Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Me
Omaldeumaformaquevocênuncaviu
I
ARAMARGOLI
S
Iara Margolis
By Me
O mal de uma forma que você
nunca viu
© 2020
Margolis, Iara
9
Página
A minha criação
1
Se não sabem o que ele fez, basta dar uma pesquisada… Imoral
até para mim.
Ainda sobre o machismo, temos mais um
exemplo com a história de Lilith: á “primeirá” mulher
antes de Eva. Não me foi permitido abordar a
veracidade ou a ordem cronológica de sua história,
mas voltemos ao cerne da questão: uns dizem que
Lilith foi uma deusa, outros dizem que foi a primeira
mulher, mas muitos a associam à serpente que ajudou
Eva a se desviar do caminho. Ela também é associada
às doenças e à morte. Mais uma associação que
quebra a harmonia humana. Inveja, intriga,
desrespeito, culpá párá outrem… Vocês têm “á fácá e
o queijo” párá o cáos.
Enfim, em pouco tempo, eu e meus colegas já
tínhámos perdido á fé nessá “espécie humáná”. O
Criador sabia que estávamos errados, Ele sempre
acreditou em vocês e sempre viu a mais pura essência
humana. Nós, anjos, por termos uma simbiose com
vocês, escutávamos os seus piores pensamentos, o
que dava margem para a nossa desconfiança. Ainda
naquela época tivemos nossa primeira grande lição.
Este caso aconteceu com um cidadão chamado Job, ou
como muitos conhecem: Jó.
Jó talvez tenha sido a pessoa mais pura que eu
tenha tentado convencer. E com certeza uma das
pessoas que mais exagerei na dosagem da sedução. O
19
da integridade.
Página
Obviamente não sou nenhum ingênuo e bem
sei que a bondade humana está longe da
unanimidade. A existência de pessoas como Genghis
Khan e Hitler prova isso. Para estes o que mais
merecem é o meu total desrespeito e desprezo.
Pessoas perversas e cruéis. Não gosto nem de
lembrar o funcionamento de suas mentes. Aqui está
mais uma nota de esclarecimento, esses dois não
estão comigo, isso seria um castigo divino para mim,
não para eles, pois quem viveriá no “inferno” seriá eu.
Pessoas como eles sofrem do pior castigo: a autêntica
vergonha perante suas maldades.
Para nós, o inferno é quando você, em
essência, fica nu perante O Divino. Pior: nu perante
você mesmo. Nu na integridade. Nu em ação, em
escolhas, diante do mais singelo desejo. Da moral, da
ética e dos valores. Isso significa que a memória ficará
aberta e voltará, sem os filtros das vontades e das
intenções. Sem poder esconder o que fez. Sem poder
esconder suas verdadeiras intenções. Sem poder
justificar, dialogar ou camuflar. Sem poder esconder
as consequências. Não falo da nudez carnal, mas da
nudez espiritual. Do momento onde o que você
realmente é não poderá ser mais camuflado por quem
você fingia ser. Pois bem, este é o verdadeiro dia do
julgamento.
21
23
Página
Trilogia sobre as escolhas
O ato da escolha
Para mim, a melhor maneira de eu me definir
está na analogia dos desenhos animados, onde diante
de um dilema o personagem aparece em um
momento de decisão entre algo bom e algo ruim. A
cena congela e eis que surge o próprio protagonista
25
A permanência no caminho
Sabe qual é o problema de quem opta pelo lado
“vermelho”? É que ele, no início, é gostoso. É
prazeroso. E vem acompanhado com uma dosagem
de remorso. Depois vem umá vontáde de “quem sábe
só máis umá vez?”. Depois o pensámento é “máis umá
vezinhá....”. Pronto! O cáminho está sólido.
Lembre-se de que aos seus olhos eu sou belo e
atraente, com um leve toque viciánte. Sou “gostoso”,
tão gostoso que implorá por um “bis”. Umá vez
cruzádá á bárreirá dá “primeirá vez”, máis fácil é de
prosseguir por este caminho. Já aconteceu a
experiênciá… Que mál há em repetir novámente?
