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[NR-26] Guia do Profissional

SST

Conheça a Norma Regulamentadora 26 (NR-26) e seja um profissional SST


mais apto para garantir ambientes de trabalho sinalizados e seguros.

Herbert Bento
7 de agosto de 2023
Normas Regulamentadoras
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A segurança ocupacional é uma preocupação em qualquer setor ou atividade. Garantir a
proteção dos trabalhadores é uma responsabilidade que recai tanto sobre as empresas
quanto sobre os profissionais envolvidos. Nesse contexto, a NR-26 (Norma
Regulamentadora 26) é criada para estabelecer diretrizes para a sinalização de
segurança nos locais de trabalho.

A sinalização adequada é fundamental na prevenção de acidentes, na identificação de


riscos e na promoção de um ambiente de trabalho seguro. A NR-26 aborda questões
relacionadas às cores de segurança, identificação de produtos químicos, requisitos para
a rotulagem preventiva e a disponibilidade de informações de segurança.

Este guia completo sobre a NR-26 tem como objetivo fornecer um panorama abrangente
sobre as principais diretrizes desta norma. Exploraremos os objetivos da NR-26, seu
campo de aplicação e abordaremos detalhadamente aspectos relacionados.
NR-26 Sinalização de segurança é dever de todos

Acompanhe conosco enquanto exploramos os principais aspectos da NR-26 e descubra


como a sinalização de segurança pode fazer a diferença na preservação da integridade
física dos trabalhadores e na promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e
produtivo.

Dica: no post Normas Regulamentadoras Atualizadas você pode baixar o PDF de todas
as NRs atualizadas.

O que é a NR-26?
A NR-26, sigla para Norma Regulamentadora 26, é uma norma estabelecida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no Brasil. Ela estabelece as diretrizes e
requisitos para a sinalização de segurança nos locais de trabalho, com o objetivo de
prevenir acidentes, orientar os trabalhadores sobre os riscos presentes e garantir a
segurança e saúde ocupacional.

Define os padrões de cores, símbolos, formatos e demais elementos utilizados na


sinalização de segurança, proporcionando uma comunicação visual eficiente para evitar
perigos e promover um ambiente de trabalho seguro.

A norma foi criada com o objetivo de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores,
fornecendo informações claras e visíveis sobre os perigos existentes em determinado
local de trabalho. Através da sinalização adequada, é possível alertar e orientar os
trabalhadores, visitantes e terceiros sobre os cuidados que devem ser tomados e as
medidas de prevenção que devem ser adotadas.
Contexto histórico e atualização da
NR-26
A NR-26 passou por atualizações em duas ocasiões: nos anos de 2011 e 2015. A
primeira revisão trouxe mudanças significativas ao texto original da norma, com uma
nova redação. A obrigatoriedade do uso de cores para advertir sobre os riscos no local
de trabalho foi mantida, porém, sem os detalhamentos anteriores.

Uma das principais alterações foi a inclusão da obrigatoriedade de classificação dos


produtos químicos de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS). Isso tornou obrigatória a
elaboração da Ficha de Dados de Segurança do Produto Químico (FISPQ) para todos os
produtos químicos classificados como perigosos, sendo responsabilidade do fabricante
ou fornecedor disponibilizar essa ficha.

Sin
alização de segurança é usada internacionalmente

Já a alteração de 2015 teve um escopo mais específico, dispensando as obrigações de


rotulagem preventiva para os produtos notificados ou registrados como saneantes na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os quais devem seguir as regras
de rotulagem estabelecidas pela agência. Essas atualizações refletem a necessidade de
adequar a norma aos avanços tecnológicos, às novas formas de classificação de
produtos químicos e às demandas do mercado.

Saiba também: 31 Siglas da Segurança do Trabalho Mais Relevantes

Aplicação e abrangência da NR-26


A NR-26, como mencionado anteriormente, tem aplicação obrigatória em todos os
locais de trabalho, abrangendo todas as atividades econômicas e setores de trabalho.
Essa norma se aplica a empresas de diferentes segmentos, como indústrias, comércio,
serviços, construção civil, agricultura, entre outros.

Independentemente do porte da empresa, seja ela uma grande corporação, uma pequena
empresa ou até mesmo um estabelecimento individual, a NR-26 deve ser seguida
rigorosamente. Isso porque a segurança no ambiente de trabalho é uma preocupação que
se estende a todos os trabalhadores, independentemente do tamanho da empresa em que
atuam.

Órgãos públicos, entidades privadas, autônomos e profissionais liberais também devem


observar as disposições da NR-26 em suas atividades laborais, garantindo a segurança e
a saúde dos trabalhadores envolvidos. Contempla:

 Equipamentos de segurança;
 Instrumentos para delimitação de áreas;
 Tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases;
 Placas e demais elementos de prevenção;
 Produtos químicos.

