiro tubo. Adicionar a cor do filtrado e a cor da parte retida no
papel.
7. Segurar o segundo tubo com a pinça de madeira e ferver o conteúdo; anotar a coloração.
8. Acrescentar aos três tubos restantes, respectivamente, 1mL da solução de hidróxido de
amônio, 1mL da solução de hidróxido de potássio e 1mL da solução de hidróxido de sódio.
(Não esquecer de lavar a pipeta antes de usá-la para uma solução diferente).
9. Anotar a coloração da mistura em cada tubo.
Resultado
(A) O indicador de pH (vermelho neutro) é vermelho em meio ácido e amarelo em meio
básico. Em soluções fortemente alcalinas toma coloração pardo-alaranjada.
(R) Quando se adiciona vermelho neutro à suspensão de lêvedo em solução de
bicarbonato, a coloração inicial amarelo-alaranjada é devida à mistura de bicarbonato (meio
alcalino) com o indicador. Este, em seguida, penetra nas células, cujo pH é ácido, mudando
a coloração da mistura, que se torna avermelhada e finalmente vermelha.
Filtrando-se o conteúdo de um dos tubos de ensaio observa-se que o filtro é incolor
ou levemente alaranjado, por conter apenas a solução de bicarbonato, enquanto que a parte
retida no papei, formada pelas células de lêvedo, continua com a coloração vermelha.
As células morrem pelo aquecimento, havendo alteração na permeabilidade de suas
membranas. O bicarbonato pode entrar e o corante sair.
A mistura fervida toma colocarão amarelada porque o meio se torna alcalino.
O conteúdo do tubo que recebeu a solução do hidróxido de amônio torna-se amarelo,
o que indica que a substância penetra nas células.
Os conteúdos dos tubos que receberam as soluções de hidróxido de potássio e de
sódio não mudaram de cor, o que indica que essas substâncias não penetram nas células.

21
Divisão Celular
1 RA
"' nrsitue

Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 1M
Raízes de cebola - obtenção

Material
ácido clorídrico, solução 1M
* Água
* Álcool
Conta-gotas 1
* Fósforos
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia 1
Laminula de vidro para microscopia 1
Lamparina a álcool 1
Microscópio 1
Orceina acética
* Palito para dentes
Papel filtro, folha 2
Pinça de metal 1
Raízes de cebola em desenvolvimento
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Vidro de relógio 1

Procedimento

1. Cortar cerca de 5mm de uma raiz de cebola em crescimento e colocar num vidro de
relógio.
9. Cobrir o material (-som 10 gotas de orceína acética e 1 grl'? de ácido clorídrico 1M.
3. Aquecer cuidadosamente, sem deixar ferver.
4. Colocar a raiz sobre uma lâmina e cortá-la ao meio com a lâmina de barbear.
5. Eliminar a parte mais afastada da ponta e acrescentar duas ou três gotas de orceína
acética à parte remanescente, cortando-a, em seguida, em pedacinhos.
6. Cobrir a preparação com uma lamínula e aquecer por 4-5 segundos na chama da
lamparina.
7. Dobrar ao meio a folha de papel filtro e inserir a preparação entre as dobras,
pressionando-a levemente com o polegar, através do papel, mas tomando cuidado de não
deslocar a lamínula

22
8. Examinar a preparação ao microscópio, sob a objetiva de menor aumento, procurando
visualizar toda a área coberta pela laminula. Quando encontrar uma região cujas células
estejam em divisão passar para a objetiva de maior aumento.
9. Desenhar células em diferentes fases de divisão.

23
24
• 12

13 14

25
- Meiose
Preparação Prévia
Captura de gafanhotos
Solução fisiológica, 8.5/1000

Material
* Álcool
* Alfinetes 10-20
Conta-gotas 1
Placa de dessecação 1
Estilete de dissociação 2
* Fósforos
Gafanhoto macho
Lâmina de vidro para rnicroscopia
Lamínula de vidro para microscopia 1
Lamparina a álcool 1
Lupa manual 1
Microscópio 1
Orceína acética
Papel filtro, folha 2
Pinça de metal 1
Solução fisiológica, 8.5/1000
Tesoura cirúrgica 1

Procedimento
A. Dissecação do gafanhoto e remoção dos testículos
1. Usar os alfinetes para fixar o gafanhoto morto sobre a placa de dessecação, com o dorso
voltado para cima e as asas distendidas lateralmente (se preferir, corte-as).
2. Fazer uma incisão ao longo do dorso do animal, rebater as extremidades cortadas e
prender as bordas com alfinetes.
3. Adicionar algumas gotas de solução fisiológica para umedecer os órgãos internos,
tomando cuidado de não encharcar a cavidade do corpo.
4. Observar o corpo gorduroso (amarelo) sobre o intestino, que geralmente encobre os
testículos situados entre o segundo e o sétimo segmentos abdominais.
5. Remover a gordura, juntamente com os testículos, e colocar o material sobre uma lâmina
acrescentando 1-2 gotas de solução fisiológica.
6. Usar os estiletes para separar os testículos do corpo gorduroso. (Se necessário, usar a
lupa manual).
B. Preparação do material para exame microscópico
1. Transferir dois ou três folículos para outra lâmina de vidro contendo uma gota de solução
fisiológica.
2. Comprimir levemente o material com a lâmina da tesoura (ou equivalente). Se ele ficar
aderido a esta, removê-lo com uma gota de solução fisiológica.
3. Retirar o excesso de solução com papel filtro e cobrir completamente o material esmagado
com algumas gotas de orceína acética, sem encharcar a lâmina.
4. Cobrir a preparação com uma lamínula sem deixar bolhas de ar entre ela e a lâmina.

26
5. Dobrar uma folha de papel filtro e inserir a preparação entre as dobras, pressionando-a
levemente com o polegar através do papel, tomando o cuidado de não deslocar a laminula.
6. Acender a lamparina e aquecer a lâmina durante 4-5 segundos.
C. Exame de prepararão
1. Examinar a lâmina ao microscópio, sob a objetiva de menor aumento, observando as
células e os respectivos núcleos.
2. Passar para a objetiva de maior aumento, observando os núcleos em maior detalhe. (Para
a observação dos cromossomos será necessária a objetiva de imersão).
3. Desenhar células em diferentes fases de meiose.

Resultado
Em um único folículo a atividade meiótica é localizada e suas células acham-se todas
na mesma fase; portanto, é provável que a preparação de cada aluno (desde que tenha sido
feita com um folículn) sé) mostre células em uma determinada fns,:= de divisão

27
Fonte de Microrganismos
Preparação Prévia
Meio de cultura (gelatina - caldo de carne)

Material
* Água
* Álcool
Algodão
Cordoné
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Lamparina a álcool 1
Lápis vitrográfico 1
Meio de cultura (gelatina - caldo de carne)
Papel alumínio, pedaço de 15cm X 15cm 1
** Panela de pressão 1
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 8
Tubo de vidro reto, 10cm 1
Tubo de vidro em S 1
Vela 1

Procedimento
1. Numerar os tubos de ensaio (1 a 8).
2. Distribuir o meio de cultura pelos tubos e prepará-los da seguinte maneira:
Tubo 1 - Tampar com algodão. Não esquecer.
Tubo 2 - Tampar com algodão. Aquecer em banho-maria por 10 minutos.
Tubo 3 - Deixar aberto. Aquecer em banho-maria por 10 minutos.
Tubo 4 - Aquecer em banho-maria por 10 minutos e, em seguida tampar. Selar com vela
drr fid

Tubo 5 - Deixar aberto e aquecer em panela de pressão por 15 minutos.


Tubo 6 - Tampar com algodão e envolver a rolha com uma ou duas folhas de papel
alumínio, amarrando-as com cordoné em torno do gargalo do tubo. Aquecer por 15 minutos
em panela de pressão.
Tubo 7 - Tampar com algodão e inserir o tubo de vidro reto. Aquecer em panela de
pressãO.
Tubo 8 - Tampar com algodão e inserir o tubo em forma de S. Aquecer em panela de
pressão.
3. Guardar os tubos em lugar fresco, observando-os diariamente no início e depois, de
semana em semana.
4. Anotar os resultados numa tabela, dessa maneira:

DATA N.°. OBSERVAÇÕES

28
5. Fazer uma preparação com o material dos tubos, quando aparecem modificações,
observar ao microscópio.

Resultado Possíveis Resultados

TUBO RESULTADO POSSÍVEIS


1 Aparecimento de bactérias em 1 - 2 dias.
2 Aparecimento de bactérias em 3 - 14 dias (à custa de esporos que
sobreviveram ao aquecimento.
3 O mesmo que o frasco 2, provavelmente com fungos (contaminação
pelo ar).
4 O mesmo que o frasco 2, a não ser que a rolha esteja contaminada.
ç O crescimento dependerá da contaminação pelo ar.
6 Não há crescimento.
7 Crescimento tardio, se houver. É possível a contaminação pelo ar.
8 Permanecerá estéril por muito tempo, ou indefinidamente. Se o ar for
forçado a entrar no tubo, poderá ocorrer contaminação.

2 3 4

29
Cultivando Microrganismos da Superfície da Pele

Prepararão Prévia
Meio de cultura (gelatina - caldo de carne)

Material
Lápis vitrográfico 1
Papel preto, pedaço de 15cm X 15cm 1
Placa de Petri, de vidro, com meio de cultura (esterilizados) 3

Procedimento
1. Marcar as placas (1, 2 ,3).
2. Sem lavar as mãos, abrir a placa 1 e pressionar levemente os dedos de uma delas sobre
o meio de cultura, fechando imediatamente a placa.
3. Lavar bem as mãos com água e sabão enxugando-as em toalha limpa ou papel-toalha.
(Se possível, secá-las ao ar quente, na chama do fogareiro a gás).
4. Abrir, em seguida, a placa 2 e, sem tocar em nada, pressionar levemente os dedos de
uma das mãos sobre o meio de cultura, fechando imediatamente a placa.
5. Manter fechada a placa 3.
6. Guardar todas elas em lugar quente, mas não diretamente expostas ao sol.
7. Examinar as placas depois de dois dias, colocando cada uma delas, sem abrir, sobre um
pedaço de papel preto.
8. Anotar os resultados, indicando quaisquer diferenças entre o número de colônias surgidas
nas placas.

Resultado
De modo geral, as placas desenvolverão fungos e bactérias. A olho nu, as colônias
surgem como manchas de colocarão variada. As de fungos assumem o aspecto filamentoso
típico e as de bactérias assemelham-se à nata, na superfície do meio de cultura.
Espera-se que o número de colônias seja maior na placa 1 do que na placa 2 e que a
placa 3 permaneça inalterada

Cultivando Microrganismos do Ar
Preparação Prévia
Meio de cultura (gelatina - caldo de carne)

Material
Lápis vitrográfico 1
Placa de Petri, de vidro, com meio de cultura (esterilizados) 4

Procedimento
1. Marcar as placas de Petri (1, 2, 3, 4).
2. Abrir a placa 1 em local coberto e ventilado durante 20 minutos.
3. Abrir a placa 2 em local coberto, mas não ventilado, durante 20 minutos.
4. Abrir a placa 3 ao ar livre durante 20 minutos

30
5. Manter fechada a placa 4.
6. Guardar todas elas em lugar quente, mas não diretamente expostas ao sol.
7. Examinar as placas depois de dois dias, contra fundo escuro.
8. Anotar os resultados, indicando quaisquer diferenças entre o número de colônias das
placas.

Resultado FUNGOS E BACTÉRIAS

FUNGOS E BACTÉRIAS
Placa 3 Maior quantidade de colônias
Placa 1 Menor quantidade que em 3
Placa 2 Menor quantidade que em 1
Placa 4 Inalterada

Poderão surgir resultados bastante diverso dos esperados (tabela) cabendo, neste
caso, discutir as razões de sua ocorrência. Ver outras considerações no experimento
Cultivando Microrganismos da Superfície da Pele.

Cultivando Microrganismos do Solo


Preparação Prévia
Meio de cultura 9 (gelatina - caldo de carne)
Suspensão de solo, 1/1000

Material
* Água
* Álcool
Béquer de 100mL 1
Conta-gotas 1
Estilete de dissociação 1
* Fósforos
Lâmina de vidro para microscopia 1
Lamínula de vidro para microscopia 1
Lamparina a álcool 1
Microscópio 1
Pipeta 1
Placa de Petri, de vidro, com meio de cultura (esterilizados) 2
isrppnqn de solo, 1 110n0
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1

Procedimento
1. Aquecer ligeiramente uma das placas (fechada) apenas para fundir o meio de cultura.
2. Abrir a placa e transferir para ela imL de suspensão de solo, tampando-a em seguida.
3. Agitar cuidadosamente a placa, por rotação, para misturar o meio de cultura e a
suspensão de solo.
4. Deixar fechada a segunda placa.

31
5. Manter as duas em lugar quente, mas não diretamente expostas ao sol, examinando-as
após dois dias contra fundo preto.
6. Colocar uma gota de água sobre uma lâmina e raspar levemente com o estilete as
colônias surgidas no meio de cultura (círculos brancos ou manchas), transferindo o material
coletado para a lâmina.
7. Cobri com lamínula e examinar ao microscópio.

Resultado
Espera-se o aparecimento de colônias de fungos e bactérias apenas na placa que foi
inoculada com a suspensão de solo.

