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1. Mestre - professor.rodrigo.peixoto@gmail.com
2. Mestre - cidamkt@yahoo.com.br
RESUMO
CONSUMO X FELICIDADE
1. INTRODUÇÃO
No mundo dos negócios, principalmente a partir dos anos de 1990, com o fenômeno
da globalização, o ritmo das mudanças tornou-se muito acelerado. Tais
transformações despertam e motivam a competitividade em todos os sentidos. Pode-
se afirmar que o cenário atual interfere no ser, no fazer, no saber e na cultura por meio
de fatores como maior abertura dos mercados, maior competição internacional, busca
por novos talentos, mercados mais segmentados, consumidores mais exigentes,
serviços e produtos sob medida, desenvolvimento tecnológico acelerado, o advento
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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Aquino (2011) afirma que o ser humano é um ser aberto ao mundo, e, por este
motivo, deve estar dirigido para um sentido, que deve ser sempre um fim em si mesmo
e nunca um meio para atingir o prazer e a felicidade colocando-os como fins em si
mesmos. O ser humano necessita de um fundamento para a felicidade e o prazer,
pois estes estados não podem ser intencionados.
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Vive-se em busca da felicidade, mas não se sabe de fato responder o que ela
significa ou o que representa para nós. Procura-se, a todo custo, essa felicidade e,
erroneamente, acredita-se que o consumismo faz parte dela.
Vale ressaltar, que consumir é um direito, e, diria, até um dever de todos. Mas
o presente artigo analisa o consumismo desenfreado e o ato de comprar, quando
esses prejudicam a pessoa de alguma forma, seja psicologica ou financeiramente.
Comprar algo para buscar a satisfação é normal, porém, a tendência é a
perpetuação do ciclo, pois sempre existirão frustrações e, assim, o que era normal
pode se tornar um transtorno, chamado pelos especialistas de “oniomania”, um
transtorno para compras desenfreadas.
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Este consumo não é exclusivo das classes mais altas, mas essas servem-se
deste meio para exporem socialmente a sua riqueza e ociosidade, sinais exteriores
de riqueza. (MOWEN & MINOR, 2008).
1
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/48047/consumo-x-consumismo-uma-analise-critica-
sobre-o-tema. Acesso em 08 de jun. 2018
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melhor prova de que o princípio e a finalidade do consumo não é o gozo, é que hoje
o mesmo é obrigatório e institucionalizado, não como direito ou como prazer, mas
como dever do cidadão. O homem-consumidor busca um corpo perfeito, de
cosméticos que prometem a juventude eterna a roupas e viagens; tudo é feito para
vender a ideia de ser bem-sucedido, de felicidade. O marketing é especialista em
comportamento humano, estuda as necessidades, os desejos, para vender, com seus
produtos, a ideia de que eles trarão a vida tão desejada.
Atualmente, o poder do marketing sobre a sociedade é tamanho que
praticamente nada se mantém no mercado sem a mercadologia, que atinge todas as
classes, sexos, raças, idades e locais.
As pessoas estão sempre em meio a pequenos conflitos, tensões, excesso de
trabalho, correria, uma realidade nem tão bela quanto gostaríamos, e o marketing
aproveita-se dessas frustrações para vender a fantasia, o mundo perfeito, a felicidade
da compra, o consumo.
Um mundo onde não há lágrimas, tristeza, nem dor, não é o paraíso, mas o
ambiente idealizado pelo marketing, ele não é “nem enganoso, nem verdadeiro”, é
mágico e, nesse mundo ideal, o anúncio costura uma realidade paralela ao real.
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Para Rocha (1995, pg. 82), o marketing é também uma “forma básica de
controle social”, que ordena e hierarquiza produtos e grupos sociais, fazendo do
consumo um projeto de vida, também para o autor (pg. 91), “o que menos se consome
em um anúncio é o produto”, ou, em outras palavras, o sonho e o mágico têm um peso
muito maior que o produto em si.
O marketing não é uma arte, nem uma ciência, e sim uma técnica manipulativa
com um propósito essencial. Não é interpretar, explicar ou dignificar, mas sim
persuadir e manipular. Mas aí vai a distância entre o marketing profissional, exercido
dentro das normas éticas, e a picaretagem, que por sinal só funciona a curtíssimo
prazo (ROCHA, 1995).
Por esta razão o marketing vende mais do que produtos, isto é, a compra deixa
de ser somente um ato aquisitivo de bens por si próprios, mas, em um sentido
metafórico, aquilo que se compra tem também um significado simbólico, sendo o
próprio ato de compra um ato social. (PEREIRA; VERÍSSIMO; 2004)
3. METODOLOGIA
Para a elaboração desse trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com
abordagem qualitativa e interpretativa, baseada principalmente em obras de diversos
autores da área de consumo e felicidade, como por exemplo, Baudrillard, Cacemiro,
Costa, Lipovetsky, Rocha, dentro outros.
Para Gil (2008) a coleta de dados representa um importante componente na
concretização de qualquer pesquisa.
As consultas sobre o tema foram realizadas em revistas, artigos, documentários,
relatórios, livros, periódicos, entre outras fontes de dados, utilizando como palavras
chaves: consumo e felicidade.
Considerando as características anteriores, a pesquisa explicativa se adequa
às necessidades do presente trabalho. Na opinião de Gil (2008), esse tipo de pesquisa
tem primordialmente o objetivo de identificar fatores determinantes ou que possuam
alguma relação com o fenômeno estudado.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Para se descobrir o motivo pelo qual as pessoas são levadas a consumir, será
necessário realizar uma pesquisa, que utilizará como ferramenta, a mais nova área
do marketing, chamada de Neuromarketing, que é uma área multidisciplinar que busca
entender o porquê de o comportamento do consumidor ser como é, o que motiva os
consumidores a agirem da maneira que agem e o porquê de algumas pessoas
buscarem o consumo desenfreado.
REFERÊNCIAS
Aquino, T. A. A.. Logoterapia e análise existencial: uma introdução ao
pensamento de Viktor Frankl. João Pessoa: Ed. Universitária UFPB, 2011.
BOSCH, Philippe van den. A Filosofia e a felicidade. São Paulo: Martins Fontes.
1998.
CASTELLS, Manuel. O poder da comunicação. São Paulo: Paz e Terra, 2016, 630
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LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
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