É importante destacar que, além de estar em conformidade com a NR-26, os


empregadores devem observar outras normas regulamentadoras pertinentes às suas
atividades, como a NR-1 (Disposições Gerais), NR-4 (Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e NR-5 (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA).

Funções da sinalização de segurança


A sinalização nos locais de trabalho é um dos pilares na promoção da segurança e
prevenção de acidentes. Ela é essencial para transmitir informações importantes, alertar
sobre perigos e orientar os trabalhadores sobre práticas seguras.

Com sinalizações claras, objetivas e adequadas, os trabalhadores e indivíduos presentes


no ambiente, estarão cientes sobre riscos e procedimentos em caso de acidentes. Pode
ser destacada em diversos aspectos:

Alertar sobre perigos


Os sinais de segurança servem para alertar sobre a presença de perigos potenciais,
como substâncias químicas perigosas, áreas de alto risco, equipamentos de alta
voltagem, entre outros. Esses sinais visuais, acústicos ou luminosos auxiliam na
prevenção de acidentes e na adoção de medidas de proteção adequadas.
Orientar sobre ações a serem tomadas
A sinalização de segurança também orienta os trabalhadores sobre as ações a serem
tomadas diante de determinadas situações. Por exemplo, sinais de saída de emergência
indicam o caminho a ser seguido em caso de evacuação, enquanto sinais de proibição
informam sobre ações ou comportamentos que devem ser evitados.

Identificar equipamentos de segurança


A sinalização adequada permite a identificação clara e rápida dos equipamentos de
segurança disponíveis no local de trabalho, como extintores de incêndio, chuveiros de
emergência, botões de desligamento de máquinas, entre outros. Isso facilita a
localização desses recursos essenciais em casos de emergência, agilizando a resposta e
minimizando os riscos para os trabalhadores.

Conscientizar sobre práticas seguras


A sinalização de segurança também desempenha um papel educativo, conscientizando
os trabalhadores sobre práticas seguras e comportamentos adequados. Por exemplo,
placas com mensagens de uso obrigatório de EPIs ou lembretes sobre higiene e limpeza
reforçam a importância dessas medidas para a segurança no trabalho.

Padrões de cores na sinalização de


segurança
A sinalização por cor é fundamental na comunicação de segurança em estabelecimentos
e locais de trabalho. Ela tem como objetivo indicar e alertar sobre os perigos e riscos
existentes, visando a proteção dos indivíduos e a prevenção de acidentes.

As cores utilizadas para identificar equipamentos de segurança, demarcar áreas e


tubulações, assim como advertir contra riscos, seguem uma predeterminação. Os
principais padrões de cores adotados são:

 Vermelho: Indica situações de emergência, perigo iminente, proibição ou interdição de


determinada área ou ação. Exemplos de sinais vermelhos incluem “Não entre”, “Alto
Voltagem”, “Perigo de Explosão” e “Saída de Emergência”.
 Amarelo: Alerta para a necessidade de atenção, precaução ou advertência, indicando a
presença de riscos moderados. Exemplos de sinais amarelos são “Atenção”, “Cuidado com
Queda” e “Piso Escorregadio”.
 Azul: Sinaliza a obrigação de adotar determinadas práticas de segurança, como a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou a adoção de procedimentos específicos.
Exemplos de sinais azuis incluem “Utilize EPIs”, “Lave as Mãos” e “Use Proteção Auricular”.
 Verde: Indica ações permitidas, rotas de fuga, saídas de emergência ou áreas de segurança.
Exemplos de sinais verdes são “Saída de Emergência”, “Área de Refúgio” e “Área
de Primeiros Socorros“.
 Branco: Utilizado para identificar a localização de equipamentos de combate a incêndio,
como extintores, hidrantes e mangueiras. Exemplos incluem sinais que indicam a presença de
extintores, hidrantes ou chuveiros de emergência.
 Preto: Geralmente utilizado para a identificação de letras, números ou símbolos nos sinais de
segurança. Por exemplo, o número de identificação de um equipamento ou a descrição de uma
área específica podem ser representados em preto nos sinais de segurança.
 Alaranjado: Indica a necessidade de cuidado ou alerta em relação a determinada situação ou
área de trabalho. Exemplos de sinais alaranjados incluem “Cuidado com Equipamento em
Movimento”, “Área de Trabalho em Altura” e “Risco de Queda de Objetos”.
 Púrpura: Uutilizada para indicar os perigos relacionados às radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares. Ela é empregada em portas, aberturas, recipientes e
equipamentos relacionados à manipulação, armazenamento ou contaminação por materiais
radioativos. Também é usada em sinais luminosos que indicam a presença de equipamentos
produtores de radiações, assim como em locais onde tenham sido enterrados materiais
radioativos.

