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Legislação aplicada

Aluno (a): Ester Gabrielly Marinho Ribeiro Data: 12 /3 / 2024__.

Atividade Prática Final NOTA:

INSTRUÇÕES:

❖ Esta Avaliação contém 4 (quatro) questões, cada uma valendo 2,5 (dois e meio)
totalizando 10 (dez) pontos.
❖ Você deve UTILIZAR ESSE DOCUMENTO PADRÃO, preencher todos dados no
Cabeçalho, PRINCIPALMENTE SUA IDENTIFICAÇÃO:
o Nome / Data de entrega
❖ As respostas devem ser digitadas ABAIXO DE CADA PERGUNTA.
❖ Ao terminar de responder, grave o arquivo com o nome Avaliação Pesquisa/Prática,
salve NO FORMATO PDF, ou WORD, e envie o arquivo pelo sistema.

Amanda é empregada da empresa “Supermercado do atacado”. Ela é técnica em eletrotécnica e


entre as suas atribuições profissionais está a manutenção do sistema elétrico da empresa. Para executar
suas atividades ela precisa, em algumas situações, subir em escadas para acessar o telhado do
estabelecimento.

No exercício da atividade profissional, a serviço da empresa, ela sofreu um acidente, resultando


numa fratura exposta na perna direita. Em decorrência desse acidente, Amanda precisou realizar uma
cirurgia ortopédica e ficar afastada de suas funções por 180 dias.

Ao final do processo de recuperação foi constatado, pela perícia médica do INSS que, em
virtude da gravidade do ferimento sofrido, Amanda teve uma perda permanente da mobilidade do
membro afetado (perna direita), não podendo mais realizar as atividades profissionais que exercia até o
momento do acidente.

Atividade Prática
Com base nas informações, acima fornecidas, responda:

1 – O acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho? Justifique sua
resposta e forneça a fundamentação legal.

R: Sim, o acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho. De acordo
com a Lei nº 8.213/91, em seu artigo 19, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte
ou a perda ou redução da capacidade para o trabalho.

2 - Qual benefício previdenciário Amanda recebeu após o 16º dia de afastamento? Justifique sua
resposta e forneça a fundamentação legal.

R: Após o 16º dia de afastamento, Amanda recebeu o benefício previdenciário chamado "Auxílio-
doença acidentário" ou "Auxílio-doença por acidente de trabalho". Esse benefício é devido quando o
trabalhador fica incapacitado para o trabalho em decorrência de um acidente de trabalho, como é o caso
de Amanda. A fundamentação legal para esse benefício está prevista no artigo 86 da Lei nº 8.213/91.

3 – Qual benefício previdenciário Amanda fará jus, em decorrência da perda parcial premente da
capacidade para o trabalho que desenvolvia? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.

R: Em decorrência da perda parcial e permanente da capacidade para o trabalho que desenvolvia,


Amanda fará jus ao benefício previdenciário de "Aposentadoria por invalidez". Esse benefício é
concedido quando o segurado, após passar pelo período de recebimento do auxílio-doença, não é
considerado apto para retornar ao trabalho, tendo sido constatada a incapacidade total e permanente. A
fundamentação legal para esse benefício está no artigo 42 da Lei nº 8.213/91.

4 – Quais as obrigações a empresa deverá ter, do ponto de vista legal, com a empregada acidentada
durante os primeiros quinze dias após o seu acidente e no seu retorno ao trabalho, após o acidente?
Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.

R: Durante os primeiros quinze dias após o acidente, a empresa deve pagar o salário integral de
Amanda, conforme o artigo 60 da Lei 8.213/91. No retorno ao trabalho após o acidente, a empresa deve
garantir a estabilidade provisória, conforme o artigo 118 da Lei 8.213/91 e o artigo 118 da CLT.

Isso significa que Amanda não pode ser demitida sem justa causa pelo período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença previdenciário, sob pena de ser obrigada a reintegrá-la e pagar-lhe os
salários do período de afastamento.

Atividade Prática

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