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111-EN/OM-088a

Companhia Energética de Minas Gerais

Diretoria de Distribuição e Comercialização - Assistência


Superintendência de Coordenação Ambiental, Tecnológica e da Qualidade
Superintendência de Engenharia da Distribuição

MANUSEIO, ARMAZENAGEM,
RECICLAGEM E DESCARTE DE POSTES
E CRUZETAS DE MADEIRA PRESERVADA
Revisão A

Gerência de Engenharia da Operação e Manutenção da Distribuição

Belo Horizonte, Setembro de 2003


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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1 INTRODUÇÃO 2

2 OBJETIVO 2

3 MANUSEIO E TRANSPORTE 3

4 ARMAZENAGEM 4

5 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO 4

6 SUBSTITUIÇÃO DE POSTES E CRUZETAS 5

7 TRIAGEM DE ESTRUTURAS RETIRADAS DE SERVIÇO 5

8 DESCARTE DE ESTRUTURAS RETIRADAS DE SERVIÇO 6

9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 6

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7

ANEXO I - INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS - MADEIRA


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PRESERVADA

12 ANEXO II - TERMO DE CONHECIMENTO E COMPROMISSO 10

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MANUSEIO, ARMAZENAGEM, RECICLAGEM E DESCARTE DE POSTES E


CRUZETAS DE MADEIRA PRESERVADA

1. INTRODUÇÃO

A crescente preocupação mundial em relação à preservação do meio ambiente e a saúde


tem produzido ações e legislações cada vez mais rigorosas e restritivas para o descarte
de materiais inservíveis e seus resíduos, rejeitos estes relacionados às diversas
atividades industriais, comerciais e mesmo domésticas.

Dentro do segmento industrial, a preservação de madeiras não tem sido diferente. As


Unidades de Preservação de Madeiras - UPMs têm sido cobradas pelos órgãos
ambientais e pelas concessionárias de serviços públicos (principalmente de energia
elétrica) em relação à reciclagem e disposição final da madeira preservada, quando esta
deixa de ter as características necessárias ao serviço destas empresas. Definimos como
madeira preservada inservível aquela cujo nível ou estágio de deterioração atual
compromete a utilização segura nas estruturas das redes e linhas de distribuição e
transmissão de energia elétrica.

A madeira utilizada na indústria de preservação no Brasil é predominantemente obtida de


florestas cultivadas de eucalipto, sendo também possível a utilização de pinus, este último
em baixa escala. O eucalipto é considerado uma espécie de ciclo curto (rápido
crescimento em períodos curtos), conicidade favorável e desenvolvimento satisfatório em
todo o solo brasileiro, podendo ser utilizado para produção de postes já a partir do décimo
quinto ano, em média. Sem preservantes, seus troncos apresentam baixa resistência
natural aos ataques dos organismos deterioradores da madeira. Espécies de madeira
como o paraju, maçaranduba, aroeira, etc., apresentam alta resistência aos
deterioradores da madeira, porém uma árvore pode levar mais de 60 anos para a
produção de madeira necessária a obtenção de um único poste.

Para eletrificação, a legislação brasileira permite somente a preservação de postes e


cruzetas de madeira em autoclave sob pressão, que permite uma melhor penetração do
preservativo químico em todo o alburno do tronco. Os preservativos podem ser
hidrossolúveis (basicamente arseniato de cobre cromatado – CCA e bromato de cobre
cromatado – CCB) ou oleossolúveis (essencialmente creosoto). Os preservativos se
fazem necessário para garantir a integridade mecânica da madeira, estendendo sua vida
útil de poucos anos para décadas, protegendo-a das ações de fungos, bolores, cupins,
dentre outros. Atualmente o CCA é predominante como preservante da madeira. O
arsênio contido na madeira tratada com CCA está em uma forma insolúvel. Quando
exposto ao solo, o arsênio do preservativo CCA fixa-se e torna-se também insolúvel.
Todos os componentes do CCA são retirados de minérios e depois, quando voltam ao
solo, mineralizam-se novamente.