A vaidade cega ofusca outros possíveis
cáminhos e inflá o ego. O prázer pede um “repeteco”
e o remorso vai, aos poucos, dissimulando-se. Nos
momentos de lucidez, que cada vez ficam mais raros,
a vergonha aparece e, muitas vezes, logo vai embora.
E esta situação, caro leitor, nada mais é do que a
29
O vício
Percebam como eu sou viciante. Sou tão
viciante que a cada novo humaninho que nasce eu
ganho outro eu. Tão viciante que tenho milhares de
anos de existência e pasmem: ainda me amo! E
principalmente, eu sou tão viciante que vários de
vocês não conseguem me “deixár de ládo”.
Na terceira analogia, os caminhos do lado
vermelho são como uma droga ou até como um
psicopata serial killer. Aquele que adentra pela
primeira vez neste caminho passa por um dilema
complexo do certo ou do errado. Entre fazer ou não
fazer. Se esta pessoa optar por experimentar, há
quatro possíveis resultados, sendo eles:
1. Gosta da experiência de imediato;
2. Gosta depois de um tempo;
3. Sai da experiência de forma neutra,
31
indiferente;
4. Não gosta da experiência;
Página
5. Detesta a experiência.
Entretanto, quando, de alguma forma, esta
pessoá gostá ou se átrái pelá vivênciá... “ái, ái, ái!”.
Vejo um “problemá à vistá”. Bárreirá rompidá,
caminhos abertos.
Aquele que “não curte” os cáminhos
mostrados por mim é o mesmo que busca, através da
experiência, sua plenitude, reencontrar-se ou sua
autoafirmação. E geralmente a experiência negativa
faz com que nunca mais repita este ato, por aprender
com o seu próprio erro. Se lhe acalmo, leitor, isto é
normal. Tudo faz parte do desafio de vocês. Faz parte
do meu papel. Assim é a vida fora do Éden.
Aquele que passou pela experiência de forma
indiferente pode repetir ou não a escolha. Contudo,
aquele que a apreciou tem a tendência da repetição.
Sentiu o prazer de fazer o errado ou gostou do prazer
que o errádo ‘ágregá', até chegar a um momento em
que não se questiona mais. Simplesmente faz. Repete.
Faz novamente. Assim começa o ciclo maléfico de
escolher e refazer em uma velocidade cada vez maior.
O motor é a vontade. O desejo daquele gostinho inicial
novamente. Contudo, o prazer atrelado à ação não é
mais como o inicial. Por este motivo, a frequência
aumenta e junto com ela a decadência.
Desta forma, fica mais fácil escolher o caminho
32
A balança
Por fim, quero falar sobre a balança.
Se você vai a uma feira e pede meio quilo de
34
37
Página
Nossa simbiose em alerta
vocês.
Sei que o gosto da tentação é forte, já me
questionei se erramos na dose, mas ao longo da
história ficou comprovado que não. Cada um recebe a
dose que o seu nível permite (e solicita). Simples
assim.
Quanto mais mundano, mais sedutor eu sou.
Quanto mais espiritualizado, mais forte e trapaceiro
posso ser. Quanto mais enfraquecido no parâmetro
dos valores, menos controverso eu serei. Como já
falei: tudo isto serve para testar a força espiritual de
cada um. Foi assim com Job, foi assim com Hitler e é
assim com você.
Retomando àquele momento – antes da
primeira mordida na maçã não havia o certo e nem o
errado. Adão e Eva eram tão espiritualizados que as
tentações profanas escapavam das suas visões de
mundo. Na verdade, nem faziam parte. Eles eram
inocentes, puros e ingênuos. Nós tivemos que utilizar
uma artimanha para mostrar a existência de uma
segunda opção. Para mostrar que havia uma árvore
do conhecimento. Para mostrar que havia o
sentimento de dúvida e uma segunda voz. Para dar a
visão que poderiam desobedecer, que existia esta
opção. Assim desenvolvemos o artifício da tentação e
do desejo como formas de aguçar e de seduzir, de
42
deste sistema.
