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SUMÁRIO
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................ 3
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 29
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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A terapia familiar
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C. Atmosfera familiar;
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Uma das formas para abrir caminho para um inquérito com uma maior
carga emocional é inicialmente fazer questões neutras como o nome ou a idade.
Outra forma é, por exemplo, pedir aos pais para explicarem aos filhos o motivo
pelo qual vieram à consulta. Desta forma o terapeuta familiar pode avaliar as
suas reacções e interacções. (Bloch, 1999)
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atitude positiva para ajudar o paciente a refletir e encontrar o seu próprio caminho
para possíveis mudanças. Com conhecimento e responsabilidade, o terapeuta
pode usar os obstáculos e emoções que emergem na terapia, de forma
terapêutica.
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e, mesmo que o sejam, podem gerar aberturas necessárias para que os sistemas
terapêuticos e familiares sigam em diálogo, em uma postura de curiosidade e
com espaço para novos pontos a serem repensados ou mais discutidos.
A atitude de “não saber” por parte dos terapeutas não significa ignorância
ou inexperiência. Espera-se dos profissionais que tenham conhecimentos e
habilidades para o trabalho. Seu saber técnico existe e deve ser qualificado. O
“não saber” pressupõe um desconhecimento sobre cada cliente em especial,
seja uma só pessoa, casal ou família. Por mais que tenha experiência teórica e
prática, o terapeuta “não sabe nada” sobre aquele cliente que está encontrando
pela primeira vez. Certamente tem suas hipóteses, mas deve deixá-las de lado
e ouvir o verdadeiro especialista, que é o cliente, o único “especialista em si
mesmo”. O papel terapêutico sistêmico inclui uma escuta atenta, “curiosa”, e
ações, que, mais do que afirmar ou apresentar respostas, ajudem o cliente a
olhar para aspectos esquecidos, periféricos e não valorizados de sua história
pessoal e familiar, que podem ser explorados, ampliados e eventualmente ser
transformados em recursos para mudanças.
Por último, mas não menos importante, o terapeuta deve estar atento às
ressonâncias em si mesmo do que escuta do cliente. O conceito de
ressonância é originário da Física e refere-se ao que acontece quando uma
estrutura começa a vibrar na mesma frequência das ondas de energia que
recebe. É clássico o exemplo da ponte que pode desabar quando uma tropa de
soldados marchando a atravessa. A cadência dos passos repercute na estrutura
da ponte, que pode se alterar e até desabar.
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Para o autor, nossa tarefa é criar ações na terapia que façam com que
todos os participantes assumam suas reponsabilidades por uma melhora da
relação. Embora o terapeuta deva considerar seus valores morais e éticos, não
é seu papel ser um juiz de condutas, mas sim de convidar todos os presentes a
refletirem sobre as consequências das ações de cada um para as relações
dentro do sistema familiar, e deste com a rede social mais ampla de que faz
parte. Se um dos genitores não vê problemas em dar “palmadas corretivas” em
seu filho, como fica sua relação com o esposo/ esposa que pensa diferente? E
com a escola, que, ao perceber marcas de uma surra na criança, pode acionar
o Conselho Tutelar? Segundo Gergen (2016, p. 18), “essencialmente, esse é um
desafio para ambos (ou todos) os participantes da relação de prestação de
cuidados. Apesar de nossas diferenças, como podemos construir algo que
possamos ambos valorizar?”.
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Nos últimos anos, como já vimos, nossa sociedade vem despertando para
a importância do tema da violência intrafamiliar, em suas inúmeras modalidades.
A partir das mudanças nas leis de proteção à família, especialmente em relação
às mulheres e crianças e adolescentes, uma série de práticas de proteção vem
se desenvolvendo, com participação de juristas, magistrados, serviços de
proteção, organizações não governamentais (ONGs) e profissionais da área
da Saúde, da Educação e do Serviço Social.
Cada vez mais pessoas, incluindo casais e famílias, chegam aos serviços
de atendimento sem que tenham sido autores de um pedido de terapia. Muitas
vezes receberam uma intimação judicial ou um aconselhamento por parte de
pessoas que, de alguma forma, representam um poder.
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Afinal, qual é o sistema que deve ser atendido? A resposta que nos ajuda,
neste tipo de trabalho, é considerar que o sistema formado por todos que avaliam
que há um problema devem vir conversar.
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