2. OBJETIVO

Esta instrução tem por objetivo estabelecer critérios para o correto manuseio,
armazenagem, utilização, reciclagem e descarte de postes e cruzetas de madeira
preservada, a serem adotados pela Cemig e empresas contratadas, garantindo a
integridade física dos envolvidos, a proteção ao meio ambiente e a otimização dos ativos
da empresa.

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3. MANUSEIO E TRANSPORTE

No manuseio e transporte dos postes e cruzetas de madeira preservada, deve-se utilizar,


no mínimo, os EPIs indicados conforme a seguir:

I – Manuseio: Capacete, calça comprida, camisa de mangas compridas, calçado de


segurança e luvas de vaqueta;
II – Corte e lixamento: O trabalho deverá ser executado em ambiente ventilado ou aberto,
acrescentando o uso de máscara contra pó e óculos de segurança aos EPIs
anteriores;
III – No caso de corte com utilização de moto serra, usar os EPIs necessários à esta
prática (calça, jaqueta, luvas apropriadas, protetor auricular e protetor facial
adaptável ao capacete).

Durante o transporte, observar os seguintes pontos:

a) Não carregar alimentos ou bebidas junto aos postes;


b) No caso de postes preservados com creosoto, devido ao odor forte, evitar estacionar o
caminhão próximo a restaurantes e bares;
c) Não dormir no caminhão;
d) Evitar sempre que possível o contato direto e prolongado, principalmente em
ambientes sem ventilação;
e) Utilizar caminhões ou veículos adequados às dimensões dos postes e/ou cruzetas que
se pretende transportar.

Carregando ou descarregando postes e cruzetas de madeira preservada, devem ser


tomados os seguintes cuidados:

- Na utilização de guinchos (ou “muncks”), amarrar o cabo/estropo de aço no ponto de


equilíbrio do poste;
- Não se colocar na frente do poste, pois podem ocorrer deslocamentos ou
escorregamentos;
- Os postes não deverão ser jogados ao solo, pois poderão ocorrer danos mecânicos aos
mesmos;
- Nunca se colocar ou passar debaixo dos postes.

Figura 1 – Procedimento incorreto no Figura 2 – Manuseio adequado de


manuseio de postes de madeira postes de madeira

Em todas as fases, as pessoas que estejam trabalhando com a madeira preservada,


devem lavar as áreas expostas do corpo com água fria e sabão, antes de comer ou beber.
Evitar contatos diretos de alimentos com as superfícies de madeira tratadas.

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4. ARMAZENAMENTO DOS POSTES E CRUZETAS

O armazenamento adequado dos postes de madeira possibilita maior segurança para o


meio ambiente e para o homem, contribuindo também para a manutenção da integridade
das peças estocadas.

Deve-se observar os seguintes requisitos para seu armazenamento:

- recomenda-se que os postes sejam estocados em estaleiros, construídos em locais


sombreados e arejados, proporcionando às peças estocadas uma troca gradativa de
umidade com o ambiente e minimizando seu desgaste prematuro;

- os postes armazenados na camada inferior das pilhas, nos estaleiros, não devem ficar
em contato com o solo. As pilhas devem estar distanciadas do solo pelo menos 20 cm.

- para facilitar a movimentação dos postes, as pilhas não devem ser altas;

- os postes empilhados devem ser separados entre si por tabiques, pois além de facilitar a
movimentação, permitem uma maior aeração entre os mesmos;

- as pilhas e os lotes devem estar suficientemente distanciados entre si, separados por
tipo de postes, facilitando operações de carga, descarga e inspeção;

Figura 3 – Disposição inadequada dos Figura 4 – Disposição correta dos postes de


postes de madeira madeira

- Na impossibilidade de armazenar os postes em estaleiros cobertos, o armazenamento


poderá ser feito em áreas abertas, mas em nenhuma hipótese o armazenamento poderá
ser feito em contato direto com o solo e sem a devida separação por tabiques. Os postes
e cruzetas armazenados devem ser “movimentados” periodicamente, no mínimo
anualmente, revezando as faces sujeitas a maior exposição às intempéries (sol, chuva,
vento, etc).