É importante estar atento às cores e seguir as regras pré determinadas na legislação,


evitando a confusão entre perigo e segurança, além do ambiente estar preparado para
prevenção e em caso de acidentes.

Observações importantes sobre uso de cores


O uso de cores não substitui outras medidas de prevenção de acidentes, devendo ser
considerado em conjunto com o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs),
procedimentos operacionais seguros e treinamentos adequados.

É necessário ter cautela ao empregar a sinalização por cor, evitando seu uso excessivo
ou inadequado, pois isso pode causar distração, confusão e fadiga aos trabalhadores.
Então, recomenda-se a utilização de um número reduzido de cores, a fim de evitar
sobrecarga visual e garantir a compreensão clara das mensagens de segurança.
A sinalização de segurança auxilia na operação segura

Além disso, é importante escolher cores que sejam facilmente distinguíveis e


compreensíveis por todos os trabalhadores, independentemente de sua formação ou
experiência. A harmonização das cores utilizadas na sinalização também contribui para
uma identificação rápida e precisa dos elementos de segurança.

Leia também: Conheça todas as cores de capacetes de obras e das fábricas

Tipos de sinalização de segurança


Existem diferentes tipos de sinalização utilizados para comunicar informações de
segurança no ambiente de trabalho. São utilizados em conjunto para fornecer
informações claras e eficientes, garantindo a sua segurança e facilitando a identificação
e a compreensão das medidas de proteção.

A utilização correta de cada tipo de sinalização de acordo com o ambiente,


colaboradores e indivíduos frequentadores, é o que promoverá a eficácia da segurança.
Alguns dos tipos mais comuns são:

Sinalização visual
A sinalização visual é uma forma eficaz de comunicar mensagens de segurança por
meio de elementos visuais. Isso inclui o uso de placas, adesivos, cores e símbolos para
indicar avisos, proibições, instruções e informações importantes.
As placas de advertência são amplamente utilizadas para alertar sobre perigos
específicos, como produtos químicos inflamáveis, áreas de alta tensão, pisos
escorregadios, entre outros. A sinalização visual pode indicar rotas de fuga, localização
de extintores de incêndio, equipamentos de proteção individual (EPIs) obrigatórios e
outras informações relevantes para a segurança no local de trabalho.

Sinalização acústica
A sinalização acústica utiliza sons e alarmes sonoros para alertar os trabalhadores sobre
situações de emergência ou para chamar a atenção para determinados eventos. Os
alarmes sonoros são amplamente utilizados em caso de incêndios, vazamentos de gases
tóxicos, evacuação de emergência e outros eventos críticos.

Eles são projetados para serem audíveis em todo o ambiente de trabalho e têm o
objetivo de garantir uma resposta rápida e eficiente dos trabalhadores diante de
situações de perigo iminente.

Sinalização luminosa
A sinalização luminosa utiliza luzes de diferentes cores, intensidades e padrões para
transmitir informações importantes aos trabalhadores. Ela pode ser utilizada para indicar
o funcionamento de equipamentos, a presença de perigos, o estado de máquinas em
operação, entre outros.

Por exemplo, luzes vermelhas podem indicar uma parada de emergência, luzes verdes
podem sinalizar a operação normal de um equipamento e luzes intermitentes podem
alertar para a presença de perigo. Além disso, a sinalização luminosa também é utilizada
para indicar a localização de saídas de emergência, equipamentos de combate a incêndio
e rotas de fuga.

Sinalização tátil
A sinalização tátil é projetada para fornecer informações por meio do sentido do tato,
sendo especialmente útil para pessoas com deficiência visual. Ela consiste em relevos,
texturas ou pisos táteis que indicam a presença de obstáculos, mudanças de nível, áreas
de perigo ou rotas de fuga.

Por exemplo, faixas táteis no chão podem orientar pessoas com deficiência visual a
seguir uma rota específica, enquanto relevos em corrimãos podem indicar a
proximidade de uma escada. Essa sinalização é fundamental para garantir a
acessibilidade e a segurança de todos os trabalhadores.

Dica de leitura: Incêndio na boate Kiss: que lições podemos tirar


Identificação de Produto Químico
A NR-26 estabelece critérios para a classificação e rotulagem de produtos químicos e
substâncias perigosas, a fim de padronizar os métodos de sinalização nos locais de
trabalho.

Ao seguir as normas técnicas oficiais e utilizar as listas harmonizadas ou ensaios


apropriados, é possível garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que lidam com
essas substâncias, minimizando os riscos potenciais e criando um ambiente mais seguro.
Entenda:

Classificação
A classificação dos produtos químicos deve seguir os critérios estabelecidos pelo
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS), desenvolvido pela Organização das Nações Unidas. A norma exige a
classificação com base em uma lista harmonizada ou por meio da realização de ensaios
exigidos pelo processo de classificação.

