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OS PRAZOS

O prazo processual é determinado pela lei adjetiva ou pelo tribunal para a prática de um ato em concreto.
O prazo substantivo está contido num diploma diferente, por exemplo, a aquisição por usucapião.

Tipos de prazos:
 Perentório: período dentro do qual um ato pode ser realizado
 Dilatório: prazo a partir do qual o período perentório é contado, ou seja, uma adição ao prazo perentório –
art.º 142º

Suspensão do prazo judicial e férias


Na contagem dos prazos, contam-se os fins de semana e os feriados.

Férias: se o 1º dia para praticar o prazo for dia 21 de dezembro, e o autor tem 10 dias para praticar, devido às férias
judiciais se suspenderem quando são prazos inferiores a 6 meses, o último dia para praticar é o dia 4 de janeiro.

Se for processos urgentes, procedimentos cautelares e o processo de insolvência, não há suspensão.

Último dia
Se o último dia do prazo for fim de semana, ou um dia que os tribunais estiverem fechados, transfere-se o seu termo
para o primeiro dia útil seguinte – art.º 138º n.º2. O dia que o tribunal está fechado afeta apenas o fim do prazo.

REGRAS PARA CONTAGEM DO PRAZO:


1. Ver qual o prazo estipulado na lei para apresentação da contestação na ação em causa;
2. Ver se ocorre alguma dilação (artigo 245º);
3. Adicionar o prazo perentório com a dilação ou dilações e proceder à contagem como se se tratasse de
um único prazo (artigo 142º);
4. Determinar qual o dia em que se considera feita a citação;
5. O primeiro dia do prazo é o dia seguinte àquele em que se considera feita a citação, ou seja, o dia em que se
considera feita a citação não é dia de prazo – art. 279º, b) C. Civil;
6. Os prazos podem começar – e começam – ao sábado, domingo ou feriado;
7. Os prazos de duração inferior a seis meses suspendem-se
durante as férias judiciais;
8. A citação pode ocorrer durante as férias judiciais. Neste caso, o primeiro dia do prazo será o primeiro dia após
férias judiciais.

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