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CURITIBA
2018
CAIQUE DE OLIVEIRA TALASESCO SOARES
IAN MUCHAILH
CURITIBA
2018
AGRADECIMENTOS
The construction industry has gathered its attention in recent years to the
problem of the emission of carbon dioxide produced generated, mainly, in the
productive chain of Portland cement (about 5% of the total global emission). In order
to mitigate these damages to the atmosphere, techniques for replacing or reducing
the consumption of cement are being studied and disseminated. One of these
techniques is the packing of particles, where it is sought to find the correct proportion
and dimensions of aggregates for the production of concrete with lower consumption
of cement paste. It is proposed in the present work the comparison between the wet
and dry methods for the packing density of the sands. For the natural sand, the wet
method resulted in a solids concentration value of 12.35% higher compared to the
dry method and 15.13% higher for artificial sand. After that, the ideal proportions of
the aggregates from the CPM analytical model and the optimum granulometry
distribution model proposed by Funk and Dinger (1980) with a conventional trait in
the construction industry, measured using the IPT / EPUSP method to a Fck of 25
MPa and a mortar content of 49%.The proportion that presented the highest level of
packing of its particles was found through the CPM (Compressible Packing Model)
analytical method, which made possible a more sustainable mix for the production of
concretes needing 38.44% less cementitious materials when compared to the
conventional trace and consists of 22% of its natural sand volume, 41% of its artificial
sand volume, 20% of its volume of gravel 0 and the remaining 17% of gravel 1.
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
estufa (CO2, CH4 e NO2) apresentaram um grande crescimento desde a era pré-
industrial. A concentração de CO2 teve um aumento substancial maior que em
qualquer período dos últimos 800 mil anos e esta com a taxa de crescimento mais
rápida da década (2.0 ± 0.1 ppm yr–1 ), afirma o documento.
A previsão de demanda por cimento, principalmente nas economias
emergentes como o Brasil, é de aumentar substancialmente nas próximas décadas,
fazendo da gestão de carbono uma questão prioritária para o setor. (KIHARA;
VISEDO, 2014). A maior parte da emissão do CO2 gerada na pela produção do
concreto está relacionada à produção de cimento, que por sua vez é responsável
por aproximadamente 5% da emissão global de CO2. (PADE; GUIMARAES, 2007)
Depois de um longo período de seguidos aumentos expressivos nas taxas
de consumo de cimento, como mostra a FIGURA 1, o Brasil chegou ao final de 2013
com 2,4% de crescimento em relação ao ano anterior, atingindo 71 milhões de
toneladas, sendo considerado o quinto maior produtor de cimento do mundo. Esse
aumento já era esperado e devera ser ainda maior nos próximos anos. (SNIC,
2013).
O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC,
2014) ainda afirma que no período de 40 anos, as emissões de CO2 que são
produzidas como resposta a fabricação de cimento e combustíveis fósseis triplicou.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, 2015) é preciso focar em
reduzir o consumo de energia usado para a fabricação do cimento em
aproximadamente 3% até o ano de 2025, pois a fabricação do cimento consome
8,5% do total de energia utilizada pelas indústrias. Uma das ações que o relatório
defende para suprir esse problema é investir em pesquisas que tenham o objetivo de
diminuir a fabricação e utilização do clínquer.
Uma maneira de se conseguir fabricar um concreto mais sustentável é
diminuir o volume da pasta de cimento através da mistura de agregados com
tamanho e distribuição granulométrica ideal. (MEHTA; MONTEIRO, 2014). Na busca
por um consumo de cimento baixo se faz necessário ocupar o máximo de volume
com agregados. (REBMANN, 2011).
Fennis (2011) reafirma que para reduzir os impactos ambientais do concreto
usando cimento é necessário usar tecnologias inovadoras para a estrutura e
composição do concreto e a tecnologia de empacotamento de partículas pode ser
usada para reduzir a quantidade de cimento na mistura de concreto, tornando-o
11
mais sustentável. Ao se utilizar essa tecnologia o teor de cimento pode ser reduzido
em mais de 50% e a emissão de CO2 em 25%, afirma a autora.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 AGREGADOS
substancia e método de ensaio, mas que variam desde 0,5% para materiais
carbonosos até 10% para impurezas orgânicas. A mesma apresenta também que o
teor máximo para materiais pulverulentos passantes na peneira 0,075mm é de 3%
para concretos submetidos a desgaste superficial e 5% para não submetidos ao
desgaste superficial. A norma citada mostra ainda parâmetros mínimos de
durabilidade que são afetados pelo meio onde o agregado é retirado, como por
exemplo, regiões litorâneas e/ou industriais onde existe presença de compostos
químicos indesejáveis para o concreto como os cloretos (Cl-), limitado superiormente
por 0,2% na aplicação em concreto simples, 0,1% em concreto armado e 0,01% em
concreto protendido, sulfato (SO42-), limitado superiormente a 0,1% para todos os
concretos. Essas substâncias químicas podem gerar a posterior expansão dos
agregados devida à reação álcali-agregado.