Essas listas contêm informações sobre os perigos específicos associados a cada


substância química, permitindo uma identificação precisa dos riscos envolvidos. Na
ausência de uma lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas, é
permitido utilizar uma lista internacional.

NR-26 e a rotulagem de produtos químicos

Isso assegura que mesmo sem uma lista específica nacional, os critérios internacionais
são seguidos para garantir a consistência e a eficácia na classificação dos produtos
químicos. Os aspectos relativos à classificação devem estar em conformidade com as
normas técnicas oficiais estabelecidas.

Essas normas fornecem diretrizes e requisitos específicos para a classificação adequada


dos produtos químicos, garantindo a precisão e a consistência nas informações
relacionadas aos perigos envolvidos.

Rotulagem
A rotulagem é um conjunto de elementos que contém informações escritas, impressas
ou gráficas, e deve ser afixado, impresso ou anexado à embalagem que contém o
produto químico. No caso de produtos químicos classificados como perigosos à
segurança e saúde dos trabalhadores, a rotulagem preventiva deve obedecer aos
procedimentos estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos (GHS). Essa rotulagem deve conter elementos
essenciais, como:

 identificação e composição do produto químico;


 pictograma(s) de perigo;
 palavra de advertência;
 frase(s) de perigo;
 frase(s) de precaução; e
 informações suplementares.

Esses elementos fornecem informações valiosas sobre os riscos associados ao produto


químico, permitindo que os trabalhadores tomem as medidas de proteção adequadas.Por
outro lado, produtos químicos que não são classificados como perigosos de acordo com
o GHS devem ter uma rotulagem preventiva simplificada.

Essa rotulagem deve, no mínimo, indicar o nome do produto, a informação de que não é
classificado como perigoso e recomendações de precaução. Embora esses produtos
possam apresentar menor grau de perigo, é fundamental fornecer informações básicas
de segurança para evitar possíveis riscos decorrentes do seu uso.

É importante ressaltar que produtos notificados ou registrados como saneantes


na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão dispensados das obrigações
de rotulagem preventiva estabelecidas pelos subitens 26.4.2.1, 26.4.2.1.1 e 26.4.2.2 da
NR-26. Essa dispensa se deve ao fato de que esses produtos já passaram por um
processo de avaliação e registro específico para sua comercialização, incluindo a
rotulagem adequada conforme regulamentação sanitária.

Ficha com Dados de Segurança


É obrigatório a elaboração e disponibilização da ficha com dados de segurança do
produto químico para todo produto classificado como perigoso. Essa responsabilidade
recai sobre o fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional.
A ficha com dados de segurança deve seguir o formato e conteúdo estabelecidos pelo
GHS.

No caso de misturas, a ficha deve explicitar o nome e a concentração, ou faixa de


concentração, das substâncias presentes na mistura que representam perigo para a saúde
dos trabalhadores. Essas substâncias devem estar em concentração igual ou superior aos
valores de corte ou limites de concentração estabelecidos pelo GHS para cada classe ou
categoria de perigo. Também devem ser mencionadas as substâncias que possuem
limites de exposição ocupacional estabelecidos.

Todos os aspectos relativos à ficha com dados de segurança devem estar em


conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas. Essas normas fornecem
diretrizes específicas sobre o formato, o conteúdo e a estrutura da ficha, assegurando a
qualidade e a consistência das informações.

As obrigações de fornecer a ficha com dados de segurança aplicam-se não apenas aos
produtos químicos classificados como perigosos, mas também aos produtos que, mesmo
não sendo classificados como perigosos, apresentam riscos à segurança e à saúde dos
trabalhadores devido aos usos previstos ou recomendados.

Recomendação de leitura: [NR-15] Insalubridade – Guia do Profissional SST

Fichas de Informações de Segurança


de Produtos Químicos (FISPQ)
As Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos, também conhecidas
como FISPQ, são documentos essenciais para garantir a segurança no manuseio,
armazenamento e transporte de produtos químicos. É composta por 16 seções
obrigatórias que devem estar dispostas e numeradas conforme dita a Parte 4 da Norma
ABNT NBR 14725.

1. Identificação do produto e da empresa


2. Identificação de perigos
3. Composição e informações sobre os ingredientes
4. Medidas de primeiros-socorros
5. Medidas de combate a incêndio
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7. Manuseio e armazenamento
8. Controle de exposição e proteção individual
9. Propriedades físicas e químicas
10. Estabilidade e reatividade
11. Informações toxicológicas
12. Informações ecológicas
13. Considerações sobre tratamento e disposição
14. Informações sobre transporte
15. Regulamentações
16. Outras informações

As FISPQ são elaboradas pelo fabricante ou fornecedor do produto químico e devem ser
disponibilizadas aos usuários de forma clara e acessível. Elas são fundamentais para que
os trabalhadores tenham conhecimento sobre os riscos associados aos produtos
químicos que utilizam, permitindo que adotem as medidas de segurança adequadas.

