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Avaliação de Riscos e Impactos Ambientais-Inicial

Aluno (a): Ester Gabrielly Marinho Data:05/04/2024

Avaliação Prática
INSTRUÇÕES:
❖ Esta Avaliação vale 10 (dez) pontos;
❖ Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica;
❖ Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
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❖ As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
❖ Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
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❖ Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

1) Quais tipos de impactos ambientais são notados em Chaminés? Qual é o risco?


R: Os impactos ambientais associados às chaminés podem ser diversos e variam dependendo do
tipo de indústria, dos processos envolvidos e das práticas de gestão ambiental adotadas. Alguns
dos principais impactos ambientais notados em chaminés incluem:

• Emissões Atmosféricas: Chaminés são frequentemente usadas para liberar gases de combustão e
partículas provenientes de processos industriais. Essas emissões podem incluir poluentes como
dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado (PM), hidrocarbo-
netos e metais pesados. O risco associado a essas emissões é a poluição do ar, que pode afetar a
qualidade do ar e ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente.

• Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): Indústrias muitas vezes emitem gases de efeito estufa
através de suas chaminés, contribuindo para o aquecimento global e as mudanças climáticas. Os
principais GEE emitidos incluem dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso
(N2O).

• Chuva Ácida: Emissões de óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx) provenientes
das chaminés podem reagir com a água na atmosfera, formando ácidos que contribuem para a
chuva ácida. Isso pode ter efeitos prejudiciais sobre os ecossistemas aquáticos e terrestres, dani-
ficando solos, corpos d'água e vegetação.

• Deposição de Partículas: Partículas liberadas pelas chaminés podem se depositar no solo, na água
e em superfícies, causando poluição do solo, contaminação da água e danos a estruturas e culturas
agrícolas.
O risco associado a esses impactos é a degradação ambiental e os potenciais efeitos adversos na
saúde humana, na biodiversidade e nos ecossistemas. Além disso, as emissões atmosféricas também
podem contribuir para a acidificação, eutrofização e toxicidade em ecossistemas aquáticos, além de con-
tribuir para problemas respiratórios e cardiovasculares em seres humanos.
2) Um cardume de peixes de água doce, colocados em água salobra para salgadas, configura um
impacto ambiental? Qual é o risco?
R: Sim, colocar um cardume de peixes de água doce em água salobra ou salgada pode configurar um
impacto ambiental, especialmente se os peixes não estiverem adaptados a esse ambiente. Aqui estão os
possíveis riscos associados a essa ação:
1. Mortalidade dos Peixes: A mudança abrupta do ambiente de água doce para água salobra ou
salgada pode causar estresse nos peixes e até mesmo levar à morte, especialmente se eles não
forem capazes de lidar com a diferença na salinidade da água.
2. Desequilíbrio Ecossistêmico: Introduzir espécies de água doce em ambientes salgados pode levar
a um desequilíbrio nos ecossistemas aquáticos. Isso pode afetar a cadeia alimentar e as interações
entre espécies nativas, potencialmente levando à competição por recursos e à redução da biodi-
versidade.
3. Introdução de Espécies Exóticas: Se os peixes de água doce forem introduzidos em um ambiente
salgado onde não são nativos, isso pode resultar na introdução de uma espécie exótica. Espécies
exóticas podem competir com espécies nativas, predação excessiva e perturbação do equilíbrio
ecológico.
4. Impacto na Qualidade da Água: A introdução de peixes de água doce em ambientes salgados
pode afetar a qualidade da água devido ao aumento da carga orgânica e à liberação de nutrientes,
podendo resultar em problemas como eutrofização e proliferação de algas.
Portanto, introduzir peixes de água doce em água salobra ou salgada sem considerar os impactos ambi-
entais pode resultar em danos aos ecossistemas aquáticos, à biodiversidade e à qualidade da água. É
importante realizar uma avaliação ambiental cuidadosa e, se necessário, adotar medidas de mitigação
para minimizar esses riscos antes de realizar tal ação.

3) A Achatina fulica(caramujo africano) trazida como escargot, pode ser considerado além de bioin-
vasão impacto e riscos ambientais?

R: Sim, a introdução da Achatina fulica, conhecida como caramujo africano, para fora de seu habitat
natural pode não apenas resultar em um caso de bioinvasão, mas também apresentar diversos impactos
e riscos ambientais. Aqui estão algumas razões pelas quais isso pode ocorrer:
1. Competição com Espécies Nativas: O caramujo africano é uma espécie invasora que pode com-
petir por recursos com espécies nativas, potencialmente levando à diminuição da biodiversidade
e ao desequilíbrio dos ecossistemas locais.
2. Proliferação Descontrolada: O caramujo africano tem uma taxa de reprodução rápida e uma ca-
pacidade de adaptação a diferentes ambientes, o que pode levar a uma superpopulação em áreas
onde é introduzido. Isso pode resultar em danos a culturas agrícolas, jardins e ecossistemas na-
turais.
3. Transmissão de Doenças: A Achatina fulica é hospedeira intermediária de parasitas que podem
ser prejudiciais à saúde humana e animal, como o Angiostrongylus cantonensis, causador da
meningite eosinofílica em seres humanos. A introdução do caramujo africano pode aumentar o
risco de transmissão dessas doenças.
4. Impacto na Agricultura: O caramujo africano pode causar danos às culturas agrícolas, alimen-
tando-se de uma ampla variedade de plantas. Sua presença pode levar à diminuição da produção
agrícola e à necessidade de medidas de controle, o que pode ser oneroso e ambientalmente im-
pactante.
Portanto, além de representar um caso de bioinvasão, a introdução da Achatina fulica em novos ambi-
entes pode apresentar uma série de impactos e riscos ambientais, afetando tanto os ecossistemas naturais
quanto as atividades humanas. É importante tomar medidas para prevenir a introdução não intencional
de espécies invasoras e controlar sua propagação quando elas já estão presentes.
4) De um exemplo de mudança ambiental que não caracteriza impacto ou risco ambiental?

R: Um exemplo de mudança ambiental que não caracteriza um impacto ou risco ambiental seria a vari-
ação sazonal na vegetação de uma determinada área. Por exemplo, durante a transição do verão para o
outono, é comum que as folhas das árvores mudem de cor e caiam, resultando em uma alteração na
paisagem vegetal.
Essa mudança sazonal na vegetação é um processo natural e faz parte do ciclo de vida das plantas. Não
implica em danos significativos ao ambiente, nem apresenta riscos ambientais para a biodiversidade ou
para os ecossistemas locais. Pelo contrário, essas mudanças sazonais são essenciais para a renovação
dos ecossistemas e podem até mesmo oferecer benefícios, como a disponibilização de nutrientes para o
solo.
Portanto, a variação sazonal na vegetação é um exemplo de mudança ambiental que ocorre de forma
natural e não representa um impacto ou risco ambiental significativo.

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