Reflexões do passado, como esta, estão ao
longo de toda a história social e pessoal. Estes
museus e monumentos deveriam existir para orientá-
los e auxiliá-los na evolução. Estes lembretes
representam a traição de vocês diante de um código
de conduta. Contudo, como faz parte da natureza do
homo sapiens com “um leque” bem váriável de
emoções, muitas vezes, há distorções e equívocos.
Saibam, apenas, que as coisas podem voltar a
acontecer novamente com outra roupagem.
52
Página
As leis humanas
da vida.
Aqui vai mais um conselho diante das
frequentes argumentações que vejo por aí: um erro
jamais pode justificar outro erro. Como é corriqueiro
este tipo de justificativa, tentando encontrar uma
brecha para os interesses momentâneos. E como ele
é perigoso, pois esta argumentação é poderosa. A
vingança, prevista no código de Hamurabi – ‘olho por
olho’, ‘dente por dente’ – é perversa e controversa
demais para ser aceita.
Há pessoas que se habituam tanto com os
deslizes, que não conseguem mais enxergar os
absurdos que pleiteiam. Fazem comparações
incompatíveis. Rompem os limites, baseiam-se na
desarmonia e na discórdia. Pessoas estas que se
julgam íntegras e morais. Camuflam-se em um
personagem socialmente aceito – o que seria na
átuálidáde umá “pessoá comum” ou áté umá “pessoá
do bem” – mas, na realidade, são prepotentes,
arrogantes, amorais e terminam se apoderando do
meu papel. No entanto, apropriam-se de maneira
equivocada, pois não apenas mostram o caminho,
como támbém fázem ás verdádeirás “pessoás
comuns” se desviárem dos seus reáis cáminhos.
Mostram uma tentação como se fosse uma ótima
oportunidade.... Tudo isto, apenas para que estas
pessoas mais fracas sirvam como peças de seus
64
social.
Olhem suas leis, olhem suas ações. Pautadas
por meios caminhos, criadas com abertura para os
que buscam a facilidade ou a egolatria do prazer
instantâneo. Talvez isto explique o motivo que tantos
se drogam para alcançar o nirvana. Um momento
curto em detrimento da saúde física, mental,
emocional e dos relacionamentos com os entes
queridos. Entram nessa situação mesmo tendo
informações sobre o resultado final.
Eventualmente as justificativas da idealização
do “o que importá é o hoje” ou do “eu mereço”
expliquem a falta de visão do futuro. Certamente a
ideia da imortalidade confirmava a incoerência da
preservação. Talvez o que escrevo aqui explique o
motivo dessa perda de controle pessoal e social.
Quando uma pessoa se distancia da busca pela
essência natural em troca de entretenimentos
mundanos, de futilidades, de banalidades... ela na
verdade se aproxima dos caminhos que mostro. E
quem ganha força, além dos gatilhos para estes
caminhos, são estes impulsos e pensamentos
decorrentes do livre-arbítrio. E reforço, ganham
forças diante das escolhas de cada um.
O cálculo egoísta
Ao longo desses milhares de anos que estamos
juntos terminei criando um entretenimento pessoal.
Chamava-me a atenção o raciocínio humano e por
isso comecei a buscar entender um pouco mais acerca
do processo das escolhas diante da percepção
humana. E deste peculiar passatempo surgiu minha
teoria que denomino ‘o cálculo egoístá’. Pode ser
também o planejamento egoísta, mas acho este um
ponto a mais, pois planejamento dá uma ideia
racional maior do que o que ocorre.
Para melhor adentrar no ponto onde quero
chegar, deixe-me fazer um questionamento – mas
antes solicito sua sinceridade e honestidade na
resposta: se alguém colocar uma arma na sua cabeça
no meio de uma rua movimentada e falar que a única
forma de você sobreviver é matar uma pessoa.
Qualquer pessoa que esteja passando por ali, naquele
72
centro do alvo.