São documentos importantes para o cumprimento das regulamentações e normas de


segurança, como a NR-26, que exige a elaboração dessas fichas para produtos químicos
classificados como perigosos. Fornecem informações valiosas que auxiliam na
prevenção de acidentes, minimizam os riscos à saúde e contribuem para um ambiente de
trabalho mais seguro.

Aprofunde-se neste tema: Cuidados ao manusear, transportar e armazenar produtos


químicos

NBR 14725 atualizada pela ABNT, impacto na


FISPQ
Foi divulgada uma versão atualizada da NBR 14725 pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), que é uma norma técnica com o propósito de estabelecer critérios
padronizados para a categorização, descrição e etiquetagem de produtos químicos.

As modificações recém-publicadas têm um impacto direto na manipulação dos produtos


químicos utilizados no país. Portanto, todas as organizações que lidam com esse tipo de
material devem estar informadas sobre as novas diretrizes e se ajustar às novas
disposições, especialmente aquelas relacionadas à rotulagem e ao uso seguro dos
produtos químicos.

Dentre as mudanças mais notáveis introduzidas na versão lançada em 3 de julho de


2023, destacam-se as modificações na FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para
Produtos Químicos), que agora passa a ser denominada como FDS (Ficha com Dados
de Segurança).

Outra mudança relevante diz respeito às novas regulamentações para a classificação de


produtos e para a rotulagem.

A regulamentação dos produtos químicos desempenha um papel crucial na salvaguarda


da segurança das pessoas e do meio ambiente. Ela desempenha um papel na prevenção
de enfermidades e acidentes laborais, bem como na proteção da integridade física da
fauna, flora e dos indivíduos que têm contato direto ou indireto com substâncias
químicas prejudiciais.

O prazo para garantir a total conformidade com relação a NBR 14725 será de 24 meses
após a publicação da nova versão do documento. Ou seja, até dois anos após o dia 03 de
julho de 2023.
Aplicação da NR-26 pelos
Profissionais de SST
A aplicação da NR-26 pelos profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho
(SST) envolve uma série de atividades e responsabilidades que visam garantir o
cumprimento das diretrizes estabelecidas pela norma.

Eles desempenham um papel fundamental na identificação, implementação


e manutenção adequada dos sinais, contribuindo para a promoção de ambientes de
trabalho mais seguros e saudáveis. Abaixo estão listados e explicados alguns itens
relevantes nesse contexto:

Identificação dos riscos


Devem realizar uma análise minuciosa dos ambientes de trabalho para identificar os
possíveis riscos existentes. Isso envolve avaliar os processos, equipamentos, produtos
químicos, estruturas, entre outros aspectos que possam representar perigos para os
trabalhadores.

Definição da sinalização necessária


Com base na identificação dos riscos, os profissionais de SST devem determinar quais
áreas, equipamentos ou situações requerem sinalização de segurança. Isso inclui a
identificação de locais de emergência, rotas de fuga, áreas com risco de queda, presença
de substâncias perigosas, entre outros.

Escolha dos sinais adequados


Selecionar os sinais de segurança apropriados para cada situação. Isso envolve a escolha
das cores, símbolos, mensagens e formatos dos sinais, levando em consideração as
normas e diretrizes estabelecidas pela NR-26.

Instalação correta dos sinais


Garantir que os sinais de segurança sejam instalados de forma visível e estrategicamente
posicionados nos locais adequados. Isso envolve considerar a altura, o ângulo de visão,
a iluminação e outros fatores que possam afetar a visibilidade dos sinais.
Treinamento e conscientização
Os profissionais de SST devem promover treinamentos e conscientização entre os
trabalhadores sobre o significado e a importância da sinalização de segurança. Isso
inclui fornecer informações sobre as cores, símbolos e mensagens utilizadas nos sinais,
bem como orientar sobre os procedimentos de segurança relacionados.

Dica de leitura: Lista de Treinamentos de Segurança do Trabalho

Manutenção dos sinais


Garantir a manutenção adequada dos sinais de segurança, verificando regularmente sua
visibilidade, legibilidade e integridade. Isso inclui a substituição de sinais danificados,
desbotados ou ilegíveis, além de realizar ajustes necessários para garantir sua eficácia.

Atualização conforme mudanças


Estar atentos a possíveis mudanças nos ambientes de trabalho, processos ou
regulamentações que possam exigir atualizações na sinalização de segurança. Eles
devem monitorar essas mudanças e tomar as medidas necessárias para manter a
conformidade com a NR-26.