Obtenção de Secções Para Exame Microscópico


Material
* Água
*Batata (ou cenoura)
* Caule (de salgueiro, hortênsia, girassol, etc.)
Conta-gotas 1
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia R
Lamínula de vidro para microscopia 3
Microtomo manual 1
Papel toalha 1
Pincel 1

Pre,r4dimantr,

Usando um Microtomo Manual


1. Furar o material (batata ou cenoura) usando o tubo do microtomo.
2. Retire o cilindro cortado dentro do tubo do micrátomo.
3. Faça um corte longitudinal, mediano no cilindro de material retirado do tubo do microtomo
e insira ria fenda a porção de tecido a ser cortada.
4. Gire o parafuso do microtomo de modo a levantar o material a e faça o primeiro corte
usando uma lâmina de bisturi ou lâmina de barbear deixando a amostra plana e nivelada
com o apoio plástico.
5. Nivele o apoio plástico com a ponta do tubo metálico.
6. Gire o parafuso do micrótomo de modo a levantar a amostra e faça o primeiro corte
usando uma lâmina de bisturi ou lâmina de barbear deixando a amostra plana e nivelada
com o apoio plástico.
7. Gire novamente o parafuso até obter a espessura desejada da amostra.
8. Cortar fatias tão finas quanto possível desse conjunto.
9. Transportar as secções para uma lâmina contendo uma gota de água. Cada preparação
deve receber vários cortes para que se possa escolher o mais fino, e portanto, o mais nítido,
para a observação.
10. Cobrir a preparação com uma laminula, evitando reter bolhas de ar entre ela e a lâmina.
11. Secar com papel toalha a água que extravasar pelos bordos da lamínula.

32
bateu

cilindro de batata

A Estrutura da Raiz
Material
* Água
* Batata
Conta-gotas 1
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia 1
Larninula de vidro para microscopia 1
Microscópio 1
Micrótomo manual 1
* Raízes de monocotiledôneas e dicotiledôneas
Papel toalha 1
Pincel

Procedimento
1. Fazer preparações com vários cortes transversais de raiz, conforme instruções do item
Obtenção de Secações para Exame Microscópico.
2. Observar as preparações ao microscópio, identificando os vários tipos de tecidos
3. Fazer um esquema geral mostrando a localização das estruturas observadas.
4. Comparar e diferenciar as estruturas primária e secundária.

33
5. Repetir o procedimento para cortes longitudinais.

34
A Estrutura do Caule

Material
* Água
* Batata 1
* Caule (de monocotiledõnea, dicotiledonea e gimnosperma)
Conta-gotas 1
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia 4
Laminula de vidro para microscopia 4
Microscópio 1
Micrótomo manual 1
Papei toalha 1
Pincel 1

Procedimento
1. Fazer preparações contendo vários cortes transversais do caule de monocotiledõnea,
dicotiledõnea e gimnosperma, conforme as instruções do item Obtenção de Secções para
Exame Microscópico.
2. Observar as preparações ao microscópio, identificando os vários tipos de tecidos de cada
uma delas.
3. Fazer um esquema geral mostrando a localização das estruturas observadas.
4. Comparar e diferenciar as estruturas primária e secundária dos caules de
monocotiledõnea, dicotiledõnea e gimnosperma.
5. Repetir o procedimento para cortes longitudinais e tangenciais.
6. Comparar a estrutura do caule com a das raizes estudadas.
36
37
A Estrutura da Folha
Material
* Água
* Batata 1
Conta-gotas 1
* Folhas de vários tipos
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia 1
Lamínula de vidro para microscopia 1
Microscópio 1
Microtomo manual 1
Papel toalha 1
Pincel 1

Procedimento
1. Fazer preparações com vários cortes transversais de folha, seguindo as instruções do
item Obtenção de Secções para Exame Microscópico.
2. Observar as preparações ao microscópio e identificar os tecidos que constituem a folha.
3. Fazer um esquema de algumas células dos diferentes tecidos, anotando suas
características morfológicas.
4. Fazer um esquema geral da estrutura da folha estudada.
5. Repetir o procedimento para outros tipos de folhas.

RESULTADO

38
A Estrutura da Flor
Material
* Água
* Batata 1
Conta-gotas 1
* Flores diversas
Lâmina de barbear
Lâmina de vidro para microscopia 4
Lamínula de vidro para microscopia 4
Lupa manual 1
Microscópio 1
Micrótomo manual 1
Papei toalha 4
Pinça de metal 1
Pincel 1

Procedimento
A. Estudo dos verticilos florais
1. identificar os verticilos florais (cálice, corola, androceu e gineceu) de uma flor recém-
aberta
2. Fazer um esquema geral das várias partes, indicando o número e as características de
sépalas, pétalas, estames e carpelos.
3. Retirar um dos estames e observá-lo cletalhadamente com a lupa manual. Identificar e
esquematizar suas várias partes.
4. Isolar o gineceu, identificar e esquematizar suas várias partes.

B. Observação de grãos de pólen


1. Colocar uma gota de água sobre uma lâmina
2. Escolher uma flor mais velha, cujos estames já estejam abertos.
3. Passar o pincel sobre o pó arnarekl (pólen) que se desprende das anteras e colocar o
material sobre a gota de água da lâmina.
4. Cobrir com uma lamínula e, se necessário, secar com papel toalha o excesso de água que
extravasar pelos bordos da mesma.
5. Observar ao microscópio sob a objetiva de maior aumento.
6. Esquematizar os grãos de pólen, indicando as estruturas observadas.

C. Observação de antera jovem e madura


1. Remover um estame de um botão floral.
2. Fazer uma preparação com cortes transversais da antera jovem, conforme as instruções
do item Obtenção de Secções para Exame Microscópico.
3. Observar a preparação ao microscópio. Esquematizar.
4. Fazer outra preparação com uma antera madura (já aberta), retirada de uma flor mais
velha.
5. Observar e comparar com a preparação anterior. Esquematizar.

D. Observação de óvulos
1. Remover o gineceu da flor com o auxílio da lâmina de barbear.

39
2. Fazer uma preparação com cortes transversais do ovário, seguindo a mesma técnica
usada para a antera.
3. Observar e desenhar as estruturas.
4. Repetir todo o procedimento para flores de outros tipos.

Resultado
As estruturas observadas dependerão da flor escolhida.

ff"
est-

yz'
-pt

r r
Pe
c

Crescimento P nPQPrivnlviniPntn ring Grãos de Pólen


(Formação do Tubo Polínico)
Preparação Prévia
Açúcar (sacarose), soluções a 10%, 20% e 40%

Material
Açúcar (sacarose, soluções a 10%, 20% e 40%
* Água
Conta-gotas 4
Estante para tubos de ensaio 1
• Flores de beijo (Impatiens), Tradescantia Zebrina,
Ipomoea, Vinca, Boca de leão, etc.
Lâmina de vidro para microscopia 4
Laminula de vidro para microscopia 4
Lápis vitrográfico 1
Microscópio 1

40
Papel toalha 1
Pinça de metal 1
Pincel 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 4

Procedimento
1. Marcar quatro lâminas de vidro, respectivamente, A, 10%, 20% e 40%.
2. Pingar sobre a primeira (A) uma gota de água e sobre as restantes uma gota de solução
açucarada correspondente.
3. Escolher uma flor cujos estames estejam abertos.
4. Passar o pincel sobre o pólen e transferir o material para cada uma das lâminas. (Lavar e
secar o pincel toda vez que for usá-lo para uma lâmina diferente).
5. Cobrir as lâminas com as laminulas, observando-as a pequenos intervalos de tempo.
6. Verificar em qual delas os grãos de pólen começam a formar tubos polínicos e qual a
melhor concentração de açúcar para isso.
7. Calcular a porcentagem de germinação dos grãos de pólen para cada preparação, da
seguinte maneira: escolher área em que eles estejam bem concentrados; contar o número
total de grãos que aparecem nessa área e o número de grãos que germinaram.
N- total de grãos 100%
N- grãos que germinaram

N- grãos que germinaram x 100


X
N- total de grãos

8. Colocar os resultados numa tabela como a seguinte:

PORCENTAGEM DE
GERMINACÃO
PÓLEN Em água Em solução de açúcar
destilada 10% 20% 40%
Beijo
Tradescantia
Zebrina
etc.

Resultado
O ideal será fazer com que cada grupo trabalhe com flores de tipo diferente,
comparando-se os resultados no final de experimento.
A melhor concentração de açúcar para a germinação dos grãos de pólen varia,
conforme a espécie, de 2% a 40%

41
Identificação de Substâncias
Orgânicas dos Alimentos

1. Identificacão de Carbohidratos

A. GLICOSE
Material
* Água
* Álcool
* Alimentos diversos
Almofariz e pistilo
Bastão de vidro 1
Béquer de 400mL 1
Espátula 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Glicose
Lamparina a álcool 1
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pipeta 1
Reagente de Benedict
Teia metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6

Procedimento
1. Colocar cerca de 2mL de reagente de Benedict em dois tubos de ensaio.
2. Acrescentar a um deles uma pitada de glicose.
3. Colocar os tubos em banho-maria e aquecer até a ebulição. (O nível da água do banho
deve ser equivalente ao do líquido contido nos tubos). Se preferir, ferver diretamente os
tubos segurando cada um deles com a pinça de madeira sobre a parte alta da chama da
lamparina.
4. Comparar e anotar a colocarão dos tubos, guardando-os em seguida na estante.
5. Colocar cerca de 3mL de reagente de Benedict em tantos tubos de ensaio quantos forem
os alimentos a serem testados.
6. Triturar os alimentos, separadamente, num almofariz, colocando uma pequena porção de
cada um deles nos tubos de ensaio previamente preparados; deixar um dos tubos somente
com reagente de Benedict (controle).
7 Misturar bem os nnntAiirins com n bastão de vidro
8. Colocar os tubos em banho-maria e aquecer até a ebulição.
9. Comparar as colorações desses tubos com as daqueles que foram colocados na estante.
10. Anotar os resultados numa tabela, indicando um (+) os alimentos que contêm glicose. (A
mesma tabela será usada para anotar os resultados relativos à identificação de outros
nutrientes).

42
Teste
Glicose Sacarose Amido Proteínas Gorduras
Alimento

Resultado
O teste com o reagente de Benedict é específico para glicose e frutose. Ao ser
aquecida, a solução que contêm esses açucares passa de azul a vermelho-tijolo.
Esta coloração variará de intensidade dependendo da concentração de glicose ou
frutose dos alimentos testados.
O tubo que contêm apenas reagente de Benedict funciona como controle, devendo
ser comparadas com a dele as colorações dos tubos experimentais.

B. SACAROSE
Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 0.012M

Material
Ácido clorídrico, solução 0.012M
* Açúcar comum (sacarose)
* Água
* Álcool
Racfa'n r1 virirn
Béquer de 400mL 1
Bicarbonato de sódio
Espátula 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Lamparina a álcool 1
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pipeta 1
Reagente de Benedict
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6

Procedimento
1. Fazer o teste de Benedict para a sacarose. (Ver instruções no item Glicose).

43
2. Observar e anotar a coloração dos tubos, guardando-os em seguida na estante para
comparação posterior.
3. Colocar 2mL de água em outro tubo de ensaio, juntamente com uma pitada de sacarose e
três gotas de ácido clorídrico diluído.
4. Ferver o conteúdo do tubo durante dois minutos, em banho-maria ou diretamente à
chama. Neste último caso, segurá-lo com a pinça de madeira sobre a parte alta de chama da
lamparina. Deixar esfriar.
5. Acrescentar, em seguida, lentamente, bicarbonato de sódio sólido até cessar a
efervescência.
6. Repetir o teste de Benedict para esta mistura, e comparar o resultado com o teste inicial.
7. Anotar os resultados numa tabela como a sugerida no item Glicose, indicando com um (+)
os alimentos que contêm sacarose.

Resultado
Para a sacarose pura o teste de Benedict não deverá ser positivo. Entretanto, como a
sacarose comum contêm traços de glicose, dará uma leve coloração avermelhada ao ser
testada com Benedict.
A fervura em presença do ácido resulta na fragmentação das moléculas de sacarose
em moléculas de glicose e frutose, que reagirão positivamente com o Benedict.

r• A pr .
%.,.

Material
* Água
* Alimentos diversos
Almofariz e pistilo 1
Bastão de vidro 1
Conta-gotas 1
Espátula 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Farinha de trigo
Lugol
Pipeta 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6

Procedimento
1. Colocar 2mL de água em dois tubos de ensaio e acrescentar 1 a 2 gotas de lugol.
2. Acrescentar uma pitada de farinha a um dos tubos, misturando bem o conteúdo com o
bastão de vidro.
3. Observar e anotar os resultados e, em seguida guardar os tubos na estante para
comparação posterior.
4. Colocar 2mL de água em tantos tubos de ensaio quantos forem os alimentos a serem
testados.
5. Triturar cada alimento, separadamente, num almofariz e colocar uma pequena porção dos
mesmos em um dos tubos de ensaio, previamente preparados, misturando os conteúdos
com o bastão de vidro.
6. Acrescentar a cada tubo uma ou duas gotas de fuga', comparando-os com os que foram
colocados na estante.

44
7. Anotar os resultados numa tabela, como a sugerida no item Glicose, indicando com um (+)
os alimentos que contêm amido.

Resultado
Em presença de Jugol o amido toma coloração típica azul arroxeada.

II. Identificacão de Proteínas


Preparação Prévia
Albumina de ovo, suspensão a 1%

Material
* Água
Albumina de ovo, suspensão a 1%
* Álcool
* Alimentos diversos
Almofariz e pistilo 1
Bastão de vidro 1
Conta-gotas 1
Espátula 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Lamparina a álcool 1
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pipeta 1
Reagente de Millon
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6

Procedimento
1. Colocar 2mL da suspensão de proteína (clara de ovo) num tubo de ensaio e acrescentar
duas gotas de reagente de Millon.
2. Colocar 2mL de água em outro tubo de ensaio e acrescentar duas gotas de reagente de
Millon (controle).
3. Aquecer levemente os conteúdos dos tubos.
4. Anotar os resultados e, em seguida, colocar os tubos na estante para comparação
posterior.
5. Colocar 2mL de água em tantos tubos quantos forem os alimentos a serem testados.
6. Triturar cada um deles separadamente, num almofariz, colocando uma pequena porção
nos tubos previamente preparados; misturar os conteúdos com o bastão.
7. Comparar os vários tubos com os que foram colocados na estante.
8. Repetir o teste de Millon para cada tubo (itens 1-4).
9. Colocar os resultados numa tabela como a sugerida no item Glicose, indicando com um
(+) os alimentos que contêm proteína.