Maiores detalhes relativos ao armazenamento poderão ser obtidos no adendo do relatório


02.111-DT/ED-2099 - Manual do Usuário - Manuseio de Postes de Madeira Preservados,
disponível no arquivo central da AD/ID.

5. CUIDADOS NA INSTALAÇÃO

Durante a construção de linhas e redes ou serviços de manutenção, deve-se seguir as


seguintes recomendações:

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- Não jogar os postes no solo (arremessando-os da carroceria do veículo para o chão);


- Não efetuar o transporte de pessoas e animais junto a postes preservados;
- Montar as estruturas, sempre que possível, no chão;
- Dispor de todos os EPIs e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs, necessários à
execução dos serviços;
- Fazer os furos necessários com o poste ainda no chão, sempre que possível.

6. SUBSTITUIÇÃO DE POSTES E CRUZETAS

A substituição de postes e cruzetas de madeira preservada deverá ser orientada


conforme critérios descritos no documento “Inspeção e Manutenção de Postes de Madeira
- 02.111 - EG/MN - 042a" e respectivo treinamento prático.

Basicamente esta instrução define critérios para a avaliação da integridade mecânica dos
postes instalados, que associada às características da instalação, embasarão a decisão
de se manter ou não os postes em serviço. Optando-se pela permanência de um poste
instalado, devem ser executadas as manutenções preventivas e corretivas necessárias.

Deve-se seguir sempre as recomendações para o manuseio e transporte de estruturas de


madeira preservada e sempre que possível, não causar danos adicionais às estruturas,
facilitando assim a reutilização e reciclagem do material retirado. Portanto, evitar serrar,
furar, quebrar ou danificar as estruturas removidas. Sempre que possível, retirar as peças
inteiras e transportá-las para o pátio de triagem e armazenagem.

7. TRIAGEM DE ESTRUTURAS RETIRADAS DE SERVIÇO

Postes e cruzetas retirados de serviço deverão ser criteriosamente inspecionados e ter a


sua condição mecânica e dimensões avaliadas para eventual reutilização no sistema
elétrico da Cemig. Por exemplo: um poste de 18 metros, que tenha um apodrecimento de
topo de aproximadamente um metro ou um apodrecimento inicial na linha de afloramento,
poderá ser reutilizado como um poste menor. Toras de dimensões reduzidas para postes
e cruzetas poderão ser utilizadas ainda como contraposte, ancoragem para estais
(“morto”), mourões de cerca em usinas, áreas, lotes e pátios da Cemig, dentre outros. A
correta seleção e identificação de postes e cruzetas de madeira que ainda poderão ser
utilizadas no sistema elétrico é fundamental para a redução do volume de resíduos
gerados, contribuindo para a otimização de custos e preservação do meio ambiente.
Postes e cruzetas em bom estado de conservação e reutilizáveis nestas funções deverão
receber os tratamentos previstos na instrução 02.111 - EG/MN - 042a.

Os postes e cruzetas passíveis de reutilização no sistema elétrico deverão estar


disponibilizados no estoque regular de reposição de material.

Todas os postes, cruzetas ou partes destes, retirados de serviço e considerados


inservíveis para a Cemig, deverão ser encaminhados aos Centros de Distribuição de
Postes - CDPs da MS.