Responsabilidade dos trabalhadores


no cumprimento da NR-26
A responsabilidade dos trabalhadores no cumprimento da NR-26 abrange diversas áreas
de atuação. Ao assumir essas responsabilidades, os trabalhadores desempenham um
papel ativo na promoção de um ambiente de trabalho seguro e contribuem para a
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

O cumprimento da NR-26 depende do engajamento e conscientização de todos os


envolvidos, não só da empresa, mas dos colaboradores que a integram. A seguir,
listamos e descrevemos cada item:

Conhecimento da sinalização de segurança


Conhecer e compreender os diferentes tipos de sinalização utilizados no local de
trabalho, como placas, cores, símbolos e avisos. Isso envolve a familiarização com os
significados e a importância de cada sinalização.
Participação em treinamentos de segurança
É responsabilidade dos trabalhadores participar ativamente de treinamentos e programas
de conscientização sobre segurança no trabalho. Isso engloba a compreensão das
políticas e procedimentos de segurança, bem como o aprendizado de técnicas de
prevenção de acidentes e ações a serem tomadas em caso de emergência.

Relato de irregularidades e riscos


Os trabalhadores são encorajados a relatar qualquer irregularidade, condição insegura
ou situação de risco que identifiquem no local de trabalho. Isso inclui desde problemas
com a sinalização até falhas em equipamentos de segurança. O relato oportuno permite
que as medidas corretivas sejam tomadas para evitar acidentes.

Participação em programas de melhoria


contínua
Participar ativamente de programas e iniciativas que visam melhorar as condições de
segurança no trabalho. Isso pode envolver o engajamento em comitês de segurança,
grupos de trabalho ou sugestões para aprimorar as práticas existentes.

Seguir as normas e procedimentos


estabelecidos
É dever dos trabalhadores cumprir as normas, regulamentos e procedimentos de
segurança estabelecidos pela empresa. Isso inclui seguir as orientações de sinalização,
respeitar áreas restritas, utilizar corretamente os equipamentos e ferramentas, e adotar
práticas seguras durante a execução das atividades.

Dica de leitura: Segurança do Trabalho: Panorama Geral

Como garantir a eficiência das


sinalizações de segurança?
Sabendo de todas as exigências da R-26 e a importância da aplicação adequada de suas
diretrizes, as empresas devem garantir que as sinalizações sejam eficientes e adequadas
para o ambiente em questão.
NR-26 auxilia na sinalização de perigos

Dessa forma, estarão livres das aplicações de penalidades em fiscalizações ou


ocorrências de acidentes com colaboradores por não conformidade com a norma. Veja o
que precisa ser feito para evitar estes problemas:

Adequação com as normas


Certifique-se de que a sinalização esteja em conformidade com as normas e
regulamentos aplicáveis. Consulte as normas técnicas e legislação pertinentes para
garantir que as cores, símbolos e mensagens utilizados estejam de acordo com as
recomendações oficiais.

Mapeamento de riscos
Realizar o mapeamento de riscos é essencial para identificar e mitigar problemas de
saúde e segurança no trabalho. Isso envolve registrar e avaliar o grau de periculosidade
dos riscos relacionados ao trabalho, equipamentos e questões organizacionais. É
fundamental considerar métodos, jornada, treinamento e turnos para garantir um
ambiente laboral seguro.

Visibilidade
A sinalização deve ser claramente visível em todas as condições de iluminação.
Verifique se as cores contrastam adequadamente com o ambiente, garantindo que as
informações se destaquem e sejam facilmente percebidas pelos trabalhadores.
Localização estratégica
Posicione as placas de sinalização em locais estratégicos, onde sejam facilmente vistas
pelos trabalhadores. Considere a altura e o ângulo de visão dos indivíduos para garantir
que a sinalização seja claramente percebida em diferentes posições.

Linguagem e símbolos compreensíveis


Utilize linguagem simples e símbolos universalmente reconhecidos para transmitir as
mensagens de segurança. Evite o uso de termos técnicos complexos e garanta que os
símbolos sejam claros e facilmente compreendidos pelos trabalhadores,
independentemente de sua formação ou experiência.

Manutenção regular
Realize inspeções periódicas para garantir que a sinalização esteja em bom estado de
conservação. Substitua as placas desgastadas, desbotadas ou danificadas para manter a
eficácia da sinalização.

Treinamento e conscientização
Promova treinamentos regulares para os trabalhadores, a fim de familiarizá-los com o
significado e o propósito da sinalização de segurança. Reforce a importância da
observância das instruções e alertas fornecidos pela sinalização.

Atualização conforme necessário


Mantenha-se atualizado em relação às mudanças nas normas e regulamentos de
segurança e revise a sinalização regularmente para garantir sua conformidade. Atualize
as placas de sinalização sempre que houver alterações nos perigos ou nos procedimentos
de segurança.