As areias podem ser diferenciadas ainda de acordo com o método de
extração, podendo ser naturais, (material pétreo granular que pode ser utilizado tal e
qual encontrado na natureza, podendo ser submetido à lavagem, classificação ou
britagem (NBR 9935, 2011)) e artificiais (material granular resultante de processo
industrial envolvendo alteração mineralógica, química ou físico-química da matéria
prima original, para o uso como agregado em concreto ou argamassa (NBR 9935,
2011)). No primeiro caso as jazidas são chamadas de areeiros ou depósitos de areia
e essas jazidas podem ser encontradas nos leitos dos rios, geralmente nas curvas,
mas também podem ser achadas como camadas superficiais do solo. (SBRIGHI,
2011).
São reconhecidos quatro principais tipos de jazidas para a extração de areia
natural: Leito de rio, em que a areia é extraída por dragagem direta do canal do rio;
cava imersa, onde dragas flutuantes retiram areia de camadas individualizadas
localizadas nos taludes de solo das laterais do rio; cava seca, onde a areia é
extraída por desmonte hidráulico com mangueiras d água sob pressão, de camadas
que também são individualizadas e localizadas em taludes de solo, mas nesse caso
as cavas são secas; solo de alteração, em que horizontes de solo com presença de
areia são desmontados hidraulicamente, por jatos sob pressão e o produto desse
processo é submetido a lavagens que separam a areia dos demais materiais finos
encontrados no solo. (SBRIGHI, 2011).
No caso das areias artificiais a obtenção ocorre em operações industriais
como a de fabricação de britas, onde geralmente se produz um resíduo denominado
11
‘’fração fina’’. Este resíduo é constituído por fragmentos de rocha com tamanho
inferior a 3 mm e pode ser utilizado como substituto a areia natural, ou seja, como
areia artificial. (PETRAKIS, 2005).
Em se tratando dos impactos negativos ao meio ambiente, é possível
destacar alguns resultados da extração da areia natural, tais como: depreciação da
qualidade do ar, devido ao lançamento de gases provenientes dos motores das
maquinarias em diferentes operações; aumento da concentração de partículas em
suspensão (turbidez) no curso d’ água, em virtude dos fenômenos erosivos,
decorrentes da exposição do solo às intempéries; contaminação do curso d’ água
causada pelos resíduos (óleos, graxas, lubrificantes) provenientes de maquinarias
utilizadas nas etapas de retirada da areia natural; redução espacial do “habitat”
silvestre devido à erradicação da cobertura vegetal nativa nas áreas destinadas à
instalação das estruturas de extração de areia e da rede viária e por ultimo o
achatamento da base genética das espécies vegetais terrestres, em função da
destruição da cobertura vegetal nativa para a instalação do empreendimento.
(LELLES, SILVA, GRIFFITH; MARTINS, 2005)
Segundo Habib, Marques Filho, Bianchini e Niebel (2009) a substituição do
agregado natural pelo artificial diminui consideravelmente o impacto negativo da
construção civil ao meio ambiente. O estudo dirigido pelos autores, e divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON), confirma a viabilidade da utilização de
tais agregados no concreto e afirma que a utilização dos mesmos (areia artificial),
produzidos através de processamento de resíduos de construção e demolição
(RCD) tem a vantagem de diminuir o dano ambiental da extração natural da areia e
também diminuir os resíduos da construção civil que afetam negativamente o meio
ambiente.
NOTAS: *Em cada zona granulométrica dever ser aceita uma variação de no máximo
cinco unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação
pode também estar distribuída em vários desses limites.
**Zona granulométrica correspondente a menor (d) e maior (D) dimensões do agregado
graúdo.
FONTE: Adaptado de ABNT NBR 7211 (2009).
abrasão “Los Angeles”, calculado pela ABNT NBR NM 51 (2001) como o percentual
de massa perdida por abrasão no ensaio descrito pela norma, não deve ser superior
a 50%, em massa, do material.
Em se tratando de substâncias nocivas, assim como para as areias, a NBR
7211 (ABNT, 2009) estipula alguns limites que dependem do tipo de material
presente e o método de ensaio que mostra o teor desses materiais. Torrões de
argila e materiais friáveis variam sua quantidade permitida máxima relativos à massa
do agregado de 1% para concreto aparente, 2% para concreto sujeito a desgaste
superficial e 3% para outros concretos. Materiais carbonosos possuem limites de
0,5% para concreto aparente e 1% para não aparente. Para materiais finos que
passam na peneira de 0.075 mm o limite é 1%. Para a presença de cloretos e
sulfatos os limites são os mesmos estabelecidos para as areias descritos no item
anterior.