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8. DESCARTE DE ESTRUTURAS RETIRADAS DE SERVIÇO

A alienação de postes e/ou cruzetas inservíveis para a Cemig só poderá ocorrer mediante
procedimento licitatório, na modalidade de leilão, sob a responsabilidade da Gerência de
Logística e armazenamento - MS/LA e dispondo no edital e no contrato de compra e
venda: os riscos ambientais, os riscos para a saúde humana e os cuidados e restrições
necessárias para a manutenção e utilização desta madeira. Será permitida também a
venda descentralizada de unidades avulsas de postes inservíveis (exceto cruzetas),
obedecendo também aos quesitos destacados a seguir. Os compradores,
independente da quantidade adquirida, devem receber uma cópia do Anexo I para
conhecimento e assinar uma cópia do Anexo II, que será arquivada na regional para
registro e controle destes resíduos.

Conforme os termos do artigo 154, § 2º, da lei 6404, de 15/12/1976 – Lei das
Sociedades por Ações, é vedado ao administrador a prática de atos de liberdade,
caso específico da doação. O §4º deste mesmo artigo autoriza ao Conselho de
Administração ou à Diretoria Executiva das empresas a praticar atos gratuitos
razoáveis, desde que em benefício de empregados ou da comunidade de que
participe a empresa, tendo em vista suas responsabilidades sociais. Nestes casos
os eventuais favorecidos pelas doações deverão também receber uma cópia do
Anexo I para conhecimento e assinar uma cópia do Anexo II, que será arquivada na
regional para registro e controle destes resíduos. Devido à inexistência do
interesse social, são vedadas as doações a fazendeiros, sitiantes, dentre outros,
que não se enquadram nos §2 e §4 citados.

É proibido deixar ou abandonar restos de postes e cruzetas ao longo de redes


elétricas em vias públicas e rurais, dentro ou fora das faixas de servidão de redes
de distribuição ou linhas de transmissão, devendo tais resíduos ser transportados e
encaminhados para triagem, conforme orientações desta instrução.

Não é permitido negociar informalmente com fazendeiros, sitiantes e moradores,


postes e cruzetas inservíveis, a pedido destes ou não, para que assumam tais
resíduos, mesmo quando fornecidos a estes esclarecimentos verbais ou formais
quanto as limitações para utilização da madeira preservada.

Resíduos de dimensões reduzidas, proveniente de cortes e desbastes, deverão ser


encaminhados aos aterros sanitários públicos municipais de lixo sólido.

Madeira tratada, mesmo de pequenas dimensões ou sua serragem, não deve ser
queimada a céu aberto ou em fogões, fornos, lareiras, caldeiras e aquecedores ou mesmo
utilizada para produção de carvão. A incineração de madeira preservada só pode ser
realizada em incineradores especiais, com controle de emissão de partículas e de cinzas.
A queima pode conter componentes tóxicos como parte da fumaça e das cinzas.

9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A concentração e formulação dos preservativos utilizados na madeira, de uma maneira


geral, não representam maiores riscos para a saúde humana, porém qualquer redução da
exposição e contato com tais componentes é considerada válida. É essencial a utilização
dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, adequados à atividade que se está
desenvolvendo com a madeira (tratamento, transporte, serrarias, acabamento, etc).
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No caso do preservativo CCA, segundo a agência norte-americana de meio ambiente,


Environmental Protection Agency – EPA, as pessoas podem estar muito mais expostas ao
arsênico vindo de alimentos, água e outras fontes naturais do que do contato com
madeira tratada com CCA. Mesmo assim, novos produtos estão sendo desenvolvidos,
buscando reduzir ainda mais os riscos e as concentrações das formulações, garantindo
uma maior segurança para o homem e o meio ambiente.

Todas as atividades aqui abordadas apresentam riscos de acidente pessoais e de


terceiros, portanto deve-se utilizar obrigatoriamente os EPIs e EPCs citados.

Embora a madeira preservada com CCA ou CCB seja absolutamente segura, podendo
ser utilizada em parques de diversão, restaurantes, clubes, casas, praças, currais,
móveis, etc, não se deve negligenciar os cuidados necessários, objetivando evitar
exposições e contaminações desnecessárias.