Dica de leitura: Programa de Gerenciamento de Riscos PGR | Tudo Sobre

Fiscalização e penalidades em caso


de descumprimento da NR-26
O cumprimento da NR-26 é fiscalizado por órgãos governamentais responsáveis pela
inspeção e verificação do cumprimento das normas trabalhistas. No Brasil, a
fiscalização é realizada principalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e
suas unidades regionais, conhecidas como Superintendências Regionais do Trabalho e
Emprego (SRTE).

Os auditores fiscais do trabalho, vinculados ao MTE, têm a atribuição de realizar


inspeções e vistorias nos locais de trabalho. Durante as inspeções, os auditores avaliam
se as empresas estão adequando suas instalações e ambientes às diretrizes de sinalização
de segurança ditadas na norma. As sanções variam de acordo com a gravidade da
infração e podem incluir:

 Advertência: A empresa ou o empregador pode ser notificado por escrito sobre a


irregularidade identificada e receber uma advertência formal. Essa medida tem como objetivo
alertar para a necessidade de correção e adequação às normas de segurança.
 Multas: Em casos mais graves de descumprimento, as empresas podem ser penalizadas com
multas, cujo valor varia de acordo com a legislação vigente e a gravidade da infração. As
multas visam desencorajar o não cumprimento das normas e promover a correção das
irregularidades.
 Embargo da atividade: Em situações de risco iminente à segurança dos trabalhadores, as
autoridades competentes podem determinar o embargo da atividade, interrompendo
temporariamente as operações até que as condições de segurança sejam restabelecidas.
 Interdição do estabelecimento: Em casos extremos em que as condições de segurança são
consideradas inadequadas e representam um risco grave e iminente à vida e à saúde dos
trabalhadores, as autoridades podem determinar a interdição total ou parcial do
estabelecimento até que as irregularidades sejam corrigidas.

A fiscalização e aplicação das sanções têm como objetivo principal garantir a segurança
e a saúde dos trabalhadores, promovendo ambientes de trabalho seguros e livres de
riscos. O cumprimento da NR-26 é fundamental para evitar acidentes e proteger a
integridade física e mental dos profissionais.

Leia também: 22 documentos de segurança do trabalho que todo Profissional SST deve
conhecer

Exemplos práticos de sinalização de


segurança
A sinalização de segurança desempenha um papel fundamental na prevenção de
acidentes e na promoção da segurança nos ambientes de trabalho. Através de placas,
adesivos e outros elementos visuais, a sinalização orienta e alerta os trabalhadores sobre
os riscos presentes, as medidas de segurança a serem adotadas e as áreas restritas. Veja
alguns exemplos:

 Sinalização de saídas de emergência: placas com setas indicando as rotas de fuga em caso
de incêndio ou outra situação de emergência.
 Sinalização de extintores de incêndio: placas ou adesivos indicando a localização dos
extintores e o tipo de incêndio para os quais eles são adequados.
 Sinalização de equipamentos de proteção individual (EPIs): placas ou adesivos indicando
a obrigatoriedade do uso de determinados EPIs em determinadas áreas ou atividades.
 Sinalização de áreas restritas: placas com avisos de acesso restrito, como áreas de risco,
salas de máquinas ou locais de armazenamento de produtos perigosos.
 Sinalização de pisos escorregadios: placas indicando a presença de piso escorregadio ou
molhado, alertando os trabalhadores para tomarem precauções.
 Sinalização de áreas de carga e descarga: placas ou faixas de sinalização indicando a área
destinada a carga e descarga de materiais, alertando para a presença de veículos em
movimento.
 Sinalização de segurança em obras de construção civil: placas indicando a obrigatoriedade
do uso de capacete, óculos de proteção e outros EPIs específicos para o ambiente de
construção.
 Sinalização de segurança em indústrias químicas: placas indicando a presença de produtos
químicos perigosos, informando sobre os riscos e as medidas de segurança necessárias.
 Sinalização de segurança em laboratórios: placas indicando a obrigatoriedade do uso de
jalecos, luvas e óculos de proteção, bem como informando sobre os procedimentos de
segurança necessários.
 Sinalização de segurança em hospitais: placas indicando áreas de isolamento, salas de
emergência, áreas de risco biológico, entre outros, com o objetivo de orientar funcionários,
pacientes e visitantes.
 Sinalização de segurança em escritórios: placas indicando a localização de extintores de
incêndio, saídas de emergência e rotas de fuga, além de informar sobre o uso correto de
equipamentos elétricos.
 Sinalização de segurança em estabelecimentos comerciais: placas indicando a presença de
sistemas de alarme, câmeras de segurança e medidas de prevenção de furtos, com o objetivo
de inibir ações criminosas e garantir a segurança dos clientes e funcionários.

Através de exemplos práticos, pudemos observar a importância da sinalização em


diferentes contextos, desde obras de construção civil até hospitais e escritórios. É
essencial que as empresas e os profissionais estejam familiarizados com os tipos de
sinalização cabíveis em suas atividades.