45
Resultado
Ao acrescentar reagente de Milton á suspensão de proteína poderá ocorrer a
coagulação da mesma.
Aquecendo-se o tubo, tanto o líquido como as eventuais partículas de proteína que
possa conter, passarão a vermelho escuro.
Provavelmente, a única proteína comum que não reagirá positivamente com o Millon
é a gelatina, por não conter resíduos de aminoácidos provenientes da tirosina (radical
hidroxi-benzeno).

Identificacão de Gorduras
Material
* Água
* Álcool
* Alimentos diversos
Almofariz e pistilo 1
Bastão de vidro 1
Conta-gotas 1
* Detergente
Estante para tubos de ensaio
* Óleo comestível
Pipeta 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 1

Procedimento
1. Colocar 2mL de álcool num tubo de ensaio.
2. Acrescentar algumas gotas de óleo comestível e agitar a mistura.
3. Acrescentar 2mL de água ao tubo e anotar o resultado.
4. Lavar os tubos e a pipeta com água e detergente.
5. Proceder da mesma maneira para testar outros alimentos, os quais deverão ser
previamente triturados num almofariz,
6. Colocar os resultados numa tabela, como a sugerida no item Glicose, indicando com um
(+) os alimentos que contêm gordura.

Resultado
Quando se trata um alimento gorduroso com álcool, a gordura se dissolve
rapidamente nesta substância
Acrescentando-se água fria, a gordura formará gotículas extremamente pequenas
dando ao líquido um aspecto leitoso.

46
Enzimas

1. Amilase Salivar
Preparação Prévia
Amido, suspensão
Glicose, solução a 5%

Material
* Água
* Álcool
Amido, suspensão
Bastão de vidro 1
Béquer de 100mL 1
Béquer de 1000mL 1
Conta-gotas 2
* Fósforos
* Gelo
Glicose, solução a 5%
Lâmina de vidro para microscopia 1
Lamparina a álcool 1
Lápis vitrográfico 1
Lugol
* Papel milimetrado, folha 1
Pipeta 1
Reagente de Benedict
Proveta de 10mL 1
* Recipiente para gelo (isopor ou equivalente) 1
Tela metálica com disco refratário 1
Termômetro químico esc. até 110°C ou 110°C 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 8

Procedimento

A. Atividade preliminar
1. Fazer uma série de diluições da solução de glicose, da seguinte maneira: colocar 1mL da
solução - estoque em um tubo de ensaio e acrescentar 9mL de água. Agitar com o bastão.
Transferir 1mL desta solução para um segundo tubo de ensaio e acrescentar 9mL de água.
Agitar. Repetir o procedimento, transferindo 1mL desta última solução para mais um tubo e
acrescentando 9mL de água. Obtêm-se assim as seguintes diluições: 1/10, 1/100, 1/1000.
2. Testar com Benedict a solução - estoque e cada uma das soluções diluídas. Para isso,
colocar 2mL da solução a ser testada e 2mL de reagente de Benedict em um tubo de ensaio.
Colocar os tubos em banho-maria e ferver por 2-3 minutos.
3. Anotar as mudanças de coloração e verificar se o resultado do teste é o mesmo para as
diversas concentrações de glicose dos tubos.

47
4. Testar a suspensão de amido, repetindo o procedimento (2), para verificar se reage com o
Benedict.
5. Colocar uma gota da suspensão de amido sobre uma lâmina e acrescentar uma gota de
lugol. Colocar a lâmina sobre papel branco para evidenciar melhor o resultado.
6. Testar a solução - estoque de glicose, repetindo o procedimento anterior, para verificar se
reage com lugol.
7. Coletar 4mL de saliva numa proveta e acrescentar água até completar 10mL. Testar a
saliva diluída com Benedict e lugol. Anotar os resultados.

B. Atividade enzimática
1. Marcar três tubos de ensaio (1, 2, 3).
2. Misturar 5mL da suspensão de amido e 1mL de saliva diluída ao tubo 1, 5mL de água e
1mL de saliva diluída ao tubo 2 e 5mL de suspensão de amido e 1mL de saliva diluída e
fervida ao tubo 3.
3. Após trinta segundos tirar uma gota da mistura de cada tubo, respectivamente, e testar
com lugol para detectar a presença de amido (Atividade preliminar, item 5).
4. Repetir o procedimento a cada 30 segundos e anotar o tempo decorrido até o
desaparecimento total do amido.
5. Tirar 2mL da mistura remanescente e testar com Benedict para detectar a presença de
glicose (Atividade preliminar, item 2)
6. Calcular a velocidade da reação (valor que representa em quanto tempo o amido dos 5mL
de suspensão foi transformado em açúcar).

C. Efeito da temperatura sobre a atividade enzimática


1. Colocar água no béquer maior para preparar um banho de água e controlar sua
temperatura com o auxílio do termômetro, procurando mantê-la constante; para isso,
acrescentar gelo picado ou água quente ao béquer, conforme o caso.
2. Começar com a temperatura de 10°C e repetir o procedimento para 20°C, 30°C, 40°C e
50°
3. Usar uma preparação fresca da saliva diluída, pois, ela não se mantêm durante muito
tempo. (Atividade preliminar, item 7).
4. Colocar o tubo que contém saliva diluída e o tubo que contém suspensão de amido no
béquer com água, por 5 minutos, para que ambos atinjam a mesma temperatura.
5. Misturar então 5mL da suspensão de amido e 1mL de saliva diluída em outro tubo e
marcar o tempo.
6. Tirar uma gota da mistura a cada 30 segundos e testar com lugol até que não haja mais
amido (Atividade preliminar, item 5).
7, Testar a mistura remanescente com Benedict para detectar a presença de glicose
(Atividade preliminar, item 2).
8. Calcular a velocidade de reação para cada temperatura.
9. Anotar o tempo decorrido até o desaparecimento total do amido.
10. Construir um gráfico com os resultados, colocando a velocidade de reação (em mL de
amido convertido em glicose por minuto) na ordenada e a temperatura na abscissa.

Resultado
A. Atividade preliminar
2. Ao ser testada com o reagente de Benedict, a solução - estoque de glicose perde a
coloração azul, que passa a vermelho-tijolo, formando-se finalmente um precipitado laranja,
Na diluição 1/10 o resultado é semelhante, mas o precipitado é mais claro. Na diluição 1/100

48
há uma nuance verde devida à mistura azul com amarelo. Na diluição 1/1000 provavelmente
não haverá reação visível.
4. A suspensão de amido não deverá reagir positivamente em presença do Benedict.
5, 6. Em presença do lugol o amido adquire coloração azul-arroxeada. Para a glicose a
reação deverá ser negativa.
7. A saliva não contém amido ou açucares redutores devendo ser negativos os testes com
lugol e Benedict. Entretanto, se os alunos tiverem comido ou mascado chicle recentemente,
poderá conter traços de açúcar.

B. Atividade enzimática

Não se pode prever em quanto tempo uma certa quantidade da suspensão de amido
será transformada em açúcar porque a concentração de amilase da saliva varia num mesmo
indivíduo. nP mnrin gera!, a digestão total deve ocorrer Prn 5 minutos. se já não existir amido
após 30 segundos, aumentar a quantidade de amido da suspensão ou diminuir a quantidade
de saliva.
Se a reação levar mais de cinco minutos, diminuir a quantidade de amido ou
aumentar a de saliva.

C. Efeito da temperatura sobre a atividade enzimática


Nas temperaturas abaixo da ótima (37oC) o aumento de temperatura provoca
aumento da velocidade de reação. Acima da ótima, o aumento de temperatura provoca
desnaturação da enzima e a reação finalmente cessa.

II iç'enina
Preparação Prévia
Hidróxido de sódio, solução 0.1M
Observação:
Ao dar início à atividade o professor deverá encarregar-se de ferver água, na chama
do fogareiro a gás, em quantidade suficiente para o uso da classe. Caso a atividade seja
feita por vários grupos simultaneamente, mantenha a água quente na chama da lamparina.

Material
Ácido acético, solução 1/200
* Agi i (fria 'C' fPrVÉ2 ntiP)
* Álcool

Béquer de 100mL 3
Béquer de 400mL 1
Renina
Conta-gotas 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
* Gelo
Hidróxido de sódio, solução 0.1M
Lamparina a álcool 1
* Leite
Papel milimetrado 3

49
Pipeta 1
* Recipiente para gelo (isopor ou equivalente) 1
Tela metálica com disco refratário 1
Termômetro químico escala &á 110°C ou 110°C 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 5

Procedimento

A. Influência da temperatura
1. Colocar 5mL de leite em 4 tubos de ensaio.
2. Manter o primeiro à temperatura ambiente, o segundo a 0°C, o terceiro a 37°C e o último a
80°C. Para isto colocar os tubos 2, 3, 4 em banho-maria, acrescentando gelo picado ao
segundo e água quente aos dois últimos béqueres, verificando a temperatura com o
termômetro, até obter a desejada.
3. Manter constantes as temperaturas, acrescentando mais gelo picado ou água quente aos
respectivos béqueres.
4. Acrescentar a cada tubo uma gota de renina.
5. Verificar o tempo iGt..CJbái ;k.) parei que o leite se coagule e em qual deles coalha primeiro.
6. Após s verificação do tempo de coagulação, manter todos os tubos à melhor temperatura
encontrada e verificar o que acontece.

B. Influências da quantidade de enzima


1. Preparar 4 tubos com 5mL de leite e acrescentar 5, 10, 15 e 20 gotas de renina,
respectivamente.
2. Manter os tubos em banho de água à temperatura ambiente e anotar o tempo necessário
para que o leite coagule em cada um deles.
3. Construir um gráfico colocando, na ordenada, a quantidade de renina e, na abscissa, o
tempo necessário à coagulação.

C. Influência da quantidade de substrato


1. Fazer uma série de novos experimentos para verificar se a quantidade de substrato influi
na velocidade da reação.
2. Colocar 1, 2, 3, 4 e 5 mL de leite nos tubos de ensaio, completando com água os volumes
dos quatro primeiros tubos até 5mL.
3. rninf-nr a mesma quantidade de refina em cada
4. Manter à temperatura ambiente e anotar o tempo necessário para que o leite se coagule
em cada tubo.
5. Construir um gráfico com os resultados, colocando a quantidade de substrato na ordenada
e o tempo necessário à coagulação, na abscissa.

D. Influência do pH
1. Repetir o experimento para verificar se o pH do meio influi na atividade enzimática.
2. Colocar 5mL de leite e 5 gotas de renina em quatro tubos de ensaio e acrescentar,
respectivamente, 6 gotas de ácido acético, nada, 3 e 6 gotas de solução de hidróxido de
sódio.
3. Manter à temperatura ambiente e anotar o tempo necessário à coagulação em cada tubo.

50
4. Construir um gráfico com os resultados, colocando o pH na ordenada e o tempo na
abscissa.

Resultado
A. O tubo mantido a 37°C deverá coalhar primeiro e, em seguida, o tubo que
permaneceu à temperatura ambiente. O que foi mantido a 0°C não deverá coalhar, pelo
menos durante o tempo que durar o experimento. Isto só ocorrerá quando o tubo for
transferido para a temperatura de 370C. A 80°C. em vista da desnaturação da enzima, o leite
não deverá sofrer modificações mesmo se, em seguida, for mantido a 37oC.
B. Quanto maior a quantidade de enzima, mais rápida a coagulação do leite contido
nos tubos.
C. Quanto menor a quantidade de substrato, mais rápida a coagulação.
D. Como a enzima (renina) atua em meio ácido. no tubo que contém ácido acético o leite
deverá coalhar mais depressa.

III. Catalase
Material
* Água
Água oxigenada, 20 volumes
* Álcool
Almofariz e pistilo 1
* Areia fina
Bióxido de manganês
Espátula 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Lâmina de barbear 1
Lamparina a álcool 1
* Materiais vivos diversos (fígado, batata, alface, etc.)
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pinça de metal 1
Pipeta 1
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 6

Procedimento
1. Colocar 2mL de água oxigenada em dois tubos de ensaio.
2. Acrescentar a um deles um pouco de areia fina e, ao outro, um pouco de bióxido de
manganês. Observar e anotar o resultado.
3. Aproximar um palito de fósforo em brasa da boca de cada tubo e anotar o que acontece
com a brasa.
4. Colocar 2mL de água oxigenada em outro tubo.
5. Cortar um pedacinho de fígado e colocá-lo dentro do tubo. Anotar o resultado e comparar
com o obtido em (2).
6. Triturar em seguida no almofariz, juntamente com um pouco de areia, um pedacinho de
fígado do mesmo tamanho do anterior.

51
7. Transferir o material triturado para um tubo de ensaio contendo 2mL de água oxigenada.
8. Comparar a velocidade da reação com a velocidade da reação anterior.
9. Colocar um pedacinho de fígado em um tubo de ensaio contendo 2mL de água.
10. Ferver o conteúdo por alguns minutos, segurando o tubo com a pinça de madeira na
parte mais alta da chama da lamparina.
11. Transferir o fígado fervido para outro tubo de ensaio contendo 2mL de água oxigenada.
12. Observar se o fígado ainda contém enzima capaz de decompor a água oxigenada.
13. Repetir o procedimento (itens 1 a 12) para os outros tipos de materiais vivos.
14. Colocar os resultados numa tabela como a seguinte:

Material Fígado Batata Alface etc.


Inteiro
Triturado
Fervido

Resultado
A catalase é uma enzima que existe praticamente em todos os tecidos vivos (exceto
nos organismos anaeróbios verdadeiros), não havendo dificuldade em se obter resultados
para uma grande variedade de materiais.
O bióxido de manganês é um catalisador inorgânico que atua como a catalase:
decompõe a água oxigenada em água e oxigênio. Ao aproximar o fósforo em brasa da boca
do tubo ele deverá reavivar-se, podendo produzir chama novamente.
Não há reação quando se coloca apenas água oxigenada no tubo e nem quando se
coloca água oxigenada e areia.
A trituração aumenta a velocidade da reação (mais enzimas são liberadas, entrando
em contato com a água oxigenada).
A fervura interrompe a reação porque a proteína que compõe a enzima é
desnaturada.
O teste com o bióxido de manganês substitui o teste direto com a catalase pois esta é
solúvel e não pode ser filtrada de um extrato de tecido; além disso, nos tecidos, há outras
enzimas presentes, havendo ainda o risco de que seja destruída pela manipulação.