Vc
φexp = (4)
Vm
V m − Vc
u= (5)
Vc
11
Sendo:
P(d) a função que descreve a curva;
d o diâmetro da partícula considerada (m);
dmáx o maior diâmetro de partícula encontrado na mistura (m);
q o parâmetro de ajuste da curva.
Andreasen e Andersen (1930), buscando aperfeiçoar a curva de Fuller,
propuseram diferentes valores do parâmetro “q”, variando entre 0,33 até 0,5. Este
parâmetro de ajuste deveria ser determinado experimentalmente e poderia variar
dependendo das características das partículas. Com partículas mais angulares, o
valor de “q” deveria ser menor, pois mais partículas finas deveriam ser adicionadas
para preencher os vazios.
Já em 1980 Funk e Dinger reconheceram que toda distribuição
granulométrica deve ter um limite inferior de diâmetro de partícula, denominado dmín.
(FUNK; DINGER, 1980). Portanto, diferentemente da curva de Füller, procura
equacionar não somente o maior diâmetro de partícula, mas também o menor
11
d q − dmín q
P(d ) = ( ) (7)
dmáx q − dmín q
dj
1, 02
a ij = 1 − 1 − (8)
d i
1, 5
d
bij = 1 − 1 − i
d (9)
j
βi
γi = (10)
i −1 1 n β
1− 1 − β i + bij .β i 1 − .y j − 1 − a ij . i . y j
j = 1 β j j = i + 1 β j
11
*Valor proposto por Fennis (2011) para uma adaptação do método de Wong e Kwan (2008).
FONTE: Adaptado de DE LARRARD (1999).
n
γ i βi
K = (12)
i =1 1 φ − 1 γ i
3 PROGRAMA EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS
Para esse estudo foram utilizados quatro materiais: areia Natural de rio,
areia artificial de pedra britada, brita #0 e brita #1. Nos subitens a seguir os
agregados são caracterizados conforme sua granulometria, material pulverulento,
massa unitária e massa específica.
2) Pela mesma tabela mostrada no item 1) é possível verificar que este valor é 1 ponto percentual
maior que a zona ótima do limite superior.
3) Este valor se encontra no meio dos dois intervalos, sendo 2 pontos percentuais abaixo da zona
utilizável do limite superior e 3 a cima da zona ótima do limite inferior.
4) Este valor está com 4 pontos percentuais a cima da zona ótima do limite superior
5) Este valor se encontra no meio dos dois intervalos, sendo 13 pontos percentuais a baixo da zona
utilizável do limite superior e 7 a cima da zona ótima do limite inferior.
3.2 MÉTODO
Após o término de cada mistura, uma parte desta foi transferida para um
molde cilíndrico (FIGURA 10) com 399 ml até preenchê-lo completamente, após isto
o excesso da amostra foi rasada com uma régua. O preenchimento foi dividido em
três camadas, sendo compactadas com 25 golpes realizados com soquete metálico
(estado compactado).
Nas cinco misturas das duas areias o a/s variam de 1,0 até 0,25 e foi fixado
um volume de 400 ml de areias natural (1,06g) e artificial (1,09g), variando, portanto,
a quantidade de agua adicionada na mistura. As TABELAS 7 e 8 apresentam o
consumo de material para cada pasta de areia natural e artificial.
Número da Mistura 1 2 3 4 5
Areia Natural (l) 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400
Água (l) 0,400 0,300 0,200 0,147 0,100
Total (l) 0,800 0,700 0,600 0,547 0,500
a/s volume 1,000 0,750 0,500 0,367 0,250
Massa específica (kg/l) 2,654 2,654 2,654 2,654 2,654
a/s massa 0,377 0,283 0,188 0,138 0,094
Peso da areia natural (kg) 1,062 1,062 1,062 1,062 1,062
FONTE: Os Autores (2018).
11
Mistura 1 2 3 4 5
Areia Natural (l) 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400
Água (l) 0,400 0,300 0,200 0,147 0,100
Total (l) 0,800 0,700 0,600 0,547 0,500
a/s volume 1,000 0,750 0,500 0,367 0,250
Massa específica (kg/l) 2,721 2,721 2,721 2,721 2,721
a/s massa 0,368 0,276 0,184 0,135 0,092
Peso da areia natural (kg) 1,088 1,088 1,088 1,088 1,088
FONTE: Os Autores (2018).