Fato é que quando há junção entre as pessoas
é mais fácil de se juntar e reter a luz. Quando cada um
age sozinho, é como se a voz da serpente do Jardim do
Éden estivesse falando e mais uma vez afastando. O
ego tem uma atração pelo caos, pela posse, em achar
que párá crescer precisá “pássár por cimá”. O ego
atrai brigas e transforma o mundo pessoal em uma
guerra constante, ou pior, em um vazio preenchido
por coisas. Sinto informar, mas o ego ilude.
Nesta jornada, que começou com o
entretenimento de entender melhor vocês, percebi
que as pessoas mais completas são as pessoas que
viajam para dentro de si. Elas são felizes com elas
mesmas. Elas não apenas buscam se entender como
buscam se encontrar. Com isso, tornam-se pessoas
mais livres, mais leves, mais completas.
O ego é perigoso... E as vestimentas dele são
piores do que as minhas, pois – muitas vezes – são
desconhecidas.
Sei que há umá máximá que diz “se conselho
fosse bom não se dává” e, como muitos conselhos,
estes podem ser deixados de lado. Por esta razão
lembro que você comprou o meu livro e, dessa forma,
os meus conselhos não são mais gratuitos. Então, não
permita que essas ações sejam normais. Não permita
77
A barganha exemplificada
O livre arbítrio é uma dádiva que foi escolhida
por vocês, más é “umá fácá de dois gumes”. É como se
fosse um jogo de xadrez, onde cada ação desencadeia
uma série de possibilidades e necessita de muita
estratégia. Ou seja, a vida pode ser uma sequência de
apostas. É bom lembrar que um bom apostador
aposta, apenas, aquilo que pode pagar. Além de
analisar o cenário, os riscos e as probabilidades.
Adentrando na história cética que vocês estão
acostumados, quero compartilhar mais alguns casos
de “personálidádes” que márcárám á Históriá. Ná
verdáde, ir álém do “dár nome áos bois”, quero
abordar sobre os dilemas e as verdades por trás da
barganha dos cálculos egoístas.
A possibilidade de obter conhecimento foi a
chave para convencer Eva e Adão. Não estou falando
de qualquer tipo de conhecimento, mas a opção de
conhecer tanto quanto Ele – coitados em acreditarem
nisso. Encantaram-se com a possibilidade do poder.
Esta foi a minha primeira barganha com o ser
80
As escolhas da vida
Colocar a culpa nas circunstâncias ou
responsabilizar outras pessoas por ações realizadas a
partir de escolhas pessoais – o que “virá e mexe”
denomino de terceirização da culpa – está se
tornando uma mania nestes tempos.
O contexto pode influenciar, mas a decisão, no
final, será sua – e apenas sua – bem como o ônus ou o
bônus destas decisões. Lembro-me do caso de
Tutmés II, o Faraó da época do Êxodo dos hebreus do
Egito, o faraó da época de Moisés. Amedrontado por
uma suposta profecia, mandou matar todos os
primogênitos dos descendentes de Abraão, para que
96
suas interpretações.
Se a pessoa optou permitir um ambiente
imoral, optou por seguir o caminho da escuridão.
Teve o coração frágil, sem controle das emoções e dos
desejos. Foram pessoas fracas para tomarem essas
decisões e fortes para camuflarem essa realidade.
Seja através de mentiras ou meias verdades. Seja
através da terceirização ou da omissão da culpa.
Independente de qual seja o motivo, o sujeito de
optou é o “eu” – no caso no sentido gramatical
mesmo, não no autor do relato.
99
Página
O comportamento humano
“contá”.
Saliento que a beleza do livre arbítrio é o
aperfeiçoamento. Errar é inerente do processo.
Aprender com o erro, infelizmente, nem sempre o é.
Todos os dias é dada uma nova oportunidade de se
aperfeiçoar. Não nas habilidades técnicas, mas nas
habilidades essenciais humanas: no caráter, na
essência, na conduta, na expressão literal de ser –
humano. A conta não é uma subtração das boas ações
diante das más ações. A conta é o quanto você evoluiu
e o que no final – de verdade – contribuiu com a
melhoria do mundo e com as pessoas com quem
viveu e com quem conviveu.