Importância da Clorofila na Fotossintese


Material
* Água
* Álcool
Béquer de 100mL 1
Béquer de 400mL 1
Conta-gotas 1
* Plantas com folhas variegadas e não variegadas
* Fósforos
Lamparina a álcool 1
Lugol
Pinça de metal 1
Placa de Petri de vidro 1
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1

52
Procedimento
1. Retirar as folhas da planta somente após terem sido expostas à luz por algumas horas.
2. Fazer um esquema de uma folha variegada, indicando suas áreas verdes e de
outras cores.
3. Colocar a folha dentro do béquer menor, com água, e ferver durante 5 minutos.
4. Substituir a água por álcool e aquecer em banho-maria até que a folha descore
completamente.
5. Retirar a folha do álcool, colocando-a de novo em água quente.
6. Transferir a folha para uma placa de Petri e pingar sobre ela algumas gotas de lugol.
7. Observar e explicar o que acontece.
8. Repetir o procedimento para folhas não variegadas e comparar os resultados.

Resultado
A clorofila é solúvel em álcool e não em água.
A fervura mata as células, facilitando a extração dos pigmentos.
O teste com lugol, específico para o amido, deverá ser positivo apenas para as áreas
verdes da folha, as quais contêm clorofila. (Em presença do amido o lugol toma coloração
azul-arroxeada).

Produção de nwiaêrtio Por Plantas Aauáticas


Material
* Água (à temperatura ambiente e gelada)
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Béquer de 1000 mL 1
Bicarbonato de sódio
Béquer de vidro 2000 mL 1
* Elodea (Anacharis)
* Fósforos
Funil de vidro 1
Lâmpada incandescente 1
Papel filtro, folha 1
Papel milimetrado 1
Soquete para lâmpada 1
Termômetro químico esc. até 110°C ou 110°C 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm
Procedimento
1. Colocar um litro de água no béquer e acrescentar 10g de bicarbonato de sódio, agitando
com o bastão até a dissolução completa.
2. Colocar alguns ramos de Elodea dentro do béquer e inverter o funil sobre eles, de modo
que sua haste fique submersa.
3. Encher de água o tubo de ensaio e tapar a abertura com um pedaço de papel filtro.
4. Inverter o tubo sobre a haste do funil e retirar o papel de modo a deixá-lo completamente
cheio de água.
5. Colocar o conjunto dentro do Béquer de vidro 2000 mi_ com água e mergulhar nela o
termômetro.

53
6. Verificar a temperatura a intervalos regulares; se esta subir mais de 2°C acrescentar água
gelada ao Sequer de 2000 mL para mantê-la constante.
7. Acender uma lâmpada a cerca de 10cm do conjunto.
8. Observar o desprendimento de bolhas pelas extremidades cortadas dos ramos. (Se isto
não ocorrer dentro de alguns minutos, cortar um pequeno pedaço da extremidade de cada
ramo).
9. Contar o número de bolhas desprendidas por minuto, a partir do momento em que o
borbulhar estiver uniforme.
10. Fazer cinco contagens a intervalos de dois minutos e calcular o número médio de bolhas
por minuto.
11. Aumentar para 20cm a distância entre a lâmpada e os ramos e calcular novamente o
número de bolhas por niinuto.
12. Repetir o procedimento para uma distância de 40cm.
13. Tampar com um dedo a abertura do tubo de ensaio, antes de removê-lo da água para
não perder o gás de seu interior.
14. Acender um palito de fósforo e apagar a chama quando se formar uma brasa. Introduzir
a brasa na abertura do tubo, destampando-o somente neste momento. Verificar o que
acontece com a brasa.
15. Construir um gráfico com os dados obtidos, colocando o número médio de bolhas por
minuto na ordenada e a distância entre a lâmpada e os ramos na abscissa.

Resultado
As plantas são colocadas em solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3) e não em
água comum porque o bicarbonato é uma fonte de CO2, conforme indicam as reações:
H + 1-1C03 H2CO3 H90 ± CO2

O gás desprendido pelas plantas acumula-se no fundo do tubo de ensaio. Ao


aproximar a brasa do mesmo ela deverá reavivar-se, podendo inclusive formar chama
novamente. Tal reação indica que o gás contido no tubo é o oxigênio.
A taxa de fotossintese decresce à medida que a lâmpada é afastada. (A intensidade
luminosa é inversamente proporcional ao quadro da distância da fonte de luz).

54
Respiracão

I. Prova da Áaua de Barita (Solucão de Hidróxido de Bário)


Preparação Prévia
Água de barita (solução de hidróxido de bário)
Lêvedo em solução de água e açúcar
Material
* Água
Água de barita
* Álcool
Bastão de vidro 1
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Glicerina
Lamparina a álcool 1
Lêvedo em solução de água e açúcar
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Rolha de borracha no16, com 1 orifício 2
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1

55
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 4
Tubo de látex, 25cm 2
Tubo de vidro reto, 20cm 1
Tubo de vidro reto, 10cm

Procedimento
1. Colocar um pouco de água de barita em dois tubos de ensaio. Expirar em um deles
através do tubo de vidro maior e anotar o que acontece.
2. Colocar a mistura de lêvedo e solução de açúcar em dois tubos de ensaio, enchendo-os
quase por completo.
3. Ferver durante algum tempo a mistura de um dos tubos.
4. Introduzir os tubos de vidro menores nas rolhas perfuradas e fechar com elas os tubos de
ensaio, tomando o cuidado de não mergulhar os tubos de vidro na mistura.
5. Ligar os tubos de látex aos tubos de vidro.
6 Colocar água de barita nos 2 tubos de ensaio restantes e mergulhar neles as
extremidades livres dos tubos de látex.
7. Explicar o que acontece.

Resultado
A água de barita indica a presença de bióxido de carbono (CO2) pois reage com ele
produzindo uma substância insolúvel, branca, que se precipita. A solução, inicialmente
incolor, torna-se turva ou branca leitosa, dependendo da quantidade de CO2 presente.
A reação é a seguinte:
CO2 + Ba(OH)2 BaCO3 + H20

Pela respiração os seres vivos produzem gás carbônico, que é desprendido para o meio
ambiente. A água de barita, em presença de gás carbônico desprendido pelo organismo
humano ou pelos lêvedos deverá turvar-se. No tubo de ensaio ligado ao tubo que contém a
mistura fervida a solução não deverá sofrer modificações.

Il. Prova do Azul de Bromotimol


Preparação Prévia
Ácido clorídrico, solução 0.012M
Suspensão de lêvedo em solução de açúcar

Material
Ácido clorídrico, solução 0.012M (ou qualquer outro ácido em solução diluída)
* Água
* Álcool
Algodão
Azul de bromotimol
Béquer de 100mL 1
Conta-gotas 2
Estante para tubos de ensaio 1
* Fósforos
Glicerina
Hidróxido de potássio, solução 0.01M

56
Lamparina a álcool 1
Lápis vitrográfico 1
Rolha de borracha, no16, com 1 orifício 2
Suspensão de lêvedo em solução de açúcar
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 5
Tubo de látex, 25cm 2
Tubo de vidro reto, 20cm 1
Tubo de vidro reto, 10cm 2

Procedimento
1. Marcar os tubos de ensaio (1, 2, 3, 4, 5).
2. Colocar um pouco de solução de azul de bromotimo! no tubo 1 e acrescentar ácido, gota a
gota, até mudar a coloração do indicador. Anotar o resultado.
3. Acrescentar hidróxido ao tubo, gota a gota, até obter nova mudança de coloração. Anotar
o resultado.
4. Usar o tubo de vidro para expirar através da solução até que a coloração mude
novamente. Anotar o resultado.
5. Comparar e explicar os resultados obtidos.
6. Colocar a mistura de lêvedo e solução de açúcar nos tubos 2 e 3, enchendo-os quase por
completo.
7. Colocar o tubo 3 em banho-maria, fervendo-o por alguns minutos.
8. Colocar água nos tubos 4 e 5 e acrescentar algumas gotas de solução de azul de
bromotimol até que a água fique azulada.
9. Introduzir um tubo de vidro em cada uma das rolhas perfuradas e tampar com elas os
tubos 2 e 3, tomando o cuidado de não mergulhar os tubos de vidro na mistura.
10. Ligar os tubos de látex aos tubos de vidro, mergulhando suas extremidades livres no
indicador dos tubos 4 e 5, respectivamente.
11. Explicar os resultados.

Resultado
O azul de bromotimol é um indicador de pH que se apresenta amarelo em meio
ácido, verde em meio neutro e azul em meio básico.
A solução de indicador ligada ao tubo 2 deverá tornar-se amarela e a ligada ao tubo 3
não deverá sofrer alteração.
O CO2 eliminado na respiração dos lêvedos ou do ser humano (item 4) reage com a água da
solução de indicador produzindo ácido carbônico, que acidifica o meio, e que é o
responsável pela mudança de coloração do indicador.
A reação que ocorre é a seguinte:

H20 + CO2 H2CO3 H+ + HCO3

Água Gás Ácido íon íon


carbônico carbônico hidrogênio bicarbonato

Resultantes da decomposição
do ácido carbônico

57
Na montagem com lêvedo fervido (controle) o azul de bromotimol deverá manter-se azul,
uma vez que as células morrem em altas temperaturas.

rei Meti Lateati

Observação:
Sugerimos que para a realização deste experimento, alguns grupos façam a
montagem controle e outros a experimental.

Preparação Prévia
Água de barita
Melado diluído

Material
Água de barita
Bastão de vidro 1
Béquer de 100mL 2
* Levedo (fermento de padaria), tablete 1/4
* Garrafa térmica 2
Glicerina
Melado diluído
Papel milimetrado 1
Proveta de 100mL 1
* Rolha para garrafa térmica, com 2 orifícios de 6mm de diâmetro 2
Termômetro químico escala até 110°C ou 110°C 2
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 1
Tubo de látex, 25cm 2
Tubo de vidro reto, 20 cm 1
Tubo de vidro reto, 10cm 2

Procedimento
1. Montar dois conjuntos da seguinte maneira: colocar o melado diluído dentro da garrafa
térmica, tampar a mesma com a rolha de borracha; introduzir o termômetro em um dos
orifícios e o tubo de vidro menor no outro; ligar o tubo de látex ao tubo de vidro, mergulhando
sua extremidade livre no béquer com água de barita.
2. Lubrificar os tubos de vidro e os termômetros com glicerina
3. Colocar em cada garrafa térmica 200mL de melado diluído.
4. Marcar uma delas com a letra A e a outra com a letra B.
5. Colocar o fermento na garrafa A e agitar levemente com o bastão para misturar o
conteúdo. Repor as rolhas e esperar 5 minutos.
6. Colocar, enquanto espera, um pouco de água de barita no tubo de ensaio e usar o tubo de
vidro maior para expirar através da solução. Anotar o que acontece.
7. Anotar a temperatura de cada garrafa, a hora da observação e o aspecto da água de
barita, depois de decorridos os cinco minutos.
8. Repetir o procedimento do item anterior para as 48 horas seguintes.
9. Anotar s resultados numa tabela como a seguinte:

58
Temperatura Hora Aspecto da água de barita
Garrafa A
Garrafa B

10. Após 48 horas, cheirar o conteúdo de cada garrafa e comparar os odores.


11. Construir um gráfico, usando cores diferentes, para os dados relativos a cada garrafa.

Resultado
As temperaturas na garrafa A são mais altas do que na garrafa B, o que evidencia a
ocorrência de reações químicas exotérmicas.
A abundância de bolhas eliminadas na água de barita evidencia a produção de gás e
a turvação da mesma indica a presença de gás carbônico (CO2).
Se forem notadas reações na garrafa B (contaminação por lêvedos ou bactérias)
estas não deverão ser tão acentuadas como na garrafa A.
As condições no interior das mesmas são anaeróbicas, uma vez que não houve
circulação de ar. Os lêvedos são aeróbicos facultativos realizando fermentação na ausência
de oxigênio.
A reação é a seguinte:

06B1206 2C2H50H + 2002 + energia


Glicose Álcool Gás
etílico carbônico

Após 48 horas, a garrafa A deverá desprender odor de álcool.

59
Te r mómei (0

Tubo de ladro

Tubo de 24te.

Medindo o Desprendimento de Gás Pelos Lêvedos


Preparação Prévia
Açúcar (sacarose), solução 150g/L
Montagem do manômetro
Suspensão de lêvedo em solução de açúcar
Observação:
Ao dar início à atividade; o professor deverá encarregar-se de ferver água na chama
do fogareiro a gás, em quantidade suficiente para o uso da classe. Os vários grupos a
manterão quente na chama de lamparina.