Vs
φ= (15)
Vm
V m − Vs
u= (16)
Vs
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Concentração
de sólidos 0,6115 0,6951 0,6055 0,5520
FONTE: Os Autores (2018).
FIGURA 13 - AMOSTRA DE AREIA NATURAL COM A/S IGUAL A 0.5 (RELAÇÃO IDEAL)
FIGURA 14 - AMOSTRA DE AREIA ARTIFICIAL COM A/S IGUAL A 0,367 (RELAÇÃO IDEAL)
superfície dos grãos. Outra possível justificativa seria que a areia artificial por ter
naturalmente um efeito de empacotamento melhor (pelo seu maior teor de material
pulverulento) deixa menos espaços vazios a serem preenchidos por água.
No método seco a brita 0, por apresentar uma curva granulométrica melhor
graduada e uma quantidade um pouco maior de material pulverulento, teve os seus
vazios mais eficientemente preenchidos e consequentemente apresentou uma maior
concentração de sólidos que a brita 1. No geral as areias apresentaram valores de
concentração de sólidos maiores que as britas possivelmente devido a maior
presença de material pulverulento, porém a maior uniformidade de grãos da areia
natural apresentada no GRAFICO 3 pode explicar a proximidade do seu valor com a
da brita 0, que por sua vez possui menos material pulverulento porem uma curva
melhor graduada.
pertence ao conjunto dos números reais. Para o caso do efeito de parede observa-
se o inverso, onde o efeito é causado por partículas maiores em partículas menores,
portanto quando d i > d j o resultado é um valor que não pertence ao conjunto dos
números reais.
Os valores das matrizes de efeito de interação entre partículas não
dependem da proporção de cada agregado, portanto para o estudo esses valores
permaneceram constantes, variando apenas as proporções de cada agregado e
consequentemente os resultados de empacotamento virtual e real da mistura.
Para o cálculo da densidade de empacotamento virtual pelas equações (10)
e (11) explicadas no item 2.2.2 considera-se sempre uma classe de grãos
dominante, portanto são encontrados quatro valores dessa densidade. Segundo De
Larrard (1999), o resultado final para o empacotamento virtual de partículas é o
menor valor obtido entre os quatro valores de densidade encontrados. Alguns
exemplos são mostrados na TABELA 16.
Densidades de
Proporção dos agregados
empacotamento
Brita #1 Brita #0 Areia artificial Areia Natural (γ) (Φ)
17% 20% 41% 22% 0,866 0,720
FONTE: Os Autores (2018).
VOLUME TRAÇO
VOLUME FUNK E
AGREGADO VOLUME CPM (dm³) CONVENCIONAL
DINGER (dm³)
(dm³)
5 CONCLUSÕES
Wong e Kwan (2008) para as areias (resultando em 0,687 para a natural e 0,791
para artificial), e pelo método tradicional de índice de vazios para as britas
(resultando em 0,552 para brita 1 e 0,6055 para brita 0). O método tradicional de
dosagem considerado (1:2:3) foi inferior provavelmente ao fato de possuir menor
variedade de dimensão de grãos, que segundo (CASTRO; PANDOLFELLI, 2009) é
fundamental para um bom efeito de empacotamento de partículas e menor índice de
vazios.
De acordo com Raj, G patil, e Bhattacharjee (2014) e Metha e Monteiro
(2014) com um aumento da densidade de empacotamento é possível diminuir o
índice de vazios e consequentemente a quantidade de pasta de cimento, portanto
podemos concluir que utilizando ambos os métodos mostrados no estudo seria
possível uma diminuição no consumo de cimento que é um dos principais
responsáveis pela emissão de CO2 na atmosfera e consequentemente do efeito
estufa. (KIHARA; VISEDO, 2014)
11
REFERÊNCIAS
.
ANDREASEN, A.H.M; ANDERSEN, J. Über die beziehung zwischen
kornabstufung und zwischenraum in produkten aus losen körnern, MIT
EINIGEN EXPERIMENTEN, 1930.
FUNK, J.E.; DINGER, D.R., Coal grinding and particle size distribution studies
for coal-water slurries at high solids content, 1980.
PEPE, M.. A Conceptual Model for Designing Recycled Aggregate Concrete for
Structural Applications, 2015.
PETRAKIS, G. H., MOTOKI, A., SICHEL, S. E., ZUCCO, L. L., AIRES, J. R; MELLO,
S. L. M. Geologia de jazidas de brita e areia artificial de qualidade especial:
Exemplos do álcali sienito de Nova Iguaçu, RJ, e riolito de Nova Prata, RS.
Geociencias, 29(1), 21–32, 2005.
FIGURA 22 - AMOSTRA DE AREIA ARTIFICIAL COM A/S IGUAL A 0,367 (RELAÇÃO IDEAL)