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111-EN/OM-088a
MANUSEIO, ARMAZENAGEM,
RECICLAGEM E DESCARTE DE POSTES
E CRUZETAS DE MADEIRA PRESERVADA
Revisão A
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 2
2 OBJETIVO 2
3 MANUSEIO E TRANSPORTE 3
4 ARMAZENAGEM 4
5 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO 4
9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 6
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
Esta instrução tem por objetivo estabelecer critérios para o correto manuseio,
armazenagem, utilização, reciclagem e descarte de postes e cruzetas de madeira
preservada, a serem adotados pela Cemig e empresas contratadas, garantindo a
integridade física dos envolvidos, a proteção ao meio ambiente e a otimização dos ativos
da empresa.
3. MANUSEIO E TRANSPORTE
- os postes armazenados na camada inferior das pilhas, nos estaleiros, não devem ficar
em contato com o solo. As pilhas devem estar distanciadas do solo pelo menos 20 cm.
- para facilitar a movimentação dos postes, as pilhas não devem ser altas;
- os postes empilhados devem ser separados entre si por tabiques, pois além de facilitar a
movimentação, permitem uma maior aeração entre os mesmos;
- as pilhas e os lotes devem estar suficientemente distanciados entre si, separados por
tipo de postes, facilitando operações de carga, descarga e inspeção;
5. CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
Basicamente esta instrução define critérios para a avaliação da integridade mecânica dos
postes instalados, que associada às características da instalação, embasarão a decisão
de se manter ou não os postes em serviço. Optando-se pela permanência de um poste
instalado, devem ser executadas as manutenções preventivas e corretivas necessárias.
A alienação de postes e/ou cruzetas inservíveis para a Cemig só poderá ocorrer mediante
procedimento licitatório, na modalidade de leilão, sob a responsabilidade da Gerência de
Logística e armazenamento - MS/LA e dispondo no edital e no contrato de compra e
venda: os riscos ambientais, os riscos para a saúde humana e os cuidados e restrições
necessárias para a manutenção e utilização desta madeira. Será permitida também a
venda descentralizada de unidades avulsas de postes inservíveis (exceto cruzetas),
obedecendo também aos quesitos destacados a seguir. Os compradores,
independente da quantidade adquirida, devem receber uma cópia do Anexo I para
conhecimento e assinar uma cópia do Anexo II, que será arquivada na regional para
registro e controle destes resíduos.
Conforme os termos do artigo 154, § 2º, da lei 6404, de 15/12/1976 – Lei das
Sociedades por Ações, é vedado ao administrador a prática de atos de liberdade,
caso específico da doação. O §4º deste mesmo artigo autoriza ao Conselho de
Administração ou à Diretoria Executiva das empresas a praticar atos gratuitos
razoáveis, desde que em benefício de empregados ou da comunidade de que
participe a empresa, tendo em vista suas responsabilidades sociais. Nestes casos
os eventuais favorecidos pelas doações deverão também receber uma cópia do
Anexo I para conhecimento e assinar uma cópia do Anexo II, que será arquivada na
regional para registro e controle destes resíduos. Devido à inexistência do
interesse social, são vedadas as doações a fazendeiros, sitiantes, dentre outros,
que não se enquadram nos §2 e §4 citados.
Madeira tratada, mesmo de pequenas dimensões ou sua serragem, não deve ser
queimada a céu aberto ou em fogões, fornos, lareiras, caldeiras e aquecedores ou mesmo
utilizada para produção de carvão. A incineração de madeira preservada só pode ser
realizada em incineradores especiais, com controle de emissão de partículas e de cinzas.
A queima pode conter componentes tóxicos como parte da fumaça e das cinzas.
9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Embora a madeira preservada com CCA ou CCB seja absolutamente segura, podendo
ser utilizada em parques de diversão, restaurantes, clubes, casas, praças, currais,
móveis, etc, não se deve negligenciar os cuidados necessários, objetivando evitar
exposições e contaminações desnecessárias.
A queima não controlada não é permitida, pois a fumaça e as cinzas poderão conter
componentes químicos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Somente a queima
em incineradores controlados poderá ser avaliada como alternativa para eliminação de
resíduos.
2. Cornfield, J.A.; Vollans, S.; Fardell, P. 1993. Recycling and disposal of Timber Treated
with Waterborne Copper Based Preservatives. IRG/WP.93-50.008.
3. Dobbs, A.J. and Grant, C. 1976. Report on the burning of wood treated with wood
preservatives containing copper, chromium and arsenic. Princes Risborough Laboratory.
7. London Her Majesty's Stationary Office, 1980. Wast Management Paper nº 16 - Wood
Preserving Wastes - A technical Memorandum on Arisings, treatment and disposal
including a Code of Practice. Department of Envoronment.
9. Pesquisas realizadas pela Internet, nos meses de julho, agosto e setembro de 2002.
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/ANEXO1
ANEXO I
5 – Madeira preservada não deve ter contato direto com alimentos, servir de leito para
cursos d’água, cochos para animais e sua serragem não deve ser utilizada para
forrações. Em hipótese alguma pedaços ou serragem de madeira preservada deverão
ser queimados como lenha ou para produção de carvão, pois durante a queima poderão
ser gerados vapores, partículas e cinzas tóxicas, com riscos à saúde humana e ao meio
ambiente.
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/ANEXO II
ANEXO II
A partir desta data assumo integral responsabilidade por eventuais danos ambientais
porventura causados pela má ou incorreta utilização, reciclagem e descarte da madeira
preservada vendida ou cedida pela Cemig, eximindo-a de qualquer responsabilidade
sobre o lote em questão, especificado abaixo ou detalhado no contrato de compra e
venda pertinente.
Por ser verdade, assino este termo de conhecimento e compromisso em duas vias, na
presença de um representante legal da Cemig e de uma testemunha.
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Favorecido pela compra ou doação
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Representante da Cemig e Número de Pessoal
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Testemunha - Assinatura
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Nome legível e Identidade