Observar e seguir sempre as precauções detalhadas nas fichas de informações e


instruções de segurança que acompanham os diversos produtos preservativos. Um lote
de novos produtos pode eventualmente ter formulações e características alteradas, em
relação aos últimos recebimentos.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA, é o órgão responsável pela


regulamentação destes insumos e pela fiscalização das atividades da indústria da
preservação de madeiras no Brasil, ainda não emitiu (até março de 2003) nenhuma
legislação específica para o descarte de madeira preservada. Entretanto, o descarte da
madeira tratada deverá estar sempre de acordo com eventuais exigências ambientais
municipais, estaduais e federais. Grandes volumes de resíduos de madeira preservada
provenientes de atividades comerciais ou industriais devem ser descartados de forma a
evitar o uso em situações que possam representar risco para a saúde humana e para o
meio ambiente.

Na reciclagem industrial de madeira preservada existem diversos processos industriais


para fabricação de chapas e laminados, constituídos de partículas ou farpas de madeira
aglutinadas com resina sintética, como aglomerados e compensados utilizados pela
indústria de móveis, embalagens, armários, etc.

A queima não controlada não é permitida, pois a fumaça e as cinzas poderão conter
componentes químicos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Somente a queima
em incineradores controlados poderá ser avaliada como alternativa para eliminação de
resíduos.

Conforme a legislação ambiental brasileira (principalmente as leis 6.938/81 e 9.605/98),


as empresas são co-responsáveis pelos riscos, danos, prejuízos e passivos ocasionados
por seus produtos e insumos, podendo os envolvidos, em todos os níveis hierárquicos,
serem responsabilizados.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. A.W.P.A. - American Wood-Preservs' Association 1998. Standard for the care of


preservative-treated wood products. Standard M4-98.

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2. Cornfield, J.A.; Vollans, S.; Fardell, P. 1993. Recycling and disposal of Timber Treated
with Waterborne Copper Based Preservatives. IRG/WP.93-50.008.

3. Dobbs, A.J. and Grant, C. 1976. Report on the burning of wood treated with wood
preservatives containing copper, chromium and arsenic. Princes Risborough Laboratory.

4. EPA - Environmental Protection Agency-1984. Creosote, Pentachlorophenol, and


Inorganic Arsenicals; Intent to Cancel Registration of Pesticide Products Containing
Chemical products - Federal Register/Vol. 49; nº 136/Friday, July 13, 1984/Notices.

5. Forest Products Society, 1994. Environmental Considerations in the Manufacture, Use,


and Disposal of Preservative - Treated Wood. A collection of presentations from 1992 and
1993 Annual Meetings of the FPS and from a May 1993 meeting sponsored by the
carolinas - chesapeake section of the FPS and Virginia Tech.

6. London Her Majesty's Stationary Office, 1980. Waste Management Paper nº 20 -


Arsenic - bearing Wastes. A technical memorandum on recovery, treatment and disposal
including a Code of Practice. Department of the Environment.

7. London Her Majesty's Stationary Office, 1980. Wast Management Paper nº 16 - Wood
Preserving Wastes - A technical Memorandum on Arisings, treatment and disposal
including a Code of Practice. Department of Envoronment.

8. UNEP IE/PAC - United Nations Environment Programme Industry and Environment


Programme Activity Centre 1994. Environmental Aspects of Industrial Wood Preservation -
A Technical Gride

9. Pesquisas realizadas pela Internet, nos meses de julho, agosto e setembro de 2002.

______________________

Elaboração: Frederico Maciel Gravito – EN/OM

Nilton dos Santos Filho – EN/OM

Colaboração: José de Arimathea Gonçalves – JR

Luiz Augusto Barcelos Almeida – AQ

Pedro Mendes Castro – DDC/A

Aprovação: Alexandre Francisco Maia Bueno – EN/OM

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ANEXO I

INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS - MADEIRA PRESERVADA

1 – A Madeira utilizada pela Cemig em seus postes e cruzetas é predominantemente


proveniente de árvores de eucalipto tratadas quimicamente, também conhecida como
Madeira Preservada.