Material
Açúcar (sacarose), solução 150g/L
myuci temperatura ambiente, quente e gelada)
* ÁlC001
Béquer de 400 mL 2
Béquer de 1000 mL 1
* Fósforos
Lamparina a álcool 1
Manômetro 1
* Papel milimetrado, folha 1
Pinça de Mohr 2
Suspensão de lêvedo em solução de açúcar
Tela metálica com disco refratário 1
Termômetro químico escala até 110°C ou 110°C 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio, 20mm X 200mm 2

Procedimento

60
1. Colocar água no béquer maior e mergulhar aí o termômetro, anotando a temperatura da
mesma. Manter constante essa temperatura durante o decorrer do experimento. Para isso,
observar freqüentemente o termômetro e, se houver variação, acrescentar água quente ou
gelada ao béquer, até obter a temperatura inicial.
2. Encher um dos tubos de ensaio com solução de açúcar e o outro com a mistura de lêvedo
em solução de açúcar.
3. Colocar os tubos dentro do béquer com água, tampando-os com as rolhas já ligadas aos
braços do manômetro. O nível da água no béquer e nos tubos deverá ser o mesmo.
4. Deixar o aparelho em repouso durante cinco minutos para que a solução dos tubos e a
água contida no béquer atinjam a mesma temperatura.
5. Fechar os tubos de látex com as pinças de Mohr e anotar o nível do líquido no braço do
manômetro ligado ao tubo que contém lêvedo.
6. Fazer cinco ou seis leituras desse nível, a intervalos de dois minutos, ou até ter uma boa
estimativa da velocidade da variação. Anotar os dados numa tabela. Se a produção Ho' gás
for muito rápida, será necessário fazer as leituras a intervalos menores; se houver o risco de
que o líquido contido no manômetro caia dentro do tubo de ensaio, abrir as pinças que
fecham os tubos de látex. Neste caso, utilizar novas misturas diminuindo as quantidades de
lêvedo e açúcar.
7. Repetir o procedimento para uma temperatura de 10°C acima e 10°C abaixo da
temperatura ambiente. Para isso, abrir as pinças de Mohr, deixando voltar ao nível inicial o
líquido do manômetro. Abaixar ou elevar a temperatura do banho de água até obter a
desejada, acrescentando cubos de gelo ou água quente ao béquer. Não esquecer de
aguardar 5 minutos antes de iniciar as leituras em cada caso.
8. Construir um gráfico com os dados obtidos, colocando os intervalos de tempo na abscissa
e a variação de altura da coluna líquida (em mm) na ordenada. Usar cores diferentes para
cada temperatura.
9. Calcular a média das variações para cada temperatura (número médio de milímetros por
minuto) somando os valores das leituras e dividindo pelo número de leituras feitas.
10. Construir um novo gráfico colocando as temperaturas na abscissa e a média das
variações da coluna líquida do manômetro na ordenada.

Resultado
Dentro de certos limites, a produção de gás é maior em temperaturas mais elevadas.
O gráfico da quantidade de gás em função da temperatura permitirá extrapolar o
resultado para temperaturas diferentes das utilizadas.

61
it7 4
(-`
'

TERMÔMETRO

SOW040 DE
AÇUCAR
soLuçÃo
DE
AOCAR E FERMENTO

BA NSO
MARIA

CORANTE

PAPEL
MIL IME TRAO0

Transpira cão Em Veaetais


Observação:
Sugerimos que, para a realização deste experimento, alguns grupos façam a
montagem controle e outros a experimental.

Material
* Água
Algodão
* Balde (ou outro recipiente capaz de conter o vaso) 1
Bastão de vidro 1
Cordoné
* Fósforos
Frasco de vidro, boca larga, 300mL 2
Lâmina de barbear 1
* Lápis (de cores diferentes) 3
* Papel milimetrado 1
Pinça com mufa 1
Pipeta 2

62
* Planta envasada, com muitas folhas 1
Rolha de borracha, no32, com 2 orifícios 2
Saco de plástico 2
Suporte universal 1
Tubo de látex, 25cm 2
Tubo de vidro em L 1
Vela 1

Procedimento
1. Encher completamente com água o frasco de boca larga.
2. Introduzir o tubo em L num dos orifícios da rolha do frasco.
3. Colocar o vaso com a planta dentro do balde (ou equivalente) e acrescentar água até
cerca de 5cm acima da base da planta.
4. Cortar o caule da mesma sob a água e, antes de removê-lo, introduzir sua extremidade no
orifício livre da rolha.
5. Tampar rapidamente o frasco com a rolha. A água deverá extravasar, não deixando
espaço para o ar.
6. Ligar ao tubo em L uma das extremidades do tubo látex.
7. Encher a pipeta com água e, tampando-a com o dedo indicador, inserir sua extremidade
inferior na extremidade livre do tubo de látex, fixando-a em seguida no suporte; se for
necessário acrescentar mais água à mesma.
8. Acender a vela e selar com pingos de cera a superfície de encaixe da rolha, do ramo e do
tubo em L. Se esses locais estiverem molhados, secá-los com algodão.
9. Fazer uma montagem idêntica colocando, em lugar da planta, um bastão de vidro.
10. Anotar o nível da água nas duas pipetas e a hora em que foi feita esta primeira leitura.
11. Fazer mais quatro leituras a intervalos de dois minutos, registrando os dados numa
tabela.
12. Após a última destas medidas abanar uniforme e constantemente o ramo e o bastão da
montagem controle com um caderno, até fazer mais cinco leituras do nível da água nas
pipetas sempre a intervalos de dois minutos. Anotar os dados na tabela.
13. Ao terminar a última leitura cobrir o ramo com um saco plástico e o bastão com outro,
amarrando-os, respectivamente, na base do ramo e do bastão.
14. Fazer mais cinco leituras e anotar os dados.
15. Comparar os resultados obtidos na montagem experimental e na montagem controle.
16. Construir um gráfico usando lápis de cores diferentes para representar cada uma das
condições investigadas.

Resultado
A obtenção de resultados satisfatórios neste experimento dependerá de alguns
cuidados. Cortar os caules sob a água para que os vasos condutores não fiquem obstruídos
por bolhas de ar; não lesar os caules ao introduzi-los no orifício da rolha; não deixar a coluna
líquida do aparelho interrompida por ar; vedar bem as conexões, de modo que a evaporação
da água só possa ocorrer através da extremidade aberta da pipeta.
Uma vez que a planta transpira, o nível da água na pipeta (montagem experimental)
deverá baixar. Abanando-se o ramo, o aumento da ventilação resultará em maior
transpiração, ocorrendo o contrário quando se cobre o ramo com o saco plástico.

63
Com estes cuidados, o controle mostrará pequena perda de água (a superfície de
evaporação da pipeta sendo muito pequena, a perda deverá ser desprezível) ao contrário da
montagem experimental.
A quantidade de água perdida pelo aparelho, poderá ser lida diretamente na pipeta.
Esta perda só corresponderá à perda de água pela planta se não houver vazamentos no
sistema.

Reprodução Vegetativa
Material
* Água
Algodão
* Areia
Bastão de vidro 1
Cordoné
Lâmina de barbear 1
* Papei ofício, branco, folha 4
* Prato fundo 2
Saco de plástico 1
* Vaso com planta de Coleus
* Vaso de 15 - 20cm de diâmetro 1

Procedimento
1. Tampar com algodão o orifício do vaso.
2. Encher o vaso com areia e colocá-lo sobre um prato fundo.
3. Molhar bem a areia, aguardar alguns instantes e jogar fora a água que tiver passado para
o prato.

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4. Dividir a superfície do vaso em quatro secções, com o bastão de vidro, marcando cada
uma delas com uma letra (A, B, C, D).
5. Retirar três ramos de Coieus (A, B e C) da mesma planta. Eles deverão ter três pares de
folhas de broto terminal. De um desses ramos cortar um entrenó com 5cm de comprimento,
no mínimo (D).
6. Fazer um orifício em cada uma das regiões do vaso, usando o bastão de vidro.
7. Retirar o par de folhas inferior do ramo (A), cortar sua extremidade e enterrá-lo na região
do vaso correspondente, de modo a deixar as folhas basais bem perto do substrato.
Comprimir a areia em torno da planta.
8. Retirar o broto terminal e todas as folhas inferiores do ramo (B), deixando apenas o par
superior. Plantar o ramo na região (B) do vaso, como fez para o anterior.
9. Preparar o ramo (C) da mesma maneira que o ramo (B). Após tê-lo plantado remover o
par de folhas remanescente.
10. Plantar o ramo (D) enterrando-o apenas 5mm na superfície da Areia.
11. Cobrir as mudas com o saco de plástico, amarando-o com o cordoné em torno do vaso.
12. Colocar este vaso e o que contém a planta-mãe em local bem iluminado, acrescentando
água ao prato sempre que necessário.
13. Cerca de três semanas depois, retirar o plástico que envolve o vaso e examinar as
mudas; examinar também a planta-mãe nos locais de onde elas foram retiradas.
14. Marcar quatro folhas de papei respectivamente com as letras A, B, C, D.
15. Desenterrar cuidadosamente as mudas, colocando cada uma delas sobre a folha de
papel correspondente.
16. Verificar se houve formação de raízes, em que pontos do ramo, o que aconteceu com a
superfície cortada e com o ápice do ramo.

Resultado
Embora a planta de Coleus possa reproduzir-se assexuadamente, em condições
normais não usa esse tipo de reprodução para a perpetuação da espécie; o experimento
leva também a conclusões sobre regeneração.
A planta-mãe apresenta cicatrização nos locais de onde foram retiradas as mudas,
nnriP,ndo também formar ramos novos no ápice.
As quatro mudas provavelmente se manterão vivas até o final do experimento, mas
pode ocorrer a morte de (D).
Em (A) e (B) as raízes surgirão do calo (massa de células pouco diferenciadas que
recobre um ferimento) formado na base do ramo, ou da parte imediatamente acima dele.
Em (B), a superfície cortada no ápice do ramo provavelmente secará. Novos
brotamentos far-se-ão a partir de gemas laterais, somente depois que as novas raízes
estiverem bem desenvolvidas.
Em (C) e (D), será pouco provável o desenvolvimento de raízes e, neste caso, também não
haverá brotamento.

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Reaeneracão Em Planarias
Observação:
Para reduzir o número de placas de Petri sugerimos que todos os grupos coloquem
na mesma placa os pedaços equivalentes.

Preparação Prévia
Cultura de planarias
Material
* Água
* Gelo, cubo 1
Lâmina de barbear 1
Lâmina de vidro para microscopia 1
Lápis vitrográfico 1
Placa de Petri (para toda a classe) 10
Planarias (juntamente com a água da coleta)
Pincel 1

Procedimento
1. Numerar as placas de Petri (1 a 10).
2. Colocar uma gota de água sobre a lâmina de vidro e, com o auxílio do pincel, colocar
sobre ela uma planaria.
3. Colocar a lâmina sobre um cubo de gelo, o que evitará a movimentação excessiva do
animal; quando ele estiver bem distendido, cortá-lo transversalmente em duas partes iguais.
4. Transferir as metades obtidas para as placas 1 e 2.
5. Repetir o procedimento para mais três planarias, cortando-as transversalmente e em cinco
partes (B); longitudinalmente ao meio (C); transversalmente na base da cabeça e
longitudinalmente a parte restante (D).
6. Colocar os pedaços obtidos nas placas restantes (3 a 10). Em (D) há uma dificuldade: as
duas metades parcialmente separadas tendem a fundir-se, de modo que o corte deve ser
refeito duas ou três vezes em 24 horas. Cuidar para que os pedaços colocados em todas as
placas não se unam, separando-os se for necessário.
7. Manter as placas em lugar escuro e fresco.
8. Examiná-las a cada dois dias, removendo os pedaços mortos.
9. Observar quando os cortes cicatrizam, quando surgem os botões de regeneração e qual a
diferença entre a diferença entre a região de regeneração e o resto do corpo.
10. Desenhar o que observou.
Resultado
Planarias cortadas ao meio no sentido transversal poderão produzir animais bem
proporcionados, regenerando-se, em primeiro lugar, a cabeça. As partes regeneradas
distinguem-se nitidamente do tecido antigo pela ausência de pigmento.
Pedaços pequenos poderão produzir indivíduos com cabeças desproporcionadamente
grandes ou mal formadas, apresentando particularmente olhos unidos Cabeças anômalas
ou sua ausência são mais freqüentes nos pedaços posteriores. Um pedaço muito pequeno
poderá regenerar uma cabeça em cada extremidade.
Planarias cortadas longitudinalmente ao meio também regenerarão novos indivíduos.
Removendo-se a cabeça e fedendo-se longitudinalmente a parte restante cada
metade poderá regenerar uma nova cabeça.

66
Medidas e Padrões de Crescimento
Material
* Água
Cordoné
Béquer de 100ml_ 1
* Papel milimetrado, folha 2
Régua 1
* Sementes de feijão 10
* Terra adubada
* Vaso de ,oarro (ou lata)

Procedimento
A. Crescimento do caule de feijão
1. Mergulhar 10 sementes de feijão no béquer com água durante 24 horas.
2. Encher um vaso com terra adubada; retirar as sementes da água e plantá-las a meio
centímetro de profundidade, aproximadamente, espaçadas de 5cm.
3. Marcar o vaso com a identificação do grupo e a data do plantio, deixando-o em local bem
iluminado.
4. Observar o vaso diariamente, molhando-o sempre que necessário. (Não colocar água em
excesso).
5. Quando pelo menos metade das sementes tiver germinado (cerca de 3-4 dias após o
plantio) medir o hipocólito das plantinhas. Isso feito, eliminar as plantas que brotarem
posteriormente.
6. Medir diariamente o hipocólito das plantinhas desde a superfície da terra até o ponto de
união dos cotilédones. Nas primeiras fases do desenvolvimento a obtenção dessas medidas
é mais difícil, em vista da curvatura do hipocólito. Usar um pedaço de cordoné para
acompanhar o comprimento e a forma do mesmo, rT1Priinrin depois o enrrinn4.
7. Calcular diariamente a média das medidas obtidas (soma das medidas dividida pelo
número de plantas).
8. Medir diariamente o epicólito das plantas - dos cotilédones até o ponto vegetativo terminal,
sem incluir as folhas - a partir do momento em que ele atingir 1-2mm.

67
8. Continuar com as medidas durante 14 dias, no mínimo, e 21 dias, no máximo, se houver
tempo e espaço disponíveis, (Medir somente as plantas viçosas. Eliminar as que estiverem
murchas ou lesadas).
10. Calcular diariamente a média das medidas obtidas para o epicálito e a média de
crescimento total do caule (soma dos valores correspondentes obtidos para o hipocálito e
epicálito).
11. Colocar os dados numa tabela, como a seguinte:

Dias Número de Comprimento Comprimento Comprimento


seguintes plantas médio dos médio dos médio total
ao plantio medidas hipocótilos epicótilos do caule
(em mm) (em mm) hipocólito +
epicátilo (em mm)
1
2
3
4


21

12. Usar os dados da tabela para construir as curvas de crescimento do hipocálito, do

adha

68
epicólito e do caule todo. (Colocar o tempo, em dias, na abscissa e o comprimento, em mm,
na ordenada).
13. Comparar as velocidades de crescimento dessas estruturas.
14. Repetir o Procedimento para outras plantas, a fim de verificar se o crescimento do caule
segue o mesmo padrão.