Tendências e perspectivas futuras


para a regulamentação das
sinalizações de segurança
As regulamentações relacionadas às sinalizações de segurança estão em constante
evolução para acompanhar as mudanças no ambiente de trabalho e garantir a proteção
dos trabalhadores. À medida que novas tecnologias e práticas emergem, surgem
também tendências e perspectivas futuras para a regulamentação nessa área crucial.

Uma das principais tendências é a adoção de abordagens mais abrangentes e integradas


no desenvolvimento de sistemas de sinalização. Isso envolve considerar não apenas os
aspectos visuais, como cores e formas, mas também o uso de sinais sonoros, táteis e até
mesmo sistemas de realidade aumentada. Essas inovações proporcionam uma
comunicação mais eficaz e acessível, especialmente para trabalhadores com deficiências
sensoriais.

A crescente digitalização dos ambientes de trabalho também tem impulsionado o


desenvolvimento de sistemas de sinalização inteligentes e conectados. Sensores e
dispositivos IoT (Internet das Coisas) podem monitorar em tempo real as condições de
segurança e acionar automaticamente alertas visuais e sonoros quando necessário. Essa
abordagem promove uma resposta mais rápida e eficiente a situações de emergência.

Outra perspectiva futura é a harmonização das normas internacionais de sinalização de


segurança. Com a globalização e o aumento das relações comerciais entre países, existe
uma necessidade crescente de estabelecer padrões comuns para garantir a segurança dos
trabalhadores em diferentes contextos. Esforços estão sendo feitos para alinhar as
regulamentações e diretrizes, facilitando a aplicação consistente em escala global.

Conclusão
Para concluir este guia abrangente, abordamos a importância da NR-26 na garantia da
sinalização de segurança adequada no ambiente de trabalho. Exploramos os requisitos
essenciais e aspectos fundamentais para a conformidade com a norma regulamentadora.

No entanto, a segurança no trabalho é uma área em constante evolução, oferecendo


diversas oportunidades de aprendizado e aprimoramento. Se você deseja expandir seus
conhecimentos e se manter atualizado com as informações mais recentes e as melhores
práticas, convidamos você a explorar nosso blog.

No Blog Escola da Prevenção, você encontrará uma variedade de recursos educacionais,


artigos e guias sobre segurança no trabalho, abrangendo não apenas a NR-26, mas
também outras Normas Regulamentadoras. Nosso objetivo é fornecer um conteúdo
valioso para profissionais de segurança e saúde no trabalho, gestores, empregadores e
trabalhadores.

Juntos, podemos fortalecer os padrões de segurança, proteger os trabalhadores e tornar a


segurança no trabalho uma prioridade para todos. Visite o Blog Escola da Prevenção e
embarque nessa jornada conosco!

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Perguntas frequentes
Esperamos que ao longo da leitura deste artigo, você tenha entendido todas as
informações dispostas sobre a NR-26. Deixamos também, algumas perguntas e
respostas mais objetivas relacionadas ao tema. Tire todas as dúvidas:

1. Qual é o objetivo da NR-26?


O objetivo principal da NR-26 é estabelecer as diretrizes para a sinalização de
segurança nos locais de trabalho, a fim de prevenir acidentes, proteger a saúde dos
trabalhadores e promover um ambiente de trabalho seguro.

2. O que é a rotulagem preventiva?


A rotulagem preventiva é um conjunto de informações escritas, impressas ou gráficas
que são colocadas nas embalagens de produtos químicos. Ela fornece detalhes sobre os
perigos associados ao produto, como pictogramas de perigo, palavras de advertência,
frases de perigo e precaução, além de informações sobre a identificação e composição
do produto. Tem como objetivo alertar e orientar os usuários sobre os riscos envolvidos
no manuseio e uso desses produtos.

3. Quais são os elementos que devem constar na


rotulagem preventiva de produtos químicos
perigosos?
A rotulagem preventiva de produtos químicos perigosos deve conter os seguintes
elementos: identificação e composição do produto químico, pictogramas de perigo,
palavras de advertência, frases de perigo, frases de precaução e informações
suplementares.

4. O que é GHS?
GHS é a sigla para Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos. Trata-se de um sistema internacionalmente reconhecido para
classificar, rotular e comunicar os perigos relacionados aos produtos químicos. O GHS
estabelece critérios para a classificação de perigos, símbolos e frases de advertência
padronizados, visando garantir a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente em
relação ao manuseio de substâncias químicas.

5. O que é FISPQ?
A FISPQ, sigla para Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, é um
documento que contém informações detalhadas sobre as propriedades, perigos,
precauções e medidas de segurança relacionadas a um determinado produto químico.
Ela é elaborada pelo fabricante ou fornecedor do produto e tem o objetivo de garantir a
segurança no seu manuseio e utilização.

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