2 – O tratamento químico da madeira se faz necessário para garantir uma maior


durabilidade das estruturas, sem o qual as mesmas estariam comprometidas
mecanicamente em poucos anos.

3 – O tratamento químico utilizado nestas estruturas faz parte de um processo industrial


realizado em instalações especiais denominadas Usinas de Preservação de Madeira –
UPM, registradas e autorizadas para esta atividade, utilizando preservantes químicos
também registrados e aprovados para tal.

4 – Os preservativos químicos utilizados são basicamente o CCA (Arseniato de Cobre


Cromatado), o CCB (Bromato de Cobre Cromatado) e o Creosoto, que é produzido em
siderúrgicas, fração da destilação do alcatrão, constituído por hidrocarbonetos, fenol e
outros derivados aromáticos. O CCA e o CCB dão uma coloração esverdeada à madeira
e o creosoto uma coloração escura. A utilização do CCA é predominante em relação aos
demais preservantes no Brasil.

5 – Madeira preservada não deve ter contato direto com alimentos, servir de leito para
cursos d’água, cochos para animais e sua serragem não deve ser utilizada para
forrações. Em hipótese alguma pedaços ou serragem de madeira preservada deverão
ser queimados como lenha ou para produção de carvão, pois durante a queima poderão
ser gerados vapores, partículas e cinzas tóxicas, com riscos à saúde humana e ao meio
ambiente.

6 – Preferencialmente a madeira preservada deverá ser utilizada em mourões de cerca e


currais, podendo ser empregada na fabricação de móveis, sofás e montagem estruturais
(galpões, caramanchões, telhados, etc).

7 – As partes inservíveis deverão ser descartadas de forma a impossibilitar a sua


utilização indevida (lenha, queima, contato com alimentos, etc), preferencialmente
encaminhadas aos aterros municipais.

8 – Caso existam dúvidas quando a correta utilização ou destinação final de partes de


madeira preservada, procure os técnicos da Cemig ou entre em contato com a Gerência
de Engenharia da Operação e Manutenção da Distribuição, nos telefones 0xx31 3329
5313 ou 3329 5307.

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ANEXO II

TERMO DE CONHECIMENTO E COMPROMISSO

____________________________ , _____ de _________ de 20___

Eu, ___________________________________, Carteira de Identidade Nº ___________,


emitida pela _____________, declaro ter recebido uma cópia do Anexo I, do documento
02.111-EN/OM-088, “Manuseio, Armazenagem, Reciclagem e Descarte de Postes e
Cruzetas de Madeira Preservada” e estar ciente dos termos deste anexo, relativos aos
cuidados, restrições, utilização e descarte de madeira preservada inservível para a
Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e que me foram vendidas ou cedidas
(conforme os termos do artigo 154, § 2º e 4º, da lei 6404, de 15/12/1976 – Lei das
Sociedades por Ações) somente após minha concordância com as restrições e cuidados
referentes a este material.

A partir desta data assumo integral responsabilidade por eventuais danos ambientais
porventura causados pela má ou incorreta utilização, reciclagem e descarte da madeira
preservada vendida ou cedida pela Cemig, eximindo-a de qualquer responsabilidade
sobre o lote em questão, especificado abaixo ou detalhado no contrato de compra e
venda pertinente.

Por ser verdade, assino este termo de conhecimento e compromisso em duas vias, na
presença de um representante legal da Cemig e de uma testemunha.

Descrição sucinta do lote alienado ou cedido:


_____ Poste(s);
_____ Cruzeta(s);
_____ Pedaços ou partes de troncos diversos.

_______________________________________
Favorecido pela compra ou doação

_______________________________________
Representante da Cemig e Número de Pessoal

_______________________________________
Testemunha - Assinatura

_______________________________________
Nome legível e Identidade

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