B. Crescimento do embrião de galinha


A tabela seguinte fornece dados sobre o peso de embriões de galinha do 3o a 200

Tempo de incubação (em dias) Peso (em gramas)


3' dia 0.02g
5° dia 0.13g
7° dia 0.57g
10° dia 2.26g
12° dia 5.07g
14° dia 9.74g
16° dia 15.98g
18° dia 21.83g
20° dia 30,21g

1. Construir um gráfico com os dados e compará-lo com o obtido para o crescimento do


caule de feijão.
Resultado
Medidas de altura não são suficientes para dar uma idéia completa do crescimento de
uma planta ou de um animal. Apesar disso, as curvas de crescimento dos mais diversos
organismos, obtidas para variáveis diferentes, seguem um padrão semelhante: têm forma de
S (= curva sigrrióide), podendo ser divididas em três secções que representam períodos ou
fases de crescimento.
A primeira é chamada fase lente, sendo um período de ajustamento oeluier. A
segunda é a fase exponencial ou de grande crescimento e a terceira é a fase estacionária ou
de caducidade.

Modelo de Cruzamento Entre Moscas de Asas


I ", on& L o. ; ; " / 111A ." ••• ; ; ir. e.th
11..Vir Mara G V G34.1141101J f lvtljllljllJl IL41,a1111LJJ

Material
Esferas (bolinhas) claras 200
Esferas (bolinhas) escuras 200
* Recipiente de boca larga (copo ou equivalente) 5

Suposições Iniciais
Uma esfera escura representa um espermatozóide de mosca de asas longas.
Uma esfera clara representa um óvulo de mosca de asas longas.
Uma esfera escura e uma clara representam um zigoto, a partir do qual surgirá UM
novo organismo.

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Procedimento
A. Obtenção da geração Fi
1. Colocar 200 bolinhas escuras em um recipiente (= recipiente ULIJ I I ICILA ilJJ I C nn"
GOL/

bolinhas claras em outro (= recipiente das "fêmeas"). O uso desses números elevados
simboliza a fecundação ao acaso.
2. Mergulhar simultaneamente as mãos dentro de cada recipiente e, sem olhar, retirar uma
bolinha de cada um deles, colocando-as lado a lado para representar o zigoto.
3. Anotar os tipos de "moscas" produzidos na "geração" El, sabendo que asas longas são
dominantes sobre asas vestigiais.
B. Obtenção da geração F2
1. Supor que as "moscas" da geração F1 acham-se representadas por igual número de
machos e fêmeas.
2. Colocar a metade dos pares de bolinhas que representam a geração E1 no recipiente dos
'machos' e a outra metade no recipiente das "fêmeas". (As bolinhas de cada um deles
representarão, respectivamente, os "gametas" que as "moscas" poderão produzir).
3. Misturar bem o conteúdo de cada recipiente e, sem olhar, retirar simultaneamente uma
bolinha de cada um, colocando-as lado a lado para representar o zigoto.
4. Anotar os tipos de "moscas" produzidos na "geração" F2.
Resultado
Na "geração" Fl todos os "zigotos" são constituídos por urna bolinha escura e §,mn
clara e, portando, todas as "moscas" produzidas terão asas longas (100%).
Na "geração" F2 poderão ocorrer as seguintes combinações entre as bolinhas: escura
X escura (asas longas), escura X clara (asas longas), clara X escura (asas longas) e clara X
clara (asas vestigiais).
A proporção será: 3 de asas longas (75%) para 1 de asas vestigiais (25%).

Determinacão de Grupos Sanaiiineos do Sistema


ABO
Material
* Microlanceta picadora descartável
* Álcool
Algodão
Conta-gotas 2
* Fósforos
Lâmina ri42 vidro para microscopia 9
Lamparina a álcool 1
Lápis vitrográfico 1
* Soro anti-A
* Soro anti-B

Observação: Os soros anti-A e anti-B devem ser mantidos sob refrigeração, portanto não
fazem parte do kit e devem ser adquiridos na ocasião em que for realizada esta atividade,
pois este produto tem validade pequena. (Soro anti-A e anti-B são encontrados na Ensaio
tel.: (11) 4616-3221 ou na Didática Center — tel.: (11) 3849-8677

70
Procedimento
1. Limpar bem uma lâmina e escrever anti-A e anti-B em cada extremidade,
respectivamente.
2. Deixar o braço esquerdo pender ao longo do corpo, agitando vigorosamente a mão por
alguns segundos.
3. Esfregar um chumaço de algodão embebido em álcool na polpa do dedo médio e, em
seguida, dar uma picada com a microlanceta.
4. Secar com algodão a primeira gota de sangue e colocar a segunda e terceira gotas,
respectivamente, em cada extremidade da lâmina de vidro. (Não usar a mesma microlanceta
com pessoas diferentes).
5. Acrescentar uma gota de soro anti-A e uma gota de soro anti-B na extremidade
correspondente da lâmina. (Usar um conta-gotas diferente para cada soro).
6. Misturar o conteúdo de cada extremidade usando dois cantos diferentes de outra lâmina
limpa e tomando ^ cuidado de não transferir mntg=ri2! de Iírn lado rtz, m outro.
7. Colocar a lâmina sobre o fundo branco e verificar se houve ou não aglutinação do sangue
nas gotas, após dois ou três minutos.

Resultado
Resultado do teste Grupo Sangüíneo
Houve aglutinação em presença de soro anti-A A
Houve aglutinação em presença de soro anti-B B
Houve aglutinação em presença de ambos os soros AB
Não houve aglutinação em presença de qualquer soro O

Distribuição de Indivíduos Sensíveis e Insensíveis


ao PTC Numa População
Material

Phenilthiocarbamida (PTC)

Procedimento

1. Selecionar, ao acaso, uma amostra de 100 indivíduos, no mínimo, dentre a população


escolar. Não será necessário que cada grupo teste todos os indivíduos da amostra. Para
saber quantos caberão a cada um deles, dividir o valor da amostra pelo total de grupos
existentes na classe.
2. Pingar sobre a língua de cada indivíduo a ser testado uma gota de PTC e pedir-lhe que
informe se sentiu ou não o sabor da substância. O indivíduo só deverá responder
afirmativamente se tiver certeza absoluta. (Se possível, lavar previamente a boca para
remover quaisquer resíduos que possam afetar os resultados).
3. Calcular a freqüência dos genótipos II, Ii (sensíveis) e ii (insensíveis) da população testada
q2 =
através da equação de Hardy-Weinberg: p2 2pq
1, onde p = freqüência de I e q =
freqüência dei.

71
Resultado
Para uma dada população verificou-se que 70% dos indivíduos testado era sensível (I/ ou ir)
e 30% insensíveis (ii) ao sabor de PTC.
Suas freqüências podem ser calculadas através da equação de Hardy-Weinberg:
p2 2pp + q 2 1

p = freqüência de /
q = freqüência de i
Como 30% (0.30) dos indivíduos são ii, q2 = 0.30
q = raiz quadrada de 0.30 = 0.55.
Como p q = 1, p = 1 - q = 1.00 - 0.55 = 0.45
Conhecendo-se os valores de p e q pode-se calcular as freqüências de cada
genátipo:
freqüência de // = p2 = 0.452 = 0.20
freqüência de ii 2pq = 2 x 0.45 x 0.55 = 0.50
freqüência de ii = q2 = 0.552 = 0.30
Aplicar o mesmo tratamento aos dados obtidos para a amostra estudada.
O exercício também pode ser realizado para outras características, tais como, capacidade de
enrolar a língua, cor dos olhos, etc.

Estudando Tatuzinhos de Jardim


I. Morfologia Externa
Preparação Prévia

Viveiro para tatuzinhos

Material

Estilete de dissociação 1
Lupa manual 1
Tatuzinhos (macho e fêmea)
Vaselina

Procedimento

1. Observar cuidadosamente os espécimes que recebeu procurando distinguir as seguintes


estaturas: olhos e antenas, peças bucais, tórax e abdômen, apêndices locomotores
(torácicos) e apêndices abdominais (pleópodes). Para observar os animais com facilidade,
retirá-los do viveiro usando o seguinte expediente: mergulhar a ponta do estilete de
dissociação na vaselina e tocar com ela os animais, que ficarão aderidos à substância.
2. Usar a lupa para observar as pseudotraquéias (corpos brancos existentes nos apêndices
abdominais).
3. Distinguir o macho da fêmea.

72
II. Locomoção e Hábitos
Preparação Prévia
Viveiro para tatuzinhos
Material
Estilete de dissociação
Papel-toalha
* Tatuzinhos
Vaselina
Procedimento
1. Mergulhar a ponta do estilete de dissociação na vaselina e tocar com ela o dorso de um
tatuzinho a fim de transferi-lo para uma toalha de papel-toalha.
2. Observar se ele se locomove em linha reta ou muda constantemente de direção.
3. Colocar uma barreira diante de um animal que esteja andando e observar como reage.
4. Tocar o animal com a ponta de um lápis e observar como reage ao toque.
5. Verificar em que locais os tatuzinhos gostam de viver, na natureza. Fazer observações
num jardim, anotando o lugar em que foram encontrados, a hora do dia e as condições
atmosféricas (dia quente, frio, ensolarado, nublado, chuvoso, etc.).
6. Repetir as mesmas observações à noite e verificar o que há de comum nos locais onde
são encontrados.
7. Observar em que condições os animais se mostram mais ativos.

ar.4 'àf raro. wwwe

Resultado
Será preferível que a locomoção seja discutida com base nas observações dos
alunos, uma vez que os organismos podem reagir ao mesmo estímulo de maneira diferente.
As espécies mais freqüentes de tatuzinhos são Armadillium vulgare e Porcellio laevis.
O primeiro reage ao toque transformando-se numa bola, o que não acontece com o

73
segundo. Ambas as espécies são encontradas, de preferência, em lugares úmidos e escuros
(sob pedras, madeira podre, folhas caidas, etc.). Em geral, são mais ativos à noite.

III. Comportamento em Câmara Seca e Úmida


Preparação Prévia
Viveiro para tatuzinhos
Material
* Água
* Álcool
* Alfinete 1
Algodão
Cartolina branca, pedaço de 25cm X 12cm 1
Cloreto de cálcio
Estilete de dissociação 1
* Fita crepe
* Fósforos
* Guache (qualquer cor)
Lamparina a álcool
Lápis vitrográfico 1
Papel de cobalto, tira 2
Pincel 1
Placa de Petri, de plástico 2
Placa de Petri, de vidro 1
Rolha de borracha, no 16 2
* Tatuzinhos 4
Tesoura 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 1
Vaselina

Procedimento
A. Montagem das câmaras
1. Marcar as placas de Petri de plástico com as letras: (A) - tampa da 1a placa, (B) - base da
1a placa, (C) - tampa da 2a placa e (D) - base da 2a placa.
2. Aquecer a boca do tubo de ensaio na chama da lamparina.

74
3. Fazer um orifício no centro das peças (A) e (B) com a parte aquecida do tubo de ensaio.
4. Colocar as peças (C) e (D) sobre a cartolina e traçar seus contornos a lápis.
5. Recortar os discos traçados (plataformas), deixando urna margem de cerca de 1mm.
Deixar uma aba em um trecho, para facilitar o manuseio das plataformas.
6. Perfurar toda a superfície das mesmas com o alfinete.
7. Colocar um chumaço de algodão úmido e uma tira de papel de cobalto na peça (C),
cobrindo-a com a plataforma correspondente.
8. Embocar a peça (A) sobre a peça (C), prendendo-as com fita crepe.
9. Fechar o orifício de (A) com uma das rolhas de borracha. Este conjunto constitui a câmara
úmida.
10. Repetir os procedimentos 7, 8, 9 com as peças (B) e (D), substituindo o algodão úmido
por uma colher de sobremesa de cloreto de cálcio (desidratante). Este conjunto constitui a
câmara seca.
11. Deixar as C-ãrnMs. ‘2rn InrOlgo rinr 7 4 horas.
B. Observação do comportamento
1. Retirar 4 espécimes do viveiro, colocando-os na placa de Petri de vidro. (Usar a ponta do
estilete previamente mergulhada na vaselina para apanhar os espécimes sem machucá-los).
2. Marcar o dorso de 2 tatuzinhos com guache.
3. Retirar as rolhas das câmaras e introduzir dois tatuzinhos - um marcado e um não
marcado - em cada uma delas, fechando-as em seguida.
4. Observar os animais a cada 5 minutos, colocando os resultados numa tabela.
5. Repor os animais no viveiro quando terminar as observações.

Câmara Úmida ! Câmara Seca


Andando Parado nutras Andando Parada Outras
Rápido Devagar observações Rápido Devagar observações
Animai (marcado
e não marcado)
Tempo

5
10
15
20

25

Resultado
Quando se observam seres vivos os resultados individuais nem sempre são os
previstos, dai ei iroessidade de tomar como resultado final a média dos resultados obtidos
pelos vários grupos.
É possível que alguns tatuzinhos se comportem igualmente na câmara seca e úmida,
ou mesmo ao contrário do previsto. Neste caso, será uma boa oportunidade para discutir o
problema das generalizações, quando envolvem seres vivos.
Em geral, o comportamento dos tatuzinhos à temperatura de 23°C a 25°C é o seguinte: na
câmara úmida tendem a aglomerar-se e a caminhar mais lentamente; na câmara seca

75
platafogrna
re N.o de certo:g eel

aiti;ddin
oirrudo

andam de preferência isolados. Em ambas caminham ao redor da câmara e dificilmente a


atravessam.
Para eliminar a possibilidade de atribui as diferenças individuais o comportamento em
ambas as câmaras é suficiente repetir o experimento invertendo a posição dos animais - os
que ficaram na câmara úmida seriam colocados na câmara seca e vice-versa.

