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AULA 7 – CAPACIDADE SUPORTE E

PERTURBAÇÕES ANTRÓPICAS
Curso: Ciências Biológicas
Docente: Nathana Izabela Silva Sales
Disciplina: Ecologia Geral
Discente: Brenda Thawani Rodrigues da Silva
1. Discuta os prós e contras das monoculturas agrícolas.

R: A grande maioria dos recursos alimentares humanos é agora cultivada – produzida geralmente
como populações densas de espécies individuais (monoculturas). Prós: possibilita o manejo delas
segundo procedimentos especializados que permitem maximizar a sua produtividade – seja como
monoculturas imensas de arroz, milho ou trigo. Somente a monocultura pode maximizar a taxa de
produção de alimentos. Isso acontece porque ela permite ao agricultor controlar e otimizar com alta
precisão a densidade das populações (criação de animais ou lavouras), a quantidade e qualidade de
seus recursos (suprimento alimentar para os animais e fertilizante e água para as plantas) e, muitas
vezes, até́ as condições físicas de temperatura e umidade.
Contras: As plantas de lavoura, igualmente, ilustram a fragilidade da dependência humana em relação
às monoculturas. No entanto as monoculturas densas oferecem condições ideais para a disseminação
epidêmica de doenças, por exemplo, a expansão devastadora do míldio (o fungo patógeno
Phytophthora infestans) reduz a produtividade da batata e causa apodrecimento de seus tubérculos
armazenados, que também atravessou o Atlântico na década de 1840. A intensificação agrícola
recentemente tem prejudicado o ambiente, técnicas incorretas de cultivo e irrigação e uso excessivo de
pesticidas e herbicidas provocam degradação dos solos e contaminação das águas. A água doce um
recurso finito, utilizada na irrigação da lavoura e para consumo doméstico, é de importância crucial. Em
escala global, a agricultura é o maior consumidor de água doce, atingindo cerca de 70% das fontes
disponíveis e mais do que 90% em partes da América do Sul, Ásia central e África.
2. Descreva as formas através das quais o uso de metais pelos seres humanos tem criado
problemas de poluição ambiental.

R: As nossas atividades de mineração, sejam por combustíveis fósseis, pedras valiosas ou minérios, causam
degradação física e química para os ecossistemas adjacentes. A nossa dependência de combustíveis fosseis tem
efeitos que vão além da poluição atmosférica. A extração e o transporte de carvão, e principalmente petróleo,
podem também causar alterações físicas nos habitats. Desse modo, mais de 1 milhão de toneladas de petróleo entra
nos cursos d’água do mundo a cada ano, de poços explorados no fundo oceânico e de navios petroleiros. O
petróleo afeta a vida selvagem dos oceanos de diversas formas. Ele reduz o nível de aeração da água e impede a
penetração de luz.
Uma vez que os metais foram valorizados, foi um passo obvio cavar e minerar à procura deles, e a partir desse
ponto quase todas as fases na extração e uso industrial de metais envolvem uma sequência de fases de poluição
ambiental. A mineração industrial pode gerar poluição em todos os estágios de extração, purificação e descarte de
resíduos.
O papel principal de alguns metais como poluentes ambientais acontece depois de terem sido purificados e usados
industrialmente e, após, liberados no ambiente como resíduo industrial. O chumbo e o mercúrio são exemplos
particularmente dramáticos. O chumbo tornou-se um poluente ambiental a partir do momento em que os romanos
começaram a usá-lo para fazer canos d’água, poluindo sua água potável. O chumbo é classificado pela Agência de
Proteção Ambiental dos EUA como o número 1 em sua lista de 275 substâncias perigosas.

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