2
Obviamente que a ideia da terapia é uma metáfora. Uma
analogia entre o mundo atual de vocês e da imersão que precisei
fazer no meu interior.
que elas fazem parte da minha função natural, da
nossa simbiose.
Na época dos babilônios era aceitável a
dominação, a exterminação ou a escravização de um
povo. Mas os babilônios optaram por outro caminho,
o caminho da assimilação. As guerras faziam parte da
maturidade humana da época, e por isso não
devemos condená-los. Todavia, conseguir enxergar
que a assimilação dos povos conquistados seria
melhor do que o seu extermínio foi uma vitória para
o nosso plano de livre arbítrio. Confesso que foi a
primeira vez que pensei que a sociedade humana
estava em ascensão espiritual.
Mas a tecnologia e a criatividade ainda
estavam para me surpreender. Os pogroms na Rússia,
a guerra entre os coreanos, japoneses e chineses com
o “coroádo” mássácre de Nánquim, ás invásões
turcas, a não tão famosa guerra do Paraguai, que
ceifou 20% da população paraguaia de forma tão
brutál… á Inquisição, o genocídio cámbojáno, o
genocídio armênio, o próprio Holocausto da Segunda
Guerra Mundial, as bombas atômicas... Foram tantos
casos que só demonstram como a maldade já fazia —
e faz — parte da realidade humana.
117
A iluminação
Diante de tudo o que foi exposto, eis que vem
a iluminação. O caminho contrário ao das Trevas. É o
caminho que vem com aqueles movidos pela razão,
de quem consegue enxergar sem o envoltório dos
seus medos, com a visão obstruída pelos temores.
Unicamente, a questão agora é sobre a vida.
Assim como o “ládo obscuro”, o “ládo
iluminádo” não tem umá receitá. Não tem como se
ensinar a viver. Eu posso, apenas, dar – mais – um
conselho: refletir e buscar a voz, muitas vezes oculta,
da razão. É muito difícil uma pessoa realmente
conhecer todas as suas motivações e intenções –
ainda mais quando se acrescenta a dimensão tempo.
Então, a autodescoberta faz parte. Refletir sobre o
passado, refletir sobre quem você gostaria de ser no
futuro – não falo profissionalmente, mas do exemplo
121
127
Página
Um conselho do Diabo
para ser?
A dinâmica do mundo fora do Éden e nos
tantos jogos de interesses que existem por aí, muitas
vezes, cria uma percepção equivocada que ganhar é
errado, o errado é muitas vezes a forma de ganhar e o
que está se ganhando. Na verdade, a mordida da Maçã
que Adão e Eva deram não foi a simples ingestão de
uma fruta, mas a ingestão da decisão da dualidade,
das consequências dessas decisões e da malícia que
pode haver nestes atos. Foi a ingestão da percepção,
do cálculo do egoísmo e da ausência do – com a busca
pelo – conhecimento. Desta forma, quando você opta
pelo errado, não sou eu quem estou agindo. Eu apenas
lhe mostro que existe este caminho, você escolhe. Eu
sou uma parte da sua percepção, a parte adolescente,
rebelde e reativa. Você escolhe o caminho, você
escolhe o fruto, você o come e você transforma tudo
isso em realidade. Desta forma, pergunto, quem é o
diabo?
E esta é a minha parcela de culpa: você
acreditar em um universo demoníaco, achando que
eu existo junto com outros terríveis seres satânicos e
me culpando por toda perversidade. Só esquece
quem escolhe e quem faz essas perversidades.
Interessante que não vejo os bônus das escolhas
sendo contabilizados para os anjos.
131
132
Página
By ByMe
Me
Um li
vroqueapr esentao
“mal”sobumaper s
pec ti
va
dif
erente,rec
oni gur andoa
s uaorigem.
Seper mit
ar el et
irese
ques t
ionarsobr equem éo
ver dadeiroprotagonist
ada
hist
ória.
Omaldeumaformaquevocênuncaviu
I
ARAMARGOLI
S