IV. rnmnortamPntn Pm rÂnInra rnin Gradiente de


Umidade
Preparação Prévia
Viveiro para tatuzinhos
Material
Acetato de celulose
* Água
* Álcool
Algodão
Cloreto de cálcio (desidratante)
Cuba de plástico, semi-cilíndrica 2
Estilete de dissociação 1
* Fita crepe
* Fósforos
* Guache (qualquer cor)
Lamparina a álcool 1
Papel de cobalto. tira 2
* Papel-toalha
Pincel 1
Placa de Petri, de vidro 1
Régua 1
Rolha de borracha, no 16 1
* Tatuzinhos
Tela de náilon, pedaço de aproximadamente 15cm X 10cm 2
Termômetro químico escala até 110°C ou 110°C 1
Tubo de ensaio, 16mm X 150mm 1
Vaselina

76
Procedimento
A. Montagem da Câmara
Montar a câmara de observação com 24 horas de antecedência, observando os
seguintes detalhes;
1. Colocar em uma das placas um chumaço de algodão úmido e, na outra, uma colher de
sobremesa (rasa) de cloreto de cálcio.
2. Fazer o orifício para a inserção da rolha com a boca do tubo de ensaio aquecida na
chama da lamparina.
3. Forrar o fundo da câmara com papel-toalha no qual se acha desenhada uma escala a
intervalos de 0.5cm.
4. Vedar com tiras de fita crepe as junções entre a folha de acetato e a cuba semi-cilíndrica e
entre a folha de acetato e a mesa.
B. Observação do Comportamento
1. Iniciar n experimento q!..~fin tiver cort4,7n (1,2' que RP esth' c l'n 12'" o gradiente (1,2 umidade.
Para isso, observar o papel de cobalto colocado nas extremidades da câmara: no lado úmido
ele deverá estar cor de rosa e no lado seco deverá estar azul.
2. Usar a extremidade do estilete de dissociação, previamente mergulhada na vaselina, para
retirar dois tatuzinhos do viveiro, colocando-os numa placa de Petri.
3. Marcar o dorso de um deles com guache, para facilitar a distinção dos animais.
4. Retirar a rolha da câmara e usar a mesma técnica anterior (item 2) para introduzir os
animais, fechando-os em seguida.
5. Iluminar uniformemente a câmara e medir a temperatura ambiente durante a realização do
experimento.
6. Determinar a posição dos animais a cada 15 segundos, durante 45 minutos, anotando os
resultados numa folha à parte. Usar o centro da câmara como linha divisória entre os lados
seco e úmido.
7. Calcular o tempo total despendido pelos tatuzinhos em cada lado da câmara, a cada 15
minutos. Colocando os resultados numa tabela como a seguinte:

Tempo no Tempo no índice de Velocidade no Velocidade no Outras

lado úmido lado seco hidro-reação lado úmido lado seco observações

(1H), em %

Animal (marcado
e não marcado)
Intervalo de tempo
(minutos)
15

30

45
R. nAlriilnr a velocidade rim animais Prn rarin zona, em rmiceg, para os intervalos de tempo
que constam da tabela.
9. Calcular o tempo excedente em uma zona (índice de hidro-reação), a cada 15 minutos,
usando a fórmula:
IH = U -S x100. onde
U+S
IH = índice de hidro-reação
U = tempo na zona úmida
S = tempo na zona seca
O resultado variará de +100% a -100%.
Valores positivos indicam movimentos em direção à umidade.
Valores negativos indicam movimento para o lado oposto.
10. Anotar quaisquer outras observações na tabela e, quando terminar, devolver os animais
ao viveiro.
Resultado
Provavelmente os animais das câmaras experimentais preferirão a região úmida, sendo aí
mais lentos e com tendência a permanecerem agrupados mas, certamente, ocorrerão
comportamentos individuais atípicos.
Para as câmaras controles (úmidas e secas) ver Resultado do experimento
Comportamento em Câmara Seca e Úmida.

78
V. Comportamento em Câmara Clara e Escura
Preparação Prévia
Viveiro para tatuzinhos
Material
Câmara clara e escura (ver montagem no experimento anterior)
Estilete de dissociação 1
* Guache varias cores)
Papel preto, pedaço de aproximadamente 30cm X 30cm 1
Pincel 1
Placa de Petri, de vidro 1
* Tatuzinhos
Vaselina

Procedimento
1. Montar a câmara com 24 horas de antecedência, colocando o mesmo tipo de material em
ambas extremidades (algodão úmido e cloreto de cálcio). Metade dos grupos poderá montar
câmaras secas e a outra metade câmaras úmidas.
2. Escurecer metade da câmara com papel preto.
3. Medir e anotar a temperatura.
4. Retirar do viveiro tantos tatuzinhos quantos forem os membros do grupo, colocando-os em
uma placa de Petri. (Para apanhar os tatuzinhos sem correr risco de machucá-los, toque o
dorso de cada um deles com a extremidade do estilete de dissociação, previamente
mergulhado em vaselina).
5. Marcar o dorso de cada um deles com uma cor diferente.
6. Retirar a rolha da câmara e usar a mesma técnica anterior (item 4) para introduzir os
animais, fechando-os novamente.
7. Determinar a posição dos animais a cada 15 segundos, durante 45 minutos, anotando os
resultados numa folha à parte. (Cada membro do grupo observará um animal).
8. Calcular o tempo total despendido pelos tatuzinhos em cada lado da câmara e anotar os
resultados numa tabela.

Temperatura

Animal Tempo no lado Tempo no lado IF na câmara IF na câmara

(cor) escuro (min) claro (min) úmida (/o) seca (%)

9. Calcular o tempo excedente em uma zona durante todo o período experimental, usando a
fórmula IF = C - E x 100, onde
C+E
IF = índice de foto-reação
C = tempo na zona clara

79
E = tempo na zona escura
O resultado variará de +100% a -100%.
Valores positivos indicam movimentos em direção ao lado claro e valores negativos indicam
movimentos para n lado oposto
10. Devolver os animais ao viveiro quando terminar as observações.
Resultado
Controle do experimento - câmara seca ou úmida, completamente iluminada ou
completamente escura. Esta última não é prática por impedir as observações. Uma parte da
classe poderá montar câmaras controles e a outra parte câmaras experimentais,
comparando-se os resultados obtidos.
De modo geral, os tatuzinhos preferem ambientes escuros, mas podem ocorrer
comportamentos atípicos (ver Resultado do experimento Comportamento em Câmara com
Gradiente de Umidade).

infing8nrin da ti intensidade Luminosa


i0"" na
e Umidade Sobre o Comportamento
Preparação Prévia
Viveiro para tatuzinhos
Material
Câmara de observação (ver montagem no experimento Comportamento em Câmara com
Gradiente de umidade)
Estilete de dissociação 1
* Guache (várias cores)
Papel preto, pedaço aproximadamente 30cm X 30cm 1
Pincel 1
Placa de Petri, de vidro 1
Tatuzinhos
Vaselina
Procedimento
1. Montar a câmara para obter o gradiente de umidade com 24 horas de antecedência,
2. Iniciar o experimento quando tiver certeza de que se estabeleceu o gradiente de umidade.
Para isso, observar o papel de cobalto nas extremidades da câmara; no lado úmido ele
deverá estar cor-de-rosa e no lado seco deverá estar azul.
3. Metade dos grupos deverá escurecer com papel preto o lado seco da câmara e a outra
metade o lado úmido.
4. Medir 2 temperatura ambiente.
5. Usar a extremidade do estilete de dissociação, previamente mergulhado em vaselina, para
retirar do viveiro tantos tatuzinhos quantos forem os membros do gruo, colocando-os numa
placa de Petri.
6. Marcar o dorso de cada um deles com cores diferentes.
7. Retirar a rolha da câmara e usar a mesma técnica anterior (item 3) para introduzir os
animais, fechando-a em seguida.
8. Determinar a posição dos animais a cada 15 segundos, durante 45 minutos, anotando os
resultados numa folha à parte. Cada membro do grupo observará um animal.
9. Calcular o tempo total despendido em cada lado da câmara, anotando os resultados
numa tabela.

80
Temperatura

Animal Tempo no lado Tempo no lado Tempo no lado Tempo no lado IF na câmara IF na câmara

(cor) claro seco (min) escuro seco (min) claro úmido (min) escuro úmido (min) úmida (%) seca (%)

10. Calcular o índice de foto-reação no lado seco e no lado úmido (ver Comportamento em
Câmara Clara e Escura) anotando os resultados na tabela.
11. Repor os animais no viveiro e terminar as observações.
Resultado
Provavelmente os resultados experimentais mostrarão que os tatuzinhos preferem o
lado úmido e escuro da câmara, o que concorda com os ambientes que freqüentam na
natureza. Entretanto, podem ocorrer comportamentos individuais atípicos. (Ver Resultado do
experimento Comportamento em Câmara Seca e Úmida).

81
APÊNDICE
A preparação das soluções utilizadas neste Manual deverá ser feita, de preferência,
com água destilada ou filtrada. As soluções, já prontas, deverão ser oportunamente
distribuídas aos vários grupos ou permanecer em local de fácil acesso.
São dadas instruções para prepara as soluções na concentração indicada no
experimento, mas o professor deverá verificar se o volume total a ser obtido para cada uma
delas será suficiente ou excessivo para o uso da classe, aumentando ou diminuindo sua
quantidade, conforme o caso_

Ácido Clorídrico, Soluções 0.012M e IM


Material
** Ácido clorídrico concentrado (12N)
* Água destilada
Bastão de vidro 1
Pipeta 1
Proveta de 100 mL 1
** Proveta de 1000 mL 1

ATENÇÃO
Para pipetar ácidos, não aspire pela pipeta. Mergulhe-a no ácido e espere que ele
penetre na pipeta.

Procedimento

Solução 0.012M
Colocar 500mL de água destilada na proveta maior. Pipetar 1mL de ácido clorídrico
12N e transferir vagarosamente para a proveta com água, agitando com a própria pipeta.
Acrescentar água destilada, agitando sempre, até completar o volume de 1000mL.

Solução 1M
Colocar 500mL de água destilada na proveta maior e 83mL de ácido clorídrico 12N
na menor. Despejar o ácido sobre a água, vagarosamente, agitando com o bastão.
Acrescentar água destilada, agitando sempre, até completar o volume de 1000mL.

Açúcar (Sararnse), Soluções a 10%, 20% e 40%


Material
* Açúcar comum (sacarose)
* Agua destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Espátula 1
Proveta de 100mL 1

Procedimento

82
Solução a 10%
Colocar 10g de sacarose na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 100mL.
Solução a 20%
Colocar 20g de sacarose na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 100mL,
Solução a 40%
Colocar 40g de sacarose na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 100mL.

Açúcar (Sacarose), Solução 150 qIL


Material
* Açúcar comum (sacarose)
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Espátula 1
** Proveta de 1000mL 1

Procedimento
Colocar 150g de açúcar na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar 1 litro de solução.

Água de Barita (Hidróxido de Bário, Solução Saturada)


Observação:
O experimento também poderá ser feito com água de cal (CaOH)2.
Material
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Béquer de 400mL 1
Espátula 1
** Hidróxido de bário
Papel-filtro, folha 1
** Proveta de 1000mL 1

Procedimento
Colocar no béquer 40g de hidróxido de bário e acrescentar cerca de 400mL de água
destilada. Agitar durante alguns minutos. Transferir a solução e o resíduo (com auxílio de
água destilada) para a proveta e acrescentar água destilada, agitando com o bastão, até
completar 1 litro, Filtrar e guardar a solução em frasco de vidro fechado.

83
Albumina de Ovo, Suspensão a 1%
Material
* Água destilada
Bastão de vidro 1
Béquer de 100mL 1
* Clara de ovo 1
Proveta de 100mL 1
Procedimento
Colocar cerca de lmL de clara de ovo na proveta e acrescentar água até completar
100mL de volume.

Amido, Solução a 2%
Material
* Água destilada
** Amido solúvel 2g
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Espátula 1
Funil de plástico 1
Papel-filtro, folha 1
Proveta de 100mL 1

Procedimento
Colocar 2g de amido solúvel na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar 100mL de solução. Filtrar.

Amido, Suspensão
A ser preparada com 2-3 dias de antecedência.
Material
* Água
Ddldl

Béquer de 1000mL 1
* Fogareiro a gás 1
Espátula 1
* Farinha de trigo
* Fósforos
Papel alumínio, pedaço de aproximadamente 15cm X 15cm 1
Pipeta 1
Tela metálica com disco refratário 1
Tripé 1

Procedimento
Fazer uma pasta com 2g de farinha de trigo e 2-3mL de água. Completar o volume
até 1 litro, com água quente, e ferver por alguns minutos. Deixar a mistura em repouso por
dois ou três dias em recipiente coberto (tampar o béquer com papel alumínio). Ela deverá ser
clara e não turva ou opalescente (se necessário, decante-a) e deve dar forte reação com

84
lugol. Evitar a contaminação por microrganismos, que poderão digerir parte do amido
transformando-o em açúcar. Neste caso, haverá reação positiva com o Benedict.

Bicarbonato de Sódio, Solução a 1%


Material
* Água destilada
* Balança 1
Rastão de vidro 1
Bicarbonato de sódio
Espátula 1
** Proveta de 1000mL 1

Procedimento
Colocar 10g de bicarbonato de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos
poucos, agitando com o bastão, até completar 1 litro de solução. Esta quantidade é
suficiente para um grupo.

Captura de Gafanhotos
Material
Algodão
* Capim
Cordoné
** Éter ou clorofôrmio
Frasco de vidro, boca larga, 300mL 1
* Gafanhoto macho, por grupo 1
Gaze
Recipientes de boca larga (béqueres, caixas, etc.)

Procedimento
Os gafanhotos devem ser procurados em locais de vegetação arbustiva. Será
conveniente realizar várias capturas, com alguns dias de antecedência, para garantir a
quantidade de machos necessárias ao uso da classe.
Os animais podem ser mantidos em laboratório em frascos de boca larga, tampados
com gaze e contendo um punhado de capim fresco (ou outras folhas) que servirá de
alimento. Substituir o capim sempre que murchar. Um frasco de 1 litro de capacidade poderá
conter cerca de 10 indivíduos.
Para a observação da meiose serão necessários gafanhotos machos a partir do
quinto estágio ninfa!, ou adultos com idade de 1-2 semanas.

