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Na sociedade contemporânea, o caminho para a felicidade tem sido um assunto

cada vez mais debatido. De acordo com Mahatma Gandhi: "Não existe um caminho
para a felicidade. A felicidade é o caminho". Entretanto, muitos ainda não se dão
conta disso e buscam conquistá-la a partir do consumo de bens materiais, tem cada
vez mais distorcido o conceito de felicidade, relacionando-a ao dinheiro e à compra
de coisas materiais. Entretanto, segundo o filósofo Mario Sérgio Cortella, a
felicidade é uma vibração intensa, uma sensação de vitalidade que nos atinge e dá
um gosto imenso por estarmos vivos, apesar de ser uma ocorrência eventual, já que
a vida é cheia de momentos positivos e negativos. Assim, deve-se parar de
banalizar o sentimento de felicidade, já que ser feliz não está relacionada ao
materialismo, como diz a famosa frase "dinheiro não compra felicidade". Esse
cenário consumista foi intensificado após a Revolução Industrial, que foi marcada
pelo início da produção em larga escala, além da padronização desses produtos,
com o objetivo de atingir um maior mercado. Com isso, ao longo do
desenvolvimento do capitalismo industrial, a sociedade começou a ser caracterizada
como uma sociedade do consumo. Desde então, começou a ser enraizado o senso
de que é necessário o consumo constante de bens materiais para ser feliz, o que só
passa de estratégias publicitárias de empresas que objetivam o seu
desenvolvimento e lucro. Portanto é necessário que esse senso comum seja
rompido, que as pessoas tenham consciência de que a felicidade está dentro de nós
mesmos, basta querer encontrá-la

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