Distinção entre machos e fêmeas


A melhor característica é a extremidade abdominal que, no macho assemelha-se à
quilha de um barco. Na fêmea o abdômen termina por estruturas semelhantes a dentes, que
formam o nvipositor. Além disso, ela é sempre maior do que o macho.

Como matar gafanhotos


Será conveniente matar os gafanhotos imediatamente antes da aula. Para isto,
colocá-los em um frasco fechado contendo um chumaço de algodão embebido em éter ou
clorofôrmio, mantendo-os aí por cerca de 10 minutos.

85
Cloreto de Sódio, Soluções a 5% e 10%
Material
* Água destilada
** Balança
Bastão de vidro 1
* Cloreto de sódio (sal de cozinha)
Espátula 1
Proveta de 100mL 1
Procedimento

Solução a 5%
Colocar 5g de cloreto de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 100mL.

Solução a 10%
Colocar lOg de cloreto de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 100mL.

Cultura de Planarias
Material
* Água
Béquer de vidro 2000 mL
* Fígado de boi
* Planarias
Procedimento
Capturar as planarias sob pedras ou toras submersas em tanques, lagos ou rios de pouca
correnteza, mantendo-as no béquer de vidro ou outros recipientes de boca larga, na própria
água da coleta ou em água de torneira isenta de cloro (que tenha ficado em recipiente aberto
durante 48 horas).
Fornecer como alimento pedacinhos de fígado cru duas vezes por semana, cujas sobras
deverão ser removidas após 2-3 horas.
Não alimentar as planarias uma semana antes e uma semana depois de terem sido
operadas.
Uma vez por semana, substituir a água do recipiente por outra fresca, enxaguando-o
por duas ou três vezes.

Glicose, Soluções a 5% e 10%


Material
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
pQottila 1
Glicose
Proveta de 100mL 1

Procedimento

Solução a 5%

86
Colocar 5g de glicose na proveta e acrescentar água destilada aos poucos, agitando
com o bastão, até completar o volume de 100mL.

Solução a 10%
Colocar 10g de glicose na proveta e acrescentar água destilada aos poucos, agitando
com o bastão, até completar o volume de 100mL.

Hidróxido de Sódio. Soluções 0.01M, 0.1M e 1M


Material
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Espátula
** Hidróxido de sódio
** Proveta de 1000mL 1
Procedimento

Solução 0.01M
Colocar 0.4g de hidróxido de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos
poucos, agitando com o bastão até completar o volume de 1000mL.

Solução 0.1M
Colocar 4g de hidróxido de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos
poucos, agitando com o bastão, até completar o volume de 1000mL.

Solução 1M
Colocar 40g de hidróxido de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos
poucos, agitando com o bastão, até completar o volume de 1000mL.

Meio de Cultura (Gelatina - Caldo de Carne)


Material
* Água
* Álcool
Algodão
Bastão de vidro 1
Béquer de 1000mL 1
* Fogareiro a dás 1
* Botijão de gás, com registro 1
* Caldo de carne, tablete 1
* Fósforos
Funil de plástico 1
* Gelatina incolor, em folhas 6
** Panela de pressão 1
Papel alumínio
Placa de Petri, de vidro (quantidade indicada no experimento)
Tela metálica com disco refratário 1
** Tripé para bico de Bunsen 1

87
Procedimento
Esterilizar as placas de Petri em panela de pressão, fervendo-as por 20 minutos. Para
isso, colocar um pouco de água na panela e envolver as placas em papel alumínio para
evitar que fiquem molhadas por dentro.
Manter a panela fechada até o momento de verter o meio de cultura nas placas. Este
é o momento crítico da contaminação e, portanto, a distribuição deverá ser feita longe de
correntezas e janelas abertas.
Para preparar o meio, colocar um litro de água em um béquer, acrescentar um tablete
de caldo de carne e aquecer, agitando sempre apenas até a dissolução. Filtrar através de
algodão. Para cada 250 mL de filtrado, dissolver 6 folhas de gelatina incolor, deixando ferver
até reduzir o volume para 200mL. Esperar que o meio se resfrie até cerca de 40°C e vertê-lo
nas placas, tampando-as imediatamente. (Verter aproximadamente 40mL de meio de cultura
em cada placa).

Sugestão:
O professor poderá preparar o caldo de carne e distribui-lo aos alunos, que
completarão a preparação do meio de cultura em classe.

Melado Diluído
Material
* Ágt ,
Bastão de vidro 1
* Melado
** Proveta de 1000mL 1

Procedimento
Colocar 100mL de melado na proveta e acrescentar água destilada até completar o
volume de 400mL, agitando sempre com o bastão. (Esta quantidade é suficiente para um
grupo).

Montagem do Manômetro
Material
* Água
*Agulha grossa 1
Béquer de 100mL 1
* Cola
* Corante (tinta de escrever, anilina, etc.)
Cordoné
Glicerina
Papel milimetrado 1
Rolha de borracha, no18, com 2 orifícios 2
Suporte (placa perfurada, 20cm X 10cm) 1
Tubo de látex, 15cm 4
Tubo de plástico, 60cm 1
Tubo de vidro reto, 10cm 4
Procedimento
1. Colocar o papel milimetrado sobre a placa perfurada.

88
2. Usar agulha e cordoné para prender o tubo de plástico, em toda a sua extensão sobre o
suporte, dando-lhe a forma de U. O papel milimetrado deve ficar preso entre o tubo e o
suporte.
3. Colocar água no béquer e acrescentar algumas gotas de corante.
4. Colocar um pouco dessa água colorida dentro do tubo em U. Para isso, mergulhar uma
das extremidades do tubo dentro do recipiente e sugar pela extremidade oposta, com
cuidado. para não ingerir a solução. Não deixar bolhas de ar interrompendo a coluna liquida.
(Se o professor preferir, a introdução do corante no tubo do manômetro poderá ser feita
pelos alunos. Neste caso, deverá providenciar o material necessário).
5. Adaptar um tubo de látex a cada extremidade do tubo em U.
6. Inserir os tubos de vidro nos dois orifícios de cada rolha.
7. Ligar os tubos de látex de cada braço do manômetro a um dos tubos de vidro existentes
em cada rolha. Aos outros dois deverão ser ligados os tubos de látex restantes.

Raizes de Cebola, Obtenção


Material
* Água
Béquer de 100mL 1
* Cebola 1
* Palito para dentes 5

Procedimento
Encher o béquer com água, apoiando sobre ele a base de um bulbo de cebola. Se a
boca do recipiente for maior que o diâmetro do bulbo, espetar alguns palitos de dentes em
torno deste para servirem de suporte, o que evitará que o bulbo mergulhe na água. Manter
de preferência no escuro ou em local pouco iluminado.

Solução Fisiológica, 7/1000 e 8.5/1000


Material
* Água
** Balança 1
Bastão de vidro 1
* Cloreto de sódio (sal de cozinha)
Espátula 1
** Proveta de 1000mL 1
Procedimento

Solução 7/1000
Colocar 7g de cloreto de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 1000mL.

Solução 8.5/1000
Colocar 8.5g de cloreto de sódio na proveta e acrescentar água destilada aos poucos,
agitando com o bastão, até completar o volume de 1000mL.

89
Suspensão de Lêvedo Em Solução de Açúcar
A ser preparada com algumas horas de antecedência ou, de preferência, na véspera.
Material
* Açúcar comum (sacarose)
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Pen6.11a1 1
* Levedo (fermento de padaria), tablete 1
** Proveta de 1000mL 1

Procedimento
Colocar 150g de açúcar e 1 tablete de fermento na proveta. Acrescentar água
destilada aos poucos, agitando com o bastão, até completar 1 litro de solução.

Suspensão de Solo, 1/1000


Material
* Água destilada
** Balança 1
Bastão de vidro 1
Béquer de 100mL 2
Espátula 1
Pipeta 1
Proveta de 100mL 1
* Terra de jardim
Procedimento
Colocar 10g de terra de jardim em 90mL de água e agitar. Em seguida transferir 1mL
do líquido sobrenadante para 99mL de água, a fim de obter uma diluição 1/1000.

Viveiro Para Tatuzinhos


Material
* Água
* Areia
* Cenoura (ou batata)
Béquer de vidro 2000 mL
* Folhas
* Madeira em decomposição
* Pedras
* Tatuzinhos

Procedimento
Colocar urna camada de areia encharcada no fundo do recipiente e sobre ela urna
camada de pedras, madeira podre ou folhas caidas. Manter a umidade elevada
acrescentando água ao ambiente sempre que necessário. Coletar os espécimes, colocando-
os no viveiro e alimentando-os com pedaços de cenoura ou batata. Um viveiro deste tipo
presta-se também à observação da reprodução dos animais.

90
Conteúdo do Kit

Reagentes

Produto Quantidade

Ácido Acético, sol. 1/200, em frasco c/100 mL 1


Ácido clorídrico concentrado ( 12N), 150 mL 1
Água oxigenada 20 volumes, 500mL 1
Amido solúvel, em frasco com 100g 1
Azul de bromotimol sol. aquosa, 100 mL 1
Azul de metileno, sol. aquosa, 1g/L, 100 mL 1
Bicarbonato de sódio, em frasco com 250g 1
Bióxido de manganês. em frasco com 25a
Cloreto de cálcio, em frasco com 200 g 1
Renina, em frasco com 100 mL 1
Éter etílico, em frasco com 150 mL 1
Glicerina, em frasco com 100 mL 1
Glicofita (tira de glicose) frasco com 20 tiras 1
Glicose, em frasco c,om 100g 1
Hidróxido de amônio, 0.01M, 100 mL 1
Hidróxido de bário, em frasco com 100g 1
Hidróxido de potássio, 0,01M, 100 mL 1
Hidróxido de sódio, em frasco com 100g 1
Lugol, em frasco com 100 mL 1
Orceína acética, em frasco com 50 mL 1
Papel de cobalto, em frasco com 20 tiras 1
Pheniltiocabamida (PTC), 50 mL 1
Reagente de Benedict, em frasco com 100 mL 1
Reagente de Millon, em frasco com 50 mL 1
Vaselina em pasta, em frasco com 25g 1
Vermelho neutro, 002%, em frasco com 50 mL 1

91
Vidrarias e outros materiais Quantidade

Acetato de celulose incolor, 1


Algodão - pacote de 50g
Almofariz com pistilo
Bastão de vidro, 0 5 mm, comprimento 250 mm 1
Béquer de vidro termo resistentes, cap. 100 mL 3
Béquer de vidro termo resistentes, cap. 400 mL 2
Béquer de vidro termo resistentes, cap. 1000 mL 1
Béquer de vidro termo resistente, cap. 2000 mL 1
Cartolinas brancas, pedaços de 25cm x 12cm
Conta-gotas 4
Cordoné — rolo com 10 metros 1
Cuba de plástico, transparente, semicilíndrica 1
Escova de limpeza, para tubos de ensaio 1
Esferas plásticas - claras 200
Esferas plásticas - escuras 200
Espátula em aço inóx 1
Estante plástica para 12 tubos de ensaio 1
Estilete de dissecação 2
Folha de papel rnrn4,trado 2 f-'m X 20cm 3
Frascos de vidro transparentes, boca larga, com tampa, 300mL 2
Funil 50 mm 1
Funil de vidro, haste curta 75 mm 1
Gaze 1
Lâminas de barbear — caixa 1
Lâminas de vidro para microscopia 26x76 mm — caixa com 50 unidades 1
Lamínula de vidro para microscopia — caixa com 100 unidades 1
Lâmpada incandescente 1
Lamparina a álcool 1
Lápis vitrográfico 1
Lupa manual, com cabo 1
Microscópio monocular 1
Microtomo manual 1
Papel alumínio — rolo 1
Papel filtro 0 90 mm 1
Papel filtro, folha de 50cm X 50cm 1
Papel preto, folha 1
Papel toalha — rolo 1
Papel celofane incolor, folha 3
Pinça anatômica, de pontas retas 1
Pinça de madeira, para tubo de ensaio 1
Pinça com mufa 1
Pinças de Mohr 2
Pincel n°4 1
Pipeta graduada 5 MI 1
Placas de Petri de plástico, 0 95 mm — pacote com 10 unidades 1
Placas de Petri de vidro, 0 100 mm 4
Placa de dessecação 1

92
Proveta de vidro, 10 mL 1
Proveta de vidro, 100 mL 1
Fita métrica 1
Rolha de borracha, n.° 32, com 2 orifícios de 0 6 mm 1
Rolhas de borracha, n.° 16 2
Rolhas de borracha, n.° 16, com 1 orifício de 0 6 mm 2
Rolhas de borracha, n.° 18, com 2 orifícios de 0 6 mm 2
Saco plástico aproximadamente 30 cm x 20 cm 1
Soquete para lâmpada, montado em base de madeira, com fio e plug 1
Suporte placa de madeira perfurada, 20xcm x 10 cm 1
Suporte universal, com base e haste de 45 cm 1
Tela metálica com disco refratário 1
Telas de nylon, pedaço de 15 cm x 10 cm 2
Termômetro químico até 110°C OH 110°C 1
Tesoura 10 cm 1
Tesoura cirúrgica 1
Tripé para lamparina a álcool 1
Tubo de vidro, em "S", 0 externo 3 mm 2
Tubo de látex, 0 interno 4mm, comp. 250 mm 4
Tubo de látex, 0 interno 4 mm, comp. 150 mm 1
Tubo de plástico, transparente, flexível, 0 interno 3 mm 1
Tubo de vidro, em "L", 50 x 50 mm - 0 externo 6 mm 1
Tubo de vidro, 0 externo 6 mm, comp. 100 mm 4
Tubo de vidro, 0 externo 6 mm, comp. 200 mm 1
Tubos de ensaio 20 mm x 200 mm 2
Tubos de ensaio 15 mm x 100 mm 8
Tubos de ensaio 16 mm x 150 mm 8
Vela comum, tamanho médio 1
Vidro de relógio, 0 50 mm 1

93

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